PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Educação Física Licenciatura · nas áreas de atuação do...

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA - UCB Pró-Reitoria de Graduação – PRG PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Educação Física Licenciatura ABRIL 2010

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA - UCB Pró-Reitoria de Graduação – PRG

PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Educação Física

Licenciatura

ABRIL

2010

2

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA - UCB

Pró-Reitoria de Graduação – PRG Curso de Educação Física - Licenciatura

Reitor

Prof. Msc. Pe José Romualdo Degasperi

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Dr. Ricardo Spíndola Mariz

Diretor do Curso de Educação Física

Prof. Dr. Francisco Martins da Silva

Equipe de apoio Ronaldo Pacheco de Oliveira Filho

César Roberto Silva Antonio Carlos Feijão

Maria Ignez Machado Peil

Projeto Pedagógico Curso de Educação Física - Licenciatura

3

SUMÁRIO

1 – HISTÓRICO ............................................................................................................................ 5

1.1. INSTITUCIONAL .................................................................................................................... 5

1.2 CURSO ............................................................................................................................. 11

1.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO ................................................................. 16

2. PROGRAMA DE MELHORIA DA FORMAÇÃO BÁSICA DOS ESTUDANTES .................................. 17

3. CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................ 22

3.1. CENÁRIO PROFISSIONAL .............................................................................................. 24

3.2. MERCADO DE TRABALHO ............................................................................................ 25

3.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UCB .............................................. 26

3.4. FORMAS DE ACESSO .................................................................................................... 27

4.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM ................................................................................ 28

4.2. PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E HUMANIDADES ........................... 30

4.3. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO................................................. 32

4.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................................. 33

4.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ............................................................................. 34

5. ATORES E FUNÇÕES .............................................................................................................. 35

5.1. CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA) .................................................... 36

5.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA ............................................................ 37

5.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS ..................................................... 38

5.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA ................................. 39

5.5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES ............................................................................... 40

5.6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... 40

6. RECURSOS ....................................................................................................................... 43

6.1. INSTITUCIONAIS .......................................................................................................... 43

6.2. ESPECÍFICOS ................................................................................................................ 49

7. MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................ 50

7.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ ..................................................... 51

7.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ......................................................................................... 53

7.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS ................................................................................... 76

7.3.1 . DINÂMICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................................................. 76

4

7.5.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ................................................................... 80

7.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................. 81

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 81

5

1 – HISTÓRICO

1.1. INSTITUCIONAL

A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e

fatos que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem à análises que

necessitam do contexto particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o

princípio que norteia a história da UCB quanto às suas opções metodológicas e

pedagógicas.

A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos de

1955/56, inaugurada em 21 de abril de 1960, promoveu a expansão econômica e a

interiorização regional do país na direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As

conjunturas históricas do Brasil, nas décadas de 1960/70, possibilitaram um franco

desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno o que foi determinante para criação da

Universidade Católica na nova capital. Essa criação deve-se a um grupo de diretores de

colégios religiosos da Capital.

Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília1 tomaram

iniciativas no sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se

desdobraram em atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, em curto

prazo, uma instituição que seria a primeira unidade de ensino2.

1- Uma experiência, bem sucedida, até agora, única no mundo, de uma ação conjunta de Congregações Religiosas, sob uma só administração. A União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC é a única Mantenedora de Universidade Católica que é formada por membros de diversas Províncias Religiosas/Congregações, reunidas como Sociedade Civil. 2- Participam da reunião de criação da mantenedora da Universidade Católica de Brasília: 1. Egídio Luiz Setti – Diretor do Colégio Marista de Brasília (L2/Sul), da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC); 2. José Teixeira da Costa Nazareth – Diretor do Colégio Dom Bosco (W3/Sul), da Inspetoria São João Bosco; 3. Joseph Arthur Leonel Lamy – Diretor do Instituto Kennedy (W5/Sul), da Aliança Brasileira de Assistência Social e Educacional (ABASE); 4. Jaques Marius Testud – Diretor do Colégio Marista (Taguatinga), da União Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNABEC); 5. Silvestre Wathier – Diretor do Colégio La Salle (Núcleo Bandeirante), da Associação Brasileira de Educadores Lassalistas (ABEL); 6. Martiniano Araújo Vela –Diretor do Colégio Marista (L2/Norte), da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE); 7. Antón Câmara – Diretor do Colégio Sagrada Família (W5/Norte), Associação Brasiliense de Educação (ABE); 8. Sophia Café – Colégio Sagrado Coração de Maria (W3/Norte), da Sociedade Civil Casas de Educação; 9.

6

A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC se deu no dia 12

de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais,

assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo

de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas – FCCH. Os

jornais realçavam a importância de Taguatinga quanto ao desenvolvimento e crescimento

populacional e da dificuldade que os jovens possuíam para fazerem seus cursos superiores

em razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de Brasília -

UnB e outras Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Esclareciam que até a

implantação do “campus” universitário as aulas aconteceriam no Colégio Marista.3 Sediada

no Plano Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve inicio, em 12 de março de 1974, com os

cursos de Economia, de Administração de Empresas4 e com o curso de Pedagogia

(habilitações em Magistério do 2º grau, em Administração Escolar do 1º e 2º graus e

Orientação Educacional 1º e 2º graus), ministrado na Cidade Satélite de Taguatinga por

razões de espaço físico.5

Os cursos criados deveriam ser ministrados de maneira a atrair os interesses da

população e as aulas, no horário noturno, com um modelo de ensino específico, foi

desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam durante o dia e estudavam

a noite. A Metodologia de Ensino da Faculdade foi definida a partir do Curso de Introdução

aos Estudos Universitários—IEU, onde os alunos recebiam as informações sobre o ensino

superior e o funcionamento da Instituição. Havia uma exigência de que a organização de

conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em equipes de professores, para cada

disciplina, no início dos semestres; um material instrucional era distribuído aos estudantes,

o que acabou resultando no Banco do Livro e no IEU para os matriculados no básico.

Todas as equipes de professores atuavam de acordo com as propostas metodológicas

Carlos Alberto Barata Silva – representante do futuro Colégio Marista (W3/Norte), da União Sul Brasileira de Educação e Ensino (USBEE). 3 - Os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, do dia 30/06/1973 e o Correio Braziliense, de Brasília, do dia 25/07/1973 noticiavam que, na cidade-satélite de Taguatinga, seriam iniciados, em 1974, os primeiros cursos da Faculdade Católica de Ciências Humanas que estava em fase de regularização junto ao CFE. 4 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. 5 Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC.

7

definidas para a FCCH, reforçados por um trabalho de formação dirigido aos professores,

instituindo-se o Curso de Formação de Professor Universitário.

Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos da

UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição se

organizasse numa estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão.

Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB6,

reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e

a Faculdade (Centro) de Educação. 7

Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo Conselho Federal de Educação

- CFE eram fruto de uma longa etapa de escutar a sociedade brasiliense, demonstrada no

interesse despertado no mercado, na atenção constante da Direção, avaliando as

necessidades dessa comunidade de Brasília, e do seu entorno e, principalmente, de

Taguatinga reforçou a opção pelas licenciaturas. A Católica priorizou as iniciativas de

cursos na área de educação, capacitação docente da Fundação Educacional do DF e

graduação na área de ciência e tecnologia, levando-se em conta o conhecimento,

experiências históricas e proposições das FICB nessa área. A criação da Faculdade Católica

de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências (Matemática, Física, Química e Biologia) e

o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados, evidenciava a expansão do

processo de informatização em todos os setores empresariais, inclusive a própria

implantação do sistema de controle acadêmico por computação, na Católica. A Faculdade

Católica de Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de Administração de

Empresas e de Economia, compatibilizando a grade curricular com proposta do

MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os cursos

deveriam estar alinhados em conhecimentos, habilidades em relação à oferta de empregos

nas áreas de atuação do administrador e atitudes profissionais sustentadas pela ética.8

A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos,

racionalizando os trabalhos dos professores e oportunizando a integração professor/aluno.

Programas foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as pessoas e de trabalhos

6 - De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE. 7 - Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984. 8- Relatório do Programa de trabalho/83, elaborado pela assessoria das FICB, aprovado pela Diretoria Geral para execução a partir de abril/1983 e apresentado à Assembléia Geral da UBEC em reunião do dia 17/03/1984, p. 29.

8

que reunissem conjuntos de alunos de diferentes cursos, diferentes ocupações profissionais

e diferentes professores. O objetivo era melhorar as condições para que a Instituição se

desenvolvesse de maneira global, em lugar de enfatizar o desenvolvimento parcial e

unitário

Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em

Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La

Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos

cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à elaboração do

Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília. A cidade de

Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa cidade

cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico, com avenidas que se

tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população que, hoje tem,

aproximadamente, 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília

ser um espaço geopolítico que atraiu a gente brasileira com todos os seus conflitos sociais.

O espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se

transformando num ponto de convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto,

Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia,

Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários cursos criados,

atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica como forma de

ascensão social, pessoal e profissional.

A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica administração,

renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em Universidade.

Um dos principais objetivos dessa direção foi, exatamente, o desenrolar do processo para o

reconhecimento, junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam

reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências

Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e

mestrado da Pós-Graduação.

Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da

Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como

Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na

Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente instalada em

9

seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária UCB de acordo com o que estava

sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de Planos

de Ação, os PAs Anuais. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o

acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da

Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PAs passaram a ser planejados,

executados e avaliados, anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos

urbanos próximos à posição geográfica da UCB.

Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos da UCB, agora, diversificados nas

áreas de humanas, sociais, tecnológicas e ciências da vida, totalizando até o final da década,

mais de 40 cursos, acontecendo na Graduação, na Pós-Graduação e no Ensino a Distância,

sem falar nos projetos e programas da Pró-Reitoria de Extensão.

A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou as

atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e pós-

graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época.

Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e

redefiniu o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral. Programas e

projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília,

Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado à sua projeção,

o Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em

Estilo Salesiano, que ajudou a divulgar o excelente trabalho desenvolvido pela Católica

Virtual.

Até o ano de 2000 a Coordenação de Planejamento criou e implantou,

prioritariamente, o Plano Estratégico, envolvendo os horizontes de 2002 e o de 2010. Nesse

plano está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias da UCB

para o período. Implantou o Sistema de Planejamento - SISPLAN que permitiu a

elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PAs, de forma on-line, totalmente

automatizado. A orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar tanto os PAs

quanto o Plano Estratégico.

Em 23 de março de 2003, um novo grupo de pessoas assumiu a terceira Gestão

Universitária, com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta de

10

trabalhar, cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas gestões

anteriores e implementar o Projeto de Realinhamento Organizacional, o Projeto de Gestão

Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades

dos cursos relacionados à estrutura de Centro de Educação e Humanidades, Centro de

Ciências da Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas;

totalizando 92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância, Pós-Graduação, além

dos programas e projetos de pesquisas da Extensão, as avaliações institucionais e de curso,

realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação superior realizada na

UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão 9.

Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária

assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de fazer conhecer em âmbito nacional a

qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão desenvolvidos pela instituição. Uma

reorganização estrutural interna da Universidade visa, hoje, revisar todo o processo de

ensino oferecido pela UCB, comparando com as Diretrizes para o Ensino Superior

definidas pelo Conselho Nacional de Educação, além de analisar o mercado e as ofertas de

curso nas diversas instituições da região.

Há uma tendência de integração, em função do fortalecimento do trabalho em

equipe e da idéia de que a formação dos estudantes vai além de um determinado curso,

perpassando áreas e diversas estratégias. Desta forma, a característica de um perfil de

estudante e egresso, não é integrada somente pelo curso, mas pela área em que ele está

inserido e pelas características que compõem os valores institucionais. No entanto, a UCB

enfrenta o desafio de não mascarar a percepção das diferenças, esvaziando o processo de

formação com atividades de treinamento, mas de criar um cidadão capaz de análise e

crítica, sobre a realidade de vida cotidiana.

O desafio das Universidades Particulares é grande em função da expansão do setor

privado demonstrada quando as matrículas nas IES são muito maiores que nas instituições

públicas10.Um dado importante, informado pelo Cadastro Nacional das IES, em 2007, é a

9 A UCB mantém a Graduação integrada à Pesquisa e à Extensão em projetos estratégicos e articulados, compartilhando espaços e diversificando os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula. Fonte: Relatório de Gestão – Reitora Débora Pinto Niquini. 2003/2006. 10 - Dahmer Pereira escreve que as matrículas dizem que, em 2004, o Censo da Educação Superior indicava que, das 4.163.733 matrículas registradas, 2.985.405 (71,7%) pertenciam ao setor privado e 1.178.328

11

predominância de IES não-universitárias – instituições que não precisam realizar

pesquisas, somente transferir conhecimentos - das 2.398 IES, 92,6% são instituições não

universitárias (faculdades e centros universitários). As universidades representam muito

pouco nesse universo geral: somente 7,4% do total de IES. Estas devem, por obrigação

legal realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, contar com 1/3 de doutores e

mestres em seu quadro docente e com 1/3 de seus professores contratados em regime de

tempo integral, segundo o artigo 52 da LDB (Brasil, 1996).11 Neste sentido, a classe

estudantil que precisa buscar sua formação acadêmica nas IES que o mercado oferece vai

ter que escolher entre suas necessidades prementes de sobrevivência e a qualidade dos

conhecimentos que as faculdades e universidades oferecem. Terão que avaliar que tipo de

profissional quer ser para competir nas ofertas de empregos oferecidos e que formação

pessoal quer para si enquanto sujeito que vai muito além de uma questão de mercado. Sem

falar no ideal de educação que os docentes pretendem realizar.

O Projeto Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos sistemas

políticos e econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades internas, na ânsia

de vencer as crises e sustentar seu espaço físico e de produção científica, cultural e de

intervenção social no quadro da realidade nacional e regional do Brasil.

1.2 CURSO

A história da formação superior em Educação Física no Brasil é relativamente

recente. Iniciada na década de 40, conta pouco mais de 60 anos de implantação.

Nas quatro primeiras décadas do século XX a formação dos profissionais de

Educação Física ocorria em colégios e instituições militares. A criação dos primeiros cursos

no início dos anos 40, sob a égide da política nacionalista reinante, teve como principal

incentivo, mesmo em instituições de natureza civil, a crença nas atividades motoras como

meio de aprimoramento da raça, na perspectiva de formação da “juventude brasileira”. Essa

motivação, própria do ideário político-ideológico reinante na sociedade da época, refletiu-

(28,3%) ao setor público (INEP/MEC,2005). Já em 2005, existiam 4.453.156 matrículas, sendo 3.260.967 (73,2%) delas em IES de natureza privada, enquanto o setor público contava com 1.192.189 matrículas (26,8%), demonstrando um claro aumento da participação privada de um ano para o outro 11 - DAHMER PEREIRA, L. Mercantilização de ensino superior e formação profissional em serviço Social: em direção a um intelectual colaboracionista? In Revista Agora: Políticas Públicas e Serviço social, Ano 3 , nº 6,abr 2007 ISSN-1807-698X. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br

12

se decisivamente nas Faculdades de Educação Física recém-criadas e, consequentemente,

na formação dos profissionais daquele período.

Nesse contexto, a Educação Física sob o viés do aprimoramento das condições

físicas da juventude orientou-se na perspectiva da “aptidão física” e do rendimento

desportivo, assumidos como paradigmas orientadores da área, durante um longo período da

sua implantação no mundo acadêmico e escolar. Até pouco tempo, como expressão do

contexto em que foi criado, o curso manteve como concepção de estrutura curricular o

entendimento de que a Educação Física deveria priorizar a dimensão técnico-desportiva e,

consequentemente, seus profissionais eram conhecidos como técnicos esportivos e

limitavam suas atuações profissionais, prioritariamente, às atividades relacionadas com a

prática do desporto.

Com as modificações introduzidas e o avanço determinado pela produção

acadêmica da área, crescimento do número de cursos de Educação, reconhecimento do

papel do profissional de Educação Física pela sociedade e regulamentação da profissão,

registrou-se um acentuado crescimento dos cursos, com grande demanda pela profissão e

reconhecimento social do papel desse profissional e suas contribuições para a sociedade

que passou a assumir destacado papel nos processos educacionais e nos programas de

prevenção de doenças e promoção da saúde.

No Distrito Federal, a história da Educação Física deve muito à antiga Faculdade

Dom Bosco de Educação Física – FDBEF, segunda instituição a implantar um Curso de

Educação Física na Região, logo após a Universidade de Brasília.

Autorizada a funcionar pelo Decreto 77.170 de 13 de fevereiro a aula inaugural da

FDBEF aconteceu no dia 16 de agosto de 1976 no Auditório do Colégio Maria Auxiliadora,

tendo seu reconhecimento efetivado pela portaria Ministerial nº 855, publicada no DOU de

04/09/1979.

Em 1994 a FDBEF mudou-se para o Campus de Taguatinga, incorporando-se às

Faculdades Integradas Católica de Brasília que para se transformarem em Universidade,

teriam que oferecer cursos na Área de Saúde. Dessa forma, o Curso de Educação Física,

como primeiro nessa área, contribuiu decisivamente para criação da Universidade Católica

de Brasília - UCB.

13

A primeira mudança na estrutura curricular do curso aconteceu em 1995 por meio

do parecer nº 95 do Conselho Universitário - CONSUN para se adequar à Resolução 03/87

do Conselho Federal de Educação que defendia, entre outras, duas características de

importância fundamental para a formação do professor: a formação geral (humanística e

técnica) e o aprofundamento de conhecimentos.

A segunda alteração da matriz curricular do curso ocorreu em 1997 por meio do

parecer 22/97 de 13/10/97 do CONSUN para atender desdobramentos da Lei Nº 9394/96.

Em 1998 uma modificação regimental extingue as faculdades e institui os cursos de

graduação, passando a Faculdade Dom Bosco de Educação Física a ter a denominação de

Curso de Educação Física.

Até 2005 a UCB oferecia o curso de licenciatura com formação ampliada que

habilitava, em um só curso, profissionais para as áreas escolar e não-escolar. Com o advento

das normatizações decorrentes da Lei 9394/96, notadamente as resoluções CNE 1/2002 e

CNE/CES 7/2004 que instituíram Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica e para os Cursos de Graduação em Educação Física,

respectivamente, o Curso de Educação Física da UCB, preocupado em manter-se atualizado

quanto às determinações legais e exigências sociais, mais uma vez se viu diante da

necessidade de se ajustar a essa nova realidade, passando a oferecer duas formações em

separado: o curso de licenciatura e o curso de graduação.

Em setembro de 2004, o curso foi submetido a um processo de avaliação externa,

realizado por comissão designada pelo INEP, naquela oportunidade, recebeu da comissão os

seguintes conceitos: Organização didática pedagógica: Bom; Corpo docente: Bom;

Instalações: Muito Bom

A instituição interpôs recurso a esta avaliação o que resultou na designação de outra

comissão para reavaliar os itens questionados que foram republicados com os seguintes

conceitos: Organização didática pedagógica: Bom; Corpo docente: Muito Bom;

Instalações: Muito bom

Ainda, como parte do processo de avaliação externa 557 estudantes (330

ingressantes e 227 concluintes) foram submetidos às provas do ENADE em 2004 obtendo

conceito geral 3 (três), valendo salientar que foi o melhor conceito dos Cursos de Educação

Física do DF. Em continuidade a esse processo e com base nas modificações introduzidas

14

pelos órgãos de avaliação externa, notadamente a criação do Conceito Preliminar de Curso

– CPC e tendo por base os resultados do ENADE 2004 o Curso de Educação Física da UCB

obteve conceito 4 (quatro) o que lhe permitiu a automática renovação do seu

reconhecimento.

No momento atual o contexto social, a realidade institucional, a evolução científica

e metodológica por que passa a Educação Física e o processo de avaliação indicaram a

necessidade de nova revisão do Projeto Pedagógico do Curso (objeto deste documento), no

sentido de adequá-lo às novas exigências, tornando-o mais harmônico, interativo e

adequado à realidade de uma Universidade moderna, dinâmica e comprometida com a

preparação de um profissional que responda às exigências sociais de uma profissão que

pelo seu dinamismo e amplitude se confronta com a necessidade de constantes e

permanentes adequações.

1.2.1 – OBJETIVOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

Dentre os desafios a serem assumidos o Curso de Educação Física da UCB se

propõe a transpor a cômoda e rotineira prática instrucionista na perspectiva de outras

formas de atuação pedagógica que estimule a criatividade e valorize o espírito

empreendedor, na perspectiva dos seguintes objetivos:

- Formar um profissional capaz de identificar, planejar, programar, organizar, dirigir,

coordenar, supervisionar, desenvolver, avaliar e lecionar os conteúdos do componente

curricular Educação Física na Educação Básica.

- Preparar um profissional capaz de empregar, de forma critica e criativa, as diferentes

formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, das lutas e da

dança em Instituições de Educação Básica adequando-as às necessidades dos estágios de

desenvolvimento dos alunos, às condições da escola e às necessidades e peculiaridades

locais.

- Possibilitar a apropriação de conhecimentos por meio de ensino, pesquisa e extensão que

possibilitem ao aluno o domínio de competências de natureza técnico-instrumental que lhe

permitam intervir na realidade escolar com competência técnica, comprometimento social e

atitude ética.

15

- Propiciar experiências que permitam o contato dos futuros profissionais com a realidade

escolar, desenvolvendo o compromisso social e político da docência através de atividades

de ensino, pesquisa e extensão;

- Promover a unidade teoria-prática, por meio de atividades planejadas e sistematizadas de

programas de iniciação científica, extensão, estágios, intercâmbios, monitorias e iniciação à

docência, além de estudos complementares e outras atividades acadêmico-científico-

culturais;

- Preparar um profissional capaz de levar as crianças e jovens, por meio da educação física

escolar, a compreenderem o binômio atividade física e saúde, valorizando a adoção de um

estilo de vida ativo como elemento importante para a saúde no contexto da modernidade.

1.2.2 – PERFIL DO EGRESSO

A busca das competências e habilidades definidas e priorizadas nesta proposta impõe ao

corpo docente e demais atores a necessidade de uma atuação interdisciplinar quanto a

conteúdos e metodologias que deverão orientar-se na busca da formação de um profissional

com as seguintes competências e habilidades:

- Acompanhamento das transformações tecnológicas e acadêmico-científicas da Educação

Física e de áreas afins, mediante a análise crítica da literatura especializada;

- Conhecimento e vivência de procedimentos didático-metodológicos voltados para o

processo de ensino-aprendizagem da Educação Física na Educação Básica;

- Domínio dos princípios básicos do movimento humano, devidamente embasado em

termos anátomo-fisiológicos, pedagógicos, históricos e psicossociais;

- Compreensão do papel social da escola, comprometendo-se com a formação do educando

tendo como princípios o respeito mútuo, a justiça, o diálogo, a solidariedade e a tolerância

como valores inspiradores da sociedade democrática;

- Domínio de conceitos biodinâmicos essenciais para desenvolver práticas educativas por

meio da Educação Física em associação com outras disciplinas;

- Participação coletiva e cooperativa na elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do

projeto pedagógico da escola atuando em diferentes contextos da prática profissional;

16

- Comunicação com profissionais da mesma área ou áreas afins, com organizações sociais e

entidades públicas e privadas, de maneira clara e objetiva.

- Leitura e interpretação de textos, documentos e normas para saber aplicá-los no exercício

profissional.

- Trabalho em equipes multiprofissionais e multidisciplinares, com qualidade e segurança.

- Criação, planejamento, realização, gerência e avaliação de diferentes procedimentos

metodológicos de ensino, objetivando a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos;

- Reconhecimento e respeito à diversidade manifesta pelos alunos em seus aspectos sociais,

culturais e físicos, detectando e combatendo todas as formas de discriminação;

- Conhecimento do sistema de organização, gestão e financiamento dos sistemas de ensino,

sob a ótica da legislação que rege as políticas públicas de educação.

1.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO

Promover momentos de aprendizagem no sentido de internalizar conhecimentos e

provocar discussões sobre o homem e sua plenitude, o ser individual e o ser coletivo é uma

tarefa básica da missão institucional que se concretiza nos espaços pedagógicos dos cursos

oferecidos pela UCB por meio do debate, do planejamento coletivo, da avaliação, do

ensino, da pesquisa e da busca de objetivos comuns.

A concepção de pessoa humana da UCB é de “um ser em devir, um ser reflexivo e

criativo, em permanente mudança na busca do auto-aperfeiçoamento e da formação

integral”. Portanto, um agente transformador do mundo, de si próprio e dos outros homens,

sujeito de sua história, aberto à vida comunitária e ao diálogo.

A necessidade dessa formação humana integral é reafirmada pela Constituição

Apostólica do Sumo Pontífice João Paulo II sobre as Universidades Católicas “Ex corde

ecclesiae” (1990) quando preconiza que: “os estudantes são solicitados a perseguir uma

educação que harmonize a excelência do desenvolvimento humanístico e cultural com a formação

profissional especializada”.

Por sua vez, os princípios que fundamentam a práxis da Universidade Católica de

Brasília estão explicitados na missão institucional definida no “Plano Estratégico 1998-

2020” da seguinte forma:

17

“A Universidade Católica de Brasília tem como missão atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca da verdade.” (p.29)

O compromisso social da UCB com as comunidades mais carentes e com um

desenvolvimento econômico e cultural mais justo e fraterno encontra nos Cursos do CCEH

um forte sustentáculo para o cumprimento de sua missão, considerando que o foco

fundamental desses cursos é a formação de professores compromissados com uma práxis

ético-política, uma visão pedagógica que valoriza os sujeitos no processo educativo.

Nesse sentido, o Curso de Educação Física pretende a formação de um profissional,

cujos valores éticos, morais e políticos traduzam a ação de quem se compromete, também,

com a superação da miséria humana, por meio das atividades educacionais fundamentadas

na totalidade das relações sociais, econômicas, políticas e culturais em que o processo de

educação se contextualiza e se expressa nas competências pedagógica, científica, teórica e

humanista da Educação Física.

O “desenvolvimento integral da pessoa humana”, presente em nossa missão,

significa, na atualidade, a formação de um indivíduo capaz de “transitar nas mais diferentes

áreas do saber, estando apto a adaptar-se e a desenvolver-se em outras áreas diferentes

daquela de sua formação” (PDI, 2008). Os cursos das Ciências da Educação e

Humanidades primam por oferecer uma educação que não se centraliza apenas nas áreas do

saber específico de cada curso. Para que isso se torne realidade, os professores devem

transitar em outras áreas do conhecimento, para que nosso estudante possa vivenciar uma

relação com o conhecimento, que almejamos mais ampla e articulada. Nessa linha de

entendimento, não deve existir espaço para o tecnicismo exagerado, o individualismo e a

falta de comunicação entre o corpo docente, pois a qualidade do curso e sua contribuição

como participe na missão da instituição, dependem, também, da análise das práticas

cotidianas e da troca de experiências significativas.

2. PROGRAMA DE MELHORIA DA FORMAÇÃO BÁSICA DOS ESTU DANTES

Com a ampliação do acesso à educação superior tem se percebido com mais

evidência a fragilidade da formação da maioria dos estudantes brasileiros. A ampliação da

18

Educação Superior não cria a fragilidade, mas a revela à medida que os eliminados de

outrora hoje conseguem acesso. Assim, boa parte dos ingressantes na Educação Superior

brasileiro não possui o conhecimento escolar que esperamos para o ingresso neste nível.

Outro elemento que merece destaque, e que em alguma medida também é reflexo

deste contexto, é a evasão nos primeiros anos dos cursos superiores. Embora possamos

considerar que a ampliação do acesso à Educação Superior já é um ganho para o país, assim

como foi a ampliação da Educação Básica, é preciso cuidar para garantir um acesso com

qualidade, que se preocupe essencialmente com a formação oferecida e com a

aprendizagem dos estudantes.

É preciso, então, considerar este contexto e entender que o desafio da melhoria da

formação básica dos estudantes ingressantes não apresenta uma solução simples, pois exige

empenho profissional e político para não fazer da Educação Superior um “faz de conta”

para parte dos estudantes que recebemos. Gentilli (2001), já sinalizava a questão,

classificada pelo autor como um ‘processo de exclusão includente’, lembrando que o acesso

à educação não significa o acesso ao mesmo tipo de educação no que tange à qualidade.

Para tanto, devemos ter em conta o estudante real, que tem suas necessidades,

interesses, nível de desenvolvimento, representações, experiências anteriores (história

pessoal). Este estudante muitas vezes é distinto do estudante idealizado ou do sonho de

alguns professores. É preciso pensar a Educação Superior em função do que o estudante é,

e não do que gostaríamos que fosse.

Neste sentido, é importante ainda lembrar que os nossos estudantes não são calouros

de escola, pois possuem pelo menos 11 anos de escolaridade. Neste período, os estudantes

se acostumaram com professores que fazem perguntas e que ensinam respostas, e não com

professores que se fazem perguntas. Essa escola, frequentemente, seja para os estudantes,

seja para os professores, se constitui enquanto uma opção formal que muitas vezes abdica

do caráter político e existencial do fazer pedagógico, ao tomar o trabalho intelectual como

um fim em si mesmo, desvinculado dos significados, sentidos e compromissos que

deveriam orientá-lo.

Como forma de enfrentamento, é urgente não apenas reconhecer este cenário, mas

buscar diferentes estratégias de aproximação a fim de se relacionar com esse contexto,

respeitando e considerando sua complexidade. Um movimento inicial e essencial para essa

19

aproximação é o reconhecimento do estudante como um ser ativo, que precisa ter

participação consciente no processo de construção da significação de sua ação e de seu

conhecimento, o que, já lembrava Freire (1981), é tarefa de sujeito, e não de objeto.

Entendemos, desta forma, que o caminho para o acesso à Educação Superior com qualidade

passa, necessariamente, pelo reconhecimento do sujeito que aprende, de sua história e do

lugar de protagonismo e autoria que ele ocupa no processo de aprendizagem.

É sobre esse alicerce que se constrói a proposta do componente curricular

‘Introdução a Educação Superior’. Este componente, obrigatório para o primeiro semestre

de todos os cursos de graduação da Universidade, aposta na ruptura com a forma

tradicional de ensinar e aprender e com os procedimentos acadêmicos inspirados nos

princípios positivistas da ciência moderna, resgatando o lugar e o valor do sujeito que

aprende (como protagonista e autor de seu processo).

A proposta do componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’ se constitui,

dessa forma, como uma das ações de melhoria da formação básica dos estudantes. Esse

componente de introdução possui o foco no “conteúdo do sujeito”, ou seja, no cuidado com

cada estudante que entra na Universidade. Ele precisa se sentir acolhido, respeitado em sua

história (com todas as fragilidades acadêmicas, culturais e sociais que ela pode possuir) e

desafiado a viver um momento singular em sua vida: a Educação Superior.

Esse componente curricular se constitui como um encontro do sujeito com a

Universidade, baseada na crença de que é possível ampliar acesso sem perder qualidade.

Seus princípios se sustentam na relação fundamental entre os conteúdos dos sujeitos

(estudantes) e os conteúdos da matéria, no acompanhamento do processo de aprendizagem

através dos registros de estudantes e professores, na autoria e autonomia necessária ao

processo de aprender e na rotina da aula, abordando o eixo dos conhecimentos acadêmicos,

relacionais e culturais à medida que apóia e desafia os estudantes nesta nova fase. O

componente ainda trata das questões da leitura e da escrita na Educação Superior, do

conhecimento científico e da comunicação e tecnologias a partir da história de vida dos

estudantes. Pretende-se, neste sentido, apresentar respostas aos desafios de manutenção da

qualidade e redução da evasão, constituindo-se um compromisso político e pedagógico

dessa instituição.

Outras ações estratégicas:

20

• Projeto Monitoria

No Projeto Monitoria são previstas a atuação de estudantes da graduação, de

todos os cursos, e a Monitoria com bolsistas da pós-graduação. Nesta proposta,

as monitorias não são plantões de dúvidas; portanto, precisam de um plano de

estudo de monitoria em estrita harmonia com o plano de ensino das disciplinas

de maior índice de retenção de estudantes, ou seja, o plano de estudo da

monitoria deve ser um pré-requisito do plano de aula da disciplina. O Programa

de Reconstrução das Práticas Docentes organiza e oferece a formação aos

Monitores (da graduação e da pós-graduação).

• Projeto Jovem Pesquisador do Futuro

Esse projeto consiste especialmente na oferta de treinamentos para iniciação

científica do estudante de graduação. O projeto foi implementado no segundo

semestre de 2010, e deve atender a 100 (cem) estudantes por semestre.

• Perfil docente para atuação nas disciplinas de primeiro semestre

Como ação complementar ao acolhimento e atenção diferenciada ao estudante

ingressante, é realizada análise do perfil dos professores que atuam nas

disciplinas de primeiro semestre. Nesta ação os gestores contam com a

colaboração da Diretoria de Desenvolvimento, Planejamento e Avaliação,

responsável pela realização da avaliação específica desses professores e da

Coordenação da disciplina Introdução a Educação Superior, na articulação entre

os professores da disciplina de IES e o restante dos professores que atuam no

primeiro semestre.

• Acompanhamento dos Ingressantes

Essa ação corresponde ao envolvimento da gestão dos cursos e ao suporte

pedagógico oferecido pelo Serviço de Orientação e Acompanhamento Psico-

Pedagógico da UCB. Cada direção de curso recebe o resultado do processo

avaliativo dos estudantes ingressantes do curso: avaliação diagnóstica, dados do

perfil e avaliação final. A partir do perfil e do desempenho dos estudantes, as

direções poderão implementar ações complementares no âmbito do curso. Os

diretores também são convidados a refletir sobre o programa de monitoria no

curso e o perfil dos docentes que atuam no primeiro ano. Os docentes que

21

atuam com a Introdução a Educação Superior também devem se encontrar com

o diretor do curso de referência dos estudantes que acompanha para aproximar

o trabalho da disciplina ao contexto do curso, partilhar informações e

impressões sobre o perfil dos estudantes, atividades desenvolvidas e acertos

coletivos para a continuidade da ação. Outra ação complementar é a oferta de

oficinas pelo Serviço de Orientação e Acompanhamento Psico-Pedagógico.

Estas oficinas são pensadas e organizadas a partir do diagnóstico construído no

componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’, para estudantes que

passaram pela disciplina e ainda necessitam de um apoio sistemático.

• Clube de Leitura

Coordenado pela Biblioteca da UCB, com participação de bibliotecárias (os) e

de estudantes voluntários do curso de Letras, é aberto aos estudantes

universitários, especialmente os estudantes da disciplina de IES. Seu grande

objetivo e a formação de leitores.

• Apoio à aprendizagem em Matemática Básica

Ministrado aos sábados por professores do curso de Licenciatura em

Matemática, atende preferencialmente os estudantes que no diagnóstico inicial

demonstraram dificuldades em Matemática Básica ou estudantes com histórico

de baixo desempenho nesta área.

• Visitas dirigidas aos laboratórios

A coordenação da formação básica da área de ciências da vida, em parceria com o

programa de mestrado e doutorado em Biotecnologia organiza visitas dirigidas aos

laboratórios do programa e laboratórios parceiros: Embrapa, Lacen e UnB.

• Cinema, cultura e educação

Cineclube saúde: projeto semanal de exibição de filmes e debates, coordenado

por professores da formação básica da área de ciências da vida.

Cine-filosofia: projeto semanal de exibição de filmes e debates, coordenado por

professores do curso de Filosofia

Curta-Educação: projeto semanal de exibição de documentários sobre

personalidades do pensamento social brasileiro, coordenado pelo curso de

Pedagogia.

22

Quinta Cultural – Eventos culturais mensais, coordenado pelo curso de

Pedagogia.

• Projetos Especiais

Grupos de Estudo Temáticos: grupos de estudo com encontros semanais com

temáticas diversas coordenado por professores de diferentes áreas e cursos.

Encontro interdisciplinar: encontros para discussão de um tema interdisciplinar

envolvendo professores de várias disciplinas. Os encontros são promovidos a

partir de uma temática importante na conjuntura do semestre.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO

A Educação Física ainda sofre as conseqüências de uma longa crise de identidade

que hoje após mais de 20 anos de intensas discussões e significativa produção acadêmica,

tem se firmado como área do conhecimento deixando de ser apêndice para outros

componentes curriculares e áreas acadêmicas.

As referidas discussões, o avanço proporcionado pela produção científica, os

programas de pós-graduação e a regulamentação da profissão (Lei 9394/96) contribuíram

para definições que permitem uma compreensão mais ampla e aprofundada da Educação

Física que se configura como um saber institucionalizado que trata academicamente, na

escola e fora dela, temas e formas das diversas manifestações das atividades motoras

(expressivas, recreativas e esportivas), nas suas dimensões biológica, comportamental e

sócio-cultural, contribuindo para o processo de desenvolvimento e crescimento do ser

humano, no sentido de sua auto–realização, integração e interação social.

Poucas foram às profissões que inovaram tanto em tão pouco tempo e que

obtiveram o êxito que se verifica na Educação Física. No entanto, renovar ou inovar não

são produtos que devam ser entendidos como acabados; pelo contrário, impõe a

necessidade de se pautar pela constância no progresso e inovação, pelo equilíbrio e pela

autocrítica. No universo da especialização, em contraponto com a generalização e a

precariedade cada vez maior do trabalho educativo e formativo no Ensino Superior,

desponta a necessidade do diálogo entre as diversas áreas do conhecimento para a busca de

soluções em um mundo de constantes mudanças onde, de um lado se exige um alto

23

conhecimento específico focado no exercício do trabalho e, de outro lado, uma cultura geral

abrangente para o exercício da cidadania e o desenvolvimento da necessária capacidade de

adaptação às mudanças.

Segundo os PCNs (1998) A Educação Física escolar pode sistematizar situações de

ensino e aprendizagem que garantam aos alunos o acesso a conhecimentos práticos e

conceituais. Para isso é necessário mudar a ênfase na aptidão física e no rendimento que

caracterizava a Educação Física, para uma concepção que contemple todas as dimensões

envolvidas nas várias práticas corporais. É fundamental que se faça uma clara distinção

entre os objetivos da Educação Física escolar e os objetivos do esporte, da dança, da

ginástica e da luta profissionais, pois, embora seja uma referência, o profissionalismo não

pode ser a meta almejada pela escola. A Educação Física Escolar deve dar oportunidades a

todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não

seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos.

Com base nas novas determinações e exigências sociais a Constituição Brasileira

considera a educação como direito de todos e dever do Estado e da família. Nesse contexto

a Educação Inclusiva será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho, devidamente inserida nos diferentes níveis da educação

escolar (BRASIL, 1998)

A política da educação inclusiva exige intensificação quantitativa e qualitativa na

formação de recursos humanos, garantia de instrumentos e apoio pedagógico especializado

para assegurar o desenvolvimento educacional da pessoa com deficiência, impondo aos

sistemas e agentes educacionais a necessidade de rever concepções e paradigmas para

desenvolver o potencial daquelas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas

necessidades. (SASSAKI, R. K., 2001)

As novas compreensões associadas à política de educação inclusiva apontam novas

perspectivas para o educando que apresenta necessidades educacionais especiais no que

concerne a novas possibilidades de inserção social, onde a Educação Física e os desportos,

pelas suas características, podem contribuir, de forma significativa, na inserção social, na

afirmação individual e superação de limitações, elevando assim a auto-estima dessas

pessoas.

24

No caso específico da Educação Física Escolar, ela deve tratar de conteúdos

incorporados pela cultura corporal, tais como o jogo, o desporto, a dança, a ginástica e a

luta, os quais, devem ser tratados como instrumentos de comunicação, expressão, lazer e

cultura, ressaltando seus benefícios fisiológicos e psicológicos.

Finalmente, considerando a perspectiva que nos une enquanto Área de Educação e

Humanidades e as definições estabelecidas na Lei 9394/96, alguns aspectos essenciais em

relação à prática docente e à formação de professores é importante ressaltar que todos os

licenciados deverão estar aptos para:

- Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola e do plano de trabalho docente

de acordo com a referida proposta.

- Zelar pela aprendizagem dos estudantes, definindo estratégias de recuperação para os

estudantes de menor rendimento.

- Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidas, além de participar dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

- Colaborar com atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

3.1. CENÁRIO PROFISSIONAL

A procura pelo curso de Educação Física tem se mostrado significativa, a partir de

uma nova visão determinada pela definição de novos paradigmas para a área que tem se

afirmado acadêmica e socialmente como um campo de conhecimento capaz de contribuir,

de forma significativa, tanto para a formação e desenvolvimento do cidadão quanto para a

melhoria das suas condições de vida.

Nos dias atuais a consciência do binômio atividade física e saúde leva à necessidade de

melhor informar e educar a população acerca da prática regular da atividade física, como

fator de promoção da saúde e formação cultural geral, onde o estilo de vida, como uma

dimensão cultural pode e deve ser trabalhado na perspectiva da valorização e compreensão

do papel de um estilo de vida ativo.

De acordo com a resolução 046/2002 do Conselho Federal de Educação Física -

CONFEF, que dispõe sobre a Intervenção do Profissional de Educação Física, esta é uma

profissão integrada às áreas da educação e da saúde. O campo de ação da área abrange: o

jogo, o desporto, a ginástica, a musculação, a dança, a ergonomia, as lutas, as artes

25

marciais, a recreação, o lazer e a reabilitação. Enfim, a Educação Física visa atender as

demandas sociais referentes às atividades físicas nas suas diferentes manifestações,

constituindo-se em um meio efetivo para a conquista de um estilo de vida ativo dos seres

humanos, observando-se os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e

ética no atendimento individual e coletivo, tendo nas ações abaixo descritas, o fundamento

básico para sua atuação profissional:

- Contribuir para otimizar o processo educacional das pessoas por meio da Educação

Física e dos desportos;

- Educar e motivar as pessoas para o binômio atividade física e saúde;

- Avaliar e divulgar a importância da atividade física e do esporte para a formação

integral da pessoa e seus reflexos sobre a sociedade.

- Implementar a educação física e o esporte nas escolas, com enfoque para a formação

corporal geral, a compreensão das vantagens de se adotar um estilo de vida ativo por

meio da cultura corporal de movimento, valorizando os aspectos da vida coletiva e da

socialização que a Educação Física e os desportos proporcionam;

3.2. MERCADO DE TRABALHO

As transformações econômicas, sociais, culturais e políticas observadas na

sociedade, aumentaram a diversidade e complexidade do campo de atuação dos

profissionais de Educação Física.

O fenômeno sócio-cultural denominado por muitos de "esportivização da

sociedade" associado ao reconhecimento das conseqüências deletérias do sedentarismo

sobre o bem estar da população vem motivando e exigindo profundas modificações no

estilo de vida das pessoas de todas as idades e condições sociais. Nesse sentido, acentuam-

se as perspectivas do lazer, da formação corporal e seus reflexos no desenvolvimento

cognitivo, na ocupação do tempo livre e da manutenção da saúde com reflexos positivos na

qualidade de vida do cidadão.

Atualmente a Educação Física adquiriu o status de uma área de conhecimento,

apoiada em bases científicas e reconhecimento social. Com essa evolução o profissional

dessa área, ampliou suas possibilidades de atuação, encontrando outros espaços de trabalho

26

situados em duas dimensões claramente definidas e limitadas: o licenciado para atuar na

escola básica e o graduado (bacharel) para atuar na área não-escolar.

Portanto, o professor, deve estar preparado para atuar em todo o segmento da

Educação Básica, demonstrando condições técnico-pedagógicas para administrar,

coordenar, planejar, programar, organizar, dirigir, supervisionar, avaliar e lecionar

conteúdos do componente curricular Educação Física na Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Médio, e nas atividades de natureza técnico-pedagógica (ensino, pesquisa e

extensão), que envolvam o ensino e aprendizagem dos movimentos corporais,

culturalmente determinado e socialmente valorizado, como as práticas esportivas, as

ginásticas, os jogos e a dança; denominado pelo Coletivo de Autores (1992) como Cultura

Corporal de Movimento, que além de representar um conteúdo importante e socialmente

reconhecido que precisa e deve ser trabalhado na escola, possui potencialidades para

contribuir no processo de formação individual e social do jovem em idade escolar.

3.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UCB

Para atender as exigências de um mundo globalizado e competitivo o Curso de

Educação Física da UCB se diferencia por oferecer instalações e equipamentos modernos e

atualizados, prima pela qualificação e atualização do seu corpo docente e busca na

interdisciplinaridade, na articulação de ações e no trato lógico e sequenciado do

conhecimento, proporcionar uma formação pautada em conhecimentos específicos,

associados a uma visão cultural abrangente e solidamente estruturada·.

Para além dos fatores acima elencados, merecem ser destacados:

- A qualificação e nível salarial dos professores, a infra-estrutura de salas de aula, as

instalações para aulas práticas, laboratórios e biblioteca com acervo atualizado e acesso às

principais bases de dados e consultas bibliográficas.

- É a única instituição do Norte/Nordeste e Centro-Oeste do País que oferece a

possibilidade de formação completa na área: graduação, mestrado e doutorado,

possibilitando, ao aluno o envolvimento prévio com a pós-graduação por meio dos projetos

de iniciação científica, da monitoria, das disciplinas optativas, do trabalho de conclusão de

curso.

27

- Comprometimento com o desenvolvimento da pessoa humana e da sociedade por meio da

educação como marca da missão da instituição o que atribui à formação de professores na

Universidade Católica de Brasília um diferencial onde se consolidam a missão e o carisma

de sua Mantenedora.

3.4. FORMAS DE ACESSO O estudante ingressa no Curso de sua escolha por meio de processo seletivo,

denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital

amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a

cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de

Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e

Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa – Funiversa. Os cursos de

Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz

Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que

totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se

inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de

conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o

documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta

de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e

médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os

candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de

Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências

(Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o

candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou

nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100).

Na possibilidade de ter vagas ociosas, a UCB recebe estudantes advindos de outras

IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há,

na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam

desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam

declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%. Nesse caso, também é

possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o

28

Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB, como participante do Programa de

Governo Universidade para Todos, possui vagas reservadas para os candidatos

encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.

4. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

4.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

O trabalho de ensino e aprendizagem, em uma universidade, resulta de uma

interação entre professor e estudante que é dominada pela produção, transmissão e

circulação do conhecimento dentro e fora de seus muros, evidenciando, assim, a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

A Educação, assumida como tarefa central da Universidade Católica de Brasília,

tem na aprendizagem de seus estudantes o seu foco. Nesse contexto, a aprendizagem que

está relacionada com a ação de aprender pode ser definida, de modo sucinto, como: a forma

como as pessoas adquirem conhecimentos, sentimentos e atitudes, desenvolvem

competências e habilidades.

Como processo integrado capaz de operar mudanças qualitativas na estrutura

integral das pessoas, a aprendizagem não é um produto, mas um processo que requer e

estimula capacidades amplas e integradas como as de refletir, analisar, interpretar,

comparar, criar, argumentar, concluir, processar, questionar, solucionar. Portanto, ao exigir

que se vá além do decorar e do repetir, a aprendizagem impõe a necessidade de estimular e

desenvolver a “arte do pensar, do sentir e do agir”, pois é a partir dela que se constrói o

saber e se aprende como transformar esse saber em um bem coletivo.

Aprender não se restringe ao aspecto informativo, de transmissão de conteúdos, mas

alarga-se numa perspectiva de vivências e experiências de saberes que constroem

conhecimentos necessários à formação do sujeito histórico, responsável pela sociedade de

seu tempo.

Para formar profissionais com a criatividade e a visão crítica que a sociedade

brasileira demanda e que os documentos oficiais propõem, faz-se necessário que o

professor, além de possuir domínio dos conhecimentos produzidos em sua área de atuação,

visão ampliada da realidade, habilidade de raciocínio e flexibilidade de pensamento,

29

comprometimento com a formação de um país justo, seja capaz de utilizar esses pré-

requisitos para a solução dos problemas que se apresentam na sala de aula e nas relações

com os estudantes.

Na UCB, o professor trabalha com estudantes de nível social, intelectual e

econômico bastante diferenciado, o que exige desse profissional atenção aguçada,

permanente exercício de reflexão, grande capacidade de processar informações e um nível

elevado de respeito e tolerância para com as diferenças. Essas diferenças irão aparecer no

modo como cada estudante aprende, para isso, espera-se orientações e procedimentos

metodológicos diferenciados e flexíveis.

Dentre os desafios a serem assumidos, a UCB se propõe a transpor a cômoda e

rotineira prática instrucionista em favor de outras formas de atuação pedagógica que

estimulem a criatividade e valorizem o espírito empreendedor, na perspectiva de superação

da transmissão de um conhecimento, em forma de conteúdo pronto e elaborado. Nesse

sentido, a integração com a pesquisa e a extensão poderão fornecer referenciais importantes

para essa superação.

Devemos considerar também, ao se tratar de uma concepção de aprendizagem do

homem integral, a perspectiva inclusiva em relação ao estudante com necessidades

educacionais especiais de diferentes ordens. O movimento de inclusão, na perspectiva do

Ministério da Educação e Cultura - MEC, em relação à Escola Básica:

[...] se constitui numa postura ativa de identificação das barreiras que

alguns grupos encontram no acesso à educação e também na busca de

recursos necessários para ultrapassá-las, consolidando um novo

paradigma educacional de construção de uma escola aberta às diferenças

(Brasil, 2006).

Particularmente, nos cursos de licenciatura, destinados a formar professores que

atuarão na Educação Básica, esse movimento deve ganhar mais força no sentido de

contribuir para a efetiva construção de uma educação inclusiva, trazendo a questão para o

nosso cotidiano e criando condições para a realização de ações compartilhadas entre

estudantes com ou sem necessidades educacionais especiais. Participar de um processo

educativo vai muito além da aquisição de conhecimentos educativos, significa a

possibilidade de conviver com seus pares e de vivenciar uma dimensão social da qual

30

necessita para se desenvolver como ser humano, como sujeito histórico e cidadão

participativo. Esse compartilhar permite, também, que o professor reveja e questione suas

idéias e posições sobre desenvolvimento, educação, normalidade e competência

profissional.

Do ponto de vista metodológico, a aprendizagem requer diálogo, parceria e partilha

de saberes entre professor e estudante. Esse processo, mais do que a ação de aprender ou de

se tornar aprendiz, deve ser entendido como uma articulação que contribui para formar o

profissional e o cidadão, envolvendo a apropriação crítica de conhecimentos, habilidades,

atitudes, valores, por meio de uma ação conjunta, em que o professor, como condutor e

orientador do processo, estimula o estudante a assumir um papel ativo no processo por

meio de atividades significativas para seu aprendizado.

Nesse sentido, faz-se necessário um deslocamento em relação à própria concepção

da sala de aula, que passa a ser vista como um espaço-tempo de reflexão, de discussão, de

troca, de diálogo, de apropriação e produção de saberes que ali não se esgotam. Nesse

deslocamento, ganha importância a articulação com a Educação a Distância, que traz

oportunidades de ampliar e potencializar o currículo dos estudantes, considerando o ritmo

de cada um, bem como a sua disponibilidade de tempo a ser, quase sempre, dividido entre o

trabalho e o estudo.

4.2. PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

A Universidade Católica de Brasília tem um compromisso claro com um

desenvolvimento econômico e social mais justo e fraterno enquanto uma Instituição de

Educação Superior responsável pela produção do conhecimento e pela sua transmissão e

distribuição de forma equitativa e democrática pelos diferentes segmentos da população

nacional, regional e local, em uma sociedade que se estrutura e funciona por e com a

Ciência e a Tecnologia. Em seu Plano Estratégico, 2008-2020, esse comprometimento

ganha visibilidade pelo modo como se configura a sua práxis, marcando, assim, seu

diferencial.

Ao pensar uma proposta para os Cursos da UCB que se dedicam à formação de

professores da Educação Básica em diferentes áreas do conhecimento, em um país que

31

ainda não conseguiu alfabetizar e escolarizar sua população de forma efetiva, o diferencial

que a Missão da UCB traz ganha relevância e adquire consistência.

Por outro lado, os estudantes que ingressam nos cursos de licenciatura em busca de

uma formação sólida, que lhes permita exercer com competência e justiça o magistério,

fazem parte, grosso modo, de uma grande parcela de brasileiros que só no final do século

XX conseguiu completar sua escolaridade básica (na maioria das vezes de forma

insatisfatória) e entrar em uma universidade. Nesse contexto, a UCB tem a oportunidade de

contribuir para quebrar elos que, historicamente, marcaram a formação da sociedade

brasileira e perpetuaram uma herança perversa na distribuição de bens culturais e materiais.

Uma das faces de nossa missão, portanto, é a de fornecer a esses estudantes uma educação

integral e de qualidade que lhes foi negada nas últimas décadas.

Inclusão-Exclusão não é um par meramente opositivo, mas expressão de

contradições maiores que afetam a relação Educação-Sociedade de países estruturalmente

desiguais como o nosso. Não basta ter acesso à Educação Superior para se ter êxito na vida

profissional e acesso a posições sociais superiores. É preciso compreender como se deu e

como se configura a chegada dessa nova clientela à Educação Superior (e à Educação

Básica, em se tratando de pensar as Licenciaturas na UCB) em termos de distribuição

diferencial de conhecimentos e de acesso efetivo a posições sociais. É preciso, pois, que a

certificação da UCB continue se fortalecendo pelo valor econômico e social presente na

qualidade da sua formação, presente na relação entre professores e estudantes no trabalho

de ensino, pesquisa e extensão. É preciso que o estudante universitário compreenda como o

conhecimento (e não a mera informação) está diretamente implicado na possibilidade de

contribuir para uma sociedade justa e fraterna, a partir da construção de uma nova Escola.

Aos desafios que tradicionalmente se apresentam aos cursos de licenciatura,

acrescenta-se mais um: o aprender a trabalhar de forma interdisciplinar. Na UCB, são

partes integrantes e fundamentais das licenciaturas os componentes curriculares que lidam

com a formação do profissional professor. Disciplinas de metodologia de ensino, em

conjunto com as de formação profissional e os estágios, visam desenvolver, de maneira

integrada, as habilidades e competências das quais o professor irá fazer uso em sala de aula.

Um grande desafio a que nos propomos, como professores universitários formadores de

licenciados, é o de criar laços didáticos entre as disciplinas de formação pedagógica e as de

32

formação específica ou técnica, para que o licenciado se forme com uma bagagem

adequada de conhecimentos, associada à habilidade em também atingir seus futuros alunos

quando assumir a docência.

Em acréscimo, a prática de um trabalho integrado entre as várias áreas de formação

de professores da Universidade objetiva a formação de um profissional que não se feche em

sua área de domínio, mas que perceba e fortaleça as interfaces entre sua área e todas as

demais áreas do conhecimento humano. A partir dessa perspectiva, as disciplinas de

formação básica – nas quais se matriculam alunos das diversas licenciaturas – tornam-se

ambientes privilegiados para o trabalho acadêmico e de formação integral. São nessas

disciplinas – Aprendizagem em Contextos Educacionais, Políticas e Gestão da Educação

Básica e Formação e Prática Docente – que o professor da Universidade tem a

oportunidade de colocar em prática a integração que pretendemos ser modelar para o

estudante/futuro professor.

4.3. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A universidade, como lugar do conhecimento e de conformidade com a

Constituição Federal (1988) deve obedecer ao princípio de indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão, considerado fator importante para potencializar competências e

habilidades, proporcionando maior consistência às ações acadêmicas. A integração entre

essas dimensões (ensino, pesquisa e extensão) não se dá pela somatória de um conjunto de

ações, mas pela valorização e introdução de um processo capaz de estimular a disposição

do sujeito para ensinar e aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão. A

convergência entre essas três dimensões é um desafio que a UCB, a partir das suas

Diretrizes de Extensão (2009), assume, de forma explicita, ao expressar o compromisso de

“fazer da extensão parte indispensável dos processos de aprendizagem que ocorrem na

universidade”, entendendo, a referida dimensão, como elemento indissociável do ensino e

da pesquisa, cabendo-lhe o papel de sistematizadora, produtora e socializadora de

conhecimentos referenciados pelo compromisso social, pela ética e justiça social.

Além de pensar na formação acadêmico-científica dos estudantes é preciso

aprofundar a função de uma consciência humana, onde o conhecimento gerado e

sistematizado deve ser socialmente relevante e acessível a um maior número possível de

33

sujeitos sociais. Uma pesquisa, desde a definição do tema e dos objetivos, precisa estar

vinculada ao contexto e comprometida com a destinação dos seus resultados. O ensino, por

sua vez, deve ser planejado de conformidade com as necessidades de aprendizagem,

buscando competências e habilidades para a formação integral do estudante, em resposta

aos seus anseios e da sociedade.

Dessa forma a indissociabilidade defendida se apresenta como uma dimensão

epistemológica, ética e política, operacionalizada no sentido que se dá ao conhecimento e

que perpassa, de forma transversal, todas as atividades de ensino-aprendizagem, visando

oferecer condições para a geração de competências científicas, profissionais e humanas,

conferindo unidade ao processo de criação, sistematização e acessibilidade do

conhecimento, objetivando atingir as finalidades mais significativas da educação.

4.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A aprendizagem centrada no estudante aponta e exige uma redefinição do papel da

avaliação como elemento importante do processo ensino-aprendizagem. Nos procedimentos

pautados pela instrução, a avaliação se limita a momentos para verificar o resultado das

aulas por meio da aplicação de testes e provas, que, em algumas circunstancias se

transformam em momentos de “acertos de contas” na relação entre professores e

estudantes. Na perspectiva aqui definida, o Curso de Educação Física da UCB assume a

avaliação como um processo pedagógico, com caráter formativo na perspectiva de avaliar

para ampliar o processo de aprendizagem, para compreender o que se está aprendendo, o

que ainda não está compreendido e seus motivos.

Nesta perspectiva, cada professor planeja e discute com os alunos o sistema de

avaliação do processo ensino-aprendizagem na respectiva disciplina, respeitando os

seguintes critérios:

- freqüência mínima de 75% da carga horária prevista (art. 91, Regimento Geral

UCB);

- média semestral igual ou superior a 7,0 (sete) para aprovação na disciplina (art. 89,

Regimento de Geral UCB).

Não se pode esquecer que cada pessoa aprende a seu modo, com estilo particular,

em ritmo próprio, com base num conjunto de estratégias cognitivas individuais e

34

autônomas, exigindo, também, orientações e procedimentos metodológicos diferenciados e

flexíveis.

4.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O advento da Rede Mundial de Computadores, a Internet, tem causado uma

verdadeira revolução em todas as formas de interação sócio-cultural da humanidade. Ainda

que não consigamos perceber as mudanças que ocorrerão nas décadas futuras em toda a sua

extensão e abrangência, a radical transformação de paradigmas na relação docente-meio-

discente é inescapável. Uma formação adequada e de qualidade deve objetivar preparar o

futuro docente a transitar com desenvoltura pelo ambiente virtual de aprendizagem, seja

para aproveitar-se dele para sua formação continuada, seja para adotá-lo em sua interação

com seus futuros alunos.

Em países desenvolvidos, onde a resposta educacional a mudanças paradigmáticas

tendem a ocorrer com mais celeridade, as alterações curriculares já estão em curso,

indicando a tendência que os países em desenvolvimento não deveriam tardar a seguir. Já

há legislação que demanda que alunos de séries iniciais sejam já capacitados a utilizar as

novas ferramentas digitais – blogs, Wikipedia, Twitter, por exemplo – para construir

conhecimento.

Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino e

que as redes de comunicação permitem o processo ensino-aprendizagem, em tempo real,

em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a

formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em grupos.

No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em

consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, a UCB oferece disciplinas com a mesma

carga horária do ensino presencial. Tais disciplinas são acompanhadas por docentes da

instituição vinculados ao curso, desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial

com os estudantes, a partir da realização de encontros presenciais. Dentre as vantagens em

cursar tais disciplinas, destacam-se:

- A maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;

- A possibilidade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem, reconhecendo-a

como oportunidade de atualização;

35

- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de comunicação;

- A possibilidade de estudo autônomo com melhor aproveitamento e administração do

tempo.

Alinhado com os avanços que a modernidade proporciona e com as condições que a

instituição oferece o Curso de Educação Física da UCB, comprometido com a formação de

um profissional com visão de futuro e sintonizado com os desafios de cada momento, está

oferecendo, na proposta atual, a oportunidade dos seus alunos da licenciatura vivenciarem a

experiência da Educação à distância em diversas disciplinas da sua matriz curricular, tanto

pela utilização da plataforma Moodle como apoio ao ensino presencial, proporcionando ao

estudante uma experiência pessoal no trato da educação através de mídia eletrônica, quanto

pela oferta de disciplinas em ambiente virtual, possibilitando ao aluno a opção de cursá-las

de forma presencial ou virtual.

Essa oportunidade além de potencializar o processo ensino-aprendizagem pela

experiência com a inovação, constituir-se-á numa estratégia para melhor atender as

condições do aluno que poderá administrar melhor o seu tempo e o seu aprendizado,

contribuindo, também, para formar profissionais capazes de atribuir novos sentidos para a

realidade que saibam criar novos saberes, alinhados com a escola da multiplicidade, do

hipertexto e das salas de aulas conectadas com o mundo.

5. ATORES E FUNÇÕES

A aprendizagem é fenômeno marcado pela ação de diversos elementos, entre os

quais estão as estruturas organizacionais e administrativas, a composição das turmas, o

envolvimento dos familiares e a distribuição dos dias e horários de aulas. Todavia, apesar

de importantes, os referidos elementos, não afetam diretamente o processo de

aprendizagem, cujo sucesso depende, fortemente, da interação de três elementos: o

professor, o estudante e o currículo. (RENZULLI, 2001).

Nesse processo, professores e estudantes devem se assumir protagonistas da

aprendizagem o que significa ocupar espaços estratégicos na definição e condução de

elementos políticos e pedagógicos específicos que compõem a complexa teia do fazer

universitário: ensino, pesquisa e extensão, onde o exercício de um não exclui o exercício do

outro, mas se complementam e interagem na perspectiva do trabalho coletivo, da reflexão

36

sobre a prática, da abordagem multidimensional do conhecimento, do respeito aos diversos

saberes e valorização dos bens culturais.

5.1. CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA)

Como elemento indispensável do processo de aprendizagem, o estudante deve

apresentar habilidades e conhecimentos em uma área particular do currículo, demonstrando

interesse e envolvimento com esta área, buscando o aperfeiçoamento de suas habilidades

bem como o desenvolvimento de novas competências, sabendo explorar seu estilo

preferencial de aprendizagem (Renzulli, 2001). Todavia, muitos estudantes chegam à

Universidade sem terem desenvolvido as competências e habilidades consideradas

desejáveis para a formação superior. Os resultados dos testes aplicados pelo Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP (2007), por meio do

Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB têm mostrado uma queda no nível de

proficiência dos estudantes brasileiros nos últimos dez anos nas áreas avaliadas: Língua

Portuguesa (com foco na habilidade de leitura) e em Matemática (com foco na resolução de

problemas). Um exemplo desta realidade refere-se aos testes aplicados em 2003, cujos

resultados “indicam que 42% dos alunos da 3ª série do ensino médio estão nos estágios

“muito crítico” e “crítico” de desenvolvimento de habilidades e competências em Língua

Portuguesa, com dificuldades em leitura e interpretação de textos de gêneros variados. Os

denominados “adequados”, que demonstram habilidades de leitura de textos

argumentativos mais complexo, somam 5%. Nesse grupo situam-se aqueles que relacionam

argumentos em textos longos, estabelecem relação de causa e conseqüência, identificam

efeitos de ironia ou humor em textos variados, efeitos de sentidos decorrentes do uso de

uma palavra, expressão e da pontuação, além de reconhecerem marcas lingüísticas do

código de um grupo social (INEP, 2004, p. 7).

É provável que a maioria destes estudantes apresente dificuldades de aprendizagem

nas demais áreas que compõem o currículo do ensino médio, implicando no não

desenvolvimento das competências e habilidades que constituem o ponto de partida da

educação superior. A Universidade não pode desconsiderar esta realidade, devendo agir

proativamente no sentido de possibilitar aos estudantes meios para se desenvolverem

plenamente e alcançarem sucesso acadêmico.

37

Faz-se necessário reconhecer que o professor trabalha com estudantes de níveis

sociais, intelectuais e econômicos diferenciados exigindo, desse profissional, uma elevada

atenção, um permanente exercício de reflexão e um nível elevado de respeito e tolerância

com as diferenças, finalmente, cada vez mais não temos nem teremos o estudante que

queremos.

Espera-se, a partir da formação proporcionada pela Universidade Católica de

Brasília, que os egressos de seus cursos sejam capazes de:

• Pensar criticamente, analisar e se comprometer com os problemas da sociedade,

contribuindo para a sua transformação através de uma atuação criativa e ética.

• Domínio técnico dos elementos que compõem a cultura corporal de movimento e sua

utilização.

• Transitar nas mais diferentes áreas do saber, estando aptos a adaptar-se e a desenvolver-

se em outras áreas diferentes daquela de sua formação.

• Trabalhar em equipe, interagindo com outras pessoas e culturas, sendo capaz de

respeitar e conviver com as diferenças.

• Administrar a própria formação continuada, tendo na UCB uma porta de entrada para

futuros estudos e, especialmente, para uma postura de constante aprendiz diante do

mundo e da vida.

5.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada dos professores da Universidade Católica de Brasília é

realizada por meio do Programa de Reconstrução das Práticas Docentes (PRPD). Este

programa apresenta os seguintes pressupostos: a) o professor não é objeto da formação,

mas sujeito do seu processo formativo; b) compreende que a docência se dá numa relação

dialógica com os estudantes; c) evita submeter o professor à lógica do treinamento; d)

instiga o docente a assumir a própria prática como objeto de sua curiosidade e elaboração;

e) propõe-se a articular o projeto pedagógico institucional com os planos de ensino

Neste sentido, o objetivo do PRPD é realizar um processo formativo que tenha

como ponto de partida a experiência docente dos professores, estimulando-os a refletirem e

a reconstruírem suas práticas, de modo a contribuir para a consolidação coletiva do perfil

docente desejado pela universidade.

38

As atividades realizadas no PRPD articulam momentos presenciais e virtuais com o

intuito de potencialzar o tempo do professor e aproximá-lo da dinâmica do papel das mídias

na educação. Os conteúdos desenvolvidos nestas atividades são: aprendizagem, orientação

da aprendizagem, avaliação da aprendizagem, diversidade, juventude, cooperação e novas

tecnologias educacionais.

O programa é composto por três fases. A fase I visa Pensar a Prática, a partir da

questão norteadora “Como Ensino”. A fase II tem como objetivo aprofundar a reflexão em

torno do fazer docente. Para isto, os professores são instigados a fazer leituras dos autores

que pensam a aprendizagem, avaliação e orientação da aprendizagem. A fase III é o

momento de elaboração. Após a reflexão sobre o conteúdo da prática e o acesso às teorias,

os professores são motivados a elaborar e re-elaborar o seu fazer.

O processo descrito acontece em salas de aulas virtuais. Nos momentos presenciais

ocorrem oficinas, grupos de trabalho sobre a prática docente, palestras e mesas redondas

que aprofundam os conteúdos citados anteriormente.

5.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS

5.3.1 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

O Núcleo Docente Estruturante é formado pelo diretor e cinco docentes diretamente

engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão do Projeto

Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e do regime

de dedicação do docente, o envolvimento do docente com o curso e a representatividade

das áreas de formação do curso, conforme Parecer CONSEPE n.º 91/2010 de 24 de agosto

de 2010. Dos docentes que compõem o NDE do Curso de Educação Física, 80% são

doutores e 100% tem tempo integral na instituição e a composição abrange as diversas

dimensões e áreas que compõem o curso.

5.3.2 – COLEGIADO DO CURSO

39

O colegiado é formado por docentes que atuam no curso, independente de sua

titulação, formação ou dedicação e por representantes do corpo discente e técnico-

administrativo.

O Colegiado do curso de Educação Física é o órgão de assessoramento, deliberação

e acompanhamento dos assuntos didático-pedagógicos e administrativos do curso em

articulação com a direção, atuando, inclusive, na mediação e resolução de conflitos,

respeitando as orientações e deliberações oriundas dos órgãos superiores da Universidade,

cabendo-lhe, especificamente:

- Assessorar a direção na elaboração e execução da proposta didático-pedagógica do Curso

sugerindo e acompanhando a execução de medidas necessárias ao aprimoramento do

processo ensino-aprendizagem.

- Deliberar sobre requerimentos dos alunos no âmbito de suas competências;

- Constituir, dentre seus membros, comissões especiais para estudo de assuntos de interesse

do Curso e solicitações oriundas da administração superior da Universidade;

- Propor convênios, normas, procedimentos e ações;

- Orientar e acompanhar a vida acadêmica, bem como proceder adaptações curriculares dos

alunos do curso;

5.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA

O Projeto Pedagógico Institucional – PPI (2008) preconiza que os técnicos e

administrativos da UCB para além de meros executores de tarefas, se tornem efetivos

colaborares da gestão da universidade. Para isso, a instituição entende que, esses

colaboradores, precisam perceber que, na condição de elementos ativos e importantes para

o cumprimento da Missão institucional, cada serviço realizado na universidade colabora

para a excelência perseguida pela instituição. Portanto, a capacidade, o empenho e o desejo

para fazer bem cada coisa são recomendáveis e reveladores do perfil desejável para o

colaborador técnico-administrativo.

Trata-se, portanto de um aprendizado processual centrado na experiência e no

exemplo dos gestores para seus colaboradores, na perspectiva da formação de equipes

coesas, preparadas para enfrentar desafios, cumprir diretrizes organizacionais e conscientes

40

de que são elementos determinantes para o cumprimento da missão institucional e seu

consequente engrandecimento.

Com base nos princípios acima referidos o Curso de Educação Física para a

execução das suas tarefas técnico-administrativas conta com um corpo funcional

constituído por 11(onze) colaboradores para a execução das tarefas administrativas,

diretamente relacionadas com o funcionamento do curso e serviços técnicos especializados

dos laboratórios.

5.5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES

Contribuir para a realização da Missão institucional da instituição, com qualidade e

competência, é fundamental tarefa do gestor (PPI, 2008). Devendo empenhar-se para a

formação de equipes motivadas e coesas, compartilhando informações e conhecimentos

como pré-condições para descentralização e agilização das providências e decisões, sem

esquecer que a unidade sob a sua gestão é parte de um todo que é a universidade o que lhe

impõe a necessidade de pensar os problemas da sua unidade vinculados aos desafios gerais

da instituição, zelando pela excelência acadêmica, pela satisfação dos colaboradores e pelo

equilíbrio financeiro do conjunto.

Espera-se, ainda, que o gestor da UCB considere o investimento como um benefício

maior capaz de agregar valor por meio da sua conduta concentrada em resultados e

indicadores desejáveis (PPI, 2008). Para isso a gestão focada em processos e resultados

constitui-se na estratégia administrativa esperada por ser aquela que apresenta como mais

ágil e eficiente para a resolução de problemas.

5.6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

5.6.1 - Avaliação Institucional

A Comissão Própria de Avaliação – CPA é um conselho consultivo, com

participação de membros da comunidade externa e interna da Universidade, criada pela

Portaria UCB nº 154/04, de 27/05/2004. De acordo com o disposto no art.11 da Lei

10.861/04, cada instituição deve constituir uma CPA com as funções de coordenar e

41

articular o seu processo interno de avaliação e disponibilizar informações. A CPA é

composta por profissionais e cidadãos da Comunidade Universitária e representantes da

Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida capacidade e idoneidade para

colaborar com a Universidade. A CPA/UCB é constituída de 10 integrantes representantes

dos 4 segmentos – corpo docente, corpo discente, corpo técnico-administrativo e sociedade

civil organizada.

A Autoavaliação Institucional é um processo permanente de construção e formação,

por isso abrange diferentes dimensões e agentes. Deve ser uma construção coletiva dos

sujeitos que integram a Universidade buscando o aperfeiçoamento de práticas. As

informações referentes à CPA/UCB e as autoavaliações podem ser obtidas através do site

http://www.cpa.ucb.br/.

O processo de autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996, antes

mesmo da criação da CPA/UCB, e aborda as seguintes categorias: a) avaliação do projeto

institucional; b) avaliação do ensino; c) avaliação dos cursos; d) avaliação do contexto

social e do processo seletivo; e) avaliação da extensão; f) avaliação da pesquisa; g)

avaliação setorial e de gestão; h) avaliação da educação a distância; i) outras avaliações. As

especificidades de cada avaliação estão explicitadas no Programa de Autoavaliação

Institucional – PAIUCB.

Esse processo de autoavaliação, está fundamentado em parâmetros que partem da

avaliação da aprendizagem dos cursos na Universidade, chegando à particularidade da

avaliação do desempenho dos serviços de apoio. As avaliações empreendidas são

referenciadas pelo programa institucional e têm uma função predominantemente

diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de ampliar o autoconhecimento,

corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos propostos.

Nesse sentido toda a comunidade universitária – Alta Gestão, Direções de Curso,

Núcleo Docente Estruturante, docentes, discentes e a equipe de Avaliação Institucional –

participa do processo de Avaliação Institucional.

No que se refere aos Cursos de Graduação, a avaliação é realizada semestralmente,

com a participação de professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de

42

desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos

Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC. São realizados diagnósticos do

ensino/aprendizagem, que avaliam a qualidade do ensino e da aprendizagem desenvolvida

em sala de aula, e o comportamento acadêmico de docentes e discentes, por meio de

aplicação de questionário on-line. A avaliação tem por objetivo melhorar a qualidade do

ensino, proporcionando “feedback” aos professores e estudantes sobre seus desempenhos

em sala de aula e identificar pontos críticos relacionados ao processo educativo. A pesquisa

também diagnostica as condições da estrutura necessária ao ensino e analisa as condições

de vida acadêmica no Campus.

Por ser um trabalho de construção coletiva, os dados colhidos no processo de

autoavaliação são discutidos pela CPA/UCB e os resultados são direcionados aos setores

competentes. Neste sentido, as avaliações obtidas dos cursos de graduação são

encaminhados para o Núcleo Docente Estruturante, discutir, propor ações e apresentar ao

Colegiado do Curso para servir de parâmetros para a tomada de decisão pela gestão do

curso. Os professores, igualmente, recebem avaliação feita pelos estudantes e podem

realizar uma autoavaliação sobre seu desempenho no ensino, buscando estratégias

particulares para a melhoria de desempenho.

Por outro lado, o Curso compreende e assume, também, a tarefa de se auto-avaliar,

cujo processo já foi definido e se encontra em fase de execução, com base nos seguintes

procedimentos:

- Avaliação semestral do curso pelos professores e alunos (auto-avaliação), onde por meio

da aplicação de instrumentos específicos (estudantes e professores) é avaliado todo o

processo do curso, com base em dois sistemas: o Programa de Avaliação curricular (PAC) e

o Sistema de Avaliação Docente (SAD), os quais, em conjunto avaliam as seguintes

dimensões do curso: disciplinas ministradas, atuação dos professores e dos alunos,

condições materiais e instalações, apoio administrativo e biblioteca.

- Avaliação continuada: a direção do curso montou um sistema de ausculta eletrônica aos

alunos, denominado FAÇA CONTATO. Por meio desse sistema os alunos denunciam,

reclamam, sugerem e reivindicam o que consideram desajustado ou pertinente para o curso,

proporcionando à direção do curso informações atualizadas sobre a visão dos alunos em

43

torno da atuação dos professores em sala de aula, das condições materiais do curso, do

apoio administrativo e das condições gerais de funcionamento do curso, além de viabilizar

que a direção mantenha um diálogo permanente com os estudantes quer no sentido de

responder dúvidas levantadas, informar providências tomadas ou em fase de execução e

considerar, no que for possível, as sugestões e reivindicações apontadas.

6. RECURSOS

6.1. INSTITUCIONAIS

A UCB privilegia o compartilhamento de recursos e caminha para a implementação,

em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa

ociosidade, maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão,

realizados conjuntamente na mesma área e em áreas afins.

A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão encarregado

de fornecer suporte administrativo aos colegiados de área de conhecimento, diretorias de

cursos e programas, espaços de aprendizagens práticas e demais setores de apoio ao ensino

de graduação, e de gerenciar os espaços administrativos e acadêmicos da Universidade

Católica de Brasília. A UADA pauta suas ações a partir das informações geradas pelos

indicadores de resultados obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI).

Nesse sentido, compete à UADA, entre outras atribuições, assessorar a PRG e

Reitoria com relatórios e pareceres com informações pertinentes ao gerenciamento de

espaço, para acompanhamento e tomada de decisões, bem como Monitoramento dos

Relatórios de Atividades e Indicadores de Resultados das Seções.

A UADA coordena ainda as seguintes supervisões:

• Supervisão de Espaços de Aprendizagem Prático-Profissionais – EAPs. Os

EAPs são ambientes que propiciam aos discentes oportunidades de realizar

experimentos, treinamentos, observações e análises científicas, de modo a

consolidar a sua aprendizagem, articulando teoria e prática. Os EAPs

atualmente são constituídos por 124 laboratórios acadêmicos e 30

laboratórios de informática.

44

• Supervisão de Apoio ao Professor – SAP. Encarregada de supervisionar e

coordenar os trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de atendimento

localizados em cada bloco do Campus I e Campus II, A SAP supervisiona

também a utilização das salas de aula equipadas com projetor de multimídia,

sistema de som, tela de projeção e computador com acesso a internet, e

demais espaços destinados a atividades acadêmicas dos professores.

• Supervisão UCB Serviços: Unidade de negócio que visa à normatização e

unificação dos procedimentos sobre a prestação de serviço da Universidade

Católica de Brasília

Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos aspectos operacionais imprescindíveis à

aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE) atua como assessoria

pedagógico-acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação. Confere a esta Unidade a realização

de estudos relativos à Educação Superior e o acompanhamento da gestão acadêmica dos

cursos de Graduação.

Nesse sentido, acrescenta-se às atribuições desta o acompanhamento e orientação da

previsão e execução orçamentária dos cursos, a supervisão e lançamento de carga horária

docente, o acompanhamento de estágio supervisionado obrigatório e monitoria e o

acompanhamento e implementação de PPCs por intermédio da Câmara de Graduação,

conforme legislação vigente.

A UADE se envolve ainda com informações relativas à avaliação de desempenho

docente, à formação pedagógica dos docentes que atuam na graduação, ao exame – interno

e externo - de desempenho dos estudantes, bem como o monitoramento do desempenho dos

cursos. Realiza, também, o acompanhamento na implementação da disciplina de Introdução

à Educação Superior que compõe, a partir do 1º semestre de 2010, os currículos de todos os

cursos de Graduação presenciais da UCB e das demais ações que compõem o Programa de

Melhoria da Formação Básica.

Os dados e informações gerados e manuseados, em articulação com a Secretaria

Acadêmica, a Diretoria de Desenvolvimento, o Recursos Humanos, a Gestão de Pessoas e a

Controladoria, constituem base fundamental para o serviço diferenciado que a UADE

presta à Pró-Reitoria e aos gestores de cursos, especialmente no que se refere à melhoria do

45

acompanhamento ao desempenho do professor e qualidade da interação entre docente e

discente.

A Universidade conta com o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), projeto

vinculado à Diretoria de Programas de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão – UCB, que

tem como intuito implementar uma política de inclusão de pessoas com deficiência na

Universidade, desenvolvendo ações continuadas de acompanhamento aos estudantes e

colaboradores com deficiência e orientando professores, estudantes e demais setores da

instituição quanto à construção de atitudes pedagógicas e cooperativas que favoreçam as

condições de acesso e permanência desse público no contexto acadêmico e profissional, a

Universidade conta com o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), projeto vinculado à

Diretoria de Programas de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão – UCB.

O SOI é um projeto que responde ao desafio de orientar a instituição nas adaptações

inclusivas e promoção de acessibilidade, realizando levantamentos de infra-estrutura, perfil

dos estudantes com deficiência e intervindo em situações que prejudicam a mobilidade e

comunicação dessas pessoas. Além disso, o SOI desenvolve diariamente serviços de apoio

aos estudantes com deficiência, com adaptações de materiais, apoio como ledor e

escrevente, apoio de tradutor-intérprete de LIBRAS, guia para cegos, orientação

profissional e divulgação sobre oportunidades nos cursos de graduação, cursos de extensão

e outras informações da Universidade.

O Sistema de Bibliotecas - SIBI é um órgão suplementar diretamente subordinado a

Reitoria da Universidade Católica de Brasília - UCB. O SIBI-UCB, objetiva oferecer à

comunidade universitária serviços de informação e biblioteca, necessários ao

desenvolvimento dos programas de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade.

O SIBI é constituído pela Biblioteca Central (BC), Biblioteca Setorial da Pós-

Graduação (BPG) e Posto de Atendimento na Unidade Asa Sul, sendo o órgão responsável

pelo planejamento global, gestão de pessoal e de recursos financeiros destinados à

constituição e desenvolvimento do acervo bibliográfico, pela definição de padrões e

procedimentos operacionais das bibliotecas e postos de atendimento e pela representação da

UCB em fóruns, redes e programas cooperativos de bibliotecas e informação.

A Biblioteca Central executa de forma centralizada para todo o Sistema de

Bibliotecas as atividades técnicas e administrativas para a formação, desenvolvimento,

46

processamento das coleções e a manutenção da base de dados do acervo. O atendimento ao

usuário é feito pela Biblioteca Central, Biblioteca Setorial da Pós-Graduação e pelo Posto

de Atendimento.

A Biblioteca Central localiza-se no Campus I, de Taguatinga e oferece um total de

525 lugares para usuários, dos quais 147 módulos para estudo individual e uma cabine de

estudos, com conexão à Internet, para uso dos alunos de pós-graduação. A Biblioteca

Central dispõe ainda de 18 cabines para estudo em grupo, com capacidade para seis

usuários por cabine (96 usuários ao todo) e uma sala para estudo em grupo com 20 mesas

de até 6 lugares, com capacidade total de até 96 usuários simultâneos. Uma sala especial de

uso exclusivo de docentes funciona com mesa para estudo em grupo com capacidade para

até 12 pessoas. Dispõe de uma sala de 55 m2 com capacidade para 50 lugares, destinada à

projeção de vídeos e realização de treinamentos de grupos.

A Biblioteca Setorial de Pós-Graduação é localizada no Campus II, Asa Norte.

possui um total de 50 lugares, dos quais 12 são módulos para estudo individual. A

Biblioteca Setorial da Pós-Graduação possui quatro cabines de estudo em grupo, que

abrigam um total de 38 usuários.

O Posto de Atendimento do Campus Avançado Asa Sul é localizado no Campus

Avançado Asa Sul, para atendimento aos cursos de Direito, Educação Física e Análise de

Sistemas. O acervo disponível é de 575 títulos e 1425 volumes, considerando que esta

unidade atende somente a 3 cursos a quantidade de lugares destinados aos usuários são de

20 assentos num total de 55m2 de área.

O Sistema de Bibliotecas (SIBI), oferta aos seus usuários os seguintes serviços:

• Empréstimo domiciliar de livros, periódicos, folhetos e outros materiais;

• Comutação bibliográfica;

• Pesquisa bibliográfica;

• Treinamento em bases de dados e Portal de Periódicos Capes;

• Acesso ao catálogo on-line da biblioteca (para consulta, renovação e reserva);

• Acesso ao Portal de Periódicos Capes;

• Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos (ABNT);

47

• Elaboração de fichas catalográficas.

O acervo total é constituído de 84.188 títulos e 250.089 volumes, distribuídos em

obras do Acervo Geral, Coleção de Periódicos, Coleção de Materiais Especiais. O Acervo

Geral é formado por livros, anais de eventos, teses, dissertações, folhetos e obras de

referência. A Coleção de Periódicos é formada por títulos de periódicos científicos, jornais

e revistas nacionais e estrangeiras, impressas e eletrônicas. A Coleção de Materiais

Especiais é constituída de fitas VHS, obras em CD-ROM e DVD, disquetes e mapas.

A distribuição do acervo por área do conhecimento e por tipo de material pode ser

vista a seguir:

Tabela 1: Acervo total, por área do conhecimento, 2010.

Área Títulos Volumes

Ciências Exatas, da Terra 5.611 21.952

Ciências Biológicas 1.875 7.452

Engenharias 1.740 5.634

Ciências da Saúde 6.685 32.708

Ciências Agrárias 581 2.067

Ciências Sociais Aplicadas 28.102 89.754

Ciências Humanas 26.159 61.461

Lingüística, Letras e Artes 12.586 25.609

Outros 850 3.452

Total 84.188 250.089

Fonte: Sistema Pergamum, abril/2010

Tabela 2: Acervo total, por área do conhecimento e tipo de material, 2010.

Áreas -

CNPq

Livros Periódico Vídeos Materiais

Especiais Total

Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol.

Ciências

Exatas, da

Terra

5.275 15.536 210 6.174 113 226 13 16 5.611 21.952

48

Ciências

Biológicas 1.746 5.115 89 2.258 31 70 9 9 1.875 7.452

Engenharias 1.623 2.964 66 2.588 49 80 2 2 1.740 5.634

Ciências da

Saúde 5.971 19.277 506 13.051 197 364 11 16 6.685 32.708

Ciências

Agrárias 524 885 33 1.148 22 27 2 7 581 2.067

Ciências

Sociais

Aplicadas

26.726 64.757 819 23.993 536 975 20 29 28.102 89.754

Ciências

Humanas 25.252 45.535 599 15.475 297 434 11 17 26.159 61.461

Lingüística,

Letras e

Artes

12.229 23.206 126 2.092 206 279 25 32 12.586 25.609

Outros 793 1.542 19 1.856 31 46 7 8 850 3.452

Total 80.524 179.389 2.467 68.635 1.482 2.501 100 136 84.188 250.089

Fonte: Sistema Pergamum, Abril/2010

A coleção é complementada pelo acesso ao Portal de Periódicos da Capes, que

disponibiliza atualmente mais de 15.000 títulos de editores nacionais e internacionais.

Os alunos, docentes e funcionários da UCB têm acesso gratuito às mais de 90 bases

de dados referenciais e com resumos em todas as áreas do conhecimento, disponíveis no

Portal. Oferece também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com

acesso gratuito na Internet.

O SIBI mantém também a assinatura dos seguintes jornais e revistas:

• Jornais Diários: Correio Brasiliense; Valor Econômico; Folha de São Paulo;

• Revistas de caráter informativo geral: Isto É; Isto É Dinheiro; Veja; Época e

outras.

49

O compartilhamento de recursos também está no cerne dos projetos de pesquisa e

extensão. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do

conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se, dessa forma o estímulo ao

trabalho multidisciplinar e até interinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e

estímulo a uma nova forma de produção científica.

Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre

várias carreiras, a UCB estimula a oferta de componentes curriculares comuns a vários

cursos, entendendo que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também

para uma formação interdisciplinar do egresso. Neste sentido, são eles: laboratórios de

anatomia, laboratório de biologia celular e molecular, laboratório de cirurgia e fisiologia

experimental, laboratório de histologia e embriologia, laboratório de microbiologia,

laboratório de patologia, laboratório de parasitologia e laboratórios de química. Esses

espaços são bem equipados e atendem as particularidades de cada componente curricular.

Nestes, temos profissionais habilitados para fornecer suporte técnico às atividades práticas

de ensino, pesquisa e extensão.

6.2. ESPECÍFICOS 6.2.1 - LABORATÓRIOS

O CURSO de Educação Física da UCB conta com uma rede de laboratórios ampla e

abrangente, instalados em espaços amplos e confortáveis, adequadamente equipados para

pesquisas, estudos e desenvolvimento de experiências nas diversas abordagens e áreas de

atuação do professor de Educação Física e em áreas correlatas, consequentemente

compartilhado com outros cursos, conforme relação que se apresenta a seguir:

- Laboratório de informação e multimídia em Ed. Física e esportes – LIMEFE (Sala G 015)

- Laboratório de Anatomia Humana. (Salas M 315 e 316).

- Laboratório de Anatômico Descritivo (Salas M 317).

- Laboratório de Técnicas Anatômicas (Salas M 323 e 324)

- Laboratório de Estudos em Fisiologia do Exercício - LEFE (Salas G 120A)

- Laboratório de Estudos de Fisiologia Digital - LEFID

- Laboratório de Imagem - LABIM

50

- Laboratório de Estudos em Biometria e Composição Corporal – LEBIO (Salas G 120C)

- Laboratório de Biomecânica – LABIOMEC (Salas G 120E)

- Laboratório de Avaliação Física e Treinamento – LAFIT (Salas G 120D)

- Laboratório de Força - LABEF (Anexo Bloco G)

- Laboratório de Práticas Pedagógicas – LAPED (Anexo Ginásio I)

6.2.2 – INSTALAÇÕES ESPORTIVAS

A UCB possui boas, amplas e modernas instalações para as práticas da Educação

Física e dos desportos, construídas para atender, prioritariamente, às necessidades do Curso

de Educação Física, e que são compartilhadas com vários projetos da área (iniciação

esportiva, campus saudável, Programa de Esporte e Lazer das Cidades, Projeto Ciranda, etc

) que por sua vez são utilizados para realização das aplicações práticas do próprio curso

como estágios e práticas como componentes curriculares - PCC´s.

Dentre as referidas instalações, destacam-se: Ginásios I e II; piscina coberta e

aquecida; pista de atletismo; campo de futebol; quadras externas; sala de musculação;

Centro Integrado de Atividades Multidisciplinares – CIAM (salas específicas para a prática

de GRD, Ginástica Artística, Ciclismo Indoor, Ginástica localizada, lutas, atividades em

academia etc.)

7. MATRIZ CURRICULAR

Inserido no projeto político pedagógico, o currículo é o elemento mediador entre a

universidade, a sociedade, o mundo do trabalho e a relação professor-estudante como parte

importante do contrato didático desta relação. Para que o currículo viabilize o diálogo entre

professores e estudantes, recomenda-se que a sua elaboração seja pautada pela perspectiva

do essencial, do que precisa ser tratado de maneira aprofundada durante os cursos e pela

perspectiva de valorizar o saber pensar do estudante, focando sua formação por meio da

integração de diversos saberes constituintes da realidade. Deve-se evitar adotar currículos

que carreguem a pretensão e ilusão de abarcar todo o conhecimento necessário aos

estudantes. Isso não é possível em função do volume e velocidade da produção do

conhecimento.

51

O currículo que tudo deseja abarcar carrega um equívoco em sua perspectiva

pedagógica concentrando a autoria do processo no professor que tudo deve ensinar,

anunciar e explicar para os estudantes. A Universidade Católica de Brasília entende que o

currículo, para dar conta da complexidade do conhecimento e da centralidade da

aprendizagem para a comunidade educativa, deve abrir mão de sua perspectiva extensiva e

concentrar-se no essencial. É fundamental incluir o professor nessa perspectiva, pois não se

ensina de uma forma diferente do que se aprende, ou seja, a Universidade deve ser para

seus professores e professoras o que deseja que eles sejam para seus estudantes.

Em oposição ao modelo de currículo extensivo, propõe-se a construção de um

currículo intensivo, que se caracteriza pelo comprometimento com o desempenho

qualitativo do professor e do estudante. Ao invés da cobertura quantitativa e extensa por

meio de inúmeras matérias para dar conta de facetas de uma área, opta-se pela habilitação

metodológica para produzir, com autonomia, um contexto didático fundado na pesquisa e

na elaboração própria. Currículo intensivo tem a pesquisa como atividade cotidiana,

exigências didáticas baseadas e inspiradas no aprender a aprender ou no saber pensar em

contraposição as tendências reprodutivas do decorar, copiar e ensinar.

7.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ Sem Seq Cód Nome Disciplina Pré-Req

Crd Carga Horária

Disc Min.C Sem Lim

Teo Lab Prát Total

1

1 Introdução a Educação Superior 8 120 120

2 Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física e dos Desportos 4 60 60

3 Crescimento e Desenvolvimento Humano 4 60 60

4 Dança 4 45 15 15 75

5 Anatomia 4 45 15 60

Totais 24 330 45 15 375

2

6 Anatomia do Movimento Humano 1/5 4 60 60

7 Aprendizagem em Contextos Educacionais 1 4 60 15 75

8 Aprendizagem Motora 1 4 60 15 75

9 Recreação e Lazer 1 4 45 15 15 75

10 Primeiros Socorros 1 2 30 30

11 Sociologia dos Esportes 1 2 30 30

12 Antropologia da Religião (EAD) 1 4 60 60

Totais 24 345 15 45 405

3

13 Bases Teóricas e Metodológicas de Educação Física 4 45 15 15 75

14 Metodologia do Atletismo 4 45 15 15 75

15 Metodologia da Natação 4 45 15 15 75

16 Bases Fisiológicas do Exercício 4 60 60

52

17 Formação e prática Docente 4 60 15 75

18 Seminários em Atividades Físicas e Esportes 4 45 15 60

Totais 24 300 45 75 420

4

19 Metodologia da Ginástica Artística 4 45 15 15 75

20 Metodologia do Voleibol 4 45 15 15 75

21 Bioestatística Aplicada à Educação Física 4 60 60

22 Metodologia do Futebol/Futsal 4 45 15 15 75

23 Políticas e Gestão da Educação Básica 4 60 15 75

24 Estágio Supervisionado I - Prática de Ensino 13 4 60* 40** 100

Totais 24 255 105 100 460

5

25 Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício 4 60 60

26 Medidas e Avaliação em Educação Física 5 4 60 60

27 Fundamentos Didático-Pedagógicos do Jogo 4 60 15 75

28 Metodologia do Handebol 4 45 15 15 75

29 Metodologia do Basquetebol 4 45 15 15 75

30 Estágio Supervisionado II (Ensino Fundamental) 24 2 30* 150** 180

31 Metodologia da Pesquisa em Educação Física Escolar 1/21 2 30 30 60

Totais 24 300 75 210 585

6

32 Ética (EAD) 4 60 60

33 Libras 4 60 60

34 Educação Física Adaptada 4 45 15 15 75

35 Administração e Organização em Educação Física 4 60 60

36 Educação Física e Saúde 2 30 30

37 Trabalho de Conclusão de Curso - Licenciatura 31 2 15 30 45

38 Estágio Supervisionado III (Ensino Médio) 30 2 30* 90** 120

Totais 22 270 45 135 450

Totais 142 1815 315 565 2695

Disciplinas Optativas

Metodologia da Musculação 6 4 75

Atividades em Academia I 4 75

Metodologia das Atividades Aquáticas 2 30

Ginástica Rítmica 4 60

Dança de Salão 2 30

Atividade Física para Grupos Especiais 4 60

Esporte de Alto Rendimento modalidades individuais (Gin. Art./Atletismo)

4 60

Esporte de Alto Rendimento modalidades coletivas I (Voleibol/Basquetebol)

4 60

Esporte de Alto Rendimento modalidades coletivas II (Handebol/Futebol)

4 60

Lutas 4 60

* Horas de estágio em laboratório prático com supervisão do Professor. ** Aulas Prática de Estágio (Regência) Obs. Todas as aulas em Laboratório, com exceção das horas computadas em estágio, serão atribuídas na carga de Prática como Componente Curricular (PCC) OBS: Além das disciplinas do quadro acima o aluno poderá cursar até 3 disciplinas de outros cursos ou programas da UCB

53

CARGA HORÁRIA TOTAL E SEMESTRAL DO CURSO DE LICENCI ATURA

EM EDUCAÇÃO FÍSICA

SEMESTRE

CRÉDITOS

CARGA HORÁRIA EM SALA

CARGA HORÁRIA DE

LABORATÓRIOS E PRÁTICAS

LIGADAS AO PCC

CARGA HORÁRIA DE

LABORATÓRIOS E PRÁTICAS LIGADAS AO

ESTÁGIO 1º 24 330 45 -- 2º 24 345 60 -- 3º 24 300 120 -- 4º 24 255 105 100 5º 24 300 90 180 6º 22 285 60 120

TOTAL 142 1815 480 400 Carga horária total: 1815 (sala de aula) + 480 PCC (laboratório 240 horas com a presença de professor e atividades 240 horas sem professor) + 400 horas de estágio + 200 horas de atividades acadêmico-científico-culturais = 2895 horas

7.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DISCIPLINA : Introdução à Educação Superior EMENTA : O estudante e seu contexto sócio-histórico. Linguagem e Ciência: uma construção histórica. O texto acadêmico-científico e suas condições de produção e de recepção: a construção de sentido e procedimentos técnicos e metodológicos. A autoria e seus efeitos: a construção de espaços de autonomia e criatividade. Cultura digital: novas práticas de leitura, de escrita e de construção do conhecimento. BIBLIOGRAFIA : Básica: DUARTE JÚNIOR, J. F. O que é realidade. São Paulo, SP: Brasiliense, 1994. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. GARCEZ, L. H. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas. 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Complementar: BARBOSA, S. A. M. & AMARAL, E. Redação: escrever é desvendar o mundo. 19. ed. Campinas: Papirus, 2008. v. 1. 180 p. CARVALHO, M.C.R [et al.]. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos.3a. ed. Brasília: [s.n.], 2010. (disponível gratuitamente em PDF no sítio da UCB - Biblioteca) KOCH, I. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.

54

KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolios: Vozes, 2006 – ISBN 85-326-180-49. KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. SANTOS, B. S.. Um discurso sobre as ciências. Porto: Afrontamento: 2002. DISCIPLINA : Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física e dos Desportos. EMENTA : História da Educação Física: correntes e linhas de orientação e influência. A Educação Física no Brasil e no mundo. Produção científica em História da Educação Física e do Esporte a partir dos Anais dos Encontros de História e dos autores das propostas originais para a área de Educação Física. Princípios e valores da existência, do comportamento e do destino do homem, fundados nas condutas motoras. Filosofia das atividades corporais e a construção de um projeto de homem e sociedade. BIBLIOGRAFIA : Básica: CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a História que não se conta. Campinas: Papirus, 2003. DEMO, Pedro. . Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo, SP: Atlas, 2002 TUBINO, Manoel Gomes - O que é Esporte? 3 ed., SP: Brasiliense, 2006. Complementar: BRASIL. Lei n. 9696 de 1998, Regulamentação da profissão do professor de Educação Física. CANTARINO, Mário - A Educação Física e os Desportos nas Constituições Brasileiras: Estudo comparativo. Brasília, 1998. FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo. A Educação Física na crise da modernidade. Ijuí: Ed. Unijuí, 2001. FERREIRA NETO, Amarílio (org). Pesquisa Histórica em educação Física. Vol.4. Aracruz, ES: FACHA, 1999. SERGIO, Manuel. Para uma epistemologia da motricidade humana : (prolegomenos a uma nova ciência do homem). 2 ed., Lisboa : Compendium, 1994. DISCIPLINA : Crescimento e Desenvolvimento Humano. EMENTA : Conceituação de crescimento e desenvolvimento. As fases e as diferenças de crescimento, em idades e sexos distintos. Avaliação da maturação do ser humano nas dimensões motora, cognitiva e afetivo-social, a relação do exercício com o crescimento e o desenvolvimento. Estudo das atividades físicas apropriadas para cada faixa etária, em função das características peculiares. BIBLIOGRAFIA Básica BOATO, E. M. A Caminho de um Ensino mais que Especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos . São Paulo: Phorte Editora, 2003. GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Crescimento, composição corporal e desempenho motor em crianças e adolescentes. São Paulo: CLR-Balieiro, 1997.

55

Complementar ANTUNES, C. A teoria das Inteligências Libertadoras. Petrópolis: Vozes, 2000. MALINA, R. M., BOUCHARD, C. Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação. São Paulo: Ed. Roca, 2002. MARCONDES, Eduardo. Fatores ambientais do crescimento da criança. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano 1(1):15-41,1991 PAPALIA, D.E.; OLDS, S.W.; FELDMAN, R.D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 2006. PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia da atividade física, exercício físico e saúde. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2004 DISCIPLINA : Dança EMENTA : Dimensões sócio-políticas, pedagógicas, e religiosas da Dança: sua origem e evolução. A construção de ritmos, a percepção rítmica e a educação musical “por ouvido”. A identificação do ritmo corporal em diversas modalidades esportivas, passando por movimento, expressão corporal, e a abordagem de técnicas utilizadas na elaboração de seqüências de movimentos corporais coreografados. Relação entre o ritmo e as características e as fases do desenvolvimento físico, motor e emocional da criança e do adolescente. BIBLIOGRAFIA : Básica: ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gisele de Assis. Ritmo e Movimento, São Paulo: Phorte, 2000. CALAZANS, Maria Julieta Costa; CASTILHO, Jacyan; GOMES, Simone (Coord.). Dança e educação em movimento. São Paulo, SP: Cortez, 2003. NANNI, Dionísia. Dança Educação Pré-Escola à Universidade, Rio de Janeiro: Sprint, 3ª Ed. 2001. Complementar: ACHOUR JUNIOR, Abdallah. Flexibilidade e Alongamento, Saúde e Bem-estar, São Paulo: Manole, 2004. CLARO, Edson. Dança – Educação Física, uma reflexão sobre consciência corporal e profissional, São Paulo: Robe, 1995. FUX, Maria. Dança, Experiência de Vida, São Paulo: Summus editorial, 1983 LEAL, Márcia. A Preparação Física na Dança, Rio de Janeiro: Sprint, 1998. TUBINO, Manuel José Gomes. As qualidades físicas na educação física e desportos, São Paulo: Ibrasa, 1979. DISCIPLINA : Anatomia EMENTA : Princípios de construção do corpo humano. Aspectos morfológicos macroscópicos dos sistemas orgânicos humanos: sistema tegumentar; sistemas esquelético, articular e muscular; sistema digestório, sistema circulatório, sistema respiratório; sistema urinário, sistema reprodutor, sistema endócrino e sistema nervoso. BIBLIOGRAFIA : Básica: GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

56

Koogan, 2007. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Complementar: DIDIO, L. J. A. Tratado de Anatomia Humana São Paulo: Pólus, 1998. FATTINI, C. A.; DANGELO, J. G. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. MOORE, K. L. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SPENCE, A.P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991. DISCIPLINA : Anatomia do Movimento Humano EMENTA: Anatomia funcional do Aparelho Locomotor, com ênfase nas aplicações concernentes às práticas esportivas. Esta disciplina está estruturada para ser um guia do discente da área biomédica que busca informações anatômicas objetivas, atualizadas e concisas. BIBLIOGRAFIA : Básica: GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Complementar: DIDIO, L. J. A. Tratado de Anatomia Humana São Paulo: Pólus, 1998. FATTINI, C. A.; DANGELO, J. G. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. MOORE, K. L. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SPENCE, A.P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991. DISCIPLINA : Aprendizagem em Contextos Educacionais EMENTA : Teorias da Aprendizagem: contribuições da Filosofia, Biologia e Psicologia. Relações entre inteligência e aprendizagem. Fundamentos de neurociência da aprendizagem. Aprendizagem com foco no desenvolvimento de competências e habilidades. Enfoques didáticos. BIBLIOGRAFIA : Básica: LEFRANÇÓIS, G. R. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2008 NUNES, A. I. B. L.; SILVEIRA, R. N. Psicologia da Aprendizagem: processos, teorias e contextos. Brasília: Líber Livro, 2009. PINKER, S. Como a mente funciona. São Paulo: Companhia das Letras, SP, 2007. Complementar: DAMÁSIO, A. O erro de Descartes. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

57

GARDNER, H.; VERONESE, M. A. V. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MIZUKAMI, M G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U. ,1996. PERRENOUD, P. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. SALVADOR, C. C. (org). O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1998. DISCIPLINA : Aprendizagem Motora EMENTA : Crescimento e desenvolvimento motor, a influência de fatores intrínsecos e extrínsecos no desenvolvimento, modelos de desenvolvimento, a aquisição de padrões fundamentais, o domínio motor, a natureza da aprendizagem, ambiente, modalidades sensoriais, e desempenho de habilidades motoras. BIBLIOGRAFIA : Básica GALLAHUE,D.L. e OZMUN,J.C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor : bebês, crianças, adolescentes e adultos . São Paulo, Phorte Editora, 2003 SCHMIDT, R. A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Porto Alegre: Artmed, 1993. TANI, G.; KOKUBUM, E.; MANOEL, E. J.; PROENÇA, J. E. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. EPU/ EDUSP, 1998. Complementar MAGUIL, R. Aprendizagem Motora , conceitos e aplicações. Editora Edgar Blucher S/A, São Paulo, 1984. PELLEGRINI, A, M (org.) Coletânea de estudos: comportamento motor I. São Paulo, Movimento, 1997. MALINA, R. M., BOUCHARD, C. Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação. São Paulo: Ed. Roca, 2002. MANOEL, E. J. Desenvolvimento Motor: implicações para a educação física escolar. Revista Paulista de Educação Física, 8(1): 82-97, 1994. MEINEL, K. Motricidade II: o desenvolvimento motor do ser humano. Ao livro Técnico S/A, Rio de Janeiro. 1984. PAPALIA, D.E.; OLDS, S.W.; FELDMAN, R.D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 2006. DISCIPLINA : Recreação e Lazer. EMENTA : Conceito, finalidade e valor da recreação e do lazer. Introdução ao conceito e característica do jogo. Organização e mediação de atividades e projetos de recreação e lazer nos mais diversos ambientes, a partir das dimensões sociais, políticas, pedagógicas e técnicas da relação mente/corpo. BIBLIOGRAFIA : Básica: BRAGA, Carlos Florence; MACHADO, Adma Pereira. Informações técnico-Pedagógicas: recreação e jogos. Brasília: SAN Artes Gráficas Ltda. 1977. FRITZEN, Silvino. Dinâmicas de recreação e jogos: para educadores e pais, orientadores educacionais, animadores juvenis, animadores de recreação, professores de educação física Petrópolis: Vozes, 2003. LORDA, C. Raúl. Recreação na 3ª idade. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.

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técnico-didático: basquetebol : coletânea. Brasília, DF: Departamento de Documentação e Divulgação. MEC, 1983. BRASIL.. Ministério de Educação e Cultura.. Secretaria de Educação Física e Desportos.. Caderno técnico-didático: basquetebol. Brasília, DF: MEC, 1980. DE ROSE JÚNIOR, Dante; TRICOLI, Valmor (Org). Basquetebol: Uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri, SP: Manole, 2005. LAGING, R. ; HILDEBRANDT, R. Concepções abertas no ensino da educação física, Livro Técnico 1986. PAES, Roberto Rodrigues. Aprendizagem e competição precoce, o caso do basquetebol, Unicamp 1996. DISCIPLINA : Estágio Supervisionado II – Ensino Fundamental EMENTA : Disciplina que engloba as vivências pedagógicas de atuações práticas na forma de regência na área da educação básica no ensino fundamental com a elaboração de planos de ensino e planos de aulas e de observações de aulas no ensino médio. BIBLIOGRAFIA : Básica: PERRENOUD, P. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. TANI, Go; BENTO, Jorge Olímpio e PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. Complementar: BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. (1º e 2º ciclos), 1997. ____________________________________________. (3º e 4º ciclos), 1998. ____________________________________________. Ensino médio, 1999. SCARPATO, Marta (org). Educação Física – como planejar as aulas na educação básica, São Paulo: Avercamp, 2007. MATTOS, Mauro Gomes de e NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte Editora, 2000. DISCIPLINA : Metodologia da Pesquisa em Educação Física Escolar

EMENTA : Ciência e suas implicações na formação universitária; a pesquisa na Educação Física escolarizada; tipos de pesquisa aplicáveis aos processos educacionais; pesquisa bibliográfica: uso da biblioteca e acesso à informação; aplicação de recursos da informática nos trabalhos acadêmicos; etapas de uma pesquisa e elaboração do projeto de pesquisa: escolha do tema e formulação do problema, elaboração de objetivos; construção das hipóteses, relações entre tema, problema e hipóteses; o referencial teórico e o referencial empírico; delineamento da pesquisa: universo e amostra, instrumentos e procedimentos de pesquisa; análise dos dados; a elaboração de um projeto de pesquisa para a Educação Física escolarizada; adequação às exigências éticas (O Comitê de Ética em Pesquisa) BIBLIOGRAFIA : Básica: Básica:

69

BASTOS LR, Paixão L, Fernandes LM, Deluiz N. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro-RJ: Ed LTC-Livros Técnicos e Científicos: 1998 FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001 SEVERINO, A J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo-SP: Ed Cortez: 2000 Complementar: CAMPBELL DT, Stanley JC. Delineamentos experimentais e quase experimentais de pesquisa.São Paulo-SP. Ed EPU/EDUSP 1979 KÖCHE JC. Fundamentos de Metodologia Científica. Teoria da ciência e prática da pesquisa. Petrópolis-RJ: Ed Vozes: 1997 FEITOSA , V.C. Redação de textos científicos. 2ªed. Campinas, SP: Papirus, 1995. CERVO, A L. e BERVIAN, P. A.. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. ROSSETTO JÚNIOR, A. J.; MATTOS, M. G.; BLECHER, S. Metodologia da pesquisa em educação física: construindo sua monografia, artigos e projetos. 3. ed. São Paulo, SP: Phorte, 2008 DISCIPLINA : Ética (EAD) EMENTA : Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização e desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos. BIBLIOGRAFIA : Básica: BOFF, Leonardo. Ética e Moral. A busca dos fundamentos. Petrópolis: Vozes, 2003. MARCONDES, Danilo Santos de. Textos Básicos de Ética de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. PEGORARO, Olinto Antônio. Ética dos maiores mestres através da história. Petrópolis: Vozes, 2006. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. São Paulo: Civilização Brasileira, 2006, 28ª edição. Complementar: CHAUÍ, Marilena de Sousa. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003, 6ª edição DUSSEL, Enrique. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2002, 2ª edição MORIN, Edgar. O Método – 6: Ética. Porto Alegre: Sulina, 2005 PIRES, Cecília Maria. Ética da necessidade e outros desafios. São Leopoldo: Unisinos, 2004 SUNG, Jung Mo; SILVA, Josué Cândido. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis: Vozes, 2003, 12ª edição. DISCIPLINA : Libras EMENTA : A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa. Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas. BIBLIOGRAFIA : Básica:

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GUARINELLO, A. C. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007. LIMA-SALES, H. M. M. L. (Org.). Bilinguismo dos Surdos: Questões Linguísticas e Educacionais. Brasília: Cânone Editorial, 2007. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Artes Médicas, Porto Alegre, 1997. Complementar: GESSEI, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009. LODI, A. C. B. et al. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília, 2002. DISCIPLINA : Educação Física Adaptada EMENTA : Busca conceituar a Educação Física Adaptada, principalmente dentro da abordagem escolar inclusiva. Estuda de forma reflexiva a pessoa com deficiência em seus aspectos educacionais, esportivos, sociais e enfermidades. Familiariza termos, recursos e métodos empregados no processo da Educação Física Adaptada. BIBLIOGRAFIA : DUARTE, Edison; LIMA, Sonia M. T. L. Atividade Física para Pessoas com Necessidades Especiais: Experiências e Intervenções Pedagógicas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003. GORGATTI, Márcia G. e COSTA, Roberto Fernandes. Atividade Física Adaptada. São Paulo: Manole, 2005. JANNUZZI, Gilberta de M. A educação do deficiente no Brasil – dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, 2006. Complementar FREITAS, Patrícia Silvestre de (org.). Educação Física e Esporte para Deficientes – coletânea. Brasília: INDESP, 2000. FRONTERA, Walter, DAWSON, David E solovik, David. Exercício Física e Reabilitação. Porto Alegre: Artmed, 2001. MOTA, Maria Glória Batista da. Orientação e Mobilidade – conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. Brasília: SEESP-MEC, 2003 SOUZA, Pedro Américo de. O Esporte na Paraplegia e Tetraplegia. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan, 1994. WINNICK, Joseph P. Educação Física e Esportes Adaptados. São Paulo: Manole, 2004. DISCIPLINA : Administração e Organização em Educação Física. EMENTA : Estudos e debates das teorias, normas e técnicas da administração e organização de entidades, funções e eventos, analisa e propõe alternativas ao ambiente esportivo, observando princípios éticos, participativos e comunitário utiliza de métodos para organização de competições esportivas, buscando a pesquisa e novas tecnologias

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com trabalhos em grupo respeitando a individualidade e promovendo a cooperação. BIBLIOGRAFIA : Básica NÓBREGA, Roberto. Organização Desportiva – Sistema de Disputa. UNIVERSA/UCB, 1999. POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. 4. ed. São Paulo, SP: Phorte Editora, 2006 PARIS, F. R. Gestão Desportiva: Planejamento Estratégico nas Organizações Desportivas. Porto Alegre, Artmed, 2002. Complementar ANDRADE, MARCIO ROGERIO SILVEIRA DE. Administração esportiva fundamentos. Brasília, DF: CODEPLAN, 1986. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, 1996. CAPINUSSU, José Maurício. Competições Esportivas – organização e Esquemas. IBRASA, 1996. MEC. Educação Física e Desporto. Administração; 1999. REZENDE, José Ricardo. Organização e Administração no Esporte. Rio de Janeiro: SPRINT.2000. DISCIPLINA : Educação Física e Saúde. EMENTA : Concepções de saúde: conceito, contextualização e determinantes; a saúde numa dimensão educacional; o estilo de vida e sua influência na saúde da população; conseqüências do sedentarismo para a saúde; obesidade na sociedade moderna e suas conseqüências na saúde; papel da educação física na promoção da saúde e prevenção de doenças; a educação física que produz saúde. BIBLIOGRAFIA : Básica FARINATI, P. T. V. Envelhecimento, Promoção da Saúde e Exercício – São Paulo: Manole, 2008. GUISELINI, M. - Aptidão Física, Saúde e Bem-Estar – Ed. Phorte – São Paulo – SP - 2006 GUYTON, A. C. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Complementar BARROS, C.M.S; MARTORELLI, R.C.G.M.; FREITAS, V.V. – Modelo da Atividade Educação em Saúde – Serviço Social do Comércio – SESC – 2006. DWYER, B.G.; DAVIS, S.E. – Manual do ACSM para Avaliação da Aptidão Física relacionada à Saúde – Ed. Guanabara Koogan – Rio de Janeiro – RJ – 2006. HALL, C. M.; BRODY, L. T. Exercício Terapêutico na Busca da Função, Rio de Janeiro : GUANABARA KOOGAN, 2001 LOVISOLO, Hugo. Atividade física, educação e saúde. Rio de Janeiro: Sprint, 2000 NIEMAN, D. - Exercício e Saúde – Editora Manole, São Paulo, 1999. DISCIPLINA : Trabalho de Conclusão de Curso - Licenciatura EMENTA : Elaboração do TCC visando à experiência com um trabalho de cunho científico, em seus aspectos de investigação, análise, de apresentação escrita e oral com

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apoio de orientações individuais dos professores da disciplina. BIBLIOGRAFIA : Básica: BERNARDES, Maria Eliza M. E JOVANOVIC, Maria Luiza. A Produção de relatórios de pesquisa. Editora Fontoura. 1ª edição. 2005 MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas. Editora ATLAS SA. 7ª Edição . 2005 THOMAS, Jerry R. E NELSON,Jack K. Métodos de Pesquisa Em Atividade Física. Porto Alegre, Artmed, 2002 Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas, NRB 6023 São Paulo, 2002. GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, 4ª Edição, São Paulo, 2002. KOCHE, J.C. Fundamentos de Metodologia Científica. Editora Vozes, 21ª Edição, Petrópolis, R.J, 2003. MARCONI M.A. Metodologia do Trabalho Científico. Editora Atlas S.A 6ª Edição, São Paulo, 2001. OLIVEIRA, S.L. Tratado de Metodologia Científica. Editora Pioneira. 2ª Edição, São Paulo, 2000. DISCIPLINA : Estágio Supervisionado III Ensino Médio EMENTA : Disciplina que engloba as vivências pedagógicas de atuação prática na forma de regência na área da educação básica no ensino médio com a elaboração de planos de ensino e planos de aulas. Elaboração do relatório final dos estágios. BIBLIOGRAFIA : Básica: PERRENOUD, P. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. TANI, Go; BENTO, Jorge Olímpio e PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. Complementar: BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. (1º e 2º ciclos), 1997. ____________________________________________. (3º e 4º ciclos), 1998. ____________________________________________. Ensino médio, 1999. SCARPATO, Marta (org). Educação Física – como planejar as aulas na educação básica, São Paulo: Avercamp, 2007. MATTOS, Mauro Gomes de e NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte Editora, 2000.

DISCIPLINAS EXTRACURRICULARES DA LICENCIATURA DO CU RSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

DISCIPLINA : Metodologia das Atividades Aquáticas

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EMENTA : Entender, planejar e organizar a prática de atividades físicas aquáticas relacionando-as também com outras modalidades desportivas utilizando o meio líquido para este fim. Conhecer as novas modalidades, seus fundamentos e sua aplicação nesse ambiente. BIBLIOGRAFIA : Básica: ABOARRAGE, Antonio M. Hidrotreinamento. Ed Shape, Rio de Janeiro, 2003. DI MASI, Fabrício; BRASIL, Roxana. A ciência aplicada a Hidroginástica. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. BRASIL, Roxana; DI MASI, Fabrício. Manual do AQUASPIN. Rio de Janeiro Sprint, 2005. Complementar: BATES, Andréa e HANSON, Norm Exercícios aquáticos terapêuticos. Ed. Manole, São Paulo, 1996. _______________Manual do Profissional do Fitness Aquático. Aquatic Exercise Association. Ed Shape, 2001. CAMPION, Margareth Reid (Coord.). . Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo, SP: Editora Manole, 2000 KATZ, Jane Exercícios Aquáticos na gravidez Ed Manole. São Paulo. SKINNER, Alisson e THOMSON, Ann DUFFIELD: Exercicios Físicos Na Agua. Ed. Manole. São Paulo 1985. DISCIPLINA : Ginástica Rítmica EMENTA : Conhecer os fundamentos teóricos e práticos da Ginástica Rítmica, desenvolvendo um trabalho técnico de elementos e combinações básicas de mãos livres e aparelhos e suas indicações metodológicas de ensino. BIBLIOGRAFIA : Básica: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA. Código oficial de ginástica rítmica, 2009/2012 PEREIRA, S. A. M.Ginástica Rítmica Desportiva. Rio de Janeiro: SHAPE. 2000. SANTOS, E.V.N.; AVERSANI-LOURENÇO, M.R.; GAIO, R. Composição coreográfica em ginástica rítmica: do compreender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010. Complementar: BARROS, Daisy e NEDIALCOVA, Giurga T.Os primeiros passos da Ginástica Rítmica . Grupo Palestra Sport, Rio de Janeiro, 1997. Comité Técnico de Gimnasia Rítmica Deportiva. Código de Puntuacion. COPYRIGHT BY F.I.G.,1993. GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica Desportiva “popular”, uma proposta educacional. Robe, São Paulo, 1996. LAFFRANCHI, Bárbara. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina, PR: 2001 VIEIRA, Ester de Azevedo. Ginástica rítmica desportiva. 3.ed São Paulo: IBRASA, 1994 DISCIPLINA : Lutas

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EMENTA : A história, os valores culturais e as técnicas das Artes Marciais. As possibilidades das lutas, das Artes Marciais e da defesa pessoal como agente do processo educativo. Técnicas, regras e ética. BIBLIOGRAFIA : Básica: BAPTISTA, Carlos Fernando dos Santos. JUDO: da Escola à Competição. 3ª Edição Rio de Janeiro, SPRINT, 2003. FRANCHINI, Emerson. Judô: Desempenho competitivo. São Paulo: Manole. 2001. KANO, Jigoro. Energia Mental e Física – escritos do fundador do Judô. São Paulo: Pensamento, 2008. Complementar: COSTA, ANTONIO TIBERY. Ami-jitsu: O caminho da integracao. Brasília, DF: Thesaurus, 1993. JUDÔ. Brasília, DF: MEC, Secretaria de Educação Física e Desportos, [19--?]. (Cadernos técnico-didático) PAULA, Gilberto de. Caratê esporte: tática e estratégia. São Paulo: Ibrasa, 1996. SANTOS, Luiz Silva. Educação, educação física, capoeira. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 1990. VIEIRA, Luiz Renato. O jogo da capoeira: corpo e cultura popular no Brasil. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. DISCIPLINA : Dança de Salão EMENTA : Dimensões sócio-políticas da Dança de Salão: sua origem e desenvolvimento no Brasil. História da Dança de Salão e sua relação socio-cultural com as regiões brasileiras. Identificação e execução técnica dos passos básicos do Samba no Pé, Bolero, Soltinho, Forró Pé de Serra, Salsa e Zouk. BIBLIOGRAFIA : Básica: ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gisele de Assis – Ritmo e Movimento, São Paulo: Phorte, 2000. PERNA, Marco Antônio. Samba de Gafieira: a História da Dança de Salão Brasileira. Rio de Janeiro: O autor, 2001 RIED, B. Fundamentos da dança de salão. Londrina, PR: Midiograf, 2003. Complementar: ALMEIDA, Rita de Cássia Miranda Jordão de. História da dança de salão como prática de lazer no Rio de Janeiro - 1850/1914. Coletânea do IV Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte, 1996. BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987. DANTAS, Mônica Fagundes. Toda mudança desse dia... uma dança. Uma abordagem histórica da dança artística. Coletânea do II Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Ponta Grossa, 1994. DOUBLER, Margareth. Uma análise cultural da dança. Arquivos da ENEFD, v. 2, n. 2, Jun/1946. ELLMERICH, L. História da dança. São Paulo: Ed. Nacional, 1987. DISCIPLINA : Metodologia da Musculação

75

EMENTA : Histórico do treinamento de força. Instalações e equipamentos utilizados. Princípios básicos do treinamento de força. Critérios para prescrição individualizada de exercícios de força. Adaptações do organismo ao treinamento de força. Treinamento de força para populações especiais. BIBLIOGRAFIA : Básica: DELAVIER, Frédéric. Guia dos Movimentos de Musculação- Abordagem Anatômica São Paulo. Ed. Manole, 2000 FLECK, S. J.; KRAMER, W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre. Editora Artes Médicas Sul.,1999. UCHIDA, M.C. et al, Manual de Musculação – Uma abordagem teórico-prática ao treinamento de força. São Paulo. Phorte Editora Ltda, 2003. Complementar: DANTAS, E. H. A Prática da Preparação Física. Rio de Janeiro. Shape,1995. GUIMARÃES NETO, W. M. Musculação- Anabolismo total. São Paulo. Phorte Editora Ltda, 1997. PLATONOV, V.N. Teoria Geral do Treinamento Desportivo Olímpico. Trad. Ronei Silveira Pinto et al. Porto Alegre. ARTMED, 2004. TESCH, Per A . Musculação - Estética, Preventiva, Corretiva e Terapêutica . REVINTER Rio de Janeiro 2000 (Tradução Maurício de Arruda Campos). ZATSIORSKY, V. M. Ciência e prática do treinamento de força. São Paulo. Phorte Editora Ltda, 1999. DISCIPLIN A: Atividade Física para Grupos Especiais. EMENTA : Avaliação e prescrição de programas de atividades físicas, capacitação e compreensão da relação entre exercício físico, aptidão física e saúde; epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis; exercício físico como meio de promoção da saúde em populações com características diversas que necessitam de um atendimento especializado. BIBLIOGRAFIA : Básica: DANTAS, E. H. M., OLIVEIRA, R. J. Exercício, maturidade e qualidade de vida. Rio de Janeiro Ed Shape, 203 FARINATI, P. T. V. Envelhecimento, Promoção da Saúde e Exercício – São Paulo: Manole, 2008. POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Exercícios na Saúde e na Doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro, MEDSI, 2003. Complementar: GIANINI, S. D; FORTI N., DIAAMENT, J. Cardiologia Preventiva: Prevenção primária e Secundária. São Paulo, Ed Atheneu, 2000 FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Envelhecimento – Promoção da Saúde e Exercício. São Paulo: Manole, 2008. HALPERN A; MATOS, A. F. G.; SUPLICY, H. L.; MANCINI, M. C.; ZANELLA, M. T. Obesidade, São Paulo Ed Lemos, 1998 DWYER, B. G.; DAVIS, S. E. Manual do ACSM para Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006

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BOUCHARD, Claude. Atividade física e obesidade. Barueri, SP: Editora Manole, 2003 DISCIPLINA : Atividades em Academia I EMENTA : Características e métodos da ginástica de academia nos anos 70, 80, 90 e 2000. A correção postural dos exercícios físicos na ginástica localizada. Os objetivos e recomendações de diversos acessórios esportivos, com ou sem sobrecarga, utilizados em uma sala de ginástica. Os exercícios de alongamento, os métodos de flexibilidade e de relaxamento. Os objetivos e o conteúdo da ginástica aeróbica. Introdução ao treinamento com a plataforma “step”. BIBLIOGRAFIA : Básica: COSTA, M. G. Ginástica Localizada, RJ, Sprint, 1996. SABA, F. Aderência, À prática do exercício físico em Academias, SP, Manole, 2001. VIANNA, J. M.; NOVAES, J. S. Personal Training & Condicionamento Físico em Academia, RJ, Shape, 1998. Complementar: ACHOUR JUNIOR, A. Flexibilidade e Alongamento Saúde e Bem-estar, S P, Manole, 2004. CAMPOS, M. A. Exercícios Abdominais, Uma abordagem prática e científica, RJ, Sprint, 2002. FERNANDES, A. A prática da Ginástica Localizada, RJ ,Sprint, 2001. NOVAES, J. S. Ginástica em Academia no Rio de Janeiro, RJ, Sprint, 1991. SABA, F. Gestão em Atendimento Manual Prático para Academias e Centros Esportivos, SP, Manole, 2004.

7.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS

7.3.1 . DINÂMICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado do Curso de Educação Física atende ao previsto na

Resolução CNE/CP nº 02/2002 que estabelece uma carga horária de 400 (quatrocentas)

horas de estágio, oferecidas a partir do início da segunda metade do curso.

Dimensões do Estágio

• Formadora: Aplicação na realidade social, dos conhecimentos adquiridos ao longo

do processo acadêmico com competência e habilidade de forma a contribuir

também como uma retro alimentação sistemática dos conteúdos essenciais de cada

disciplina.

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• Social e Política: Além de oportunizar a empregabilidade do futuro profissional,

favorece a reflexão, análise e avaliação da realidade em diferentes atuações na

educação básica.

• Objetivos

- Realizar observações de aulas em ambientes escolares particulares e públicos favorecendo

a aproximação e o conhecimento da realidade escolar

- Atuar e vivenciar no âmbito escolar a regência de aulas na educação básica (ensino

fundamental e médio), contribuindo para a aproximação da relação teórico-prática dos

conteúdos ministrados no curso.

Operacionalização

O estágio supervisionado que envolve as práticas pedagógicas de observação e

regência serão realizados nas escolas da Secretária de Estado de Educação do Governo do

Distrito Federal, conveniadas com a Universidade Católica de Brasília e outras entidades

que atendam os pré-requisitos exigidos.

Estágio Supervisionado I – Prática de ensino - 4º Semestre:

- Turma com 20 alunos

- Carga Horária de 100 horas: 60 horas com a presença do professor e 40 horas de

atividades sem a presença do professor (10 horas atividade comunitária, 20 horas de

observação de aulas no ensino fundamental e 10 horas relatório)

No estágio supervisionado I o aluno colocará em prática as abordagens teorizadas e

vivenciadas ao longo do curso da seguinte forma:

- Nas 60 horas com a presença do professor o aluno ministrará aulas na educação básica,

nos níveis de ensino fundamental e médio, aos próprios colegas de turma, participando e

avaliando a aula que foi ministrada pelo colega. As aulas serão ministradas com base em

orientações metodológicas diferenciadas: movimento como um meio e movimento como

um fim, na perspectiva de vivenciar procedimentos metodológicos diferentes com os

mesmos conteúdos.

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- Nas 40 horas de atividades (sem a presença do professor) o aluno realizará observações de

aulas no ensino fundamental e participará de atividades comunitárias, planejadas e

aplicadas pelos alunos da disciplina

Estágio supervisionado II – Ensino Fundamental e Médio – 5º Semestre

– Turmas com 10 alunos

– Carga Horária de 180 horas: 30 horas com a presença do professor/supervisor de estágio

e 150 horas de atividades sem a presença do professor/supervisor (40 horas de observação

no ensino médio, 60 horas de regência no ensino fundamental, 30 horas de planejamento e

20 horas para elaboração do relatório).

No estágio supervisionado II o aluno, com orientação do professor realizará uma

aproximação teórico-prática dos conteúdos vivenciados ao longo do curso da seguinte

forma:

- As 30 horas com a presença do professor/ supervisor de estágio serão utilizadas para

orientação, apresentação, discussão do planejamento dos alunos (plano de ensino e planos

de aula) e avaliação dos relatórios

- As 150 horas de atividades (sem a presença do professor/supervisor) serão destinadas a

observação de aula no ensino médio, regência e planejamento de aulas para o ensino

fundamental sob a supervisão do professor da escola conveniada, e elaboração de relatórios.

Estágio supervisionado III – Ensino Médio

– 6º Semestre

– Turmas com 10 alunos

– Carga Horária de 120 horas: 30 horas com a presença do professor/supervisor de estágio e

90 horas de atividades sem a presença do professor (50 horas de regência no ensino médio,

30 horas elaboração do planejamento da regência e 10 horas para elaboração do relatório).

No estágio supervisionado III o aluno, com orientação do professor realizará uma

aproximação teórico-prática dos conteúdos vivenciados ao longo do curso da seguinte

forma:

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- As 30 horas com a presença do professor/ supervisor de estágio serão utilizadas para

orientação, apresentação, discussão do planejamento dos alunos (plano de ensino e planos

de aula) e avaliação dos relatórios

- As 90 horas de atividades (sem a presença do professor/supervisor) serão destinadas a

regência e planejamento de aulas para o ensino médio sob a supervisão do professor da

escola conveniada e elaboração de relatórios.

7.5.2. DINÂMICA DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICUL AR (PCC)

Segundo parecer CNE/CP 28/2001 a prática como componente curricular é um

trabalho complementar consistente e terá que ser uma atividade tão flexível quanto outros

de apoio ao processo formativo, a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade

acadêmico-científica. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com

atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para formação da identidade

do professor educador.

No âmbito do Curso de Educação Física, a Prática como Componente Curricular,

constituir-se-á em espaço privilegiado para aplicação e reflexão em torno dos conteúdos

ministrados nas disciplinas do curso, representando uma oportunidade rica para promover a

aproximação entre teoria e prática, favorecer a construção de elementos para elaboração

e/ou re-elaboração do conhecimento e aproximar o curso com a realidade social. Dessa

forma e por acontecer no interior dos projetos e ações acadêmicas será um dos principais

instrumentos para promoção da necessária interação entre ensino, pesquisa e extensão e

favorecimento da aproximação do curso com outras áreas do conhecimento e com a pós-

graduação.

Carga Horária – 420 horas

A prática como componente curricular no curso de licenciatura compreenderá

atividades práticas relacionadas com as metodologias desportivas, os jogos, a dança, a

recreação, o lazer e o desporto escolar, contemplando os níveis de ensino fundamental e

médio e desenvolvidas, prioritariamente, vinculadas a projetos acadêmicos executados e

reconhecidos pela Universidade Católica de Brasília, quer no âmbito do Curso de Educação

80

Física quer em articulação com outros cursos e programas da Instituição, notadamente, o

programa de pós-graduação strictu sensu em Educação Física.

7.5.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

Para a conclusão do curso será exigida a elaboração e apresentação de um trabalho

individual, em forma de artigo, abordando um tema relacionado com a Educação Física e a

suas várias manifestações no contexto da Educação Básica.

A atual metodologia proposta para a elaboração do trabalho de conclusão do curso

recomenda os seguintes procedimentos:

- Quanto ao processo de orientação, após matrícula na disciplina Trabalho de Conclusão de

Curso - TCC, no 6º semestre do curso de licenciatura, o estudante deverá solicitar

orientação de um professor - orientador, vinculado ao seu tema de interesse, para

desenvolvimento do projeto e elaboração do referido trabalho. O processo de orientação

seguirá um cronograma de encontros quinzenais, cuja frequência, poderá ser alterada de

conformidade com as necessidades do trabalho e acordo entre as partes . A aceitação do

aluno pelo professor está condicionada à política institucional para os TCCs que estabelece

o mínimo de dois (2) estudantes por professor para composição de uma (1) hora de

orientação, num máximo de 08 alunos por professor, e contará, também, com o apoio de

uma iniciativa da Pró-reitoria de Pós Graduação e Pesquisa, na qual os coordenadores de

projetos de pesquisa, com apoio institucional, se comprometem com a orientação de TCC

de até 03 estudantes, como parte de sua integração com a Graduação.

- Ao finalizar o trabalho, o aluno deverá submetê-lo, em tempo hábil, à avaliação de uma

comissão designada pela coordenação do TCC em comum acordo com a Direção do Curso.

- A elaboração, estruturação e avaliação do trabalho deverão seguir as normas e orientações

estabelecidas no Manual de Orientação do Curso de Educação Física e normas gerais

definidas pela UCB.

- No processo de orientação e nas avaliações dos trabalhos poderão participar estudantes do

programa de pós-graduação strictu sensu em Educação Física (mestrado e doutorado) como

forma de promover uma maior integração entre os alunos de graduação e pós-graduação da

instituição.

81

- Os melhores trabalhos, indicados pela comissão de avaliação, poderão ser publicados na

Revista Educação Física em Revista, mediante avaliação da Comissão Editorial da referida

revista.

7.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

7.6.1. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS-(AACC):

As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm

como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de

experiências, dentro e fora do ambiente universitário.

Neste sentido, a Universidade Católica de Brasília e o Curso de Educação Física

proporcionam aos seus alunos atividades e eventos que possam facilitar o atendimento das

200 horas exigidas pelas normas nacionais (Res. CNE 2/2002) tais como: Semana Temática

do Curso de Educação Física, Ciclo de Palestras, Jornada Pedagógica, Estágios em

Laboratórios, Projetos de Pesquisa e de Extensão, Congresso de Educação Física e

Qualidade de Vida, Monitoria, Escolinhas de Iniciação Esportiva, Grupos de Estudo e

demais projetos de pesquisa e extensão de outros cursos e programas da instituição.

A regulamentação para a validação das horas de atividades complementares nos

cursos segue as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos

Acadêmicos para os cursos de Graduação, da Universidade Católica de Brasília, aprovado

por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Inclusão: um desafio para os sistemas de Ensino. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seesp/index.php?option=content&task=view&id=106>, 2006. Acesso em 25 de out. 2007.

BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Diretrizes Curriculares nacionais para os cursos de graduação em Educação Física. Resolução nº 7, 2004.

82

BRASIL, Ministério da Educação, Autoriza a oferta de disciplinas na modalidade semi-presencial. Portaria Ministerial 4.059, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução nº 1, 2002

BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Resolução nº 2, 2002

BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior, Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Parecer nº 28, 2001.

BRASIL, Ministério da Educação, Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física – PCN, 1998.

BRASIL. Diretrizes e Bases da Educação Nacional, , Lei 9394, 1996.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo. Cortez, 1992.

CONFEF – Conselho Federal de Educação Física. Resolução nº 046/2002. Dispõe sobre a Intervenção do Profissional de Educação Física e respectivas competências e define os seus campos de atuação profissional, 2002.

CONFEF/CREFs In: II Fórum Nacional das Instituições de Ensino Superior em Educação Física, Rio de Janeiro, 18 a 20/07/2002, CD-ROM.

INEP/SAEB. Primeiros resultados: Médias de desempenho do SAEB/2005, em perspectiva comparada. Disponível em http://www.inep.gov.br/download/saeb/2005/SAEB1995_2005.pdf. Acessado em 15 de fevereiro de 2007.

INEP. Resultados do SAEB 2003. Brasília: INEP, 2004.

PAULO II, João, Encíclica Ex corde ecclesiae, 1990.

RENZULLI, J. S. Enriching curriculum for all students . Arlington Heights. IL: SkyLight Professional Development, 2001.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 2001.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Diretrizes de Extensão, 2009.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA - Plano Estratégico para o período 2008-2020, 2009.

83

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Projeto Pedagógico Institucional - PPI Brasília: Editora Universa, 2008.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Normas e Procedimentos Acadêmicos para os Cursos de Graduação; CONSEPE Resolução 65, 2007.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Relatório de Gestão Reitora Débora Pinto Niquini período 2003-2006.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Comissão Própria de Avaliação – CPA. Portaria UCB nº 154, 2004.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Carta de Princípios da UCB. Disponível em: www.ucb.br. Acesso em: 20 abr. 2003.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Regimento Geral de UCB; CONSEPE Resolução 01, 1999.

ANEXOS

ANEXO I

Descrição das atividades compatíveis à realização do Estágio Supervisionado não obrigatório no curso de Educação Física de Licenciatura

Semestre Atividades

2º, 3º e 4º semestres Planejar, observar, acompanhar e avaliar, sob permanente

supervisão profissional, a execução de aulas de Educação Física

no Ensino Fundamental.

Planejar, organizar e desenvolver atividades esportivas no

âmbito escolar.

Planejar , acompanhar e orientar atividades físicas

compensatórias.

5º e 6º semestres Planejar, observar, acompanhar e avaliar, sob supervisão

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profissional, a execução de aulas de Educação Física no Ensino

Médio.

Planejar, organizar e desenvolver atividades de treinamento no

desporto escolar.

Apoiar o planejamento, a execução e apuração de levantamentos

de informações relacionadas ao processo escolar, às pessoas

envolvidas no contexto da escola e seu funcionamento.

ANEXO II

Descrição das atividades para realização do Estágio Supervisionado obrigatório no curso de Educação Física de Licenciatura

Semestre Atividades

4º Semestre - Carga Horária de 100 horas: 60 horas com a presença do professor e 40 horas de atividades sem a presença do professor (10 horas atividade comunitária, 20 horas de observação de aulas no ensino fundamental e 10 horas relatório)

No estágio supervisionado I o aluno colocará em prática

as abordagens teorizadas e vivenciadas ao longo do curso da

seguinte forma:

- Nas 60 horas com a presença do professor o aluno ministrará

aulas na educação básica, nos níveis de ensino fundamental e

médio, aos próprios colegas de turma, participando e avaliando a

aula que foi ministrada pelo colega. As aulas serão ministradas

com base em orientações metodológicas diferenciadas:

movimento como um meio e movimento como um fim, na

perspectiva de vivenciar procedimentos metodológicos

diferentes com os mesmos conteúdos.

- Nas 40 horas de atividades (sem a presença do professor) o

aluno realizará observações de aulas no ensino fundamental e

participará de atividades comunitárias, planejadas e aplicadas

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pelos alunos da disciplina

5º Semestre – Carga Horária de 180 horas: 30 horas com a presença do professor/supervisor de estágio e 150 horas de atividades sem a presença do professor/supervisor (40 horas de observação no ensino médio, 60 horas de regência no ensino fundamental, 30 horas de planejamento e 20 horas para elaboração do relatório) .

No estágio supervisionado II o aluno, com orientação do

professor realizará uma aproximação teórico-prática dos

conteúdos venciadas ao longo do curso da seguinte forma:

- As 30 horas com a presença do professor/ supervisor de estágio

serão utilizadas para orientação, apresentação, discussão do

planejamento dos alunos (plano de ensino e planos de aula) e

avaliação dos relatórios

- As 150 horas de atividades (sem a presença do

professor/supervisor) serão destinadas a observação de aula no

ensino médio, regência e planejamento de aulas para o ensino

fundamental e elaboração de relatórios.

6º Semestre – Carga Horária de 120 horas: 30 horas com a presença do professor/supervisor de estágio e 90 horas de atividades sem a presença do professor (50 horas de regência no ensino médio, 30 horas elaboração do planejamento da regência e 10 horas para elaboração do relatório.

No estágio supervisionado III o aluno, com orientação do

professor realizará uma aproximação teórico-prática dos

conteúdos vivenciados ao longo do curso da seguinte forma:

- As 30 horas com a presença do professor/ supervisor de estágio

serão utilizadas para orientação, apresentação, discussão do

planejamento dos alunos (plano de ensino e planos de aula) e

avaliação dos relatórios

- As 90 horas de atividades (sem a presença do

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professor/supervisor) serão destinadas a regência e planejamento

de aulas para o ensino médio e elaboração de relatórios.

Matriz Curricular – Padrão SA