Cyclomagazine 164

68

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A 1ª revista nacional b2b, dedicada exclusivamente ao segmento de bicipeças. Editada desde 1991, é a mais tradicional das revistas que abordam o tema bicicletas, suas peças, acessórios e equipamentos.Seus leitores são os fabricantes, montadores, distribuidores, importadores, lojistas e representantes de vendas.

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Page 6: Cyclomagazine 164

Editorial........... 07Correio............. 08Lançamentos.... 12

Sumário

14Mercado

14 24

30

Lojas Artigo Técnico

Evento

Bike Shops: diversificação de marcas e produtos

Os câmbios totalmente fechados - Parte 01

Fabricantes e lojistas celebram Encontro de negócios

60 Capa

TirrenoAdriatico

seçõesNotas....................18Tendência.............58

28 Convenção

Inovar é crescer

DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

cyclomagazineEditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Renato F.V. dos Santos Filho (MTB 59161)Rosangela Hilário (MTB 46219)[email protected]

Arte e DiagramaçãoBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

PublicidadeAna Paula LimaJosé Ricardo GomesRaphael [email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNorthgraph

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda [email protected]

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade do autor. A revista não se respon-sabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 820.332.593

“Em 2012, São Paulo vai parar. Isso de acordo com os cálculos de um professor da USP. Motivo: o excesso de carros. Hoje, a capital pau-lista recebe 800 novos automóveis diariamente. Por ano, são 9.600

carros a mais na cidade. Nos horários de pico, a paulicéia motorizada se move em câmera lenta, com velocidade média de 15 km/h. E não há mais ‘atalhos’ por onde escapar. Esse inferno urbano deveria sinalizar o esgotamento desse meio de transporte ultrapassado. (....) Sinto avisar. Mas a realidade é outra. (...) Resolvi verificar a saúde financeira da indústria automobilística através dos comerciais de TV. O resultado é assustador. Em poucas horas de programação, assisti a 29 anúncios de carros. Em praticamente todos os intervalos comerciais, um novo modelo é apresentado ao consumidor. Conclusão: se há tanta oferta, é porque a procura continua grande. E se a procura continua grande, é porque as pessoas permanecem com a cabeça ligada ao século XX – quando o automóvel, no Brasil, virou ‘paixão nacional’.Mas, se o carro se mantém entre os itens mais desejados pelos brasileiros e ninguém mais se importa de perder 3 horas por dia em engarrafamentos (essa é a média paulistana), pior é perceber que caminhamos para uma ‘militarização’ do trânsito à moda americana. Repare: é cada vez maior o número de carros tipo 4X4 nas grandes cidades. Carros grandes, robustos, altos, blindados, pouco econômicos e que ocupam mais espaço (....)Que chegue logo 2012. Quero ver São Paulo parar!”Claudio Estevam Próspero [[email protected]]

Recebemos este comentário pelo nosso e-mail e fomos chacoalhados pela cons-tatação de sua veracidade. As nossas ruas estão recebendo cada vez mais os SUVs (sigla em inglês para Veículo Utilitário Esportivo). Será a definitiva rendição do ser humano à violência urbana? O medo de transitar pelas vias das grandes cidades ganhando a consciência de cada um, sem que se dê conta? E a nossa luta para o espaço das bikes como meio de transporte fica assim superada pela necessidade de, cada vez mais, estarmos blindados aos perigos iminentes das ruas? Cadê as entidades de segurança (policia civil e militar) que deveriam estar alertas aos perigos que nos rodeiam? É, sem dúvida, para se pensar. A fragilidade da nossa bike ante os ônibus, caminhões, automóveis e agora os SUVs, sem es-quecermos os roubos praticados contra os indefesos pedestres ou ciclistas, é um terrível inimigo para a concretização dos sonhos de seus defensores como veículo integrado ao meio ambiente, saudável e eficiente. Os SUVs estão para alguns como uma couraça protetora, muito além do exibicionismo de participes de uma economia ascendente.É, parece que São Paulo vai parar!

Todos nós.

Edição 164 / Abril 2011

Editorial

Capa: Tirreno AdriaticoLa Gazzetta dello Sport

Page 7: Cyclomagazine 164

Editorial........... 07Correio............. 08Lançamentos.... 12

Sumário

14Mercado

14 24

30

Lojas Artigo Técnico

Evento

Bike Shops: diversificação de marcas e produtos

Os câmbios totalmente fechados - Parte 01

Fabricantes e lojistas celebram Encontro de negócios

60 Capa

TirrenoAdriatico

seçõesNotas....................18Tendência.............58

28 Convenção

Inovar é crescer

DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

cyclomagazineEditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Renato F.V. dos Santos Filho (MTB 59161)Rosangela Hilário (MTB 46219)[email protected]

Arte e DiagramaçãoBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

PublicidadeAna Paula LimaJosé Ricardo GomesRaphael [email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNorthgraph

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda [email protected]

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade do autor. A revista não se respon-sabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 820.332.593

“Em 2012, São Paulo vai parar. Isso de acordo com os cálculos de um professor da USP. Motivo: o excesso de carros. Hoje, a capital pau-lista recebe 800 novos automóveis diariamente. Por ano, são 9.600

carros a mais na cidade. Nos horários de pico, a paulicéia motorizada se move em câmera lenta, com velocidade média de 15 km/h. E não há mais ‘atalhos’ por onde escapar. Esse inferno urbano deveria sinalizar o esgotamento desse meio de transporte ultrapassado. (....) Sinto avisar. Mas a realidade é outra. (...) Resolvi verificar a saúde financeira da indústria automobilística através dos comerciais de TV. O resultado é assustador. Em poucas horas de programação, assisti a 29 anúncios de carros. Em praticamente todos os intervalos comerciais, um novo modelo é apresentado ao consumidor. Conclusão: se há tanta oferta, é porque a procura continua grande. E se a procura continua grande, é porque as pessoas permanecem com a cabeça ligada ao século XX – quando o automóvel, no Brasil, virou ‘paixão nacional’.Mas, se o carro se mantém entre os itens mais desejados pelos brasileiros e ninguém mais se importa de perder 3 horas por dia em engarrafamentos (essa é a média paulistana), pior é perceber que caminhamos para uma ‘militarização’ do trânsito à moda americana. Repare: é cada vez maior o número de carros tipo 4X4 nas grandes cidades. Carros grandes, robustos, altos, blindados, pouco econômicos e que ocupam mais espaço (....)Que chegue logo 2012. Quero ver São Paulo parar!”Claudio Estevam Próspero [[email protected]]

Recebemos este comentário pelo nosso e-mail e fomos chacoalhados pela cons-tatação de sua veracidade. As nossas ruas estão recebendo cada vez mais os SUVs (sigla em inglês para Veículo Utilitário Esportivo). Será a definitiva rendição do ser humano à violência urbana? O medo de transitar pelas vias das grandes cidades ganhando a consciência de cada um, sem que se dê conta? E a nossa luta para o espaço das bikes como meio de transporte fica assim superada pela necessidade de, cada vez mais, estarmos blindados aos perigos iminentes das ruas? Cadê as entidades de segurança (policia civil e militar) que deveriam estar alertas aos perigos que nos rodeiam? É, sem dúvida, para se pensar. A fragilidade da nossa bike ante os ônibus, caminhões, automóveis e agora os SUVs, sem es-quecermos os roubos praticados contra os indefesos pedestres ou ciclistas, é um terrível inimigo para a concretização dos sonhos de seus defensores como veículo integrado ao meio ambiente, saudável e eficiente. Os SUVs estão para alguns como uma couraça protetora, muito além do exibicionismo de participes de uma economia ascendente.É, parece que São Paulo vai parar!

Todos nós.

Edição 164 / Abril 2011

Editorial

Capa: Tirreno AdriaticoLa Gazzetta dello Sport

Page 8: Cyclomagazine 164

08 cyclomagazine

Correio Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

Homenagem

Solicitação de guiaS

neceSSidade de contatoS

Recebi exemplares da revista e do guia, o qual gostaria de solicitar mais três exemplares. gostei muito do trabalho realizado.

Carla Baganha

São Paulo – SP

(Por e-mail)

Resp.: Já enviamos os exemplares solicitados e ficamos felizes por termos agradado e atendido a suas expectativas.

como sabem, meu pai, José carlos, durante muito tempo, enquanto estava bem de saúde, foi um dos maiores responsáveis pela abertura da produção de peças de bicicleta no Brasil. encarou a fabricação e nacionalização dos câmbios da dimosil; do primeiro pedal de plástico da mBR, o primeiro a concorrer com a caloi; e de peças de alumínio junto a alcoa, antes mesmo do mercado pensar nisso. nos últimos tempos, teve graves problemas de saúde, entre eles infartos e um acidente vascular cerebral (aVc). o último tirou dele grande parte de suas habilidades, mas não sua vontade e amor pelo segmento. diante disso, por que não dedicar uma matéria em sua revista a essa história? nesse ano, ele completa 65 anos e tem pouco do coração surrado que ainda pulsa. Seria muito bom essa homenagem para este homem que dedicou boa parte de sua vida à expansão e evolução do setor, mesmo que pelos bastidores. Vivemos do que fomos, e tenho o privilégio de ver essa garra que nunca nos abandonou.

Cássio Gagliardo

Ethos Consult. Repres.

São Paulo – SP

(Por e-mail)

Resp.: Começamos esta seção rendendo a ele uma homenagem merecida por tudo que já realizou no segmento. Seu pai realmente

teve grande participação no desen-volvimento deste mercado. Pode ser que muitos não reconheçam isso, outros tantos o esquecido. Porém, temos a obrigação de mostrar essa história.

gostaria de receber alguns conta-tos para a compra de câmaras de ar. Quero fazer estoque, com-prando diretamente das fábricas.

Joabe

Magé – RJ

(Por e-mail)

Resp.: Para isso, poderá consultar os seguintes fabricantes: Pirelli, Premium, Bravvos, Decabor, Probor e Top Air, cujos endereços estão disponíveis em www.guiacyclomagazine.com.br. Entretanto, alertamos que os fabricantes têm políticas de venda que privilegiam, principalmente, o volume de compras para o atendimento direto. Normalmente, suas vendas são direcionadas aos distribuidores e atacadistas, que se encarregam de suprir as necessidades do mercado.

tenho uma bicicletaria há cinco anos e quero saber se é possível receber dicas pelo meu e-mail, incluindo uma lista de fornecedores para oficinas pequenas, como a minha.

Juarez Eduardo de Souza

Cachoeirinha – RS

(Por e-mail)

Resp.: Existem inúmeros bons fabricantes e distribuidores com produtos que poderão atender a suas necessidades. Sugerimos que acesse www.guiacyclomagazine.com.br, onde encontrará informações para que possa entrar em contato com cada um deles.

Fornecedores Representantes Associações

Edição 159

Guiaprofissionalprofissionalprofissionaldo

Montadores Fabricantes

Distribuidores Atacadistas

Fornecedores Representantes Associações

20102011&

Edição 159

www. guiacyclomagazine.com.br

profissionalwww. guiacyclomagazine.com.brwww. guiacyclomagazine.com.br

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08 cyclomagazine

Correio Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

Homenagem

Solicitação de guiaS

neceSSidade de contatoS

Recebi exemplares da revista e do guia, o qual gostaria de solicitar mais três exemplares. gostei muito do trabalho realizado.

Carla Baganha

São Paulo – SP

(Por e-mail)

Resp.: Já enviamos os exemplares solicitados e ficamos felizes por termos agradado e atendido a suas expectativas.

como sabem, meu pai, José carlos, durante muito tempo, enquanto estava bem de saúde, foi um dos maiores responsáveis pela abertura da produção de peças de bicicleta no Brasil. encarou a fabricação e nacionalização dos câmbios da dimosil; do primeiro pedal de plástico da mBR, o primeiro a concorrer com a caloi; e de peças de alumínio junto a alcoa, antes mesmo do mercado pensar nisso. nos últimos tempos, teve graves problemas de saúde, entre eles infartos e um acidente vascular cerebral (aVc). o último tirou dele grande parte de suas habilidades, mas não sua vontade e amor pelo segmento. diante disso, por que não dedicar uma matéria em sua revista a essa história? nesse ano, ele completa 65 anos e tem pouco do coração surrado que ainda pulsa. Seria muito bom essa homenagem para este homem que dedicou boa parte de sua vida à expansão e evolução do setor, mesmo que pelos bastidores. Vivemos do que fomos, e tenho o privilégio de ver essa garra que nunca nos abandonou.

Cássio Gagliardo

Ethos Consult. Repres.

São Paulo – SP

(Por e-mail)

Resp.: Começamos esta seção rendendo a ele uma homenagem merecida por tudo que já realizou no segmento. Seu pai realmente

teve grande participação no desen-volvimento deste mercado. Pode ser que muitos não reconheçam isso, outros tantos o esquecido. Porém, temos a obrigação de mostrar essa história.

gostaria de receber alguns conta-tos para a compra de câmaras de ar. Quero fazer estoque, com-prando diretamente das fábricas.

Joabe

Magé – RJ

(Por e-mail)

Resp.: Para isso, poderá consultar os seguintes fabricantes: Pirelli, Premium, Bravvos, Decabor, Probor e Top Air, cujos endereços estão disponíveis em www.guiacyclomagazine.com.br. Entretanto, alertamos que os fabricantes têm políticas de venda que privilegiam, principalmente, o volume de compras para o atendimento direto. Normalmente, suas vendas são direcionadas aos distribuidores e atacadistas, que se encarregam de suprir as necessidades do mercado.

tenho uma bicicletaria há cinco anos e quero saber se é possível receber dicas pelo meu e-mail, incluindo uma lista de fornecedores para oficinas pequenas, como a minha.

Juarez Eduardo de Souza

Cachoeirinha – RS

(Por e-mail)

Resp.: Existem inúmeros bons fabricantes e distribuidores com produtos que poderão atender a suas necessidades. Sugerimos que acesse www.guiacyclomagazine.com.br, onde encontrará informações para que possa entrar em contato com cada um deles.

Fornecedores Representantes Associações

Edição 159

Guiaprofissionalprofissionalprofissionaldo

Montadores Fabricantes

Distribuidores Atacadistas

Fornecedores Representantes Associações

20102011&

Edição 159

www. guiacyclomagazine.com.br

profissionalwww. guiacyclomagazine.com.brwww. guiacyclomagazine.com.br

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10 cyclomagazine

Correio

5,4

*Projeção

2010 2011*

5,3

Os dados estão em milhões de unidades

5,4 5,4

5,8

5,3 5,3

*Previsão

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*

5,2

5,45,3

5,0

5,3 5,3

Os dados estão em milhões de unidades

PRinciPaiS dadoS SoBRe o SetoRestou pesquisando informações sobre bicicletas, peças, empre-sas e tudo que possa envolver o segmento. Para isso, peço um grande favor: dados atualizados relacionados a esse mercado no Brasil. trata-se de um trabalho de faculdade, e preciso saber a posi-ção do Brasil no ranking mundial, quais são as maiores montadoras e sua posição no mercado. além da quantidade de produção anual em 2010 e previsão para 2011; a porcentagem de atuação que as grandes montadoras têm; quem são os maiores produtores de peças, quadros, acessórios, etc.

não sei se teriam esses levanta-mentos. caso não tenham, agra-deceria se me informassem como posso encontra-los. Já enviei e-mails para a abradibi, abraciclo e iPB, mas não obtive resposta.

Sueli Lima

Guarulhos – SP

(Por e-mail)

Resp.: Em primeiro lugar, confessamos nossa estranheza quanto ao comportamento destas entidades do setor, descrito em sua afirmação. Elas têm sido sempre muito solicitas em todas ações que se referem ao segmento. Deve estar havendo algum problema de comunicação que tenha originado esta postura. Vamos encaminhar

suas perguntas às entidades. Por outro lado, os números de produção e consumo do mercado são muito controversos. Há os números oficiais de produção e venda, que nós consideramos muito aquém da realidade. Por exemplo: em 2010, teriam sido vendidas 5,3 milhões de bicicletas. Informação da Abraciclo, com previsão de 2% (5,4 milhões) de aumento em 2011. As grandes montadoras (Caloi, Monark e Houston) participariam em 60%, aproximadamente, destes resultados. As montadoras regionais - lojas que eventualmente montam e vendem, principalmente em períodos promocionais - e as pequenas montadoras completariam o fornecimento ao mercado. Estes dados, em nossa opinião, ainda são empíricos, em função da alta informalidade que há no segmento. No ranking mundial de fabricantes, o Brasil ocupa a terceira colocação, com 6% da produção mundial, sendo superado apenas por China e Índia. Quanto aos maiores fabricantes de quadros e garfos, podemos citar, além das próprias tradicionais montadoras: Samy, Wendy Bike, Zummi,WRP (aço); Monaco,Canadian e Fib (alumínio); e JKS, MFrick, Vzan, Eninco, Unicicli, Levorin e Premium (peças,acessórios e pneus). A relação completa de fabricantes, montadores, distribuidores, atacadistas e representantes de vendas você poderá encontrar em www.guiacyclomagazine.com.br.

50%

32%

17%

44%

26%

14%

28.8

16.8

Segmentação

17%

1%

14%

9.1

5.25.2

Números em milhão de unidades

R

Proteção e estilo para você e sua moto

Bike

TOMAZREPRESENTAÇÕES

0

5

25

75

95

100

assomotos 21 x 28cm impressao

sexta-feira, 29 de abril de 2011 14:35:59

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10 cyclomagazine

Correio

5,4

*Projeção

2010 2011*

5,3

Os dados estão em milhões de unidades

5,4 5,4

5,8

5,3 5,3

*Previsão

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*

5,2

5,45,3

5,0

5,3 5,3

Os dados estão em milhões de unidades

PRinciPaiS dadoS SoBRe o SetoRestou pesquisando informações sobre bicicletas, peças, empre-sas e tudo que possa envolver o segmento. Para isso, peço um grande favor: dados atualizados relacionados a esse mercado no Brasil. trata-se de um trabalho de faculdade, e preciso saber a posi-ção do Brasil no ranking mundial, quais são as maiores montadoras e sua posição no mercado. além da quantidade de produção anual em 2010 e previsão para 2011; a porcentagem de atuação que as grandes montadoras têm; quem são os maiores produtores de peças, quadros, acessórios, etc.

não sei se teriam esses levanta-mentos. caso não tenham, agra-deceria se me informassem como posso encontra-los. Já enviei e-mails para a abradibi, abraciclo e iPB, mas não obtive resposta.

Sueli Lima

Guarulhos – SP

(Por e-mail)

Resp.: Em primeiro lugar, confessamos nossa estranheza quanto ao comportamento destas entidades do setor, descrito em sua afirmação. Elas têm sido sempre muito solicitas em todas ações que se referem ao segmento. Deve estar havendo algum problema de comunicação que tenha originado esta postura. Vamos encaminhar

suas perguntas às entidades. Por outro lado, os números de produção e consumo do mercado são muito controversos. Há os números oficiais de produção e venda, que nós consideramos muito aquém da realidade. Por exemplo: em 2010, teriam sido vendidas 5,3 milhões de bicicletas. Informação da Abraciclo, com previsão de 2% (5,4 milhões) de aumento em 2011. As grandes montadoras (Caloi, Monark e Houston) participariam em 60%, aproximadamente, destes resultados. As montadoras regionais - lojas que eventualmente montam e vendem, principalmente em períodos promocionais - e as pequenas montadoras completariam o fornecimento ao mercado. Estes dados, em nossa opinião, ainda são empíricos, em função da alta informalidade que há no segmento. No ranking mundial de fabricantes, o Brasil ocupa a terceira colocação, com 6% da produção mundial, sendo superado apenas por China e Índia. Quanto aos maiores fabricantes de quadros e garfos, podemos citar, além das próprias tradicionais montadoras: Samy, Wendy Bike, Zummi,WRP (aço); Monaco,Canadian e Fib (alumínio); e JKS, MFrick, Vzan, Eninco, Unicicli, Levorin e Premium (peças,acessórios e pneus). A relação completa de fabricantes, montadores, distribuidores, atacadistas e representantes de vendas você poderá encontrar em www.guiacyclomagazine.com.br.

50%

32%

17%

44%

26%

14%

28.8

16.8

Segmentação

17%

1%

14%

9.1

5.25.2

Números em milhão de unidades

R

Proteção e estilo para você e sua moto

Bike

TOMAZREPRESENTAÇÕES

0

5

25

75

95

100

assomotos 21 x 28cm impressao

sexta-feira, 29 de abril de 2011 14:35:59

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� CAPACETE DE POLICARBONATO

A marca Giro lançou durante o Tour of Flander, na Bélgica, seu novo capacete, o Aeon, que é um mix de dois se seus produtos mais conhecidos: o Ionos e o ProLight. Trata-se de uma peça única de policar-bonato, e não da junção de vários pedaços de um composto de fibras. O policarbonato deixa o ma-terial 49% mais leve, o que resultou no peso final de 190 gramas. A novidade ainda não foi colocada no mercado.www.giro.com

Lançamentos

12 cyclomagazine

� MODELO PARA O PÚBLICO INFANTIL

Pensando no público infantil, a Haro incremen-tou seu portfólio com os modelos 2011/2012 da linha Z. Um deles é o Z-10, para crianças que estão dando as primeiras pedaladas pela vizi-nhança. É encontrado nas versões preto, verde limão, roxa, vermelha e rosa.www.harobikes.com

� BIKE LEVE E CONFORTÁVELA norte-americana Santa Cruz Bicycles apre-senta a Blur TR Carbon 2012, bike toda constru-ída em fibra de carbono e que pesa cerca de 2,27 Kg. É equipada com sistema de amortecimento VVP e estará disponível nas versões verde e laranja. Em relação a Blur anterior, sofreu al-gumas mudanças em seu desenho, para dar mais conforto ao ciclista. www.santacruzbicycles.com

� GUIDÃO AEROBAR PARA TRIATHLON

A PRO melhorou ainda mais seu guidão Aerobar PRO Missile. As alterações foram sugeridas pelo austra-liano tricampeão de triatlo e parceiro da marca, Craig Alexander, que fez testes de bike-fitter Retül. Entre as mudanças está a nova forma de extensão, a 14º S-bend TipUp. Isso permite que os pulsos fiquem em posição mais natural, aliando conforto e aerodinâmica em competições de longa duração, como o Ironman.www.pro-bikegear.com

� CALOTAS PARA ENGRENAGEM TRIPLA

Para a linha de engrenagens personalizadas, a Projema Bike desenvolveu as calotas para engrenagem tripla, disponíveis em diversas cores e modelos. Trata-se de itens inovadores, cujos principais objetivos são criar conceito e agregar valor à bicicleta. Tem processo de montagem simples, considerando que a fixação se dá pelo cone do movimento central. www.projemabike.com.br

� CÂMBIO TRASEIRO MODELO 2012

A Shimano internacional disponibilizará no mercado a partir de junho a nova edição do sistema de transmissão Dyna-Sys XTR, que é o RD-M2985 Plus Shadow. O produto apresenta como diferencial uma alavanca que, quando é ativada pelo botão ON, estabiliza o câmbio por meio do endurecimento da mola. Isso evita que o câmbio bata no quadro ou que a corrente saia da coroa. Quando o botão é colocado na posição OFF, há um relaxamento da mola, o que facilita a instalação e remoção da roda traseira.www.shimano.com

� RAIOS DE 4 MM

Os raios cromados de 4mm da linha Cidaso é a no-vidade da Total Maxparts. São testados e aprovados de acordo com padrões internacionais de qualidade, apresentando como atributos resistência e durabi-lidade. www.totalmaxparts.com.br

� CALOTAS PARA ENGRENAGEM TRIPLA

+

=

cyclomagazine 13

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� CAPACETE DE POLICARBONATO

A marca Giro lançou durante o Tour of Flander, na Bélgica, seu novo capacete, o Aeon, que é um mix de dois se seus produtos mais conhecidos: o Ionos e o ProLight. Trata-se de uma peça única de policar-bonato, e não da junção de vários pedaços de um composto de fibras. O policarbonato deixa o ma-terial 49% mais leve, o que resultou no peso final de 190 gramas. A novidade ainda não foi colocada no mercado.www.giro.com

Lançamentos

12 cyclomagazine

� MODELO PARA O PÚBLICO INFANTIL

Pensando no público infantil, a Haro incremen-tou seu portfólio com os modelos 2011/2012 da linha Z. Um deles é o Z-10, para crianças que estão dando as primeiras pedaladas pela vizi-nhança. É encontrado nas versões preto, verde limão, roxa, vermelha e rosa.www.harobikes.com

� BIKE LEVE E CONFORTÁVELA norte-americana Santa Cruz Bicycles apre-senta a Blur TR Carbon 2012, bike toda constru-ída em fibra de carbono e que pesa cerca de 2,27 Kg. É equipada com sistema de amortecimento VVP e estará disponível nas versões verde e laranja. Em relação a Blur anterior, sofreu al-gumas mudanças em seu desenho, para dar mais conforto ao ciclista. www.santacruzbicycles.com

� GUIDÃO AEROBAR PARA TRIATHLON

A PRO melhorou ainda mais seu guidão Aerobar PRO Missile. As alterações foram sugeridas pelo austra-liano tricampeão de triatlo e parceiro da marca, Craig Alexander, que fez testes de bike-fitter Retül. Entre as mudanças está a nova forma de extensão, a 14º S-bend TipUp. Isso permite que os pulsos fiquem em posição mais natural, aliando conforto e aerodinâmica em competições de longa duração, como o Ironman.www.pro-bikegear.com

� CALOTAS PARA ENGRENAGEM TRIPLA

Para a linha de engrenagens personalizadas, a Projema Bike desenvolveu as calotas para engrenagem tripla, disponíveis em diversas cores e modelos. Trata-se de itens inovadores, cujos principais objetivos são criar conceito e agregar valor à bicicleta. Tem processo de montagem simples, considerando que a fixação se dá pelo cone do movimento central. www.projemabike.com.br

� CÂMBIO TRASEIRO MODELO 2012

A Shimano internacional disponibilizará no mercado a partir de junho a nova edição do sistema de transmissão Dyna-Sys XTR, que é o RD-M2985 Plus Shadow. O produto apresenta como diferencial uma alavanca que, quando é ativada pelo botão ON, estabiliza o câmbio por meio do endurecimento da mola. Isso evita que o câmbio bata no quadro ou que a corrente saia da coroa. Quando o botão é colocado na posição OFF, há um relaxamento da mola, o que facilita a instalação e remoção da roda traseira.www.shimano.com

� RAIOS DE 4 MM

Os raios cromados de 4mm da linha Cidaso é a no-vidade da Total Maxparts. São testados e aprovados de acordo com padrões internacionais de qualidade, apresentando como atributos resistência e durabi-lidade. www.totalmaxparts.com.br

� CALOTAS PARA ENGRENAGEM TRIPLA

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03

02

01

Lojas //Paraíba

cyclomagazine 15

Texto: Hylario Guerrero

Fotos: Divulgação

É cada vez mais comum se encontrar as ‘bike shops’, espalhadas por todo país, caracterizadas pela diversificação de marcas nacionais e internacionais. Componentes, acessórios para todas as atividades do ciclismo e vestuários de última geração

01- Wagner Bicicletas02 - X-bike03- EnduroBicicletas

Bike Shops: diversificação de

marcas e produtos

As bike shops estão sendo cada vez mais procuradas pelos aficionados por bi-cicletas. O motivo

é simples: é que lá se encontra grande diversidade de produtos, marcas, tendências e muita..., muita criatividade. O usuário tem contato com o que há de mais inédito em bikes montadas, peças, componentes, vestuários e aces-sórios nacionais e internacionais. Uma vitrine onde os apaixonados pelas ‘magrelas’ se deleitam. As lojas oferecem test drives, onde o comprador pode conhecer e sen-tir o produto que está adquirindo,

sem contar que, em muitas destas lojas, há o serviço de ‘bike fit’. São ajustes feitos, moldando o veículo ao corpo. A bike fica perfeitamente adaptada ao ciclista ou atleta.

Um dos exemplos de ‘bike shop’ que tem feito bastante sucesso é a Wagner Bicicletas, localizada em Campina Grande, na Paraíba, e em breve estarão inaugurando outra loja. “Trata-se de uma loja conceito, que se chamará ‘Shoping da Bike’, ambas de Wagner Medei-ros, e de sua mãe, sócia diretora Rita Josefa de Medeiros.

Também no Estado da Paraíba, em João Pessoa, podemos encon-trar a Enduro Bicicletas, loja de propriedade de Gilberto Freire da Costa, do Giba, como é popu-larmente conhecido, sem filiais. E temos a X Bike, do Léo, ou melhor,

do Leonardo Siqueira Casado, na mesma cidade litorânea de João Pessoa.

A Wagner Bicicletas foi fundada em 1995. “Eu tinha 14 anos de idade, e já me posicionava à frente dos negócios. Estamos até hoje no mesmo local nestes 16 anos”, diz. Wagner nos lembra que, em sua loja, é possível encontrar as marcas Specialized; Merida; Rock Mountain; Sram Avid, Rock Shoks; Thule, Shimano; FSA; Giro; BEL; VO2 Maxx; Catey, e outras

Há 10 anos no mercado, na En-duro se encontram nomes como: Shimano, Soul, Calypso, Dabomb, MOB, Spinner, GTS, Vzan, Trust, Prowell, Michelin, Maxxis, Da-mata, entre outras grandes marcas que atuam no mercado, além de diversas grifes de roupas.

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03

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01

Lojas //Paraíba

cyclomagazine 15

Texto: Hylario Guerrero

Fotos: Divulgação

É cada vez mais comum se encontrar as ‘bike shops’, espalhadas por todo país, caracterizadas pela diversificação de marcas nacionais e internacionais. Componentes, acessórios para todas as atividades do ciclismo e vestuários de última geração

01- Wagner Bicicletas02 - X-bike03- EnduroBicicletas

Bike Shops: diversificação de

marcas e produtos

As bike shops estão sendo cada vez mais procuradas pelos aficionados por bi-cicletas. O motivo

é simples: é que lá se encontra grande diversidade de produtos, marcas, tendências e muita..., muita criatividade. O usuário tem contato com o que há de mais inédito em bikes montadas, peças, componentes, vestuários e aces-sórios nacionais e internacionais. Uma vitrine onde os apaixonados pelas ‘magrelas’ se deleitam. As lojas oferecem test drives, onde o comprador pode conhecer e sen-tir o produto que está adquirindo,

sem contar que, em muitas destas lojas, há o serviço de ‘bike fit’. São ajustes feitos, moldando o veículo ao corpo. A bike fica perfeitamente adaptada ao ciclista ou atleta.

Um dos exemplos de ‘bike shop’ que tem feito bastante sucesso é a Wagner Bicicletas, localizada em Campina Grande, na Paraíba, e em breve estarão inaugurando outra loja. “Trata-se de uma loja conceito, que se chamará ‘Shoping da Bike’, ambas de Wagner Medei-ros, e de sua mãe, sócia diretora Rita Josefa de Medeiros.

Também no Estado da Paraíba, em João Pessoa, podemos encon-trar a Enduro Bicicletas, loja de propriedade de Gilberto Freire da Costa, do Giba, como é popu-larmente conhecido, sem filiais. E temos a X Bike, do Léo, ou melhor,

do Leonardo Siqueira Casado, na mesma cidade litorânea de João Pessoa.

A Wagner Bicicletas foi fundada em 1995. “Eu tinha 14 anos de idade, e já me posicionava à frente dos negócios. Estamos até hoje no mesmo local nestes 16 anos”, diz. Wagner nos lembra que, em sua loja, é possível encontrar as marcas Specialized; Merida; Rock Mountain; Sram Avid, Rock Shoks; Thule, Shimano; FSA; Giro; BEL; VO2 Maxx; Catey, e outras

Há 10 anos no mercado, na En-duro se encontram nomes como: Shimano, Soul, Calypso, Dabomb, MOB, Spinner, GTS, Vzan, Trust, Prowell, Michelin, Maxxis, Da-mata, entre outras grandes marcas que atuam no mercado, além de diversas grifes de roupas.

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16 cyclomagazine

Já, a XBike está a 5 anos no mer-cado. As marcas internacionais que se pode encontrar na loja são as bicicletas Cannondale GT Spe-cialized e acessórios de todas as grandes marcas, como Look; Sidi; Continental; EGG; Beater; Fizik Fulcrum; Fizik Zefa; Bell Giro e Sran.

Segundo Léo, os itens mais pro-curados em sua loja são os aces-sórios, como luvas, capacete, ves-tuário em geral, peças corrente e cabos, das mais diversas marcas.

Giba diz que entre os itens mais requisitados em sua loja estão as bicicletas montadas, seguidas de capacetes, aros, suspensão, freios à disco, manetes hidráulicos, cubos, engrenagens, pneus, quadros, jo-elheiras, cotoveleiras, luvas, entre outras... E entre os itens citados, as marcas são as mais variadas possível, como os componentes Shimano, aros da Vzan, pneus da Calypso e Maxxis, quadros GTS,

Pro- x, Dabomb entre outros, e lembra que são produtos procu-rados o ano inteiro, e reitera que há muitos novos itens entrando no mercado brasileiro.

Léo acredita que, em sua loja as marcas estrangeiras que mais se destacam são: “Cannondale, por causa da qualidade e do custo x benefício. Já nos componentes a Sran, pelo peso e qualidade do material”, afirma.

Wagner comenta que vende pro-dutos mais destinados aos bikers que praticam o XC (cross country) e o ciclismo (speed). Em sua visão, o produto estrangeiro que mais se destaca é a Specialized. ‘‘Acredito que é o mais procurado, tem maior consumo. Creio que isso se dá por ser uma empresa que investe em desenvolvimento e tecnologia dos seus produtos. Tem também a Me-rida que atua na mesma esfera. E há ainda a Rock Mountain, por estar ligada diretamente com atletas dos

mais altos níveis”, lembrou.Na opinião de Giba as linhas da

Shimano são as que mais se des-tacam, “devido a sua aceitação de mercado e competitividade”.

Léo cita que entre os itens mais procurados em sua loja estão as correntes Sram, “por ser um pro-duto de tração com maior desgaste na bike, trata-se de um produto procurado o ano inteiro, mas é no inverno onde há maior incidência de lama que se dá maior desgaste da peça, com isso há maior venda do produto, ou seja, obedece certa sazonalidade”, explica Léo.

Wagner diz que vende bem o ano inteiro. “É grande o movimento que temos em nossa loja, com exceção do mês de junho, quando acontece na cidade os ‘30 dias de festa de Cam-pina Grande’, é o mês das festas juninas, e o movimento para, pois todos procuram se divertir com os forrós. E acabam deixando outras atividades de lado”, afi rma. �

As bike shops oferecem uma gama diferenciada de produtos para satisfazer os mais exigentes ciclistas

Lojas //Paraíba

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Já, a XBike está a 5 anos no mer-cado. As marcas internacionais que se pode encontrar na loja são as bicicletas Cannondale GT Spe-cialized e acessórios de todas as grandes marcas, como Look; Sidi; Continental; EGG; Beater; Fizik Fulcrum; Fizik Zefa; Bell Giro e Sran.

Segundo Léo, os itens mais pro-curados em sua loja são os aces-sórios, como luvas, capacete, ves-tuário em geral, peças corrente e cabos, das mais diversas marcas.

Giba diz que entre os itens mais requisitados em sua loja estão as bicicletas montadas, seguidas de capacetes, aros, suspensão, freios à disco, manetes hidráulicos, cubos, engrenagens, pneus, quadros, jo-elheiras, cotoveleiras, luvas, entre outras... E entre os itens citados, as marcas são as mais variadas possível, como os componentes Shimano, aros da Vzan, pneus da Calypso e Maxxis, quadros GTS,

Pro- x, Dabomb entre outros, e lembra que são produtos procu-rados o ano inteiro, e reitera que há muitos novos itens entrando no mercado brasileiro.

Léo acredita que, em sua loja as marcas estrangeiras que mais se destacam são: “Cannondale, por causa da qualidade e do custo x benefício. Já nos componentes a Sran, pelo peso e qualidade do material”, afirma.

Wagner comenta que vende pro-dutos mais destinados aos bikers que praticam o XC (cross country) e o ciclismo (speed). Em sua visão, o produto estrangeiro que mais se destaca é a Specialized. ‘‘Acredito que é o mais procurado, tem maior consumo. Creio que isso se dá por ser uma empresa que investe em desenvolvimento e tecnologia dos seus produtos. Tem também a Me-rida que atua na mesma esfera. E há ainda a Rock Mountain, por estar ligada diretamente com atletas dos

mais altos níveis”, lembrou.Na opinião de Giba as linhas da

Shimano são as que mais se des-tacam, “devido a sua aceitação de mercado e competitividade”.

Léo cita que entre os itens mais procurados em sua loja estão as correntes Sram, “por ser um pro-duto de tração com maior desgaste na bike, trata-se de um produto procurado o ano inteiro, mas é no inverno onde há maior incidência de lama que se dá maior desgaste da peça, com isso há maior venda do produto, ou seja, obedece certa sazonalidade”, explica Léo.

Wagner diz que vende bem o ano inteiro. “É grande o movimento que temos em nossa loja, com exceção do mês de junho, quando acontece na cidade os ‘30 dias de festa de Cam-pina Grande’, é o mês das festas juninas, e o movimento para, pois todos procuram se divertir com os forrós. E acabam deixando outras atividades de lado”, afi rma. �

As bike shops oferecem uma gama diferenciada de produtos para satisfazer os mais exigentes ciclistas

Lojas //Paraíba

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18 cyclomagazine

O ciclista Aurélio Magalhães lançou o projeto Noruega by Bike, no qual irá per-correr 5 mil Km do litoral norueguês solitariamente

por meio de uma bicicle-ta. Magalhães começará a jornada da capital, Oslo, terminando em Kirkenes.

5mil Km de pedal pelo litoral norueguês

A prefeitura de Ilhabela, litoral paulista, recebeu au-torização da Superintendên-

‘Sinal verde’ para a construção de ciclovia

Os agentes de trânsito de Porto Velho (RO) recebe-ram da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran) 17 bicicletas para utilizarem em seus trabalhos. Além das bikes, os agentes receberam 58 uniformes oficiais e 15 coletes. A ceri-mônia de entrega aconteceu no clube da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e contou com a participação da diretora do departamento, Nirce Silva, e outras perso-nalidades da política local.

Agentes de trânsito de RO recebem bicicletas para utilizarem em seus serviços diários

Ciclovia como fonte de energia solar

Ciclovia em pauta

Em comunicado oficial, a Shimano informou que os desastres na-turais que atingiram o Japão não afetaram a matriz e nenhum de seus funcionários. Entretanto, os proble-mas nucleares ainda são vistos com incerteza pela marca, e, segundo eles, haverá comu-nicados aos clientes sobre a situação.

Empresa japonesa informa sua situação após desastres naturais no país

O programa de TV ‘Em movimento’, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), discutiu o tema: ‘Ciclovias para os Jogos Olímpicos’. Os pontos principais do debate foram os planos governamentais para a ampliação de ciclovias e políticas para o ciclismo até os Jogos Olímpicos de 2016.

cia de Patrimônio da União (SPU) para construir uma ciclovia na orla, ligando Barra Velha ao Centro Histórico da cidade. Trata-se de um projeto antigo, assumido pela atual gestão municipal, que objetiva completar a obra e oferecer mais seguranças aos ciclistas locais e turistas.

Com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta, a cidade de Krommenie, na Holanda, irá implementar o projeto cicloviário SolarRoad, capaz de gerar energia por meio da luz do sol. A ciclovia está prevista para ser concluída em 2012 e terá 10 Km de extensão. Será feita à base de concreto, com medidas entre 1,5 e 2,5 metros de largura,

e será coberta com células solares de silício. O inédito projeto será implantado em outros municípios da região.

Notas

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18 cyclomagazine

O ciclista Aurélio Magalhães lançou o projeto Noruega by Bike, no qual irá per-correr 5 mil Km do litoral norueguês solitariamente

por meio de uma bicicle-ta. Magalhães começará a jornada da capital, Oslo, terminando em Kirkenes.

5mil Km de pedal pelo litoral norueguês

A prefeitura de Ilhabela, litoral paulista, recebeu au-torização da Superintendên-

‘Sinal verde’ para a construção de ciclovia

Os agentes de trânsito de Porto Velho (RO) recebe-ram da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran) 17 bicicletas para utilizarem em seus trabalhos. Além das bikes, os agentes receberam 58 uniformes oficiais e 15 coletes. A ceri-mônia de entrega aconteceu no clube da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e contou com a participação da diretora do departamento, Nirce Silva, e outras perso-nalidades da política local.

Agentes de trânsito de RO recebem bicicletas para utilizarem em seus serviços diários

Ciclovia como fonte de energia solar

Ciclovia em pauta

Em comunicado oficial, a Shimano informou que os desastres na-turais que atingiram o Japão não afetaram a matriz e nenhum de seus funcionários. Entretanto, os proble-mas nucleares ainda são vistos com incerteza pela marca, e, segundo eles, haverá comu-nicados aos clientes sobre a situação.

Empresa japonesa informa sua situação após desastres naturais no país

O programa de TV ‘Em movimento’, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), discutiu o tema: ‘Ciclovias para os Jogos Olímpicos’. Os pontos principais do debate foram os planos governamentais para a ampliação de ciclovias e políticas para o ciclismo até os Jogos Olímpicos de 2016.

cia de Patrimônio da União (SPU) para construir uma ciclovia na orla, ligando Barra Velha ao Centro Histórico da cidade. Trata-se de um projeto antigo, assumido pela atual gestão municipal, que objetiva completar a obra e oferecer mais seguranças aos ciclistas locais e turistas.

Com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta, a cidade de Krommenie, na Holanda, irá implementar o projeto cicloviário SolarRoad, capaz de gerar energia por meio da luz do sol. A ciclovia está prevista para ser concluída em 2012 e terá 10 Km de extensão. Será feita à base de concreto, com medidas entre 1,5 e 2,5 metros de largura,

e será coberta com células solares de silício. O inédito projeto será implantado em outros municípios da região.

Notas

Page 20: Cyclomagazine 164

O Clube dos Amigos da Bike (CAB) organizou um passeio ciclístico na divisa dos esta-dos de São Paulo com o Para-ná. Os participantes saíram do bairro Itaim Bibi e partiram para uma ‘cicloaventura’ pelas mais belas paisagens naturais.

A cerimônia de lançamen-to do projeto da primeira ciclovia de Goiânia (GO) –

Em decisão Judicial da Vara Criminal de Patos de Minas (MG), cerca de 1400 bicicle-tas apreendidas no Municí-pio até o ano de 2008 serão doadas para o Dispensário

Passeio por belas paisagens

Justiça dá destino a bicicletas apreendidas

Empresa é condenada por acidente de bicicleta de seu empregado

Bicicletas de madeira

Goiânia ganha projeto de primeira ciclovia

Foi apresentado pela Aesa um plano estratégico para au-mentar a competitividade no setor de bicicletas. O objetivo é crescer 34% na venda de ex-panders no ano de 2011, e as

Ações para aumentar participação no mercado

ações de marketing englobam premiações dirigidas a clien-tes e vendedores, incluindo brindes como: bonés, reló-gios, netbooks entre outros.

20 cyclomagazine

realizada no Paço Municipal - contou com a participação da deputada federal Marina Sant’Anna, do PT. A parla-mentar elogiou a iniciativa do prefeito Paulo Garcia, seu companheiro de partido.

São Vicente de Paulo. Muitos destes veículos já estavam a muito tempo no pátio da Po-lícia Civil, que foi desativado.

Em decisão tomada pelo TRT-MG, um trabalhador obteve o direito de receber R$ 51 mil por um acidente que sofreu de bicicleta enquanto se deslocava para o trabalho. Segundo o desembargador Jales Valadão Cardoso, o empregado não tinha outros meios para se deslocar para a empresa nos finais de semana e feriados a não ser por meio de sua bicicleta. Por sua vez, a empresa alega que o local

Em pronunciamento oficial, a marca alemã Audi anunciou a comercialização de bicicletas feitas de madeira. O proje-to é fruto de uma parceria com a Renovo Hardwood, conhecida pela fabricação de bikes desse tipo. A linha Audi Duo, como foi denominada, oferece três modelos: Urbano, equipado com pneus resis-tentes a furos, para-choques e bagageiro; Esporte; e Estrada. Todas são comercializadas a partir de US$ 6.530.

onde está sediada é servido por transporte público, e o acidentado optou por utilizar a bike como locomoção.

Notas

Page 21: Cyclomagazine 164

O Clube dos Amigos da Bike (CAB) organizou um passeio ciclístico na divisa dos esta-dos de São Paulo com o Para-ná. Os participantes saíram do bairro Itaim Bibi e partiram para uma ‘cicloaventura’ pelas mais belas paisagens naturais.

A cerimônia de lançamen-to do projeto da primeira ciclovia de Goiânia (GO) –

Em decisão Judicial da Vara Criminal de Patos de Minas (MG), cerca de 1400 bicicle-tas apreendidas no Municí-pio até o ano de 2008 serão doadas para o Dispensário

Passeio por belas paisagens

Justiça dá destino a bicicletas apreendidas

Empresa é condenada por acidente de bicicleta de seu empregado

Bicicletas de madeira

Goiânia ganha projeto de primeira ciclovia

Foi apresentado pela Aesa um plano estratégico para au-mentar a competitividade no setor de bicicletas. O objetivo é crescer 34% na venda de ex-panders no ano de 2011, e as

Ações para aumentar participação no mercado

ações de marketing englobam premiações dirigidas a clien-tes e vendedores, incluindo brindes como: bonés, reló-gios, netbooks entre outros.

20 cyclomagazine

realizada no Paço Municipal - contou com a participação da deputada federal Marina Sant’Anna, do PT. A parla-mentar elogiou a iniciativa do prefeito Paulo Garcia, seu companheiro de partido.

São Vicente de Paulo. Muitos destes veículos já estavam a muito tempo no pátio da Po-lícia Civil, que foi desativado.

Em decisão tomada pelo TRT-MG, um trabalhador obteve o direito de receber R$ 51 mil por um acidente que sofreu de bicicleta enquanto se deslocava para o trabalho. Segundo o desembargador Jales Valadão Cardoso, o empregado não tinha outros meios para se deslocar para a empresa nos finais de semana e feriados a não ser por meio de sua bicicleta. Por sua vez, a empresa alega que o local

Em pronunciamento oficial, a marca alemã Audi anunciou a comercialização de bicicletas feitas de madeira. O proje-to é fruto de uma parceria com a Renovo Hardwood, conhecida pela fabricação de bikes desse tipo. A linha Audi Duo, como foi denominada, oferece três modelos: Urbano, equipado com pneus resis-tentes a furos, para-choques e bagageiro; Esporte; e Estrada. Todas são comercializadas a partir de US$ 6.530.

onde está sediada é servido por transporte público, e o acidentado optou por utilizar a bike como locomoção.

Notas

Page 22: Cyclomagazine 164

Largo Glênio Peres, em Porto Alegre (RS), ganhou novos bicicletários. São equipamentos com capa-cidade de armazenar até 32 bicicletas. Os bicicletários provisórios, que existiam no local, serão mantidos.

Bicicletários em Porto Alegre (RS)

30 cyclomagazine

Para reduzir o tráfego e a poluição, a prefeitura de Bolonha, na Itália, criou um cartão único para que seus cidadãos possam alugar carros públicos ou bicicle-tas. Sendo assim, somente esses automóveis cadastra-dos e as bikes poderão cir-cular pelo centro da cidade.

Todo bom trabalho tem seu prêmio. Para o televendas do setor bike da Total Maxparts, Mateus Messias, não foi diferente. Além de ser eleito o melhor vendedor de 2010 pela distribuidora mineira, soube aproveitar as premiações das campanhas de venda e viajou em um cruzeiro marítimo com tudo pago pela Pirelli.

O Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande (MS), atendeu à reivindicação da população e informou que liberará a pista para bicicletas, que fi carão restritas à ciclovia que contorna o parque. Ao todo, serão 4Km à disposi-ção dos ciclistas, público que cresce muito na cidade, segundo o gerente de unidade de conservação do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso), Leonardo Tostes.

Cartão único para aluguel de carros e bikes

Motivação extra para continuar o ano bem

Parque abre pista para ciclistas em MS

Notas

Também ganhou um aparelho Blu-Ray Player da Levorin. Para Jacques Ribeiro, diretor executivo da Total, o apoio dos parceiros, que incentivam o cumprimento das metas e premiam quem melhor as cumprem, é fundamental para qualquer empresa, pois mo-tivam os colaboradores e aju-dam na melhoria das vendas.

Notas

D!f

eren

te

Av. Faustino Ramalho - 831Vila Galvão - Guarulhos - SP - CEP: 07054-04Tel: 11 2453-8100 - Fax: 2453-8118 - [email protected]

www.jks.com.br

Roda Lateral Regulável

Aros 14” / 16” / 20”

Paral. Sueco 26”Aço - Diant. / Tras.Inox / Cromado / Pintado

Cores sólidas e metálicas

Haste Paralama Zincada / cromada

Aros 16” / 20” / 24” / 26” / 28”

Kit de Montagem Aro 16”

Cobre corrente Semi-Envolvente

Aros 16” / 20”

Cobre Corrente Circular

Aros 16” / 20”

Cesta Plástica Infantil

Aros 12” / 16” / 20”

Cesta Plástica Cores

dianteira p/ transporte aros 24” / 26” / 28”

Advance VB Polimer - Pretac/ Regulador Alloy

Conheça a linha completa!

Advance VB

LINHA 2011JKS

D!f

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Page 23: Cyclomagazine 164

Largo Glênio Peres, em Porto Alegre (RS), ganhou novos bicicletários. São equipamentos com capa-cidade de armazenar até 32 bicicletas. Os bicicletários provisórios, que existiam no local, serão mantidos.

Bicicletários em Porto Alegre (RS)

30 cyclomagazine

Para reduzir o tráfego e a poluição, a prefeitura de Bolonha, na Itália, criou um cartão único para que seus cidadãos possam alugar carros públicos ou bicicle-tas. Sendo assim, somente esses automóveis cadastra-dos e as bikes poderão cir-cular pelo centro da cidade.

Todo bom trabalho tem seu prêmio. Para o televendas do setor bike da Total Maxparts, Mateus Messias, não foi diferente. Além de ser eleito o melhor vendedor de 2010 pela distribuidora mineira, soube aproveitar as premiações das campanhas de venda e viajou em um cruzeiro marítimo com tudo pago pela Pirelli.

O Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande (MS), atendeu à reivindicação da população e informou que liberará a pista para bicicletas, que fi carão restritas à ciclovia que contorna o parque. Ao todo, serão 4Km à disposi-ção dos ciclistas, público que cresce muito na cidade, segundo o gerente de unidade de conservação do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso), Leonardo Tostes.

Cartão único para aluguel de carros e bikes

Motivação extra para continuar o ano bem

Parque abre pista para ciclistas em MS

Notas

Também ganhou um aparelho Blu-Ray Player da Levorin. Para Jacques Ribeiro, diretor executivo da Total, o apoio dos parceiros, que incentivam o cumprimento das metas e premiam quem melhor as cumprem, é fundamental para qualquer empresa, pois mo-tivam os colaboradores e aju-dam na melhoria das vendas.

Notas

D!f

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te

Av. Faustino Ramalho - 831Vila Galvão - Guarulhos - SP - CEP: 07054-04Tel: 11 2453-8100 - Fax: 2453-8118 - [email protected]

www.jks.com.br

Roda Lateral Regulável

Aros 14” / 16” / 20”

Paral. Sueco 26”Aço - Diant. / Tras.Inox / Cromado / Pintado

Cores sólidas e metálicas

Haste Paralama Zincada / cromada

Aros 16” / 20” / 24” / 26” / 28”

Kit de Montagem Aro 16”

Cobre corrente Semi-Envolvente

Aros 16” / 20”

Cobre Corrente Circular

Aros 16” / 20”

Cesta Plástica Infantil

Aros 12” / 16” / 20”

Cesta Plástica Cores

dianteira p/ transporte aros 24” / 26” / 28”

Advance VB Polimer - Pretac/ Regulador Alloy

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LINHA 2011JKS

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Texto: Fernão Porto

Fotos: Divulgação

Figura 01 - Cubo Shimano de 3 marchas de 1957

Que engatava qualquer marcha no percurso, com a bicicleta em movimento ou parada.

A ausência de manutenção e ajus-tes no câmbio e na corrente, que jamais caia ou ficava presa.

Do câmbio sempre eficiente, limpo e protegido das condições de tempo e de elementos externos.

Como era seguro e confortável engatar com precisão todas as mar-chas do câmbio da bicicleta.

Vai também recordar que Aquele câmbio com amplitude

(ou desenvolvimento) de três mar-chas - destinado a ser vitalício e sem complicação - propiciou ao ciclista proprietário mobilidade individual sem precedentes.

A troca de marchas com a roda ali-viada de tração - ideal no tráfego e no lazer - facilitava e tornava segura a condução da bicicleta.

A “lenda” do peso adicional na bicicleta acabou sendo definiti-

vamente erradicada.Também ficaram no passado “im-

pressões”: “não sei como funcio-nam...” ou, “tenho receio de abrir...” ou, “são mecanismos complexos...”

Figuras 02 e 2A- Representação das Três Velocidades

Hoje em DiaSão fabricados cubos de marchas

de multi-velocidades com tecnolo-gia atualizada pela Shimano - reno-mado fabricante de câmbios para bicicleta com tradição de 90 anos.

Informações completas, fotos e desenhos, estão disponíveis nos manuais destes câmbios e na in-ternet.

As comparações de pesos totais são feitas considerando todos os componentes de cada câmbio.

O peso, a amplitude (desenvol-vimento), a uniformidade da dis-tribuição relativa das marchas, e o número de marchas improdutivas - marchas que não devem ser enga-tadas ou sequência sobreposta com relações próximas ou repetidas - são itens importantes na avaliação de um câmbio de bicicleta.

Aumentar a eficiência mecânica de um câmbio em 1% (ex: de 97%

para 98%), sendo todos os enga-tes produtivos, resultará redução equivalente a quase 1 quilo-força nos pés do ciclista (*)

Cubos de Marchas com três velocidades

No início do século vinte (1900), foram lançados os primeiros cubos de marchas com três velocidades.

As bicicletas equipadas com estes câmbios, foram o meio de trans-porte mais usado pelo homem por possibilitarem mobilidade indivi-dual sem precedentes. Seus usu-ários - em todo mundo - geraram um tipo de cultura com fãs incon-dicionais deste primeiro câmbio de bicicleta com três velocidades.

Figura 03 - Shimano em 1957 Figura 03A - Shimano SG-3R40 Atual

Atualmente, cubos de marchas com três velocidades - oriundos dos que fizeram história - conti-nuam sendo fabricados com alta tecnologia; para rodarem (sempre limpos) com o mesmo rendimento superior em qualquer clima e tem-peratura; sem complicar a troca de marchas; podendo ser instalados em qualquer tipo de bicicleta; e,

24 cyclomagazine

Quem já teve um câmbio fechado - de três velocidades - vai lembrar

Os câmbios totalmente fechados - Parte 01

01 02A 0302

Artigo técnico //câmbios fechados

oferecendo a mesma confiança ao ciclista, comprovada por cubos de marchas de três velocidades com mais de 50 anos, que rodam até hoje.

A Manutenção destes Câmbios

Inicialmente, alguns mecânicos de bicicletas menos experientes ficaram apreensivos; para depois constatarem que a execução de ra-ríssimas manutenções era como seguir a receita de um bolo.

Outros, continuam apreensivos até hoje por jamais terem execu-tado o serviço de abrir, inspecionar ou trocar sequer uma peça em câm-bios com mais de 50 anos.

Câmbios com mais MarchasDesde 1900, os cubos de marchas

internas de três velocidades têm ofertado aos ciclistas uma opção simples, prática e confiável de te-rem marchas em suas bicicletas.

A partir de 1970, câmbios do tipo desviadores passaram a ser oferecidos a ciclistas esportistas dedicados e a ciclistas esportistas casuais, tendo: maior número de marchas; em conjuntos (grupos) de uso específico; e, com preços mais acessíveis sem comprometer a qualidade exigida.

Muitos ciclistas porém, ficaram sem ter uma opção equivalente

cyclomagazine 25

com relação a cubos de marchas com maior número de velocidades; outros tantos, simplesmente, se ne-garam a andar nas bicicletas “com aqueles câmbios de uso esportivo expostos e complicados...”- argu-mentavam naquela época.

Os engenheiros da Shimano então - com fundamento técnico no cubo de marchas de três velocidades de 1957, pai do atual Nexus Inter-3: SG--3R40, ilustrado anteriormente e com base em um protótipo de cinco marchas - passaram a desenvolver projetos de cubos de marchas com mais velocidades.

Em 1992 foi apresentado o SG-7 de sete marchas - pai do atual Nexus Inter-7: SG-7R46; seguindo-se os lançamentos do Nexus Inter-8: SG--8R36 de 8 velocidades em 2003; da linha Nexus Alfine com cubo Nexus Inter-8 em 2006/2007, e, o revolu-cionário Nexus Inter-11: SG-S700 em setembro de 2010 ilustrados a seguir - todos com tecnologia atu-alizada dedicada aos ciclistas op-tantes por mobilidade, mantendo a simplicidade e praticidade de poder engatar todas as marchas durante a condução da bicicleta, e, principalmente, a confiabilidade na durabilidade deste tipo de câmbio.

Figura 04 - SG-7R46: 7 Marchas e Assessórios Figura 04A - SG-8R36: 8 Marchas

Figura 04B - SG-S700: 11 MarchasTodos cubos de marchas podem

ser comparados com câmbios con-vencionais com desviadores; cada qual tendo bem definidos: o pro-pósito de uso; pesos; amplitudes (desenvolvimentos); a uniformi-dade da distribuição relativa en-tre marchas, e a equivalência das marchas do cubo de marchas com um pinhão do câmbio convencional com desviadores.

Apresentamos a seguir as carac-terísticas principais dos atuais cubos de marchas Shimano Nexus Inter-3, Inter-7 e Inter-8, e tabelas de equivalencia de pinhões de um câmbio com desviadores, obtidos de cada pinhão (1º linha da tabela) e cada marcha (1ª coluna) do cubo de marchas.

Relacionamos (na 1º linha das tabelas) os pinhões dos cubos de marchas de 18 a 22 dentes; mas, po-dem ser utilizados pinhões com 15, 16 e 23 dentes. Caso necessário, é possivel fazer uma ligeira modifica-ção (*) nos pinhões de um cassete Shimano - sem espaçadores perma-nentes - devidamente calçados por uma arruela fina por serem pinhões mais finos (*).

Vide as tabelas na próxima página

Fernão Porto é engenheiro mecânico formado pela Escola de Engenharia Mauá.Realizou vários trabalhos.No segmento de bicicletas desde 1994, desenvolveu projetos e produtos de alta tecnologia e possui diversos trabalhos e artigos sobre tecnologia em bicicletas.

03A 04

04A

04B

Page 25: Cyclomagazine 164

Texto: Fernão Porto

Fotos: Divulgação

Figura 01 - Cubo Shimano de 3 marchas de 1957

Que engatava qualquer marcha no percurso, com a bicicleta em movimento ou parada.

A ausência de manutenção e ajus-tes no câmbio e na corrente, que jamais caia ou ficava presa.

Do câmbio sempre eficiente, limpo e protegido das condições de tempo e de elementos externos.

Como era seguro e confortável engatar com precisão todas as mar-chas do câmbio da bicicleta.

Vai também recordar que Aquele câmbio com amplitude

(ou desenvolvimento) de três mar-chas - destinado a ser vitalício e sem complicação - propiciou ao ciclista proprietário mobilidade individual sem precedentes.

A troca de marchas com a roda ali-viada de tração - ideal no tráfego e no lazer - facilitava e tornava segura a condução da bicicleta.

A “lenda” do peso adicional na bicicleta acabou sendo definiti-

vamente erradicada.Também ficaram no passado “im-

pressões”: “não sei como funcio-nam...” ou, “tenho receio de abrir...” ou, “são mecanismos complexos...”

Figuras 02 e 2A- Representação das Três Velocidades

Hoje em DiaSão fabricados cubos de marchas

de multi-velocidades com tecnolo-gia atualizada pela Shimano - reno-mado fabricante de câmbios para bicicleta com tradição de 90 anos.

Informações completas, fotos e desenhos, estão disponíveis nos manuais destes câmbios e na in-ternet.

As comparações de pesos totais são feitas considerando todos os componentes de cada câmbio.

O peso, a amplitude (desenvol-vimento), a uniformidade da dis-tribuição relativa das marchas, e o número de marchas improdutivas - marchas que não devem ser enga-tadas ou sequência sobreposta com relações próximas ou repetidas - são itens importantes na avaliação de um câmbio de bicicleta.

Aumentar a eficiência mecânica de um câmbio em 1% (ex: de 97%

para 98%), sendo todos os enga-tes produtivos, resultará redução equivalente a quase 1 quilo-força nos pés do ciclista (*)

Cubos de Marchas com três velocidades

No início do século vinte (1900), foram lançados os primeiros cubos de marchas com três velocidades.

As bicicletas equipadas com estes câmbios, foram o meio de trans-porte mais usado pelo homem por possibilitarem mobilidade indivi-dual sem precedentes. Seus usu-ários - em todo mundo - geraram um tipo de cultura com fãs incon-dicionais deste primeiro câmbio de bicicleta com três velocidades.

Figura 03 - Shimano em 1957 Figura 03A - Shimano SG-3R40 Atual

Atualmente, cubos de marchas com três velocidades - oriundos dos que fizeram história - conti-nuam sendo fabricados com alta tecnologia; para rodarem (sempre limpos) com o mesmo rendimento superior em qualquer clima e tem-peratura; sem complicar a troca de marchas; podendo ser instalados em qualquer tipo de bicicleta; e,

24 cyclomagazine

Quem já teve um câmbio fechado - de três velocidades - vai lembrar

Os câmbios totalmente fechados - Parte 01

01 02A 0302

Artigo técnico //câmbios fechados

oferecendo a mesma confiança ao ciclista, comprovada por cubos de marchas de três velocidades com mais de 50 anos, que rodam até hoje.

A Manutenção destes Câmbios

Inicialmente, alguns mecânicos de bicicletas menos experientes ficaram apreensivos; para depois constatarem que a execução de ra-ríssimas manutenções era como seguir a receita de um bolo.

Outros, continuam apreensivos até hoje por jamais terem execu-tado o serviço de abrir, inspecionar ou trocar sequer uma peça em câm-bios com mais de 50 anos.

Câmbios com mais MarchasDesde 1900, os cubos de marchas

internas de três velocidades têm ofertado aos ciclistas uma opção simples, prática e confiável de te-rem marchas em suas bicicletas.

A partir de 1970, câmbios do tipo desviadores passaram a ser oferecidos a ciclistas esportistas dedicados e a ciclistas esportistas casuais, tendo: maior número de marchas; em conjuntos (grupos) de uso específico; e, com preços mais acessíveis sem comprometer a qualidade exigida.

Muitos ciclistas porém, ficaram sem ter uma opção equivalente

cyclomagazine 25

com relação a cubos de marchas com maior número de velocidades; outros tantos, simplesmente, se ne-garam a andar nas bicicletas “com aqueles câmbios de uso esportivo expostos e complicados...”- argu-mentavam naquela época.

Os engenheiros da Shimano então - com fundamento técnico no cubo de marchas de três velocidades de 1957, pai do atual Nexus Inter-3: SG--3R40, ilustrado anteriormente e com base em um protótipo de cinco marchas - passaram a desenvolver projetos de cubos de marchas com mais velocidades.

Em 1992 foi apresentado o SG-7 de sete marchas - pai do atual Nexus Inter-7: SG-7R46; seguindo-se os lançamentos do Nexus Inter-8: SG--8R36 de 8 velocidades em 2003; da linha Nexus Alfine com cubo Nexus Inter-8 em 2006/2007, e, o revolu-cionário Nexus Inter-11: SG-S700 em setembro de 2010 ilustrados a seguir - todos com tecnologia atu-alizada dedicada aos ciclistas op-tantes por mobilidade, mantendo a simplicidade e praticidade de poder engatar todas as marchas durante a condução da bicicleta, e, principalmente, a confiabilidade na durabilidade deste tipo de câmbio.

Figura 04 - SG-7R46: 7 Marchas e Assessórios Figura 04A - SG-8R36: 8 Marchas

Figura 04B - SG-S700: 11 MarchasTodos cubos de marchas podem

ser comparados com câmbios con-vencionais com desviadores; cada qual tendo bem definidos: o pro-pósito de uso; pesos; amplitudes (desenvolvimentos); a uniformi-dade da distribuição relativa en-tre marchas, e a equivalência das marchas do cubo de marchas com um pinhão do câmbio convencional com desviadores.

Apresentamos a seguir as carac-terísticas principais dos atuais cubos de marchas Shimano Nexus Inter-3, Inter-7 e Inter-8, e tabelas de equivalencia de pinhões de um câmbio com desviadores, obtidos de cada pinhão (1º linha da tabela) e cada marcha (1ª coluna) do cubo de marchas.

Relacionamos (na 1º linha das tabelas) os pinhões dos cubos de marchas de 18 a 22 dentes; mas, po-dem ser utilizados pinhões com 15, 16 e 23 dentes. Caso necessário, é possivel fazer uma ligeira modifica-ção (*) nos pinhões de um cassete Shimano - sem espaçadores perma-nentes - devidamente calçados por uma arruela fina por serem pinhões mais finos (*).

Vide as tabelas na próxima página

Fernão Porto é engenheiro mecânico formado pela Escola de Engenharia Mauá.Realizou vários trabalhos.No segmento de bicicletas desde 1994, desenvolveu projetos e produtos de alta tecnologia e possui diversos trabalhos e artigos sobre tecnologia em bicicletas.

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Page 26: Cyclomagazine 164

26 cyclomagazine

• Shimano Nexus Inter-3 pesa 885 g tem Amplitude = 186% e Distribuição Relativa (%):

1ª 37,0 % 2ª 36,0 % 3ª

Obs: Um Cubo Roda-Livre de um pinhão (1 velocidade) pesa 630 g; com 3 pinhões pesa 890 g

• Shimano Nexus Inter-7 pesa 1.465 g tem Amplitude = 244% e Distribuição Relativa (%):

1ª 17,2 % 2ª 13,8 % 3ª 17,3 % 4ª 15,8 % 5ª 16,6 % 6ª 15,7 % 7ª

• Câmwbio de 10 Marchas 52-42 x 14-17-20-24-28 pesa 1.400 g tem Amplitude = 247% (52/14 ÷ 42/28) x 100; tem 7 Marchas Produtivas (2 não podem ser engatadas e a 3ª marcha é sobreposta e repetida) com Distribuição Relativa (%) Não

Uniforme: Ex {(1,75/1,50) – 1} x 100 = 16,6 %

Tabela 01 - Comparações entre pesos amplitudes e distribuição relativa das marchas

Tabela 02 - Uniformidade Percentual entre Marchas

Tabela 03 - Tabela de equivalências de pinhões

Shimano Nexus Inter-3 SG-3R40 (885 g) - 3 velocidades - Amplitude = 186%OLD 120,4 mm (OLD do cubo contra-pedal: 120 mm)

Uniformidade Percentual entre Marchas

1ª 37,0 % 2ª 36,0 % 3ªTabela de Equivalência de Pinhões

Marcha Relação 18 Dentes 19 Dentes 20 Dentes 21 Dentes 22 Dentes3ª (1:1,360) 13 14 15 15 162ª (1:1,000) 18 19 20 21 221ª (1:0,733) 25 26 27 29 30

Um Shimano Nexus Inter-3 com pinhão de 18 dentes - mantida a coroa - terá 3ª marcha equivalente à de um câmbio desviador em um pinhão de 13 dentes (13,2 dentes).

Shimano Nexus Inter-7 SG-7R46 (1.465 g) - 7 velocidades - Amplitude = 244%OLD 130 mm (OLD do cubo contra-pedal: 127 mm)

Uniformidade Percentual entre Marchas1ª 17,2 % 2ª 13,8 % 3ª 17,3 % 4ª 15,8 % 5ª 16,6 % 6ª 15,7 % 7ª

Marcha Relação 18 Dentes 19 Dentes 20 Dentes 21 Dentes 22 Dentes8ª (1:1,615) 11 12 12 13 147ª (1:1,419) 13 13 14 15 16

6ª (1:1,223) 15 16 16 17 18

5ª (1:1) 18 19 20 21 224ª (1:0,851) 21 22 24 25 263ª (1:0,748) 24 25 27 28 292ª (1:0,644) 28 30 31 33 341ª (1:0,527) 34 36 38 40 42

(*) Esclarecimentos adicionais podem ser solicitados a [email protected]

Artigo técnico // Cambios fechados

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• Shimano Nexus Inter-3 pesa 885 g tem Amplitude = 186% e Distribuição Relativa (%):

1ª 37,0 % 2ª 36,0 % 3ª

Obs: Um Cubo Roda-Livre de um pinhão (1 velocidade) pesa 630 g; com 3 pinhões pesa 890 g

• Shimano Nexus Inter-7 pesa 1.465 g tem Amplitude = 244% e Distribuição Relativa (%):

1ª 17,2 % 2ª 13,8 % 3ª 17,3 % 4ª 15,8 % 5ª 16,6 % 6ª 15,7 % 7ª

• Câmwbio de 10 Marchas 52-42 x 14-17-20-24-28 pesa 1.400 g tem Amplitude = 247% (52/14 ÷ 42/28) x 100; tem 7 Marchas Produtivas (2 não podem ser engatadas e a 3ª marcha é sobreposta e repetida) com Distribuição Relativa (%) Não

Uniforme: Ex {(1,75/1,50) – 1} x 100 = 16,6 %

Tabela 01 - Comparações entre pesos amplitudes e distribuição relativa das marchas

Tabela 02 - Uniformidade Percentual entre Marchas

Tabela 03 - Tabela de equivalências de pinhões

Shimano Nexus Inter-3 SG-3R40 (885 g) - 3 velocidades - Amplitude = 186%OLD 120,4 mm (OLD do cubo contra-pedal: 120 mm)

Uniformidade Percentual entre Marchas

1ª 37,0 % 2ª 36,0 % 3ªTabela de Equivalência de Pinhões

Marcha Relação 18 Dentes 19 Dentes 20 Dentes 21 Dentes 22 Dentes3ª (1:1,360) 13 14 15 15 162ª (1:1,000) 18 19 20 21 221ª (1:0,733) 25 26 27 29 30

Um Shimano Nexus Inter-3 com pinhão de 18 dentes - mantida a coroa - terá 3ª marcha equivalente à de um câmbio desviador em um pinhão de 13 dentes (13,2 dentes).

Shimano Nexus Inter-7 SG-7R46 (1.465 g) - 7 velocidades - Amplitude = 244%OLD 130 mm (OLD do cubo contra-pedal: 127 mm)

Uniformidade Percentual entre Marchas1ª 17,2 % 2ª 13,8 % 3ª 17,3 % 4ª 15,8 % 5ª 16,6 % 6ª 15,7 % 7ª

Marcha Relação 18 Dentes 19 Dentes 20 Dentes 21 Dentes 22 Dentes8ª (1:1,615) 11 12 12 13 147ª (1:1,419) 13 13 14 15 16

6ª (1:1,223) 15 16 16 17 18

5ª (1:1) 18 19 20 21 224ª (1:0,851) 21 22 24 25 263ª (1:0,748) 24 25 27 28 292ª (1:0,644) 28 30 31 33 341ª (1:0,527) 34 36 38 40 42

(*) Esclarecimentos adicionais podem ser solicitados a [email protected]

Artigo técnico // Cambios fechados

Page 28: Cyclomagazine 164

28 cyclomagazine

Representante cearense, Francisco de Assis Tomaz,

realiza convenção e direciona o foco de sua empresa

para o estreitamento da relação entre fabricantes e

consumidor final

Convenção //Tomaz Representações

Texto: Renato Vasques

Fotos: Divulgação

No mundo dos negó-cios, inovar e criar comodidade e sa-tisfação aos clien-tes são os segredos

do sucesso. Para isso, as empresas devem estar preparadas e atualiza-das, sempre para oferecer o melhor. Esses quesitos têm sido levados a sério pelo representante e diretor da Tomaz Representações, Fran-cisco de Assis Tomaz, que investiu não somente em ampliar o leque

Inovar é crescer

cyclomagazine 29

de marcas representadas, mas em estrutura e em preparação de seus colaboradores para satisfazer fa-bricantes e consumidores finais.

Mais um capítulo de ações inova-doras foi escrito pelo empresário. A Tomaz Representações - que conta com show room, auditório de treinamento para 60 lugares, sala de reunião e oficina de assistência técnica- recebeu, no mês de março, uma convenção direcionada para a equipe de colaboradores, que tive-ram instruções técnicas sobre os produtos das marcas representadas pela empresa, bem como informa-ções do processo de garantia. Do

segmento de bicicleta, ofereceu palestra a marca Status Bike, com Ismael Ferreira.

Ao todo, foram dois dias de inte-ração e aprendizado entre fabri-cantes e colaboradores da Tomaz. Momentos marcantes para todos que puderam participar.

Os colaboradores também colo-caram a mão na massa. Tiveram instruções relacionadas à insta-lação de viseiras e baterias, com fabricantes de motos, e informa-ções técnicas sobre bicicletas. O objetivo principal, segundo Tomaz, é preparar os funcionários para oferecer serviços diferenciados e gratuitos ao consumidor final. “O cliente que compra os produtos de qualquer lojista, pode fazer a montagem em nossa oficina. Como exemplo, podemos citar as monta-gens de pneus Levorin por meio de máquinas automatizadas”, explica, enfatizando que o evento é a rea-lização de um sonho. “Queremos, com isso, diminuir a distância entre fabricante e consumidor final, e, consequentemente, fidelizar nos-sos clientes às marcas, os deixando livres de problemas de garantia, e orientando-os quanto à instalação correta do produto”. �

Page 29: Cyclomagazine 164

28 cyclomagazine

Representante cearense, Francisco de Assis Tomaz,

realiza convenção e direciona o foco de sua empresa

para o estreitamento da relação entre fabricantes e

consumidor final

Convenção //Tomaz Representações

Texto: Renato Vasques

Fotos: Divulgação

No mundo dos negó-cios, inovar e criar comodidade e sa-tisfação aos clien-tes são os segredos

do sucesso. Para isso, as empresas devem estar preparadas e atualiza-das, sempre para oferecer o melhor. Esses quesitos têm sido levados a sério pelo representante e diretor da Tomaz Representações, Fran-cisco de Assis Tomaz, que investiu não somente em ampliar o leque

Inovar é crescer

cyclomagazine 29

de marcas representadas, mas em estrutura e em preparação de seus colaboradores para satisfazer fa-bricantes e consumidores finais.

Mais um capítulo de ações inova-doras foi escrito pelo empresário. A Tomaz Representações - que conta com show room, auditório de treinamento para 60 lugares, sala de reunião e oficina de assistência técnica- recebeu, no mês de março, uma convenção direcionada para a equipe de colaboradores, que tive-ram instruções técnicas sobre os produtos das marcas representadas pela empresa, bem como informa-ções do processo de garantia. Do

segmento de bicicleta, ofereceu palestra a marca Status Bike, com Ismael Ferreira.

Ao todo, foram dois dias de inte-ração e aprendizado entre fabri-cantes e colaboradores da Tomaz. Momentos marcantes para todos que puderam participar.

Os colaboradores também colo-caram a mão na massa. Tiveram instruções relacionadas à insta-lação de viseiras e baterias, com fabricantes de motos, e informa-ções técnicas sobre bicicletas. O objetivo principal, segundo Tomaz, é preparar os funcionários para oferecer serviços diferenciados e gratuitos ao consumidor final. “O cliente que compra os produtos de qualquer lojista, pode fazer a montagem em nossa oficina. Como exemplo, podemos citar as monta-gens de pneus Levorin por meio de máquinas automatizadas”, explica, enfatizando que o evento é a rea-lização de um sonho. “Queremos, com isso, diminuir a distância entre fabricante e consumidor final, e, consequentemente, fidelizar nos-sos clientes às marcas, os deixando livres de problemas de garantia, e orientando-os quanto à instalação correta do produto”. �

Page 30: Cyclomagazine 164

Texto: Hylario Guerrero e Renato VasquesImagens: equipe Luanda

FABRICANTES E LOJISTAS EM ENCONTRO DE NEGÓCIOS

Evento //2º Encontro Cyclomagazine

O 2º Encontro de Negócios, da Cyclomagazine, em Campina Grande (PB), foi marcado pela presença de lojistas e representantes nordestinos. Além de fabricantes do setor, que levaram diversos lançamentos e variedades de produtos, provando o quanto o segmento está aquecido e consolidado na região, com o considerável volume de negócios realizados

O sucesso deste 2º Encontro se deveu a muitos fato-res, como a escolha da cidade de Campina Grande, que, além de sua privilegiada localização geográ-fica no coração do Nordeste, é considerada rota

comercial, interligando cidades e Estados vizinhos. Ao todo, somou cerca de mais de 2 mil participantes, distribuídos em seis hotéis da cidade.

O Garden Hotel funcionou como o centro de operações, e exposição, uma vez que o evento se deu mais uma vez ali.

A maioria dos presentes manifestaram o contentamento com o Encontro, parabenizando a organização da equipe de trabalho. Demonstraram claramente o interesse por eventos futuros, devido o retorno que o Encontro proporcionou por ser voltado a negócios, e troca de experiências e ideias, que se deu por meio do contato direto com os visitantes.

O congraçamento entre fabricantes, lojistas, representan-tes pôde ser visto nos momentos de lazer, como a ‘festa do Havaí’, os almoços e os jantares dançantes, onde todos os presentes se entreviam, misturavam-se pelas mesas, ou na pista de dança. O entretenimento musical ficou por conta da dupla, Alexandre Dan e Jeandro (01), e seus bailarinos.

FABRICANTES E LOJISTAS FRENTE A FRENTE EM ENCONTRO DE NEGÓCIOS

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Page 31: Cyclomagazine 164

Texto: Hylario Guerrero e Renato VasquesImagens: equipe Luanda

FABRICANTES E LOJISTAS EM ENCONTRO DE NEGÓCIOS

Evento //2º Encontro Cyclomagazine

O 2º Encontro de Negócios, da Cyclomagazine, em Campina Grande (PB), foi marcado pela presença de lojistas e representantes nordestinos. Além de fabricantes do setor, que levaram diversos lançamentos e variedades de produtos, provando o quanto o segmento está aquecido e consolidado na região, com o considerável volume de negócios realizados

O sucesso deste 2º Encontro se deveu a muitos fato-res, como a escolha da cidade de Campina Grande, que, além de sua privilegiada localização geográ-fica no coração do Nordeste, é considerada rota

comercial, interligando cidades e Estados vizinhos. Ao todo, somou cerca de mais de 2 mil participantes, distribuídos em seis hotéis da cidade.

O Garden Hotel funcionou como o centro de operações, e exposição, uma vez que o evento se deu mais uma vez ali.

A maioria dos presentes manifestaram o contentamento com o Encontro, parabenizando a organização da equipe de trabalho. Demonstraram claramente o interesse por eventos futuros, devido o retorno que o Encontro proporcionou por ser voltado a negócios, e troca de experiências e ideias, que se deu por meio do contato direto com os visitantes.

O congraçamento entre fabricantes, lojistas, representan-tes pôde ser visto nos momentos de lazer, como a ‘festa do Havaí’, os almoços e os jantares dançantes, onde todos os presentes se entreviam, misturavam-se pelas mesas, ou na pista de dança. O entretenimento musical ficou por conta da dupla, Alexandre Dan e Jeandro (01), e seus bailarinos.

FABRICANTES E LOJISTAS FRENTE A FRENTE EM ENCONTRO DE NEGÓCIOS

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Page 32: Cyclomagazine 164

32 cyclomagazine

Além da alegria contagiante, ou-tra tônica foi a ressalva que, ao se encaminhar para o evento, todos tinham certeza de que realizariam bons negócios, contatos, prospec-ções e que a colheita de bons frutos futuro era certa.

O início do evento foi marcado pelas palavras proferidas por Osmar Silva, diretor da Luanda Editores, bem como um dos or-ganizadores responsáveis pelo Encontro. Uma abertura informal, porém emotiva, com homenagens e congratulações. No auditório do Garden Hotel, encontravam-se fa-bricantes, que receberam a ‘placa comemorativa de participação’, numa cerimônia intimista, com seus familiares, representantes, e funcionários, todos ávidos para o início do ‘2º Encontro de Negó-cios’. Osmar lembrou a importação chinesa com a qual as empresas têm que conviver, buscando saídas para sua sobrevivência. A força do segmento que tem se fortalecido em todo País. Falou no trágico incidente ocorrido com o Japão. Agradeceu a presença de todos, ressaltando as parcerias existentes entre a revista e as marcas presen-tes, que sempre apoiaram os en-

contros de negócios promovidos pela Case Eventos.

O discurso de boas vindas do Secretário do Estado

O Secretário Executivo da Indústria e Comércio do Governo da Paraíba,

Marcos José de A. Procópio (04 - à direita), que já tinha sapeado pelos estandes, foi chamado ao palco para falar aos presentes e dar início à entrega das placas comemorativas.

Em seu discurso, comentou não ter tanto respaldo sobre o seg-mento como os presentes, mas acredita nos dois setores, moto e bike, que são bastante fortalecidos no Estado da Paraíba. “O segmento bicicleta está se democratizando em larga escala, basta atentar para o fluxo de bikes que circulam pelas ruas, e a venda qualitativa e quan-titativa desse veículo. As pessoas não estão buscando a bicicleta apenas como meio de transporte, mas como meio de lazer e saúde, de forma mais massificada. Quanto ao crescimento do evento de uma edição para outra, analisando do ponto de vista de negócios, acre-dito que se deu devido o mercado.

Havendo mercado, há demanda, e a oferta vem equacionada. Se esta feira foi realizada com sucesso no passado e houve uma resposta de mercado para que acontecesse no ano seguinte, com certeza o mer-cado se viu favorecido”.

Para Procópio, a utilização da bicicleta como meio de transporte, lazer e da busca de qualidade de vida, é indiscutível. “Temos ações nas secretarias de educação e de transporte para viabilizar ciclo-vias, e o uso maior de bikes. Não é uma pasta pertinente a mim, mas posso afirmar que existem propostas interessantes para fazer melhor uso desse tipo de veículo, como o incremento de ciclofaixas, ciclovias e parques, onde as bikes têm espaço”, afirmou, destacando que a Paraíba oferece excelentes condições de mão-de-obra, for-necendo qualificação e custo competitivo, num momento em que a globalização da economia e a industrialização do País está sofrendo ataque maciço dos asiáti-cos. “Mesmo assim, se faz necessá-rio o desenvolvimento da indústria nacional. Há uma busca por locais que ofereçam mão-de-obra qualifi-cada com custo competitivo, para

“Temos ações nas

secretarias de educação

e de transporte

para viabilizar

ciclovias, e o uso maior

de bikes"

José de A. Procópio - Secretário Execultivo

da Indústria e Comércio

da Paraíba

04

Digite o link em seu navegador e confira todas as fotos:luanda.com.br/campinagrande2011

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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

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32 cyclomagazine

Além da alegria contagiante, ou-tra tônica foi a ressalva que, ao se encaminhar para o evento, todos tinham certeza de que realizariam bons negócios, contatos, prospec-ções e que a colheita de bons frutos futuro era certa.

O início do evento foi marcado pelas palavras proferidas por Osmar Silva, diretor da Luanda Editores, bem como um dos or-ganizadores responsáveis pelo Encontro. Uma abertura informal, porém emotiva, com homenagens e congratulações. No auditório do Garden Hotel, encontravam-se fa-bricantes, que receberam a ‘placa comemorativa de participação’, numa cerimônia intimista, com seus familiares, representantes, e funcionários, todos ávidos para o início do ‘2º Encontro de Negó-cios’. Osmar lembrou a importação chinesa com a qual as empresas têm que conviver, buscando saídas para sua sobrevivência. A força do segmento que tem se fortalecido em todo País. Falou no trágico incidente ocorrido com o Japão. Agradeceu a presença de todos, ressaltando as parcerias existentes entre a revista e as marcas presen-tes, que sempre apoiaram os en-

contros de negócios promovidos pela Case Eventos.

O discurso de boas vindas do Secretário do Estado

O Secretário Executivo da Indústria e Comércio do Governo da Paraíba,

Marcos José de A. Procópio (04 - à direita), que já tinha sapeado pelos estandes, foi chamado ao palco para falar aos presentes e dar início à entrega das placas comemorativas.

Em seu discurso, comentou não ter tanto respaldo sobre o seg-mento como os presentes, mas acredita nos dois setores, moto e bike, que são bastante fortalecidos no Estado da Paraíba. “O segmento bicicleta está se democratizando em larga escala, basta atentar para o fluxo de bikes que circulam pelas ruas, e a venda qualitativa e quan-titativa desse veículo. As pessoas não estão buscando a bicicleta apenas como meio de transporte, mas como meio de lazer e saúde, de forma mais massificada. Quanto ao crescimento do evento de uma edição para outra, analisando do ponto de vista de negócios, acre-dito que se deu devido o mercado.

Havendo mercado, há demanda, e a oferta vem equacionada. Se esta feira foi realizada com sucesso no passado e houve uma resposta de mercado para que acontecesse no ano seguinte, com certeza o mer-cado se viu favorecido”.

Para Procópio, a utilização da bicicleta como meio de transporte, lazer e da busca de qualidade de vida, é indiscutível. “Temos ações nas secretarias de educação e de transporte para viabilizar ciclo-vias, e o uso maior de bikes. Não é uma pasta pertinente a mim, mas posso afirmar que existem propostas interessantes para fazer melhor uso desse tipo de veículo, como o incremento de ciclofaixas, ciclovias e parques, onde as bikes têm espaço”, afirmou, destacando que a Paraíba oferece excelentes condições de mão-de-obra, for-necendo qualificação e custo competitivo, num momento em que a globalização da economia e a industrialização do País está sofrendo ataque maciço dos asiáti-cos. “Mesmo assim, se faz necessá-rio o desenvolvimento da indústria nacional. Há uma busca por locais que ofereçam mão-de-obra qualifi-cada com custo competitivo, para

“Temos ações nas

secretarias de educação

e de transporte

para viabilizar

ciclovias, e o uso maior

de bikes"

José de A. Procópio - Secretário Execultivo

da Indústria e Comércio

da Paraíba

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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

Page 34: Cyclomagazine 164

Quando A SANTA LUZIA Compo-nentes para Bicicletas foi fundada durante a década de 90, nós, que somos oriundos do mercado auto-mobilístico, necessitávamos de um meio de comunicação que nos aju-dasse na divulgação destes novos produtos que iniciávamos a fabrica-ção. Pesquisamos detalhadamente os veículos especializados do setor e optamos pela Revista Cyclomagazi-ne por sua especialização, seriedade e conceito com que era reconhecida por este exigente mercado.Mais recentemente, ao lançarmos a linha de motopeças pela IKS Indús-tria de Cabos, também optamos por

um veículo de comunicação da Edi-tora Luanda, pois já tínhamos a con-vivência profi ssional com o Osmar, Haroldo e equipe, e sabíamos do seu potencial mercadológico.Esta parceria não se limitou à mí-dia impressa, pois estendemos este relacionamento à participação nos eventos setoriais organizados pela Luanda Editora e CASE Eventos, que muito sucesso e retorno vem proporcionando aos participantes.Parabenizamos a empresa pelos seus 21 anos de trabalho intenso e efi caz, e reforçamos nosso desejo de continuarmos juntos nessa parceria efi ciente e produtiva.

Nós incrementamos negócios

Nelson Fruet Júnior

www.iks.com.br

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Quando A SANTA LUZIA Compo-nentes para Bicicletas foi fundada durante a década de 90, nós, que somos oriundos do mercado auto-mobilístico, necessitávamos de um meio de comunicação que nos aju-dasse na divulgação destes novos produtos que iniciávamos a fabrica-ção. Pesquisamos detalhadamente os veículos especializados do setor e optamos pela Revista Cyclomagazi-ne por sua especialização, seriedade e conceito com que era reconhecida por este exigente mercado.Mais recentemente, ao lançarmos a linha de motopeças pela IKS Indús-tria de Cabos, também optamos por

um veículo de comunicação da Edi-tora Luanda, pois já tínhamos a con-vivência profi ssional com o Osmar, Haroldo e equipe, e sabíamos do seu potencial mercadológico.Esta parceria não se limitou à mí-dia impressa, pois estendemos este relacionamento à participação nos eventos setoriais organizados pela Luanda Editora e CASE Eventos, que muito sucesso e retorno vem proporcionando aos participantes.Parabenizamos a empresa pelos seus 21 anos de trabalho intenso e efi caz, e reforçamos nosso desejo de continuarmos juntos nessa parceria efi ciente e produtiva.

Nós incrementamos negócios

Nelson Fruet Júnior

www.iks.com.br

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que ofereçam mão-de-obra qualifi-cada com custo competitivo, para que as empresas possam compe-tir dentro deste mercado global. A Paraíba consegue se inserir neste contexto. Aqui se encontram estas variáveis, além da logística pró-xima aos grandes centros. E tem também a questão de impostos, ao que estabelecemos níveis de competitividade para buscar no-vos mercados”, comentou.

Em seu discurso, Alex Azevedo (04 à esquerda), Secretário Mu-nicipal, destacou a grandeza da ci-dade, de 400 mil habitantes, e sua logística, que gira em torno de 150 municípios, fazendo com que essa população quase dobre. “Temos equidistante as principais cidades do Nordeste como João Pessoa, Natal, Recife, Fortaleza, Maceió, Aracajú, ou seja, a cidade interliga os grandes centros, razão pela qual atrai tantos investimentos. Deixei a Secretaria de Desenvolvimento, assumindo como Secretário de Obras e Serviços Urbanos, mas fiz questão de vir aqui recebê-los novamente, não só por ser um en-tusiasta deste tipo de evento, mas por ser apaixonado pelos setores de bike e moto”. E acrescentou: “Nos sentimos lisonjeados por ter-mos sido procurados pela segunda vez. Na primeira edição, quando nos informaram do evento que iria ocorrer, não tínhamos ideia do porte do encontro, o que com-provamos com o sucesso de par-ticipação. E agora, quando fomos procurados pela segunda oportu-nidade, nos sentimos mais honra-dos ainda. Sabemos que, quando um evento ocorre pela primeira

vez, é uma questão técnica, de lo-gística, ligada ao próprio negócio. Entretanto, quando se vem pela segunda vez, é porque já se sen-tem em casa, é porque sentiram firmeza, e sabem que Campina Grande os recebe de braços aber-tos, bem como a todos os empre-sários que estão compondo esta feira”, concluiu.

Seminário técnico itinerante Shimano

Representantes e lojistas acompanharam os ensina-mentos do técnico Ronaldo

Huhm (05), que explicou, com o auxílio de vídeos, o processo de fabricação dos produtos Shimano e deu dicas de instalação do cubo de marcha interna Nexus. “Foi a primeira vez que fizemos esse se-minário em Campina Grande. As próximas cidades a receberem essa iniciativa serão: Londrina (PR), São Paulo e municípios da região Norte e Centro Oeste”, afirmou João Magalhães, que atua na área de marketing. Ele também comen-tou sobre os abalos sísmicos no Ja-

pão e as consequências desse fato para a matriz da fabricante: “A sede e nenhum de seus funcionários foram afetados. Nossa produção continua normal. O embarque de componentes para o Brasil e para o resto do mundo também não so-freu mudanças. A Shimano está direcionando as atenções para o Brasil e América Latina. Há muitos investimentos, não somente em relação a dinheiro, mas também em treinamento de profissionais para fortalecer o setor”.

Tiago Vidal, da distribuidora LM Bike, comentou a situação. “Até o momento, os abalos enfrentados pelo Japão não nos causou proble-mas. Lá, temos relações comerciais apenas com a Shimano, e recebe-mos um memorando por parte do presidente Fabio Takayanagi ale-gando que não houve problemas em nenhuma de suas bases”.

O evento tem qualidade aprovada

Segundo Emilio Eli, da NEK, todo evento que participa tem suas vantagens e des-

05

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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

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que ofereçam mão-de-obra qualifi-cada com custo competitivo, para que as empresas possam compe-tir dentro deste mercado global. A Paraíba consegue se inserir neste contexto. Aqui se encontram estas variáveis, além da logística pró-xima aos grandes centros. E tem também a questão de impostos, ao que estabelecemos níveis de competitividade para buscar no-vos mercados”, comentou.

Em seu discurso, Alex Azevedo (04 à esquerda), Secretário Mu-nicipal, destacou a grandeza da ci-dade, de 400 mil habitantes, e sua logística, que gira em torno de 150 municípios, fazendo com que essa população quase dobre. “Temos equidistante as principais cidades do Nordeste como João Pessoa, Natal, Recife, Fortaleza, Maceió, Aracajú, ou seja, a cidade interliga os grandes centros, razão pela qual atrai tantos investimentos. Deixei a Secretaria de Desenvolvimento, assumindo como Secretário de Obras e Serviços Urbanos, mas fiz questão de vir aqui recebê-los novamente, não só por ser um en-tusiasta deste tipo de evento, mas por ser apaixonado pelos setores de bike e moto”. E acrescentou: “Nos sentimos lisonjeados por ter-mos sido procurados pela segunda vez. Na primeira edição, quando nos informaram do evento que iria ocorrer, não tínhamos ideia do porte do encontro, o que com-provamos com o sucesso de par-ticipação. E agora, quando fomos procurados pela segunda oportu-nidade, nos sentimos mais honra-dos ainda. Sabemos que, quando um evento ocorre pela primeira

vez, é uma questão técnica, de lo-gística, ligada ao próprio negócio. Entretanto, quando se vem pela segunda vez, é porque já se sen-tem em casa, é porque sentiram firmeza, e sabem que Campina Grande os recebe de braços aber-tos, bem como a todos os empre-sários que estão compondo esta feira”, concluiu.

Seminário técnico itinerante Shimano

Representantes e lojistas acompanharam os ensina-mentos do técnico Ronaldo

Huhm (05), que explicou, com o auxílio de vídeos, o processo de fabricação dos produtos Shimano e deu dicas de instalação do cubo de marcha interna Nexus. “Foi a primeira vez que fizemos esse se-minário em Campina Grande. As próximas cidades a receberem essa iniciativa serão: Londrina (PR), São Paulo e municípios da região Norte e Centro Oeste”, afirmou João Magalhães, que atua na área de marketing. Ele também comen-tou sobre os abalos sísmicos no Ja-

pão e as consequências desse fato para a matriz da fabricante: “A sede e nenhum de seus funcionários foram afetados. Nossa produção continua normal. O embarque de componentes para o Brasil e para o resto do mundo também não so-freu mudanças. A Shimano está direcionando as atenções para o Brasil e América Latina. Há muitos investimentos, não somente em relação a dinheiro, mas também em treinamento de profissionais para fortalecer o setor”.

Tiago Vidal, da distribuidora LM Bike, comentou a situação. “Até o momento, os abalos enfrentados pelo Japão não nos causou proble-mas. Lá, temos relações comerciais apenas com a Shimano, e recebe-mos um memorando por parte do presidente Fabio Takayanagi ale-gando que não houve problemas em nenhuma de suas bases”.

O evento tem qualidade aprovada

Segundo Emilio Eli, da NEK, todo evento que participa tem suas vantagens e des-

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sentarmos lançamentos, como também para reafirmarmos nossa marca. É preciso estar presente. E neste evento, em especial, por se itinerante, há a oportunidade de virmos até o cliente. O Real está valorizado diante do Dólar e os asiáticos nos bombardeiam de todos os lados. Nossos clientes, aproveitando esta oportunidade, estão trazendo muitas coisas de fora, e as fábricas nacionais estão sofrendo por esse diferencial en-tre o Real e o Dólar. Então, nossos grandes clientes tornaram-se nos-sos concorrentes em potencial - o que, é lógico, é uma maneira do salve-se quem puder. Acharam esta brecha, que é lucrativa para eles, e todos vão para onde se pode ganhar mais. A saída é as fábricas inovarem, se modernizarem, e se apresentarem diante do mercado. Temos de ir onde o cliente está. É

isto o que torna este evento tão sig-nificativo, onde podemos divulgar nossos produtos, nossa qualidade e novidades”, declarou.

Reiterando as palavras de Eli, o diretor da Carrera, Juan Figuerola, comentou que ao evento soma-se o relacionamento e o poder de estar vendo o cliente de perto. “Fizemos muitos contatos com lojistas, ata-cadistas, e muitos não conheciam nossa marca. Estamos reestrutu-rando a nossa representação em todo Brasil, adentrando ainda mais no mercado. O formato deste evento é acertado. Não é preciso mais que este tamanho para exi-bir os produtos. Foi importante ter uma área reservada para a bicicleta. Quem nos visitou, veio para falar de produto, fazer negócios...Estavam interessados no setor”.

Antônio Silva, da Premium, nos lembra que, muitas vezes, fica invi-

ável o fabricante sair de sua região e visitar tantos clientes, e vice versa. São muitos clientes que não vão onde a fábrica está. “Aqui temos a oportunidade de recebê-los de uma só vez, satisfazer dúvidas e ouvir propostas. O cliente está a sua frente. Vê, discute e esmiúça as novidades. Isso é muito válido. O contato que eles têm é com os re-presentantes, que vão voltar dentro de 30, 60 ou 90 dias, se voltarem... E aqui o contato é direto com o fa-bricante”, disse.

Outro ponto destacado pelos par-ticipantes foi a presença conjunta dos segmentos bicicleta e moto no mesmo evento, visto de forma positiva devido às características dos lojistas da região Nordeste. “Pelo que observo aqui, cerca de 60% dos lojistas trabalham com os dois segmentos. Sendo assim, a união se torna importante

Lojistas analisam o mercado e comentam

questões relevantes

para o setor

Celso D. da Silva – Túlio Bicicletas – João Pessoa - PB-Vejo que o mercado está mais estável. Porém, a probabili-dade de crescimento está lenta, e há investimentos maio-res para o setor de motos. Os produtos de maior saída em nosso atacado é o pneu. É um item que vende mais que freio, manetes, entre outros.

Carlos J. C. Costa – Dipemol-Garanhuns - PEEm minha cidade o setor está muito aquecido. Trata-se de uma cidade de flores, conhecida por suas colinas. Isso estimula muitos passeios ecológicos nessa região. Em relação ao evento, é um encontro gran-dioso, e muita gente ficou de fora. Lojis-tas que ainda não conhecem o poder que tem essa feira, que cresceu muito em relação à edição anterior na cidade.

Delbio Soares – Com. DT Peças – Mossoró-RNNa cidade em que resido, há muita procura de peças de bicicleta e moto, porém, moto ainda tem maior índice de vendas. Antes, o se-tor de bicicletas era mais movimentado, porém, houve uma inversão. O produto de maior saída em nosso estabeleci-mento é a câmara de ar.

Luiz C. de Andrade - Gamotos – Garanhuns -PBUm momento de mudança é que Per-nambuco implantou a S.T.. Outro fator é que a indústria não tem nenhuma prote-ção contra a impor-tação de produtos. Somos obrigados a comercializar pro-dutos importados, de baixo valor, pois há concorrência sem controle. Con-sequentemente, a qualidade do produ-to nacional também cai, pois há a tenta-tiva de acompanhar esses preços.

Tiarly C. de Souza – Tiago Motobike – Cajazeiras -PBTrabalho com peças de bicicleta e moto e vejo o mercado em franca expansão. Há um público que deseja voltar a pe-dalar, e estão mo-vimentando muito a economia desse setor. Até o meio do ano, pretendo inau-gurar outra loja em uma cidade vizinha. Geralmente, os pro-dutos de maior saída em Cajazeiras é a linha de borrachas, composta por pneus e câmaras.

“Pelo que observo aqui, cerca de 60% dos lojistas trabalham com os dois segmentos. Sendo assim, a união se torna importante para o cliente, que poderá encontrar os produtos que precisam no mesmo local"

Célio Kuratani - Júlio Andó

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sentarmos lançamentos, como também para reafirmarmos nossa marca. É preciso estar presente. E neste evento, em especial, por se itinerante, há a oportunidade de virmos até o cliente. O Real está valorizado diante do Dólar e os asiáticos nos bombardeiam de todos os lados. Nossos clientes, aproveitando esta oportunidade, estão trazendo muitas coisas de fora, e as fábricas nacionais estão sofrendo por esse diferencial en-tre o Real e o Dólar. Então, nossos grandes clientes tornaram-se nos-sos concorrentes em potencial - o que, é lógico, é uma maneira do salve-se quem puder. Acharam esta brecha, que é lucrativa para eles, e todos vão para onde se pode ganhar mais. A saída é as fábricas inovarem, se modernizarem, e se apresentarem diante do mercado. Temos de ir onde o cliente está. É

isto o que torna este evento tão sig-nificativo, onde podemos divulgar nossos produtos, nossa qualidade e novidades”, declarou.

Reiterando as palavras de Eli, o diretor da Carrera, Juan Figuerola, comentou que ao evento soma-se o relacionamento e o poder de estar vendo o cliente de perto. “Fizemos muitos contatos com lojistas, ata-cadistas, e muitos não conheciam nossa marca. Estamos reestrutu-rando a nossa representação em todo Brasil, adentrando ainda mais no mercado. O formato deste evento é acertado. Não é preciso mais que este tamanho para exi-bir os produtos. Foi importante ter uma área reservada para a bicicleta. Quem nos visitou, veio para falar de produto, fazer negócios...Estavam interessados no setor”.

Antônio Silva, da Premium, nos lembra que, muitas vezes, fica invi-

ável o fabricante sair de sua região e visitar tantos clientes, e vice versa. São muitos clientes que não vão onde a fábrica está. “Aqui temos a oportunidade de recebê-los de uma só vez, satisfazer dúvidas e ouvir propostas. O cliente está a sua frente. Vê, discute e esmiúça as novidades. Isso é muito válido. O contato que eles têm é com os re-presentantes, que vão voltar dentro de 30, 60 ou 90 dias, se voltarem... E aqui o contato é direto com o fa-bricante”, disse.

Outro ponto destacado pelos par-ticipantes foi a presença conjunta dos segmentos bicicleta e moto no mesmo evento, visto de forma positiva devido às características dos lojistas da região Nordeste. “Pelo que observo aqui, cerca de 60% dos lojistas trabalham com os dois segmentos. Sendo assim, a união se torna importante

Lojistas analisam o mercado e comentam

questões relevantes

para o setor

Celso D. da Silva – Túlio Bicicletas – João Pessoa - PB-Vejo que o mercado está mais estável. Porém, a probabili-dade de crescimento está lenta, e há investimentos maio-res para o setor de motos. Os produtos de maior saída em nosso atacado é o pneu. É um item que vende mais que freio, manetes, entre outros.

Carlos J. C. Costa – Dipemol-Garanhuns - PEEm minha cidade o setor está muito aquecido. Trata-se de uma cidade de flores, conhecida por suas colinas. Isso estimula muitos passeios ecológicos nessa região. Em relação ao evento, é um encontro gran-dioso, e muita gente ficou de fora. Lojis-tas que ainda não conhecem o poder que tem essa feira, que cresceu muito em relação à edição anterior na cidade.

Delbio Soares – Com. DT Peças – Mossoró-RNNa cidade em que resido, há muita procura de peças de bicicleta e moto, porém, moto ainda tem maior índice de vendas. Antes, o se-tor de bicicletas era mais movimentado, porém, houve uma inversão. O produto de maior saída em nosso estabeleci-mento é a câmara de ar.

Luiz C. de Andrade - Gamotos – Garanhuns -PBUm momento de mudança é que Per-nambuco implantou a S.T.. Outro fator é que a indústria não tem nenhuma prote-ção contra a impor-tação de produtos. Somos obrigados a comercializar pro-dutos importados, de baixo valor, pois há concorrência sem controle. Con-sequentemente, a qualidade do produ-to nacional também cai, pois há a tenta-tiva de acompanhar esses preços.

Tiarly C. de Souza – Tiago Motobike – Cajazeiras -PBTrabalho com peças de bicicleta e moto e vejo o mercado em franca expansão. Há um público que deseja voltar a pe-dalar, e estão mo-vimentando muito a economia desse setor. Até o meio do ano, pretendo inau-gurar outra loja em uma cidade vizinha. Geralmente, os pro-dutos de maior saída em Cajazeiras é a linha de borrachas, composta por pneus e câmaras.

“Pelo que observo aqui, cerca de 60% dos lojistas trabalham com os dois segmentos. Sendo assim, a união se torna importante para o cliente, que poderá encontrar os produtos que precisam no mesmo local"

Célio Kuratani - Júlio Andó

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segmentos. Sendo assim, a união se torna importante para o cliente, que poderá encontrar os produtos que precisam no mesmo local. É muito diferente de São Paulo, onde o público é mais separado”, anali-sou Célio Kuratani, da distribuidora Júlio Andó. Maria Isabel Kayashi, da Odomo, também comentou: “bi-cicleta e moto são duas áreas que caminham juntas e é interessante estarmos no mesmo evento. Nós podemos conhecer mais sobre o ‘mundo’ das motocicletas e eles po-dem conhecer melhor nossa área”.

Na opinião de José A. Ferreira, da Total Max, o número de lojas, tanto de bike quanto de moto, tem aumentado muito nestes últimos tempos, e isso fez com que dobrasse o número de lojistas visitantes, além do sucesso que foi o evento na edição passada. “Não só a Total viu esse potencial, mas as outras

empresas também, o que veio engrandecer mais o evento. Sem contar com o formato acertado, a maneira como foi montada a estru-tura, o espaço para os dois segmen-tos juntos. Creio que o ‘boom’ da bike no Brasil ainda não aconteceu. Esperamos que ocorra o que é reali-dade na China e no Japão, onde uma família com seis pessoas tem seis bicicletas em casa. Ainda existe a mentalidade no Brasil de que, quem anda de bicicleta é pobre. Mas isso já está mudando gradativamente, embora ainda seja bastante utili-zada como meio de transporte pe-las classes C e D. O brasileiro está preocupado com a saúde, o lazer, e fugir do trânsito engarrafado. Essa mentalidade está começando pelas classes A e B. Mas, no Brasil, tudo é tendência, o grande estouro ainda não aconteceu – e eu imagino a loucura que será a próxima edição

desse encontro aqui, em Campina Grande”, finalizou José Afonso.

Na visão de Remy Leandro, da Cairu, o contato corpo a corpo, fabricante com o cliente, serve para mostrar o que a fábrica pro-duz - coisa que catálogo, e-mail ou telefone algum consegue substi-tuir. “Neste formato de evento não há conflito entre a moto e a bike estarem juntas no mesmo espaço, mesmo porque muitos clientes que antes só trabalhavam com bike, hoje atendem aos dois setores, e não é como em outros eventos, onde grandes empresas fazem o ‘oba-oba’, chamando a atenção de todos, tirando o foco das bikes, que são a minoria - o que fica até um tanto constrangedor”, expressou.

A opinião de Luiz F. Espeiorin é contrária. “Para nós, este é um mercado significativo que atinge cerca de 20% a 25% do potencial

Valmir O. de Souza – Lojão do Ciclista - Maceió - AL Não pude vir na edição passada, mas ouvi mui-tos comentários positivos a respeito do evento. O setor, aqui na região Nor-deste, é muito aceito. A cidade escolhida foi acer-tada, devido o comércio fortalecido de bikes. As pessoas estão apostando mais no esporte e lazer. As Olimpíadas também vão abrir portas como in-centivo ao esporte. Quem for ciclista fanático vai virar um atleta. Trabalha-mos com o médio ataca-do, somos distribuidores na região e vendemos também no varejo.

Fabio Lobo – Casa do Ciclista - Vit. da Conquista - BAVenho de uma cidade que se expande a cada dia. Com 350 mil habitantes, a economia é forte, devido a cultura do café. E temos a expectativa, para os próximos 5 anos, de avan-çarmos mais economica-mente. Trata-se de uma região muito visada pelos empresários. Boa pra se morar, com 18 quilôme-tros de ciclovia. A bike é utilizada como meio de transporte, esporte e lazer. Estamos ganhando espaço com o público A e B. Falta fazer um evento desses na Bahia. A Bahia veio ao mundo a passeio.

Wagner de Medeiros - Wagner Bicicletas – Campina Grande - PBEm breve, abriremos nova loja de bike na cidade. A cultura do pessoal está mudando na questão de visualizar os benefícios da bike. Creio que as Olimpí-adas deverão influenciar bastante, alavancando ainda mais o setor, além do cuidado com a saúde. Estamos surpresos com este evento, que dobrou a quantidade de exposito-res e visitantes. Foi acer-tado abrir o espaço para as bikes, ainda um tanto tímido, que nos ajuda a por os produtos para girar com mais facilidade.

Mikael Rodrigo – Everest Peças – Arapiraca AL Mudou a mentalidade de que a bike é algo rústico. Antes se tirava onda de que, quem a utilizava como meio de locomo-ção, era pobre. A qualida-de e o prazer de pedalar trouxe mais adeptos a esta atividade. Trabalha-mos com bikes montadas e peças nacionais e importadas. Mostramos o custo de cada marca. Montamos a bike como o cliente pede, que, junto ao balconistas, compõem o veículo. Ninguém quer bike inferior, que, passado 30 dias, apresenta defeito ou quebra.

Ivson Torres – Torres de MenezesMorei no Havaí, onde a bike faz parte da cultura do povo, devido, talvez, o número de imigrantes japoneses que moram na ilha. É o veículo preferido, eleito como o transporte mais utilizado e viável.Crianças indo para escola, adultos fazendo compras, a passeio, ou como es-porte. A indústria de bike é dinâmica, com marcas, cores e tendências. Não usam o freio convencio-nal, e sim o freio a disco. Os modelos são impor-tados, chegam de várias partes do mundo. Há lojas de conserto e de vendas por todos os lados.

"Neste formato de evento não há conflito entre a moto e a bike estarem juntas no mesmo espaço"

Remy Leandro - Cairu

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segmentos. Sendo assim, a união se torna importante para o cliente, que poderá encontrar os produtos que precisam no mesmo local. É muito diferente de São Paulo, onde o público é mais separado”, anali-sou Célio Kuratani, da distribuidora Júlio Andó. Maria Isabel Kayashi, da Odomo, também comentou: “bi-cicleta e moto são duas áreas que caminham juntas e é interessante estarmos no mesmo evento. Nós podemos conhecer mais sobre o ‘mundo’ das motocicletas e eles po-dem conhecer melhor nossa área”.

Na opinião de José A. Ferreira, da Total Max, o número de lojas, tanto de bike quanto de moto, tem aumentado muito nestes últimos tempos, e isso fez com que dobrasse o número de lojistas visitantes, além do sucesso que foi o evento na edição passada. “Não só a Total viu esse potencial, mas as outras

empresas também, o que veio engrandecer mais o evento. Sem contar com o formato acertado, a maneira como foi montada a estru-tura, o espaço para os dois segmen-tos juntos. Creio que o ‘boom’ da bike no Brasil ainda não aconteceu. Esperamos que ocorra o que é reali-dade na China e no Japão, onde uma família com seis pessoas tem seis bicicletas em casa. Ainda existe a mentalidade no Brasil de que, quem anda de bicicleta é pobre. Mas isso já está mudando gradativamente, embora ainda seja bastante utili-zada como meio de transporte pe-las classes C e D. O brasileiro está preocupado com a saúde, o lazer, e fugir do trânsito engarrafado. Essa mentalidade está começando pelas classes A e B. Mas, no Brasil, tudo é tendência, o grande estouro ainda não aconteceu – e eu imagino a loucura que será a próxima edição

desse encontro aqui, em Campina Grande”, finalizou José Afonso.

Na visão de Remy Leandro, da Cairu, o contato corpo a corpo, fabricante com o cliente, serve para mostrar o que a fábrica pro-duz - coisa que catálogo, e-mail ou telefone algum consegue substi-tuir. “Neste formato de evento não há conflito entre a moto e a bike estarem juntas no mesmo espaço, mesmo porque muitos clientes que antes só trabalhavam com bike, hoje atendem aos dois setores, e não é como em outros eventos, onde grandes empresas fazem o ‘oba-oba’, chamando a atenção de todos, tirando o foco das bikes, que são a minoria - o que fica até um tanto constrangedor”, expressou.

A opinião de Luiz F. Espeiorin é contrária. “Para nós, este é um mercado significativo que atinge cerca de 20% a 25% do potencial

Valmir O. de Souza – Lojão do Ciclista - Maceió - AL Não pude vir na edição passada, mas ouvi mui-tos comentários positivos a respeito do evento. O setor, aqui na região Nor-deste, é muito aceito. A cidade escolhida foi acer-tada, devido o comércio fortalecido de bikes. As pessoas estão apostando mais no esporte e lazer. As Olimpíadas também vão abrir portas como in-centivo ao esporte. Quem for ciclista fanático vai virar um atleta. Trabalha-mos com o médio ataca-do, somos distribuidores na região e vendemos também no varejo.

Fabio Lobo – Casa do Ciclista - Vit. da Conquista - BAVenho de uma cidade que se expande a cada dia. Com 350 mil habitantes, a economia é forte, devido a cultura do café. E temos a expectativa, para os próximos 5 anos, de avan-çarmos mais economica-mente. Trata-se de uma região muito visada pelos empresários. Boa pra se morar, com 18 quilôme-tros de ciclovia. A bike é utilizada como meio de transporte, esporte e lazer. Estamos ganhando espaço com o público A e B. Falta fazer um evento desses na Bahia. A Bahia veio ao mundo a passeio.

Wagner de Medeiros - Wagner Bicicletas – Campina Grande - PBEm breve, abriremos nova loja de bike na cidade. A cultura do pessoal está mudando na questão de visualizar os benefícios da bike. Creio que as Olimpí-adas deverão influenciar bastante, alavancando ainda mais o setor, além do cuidado com a saúde. Estamos surpresos com este evento, que dobrou a quantidade de exposito-res e visitantes. Foi acer-tado abrir o espaço para as bikes, ainda um tanto tímido, que nos ajuda a por os produtos para girar com mais facilidade.

Mikael Rodrigo – Everest Peças – Arapiraca AL Mudou a mentalidade de que a bike é algo rústico. Antes se tirava onda de que, quem a utilizava como meio de locomo-ção, era pobre. A qualida-de e o prazer de pedalar trouxe mais adeptos a esta atividade. Trabalha-mos com bikes montadas e peças nacionais e importadas. Mostramos o custo de cada marca. Montamos a bike como o cliente pede, que, junto ao balconistas, compõem o veículo. Ninguém quer bike inferior, que, passado 30 dias, apresenta defeito ou quebra.

Ivson Torres – Torres de MenezesMorei no Havaí, onde a bike faz parte da cultura do povo, devido, talvez, o número de imigrantes japoneses que moram na ilha. É o veículo preferido, eleito como o transporte mais utilizado e viável.Crianças indo para escola, adultos fazendo compras, a passeio, ou como es-porte. A indústria de bike é dinâmica, com marcas, cores e tendências. Não usam o freio convencio-nal, e sim o freio a disco. Os modelos são impor-tados, chegam de várias partes do mundo. Há lojas de conserto e de vendas por todos os lados.

"Neste formato de evento não há conflito entre a moto e a bike estarem juntas no mesmo espaço"

Remy Leandro - Cairu

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de vendas. Em minha opinião, o Encontro não deve misturar o segmento de bike e moto. São mercados distintos, e a única se-melhança é ser duas rodas. De resto é totalmente diferente”, disse. A mesma opinião foi dita por Luis Ho-nório, da Viper. “Acredito que são dois mercados diferentes e devem estar separados. Se misturarmos os dois segmentos, acaba com-plicando. Aqui, neste evento, até comporta os dois setores juntos, mas em outras regiões, creio que é um tanto perigoso. São volumes, negociação, públicos diferentes. Acho que a proposta de Araraquara, uma semana um setor, e na outra semana o outro, foi ideal. São dois mercados como água e óleo, não se misturam”, reiterou Luis Ho-nório. Como já afirmou em outras oportunidades, “o evento teve ex-celente qualidade, está no caminho

Expositores marcam presença com lançamentos e produtos de linha à disposição dos visitantes

AESA – Edmo MedeirosTrouxemos a linha de expanders, que é o único produto que temos direcionado para o segmento duas rodas. Também alguns eixos, que são produtos que lançaremos ainda este ano.

BIKE NEW – Rogério E. SilvaApresentamos os aros com ilhós, e pedal com rolamento de rolete. Este tipo de rolamento também é cha-mado de rolamento agulha, com eixo de 12mm reforçado, para não haver quebra, com durabilidade maior. Dá mais força ao pedal, que aguenta melhor o tranco. Nosso carro-chefe ainda são os cubos com rolamento de alumínio.

certo. Mas há algumas coisas que devem ser mudadas e regras devem ser cumpridas. Mas a feira, em si, é sempre uma oportunidade de estar mostrando os produtos. Fizemos muitos e bons negócios”.

E esta opinião é compartilhada com Marcelo Verzini, da Muris-tamp. Em sua visão, do tamanho em que a feira está, não há motivo para separar os dois segmentos. “Porém, é claro que, na medida em que este evento for crescendo, a separação se dará naturalmente. O espaço fí-sico reservado para as bikes está amplo. Acho que faltou melhor identificação visual, placas e sina-lizações, indicando o espaço das bicicletas”, concluiu. O mesmo foi dito por Francisco de Assis Tomaz, da Tomaz Representações, quando afirmou: “o evento conseguiu lotar Campina Grande ao ponto de não haver mais hotéis disponíveis. O

Encontro é de extrema importância para os segmentos que beneficia, e, pelo que vejo, chegará o momento em que deverá separar os setores de bicicleta e moto para poder com-portar o número de visitantes”.

Substituição Tributária como foco de debate

Segundo Robson Paz, da WRP, além da importação e da baixa qualidade de pro-

dutos, “outro fator no qual esbar-ramos são os problemas impostos pelo governo como a ‘substituição tributária’, que acaba dificultando as empresas de São Paulo, que co-bram a margem de substituição muito mais elevada que outros Estados. Muitos lojistas preferem comprar em outros Estados, onde a substituição é menor ou inexis-tente. Então o nosso preço final, não é atrativo, ou seja, ele acaba

CAIRU – Remy Leandro Selins com gel, com marcas estam-padas de times paulistas e cariocas e novos modelos de pedais são as nossas novidades. Estamos de volta aos eventos, recomeçando por este mercado, onde a Cairu tem tido cres-cimento de 20% ao ano.

CARRERA- Juan Figuerola CapdevillaÉ a primeira vez que expomos no Nordeste, com o objetivo de divul-gar e fortalecer a marca Carrera. A novidade é a nossa participação. En-trar em contato com clientes novos e antigos, aumentando o vínculo com a região. Estamos mostrando os produtos de linha, que são vistos somente por catálogos. E aqui há a oportunidade de se manusear o produto, onde se afere a qualidade de cada item e esclarecer dúvidas.

DS ARTEFATOS E METAIS – Leandro DemarchiAtuamos em diversos segmentos, entre eles bicicleta. Para esse setor, expomos nossos para-lamas fabrica-dos em alumínio. Trata-se de alumí-nio polido e mais largo. Somos muito conhecidos por nossa qualidade e prazo de entrega.

ENINCO – Carlos Zogahib Destacamos o Aero Turbo, aro mais largo, para downhill, que já faz muito sucesso no Sul do Brasil, e, no Nor-deste, aos poucos está ganhando espaço. Divulgamos os aeros, com pintura feita pela própria Eninco, assim como a extrusão dos aros de alumínio, o que nos permite ofere-cer maior garantia. Por fim, os raios zincados, cromados e de inox. Aros pintados, zincados, zincado preto, entre outros.

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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

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de vendas. Em minha opinião, o Encontro não deve misturar o segmento de bike e moto. São mercados distintos, e a única se-melhança é ser duas rodas. De resto é totalmente diferente”, disse. A mesma opinião foi dita por Luis Ho-nório, da Viper. “Acredito que são dois mercados diferentes e devem estar separados. Se misturarmos os dois segmentos, acaba com-plicando. Aqui, neste evento, até comporta os dois setores juntos, mas em outras regiões, creio que é um tanto perigoso. São volumes, negociação, públicos diferentes. Acho que a proposta de Araraquara, uma semana um setor, e na outra semana o outro, foi ideal. São dois mercados como água e óleo, não se misturam”, reiterou Luis Ho-nório. Como já afirmou em outras oportunidades, “o evento teve ex-celente qualidade, está no caminho

Expositores marcam presença com lançamentos e produtos de linha à disposição dos visitantes

AESA – Edmo MedeirosTrouxemos a linha de expanders, que é o único produto que temos direcionado para o segmento duas rodas. Também alguns eixos, que são produtos que lançaremos ainda este ano.

BIKE NEW – Rogério E. SilvaApresentamos os aros com ilhós, e pedal com rolamento de rolete. Este tipo de rolamento também é cha-mado de rolamento agulha, com eixo de 12mm reforçado, para não haver quebra, com durabilidade maior. Dá mais força ao pedal, que aguenta melhor o tranco. Nosso carro-chefe ainda são os cubos com rolamento de alumínio.

certo. Mas há algumas coisas que devem ser mudadas e regras devem ser cumpridas. Mas a feira, em si, é sempre uma oportunidade de estar mostrando os produtos. Fizemos muitos e bons negócios”.

E esta opinião é compartilhada com Marcelo Verzini, da Muris-tamp. Em sua visão, do tamanho em que a feira está, não há motivo para separar os dois segmentos. “Porém, é claro que, na medida em que este evento for crescendo, a separação se dará naturalmente. O espaço fí-sico reservado para as bikes está amplo. Acho que faltou melhor identificação visual, placas e sina-lizações, indicando o espaço das bicicletas”, concluiu. O mesmo foi dito por Francisco de Assis Tomaz, da Tomaz Representações, quando afirmou: “o evento conseguiu lotar Campina Grande ao ponto de não haver mais hotéis disponíveis. O

Encontro é de extrema importância para os segmentos que beneficia, e, pelo que vejo, chegará o momento em que deverá separar os setores de bicicleta e moto para poder com-portar o número de visitantes”.

Substituição Tributária como foco de debate

Segundo Robson Paz, da WRP, além da importação e da baixa qualidade de pro-

dutos, “outro fator no qual esbar-ramos são os problemas impostos pelo governo como a ‘substituição tributária’, que acaba dificultando as empresas de São Paulo, que co-bram a margem de substituição muito mais elevada que outros Estados. Muitos lojistas preferem comprar em outros Estados, onde a substituição é menor ou inexis-tente. Então o nosso preço final, não é atrativo, ou seja, ele acaba

CAIRU – Remy Leandro Selins com gel, com marcas estam-padas de times paulistas e cariocas e novos modelos de pedais são as nossas novidades. Estamos de volta aos eventos, recomeçando por este mercado, onde a Cairu tem tido cres-cimento de 20% ao ano.

CARRERA- Juan Figuerola CapdevillaÉ a primeira vez que expomos no Nordeste, com o objetivo de divul-gar e fortalecer a marca Carrera. A novidade é a nossa participação. En-trar em contato com clientes novos e antigos, aumentando o vínculo com a região. Estamos mostrando os produtos de linha, que são vistos somente por catálogos. E aqui há a oportunidade de se manusear o produto, onde se afere a qualidade de cada item e esclarecer dúvidas.

DS ARTEFATOS E METAIS – Leandro DemarchiAtuamos em diversos segmentos, entre eles bicicleta. Para esse setor, expomos nossos para-lamas fabrica-dos em alumínio. Trata-se de alumí-nio polido e mais largo. Somos muito conhecidos por nossa qualidade e prazo de entrega.

ENINCO – Carlos Zogahib Destacamos o Aero Turbo, aro mais largo, para downhill, que já faz muito sucesso no Sul do Brasil, e, no Nor-deste, aos poucos está ganhando espaço. Divulgamos os aeros, com pintura feita pela própria Eninco, assim como a extrusão dos aros de alumínio, o que nos permite ofere-cer maior garantia. Por fim, os raios zincados, cromados e de inox. Aros pintados, zincados, zincado preto, entre outros.

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ficando ainda maior, se comparado aos custos finais de outros Estados (ou fabricantes regionais). A subs-tituição tributária só favorece ao governo. É uma antecipação do im-posto que ele viria receber em 60, ou 90 dias. Cada Estado tem uma composição diferente da ST. Alguns apresentam 17% e outros 14%. Já o MVA varia de 64% a 81% de Estado para Estado. A WRP trabalha com NF eletrônica desde 2009. Mesmo com a imposição deste tributo há empresas que fazem mágica com seus preços".

Na opinião de Luiz Carlos de An-drade, da Gamotos, a Substituição Tributária deve ser repensada para alguns Estados. “Alguns não têm pesquisas de mercado bem elabo-radas e se baseiam no Estado de São Paulo, que tem realidade diferente. Isso faz com que Pernambuco, por exemplo, perca competitividade

em termos de preço. Os valores ficam muito altos porque são fei-tos com base em margem de valor diferente do mercado local. Esse cenário dificulta as vendas, que têm caído bastante no ramo de bicicletas”.

Importação, a indústria nacional terá que conviver com isso

Segundo José Afonso, da Total Maxparts, a variação de preços de bicipeças importadas no mercado se dá devido à qualidade de produ-tos, e a variação do Dólar. “Depende do momento em que se compra, com o Dólar em alta ou em baixa, e se conseguir o melhor preço. Isso faz com que o valor final do produto varie no mercado nacional, de im-portador para importador, e, ainda, a quantidade de determinado pro-duto que uma empresa importe, um

lote maior pode sair mais em conta para a importadora”. Em sua opi-nião, seria interessante que todos os produtos e componentes de bike obedecessem a um preço mínimo. “E isso vai ocorrer com o tempo. No caso dos pneus, por exemplo, antes não havia análise de quali-dade para o pneu importado entrar no mercado nacional. De agora em diante, mesmo o pneu importado terá que ter o selo do INMETRO, ou seja, não deve entrar produto de baixa qualidade em nosso País. Com esse ‘selo’, tende-se a ter um padrão de qualidade equiparado, de médio para alto, e isso deve nivelar os preços. Ainda há muitos produ-tos baratos e ruins no mercado. A Total tem seu escritório na China, e só importa produtos de qualidade comprovada”.

Para Walter Basler, da Monaco, investir, hoje em dia, em um

GILBERTO BICICLETAS – Gilberto FreireExpomos produtos nacionais e im-portados. A linha de importados é composta por freios, cubos e corren-tes, além de raios, cubos e guidão. Cerca de 80% são procedentes de Taiwan e China.

JKS – Deusdedit Cleto Comparecemos com a promoção de alguns itens de produtos, nova ta-bela de valores. Reformulamos nossa área comercial. É que, terminado o exercício passado, verificamos que mudanças ocorreram no mercado, como o custo de mão-de-obra, e matéria-prima, o que nos levou a rever os preços dos produtos, alguns em defasagem. Conclusão, alguns preços subiram outros baixaram.

JÚLIO ANDÓ– Célio KurataniConsideramos todos os nossos pro-dutos lançamentos aqui no Nordeste. Apresentamos a Júlio Andó e mos-tramos nossos itens, para que os vi-sitantes tenham mais alternativa de compra. Entre os produtos está nossa marca, a GTA, composta por quadros de alumínio, que pesam em torno de 3 Kg, nas cores azul, vermelho, preto fosco e branco.

KALF– Tércio CaparrósA novidade é o quadro Malibu, di-recionado para passeio e turismo, e modificações do quadro Bull, que ganhou alguns reforços e alterações no desenho. Além do quadro Slim. Todos os quadros estão com novos grafismos. Os selins obedecem varie-dade de grafismos e cores diversas. Na linha duas molas, apresentamos os selins 315 e 328, que têm a tecno-

logia de injeção, produzidos com moldes automatizados, que exigem menos mão-de-obra. Isso nos per-mite melhor distribuição da espuma e plástico.

LEVORIN – Edson KleineLançamos: o pneu Praieiro, medida 2-215, mais largo; o pneu Way Back, que irá substituir o Maracanã na li-nha de cadeirantes e tem formato di-ferenciado, dando maior conforto e fazendo com que a cadeira de rodas tenha menos desgaste; o Atacama, que lançamos em 2010; e a linha Kevlar, na qual a Levorin é a única empresa do mercado interno com tecnologia para fabricá-la.

LM BIKE – Tiago Vidal Apresentamos alguns produtos, como: pneus Vee Rubber e WG. A linha High One, com faróis, vista

"A substituição tributária só favorece ao governo. Cada Estado tem uma composição diferente da ST"

Robson da Paz - WRP

EX

PO

SIT

OR

ES

Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

> Isento de contatos mecânicos (reles) gerando real economia de tinta;> Proteção dupla contra surtos de tensão e corrente;> Circuito eletrônico de proteção individual para o operador;> Compatível com várias configurações de pistolas;> Captação da tinta em pó diretamente da embalagem do fornecedor;> Ideal para a troca de cores com agilidade;> Regulagens de vibração, vazão e equalização gerenciada por manômetros;> Conta com sistema de filtragem do ar e regulagem de pressão já incorporados;> Possui a maior garantia fixa do mercado;> Adaptável para rack de automação compatível com o sistema;> Estrutura desmontável.

> Pensando em atender suas necessidades a Cetec lançou a Peneira Manual Rotortec;> Sistema indicador para recuperação do pó direto do reservatório.> Peneira Rotortec é prática e tem excelente performance no manuseio em limpeza;> Com o compromisso de fornecer soluções que permitam a sua empresa reduzir custos e aumentar a qualidade.

> Robusto e de fácil manuseio;> Isento de contatos mecânicos (relé) gerando real economia de pó;> Com controle individual e indicação de leitura digital de tensão e corrente;> Possui o atenuador de “Gaiola”;> Protegido contra picos de corrente/raios, gerando maior segurança ao operador e menor manutenção;>Possui regulador de ar para vazão e equalização.

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ficando ainda maior, se comparado aos custos finais de outros Estados (ou fabricantes regionais). A subs-tituição tributária só favorece ao governo. É uma antecipação do im-posto que ele viria receber em 60, ou 90 dias. Cada Estado tem uma composição diferente da ST. Alguns apresentam 17% e outros 14%. Já o MVA varia de 64% a 81% de Estado para Estado. A WRP trabalha com NF eletrônica desde 2009. Mesmo com a imposição deste tributo há empresas que fazem mágica com seus preços".

Na opinião de Luiz Carlos de An-drade, da Gamotos, a Substituição Tributária deve ser repensada para alguns Estados. “Alguns não têm pesquisas de mercado bem elabo-radas e se baseiam no Estado de São Paulo, que tem realidade diferente. Isso faz com que Pernambuco, por exemplo, perca competitividade

em termos de preço. Os valores ficam muito altos porque são fei-tos com base em margem de valor diferente do mercado local. Esse cenário dificulta as vendas, que têm caído bastante no ramo de bicicletas”.

Importação, a indústria nacional terá que conviver com isso

Segundo José Afonso, da Total Maxparts, a variação de preços de bicipeças importadas no mercado se dá devido à qualidade de produ-tos, e a variação do Dólar. “Depende do momento em que se compra, com o Dólar em alta ou em baixa, e se conseguir o melhor preço. Isso faz com que o valor final do produto varie no mercado nacional, de im-portador para importador, e, ainda, a quantidade de determinado pro-duto que uma empresa importe, um

lote maior pode sair mais em conta para a importadora”. Em sua opi-nião, seria interessante que todos os produtos e componentes de bike obedecessem a um preço mínimo. “E isso vai ocorrer com o tempo. No caso dos pneus, por exemplo, antes não havia análise de quali-dade para o pneu importado entrar no mercado nacional. De agora em diante, mesmo o pneu importado terá que ter o selo do INMETRO, ou seja, não deve entrar produto de baixa qualidade em nosso País. Com esse ‘selo’, tende-se a ter um padrão de qualidade equiparado, de médio para alto, e isso deve nivelar os preços. Ainda há muitos produ-tos baratos e ruins no mercado. A Total tem seu escritório na China, e só importa produtos de qualidade comprovada”.

Para Walter Basler, da Monaco, investir, hoje em dia, em um

GILBERTO BICICLETAS – Gilberto FreireExpomos produtos nacionais e im-portados. A linha de importados é composta por freios, cubos e corren-tes, além de raios, cubos e guidão. Cerca de 80% são procedentes de Taiwan e China.

JKS – Deusdedit Cleto Comparecemos com a promoção de alguns itens de produtos, nova ta-bela de valores. Reformulamos nossa área comercial. É que, terminado o exercício passado, verificamos que mudanças ocorreram no mercado, como o custo de mão-de-obra, e matéria-prima, o que nos levou a rever os preços dos produtos, alguns em defasagem. Conclusão, alguns preços subiram outros baixaram.

JÚLIO ANDÓ– Célio KurataniConsideramos todos os nossos pro-dutos lançamentos aqui no Nordeste. Apresentamos a Júlio Andó e mos-tramos nossos itens, para que os vi-sitantes tenham mais alternativa de compra. Entre os produtos está nossa marca, a GTA, composta por quadros de alumínio, que pesam em torno de 3 Kg, nas cores azul, vermelho, preto fosco e branco.

KALF– Tércio CaparrósA novidade é o quadro Malibu, di-recionado para passeio e turismo, e modificações do quadro Bull, que ganhou alguns reforços e alterações no desenho. Além do quadro Slim. Todos os quadros estão com novos grafismos. Os selins obedecem varie-dade de grafismos e cores diversas. Na linha duas molas, apresentamos os selins 315 e 328, que têm a tecno-

logia de injeção, produzidos com moldes automatizados, que exigem menos mão-de-obra. Isso nos per-mite melhor distribuição da espuma e plástico.

LEVORIN – Edson KleineLançamos: o pneu Praieiro, medida 2-215, mais largo; o pneu Way Back, que irá substituir o Maracanã na li-nha de cadeirantes e tem formato di-ferenciado, dando maior conforto e fazendo com que a cadeira de rodas tenha menos desgaste; o Atacama, que lançamos em 2010; e a linha Kevlar, na qual a Levorin é a única empresa do mercado interno com tecnologia para fabricá-la.

LM BIKE – Tiago Vidal Apresentamos alguns produtos, como: pneus Vee Rubber e WG. A linha High One, com faróis, vista

"A substituição tributária só favorece ao governo. Cada Estado tem uma composição diferente da ST"

Robson da Paz - WRP

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> Isento de contatos mecânicos (reles) gerando real economia de tinta;> Proteção dupla contra surtos de tensão e corrente;> Circuito eletrônico de proteção individual para o operador;> Compatível com várias configurações de pistolas;> Captação da tinta em pó diretamente da embalagem do fornecedor;> Ideal para a troca de cores com agilidade;> Regulagens de vibração, vazão e equalização gerenciada por manômetros;> Conta com sistema de filtragem do ar e regulagem de pressão já incorporados;> Possui a maior garantia fixa do mercado;> Adaptável para rack de automação compatível com o sistema;> Estrutura desmontável.

> Pensando em atender suas necessidades a Cetec lançou a Peneira Manual Rotortec;> Sistema indicador para recuperação do pó direto do reservatório.> Peneira Rotortec é prática e tem excelente performance no manuseio em limpeza;> Com o compromisso de fornecer soluções que permitam a sua empresa reduzir custos e aumentar a qualidade.

> Robusto e de fácil manuseio;> Isento de contatos mecânicos (relé) gerando real economia de pó;> Com controle individual e indicação de leitura digital de tensão e corrente;> Possui o atenuador de “Gaiola”;> Protegido contra picos de corrente/raios, gerando maior segurança ao operador e menor manutenção;>Possui regulador de ar para vazão e equalização.

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ferramental novo, demanda muito dinheiro, e afirma que quando se lança algo no mercado, o resultado deste lançamento é muito demo-rado. O retorno é lento. “Está cada vez mais difícil acertar o mercado. Lançar é fácil, difícil é vender. Os preços praticados pelos impor-tadores são muito inferiores aos nossos. Acho que não vale a pena expandir o ferramental com que já se trabalha”. Walter diz acredi-tar no Brasil e nos governantes, só não acredita na política vigente e na carga de impostos, na qual, segundo ele, é mais fácil importar. “E vamos ter que conviver com a importação, sempre. Não tenho mais vontade de estar na dianteira porque o custo é muito alto e o retorno é muito pequeno. Sempre produzimos tudo em alumínio, nunca trabalhamos com o aço, e nunca tivemos devo-lução de uma só peça. Como tem

empresas vendendo bem mais ba-rato, não se sabe - é uma questão de mágica! Não conseguimos baixar nossos preços, devido à produção, mão-de-obra, matéria prima, im-postos, substituição tributária... É impossível fazer milagres”, con-cluiu Basler.

O importado sempre atrapalhou a indústria nacional, na visão de Luis Honório, da Viper. Segundo a opinião do empresário, em con-trapartida, a importação ajuda na industrialização, na forma de se tra-balhar. “A importação abriu portas para desenvolvermos novos pro-dutos, e com a globalização que aí está, é inevitável não ter o produto importado, que já está inserido no dia a dia, no comércio, e em nossa residência. Infelizmente, ainda não temos condições de exportar em larga escala nossos produtos e nossa tecnologia, devido às altas

cargas tributárias, que está inse-rida desde a matéria-prima. Há um cartel muito grande por trás de cada item que fabricamos. O go-verno não dá incentivo para isso”, afirmou.

Tomaz, da Tomaz Representa-ções, disse que o mercado evoluiu muito. “Mas, se pode perceber o aumento no número de importação de peças de reposição das bikes. Alguns produtos são inviáveis de serem fabricados no Brasil. Isso pode piorar, pois tenho informa-ções de que a China está abaixando seu preço, o que fará com que, daqui a quatro meses, mais produtos en-trem no mercado interno”.

Além dos produtos importados, muitos destacaram um assunto que preocupa o segmento, que é a quantidade de produtos de baixa qualidade que ainda existem no mercado. São itens de materiais

light, guidão, canote de selim, e a linha RST, com suspensões a ar e a óleo, entre eles o modelo First e Dirt.

MONACO – Valter BaslerTrouxemos o quadro e o garfo speed, que não são novidades. Já estão no mercado há quase um ano. Viemos para divulgar nossos produtos de linha e nossa qualidade.

MORIÁ – José Carlos BrasilExpomos uma variedade de graxas: branca, azul, grafitada. Graxas em sachê, de lítio, e de cálcio, além de vaselina líquida para a limpeza de correntes.

MURISTAMP – Marcelo VerziniLançaremos em breve uma linha de guidões e garfos. Nova tabela de

preços e mostruário. Ou seja, logo teremos o produto para distribuição.

NEK – Emílio EliTrouxemos o pedal com três rolamen-tos. Antes, usávamos o pedal com bucha e rolamento. Este pedal é mais reforçado e diferenciado. Serve para quilometragens mais longas e para ciclistas que preferem maior valor agregado.

ODOMO – Maria Isabel KayashiAs bikes aro 16”, Globinho e a Veroni-nha, que compõem a linha passeio, são nossos principais lançamen-tos. Nossa participação na região é grande, com bicicletas de passeio, MTB, e, principalmente, a cargueiro.

PIMONT– Fábio PimontDisponibilizamos novos modelos de

guidões para bike infantil. Possuí-mos um bom mercado no Nordeste e todos aqui conhecem nossa qua-lidade e tradição.

PREMIUM – Antônio Silva Fizemos um trabalho institucional para esse mercado tão forte que é o nordestino. E este evento é uma forma de sermos lembrados, e nossa marca fixada por intermédio de contato direto, pessoal, com este público.

PROJEMA – Rinaldo MarcatoTrouxemos os cubos de alumínio 36 furos flange alta e 72 furos flange alta, que completam nossa linha. Nossos produtos de linha, para a região nordestina também podem ser considerados lançamento. Esse mercado absorve bem nossos pro-dutos.

“A importação abriu portas para desenvolvermos novos produtos, e com a globalização que aí está, é inevitável não ter o produto importado"

Luis Honório - Viper

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ferramental novo, demanda muito dinheiro, e afirma que quando se lança algo no mercado, o resultado deste lançamento é muito demo-rado. O retorno é lento. “Está cada vez mais difícil acertar o mercado. Lançar é fácil, difícil é vender. Os preços praticados pelos impor-tadores são muito inferiores aos nossos. Acho que não vale a pena expandir o ferramental com que já se trabalha”. Walter diz acredi-tar no Brasil e nos governantes, só não acredita na política vigente e na carga de impostos, na qual, segundo ele, é mais fácil importar. “E vamos ter que conviver com a importação, sempre. Não tenho mais vontade de estar na dianteira porque o custo é muito alto e o retorno é muito pequeno. Sempre produzimos tudo em alumínio, nunca trabalhamos com o aço, e nunca tivemos devo-lução de uma só peça. Como tem

empresas vendendo bem mais ba-rato, não se sabe - é uma questão de mágica! Não conseguimos baixar nossos preços, devido à produção, mão-de-obra, matéria prima, im-postos, substituição tributária... É impossível fazer milagres”, con-cluiu Basler.

O importado sempre atrapalhou a indústria nacional, na visão de Luis Honório, da Viper. Segundo a opinião do empresário, em con-trapartida, a importação ajuda na industrialização, na forma de se tra-balhar. “A importação abriu portas para desenvolvermos novos pro-dutos, e com a globalização que aí está, é inevitável não ter o produto importado, que já está inserido no dia a dia, no comércio, e em nossa residência. Infelizmente, ainda não temos condições de exportar em larga escala nossos produtos e nossa tecnologia, devido às altas

cargas tributárias, que está inse-rida desde a matéria-prima. Há um cartel muito grande por trás de cada item que fabricamos. O go-verno não dá incentivo para isso”, afirmou.

Tomaz, da Tomaz Representa-ções, disse que o mercado evoluiu muito. “Mas, se pode perceber o aumento no número de importação de peças de reposição das bikes. Alguns produtos são inviáveis de serem fabricados no Brasil. Isso pode piorar, pois tenho informa-ções de que a China está abaixando seu preço, o que fará com que, daqui a quatro meses, mais produtos en-trem no mercado interno”.

Além dos produtos importados, muitos destacaram um assunto que preocupa o segmento, que é a quantidade de produtos de baixa qualidade que ainda existem no mercado. São itens de materiais

light, guidão, canote de selim, e a linha RST, com suspensões a ar e a óleo, entre eles o modelo First e Dirt.

MONACO – Valter BaslerTrouxemos o quadro e o garfo speed, que não são novidades. Já estão no mercado há quase um ano. Viemos para divulgar nossos produtos de linha e nossa qualidade.

MORIÁ – José Carlos BrasilExpomos uma variedade de graxas: branca, azul, grafitada. Graxas em sachê, de lítio, e de cálcio, além de vaselina líquida para a limpeza de correntes.

MURISTAMP – Marcelo VerziniLançaremos em breve uma linha de guidões e garfos. Nova tabela de

preços e mostruário. Ou seja, logo teremos o produto para distribuição.

NEK – Emílio EliTrouxemos o pedal com três rolamen-tos. Antes, usávamos o pedal com bucha e rolamento. Este pedal é mais reforçado e diferenciado. Serve para quilometragens mais longas e para ciclistas que preferem maior valor agregado.

ODOMO – Maria Isabel KayashiAs bikes aro 16”, Globinho e a Veroni-nha, que compõem a linha passeio, são nossos principais lançamen-tos. Nossa participação na região é grande, com bicicletas de passeio, MTB, e, principalmente, a cargueiro.

PIMONT– Fábio PimontDisponibilizamos novos modelos de

guidões para bike infantil. Possuí-mos um bom mercado no Nordeste e todos aqui conhecem nossa qua-lidade e tradição.

PREMIUM – Antônio Silva Fizemos um trabalho institucional para esse mercado tão forte que é o nordestino. E este evento é uma forma de sermos lembrados, e nossa marca fixada por intermédio de contato direto, pessoal, com este público.

PROJEMA – Rinaldo MarcatoTrouxemos os cubos de alumínio 36 furos flange alta e 72 furos flange alta, que completam nossa linha. Nossos produtos de linha, para a região nordestina também podem ser considerados lançamento. Esse mercado absorve bem nossos pro-dutos.

“A importação abriu portas para desenvolvermos novos produtos, e com a globalização que aí está, é inevitável não ter o produto importado"

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inferiores, mas que ganham a pre-ferência pelo preço, como ressaltou Carlos Zogahib, da Eninco. “Há al-gumas fábricas pequenas que com-pram uma máquina e começam a montar aros, vendendo com preços muito baixos. Isso prejudica em-presas que pagam impostos, fun-cionários, planos de saúde e outros benefícios. Não existe maneira de cobrir esses preços oferecidos por fabricantes de ‘fundo de quintal’. Entretanto, em nosso caso, é a qua-lidade que nos garante”.

Quando o segmento é pneus, o problema é o mesmo, segundo Ed-son Kleine, da Levorin. “O barato muitas vezes pode sair caro. Se o ciclista utilizar pneus de baixa qualidade, imagine a quantidade de trocas que ele terá que fazer no período de 12 meses. Produtos desse tipo tem preço baixo, mas, no final das contas, o usuário acaba

gastando mais, pois tem que trocar mais vezes”, alertou.

“Informalidade, uma pedra em nosso sapato”

Deusdedit Cleto, da JKS, comen-tou que ainda existe muita con-corrência desleal. “A nota fiscal eletrônica não chegou pra todo mundo. Infelizmente, a informa-lidade persiste, principalmente no nosso setor, que sempre viveu um problema sério. A Nota Fiscal Eletrônica é uma realidade. Os crivos, as barreiras que o governo têm imposto sobre a informalidade são cada vez maiores, de modo que, muitas empresas, hoje, operam de forma legal, e muitas ainda estão lentas nesse processo, gerando a competição desleal por meio do preço e da qualidade. Uma coisa puxa a outra, o que prejudica o setor como um todo”.

Em contrapartida, Danilo Ro-

drigues, da Unicicli, aposta que, dentro de dois anos, não haverá mais a concorrência informal. Acredita que o mercado está se fechando para a informalidade, e que o INMETRO está adequando os produtos à normatização. “Está agindo diretamente na fabricação dos mais variados itens, de material sem qualidade, sem acabamento. As normas já existem, o que falta são laboratórios. Quando todos trabalharem igualmente, não terá como haver diferenciação de preço, afinal, todos têm os mes-mos custos e gastos, e ficará difí-cil fugir do padrão estabelecido”. Danilo vê o bom atendimento e o pós-venda como diferenciais. “O consumidor está exigindo isso: a qualidade do produto e bom rela-cionamento, além do preço nive-lado. Estão comprando mais, há mais dinheiro no bolso, o ma-

SAMY – Reinaldo MartinsApresentamos o quadro freestyle com proteção de coroa, denomi-nado Drive Style. Também nova tonalidade de cor, a lilás, ‘vedete’ do momento. Em breve, teremos o garfo de suspensão remodelado, com novo visual. Lançamos os raios, com a pretensão de, na próxima dé-cada, nos tornar um dos maiores fa-bricantes de raios do Brasil. Mostra-mos completa linha de acessórios, com o bagageiro MTB articulado e o bagageiro da barra circular que estamos desenvolvendo, também articulado, para facilitar e reduzir a embalagem.

SHIMANO – Rafael TaleisnikDivulgamos o cubo de marcha interna Nexus, que tem todas as engrenagens dentro dele. Não há catraca externa, e seu diferencial é

a facilidade de manuseio e a baixís-sima necessidade de manutenção. Pode-se converter a bike de mono-velocidade para três velocidades de maneira muito fácil. O desgaste da corrente e das peças é menor se comparado com o câmbio de catraca externa. Também existe o Nexus de oito velocidades.

TECIND – Carlos Alberto LombelloTrouxemos uma nova linha de con-duítes. Importamos o corpo interno (miolo) e plastificamos aqui no Brasil. Garantimos a fixação desta nova linha de cores que não desbota, bem como do processo de plastificação. Agora, nossos rolamentos estão encartela-dos ao par, ou seja, facilita tanto para o vendedor quanto para o usuário. Há também a embalagem com dez. Mostramos nossos colares, esferas e rolamentos.

TECHNIK – Luiz Fernando EspeiorinExpomos os canotes de selim 250mm e 300mm, com paredes de 1,20mm e vincagem de primeira linha. Nova linha de manoplas. Rodi-nhas laterais com regulagem feita na parte inferior da roda, e não mais onde se fixa no quadro, reduzindo a quebra para praticamente zero. Utilizamos ferro mais espesso, com parede de ‘¼ polegada’ - chapa mais grossa. Mudamos os pedais de eixo quadrado, com a cabeça de quatro lados, para o padrão internacional de dois lados, com ‘chave 15’ com dois lados.

TOTAL MAX – José Afonso FerreiraApresentamos os raios 2,0mm e 2,5mm; raios torcidos; raios inox preto; catraca de 8 e 9 velocidades indexadas; e cubos de marca pró-pria, com blocagem para linha de E

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inferiores, mas que ganham a pre-ferência pelo preço, como ressaltou Carlos Zogahib, da Eninco. “Há al-gumas fábricas pequenas que com-pram uma máquina e começam a montar aros, vendendo com preços muito baixos. Isso prejudica em-presas que pagam impostos, fun-cionários, planos de saúde e outros benefícios. Não existe maneira de cobrir esses preços oferecidos por fabricantes de ‘fundo de quintal’. Entretanto, em nosso caso, é a qua-lidade que nos garante”.

Quando o segmento é pneus, o problema é o mesmo, segundo Ed-son Kleine, da Levorin. “O barato muitas vezes pode sair caro. Se o ciclista utilizar pneus de baixa qualidade, imagine a quantidade de trocas que ele terá que fazer no período de 12 meses. Produtos desse tipo tem preço baixo, mas, no final das contas, o usuário acaba

gastando mais, pois tem que trocar mais vezes”, alertou.

“Informalidade, uma pedra em nosso sapato”

Deusdedit Cleto, da JKS, comen-tou que ainda existe muita con-corrência desleal. “A nota fiscal eletrônica não chegou pra todo mundo. Infelizmente, a informa-lidade persiste, principalmente no nosso setor, que sempre viveu um problema sério. A Nota Fiscal Eletrônica é uma realidade. Os crivos, as barreiras que o governo têm imposto sobre a informalidade são cada vez maiores, de modo que, muitas empresas, hoje, operam de forma legal, e muitas ainda estão lentas nesse processo, gerando a competição desleal por meio do preço e da qualidade. Uma coisa puxa a outra, o que prejudica o setor como um todo”.

Em contrapartida, Danilo Ro-

drigues, da Unicicli, aposta que, dentro de dois anos, não haverá mais a concorrência informal. Acredita que o mercado está se fechando para a informalidade, e que o INMETRO está adequando os produtos à normatização. “Está agindo diretamente na fabricação dos mais variados itens, de material sem qualidade, sem acabamento. As normas já existem, o que falta são laboratórios. Quando todos trabalharem igualmente, não terá como haver diferenciação de preço, afinal, todos têm os mes-mos custos e gastos, e ficará difí-cil fugir do padrão estabelecido”. Danilo vê o bom atendimento e o pós-venda como diferenciais. “O consumidor está exigindo isso: a qualidade do produto e bom rela-cionamento, além do preço nive-lado. Estão comprando mais, há mais dinheiro no bolso, o ma-

SAMY – Reinaldo MartinsApresentamos o quadro freestyle com proteção de coroa, denomi-nado Drive Style. Também nova tonalidade de cor, a lilás, ‘vedete’ do momento. Em breve, teremos o garfo de suspensão remodelado, com novo visual. Lançamos os raios, com a pretensão de, na próxima dé-cada, nos tornar um dos maiores fa-bricantes de raios do Brasil. Mostra-mos completa linha de acessórios, com o bagageiro MTB articulado e o bagageiro da barra circular que estamos desenvolvendo, também articulado, para facilitar e reduzir a embalagem.

SHIMANO – Rafael TaleisnikDivulgamos o cubo de marcha interna Nexus, que tem todas as engrenagens dentro dele. Não há catraca externa, e seu diferencial é

a facilidade de manuseio e a baixís-sima necessidade de manutenção. Pode-se converter a bike de mono-velocidade para três velocidades de maneira muito fácil. O desgaste da corrente e das peças é menor se comparado com o câmbio de catraca externa. Também existe o Nexus de oito velocidades.

TECIND – Carlos Alberto LombelloTrouxemos uma nova linha de con-duítes. Importamos o corpo interno (miolo) e plastificamos aqui no Brasil. Garantimos a fixação desta nova linha de cores que não desbota, bem como do processo de plastificação. Agora, nossos rolamentos estão encartela-dos ao par, ou seja, facilita tanto para o vendedor quanto para o usuário. Há também a embalagem com dez. Mostramos nossos colares, esferas e rolamentos.

TECHNIK – Luiz Fernando EspeiorinExpomos os canotes de selim 250mm e 300mm, com paredes de 1,20mm e vincagem de primeira linha. Nova linha de manoplas. Rodi-nhas laterais com regulagem feita na parte inferior da roda, e não mais onde se fixa no quadro, reduzindo a quebra para praticamente zero. Utilizamos ferro mais espesso, com parede de ‘¼ polegada’ - chapa mais grossa. Mudamos os pedais de eixo quadrado, com a cabeça de quatro lados, para o padrão internacional de dois lados, com ‘chave 15’ com dois lados.

TOTAL MAX – José Afonso FerreiraApresentamos os raios 2,0mm e 2,5mm; raios torcidos; raios inox preto; catraca de 8 e 9 velocidades indexadas; e cubos de marca pró-pria, com blocagem para linha de E

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terial de alta qualidade está tendo maior giro. A bike sem qualidade está, aos poucos, ficando de lado. As classes C e D estão em ascensão, buscando lazer e saúde pelo uso da bike”, argumentou.

Na área de quadros, esse tipo de concorrência também é uma ‘pedra no sapato’, não somente pela qua-lidade dos produtos, mas também pela informalidade, como destacou Reinaldo Martins, da Samy Bicicle-tas. “O mercado ainda está muito desigual, mas está caminhando para uma competição mais justa. Em contato com nossos concorren-tes e parceiros, vejo que a tendência é que as coisas se equilibrem, for-malizando um pouco mais o seg-mento”, finalizou. Tércio Caparrós, da Kalf, fabricante de quadros de alumínio e selins, complemen-tou: “Quando alguns trabalham de forma duvidosa em relação a

tributos, não tem como concor-rer. É tirar seu time de campo e deixar o concorrente brigar sozi-nho. Quando todos atuam de forma legal, a competição fica em torno da tecnologia, atendimento e preço justo. Quem sai ganhando é o con-sumidor”.

Ainda em relação à informalidade, Tomaz, da Tomaz Representações, afirmou que houve queda devido a implementação da Nota Fiscal Ele-trônica no Nordeste. “Atualmente, a conscientização do comerciante não é a mesma de 10 anos atrás. A maioria procura trabalhar de forma correta”.

“O mercado cresce com pouco incentivo ao ciclismo”De acordo com Gilberto Freire, da Gilberto Bicicletas, o segmento de bikes cresce em torno de 15% ao

ano na região, e o alto número de visitantes é reflexo desse cenário. “Há cinco anos, muitas empresas da parte sul do Brasil não acredita-vam no mercado da região, e essa realidade mudou. O consumo aqui é muito grande, porém, o ponto negativo fica por conta da falta de incentivos ao ciclista. Existem poucas ciclovias. Sou presidente de uma associação aqui de Cam-pina Grande que existe desde 1951 e uma de nossas lutas é para que se construam ciclovias aqui na ci-dade. Havendo mais ciclovias e vias de acesso, incrementaria o setor, considerando que incentivaria as pessoas a pedalarem”, argumentou.

Essa situação, segundo o lojista Delbio Soares, da Comércio DT Pe-ças, é a mesma em Mossoró (RN). Para Soares, as autoridades estão começando a olhar mais para os ciclistas, porém, ainda é pouco.

montagem. Os cubos de nível médio são para a linha de montagem, e os de alto nível para linha de competi-tividade. São cubos com rolamento de alumínio tratado. Outra novidade são as rodas dentadas.

UNICICLI – Danilo RodriguesReafirmamos nossa marca junto ao público de característica regional, que nem sempre está presente nas grandes feiras, nos grandes centros.

VIPER – Luís HonórioLançamos adesivagem em guidões e aros, processo ‘clear colt’. Novos guidões. O aro ‘Predador’ para downhill, com e sem ilhós, que sai de fábrica com adesivo refletivo e garante maior segurança. Trabalhamos com 14 cores vivas e fortes diferenciadas.

VZAN – Ana Paula BastosRodas de carbono, nos modelos speed, com altura das paredes de 88mm, e 50mm, são nossas novi-dades. O carbono fornece maior impacto na hora de pedalar, permi-tindo melhor desempenho. E a linha Everest carbono, que já era sucesso em alumínio. A diferença é que o alu-mínio absorve o impacto e joga para o corpo, já o carbono absorve mais o impacto para si. Os raios são de Taiwan, pois ainda não temos a tec-nologia de produzir estes raios em carbono aqui no Brasil. Temos linha completa de aros para downhill.

WENDY BIKE – Jurandir FurlanApresentamos nossa linha ‘top’ de quadros 24” ao 16”. Canotes de selim e guidões.Viemos com o intuito de aumentar nossas vendas.

50 cyclomagazine

WESTER – Marlise MilchertExpomos a manopla Pro W Night , que brilha no escuro, com ponteira; manopla Pegada Bike, com ponteira; kit aro 16”, cor rosa transparente, com gliter; cobre corrente Aro 16”, modelo vírgula, com tampa de en-caixe traseiro; e refletor de paralama traseiro MK, com parafuso. Também alguns itens da HS.

WRP – Robson PazLançamos a cor ‘verde-Kawasaki’ e trouxemos a bike aprovada pelo pro-jeto que o governo federal disponibi-lizou para as prefeituras doarem para as crianças carentes. Participamos na composição dos quadros e dos aces-sórios. As empresas que ganharam esta licitação possuem certificação, em nosso caso, a norma NBR14714.

"Infelizmente, a informalida-de persiste, principalmen-te no nosso setor, que sempre viveu um proble-ma sério"

Deusdedit Cleto

- JKS

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terial de alta qualidade está tendo maior giro. A bike sem qualidade está, aos poucos, ficando de lado. As classes C e D estão em ascensão, buscando lazer e saúde pelo uso da bike”, argumentou.

Na área de quadros, esse tipo de concorrência também é uma ‘pedra no sapato’, não somente pela qua-lidade dos produtos, mas também pela informalidade, como destacou Reinaldo Martins, da Samy Bicicle-tas. “O mercado ainda está muito desigual, mas está caminhando para uma competição mais justa. Em contato com nossos concorren-tes e parceiros, vejo que a tendência é que as coisas se equilibrem, for-malizando um pouco mais o seg-mento”, finalizou. Tércio Caparrós, da Kalf, fabricante de quadros de alumínio e selins, complemen-tou: “Quando alguns trabalham de forma duvidosa em relação a

tributos, não tem como concor-rer. É tirar seu time de campo e deixar o concorrente brigar sozi-nho. Quando todos atuam de forma legal, a competição fica em torno da tecnologia, atendimento e preço justo. Quem sai ganhando é o con-sumidor”.

Ainda em relação à informalidade, Tomaz, da Tomaz Representações, afirmou que houve queda devido a implementação da Nota Fiscal Ele-trônica no Nordeste. “Atualmente, a conscientização do comerciante não é a mesma de 10 anos atrás. A maioria procura trabalhar de forma correta”.

“O mercado cresce com pouco incentivo ao ciclismo”De acordo com Gilberto Freire, da Gilberto Bicicletas, o segmento de bikes cresce em torno de 15% ao

ano na região, e o alto número de visitantes é reflexo desse cenário. “Há cinco anos, muitas empresas da parte sul do Brasil não acredita-vam no mercado da região, e essa realidade mudou. O consumo aqui é muito grande, porém, o ponto negativo fica por conta da falta de incentivos ao ciclista. Existem poucas ciclovias. Sou presidente de uma associação aqui de Cam-pina Grande que existe desde 1951 e uma de nossas lutas é para que se construam ciclovias aqui na ci-dade. Havendo mais ciclovias e vias de acesso, incrementaria o setor, considerando que incentivaria as pessoas a pedalarem”, argumentou.

Essa situação, segundo o lojista Delbio Soares, da Comércio DT Pe-ças, é a mesma em Mossoró (RN). Para Soares, as autoridades estão começando a olhar mais para os ciclistas, porém, ainda é pouco.

montagem. Os cubos de nível médio são para a linha de montagem, e os de alto nível para linha de competi-tividade. São cubos com rolamento de alumínio tratado. Outra novidade são as rodas dentadas.

UNICICLI – Danilo RodriguesReafirmamos nossa marca junto ao público de característica regional, que nem sempre está presente nas grandes feiras, nos grandes centros.

VIPER – Luís HonórioLançamos adesivagem em guidões e aros, processo ‘clear colt’. Novos guidões. O aro ‘Predador’ para downhill, com e sem ilhós, que sai de fábrica com adesivo refletivo e garante maior segurança. Trabalhamos com 14 cores vivas e fortes diferenciadas.

VZAN – Ana Paula BastosRodas de carbono, nos modelos speed, com altura das paredes de 88mm, e 50mm, são nossas novi-dades. O carbono fornece maior impacto na hora de pedalar, permi-tindo melhor desempenho. E a linha Everest carbono, que já era sucesso em alumínio. A diferença é que o alu-mínio absorve o impacto e joga para o corpo, já o carbono absorve mais o impacto para si. Os raios são de Taiwan, pois ainda não temos a tec-nologia de produzir estes raios em carbono aqui no Brasil. Temos linha completa de aros para downhill.

WENDY BIKE – Jurandir FurlanApresentamos nossa linha ‘top’ de quadros 24” ao 16”. Canotes de selim e guidões.Viemos com o intuito de aumentar nossas vendas.

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WESTER – Marlise MilchertExpomos a manopla Pro W Night , que brilha no escuro, com ponteira; manopla Pegada Bike, com ponteira; kit aro 16”, cor rosa transparente, com gliter; cobre corrente Aro 16”, modelo vírgula, com tampa de en-caixe traseiro; e refletor de paralama traseiro MK, com parafuso. Também alguns itens da HS.

WRP – Robson PazLançamos a cor ‘verde-Kawasaki’ e trouxemos a bike aprovada pelo pro-jeto que o governo federal disponibi-lizou para as prefeituras doarem para as crianças carentes. Participamos na composição dos quadros e dos aces-sórios. As empresas que ganharam esta licitação possuem certificação, em nosso caso, a norma NBR14714.

"Infelizmente, a informalida-de persiste, principalmen-te no nosso setor, que sempre viveu um proble-ma sério"

Deusdedit Cleto

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se desenvolvendo muito, mas há poucas ciclovias. A população local anda muito de carro e toma todo espaço de quem deseja utilizar a bicicleta”.

Segundo Carlos José Catão Costa, da distribuidora Dipemol, o poten-cial do Nordeste está relacionado com a diversidade na preferência do público. Não há mais a predomi-nância da tradicional bicicleta de barra circular. “Hoje, existe o pú-blico de Mountain Bike, de ProX...São ciclistas que exigem qualidade, não somente preço. Em nossa ci-dade - Garanhuns (PE) - advo-gados, médicos...Todos estão se deslocando por meio da bicicleta”, analisou. Já para Luiz Carlos de An-drade, da loja Gamotos, também situada em Garanhuns, ainda exis-

tem poucas ciclovias na cidade. “É um município com muito relevo, o que dificulta o uso da bicicleta. Mas sempre há espaço para ciclistas”, opinou.

Tiarly Cesário de Souza, da loja Tiago Motobike, destacou situa-ção ainda pior em Cajazeiras (PB). “Ainda não há esse tipo de incen-tivo na cidade por parte do poder público. Eles ainda não se interes-saram por essa questão. Lá existem muitas ladeiras, o que atrapalha um pouco o comércio de bicicletas lo-cal. Os ciclistas que têm a prática de pedalar se reúnem e fazem trilhas pelas BRs da cidade”.

Edmo Medeiros, da Aesa, fa-bricante de expanders e outros itens para diferentes segmentos, ressaltou a importância da região

para a empresa, que, segundo ele, representa um de seus principais mercados no setor de bicicletas. “Um dos fatores que levam a isso é a característica da região, onde faz calor praticamente o ano todo”, opinou, deixando claro que não houve nenhuma modificação na gestão da empresa após a morte do fundador, Ronald Tkotz. “A sucessão da presidência já estava sendo preparada desde 2002, 2003. Tudo permanecerá da mesma forma”.

Segundo Fabio Pimont, da Pimont, o setor de bikes, apesar do crescimento, está perdendo espaço para as motos. “Um dos motivos é a facilidade para adquirir esse veículo, o que faz com que as pessoas, quando atingem certa condição fi nanceira, migrem para a motocicleta”, analisou. �

Expositores comentam o aumento de quadros e garfos

Em um evento que reúne expressivo nú-mero de players do mercado, a recente

alteração nos valores de co-mercialização de quadros e garfos foi um dos assuntos mais discutidos e controver-sos. Entre as muitas opiniões, Jurandir Furlan, considera que este nivelamento de preços é bom para todo o setor. “Desta forma, não existe aquela queima nos preços de qua-dros. Os vários concorrentes não irão jogar o valor lá em-baixo apenas para vender. A prostituição era muito grande, e esta medida veio para mo-ralizar a situação, resultando no aumento da qualidade e da credibilidade do cliente final.

Daí a importância do nivela-mento. Trabalho em São Paulo, e cansei de ouvir nas ruas que essa medida iria durar uma ou duas semanas, e daqui a pouco todos iriam começar a queimar o preço de novo - e pelo jeito não é o que ocorreu. As mon-tadoras já estão repassando esses valores e hoje estão me-nos preocupado com o preço, e mais adequado à qualidade, e segurança no uso da bike”, argumentou.

Segundo Robson Paz, da WRP, a empresa tem seus produtos com preços justos praticados no mercado. “Acho leal esta me-dida, pois, se todos vão cobrar um patamar de valores, todos serão obrigados a ter uma qua-lidade equiparada”.

Reinaldo Martins, da Samy, ressaltou que, quando o setor se formalizar por completo, a

competição irá se nivelar por cima, acabando com a corrida desigual, “a exemplo do au-mento de preço dos quadros e garfos de aço. Aos poucos os montadores vão entender e notar que eles também pre-cisam aderir com urgência a essa iniciativa, já que é uma necessidade do segmento. Se até ontem conseguíamos tra-balhar no formato antigo, hoje não é mais possível”.

“O que os fabricantes de componentes da bike preci-sam é de mais união entre si e os lojistas. A maioria só quer saber de discutir preço e dei-xam as coisas acontecerem. Deve haver trabalho conjunto para que o segmento possa se fortalecer e alcançar me-lhores índices”, concluiu Celso Duarte da Silva, da Túlio Bici-cletas, de João Pessoa (PB).

"Em Caja-zeiras (PB) ainda não há incentivo ao uso da bicicleta por parte do po-der público"

Tiarly C. de Souza - Tiago Motobike

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se desenvolvendo muito, mas há poucas ciclovias. A população local anda muito de carro e toma todo espaço de quem deseja utilizar a bicicleta”.

Segundo Carlos José Catão Costa, da distribuidora Dipemol, o poten-cial do Nordeste está relacionado com a diversidade na preferência do público. Não há mais a predomi-nância da tradicional bicicleta de barra circular. “Hoje, existe o pú-blico de Mountain Bike, de ProX...São ciclistas que exigem qualidade, não somente preço. Em nossa ci-dade - Garanhuns (PE) - advo-gados, médicos...Todos estão se deslocando por meio da bicicleta”, analisou. Já para Luiz Carlos de An-drade, da loja Gamotos, também situada em Garanhuns, ainda exis-

tem poucas ciclovias na cidade. “É um município com muito relevo, o que dificulta o uso da bicicleta. Mas sempre há espaço para ciclistas”, opinou.

Tiarly Cesário de Souza, da loja Tiago Motobike, destacou situa-ção ainda pior em Cajazeiras (PB). “Ainda não há esse tipo de incen-tivo na cidade por parte do poder público. Eles ainda não se interes-saram por essa questão. Lá existem muitas ladeiras, o que atrapalha um pouco o comércio de bicicletas lo-cal. Os ciclistas que têm a prática de pedalar se reúnem e fazem trilhas pelas BRs da cidade”.

Edmo Medeiros, da Aesa, fa-bricante de expanders e outros itens para diferentes segmentos, ressaltou a importância da região

para a empresa, que, segundo ele, representa um de seus principais mercados no setor de bicicletas. “Um dos fatores que levam a isso é a característica da região, onde faz calor praticamente o ano todo”, opinou, deixando claro que não houve nenhuma modificação na gestão da empresa após a morte do fundador, Ronald Tkotz. “A sucessão da presidência já estava sendo preparada desde 2002, 2003. Tudo permanecerá da mesma forma”.

Segundo Fabio Pimont, da Pimont, o setor de bikes, apesar do crescimento, está perdendo espaço para as motos. “Um dos motivos é a facilidade para adquirir esse veículo, o que faz com que as pessoas, quando atingem certa condição fi nanceira, migrem para a motocicleta”, analisou. �

Expositores comentam o aumento de quadros e garfos

Em um evento que reúne expressivo nú-mero de players do mercado, a recente

alteração nos valores de co-mercialização de quadros e garfos foi um dos assuntos mais discutidos e controver-sos. Entre as muitas opiniões, Jurandir Furlan, considera que este nivelamento de preços é bom para todo o setor. “Desta forma, não existe aquela queima nos preços de qua-dros. Os vários concorrentes não irão jogar o valor lá em-baixo apenas para vender. A prostituição era muito grande, e esta medida veio para mo-ralizar a situação, resultando no aumento da qualidade e da credibilidade do cliente final.

Daí a importância do nivela-mento. Trabalho em São Paulo, e cansei de ouvir nas ruas que essa medida iria durar uma ou duas semanas, e daqui a pouco todos iriam começar a queimar o preço de novo - e pelo jeito não é o que ocorreu. As mon-tadoras já estão repassando esses valores e hoje estão me-nos preocupado com o preço, e mais adequado à qualidade, e segurança no uso da bike”, argumentou.

Segundo Robson Paz, da WRP, a empresa tem seus produtos com preços justos praticados no mercado. “Acho leal esta me-dida, pois, se todos vão cobrar um patamar de valores, todos serão obrigados a ter uma qua-lidade equiparada”.

Reinaldo Martins, da Samy, ressaltou que, quando o setor se formalizar por completo, a

competição irá se nivelar por cima, acabando com a corrida desigual, “a exemplo do au-mento de preço dos quadros e garfos de aço. Aos poucos os montadores vão entender e notar que eles também pre-cisam aderir com urgência a essa iniciativa, já que é uma necessidade do segmento. Se até ontem conseguíamos tra-balhar no formato antigo, hoje não é mais possível”.

“O que os fabricantes de componentes da bike preci-sam é de mais união entre si e os lojistas. A maioria só quer saber de discutir preço e dei-xam as coisas acontecerem. Deve haver trabalho conjunto para que o segmento possa se fortalecer e alcançar me-lhores índices”, concluiu Celso Duarte da Silva, da Túlio Bici-cletas, de João Pessoa (PB).

"Em Caja-zeiras (PB) ainda não há incentivo ao uso da bicicleta por parte do po-der público"

Tiarly C. de Souza - Tiago Motobike

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Page 54: Cyclomagazine 164

MuralMural

Pessoas que � zeram do II ENCONTRO DO MERCADO DE BICIPEÇAS, um sucesso!

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MuralMural

Pessoas que � zeram do II ENCONTRO DO MERCADO DE BICIPEÇAS, um sucesso!

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EXPOSITORES Digite o link em seu navegador e confira todas as fotos:luanda.com.br/campinagrande2011

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Pedalar faz bem!Exija sempre o melhor.

, excelência em pneus de bicicleta.

HENGQI

MUTUAL: Representante para toda América do Sul / www.acdgroup.com.br / [email protected] / Tel - Fax: 85 3133.1004

Page 57: Cyclomagazine 164

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, excelência em pneus de bicicleta.

HENGQI

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É indiscutível a impor-tância da Mclaren para a história do automobi-lismo mundial, principal-

mente na Fórmula 1, competição que disputa desde 1963. Em sua rica história, tem por duas vezes o recorde de veículo de rua mais rápido do planeta: de 1994 a 1998, com 374 Km/h; e de 1998 a 2008, quando atingia 386,5 Km/h. Tudo graças a tecnologia que sempre empregou em seus carros, como a utilização do chassi de fibra de carbono, que dá leveza e alta resis-tência. Já imaginou essa tecnologia

58 cyclomagazine

implantada em bikes? Essa foi a ideia colocada em prática pela Spe-cialized, que desenvolveu uma bike de última geração em parceria com engenheiros da marca inglesa, a S-Works Venge.

O modelo fez sua estreia pela equipe HTC-Highroad no 102° Milão-San Remo -competição de 298 Km de percurso disputada na Itália - e mostrou todo seu poder. Deu o título a Mattew Harley Goss, que se tornou o primeiro austra-liano a vencer a competição.

A Mclaren Venge foi projetada para corrida, porém tem algumas características de aero bike. Com estrutura feita completamente de fibra de carbono, como nos carros, pesa apenas 950 g.

A ideia inicial para o projeto conjunto foi de Chris D’Aluisio, membro da equipe de engenharia Specialized, que tem na bagagem experiências em projetos aerodi-nâmicos vitoriosos para bikes que disputaram o Mundial de Ironman e o Mundial de Contrarrelógio.

Prevista para chegar ao mercado em setembro, custará cerca de US$ 8mil e terá uma versão mais popular, a S--Works, que pesará um pouco mais. Algo em torno de 2,18 Kg. Ao todo, foram quatro anos de desenvolvi-mento, com testes em 20 viagens e em túneis de vento do Centro de Desen-volvimento Mclaren. A grande vitória, segundo os projetistas, foi aliar, pela primeira vez em bicicleta de competi-ção, leveza, rigidez e aerodinâmica. �

Texto: Renato Vasques

Fotos: Divulgação

Essas foram as qualidades destacadas pelos criadores da S-Work Venge, bicicleta de corrida desenvolvida pela Specialized em parceria com a

Mclaren. Vitoriosa em seu primeiro teste em competições, leva a principal tecnologia Mclaren para as pistas: a base em fibra de carbono.

Tendência // S-Work Venge

Leveza, rigidez e aerodinâmica

Tendência //S-Work Venge

Está todo mundo se preparando para o Salão Duas Rodas. Não deixe sua marca fora desta.

O 11o Salão Duas Rodas é o único que reúne no mesmo evento fornecedores, fabricantes e público final, gerando muitas oportunidades de negócios e ampla visualização da realidade nacional e internacional do setor.

Setores: motocicletas, bicicletas, peças, equipamentos, acessórios, óleos e lubrificantes, publicações e serviços especializados.

Participe do maior evento do setor: De 4 a 9 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

Equipe Comercial - fone: 11 30605025 - e-mail: [email protected] salaoduasrodas.com.br

Organização e Promoção Apoio Oficial Local

Está todo mundo se preparando para o Salão Duas Rodas.Não deixe sua marca fora desta.

O 11o Salão Duas Rodas é o único que reúne no mesmo evento fornecedores, fabricantese público final, gerando muitas oportunidades de negócios e ampla visualização da realidadenacional e internacional do setor.

Setores: motocicletas, bicicletas, peças, equipamentos, acessórios, óleos e lubrificantes, publicações e serviços especializados.

Participe do maior evento do setor:De 4 a 9 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

Equipe Comercial - fone: 11 30605025 - e-mail: [email protected] salaoduasrodas.com.br

Organização e Promoção Apoio Oficial LocalOrganização e Promoção Apoio Oficial

Está todo mundo se preparando para o Salão Duas Rodas. Não deixe sua marca fora desta.

O 11o Salão Duas Rodas é o único que reúne no mesmo evento fornecedores, fabricantes e público final, gerando muitas oportunidades de negócios e ampla visualização da realidade nacional e internacional do setor.

Setores: motocicletas, bicicletas, peças, equipamentos, acessórios, óleos e lubrificantes, publicações e serviços especializados.

Participe do maior evento do setor: De 4 a 9 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

Equipe Comercial - fone: 11 30605025 - e-mail: [email protected] salaoduasrodas.com.br

Organização e Promoção Apoio Oficial Local

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É indiscutível a impor-tância da Mclaren para a história do automobi-lismo mundial, principal-

mente na Fórmula 1, competição que disputa desde 1963. Em sua rica história, tem por duas vezes o recorde de veículo de rua mais rápido do planeta: de 1994 a 1998, com 374 Km/h; e de 1998 a 2008, quando atingia 386,5 Km/h. Tudo graças a tecnologia que sempre empregou em seus carros, como a utilização do chassi de fibra de carbono, que dá leveza e alta resis-tência. Já imaginou essa tecnologia

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implantada em bikes? Essa foi a ideia colocada em prática pela Spe-cialized, que desenvolveu uma bike de última geração em parceria com engenheiros da marca inglesa, a S-Works Venge.

O modelo fez sua estreia pela equipe HTC-Highroad no 102° Milão-San Remo -competição de 298 Km de percurso disputada na Itália - e mostrou todo seu poder. Deu o título a Mattew Harley Goss, que se tornou o primeiro austra-liano a vencer a competição.

A Mclaren Venge foi projetada para corrida, porém tem algumas características de aero bike. Com estrutura feita completamente de fibra de carbono, como nos carros, pesa apenas 950 g.

A ideia inicial para o projeto conjunto foi de Chris D’Aluisio, membro da equipe de engenharia Specialized, que tem na bagagem experiências em projetos aerodi-nâmicos vitoriosos para bikes que disputaram o Mundial de Ironman e o Mundial de Contrarrelógio.

Prevista para chegar ao mercado em setembro, custará cerca de US$ 8mil e terá uma versão mais popular, a S--Works, que pesará um pouco mais. Algo em torno de 2,18 Kg. Ao todo, foram quatro anos de desenvolvi-mento, com testes em 20 viagens e em túneis de vento do Centro de Desen-volvimento Mclaren. A grande vitória, segundo os projetistas, foi aliar, pela primeira vez em bicicleta de competi-ção, leveza, rigidez e aerodinâmica. �

Texto: Renato Vasques

Fotos: Divulgação

Essas foram as qualidades destacadas pelos criadores da S-Work Venge, bicicleta de corrida desenvolvida pela Specialized em parceria com a

Mclaren. Vitoriosa em seu primeiro teste em competições, leva a principal tecnologia Mclaren para as pistas: a base em fibra de carbono.

Tendência // S-Work Venge

Leveza, rigidez e aerodinâmica

Tendência //S-Work Venge

Está todo mundo se preparando para o Salão Duas Rodas. Não deixe sua marca fora desta.

O 11o Salão Duas Rodas é o único que reúne no mesmo evento fornecedores, fabricantes e público final, gerando muitas oportunidades de negócios e ampla visualização da realidade nacional e internacional do setor.

Setores: motocicletas, bicicletas, peças, equipamentos, acessórios, óleos e lubrificantes, publicações e serviços especializados.

Participe do maior evento do setor: De 4 a 9 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

Equipe Comercial - fone: 11 30605025 - e-mail: [email protected] salaoduasrodas.com.br

Organização e Promoção Apoio Oficial Local

Está todo mundo se preparando para o Salão Duas Rodas.Não deixe sua marca fora desta.

O 11o Salão Duas Rodas é o único que reúne no mesmo evento fornecedores, fabricantese público final, gerando muitas oportunidades de negócios e ampla visualização da realidadenacional e internacional do setor.

Setores: motocicletas, bicicletas, peças, equipamentos, acessórios, óleos e lubrificantes, publicações e serviços especializados.

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O 11o Salão Duas Rodas é o único que reúne no mesmo evento fornecedores, fabricantes e público final, gerando muitas oportunidades de negócios e ampla visualização da realidade nacional e internacional do setor.

Setores: motocicletas, bicicletas, peças, equipamentos, acessórios, óleos e lubrificantes, publicações e serviços especializados.

Participe do maior evento do setor: De 4 a 9 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

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Page 60: Cyclomagazine 164

60 cyclomagazine

Circuitos desafiadores, grandes nomes do ciclismo mundial e disputas roda a roda marcaram o Tirreno Adriatico 2011. Destaque para Cadel Evans,34 anos, que terminou com o título e se tornou o primeiro não-europeu a vestir a Maglia Azurra

Texto: Renato VasquesFotos: RCS Sport/La Gazetta dello Sport

Entre 9 e 15 de março, os ciclistas mais re-nomados do mundo se reuniram em ter-ritório italiano para

mais um desafio: o Tirreno Adri-ático 2011, criado em 1966 e co-nhecido como “La corsa dei due mari”, que significa “A corrida dos dois mares”. Em sua 46ª edição, a competição, considerada uma das mais tradicionais da Itália e da Europa, teve a participação de 20 equipes compostas por 9 atletas cada, totalizando 180 competido-

res. Estiveram presentes as equi-pes Acqua & Sapone (ITA), AG2R La Mondiale (FRA), BMC Racing Team (EUA), Euskaltel - Euskadi (ESP), Farnese Vini (ITA), HTC Hightoad (EUA), Katusha Team (RUS), Lampre (ITA), Liquigas Cannodale (ITA) e Movistar Team (ESP), entre outras. Todas lutando pelo melhor desempenho nos sete estágios que compuseram o cir-cuito. Nos seis dias de competição, os atletas percorreram 1075 Km em uma rota entre os mares Tir-reno e Adriático, com partida em

46º Tirreno AdriATico: emoção e equilíbrio

Capa // Tirreno Adriatico

cyclomagazine 61

Marina de Carrara e chegada em San Benedetto del Tronto. Cadel Evans, biker australiano da BMC Racing Team (EUA), sagrou-se o grande campeão, deixando para trás o holandês Robert Gesink, da Rabobank, e o campeão de 2009, o italiano Michele Scarponi, da Lampre.

Cerimônia em prol da causa marinha

O glamour que sempre marca as competições do continente não

deixou de estar presente. Um dia antes da pedalada inicial, os grandes nomes – Thor Hushovd (NOR), Mark Cavendish (ALE), Stefano Grarzelli (ITA), Fabian Cancellara (SUI) e Alessandro Patacchi (ITA) – participaram de uma navegação simbólica a bordo do barco patrulha da Guarda Costeira de Marina di Carrara e desembarcaram no primeiro por-tão de chegada da prova. Além de divulgar o campeonato, o passeio teve como finalidade conscientizar as pessoas sobre a pesca sustentá-

vel, trabalho feito pelo programa educacional ‘Il Mare e la Guardia Costiera’. Foi uma verdadeira parceria entre a Guarda e a RCS Sport, organizadora do evento. Um dos frutos desse acordo incluiu a premiação ‘Guardia Costiera’ aos vencedores de cada etapa do Tir-reno. Durante a cerimônia, Mauro Vegni, gerente operacional da RCS Sport e diretor de prova comentou: “Selecionamos atletas envolvidos com o espirito desse evento. São símbolos do esporte que começa-rão amanhã uma jornada”.

46º Tirreno AdriATico: emoção e equilíbrio

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Circuitos desafiadores, grandes nomes do ciclismo mundial e disputas roda a roda marcaram o Tirreno Adriatico 2011. Destaque para Cadel Evans,34 anos, que terminou com o título e se tornou o primeiro não-europeu a vestir a Maglia Azurra

Texto: Renato VasquesFotos: RCS Sport/La Gazetta dello Sport

Entre 9 e 15 de março, os ciclistas mais re-nomados do mundo se reuniram em ter-ritório italiano para

mais um desafio: o Tirreno Adri-ático 2011, criado em 1966 e co-nhecido como “La corsa dei due mari”, que significa “A corrida dos dois mares”. Em sua 46ª edição, a competição, considerada uma das mais tradicionais da Itália e da Europa, teve a participação de 20 equipes compostas por 9 atletas cada, totalizando 180 competido-

res. Estiveram presentes as equi-pes Acqua & Sapone (ITA), AG2R La Mondiale (FRA), BMC Racing Team (EUA), Euskaltel - Euskadi (ESP), Farnese Vini (ITA), HTC Hightoad (EUA), Katusha Team (RUS), Lampre (ITA), Liquigas Cannodale (ITA) e Movistar Team (ESP), entre outras. Todas lutando pelo melhor desempenho nos sete estágios que compuseram o cir-cuito. Nos seis dias de competição, os atletas percorreram 1075 Km em uma rota entre os mares Tir-reno e Adriático, com partida em

46º Tirreno AdriATico: emoção e equilíbrio

Capa // Tirreno Adriatico

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Marina de Carrara e chegada em San Benedetto del Tronto. Cadel Evans, biker australiano da BMC Racing Team (EUA), sagrou-se o grande campeão, deixando para trás o holandês Robert Gesink, da Rabobank, e o campeão de 2009, o italiano Michele Scarponi, da Lampre.

Cerimônia em prol da causa marinha

O glamour que sempre marca as competições do continente não

deixou de estar presente. Um dia antes da pedalada inicial, os grandes nomes – Thor Hushovd (NOR), Mark Cavendish (ALE), Stefano Grarzelli (ITA), Fabian Cancellara (SUI) e Alessandro Patacchi (ITA) – participaram de uma navegação simbólica a bordo do barco patrulha da Guarda Costeira de Marina di Carrara e desembarcaram no primeiro por-tão de chegada da prova. Além de divulgar o campeonato, o passeio teve como finalidade conscientizar as pessoas sobre a pesca sustentá-

vel, trabalho feito pelo programa educacional ‘Il Mare e la Guardia Costiera’. Foi uma verdadeira parceria entre a Guarda e a RCS Sport, organizadora do evento. Um dos frutos desse acordo incluiu a premiação ‘Guardia Costiera’ aos vencedores de cada etapa do Tir-reno. Durante a cerimônia, Mauro Vegni, gerente operacional da RCS Sport e diretor de prova comentou: “Selecionamos atletas envolvidos com o espirito desse evento. São símbolos do esporte que começa-rão amanhã uma jornada”.

46º Tirreno AdriATico: emoção e equilíbrio

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62 cyclomagazine

Todos os 180 ciclistas estavam a postos para o primeiro estágio. Utilizando modernos trajes e ca-pacetes que lembravam filme de ficção científica,

deram início ao desafio, que era percorrer 16,8 Km de contrarrelógio em Marina di Carrara. Com a brilhante atuação do jovem holandês Lars Boom, a Rabobank Cycling Team (HOL) saiu na frente, superando a Garmin Cervelo (EUA) por 9s e a HTC Highroad (EUA) por 10s. Os nove ciclistas da equipe holandesa completaram a etapa com o tempo de 18min08s, e apresentaram velocidade média de 55,588 Km/h. Boom e seus com-panheiros de equipe levaram a primeira Maglia Azzurra (camisa azul), dada aos líderes da classificação geral. “Em primeiro lugar, estou feliz pelo desempenho de toda equipe, que, neste estágio, é mais importante do que o resultado individual. Estou um pouco surpreso com o ritmo que tivemos logo de início, mas todos nós trabalhamos muito por isso. Brigaremos pela Maglia Azzurra e daremos todo apoio ao nosso companheiro Oscar Freire”, afirmou após a corrida.

o desafio seguinte ligava a cidade de Carrara a Indicatore, histórica cidade de Arezzo. Um percurso de 204 Km, cujo vencedor foi o norte-

-americano Tyler Farrar, da Garmin Cervelo (EUA), que teve importante colaboração de seu companheiro de equipe, o norueguês, atual campeão mundial, Thor Hushvd. Farrar completou a prova em 4h56min06s e assumiu a liderança na classificação geral. O segundo lugar no pódio ficou com o italiano Alessandro Petacchi, da Lampre ISD (ITA), que cruzou praticamente com o mesmo tempo do ganhador. Assim como o argentino Juan Jose Haedo, da Saxo Bank (HOL), que terminou em terceiro. Foi um final emocionante para todos que acompanharam o momento. O destaque da primeira etapa, o holandês Lars Boom, terminou em 31º e ficou em terceiro na classificação geral. Com o resultado, Farrar recebeu a Maglia Azurra. “ Tive uma vitória surpre-endente, e agradeço à ajuda de Thor por isso. Há dois anos atrás, alcancei minha mais importante vitória no Tirreno e, hoje, todo time trabalhou por mim, inclusive o atual campeão mundial”, destacou Farrar.

Sobre o brilhante sol da Toscana, começa o Tirreno 2011

- 1º eSTÁGio - - 2º eSTÁGio -

Classifi cação Geral1º Rabobank Team 18min08s2º Garmin Cervelo 18min17s3º HTC Highroad 18min18s

Classificação1º Tyler Ferrar EUA Garmin Cervelo 4h56min062º Alessandro Petacchi ITA Lampre 4h56min063º Juan Jose Haedo ARG Saxo Bank 4h56min06

Classificação Geral1º Tyler Ferrar EUA Garmin Cervelo 5h14min13s2º Tom Leezer HOL Rabobank Team 5h14min14s3º Lars Boom HOL Rabobank Team 5h14min14s

Capa //Tirreno Adriatico

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Todos os 180 ciclistas estavam a postos para o primeiro estágio. Utilizando modernos trajes e ca-pacetes que lembravam filme de ficção científica,

deram início ao desafio, que era percorrer 16,8 Km de contrarrelógio em Marina di Carrara. Com a brilhante atuação do jovem holandês Lars Boom, a Rabobank Cycling Team (HOL) saiu na frente, superando a Garmin Cervelo (EUA) por 9s e a HTC Highroad (EUA) por 10s. Os nove ciclistas da equipe holandesa completaram a etapa com o tempo de 18min08s, e apresentaram velocidade média de 55,588 Km/h. Boom e seus com-panheiros de equipe levaram a primeira Maglia Azzurra (camisa azul), dada aos líderes da classificação geral. “Em primeiro lugar, estou feliz pelo desempenho de toda equipe, que, neste estágio, é mais importante do que o resultado individual. Estou um pouco surpreso com o ritmo que tivemos logo de início, mas todos nós trabalhamos muito por isso. Brigaremos pela Maglia Azzurra e daremos todo apoio ao nosso companheiro Oscar Freire”, afirmou após a corrida.

o desafio seguinte ligava a cidade de Carrara a Indicatore, histórica cidade de Arezzo. Um percurso de 204 Km, cujo vencedor foi o norte-

-americano Tyler Farrar, da Garmin Cervelo (EUA), que teve importante colaboração de seu companheiro de equipe, o norueguês, atual campeão mundial, Thor Hushvd. Farrar completou a prova em 4h56min06s e assumiu a liderança na classificação geral. O segundo lugar no pódio ficou com o italiano Alessandro Petacchi, da Lampre ISD (ITA), que cruzou praticamente com o mesmo tempo do ganhador. Assim como o argentino Juan Jose Haedo, da Saxo Bank (HOL), que terminou em terceiro. Foi um final emocionante para todos que acompanharam o momento. O destaque da primeira etapa, o holandês Lars Boom, terminou em 31º e ficou em terceiro na classificação geral. Com o resultado, Farrar recebeu a Maglia Azurra. “ Tive uma vitória surpre-endente, e agradeço à ajuda de Thor por isso. Há dois anos atrás, alcancei minha mais importante vitória no Tirreno e, hoje, todo time trabalhou por mim, inclusive o atual campeão mundial”, destacou Farrar.

Sobre o brilhante sol da Toscana, começa o Tirreno 2011

- 1º eSTÁGio - - 2º eSTÁGio -

Classifi cação Geral1º Rabobank Team 18min08s2º Garmin Cervelo 18min17s3º HTC Highroad 18min18s

Classificação1º Tyler Ferrar EUA Garmin Cervelo 4h56min062º Alessandro Petacchi ITA Lampre 4h56min063º Juan Jose Haedo ARG Saxo Bank 4h56min06

Classificação Geral1º Tyler Ferrar EUA Garmin Cervelo 5h14min13s2º Tom Leezer HOL Rabobank Team 5h14min14s3º Lars Boom HOL Rabobank Team 5h14min14s

Capa //Tirreno Adriatico

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As atenções do evento se voltaram para a América do Sul. O trecho de 189 Km, que ligava Terra-nuova Bracciolini a Perugia, teve como vencedor

o argentino Juan Jose Haedo, da Saxo Bank (HOL), que cruzou a linha de chegada em 4h39min45s. O líder geral, Tyler Farrar, chegou na segunda posição e com praticamente a mesma cronometragem de Haedo e do italiano Daniel Oss, da Liquigas (ITA), que terminou em terceiro. “Sei que minha vitória foi surpresa para muitos, mas não para meu time”, disse o vencedor da etapa, que passou a ocupar o segundo posto na classificação geral.

mudança radical e abertura emocionante. Assim foi o quarto estágio do Tirreno, marcado por grandes mudanças na classificação geral e pelo

1 minuto de silêncio em homenagem às vitimas das tragédias no Japão: momento de meditação para o japonês Fumiyuki Beppu, da Radiosack (EUA). O trajeto de 240 Km, de Narni a Chieti, foi completado com per-feição pelo italiano Michele Scarponi, da Lampre (ITA), vencedor do Tirreno em 2009, em 6h10min59, mesmo tempo do segundo e terceiro colocado - seu compa-triota e companheiro de equipe, Damiano Cunego, e o australiano Cadel Evans, da BMC Racing Team (EUA), respectivamente. “O estágio foi longo e intenso. Minha equipe trabalhou bastante e teve um início muito bom. No final, consegui chegar em Damiano e contribuir para esse grande resultado para o time”, relatou Scarponi. O então dono da Maglia Azzurra, Tyler Farrar, terminou com um péssimo resultado, ocupando a 105º posição, caindo para 92º no ranking geral. A combinação de resultados colocou o holandês Robert Gesink, da Ra-bobank (HOL) – que terminou a etapa em 6º lugar – na liderança da competição.

- 3º estágio - - 4º estágio -

Classificação 1º Juan Jose Haedo EUA Garmin Cervelo 4h39min45s2º Tyler Ferrar ARG Saxo Bank 4h39min45s3º Daniel Oss HOL Liquigas Cannonadale 4h39min45s

Classificação Geral 1º Tyler Farrar EUA Garmin Cervelo 9h53min51s2º Juan Jose Haedo ARG Saxo Bank 9h53min56s3º Lars Boom HOL Rabobank Team 9h53min57s

Classificação 1º Michele Scarponi ITA Lampre 6h10min59s2º Damiano Cunego ITA Lampre 6h10min59s3º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 6h10min59s

Classificação Geral1º Robert Gesink HOL Rabobank Team 16h05min20s2º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 16h05min20s3º Ivan Basso ITA Liquigas Cannondale 16h05min22s

64 cyclomagazine

Capa //Tirreno Adriatico

o equilíbrio que marcou essa edição do Tirreno Adriático pôde ser visto mais uma vez nos 244 Km que ligaram Chieti a Castelraimondo. O

belga Philippe Gilbert, da Omega Pharma (BEL), foi o vencedor da vez, em uma prova que, em seu percurso, teve 1455 m de ascensão na montanha Sasso Tetto e dois tradicionais Gran Premi dela Montagna - Grande Prêmio da Montanha. Um estágio de extrema dificul-dade, que chegou a ser comparado a trechos do Giro D’Itália. O tempo de 6h43min23s –semelhante ao dos primeiro e segundo colocados, o holandês Wouter Poels (Vacansoleil) e o italiano Damiano Cunego (Lampre), respectivamente - levou Gilbert para a 7ª colocação na classificação geral. “Essa foi uma grande vitória, em uma etapa de extrema dificuldade. Na escalada do Sasso Tetto, foi um pouco desconfortável, mas, durante a descida, pude alcançar facilmente o pelotão da frente”, descreveu o premiado. O australiano Cadel Evans, que cruzou na 12ª posição em 6h43min25s, assumiu a liderança do Tirreno, e Ivan Basso, corredor da Liquigas (ITA), assumiu o segundo lugar ao cruzar em 11º. Davide Malacarne, italiano da equipe Quick Step (BEL) que chegou em 6º, liderou o Gran Premi della Montagna e recebeu a Maglia Verde (Camisa Verde).

os bons ventos passaram a assoprar a favor de Ca-del Evans, que cumpriu com perfeição o desafio de percorrer os 182 km de Ussita a Macerata. O

tempo feito pelo australiano foi de 4h37min58s. Giovanni Visconti, italiano da Farnese Vini (ITA), e seu compatriota Michele Scarponi, da Lampre (ITA), completaram o pódio com milésimos de diferença. Na classificação geral, Evans manteve a ponta, porém, a diferença entre o primeiro e oitavo colocado era de apenas 42 segundos. Na cola do líder estavam: Michele Scarponi (Lampre), Ivan Basso (Liquigas), Robert Gesink (Rabobank), Vicenzo Nibali (Liquigas), Damiano Cunego (Lampre), Philippe Gilbert (Omega Pharma) e Tiago Machado (Team Radioshack).No trecho íngreme de Borgo San Giuliano, com incli-nação de até 18%, as posições começaram a ser deci-didas. Evans foi mais inteligente que seus adversários diretos – Scarponi, Cunego, Visconti e Nibali – e fez uso de sua boa condição para cruzar com pique total a linha de chegada.Outro destaque da etapa foi o italiano Davide Mala-carne, que, mais uma vez, se destacou nas montanhas e manteve a Maglia Verde, símbolo da liderança do Gran Premi della Montagna.Com o campeonato praticamente nas mãos, Cadel Evans declarou: “O circuito final foi um grande desafio e devo muito ao meu time, que realizou a etapa de forma surpreendente. Amanhã, iremos enfrentar um contrarrelógio difícil de planejar. Tenho aprendido com experiências, que o Tirreno Adriático se decide em San Benedetto del Tronto, e não antes...Hoje, Scarponi saltou à frente tentando manter seu pique, e não perdeu força. Como ainda não estou 100%...No entanto, consegui a vitória e estou maravilhado”.

- 5º estágio - - 6º estágio -

Classificação1º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 4h37min58s2º Giovanni Visconti ITA Fernese Vini 4h37min58s3º Michele Scarponi ITA Lampre 4h37min58s

Classificação Geral1º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 27h26min33s2º Michele Scarponi ITA Lampre 27h26min42s3º Ivan Basso ITA Liquigas Cannondale 27h26min45s

Classificação 1º Phillipe Gilbert BEL Omega Pharma 6h43min23s2º Wouter Poels HOL Vacansoleil 6h43min23s3º Damiano Cunego ITA Lampre 6h43min23s

Classificação Geral 1º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 22h48min45s2º Ivan Basso ITA Liquigas Cannondale 22h48min47s3º Damiano Cunego ITA Lampre 22h48min48s

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As atenções do evento se voltaram para a América do Sul. O trecho de 189 Km, que ligava Terra-nuova Bracciolini a Perugia, teve como vencedor

o argentino Juan Jose Haedo, da Saxo Bank (HOL), que cruzou a linha de chegada em 4h39min45s. O líder geral, Tyler Farrar, chegou na segunda posição e com praticamente a mesma cronometragem de Haedo e do italiano Daniel Oss, da Liquigas (ITA), que terminou em terceiro. “Sei que minha vitória foi surpresa para muitos, mas não para meu time”, disse o vencedor da etapa, que passou a ocupar o segundo posto na classificação geral.

mudança radical e abertura emocionante. Assim foi o quarto estágio do Tirreno, marcado por grandes mudanças na classificação geral e pelo

1 minuto de silêncio em homenagem às vitimas das tragédias no Japão: momento de meditação para o japonês Fumiyuki Beppu, da Radiosack (EUA). O trajeto de 240 Km, de Narni a Chieti, foi completado com per-feição pelo italiano Michele Scarponi, da Lampre (ITA), vencedor do Tirreno em 2009, em 6h10min59, mesmo tempo do segundo e terceiro colocado - seu compa-triota e companheiro de equipe, Damiano Cunego, e o australiano Cadel Evans, da BMC Racing Team (EUA), respectivamente. “O estágio foi longo e intenso. Minha equipe trabalhou bastante e teve um início muito bom. No final, consegui chegar em Damiano e contribuir para esse grande resultado para o time”, relatou Scarponi. O então dono da Maglia Azzurra, Tyler Farrar, terminou com um péssimo resultado, ocupando a 105º posição, caindo para 92º no ranking geral. A combinação de resultados colocou o holandês Robert Gesink, da Ra-bobank (HOL) – que terminou a etapa em 6º lugar – na liderança da competição.

- 3º estágio - - 4º estágio -

Classificação 1º Juan Jose Haedo EUA Garmin Cervelo 4h39min45s2º Tyler Ferrar ARG Saxo Bank 4h39min45s3º Daniel Oss HOL Liquigas Cannonadale 4h39min45s

Classificação Geral 1º Tyler Farrar EUA Garmin Cervelo 9h53min51s2º Juan Jose Haedo ARG Saxo Bank 9h53min56s3º Lars Boom HOL Rabobank Team 9h53min57s

Classificação 1º Michele Scarponi ITA Lampre 6h10min59s2º Damiano Cunego ITA Lampre 6h10min59s3º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 6h10min59s

Classificação Geral1º Robert Gesink HOL Rabobank Team 16h05min20s2º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 16h05min20s3º Ivan Basso ITA Liquigas Cannondale 16h05min22s

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Capa //Tirreno Adriatico

o equilíbrio que marcou essa edição do Tirreno Adriático pôde ser visto mais uma vez nos 244 Km que ligaram Chieti a Castelraimondo. O

belga Philippe Gilbert, da Omega Pharma (BEL), foi o vencedor da vez, em uma prova que, em seu percurso, teve 1455 m de ascensão na montanha Sasso Tetto e dois tradicionais Gran Premi dela Montagna - Grande Prêmio da Montanha. Um estágio de extrema dificul-dade, que chegou a ser comparado a trechos do Giro D’Itália. O tempo de 6h43min23s –semelhante ao dos primeiro e segundo colocados, o holandês Wouter Poels (Vacansoleil) e o italiano Damiano Cunego (Lampre), respectivamente - levou Gilbert para a 7ª colocação na classificação geral. “Essa foi uma grande vitória, em uma etapa de extrema dificuldade. Na escalada do Sasso Tetto, foi um pouco desconfortável, mas, durante a descida, pude alcançar facilmente o pelotão da frente”, descreveu o premiado. O australiano Cadel Evans, que cruzou na 12ª posição em 6h43min25s, assumiu a liderança do Tirreno, e Ivan Basso, corredor da Liquigas (ITA), assumiu o segundo lugar ao cruzar em 11º. Davide Malacarne, italiano da equipe Quick Step (BEL) que chegou em 6º, liderou o Gran Premi della Montagna e recebeu a Maglia Verde (Camisa Verde).

os bons ventos passaram a assoprar a favor de Ca-del Evans, que cumpriu com perfeição o desafio de percorrer os 182 km de Ussita a Macerata. O

tempo feito pelo australiano foi de 4h37min58s. Giovanni Visconti, italiano da Farnese Vini (ITA), e seu compatriota Michele Scarponi, da Lampre (ITA), completaram o pódio com milésimos de diferença. Na classificação geral, Evans manteve a ponta, porém, a diferença entre o primeiro e oitavo colocado era de apenas 42 segundos. Na cola do líder estavam: Michele Scarponi (Lampre), Ivan Basso (Liquigas), Robert Gesink (Rabobank), Vicenzo Nibali (Liquigas), Damiano Cunego (Lampre), Philippe Gilbert (Omega Pharma) e Tiago Machado (Team Radioshack).No trecho íngreme de Borgo San Giuliano, com incli-nação de até 18%, as posições começaram a ser deci-didas. Evans foi mais inteligente que seus adversários diretos – Scarponi, Cunego, Visconti e Nibali – e fez uso de sua boa condição para cruzar com pique total a linha de chegada.Outro destaque da etapa foi o italiano Davide Mala-carne, que, mais uma vez, se destacou nas montanhas e manteve a Maglia Verde, símbolo da liderança do Gran Premi della Montagna.Com o campeonato praticamente nas mãos, Cadel Evans declarou: “O circuito final foi um grande desafio e devo muito ao meu time, que realizou a etapa de forma surpreendente. Amanhã, iremos enfrentar um contrarrelógio difícil de planejar. Tenho aprendido com experiências, que o Tirreno Adriático se decide em San Benedetto del Tronto, e não antes...Hoje, Scarponi saltou à frente tentando manter seu pique, e não perdeu força. Como ainda não estou 100%...No entanto, consegui a vitória e estou maravilhado”.

- 5º estágio - - 6º estágio -

Classificação1º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 4h37min58s2º Giovanni Visconti ITA Fernese Vini 4h37min58s3º Michele Scarponi ITA Lampre 4h37min58s

Classificação Geral1º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 27h26min33s2º Michele Scarponi ITA Lampre 27h26min42s3º Ivan Basso ITA Liquigas Cannondale 27h26min45s

Classificação 1º Phillipe Gilbert BEL Omega Pharma 6h43min23s2º Wouter Poels HOL Vacansoleil 6h43min23s3º Damiano Cunego ITA Lampre 6h43min23s

Classificação Geral 1º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 22h48min45s2º Ivan Basso ITA Liquigas Cannondale 22h48min47s3º Damiano Cunego ITA Lampre 22h48min48s

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FOTO

chegou o grande dia. Um contrarrelógio individual de 9,3 Km em San Benedetto del Tronto decidiria quem ficaria em definitivo com a Maglia Azzurra

em 2011. As atenções se voltaram para os principais candidatos ao título. Porém, quem roubou a cena foi o suíço Fabian Cancellara, da Leopard Trek (LUX), que cruzou na primeira colocação com 10min33s, seguido pelo holandês Lars Boom, destaque da primeira etapa, e pelo italiano da Lampre, Adriano Malori.Na briga pelo topo do ranking Geral, que levaria ao título, Cadel Evans administrou sua corrida de forma eficiente, cruzando a linha de chegada na 12ª posição, à frente de seus principais concorrentes: Michele Scarponi (21º) e Ivan Basso (32°).O resultado foi muito comemorado pelo biker da BMC (EUA), que terminou com a Maglia Azzurra e consagrou--se como o primeiro não nascido na Europa a conse-guir o feito. “Estava muito confiante na vitória, mesmo sabendo que nunca podemos ter total segurança até cruzar a linha de chegada. Agora, finalmente posso apreciar este grande momento, inesperado e maravi-lhoso. A 5Km da linha de chegada, perdi sete segundo

- 7º estágio -

Confiante, Evans parte para a conquista da Maglia Azzurra

sobre Nibali, mesmo andando muito bem. Então, decidi pressionar mais. O Tirreno Adriatico encantou a todos com a participação dos melhores corredores”, declarou em estase com a vitória. Fabio Cancellara também comemorou muito a vitória na etapa. “Foi um resultado extraordinário para minha equipe e eu. É a segunda prova de sucesso da Leopard Trek (LUX), mas a primeira dessa importância”, concluiu o suíço, falando sobre sua equipe, criada neste ano.O italiano Davide Malacarne, da Quick Step (BEL), con-quistou a Maglia Verde por liderar o Gran Premi della Montagna.

Classificação 1º Fabian Cancellara SUI Leopard Trek 10min33s2º Lars Boom HOL Rabobank Team 10min42sAdriano Malori ITA Lampre 10min52s

Classificação Geral1º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 27h37min37s2º Robert Gesink HOL Rabobank Team 27h37min48s3º Michele Scarponi ITA Lampre 27h37min52s

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Capa //Tirreno Adriatico

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chegou o grande dia. Um contrarrelógio individual de 9,3 Km em San Benedetto del Tronto decidiria quem ficaria em definitivo com a Maglia Azzurra

em 2011. As atenções se voltaram para os principais candidatos ao título. Porém, quem roubou a cena foi o suíço Fabian Cancellara, da Leopard Trek (LUX), que cruzou na primeira colocação com 10min33s, seguido pelo holandês Lars Boom, destaque da primeira etapa, e pelo italiano da Lampre, Adriano Malori.Na briga pelo topo do ranking Geral, que levaria ao título, Cadel Evans administrou sua corrida de forma eficiente, cruzando a linha de chegada na 12ª posição, à frente de seus principais concorrentes: Michele Scarponi (21º) e Ivan Basso (32°).O resultado foi muito comemorado pelo biker da BMC (EUA), que terminou com a Maglia Azzurra e consagrou--se como o primeiro não nascido na Europa a conse-guir o feito. “Estava muito confiante na vitória, mesmo sabendo que nunca podemos ter total segurança até cruzar a linha de chegada. Agora, finalmente posso apreciar este grande momento, inesperado e maravi-lhoso. A 5Km da linha de chegada, perdi sete segundo

- 7º estágio -

Confiante, Evans parte para a conquista da Maglia Azzurra

sobre Nibali, mesmo andando muito bem. Então, decidi pressionar mais. O Tirreno Adriatico encantou a todos com a participação dos melhores corredores”, declarou em estase com a vitória. Fabio Cancellara também comemorou muito a vitória na etapa. “Foi um resultado extraordinário para minha equipe e eu. É a segunda prova de sucesso da Leopard Trek (LUX), mas a primeira dessa importância”, concluiu o suíço, falando sobre sua equipe, criada neste ano.O italiano Davide Malacarne, da Quick Step (BEL), con-quistou a Maglia Verde por liderar o Gran Premi della Montagna.

Classificação 1º Fabian Cancellara SUI Leopard Trek 10min33s2º Lars Boom HOL Rabobank Team 10min42sAdriano Malori ITA Lampre 10min52s

Classificação Geral1º Cadel Evans AUS BMC Racing Team 27h37min37s2º Robert Gesink HOL Rabobank Team 27h37min48s3º Michele Scarponi ITA Lampre 27h37min52s

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