Psicologia Em Processos Seletivos Para Futuros Engenheiros Pptx
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM … · 6.2.2 Regime de Trabalho ... partir da...
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PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL Faculdade IbmecFaculdade IbmecFaculdade IbmecFaculdade Ibmec----BHBHBHBH
Mantenedor:Mantenedor:Mantenedor:Mantenedor:
Grupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/A
Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG)
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
Diretoria / Coordenação de cursos
Vice Presidente de Planejamento e Ensino
Maurício Garcia
Diretor Executivo
Camila Ribeiro Romeiro
Coordenador Geral da Graduação
Reginaldo Pinto Nogueira Júnior
Coordenador Geral da Pós-graduação Cleberson Luiz Santos de Paula
Coordenador da Graduação em Administração
Eduardo Senra Coutinho
Coordenadora da Graduação em Ciências Contábeis
Alexandre Queiroz de Oliveira
Coordenador da Graduação em Ciências Econômicas
Márcio Antonio Salvato
Coordenador da Graduação em Direito
Dorival Guimarães Pereira Júnior
Coordenador Graduação em Engenharia de Produção
Renato Soares de Aguilar
Coordenador da Graduação em Engenharia Civil
Renato Soares de Aguilar
Coordenador da Graduação em Engenharia Mecânica
Renato Soares de Aguilar
Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia Civil
Wilson Reis Junior
Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia de Produção
Wilson Reis Junior
Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia Mecânica
Wilson Reis Junior
Coordenador da Graduação em Relações Internacionais
Reginaldo Pinto Nogueira Júnior
Coordenador da Pós-graduação MBA Eduardo Augusto Andrade
Coordenador da Pós-graduação Cursos Global Frank Magalhães Pinho
Coordenador da Pós-graduação em Direito Henrique Cunha Barbosa
Secretária Geral
Valéria Soares de Oliveira
Analista Acadêmico
Emília Rodrigues Alcântara
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
Comissão Própria de Avaliação (CPA)
Representante docente (Presidente)
Fernando Tavares Pires
Representante docente
Ari Francisco de Araújo
Júnior
Representante discente
Marina Oliveira Netto Crego
Representante discente
Matheus Prado de Paula
Representante do corpo técnico-administrativo Marcelo de Souza Pereira
Representante do corpo técnico-administrativo Graziela Panza Silva Soares
Representante da Sociedade Civil
Luciana Barbosa de
Andrade e Silva
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
Comissão responsável pela elaboração do PPC Renato Soares de Aguilar (coordenador) Alfredo Dias D’Almeida Carlos Alberto Silva de Miranda Cleberson Luís Santos de Paula Fernando Tavares Pires Jonathan de Souza Matias Renata Lucia Sena Bianchi Wilson Reis Júnior
Colaboradores Ana Paula Veloso Daniella Sironi Eduardo Guerra Murad Ferreira Emília Rodrigues Alcântara Fernanda Schroder Gonçalves Marcelo de Souza Pereira Márcio Gonçalves (revisor) Valéria Soares de Oliveira
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
Sumário
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 8
1ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 9
1.1 Mantenedor ............................................................................................................ 9
1.1.1 Histórico ........................................................................................................... 9
1.2.1 Pilares do Grupo ............................................................................................ 12
1.2 Mantida................................................................................................................. 13
1.2.1 Histórico ......................................................................................................... 13
1.2.2 Missão ............................................................................................................ 15
1.2.3 Visão .............................................................................................................. 15
1.2.4 Valores ........................................................................................................... 15
1.2.5 Pilares Acadêmicos ........................................................................................ 16
1.2.6 Características socioeconômicas e socioambientais da região ..................... 20
1.2.7 Inserção regional ........................................................................................... 27
1.2.8 Responsabilidade social e ambiental ............................................................ 30
1.2.9 Internacionalização ....................................................................................... 30
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 32
2.1 Contexto educacional ........................................................................................... 32
2.1.1 Justificativa para a implementação do curso ................................................ 32
2.1.2 Mercado de trabalho e inserção regional ..................................................... 37
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso .......................................................... 38
2.3 Objetivos do Curso ............................................................................................... 40
2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da IES: ....................................... 40
2.3.2 Objetivo Geral do Curso ................................................................................ 41
2.3.3 Objetivos Específicos do Curso ...................................................................... 41
2.4 Perfil do Egresso ................................................................................................... 42
2.4.1 Competências e Habilidades ......................................................................... 43
2.5 Formas de acesso ao curso ................................................................................... 47
2.5.1 Processo seletivo ........................................................................................... 47
2.5.2 Transferência ou nova Graduação ................................................................ 48
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................. 49
3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica ............................. 49
3.1.1 Princípios Epistemológicos ............................................................................ 51
3.1.2 Princípios Metodológicos .............................................................................. 52
3.1.3 Princípios Formativos .................................................................................... 53
3.2 Estrutura curricular ............................................................................................... 55
3.2.1 Conteúdos curriculares .................................................................................. 55
3.2.2 Conteúdo vs perfil do egresso ....................................................................... 58
3.2.3 Conteúdos curriculares transversais ............................................................. 59
3.2.4 Matriz curricular ............................................................................................ 60
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
3.2.5 Disciplinas eletivas ......................................................................................... 63
3.2.6 Estágios e práticas profissionais .................................................................... 64
3.2.7 Atividades complementares .......................................................................... 65
3.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 66
3.3 Ementário ............................................................................................................. 67
4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ................................ 111
4.1 Metodologia ....................................................................................................... 111
4.2 Estratégias e práticas pedagógicas ..................................................................... 112
4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de ensino-aprendizagem ........................................................................................................... 113
4.4 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem ............................................... 114
5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ............................................. 118
5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas às Políticas Institucionais .......................... 118
5.1.1 Atividades de Extensão ................................................................................ 118
5.1.2 Atividades de Pesquisa ................................................................................ 119
5.1.3 Orientação e Apoio Educacional ao Discente.............................................. 120
5.1.4 Apoio Institucional ....................................................................................... 121
5.1.5 Organização Estudantil ................................................................................ 123
5.2 Política de Educação Inclusiva ............................................................................ 124
5.2.1 Núcleo de Acessibilidade ............................................................................. 124
5.2.2 Programa de Nivelamento .......................................................................... 126
5.2.3 Programas de Bolsas.................................................................................... 126
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................. 128
6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho ..... 128
6.1.1 Política de Qualificação Docente ................................................................. 128
6.1.2 Plano de Carreira Docente .......................................................................... 129
6.1.3 Colegiado de Curso ...................................................................................... 130
6.1.4 Núcleo Docente Estruturante ...................................................................... 131
6.2 Corpo Técnico Administrativo ............................................................................ 132
6.2.1 Estruturação ................................................................................................ 132
6.2.2 Regime de Trabalho ..................................................................................... 133
6.2.3 Organização Administrativa do Curso ......................................................... 133
6.2.4 Organograma ............................................................................................... 134
6.3 Administração do Curso ..................................................................................... 134
7 INSTALAÇÕES .................................................................................................... 136
7.1 Infraestrutura de apoio direto ............................................................................ 136
7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral ............................................... 136
7.1.2 Gabinetes de trabalho do coordenador ...................................................... 136
7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões ....................................................... 137
7.1.4 Salas de aula ................................................................................................ 137
7.1.5 Laboratórios de Informática ........................................................................ 139
7.1.6 Acesso para portadores de necessidades especiais .................................... 139
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
7.2 Laboratórios específicos para o curso ................................................................ 139
7.2.1 Equipamentos e espaços físicos .................................................................. 140
7.2.2 Adequação ao currículo e política de atualização ....................................... 141
7.2.3 Serviços oferecidos ...................................................................................... 142
7.3 Biblioteca ............................................................................................................ 142
7.3.1 Estrutura e acervo atual .............................................................................. 142
7.3.2 Sistema informatizado de gerenciamento de serviços de biblioteca ......... 145
7.3.3 Espaços para estudo .................................................................................... 146
7.3.4 Política de atualização do acervo ................................................................ 146
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................... 147
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 151
10APÊNDICE ......................................................................................................... 152
10.1 Quadro docente do Curso de Engenharia Civil em 2016-1 .............................. 152
10.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ................................................................ 153
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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APRESENTAÇÃO
Um Projeto Pedagógico de Curso nunca está pronto ou acabado, mas em constante
verificação para que se alcancem os objetivos em nome de uma qualidade de ensino
comprometida com a inserção social e a cidadania plena.
Este projeto é fruto de um estudo que vem se desenvolvendo com a soma de
experiências acadêmicas, administrativa e pedagógica, e contou com a participação dos
docentes que atuam no Curso de Engenharia Civil e que trouxeram contribuições, a
partir da reflexão crítica sobre a formação dos futuros Engenheiros no contexto político,
econômico e social da Região Metropolitana de Belo Horizonte e da população de jovens
e adultos que representam a demanda pelo Ensino Superior na área. É resultado,
também de reformulações que se mostraram necessárias, discutidas e aprovadas em
reuniões com a Direção da Faculdade IBMEC, a Coordenação, o Colegiado e o Núcleo
Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil.
Coordenação do Curso de Engenharia Civil
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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1ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 Mantenedor
Grupo Ibmec Educacional S/A
CNPJ 04.298.309/0001-60.
Alameda Santos, 2.326 – Cerqueira César
01418-200 – São Paulo – SP
1.1.1 Histórico
A Faculdade Ibmec, código MEC 1484, CI 5 (2015), IGC 4 (2013) e IGC contínuo 3,73, é
mantida pelo Grupo Ibmec Educacional S.A. (código MEC 1.233), uma pessoa jurídica de
direito privado com fins lucrativos e constituída sob a forma de sociedade por ações em
2009. Com sede à Alameda Santos, 2.326, Cerqueira César, São Paulo (SP), CEP 01418-
200, o Grupo está registrado na Junta Comercial de São Paulo (JUCESP) sob o NIRE
35300184149 e inscrito no CNPJ sob o número 04.298.309/0001-60.
O mantenedor foi fundado em 1999, como Ibmec Educacional S.A. Sua origem remonta
à criação do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) pela antiga Bolsa de
Valores do Rio de Janeiro, em 1970. Desde então, a trajetória da instituição tem sido
pontuada por atitudes pioneiras, como a oferta do primeiro MBA em Finanças do País
em 1985, em uma sala do Museu de Arte Moderna (MAM).
Pouco tempo depois, em 1987, o Instituto amplia suas operações para São Paulo e, em
1991, para Belo Horizonte, sempre oferecendo cursos de MBA, programas in company
e cursos de extensão.
Em meados da década de 1990, o sucesso dos cursos de pós leva a instituição a criar a
sua primeira faculdade. Em 1995, a Faculdade de Economia e Finanças passa a oferecer
o curso de graduação em Ciências Econômicas e, logo a seguir, em Administração. Em
1998, é criada a Faculdade de Economia e Administração do Ibmec, em São Paulo, que,
logo em seguida, passa a ofertar também o curso Ciências Econômicas. Como prova
inequívoca de excelência, os dois cursos sempre obtiveram conceito “A” na avaliação do
MEC.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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Em 1999, o Ibmec Educacional S.A. surge como uma empresa independente para se
dedicar exclusivamente ao segmento de educação do Instituto Brasileiro de Mercado de
Capitais. A sigla torna-se, então, marca registrada. Um ano depois, no Rio de Janeiro, é
lançado o curso de Pós-graduação stricto sensu (mestrado profissionalizante) em
Administração. Em Belo Horizonte, ainda sob a mantença da filial mineira do Instituto
Brasileiro de Mercado de Capitais, a Faculdade Ibmec é criada, oferecendo o curso de
graduação em Administração e, um ano depois, o de graduação em Ciências
Econômicas.
Em 2001, o Ibmec Educacional S.A. assume as faculdades de São Paulo, do Rio e de Belo
Horizonte e lança o mestrado profissional em Economia e o curso de pós-graduação lato
sensu em Direito Empresarial da instituição. Nesse mesmo ano, o Ibmec cria em São
Paulo o Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA), com o objetivo de manter
cursos de graduação tecnológica de curta duração, por meio do Centro de Educação
Tecnológica IBTA, na capital paulista, em São José dos Campos e em Campinas.
Em 2004, há uma diversificação do portfólio de cursos do Ibmec, com o lançamento dos
CBAs (Certificate in Business Administration), voltados para profissionais em início de
carreira, nas áreas de Gestão de Negócios, Marketing e Finanças. Em abril, a filial de São
Paulo é doada ao o Instituto Veris, um instituto sem fins lucrativos, e, em 2009, deixa de
usar a marca Ibmec.
Em agosto de 2005, o Ibmec adquire a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, mantida
pelo Instituto de Ensino Superior do Rio de Janeiro, também conhecida como Faculdade
de Direito Evandro Lins e Silva.
O ano de 2006 marca o início de nova fase de expansão, seja com unidades próprias,
seja com parcerias, o que também refletiu no portfólio de cursos. Uma conquista
importante foi a inauguração da nova sede das unidades Ibmec do Rio de Janeiro,
localizada no Edifício Standard, um dos mais importantes exemplares do estilo artdéco
do centro do Rio de Janeiro. O novo edifício, com seus 10 mil m² e salas de aula
equipadas com tecnologia de última geração, foi tombado pelo Instituto Estadual do
Patrimônio Cultural (Inepac).
A Faculdade de Economia e Finanças Ibmec do Rio e as Faculdades Ibmec de Minas e de
São Paulo, mantidas pelo Ibmec Educacional, e as faculdades IBTA, mantidas pelo
Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, são incorporadas sob uma nova
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
11
denominação social: Veris Educacional S.A. O curso de Direito passa a fazer parte do
portfólio do Ibmec. O nome da mantida, por sua vez, é alterado para Faculdade de
Ciências Sociais Aplicadas Ibmec.
A Faculdade de Economia e Finanças é autorizada a oferecer o curso pós-graduação lato
sensu a distância MBA Executivo em Gestão Bancária. Surge o Ibmec Online, para atuar
na área de educação executiva, com programas de Executive MBA (EMBA), Cursos de
Curta Duração e Soluções Corporativas. A Veris amplia a oferta de graduação, com as
aquisições da Faculdade Inea (Escola Superior de Administração de Empresas), em São
José dos Campos e da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba.
Em 2008, o Ibmec chega ao Distrito Federal. Mais um MBA da marca é lançado, na área
de Gestão de Projetos. A Veris adquire a Faculdade Integrada Metropolitana de
Campinas (Metrocamp), de Campinas, e o Instituto Manchester Paulista de Ensino
Superior (Imapes), de Sorocaba. Em 2008, o Ibmec obteve autorização para o
oferecimento do Curso de Graduação em Ciências Contábeis. O curso iniciou suas
atividades acadêmicas no primeiro semestre de 2009, apresentando uma proposta
inovadora de ensino. Os novos profissionais formados pelo curso terão um perfil
diferenciado, pois além de conhecimento avançado em Contabilidade, deterão
habilidades gerenciais nas áreas de Sistema de Informações, Planejamento Tributário,
Finanças Corporativas e Gestão de Negócios.
O ano de 2009 é um marco histórico, com a criação do Grupo Ibmec Educacional S.A.,
nova denominação social da Veris Educacional, reunindo a Faculdade de Economia e
Finanças Ibmec e a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec, do Rio de Janeiro, a
Faculdade Ibmec, de Minas Gerais, e a Veris Faculdades, uma unificação das marcas
IBTA, Metrocamp, Inea, Uirapuru e Imapes, localizadas em diferentes cidades do estado
de São Paulo.
Além disso, em 2009, os cursos do programa lato sensu – MBA Finanças, MBA Gestão
de Negócios e MBA Executivo em Gestão de Projetos – recebem a certificação da
Association of MBAs (AMBA). A organização internacional, com sede em Londres,
certifica programas de MBA em todo o mundo desde 1980. No Rio de Janeiro, o Ibmec
é a única instituição a receber essa distinção, passando a integrar um seleto grupo
composto de 161 escolas de negócios de 72 países.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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Esta certificação confirma o grau de excelência dos programas lato sensu oferecidos pelo
Ibmec, que instituiu o primeiro MBA Finanças do país em 1985. Para obter o selo AMBA,
a instituição passou por processo de avaliação internacional, que inclui tanto a
comprovação do alto padrão do ensino oferecido, bem como a excelência de seu corpo
docente, além da qualidade da infraestrutura – bibliotecas, por exemplo - e acesso aos
mais conceituados bancos de dados de negócios, entre outros indicadores de avaliação.
A certificação confere ao Ibmec do Rio de Janeiro e a seus cursos do programa lato sensu
(MBA) credibilidade e reconhecimento internacional, equiparando-o às melhores
escolas de negócios de mundo.
Em 2011, o Grupo Ibmec vende sua participação na faculdade Uirapuru e, no ano
seguinte, no Imapes, nas faculdades IBTA de São Paulo e São Jose dos Campos e na
Faculdade Inea, para priorizar o crescimento das marcas Ibmec e Metrocamp, com a
ampliação do portfólio de cursos. A marca Veris Faculdades deixa de existir e, das
faculdades IBTA, somente a unidade de Campinas, em São Paulo, permanece sob a
direção do Grupo.
Atualmente, as IES mantidas pelo Grupo primam pela busca da excelência em educação,
com a oferta de cursos de graduação e de pós-graduação com qualidade reconhecida
pelo MEC e pelo mercado.
1.2.1 Pilares do Grupo
Crença na educação – O Ibmec investe em educação porque acredita que o
conhecimento tem um enorme poder de transformar as pessoas e desenvolver o País.
Como um grupo de instituições de ensino, atua como facilitador nesse processo.
Qualidade na gestão – Os resultados vêm da gestão profissional, do planejamento, da
seriedade na condução de processos e decisões e do comprometimento com a
excelência, que refletem no prestígio conquistado no segmento educacional brasileiro.
Força do conjunto – Como um grupo, o Ibmec tem entusiasmo para enfrentar desafios
e mudanças e, sem perder a identidade, faz da diversidade uma vantagem competitiva.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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Dinamismo e flexibilidade – O Grupo Ibmec aprende com a experiência e a atualização
constante de procedimentos e estratégias, o que permite dar respostas rápidas às
demandas do mercado. O Ibmec atua em rede e, em virtude de sua visão
empreendedora, está estruturado para aprimorar continuamente a qualidade dos
serviços que oferece.
1.2 Mantida
Nome: FACULDADE IBMEC
Código: 1484
Endereço da sede: Rua Rio Grande do Norte, 300, Santa Efigênia, Belo Horizonte – MG
CI 5 (2015), IGC 4 (2013) e IGC contínuo 3,73.
Ato de Credenciamento: Portaria MEC nº 374, publicada no DOU de 24/03/2000
1.2.1 Histórico
A Faculdade Ibmec, credenciada pela Portaria MEC nº 374, publicada no DOU de
24/03/2000, sob a mantença do então Ibmec Educacional S.A., iniciou suas atividades
no segundo semestre daquele ano, ainda na Rua Paraíba, 330, no bairro de Santa
Efigênia, em Belo Horizonte (MG), com a oferta dos cursos de Administração, autorizado
pela mesma portaria, e Ciências Econômicas, autorizado pela Portaria 434 de
30/03/2000, publicada no DOU de 31/03/2000. Os dois cursos foram reconhecidos pelo
MEC em 2005 com Conceito Muito Bom (CMB).
A IES aderiu ao Programa Nacional Universidade para Todos (PROUNI), em 2005, tão
logo de seu lançamento pelo Ministério da Educação, objetivando a concessão de bolsas
de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos
ingressarem no ensino superior.
Nesse mesmo ano, em paralelo à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu MBA,
passou a oferecer cursos do programa Certificate in Business Administration (CBA). Esse
programa, baseado nos tradicionais e reconhecidos MBAs das IES mantidas pelo Grupo
Ibmec Educacional (denominação adotada pelo mantenedor a partir de 2009; antes, em
2006, havia mudado a razão social de Ibmec Educacional S.A para Veris Educacional
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
14
S.A.), prepara jovens profissionais, empreendedores e recém-formados para atuar em
ambiente global complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão
de negócios. Visa, primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros
líderes empresariais.
Em 2007, a Faculdade Ibmec obteve autorização para o oferecimento do curso de
graduação em Relações Internacionais. O curso iniciou suas atividades acadêmicas no
primeiro semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. Quando
de seu reconhecimento, em 2011, o curso foi avaliado com nota máxima (5). A IES
pretende formar um profissional com larga base cultural, visão das tendências sociais e
do mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de
liderança e ética em todas as suas atividades profissionais.
No segundo semestre de 2010, a Faculdade ganhou uma nova e moderna sede,
localizada à Rua Rio Grande do Norte, 300, no bairro Funcionários, o que permitiu a
oferta novos cursos, como o de Direito e Engenharia de Produção, em 2012, e os de
Engenharia Civil e Engenharia Mecânica, em 2015. Todos com o mesmo nível de
excelência acadêmica, atestada também nas avaliações realizadas pelo MEC.
Os alunos de Administração e Ciências Econômicas receberam conceito 5 no Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2012, enquanto os do curso de
Relações Internacionais foram avaliados com conceito 4. Em 2015, o curso de Ciências
Contábeis foi reconhecido com conceito máximo (5) e a IES foi recredenciada, mediante
visita in loco, também com conceito máximo. Recentemente, em fevereiro de 2016, o
curso de Direito também foi reconhecido com conceito máximo (5).
Desde o início de suas atividades, a escola sempre esteve alinhada com as tendências
internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes
temas da gestão com as mais modernas práticas gerenciais. O corpo docente é formado
por professores pesquisadores e por profissionais que atuam no mercado, como
engenheiros, executivos e consultores de grandes empresas, que possuem formação
acadêmica de primeira linha em instituições nacionais e internacionais.
Atualmente, com quase 1.700 alunos matriculados, a Faculdade Ibmec oferece oito
cursos de graduação: Administração, Ciências Contábeis Ciências Econômicas, Direito,
Engenharias de Produção, Civil e Mecânica e Relações Internacionais. Além de cursos de
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
15
extensão, de curta duração e customizados para empresas, também oferece 12 cursos
de pós-graduação lato sensu, com cerca de 600 alunos.
1.2.2 Missão
A IES tem por missão “desenvolver pessoas e organizações para que sejam bem-
sucedidas e façam a diferença no mundo”.
Cumprir tal missão implica trabalhar continuamente para ser um centro de excelência
de formação em nível superior no âmbito dos cursos que oferece, visando formar
cidadãos e profissionais que atendam às demandas requeridas pelo país, gerando valor
e contribuindo para o crescimento pessoal e profissional dos discentes e da educação
brasileira em geral.
Em outros termos, a IES entende que há uma função social a ser cumprida, qual seja,
oferecer ensino de qualidade para a formação integral e continuada de profissionais
inovadores, competentes e com capacidade empreendedora para atuarem eticamente
como agentes transformadores da realidade empresarial, organizacional e social
brasileira.
1.2.3 Visão
Crescer de forma sustentável, ampliando e inovando em seu portfólio de serviços,
buscando ser a Empresa de educação líder no Brasil, com os melhores índices
reconhecidos de qualidade acadêmica, competitividade profissional e geração de
resultados para acionistas, colaboradores, alunos, clientes e sociedade.
1.2.4 Valores
Ética – As IESs mantidas pelo Grupo lbmec não abrem mão de relações pautadas por
princípios moralmente corretos.
Foco em resultados – Focam no planejamento e na entrega das metas estabelecidas,
sendo assertivas na ação, mantendo a atenção concentrada na execução.
Meritocracia – Acreditam que as regras valem para todos e que a dedicação de cada um
gera resultados efetivos para o Grupo. Valorizam recompensas por resultados.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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Obsessão por servir – Trabalham proativamente para atingir os mais elevados níveis de
qualidade nos seus serviços, a fim de superar as expectativas dos alunos.
Gestão sustentável – Valorizam e se empenham para maximizar todas as formas de
capital: humano, natural e financeiro. Tomam decisões com visão de longo prazo,
considerando a perenidade da Organização e o impacto que exercem sobre a sociedade.
Transparência – Geram informação e se comunicam de forma clara e personalizada,
buscando o entendimento comum. Agem com responsabilidade, conscientes de que as
ações comunicam mais que palavras.
1.2.5 Pilares Acadêmicos
As atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão preveem a participação efetiva
dos corpos docente e discente, tendo como referência a missão, os objetivos e as metas,
definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs) e o perfil do egresso desejado, em conjunto com os pilares acadêmicos
institucionais: inovação, excelência profissional e sustentabilidade.
1.2.5.1 Inovação
Para a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), a inovação
é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente
melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing ou um novo método
organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas
relações externas (OCDE, 2004, p. 55).
Ainda de acordo com a OCDE, para serem considerados como inovação, os novos
produtos ou processos devem ter como base atividades científicas, tecnológicas,
organizacionais, financeiras e comerciais. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) complementam
a definição elencando quatro categorias dentro da inovação:
• Inovação de Produto: Mudanças nos produtos e serviços que uma empresa
oferece;
• Inovação de Processo: Mudanças nas formas em que os produtos e serviços
são criados e entregues;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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• Inovação de Posição: Mudanças no contexto em que produtos e serviços são
introduzidos;
• Inovação de Paradigma: Mudanças nos modelos mentais subjacentes que
orientam o que a empresa faz.
Em relação à forma como a inovação acontece e o que deve ser feito para que ela se
desenvolva com fluidez, é preciso ressalvar que, de uma perspectiva gerencial, o
processo de inovação consiste em motivar e coordenar as pessoas para que estas
desenvolvam e implementem novas ideias por meio do relacionamento interpessoal,
fazendo as adaptações necessárias para atingir os resultados desejados no contexto de
mudanças institucionais, organizacionais e sociais (VAN DE VEN; ANGLE; POOLE, 2000).
Isto significa que a inovação não deve ser vista como um acontecimento isolado, e, sim,
como um processo orientado à concatenação, de forma articulada, de diversas
atividades e entes envolvidos nesse desafio (NAGANO; STEFANOVITZ; VICK, 2014). A
ideia é centrar a cultura da inovação acadêmica na instituição através de políticas
voltadas para inovação, estimulando alunos, docentes e colaboradores a desenvolverem
iniciativas disruptivas e empreendedoras dentro e fora do ambiente universitário.
Sendo assim, a inovação é mais do que um conceito, é uma filosofia estrutural da
organização, aplicada à prática diária, às lógicas de tomada de decisão em seus
patamares estratégicos, táticos e operacionais. Pressupõe revisitar metodologias,
ferramentas, processos e produtos, mesmo que tenham reconhecido desempenho
superior. Exige mudar a perspectiva com a qual observamos o fazer do Ibmec e a atuação
de sua comunidade acadêmica. É uma força motriz que nos impulsiona à excelência
integral.
1.2.5.2 Excelência Profissional
O Ibmec tem o compromisso de transformar jovens em profissionais preparados para
assumir desafios, inovar e mudar o mercado. Para atingir esse objetivo, a nossa escola
trabalha dia a dia para proporcionar uma experiência de ensino de excelência global.
Acreditamos que não basta ter conhecimentos atuais, amplos e densos. É indispensável
a atitude, o comportamento, um pensar e agir integral direcionado para o alto
desempenho, ético, sustentável, inovador e sistêmico. Para tanto, traçamos estratégias
de ensino-aprendizagem que, atualmente, englobam aulas dinâmicas, workshops com
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
18
líderes do mercado, espaço para inovação, jornadas internacionais, orientação de
carreira, tecnologias educacionais de ponta, vivências mercadológicas e acadêmicas
aprofundadas.
Mais do que acreditar na educação, investimos na consistência do nosso ensino. A
resposta a esse trabalho não poderia ser outra: os cursos do Ibmec estão entre os
melhores do país, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e
o Guia do Estudante (Editora Abril).
Em toda sua história, a escola sempre esteve alinhada com as tendências internacionais
em educação, em suas diversas áreas de atuação, buscando integrar os conhecimentos
em suas dimensões teóricas e mercadológicas. O corpo docente é formado por
profissionais que atuam no mercado, como executivos e consultores de grandes
organizações, nacionais e internacionais, advogados, engenheiros e servidores públicos,
que possuem formação acadêmica de primeira linha em instituições de relevo no Brasil
e no exterior, bem como produção acadêmica destacada e consistente. Os alunos, por
consequência, são estimulados, por exemplo e por metodologia de ensino, a buscarem
o seu potencial máximo, tendo por eixo transversal um pensamento sustentável.
1.2.5.3 Sustentabilidade
Os atores sociais estratégicos – Estado, iniciativa privada e sociedade civil organizada –
ao buscarem soluções mais eficientes e duradouras para as demandas das comunidades
e do capital, estão quebrando paradigmas. Parte-se do pressuposto de que os interesses
do mercado e os da sociedade podem ser convergentes e complementares, agregando
competitividade e sustentabilidade aos territórios, então produtivos e harmônicos. Para
isso, trabalha-se em rede, empodera-se o cidadão comum; valoriza-se a cultura local
acrescentando cores globais. Capacita-se a coletividade a atuar em uma dimensão mais
cognitiva/simbólica e a empresa a agir a partir de princípios de ação mais sustentáveis.
As demandas sociais e ambientais entram na lista de prioridades da organização na
medida em que haja um conjunto de interesses em cena a serem negociados com os
agentes locais, para que a empresa possa operar. Quanto mais denso o capital social do
território, maior será a necessidade de articular diferentes interesses para que os
resultados para a empresa e para o território sejam produzidos. Logo, as questões
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
19
políticas, sociais e econômicas tendem a caminhar simultaneamente nas discussões e
interações entre os atores sociais de uma região.
Portanto, a Sustentabilidade, para o Ibmec, é parte integrante de uma linha de
pensamento oriunda dos grupos de trabalho interdisciplinares promovidos pela ONU
para designar o que é desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento sustentável é
aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de
gerações futuras atenderem suas próprias necessidades (Comissão de Brundtland
,1987)”. Tal proposta exige destacar as noções de tempo e corresponsabilidade sobre os
impactos (positivos e negativos) causados (intencionalmente ou não), pela organização
em seu fazer produtivo, sobre todos os agentes sociais de seu território de atuação.
Sendo assim as organizações são estimuladas a redesenhar processos, práticas, discurso
e valores para que sejam sustentáveis. Exige um pensamento sistêmico, com base no
Triple Bottom Line (ambiental, social e econômica) de toda a sua cadeia de valor. Implica
ter:
• Posicionamento socioambiental;
• Fornecedores e insumos sustentáveis;
• Infraestrutura e práticas sustentáveis: consumo de papel, energia,
arquitetura, etc.;
• Redução do consumo de insumos e consequente redução de custos.
Entendendo o seu papel dentro da sociedade, o Ibmec é uma instituição atenta à
sustentabilidade econômico-financeira e socioambiental. Como desdobramento de sua
missão, no âmbito dos cursos, diversas ações educativas são voltadas para priorizar o
desenvolvimento econômico e social, a preocupação com o meio ambiente e a
preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local e regional.
A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por meio de
atividades de extensão institucionais ou frutos de convênios e parcerias com instituições
públicas e privadas e entidades do terceiro setor.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
20
1.2.6 Características socioeconômicas e socioambientais da região
A Faculdade Ibmec está situada em Belo Horizonte à Rua Rio Grande do Norte 300, local
onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis,
Direito, Economia, Engenharias Civil, Mecânica e de Produção e Relações Internacionais.
A cidade de Belo Horizonte possui uma população residente que, de acordo com o IBGE
(Censo 2010), disponível em http://cod.ibge.gov.br/6RQ, conta com 2.375.151
habitantes, distribuídos por uma área territorial de 331 km². Com uma Renda Per Capita
de R$ 21.748,00 (IBGE Censo 2010), a cidade tem como principais atividades econômicas
o processamento de minérios, indústria, agricultura, serviços, informática e
biotecnologia, além de medicina, somando um Produto Interno Bruto de R$ 51,6 bilhões
(IBGE Censo 2010).
Ao longo do tempo, os limites geográficos da cidade perderam-se em virtude do
seu crescimento horizontal em direção aos entornos, ocasionando uma intensa
conurbação com as municipalidades vizinhas. Atualmente, Belo Horizonte integra a
Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH (destacada na figura a seguir), sendo a
mais importante cidade dessa aglomeração. Outras informações serão expostas no item
Inserção regional.
A RMBH foi oficialmente criada em 1973 pela Lei Complementar Federal n.º
14/73, e, atualmente, é regulamentada por leis complementares do Estado de Minas
Gerais (LEC n.º88/2006 e LEC n.º 89/2006). A legislação da Região Metropolitana de Belo
Horizonte foi reformada em 2004 pelo Estado, por meio de uma Emenda à Constituição
Estadual. Foi criada em janeiro de 2009 a Agência de Desenvolvimento da Região
Metropolitana de Belo Horizonte, a "Agência RMBH", entidade encarregada de
promover a gestão compartilhada de funções públicas de interesse comum às cidades
da Grande Belo Horizonte. O novo órgão tem estatuto de autarquia territorial do Estado
de Minas Gerais, e executa as determinações do Conselho Deliberativo Metropolitano.
A RMBH, por sua vez, é a terceira em importância econômica e demográfica do
Brasil, possuindo 5.413.627 habitantes (IBGE, Censo 2010) e contemplando, além de
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
21
Contagem, cidades como Betim, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Sabará, Vespasiano,
Nova Lima, Ibirité, Esmeraldas, Brumadinho e outras1.
É neste cenário que se insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando contribuir para o
desenvolvimento do município e do estado, já que o foco de seus cursos é na
qualificação da mão-de-obra, resultando na excelência do desempenho empresarial.
Sua sede conta com instalações modernas e amplas, e está situado em local privilegiado,
estrategicamente posicionada no Centro Sul da cidade.
1 A RMBH tem 34 municípios: Baldim, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco,
Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu, Jaboticatubas, Juatuba,
Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo,
Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José
da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e Vespasiano. Desses, 24 são da Microrregião Belo Horizonte; 2
são da Microrregião de Itabira; 3 são da Microrregião Itaguara; 1 da Microrregião de Pará de Minas e 4 da
Microrregião de Sete Lagoas. O Colar Metropolitano tem 14 municípios, que por não se encontram
conurbados, oficialmente, não integram a região metropolitana: Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfim,
Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais, Santa
Bárbara, São José da Varginha e Sete Lagoas. Desses, 5 são da Microrregião de Sete Lagoas; 2 são da
Microrregião de Itabira; 3 são da Microrregião de Itaguara; 2 são da Microrregião de Pará de Minas; 1 é da
Microrregião de Ouro Preto; e 1 da Microrregião de Divinópolis (Itaúna). A Microrregião de Divinópolis
pertence à Mesorregião Oeste de Minas. Todos os demais 47 municípios pertencem a microrregiões da
Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte. As microrregiões Conceição do Mato Dentro e Conselheiro
Lafaiete, pertencentes à Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, não possuem nenhum município
metropolitano, seja na periferia seja no colar.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
22
Em face dessa realidade, o Ibmec receberá, potencialmente, alunos oriundos das mais
diversas regiões do Estado de Minas Gerais conforme mostra o mapa na figura a seguir,
ao destacar as vias de acesso rodoviário a Belo Horizonte.
Figura: Rotas viárias já existentes e propostas de acesso a RMBH
Fonte: http://www.metropolitana.mg.gov.br/eixos-tematicos-integrados/proposta-de-reestruturacao-territorial-metropolitana
Segundo o IBGE/PNAD 2008 a população da RMBH está composta por pessoas que se
auto-denominam como: brancos (41,6%), pardos (46,5%), negros (11,5%), indígenas
(0,2%) e amarelos (0,2%). Isso faz da região um aglomerado multirracial, fruto de intensa
migração. Embora a força atrativa exercida pela RMBH tenha arrefecido em relação ao
período que vai de 1950 a 1980, quando recebeu mais de um milhão de imigrantes de
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
23
outras regiões do Estado e do País – particularmente do Nordeste – ainda assim ela
continua expressiva. Assim, na década de 1990 a RMBH recebeu quase 336 mil
imigrantes, estimando-se que tenha recebido mais 124 mil no período 2000-2003. Isso
explica as elevadas taxas de crescimento da população residente na Região, que se
mantém próxima a 2,1% ao ano, depois de ter atingido o máximo da década de 1960 –
mais de 5,6% ao ano.
Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias cidades do
interior de Minas Gerais. Atualmente, aproximadamente 28% dos alunos do Ibmec são
oriundos das cidades do interior mineiro, tornando ainda mais importante uma análise
de todo o estado.
Na raiz da atração exercida pela RMBH sobre os fluxos populacionais está a sua
participação na renda estadual, de aproximadamente 34,1%, resultado da concentração
das atividades produtivas – particularmente na área de serviços – no seu território.
Considerando-se apenas o município de Belo Horizonte, o IBGE (Censo Municipal 2012)
indicou que a produção representa 14,5% do PIB estadual e 1,3% do nacional.
O mercado de trabalho formal mineiro, com 4,646 milhões de trabalhadores
corresponde a 10,5% do total brasileiro (IBGE Censo 2010). Desta forma, Minas Gerais
se posiciona em 2º lugar no Brasil em quantidade de empregos formais com mais de 417
mil empresas. Por sua vez a RMBH registrou (IBGE Censo 2010) quadro de 1,907 milhões
de trabalhadores, correspondendo a 4,3% do total brasileiro.
Entretanto, quando analisada a distribuição dos empregos formais segundo a
escolaridade, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego em relatório
compilado pelo DIEESE, a média nacional confere 16,5% dos empregos àqueles com
curso superior completo e 4,1% para aqueles com curso superior incompleto, mas, em
Minas Gerais essa média é inferior, sendo de 14,9% para os com curso superior completo
e 3,1 para aqueles com curso superior incompleto. Esse cenário mostra boa margem de
incremento regional, em especial se considerada a região sudeste tem como média
17,1% dos empregos para graduados e 4,2% para os com formação superior incompleta.
O crescimento do número de trabalhadores com ensino superior (completo ou não) é
de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil. A importância dada pelos trabalhadores
mineiros à educação superior é crescente, visto que a Região Sudeste, com 15,45% do
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
24
total de trabalhadores com ensino superior, também é inferior a Minas Gerais nesta
análise, conforme tabela abaixo.
Todavia, ainda percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e 39 anos
apenas com Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção a este
público, ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior
preocupada com a formação de profissionais qualificados para atender às demandas das
organizações empresariais da região.
CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais
Regiões do Brasil
Médio
Completo Superior Completo ou Incompleto
Região Norte 12,30% 23,12%
Região Sudeste 11,74% 15,45%
Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%
Região Nordeste 10,59% 14,65%
Região Sul 11,27% 14,24%
Total 11,81% 15,35%
Minas Gerais 11,52% 19,75%
Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e
escolaridade, Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no
estado.
Escolaridade em Minas Gerais (2013)
Escolaridade Número de Alunos
Ensino Fundamental 3.120.335
Ensino Médio 1.036.886
Ensino Superior – Graduação 624.707
Mestrado ou Doutorado 25.610
Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação
No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de 2005 a
2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de egressos,
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
25
apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a diminuição
das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.
No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande
crescimento no número de matrículas, o que pode ser potencializado, como
apresentado anteriormente, considerando o número de trabalhadores apenas com
Ensino Médio completo.
Segundo dados do IPEA percebe-se que ainda existe grande margem para crescimento
do ensino superior. No período compreendido entre 2006 e 2013, houve um aumento
da escolaridade dos jovens, com elevação na quantidade de anos de estudos adquiridos
para todas as faixas etárias. Entretanto, apesar de positiva, esta mudança esteve aquém
da que seria necessária para que os jovens tivessem uma escolaridade adequada para a
sua idade. Em 2013, verifica-se que os jovens entre 15 e 17 anos possuem cerca de 7,73
anos de estudo. Todavia, estes jovens deveriam frequentar o ensino médio, o que
implicaria ter entre 8 e 11 anos de estudos. Também aqueles com idade correspondente
à faixa etária entre 18 e 24 já deveriam ter completado o ensino médio e possuir 11 ou
mais anos de estudo, porém possuem apenas 9,83. Igualmente, os jovens entre 25 e 29
anos de idade possuem, em média, 10 anos de estudos, o que significa ter o ensino
médio incompleto.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
26
Tabela de Anos de Estudo dos Jovens no Brasil
Faixa Etária 2006 2013 Variação %
15 a 17 7,26 7,73 6,5%
18 a 24 9,07 9,83 8,4%
25 a 29 8,80 10,06 14,3%
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: IPEA
Essa margem de crescimento potencial segue atraindo oportunidades para o ensino
superior privado. Minas Gerais é o estado com o maior número de universidades
federais do país. Segundo o MEC a União mantém no Estado, ao todo, 22 instituições de
ensino superior, entre Institutos Federais de Tecnologia e Universidades Federais, que
mantém 71 campi em Minas. Ainda assim, observa-se que o setor de educação superior
mineiro é predominantemente privado.
O ensino superior privado no Estado de Minas gerais obteve entre 2000 e 2013 um
crescimento de 201% em relação ao número de matrículas. Já o setor público
apresentou um aumento de 96%. Em 2013, havia 167 mil alunos matriculados nas IES
da rede pública (26,5%) e 464 mil alunos na privada (73,5%), totalizando 631 mil
matrículas.
Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no número de
vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as vagas em
Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram uma taxa de crescimento anual
composta (CAGR) de 29% entre 2003 e 2008, o número de cursos oferecidos, cresceu
147% entre 2002 e 2008 no Ensino Superior Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954
cursos, dos quais, 84% disponibilizados pela educação superior privada.
Considerando-se apenas a Mesorregião da RMBH o número de matrículas em cursos
presenciais de IES particulares era de 205.632 alunos enquanto que nas IES públicas
estavam matriculados 58.441 alunos (Sindata/Semesp Censo INEP). Estes números
ratificam a demanda de mercado existente e a necessidade de haver cursos que se
destacam pela qualidade acadêmica, atendendo uma fatia de mercado específica, em
que a Faculdade Ibmec-MG atua; procurando contribuir para o crescimento do
município e do estado.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
27
Se excluirmos os cursos da área de saúde, e os cursos superiores de tecnologia,
percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em
Minas Gerais, seguidos dos cursos de Ciências Contábeis, Comunicação Social,
Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro,
quarto, quinto e sexto lugar, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia Civil
e Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugar. O que é corroborado pela
crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos
setores com em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado
anteriormente, neste documento.
Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec-MG investe na abertura de cursos que estão
alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado regional
e interesse dos ingressantes em Minas Gerais.
1.2.7 Inserção regional
A Faculdade Ibmec está inserida no panorama socioeconômico e socioambiental da
cidade de Belo Horizonte, procurando contribuir para o crescimento do município e do
estado. Sua sede conta com instalações novas e amplas e está situada em local
privilegiado, estrategicamente posicionada no centro financeiro e administrativo do
estado de Minas Gerais.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
28
A inserção da IES vai ao encontro das propostas de desenvolvimento local e regional ao
destinar recursos e esforços que favoreçam a qualidade da educação para todos,
reconhecendo a diversidade cultural e recuperando uma visão multissetorial para
enfrentar os problemas econômicos e sociais, inspirada em valores humanos
fundamentais e enfatizando o plano ético.
O Ibmec busca transformar os alunos em profissionais através da interação empresa-
escola, baseado em atividades práticas focadas na solução de problemas reais das
empresas. Assim, busca-se sempre integrar os estudos desenvolvidos pelos discentes no
curso, às práticas das empresas brasileiras e prover aos alunos a oportunidade de
experimentação da prática da Engenharia Civil em organizações reais, dentro de um
contexto nacional e regional.
Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o desenvolvimento
regional, inserindo-se no processo como agente de mudanças, e imbuída de seu
compromisso social para com o papel da educação como elemento transformador por
meio do crescimento intelectual e formação profissional do indivíduo e da população na
qual se insere, a IES aderiu ao Programa Universidade para Todos (PROUNI) tão logo
este foi divulgado pelo Ministério da Educação. Vale mencionar também que muitos
alunos são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o que acarreta
um maior acesso ao ensino e à estrutura do Ibmec. Além disso, são oferecidos descontos
nos cursos para servidores e funcionários de mais de 300 empresas e instituições
públicas ou privadas conveniadas.
Vale destacar que inserção regional também se efetiva pela oferta de cursos de
excelência e, notadamente, por meio de uma relação direta com as empresas, as
instituições financeiras e organismos governamentais e por meio de ações de extensão
e de empresas juniores criadas e mantidas por seus alunos ou de ações e programas
resultantes de parcerias com empresas públicas e privadas, além de por intermédio da
área de soluções corporativas (B2B), que desenvolve programas educacionais
customizados ou do portfólio para grupos de duas ou mais organizações que tenham
interesses semelhantes.
A inserção regional na RMBH exige atenção as demandas mais amplas que a realidade
do município sede envolvendo também as de todo o entorno. Assim, o universo de
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
29
formação deve estar em constante ajuste às demandas dos setores de serviço e
indústria, setores públicos e privados.
De forma a condensar informações sobre a realidade socioeconômica da região,
apresenta-se quadro resumo com dados das municipalidades da RMBH.
Aspectos econômicos, sociais, demográficos e educacionais da cidade sede e região
polarizada
Censo Sede Região polarizada
Belo Horizonte
Contagem Betim Ribeirão
das Neves Santa Luzia Sabará Vespasiano Ibirité Brumadinho
População total 2.375.151 603.442 378.089 296.317 202.942 126.269 104.527 158.954 33.973
Áreas (km²) 331,4 195,3 342,8 154,5 253,3 302,2 71,2 72,6 639,4
Estabelecimentos de Saúde
1.082 266 120 89 61 27 28 30 35
Matrículas Ensino Médio
105.899 32.291 19.035 13.182 9.413 6.109 4.325 8.468 1.389
Valor adicionado na agropecuária (mil reais)
203 561 4.666 634 2.074 210 179 6.237 8.460
Valor adicionado na Indústria (mil reais)
7.458.260 1.627.251 2.822.218 67.063 173.726 141.925 220.151 49.989 60.089
Valor adicionado no Serviço (mil reais)
35.832.196 2.053.068 1.943.729 279.700 273.437 169.942 148.943 61.143 57.139
PIB a Preço de mercado corrente (mil reais)
51.661.760 4.449.891 5.992.575 365.289 505.689 340.621 466.347 242 133.409
PIB per capita (reais) 21.748,25 8.305,09 19.280,51 1.525,93 2.984,33 3.071,81 6.926,60 1871,67 4.692,93
Matrículas no ensino superior de graduação
140.593 25.952 11.540 4.460 4.682 3.546 1.825 2.507 981
Fonte: IBGE – Cidades (2009, 2010)
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
30
1.2.8 Responsabilidade social e ambiental
Como desdobramento de sua missão, no âmbito dos cursos, diversas ações educativas
são voltadas para priorizar o desenvolvimento econômico e social, a defesa do meio
ambiente e a preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local e regional.
A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por meio de
atividades de extensão institucionais e como fruto de convênios e parcerias com
instituições públicas e privadas e entidades do terceiro setor.
A Faculdade Ibmec compreende que a instituição é o lugar onde, por excelência,
encontram-se diversas culturas. Essa diversidade necessita, além de valorizar as
diferenças, entendê-las no âmbito pedagógico, da ação educativa pertinente à unidade
escolar.
A instituição tem como premissa ressaltar o papel de seus agentes, não na
homogeneização, mas na valorização das diferenças e na percepção da importância do
coletivo, na interdependência entre os sujeitos para a uma formação profissional ética.
Preocupada com a dinâmica e a inclusão social, aderiu ao Programa Universidade para
Todos – PROUNI, por meio do qual oferece bolsas integrais para os alunos
encaminhados pelo programa.
Bolsas parciais são oferecidas aos alunos que se classificam no vestibular do 1° ao 20°
lugar. De modo a prestigiar a meritocracia, também são concedidas bolsas parciais aos
cinco alunos mais bem colocados em cada curso, por semestre letivo.
Do ponto de vista social, a instituição objetiva formar profissionais que entendam e
transformem o ambiente que os cerca no sentido de uma promoção para uma melhor
qualidade de vida, utilizando seus conhecimentos no sentido de minimizar os efeitos das
diferenças socioeconômicas para o crescimento das organizações. Neste sentido a
Faculdade Ibmec tem investido na conscientização das responsabilidades com a
sociedade, através de apoio aos seus alunos em projetos de responsabilidade social,
oferecendo estrutura para seu desenvolvimento e aplicação.
1.2.9 Internacionalização
A IES conta com um departamento de Convênio Internacionais, dedicado
exclusivamente ao desenvolvimento e à execução de programas de intercâmbio em
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
31
parceria com algumas das melhores escolas de negócios e universidades do mundo, o
que valoriza o currículo e amplia os horizontes profissionais dos alunos. As disciplinas
cursadas no exterior, por até dois semestres, são escolhidas em conjunto com o
coordenador do curso e os créditos podem ser aproveitados academicamente,
mediante avaliação e autorização da coordenação.
A IES mantém convênios com cerca de 80 instituições de ensino no exterior e, em
contrapartida, tem recebido alunos oriundos dessas instituições.
A possibilidade de fazer cursos de curta-duração no exterior também é oferecida a
alunos da pós-graduação e aos egressos.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
32
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
Curso: Bacharelado em Engenharia Civil
Endereço de Funcionamento do Curso: Rua Rio Grande do Norte, 300 – Bairro Santa
Efigênia – Belo Horizonte/MG.
Atos Legais: Credenciamento: Portaria nº 374 de 24 de Março de 2000, Portaria
Autorização nº Portaria nº 497 de 30/09/2013.
Número de Vagas: 100 (duzentas) vagas anuais divididas em duas entradas
Carga horária: 4.120 horas (já incluindo 240 horas de Estágio Supervisionado e 120 horas
de Atividades Complementares).
Regime Escolar: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento do Curso: Integral
Prazo para integralização Curricular: O curso deverá ser integralizado em um mínimo de
5 (cinco) e um máximo de 7,5 (sete anos e meio). Mínimo de 10 e máximo de 15
semestres.
2.1 Contexto educacional
2.1.1 Justificativa para a implementação do curso
A criação do curso de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec partiu do pressuposto que
um país cresce de forma consistente quando são feitos investimentos em infraestrutura,
saneamento, habitação e educação, o que aumenta consideravelmente a demanda por
engenheiros civis. Além disso, a Engenharia Civil dedica-se a concepção e
implementação dos grandes projetos nacionais, integrando os recursos materiais e
humanos necessários a execução destas obras. Nessa integração, o profissional busca a
harmonia entre as pessoas, materiais, informações, equipamentos e o meio ambiente.
Desta forma o engenheiro civil, principal agente produtor do espaço construído, seja na
dimensão do planejamento, seja na dimensão da execução, volta a ser demandado pela
sociedade. O resultado de períodos de pouco crescimento da economia brasileira foi o
acúmulo de demandas para investimentos nas áreas de infra-estrutura de base que, são
essenciais para o desenvolvimento de uma nação. Além disso, as diversas atividades
econômicas, sejam elas nos setores primário, secundário ou terciário, demandam pela
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
33
produção de um espaço que também aqueça a construção civil leve. Entretanto, o
número de engenheiros civis necessário para suprir tal demanda é insuficiente se
comparado ao número de engenheiros das nações desenvolvidas.
Reforçando, um dos principais desafios dos futuros engenheiros é unir a técnica a noções de
administração, uma demanda dos empregadores. Conforme a pesquisa Mercado de Trabalho
para o Engenheiro e Tecnólogo no Brasil, desenvolvida pela CNI, as empresas brasileiras
identificam carências tanto em termos práticos da profissão quanto em áreas que não são
ligadas à engenharia propriamente dita, mas que são importantes para o desenvolvimento do
profissional dentro da companhia, como noções de administração, de relacionamento com os
clientes, de fundamentos de economia, de contabilidade e finanças.
Com a globalização, formou-se um novo cenário econômico e produtivo, baseado no
desenvolvimento acelerado e na necessidade de novas competências, habilidades e
tecnologias que, agregados à produção e à prestação de serviços, mantêm as
organizações competitivas. A abertura do mercado brasileiro, há bem pouco tempo, e a
possibilidade de maior participação no mercado mundial aumentaram a concorrência
entre as empresas brasileiras e as internacionais. Para se manterem competitivas, as
empresas dependerão, fundamentalmente, da capacitação tecnológica para criar e
produzir bens, racionalizar a utilização de recursos e atender às necessidades do
mercado. Por estas razões, nas empresas brasileiras, o impacto dessa reestruturação
materializa-se na necessidade de processos mais eficazes, racionalização organizacional
e operacional, que exigem a incorporação de novas tecnologias, competências e
modelos de gestão e engenharia e, principalmente, profissionais que se enquadrem
nestas exigências.
Ao se tratar de Engenharia, vale a pena uma análise de vários aspectos para entender a
importância desses cursos nos cenários atual e futuro em Minas Gerais e no Brasil. Algumas
informações ilustram a importância da indústria mineira no cenário econômico
brasileiro (FIEMG/2015 – Painel Regional da Industria Mineira):
• Total de estabelecimentos industriais no Estado (2014): 67.052;
• Estoque de trabalhadores nas indústrias (2014): 1.269.476;
• PIB industrial – (2012): R$ 103,354 bilhões;
• Participação no Valor Adicionado industrial brasileiro (2012): 10,7%;
• Setores Industriais em Destaque em MG:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
34
• Metalurgia: 37% da produção brasileira de aço;
• Ferro Gusa: maior produtor e exportador brasileiro do setor;
• Fundição: 26% da produção brasileira (40% desta é exportada);
• Produtos alimentares: 6,9 mil empresas e 160,6 mil empregados;
• Química: terceiro maior setor da indústria mineira;
• Agro-Indústria: 1º produtor de café no Brasil, 2º de feijão e 3º
sucroalcooleiro;
• Extrativa mineral: 44% da produção brasileira do setor;
• Material de transporte: 2º pólo automotivo do Brasil (18% da produção);
• Têxtil: segundo pólo têxtil do Brasil;
• Minerais não-metálicos: 13% da produção brasileira do setor. MG é o maior
produtor de cimento do Brasil, sendo responsável por 23,9% de toda a
produção nacional (2012 – Sindicato Nacional da Industria de Cimento).
Informações da FIEMG (2015), apresentam o número de empresas e empregados por
sub-setores de MG – Dezembro/2014:
Sub-Setor IBGE Número de Empresas Número de Empregados
Extrativa Mineral 1.982 64.503
Indústria de Produtos Minerais não Metálicos
4.262 57.369
Indústria Metalúrgica 5.959 117.342
Indústria Mecânica 3.186 42.287
Indústria do Material Elétrico e de Comunicações
868 32.232
Indústria do Material de Transporte 719 72.848
Indústria da Madeira e do Mobiliário 4.473 49.219
Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica
1.980 23.527
Ind. da Borracha, Fumo, Couros, Peles, Similares, Ind. Diversas
3.375 71.886
Ind. Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria
1.036 32.825
Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos
8.907 111.002
Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e álcool Etílico
7.346 169.520
Industria de Coque, Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
45 13.133
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35
Serviços Industriais Diversos e Utilidade Pública
2.966 62.534
Construção Civil 34.677 349.249
Total 64.936 1.269.476 Fonte: RAIS (Relação Anual Informações Sociais – MTE (2014))
Neste movimento, em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais e uma das
maiores cidades brasileiras, além da extensa organização industrial e de serviços, abriga
a sede do Governo Estadual e do Municipal da Capital, apresenta forte infraestrutura
econômica ligada a empresas chave para a economia Brasileira como FIAT Automóveis
S/A, USIMINAS, ARCELOR, Belgo Bekaert, IVECO, General Electric, Vale, MRV, entre
outras. Uma visão da atividade econômica de Belo Horizonte é apresentada na tabela
abaixo.
Setores de atividade econômica Setor
público federal
Setor público
estadual
Setor público
municipal
Setor público- outros
Entidades empresariais
Entidades sem fins
lucrativos Ignorado Total
Extrativa mineral 0 0 0 65 0 0 0 65
Indústria de transformação 7 0 0 4.769 7 47 0 4.830
Serviços industriais de utilidade pública
0 1 1 30 0 0 0 32
Construção civil 3 2 0 3.900 101 531 0 4.537
Comércio 10 0 1 21.056 9 78 0 21.154
Serviços 35 33 4 19.079 6.757 3.354 1 29.263
Administração pública 31 27 4 5 14 1 0 82
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
7 2 0 526 17 317 0 869
Total 93 65 10 49.430 6.905 4.328 1 60.832
Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e natureza jurídica do estabelecimento - Belo Horizonte – 2002
- Fonte: RAIS/RAISESTAB - 2002
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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Setores de atividade econômica
Número de funcionários
0 Até 4 5 a 9 10
a 19 20
a 49 50
a 99 100
a 249 250
a 499 500
a 999
1000 ou
mais Total
Extrativa mineral 5 35 11 6 4 4 0 0 0 0 65
Indústria de transformação 435 2.049 1.035 718 426 105 45 12 3 2 4.830
Serviços industriais de utilidade pública
4 13 7 0 1 1 1 2 0 3 32
Construção civil 1.310 1.501 675 479 332 127 85 18 7 3 4.537
Comércio 2.473 11.614 3.961 2.082 785 170 59 10 0 0 21.154
Serviços 2.976 16.933 4.641 2.395 1.381 461 258 124 57 37 29.263
Administração pública 2 7 2 8 14 10 7 7 10 15 82
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
96 601 100 39 23 4 6 0 0 0 869
Total 7.301 32.753 10.432 5.727 2.966 882 461 173 77 60 60.832
Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e tamanho do estabelecimento
Belo Horizonte – 2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB - 2002
Em Belo Horizonte, e região metropolitana, destacam-se os números da Indústria de
Transformação, Construção Civil, Comércio e Serviços nas tabelas anteriores. Nesse
sentido, os Engenheiros Civis formados pela Faculdade Ibmec-MG, com conhecimentos
na área de gestão de negócios, além de sólidos conhecimentos específicos no campo da
Engenharia Civil, estarão aptos para ingressar no mercado de trabalho com as
habilidades e competências necessárias para atender as demandas requeridas pelas
empresas sediadas em Belo Horizonte.
O potencial aproveitamento do curso também pode ser indicado através de números.
Sabe-se que há a exigência de qualificação para ocupação dos postos do mercado de
trabalho hoje e, assim, entende-se que, além dos candidatos provenientes da conclusão
do ensino médio, há também uma potencial parcela de candidatos que já estão em
atividade econômica.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
37
Setores de atividade econômica
Analfabeto 4ª série incomp.
4ª série completa
8ª série incomp.
8ª série completa
2º grau incomp.
2º grau completo
Superior incomp.
Superior completo
Total
Extrativa mineral
1 43 76 36 65 35 114 29 188 587
Ind.de transformação
499 1.394 4.715 11.395 14.602 6.785 14.724 1.457 3.692 59.263
Serviços industriais de utilidade pública
368 1.047 1.022 643 1.541 1.286 7.168 758 3.764 17.597
Construção civil 1.204 10.210 18.819 12.716 9.212 2.543 7.914 792 2.835 66.245
Comércio 861 1.887 6.354 16.534 30.657 17.263 44.290 2.442 2.971 123.29
Serviços 3.424 12.234 38.547 56.541 62.097 30.479 108.842 14.427 46.712 373.303
Adm. Pública 523 10.565 26.324 10.963 14.090 5.684 92.667 12.138 109.921 282.875
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
138 603 1.083 419 572 237 611 64 265 3.992
Total 7.018 37.983 96.940 109.247 132.836 64.312 276.330 32.107 170.348 927.121
Número de trabalhadores no mercado de trabalho formal por setores de atividade econômica e nível de escolaridade- Belo
Horizonte – 2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB/2002.
2.1.2 Mercado de trabalho e inserção regional
Efetivamente, vivemos uma fase em que o mundo do trabalho apresenta mudanças
vertiginosas, provocadas pelas inovações tecnológicas, cujos resultados são
permanentemente especulados, dada à dose de imprevisão, implicando diretamente na
educação e formação profissional. Os atributos mais valorizados: raciocínio, capacidade
de abstração, discernimento e comunicação, capacidade de resolução de problemas,
liderança, capacidade de trabalho em equipe e capacidade de decisão precisam ser
garantidos através dos conteúdos da educação. Assim, pensar na formação do
profissional de Engenharia Civil que corresponda às demandas sociais e empresariais é
pensar um profissional para atuar em um mercado de trabalho amplo, ético, crítico e
criativo, eficiente e atualizado coordenador de informações.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
38
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso
As Políticas de Ensino, Pesquisa e de Extensão que constam no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade Ibmec são executadas de maneira
gradual e progressiva no âmbito do Curso de Engenharia Civil. Os pressupostos que
guiam a política institucional consistem na (re)construção da dinâmica
ensino/aprendizado, considerando teoria e prática.
Nessa direção, o desenvolvimento das habilidades desejáveis para o Bacharel em
Engenharia Civil ocorrerá durante a discussão de conceitos em aulas teóricas em
consonância com a aplicação e prática desses mesmos conceitos em aulas de exercícios,
de laboratório, de projeto e nos campos de estágio. A discussão e realização de trabalhos
e projetos em grupos também são estratégias fundamentais no desenvolvimento das
habilidades desejadas. As variações nos métodos de ensino utilizados pelos docentes
buscam desenvolver no graduando a capacidade de pesquisar, extrair conclusões,
assimilar e aplicar novos conhecimentos, sintetizar informações, desenvolver modelos
e aplicar os conhecimentos científicos e tecnológicos para a solução de problemas da
sua área de atuação. Além disso, as atividades de ensino propostas aos alunos são
articuladas às práticas e às atividades extensivas à sociedade, através de estágios e
eventos de responsabilidade social e profissional, Atividades Complementares e no
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
No que diz respeito à pesquisa, tem-se como meta a realização de atividades que visam
instigar o espírito de investigação científica, inerente ao ensino de qualidade. Essas
atividades são realizadas no âmbito de Projetos Interdisciplinares desenvolvidos no
contexto do Curso de Engenharia Civil, com vistas ao aprendizado de técnicas e métodos
científicos aplicáveis na resolução de problemas relacionados à sua área de atuação.
A IES incentiva a pesquisa por todos os meios ao seu alcance, principalmente por meio
das seguintes ações:
• Cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer
atividade didático-pedagógica;
• Manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,
documentação e divulgação científica;
• Formação de pessoal em Cursos de Pós-graduação próprios ou de outras
instituições nacionais ou estrangeiras;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
39
• Concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de
determinados projetos;
• Realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa;
• Intercâmbio entre docentes e cientistas para o desenvolvimento de projetos
comuns;
• Programação de eventos científicos e participação de docentes e alunos em
congressos, simpósios, seminários e encontros;
• Premiação específica aos docentes com publicações e pesquisas.
As políticas de pesquisa da IES se assentam na percepção de que a investigação científica
e a pesquisa não se caracterizam apenas como instrumento de integração e
fortalecimento do ensino, mas também e, sobretudo, como modo de renovação do
conhecimento. Evidencia-se, dessa forma, a participação em projetos de iniciação
científica e de pesquisa como um importante fator na formação do aluno, pois desperta
e aprimora qualidades que se refletem no preparo de um profissional capacitado a
enfrentar os problemas do dia-a-dia.
A Instituição, através da Extensão, aplica os conhecimentos adquiridos a partir do ensino
e da pesquisa, transferindo-os para a sociedade na medida de suas necessidades. A
apreensão das demandas e das necessidades da sociedade é que irá orientar a produção
e o desenvolvimento de novas atividades. Esse processo recíproco é importante à
medida que caracteriza uma relação dinâmica entre a IES e o seu meio social.
Essa política se estrutura segundo uma hierarquia que se inicia com os programas de
extensão, nos quais se inserem os projetos de extensão e as atividades e ações que
reúnem a participação e o comprometimento institucional do seu corpo docente,
discente, técnico administrativo e o grupo gestor da instituição. A IES conduz a política
de extensão no sentido de integrar teoria e prática a fim de preparar os alunos para a
aplicação dos conhecimentos adquiridos por meio do ensino e da pesquisa; estimular e
valorizar a participação dos discentes nas atividades relacionadas à extensão; evidenciar
a participação discente e docente em projetos desenvolvidos para o curso; conduzir o
estabelecimento de ações voltadas à responsabilidade social. Os programas de
extensão, articulados com o ensino e a pesquisa são desenvolvidos sob a forma de
atividades permanentes e de projetos propostos.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
40
No âmbito do Curso Engenharia Civil, as políticas de extensão da IES se assentam na
percepção de que estas não se caracterizam apenas como instrumento de integração e
fortalecimento do ensino, mas também como modo de vivência do aluno com a
realidade social. E está presente, por exemplo, na realização das Atividades
Complementares, caracterizando-se como o estímulo inicial à descoberta da extensão
por parte do discente. Também está presente nos projetos de Responsabilidade Social,
envolvendo ações na comunidade.
2.3 Objetivos do Curso
2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da IES:
a) Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma
articulada e interdisciplinar, buscando sempre a criação, o desenvolvimento
e a utilização de transformações e de novos conhecimentos que favoreçam a
produtividade e a qualidade de vida da população;
b) Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-tecnológica e
suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;
c) Oportunizar a compreensão da gestão de processos de produção, de bens e
serviços em suas causas e efeitos;
d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e
profissional;
e) Oportunizar aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a
avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da
produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
f) Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento
de estudos em Cursos de Pós-graduação;
g) Oportunizar espaço para a produção e difusão do conhecimento científico e
tecnológico.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
41
2.3.2 Objetivo Geral do Curso
O curso de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec tem como objetivo preparar o aluno a
ter a compreensão, de forma clara, das múltiplas alterações que se processarão no
campo profissional, assim como das relações empregatícias. Este egresso apresenta
uma sólida formação conceitual, prática e transdisciplinar que o capacita a identificar,
formular e solucionar problemas relacionados a Engenharia Civil. Espera-se do
educando a capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos na elaboração e
execução de projetos na área de Engenharia Civil considerando não apenas os aspectos
técnicos mas também os aspectos de recursos humanos, financeiros, econômicos,
sociais e ambientais, com visão ética, humanística e sistêmica, em atendimento às
demandas da sociedade.
2.3.3 Objetivos Específicos do Curso
Preparar profissional capacitado para atender às necessidades e expectativas do
mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e
socializar conhecimentos em suas áreas de atuação através de uma formação
quantitativa e qualitativa, científico-tecnológica e humanista. No decorrer do curso, o
discente terá formação que o habilite, de forma geral, a:
a) Argumentar com lógica e consistência;
b) Exercer liderança com ética.
c) Elaborar projetos nas diversas áreas da Engenharia Civil;
d) Gerenciar projetos e obras;
e) Planejar e fiscalizar obras, serviços técnicos e projetos de Engenharia
Civil;
f) Executar obras de construção pesada, predial e industrial;
g) Levantar, avaliar e analisar questões pertinentes à área de engenharia;
h) Efetuar perícias, vistorias, avaliações e emitir laudos e pareceres
técnicos;
i) Coordenar equipes de trabalho;
j) Desenvolver novos materiais para a engenharia Civil;
k) Desenvolver pesquisas nas várias áreas da Engenharia Civil;
Esses objetivos reafirmam os compromissos institucionais em relação à qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, na formação do perfil do egresso. A
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
42
operacionalização dos objetivos específicos do Curso de Engenharia Civil do Ibmec se
dará com a implantação e consolidação de seu curso.
2.4 Perfil do Egresso
A sociedade moderna demanda profissionais éticos, com visão e responsabilidade social
e ambiental, inovadores e criativos, que tenham senso crítico, espírito empreendedor,
bom relacionamento interpessoal e uma permanente vontade de aprender, sendo
partícipe do desenvolvimento e agente transformador desta sociedade. Tudo isso
agregado a uma sólida formação teórica e prática, que permita enfrentar os desafios
presentes e futuros, desenvolvendo não somente o seu conhecimento técnico como
também a habilidade de trabalho em equipe e de negociação, sempre associado a uma
postura empreendedora.
De acordo com a proposta apresentada, em consonância com as diretrizes curriculares
do curso, a instituição pretende formar um profissional com larga base cultural,
conceitual e prática, visão de tendências sociais, tecnológicas e do mercado, facilidade
de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de liderança e ética em
todas as suas atividades profissionais. Deverá ser um profissional ágil diante das
mudanças tecnológicas e de mercado, e sempre receptivo às inovações frequentemente
propiciadas pela própria natureza da sociedade. Homem consciente dos seus deveres e
direitos, capaz de ser solidário, de dialogar com profissionais de outras áreas, e de
participar com responsabilidade e competência do processo de integração e
desenvolvimento social, político e econômico do Brasil, do mundo e, principalmente, do
mercado local, ou seja, um profissional completamente familiarizado com a realidade
mundial, capaz de saber adaptar-se às condições locais de uma nova ordem
internacional.
Em consonância do que prevê o Art. 3º da Resolução CNE/CSE nº 11, de 11 de março de
2002, o curso de graduação em Engenharia Civil tem como perfil de egresso o
engenheiro com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa
na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética, em atendimento às
demandas da sociedade.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
43
O egresso do curso de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec deverá, ao final do curso, ser
capaz de:
• planejar, elaborar e executar projetos referentes a edificações, estradas, pistas
de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes; de abastecimento de água,
de coleta de esgoto, das demais áreas do saneamento e de engenharia
hidráulica; de obras em terra como barragens e diques; de drenagem e irrigação;
pontes e grandes estruturas; seus serviços afins;
• fiscalizar obras, serviços técnicos e coordenar equipes de trabalho;
• elaborar estudo para avaliar a viabilidade técnica, econômica, social e ambiental
de projetos de Engenharia;
• efetuar vistorias, perícias, avaliações e emitir laudos e pareceres técnicos; e
• realizar pesquisas, análises e ensaios visando novas tecnologias.
2.4.1 Competências e Habilidades
As competências relacionam-se a capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem dos
recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a Faculdade
Ibmec faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,
entendendo-os e utilizando seus referenciais plurais e multiculturais, sem qualquer tipo
de discriminação, visando às peculiaridades do desenvolvimento de futuros
profissionais que se demonstrem completos, pois ao ingressar no mercado de trabalho
estarão munidos do instrumental prático necessário à sua vivência e sucesso
profissional, o que gerará sua maior empregabilidade e evidenciará o papel
determinante da instituição em sua formação integrados com os padrões exigidos pelo
mercado. Isso, pois os futuros profissionais devem estar preparados para as
permanentes mudanças que caracterizam o mundo moderno; tendo aptidão para
utilizar seus conhecimentos teóricos nas diversas aplicações práticas reais e suas
relevâncias a realidade brasileira, dentre outros.
A Faculdade Ibmec considera que a instituição deve se ocupar das demais capacidades,
de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se traduz em
formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos estanques, em
capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de capacidade cognitiva,
ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É preciso compreender que
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
44
tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por menor que seja, incide em
maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de conduzir a aula, o tipo de
incentivos, as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada uma dessas
decisões veicula determinadas experiências educativas.
Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das situações
de aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda a
aprender", desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a
articulação entre saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como
uma construção, cujo epicentro é o próprio aprendiz.
Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em
lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar suas habilidades, e
através delas, adquirir grandes competências.
Cabe, então, aos professores mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos
alunos, buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das
habilidades, as quais são importantes para que eles participem da sociedade, que se
configura atualmente como "sociedade do conhecimento".
As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de
conhecimentos. Constituem-se então num conjunto de conhecimentos, atitudes,
capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do
trabalho.
Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao
saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.
As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,
emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Poderíamos
dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa
enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no
momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização dos
conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,
eficazes para problemas novos.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades
são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a
competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
45
"pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode
contribuir para competências diferentes.
Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um foco
diferente do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a
contextualização daquilo que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as
competências, mediante a contextualização e interdisciplinaridade.
Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e o
avançar em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem
do aluno – sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo,
mas com todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos,
sociais e cognitivos.
Em conformidade com o Art. 4º da Resolução CNE/CSE nº11, de 11 de março de 2002 –
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e com a matriz
Curricular que prevê as atividades interdisciplinares, pretende-se que suas
características fundamentais envolvam:
a. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia.
b. Atuar em equipes multidisciplinares.
c. Conduzir experimentos e interpretar resultados.
d. Assumir postura de permanente busca de atualização profissional e educação
continuada.
e. Comunicar-se eficientemente nas formas oral, escrita e gráfica.
f. Utilizar técnicas computacionais.
g. Aplicar, no que for pertinente, a legislação atual.
h. "Pensar globalmente, agir localmente".
A Faculdade Ibmec-MG se propõe a formar profissionais capazes de atender às
demandas do mercado e às necessidades da sociedade, e com capacidade para
diagnosticar, desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o
desenvolvimento regional e do País. Essencialmente, o perfil é expresso em cada projeto
pedagógico, privilegiando-se a formação de um egresso apto a desenvolver suas
atividades em grandes organizações, sendo um profissional qualificado a enfrentar os
novos desafios demandados às organizações, como um efetivo agente de mudanças.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
46
Em conformidade com o Art. 4º da Resolução CNE/CSE nº11, de 11 de março de 2002 –
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e com a matriz
Curricular, pretende-se que o futuro profissional seja capaz de desenvolver as seguintes
habilidades e competências:
• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
à Engenharia Civil;
• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
Engenharia Civil;
• Identificar, formular e resolver problemas de Engenharia Civil;
• Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
• Supervisionar a execução e a manutenção de obras de engenharia;
• Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
• Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
• Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
• Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
2.4.2 Atribuições Profissionais do Egresso
Em conformidade com a lei 9394 de dezembro de 1997/6 – Lei de Diretrizes e Bases do
Ensino e de acordo com o que dispõe a Resolução CNE/CES nº 11, de 11.3.2002, que
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, o Curso
de Engenharia Civil das Faculdades Ibmec terá as seguintes finalidades explicitadas:
• Formar diplomados em Engenharia Civil aptos à inserção nos setores profissionais
públicos e privados, e aptos à participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira;
• Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo na área
de Engenharia Civil;
• Direcionar o trabalho de investigação científica no âmbito da Engenharia Civil para a
compreensão e valorização do homem e do meio socioeconômico em que vive;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
47
• Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e sua influência nas
operações e no processo de gestão das empresas;
• Promover a difusão das conquistas e benefícios resultantes do conhecimento
adquirido pelo ensino e pesquisa no âmbito da Engenharia Civil;
• Formação como resultado da articulação entre conteúdos, competências e
habilidades adquiridas e/ou desenvolvidas durante o curso;
• Proposta pedagógica está centrada no aluno como sujeito da aprendizagem e
apoiada no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem;
• Implementação de metodologias no processo de ensinar/aprender que não só
estimulem o aluno a refletir sobre a realidade social, mas também que o leve a
aprender a aprender;
• Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades mais frequentes
apontadas pela comunidade e identificadas com base nos indicadores sociais,
econômicos e culturais;
• Utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na
construção de conhecimentos e a integração entre os conteúdos, além de garantir a
articulação entre ensino, investigação científica e extensão.
A Faculdade Ibmec-MG se propõe a formar profissionais capazes de atender às
demandas do mercado e às necessidades da sociedade, e com capacidade para
diagnosticar, desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o
desenvolvimento regional e do país.
2.5 Formas de acesso ao curso
2.5.1 Processo seletivo
O processo seletivo, realizado no início de cada semestre letivo, conforme o Regimento
Geral, é aberto a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio, ou equivalente, e
destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e classificá-los dentro do
estrito limite das vagas oferecidas,
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam as
respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, os
critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da
legislação vigente. No ato da inscrição, os candidatos devem indicar se portam alguma
deficiência, têm mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais; nesses
casos, são tomadas providências para um atendimento adequado, em consonância com
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
48
a legislação vigente acerca da acessibilidade e sua aplicação, sob a orientação do Núcleo
de Acessibilidade.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, podem ser realizados novos processos
seletivos. Após os processos seletivos, havendo vagas remanescentes, estas podem ser
destinadas a candidatos interessados em transferência externa ou obtenção de novo
título superior.
2.5.2 Transferência ou nova Graduação
A matrícula pode ser concedida a aluno transferido ou portador de diploma de curso
superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de
estudos em cursos afins, em estrita conformidade com o número de vagas existentes,
se requerida nos prazos fixados no calendário acadêmico e mediante processo seletivo.
O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação
pertinente, acrescida do histórico escolar da Graduação e dos programas das disciplinas
e respectivas cargas horárias cursadas com aprovação, quando houver interesse em
realizar aproveitamento de estudos.
Em caso de servidor público federal, civil ou militar das Forças Armadas, a transferência
entre instituições será feita em qualquer época do ano independentemente de
existência de vaga, inclusive para seus dependentes, se requerida em razão de
comprovada remoção ou transferência, que acarrete mudança de domicílio para o
município onde se situe a instituição recebedora, ou para a localidade próxima desta,
de acordo com a legislação.
O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias,
aproveitadas as competências desenvolvidas com aprovação no curso de origem.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
49
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica
Os currículos dos cursos oferecidos pela IES contemplam o desenvolvimento de projetos
interdisciplinares e transdisciplinares que buscam associar o aprendizado teórico ao
prático, aplicando-o à realidade local, regional, nacional ou mundial, com base nos
quatro pilares da educação preconizados pela Unesco (1998):
• Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral com a possibilidade de
trabalhar em profundidade um determinado problema em busca de
soluções adequadas e viáveis. Também implica aprender a aprender, para
beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação continuada,
como forma de aprimoramento profissional, intelectual e pessoal.
• Aprender a fazer, com o objetivo de adquirir não somente uma qualificação
profissional, mas competências e habilidades que permitam enfrentar os
diferentes desafios interpostos pela vida em uma sociedade em permanente
evolução.
• Aprender a conviver e, a partir da compreensão do outro, da percepção das
interdependências e do respeito aos valores do pluralismo cultural, realizar
projetos que têm em vista o bem-comum.
• Aprender a ser para agir com autonomia, discernimento e responsabilidade
pessoal e social.
Em consonância com os pilares da Unesco e os pilares acadêmicos da IES, o currículo
proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas, integradas
em seus conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação da
aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e de acordo com o perfil do
egresso que se deseja. Essas ações são articuladas entre si, horizontal e verticalmente,
nos diversos módulos teórico-práticos, por meios de estudos de casos, da construção de
artigos científicos e de projetos de pesquisa, de atividades de pesquisa e extensão, dos
estágios e da participação em eventos e outras atividades complementares, culminando
com a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que sintetiza as
experiências acadêmicas do graduando.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
50
A organização curricular e as práticas pedagógicas, por sua vez, se assentam em
Princípios Epistemológicos e Metodológicos, que norteiam o processo de formação do
aluno (Princípios Formativos), articulando-se no âmbito de três diferentes dimensões: a
do conhecimento, a profissionalizante e a ético-política.
Em primeiro lugar, a IES assume o papel de locus de produção e difusão de
conhecimento, numa realidade marcada por rápidas transformações, pelo fluxo
ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas. Nesse
cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter
provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com
certezas, assume hoje a sua relatividade. As mudanças demandam, assim, uma nova
forma de pensar a educação e, por extensão, todos os Cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Nessa abordagem, há de se preparar o aluno para buscar as informações,
selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que atendam
às necessidades da coletividade. Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa,
visto que essa última é necessária para a produção de conhecimentos, e da extensão,
no sentido de compartilhar esse conhecimento com a sociedade. Da mesma forma, os
sujeitos envolvidos no processo (professores e alunos) encontram-se sempre em
construção, comprometidos com sua educação permanente, com a constante avaliação
de sua atuação e com o benefício social de seu trabalho.
Diretamente relacionada à dimensão anterior, a dimensão profissionalizante aponta
para uma preocupação central da IES, qual seja, a de investir em uma formação capaz
de gerar a percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de
levar seus egressos a propor soluções inovadoras para as situações-problema com as
quais vão se deparar. Uma formação de excelência que ofereça subsídios teóricos e
práticos suficientes que permitam ao egresso fazer de sua profissão um espaço de
contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.
A formação do profissional que se busca transcende o caráter eminentemente técnico,
estendendo-se para os domínios da ética, do respeito e da cidadania, buscando a
contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população, nas
perspectivas econômica, social e ambiental. Essa é a dimensão ética, necessária para a
formação de um profissional em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças, desrespeito
ao meio ambiente e competitividade extremada. Em todos os cursos da IES há uma
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
51
preocupação com a ética profissional e as questões social e ambiental, com as
atribuições profissionais voltadas ao sucesso do egresso em seu trabalho, mas também
à sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade como um todo, na sua esfera
de influência. A presença de disciplinas que abordam os conceitos éticos e as atribuições
profissionais se acresce ao testemunho e exemplos explorados pelos docentes. Estudos
de casos colaboraram para o estudo de situações-problema, ajudam a detectar
problemas e a solucioná-los, após aprofundamentos que também envolvem a análise
ética e os benefícios sociais. Enfim, a IES estimula o aprendizado e o uso do diálogo,
incentiva o respeito e a convivência com as diferenças, quaisquer que sejam, e a
percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.
3.1.1 Princípios Epistemológicos
Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva para uma compreensão sobre o
conhecimento científico que se busca construir nos cursos oferecidos pela IES.
Na visão da grande maioria dos cientistas modernos, para atingir o conhecimento
científico é necessário partir do pressuposto de que não existe uma realidade objetiva.
Os fatos só existem a partir da nossa observação, não existem por si mesmos. E toda
observação é orientada por um conjunto de representações e de esquemas, por meio
dos quais os seres humanos podem perceber, interpretar, classificar, dividir,
compreender os fenômenos que têm diante de si. Tudo o que se vê e o modo como isso
é visto, ou mais especificamente, a maneira como a observação se dá e como ela adquire
ou encontra sentido, vai depender também do contexto no qual o observador se
encontra situado. Para Bachelard, por exemplo, o olhar do observador ainda enseja
mudanças no objeto observado e vice-versa: “uma descoberta objetiva é
imediatamente uma ratificação subjetiva. Se o objeto me instrui, ele me modifica”
(BACHELARD, 1972, p.249).
O conhecimento não se configura, portanto, como um mero reflexo neutro de “fatos
objetivos”. Ele é, antes, produto de uma interação de pontos de vistas particulares,
formados e conformados pelo contexto em que a construção do conhecimento tem
lugar, a partir dos quais a “realidade” é pensada, estudada, construída, modificada. Em
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
52
outras palavras: o conhecimento é uma representação significativa da realidade, criada
intelectualmente e historicamente produzida.
Nesse sentido, entende-se que o conhecimento deva ser permanentemente
(re)construído de modo a permitir a compreensão de uma realidade social por si só
complexa. Daí a compreensão do ato de pesquisar como capacidade de questionar e
(re)construir esses mesmos conhecimentos.
Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do
conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-
aprendizagem. O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando
apenas recitador das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do
que ensina. O aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino
e torna-se sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo
deve ser tomado como um desafio comum na prática pedagógica (DEMO, 2004).
3.1.2 Princípios Metodológicos
Os Princípios Metodológicos são decorrentes dos Princípios Epistemológicos assumidos
e se fundamentam em cinco eixos, concretizados na estrutura curricular adotada:
a) Articulação entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas
devem estar presentes concomitantemente, nos trabalhos desenvolvidos
pelos docentes e alunos.
b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação
coletiva para a consecução dos objetivos de formação profissional, em que se
reconhece a autonomia relativa de cada disciplina e a necessária inter-relação
e diálogo entre elas na construção do conhecimento.
c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação,
reforçando o sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas
aqui complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em termos de sua
importância singular, mas com seu sentido sistêmico.
d) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal
forma que esteja permanentemente aberto à atualização, à incorporação de
inovações, à correção de rumos, em sintonia com as transformações regionais
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
53
e nacionais, derivadas da investigação de novos conhecimentos, da presença
na vida comunitária e da oitiva da sociedade.
3.1.3 Princípios Formativos
Resultado da integração dos Princípios Epistemológicos e os Princípios Metodológicos,
os Princípios Formativos expressam os liames entre a formação acadêmica e profissional
de nossos alunos.
a) Competência no pensar e no agir.
Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para o novo
perfil do profissional exigido pela sociedade. Faz-se necessária a mobilização de
todos seus conhecimentos na implementação de uma ação. Esta mobilização de
conhecimentos voltada para a ação chamamos de competência. Estas
competências serão construídas à medida que estiverem articulados os
conhecimentos, a reflexão e o fazer.
b) Coerência entre o pensar e o agir, com base em:
b1) Aprendizagem permanente.
É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo
que está sendo construído a partir do uso de suas capacidades pessoais, de sua
interação com o meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta
aprendizagem depende das formas de habilidades e competências
características de cada etapa de desenvolvimento, dos conhecimentos já
construídos anteriormente e das situações de aprendizagem vivenciadas.
Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a
cultura, o processo de construção de conhecimento se dá a partir da
apropriação de elementos com significação cultural. Nesta perspectiva, a
construção do conhecimento levará à construção de competências. Sendo
assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos conteúdos de
aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes
instrumentos de ação e interpretação.
b2) Conteúdos relacionados a procedimentos e atitudes.
Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é
via aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
54
competências. Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes
dimensões: conceitual (teorias, informações e conceitos), procedimental (saber
fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de modo a formarem uma rede de
significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a articulação entre conteúdo e
metodologia.
b3) Avaliação como diagnóstico.
Entende-se a avaliação como componente importante do processo de
formação, à medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas,
mede resultados alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso
necessárias.
A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas necessidades de
formação para que possa investir adequadamente no seu desenvolvimento
profissional. Assim, o profissional em formação precisa conhecer os critérios
usados, a análise dos resultados e os instrumentos de avaliação e auto-
avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu processo de
aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus métodos de pensar
que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria aprendizagem.
O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho
individual, quer para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o
conhecimento adquirido e de buscar outros para efetivar uma ação. Sendo
assim, os instrumentos de avaliação serão eficazes à medida que derem conta
de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos.
c) Permanente investigação.
A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de
compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a
autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõe a
ensinar. Os procedimentos básicos utilizados são: o registro, a sistematização de
informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação
de hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-
pedagógica, que orienta a prática pedagógica desenvolvida, está comprometida
com o perfil do egresso que pretende formar.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
55
Nessa perspectiva, é importante ter como meta o propósito de formar um
profissional reflexivo que, por atuar refletindo sobre a sua ação, cria uma nova
realidade, experimentando, corrigindo e inventando por meio do diálogo com o
outro, a partir de elementos da própria realidade.
3.2 Estrutura curricular
O currículo é estruturado de acordo com os eixos dos Princípios Metodológicos
explicitados na subseção 3.1.2, buscando:
a) um equilíbrio da presença de disciplinas teóricas básicas e de disciplinas práticas,
fazendo decrescer, ao longo dos semestres subsequentes, o número de disciplinas
teóricas, na medida em que se concentram as disciplinas específicas de cada curso.
b) a integração horizontal e vertical das disciplinas de um mesmo semestre, interligando
seus conteúdos. A integração também se dá no sentido vertical, entre disciplinas de
semestres sequenciais, associando os conteúdos entre si e evitando superposições, de
modo a dar ao estudante uma visão abrangente e integrada do curso
c) a flexibilização, de um lado, por meio da oferta de disciplinas eletivas que permitam
ao estudante direcionar sua formação para um determinado campo profissional e ou
acadêmico de acordo com seu interesse; de outro, pela atualização permanente das
ementas e da bibliografia das disciplinas de forma a atender as demandas sociais e
profissionais de uma sociedade em constante mudança e evolução.
A flexibilização curricular busca atender também as especificidades ditadas por
estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais
especiais. A flexibilidade no tempo, por exemplo, se aplica em situações de deficiência
que, por sua especificidade, provocam um desenvolvimento mais lento que aquele
considerado normal e fazem com que o estudante necessite de um tempo diferenciado
para realizar a mesma atividade que os demais.
3.2.1 Conteúdos curriculares
Os conteúdos curriculares do Curso de Engenharia Civil estão distribuídos ao longo do
curso e são organizados em disciplinas que permitem desenvolver todas as habilidades
e competências propostas para o egresso do curso.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
56
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (RESOLUÇÃO
CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002) estabelecem que todo o curso de Engenharia
deve possuir em seu currículo:
a) Disciplinas de Formação Básica
Em conformidade com o parágrafo 1º do Art. 6 da Resolução CNE/CSE nº 11 de
11.03.2002, o núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima que
tem por objetivo estabelecer as relações da Engenharia com outras áreas do saber que
abrangem, entre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais.
Na definição da matriz curricular, procurou-se distribuir, na sua maior parte, as
disciplinas do Núcleo Básico nos 04 semestres iniciais do Curso, como está exemplificado
a seguir:
Disciplina Período
Analise Estatística I 1
Fundamentos de Engenharia 1
Cálculo I 1
Desenho Técnico I 1
Química Tecnológica 1
Análise Estatística II 2
Cálculo II 2
Desenho Técnico II 2
Física I 2
Geometria Analítica e Álgebra 2
Cálculo III 3
Física II 3
Métodos de Previsão 3
Eletroeletrônica 4
Equações Diferenciais 4
Termodinâmica 4
Fenômenos de Transporte 5
b) Disciplinas de Formação Profissional (Profissionalizante)
Em conforme definido no parágrafo 3º do Art. 6º da Resolução CNE/CSE nº 11 de
11.3.2002 - o núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária
mínima versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos discriminados, a ser
definido pela instituição.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
57
Na definição da matriz curricular as disciplinas de formação profissional estão inseridas
ao longo do curso, como está exemplificado a seguir:
Disciplinas do Núcleo de Formação Profissional:
Disciplina Período
Programação de Computadores 1
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 1
Operações, Localização e Arranjo Físico 2
Mecânica Geral 3
Logística e Gestão de Materiais 3
Geologia 4
Cálculo Numérico 4
Mecânica dos Sólidos I 5
Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 5
Ciência e Engenharia de Materiais 5
Análise das Estruturas I 5
Mecânica dos Sólidos II 6
Hidráulica 6
Economia 7
c) Disciplinas de Formação Teórico-Prática (Específicos)
Ainda em atendimento ao parágrafo 4º e 7º da Resolução CNE/CSE nº 11 de 11.3.2002
- o núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos
conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos
destinados a caracterizar modalidades. Constituem-se em conhecimentos científicos,
tecnológicos e instrumentais necessários para a definição da Engenharia Civil e devem
garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes.
Além disso, a formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,
estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da IES, através de relatórios
técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da
atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 240 (duzentas e
quarenta) horas. Ao final do curso é obrigatório o trabalho de conclusão de curso como
atividade de síntese e integração de conhecimento. Na definição da matriz curricular as
disciplinas do Núcleo de Formação Teórico-Prática (específica) estão distribuídas ao
longo do Curso, como está exemplificado a seguir:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
58
Disciplinas do Núcleo de Formação Específica:
Disciplina Período
Arquitetura e Mobilidade Urbana 5
Mecânica dos Solos 6
Topografia 6
Materiais de construção 6
Análise das Estruturas II 6
Engenharia de Transportes 6
Geotecnia e Obras em Terra 7
Tecnologia das Construções 7
Estruturas em Concreto Armado I 7
Saneamento 7
Instalações Prediais 7
Estruturas em Concreto Armado II 8
Fundações e Contenções 8
Hidrologia e Sistemas de Drenagem 8
Estradas e Pavimentações Especiais 8
Administração de Projetos 9
Grandes Estruturas 9
Estruturas Metálicas e em Madeira 9
Estágio Supervisionado I 9
Eletiva I 10
Eletiva II 10
Projeto de Conclusão de Curso 10
Estagio Supervisionado II 10
3.2.2 Conteúdo vs perfil do egresso
Como pode-se observar na discussão dos eixos acima detalhados, para alcançar todos
os objetivos acadêmicos, sociais e profissionalizantes anteriormente mencionados, o
Curso de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec-MG empenhou-se em construir o seu
perfil com base na oferta de disciplinas que buscam articular:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
59
a) Sólidos conhecimentos em física e matemática necessárias aos engenheiros
civis;
b) Sólidos conhecimentos nos aspectos técnicos e científicos da Engenharia
Civil;
c) Conhecimentos básicos de ciências sociais;
d) Conhecimentos específicos da relação entre a engenharia e o meio
ambiente;
e) Conhecimento de mecanismos e técnicas de ação e tomada de decisão.
Busca-se também uma adequação entre os conteúdos curriculares e o perfil desejado
para inserção no mercado de trabalho de estudantes com deficiência, mobilidade
reduzida ou necessidades educacionais especiais e as características dadas pela
especificidade da situação de deficiência ou demais situações. Nesse sentido, por meio
do Núcleo de Acessibilidade, a IES desenvolve processos de formação continuada acerca
da educação inclusiva para que os docentes possam qualificar as suas reflexões e a
prática pedagógica procedendo às diversificações curriculares necessárias.
3.2.3 Conteúdos curriculares transversais
Nos Planos de Ensino de algumas disciplinas, são considerados também conteúdos
relacionados às relações étnico-raciais, à história e cultura afro-brasileira e indígena, aos
Direitos Humanos e à sustentabilidade e meio ambiente, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008;
Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), Educação em Direitos Humanos
(Parecer CNE/CP nº 8, de 06 de março de 2012, e Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio
2012) e Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto
Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).
As disciplinas que, em sua ementa e em seu Plano de Ensino, contemplam esses temas
são as seguintes: Fundamentos de Engenharia (obrigatória), Segurança do Trabalho,
Legislação e Ética Profissional (obrigatória) e Gestão Ambiental e Responsabilidade
Social (obrigatória).
A disciplina Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional da ênfase ao
profissional de Engenharia, ressaltando a importância na compreensão dos aspectos
éticos, legais e profissionais do engenheiro civil no âmbito empresarial, desenvolvendo
a conscientização da ética mediante apresentação dos direitos, deveres e proibições
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
60
estabelecidas no Código de Ética da profissão. Como parte dos preceitos éticos, os
direitos humanos e as relações étnico raciais também são abordados nesta disciplina. A
disciplina de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social da ênfase aos temas da cultura
afro-brasileira e indígena, às relações étnico-raciais, a responsabilidade social, aos
Direitos Humanos e questões ambientais. Já a disciplina Fundamentos de engenharia
aborda todos os temas acima referidos, ou seja, ética profissional, responsabilidade
social do profissional de engenharia e a interação entre a engenharia e o meio ambiente.
Nas demais disciplinas, essa temática está integrada de modo transversal, contínuo e
permanente.
Em consonância com a Política de Educação Inclusiva da IES, definida no PDI, o curso de
Engenharia Civil oferece, como optativa, a Disciplina Libras, a partir do 9º período.
3.2.4 Matriz curricular
As disciplinas constantes da Matriz Curricular de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec-
MG são apresentadas a seguir, na ordem do semestre em que são ministradas, e
acompanhadas da carga horária total.
Engenharia Civil (Bacharelado)
Quadro de Disciplinas
1° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Fundamentos de Engenharia Formação Básica 40 40
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Formação Profissionalizante 40 40
Cálculo I Formação Básica 80 80
Programação de Computadores Formação Profissionalizante 40 40 80
Desenho Técnico I Formação Básica 20 60 80
Análise Estatística I Formação Básica 80 80
Química Tecnológica Formação Básica 68 12 80
Total do Semestre: 368 112 0 480
2° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Cálculo II Formação Básica 80 80
Desenho Técnico II Formação Básica 20 60 80
Análise Estatística II Formação Básica 80 80
Física I Formação Básica 68 12 80
Geometria Analítica e Álgebra Linear Formação Básica 80 80
Operações, Localização e Arranjo Físico Formação Profissionalizante 80 80
Total do Semestre: 408 72 0 480
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
61
3° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Cálculo III Formação Básica 80 80
Física II Formação Básica 68 12 80
Logística e Gestão de Materiais Formação Profissionalizante 80 80
Mecânica Geral Formação Profissionalizante 80 80
Métodos de Previsão Formação Básica 80 80
Total do Semestre: 388 12 0 400
4° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Cálculo Numérico Formação Profissionalizante 80 80
Eletroeletrônica Formação Básica 60 20 80
Equações Diferenciais Formação Básica 80 80
Geologia Formação Profissionalizante 68 12 80
Termodinâmica Formação Básica 68 12 80
Total do Semestre: 356 44 0 400
5° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Ciência e Engenharia dos Materiais Formação Profissionalizante 68 12 80
Fenômenos de Transporte Formação Básica 68 12 80
Arquitetura e Mobilidade Urbana Formação Específica 20 20 40
Resistência dos Materiais Formação Profissionalizante 80 80
Análise das Estruturas I Formação Profissionalizante 80 80
Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional
Formação Profissionalizante 40 40
Total do Semestre: 356 44 0 400
6° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Hidráulica Formação Profissionalizante 68 12 80
Mecânica dos Solos Formação Específica 60 20 80
Materiais de Construção Formação Específica 48 32 80
Analise das Estruturas II Formação Específica 40 40
Engenharia de Transportes Formação Profissionalizante 40 40
Topografia Formação Específica 60 20 80
Total do Semestre: 316 84 0 400
7° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Tecnologia das Construções Formação Específica 56 24 80
Estruturas em Concreto Armado I Formação Específica 80 80
Economia Formação Profissionalizante 80 80
Saneamento Formação Específica 68 12 80
Geotecnia e Obras em Terra Formação Específica 30 10 40
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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Carga horária total do curso
RESUMO
Horas (60‘)
Presencial CH Total
Teoria Prática
1º Etapa 368 112 480
2º Etapa 408 72 480
3º Etapa 388 12 400
4º Etapa 356 44 400
Instalações Prediais Formação Específica 30 10 40
Total do Semestre: 344 56 0 400
8° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Hidrologia e Sistemas de Drenagem Formação Específica 80 80
Estruturas em Concreto Armado II Formação Específica 80 80
Fundações e Contenções Formação Específica 80 80
Estradas e Pavimentações Especiais Formação Específica 80 80
Total do Semestre: 320 0 0 320
9° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Grandes Estruturas Formação Específica 80 80
Estágio Supervisionado Formação Específica 120 120
Estruturas Metálicas e em Madeira Formação Específica 80 80
Administração de Projetos Formação Específica 80 80
Total do Semestre: 240 120 0 360
10° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH
Total Teoria Prática
Projeto de Conclusão de Curso Formação Específica 80 80
Estágio Supervisionado Formação Específica 120 120
Eletiva I Formação Específica 80 80
Eletiva II Formação Específica 80 80
Total do Semestre: 240 120 0 360
CH Total - Aulas: 3336 664 0 4000
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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5º Etapa 356 44 400
6º Etapa 316 84 400
7º Etapa 344 56 400
8º Etapa 320 0 320
9º Etapa 240 120 360
10º Etapa 240 120 360
Totais 3336 664 4000
Conteúdos de Formação CH (60’) Percentual
Formação Básica 1320 33%
Formação Profissionalizante 800 20%
Formação Específica 1880 47%
Total 4000 100%
CARGA HORÁRIA TOTAL H
Total de Aulas - Carga Horária 3.680
Prática Real (Estágio Supervisionado) 240
Atividades Complementares 120
Trabalho de Conclusão de Curso 80
Carga Horária Total 4.120
A disciplina LIBRAS faz parte do conjunto de disciplinas eletivas
3.2.5 Disciplinas eletivas
Como parte da matriz curricular, as disciplinas eletivas visam possibilitar ao aluno
flexibilizar e enriquecer sua formação de acordo com seus interesses específicos. No
decorrer do curso, aluno deverá optar por pelo menos duas, inclusive por outros da
instituição.
A disciplina de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é oferecida como optativa a partir do 9º
período.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
64
3.2.6 Estágios e práticas profissionais
O estágio proporciona meios para que o aluno compreenda como se opera em sua
profissão, como se dão as relações interpessoais no âmbito de uma empresa pública ou
privada, como enfrentar os problemas burocráticos e como lidar com a realidade social.
Ao associar teoria e prática, conceitos e ações, o estágio colabora também para a
consolidação do processo ensino aprendizagem.
O Estágio Curricular Supervisionado, com carga horária mínima de 240 horas, é atividade
obrigatória para todos os alunos regularmente matriculados. O Curso de Engenharia
Civil prevê a realização do estágio supervisionado no 9º e 10º períodos do curso. As
condições para sua realização estão previstas em regulamento específico elaborado pela
coordenação de curso e aprovado pelo colegiado do curso de EngenhariaCivil.
Antes do início do estágio, o estagiário, juntamente com a empresa contratante, deve
apresentar um plano de estágio, para que possa ser verificada a adequação das
atividades com a Engenharia Civil. Durante o estágio o aluno será supervisionado por
um professor do curso de Engenharia Civil e sua avaliação se dará por relatórios
entregues ao professor supervisor. Todo o processo do estágio está em consonância
com al lei 11.788 de 2008 (lei do estágio).
Para garantir essa estrutura, o curso de Engenharia Civil conta com o Departamento de
Carreira da IES, órgão de apoio ao discente que oferece todo o suporte necessário para
a realização do estágio. Compete a esse departamento, entre outras atribuições, fazer
um levantamento constante e sistemático das oportunidades de estágio em
organizações do setor privado ou público do município. Ao mesmo tempo, realiza
diversas atividades voltadas para a orientação, acompanhamento e desenvolvimento
profissional dos alunos, com o objetivo de conhecer melhor o perfil de cada um deles,
em termos de seus principais potenciais e desafios, e oferecer oportunidades para
aumentarem sua empregabilidade. A partir das informações coletadas, cada aluno é
orientado a buscar as oportunidades de colocação que estejam mais alinhadas ao seu
perfil.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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3.2.7 Atividades complementares
As atividades complementares previstas no curso estão implantadas, regulamentadas e
institucionalizadas, considerando os aspectos da carga horária, da diversidade de
atividades e das formas de aproveitamento.
Além das disciplinas teóricas e práticas, está prevista e regulamentada a prática de
atividades complementares que são componentes curriculares enriquecedores do perfil
do formando. Sua inclusão na estrutura curricular do curso tem por objetivo a ampliação
dos horizontes dos alunos e o fortalecimento de competências necessárias a sua futura
atuação como gestores, visando uma maior autonomia e flexibilidade no
desenvolvimento do currículo. Possibilita aos alunos a oportunidade de realizar o curso
com maior autonomia a partir de conteúdos extracurriculares que lhe permitam
enriquecer os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação.
As atividades complementares como componente curricular é cumprido por meio da
participação em atividades desenvolvidas no ambiente institucional ou fora dele. A
Instituição oferece diversas alternativas para os alunos participarem das atividades
internamente como palestras, minicursos, monitorias, iniciação científica, etc.
São consideradas Atividades Complementares, entre outras:
a) a participação em programas especiais de capacitação do estudante;
b) o exercício de atividades de monitoria;
c) o exercício de atividades de extensão;
d) o exercício de atividades de pesquisa;
e) a participação em Congressos, Simpósios etc;
a) a participação em cursos extracurriculares;
g) o exercício de outras atividades que se mostrarem adequadas e compatíveis
com os objetivos aqui expressos.
As atividades complementares não estão vinculadas a nenhum período específico do
curso, elas poderão ser desenvolvidas de forma distribuída ao longo curso, desde o
primeiro período, sendo que apenas as atividades complementares realizadas nos
períodos em que o aluno estiver regularmente matriculado serão consideradas para fins
de cumprimento do requisito de Atividades Complementares.
Conforme o regulamento das Atividades Complementares, há um sistema de creditação
de horas, baseado em decisões específicas para cada caso, projeto ou atividade
específica, e em função do trabalho desenvolvido.
O número total de horas dedicadas às Atividades Complementares para efeito de
integralização curricular do Curso de Engenharia Civil é de 120 horas. As atividades
aceitas e a distribuição de carga horária estão disponíveis no regulamento de Atividades
Complementares do Curso de Engenharia Civil.
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3.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso
Ao final do Curso de Engenharia Civil, é prevista a apresentação de um Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), que contemple o desenvolvimento de um projeto sobre
assunto temático, com orientação de um docente. Esse trabalho consolida a graduação
e permite que o aluno construa e demonstre seus conhecimentos de forma científica,
com enfoque teórico e prático. Seu principal objetivo é integrar os conhecimentos
adquiridos durante o Curso.
Na apresentação do TCC, o concluinte do curso deve mostrar sua capacidade de
pesquisa, organização metodológica, compreensão do foco do problema proposto,
análise, síntese e exposição adequada do conteúdo abordado.
A supervisão de todo o trabalho é exercida pelo Coordenador de TCC, que tem como
incumbências:
• Promover pesquisa diagnóstica para compor o quadro de professores
orientadores potenciais;
• Fomentar a participação da comunidade acadêmica em eventos científicos
que elevem a qualidade da formação e atualize informações;
• Dar esclarecimento aos alunos sobre os temas de estudo e suas aberturas
para subtemas;
• Contribuir para o estabelecimento das relações orientador-aluno.
Na matriz curricular do Curso é prevista a orientação docente para o Trabalho de
Conclusão de Curso, no 10º semestre, através da disciplina Projeto de Conclusão de
Curso, com carga total de 80 horas. Na disciplina Projeto de Conclusão de Curso, o
docente responsável acompanha o cumprimento do cronograma do desenvolvimento
dos trabalhos e orientam os alunos sobre a correta utilização das metodologias e
técnicas envolvidas. Cabe ainda ao docente desta disciplina:
• Instruir os alunos quanto as normas de redação;
• Assessorar os professores orientadores;
• Organizar a formação das bancas e datas para avaliação dos trabalhos.
Os professores orientadores são docentes responsáveis pela orientação técnica aos
alunos. Reuniões periódicas devem ser realizadas entre o discente e o professor
orientador para garantir que os conceitos de Engenharia Civil estejam sendo utilizados
de forma adequada.
Horas extracurriculares são dedicadas pelos alunos, onde devem cumprir atividades
extraclasse necessárias para a conclusão do TCC.
O TCC deve ser desenvolvido individualmente pelo aluno. Os trabalhos deverão ser
documentados na forma de monografia, cujos formatos padronizados são previamente
disponibilizados aos alunos. Os alunos, juntamente com os professores-orientadores,
são incentivados a publicar os resultados dos trabalhos em eventos científicos e
periódicos especializados, justificando, desta forma, a opção por este tipo de redação.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
67
A avaliação dos trabalhos é realizada por meio de uma defesa em formato de
apresentação oral e escrita. Na defesa, o aluno apresenta seu trabalho a uma banca
examinadora composta por três professores, sendo um deles o professor orientador. A
defesa é pública, ou seja, ela é aberta a qualquer pessoa que tenha interesse em assistir.
3.3 Ementário
1º PERÍODO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA
Créditos Período Carga Horária
2,5 1º 40 horas
Ementa: Histórico e conceituação da Engenharia. Metodologia científica. A Engenharia e suas
principais áreas. Engenharia e o meio ambiente. Engenharia e qualidade. As funções do
engenheiro e seu papel social. Atribuições profissionais, regulamentação e ética profissional.
Panorama da Engenharia no Brasil, no mundo e perspectivas futuras. Sistemas de planejamento
e gestão de projetos e construções.
Objetivos: Familiarizar o estudante com a Engenharia e a metodologia científica; Discutir a
importância das normas técnicas, e as áreas de atuação do Engenheiro; Discutir a
responsabilidade profissional do Engenheiro com a sociedade, com o ambiente e com a
sustentabilidade.
Bibliografia Básica:
• BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia.
Florianópolis: UFSC, 1998.
• CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica
fundamentos e técnicas. 14 ed. São Paulo: Papirus, 2003
• BATALHA, Mário Otávio. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar:
• SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção.
2.ed. São Paulo, Atlas, 2008.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
68
• GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A meta: um processo de melhoria contínua. 2.
ed. São Paulo: Nobel, 2002
• CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 6.ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2007.
• PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um
desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
• MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.
DISCIPLINA: CÁLCULO I
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Funções e gráficos (primeiro grau, segundo grau, inequações, potenciação,
radiciação, exponenciais, logaritmos e aplicações). Limites (conceito, propriedades,
continuidade e aplicações). Derivação (conceito, derivada primeira, derivada segunda,
derivada implícita, taxas, regras do produto, quociente e da cadeia, funções inversas,
logarítmicas, exponenciais e trigonométricas, e aplicações). Integração (conceito,
integral indefinida, integral definida, integrais impróprias e suas aplicações). Técnicas de
Integração.
Objetivos: Introduzir os principais conceitos do Cálculo: limites, derivadas e integrais.
Desenvolver a habilidade de calcular limites, derivadas e integrais com desenvoltura,
bem como de resolver equações diferenciais separáveis. Consolidar a competência de
modelar situações-problema do mundo real (especialmente em problemas da
engenharia) através de funções. Aplicar o Cálculo na análise e solução desses problemas.
Bibliografia Básica:
• STEWART, James. Cálculo. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. V. 1.
• ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo: volume 1. 10. ed. Porto
Alegre, RS: Bookman, 2014.
• THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: volume 1.
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
Bibliografia Complementar:
• SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: McGraw-Hill,
1987.
• MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo:
funções de uma e várias variáveis. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
69
• HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.
• SAFIER, Fred. Pré-Cálculo. 2°ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
• LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA I
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Distribuição de probabilidades contínuas (normal, “t” e exponencial). Análise,
descrição e interpretação de dados. Estatística descritiva. Técnicas de Amostragem.
Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Teoria das probabilidades. Distribuição de
probabilidades discretas (Binomial, Poisson e Hipergeométrica). Distribuições contínuas
de probabilidades (normal e exponencial). Números Índices.
Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada em Análise de
Dados, Estatística Descritiva, Probabilidades e Distribuições de Probabilidade Discretas
e Contínuas, como ferramentas de análise e tomada de decisão.
Bibliografia Básica:
• BERENSON, Mark L.; KREHBIEL, Timothy C.; STEPHAN, David; SOUZA, Teresa
Cristina Padilha de; LEVINE, David M. Estatística: teoria e aplicações: usando o
microsoft excel em português. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
• MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 8. ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.
• MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de
Probalidade e Estatística. 7°ed. São Paulo: EDUSP, 2013
Bibliografia Complementar:
• MONTGOMERY, Douglas C.; CALADO, Verônica. Estatística aplicada à engenharia.
2. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012
• MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012
• ROCHA, Sergio. Estatística Geral e Aplicada: Para cursos de engenharia. 2°ed. São
Paulo: Atlas, 2015.
• MARTINS, Gilberto de Andrade, Estatística geral e aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2002
• BECKER, João Luiz. Estatística Básica: Transformando dados em informação. 1°ed.
Porto Alegre: Bookman, 2015
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
70
DISCIPLINA: QUÍMICA TECNOLÓGICA
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Unidades e algarismos significativos. Exatidão e precisão de medidas, tipos de
erro. Estrutura atômica quântica, propriedades periódicas e aplicações tecnológicas do
efeito fotoelétrico. Ligações químicas e propriedades dos materiais de engenharia.
Arranjos cristalinos cúbicos de metais. Comportamento elástico dos materiais no
diagrama tensão/deformação. Teoria de bandas e aplicações tecnológicas dos
semicondutores. Estequiometria aplicada aos principais processos industriais.
Termoquímica: calor e trabalho, 1ª, 2ª e 3ª leis da termodinâmica, calorimetria. Cinética
química: velocidades médias e instantâneas, leis de velocidade diferencial e integrada,
aplicações em engenharia, teoria das colisões, mecanismos de reação.
Objetivos: Fornecer o embasamento teórico de química para que os alunos sejam
capazes de lidar com a resolução de problemas práticos da Engenharia. Contribuir para
a formação básica do estudante de engenharia.
Bibliografia Básica:
• BROWN, Lawrence Stephen; HOLME, Thomas A.; Química geral aplicada à
engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
• ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna
e o meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
• CHANG, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11°ed. Porto Alegre: Bookman,
2013.
Bibliografia Complementar:
• MAIA, Daltamir Justino; BIANCHI, J. C. de A. Química geral: fundamentos. São
Paulo: Pearson, 2007.
• HILSDORF, Jorge Wilson; BARROS, Newton Deleo de; TASSINARI, Celso Aurélio;
COSTA, Isolda. Química tecnológica. 1ª ed. São Paulo: Cengage, 2004
• RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 1. São Paulo: Pearson, 1994.
• LENZI, E; FAVERO, L.O. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2012
• CHANG, Raymond. Química geral: Conceitos essenciais. 4°ed. Porto Alegre:
McGraw-Hill, 2010.
DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO I
Créditos Período Carga Horária
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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5 1º 80 horas
Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos
específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de
representação de formas e funções através de linguagens sistematizadas.
Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como
instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,
geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de
representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando
formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no
desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e
convenções, utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de
conhecimento com outras áreas afins.
Bibliografia Básica:
• MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico
mecânico [volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das
faculdades de engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.
• MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
• SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; SOUSA, Luis. Desenho técnico
moderno. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Gen/LTC, 2015.
Bibliografia Complementar:
• LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de Desenho Técnico para
Engenharia: Desenho, modelagem e visualização. 2°ed. Rio de Janeiro: Gen / LTC,
2015.
• MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patricia Moura. Desenho técnico básico. 4ª ed.
Rio de Janeiro: Imperial Novo Milenio, 2014.
• CRUZ, Michele David da. Projeções e perspectivas para desenhos técnicos. 1°ed.
São Paulo: Saraiva, 2014.
• SILVA, Júlio César da et al. Desenho técnico mecânico. 3°ed. Florianópolis: Editora
UFSC, 2014.
• SILVA, Eurico de Oliveira e; ALBIERO, Evando. Desenho técnico fundamental. 1ª
ed. São Paulo: E.P.U., 2012.
DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Créditos Período Carga Horária
2,5 1º 40 horas
Ementa: Meio ambiente e ecologia. Crescimento econômico, natureza e meio ambiente.
Políticas públicas ambientais no Brasil. Recursos naturais renováveis e não renováveis.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
72
Análise de ambientes - RIMA. Direito ecológico e política ambiental. Produção mais
limpa (P+L). Norma ISO 14000 e outras normas internacionais relativas ao meio
ambiente. Planejamento e implantação de sistemas de gestão ambiental. Logística
reversa. Desempenho ambiental das indústrias. A função social do engenheiro.
Questões étnico-raciais, cultura afro-brasileira e Indígena. Direitos humanos.
Objetivos: Apresentar ao aluno os conceitos de meio ambiente e sustentabilidade.
Mostrar como a atuação do homem afeta o meio ambiente. Familiarizar o aluno com
os programas de gerenciamento ambiental, com uma formação integrada em diferentes
áreas do conhecimento, inseridas nesta disciplina. Familiarizar o futuro profissional com
sua função na sociedade, com a diversidade étnica brasileira, com a cultura afro-
brasileira e indígena. Apresentar e conceituar os direitos humanos.
Bibliografia Básica:
• JABBOUR, S. B. ANA & JABBOUR J. C. CHARBEL. Gestão ambiental nas
organizações. Editora Atlas. 2013.
• MILLER JUNIOR, G. Tyler. Ciência Ambiental. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning,
2014.
• DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São
Paulo: Atlas, 2011
Bibliografia Complementar:
• MELO, Elisabete. História da África e Afro-brasileira - Em Busca de Nossas Origens.
SELO NEGRO.
• ALBUQUERQUE, LIMA JOSÉ. Gestão Ambiental e Responsabilidade – Conceitos,
ferramentas e aplicações. Editora Atlas. São Paulo. 2009.
• SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Lucila Maria de Souza; SHIGUNOV,
Tatiana. Fundamentos da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2009.
• CAMPOS, SOUZA LUCILA MARIA & LERÍPIO, ÁVILA ALEXANDRE. Auditoria
Ambiental: uma ferramenta de gestão. Editora Atlas. São Paulo. 2009.
• DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Construção de algoritmos (português estruturado, tipos de dados, operadores,
variáveis, comandos básicos, seletivos, interativos, arranjos, procedimentos, comandos
de entrada e saída). Algoritmos em fluxograma. Linguagem c/c++.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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Objetivos: Introduzir os principais conceitos da programação de computadores:
algoritmos, fluxograma, linguagens de programação. Desenvolver a habilidade de
solucionar problemas, especialmente da área de Engenharia, através da construção de
algoritmos. Consolidar a competência de implementar as soluções na linguagem C/C++.
Bibliografia Básica:
• ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de.
Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal e C/C++
(padrão ANSI) e JAVA. São Paulo: Pearson Education, 2012.
• FORBELLONE, André L. V; EBERSPACHER, Henri. Lógica de Programação: a
Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3 Ed. São Paulo: Prentice Hall,
2005.
• TENENBAUM, A. M. et al. Estruturas de Dados Usando C. Makron Books, 1995.
Bibliografia Complementar:
• SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de programação: uma abordagem
estruturada. São Paulo: Pearson, 1992.
• LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos
resolvidos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
• BORATTI, Isaias Camilo; OLIVEIRA, Álvaro Borges de. Introdução à Programação
Algoritmos. 4°ed. Florianópolis: Visual Books, 2013.
• MANZANO, André Luiz N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algorítmos: Lógica para
desenvolvimento de programação de computadores. 27°ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
• AGUILAR, Luis Joyanes. Programação em C++: Algoritimos, estruturas de dados e
objetos. 2ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
2º PERÍODO
DISCIPLINA: FÍSICA I
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Conceitos básicos: potencia de dez e notação cientifica; sistemas de unidades
e mudanças de unidades; vetores e relações trigonométricas no triangulo retângulo.
Movimento uniforme e acelerado em uma e duas dimensões. Leis de Newton: Primeira,
Segunda e Terceira Leis de Newton. Aplicações das Leis de Newton: condições de
equilíbrio, atritos estático e cinético, forças no movimento circular uniforme e força
elástica (Lei de Hoke). Trabalho e Energia: trabalho de uma força; relação entre trabalho
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
74
e energia cinética. Potência media e instantânea. Energia potencial gravitacional e
potencial elástica. Forças conservativas e dissipativas. Conservação da energia
mecânica. Colisoes: Momento Linear, impulso, centro de massa, colisões e conservação
do momento linear. Rotação e Equilíbrio de Corpos Rigidos: velocidade e aceleração
angular, energia rotacional e momento de inercia. Torque, momento angular e
conservação do momento angular. Equilíbrio de corpos rígidos.
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
mecânica às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução de
problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
Bibliografia Básica:
• YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I. 12 ed., São Paulo: Addison Wesley,
2008.
• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: 1
mecânica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
• TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:
mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
• KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove ;
tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.
• HEWITT, PAUL, Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman: 2011.
• NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica Volume 1. 5ª ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 2013.
• SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, Jhon W. Princípios de física: Mecânica clássica
e relatividade. Volume 1. 1°ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
• CHAVES, Alaor; J. F. Sampaio. Física básica: mecânica (V. 1). Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2012.
DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Aplicação das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos
específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da familiaridade com sistemas
informatizados de desenho e projeto (CAD) e novas tecnologias de representação.
Fundamentação para a especificação de requisitos técnicos projetuais através de
linguagens sistematizadas.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
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Objetivos: Ampliar os conhecimentos básicos desenvolvidos na disciplina Desenho
Técnico I, a partir do contato, aprendizado e aplicação de ferramentas de CAD, aplicadas
no auxílio ao desenho projetivo e na resolução de problemas de engenharia.
Representar e detalhar de modo correto elementos normatizados de fixação, de apoio,
elásticos e de transmissão de movimentos, evidenciando a padronização de suas
dimensões e proporcionando a familiaridade com a seleção e uso de catálogos técnicos.
Capacitar para a representação e detalhamento conjuntos montados e vistas explodidas
de elementos de baixa, média e alta complexidade, bem como a elaboração de listas
técnicas de projetos e definição de tolerâncias, aplicando os conhecimentos
fundamentais em representações técnicas de projetos de produtos de consumo, obras
civis e componentes e conjuntos mecânicos.
Bibliografia Básica:
• MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico
mecânico [volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das
faculdades de engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.
• MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
• SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; SOUSA, Luis. Desenho técnico
moderno. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Gen/LTC, 2015.
Bibliografia Complementar:
• LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para
engenharia: desenho, modelagem e visualização. 2ª ed. Rio de Janeiro: Gen/LTC,
2015.
• MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades
de engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
• MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades
de engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
• CRUZ, Michele David da. Projeções e perspectivas para desenhos técnicos. 1°ed.
São Paulo: Saraiva, 2014.
• SILVA, Júlio César da et al. Desenho técnico mecânico. 3°ed. Florianópolis: Editora
UFSC, 2014.
DISCIPLINA: OPERAÇÕES, LOCALIZAÇÃO E ARRANJO FÍSICO
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Introdução: conceitos básicos, modelo de transformação, tipos de operações e
objetivos da produção. Arranjo físico e fluxo. Projeto de produto e serviço. Projeto de
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
76
rede e localização. Tecnologia de processo. Planejamento e controle da produção.
Estoque, JIT, Kanban, ERP e MRP. Estratégia de produção. Gestão da qualidade.
Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada de produção e
operações (manufatura e serviços) como ferramentas de gestão e análise para tomada
de decisão.
Bibliografia Básica:
• SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
• CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:
manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2ª ed. São Paulo: Atlas,
2013.
• MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
• CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento
no Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010.
• FERNANDES, F.C.F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção:
dos Fundamentos ao Essencial. São Paulo: Atlas, 2010.
• VIVALDINI, Mauro; PIRES, Sílvio R. I. Operadores Logísticos: Integrando Operações
em Cadeias de Suprimentos. 1°ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham; BRANDÃO, Ailton Bomfim. Administração de
operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2014.
• DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão.
6ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
DISCIPLINA: CÁLCULO II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Seqüências: limites de seqüências, propriedades dos limites, teorema da
seqüência monótona. Séries: definições e exemplos, somas parciais e convergência,
teste da integral, séries alternadas, convergência absoluta, teste da razão, teste da raiz,
séries de potências, séries de Taylor e de Maclaurin, aplicações. Vetores e a geometria
do espaço: coordenadas cartesianas no plano e no espaço; vetores, operações com
vetores; equações de retas e planos, cilindros e superfícies quádricas. Funções de várias
variáveis: definições e exemplos, limites e continuidade, derivadas parciais, planos
tangentes e aproximações lineares, diferencial total, regra da cadeia, teorema da função
implícita, derivadas direcionais e vetor gradiente. Aplicações: máximos e mínimos,
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
77
multiplicadores de Lagrange. Integrais múltiplas: integrais duplas, integrais iteradas,
teorema de Fubini.
Objetivos: Estudar a convergência de sequências e séries, bem como aplicar esses
conceitos aos cálculos envolvendo funções elementares. Ampliar os principais conceitos
do Cálculo (limites, derivadas e integrais) para funções de várias variáveis. Desenvolver
a habilidade de calcular limites, derivadas e integrais em várias variáveis com
desenvoltura. Consolidar a competência de modelar situações-problema do mundo real
(especialmente na Engenharia) através de funções de várias variáveis. Aplicar o Cálculo
na análise e solução desses problemas.
Bibliografia Básica:
• STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
• ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 10ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2014. V. 2.
• MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo:
funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar:
• THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo. 12ª ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. V. 2.
• LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994
• SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
• HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.
• SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: McGraw-Hill,
1987. V. 2.
DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Plano Coordenado e Estudo da Reta. Cônicas. Álgebra Vetorial. Vetores no
plano e equações paramétricas. Vetores no espaço. Plano e Retas no Espaço. Matriz,
Determinante e Sistema Linear. Espaços Vetoriais. Transformação Linear. Auto-valores
e Auto-vetores. Diagonalização.
Objetivos: Propiciar uma visão geométrica de alguns conceitos matemáticos. Conhecer
técnicas e métodos empregados em Geometria Analítica e Álgebra Linear. Correlacionar
geometria x álgebra. Desenvolver uma visão espacial que capacite o aluno para leitura,
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
78
interpretação e representação gráfica dos entes geométricos. Criar relações da
disciplina com assuntos importantes da Engenharia.
Bibliografia Básica:
• STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson,
2014.
• STEINBRUCH, Alfredo. Algebra Linear. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 1987.
• CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial.
3.ed. São Paulo, SP: Prentice Hall, 2005.
Bibliografia Complementar:
• WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2014.
• LORETO, Ana Célia da Costa; LORETO JÚNIOR, Armando Pereira. Vetores e
geometria analítica: teoria e exercícios. 4ª Ed. São Paulo: LCTE Editora, 2014..
• POOLE, David. Álgebra linear : tradutoras técnicas Martha Salermo Monteiro
(coord.)... [et al.].. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2012.
• CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
• SANTOS, Fabiano José; FERREIRA, Silvimar fábio. Geometria Analítica. 1ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Funções de variáveis aleatórias contínuas: gama, qui-quadrado, t, F. Variável
aleatória multidimensional: esperança e variância matemática, funções de densidade e
distribuição de probabilidade (conjunta, marginal e condicional). Inferência Estatística:
amostragem, distribuição amostral, estimadores e suas propriedades e métodos de
estimação. Intervalo de confiança e testes de hipóteses para uma e duas populações
para os parâmetros populacionais - média, proporção e variância. Testes Qui-Quadrado.
Análise de Variância. Coeficientes de Correlação.
Objetivos: Apresentação conceitual, prática e aplicada das funções de variáveis
aleatórias contínuas: t-Student e F. Determinar do tamanho da amostra e as aplicações
da inferência estatística para uma e para duas populações. Utilizar os testes de hipóteses
para verificar se os resultados provenientes de uma amostra contrariam uma afirmativa
sobre a população. Apresentar testes de aderência, homogeneidade, de independência
e para o coeficiente de correlação.
Bibliografia Básica:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
79
• MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de
probabilidade e estatística. 7. ed. Belo Horizonte: EDUSP, 2013.
• MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São
Paulo: Saraiva, 2003.
• MONTGOMERY, D. C. & RUNGER, G. C., Estatística Aplicada e Probabilidade para
Engenheiros. 5ª Edição. Editora LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
• BARBETTA, Pedro Alberto; REIS, Marcelo Menezes; BORNIA, Antonio
Cezar. Estatística para cursos de engenharia e informática. 3ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
• MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações á estatistica. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ:
LTC, 2013.
• HINES, William H. et al. Probabilidade e estatística na engenharia. 4. ed. São Paulo:
LTC Ed., 2012
• WALPOLE, Ronald E.; MYERS, Raymond H.; MYERS, Sharon L. Probabilidade e
estatística para engenharia e ciências. São Paulo: Pearson, 2009
• BERENSON, Mark L.; KREHBIEL, Timothy C.; STEPHAN, David; SOUZA, Teresa
Cristina Padilha de; LEVINE, David M. Estatística: teoria e aplicações: usando o
microsoft excel em português. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3º PERÍODO
DISCIPLINA: FÍSICA II
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Carga elétrica: carga elétrica, condutores, isolantes, lei de Coulomb, campo
elétrico e potencial elétrico. Corrente elétrica e Circuitos Simples: corrente elétrica,
resistência e lei de Ohm; potência elétrica e baterias. Associações em serie e paralelo de
resistores. Magnetismo: força magnética em cargas em movimentos e fios condutores
de corrente. Indução magnética: fluxo magnético e Lei de Faraday; Lei de Lenz. Tensão
induzida. Geração e transmissão de energia elétrica; transformadores.
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
eletricidade e eletromagnetismo às situações práticas, de forma que o aluno possa
aplicá-los na resolução de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
Bibliografia Básica:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
80
• YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física III: eletromagnetismo. 12. ed. São
Paulo: Pearson, 2012.
• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da
física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro, RJ: LTC Ed., 2012.
• TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Fisica para cientistas e engenheiros: volume 2 :
eletricidade, magnetismo e optica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
Bibliografia Complementar:
• KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward.; SKOVE, Malcolm J. Física : volume 2. São
Paulo: Pearson Education, 1999.
• HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 11°ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
• CHAVES, Alaor; J. F. Sampaio. Física básica: Eletromagnetismo. Rio de Janeiro, RJ:
LTC, 2012
• NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. 2. ed. São Paulo: Blücher,
2014. V.3.
• SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, Jhon W. Princípios de Física: Eletromagnetismo.
1°ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. V. 3.
DISCIPLINA: LOGÍSTICA E GESTÃO DE MATERIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: A Administração de Materiais no conceito empresarial. Administração de
Estoques. Fundamentos do Gerenciamento de estoques. Previsão da demanda.
Controle de estoque. Lote econômico de compras e de produção. Operações de
sistemas de controle de Estoques. Origem, definição e evolução da logística. Canais de
distribuição. Nível de serviço. Conceitos de custos logísticos. Sistema logístico. Logística
Integrada. Supply Chain Management. A importância da logística nas empresas de
engenharia. Tendências da logística.
Objetivos: Apresentar os fundamentos da Administração de Materiais enfatizando a sua
importância como elemento essencial para a redução de custos, otimização de estoques
e processos e, também, ganhos em produtividade. Desenvolver os conceitos e as
ferramentas mediante a solução de problemas, estudo de casos e debates.
Bibliografia Básica:
• BALLOU, Ronald H. “Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,
organização e logística empresarial”. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
• VIANA, João José. “Administração de Materiais: Um enfoque prático”. 1°ed. São
Paulo: Atlas, 2015.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
81
• DIAS, Marco Aurélio P. “Administração de materiais: princípios, conceitos e
gestão”. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Bibliografia Complementar:
• BALLOU, Ronald H. “Logística empresarial: transportes, administração de
materiais e distribuição física”. São Paulo: Atlas, 1993.
• SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. “Administração da Produção”. 3ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
• FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. “Administração de
Materiais e do Patrimônio”. 2°ed. São Paulo: Cengage, 2014.
• GONÇALVES, Paulo Sérgio. “Administração de materiais”. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
• NOVAES, Antônio G. N. “Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:
estratégia, operação e avaliação”. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
DISCIPLINA: CÁLCULO III
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Integrais triplas. Mudanças de coordenadas em integrais: polares, cilíndricas e
esféricas. Integrais de linha. Teorema de Green. Integrais de superfícies. Teoremas de
Gauss e Teorema de Stokes. Campos conservativos.
Objetivos: Estudar as integrais triplas e apresentar suas aplicações. Compreender e
aplicar os conceitos de integrais de linha de campos escalares e vetoriais, bem como das
integrais de superfície.
Bibliografia Básica:
• ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo v.2. 10°ed. Porto Alegre:
Bookman, 2014.
• STEWART, James. Cálculo: volume II. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013
• THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: volume 2.
12.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
Bibliografia Complementar:
• LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol 2 . 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994.
• SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: McGraw-Hill,
1987.
• GONÇALVES, Mirian B. Calculo B: Funções de várias variáveis, integrais múltiplas,
integrais curvilíneas e de superfície. Pearson – 2007.
• ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de
Janeiro: Gen/LTC Ed., 2015.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
82
• GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Calculo - Vol 3. 5ª ed. Rio de janeiro: LTC,
2015.
DISCIPLINA: MÉTODOS DE PREVISÃO
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Revisão de Estatística. Testes de aderência, independência e homogeneidade.
Planejamento de experimentos (ANOVA). Introdução aos Métodos de Previsão.
Métodos de Estimação (Momentos, Mínimos Quadrados e Máxima Verossimilhança).
Regressão Linear simples e múltipla e Regressão não-linear. Análise de séries temporais
(componentes, modelos aditivos e multiplicativos, decomposição e previsão de valores).
Previsão de vendas utilizando regressão múltipla, previsão de vendas utilizando a
decomposição de séries e previsão de vendas com Modelos ARIMA.
Objetivos: Apresentar a metodologias de análise de regressão linear (simples e
múltipla), a metodologia de séries temporais e Planejamento de Experimentos.
Bibliografia Básica:
• CHARNET, Reinaldo; FREIRE, Clarice Azevedo de Luna; CHARNET, Eugênia M.
Reginato; BONVINO, Heloísa. Análise de modelos de regressão linear com
aplicações. Campinas, SP: UNICAMP, 2008.
• MONTGOMERY, D.C. et al.. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros.,
5ª edição, LTC. 2012.
• MORETTIN, Pedro A. Análise de séries temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2006.
Bibliografia Complementar:
• BUENO, Rodrigo De Losso da Silveira. Econometria de séries temporais. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.
• FÁVERO, Luiz Paulo et al. Análise de dados: Modelagem multivariada para tomada
de decisões. 1°ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
• WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
• GUJARATI, Damodar N.; PORTER, Dawn C. Econometria Básica. 5°ed. Porto Alegre:
McGraw-Hill,
• HILL, R. Carter; JUDGE, George G.; GRIFFITHS, William E. Econometria. 3. ed. São
Paulo: Saraiva, 2010.
DISCIPLINA: MECÂNICA GERAL
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
83
Ementa: Estática: fundamentos da mecânica Newtoniana; elementos de álgebra
vetorial; sistemas de forças aplicadas a partículas e a corpos rígidos; equilíbrio de
partículas e de corpos rígidos; forças internas em corpos rígidos e estruturas; redução
de um sistema de forças a uma força equivalente; Momento de inércia. Dinâmica:
cinemática de uma partícula; dinâmica de uma partícula; cinemática de corpos rígidos;
dinâmica de corpos rígidos, princípio do trabalho e energia, conservação da energia
mecânica.
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos da mecânica proporcionando ao aluno condições
de elaborar e desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e
fenômenos da mecânica geral às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-
los na resolução de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
Bibliografia Básica:
• HIBBELER, Russell. C.; Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:
Pearson Education, c2011.
• BEER, Ferdinand Pierre, JOHNSTON Jr, E. R.; Mecânica vetorial para engenheiros:
Estática. 9. ed. Porto Alegre: McGraw Hill Book Co., 2012.
• BEER, Ferdinand Pierre, JOHNSTON Jr, E. R.; Mecânica vetorial para engenheiros:
Dinâmica. 9. ed. Porto Alegre: McGraw Hill Book Co., 2012.
Bibliografia Complementar:
• MERIAM, L. C., KRAIGE L. J.; Mecânica para Engenharia – Volme 1: Estática; 6. ed.,
LTC, 2012.
• MERIAM, L. C., KRAIGE L. J.; Mecânica para Engenharia – Volme 2: Dinâmica; 6.
ed., LTC, 2009.
• SHAMES, Irving Herman, FARIA, M. T. C.; Estática: mecânica para engenharia. 4.
Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
• FRANÇA, Luis Novaes Ferreira; MATSUMURA, Amadeu Zenjiro. Mecânica geral.
3.ed. São Paulo: Blücher, 2011.
• HIBBELER, Russell. C.; Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
4º PERÍODO
DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
84
Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem. Equações Diferenciais
Ordinárias de Ordem Superior. Sistemas de Equações Diferenciais. Transformadas de
Laplace.
Objetivos: Apresentar as principais técnicas de solução de equações diferenciais
ordinárias. Mostrar a importância das equações diferenciais na modelagem matemática
através de exemplos em várias áreas da ciência e da tecnologia.
Bibliografia Básica:
• BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e
problemas de valores de contorno. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2015.
• STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
• LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica - volume 2. 3. ed. São Paulo:
Harbra, 1994.
Bibliografia Complementar:
• ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de
Janeiro: Gen/LTC Ed., 2015.
• BRANNAN, James R. Equações Diferenciais: Uma introdução a Métodos Modernos
e suas aplicações. 1ª ed. Rio de janeiro: LTC, 2013.
• ÇENGEL, Yunus A. Equações Diferenciais. Porto Alegre, RS: Bookman, 2014.
• SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica – volume 2. São Paulo:
McGraw-Hill, 1987.
• ZILL, Dennis G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem. 2ª ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2014.
DISCIPLINA: TERMODINÂMICA
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Oscilações, oscilador harmônico simples, oscilações amortecidas. Pêndulo
simples e pêndulo físico. Introdução à mecânica dos fluidos. Propriedades
termodinâmicas. Calor e trabalho. Primeira Lei da Termodinâmica. Segunda Lei da
Termodinâmica.
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
mecânica dos fluidos, oscilações, calorimetria e termodinâmica às situações práticas, de
forma que o aluno possa aplicá-los na resolução de problemas, inerentes ao curso de
Engenharia.
Bibliografia Básica:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
85
• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física, volume
2: Gravitação,Ondas e termodinâmicas. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
• YOUNG,Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física II : Termodinâmica e Ondas. 12ºed.
São Paulo: Pearson, 2008
• KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove;
tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.
Bibliografia Complementar:
• HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 11°ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
• NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica v.2: Fluidos, oscilações e
ondas calor. São Paulo: Edgard Blücher, 2014.
• SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física: Oscilações, ondas e
termodinâmica. São Paulo: Cengage Learning, 2014. Volume 2
• KESTEN, Philip R.; TAUCK, David L. Física na Universidade v.2: Para as ciências
físicas e da vida. 1°ed. Rio de Janeiro: Gen/LTC, 2015.
• TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:
mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012
DISCIPLINA: ELETROELETRÔNICA
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Análise de circuitos elétricos. Método de malhas e de nós. Circuitos
equivalentes de Thévenin e Norton. Superposição e linearidade em circuitos elétricos.
Circuitos RC, RL e RLC. Resposta temporal e noções de resposta em frequência. Medidas
Elétricas. Transformadores. Motores Elétricos. Aplicações e práticas laboratoriais de
circuitos elétricos.
Objetivos: Compreender o funcionamento de circuitos elétricos e dos seus
componentes. Equacionar e resolver circuitos em regime permanente e transitório.
Simular por meio de aplicativos o comportamento de circuitos elétricos. Implementar e
analisar circuitos elétricos em laboratório.
Bibliografia Básica:
• BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de
circuitos. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2004.
• BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2012.
• IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2000.
Bibliografia Complementar:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
86
• SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth Carless. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
• FLARYS, Francisco. Eletrotécnica geral: teoria e exercícios resolvidos. 2. ed.
Barueri: Manole, 2013.
• MALVINO, Albert; BATES, David J. Eletrônica: volume 1. 7. ed. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2007.
• ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de Circuitos
Elétricos. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
• IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 41ª
Ed. São Paulo: ÉRICA, 2012.
DISCIPLINA: GEOLOGIA
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Estrutura da crosta terrestre. Formação e classificação das rochas. Noções de
mineralogia e petrografia. Estruturas geológicas. Mapas geológicos. Rochas magmáticas,
sedimentares e metamórficas. Propriedades das rochas utilizadas na engenharia civil.
Noções de hidrogeologia. Intemperismo e formação dos solos. Classificação dos solos.
Objetivos: Capacitar o aluno para a identificação de diferentes minerais e suas
respectivas características. Apresentar as características das rochas utilizadas na
engenharia civil. Capacitar o aluno a identificar os principais tipos de solos. Apresentar
conceitos sobre águas subterrâneas.
Bibliografia Básica:
• MACIEL FILHO, C.L. “Introdução a Geologia de Engenharia”. Santa Maria: UFSM e
CPRM.
• LOCZY, L.; LADEIRA E. “Geologia Estrutural”. São Paulo: Edgard Blücher.
• POPP, J.H. “Geologia Geral”. Rio de Janeiro: LTC.
Bibliografia Complementar:
• WICANDER, R.; MONROE, J.S. “Fundamentos de Geologia”. São Paulo: Cengage
Learning.
• LEINS, V.; AMARAL, S.E. “Geologia Geral”. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
• CHIOSSI, N.J. “Geologia Aplicada à Engenharia”. São Paulo: Grêmio Politécnico da
USP.
• CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações: volume 1
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
87
• FIORI, Alberto Pio; CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de mecânica dos solos e das
rochas: aplicações na estabilidade de taludes. 2.ed., rev. e ampl. Curitiba: Ed.
UFPR, 2009
DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Sistemas numéricos. Problemas numéricos com estudo de erros. Raízes de
funções e de polinômios. Zero de funções, interpolação, integração numérica, sistemas
de equações lineares, ajustes de curvas, tratamento numérico de equações diferenciais.
Aplicações em problemas de engenharia.
Objetivos: Fornecer ao aluno visão sobre fontes de erro, possibilitando-o ao
conhecimento desta fonte e forma de evita-lo. Mostrar as várias aplicações em
engenharia de interpolação, derivadas, integrais, sistemas lineares e equações
algébricas e transcendentes. Apresentar técnicas de derivação numérica para o cálculo
de variações em domínios em que pode haver ou não expressão analítica. Apresentar
técnicas de integração numérica para determinação de uma integral definida, para o
cálculo quando a função ou não é disponível. Capacitar o estudante de Engenharia para
a solução de problemas matemáticos via métodos numéricos, fornecendo o necessário
embasamento teórico e prático.
Bibliografia Básica:
• BURIAN, Reinaldo; LIMA, Carlos de. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
• BARROSO, Leonidas Conceição; BARROSO, Magali Maria de araujo; CAMPOS
FILHO, Frederico Ferreira; CARVALHO, Marcio Lluiz Bunte de; MAIA, Miriam
Lourenço. Calculo Numérico: com aplicações. São Paulo: Habra,1987.
• FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
Bibliografia Complementar:
• ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio
de software. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
• BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, c1986.
• CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P. Métodos numéricos para engenharia.
5°ed. São Paulo: Bookman, 2008.
• CHAPRA, Steven C. Métodos Numéricos Aplicados com Matlab para Engenheiros
e Cientistas. 3°ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.
• CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
5º PERÍODO
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
88
DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Ementa: Definição, propriedades e caracterização dos fluidos. Sistemas de Unidades.
Caracterização da transferência de quantidade de movimento (Mecânica dos fluidos):
descrição da estática e cinemática dos fluidos; desenvolvimento da equação para regime
permanente e escoamento incompressível de fluidos não-viscosos e viscosos;
escoamentos externos. Caracterização da transferência de energia térmica (calor):
definição dos mecanismos de transferência de calor (condução, convecção e radiação)
em regime permanente e unidimensional. Caracterização da transferência de massa:
definição da difusão permanente e unidimensional.
Objetivos: Introduzir os principais conceitos das transferências de energia térmica,
quantidade de movimento (Mecânica dos fluidos) e massa. Desenvolver a habilidade de
solucionar problemas relacionados à disciplina e contextualizados para a área de
Engenharia. Desenvolver uma compreensão intuitiva das transferências enfatizando a
Física e os argumentos físicos, numa abordagem prática.
Bibliografia Básica:
• ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M. “Mecânica dos fluidos, fundamentos e aplicações”.
São Paulo: McGraw Hill.
• FOX, R.W.; McDONALD, A.T. “Introdução à Mecânica dos Fluidos”.São Paulo: LTC.
2014
• ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M “ Transferência de Calor e Massa” 4ª Ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012
Bibliografia Complementar:
• BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluídos. 2°ed. São Paulo: Pearson, 2008.
• CANEDO, Eduardo Luis. Fenômenos de Transporte. 1°ed. Rio de Janeiro: Gen / LTC,
2015.
• POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. “Mecânica dos Fluidos”. São Paulo: Cengage
Learning. 2014
• MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. “Fundamentos da Mecânica dos
Fluidos”. São Paulo: Edgard Blücher. 2004
• ROMA, Woodrow Nelson Lopes. Fenômenos de transporte para engenharia. 2°ed.
São Carlos: RiMa, 2006.
DISCIPLINA: SEGURANÇA DO TRABALHO, LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL
Créditos Período Carga Horária
2,5 5º 40 horas
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
89
Ementa: Introdução e conceituação básica da Ergonomia. Fundamentação para o
estudo: bases sociais, econômicas e biomecânicas da ergonomia. Antropometria.
Fatores internos e externos. Ambiente de trabalho. Ergonomia para arranjos físicos e
equipamentos industriais. Carga de trabalho físico. Fontes de risco. Introdução e
conceituação básica da Segurança do Trabalho. A evolução da Segurança do Trabalho.
Acidentes: causas e consequências. Normas de Segurança do Trabalho. O código de ética
profissional. Ética, direitos humanos e relações étnico raciais.
Objetivos: Contribuir para a compreensão e análise dos ambientes de trabalho a partir
das concepções da organização do trabalho; Discutir a importância da segurança do
trabalho para o desempenho produtivo e a manutenção da integridade humana.
Fornecer elementos para a análise dos postos de trabalhos numa perspectiva que inclua
o trabalhador e atenda aos requisitos de adaptação do trabalho ao homem. Refletir
sobre a atuação e contribuição do Engenheiro Civil na concepção e no gerenciamento
do trabalho com vistas à proteção do homem em seu ambiente de trabalho. Apresentar
aos alunos o código de ética profissional e destacar a importância dos direitos humanos
e das relações étnico raciais no Brasil.
Bibliografia Básica:
• DUL, Jan; WEERDMEESTER, B. A. Ergonomia prática. 3.ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2012.
• IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed ver. e ampl. São Paulo: Blücher,
2005.
• ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. 71°ed. São Paulo, atlas, 2013.
Bibliografia Complementar:
• MONTMOLLIN, Maurice de; DARSES, Françoise. A ergonomia. 2. ed. rev. a aum.
Lisboa: Instituto Piaget, 2011.
• MORAES, Giovanni. Legislação de segurança e saúde no trabalho: Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. 10. ed. Rio de Janeiro:
Gerenciamento Verde, 2013.
• KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho
ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005
• PASSOS, Elizete. Ética nas Organizações. 1 Ed., São Paulo, Atlas, 2013
• GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J. E KERGUELEN,
Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
DISCIPLINA: CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
90
Ementa: Conceito de ciência e engenharia dos materiais; Classificação dos materiais;
Estrutura dos sólidos cristalinos: célula unitária, número de coordenação e fator de
empacotamento; Sistemas cristalinos: pontos, direções e planos cristalográficos;
Densidades lineares e planares; Materiais mono e policristalinos; Materiais não
cristalinos; Defeitos pontuais, lineares e interfaciais; Difusão atômica no estado sólido:
leis de Fick; Conceitos de tensão/deformação, deformações elásticas e plásticas; Ensaios
de dureza, tração e compressão; Mecanismos de aumento na resistência de metais;
Falhas: dúctil, frágil, fadiga e fluência; Diagramas de equilíbrio de fases: sistemas
unários, eutéticos e Fe-C; Resfriamento dentro e fora do equilíbrio.
Objetivos: Apresentar as propriedades dos principais materiais metálicos e não
metálicos usados na engenharia. Fornecer uma ampla visão da estrutura interna dos
materiais. Relacionar a estrutura dos materiais com suas propriedades através de leis
físicas e matemáticas.
Bibliografia Básica:
• CALLISTER Jr., W.D; RETHWISCH, D.G. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
Introdução. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
• ASKELAND, Donald R.; WRIGHT, Wendelin J. Ciência e engenharia dos materiais.
Editora: Cidade, 2015.
• SMITH ,william f. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. Porto
Alegre: Bookman, 2012.
Bibliografia Complementar:
• VAN VLACK, Lawrence Hall. Principios de Ciência e Tecnologia dos materiais. 4°ed.
Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1984.
• ASHBY, Michael; SHERCLIFF, Hugh; CEBON, Dadiv. Materiais: Engenharia, Ciência,
Processamento e Projeto. 1°ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o
Meio Ambiente. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
• NEWELL, J. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. 1 ed.
Rio de Janeiro: Gen/LTC, 2015.
• SHACKELFORD, James F. Ciência dos materias. 6°ed. São Paulo: Pearson, 2008.
DISCIPLINA: ARQUITETURA E MOBILIDADE URBANA
Créditos Período Carga Horária
2,5 5º 40 horas
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
91
Ementa: Conhecimento básico dos meios de expressão e apresentação de projetos de
arquitetura: plantas, cortes, fachada e elevações. Normas (ABNT) e convenções.
Normalização de pranchas, escalas gráficas, cotas e selo. Plano Diretor, Estatuto da
Cidade, Zoneamento (uso e ocupação do solo). Planejamento das partes: áreas
residenciais e industriais; centros urbanos e comerciais; infraestruturas; serviços
públicos; sistema viário; fatores ecológicos. Perspectivas e desafios atuais do
planejamento urbano: poder local e economia global, participação social, meio
ambiente e patrimônio histórico.
Objetivo: Apresentar ao aluno as técnicas e características do desenho arquitetônico.
Capacitar o aluno a interpretar projetos arquitetônicos. Apresentar as respectivas
normas. Capacitar o aluno a: executar desenhos arquitetônicos de pequena monta;
interpretar plantas, cortes e perspectivas arquitetônicas. Oferecer ao aluno
fundamentação teórica e prática sobre os instrumentos do planejamento urbano na
ótica do Plano Diretor do Município. Apresentar ao aluno os desafios do planejamento
urbano.
Bibliografia Básica:
• FERRARI, C. “Urbanismo – Curso de Planejamento Municipal Integrado”. São Paulo:
Pioneira.
• VASCONCELOS, E.A.; Mobilidade Urbana e Cidadania; Rio de Janeiro; SENAC, 2012
• Montenegro, G.A. - Desenho Arquitetônico, Edgard Blucher, 2001
Bibliografia Complementar:
• CHING, F.D.K. - Representação Gráfica em Arquitetura, Porto Alegre, Bookman, 2000
• SOUZA, M. “Mudar a Cidade”. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil.
• MUMFORD, L. “A Cidade na História: Suas Origens, Transformações e Perspectivas”.
São Paulo: Martins Fontes.
• MINISTÉRIO DAS CIDADES; Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável; 2004
• LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa.
Fundação Calouste Gulbekian, 1993.
• SAULE JÚNIOR, Nelson; ROLNIK, Raquel. Estatuto da Cidade: novas perspectivas para
reforma urbana. São Paulo, Pólis, 2001
DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Ementa: Peças submetidas a cargas axiais e tranversais. Tensões normais e de
cisalhamento. Lei de Hooke. Torção de barras de seção circular. Tensões na flexão pura,
simples e oblíqua. Estado plano de tensões e Círculo de Mohr. Equação da linha elástica.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
92
Peças comprimidas; flambagem. Introdução aos métodos de Energia. Comportamento
inelástico – critérios de resistência.
Objetivos: Estabelecer conceitos e formulações básicas para o conhecimento do
comportamento mecânico de materiais sujeitos a esforços de modo a atender as
condições de trabalho. Estabelecer condições para que o aluno seja capaz de:
determinar os esforços solicitantes em estrutura; introduzir a teoria da elasticidade, o
conceito de coeficiente de segurança; determinar as tensões e as deformações devido
a esforços externos.
Bibliografia Básica:
• BEER, F.P., Johnston, Russel, et al., Mecânica dos Materiais, 7ª Ed., McGraw-Hill,
2015
• HIBBELER, Russell Charles; DA CUNHA JR., Sebastião Simões. Resistência dos
materiais. 7.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010
• POPOV, E.P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo, Editora Edgard Blücher
Ltda. 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• SHAMES, I. H., Introdução à Mecânica dos Sólidos, Prentice-Hall do Brasil, 1983.
• NORTON, Robert L., Projeto de Máquinas – uma abordagem integrada, Ed.
Bookman, 2004.
• MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19.ed.
São Paulo: Érica, 2012
• JUVINALL, Engineering Considerations of Strain and Strength, McGraw Hill.
• BEER, F. P. & JOHNSTON JR, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros – Estática.
5a edição revisada. MAKRON Books do Brasil. São Paulo.
DISCIPLINA: ANÁLISE DAS ESTRUTURAS I
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Ementa: Resolução de estruturas isostáticas planas e espaciais. Esforços simples e linhas
de estado isostáticas. Sistemas reticulados isostáticos. Cargas móveis: linhas de
influência em estruturas isostáticas. Deformação em estruturas isostáticas. Treliças e
arcos.
Objetivo: Analisar estruturas planas, entender o seu comportamento e determinar os
movimentos de mecanismos com um grau de liberdade. Calcular esforços solicitantes
de quaisquer estruturas isostáticas planas.
Bibliografia Básica:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
93
• ALMEIDA, M. C. F. - Estruturas isostáticas. SP, Ed Oficina de Textos, 2009
• Kenneth, M.L.; Uang, C.M.; Gilbert, A.M. - Fundamentos da Análise Estrutural. 3ªed.,
SP, Ed McGaw Hill. 2009
• HIBBELER, R.C., “Análise das Estruturas”, 8ª Ed., Pearson
Bibliografia Complementar:
• FILGUEIRAS, M.V.M. “Problemas de Teoria das Estruturas”. Rio de Janeiro: UGF.
• MARTHA, L. F. - Análise de Estruturas. RJ, Editora Campus, 2010
• CAMPANARI, F.A. “Teoria das Estruturas, volumes I e II”. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois.
• FONSECA, A.; MOREIRA, D.F. “Exercícios de Estática das Construções”. Rio de
Janeiro: Ao Livro Técnico.
• SUSSEKIND, J.C. “Curso de Análise Estrutural, volumes 1 e 2”. Rio de Janeiro: Globo.
6º período
DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa: Propriedades e classificação dos solos. Índices físicos. Permeabilidade e
percolação da água nos solos. Tensão neutra e tensão efetiva - propagação e
distribuição. Compactação dos solos. Compressibilidade dos solos. Resistência ao
cisalhamento dos solos. Empuxos de terra. Estabilidade de taludes.
Objetivo: Capacitar o aluno a utilizar os conhecimentos relativos à identificação,
caracterização, compactação e comportamento de resistência e deformabilidade do
solo. Capacitar o aluno a calcular as tensões atuantes sobre um solo, capacidade de
carga, os efeitos da água sobre o solo, determinar o empuxo de um maciço de terra e
determinar a estabilidade de taludes.
Bibliografia Básica:
• CAPUTO, H. “Mecânica dos Solos e Suas Aplicações”. Rio de Janeiro: LTC.
• ORTIGÃO, J.A.R. “Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos”. Rio de
Janeiro: LTC.
• NOGUEIRA, J. B. “Mecânica dos Solos: Ensaios de Laboratório”. São Carlos:
EDUFSCAR.
Bibliografia Complementar:
• CRAIG, R.F. “Mecânica dos Solos”. Rio de Janeiro: LTC.
• NOGUEIRA, J. B. “Mecânica dos Solos”. São Carlos: EDUFSCAR.
• STANCATI, G.; VILAR, O.M. “Mecânica dos Solos: Exercícios”. São Carlos: EDUFSCAR.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
94
• VARGAS, M. “Introdução à Mecânica dos Solos”. São Paulo: McGraw-Hill.
• LAMBE, T.W.; WHITMAN, R.V. “Soil Mechanics”. New York: John Willey & Sons.
DISCIPLINA: TOPOGRAFIA
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa: Escalas e convenções topográficas. Planimetria e altimetria, prática de
desenho. Levantamento topográfico e locação. Introdução ao geoprocessamento.
Objetivos: Iniciar o aluno no estudo da Topografia, capacitando-o a realizar
levantamentos topográficos (planimétricos e altimétricos), resolver problemas de
locação, bem como conhecer os equipamentos utilizados em trabalhos topográficos.
Cálculo de volumes de movimentos de terra.
Bibliografia Básica:
• GARCIA, G. J. E PIEDADE G. C. R. Topografia Aplicada às Ciências Agrárias. 4a Ed. 1983.
• PINTO, L. E. K. Curso de Topografia. 1a Edição. Salvador: UFBA, 1988.
• COMASTRI, J. A . Topografia (Planialtimetria e Planimetria). Viçosa, MG: UFV, 1990.
Bibliografia Complementar:
• ALBERTO DE CAMPOS BORGES. Topografia vol. I e II. São Paulo: Edgard Blucher, 1977.
• BORGES, A. DE C. Exercícios de Topografia. 3a Ed. Revisada. São Paulo: Edgard
Blucher, 1975.
• COMASTRI, J.A. E TULER, J.C. Topografia Altimetria. Viçosa, MG: UFV, 1990.
• COMASTRI, J.A. Topografia Planimetria, 2a Ed. Viçosa, MG: UFV, 1992.
• LOCH, C. E CORDINI, J. Topografia Contemporânea Planimetria. Florianópolis, SC:
UFSC, 1995.
DISCIPLINA: ENGENHARIA DE TRANSPORTES
Créditos Período Carga Horária
2,5 6º 40 horas
Ementa: O planejamento de transportes no Brasil. Modelos institucionais para
planejamento e gestão dos transportes. Conceituação das variáveis associadas ao fluxo
e à capacidade operacional dos diversos modos de transporte. Métodos de avaliação da
capacidade de vias, áreas de manobras e pátios. Visão geral do transporte hidroviário.
Características técnicas operacionais do transporte ferroviário. Economia, custos e
aspectos intermodais e de gerenciamento. Tecnologias de transporte urbano de carga e
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
95
de passageiros. Planejamento e operação de sistemas de transporte urbano. Transporte
de massa: metrô, BRT e trem urbano. Aeroportos; infraestrutura e localização.
Objetivos: Capacitar o aluno a caracterizar as principais modalidades de transporte e
sua função na sociedade, características dos sistemas de transportes e seus
componentes. Fornecer aos alunos conceitos básicos para o entendimento e a análise
de processos de engenharia de transportes. Além disto visa capacitar o aluno a planejar
sistemas de transportes urbanos e regionais.
Bibliografia Básica:
• Rodrigues, P. R. A. Introdução aos Sistemas de Transportes. Ed. Aduaneiras, São
Paulo, SP. 2004.
• Caixeta, P. V; Gameiro, A. H. Sistemas de Gerenciamento de Transportes. Ed. Atlas,
São Paulo, SP, 2001.
• IPT. Modelos Regionais de Transportes. Ed. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, São
Paulo, SP, 2008.
Bibliografia Complementar:
• DNIT. Manual de Estudos de Tráfego. IPR- Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Publicação 723. Rio de Janeiro, 2006.
• Porto, T. G. Ferrovias. Apostila da Escola Politécnica da USP, São Paulo, SP, 2004.
• Ferraz, A.C.P.; Torres, I.G.E.; Transporte Público Urbano; 2 Ed., São Carlos, 2004.
• SETTI, J.R.A. e WIDMER, J.A.; Tecnologia de Transportes. Interciência. São Paulo,
1979.
• VASCONCELLOS, E.A. Desenvolvimento Urbano Transporte e trânsito. Curso de
Planejamento e Gestão do Transporte e trânsito. ANTP, SP,2000.
DISCIPLINA: ANÁLISE DAS ESTRUTURAS II
Créditos Período Carga Horária
2,5 7º 40 horas
Ementa: Hiperestática: Método das Forças, Método das Deformações e Processo de
Cross. Análise Matricial de Estruturas. Dinâmica das Estruturas.
Objetivo: Capacitar o aluno a analisar estruturas hiperestáticas e entender o seu
comportamento e determinar os movimentos de mecanismos com um grau de
liberdade. Calcular esforços solicitantes de quaisquer estruturas hiperestáticas.
Bibliografia Básica:
• SORIANO, H.L.; Lima, S.S. - Análise de estruturas – Método das forças e método dos
deslocamentos. 2ªed., RJ, Editora Ciência moderna. 2006
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
96
• CAMPANARI, F.A. “Teoria das Estruturas, volumes III e IV”. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois.
• POLILLO, A. “Exercícios de Hiperestática”. Rio de Janeiro: Editora Científica.
Bibliografia Complementar:
• GERE, J.; WEAVER JR, W. “Análise de Estruturas Reticuladas”. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois.
• SUSSEKIND, J.C. “Curso de Análise Estrutural, volumes 2 e 3”. Rio de Janeiro: Globo
• MARTHA, L. F. - Análise de Estruturas. RJ, Editora Campus, 2010
• SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas: uma nova abordagem completa.
Ed. Ciencia Moerna
• HIBBELER, R.C., “Análise das Estruturas”, 8ª Ed., Pearson
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa: Escoamento em condutos forçados. Perda de carga e linha piezométrica.
Adutoras. Estações elevatórias, altura manométrica, classificação e tipos de bombas,
curvas características e cavitação. Escoamento com superfícies livres. Escoamento
gradualmente variado e bruscamente variado, ressalto hidráulico. Orifícios, bocais e
vertedores.
Objetivo: Capacitar o aluno a dimensionar controles hidráulicos do tipo orifício e
vertedores. Capacitar o aluno a dimensionar condutos forçados e condutos livres
utilizados nas engenharias civil e sanitária.
Bibliografia Básica:
• AZEVEDO NETO, J.M.; ALVAREZ, G.A. “Manual de Hidráulica”. São Paulo: Edgard
Blücher.
• HOUGHTALEN, Robert j.; AKAN, Osman A.; HWANG, Ned H. C. Engenharia
hidráulica. São Paulo: Pearson Education, 2012.
• BAPTISTA, Márcio Benetido. Fundamentos de engenharia hidráulica. 3. ed., rev.
e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2012.
Bibliografia Complementar:
• GARCEZ, L.N. “Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária”. São Paulo:
Edgard Blücher.
• PIMENTA, C.F. “Curso de Hidráulica Geral”. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.
• MACINTYRE, A.J. “Bombas e Instalações de Bombeamento”. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois.
• LENCASTRE, A. “Manual de Hidráulica Geral”. São Paulo: Edgard Blücher.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
97
• CHADWICK A.; MORFETT J. “Hidráulica em Engenharia Civil e Ambiental”,
Instituto Piaget, 2004
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: Introdução e normalização. Madeiras e derivados. Materiais metálicos. Pedras
naturais. Materiais cerâmicos e vidros. Materiais plásticos. Materiais betuminosos.
Tintas e vernizes. Agregados graúdo e miúdo. Aglomerantes minerais. Tecnologia da
argamassa e do concreto. Pré-fabricados de cimento e concreto. Dosagem dos
concretos. Controle estatístico da resistência dos concretos. Formas para concreto. Aços
para concreto armado. Transporte, lançamento, adensamento e cura dos concretos.
Atividades de laboratório: Ensaios padronizados sobre materiais cerâmicos, concreto e
agregados, e materiais metálicos. Reutilização de materiais de construção.
Objetivo: Capacitar o aluno a desenvolver, selecionar, especificar, controlar e aplicar os
materiais de construção civil, relacionando suas propriedades com os fatores que nelas
influenciam e adequando suas características às exigências específicas do tipo e local da
construção.
Bibliografia Básica:
• PETRUCCI, E. “Materiais de Construção”. Rio de Janeiro: Globo.
• BAUER, L.A.F. “Materiais de Construção”. Rio de Janeiro: LTC, 2000
• NEVILLE, A.M. “Propriedades do Concreto”. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar:
• HELENE, R.L.; TERZIAN, P. “Manual de Dosagem e Controle do Concreto”. São Paulo:
Pini.
• GUIMARÃES, J.E.P. “A Cal: Fundamentos e Aplicações na Engenharia Civil”. São Paulo:
Pini.
• FUSCO P.B. “Tecnologia do Concreto Estrutural”. São Paulo: Pini.
• ISAIA, G. “Materiais de Construção Civil”. São Paulo: IBRACON.
• SOUZA, R; MEKBEKIAN, G. “Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de
Obras”. São Paulo: Pini.
7º PERÍODO
DISCIPLINA: GEOTECNIA E OBRAS EM TERRA
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
98
Créditos Período Carga Horária
2,5 6º 40 horas
Ementa: Prospecção Geotécnica do Subsolo: tipos, programação, especificação e
acompanhamento. Instrumentação geotécnica. Ensaios de laboratório e de campo.
Percolação de água através de maciços. Movimentos de massa e análise de estabilidade.
Movimentos naturais de massas sólidas: erosão, subsidência, instabilidade de encostas.
Barragens de terra e enrocamento. Serviços de terraplanagem, corte e aterro.
Objetivo: A disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos os conceitos teóricos e
práticos da geotecnia, e sua aplicação à problemas de engenharia civil. Capacitar o aluno
a utilizar os métodos de investigação do subsolo. Capa citar o aluno a projetar e executar
obras em terra como barragens, diques e serviços de terraplanagem.
Bibliografia Básica:
• QUEIROZ, R.C. “Geologia e Geotecnia Básica para Engenharia Civil”. São Carlos: Rima.
• DAS, B.M. “Fundamentos da Engenharia Geotécnica”. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning.
• LIMA, M.J.C.P.A. “Prospecção Geotécnica do Subsolo”. Rio de Janeiro: LTC.
Bibliografia Complementar:
• GUIDICINI, G.; NIEBLE, C. “Estabilidades de Taludes Naturais e de Escavação”. São
Paulo: Edgard Blücher.
• BRAND, E.W.; BRENNER, R.P. “Soft Clay Engineering”. Amsterdam: Elsevier Scientific
Publishing.
• MASSAD, F.; Obras em terra: curso básico de geotecnia. Oficina de Textos; 2014
• GAIOTO, N. “A Evolução das Barragens de Enrocamento com Face de Concreto”. São
Carlos: EDUFSCAR.
• ALONSO, U.R. “Rebaixamento Temporário de Aquíferos”. São Paulo: Edgard Blücher.
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: Fundamentos do concreto armado. Solicitações normais. Estados limites.
Dimensionamento e detalhamento de lajes simples e nervurada. Dimensionamento e
detalhamento de vigas de concreto armado. Estados limites.
Objetivo: Apresentar ao aluno as técnicas para o dimensionamento e distribuição das
cargas em uma estrutura de concreto. Apresentar os métodos para dimensionamento
de estruturas simples em concreto armado. Capacitar o aluno a: determinar os esforços
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
99
a que uma estrutura em concreto armado está submetida. Dimensionar estruturas em
concreto armado; vigas e lajes.
Bibliografia Básica:
• ROCHA, A.M. “Novo Curso Prático de Concreto Armado, volumes 1 e 2”. Rio de
Janeiro: Científica.
• CARVALHO, R.C., PINHEIRO, L.M., Cálculo e detalhamento de estruturas usuais em
concreto armado; Volumes 1 e 2; 2ª Ed. Pini, 2012
• FUSCO, P.B. “Técnica de Armar as Estruturas de Concreto”. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar:
• LEONHARDT, F.; MONNIG, E. “Construções de Concreto, volumes 1 e 3”. Rio de
Janeiro: Interciência.
• FUSCO, P.B. “Solicitações Normais”. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.
• SUSSEKIND, J.C. “Curso de Concreto Armado, Volume I”. Porto Alegre: Globo.
• ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”.
• ABNT. “NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações”.
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: Classificação geral dos trabalhos. Execução e controle nas diversas fases de
realização de uma construção. Levantamento de materiais. Trabalhos preliminares.
Preparo do terreno. Fundações e infraestrutura das edificações. Superestrutura das
edificações. Paredes de alvenaria. Cobertura, forros e impermeabilização. Esquadrias.
Revestimentos de paredes, tetos e pisos. Acabamentos. Especificações técnicas e
cadernos de encargos. Patologias. Vistorias, perícias e laudos judiciais.
Objetivo: Fornecer, aos estudantes de engenharia civil, conhecimentos técnicos na área
de construção de edifícios, capacitando-os a: Conhecer as várias fases e técnicas usadas
na Preparação de Obras; Conhecer as técnicas construtivas mais correntes; Utilizar
materiais, equipamentos e técnicas construtivas adequadas na realização de trabalhos
de construção; Conhecer materiais de isolamento e suas técnicas de aplicação; Utilizar
materiais, equipamentos e técnicas de aplicação de revestimentos; Aplicar
conhecimentos no cálculo de custos de materiais, mão-de-obra e equipamento;
Bibliografia Básica:
• AZEREDO, H.A. “O Edifício Até sua Cobertura: Prática de Construção Civil”. São Paulo:
Edgard Blücher.
• SOUZA, U.E.L. “Como Reduzir Perdas nos Canteiros”. São Paulo: Pini.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
100
• ASSED, J.A.; ASSED, P.C. “Construção Civil: Metodologia Construtiva”. Rio de Janeiro:
LTC.
Bibliografia Complementar:
• PIRONDI, Z. “Manual Prático de Impermeabilização e de Isolação Térmica”. São Paulo:
Pini.
• AZEREDO, HA. “O Edifício e Seu Acabamento: Prática de Construção Civil”. São Paulo:
Edgard Blücher.
• LORDSLEEM JÚNIOR, A.C. “Execução e Inspeção de Alvenaria Racionalizada”. São
Paulo: O Nome da Rosa.
• Ramalho, M.A.; Correa, M.R.S. - Projeto de edifícios de alvenaria estrutural. SP, Pini
Pfeil, W., Pfeil M.,
• Estruturas de madeira: dimensionamento segundo a Norma Brasileira NBR 7190/97
e critérios das Normas Norte-americana NDS e Européia EUROCODE 5
DISCIPLINA: SANEAMENTO
Créditos Período Carga Horária
5,0 7º 80 horas
Ementa: Sistemas de tratamento de água; captação, adução, floculação, decantação,
filtragem e cloração. Sistemas de distribuição de água; reservatórios e redes de
distribuição. Sistemas de esgoto sanitário; coleta, transporte, métodos de tratamento e
deposição final. Coleta e deposição de resíduos sólidos. Saneamento e saúde, doenças
de veiculação hídrica.
Objetivo: Capacitar o aluno a dimensionar redes de distribuição de água e de coleta de
esgoto. Fornecer os fundamentos dos processos de tratamento de água e de efluentes.
Fornecer as bases para o dimensionamento de ETAs e ETEs. Deposição final de esgotos
sanitários, Critérios para preservação de cursos d'água. Fornecer ao aluno
conhecimentos básicos sobre doenças de veiculação hídrica.
Bibliografia Básica:
• PHILIPPI JR., Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um
desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole,2005.
• NUVOLARI, Ariovaldo (Coord.). Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e
reúso agrícola. 2.ed. São Paulo: Blücher, 2011
• CARVALHO, Anésio Rodrigues de; OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro.
Princípios básicos do saneamento do meio. 10.ed. São Paulo: SENAC, 2010.
Bibliografia Complementar:
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
101
• LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 3. ed.
Campinas: Átomo, 2010.
• Bittencourt, Claudia; Paula, Maria Aparecida Silva de. Tratamento de Água e
Efluentes - Fundamentos de Saneamento Ambiental e Gestão de Recursos
Hídricos. Editora Érica
• Alves, Célia. Tratamento de Águas de Abastecimento. 3ª Edição; Publindústria,
2012.
• Marcos Von Sperling; Introdução à qualidade da água e ao tratamento de esgotos.
Editora UFMG, 1996.
• Léo Heller e Valter Lúcio de Pádua; Abastecimento de água para consumo
humano. Editora UFM, 2006
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS
Créditos Período Carga Horária
2,5 7º 40 horas
Ementa: Projeto de Instalações elétricas domiciliares de baixa tensão e de aterramento.
Projetos hidráulicos prediais e industriais de água fria e quente, esgoto sanitário, águas
pluviais e de combate a incêndio. Dimensionamento de reservatórios e bombas.
Objetivos: Capacitar o aluno a dimensionar instalações elétricas prediais e de
aterramento. Capacitar o aluno a executar obras de instalações elétricas prediais,
industriais. Capacitar o aluno a: dimensionar o consumo de água; dimensionar
reservatórios, tubulações e peças hidráulicas; dimensionar sistemas de esgotamento
sanitário e de águas pluviais; dimensionar instalações de combate a incêndio;
dimensionar sistemas de recalque.
Bibliografia Básica:
• Creder, H. - Instalações elétricas. 15ªed., RJ, LTC.
• Creder, H. - Instalações hidráulicas e sanitárias. 6ªed. RJ, Grupo GEN, 2006
• Macintyre, A.J. - Instalações hidráulicas: prediais e industriais. 4ªed., RJ, LTC
Bibliografia Complementar:
• Cotrim, A.A.M.B. – “Instalações elétricas”. 5ªed.rev.atual.conf. NBR 5410:2004 SP,
Pearson/Prentice Hall, 2009
• Lima Filho, D.L. – “Projetos de instalações elétricas prediais”. 11ªed., SP, Érica
• Botelho, M.H.C. – “Instalações Hidráulicas Prediais”. SP, Edgard Blucher.
• Botelho, M.H.C. – “Instalações Hidráulicas Prediais Usando Tubos de PVC e PPR”.
SP, Edgard Blucher.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
102
• Carvalho, R – “Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura”. – SP, Ed Edgard
Blucher.
DISCIPLINA: ECONOMIA
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: Princípios fundamentais de economia. Interdependência e ganhos a partir do
comércio. Teoria da oferta e da demanda. Elasticidade. Eficiência econômica e políticas
governamentais. Custos. Concorrência Perfeita e Monopólio. Variáveis
Macroeconômicas. Determinação da renda e política fiscal. Determinação da taxa de
juros e política monetária.
Objetivos: Apresentar em linhas gerais os propósitos e métodos da Ciência Econômica
e introduzir os princípios básicos de Microeconomia e Macroeconomia.
Bibliografia básica:
• HUBBARD, R. Glenn; O'BRIEN, Anthony Patrick. Introdução à Economia. 2ª ed.
atual. Porto Alegre: Bookman, 2010.
• BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.
• VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro.. São
Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
• MANKIW, N. Gregory. Princípios de microeconomia. São Paulo: Cengage Learning,
2009.
• LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.) EQUIPE
DE PROFESSORES DA FEA/USP. Manual de macroeconomia: nível básico e nível
intermediário. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. "
• SIMONSEN, Mario Henrique; CYSNE, Rubens Penha. Macroeconomia. 4ª ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
• MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e
Macroeconomia. 3ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
• VARIAN, Hal R. Microeconomia: uma abordagem moderna. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
8º PERÍODO
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
103
DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa: Dimensionamento e verificação de tensões em peças de concreto armado:
Pilares, compressão axial, flambagem, flexão simples oblíqua na ruptura, flexão
composta na ruptura, flexão composta oblíqua, torção. Projeto de estruturas de
concreto armado: escadas, caixas d'água, blocos de fundação, sapatas, muros de arrimo,
vigas alavancas, edifício residencial completo. Introdução a estruturas especiais, obras
de arte.
Objetivo: Transmitir os conceitos fundamentais no estudo das estruturas de concreto
armado: solicitações, resistências, deformações, dimensionamento e detalhamento nos
elementos estruturais.
Bibliografia Básica:
• ROCHA, A.M. “Novo Curso Prático de Concreto Armado, volumes 3 e 4”. Rio de Janeiro:
Científica.
• SUSSEKIND, J.C. “Curso de Concreto Armado, Volume II”. Porto Alegre: Globo.
• LEONHARDT, F.; MONNIG, E. “Construções de Concreto, volumes 2 e 4”. Rio de Janeiro:
Interciência.
Bibliografia Complementar:
• GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. “Tratado de Concreto Armado 6: Muros de Arrimo, Muros de
Contenção”. São Paulo: Hemus.
• CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. “Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de
Concreto Armado”. São Carlos: EDUFSCAR.
• ARAÚJO, J.M. “Curso de Concreto Armado”. São Paulo: Dunas.
• ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”.
• ABNT. “NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações”.
DISCIPLINA: FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
104
Ementa: Critérios para escolha do tipo de fundação. Dimensionamento das fundações.
Fundações diretas. Fundações profundas; estacas e tubulões. Fundações especiais.
Blocos de coroamento. Estruturas de contenção; muros de peso e em balanço, terra
armada, concreto projetado, paredes diafragma e cortinas atirantadas. Análise dos
esforços e dimensionamento de estruturas de contenção.
Objetivo: Apresentar os tipos de fundações e dimensiona-los de acordo com os critérios
das normas técnicas brasileiras. Conhecer os tipos usuais de fundações e os cuidados
práticos necessários para a execução desses. Capacitar o aluno a: Dominar os conceitos
básicos para a compreensão da interação solo-estrutura; Dominar os processos teóricos
e semiempíricos para a determinação da capacidade de carga e para a estimativa dos
recalques; Dimensionar os elementos estruturais das fundações; Desenvolver as partes
principais dos projetos de sapatas, tubulões e estacas (dimensionamentos geotécnico e
estrutural, detalhamento e apresentação gráfica); Dimensionar estruturas de
contenção.
Bibliografia Básica:
• ALONSO, U.R. “Previsão e Controle das Fundações”. São Paulo: Edgard Blücher.
• ABMS/ABEF (Org.). “Fundações: Teoria e Prática”. São Paulo: Pini.
• MOLITERNO, A. “Caderno de Muros de Arrimo”. São Paulo: Edgard Blücher.
Bibliografia Complementar:
• ALONSO, U.R. “Exercícios de Fundações”. São Paulo: Edgard Blücher.
• MARCHETTI, O. - Muros de Arrimo. SP, Edgard Blucher.
• AOKI, N.; ALONSO, U.R. “Previsão e Comprovação da Carga Admissível de Estacas”.
São Carlos: EDUFSCAR.
• CINTRA, J.C.A.; ALBIERO, J.H. “Capacidade de Carga e Recalques de Fundações
Diretas”. São Carlos: EDUFSCAR.
• TSCHEBOTARIOFF, G.P. “Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra”. São
Paulo: McGraw-Hill.
DISCIPLINA: HIDROLOGIA E SISTEMAS DE DRENAGEM
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa: Ciclo hidrológico. Bacias hidrográficas. Precipitação. Escoamento superficial.
Infiltração, evaporação e evapotranspiração. Escoamento superficial. Previsão de
enchentes. Projetos de drenagem. Dimensionamento de canaletas, sarjetas, bueiros de
greide e de grota. Sistemas de irrigação.
Objetivos: Fornecer fundamentos teóricos básicos para o entendimento dos fenômenos
hidrológicos e de suas aplicações à engenharia. Esclarecer os mecanismos de variações
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
105
hidrológicas e suas implicações práticas para a Engenharia, capacitando a estudos de
estiagens, evaporação, infiltração e cheias, bem como à determinação de vazões de
enchente para projetos de drenagem. Fornecer os conceitos de sistemas de drenagem
e capacitar o aluno a elaborar projetos nesta área. Apresentar os sistemas usuais de
irrigação.
Bibliografia Básica:
• DNIT, “Manual de Drenagem de Rodovias”. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE
PLANEJAMENTO E PESQUISA
• GARCEZ, L.N.; Alvarez, G.A. - Hidrologia – SP, Ed Edgard Blucher.
• Drenagem Urbana e Controle de Enchentes. Ed. Pini
Bibliografia Complementar:
• TUCCI, C.E.M. - Modelos Hidrológicos. ABRH
• TUCCI, C.E.M. - Clima e recursos hídricos no Brasil, ABRH]
• TUCCI, C.E.M. - Hidrologia: ciência e aplicação. 4ªed., Porto Alegre: UFRGS; ABRH,
2007
• SUZUKI, C.; Martins Azevedo, A.; Issa Kabbach Junior, F.; Drenagem subsuperficial de
pavimentos: conceitos e dimensionamento. Oficina de Textos, 2014
• CANHOLI, A.P.; Drenagem urbana e controle de enchentes; Oficina dos Textos; 2ª
Ed.; 2015
DISCIPLINA: ESTRADAS E PAVIMENTAÇÕES ESPECIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa: Estudos preliminares; tráfego rodoviário, topográficos, hidrológicos,
geotécnicos e de impacto ambiental. Projeto geométrico de rodovias e ferrovias. Estudo
de traçado. Concordância horizontal simples. Superelevação. Concordância horizontal
com transição. Projeto e execução de pavimentos rígidos e flexíveis. Pistas de
aeroportos; dimensionamento de esforços, projeto, características especiais.
Objetivos: Capacitar o aluno a realizar e interpretar os estudos preliminares para a
execução de uma estrada. Possibilitar o aluno a executar e interpretar projeto
geométrico de estrada. Apresentar os conceitos das várias etapas da execução de uma
pavimentação e as características dos principais materiais utilizados em pavimentações.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
106
Capacitar o aluno a executar obras de pavimentação. Capacitar o aluno a projetar e
executar pavimentações. Capacitar o aluno a dimensionar e executar pistas de
aeroportos.
Bibliografia Básica:
• ANTAS, P.M. - Projeto Geométrico e de terraplenagem. RJ, Interciência.
• BALBO, Jose Tadeu. Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. Ed.
Oficina de Textos
• ABCP -Práticas recomendadas de pavimento de concreto, (2003-2005). Grupo de
especialistas em pavimentação da ABCP.
Bibliografia Complementar:
• ISAAC EDUARDO PINTO, SALOMÃO PINTO. “Pavimentação Asfáltica: Conceitos
Fundamentais sobre Materiais e Revestimentos Asfálticos”; LTC, 2015
• SENCO, W.; Manual de Técnicas de Pavimentação Vol. 1, Ed. PINI, 2008
• BERNUCCI, L.B. et al. Pavimentação Asfáltica: formação básica para engenheiros, Rio
de Janeiro: PETROBRAS: ABEBA, 2006
9º PERÍODO
DISCIPLINA: GRANDES ESTRUTURAS
Créditos Período Carga Horária
5 9º 80 horas
Ementa: Concreto protendido; Materiais empregados no concreto protendido. Projeto
e cálculo. Projeto e cálculo de vigas de pontes. Classificação das pontes. Solicitações nas
pontes. Superestrutura: distribuição dos esforços no tabuleiro e vigamento principal,
trem-tipo, dimensionamento. Mesoestrutura: esforços nos pilares, dimensionamento.
Estruturas especiais. Introdução à estruturas de barragens e túneis.
Objetivo: Analisar o desenvolvimento de projetos de peças em concreto protendido.
Apresentar os sistemas de protensão; Analisar os materiais utilizados no concreto
protendido; Apresentar os esforços em uma ponte e os princípios de dimensionamento.
Capacitar o aluno a reconhecer os carregamentos em estruturas especiais. Capacita-lo a
execução de dimensionamentos simples de estruturas especiais.
Bibliografia Básica:
• PFEIL, W. “Concreto Protendido – Processos Construtivos, Perdas de Protensão”. Rio
de Janeiro: Editora Didática e Científica.
• MARCHETTI, O. - Pontes em Concreto Armado. SP, Edgard Blucher.
• MASON, J. “Pontes em Concreto Armado e Protendido”. Rio de Janeiro: LTC.
Bibliografia Complementar:
• FREITAS, M. - Infra-estrutura de pontes e vigas: Distribuição de ações horizontais.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
107
• ABNT. “NBR 7197 – Projeto de Estruturas de Concreto Protendido”.
• ABNT. “NBR 7187 – Projeto e Execução de Pontes de Concreto Armado e Protendido”.
• LEONHARDT, F. “Construções de Concreto, volume 5”. Rio de Janeiro: Interciência.
• SILVA , P. F. A. Concreto Projetado Para Tuneis ED. PINI
DISCIPLINA: ESTRUTURAS METÁLICAS e em MADEIRA
Créditos Período Carga Horária
5 9º 80 horas
Ementa: Propriedades dos aços estruturais. Métodos de cálculo. Dimensionamento de
vigas, e pilares. Vigas mistas. Técnicas construtivas. Noções de estruturas em madeira.
Objetivos: Capacitar o aluno a: calcular esforços a que os elementos de uma estrutura
em aço estão submetidos; dimensionar perfis laminados; apresentar diferentes técnicas
construtivas em estrutura de aço; dimensionar vigas e pilares mistos. Apresentar ao
aluno as principais características das estruturas em madeira.
Bibliografia Básica:
• Pinheiro, A.C.F.; Estruturas Metálicas: Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos. SP,
Blucher
• Bellei, J.H.; Pinho, F.O.; Pinho, M.; Edifícios de andares múltiplos em aço. Ed Pini,
• Pfeil, W.; Estruturas De Aço - Dimensionamento Prático - 8ª Ed. LTC
Bibliografia Complementar:
• Pereira, Y.C.; Estruturas de aço, concreto e madeira - Atendimento da expectativa
dimensional. 5ª ed., SP, Zigurate.
• Silva, V.P.; Panonni, F.D.; Estruturas de aço para edifícios. Ed. Blucher
• FONSECA, A.C.; Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos. Ed.
Blucher, 2005
• DIAS, L.A.M.; Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagens. 7ªed. SP, Zigurate.
• PRAVIA, Z.M.C.; FABEANE, R; FICANHA, R.; Projeto e Cálculo de Estruturas de Aço -
Edifício Industrial Detalhado. Editora Elsevier, 2013
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa: Conceituação; contextualização; best pratices mundiais; benchmarking, cases,
ciclo de vida; papéis dentro de um projeto, a gerência, fator humano em projetos;
gerência da integração, gerência do escopo, gerência do tempo, gerência da qualidade,
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
108
gerência de custos, gerência de pessoas, gerência de aquisições, gerência da
comunicação e gerência do risco.
Objetivos: A disciplina visa apresentar as melhores práticas para o desenvolvimento e
gerenciamento de projetos, tendo como metodologia a utilização de best pratics
preconizadas pelo PMI (Project Management Institute consolidada no PMBoK - Project
Management Body of Knowledge).
Bibliografia Básica:
• PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em
gerenciamento de projetos: (guia PMBOK®). São Paulo: Saraiva, 2014.
• HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. 5. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009.
• VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais
competitivos. 5ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.
Bibliografia Complementar:
• GRAY, Clifford F.; LARSON, Erik W. Gerenciamento de projetos: o processo
gerencial. 4. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009.
• GIDO, Jack; CLEMENTS, James P.; TRANSLATE, Vertice (trad.). Gestão de projetos.
São Paulo: Thomson Learning, 2007.
• KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva,
2002.
• KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
• VERZUH, Eric. MBA compacto: gestão de projetos. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2000.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Período Carga Horária
9º 120 horas
Ementa: O Estágio Supervisionado I é a integração entre o conhecimento do aluno com
a sua realidade profissional e sócio-econômica de sua região. Trabalha as competências
e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de trabalho.
10º período
DISCIPLINA: PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Créditos Período Carga Horária
5 10º 80 horas
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
109
Ementa: Desenvolvimento e conclusão do trabalho de fim de curso. Observações gerais
sobre ciência, trabalho científico, tipos de trabalho científico. Normas éticas do trabalho
acadêmico. Trabalho científico na engenharia. Normas da redação científica.
Objetivos: Permitir ao aluno que elabore um projeto final e que esteja relacionado aos
objetivos, competências e habilidades construídos ao longo do curso.
Bibliografia Básica:
• ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese: Metodologia. 25ª Ed. São Paulo:
Perspectiva, 2014.
• SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: 23ª ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
• LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
• KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metologia científica: teoria da ciência e
iniação à pesquisa. 34ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2015.
• CASTRO, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2006.
• ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
• BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de pesquisa: Monografia, dissertação e
tese. São Paulo: Atlas, 2014.
• GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Período Carga Horária
10º 120 horas
Ementa: O Estágio Supervisionado I é a integração entre o conhecimento do aluno com
a sua realidade profissional e sócio-econômica de sua região. Trabalha as competências
e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de trabalho.
DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
Período Carga Horária
Pré-requisito: Nenhum OPTATIVA 40 horas
Ementa: Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de
sinais e sua importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções
básicas de fonologia, de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
110
de aquisição da língua de sinais observando diferenças e similaridades existentes entre
esta e a língua portuguesa. Prática.
Objetivos: A disciplina tem como objetivo desenvolver habilidades da linguagem dos
sinais, possibilitando ao discente os conhecimentos necessários para comunicarem-se
com os surdos.
Bibliografia Básica:
GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua
de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2009. (Série estratégias de
ensino; 14).
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010.
QUADROS, Ronice Muller, CRUZ, Carina Rabello. Lingua de sinais: instrumentos de
avaliação. Porto alegre: Artmed, 2011.
Bibliografia Complementar:
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In: F.C.
Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em
LIBRAS. v.1. São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom, Feneis.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua de sinais
brasileira: o mundo do surdo em libras. v.2. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,
2009.
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de.; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades Ilustradas em
Sinais de Libras. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013.
LODI, Ana Cláudia B.; HARRISON, Kathryn Marie P.; CAMPOS, Sandra Regina L. de; TESKE,
Ottmar (Org.). Letramento e minorias. 4ª Ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010.
BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de Libras: Língua Brasileira de Sinais. São Paulo:
Global, 2011.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
111
4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
4.1 Metodologia
As estratégias de ensino a serem adotadas pelos docentes são norteadas pelos
princípios contemplados na seção 3.1 e devem possibilitar o desenvolvimento integral
do aluno, com vistas à excelência profissional. A opção por metodologias
problematizadoras, práticas, investigativas e participativas mostra-se mais adequada, na
medida em que essas supõem discussões sobre os contextos nos quais ocorrem os
problemas e não a simples transmissão de informações.
O trabalho com diferentes tipos de atividades deve ser orientado para uma
aprendizagem significativa, na qual o aluno relaciona de forma substantiva e não
arbitrária o novo material de aprendizagem à sua estrutura cognoscitiva.
Dessa forma, a questão sobre como conduzir o ensino deve ser respondida em termos
de criação de condições de aprendizagem para que os alunos possam construir
conhecimentos. Para que isso ocorra, faz-se necessário pensar e, sobretudo, praticar a
interdisciplinaridade, isto é, a integração entre as diferentes disciplinas/campos de
saber, o que faz a IES desde a construção dos Projetos Pedagógicos de seus Cursos.
Assume-se, assim, que a ênfase na interdisciplinaridade é fundamental para que a
fragmentação de conhecimentos não ocorra e para que uma aprendizagem significativa
seja alcançada. Ressalte-se que essa integração é pensada também como necessária às
interações que devem ocorrer na vida dos alunos, seja no mundo do trabalho, que exige
cada vez mais um multiprofissional, seja na vida em sociedade, que demanda o diálogo
e a parceria para que ações transformadoras da realidade aconteçam.
Ao docente cabe a decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas, decisão que
deve levar em conta as características concretas dos alunos e outros fatores presentes
no contexto educativo. A ação educativa ótima nunca o é em termos absolutos, mas em
função das características dos alunos aos quais se dirige. A verdadeira individualização
consiste em adaptar os métodos de ensino às características individuais dos alunos. O
método de ensino ótimo para alunos com determinadas características pode revelar-se
inadequado para alunos com características diferentes e vice-versa. Assumir
integralmente as diferenças individuais significa, portanto, assumir a necessidade de um
ajuste entre ambos os elementos.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
112
Nessa perspectiva o docente tem a liberdade de implementar metodologia adequada
aos aspectos específicos de sua disciplina, de caráter teórico ou prático, conforme o
número e o perfil de alunos envolvidos nas atividades e os meios educativos
empregados.
Consciente disso, a IES recomenda metodologias gerais a serem introduzidas como
referência básica aos docentes. Os objetivos a serem focados são: a integração entre a
teoria e a prática, o envolvimento dos alunos, sua interação com o docente e os colegas,
a conquista de autonomia intelectual, a realização de trabalhos de pesquisa com
apresentação individual ou em equipe e a integração do ensino com atividades de
extensão e práticas investigativas.
Essa diversificação metodológica permite ainda que o docente possa realizar, com a
orientação do Apoio Educacional, o atendimento especial de algum estudante em
função de sua situação de deficiência, utilizando, entre outros recursos, pranchas de
comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de comunicação
alternativa, leitores de tela e, se necessário, intérprete da Linguagem Brasileira de Sinais
(LIBRAS) ou outro profissional que contribua para o atendimento adequado ao aluno
portador de necessidades especiais.
4.2 Estratégias e práticas pedagógicas
A metodologia proposta compreende, além de aulas dialogais, diferentes práticas
pedagógicas, tais como:
a) Exposições, nas quais o docente deve associar, em cada conteúdo, exemplos
práticos e estudos de casos, de modo a motivar os alunos e esclarecer os
conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino, escritório
virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,
bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa
aperfeiçoar sua compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os
conhecimentos;
b) Apresentação de seminários ministrados por especialistas, pesquisadores ou
pelos próprios alunos, de preferência com caráter multidisciplinar,
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113
envolvendo mais de uma disciplina e/ou profissionais de outras áreas e
atividades;
c) Elaboração de resenhas, relatórios, artigos científicos e projetos de pesquisa;
d) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando
os meios institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática,
convênios, espaços físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão, etc.).
Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de
ferramentas Tecnológicas de Informação e Comunicação (TIC), que enriquecem a
interação. Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da informática
e de tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de
ensino e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos.
4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de
ensino-aprendizagem
Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem no curso, os docentes e
discentes têm à sua disposição ferramentas e equipamentos com as mais recentes
tecnologias de informação e comunicação e de acessibilidade.
São disponibilizados 6 laboratórios de informática, com 60 computadores, em média,
cada um. Todos os laboratórios têm acesso à Internet banda larga e recursos multimídia
idênticos aos disponíveis aos docentes nas salas de aula.
A aquisição de novos softwares, inclusive aqueles destinados a atender alunos e
professores portadores de necessidades especiais, é tratada diretamente entre o
Coordenador do Curso e a Gerência da unidade. A equipe de TI fica responsável pela
instalação dos aplicativos necessários, respeitando a quantidade de licenças e as
características específicas do software para que haja o máximo de eficiência na sua
utilização.
As atualizações são feitas de acordo com a particularidade de cada software. A cada
nova versão instalada, as compatibilidades são verificadas e os upgrades necessários são
realizados nos equipamentos. O software antivírus é atualizado diariamente através de
servidor online da Plataforma Trend.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
114
Além disso, a Instituição oferece acesso wireless em todo o prédio. Para acessar a
internet, o aluno ou professor usam as mesmas credenciais fornecidas para acesso aos
micros dos laboratórios ou salas de aula.
Para disponibilização de materiais de aulas, referências, atividades de exercício aos
alunos, os docentes utilizam um ambiente web chamado de Salas Virtuais, desenvolvido
pela própria Instituição. Por meio desse ambiente, os alunos conseguem fazer o
download de materiais para estudo e para o desenvolvimento de atividades, como
exercícios e trabalhos extraclasse.
A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Tanto os docentes quanto
os discentes têm acesso remoto ao acervo completo. Por meio da internet, é possível
fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo,
solicitar reservas de publicações do acervo e efetuar renovações de empréstimos.
Por meio dessa plataforma de aprendizagem, professores e alunos podem interagir e
compartilhar várias mídias, como textos, imagens e filmes, entre outras. Nesse
ambiente, são realizadas atividades de comunicação síncrona e assíncrona, criando
condições para a formação de comunidades de aprendizagem colaborativa. O ambiente
permite diversas formas de avaliação, auto avaliações, atividades individuais e em
grupo.
4.4 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem
Implementar uma prática avaliativa significativa implica romper com padrões
convencionais de um sistema educacional que se apoia na avaliação classificatória, que
pressupõe que todas as pessoas aprendem do mesmo modo, no mesmo momento,
evidenciando competências isoladas. A avaliação deve ter o propósito de incluir e não
excluir os alunos que não têm avanços significativos no processo de aprendizagem, de
buscar identificar as possíveis causas dessas dificuldades e, a partir desse diagnóstico,
ajudar o aluno a compreendê-las e superá-las.
Embora exista um sistema formal único de avaliação para a instituição, em
termos de períodos e notas, constante no Regimento, a avaliação dos alunos se dá de
forma processual, contínua. Tanto a teoria como as práticas são avaliadas e valorizadas,
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
115
compondo a nota do aluno e funcionando como feedback para reflexão e ação. Nesse
processo, adotam-se instrumentos variados de avaliação do processo ensino-
aprendizagem, tais como: provas dissertativas, provas objetivas, provas integradas,
seminários, estudos de caso, trabalhos em grupo, pesquisas de campo, análises críticas
de vídeos/textos, desenvolvimento de projetos e resolução de situações-problemas
práticos.
O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-
MG, é avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados,
no mínimo, dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas
presenciais individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como,
por exemplo, trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os
realizados fora do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas,
etc, participação em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada
uma destas avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de
disciplina para disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do
professor da disciplina. O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior
a 70%.
Assim, de conformidade com o disposto no Regimento, o aproveitamento
escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por
ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas
em cada disciplina, em número mínimo de 03 (três) atividades por disciplina e por
período letivo.
O professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,
deverá estabelecer no início da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do
desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota
expressa em grau numérico de 0 (zero) a 100 (cem). Entende-se por aproveitamento a
soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim denominadas:
P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos
P2 – Prova final equivalente a 40 pontos
Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da disciplina
–equivalente a 20 pontos
PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.
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116
Esclarecimentos adicionais sobre a PS:
a. Somente o aluno que obtiver média maior ou igual a 30 pontos poderá
fazer a PS.
b. Aluno com aprovação superior a 70 pontos poderá fazer a PS no intuito
de melhorar a média final.
c. Caso a nota da PS não melhore a média final, será descartada.
d. A PS substitui uma única vez, alguma avaliação perdida, independente do
motivo. Vale ressaltar que refere-se a perda da P1 ou P2. A substituição será
da menor nota do aluno nas provas P1 ou P2, sendo considerado o melhor
resultado com a substituição.
e. A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar, onde
01 (um) dia deve ser alocado para as revisões com a presença do professor.
f. Aluno que fizer a PS não poderá concorrer ao ranking para fins de bolsa.
A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida através da soma simples
entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades
programadas.
Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais
atividades escolares, é considerado aprovado na disciplina:
I. O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0
(setenta).
II. Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de
aproveitamento inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta),
obtiver média final igual ou superior a 70,0 (setenta).
É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:
I. Média de aproveitamento dentro dos 100pontos distribuídos no semestre
for inferior a 30 (trinta);
II. Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0
(setenta);
III. A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento).
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117
Disciplinas oferecidas em regime especial (incluindo-se as dependências) serão
regulamentadas em edital específico pela diretoria executiva e pelos coordenadores de
curso.
Os processos avaliativos são adaptados para atender estudantes com deficiência,
mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, em consonância com a
legislação vigente acerca da acessibilidade, e sua aplicação está subordinada à
orientação do Núcleo de Acessibilidade.
Os processos avaliativos são adaptados para atender estudantes com deficiência,
mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, em consonância com a
legislação vigente acerca da acessibilidade e a aplicação está subordinada à orientação
do Núcleo de Acessibilidade.
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118
5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas às Políticas Institucionais
5.1.1 Atividades de Extensão
A Instituição, através da Extensão, aplica os conhecimentos adquiridos a partir do ensino
e da pesquisa, transferindo-os para a sociedade na medida de suas necessidades. A
apreensão das demandas e das necessidades da sociedade é que irão orientar a
produção e o desenvolvimento de novas atividades. Esse processo recíproco é
importante à medida que caracteriza uma relação dinâmica entre a IES e o seu meio
social. A Extensão está presente na graduação por meio da realização das Atividades
Complementares, institucionalmente definidas para os cursos, caracterizando-se como
o estímulo inicial à descoberta da extensão por parte do discente, bem como em
programas institucionais, desenvolvidos sob a forma de atividades permanentes, como
os de monitoria e os resultantes de projetos desenvolvidos em parcerias.
As políticas de extensão da IES se assentam na percepção de que as ações nessa área
não se caracterizam apenas como instrumento de integração e fortalecimento do
ensino, mas também como modo de vivência do aluno com a realidade social.
Para assegurar uma maior participação discente, além de promover ações internas, a
IES prioriza a participação em projetos de natureza cultural, científica e o atendimento
direto à comunidade ou valendo-se de instituições públicas, privadas e do terceiro setor.
No âmbito interno, o Programa de Monitoria se caracteriza como uma importante
ferramenta de integração entre os discentes e destes com os docentes. O Programa tem
por finalidade possibilitar aos alunos que demonstram facilidade e bom conhecimento
em um assunto específico sistematizar estes conhecimentos ajudando colegas com
maior dificuldade, em troca de uma bolsa de estudos. O processo seletivo para o
Programa é aberto todo início de semestre, por meio de edital, no qual são publicadas
as regras e as exigências para participação.
Internamente, no caminho de aproximar teoria e prática e, ao mesmo tempo, prestar
serviços à sociedade a partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, os alunos
são incentivados a participar de empresas juniores, sediadas na própria instituição e
criadas e dirigidas por estudantes.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
119
Em paralelo, são oferecidos Cursos de Extensão em diversas áreas, sobre temas e
assuntos de interesse da comunidade, abertos à participação de universitários de
quaisquer instituições, e cursos livres, abertos à participação de todos.
Além disso, docentes e discentes apresentam palestras em escolas de Ensino Médio da
região sobre mercado de trabalho, como forma oferecer subsídios para que os
adolescentes possam definir seu futuro profissional.
5.1.2 Atividades de Pesquisa
Na IES, o aluno é incentivado ao trabalho de pesquisa e à investigação científica desde
o início do curso, por meio da concessão de auxílio para a execução de projetos
científicos coordenados por docentes, pela promoção de eventos e o apoio à
participação em congressos, simpósios, seminários e encontros, pelo intercâmbio com
instituições congêneres, nacionais ou internacionais e por outros meios ao alcance do
estudante.
A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um importante
papel na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem
no preparo de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia a dia.
A política de pesquisa da IES se assenta na percepção de que a investigação científica e
a pesquisa se caracterizam como instrumentos de integração com a pós-graduação e
fortalecimento do ensino e para a divulgação e a renovação do conhecimento. Daí o
apoio constante à apresentação da produção científica e seus resultados por alunos e
professores em eventos científicos e à publicação em periódicos.
A IES entende que a iniciação científica é voltada para o desenvolvimento do
pensamento científico e a iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino
superior.
A iniciação científica tem por objetivos principais:
a) contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;
b) contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão
a qualquer atividade profissional;
c) possibilitar o acesso e a integração do estudante à cultura científica.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
120
Todos os alunos com matrícula ativa em um dos cursos da Faculdade Ibmec, ou de outra
IES, podem participar dos processos seletivos. Para tanto, os alunos interessados, devem
se inscrever nos projetos de pesquisa propostos pela instituição. Os alunos selecionados
podem, não necessariamente, fazer jus a uma bolsa de Iniciação Científica.
Os critérios para seleção das propostas são, a saber: desempenho acadêmico do aluno,
mérito e importância do tema para o país, viabilidade do projeto de pesquisa, currículo
do orientador e, no caso de pedido de renovação, o julgamento incluirá a apreciação do
relatório final.
5.1.3 Orientação e Apoio Educacional ao Discente
O Serviço de Apoio Educacional foi criado para ser um espaço destinado a acolher, ouvir
e orientar os estudantes quanto às possíveis dificuldades acadêmicas e/ou pessoais que
possam surgir durante sua permanência na instituição.
O Serviço atende alunos e professores, individualmente ou em grupo, que buscam
resolver problemas referentes ao processo de ensino-aprendizagem. O atendimento é
realizado por meio de plantão e agendamento prévio, quando há necessidade. No caso
dos alunos, busca-se estimular a redescoberta das capacidades, a exteriorização do
potencial criativo, de forma a se tornar um estudante e futuro profissional mais seguro,
expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos acadêmicos com a realidade do
contexto social e profissional de forma crítica. No caso dos docentes, cabe também à
área, quando solicitada, acolher as solicitações de atendimento ou intervenções
necessárias, orientando-os sobre como proceder para integrar alunos com dificuldades
relacionadas ao processo ensino-aprendizagem.
Entre outras atividades, o Serviço de Apoio Educacional oferece:
I. Apoio Psicológico – desenvolvimento de ações preventivas, abordando temas
que contribuam para a formação pessoal e profissional dos alunos e professores;
apoio psicológico individual ao aluno com dificuldades de ordem afetiva ou
comportamental, que possam interferir no seu processo de aprendizagem e/ou
convívio social.
II. Apoio Acadêmico – orientação de alunos que apresentam dificuldades no
processo de construção de conhecimento, procurando identificar variáveis
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
121
intervenientes, tais como: adaptação ao ensino superior, identificação com o
curso, metodologia diversificada, imaturidade frente às novas exigências etc., e, a
partir disso, reorientar estudos, rediscutir propostas e encaminhar as
necessidades pedagógicas que surgirem às coordenações dos diversos cursos,
facilitando a inserção dos calouros à vida acadêmica e promovendo sua
integração. O setor também promove ações para incentivar o desenvolvimento
em geral do estudante em relação à faculdade.
Cabe também ao setor atuar nos processos de Trancamento ou Cancelamentos de
Matrícula em parceria com os coordenadores dos cursos, levantando as causas do
pedido de afastamento, com a finalidade de buscar estratégias de diminuição da evasão.
5.1.4 Apoio Institucional
5.1.4.1 Acadêmico
O apoio ao discente também se efetiva por meio de programas institucionais, como o
de monitoria. O Programa de Monitoria é uma atividade auxiliar à docência e tem como
objetivo estimular a participação do aluno na vida acadêmica, em atividades que
envolvam pesquisa, na execução de projetos e no apoio à docência. Para o exercício de
suas atividades, o aluno monitor recebe uma bolsa de auxílio.
O processo seletivo para o Programa é aberto todo início de semestre, por meio de
edital, no qual são publicadas as regras e as exigências para participação
Além dos monitores, os alunos contam com o auxílio de professores plantonistas, nas
disciplinas em que, historicamente, apresentam maiores dificuldades. Nesses
momentos, o aluno pode tirar dúvidas e fazer exercícios.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
122
5.1.4.2 Profissional
A IES acredita que também é sua função abrir caminhos e criar oportunidades para que
as pessoas conquistem seu espaço, por isso colabora ativamente para a evolução
profissional dos alunos e o seu ingresso no mercado de trabalho. Esse compromisso
inclui não só oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do mundo do
trabalho, como oferecer um serviço que vá além da oferta de vagas, por meio do
Departamento de Carreiras.
Esse departamento coloca à disposição dos alunos uma equipe de profissionais
altamente capacitados, com o objetivo de prepará-los para serem mais competitivos no
mundo do trabalho.
São objetivos do Carreiras:
a) Ser um efetivo canal de aproximação com o mercado, contribuindo para a
agilidade em seus processos seletivos.
b) Alinhar o perfil do aluno às necessidades do mercado e, consequentemente,
maximizar as possibilidades de sucesso de sua escolha profissional.
c) Orientar e divulgar informações relevantes sobre o mercado de trabalho, perfil
profissional e carreira.
d) Acompanhar o Egresso.
O Carreiras constrói pontes que proporcionam oportunidades reais de evolução dos
alunos, estimulando o contato e a troca de experiências entre a comunidade acadêmica
e profissionais atuantes, entre discentes e egressos, entre a instituição e as empresas.
A aproximação com as empresas é essencial para que os alunos se familiarizem mais
cedo com as demandas do mundo corporativo. Por meio de workshops, palestras,
encontros com profissionais e contato constante com as empresas, o Carreiras
dissemina informações relevantes e sempre atualizadas sobre o mercado de trabalho.
Um atendimento individualizado e personalizado permite também compreender as
reais necessidades dos alunos, proporcionando a eles um apoio efetivo e diferenciado,
que busca o alinhamento entre seu perfil e as demandas atuais.
A eficiência desse serviço se dá pela confiança estabelecida entre o Carreiras e as
organizações. Esses benefícios são evidenciados pela participação significativa de
profissionais formados pela IES, e que estão em posições de destaque e liderança no
mercado, nas ações desenvolvidas pelo Carreiras.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
123
O departamento também orienta os alunos de graduação na definição de seus objetivos
profissionais e na melhor estratégia para alcançá-los. Esse apoio ao aluno, que cedo
inicia a trajetória profissional, é fundamental para prepará-lo para o ingresso no
mercado de trabalho.
Por meio de aconselhamento profissional personalizado e também por meio dos
eventos, workshops e palestras, o setor auxilia os alunos de graduação a:
i. Conhecerem os mercados.
ii. Definirem foco de atuação profissional, com base em suas expectativas.
iii. Ampliarem o autoconhecimento.
iv. Desenvolverem suas competências.
v. Elaborarem seus currículos.
vi. Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.
Além disso, mantém site exclusivo com banco de currículos dos alunos, apoia e facilita
o trabalho de recrutamento interno e seleção pelas empresas, realiza parcerias
estratégicas para realização de estágio profissional, bem como oferece descontos e
benefícios para colaboradores interessados em formação acadêmica.
Todos os serviços oferecidos pelo Carreiras, também estão disponíveis aos egressos.
5.1.5 Organização Estudantil
A IES estimula a organização estudantil por meio de representações e organismos
internos com o objetivo de promover a cooperação da comunidade acadêmica e a
interface com a instituição. Citam-se, nesse sentido, o Diretório de Estudantes (DCE), e
a Atlética, sendo a primeira relacionada a atividades acadêmicas, e a segunda a
atividades sociais e esportivas.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
124
5.2 Política de Educação Inclusiva
5.2.1 Núcleo de Acessibilidade
Com o objetivo de garantir a acessibilidade plena, física e pedagógica, das pessoas
portadoras de necessidades especiais, a IES criou o Núcleo de Acessibilidade, vinculado
ao Serviço de Apoio Educacional.
O Núcleo avalia a necessidade do aluno, em consonância com o disposto no art. 5º do
Decreto n. 5.296 de 02/12/2004, e propõe os encaminhamentos específicos conforme
a demanda. A orientação, sempre que solicitada, estará presente no momento da
inscrição do estudante no vestibular, envolverá a aplicação de provas especiais e o
acompanhará durante todo o curso.
Cabe também ao Núcleo implementar políticas de educação inclusiva, caracterizadas
em atividades e ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de oportunidades
e participação de todos no processo de aprendizagem, em conformidade com o disposto
na Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n°
10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n° 7.611/2011, na Portaria n°
3.284/2003 e na Lei n° 12.764/2012, de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno
do Espectro Autista,.
As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os
estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos,
por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, recursos
diversificados e parceria com as organizações especializadas. Independentemente do
perfil do discente, as atividades e práticas correspondentes visam efetivamente
minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.
O Núcleo oferece Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando necessário,
conforme o quadro 2 dos Referenciais de acessibilidade na educação superior e a
avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES, 2013,
p. 16-17)
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
125
Atividades próprias do Atendimento Educacional Especializado (AEE)
Estudantes com deficiência mental (intelectual)
Atividades para desenvolvimento dos processos mentais superiores (controle consciente do comportamento, atenção e lembrança voluntária, memorização ativa, pensamento abstrato, raciocínio dedutivo, capacidade de planejamento, entre outros).
Estudantes com deficiência auditiva ou surdez
As atividades se desenvolvem em três momentos didático-pedagógicos: AEE em Libras (exploração em Libras do conteúdo trabalhado em sala); AEE de Libras (ensino de Libras, incluindo a criação de sinais para termos científicos conforme a necessidade, em analogia a conceitos já existentes), ensino da Língua Portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua.
Estudantes com deficiência visual ou cegos
Sistema Braille, Sorobã, orientação e mobilidade, utilização de recursos ópticos e não ópticos, atividades de vida autônoma; software de ampliação de tela e de leitura de texto, com ampliação flexível em vários tamanhos e sem distorção, ajuste de cores, otimização de foco, ponteiro e cursos; entre outros.
Estudantes com surdocegueira
Ensino do método de linguagem Tadoma, Libras adaptada ao surdo-cego (utilizando o tato), alfabeto manual, alfabeto moon (substitui as letras por desenhos em relevo), sistema pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações, entre outros.
Estudantes com transtornos globais de desenvolvimento
Uso do computador como auxílio à aprendizagem; PECS (sistema de comunicação através da troca de figuras); Método TEACCH (tratamento e educação para crianças autistas e com distúrbios correlatos da comunicação), entre outros.
Estudantes com altas habilidades/superdotação
Programas de enriquecimento curricular.
Aos portadores de necessidades físicas, garante-se:
• Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de
barreiras arquitetônicas);
• Vagas reservadas no estacionamento;
• Elevadores;
• Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
• Portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de
cadeira de rodas;
• Barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
126
• Lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de
cadeira de rodas.
• Letreiros em Braille na entrada de cada sala.
Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou
com mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de
capacitação para a educação inclusiva, considerando:
• Informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos
portadores de necessidades especiais;
• Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,
• Cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.
Além disso, a IES dispõe de um conjunto de orientações e normatizações internas sobre
o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários portadores de
necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de
discriminação.
5.2.2 Programa de Nivelamento
A IES oferece aos alunos ingressantes, conforme demanda e necessidade, no início do
semestre, cursos com o objetivo de revisar o conhecimento adquirido no ensino médio
para oferecer maior base para os alunos enfrentarem a vida universitária. Os cursos,
com 30 horas/aula em média, são gratuitos e ministrados por professores da Instituição.
O monitoramento das necessidades também acontece com a elaboração de avaliações
em cada disciplina anteriormente à P1, de forma a diagnosticar dificuldades, cujos
resultados são analisados, caso a caso, em Conselho de Classe, com a presença dos
professores de 1º e 2º período, do coordenador de curso e de representante do Apoio
Educacional e Pedagógico.
5.2.3 Programas de Bolsas
Além de Bolsas de Monitoria, a cada semestre, a IES pode oferece aos alunos
ingressantes um percentual de desconto, em função de sua colocação no vestibular.
Também semestralmente, a Faculdade oferece um desconto da mensalidade para os
melhores alunos de cada curso. O critério de seleção utilizado é o coeficiente de
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
127
rendimento obtido no período. O desconto é válido apenas no semestre subsequente à
obtenção desse resultado.
A instituição busca, ainda, ressaltar o papel de seus agentes na valorização das
diferenças para a construção de uma formação profissional ética, preocupada com a
dinâmica e a inclusão social. Por isso, aderiu ao Programa Universidade para Todos
(Prouni). Vale mencionar também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de
Financiamento Estudantil (FIES) o que acarreta um maior acesso ao ensino e à estrutura
da IES.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
128
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho
O corpo docente do Curso de Engenharia Civil é constituído por doutores e mestres com
larga experiência de mercado e/ou acadêmica, o que garante aos estudantes uma
formação de excelência, interdisciplinar e que integra a teoria e prática. Os docentes do
Curso são contratados pelo regime de tempo integral, regime de tempo parcial ou pelo
regime de trabalho horista.
Em consonância com a Portaria Normativa MEC no. 40, de 12 de dezembro de 2007, a
IES adota os seguintes critérios para enquadramento dos docentes, a fim de
caracterização do regime de trabalho:
• Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na
mesma instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a
estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e
orientação de estudantes.
• Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais
de trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para
estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.
• Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar
aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se
enquadrem nos outros regimes de trabalho anteriormente definidos.
O quadro com a relação de docentes do Curso e suas respectivas titulações e regime de
trabalho encontra-se anexo ao PPC.
6.1.1 Política de Qualificação Docente
As ações de capacitação estão presentes e são permanentemente valorizadas no
cotidiano dos docentes, seja no contexto institucional, seja fora dele.
Essas ações têm como objetivos:
a) estimular a contínua qualificação do corpo docente da IES;
b) fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual têm suas aulas
atribuídas e os professores das outras unidades;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
129
c) estimular a participação de docentes em congressos, simpósios, seminários e
encontros de pesquisa, bem como produção bibliográfica, técnica e artístico-
cultural;
d) garantir ao corpo discente da IES um corpo docente qualificado para atender as
exigências da legislação em vigor e dos padrões de qualidade requeridos.
O Grupo Ibmec reconhece que a produção de pesquisa interage fundamentalmente com
a qualidade no ensino e, por isso, é parte essencial da missão da Instituição. Como
incentivo à produção de pesquisa acadêmica, foi instituído o “Prêmio Ibmec de
Produtividade em Pesquisa”.
Concorrem ao prêmio todos os professores dos cursos de graduação e de Mestrado
Profissionalizante das IES mantidas pelo Grupo Ibmec. Para que as publicações sejam
levadas em conta na premiação, estas devem ser relacionadas nos relatórios enviados a
CAPES/MEC. A Produção Intelectual Anual é avaliada mensalmente, disponibilizada pelo
professor e coerente com a informação registrada na Plataforma Lattes do CNPq. Cabe
ao professor apresentar documentação que comprove as publicações mencionadas na
Plataforma Lattes (como fotocópia dos artigos publicados).
A premiação da Produção Intelectual do Professor é feita em espécie diretamente ao
Professor, relativamente à publicação de artigos científicos, com base na estratificação
do sistema Qualis Capes, e segundo os valores estabelecidos pela Direção anualmente.
Quando há co-autoria de alunos ou ex-alunos a premiação é acrescida em 10%.
6.1.2 Plano de Carreira Docente
O plano de carreira prevê dois níveis de enquadramento: um vertical, determinado pela
titulação; e outro horizontal, determinado pela produção acadêmico-científica e pelo
tempo de trabalho ou de vínculo com a Instituição
Classe Níveis
Professor Auxiliar I, II, III, IV
Professor Assistente I, II, III, IV
Professor Adjunto I, II, III, IV
Professor Titular único
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
130
Além das classes listadas anteriormente, poderão exercer atividades docentes, em
caráter temporário, Professores Visitantes e Professores Colaboradores.
6.1.3 Colegiado de Curso
De acordo com o Regimento da IES, o Colegiado de Curso é um órgão deliberativo e
consultivo, de natureza acadêmica, que tem por finalidade planejar e avaliar as
atividades acadêmicas no âmbito do curso, acompanhar a implementação do Projeto
Pedagógico do Curso e discutir temas relacionados ao Projeto.
Fazem parte do Colegiado:
• O Coordenador de Graduação (Presidente);
• Os Docentes do curso; e
• Um representante do Corpo Discente
É de competência do Colegiado do Curso:
I. Pronunciar-se sobre o Projeto Pedagógico do Curso, a programação acadêmica e
seu desenvolvimento nos aspectos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão,
articulados com os objetivos da IES e com as normas regimentais;
II. Avaliar a organização didático-pedagógica dos planos de ensino de disciplinas,
elaboração e ou reelaboração de ementas, definição de objetivos, conteúdos
programáticos, procedimentos de ensino e de avaliação e bibliografia e sugerir
modificações, quando necessárias;
III. Apreciar programação acadêmica que estimule a concepção e prática
intradisciplinar entre disciplinas e atividades de distintos cursos;
IV. Analisar resultados de desempenho acadêmico dos alunos e aproveitamento em
disciplinas com vistas a pronunciamentos pedagógico-didático e acadêmico e
administrativo;
V. Inteirar-se da concepção de processos e resultados de Avaliação Institucional,
Padrões de Qualidade para Avaliação de Cursos e por meio do Exame Nacional
de Desenvolvimento de Estudantes (Enade), avaliar o desempenho e rendimento
acadêmico dos alunos;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
131
VI. Analisar e propor normas para o estágio supervisionado, elaboração e
apresentação de monografia e de trabalho de conclusão de curso a serem
encaminhados ao Conselho Superior.
O Presidente do Colegiado, quando julgar conveniente, poderá convidar para
comparecer às reuniões, com direito a voz, dirigentes de órgãos suplementares,
complementares, coordenadores de outros cursos e outros especialistas em assuntos a
serem deliberados.
O Colegiado de Curso funciona com a maioria absoluta de seus membros, reunindo-se,
ordinariamente, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocação do
Coordenador de Curso, ou por convocação de 2/3 (dois terços) de seus membros,
devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados
6.1.4 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) é um órgão consultivo, que tem por
finalidade elaborar o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação e acompanhar e
garantir a execução do mesmo.
De acordo com regulamento próprio, com o Regimento Interno da IES e consoante à
Resolução CONAES no. 01, de 17 de junho de 2010, o NDE é composto por um mínimo
de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso, sendo todos eles contratados
em regime de trabalho de tempo parcial ou integral (pelo menos 20% em tempo
integral) e pelo menos 60% deles com titulação acadêmica obtida em programas de pós-
graduação stricto sensu. Periodicamente, há uma renovação parcial dos integrantes do
NDE, de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.
São atribuições do NDE, dentre outras atividades:
I. Coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e a devida
atualização;
II. Rever e atualizar constantemente o perfil do egresso do Curso;
III. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular do Curso, sempre que
necessário;
IV. Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
132
V. Promover a integração horizontal e vertical das atividades desenvolvidas no Curso,
respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
VI. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs);
VII. Propor formas de incentivo ao desenvolvimento de práticas de extensão e linhas
de pesquisas relacionas ao Curso.
6.2 Corpo Técnico Administrativo
6.2.1 Estruturação
O corpo técnico-administrativo da instituição está estruturado de acordo com as
seguintes classes e níveis da carreira administrativa:
Classes Níveis
Diretoria Executiva Único
Coordenador de Programa Executivo I, II e III
Coordenador de Programas de Formação Junior; Pleno, Sênior
Coordenador de Operações Único
Coordenador de Infraestrutura Único
Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior
Secretario Junior; Pleno, Sênior
Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior
Analista Junior; Pleno, Sênior
Assessor Junior; Pleno, Sênior
Assistente Junior; Pleno, Sênior
Auxiliar Único
Uma vez que não há pessoal técnico-administrativo específico para cada curso, a política
de capacitação se desdobra em ações que envolvem todos os setores, tais como:
• Utilização de software acadêmico, administrativo e financeiro;
• Atendimento;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
133
• Primeiros socorros;
• Motivação;
• Trabalho em equipe;
• Legislação educacional;
• Expedição e registro de diplomas;
• Formulários eletrônicos de órgãos oficiais.
Além de ações pontuais nessas áreas, há incentivo para que tenham nível superior e
pós-graduação. Quando realizam o curso na IES, têm 100% de bolsa de estudo.
A contratação se dá através de:
• Titulação para o cargo
• Entrevista
• Aprovação em período probatório
A promoção se dá tendo como base:
• Avaliação efetuada pelos superiores hierárquicos
O pessoal técnico-administrativo é avaliado semestralmente pelo Programa de Auto-
Avaliação Institucional e anualmente pelos superiores hierárquicos. Há também
avaliação específica realizada pelo líder de setor no período de experiência.
6.2.2 Regime de Trabalho
O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.
6.2.3 Organização Administrativa do Curso
O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado a
Diretoria Executiva. Conta, ainda, com o Colegiado de Curso, órgão deliberativo e
consultivo, de natureza acadêmica, e com o Núcleo Docente Estruturante, órgão
consultivo, também de natureza acadêmica.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
134
6.2.4 Organograma
6.3 Administração do Curso
Coordenador do Curso: Renato Soares de Aguilar
Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Graduação em Engenharia Mecânica – CEFET/MG. Atua como professor nos cursos de
Graduação de Engenharia do Ibmec-MG. Exerceu atividades como engenheiro nas
empresas General Electric, Jabil Circuit e Fiat Automóveis. Possui experiência em
engenharia com ênfase em Desenvolvimento de Produtos, Qualidade, métodos de
Produção e Logística. Atua nos cursos de capacitação de engenheiros e de Trainne da
VLI desde 2010.
CV Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4213104Y7
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
135
Coordenador adjunto do Curso: Wilson Reis Júnior
Doutor de Ciências (Física), Mestre em Física, Especialista em Engenharia Sanitária e
Ambiental e Graduado em Engenharia Civil sendo todos os cursos realizados na
Universidade Federal de Minas Gerais. Exerceu atividades como engenheiro civil, na
área de planejamento e acompanhamento de obras, no período de 1988 até 2000.
CV Lattes:http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4167442T7
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
136
7 INSTALAÇÕES
7.1 Infraestrutura de apoio direto
7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral
Os docentes contratados em regime de trabalho de tempo integral desenvolvem
atividades extraclasse na Instituição, tais como: coordenação de cursos de graduação
pós-graduação, participação como membros do Núcleo Docente Estruturante e outras
comissões assessoras, supervisão de estágio curricular supervisionado, supervisão e
orientação de monografia, preparação de cursos e material didático, organização de
eventos acadêmicos e desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão.
Todos os professores contam com local e equipamentos e recursos de informática
adequado para a realização de seus trabalhos, de acordo com as suas especificidades.
Professores com deficiência ou mobilidade reduzida contam com programas e
equipamentos adaptados para as necessidades advindas de sua situação de deficiência
(deficiências físicas, auditivas, visuais e cognitivas) através de softwares especiais,
ponteiras, adaptações em teclados e mouses etc.
7.1.2 Gabinetes de trabalho do coordenador
Na IES, os coordenadores de cursos de graduação dispõem de uma sala de trabalho, com
microcomputadores com acesso à Internet e ramal telefônico. Cada coordenador possui
um armário de uso exclusivo para arquivo de documentação relacionada às atividades
do curso. A sala de trabalho dos coordenadores de graduação, atualmente em número
de 7, encontra-se em local adequado e contam com espaço e estrutura para
atendimento de até duas pessoas.
O espaço destinado aos coordenadores de graduação fica posicionado,
estrategicamente, próximo à Sala dos Professores, facilitando sobremaneira o contato
direto entre professores e coordenadores. Há também uma conveniente proximidade
física entre o espaço dos coordenadores e a Direção Executiva da IES. Dessa forma, os
coordenadores têm acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de
serviços da IES.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
137
Junto ao espaço da coordenação, há ainda uma sala reservada, com mesa de reuniões,
recursos de informática e serviço de vídeo conferência, para atendimento
individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com pequenos grupos.
A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas durante todo o
período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), além de possuir uma
excelente iluminação e climatização.
7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões
A IES oferece, aos seus docentes, excelentes condições para o desempenho de suas
atividades. A Sala de Professores está convenientemente alocada de forma a facilitar a
locomoção dos docentes para as diversas salas de aula, os laboratórios e outros espaços
da IES, além de favorecer o acesso dos alunos, quando necessário.
Estão disponíveis gabinetes individuais de trabalho com computadores conectados à
Internet e ligados a uma impressora multifuncional. Em paralelo, os docentes podem
utilizar também o serviço de reprografia IES.
As instalações foram devidamente projetadas para o trabalho acadêmico dos docentes
e coordenadores, proporcionando ótimas condições de iluminação, acústica, ventilação
e divisão de espaço interno. A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações
são realizadas durante todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e
noite).
Professores com deficiência ou mobilidade reduzida contam com programas e
equipamentos adaptados para as necessidades advindas de sua situação de deficiência
(deficiências físicas, auditivas, visuais e cognitivas) através de softwares especiais,
ponteiras, adaptações em teclados e mouses etc.
7.1.4 Salas de aula
A IES está instalada em prédio amplo e moderno, situado à Rua Rio Grande do Norte,
300, bairro Funcionários, em Belo Horizonte, com 36 salas de aula, 3 anfiteatros, 1
auditório, 5 laboratórios de informática, 1 laboratório de engenharia, além de biblioteca
e espaço para convívio e alimentação.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
138
Em agosto de 2015 a IES inaugurou a ampliação de suas instalações em mais um prédio
amplo e moderno, anexo ao prédio supracitado, localizado à Avenida Carandaí, 863,
Santa Efigênia, Belo Horizonte, Minas Gerais, com 6 laboratórios para atender os cursos
de engenharia, 1 sala de aula, 1 laboratório de informática e sala de atendimento do
Núcleo de Prática Jurídica.
Todas as salas de aula contam com recursos audiovisuais (projetor multimídia fixo e
computador com acesso à Internet), ramal telefônico, são climatizadas e com controle
individual de temperatura e estão equipadas com quadros brancos, telas de projeção
retráteis e carteiras estofadas com prancheta frontal, proporcionando o conforto e
funcionalidades adequadas aos alunos e docentes. Os ambientes são de fácil acesso aos
cadeirantes, seja por meio de rampa ou elevadores. Recursos de áudio estão disponíveis
de forma permanente em algumas salas de aula;
As salas são dimensionadas de forma a contemplar uma carteira (aluno) por metro
quadrado, área para o docente e espaços adequados para circulação e movimentação.
Em termos de mobiliário, garantem-se os recursos necessários à plena participação e
aprendizagem de todos os estudantes, notadamente os portadores de deficiência, com
mobilidade reduzida e/ou necessidades educacionais
Os serviços de limpeza e de manutenção são realizados três vezes ao dia, por empresa
terceirizada, o que proporciona limpeza frequente e um funcionamento adequado das
instalações.
A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com a realização de serviços de
manutenção preventiva e, se for o caso, reforma e pintura, visando oferecer o que há
de mais moderno e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.
Em suma, em termos de iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade, a
infraestrutura oferecida pela IES visa superar as exigências das normas de qualidade,
proporcionando conforto adequado ao aluno para um excelente desenvolvimento das
atividades acadêmicas.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
139
7.1.5 Laboratórios de Informática
A IES dispõe de 5 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores, em
média, para utilização acadêmico/pedagógica. Além disso, encontram-se à disposição
dos alunos diversos computadores localizados nas áreas de convivências, na biblioteca
e em salas de estudo, todos conectados à internet.
Além disso, a Instituição conta com sistema wireless, cobrindo 100% de sua área. Para
acessar a internet, o aluno ou professor utiliza as mesmas credenciais fornecidas para
acesso aos micros dos laboratórios ou salas de aula.
Tantos os equipamentos quanto os softwares são permanentemente atualizados, para
acompanhar a evolução tecnológica.
7.1.6 Acesso para portadores de necessidades especiais
A IES apresenta condições de acessibilidade e de circulação para pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida, conforme disposto na Constituição Federal, artigos 205, 206 e
208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004,
n° 6.949/2009 e n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003
Há elevadores, rampas e banheiros adaptados em quantidade e condições adequadas
para esse fim. Os corredores e as portas têm espaço suficiente para permitir o acesso
de cadeira de rodas. É permitida a entrada e permanência de cão guia e há
disponibilidade de área para embarque e desembarque de pessoa portadora de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
Na Secretaria e demais setores acadêmicos-administrativos, as pessoas com mobilidade
reduzida ou portadoras de deficiência, os idosos, os obesos, as gestantes e as com
crianças de colo contam com atendimento prioritário.
7.2 Laboratórios específicos para o curso
Os laboratórios específicos são destinados ao apoio didático das atividades curriculares.
Sua utilização, pelos alunos, é de fundamental importância para a integração entre o
conhecimento teórico e o prático. A utilização dos laboratórios para as práticas é sempre
acompanhada do professor da disciplina. As turmas de laboratório devem possuir no
máximo 30 alunos. Assim, turmas maiores devem ser divididas para o bom andamento
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
140
das práticas. Os laboratórios contam com um técnico para auxiliar o professor da
disciplina.
7.2.1 Equipamentos e espaços físicos
O curso de Engenharia de Civil conta com excelentes laboratórios específicos que
contribuem para a formação do aluno. Os laboratórios disponíveis para suas atividades
são os seguintes:
• Informática – 6
• Os laboratórios de informática contam com computadores adequados às
necessidades das diversas disciplinas que os utilizam. Cada um conta com
aproximadamente 60 computadores, ressaltando que durante as aulas
práticas as turmas são divididas. Os equipamentos destes laboratórios
possuem softwares específicos que são utilizados em várias disciplinas.
• Física – 1
• O laboratório de física ocupa uma ampla sala localizada no primeiro andar e
conta com diversos equipamentos para a realização de práticas nas áreas de
mecânica, eletromagnetismo e termodinâmica.
• Química – 1
• O laboratório de química ocupa o mesmo espaço destinado ao laboratório
de física. Este laboratório possui os equipamentos necessários aos
experimentos de química, inclusive no que concerne aos equipamentos de
segurança.
• Desenho (prancheta) -1
• Além das pranchetas, utilizadas para o desenho a mão, este laboratório conta
com uma impressora 3D.
• Eletroeletrônica – 1
• O laboratório de eletroeletrônica conta com equipamentos e materiais
necessários a montagem de circuitos elétricos e eletrônicos.
• Fenômenos de Transporte – 1
• O laboratório de fenômenos de transporte conta com equipamentos para
práticas relacionadas a mecânica dos fluidos, hidráulica e condução térmica.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
141
• Ciências dos Materiais – 1
• O laboratório de ciência dos materiais conta com equipamentos didáticos
para ensaios relacionados às características de diversos materiais.
• Metrologia – 1
• O laboratório de metrologia conta com equipamentos adequados para a
realização de diversas medições de objetos específicos. Estabelecer e
formular critérios para análise de grandezas físicas, bem como seus
respectivos sistemas de medição e sua confiabilidade na expressão de
resultados medidos.
• Automação de Processos – 1
• O laboratório de automação de processos conta com diversos equipamentos
que simulam os processos de automação. O laboratório é utilizado para
apresentar os conceitos de automação aos alunos com equipamentos de
instrumentação e controle tais como sensores, dps, atuadores, softwares
específicos de automação, plantas didáticas dentre outros equipamentos. O
laboratório é equipado com os mais diversos tipos de equipamentos
utilizados na automação, dos mais utilizados na indústria até os mais
específicos e modernos. Assim, o aluno poderá, e deverá, manipular os
equipamentos disponíveis.
7.2.2 Adequação ao currículo e política de atualização
Os laboratórios descritos acima estão relacionados com as seguintes disciplinas:
• Laboratório de física: física I, física II e termodinâmica
• Laboratório de química: química tecnológica
• Laboratório de informática: programação de computadores, desenho, simulação
de processos, projeto do produto e pesquisa operacional
• Laboratório de desenho: desenho técnico I e II, projeto do produto
• Laboratório de eletroeletrônica: eletroeletrônica
• Laboratório de fenômenos de transporte: fenômenos de transporte
• Laboratório de ciência dos materiais: ciência dos materiais e mecânica geral
• Laboratório de metrologia: metrologia e instrumentação
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
142
• Laboratório de automação de processos: automação de processos
Os laboratórios são constantemente atualizados com novos equipamentos, conforme
solicitado pelos professores e com a concordância do colegiado do curso.
7.2.3 Serviços oferecidos
Além da realização das práticas oferecidas nas disciplinas, os laboratórios podem ser
utilizados pelos grupos de iniciação científica e pelos grupos de estudos, desde que os
alunos estejam acompanhados por um professor ou pelo técnico responsável. Os
laboratórios também podem ser utilizados por escolas de ensino médio que estejam
interessadas em realizar experimentos com nossos equipamentos. Os laboratórios
possuem normas de funcionamento próprias, contemplando sua utilização e segurança.
O apoio técnico é permanente e a manutenção e atualização dos equipamentos é são
realizadas periodicamente. Os laboratórios de engenharia estão muito bem equipados
e está prevista a prestação de serviços científicos e tecnológicos nas áreas correlatas
para a comunidade. Inicialmente, porém, a coordenação do curso concentra esforços
no atendimento das atividades de ensino e pesquisa.
7.3 Biblioteca
7.3.1 Estrutura e acervo atual
A Biblioteca da IES atua como mediadora de recursos documentais e informacionais e
serve de apoio ao ensino e à pesquisa, complementando o processo educativo
(ensino/aprendizagem) e conduzindo o aluno na busca da informação necessária ao seu
desenvolvimento.
Por meio de uma estrutura física adequada, a equipe da biblioteca busca alternativas de
orientação à comunidade acadêmica, tendo em vista os diferentes níveis de
conhecimento e diversidade de interesses existentes, atuando como intermediária
durante a realização das pesquisas, proporcionando um atendimento individualizado e
objetivando o preparo dos usuários para realização de suas próprias pesquisas.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
143
A Biblioteca da Faculdade Ibmec, localizada no primeiro andar do edifício-sede, possui
um rico acervo que atende às áreas dos cursos de graduação e de pós-graduação. O
acervo geral é formado por livros, dicionários, dissertações, teses, Trabalhos de
Conclusão de Curso (TCC), periódicos e multimeios (CDs e DVDs), com o objetivo de
atender professores e alunos. Além disso, a biblioteca oferece aos alunos uma ampla
base de dados digital com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas
de conhecimento.
Horário de atendimento: de segunda a sexta, das 7:00 às 22:00, e, sábados, de 8:00 ao
meio-dia.
Quadro Resumo do Acervo Ibmec-MG (referente a 2015)
ACERVO BIBLIOGRÁFICO
ÁREA DE CONHECIMENTO TÍTULOS EXEMPLARES
Filosofia 25 84
Matemática 367 3599
Direito 1040 4790
Administração 2650 5159
Língua/ Linguística/Literatura 58 156
Economia 2202 4726
Sociologia 139 365
Ciências sociais 45 50
Política. Ciência política 693 1007
Educação 73 114
Física 41 752
Antropologia 8 26
Ciências médicas 19 29
Engenharia 431 2000
Contabilidade 402 1110
Marketing 463 803
História 33 98
Informática 108 445
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
144
Tecnologia da informação 138 221
Psicologia 30 61
Lógica 10 16
Ética 39 117
Visando expandir o seu acervo e melhor atender às necessidades de professores e
alunos, a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices,
resumos, artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos
principais periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas
em quatro fontes:
a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto
completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto
completo de cerca de 500 publicações de negócios analisadas por
especialistas. A variada coleção de títulos no Business Source Elite fornece
informações que remontam a 1985. Esta base de dados é atualizada
diariamente através do EBSCOhost.
b) Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic
Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta
base de dados contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até os
dias de hoje. O EconLit abrange praticamente todas as áreas relacionadas à
economia.
c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos
selecionados de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco
de dados também contém o texto completo de transcrições de notícias de
televisão e rádio, e o texto completo selecionado de mais de 200 jornais
regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada diariamente através do
EBSCOhost.
d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente
de texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional
Business News incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
145
relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta base
de dados é atualizada diariamente.
Além desses periódicos impressos, indicamos como fontes de pesquisa base de dados
online com acesso gratuito ao conteúdo completo de artigos em periódicos
especializados, indexados e correntes, nas áreas de conhecimento, encontram-se
disponíveis no http://www.ibmec.br/site/Biblioteca-bh:
Construção e Mercado: negócios de incorporação e construção. São Paulo: Pini,
Guia de Construção: custos, suprimentos e soluções técnicas
Táchne: revista do engenheiro civil. São Paulo: Pini
Ambiente Construído
Construção Metálica ISSN 1414-6517
Engenharia Sanitária e Ambienta versão On-line ISSN 1809-4457
Revista Eletrônica de Engenharia Civil ISSN2179-0612
Revista Brasileira de Ciências do Solo versão On-line ISSN 1806-9657
Revista Logística - IMAM
Revista Logística Moderna
Revista Banas Qualidade
Revista Gestão & Produção
Sistema & Gestão
Ciência e Tecnologia
Revista Brasileira de Qualidade de Vida:
Revista de Ensino de Engenharia:
Revista Educação e Tecnologia:
Revista Brasileira de Inovação:
Harvard Business Review
Revista Brasileira de Administração
Revista Brasileira de Economia - RBE
7.3.2 Sistema informatizado de gerenciamento de serviços de biblioteca
A Biblioteca adota o sistema Pergamum, que utiliza os formatos MARC (Marchine
Readable Cataloging) e ISO 2709, padrões para importação e exportação de dados de
bibliotecas nacionais e internacionais. E conta com o recurso da ferramenta HTDIG, um
protocolo que permite uma metabusca em bibliotecas usuárias do MARC e da ISO 2709.
Tanto os docentes quanto os discentes têm acesso remoto ao acervo completo; por
meio da internet, é possível fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
146
local e para empréstimo, solicitar reservas de publicações do acervo e efetuar
renovações de empréstimos.
O sistema integra o acervo das Bibliotecas de todas as IES mantidas pelo Grupo Ibmec
Educacional, em Belo Horizonte, Campinas e Rio de Janeiro, além de Brasília,
aumentando ainda mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.
A Biblioteca também dispõe de um canal de comunicação com o usuário para o envio
de lembrete de devolução, renovação e reserva de obras, visualização da situação de
empréstimo, histórico das obras emprestadas e informações sobre obras recebidas de
acordo com o perfil traçado pelo usuário.
7.3.3 Espaços para estudo
Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a biblioteca
possui espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos distribuídos
em: 03 mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais com
computadores, 16 cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais de
consulta.
Dispõe de bibliotecária, com registro no Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB)
com dedicação exclusiva à Instituição, que atende ao corpo docente e discente da
Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1 estagiária de biblioteconomia, de modo
a permitir o atendimento ao público acadêmico da manhã à noite.
7.3.4 Política de atualização do acervo
O planejamento econômico-financeiro da IES reserva dotação orçamentária
correspondente específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.
O acervo é atualizado periodicamente, conforme cronograma estabelecido no PDI e,
periodicamente, quando das revisões e atualizações dos PPC.
As indicações bibliográficas constantes nos PP são revistas e atualizadas pelo Núcleo
Docente Estruturante, semestralmente, a partir de sugestões do corpo docente, do
corpo discente e da coordenação. São levadas em consideração o escopo das disciplinas
ministradas, a exigência da interdisciplinaridade e a adequação dessas disciplinas às
demais atividades de ensino.
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
147
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A IES entende a avaliação como um processo aberto, dinâmico, que tem como objetivo
principal realizar um diagnóstico da situação a ser avaliada, visando, se necessário,
intervenções mais eficientes e qualificadoras.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão responsável pela coordenação dos
processos internos de avaliação da instituição, de sistematização e de prestação das
informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (INEP), de acordo com o artigo 14 da Lei nº 10.861, de 14 de abril de
2004. Sua atuação se dá de maneira independente em relação aos demais órgão
colegiados, à Direção da IES e aos Coordenadores de Curso.
À CPA compete:
I. Elaborar o projeto de autoavaliação institucional a ser encaminhado à Comissão
Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES), submetendo-o à prévia
aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da
Instituição;
II. Coordenar a execução dos processos de auto avaliação da IES;
III. Apresentar semestralmente o resultado dos trabalhos da comissão ao Conselho
Superior da Instituição;
IV. Implementar as atividades necessárias à sensibilização da comunidade para a
importância da avaliação institucional e sua integração com a missão da IES;
V. Colaborar com os procedimentos de autoavaliação de cursos e áreas, cuja
realização deverá estar pautada pelas dimensões da CONAES e pelo projeto de
autoavaliação institucional;
VI. Sistematizar e analisar as informações institucionais, produzindo relatórios a
serem encaminhados às instâncias competentes para ciência;
VII. Delegar competências, indicando prazos para o cumprimento dos objetivos
estabelecidos;
VIII. Assessorar cursos nos procedimentos de avaliação externa;
PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec
148
IX. Convidar membros da comunidade e da sociedade civil para prestarem
informações e emitirem opiniões sobre o processo de avaliação institucional;
X. Elaborar e modificar seu regimento interno, conforme a legislação vigente;
XI. Prestar as informações solicitadas pelo INEP, além de elaborar e enviar, no prazo
previsto, o relatório de avaliação interna estabelecido na Resolução CONAES nº
1/2005;
XII. Dar ampla divulgação de todas as suas atividades.
Na IES, a CPA da IES é composta por 7 membros: 2 representantes do corpo docente,
sendo um deles o Coordenador da CPA; 2 representantes do corpo discente; 2
representantes do corpo técnico-administrativo; e 1 representante da sociedade civil
organizada. Todos são nomeados por ato do Diretor Executivo, que, no mesmo ato,
indica o coordenador e o secretário.
Cabe aos membros supervisionar o processo de avaliação interno e, após análise dos
dados e informações levantados, sugerir propostas para a melhoria da qualidade das
atividades acadêmicas e administrativas como ferramenta estratégica de
desenvolvimento institucional, bem como intervenções mais eficientes e qualificadoras.
Os resultados são discutidos pelo Conselho Superior (CONSU), pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE) e pelo Colegiado de Curso, gerando relatórios, decisões, novas metas
de qualificação e reorientação do Projeto Pedagógico do Curso e do Projeto
Institucional. E são utilizados para o aperfeiçoamento do desempenho institucional, em
todos os níveis, orientando as ações de planejamento acadêmico-administrativo, de
correção de rumos, de definição de linhas de desenvolvimento, de melhoria da
qualidade do ensino, das metas de capacitação docente e funcional, de revisão de
diretrizes curriculares, da articulação com o meio externo, da expansão qualitativa e
quantitativa da infraestrutura e da implantação de novos modelos de gestão.
Entre os diversos instrumentos de autoavaliação e avaliação utilizados, destacam-se, de
um lado, os instrumentos mais abertos, no qual não há temática ou roteiro pré-
estabelecido; de outro, os mais fechados, no qual há temática pré-estabelecida pela
instituição ou demanda dos corpos discente, docente e técnico-administrativo.
São instrumentos abertos, que geram relatórios a serem encaminhados à CPA:
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a) E-mail institucional: a equipe que tem acesso às mensagens recebidas é
responsável pela seleção dos assuntos abordados e encaminhamento ao
departamento responsável pela resposta ao e-mail. Nesse aspecto também
vale ressaltar o e-mail da própria CPA, divulgado amplamente para a
comunidade acadêmica.
b) Telefone institucional: a equipe do Call Center é responsável pelo primeiro
atendimento e, quando necessário, solicita ao departamento específico o
encaminhamento da questão.
c) Ouvidoria: órgão responsável por receber críticas, sugestões, reclamações
sobre os serviços prestados nos vários setores da Instituição. Esse serviço
procura solucionar os problemas que surgem com rapidez e eficácia,
analisando e encaminhando as solicitações aos setores competentes e
mantendo o acompanhamento dos procedimentos até sua solução.
São instrumentos mais fechados:
a) “Momento de Reflexão Discente”, que consiste na aplicação de
questionário aos alunos sobre a IES e em relação ao corpo docente.
b) Autoavaliação e Avaliação da Instituição pelo corpo docente: questionário
on-line respondido pelos docentes sobre sua própria atuação, referente a
coordenação direta e em relação a infraestrutura da Instituição.
c) Avaliação da Instituição pelo corpo técnico-administrativo: questionário
on-line, respondido pelo corpo técnico-administrativo que abordam
questões sobre a instituição e setores de trabalho, além de informações
sobre política de pessoal e de carreira.
Todo o trabalho da CPA é norteado pelo Programa de Avaliação Institucional, por ela
elaborado e revisto a cada ciclo avaliativo, com o objetivo de atualizar os instrumentos,
aprimorando a metodologia de levantamento de dados e de informações e de análise,
sempre à luz das orientações do SINAES/CONAES, e levando em consideração as
seguintes dimensões:
i. Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
ii. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão
iii. Responsabilidade social da instituição
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iv. Comunicação com a sociedade
v. Políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo
vi. Organização e a gestão da instituição
vii. Infraestrutura física
viii. Planejamento e avaliação
ix. Políticas de atendimento aos estudantes
x. Sustentabilidade financeira
Em complementação ao processo de autoavalliação, cabe à CPA analisar e discutir com
a comunidade acadêmica as avaliações externas, resultantes de relatórios de processos
de avaliação para recredenciamento da instituição ou para autorização e
reconhecimento de cursos e dos dados do ENADE.
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BRUNDTLAND, G. H. (Org.) Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: FGV, 1987.
DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2004
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS dos Cursos de Engenharia; Conselho Nacional de Educação; Publicado no diário oficial da União em 25/02/2002.
CNE. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32
NAGANO; STEFANOVITZ; VICK. O contexto organizacional como aporte à inovação: um viés comparativo de casos em empresas brasileiras. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2014000300003&script=sci_arttext>. Acesso em: 25/11/2014.
OCDE – Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de Oslo, Rio de Janeiro: Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 2004.
SINAES- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Referenciais de cessibilidade na educação superior e a avaliação in loco, Brasília, DF, 2013.
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.
UNESCO. Os quatro pilares da educação. In.: D’ELORS, Jacques (coord. e org.). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, 1998. p.89-102.
VAN DE VEN; ANGLE; POOLE. Research on the Management of Innovation: The Minnesota Studies, Oxford: Oxford University Press, 2000.
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10APÊNDICE
10.1 Quadro docente do Curso de Engenharia Civil em 2016-1
O quadro a seguir apresenta a relação de docentes do Curso e suas respectivas
titulações, referente ao primeiro semestre de 2016:
Docentes do curso de Engenharia Civil 2016/1
NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO FORMAÇÃO
BERNADETE DE SOUZA SANTOS MESTRE MESTRE EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (UFMG)
CARLOS ALBERTO SILVA DE MIRANDA DOUTOR MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UFMG) DOUTOR EM ENGENHARIA MATERIAIS (UFOP)
FERNANDO TAVARES PIRES MESTRE MESTRE EM ENGENHARIA ELÉTRICA (PUC MINAS)
FRANK MAGALHÃES DE PINHO DOUTOR DOUTOR EM ESTATÍSTICA (UFMG)
ILDEU ROLA FRANÇA MESTRE MESTRE EM ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MINAS (UFMG)
JONATHAN DE SOUZA MATIAS MESTRE MESTRE EM ECONOMIA (UFC)
LAURO DE MIRANDA DURAES MESTRE MESTRE EM ENGENHARIA ELÉTRICA (PUC-MINAS)
LUCAS RODRIGUES DUARTE MESTRE MESTRE EM EDUCAÇÃO (PUC-MINAS)
LUCIANA TAVARES PIRES MESTRE MESTRE EM ESTATÍSTICA (UFMG)
MARCELO LEMOS DE MEDEIROS DOUTOR DOUTOR EM ESTATÍSTICA E EXPERIMENTAÇÃO AGROPECUÁRIA (UFLA)
PAULO HENRIQUE CAMPOS PRADO TAVARES
DOUTOR DOUTOR EM ENGENHARIA DE MATERIAIS (UFOP)
RAFAEL PINHEIRO AMANTEA DOUTOR DOUTOR EM ENGENHARIA AGRÍCOLA (UFV)
RENATO SOARES DE AGUILAR MESTRE MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UFMG)
SÉRGIO LUIZ ARAUJO VIEIRA DOUTOR DOUTOR EM FÍSICA (UFMG)
WILSON REIS JUNIOR DOUTOR DOUTOR EM FÍSICA (UFMG)
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10.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Docente Titulação Regime de Trabalho
Renato Soares De Aguilar Mestre TI
Wilson Reis Junior Doutor TP
Fernando Tavares Pires Mestre TP
Cleberson Luis Santos de Paula Mestre TI
Carlos Alberto Silva de Miranda Doutor TP
Jonathan de Souza Matias Mestre TP