PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e...
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PROJETO PEDAGÓGICO
FISIOTERAPIA
Modalidade: Presencial
Saúde
2018/2
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SUMÁRIO
1) DADOS GERAIS 4 1.1 Curso 4 1.2 Titulação 4 1.3 Regime 4 1.4 Vagas oferecidas e turnos 4 1.5 Fundamentos legais 4 1.6 Carga horária total 4 1.7 Integralização 4
2) INTRODUÇÃO 5 2.1 Histórico da Instituição 5 2.2 Histórico da Escola de Ciências da Saúde 7
3) CONCEPÇÃO DO CURSO 9 3.1 Contexto educacional 9 3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso 35 3.2.1 Ensino 35 3.2.2 Pesquisa 36 3.2.3 Extensão 40 3.3 Histórico do curso 45 3.4 Justificativa para a oferta 46 3.5 Objetivos do curso 49 3.6 Perfil profissional do egresso 51 3.7 Requisitos de acesso 59
4) CURRÍCULO 60 4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais 60 4.2 Concepção do currículo (eixos de formação) 65 4.3 Matriz curricular 73 4.4 Distribuição espacial da matriz curricular 75 4.5 Coerência entre contexto educacional, competências, diretrizes,
disciplinas e perfil profissional do egresso 77 4.6 Atividades Práticas Supervisionadas 84
5) METODOLOGIA DE ENSINO 85 5.1 Metodologias Ativas inovadoras no ensino presencial 90 5.2 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS 102 5.3 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde 112 5.4 Fundamentação metodológica e concepção de EAD 115 5.4.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem 116 5.4.2 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem
118 5.4.3 Atividades de tutoria 119 5.4.4 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria 122 5.4.5 Material didático institucional 122 5.4.6 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-
aprendizagem no EAD 123 6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO 125
6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas
presenciais 125 6.1.2 Metodologias de Avaliação no âmbito da Escola de Saúde 128
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6.2 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas
EAD 130 6.3 Critérios para apuração de frequência 130
7) AUTOAVALIAÇÃO 131 7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso 132
8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA 133 9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 164 10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES 170
10.1 Operacionalização 172 11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 176 12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 178 13) ATIVIDADES DE MONITORIA 179 14) APOIO AO DISCENTE 181 15) CORPO DOCENTE 183
15.1 Coordenador do curso 183 15.2 Núcleo Docente Estruturante 185 15.3 Colegiado de Curso 186 15.4 Corpo Docente 187 15.5 Qualidade no âmbito da escola e apoio ao docente 202
16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO 204 16.1 Infraestrutura de apoio 204 16.2 Equipamentos de informática 207 16.3 Laboratórios didáticos de formação específica 209 16.4 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material Didático 222 16.5 Comitê de Ética em Pesquisa 222
17) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 224 ANEXOS 226 Anexo A 226 Anexo B 227
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1) DADOS GERAIS
1.1 Curso
Graduação em Fisioterapia (modalidade: presencial)
1.2 Titulação
Bacharel em Fisioterapia
1.3 Regime
Crédito/Semestral
1.4 Vagas oferecidas e turnos
matutino 90
vespertino 0
noturno 90
TOTAIS ANUAIS 180
São ofertadas 180 vagas totais anuais, coerentes com a dimensão do
corpo docente e tutorial (este último para oferta das disciplinas EAD), as
condições de infraestrutura física e tecnológica para o desenvolvimento do
ensino e da pesquisa.
1.5 Fundamentos legais
Autorização: Resolução Consupe nº 103 de 08 de outubro de 2014.
1.6 Carga horária total
4.347 horas-relógio
1.7 Integralização
Mínima: 5 anos
Máxima: 10 anos
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2) INTRODUÇÃO
2.1 Histórico da Instituição
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) agrega em sua memória
identitária, o compromisso com a educação de qualidade e a inovação como
traços que marcaram sua origem. Seu fundador, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis,
alicerçado em sua formação pessoal, no exercício da advocacia e do
magistério, começou a trajetória da Instituição, hoje UniRitter, em 18 de outubro
de 1971, com a fundação da Faculdade de Direito no município de Canoas/RS.
O UniRitter oferece atualmente mais de 50 cursos de graduação, cursos de
pós-graduação lato sensu; e cinco programas de pós-graduação stricto sensu,
quatro de mestrado e um doutorado. O Centro Universitário conta com quatro
campi, sendo três em Porto Alegre/RS e um em Canoas/RS.
O Centro Universitário Ritter dos Reis tem como missão: “Expandir a
experiência acadêmica, desenvolvendo pessoas para transformar o mundo”.
Ser reconhecida pela educação transformadora de qualidade, aliando
oportunidade, inovação, internacionalidade e responsabilidade social, constitui
sua visão.
Como valores preconiza a: (a) Qualidade acadêmica; (b) Compromisso
com a responsabilidade social; (c) Respeito aos mais altos padrões de ética; (d)
Sustentabilidade social, ambiental e econômica; (e) Inclusão e acessibilidade.
Constituem diferenciais institucionais: (a) Qualidade acadêmica; (b)
Campus experience; (c) Infraestrutura; (d) Corpo docente; (e) Inclusão e
acessibilidade.
Os propósitos educacionais e a visão precursora das necessidades futuras
já eram visíveis na proposta de autorização da primeira faculdade instalada no
Campus de Canoas. As outras Faculdades desenvolveram-se nesse mesmo
padrão. Em 1976, foi criada a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove
de novembro desse mesmo ano, através da adaptação de seu Regimento
Unificado, aprovado pelo SESu/MEC, as Faculdades de Direito e de Arquitetura e
Urbanismo passaram à tipologia de Faculdades Integradas. A Faculdade de
Direito, em Canoas, ganhou prédio próprio em 1981. Cinco anos depois foi
inaugurado o campus no bairro Alto Teresópolis, zona sul de Porto Alegre. Em
1992, foi fundada a Faculdade de Educação, Ciências e Letras instalada na sede
de Porto Alegre. Em 1999 foi criada a Faculdade de Administração e dois anos
depois nasceu a Faculdade de Informática. No segundo semestre de 2002, foi a
vez da criação da Faculdade de Design.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,
tipologia adotada à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente
definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para
seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que em sua origem
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organizacional encontram-se as concepções de conhecimento, de perfil de
cidadão-profissional a se formar para o contexto histórico, social, econômico,
político e cultural de sua época.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis, obtido com
conceito máximo do Ministério da Educação, foi aprovado através do Parecer
CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002.
Em 2006, o UniRitter iniciou a oferta da Faculdade de Design. A área possui
os Cursos de Design de Moda, Design Gráfico e Design de Produto.
Em novembro de 2010, foi anunciada a celebração de uma aliança
estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de instituições
de ensino superior privada no mundo, com mais de um milhão de alunos
matriculados em mais de 80 instituições, em 30 países, com o objetivo de manter
o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos.
Já no ano comemorativo a seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a
ofertar, a sua comunidade, importantes diferenciais, que estão na essência da
rede Laureate como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e
professores realizarem atividades de intercâmbio nos 30 países em que a Rede
está presente. A internacionalização passa, então, a ser parte do cotidiano do
UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado.
Nesse mesmo ano, iniciou-se a oferta das Faculdades de Engenharia e de
Relações Internacionais. Destaca-se a abertura do Curso de Engenharia Civil
como sendo o primeiro pertencente à Faculdade de Engenharia.
Em 2011, o Conselho Superior (CONSUPE) aprovou a criação das
Faculdades de Ciências da Saúde e de Comunicação Social, com início em
2012. Nesse momento, o UniRitter ofertou os Cursos de Biomedicina e de
Fisioterapia, tendo ampliado a abertura dos demais cursos da área no ano de
2013.
O ano de 2014 foi marcado pela realização do Processo de
Credenciamento Institucional para a oferta de educação a distância. A
Instituição recebeu conceito máximo 5 (cinco) dos avaliadores do Ministério da
Educação e a Portaria de Credenciamento foi publicada em 29/04/2015
(Portaria n.º 437/2015).
Ainda em 2014, o UniRitter expandiu seus espaços destinado à Pós-
Graduação Lato Sensu. Assim, a comunidade acadêmica e a cidade de Porto
Alegre receberam um importante incentivo para continuarem se desenvolvendo.
Em 2015, o UniRitter iniciou a oferta de cursos no Campus FAPA, situado na
Avenida Manoel Elias, zona leste do município de Porto Alegre. Além da extensão
da oferta e da criação de inúmeros cursos de graduação neste local. Destaca-se
a transferência do Curso de Medicina Veterinária para o campus da Fapa e a
consequente criação, no ano de 2016, do Hospital Veterinário.
Nesse mesmo ano, ampliou-se a oferta de cursos de graduação no
campus de Canoas e o UniRitter obteve a importante conquista do Conceito 5
no processo de Recredenciamento Institucional por meio da Portaria nº 346 de 05
de maio de 2016, publicada no D.O.U em 06 de maio de 2016.
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Ao longo de suas décadas de existência, o UniRitter investiu na formação
das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos
demais laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu
crescimento quantitativo em relação ao número de cursos ofertados foi
acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e ambientes
destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.
Em todos os seus anos de funcionamento, a Instituição pautou a abertura
de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades
educacionais de Porto Alegre, Canoas e Região Metropolitana de Porto Alegre,
formada por 32 municípios, de forma a assegurar a adequada inserção regional
do UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades
onde atua.
2.2 Histórico da Escola de Ciências da Saúde
No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International
Universities, caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino
superior privada. Esta aliança revelou-se uma excelente oportunidade de
fortalecer as competências necessárias para o cumprimento de sua missão
institucional. O UniRitter foi a segunda instituição da região sul do Brasil a fazer
parte dessa rede que atua em mais de 20 países, integrando um grupo com
cerca de 800 mil estudantes em mais de 60 instituições de ensino superior,
distribuídos entre vários países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica,
Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Alemanha, Honduras, Inglaterra,
Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem deixar de lado a relação
com o contexto regional, o UniRitter passou a proporcionar aos integrantes da
comunidade acadêmica a possibilidade de realizar programas internacionais de
intercâmbio nas demais instituições da rede. Deste modo, evidencia-se o
diferencial da instituição e o seu compromisso na preparação de profissionais
capacitados para atuar em uma sociedade do conhecimento globalizada e
conectada entre si.
A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por
seus programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta
é uma área estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação e
de Pós-Graduação de qualidade e acessível para um número cada vez maior
de alunos é fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível modificar
para melhor a realidade brasileira.
Neste contexto, a Escola de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua
abertura aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada
em 21 de setembro de 2011, com a consequente oferta dos cursos de
Biomedicina e de Fisioterapia, no campus Zona Sul, no primeiro semestre de
2012. Atualmente conta com vinte e três cursos de graduação (nove diferentes
carreiras), distribuídos nos 4 campi da Instituição (Zona Sul; FAPA, Canoas e
Iguatemi): Biomedicina (Zona Sul e FAPA), Ciências Biológicas – Licenciatura
(FAPA), Enfermagem (Zona Sul, FAPA e Canoas), Farmácia (Zona Sul),
Fisioterapia (Zona Sul, FAPA e Canoas), Medicina Veterinária (FAPA), Nutrição
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(Zona Sul, FAPA e Canoas), Odontologia (Zona Sul) e Psicologia (Zonas Sul, FAPA,
Canoas e Iguatemi).
Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de " expandir
a experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando
pessoas para transformar o mundo" e com a visão de "ser reconhecida pela
educação transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação,
internacionalidade e responsabilidade social", a Escola de Ciências da Saúde
visa a excelência na qualificação do futuro profissional com base em três pilares:
responsabilidade social e ambiental, ética e formação acadêmica, conforme
mostra a Figura 1.
Figura 1: Pilares norteadores da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter.
Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o
mercado e o meio ambiente, através da formação de profissionais altamente
qualificados, que atuando de forma crítica e reflexiva, e pautados nos princípios
éticos e de sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos,
através de ações para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura
2).
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Figura 2: Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.
A Escola de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de
Saúde Pública, busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma
visão interdisciplinar e que abordem de forma integrada o processo de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde (Figura 3). Essa visão
possibilita a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde,
desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e interprofissional em
programas de apoio à saúde pública e melhorias na qualidade de vida da
população.
Figura 3: Alinhamento da Escola de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública.
3) CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 Contexto educacional
O Estado do Rio Grande do Sul localiza-se no extremo meridional do Brasil,
apresentando uma população de 10.693.929 habitantes (CENSO, 2010)
aproximadamente 6% do total da população brasileira, e uma área de 281.730,2
km2 (incluindo as áreas referentes a Laguna dos Patos e Lagoa Mirim).
A ocupação do território gaúcho se deu em várias etapas destacando-se
as reduções jesuíticas, fundadas a partir de 1626, são considerados os primeiros
povoados organizados no espaço rio-grandense, além da ocupação original por
tribos indígenas. Os jesuítas contribuíram com a organização da estrutura
comunitária dos Sete Povos das Missões que se tornaram centros econômicos
importantes, dedicando-se à produção de erva-mate, extração de couro e
atividades criatórias (RIO GRANDE DO SUL, 2015).
A formação dos municípios no estado está intimamente ligada à história
da sua ocupação. A primeira divisão territorial em áreas administrativas ocorreu
no ano de 1809, separando a Província de São Pedro em quatro grandes
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municípios: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha.
(ATLAS SOCIOECONÔMICO DO RIO GRANDE DO SUL, 2015).
Figura 4: Divisão Municipal e Hierárquica do Rio Grande do Sul.
Atualmente com 497 municípios, o Rio Grande do Sul é considerado a
quarta economia do país pelo tamanho do Produto Interno Bruto - PIB, chegando
a R$ 381,9 bilhões (IBGE, 2015). Sua participação é de 6,3% do PIB nacional, sendo
superado pelos estados de São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11%) e Minas Gerais
(8,7%) (RIO GRANDE DO SUL, 2015).
Economia
A economia possui relação direta com os mercados nacional e
internacional, superior à média brasileira. Destacando-se o crescimento do Setor
de Serviços nas duas últimas décadas e a impulsão de dois setores hegemônicos:
a Agropecuária e a Indústria de Transformação, os setores Industrial e de Serviços
participaram respectivamente com 23,2% e 67,4% da economia (SEPLAN, 2015);
A sua produção econômica se destaca, com cerca de 7% do Produto
Interno Bruto nacional, colocando o Estado em 4º lugar entre os estados da
Federação. O PIB per capita situa-se próximo a 32 mil reais/ano (SEPLAN, 2015).
No que diz respeito ao IDHM, o estado apresenta evolução crescente de
0,542 (baixo desenvolvimento) em 1991 para 0,664 (médio desenvolvimento) em
2000 chegando a 0,746 (alto desenvolvimento) em 2010.
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Tabela 1: Evolução do IDHM do Rio Grande do Sul 1991-2000-2010
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Segundo Rais, em 2015, o Rio Grande do Sul contava com 14.613
estabelecimentos de Atividades de Atenção à Saúde Humana distribuídos em
399 municípios com destaque para o município de Porto Alegre com 3.399
estabelecimentos. Encontravam-se empregados no segmento 156.183 pessoas,
com concentração de 37% destes postos de trabalho somente no Município de
Porto Alegre.
Figura 5: Estabelecimentos de Atividades de Atenção à Saúde Humana no Brasil -
2015
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As Atividades de Atenção à Saúde Humana Integradas com Assistência
Social prestadas em Residências Coletivas e Particulares contavam com 106
estabelecimentos distribuídos em 57 municípios, destacando-se Porto Alegre com
29 estabelecimentos. Cerca de 3.181 pessoas, encontravam-se empregadas no
segmento com concentração de 70% destes postos de trabalho somente no
município de Porto Alegre (RAIS, 2015).
Figura 6: Estabelecimentos de Atividades de Atenção à Saúde Humana no RS -
2015
O Rio Grande do Sul é o 4º Estado em total de estabelecimentos voltados
aos serviços de saúde e de assistência social, ficando atrás de São Paulo, Minas
Gerais e Rio de Janeiro (RAIS, 2015).
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Figura 7: Empregados em Atividades de Atenção à Saúde Humana no RS- 2015
Demografia
De acordo com o Censo Demográfico de 2010, a população total do Rio
Grande do Sul era de 10.693.929 habitantes ocupando o quinto lugar entre os
mais populosos do Brasil, sendo superado por São Paulo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e Bahia.
Os municípios gaúchos mais populosos se encontram principalmente na
região do entorno de Porto Alegre (RMPA), na Região Metropolitana da Serra
Gaúcha e na Aglomeração Urbana do Sul. A distribuição geográfica indica
tendência de maior concentração populacional nas áreas urbanas. Em 2010,
9.100.291 habitantes do estado (85,1% da população), residiam em áreas
urbanas (CENSO, 2010).
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Figura 8: Evolução da população do Rio Grande do Sul 1940 a 2010. Fonte:
IBGE/Censo Demográfico 2010
Em relação a Porto Alegre, Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional
teve taxa média anual de 0,35%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo
período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 97,07%
para 100,00%. Em 2010 viviam, no município, 1.409.351 pessoas.
Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média
anual de 0,93%. No Estado, esta taxa foi de 1,21%, enquanto no Brasil foi de 1,63%,
no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de
98,73% para 97,07%.
Tabela 2: População Total, por Gênero, Rural/Urbana - Município - Porto Alegre –
RS. Fonte: PNUD, Ipea e FJP
Quanto a estrutura etária do Rio Grande do Sul em 1970, o índice de
envelhecimento populacional era de 14,8. Em 2010 este Índice passou para 65,4,
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ou seja, para cada 100 habitantes com menos de 14 anos, havia 65,4 habitantes
com mais de 60 anos de idade, o mais alto índice do Brasil (CENSO, 2010). Abaixo
percebe-se a projeção da pirâmide etária comparativa a nível federal e
estadual para 2018, categorizada por sexo.
Figura 9: Projeção da Pirâmide Etária em 2018.
Contexto educacional
O ensino médio é oferecido em 28,3 mil escolas no Brasil, correspondendo
a 68,1% das escolas estaduais, 29,2% privadas e a União e os municípios
participam com 1,8% e 0,9%, respectivamente.
De acordo com o Censo da Educação Superior de 2016, 75,3% dos
estudantes brasileiros estão matriculados em instituições de ensino privadas e
24,7% em instituições públicas, ou seja, a cada 4 estudantes matriculados, 3
estudam em instituições privadas. Entre 2006 e 2016 as matrículas do ensino
superior aumentou 62,8%, houve um aumento de 66,8% na rede privada e 59,0%
na rede pública. Em relação aos ingressantes na educação superior 61,5% estão
matriculados no curso de bacharelado, 20% em cursos de licenciatura 17,8% em
cursos tecnólogos.
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Figura 10: Número de ingressos em cursos de graduação, por categoria
administrativa – Brasil – 2006 – 2016. Fonte: Ministério da Educação. Censo
Educação Superior 2016.
No Ensino a Distância (EAD), o número de matrículas continua crescendo,
atingindo quase 1,5 milhão em 2016 e representando uma participação de 18,6%
de matrículas da educação superior.
Figura 11: Número de matrículas em cursos de graduação, por modalidade de
ensino – Brasil – 2006 – 2016. Fonte: Ministério da Educação. Censo Educação
Superior 2016.
Mais de um milhão e cem mil estudantes concluíram a educação superior
em 2016. No período de 2006 a 2016, a variação percentual do número de
concluintes em cursos de graduação foi maior na rede privada, com 62,6%;
enquanto na pública esse crescimento foi de 26,5% no mesmo período.
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Figura 12: Número de concluintes em cursos de graduação, por categoria
administrativa – Brasil – 2006 – 2016. Fonte: Ministério da Educação. Censo
Educação Superior 2016.
Contexto de Saúde
Para o Ministério da Saúde (MS) o Brasil atravessa um período de transição
epidemiológica, com uma profunda modificação dos padrões de saúde e
doença, que interagem com fatores demográficos, econômicos, sociais, culturais
e ambientais.
Embora as doenças infecciosas sejam ainda importantes, há um
crescimento significativo das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), fato
este que pode encontrar justificativa, também, no aumento da expectativa de
vida. As doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes, enfermidades
respiratórias crônicas e doenças neuropsiquiátricas, principais DCNT, são as
principais causas de morte e de perda da qualidade de vida, gerando
incapacidades e alto grau de limitação das pessoas doentes em suas atividades
de trabalho e lazer.
Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, com 1.481.019
habitantes (estimativa IBGE, 2016), ritmo lento de crescimento populacional, com
população predominantemente adulta, economicamente ativa e Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal considerado alto (0,805 – 7ª melhor capital
do Brasil), apresenta hábitos e estilo de vida que, segundo informações da
Secretária Municipal de Saúde, interferem nos resultados em saúde.
Destaca-se que é a capital com maior taxa de tabagismo entre adultos,
com alto consumo de açúcar e de sal e com pouca prática de atividade física,
se comparada com as demais capitais brasileiras (VIGITEL, 2015). Dessa forma,
apresenta composição demográfica e hábitos que se traduzem em altas taxas
de doenças crônicas não transmissíveis.
Dos dados e indicadores gerais relacionados à saúde, o Coeficiente de
Mortalidade Geral da cidade é 8,15 óbitos para cada 1.000 habitantes, sendo os
óbitos por doença do aparelho circulatório a primeira causa, seguido pelas
neoplasias e causas externas. A Mortalidade Infantil (9,19 para cada 1.000
nascidos vivos em 2015), apesar de não apresentar desigualdade acentuada
entre brancos e negros, apresenta desigualdades territoriais importantes, que
variam entre 2,64 (região Sul) e 22,56 (região das Ilhas).
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No âmbito das doenças infectocontagiosas, apresenta alto índice de
Tuberculose, com 1.315 casos novos de todas as formas clínicas em 2016 sendo a
segunda capital em incidência (87 casos/100.000 habitantes), apesar da
redução em 2016 comparado aos anos anteriores. Associada a isso, a taxa de
abandono do tratamento é de 28%, sendo recomendado uma taxa até 5%.
Destaca-se que o abandono de tratamento é alto em praticamente todos os
distritos sanitários, com exceção do Distrito Sanitário Extremo-Sul.
Apesar da tendência de queda nos indicadores de incidência e
mortalidade por Aids, Porto Alegre ainda é a capital e cidade com a maior
incidência de casos nos últimos 10 anos (95,20 casos por 100.000 habitantes - série
histórica de 2005 a 2015, conforme o Ministério da Saúde) (BRASIL, 2016) e tem o
maior coeficiente de mortalidade nos últimos 5 anos. Em relação a transmissão
vertical do vírus, evidencia-se uma diminuição.
Quanto às características das gestantes portadoras do HIV, a faixa etária
preponderante é de 25 a 29 anos, com escolaridade de 4 a 7 anos de estudo.
Em analises que consideram raça, cor e etnia revela-se uma taxa de transmissão
vertical de 40% na população negra – o dobro da taxa registrada para a
população geral de Porto Alegre, que, de acordo com o IBGE, é de 20%.
Como problema de saúde pública, a gravidade da Sífilis está relaciona à
transmissão vertical, que em Porto Alegre apresentou taxa de 27,7 casos por
1.000 nascidos vivos no ano de 2016, enquanto que a meta nacional de
eliminação da sífilis congênita conjunta com a transmissão Vertical do HIV
preconiza uma taxa de 0,5 casos por 1.000 nascidos vivos.
Das Doenças Transmitidas por Vetores, tanto a leishmaniose, quanto a
leptospirose estão associados a condições ambientais precárias de habitação.
Embora anteriormente já houvesse registro de casos de cães sorologicamente
positivos em alguns bairros, o primeiro caso de leishmaniose visceral humana em
Porto Alegre ocorreu em setembro de 2016. O segundo caso de óbito foi em
fevereiro de 2017.
Na leptospirose, o sexo masculino tem sido o mais exposto aos fatores de
risco e representa a maioria dos casos confirmados. De 2013 a 2016, ocorreram
128 casos do sexo masculinos e 32 casos do sexo feminino. Das Doenças
Imunopreveníveis, destaca-se a vigilância de surtos de caxumba, de coqueluche
e de influenza, seja no âmbito da cobertura de imunobiológicos nos grupos de
risco, seja nas notificações e ações de bloqueio epidemiológico. Quanto à
coqueluche, por exemplo, a maior parte é de crianças abaixo de 1 ano e, dos
casos hospitalizados em 2016 por coqueluche, a ampla maioria não possuía
vacinação e tinha menos de 6 meses; algumas estavam abaixo de 2 meses
(idade da primeira dose da vacina).
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis estão entre as principais causas de
morte em todas as regiões da cidade (doenças cardiovasculares, neoplasias,
doenças do aparelho respiratório e causas externas). Cerca de 75% da
morbidade e mortalidade são decorrentes das doenças crônicas não
transmissíveis.
De maneira geral, dentre os usuários que procuram assistência médica na
atenção básica, entre 25% a 50% apresentam pelo menos um transtorno
psiquiátrico ou neurológico. Contudo, a não detecção dos casos pode ser de
55% para diagnóstico de depressão e até 77% para transtorno de ansiedade
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generalizada (4), evidenciando um percentual elevado de pessoas sem a devida
assistência para os transtornos mentais.
Em Porto Alegre, da mesma forma que as doenças crônicas não
transmissíveis, inexistem dados de vigilância de morbidade em Saúde Mental que
possam auxiliar na direcionalidade da política pública nesta área. Os dados
existentes referem-se às poucas notificações de tentativas de suicídio e às
doenças em saúde mental do trabalhador, ambas de notificação compulsória,
além de dados epidemiológicos da literatura. As Causas Externas são a terceira
principal causa de morte em Porto Alegre (10,47% do total de óbitos),
acometendo 3,9 homens para cada mulher (4:1). Dentre as principais causas
estão os homicídios (56,4%) principalmente contra homens jovens, seguidos das
quedas (14,4%) principalmente de idosos e mulheres, dos acidentes de transporte
(11,1%) principalmente contra idosos e motociclistas.
De forma geral, observa-se uma maior concentração de eventos entre
adolescentes, adultos jovens e adultos, sendo a maior proporção dos óbitos por
causas externas na faixa etária entre os 20 e os 29 anos. Frente ao quadro
epidemiológico e de situação de vida da população porto-alegrense, a rede de
serviços de saúde disponíveis na cidade precisa atuar dinamicamente para
atender às principais necessidades e às demandas por serviços de saúde.
Na Atenção Primária à Saúde, apesar da cobertura populacional
estimada pela Atenção Primária no município de 62,5%, apenas 48,2% da
população está coberta por equipes de Saúde da Família completas, apenas
29,5% da população está coberta por Agente Comunitário de Saúde (ACS) e
apenas 38,4% tem cobertura de saúde bucal. Em 2016, 29,9% de todas as
internações clínicas de pessoas residentes em Porto Alegre foram causadas por
agravos que poderiam ser controlados e tratados precocemente nos serviços de
APS, como a asma, a bronquite, a hipertensão arterial e a infecção no rim e no
trato urinário e a infecção da pele e do tecido subcutâneo.
O Território de Saúde de Porto Alegre
O Decreto Federal 7.508 define o território de saúde a partir de regiões, as
quais devem conter, minimamente: “I - atenção primária; II - urgência e
emergência; III - atenção psicossocial; IV - atenção ambulatorial especializada e
hospitalar; e V - vigilância em saúde” (BRASIL, 2011b). O território de Porto Alegre
tem uma população de 1.409.351 habitantes (IBGE, 2010) distribuída em 17
Distritos Sanitários (DS) e atende todos os critérios acima.
As áreas geográficas desses 17 Distritos correspondem quase que
integralmente às áreas das 17 regiões do Orçamento Participativo. Os DS têm
limites geográficos e população definidos com vistas ao estabelecimento dos
serviços a serem ofertados; ou seja, os serviços são regionalizados.
20
Figura 13: Distritos sanitários de Porto Alegre/RS. Fonte SMS/2017
As Gerências Distritais (GD) gerenciam dois ou mais DS, descentralizando e
operacionalizando as estratégias de planejamento, atenção e vigilância em
saúde. São oito GD, com população entre 95 e 200 mil habitantes, sendo estas:
I. Norte/Eixo Baltazar
II. Centro;
III. Noroeste/Humaitá/Navegantes/Ilhas;
IV. Leste/Nordeste;
V. Glória/Cruzeiro/Cristal;
VI. Sul/Centro Sul;
VII. Partenon/Lomba do Pinheiro
VIII. Restinga/Extremo Sul
Uma análise situacional da saúde da população residente em cada uma
das regiões de saúde evidência disparidades entre elas. No quadro abaixo a
Secretaria Municipal de Saúde informa as condições de vida a partir das regiões
do município.
21
Quadro 1: Condições de vida a partir das regiões de Porto Alegre.
Fonte: SMS/2017
Aspectos Socioeconômicos do Município
A economia porto-alegrense está ancorada no setor terciário, onde se
destacam a prestação de serviços (privados e públicos) e o comércio. No
quadro 2 são apresentados os indicadores econômicos do município de Porto
Alegre.
O Brasil ficou em 85º lugar na classificação pelo Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) Global 2012, com IDH de 0,730. O Rio Grande do
Sul está em 6º lugar entre os estados do país, com IDH de 0,746. Porto Alegre é a
7ª melhor capital no IDH Municipal (o IDHM), com índice de 0,805 (PORTO
ALEGRE, 2017).
A população residente em Porto Alegre era de 1.409.351 habitantes no
ano de 2010 (IBGE, 2010). Conforme estimativa do IBGE realizada em 2016, a
população está em 1.481.019 habitantes, em torno de 5% maior do que a
população recenseada em 2010 (IBGE, 2016). Porto Alegre é a décima cidade
mais populosa do país, com área da unidade territorial de 496,682km² e
densidade demográfica de 2.837,52 habitantes por km², a segunda maior do
Estado.
22
Quadro 2: PIB de Porto Alegre. Fonte: IBGE, 2014
A taxa média de crescimento populacional do município foi de apenas
0,35% ao ano, caracterizando Porto Alegre como a capital brasileira com menor
ritmo de crescimento, segundo o IBGE. A pirâmide etária da cidade tem-se
aproximado gradativamente de um formato retangular, como pode ser
observado no gráfico das pirâmides etárias para os anos de 2010 e 2000.
Figura 14: Pirâmides etárias para os anos de 2010 e 2000. Fonte: IBGE/2010
Além dos dados apresentados acima, destaca-se ainda que Porto Alegre
tem uma razão de sexo de 86,5 homens para cada 100 mulheres, a menor do
Estado; segundo auto declaração de raça/cor/etnia, 79,2% das pessoas
residentes da cidade são brancas, 20,2% são negras e apenas 0,23% são
indígenas. Na população idosa, a proporção de negros cai de 20,2% para 13,6%,
indicando mortalidade precoce nesse grupo populacional.
23
Mortalidade Geral
No período de 2006 a 2014, Porto Alegre apresentou coeficientes de
mortalidade geral maiores do que os registrados para o Brasil e o Rio Grande do
Sul. Em 2015, o coeficiente de mortalidade geral foi de 8,15 óbitos por 1.000
habitantes em Porto Alegre. Observa-se que, na série histórica, a partir de 2007,
os coeficientes registrados para o DS do Cristal foram sempre maiores do que os
do restante da cidade.
Na tabela a seguir são apresentados os coeficientes por mortalidade geral
nos Distritos Sanitários, entre os anos de 2006 a 2015. Observa-se que os maiores
coeficientes de mortalidade de 0 a 1 ano de vida estão nos DS Ilhas, Nordeste e
Restinga. Os DS Nordeste e Restinga também têm percentual de morte
prematura maior que o restante da cidade para a faixa dos 15-49 anos.
Tabela 3: Coeficientes de mortalidade geral.
Fonte: SMS/2017
Os óbitos por doença do aparelho circulatório são a primeira causa de
óbito na cidade, seguidos pelas neoplasias e causas externas. Territorialmente, as
neoplasias são a primeira causa de óbito nos DS Humaitá/Navegantes, Partenon,
Cristal, Centro e Ilhas. Nos DS Restinga, Nordeste, Norte e Lomba do Pinheiro
estão as maiores proporções de óbitos por causas externas. Nos DS Noroeste,
24
Partenon, Centro Sul, Extremo Sul e Centro, os óbitos por doenças do aparelho
respiratório são mais prevalentes que as causas externas.
Mortalidade por Raça/Cor/Etnia
As principais causas de óbito na série histórica de 2006 a 2015 são as
mesmas em brancos e negros até o terceiro grupo de causas (por ordem):
doenças do aparelho circulatório, neoplasias e causas externas. Já o quarto
grupo é o das doenças do aparelho respiratório em brancos e das doenças
infecciosas e parasitárias em negros. Nos indígenas, os dois primeiros grupos de
causas são as mesmas, mas como terceiro grupo aparecem as doenças
infecciosas e parasitárias.
Tuberculose
Porto Alegre apresenta uma alta endemicidade de tuberculose, com
1.315 casos novos de todas as formas clínicas no ano de 2016. No mesmo ano,
foram registrados 888 casos novos da forma pulmonar com confirmação, que é a
forma transmissível da tuberculose. Esses números posicionam Porto Alegre como
a segunda capital em incidência (87 casos/100.000 habitantes) de tuberculose
doença. A taxa média de incidência no Brasil foi de 31 casos/100.000 habitantes.
No ano de 2016, houve uma queda na incidência em Porto Alegre em relação
aos anos anteriores.
Tabela 4: Casos novos de tuberculose e incidência por gerência distrital.
Fonte: SINAN/2010
Na tabela acima são apresentadas a distribuição dos casos novos em
todas as formas clínicas de tuberculose e incidência (casos/100.000 habitantes)
por Gerência Distrital por ano diagnóstico, Porto Alegre, 2013 a 2016. Evidencia-se
que do total de casos novos de tuberculose positivos, apenas 52% foram curados,
o que está distante da pactuação recomendada para Porto Alegre, que é de
65% de cura para os casos novos.
25
Quanto ao abandono de tratamento, a coorte de tratamento do ano de
2015 mostra que o abandono dos casos novos de tuberculose pulmonar com
confirmação laboratorial foi de 28%, quando a meta do Programa Nacional de
Controle da Tuberculose – Ministério da Saúde é de que a taxa de abandono
não supere 5%.
HIV/AIDS
Porto Alegre é a capital e cidade com a maior incidência de casos de
Aids no Brasil nos últimos 10 anos (série histórica de 2005 a 2015, Ministério da
Saúde) (BRASIL, 2016), com taxa média de 95,20 casos por 100.000 habitantes.
Nos últimos 5 anos, porém, as incidências apresentam discreta queda,
principalmente no ano de 2015, com 74 casos por 100.000 habitantes. O total
acumulado de casos é de 28.497 (até 30 de junho 2016), sendo que, desses,
96,3% foram em adultos e 3,7% em crianças menores de 13 anos.
Neste cenário, causa preocupação a taxa de transmissão vertical do HIV,
transmissão de mãe para o bebe, onde, observa-se que a distribuição não é
homogênea dentro das Gerências Distritais de Saúde.
A GD Partenon/Lomba do Pinheiro tem mantido taxas maiores que a
cidade nos últimos anos. A maior taxa, no entanto, é verificada na GD
Restinga/Extremo Sul. A faixa etária preponderante nas gestantes portadoras do
HIV é de 25-29 anos, com escolaridade de 4-7 anos de estudo.
A análise de raça/cor/etnia revela uma taxa de transmissão vertical de
40% na população negra – o dobro da taxa registrada para a população geral
de Porto Alegre, que, de acordo com o IBGE, é de 20%.
Sífilis
Iniciada no ano de 2011, a notificação de sífilis adquirida em Porto Alegre
é realizada principalmente por notificação laboratorial, sem dados de
identificação do sujeito além de idade e residência. Considera-se que, apesar do
grande número de casos, haja grande subnotificação do agravo.
A incidência da sífilis, também, apresenta disparidades entre as GD,
conforme pode-se observar no quadro a seguir.
26
Quadro 3: Incidência de Sífilis.
Fonte: SMS/2017
Doenças e Agravos não transmissíveis
As doenças crônicas não transmissíveis – DCNT estão entre os maiores
problemas de saúde pública da atualidade. Em relação às doenças do aparelho
circulatório como um todo, na população até 64 anos houve predomínio
marcante do sexo masculino, na razão de 2 para 1, aproximadamente. Os
coeficientes de mortalidade pelas doenças do aparelho circulatório apresentam
uma tendência decrescente em todas as faixas de idade e sexo.
Esses dados sugerem maior sobrevida nos casos existentes, seja por acesso
aos serviços, seja por maior disponibilidade de novas tecnologias de tratamento,
uma vez que não se evidencia a diminuição no número geral de casos por este
agravo.
Quadro 4: Coeficientes de mortalidade pelas doenças do aparelho
circulatório
Fonte: SMS/2017
27
Organização da Assistência à Saúde
Atenção Primária à Saúde
A rede de serviços de Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre é
composta pelas Unidades de Saúde de Atenção Primária, pelas Unidades de
Saúde para Populações Específicas, pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(NASF) e pelos Núcleos de Apoio Matricial da Atenção Básica (NAMAB).
A cobertura populacional estimada pela atenção básica no município é
de 62,5% da população. Se contabilizada somente a cobertura populacional
pelas Estratégias de Saúde da Família (ESF), se tem 53,1%, sendo 207 equipes
completas (equivalente a uma cobertura populacional de 48,2%). A cobertura
populacional estimada por agente comunitário de saúde (ACS) foi de 29,5% e a
cobertura populacional pela saúde bucal foi de 38,4%.
A tabela abaixo apresenta o número de unidades de saúde e a cobertura
de Estratégia de Saúde da Família, por Gerência Distrital de Saúde.
Tabela 5: número de unidades de saúde e a cobertura de Estratégia de
Saúde da Família, por Gerência Distrital de Saúde.
Fonte: SMS/2017
Atenção as Urgências
A rede de urgência é composta pelo Serviço de Atendimento Móvel de
Urgências (SAMU), pelos prontos atendimentos, pelas Unidades de Pronto
Atendimento (habilitadas em nível federal) e pelas portas de urgência
hospitalares.
No Quadro abaixo são apresentadas as Referências às Urgências e
Emergências Pré-Hospitalar Fixa e Móvel de Porto Alegre.
28
Quadro 5: Urgências e Emergências Pré-Hospitalar Fixa e Móvel de Porto
Alegre.
Fonte: SMS/2017
Atenção Hospitalar
O acesso à atenção hospitalar em Porto Alegre ocorre de maneira
referenciada (via complexo regulador: Central de Marcação de Consultas e
Exames, SAMU, Central de Regulação de Internações Hospitalares) ou
espontânea, através de serviços eletivos ou de emergência. A regulação de
leitos hospitalares é realizada pela Central de Regulação de Internações
Hospitalares (CERIH) e está em processo de informatização para integração em
tempo real com todos os serviços hospitalares.
Os hospitais de Porto Alegre são referência da rede de atenção a
urgências para a primeira, segunda e décima oitava Coordenadorias Regionais
de Saúde. Na média e alta complexidade, os hospitais são referência estadual
para estudo eletrofisiológico e/ou ablação, marca passo, eletrochoqueterapia,
endovascular, queimados; malformações/cardiopatias congênitas; cirurgias
cardiovasculares pediátricas; emergências oftalmológicas; fibrobroncoscopia
pediátrica e neonatal; biópsia estereotáxica; mola hidatiforme; genética;
colocação de Permcath; retinopatia da prematuridade; hematologia (leucemia)
pediátrica e alguns casos adultos; e procedimentos complexos hepáticos.
O Quadro abaixo apresenta os hospitais de Porto Alegre por Gerência
Distrital:
29
Quadro 6: hospitais de Porto Alegre por Gerência Distrital.
Dentre estes parceiros, cita-se o Hospital Materno Infantil Presidente
Vargas, serviço referência para o acompanhamento do pré-natal de alto risco,
parto e complicações puerperais em mulheres acompanhadas nas unidades de
saúde, a exemplo das unidades do DS Sul/Centro Sul. A instituição é composta
por equipes multiprofissionais e possui uma infraestrutura de 01 UTI Pediátrica, 01
UTI Neonatologia, 01 Agência Transfusional; 01 Unidade de Internação Pediátrica;
01 Unidade de Psiquiátrica; 01 Hospital dia; 01 Alojamento Conjunto; 01 Centro
Obstétrico; 01 Bloco cirúrgico, 01 Centro de Material Esterilizado; 01 Emergência
Obstétrica e 01 Emergência Pediátrica.
O Complexo Hospitalar Santa Casa composto por equipes
multiprofissionais, é distribuído em 07 hospitais, com destaques para as áreas de
Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia, Neurocirurgia, Pneumologia,
Oncologia, Pediatria e Transplantes. Além dessas especialidades conta com
consultas ambulatoriais, obstétricas, serviços de urgência e emergência,
internações hospitalares, clínicas e cirúrgicas.
30
O Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, referência para
atendimento das urgências e emergências de Porto Alegre, região Metropolitana
e estado presta atendimento de urgências e emergências em 17 especialidades,
em especial, as vítimas de trauma, sendo sua capacidade constituída em 30%
por leitos de terapia intensiva.
Hospital da Restinga e Extremo-Sul com disponibilidade de unidade de
internação com 62 leitos de adultos e pediátricos para pacientes atendidos no
pronto atendimento, unidade de diagnóstico para atender as demandas do
Complexo Hospitalar e das Unidades Básicas de Saúde do Território,
contemplando a realização de ecografia, ecocardiografia, MAPA, holter,
endoscopia digestiva alta e baixa, Raio X, tomografia computadorizada digital,
bloco cirúrgico para cirurgias gerais e laboratório de análises clínicas.
Hospital Psiquiátrico São Pedro, que é referência para 88 municípios da
Região Metropolitana (aproximadamente cinco milhões de pessoas) em saúde
mental. Composto por: Unidade para Dependência Química; Unidades para
Pacientes Agudos; Centro Integrado de Atenção Psicossocial – Infância e
Adolescência (CIAPS); Serviço de Emergência Psiquiátrica; Unidade de
Observação;
Hospital Moinhos de Vento, reconhecido pelo Ministério da Saúde como
um dos cinco Hospitais de excelência do país, sendo o único da Região Sul,
presta atendimento em cirurgia geral, unidade de tratamento intensivo, bloco
cirúrgico, maternidade, centro obstétrico, ortopedia e traumatologia, radiologia,
emergência, endoscopia, densitometria óssea, ecografia, entre outros.
Instituto de Cardiologia, reconhecido nacional e internacionalmente pela
excelência em atendimento cardiológico. Também administra e gere outros
cinco hospitais que formam uma rede complexa e articulada, de grande
importância assistencial no cenário gaúcho e nacional. Pertencente à rede, o
Hospital de Viamão na Região Metropolitana de Porto Alegre, destaca-se pela
atuação na área de atendimento às Urgências/Emergências além de
atendimento clínico-cirúrgico, maternidade; unidade de tratamento intensivo
adulto; unidade de AVC; emergência e serviços auxiliares de diagnóstico e
terapia como unidade de coleta e transfusão de sangue; eletrocardiografia;
patologia clínica; endoscopia digestiva alta; colonoscopia; tomografia
computadorizada; radiologia;
Outro componente da rede é o Hospital de Alvorada, considerado de
média complexidade com atendimento nas clínicas básicas, sendo estas:
obstetrícia, pediatria, clínica médica e cirurgia. Apesar a ênfase assistencial
materno-infantil, também possui uma unidade para as internações para adultos.
Oferece serviços de imagem com Raio-X, ecografia, exames laboratoriais e
conta com uma agência transfusional. Hospital Padre Jeremias localizado em
Cachoerinha presta atendimento a assistência Pré-natal alto risco, alojamento
conjunto, unidade de pronto atendimento e emergência, laboratório de exames
clínicos, Raio X, ultrassonografia, psicologia hospitalar e comissão de transfusão
sanguínea. Todos estes fatores, unidos a um corpo clínico competente, equipe
multidisciplinar e atenção interdisciplinar fazem do Instituto de Cardiologia um
dos maiores centros cardiológicos do Brasil.
31
Hospital Sanatório Partenon, referência estadual em ações e serviços de
promoção e recuperação da saúde, com ênfase em tuberculose, HIV/AIDS,
hepatite e doenças associadas, em âmbito ambulatorial e hospitalar. Dentre suas
atividades, possui um Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE);
um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) para Aids; um Hospital-Dia
para adultos, gestantes e crianças portadores de HIV/Aids; Farmácia de
antirretrovirais; Fibrobronscopia/espirometria; Laboratório de análises clínicas;
Laboratório de citopatologia; Radiologia e Tisiologia.
Os Distritos de Saúde (DS) compõem as 08 Gerências Distritais (GD), de
acordo com o Orçamento Participativo do Município, que operacionalizam
todas as estratégias para a atenção à saúde na esfera do Sistema Único de
Saúde (SUS) na cidade de Porto Alegre.
A base territorial e populacional definida para a prática dos cursos da
área da saúde do UniRitter é constituída pelo Distrito de Saúde Leste Nordeste
(LENO), destinado para a atuação dos cursos da Escola de Ciências da Saúde
do campus FAPA, que pertence a Gerência Distrital Leste Nordeste, responsável
pela gestão dos serviços de saúde dessa região do município. Alguns indicadores
disponibilizados pela SMS mostram que o DS LENO possui o segundo maior
percentual do município de casos de indivíduos infectados por hepatites virais e
de incidência de tuberculose no município. Além disso, a região concentra o
terceiro maior número de casos de AIDS (PORTO ALEGRE, 2017).
Dados como esses, evidenciam a necessidade de existirem esforços
intersetoriais, a exemplo da integração ensino, serviço e comunidade, para
mitigar situações que produzam vulnerabilidade à saúde da população da
região.
Especificamente falando do território de abrangência do DS LENO
encontram-se as seguintes unidades de saúde, que fazem parte dos campos de
estágio, práticas clínicas e atividades de integração ensino, serviço e
comunidade: Unidade de Saúde Barão de Bagé, Unidade de Saúde Batista
Flores, Unidade de Saúde Bom Jesus, Unidade de Saúde Vila Fátima, Unidade de
Saúde Chácara da Fumaça, Unidade de Saúde Coinma, Unidade de Saúde
Divina Providência, Unidade de Saúde Jardim Carvalho, Unidade de Saúde
Jardim da Fapa, Unidade de Saúde Jardim Protásio Alves, Unidade de Saúde
Laranjeiras, Unidade de Saúde Mato Sampaio, Unidade de Saúde Milta
Rodrigues, Unidade de Saúde Morro Santana, Unidade de Saúde Safira Nova,
Unidade de Saúde Tijuca, Unidade de Saúde Timbaúva, Unidade de Saúde Vila
Brasília, Unidade de Saúde Vila Jardim, Unidade de Saúde Vila Pinto, Unidade de
Saúde Vila Safira, Unidade de Saúde Vila SESC, Unidade de Saúde Wenceslau
Fontoura.
32
Figura 15: Região Leste Nordeste (LENO) de Porto Alegre sob atendimento à
comunidade pela Escola de Ciências da Saúde do UniRitter, no modelo de
integração entre comunidade, serviço e ensino.
Contexto Educacional na Fisioterapia
Com o objetivo de identificar o perfil de seus estudantes, o Centro
Universitário Ritter dos Reis – UniRitter realizou uma pesquisa visando analisar
informações escolares, econômicas e profissionais dos discentes do curso de
Fisioterapia. Informações essas de fundamental importância para planejamentos
acadêmicos e futuro acompanhamento de egressos. Tais informações serão
detalhadas de forma descritiva e de gráficos.
De acordo com os dados obtidos pela pesquisa no ano de 2018, os
discentes do curso de fisioterapia são em sua maioria mulheres, com idade
média de 16-20 anos e solteiras. Em relação ao segmento econômico o mais
frequente foi a categoria C1, com média salarial de R$1.137,00.
Atualmente 50% dos alunos não trabalham, porém, pequena
porcentagem com status de trabalho (20%) atua na própria instituição. Ainda
referente ao Status Trabalho, 80% dos alunos que trabalham não atuam no
campo de estudo.
33
Figura 16: Perfil do aluno do curso de Fisioterapia do UniRitter.
Conforme caracterização da saúde no município de Porto Alegre, é
possível constatar a necessidade e a existência do curso de Fisioterapia do
UniRitter Campus FAPA.
Considerando a realidade apresentada pelo município, o perfil de
profissionais almejados pela instituição se encontra em afinação com as Diretrizes
Curriculares Nacionais, estabelecendo os seguintes compromissos institucionais:
A) Compromisso Educacional: Formar profissionais habilitados a atuar com
excelência na atenção à saúde humana, com possibilidade de atuação nos
diferentes níveis de atenção à saúde. O curso de Fisioterapia do UniRitter visa
formar profissionais para atuar tanto na prevenção e promoção de saúde,
quanto no âmbito da reabilitação, de maneira individual e coletiva. Desde o
primeiro semestre do curso o estudante é apresentado às diferentes interfaces da
fisioterapia com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional, da
integralidade em saúde, através de teorias e técnicas diversas, no sentido de
uma formação abrangente e generalista, a qual fornece uma visão de ser
humano e sociedade complexa e multifacetada. Ainda propondo em sua
formação postura ética-profissional, visão humanizada que objetive o cuidado,
responsabilidade social e liderança, possibilitando formar profissionais que
poderão melhorar a qualidade assistencial e funcionamento do sistema de
saúde.
B) O Compromisso Social: O UniRitter tem como determinação ser um centro
formador e prestador de serviços na promoção de saúde, prevenção de
doenças, assistência curativa à comunidade da região Leste/Nordeste (LENO),
34
realizando melhorias do nível de atenção à saúde em seu entorno. Para melhor
integração e reconhecimento territorial, um programa chamando de PISC
(Programa de Integração Saúde Comunidade), é desenvolvido em forma de
disciplina nos cursos da Escola de Ciências da Saúde. De forma abrangente, o
PISC proporciona aos estudantes condições necessárias para realização de
atividades promotoras de saúde e bem-estar em abrigos de crianças e idosos,
em escolas, ao mesmo tempo que sensibiliza e os conscientiza sobre o seu papel
social como cidadão, atendendo às atividades de demandas sociais,
estimulando o trabalho em equipe multiprofissional.
C) O Compromisso Cultural: O UniRitter busca ser um centro de formação e
produtor de conhecimentos na área da saúde.
Estes três pilares fundamentam o Curso de Fisioterapia do UniRitter,
propondo que o ensino da fisioterapia, a atenção à saúde e a pesquisa são
independentes. Viabilizando esses princípios e tendo à frente a necessidade de
construção de competências gerais que delimitam a atuação do profissional da
saúde e competências específicas do fisioterapeuta, desenvolve-se um processo
de formação profissional que, integrada aos demais cursos da área da saúde do
UniRitter, estimula o desenvolvimento intelectual e profissional, autônomo e
permanente do aluno. A formação pelo discente do UniRitter permite a atuação
dentro dos eixos hospitalar, ambulatorial/clínico e comunitário.
Em Relação ao eixo hospitalar, o fisioterapeuta poderá atuar nas diversas
unidades dos hospitais públicos e privados, como emergências, enfermarias,
unidades de tratamento intensivo adulto, neonatal e pediátrico, maternidades e
unidades de transplante. No eixo ambulatorial/clínico o fisioterapeuta tem
possibilidade de atuação em clínicas de reabilitação, consultórios, academias,
empresas e clubes esportivos. Já no eixo comunitário, o fisioterapeuta pode atuar
nos diferentes níveis de atenção à saúde, fazendo parte de equipes de saúde da
família, asilos, creches, escolas e atendimentos domiciliares.
A importância de um curso de Fisioterapia no município de Porto Alegre,
tem por referência a realidade local de saúde, da população e da organização
regional do Sistema de Saúde. A crescente expansão do envelhecimento das
populações e das garantias de direitos sociais, remetem à necessidade de
formar novos Fisioterapeutas.
Hoje, o Brasil é o pais com maior número de fisioterapeutas no mundo,
seguido dos Estados Unidos. O Estado do Rio Grande do Sul atualmente possui
13706 fisioterapeutas, sendo equivalente a 5,6% dos fisioterapeutas no Brasil.
Atualmente Porto Alegre concentra 3453 fisioterapeutas, 21.2% dos
fisioterapeutas do Rio Grande do Sul.
A expansão do curso de graduação, no entanto, não foi acompanhada
pela tendência do ensino a distância, havendo somente 28 cursos oferecidos na
modalidade EAD no Brasil. Havendo apenas 4 instituições em Porto Alegre. Neste
sentido, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), por meio da Resolução-CNS
n°515/2016, publicado no Diário Oficial da União, no dia 11 de novembro,
manifestou-se contrário à autorização de todo e qualquer curso de graduação
35
da área da saúde, ministrado totalmente na modalidade Educação a distância
(EaD).
Até 1990 o número de graduados nas universidades públicas e privadas
eram similares, e após esse período as instituições privadas foram predominantes.
Essa é uma tendência importante já que em 2015, segundo dados do INEP, das
465 instituições que ofertaram o curso de fisioterapia no Brasil, 404 são privadas
(87,4%). Segundo a Regulação do Ensino Superior (E-MEC-dez 2018) o estado do
Rio Grande do Sul possui 47 instituições formadoras (40 privadas e 7 federais),
sendo destas 40, 11 na região do município de Porto Alegre e 5 na região
metropolitana.
3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso
Diante do preceito constitucional de INDISSOCIABILIDADE entre ensino,
pesquisa e extensão, as políticas institucionais no âmbito do curso consideram a
articulação entre esses três pilares que conduzem a significativas mudanças nos
processos de ensino-aprendizagem, além de colaborar com a formação
profissional dos estudantes e docentes, nos atos de aprender, ensinar, formar
cidadãos e profissionais, viabilizando uma relação transformadora entre a
Instituição e a sociedade.
Para isso o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) prevê políticas de
ensino, pesquisa e extensão já implantadas ou em fluxo contínuo de
implantação, no âmbito do curso. Destaque se deve a implantação de práticas
que medem o atingimento de competências profissionais gerais e competências
obtidas no âmbito das disciplinas ou unidades curriculares detalhado a seguir.
3.2.1 Ensino
Em termos de ENSINO destacam-se:
a) Planos de Ensino baseados em competências, tanto nas Competências
Gerais Laureate, Competências Gerais da Área da Saúde e
Competências Específicas do curso.
O nível de competências desenvolvidas pelos estudantes ao longo do
curso é medido de duas maneiras. As competências gerais da Laureate
têm seu status avaliado por meio de questionários desenvolvidos pela
Laureate apoiada por uma consultoria internacional, denominado de
Laureate Professional Assessment – LPA, consolidado após 2 anos de
trabalho e inúmeras etapas culminando com a validação do instrumento.
As competências avaliadas pela ferramenta são:
I. Analisar e resolver problemas
II. Trabalhar em equipe
III. Atingir objetivos
IV. Adaptar-se à mudança
V. Aprender e autodesenvolver-se
36
As competências gerais da Saúde e específicas do curso são avaliadas no
âmbito da própria disciplina, já que seus objetivos correspondem às
competências relevantes à formação o egresso do curso;
b) A avaliação de aprendizagem é baseada nos objetivos da disciplina, por
sua vez, baseados em competências relevantes à formação do egresso;
c) Adoção contínua de práticas pedagógicas pautadas em metodologias
ativas e no uso de avaliações formativas, também baseadas em
competências, detalhadas no item Metodologia de Ensino, mais à frente
neste documento.
3.2.2 Pesquisa
Conforme destacado no PDI, a existência da PESQUISA é inseparável das
atividades de ensino e extensão, contribuindo para elevação da qualidade dos
processos educacionais. Para isso a Instituição conta com uma coordenação de
Pesquisa no incentivo às atividades de investigação científica e tecnológica nas
áreas de conhecimentos de cada curso, além do estímulo à produção científica
dos professores e estudantes. A coordenadoria incentiva à participação em
encontros científicos internos e externos à Instituição, como forma de possibilitar a
integração em ambientes de desenvolvimento do conhecimento técnico-
científico e ampliação da pesquisa e extensão. Esse engajamento leva ao
fortalecimento profissional e acadêmico do corpo docente, assim como o
permanente aprimoramento do projeto pedagógico dos cursos. Nesta
perspectiva, a UniRitter lança anualmente um edital cujo objetivo é identificar,
reconhecer e premiar a publicação científica independente, voluntária e
qualificada dos seus professores em bases indexadas.
No âmbito da pesquisa destacam-se:
a) O aumento dos grupos de pesquisa certificados no diretório de grupos de
pesquisa no CNPq;
b) O aumento da concessão de bolsas de iniciação científica, próprias e/ou
de órgãos de fomento;
c) A ampliação dos programas stricto sensu que contribui com a valorização
e a prática da pesquisa em todas as áreas de conhecimento.
A PESQUISA é elemento indissociável da tríade ensino-pesquisa-extensão, está
regulamentada, conta com política de Iniciação Científica, é respaldada nos
cursos stricto sensu, mas não se restringe a eles, permeando toda a Instituição em
nível de graduação e pós-graduação.
A Escola de Ciências da Saúde da UniRitter conta ainda com as ligas
acadêmicas, que tem como objetivo primordial a promoção do aprendizado
nas áreas específicas da saúde, através do incentivo à pesquisa, discussão de
artigos, jornadas acadêmicas, desenvolvimento de projetos e trabalhos
científicos, entre outros. As Ligas acadêmicas beneficiam através do
crescimento da pesquisa científica, tanto a sociedade, como o crescimento
pessoal e desenvolvimento profissional do estudante.
A Liga Acadêmica é um órgão estudantil, sem fins lucrativos, formada por
acadêmicos e corpo docente dos cursos da Escola de Saúde, com o objetivo de
37
fomentar e desenvolver ações voltadas aos aspectos de ensino, aprendizagem,
conjuntamente associada a pesquisa e as atividades de extensão.
Na Escola de Saúde, as Ligas Acadêmicas possuem diferentes linhas de
pesquisa e cobrem um leque abrangente de temas dentro de uma interface
interdisciplinar nos cursos.
O Curso de Fisioterapia se relaciona principalmente com
as linhas “ Fisioterapia Pélvica; Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica
e Fisioterapia Esportiva”.
Linhas de Pesquisa da Escola de Ciências da Saúde UniRitter
LAFIP: LIGA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA PÉLVICA
A Linha de pesquisa Fisioterapia Pélvica, através da Liga acadêmica nasce com
o objetivo principal de transcender o ambiente universitário, pesquisando
e divulgando à comunidade em geral a importância da fisioterapia urogenital na
reabilitação das disfunções pélvicas, na promoção e prevenção da saúde.
A Fisioterapia Pélvica não apenas reabilita função, ela devolve dignidade!
CURSO: FISIOTERAPIA
LAFISA – Liga Acadêmica de Fisioterapia Esportiva.
A linha de pesquisa Fisioterapia Esportiva, através da liga acadêmica, tem como
objetivos, aliar a prevenção e promoção da saúde com práticas baseadas em
evidências, a fim de que estes acadêmicos possam estar em consonância com
as exigências do mercado de trabalho e assim, ampliem seu senso crítico e
raciocínio científico, agregando valores à formação acadêmica. Por fim, que
sejam capazes de gerar ações que propiciem o crescimento da Fisioterapia e
principalmente, proporcionem aos seus futuros pacientes qualidade de vida e o
bem-estar através da ciência.
CURSO: FISIOTERAPIA
LACAPME - Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica
A linha de pesquisa Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, através da liga
acadêmica, tem como objetivo fomentar e desenvolver ações voltadas aos
aspectos de ensino, aprendizagem, conjuntamente associada a pesquisa e
as atividades de extensão relacionadas diretamente a área de fisioterapia
cardiopulmonar e metabólica, proporcionando diversas atividades para o
âmbito acadêmico e para a comunidade, com a participação ativa discente e
docente.
CURSO: FISIOTERAPIA
LINES - Nutrição Esportiva
38
A linha de pesquisa Nutrição Esportiva, através da liga acadêmica, tem o
objetivo de aliar a teoria das recomendações nutricionais, baseada
nas evidências científicas mais recentes, à prática no campo de trabalho
relacionado aos campos esportivos voltados para saúde e prevenção de
doenças crônicas não-transmissíveis, lazer ou alto rendimento.
CURSO: NUTRIÇÃO
LUMI - Nutrição Materno Infantil
A linha de pesquisa Materno Infantil, através da Liga
Acadêmica, objetiva desenvolver ações no trinômio ensino, pesquisa e
extensão, por meio de ações de prevenção e promoção da saúde voltadas
para a comunidade acadêmica, comunidade externa, profissionais da saúde e
para a sociedade como um todo.
CURSO: NUTRIÇÃO
LAFAR - LIGA ACADÊMICA DE FARMÁCIA CLÍNICA
A linha de pesquisa Farmácia clínica, desenvolvida pela liga
acadêmica, tem por objetivo integrar os acadêmicos com a comunidade em
geral a fim de divulgar a importância da terapêutica medicamentosa
ampliando o cuidado à saúde. A liga atua na assistência farmacêutica
objetivando uma farmacoterapia racional e eficaz. Esta área atinge diretamente
a saúde pública com foco na orientação a população sobre o uso correto de
medicamentos, favorecendo um tratamento individualizado, com redução dos
efeitos adversos, promovendo a redução do tempo de tratamento e com isso, o
uso racional de medicamentos. Promove também, no final do tratamento, o
descarte adequado deste insumo, focando no cuidado com o meio ambiente.
CURSO: FARMÁCIA
LIPEA – LIGA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO E AMBIENTE
A linha de Pesquisa em Educação e Ambiente, através da liga Acadêmica, tem
por objetivo desenvolver ações no trinômio ensino, pesquisa e extensão, por meio
de ações de prevenção e promoção da saúde e educação voltadas para a
comunidade acadêmica, comunidade externa, profissionais da saúde e para a
sociedade como um todo. Além disso, realizam-se estudos de interações
ecológicas entre os seres e relações biopsicossociais para o entendimento dos
mecanismos que interferem no bem-estar do indivíduo.
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
LAPAB - LIGA ACADÊMICA DE PESQUISAS E ANÁLISES BIOMÉDICAS
A linha de pesquisa de Análises Biomédicas, através da liga acadêmica, objetiva
a promoção de um aprofundamento teórico-prático dos conteúdos relativos à
formação dos profissionais da saúde em análises e pesquisas científicas, bem
39
como a realização de atividades extracurriculares complementares. Suas ações
estão alinhadas na busca e incentivo do raciocínio científico e fomento do senso
crítico dos alunos, agregando valor ao conhecimento adquirido.
CURSO: BIOMEDICINA
LABIG – LIGA ACADÊMICA DE BIOMEDICINA E IMUNOGENÉTICA
A linha de pesquisa Biomedicina e Imunogenética, através da liga
acadêmica, objetiva fomentar uma interação entre comunidade acadêmica e
sociedade, com ações de pesquisa e extensão nesta temática. Habilidade de
gestão, liderança e trabalho em equipe são competências que potencialmente
são desenvolvidas entre os acadêmicos engajados na liga. Além disto, espera-se
como consequência do trabalho realizado pela LABIG, um impacto social
positivo, fruto das ações de extensão que serão propostas pela liga.
CURSO: BIOMEDICINA
LIPSSA - LIGA DE PSICOLOGIA SOCIAL E DA SAÚDE
A linha de pesquisa Psicologia Social e da Saúde, através da
Liga acadêmica, tem como objetivo, reunir as atividades de ensino, pesquisa e
extensão no curso, através dos temas transversais de psicologia social e
psicologia da saúde. Estes dois atributos fazem parte da formação em psicologia
e contemplam as necessidades de atendimento do território de saúde e
educação da região sul-centro sul da cidade de Porto Alegre onde se localiza. A
liga desenvolve projetos em escolas e em todos os dispositivos de saúde da
região, nos níveis de prevenção primária, secundária e terciária.
CURSO: PSICOLOGIA
LINOVA - LIGA DE INOVAÇÃO EM PSICOLOGIA
A liga de pesquisa Inovação em Psicologia, através da liga acadêmica, engloba
os estudos de inovação, empreendedorismo, novos campos de estudo e
intervenções em psicologia. Trabalha com os temas de novas metodologias de
pesquisa e ensino de psicologia e está concatenada com os trends da área.
Instrumentaliza os discentes em ferramentas básicas e tradicionais de pesquisa
em psicologia e se compromete com trazer inovação para a tradicional
formação em psicologia, colaborando para que o estudante desenvolva um
novo perfil de formação e de atuação.
CURSO: PSICOLOGIA
PESQUISA NO ÂMBITO DO CURSO
A formação acadêmica do estudante de Fisioterapia propicia uma
importante aproximação com a pesquisa que é fomentada no curso de modo
transversal na estrutura curricular. As unidades curriculares de Metodologia
40
Científica, Bioestatística e Epidemiologia e Trabalho de Conclusão do Curso e as
ligas acadêmicas evidenciam fortemente atividades ligadas à pesquisa.
Atualmente, o Curso de Fisioterapia conta com a participação
dos seus alunos como bolsistas voluntários de iniciação científica em pesquisas
externas de grande porte, vinculadas a outras instituições de ensino superior, em
âmbito federal e privada. Esses alunos costumam participar de reuniões e coletas
de dados desses grupos de pesquisa.
Tabela 6: Projetos de pesquisa de inserção dos acadêmicos da Fisioterapia
PROJETO
PROFESSOR
COORDENADOR
LOCAL
ALUNOS
PARTICIPANTES
Efeito do treinamento de força
associado à estimulação elétrica
neuromuscular sobre a estrutura e
função dos músculos extensores
de joelho
Francisco Xavier
Araújo
Daisy Mary Carvalho
Kosmaliski, Josehelen
Dornelles Martini
Efeito de diferentes características
de feedback no tratamento de
dor cervical crônica
Francisco Xavier
Araújo
Pedro Vicente Alves
3.2.3 Extensão
Em consonância com a missão institucional, a EXTENSÃO é considerada
como elemento fundamental no processo de formação profissional e de
produção do conhecimento, conectando o mundo do ensino e as necessidades
da comunidade, respondendo às demandas do mundo globalizado e
contribuindo para o progresso social e ambiental. Sendo a extensão universitária
orientada à transformação social é parte integrante das ações de
responsabilidade social.
Responsabilidade Social é entendida “como a forma de gestão que se
define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com
os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que
impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos
ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e
promovendo a redução das desigualdades sociais”. (Instituto Ethos, 1998)
É, portanto, ainda mais amplo que Extensão, envolvendo aspectos
gerenciais e de conduta administrativa, além da conexão com a comunidade
no entorno. Essa função é um diferencial da Rede Laureate, ilustrada pelo slogan
Here for Good. Além disso, Responsabilidade Social é uma das funções
desempenhadas pela Qualidade Acadêmica e sua existência encontra respaldo
na missão institucional:
“Expandir a experiência acadêmica, desenvolvendo
41
pessoas para transformar o mundo”.
Por sua amplitude, as atividades de Responsabilidade Social são conduzidas
com base em diferentes iniciativas: há uma Agenda Institucional de extensão
contemplando atividades permanentes, bienais, anuais, semestrais e mensais.
a) Atividades permanentes: se referem às parcerias com o governo e não
governamentais;
b) Atividades bienais se referem basicamente à certificação de Empresa B;
c) Atividades anuais englobam várias iniciativas:
Prêmio Here For Good, promovido pela Laureate, envolve
colaboradores, docentes e estudantes, que relatam suas ações de
impacto social submetendo-se às regras do concurso;
Reconhecimento institucional pelo grau de envolvimento com
causas sociais;
Global Days of Service, promovido mundialmente pela Laureate, no
mês de outubro em que são oferecidas várias iniciativas de cunho
social reforçando o compromisso social da Instituição;
Prêmio Laureate Brasil, que confere capacitação online e
presencial a empreendedores sociais selecionados em parceria
com a International Youth Foundation;
Semana da Responsabilidade Social, constitui uma semana de
ações endereçadas a uma comunidade ou instituição selecionada
previamente cuja agenda é definida com base em ofertas
institucionais e demandas solicitadas. Todos os cursos se envolvem
de alguma forma. Alguns com ações realizadas localmente, outros
colaborando com as etapas de planejamento, divulgação e
gestão do evento. O sucesso desse evento permite a obtenção do
Selo Social fornecido pela Associação Brasileira de Mantenedoras
de Ensino Superior – ABMES;
d) Atividades semestrais dão conta de outras iniciativas:
Trote Solidário, que engloba a Ação do Bem, posta em prática a
cada início de semestre por ocasião da recepção dos calouros,
envolvendo também veteranos em uma ação de trote, porém com
propósito elevado;
Rodas de Conversa, que discutem temas sobre diversidade,
relevantes na atualidade e no ambiente universitário, envolvendo
toda a comunidade acadêmica ao redor de temas como opção
sexual, raça, religião, gênero, deficiências; posicionando a
Instituição e o regime disciplinar aplicável a questões de
intolerância e à prática de bullying;
e) Atividades mensais baseadas em:
42
a. Agenda Cultural, conhecida como “15X15”, cujo nome se deve por
envolver 15 minutos de apresentação cultural a cada 15 dias, ao
longo de dois meses em cada semestre;
b. Agenda de Doações, que coleta contribuições da comunidade
acadêmica com base em necessidades definidas mensalmente,
posteriormente, encaminhadas a instituições do entorno dos campi,
com apoio de alunos voluntários;
c. Programas e Projetos de Extensão desenvolvidos e supervisionados
por docentes e realizados por discentes em instituições parceiras e
aprovados pela responsabilidade social.
Todas as ações da agenda são importantes, mas pelo lastro conferido,
destaque é dado ao processo rigoroso de avaliação conduzido pelo B-Lab
iniciado em 2015 cujo coroamento ocorreu com a obtenção da certificação no
início de 2016. B-Lab é uma empresa independente, sem fins lucrativos, com sede
nos Estados Unidos, que tem como intuito reconhecer empresas cujos negócios
são orientados como uma força para o bem. O processo percorrido envolveu o
preenchimento de formulários, entrevistas virtuais, e eventual visita in loco da
equipe do B-Lab. Ao final desse processo tornou-se uma Empresa de Benefício
Público ou Empresa B, reconhecida por gerar impacto positivo na sociedade. O
certificado tem validade de 2 anos, por isso em 2017 houve nova rodada de
submissão, cujo resultado foi divulgado no início de 2018 e resultou na
recertificação institucional.
Ao mesmo tempo em que mede a performance da Instituição, o processo
serve como fonte de aprendizagem orientando o trabalho dos vários
departamentos envolvidos conforme as dimensões abordadas no instrumento de
avaliação:
Governança: missão, engajamento, ética, transparência, métricas
específicas de governança;
Funcionários: remuneração e salários, benefícios, treinamento e educação,
gestão e comunicação, direitos humanos e política trabalhista, saúde e
segurança trabalho;
Comunidade: geração de empregos, diversidade, engajamento cívico e
doações, envolvimento local, fornecedores e distribuidores;
Meio ambiente: instalações, insumos e produtos;
Impacto de negócios: modelo educacional e engajamento; marketing,
recrutamento e transparência; experiência do estudante; resultados do
estudante.
Também merece destaque especial a Semana de Responsabilidade Social
que, ao envolver ações de extensão de vários alunos e cursos da Instituição,
cumpre com o que orienta o Plano Nacional de Educação (2014-2024),
assegurando, no mínimo, 10% da carga horária total do curso em projetos de
extensão universitária, privilegiando as linhas de extensão institucionais, e
disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido por meio do
ensino e da pesquisa, viabilizando assim a interação entre a Instituição e a
sociedade. As ações de extensão se materializam em eventos, projetos, cursos,
produções tecnológicas e outras possibilidades, que a partir das disciplinas
43
norteadoras geram frutos em benefício das comunidades selecionadas pela
Instituição.
Essas atividades são registradas e operacionalizadas por curso, envolvendo
docentes e discentes, criando oportunidades de participação efetiva de
exercício da cidadania e responsabilidade social. Mais do que tão somente ouvir
falar, alunos, docentes e funcionários são instigados a conhecer de perto e se
envolver com as questões da comunidade. O material e documentação
específica que detalha as ações de cada curso estão disponíveis para consulta.
Todas as ações de Extensão estão amparadas em Política de Extensão que
norteia suas práticas em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da Organização das Nações Unidas – ONU, contidos na Agenda
2030. Dessa forma fica garantido que todas as atividades desenvolvidas tenham
lastro e arcabouço teórico-metodológico e, principalmente, somarão
contribuições com diversos atores sociais para a transformação social
colaborando para a construção de um mundo mais justo e igualitário, a
efetivação dos direitos humanos e a promoção de um desenvolvimento
realmente sustentável.
Nesse sentido os Eixos e Linhas de Extensão definidos na Política,
contemplam as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica,
social e ambiental, e se articulam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
– ODS. E da maneira como estão dispostos e organizados, permitem a propositura
de um amplo leque de programas, projetos, ações e atividades. Os quatro eixos
e suas linhas estão apontadas a seguir:
Eixos e Linhas – Extensão e Responsabilidade
Social
1 2 3 4
RESPONSABILIDADE
SOCIAL, INOVAÇÃO ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA
SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE
SAÚDE, QUALIDADE
DE VIDA E BEM ESTAR
DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA,
DIVERSIDADE E
INCLUSÃO
ASSISTÊNCIA SOCIAL A POPULAÇÕES E COMUNIDADES
VULNERÁVEIS
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL E
QUALIDADE DE VIDA
SAÚDE COMUNITÁRIA
DESENVOLVIMENTO E
DIREITOS HUMANOS
NUTRIÇÃO E AUTOABASTACIMENTO PARA POPULAÇÕES E
COMUNIDADES VULNERÁVEIS
PRODUÇÃO E
CONSUMO SUSTENTÁVEIS
SAÚDE E QUESTÃO
AMBIENTAL
ACESSO À JUSTIÇA, SOLUÇÃO DE
CONFLITOS E SEGURANÇA
CIDADÃ
INOVAÇÃO, AÇÕES CRIATIVAS E INCLUSÃO
EM PROCESSOS PRODUTIVOS
E SOCIODIGITAIS
PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL
PREVENÇÃO DE
DOENÇAS E
PROMOÇÃO DE
SAÚDE
EDUCAÇÃO,
CULTURA, ESPORTE E
LAZER
EMPREENDEDORISMO
SOCIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA
MEIO AMBIENTE DO
TRABALHO SAÚDE DE GRUPOS
VULNERÁVEIS DIVERSIDADE E
INCLUSÃO
44
EDUCAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO DE ARTE E
COMUNICAÇÃO
RESPONSABILIDADE
SOCIAL E DESENVOLVIMENTO
COMUNITÁRIO
Os detalhes sobre os eixos e linhas, incluindo suas ementas, público
beneficiário, articulações com esse público, articulação com os ODS, e temas
encontram-se bem detalhados na Política que se encontra disponível para
consulta.
Além das ações de Responsabilidade Social institucionais, há incontáveis
iniciativas no âmbito dos vários cursos, vinculadas ou não, ao atendimento de
caráter permanente no Serviço Escola, Núcleo de Práticas Jurídicas, entre outras.
O curso de Fisioterapia participa da Agenda Institucional das ações de
Responsabilidade Social, além de operacionalizá-las no âmbito do próprio curso.
Experiências de destaque em Extensão no Âmbito do Curso são
apontadas a seguir:
1. Disciplinas práticas ligadas à elaboração e aplicação de ações sociais,
ambientais e de promoção de saúde de forma interdisciplinar em
instituições como o Lar Esperança de Porto Alegre, e outras instituições
de efetivo impacto de transformação social, unindo forças com projetos
de notória assertividade e integridade em prol da melhoria de
indicadores sociais.
2. Estágios Curriculares vinculados à Unidades Básicas de Saúde do
Município de Porto Alegre com ações de promoção e recuperação da
saúde individuais e em grupo.
3. Ações sociais nas comunidades ao redor da instituição.
4. Ações periódicas em Hospitais como a Irmandade Santa Casa de
Misericórdia de Porto Alegre.
5. Eventos e ações de educação e promoção de saúde abertos à
população como o Dia do Fisioterapeuta, Outubro Rosa, Novembro
Azul, entre outros.
6. Jornada de Fisioterapia (em sua quarta edição na Fapa em 2018) –
anualmente, em data próxima ao Dia do Fisioterapeuta (13 de Outubro),
são realizadas atividades como palestras e workshops, tendo como
convidados profissionais de referência, docentes e egressos do curso
para a abordagem de algum tema de interesse coletivo.
7. Ações no campus para toda comunidade acadêmica de
conscientização de cuidados com a saúde da mulher e do homem.
45
3.3 Histórico do curso
O curso de Fisioterapia do UniRitter - campus Fapa teve sua abertura
aprovada na sessão do Consupe nº 103 em 08 de outubro de 2014 e iniciou suas
atividades no primeiro semestre de 2015.
A Fisioterapia como profissão é regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69,
Lei 6.316/75, Lei 8.856/94, Decreto 9.640/94 e por Resoluções do Conselho Federal
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO). Dentre as definições já
divulgadas sobre a Fisioterapia, adotou-se neste Projeto Pedagógico do Curso
(PPC) a proposta do COFFITO, onde: “A Fisioterapia é uma ciência da Saúde que
estuda, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais, intercorrentes em órgãos
e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e
por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos
próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das
ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da
biomecânica, da cinesia e da sinergia funcional de órgãos e de sistemas do
corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais”.
Com base nessa definição, acredita-se que a estrutura do curso de
Fisioterapia do UniRitter permite ao aluno um desenvolvimento coerente e
gradual, garantindo a complexidade da formação profissional, a aquisição de
competências e habilidades necessárias à concepção clínico-terapêutica e o
conhecimento das perspectivas ético-técnico-culturais. Ao mesmo tempo em
que o curso apresenta um caráter generalista e humanista, ele é capaz de
ressaltar algumas particularidades da Fisioterapia em áreas específicas como a
Fisioterapia Comunitária, a Fisioterapia Músculoesquelética, a Fisioterapia em
Geriatria e Gerontologia, a Fisioterapia Neurológica, a Fisioterapia em
Uroginecologia e Obstetrícia, a Fisioterapia Dermatofuncional, a Fisioterapia
Esportiva e a Fisioterapia Cardiorrespiratória entre outras.
Apesar de a Fisioterapia ser uma área de conhecimento bastante
complexa e com uma gama muito grande de possibilidades de atuação, o curso
de Fisioterapia do UniRitter procura também, por meio de disciplinas teóricas e
práticas, assim como de atividades extensionistas e de pesquisa, proporcionar
condições ao formando de atuar em diferentes segmentos com uma visão
ampliada de saúde e do indivíduo. De acordo com a Política Nacional de Saúde
Pública, o curso de Fisioterapia do UniRitter forma profissionais que para atuar
tanto na prevenção e promoção de saúde, quanto no âmbito da reabilitação,
de maneira individual e coletiva. Também de acordo com as DCNs, desde o
primeiro semestre do curso o estudante é apresentado às diferentes interfaces da
Fisioterapia com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional, da
integralidade em saúde através de teorias e técnicas diversas no sentido de uma
formação abrangente e generalista, a qual fornece uma visão de ser humano e
sociedade complexa e multifacetada. Com isso, o curso de Fisioterapia do
UniRitter consegue formar profissionais que irão atuar em todos os níveis de
atenção à saúde, integrando-se em programas de manutenção, prevenção,
proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser
humano, respeitando-o e valorizando-o. Além disso, os alunos do curso de
Fisioterapia do UniRitter serão capazes de atuar multiprofissionalmente,
46
interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na
promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.
Como o objetivo é sempre manter o currículo mais atualizado possível, já
em um primeiro momento de reflexão realizado no final de 2015 alterou-se a
proposta curricular, incluindo 20% de disciplinas em EAD tornando o currículo mais
ressonante com a realidade da Instituição. Além disso, houve a divisão da carga
horária de estágios em 4 semestres. Com isso, houve uma aproximação do aluno
com seu objeto de estudo e futuro exercício profissional, facilitando a obtenção
dos objetivos propostos, a saber: ensino, pesquisa e extensão. Esse currículo
manteve a carga horária total de 4034hs do primeiro currículo.
No final de 2016, por motivos institucionais, houve a necessidade de troca
de currículo por uma adequação das cargas horárias das disciplinas para
múltiplos de 4 créditos, facilitando as transferências externas de alunos
provenientes de outras instituições. Aproveitando esse momento, o NDE do curso
fez uma nova revisão e alterou novamente a divisão da carga horaria dos
estágios e dividiu a disciplina de Fisioterapia Esportiva da de Fisiologia do
Exercício. Esse currículo possuía 4035hs. A última mudança ocorreu no final de
2017, com a readequação da grade que deu início em 2018/1, com a
implantação da nova grade curricular com 4347 horas relógio.
No decorrer da trajetória do curso, a coordenação em constante reuniões
com o NDE e com o Colegiado, têm buscado melhorias nos conteúdos
curriculares, na matriz curricular e em atender as demandas da profissão e do
mercado de atuação do fisioterapeuta. O NDE é atuante e possui membros que
possibilitam o contato com conteúdos recentes e inovadores para a área. Todas
as questões levantadas pelo NDE são levados ao colegiado para que possam ser
implementadas e aprovadas as melhorias.
Assim, o curso de Fisioterapia do UniRitter, forma um profissional
socialmente comprometido capaz de entender os problemas da sociedade e
buscar soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas, sempre
utilizando conceitos éticos e os mais elevados padrões morais.
O parecer, o regimento geral, o estatuto da Universidade e todas as
grades encontram-se disponíveis para consulta.
3.4 Justificativa para a oferta
A população brasileira ainda convive com grande dificuldade de acesso
aos serviços de saúde, complexa carga de doenças e agravos à saúde e,
sobretudo, com precárias condições de vida, incompatíveis com nível satisfatório
de saúde. No que concerne especificamente à saúde físico-funcional, observa-
se elevada prevalência de disfunções relacionadas à locomoção humana. O
Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2010) identificou 45,6 milhões de pessoas com
algum tipo de deficiência, o que equivale a 23,6% da população brasileira. Com
relação às deficiências físicas e motoras, são 13 milhões de habitantes,
correspondendo a 6,8% da população.
Ainda, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE)
para 2017, a população estimada para o Rio Grande do Sul era de 11.322.895
47
habitantes, sendo o estado com maior longevidade (IBGE – 2010), com aumento
da taxa de natalidade e redução da taxa de mortalidade, o que demonstra um
aumento populacional previsto com maior prevalência de doenças relacionada
com os hábitos de vida. Ao considerarmos o número de fisioterapeutas atuantes
nesta região, conforme informações do Conselho Regional de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional da 5ª Região (21/11/2017) o RS possui um total de 12.891
fisioterapeutas devidamente registrados, o que representa aproximadamente 1
fisioterapeuta para cada 878 habitantes.
As incapacidades estão diretamente relacionadas com a qualidade do
atendimento à saúde. Os serviços de saúde não suprem as necessidades da
população, em termos de cobertura e/ou qualidade de atendimento. Além do
mais, em todas as cidades estudadas constatou-se que os prognósticos eram
bastante positivos, apresentando índices significativos de casos com possibilidade
de melhora, assistência e recuperação (Brasil, 2004).
Constata-se, ainda, que grande parte das incapacidades está
relacionada aos hábitos e condições de vida, sendo portanto evitável e passível
de prevenção (Brasil, 2004). Grupo significativo de deficiências decorre de
doenças crônicas, como hipertensão arterial (acidentes vasculares cerebrais) e
diabetes (amputações, neuropatias, cegueira), ou de riscos na gravidez, parto e
puerpério (paralisia cerebral), ou ainda de causas externas.
O Campus Fapa está situado regionalmente na zona leste da capital
gaúcha, em área de grande vulnerabilidade social e assistência precária à
comunidade. Essa região da capital representa a gerência distrital
Leste/Nordeste, a qual possui 23 unidades de saúde em Atenção Básica. Essa
zona possui grandes contingentes populacionais, algumas vezes superiores às
populações de muitas cidades gaúchas. Para citar alguns exemplos, bairros
como Bom Jesus e Lomba do Pinheiro (Zona Leste), Mario Quintana e Rubem
Berta (Zona Norte), apresentam cada um, populações superiores a 30 mil
habitantes, podendo chegar a mais de 70 ou 100 mil. Levando em consideração
essa população e o UniRitter sendo a única instituição de ensino superior
localizada na região Nordeste do município com a oferta do curso de
bacharelado em Fisioterapia, acredita-se que a oferta desse curso nessa região é
de suma importância para atender a saúde da população local e formar
egressos capacitados para atender às demandas regionais.
A idealização de um Curso de Fisioterapia do UniRitter no campus FAPA
pretende contemplar a missão institucional no atendimento principalmente à
população da área distrital Leste/Nordeste. Sendo assim, o UniRitter tem por
missão “construir, disseminar e compartilhar o conhecimento para formar
cidadãos éticos e profissionais qualificados, comprometidos, com o
desenvolvimento sustentável” e tem como visão “consolidar-se como instituição
de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, inovação e
compromisso com a transformação social” em conformidade com as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de graduação e atento ao seu papel de
agente de transformação social e à sua responsabilidade no processo de
expansão do ensino superior visando a diversificação, a qualidade e a
internacionalização.
A formação do fisioterapeuta, na graduação, com um direcionamento
48
para a funcionalidade humana por meio de intervenções norteadas pelos níveis
de complexidade do ser humano, como forma de mudança nos paradigmas
atuais, é a cada dia mais eminente e necessária, a fim de contribuir com a
formação enquanto profissional de saúde, o que certamente culminará em
resultados favoráveis à qualidade e inserção no mercado de trabalho,
identificando melhor as ações do fazer em fisioterapia.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Fisioterapia (RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002), o perfil do
profissional formado pelas instituições de Ensino Superior é o de “com formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis
de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão
ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo
e da coletividade. Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano
em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas alterações
patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e
orgânicas, objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a integridade de
órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e
funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a
cada situação.”
Em consonância com esta resolução, o UniRitter, atento ao seu papel de
agente de transformação social e à sua responsabilidade no processo de
expansão do ensino superior e visando à diversificação, qualidade e a
pluralidade de suas formas e a expansão do ensino, decidiu implantar e ofertar
120 vagas/ano a partir de 2015 por meio da aprovação na 103° Sessão do
Conselho Superior (CONSUPE), realizada em 8 de outubro de 2014.
Considerando a relevância deste profissional na área da saúde e o
momento de expansão universitária do UniRitter, a criação do curso possibilita a
formação de Fisioterapeutas com visão generalista, humanista e crítico-reflexiva,
com capacidade para atuar nos diversos níveis de atenção à saúde,
observando os princípios éticos/bioéticos e os contextos socioculturais, políticos e
econômicos que influenciam o processo saúde-doença do indivíduo e da
coletividade. Tendo como objeto de estudo o movimento humano, o futuro
profissional Fisioterapeuta deve elaborar diagnóstico cinético-funcional, eleger e
executar procedimentos que promovam, preservem e restaurem a integridade
de órgãos, sistemas e funções.
O reconhecimento do papel central do meio ambiente no estado
funcional dos indivíduos, agindo como barreira ou facilitador no desempenho de
suas atividades e na participação social é previsto no projeto pedagógico do
curso de Fisioterapia. Desta maneira, o foco do problema da natureza biológica
individual da redução ou perda de uma função e/ou estrutura do corpo muda
para a interação entre a disfunção apresentada e o contexto ambiental onde as
pessoas estão inseridas.
Além disso o profissional Fisioterapeuta também desempenha um
relevante papel na estrutura econômica da sociedade atuando muitas vezes
como profissional autônomo e gerador de recursos financeiros. Um artigo,
publicado originalmente na revista “US News & World Report”
(http://extra.globo.com/emprego/site-lista-os-25-melhores-empregos-em-2015-
49
15049285.html#ixzz3V1t50lLL), lista os 25 melhores empregos no ano de 2015.
Nesta publicação a Fisioterapia aparece como a sexta melhor carreira
profissional. Segundo o site “Business Insider”, esta carreira deve ter um
crescimento de 36% até 2022, o que é muito mais rápido que a média de outras
profissões. É importante lembrar que os critérios utilizados na elaboração do
ranking levam em conta o número de vagas disponíveis em cada área no
mercado de trabalho dos Estados Unidos, onde o salário médio anual é de U$
81.030,00. No Brasil, a Fisioterapia é uma carreira em franca expansão devido às
diversas possibilidades de colocação do profissional no mercado.
De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia, a
formação visa a qualidade do processo de ensino-aprendizagem interdisciplinar
formando profissionais para a área da saúde capazes de atuar de forma
autônoma e competente, intervindo e contribuindo com o desenvolvimento
social, econômico, político, científico, ambiental e ético da realidade brasileira.
O profissional fisioterapeuta, a partir de uma formação inicial e de
referência fundamentada na experimentação e na construção do
conhecimento, contextualizado e traduzido para a realidade da comunidade,
busca desenvolver competências e habilidades que relacionem os
conhecimentos essenciais e metodologias para atuar com qualidade e
responsabilidade em um mercado de trabalho dinâmico e em contínuo
crescimento.
Atualmente, a concepção de profissional reabilitador tem se adequado à
Ciência da Saúde, inserindo-se também na promoção da saúde e na prevenção
da doença. Tal fato muda a concepção fisioterapêutica de que a atuação do
profissional somente interfere após a ocorrência da doença. Despertar no
profissional a compreensão do todo, tratando o ser humano em sua
integralidade, torna-se um fator preponderante da atuação do fisioterapeuta na
busca de melhor qualidade de vida.
O trabalho profissional está comprometido com a coletividade e a saúde
do ser humano, participando com competência e responsabilidade. Suas ações
devem buscar satisfazer as necessidades referentes à saúde da população com
participação efetiva e crescente no Sistema de Saúde brasileiro. A formação
acadêmica habilita o profissional à construção do diagnóstico funcional,
baseado em evidências anátomo-fisiológicas, epidemiológicas, cinéticas,
sinérgicas e biomecânicas, à elaboração dos processos terapêuticos indicados,
sua implementação, e consequentemente seu controle evolutivo.
Dada a grande responsabilidade ética do cuidado de pacientes, há a
necessidade de integração dos preceitos éticos na prática profissional cotidiana
e nas análises dos conflitos e dilemas que toda a profissão que detém a
responsabilidade da saúde enfrenta. Assim, o fisioterapeuta formado pelo
UniRitter é um cidadão atuante na construção de uma sociedade que
reconheça, respeite e valorize as diferenças.
3.5 Objetivos do curso
Objetivo Geral:
50
O curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter tem como objetivo
geral a formação de profissionais generalistas, éticos e qualificados, através de
um sólido processo de aprendizado teórico e prático, sustentado por uma
proposta pedagógica consistente, inovadora e eficiente, e por uma estrutura
curricular integrada. Busca-se com isso que estes profissionais possam, de forma
crítica, reflexiva e fundamentada nos princípios da ética, do humanismo e da
sustentabilidade, desenvolver suas atividades e atender o amplo e crescente
mercado de trabalho da Fisioterapia.
Além disto, objetiva-se que os alunos e os profissionais egressos do curso
sejam um elo de produção e disseminação de conhecimentos da área da
Fisioterapia entre o UniRitter e a comunidade, proporcionando ações de
proteção, promoção e prevenção da saúde e da qualidade de vida da
população, levando em conta as particularidades culturais, sociais e
econômicas da sociedade em que estão inseridos.
Objetivos Específicos:
O curso de Fisioterapia também visa:
Possibilitar ao acadêmico a educação permanente, para transformação
das práticas de ensino e aprendizagem, e ações integradas desde o início
do curso.
Formar fisioterapeutas que integrem as ações de promoção, prevenção,
tratamento e reabilitação e promovam a articulação com outras políticas
públicas.
Formar fisioterapeutas que atuem visando à integralidade, a equidade, a
universalidade e trans e interdisciplinaridade nos serviços de saúde, muitos
desses princípios norteados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Formar fisioterapeutas capazes de compreender o processo saúde-
doença como dinâmico, mediante análise crítica dos múltiplos fatores que
interferem no processo.
Formar fisioterapeutas capazes de prestar cuidados de fisioterapia
compatíveis com as necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela
família e pelos grupos da comunidade.
Desenvolver uma percepção da organização local do sistema de saúde e
das relações políticas existentes.
Formar profissionais fisioterapeutas capazes de identificar e aproveitar as
oportunidades de empreendimento como profissional da saúde,
possuindo subsídios básicos para criar e gerenciar um empreendimento na
área da saúde.
Incentivar o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e
extensão em saúde, tanto em nível individual quanto no coletivo, através
da participação em projetos e/ou programas de saúde voltados à
educação.
Promover, por meio do engajamento de discentes e docentes, a
prestação de serviços de Fisioterapia que venha ao encontro das
necessidades da comunidade local e regional.
51
Formar fisioterapeutas garantindo estreita e permanente relação entre a
teoria e prática, fornecendo condições para a construção de
conhecimentos, habilidades e competências necessárias à atuação
clínico-terapêutica.
Formar fisioterapeutas que incentivem a inserção da fisioterapia no
processo histórico-cultural da atenção à saúde.
Possibilitar ao acadêmico intercâmbio com as instituições da Rede de
Universidades Laureate seja no Brasil ou no exterior para apropriar-se de
conhecimento técnico, científico e cultural promovendo a
internacionalização e diversificação científica e cultural.
Formar fisioterapeutas baseados no Modelo Acadêmico Laureate o qual
possui como pilares: a nova Estrutura e Função humana e animal; a
Simulação e outras metodologias ativas (aprendizagem colaborativa,
body paint, body projection, realidade aumentada, aplicativos
educacionais, aprendizagem por projetos, estudo de caso, Team Basead
Learning – TBL - entre outras); alta qualidade de rotações clínicas e
parcerias externas fortes.
Formar fisioterapeutas capazes de compreender o valor da profissão no
atendimento às necessidades da população, reconhecendo o significado
do interesse comunitário no atendimento às suas necessidades.
Os objetivos estabelecidos estão relacionados às habilidades e competências
previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) Resolução CNE/CES nº 4, de
19 de fevereiro de 2002, bem como nas habilidades e competências definidas no
âmbito institucional e da Escola a que pertence o curso. As competências
institucionais estão presentes em todos os cursos da Instituição e consistem em
competências básicas também denominadas de softskills, desejadas em todos os
ambientes e situações de trabalho, e são medidas internamente por uma
ferramenta denominada Laureate Professional Assessment – LPA. As
competências das Escolas são aquelas relevantes à área de formação, e as
competências do curso são exclusivas.
Objetivos e perfil profissiográfico definido sob a forma de competências estão,
portanto, correlacionados. A descrição das competências encontra-se
detalhada no próximo item. Há um quadro no item 4.5 que evidencia essa
relação explicitando a coerência absoluta entre, objetivos do curso, definidos a
partir das habilidades e competências previstas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais, institucionais e da Escola, matriz curricular e perfil do egresso, sempre
respeitado o contexto educacional cuja expressão máxima se materializa no
perfil dos estudantes.
3.6 Perfil profissional do egresso
O Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, alinhado com o
disposto no artigo 3º, inciso I, da Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de
2002, que institui as Diretrizes Nacionais Curriculares dos Cursos de Graduação em
Fisioterapia, forma profissionais com um perfil “generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base
52
no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os
princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade. Capaz de
ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas de
expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-
funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a
preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções,
desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos
procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação”.
Além disto, os profissionais egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter
possuem uma formação generalista humanista, crítico-reflexiva, voltado ao
cuidado às pessoas, por intermédio de ações de educação, promoção,
proteção, tratamento e recuperação da saúde, com ações integradas de
assistência interprofissional, nos diferentes níveis de complexidade da atenção.
Os fisioterapeutas terão visão empreendedora ampla e global, capacidade de
identificação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde cinético-
funcional, com competência para atuar como gestores e empreendedores em
saúde. Todas estas competências se devem pela estrutura curricular do curso e
dos demais cursos da área da saúde, formando profissionais com visão
interdisciplinar aptos a atuar em programas de apoio a saúde e de qualidade de
vida da população.
O Fisioterapeuta egresso do UniRitter terá uma formação integral e sólida
fundamentação teórico-prática, para atuação consciente, de acordo com a
realidade social. Deverá, ainda, ser dotado de autonomia, de senso crítico e de
responsabilidade, numa perspectiva humanística e fundamentada no trabalho
interdisciplinar, para o desenvolvimento de atitudes e habilidades que
possibilitem o desempenho profissional competente. Deverá atuar com base em
princípios ético-políticos, no contexto sócio-profissional das Ciências da Saúde, e
ter consciência da importância da formação continuada e do seu compromisso
com o ser humano e com a promoção social. É importante não somente a
formação de um profissional qualificado, mas de um cidadão que almeje
transformar a sociedade em um espaço mais igualitário e democrático.
Competências e Habilidades
Os egressos do curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, de
acordo com o Projeto Pedagógico do Curso, com o Projeto Pedagógico
Institucional e em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares
Nacionais (Resolução CNE/CES nº. 4/2002), apresentarão diversas competências
e habilidades gerais, que são essenciais para que o profissional da saúde possa
desenvolver uma atuação de excelência. O perfil profissional do egresso é fruto
das competências expressas na Diretriz Curricular Nacional, e também é fruto das
competências institucionais definidas no âmbito da Rede Laureate,
competências da Escola ou área de formação, e competências específicas do
curso.
Neste sentido, o Perfil do Egresso do curso de Fisioterapia é formado a
partir da conjunção de Competências Gerais Laureate, Competências Gerais da
Área de Saúde e Competências Específicas do Curso de Fisioterapia (Figura XX).
53
Competências Gerais Laureate:
I - Analisar e Resolver Problemas
II - Trabalhar em Equipe
III - Atingir Objetivos
IV - Adaptar-se à mudança
V - Aprender e autodesenvolver-se
VI - Comunicar-se oralmente e por escrito
Figura XX - Conjunção de Competências Gerais Laureate, Competências Gerais
da Área de Saúde e Competências Específicas do Curso de Fisioterapia
Competências Gerais
VII - Atenção à saúde: os profissionais de Fisioterapia, dentro de seu âmbito
profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, proteção,
promoção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma
integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo
capaz de pensar criticamente, de analisar problemas da sociedade e de
procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços
de saúde dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde
não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de
saúde, tanto em nível individual como coletivo;
VIII - Tomada de decisões: o Fisioterapeuta deve estar fundamentado na
capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficaz e análise custo-
benefício da força de trabalho, de métodos, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir
competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais
adequadas, baseadas em evidências científicas;
54
IX - Comunicação: os profissionais de Fisioterapeuta devem ser acessíveis e
devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A
comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita
e leitura, o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de
comunicação e informação;
X - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os fisioterapeutas deverão
estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar
da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma
efetiva e eficaz;
XI - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto dos recursos humanos,
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a
serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de
saúde;
XII -Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os
Fisioterapeutas formados pelo UniRitter devem ter responsabilidade e
compromisso com a educação e os treinamentos/estágios das futuras gerações
de profissionais, proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre
os futuros educadores e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e
desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a
cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.
XIII -Visão Biológica Integrada: os profissionais devem ser capazes de analisar de
forma integrada as bases de formação e funcionamento dos organismos,
visando a compreensão e manutenção da saúde e bem-estar individual e
coletivo.
Competências e Habilidades Específicas
O egresso do curso de Fisioterapia deverá, de acordo com a resolução
DCN nº 4 de 19 de Fevereiro de 2002, apresentar competências e habilidades
específicas da profissão, dentre elas: - Respeitar os princípios éticos inerentes ao
exercício profissional; - Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-
se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e
recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano,
respeitando-o e valorizando-o; - Atuar multiprofissionalmente,
interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na
promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;
- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma
a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; -
Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das
pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas,
políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas; - Realizar consultas,
55
avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando, executando
e interpretando exames propedêuticos, funcionais e complementares que
permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar
as intervenções e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as
disfunções no campo da Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade,
estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta
fisioterapêutica; - Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a
intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões
clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na
atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas
onde sua atuação profissional seja necessária; - Exercer sua profissão de forma
articulada e integrada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de
participação e contribuição social; - Desempenhar atividades de planejamento,
organização e gestão de serviços de saúde públicos ou privados, além de
assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência
profissional; - Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios; - Prestar
esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o
processo terapêutico; - Manter a confidencialidade das informações, na
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral; - Encaminhar o
paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e
estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de
saúde; - Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à
atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança; - Conhecer
métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e
científicos; - Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da
Fisioterapia; – Identificar, aplicar e conhecer seus diferentes modelos de
intervenção.
No curso de Fusioterapia do UniRitter, as competências específicas
descritas na DCN do curso são apresentadas da seguinte forma:
XIV. CONSULTA E PLANO DE AÇÃO EM FISIOTERAPIA - Realizar o acolhimento,
coleta de dados para anamnese, avaliação cinético-funcional integral,
diagnóstico, prognóstico e plano de tratamento do ser humano em seus
diferentes ciclos de vida, bem como da coletividade, considerando os
diferentes níveis de atenção à saúde.
XV. INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS - Produzir e implementar ações
fisioterapêuticas para prevenção de agravos, promoção e reabilitação da
funcionalidade humana, pautadas em métodos e técnicas baseadas em
evidências científicas, nas práticas clínicas e no contexto socioeconômico e
cultural do indivíduo e sociedade de forma humanizada e empática.
XVI. EMPREENDEDORISMO EM FISIOTERAPIA - Desenvolver o gerenciamento do
cuidado e serviços em fisioterapia, viabilizando a tomada de decisão frente ao
processo saúde/doença e os processos de atendimento com o intuito de
melhora na qualidade do trabalho fisioterapêutico.
XVII. INOVAÇÃO EM FISIOTERAPIA - Participar de atividades técnico-científicas,
promovendo o desenvolvimento profissional de acordo com a produção
científica, inovação e o avanço dos conhecimentos da fisioterapia.
56
XVIII. EDUCAÇÃO EM SAÚDE - Realizar atividades de educação em saúde em
fisioterapia, instrumentalizando o indivíduo, a família e a sociedade,
respeitando as influências culturais e econômicas.
A seguir é apresentado o Mapa Conectivo de Aprendizagem que expressa o
desenvolvimento das competências e o perfil profissional do seu egresso:
I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII
Total de disciplinas que desenvolve cada competência: 25 29 19 22 21 19 24 20 6 6 6 15 12 16 14 4 5 8
Estrutura e Função 6 1 1 1 1 1 1
Aparelho Locomotor 6 1 1 1 1 1 1
Processos Biológicos 6 1 1 1 1 1 1
Práticas em Fisioterapia I 6 1 1 1 1 1 1
EaD (Desenvolvimento Humano e Social) 2 1 1
Sistema Cardiorrespiratório 6 1 1 1 1 1 1
Sistema Nervoso 6 1 1 1 1 1 1
Mecanismos de Agressão e Defesa 6 1 1 1 1 1 1
Práticas em Fisioterapia II 6 1 1 1 1 1 1
EAD (Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente) 4 1 1 1 1
Ética e Profissionalismo em Fisioterapia 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Aparelho Urogenital 6 1 1 1 1 1 1
Biomecânica e Cinesiologia 6 1 1 1 1 1 1
Terapêutica Medicamentosa 6 1 1 1 1 1 1
Práticas em Fisioterapia III 7 1 1 1 1 1 1 1
EaD (Fundamentos de Nutrição) 3 1 1 1
Fisiologia do Exercício 6 1 1 1 1 1 1
Interação Clínico-Patológica 6 1 1 1 1 1 1
Recursos Hídricos 7 1 1 1 1 1 1 1
Recursos Terapêuticos 7 1 1 1 1 1 1 1
Práticas Complementares 7 1 1 1 1 1 1 1
EaD (Metodologia Científica) 4 1 1 1 1
Programa de Integração Saúde Comunidade 6 1 1 1 1 1 1
Fisioterapia Dermatofuncional 7 1 1 1 1 1 1 1
Fisioterapia Musculoesquelética 7 1 1 1 1 1 1 1
Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia 7 1 1 1 1 1 1 1
Fisioterapia Pediátrica 8 1 1 1 1 1 1 1 1
EaD (Saúde Coletiva) 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Fisioterapia Urogenital 8 1 1 1 1 1 1 1 1
Fisioterapia Neurológica 8 1 1 1 1 1 1 1 1
Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular 8 1 1 1 1 1 1 1 1
Fisioterapia Esportiva 7 1 1 1 1 1 1 1
EaD (Bioestatística e Epidemiologia) 3 1 1 1
Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Estágio Supervisionado I 15 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
EaD (Gestão de Clínicas e Consultórios) 4 1 1 1 1
EaD (Educação e Comunicação em Saúde) 5 1 1 1 1 1
Trabalho de Conclusão de Curso 6 1 1 1 1 1 1
Estágio Supervisionado II 15 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
EaD (Optativa) 3 1 1 1
EaD (Gestão em Serviços de Saúde) 4 1 1 1 1
S
DISCIPLINASCompetências Gerais Competencias do CursoCompetências Escola
8ª
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
57
Essas competências colaboram na construção do perfil profissional do
egresso definido para o curso. O curso forma profissionais para atuação em
âmbito nacional, mas privilegia nas discussões e exemplos tratados em classe
situações e necessidades locais e regionais.
À medida que a economia se torna cada vez mais globalizada e as
nações cada vez mais interligadas, a educação superior passa a requerer
atualizações constantes no sentido de alinhar o profissional com as inovações
tecnológicas vigentes, com as condições atuais de desenvolvimento humano e
social, com os novos paradigmas socioeconômicos e com aqueles peculiares à
cada profissão em si. Nesse sentido, os Cursos da Escola de Ciências da Saúde
da Laureate atentam para a ideia da internacionalização, na qual leva em
Competências Gerais Competências Escola Competências Curso
MAPA CONECTIVO DE APRENDIZAGEM: FISIOTERAPIA
I. ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS
II. APRENDER E AUTODESENVOLVER-SE
III.COMUNICAR-SE ORALMENTE E POR
ESCRITO
IV. ATINGIR OBJETIVOS
V. TRABALHAR EM EQUIPE
VI. ADAPTAR-SE À MUDANÇA
VII.ATENÇÃO À SAÚDE - Desenvolver ações de
promoção, prevenção, proteção e reabilitação da
saúde, apresentando prática integrada com as
instâncias do sistema de saúde, respeitando
padrões de qualidade, segurança do
paciente/cliente, autocuidado e princípios da
ética/bioética, com resolutividade em saúde nos
níveis individuais e coletivos.
VIII.TOMADA DE DECISÕES - Decidir, avaliar e
sistematizar o uso, a eficácia e o custo-
efetividade da força de trabalho, de
medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos e/ou de condutas com base em
evidências científicas.
IX.ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO -
Administrar e gerenciar tempo, processos e
recursos humanos, físicos, materiais e de
informação em saúde para garantir a
operacionalização da profissão.
X.COMUNICAÇÃO EM SAÚDE - Utilizar a
comunicação verbal, não-verbal, leitura e escrita
garantindo a interção interprofissional e
interpessoal, a confidencialidade das
informações e o domínio de línguas estrangeiras,
tecnologias de comunicação e informação.
XI.LIDERANÇA - Liderar equipes, processos ou
serviços com responsabilidade, empatia e
compromisso, visando o bem estar da
comunidade.
XII. EDUCAÇÃO PERMANENTE - Aprender
continuamente demonstrando responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o
treinamento das futuras gerações de
profissionais.
XIII. VISÃO BIOLÓGICA INTEGRADA - Analisar de
forma integrada as bases da formação e
funcionamento dos organismos, visando a
compreensão e manutenção da saúde e bem
estar individual e coletiva.
XIV. CONSULTA E PLANO DE AÇÃO EM FISIOTERAPIA
Realizar o acolhimento, coleta de dados para
anamnese, avaliação cinético-funcional integral,
diagnóstico, prognóstico e plano de tratamento do ser
humano em seus diferentes ciclos de vida, bem como
da coletividade, considerando os diferentes níveis de
atenção à saúde.
XV. INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS
Produzir e implementar ações fisioterapêuticas para
prevenção de agravos, promoção e reabilitação da
funcionalidade humana, pautadas em métodos e
técnicas baseadas em evidências científicas, nas
práticas clínicas e no contexto socioeconômico e
cultural do indivíduo e sociedade.
XVI. EMPREENDEDORISMO
Desenvolver o gerenciamento do cuidado e serviços
em saúde, viabilizando a tomada de decisão frente ao
processo saúde/doença e os processos de atendimento
com o intuito de melhora no qualidade do trabalho
fisioterapêutico.
XVII. INOVAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Participar de atividades técnico-científicas,
promovendo o desenvolvimento profissional de acordo
com a produção científica, inovação e o avanço dos
conhecimentos da fisioterapia.
XVIII. EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Realizar atividades de educação em saúde em
fisioterapia, instrumentalizando o indivíduo, a família e a
sociedade, respeitando as influências culturais e
econômicas.
58
consideração parâmetros curriculares comuns aos principais sistemas
educacionais do mundo. Dessa forma, os currículos dos cursos da Escola de
Ciências da Saúde vigoram em seu cerne propostas relacionadas ao
desenvolvimento de integração entre as ciências básicas e profissionalizantes, de
articulação entre teoria e prática, de interdisciplinaridade e educação
interprofissional, de treino e de aperfeiçoamento de habilidades, fora e dentro de
ambiente profissional. Tudo isso com a proposta de construir de modo sólido, ao
longo da graduação, elementos pertinentes aos conteúdos, às habilidades e aos
aspectos atitudinais, que permitam ao seu egresso desenvolver as competências
profissionais gerais, requeridas internacionalmente, no mundo contemporâneo
(segundo relatório do Fórum Mundial Econômico de 2016), tais como:
pensamento crítico, criatividade, flexibilidade cognitiva, capacidade de
trabalhar em equipe, liderar e coordenar grupo de pessoas, gerir
adequadamente suas próprias emoções e capacidade de analisar e tomar
decisões. Adicionalmente, ainda objetivando buscar o alinhamento com os
melhores conceitos e práticas internacionais, a proposta pedagógica dos cursos
da Escola de Ciências da Saúde da Laureate pondera a necessidade de
construir competências mundialmente aceitas, específicas à cada profissão em
si. Nesse contexto, o projeto pedagógico do Curso de Fisioterapia considera as
orientações da Associação Americana de Fisioterapia
(https://www.apta.org/uploadedFiles/APTAorg/About_Us/Policies/BOD/Education
/MinReqSkillsPTGrad.pdf ), da Associação Australiana de Fisioterapia
(https://www.physiotherapy.asn.au/DocumentsFolder/APAWCM/Advocacy/Scop
e%20of%20Practice_with%20on%20brand%20diagrams.pdf) e da Confederação
Mundial de Fisioterapia (https://www.wcpt.org/guidelines/entry-level-education )
e se ajusta sob a visão das principais referências institucionais do mundo, de
modo a ampliar o seu escopo de objetivos e tornar-se fortemente comprometido
em desenvolver no seu egresso as competências da Fisioterapia globalmente
recomendadas.
Como forma de garantir a inclusão de demandas emergentes do mundo
do trabalho, o curso apoia-se na revisão constante de seus Planos de Ensino, bem
como em suas características de flexibilidade, garantidas com a oferta de
disciplinas Optativas.
Compreendendo que não basta definir um perfil profissional de seu
egresso, sem as necessárias evidências relativas à evolução de sua carreira no
mercado de trabalho e a satisfação do aluno nessa trajetória, a Instituição conta
com pesquisas anuais, denominadas Student Outcomes, que permitem uma
avaliação contínua e sistemática da Instituição no que tange à satisfação, ao
acompanhamento e ao monitoramento profissional dos concluintes. São
acompanhados os resultados dos egressos em relação a sua atuação
profissional, taxas de empregabilidade, evolução da carreira e salarial. Essas
informações servem de insumo ao planejamento acadêmico e avaliação da
eficácia dos cursos em relação a empregabilidade. Como ainda não temos
egressos do campus Fapa, ainda não temos resultados dessa pesquisa.
59
3.7 Requisitos de acesso
Estão aptos a ingressar no curso os estudantes que possuam ensino médio
completo (segundo grau). Candidatos que cursaram o ensino médio no exterior
devem apresentar declaração de equivalência de estudos homologada pela
Diretoria de Ensino mais próxima. Candidatos estrangeiros devem apresentar
duas cópias autenticadas do Registro Nacional de Estrangeiros – RNE, certificado
de conclusão do ensino médio, com visto do cônsul brasileiro no País de origem,
bem como declaração de equivalência de estudos.
Candidatos podem apresentar o resultado do ENEM ou submeterem-se ao
processo seletivo, programado ou agendado, seguindo o Edital do Processo
Seletivo da Instituição. Candidatos portadores de diploma de nível superior estão
dispensados de realização de processo seletivo.
60
4) CURRÍCULO
4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares
Nacionais
A proposta curricular de todos os cursos da Instituição é marcada pela
flexibilidade que se materializa na oferta de disciplinas Optativas na modalidade
online, ou presencial em mais de um turno e campus. Além da flexibilidade no
âmbito do curso, há flexibilidade intercursos, seja no âmbito de uma mesma
Escola, seja no âmbito institucional, facilitando a eventual mudança ou opção
por um segundo curso de área de conhecimento comum ou diversa, dado que
há disciplinas comuns a vários cursos, sejam elas institucionais, ou pertencentes a
uma mesma Escola, que podem ser aproveitadas.
Através das disciplinas Optativas, o acadêmico tem a possibilidade de
adquirir outras competências. Estas unidades têm por objetivo agregar
conhecimentos e enriquecer o currículo permitindo ao acadêmico a buscar
conhecimento em outros cursos da instituição de acordo com o interesse. As
disciplinas que normalmente são ofertadas como optativas são: Língua Brasileira
de Sinais (LIBRAS), Identidade e Diversidades Étnico raciais, Antropologia e
Cultura Brasileira, Educação e Sexualidade, Saúde e Educação da Criança.
A carga horária total do curso está em acordo com a Resolução CNE/CES
4, de 19 de fevereiro de 2002 que determina que a carga horária mínima do
curso deve ser de 4000 horas. A distribuição da carga horária ao longo da matriz
curricular é compatível com as atividades pedagógicas propostas e foi realizada
levando em conta especificidades e necessidades de cada uma destas
atividades. A matriz curricular apresenta um elenco de disciplinas a serem
cursadas pelo estudante que, naturalmente, consideram a construção de
conhecimentos, partindo de fundamentos da área de conhecimento até
alcançar disciplinas de cunho profissional. Paralelamente, o Modelo Educacional
do UniRitter, prega que a relação teoria e prática permeie todo o percurso de
formação do estudante e dessa forma as disciplinas tem seus Planos de Ensino
balizados.
As disciplinas do currículo são integradas em blocos de conhecimento,
onde os conteúdos são tratados de forma integrada visando à formação
adequada do estudante. Os blocos de conhecimento são: Comportamento e
Sociedade, Fundamentação Biológica, Estrutura e Função Humana, Práticas e
Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva, Optativas, Práticas Complementares,
Pesquisa e Estágios Supervisionados Obrigatórios. Assim, a integração entre as
unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular,
sustentada por estes blocos. Além disso, os acadêmicos desenvolvem
habilidades práticas profissionais desde o primeiro semestre do curso.
Desta forma os temas são abordados de forma conjunta, por sistemas,
processos patológicos ou, ainda, grupos de doenças. Esse modelo de ensino
estimula a interação entre os professores, a integração dos conteúdos
curriculares e o aprendizado profundo dos estudantes. Assim, disciplinas
classicamente fragmentadas como, por exemplo, Biologia Celular, Biologia
61
Molecular, Genética e Bioquímica são ofertadas numa unidade curricular
(Processos Biológicos) de forma integrada, interligando conteúdos, tornando o
ensino mais funcional e significativo para o aluno.
As ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente do início ao
final do curso de modo transversal na grade curricular. Dentre as várias
vantagens desta construção curricular está o desenvolvimento da ética
profissional, da responsabilidade social e profissional do estudante buscando o
aperfeiçoamento acadêmico, facilitando o uso da problematização, do estudo
de casos clínicos, da aprendizagem através da simulação, dos treinos de
habilidades, das visitas às comunidades e das discussões em classe como
excelentes ferramentas de ensino.
São inúmeros os exemplos de integração curricular no curso de
Fisioterapia. Como exemplo, podemos citar a integração:
- em unidades curriculares básicas como Processos Biológicos (que engloba
biologia celular, bioquímica básica e biologia molecular), Estrutura e Função
Humana (anatomia, histologia e fisiologia), entre outras.
- em unidades curriculares profissionais como Práticas em Fisioterapia I, II e III que
trabalham de forma integrada, definindo práticas essenciais para a formação do
acadêmico. Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade
profissional, por meio de grandes temas, estudos de casos ou em ações que
interfiram diretamente em ambientes reais de atuação profissional por meio da
resolução de problemas. O curso de Fisioterapia do UniRitter prima pela busca
incansável da articulação entre a teoria e a prática, utilizando, por exemplo, a
simulação nas mais diversas situações, facilitando e legitimando um inovador
processo de ensino aprendizagem na área da fisioterapia.
A interdisciplinaridade também é marcante na matriz curricular do curso
de fisioterapia potencializando o desenvolvimento integrado de atividades,
sendo realizada dentro dos eixos onde as unidades que seguem uma mesma
linha unem-se para integralização do conhecimento sendo potencializadas pelas
diferentes percepções das diversas áreas, isso ocorre dentro do curso e em
conjunto com os demais cursos da área da saúde, na perspectiva de melhor
instrumentalizar o acadêmico para a sua prática profissional, enfatizando-se o
trabalho interprofissional uma vez que a percepção de outros colegas dentro de
unidades curriculares compartilhadas tornam-se estímulos contínuos.
A formação complementar está de acordo com as DCNs (2002) e com a
resolução do CONSUPE, totalizando 200 horas distribuídas de forma proporcional
(correspondendo a 4,6% da carga horária total do curso), que compreendem:
ensino, pesquisa, extensão e prática profissional.
Considerando que a preocupação é com o resultado de aprendizagem
dos estudantes (Learning Outcomes), a metodologia que conduz o processo de
ensino-aprendizagem é fundamental. O Modelo Educacional da UniRitter
adotado no curso de Fisioterapia baseia-se, principalmente, em metodologias
ativas apoiadas em um conjunto de ações que compõem sequências didáticas.
Todas as ações educacionais, independente da mídia da disciplina ou curso, têm
como premissa a acessibilidade pedagógica e metodológica, ou seja, buscam
atingir todos os perfis de estudante, incluindo alunos com deficiências físicas ou
cognitivas, e com diferentes estilos de aprendizagem.
Com vistas a garantir resultados de aprendizagem é disponibilizado um
módulo no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard), além de tutoriais
62
que detalham as características da modalidade de educação a distância e o
funcionamento do ambiente promovendo a familiarização dos estudantes com
a modalidade a distância. Outro ponto de destaque no Modelo Educacional
Laureate é a obrigatória articulação entre teoria e prática, fundamental à
metodologia ativa, cujo pressuposto é que se aprende melhor fazendo (ou
simulando), e esse movimento permanente de ir e vir, facilita e legitima o
processo de ensino-aprendizagem. Essas evidências constam no corpo da matriz
curricular indicando a carga horária de cunho teórico e prático, nos Planos de
Ensino e nos Portfólios Docentes.
Além dos pressupostos e conceitos contidos no Modelo Educacional
Laureate, o curso contempla em sua matriz curricular aspectos alinhados com a
DCN do Curso de Fisioterapia, conforme o disposto no artigo 1º, da Resolução
CNE/CES n. 4, de 19 de fevereiro de 2002.
O curso de Fisioterapia baseia-se em elementos diferenciais que o
caracterizam como comprovadamente inovador. Contando com uma matriz
curricular norteada no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, propicia, de forma
funcional, a aprendizagem de conteúdos e habilidades específicas, bem como
fornece condições favoráveis à aplicação e integração dos conhecimentos
propostos. Além disso, o currículo é constituído por um delineamento nuclear dos
conteúdos do curso, sendo adaptado às condições da realidade social, cultural,
econômica e política da comunidade.
O currículo tem uma base comum a outros Cursos da UniRitter e uma parte
específica para atender às expectativas dos alunos e as imposições regionais e
nacionais.
A organização dos blocos curriculares no curso proporciona uma
integração horizontal e vertical, bem como possibilitam o conhecimento em
espiral, no qual existe maior retenção do conhecimento por parte dos estudantes
e também uma integração cognitiva, motora e sócio-afetiva. Desta forma, os
conteúdos curriculares estão em constantes atualizações e com elementos
recentes e inovadores na metodologia de ensino-aprendizagem.
No 1º semestre do curso, as disciplinas Processos Biológicos e Estrutura e
Função Humana de formação básica que integram o estudo dos componentes
celulares e moleculares, morfológicos e fisiológicos do organismo normal. Práticas
em Fisioterapia I é uma disciplina específica que apresenta as especificidades da
profissão do fisioterapeuta, da legislação vigente e o princípio da terapia
manual. Desenvolvimento Humano e Social é uma disciplina que aborda as
transformações do ser humano e das relações de trabalho nas diferentes
configurações geográficas e na evolução tecnológica.
No 2º semestre temos as disciplinas de Mecanismos de Agressão e Defesa,
Sistema Nervoso e Aparelho Locomotor que abordam os mecanismos de
virulência dos organismos patogênicos e sua interação com o sistema imune, a
estrutura e função do Aparelho Locomotor, dos componentes centrais e
periféricos do Sistema nervoso e possíveis alterações da homeostasia. Práticas em
Fisioterapia II aborda a semiologia para prática da avaliação físico-funcional.
Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente trata do conceito de saúde pública e
saúde global e dos determinantes e condicionantes em saúde.
63
O 3º semestre possui as disciplinas de Aparelho Urogenital, Sistema
Cardiorrespiratório, Biomecânica do Movimento que abordam os aspectos
estruturais, funcionais e patológicos dos órgãos que compõem o sistema
geniturinário e o cardiorrespiratório, o movimento humano e suas relações
mecânicas. Em Práticas em Fisioterapia III o aluno aprende a semiologia para a
prática da avaliação físico-funcional. Fundamentos da Nutrição compreende os
conceitos gerais de nutrição e saúde, as características da dieta equilibrada, os
desvios nutricionais e as doenças de origem alimentar.
No 4º semestre a Fisiologia do Exercício e Interação Clinico Patológica
abordam respostas e adaptações fisiológicas dos sistemas corporais como
resultado do exercício físico, bem como a fisiopatologia de doenças mais
prevalentes na população. Terapêutica Medicamentosa que aborda os
conceitos de farmacocinética e de farmacodinâmica, relacionados com a
biodisponibilidade do medicamento, sua posologia e interações
medicamentosas Recursos Hídricos trata a água como agente físico utilizado na
reabilitação, associando os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças.
Metodologia Científica discute o pensamento religioso, ideológico e filosófico,
compara senso comum e ciência e discute os principais métodos científicos.
No 5º semestre em Recursos Terapêuticos e Práticas Complementares
aborda-se os diferentes recursos terapêuticos utilizados pelo fisioterapeuta com
as devidas indicações aplicadas às disfunções do corpo humano e estuda as
terapias alternativas e complementares. Programa de Integração Saúde
Comunidade apresenta programas de ações comunitárias em prevenção e
promoção da saúde. Saúde Coletiva estuda sistema de saúde do Brasil.
Compreensão crítica dos programas de atenção básica de saúde, sob um
enfoque teórico/prático. Ética e Profissionalismo apresenta as ferramentas que
sustentam a ética na prática profissional.
No 6º semestre do curso, as disciplinas de Fisioterapia Pediátrica,
Fisioterapia Musculoesquelética, abordam os aspectos biológicos,
neuroevolutivos, psíquicos e socioculturais envolvidos na motricidade humana,
bem como a atuação do fisioterapeuta nas disfunções musculoesqueléticas em
todas as faixas etárias. Fisioterapia Esportiva aborda os assuntos relacionados à
saúde do atleta. Bioestatística e Epidemiologia visa à compreensão dos fatores
inerentes às populações específicas e associações à doença.
No 7º semestre do curso, as disciplinas Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia
Respiratória e Cardiovascular, e Fisioterapia Urogenital abordam as principais
doenças relacionadas a cada sistema e os alunos aprendem técnicas manuais e
instrumentais para o processo da reabilitação dos pacientes. Educação
Comunicação em Saúde trata da concepção de educação em saúde, ações
educativas para a promoção da saúde.
No 8º semestre do curso, Fisioterapia Dermatofuncional e Fisioterapia em
Geriatria e Gerontologia estudam os distúrbios estéticos do sistema tegumentar,
endócrino e circulatório e as alterações decorrentes do processo de
envelhecimento e disfunções crônicas, respectivamente. Nesse semestre iniciam-
se os estágios obrigatórios. O Estágio Supervisionado I permite a prática das
ações nos diferentes campos de atuação da fisioterapia baseadas na avaliação
e diagnóstico do paciente, além de estabelecer os objetivos e condutas com
64
indicações das técnicas mais apropriadas. Gestão de Clínicas e Consultórios
estuda o ambiente de negócios na saúde, princípios de marketing, operação de
clínicas e consultórios, planejamento financeiro, gestão de pessoas e liderança.
O 9º semestre possui disciplinas como Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho
que aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e
de reabilitação do indivíduo trabalhador. Estágio Supervisionado II que permite a
prática das ações da fisioterapia hospitalar baseadas na avaliação e
diagnóstico do paciente, além de estabelecer os objetivos e condutas com
indicações das técnicas mais apropriadas. E também uma disciplina Optativa,
que pode ser Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Identidade e Diversidades Étnico
raciais, Antropologia e Cultura Brasileira, Educação e Sexualidade ou Saúde e
Educação da Criança.
O último semestre do curso possui o Trabalho de Conclusão de Curso que
aborda desde as fases de elaboração de um projeto de pesquisa até a
conclusão de um artigo científico publicado em revista de impacto. Estágio
Supervisionado III que permite a prática das ações da fisioterapia ambulatorial
baseadas na avaliação e diagnóstico do paciente, além de estabelecer os
objetivos e condutas com indicações das técnicas mais apropriadas.
A matriz curricular apresenta um elenco de disciplinas a serem cursadas
pelo estudante que, naturalmente, consideram a construção de conhecimentos,
partindo de fundamentos da área de conhecimento até alcançar disciplinas de
cunho profissional. Paralelamente, o Modelo Educacional Laureate, prega que a
relação teoria e prática permeie todo o percurso de formação do estudante e
dessa forma as disciplinas têm seus Planos de Ensino e Portfólios Docentes
balizados. O percurso de formação do curso de Fisioterapia está representando
na figura XX.
Figura XX. Percurso de formação profissional do curso de Fisioterapia UniRitter.
65
4.2 Concepção do currículo (eixos de formação)
São referenciais institucionais destacados no Projeto Pedagógico
Institucional - PPI, inserido no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI (2017-
2021):
Pertinência - a pertinência é uma referência imprescindível para a
Educação Superior que está ligada ao seu papel frente à sociedade e frente ao
que a sociedade dela espera. Aí entra o dilema do acesso a esse nível, à
possibilidade de acesso em diferentes idades, às relações com o mundo do
trabalho, às responsabilidades para com a Educação Básica, à renovação
constante dos processos de ensino e aprendizagem – dos conteúdos e sistemas
de oferta ao fortalecimento da pesquisa. A pertinência também apresenta
relação com os problemas do meio ambiente, da demografia, da paz entre os
povos, da compreensão internacional, da democracia e dos direitos do homem.
A pertinência envolve, pois, diversos serviços que a Educação Superior presta à
sociedade.
Qualidade - inicialmente se pontua que a qualidade está vinculada à
noção de pertinência. Não há Educação Superior de qualidade, se a sua ação
não problematiza a realidade, contribuindo para a sociedade que se quer, mais
justa e equitativa. O UniRitter, buscando ser uma IES com pertinência e
qualidade, está alicerçado em uma missão que se volta para o desenvolvimento
de pessoas para transformar o mundo, para a construção da cultura da paz e
para a conscientização da necessidade de minimizar a diferença entre ricos e
pobres e favorecer a inclusão social. A Instituição possui o entendimento de que
qualidade, em Educação Superior, como conceito multidimensional que é,
envolve todas as suas funções e atividades: ensino, pesquisa, extensão, pessoal,
infraestrutura e ambiente acadêmico. São responsáveis pela qualidade da
Educação Superior e sua melhoria os seguintes indivíduos e instituições sociais:
governo, as IES, os professores, os estudantes e suas famílias, o mundo dos
negócios e a indústria, os setores públicos e privados da Economia, os
parlamentos, os meios de comunicação, a comunidade, as associações
profissionais e a própria sociedade como um todo. Para assegurar qualidade à
Educação Superior no Centro Universitário, deve haver coordenações
mobilizadas para isso em todas as instâncias em que elas existem, além da
integração e da cooperação entre os segmentos que compõem a Instituição e
dentro de cada um deles. Por fim, destaca-se que o compromisso com a
qualidade permeia o planejamento de todos os Cursos Técnicos, de Graduação
e de Pós-Graduação do UniRitter.
Indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão - esse princípio
vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa e
extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação
Superior universitária. A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade
é condição sine qua non para a tipologia de Universidade e,
consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário. O primeiro
enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista
como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação,
66
refere-se especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse
nível da Educação Superior.
Relação do conhecimento com o mundo do trabalho - articulação
teoria/prática – outra referência conceitual fundamental é a relação entre o
conhecimento e o mundo do trabalho. A Saúde caracteriza-se pelas mudanças,
pelo surgimento de novos paradigmas de tratamento e avaliação, baseados no
conhecimento, nas informações e nas novas tecnologias. O UniRitter, como IES,
considera tanto as tendências do mundo do trabalho como o desenvolvimento
científico, tecnológico e econômico. Em conjunto com esse mundo, para o qual
fornece cidadãos-profissionais, a Instituição avalia os processos de
aprendizagem, os programas desenvolvidos, os conhecimentos prévios e os
obtidos no exercício da prática profissional, define as revisões curriculares que se
fazem necessárias, dentre outras ações. A articulação teoria/prática encontra na
relação entre o Centro Universitário e o mundo do trabalho a sua forma principal
de concretização. A prática, associada à teoria, faz-se presente durante todo o
planejamento de implementação dos Cursos da Graduação, entendida como
formação inicial obtida na Educação Superior - daí a importância que a
preconizada articulação da Instituição com o mundo do trabalho tem para a
articulação teoria/prática, que se estrutura, considerando a pesquisa e a
extensão como princípios pedagógicos. Ela viabiliza tanto a prática vista como
componente curricular, extensiva, como a prática sob a forma de estágios
supervisionados, que envolve contornos de investigação, problematização e
intervenção na área profissional propriamente dita.
Interdisciplinaridade - a interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada
como uma nova postura frente ao conhecimento, ao processo ensino-
aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser analisada como
definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no
projeto pedagógico institucional. O movimento da interdisciplinaridade permite
uma evolução na ideia de integração curricular, visto que exige um novo olhar
sobre essa integração. Professores e alunos adotam uma postura de
aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade,
pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação
Superior, é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu
desenvolvimento, possuir uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento
com o ensino contextualizado às necessidades e às demandas da realidade -
isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Produção intelectual institucionalizada - a pesquisa acadêmica promove
a construção e a circulação do conhecimento, possibilitando a produção
intelectual institucionalizada. Essa resulta, desta forma, de um processo de
articulação entre as atividades acadêmicas, que possuem a pesquisa como um
ponto central. A produção intelectual institucionalizada apresenta relação direta
com o trabalho de pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento humano e o
consequente desenvolvimento de saberes que são pertinentes ao ser humano e
ao meio em que vive. A pesquisa no Centro Universitário Ritter dos Reis trabalha a
produção do conhecimento em sua dimensão local, sem perder de vista o foco
na universalidade dos saberes e nas suas interligações regional e nacional. Os
pesquisadores possuem compromisso com a formação de cidadãos-profissionais
67
de um país, no contexto socioeconômico, político e cultural da região onde a IES
se insere.
Publicização do conhecimento acadêmico - como publicização do
conhecimento, entendemos as formas que tornam públicas a pesquisa realizada
na Instituição. A circulação do conhecimento propicia a leitura crítica, o que nos
permite avaliar a qualidade de nossa produção e estabelecer relações e
comparações com o trabalho de outros pesquisadores, criando a possibilidade
de debate e revisão de nossos pressupostos. Tendo como princípios de nossa
produção a discutibilidade, a dinamicidade do conhecimento e o seu constante
desenvolvimento no tempo, evitamos a cristalização do conhecimento em
fórmulas fixas, o que é, por si só, o avesso da noção de Universidade. Entretanto,
é preciso que as vozes dos docentes, discentes e pesquisadores transformem-se
em escrita. A Instituição propõe mecanismos para incentivar a produção e a
divulgação de artigos e ensaios em publicações de outras instituições (nacionais
ou estrangeiras), definidos no seu Plano de Carreira Docente. O benefício é
considerado não apenas no âmbito pessoal do pesquisador como também no
seu caráter institucional, na qualificação do corpo docente. O processo de
validação do conhecimento dá-se pela capacidade institucional (a ser
construída e necessariamente sempre renovada) de fazer com que a sua
produção científica extrapole os muros de sua IES e o tempo rotineiro da sala de
aula, divulgando a produção de seus docentes através de canais
institucionalmente reconhecidos, que variam de acordo com as diversas áreas
de atuação dos cursos.
Gestão institucional democrática - o Centro Universitário Ritter dos Reis
entende que toda a IES requer uma gestão com condições de desenvolver
estratégias de planejamento de acordo com o desenvolvimento de políticas
públicas e institucionais, relacionadas com a sua missão, funções, referências
definidas e com demandas da sociedade na qual se insere. Para tanto, investe
em um estilo competente de gestão democrática, participativa e transparente.
Essa gestão, em todos os âmbitos em que ela se faz necessária, acadêmico ou
administrativo, dos laboratórios, núcleos, setores do Centro Universitário, seja no
âmbito da Instituição como um todo, seja no âmbito dos cursos de Graduação
ou de Pós-Graduação.
Relação com a Educação Básica - defende-se o entendimento de que
toda a instituição de Ensino Superior é parte integrante do processo de
educação do povo brasileiro, comprometida com a qualidade e o nível da
Educação Básica. Além disso, a Educação Superior insere-se, como um outro
nível, ela própria, dentro de um sistema de educação maior. Nessa direção, o
Centro Universitário Ritter dos Reis estimula uma aproximação com a Educação
Básica.
Universalização do conhecimento - o caráter universal do conhecimento,
partindo-se da ideia de que o saber não tem Pátria, remete à
internacionalização da Educação Superior através da pesquisa, pois essa
consolida grupos e redes. O desenvolvimento das tecnologias de informação e
da comunicação, a mobilidade das pessoas e a necessidade crescente de
compreensão intercultural têm demandado uma, cada vez maior,
internacionalização desse nível de ensino. Cabe destacar, porém, que a
68
universalização do conhecimento, vista sob esse enfoque, precisa cuidar que a
Educação Superior seja global sem deixar de ser nacional, assim como precisa
assegurar que seja nacional, sem deixar de ser regional. Isso implica manter vivo
o seu compromisso com o projeto de Nação do nosso país, com as suas
especificidades, a fim de não comprometer a sua própria identidade. Por outro
lado, é fundamental que a construção e a disseminação do conhecimento,
presentes na missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, sejam solidificadas
cada vez mais, para que possam ser universalizadas, tornando, assim, concreta
essa referência.
Metodologias de Ensino empregadas pelos Cursos de Graduação -
decorrentes dos princípios definidos na Política Institucional de Ensino, o UniRitter
estimula a prática de metodologias ativas de ensino e aprendizagem em seus
Projetos Pedagógicos de Curso. Deste modo, busca-se transcender às práticas
pedagógicas tradicionalmente adotadas na Educação Superior, primando-se
por um novo paradigma metodológico. O uso de metodologias ativas nos cursos
do UniRitter almeja perceber a realidade como um todo no qual as partes se
explicam em sua interação com o todo sistêmico ou orgânico. Busca-se
reconstruir a unidade do todo por meio da problematização da realidade. Nesse
sentido, rompe-se com o modelo fragmentado da ciência ao constatar-se que a
solução para um problema exige uma abordagem inter e transdisciplinar.
O uso de metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem
busca reconstruir o conhecimento por meio da realidade problematizada. Desse
modo, a problematização motiva o discente, pois diante do problema ele se
detém, examina, reflete sobre, relaciona a sua história a outras histórias e passa a
dar novo significado a suas descobertas. Note-se que esse ideal metodológico
está em sintonia com a educação contemporânea, a qual deve pressupor um
estudante capaz de autogerenciar ou autogovernar seu processo de formação.
Sendo assim, verifica-se que o ato de ensinar e aprender deve ser considerado
como um conjunto de atividades articuladas, nas quais os diferentes atores
compartilham, cada vez mais, parcelas de responsabilidade e
comprometimento. Esses elementos permeiam, em maior ou menor grau, todos
os cursos da Instituição.
Além dos diferenciais institucionais, presentes nos conteúdos curriculares e
cocurriculares, há ainda os diferenciais da Escola a qual pertence o curso que
resultam da sinergia oriunda do agrupamento de cursos de áreas de
conhecimento afins. Esses diferenciais da Escola estão materializados na matriz
curricular do curso a partir da organização em eixos de formação e blocos de
conhecimento.
Antes de avançar cabe um esclarecimento sobre conteúdos
cocurriculares, isso é, presentes no PPC, não necessariamente expressos na matriz
curricular. Neste aspecto destaque especial é dado aos vértices de pesquisa e
extensão cujo calendário acadêmico materializa ações dessa natureza.
O currículo propicia, de forma funcional, a aprendizagem de conteúdos e
habilidades específicas, bem como fornece condições favoráveis à aplicação e
integração dos conhecimentos propostos. Além disso, o currículo é constituído
por um delineamento nuclear dos conteúdos do curso, sendo adaptado às
condições da realidade social, cultural, econômica e política da comunidade.
69
No decorrer de sua formação, o acadêmico vivencia a integração
permanente com a sociedade e com o mercado de trabalho através da
contextualização de conteúdos e a análise de várias situações por diferentes
pontos de vistas e durante a integralização do curso, o estudante tem a
oportunidade de vivenciar a indissociabilidade no tripé Ensino, Pesquisa e
Extensão, realizar pesquisa por meio da Iniciação Científica e participar de
eventos comunitários. A formação científica básica é aprofundada e sólida. A
integração das ciências básicas com as disciplinas específicas é total e
permanente. Esta formação permite que se vislumbre o futuro, com um raciocínio
lógico e análise crítica, buscando melhorias e enfrentado desafios.
O currículo também atende as diretrizes curriculares nacionais com as
Atividades Complementares que totalizam 200 horas, orientadas para
distribuição de 20 horas do primeiro ao décimo semestres de curso.
Os alunos ainda têm a possibilidade de adquirir outras competências por
meio da disciplina optativa de 66 horas alocada no nono semestre, que assim
como a as atividades complementares, o aluno pode buscar conhecimento em
outros cursos da instituição, de acordo com o interesse individual.
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter
acompanha a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde
as unidades curriculares estão distribuídas em nove blocos de conhecimento:
Comportamento e Sociedade, Fundamentação Biológica, Estrutura e Função,
Práticas e Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva, Optativas, Práticas
Complementares, Pesquisa e Estágio Supervisionado. Assim, a integração entre as
unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular,
sustentada por estes blocos. Além disto, os alunos desenvolvem habilidades
práticas profissionais desde o primeiro semestre do curso, como na unidade
curricular Práticas em Fisioterapia I, que preconiza pelo primeiro contato do aluno
com o ambiente profissional.
70
Bloco Fundamentação Biológica: o bloco é composto pelas unidades de
ensino que abordam de forma integrada os conteúdos referentes ao estudo dos
seres vivos, biologia, questões de saúde, doença e terapêutica medicamentosa
relacionando-os a áreas de atuação do profissional. As disciplinas que fazem
parte deste bloco são: Processos Biológicos, Mecanismos de Agressão e Defesa,
Fundamentos da Nutrição e Terapêutica Medicamentosa.
Bloco Estrutura e Função: este bloco contempla o ensino baseado em
órgãos e sistemas e agrega as seguintes unidades curriculares: estrutura e função
humana, Aparelho Locomotor, Sistema Nervoso, Sistema Cardiorrespiratório,
Aparelho Urogenital, Biomecânica e Cinesiologia, Fisiologia do Exercício e
Interação Clínico-Patológica.
Bloco Comportamento e Sociedade: O bloco traz a discussão das relações
humanas, do comportamento nos diversos contextos e através de diversas
abordagens teóricas e práticas, das questões técnicas, éticas, políticas e sociais
e sua interação com a saúde e a qualidade de vida, a educação e direitos
humanos por meio das unidades curriculares: Desenvolvimento Humano e Social,
Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, Ética e Profissionalismo e Educação e
Comunicação em Saúde.
Bloco Gestão e Saúde Coletiva: contempla o estudo das políticas
organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Aborda os conteúdos
relacionados ao Sistema Único de Saúde, legislações, política, filosofia,
programas comunitários e interdisciplinares. Fazem parte deste bloco as seguintes
unidades curriculares: Saúde Coletiva, Programa de Integração Saúde
Comunidade, Bioestatística e Epidemiologia e Gestão de Clínicas e Consultórios.
Bloco Práticas e Habilidades: O bloco de Práticas e Habilidades traz à
realidade de atuação do profissional, com espírito crítico, criativo e aberto para
a atuação na sociedade contemporânea, sobre práticas do fisioterapeuta que
devem ser apreendidas para o desenvolvimento profissional. As disciplinas estão
em sua maior parte localizadas no bloco de práticas e habilidades, definindo
práticas essenciais para a formação do acadêmico. Propicia a integração dos
conhecimentos teóricos adquiridos ao longo das unidades curriculares
contempladas previamente. Oportuniza ao acadêmico vivencia as atividades,
tarefas e atribuições da sua futura profissão. Este bloco é composto pelas
seguintes unidades de curriculares: Práticas em Fisioterapia I, II e III, Recursos
Hídricos, Recursos Terapêuticos, Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia
Musculoesquelética, Fisioterapia Pediátrica, Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia
Urogenital, Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular, Fisioterapia em Geriatria e
Gerontologia, Fisioterapia Dermatofuncional e Ergonomia e Fisioterapia do
Trabalho.
Bloco Estágios Supervisionados: O bloco dos Estágios Supervisionados
Obrigatórios é um elemento essencial para a consolidação final da articulação
entre a formação teórica e a prática profissional. Este bloco assegura que a
carga horária de Estágios esteja de acordo com o disposto nas DCNs (2002), que
exige um mínimo de 20% da carga horária total do curso na modalidade de
estágios supervisionados e preconizam a formação generalista. O bloco está
assim distribuído: Estágio Supervisionado I, II e III.
71
Bloco Pesquisa: A pesquisa é incentivada de forma transversal, por meio
das atividades desenvolvidas nas unidades curriculares, iniciação científica e
atividades de extensão, tendo maior ênfase nesse bloco. Fazem parte deste
bloco as unidades curriculares: Metodologia Científica e Trabalho de Conclusão
de Curso.
Bloco Optativas: No bloco da unidade curricular “Optativa”, o objetivo é
agregar conhecimentos ao estudante e enriquecer o currículo permitindo a
busca do conhecimento de acordo com o interesse individual. As unidades
curriculares ofertadas como “Optativa” são constantemente analisadas e
propostas pelo NDE e Colegiado do curso, seguindo tendências e inovações da
área da Fisioterapia, além de temáticas biopsicossociais. As disciplinas eletivas
que normalmente estão dispostas neste bloco são: Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS), Identidade e Diversidades Étnico raciais, Antropologia e Cultura
Brasileira, Educação e Sexualidade, Saúde e Educação da Criança.
Bloco de Práticas Complementares: este bloco de conhecimento trata de
estudos práticos e aplicação dos recursos fisioterapêuticos que abrangem o
universo dos diversos tipos de terapias alternativas existentes. Estimulação do
processo de harmonização energética e do processo de cura de patologias. São
abordados fitoterápicos, acupuntura, shiatsu, do-in, entre outros. A disciplina
integrante deste bloco é a de Práticas Complementares.
Além de contemplar os diferenciais institucionais e da Escola, a matriz
curricular do curso preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e as
contrapartidas exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares em
conformidade com a evolução do mundo do trabalho, induzindo contato com
conhecimento recente e inovador. Essa atualização pode ser detectada na
nomenclatura das disciplinas e confirmada a partir da análise dos Planos de
Ensino e bibliografias das disciplinas. Além disso, há um zelo na adequação das
cargas horárias cuja confirmação se obtém ao analisar o agrupamento das
disciplinas afins e o encadeamento proposto, conforme explicitado no item 4.4.
A Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena, conforme Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de
junho de 2004, são tratadas no decorrer do curso no âmbito das disciplinas
Desenvolvimento Humano e Social; Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, Ética
Profissional e Educação e Comunicação em Saúde que atende suficientemente
a legislação. No Bloco de Comportamento e Sociedade discutem-se as relações
humanas, o comportamento, as questões éticas, políticas e sociais e sua
interação com a saúde e a qualidade de vida. A formação social ou
humanística e ética não é abordada apenas nestas unidades curriculares, pois se
trata de temática que perpassa todo o currículo.
Também a temática Educação em Direitos Humanos, conforme Resolução
CNE/CP nº 01/2012, encontra-se contemplada na disciplina de Desenvolvimento
Humano e Social que atende suficientemente a legislação. O Plano de Ensino da
disciplina mencionada está à disposição para consulta. Não obstante, integra a
Agenda Institucional de Responsabilidade Social a iniciativa semestral
denominada Rodas de Conversa que trata do necessário respeito à diversidade
e cuja prática está em linha com a temática de Direitos Humanos. A própria
72
Política de Extensão conta com um de seus eixos dedicado aos “direitos
humanos, cidadania, diversidade e inclusão”.
Os temas relacionados à Educação Ambiental, Lei nº 9.795, de 27 de abril
de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, são abordados no decorrer
do curso da seguinte forma: o tema é discutido na disciplina de Estilo de Vida,
Saúde e Meio Ambiente combinada à inserção da matéria em outras disciplinas,
transversalmente ao currículo como: Saúde Coletiva, Programa de Integração
Saúde Comunidade, Bioestatística e Epidemiologia, Educação e Comunicação
em Saúde. Os Planos de Ensino das disciplinas mencionadas estão à disposição
para consulta. Além disso, do ponto de vista cocurricular, a Política de Extensão
está alicerçada em três dimensões, sendo uma delas a dimensão ambiental.
A disciplina de Libras, conforme Decreto n° 5.626/2005 é ofertada como
disciplina Optativa em todos os cursos de graduação da Instituição exceto se
tratar-se de licenciatura cuja completude e aprovação é necessária para a
integralização da matriz curricular.
Todos os Planos de Ensino das disciplinas mencionadas estão à disposição
para consulta.
A questão da transversalidade permeando o currículo tem como uma
aposta de mudança e renovação do ensino, trazendo forte aposta no trabalho
interdisciplinar. Entendemos que transversalidade na educação pode ser
compreendida como “uma forma de conceber e gerir o currículo em que a
disposição tradicional da dispersão curricular por disciplinas é substituída por uma
dispersão de saberes e competências que atravessa a perpendicular ou
diagonalmente todo o currículo”.
A transversalidade na escola de Saúde do UniRitter e no curso de
Fisioterapia, é um dos campos que contribui para o conhecimento e práticas de
saúde, residindo no fato de ela ser pensada para além do modelo tradicional e
aproximar-se das formas vigentes no Sistema Único de Saúde (SUS) que vislumbra
uma Educação Permanente em Saúde.
Como já foi dito, o currículo do curso de Fisioterapia está organizado por
blocos de conhecimento, adotando como temas transversais conteúdos que
vão estar presentes em várias unidades curriculares como a interdisciplinaridade,
segurança do paciente, Sistema Único de Saúde (SUS) e educação
interprofissional. Estes são considerados instrumentos de avaliação de atitudes e
prontidão para o trabalho em equipe, por meio de sucessivas aproximações do
mundo real em níveis de complexidade crescente. Desta forma, indo ao
encontro da pedagogia da problematização proposta por Paulo Freire, norteia
as ações do currículo integrado fazendo com que os alunos construam os
saberes por meio de sua relação com o mundo.
Nesse sentido, estão apresentadas no fluxograma abaixo as unidades
curriculares onde se trabalha de forma transversal as questões citadas acima.
73
Figura 19: Fluxograma da transversalidade no curso de Fisioterapia.
4.3 Matriz curricular
MATRIZ CURRICULAR 2018.1
FISIOTERAPIA
BACHARELADO
Período Código Disciplinas CH T CH P CH CRED
1º
Pe
río
do
AIM0407 Estrutura e Função Humana 66 66 132 8
AIM1076 Processos Biológicos 110 22 132 8
AIM0809 Práticas em Fisioterapia I 33 33 66 4
AIM0261 Desenvolvimento Humano e Social (EAD) 88 0 88 5
TOTAL 297 121 418
2º
Pe
río
do
AIM0123 Aparelho Locomotor 33 33 66 4
AIM0973 Sistema Nervoso 66 33 99 6
AIM0681 Mecanismos de Agressão e Defesa 55 11 66 4
AIM0810 Práticas em Fisioterapia II 33 66 99 6
AIM0401 Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente
(EAD)
88 0 88 5
TOTAL 275 143 418
3º
Pe
río
do
AIM0970 Sistema Cardiorrespiratório 66 33 99 6
AIM0124 Aparelho Urogenital 33 33 66 4
AIM0152 Biomecânica e Cinesiologia 66 33 99 6
74
AIM0811 Práticas em Fisioterapia III 33 33 66 4
AIM0473 Fundamentos de Nutrição (EAD) 66 0 66 4
TOTAL 264 132 396
4º
Pe
río
do
AIM0445 Fisiologia do Exercício 44 22 66 4
AIM0584 Interação Clínico-Patológica 33 33 66 4
AIM0924 Recursos Hídricos 22 44 66 4
AIM1036 Terapêutica Medicamentosa 66 0 66 4
AIM0687 Metodologia Científica (EAD) 88 0 88 5
TOTAL 253 99 352
5º
Pe
río
do
AIM0848 Programa de Integração Saúde
Comunidade
33 33 66 4
AIM0925 Recursos Terapêuticos 66 66 132 8
AIM1079 Ética e Profissionalismo 33 0 33 2
AIM0800 Práticas Complementares 11 22 33 2
AIM0944 Saúde Coletiva (EAD) 88 0 88 5
TOTAL 231 121 352
6º
Pe
río
do
AIM0449 Fisioterapia Esportiva 33 33 66 4
AIM0450 Fisioterapia Musculoesquelética 66 66 132 8
AIM0452 Fisioterapia Pediátrica 66 33 99 6
AIM0150 Bioestatística e Epidemiologia (EAD) 88 0 88 5
TOTAL 253 132 385
7º
Pe
río
do
AIM0451 Fisioterapia Neurológica 66 66 132 8
AIM0454 Fisioterapia Urogenital 66 33 99 6
AIM0453 Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular 66 66 132 8
AIM0322 Educação e Comunicação em Saúde
(EAD)
88 0 88 5
TOTAL 286 165 451
8º
Pe
río
do
AIM0446 Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia 55 44 99 6
AIM0447 Fisioterapia Dermatofuncional 33 66 99 6
AIM0505 Gestão de Clínicas e Consultórios (EAD) 88 0 88 5
AIM0376 Estágio Supervisionado I 0 264 264 16
TOTAL 176 374 550
9º
Pe
río
do
AIM0382 Estágio Supervisionado II 0 264 264 16
AIM0738 Optativa (EAD) 66 0 66 4
AIM0348 Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho 44 22 66 4
TOTAL 110 286 396
10
º Pe
río
do
AIM1099 Trabalho de Conclusão de Curso 66 0 66 4
AIM0389 Estágio Supervisionado III 0 363 363 22
Atividades Complementares 200 200
TOTAL 66 363 629
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 4.347HS
Legenda:
CH T: carga horária teórica
CH P: carga horária prática
75
CH: carga horária total da disciplina
CRED: créditos acadêmicos
4.4 Distribuição espacial da matriz curricular
Abaixo encontra-se a divisão da carga horária total do curso nos blocos de
conhecimento:
BLOCO CARGA
HORÁRIA TOTAL %
Fundamentação Biológica 330 7,6%
Estrutura e Função 693 15,9%
Comportamento e Sociedade 297 6,8%
Práticas e Habilidades 1.353 31,1%
Práticas Complementares 33 0,8%
Gestão e Saúde Coletiva 330 7,6%
Estágios Supervisionados 891 20,5%
Pesquisa 154 3,5%
Optativas 66 1,5%
76
Atividades Complementares 200 4,6%
Total: 4347 100%
77
4.5 Coerência entre contexto educacional, competências, diretrizes, disciplinas e perfil profissional do
egresso
CONTEXTO EDUCACIONAL
(PERFIL DOS ESTUDANTES) HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
N
A
T
U
R
E
Z
A
OBJETIVOS DO CURSO
DISCIPLINA(S) DA
ESTRUTURA
CURRICULAR
PERFIL DO EGRESSO
De acordo com os dados
obtidos pela pesquisa no ano
de 2018, os discentes do
curso de fisioterapia são em
sua maioria mulheres, com
idade média de 16-20 anos e
solteiras. Em relação ao
segmento econômico o mais
frequente foi a categoria C1,
com média salarial de
R$1.137,00.
Atualmente 50% dos alunos
não trabalham, porém,
pequena porcentagem com
status de trabalho (20%) atua
na própria instituição. Ainda
referente ao Status Trabalho,
80% dos alunos que
trabalham não atuam no
campo de estudo.
Atenção à saúde: os profissionais de saúde,
dentro de seu âmbito profissional, devem
estar aptos a desenvolver ações de
prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, tanto em nível
individual quanto coletivo. Cada profissional
deve assegurar que sua prática seja
realizada de forma integrada e contínua
com as demais instâncias do sistema de
saúde, sendo capaz de pensar criticamente,
de analisar os problemas da sociedade e de
procurar soluções para os mesmos. Os
profissionais devem realizar seus serviços
dentro dos mais altos padrões de qualidade
e dos princípios da ética/bioética, tendo em
conta que a responsabilidade da atenção à
saúde não se encerra com o ato técnico,
mas sim, com a resolução do problema de
saúde, tanto em nível individual como
coletivo;
L
I
C
Elaborar hipóteses a partir dos dados de
anamnese, destacando o histórico pessoal,
familiar e o contexto social do indivíduo e/ou
do grupo, aplicando técnicas investigativas
de diagnóstico cinético funcional para o
indivíduo ou para o grupo
Estrutura e Função
Humana
Processos Biológicos
Fundamentos da
Nutrição
Mecanismos de
Agressão e Defesa
Sistema Cardiorrespiratório
Aparelho
Locomotor
Sistema Nervoso
Práticas em
Fisioterapia I e II
Sistema Urogenital
Fisiologia do
Exercício
Fisioterapia
Pediátrica
Fisioterapia
Respiratória e
Cardiovascular
Recursos Hídricos
Fisioterapia
Esportiva
Fisioterapia
Os profissionais egressos do
Curso de Fisioterapia do
UniRitter possuem uma
formação generalista
humanista, crítico-reflexiva,
voltado ao cuidado às
pessoas, por intermédio de
ações de educação,
promoção, proteção,
tratamento e recuperação da
saúde, com ações integradas
de assistência interprofissional,
nos diferentes níveis de
complexidade da atenção. Os
fisioterapeutas terão visão
empreendedora ampla e
global, capacidade de
identificação dos fatores
condicionantes e
determinantes da saúde
cinético-funcional, com
competência para atuar
como gestores e
empreendedores em saúde.
Todas estas competências se
devem pela estrutura curricular
78
Musculoesquelética
Fisioterapia
Dermatofuncional
do curso e dos demais cursos
da área da saúde, formando
profissionais com visão
interdisciplinar aptos a atuar
em programas de apoio a
saúde e de qualidade de vida
da população.
O Fisioterapeuta egresso do
UniRitter terá uma formação
integral e sólida
fundamentação teórico-
prática, para atuação
consciente, de acordo com a
realidade social. Deverá,
ainda, ser dotado de
autonomia, de senso crítico e
de responsabilidade, numa
perspectiva humanística e
fundamentada no trabalho
interdisciplinar, para o
desenvolvimento de atitudes e
habilidades que possibilitem o
desempenho profissional
competente. Deverá atuar
com base em princípios ético-
políticos, no contexto sócio-
profissional das Ciências da
Saúde, e ter consciência da
importância da formação
continuada e do seu
compromisso com o ser
humano e com a promoção
social. É importante não
somente a formação de um
profissional qualificado, mas de
um cidadão que almeje
transformar a sociedade em
um espaço mais igualitário e
democrático.
L
I
C
Conduzir entrevista com o paciente e/ou
acompanhante ou grupo, estabelecendo
assim o contexto clínico e a condução do
processo fisioterapêutico a partir da
intersecção dos dados subjetivos e objetivos
Educação e
Comunicação em
Saúde
Processos Biológicos
Mecanismo de
Agressão e Defesa
Sistema Nervoso
Práticas em
Fisioterapia I, II e III
Desenvolvimento
Humano e Social
Sistema Urogenital
Sistema
Cardiorrespiratório
Biomecânica e
CinesiologiaI
Fisioterapia
Pediátrica
Fisioterapia
Respiratória e
Cardiovascular
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
Fisioterapia
Dermatofuncional
Tomada de decisões: o trabalho dos
profissionais de saúde deve estar
fundamentado na capacidade de tomar
decisões visando o uso apropriado, eficácia e
custo / efetividade, da força de trabalho, de
medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas. Para este fim, os
mesmos devem possuir competências e
habilidades para avaliar, sistematizar e decidir
as condutas mais adequadas, baseadas em
evidências científicas;
L
I
C
Associar as disfunções do indivíduo inerentes
aos diversos sistemas corporais, incorporando-
as ao processo avaliativo para o indivíduo ou
para o grupo
Estrutura e Função
Humana
Processos Biológicos
Fundamentos da
Nutrição
Mecanismos de
Agressão e Defesa
Sistema
Cardiorrespiratório
Aparelho
Locomotor
Sistema Nervoso
Práticas em
Fisioterapia I, II e III
79
Sistema Urogenital
Interação Clínico-
Patológica
Biomecânica e
Cinesiologia
Terapêutica
Medicamentosa
Fisiologia do
Exercício
Fisioterapia
Neurológica
Fisioterapia
Pediátrica
Fisioterapia
Respiratória e
Cardiovascular
Fisioterapia
Esportiva
Fisioterapia
Musculoesquelética
Fisioterapia
Dermatofuncional
Comunicação: os profissionais de saúde
devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles
confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em
geral. A comunicação envolve
comunicação verbal, não- verbal e
habilidades de escrita e leitura; o domínio
de, pelo menos, uma língua estrangeira e
de tecnologias de comunicação e
informação;
L
I
C
Utilizar os diversos exames diagnósticos
rotineiramente, incluindo-os no processo de
avaliação e decisão terapêutica para o
indivíduo ou para o grupo
Estrutura e Função
Humana
Sistema
Cardiorrespiratório
Aparelho
Locomotor
Sistema Urogenital
Biomecânica e
Cinesiologia
Práticas em
Fisioterapia I, II e III
Fisioterapia
Respiratória e
Cardiovascular
Fisioterapia
Neurológica
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
Fisioterapia
Esportiva
Fisioterapia
80
Musculoesquelética
L
I
C
Desenvolver a conduta fisioterapêutica
adequada, visando atingir os objetivos
previamente estabelecidos para o indivíduo
ou para o grupo
Estrutura e Função
Humana
Práticas em
Fisioterapia I
Fundamentos da
Nutrição
Biomecânica e
Cinesiologia
Fisiologia do
Exercício
Recursos
Terapêuticos
Fisioterapia
Respiratória e
Cardiovascular
Fisioterapia
Neurológica
Recursos Hídricos
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
Fisioterapia
Esportiva
Fisioterapia
Musculoesquelética
Liderança: no trabalho em equipe
multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumirem
posições de liderança, sempre tendo em
vista o bem estar da comunidade. A
liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade
para tomada de decisões, comunicação
e gerenciamento de forma efetiva e
eficaz;
L
I
C
Compreender as influências culturais e
econômicas atuando sobre as dinâmicas
cinético funcionais e sobre o conceito de
saúde do indivíduo ou do grupo
Práticas em
Fisioterapia I, II e III
Sistema Nervoso
Estilo de Vida,
Saúde e Meio
Ambiente
Recursos
Terapêuticos
Programa de
Integração Saúde
Comunidade
Fisioterapia
Pediátrica
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
Fisioterapia
Esportiva
81
Fisioterapia
Musculoesquelética
L
I
C
Elaborar e mediar estratégias de intervenção
facilitando a atuação individual e na
coletividade
Mecanismos de
Agressão e Defesa
Desenvolvimento
Humano e Social
Estilo de Vida,
Saúde e Meio
Ambiente
Terapêutica
Medicamentosa
Programa de
Integração Saúde
Comunidade
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
L
I
C
Desenvolver gerenciamento das ações em
saúde, articulando sua atuação ao trabalho
de outros profissionais, serviços e instituições
Mecanismo de
Agressão e Defesa
Desenvolvimento
Humano e Social
Estilo de Vida,
Saúde e Meio
Ambiente
Terapêutica
Medicamentosa
Programa de
Integração Saúde
Comunidade
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
Administração e gerenciamento: os
profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e
administração tanto da força de
trabalho, dos recursos físicos e materiais e
de informação, da mesma forma que
devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores,
empregadores ou lideranças na equipe
de saúde
L
I
C
Viabilizar a tomada de decisão, Identificando
potencialidades e problemas no processo de
trabalho para garantir a qualidade na
atenção à saúde
Práticas em
Fisioterapia I e II
Fisiologia do
Exercício
Recursos
Terapêuticos
Fisioterapia
Pediátrica
Fisioterapia
Respiratória e
Cardiovascular
Fisioterapia
82
Neurológica
Recursos Hídricos
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
Metodologia
Científica
L
I
C
Compreender as influências culturais e
econômicas nacionais e internacionais
atuando sobre a construção do
conhecimentos científicos e tecnológicos
Práticas em
Fisioterapia I
Fundamentos da
Nutrição
Desenvolvimento
Humano e Social
Sistema
Cardiorrespiratório
Estilo de Vida,
Saúde e Meio
Ambiente
Fisiologia do
Exercício
Fisioterapia
Pediátrica
Programa de
Integração Saúde
Comunidade
Fisioterapia
Pediátrica
Fisioterapia
Neurológica
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
Fisioterapia
Esportiva
Fisioterapia
Musculoesquelética
Educação permanente: os profissionais
devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação,
quanto na sua prática. Desta forma, os
profissionais de saúde devem aprender a
aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o
L
I
C Elaborar e mediar estratégias de auto
aprendizagem e de pesquisa científica
facilitando a própria atuação profissional e
de outros profissionais
Práticas em
Fisioterapia I e II
Fisiologia do
Exercício
Recursos
Terapêuticos
Fisioterapia
Pediátrica
83
Legenda: NATUREZA DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
L = Legal
I = Institucional
E = Escola
C = Curso
treinamento/estágios das futuras
gerações de profissionais, mas
proporcionando condições para que
haja benefício mútuo entre os futuros
profissionais e os profissionais dos serviços,
inclusive, estimulando e desenvolvendo a
mobilidade acadêmico/profissional, a
formação e a cooperação através de
redes nacionais e internacionais.
Fisioterapia
Respiratória e
Cardiovascular
Fisioterapia
Neurológica
Recursos Hídricos
Ética e
Profissionalismo em
Fisioterapia
Metodologia
Científica
L
I
C Diagnosticar atitudes e comportamentos de
baixa e alta mutabilidade, identificando
facilitadores e complicadores da adesão aos
programas de educação em saúde
Fundamentos da
Nutrição
Desenvolvimento
Humano e Social
Programa de
Integração Saúde
Comunidade
Fisioterapia
Respiratória e
Cardiovascular
84
4.6 Atividades Práticas Supervisionadas
A Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, dispõe sobre procedimentos a serem
adotados quanto ao conceito de hora aula. Em seu artigo 1º é esclarecido que
“a hora-aula decorre de necessidades de organização acadêmica das
Instituições de Ensino Superior”, diretamente ligada a questões trabalhistas, além
de assegurar que a hora-aula é “uma atribuição das Instituições de Educação
Superior, desde que feita sem prejuízo ao cumprimento das respectivas cargas
horárias totais dos cursos”.
Em seu artigo 2º é afirmado que: “cabe às Instituições de Educação Superior (...) a definição
da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:
I – preleções e aulas expositivas;
II – atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca,
iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades
no caso das licenciaturas”.
E o artigo 3º esclarece que “a carga horária mínima dos cursos superiores é
mensurada em horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho
discente efetivo”. O artigo 4º informa que é necessário ajustar e efetivar os
projetos pedagógicos dos cursos. A seguir são detalhadas como as Atividades
Práticas Supervisionadas – APS foram concebidas e implantadas nos cursos.
Na Instituição todas as disciplinas regulares são complementadas com 20% de
sua carga horária com APS, correspondendo exatamente à diferença entre
50min e 60min. Excetua-se desta prática a carga horária de Atividades
Complementares, das disciplinas ministradas na modalidade a distância, e de
Estágio Supervisionado, quando ofertado, pois já são contabilizadas como horas
relógio.
No Plano de Ensino de cada disciplina, publicado no ambiente virtual de
aprendizagem, é detalhada a natureza e o propósito das atividades, conforme
artigo 2º, inciso II, documentando a prática instaurada na Instituição, amparada
legalmente. Operacionalmente as APS são submetidas pelos estudantes e
corrigidas pelos docentes, no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard).
85
5) METODOLOGIA DE ENSINO
O Centro Universitário Ritter dos Reis busca desenvolver os talentos e
competências de seus estudantes para que se tornem profissionais éticos, críticos,
empreendedores e comprometidos com o desenvolvimento social e ambiental.
Para que esse objetivo seja atingido, incorpora as premissas apontadas pela
Unesco como norteadoras da educação: aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver e aprender a ser e apoia-se no referencial cognitivista das
teorias de aprendizagem para fundamentar suas ações pedagógicas, com
destaque para Piaget, Vigotsky e Ausubel.
A aprendizagem é entendida como um processo ativo, por meio do qual
conhecimentos, habilidades e atitudes são construídos pelo sujeito que aprende
a partir da relação que estabelece com o mundo e com as pessoas com quem
se relaciona. Nesse sentido, o papel do docente se transforma, deixa de ser
aquele que “transmite” conhecimentos que serão “absorvidos” pelos estudantes
nos moldes da “educação bancária” de Paulo Freire, para ser aquele que
provoca a curiosidade e a autonomia por meio da articulação e organização de
estratégias de aprendizagem que provoquem conflitos e mudanças nas
estruturas mentais dos estudantes. Nas palavras de Zabala (1998, p.63):
Em tudo isto desempenha papel essencial a pessoa especializada,
que ajuda a detectar um conflito inicial entre o que já se conhece
e o que se deve saber, que contribui para que o aluno se sinta
capaz e com vontade de resolvê-lo, que propõe o novo conteúdo
como um desafio interessante cuja resolução terá alguma
utilidade, que intervém de forma adequada nos progressos e nas
dificuldades que o aluno manifesta, apoiando-o e prevendo, ao
mesmo tempo, a atuação autônoma do aluno.
Os novos conhecimentos são, pois, construídos por meio da relação
estabelecida entre o novo conhecimento e o pré-existente. É esse movimento
que torna a aprendizagem significativa, como aponta Ausubel. Quanto mais os
novos conceitos se relacionam, de maneira substancial e não arbitrária, com
aqueles que já estão na estrutura cognitiva do indivíduo, mais significativa é a
aprendizagem. O que torna necessária a atenção do docente em relação ao
levantamento de conhecimentos prévios, que são sempre o ponto de partida
para a aprendizagem, já que as informações a que o estudante é exposto
devem sempre adquirir significado para serem incorporadas a um repertório já
existente.
Como ensinou Piaget, os conflitos cognitivos são a alavanca para a
aprendizagem, por criarem desequilíbrios cognitivos que induzem uma
adaptação, ou busca de equilíbrio, exigindo do estudante um trabalho
constante de assimilação e/ou acomodação do objeto ou novos conceitos às
estruturas cognitivas.
Independentemente do estágio em que os seres humanos se
encontrem, a aquisição de conhecimentos, segundo Piaget,
acontece por meio da relação sujeito/objeto. Esta relação é
dialética e se dá por processos de assimilação, acomodação e
86
‘equilibração’. O dinamismo da equilibração acontece através de
sucessivas situações de equilíbrio - desequilíbrio - reequilíbrio que
visam, por assim dizer, "dominar" o objeto do conhecimento
(PÁDUA, 2009, p. 34).
Para que essas elaborações venham a acontecer, a Instituição busca
desenvolver currículos que incorporem a aprendizagem ativa, aqui definida
como um “método instrucional que engaje o estudante no processo de
aprendizagem (...) que requeira aos estudantes que façam atividades de
aprendizagem significativas e reflitam sobre o que estão fazendo” (Prince, 2004,
p.1). Nesse escopo podemos encontrar um continuum que vai de estratégias que
buscam envolver o estudante numa atividade intelectual, sistematizada e de
aprendizagem colaborativa, tais como Think-Pair-Share, Snowball, Team Basic
Learning (TBL), Carrossel, Puzzle, Jigsaw Group, Gameficação, Brainstorming,
Aprendizagem baseada em Projetos, Problematização, entre outros, sempre
organizadas e orientadas pelas competências profissionais expressas no projeto
pedagógico de cada curso e nos objetivos da disciplina e da aula.
Aprender não é um esporte no qual se é espectador. Estudantes
não aprendem muito ficando sentados na sala de aula ouvindo os
professores, memorizando tarefas pré-empacotadas e cuspindo
respostas. Eles precisam falar sobre o que estão aprendendo,
escrever sobre o assunto, relacioná-lo com experiências passadas e
aplicá-lo nas suas vidas cotidianas. Eles precisam tornar o que
aprendem parte de si mesmos”. (CHICKERING e GAMSON, 1987, p.
3).
A aprendizagem ativa vem há tempos sendo apontada como um dos
pilares das boas práticas na educação superior, como indicaram Chickering e
Gamson em 1987 no texto clássico Seven Principles for Good Practice in
Undergraduate Education.
O planejamento das atividades e experiências de aprendizagem que
coloca o estudante no centro do processo de aprendizagem e utiliza a
aprendizagem ativa não pode prescindir do uso de tecnologias. Nessa
perspectiva são utilizadas inúmeras estratégias, adequadas ao desenvolvimento
de profissionais das mais diferentes áreas. Trata-se de simuladores, laboratórios
virtuais, robôs, modelos anatômicos, jogos, equipamentos de realidade virtual,
softwares específicos etc. que simulam situações reais e possibilitam a variação
das condições em que podem acontecer, propiciando uma experiência segura,
mas próxima da realidade.
A aprendizagem ativa implica ainda o desenvolvimento de atividades
práticas profissionalizantes, onde utilizamos a metodologia de Simulação,
realizadas nos laboratórios, oficinas, cozinhas e outros ambientes de
experimentação, totalmente equipados com o que há de mais atual para cada
curso. Neles os estudantes, com supervisão dos docentes especialistas, poderão
desenvolver atividades que garantam que os objetivos de aprendizagem sejam
alcançados.
As práticas pedagógicas adotadas pela Instituição se apoiam ainda na
perspectiva vigotskyana de aprendizagem de que é na interação entre as
pessoas que se constrói o conhecimento. “A apropriação da cultura pelo
87
indivíduo não acontece de forma passiva: este, ao receber do meio social o
significado convencional de um determinado conceito, interioriza-o e promove,
nele, uma síntese pessoal”. (Martins, p. 111)
Nesse sentido, faz-se central o trabalho com estratégias de aprendizagem
colaborativa e cooperativa, efetivos para a elevação dos resultados de
aprendizagem do que a competição entre os estudantes e que a “colaboração
incrementa os resultados acadêmicos, as atitudes dos estudantes e a retenção”.
(Prince, 2004, p. 5)
Essas perspectivas teóricas sobre aprendizagem se concretizam a partir do
desenho do currículo de cada curso, que começa sempre a partir de um
conjunto de competências que os profissionais egressos devem apresentar. Uma
vez definidos os objetivos de aprendizagem do curso, passa-se a desenvolver os
objetivos de cada disciplina, alinhando-os sempre com as competências finais e
exprimindo-os em comportamentos, habilidades e atitudes observáveis e
mensuráveis. Tendo-se clareza de onde se quer chegar, o momento seguinte é
desenvolver as avaliações necessárias para verificar o domínio de
conhecimentos e habilidades.
Essa é uma etapa fundamental para a aprendizagem, uma vez que a
utilização de instrumentos formativos de avaliação, que fornecem feedback ao
estudante, permitem que o estudante desenvolva a metacognição,
fundamental para a formação de um profissional reflexivo e que busque
aprender sempre.
As metodologias ativas combinadas a diferentes esforços de diferentes
áreas e setores da Instituição, permitem que se garanta a acessibilidade em sua
magnitude, compreendendo a eliminação de barreiras arquitetônicas,
pedagógicas/metodológicas, atitudinais, comunicações e digitais.
A eliminação das barreiras arquitetônicas são responsabilidade da área
de Operações e pode ser constada in loco, a eliminação de barreiras
pedagógicas e metodológicas são de responsabilidade da área de Qualidade
Acadêmica em parceria com Operações Acadêmicas, vinculada à Regulação
e Suporte Acadêmico, que, com base no Modelo Educacional Laureate define
diretrizes pedagógicas e metodológicas gerais, que apoiam docentes e
discentes nesse percurso. Qualidade Acadêmica atua com apoio do Núcleo de
Apoio Psicopedagógico – NAP para conferir o necessário suporte e inclusão de
estudantes com deficiência, seja ela física e/ou cognitiva, e que é descrito
detalhadamente no item 14 – Apoio ao Discente.
A eliminação de barreiras atitudinais trata da compreensão da
diversidade em diversos âmbitos, gênero, opção sexual, deficiências, raça,
religião, e também são operadas conjuntamente por Qualidade Acadêmica,
Responsabilidade Social e o NAP, com uma agenda denominada Rodas de
Conversa, detalhada no item 3.2.3 - Extensão. A eliminação das barreiras de
comunicação e digitais são de responsabilidade de todos os setores, mas
principalmente do Marketing e da Educação a Distância.
Além disso, operacionalmente a Instituição adota um modelo de Plano de
Ensino que, conceitualmente, exige do docente o uso de metodologias ativas
em cada encontro ou aula, permeadas por avaliações formativas com vistas à
88
obtenção de resultados de aprendizagem significativos e diferenciados. A
organização e planejamento das atividades pedagógicas é fundamental para
que a proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional
Plano de Ensino, o curso adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades
curriculares, com a descrição detalhada do conteúdo, da metodologia utilizada,
das atividades do docente e do discente, dos objetivos específicos da
aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é
possível mensurar qualitativamente e quantitativamente as atividades práticas e
teóricas desenvolvidas, garantindo assim a qualidade no desenvolvimento das
habilidades e competências gerais e específicas do esteticista.
Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a
coerência entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada
aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem
os docentes na escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de
forma que se possa atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento, desde
os mais simples até os mais complexos, é estimulado que os docentes utilizem
como referência os princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo esta Taxonomia
as atividades de ensino do Curso de Fisioterapia, devem contemplar três
domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem
intelectual. Domínio que representa a atividade mental
ou intelectual. Diz respeito à aquisição de informações,
ao desenvolvimento de capacidades e estratégias
cognitivas e à sua aplicação a situações novas. Nesse
domínio, os objetivos foram agrupados em seis
categorias (representadas ao lado) e possuem uma
hierarquia de complexidade e dependência
(categorias), do mais simples ao mais complexo. Para
ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um
desempenho adequado na anterior, pois cada uma
utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas
específicas. Domínio que representa as atividades
motoras. São propostas cinco categorias (representadas
ao lado) que incluem ideias ligadas a reflexos,
percepção, habilidades físicas, movimentos
aperfeiçoados e comunicação não verbal. Estas
categorias estão dispostas de forma hierárquica de
complexidade e, assim como no domínio cognitivo, para
ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um
desempenho adequado na anterior, pois cada uma
utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
89
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades
relacionadas aos sentimentos e posturas. Domínio que
envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da
área emocional e afetiva, que incluem
comportamento, atitude, responsabilidade, respeito,
emoção e valores. Estão dispostas em categorias
(representadas ao lado) de forma hierárquica de
complexidade e, assim como no domínio cognitivo e
psicomotor), para ascender a uma nova categoria é
preciso ter obtido um desempenho adequado na
anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas
nos níveis anteriores.
Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o
graduando desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma
equitativa e harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a
aprendizagem e sabendo que a formação profissional de excelência exige que
o graduando desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma
equitativa e harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a
aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em priorizar o
domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do Curso de
Fisioterapia é periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de
aprendizagem e as atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de
capacitações, objetivando uma melhor distribuição das atividades nos diferentes
domínios da taxonomia de Bloom. Sendo assim, durante o planejamento
pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis cognitivos,
psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a
avaliação, interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de
movimentos, execução, entre outras.
Outro ponto importante do Modelo Educacional Laureate relacionado à
autonomia do discente, se materializa nos documentos acadêmicos, compostos
no Caderno, que são disponibilizados previamente às aulas, que estende ao
aluno um roteiro a cada encontro estimulando que ele verifique os objetivos de
aprendizagem, pesquise novas fontes, experimente aplicações práticas sobre o
que está aprendendo, e colabore com seus colegas, usufruindo dos resultados
de aprendizagem que advém dessa prática. Os roteiros de práticas,
detalhadamente descritos em checklist permite que o estudante faça o estudo e
replique as práticas de forma autônoma.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas
regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na
responsabilidade social e na formação interprofissional, o modelo acadêmico
Laureate para ensino em saúde propõe que a formação do profissional ocorra
sob uma aprendizagem baseada em competências, tendo o estudante como
centro do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade,
conhecimento e atitude na resolução de situações, e o docente como
facilitador, guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e
significativa.
90
5.1 Metodologias Ativas inovadoras no ensino presencial
As estratégias de ensino aprendizagem utilizadas no curso têm a finalidade
de desenvolver um conjunto de competências e habilidades nos estudantes,
capazes de transformá-los ao longo do tempo em profissionais capacitados para
enfrentar os desafios do mercado de trabalho.
As competências expressas no currículo do curso de Fisioterapia são
desenvolvidas por meio da utilização de Metodologias Ativas. A metodologia
ativa refere-se a um conjunto de ferramentas, cuja utilização tem como
responsabilidade fazer com que os estudantes aprendam de fato, que se parta
sempre de um problema a ser resolvido e que essa resolução passe pela
experiência prática. Inclui a participação ativa pela busca do conhecimento por
meio de experiências reais ou simuladas com o objetivo de desenvolver a
capacidade de resolver problemas com sucesso. Aprende-se melhor fazendo,
então não se pode pensar a formação de um profissional sem prática desde o
início do curso.
Assim, busca-se por meio de um conjunto de estratégias, desenvolver no
estudante: autonomia, curiosidade, espírito científico, autogerenciamento de sua
formação e seu aprendizado, responsabilidade, estímulo à construção de sua
própria história, respeito a sua bagagem cultural anterior, iniciativa, intuição e
capacidade de questionamento.
As metodologias ativas no ensino em saúde facilitam a
interdisciplinaridade, já que o aluno é exposto a situações próximas da aplicação
profissional dos conteúdos básicos aprendidos, aumentando sua compreensão
sobre o tema, a retenção dos conceitos e promovendo sua sensibilização para a
relação profissional-cliente.
Para o desenvolvimento do domínio cognitivo (conhecimento), o curso de
Fisioterapia utiliza uma diversidade importante de Metodologias Ativas que será
estabelecida dependendo do objetivo de aprendizagem esperado para cada
aula, baseados na Taxonomia de Bloom Revisada (Anderson et al, 2001):
91
Como exemplos de Metodologias Ativas utilizadas para o desenvolvimento
do domínio cognitivo do estudante, pode-se destacar:
• Fóruns de discussão presenciais ou em ambiente virtual: a Unidade Web,
ambiente virtual disponibilizado a todos os alunos da Instituição, permite a
realização de fóruns entre os estudantes, promovendo a discussão de temas
polêmicos, de maneira a estimular a capacidade reflexiva, de argumentação e
comunicação entre os alunos, bem como a capacidade de compreender os
diversos pontos de vista de diferentes indivíduos.
• Discussão de situações-problema e Problematização: os alunos são
apresentados a problemas ou situações reais, a partir das quais devem
desenvolver individualmente e coletivamente o conhecimento necessário às
possíveis soluções, estimulando o desenvolvimento de capacidades crítico-
reflexivas e de aprender a aprender, baseada no Método do Arco, de Charles
Maguerez (1982).
92
• Aprendizagem baseada em times (TBL): os estudantes são orientados a
estudar os temas previamente e, durante a atividade com o professor, são
divididos em grupos pequenos. O professor apresenta situações práticas para
serem resolvidas individualmente e depois no grupo, de maneira que os
estudantes são estimulados a compartilhar ideias, argumentar, discutir e
apresentar uma solução conjunta pelo grupo. Essa técnica privilegia a
aprendizagem entre pares e estimula o trabalho em equipe.
• Snowballing: os estudantes podem pensar sobre suas próprias respostas e
gradualmente começar um processo de colaboração com aqueles/as que os/as
rodeiam. Um questionamento é feito em relação a um caso ou situação.
Inicialmente os alunos tentam responder individualmente a questão/situação.
Após ele se une a um colega para discutirem suas respostas e seguem
aumentando o grupo. Esse movimento se repete até que os pequenos grupos
formem um único e grande grupo. A posição final de toda a classe é então
discutida e justificada. A perspectiva de qualquer aluno que se opôs fortemente
à posição de consenso poderia ser registrada e o debate final pode incluir essas
posições contrárias.
• Jigsaw Group: uma metodologia que auxilia os estudantes a analisarem e
se especializarem em um determinado assunto. Cada estudante precisa
aprender a matéria para ‘si próprio’ e também explicar aos seus colegas, de
forma clara, o que aprendeu. No final da atividade pode ser aplicado um quiz
de verificação da aprendizagem.
• Carrossel: uma metodologia de informação estruturada ou reunião de
pensamentos dos estudantes que gera uma lista razoavelmente concisa dos
pensamentos e respostas dos estudantes sobre um determinado tópico. Eles
trabalham em pequenos grupos de forma colaborativa, de maneira a produzir
algo que será analisado e revisados pelos outros grupos.
• Lifeline: uma metodologia que auxilia os estudantes a construírem um
raciocínio linear sobre um determinado tópico, organizando as ideias em termos
de tempo. Essa metodologia pode ser utilizada para que eles possam aprender e
discutir sobre fatos históricos (Linha do tempo da evolução da profissão, por
exemplo), ou mesmo para que possam aprender e refletir sobre o curso de
desenvolvimento de uma enfermidade, processo de desenvolvimento humano
ou processos psicossociais.
Classe Espelho: Metodologias de ensino que possibilitam ter uma mesma
aula com alunos de outro estado ou país possibilitando conhecimento das
particularidades regionais e culturais, bem como atuações profissionais
diferenciadas.
Prática baseada em Evidências: possibilita a melhoria da qualidade da
assistência à saúde. Essa abordagem envolve a definição de um problema, a
busca e avaliação crítica das evidências disponíveis (principalmente pesquisas),
implementação das evidências na prática e avaliação dos resultados obtidos.
Ainda no âmbito do domínio cognitivo, diversas ferramentas e recursos são
utilizados no curso para estimular o ensino-aprendizagem do estudante:
• Anatomia de superfície e palpatória, na qual os alunos são os próprios
modelos e identificam estruturas anatômicas em si mesmos e nos colegas. Nestas
93
aulas é solicitado que o aluno treine o procedimento de lavagem de mãos e o
posicionamento adequado do profissional e do cliente para o exame de
determinadas estruturas anatômicas. O aprendizado do tocar e ser tocado é
enfatizado e ocorre de maneira natural e espontânea, com respeito e ética. O
aluno que serve de modelo também participa ativamente do aprendizado, pois
oferece feedback ao aluno examinador quanto a objetividade e correção na
palpação das estruturas anatômicas e quanto a qualidade do seu toque. Os
alunos são incentivados a fazer a palpação em colegas diferentes com a
finalidade de perceber as variações anatômicas
• Body painting e body projection (pintura e projeção corporal): Na
modalidade de pintura corporal uma artista plástica participa das aulas de
morfologia, pintando, sob a orientação do professor, as estruturas anatômicas em
modelos vivos. Esta técnica permite a percepção pelo aluno do posicionamento
das estruturas e órgãos no corpo humano inclusive durante o movimento. A
participação do modelo vivo na aula e a beleza com que as estruturas
anatômicas são representadas faz com que o aluno aprenda pela arte e o ajuda
a desenvolver apreciação e respeito pelo corpo humano. Além da pintura
corporal pode-se fazer a projeção de estruturas anatômicas sobre o corpo
humano. Ambas as modalidades de pinturas e projeções corporais são realizadas
também entre os alunos sem a presença da artista e do modelo vivo em
atividade extremamente rica ludicamente;
• Realidade Aumentada: o recurso é utilizado como uma experiência
interativa de um mundo real, onde objetos que residem no mundo real são
“acentuados” por informação perceptiva criada por computadores, incluindo
visual, auditiva, háptica, somatossensorial e olfatória.
• Laboratório Virtual: o uso das tecnologias tem se tornado cada vez mais
frequente no ambiente acadêmico e o curso de Fisioterapia utiliza o recurso
como material didático interativo. São softwares que permitem realizar
experimentos realistas e sofisticados com os principais recursos de um laboratório
físico. Os estudantes têm acesso a um ambiente virtual em que podem fazer
escolhas como se estivessem em um laboratório real, observando todas as
reações com absoluta segurança e precisão.
• O Programa de Integração Saúde Comunidade é uma disciplina que
possui um modelo de ensino-aprendizagem que integra as atividades de ensino-
pesquisa-extensão por meio da metodologia ativa de Problematização apoiada
no Arco de Maguerez como ferramenta de resolução de problemas. É uma
atividade de interação ensino comunidade que tem como objetivo orientar e
ajudar o estudante da saúde na sua formação pessoal, social e profissional,
contribuindo para o seu crescimento como cidadãos éticos e comprometidos
com a saúde e o bem-estar da sociedade. Por meio de visitas à comunidade e
coleta de dados, os estudantes elaboram um projeto de intervenção no
ambiente estudado com ênfase na promoção da saúde e na qualidade de
vida.
Para o desenvolvimento dos domínios afetivos e psicomotores (atitudes e
habilidades) o Centro Universitário Ritter dos Reis apoia-se no Modelo Laureate de
Ensino, entregando aos estudantes experiências práticas desde os primeiros
semestres. Sabe-se que a experiência prática é a melhor alternativa para garantir
94
uma efetiva retenção do aprendizado nos estudantes. Segundo Edgard Dale
(1960), o ato de fazer resulta numa retenção de 90% após duas semanas do fim
de um programa de formação/educação, enquanto que uma participação
mais passiva como por exemplo o ato de ler leva a uma retenção de apenas
10%.
Essas experiências práticas, no curso de Fisioterapia e nos demais cursos da
Saúde da Instituição, são baseadas nas metodologias de Simulação, Práticas
Externas e Rounds Clínicos e Profissionais
• Simulação: Diversas unidades curriculares empregam em maior ou menor
grau a simulação, que consiste numa ferramenta que simula situações reais da
profissão, permitindo que o aluno atinja níveis mais elevados de expertise prática,
demonstrando que sabe fazer na prática e não domina apenas a teoria a
respeito da situação. A Simulação permite trabalhar diversas competências
profissionais, que vão desde habilidades técnicas psicomotoras até
competências comportamentais, tais como comunicação, capacidade de
trabalhar em equipe, liderança, entre outras. Para cada tipo de habilidade a ser
trabalhada, diferentes recursos podem ser empregados, tais como atores e
clientes-padronizados ou mesmo manequins que simulam reações fisiológicas
humanas e permitem repetir muitas vezes o treinamento de procedimentos que o
aluno de Fisioterapia teria poucas oportunidades de praticar durante sua
graduação. A Simulação permite ainda trabalhar de modo mais ético no ensino
da graduação, evitando expor os pacientes/clientes ao risco de procedimentos
realizados por alunos ainda inexperientes, garantindo a segurança do paciente.
95
Desta maneira, os estudantes podem praticar diversos procedimentos em
simuladores realísticos, até atingir um grau mínimo de proficiência que os permita
executar tais procedimentos em pacientes/clientes sem risco.
Dentro das práticas de Simulação, os estudantes têm a oportunidade de
trabalhar com as modalidades de Treinos de Habilidades Isoladas, Treinos de
Habilidades Integradas, Cenários de Simulação e Cenários de Simulação
Interprofissional:
1. Treino de Habilidades Isoladas: O treino de habilidades isoladas é
uma prática simulada, exautiva e repetida, de uma ou mais
habilidades profissionais que devem conter um checklist (passo-a-
passo) detalhado de cada habilidade. Cada estação do roteiro
deve conter uma habilidade com seu respectivo checklist de
acordo com o tema a ser trabalhado na prática e todos os alunos
do grupo devem praticar exaustivamente as habilidades propostas
em cada estação (Ex. de tema por estação: ausculta pulmonar,
ausculta cardíaca, punção venosa, teste de aplicação do Mini
Mental, realização de anamnese,...).
2. Treino de Habilidades Integradas: O treino de habilidades integradas
é a prática simulada de uma sequência de habilidades a serem
treinadas de acordo com um contexto profissional, desde que todas
habilidades inseridas nessa prática já tenham sido treinadas
previamente em treinos de habilidades isoladas. Cada estação do
roteiro deverá conter uma situação profissional em que o aluno
necessite realizar uma sequência de habilidades para resolver o
contexto, seguindo a sequência de habilidades descrita no roteiro.
Todos integrantes do grupo devem treinar a sequência de
habilidades, no mínimo 1x, não sendo necessário treino exaustivo
(Ex. de tema e sequência de habilidades por estação: avaliação
fisioterapêutica de paciente com lesão de joelho - anamnese,
exame físico, testes específicos de joelho de acordo com o caso
clínico; diagnóstico fisioterapêutico).
3. Cenários de Simulação: Cenário de Simulação é uma prática que
reproduz uma situação profissional da vida real de forma simulada,
dirigida e planejada, na qual o estudante deve articular
capacidades técnicas (conhecimentos e habilidades previamente
desenvolvidos) e comportamentais (atitude, comunicação, tomada
de decisão, trabalho em equipe). De acordo com os objetivos de
aprendizagem, pode-se utilizar e associar diferentes recursos, tais
como: paciente/ator estandardizado, manequim/simulador ou
realidade virtual. No cenário de simulação, um ou mais estudantes
participam da cena, representando o(s) profissional(is) do seu
respectivo curso, enquanto os demais observam a cena. O cenário
é sempre seguido de debriefing, onde todos os estudantes
participam com o intuito de analisar a atuação profissional,
identificar oportunidades de melhoria e desenvolver insights de
aprendizagem. O debriefing deve ter foco nos objetivos de
96
aprendizagem que podem estar mais direcionados às habilidades
psicomotoras ou aos comportamentos esperados do estudante.
4. Cenário de Simulação Interprofissional: Cenário de Simulação
Interprofissional é um tipo de cenário de simulação que reproduz
uma situação interprofissional de forma simulada, na qual os
estudantes desenvolvem aspectos mais relacionados às soft skills
como, por exemplo, liderança, comunicação, tomada de decisão,
trabalho em equipe, ética, etc, sempre em uma atuação conjunta
com estudantes de outros cursos. No cenário de simulação
interprofissional, um ou mais estudantes de cada profissão atuam no
cenário assumindo o papel dos profissionais dos seus respectivos
cursos, enquanto os demais observam a cena. O cenário é sempre
seguido de debriefing, onde todos os estudantes participam com o
intuito de analisar a atuação interprofissional, identificar
oportunidades de melhoria e desenvolver insights de aprendizagem.
O debriefing deve ter foco nos objetivos de aprendizagem que,
para um cenário de simulação interprofissional, estarão sempre mais
focados nas soft skills, como mencionado acima.
Na modalidade de Cenário de Simulação Interprofissional, os estudantes
do curso de Fisioterapia participam, na unidade curricular de Fisioterapia
Respiratória e Cardiovascular, da Ação de Simulação Interprofissional. Essa ação,
que conta com a participação de todos os cursos da Saúde do Campus FAPA,
possibilita a atuação em equipe interprofissional e multidisciplinar, tendo como
benefício o desenvolvimento da competência colaborativa, do trabalho em
equipe, da ética profissional, da tomada de decisão, da relação interpessoal.
A experiência adquirida pela equipe de docentes do Centro Universitário
Ritter dos Reis utilizando a Simulação, permitiu a participação dos professores do
curso de Fisioterapia e dos demais cursos da Saúde em diferentes edições do
Congresso Brasileiro de Educação Médica – COBEM, apresentando as
experiências vivenciadas e implantadas na Instituição.
• Práticas Externas: o estudante do curso de Fisioterapia tem a oportunidade
de atuar no campo profissional desde os primeiros semestres. A prática externa é
realizada sempre após a prática simulada para garantir a segurança do
paciente, a segurança e confiança do estudante. As atividades estão de acordo
com o que se aplica e se desenvolve nos objetivos de aprendizagem a cada
unidade curricular. Essas estratégias são divididas da seguinte forma:
1. Visitas técnicas – Prática externa, realizada em ambiente clínico ou
profissional, que permite ao estudante conhecer, identificar e
explorar a atuação e o campo profissional, a partir da observação
e entrevistas aos profissionais, clientes, pacientes, tutores e/ou
usuários dos serviços. Ex: Entrevista com profissionais que atuam em
um centro de reabilitação infantil de Fisioterapia; Visita à um
Hospital para conhecer a atuação do fisioterapeuta neste
ambiente; Visita à uma clínica de reabilitação traumato-
ortopédica; Visita à uma Unidade Básica de Saúde para entrevista
97
dos profissionais que atuam no local, entre outros.
2. Prática Comunitária – Prática externa, realizada na comunidade,
incluindo todos os equipamentos sociais (UBS, NASF, escolas,
creches, associações, abrigos, CRAS, unidade móvel,...) em que o
estudante realiza intervenções individuais e/ou coletivas no âmbito
da Saúde Pública. Alguns exemplos de intervenções são: avaliar e
intervir nas necessidades da comunidade, propor e executar ações
de promoção, prevenção e reabilitação da saúde; capacitar
gestores e profissionais para atuação, educação e gestão na
atenção básica; manejar grupos de risco, minorias e que
apresentem necessidades específicas; dentre outros.
3. Prática Ambulatorial – Prática externa, realizada em ambiente
ambulatorial (ambiente para atendimento aos pacientes não
internados como consultórios e clínicas especializadas - caso o
ambulatório esteja dentro dos locais de prática comunitária, iremos
considerar como prática comunitária), em que o estudante realiza
práticas, de forma profissional ou interprofissional, com indivíduos
e/ou grupos que visitam esses ambulatórios. Alguns exemplos de
intervenções são: realizar acolhimento, avaliação, consultas, plano
de cuidados, reuniões clínicas, educação em saúde, manejo de
grupos terapêuticos, encaminhamentos, gestão de processos e
pessoas, dentre outros.
4. Prática Hospitalar – Prática externa, realizada em ambiente
hospitalar, em que o estudante realiza práticas com indivíduos e/ou
grupos hospitalizados, de forma profissional ou interprofissional,
como por exemplo: realizar acolhimento, avaliação, consultas,
planos de cuidados, reuniões clínicas, educação em saúde, manejo
de grupos terapêuticos, encaminhamentos, gestão de processos e
pessoas, dentre outros.
5. Prática em outros locais de atuação – Prática externa, realizada em
outros ambientes clínicos e profissionais (escolas, empresas, clubes
esportivos, ONGs, entre outros), em que o estudante realiza
intervenções individuais e/ou coletivas, de forma profissional ou
interprofissional. Para diferenciar das práticas comunitárias,
consideramos, aqui, ambientes privados ou que os objetivos da
intervenção não sejam voltados para a Saúde Pública.
• Rounds Clínicos e Profissionais: é uma prática que acontece em sala de
aula, que visa a proporcionar discussões significativas sobre casos que estão
sendo conduzidos por estudantes nos ambientes clínicos e profissionais. Essa
metodologia ajuda a melhor o raciocínio clínico e profissional e permite que o
estudante tenha orientação e supervisão por parte dos docentes. Em um Round
Clínico e Profissional, os estudantes trabalham em pequenos grupos,
selecionando um caso ou situação profissional vivenciada na prática externa por
um dos colegas. O grupo analisa o caso ou situação profissional baseando-se na
estrutura da metodologia SNAPPS, preparando o caso para que seja
apresentado em sala de aula e discutido com colegas e docentes. A atividade
deve garantir que os estudantes cheguem a um diagnóstico coerente, questões
relevantes sobre o caso e tenham planos consistentes para manejo do caso ou
situação profissional.
98
Além das metodologias destacadas, diversas outras são utilizadas de acordo
com a adequação às características das unidades, do bloco de conhecimento
que ela pertence e das habilidades e preferências dos docentes. Considerando
os principais Blocos de Conhecimento do currículo de Fisioterapia
(Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Práticas e Habilidades e
Educação Clínica e Profissional), há indicações das principais metodologias para
cada eixo, como demonstrado nos infográficos:
99
100
101
102
Para que as metodologias ativas sejam bem aplicadas é exigida a postura
de pessoas com um perfil ousado, curioso, confiante, facilitador, que sabe ouvir,
encoraja seus estudantes, estimula questionamentos, propicia ambiente sem
pressões para aprendizagem efetiva, usa crítica com cautela, valoriza o
potencial do estudante, valoriza o pensamento flexível, ajuda o estudante a
aprender com situações de fracasso e frustração, auxilia o estudante a fazer
escolhas e mantém um bom clima de aprendizagem.
5.2 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS
Nosso convênio com o SUS acontece de forma integrada, participativa e
colaborativa. Alunos e professores realizam ações ligadas ao campo de prática
com base nas demandas e necessidades de cada território. Desde os primeiros
semestres, diversas disciplinas abordam o SUS do ponto de vista teórico e prático,
propiciando uma fina conexão curricular. Nossa formação está implicada com o
território e com as diretrizes nacionais, propiciando aos alunos uma formação
voltada para a Saúde Coletiva, fato reconhecido pelas Unidades e Gestores
locais. O convênio entre a Escola de Saúde UniRitter e a Secretaria Municipal de
Saúde de Porto Alegre teve início em 2013, a partir da formalização do Acordo
de Cooperação Técnica. Tal acordo, abrange práticas disciplinares como visitas
e entrevistas às Unidades de Saúde e também estágios, projetos de extensão e
pesquisa.
O município de Porto Alegre dispõe de 154 unidades de saúde, 7 centros
de saúde, 4 hospitais municipais e 16 hospitais conveniados, além de 3 unidade
de pronto-atendimento, contabilizando em torno 7.176 leitos hospitalares
públicos, numa relação de 5,09 leitos por habitante. O sistema de saúde de Porto
Alegre, gerenciado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), atende a
população da capital de 1.409.351 pessoas (IBGE, 2010) e mais 3 milhões de
pessoas dos municípios da Região Metropolitana, além da oferta de alta
complexidade para os demais municípios do Estado e da Região Sul do país.
A SMS trabalha com uma rede de assistência ao cidadão que utiliza o
Sistema Único de Saúde em quatro eixos, garantindo o cuidado integral ao
cidadão em todos os ciclos de vida, desde o nascimento até a terceira idade.
Sendo esses:
1) Ampliação do acesso à assistência para todas as pessoas, de acordo
com as necessidades individuais.
2) Articulação entre os diferentes pontos de atenção à saúde da rede
assistencial (atenção primária, secundária, terciária, sistema de apoio, logística e
governança).
3) Estabelecimento de regras no atendimento em saúde para
proporcionar assistência integral, longitudinal e estruturada.
4) Determinação de ações de promoção, prevenção e vigilância à saúde
dos grupos populacionais.
103
O eixo da humanização é tratado como política pública universal
transversal, agregando o conjunto de áreas técnicas de Criança e Adolescente,
Idosos, Saúde do Trabalhador, Medicamentos, Saúde Bucal, Saúde Mental,
Saúde da Mulher, População Negra e Indígena, Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST/Aids), Pneumologia e Saúde Nutricional, entre outros.
Os serviços de saúde do município de Porto Alegre estão organizados em
17 Distritos Sanitários (DS): Ilhas, Humaitá/Navegantes, Centro, Noroeste, Norte,
Eixo Baltazar, Leste, Nordeste, Glória, Cruzeiro, Cristal, Sul, Centro-Sul, Partenon,
Lomba do Pinheiro, Restinga e Extremo-Sul.
Os DS compõem as 08 Gerências Distritais (GD), de acordo com o
Orçamento Participativo do Município, que operacionalizam todas as estratégias
para a atenção à saúde na esfera do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade
de Porto Alegre.
A base territorial e populacional definida para a prática dos cursos da
área da saúde do UniRitter é constituída pelo Distrito de Saúde Leste Nordeste
(LENO), destinado para a atuação dos cursos da Escola de Ciências da Saúde
do campus FAPA, que pertence a Gerência Distrital Leste Nordeste, responsável
pela gestão dos serviços de saúde dessa região do município. Alguns indicadores
disponibilizados pela SMS mostram que o DS LENO possui o segundo maior
percentual do município de casos de indivíduos infectados por hepatites virais e
de incidência de tuberculose no município. Além disso, a região concentra o
terceiro maior número de casos de AIDS (PORTO ALEGRE, 2017). Dados como
esses, evidenciam a necessidade de existirem esforços intersetoriais, a exemplo
da integração ensino, serviço e comunidade, para mitigar situações que
produzam vulnerabilidade à saúde da população da região.
Especificamente falando do território de abrangência da DS LENO
encontram-se as seguintes unidades de saúde, que fazem parte dos campos de
estágio, práticas clínicas e atividades de integração ensino, serviço e
comunidade:
- Unidade de Saúde Barão de Bagé.
- Unidade de Saúde Batista Flores.
- Unidade de Saúde Bom Jesus.
- Unidade de Saúde Vila Fátima.
- Unidade de Saúde Chácara da Fumaça.
- Unidade de Saúde Coinma.
- Unidade de Saúde Divina Providência.
- Unidade de Saúde Jardim Carvalho.
- Unidade de Saúde Jardim da Fapa.
- Unidade de Saúde Jardim Protásio Alves.
- Unidade de Saúde Laranjeiras.
- Unidade de Saúde Mato Sampaio.
- Unidade de Saúde Milta Rodrigues.
104
- Unidade de Saúde Morro Santana.
- Unidade de Saúde Safira Nova.
- Unidade de Saúde Tijuca.
- Unidade de Saúde Timbaúva.
- Unidade de Saúde Vila Brasília.
- Unidade de Saúde Vila Jardim.
- Unidade de Saúde Vila Pinto.
- Unidade de Saúde Vila Safira.
- Unidade de Saúde Vila SESC.
- Unidade de Saúde Wenceslau Fontoura.
Figura 20: Região Leste Nordeste (LENO) de Porto Alegre sob atendimento à
comunidade pela Escola de Ciências da Saúde do UniRitter, no modelo de
integração entre comunidade, serviço e ensino.
Em relação aos serviços secundários e terciários de atenção à saúde, a IES
conta com parcerias compostas por instituições renomadas e de referência
regional e nacional na sua área, que estão interligadas ao primeiro nível de
atenção à saúde. Entendendo que a atenção primária à saúde é a porta de
entrada do SUS, ao inserir-se nos demais níveis de atenção à saúde o graduando
poderá desenvolver a compreensão dos fluxos dos atendimentos e dos percursos
terapêuticos dos usuários. Construindo, com isso, a noção acerca das Linhas de
Cuidado no SUS.
Dentre estes parceiros, cita-se o Hospital Materno Infantil Presidente
Vargas, serviço referência para o acompanhamento do pré-natal de alto risco,
parto e complicações puerperais em mulheres acompanhadas nas unidades de
105
saúde, a exemplo das unidades do DS Sul/Centro Sul. A instituição é composta
por equipes multiprofissionais e possui uma infraestrutura de 01 UTI Pediátrica, 01
UTI Neonatologia, 01 Agência Transfusional; 01 Unidade de Internação Pediátrica;
01 Unidade de Psiquiátrica; 01 Hospital dia; 01 Alojamento Conjunto; 01 Centro
Obstétrico; 01 Bloco cirúrgico, 01 Centro de Material Esterilizado; 01 Emergência
Obstétrica e 01 Emergência Pediátrica. Complexo Hospitalar Santa Casa
composto por equipes multiprofissionais, distribuídas em 07 hospitais, com
destaques para as áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia,
Neurocirurgia, Pneumologia, Oncologia, Pediatria e Transplantes. Além dessas
especialidades conta com consultas ambulatoriais, obstétricas, serviços de
urgência e emergência, internações hospitalares, clinicas e cirúrgicas. O Hospital
de Pronto Socorro de Porto Alegre, referência para atendimento das urgências e
emergências de Porto Alegre, região Metropolitana e estado presta atendimento
de urgências e emergências em 17 especialidades, em especial, as vítimas de
trauma, sendo sua capacidade constituída em 30% por leitos de terapia
intensiva. Hospital da Restinga e Extremo-Sul com disponibilidade de unidade de
internação com 62 leitos de adultos e pediátricos para pacientes atendidos no
prontoatendimento, unidade de diagnóstico para atender as demandas do
Complexo Hospitalar e das Unidades Básicas de Saúde do Território,
contemplando a realização de ecografia, ecocardiografia, MAPA, holter,
endoscopia digestiva alta e baixa, Raio X, tomografia computadorizada digital,
bloco cirúrgico para cirurgias gerais e laboratório de análises clínicas. Hospital
Psiquiátrico São Pedro, que é referência para 88 municípios da Região
Metropolitana (aproximadamente cinco milhões de pessoas) em saúde mental.
Composto por: Unidade para Dependência Química; Unidades para Pacientes
Agudos; Centro Integrado de Atenção Psicossocial – Infância e Adolescência
(CIAPS); Serviço de Emergência Psiquiátrica; Unidade de Observação; Hospital
Moinhos de Vento, reconhecido pelo Ministério da Saúde como um dos cinco
Hospitais de excelência do país, sendo o único da Região Sul, presta
atendimento em cirurgia geral, unidade de tratamento intensivo, bloco cirúrgico,
maternidade, centro obstétrico, ortopedia e traumatologia, radiologia,
emergência, endoscopia, densitometria óssea, ecografia, entre outros. Instituto
de Cardiologia, reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência em
atendimento cardiológico. Também administra e gere outros cinco hospitais que
formam uma rede complexa e articulada, de grande importância assistencial no
cenário gaúcho e nacional. Pertencente à rede, o Hospital de Viamão na Região
Metropolitana de Porto Alegre, destaca-se pela atuação na área de
atendimento às Urgências/Emergências além de atendimento clínico-cirúrgico,
maternidade; unidade de tratamento intensivo adulto; unidade de AVC;
emergência e serviços auxiliares de diagnóstico e terapia como unidade de
coleta e transfusão de sangue; eletrocardiografia; patologia clínica; endoscopia
digestiva alta; colonoscopia; tomografia computadorizada; radiologia; Outro
componente da rede é o Hospital de Alvorada, considerado de média
complexidade com atendimento nas clínicas básicas, sendo estas: obstetrícia,
pediatria, clínica médica e cirurgia. Apesar a ênfase assistencial materno-infantil,
também possui uma unidade para as internações para adultos. Oferece serviços
de imagem com Raio-X, ecografia, exames laboratoriais e conta com uma
agência transfusional. Hospital Padre Jeremias localizado em Cachoerinha presta
atendimento a assistência Pré-natal alto risco, alojamento conjunto, unidade de
106
pronto atendimento e emergência, laboratório de exames clínicos, Raio X,
ultrassonografia, psicologia hospitalar e comissão de transfusão sanguínea. Todos
estes fatores, unidos a um corpo clínico competente, equipe multidisciplinar e
atenção interdisciplinar fazem do Instituto de Cardiologia um dos maiores centros
cardiológicos do Brasil. Hospital Sanatório Partenon, referência estadual em
ações e serviços de promoção e recuperação da saúde, com ênfase em
tuberculose, HIV/AIDS, hepatite e doenças associadas, em âmbito ambulatorial e
hospitalar. Dentre suas atividades, possui um Centro de Referência de
Imunobiológicos Especiais (CRIE); um Centro de Testagem e Aconselhamento
(CTA) para Aids; um Hospital-Dia para adultos, gestantes e crianças portadores
de HIV/Aids; Farmácia de antirretrovirais; Fibrobronscopia/espirometria;
Laboratório de análises clínicas; Laboratório de citopatologia; Radiologia e
Tisiologia.
Todos os serviços de saúde supracitados compõem o sistema de saúde
local e regional onde os cursos da Escola de Saúde do UniRitter estão inseridos,
proporcionando ao estudante o desenvolvimento de habilidades e
competências essenciais a formação de profissionais da saúde com formação
crítica, reflexiva e generalista. Além disso, a vivência no cotidiano dos diferentes
serviços de saúde oferece ao acadêmico a inserção em equipes
multidisciplinares e multiprofissionais.
Entendendo a importância e a necessidade de conhecer profundamente
a comunidade ao qual está inserido, o Centro Universitário Ritter dos Reis, através
da Escola de Ciências da Saúde tem desenvolvido, desde 2013, atividades de
reconhecimento do campo, especialmente através de projetos de extensão
como “Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e
“Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva”. Esses projetos forneceram (e
continuam fornecendo) um mapeamento das necessidades mais emergentes,
tornando possível que os cursos da Saúde do UniRitter pudessem planejar as
ações referentes à sua área de atuação e desenvolvê-las através de novos
projetos de extensão ou através de práticas disciplinares, articuladas de forma
que a comunidade possa se beneficiar, através do suprimento de algumas
demandas, e os alunos também possam desenvolver as habilidades e
competências do futuro profissional. Esta estratégia tem se mostrado bastante
efetiva, uma vez que a Instituição tem sido escolhida como sede das atividades
do Fórum em Educação e Saúde, que já está na sua terceira edição, e tem
papel fundamental no desenvolvimento de estratégias visando a integração
entre as IES e o Sistema de Saúde.
Uma das principais atividades acadêmicas que permite a inserção em
equipes multidisciplinares e multiprofissionais, considerando diferentes cenários do
Sistema, com nível de complexidade crescente é o Programa Integração Saúde
Comunidade (PISC). Esta é uma unidade curricular obrigatória para todos os
Cursos da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter, onde são desenvolvidas
ações comunitárias de prevenção e promoção da saúde, tendo como ponto de
partida temas de interesse em saúde pública, levantamento de dados
epidemiológicos e análises dos resultados. É estruturado de tal forma que a
intervenção não seja apenas do ponto de vista assistencial, mas que possa
contribuir, definitivamente, para a implementação de políticas de melhoria da
107
qualidade de vida da comunidade, ocasionando, com isso, impacto social nas
comunidades mais vulneráveis.
Na ocasião os acadêmicos são divididos em equipes multiprofissionais,
onde, a diversidade de alunos por curso é um dos pré-requisitos para a
construção dos grupos.
Durante a identificação das necessidades de saúde das comunidades, os
acadêmicos da Escola de Ciências da Saúde desenvolvem ações que
possibilitam, por exemplo, a promoção da saúde e a prevenção de
enfermidades no âmbito escolar, através do Programa Saúde na Escola (PSE),
assim como da integração ensino-serviço por meio de ações que extrapolem o
setor saúde. Incluindo, trabalhadores da educação, habitação e segurança
pública, por exemplo.
Figura 21. Acadêmicos do Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC) em ação no asilo.
Figura 22 Acadêmicos do UniRitter, realizando ação na comunidade para o combate do
mosquito Aedes aegypti, vetor de algumas doenças de grande prevalência na
população.
108
Desde 2014, realizamos uma ‘análise da demanda’ organizando as
prioridades, estruturando nossas estratégias de participação e integração com os
serviços de saúde e comunidade. Entre elas, destacamos: saúde do idoso,
gravidez na adolescência, hipertensão, diabetes, saúde na escola, zoonoses,
controlo social e preservação do meio ambiente. Em seguida realizamos as
práticas curriculares onde o aluno entra em contato com a realidade do SUS,
aprendendo a trabalhar em equipes multiprofissionais e, consequentemente,
ampliando sua implicação com os processos de transformação do contexto
onde o UniRitter encontra-se inserido.
O vínculo e parceria desenvolvidos com a SMS, abriu espaço para a
realização de diversas ações no UniRitter como por exemplo: o Simpósio de
Saúde da Pessoal Idosa; a Semana de Saúde do Trabalhador e Prevenção de
Acidentes; Capacitação em Saúde Mental; Saúde da População Negra,
Encontro dos NASF’s do município e Ações Interdisciplinares na Comunidade. Em
novembro de 2018 ocorreu a 1ª Capacitação de Integração Ensino e Serviço
para acadêmicos do UniRitter e trabalhadores da DS LENO, no UniRitter campus
FAPA. O evento teve o objetivo de realizar atualização sobre os cuidados com a
gestante em trabalho de parto domiciliar, para acadêmicos do UniRitter e
trabalhadores das Unidades de Saúde da DS LENO. Na ocasião, foi produzido um
espaço de troca de conhecimento entre trabalhadores e alunos, sendo
facilitado por professores da instituição que são referência da disciplina materno
infantil. Uma outra atividade que integrou docentes, discentes e trabalhadores
do SUS, foi V Simpósio de Saúde da População Negra – Novembro Negro, que foi
organizado em alusão ao mês da consciência negra. Na ocasião, professores,
alunos, gestores e trabalhares do SUS discutiram as especificidades relacionadas
à saúde da população negra. Os estudantes das unidades curriculares de
Fisioterapia Pediátrica e Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia realizam
atividades de avaliação do desenvolvimento motor em crianças e de déficit de
equilíbrio em idosos na comunidade do entorno do campus FAPA, com o intuito
de realizar diagnóstico do perfil da população e traçar estratégias de prevenção
e promoção da saúde aos moradores desta região da cidade.
Além disso, um outro projeto que repercutiu positivamente na comunidade
do entorno do campus FAPA, contou com a participação e engajamento dos
alunos do curso de Fisioterapia, Biomedicina, Medicina Veterinária, Enfermagem
e Nutrição. Na ocasião, os grupos do PISC realizaram um cadastro de tutores que
desejassem que seus cães fossem submetidos ao procedimento de castração.
Foram identificados mais de 60 cães no bairro Vila Jardim, zona norte de Porto
Alegre, dos quais cerca de 30 foram submetidos a castração no Hospital
Veterinário da UniRitter, sem nenhum custo.
Assim, percebemos que a relação entre aluno, trabalhadores do SUS e
docentes está em consonância com as políticas nacionais em saúde e
educação afirmando uma perspectiva ética, solidária e participativa,
alicerçando a formação de profissionais de saúde que compreendam a
realidade das comunidades e mais focado nas questões sociais da população.
As questões apresentadas acima evidenciam o compromisso que a Escola
de Ciências da Saúde do UniRitter possui com o desenvolvimento de uma sólida
e consolidada parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, formalizada por
meio de contrato. Assim, os cursos interagem com o sistema de saúde local e
109
regional e o SUS, oportunizando ao acadêmico a inserção em diferentes cenários
de prática com atendimento voltado a Atenção Primária à Saúde (APS),
principalmente, para orientações à comunidade no que diz respeito a promoção
da saúde, prevenção e tratamento de doenças.
O Modelo Acadêmico da Instituição, propõe que a formação do
profissional em saúde ocorra sob aprendizagem baseada em competência,
tendo o estudante adulto como centro do processo e construtor de sua
aprendizagem, mobilizando habilidades, conhecimentos e atitudes na resolução
de situações onde o docente facilitador guie a promoção da aprendizagem
experiencial, profunda e significativa, segundo os princípios andragógicos,
aliando Metodologias de Ensino, Sólido Programa de Capacitação Docente e a
Tecnologia para proporcionar efetivo aprendizado e a aquisição das
competências gerais e específicas.
Aproveitando as características facilitadoras institucionais e se propondo a
uma formação diferencial os cursos da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter
promovem uma formação profissional inter, multi e transdisciplinar utilizando
como estratégia da abordagem pedagógica os ciclos de vida do indivíduo. A
criação das disciplinas institucionais fomenta, motiva e estimula a formação
interprofissional de conhecimentos para além dos limites postos pelo cotidiano,
propondo a reflexão sobre situações costumeiras dos serviços de saúde e das
comunidades, vislumbrando outras formas de abarcarmos a diferença e a
alteridade.
Por meio dessas disciplinas são abordadas questões relativas à diversidade
ambiental, étnica, cultural lançando um olhar sobre os direitos humanos, direitos
dos animais e demandas específicas dos povos indígenas e afro-brasileiros. Tais
questões, estão ancoradas a necessidade da formação de profissionais da
saúde que sejam agentes de transformação social e com a formação voltada
para o SUS.
Convênios celebrados, nos termos da legislação vigente com a rede pública de
saúde do município.
Os estudantes do curso de Fisioterapia do UniRitter podem realizar
atividades práticas nos serviços conveniados abaixo. Os contratos dos
respectivos serviços encontram-se disponível nos anexos “Contratos de Parcerias
e Convênios com Sistema Único de Saúde” em volume separado.
UNIDADES DE SERVIÇO QUE PARTICIPAM DA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DE SAÚDE DO UNIRITTER DE ACORDO COM OS NÍVEIS DE ATENÇÃO A SAÚDE
Nível Primário de Assistência à Saúde
Gerência Distrital Sul Centro Sul (17 unidades de saúde)
1. Estratégia de Saúde da Família Vila Nova Ipanema 2. Estratégia Saúde da Família Alto Erechim
110
3. Estratégia Saúde da Família Campos do Cristal 4. Estratégia Saúde da Família Cidade de Deus 5. Estratégia Saúde da Família Moradas da Hípica 6. Estratégia Saúde da Família Morro dos Sargentos I e II 7. Estratégia Saúde da Família São Vicente Mártir 8. Unidade Básica de Saúde Beco do Adelar 9. Unidade Básica de Saúde Calábria 10. Unidade Básica de Saúde Camaquã 11. Unidade Básica de Saúde Campo Novo 12. Unidade Básica de Saúde Guarujá 13. Unidade Básica de Saúde Ipanema 14. Unidade Básica de Saúde Jardim das Palmeiras 15. Unidade Básica de Saúde Monte Cristo 16. Unidade Básica de Saúde Nonoai 17. Unidade Básica de Saúde Tristeza
Gerência Distrital Leste Nordeste (22 unidades de saúde)
1. Unidade Básica de Saúde Barão de Bagé 2. Unidade Básica de Saúde Batista Flores 3. Unidade Básica de Saúde Bom Jesus 4. Unidade Básica de Saúde Chácara da Fumaça 5. Unidade Básica de Saúde Coinma 6. Unidade Básica de Saúde Divina Providência 7. Unidade Básica de Saúde Jardim Carvalho 8. Unidade Básica de Saúde Jardim da Fapa 9. Unidade Básica de Saúde Jardim Protásio Alves 10. Unidade Básica de Saúde Laranjeiras 11. Unidade Básica de Saúde Mato Sampaio 12. Unidade Básica de Saúde Milta Rodrigues 13. Unidade Básica de Saúde Morro Santana 14. Unidade Básica de Saúde Safira Nova 15. Unidade Básica de Saúde Tijuca 16. Unidade Básica de Saúde Timbaúva 17. Unidade Básica de Saúde Vila Brasília 18. Unidade Básica de Saúde Vila Jardim 19. Unidade Básica de Saúde Vila Pinto 20. Unidade Básica de Saúde Vila Safira 21. Unidade Básica de Saúde Vila SESC 22. Unidade Básica de Saúde Wenceslau Fontoura
Nível Secundário de Assistência à Saúde Centro de Atenção Psicossocial
CAPS AD Vila Nova
CAPS II Glória/Cruzeiro/ Cristal
111
GD Leste/Nordeste
Equipe de Saúde Mental Adulto
Equipe de Infância/Adolescência
Programa de Redução de Danos
Comunidade Terapêutica PACTO
Associação Servos Da Caridade - Lar Dom Guanella
Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul
Coordenação da Política de Assistência Farmacêutica da SES/RS
Lar de Amparo à Velhice São José
Superintendência dos Serviços Penitenciários - SUSEPE
Asilo Padre Cacique
Associação Beneficente Santa Zica de Lucca
Casa do Menino Jesus de Praga
Centro de Reabilitação de Porto Alegre
Cipros - Centro Integrado da Postura, Reabilitação e Osteopatia
Clarissa Bergmann Fisioterapia Dermatofuncional Ltda
Instituto de Mama do Rio Grande do Sul
Instituto do Câncer Infantil
Lar Gustavo Norlund
Pão dos Pobres
Sanatório São José
Sociedade Porto-Alegrense de Auxílio aos Necessitados - SPAAN
Instituto de Terapias Integradas de Porto Alegre
Amalie Centro Estético LTDA
Fundação de Atendimento Socioeducativo - Fase
Lar Esperança
Escola de Educação Infantil Arquiteto Battistino Anele
Centro Comunitário da Vila Orfanotrófio - Cencor
Associação Encarnacion Blaya - Clínica Pinel
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Cachoeirinha- APAE
Associação de Ensino e Assistência Social Santa Tereza De Jesus
Nível Terciário de Assistência à Saúde
Hospital Irmandade Santa Casa
Hospital da Restinga e Extremo-Sul
Hospital Moinhos de Vento
Hospital Beneficência Portuguesa
Fundação Universitária de Cardiologia - FUC
Hospital da Aeronáutica
Hospital Espírita de Porto Alegre
Hospital Psiquiátrico São Pedro
Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre
Urgência e Emergência Pré-Hospitalar
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192)
112
5.3 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde
O ensino em saúde no UniRitter segue um modelo inovador e vivencial
onde as atividades de ensino-aprendizagem permeiam situações reais ou
simuladas onde o conhecimento pode ser vivenciado e incorporado na pratica.
De acordo com as DCNs do Curso de Fisioterapia, as atividades práticas
desenvolvem as competências profissionais e estão relacionadas ao contexto de
saúde da região.
Os alunos desenvolvem habilidades práticas profissionais desde o primeiro
semestre do curso em setores supervisionados o que lhes coloca em contato com
o ambiente profissional desde cedo, expandindo as atividades práticas para
além da sala de aula. As atividades do curso são centradas no processo ensino-
aprendizagem, para desenvolvimentos destas atividades, contamos com os
laboratórios de estrutura e função e laboratórios biomédicos (biologia molecular,
bioquímica, imunologia, microbiologia, farmacologia e parasitologia) que estão
equipados com mais modernos materiais nacionais e importados, como modelos
anatômicos, softwares, microscópios, modelos em resina entre outros. O centro
de simulação, utilizando situações próximas ao real, permitem que os alunos
desenvolvam habilidades, atitudes, competências e postura profissional
integrando conceitos teóricos aplicados na prática profissional, utilizando
consultórios e laboratórios equipados com vidro unidirecional e áudio. Esses
laboratórios promovem cenários extremamente realistas, utilizando softwares,
robôs e todos os materiais necessários para atender as necessidades
educacionais dos alunos e do trabalho em equipe multidisciplinar.
O contato com o paciente é o ponto central do aprendizado do
estudante de Fisioterapia. Oferecer oportunidades para que esse encontro
ocorra de maneira adequada é um grande desafio da escola de Saúde. No
curso de Fisioterapia, os estudantes desenvolvem atividades práticas desde o
início, com o objetivo de reconhecer a realidade de saúde da população, a
organização e funcionamento dos serviços de saúde e estar em contato com o
objeto de seu estudo e o foco de sua atenção profissional que é o ser humano.
O relatório elaborado por Flexner no início do século passado sustentava o
modelo hospitalocêntrico de ensino clínico, com enfoque nas atividades dentro
de grandes hospitais terciários. No entanto, nas últimas décadas, os educadores
de saúde começaram a se inquietar com o modelo centrado no hospital,
artificializado e que não corresponde à prática profissional da Saúde após a
graduação. Neste processo de transição educacional, existe a evolução de uma
abordagem “biológica” e “hospitalocêntrica”, para uma versão ampliada de
intervenção na saúde e no bem-estar, como elemento síntese das ações
assistenciais e de gestão.
O objetivo das atividades é desenvolver a valorização da vida, a
consciência para promover a saúde e o bem-estar, considerando os distintos
contextos de vida dos indivíduos. Uma capacitação compatível com essa
concepção pretende formar profissionais sensibilizados e instrumentalizados para
113
ensinar pessoas, grupos e comunidades a cuidarem melhor de si mesmas,
colaborando no processo de mobilização de comportamentos, visando
respostas funcionais, ou seja, a melhor saúde possível à população.
Diferentes operações vêm sendo desenvolvidas, tendo por finalidade o
engajamento acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo:
envolvimento discente no processo ensino-aprendizagem; inserção de
conteúdos e práticas relativas à saúde; ampliação das parcerias, expandindo as
atividades práticas para além da sala de aula e hospitais.
As DCN recomendam ainda que o profissional da Saúde deverá atuar nos
diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos atendimentos primário
e secundário. Ao ser inserido na rede de atendimento primário, que inclui
ambulatórios e clínicas integradas, o estudante entra em contato com a
realidade da população em termos de necessidades de saúde, que incluem
métodos diagnósticos e de tratamento bem menos sofisticados e complexos,
mas não menos eficazes, do que aqueles vivenciados dentro dos grandes
hospitais.
Com isso, as informações as quais o aluno é exposto devem sempre possuir
ou adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de
significados durante o processo de aprendizagem através, por exemplo, da
integração entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão e teorização a partir
de uma realidade concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais e
deslocando a atenção dos conteúdos para às competências. Apostar nesse
modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que aumenta sua
eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e
especializado. Também é acreditar que a aprendizagem significativa é
fundamental e que é um processo ativo, construído, cumulativo, auto-orientado
e orientado para metas.
Dessa forma os alunos são estimulados a trabalhar situações da realidade
profissional, por meio de grandes temas, estudos de casos ou em ações que
interfiram diretamente em ambientes reais de atuação profissional por meio da
resolução de problemas. O curso prima pela busca incansável da articulação
entre a teoria e a prática, utilizando, por exemplo, a simulação nas mais diversas
situações, facilitando e legitimando um inovador processo de ensino
aprendizagem na área fisioterapêutica. Com este propósito, as atividades
práticas ocorrem numa lógica de integração teoria e prática conforme segue:
- 1º Semestre: inserção de atividades práticas básicas, relacionadas à
atuação do profissional Fisioterapeuta, na unidade curricular de Práticas em
Fisioterapia I com visitas em clínicas e hospitais conveniados; atividades de
integração teoria e prática nas unidades curriculares de Estrutura e Função
Humana e Processos Biológicos.
- 2º semestre: a unidade curricular Práticas em Fisioterapia II continua a
promoção de práticas profissionais de avaliação de pacientes com disfunções
traumato-ortopédicas em locais conveniados, com um aumento gradual da
complexidade, abordando de forma transversal e prática temas abordados nas
demais unidades curriculares do semestre, tais como Mecanismos de Agressão e
114
Defesa. Além disto, as unidades curriculares Aparelho Locomotor e Sistema
Nervoso também desenvolvem atividades de integração teoria e prática.
- 3º semestre: a unidade de ensino Práticas em Fisioterapia III continua a
promoção de práticas profissionais com avaliação de pacientes com disfunções
neurológicas ou cardio-respiratórias em locais conveniados, com um aumento
gradual da complexidade, abordando de forma transversal e prática temas
abordados nas demais unidades curriculares do semestre, tais como
Biomecânica e Cinesiologia e Sistema Cardiorrespiratório. Também no 3º
semestre, a unidade curricular Aparelho Urogenital também desenvolve
atividades de integração teoria e prática.
- 4º e 5º semestres: nestes semestres se consolida mais fortemente as
unidades curriculares do bloco Práticas e Habilidades, onde desenvolvem-se de
forma integrada os conhecimentos teóricos e práticos referentes à diversas áreas
de atuação do Fisioterapeuta atuando na prática clínica de forma crescente
realizando avaliação, prevenção e atendimentos de pacientes supervisionados
diretamente pelos professores da Instituição em locais conveniados. Esta
integração, que tem por objetivo propiciar aos alunos uma experiência de ensino
significativa, através da aplicação imediata da fundamentação teórica à
prática profissional ocorre especialmente nas disciplinas de Recursos
Terapêuticos, Recursos Hídricos, Práticas Complementares e Programa de
Ingração Saúde Comunidade. Cabe salientar que nesssa práticas, os alunos
fazem a aplicação imediata de conhecimentos teóricos prévios vindos das
disciplinas de Fisiologia do exercício, Interação Clínico-patológica, Terapêutica
Medicamentosa, Saúde Coletiva e Ética e Profissionalismo.
- 6º e 7º semestres: nestes semestres continua o ensino do bloco Práticas e
Habilidades, onde se desenvolvem de forma integrada os conhecimentos
teóricos e práticos referentes à diversas áreas de atuação do Fisioterapeuta
realizando prevenção e promoção de saúde além de terapêutica específica nos
campos conveniados. Esta integração, que tem por objetivo propiciar aos alunos
uma experiência de ensino significativa, através da aplicação imediata da
fundamentação teórica à prática profissional ocorre especialmente nas
disciplinas de Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia Musculoesquelética, Fisioterapia
Pediátrica, Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia Urogenital e Fisioterapia
Respiratória e Cardiovascular.
-8º, 9º e 10º semestres: a integração entre a teoria e a prática, estimulada
desde o início do curso, torna possível que o estudante chegue ao Estágio
Supervisionado, com mais maturidade e sendo detentor do conhecimento, das
habilidades e das competências necessárias para o bom desempenho das
atividades profissionais. Neste ponto, o Estágio evidencia-se como ápice da
integração teoria e prática. Outros pontos importantes de integração são as
unidades curriculares Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia, Fisioterapia
Dermatofuncional e Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho.
As articulações realizadas entre as mais variadas disciplinas, garantem a
inserção do discente com êxito em ambientes que envolvem a promoção,
prevenção e reabilitação, eixos previstos nos princípios e diretrizes do SUS no que
compete a atenção integral à saúde. Além disso, tais princípios são norteadores
em todas as atividades integradas no eixo de ensino-serviço-comunidade,
115
propiciando ações de cunho assistencial à comunidade, as quais carecem de
recursos e atendimento especializado.
Cabe salientar que além de treinos de práticas e habilidades específicos e
promoção, prevenção e terapêutica em saúde são realizadas desde o primeiro
semestre atividades de simulação objetivando o aperfeiçoamento de
conhecimento, habilidade, atitude e postura profissional e ética entre outras.
O Curso de Fisioterapia do UniRitter está em consonância com o disposto
no Marco para Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa (OMS,
2010), que ressalta que “há evidências suficientes para mostrar que a educação
interprofissional eficaz proporciona a prática colaborativa eficaz” e que
“oportunidades para eles (futuros profissionais) adquirirem experiências
interprofissionais os ajudam a aprender as habilidades necessárias para se
tornarem parte da força de trabalho de saúde colaborativa preparada para a
prática”.
5.4 Fundamentação metodológica e concepção de EAD
As novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs inauguraram
um novo patamar de inovação para a educação nos vários níveis de formação.
Nesse contexto, a Educação a Distância – EAD surgiu como uma experiência de
aprendizagem flexível, dinâmica e conectada, que permite utilizar multimeios de
aprendizagem e recursos de interação, tratando-se de um aprendizado
colaborativo e conectado com o conhecimento em rede.
De acordo com o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017, Artigo 1º, ...considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de
meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com
políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e
desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam
em lugares e tempos diversos (MEC, 2017).
A concepção para EAD adotada pela Instituição é coerente com as
bases legais, e encontra-se em conformidade com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico Institucional (PPI), resultando da
construção de um processo educativo fortemente baseado em novas
tecnologias e metodologias apoiadas na modalidade web-based.
No modelo web-based o processo educativo é realizado com base na
aprendizagem colaborativa e significativa mediada por docentes e tutores, por
meio das TICs. O objetivo é proporcionar uma relação de aprendizagem que
supere as dimensões de espaço/tempo e que desenvolva competências,
habilidades e atitudes necessárias para a formação dos futuros profissionais.
Com base nessa concepção foram estruturadas as metodologias de
planejamento, design e acompanhamento de atividades de aprendizagem,
tendo como valores essenciais a autonomia do estudante para estudar e o
exercício constante de articulação entre teoria e prática, currículo e vida
profissional.
116
É entendimento institucional que a melhor forma de garantir a qualidade
dos processos pedagógicos depende de uma metodologia que sirva de
referência para a construção paulatina de recursos de ensino e de
aprendizagem. A opção da Instituição é pelo uso da metodologia ativa, não
apenas em suas disciplinas e cursos presenciais, mas também nas disciplinas e
cursos oferecidos na modalidade a distância.
Nesse âmbito, a força motriz se baseia na problematização, na curiosidade,
nos conhecimentos prévios e na capacidade de pesquisar e de interagir com
ideias e pessoas. Daí a importância da mediação didático-pedagógica que
inclui a participação ativa pela busca do conhecimento por meio de
experiências reais ou simuladas, com o objetivo de desenvolver a capacidade
de resolver problemas com sucesso. Alinhada com esse pressuposto, na
Instituição a modalidade a distância está alicerçada nos seguintes pilares
pedagógicos:
Estudo Individualizado: apoiado no conjunto de materiais didáticos que
permitem ao estudante ter acesso aos fundamentos necessários para
pesquisar, estudar e resolver problemas com autonomia, tendo seu ritmo
de aprendizagem respeitado;
Estudo Mediado: a interação entre estudantes, docentes e tutores auxilia
no processo de aprendizagem com trocas síncronas e assíncronas. Nesse
sentido, “educador e educando aprendem juntos, numa relação
dinâmica na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta essa teoria,
num processo de constante aperfeiçoamento” (GADOTTI, 2001, p. 253);
Estudo Colaborativo: a interação e socialização de conhecimentos
construídos nas disciplinas permitem uma troca constante entre
estudantes, docentes e tutores, corroborando que "ninguém educa
ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si,
mediatizados pelo mundo." (FREIRE, 1981, p.79);
Estudo Ludopedagógico: a “gamificação” e os games educacionais
estimulam processos cognitivos e atividades lúdicas, proporcionando o
engajamento e a distensão do aprendizado formal, tornando o processo
de aprendizagem mais dinâmico e divertido;
Estudo Mobile: dispositivos móveis ampliam as oportunidades de
participação e interação na construção do conhecimento e,
consequentemente, melhores resultados de aprendizagem e de pesquisa.
5.4.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem
O Ambiente Virtual de Aprendizagem –AVA que permite estruturar o
modelo pedagógico para EAD na Instituição é o “Blackboard Learning”, que é
considerado líder mundial em plataformas de e-learning e destaca-se pela sua
flexibilidade pedagógica, amplitude de funções e pelas suas características
simples e intuitivas para o aprendizado a distância e apoio ao ensino presencial.
117
O Blackboard Learning é utilizado por milhares de usuários e é referência
em educação a distância no mundo. Sua escolha se valeu pela viabilidade de
integração com o sistema acadêmico e pela acessibilidade e escalabilidade.
Nesse sentido, a plataforma assegura a regularidade de registros acadêmicos,
garante o acesso às pessoas com deficiências e suporta um grande número de
cursos e usuários simultâneos, além de oferecer funcionalidades de publicação
de conteúdos em diferentes formatos e sob diferentes condições adaptáveis.
Para convergir com os propósitos pedagógicos institucionais alinhados
com o uso de metodologias ativas, o Blackboard Learning foi customizado e
estruturado com recursos de comunicação, interação, aprendizagem, avaliação
e acompanhamento.
É também favorecida a utilização de recursos para realização e entrega
de atividades individuais e coletivas, com os respectivos registros de participação
dos estudantes, de acompanhamento dos docentes e de exibição de resultados
de avaliação, viabilizando o uso das funções gerenciais importantes para
correção de quaisquer desvios eventuais.
Todas as disciplinas oferecidas contam com acesso ao Blackboard
constituindo o ambiente virtual de apoio às aulas ministradas presencialmente e
a distância. Há oferta frequente de programas de capacitação para uso do
Blackboard em diferentes níveis. Todos os docentes utilizam, em graus variados, o
ambiente virtual de aprendizagem. Essa possibilidade alinha a velocidade de
comunicação e acesso às informações aos padrões de exigência atuais do perfil
dos estudantes.
Com vistas a garantir acessibilidade, há ferramentas que contribuem com
o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, comunicação e
superação metodológica, dos estudantes com deficiência visual e/ou auditiva.
Para isso, estão disponíveis no próprio Blackboard o ProDeaf, software de
tradução de texto e voz para LIBRAS- Linguagem Brasileira de Sinais, que
possibilita a comunicação entre os surdos e ouvintes, facilitando a troca de
experiências com a comunidade surda e o Dosvox que possibilita a
comunicação com o deficiente visual por meio da síntese de voz, viabilizando o
uso de computadores por deficientes visuais. Tais aplicativos impactam
diretamente no desenvolvimento dos discente, proporcionando uma
independência nos estudos, motivação e interação com a comunidade
acadêmica.
As práticas de avaliação institucional e o constante processo de
atualização tecnológica, favorecidos pela licença mundial da Blackboard para
as instituições da Rede Laureate, permite ações permanentes de melhoria
contínua.
Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que
resultam em atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma,
impactando positivamente na atuação dos tutores, docentes e discentes. O
processo de melhorias está descrito e disponível para consulta.
118
5.4.2 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem
A Instituição acredita que o uso das Tecnologias de Informação e
Comunicação – TIC favorece a geração de novos conhecimentos e a
viabilização de novos negócios e oportunidades. Ao discorrer sobre suas diretrizes
pedagógicas, o Plano de Desenvolvimento Institucional da Instituição enfatiza o
ensino em bases tecnológicas - sem prescindir de valores referentes à formação
integral e humanística do indivíduo - destacando a “competência tecnológica”.
A concepção institucional e oferta de EAD e o próprio ambiente virtual de
aprendizagem Blackboard estão solidamente estruturados segundo as Novas
Tecnologias da Informação e Comunicação – NTICs, e são inspirados por cinco
conceitos norteadores do EAD atual:
● Acessibilidade: materiais didáticos acessados a qualquer tempo;
● Mobilidade: conteúdos acessados por meio de tabletes, smartphones e
computadores, além de e-books para impressão;
● Interatividade: objetos de aprendizagem interativos, baseados em um
intenso processo que envolve dialogismo, hipertextualidade e
multimediatização, garantindo a transmissão de conteúdos de forma mais
intuitiva e dinâmica;
● Interação: conjunto de ferramentas que garante a possibilidade de
comunicação e interação entre estudantes e docentes, permitindo
retorno imediato por meio de ferramentas textuais e audiovisuais;
● Cooperação: incentivo aos estudantes para que compartilhem materiais e
produzam conhecimentos de forma colaborativa.
Tais premissas são responsáveis diretas pela otimização e qualidade do
processo de ensino-aprendizagem, conferindo um conjunto de características e
qualidades que atendem ao perfil dos estudantes da atualidade.
Para potencializar o processo educativo das disciplinas oferecidas na
modalidade a distância, há mecanismos efetivos de interação e comunicação
que permitem executar em profundidade o projeto pedagógico do curso,
garantindo acessibilidade digital e comunicacional e cooperação entre seus
usuários: coordenadores, docentes, tutores e estudantes assegurando acesso aos
seus recursos didáticos 24/7, com segurança do registro de seus dados.
Os principais mecanismos de comunicação adotados são:
● Trilhas de Aprendizagem: hipertexto que apresenta os links e acessos aos
conteúdos de forma dinâmica e contextualizada.
● Avisos semanais: publicados no ambiente da disciplina e encaminhados
via e-mail aos estudantes, onde os professores e tutores destacam os
conteúdos das aulas e atividades;
● SMS: mensagens enviadas aos estudantes como lembrete e sensibilização
das principais datas e atividades de aprendizagem;
● E-mail: comunicados enviados ao endereço eletrônico dos estudantes,
com informações sobre as atividades de cada unidade de aprendizagem,
links, avisos, orientações e esclarecimentos;
● Fórum Fale com o(a) Professor(a): onde ocorre a interação assíncrona
entre docentes e estudantes, com prazo de retorno em até 48 horas (2
dias úteis);
119
● Contatos: informações sobre os contatos com profissionais envolvidos no
atendimento ao estudante para esclarecimento de dúvidas técnicas,
financeiras, administrativas e acadêmicas;
● Telefone: contato da Central de Atendimento disponibilizado aos
estudantes;
● Comunidade do curso: espaço no ambiente virtual de aprendizagem, que
permite ao acadêmico interagir com a coordenação do curso.
Os principais recursos de interação são:
● Fórum Temático: fórum para interação entre docentes, tutores e
estudantes acerca de temas pertinentes aos conteúdos das disciplinas;
● Fórum fale com o professor/tutor: fórum onde ocorre a interação
assíncrona entre Docentes, Tutores e Estudantes, com prazo de retorno em
até 48 horas (2 dias úteis);
● Webconferência: ocorre no decorrer do semestre, quando professor e
tutor agendam encontros virtuais síncronos, para exposição e interação,
revisão e tira dúvidas dos conteúdos. Estes encontros são gravados e
disponibilizados no ambiente virtual para consultas assíncronas;
● Blog: mural virtual de compartilhamento de postagens, notícias, artigos,
argumentos, conteúdos e multimeios entre estudantes e docentes;
● Wiki: recurso que permite a construção e edição colaborativa de
documentos, textos e arquivos;
● Encontros presenciais: ainda que realizados presencialmente precisam ser
citados, pois reforçam a interação entre os atores da EAD, materializados
em aulas inaugurais, atividades práticas, palestras, seminários, atividades
pedagógicas e avaliação das disciplinas.
Esses canais de interação e comunicação seguem um padrão em todas
as disciplinas, facilitando a apropriação pelos estudantes a respeito do AVA e
seus recursos, e do modelo educacional operado. Igualmente o padrão é
importante para guiar os professores em seu trabalho, ao mesmo tempo em que
definem requisitos mínimos de qualidade válidos para o UniRitter facilitando a
gestão da EAD.
Coordenador, docentes, tutores web e tutores presenciais, todos, prestam
suporte pedagógico aos estudantes EAD, além disso, o UniRitter provê também
aos alunos atendimento psicopedagógico para aqueles com deficiências ou
necessidades especiais, conforme detalhado no capítulo 14 desse Projeto
Pedagógico.
Como parte do processo de avaliação institucional a oferta de disciplinas
EAD, incluindo as TICs utilizadas são periodicamente avaliadas pelos estudantes e
equipe pedagógica. Relatórios de avaliação estão disponíveis para consulta.
5.4.3 Atividades de tutoria
A comunicação com os estudantes envolve todos os atores partícipes do
modelo pedagógico EAD adotado pela Instituição, porém, a assistência direta
120
aos estudantes depende da boa mediação pedagógica, que ocorre com o
apoio permanente de docentes, tutores web e tutores mediadores (presenciais).
O docente é responsável pelo planejamento e desenvolvimento das
disciplinas, precisa criar estratégias de mediação pedagógica que sejam
significativas para o estudante, responsabilizando-se por acompanhar o
andamento dos estudantes, intervir quando necessário, contribuir, incentivar e
somar esforços em prol da construção da aprendizagem.
Nesse contexto os tutores web colaboram com as discussões no AVA,
publicam os avisos semanais, acompanham o programa de qualidade e
estimulam a participação dos estudantes.
As atividades de tutoria garantem que o estudante tenha um
acompanhamento permanente, auxiliado por meio de encontros midiatizados
ao longo do processo educativo. A tutoria web garante a efetividade da
interação, do atendimento, do suporte aos estudantes e do estímulo ao
aprendizado, estabelecendo-se uma relação de proximidade aos docentes no
que compete ao planejamento e à condução das disciplinas.
Para apresentação dos materiais instrucionais, organizados em referenciais
e complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na composição das
trilhas de aprendizagem. Aos tutores web cabe apoiar a estruturação das trilhas
de aprendizagem de acordo com o planejamento e orientação conferida pelo
docente. Da mesma forma ocorre no desenvolvimento e compilação de
materiais complementares convergentes aos materiais referenciais. Além disso, o
tutor web apoia o docente nos eventos síncronos e assíncronos, mantém os
estudantes informados sobre os eventos da disciplina e faz o acompanhamento
dos fóruns e de outras atividades.
Conta-se ainda com a participação do tutor presencial, que é um
interlocutor acadêmico presencial a quem cabe organizar, desenvolver e manter
o devido registro das atividades de acompanhamento pedagógico, dos
encontros presenciais e das atividades que promovem a interação entre os
estudantes.
Uma questão crucial é a clareza dos papeis e atribuições de cada um dos
atores do modelo pedagógico EAD da Instituição, conforme delimitado a seguir.
A coordenação do curso tem como atribuições:
Auxiliar os docentes do curso na organização das metodologias de ensino,
mantendo como referência a metodologia ativa;
Desenvolver referenciais de qualidade para o planejamento das
disciplinas;
Liderar reuniões do Colegiado de Curso, NDE, reunindo docentes e tutores
do curso, para manter o alinhamento dos processos educativos,
construção e revisão contínua dos Planos de Ensino;
Motivar os docentes ao compartilhamento das melhores práticas;
Receber e endereçar as demandas de produção, revisão e revitalização
de conteúdos instrucionais;
Auxiliar na validação dos conteúdos instrucionais do curso;
Verificar o cumprimento dos Planos de Ensino, da assiduidade e qualidade
das interações no AVA;
121
Construir de maneira colaborativa relatórios analíticos que permitam
identificar as oportunidades de inovação metodológica e tecnológica;
Gerir as demandas de melhorias acadêmicas do curso a partir dos
indicadores fornecidos pela CPA;
Prestar orientação e suporte aos docentes, tutores e estudantes sempre
que necessário.
O corpo docente tem como atribuições:
Atender às demandas da coordenação de curso;
Participar das reuniões de planejamento, colegiado e NDE, quando
convocado e/ou designado;
Orientar os tutores sobre o planejamento da disciplina, conteúdos e
recursos de interação;
Desenvolver os Planos de Ensino, conforme diretrizes institucionais, tendo
como referência a metodologia ativa;
Produzir e validar conteúdos e materiais instrucionais da disciplina de sua
responsabilidade;
Elaborar questões e suas respectivas rubricas para composição das
avaliações de aprendizagem virtuais e presenciais;
Desenvolver roteiros para a produção de objetos de aprendizagem, tais
como vídeos, podcasts, mapas conceituais, infográficos e games;
Gravar podcasts e vídeos instrucionais e complementares aos conteúdos
da disciplina;
Realizar webconferências conforme previsto no calendário acadêmico
próprio para disciplinas e cursos da modalidade a distância.
O tutor web tem como atribuições:
Prestar informações, sanar dúvidas dos estudantes, e registrá-las
Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de
informação e as dúvidas dos estudantes;
Incentivar os estudantes a participarem dos encontros presenciais, dos
eventos síncronos (webconferências), dos fóruns e das demais atividades;
Auxiliar os estudantes na interlocução com o docente da disciplina;
Mediar os recursos de interação, seguindo as orientações fornecidas pelo
docente da disciplina;
Alertar os estudantes sobre o cumprimento do cronograma de realização
e sobre a entrega das atividades de aprendizagem;
Orientar os estudantes na realização das atividades de estudo, de
interação e de avaliação;
Ter uma atitude proativa de estímulo à aprendizagem, ao sucesso escolar
e à permanência;
Oferecer suporte técnico para a realização das webconferências;
Ter participação ativa nas ações direcionadas ao sucesso acadêmico, à
permanência acadêmica e à contenção da evasão;
Sob orientação dos docentes, auxiliar na correção de avaliações e de
outros materiais instrucionais quando solicitado.
O tutor presencial tem como atribuições:
Organizar e desenvolver atividades e encontros presenciais, registrando-as;
Planejar, desenvolver e orientar ações pedagógicas que contribuam para
o desenvolvimento acadêmico;
122
Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de
informação e as dúvidas apresentadas pelos estudantes;
Aplicar as avaliações presenciais;
Dar suporte aos estudantes nas dúvidas de utilização do AVA e de seus
recursos de aprendizagem.
5.4.4 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria
Docentes e tutores, são os atores que mais interagem com os estudantes
no ambiente virtual de aprendizagem daí a importância de terem formação
acadêmica na área da disciplina; conhecimento especializado dos temas
abordados; e disposição didática para a EAD o que engloba o uso adequado
de estratégias de comunicação, metodológicas e de relacionamento, além do
próprio domínio de uso do Blackboard.
Para que correspondam às expectativas e potencializem suas
competências docentes e tutores são capacitados para atuar em EAD e para
utilizar o ambiente virtual. Essa capacitação orientada para fins educacionais
contempla: TICs; potencialidades da Internet incluindo ferramentas e recursos
web disponíveis; especificidades do ambiente virtual; e estratégias de ensino-
aprendizagem e indicadores de qualidade na EAD. Além disso, docentes e
tutores participam de reuniões, recebem suporte técnico e pedagógico e têm
oportunidade de trocar informações sobre best practices o que facilita a
identificação e adoção de práticas inovadoras de retenção e sucesso
acadêmico dos estudantes. E ainda dispõem de uma área virtual de apoio que
disponibiliza materiais diversos: manuais e tutoriais, modelos, recursos digitais
(objetos de aprendizagem, bancos de questões e de atividades, animações,
etc).
De modo a garantir a melhoria contínua das atividades de mediação
pedagógica, todos os atores são avaliados periodicamente pelos estudantes e
equipe pedagógica. Relatórios de avaliação estão disponíveis para consulta.
5.4.5 Material didático institucional
O ponto de partida para a elaboração dos materiais instrucionais são os
Planos de Ensino das disciplinas, alinhados ao projeto pedagógico do curso. A
partir deles, uma equipe multidisciplinar, composta pelo(s) docente(s) autor(es)
do Plano de Ensino, especialistas em Qualidade Acadêmica e equipe técnica de
produção EAD (designers e profissionais de tecnologia de informação) definem
os elementos basilares dos materiais referenciais e os validam, considerando uma
linguagem inclusiva, área de abrangência, coerência teórica e, acessibilidade
metodológica e instrumental, além das orientações e indicações para a
organização dos materiais complementares disponibilizados aos estudantes. Essa
equipe multidisciplinar veio realizando essa sequência por meio de processos
internos até 2017. A partir de 2018, passou a formalizar esse processo gerando
123
atas das reuniões, registrando as necessidades de produção e os processos de
validação para o semestre subsequente.
De maneira direta o material didático institucional é composto de material
referencial e complementar.
O material referencial é composto pelo conteúdo de referência da
disciplina, desenvolvido por um Professor Autor e disponibilizado em formato de
livro eletrônico e objetos de aprendizagem.
A organização dos livros eletrônicos respeita os conteúdos previstos nas
ementas das disciplinas e seu respectivo Plano de Ensino. Eles podem ser
impressos ou visualizados em meios eletrônicos, e em sua elaboração
predominam a linguagem dialógica e a concepção andragógica e significativa,
relacionando os conteúdos ao cotidiano a partir de exemplos, exercícios e
práticas.
Os objetos de aprendizagem destacam conceitos, reforçando ideias
contidas no livro eletrônico. Eles podem ser apresentados em forma de ilustração,
animação, vídeo, arquivo sonoro, game, e têm como objetivo principal
proporcionar a interação.
O material complementar é composto por conteúdos criados ou
selecionados pelos docentes e tutores para auxiliar os estudantes na
compreensão do material referencial.
Trata-se de uma seleção de materiais de apoio, em diferentes formatos,
reunindo sugestões de leituras complementares, arquivos sonoros, vídeos,
softwares, ilustrações, entrevistas, indicações de sites, sugestões de filmes e
softwares. Seu principal objetivo é contextualizar o tema de estudo, e estimular o
aprofundamento no tema.
5.4.6 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-
aprendizagem no EAD
Os recursos de aprendizagem são apresentados nas disciplinas a partir de
Trilhas de Aprendizagem que são formuladas na estrutura de hipertexto. Nelas, os
docentes fazem a contextualização e a problematização do tema proposto, e os
links e acessos aos conteúdos são apresentados de forma dinâmica e prática.
Assim, a aprendizagem é organizada de forma significativa e centrada no
estudante a partir de experiências profissionais cotidianas. As trilhas de
aprendizagem são compostas de: contextualização; materiais referenciais; e
materiais complementares.
● Contextualização: parte inicial de cada unidade de aprendizagem na
qual o docente tece a problematização, a contextualização e a
organização do percurso de estudos;
● Materiais Referenciais: espaço em que são apresentados os conteúdos
digitais, como textos, games, quizzes, animações e vídeos. São materiais
elaborados por docentes e abrangem o conteúdo dos Planos de Ensino
publicados no ambiente virtual para consulta online ou off-line;
124
● Materiais Complementares: espaço dinâmico de compartilhamento de
materiais convergentes e complementares aos materiais referenciais.
Seguindo o princípio do conectivismo, docentes e tutores compilam
materiais e multimeios que são disponibilizados aos estudantes no formato
de hiperlink. Assim, são combinados multimeios de aprendizagem para
disponibilizar os conteúdos em diferentes linguagens e exercita-se a
interdisciplinaridade para que o estudante desenvolva conhecimento de
forma sistêmica.
A avaliação é composta por atividades de aprendizagem que são
desenvolvidas em cada unidade e são divididas da seguinte forma:
● Atividades objetivas: formuladas em questões de múltipla escolha,
relacionamento, lacunas, verdadeiro/falso, correspondência,
ordenação, Hot Spot, escala de opinião, entre outras. Para todos os
modelos é possível estruturar um feedback;
● Atividades dissertativas: permite a articulação dos conteúdos e o
desenvolvimento de habilidades conforme os objetivos de
aprendizagem. Dentre os principais recursos destacam-se:
desenvolvimento, blog, resposta breve, ficheiro, portfólio, fórum e
wiki. Para todos os modelos é possível estruturar uma matriz de
correção e respectivo feedback.
Para o acompanhamento do processo educativo são utilizados os
seguintes recursos:
● Acompanhamento das atividades do estudante: conjunto de recursos
disponíveis no Blackboard Learning que permitem acompanhar a
evolução do estudante e auxiliam docentes e tutores a fazerem
orientações pontuais;
● Avaliação do processo pedagógico: recursos oriundos do Analytics que
permitem fazer o acompanhamento processual dos indicadores de
sucesso acadêmico, da permanência, da evasão, do êxito e do fracasso
escolar, da satisfação e da insatisfação dos recursos apresentados, além
da avaliação do processo pedagógico de cada disciplina.
Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que
resultam em atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma,
impactando positivamente na atuação dos tutores, docentes e discentes.
Cabe ressaltar que a modalidade EAD, indefere da modalidade
presencial, no que compete aos pressupostos educacionais institucionais, ou seja,
a questão da acessibilidade, seja ela pedagógica/metodológica, instrumental e
comunicacional, também é garantida aqui, disponibilizando em seu ambiente
softwares de tradução de texto e voz para Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS
e de síntese de voz para deficientes visuais.
125
6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem:
disciplinas presenciais
Na avaliação do processo de aprendizagem dos discentes, consideram-se
as prescrições legais, desde a LDB ao Regimento Geral do UniRitter. A aprovação
dos estudantes, em um componente curricular em curso, implica na avaliação
do seu rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o
aproveitamento e a frequência. Para avaliar o aproveitamento, são
consideradas as previsões regimentais para os momentos avaliativos previstos na
Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.
Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios
do processo de avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do
UniRitter, a seguir transcritos:
O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e
compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos
discentes.
A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados
à avaliação da aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo
de ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo
continuado, cumulativo e gradativo que envolve, de forma ascensional,
situações de complexidade crescente que se refiram aos conteúdos, às
habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,
expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação
dos mesmos na identificação, no acompanhamento e no julgamento do
desempenho dos discentes;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da
aprendizagem deve ser adequada às características, funções e especificidade
de cada disciplina e de cada curso;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da
transparência da fórmula, através da qual são apurados os níveis de
desempenho atingidos pelos discentes, como predicados da mensuração e
expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;
VI - o desempenho dos discentes é base para a orientação, para a
retroalimentação e para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio
para a reorientação discente no processo de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os discentes, no
sentido de superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também
como orientação para o desenvolvimento de suas potencialidades, buscando
126
um desempenho que prime sempre pela qualidade.
Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o
rendimento escolar do discente deve ser avaliado no decurso do período letivo,
em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos
teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação
de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de
resultados obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não
são avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como oficinas de
prática, estágios não-obrigatórios, atividades complementares de integralização
curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso (quando esse é
desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o
resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido,
devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
O discente que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de,
no mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas
dadas é considerado aprovado.
Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o discente que não
lograr obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência
mínima de 75%, (setenta e cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o
discente que obtiver média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis).
A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de
avaliação que envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem
peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois
procedimentos de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos
conteúdos abordados no semestre e tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina
exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é condição obrigatória para
se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for
necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de
avaliação que envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a
substituição de um dos graus anteriores ou a recuperação de um dos graus,
quando inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem
peso 1 (um) e, no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2
(dois);
127
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação
destinados a constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma
estabelecido pelo docente, constante no seu plano de ensino e divulgado
previamente aos discentes, observadas as determinações constantes no
Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação
destinados a constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico
Institucional, não isenta o docente do cumprimento efetivo do período letivo, do
programa e das atividades previstas para a disciplina;
VII – a análise com os discentes dos resultados obtidos com base nos
referenciais que orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos
didáticos referentes à avaliação da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente
com o docente da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o docente da
respectiva disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário
acadêmico.
Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B pode ser obtido
pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.
Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final
até o décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o
valor do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor
do décimo fica acrescido de 1(uma) unidade.
Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e
teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua
especificidade, serão mantidos, somente, os Graus A e B.
O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática
desenvolvida na disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de
ensino, previamente aprovado na forma de organização curricular em que o
componente curricular se insere e homologado pelo Colegiado de Curso.
O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a
recuperação do grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade
prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu resultado final contém a
retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo
grau A.
É considerado aprovado na disciplina o discente que obtiver, no grau B,
nota igual ou superior a 6 (seis).
O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a
recuperação da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do
semestre e estão expressas no grau B.
Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas
128
que se enquadram como sendo de caráter eminentemente prático,
regulamentando os seus padrões de desempenho, encaminha para submissão à
aprovação do CONSEPE.
O discente reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja
as notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na
repetência, aos mesmos requisitos de frequência e de aproveitamento
estabelecidos neste Regimento Geral.
O discente repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de
pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades
cocurriculares e outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às disciplinas em que houver reprovação.
6.1.2 Metodologias de Avaliação no âmbito da Escola de Saúde
A avaliação no âmbito da Saúde da UniRitter obedece aos preceitos
institucionais e acrescenta de forma detalhada a importância da avaliação
dentro do processo ensino aprendizagem no Modelo Laureate de Aprendizagem.
A partir do acento nas relações práticas com o conhecimento, a avaliação
precisa ser dinâmica e acompanhar a complexidade das metodologias de
aprendizagem.
A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem é um
processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente
relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos. A avaliação da
aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de
ensino, informando as ações em desenvolvimento e a necessidade de
regulações constantes.
Os cursos da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter utilizam
métodos de avaliação com função formativa e somativa para possibilitar um
processo de ensino/aprendizagem para os alunos de forma efetiva e construtora.
A avaliação formativa permite constatar se os alunos estão, de fato,
atingindo os objetivos pretendidos, verificando a compatibilidade entre tais
objetivos e os resultados efetivamente alcançados durante o desenvolvimento
das atividades propostas. Ela é utilizada a cada aula e/ou atividade e permite
que o estudante perceba seus pontos fortes e frágeis no processo, estimulando
uma postura ativa na construção de seu conhecimento. Outro aspecto
importante desse modelo de avaliação é o da orientação fornecida por este
tipo de avaliação, tanto ao estudo do aluno como ao trabalho do professor,
principalmente através de mecanismos de feedback.
- Revisão de casos e literatura - revisão de casos próprios ou da literatura,
para revisar atuação ou planejar conduta.
- DOPS (Direct observation of procedural skills) - Observação direta de
habilidades processuais com check list estruturado e feedback.
129
- One Minute Preceptor – consiste em cinco tarefas ou microskills que se
tenta cumprir quando se discute um caso clínico que o estudante acabou de
apresentar.
- Projeto de intervenção – Estudantes desenvolvem e implementam um
projeto para melhorar a saúde de grupos, indivíduos ou da comunidade,
beneficiando processos em diferentes campos e ambientes da saúde.
A avaliação somativa (ou classificatória) tem como objetivo determinar o
grau de domínio do aluno em uma área de aprendizagem, o que permite
outorgar uma qualificação que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de
credibilidade da aprendizagem realizada. Também tem o propósito de classificar
os alunos ao final de um período de aprendizagem, de acordo com os níveis de
aproveitamento. A avaliação somativa pretende ajuizar do progresso realizado
pelo aluno no final de uma unidade curricular, no sentido de aferir resultados já
colhidos por avaliações do tipo formativa e obter indicadores que permitem
aperfeiçoar o processo de ensino. Ela tem como objetivo avaliar, de modo geral,
os resultados mais amplos alcançados pelo estudante visando, ainda, a
atribuição de notas. Corresponde a um balanço final, a uma visão de conjunto
relativamente a um todo sobre o qual, até aí, só haviam sido feitos juízos
parcelares.
São utilizados nas Unidades curriculares e nos Estágios Supervisionados
avaliação de competências clínicas e práticas, através:
- OSPE (Objective Structured Practical Examination) também chamado em
português “avaliação estruturada em desempenho de atividade prática”, é
utilizada nas unidades curriculares do Bloco de Prática e Habilidades que
compõe o eixo profissionalizante do curso de Fisioterapia.
- OSCE (Objective Structured Clinical Examination) também chamado em
português “Exame clínico objetivo estruturado”, é uma ferramenta de medida
da avaliação de competência clínica, utilizado, principalmente nos Estágios
Supervisionados.
- Mini-Cex (Mini Clinical Evaluation Exercise) - É um instrumento de
observação direta de desempenho, que permite que o professor avalie o
estudante enquanto este realiza uma consulta objetiva e rápida, focada em
determinada necessidade do paciente. Sua principal característica é reproduzir
da maneira mais fiel possível a rotina do profissional em seu local de trabalho.
Não interfere na rotina do serviço, não usa o paciente como objeto de ensino e
consegue identificar e corrigir deficiências de desempenho. Ao final anota-se o
tempo gasto em minutos pelo estudante durante a consulta e o tempo gasto
com o feedback fornecido pelo examinador.
- Rubrica de Avaliação por Competência: a rubrica de avaliação por
competência é utilizada como uma das avaliações somativas dos Estágios
Supervisionados. Essa modalidade de avaliação proporciona o
acompanhamento e a avaliação de competências gerais e específicas do
curso, garantindo o desenvolvimento profissional do estudante.
130
6.2 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem:
disciplinas EAD
Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será
realizado em duas etapas:
I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online
desenvolvidas ao longo do semestre que possibilitam avaliar o discente
continuamente;
II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas
presenciais, individuais e sem consulta.
A nota final do discente em cursos de graduação a distância será a
obtida com a seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).
Caso o discente não alcance a média para aprovação, poderá recuperar
a nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem
consulta observando-se a mesma fórmula para cálculo da média final.
Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da
completude das atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo
o mesmo critério para aprovação previsto no regimento acadêmico.
6.3 Critérios para apuração de frequência
A avaliação do desempenho escolar, além do aproveitamento abrange
também aspectos de frequência, em conformidade com Regimento
Acadêmico.
A Instituição adota como critério para aprovação a frequência mínima de
75% da carga horária total da disciplina. O estudante que ultrapassar esse limite
está automaticamente reprovado na disciplina.
Nas disciplinas e cursos a distância a frequência é apurada a partir da
completude das atividades propostas no ambiente de aprendizagem e seguem
o mesmo critério para aprovação previsto no Regimento Acadêmico.
131
7) AUTOAVALIAÇÃO
O UniRitter em atendimento às diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão Nacional da
Avaliação da Educação Superior (CONAES), mantém desde 2004, uma Comissão
Própria de Avaliação (CPA) que atua junto a todos os setores da Instituição
promovendo medidas de auto avaliação. O regulamento da CPA encontra-se
disponível para consulta.
A experiência adquirida no processo de auto avaliação possibilita aos
gestores, coordenadores de cursos, corpo discente, docente e técnico-
administrativo, terem acesso a um balanço crítico de caráter analítico e
interpretativo sobre a Instituição. Esse balanço crítico contém sugestões de
natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-científica, expressando
os desafios, perspectivas e aferições das ações ocorrentes na Instituição.
Implantar um sistema de autoavaliação permanente na Instituição, com
vistas à melhoria de todas as ações do UniRitter contribui efetivamente com a sua
gestão em todos os níveis de estrutura, possibilitando refletir sobre objetivos,
modos de atuação e de decisão e mudanças no cotidiano das atividades
acadêmicas, com foco na excelência da qualidade, missão e valores do
UniRitter.
O processo de autoavaliação do Curso insere-se nesse contexto por meio
da avaliação continuada dos seus docentes, discentes, instalações, atendimento
e recursos pedagógicos, e é realizada pelos estudantes e docentes. Diferentes
instrumentos são utilizados para a auto avaliação do Curso, os quais permitem
avaliar quantitativa e qualitativamente, diferentes aspectos presentes nas suas
atividades.
Além do sistema de autoavaliação presidido pela CPA, há outros fóruns
que promovem a reflexão e auto avaliação do curso. O Colegiado de Curso
também constitui um órgão que promove a autoavaliação. Há ainda o Núcleo
Docente Estruturante (NDE) que consiste em órgão técnico-consultivo que
participa ativamente da implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do
Curso – PPC e se reúne semestralmente e sempre que convocado
extraordinariamente. E, por último, a reunião com os representantes de turma,
que contribuem com a perspectiva dos estudantes no processo reflexivo e
avaliativo do curso. É nesta reunião que é eleito o representante discente no
Colegiado de Curso, e a ele cabe o acompanhamento e a avaliação do PPC
de uma maneira muito próxima e com poder deliberativo. Igualmente há
participação dos estudantes no acompanhamento e avaliação do projeto
pedagógico à medida que os estudantes respondem ao questionário de
avaliação institucional, dado que os resultados são todos trabalhados pelas
coordenações de curso, além de divulgados no portal institucional.
As iniciativas descritas compõem recursos de avaliação interna. Destaque
também merece a avaliação externa, e seus diferentes prismas de análise: (i)
Avaliação do curso por comissões de verificação in loco designadas pelo
INEP/MEC; (ii) Exame Nacional de Avaliação de Desempenho do Estudante –
132
ENADE que avalia o desempenho dos estudantes considerando as habilidades e
competências exigidas; (iii) Conceito Preliminar do Curso (CPC) que é gerado a
partir da nota do ENADE combinado com outros insumos, como o delta de
conhecimento agregado ao estudante (IDD), corpo docente, infraestrutura e
organização didático-pedagógica.
7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
No processo de gestão do curso, ações são tomadas, tanto em função da
avaliação interna como da avaliação externa.
Em termos de avaliação interna, os quesitos avaliados com conceitos não
satisfatórios (notas menores de seis) dos docentes e relativos a diferentes
departamentos e serviços, ensejam a apresentação de Planos de Melhorias – PM,
que são encaminhados a cada gestor, coordenador, gerente, reitoria e CPA, e
acompanhados durante o período letivo, visando a uma melhor performance na
próxima avaliação. Estes PM auxiliam os gestores administrativos e acadêmicos a
preservar e aprimorar a qualidade de ensino do UniRitter. Os resultados do
questionário de avaliação institucional, também servem de referência avaliativa
ao coordenador consistindo em um importante instrumento de gestão
acadêmica.
Em termos de avaliação externa, o UniRitter também se vale do relatório
das comissões de avaliação in loco, dos resultados do Enade e do CPC como
insumos relevantes para seus atos de reflexão e avaliação do curso a partir de
recursos comparativos nos âmbitos local, regional e nacional. O coordenador de
curso discute com o NDE os relatórios das comissões de verificação in loco e
apresentam feedback formal à Qualidade Acadêmica. Todos os relatórios estão
disponíveis para consulta. No que compete à prova do Enade esta é avaliada
nos mesmos fóruns e é feita uma checagem das habilidades e competências
abordadas e das disciplinas correspondentes.
Importante destacar que a Instituição valoriza fortemente o Enade e conta
com programas de incentivo à participação dos estudantes em todos os cursos
que participam dos ciclos, com vistas a reforçar a cultura avaliativa, e oferece
cursos instrumentais e simulados no intuito de melhor prepará-los para a data do
exame.
O Curso, bem como a coordenação do mesmo, possui plano de ação e
melhorias com base nas pesquisas com egressos (quando for o caso),
questionário de autoavaliação docente e discente, pesquisa com ingressantes e
contato com mercado de trabalho. Este processo de qualidade acadêmica é
sempre discutido com os estudantes e está disponível para os mesmos. O plano
de ação está disponível para consulta.
133
8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
A Instituição conta com bibliotecas físicas em seus campi, cujo acervo
encontra-se tombado e informatizado, sendo a consulta livre pelo estudante.
Paralelamente, a Instituição tem privilegiado o acervo virtual cujo contrato
garante acesso ininterrupto e simultâneo por todos os seus usuários.
A bibliografia básica e a bibliografia complementar é adequada às
disciplinas, e atualizada, excetuando-se dessa regra a indicação de obras
clássicas, porventura indicadas.
Sendo a indicação bibliográfica nos Planos de Ensino majoritariamente
virtual, e estando garantido o acesso simultâneo para consulta pelo estudante, a
compatibilidade entre as vagas autorizadas, incluindo cursos que compartilhem
a mesma bibliografia, e a quantidade de exemplares por título não se faz
necessária. Ainda assim, o NDE emite relatório de compatibilidade entre
indicações bibliográficas, vagas autorizadas no curso e outros que indiquem os
mesmos títulos, e o volume de títulos.
No caso de indicações de bibliografias básicas e/ou complementares
físicas, por não haver acervo virtual correspondente, o NDE do curso referenda e
assina relatório de adequação, comprovando a compatibilidade, em cada
bibliografia básica da disciplina, entre o número de vagas autorizadas (do
próprio curso e de outros que utilizem os títulos) e a quantidade de exemplares
por título.
O acesso dos estudantes aos títulos virtuais ocorre por meio da Internet,
seja no interior das Bibliotecas, dos laboratórios ou de seus próprios devices
eletrônicos em qualquer área dos campi a partir de Wi-Fi ou de qualquer lugar
onde esteja o aluno com acesso à Internet.
As Bibliotecas dispõem de ferramentas de acessibilidade e de soluções de
apoio à leitura, estudo e aprendizagem, para atender estudantes com
deficiências ou necessidades especiais. O descritivo desses equipamentos e suas
funcionalidades estão descritos em documento específico disponível para
consulta.
O acervo inclui assinaturas de periódicos virtuais especializados
complementado por algumas assinaturas físicas, conforme tabela abaixo:
134
Títulos Link
Journal of rehabilitation research and development http://www.rehab.research.va.gov/jour/aagespindx.html
Journal of neuroengineering & rehabilitation http://www.jneuroengrehab.com/
Neurohehabilitation and Neural Repair http://nnr.sagepub.com/
Motricidade http://revistas.rcaap.pt/motricidade
Fisioterapia em movimento http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0103-5150&lng=pt&nrm=isso
Clinical Medicine Insights: Arthritis and Musculoskeletal Disorders http://www.la-press.com/clinical-medicine-insights-arthritis-musculoskeletal-disorders-journal-j46
Clinical Rehabilitation http://cre.sagepub.com/
BMC Musculoskeletal Disorders http://www.biomedcentral.com/bmcmusculoskeletdisord
Brazilian Journal of Physical Therapy http://www.rbf-bjpt.org.br/
The Journal of the American Medical Association http://jama.jamanetwork.com/journal.aspx
The New England Journal of Medicine http://www.nejm.org
Arquivos Brasileiros de Cardiologia http://www.arquivosonline.com.br/2014/
Revista Brasileira de Terapia Intensiva http://www.rbti.org.br
Jornal Brasileiro de Pneumologia http://www.jornaldepneumologia.com.br
Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular http://www.rbccv.org.br/index
Journal of Cardiothoracic Surgery http://www.cardiothoracicsurgery.org
Revista Brasileira de Cancerologia http://www.inca.gov.br/rbc/
Critical Care http://www.ccforum.com/series
The Journal of Rheumatology http://www.jrheum.org/content/by/year
Saúde e Sociedade http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0104-1290&lng=en&nrm=iso
Ciência & Saúde Coletiva http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1413-8123&lng=pt&nrm=iso
Cadernos de Saúde Pública http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0102-311X&lng=en&nrm=iso
Ciência, Cuidado e Saúde http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/index
Coluna/Columna http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1808-1851&lng=pt&nrm=isso
Fisioterapia e Pesquisa http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1809-2950&lng=pt&nrm=isso
Motriz: Revista de Educação Física http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1980-6574&lng=pt&nrm=isso
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0303-7657&lng=pt&nrm=isso
135
O curso de Fisioterapia conta com as seguintes disciplinas, ementas e
bibliografias básicas e complementares:
1º. Semestre
Estrutura e Função Humana (132h)
Aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõem o corpo humano e
seus mecanismos de regulação, integrando o conhecimento da morfologia e
fisiologia do organismo normal. Estuda o aparelho locomotor, nervoso,
cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital feminino, genital
masculino, bem como os tecidos fundamentais.
Bibliografia Básica
1. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
2. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a
clínica. 6 ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN
978-85-277-1697-0.
3. SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23 ªed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-85-277-1938-4.
Bibliografia Complementar
1. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana: sistêmica e segmentar.
3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN 85-7379-848-3.
2. MACHADO, A. B.M. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu,
2010. 363 p. ISBN 85-7379-069-5.
3. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia clínica. 9 ªed.
Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.
4. WEIR, J.; ABRAHAMS, P. H.; SPRATT, J. D.; SALKOWSKI, L. Atlas de anatomia
humana em imagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. XVII, 251 p. ISBN
978-85-352-3936-2.
5. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 532 p. ISBN 978-85-352-3748-1
Processos Biológicos (132 h)
Abordagem sobre a organização, estrutura e função dos seres vivos de forma
integrada, com ênfase nos componentes celulares e moleculares. Discussão
sobre a dinâmica das principais vias metabólicas bioquímicas e a transmissão das
informações genéticas.
Bibliografia Básica
1. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010. XXXV, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3.
2. ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2
3. NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger.
5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. XXX, 1274 p. ISBN 978-85-363-2418-0.
Bibliografia Complementar
136
1. DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e
molecular. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. XIV, 389 p. ISBN
978-85-277-1203-3.
2. DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações
clínicas. São Paulo: Blucher 2011. 1252 p.
3. HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímicailustrada. 5ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2012. VII, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2.
4. JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e
molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 364 p. ISBN
978-85-277-2078-6.
5. NUSSBAUM, R.L., McINNES, R.R., WILLARD, H.F. Thompson
&Thompson.Genética Médica. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Práticas em Fisioterapia I (66 h)
Aborda aspectos legais bem como o contexto histórico da Fisioterapia,
discutindo especificidades da atuação profissional e formas de pesquisa
científica em saúde. Além disso, introduz conceitos básicos profissionais, tais
como valores, atitudes e competências. Introduz a terapia manual e oferece a
observação na atuação prática em diferentes áreas da profissão.
Bibliografia Básica
1. BRAGA PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan.
ISBN: 9788527715379.
2. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e
tratamento. 5ª ed. Barueri: Manole, 2010. XVII, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-
2.
3. REBELATTO, José Rubens; BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Fisioterapia no Brasil:
fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2ª
ed. Barueri: Manole, 1999. 309 p. ISBN 85-204-0999-7.
Bibliografia Complementar
1. BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos fisioterapêuticos: evidências que
fundamentam a prática clínica. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2012. xiv, 504 p.
ISBN 978-85-204-3198-6.
2. BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie M. Exercício Terapêutico na Busca da
Função - 3ª ed. 2012. Guanabara Koogan - ISBN: 9788527719346.
3. CRUZ, Cláudia Marchetti Vieira da; CAROMANO, Fátima Aparecida. Como
e Por que Massagear o Bebê - Do carinho às Técnicas e Fundamentos.
Editora Manole, 2011.
4. MARQUES, Amélia Pasqual. Cadeias musculares: um programa para
ensinar avaliação fisioterapêutica global. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2005.
viii, 160 p. ISBN 85-204-1533-4.
5. UMPHRED, D. Reabilitação Neurológica. São Paulo: Manole, 2004. ISBN 978-
85-277-1345-0.
Desenvolvimento Humano e Social (EAD) (88h)
Apresenta as transformações do ser humano e das relações de trabalho nas
diferentes configurações geográficas e na evolução tecnológica e discute o ser
137
humano no mercado de trabalho sob a perspectiva da cidadania e
sustentabilidade.
Bibliografia Básica
1. CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-
02717-4.
2. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-
85-63899-26-2.
3. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia
Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2ª
ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. 157 p. ISBN 978-85-7041-317-8.
Bibliografia Complementar
1. COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6ª ed. São
Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN 978-85-249-0313-7.
2. COHN, Gabriel (org.); FERNANDES, Florestan (coord.). Max Weber:
sociologia. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2004. 167 p. (Coleção Grandes
Cientistas Sociais 13) ISBN 85-08-01145-8.
3. IYDA, Massako. Cem anos de saúde pública: a cidadania negada. São
Paulo: Ed. da UNESP, 1993.
4. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais.
Campinas: Papirus, 2012. ISBN 978-85-308-0051-2.
5. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38ª ed. São Paulo:
Brasiliense, 1999. 98 p. ISBN 85-11-01057-2.
6. PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela.
Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p. ISBN
978-85-8055-216-4
2º Semestre
Aparelho Locomotor (66h)
Aborda o desenvolvimento intrauterino do aparelho locomotor, a estrutura
macro e microscópica e a função dos órgãos que o compõem e promove uma
linha de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia
deste aparelho.
Bibliografia Básica
1. HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.
2. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 532 p. ISBN 978-85-352-3748-1.
3. TIXA, S. Atlas de anatomia palpatória: do pescoço, do tronco e do
membro superior. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2009. v.1 ISBN 978-85-204-2720-
0.
Bibliografia Complementar
1. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
2. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; ASTER, J. C. Robbins &Cotran: bases
138
patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p.
ISBN 978-85-352-3459-6.
3. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a
clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN
978-85-277-1697-0.
4. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia clínica. 9ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.
5. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ªed.
Porto Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.
Sistema Nervoso (99h)
Abordagem do desenvolvimento intrauterino do sistema nervoso central e
periférico, da estrutura macro e microscópica e da função dos órgãos que o
compõem, promovendo uma linha de raciocínio para o entendimento de
possíveis alterações da homeostasia deste sistema.
Bibliografia Básica
1. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.
2. MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. 363 p. ISBN 85-7379-069-5.
3. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 532 p. ISBN 978-85-352-3748-1.
Bibliografia Complementar
1. JONES, H. Royden et al. Sistema nervoso: cérebro. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
2. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins
&Cotran: bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.
4. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de
neurociência. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010. ISBN 978-85-388-0102-3.
5. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada
para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104
p. ISBN 978-85-277-1697-0.
Mecanismos de Agressão e Defesa (66h)
Estudo de aspectos da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia. Exploração dos
mecanismos de virulência dos organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e
parasitas) e sua interação com o sistema imune na manutenção da saúde e no
processo de doença.
Bibliografia Básica
1. ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica:
funções e distúrbios do sistema imunológico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
c2014. XII, 320 p. ISBN 978-85-352-7110-2.
139
2. REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. 391 p. ISBN 978-85-277-1580-5.
3. TORTORA, G. J. Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul -
ARTMED, 2006.
Bibliografia Complementar
1. DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e
técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p. ISBN 85-7379-918-7.
2. ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton, Microbiologia para
as ciências da saúde. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 436
p. ISBN 978-85-277-1897-4.
3. HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,
Jorge. Manual de biossegurança. 2ª ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-
85-204-3316-4.
4. LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010. 663 p. ISBN 978-85-363-2343-5.
5. MURRAY, P.R. et al., Microbiologia Médica. 6ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2009.
6. NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu,
2011. 546 p. (Biblioteca biomédica). ISBN 978-85-388-0220-4.
Práticas em Fisioterapia II (99h)
Aborda a semiologia para a prática da avaliação fisioterapêutica, incluindo
anamnese, exame físico detalhado, testes específicos e exames complementares
do sistema musculoesquelético, levando à elaboração do diagnóstico cinético
funcional do paciente.
Bibliografia Básica
1. KENDALL, F P; MCCREARY, E K; PROVANCE, P G; RODGERS, M; ROMANI, W
A. Músculos: Provas e Funções. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2007. ISBN 978-85-
204-2432-2.
2. MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª
edição. 2010.
3. O"SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo:
Manole, 2010. ISBN 978-85-204-2630-2.
Bibliografia Complementar
1. ALTER, Michael J. Ciência da flexibilidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010. 368 p. ISBN 978-85-363-1837-0.
2. COOK, Chad E.; Hegedeus, Eric J. Testes ortopédicos em fisioterapia - 2ª
ed. EditoraManole, 2015.
3. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.
4. KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora
Manole, 2009. ISBN 9788520427262.
5. PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem
baseada em competências. 14ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. XI, 879 p.
ISBN 978-85-8055-077-1.
140
Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente (EAD) (88h)
Trata do conceito de saúde pública e saúde global e dos determinantes e
condicionantes em saúde. Aborda as organizações e funções da saúde pública
e global, bem como a importância da promoção e da proteção da saúde e
prevenção de doenças.
Bibliografia Básica
1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde
coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170)
ISBN 85-271-0704-X.
2. HELMAN, Cecil. Cultura, saúde e doença. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2009. 431 p. ISBN 978-85-363-1795-3.
3. SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de passagem: ensaios sobre a
subjetividade contemporânea. 2ª ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2005.
127 p. ISBN 85-7448-043-6.
Bibliografia Complementar
1. ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7ª
ed. São Paulo: Loyola, 2003. 223 p. (Leituras filosóficas) ISBN 85-15-01969-8.
2. GUATTARI, Félix. As três ecologias. 21ª ed. Campinas: Papirus, 2012. 56 p.
3. GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12ª
ed. Petrópolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
4. MORIN, Edgar (Dir.). A religação dos saberes/ o desafio do século XXI. 5ª
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 588 p. ISBN 85-286-0841-7.
5. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2011. 102 p. ISBN 978-85-249-1754-7.
3º Semestre
Sistema Cardiorrespiratório (99h)
Abordagem do desenvolvimento intra-uterino dos sistemas circulatório e
respiratório, da estrutura e da função de seus componentes, promovendo uma
linha de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia
destes sistemas.
Bibliografia Básica
1. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.
2. LEVITZKY, M.G. Fisiologia Pulmonar (Lange / Série Fisiologia). 7ª ed. Rio de
Janeiro: McGraw-Hill, 2008.
3. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada
para a clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104
p. ISBN 978-85-277-1697-0.
Bibliografia Complementar
1. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012. 1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.
2. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de
141
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins
&Cotran: bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.
4. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica.
9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.
5. WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2013. 232 p. ISBN 978-85-65852-74-6.
Aparelho Urogenital (66h)
Abordagem do desenvolvimento intrauterino do aparelho urogenital, da
estrutura macro e microscópica e da função dos órgãos que o compõem,
promovendo uma linha de raciocínio para o entendimento de possíveis
alterações da homeostasia deste aparelho.
Bibliografia Básica
1. GARDNER, David G.; SHOBACK, Dolores M. Endocrinologia básica e clínica
de greenspan. 9ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. XVI, 879 p. ISBN 978-85-
8055-157-0.
2. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.
3. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologiaclínica. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.
Bibliografia Complementar
1. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012. 1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.
2. EATON, Douglas C.; POOLER, John P. Fisiologia Renal de Vander - Lange.
AMGH - Grupo A. Porto Alegre, 2016. ISBN 9788580554137 3. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
4. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins
&Cotran: fundamentos de patologia: bases patológicas das doenças. 8ª
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.
5. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada
para a clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104
p. ISBN 978-85-277-1697-0.
6. MARTINS, Nelson Valente. Patologia do Trato Genital Inferior - Diagnóstico e
Tratamento, 2ª edição. Roca - Grupo GEN, Rio de Janeiro. 2014. ISBN 978-
85-412-0438-5
Biomecânica e Cinesiologia (99h)
Abordagem do estudo do movimento humano desde os fundamentos até a
análise mecânica quantitativa e qualitativa dos movimentos de um organismo
sadio. Discussão dos mecanismos das lesões músculo-esqueléticas e o
planejamento de atividades esportivas ou de reabilitação.
Bibliografia Básica
1. HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento
142
humano. 3.ed. Barueri: Manole, 2012. 516 p. ISBN 978-85-204-3155-9.
2. NEUMANN, Donald. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético:
fundamentos para a reabilitação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 743
p. ISBN 978-85-352-3966-9.
3. RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012. 204 p. ISBN 978-85-277-0191-4.
Bibliografia Complementar
1. FLOYD, RT. Manual de Cinesiologia Estrutural. Editora Manole, 16ª ed. 2011.
2. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica
humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2008. v. 3 ISBN 978-85-
303-0055-5.
3. LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação.
Porto Alegre: Artmed, 2006. 187 p. ISBN 978-85-363-0527-1.
4. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada
para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104
p. ISBN 978-85-277-1697-0.
5. SACCO, Isabel de Camargo Neves, TANAKA, Clarice. Fisioterapia - Teoria e
Prática Clínica - Cinesiologia e Biomecânica dos Complexos Articulares.
Editora Guanabara, 2008.
Práticas em Fisioterapia III (66h)
Aborda a semiologia para a prática da avaliação fisioterapêutica, incluindo
anamnese, exame físico detalhado, testes específicos e exames complementares
dos sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso, levando à elaboração do
diagnóstico cinético funcional do paciente.
Bibliografia Básica
1. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e
tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.
2. PORTO, CelmoCeleno. Semiologia médica. 7.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, c2014. xxxiii, 1413 p. ISBN 978-85-277-2329-9.
3. PRYOR, J. A. Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2ª ed, 2002.
Bibliografia Complementar
1. BARROS, Elvino; STEFANI, Stephen Doral. Clínica Médica - Consulta Rápida.
4ª edição. 2013. Artmed.
2. IRWIN S, TECKLIN JS. Fisioterapia Cardiopulmonar. Barueri: Manole, 3ª ed.:
2003.
3. LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
4ª ed.: 2007.
4. PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia Cardiovascular - Avaliação e
Conduta na Reabilitação Cardíaca. Editora Manole, 2010.
5. UMPHRED, Darcy; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 262 p. (Série physio. Fisioterapia
prática) ISBN 978-85-277-1345-0.
Fundamentos de Nutrição (EAD) (66h)
143
Conceitos básicos sobre alimentos e nutrição, bem como estratégias que podem
ser incorporadas ao seu dia-a-dia para manter uma alimentação saudável.
Princípios de digestão e absorção, função dos nutrientes, prevenção de
doenças, atividade física, gestão de peso e segurança dos alimentos. Efeitos das
escolhas alimentares e nutricionais feitas diariamente.
Bibliografia Básica
1. COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato; COMINETTI, Cristiane (orgs.). Bases
Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas Diferentes Fases da Vida, na
Saúde e na Doença. Manole, 2013. ISBN 9788520431771
2. DOUGLAS, Carlos Roberto. Fisiologia Aplicada à Nutrição, 2ª edição.
Guanabara Koogan - Grupo GEN, RJ, 2006. ISBN 978-85-277-1193-7
3. PHILIPPI, Sonia Tucunduva (org.). Pirâmide dos Alimentos: Fundamentos
Básicos da Nutrição. Manole, 2014. ISBN 9788520433232
Bibliografia Complementar
1. MARTINS, Cristina. Diagnósticos em Nutrição: Fundamentos e
Implementação da Padronização Internacional. ArtMed - Grupo A, Porto
Alegre, 2017. ISBN 9788582713426
2. CUPPARI, Lilian (coord.)Guia de Nutrição Clínica no Adulto. Manole, São
Paulo. 2014. ISBN 9788520433294
3. DUNFORD, Marie. Fundamentos de Nutrição no Esporte e no
Exercício.Manole, São Paulo, 2012. ISBN 9788520432358
4. MUSSOI, Thiago Durand. Nutrição - Curso Prático. Guanabara Koogan -
Grupo GEN, RJ, 2017. ISBN 9788527731423
5. ESCOTT-STUMP, Sylvia. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento.
Manole, São Paulo. 2011. ISBN 9788520427699.
4° Semestre
Fisiologia do Exercício (66h)
Abordagem das respostas e adaptações fisiológicas dos sistemas corporais como
resultado do exercício físico, aliando os métodos de avaliação e performance,
tanto em atletas como em indivíduos sedentários, sadios e doentes, além da
prescrição de exercício em todos os níveis de atenção à saúde.
Bibliografia Básica
5. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012. 1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.
6. MCARDLE, William Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho
humano. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xv, 1061 p. ISBN
978-85-277-1816-5.
7. WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do Esporte
e do Exercício. Editora Manole, 2013.
Bibliografia Complementar
1. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.
2. KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 5. ed.
144
Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.
3. LEVITZKY, M.G. Fisiologia Pulmonar (Lange / Série Fisiologia). 7ª ed. Rio de
Janeiro: McGraw-Hill, 2008.
4. PASCATELLO, Linda S. (Org.). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e
sua prescrição. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. ISBN 978-
85-277-2515-6.
5. WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2013. 232 p. ISBN 978-85-65852-74-6.
Interação Clínico Patológica (66h)
Abordagem do conceito de saúde e doença, estimulando o estudante a
compreender as respostas celulares frente às disfunções orgânicas, processo
inflamatório, reparativo, neoplásico e alterações hemodinâmicas. Aborda as
doenças mais prevalentes na população, suas manifestações clínicas,
diagnóstico laboratorial, etiologia, patogenia e princípios terapêuticos.
Bibliografia Básica
1. BRASILEIRO FILHO G. Bogliolo, Patologia Geral. 5a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.2013. 463p.
2. KUMAR V, ABBAS AK, ASTER JC. Robbins Patologia Básica. 9a ed. Elsevier
Brasil. 2013. 1140p.
3. PEREZ, Erika. Fundamentos de Patologia. Editora Saraiva. São Paulo, 2014.
ISBN 9788536506333.
Bibliografia Complementar
1. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.
2. KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 5. ed.
Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.
3. LEVITZKY, M.G. Fisiologia Pulmonar (Lange / Série Fisiologia). 7ª ed. Rio de
Janeiro: McGraw-Hill, 2008.
4. PASCATELLO, Linda S. (Org.). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e
sua prescrição. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. ISBN 978-
85-277-2515-6.
5. WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2013. 232 p. ISBN 978-85-65852-74-6.
Recursos Hídricos (66h)
Aborda o recurso hídrico como agente físico utilizado na reabilitação,
relacionando os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças com as
devidas indicações terapêuticas segundo as propriedades e fenômenos físicos
particulares e consequentes benefícios terapêuticos.
Bibliografia Básica
1. BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos Fisioterapêuticos - evidências que
fundamentam a prática clínica. Editora Manole, 2ª ed. 2012.
2. CAMPION, Margaret R. Hidroterapia: Princípios e Prática, 1ª ed. Brasileira.
São Paulo: Manole, 2000. 332 cm. ISBN 85-204-0983-0.
3. ROUTI, Richard G.; MORRIS, David M.; COLE, Andrew J. Reabilitação
145
aquática. Barueri: Manole, 2000. ISBN 85-204-0994-6.
Bibliografia Complementar
1. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.
2. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e
técnicas. 5. ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.
3. PARREIRA, Patrícia; BARATELLA, Thaís Verri (Coord.). Fisioterapia aquática.
Barueri, SP: Manole, 2011. (Reabilitação Instituto Cohen). ISBN 978-85-204-
2980-8.
4. PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem
baseada em competências. 14ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 879 p.
ISBN 978-85-8055-077-1.
5. SILVA, Juliana B.; BRANCO, Fábio R. Fisioterapia Aquática Funcional.
Editora: Artes Médicas. 2011.
Terapêutica Medicamentosa (66h)
Estudo dos conceitos básicos de farmacocinética e farmacodinâmica,
relacionados com a biodisponibilidade, posologia e interações medicamentosas.
Discussão sobre a terapêutica medicamentosa aplicada para reparar as
disfunções bioquímicas e fisiológicas do organismo.
Bibliografia Básica
1. BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As
bases farmacológicas da terapêutica de Goodman &Giman. 12. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.
2. FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica:
fundamentos da terapêutica racional. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010. XIX, 1261 p.
3. KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.).
Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1228 p.
ISBN 978-85-8055-226-3.
Bibliografia Complementar
1. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. XVI,1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5.
2. CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2013. 611 p. ISBN 978-85-65852-65-4.
3. CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. Farmacologia moderna com
aplicações clínicas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 815 p
ISBN 978-85-277-0971-2.
4. RANG, H. P.; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Rang & Dale
farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 978-85-352-
2243-2.
5. SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia humana: uma abordagem
integrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.
Metodologia Científica (EAD) (88h)
A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O enfoque recai nas
146
etapas de pesquisa científica e nas normas e apresentação de trabalhos
acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais científicos e aspectos éticos
na pesquisa.
Bibliografia Básica
1. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo
e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 296 p. ISBN 978-85-363-2300-8.
2. GREENHALGH, T. Como Ler Artigos Científicos – Fundamentos da Medicina
Baseada em Evidências. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
3. HULLEY, S. B. Delineando a Pesquisa Clínica: uma abordagem
epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
1. CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
2. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos
Reis. Como elaborar um artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.
3. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos
Reis. Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de
curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011.
4. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2010. 184 p. ISBN 978-85-224-5823-3.
5. MATIAS-PEREIRA, Jose. Manual de Metodologia de Pesquisa Científica.
Atlas Editora: 2012.
5º Semestre
Programa de Integração Saúde Comunidade (66h)
Desenvolvimento do conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e
bem-estar e aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a
formação integral do estudante. Exploração da integração teórico-prática na
promoção de saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida a
partir da prática colaborativa em instituições e comunidades.
Bibliografia Básica
1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde
coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170)
ISBN 85-271-0704-X.
2. MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e
experienciando o SUS no cotidiano. 4ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p.
(Coleção saúde em debate ; 155) ISBN 85-271-0614-2.
3. PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção
básica: a territorialização do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p.
ISBN 978-85-205-0455-0.
Bibliografia Complementar
1. AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos,
práticas e cooperação técnica. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde
em debate ; 164) ISBN 85-271-0685-x.
147
2. GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed.
Petropolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
3. MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3ª ed.
São Paulo: HUCITEC, 2007. 189 p. (Saúde em debate ; 145) ISBN 85-271-
0580-2.
4. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva:
teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-
99977-97-2.
5. TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à
saúde: promoção, vigilância e saúde da família. Salvador: EDUFBA, 2006.
236 p. ISBN 85-232-0400-8.
Recursos Terapêuticos (132 h)
Aborda a aplicação dos principais recursos fisioterapêuticos nas áreas de
traumato-ortopedia, neurologia, cardiovascular, respiratória e ergonômica,
contemplando as indicações e contraindicações, bem como formas de
aplicação baseadas em evidências científicas.
Bibliografia Básica
1. HERTLING, Darlene; KesslerRandolph M. Tratamento de Distúrbios
Musculoesqueléticos Comuns - Princípios e Métodos de Fisioterapia. 4ª ed.
Editora Manole, 2009.
2. KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Manole, 2009 - 5ª ed.
Barueri: Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.
3. SARMENTO, GJV. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. São Paulo:
Manole; 2012.
Bibliografia Complementar
1. ADLER, Susan S.; BECKERS, D.; BUCK, M. PNF: facilitação neuromuscular
proprioceptiva: um guia ilustrado. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2007. XV, 401
p. ISBN 85-204-1140-1.
2. ALTER, Michael J. Ciência da flexibilidade. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2010. 368 p. ISBN 978-85-363-1837-0.
3. CLAY, James H.; POUNDS, David M. Massoterapia Clínica. Editora Manole,
2ª ed. 2008.
4. NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia
clínica. 3ª ed. Barueri, SP: Manole, 2003. XII, 578 p. ISBN 85-204-1284-X.
5. VOIGHT, Michael L.; HOOGENBOOM, Barbara J.; PRENTICE, William E.
Técnicas de exercícios terapêuticos: estratégias de intervenção
musculoesquelética. Editora Manole, 2014.
Ética e Profissionalismo em Fisioterapia (33h)
Aborda temas relacionados à Bioética na promoção, proteção e recuperação
da saúde, dando ênfase na relação entre os documentos normativos que
sustentam o tema e os dilemas da vida real. Apresenta a aplicabilidade
das ferramentas que sustentam a ética na prática profissional contextualizando
os campos de atuação.
Bibliografia Básica
148
1. RIOS, T. Ética e competência. 20. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
2. JONSEN, R.R.; SIEGLER, M.W., WILLIAM J. Ética Clínica - Abordagem Prática
para Decisões Éticas na Medicina Clínica. 7. Ed. McGraw Hill, 2012.
3. PALÁCIOS, M.; MARTINS, A.; PEGORARO, O.A. Ética, ciência e saúde:
desafios da bioética. Petrópolis, Vozes, 2002
Bibliografia Complementar
1. ROVIDA, Tânia Adas Saliba; GARBIN, Cléia Adas Saliba. Noções de
Odontologia Legal e Bioética. Artes Médicas - Grupo A. Porto Alegre, 2013.
ISNB 9788536702094
2. JONSEN, Albert R.; SIEGLER, Mark; WINSLADE, William J. Ética Clínica:
Abordagem Prática para Decisões Éticas na Medicina Clínica. AMGH -
Grupo A. Porto Alegre, 2012. ISBN 9788580551297
3. JAYR FIGUEIREDO DE OLIVEIRA. PROFISSÃO LÍDER - DESAFIOS E
PERSPECTIVAS. Saraiva. São Paulo, 2006. ISBN 9788502057357.
4. GONZAGA, Alvaro de Azevedo. Ética Profissional - Sintetizado. Grupo GEN.
Rio e Janeiro, 2017. ISBN 9788530976798
5. BARSANO, Paulo Roberto; SOARES, Suerlane Pereira da Silva. Ética
profissional. Saraiva. São Paulo, 2015. ISBN 9788536507958
Práticas Complemantares (33h)
Aborda a aplicação dos recursos fisioterapêuticos que abrangem o universo das
terapias alternativas e complementares, contemplando suas principais
indicações e contraindicações, bem como suas formas de aplicação.
Bibliografia Básica
1. ENOMOTO, J. Auriculoterapia Método Enomoto. São Paulo: Ícone, 2015.
2. MACIOCIA, Giovanni. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto
abrangente para acupunturistas e fitoterapeutas. 2ª ed. São Paulo: Roca,
2014.
3. NAMIKOSHI, Toru. O livro completo da terapia Shiatsu. São Paulo: Manole,
1992. 269 p. ISBN 85-204-0063-9.
Bibliografia Complementar
1. Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing et al., (Compilador).
FUNDAMENTOS essenciais da acupuntura chinesa. São Paulo: Ícone, 2002.
425 p. ISBN 85-274-0331-5.
2. MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu:
na visão tradicionalista chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014. xiv, 406 p.
ISBN 978-85-4120-058-5.
3. ODA, H. Livro texto de ryodoraku. São Paulo: Roca, 2004.
4. SINCLAIR, Marybetts. Massoterapia pediátrica. Barueri, SP: Manole, 2008.
5. WEBER, A. Música e acupuntura. São Paulo: Roca, 2004.
Saúde Coletiva (EAD) (88h)
Aborda as políticas de saúde, os sistemas de saúde no Brasil e as características
das modalidades de atenção à saúde. Discute os desafios num contexto de
mudanças demográfica e epidemiológica, as crescentes demandas de saúde e
as novas expectativas das populações. Apresenta uma visão global de
149
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde e melhoria da
qualidade de vida das populações.
Bibliografia Básica
1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde
coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (SaúdeemDebate ; 170).
ISBN 978-85-64806-56.
2. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva:
teoria e prática. Rio de Janeiro.
3. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia
& saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN
9788599977842.
4. SOUZA, Marcio Costa de; SOUZA, Jairrose Nascimento (Org.). Saúde
coletiva: um campo de novos saberes e diversos olhares. Vitória da
Conquista: Edições UESB, 2013. 140 p. ISBN 978-85-7985-050-9.
Bibliografia Complementar
1. BELLINI, Maria Isabel Barros; SCHERER, Patricia Teresinha; FALER, Camília
Susana (Org.). Intersetorialidade e políticas sociais: uma concertação
possível. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2017. 335 p. ISBN 978-85-397-0897-0.
2. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São
Paulo: Ática, 2011. 72 p. (História em movimento) ISBN 978-85-08-14791-5.
3. CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da
regionalização no SUS. 2. ed. Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN
9788562844416.
4. COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN 978-85-249-0313-7.
5. CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (Org.). Promoção da saúde:
conceitos, reflexões, tendências. 2.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 229 p.
ISBN 978-85-7541-183-4.
6° Semestre
Fisioterapia Esportiva (66h)
Aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e de
reabilitação em todas as faixas etárias do atleta, a fim de preservar, desenvolver
e/ou restaurar a integridade da saúde. Possibilita o diagnóstico cinético-funcional
para a tomada de decisão dos procedimentos fisioterapêuticos apropriados.
Bibliografia Básica
1. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção.
2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.
2. MCARDLE, William Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho
humano. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xv, 1061 p. ISBN
978-85-277-1816-5.
3. PASCATELLO, Linda S. (Org.). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e
sua prescrição. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. ISBN 978-
85-277-2515-6.
150
Bibliografia Complementar
1. FLEGEL, Melinda J. Primeiros Socorros no Esporte. Editora Manole, 2015.
2. JUNIOR, Nelson Morini. Bandagem Terapêutica. Editora Guanabara
Koogan, 2013.
3. KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 5. ed.
Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.
4. PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem
baseada em competências. 14ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 879 p.
ISBN 978-85-8055-077-1.
5. WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do Esporte
e do Exercício. Editora Manole, 2013.
Fisioterapia Músculoesquelética (132h)
Aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das disfunções
musculoesqueléticas nas diferentes faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico
cinético funcional e prescrição de condutas fisioterapêuticas adequadas,
incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica
1. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção.
2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.
2. HEBERT, Sizínio. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Práticas. Editora
Artmed: 4ª ed. 2009.
3. MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª ed.
2010.
Bibliografia Complementar
1. GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica - Uma Abordagem Prática.
Editora Guanabara Koogan, 5ª ed. 2012.
2. HERTLING, Darlene; M.,Kessler Randolph. Tratamento de Distúrbios
Musculoesqueléticos Comuns - Princícios e Métodos de Fisioterapia. Editora
Manole, 4ª ed. 2009.
3. HUTER-BECKER, Antje; DOLKEN, Mechthild. Fisioterapia em
Traumatologia/Cirurgia. Editora Santos. 1ª ed. 2007.
4. KENDALL, H.O.; KENDALL, F.P.; WADSWORTH, G.E. MÚSCULOS: provas e
funções. 5ª ed. Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.
5. KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora
Manole, 2009, ISBN 9788520427262.
Fisioterapia Pediátrica (99h)
Aborda os aspectos biológicos, neuroevolutivos, psíquicos e socioculturais
envolvidos na organização e integração da motricidade e corporeidade
humana. Aborda todas as fases do desenvolvimento motor e suas implicações no
tratamento fisioterapêutico.
Bibliografia Básica
1. ALVES, Fatima. Psicomotricidade. Corpo, ação e emoção. 184pg, 5ª ed.
EditoraWak.
151
2. FONSECA, Vitor. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese.
3ª ed. Rio de Janeiro: Wak, 2009. 354 p. ISBN 978-85-7854-033-3.
3. GALLAHUE, David L.; OZMUN, John; GOODWAY, Jackie. Compreendendo
o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7ª ed.
Porto Alegre: AMGH, 2013. 487 p. ISBN 9788580551808.
Bibliografia Complementar
1. FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto
Alegre: Artmed, 2008. 535 p. ISBN 9788536311104.
2. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e
educação. 15. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. 192 p. ISBN 979-85-308-
0253-0.
3. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de
neurociência. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
4. OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis
anos. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. 184 p.
5. SÉRGIO, Manuel. Motricidade humana: contribuições para um paradigma
emergente. Lisboa: Instituto Piaget, 155 p. (Coleção Epistemologia e
sociedade; n. 29) ISBN 9728245165.
Bioestatística e Epidemiologia (EAD) (88h)
Discute aspectos epidemiológicos de doenças e agravos no Brasil. Vigilância
epidemiológica. Desenhos de estudo em Epidemiologia e Indicadores de saúde.
Conceitos de estatística e bioestatística. Estatística descritiva. Medidas de
dispersão. População e mostra.
Bibliografia Básica
1. CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.
2. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica:
elementos essenciais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 288 p. ISBN 978-85-
363-0640-7.
3. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem
epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. ISBN 978-85-363-
1361-0.
Bibliografia Complementar
1. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p.
ISBN 978-85-372-0276-0.
2. PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro.
Princípios de bioestatística. São Paulo: Cengage Learning, c2004. xv, 506 p.
ISBN 978-85-221-0344-7.
3. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva:
teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-
99977-97-2.
4. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia
& saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN
9788599977842.
152
5. ZAR, Jerrod H. Biostatistical analysis. 5th. ed. Upper Saddle River, N.J.:
Prentice Hall, 2010. xiii ISBN 978-0-13-100846-5.
7º Semestre
Fisioterapia Neurológica (132h)
Aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema nervoso
nas diferentes faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico cinético funcional e
prescrição de condutas fisioterapêuticas adequadas às disfunções neurológicas,
incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica
1. BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-363-1333-7.
2. GUYTON, Arthur C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 345 p. ISBN 978-85-277-0258-4
3. KOPCZYNSKI, M. C. (Coord.). Fisioterapia em neurologia. Barueri: Manole,
2012.
Bibliografia Complementar
1. ASSIS, Rodrigo Deamo. Condutas Práticas em Fisioterapia Neurológica. 1ª
ed. São Paulo: Manole, 2012.
2. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de
neurociência. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010. ISBN 978-85-388-0102-3.
3. O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo:
Manole, 2010. ISBN 978-85-204-2630-2
4. RADANOVIC, Márcia. Neurologia Básica para profissionais da área da
saúde. 1ª ed. Atheneu, 2015.
5. LOUIS, Elan D.; MAYER, Stephan A.; ROWLAND, Lewis P. Merritt - Tratado de
Neurologia, 13ª edição. Guanabara Koogan - Grupo GEN. Rio de Janeiro,
2018. ISBN 9788527733489
Fisioterapia Urogenital (99h)
Aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema
uroginecológico em todas as faixas etárias e gêneros, desde a avaliação,
diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções urológicas,
ginecológicas e obstétricas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica
1. BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 5ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 444 p. ISBN 978-85-277-2104-2.
2. FERREIRA, Cristine Homsi Jorge. Fisioterapia na saúde da mulher: teoria e
prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 392 p. ISBN 978-85-277-
1761-8.
3. STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à
ginecologia e obstetrícia. 2ª ed. Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-
1215-7.
Bibliografia Complementar
153
1. FREITAS, Fernando et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011. 736 p.
2. GUIMARÃES, José Renan Q. Manual de oncologia. 2ª ed. São Paulo: BBS
editora, 2006. 1372 p. ISBN 85-99758-01-2.
3. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2011. ISBN 978-85-352-3735-1.
4. HURT, K. Joseph et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns
Hopkins. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed 2012. 720 p. ISBN 978-85-363-2721-1.
5. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e
técnicas. 5ª ed. Barueri: Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.
Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular (132h)
Aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema
respiratório e cardiovascular nas diferentes faixas etárias, desde a avaliação,
diagnóstico cinético funcional e prescrição de condutas fisioterapêuticas
adequadas às disfunções cardiopulmonares e metabólicas, incluindo a
promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica
1. SARMENTO, GJV. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. São Paulo:
Manole; 2012.
2. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-
operatórios. Barueri, SP: Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.
3. SARMENTO, GJV. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia.
São Paulo: Manole; 2ª ed. 2011.
Bibliografia Complementar
1. KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3.ed. São Paulo: Atheneu,
2006. 2vols ISBN 85-7379-825-4.
2. MOREIRA, Maria da Consolação Vieira; MONTENEGRO, Sérgio Tavares;
PAOLA, Angelo Amato V. de (Ed.). Livro-texto da sociedade brasileira de
cardiologia. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2015. xlviii, 1929 p. ISBN 978-85-204-
3938-8.
3. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e
tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.
4. PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia Cardiovascular - Avaliação e
Conduta na Reabilitação Cardíaca. Editora Manole, 2010.
5. TOBIN, Martin J. (Ed.). Principles and practice of mechanical ventilation. 3.
ed. New York: McGraw-Hill, 2013. xxii, 1562 p. ISBN 978-0-07-173626-8.
Educação e Comunicação em Saúde (EAD) (88h)
Concepção de educação em saúde, ações educativas para a promoção da
saúde. Estilo de vida saudável e autocuidado. Educação em saúde nos
diferentes contextos socioculturais. Princípios da comunicação interpessoal e
interprofissional.
Bibliografia Básica
154
1. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de
empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2005. x, 197 p. ISBN 978-85-224-4163-1.
2. CERCATO, Nilza Carolina Suzin. Comunicação e expressão. Salvador:
UNIFACS, 2013. 146 p. ISBN 978-85-87325-38-9.
3. STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde: uma abordagem
biopsicossocial. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. xviii, 509 p. ISBN 978-85-
8271-053-1.
Bibliografia Complementar
1. AYALA, Patryck de Araújo. Transdisciplinaridade e os novos desafios para a
proteção jurídica do ambiente nas sociedades de risco: entre direito,
ciência e participação. Revista de Direito Ambiental, São Paulo, v.16, n.61 ,
p.17-36, jan./mar. 2011.
2. COSTA, Ramilton Marimbo da. Subjetividade e comunicação: entre o
público e o privado. Comunicação e Política, v.9, n.1, JAN./ABR./2002, p.
152-164.
3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Comunicação eficaz com a mídia
durante emergências de saúde pública : um manual da OMS. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2009. 178 p. ISBN 978-85-334-1557-7. Disponível em: .
Acesso em: 16 maio 2017.
4. ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para
aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
285 p. ISBN 85-7183826-7.
5. SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos.
9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
8º Semestre
Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia (99h)
Aborda as alterações decorrentes do processo de envelhecimento, disfunções
crônicas e situações peculiares aos idosos, além das implicações clínicas-
funcionais sobre o controle de postura e movimento. Proporciona conhecimento
da fisioterapia na prevenção, reabilitação e manutenção das condições físicas
do idoso nos diferentes aspectos da gerontologia.
Bibliografia Básica
1. FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e
gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xliii, 1741 p.
ISBN 978-85-277-1905-6.
2. GUCCIONE, Andrew A.; WONG, Rita A.; AVERS, Dale. Fisioterapia geriátrica.
Editora Guanabara Koogan. 3ª ed.. 2013.
3. REBELATTO, José Rubens; MORELLI, José Geraldo. Fisioterapia geriátrica: a
prática da assistência ao idoso. 2.ed. Barueri: Manole, 2007. 504 p. ISBN
978-85-204-2562-6.
Bibliografia Complementar
155
1. CARVALHO, Marco Antonio P.; LANNA, Cristian Costa D.; BERTOLO, Manoel
Barros, FERREIRA, Gilda Aparecida. Reumatologia: Diagnóstico e
Tratamento. 4ª ed. Editora: AC Farmacêutica, 2013. 752 p.
2. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e
tratamento. 5ª ed. Barueri: Manole, 2010. 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.
3. PERRACINI, Monica Rodrigues; FLÓ, Claudia Marina. Funcionalidade e
envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xxxii, 557 p.
(Fisioterapia: teoria e prática clínica). ISBN 978-85-277-1540-9.
4. WIBELINGER, Lia Mara. Fisioterapia em reumatologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2015. x, 322 p. ISBN 978-85-372-0602-7.
5. YOSHINARI, Natalino Hajime; BONFÁ, Eloísa S. D. Oliveira. Reumatologia
para o clínico. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2011. xxii, 682 p. ISBN 978-85-7241-
929-1.. 2a. Ed. ROCA, 2011.
Fisioterapia Dermatofuncional (99h)
Aborda o sistema tegumentar, os principais distúrbios físico-estéticos-funcionais,
propedêutica e semiologia nas disfunções dermatofuncionais e queimados, em
diferentes fases, para condução da análise cinesiológica funcional, com fins de
diagnóstico e elaboração dos programas terapêuticos visando desenvolver e/ou
restaurar a integridade da saúde.
Bibliografia Básica
1. BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas
nas disfunções estética. 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2010. 678 p. ISBN 978-85-
7655-280-2.
2. GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J.
Fisioterapia dermato-funcional: funcional, recursos, patologia. 3ª ed.
Barueri: Manole, 2002. IX, 560 p.
3. MAIO, Maurício de (Org.). Tratado de medicina estética. 1ª.ed, 2009. ISBN
978-85-7241-917-8 (vol. 1); ISBN 978-85-7241-919-2 (vol. 2); ISBN 978-85-7241-
920-8 (vol. 3).
Bibliografia Complementar
1. FERRANDEZ, Jean-Claude; THEYS, Serge; BOUCHET, Jean-Yves.
Reeducação vascular nos edemas dos membros inferiores: concepção,
realização e transcrição em prática liberal e hospitalar. São Paulo: Manole,
2001. vii, 180 p. ISBN 85-204-1154-1.
2. KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg (Ed.). Dermatologia
estética. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 2024 p. ISBN 978-85-388-0060-6.
3. KITCHEN, Sheila; BAZIN, Sarah (Org.). Eletroterapia de Clayton. São Paulo:
Manole, 1998. 350 p. ISBN 52-204-0752-8.
4. LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem Linfática: Teoria e Pratica. 3ª ed.
Editora Manole, 2007.
5. NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia
clínica. 3ª ed. Barueri, SP: Manole, 2003. XII, 578 p. ISBN 85-204-1284-X.
Gestão de Clínicas e Consultórios (EAD) (88h)
Estudo do ambiente de negócios na saúde, regulamentação, princípios de
marketing estratégico, empreendedorismo, operação de clínicas e consultórios,
156
sustentabilidade, planejamento financeiro, gestão de pessoas e liderança,
responsabilidade social e ética em saúde, saúde suplementar no Brasil,
qualidade e segurança do paciente.
Bibliografia Básica
1. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito
empreendedor. 4ª ed. Barueri: Manole, '2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8.
2. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-
85-216-2497-4.
3. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.
Bibliografia Complementar
1. BANGS JUNIOR, David H. Guia prático como abrir seu próprio negócio: um
guia completo para novos empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999. 155
p.
2. BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: construindo vantagem
competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. 539 p. ISBN 85-224-1923-X.
3. BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. XIX, 334 p. ISBN 85-346-1274-9.
4. CRUZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma
cooperativa: uma alternativa para o desemprego. 4.ed. 155 p. (Coleção
FGV prática) ISBN 85-225-0303-6.
5. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino
que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro:
Sextante, 2008. 319 p. ISBN 978-85-7542-403-2.
6. DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para
repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. 172 p.
Estágio Supervisionado I (264h)
Permite a prática fisioterapêutica nos diferentes campos de atuação, desde a
avaliação do paciente até a aplicação das condutas mais apropriadas, levando
em consideração as evidências científicas, questões éticas e filosóficas.
Bibliografia Básica
1. FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e
gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xliii, 1741 p.
ISBN 978-85-277-1905-6.
2. GUCCIONE, Andrew A.; WONG, Rita A.; AVERS, Dale. Fisioterapia geriátrica.
3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 468 p. ISBN 978-85-277-
2344-2.
3. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva:
teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-
99977-97-2.
Bibliografia Complementar
157
1. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São
Paulo: Ática, 2011. 72 p. (História em movimento). ISBN 978-85-08-14791-5.
2. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e
tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.
3. REBELATTO, José Rubens; MORELLI, José Geraldo. Fisioterapia geriátrica: a
prática da assistência ao idoso. 2.ed. Barueri: Manole, 2007. 504 p. ISBN
978-85-204-2562-6.
4. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia
& saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN
9788599977842.
5. WIBELINGER, Lia Mara. Fisioterapia em reumatologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2015. x, 322 p. ISBN 978-85-372-0602-7.
9º Semestre
Estágio Supervisionado II (264h)
Permite a vivência da prática profissional, integrando-os na rotina hospitalar, bem
como a inserção em equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões éticas e
filosóficas frente ao cuidado com o paciente.
Bibliografia Básica
1. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e
técnicas. 5. ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.
2. OLIVEIRA, Acary Souza Bulle; ODA, Adriana Leico (Org.). Reabilitação em
doenças neuromusculares: guia terapêutico prático. São Paulo: Atheneu,
2014. 394 p. ISBN 978-85-388-0581-6.
3. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Recursos em fisioterapia
cardiorrespiratória. Barueri, SP: Manole, 2012. xx, 348 p. ISBN 978-85-204-
3290-7.
4. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-
operatórios. Barueri, SP: Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.
Bibliografia Complementar
1. ASSIS, Rodrigo Deamo (Ed.). Condutas práticas em fisioterapia neurológica.
Barueri, SP: Manole, 2012. xix, 626 p. ISBN 978-85-204-3248-8.
2. HÜTER-BECKER, Antje; DÖLKEN, Mechthild (Ed.). Fisioterapia em
traumatologia/cirurgia. São Paulo: Santos, 2007. x, 368 p. ISBN 978-85-72886-
635.
3. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e
tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.
4. TOBIN, Martin J. (Ed.). Principles and practice of mechanical ventilation.
3.ed. New York: McGraw-Hill, 2013. xxii, 1562 p. ISBN 978-0-07-173626-8.
5. XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas. Patologia. Indicações.
Tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. 449 p.
OPTATIVA (EAD) (66h) - Identidades e Diversidade Étnico-Raciais
Analisa as questões de identidade e diversidade do ponto de vista das relações
étnico-raciais, a partir do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, e
na perspectiva dos direitos humanos. Interpreta movimentos sociais e culturais
158
relacionados ao reconhecimento das questões étnico-raciais no processo de
formação das identidades do povo brasleiro.
Bibliografia Básica
1. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos.
8.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598 p. ISBN 978-85-02-18738-2
2. LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. São Paulo: Brasiliense, 1996. 107 p.
(Coleção Primeiros Passos; 62.) ISBN 978-85-11-01062-6.
3. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática
indígena na escola: novos subsídeos para professores de 1º e 2º graus.
Brasília, DF: MEC, São Paulo: MARI, 1995. 575 p.
Bibliografia Complementar
1. CHIAVENATO, Julio J. O negro no Brasil: da senzala à guerra do Paraguai.
3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 259 p.
2. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru:
EDUSC, 2002. 255 p. (Verbum) ISBN 85-86259-59-4.
3. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de
Justiça. Direitos dos povos indígenas. Brasília , 2014. 506 p. (Jurisprudência
da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 2) ISBN 978-85-85820-81-7.
4. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de
Justiça. Direito à integridade pessoal. Brasília , 2014. 540 p. (Jurisprudência
da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 4) ISBN 978-85-85820-81-7.
5. LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS,
Sandra Regina Leite de (Org.). Leitura e escrita no contexto da
diversidade. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 112 p. ISBN 8587063-84-7.
OPTATIVA (EAD) (66h) - Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Trata-se de conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de
sinais. Discute noções linguísticas de LIBRAS: parâmetros, classificadores e
intensificadores no discurso. Examina a legislação e a relação com a educação
dos surdos. Infoca a estrutura gramatical da língua de sinais e os aspectos
culturas do cotidianos das pessoas surdas.
Bibliografia Básica
1. GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? : crenças e preconceitos em
torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010.
87 p. (Série estratégias de ensino ; 14.) ISBN 9788579340017.
2. KARNOPP, Lodenir; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise (Org.).
Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e
provocações. Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. 336 p. ISBN 978-85-7528-421-6.
3. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2ª ed.
Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009. 134 p. ISBN 978-85-328-0458-7.
Bibliografia Complementar
1. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira:
estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. XI, 221 p. ISBN 978-85-363-
0308-6.
159
2. LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS,
Sandra Regina Leite de (Org.). Leitura e escrita no contexto da
diversidade. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 112 p. ISBN 8587063-84-7.
3. SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2ª ed.
São Paulo: Paulinas, 2010. 367 p. (Pedagogia e educação) ISBN 978-85-356-
1676-4.
4. SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6ª ed. Porto
Alegre: Mediação, 2012. 190 p. ISBN 978-85-87063-17-5.
5. THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da
surdez: cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da
educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. 236 p. ISBN 85-7578-079-4.
OPTATIVA (EAD) (66h) – Educação e Sexualidade
A disciplina aborda questões de gênero e sexualidade na educação
contemporânea e suas representações nos parâmetros curriculares e nos livros
didáticos. Discute aspectos sobre as relações de poder, o papel da família, da
escola, da comunidade e a influência da mídia na educação sexual de crianças
e adolescentes no contexto atual.
Bibliografia Básica
1. SILVA, Deonísio da. Nos Bastidores da Censura: Sexualidade, Literatura e
Repressão pós-64. São Paulo: Manole, 2010. ISBN 9788520429174.
2. DIEHL, Alessandra; VIEIRA, Denise Leite. Sexualidade - Do Prazer ao Sofrer,
2ª edição. Rio de Janeiro: Roca, Grupo GEN, 2017. ISBN 9788527730914.
3. CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-
02717-4
Bibliografia Complementar
1. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2011. 102 p. ISBN 978-85-249-1754-7
2. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos.
8.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598 p. ISBN 978-85-02-18738-2
3. SÁNCHEZ, Félix L. Homossexualidade e Família: Novas Estruturas. Porto
Alegre: ArtMed, Grupo A, 2009. ISBN 9788536317069.
4. SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos.
9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7.
5. ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para
aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
285 p. ISBN 85-7183826-7.
OPTATIVA (EAD) (66h) – Saúde e Nutrição da Criança
Estuda a função educativa das instituições de educação infantil, estruturada em
uma relação de parceria entre os sujeitos educadores envolvidos na prática
educativa com crianças. Apresenta o conceito de saúde em sua historicidade e
na área educacional. Analisa a relação saúde e nutrição das crianças de 0 a 6
anos e suas implicações nas rotinas e projetos da educação infantil.
Bibliografia Básica
160
1. CARNEIRO-SAMPAIO, Magda (ed.). ABC da Saúde Infantojuvenil:
Recomendações Práticas do Instituto da Criança do HCFMUSP. Manole.
São Paulo, 2016. ISBN 9788520445280.
2. BON, Avany M. Xavier. Atendimento Nutricional a Crianças e Adolescentes
- Visão Prática. Roca - Grpo GEN. Rio de Janeiro, 2014. ISBN 978-85-277-
2630-6
3. COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato; COMINETTI, Cristiane (orgs.). Bases
Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas Diferentes Fases da Vida, na
Saúde e na Doença. Manole, 2013. ISBN 9788520431771
Bibliografia Complementar
1. OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis
anos. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. 184p.
2. FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto
Alegre: Artmed, 2008. 535 p. ISBN 9788536311104.
3. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e
educação. 15. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. 192 p. ISBN 979-85-308-
0253-0.
4. GONZALEZ-MENA, Janet. Fundamentos da educação infantil: Ensinando
crianças em uma sociedade diversificada. AMGH - Grupo A. Porto Alegre,
2015. ISBN 9788580554540
5. VASCONCELOS, Marcio Moacyr. GPS - Guia Prático de Saúde - Pediatria.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan - Grupo GEN, 2017. ISBN
9788527731485.
OPTATIVA (EAD) (66h) – Antropologia e Cultura Brasileira
Trata da construção do conhecimento antropológico e o objeto da
antropologia. Analisa a constituição da sociedade brasileira em suas dimensões
histórica, política e sócio-cultural; a diversidade da cultura brasileira e o papel
dos grupos indígena, africanos e europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel
dos direitos humanos.
Bibliografia Básica
1. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-
book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2397-
7/cfi/0!/4/2@100:0.00
2. KOTTAK, Conrad P. Um Espelho para a Humanidade: Uma Introdução à
Antropologia Cultural. AMGH - Grupo GEN, 2013. ISBN 9788580551907
3. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de
Janeiro: Zahar, 2000. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537801864
Bibliografia Complementar
1. GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Tradução: Vera Ribeiro. Rio
de Janeiro: Zahar, 2001. E-book. Disponível em:
161
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537813577/epubcfi/6
/2[;vnd.vst.idref=body001]!/4/6@0:0
2. GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil – passado, presente e futuro.
São Paulo: Contexto, 2012. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=9788572447423&searchpage=1&filtr
o=todos&from=busca&page=1§ion=0#/edicao/3523
3. LARA, Gláucia Muniz P. e LIMBERTI, Rita de Cássia P. (Orgs.).
Representações do outro: discurso, (des)igualdade e exclusão. Belo
Horizonte: Autêntica, 2016. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551300299
4. MATTOS, Regiane. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto,
2007. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
:https://bv4.digitalpages.com.br/?term=Hist%25C3%25B3ria%2520e%2520cu
ltura%2520afro-
brasileira&searchpage=1&filtro=todos&from=busca&page=1§ion=0#/e
dicao/1467
5. MÉRITI DE SOUZA, Francisco e MARTINS, José Newton (orgs). Dimensões da
violência: conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo:
Casa do Psicólogo. 2011. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária :
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=9788580400359&searchpage=1&filtr
o=todos&from=busca&page=1§ion=0#/edicao/2563
6. MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009.
E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária :
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=%25209788572444224&searchpage
=1&filtro=todos&from=busca&page=1§ion=0#/edicao/1268
7. OLIVEIRA, Lúcia Lippi. O Brasil dos imigrantes. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. E-
book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537803035/cfi/6/2!
/4/2/2@0:0.0706
Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho (66h)
Aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e de
reabilitação do indivíduo trabalhador, a fim de preservar, desenvolver e/ou
restaurar a integridade da saúde. Possibilita o diagnóstico cinético-funcional para
a tomada de decisão dos procedimentos fisioterapêuticos apropriados.
Bibliografia Básica
1. BARBOSA, Luís Guilherme. Fisioterapia preventiva nos distúrbios
osteomusculares relacionados ao trabalho - DORTs: a fisioterapia do
trabalho aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xiv, 213
p. ISBN 978-85-277-1504-1.
2. GRANDJEAN, Etienne; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia:
adaptando o trabalho ao homem. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 327
p. ISBN 85-363-0437-5.
3. VERONESI Junior, Jose Ronaldo. Fisioterapia do Trabalho: Cuidando da
Saúde Funcional do Trabalhador. 2ª ed. 2014. Ed. Andreolli.
162
Bibliografia Complementar
1. ARAÚJO, Alexandre da Costa. Legislação Trabalhista e previdenciária
aplicada à saúde. Goiânia: AB, 2007.ISBN 978-85-7498-152-9.
2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE.
DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Lista de
doenças relacionadas ao trabalho : Portaria n.º 1.339/GM, de 18 de
novembro de 1999. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 70 p. (Série F.
Comunicação e Educação em Saúde). ISBN 85-334-1010-7.
3. FIGUEIREDO, Fabiana. Ginástica Laboral e ergonomia. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Sprint, 2008. ISBN 85-7332-238-1.
4. GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da
ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. ISBN 978-85-2012-0297-4
5. MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica laboral: princípios e
aplicações práticas. 3ª ed. Barueri: Manole, 2012. 228 p. ISBN 978-85-204-
3430-7.
10º Semestre
Trabalho de Conclusão de Curso (66h)
Aborda as fases do desenvolvimento de investigação científica, passando pela
revisão de literatura, análises das informações e elaboração de um projeto de
pesquisa com foco na publicação científica. Prepara o estudante para analisar,
selecionar e elaborar relatos científicos baseado em evidências e na ética
profissional do fisioterapeuta.
Bibliografia Básica
1. CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2003.ISBN 978-85-363-0092-4.
2. FONTINELE JÚNIOR, K. Pesquisa em Saúde: Ética, Bioética e Legislação. 2ª
ed. Goiânia: AB, 2008. ISBN 978-85-7498-162-8.
3. GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da
medicina baseada em evidências. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. XIV,
275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.
Bibliografia Complementar
1. BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo:
Atlas, 2012. XIII, 280 p. ISBN 978-85-224-7465-3.
2. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos
Reis. Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de
curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011.
3. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos
Reis. Como elaborar um artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.
4. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S.
Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed,
2014. 280 p. ISBN 978-85-8271-067-8.
5. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p.
ISBN 978-85-372-0276-0.
Estágio Supervisionado III (363h)
163
Permite a vivência da prática profissional, integrando-os na rotina ambulatorial,
bem como a inserção em equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões
éticas e filosóficas frente ao cuidado com o paciente.
Bibliografia Básica
1. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e
técnicas. 5. ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.
2. MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri, SP: Manole,
2010. xi, 1224 p. ISBN 978-85-204-2807-8.
3. OLIVEIRA, Acary Souza Bulle; ODA, Adriana Leico (Org.). Reabilitação em
doenças neuromusculares: guia terapêutico prático. São Paulo: Atheneu,
2014. 394 p. ISBN 978-85-388-0581-6.
Bibliografia Complementar
1. ASSIS, Rodrigo Deamo (Ed.). Condutas práticas em fisioterapia neurológica.
Barueri, SP: Manole, 2012. xix, 626 p. ISBN 978-85-204-3248-8.
2. HERTLING, Darlene; KESSLER, Randolph M. Tratamento de distúrbios
musculoesqueléticos comuns: princípios e métodos de fisioterapia. 4. ed.
Barueri, SP: Manole, 2009. xix, 1083 p. ISBN 978-85-204-2548-0.
3. KOPCZYNSKI, Marcos Cammarosano (Coord.). Fisioterapia em neurologia.
Barueri: Manole, 2012. 581 p. (Manuais de especialização 3). ISBN 978-85-
204-3255-6.
4. STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à
ginecologia e obstetrícia. 2. ed. Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-
1215-7.
5. XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas. Patologia. Indicações.
Tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. 449 p.
164
9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Fisioterapia é de caráter
curricular, supervisionado e obrigatório, tendo como objetivo principal oferecer
ao aluno a oportunidade de vivenciar a realidade da rotina profissional,
desenvolvendo as habilidades e competências indispensáveis para o exercício
da profissão. Embora o curso promova a teoria integrada à prática desde os
primeiros semestres, especialmente através das aulas práticas que desenvolvem
habilidades e competências gerais e específicas, o Estágio Profissional constitui-se
como um momento fundamental para a consolidação da articulação teoria e
prática. Este período é a oportunidade que o aluno tem de empregar a ampla
formação acadêmica adquirida até o momento como ferramenta para a
resolução das tarefas rotineiras na profissão de Fisioterapeuta.
O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de Graduação
em Fisioterapia previsto nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em
Fisioterapia é realizado por meio de situações concretas de assistência em
serviços ambulatoriais, comunitários e hospitalares, sob a responsabilidade da
Instituição de Ensino. É uma atividade acadêmica obrigatória desenvolvida ao
longo do nono e décimo semestres curriculares (tendo o aluno cumprido os
requisitos necessários expostos no Regulamento do Estágio Curricular
Supervisionado Obrigatório do Curso de Fisioterapia), sendo requisito necessário
para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Tem como objetivo a
integração do ensino teórico com a prática diária do fisioterapeuta, visando à
aquisição de experiências nas diversas áreas de atuação desse profissional e
qualificando sua formação.
O Estágio Curricular Supervisionado é uma articulação ensino-serviço-
comunidade, que tem o professor supervisor como facilitador do processo ensino-
aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades através de
supervisão direta dos acadêmicos nos locais cedentes de campo de estágio.
O Estágio Curricular Supervisionado em Fisioterapia do Uniritter ocorre nos
três últimos semestres da graduação, composto em sua totalidade por 891 horas,
divididas em três períodos, sendo considerado como pré-requisito obrigatório
para a obtenção do título de bacharel em Fisioterapia. A organização do
estágio curricular supervisionado é uma proposta da Coordenação do Curso,
NDE e Liderança de Práticas e Estágios de Fisioterapia do UniRitter, em acordo
com as rotinas dos campos de estágio das instituições conveniadas. A
Coordenação do Curso e a Liderança de Clinical Professional Education (CPE)
do curso de fisioterapia trabalham em conjunto com o objetivo de manter um
processo contínuo de avaliação das atividades do estágio supervisionado. No
estágio curricular supervisionado o docente supervisor e o supervisor
fisioterapeuta da unidade concedente atuam como facilitadores do processo
ensino-aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades por meio
de supervisão direta dos discentes nos locais cedentes de campo de estágio.
Considerando que o planejamento é componente primordial para o
desenvolvimento de um processo de ensino-aprendizagem alinhado com os
preceitos essenciais da atenção à saúde, o Regulamento de Estágio
Supervisionado Obrigatório dispõe sobre as normativas do estágio supervisionado
do curso de Fisioterapia do UniRitter. Este documento serve de orientação tanto
165
para os docentes supervisores de estágio, quanto para os acadêmicos com
relação às suas atribuições e à dinâmica de funcionamento das atividades do
estágio. Este material é disponibilizado aos acadêmicos previamente ao início
das atividades do estágio através de manual de estágio em formato resumido e
didático, para apropriação dos documentos necessários para ingresso no campo
prático, assim como atribuições do discente durante toda execução das
modalidades de estágio, contendo inclusive orientações sobre formas de
avaliação.
Estágio Supervisionado I:
O estágio supervisionado I (264 horas), que ocorre no oitavo semestre, é
dedicado à atenção primária e saúde do idoso. Para viabilização do estágio, o
curso de Fisioterapia do UniRitter possui convênio com a Secretaria Municipal de
Saúde do Município de Porto Alegre pertencendo à Gerência Distrital
Sul/Sudeste, assim como possui Convênio com Asilo Padre Cacique, visando
atuação em saúde e cuidado ao idoso. As rotações de área são realizadas à
cada dois meses, sendo obrigatório que o aluno cumpra a totalidade de carga
horária prevista para cada local. O momento do contato com atenção à saúde
comunitária, visa o desenvolvimento de práticas dos conhecimentos, habilidades
e competências ligados diretamente à Fisioterapia Comunitária, objetivando
ações de prevenção, promoção e reabilitação em saúde, ampliando e
complementando o conhecimento adquirido ao longo do curso e introduzindo o
aluno no mundo de trabalho da fisioterapia dentro da comunidade, atuando no
matriciamento, acolhimento, ações de prevenção grupais e atendimento
domiciliar. Em outro segmento contemplado no estágio a ênfase é fornecer o
subsídio essencial necessário para que o aluno aplique os conhecimentos
adquiridos em fisioterapia em geriatria e gerontologia, no âmbito da prática. O
principal objetivo deste segmento é possibilitar o atendimento integral à saúde
do idoso. O estágio I conta com a supervisão direta e integral de um docente
supervisor, o qual é responsável por aplicar todas as formas de avaliação
previstas, sejam estas diretamente no atendimento ao paciente ou indiretas
mediante avaliação de conhecimentos adquiridos na prática, em ambiente
laboratorial ou de sala de aula. Dentre as formas de avaliação utilizadas,
podemos destacar: MiniCex, avaliação por Competência, avaliação formativa e
OSCE, além da assiduidade do aluno, sujeita à reprovação se inferior à 100%.
Cabe também ao Docente Supervisor a tarefa de orientar a prática e sanar
dúvidas, quando houver necessidade.
166
Figura 15 - Organograma do Estágio Supervisionado I
Estágio Supervisionado II:
O estágio supervisionado II (264 horas), que ocorre no nono semestre é
dedicado à atenção ao paciente no âmbito hospitalar, englobando
atendimento nas áreas: cardiorrespiratória, ortopédica e traumatológica e
neurológica. Tal estágio tem como objetivo ampliar e complementar o
conhecimento do acadêmico adquirido ao longo do curso e introduzir o aluno
no mundo de trabalho da fisioterapia hospitalar. Para viabilização deste estágio,
o UniRitter dispõe de convênio com um dos maiores complexos hospitalares da
região, o Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
Durante a totalidade do estágio, o aluno passa por diferentes áreas de atuação,
contemplando as enfermarias com atendimentos de baixa e média
complexidade nas grandes áreas da fisioterapia, além de possibilitar o
atendimento à pacientes pré e pós transplantes. No que tange a terapia
intensiva, são disponibilizadas ao aluno unidades especializadas, propiciando a
experiência do atendimento ao paciente crítico (alta complexidade), assim
como o convívio com a equipe multiprofissional, fato que objetiva a tomada de
decisões e principalmente o aprimoramento de ações de comunicação e
relação interpessoal tão importantes neste meio. O estágio II conta com a
supervisão direta e integral de um docente supervisor, o qual é responsável por
aplicar todas as formas de avaliação previstas, sejam estas diretamente no
atendimento ao paciente ou indiretas mediante avaliação de conhecimentos
adquiridos na prática, em ambiente laboratorial ou de sala de aula. Dentre as
formas de avaliação utilizadas, podemos destacar: MiniCex, avaliação por
Competência, rounds clínicos e OSCE, além da assiduidade do aluno, sujeita à
reprovação se inferior à 100%. Cabe também ao Docente Supervisor a tarefa de
orientar a prática e sanar dúvidas, quando houver necessidade.
167
Figura 16 - Organograma do Estágio Supervisionado II
Estágio Supervisionado III:
O estágio supervisionado III (363 horas), que ocorre no décimo semestre
visa o desenvolvimento de práticas dos conhecimentos, habilidades e
competências ligados às principais áreas da fisioterapia ambulatorial propostas
pelo curso, as quais englobam as áreas Cardiorrespiratória, Ortopédica e
Traumatológica, Neurológica, Desportiva, Dermatofuncional, Reumatológica,
Ergonômica e Terapias Alternativas. O principal objetivo desta etapa permeia em
ampliar e complementar o conhecimento do acadêmico adquirido ao longo do
curso e introduzir o aluno no mercado de trabalho da fisioterapia ambulatorial.
Pensando na principal proposição deste estágio, o UniRitter possui um Serviço
Escola próprio, além de convênio com Instituições de atendimento à Crianças
Excepcionais, sendo uma das principais a Casa do Menino Jesus de Praga. No
ambiente do Serviço escola ocorrem atendimentos gratuitos à Comunidade,
tanto a pacientes próximos à área territorial do campus FAPA, tanto àqueles
pacientes que buscam atendimento acessível, mesmo distantes da Instituição. O
estágio III conta com a supervisão direta e integral de um docente supervisor, o
qual é responsável por aplicar todas as formas de avaliação previstas, sejam
estas diretamente no atendimento ao paciente ou indiretas mediante avaliação
de conhecimentos adquiridos na prática, em ambiente laboratorial ou de sala
de aula. Dentre as formas de avaliação utilizadas, podemos destacar: MiniCex,
avaliação por Competência, rounds clínicos e OSCE, além da assiduidade do
aluno, sujeita à reprovação se inferior à 100%. Cabe também ao Docente
Supervisor a tarefa de orientar a prática e sanar dúvidas, quando houver
necessidade.
168
Figura 17 - Organograma do Estágio Supervisionado III
Seguindo a Resolução n° 431 de 2013, o Estágio Curricular Supervisionado
Obrigatório do Curso de Fisioterapia do UniRitter será diretamente orientado,
acompanhado, avaliado e supervisionado por um Supervisor de Estágio, que será
um docente fisioterapeuta pertencente ao corpo docente do Curso de
Fisioterapia do UniRitter, devidamente contratado pela IES com carga horária
específica para esta atividade, estando devidamente registrado no Sistema
COFFITO/ CREFITO. A supervisão das atividades do aluno junto a Unidade
Concedente poderá ter o auxílio de um Fisioterapeuta tutor local de área afim,
que poderá fazer o acompanhamento do cumprimento das atividades
constantes no Termo de Compromisso de Estágio, bem como a emissão de uma
avaliação do estagiário quando solicitado. Será respeitada a relação de 01 (um)
docente supervisor fisioterapeuta para até 06(seis) estagiários para orientar e
supervisionar simultaneamente em todos os cenários de atuação e de no
máximo 03 (três) estagiários para cada docente supervisor fisioterapeuta em
comunidade (domicílio), Unidades de Terapia Intensiva, Semi-Intensiva, Pós-
Operatório Imediato e Centro de Tratamento de Queimados.
A avaliação final dos Estágios Curriculares Supervisionados ficará a cargo
do professor supervisor, que obedecerá rigorosamente às disposições previstas
para avaliação de disciplinas eminentemente práticas no Regimento Geral do
UniRitter e aos critérios de avaliação disposto no Regulamento de Estágio
Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de Fisioterapia.
O Estágio Curricular Supervisionado é um momento de aproximação do
aluno com o mercado de trabalho do fisioterapeuta como um profissional
membro de uma equipe multi e interdisciplinar. O Estágio ocorre em empresas
e/ou instituições de saúde públicas ou privadas por ser esta opção uma
convicção do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, que acredita
que estes locais promovem uma melhor forma de desenvolvimento acadêmico e
profissional do aluno, uma vez que o ambiente profissional real e toda a
169
complexidade que o envolve são, muitas vezes, impossíveis de serem
mimetizados de forma fidedigna dentro da IES. Além disto, a realização do
Estágio no mercado de trabalho pode ser um importante fator de
empregabilidade, uma vez que o aluno estará em contato com um número
maior de profissionais e de oportunidades de emprego.
Figura 18 - Fluxograma de Integração entre as diferentes áreas de Estágio
Por meio deste conceito, associado à proposta essencialmente generalista
e empreendedora do Curso, torna-se necessária a geração de convênios com
organizações externas, que é de responsabilidade da IES, e conta com o apoio e
a intermediação de docentes orientadores do Curso. Para que a coerência entre
a formação teórica e prática generalista também se mantenha no Estágio
Curricular Supervisionado Obrigatório, a IES tem convênios com empresas e
organizações que atuem nas diversas áreas da Fisioterapia, respeitando o
Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de
Fisioterapia.
A regulamentação e orientações dos Estágios Curriculares no âmbito do
curso estão previstas no Regulamento de Estágio Supervisionado Curricular
Obrigatório do Curso de Fisioterapia, onde podem ser encontradas
especificidades no que diz respeito à caracterização, supervisão e avaliação dos
estágios. Este Regulamento foi coletivamente elaborado e aprovado, e passa
por constante atualização sempre que necessário, na tentativa de servir como
um instrumento norteador desta importante modalidade de formação
acadêmica.
170
10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares constituem práticas acadêmicas
obrigatórias, para os estudantes dos cursos de graduação, em conformidade
com a legislação que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Superior e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Tem o propósito
de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a
complementação da formação social e profissional e estão formalizadas na
Instituição por meio de Regulamento próprio devidamente aprovado pelas
instâncias superiores, estando disponível para consulta.
As Atividades Complementares possibilitam a flexibilização curricular a
partir da criação de oportunidades para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem e estímulo à prática de estudos independentes. Além disso,
permitem a ampliação dos conhecimentos e o reconhecimento de habilidades e
competências adquiridas além da sala de aula, estimulando a iniciativa e
autonomia do estudante em formação, como agente e sujeito do seu processo
formativo profissional junto a sociedade na qual atuará.
As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia
intelectual dos estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do
aprendizado advindo das relações com o mundo do trabalho, sua diversidade e
peculiaridade, em conformidade com seus objetivos pessoais e profissionais.
Constituem objetivos das Atividades Complementares: (i) Expandir as áreas
de abrangência e formação do estudante, para além da sala de aula; (ii)
Flexibilizar o currículo acadêmico, alinhado aos interesses formativos e profissionais
do discente; (iii) Oportunizar diversificadas formas de aprendizado e trocas de
experiências em cenários diversos, a partir de atividades de cunho teórico ou
prático, presencial ou a distância.
O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela
integralização da carga horária definida na matriz curricular do curso, devendo
ser cumprida pelo estudante ao longo e até ao término do curso, respeitando o
regulamento de Atividades Complementares que delimita sua abrangência, em
acordo com o projeto pedagógico do curso, perfil do egresso e diretriz curricular
nacional, se for o caso. O Regulamento de Atividades Complementares garante
a diversidade de atividades e explicita as formas de aproveitamento,
promovendo Atividades Complementares de cunho institucional que promovem
atividades de formação geral, e Atividades Complementares vinculadas à área e
ao curso, portanto, de formação específica do discente.
As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em
alinhamento ao Projeto Pedagógico do Curso e Projeto Pedagógico Institucional,
são de natureza científica, social, cultural, acadêmica e profissional,
contemplando as esferas de ensino, pesquisa e extensão.
O Curso de Fisioterapia desenvolve as atividades complementares de
integralização curricular em consonância com as características acima
mencionadas e tem por objetivo formar profissionais habilitados a atuar em vários
171
campos da área da saúde, através de uma formação humanista, crítica e
reflexiva com competências e habilidades que prepare o aluno para pensar
criticamente, analisar situações problema e buscar soluções com ampla
segurança nas tomadas de decisão dentro do seu âmbito profissional. Para
tanto, é de fundamental importância o desenvolvimento das atividades
complementares à sua formação acadêmica.
As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso
de Fisioterapia, bem como as formas e critérios de aproveitamento são
estabelecidas em regulamento próprio, sendo que será aceita como atividade
complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos seguintes critérios:
I. Não ter sido aproveitada como disciplina curricular.
II. Versar sobre Fisioterapia ou área afim.
III. Ser concomitante à matrícula no curso de Fisioterapia.
IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo.
Ao longo da graduação, o estudante concluinte deverá encaminhar à
Secretaria Acadêmica, para validação pela Coordenação do Curso de
Fisioterapia, os certificados de todas as atividades porventura faltantes para a
validação final das horas de atividades complementares. A colação de grau é
condicionada à realização de 200 horas em atividades complementares,
conforme disposto na matriz curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia
da UniRitter.
A gestão das Atividades Complementares está sob responsabilidade da
Coordenação de Curso e/ou de um professor tempo Integral a quem cabe: (i)
orientar os alunos sobre o cumprimento das Atividades Complementares e a
entrega de seus comprovantes; (ii) acompanhar e orientar a validação
semestralmente do cumprimento das Atividades Complementares. Todos os
registros são realizados em sistema específico que acumula as Atividades
Complementares submetidas e validadas ao longo do curso, de modo que ao
final, esse total precisa alcançar, minimamente, a carga horária atribuída na
matriz curricular do curso.
As atividades complementares no Curso de Fisioterapia são gerenciadas,
acompanhadas e validadas conforme esquema abaixo:
172
Figura XX: Fluxograma da Gestão das Atividades Complementares no Curso de Fisioterapia
10.1 Operacionalização
O responsável pelo processo de validação das Atividades
Complementares realizadas pelo estudante poderá, mediante análise
documental, validar (ou não) o cadastramento, podendo demandar a entrega
de documentos comprobatórios e/ou original à Coordenação do Curso e/ou
professor Tempo Integral que, por sua vez, poderá deferir uma carga horária
menor da certificada nos casos em que não houver correspondência plena.
Para o registro/entrega das Atividades Complementares o estudante
deverá seguir as orientações institucionais.
Os comprovantes podem assumir formas variadas: declaração ou
certificado de participação, ficha de inscrição, dentre outras possibilidades que
contenham o nome completo do aluno, a carga horária, nome do curso e/ou
atividade realizada, identificada a instituição promotora.
No curso de Fisioterapia as atividades previstas, conforme Regulamento de
Atividades Complementares do Curso aprovado pelo Colegiado do Curso, são:
Eixo I – Ensino (mínimo de 90 e máximo de 110 horas):
173
*Dentro da estrutura do UniRitter está prevista a atividade de monitoria, a qual pode ser
desenvolvida nas diversas disciplinas (Estrutura e Função, Fundamentação Biológica e de Práticas e
Habilidades Específicas), onde a monitoria tem por finalidade despertar o interesse pela carreira
docente, prestar auxílio aos professores para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades
técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico
produtivo entre os alunos e professores.
** Dentro da estrutura da Faculdade de Saúde do UniRitter está prevista a atividade de simulação,
a qual pode ser desenvolvida nas unidades curriculares de Práticas e Habilidades Específicas, onde
tem por finalidade prestar auxílio aos professores e discentes para o desenvolvimento e
aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de
um relacionamento pedagógico produtivo entre os alunos e professores.
Eixo II – Pesquisa e Extensão (mínimo de 20 e máximo de 40 horas):
A extensão, atividade com o objetivo de interligar o UniRitter com a
demanda da sociedade, tem por objetivo proporcionar ao aluno uma formação
cidadã, sendo a oportunidade de realizar a transferência do conhecimento
produzido/consolidado dentro da instituição para a sociedade civil.
A pesquisa, uma das áreas de atuação do Fisioterapeuta é incentivada
através de várias atividades como a Iniciação Científica, sendo esta a
oportunidade do aluno se inserir no âmbito da investigação, participando de
174
projetos de pesquisa tanto dos docentes do Curso de Fisioterapia quanto de
outros Cursos e de outras Instituições parceiras e coparticipantes.
Salienta-se que os projetos de pesquisa e extensão são montados e
cadastrados na Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão assegurando
aos estudantes a flexibilidade curricular.
Eixo III – Prática Profissional (mínimo de 50 e máximo de 70 horas):
175
As modalidades reconhecidas e ofertadas pelo Curso estão em
conformidade com as da Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002 que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Fisioterapia, onde no Art. 8º “O projeto pedagógico do Curso de Graduação em
Fisioterapia deverá contemplar atividades complementares e as Instituições de
Ensino Superior deverão criar mecanismos de aproveitamento de
conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas
independentes presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios;
programas de iniciação científica; programas de extensão; estudos
complementares e cursos realizados em outras áreas afins.”
Desta forma, as atividades complementares contemplam uma série de
atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular,
favorecem um patamar superior de desempenho. Além disso, buscam estimular
a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional
específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, integrando-se às
diversas peculiaridades regionais e culturais. Também permitem a introdução,
durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados por
avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua
atualização permanente. As atividades complementares oferecem, assim,
espaço na dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do cotidiano
sociocultural, ligados à atualidade renovada e não contemplados previamente
na estrutura curricular do curso.
Pela forma como as atividades complementares são ofertadas e
implementadas no UniRitter, percebe-se que ultrapassam os conteúdos das
disciplinas e a perspectiva teórica, alcançando a interdisciplinaridade e a
experiência prática, que são fundamentais para a formação profissional e
humanística dos egressos do curso de Fisioterapia. Todas esta normas estão
expressas no Regulamento de Atividades Complementares do Curso de
Fisioterapia.
176
11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso está localizado no 10º semestre da
matriz curricular e é obrigatório conforme Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso. O trabalho de Conclusão de Curso está inserido no bloco de
conhecimento referente à pesquisa, incentivando o desenvolvimento de um
trabalho de conclusão de curso que nasce das experiências propiciadas pelas
atividades ao longo do curso. O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso
por meio da iniciação científica e das atividades que estimulam a capacidade
crítica, para ler e interpretar textos científicos, além de disciplinas específicas de
orientação à diferentes metodologias de trabalho científico.
Entende–se por Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) as atividades
desenvolvidas pelos acadêmicos, acompanhados de um professor orientador,
visando aplicar e demonstrar os conhecimentos adquiridos ao longo do Curso de
Graduação, possibilitando o aprimoramento de competências e habilidades do
aluno, relacionadas à atividade profissional do fisioterapeuta. A Unidade de
Trabalho de Conclusão de Curso subsidia sobretudo o desenvolvimento de
investigação científica visando a consolidação dos conhecimentos adquiridos
sobre temas relevantes para as ciências da saúde e a divulgação dos resultados
encontrados em eventos científicos da área.
A disciplina possui carga horária de 66 horas, sendo exigido que o aluno
realize ao final da disciplina e mediante indicação do professor orientador,
apresentação pública do trabalho de conclusão de curso para avaliação de
dois membros: professor orientador do aluno e banca convidada. O trabalho de
conclusão deve ser apresentado em formato de artigo científico, seguindo as
normas técnicas do Centro Universitário Ritter dos Reis, as quais operam em
consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
Todos alunos matriculados na disciplina de TCC serão orientados por
professor orientador indicado pelo coordenador do curso, estando apto à
realizar a orientação de TCC do curso de graduação em Fisioterapia, o professor
que possuir experiência profissional ou acadêmica na temática do trabalho de
conclusão, assim como a anuência da Coordenação do Curso. O professor
orientador deverá pertencer ao quadro regular da Instituição e ter, no mínimo,
titulação de especialista, sendo que cada professor/orientador, por semestre,
poderá orientar o máximo de dez alunos. Cabe ao professor orientador o
cumprimento de encontros presenciais combinados e pré estabelecidos
mediante acordo entre orientador e aluno, para orientações desde o início da
elaboração do trabalho até a finalização, entrega e apresentação do artigo.
A coordenação do TCC é realizada por docente regular da Instituição,
apresentando titulação mínima de mestre. Competindo à Coordenação:
Articular–se com o coordenador e colegiado do Curso de Graduação para
compatibilizar diretrizes, organização e desenvolvimento dos trabalhos; Planejar,
coordenar e deliberar sobre o desenvolvimento dos trabalhos dos acadêmicos
do Curso de Graduação em Fisioterapia; Indicar, juntamente com o
coordenador do curso, a distribuição das orientações conforme a área de
conhecimento dos professores orientadores e área de interesse de pesquisa dos
orientandos, respeitando o número de vagas disponíveis para orientação de um
professor; Coordenar, quando necessário, reuniões com professores orientadores
177
para discutir questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e
avaliação do TCC; Indicar um professor orientador a todos os alunos
efetivamente matriculados, respeitando a carga horária do professor e número
máximo de alunos para orientação e administrar quando for o caso o processo
de substituição de orientador.
Os critérios de avaliação e os requisitos para aprovação estão dispostos no
Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia do UniRitter que
está disponível para consulta.
178
12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A iniciação científica é considerada um instrumento que permite introduzir
os estudantes de graduação na pesquisa científica, e constitui uma ferramenta
de apoio teórico e metodológico à formação de uma nova mentalidade no
estudante. Este programa tem por objetivo promover desenvolvimento da
Pesquisa da Instituição, mediante o encaminhamento de estudantes de
graduação para a descoberta científica, e convivência com o procedimento e
a metodologia adotada em ciência e em tecnologia. Todos os estudantes
participantes são orientados por um docente designado pelo Centro Universitário
Ritter dos Reis para conduzir o desenvolvimento do projeto, mediante publicação
de edital.
O edital é coerente com as linhas de pesquisa instituídas na Centro
Universitário Ritter dos Reis conforme detalhado a seguir:
Os programas de Iniciação Científica do Centro Universitário Ritter dos Reis
são gerenciados pela coordenadoria de Pesquisa, e estruturam-se da seguinte
forma:
a) PIBIC/UniRitter – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
Científica / UniRitter. Orientado aos estudantes que se submeteram ao
edital de iniciação científica;
b) PIVIC/UniRitter – Programa Institucional Voluntário de Iniciação
Científica / UniRitter. Orientado aos estudantes que se submeteram ao
edital de iniciação científica, mas não foram aprovados, sendo orientados
para redirecionar seus projetos, e validarem-nos como Atividade
Complementar;
c) PIBIC/CNPq – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica
/ CNPq.
Relatórios de desempenho de iniciação científica encontram-se à
disposição para consulta.
179
13) ATIVIDADES DE MONITORIA
O Programa de Monitoria, oferecido na modalidade voluntária, destina-se
a estimular a iniciação à docência em estudantes com desempenho acadêmico
acima da média, o aumento do senso de responsabilidade e o
compartilhamento de conhecimentos com participação ativa do estudante
monitor.
Promove-se a captação de estudantes que auxiliam docentes no
desenvolvimento das atividades relacionadas ao ensino de graduação e insere-
se o estudante monitor em um papel ativo em sala de aula criando-se
oportunidades para o estudante monitor de aprofundar seus conhecimentos
teóricos e práticos na disciplina de sua escolha. Essa ação ocorre sempre sob
orientação e supervisão do docente responsável pela disciplina.
Os estudantes interessados em participar do processo de seleção do
Programa de Monitoria Voluntária devem se inscrever em conformidade com o
edital semestral, selecionando a(s) disciplina(s) de sua preferência, considerando
turno de oferta da disciplina e campus. São elegíveis os estudantes que tenham
cursado com sucesso a disciplina em semestres anteriores e tenham obtido
média igual ou superior a 6,0 (seis), prevalecendo a média de aprovação mais
elevada, no caso de haver mais de um estudante objetivando atuar como
monitor de uma mesma disciplina, turno e campus.
Se aprovado o estudante apresenta um Plano de Atividades de Monitoria
a ser desenvolvido durante o semestre, acompanhado pelo docente responsável
pela disciplina em questão, sendo todas essas etapas descritas e
institucionalizadas no Regulamento de Monitoria Voluntária, e sua operação
registrada em ambiente específico.
Após a etapa de aprovação, os estudantes monitores selecionados são
inseridos no ambiente virtual de aprendizagem adotado na Instituição
(Blackboard), em uma comunidade virtual específica, sendo orientados por
avisos semanais a respeito de como prosseguir com o processo de Monitoria
Voluntária. Essa comunidade é gerenciada pela Coordenação de Qualidade
Acadêmica, e sua operacionalização fica integralmente registrada no
Blackboard.
As atividades desenvolvidas pelo Estudante Monitor e pelo docente da
disciplina objeto de Monitoria podem assumir diferentes formas conforme descrito
no Regulamento do Programa de Monitoria, sendo terminantemente vedado ao
Estudante Monitor cumprir atividades estritamente inerentes às funções docentes.
Ao final do semestre, o Estudante Monitor elabora o Relatório Final de
Monitoria, e o submete eletronicamente ao docente para análise. Tendo seu
Relatório Final aprovado, o Estudante Monitor recebe um certificado de
cumprimento da Monitoria Voluntária constando sua carga horária, que pode ser
validada como Atividades Complementares.
180
O Edital do Programa de Monitoria Voluntária é disponibilizado
semestralmente no Portal da Instituição, e os dados históricos e correntes de
atividades de Monitoria Voluntária encontram-se disponíveis para consulta.
181
14) APOIO AO DISCENTE
A Instituição pratica o acolhimento discente realizando uma agenda de
atividades de recepção para os alunos ingressantes que visam introduzi-lo ao seu
ambiente de estudo e aprendizagem, seus colegas, docentes e coordenador do
seu curso, que fará a apresentação do Projeto Pedagógico do Curso, prestando
ainda informações sobre a vida no campus. Essa agenda de acolhimento
ocupa, em média, uma semana de ações direcionadas a facilitar a transição do
estudante no ensino superior. Neste período, entre as várias ações, os estudantes
são convidados a participar do Trote Solidário, que engloba a Ação do Bem, e
que envolve calouros e veteranos em uma ação de trote, porém com propósito
de responsabilidade social (mais informações no item Extensão).
Ainda no compete ao acolhimento e focado na questão de permanência
do estudante, a Instituição oferece um conjunto de cursos extracurriculares que
comportam cursos de nivelamento em Língua Portuguesa, Nova Ortografia,
Raciocínio Lógico, cujo propósito é revisar conteúdos e resgatar competências
de ensino médio, permitindo ao estudante retomar conhecimentos chave para a
sua evolução e desenvolvimento acadêmico
Além disso, a Instituição prega e pratica o atendimento extraclasse dos
estudantes pelos docentes que contam com espaços específicos nos campi
para esse atendimento, no que compete às disciplinas que lecionam e outras
orientações de carreira que o estudante deseje receber e o docente se sinta à
vontade para fazê-lo.
Com vistas a garantir a acessibilidade metodológica e instrumental dos
estudantes, a Coordenação de Qualidade Acadêmica conta com o Núcleo de
Atendimento Psicopedagógico – NAP, responsável pelo atendimento
psicopedagógico, cujo objetivo é apoiar os estudantes com deficiências e
necessidades educacionais diversas no processo de aprendizagem, por meio de
acolhimento e orientações, visando seu desenvolvimento e progresso
acadêmico.
O NAP atua em parceria com Operações, responsável pela infraestrutura,
para garantir a ausência de barreiras de espaços arquitetônicos, e em parceria
com Operações Acadêmicas, vinculado à Regulação e Suporte Acadêmico,
para garantir a acessibilidade (instrumental) a recursos de tecnologia assistiva
materializados em equipamentos adaptados, e recursos que viabilizam
estudantes com deficiência ou necessidades especiais detalhados em
regulamentos específicos.
A acessibilidade metodológica, por sua vez, já abordada no Capítulo 5
intitulado “Metodologia de Ensino” trata da eliminação de barreiras nos métodos
e técnicas de ensino-aprendizagem apoiando docentes e discentes nesse
percurso. No caso dos docentes há programas de desenvolvimento específicos
para aplicação do Modelo Educacional Laureate. Os estudantes com
deficiências e necessidades especiais contam com apoio especializado do NAP.
Além disso, ações de extensão e responsabilidade social dão conta de apoiar os
discentes em ações de cunho social, cultural e artística etc. conforme detalhado
no item 3.2.3 que trata de Extensão e que expõe uma agenda intensa de ações
182
e que envolvem até a discussão de temas transversais tratados nas Rodas de
Conversa, cuja oportunidade de discussão se faz necessária, considerando o
apoio à educação realizada em âmbito familiar, assumindo a responsabilidade
pela eliminação de barreiras atitudinais. Ainda no âmbito de apoio ao discente a
eliminação das barreiras de comunicação e digitais são conduzidas por vários
setores, mas principalmente pelo Marketing e pela Educação a Distância que
adota um conjunto de ações e softwares de apoio aos estudantes com
necessidades especiais, conforme detalhado no Capítulo 5 intitulado
“Metodologia de Ensino”.
São responsabilidades do NAP:
• Prover acolhimento e orientação psicológica e pedagógica
individualizado a discentes com objetivo de apoiar e aprimorar o processo
de aprendizagem e o desenvolvimento pessoal;
• Orientar coordenadores de curso e docentes no que compete a ações
didáticas e conduta com os estudantes com deficiência e necessidades
educacionais especiais;
• Apoiar e acompanhar o processo avaliativo dos estudantes com
deficiência e necessidades educacionais especiais que requeiram
intermediação por profissionais especializados;
• Planejar e executar ações que contribuam para a convivência saudável
da comunidade acadêmica no que compete à diversidade
biopsicossocial e cultural;
• Registrar os atendimentos e os encaminhamentos realizados, bem como,
apoiar a consolidação dos indicadores da área.
O atendimento pelo NAP é realizado mediante: (i) Necessidade expressa pelo
próprio estudante no ato da matrícula ou ao longo de sua formação; (ii)
Indicação da coordenação do curso e/ou docentes. Em ambos os casos a ação
é proativa, o NAP entra em contato com os estudantes que expressaram
necessidades especiais no ato da matrícula ou na vigência do seu curso
oferecendo os serviços disponíveis, explicando seus direitos e deveres, e informa e
orienta as coordenações de curso que, por sua vez, compartilha com os
docentes do estudante. A Política de Atendimento aos Estudantes com
Deficiências ou Necessidades Especiais detalhada encontra-se disponível para
consulta.
A participação em centros acadêmicos é facultada aos estudantes, por isso,
independe de disposição institucional. No Curso de Fisioterapia os discentes
formaram um centro acadêmico e realizam ações que compete as atribuições
do mesmo.
A participação em intercâmbios é largamente explorada na Instituição em
razão da Rede Laureate de Universidades. Há programas de apoio aos
estudantes para cursarem um ou mais semestres no exterior em programas de
dupla titulação já regulamentados em diversos cursos. São oferecidos durante o
período de férias e recesso escolar, cursos curtos de aperfeiçoamento em
instituições estrangeiras aos estudantes, tanto em áreas de conhecimento
específicas como de línguas.
183
15) CORPO DOCENTE
15.1 Coordenador do curso
O curso de Fisioterapia é coordenado pela Professora Joelly Mahnic de
Toledo, Fisioterapeuta e Professora de Educação Física, graduada pelo Centro
Universitário Metodista IPA e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) respectivamente. Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica
Clínica pelo Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos, Mestre, Doutora e Pós-
Doutora em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. Possui regime de
trabalho em Tempo Integral com 40 horas dedicadas à coordenação, doze anos
de experiência profissional na área de Fisioterapia Ambulatorial, seis anos no
magistério superior e dois anos em gestão acadêmica.
Paralelamente à vida acadêmica exerce a função de fisioterapeuta
atuante há 12 anos. Ministra palestras e cursos em eventos de relevância da
área, além de já ter publicado artigos e colaborar na revisão técnica de
literaturas.
O coordenador é contratado em regime de tempo integral. Tem carga
horária semanal de 40 horas, sendo que todas são dedicadas à coordenação do
Curso de Fisioterapia.
O coordenador exerce a liderança junto ao corpo docente do curso e
junto aos seus estudantes, com destaque à atuação da liderança dos
representantes de turma. Acompanha a qualidade do trabalho dos tutores
envolvidos com as disciplinas EAD de seu curso, e participa de maneira indireta
da equipe multidisciplinar ao selecionar docentes para elaboração e validação
do material didático das disciplinas EAD.
A coordenação do curso se reúne formalmente, pelo menos uma vez por
semestre, com o Colegiado de Curso, com o Núcleo Docente Estruturante, e com
os representantes de turma, cujas atas das reuniões estão disponíveis para
consulta. Reúne-se, conforme agenda de trabalho, com o Gerente da Escola,
que por sua vez, se reúne semanalmente com o Reitor, Coordenação de
Qualidade Acadêmica e seus pares. Reúne-se ainda, durante a Semana
Acadêmica, a cada início de semestre com todo o corpo docente do seu curso,
para reunião estratégica e de integração relativa ao período letivo que ora se
inicia, além de contatos constantes, pessoalmente na sala de professores, na
coordenação do curso, e nas dependências institucionais. Sua gestão é pautada
em conformidade com os indicadores de qualidade contidos no questionário de
Avaliação Institucional, cujos resultados são publicados no portal institucional, e
que visam a melhoria contínua de sua performance e, por conseguinte, do curso.
As atas e/ou pautas dessas reuniões encontram-se disponíveis para consulta.
Dentro de sua competência, o Coordenador tem várias atribuições como:
I. Participação em reuniões com a Diretoria, Reitoria e demais
departamentos da instituição;
184
II. Representação do curso (dentro e fora do campus): em visitas técnicas,
reuniões referentes aos campos de estágio;
III. Reunião com o corpo docente; Acompanhamento na elaboração e
atualização dos planos de aprendizado;
IV. Acompanhamento na elaboração e observância do cumprimento dos
planos de aprendizado;
V. Atendimento ao Professor; Reunião com Representantes de classe.
Conforme o que determina o Regimento da Universidade, as atribuições
do Coordenador de Curso são:
I. Convocar e presidir as reuniões dos docentes em exercício no Programa
de Ensino, Pesquisa ou de Extensão conforme o caso;
II. Zelar pela regularidade e qualidade do ensino nas disciplinas ministradas
pelos professores do Curso ou outros trabalhos em outros programas;
III. Zelar e responder pela qualidade dos Cursos ou do Programa, cuja
responsabilidade está afeta a sua Coordenação;
IV. Administrar e representar o Curso ou Programa em todas as instâncias que
se fizer necessário;
V. Elaborar, em conjunto com seus pares, o plano de atividades a ser
desenvolvido em cada período letivo e apresentar ao Diretor;
VI. Apresentar ao Diretor, no final de cada período letivo, após apreciação
de sua equipe, o relatório das atividades desenvolvidas sugerindo medidas que
devem ser tomadas para melhoria acadêmica;
VII. Fiscalizar a observância do cumprimento dos programas de ensino e de
outros projetos, zelando para que não haja descontinuidade nos trabalhos por
falta de docentes ou de recursos materiais;
VIII. Selecionar e encaminhar relação de monitores ao Diretor, conforme
requisitado;
IX. Manter atualizado o livro de atas das reuniões do Curso ou Programa sob
sua responsabilidade;
X. Exercer outras atribuições a ele delegadas por órgãos superiores;
XI. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Institucional, os
regulamentos e as deliberações do Órgão Colegiado.
Fundamentado pelas suas atribuições, o Coordenador de Curso realiza:
I. Atendimento ao aluno ou responsável: verificação da situação
acadêmica do aluno, encaminhamento e acompanhamento de processos
acadêmicos (regime de exceção, recursos, exames em época especial, etc.);
II. Acompanhamento do desempenho acadêmico dos alunos;
III. Comparecimento em sala de aula para tratar de assuntos acadêmicos
(disciplina dos alunos, questões relativas ao professor, informações, entre outras.);
185
IV. Análises curriculares: para alunos com pedido de reingresso, transferências
externas, aproveitamento de estudos e portadores de diploma superior;
V. Organização e participação em eventos ligados ao curso: semanas
culturais, palestras, formaturas, etc.;
VI. Indicação para admissão e demissão de professores;
VII. Indicação, junto com o corpo Docente, de títulos de livros e periódicos
junto à Biblioteca;
VIII. Preparação da grade de horário;
IX. Organização de DP’s especiais;
X. Encaminhamento de alunos para programas de monitoria, iniciação
científica etc.;
XI. Intervenção e auxilio no processo de intercâmbio internacional do aluno;
XII. Planejamento orçamentário: elaboração de relatórios e encaminhamento
de pedidos de compra de materiais de consumo, reposição e equipamentos
referentes ao curso; solicitação de verbas especiais para concessão de campos
de estágios, visitas pedagógicas, palestras, congressos etc.;
XIII. Elaboração e encaminhamento de processos de prestação de contas das
verbas solicitadas;
XIV. Encaminhamento e acompanhamento de Propostas de novos cursos de
Especialização e Extensão;
XV. Preparação de atividades pedagógicas e outros documentos;
XVI. Elaboração de relatórios estatísticos.
A coordenação do curso possui um plano de ação e de melhorias com
base na avaliação dos estudantes, dos egressos e do corpo docente. O mesmo
está disponível para consulta.
15.2 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Fisioterapia é constituído
por 5 (cinco) docentes, sendo seu coordenador membro integrante do NDE. O
papel do NDE é atuar no acompanhamento, na consolidação e na atualização
do PPC. Todas as oportunidades de melhoria e necessidades de atualização do
perfil profissional e das competências inerentes a sua formação, são formalizadas
como produto das reuniões de NDE e seguem para deliberação do Colegiado
de Curso, respeitando trâmite previsto no Regimento Acadêmico institucional. É
papel do NDE acompanhar o cumprimento da legislação no que compete à
atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs dos cursos, bem como
editais do Exame Nacional de Cursos – Enade, além de tendências e mudanças
do mundo do trabalho, propondo atualizações e adequações do mapa de
competências e do Projeto Pedagógico de Curso, sempre que necessário.
As atas advindos dessas reuniões encontram-se disponíveis para consulta.
186
Docentes Titulação Regime de trabalho
Joelly Mahnic de Toledo Doutora Integral
Graziele Halmenschlager Doutora Integral
Patrícia Graeff Vaz Doutora Integral
Micheli Biasibetti Mestre Integral
Luana Silva de Borba Mestre Integral
15.3 Colegiado de Curso
O Regimento Acadêmico do Uniritter instituiu o Colegiado do Curso como
um órgão deliberativo da administração básica, e a quem cabe acompanhar a
coordenação pedagógica do curso.
Resolução específica disponível para consulta instituiu seu Regulamento
que, por sua vez estabelece que o Colegiado de Curso é constituído pelo
Coordenador do Curso, que o preside, e por 4 professores fisioterapeutas, por
representante do corpo técnico-administrativo e por representante dos alunos.
Docentes Atividade Titulação Regime de
trabalho
Joelly Mahnic de Toledo Docente Pós Doutora TI
Micheli Biasibetti Docente Mestre TI
Luana Silva de Borba Docente Mestre TI
Patrícia Graef Vaz Docente Doutora TI
Gustavo Portella dos Santos Docente Mestre TP
Silvana Alves Técnica de
Laboratório
- -
Márcio Alberto Rodrigues de
Oliveira
Discente - -
São responsabilidades do Colegiado:
I. Acompanhar o processo de aprendizagem do corpo discente e a atuação do
corpo docente no local de oferta do curso: rendimento de turmas, dificuldades
dos alunos, resultados gerais de avaliações docentes, entre outros (Contínuo).
II. Contribuir com sugestões e propostas aos coordenadores, nas decisões
pedagógicas e administrativas, consideradas as demandas do corpo docente,
do corpo discente e de suas representações: solicitações dos alunos quanto as
mudanças curriculares, práticas pedagógicas, problemas no curso, infraestrutura,
entre outros (Contínuo).
III. Sugerir alterações em Instruções Normativas e Regulamentos do curso
referentes a estágios, TCC, atividades complementares, bem como de outros
programas acadêmicos (Contínuo)
IV. Propor visitas técnicas ao longo do curso e palestras.
187
V. Deliberar sobre processo para substituição ou afastamento de um membro do
colegiado (quando for necessário).
O plano de ação do curso e do colegiado conta com ações periódicas e
sistematizadas de implementação e acompanhamento das demandas
acadêmicas identificadas e sugeridas. O mesmo está disponível para consulta.
15.4 Corpo Docente
A contratação do corpo docente consiste em um processo estruturado
que se inicia com as aprovações do número de vagas e respectivos perfis,
prospecção de candidatos, seleção colaborativa entre a área de Recursos
Humanos e a área acadêmica, contratação e programas de integração
docente.
A indicação das vagas de contratação, assim como os perfis docentes
desejados são de competência estritamente acadêmica. Na sequência, o
departamento de Recursos Humanos inicia a prospecção interna de docentes
que segue procedimentos estruturados de divulgação. Não havendo
adequação entre os docentes que apresentam as manifestações de interesse e
as características das vagas, ou não havendo interessados, inicia-se a
prospecção externa de candidatos, com base no banco de currículos
disponíveis.
Concluída a prospecção externa, inicia-se um trabalho de seleção
conduzido de forma colaborativa entre RH, coordenação do curso e membros
dos Núcleos Docentes Estruturantes, na condução de entrevistas e avaliações
dos candidatos, incluindo “mini aulas” teste, nas quais são avaliadas as
competências pedagógicas e conhecimentos na área de docência pretendida.
São também ponderados os aspectos relacionados à titulação, à produção
acadêmica e a disponibilidade.
A aprovação dos candidatos é definida pela equipe acadêmica
envolvida no processo de avaliação, seguida por procedimentos de
recolhimento de documentação, comprovantes de atividades acadêmicas,
culminando com a celebração do contrato de trabalho operacionalizada pelo
departamento de RH.
Assim como no caso dos colaboradores administrativos, os novos docentes
são submetidos a um programa estruturado de aculturação e de integração na
Instituição, conduzido pela equipe de Recursos Humanos em parceria com a
coordenação de Qualidade Acadêmica. A integração no âmbito de cada
Escola e Curso também ocorre, apropriando-se o docente do projeto
pedagógico do curso, grade curricular representativa das disciplinas, políticas
metodológicas empregadas e suas particularidades.
O corpo docente da Instituição é capacitado semestralmente por meio
de Semanas Acadêmicas que incluem, além de reuniões diversas, com o Reitor,
gerentes de escola, coordenadores de curso, uma programação de oficinas
alinhadas com o desenvolvimento docente e voltados a questões pedagógicas
e didáticas.
188
Os docentes que mais se destacam semestralmente são reconhecidos por
meio do Prêmio de Excelência Acadêmica que envolve critérios como avaliação
institucional, cumprimento de uma carga horária mínima de cursos de
capacitação, produções/ publicações de artigos científicos vinculados ao nome
da instituição de ensino. A celebração ocorre na abertura oficial da Semana
Acadêmica.
Os docentes também encontram-se inseridos no incentivo e pesquisa junto
ao corpo discente, em sua grande maioria orientam ativamente os trabalhos de
conclusão de curso, levam estudantes para participação em congressos, são
tutores dos grupos de estudos e incentivam o ingresso dos estudantes nos
programas de iniciação científica.
Titulação do corpo docente
A Instituição conduz uma ação de gestão acadêmica na qual o corpo
docente é acionado semestralmente para atualizar criticamente o Plano de
Ensino das disciplinas que ministram, com vistas a garantir sua relevância para a
atuação profissional e acadêmica do discente. Há evidências dessa ação que
podem ser consultadas. O ponto de partida sempre são os objetivos de
aprendizagem, que são relevantes ao desenvolvimento e consolidação do perfil
do egresso.
Reforçam essa conduta os Portfólios Docente e do Estudante, que indicam
outras fontes de pesquisa ao estudante, além daquelas mencionadas no Plano
de Ensino, com vistas a estimular seu autodesenvolvimento; e que estimula a
discussão em pares ou grupos de estudo. Exemplos de Portfólios estão disponíveis
para consulta.
Essa atuação é fruto do nível intelectual dos docentes, materializados em
sua titulação, e também da gestão acadêmica que exerce liderança e cria os
meios para que isso ocorra.
Do total de 32 docentes no curso, 12 são doutores, 17 são mestres, e 03 são
especialistas.
Regime de Trabalho do corpo docente
Os docentes que atuam no curso contam com a seguinte composição: 07
em tempo integral, 19 em tempo parcial e 06 são horistas.
Essa composição viabiliza o atendimento das demandas existentes,
divididas em aulas, atendimento extraclasse aos estudantes, participação em
colegiados e na gestão do curso, envolvendo reuniões de planejamento.
Experiência profissional do docente
Docente
Anos de
experiência
profissional
Área de atuação Posições
desempenhadas
Organizações em
que atuou
FRANCISCO XAVIER DE
ARAÚJO 8 anos
Fisioterapia
Traumato-
Fisioterapeuta
Docente
Reequilíbrio-Clínica
de Fsioterapia
189
Ortopédica Punto Dega-Itália
CAF Brasil
Centre of Evidence-
Based Physiotherapy
(Austrália)
GUSTAVO PORTELLA DOS
SANTOS 2 anos
Fisioterapia
Traumato-
Ortopédica
Fisioterapeuta -
Docente
SOS Esportes
Consultório de
Fisioterapia
Sociedade Ginástica
de Porto Alegre.
UFRGS
IESA
Faculdade Inspirar
Univates
HERMANN HEINRICH HUSCH 8 anos Fisioterapia
Cardiorrespiratória
Fisioterapeuta
Docente
Hospital
Beneficiência
Portuguesa
Unilasalle
Irmandade Santa
Casa de Misericórdia
de Porto Alegre
JOELLY MAHNIC DE TOLEDO 11 anos
Fisioterapia
Traumato-
Ortopedica
Fisioterapeuta
Docente
Sports Medicine
READE-Holanda
Escola de Educação
Profissional São
Camilo
EBMSP
Instituto de Ensino e
Pesquisa do Hospital
Moinhos de Vento
Consultório de
Fisioterapia
UFRGS
LISIANE MARTINS DE LIMA
CECCHINI 14 anos
Fisioterapia
Esportiva
Fisioterapeuta
Docente
Clínica de
Fisioterapia Santa
Cecília
Academia Natasul
Clínica de
Fisioterapia Personalis
Acquaticus
Confederação
Brasileira de
Desportos Aquáticos
Grêmio Náutico
União
LUANA SILVA DE BORBA 6 anos Fisioterapia
Neurológica
Fisioterapeuta
Docente
Lar Santo Antônio
dos Excepcionais
Universidade
Regional Integrada
do Alto Uruguai e
das Missões-URI
MAGDA PATRICIA FURLANETTO 11 anos Fisioterapia
Uroginecológica
Fisioterapeuta
Docente
HOLOS Fisioterapia,
Reabilitação e
Treinamento
Clínica Espaço
Saúde Beleza
Pelvcare
Universidade Gama
Filho
Prefeitura Municipal
de Nova Santa Rita
Associação
Educacional Rui
Barbosa
190
Faculdade
Cenecista de Bento
Gonçalves
Universidade
Luterana do Brasil-
ULBRA
MARIE LUTIELE HUNNIG BOM 9 anos
Fisioterapia
Dermatofuncional
e Postural
Fisioterapeuta
Docente
Tutora EAD
Centro Universitário
Filadélfia-UNIFIL
Physiomet
Phisiostar Pilates
Centro de
Reabilitação de
Porto Alegre-
CEREPAL
MICHELI BIASIBETTI 7 anos Fisioterapia
Cardiorrespiratória
Fisioterapeuta
Docente
Hospital São Lucas-
PUCRS
Hospital Porto Alegre
Instituto Federal do
Rio Grande do Sul-
IFRS
PATRICIA GRAEF VAZ 5 anos Fisioterapia
Neurológica
Fisioterapeuta
Docente
Hospital Mãe de
Deus
RAFAEL GOLDANI 9 anos
Fisioterapia
Neurológica e
Pediátrica
Fisioterapeuta
Docente
Centro de Estudos e
Fisioterapia para
Funcionalidade e
Integração-CENEFI
Instituto Federal de
Educação-IFRS
Fundação de
Proteção Especial do
Rio Grande do Sul-
FPERGS
GOLD Centro de
Excelência em
Fisioterapia
RAFAEL SALDANHA DOS
SANTOS 10 anos
Fisioterapia
Cardiorrespiratória Fisioterapeuta
Hospital São Lucas
da PUCRS
TISSIANI MORIMOTO 10 anos Fisioterapia
Comunitária
Fisioterapeuta
Fundação Hospital
Centenário
Fisiohouse-Clínica de
Fisioterapia
VANESSA MICHELON COCCO 4 anos Fisioterapia Docente
Universidade Federal
do Pampa-
UNIPAMPA
JESSÉ FRANKLIN DA SILVEIRA 7 anos Biomedicina Biomédico
Docente
Clínica Reviv
Amplexo
Complexo Hospitalar
Santa Casa
Faculdade
Cenescista
Universidade Federal
de Ciências da
Saúde Porto Alegre-
UFCSPA
LUIZ FELIPE FORGIARINI 2 anos Ciências
Biológicas
Biólogo
Docente
Confederação
Nacional de Jovens
Empresários
Faculdade
Anhanguera de
Pelotas
JORGE PASA 6 anos
Fisioterapia
Fisioterapeuta
Docente
Universitário Escola
Técnica
Irmandade Santa
191
Casa de Misericórdia
de Porto Alegre.
CLARA LIA COSTA BRANDELLI 4 anos Farmácia Farmacêutica
Adriano Schollis
Fabifarma
Farmácia Capilé
Serviço Social da
Indústria
Laboratório
Weinnman
Endotec Medical
ADROALDO LUNARDELLI 11 anos Farmácia Farmacêutico
Docente
Drogaria Med Sul
Hospital São Lucas
da PUCRS
Irmandade Santa
Casa de Misericórdia
de Porto Alegre
Faculdade
Cenescista de Osório
Universidade
Franciscana
UNIVATES
TATIANA DIEHL ZEN 8 anos Farmácia Farmacêutica
Farmácia de
Manipulação
Alternativa
DIMED
Associação
Educadora São
Carlos
Farmasaúde
CAMILA NEUMAIER ALVES 0 anos Enfermagem Enfermeira -
ROBERTO MARQUES DAMIANI 0 anos Biomedicina Docente
Faculdade Serra
Gaúcha
IGOR CÉSAR SANTOS MIRANDA 0 anos Medicina
Veterinária Docente
Universidade do Sul
de Santa Catarina
UNISUL
MICHEL PINHEIRO DOS SANTOS 12 anos Farmácia Farmacêutico
Drogaria Rondônia
ONCOSINOS
Instituto Geral de
Perícias do Rio
Grande do Sul
LUCIANA SIGNOR ESSER 15 anos Farmácia
Farmacêutica
Docente
CREMER S/A
DIMED
Collapharma
Wal Mart do Brasil
Signor e Signor
Prefeitura Municipal
de Canoas
Faculdade
Cenecista de Osório
TIAGO SOUSA PAIVA 3 anos Enfermagem Enfermeiro
Docente
Faculdade Serra
Gaúcha
Centro Universitário
Metodista
GRAZIELE HALMENSHLAGER 0 anos Biomedicina Docente -
MAGALI LIRA GOMES 2 anos Ciências
Biológicas
Tutor Professor
EAD
Analista
Especializado
UNESP
Diagnósticos da
América
FMU
192
FELIPE DE LARA JANZ 2 anos Ciências
Farmacêuticas
Farmacêutico
Docente
IBMR
Universidade
Anhanguera de São
Paulo
Universidade
Anhembi Morumbi
Universidade Paulista
FMU
ALEX GOMES DA SILVA 6 anos História Docente
Universidade de
Santo Amaro
Escola Estadual Leny
de Barros
UNINORTE
ANA CLÁUDIA GUIMARÃES
ANTUNES 10 anos Gastronomia Docente
UNIFRAN
UAM
FMU
LUCIA MARIA TAVARES 11 anos Sistemas de
Informação
Tutor EAD
Docente
UNINORTE
UAM
Como descrito o corpo docente do curso possui relevante experiência
profissional possibilitando a contextualização de problemas práticos e aplicação
da teoria de forma diferenciada nas disciplinas que compõem a matriz curricular.
Além de transitar com segurança entre teoria e prática, garante a visão
sistêmica necessária à promoção da interdisciplinaridade, exatamente como o
mundo real do trabalho se apresenta, possibilitando o alinhamento às
competências e perfil do egresso estabelecidos no projeto pedagógico do curso.
Experiência no Exercício da Docência Superior
Docente Anos de
experiência
docente
superior
Cursos em que atuou Modalidade de
atuação
FRANCISCO XAVIER DE
ARAÚJO
2 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem Presencial
GUSTAVO PORTELLA DOS
SANTOS 7 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem e
Nutrição.
Presencial
HERMANN HEINRICH HUSCH 2 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Odontologia, Nutrição e Biomedicina.
Presencial
JOELLY MAHNIC DE TOLEDO 7 anos Cursos de Fisioterapia, Biomedicina e
Nutrição.
Presencial
LISIANE MARTINS DE LIMA
CECCHINI
2 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem. Presencial
LUANA SILVA DE BORBA 5 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem. Presencial
MAGDA PATRICIA FURLANETTO 19 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Biomedicina, Farmácia, Medicina,
Nutrição e Biologia.
Presencial
MARIE LUTIELE HUNNIG BOM 3 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem. Presencial
On line
193
MICHELI BIASIBETTI
5 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Biomedicina, Nutrição, Farmácia,
Cuidado ao Idoso e Cuidado à
Criança.
Presencial
PATRICIA GRAEF VAZ 5 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem Presencial
RAFAEL GOLDANI
4 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem e
Biomedicina.
Presencial
RAFAEL SALDANHA DOS
SANTOS 2 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem. Presencial
TISSIANI MORIMOTO 3 anos Curso de Fisioterapia. Presencial
VANESSA MICHELON COCCO 4 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem Presencial
JESSÉ FRANKLIN DA SILVEIRA 6 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Biomedicina, Farmácia e Nutrição
Presencial
LUIZ FELIPE FORGIARINI 5 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Nutrição, Biomedicina, Farmácia e
Ciências Biológicas.
Presencial
JORGE PASA 1 ano Cursos de Fisioterapia e Enfermagem Presencial
CLARA LIA COSTA BRANDELLI 5 anos Cursos de Fisioterapia, Farmácia,
Biomedicina, Enfermagem, Nutrição e
Psicologia.
Presencial
ADROALDO LUNARDELLI 5 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Biomedicina, Farmácia, Nutrição.
Presencial
TATIANA DIEHL ZEN 4 anos Cursos de Fisioterapia, Farmácia,
Enfermagem e Biomedicina.
Presencial
CAMILA NEUMAIER ALVES 4 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Biomedicina, Nutrição, Farmácia,
Psicologia e Medicina Veterinária.
Presencial
ROBERTO MARQUES DAMIANI 9 anos Cursos de Fisioterapia, Biomedicina,
Ciências Biológicas, Nutrição,
Odontologia e Farmácia.
Presencial
IGOR CÉSAR SANTOS MIRANDA 6 anos Cursos de Fisioterapia, Medicina
Veterinária, Psicologia, Nutrição e
Farmácia.
Presencial
MICHEL PINHEIRO DOS SANTOS 4 anos Cursos de Fisioterapia, Farmácia,
Biomedicina, Enfermagem, Nutrição e
Psicologia.
Presencial
LUCIANA SIGNOR ESSER 4 anos Cursos de Fisioterapia, Farmácia,
Biomedicina, Enfermagem, Medicina
Veterinária.
Presencial
TIAGO SOUSA PAIVA 2 anos Cursos de Enfermagem, Fisioterapia,
Nutrição, Psicologia e Medicina
Veterinária.
Presencial
GRAZIELE HALMENSHLAGER 7 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Nutrição, Psicologia, Biomedicina,
Farmácia.
Presencial
194
MAGALI LIRA GOMES 4 anos Cursos de Administração, Fisioterapia,
Enfermagem, Psicologia, Farmácia,
Nutrição, Biomedicina e Direito
On line
FELIPE DE LARA JANZ 8 anos Cursos de Enfermagem, Fisioterapia,
Nutrição, Farmácia e Psicologia.
On line
ALEX GOMES DA SILVA 4 anos Cursos de Administração, Direito,
Fisioterapia e Nutrição.
On line
ANA CLÁUDIA GUIMARÃES
ANTUNES
1 ano Cursos de Fisioterapia e Nutrição. On line
LUCIA MARIA TAVARES 3 anos Cursos de Fisioterapia, Administração e
Marketing,
On line
O corpo docente do curso conta com significativa experiência no
exercício da docência superior, o que permite uma atuação diferenciada no
trato com os estudantes, com o endereçamento de dificuldades identificadas,
com o exercício da empatia, com o ir e vir entre teoria e prática, e com o
engajamento da turma, refletindo verdadeiramente a liderança exercida em
classe. O Modelo Educacional Laureate prevê a adoção de avaliações
diagnósticas, formativas e somativas, sendo os docentes capacitados para atuar
com segurança na aplicação de todas elas, cujos resultados retroalimentam o
processo, permitindo ao docente resgatar temas importantes de modo a atingir
os resultados de aprendizagem propostos ao final da disciplina.
Experiência no exercício da docência em EAD
O corpo docente possui significativa experiência no exercício da
docência na modalidade EAD o que possibilita a identificação de dificuldades
de aprendizagem dos discentes e adequação dos temas e conteúdos,
modulando a linguagem, e utilizando exemplos. Emprega avaliações
diagnósticas, formativas e somativas, todas contempladas no Plano de Ensino da
disciplina e característica fundamental do Modelo Educacional Laureate. Esse
exercício permite a retomada de conteúdos visando o atingimento dos objetivos
de aprendizagem propostos ao final do percurso. Ao fazer isso tem atuação
diferenciada nos Fóruns e em outros canais de interação com os estudantes,
fornecendo o suporte necessário de maneira intensiva e valendo-se dos
princípios de Liderança Positiva, propagados por Kim Cameron, professor da
Universidade de Michigan (Ann Arbor, MI – EUA) adotada em todas as instituições
da Rede Laureate e que promove um ambiente positivo que estimula o processo
de aprendizagem.
Docentes Experiência em EAD (anos)
Alex Gomes da Silva 6 anos
Magali Lira Gomes 0 anos
195
Felipe de Lara Janz 1 ano
Ana Cláudia Guimarães Antunes 0 anos
Lúcia Maria Tavares 1,5 anos
Titulação e formação do corpo de tutores do curso
Tutor Titulação Grande área
de
conhecimento
Disciplina de
atuação
Alessandra Pires do
Nascimento Feitosa
Especialista Saúde Antropologia e
Cultura Brasileira,
Desenvolvimento
Humano e Social.
José Roberto de Aquino Especialista Finanças Educação e
Comunicação em
Saúde.
Experiência do corpo de tutores em EAD
O corpo de tutores do curso de possui significativa experiência em EAD, o que
permite uma atuação prática relevante, exercendo empatia com a turma,
contextualizando conceitos e exemplos, e estimulando um ambiente de
promoção da aprendizagem, marcadamente colaborativo, e em parceria com
o docente da disciplina. Ao fazer isso tem atuação diferenciada nos Fóruns e em
outros canais de interação com os estudantes, fornecendo o suporte necessário
de maneira intensiva e valendo-se dos princípios de Liderança Positiva,
propagados por Kim Cameron, professor da Universidade de Michigan (Ann
Arbor, MI – EUA) adotada em todas as instituições da Rede Laureate e que
promove um ambiente positivo que estimula o processo de aprendizagem.
Tutores Experiência em EAD
(anos)
Alessandra Pires do Nascimento 0,5 ano
José Roberto de Aquino 1 ano
Equipe Multidisciplinar
Conforme descrito no item 5.6 intitulado “Material Didático Institucional”, o ponto
de partida para a elaboração dos materiais instrucionais são os Planos de Ensino
das disciplinas, alinhados ao projeto pedagógico do curso. A partir desses Planos,
uma equipe multidisciplinar, composta pelo(s) docente(s) autor(es) dos Planos de
Ensino, especialistas em Qualidade Acadêmica e equipe técnica de produção
EAD (designers e profissionais de TI, considerando uma linguagem inclusiva, área
de abrangência, coerência teórica e, acessibilidade metodológica e
instrumental, além das orientações e indicações para a organização dos
196
materiais complementares disponibilizados aos estudantes. Essa equipe
multidisciplinar veio realizando essa sequência por meio de processos internos até
2017. A partir de 2018, passou a formalizar esse processo gerando atas das
reuniões, registrando as necessidades de produção e os processos de validação
para o semestre subsequente.
O curso conta, portanto, com a seguinte equipe multidisciplinar, que cumpre
plano de ação, fluxos e processos de trabalho formalizados cujas evidências
estão disponíveis para consulta:
- Líder da Equipe Multidisciplinar: Rodrigo Dalcin;
- Qualidade Acadêmica: Luciane Viegas;
- Regulação e Suporte Acadêmico: Janile Daniel Mioano Silva;
- Curadoria Docente: Tatiane Do Ceu Silveira Santos;
- Design Educacional: Douglas Coimbra;
- Tecnologia Educacional: Rafael Nardoto;
- Produção de Conteúdo: Juliano Reginato
Interação entre tutores, docentes e coordenação do curso
A comunicação com os estudantes envolve todos os atores partícipes do
modelo pedagógico EAD adotado pela Instituição, porém, a assistência direta
aos estudantes depende da boa mediação pedagógica, que ocorre com o
apoio permanente de docentes e tutores.
O docente é responsável pelo planejamento e desenvolvimento das
disciplinas, precisa criar estratégias de mediação pedagógica que sejam
significativas para o estudante, responsabilizando-se por acompanhar o
andamento dos estudantes, intervir quando necessário, contribuir, incentivar e
somar esforços em prol da construção da aprendizagem.
Nesse contexto os tutores colaboram com as discussões no AVA, publicam
os avisos semanais, acompanham o programa de qualidade e estimulam a
participação dos estudantes. As atividades de tutoria garantem que o estudante
tenha um acompanhamento permanente, auxiliado por meio de encontros
midiatizados ao longo do processo educativo. A tutoria garante a efetividade da
interação, do atendimento, do suporte aos estudantes e do estímulo ao
aprendizado, estabelecendo-se uma relação de proximidade aos docentes no
que compete ao planejamento e à condução das disciplinas.
Para apresentação dos materiais instrucionais, organizados em referenciais
e complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na composição das
trilhas de aprendizagem. Aos tutores cabe apoiar a estruturação das trilhas de
aprendizagem de acordo com o planejamento e orientação conferida pelo
docente. Da mesma forma ocorre no desenvolvimento e compilação de
materiais complementares convergentes aos materiais referenciais. Além disso, o
tutor web apoia o docente nos eventos síncronos e assíncronos, mantém os
estudantes informados sobre os eventos da disciplina e faz o acompanhamento
dos fóruns e de outras atividades.
Além desses mecanismos de interação, coordenadores, docentes e
tutores contam com um Ambiente de Formação Acadêmica disponível no
197
Blackboard, em que são publicados comunicados importantes, avisos,
compartilhamento de informações relevantes ao dia a dia da atividade dos
mesmos, os quais são complementares no dia a dia da disciplina online, além de
reuniões para que essa interação seja intensificada.
Segue abaixo uma tabela com todas as informações juntas do corpo
docente do curso de Fisioterapia UniRitter.
198
Docentes
Titulaç
ão
Disciplinas
Regime
de
Trabalho
Tempo de
experiência
na docência
superior em
anos
Tempo de
experiência
profissional
Tempo de
experiência em
cursos EAD
Produção
científica, cultural,
artística ou
tecnológica nos
últimos 3 anos
FRANCISCO XAVIER DE ARAÚJO M
-APARELHO LOCOMOTOR; -
BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II.
TP
2 8 0 14
GUSTAVO PORTELLA DOS SANTOS M
- FISIOTERAPIA
MUSCULOESQUELÉTICA;
- ESTAGIO SUPERVISIONADO II;
- PRATICAS EM FISIOTERAPIA II;
- PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA I.
TP
7 2 0 9
HERMANN HEINRICH HUSCH M
- ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA;
- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO;
- FISIOLOGIA DO EXERCICIO.
Horista 2 8 0 1
JOELLY MAHNIC DE TOLEDO D
- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO.
TI 7 11 0 10
LISIANE MARTINS DE LIMA CECCHINI M
- RECURSOS HÍDRICOS;
- FISIOTERAPIA ESPORTIVA;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO I;
- FISIOTERAPIA EM GERIATRIA E
GERONTOLOGIA;
- PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA II.
TP 3 14 0 14
LUANA SILVA DE BORBA M TI 5 6 0 10
199
- FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA;
- SEMINÁRIO INTEGRATIVO II;
- ESTAGIO SUPERVISIONADO II.
MAGDA PATRICIA FURLANETTO D
- FISIOTERAPIA UROGENITAL;
- ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.
TP 19 11 0 10
MARIE LUTIELE HUNNIG BOM E
- FISIOTERAPIA
DERMATOFUNCIONAL;
- PRATICAS EM FISIOTERAPIA I;
- PRATICAS EM FISIOTERAPIA III;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO I;
- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO.
TP 3 9 1 0
MICHELI BIASIBETTI M
- FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E
CARDIOVASCULAR;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II.
TI 5 7 0 11
PATRICIA GRAEF VAZ D
- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO; ESTÁGIO SUPERVISIONADO
II.
TI 5 5 0 11
RAFAEL GOLDANI M
- RECURSOS TERAPÊUTICOS;
- FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;
- FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA.
TP 4 9 0 4
RAFAEL SALDANHA DOS SANTOS M
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;
- PRATICAS EM FISIOTERAPIA III;
- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO; -
FISIOTERAPIA EM GERIATRIA E
GERONTOLOGIA;
TI 2 10 0 10
TISSIANI MORIMOTO M
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO I;
TP 3 10 0 10
200
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II.
VANESSA MICHELON COCCO M
- ERGONOMIA E FISIOTERAPIA DO
TRABALHO;
- RECURSOS TERAPÊUTICOS;
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;
- FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA;
- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO;
- PRÁTICAS COMPLEMENTARES;
- ÉTICA E PROFISSIONALISMO.
TP 4 0 0 10
JESSÉ FRANKLIN DA SILVEIRA M
- ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA;
- SISTEMA NERVOSO;
- APARELHO UROGENITAL.
TP 6 7 0 3
LUIZ FELIPE FORGIARINI D
- ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA.
TI 5 2 0 27
JORGE PASA E
- APARELHO UROGENITAL;
- INTERAÇÃO CLÍNICO-
PATOLÓGICA;
- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO; -
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.
TP 1 6 0 1
CLARA LIA COSTA BRANDELLI M
- TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA;
- MECANISMOS DE AGRESSÃO E
DEFESA.
TP 5 4 0 7
ADROALDO LUNARDELLI D
- PROCESSOS BIOLÓGICOS.
TP 5 11 0 9
TATIANA DIEHL ZEN M
- PROCESSOS BIOLÓGICOS.
TP 4 8 0 25
CAMILA NEUMAIER ALVES D
- PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
SAUDE COMUNIDADE.
TP 4 0 0 20
ROBERTO MARQUES DAMIANI D TP 9 0 0 3
201
-PROCESSOS BIOLÓGICOS.
IGOR CÉSAR SANTOS MIRANDA M
- PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
SAUDE COMUNIDADE;
TP 6 0 0 0
MICHEL PINHEIRO DOS SANTOS D
- SISTEMA NERVOSO;
- INTERAÇÃO CLÍNICO-
PATOLÓGICA;
- MECANISMOS DE AGRESSÃO E
DEFESA.
TP 4 12 0 8
LUCIANA SIGNOR ESSER M
- TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA.
TP 4 15 0 15
TIAGO SOUSA PAIVA M
- PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
SAUDE COMUNIDADE.
TP 2 3 0 15
GRAZIELE HALMENSHLAGER D
- TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA.
TI 7 0 0 4
MAGALI LIRA GOMES D
- METODOLOGIA CIENTÍFICA;
-ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO
AMBIENTE; EDUCAÇÃO E
COMUNICAÇÃO EM SAÚDE.
Horista 4 2 0 1
FELIPE DE LARA JANZ D
- SAÚDE COLETIVA;
- BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA.
Horista 8 2 1 3
ALEX GOMES DA SILVA D
- DESENVOLVIMENTO HUMANO E
SOCIAL.
Horista 4 6 6 0
ANA CLÁUDIA GUIMARÃES
ANTUNES M
- FUNDAMENTOS DE NUTRIÇÃO.
Horista 1 10 0 14
LUCIA MARIA TAVARES E
- GESTÃO DE CLÍNICAS E
CONSULTÓRIOS.
Horista 3 11 1,5 1
202
15.5 Qualidade no âmbito da escola e apoio ao docente
A Escola de Ciências da Saúde do UniRitter objetiva a promoção de ações
de qualificação e aperfeiçoamento docente oferecendo subsídios para
melhorias no processo de ensino e aprendizagem, embasados no Modelo
Laureate de Ensino em Saúde. Assim como todas as instituições da rede Laureate,
possui um grupo de lideranças de apoio para o desenvolvimento docente com
papéis denominados: 1) Líder de Qualidade Acadêmica, 2) Líder de Links e
Práticas Externas e 3) Líder de Laboratórios, tendo o compromisso institucional de
realizar a implementação e desenvolvimento do Modelo Laureate de Ensino para
Ciências da Saúde, cada uma com suas particularidades de funções que são
complementares e interligadas.
Para atender o Modelo Laureate de ensino em saúde, há uma
estruturação acadêmica que forma os eixos desse modelo: a nova Estrutura e
Função Humana, a Integração Curricular e a Educação Interprofissional, a
Simulação e outras Metodologias Ativas, as Parcerias Externas fortes e a alta
qualidade em Rotações Clínicas. Para atender a implementação desta estrutura
nos currículos, semestralmente acontece no UniRitter ações de capacitação
voltadas para: 1) revisar fundamentos e conceitos-chave sobre o Modelo de
Ensino Laureate; 2) desenvolver e treinar habilidades específicas nos eixos que
compõem as matrizes curriculares: Fundamentação biológica, Estrutura e
Função, Simulação e Educação Clínica e Profissional; 3) desenvolver
competências para o uso das ferramentas de ensino equivalentes aos eixos do
modelo. Adicionalmente aos líderes da Escola, por estar integrado à rede
Laureate, especialistas regionais em Fundamentação biológica, Estrutura e
função, Simulação e Educação clínica e profissional juntam-se, presencialmente,
de forma remota ou online, ao corpo docente para maximizar o
desenvolvimento pedagógico e respaldar as ações internas a partir de
direcionamentos pautados em excelência de ensino. Espera-se que desta forma,
seja ampliada a experiência de aprendizagem dos alunos e qualificado o
desenvolvimento acadêmico. O Faculty and Academic Leadership
Developmental (FALD) é como é chamado o programa de capacitação
docente da Escola de Ciências da Saúde, que permite o nivelamento do
desenvolvimento docente no Modelo Acadêmico da Laureate, divido nos Níveis
Introdutório, Instrutor e Designer.
Durante estas capacitações e ao longo dos semestres, os professores da
Escola recebem das lideranças, das coordenações dos cursos e dos especialistas
regionais, instruções quanto ao Modelo Laureate de Ensino em Ciências da
Saúde. Frequentemente são disponibilizados a todos os professores, materiais de
apoio pedagógico além de tutoriais com informações necessárias para o
entendimento e confecção e aplicabilidade dos cadernos das unidades
curriculares (contendo orientações sobre plano de ensino, plano de aula, roteiros
203
de práticas laboratoriais ativas, treinos de habilidades, cenários de simulação e
roteiros de avaliações).
Além de capacitações presenciais, o apoio docente conta com a
transmissão online de webinars instrutivos que complementam o entendimento
sobre o modelo, oferecendo ao professor mais uma oportunidade de se
aproximar das metodologias que estão descritas na documentação acadêmica.
Desde a introdução do modelo de ensino da Laureate no UniRitter há alguns
anos, há uma organização que já faz parte da rotina de capacitações docentes,
estando bem estabelecida. Além disso, as lideranças mantêm o apoio docente
constante durante todo o período letivo, dando suporte aos professores via e-
mail institucional ou por meio de encontros presenciais.
Os docentes que promovem atividades práticas em laboratórios recebem
auxilio das lideranças, desde a verificação da disponibilidade de horário,
agendamento para o uso, solicitação de equipamentos, pedidos de insumos até
a organização do cenário da prática que será realizada. Para as aulas teóricas
incentiva-se a realização de metodologias ativas, visando o ensino centrado no
aluno e promovendo além do desenvolvimento de competências profissionais,
questões atitudinais. Para adequação das aulas ao contexto de metodologias
ativas, sempre são oportunizados momentos de aperfeiçoamento para que os
docentes conheçam novas ferramentas voltadas para o ensino ativo, além de
oportunizar apoio pedagógico por intermédio das lideranças e dos
coordenadores para adequada implementação em sala de aula.
O planejamento e a organização das capacitações e o apoio docente
estão alinhados entre as lideranças, especialistas regionais e coordenações dos
cursos, sob a supervisão e apoio da gerência da escola e direção acadêmica
regional.
As lideranças da escola atuam em parceria com a Qualidade Acadêmica
Institucional que é um grupo institucional que possui atuação não só na vertical
Saúde, oferecendo aos professores capacitação para o exercício de suas
atividades centradas na discussão dos atuais desafios acerca da ação
educativa na vida acadêmica. Ainda, tem por finalidade prestar atendimento
aos professores e promover atividades de educação continuada,
instrumentalizando-os no processo de ensino e no manejo dos estudantes em sala
de aula, contribuindo para o cumprimento da missão Institucional.
Por fim, no ano de 2018 foi introduzido um novo modelo de capacitação à
distância, denominado Programa Transforma, que constitui um sistema de
formação continuada com foco no desenvolvimento de competências
necessárias ao perfil docente e alinhadas com o Modelo de Ensino Laureate. É
organizado em 5 trilhas de aprendizagem através dos módulos: Faça parte,
Planeje e implemente, Avalie, Inove e Trilhas das Escolas, sugerindo-se aos
docentes a realização de 20 horas semestrais.
Prezando pela qualidade acadêmica do ensino, o UniRitter se preocupa
em acompanhar o desenvolvimento docente, discente e institucional baseando-
204
se em uma ferramenta de avaliação externa, denominada Health Science
Quality Assessment (HSQA), padronizada pela rede. Como iniciativa da Laureate
Health Sciences, em parceria com a Equipe de Qualidade e Acreditação a
ferramenta avalia a Qualidade Acadêmica e status de implementação do
Laureate Learning Model (LLM) em todos as IES com cursos na área da saúde no
Brasil. Também destina-se a apoiar as equipes na implementação do LLM, a
identificar forças e oportunidades e gerar esforços centrais que possam
beneficiar a instituição, além de ajudar a identificar as melhores práticas de
qualidade acadêmica em saúde.
16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO
16.1 Infraestrutura de apoio
Espaço de trabalho para professores em tempo integral
O curso conta com espaço de trabalho para professores em tempo
integral, com conexão à rede e Internet, viabilizando suas atividades
acadêmicas, planejamentos e atendimentos a discentes, possuem os
equipamentos necessários, recepção e espaço para atendimento dos
estudantes e guarda de material pessoal.
205
Espaço de trabalho para o coordenador
O curso conta com gabinete ou estação de trabalho para coordenação
e acomodações para assistentes de curso com equipamentos necessários, há
recepção em todos os campi para atendimento dos estudantes, bem como
salas de reunião próximas para atendimento individualizado e/ou em grupos de
estudantes e docentes.
Sala coletiva de professores
O curso conta com sala de professores equipada visando ao conforto do
corpo docente e atende todos os critérios de disponibilidade de equipamentos,
dimensão e limpeza, constituindo-se em um ambiente agradável que contribui
para a integração docente. Ressalte-se que todas as salas de professores
contam com rede wireless e que um número significativo de docentes utiliza seu
próprio notebook e outros devices eletrônicos. A sala dos professores conta ainda
com apoio técnico-administrativo e espaço para guarda de materiais docentes.
A sala dos professores também possui um espaço de convivência com
poltronas e armários para guarda de material e banheiros privativos. Nessa sala,
os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, café e água
filtrada de fácil acesso.
206
Salas de aula
As salas de aula da Instituição têm infraestrutura adequada sofrendo
manutenção semestral ou, imediatas, em situações específicas. As salas de aula
contam com datashow fixo ou operam em regime de reserva antecipada,
usufruem de wireless no campus, cadeiras confortáveis, ótima acústica,
iluminação adequada, e em conformidade com os padrões de limpeza e
conservação. As salas de aula são equipadas com carteiras ou mesas de fácil
manuseio, o que permite configurações espaciais variadas adequadas à
diferentes estratégias de ensino-aprendizagem.
As salas de aula são dotadas de mesas, cadeiras estofadas, computador,
caixa de som, projetor multimídia, acesso à Internet (cabo e wifi) quadro branco,
ventiladores e ar condicionado.
207
16.2 Equipamentos de informática
A Instituição conta com laboratórios de informática instalados em locais
com infraestrutura adequada atendendo com folga os estudantes de cada
campus. Além disso, os campi estão integralmente atendidos por rede wireless.
Os laboratórios de informática contam com regulamento de utilização
que orienta o uso por parte da comunidade acadêmica e detalha a utilização
dos laboratórios extra aula. Há também uma Política de Atualização de
Equipamentos e Softwares, que rege o trabalho do setor responsável pela gestão
dos laboratórios de informática. Ambos estão disponíveis para consulta.
Os estudantes têm acesso também aos computadores nos WebSpace de
uso livre localizados no prédio 1, 3, 6 e 7, total de 50 computadores. O Campus
ainda possui mais laboratórios e Ateliês informatizados para aula com 455
computadores e todos com sistema operacional Windows 7 Enterprise e Office
2016, distribuídos conforme tabela abaixo.
Tabela de Equipamentos de Informática
Tabela de equipamentos / Laboratório
Local Quantitativo Descrição
Laboratórios Bloco 1
LAB1102 30 Laboratório de
informática
LAB1104 30 Laboratório de
informática
LAB1202 49 Laboratório de
informática
Laboratórios Bloco 2
LAB2101 30 Laboratório de Mac
208
LAB2103 27 Laboratório de
informática
Laboratórios Bloco 3
LAB3201 31 Laboratório de
informática
LAB3203 31 Laboratório de
informática
LAB3205 31 Laboratório de
informática
LAB3207 31 Laboratório de
informática
Laboratórios Bloco 7
LAB7201 49 Laboratório de
informática
LAB7203 49 Laboratório de
informática
Ateliês Bloco 1
INF1101 5 Ateliê
INF1103 7 Ateliê
INF1105 1 Ateliê
INF1106 8 Ateliê
INF1107 6 Ateliê
INF1108 8 Ateliê
INF1109 11 Ateliê
INF1110 12 Ateliê
INF1201 3 Ateliê
INF1212 5 Ateliê
Ateliês Bloco 3
INF3103 1 Ateliê
WebSpaces Bloco 1
LIV101 3 Webspace
WebSpaces Bloco 3
LIV001 3 Webspace
LIV002 3 Webspace
LIV003 3 Webspace
WebSpaces Bloco 5
LIV001 3 Webspace
LIV002 8 Webspace
WebSpaces Bloco 6
LIV001 5 Webspace
LIV002 3 Webspace
LIV003 5 Webspace
WebSpaces Bloco 7
LIV001 4 Webspace
LIV002 5 Webspace
LIV003 5 Webspace
209
Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta
pedagógica do curso, a infraestrutura de laboratórios específicos como, por
exemplo, os Laboratórios de Estrutura e Função, possuem computadores e tablets
disponíveis para os estudantes, permitindo a dinamização das atividades de
ensino e facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades curriculares.
16.3 Laboratórios didáticos de formação específica
Os laboratórios didáticos de formação específica adotados no curso estão
listados a seguir e atendem as necessidades do curso, contando com
regulamentos que versam sobre seu funcionamento, utilização e normas de
210
segurança, incluindo manutenção periódica, caracterização dos serviços, apoio
técnico e recursos tecnológicos disponíveis.
O espaço físico comporta o número de vagas garantindo conforto
necessário à condução das aulas. A qualidade e quantidade de materiais,
equipamentos e insumos é adequada às sequências didáticas empregadas nas
aulas ministradas nos laboratórios.
As unidades curriculares ministradas em laboratório são avaliadas no
questionário de avaliação institucional, servindo de subsídio para correção de
eventuais desvios.
As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos
laboratórios de formação geral. O planejamento começa com a confecção do
horário de aulas, que é realizada em conjunto entre todos os coordenadores dos
cursos da Área da Saúde. Desta forma, a utilização dos laboratórios é otimizada,
evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia. A partir de então, a
liderança responsável pelos laboratórios inicia o planejamento das atividades do
semestre, paralelamente os professores realizam os agendamentos das aulas via
Google Forms conforme os seus cronogramas, descrevendo na plataforma a
data, horário, atividade e materiais que serão necessários para a prática. Após o
recebimento do formulário, o corpo técnico realiza a preparação do laboratório
e dos materiais, planejando a montagem dos cenários que serão usados, com
antecedência necessária para alocação dos recursos.
Os acadêmicos ficam sob a orientação docente nas atividades práticas,
com no máximo um professor para até 40 (quarenta) acadêmicos, ou de acordo
com a capacidade dos laboratórios. Caso haja necessidade, a duplicação
docente ocorre para que haja adequada orientação aos acadêmicos. Além dos
docentes, os acadêmicos que estão em monitoria também auxiliam nas
atividades de laboratório. Nos laboratórios encontram-se os Protocolos
Operacionais Padrão de funcionamento dos espaços e também de todos os
equipamentos no interior do laboratório, bem como um questionário de
avaliação (pesquisa de satisfação) para críticas e sugestões.
Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e
segurança, possuem espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os
acadêmicos, têm equipamentos e mobiliários adequados às necessidades do
curso, e apresentam boas condições de acessibilidade. A iluminação é feita por
lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O ambiente preserva
adequada acústica para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas
instalações internas, formadas por exaustores, ventiladores, janelas e portas. O
mobiliário é constituído por bancadas, banquetas, quadro branco e datashow,
mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.
A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe
de manutenção. A limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por
funcionários treinados, que utilizam os materiais e equipamentos de proteção
necessários e disponíveis, bem como tem infraestrutura necessária para o
recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente
descartado, segundo as normas de segurança, constantes no Manual de Boas
Práticas de Laboratório.
211
Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às
necessidades do curso, disponibilizam material adequado e suficiente para
contemplar as aulas práticas, que variam em quantidade e variedade,
previamente programadas e agendadas no início e ao longo do semestre letivo.
Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:
- Regulamento do Laboratório;
- Manual de Boas Práticas de Laboratório;
- Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que
se planeje desenvolver.
Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços
com segurança e a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o
comportamento e a responsabilidade dos coordenadores, técnicos, professores
e acadêmicos.
Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de
laboratório e docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os
usuários dos laboratórios.
Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de
primeiros socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits
para o derramamento de determinados reagentes e saídas de emergência.
Além disso, os usuários são orientados para a utilização de equipamento de
proteção individual: avental, luvas, óculos de proteção e máscaras, específicos
para os experimentos realizados nos laboratórios.
Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos
equipamentos de segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em
emergência e a se familiarizem com estes procedimentos.
Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender
os primeiros socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar
para o hospital mais próximo, de acordo com a gravidade do caso.
Cabe salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe de técnicos
laboratoristas, estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno.
A relação dos principais equipamentos e materiais encontra-se descrito no
item que versa especificamente sobre cada laboratório.
LABORATÓRIO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO
Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do Centro
Universitário Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o
aluno aprende, vivência e aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura
macroscópica e microscópica do corpo humano. O laboratório serve de apoio,
principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e Função,
especificadamente para a unidade curricular Estrutura e Função Humana,
comum a todos os cursos da Escola de Ciências da Saúde.
212
O Laboratório de Estrutura e Função foi desenvolvido a fim de
proporcionar ao aluno a aquisição do conhecimento através do uso de
metodologias ativas, tais como body painting, body projection e imaginologia,
além de softwares de histologia e realidade aumentada, dentre outros recursos.
Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o aluno
pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto
em períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.
O laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta
e dois) alunos e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6
(seis) mesas e 42 (quarenta e duas) cadeiras, o que permite ao docente ministrar
aulas teórico-expositivas. Além disso, o laboratório está equipado com 6 (seis)
computadores e 14 (quatorze) iPad’s, o que permite a realização de atividades,
tais como a confecção de um atlas histológico virtual, ou pesquisas na internet
sobre um determinado assunto. Ainda, o laboratório conta com 4 (quatro)
macas, 3 (três) negatoscópios e diversos modelos anatômicos para o estudo dos
sistemas tegumentar, urinário, respiratório, cardiovascular, digestório,
osteoarticular, muscular somático, nervoso entre outros.
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente
confortável e agradável, o laboratório dispõe ainda de 4 (quatro) equipamentos
de ar condicionado split, 2 (duas) pias e 1 (um) armário. Toda esta estrutura
proporciona um ambiente climatizado para que o processo ensino-aprendizado
seja facilitado.
Cada laboratório possui normativas específicas organizadas por
regulamentos, ITS de equipamentos e manuais de recomendações em
segurança. Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os
insumos são comprados diante do planejamento de planos de aula.
Investimentos em equipamentos são previstos anualmente.
O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de
conhecimento Estrutura e Função, especificadamente para a unidade curricular
Estrutura e Função Humana, comum a todos os cursos da área da Saúde.
213
LABORATÓRIOS MULTIDISCIPLINARES I, II E III
Localizados no subsolo 2 do prédio 7, no campus FAPA, do Centro
Universitário Ritter dos Reis, são espaços modernos e multifuncionais,
cuidadosamente planejados para que o acadêmico tenha todos os recursos
necessários para desenvolver a aprendizagem nas unidades de ensino do bloco
Fundamentação Biológica e Práticas e Habilidades.
Os Laboratórios Multidisciplinares I e II – possuem características de
infraestrutura física com os materiais e equipamentos necessários para o
desenvolvimento das disciplinas relacionadas à Fundamentação Biológica, tal
como Processos Biológicos. Conta com equipamentos modernos, que permitem
a vinculação da teoria à prática profissional e o desenvolvimento de habilidades
e competências essenciais para a atuação profissional.
O Laboratório Multidisciplinar III possui características de infraestrutura física
semelhantes às do Multifuncional I e II e são desenvolvidas as práticas da
unidade curricular de Mecanismo de Agressão e Defesa. Ambos os laboratórios
possuem um laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções
para as aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos além de um
depósito para o armazenamento de materiais. Cabe salientar que os laboratórios
são atendidos pela equipe de técnicos laboratoristas, estando sempre dois
funcionários disponíveis em cada turno.
Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao acadêmico um
amplo e moderno espaço, onde os acadêmicos possam usufruir de uma
infraestrutura moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos
livres, sempre acompanhados de um monitor responsável. Este laboratório possui
os seguintes equipamentos: 4 (quatro) bancadas, 4 (quatro) pias, 1 (um)
computador, 1 (um) projetor, sistema de áudio, ar condicionado- split, capela de
exaustão. Além das vidrarias e materiais gerais, os laboratórios estão equipados
com equipamentos necessários para o desenvolvimento das aulas práticas
(microscópios, lupas estereoscópicas, geladeiras, estufas bacteriológicas, micro-
ondas, leitora de Elisa, lavadora de placas, Phmêtros, chapa de aquecimento
com agitação, banho maria, vórtex, centrifuga para microtubos, centrifuga
refrigerada para tubos falcon de 15mL e 50mL, centrífuga de microhematócrito,
balanças analíticas, forno mufla e outros. Para que o aprendizado do acadêmico
seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e agradável, o laboratório
dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – split, 2 (duas) pias e 1
(um) armário.
Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os insumos
são comprados diante do planejamento de planos de aula. Investimentos em
equipamentos são previstos anualmente.
214
ENFERMARIA SIMULADA
Localizada no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do UniRitter, tem
capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e dois) acadêmicos, é
um espaço planejado para reproduzir fielmente o ambiente de uma enfermaria
hospitalar, proporcionando ao acadêmico o desenvolvimento de habilidades e
competências como comunicação profissional-paciente, postura em ambiente
hospitalar, biossegurança e bioética, bem como as habilidades psicomotoras
inerentes das práticas de enfermagem. O laboratório serve de apoio,
principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades,
podendo ser utilizado por todos os cursos da área da saúde. A enfermaria possui
uma farmácia simulada que oportuniza o desenvolvimento no trabalho
interprofissional no qual os acadêmicos realizam aulas juntamente com os
acadêmicos de outros cursos como farmácia, enfermagem, biomedicina,
nutrição tratando este local como marco no trabalho interprofissional.
Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula,
ou em momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a
presença de monitor ou docente para orientar a atividade a ser realizada.
Este dispõe de projetor que permite ao professor realizar projeções como
apoio nas aulas práticas, 2 (dois) computadores, sendo 1 (um) para acesso
215
internet e 1 (um) para projeção de imagens das câmeras, 1 (uma) câmera de
observação geral da unidade e uma câmera de foco instalada em um dos leitos,
além disso contamos com um "Espaço de banheiro adaptado" com vaso
sanitário, chuveiro, pia, dispenser de sabão, de papel toalha e barras de apoio e
um "Espaço da farmácia" com diversos medicamentos simulados.
O laboratório possui os seguintes equipamentos: 1(um) berço aquecido, 10
(dez) simuladores de baixa fidelidade adulto e 1 (um) simulador pediátrico de
baixa fidelidade, 10 (dez) braços para punção venosa adulto e pediátrico, 2
(dois) braços de punção arterial. Ainda, o laboratório conta com 9 (nove) camas
hospitalares cada uma com mesa e armário auxiliar, 2 camas ginecológicas, 2
(duas) balanças mecânicas e 1 (uma) balanca digital antopométrica, 3 (três)
desfibriladores portátil simulado com controle, 1 (um) aparelho de
eletrocardiograma, 1 (um) negatoscópio; 7 (sete) manequins adulto e 4
manequins pediátricos de baixa fidelidade da ressuscitação cardiopulmonar; 7
(sete) manequins ginecológicos; 1 (uma) cadeira de banho, 1 (uma) cadeira de
rodas, 15 (quinze) bacias e diversos materiais relacionados a nutrição no adulto e
pediátrica como sondas, equipos de dieta, aparelho de HGT, bombas de infusão
de medicamentos e dieta enteral. Materiais para ventilação, tais como ambú,
parede de gases simulada, oxímetros portáteis; 01 (um) ventilador mecânico não
invasivo adulto, 01 ventilador mecânico pediátrico, aspiradores de secreção.
Conta ainda, com 01 (um) manequim de média fidelidade para parto, 01 (um)
simulador para exame de mamas. Para que o aprendizado do acadêmico seja
efetivo, dentro de um ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de
4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – Split, 2 (duas) pias e 1 (um)
armário.
216
SIMULAÇÃO HUMANA (ALTA COMPLEXIDADE)
Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA do UniRitter, é
um espaço planejado para criar um cenário simulado, no qual o acadêmico
desenvolve habilidades a partir da fundamentação teórica apresentada na sala
de aula. Caracteriza-se como local de aplicação do aprendizado, além de
proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a prática
aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio,
principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades,
podendo ser utilizado por todos os cursos da área da saúde. Por ser um ambiente
que mimetiza uma enfermaria, é utilizado pelo curso para o desenvolvimento de
habilidades e competências como comunicação profissional-paciente, postura
em ambiente hospitalar e ambulatorial, biossegurança e bioética.
É especialmente utilizado em atividades de simulação onde ocorre a
união de treinos de habilidade, como comunicação com o paciente, família e
equipe; além de ser um importante propulsor na tomada de decisão. Aqui temos
as simulações especificas do curso e as interdisciplinares e as interprofissionais, em
diversas unidades curriculares. Também é um espaço que pode ser utilizado para
avaliação de habilidades e competências especificas, de acordo com roteiro de
prática e avaliação, posto que sugere um ambiente muitíssimo próximo do real,
permitindo ao estudante treinar suas competências e habilidades adquiridas e
experimentar as sensações da vivência profissional, geralmente causadoras de
angústias, em ambiente sistematizado, seguro, antes do encontro efetivo com o
paciente.
O Centro de Simulação de Alta Complexidade, espaço equipado com
manequim de última geração, que tem suas reações comandadas a partir de
uma sala anexa, permitindo o desenvolvimento de atividades de simulação, em
ambiente que mimetiza um leito hospitalar. Com o uso dos recursos tecnológicos
deste centro, é possível desenvolver habilidades como comunicação,
semiologia, prática de apiração de vias áreas, ausculta pulmonar, entre outras.
Além das atividades que podem ser observadas in loco, a sala possui uma janela
especialmente revestida para observação em condições de luz baixa, sistema
de captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam gravadas para
posterior discussão com os acadêmicos (debriefing). A sala de observação é
feita por uma sala de observação que conta com uma TV, sistema de áudio e
vídeo que reproduz ao vivo o que acontece na sala de atendimento e poder ser
visualizada a gravação após a cena, conta também com cadeiras para
acomodar os acadêmicos.
O centro de simulação de alta complexidade está composto de 1 (um)
manequim robotizado que possui recurso tecnológico de última geração e
permite aos acadêmicos treinarem especificamente as técnicas e práticas em
vários cenários, além de reproduzir com alta fidelidade um ambiente hospitalar. 1
(uma) cama hospitalar, 1 (um) suporte de soro, 1 (uma) bomba de infusão, 1
(um) suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a vácuo, 2 (duas)
mesas de apoio, 1 (um) monitor, 01 desfibrilador conectado ao sistema shoklink, 1
(um) criado-mudo, 1 (uma) bancada e 1 (uma) pia, um carro de parada
personalizado, bem como todos materiais necessários para uma simulação de
alta complexidade.
217
CLÍNICA SIMULADA
Localizado subsolo 1 do prédio 7, campus FAPA, a clínica simulada é um
espaço de alta complexidade e especificidade constituído por 1 recepção, 2
consultórios, 1 área de internação, 1 sala de diagnóstico por imagem, 1 área de
diagnóstico laboratorial, 1 sala de apoio com equipamentos áudio visual e 1 sala
de observação espelhadas. Todos os ambientes são equipados com sistema de
áudio, vídeo e gravação de cenários para tornar o ambiente imersivo no
processo de ensino e garantindo assim, o aprendizado por meio da simulação de
cenários e situações que o Fisioterapeuta encontrará em sua rotina profissional.
Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula,
ou em momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a
presença de monitor para orientar a atividade a ser realizada.
Este laboratório é composto por recepção (contendo uma (contendo
uma estação de atendimento com computador e acesso à internet), dois
consultórios de atendimento (cada qual contendo mesas, cadeiras,
computadores, mesa de atendimento, pia, armário e negatoscópio). Além disso,
a uma sala de diagnóstico por imagem para simulação com aparelho de raio X,
uma área de consultórios com pia, armário e mesa de atendimento.
218
Para que os cenários de simulação ocorram, o laboratório possui uma sala
espelhada de observação, com capacidade de até 30 pessoas e vista direta
para um dos consultórios de atendimento, como também para a sala de
Simulação propriamente dita. A sala de observação é equipada com sistema
multimídia de áudio e vídeo para transmissão simultânea dos cenários, permitindo
que as ações sejam gravadas para posterior discussão com os alunos
(debriefing). Conta também com cadeiras para acomodar os acadêmicos.
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS E HABILIDADES I
Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do UniRitter, é
um espaço cuidadosamente planejado para o treinamento de habilidades
específicas de cada curso, tem capacidade para alocar 40 (quarenta)
acadêmicos, sendo possível desenvolver habilidades técnicas dos diversos
procedimentos a serem realizados na área da saúde. É, sem dúvida nenhuma, o
laboratório mais utilizado pelo curso de Fisioterapia. Possui de forma fixa 6 macas
e 1 tatame para treinos de habilidades.
219
É um espaço que permite a montagem de estações de aprendizagem,
conforme a necessidade do curso e planejamento de aula prática do docente.
O ambiente dispõe de uma tela de projeção, um projetor fixo ao teto, um
computador do instrutor - docente. O laboratório composto por diversos
equipamentos e materiais para simulação e treino de habilidades, como por
exemplo esteiras, 01 elíptico, 01 bicicleta ergométrica, 01 negatoscópio, barra
paralela para treino de marcha, slider, bolas de diferentes tamanhos, bastões,
faixas elásticas, halteres, caneleiras, camas elásticas, steps, discos e plataformas
proprioceptivas, 01 aparelho de radiofrequência Spectra G3 Tonederm facial e
corporal, 01 Simetrógrafo, 01 Ultrassom KLD Biosistems Avatar III, 01 Perina
Biofeedback, 03 Respiron classic, 01 Manvacuômetro analógico, 01 Aparelho de
Ultrassom terapêutico Pro seven 917, 01 Aparelho de Ondas Curtas Distermed II,
02 Endophasys- NMS 0501, dentre outros materiais.
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente
confortável e agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar
condicionado – Split -, 1 (uma) pia e 1 (uma) sala anexa que serve como
depósito para guardar os materiais que podem ser utilizados durante as práticas.
220
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS E HABILIDADES II e III
Estes laboratórios estão localizados no prédio 7 do campus FAPA sendo
utilizados para treino de habilidades especificas do Fisioterapeuta e dos demais
cursos da area da saude.
Possuem uma infraestrutura de mobiliários, muito semelhantes aos
laboratórios de Estrutura e Função. Dispõem de 1 quadro branco, 1 projetor, 1
maca móvel, uma mesa de procedimento em inox, 04 mesas de doze lugares
cada e 50 cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-práticas.
Para que o aprendizado do estudante seja efetivo, dentro de um ambiente
confortável e agradável, o laboratório dispõe de 4 equipamentos de ar
condicionado – Split, 2 pias, armários aéreos e armários de bancada.
221
LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA, ANÁLISE E PREPARO DE ALIMENTOS
Localizado no Complexo de Gastronomia, no campus FAPA do Centro
Universitário Ritter os Reis, é um espaço cuidadosamente planejado e
principalmente utilizado pelo curso da Nutrição na Escola de Ciências da Saúde,
onde o aluno aprende, vivencia e aprofunda seus conhecimentos e prática de
pré-preparo, preparo, cocção e apresentação final dos alimentos e
preparações, bem como, as tecnologias de produção de diferentes produtos.
O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 30 (trinta
alunos), é equipado com 2 (dois) fogões, 1 (um) forno combinado, 1 (uma) coifa,
3 (três) fornos de microondas, 1 (um) refrigerador, 4 (quatro) bancadas em inox e
tampo em granito, 3 (três) balcões em inox, 2 (duas) cubas em inox, carros de
apoio em inox, 2 (duas) balanças de precisão, 5 (cinco) batedeiras planetárias, 3
(três) liquidificadores semi industriais.
Dispõem de utensílios diversos, como panelas em inox de diferentes
tamanhos, frigideiras de ferro, formas diversas, gastronormes e uma variedade de
louças que contemplam a necessidade de assegurar o eixo da gastronomia, que
permeia transversalmente a estrutura curricular do curso.
O Laboratório é equipado ainda com equipamentos destinados à
tecnologia de alimentos como uma extrusora e laminadora, moedor de carne,
processadores, cabines de análise sensorial que possibilitam tornar as aulas
práticas, ambientes semelhantes aos locais que os mesmos virão a encontrar na
vida profissional e também que tornam possíveis à habilitação dos acadêmicos
quanto ao uso de tecnologia no preparo de alimentos, bem como aplicar testes
de análise sensorial para os produtos desenvolvidos.
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente
confortável e agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar
condicionado – Split -, 1 (uma) pia e 1 (uma) despensa.
222
16.4 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material
Didático
As disciplinas ministradas na metodologia de educação a distância
utilizam materiais previamente concebidos, denominados referenciais e
complementares, detalhados anteriormente neste Projeto Pedagógico. Todos
esses materiais são disponibilizados integralmente no formato eletrônico no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard) previamente ao início das
aulas. Seus processos de produção e disponibilização online estão formalizados,
com indicadores bem definidos.
16.5 Comitê de Ética em Pesquisa
O Comitê de Ética em Pesquisa do UniRitter (CEP/UniRitter) foi criado no dia
28 de setembro de 2005 e constitui-se como uma instância colegiada
multidisciplinar, transdisciplinar e autônoma, que possui caráter ético-científico
consultivo, deliberativo e educativo. O CEP/UniRitter está devidamente
cadastrado e registrado na CONEP sob número 5309, tendo sua renovação de
registro emitida em 22 de abril de 2015, através da carta circular número
04/2015/CONEP/CNS/GB/MS. O colegiado do CEP é composto por dez (10)
membros titulares e oito (8) suplentes. O comitê possui funcionário técnico-
administrativo exclusivamente contratado para secretariar o comitê, bem como
dispõe de sala própria, com 3 computadores à disposição dos membros. O CEP/UniRitter possui como finalidade realizar a apreciação e o
acompanhamento de projetos de pesquisa e de iniciação científica, bem como
projetos acadêmicos de extensão, que envolvam seres humanos direta ou
223
indiretamente, de qualquer área do conhecimento, que sejam propostos ou
promovidos no âmbito da Instituição ou que tenham sido submetidos à sua
atuação por outras Instituições ou pesquisadores em decorrência de vínculos
institucionais de cooperação estabelecidos, ou ainda por requisições
governamentais. O CEP/UniRitter tem como competência fundamental e como uma de
suas metas primordiais a de promover o acompanhamento interdisciplinar da
adequação ética, científica, metodológica e legal dos projetos de pesquisa
envolvendo seres humanos, desenvolvidos pelo UniRitter e por outras Instituições
que recorram à sua atuação.
O CEP/UniRitter atende instituições como a FADERGS e o Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – RS.
224
17) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento
de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o
enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-
2022, Brasília, DF, 2011. 160 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf.
Acessado em: 02/12/2018
BRASIL. Dados demográficos de Porto Alegre, 2016. Porto Alegre, RS, 2010.
Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/porto-alegre. Acessado em:
02/12/2018
BRASIL. COFFITO. . Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional: Transparência - Dados Estatísticos. 2018. Disponível em:
<https://www.coffito.gov.br/nsite/?page_id=3657>. Acesso em: 30 nov. 2018.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. . E-MEC: Consulta Avançada -. 2018.
Disponível em: <http://emec.mec.gov.br/>. Acesso em: 30 nov. 2018.
BRASIL. CREFITO 5. . Estatísticas por Cidade. 2018. Disponível em:
<http://www.crefito5.org.br/estatisticas/por-cidade/>. Acesso em: 30 nov. 2018.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE SAðDE. . Resolução n°515. 2016. Disponível em:
<http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso515.pdf>. Acesso em: 30
nov. 2018.
Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br. Acessado
em: 03/12/2018
DE MORAES, A. M. S. M.; MAGNA, L. A.; MARQUES-DE-FARIA, A. P. Prevenção da
deficiência mental: conhecimento e percepção dos profissionais de saúde.
Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 3, p. 685-690, mar. 2006.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Censo Escolar 2016. Disponível
em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatist
icas/2017/notas_estatisticas_censo_escolar_da_educacao_basica_2016.pdf.
Acessado em: 03/12/2018
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Censo da Educação Superior 2016. Disponível
em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/document
os/2016/notas_sobre_o_censo_da_educacao_superior_2016.pdf. Acessado em:
03/12/2018
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Saúde.
Procedimentos para submissão de projetos de pesquisa com seres humanos na
Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura de Porto Alegre. Disponível em:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sms/default.php?p_secao=912. Acessado em:
03/12/2018.
225
SECRETARIA DA COORDENAÇÃO E PLANEJAMENTO. Atlas Socioeconômico do Rio
Grande do Sul. Porto Alegre: SCP, 2015.
SEPLAN/ Estudos de Desenvolvimento Regional e Logística do RS - Rumos 2015.
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e
Emprego, RS, 2015.
226
ANEXOS
Anexo A DADOS GERAIS DO ACERVO DA BIBLIOTECA
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ACERVO ATUAL POR
ÁREA DO CONHECIMENTO 2018
ÁREA TODAS UNIDADES
Acervos Livros Virtual Periódicos
Bases de
Periódicos
Títulos Vol Títulos Vol Títulos Vol Títulos
Ciências Exatas e
da Terra 288 862
1 38
5.151 Portal
da CAPES
Ciências
Biológicas 127 513
1 13
4.105 Portal
da CAPES
Engenharias e
Tecnológicas 118 407
5 188
3.092 Portal
da CAPES
Ciências da
Saúde 228 994
2 97
6.736 Portal
da CAPES
Ciências Agrárias 4 10
0 0
1.418 Portal
da CAPES
Ciências Sociais e
Aplicadas 9.159 23.652
284 8.510
5.228 Portal
da CAPES +
36 RT
Online +
2.600 Hein
Online
Ciências
Humanas 1.779 3.491
36 1.186
6.691 Portal
da CAPES
Linguísticas, Letras
e artes 1.117 2.263
3 34
1.968 Portal
da CAPES
TOTAL 12820 32.192
13244 (Minha
Biblioteca e
Biblioteca
Virtual
Universitária
)
13244 (Minha
Biblioteca e
Biblioteca
Virtual
Universitária) 332 10066 37.025
227
Anexo B BASE DE DADOS DA INSTITUIÇÃO
BASE DE
DADOS ÁREA DESCRIÇÃO ASSUNTO ABRANGÊNCIA FORNECEDOR
EDS
Multidisciplinar Serviço de
descobrimento
(Interface de
busca)
Multidisciplinar Internacional/
Nacional
EBSCO Brasil
RT Online
Jurídica Conteúdos
editoriais jurídicos
selecionados
(“Conteúdos”) da
Editora Revista
dos Tribunais (RT)
Direito Nacional Editora Revista
Dos Tribunais
Ltda.
Hein Online
Jurídica Base de dados de
publicações
eletrônicas
(Jurídica)
Direito Internacional Publicações
Técnicas
Internacionais
Ltda.
Minha
Biblioteca
Multidisciplinar Aproximadament
e 8.000 títulos de
diversas áreas
Multidisciplinar Internacional/
Nacional
Minha
Biblioteca
Biblioteca
Virtual
Multidisciplinar Aproximadament
e 5.000 títulos de
diversas áreas
Multidisciplinar Internacional/
Nacional
Pearson
UseFashion
Moda -100.000 relatórios
de tendências
-3 milhões de
imagens na
galeria
-20.000 novas
imagens por mês
Design Nacional Sistema Use
Fashion de
Informações
Ltda.
Portal da
CAPES
Multidisciplinar Aproximadament
e 45.000
periódicos e
diversas bases.
Multidisciplinar Internacional/
Nacional
CAPES