PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DIREITO - ibes.edu.br · MEC nº 360 de 10 de junho de 2014 e Serviço...

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DIREITO

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PROJETO PEDAGGICO DE CURSO

DIREITO

ASSOCIAO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO

RENOVADO OBJETIVO ASSUPERO

INSTITUTO BAIANO DE ENSINO SUPERIOR - IBES

PROJETO PEDAGGICO DO CURSO

DIREITO

SALVADOR/BA

2015

3

SUMRIO

APRESENTAO ............................................................................................. 6

1. CARACTERIZAO GERAL DO CURSO .................................................................................6

1.1. Denominao ....................................................................................... 6

1.2. Vagas ................................................................................................... 6

1.3. Dimensionamento das Turmas ............................................................. 6

1.4. Regime de Matrcula............................................................................. 7

1.5. Turnos de Funcionamento .................................................................... 7

1.6. Durao do Curso................................................................................. 7

1.7. Base Legal ............................................................................................ 8

CONTEXTO INSTITUCIONAL ........................................................................... 8

1. DADOS GERAIS DA INSTITUIO ...........................................................................................8

2. A MISSO INSTITUCIONAL.................................................................................................... 10

3. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................................................................... 10

ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA .................................................. 13

1. PROJETO PEDAGGICO DO CURSO .................................................................................. 13

1.1. Relevncia Social do Curso de Graduao em Direito ....................... 16

1.1.1. Caracterizao Regional da rea de Insero da Instituio ................. 16

1.2. Concepo do Curso .......................................................................... 20

1.2.1. O Curso e as Polticas de Educao Ambiental ..................................... 23

1.2.2. O Curso e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao das Relaes tnico-raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-brasileira e Africana ........................................................................................................... 24

1.3. Objetivos do Curso ............................................................................. 25

1.3.1. Objetivo Geral ........................................................................................ 25

1.4. Perfil Profissional do Egresso, Competncias e Habilidades ............. 26

1.4.1. Perfil do Egresso .................................................................................... 26

1.4.2. Competncias e Habilidades .................................................................. 27

1.5. Estrutura Curricular............................................................................. 29

1.5.1. Contedos e Componentes Curriculares ................................................ 29

1.5.2. Matriz Curricular ..................................................................................... 38

1.6. Administrao Acadmica .................................................................. 39

1.6.1. Ncleo Docente Estruturante (NDE)....................................................... 39

4

1.6.2. Composio do Ncleo Docente Estruturante (NDE) ............................. 40

1.6.3 Relao Nominal, Titulao e Formao Acadmica do NDE ................. 40

1.6.4. Regime de Trabalho do NDE ................................................................. 40

1.6.5. Coordenao do Curso .......................................................................... 41

1.6.6. Participao da Coordenao do Curso nos rgos Colegiados da IES 46

1.6.7. Titulao e Formao do Coordenador do Curso ................................... 47

1.6.8. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ..................................... 47

1.6.9. Composio e funcionamento do Colegiado de Curso ........................... 47

1.6.10. Atribuies e Competncias ................................................................. 48

1.6.11. Organizao Acadmico-Administrativa ............................................... 49

1.6.12. Organizao do Controle Acadmico ................................................... 49

1.6.13. Formao Acadmica e Profissional dos Docentes .............................. 50

1.6.14. Titulao .............................................................................................. 50

1.6.15. Regime de trabalho .............................................................................. 54

1.6.16. Tempo de Experincia Acadmica no Magistrio Superior ou Experincia Profissional ................................................................................... 55

1.7. Ateno ao Discente........................................................................... 56

1.8. Apoio psico-pedaggico aos discentes ............................................... 57

1.9. Acompanhamento dos egressos ........................................................ 58

1.10. Ementrio e Bibliografia .................................................................... 58

1.11. Regulamento do Estgio Supervisionado ......................................... 59

1.12. Regulamento do Trabalho de Curso ................................................. 69

1.13. Regulamento das Atividades Complementares ................................ 82

1.14. Regulamento dos Estudos Disciplinares (ED) .................................. 89

1.15. Regulamento das Atividades Prticas Supervisionadas (APS) ........ 92

1.16. Metodologia de Ensino-Aprendizagem ............................................. 94

1.16.1. Formas de Realizao da Interdisciplinaridade .................................... 96

1.16.2. Modos de Integrao entre Teoria e Prtica ......................................... 98

1.17. Mecanismos de Avaliao ................................................................ 99

1.17.1. Avaliao do Ensino-Aprendizagem ..................................................... 99

1.17.2. Autoavaliao do Curso ..................................................................... 100

1.18. Mecanismos de Nivelamento .......................................................... 101

1.18.1. Atendimento Extraclasse .................................................................... 102

1.18.2. Apoio Promoo de Eventos Internos ............................................. 102

INSTALAES FSICAS ............................................................................... 104

1. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................... 104

5

1.1. Sala de Professores e Sala de Reunies ......................................... 105

1.2. Gabinetes de Trabalho para Professores/ Ncleo Docente Estruturante e Coordenao de Curso......................................................................... 105

1.4. Atendimento Prioritrio, Imediato e Diferenciado.............................. 107

1.5. Servios de Traduo e Interpretao de Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS ....................................................................................... 107

2. BIBLIOTECA ........................................................................................................................... 107

2.1. Acervo .............................................................................................. 108

2.1.1. Livros das Bibliografias Bsicas e Complementares ............................ 108

2.1.2. Peridicos Especializados .................................................................... 109

2.1.3. Servios ............................................................................................... 109

3. LABORATRIOS UTILIZADOS NO CURSO ....................................................................... 110

3.1. Laboratrio multiusos ....................................................................... 110

3.2. Poltica de Acesso aos Equipamentos de Informtica ...................... 111

4. INSTALAES E LABORATRIOS ESPECFICOS ........................................................... 111

4.1. Laboratrio de Informtica ................................................................ 111

4.2. Ncleo de Prtica Jurdica ................................................................ 111

ANEXO 1 ........................................................................................................ 113

MATRIZ CURRICULAR 2014 ............................................................................................... 1133

ANEXO 2 ...................................................................................................... 1188

EMENTRIO ................................................................................. Erro! Indicador no definido.8

6

APRESENTAO

O presente projeto pedaggico mostra a identidade do curso de Direito

do Instituto Baiano de Ensino Superior, incluindo os aspectos formativos, a

misso institucional, as orientaes didtico-pedaggicas, a concepo da

matriz curricular, os contedos programticos, o sistema de avaliao do

ensino-aprendizagem, a autoavaliao institucional e a estrutura acadmica,

em consonncia com o Projeto Pedaggico Institucional - PPI e com o Plano de

Desenvolvimento Institucional - PDI.

Este documento tambm apresenta um breve histrico do curso e da

instituio e descreve como os elementos constantes das Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduao em Direito so contemplados

no curso de Direito do IBES.

1. CARACTERIZAO GERAL DO CURSO

1.1. Denominao

Curso de Direito, modalidade Bacharelado.

1.2. Vagas

A IES oferece 100 (cem) vagas totais anuais, conforme estabelece o ato

de criao do curso expedido pelo MEC.

1.3. Dimensionamento das Turmas

Os candidatos classificados em processo seletivo e matriculados sero

divididos em grupos de 50 alunos. Em aulas tericas e/ou expositivas, poder

haver a juno de grupos. Enquanto que, nas atividades prticas, os grupos

7

tm as dimenses recomendadas pelo professor, com aprovao da

Coordenao de Curso, sempre respeitado o limite mximo de 25 alunos por

turma prtica.

1.4. Regime de Matrcula

Semestral.

1.5. Turnos de Funcionamento

Noturno.

1.6. Durao do Curso

O Curso de Direito tem durao de 4.802 horas, a serem integralizadas

no prazo mnimo de 10 semestres.

CARGA HORRIA TOTAL DO CURSO QUADRO RESUMO

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORRIA EM HORA/AULA

CARGA HORRIA EM HORA/RELGIO

Disciplinas Obrigatrias 3530 2942

Disciplinas do Eixo Temtico 180 150

Disciplinas Optativas 180 150

Estgio Supervisionado 360 300

Trabalho de Curso 72 60

Atividades Complementares 480 400

TOTAL 4.802 4.002

8

1.7. Base Legal

O Curso de Direito da IES foi estruturado para atender s Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Direito (Resoluo CNE/CES n

09/2004) e s Instrues Normativas n 1, de 19 de agosto de 1997, n 2 e n

3, de 5 de dezembro de 1997, atualmente substituda pela Instruo Normativa

n 1/2008 da CNEJ Comisso Nacional de Ensino Jurdico, todas da

Comisso de Ensino Jurdico do Conselho Federal da OAB. Atende tambm ao

disposto no Relatrio Final do Grupo de Trabalho MEC-OAB (Portarias n

3.381/2004 e 484/2005), criado com a finalidade de realizar estudos para

consolidar os parmetros j estabelecidos para a anlise dos novos cursos.

CONTEXTO INSTITUCIONAL

1. DADOS GERAIS DA INSTITUIO

A Associao Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo - ASSUPERO,

pessoa jurdica de direito privado, devidamente cadastrada sob o n CNPJ n

06.099.229/0001-01, com sede na Avenida Paulista, n 900, Bela Vista, So

Paulo-SP, uma sociedade civil com fins educacionais que foi criada em 15 de

setembro de 1971, personalizando-se quando do registro de seus Estatutos no

4 Cartrio de Registro Civil de Pessoas Jurdicas da cidade de So Paulo.

Objetivando estimular setores produtivos e promover o conhecimento em

programas de cursos nas diversas reas do conhecimento, a ASSUPERO

elaborou o projeto de credenciamento para regularizar o funcionamento do

Instituto Baiano de Ensino Superior - IBES, criado em Assemblia Geral

Extraordinria realizada pela mantenedora em 09/02/2001. Para sua

instalao, concorreram vrios fatores, como o progresso e o desenvolvimento

sempre constantes na cidade de Salvador e a necessidade social das cidades

da regio, ainda carentes de programas de formao superior, fato que tem

levado a populao estudantil a procurar grandes centros, distantes de sua

residncia e que, alm dos transtornos que acarretam, ainda implicam em

9

gastos extras, muitas vezes incompatveis com o poder aquisitivo da

comunidade.

A partir da formalizao do credenciamento do IBES, por meio da Portaria MEC

n 862, publicada no D.O.U. de 27 de maro de 2002, a Instituio fez seu

ingresso na educao superior, instalando-se em Salvador/BA, com a oferta

dos seguintes Programas de Graduao: Administrao com habilitaes em

Administrao de Empresas e Marketing, autorizados pela Portaria MEC n

865, publicada no D.O.U. de 27 de maro de 2002; Administrao com

habilitaes em Gesto de Sistemas de Informao, Comrcio Exterior, Gesto

Hoteleira e Recursos Humanos, autorizados pela Portaria MEC n 2.380,

publicada no D.O.U. de 26 de agosto de 2002; Cincias Contbeis, autorizado

pela Portaria MEC n 1.057, publicada no D.O.U. de 11 de abril de 2002;

Cincia da Computao, autorizado pela Portaria MEC n 3.955, publicada no

D.O.U. de 31 de dezembro de 2002; Comunicao Social com habilitao em

Publicidade e Propaganda, autorizado pela Portaria MEC n 864, publicada no

D.O.U. de 27 de maro de 2002; Direito, autorizado pela Portaria MEC n

3.857, publicada no D.O.U. de 27 de dezembro de 2002; Fisioterapia,

autorizado pela Portaria MEC n 4.054, publicada no D.O.U. de 31 de

dezembro de 2002; Turismo, autorizado pela Portaria MEC n 863, publicada

no D.O.U. de 27 de maro de 2002; Enfermagem, autorizada pela Portaria

MEC n 360 de 10 de junho de 2014 e Servio Social autorizado pela portaria

do MEC de 02 de julho de 2014.

O IBES conta tambm com os seguintes cursos superiores de tecnologia:

Comunicao para Web, autorizado pela Portaria MEC n 3.700, publicada no

D.O.U. de 17 de novembro de 2004; Multimdia, autorizado pela Portaria MEC

n 4.233, publicada no D.O.U. de 22 de dezembro de 2004; Comunicao e

Ilustrao Digital, autorizado pela Portaria MEC n 3.699, publicada no D.O.U.

de 17 de novembro de 2004; Produo Grfica Digital, autorizado pela Portaria

MEC n 933, publicada no D.O.U. de 05 de abril de 2004 e Comunicao

Empresarial, autorizado pela Portaria MEC n 3.702, publicada no D.O.U. de 17

de novembro de 2004, na rea de comunicao, na rea de gesto,

Gerenciamento de Redes de Computadores, autorizado pela Portaria MEC n

10

939, publicada no D.O.U. de 05 de abril de 2004; Gesto de Empreendimentos

Esportivos, autorizado pela Portaria MEC n 935, publicada no D.O.U. de 05 de

abril de 2004;

2. A MISSO INSTITUCIONAL

Conforme o PDI atualmente em vigor no IBES, a misso de um Instituto

est intrinsecamente relacionada a um compromisso permanente com

princpios e propsitos que lhe imprimam um carter, diferenciado-a de outras

instituies congneres.

O Instituto Baiano de Ensino Superior IBES tem como misso

promover o Ensino, a Pesquisa e a Extenso, aplicando-os a servio do

progresso da comunidade que vive em sua rea de abrangncia e influncia,

contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre os homens e para o

esforo de desenvolvimento do Pas.

Na busca por seus objetivos, a Instituio obedece estritamente aos

princpios de respeito dignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais,

proscrevendo quaisquer formas de discriminao.

3. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional da instituio est apoiada em rgos

colegiados, executivos e suplementares. Os rgos colegiados e executivos

organizam-se em dois nveis de deciso:

rgos de Administrao Superior: Conselho Acadmico e

Diretoria;

rgos de Administrao Acadmica: Coordenao

Pedaggica, Colegiado de Curso, Coordenao de Curso e NDE.

11

Essa estrutura auxiliada nas suas atribuies e competncias pelos

rgos Suplementares: Secretaria, Biblioteca, Administrao, Tesouraria,

Contabilidade e Manuteno.

Podero integrar a estrutura organizacional da ies outros rgos de

natureza didtico-cientfica, cultural e tcnico-administrativa.

12

13

ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA

1. PROJETO PEDAGGICO DO CURSO

O Projeto Pedaggico do Curso de Graduao em Direito do Instituto

Baiano de Ensino Superior IBES um documento que fixa os propsitos e

metas a serem alcanados durante a formao dos estudantes do Curso de

Direito, em consonncia com o planejamento global e com as diretrizes e

princpios da Instituio, expressos no Projeto de Desenvolvimento Institucional

- PDI.

Tem por finalidade principal participar comunidade acadmica os

pressupostos bsicos, a organizao e o funcionamento do curso de formao

do Direito na IES. Desta forma, o presente projeto favorecer:

A uniformizao dos conceitos entre professores, estudantes e pessoal

administrativo;

Identificao de expectativas em relao qualificao dos recursos

humanos;

A seleo da metodologia ensino/aprendizagem apropriadas;

O estabelecimento de padres de desempenho para docentes e

estudantes, visando ao aperfeioamento e a atualizao contnua do

curso;

A identificao de modelos para a avaliao dos estudantes seja ela

classificatria e/ou formativa.

O presente projeto reflete os anseios de professores e estudantes, no

que tange s necessidades de elaborar estratgias que fundamentem e

orientem aes interdisciplinares e multiprofissionais, voltadas para o

desenvolvimento da autonomia profissional e para o agir e interagir, segundo a

realidade socioeconmica complexa e mutvel, sobre a qual se procura intervir

positivamente.

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O PPC de Direito fruto da gesto articulada da Coordenao,

discentes e Coordenao Pedaggica. Foi elaborado adotando-se como

referncia o PPI, o PDI, as Leis de Diretrizes e Bases da Educao Superior

(Lei no 9.394/1996), as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduao em Direito.

Assim sendo, possui orientaes estratgicas para o planejamento e a

conduo das atividades acadmicas do Curso de Graduao Direito, sempre

referenciadas pela misso da Instituio, por sua vocao e objetivos, pela

legislao vigente, e pelo contexto social, poltico, econmico e cultural no qual

est inserida.

Em vista da atual conjuntura globalizada e do rpido desenvolvimento

tecnolgico, fundamental a articulao entre a construo do conhecimento e

o exerccio da prtica tcnico-cientfica incorporando sempre ao futuro

profissional valores humansticos, de forma que o programa do curso propicie a

insero do indivduo na realidade atual, agindo, interagindo e modificando

positivamente o meio no qual ele se encontra. Dessa forma, podemos

considerar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso como

componente essencial formao crtica do cidado e do futuro bacharel em

Direito.

Os desafios regionais e nacionais na rea da direito e o cenrio mundial

altamente competitivo e complexo indicam a necessidade da formao de

bacharis em direito qualificados, competentes e criativos para atuar nessa

realidade.

Nesse contexto, o Projeto Pedaggico em questo apresenta

orientaes para a preparao de recursos humanos que devem apresentar a

formao generalista, humanista, crtica e reflexiva, bem como o conhecimento

tcnico-cientfico e o sociocultural, com autonomia intelectual. O discente

dever estar capacitado ao exerccio de atividades ddo direito, pautado em

princpios ticos, legais e na compreenso da realidade social, cultural e

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econmica do seu meio, dirigindo sua atuao para a transformao da

realidade em benefcio da sociedade.

So princpios bsicos do PPC:

Ensino centrado no estudante, de forma a:

Incentivar uma slida formao geral e o desenvolvimento da pessoa

humana, necessrios para que o futuro graduado possa vir a superar os

desafios relacionados ao exerccio profissional e produo do

conhecimento;

Criar oportunidades para o envolvimento dos estudantes com as

disciplinas, tendo por base um projeto integrado e integrador que

permita o equilbrio entre conhecimentos, competncias, habilidades e

atitudes;

Estimular prticas de estudo independentes, visando a uma progressiva

autonomia intelectual e profissional, de forma que a aprendizagem

passe a ser vista como um processo contnuo;

Encorajar o reconhecimento de habilidades, competncias e

conhecimentos adquiridos fora do ambiente escolar;

Fortalecer a articulao da teoria com a prtica, valorizando a pesquisa

individual e coletiva, assim como os estgios e a participao em

atividades de extenso;

Articulao de estrutura, disciplinas e atividades curriculares, voltadas

dinmica da realidade, ao trabalho e funo social da IES;

Fornecer condies que possibilitem uma insero ativa no mercado de

trabalho;

Propiciar o reconhecimento das disciplinas e das atividades com

flexibilidade;

Oferecer um currculo harmnico e equilibrado entre diferentes

disciplinas e atividades que o compem;

Garantir uma ao articulada e cooperativa dos professores,

responsveis pela efetivao deste Projeto Pedaggico;

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Incluir avaliaes peridicas acerca do desenvolvimento das atividades

do processo ensino-aprendizagem.

A matriz curricular do Curso de Graduao em Direito est formulada

para que o acadmico, como agente do aprendizado, venha a desenvolver um

programa de estudos coerente, integrado e flexvel, com slida formao

bsica, para que esteja apto a enfrentar os desafios das rpidas

transformaes da sociedade, do mercado de trabalho e das condies de

exerccio profissional.

A distribuio das cargas horrias destinadas aos ambientes de

aprendizado organizada de forma equilibrada entre os contedos, a fim de

criar oportunidades ao acadmico para que adquira os conhecimentos

indispensveis sua formao. Entre os componentes curriculares h aqueles

que podem ser contabilizados como Atividades Complementares, pois

permitem ao estudante desenvolver, trabalhar vocaes, interesses e

potenciais especficos individuais. Essas aes, entre outras, so identificadas

como monitorias, estgios extracurriculares, programas de extenso; estudos

disciplinares individuais e em grupo; atividades prticas supervisionadas,

participaes em cursos, congressos, simpsios, realizados na rea especfica

de atuao, ou em reas afins. As Atividades Complementares e as Atividades

Prticas Supervisionadas servem a um projeto, que utiliza uma metodologia

variada essencial no projeto educativo.

1.1. Relevncia Social do Curso de Graduao em Direito

1.1.1. Caracterizao Regional da rea de Insero da Instituio

O homem, por ser um ser social, necessita viver em comunidade.

Contudo, tal necessidade no tem o condo de evitar o surgimento de tenses

e conflitos.

17

Em razo disto, desde h muito, foram idealizados diversos processos

de adaptao social, os quais, por meio de suas normas de conduta, dispem-

se a garantir o convvio pacfico em sociedade.

Dentre os processos de adaptao social criados, o que mais se

destacou foi o direito, em virtude da natureza cogente (de observncia

obrigatria) de suas normas de conduta.

Acerca do processo de adaptao social do direito, conveniente

destacar que, a partir do momento em que o Estado (in casu, o Estado

Brasileiro) avocou para si a competncia para editar as normas de conduta

(leis) e o poder de decidir os conflitos derivados do convvio em sociedade

(jurisdio), como corolrio, assumiu tambm certas obrigaes, perante seus

jurisdicionados, dentre as quais a de: -i- garantir-lhes o livre acesso justia

para apresentar os conflitos oriundos da vida em sociedade por eles

enfrentados (garantia fundamental da inafastabilidade do judicirio/direito de

ao consagrado no art. 5, inciso XXXV da Carta Magna) e, -ii- conceder-

lhes uma resposta aos conflitos apresentados, em um tempo razovel, com

vistas a propiciar o pronto restabelecimento do convvio social harmnico

(garantia fundamental da durao razovel do processo consagrado no art.

5, inciso LXXVIII da Constituio Federal).

Com o desiderato de adimplir com as obrigaes precitadas, o Estado

Brasileiro organizou o Sistema de Justia Nacional - composto por entes

judiciais (rgos do Poder Judicirio - justias federal, estadual, trabalho,

eleitoral, militar) e por entes essenciais ao funcionamento da justia (Ministrios

Pblicos estaduais, federal, trabalho e militar; Defensorias pblicas estaduais e

da unio; Advocacia Pblica ou Provada)-, cujo funcionamento, de forma

sucinta, se d da seguinte maneira: -i- apresentao do conflito pelo

jurisdicionado, por intermdio de advogado (pblico ou privado), ou pelo ente

dotado de legitimao extraordinria ao ente judicial dotado de competncia

para apreciar o conflito (acionamento do poder judicirio); -ii- manifestao da

outra parte envolvida no conflito, por meio de advogado [pblico ou privado]

(direito fundamental ao contraditrio art. 5, inciso LV, da Constituio

18

Federal); -iii- oportunizao a que as partes possam fazer prova de suas

alegaes (direito fundamental a ampla defesa - art. 5, inciso LV, da

Constituio Federal); e, -iv- julgamento do conflito pelo ente judicial (resposta

do judicirio).

Logo, se pode inferir que, sem os entes judiciais e os entes essenciais

justia, o Estado Brasileiro no poder cumprir com as garantias, as quais

constitucionalmente assegurou aos seus jurisdicionados.

Vale mencionar que o Estado Brasileiro, alm de organizar e garantir o

funcionamento do Sistema de Justia Nacional, deve buscar, incessantemente,

seu aperfeioamento e modernizao, bem como deve engendrar esforos

para ampliar o nmero de jurisdicionados que o utilize, a fim de lhes garantir,

de fato e de direito, o acesso a justia.

Em virtude disso, a Unio, por meio da Secretaria da Reforma do

Judicirio - vinculada ao Ministrio da Justia-, em 2013, elaborou o atlas de

acesso a justia1, que se disps a pesquisar e identificar os fatores que esto a

impedir que o cidado tenha acesso justia e/ou que tenha uma resposta

eficiente e clere para sua provocao.

Dentre os entraves diagnosticados, no mencionado atlas, convm

destacar: -i- a falta de acesso informao acerca dos direitos, dos quais o

cidado titular (cuja soluo se dar por meio de uma ampla campanha de

conscientizao acerca da existncia e titularidade desses direitos e pelo

investimento em educao); -ii- dficit no nmero de Advogados; -iii- dficit no

nmero de membros do Ministrio Pblico; -iv- dficit no nmero de Defensores

Pblicos; -v- dficit no nmero de Magistrados.

1Cujo relatrio pode ser consultado no

http://www.acessoajustica.gov.br/pub/template/tela_interna_05.faces?item=relatorio .

http://www.acessoajustica.gov.br/pub/template/tela_interna_05.faces?item=relatorio

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salutar assinalar que o Estado da Bahia - quarto estado mais populoso

da nao2- e a cidade de Salvador - terceira capital brasileira mais populosa3-

no esto alijados da realidade relatada pelo atlas em voga, pelo contrrio, em

razo de recentemente terem experimentado um aumento, ainda que discreto,

no nvel de conscientizao de seus habitantes acerca de seus direitos, bem

como um crescimento populacional e econmico, que no foi acompanhado na

mesma proporo pelo Sistema de Justia Baiano, o Estado da Bahia

apresentou o quarto pior ndice de acesso a justia, dentre todos os estados

federados e o Distrito Federal4, muito em virtude de: -i- possuir cerca de 180

advogados para cada cem mil habitantes stimo pior ndice do pas; -ii-

possuir cerca de 4,02 promotores de justia para cada cem mil habitantes

segundo pior ndice do pas; -iii- possuir cerca de 1,48 defensores pblicos

para cada cem mil habitantes stimo pior ndice do pas; -iv- possuir cerca de

6 magistrados para cada grupo de cem mil habitantes (quando em pases

desenvolvidos essa mdia quatro vezes maior5).

Isto posto, depreende-se que, no Estado da Bahia (e em Salvador), a

melhoria na qualidade do acesso a justia para os jurisdicionados a qual

almejada pelo Poder Pblico - passa tambm pelo aumento no nmero de

Advogados, Juzes, membros do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica a

serem alocados neste ente da federao. Nunca demais rememorar que o

requisito comum para o exerccio de todas as atividades profissionais

precitadas a concluso do curso de bacharelado em direito.

Nesse esteio, conquanto a cidade de Salvador tenha vinte duas

Instituies de Ensino Superior, cujo curso de direito autorizado ou

reconhecido pelo MEC, e o Estado da Bahia tenha de cinqenta e uma6

Instituies de Ensino Superior nestas condies, tem-se que, devido

carncia de profissionais, tanto nas carreiras de estado (Magistratura,

2 http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=ba .

3http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=292740&search=||infogrficos:-informaes-

completas . 4 http://www.acessoajustica.gov.br/pub/template/tela_interna_05.faces . 5 http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI186799,91041-Mais+Juizes . 6 http://emec.mec.gov.br/ .

http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=bahttp://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=292740&search=||infogrficos:-informaes-completashttp://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=292740&search=||infogrficos:-informaes-completashttp://www.acessoajustica.gov.br/pub/template/tela_interna_05.faceshttp://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI186799,91041-Mais+Juizeshttp://emec.mec.gov.br/

20

Ministrio Pblico, Defensoria Pblica), o mercado de trabalho disponvel para

os operadores do direito nesta cidade e neste estado tem condies de

absorver tranquilamente os bacharis em direito egressos de nossa qualificada

Instituio de Ensino Superior.

Por derradeiro, convm assinalar que o mercado de trabalho atrelado ao

direito no se resume ao exerccio da advocacia e/ou ao ingresso nas carreiras

de estado, h tambm a possibilidade do bacharel em direito se dedicar a vida

acadmica, a atividade de pesquisa e extenso ou ser alocado em cargos

atrelados aos entes extrajudiciais (v.g. Delegado de Polcia, Conciliador, etc.),

pelo que se reitera que o mercado de trabalho tem plenas condies de

absorver os bacharis em direito egressos de nossa qualificada Instituio de

Ensino Superior.

1.2. Concepo do Curso

O Curso de Direito da IES foi reestruturado para atender s Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Direito (Resoluo CNE/CES n

09/2004). O Projeto Pedaggico do Curso de Direito est alicerado no Plano

de Desenvolvimento Institucional PDI, e tem como fundamento as

concepes do Projeto Pedaggico Institucional PPI, ambos os documentos

norteadores das aes da IES.

A IES, por meio do Curso de Direito, busca alcanar a consolidao dos

seguintes objetivos institucionais:

Promover o ensino, o estmulo pesquisa e a extenso pelo cultivo

do saber, nos domnios da cincia do direito e de suas tcnicas, e

sua aplicao a servio do progresso da comunidade e da pessoa

humana;

Contribuir para a formao geral e tcnica da comunidade, mediante

o preparo de profissionais qualificados nos diferentes campos da

carreira jurdica;

21

Atuar no processo de desenvolvimento da comunidade que vive em

sua rea de abrangncia e influncia;

Colaborar no esforo de desenvolvimento do Pas articulando-se

com poderes pblicos e com a iniciativa privada para o estudo de

problemas em mbito regional e nacional;

Participar, mediante a promoo de iniciativas culturais e a

prestao de servios assistenciais e tcnicos, na soluo de

problemas da comunidade.

No processo de reestruturao do Curso de Direito foi criado um eixo

orientador para o Projeto Pedaggico do Curso, denominado de Polticas

Pblicas e Desenvolvimento Jurdico Social, que busca articular os eixos de

formao preconizados na Resoluo CNE/CES n 09/2004 e os eixos

temticos estabelecidos para as regies de atuao da IES.

O eixo orientador do Curso de Direito est organizado de forma a

fornecer um referencial mnimo que permita a formao bsica do bacharel em

Direito com aptido para a compreenso do fenmeno jurdico e sua

operacionalizao prtica.

Secularmente, o homem busca mediante a interpretao de conceitos e

regras pr-definidas viver em sociedade, de forma a estabelecer convivncia

harmnica e pacfica com seus pares. Assim, materializando os costumes na

sociedade moderna, codificando-os por meio de constituies e leis, surge o

profissional do Direito, cidado que se formar apto a interpretar as normas de

convvio, propondo sua evoluo e segregando aqueles que delas se

distanciam.

Cabe ao profissional do Direito, decorridos os 05 (cinco) anos de sua

formao na graduao, exercitar a cidadania na exata dimenso do comando

constitucional estabelecido desde 1988: dignidade da pessoa humana. No

entanto, esse profissional deve necessariamente agremiar, durante o perodo

da graduao, bases slidas de conhecimento humano, tcnico e cientfico, de

22

modo a fomentar no seio social a plenitude dos dogmas e conceitos de

natureza jurdica, alicerando, com primazia, o estado democrtico de direito

com a devida responsabilidade social.

Nesse sentido, a proposta do Curso de Direito, a partir do eixo orientador

Polticas Pblicas e Desenvolvimento Jurdico Social a formao de

profissionais do Direito com elevado nvel de preparo intelectual e conscincia

social, qualificados para o exerccio tcnico e profissional do Direito; e que

percebam o Direito como instrumento de transformao social e de construo

da cidadania.

Pretende-se fornecer ao futuro bacharel em Direito o instrumental

necessrio para compreender a realidade dentro da qual exercer sua

profisso, agindo sobre ela. O que se almeja incentivar a percepo e a

compreenso normativa da vida social no seu processo de mudana, ao invs

de transmitir um conhecimento abstrato e, por ser dogmtico, desvinculado de

suas referncias de realidade. Dessa forma, o domnio do conhecimento

jurdico deve ultrapassar o aspecto meramente positivista, possibilitando que o

aluno perceba o Direito no como um fim, mas como um instrumento de

transformao social.

A partir do eixo orientador do Curso de Direito estruturam-se 04 (quatro)

grandes eixos temticos, a saber: Eixo Temtico I: Cidadania e

Responsabilidade Social; Eixo Temtico II: Direito e Regulao; Eixo Temtico

III: Meio Ambiente e Sustentabilidade; Eixo Temtico IV: Setor Privado e

Responsabilizao.

A definio dos eixos temticos visa garantir a ideia de um perfil

profissiogrfico contextualizado regionalmente. Nesse sentido, os eixos

temticos contribuem para a regionalizao do Curso de Direito, na medida em

que buscam articular contedos voltados para a realidade regional e

desenvolver reas do Direito, essenciais para a regio onde o curso

oferecido.

23

A metodologia de ensino-aprendizagem adotada no Curso de Direito

baseada na concepo programtica de formao e desenvolvimento

humano, princpio norteador do Projeto Pedaggico Institucional da IES. Essa

viso metodolgica est comprometida com a interdisciplinaridade, com o

desenvolvimento do esprito cientfico e com a formao de sujeitos autnomos

e cidados.

Dessa forma, desenvolve-se o potencial intelectual dos alunos,

estabelecendo condies que possibilitem uma participao ativa na soluo

criativa de problemas que a sociedade prope. O bacharel em Direito estar

preparado para entender e construir solues diante da realidade dos conflitos

sociais e seus desdobramentos.

Para o primeiro ciclo de implantao do curso de direito o Eixo III Meio

Ambiente e Sustentabilidade foi eleito como prioritrio. Os demais eixos

serviro ncleos temticos para atividades complementares, trabalhos de

concluso de curso e atividades extensionistas.

1.2.1. O Curso e as Polticas de Educao Ambiental

Em harmonia com a poltica nacional de educao ambiental e visando

assegurar a aplicao transversal, contnua e permanente da educao

ambiental nas disciplinas do curso de Direito a concepo dos planos de

ensino prev de forma explcita, ou no, a nfase na construo de valores,

conhecimentos, habilidades, atitudes e competncias voltadas para a

conservao do meio ambiente, essencial sustentabilidade ambiental.

Ainda neste sentido, devido s suas caractersticas interdisciplinares, as

Atividades Prticas Supervisionadas harmonizam-se com esta orientao

promovendo semestre a semestre, de forma articulada, a transversalidade da

educao ambiental nas disciplinas do curso, assegurando:

A incorporao da dimenso ambiental, de forma interdisciplinar;

24

O estudo dos conhecimentos, tecnologias e informaes relacionados

questo ambiental;

A abordagem articulada das questes ambientais locais, regionais,

nacionais e globais;

O desenvolvimento de uma compreenso integrada do meio ambiente

em suas mltiplas e complexas relaes, envolvendo aspectos

ecolgicos, legais, polticos, sociais, econmicos, cientficos, culturais e

ticos;

O estmulo e o fortalecimento de uma conscincia crtica sobre a

problemtica ambiental e social;

O incentivo participao individual e coletiva, permanente e

responsvel, na preservao do equilbrio do meio ambiente,

entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor

inseparvel do exerccio da cidadania.

1.2.2. O Curso e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao das

Relaes tnico-raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-

brasileira e Africana

Em atendimento resoluo CNE/CP no 01 de 17 de Junho de 2004, o

curso de Direito, apresenta o tratamento das relaes tnico-raciais, bem como

o das questes e temticas que dizem respeito aos afro descendentes, na

disciplina Homem e Sociedade e na disciplina optativa Relaes tnico-Raciais

e Afrodescendncia.

Desta forma promove a divulgao e produo de conhecimentos, bem

como de atitudes, posturas e valores que eduquem os bacharis de direito

quanto pluralidade tnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de

negociar objetivos comuns que garantam, a todos, o reconhecimento e

igualdade de valorizao das razes africanas da nao brasileira, ao lado das

indgenas, europeias e asiticas, preservando desta forma, o respeito aos

25

direitos legais e valorizao de identidade, na busca da consolidao da

democracia brasileira.

1.3. Objetivos do Curso

1.3.1. Objetivo Geral

O objetivo geral do Curso de Direito da IES a formao de

profissionais do Direito com slidos conhecimentos tericos, fortalecidos pela

efetiva prtica profissional, com postura reflexiva e viso crtica, qualificados

para o exerccio das carreiras jurdicas.

1.3.2 Objetivos Especficos

Constituem objetivos especficos do Curso de Direito da IES:

Proporcionar uma slida formao geral, humanstica e axiolgica com o

domnio dos fundamentos de compreenso e utilizao do Direito em

suas variadas manifestaes e aplicaes;

Possibilitar ao aluno desenvolver a postura reflexiva e a viso crtica que

fomente a capacidade e a aptido para a aprendizagem autnoma e

dinmica;

Desenvolver no aluno, juntamente com o conhecimento terico,

habilidades prticas que permitam a conjugao eficaz e o domnio das

teorias e tcnicas forenses e no forenses com a soluo das questes

complexas surgidas no cotidiano do exerccio da profisso;

Incentivar o estudo dos fenmenos de massa, a evoluo da sociedade

brasileira e seus anseios, de forma a poder aplicar o Direito de forma

efetiva e adequada realidade social;

Incentivar o estudo da Cincia Jurdica nas diversas formas que se

apresenta na realidade em que se revela, com nfase nas questes que

permeiam a questo social regional;

26

Permitir a compreenso, sob o ngulo jurdico, do universo dos

problemas e questes sociais que atingem a comunidade regional,

qualificando o aluno para o exerccio da atividade profissional pertinente

e, ainda, prepar-lo para adotar uma postura de julgamento crtico;

Capacitar os alunos para as demandas da realidade onde a Instituio

est inserida;

Incentivar a atuao do aluno junto comunidade regional, como forma

de no apenas prover o atendimento s necessidades da comunidade,

mas tambm de tomar conscincia da importncia do Direito como

instrumento de transformao social e de construo da cidadania;

Estimular a pesquisa e a extenso, visando produo e a divulgao

do conhecimento jurdico adequado realidade social, assim como a

adequao da formao oferecida s demandas da sociedade.

1.4. Perfil Profissional do Egresso, Competncias e Habilidades

1.4.1. Perfil do Egresso

O egresso do Curso de Direito da IES um profissional com slidos

conhecimentos tericos, fortalecidos pela efetiva prtica profissional, com

postura reflexiva e viso crtica. conhecedor das bases constitutivas do

Direito, crtico do ordenamento jurdico vigente e da realidade social em que

est inserido, apto a superar os desafios de renovadas condies de exerccio

profissional e de produo do conhecimento.

O perfil eleito repousa em slida formao geral, humanstica e

axiolgica. Dotado de capacidade de anlise, domnio de conceitos e da

terminologia jurdica, adequada argumentao, interpretao e valorizao dos

fenmenos jurdicos e sociais, o egresso tem a sua formao aliada a uma

postura reflexiva e viso crtica. Esses predicados o capacitam para o trabalho

em equipe, favorecem a aprendizagem autnoma e dinmica, indispensvel ao

exerccio da Cincia do Direito, da prestao da justia e do exerccio da

cidadania.

27

O bacharel em Direito est preparado para entender e construir solues

diante da realidade dos conflitos sociais e seus desdobramentos. Assim como,

est apto a enfrentar as novas demandas jurdicas e exercer plenamente a

profisso, na medida em que seus conhecimentos sobre o Direito so slidos e

calcados em uma efetiva prtica da profisso. Pode-se dizer que o egresso

domina as bases do Direito, enfrenta a ordem jurdica vigente, analisando e

pensando solues mais adequadas em confronto com o meio social.

1.4.2. Competncias e Habilidades

Para que o egresso alcance o perfil desejado, o Curso de Direito da IES,

em consonncia com a Resoluo CNE/CES n 09/2004, proporciona

condies para que seus alunos desenvolvam as seguintes competncias e

habilidades:

Leitura, compreenso e elaborao de textos, atos e documentos

jurdicos ou normativos, com a devida utilizao das normas tcnico-

jurdicas;

Interpretao e aplicao do Direito;

Pesquisa e utilizao da legislao, da jurisprudncia, da doutrina e de

outras fontes do Direito;

Adequada atuao tcnico-jurdica, em diferentes instncias,

administrativas ou judiciais, com a devida utilizao de processos, atos e

procedimentos;

Correta utilizao da terminologia jurdica ou da Cincia do Direito;

Utilizao de raciocnio jurdico, de argumentao, de persuaso e de

reflexo crtica;

Julgamento e tomada de decises;

Domnio de tecnologias e mtodos para permanente compreenso e

aplicao do Direito.

28

No quadro a seguir so apresentadas as principais estratgias utilizadas

no Curso de Direito para o desenvolvimento das competncias e habilidades

esperadas do bacharel em Direito.

COMPETNCIAS DA REA DO DIREITO (conforme Resoluo CNE/CES n 09/2004)

ESTRATGIAS DE DESENVOLVIMENTO

I Leitura, compreenso e elaborao de textos, atos e documentos jurdicos ou normativos, com a devida utilizao das normas tcnico-jurdicas.

As competncias pertinentes questo da linguagem devero ser trabalhadas em todas as disciplinas e atividades do Curso de Direito. Devero possuir, entretanto, uma ateno especial nas disciplinas Interpretao e Produo de Textos e Comunicao e Expresso; nas atividades de pesquisa, de elaborao do Trabalho de Curso e de execuo das atividades de Estgio Supervisionado.

V Correta utilizao da terminologia jurdica ou da Cincia do Direito.

II Interpretao e aplicao do Direito. As competncias vinculadas, de forma ampla, s questes da hermenutica e da metodologia jurdica podero ser trabalhadas em pelo menos 04 (quatro) planos: em primeiro lugar, no que se refere ao domnio das suas bases tericas e metodolgicas, na disciplina de Hermenutica; em segundo lugar, na aplicao desse conhecimento aos diversos ramos do Direito, nas demais disciplinas do Curso de Direito; em terceiro lugar, quando da redao do Trabalho de Curso, na anlise do objeto jurdico especfico da pesquisa; e finalmente, em quarto lugar, nas atividades de Estgio de Supervisionado, buscando resolver questes concretas, reais e simuladas.

VI Utilizao de raciocnio jurdico, de argumentao, de persuaso e de reflexo crtica.

VIII Domnio de tecnologias e mtodos para permanente compreenso e aplicao do Direito.

III Pesquisa e utilizao da legislao, da jurisprudncia, da doutrina e de outras fontes do Direito.

As competncias voltadas questo especfica da pesquisa, em nvel curricular, podero ser trabalhadas em especial na disciplina de Metodologia do Trabalho Cientfico e no desenvolvimento do Trabalho de Curso. No mbito extracurricular, atravs de projetos especficos de pesquisa, desenvolvidos por alunos e professores. Ao lado disso, a pesquisa e utilizao das diversas fontes do Direito deve ser uma atividade constante de todas das disciplinas do Curso de Direito.

IV Adequada atuao tcnico-jurdica, em diferentes instncias, administrativas ou judiciais, com a devida utilizao de processos, atos e procedimentos.

As competncias relativas atuao profissional do bacharel em Direito tero seu lugar privilegiado de desenvolvimento no Ncleo de Prtica Jurdica. As bases tericas necessrias para o desenvolvimento dessas atividades devero ser fornecidas nas diversas disciplinas presentes na matriz curricular do Curso de Direito.

VII Julgamento e tomada de decises.

29

Alm disso, o Curso de Direito da IES estimula o desenvolvimento de

algumas competncias e habilidades gerais, porm essenciais para a

concretizao daquelas especficas da rea, quais sejam: leitura; cultura geral;

memria apurada; rapidez de raciocnio; elevado grau de associao, anlise e

coordenao de idias; alm da capacidade de inter-relacionar em mltiplos

nveis interesses coletivos e individuais.

Dessa forma, o Curso de Direito da IES prepara o seu aluno de maneira

que, ao concluir a graduao, ele esteja apto a exercer a advocacia como

profissional liberal, trabalhar em empresas, escritrios e em rgos

governamentais, atuar na rea de consultoria, ou ainda, entrar para a carreira

jurdica pblica atravs de concursos pblicos, tais como magistratura,

ministrio pblico, polcia civil, etc.

Enfim, buscar formar profissionais competentes, com conscincia tica

aprimorada, alto nvel educacional, perfil empreendedor e preocupao com a

qualidade dos servios prestados, alm de compromisso com o

desenvolvimento regional e nacional.

1.5. Estrutura Curricular

1.5.1. Contedos e Componentes Curriculares

A estrutura curricular do Curso de Direito est assentada nas

disposies da Resoluo CNE/CES n 09, de 29 de setembro de 2004, sem

perder de vista as diretrizes contidas nos Pareceres CNE/CES que lhes do

sustentao, particularmente nos de n 776/1997, 67/2003 e 211/2004, de sorte

que a criatividade, a flexibilidade e tambm a responsabilidade institucional

estejam presentes.

A construo da matriz curricular levou em considerao os objetivos do

Curso de Direito e o perfil desejado do egresso, assim como suas

competncias e habilidades, observando a seleo de contedos apropriados,

30

atualizados e relevantes, de cunho multidisciplinar, alm das seguintes

necessidades:

Preparao dos alunos para o mundo do trabalho;

Atendimento s novas demandas econmicas e de emprego;

Formao para a cidadania crtica;

Preparao para a participao social em termos de fortalecimento ao

atendimento das demandas da comunidade;

Formao para o alcance de objetivos comprometidos com a sintonia

entre o desenvolvimento pessoal e profissional;

Preparao para entender o ensino como prioridade fundamentada em

princpios ticos, filosficos, culturais e pedaggicos que priorizam a

formao de pessoas, reconhecendo a educao como processo

articulador/mediador indispensvel a todas as propostas de

desenvolvimento regional sustentvel a mdio e longo prazo;

Formao tica, explicitando valores e atitudes por meio de atividades

que desenvolvam a vida coletiva, a solidariedade e o respeito s

diferenas culturalmente contextualizadas.

Com esse referencial, construiu-se uma estrutura curricular calcada nos

eixos de formao preconizados na Resoluo CNE/CES n 09/2004, quais

sejam:

Eixo de Formao Fundamental, que tem por objetivo integrar o

estudante no campo, estabelecendo as relaes do Direito com outras

reas do saber, abrangendo dentre outros, estudos que envolvam

contedos essenciais sobre Antropologia, Cincia Poltica, Economia,

tica, Filosofia, Histria, Psicologia e Sociologia;

Eixo de Formao Profissional, abrangendo, alm do enfoque

dogmtico, o conhecimento e a aplicao, observadas as peculiaridades

dos diversos ramos do Direito, de qualquer natureza, estudados

sistematicamente e contextualizados segundo a evoluo da Cincia do

Direito e sua aplicao s mudanas sociais, econmicas, polticas e

31

culturais do Brasil e suas relaes internacionais, incluindo-se

necessariamente, dentre outros condizentes com o projeto pedaggico,

contedos essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo,

Direito Tributrio, Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito

do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual;

Eixo de Formao Prtica, que objetiva a integrao entre a prtica e os

contedos tericos desenvolvidos nos demais eixos, especialmente nas

atividades relacionadas com o Estgio Curricular Supervisionado,

Trabalho de Curso e Atividades Complementares.

Na elaborao da estrutura curricular, procurou-se considerar as

afinidades entre os contedos ofertados a cada semestre, de sorte que a

formao do aluno ocorra de maneira gradual e integrada, sem uma ruptura

entre os eixos de formao fundamental, profissional e prtica.

Alm disso, buscou-se o equilbrio e a integrao entre os vrios

contedos, evitando a sobreposio e buscando harmonizar os componentes

tericos de formao, que desenvolvem o senso crtico dos alunos,

propiciando-lhes um ensino interdisciplinar voltado realidade social,

vinculando a prtica teoria, com diferentes possibilidades de aprofundamento

temtico.

por meio do ensino terico/profissionalizante e prtico que a IES

proporciona aos alunos uma clara viso de funcionamento do mercado de

trabalho. As atividades curriculares procuram realar ainda a formao

humanista do aluno de forma a criar condies concretas para que no exerccio

o profissional esteja atento caracterstica social de seu trabalho e s

constantes mutaes sofridas por reas da cincia jurdica, especialmente

aquelas atinentes tecnologia e aos interesses difusos e coletivos.

O Eixo de Formao Fundamental abrange disciplinas que buscam

integrar o aluno ao campo do Direito, estabelecendo as relaes do Direito com

outras reas do saber.

32

Os contedos curriculares do Eixo de Formao Fundamental

desempenham importante papel na formao dos alunos, j que possibilitam o

desenvolvimento do senso crtico e de uma viso humanista do Direito.

Nas unidades de estudos que compem o Eixo de Formao

Fundamental os componentes curriculares prescindem de pr-requisitos,

possibilitando que o contato com essas reas se d, em diferentes momentos

da formao do estudante ao longo do curso.

Complementarmente a essa conformao curricular, a IES conta ainda

com uma plataforma tecnolgica de ltima gerao que faculta aos alunos o

acesso remoto a contedos de formao fundamental comuns a vrios cursos

de graduao e que, de acordo com a legislao educacional vigente, pode

abrigar a oferta de at 20% dos componentes curriculares do Curso de Direito.

importante registrar tambm que a estrutura curricular idealizada pela

IES levou em conta que o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes

ENADE avalia 02 (duas) vertentes de conhecimentos agregados pela

Instituio: a primeira, que aborda conhecimentos gerais e a segunda,

conhecimentos especficos da rea do curso avaliado. Dessa forma, o aluno

que optar por integralizar os contedos curriculares de formao geral ao longo

do curso estar apto a obter um bom desempenho no Exame, haja vista que o

aprendizado dos contedos de formao geral se deu em perodo mais

prximo da sua participao.

O Eixo de Formao Profissional abrange, alm do enfoque dogmtico,

o conhecimento e a aplicao do Direito, observadas as peculiaridades dos

seus diversos ramos, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e

contextualizados segundo a evoluo da Cincia do Direito e sua aplicao s

mudanas sociais, econmicas, polticas e culturais do Brasil e suas relaes

internacionais.

Os contedos do Eixo de Formao Profissional esto organizados e

selecionados de forma a fornecer um referencial mnimo que permita a

33

formao bsica do bacharel em Direito com aptido para a compreenso do

fenmeno jurdico e sua operacionalizao prtica, dando conta de suas

especificidades. O conjunto estabelecido no tem pretenses de exaurir o

conhecimento jurdico, com domnio total de reas diversificadas, at porque o

perodo de 05 (cinco) anos de formao seria insuficiente, mas de apresentar

aos alunos os vrios campos do conhecimento jurdico com suas

particularidades.

No 4, 9 e 10 semestres foi prevista carga horria a ser integralizada

em disciplinas optativas de livre escolha pelo aluno, dentro de uma lista

previamente estipulada pela IES e que se volta integrao do conhecimento

produzido no Curso de Direito. A lista de disciplinas optativas poder, medida

que o novo currculo for sendo implantado, ser ampliada ou modificada, tendo

por base as necessidades do mercado de trabalho e o perfil profissional que se

deseja para o egresso.

No 4 semestre do Curso de Direito, o aluno dever matricular-se em

uma das 02 (duas) disciplinas optativas que sero oferecidas. Nesse semestre

sero oferecidas Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Gesto de Equipes de

Trabalho, como disciplinas optativas, devendo o aluno escolher uma delas para

matricular-se. A Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS) oferecida entre os

contedos optativos do Curso, em atendimento ao disposto no 2 do artigo 3

do Decreto n 5.626/2005.

No 9 e 10 semestres do Curso de Direito, o aluno dever matricular-se

em mais 02 (duas) disciplinas optativas, dentre as 04 (quatro) que sero

oferecidas. Cada uma das disciplinas ter carga horria de 80 horas relgio,

sendo oferecidas na modalidade presencial ou na modalidade de EAD. Sero

oferecidas como disciplinas optativas: Tpicos Especiais em Fundamentos

Filosficos e Tericos do Direito; Tpicos Especiais em Direito Pblico; Tpicos

Especiais em Direito Privado; Tpicos Especiais em Tutelas Difusas e

Coletivas.

34

As disciplinas optativas oferecidas no 9 e 10 semestres do Curso de

Direito tm como objetivo promover a integrao horizontal e vertical dos

contedos atravs da discusso de tpicos definidos no contexto local/regional

do universo jurdico nos diversos espaos de atuao da IES.

O Estgio Supervisionado, a ser realizado a partir do 5 at o 10

perodo do curso, leva em considerao as competncias referentes ao

domnio dos contedos a serem discutidos. O Estgio Supervisionado

realizado na prpria Instituio de Ensino, por meio do Ncleo de Prtica

Jurdica, podendo contemplar convnios com outras entidades ou instituies e

escritrios de advocacia; em servios de assistncia judiciria implantados na

Instituio, nos rgos do poder judicirio, do ministrio pblico e da defensoria

pblica ou ainda, em departamentos jurdicos oficiais.

O Trabalho de Curso, a ser realizado do 8 ao 10 semestres, consiste

em uma prtica investigativa, relatada sob a forma de monografia, conforme

orientao da IES, envolvendo conhecimentos tericos e prticos, desenvolvida

individualmente pelo aluno, sob orientao docente.

Ao longo do Curso de Direito, os alunos devero cumprir um mnimo de

400 horas de Atividades Complementares, permeando a estrutura curricular

pelos 10 semestres do Curso de tal modo que o aluno vincule-se ao meio

acadmico e interaja com a IES, com a comunidade e tambm com o meio

jurdico, nos seus mais diversos seguimentos.

Alm disso, foram criados eixos temticos regionais, dentro do perfil

institucional definido, buscando articular o Curso de Direito s necessidades

das regies de atuao da IES. A definio dos eixos temticos visa garantir a

idia de um perfil profissiogrfico contextualizado regionalmente.

A fim de alcanar alguns aspectos e caractersticas regionais ao Curso

de Direito da IES, foram definidos 04 (quatro) grandes eixos temticos. So

eles:

35

Eixo Temtico I: Cidadania e Responsabilidade Social, abrangendo as

disciplinas de Direito e Cidadania; Cidadania Poltica: Instituies e

Participao Poltica; Direitos Sociais e Cidadania; Biodireito; Funo

Social da Propriedade; Responsabilidade Social;

Eixo Temtico II: Direito e Regulao, abrangendo as disciplinas de

Direito e Polticas Pblicas; Reforma e Modernizao da Administrao

Pblica; Direitos Sociais, Difusos e Controle das Polticas Pblicas;

Regulao Jurdica dos Servios Pblicos e das Atividades Econmicas;

Direito do Terceiro Setor; Agncias Reguladoras;

Eixo Temtico III: Meio Ambiente e Sustentabilidade, abrangendo as

disciplinas de Direito e Meio Ambiente; Desenvolvimento Sustentvel;

Participao Poltica e Meio Ambiente; Direito Internacional do Meio

Ambiente; Direito Urbanstico; Direito Agrrio;

Eixo Temtico IV: Setor Privado e Responsabilizao, abrangendo as

disciplinas de Direito e Globalizao; Comrcio Internacional; Direito da

Informtica; Relaes Privadas e Internet; Direito Econmico; Estruturas

de Mercado e Concorrncia.

Para os primeiros ciclos de implantao do curso definiu-se o Eixo

Temtico III como relevante para a implantao, mantendo os demais eixos

como orientadores de trabalhos de curso e atividades complementares, bem

como dos componentes curriculares Estudos Disciplinares e Atividades

Prticas Supervisionadas.

1.5.1.1. Estudos Disciplinares e Atividades Prticas Supervisionadas

Componentes Curriculares

Considerando as mudanas introduzidas no cenrio da avaliao da

educao superior, com a promulgao da Lei n 10.861/2004, notadamente a

partir da divulgao dos resultados do ENADE 2006, a IES vem mobilizando a

inteligncia institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da

Informao e da Comunicao (TIC), prpria ou por meio de convnios

36

institucionais, na perspectiva de aperfeioar sua metodologia de ensino e sua

proposta didtico-pedaggica.

Esse aperfeioamento se materializa no mbito dos cursos de

graduao, por meio de uma contnua reflexo sobre os resultados das

avaliaes internas, produzidas pela CPA e NDE, e externas conduzidas pelo

INEP, SESu, SETEC e SEED.

Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos

pedaggicos dos cursos de graduao aos ditames das Resolues CNE/CES

n 2 e 3, ambas editadas em 2007, e da Resoluo CNE/CES n 4/2009, a

primeira e a ltima fixando a carga horria dos bacharelados e a segunda

determinando que a carga horria dos cursos deva ser contabilizada em horas.

Dentre outras medidas, emergiu dessa reflexo a necessidade de

introduzir no currculo dos cursos de graduao unidades de estudos

diferenciadas que contribuam para o desenvolvimento de competncias e

habilidades interdisciplinares, bem como a atribuio de carga horria s

atividades de estudos fora de sala de aula supervisionadas e orientadas pela

equipe docente.

Nesse contexto esto inseridos os Estudos Disciplinares (ED) e as

Atividades Prticas Supervisionadas (APS), fundamentado no inciso II, do Art.

53 da Lei n. 9.494/96

Art. 53. No exerccio de sua autonomia, so

asseguradas s universidades, sem prejuzo de

outras, as seguintes atribuies:

I - criar, organizar e extinguir, em sua sede,

cursos e programas de educao superior

previstos nesta Lei, obedecendo s normas

gerais da Unio e, quando for o caso, do

respectivo sistema de ensino;

37

II - fixar os currculos dos seus cursos e

programas, observadas as diretrizes gerais

pertinentes; (g.n.)

e nos princpios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os

cursos de graduao postulados nos Pareceres CNE/CES n 776/97, 583/2001

e 67/2003

(...)

1) Assegurar s instituies de ensino superior

ampla liberdade na composio da carga horria

a ser cumprida para a integralizao dos

currculos, assim como na especificao das

unidades de estudos a serem ministradas;

2) indicar os tpicos ou campos de estudos e

demais experincias de ensino-aprendizagem

que comporo os currculos, evitando ao mximo

a fixao de contedos especficos com cargas

horrias pr-determinadas, os quais no podero

exceder 50% da carga horria total dos cursos;

(...)

4) Incentivar uma slida formao geral,

necessria para que o futuro graduado possa vir

a superar os desafios de renovadas condies

de exerccio profissional e de produo do

conhecimento, permitindo variados tipos de

formao e habilitaes diferenciadas em um

mesmo programa;

38

5) Estimular prticas de estudo independente,

visando uma progressiva autonomia profissional

e intelectual do aluno. (g.n.)

Assim, a IES institucionalmente implantou as seguintes definies:

Estudos Disciplinares: so unidades de estudos de carter obrigatrio

nos cursos de graduao da Instituio (IES), constituindo um eixo estruturante

de formao inter e multidisciplinar que perpassa todos os perodos dos cursos,

que se operacionalizam por meio da resoluo sistemtica de exerccios,

criteriosamente elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com

responsveis pelas disciplinas, como indutor do desenvolvimento das

competncias e habilidades para lidar com situaes-problemas da sua rea de

formao, conforme regulamento prprio.

Atividades Prticas Supervisionadas: so atividades acadmicas

desenvolvidas sob a orientao, superviso e avaliao de docentes e

realizadas pelos discentes, que se operacionalizam por meio de estudos

dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de

projetos, atividades em laboratrio, atividades de campo, oficinas, pesquisas,

estudos de casos, seminrios, desenvolvimento de trabalhos acadmicos,

dentre outros, conforme regulamento prprio.

1.5.2. Matriz Curricular

MATRIZ CURRICULAR EM ANEXO

39

1.6. Administrao Acadmica

1.6.1. Ncleo Docente Estruturante (NDE)

O Ncleo Docente Estruturante do Curso de Direito composto por

professores responsveis pela formulao da proposta pedaggica, pela

implementao e desenvolvimento do curso, atendendo aos requisitos

estabelecidos na Portaria MEC n 147/2007.

Compete ao Ncleo Docente Estruturante:

Participar plenamente da elaborao e atualizao do projeto

pedaggico do curso;

Propor alteraes do projeto pedaggico do curso, quando for

pertinente;

Estimular o corpo docente a apresentar propostas curriculares

inovadoras para o curso;

Motivar a participao efetiva nas mudanas curriculares e pedaggicas;

Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo docente nas

propostas de alteraes do projeto pedaggico;

Buscar a implementao do projeto pedaggico do curso, preservando

as caractersticas e peculiaridades regionais da comunidade local.

Os professores que integram o Ncleo Docente Estruturante do Curso

de Direito esto vinculados s atividades essenciais do curso, entre elas:

docncia, orientao de estgio e monografia; acompanhamento de

atividades complementares; orientao de pesquisa e desenvolvimento de

atividades de extenso, atualizao do prprio Projeto Pedaggico.

40

1.6.2. Composio do Ncleo Docente Estruturante (NDE)

Integrado pelo Coordenador de Curso e por mais quatro professores,

correspondendo a 35% do corpo docente previsto para os dois primeiros anos

do curso, seus componentes se caracterizam pelo(a): a) concesso de uma

dedicao preferencial ao curso; b) porte de ttulo de ps-graduao stricto

sensu; c) contratao em regime de trabalho diferenciado do modelo horista; e

d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitir construir uma histria

institucional.

A seguir, apresenta-se a relao nominal dos professores, seguida da

titulao e do regime de trabalho.

1.6.3 Relao Nominal, Titulao e Formao Acadmica do NDE

NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

NOME DO PROFESSOR TITULAO FORMAO ACADMICA

ALIGER DOS SANTOS PEREIRA DOUTORA ADMINISTRAO

DANIEL M DE CERQUEIRA ESPECIALISTA DIREITO

FABIANO VIANA OLIVEIRA MESTRE C. SOCIAL

FERNANDA MARIA MESTRE DIREITO

ANDERSON SILVEIRA SILVA MESTRE CINCIAS SOCIAIS

1.6.4. Regime de Trabalho do NDE

NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO

PROFESSOR REGIME DE TRABALHO

ALIGER DOS SANTOS PEREIRA INTEGRAL

DANIEL M DE CERQUEIRA INTEGRAL

FABIANO VIANA OLIVEIRA INTEGRAL

FERNANDA MARIA COSTA CERQUEIRA INTEGRAL

41

ANDERSON SILVEIRA SILVA PARCIAL

1.6.5. Coordenao do Curso

A Instituio reconhece a coordenao do curso como uma liderana

importante para a concepo, a execuo e o aperfeioamento do projeto

pedaggico do curso que oferece. Para a escolha da coordenao do curso, a

IES buscar respeitar os critrios indicados a seguir:

Professores com formao acadmica correspondente a rea em

questo;

Professores com, pelo menos, 3 anos de experincia acadmica e no-

acadmica;

Professores com dedicao integral (40 h) ao curso e Instituio;

Professores capazes de liderar processos acadmico-pedaggicos

envolvendo professores e estudantes;

Professores interessados em conhecer o projeto dos estudantes, as

demandas do mercado de trabalho e as necessidades da comunidade

para, de alguma forma, fortalecer os programas educacionais que a

Instituio oferece;

Professores aptos a selecionar, produzir ou utilizar informaes que

subsidiem os processos decisrios que envolvem sua funo; e

Professores com boa capacidade de comunicao oral e escrita.

A Coordenao do Curso exercida pelo Coordenador de Curso

designado pela coordenao pedaggica. So atribuies da Coordenao do

Curso de acordo com o Art. 27 do Regimento Geral da IES:

I. Administrar, coordenar e supervisionar as atividades do curso,

cumprindo-lhes carter de reviso e atualizao constante;

II. Supervisionar as atividades do corpo docente e tcnico-administrativo

vinculados ao curso e o cumprimento das exigncias do regime didtico,

acadmico, administrativo e disciplinar;

42

III. Promover convnios, tendo em vista o desenvolvimento dos programas

do curso, submetendo-se aprovao dos rgos superiores;

IV. Elaborar e apresentar Coordenao Pedaggica, os relatrios das

atividades do perodo anterior, bem como o planejamento referente ao

perodo subsequente;

V. Encaminhar Coordenao Pedaggica projetos de cursos, programas

de iniciao pesquisa e extenso propostas de participao em

eventos cientficos ou culturais, para fins de anlise e aprovao;

VI. Elaborar relatrio sobre o desempenho de membros do corpo docente e

tcnico administrativo do respectivo curso;

VII. Cumprir e fazer cumprir as determinaes Estatutrias e Regimentais e

as deliberaes dos rgos da Administrao superior, do Colegiado do

Curso e do NDE;

VIII. Constituir comisses para estudo de temas, execuo de projetos ou

tarefas especficas;

IX. Exercer a ao disciplinar no mbito do curso;

X. Apresentar medidas relativas matria da competncia do Colegiado do

Curso submetendo seu ato a ratificao ou homologao do referido

rgo;

XI. Exercer as demais funes exigidas para o bom desempenho da

Coordenao do Curso.

A gesto acadmica do Instituto Baiano de Ensino e Superior - IBES

dispe de organizao formal com estrutura simples, que visa a propiciar

administrao agilidade e flexibilidade para responder s exigncias do mundo

moderno.

O Curso de Direito do Instituto Baiano de Ensino e Superior - IBES conta

com uma Coordenadora Pedaggica, que responde pela graduao e d

cumprimento s diretrizes curriculares, ao controle de frequncia de

professores e estudantes, ao controle de cargas horrias, implementao do

projeto pedaggico e outras questes essenciais para o desempenho dos

cursos, e consequentemente, da gesto acadmica.

43

A Coordenao do Curso e, principalmente, responsvel pela

execuo do planejamento pedaggico e pelo desempenho administrativo do

curso no campi, que evidentemente esto vinculados misso e aos valores

da Instituio, e de acordo com as diretrizes do PDI e PPI.

Fazem parte do perfil esperado da Coordenao do Curso de Direito:

Postura compromissada e vnculo com a misso e estratgias da

Instituio, que est em sintonia com as diretrizes e normas do PDI, PPI

e PPC;

Formao cultural, competncia profissional, postura tica, capacidade

de liderana, empreendedorismo, capacidade de cobrar resultados e

viso global;

Possuir e fomentar uma viso global sobre a profisso do Advogado e

suas perspectivas;

Disposio para trabalho em equipe, assumindo posio de liderana;

Capacidade de manuteno do projeto de expanso, compreendendo a

dinmica interna e externa da Instituio;

Capacidade de promover a consolidao de um ensino de qualidade,

oferecer servios que correspondam aos anseios da demanda social,

manter a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extenso,

avaliar a capacidade pedaggica dos educadores, articular teoria e

prtica, incentivar pesquisa docente e discente, manter forte

compromisso com a sociedade, com a cidadania, com o conhecimento,

com a produo cientfica, com o desenvolvimento regional e nacional;

Disposio para contribuir e estabelecer parcerias com diversos setores

da sociedade;

Capacidade em desenvolver planos que permitam a atuao da IES em

questes sociais, por meio de projetos de extenso comunitria, tendo

portanto, o Instituto o papel de agente catalisador das demandas da

sociedade;

Demonstrar sintonia com as tendncias da economia e procurar formar

profissionais que renam condies de insero no mercado de

trabalho;

44

Disposio para contribuir na produo de idias, propostas e novas

dinmicas para o Curso e para a instituio;

Constante atualizao em relao s diretrizes e normas do Ensino

Superior;

Disposio em participar ativamente do processo de avaliao

Institucional;

Possuir informaes atualizadas sobre o perfil dos cursos comuns de

outras Instituies de Ensino Superior e sobre os procedimentos das

comisses de avaliao do Ministrio da Educao;

Constante anlise dos roteiros que apontam os indicadores de

qualidade;

Disposio para fomentar o debate contnuo com os docentes,

Instituio e discentes sobre o projeto pedaggico;

Disposio para favorecer a implantao de linhas de pesquisas,

grupos, ncleos de estudos e projetos consistentes de estgios que

permitam a relao entre teoria e prtica;

Atuao como agente promotor da transversalidade da educao

ambiental ao longo das disciplinas do curso;

Capacidade de identificar e resolver problemas administrativos e

acadmicos;

Capacidade de estimular a reflexo sobre a flexibilidade dos currculos,

incrementar a interdisciplinaridade, refletir sobre as propostas das

diretrizes curriculares que enfatizam o perfil profissional;

Conhecer os ambientes interno e externo da Instituio, para poder

articular e resolver os problemas inerentes ao curso nos diferentes

setores da Instituio;

Capacidade de gerenciar recursos humanos e financeiros;

Participao ativa em debates regionais e nacionais sobre as

perspectivas e sobre as diretrizes que delineiam os fundamentos

tericos e organizacionais do curso.

So funes relacionadas Coordenao do Curso de Direito:

45

Pensar no Curso, nas possibilidades de consolidao dos parmetros de

qualidade, estimular a participao docente e discente na colaborao e

construo de propostas pedaggicas consistentes, que satisfaam as

expectativas dos estudantes na sua formao integral em consonncia

com o discutido no Ncleo Docente Estruturante;

Zelar pelo bom funcionamento pedaggico e administrativo do Curso;

Organizar e redigir documentao pertinente ao Curso, avaliar o

currculo proposto, convocar reunies, agendar e viabilizar eventos e

projetos de estgios;

Agregar os docentes do curso na realizao do plano de curso, na

indicao de bibliografia atualizada, verificar se os procedimentos

acadmicos dos docentes so realizados de forma correta a fim de

atender s exigncias da Instituio;

Realizar reunies com os docentes do curso ao incio de cada semestre,

para disponibilizar os recursos tecnolgicos de ensino oferecidos pela

Instituio, mas principalmente para abordar o perfil do profissional que

o curso est formando;

Realizar reunies com discentes do curso periodicamente,

supervisionando e monitorando as deficincias do processo de ensino-

aprendizagem, e esclarecer as dvidas e expectativas dos discentes;

Acompanhar os registros acadmicos de frequncia, os ndices de

evaso, os trancamentos, os resultados das avaliaes, identificar,

quando necessrio, os motivos reais de baixa frequncia, assim como

os baixos desempenhos escolares, procurando apresentar possveis

alternativas para que os gestores da Instituio possam deliberar sobre

o assunto;

Fazer levantamento consultando os docentes sobre as dificuldades

encontradas no processo de ensino-aprendizagem, no transcorrer do

semestre letivo;

Promover o curso em segmentos pblicos e/ou privados de cada regio,

mostrando o papel social da IES;

Realizar sistematicamente reunies com os representantes discentes de

cada perodo do curso;

46

Participar ativamente das avaliaes sistemticas do desempenho

docente e discente;

Revisar e atualizar o projeto pedaggico do curso, com a participao

dos segmentos envolvidos no processo (rgos superiores de

deliberao e administrao, docentes, discentes, comunidade e

diretrizes propostas pelo MEC);

Atendimento sistemtico aos procedimentos acadmicos e

administrativos;

Disponibilizar os meios de comunicao utilizados para os pblicos

internos e externos;

Proporcionar aos discentes atividades de carter extracurricular,

estimulando-os realizao de atividades complementares;

Realizar avaliao sistemtica dos contedos ministrados em cada

perodo no final do semestre;

Motivar, criar condies e apontar oportunidades de qualificao

docente, quando da oportunidade de participao em programas de

capacitao;

Incentivar __ projetos de pesquisa, atividades de extenso comunitria,

monitorias, trabalhos de concluso de curso, a iniciao cientfica;

Estimular aos alunos a participao nos programas de monitoria;

Realizar sempre que possvel o vnculo entre a Instituio e a sociedade,

entre o Curso e os eventos que complementam a futura formao

profissional, entre os discentes e o mercado de trabalho;

Exercer outras atribuies conferidas pelo Regimento e por normas

complementares emanadas do Conselho Acadmico.

1.6.6. Participao da Coordenao do Curso nos rgos Colegiados da

IES

O Regimento da IES prev a participao do Coordenador do curso no

Conselho Acadmico, rgo de coordenao e assessoramento consultivo e

deliberativo em matria didtico-cientfica e administrativa e no Colegiado de

47

Curso, rgo de natureza consultiva, representativo da comunidade

acadmica, anualmente constitudo.

As atribuies previstas para o coordenador do curso so de natureza

poltica, gerencial, acadmica e institucional, conforme consta no PDI.

1.6.7. Titulao e Formao do Coordenador do Curso

Mestre em Direito Pblico (Penal) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Especialista em Processo Penal pela Fundao de Direito (UFBA). Especialista

em Docncia do Ensino Superior pela Faculdade 2 de Julho. Graduada em

Bacharelado em Direito pela Universidade Catlica do Salvador . Scia

advogada do escritrio Cavalcanti & Cerqueira Advogados Associados.

Coordenadora e professora de direito penal e processo penal do Instituto

Baiano de Ensino Superior IBES. Professora de processo penal do Ensino

Superior Bureau Jurdico Faculdade Maurcio de Nassau. Professora da Ps

Graduao de Cincias Criminais da FaCuldade Maurcio de Nassau e da

Unifacs.

1.6.8. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

Regime Integral

1.6.9. Composio e funcionamento do Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso, previsto no Regimento da IES, um rgo de

natureza consultiva, representativo da comunidade acadmica, anualmente

constitudo, e que tem a seu cargo a coordenao didtica dos respectivos

cursos.

O Colegiado de Curso constitudo, para cada curso, por trs docentes

que ministram disciplinas distintas do currculo pleno, pelo coordenador do

curso em questo e por um representante do corpo discente.

48

Os docentes membros do Colegiado de Curso so indicados anualmente

por seus pares e o representante do corpo discente deve ser um aluno

regularmente matriculado no curso, indicado anualmente por seus pares.

1.6.10. Atribuies e Competncias

So atribuies do Colegiado de Curso:

acompanhar as atividades tcnico-didticas no mbito do curso;

propor diretrizes para a elaborao de currculos, programas e normas

metodolgicas de ensino, em atendimento s regras aprovadas pelo

Conselho Acadmico;

propor, por iniciativa prpria ou quando solicitado, projetos de ensino, de

pesquisa e de extenso ao Conselho Acadmico;

estabelecer normas de orientao e coordenao do ensino, no mbito

do curso;

elaborar, por solicitao de seu Presidente ou do Conselho Acadmico,

propostas de currculos e reformulaes curriculares a serem

submetidas apreciao daquele Colegiado;

fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas

ementas e respectivos programas;

elaborar o currculo do curso e suas alteraes com a indicao das

disciplinas e respectiva carga horria, de acordo com as diretrizes

curriculares emanadas dos rgos educacionais competentes;

sugerir alteraes curriculares e o ajustamento de planos de ensino de

disciplinas de acordo com os objetivos de curso e do perfil do

profissional a ser formado, com base nas diretrizes curriculares

aprovadas pelo Ministrio da Educao;

promover a avaliao do curso;

decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptaes, mediante

requerimento dos interessados;

decidir sobre a dependncia de disciplinas na programao acadmica

do aluno, respeitado o disposto no Regimento da Instituio e em

normas do Conselho Acadmico;

colaborar com os demais rgos acadmicos no mbito de sua atuao;

e

exercer outras atribuies que lhe forem delegadas pelos demais rgos

colegiados.

49

O Colegiado de Curso presidido pelo Coordenador de Curso e rene-

se ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando

convocado pelo Coordenador do Curso, por iniciativa prpria ou a requerimento

de dois teros dos membros que o constituem, devendo constar da convocao

a pauta dos assuntos a serem tratados.

1.6.11. Organizao Acadmico-Administrativa

O IBES entende que sua organizao acadmico-administrativa deve

ser estruturada com o propsito de proporcionar aos professores, estudantes e

membros da comunidade um atendimento com qualidade e presteza. Nesse

sentido, a Instituio dispe de rgos administrativos e de apoio que

possibilitem alcanar este objetivo, por meio do envolvimento de uma equipe

qualificada e apta a lidar com as variadas questes suscitadas pelas atividades

promovidas.

Podemos listar como principais rgos de apoio, ligados diretamente

Diretoria, voltados ao atendimento aos agentes da comunidade acadmica:

secretaria, biblioteca e administrao. Outros servios administrativos,

incluindo tesouraria, contabilidade, manuteno e zeladoria podero ser

prestados diretamente por rgos da prpria Mantenedora.

1.6.12. Organizao do Controle Acadmico

A organizao do controle acadmico segue as normas regimentais

estabelecidas. O registro e o controle acadmico de matrcula, trancamento,

transferncia e aproveitamento de estudos so de responsabilidade da

Secretaria. As questes acadmicas, expedio de atestados, histricos

escolares, registro de diplomas, entre outras atividades, tambm esto a cargo

da Secretaria. A verificao e o registro de frequncia, notas,

aprovao/reprovao so de responsabilidade do professor e o seu controle

cabe Secretaria.

50

1.6.13. Formao Acadmica e Profissional dos Docentes

O corpo docente do Curso de Direito constitudo por docentes com

formao especfica e titulao compatvel aos contedos ministrados,

natureza das atividades acadmicas que desenvolver, s caractersticas do

contexto da regio e concepo do curso.

1.6.14. Titulao

O quadro adiante traz o corpo docente responsvel pelas disciplinas de

todos os semestres do curso, com a maior titulao:

DISCIPLINAS DOCENTES CPF GRADUAO/ IES

e ANO DE CONCLUSO

TITULAO/ REA DE

CONCENTRAO/ IES E ANO DE CONCLUSO

1 SEMESTRE

Homem e Sociedade Anderson Silveira

Silva 630786785-04

Cincias Socias / Ufba 2000

Mestre Em Cincias Sociais / Ufba /2003

Interpretao e Produo de Textos

Fabiano Viana Oliveira

861.364.885-15 Comunicao

Social/Ucsal / 1995

Mestre / Ciencias Sociais/ Ufba/ 2001

Economia Paulo Miguel B.

Souza 02824086572

Cincias

Econmicas/UCSAL/1976 Gesto Pblica/FCCJ/2001

Psicologia Jurdica Rodrigo Ferreira

Lima 008704645-82 Direito/Ufba/2006

Especializao em Direito Civil/Ufba/2008

Instituies Judicirias e

ticas

Edinelia M. R. de

Almeida 888599165-34 Direito/Ucsal/2001

Especializao em Direito

Processual Civil/Unijorge/2010

Filosofia Anderson Silveira

Silva 630786785-04

Cincias Socias / Ufba

2000

Mestre Em Cincias Sociais / Ufba /2003

Estudos Disciplinares Aliger S. Pereira 863.856.585-20

Graduao Em Administrao De

Empresas. Universidade Salvador, Unifacs, Brasil./ 1996

Doutorado Em Desenvolvimento Regional E Urbano (Conceito Capes

4). Universidade Salvador, Unifacs,

Brasil./ 2012

Atividades Prticas Supervisionadas

Fernanda Maria Costa Cerqueira

940752985-15