PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ADMINISTRAÇÃO ALEGRETE … · 7.12 ENSINO HÍBRIDO ... Regime Geral:...
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Fundação Attila Taborda
Universidade da Região da Campanha
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
ADMINISTRAÇÃO
ALEGRETE
2018
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CAMPUS ALEGRETE
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA URCAMP
Profª. Lia Maria Herzer Quintana
Reitora
Profª. Núbia Juliani
Vice-Reitora
Profª. Virginia Paiva Dreux
Pró-Reitora Acadêmica
Profª. Elisabeth Cristina Drumm
Pró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão
Prof. Nelson Luiz Sonaglio
Diretor Administrativo
Sebastião Mansur Kaé
Gerente Administrativo
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Gráfico da evolução das matrículas no ensino fundamental e médio no
município de Alegrete – período de 2009-2015 ............................................................ 17
Figura 2 - Gráfico do IDEB (2015) ............................................................................... 18
Figura 3 - Gráfico da Evasão Escolar na Fronteira Oeste ............................................. 19
Figura 4 - Localização dos Campi da URCAMP, na Região Funcional 6 (RF 6) ......... 20
Figura 5 - Gráfico dos Campos de Formação ................................................................ 50
Figura 6 - Selo ABMES de Responsabilidade Social 2017/2018 .................................. 64
Figura 7 - O que é o ensino híbrido ............................................................................. 102
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Estrutura Curricular do Curso de Administração ........................................ 46
Quadro 2 - Carga Horária e tempo de integralização .................................................... 50
Quadro 3 - Linhas de pesquisa relacionadas ao Curso de Administração da Urcamp .. 61
Quadro 4 - Composição do NDE do Curso de Administração .....................................112
Quadro 5 - Titulação de Docentes do Curso de Administração da Universidade da
Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS..........................................................115
Quadro 6 - Porcentagem da titulação de docentes do Curso de Administração da
Universidade da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS. .............................116
Quadro 7 - Titulação e Regime de Trabalho dos docentes do Curso de Administração da
Universidade da Região da Campanha- URCAMP, Alegrete, RS. ..............................116
Quadro 8 - Relação docentes/regime de trabalho do Curso de Administração da
Universidade da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS. .............................117
Quadro 9 - Experiência Profissional (fora do Magistério Superior) dos docentes do
Curso de Administração da Universidade da Região da Campanha- URCAMP ,
Alegrete, RS ..................................................................................................................117
Quadro 10 – Recursos físicos disponíveis para o funcionamento do Curso de
Administração .............................................................................................................. 121
Quadro 11 - Instalações para Auditórios/Salas de conferência .................................... 123
Quadro nº 12 - Recursos audiovisuais ......................................................................... 126
Quadro 13 - Acervo bibliográfico do Campus Sede da URCAMP – Bagé ................. 130
Quadro 14 - CPA - Avaliação Docente ........................................................................ 132
Quadro 15 - Planejamento avaliação por eixo e dimensões do SINAES .................... 132
SUMÁRIO
1 MANTENEDORA ................................................................................................... 10
1.1 BASE LEGAL DA MANTENEDORA ................................................................... 10
1.2 BASE LEGAL DA MANTIDA ................................................................................11
2 INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL .......................................................................... 11
2.1 URCAMP A INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR: REGIONAL,
COMUNITÁRIA E FILANTRÓPICA .......................................................................... 12
2.1.1 Ser regional: os desafios do desenvolvimento social, econômico e ambiental 13
2.1.2 Ser comunitária ................................................................................................... 13
2.1.3 Ser filantrópica .................................................................................................... 14
2.2 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DA URCAMP .................................................... 15
3 CONTEXTO EDUCACIONAL .............................................................................. 17
3.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA ........................................ 17
3.2 CONTEXTO REGIONAL ...................................................................................... 19
3.2.1 As regiões da Campanha e da Fronteira Oeste e a concepção de
desenvolvimento regional ............................................................................................ 21
3.2.2 Dados socioeconômicos do Corede Fronteira-Oeste ........................................ 26
4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .................................................................. 31
4.1 HISTÓRICO DO CURSO ....................................................................................... 31
4.2 INSERÇÃO REGIONAL DO CURSO ................................................................... 32
4.3 DADOS DO CURSO .............................................................................................. 33
4.3.1 Atos legais para funcionamento ......................................................................... 33
4.3.2 Forma de ingresso ............................................................................................... 33
4.3.3 Turno de funcionamento e carga horária ......................................................... 33
4.3.4 Número de vagas ................................................................................................. 34
4.3.5 Gestão acadêmica do Curso ............................................................................... 34
5 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................. 35
6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................... 38
6.1 OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................... 38
6.1.1 Objetivo geral ...................................................................................................... 38
6.1.2 Objetivos específicos ........................................................................................... 38
6.2 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO ............................................................. 39
6.2.1 Competências e habilidades ............................................................................... 40
6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................................... 43
6.4 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................... 46
6.4.1 Demonstração do atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais ........... 49
6.5 FLUXOGRAMA DO CURSO ................................................................................ 50
6.6 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ......................................................................... 50
6.7 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ............................................................................ 51
6.8 COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS, ELETIVOS E LIVRES ...... 51
6.9 METODOLOGIA DE ENSINO .............................................................................. 52
6.9.1 Interdisciplinaridade .......................................................................................... 55
6.9.2 Grupos de Estudos .............................................................................................. 57
6.9.3 Atividades Extracurriculares/Extensão ............................................................ 57
6.9.4 Grupos de Pesquisa ............................................................................................ 60
6.10 POLÍTICAS PÚBLICAS E PRINCÍPIOS DE LEGISLAÇÃO ............................ 61
6.10.1 Educação em Direitos Humanos ...................................................................... 61
6.10.2 Educação Ambiental ......................................................................................... 62
6.10.3 Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena ......................................................................... 62
6.10.4 Princípios de Inclusão....................................................................................... 63
6.10.5 Responsabilidade Social ................................................................................... 63
6.11 ESTÁGIOS ............................................................................................................ 65
6.11.1 Estágio Supervisionado .................................................................................... 65
6.11.2 Estágios Extracurriculares ............................................................................... 68
6.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................. 68
6.12.1 Do Conceito e Princípios .................................................................................. 68
6.12.2 Das espécies de Atividades Complementares ................................................. 70
6.12.3 Dos requisitos formais para a validação das Atividades ............................... 71
6.12.4 Das Disposições Gerais ..................................................................................... 72
6.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................... 73
6.14 VALIDAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR ........................................ 74
6.15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................................. 74
6.15.1 Validação de componente curricular externo ................................................. 75
6.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM ........................................................................................................ 75
6.16.2 Reavaliação de Aprendizagem e estudos de recuperação paralela .............. 79
6.17.1 Avaliação Externa ............................................................................................. 80
6.17.2 Avaliação interna: autoavaliação ..................................................................... 81
7 ATENDIMENTO AO DISCENTE .......................................................................... 82
7.1 ORIENTAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 82
7.2 FORMAS INGRESSO E PERMANÊNCIA ........................................................... 82
7.2.1 Estímulo à permanência ..................................................................................... 83
7.3 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO ACADÊMICA – SEGUE . 85
7.4.1 Bolsa Dissídio Professores .................................................................................. 87
7.4.2 Bolsa Dissídio Funcionários ............................................................................... 87
7.4.3 PROUNI............................................................................................................... 87
7.4.4 PROIES ............................................................................................................... 88
7.4.5 Educa Mais Brasil ............................................................................................... 88
7.4.6 Programas de apoio Financeiro (financiamento) ............................................. 88
7.5 NADD – NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO DOCENTE E DISCENTE ............ 89
7.6 NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD ................................................... 95
7.7 NIVELAMENTO .................................................................................................... 96
7.7.1 Objetivos .............................................................................................................. 96
7.7.2 Fases do programa .............................................................................................. 96
7.7.3 Fase de triagem e diagnóstico ............................................................................ 97
7.7.4 Fase de execução das ações dos mecanismos de nivelamento ......................... 97
7.7.5 Fase de acompanhamento .................................................................................. 97
7.7.6 Fase de avaliação do programa institucional de nivelamento ........................ 97
7.8 MONITORIAS ........................................................................................................ 98
7.10 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ............................................................ 100
7.11 PROGRAMAS E PROJETOS DO CURSO ........................................................ 100
7.11.1 Consultoria Junior .......................................................................................... 100
7.11.2 Projeto “Observatório Regional de Empreendedorismo” .......................... 100
7.12 ENSINO HÍBRIDO ............................................................................................. 101
8 INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ................................... 105
8.1 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA EXTENSÃO ....................................................... 106
8.2 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA PESQUISA ......................................................... 108
8.3 CONCEPÇÕES E AÇÕES NO ÂMBITO DAS TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM .......................................................................................................110
9 CORPO DOCENTE ................................................................................................ 111
9.1 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................ 111
9.2 COLEGIADO DO CURSO ....................................................................................112
9.3 COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................113
9.3.1 Atribuições da coordenação do curso .............................................................. 114
9.4 CORPO DOCENTE DO CURSO ..........................................................................114
9.4.1 Regime de Trabalho do Corpo Docente ........................................................... 116
9.4.2 Experiência profissional do Corpo Docente .................................................... 117
9.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ..118
9.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA.............................118
10 INFRAESTRUTURA ........................................................................................... 121
10.1 RECURSOS FÍSICOS ......................................................................................... 121
10.1.1 Salas de Aula ................................................................................................... 121
10.1.2 Instalações Administrativas ........................................................................... 121
10.1.3 Sala coletiva para Docentes............................................................................ 122
10.1.4 Instalações para a Coordenação do Curso ................................................... 122
10.1.5 Espaço físico dos laboratórios........................................................................ 122
10.1.6 Auditório/Sala de Conferência....................................................................... 123
10.1.7 Biblioteca ......................................................................................................... 123
10.1.8 Instalações Sanitárias ..................................................................................... 124
10.1.9 Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida
..................................................................................................................................... 124
10.1.10 Infraestrutura de Segurança e Saúde do Trabalho da URCAMP ........... 124
10.1.11 Ambientes de Convivência ........................................................................... 124
10.1.12 Central do Aluno (Campus Central) ........................................................... 124
10.2 RECURSOS MATERIAIS .................................................................................. 126
10.2.1 Recursos audiovisuais e multimídia .............................................................. 126
10.2.2 Recursos de Tecnologias de Informação ....................................................... 126
10.2.3 Recursos bibliográficos .................................................................................. 126
10.3 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA .............................................. 130
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 134
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 135
APÊNDICES .............................................................................................................. 136
10
1 MANTENEDORA
A Instituição Mantenedora Fundação Átilla Taborda/FAT, situada na Avenida
Tupy Silveira nº. 2099, no município de Bagé/ RS, com CEP nº 96400-110, Telefone:
(53) 3242-8244, Fax: (53) 3242-8898, e-mail: [email protected], home-page:
http://www.urcamp.edu.br, mantém a Universidade da Região da Campanha, doravante
denominada URCAMP.
A forma de constituição jurídica está assim organizada: a Fundação Attila
Taborda, mantenedora da URCAMP, é uma instituição de direito privado cujo ato
constitutivo encontra-se registrado no livro III do Registro de Sociedades Civis a fls.
257, sob número de ordem 365, em 13 de janeiro de 1969, do Cartório de Títulos e
Documentos da Comarca de Bagé.
A Fundação Attila Taborda é dotada de personalidade jurídica, com autonomia
administrativa e financeira e tem como finalidade manter a Urcamp, bem como órgãos
ou setores de apoio.
A Fundação Attila Taborda não tem fins lucrativos, empregando seus bens,
rendas e contribuições no atendimento de suas finalidades. É administrada pelo
Presidente da Mantenedora-FAT, pela Assembleia Geral, um Conselho Diretor e um
Conselho de Curadores. Fundamenta-se no Estatuto registrado na Procuradoria Jurídica
das Fundações sob Nº 12598.
Nome: FUNDAÇÃO ATTILA TABORDA - FAT
CNPJ: 87.415.725/0001-29
Endereço: AV. Tupy Silveira, 2099 - Centro - Bagé/RS
CEP: 96400-110 Caixa Postal: 141
Telefone: 0XX(53) 3242.82.44
FAX: 0XX (53) 3242.88.98
1.1 BASE LEGAL DA MANTENEDORA
▪ Ato/ Data de Criação: 13 de janeiro de 1969
▪ Personalidade Jurídica: Instituição de Direito Privado
11
▪ Registro Público: Primeiro Tabelionato, livro nº 323 fls. 55 – nº 8195 -
Registro nº 14278, fls. 168 e169 do livro 18 do Cartório de Registros
Especiais, Cartório de imóveis nº 66443, fls.39 do livro 3BB.
▪ Dependência Administrativa: Particular
▪ Declaração de utilidade Pública
▪ Municipal: Lei nº 1700, de 05.06.1972
▪ Federal: Decreto nº 69822 de 22.12.1971
▪ Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos: Registro no CNAS nº
201.530.71.001
▪ Certificado de Entidade Cultural: Secretaria de Educação e Cultura/ Conselho
Estadual e Cultura/ RS- Registro nº 18, de 30.04.86.
▪ Ato/ Data de Aprovação do Estatuto: Estatuto aprovado pelo Procurador de
Fundações, após alterações, pelas Portarias nº 260, de 23.11.2016.
1.2 BASE LEGAL DA MANTIDA
Ato de reconhecimento: Portaria Ministerial nº 052, de 16.02.1989.
Regime Geral: Resolução CONSUN nº 07/2000 de 25/08/2000
Aprovado pelo Parecer CNE/CES 30/2002. Portaria MEC 1481 de 15/5/2002
D.O.U 16/5/02
2 INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL
A URCAMP, Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES),
localizada nas regiões da Campanha e da Fronteira Oeste, no Sul do Estado do Rio
Grande do Sul, projeta a sua ação de ensino, de pesquisa e de extensão a partir da sua
constituição enquanto instituição Comunitária, Regional e Filantrópica. A instituição
atua nas regiões, desde 1953, com a implantação da unidade de Bagé e, ao longo de sua
trajetória, ampliou para os demais campi.
Atualmente, desenvolve ações de ensino, de pesquisa e de extensão em 21
cursos, distribuídos nos seguintes centros: Ciências da Educação, Humanidades e Artes
(CCEHA); Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Ciências da Saúde (CCS) e Ciências
Exatas e Ambientais (CCEA). Em sua visão, projeta “Até 2022, ser uma Instituição de
12
referência para a comunidade interna e externa, pela participação nas ações dirigidas ao
desenvolvimento regional sustentável e seus reflexos na sociedade”.
A seguir, estão detalhados os elementos do perfil institucional. As diretrizes
estratégicas, os objetivos e metas apresentados refletem o compromisso institucional
em consolidar a sua ação no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão em
todas as áreas de atuação acadêmica.
2.1 URCAMP A INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR: REGIONAL,
COMUNITÁRIA E FILANTRÓPICA
A URCAMP parte da concepção de universidade1 como uma organização
definida e identificada “[...] pela pluralidade de objetivos, pela diversificação de
funções, pela variedade de públicos: uma multiversidade” (MARTINS, 2008, p. 42)2.
Essa concepção elaborada por Clark Keer3, ao caracterizar a moderna universidade
americana frente às transformações da sociedade e a superação das concepções
clássicas resume que a mesma reúne as universidades de pesquisa, de ensino, de
profissionalização e de prestação de serviços à comunidade, por meio de um sistema de
pós-graduação, que associa a pesquisa ao ensino, o que promove o reconhecimento do
trabalho de pesquisa enquanto profissão.
Na perspectiva organizacional, a “multiversidade” é a instituição que se
aproxima do modelo empresarial e sistêmico, cujas partes estão conectadas pela lógica
do conhecimento. Dentre as controvérsias em relação a concepção de multidiversidade,
destaca-se o caráter de subordinação da liberdade acadêmica aos interesses
empresariais e o imperativo do retorno financeiro (MARTINS, 2008). Por outro lado,
Santos (2005)4, apresenta o modelo de universidades privadas e comunitárias,
localizadas em países centrais e semiperiféricos, que, por meio do conhecimento
pluriversitário5, assumem o seu compromisso social com as mesmas, ou seja, a
extensão como um serviço à comunidade (SANTOS, 1986)6.
1 Não referente à categorização de instituições superiores.
2 MARTINS, Geraldo Moises. Universidade federativa, autônoma e comunitárias. Brasília, Athalaia
Editora, 2008. 3 No livro The uses of the University, de 1963.
4 SANTOS, Boaventura de Sousa. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da universidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 5 Ver Políticas de pesquisa.
6BOAVENTURA, Edivaldo M.. Universidade e multidiversidade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1986.
13
A URCAMP, em decorrência de sua origem, trajetória e atuação nas regiões da
Campanha e da Fronteira Oeste, define-se como uma instituição cuja atuação é
sustentada pelos seguintes pilares: regional, comunitária e filantrópica que,
associados, configuram e materializam a responsabilidade social diante de sua
comunidade.
2.1.1 Ser regional: os desafios do desenvolvimento social, econômico e ambiental
Em decorrência da atuação em projetos para promoção do desenvolvimento
regional, a Instituição adotou a perspectiva de Sen (2000)7, uma vez que a sua proposta
ultrapassa a discussão tradicional sustentada pelo crescimento econômico e inclui as
capacidades sociais e a liberdade de atuação individual ou social, como motores do
desenvolvimento, ou seja, “o desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com
a melhora da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos” (SEN, 2000, p. 29).
Nesse sentido, a URCAMP parte da premissa da valorização das
particularidades regionais, do território, enquanto fator de diferenciação. Sustenta na
perspectiva do desenvolvimento enquanto mosaico, não centrado exclusivamente no
econômico, mas na relação deste com os aspectos sociais (saúde, educação, cultura).
Desta forma, a URCAMP assume seu papel de agente de interlocução e de liderança
para a constituição dos territórios da Campanha e da Fronteira Oeste, considerando suas
particularidades, porém sem perder a relação com o global.
2.1.2 Ser comunitária
As instituições comunitárias, na sua origem, tinham a intenção de suprir a
ausência do ensino superior público, sobretudo nas regiões do interior do país, em
decorrência do interesse da sociedade civil do espaço geográfico e cultural, “[...] com a
responsabilidade e a determinação de uma força motriz” (VANNUCCHI, 2004, p. 9)8.
O reconhecimento e a consolidação das universidades comunitárias brasileiras, data da
década de 1980 e, no âmbito do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras
(CRUB), em 1985, foi aprovada a moção em favor das instituições comunitárias a
7SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. / Amartya Sem; tradução Laura Teixeira Mott;
revisão técnica Ricardo Doniselli Mendesa – São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 8 VANNUCCHI, Aldo. A universidade comunitária: o que é, como se faz. São Paulo: Editora Loyola,
2004.
14
receberem recursos públicos. Na constituição de 1988, no artigo 213, foi consolidado o
status constitucional de universidade comunitária como instituição pública, não estatal,
no âmbito do ensino superior.
Na LDB, em 1996, foram instituídas as categorias e distinguindo as
instituições comunitárias das privadas, pelo fato de as primeiras “[...] são instituídas por
grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, incluindo cooperativas
de professores e alunos que incluam na sua entidade mantenedora representantes da
comunidade” (VANNUCCHI, 2004, p. 13). A Lei 12.881, de 12 de novembro de 2013,
no seu Art. 1º, define as Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) como
sendo as organizações da sociedade civil brasileira que possuem, cumulativamente, as
seguintes características: I - estão constituídas na forma de associação ou fundação,
com personalidade jurídica de direito privado; II - patrimônio pertencente a entidades
da sociedade civil e/ou poder público; III - sem fins lucrativos. A URCAMP teve sua
homologação, enquanto ICES por meio da Portaria MEC 316/215, de 29/04/15 –
D.O.U. 30/04/2015.
Estas características estão presentes na história da FAT/URCAMP, sendo que a
origem da instituição foi a com a Faculdade Católica de Filosofia, Ciências e Letras de
Bagé, fundada em 17 de junho de 1957, totalizando, em 2017, 60 anos de ensino
superior na região. Atualmente, em seu estatuto a mantenedora da URCAMP, a FAT é:
1) formada pela totalidade dos docentes da URCAMP, e por representantes de
instituições públicas ou da sociedade civil organizada, que defendem os interesses e a
sua finalidade social; 2) constituída na forma de uma fundação; 3) uma instituição sem
fins lucrativos. Cabe ressaltar que o Conselho da FAT é formado pela maioria de
docentes, o que lhe garante a concepção necessária para a condução de ações de caráter
acadêmico em prol de seus objetivos sociais.
2.1.3 Ser filantrópica
A FAT/URCAMP considera que as ações filantrópicas devem ser ampliadas
em nosso País, por isso a filantropia, no âmbito da educação, tem sido o propósito
primordial da instituição, desde a sua fundação. A concessão de bolsas parciais ou
integrais, associados a projetos e programas de extensão e ação comunitária, foi o
mecanismo que oportunizou o acesso a Educação Básica e Superior, nas regiões da
Campanha e da Fronteira Oeste.
15
Atualmente, a FAT/URCAMP é certificada pela Certificação de Entidades
Beneficentes de Assistência Social na Área da Educação (CEBAS), e cumpre os
requisitos necessários de atendimento das políticas públicas orientadas para a promoção
da inclusão social, conforme os termos da Lei nº 12.101/2009, e suas alterações. Em
2017, 1.422 bolsas parciais ou integrais do Programa Universidade para Todos
(PROUNI) foram contratadas pelos acadêmicos da Instituição, representando 31,2% do
total de matrículas. Importante ressaltar que na Instituição observa-se uma evasão
praticamente inexistente de alunos que recebem bolsa parcial ou integral do PROUNI.
Além disso, projetos de pesquisa, de extensão e de ação comunitária
expressam a vocação e o compromisso social da instituição evidenciados nos Projetos
Pedagógicos de Cursos (PPCs). Destaca-se também as ações desenvolvidas pelo
Hospital Universitário (HU), no âmbito da saúde; pelos museus, enquanto memória e
patrimônio cultural da região; e pelo projeto da Casa da Menina, de caráter assistencial.
Constata-se que, mesmo em pequena escala, estas ações têm contribuído para a redução
da desigualdade social, no que tange ao acesso e a permanência na educação superior,
na região.
2.2 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DA URCAMP
Missão - Produzir e socializar o conhecimento para a formação de sujeitos socialmente
responsáveis que contribuam para o desenvolvimento global.
Visão - Até 2022, ser uma Instituição de referência para a comunidade interna e
externa, pela participação nas ações dirigidas ao desenvolvimento regional sustentável
e seus reflexos na sociedade.
Valores
I. Humanismo: a valorização do ser humano consciente, crítico e comprometido
consigo e com os outros;
II. Bem comum: a primazia do coletivo, social e comunitário sobre os interesses
individuais;
III. Educação transformadora: das pessoas e da realidade;
16
IV. Pluralidade: de ideias, garantindo a liberdade de ensino, de pesquisa e de
expressão em todas as áreas de conhecimento, e
V. Universalidade e particularidade: a relação entre o compromisso universal e a
vocação comunitária e regional.
17
3 CONTEXTO EDUCACIONAL
3.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA
Segundo o IBGE (2018), em 2015, o ensino fundamental do município de
Alegrete teve 8.733 matrículas em 45 estabelecimentos (escolas) de ensino
fundamental, enquanto o ensino médio, no mesmo ano, teve 3.347 matrículas em 15
estabelecimentos (escolas) de ensino médio.
Figura 1 - Gráfico da evolução das matrículas no ensino fundamental e médio no município de Alegrete
– período de 2009-2015
Fonte: IBGE (2017)9
No que tange à educação infantil no município, o mesmo apresentou um
crescimento de 7,98% no período de 2009 a 2015. Entretanto, no âmbito do Ensino
Fundamental, houve redução no número de matrículas no mesmo período, assim como
no número de matrículas no Ensino Médio ao longo dos últimos anos (2005-2015).
Com relação ao índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) –
índice calculado a partir do rendimento escolar (taxas de aprovação e abandono) e do
desempenho dos alunos em provas amostrais aplicadas a cada dois anos pelo Ministério
da Educação - da 4ª. Série ou 5º ano, observa-se que no município os alunos dos anos
iniciais da rede pública do município tiveram nota média de 5.4 no IDEB. Para os
9 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil em síntese. Disponível em
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/alegrete/panorama>. Acesso em: 22-11-2017
18
alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.9. Na comparação com cidades do Estado, a
nota dos alunos dos anos iniciais colocava a cidade na posição 266 de 497.
Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 246 de 497. A taxa
de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 98.9 em 2010. Isso posicionava o
município na posição 137 de 497 dentre as cidades do Estado e na posição 718 de 5570
dentre as cidades do Brasil
Figura 2 - Gráfico do IDEB (2015)
Fonte: Corede FO (2017)10
Dados do INEP de 2014 indicam que, na região da Fronteira Oeste, a rede
pública de creches contava com cerca de 5.590 vagas ocupadas e a rede privada com
2.026 vagas ocupadas, em um total de 389 estabelecimentos na região, o que
corresponde a uma abrangência de 27% da população da região na faixa etária entre 1 e
4 anos (COREDE FO, 2017). Isto demonstra que número de vagas destinadas a
educação infantil, na região, ainda é baixo.
Outro dado em relação a região da Fronteira Oeste, de acordo com dados do
IDESE (apud COREDE FO, 2017), é a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos
ou mais, que chega a 5,83%, um ponto percentual a mais que a média do Estado. A taxa
de abandono escolar no Ensino Médio é de 10,8% dos alunos matriculados, em média,
na região.
10
Conselho Regional da Fronteira Oeste COREDE FO. Plano estratégico participativo de
desenvolvimento da fronteira oeste do Rio Grande do Sul 2015/2030. São Borja, RS: Editorial Hope,
2017.
19
Figura 3 - Gráfico da Evasão Escolar na Fronteira Oeste
Fonte: Corede FO (2017)
No que se refere aos índices de desenvolvimento da educação básica (IDEB),
segundo Corede FO (2017), na região da Fronteira Oeste existem cidades que estão
com a média inferior ao RS e outras que ultrapassam a média do Estado.
3.2 CONTEXTO REGIONAL
No PDI 2018-2022 a URCAMP reitera seu compromisso com o
desenvolvimento regional ao reafirmar a sua Missão de Produzir e socializar o
conhecimento para a formação de sujeitos socialmente responsáveis que contribuam
para o desenvolvimento global. Esse compromisso acompanha a trajetória da
instituição, desde a sua origem. Com seus campi localizados na Região Funcional 6
(RF6), na metade sul do Rio Grande do Sul, a instituição está presente nas regiões do
Corede11
da Campanha12
, nos municípios de Bagé e Dom Pedrito, e do Corede da
Fronteira Oeste13
, nos municípios de Alegrete, Santana do Livramento e São Gabriel.
11
Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), pessoas jurídicas de direito privado, organizar-se-
ão sob a forma de associações civis, sem fins lucrativos, regulamentados pelo Decreto Nº 35.764, de 28
de dezembro de 1994, criados pela lei nº 10.283, de 17 de outubro de 1994, que objetiva promover ações
de desenvolvimento, nas respectivas áreas de abrangência, por meio da governança envolvendo poder
público e sociedade civil organizada. O Art. 2º da referida Lei estabelece como objetivo: “a promoção do
desenvolvimento regional harmônico e sustentável; a integração dos recursos e ações do governo na
20
Figura 4 - Localização dos Campi da URCAMP, na Região Funcional 6 (RF 6)
Fonte: Baseado em SEPLAG, 2010
Para avançar nesse compromisso, a URCAMP buscou, a partir de 2016,
aproximar-se ainda mais do seu contexto regional, ao assumir a Coordenação do
Corede Campanha (Gestão 2016/2017), a partir de pleito eleitoral, e atuar diretamente
na elaboração do Plano de Desenvolvimento Estratégico – PED Campanha e na
definição dos 10 projetos prioritários para a Região Funcional 6 de Planejamento do
Estado do Rio Grande do Sul.
Tendo em vista o seu compromisso com o desenvolvimento regional, destaca-
se que, desde a origem do Corede Campanha, a URCAMP é membro nato da
Assembleia Geral e participou ativamente da elaboração do Plano Estratégico de
Desenvolvimento da Região da Campanha, no ano de 2010, e da revisão do em
2016/2017. Da mesma forma, atua amplamente nas ações do Corede da Fronteira
Oeste.
região; a melhoria da qualidade de vida da população; a distribuição equitativa da riqueza produzida; o
estímulo à permanência do homem em sua região e a preservação e recuperação do meio ambiente”. 12
O Conselho Regional de Desenvolvimento Campanha (Corede Campanha) possui uma área de
18.240,9 km². A cidade pólo do Corede é Bagé e abrange também os municípios de Aceguá, Caçapava do
Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul. O Codere Campanha, surgiu do interesse da
região, no ano de 1990, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional, harmônico e
sustentável, por meio da integração dos recursos e das ações de governo da região, visando a melhoria da
qualidade de vida da população, à distribuição equitativa da riqueza produzida, o estímulo à permanência
do homem em sua região e a preservação e recuperação do meio ambiente (COREDE CAMPANHA,
1999). 13
O Conselho Regional de Desenvolvimento Fronteira Oeste (Corede Fronteira Oeste) possui uma área
de 46.231,0 km². A cidade polo do Corede é Uruguaiana, que abrange também os municípios de
Alegrete, Barra do Quaraí, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa
Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Borja e São Gabriel.
Bagé
21
3.2.1 As regiões da Campanha e da Fronteira Oeste e a concepção de
desenvolvimento regional
A Região Funcional 6, conforme dados da Secretaria de Planejamento do Rio
Grande do Sul (SEPLAG), possui uma população de 746.419 habitantes14
, sendo que,
desta, 86% residem na área urbana e 14% na área rural. Além disso, a RF 6,
caracteriza-se pela:
1) formação histórico-cultural influenciada pelas atividades rurais
desenvolvidas principalmente em médias e grandes propriedades com pouca
ocupação de mão de obra;
2) formação de uma estrutura urbana esparsa com grandes vazios
demográficos;
3) faixa de fronteira internacional com o Uruguai e Argentina, que não se
constituiu em um ativo para o seu desenvolvimento.
A população da RF6 corresponde a aproximadamente 7% da população
gaúcha, e os municípios de maior porte Uruguaiana e Bagé, onde está localizado o
Campus Sede da URCAMP, seguidos de Santana do Livramento e Alegrete, onde estão
localizados mais dois campi, concentram 54% da população total da Região. Por outro
lado, a RF6 apresenta a mais baixa densidade demográfica do RS, ou seja, 12
habitantes por km2, e a maior concentração fundiária. Além disso, a RF6 apresentou
uma taxa de crescimento demográfico negativa de 0,30% ao ano, no período de 2000-
2010, e é a segunda região com menor crescimento do Estado. A região de abrangência
do Corede Campanha teve taxa de crescimento de 0,04%, e a da Fronteira Oeste, de -
0,43%. Destacam-se os municípios de Hulha Negra e Aceguá, na Campanha, tiveram
crescimento de 1,21% e 1,13%, enquanto Santana do Livramento e Alegrete, no
Fronteira Oeste, tiveram taxa negativa de 0,96% e 0,82%, segundo dados da SEPLAG
(2017).
Em relação ao sistema produtivo, a Seplag (2017) aponta que a RF6 apresenta
índices industriais baixos, ênfase para a produção primária, centrada na pecuária
extensiva e no arroz irrigado. Em 2014, A RF6 apresentava um Produto Interno Bruto
(PIB) de 16 bilhões de reais, correspondendo a 4% do total do RS, sendo que a Região
da Fronteira Oeste e da Campanha possuem uma participação de 70% e 30%,
14
IBGE/Censo 2010.
22
respectivamente. Os municípios de Uruguaiana, Bagé, Alegrete e São Borja são os que
mais contribuem com a geração de valores. Com relação ao sistema produtivo da RF6,
a SEPLAG (2017) aponta para as seguintes situações:
1) a agropecuária destaca-se em relação à média do Estado, que é de 8%,
sendo que na Região do Corede Campanha, a agropecuária é responsável por
17,2% do valor da produção e no Corede Fronteira Oeste, por 21,9%;
2) a indústria possui uma participação menor nas regiões dos dois Coredes,
em relação à média do Estado (25,2%), ou seja, na Campanha, a indústria é
responsável por 20,6% da produção total da Região e na Fronteira Oeste, por
15,2%;
3) a pecuária é relevante do ponto de vista das potencialidades da RF 6,
porém, apresenta baixa integração da cadeia, rebanho heterogêneo e baixa
rastreabilidade, o que favorece os altos índices de abigeato. A região da
Fronteira Oeste é responsável por 13,8% e a região da Campanha é responsável
por 6,7% do valor total do Estado;
4) destaca-se a expansão da produção de sementes e da fruticultura,
especialmente a vitivinicultura;
5) a RF6 apresenta ainda boas potencialidades no desenvolvimento do
setor energético, tanto com relação à biomassa e eólica, quanto com a energia
termelétrica;
6) a indústria da RF6 é pouco relevante no âmbito estadual, com destaque
para os setores relacionados ao processamento de produtos de origem vegetal e
animal, sendo que a estrutura de atividades da indústria de transformação está
centrada na fabricação de produtos alimentícios, que representa 8,38% da
produção do segmento no RS;
7) a indústria extrativa também é importante no Corede Campanha, com a
exploração do carvão.
Com relação ao Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese15
),
segundo a dados da FEE (2016), os dois Coredes da Região Funcional 6, Campanha e
Fronteira Oeste, apresentam índice na faixa de médio desenvolvimento, com valores
de 0,6986 e 0,6844, respectivamente, referente a 2013.
15
O Idese dos municípios, das microrregiões, dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e
do Estado do Rio Grande do Sul (RS), avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto
à Educação, à Renda e à Saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de
desenvolvimento.
23
O Idese da região da Campanha apresenta resultado de 0,6986, inferior ao
estado do RS (0,7465). Com relação ao Idese Saúde, a região da Campanha (0,7773)
apresenta índices inferiores aos do RS (0,8086) em todos os indicadores analisados.
Destaca-se ainda que, entre os indicadores analisados na região da Campanha, as
mortes por causas evitáveis apresentam o pior resultado, com índice de 0,5304,
enquanto que a mortalidade de menores de 5 anos, o melhor resultado (0,8975). Quanto
ao Idese Renda (0,6402) a região da Campanha apresenta índices inferiores aos do RS
(0,7521) em todos os indicadores analisados, sendo que, a geração de renda apresenta o
pior resultado, com índice de 0,5897. Com relação ao Idese Educação (0,6784), a
região da Campanha apresenta índices inferiores aos do RS (0,6790), com exceção dos
indicadores referentes a pré-escola (0,6897) e do ensino médio (0,8410).
Em 2013 o Idese da região da Fronteira Oeste é de 0,6844, também inferior ao
estado do RS (0,7465). Com relação ao Idese Saúde, a região da Fronteira Oeste
(0,7614) apresenta índices inferiores aos do RS (0,8086) em todos os indicadores
analisados. Destaca-se ainda que, entre os indicadores analisados na região da Fronteira
Oeste, as mortes por causas evitáveis apresentam o pior resultado, com índice de
0,5599, enquanto que a mortalidade de menores de 5 anos, o melhor resultado (0,8871).
Quanto ao Idese Renda (0,6180) a região da Fronteira Oeste apresenta índices
inferiores aos do RS (0,7521) em todos os indicadores analisados, sendo que, a geração
de renda apresenta o pior resultado, com índice de 0,5890. Com relação ao Idese da
Educação (0,6738), a região da Fronteira Oeste apresenta índices inferiores aos do RS
(0,6790), com exceção dos indicadores referentes ao ensino médio (0,7955).
Apesar dos indicadores de desenvolvimento social apresentarem índices
inferiores aos do Estado do RS, a URCAMP, desde a sua origem, tem desenvolvido
ações, tais como a expansão do número de campi para oito municípios na RF6, o que
ampliou significativamente a oportunidade de inserção dos jovens na educação
superior, em uma época em que não existiam instituições de educação superior
pública16
.
A partir da elaboração dos planos da Região da Campanha e da Fronteira
16
Em 2005, foi criada a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), multicampi, cuja sede foi
estabelecida em Bagé, sendo que, entre seus 10 campi, 7 foram instalados em municípios nos quais a
URCAMP mantinha unidades.
24
Oeste17
, para o período de 2015-2030, a URCAMP assume seu papel de agente de
interlocução e de liderança para a constituição desses territórios, considerando suas
particularidades, expressas em suas missões e diretrizes estratégicas18
.
A visão da região de abrangência do Corede da Campanha: “Construir até
2030, o desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) da Região da
Campanha valorizando as potencialidades regionais, otimizando os processos
produtivos e promovendo a qualidade de vida e o fortalecimento da governança
regional”19
. Foram definidas nove diretrizes estratégicas para o desenvolvimento da
Região da Campanha, conforme segue:
Na perspectiva da gestão econômica foram definidas duas diretrizes,
conforme segue:
D1 - Desenvolvimento por meio de uma economia diversificada (agropecuária,
agricultura e pecuária familiar, energia, agroindústria, turismo), fortalecida e focada na
vocação regional;
D2 - Desdobramento sustentável da matriz produtiva regional, por meio da
qualificação dos recursos humanos, com investimentos em infraestrutura, em pesquisa
científica e tecnológica e em inovações.
Na perspectiva da gestão social, foram definidas quatro diretrizes, conforme segue:
CULTURA: D3 - Promoção da produção e do acesso aos bens culturais
regionais (patrimônio material e imaterial);
EDUCAÇÃO: D4 - Ênfase na educação, inclusiva e acessível, em todos os
níveis, como fonte de perspectivas para o jovem e na educação profissional, formação
técnica e superior, orientada para a pesquisa científica e tecnológica e para o
desenvolvimento da região;
SAÚDE: D5 - Ampliação das condições de saúde básica (inclusiva e acessível)
para a qualidade de vida e de atendimento de média e alta complexidade na região;
SEGURANÇA: D6 - Ampliação das condições de segurança pública, como
decorrência de ações no âmbito da infraestrutura, da educação, da economia e do bem
estar social.
17
A URCAMP não participou diretamente do processo do PED da Fronteira Oeste. Por ocasião da
reunião das Estratégias e dos 10 projetos prioritários para a Região Funcional 6, houve a integração dos
PEDs. 18
Construídas com a participação de representantes de todos os municípios que compõem os dois
Coredes. 19
DRUMM, E. C. Plano de Desenvolvimento Estratégico da Região da Campanha. Bagé, EdiURCAMP,
2017.
25
Na perspectiva da gestão ambiental foi definida uma diretriz, conforme
segue:
D7 - Exploração sustentável do bioma Pampa, por meio do uso de tecnologias,
com ênfase na preservação das suas condições e na recuperação de áreas degradadas.
Na perspectiva da gestão infraestrutura foi definida uma diretriz, conforme
segue:
D8 - Ampliação e melhorias da infraestrutura logística, energética e de
comunicação.
Na perspectiva da gestão institucional foi definida uma diretriz, conforme
segue:
D9 - Ampliação da representação político institucional, por meio de governança
efetiva e articulada (organização social ampla entre os municípios e demais escalas de
governo), orientado pelo Planejamento Estratégico 2017 – 2030.
Visão da região de abrangência do Corede da Fronteira Oeste: “Ser
reconhecida, até 2030, como uma região de vanguarda no Estado do Rio Grande do Sul
pela sua excelência no desenvolvimento sustentável com foco na economia, turismo,
infraestrutura, aspectos sociais e institucionais”20
. As diretrizes Estratégicas da região
de abrangência do Corede Fronteira Oeste são as seguintes:
Buscar através da representação política e institucional formas para promover a
competitividade e aguçar a visão empreendedora para o desenvolvimento da região;
Incentivar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico para ser empregado no
agronegócio e turismo local;
Fazer uso dos recursos naturais para produção de energia, alimento e culturas
diversificadas;
Investir em saneamento básico, pavimentação urbana e rural para melhorar o
acesso aos municípios;
Propor um plano de turismo regional;
Qualificar os atendimentos da rede de saúde;
Elaborar instrumentos regionais (articulações) para qualificar a máquina
pública, identificar e implementar projetos de desenvolvimento para a região.
A partir das visões regionais e das diretrizes estratégicas, foi priorizada a
seguinte carteira de projetos estruturantes: 1) Sistemas produtivos sustentáveis; 2)
20
Fonte: PED Fronteira Oeste 2015-2030, 2017 (mimeo).
26
Turismo Regional; 3) Saúde e desenvolvimento; 4) Tecnologias ambientais; 5)
Logística e estradas vicinais; 6) Desenvolvimento da governança regional (RF6); 7)
Educação e cultura regional; 8) Ciência, Tecnologia e inovação para o desenvolvimento
regional; 9) Eficiência energética regional; 10) Eventos comerciais e festivais artísticos,
culturais e gastronômicos.
Com relação ao projeto estratégico da Região Funcional 6 que se refere ao
projeto Sistemas produtivos sustentáveis, no âmbito do ensino a URCAMP mantém
os seguintes cursos: Agronomia, Medicina Veterinária, Administração, Ciências
Contábeis; Engenharia Civil, Direito, Sistemas de Informação e Arquitetura e
Urbanismo, além do componente curricular de Empreendedorismo, em todos estes
cursos de graduação. Destaca-se que a indústria representa baixa participação da
economia regional e, portanto, são necessárias ações em prol do desenvolvimento do
setor de serviços, incluído o projeto de Turismo regional e de Eventos comerciais e
festivais artísticos, culturais e gastronômicos, e comércio e o setor de agropecuária,
considerados como particularidades regionais.
Com base na realidade supramencionada, a retomada do desenvolvimento
desta região necessita, entre outros, de uma reorganização dos processos produtivos
mediante desenvolvimento de atividades econômicas de maior valor agregado, a partir
de recursos humanos capacitados e mobilizados a atuarem em comunidade, que gerem
riqueza.
Neste sentido, a proposta da Universidade da Região da Campanha –
URCAMP se coloca como um instrumento de formação e de participação na
reestruturação econômica da região, na medida em que entende que as reconversões
necessárias somente serão possíveis pela transferência do saber científico para o fazer
tecnológico, ligado a um programa de desenvolvimento mais aberto à sociedade
regional.
3.2.2 Dados socioeconômicos do Corede Fronteira-Oeste
O município de Alegrete-RS pertence ao COREDE Fronteira-Oeste. O
COREDE Fronteira Oeste é formado por 13 municípios que abrigam 534.992
habitantes, que correspondem a aproximadamente 5% da população gaúcha, conforme
dados da FEE – Fundação de Economia e Estatística (2015).
27
A Região Fronteira Oeste é composta pelos seguintes municípios: Alegrete,
Barra do Quaraí, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul,
Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Borja, São Gabriel e Uruguaiana.
A região apresenta uma das mais baixas densidades demográficas entre as regiões do
Estado, com uma forte concentração da população nas cidades, especialmente nas sedes
municipais.
O Produto Interno Bruto da Região Fronteira Oeste, em 2009, segundo a
Fundação de Economia e Estatística, foi calculado em R$ 8,2 bilhões, ou seja, 3,8% do
total do Estado. Este COREDE ocupa a 17ª posição no ranking do PIB dos 28
COREDEs e seu PIB per capita de R$ 15.439,00 está abaixo da média do Estado.
O setor de serviços é o que apresenta maior valor na composição do Valor
Adicionado – VAB regional, responsável por 55% do valor total da produção da
Região. Na maioria dos municípios, as atividades são predominantemente ligadas à
Administração Pública, atividades imobiliárias e ao comércio que, juntas, somam 64%
do setor de serviços.
Em segundo lugar na participação da economia regional está a agropecuária,
com 27% do Valor Adicionado do COREDE. As atividades mais importantes neste
setor são o cultivo de arroz que representa 49,6% do setor e a criação de bovinos, com
28,5%, sendo que ambos possuem representação significativa também na produção
estadual.
A dimensão social, avaliada de acordo com o IDESE, nos blocos Educação,
Renda, Saneamento/Domicílios e Saúde, mostra que o COREDE Fronteira Oeste, em
2009, apresentou um índice geral na ordem de 0,761, ocupando a 12ª posição entre os
28 Conselhos, valor considerado médio entre as faixas de desenvolvimento.
O Município de Alegrete possui uma população total (dados de 2014) de
77.157 habitantes, taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais (dados de
2010) de 5,92% e PIB per capita (dados de 2012) de R$ 17.866.
Em 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de
Alegrete era 0,740, e o IHDM Educação, em 2010, era de 0,664. Segundo classificação
do PNUD, o município estava entre as regiões consideradas de alto desenvolvimento
humano (IDH entre 0,700 e 0,799). No ranking nacional do IDHM, o município ocupa
a 764º.
Neste cenário, a proposta do curso de Administração da URCAMP se coloca
entre os atores na busca do conhecimento e de respostas às demandas da comunidade e
28
na participação na reestruturação econômica da região, na medida em que entende que
isto somente será possível pela transferência do saber científico para o tecnológico,
ligado a um programa de desenvolvimento científico e tecnológico mais aberto à
sociedade regional.
No âmbito do ensino de graduação, o curso de Administração atua na
perspectiva de contribuir com a formação de docentes e de empreendedores que
assumam uma postura inovadora frente aos desafios regionais. A participação de
docentes em fóruns de discussão sobre empreendedorismo e inovação social
oportunizam a reflexão sobre a relação com a região. O Curso possui 2 professores que
participam do Conselho Municipal de Inovação e Tecnologia – CMIT, conforme
Portaria de Designação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação,
Ciência e Tecnologia do Município de Alegrete, do Conselho Municipal do Plano
Diretor e do Conselho Municipal de Desenvolvimento (COMUDE).
O Curso tem por objetivo formar profissionais com conhecimentos específicos,
habilidades e atitudes necessárias para atuar na gestão de organizações privadas,
públicas ou não governamentais. As habilidades, como relacionamento interpessoal e
liderança, proporcionam condições para o administrador trabalhar, eficientemente,
como integrante de um grupo e de realizar um esforço conjunto com os demais
componentes da equipe que coordena, assim como a visão do todo e a adaptação à
transformação permitem ao mesmo compreender e ajustar as inter-relações entre as
diversas funções organizacionais e a relação da organização com o seu ambiente. Entre
as atitudes importantes para este profissional está o comportamento ético, o
comprometimento, o aprendizado contínuo, a motivação e a proatividade.
Outra proposta do curso é incentivar seus acadêmicos a atuarem como
empreendedores, sejam estes tradicionais, mediante a constituição de seu próprio
negócio para gerar alternativas de trabalho e renda para seus pares, sejam
intraempreendedores, empreendedores coletivos ou empreendedores sociais.
A profissão de Administrador foi regulamentada por meio da Lei 4.769 de 09 de
setembro de 1965, que criou, também, os Conselhos Federais e Regionais de
Administração (CFA/CRAs).
A categoria profissional de Administrador foi adicionada ao Quadro de
Atividades e Profissões, anexo à Consolidação das Leis do Trabalho, pelo Decreto n°
61.934, de 22 de dezembro de 1967. Depois disso, a Administração passou a ser ainda
29
mais valorizada em diversos setores da sociedade. Em todas as organizações, sejam
elas públicas ou privadas, é necessária a presença deste profissional.
Em relação às áreas de atuação do egresso, são várias as possibilidades para o
bacharel em Administração.
Segundo a Resolução Normativa CFA nº 463, de 22 de abril de 2015, que
aprova o Manual de Responsabilidade Técnica do Administrador e demais profissionais
registrados nos CRAs, os campos de atuação privativos do Administrador são os que
estão relacionados a seguir: Administração Financeira, Administração e Seleção de
Pessoal/Recursos Humanos/Relações Industriais, Administração de Material/Logística,
Administração Mercadológica/Marketing, Administração de Produção, Orçamento,
Organização e Métodos, Análises e Programas de Trabalho/Análise de Sistemas e
Campos Conexos/Desdobramentos, como serviços de Consultoria e Assessoria
Administrativa em Geral (em alguns ou todos os campos da Administração), serviços
de Consultoria e Assessoria em Administração Empresarial, serviços de Consultoria e
Assessoria em Administração Pública, serviços de Consultoria e Assessoria em
Administração de Bens e Valores, serviços de Consultoria e Assessoria em Comércio
Exterior, serviços de Administração de Condomínios, serviços de Administração
Hoteleira, serviços de Administração de Hospitais e Clínicas, serviços de
Administração de Imóveis, serviços de Organização e Realização de Eventos,
Cooperativas de Trabalho e Operadoras de Turismo.
Além das áreas citadas, o egresso do Bacharel em Administração pode
participar de programas de pós-graduação latu sensu e stricto sensu de mestrados e
doutorados no Brasil e no exterior, prestar concursos públicos federais, estaduais e
municipais, em todas as esferas, nas áreas de administração ou ensino de administração,
participar da seleção de programas para trainees de empresas nacionais e
multinacionais, entre outros.
O curso de Administração é um dos cursos de grande empregabilidade dentre os
cursos superiores disponíveis no País, fato que oportuniza a inserção ou crescimento
social dos acadêmicos. Segundo a Pesquisa Nacional do Sistema CFA/CRAs 201521
,
entre as razões da escolha do curso de graduação em Administração estão a existência
de amplo mercado de trabalho (15,17%) e a formação generalista e abrangente
(18,72%).
21
Pesquisa Nacional Sistema CFA/CRAs: perfil, formação, atuação e oportunidades de trabalho: do
administrador e do tecnólogo. 6 ed. Brasília, DF: Conselho Federal de Administração: Angrad, 2016.
30
Como profissão, Administrar é planejar o futuro das organizações, de pessoas,
da sociedade como um todo; organizar os recursos disponíveis no ambiente; liderar
pessoas comprometidas com resultados e controlar o que está sendo produzido para
verificar se os objetivos estão sendo alcançados. O Administrador, portanto, é peça
fundamental para o sucesso das organizações, qualquer que seja a atividade ou mercado
em que atua.
O mundo necessita de pessoas comprometidas com o resultado, preparadas para
as grandes transformações e os desafios enfrentados pela sociedade desde os tempos
remotos até a atualidade, onde o cenário organizacional encontra-se em processo de
incertezas decorrentes dos fatores do ambiente externo, o que exige novos conceitos e
formas de gestão.
Com base nas considerações apresentadas, o curso noturno de Administração da
Urcamp é importe para a região, principalmente considerando a necessidade do
desenvolvimento socioeconômico e a perspectiva de inserção social dos jovens no
mercado de trabalho. Esse é nosso compromisso com a sociedade na formação de
profissionais eficientes que o mercado espera.
31
4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
4.1 HISTÓRICO DO CURSO
O Curso de Administração da URCAMP – Campus Alegrete, foi autorizado a
funcionar pelo Parecer 262/70 CFE na Faculdade de Ciências Econômicas de Alegrete
com o objetivo de atender às características regionais.
Em 1973, pelo Decreto nº 73.145, de 12/11/1973, foi reconhecido como Curso
de Administração da Faculdade de Ciências Econômicas, então mantido pela Fundação
Educacional de Alegrete e agregado à Universidade Federal de Santa Maria.
Pela Portaria 811, de 18/10/1985, foi aprovada a integração das Faculdades de
Ciências Econômicas e de Filosofia, Ciências e Letras de Alegrete, como Centro
Integrado de Ensino Superior de Alegrete.
Em 1996, foi transferida a manutenção dos Cursos Superiores do Centro
Integrado de Ensino Superior de Alegrete (CIESA) para a Fundação Átila Taborda
(FAT), mantenedora da Universidade da Região da Campanha (URCAMP), instalando-
se então o Campus Universitário de Alegrete.
Ao longo de sua oferta, o curso de Administração recebeu
reformulações/adequações curriculares, atendendo às disposições legais e às
necessidades evolutivas da área do conhecimento, bem como os ajustes ao perfil
profissional pretendido.
As últimas revisões e alterações para a adequação do Projeto Pedagógico do
Curso, respeitando o que preceitua às Diretrizes Curriculares Nacionais, foram feitas a
partir de 2015.
A partir desse momento, o Curso de Administração vem adotando
metodologias de ensino inovadoras adequando-se às demandas regionais e aos avanços
científicos e tecnológicos. Na constante busca do conhecimento, o acadêmico se faz
presente na pesquisa, desenvolvendo ferramentas e metodologias de processos de
produção, decisão e análise, que auxiliam as empresas na concretização dos propósitos
e os empresários na remuneração pelos investimentos e manutenção do capital, auxilia
as pessoas na produção mais consciente e comprometida, visando à evolução do capital
humano, na busca constante da qualidade de vida.
Diante desse contexto fica claro que o profissional administrador é
indispensável nas organizações que almejam a vantagem competitiva. O perfil que as
32
empresas esperam compreende um profissional generalista, inovador, pesquisador,
humanista, crítico e reflexivo devidamente qualificado para o exercício da profissão,
tendo habilidades para tomadas de decisões em todos os setores de atuação e de todos
os portes, tanto na produção como operações nas empresas públicas e privadas.
4.2 INSERÇÃO REGIONAL DO CURSO
Atendendo a concepção de desenvolvimento regional, citada anteriormente,
em uma perspectiva de agente transformador e de inserção comunitária a URCAMP
oferece o Curso de Administração nos seguintes Campi:
Câmpus Universitário de Alegrete:
Curso de Administração
Autorização: Dec. Federal nº 66.612 de 21.05.70;
Reconhecimento: Dec. Federal nº 73.145 de 12.11.73;
Campus Universitário de Bagé:
Curso de Administração - Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Endereço: Av. Tupy Silveira,2099 - Bagé-RS
Autorização: Conselho Universitário da Universidade Católica de Pelotas,
conforme Ata n.º 36 de 07/08/70.
Reconhecimento: Decreto Federal nº 75.588 de 11/04/1975
Câmpus Universitário de São Gabriel:
Curso de Administração
Autorização: Resolução CONSUN/URCAMP nº 14 de 27.11.89;
Reconhecimento: Dec. Federal nº 75.588 de 11.04.75.
Câmpus Universitário de Sant’Ana do Livramento:
Curso de Administração
Autorização: Dec. Federal nº 74.240 de 27.06.74;
Reconhecimento: Dec. Federal nº 81.322 de 09.02.78.
Renovação de reconhecimento: portaria MEC nº 684 de 02/08/2007
33
4.3 DADOS DO CURSO
4.3.1 Atos legais para funcionamento
Autorização: Dec. Federal nº 66.612, de 21.05.70;
Reconhecimento: Dec. Federal nº 73.145, de 12.11.73;
Renovação de Reconhecimento nos termos da Portaria nº. 1500 de 13/07/2001
Para fins de registro dos diplomas dos alunos concluintes do 1º semestre de
2006: Portaria nº. 880 – 10/04/06.
Renovação de Reconhecimento nos termos da Portaria MEC nº. 1309, de
14/07/06.
Portaria MEC nº 737 de 30.12.2013 - D.O.U. 31.12.2013
Portaria MEC Nº 271 de 03.04.2017 - D.O.U 04.04.2017
Duração em períodos letivos: 8 semestres
Formação/titulação do egresso: Bacharel em Administração
4.3.2 Forma de ingresso
A forma de ingresso está publicada no site da Instituição, através de editais de
abertura dos Processos Seletivos da Universidade lançados semestralmente. A
Instituição permite que os interessados em ingressar no Ensino Superior utilizem a nota
do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), dos três últimos anos.
A URCAMP também oferece vagas para graduados ou concluintes que estejam
com data de colação de grau agendada, ingresso como portador de diploma nos cursos
ofertados, ou ainda para alunos de outras instituições de Ensino Superior, regularmente
matriculados, que desejem solicitar transferência externa para a URCAMP.
4.3.3 Turno de funcionamento e carga horária
Turno de funcionamento: Noturno
Carga Horária: 3.030 h
34
4.3.4 Número de vagas
Número de vagas oferecidas: 40 vagas anuais
4.3.5 Gestão acadêmica do Curso
A Coordenação Pedagógica, enquanto órgão responsável pela gestão do curso,
é constituída pelo Coordenador do Curso, pela Câmara de Colegiado e pelo Núcleo
Docente Estruturante - NDE, tendo na Pró-Reitoria Acadêmica e na equipe de trabalho
o assessoramento didático pedagógico.
35
5 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
O curso de Administração possui um processo de ensino-aprendizagem baseado
na concepção programática de formação e desenvolvimento humano; estando
comprometido com o fomento do espírito científico e com a formação de sujeitos
críticos, autônomos e cidadãos habilitados a intervenção social na região em que está
inserido. A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,
habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual
são desenvolvidas capacidades pessoais e profissionais intensificando assim a relação
teórica-prática.
O processo de ensino-aprendizagem do curso de Administração baseia-se
também na concepção teórica de Delors (2003) que entende o ensino estruturado a fim
de que a educação surja como uma experiência global a ser concretizada ao longo de
toda a vida, tanto no plano cognitivo quanto no prático. A educação é direcionada para
os quatro pilares fundamentais da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver com os outros, aprender a ser.
Aprender a conhecer pressupõe, antes de tudo, aprender a aprender, exercitando
a atenção, a memória e o pensamento. A aprendizagem ocorre neste sentido a partir dos
conhecimentos prévios dos acadêmicos relacionando-se com novos conhecimentos,
teóricos e práticos, permitindo uma reflexão crítica que propicie o protagonismo do
educando.
O aprender a fazer está inter-relacionado com qualidades como a capacidade de
comunicar, de trabalhar com os outros, de gerenciar e de resolver conflitos. E essa
tendência torna-se mais forte devido ao desenvolvimento do setor de serviços. Esse é o
pilar construído pelo curso de Administração através das ações práticas desenvolvidas
ao longo da aprendizagem, objetivando intensificar o conhecimento por meio de
componentes curriculares específicos que visam a formação para o agir no contexto em
que está inserido.
Aprender a viver com os outros representa um dos maiores desafios da
atualidade. Sobre isto, Delors (2012) nos orienta:
É de se louvar a ideia de ensinar a não violência na escola,
mesmo que apenas constitua um instrumento, entre outros, para
se combater os preconceitos geradores de conflitos. A tarefa é
árdua porque, naturalmente, os seres humanos têm a tendência
de supervalorizar as suas qualidades e as do grupo a que
36
pertencem, e a alimentar preconceitos em relação aos outros.
Por outro lado, o clima geral de concorrência que atualmente
caracteriza a atividade econômica no interior de cada país e,
sobretudo no nível internacional, tende a dar prioridade as
espirito de composição e ao sucesso individual. De fato, essa
competição resulta, na atualidade, em uma guerra econômica
implacável e em uma tensão entre os mais e os menos
favorecidos, que divide os países do mundo e exacerba as
rivalidades históricas. É de se lamentar que a educação
contribua, por vezes, para alimentar esse clima, devido a uma
má interpretação da ideia de emulação.
Neste sentido o curso de Administração conduz o pilar aprender a viver com os
outros através de ações que valorizem o convívio coletivo e transmitindo
conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana, assim como, conscientizando as
pessoas sobre as semelhanças e interdependências que existem entre todos os cidadãos.
No que diz respeito ao quarto pilar “Aprender a ser” Delors (2003) afirma que a
educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa – espírito, corpo,
inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal e espiritualidade.
Todo o ser humano deve receber uma educação que lhe dê ferramentas para o despertar
do pensamento crítico e autônomo, assim como para formular seus juízos de valor e ser
autônomo intelectualmente.
Mais do que nunca a educação parece ter como papel essencial,
conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento, o
discernimento, os sentimentos e a imaginação de que necessitam para
desenvolver os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível,
donos de seus próprios destinos. A diversidade de personalidades, a
autonomia e o espírito de iniciativa, até mesmo o gozo pela
provocação, são suportes da criatividade e da inovação. O que
poderia parecer apenas como uma forma de defesa do indivíduo
perante a um sistema alienante ou considerado como hostil, é também
por vezes a melhor oportunidade de progresso para as sociedades
(DELORS, 2003, p.81).
Entende-se que na Academia, a arte e a poesia deveriam ocupar um lugar mais
importante do que aquele lhes é concedido, em muitos países, por uma espécie de
ensino tomado mais utilitarista do que cultural. Além disso, a preocupação em
desenvolver a imaginação e a criatividade deveria também revalorizar a cultura oral e
os conhecimentos retirados da experiência da criança e do adulto.
No curso de Administração o “Aprender a ser” é conduzido por ações de
extensão junto a comunidade no que diz respeito a busca por soluções de problemas
diagnosticados junto à população local e regional.
37
A concepção da relação ensino-aprendizagem do Curso de Administração e a
organização da estrutura curricular e, consequentemente, das disciplinas que a
compõem, segue um percurso que se inicia com a definição dos conhecimentos que
subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de
conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil
acadêmico e profissional do egresso.
Além disso, é compromisso primordial de todo o corpo docente da IES
apresentar sempre a Administração como uma ciência complexa e multifacetada,
composta por diversas vertentes e que, ao invés de se apresentarem estanques, devem
estar sempre interligadas e interagindo, como forma de promover a evolução harmônica
da Ciência Administrativa. Nessa perspectiva, os procedimentos e técnicas devem
incentivar o acadêmico de Administração a investigar, cientificamente, o cotidiano da
profissão, de tal forma que ele construa suas aprendizagens de forma contextualizada.
38
6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
6.1 OBJETIVOS DO CURSO
6.1.1 Objetivo geral
Oferecer aos acadêmicos a formação integral na área de Administração,
qualificando-os para atuar no mercado de trabalho e no meio social de forma
diferenciada, compromissado com a contemporaneidade em que se insere, visando
assegurar níveis de competitividade e de legitimidade frente às transformações que vem
ocorrendo no âmbito externo e interno das organizações.
6.1.2 Objetivos específicos
a) fornecer à sociedade administradores qualificados no processo de
desenvolvimento econômico e social e à compreensão adequada da conjuntura
nacional e internacional, antenados aos valores de responsabilidade social,
justiça e ética profissional;
b) desenvolver uma nova concepção da administração, adequada a um novo
paradigma de relações sociais, políticas, econômicas e culturais, com
profissionais cuja formação humanística e visão global os habilite as tomadas de
decisões no meio a que estão inseridos;
c) relacionar a formação técnica e científica do acadêmico à realidade das
organizações e às demandas mundial, nacionais e regionais;
d) promover a formação de líderes e de empreendedores, dentro de uma
abordagem crítica das estruturas organizacionais, capacitando-os a atuar em
equipes multidisciplinares;
e) discutir e promover a compreensão e a necessidade do permanente
aperfeiçoamento profissional, incentivando o processo de autocrítica frente aos
novos modelos de gestão e de organização, visando ao desenvolvimento da
autoconfiança.
39
f) Incentivar a adoção de novas atitudes, práticas e comportamentos que possibilitem a
transferência de aprendizado para o desenvolvimento no âmbito das organizações
valorizando o papel estratégico da administração.
6.2 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO
O perfil dos egressos dos cursos propostos para a IES foi definido em
consonância com a missão institucional e com a matriz curricular proposta do curso. A
definição da matriz curricular leva em consideração o perfil desejado para cada curso,
observando a seleção de conteúdos apropriados, atualizados e relevantes, as
competências e as habilidades a serem desenvolvidas para se obter o referido perfil, e
também as seguintes necessidades:
a) preparar os alunos para o mundo do trabalho;
b) atender às novas demandas econômicas e de emprego;
c) formar para a cidadania crítica;
d) preparar para a participação social em termos de fortalecimento ao atendimento
das demandas da comunidade;
e) formar para o alcance de objetivos comprometidos com a sintonia entre o
desenvolvimento pessoal e profissional;
f) preparar para entender o ensino como prioridade fundamentada em princípios
éticos, filosóficos, culturais e pedagógicos que priorizam a formação de
pessoas, reconhecendo a educação como processo articulador/mediador
indispensável a todas as propostas de desenvolvimento regional sustentável a
médio e longo prazos; e
g) propiciar formação ética, explicitando valores e atitudes por meio de atividades
que desenvolvam a vida coletiva, a solidariedade e o respeito às diferenças
culturalmente contextualizadas.
O curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da
URCAMP visa formar profissionais (título de Bacharel em Administração) com
capacidade de atuar em atividades próprias ao campo profissional do Administrador,
como profissão liberal ou não. Para tanto, é necessário proporcionar oportunidade para
desenvolver capacidade de raciocínio abstrato que reflita a heterogeneidade das
40
demandas sociais e ambientais para atuar no mercado de trabalho, que pense e repense
o contexto geral dos negócios; que renove continuamente suas competências em um
processo de aprendizado contínuo com visão empreendedora, flexível para lidar com as
mudanças do ambiente contemporâneo e que seja comprometido com a sociedade e
com o ambiente das futuras gerações, valorizando princípios éticos e de cidadania.
6.2.1 Competências e habilidades
O curso pretende capacitar profissionais qualificados para criar, manter e
melhorar os processos de gestão em organizações públicas e privadas (com ou sem fins
lucrativos). A consecução bem sucedida desta proposta levará também ao
fortalecimento da instituição universitária.
Para o empresário de hoje, novas tecnologias e produtos de alta qualidade são
importantes, atendendo plenamente às necessidades e expectativas de seus clientes e
exercendo liderança no mercado.
A principal ferramenta para atingir essas metas é a informação. Sendo bem
administrada, tempestiva e confiável, permite traçar estimativas realistas e próximas da
realidade na qual a empresa se acha inserida, possibilitando, o lançamento de novos
produtos, em consonância com as necessidades do mercado, com a otimização e
desenvolvimento de novos processos e com a assimilação de novas tecnologias e
tendências.
A informação se traduz em poder, em principal bem ou produto de qualquer
empresa, quando disponível na forma e na hora que se necessita dela. Quem detém a
informação, detém o poder. O profissional apto à empresa de hoje precisa se preparar
para esta realidade, com universo amplo de conhecimento.
a) Conhecimento do ser humano - durante todo o seu ciclo vital, que permita o
entendimento de suas necessidades e motivações, que lhe permita o uso da
empatia, o colocar-se no lugar do outro, para dirimir conflitos e problemas,
chegando à negociação de acordos, sem concessões;
b) Conhecimento da sociedade, para compreensão da natureza social e das
necessidades do ser humano e, de maneira toda especial, a evolução na
41
compreensão do papel das relações interpessoais, relacionadas diretamente com
o sucesso dos investimentos;
c) Conhecimento técnico, envolvendo informações e competência para planejar,
executar, orientar e avaliar as atividades profissionais;
d) Conhecimento filosófico e ético, reflexão sobre a realidade, em nível prático e
teórico, incluindo a existência cotidiana, da estrutura social e econômica das
organizações, em seus diferentes aspectos, e o papel do profissional neste
contexto.
A definição do perfil profissional do administrador requer a explicitação de
diretrizes de comportamento norteadas pela busca constante de conhecimentos e
aprimoramento tecnológico, face às mudanças aceleradas em todas as áreas do
conhecimento humano.
O administrador formado na URCAMP deve ter, portanto, as seguintes
características:
a) formação humanística e visão global, que o habilite a compreender o meio
social, político, econômico e cultural da Região e tomar decisões em um mundo
diversificado e interdependente;
b) formação técnica e científica para atuar na administração das organizações,
além de habilidades específicas inerentes à prática profissional na região;
c) internalização de valores, responsabilidade social, justiça e ética profissional;
d) competência para empreender ações, analisando criticamente as organizações,
antecipando e promovendo transformações;
e) compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do
desenvolvimento da autoconfiança;
f) percepção dos problemas ecológicos e predisposição para atuar como agente de
preservação do meio ambiente;
g) habilidade de comunicação e expressividade profissional.
42
O Curso deverá desenvolver, no mínimo, competências e habilidades para:
a) reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo de trabalho, atuar preventivamente e
generalizar conhecimentos;
b) planejar, organizar, estabelecer métodos próprios, gerenciar tempo e espaço de
trabalho;
c) comunicar-se com seu grupo, com superiores hierárquicos ou com
subordinados, favorecendo a cooperação, o trabalho em equipe e o exercício da
negociação;
d) transferir conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-
versa;
e) estimular a iniciativa, a criatividade,a vontade de aprender, a abertura às
mudanças, consciência da qualidade e das implicações éticas do seu trabalho;
f) refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção (compreendendo sua
posição e função na estrutura produtiva, seus direitos e deveres);
g) estabelecer relações formais e causais entre fenômenos e expressar-se de modo
crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais, com
raciocínio lógico, crítico e analítico nas formulações matemáticas.
h) ter conhecimentos técnicos que lhe permitam planejar, organizar, supervisionar
e comandar uma empresa; dando maior rentabilidade com menor custo,
assegurando produtividade, qualidade e satisfação do cliente.
Atualmente, na empresa, descobrimos que o ser humano existe e que é
importante, chegando-se a necessidade de grandes revoluções na arte de gerenciar.
Assim sendo, o ensino da Administração, no mundo atual, tem sido submetido a uma
intensidade de novas teorias que tentam acompanhar o processo de globalização da
Economia que, inegavelmente, afetou a vivência cultural dos povos.
Aos futuros administradores devemos oferecer condições de desenvolver
muito mais que habilidades técnicas, como nos velhos tempos, mas habilidades
humanas que proporcionem condições para o administrador trabalhar, eficientemente,
como integrante de um grupo e de realizar um esforço conjunto com os demais
componentes da equipe que coordena. A habilidade conceitual força o administrador a
compreender e reconhecer como as diversas funções, numa organização, dependem
43
umas das outras e de que modo as mudanças, em qualquer uma das partes, afetam as
demais.
O profissional de administração deve, também, atuar como um empreendedor,
mediante a constituição de seu próprio negócio, para gerar alternativas de trabalho para
seus pares. Ou ainda, os futuros profissionais da administração poderão constituir
cooperativa de trabalho multidisciplinar, para consolidarem o trabalho de equipe e,
igualmente, poderem prestar um trabalho de qualidade para a sociedade.
O Curso de Administração proporciona ao acadêmico os conhecimentos que
lhe permitam assumir o papel de agente de mudança no contexto social e econômico,
contribuindo, inclusive, para a adequação dos setores produtivos à necessidade de
investir na melhoria do meio ambiente, em busca de qualidade de vida. O
Administrador, enquanto agente de mudança, tem condições de ultrapassar as fronteiras
estabelecidas pela velha burocracia, em busca de opções que venham consolidar a
responsabilidade social das entidades envolvidas no processo.
Sábio será aquele profissional que souber administrar com inteligência os
fatores intervenientes do processo efetuando uma divisão coerente que oportunizará
sem stress, enfrentar todas as mudanças que estão ocorrendo a cada dia, como desafios
da modernidade.
6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A Coordenação do Curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante
(NDE), planeja o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), visando a revisão dos planos de
estudo, dos conteúdos curriculares, a atualização das bibliografias básicas,
complementares e periódicos e a disponibilidade do acervo na biblioteca de forma a
garantir que a estrutura curricular contemple uma formação sistêmica e global, flexível,
transversal, com compatibilidade da carga horária e com articulação da teoria com a
prática a fim de possibilitar o desenvolvimento do perfil do profissional egresso.
A organização curricular é compreendida como estabelecimento de um campo
de questionamento de temas relevantes, propício ao amadurecimento intelectual e
motivador para a prática profissional.
Sua sustentação depende não apenas da fidelidade à legislação em vigor,
atendendo as diretrizes curriculares nacionais, mas também de um plano de
desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas. A racionalização da grade
44
curricular leva em conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel
dessas relações para chegar ao perfil do egresso.
A estrutura curricular está totalizada em 3.030 horas, distribuídas em 8
semestres, e é composta por eixos que abordam conteúdos de formação básica (19,3%),
formação profissional (59,6%), estudos quantitativos e suas tecnologias (11,5%) e
conteúdos de formação complementar (9,6%).
A organização da matriz curricular, dos conteúdos curriculares e das
metodologias de ensino-aprendizagem adotadas garantem a proporcionalidade nas
atividades teóricas e práticas, estágios supervisionados, atividades complementares e
projetos integradores que promovem a interdisciplinaridade no curso articulando o
ensino, a prática profissional, a pesquisa e a extensão.
A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular se desenvolvem no curso
em atividades e projetos de ensino-aprendizagem ou eixos que integram os
componentes curriculares. Nesse aspecto, as atividades complementares de Graduação,
atividades semipresenciais, projetos de ensino-aprendizagem, estágios, aproveitamentos
de estudo, atividades de extensão, de pesquisa, atividades práticas, além de
proporcionarem a relação teoria e prática, os componentes curriculares eletivos,
optativos e livres apresentam no currículo a flexibilidade necessária para garantir a
formação do perfil do egresso generalista e humanista.
As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, destacadas no Projeto de
desenvolvimento Institucional (PDI), são capazes de tornar o processo de formação
mais produtivo e ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No
processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos
devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por
ela colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que
repercutem na prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica
diária e nas relações estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.
Para integralização do currículo, o aluno deverá cursar todas as disciplinas
obrigatórias, incluindo o Estágio Curricular e as atividades complementares,
desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso.
O Curso de Administração em 2018 passou a adotar em sua organização
curricular o regime por módulos acadêmicos, através das Tecnologias de educação a
distância que contribuem na formação de alunos da modalidade presencial no nível
45
superior. Esta realidade é possível graças às facilidades oferecidas por essas
ferramentas, que propiciam modelo de educação híbrida.
Acesso instantâneo à informação on-line, mobilidade por meio de smartphones
e tablets e fácil produção e distribuição de conteúdo multimídia são algumas das
possibilidades das tecnologias de educação à distância.
Através da tecnologia é possível gravar aulas presenciais e disponibilizá-las on-
line para os alunos revisarem o conteúdo de casa. Também pela Internet, professores e
turma se comunicam e sugerem outros materiais digitais, como e-books, podcasts e
artigos, para discutirem em sala de aula.
O Curso de Administração passa a adotar a modalidade de aprendizagem
integrando tecnologias em EAD com o ensino presencial - o modelo híbrido de
aprendizagem, sendo uma forte tendência da educação.
A hibridização do ensino superior é, relativamente, recente. A Portaria do MEC
1134/2016 estabelece o uso de até 20% da modalidade de ensino à distância na carga
horária total dos cursos de graduação. Essa mescla entre modalidades de ensino permite
uma flexibilidade nos cursos presenciais. Essa flexibilização acontece nos currículos,
nas metodologias de ensino, mas também, nos horários e nos espaços onde esse
processo de ensino e aprendizagem ocorre.
O Curso de Administração, adota os 20% da modalidade à distância no modelo
híbrido de aprendizagem, onde os alunos realizam determinadas disciplinas cursando
50% de forma presencial e 50% à distância, com as avaliações oficiais presenciais.
Para tanto, são definidos momentos em que serão obrigatórios a presença como:
a) Momento inicial de interação dos alunos com o ambiente virtual de
aprendizagem;
b) Atividades práticas de laboratório;
c) Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso;
d) Pelo menos uma das avaliações de aprendizagem;
e) Estágios realizados pelos alunos, entre outros.
Resguardado estes momentos presenciais, as disciplinas poderão ocorrer com o
restante de sua carga horária à distância, desde que não ultrapasse o limite de 20% da
carga horária total do curso, conforme prevê a legislação vigente.
Um ponto relevante de se perceber é que a única diferença entre as disciplinas
ministradas presencialmente e aquelas semipresenciais, é a flexibilização de horários de
46
estudo e outras atividades no formato EAD. Essa dá maior liberdade para os
acadêmicos exercitarem a autorregulação da aprendizagem, podendo organizar seu
tempo conforme as necessidades diárias.
6.4 ESTRUTURA CURRICULAR
A duração do curso de Administração é de 4 anos, com matrículas semestrais.
O currículo é integrado por disciplinas obrigatórias com seriação estabelecida. A
estrutura curricular do curso de Administração foi alterada visando atualização e
aperfeiçoamento das disciplinas e conteúdos programáticos. O processo de
implementação da nova estrutura iniciou no 1º semestre de 2016 com previsão de
integralização no ano de 2019.
Quadro 1 - Estrutura Curricular do Curso de Administração
SEMESTRE DISCIPLINA CRÉDITO TOTAL
em horas TEORIA PRÁTICA HÍBRIDAS
1º
Fundamentos de
Administração 04 60 60
Contabilidade I 04 60 60
Matemática I 04 60 60
Tecnologia da
Informação 04 60 30 30
Língua Portuguesa 02 30 15 15
270
2º
Teorias
Organizacionais 04 60 30 30
Contabilidade II 04 60 60
Matemática II 04 60 60
Economia e Mercados 04 60 30 30
Estatística 04 60 60
Prática de Negócios I 01 30 30
330
3º
Organização de
Sistemas e Métodos 04 60 60
Direito do Trabalho 04 60 30 30
Matemática Financeira 04 60 60
Métodos Quantitativos 02 30 30
Princípios Éticos
Profissionais 02 30 15 15
Eletiva I 02 30 30
47
Metodologia da
Pesquisa 02 30 15 15
Prática de Negócios II 01 30 30
330
4º
Administração
Financeira e
Orçamentária I
04 60 60
Sistemas de
Informações Gerenciais 04 60 30 30
Direito Tributário 04 60 60
Administração
Logística e Recursos
Materiais
04 60 60
Gestão Pública 02 30 15 15
Sociologia 02 30 15 15
Prática de Negócios III 01 30 30
330
5º
Gestão de Pessoas I 04 60 30 30
Administração da
Produção e Operações I 04 60 60
Administração de
Marketing I 04 60 30 30
Análise das
Demonstrações
Contábeis
04 60 60
Administração
Financeira e
Orçamentária II
04 60 60
Prática de Negócios IV 01 30 30
330
6º
Administração da
Produção e Operações
II
04 60 60
Administração de
Marketing II 04 60 60
Gestão Sócioambiental 04 60 30 30
Gestão de Pessoas II 04 60 60
Filosofia 02 30 15 15
48
Gestão de Negócios
Internacionais 02 30 15 15
300
7º
Análise e Apuração de
Custos 04 60 60
Planejamento e
Estratégia Empresarial 04 60 30 30
Consultoria
Organizacional 04 60 30 30
Estágio Curricular
Supervisionado em
Administração
14 210 60 150
Comportamento
Organizacional 02 30 15 15
Empreendedorismo e
Inovação 02 30 15 15
Projeto de Pesquisa
Aplicada 02 30 30
480
8º
Gestão em
Agronegócios 04 60 30 30
Economia Brasileira 02 30 15 15
Tópicos Avançados e
Jogos Empresariais 02 30 30
Gestão de Projetos 02 30 15 15
Plano de Negócios 02 30 30
Eletiva II 02 30 30
Trabalho de Conclusão
de Curso em
Administração
14 210 90 120
420
Integralização da Estrutura Curricular
Conteúdos Acadêmicos Científico-culturais Modalidade Presencial e Híbrido 2.580 h
Estágio Curricular 210 h
Atividades Complementares 240 h
Total de horas do Curso 3.030 h
Fonte: Coordenação do Curso/NDE
49
6.4.1 Demonstração do atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais
A seguir, é apresentado o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCNs) através dos componentes curriculares oferecidos no Curso de Administração:
a) Formação Básica: Contabilidade I e II, Análise das Demonstrações
Contábeis, Direito do Trabalho, Direito Tributário, Filosofia, Língua
Portuguesa, Metodologia da Pesquisa I, Princípios Éticos Profissionais,
Sociologia.
b) Formação Profissional: Administração da Produção e Operações I e
II, Administração de Marketing I e II, Administração Financeira e
Orçamentária I e II, Administração Logística e Recursos Materiais,
Apuração e Análise de Custos, Comportamento Organizacional,
Consultoria Organizacional, Economia Brasileira, Economia e
Mercados, Empreendedorismo e inovação, Fundamentos de
Administração, Gestão de Negócios Internacionais, Gestão de Pessoas
I e II, Gestão de Projetos, Gestão em Agronegócios, Gestão Pública,
Gestão Sócio Ambiental, Organização de Sistemas e Métodos,
Planejamento e Estratégia Empresarial, Plano de Negócios, Prática de
Negócios I, II, III e IV, Sistemas de Informações Gerenciais,
Tecnologia da Informação, Teorias Organizacionais.
c) Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: Matemática I e II,
Estatística, Matemática Financeira, Métodos Quantitativos, Tópicos
Avançados e Jogos Empresariais.
d) Formação Complementar: Atividades Complementares, Eletiva I e
II, Estágio Curricular Supervisionado em Administração, Libras,
Projeto de Pesquisa Aplicada, Trabalho de Conclusão de Curso em
Administração.
50
Figura 5 - Gráfico dos Campos de Formação
Fonte: Elaborado pelo NDE
6.5 FLUXOGRAMA DO CURSO
O fluxograma do curso está no apêndice A deste PPC.
6.6 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
O curso de Administração da Urcamp está integralizado conforme quadro a
seguir:
Quadro 2 - Carga Horária e tempo de integralização
Conteúdos acadêmicos científico-culturais
Modalidade Presencial e Híbrido Cr 2.580 h
Estágio Curricular Supervisionado
- Orientações diretas
- Estágio na empresa
02 210 h
Atividades complementares 240 h
Disciplina Optativa:
- Língua brasileira de sinais – Libras 02 30 h
TOTAL 3.030 h
Tempo mínimo 8 semestres
Tempo máximo 16 semestres
51
6.7 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
As ementas e bibliografias (Básica e Complementar) dos componentes
curriculares do Curso de Administração está em no Apêndice E deste PPC.
6.8 COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS, ELETIVOS E LIVRES
A partir do princípio da autonomia, a instituição reconhece a importância do
acadêmico constituir sua trajetória de formação. Nesse sentido, na URCAMP, o
processo de flexibilização curricular ocorre por meio da oferta de componentes
curriculares optativos, eletivos e livres e do aproveitamento de créditos sob a forma de
atividades complementares, no limite da legislação em vigor.
Por eletivos, compreende-se o conjunto de componentes curriculares que curso
oferece ao aluno como alternativa de complementação curricular, que o mesmo opta
conforme seu interesse E objetivo. Desta forma, atende-se ao objetivo de enriquecer o
currículo e aprofundar os conhecimentos específicos para a formação acadêmica, desde
que previstas no PPC do respectivo curso.
Por optativos, compreende-se o conjunto de componentes curriculares que o
aluno busca em outros cursos como opções para compor a sua formação específica ou
humanística, conforme previsão nos PPCs a possibilidade de aproveitamento desses
componentes curriculares.
Por livres, compreende-se o aproveitamento dos estudos, sob a forma de cursos
de extensão ou componentes curriculares cursados em outras instituições de ensino,
inclusive em nível internacional, com a ementa e com o conteúdo compatível.
A partir da concepção de atividades complementares, que segundo o MEC,
(2017)22
, “têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,
privilegiando a complementação da formação social e profissional”, a URCAMP
viabiliza o aproveitamento de atividades relacionadas a pesquisa, a extensão, a ação
social e ao ensino, por meio das seguintes atividades: participação em eventos internos
e externos (semanas acadêmicas, congressos, seminários, palestras, conferências,
atividades culturais, mostras científicas, CONGREGA, BioURCAMP, etc);
participação em cursos de extensão e/ou atualização acadêmica e profissional;
22 Parecer do CNE/CES nº 492/2001.
52
participação em atividades de iniciação científica, tecnológica e de extensão, iniciação
profissional; organização de cursos e de eventos; ministrantes de palestras, minicursos
e atividades culturais e sociais; voluntários; assim como de monitoria. Trata-se da
viabilização da flexibilização curricular na perspectiva técnica, social e humanística.
Os componentes Curriculares que fazem parte dos componentes curriculares
optativos são Direitos Humanos, Tópicos Sociais e Produção de Trabalho Acadêmico.
Essas disciplinas podem ser cursadas pelos acadêmicos como forma complementar o
conhecimento. São oferecidas nos diversos cursos da Instituição.
Em relação aos componentes curriculares eletivos, o curso de Administração
possui em sua estrutura curricular as disciplinas Comunicação Empresarial, Inglês
Instrumental, Negociação e Arbitragem, Gestão da Qualidade, Gestão de Serviços e
Mercado de Capitais. Essas disciplinas são oferecidas conforme decisão do NDE para
os alunos no 3º e 8º semestres.
6.9 METODOLOGIA DE ENSINO
A URCAMP emprega atualmente, no andamento de seus cursos, ressalvadas as
peculiaridades de sua área de atuação, metodologias em consonância com as
concepções de seus professores no âmbito do ensino e da aprendizagem. Trata-se de
metodologias mais interativas, mais próximas das tendências de metodologias ativas,
pois entende que o aluno deva ser o agente fundamental na aprendizagem em busca da
autonomia, tendo em vista o propósito de superação da educação básica (FREIRE,
2005)23
.
Além disso, no período de 2017, a IES fechou uma parceria com o Grupo A,
num projeto piloto, que envolveu atividades relacionadas de seus professores em
orientações específicas a um determinado número de docentes e a participação no
Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação (ForGRAD) numa ampla discussão em
torno do compartilhamento de experiências de diferentes universidades, balizadas por
aspectos teóricos neste âmbito. Dessa forma, as reflexões giraram em torno das
possibilidades de adoção do ensino híbrido, pois de acordo com Christensen, Horn e
Staker (2013, p. 3)24
“[...] os modelos de Rotação por Estações, Laboratório Rotacional
23
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª edição. 24
CHRISTENSEN, C.; HORN, M.; STAKER, H. Ensino híbrido: uma inovação disruptiva? Uma
introdução à teoria dos híbridos. Maio de 2013. Disponível em:. Acesso em 25 de out. de 2017.
53
e Sala de Aula Invertida seguem o modelo de inovações híbridas sustentadas. Eles
incorporam as principais características tanto da sala de aula tradicional quanto do
ensino online.”
A partir dessa construção, destacam-se os princípios teórico-metodológicos,
conforme descritos no Projeto Pedagógico Institucional: Formação humanística e
profissional, Interdisciplinaridade, Responsabilidade social, Cenários de ensino-
aprendizagem, Práxis Pedagógica, Excelência no processo de ensino/aprendizagem
nos diferentes níveis, Avaliação da aprendizagem e Estratégias de ensino e
aprendizagem.
O curso de Administração desenvolve suas atividades no período noturno, o que
exige do professor, maior empenho em diversificar suas estratégias e criar formas
especiais para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, haja vista que a
grande maioria dos alunos trabalha durante o dia.
As práticas pedagógicas inovadoras constituem-se em oportunidades para que a
relação professor aluno seja ampliada. Cada professor tem a liberdade de inovar e
adotar práticas que resultem no aumento do aproveitamento, do envolvimento e da
participação dos acadêmicos em sala de aula. Através dessas práticas é possível
estimular os alunos nas aulas expositivas.
Considerando-se a mudança no perfil do aluno a partir dos avanços tecnológicos
fazendo com que novas técnicas de ensino sejam implementadas como forma de dar
mais autonomia ao aluno na construção do próprio conhecimento. O Ensino Híbrido,
através de metodologias ativas torna-se uma alternativa importante no atendimento
deste novo perfil. Técnicas como sala de aula invertida, projetos e atividades “mão-na-
massa”, estudos de casos são utilizadas fomentando uma nova forma de ensino-
aprendizagem.
As inovações tecnológicas atuais permitem aos docentes a adoção de novos
métodos e técnicas, como por exemplo: metodologia da problematização/
aprendizagem baseada em problemas (parte da realidade, do estudo de casos/
problemas); pesquisa como princípio educativo; temas geradores; seminários; debates;
aula expositiva dialogada; aulas semipresenciais com suporte das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) e EaD; uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem e
utilização das redes sociais para comunicação, permitindo assim a formação de
profissionais capazes de desempenhar as funções de administrador e aplicar seus
conhecimentos utilizando as tecnologias do mundo moderno.
54
A metodologia utilizada no curso de Administração da URCAMP fundamenta-
se no ensino-pesquisa-extensão sendo: aulas expositivas, estudo de caso, aulas na
biblioteca, seminários, oficinas e debates em sala de aula, palestras, laboratórios de
informática, visitas técnicas, projetos, atividades complementares e a prática da
Administração através do Estágio Supervisionado e das Práticas de Negócios.
Nos conteúdos abordados, os conceitos são correlacionados com abordagens
empresariais. Contempla as sugestões dos alunos, quanto à pesquisa, à avaliação, aos
trabalhos complementares e as práticas de estágio, parcerias com empresas e ao auxílio
às microempresas através da atuação dos alunos no Laboratório de Práticas
denominado Consultoria Jr.
Uma metodologia inovadora não deixará de estimular conhecimentos em língua
estrangeira moderna e conhecimentos em informática..
A metodologia adotada no Curso de Administração tem como princípios de
dinamização do currículo:
a) Equilíbrio entre teoria e prática;
b) Equilíbrio entre conteúdos básicos e profissionalizantes;
c) Adoção da metodologia de pesquisa como parte da prática pedagógica e
estímulo à produção intelectual;
d) Utilização das redes mundiais de informação;
e) Cooperação Empresa x Universidade (estágios curriculares e
extracurriculares);
f) A interdisciplinaridade presente nos projetos de ensino e nas práticas de
negócios.
Algumas estratégias básicas são utilizadas para intensificar a relação ensino-
aprendizagem:
a) Pesquisa: Acervo do Campus e utilização de outras fontes de pesquisa com a
finalidade de estimular o acadêmico à reflexão, à revisão conceitual e a
autonomia na busca do conhecimento.
b) Pesquisa de campo: Levantamento e interpretação dos dados nas empresas
disponíveis na comunidade e Região.
55
c) Aulas expositivas dialogadas: Estimulando a participação discente nos
debates dos temas em estudo e participação em seminários.
d) Utilização de equipamento de apoio: Audiovisuais, informática e outros.
e) Trabalhos complementares: Estímulo ao relacionamento interpessoal e à
revisão de conhecimentos individuais e em grupos (seminários – estudo de
casos).
f) Visitas técnicas empresariais: Oportunidade de contato com a realidade e
com as diferenças culturais e empresariais, (locais, regionais e
internacionais).
6.9.1 Interdisciplinaridade
Um dos princípios metodológicos da IES, conceituado no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), é a interdisciplinaridade, que consiste num dos
grandes desafios para a superação da fragmentação dos conhecimentos, tendo em vista
a visão holística de mundo e da realidade que nos cerca. Nessa perspectiva, busca-se
um perfil interdisciplinar do ensino de graduação que propicie a integração dos
componentes curriculares, autonomia dos educadores e protagonismo dos educandos. E
conforme salienta Oliveira (2013, p. 3)25
“a Prática Interdisciplinar nas IES constitui
uma ferramenta necessária para uma política institucional e legitima uma prática
inovadora que estimula a sociedade a pensar, refletir, compreender e agir de forma
consciente e preventiva frente aos desafios apresentados pela realidade”.
As atividades Interdisciplinares visam:
a) Propiciar aos alunos um conhecimento teórico e prático dos fundamentos da
Administração;
b) Permitir uma interação efetiva entre o corpo discente e docente;
c) Propiciar a troca de vivências e de conhecimentos das diferentes áreas do saber
entre os docentes;
d) Instigar aos alunos a prática da iniciação científica, da pesquisa e da extensão;
25
OLIVEIRA, Francisco Nilton Gomes de. O DESAFIO DA INTERDISCIPLINARIDADE NA
EDUCAÇÃO SUPERIOR. In. XIII Coloquio de Gestión Universitariaen Américas.
56
e) Sensibilizar o discente da correlação entre as disciplinas do curso e sua
aplicabilidade prática;
f) Estimular o desenvolvimento do raciocínio crítico-reflexivo;
g) Incentivar a utilização de novas tecnologias, o trabalho em equipe, o
desenvolvimento de projetos, estudos de casos, seminários e a tomada de
decisões;
h) Interpretar dados da realidade e expressarem-se corretamente nos documentos
técnico-científicos;
i) Desenvolver competências e habilidades necessárias à formação profissional.
As atividades interdisciplinares, propostas na estrutura curricular do Curso de
Administração, são contempladas através das disciplinas de Práticas de Negócios I, II,
III e IV.
Na Prática I o tema integrador é o Diagnóstico Empresarial; na Prática de
Negócios II o tema integrador é uma proposta de um desenho de negócio aplicável à
realidade do Município ou região; na Prática de Negócios III o tema integrador é a
realização de estudos dirigidos a partir de uma visão vertical na área de formação do
terceiro setor; e a Prática de Negócios IV apresenta como tema integrador a
demonstração da capacidade de integrar os conhecimentos adquiridos pelo aluno em
situações simuladas da prática profissional.
Essas práticas possibilitam a sistematização, o aprofundamento de conceitos, a
inter-relação e contextualização dos conhecimentos tendo uma visão interdisciplinar de
construção dos saberes. Representam uma unidade de estudos, de caráter obrigatório e
visa constituir um eixo estruturante de formação interdisciplinar, provendo o aluno de
uma visão ampla de caráter prático para a solução de problemáticas de sua área de
atuação profissional.
As Práticas de Negócios são desenvolvidas durante o 2º, 3º, 4º e 5º semestres do
curso, envolvendo as disciplinas cursadas pelo aluno no período, sendo composta por
temas integradores já citados acima que são orientados pelo professor da disciplina.
Ao final de cada semestre é realizado o Seminário Integrador das atividades
realizadas no Curso de Administração, onde os alunos e professores fazem a
apresentação de suas práticas.
57
6.9.2 Grupos de Estudos
O Curso de Administração possui, atualmente, um Grupo de Estudos em
Empreendedorismo, vinculado ao Projeto de Pesquisa PQ957/15, especificado no item
8.12.2, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em áreas
relacionadas ao empreendedorismo e gestão e, também, através dos projetos
desenvolvidas em parceria com a Consultoria Jr..
6.9.3 Atividades Extracurriculares/Extensão
O Curso de Administração da URCAMP, através de seus docentes, desenvolve
ações de forma a garantir a integração do ensino-pesquisa-extensão, promovendo a
extensão como prática acadêmica com o objetivo da interação entre a Instituição e a
sociedade, atendendo assim, o compromisso com a comunidade.
As atividades de extensão acadêmica são realizadas em conjunto com a
comunidade, prestando auxílio à população através de projetos e programas.
Os objetivos da extensão no Curso de Administração são:
a) Desenvolver programas de extensão, para a integração contínua ao ensino e
pesquisa, considerando o compromisso social da URCAMP;
b) Incentivar processos de aprendizagem em temáticas complacentes com os
interesses da comunidade, através da juntura entre a produção do conhecimento
e o desenvolvimento social;
c) Atender as necessidades de aperfeiçoamento profissional e crescimento
intelectual dos alunos;
d) Elaborar projetos de extensão que contribuam para as transformações sociais,
considerando a responsabilidade social;
e) Instituir a formação da prática profissional do corpo discente de acordo com as
exigências de mercado, possibilitando a atuação como profissionais qualificados
no cenário atual.
A extensão no curso tem sido desenvolvida por meio de:
a) Semanas acadêmicas;
b) Palestras;
58
c) Visitas técnicas;
d) Programa de extensão - Consultoria Júnior;
e) Participação em eventos nacionais, regionais e locais;
f) Dia da Responsabilidade Social;
g) Trote solidário;
h) Seminários.
6.9.3.1 Consultoria Júnior
O Curso de Administração utiliza a Consultoria Júnior da URCAMP como
laboratório para realização de projetos. A Consultoria Júnior é uma empresa
independente que permite a atuação de acadêmicos de diversos cursos da Instituição,
contando com estatuto, regimento e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
próprios e tem por objetivo proporcionar atividades de planejamento, pesquisas de
mercado, bem como a prestação de consultoria a empresas regionais. A atuação
regional da Consultoria Júnior se dá por meio dos convênios estabelecidos com
entidades regionais.
A Consultoria Júnior da URCAMP, instituída em 2004, de caráter
multidisciplinar, formada por 14 membros entre coordenadores, estágio e gestão e
composta pelos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas e
Psicologia. A Consultoria Júnior é o laboratório especializado na prática da extensão
universitária, que busca desenvolver projetos para a comunidade acadêmica e
empresarial, pois a formação proporcionada pelo curso está integrada à experiência
prática, onde o aluno pode aplicar todo o conhecimento adquirido durante o curso em
situações reais.
É uma associação sem fins lucrativos e constituída essencialmente por
estudantes de graduação que prestam serviços de consultoria e desenvolvem projetos
para as micros, pequenas e médias empresas e a sociedade em geral, sob a supervisão
de professores especialistas no assunto.
Essa forma de organização possui dentre outros, os objetivos de:
a) proporcionar aos seus membros as condições necessárias para a aplicação da
prática de seus conhecimentos teóricos relativos à área de formação profissional
específica;
59
b) realizar apontamento de soluções indicadas para os problemas diagnosticados;
c) intensificar o intercâmbio empresa-faculdade, facilitando a absorção dos futuros
profissionais no mercado de trabalho;
d) estimular o espírito empreendedor de seus integrantes;
e) contribuir com a sociedade via prestação de serviços.
A URCAMP, consciente da importância da Consultoria Júnior para os
acadêmicos e para a sociedade, disponibiliza recursos para contratação de seu
coordenador e espaço físico adequado e equipado para o seu desenvolvimento.
A empresa Júnior tem a natureza ser uma empresa real, com Diretoria
Executiva, Conselho de administração, Estatuto e Regimento próprios e com gestão
autônoma. A Empresa Júnior complementa a formação acadêmica de um estudante em
vários aspectos, pois proporciona a ele experiência como:
a) administração de uma empresa;
b) organização do trabalho em equipe;
c) delegação de responsabilidades,
d) participação efetiva em reuniões de trabalho;
e) negociação com clientes, patrocinadores, fornecedores e parceiros;
f) efetivo exercício de atividades financeiras e contábeis de uma empresa;
g) decisões sobre políticas de imagem e prospecção de negócios;
h) contato direto com problemas e situações da realidade empresarial;
i) prática da profissão através do estágio supervisionado;
j) oportunidade de participação em projetos de extensão.
Os acadêmicos, os empresários e a própria comunidade são os principais
clientes da Consultoria Jr .
Dentre os serviços prestados pela Consultoria Jr, destacam-se: Pesquisa para o
Distinção Empresarial (parceria ACIBa), Cliente Oculto, Cliente Ausente, Grupo Focal,
Avaliação de Desempenho, Pesquisa de Clima Organizacional, Pesquisa de Mercado, e
Academia do Empreendedor – projeto criado e desenvolvido pela atual gestão.
A Academia do Empreendedor, que iniciou em setembro de 2017, é aberta
para a comunidade acadêmica e empresas em geral. O projeto visa trazer palestrantes
de diversas áreas, que abordem assuntos sobre empreendedorismo e inovação. O
60
principal objetivo é preparar as pessoas que queiram empreender, ou que já estão
empreendendo e buscam aperfeiçoamento.
A Consultoria Júnior proporciona um conhecimento mais dinâmico e uma
visão técnica mais pragmática; desenvolve o espírito empreendedor; oferece um espaço
para a produção de novas ferramentas gerenciais; oportuniza o surgimento de
lideranças empresariais e de novos talentos e aprimora as potencialidades inerentes a
cada acadêmico, respeitando-o como ser humano capaz de contribuir de maneira
significativa para a comunidade.
A Consultoria Jr. é um programa de extensão devidamente registrado na
PROIPPEX e os projetos executados pela mesma estão vinculados a este programa.
Entende-se que ex-alunos que passaram por empresas juniores contam com diferencial
por conhecer o mercado, ter experiência de trabalho, conhecer a prática empreendedora
e pelo desenvolvimento de suas habilidades empresariais.
A Consultoria Jr está localizada nas dependências da Urcamp, Campus Central
– Sede Bagé/RS e seu horário de funcionamento é de segunda-feira à sexta-feira, das
13h30min as 17h30min. O telefone para contato é (53) 3242-8244, ramal 263, ou e-
mail: [email protected].
6.9.4 Grupos de Pesquisa
A Universidade da Região da Campanha, no seu processo de maturação
institucional, vem definindo suas áreas prioritárias de estudo e delineando linhas de
pesquisa, em busca de produção e socialização do conhecimento.
Os grupos de pesquisa da URCAMP são organizados em torno de linhas de
pesquisa, cuja concepção é baseada na definição da CAPES:
Linhas de Pesquisa: expressam a especificidade de produção de
conhecimento dentro de uma área de concentração e são sustentadas,
fundamentalmente, por docentes/ pesquisadores do corpo permanente
do programa. Portanto, as linhas de pesquisa não representam um
agregado desconexo, mas devem expressar um recorte específico e
bem delimitado dentro da(s) área(s) de concentração e ser em
proporção adequada à dimensão e à área de competência acadêmica
do corpo permanente de docentes, devendo: (a) agregar, garantindo
uma distribuição equilibrada entre os docentes, os projetos de
pesquisa do Programa; (b) assegurar a articulação de suas ementas
com as temáticas de projetos e teses e dissertações; (c) garantir
proporção adequada entre o número de projetos de pesquisa e a
61
dimensão do corpo docente. Considerando-se que a pós-graduação
Stricto Sensu é o espaço da pesquisa e da produção de conhecimento,
espera-se que linhas, orientações, disciplinas ministradas e produtos
da pesquisa estejam em íntima articulação (CAPES, 2012).
Os Programas de Pesquisa da URCAMP estão orientados por Linhas de
Pesquisa e reunidos em Grupos de Pesquisa. Estes programas orientarão a implantação
da Pós-graduação Stricto Sensu e representam a reunião dos interesses da comunidade
local, sem perder de vista a universalidade do conhecimento.
A pesquisa, juntamente com o Ensino e a Extensão, assume o papel de
promover o desenvolvimento intelectual e social, a partir da formação de seus egressos
e da construção de conhecimentos que atendam as demandas da sociedade e, para tanto,
suas políticas e ações estão conectadas com a agenda da região de abrangência da
URCAMP.
Os Grupos de Pesquisa do Curso de Administração estão alicerçados pelos
Projetos de Pesquisas registrados na IES, tendo a finalidade de cumprir com os
objetivos propostos para a realização da pesquisa. Compõem os grupos de pesquisa os
acadêmicos, bolsistas e voluntários, e professores do Curso, que irão desenvolver
resumos de iniciação científica, artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso e
demais trabalhos acadêmicos.
Atualmente, os Grupos de Pesquisa estão desenvolvendo estudos de acordo
com as seguintes linhas de pesquisa do Curso de Administração:
Quadro 3 - Linhas de pesquisa relacionadas ao Curso de Administração da Urcamp
Desenvolvimento Regional
Estratégia e Operações
Comportamento Humano e Organizacional
Economia, controle e finanças
Fonte: CCSA
6.10 POLÍTICAS PÚBLICAS E PRINCÍPIOS DE LEGISLAÇÃO
6.10.1 Educação em Direitos Humanos
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão trouxe à tona o debate
acerca da temática das liberdades individuais, da justiça e de inclusão na
participação política. Estes direitos disseminam-se na sociedade, mudando tradições
62
e estruturas sociais rígidas, ao passo que desencadeiam consequências inimagináveis
e desdobramentos imprevisíveis. E atualmente, a política das IES contempla os
direitos humanos sob a perspectiva das ações de ensino, pesquisa e extensão
conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos, disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a
Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. Assim desenvolve ações institucionais de
garantia dos Direitos Humanos na Casa da Menina, Semana de Responsabilidade
Social, Núcleo de Práticas Jurídicas, Núcleo de Atenção à Saúde, Serviço Integrado
de Psicologia Aplicada, Núcleo de Apoio ao Docente e Discente (NEAD) e nos
componentes curriculares.
No curso de Administração a educação em Direitos Humanos é abordada
através dos componentes curriculares como Princípios Éticos Profissionais, Direito
do Trabalho, Sociologia, Gestão de Pessoas, Filosofia e Comportamento
Organizacional. Nos componentes curriculares optativos têm-se Direitos Humanos e
Tópicos Sociais.
Além disso, o curso de Administração promove palestras em Semanas
Acadêmicas oportunizando discussões pontuais sobre o tema.
6.10.2 Educação Ambiental
Para atender aos dispositivos legais como a Lei nº 9.795 de 27/04/1999 e o
Decreto nº 4.281 de 25/06/2002, além de uma perspectiva que priorize novo perfil de
desenvolvimento com ênfase na “Educação Ambiental”, a estrutura curricular prevê a
disciplina Gestão Socioambiental. Também são utilizadas ações estratégicas através de
projetos de extensão e estímulos às pesquisas aplicadas durante a realização dos
trabalhos de conclusão de cursos sobre o tema Gestão Ambiental.
6.10.3 Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena
Em atendimento a Lei n°11.645 de 10/03/2008 que aborda o estudo da história
e cultura afro-brasileira e indígena a organização curricular prevê nas disciplinas de
Princípios Éticos e Profissionais e Sociologia que fazem abordagem de temas
pertinentes ao assunto e outras ações complementares como palestras e seminários.
63
6.10.4 Princípios de Inclusão
Conforme já descrito no Plano de Desenvolvimento da Instituição (PDI), a
URCAMP está localizada em uma região em que a economia é impulsionada
prioritariamente pelo setor primário, e as indústrias são de simples beneficiamento da
matéria-prima do setor rural. Frente a esta constatação, tem-se que o ambiente, em que
pese sua expressiva produção, não agrega riqueza substancial à região. Diante disso, o
comércio, apesar de sua relevante função social ao proporcionar empregos, atua como
setor de captação de recursos financeiros e exportação de parte importante deste para a
aquisição das mercadorias de maior valor agregado advinda de regiões ou estados da
federação detentores de parques industriais. Neste contexto, observa-se, muito
frequentemente, que mesmo havendo empregabilidade nas regiões de abrangência da
URCAMP, a renda destas famílias lhes proporciona tão somente o atendimento às
prioridades mínimas como alimentação e moradia.
Precursora do ensino Superior neste ambiente, a URCAMP constitui-se em uma
agenda de promoção pessoal por meio do ensino para as comunidades com
insuficiência econômica, em particular por meio da possibilidade de financiamento
estudantil aos estudantes e prevê as seguintes ações:
a) Bolsas para estudantes de baixa renda (PROESC, PROUNI, PROIES);
b) Assistência Judiciária (Núcleos de Prática Jurídica);
c) Assistência à Proteção Integral da Criança e do Adolescente em situação
de risco (Casa da Menina);
d) Assistência para os deficientes e inclusão social (NADD, SIPA).
6.10.5 Responsabilidade Social
A URCAMP, enquanto Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES),
regional e filantrópica, inserida na sua região de abrangência e diante do seu
compromisso com a comunidade, assume a responsabilidade frente às demandas da
sociedade no âmbito de questões de inclusão social e de desenvolvimento econômico e
social, por meio das ações de ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão. Esse
compromisso é materializado, anualmente, pelas ações desenvolvidas, que resultaram
64
na conquista do selo de Responsabilidade Social 2017/2018, conferido pela Associação
Nacional das Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES).
Figura 6 - Selo ABMES de Responsabilidade Social 2017/2018
Fonte: Urcamp (2018)
Destaca-se que a URCAMP mantém-se como instituição de destaque em
responsabilidade social, certificação da qual participa desde o ano de 2005, com a
participação de 1.374 visitantes e 1.156 atendimentos em 65 atividades realizadas,
durante a Semana de Responsabilidade Social de 2017.
Esse resultado decorre da efetivação de ações em torno dos compromissos,
assumidos pela FAT, mantenedora da URCAMP, que são:
I – promover a educação, a assistência social beneficente e as
atividades na área da saúde comunitária;
II – promover o desenvolvimento regional e a ação comunitária, por
meio da integração de propósitos e de realizações no âmbito das
atividades públicas e privadas;
III – fundar, manter e promover a instituição de educação e de saúde;
IV – fundar, manter e promover a instituição ou manutenção de
entidades ou programas culturais;
V – promover a pesquisa, o avanço do conhecimento e a divulgação
científica, técnica e cultural, visando contribuir para a solução de
problemas regionais e nacionais de natureza, educacional,
tecnológica, social, cultural, econômica e ambiental;
VI – promover e desenvolver projetos e ações de melhoria da
qualidade de vida, de inclusão e acessibilidade, de assistência social e
de combate à pobreza das regiões da Campanha e da Fronteira-Oeste
do Estado do Rio Grande do Sul;
VII – promover e desenvolver projetos e ações orientados para o
desenvolvimento sustentável das regiões da Campanha e da
Fronteira- Oeste do Estado do Rio Grande do Sul;
65
VIII – realizar e promover atividades científicas, tecnológicas,
culturais e pedagógicas em intercâmbio com os diferentes graus de
ensino, com associações ou fundações congêneres, nacionais ou
estrangeiras;
IX – criar e implementar políticas de financiamento e apoio
estudantil;
X – promover a comunicação com a sociedade através das diferentes
mídias;
XI – promover a integração do estudante e egresso no mundo de
trabalho;
XII – promover a inovação, o empreendedorismo e o
desenvolvimento tecnológico e social;
XIII – ampliar ações em torno da responsabilidade social e ambiental;
XIV – promover políticas de inclusão e de acesso ao esporte, lazer,
cultura e trabalho, respeito a diversidade;
XV – prestar serviços especializados a pessoas jurídicas de direito
público e/ou privado, nacionais e/ou estrangeiros, notadamente nas
áreas de atuação de suas mantidas no ensino, na pesquisa e na
extensão e nas áreas: educacional, social, rural, jurídica, de saúde, de
engenharia, de arquitetura, técnica e tecnológica em geral (FAT, 2016,
p. 1-2).
Portanto, o curso de Administração da URCAMP assume o compromisso de
integrar-se à comunidade, de maneira a contribuir de forma ética para a sua
emancipação, seu empoderamento e sua autonomia, por meio das seguintes ações de
responsabilidade social:
a) Palestras (em parceria com instituições representativas do município, como o
Centro Empresarial de Alegrete) sobre Responsabilidade Social Corporativa;
b) Visita às escolas municipais e desenvolvimento de oficinas sobre uso consciente
do dinheiro e do crédito, com entrega de material informativo impresso;
c) Divulgação de conceitos e informações sobre o tema empreendedorismo para a
comunidade, resultantes de pesquisas teóricas e de campo do projeto intitulado
Observatório Regional de Empreendedorismo, através de página disponibilizada
na rede social no endereço https://www.facebook.com/
observatorioregionalempreendedorismo/.
6.11 ESTÁGIOS
6.11.1 Estágio Supervisionado
O curso de Administração possui Estágio Curricular Supervisionado,
implantado e regulamentado, com carga horária de 210 horas, adequadas ao
desenvolvimento das atividades propostas, distribuídas em 150 horas de observação e
66
análise da prática administrativa e construção e apresentação do relatório de estágio, e
60 horas de orientação e supervisão docente. O Estágio Curricular Supervisionado é um
dos componentes curriculares do núcleo de formação teórica-prática e é direcionado
para a consolidação dos desempenhos desejados do profissional em Administração.
Segundo o Art 7º da Resolução Nº 4 26
, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Administração, o Estágio Curricular
Supervisionado é
[...] um componente curricular direcionado à consolidação dos
desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando,
devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores
Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas
diferentes modalidades de operacionalização.
O objetivo do Estágio Curricular Supervisionado em Administração é oferecer
ao aluno a oportunidade de realizar uma comparação crítica entre os conhecimentos e
habilidades aprendidas no curso e as práticas organizacionais existentes, além de
experimentar uma vivência direta da realidade empresarial e comunitária, além de
iniciar-se na vida profissional, se ainda não o fez.
Conforme previsto nas Diretrizes Curriculares do Curso de Administração, o
estágio poderá ser realizado na própria instituição, por meio de laboratórios
(Consultoria Jr.) que ofereçam as diversas práticas correspondentes aos diferentes
ensinamentos das ciências da Administração ou em diferentes instituições públicas e
privadas presentes no Município e região.
O estágio de que trata este artigo poderá ser realizado na própria
instituição de ensino, mediante laboratórios que congreguem as
diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos
das Ciências da Administração (Resolução CNE/CES 4/2005, Art. 7º,
§ 1º)
Além de ser um requisito obrigatório para obtenção da graduação do curso
constitui-se em instrumento de integração, treinamento prático, aperfeiçoamento
técnico, cultural, científico e de relacionamento humano; também é peça importante
para a qualificação profissional do aluno, pois, durante sua realização, ele estará
aplicando seus conhecimentos e adquirindo experiências práticas o que, certamente, irá
enriquecer e sedimentar o aproveitamento do que lhe foi oferecido durante o curso.
26
Resolução CNE/CES 4/2005. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de julho de 2005, Seção 1, p. 26.
67
O estágio busca a complementação do ensino e da aprendizagem em
conformidade com o conteúdo das disciplinas. Ele tem o propósito de qualificar uma
experiência já em andamento ou apoiar um processo de iniciação no mercado de
trabalho. Também procura capacitar o aluno na identificação de problemas e na
proposição fundamentada de soluções, dentro do contexto organizacional empresarial.
As atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado são orientadas pelo
professor da disciplina.
Dessa forma, as atividades pertinentes ao estágio do Curso de Administração
são desenvolvidas na disciplina Estágio Curricular Supervisionado em Administração,
oferecida no 7º semestre do Curso.
Com o propósito de conhecer a realidade da organização (pública ou privada)
por meio da realização ou da observação em, no mínimo, um setor bem como as
respectivas atividades relacionadas a uma área da Administração, a partir das seguintes
etapas:
Etapa I: Apresentação aos alunos sobre as orientações, condições e processo de
desenvolvimento do estágio, além de documentação necessária:
a) Dirigir-se à organização pública, privada ou não governamental para contato e
apresentação da proposta de suas atividades, por meio da carta de apresentação,
se necessário;
b) Definir horário de estágio;
c) Definir setor e atividades a serem observadas e analisadas;
d) Encaminhar documentos assinados e carimbados pelo supervisor para o
professor responsável pelo estágio;
Etapa II: Realização das práticas de observação e da elaboração do relatório de
estágio;
Etapa III: Submissão do relatório de estágio ao supervisor para o processo de
avaliação do estagiário e orientações relativas;
Etapa IV: Apresentação dos resultados do estágio no Seminário do Estágio
Curricular Supervisionado, sendo avaliado de forma textual e oral através de Banca
Examinadora.
68
Para permitir um amplo aproveitamento dos conteúdos aplicados sob uma
visão prática, a matrícula na disciplina Estágio Curricular Supervisionado em
Administração, somente poderá ser realizada após o cumprimento de todas as
disciplinas ofertadas até o 6º semestre, inclusive.
Em anexo, o Manual do Estágio Curricular Supervisionado (Apêndice B).
6.11.2 Estágios Extracurriculares
O estágio extracurricular é uma atividade curricular desenvolvida pelo
estudante, de caráter opcional que visa proporcionar a complementação do ensino e da
aprendizagem, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico,
científico e de relacionamento humano. O encaminhamento dos alunos é feito através
de indicações da Coordenação e/ou através do contato de empresas públicas e privadas
com a Instituição ou Agente de integração Empresa/Escola competente para o processo
de estágio.
Os Estágios não obrigatórios são realizados voluntariamente pelos alunos, em
locais, dias e horários escolhidos pelos mesmos, havendo encaminhamento de
comprovante de matrícula pela Coordenação do Curso.
No certificado de participação deverá constar o numero de horas e o período
oferecido pela Instituição onde o Estágio foi realizado. O coordenador do Curso é o
professor orientador do estagio extracurricular, sendo seu desempenho acadêmico
comprovado por relatórios de atividades desenvolvidas.
6.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
6.12.1 Do Conceito e Princípios
As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter
acadêmico, científico e cultural, cujo foco principal é o estímulo à prática de estudos
independentes, transversais, opcionais e interdisciplinares, de forma a promover, em
articulação com as demais atividades acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do
estudante, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Quando são efetivadas de acordo com as diretrizes que se seguem e promovem
a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades,
69
verificados por meio de avaliação, as Atividades Complementares são validadas
academicamente pelo CCSA/URCAMP, realizadas em situações de aprendizagem
interna ou externa da Universidade, desde que vinculadas ao mundo do trabalho e à
prática social. Para o Curso de Administração o aluno deverá ao longo do curso
cumprir 240 horas.
Das Diretrizes Curriculares Nacionais:
As Atividades Complementares são componentes curriculares que
possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do
ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,
especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações
de extensão junto à comunidade. [..] As Atividades Complementares
se constituem componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do próprio perfil do formando, sem que se
confundam com estágio curricular supervisionado. (Resolução
CNE/CES 4/2005, Art. 8º)
As Atividades Complementares que compõem os Projetos Pedagógicos dos
Cursos de Graduação do Centro obedecem aos seguintes princípios e diretrizes:
a) flexibilidade curricular dos cursos de graduação mediante à adoção de
estratégias acadêmicas e de atividades didáticas que despertem no estudante a
necessidade de interação com outras áreas do saber e, de modo especial, com o
mundo do trabalho e da cultura, desde o início do Curso;
b) estímulo ao desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo do
estudante e à criação cultural, mediante incentivo para a atualização profissional
permanente e contextualizada;
c) promoção à participação dos estudantes nas atividades de extensão visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa
científica e tecnológica, incentivando-os a estabelecer com a comunidade uma
relação de reciprocidade.
Além dos princípios e diretrizes acima, deve-se observar:
70
a) as estratégias para a realização das atividades de caráter acadêmico, científico e
cultural, desde o primeiro período do curso, que constem dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos de Graduação;
b) o cumprimento da carga horária das Atividades Complementares, definidas para
o Curso;
c) a supervisão e o controle, pelo Coordenador de Curso do efetivo cumprimento
da atividade, respeitando as normas contidas neste documento;
d) as rotinas de registro das atividades complementares no histórico escolar pela
Coordenação de Curso, através do Sistema Segue.
Quanto às espécies de atividades complementares, os requisitos formais para
validação das atividades e as disposições gerais estão especificadas no Manual das
Atividades Complementares do Curso de Administração (Apêndice C).
6.12.2 Das espécies de Atividades Complementares
Em harmonia com os princípios e diretrizes acima definidas, serão
consideradas, para fins de controle, validação e registro acadêmico, as seguintes
atividades:
a) disciplina que não integre a estrutura curricular cursada na URCAMP;
b) disciplina cursada em outra Instituição de Ensino Superior, não validada;
c) exercício de monitoria;
d) cursos cuja temática e pertinência contribuam para a melhor formação
profissional;
e) participação em eventos científicos (seminários, congressos, simpósios,
workshops, mesas-redondas, oficinas e outras atividades pertinentes)
promovidos pela URCAMP ou por outras instituições de ensino superior,
conselhos e órgãos de classe, sociedades, organizações e similares;
f) participação efetiva em atividades de extensão e comunitárias da URCAMP ou
de outras Instituições;
g) representação estudantil nos Colegiados da URCAMP;
71
h) presença, como ouvinte, em defesa de dissertação de Mestrado e de tese de
Doutorado, com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida pelo
mestrando ou doutorando;
i) participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica –
PIBIC da URCAMP ou de outras instituições,
j) participação efetiva em grupo de estudos ou de pesquisa, com frequência
registrada e orientação docente;
k) produção individual ou coletiva de livros, artigos didáticos e científicos,
capítulo de livros, softwares, vídeos e filmes;
l) participação em projetos da Consultoria Jr ;
m) o aluno deverá ter ao longo de seu curso, no mínimo, três atividades diferentes.
n) outras atividades que não estejam previstas neste item desde que atendidos os
princípios e diretrizes deste Regulamento.
6.12.3 Dos requisitos formais para a validação das Atividades
a) Para a validação das atividades o estudante deverá apresentar ao Coordenador
responsável documento expedido por quem de direito e/ou relatório descritivo
(Apêndice C) que comprove a sua participação em um dos tipos de atividades
acima indicados.
b) A validação das Atividades Complementares será decisão do Coordenador
responsável, mediante apresentação, pelo estudante, do respectivo documento
comprobatório de participação (Certificado de participação ou Relatório de
Atividades).
c) O estudante, de posse do documento comprobatório da atividade (original e
cópia), comparecerá ao Protocolo do Campus ou Coordenação de Curso para a
entrega da cópia, recebendo de volta o documento original, após protocolado,
para fins de avaliação pelo Coordenador.
d) O Coordenador, de posse da cópia do documento apresentado pelo estudante,
avaliará a sua adequação a estas Diretrizes e, quando de acordo, validará a carga
horária equivalente à atividade, registrando a informação no Sistema Segue
(Institucional) e encaminhando o documento físico ao Setor de Registros para
arquivamento.
72
e) Para efeito de validação e registro, na hipótese de não haver certificado de
participação da atividade, o estudante deverá preencher o Relatório de
Atividades Complementares, descrevendo a atividade realizada e demonstrando
a sua efetiva participação e aproveitamento.
f) Será de responsabilidade do Setor de Registros devendo, após o registro, ser
mantida a cópia do documento comprobatório em arquivo.
6.12.4 Das Disposições Gerais
a) As Atividades Complementares serão validadas, respeitados os limites de carga
horária mínima e máxima fixados para cada tipo de atividade, sendo que o
estudante deverá realizar no mínimo 3 (três) atividades diferentes.
b) Havendo discordância por parte do estudante quanto à avaliação do
Coordenador, para a validação ou não da atividade complementar apresentada,
esta será dirimida e definida, inicialmente, através de revisão pelo próprio
Coordenador, mediante requerimento expresso e fundamentado do estudante, e
em última instância, pelo Colegiado de Curso.
c) Atividades Complementares cumpridas por estudantes que, internamente,
mudaram de curso poderão, segundo sua natureza, ser validadas e
contabilizadas no novo curso, a critério do Coordenador.
d) Na hipótese de novo Processo Seletivo, as atividades complementares já
cumpridas poderão ser validadas e contabilizadas para o novo currículo.
e) As Atividades Complementares serão validadas, a cada período letivo, desde o
seu início até o seu encerramento.
A obrigatoriedade do cumprimento da carga horária das Atividades
Complementares estará de acordo com as estruturas curricular dos cursos. Quando são
efetivadas de acordo com as diretrizes que seguem e promovam a aquisição de
conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades verificadas por meio
de avaliação deverão, para ser validadas, atender de forma direta o que está
preconizado pelos objetivos do curso. São regidas por normas específicas conforme
Manual das Atividades Complementares (Apêndice C).
73
6.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está regulamentado por manual de
normas próprio (Apêndice D) e institucionalizado, sob a supervisão da Coordenação do
Curso e orientado por um professor de acordo com a linha de pesquisa escolhida pelo
acadêmico. No encerramento da disciplina o aluno apresenta relatório de pesquisa em
forma de monografia e é avaliado de forma textual e oral, através de Banca
Examinadora.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é definido como um tipo de
atividade acadêmica orientada, que desenvolve de modo sistemático um tema
específico, não necessariamente inédito, registrado por escrito ou por meio de
diferentes linguagens, de modo a revelar revisão bibliográfica, reflexão, interpretação e
rigor técnico-científico.
A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso ( TCC) é desenvolvida conforme
os projetos individuais de pesquisa, elaborados no decorrer da disciplina de Projeto de
Pesquisa Aplicada. Nesta perspectiva, o aluno é orientado na investigação do
tema/problema e no encaminhamento da pesquisa na área escolhida. Em termos gerais,
a disciplina se concentra na discussão sobre a estrutura e o conteúdo do relatório de
pesquisa, conforme tema escolhido, devendo o professor orientador desenvolver junto
com o orientando os aspectos introdutórios, de fundamentação teórica, de revisão
bibliográfica, e os procedimentos metodológicos a serem utilizados na efetivação da
pesquisa.
Cabe ao orientador facilitar os meios para realização do trabalho, sugerir
métodos e técnicas, indicar bibliografia, incentivar o trabalho do aluno, acompanhar o
cronograma sob sua orientação e dar o retorno (feedback) sobre as atividades no
decorrer do trabalho.
Os encontros entre professor-orientador e orientando deverão propiciar ao
aluno condições para que o mesmo realize a análise empírica (coleta e interpretação de
dados); descreva as principais conclusões decorrentes da sua investigação e finalize o
trabalho, além de estruturá-lo sob o formato de monografia, para a sua apresentação.
Revisões gramaticais e adequações às normas da ABNT também fazem parte dessa
etapa, visando a entrega da versão final e submissão à banca de avaliação.
74
Como redação final o TCC será apresentado no formato de uma monografia e
poderá, posteriormente, ser formatado em artigo científico que pode ser submetido para
publicação em periódicos ou congressos.
6.14 VALIDAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR
O Curso, seguindo o regimento institucional, recebe o pedido de transferência
de aluno proveniente de estabelecimento congênere e seu coordenador emite parecer
atestando vaga, depois de examinar a guia de transferência e observar a legislação
pertinente, desde que este tenha cumprido com os tramites exigidos, requerendo a vaga,
através de processo, no Protocolo do Campus, preenchendo o respectivo formulário e
anexando os seguintes documentos:
a) Histórico escolar com notas, cargas horárias e dados do processo seletivo;
b) Currículo pleno do curso de origem e sua equivalência com as diretrizes
curriculares;
c) Conteúdos programáticos de disciplinas cursadas com aproveitamento, as quais
deseja validação;
d) atestado de regularidade no ENADE.
As transferências ex-officio dar-se-ão na forma da lei. O aluno transferido se
sujeita às adaptações curriculares que se fizerem necessárias, aproveitados os estudos
realizados com aprovação no curso de origem, e observada legislação especifica e as
normas estabelecidas pela Câmara de Políticas Acadêmicas.
Também é permitida a transferência interna de alunos, conforme opções
escolhidas no processo seletivo de ingresso na Universidade, se houver vaga no curso
pretendido.
6.15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O aluno poderá aproveitar estudos realizados em outras instituições e mesmo
em outros cursos da URCAMP através da validação dos componentes curriculares
conforme descrito a seguir:
75
6.15.1 Validação de componente curricular externo
O aluno poderá ter aproveitamento de estudo externo quando solicitar a
equivalência em disciplinas cursadas em instituições de ensino externas à URCAMP.
Para as disciplinas a serem dispensadas, o aluno deverá preencher um
formulário específico, anexando os seguintes documentos:
a) o Histórico Escolar original com carimbo e assinatura da instituição de
ensino, confirmando aprovação e créditos cursados acompanhado de
cópia simples;
b) a(s) ementa(s) original(is) da(s) disciplina(s) cursada(s) com carimbo e
assinatura da instituição de ensino acompanhada de cópia simples.
|O Protocolo Central do Campus encaminhará a solicitação à Coordenação do
curso que analisará, juntamente com professor responsável pela disciplina e aprovado
pelo Colegiado de Curso, com base nos componentes curriculares apresentados quanto
aos conteúdos e carga horária.
Uma disciplina poderá ser validada se tiver 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária e do conteúdo da disciplina que será aproveitada. As disciplinas que
tiverem seu aproveitamento deferido serão inseridas, pelo Coordenador, no histórico do
aluno através da ferramenta denominada Aproveitamento Externo/Interno do Sistema
de Gerenciamento Acadêmico (SEGUE).
O aproveitamento de estudos e as adaptações de transferência são
determinadas pelo Colegiado do Curso, em conformidade com o PPC. O aluno que
tiver cursado disciplina em outras Instituições de Ensino Superior como aluno especial,
pode solicitar o aproveitamento. O numero de disciplinas aproveitadas não pode
ultrapassar em 1/20 do total de disciplinas cursadas durante o período do Curso.
6.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
Os procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem no curso
de Administração baseiam-se na concepção de que a avaliação é uma ferramenta que o
professor utiliza para saber se o objetivo do seu ensino esta sendo atingido. Para isso o
76
processo de avaliação deve oferecer elementos para avaliar se a aprendizagem está se
realizando ou não e, portanto, o professor deve elaborar uma avaliação que incentive o
aluno a pensar e raciocinar.
Aprender a raciocinar sobre os assuntos é mais importante do que aprender
fatos sobre os mesmos assuntos. A aprendizagem não precisa se dar pela simples
exposição aos alunos de conceitos e demonstrações sem nenhuma relação com a
prática. A diversificação constante das técnicas e dos métodos de ensino conduz o
processo ensino-aprendizagem de forma prazerosa, pois só existe aprendizagem com
interesse em aprender.
Para Haydt (1994) a avaliação deve acontecer em um processo contínuo e
sistemático, isto é, deve ser constante e planejado; sendo funcional, porque se realiza
em virtude de objetivos que, segundo a autora, são elementos norteadores da avaliação.
É ainda orientadora, pois “não visa eliminar alunos, mas orientar seu processo de
aprendizagem para que possa atingir os objetivos previstos” (MEDIANO, 1976 apud
HAYDT, 1994, p. 14). E por fim, é integral, pois considera o aluno como um todo, ou
seja, além dos elementos cognitivos também enfatiza os aspectos afetivos e o domínio
psicomotor, mencionados pela autora.
Na concepção construtivista, a avaliação é um instrumento disciplinador não
só dos condutos cognitivos como também sociais. Portanto, o professor deve realizar
uma avaliação que identifique os conhecimentos captados pelos alunos e o que foi
efetivado como aprendizagem significativa naquele momento.
Conforme Luckesi, (1999) atualmente a avaliação ganhou um espaço tão
amplo nos processos de ensino que nossa prática educativa escolar passou a ser
direcionada por uma “pedagogia do exame”.
A avaliação do desempenho do aluno, em consonância com as disposições
regimentais da URCAMP, enfatiza as dimensões qualitativa e quantitativa,
considerando a visão do aluno como um ser integral e multifacetado. Os instrumentos
de avaliação utilizados variam desde a observação da participação e contribuições nas
aulas, bem como a realização e a qualidade dos trabalhos propostos, atividades
específicas como testes, provas e produções escritas e/ou orais.
Ao ampliarmos a concepção sobre a avaliação, faz-se necessário conceber
também a avaliação para além dos saberes conceituais, enfatizando também a
importância da formação do aluno como sujeitos integrantes de uma sociedade que
revela a necessidade de cidadãos críticos, criativos, éticos, comprometidos,
77
empreendedores e participativos, e princípios avaliativos que possam valorizar estas
características nos alunos egressos do curso de Administração.
Diante do fato, é importante que os processos avaliativos contemplem os três
conjuntos de saberes, ou seja, de natureza conceitual, atitudinal e procedimental. O
professor deve estar atento ao processo usado para conclusões e soluções de desafios e
hipóteses realizados pelos estudantes e partindo dele avaliar: (1) o saber conceitual, o
que o estudante demonstra diante de signos da língua ou material impresso,
vocalizações que transmitem conhecimentos, o que significa que ele sabe que o
material impresso transmite informações; (2) o saber procedimental que demonstra que
ele decodifica esses signos em vocalizações correspondentes com as estabelecidas pela
sua cultura, isto é, se ele lê; (3) o saber atitudinal é indicado quando o estudante, a
partir do que lê, muda a sua prática na resolução de problemas cotidianos.
Ressalta-se que a avaliação do aluno é diagnóstica à medida que se investiga o
nível de aprendizagem do aluno e o seu crescimento profissional. A processualidade é
necessária uma vez que, em avaliação dever-se-á acompanhar a realidade do futuro
profissional desde o seu ingresso no Curso até a sua saída e, se possível, o seu ingresso
no mercado de trabalho. Por outro lado a avaliação precisa ser somativa, à medida que
expressa os resultados da aprendizagem em termos numéricos.
A avaliação do rendimento acadêmico do acadêmico do Curso de
Administração encontra-se disciplinado pelo Regimento Institucional de 2014, em sua
seção VIII “do Sistema de Avaliação” nos art. 66, art. 67, art. 68, art. 69, art. 70, art. 71
e art. 72, que estabelecem procedimentos e condições inerentes a avaliação.
Entendendo que tais procedimentos não podem estar dissociados do processo
ensino-aprendizagem, as avaliações deverão se pautar nos seguintes princípios:
a) Planejamento dos procedimentos de avaliação de forma integrada com o
processo educacional, com conteúdos e objetivos bem definidos;
a) Utilização dos resultados dos procedimentos de avaliação para discussões e
redefinições do processo ensino-aprendizagem;
b) Realização de avaliações formativas frequentes e periódicas;
c) Opção preferencial pelos instrumentos de avaliação que contemplem os
aspectos cognitivos, as habilidades e as competências do processo ensino-
aprendizagem;
78
d) Utilização dos resultados das avaliações para monitorar a eficiência do processo
de ensino-aprendizagem, para orientar os professores e discentes, para estimular
e acompanhar o aprendizado individual dos discentes e para garantir a
obediência a padrões mínimos de qualidade de desempenho profissional dos
discentes que irão se graduar. Desse modo, as avaliações serão utilizadas como
uma forma de aprimoramento da educação do discente e das práticas
pedagógicas utilizadas pelos professores.
Os procedimentos de avaliação no Curso de Administração possuem as
seguintes estratégias e instrumentos avaliativos: provas dissertativas e objetivas;
seminários; relatório de atividades práticas; relatório de Estágios Supervisionados;
projetos; análise crítica de textos e livros; estudos e simulações de problemas e estudos
de casos; pesquisas bibliográficas, descritivas e exploratórias; elaboração de artigos,
resenhas, “paper”, etc.
Segundo a Resolução da Câmara de Ensino / CONSUN / URCAMP, nº 007/06:
a frequência mínima em cada componente curricular é de 75% (setenta e cinco por
cento) da carga horária total; a avaliação do aproveitamento se realiza através de
diferentes procedimentos de verificação do desempenho do aluno, atendendo à natureza
do componente curricular e os objetivos estabelecidos no plano de estudos.
O aproveitamento é expresso em notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez),
sendo considerado aprovado o aluno que obtiver média final ou superior a 7,0 (sete) nas
avaliações parciais ou 6,0 (seis) entre a média das avaliações parciais e a reavaliação.
6.16.1 Aceleração de Estudos
Os discentes do curso de graduação em Administração que tenham comprovado
um ótimo desempenho em componentes curriculares de Ensino Superior podem
solicitar aceleração de estudos a ser conferida por meio de provas e outros instrumentos
de avaliação específicos aplicados por banca examinadora especial. Portanto, poderão
ter abreviada a duração do curso, prevista no Regimento Geral Institucional 2014, art.
71, parágrafo único.
79
O acadêmico que atender os critérios pré-estabelecidos pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE) e se intitular apto para a aceleração dos estudos deverá sustentar,
mediante requerimento, seu mérito acadêmico para tal finalidade.
Os critérios:
a) Coeficiente de Rendimento nas disciplinas já cursadas igual ou superior
a 9,0 (nove).
b) O reconhecimento de conhecimentos adquiridos será realizado mediante
avaliações a serem realizadas pelo estudante, com oferta semestral, por
componente curricular, sendo a solicitação e avaliação realizada no
período imediatamente anterior a oferta da mesma. Será permitida uma
única vez por componente curricular.
c) Cada componente curricular solicitada terá uma avaliação conduzida por
uma banca de 03 (três) professores, coordenada por um representante da
área.
d) Poderão ser aplicadas para avaliação do desempenho do discente provas
teóricas ou práticas, de acordo com cada componente curricular
avaliada.
e) Será aprovado o discentes que tiver desempenho igual ou superior a 7,0
(sete).
f) O reconhecimento de competências/conhecimentos adquiridos não se
aplica ao Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e aos Estágios
Supervisionados.
6.16.2 Reavaliação de Aprendizagem e estudos de recuperação paralela
A reavaliação de aprendizagem bem como o estudo de recuperação paralela,
está de acordo com o Art. 70, parágrafo 1. e parágrafo 2. do Regimento Institucional da
IES. A reavaliação do componente curricular é de responsabilidade do professor deste,
integralizando o período letivo, o aluno deverá ter uma frequência mínima de 75%.
O professor, após a segunda verificação, irá conferir aqueles alunos que
atingirem nota inferior a 7 e possuir 75% de frequência será oportunizado aulas de
reforço.
80
6.17 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso de Administração no processo de avaliação do curso integra três
modalidades de instrumentos de avaliação, que são aplicados em momentos distintos,
ancorados pelas diretrizes do Ministério da Educação, CONAES.
a) Avaliação da Instituição de Educação Superior (AVALIES): é importante
para o desenvolvimento do sistema da avaliação, sendo desenvolvidos
em dois instantes:
Autoavaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA) da Instituição;
Avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo
INEP, segundo diretrizes estabelecidas pela CONAES.
b) Avaliação dos Cursos de Graduação: por meio de instrumentos e
procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas.
c) Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE): aplica-se aos
estudantes ingressantes e concluintes habilitados do Curso, estando
prevista a utilização de procedimentos amostrais. Participam da
avaliação do curso toda comunidade acadêmica, composta por gestores,
colaboradores, funcionários, estudantes, núcleo docente estruturante e
professores.
6.17.1 Avaliação Externa
A avaliação externa é essencial para avaliação do curso, devido às análises
produzidas por comissões de especialistas externos comprometidos com o
desenvolvimento das atividades institucionais, regulação e formulação de políticas
educacionais. O Curso de Administração estará à disposição dos avaliadores para
fornecer toda documentação necessária, acessibilidade na realização das visitas in loco,
diálogo com todos os membros tanto da sociedade acadêmica como civil organizada,
com o intuito de apresentar as potencialidade e fragilidades, críticas e sugestões e as
diretrizes a serem tomadas na resolução dos gargalos apresentados, acertos e
incompatibilidades apresentadas pela avaliação interna.
81
6.17.2 Avaliação interna: autoavaliação
O Sistema de Avaliação contempla quatro segmentos: Avaliação Institucional,
Autoavaliação de Desempenho Funcional, Avaliação de Procedimentos de Rotinas
Docentes e a Avaliação de Ensino-Aprendizagem.
O sistema de autoavaliação interna compete à Comissão Própria de Avaliação
(CPA), criada como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES), instituído pela Lei 10.861, de 14/04/2004 e implementada pela resolução
CONSEPE 021/2004, de 03/05/2004. A composição da CPA contém representantes de
todos os segmentos da comunidade acadêmica como membros da sociedade cível
organizada.
A Autoavaliação tem caráter formativo e visa o aperfeiçoamento dos agentes da
comunidade acadêmica e da instituição como um todo.
Assim, a instituição vem construindo, aos poucos, uma cultura de avaliação que
possibilitará uma permanente atitude de tomada de consciência sobre sua missão,
finalidade acadêmica e social.
No processo contínuo da avaliação, além dos resultados dos componentes do
SINAES – URCAMP e ENADE serão consideradas informações adicionais oriundas
do Censo da Educação Superior, do Cadastro da Educação Superior e outros
considerados pertinentes pela CONAES. A Avaliação Interna ou Autoavaliação tem
como principais objetivos produzir informações; colocar em questão os sentidos do
conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição; identificar as causas
dos seus problemas e das suas deficiências; aumentar a consciência pedagógica e
capacidade profissional do corpo docente e técnico administrativo; fortalecer as
relações de cooperação entre os diversos fatores institucionais; tornar mais efetiva a
vinculação da instituição com a comunidade; julgar acerca da relevância científica e
social de suas atividades e de seus produtos; além de prestar contas à sociedade.
Identificando as fragilidades e as potencialidades da instituição nas dez
dimensões previstas em lei, a autoavaliação é um importante instrumento para a tomada
de decisão e dela resultará um relatório abrangente e detalhado, contendo análises,
críticas e sugestões.
82
7 ATENDIMENTO AO DISCENTE
7.1 ORIENTAÇÕES GERAIS
A URCAMP estimula a organização dos Diretórios Acadêmicos (DAs) e do
Diretório Central de Estudantes (DCE). Os DAs dos cursos da URCAMP representam
os interesses dos acadêmicos junto à IES; organizam eventos científicos, como as
semanas acadêmicas, visando o exercício do protagonismo estudantil, sendo também
responsáveis pela integração social e cultural dos graduandos. O DCE é formado por
representantes dos DAs eleitos segundo um regimento próprio.
Além disso, nos Conselhos institucionais (CONSUN e Colegiados de Curso)
está prevista a participação de acadêmicos, nas diferentes instâncias.
A Instituição tem buscado proporcionar aos alunos espaços de convivência,
esporte, arte, cultura e entretenimento por meio de programas, eventos e readequação
de sua estrutura física, além de subsidiar todas as Secretarias Acadêmicas, com o
máximo de informações para poder atender eficientemente a todo o público estudantil.
7.2 FORMAS INGRESSO E PERMANÊNCIA
As formas de ingresso no Curso de Administração da Urcamp se dão através de
ENEM, processo seletivo, portador de diploma de curso superior, PROUNI, FIES e
transferência externa.
a) Processo seletivo, conforme estabelecido pelo Regimento Institucional
de 2014, que prevê a seleção dos candidatos através da classificação pela
ordem decrescente limitando-se ao número estabelecido de vagas no
Edital. No caso de restarem vagas poderá ser realizado novo processo
seletivo. A URCAMP disponibiliza vagas através de Processos
Seletivos, que são definidas semestralmente, através de editais
publicados no site. O Edital do Processo Seletivo é público, sendo
informado através dos meios de comunicação da IES e demais mídias.
Os candidatos se inscrevem diretamente no site institucional e na data
prevista realizam uma prova avaliativa sob a forma de redação. Para
dissertar são oferecidos três temas, e o candidato terá a oportunidade de
83
escolha de um dos temas. Os candidatos que se declaram como pessoas
com deficiência (PCD) são atendidos pela supervisora pedagógica do
Núcleo de Apoio ao Discente e ao Docente. A Urcamp permite que os
interessados em ingressar no Ensino superior e que participaram do
ENEM optarem por não realizar a prova, sendo classificados conforme a
nota já obtida nos exames dos últimos 3 anos;
b) Portador de diploma de curso superior: o candidato interessado em se
matricular no Curso e que já possua Graduação deverá dirigir-se ao
Protocolo do Campus para dar início ao processo de seu interesse,
portando documento que comprove a conclusão da graduação;
c) Transferência interna (troca de curso) e externa (outra Instituição de
Ensino Superior): nestes casos o candidato interessado em se matricular
no Curso deverá dirigir-se ao Protocolo do Campus para requerer vaga,
anexando os documentos comprobatórios de vínculo em outro curso ou
instituição, para que seja realizada pela Coordenação do Curso a análise
de aproveitamentos de estudos e posteriormente liberação da vaga e
realização da matrícula.
7.2.1 Estímulo à permanência
O curso de Administração possui mecanismos de estímulo à permanência de
seus acadêmicos durante os quatro anos de duração do Curso.
7.2.1.1 Programa de Nivelamento
O Programa Institucional de Nivelamento em Ensino Superior (PINES) é de ca-
ráter multicentro e multicampi, no âmbito da Pró-Reitoria de Ensino, o qual se destina
aos alunos matriculados nos cursos de graduação da URCAMP, visando possibilitar ao
aluno a revisão de conteúdos básicos do ensino fundamental e médio, enfatizando os
seus fundamentos através das estratégias de atendimento e do formato das atividades
pedagógicas a serem desenvolvidas para superação de defasagem de aprendizagem,
conforme Resolução 01/2015 da Pró-Reitoria Acadêmica.
84
O Programa se destina aos alunos com lacunas referentes à aprendizagens
anteriores à educação superior e as do próprio curso, desenvolvidas com carga horária
adequada ao atendimento das necessidades diagnosticadas, em qualquer tempo, no
sentido de contribuir com o acadêmico na realização de um curso superior de
qualidade. Este programa funciona na modalidade presencial e a distância e conta com
o apoio do NADD (Núcleo de Apoio ao Docente e Discente, descrito no item 8.5 deste
PPC).
A modalidade a distância permite que o aluno possa fazer o nivelamento em
qualquer momento do semestre, através de encontros individuais pré-agendados, da
utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem, conforme necessidade do acadêmico.
7.2.1.2 Atendimento psicopedagógico
A URCAMP, por meio da Resolução No 42/2007, estabelece as Diretrizes para a
inclusão do aluno com necessidades especiais no Ensino Superior, Técnico, Médio e
Fundamental, propondo condições de acesso e permanência de pessoas com
deficiência. A referida resolução tem como finalidade dar visibilidade aos diferentes
caminhos pedagógicos para a construção da acessibilidade na URCAMP.
Por meio do Programa de Apoio Psicopedagógico, a inclusão passa a valer-se de
estratégias diferenciadas, no sentido da promoção de um processo de construção de
conhecimento acessível a todos os alunos com deficiência, visando melhorar as
condições para o bom aproveitamento e participação no espaço de sala de aula
rompendo as barreiras físicas, comunicacionais e atitudinais.
O Apoio Psicopedagógico, estruturado pelo Núcleo de Apoio ao Docente e
Discente, tem como objetivo contribuir no processo de aprendizagem do aluno e nas
relações interpessoais, com intervenção, por meio de técnicas e estratégias na
orientação de estudos, e a utilização de diferentes recursos como suporte de
aprendizagem.
O atendimento Psicopedagógico se faz necessário e importante, pois representa
uma demanda por parte dos discentes e familiares que procuram espontaneamente o
serviço, e também pelo corpo docente, na medida em que sentem necessidade de
resolver situações pedagógicas, como conflitos que extrapolam os limites da sala de
aula. A orientação Psicopedagógica propõe investigar as dificuldades de aprendizagem
85
e adversidades de fatores que contribuem para tal. Desta forma, para se conhecer as
causas do problema é de grande valia a busca pela atenção diferenciada ao aluno.
A Equipe Técnica do Núcleo de Apoio ao Docente e ao Discente é responsável
pelo processo de investigação, estudo teórico, criação de alternativas e apoios
necessários para viabilizações práticas de inclusão e acompanhamento aos alunos com
necessidades especiais permanentes e outros problemas graves de saúde, que
justifiquem apoio e adequação em maior grau e tempo. Quanto às necessidades
educativas especiais e transitórias temporárias, os alunos apresentam problemas
emocionais em função de acontecimentos recentes, problemas de aprendizagem ou
desenvolvimento motor, sócio emocional, perceptivo, cognitivo ou linguístico. A
indicação pela modalidade de atendimento é feita conforme a dificuldade que esteja
centrada em questões acadêmicas ou fortemente ancorada em fatores psíquicos.
Para viabilizar o atendimento é necessário o reconhecimento da necessidade
educativa, déficits cognitivos, deficiências mentais, altas habilidades, psicoses,
problemas de comportamento, transtornos invasivos do desenvolvimento, paralisia
cerebral, problemas motores, deficiências auditivas, deficiências visuais. especial
apresentada pelo aluno, validado mediante preenchimento do requerimento e
apresentação de documentação comprobatória, ou ausência desta, por informação do
diretor de Centro, Coordenador de Curso, Diretor de Escola ou Supervisor Pedagógico.
No momento que for constatada a dificuldade de aprendizagem o aluno passa a
ter orientação breve e focal, através de acompanhamento individual, com ações que
contribuam para a melhoria da qualidade na aprendizagem e desenvolvendo estratégias
e ações para melhoria do desempenho acadêmico, hábitos de estudo, responsabilidade
na realização das atividades acadêmicas.
O professor recebe orientação deste setor para realização do trabalho
pedagógico com o aluno incluso, destacando que as práticas são realizadas com
metodologias diferenciadas atendendo às deficiências, sendo que a equipe técnica
realiza estudo para casos mais especiais.
7.3 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO ACADÊMICA – SEGUE
De acordo com o PDI 2018-2022, a filosofia que norteia o trabalho da gestão
está refletida na Política Institucional “Gestão estratégica com visão sistêmica, que
objetiva desenvolver a excelência dos serviços educacionais, tendo por objetivo
86
específico desenvolver mecanismos que permitam à comunidade acadêmica informar-
se e acompanhar os indicadores institucionais (acadêmicos, administrativos e ações
normativas), com vistas à promoção de uma gestão participativa e sustentável, por meio
de um sistema de gestão”.
O Sistema de gestão acadêmica denominado SEGUE é um software que
automatiza os processos internos da universidade, facilitando o monitoramento do dia a
dia acadêmico, promovendo melhorias nos serviços de atendimento aos estudantes e
reduzindo custos operacionais, já que substitui fluxos impressos e manuais por funções
automáticas. Com esse sistema, a emissão e o pagamento de boletos, os agendamentos
das aulas, o acompanhamento de notas e demais consultas passam a ser executadas em
forma on line.
Para os gestores, esse sistema se traduz em agilidade na comunicação com os
estudantes e padronização nas resoluções de entraves ligados à situação financeira
individual e à vida na IES. Além disso, com a automação dos processos e a
minimização de erros e perdas de informações, gestores e coordenadores ficam livres
para focar na expansão da instituição, monitorando indicadores da IES. A evasão e
inadimplência, por exemplo, são fenômenos facilmente identificados com esse recurso.
Esse sistema de gestão viabiliza a análise da relevância de cada componente
isolado da instituição, mas também de sua performance como um todo. Para os
professores, o sistema providencia, por meio de suas ferramentas, um portal exclusivo
com mais autonomia e agilidade para publicar e armazenar planos de aula, registro de
frequência, avaliações e notas, bem como trocar experiências e materiais de apoio
através da criação do ambiente virtual para o componente curricular que
automaticamente insere dados da turma na plataforma Moodle, utilizada como
ambiente virtual de aprendizagem. Centralizar essas informações e recursos permite
uma visão transparente e detalhada do desempenho de suas turmas e alunos. O sistema
registra e monitora também as horas-aulas do corpo docente, permitindo melhor
controle de sua carga horária.
Com um portal específico para atender demandas, denominado Portal do Aluno,
os alunos do Curso de Administração da IES, mantêm controle sobre seus
compromissos acadêmicos e financeiros, o que possibilita o acesso a informações
relativas a notas, prazos, frequências, listas de leitura, reposições, mensalidades etc.
87
7.4 APOIO FINANCEIRO / BOLSAS
A bolsa de estudo é um benefício que os alunos regularmente matriculados na
URCAMP recebem em razão das necessidades socioeconômicas, tanto do ensino
superior como de ensino básico, médio e técnico. Identifica-se como um desconto nas
mensalidades, que pode ou não incidir na matrícula, de um percentual estipulado para
cada tipo de bolsa e que depende de diferentes fatores, como convênio com entidades,
dissídio coletivo, projeto aprovado, entre outros. Os programas de bolsas disponíveis
são:
7.4.1 Bolsa Dissídio Professores
A URCAMP concede bolsas de estudos para dependentes de professores que
atuam no corpo docente da instituição. Podem ser beneficiados até dois dependentes
por titular. O percentual é variável de acordo com a carga horária do professor (esse
percentual é para o primeiro dependente, para o segundo o percentual é reduzido em
50% do percentual citado, conforme acordo coletivo) e incide inclusive na matrícula.
As bolsas concedidas variam de 16% a 80%. A solicitação deve ser protocolada junto
ao Setor de Atenção ao Estudante, mediante apresentação da documentação
comprobatória de dependência.
7.4.2 Bolsa Dissídio Funcionários
Funcionários e dependentes também têm direito a bolsas de estudo na
URCAMP. O benefício é concedido para até dois dependentes por titular e o percentual
é variável de acordo com a carga horária de trabalho do funcionário e o curso escolhido
(o percentual é 80,08% para funcionários e/ou dependentes de funcionários com C/H
44h semanais, 54,60% com C/H 36h e 36,40%, com C/H 20h).
7.4.3 PROUNI
A URCAMP, em 2005, aderiu ao Programa Universidade Para Todos
(PROUNI), do Ministério da Educação (MEC). O processo de seleção dos bolsistas
segue as diretrizes do governo federal.
88
7.4.4 PROIES
O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições
de Ensino Superior (PROIES), instituído pela Lei no 12.688, de 18/07/2012, tem como
objetivo assegurar condições para a continuidade das atividades de entidades
mantenedoras de instituições de ensino superior integrantes do sistema de ensino
federal, por meio da aprovação de plano de recuperação tributária e da concessão de
moratória de dívidas tributárias federais. O ingresso é seguido pelos mesmos critérios
de seleção do PROUNI.
7.4.5 Educa Mais Brasil
Convênio de oferta de bolsas de estudo para alunos ingressantes em
conformidade com os dados cadastrais e socioeconômicos informados no site
www.educamaisbrasil.com.br, condicionada a existência de vagas no ato da matrícula,
estando ainda sujeito a atender os requisitos previstos no Regulamento do programa
EDUCA MAIS BRASIL.
7.4.6 Programas de apoio Financeiro (financiamento)
A URCAMP possui algumas modalidades de crédito e financiamento,
apresentadas a seguir:
7.4.6.1 FIPRES
O Financiamento Próprio Estudantil (Fipres) permite que o aluno ingressante
pague apenas 70% da mensalidade e o restante, de 30%, somente após concluir a
graduação. A instituição dispõe, ainda, um desconto de 15% para o estudante que se
matricular em todas as disciplinas da grade curricular.
89
7.4.6.2 CREDIES/FUNDACRED
No Credies, o vestibulando pode pagar 50% da mensalidade enquanto está
estudando e o restante, de 50%, após concluir o curso. A solicitação de financiamento
ocorre por meio do site portal.fundacred.org.br.
7.4.6.3 FIES
O Financiamento Estudantil do Ministério da Educação permite que o aluno
possa financiar até 100% de sua graduação. Para isso é necessário que o estudante
atenda os critérios estabelecidos pelo MEC.
7.5 NADD – NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO DOCENTE E DISCENTE
O Núcleo de Apoio ao Docente e Discente (NADD) é o núcleo de atendimento
pedagógico e psicopedagógico da Universidade da Região da Campanha - URCAMP,
que se propõe a mediar, estimular e promover ações envolvendo os docentes, discentes
e técnicos administrativos e pedagógicos.
O NADD tem por finalidade apoiar os docentes da Instituição em sua
qualificação didático pedagógica, tendo em vista a otimização da qualidade do ensino
desenvolvido pela IES no cumprimento de sua missão e da visão dela decorrente.
O Núcleo de Apoio ao Docente e Discente (NADD) conta com corpo técnico
especializado composto por Psicóloga e Psicopedagogo, estruturado por meio do
Núcleo Central Campus Bagé e os Subnúcleos Campus Universitários: Alegrete,
Sant'Ana do Livramento e São Gabriel, estando os mesmos sob a Coordenação do
Núcleo Central. A equipe técnica trabalha conjuntamente, numa perspectiva centrada na
pessoa e com visão sistêmica das situações ensino-aprendizagem. Disponibiliza ao
estudante algumas modalidades de atendimento do Programa de Apoio
Psicopedagógico, criado pela URCAMP, por meio da Portaria 048/2013 GR, que tem
como finalidade o atendimento aos acadêmicos no que diz respeito ao desenvolvimento
psicossocial, intelectual, planejamento de carreira, sua adaptação ao ensino.
Desenvolve o Programa Institucional de Apoio aos discentes através de
diferentes programas temáticos de apoio específico, que buscam dar conta de soluções
90
educacionais que minimizem as variáveis que interferem nas condições de permanência
dos acadêmicos da Urcamp, evitando a evasão.
O atendimento é feito de forma imparcial e ética, primando pelo respeito do
solicitante e assegurando-lhe sempre o sigilo absoluto sobre as questões apresentadas e
sua identidade. O NADD prioriza a construção de uma nova relação entre alunos,
diretoria, coordenação, professores e colaboradores de maneira geral, para que juntos
possam transformar a realidade acadêmica, recebendo, analisando e encaminhando
solicitações aos setores responsáveis, sugerindo ações e mudança para a melhoria dos
sistemas de gestão.
O NADD presta um serviço voltado ao atendimento do aluno de graduação e
pós-graduação no que diz respeito ao seu desenvolvimento e planejamento de carreira,
sua adaptação ao ensino superior, dificuldades de aprendizagem, entre outros. O seu
público é constituído pelos alunos de graduação e pós-graduação da Universidade e,
está ligado à Pró-Reitoria Acadêmica (PROAC) e Pró-Reitoria Administrativa
(PROAD) que desenvolve atividades de orientação aos acadêmicos e de execução de
programas de auxílio ao aluno.
Tem por objetivos: a) promover o desenvolvimento psicossocial do estudante
universitário; b) oferecer auxílio à vivência acadêmica como parte da construção de um
projeto profissional; c) promover a integração do aluno à Universidade; d) promover
maior adesão à instituição e ao curso, contribuindo assim para a prevenção da evasão; e
e) disponibilizar um canal de comunicação entre os alunos e a instituição.
O NADD oferece os seguintes serviços:
a) Atendimento individual a alunos: apoio psicológico e pedagógico a estudantes
com dificuldades de adaptação e aprendizagem;
b) Programa de nivelamento: ações voltadas para amenizar as defasagens de
aprendizagem;
c) Oficinas temáticas para o desenvolvimento de competências e habilidades para
o mercado de trabalho e orientação profissional;
d) Setor Psicopedagógico: este setor desenvolve um trabalho preventivo de
orientação educacional, psicológica e profissional, executado por uma equipe de
psicólogos, psicopedagogos e professores da URCAMP.
91
O objetivo maior do NADD é a promoção do desenvolvimento psicossocial do
estudante universitário da Universidade da Região da Campanha - URCAMP. Através
de suas ações, o NADD pretende propiciar aos alunos oportunidades em que possam
refletir sobre seus percursos de carreira, planejar o futuro profissional e desenvolver
habilidades e competências necessárias ao gerenciamento de suas vidas acadêmica e
profissional. A Equipe do NADD é formada por profissionais da Universidade.
São atribuições do NADD:
a) Atender aos docentes e aos discentes nas suas necessidades de ensino-
aprendizagem;
b) Propor ações que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, para a
democratização das relações institucionais e para a socialização do
conhecimento;
c) Prestar acompanhamento pedagógico e psicossocial aos discentes por meio de
programas de apoio e suporte à aprendizagem;
d) Desenvolver ações de acompanhamento do egresso e de sua empregabilidade,
fortalecendo a ponte entre a IES e o mercado de trabalho;
e) Orientar atividades acadêmicas aos docentes e discentes decorrentes do
desenvolvimento das disciplinas;
f) Elaborar, anualmente, plano de ação condizente às prioridades e necessidades
do trabalho pedagógico da instituição;
g) Acompanhar as atividades complementares realizadas pelos discentes;
h) Encaminhar os docentes e discentes a outros setores competentes mediante as
suas necessidades;
i) Receber e orientar aos estudantes que desejam ingressar na Universidade da
Região da Campanha - URCAMP;
j) Atender os diretores, coordenadores dos cursos, docentes e demais
colaboradores que estabeleçam relação direta ou indireta com os estudantes,
professores ou coordenadores;
k) Funcionar como agente facilitador e integrador dessas relações;
l) Promover a adaptação, a satisfação e a integração dos estudantes com a
instituição, contribuindo, deste modo para a formação e para o exercício
profissional;
m) Diagnosticar as situações divergentes em relação aos processos de ensino-
aprendizagem;
92
n) Propor e acompanhar os projetos de capacitação dos professores como processo
contínuo e permanente;
o) Desenvolver estratégias e ações para a melhoria do desempenho acadêmico dos
estudantes;
p) Participar, quando convidado pelos respectivos Coordenadores de Curso, das
reuniões dos Colegiados de Cursos, acompanhando a análise e a reflexão do
processo pedagógico, a fim de conhecer as necessidades de cada curso e
elaborar propostas de intervenção e após diagnóstico;
q) Prestar assessoria pedagógica individual e coletiva às Coordenações dos Cursos
quando solicitadas e agendadas antecipadamente, salvo em situações
emergenciais.
São modalidades de atendimento do NADD:
a) Orientação profissional: a escolha de uma carreira significa mais do que
escolher uma trajetória profissional. Significa uma escolha de estilo de vida, e
por isso é preciso dar uma atenção especial a esse momento tão importante. A
grande oferta de cursos, o desconhecimento de si mesmo e a falta de informação
podem provocar muitas dúvidas na hora de decidir. Pensando nisso, a
Universidade, através do NADD, oferece o Serviço de Orientação Profissional
que visa despertar no aluno uma visão mais crítica sobre suas habilidades,
interesses e características pessoais, além de oferecer informações sobre os
cursos e possibilidades de atuação.
b) Oficinas temáticas: as atividades de caráter voluntário, oferecidas em horário
extracurricular, com o objetivo de possibilitar aos alunos, docentes e/ou
colaboradores o acesso a um espaço de informação e reflexão sobre temas
relacionados à melhoria da qualidade de vida e do processo de ensino-
aprendizagem.
c) Workshops/palestras: o NADD organizará em conjunto com diversos setores da
instituição workshops e/ou palestras que abordem temas de interesse dos alunos,
docentes e colaboradores.
d) Atividades culturais: visando maior integração entre acadêmicos, docentes,
colaboradores, direção, familiares de estudantes, serão promovidas atividades
93
que incluem as diversas formas de manifestação artística: pintura, dança e
escultura, fotografia, teatro, música, poesia, gincanas.
e) Espaço de convivência: criação de um espaço onde os alunos, poderão se
encontrar e se divertir com jogos a serem disponibilizados.
f) Programa de apoio à aprendizagem: para melhorar seu aproveitamento nas
disciplinas em geral, será oferecido o Projeto de Apoio à Aprendizagem. O
projeto apresenta aulas gratuitas como, por exemplo, aulas de português,
matemática, química, física e biologia geral.
Dentre as ações voltadas aos discentes estão:
a) Palestras e cursos;
b) Recepção de ingressantes;
c) Reuniões com o Diretório Acadêmico;
d) Projetos de orientação vocacional;
e) Atendimento individual e coletivo de alunos;
f) Auxiliar no Processo Seletivo da Bolsa;
g) Coordenação de atividades didático-pedagógicas dos cursos: monitoria e
programa de apoio à aprendizagem;
h) Orientação psicopedagógica aos alunos;
i) Elaborar perfil do ingressante – situação socioeconômica;
j) Acompanhamento do aluno no que diz respeito à evolução acadêmica
(desempenho, motivações, etc.), ao ajuste ao corpo discente, ao ajuste ao
corpo docente e motivos de sua inadimplência;
k) Detecção de tendências vocacionais, visando magistério, pesquisa e
extensão, entre outros.
l) Acompanhamento das condições de permanência na IES;
m) Acompanhamento dos casos de evasão, motivos que a originaram,
possibilidades de retorno;
n) Acompanhamento das situações que envolvem relacionamentos familiares;
o) Encaminhamentos específicos.
O apoio ao docente desenvolvido pelo NADD visa complementar e aprofundar
os conhecimentos em didática e em metodologia do ensino superior, capacitando os
94
professores para o melhor desempenho das suas ações em sala de aula e o
aprimoramento das seguintes características:
a) Integração: a ação do NADD deve estar de acordo com os documentos
básicos da Instituição: Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Projetos Pedagógicos de Cursos
(PPC);
b) Flexibilidade: a abordagem do NADD deve ser dinâmica para adequar-se ao
tipo de profissional que compõe o corpo docente da Instituição em seus
diferentes cursos, com suas diferentes exigências;
c) Acessibilidade: as ações do NADD devem ser estendidas a todos os
docentes e discentes desta IES, na medida de suas necessidades e em
consonância com as da Instituição.
Entre as ações desenvolvidas, estão os projetos de acompanhamento e
orientação de aulas, cursos de capacitação para professores, participação nos projetos
pedagógicos e orientação pedagógica aos professores.
Considerando que a atuação dos profissionais que integram o NADD deve
obedecer aos preceitos da Ética Profissional, o professor que atuar no Programa deverá
estar sempre atento para que não ocorra a confusão de papéis, pois não cabe ao docente
com formação em psicologia realizar atendimento psicoterapêutico, nem ao professor-
pedagogo o atendimento psicopedagógico.
Além disto, deve estar atento para as seguintes questões éticas:
a) Manter sigilo sobre a identidade e problemática apresentada pelas pessoas
que buscam o serviço;
b) Realizar os atendimentos somente e estritamente dentro da Universidade da
Região da Campanha - URCAMP;
c) Não se envolver em discussões, omitindo opiniões favoráveis ou contrárias
sobre a postura de seus colegas, dos coordenadores de curso, ou quaisquer
membros da instituição, seja no âmbito pessoal ou pedagógico; propiciando
o acolhimento, a escuta e a reflexão sobre a questão e realizando o
encaminhamento adequado para superação da dificuldade;
95
d) Não se envolver em discussões, omitindo opiniões favoráveis ou contrárias,
se as situações problemas foram relacionadas a questões administrativas
e/ou financeiras com a URCAMP; orientando na busca de soluções junto
aos órgãos competentes.
7.6 NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD
Para auxílio aos docentes e discentes que possuem disciplinas hibridas27
(semipresenciais) a URCAMP disponibiliza o Núcleo de Ensino à Distância - NEAD,
que faz parte do programa URCAMP VIRTUAL, que foi instituído pela RESOLUÇÃO
Nº 04/2009 e que regulamentou a utilização de oferta de disciplinas semipresenciais na
URCAMP.
Considerando a possibilidade de utilizar a oferta de disciplina na modalidade
EAD na organização pedagógica e curricular dos cursos de graduação reconhecidos da
URCAMP, conforme o disposto no art. 81 da Lei da Lei 9394/96, e na Portaria
Ministerial nº 4.059/2004, a proposta deste núcleo é servir de suporte ao docente e ao
discente para o desenvolvimento de materiais que permitam a interatividade, a
aprendizagem independente, a construção de novos saberes, por meio de um espírito
investigativo e crítico trabalhando com o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) –
Moodle e plataformas digitais (Sagah/Grupo A).
O papel do NEAD na modalidade de Ensino à Distância é fundamental para o
desenvolvimento do aluno. Ele deve acompanhá-lo quanto ao entendimento dos
conteúdos propostos, desenvolvimento de atividades e outros aspectos pertinentes ao
processo de ensino-aprendizagem.
A interação com a tutoria on-line (professor da disciplina0 acontece por meio do
fórum de discussão, que acontece durante a disciplina. Este espaço é utilizado para
debates entre aluno e tutores, que atuam na mediação das ações pedagógicas dos
tópicos postados no Ambiente Virtual de Aprendizado - AVA.
27 O ensino híbrido ou blended learning mescla aulas online e presenciais, intercalando conteúdos
que se complementam sendo conceituado por, como algo inovador na educação, que envolve
metodologias ativas. (Disponível em https://eadbox.com/o-que-e-ensino-hibrido)
96
7.7 NIVELAMENTO
O Programa denominado de nivelamento tem origem no propósito de acolher,
da melhor forma possível, o aluno que inicia a sua vida acadêmica. O mesmo se
desenvolve em diversas modalidades, conforme as necessidades e possibilidades que os
cursos de graduação apresentam. Esse recurso é utilizado para contribuir no
fortalecimento intelectual e na formação acadêmica dos alunos.
O Projeto de Reforço e Oficinas se destinam aos alunos com lacunas referentes
ao ensino-aprendizagem anteriores à educação superior e as do próprio curso. São
desenvolvidos com carga horária adequada ao atendimento das necessidades
diagnosticadas.
O Projeto de Técnicas de leitura para iniciação à pesquisa que, dentre outros
aspectos, trabalha a leitura e a escrita dos graduandos é desenvolvida a partir do 2º
semestre do ingresso do acadêmico, é orientado e acompanhado durante o semestre
letivo por professor coordenador do projeto e pelos professores das disciplinas
lecionadas no período.
7.7.1 Objetivos
Melhorar o aproveitamento dos estudantes da Universidade da Região da
Campanha - URCAMP, no transcorrer de sua formação acadêmica, de forma eficiente.
7.7.2 Fases do programa
1) Fase de triagem dos ingressantes com necessidades de nivelamento e
diagnóstico destas necessidades;
2) Fase de execução das ações de nivelamento;
3) Fase de acompanhamento;
4) Fase de avaliação do programa.
97
7.7.3 Fase de triagem e diagnóstico
A fase de triagem dos ingressantes com necessidades de nivelamento e
diagnóstico destas necessidades será iniciada na primeira semana de atividades
curriculares de cada ano letivo.
Compete ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), o planejamento e a coordenação das ações que conduzam à
triagem dos ingressantes e ao diagnóstico de suas necessidades no Curso.
Os trabalhos de triagem e diagnóstico ocorrem de forma concomitante às
atividades previstas para o período. A triagem será realizada por avaliação diagnóstica a
ser aplicada na primeira semana de atividade curricular, visando capacidade de
abstração, interpretação, raciocínio lógico.
7.7.4 Fase de execução das ações dos mecanismos de nivelamento
Na fase de execução das ações de nivelamento, os estudantes deverão participar
das atividades planejadas, que foram organizadas a partir do diagnóstico obtido de
acordo com os resultados da triagem inicial. Serão oferecidos cursos de nivelamento
em raciocínio lógico, em leitura e interpretação de texto e em informática.
7.7.5 Fase de acompanhamento
Os estudantes serão acompanhados ao longo do curso, por dois processos de
avaliação diagnóstica durante o ano, que darão subsídios para a elaboração de um plano
de ação estratégica, visando à superação das dificuldades apresentadas. O planejamento
dessas ações será executado pelo Coordenador do Curso, em conjunto com o serviço de
apoio psicopedagógico e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), para recuperar as
defasagens apresentadas pelo aluno.
7.7.6 Fase de avaliação do programa institucional de nivelamento
A avaliação do programa dar-se-á por meio de:
98
a) instrumentos que serão aplicados durante e após as atividades propostas no
plano de recuperação do estudante;
b) acompanhamento do rendimento do estudante;
c) acompanhamento do rendimento da turma;
d) relatório de cada estudante atendido;
e) acompanhamento do índice de evasão do curso;
f) instrumento de avaliação do programa respondido pelo estudante;
g) instrumento de avaliação do programa respondido pelos participantes.
7.7.7 Responsáveis pelo programa
Para o acompanhamento e execução desse plano estarão envolvidos, a Direção
do Centro, a Coordenação de Curso, o Núcleo Docente Estruturante e o Núcleo de
Apoio ao Discente e Docente (NADD).
7.8 MONITORIAS
A Monitoria é um instrumento de auxílio ao ensino de graduação, oferecido pela
Instituição, através do estabelecimento de práticas pedagógicas que auxiliem no
fortalecimento do desempenho dos discentes nas disciplinas da matriz curricular.
Um dos programas para inserção do estudante no mundo acadêmico é a
monitoria. A monitoria constitui-se num processo de nivelamento para os estudantes,
uma vez que, havendo necessidade, poderá utilizar esse espaço para atividades de
cunho teórico ou prático, na qual um acadêmico-monitor, sob orientação do professor
titular da disciplina, auxilia o estudante na execução de trabalhos, elaboração de
relatórios, exercícios, execução de experimentos etc.
O Programa de Monitoria tem como objetivos estimular a participação dos
discentes dos cursos de graduação da Instituição no processo educacional, nas
atividades relativas ao ensino e na vida acadêmica da faculdade, criando condições para
a iniciação da prática da docência, através de atividades de natureza pedagógica, com o
desenvolvimento de habilidades e competências próprias desta atividade.
Para ser monitor de determinada disciplina, o aluno deverá estar de acordo com
os requisitos básicos que constam no regulamento de monitoria da URCAMP.
99
Obedecendo a Resolução do Conselho Universitário (CONSUN), que dispõe
sobre o exercício de monitoria por parte dos acadêmicos, os cursos de graduação com
regularidade abrem processo seletivo de monitores nas diversas disciplinas dos
mesmos, conforme regulamento.
7.9 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A Iniciação Científica constitui um processo de formação do acadêmico com
vistas à iniciação de atividades investigativas, de aprimoramento da construção do
conhecimento e desenvolvimento do espírito crítico analítico. Os acadêmicos
desenvolvem, sob a orientação de um professor, atividades de busca de soluções para
os problemas demandados na área de conhecimento relacionada ao curso do estudante e
de relevância social.
Na URCAMP a Iniciação Científica privilegia a participação de estudantes com
ou sem bolsa em projetos de pesquisa.
O programa, implantado na URCAMP, destina-se a acadêmicos de cursos de
graduação, matriculados regularmente. A iniciação científica se configura desta forma,
como um passo dado por estudantes comprometidos com a própria formação.
As atividades de Iniciação Científica a URCAMP têm como objetivos:
a) Capacitar os alunos para o aprimoramento da formação acadêmica;
b) Desenvolver a capacidade de investigação e comunicação científica dos dis-
centes;
c) Contribuir com a produção de novos conhecimentos e sua aplicação à reali-
dade regional.
A iniciação científica do Curso de Administração é realizada através de
trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos alunos sob orientação dos professores;
culminando na apresentação dos mesmos em eventos de iniciação científica realizados
por diversas instituições de ensino. Entre os principais eventos da IES destaca-se o
Congrega Urcamp e a Iniciação Científica do CCSA.
Na perspectiva de ampliar os espaços de compartilhamento dos avanços do
conhecimento, a realização anual do Congrega, evento científico e cultural, cumpre a
função de reunir alunos da educação básica, da graduação e da pós-graduação e
docentes envolvidos com a pesquisa, o ensino e a extensão, da URCAMP e de
100
instituições de ensino e de institutos de pesquisa do Brasil e do exterior. O Congrega é
formado por diferentes eventos, mas concentra espaço para o esforço de publicação de
resultados de iniciação científica, de projetos de pesquisa e de ações comunitárias e de
extensão. Assim, cumpre a função promover um encontro multidisciplinar de vários
níveis de ensino e áreas do conhecimento.
7.10 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO
Em atendimento a política de acompanhamento do egresso que visa: “identificar
e avaliar as medidas institucionais para incentivar a participação dos egressos na vida
da instituição”, o Curso de Administração mantém contato com os egressos através do
das redes sociais e ferramentas de networking profissional, a fim de levantar o perfil
social e a trajetória profissional dos egressos considerando informações como
empregabilidade, competência, satisfação pessoal, desempenho profissional e cargo.
Há, também, o convite para a participação dos egressos em semanas acadêmicas
e/ou oficinas práticas a fim de que tragam as experiências do mercado de trabalho e a
contribuição da formação profissional.
Todas as informações obtidas e o contato com egressos tornam possível a
tomada de decisões e um replanejamento pedagógico que impactam na formação de
novos alunos, tornando-os mais receptivos pelo mercado de trabalho e pela sociedade.
7.11 PROGRAMAS E PROJETOS DO CURSO
7.11.1 Consultoria Junior
É um programa de extensão, realizado através da Consultoria Jr, descrita no
item 6.9.3.1 deste PPC.
7.11.2 Projeto “Observatório Regional de Empreendedorismo”
O empreendedorismo surgiu com as reflexões de pensadores econômicos do
século XVIII e XIX. Esses pensadores defendiam que a ação da economia era refletida
pelas forças livres do mercado e da concorrência. Nesse contexto, o
empreendedorismo tem sido visto como o fator que direciona a inovação e promove o
101
desenvolvimento econômico, além do consequente impacto no contexto tecnológico e
social. O processo de inovação, por sua vez, pode ocorrer em todos os setores e engloba
desde simples aperfeiçoamentos, como melhorias em produtos ou serviços, até novos
serviços, produtos, processos, organização, marketing, entre outros. Portanto, a
promoção de uma educação empreendedora e de instrumentos de apoio ao
empreendedorismo e à inovação é importante para a busca de uma sociedade regional
empreendedora e com uma economia também impulsionada pela inovação.
A Universidade tem como função, entre outras atribuições, desenvolver projetos
que busquem atender às necessidades de clientelas empresariais específicas ou não,
visando a implementar estratégias de atuação voltadas para o desenvolvimento
econômico e social do município onde está inserida.
Nesta linha de ação, o Curso desenvolve o projeto “Observatório Regional de
Empreendedorismo”, registrado sob o número de registro (PROIPPEX) PQ 957/15,
com o objetivo de ampliar a área de pesquisa regional no campo do Empreendedorismo
buscando apoiar o desenvolvimento de empresas e organizações e criação de novos
negócios na região e incentivar a cultura e a educação empreendedora nestas
comunidades.
7.12 ENSINO HÍBRIDO
As novas tecnologias estão revolucionando a forma como as pessoas ensinam e
aprendem. Mas é preciso que as novas plataformas ofereçam conteúdos qualificados
conectados à realidade do aluno, e que esse sistema esteja ao alcance do estudante,
onde, como e quando ele precisar.
Ensino presencial e ensino a distância não são mais modalidades distintas. O
modelo híbrido28
alterna momentos presenciais com momentos facilitados pelas
tecnologias de informação e comunicação (TICs), já consolidadas no EAD.
“Híbrido significa misturado, mesclado, blended. A educação sempre
foi misturada, híbrida, combinou vários espaços, tempos, atividades,
metodologias, públicos. Esse processo, agora, com a mobilidade e a
conectividade, é muito mais perceptível, amplo e profundo: é um
28
BACICH, Lilian; NETO, Adolto Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello. Ensino híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. 270 p. Il. Disponível em
<https://sagahcm.sagah.com.br/sagahcm/ua/10305/1/115/56383a5bca9f12997b1d7d949a22c452.html?st
udentid=158115&noapp=&tok=05nfjfoqmeqmlp270pdddgg776>
102
ecossistema mais aberto e criativo”. (BACICH, NETO e
TREVISANI, 2015, online)
O ensino é híbrido porque todos são aprendizes e mestres, que produzem e
consomem informação e conhecimento, em múltiplas mídias, plataformas e formatos.
Assim, todos ensinam e aprendem o tempo todo, de forma mais livre, em grupos mais
ou menos informais, abertos ou monitorados.
Na educação, não é diferente, pois acontecem vários tipos de mistura (ou
educação híbrida): de saberes e valores, de integração de várias áreas de conhecimento,
de metodologias, com desafios, atividades, projetos, games, grupais e individuais,
colaborativos e personalizados. Inclui-se as tecnologias híbridas, que integram as
atividades de sala de aula com as digitais, as presenciais com as virtuais, a articulação
de processos de ensino e aprendizagem mais formais com informais, de educação
aberta e em rede, integrando áreas, profissionais e alunos diferentes, em espaços e
tempos distintos (BACICH, NETO e TREVISANI, 2015).
Assim, o ensino híbrido envolve muitas questões, que não se resumem a
metodologias ativas, ao mix de presencial e on-line, de sala de aula e outros espaços,
mas que demonstra que existem inúmeras oportunidades de ensinar e aprender.
Figura 7 - O que é o ensino híbrido
Fonte: Disponível em <https://sagahcm.sagah.com.br/sagahcm/ua/10305/1/115/56383a5bca9f1
2997b1d7d949a22c452.html?studentid=158115&noapp=&tok=05nfjfoqmeqmlp270pdddgg776
103
O Curso de Administração, no currículo 412342, passa a adotar o ensino hibrido
como estratégia de aprendizagem alternativa, com o apoio tecnológico da plataforma
SAGAH29
, que conta com aproximadamente 8.000 Unidades de Aprendizagem (UAs).
A SAGAH integra conteúdo, tecnologia e serviços para entregar uma experiência de
aprendizagem para Instituições de Ensino Superior e seus alunos. Além desta, também
possui apoio tecnológico da plataforma Moodle e bibliotecas virtuais.
Unindo boas práticas de gestão, entendemos sua forma de utilizar os conteúdos
e preservamos a autonomia de sua IES, com Unidades de Aprendizagem planejadas
para dar flexibilidade ao trabalho do professor.
Entre os pilares da plataforma Sagah (SAGAH, 2018) estão:
a) Aprendizagem ativa: a produção dos conteúdos é baseada em
metodologias que inserem o aluno em situações do seu cotidiano como
profissional. A aprendizagem baseada em projetos, a aprendizagem por
equipes e a instrução por pares (peer instruction) já são
comprovadamente as formas mais eficazes de desenvolvimento de
competências.
b) Ensino híbrido: o ensino presencial e ensino a distância não são mais
modalidades distintas. O ideal é um modelo híbrido, com momentos
presenciais facilitados pelas tecnologias de informação e comunicação já
consolidadas no EAD.
c) Sala de aula invertida: de acordo com seu próprio ritmo, o aluno vê o
conteúdo expositivo previamente. O precioso tempo em sala de aula é
reservado para a aplicação prática do que foi estudado, com resolução de
problemas e execução de projetos.
d) Aprendizagem adaptativa: o conteúdo é trabalhado em uma plataforma
de aprendizagem que identifica os gaps dos alunos, direcionando seus
estudos para os pontos em que apresenta carências. A solução
personalizada otimiza o tempo de estudo do aluno e eleva seus índices
de aprendizagem.
29
SAGAH – Soluções Educacionais Integradas. Disponível em <https://sagah.com.br/quem-somos/>
104
7.13 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
A URCAMP estimula a organização dos Diretórios Acadêmicos (DAs) e do
Diretório Central de Estudantes (DCE). Os DAs dos cursos da URCAMP representam
os interesses dos acadêmicos junto à IES; organizam eventos científicos, como as
semanas acadêmicas, visando o exercício do protagonismo estudantil, sendo também
responsáveis pela integração social e cultural dos graduandos. O DCE é formado por
representantes dos DAs eleitos segundo regimento próprio.
Além disso, nos conselhos institucionais (CONSUN e Colegiados de Curso)
está prevista a participação de acadêmicos, nas diferentes instâncias. A Instituição tem
buscado proporcionar ao alunado espaços de convivência, esporte, arte, cultura e
entretenimento por meio de programas, eventos e readequação de sua estrutura física,
além de subsidiar todas as Secretarias Acadêmicas, com o máximo de informações para
poder atender eficientemente a todo o público estudantil.
105
8 INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
Contemplando a diversidade e o contexto regional, o Projeto Pedagógico do
Curso de Administração articula o ensino, a pesquisa e a extensão, onde o professor e o
estudante atuam como responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem.
As políticas de Ensino foram amplamente discutidas na elaboração do Plano de
Desenvolvimento Institucional e são operacionalizadas no âmbito do Curso
expressando suas intenções na formação de profissionais qualificados.
Dessa forma, busca-se a consolidação dos padrões que formarão a qualidade do
Curso, através da realização de eventos como a Semana Acadêmica e a Mostra de
Iniciação Científica do CCSA que acontecem semestralmente promovendo a
interdisciplinaridade, na integração das disciplinas do próprio curso e de outros cursos
da Instituição.
A Instituição de Ensino Superior (IES) tem como políticas na graduação a
consolidação dos padrões de qualidade dos cursos de graduação por meio das seguintes
ações: investimento na qualificação permanente do corpo docente oportunizando a
formação pedagógica permanente dos docentes; oferta aos professores de orientação
específica para o exercício da docência junto aos alunos com necessidades especiais
por meio do Núcleo de Apoio ao Discente e Docente/NADD; monitoramento do
desempenho e a da sustentabilidade do curso de graduação considerando os resultados
das avaliações internas e externas; aprimoramento do projeto pedagógico do curso;
estabelecimento de parcerias com instituições públicas e privadas, especialmente
órgãos da Justiça e implementação de processos de capacitação de gestores; ampliação
e qualificação do acervo bibliográfico.
Destaca-se também, a ampliação do relacionamento institucional e acadêmico
com a realização de eventos visando à integração de acadêmicos por meio de atividades
de lazer e também pela participação em eventos de outras IES. Oferece apoio
psicopedagógico com a integração dos alunos com necessidades especiais à vida
acadêmica e o incentivo a atividades de representação estudantil organizada em
diretórios acadêmicos.
O aperfeiçoamento do processo de autoavaliação e planejamento dos cursos se
dão através da disseminação institucional do compromisso da Instituição com a
comunidade interna e externa e; através da explicitação da importância dos processos
106
autoavaliativos; pela contribuição do curso na consolidação dos processos
autoavaliativos da Instituição.
O curso incentiva a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo, através de grupos de estudos que auxiliam na iniciação
científica capacitando os alunos para o Trabalho de Conclusão de Curso.
No curso as atividades de Iniciação Científica têm como objetivos: desenvolver
a capacidade de investigação e comunicação científica dos discentes e; contribuir com a
produção de novos conhecimentos e sua aplicação à realidade regional. Os alunos são
orientados a participar de projetos de iniciação científica e submeter seus resultados de
pesquisa aos eventos científicos, incluindo o Congrega, evento de iniciação científica
institucionalizado pela URCAMP e a outros eventos de iniciação científica.
As políticas de responsabilidade ambiental estão documentadas através do
desenvolvimento do conteúdo da disciplina Gestão Socioambiental, através de palestras
e na Mostra de Iniciação Científica. São operacionalizadas através de atividades de
extensão, palestras, simpósios, Práticas de Negócios, além do atendimento a
comunidade prestada pela Consultoria Jr. e bolsas de estudos como o PROUNI/
PROIES.
Na IES existem políticas institucionais de pesquisa e extensão que orientam os
programas de incentivo para o apoio financeiro na execução de projetos - Programa
Institucional de Apoio à Pesquisa, para bolsas acadêmicas de iniciação científica -
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e para a divulgação dos
conhecimentos da pesquisa e da extensão - Programa Institucional de Apoio à
Divulgação do Ensino, Pesquisa e Extensão.
8.1 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA EXTENSÃO
A partir dessas considerações, a extensão universitária na URCAMP, em
conformidade com sua Missão contemplada no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e observado o Plano Nacional de Extensão Universitária, define-se como uma
das funções sociais da Universidade, na condição de “relação transformadora entre
Universidade e Sociedade”.
Como prática acadêmica indispensável à formação do aluno e à qualificação
do professor e no intercâmbio com a sociedade, proporciona uma relação de interação,
107
intercâmbio, transformação mútua e de complementaridade recíproca entre as
diferentes áreas do conhecimento e os múltiplos segmentos sociais.
A extensão universitária como prática acadêmica tem por políticas:
a) Articular o ensino e a pesquisa com as demandas da sociedade, buscando
o comprometimento da comunidade acadêmica com os interesses e necessidades
da sociedade;
b) Estabelecer um fluxo bidirecional entre o conhecimento acadêmico e o
saber popular, buscando a produção de conhecimento resultante do confronto com
a realidade, com permanente interação entre teoria e prática;
c) Incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da
consciência social e política, formando profissionais-cidadãos;
d) Promover atividades de apoio e estímulo à organização, participação e
desenvolvimento da sociedade, a partir de propostas oriundas de uma convivência
aberta e horizontal com a comunidade;
e) Contribuir para reformulações nas concepções e práticas curriculares;
f) Favorecer a reformulação do conceito de "sala de aula", que deixa de ser
o lugar privilegiado para o ato de aprender, adquirindo uma estrutura ágil e
dinâmica, caracterizada pela interação recíproca de professores, alunos e
sociedade, ocorrendo em qualquer espaço e momento, dentro e fora dos muros da
universidade;
g) Incentivar a expressão da diversidade artístico-cultural;
h) Contribuir para o desenvolvimento sustentável social, econômico e
ambiental.
Nesta perspectiva, o Curso de Administração se aproxima da comunidade e a
concretização da extensão universitária em relação de parceria e de convivência com a
sociedade.
Estas ações de extensão resultam num processo dinâmico e dialético,
consubstanciado pelo compromisso político e técnico assumido na prática e pela prática
de docentes, discentes e comunidade dentro de uma pluralidade cultural e política.
Neste sentido, de forma multidimensionada, podendo ser compreendida
enquanto estratégia para promover a articulação das diferentes áreas de conhecimento
com os diversos segmentos da sociedade, levando em consideração a realidade social,
108
numa perspectiva transformadora. Por outro lado, poderá ser assumida como fonte de
ensino, proporcionando aos docentes e discentes contato direto com a realidade social.
Poderá ser entendida enquanto serviços que a Universidade presta à sociedade, gerando
alternativas de ação que atendam às reais expectativas e problemáticas da população e,
ainda, ser considerada como um espaço fértil para o exercício e conquista da
emancipação crítica tanto da comunidade acadêmica quanto da sociedade.
O Curso busca através das ações de extensão articular o ensino e a pesquisa
com as demandas sociais; estabelecer um fluxo bidirecional entre o conhecimento
acadêmico e o saber popular; incentivar a prática acadêmica que contribua para o
desenvolvimento da consciência social e política; contribuir para reformulações nas
concepções e práticas curriculares; contribuir para o desenvolvimento sustentável
social, econômico e ambiental.
Os projetos de extensão do curso são desenvolvidos por professores e alunos
vinculados à projetos devidamente registrados na Pró-reitora de Inovação, Pesquisa e
Extensão (Proippex) e à Consultoria Jr, além de seminários e palestras.
8.2 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA PESQUISA
A pesquisa assume um papel central, na medida em que é o espaço que
oportuniza o questionamento reconstrutivo, pois envolve teoria e prática, qualidade
formal e política, inovação e ética e, sob o ponto de vista da inovação, trata-se do
conhecimento crítico e criativo. O docente necessariamente deve assumir um papel de
pesquisador, em que assume a pesquisa como princípio científico e educativo.
As políticas de pesquisa são entendidas como os mecanismos que irão viabilizar
as ações de geração e disseminação do conhecimento, tendo como meta formar quadros
altamente qualificados, comprometidos com a produção de conhecimento e a
investigação científica, cultural e tecnológica, dedicando-se à pesquisa em todas as
áreas do conhecimento. São elas:
a) Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo;
b) Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da
cultura para, desse modo, desenvolver o entendimento do homem com o
meio em que vive;
109
c) Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber
através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
d) Criar mecanismos e ferramentas que viabilizem o contínuo
aperfeiçoamento dos processos de gestão de pesquisa e de avaliação e
acompanhamento de projetos.
e) Estimular a criação, aperfeiçoamento e consolidação de núcleos de
pesquisa na URCAMP, e a participação em grupos de pesquisa no
CNPQ e na Plataforma Lattes.
A operacionalização das ações de pesquisa estão alinhadas aos Programas de
Pesquisa da URCAMP, os quais estão orientados por Linhas de Pesquisa, cujas áreas
de concentração são as seguintes:
a) Desenvolvimento Regional;
b) Estratégia e Operações;
c) Comportamento Humano e Organizacional;
d) Economia, controle e finanças.
Já a Iniciação Científica constitui um processo de formação do acadêmico com
vistas à iniciação de atividades investigativas, de aprimoramento da construção do
conhecimento e desenvolvimento do espírito crítico analítico. Os acadêmicos
desenvolvem, sob a orientação de um professor, atividades de busca de soluções para
os problemas demandados na área de conhecimento relacionada ao curso e de
relevância social. Tem como objetivos: capacitar os alunos para o aprimoramento da
formação acadêmica; desenvolver a capacidade de investigação e comunicação
científica dos discentes; e, contribuir com a produção de novos conhecimentos e sua
aplicação à realidade regional.
O Programa de Iniciação Científica privilegia a participação de estudantes com
ou sem bolsa em projetos de pesquisa, e, destina-se aos acadêmicos de cursos de
graduação, matriculados regularmente. A iniciação científica se configura desta forma,
como um passo dado por estudantes comprometidos com a própria formação.
A iniciação científica do Curso de Administração é realizada através de
trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos alunos sob orientação dos professores e
coordenadores dentro das linhas de pesquisa do curso culminando na apresentação dos
110
mesmos em eventos de iniciação científica realizados por diversas instituições de
ensino. Entre os principais eventos da IES destaca-se a Mostra de Iniciação Científica
no Congrega URCAMP e a Mostra Científica do CCSA.
8.3 CONCEPÇÕES E AÇÕES NO ÂMBITO DAS TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM
O desenvolvimento e incorporação de novas tecnologias na educação pela
promoção do uso das tecnologias de informação e de suas ferramentas didático-
pedagógicas, participando do Núcleo de Educação à Distância (NEAD), que permite
aos docentes o uso das metodologias semipresenciais (plataforma de apoio ao ensino
presencial e Ead MOODLE), bibliotecas virtuais e Plataforma SAGAH, além do
convênio com a empresa Grupo A, oportunizando a capacitação permanente dos
discentes e docentes em relação à metodologias ativas e ensino à distância.
111
9 CORPO DOCENTE
9.1 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante - NDE é o conjunto de professores, composto
por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados
em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção,
implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (Resolução CONAES
N° 1, de 17/06/2010 - BRASIL, INEP, 2011, p. 23). O Núcleo Docente Estruturante –
NDE, é responsável pela formulação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), sua
implementação e desenvolvimento.
O NDE do curso de Administração foi criado de acordo com o Parecer
CONAES 04/2010 e Resolução 01/2010 e conforme a Resolução CCEI Nº 01, de 24 de
Março de 2009 (Anexo 01). Em seu regulamento (Apêndice E) estão descritas as
atribuições do NDE citadas abaixo:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e
fundamentos;
b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no
Colegiado de Curso, sempre que necessário;
e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso
definidas pelo Colegiado;
f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os
eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.
O Núcleo Docente Estruturante do curso de Administração está regulamentado
conforme Portaria Nº. 026/2015 de 27/04/2015 e possui a seguinte composição:
112
Quadro 4 - Composição do NDE do Curso de Administração
Marcia Iara da Costa Dornelles Doutora
Jane Margarete Vilaverde Gomes Mestre
João Cléber de Souza Lopes Mestre
Julio Roberto Viana Otaran Especialista
Ivens Cristian Silva Vargas Mestre – Presidente
Fonte: Portaria 026/2015
9.2 COLEGIADO DO CURSO
O regimento geral da IES prevê a criação de Colegiados de Cursos. O colegiado
de Curso tem sua constituição e competências definidas no Estatuto da Universidade.
De posse das atribuições e diretrizes preconizadas pelo PPC, a coordenação didático-
pedagógica do curso de Administração, divide atribuições e decisões com Colegiado de
Curso no que tange funções administrativas e acadêmicas para o desenvolvimento
curricular.
Este colegiado é presidido pelo Coordenador do Curso e é composto pelos
professores do curso que ministram aula no semestre vigente ou no anterior, um
representante técnico administrativo e um discente, os quais têm autonomia nas
decisões referentes ao curso. O Colegiado constitui peça importante na democratização
e descentralização das decisões, tornando o processo mais justo e levando à inclusão
dos docentes no processo de maneira ativa.
As reuniões ordinárias do colegiado são semestrais e as reuniões extraordinárias
são convocadas pelo coordenador sempre que se fizer necessário, sendo os encontros e
encaminhamentos documentados em ata arquivada na coordenação de curso.
São competências do Colegiado de Curso, conforme o Artigo 33 do Estatuto da
Urcamp:
a) aprovar o Projeto Pedagógico do Curso;
b) decidir sobre as diretrizes de ensino, pesquisa, inovação e extensão no
âmbito de sua competência;
c) supervisionar o ensino;
d) orientar quanto às estratégias de avaliação do desempenho do aluno;
113
e) realizar, ao final de cada período letivo, a avaliação do curso,
especialmente em termos de desempenho docente e discente, sem
prejuízo da avaliação Institucional;
f) aprovar a regulamentação do estágio curricular, encaminhando à Câmara
de Política Acadêmica para homologação;
g) manifestar-se sobre as diretrizes do Calendário da Universidade;
h) decidir sobre os feitos que lhe forem apresentados;
i) zelar pela excelência da área de conhecimento pertinente, num processo
constante de reflexão, ação e de redimensionamento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão;
j) analisar os trabalhos produzidos pelo corpo docente para fins de
publicação e
k) homologar, ao final do semestre letivo, o nome dos concluintes para a
devida colação de grau.
9.3 COORDENAÇÃO DO CURSO
Nome: Ivens Cristian Silva Vargas
E-mail: [email protected]
Titulação: Mestre em Extensão Rural
Carga/horária: 40h ( TI )
Data de admissão na IES: 01/03/2004
Exercício da Coordenação: Portaria 099/2014 de 01 de dezembro de 2014.
O coordenador possui graduação em Administração de Empresas pela
Universidade da Região da Campanha (2001) e Gestão da Tecnologia da Informação
pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2013), especialização em Engenharia de
Produção (2003) e mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa
Maria (2008).
Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Sistemas de
Informação, Empreendedorismo e Agronegócio. A partir do ano de 2006 está lotado no
Centro de Ciências Sociais Aplicadas da URCAMP, Curso de Administração, Campus
Alegrete, exercendo atividade de docência e, mais especificamente, a Coordenação do
Curso (a partir de novembro de 2013) com atividades acadêmicas (coordenação pró-
114
tempore conforme Portaria Nº. 057/2013). Em dezembro de 2014 assumiu o cargo de
Coordenador do Curso de Administração da URCAMP Campus Alegrete-RS.
Na Instituição, também atua como docente no Curso de Ciências Contábeis,
Direito e Medicina Veterinária. Também atua na disciplina institucional de
Empreendedorismo e Inovação.
Na comunidade, participa como membro da atual gestão (triênio 2016-2019)
da Fundação Maronna, e também como membro do Conselho Municipal de Inovação e
Tecnologia – CMIT, conforme Portaria de Designação da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Inovação, Ciência e Tecnologia do Município de
Alegrete, do Conselho Municipal do Plano Diretor e do Conselho Municipal de
Desenvolvimento (COMUDE).
9.3.1 Atribuições da coordenação do curso
De acordo com o Artigo 41 do Regimento Geral da URCAMP, ao Coordenador
do Curso compete:
I – presidir o colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante NDE,
representá-lo e fazer cumprir suas determinações;
II – zelar pela eficiência das atividades de ensino, pesquisa e extensão do
curso sob sua responsabilidade;
III – acompanhar, sistematicamente, o desempenho dos docentes do Curso;
IV – proceder a imposição de grau aos concluintes do curso;
V – manter a ordem e a disciplina no âmbito de seu curso e propor ao diretor
do Centro sindicância ou inquérito;
VI – Aplicar as sanções previstas nos itens I e II do artigo 32 deste regimento;
VII – diligenciar, para que a disciplina vacante seja provida conforme norma
baixada pela Câmara de Ensino (In: Regimento Geral da Universidade da Região da
Campanha/URCAMP).
9.4 CORPO DOCENTE DO CURSO
O corpo docente do Curso de Administração é composto de professores
especialistas, mestres e doutores, conforme Quadro 5 e Quadro 6, e o processo seletivo
para ingresso como docente na IES é realizado através de concurso público com prova
115
de títulos e prova didática. O corpo docente é selecionado com base na titulação e na
experiência no magistério superior e na área profissional em que atua, mantendo a
congruência com a disciplina a ser lecionada.
Os professores contam com redução de carga horária ministrada, sem prejuízo
do Regime de Tempo em que atuam na IES, caso ingressem em cursos de Mestrado e
Doutorado.
Para as atividades de apoio e tutoria ao Ensino a Distância, o Campus conta um
professor e um funcionário para dar suporte às necessidades da graduação, incluindo o
Curso de Administração.
Os professores que ministram as disciplinas profissionalizantes são
Administradores por formação, com registro no Conselho Regional de Administração
do Rio Grande do Sul, conforme orientação do Conselho Federal de Administração
(CFA - Resolução Normativa CFA Nº 301, de 10 de janeiro de 2005).
Quadro 5 - Titulação de Docentes do Curso de Administração da Universidade da Região da
Campanha- URCAMP , Alegrete, RS.
TITULAÇÃO DE DOCENTES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
N Docente Graduação(s) Pós-Graduação Titulação
01 Eveline Fontoura Guerra Sistemas de Informação Psicopedagogia
Social Especialista
02 Ivens Cristian Silva Vargas
Administração e Gestão
de Tecnologia da
Informação
Me. Extensão Rural Mestre
03 Jane Vilaverde Gomes Pedagogia Me. Engenharia de
Produção Mestre
04 João Cléber de Souza Lopes Ciências Contábeis Me. Ciências
Contábeis Mestre
05 João Nicanor Prestes Sobrosa História Natural Me. Engenharia de
Produção Mestre
06 Julio Roberto Viana Otaran Administração
Esp. Gestão
Estratégica de
Recursos
Empresariais
Especialista
07 Lucélia Rodrigues Martins Letras Me. Letras Mestre
08 Marcia Iara da Costa Dornelles Ciências Hab. Mat. Dr. em Educação Doutor
09 Patricio Silveira Machado Administração e
Ciências Contábeis
Contabilidade
Empresarial e
Auditoria
Especialista
10 Osmar Simões França
Administração e
Engenharia de Operação
Civil
Me. Engenharia de
Produção Mestre
11 Eliane de Almeida Brocker Psicologia Me. Ciências
Criminais Mestre
12 Ângelo Ronaldo P. de Pietro Ciências Jurídicas e
Sociais
Educação e Direito
Público Especialista
13 Luiz Felipe Schervenski Estudos Sociais e História Doutor
116
História
14 Luiz Vanderlei Frescura Ciências Contábeis Controladoria Especialista
15 Simar Musa Da Rosa Wadi Matemática Gestão Especialista
16 Luisa Paim Serpa Direito
Metodologia do
Ensino Superior e
Direito Público
Especialista
17 Jair João Daniel Matemática
Metodologia do
Ensino da
Matemática
Especialista
Fonte: Currículo Lattes e pasta individual dos professores
Quadro 6 - Porcentagem da titulação de docentes do Curso de Administração da Universidade
da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS.
Titulação Número de docentes Quantidade (%)
Doutor 2 11,77 %
Mestre 7 41,18 %
Especialista 8 47,05 %
TOTAL 17 100,0 %
Fonte: Currículo Lattes e pasta individual dos professores
9.4.1 Regime de Trabalho do Corpo Docente
O Curso de Administração possui a maioria do corpo docente com regime de
trabalho de Tempo Parcial ou Integral, conforme demonstrado no Quadro 7 e Quadro 8.
Quadro 7 - Titulação e Regime de Trabalho dos docentes do Curso de Administração da
Universidade da Região da Campanha- URCAMP, Alegrete, RS.
TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES DO CURSO DE
ADMINISTRAÇÃO
N Docente Titulação Regime de Trabalho
01 Eveline Fontoura Guerra Especialista Tempo Integral
02 Ivens Cristian Silva Vargas Mestre Tempo Integral
03 Jane Vilaverde Gomes Mestre Tempo Integral
04 João Cléber de Souza Lopes Mestre Tempo Integral
05 João Nicanor Prestes Sobrosa Mestre Tempo Parcial
06 Julio Roberto Viana Otaran Especialista Tempo Integral
07 Lucélia Rodrigues Martins Mestre Horista
08 Marcia Iara da Costa Dornelles Doutor Tempo Parcial
09 Patricio Silveira Machado Especialista Horista
10 Osmar Simões França Mestre Horista
11 Eliane de Almeida Brocker Mestre Tempo Parcial
117
12 Ângelo Ronaldo Pacheco de Pietro Especialista Horista
13 Luiz Felipe Schervenski Doutor Tempo Parcial
14 Luiz Vanderlei Frescura Especialista Horista
15 Simar Musa Da Rosa Wadi Especialista Horista
16 Luisa Paim Serpa Especialista Horista
17 Jair João Daniel Especialista Horista
Fonte: Pasta individual dos professores
Quadro 8 - Relação docentes/regime de trabalho do Curso de Administração da Universidade
da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS.
Regime de Trabalho Nº de docentes Quantidade (%)
Tempo Integral 5 29,41 %
Tempo Parcial 4 23,53 %
Horista 8 47,06 %
Total 17 100,00 %
Fonte: Pasta individual dos professores
9.4.2 Experiência profissional do Corpo Docente
O Curso de Administração da Universidade da Região da Campanha possui
um corpo docente com experiência profissional, excluídas as atividades do Magistério
Superior, conforme demonstra o Quadro 9.
Quadro 9 - Experiência Profissional (fora do Magistério Superior) dos docentes do Curso de
Administração da Universidade da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DOS DOCENTES DO CURSO DE
ADMINISTRAÇÃO
N Docente Experiência Profissional Tempo em
anos
01 Eveline Fontoura Guerra Assessoria administrativa. Ensino
técnico. 8
02 Ivens Cristian Silva Vargas Assessoria Administrativa e
tecnológica. Ensino técnico. 13
03 Jane Vilaverde Gomes Administração Acadêmica 31
04 João Cléber de Souza Lopes Administrativa e Escritório Contábil 19
05 João Nicanor Prestes Sobrosa Prefeitura Municipal. 9
06 Julio Roberto Viana Otaran Administração do setor privado 22
07 Lucélia Rodrigues Martins Ensino Fundamental e Médio 10
08 Marcia Iara da Costa Dornelles Serviço Público Estadual e
Municipal 30
09 Patricio Silveira Machado Serviço Público Federal 23
10 Osmar Simões França Exército Brasileiro 25
118
11 Eliane de Almeida Brocker Profissional liberal. Serviço Público 18
12 Angelo Ronaldo Pacheco de Pietro Serviço Público Federal 19
13 Luiz Felipe Schervenski Pereira Ensino Fundamental e Médio 28
14 Luiz Vanderlei Frescura Serviço Público Municipal 26
15 Simar Musa Da Rosa Wadi Exército Brasileiro. Ensino
Fundamental e Médio 22
16 Luisa Paim Serpa Servidor Público Estadual 25
17 Jair João Daniel Ensino Fundamental e Médio 28
Fonte: Currículo Lattes e Pasta Individual dos Docentes.
9.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
Os professores do Curso de Administração são orientados a encaminhar a
secretaria do curso documentos comprobatórios de resumos e produções científicas,
cultural, artística ou tecnológica dos últimos 3 anos, bem como todo e qualquer
trabalho de iniciação científica junto a comunidade. Os documentos são arquivados na
pasta individual de cada professor no Setor de Recursos Humanos (RH) do Campus,
bem como registrados no Currículo Lattes.
9.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA
Como parte do desenvolvimento das políticas de desenvolvimento acadêmico
a Instituição desenvolve ações de formação permanente de docentes, através do
Programa de Pedagogia Universitária, que é um espaço de estudo e reflexão sobre a
docência, que tem os seguintes objetivos:
a) Qualificar o perfil do docente da URCAMP;
b) Promover a troca de experiências sobre a ação pedagógica entre os docentes;
c) Organizar atividades institucionais sobre a pedagogia universitária
d) Articular o Programa com as diferentes áreas e seus respectivos cursos,
detectando necessidades específicas para o desenvolvimento de ações de
qualificação pedagógica;
e) Articular o programa com a avaliação interna e externa, nas suas diferentes
dimensões;
f) Organizar a capacitação para os novos docentes da URCAMP no início de cada
semestre letivo.
119
As atividades são realizadas através de ações específicas quando o professor
tem autonomia de participar de diferentes espaços de formação, em atividades mensais.
Essas ações são as seguintes:
a) Palestras e debates;
b) Fundamentos teóricos e metodológicos da docência, gestão do ensino e da sala
de aula; relação ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinaridade, direitos
humanos; sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância ou
intolerância, inclusão ou exclusão e relações de gênero, ética e cidadania;
c) Oficinas pedagógicas;
d) Cursos de atualização didático-pedagógica por área;
e) Oficina de Atualização dos Projetos Político Pedagógicos;
f) Fórum Permanente de Atualização dos PPP;
g) Encontros de orientações para professores recém-contratados (ingressantes);
h) Assessoria pedagógica de caráter específico a professores e níveis de ensino;
i) Seminários Integradores de Vivências Pedagógicas/ Boas Práticas;
j) Fórum Permanente de Direitos Humanos;
k) Painéis;
l) Cursos de Formação;
m) Encontros sobre o ENEM;
n) Curso de Aperfeiçoamento;
o) Curso de Especialização;
p) Produções Científicas/Mostras/Publicações;
q) Encontros periódicos entre Pró-Reitoria, Assessoria Pedagógica, Diretores e
Supervisores.
A URCAMP, em sua política de qualificação docente, estimula as iniciativas
dos docentes para a obtenção de título de Mestre e/ou Doutor em cursos reconhecidos
pela CAPES. Propicia o auxílio em carga horária a todos os professores nessa condição,
no período em que estiverem realizando seus estudos e trabalhos pertinentes à
realização dos créditos (componentes curriculares) e à defesa de Dissertação ou Tese.
Quando da obtenção do título, remunera de forma diferenciada os detentores desta
titulação, como forma de reconhecimento e valorização da qualificação obtida
120
Com relação aos cursos de pós-graduação Lato Sensu, a instituição oferece
bolsas parciais ou integrais.
Os docentes da URCAMP integram o colegiado dos cursos de graduação, tendo
seu trabalho orientado e acompanhado pelo coordenador do respectivo Curso, bem
como pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE. Cabe aos docentes desenvolverem seu
trabalho com base no exposto no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, bem como no
Projeto Pedagógico do Curso - PPC que estão vinculados, do qual decorrem os planos
de ensino dos componentes curriculares, documento que orienta o trabalho do docente e
que deve ser elaborado por ele semestralmente.
Da mesma forma, as atividades dos docentes nas demais dimensões que
compõem a Educação Superior (extensão, pesquisa e gestão) orientar-se-ão pelos
princípios e metas estabelecidas no PDI.
121
10 INFRAESTRUTURA
10.1 RECURSOS FÍSICOS
Os principais recursos físicos (dependências básicas, laboratórios e salas de
aula) são apresentados no quadro a seguir. Estão disponíveis salas de estudos para
alunos, todas localizadas nas dependências da Biblioteca Central do Campus.
Quadro 10 – Recursos físicos disponíveis para o funcionamento do Curso de Administração
Fonte: URCAMP Campus Alegrete, 2018
10.1.1 Salas de Aula
O curso dispõe de 08 salas de aula com área física total de 306,69 m2, com
dimensões que variam de 32,89 m2
a 50,80 m2
distribuídas de acordo com o número de
alunos, semestres disponíveis e o tipo de atividade desenvolvida. As mesmas atendem
aos padrões exigidos quanto às dimensões, luminosidade, acústica, limpeza,
acessibilidade e ventilação e o mobiliário atende as especificações.
10.1.2 Instalações Administrativas
As instalações administrativas compreendem uma área física total de 183,39 m²
estando composta por salas da Pró-Reitoria do Campus, Superintendência Acadêmica
(SUPAC), Secretaria dos Cursos, Recursos Humanos, salas de espera e atendimento
discente, salas individuais dos Coordenadores de Cursos, sala de reuniões, sala de
orientação de Estágio e sala de coordenação da pós-graduação e circulação.
Nº Especificação Área Física (m2) Quantidade
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
Salas de aula
Sanitários masculinos
Sanitários femininos
Sala da Coordenação
Sala dos Professores
Sala de Orientação de Estágio
Sala de Coordenação Pós-graduação
Laboratório de Computação
Salão de Atos c/ multimídia
Biblioteca Central
Salas de espera e atendimento discente
Secretaria dos Cursos
Área total de circulação/lazer
306,69
58,71
88,09
12,68
50,24
13,60
13,60
76,50
142,50
309,53
23,20
15,24
1000,00
08
05
05
01
01
01
01
01
01
01
02
01
122
O Curso dispõe de uma sala compartilhada para reuniões do NDE e colegiado
com iluminação, ventilação e dimensões adequadas (25,41 m²), atendendo as condições
de conservação e limpeza, acústica, acessibilidade e comodidade, possuindo mesa de
trabalho com tamanho suficiente para os docentes, cadeiras confortáveis, climatização e
acesso à Internet.
10.1.3 Sala coletiva para Docentes
A Instituição disponibiliza uma sala de professores com área física de 50,24 m²,
e banheiros privativos (01 masculino e 01 feminino, adaptados) com área total de 17,84
m², com móveis, computador e aparelho de TV. Situa-se próxima à sala da coordenação
do curso e ao lado da secretaria unificada de cursos, localização que oportuniza e
facilita o apoio técnico-administrativo, se necessário.
10.1.4 Instalações para a Coordenação do Curso
A sala da coordenação do Curso possui gabinete próprio que compreende uma
área física de 12,68 m2, em condições de uso satisfatórias e confortáveis, e dispõe de
móveis e utensílios, telefone, computador, impressora, acesso à rede (rede institucional
e internet) cabeada e sem fio. O gabinete de trabalho atende adequadamente às
necessidades institucionais, e permite o atendimento de indivíduos ou grupos com
privacidade. Os alunos e professores têm fácil acesso à mesma, pois é localizada em
local onde se encontram as demais Coordenações de Curso do Campus.
10.1.5 Espaço físico dos laboratórios
Ao Curso é disponibilizado 1 laboratório de Informática, com computadores
interligados em rede e Internet, climatizado, com área de 153,22 76,50m², sendo que a
Instituição disponibiliza outro laboratório mediante agendamento antecipado.
O referido laboratório possui 10 computadores com 2 sistemas operacionais
(Linux Mint e Windows 7.0) e a seguinte configuração: Intel Core i3 3.6 GHz, 4Gb
RAM, HD 500 Gb e leitor de DVD.
123
A instituição possui um funcionário responsável pela instalação e manutenção
dos laboratórios para o desenvolvimento das aulas. Os acadêmicos do Curso podem
usar os laboratórios individualmente ou acompanhados do professor, no horário de
funcionamento, compreendido de segunda a sexta-feira, no período da tarde (13h às
17h) e no turno noturno (18h às 22h).
10.1.6 Auditório/Sala de Conferência
A Instituição dispõe de um auditório climatizado, equipado com equipamento
de som, microfone e projetor multimídia, acesso à Internet sem fio e assentos
almofadados. É utilizado para a realização de eventos diversos dos diferentes Cursos,
como semanas acadêmicas, palestras, aulas magnas, seminários, videoconferências,
entre outros.
Quadro 11 - Instalações para Auditórios/Salas de conferência
Instalações Área (m2) Capacidade
Horário de
funcionamento
Salão de Atos (Campus Central) 142,5 120 pessoas 8:00 às 22:00
Fonte: URCAMP Campus Alegrete, 2018
10.1.7 Biblioteca
A Instituição dispõe de uma Biblioteca Central com 309,53 m² com
computadores e acesso a internet e espaços individualizados para estudo dispondo de
mesas/salas para estudos individuais ou em grupo. Conta com um sistema institucional
para reserva de obras disponíveis em outros campi para consulta de docentes e
discentes.
A Biblioteca oferece os seguintes serviços:
a) Pesquisa e consulta ao acervo de livros, periódicos, enciclopédias, folhetos,
teses, vídeos, mapas, catálogos de universidades, relatórios de estágio e
documentos eletrônicos;
b) Empréstimos de livros;
c) Pesquisa em base de dados;
d) Biblioteca virtual, permitindo o acesso a banco de dados nacionais e
internacionais;
124
e) Acesso à Internet e correio eletrônico;
f) Salas de estudo.
10.1.8 Instalações Sanitárias
As instalações sanitárias compreendem área física total de 146,80 m2 com
condições adequadas de limpeza, realizada por empresa terceirizada especializada.
10.1.9 Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida
As instalações dispõem de rampas de acesso, 01 banheiro adaptado no
pavimento térreo e elevador.
10.1.10 Infraestrutura de Segurança e Saúde do Trabalho da URCAMP
A URCAMP possui estrutura de segurança e saúde no trabalho, composta por
uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), centralizada no Campus
Sede, além de Subcomissão local para atender às necessidades do corpo funcional da
Instituição e às normas legais e/ou convencionais. A CIPA rege-se por regulamentação
própria.
10.1.11 Ambientes de Convivência
A instituição dispõe de um hall de entrada com cadeiras estofadas, tomadas
elétricas e acesso wireless, destinados aos acadêmicos para utilização no intervalo de
aulas, também disponíveis nos amplos corredores do prédio, onde funcionam as salas
de aula. Também está disponível um estabelecimento terceirizado que comercializa
produtos alimentícios.
10.1.12 Central do Aluno (Campus Central)
A Central do Aluno é destinada a prestar informações institucionais tornando-se
um canal de relacionamento entre Instituição e acadêmicos. Foi criada para
proporcionar ao aluno um atendimento mais eficiente e eficaz em suas necessidades.
125
Possui as informações do Campus e presta serviços de protocolo, encaminhando às
Secretarias as solicitações feitas pelos alunos. Engloba os serviços do Setor de
Atendimento Financeiro, como emissão de boletos, negociação e registros de
benefícios sob a supervisão das Pró-Reitorias.
Alguns dos serviços à disposição dos alunos e visitantes na Central do Aluno:
a) Orientações específicas sobre os procedimentos acadêmicos da
instituição;
b) Orientações sobre atividades realizadas no campus;
c) Alteração de dados pessoais do cadastro do aluno;
d) Emissão de Declaração de escolaridade e outros;
e) Emissão de Histórico escolar;
f) Fornecimento de Conteúdo programático;
g) Solicitação de registro de diplomas;
h) Assinatura de contrato de estágio;
i) Cancelamento de matrícula;
j) Colação de Grau Especial ou Interna;
k) Reabertura de Matrículas;
l) Trancamentos de Matrículas;
m) Recepção de Curso e/ou turno;
n) Transferência e Aproveitamento de Curso;
o) Revisão de Notas e/ou Frequência;
p) E outros serviços.
Vinculado à Central de Atendimento ao Aluno encontra-se, também, o Registro
Acadêmico (RA), setor responsável por registrar e manter confiáveis todos os dados
institucionais dos acadêmicos. A Central do Aluno está instalada no Campus Sede de
Bagé com atendimento tarde e noite.
126
10.2 RECURSOS MATERIAIS
10.2.1 Recursos audiovisuais e multimídia
Os recursos audiovisuais e multimídia são disponibilizados com agendamento
prévio na Secretaria dos Cursos, conforme quadro 12.
Quadro nº 12 - Recursos audiovisuais
Nº Especificação Quantidade
01 Televisão 02
02 Projetor multimídia 04
03 Telas brancas 10
Fonte: URCAMP Campus Alegrete, 2018
10.2.2 Recursos de Tecnologias de Informação
Todos os computadores disponíveis para utilização dos docentes e discentes
encontram-se interligados em rede e com internet, com provedor próprio (Assessoria de
Tecnologia da Informação - ATI, localizada no Campus Sede) e rede sem fio.
Os professores e alunos que desejarem utilizar seus laptops ou smartphones
interligados em rede sem fio, nas dependências da Instituição, poderão utilizar acessar
mediante login com os dados de acesso utilizados no portal do aluno ou Webdiário.
10.2.3 Recursos bibliográficos
A bibliografia básica é a leitura mínima obrigatória, parte do processo da
aprendizagem fundamental. De acordo com as diretrizes curriculares do curso de
Administração, as disciplinas estão divididas em quatro núcleos de formação que são:
conteúdos básicos, conteúdos profissionalizantes e conteúdos de estudos quantitativos e
suas tecnologias e conteúdos de formação complementar.
Desta forma, os livros das unidades de estudo (bibliografias básica e
complementar) referentes aos Núcleos de formação, estão relacionados aos planos de
ensino e objetivos das unidades de estudo do Curso. Tanto para a área de Formação
Básica, como para as área de Formação Específica e Profissionalizante, as bibliografias
básicas procuram atender as especificações e os critérios exigidos na legislação.
127
A Biblioteca está informatizada para consultas de títulos pela internet e os
alunos podem, mediante os critérios regulamentares, retirar o livro em empréstimo ou
utilizar os mesmos nas salas de leitura disponíveis na própria biblioteca do Campus, em
ambiente arejado e adequado ao objetivo. Os livros estão agrupados conforme as
normas da Biblioteconomia, em estantes identificadas, com livre acesso, o que facilita a
consulta. A Biblioteca conta com uma profissional responsável pela organização,
controle e catalogação do acervo.
10.2.3.1 Acervo da Biblioteca
A Biblioteca do Campus é composta por livros, monografias, trabalhos de
conclusão de cursos, normas técnicas, folhetos, periódicos, fitas de vídeo, CD-ROMs,
DVDs, obras raras e históricas e outros materiais.
O acervo bibliográfico contém 1.130 títulos e 1.422 exemplares e permanece
em constante atualização conforme a demanda e atualização nos planos de ensino. O
docente e o discente, dependendo da necessidade, poderão solicitar livros dos demais
campi, mediante agendamento pela intranet.
Nas bibliografias básicas e complementares também são utilizados os títulos
disponíveis nas Bibliotecas Virtuais da Editora Pearson e da Editora Saraiva.
10.2.3.2 Periódicos
A Biblioteca conta com um acervo de periódicos impressos e eletrônicos a
disposição dos alunos.
O acervo é informatizado. A consulta ao acervo pode ser feita na biblioteca,
havendo a possibilidade de importação e exportação dos registros bibliográficos entre
os Campi. O acervo de jornais e revistas de circulação local, estadual e nacional são
postos a disposição dos alunos, quando disponíveis.
10.2.2.3 Biblioteca Virtual
De acordo com o PDI 2018-2022, em relação à perspectiva do ensino, o que
representa praticamente 100% da receita da FAT/URCAMP, destaca-se a
reestruturação dos cursos de graduação por meio de uma nova matriz curricular, com o
objetivo de otimizar os recursos e docentes. Dentre as ações adotadas, aponta-se a
128
otimização da bibliografia básica e complementar, com o uso de bibliotecas virtuais,
disponibilização de livros e plataformas digitais (Blackboard/Saraiva; Sagah/Grupo A).
Para atender as demandas administrativas e acadêmicas, houve a ampliação da
infraestrutura com a aquisição de 03 novos servidores; a implementação do
armazenamento centralizado de dados, a aquisição de pontos de acesso sem fio; a
aquisição de 150 novas estações de trabalho e laboratórios; contratação de link de alta
capacidade para o acesso para a internet e a interligação dos campi com link dedicado.
Esse investimento oportunizou a implementação de ações no âmbito do ensino, como a
atuação na modalidade de ensino híbrido e de utilização metodologias inovadoras de
ensino, de acordo com o PDI 2018-2022.
O acervo virtual possui contrato que garante o acesso ininterrupto pelos
usuários e ambos estão registrados em nome da IES.
A Biblioteca Virtual é um acervo digital composto por milhares de títulos, que
abordam diversas áreas de conhecimento, tais como: administração, marketing,
engenharia, direito, letras, economia, computação, educação, medicina, enfermagem,
psiquiatria, gastronomia, turismo e outras.
Está disponível no endereço http://bvirtual.urcamp.tche.br, o que garante
mobilidade e praticidade, pois pode ser acessada por computadores, tablets e
smartphones, de qualquer lugar e a qualquer hora do dia.
Além dos títulos da Pearson, a plataforma conta com títulos de 16 editoras
parceiras: Manole, Contexto, Intersaberes, Papirus, Casa do Psicologo, Ática, Spcione,
Companhia das Letras, Educs, Rideel, Jaypee Brothers, Aleph, Lexicon, Callis,
Summus e Interciência. O acervo possui atualização permanente de títulos.
Já a Biblioteca Digital Saraiva traz o acervo de obras da Editora Saraiva para
indicação de bibliografia, com possibilidade de acesso para o usuário a qualquer
momento e por meio de diversos dispositivos, com conteúdo disponível para as áreas
de Direito e Gestão, disponível para instituições de ensino superior, escritórios e
grandes corporações.
A SSA é uma metodologia de aprendizagem desenvolvida pela Hoper Educação
e a Editora Saraiva, visando a melhoria da aprendizagem dos alunos, pautada na
aprendizagem ativa. As atividades estão disponíveis no ambiente virtual de
aprendizagem da SSA, onde os professores e alunos tem acesso ao conteúdo da mesma.
129
10.2.2.3 Biblioteca Central da Urcamp (Campus Sede)
A Biblioteca Central da URCAMP faz parte de um sistema que integra as sete
unidades setoriais, distribuídas nos campi universitários e foi criada para promover a
difusão do conhecimento, ampliar o acesso da população à cultura, ciência e
tecnologia; preservar, enriquecer e tratar tecnicamente o patrimônio bibliográfico e
documental da universidade. A Biblioteca da URCAMP atende a comunidade
universitária, no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, apoiando as atividades de
ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a formação integral e qualificada dos
acadêmicos.
A Biblioteca Central da URCAMP oferece serviços como: a) Pesquisa e
consulta a um acervo de cerca de 160 mil exemplares de livros, periódicos,
enciclopédias, folhetos, teses, vídeos, mapas, catálogos de universidades, relatórios de
estágio e documentos eletrônicos; b) empréstimos de livros; c) empréstimo
interbibliotecas, que permite que um usuário de um campus universitário possa retirar
livros da biblioteca de outro campus; d) visitas orientadas; e) pesquisa em base de
dados; f) biblioteca virtual, permitindo o acesso a banco de dados nacionais e
internacionais; g) videoteca, com material sobre variados temas e salas de vídeo para
exibição individual; h) acesso à Internet e correio eletrônico e i) salas de estudo.
A Biblioteca Central da URCAMP é composta por livros, teses, dissertações,
monografias, trabalhos de conclusão de cursos, normas técnicas, folhetos, periódicos,
fitas de vídeo, CD-ROMs, DVDs, obras raras e históricas e outros materiais especiais.
Sua cobertura temática atende as áreas de ensino, pesquisa e extensão do Centro
Universitário, bem como a formação sociocultural da comunidade usuária.
130
Quadro 13 - Acervo bibliográfico do Campus Sede da URCAMP – Bagé
Área
Livros Periódicos Correntes Periódicos
Não
Correntes
Multimídia Títulos Exemplares Nacionais Estrangeiros
Ciências
Exatas e da
Terra
2361 3538 23 02 85 41
Ciências
Biológicas
1328 2007 07 - 61 37
Engenharia /
Tecnologia
813 999 - - 63 10
Ciências da
Saúde
3564 4892 109 03 254 97
Ciências
Agrárias
4031 5301 112 04 518 161
Ciências
Sociais e
Aplicadas
14993 21400 215 02 639 179
Ciências
Humanas
16203 22126 132 01 616 130
Linguística,
Letras e Artes
8634 11406 15 03 236 110
Total 51927 71699 613 15 2472 665
Fonte: Biblioteca Central da URCAMP - 2014
O sistema de informatização das Bibliotecas da URCAMP denomina-se
SIAB4 e é gerenciado pelo software Delphi. O Sistema SIAB4 é composto de um
catálogo único, denominado Catálogo On-line das Bibliotecas da URCAMP, que reúne
o acervo das bibliotecas das unidades da Universidade, baseado em uma política de
padronização de processos e serviços.
10.3 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA
A CPA da URCAMP é um órgão de atuação autônoma, em relação a conselhos
e demais órgãos colegiados da Instituição e possui Regimento Próprio. Tem por
princípio e finalidade contribuir, através dos processos de avaliação interna, para a
melhoria da Instituição em todos os seus aspectos. A CPA elabora, conduz e
sistematiza o processo de Autoavaliação da Instituição. Acompanha e auxilia os
processos externos de Avaliação Institucional e de Curso (ENADE e in loco). É
131
responsável pela prestação das informações solicitadas pelos órgãos de regulação da
educação superior (MEC, INEP e CONAES).
Atualmente, a Avaliação Institucional da URCAMP busca envolver
representantes de toda a comunidade acadêmica, para traçar as diretrizes do diagnóstico
que coleta as informações desta comunidade, com o objetivo de descrever a situação
atual de cada curso e demais instâncias.
O Projeto de Autoavaliação da URCAMP fundamenta-se nos princípios e metas
constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2012/2017 e está pautado
nas dez (10) dimensões estabelecidas na Lei nº 10.861, Art. 3º.
O processo de trabalho para o desenvolvimento da Autoavaliação se faz por
meio de sensibilização junto à gestão superior, diretores de centro e coordenadores de
curso, para ampliar a cultura da avaliação como instrumento de melhoria. Considerando
os ciclos avaliativos externos (ENADE e in loco) e a metodologia adotada pela CPA, é
possível fazer a avaliação interna articulada com as demais.
Após as Avaliações externas realizadas pelo MEC (ENADE e in loco), resultam
documentos emitidos pelos avaliadores e relatórios de curso. Muitas vezes o resultado
da avaliação induz a Gestão a se reposicionar perante as metas estabelecidas no PDI.
As demandas apresentadas no decorrer do processo podem ser incluídas no projeto de
Autoavaliação.
Após as Avaliações externas realizadas pelo MEC (ENADE e in loco), resultam
documentos emitidos pelos avaliadores e relatórios de curso. Muitas vezes o resultado
da avaliação induz a Gestão a se reposicionar perante as metas estabelecidas no PDI. A
CPA sugere que a Gestão solicite aos setores, planos de melhorias para tornar o
processo mais amplo, participativo e responsável. As demandas apresentadas no
decorrer do processo podem ser incluídas no projeto de Autoavaliação.
A CPA realiza um diagnóstico crítico e orientador para a tomada de decisão da
gestão da URCAMP. Apresenta na Assembleia Geral da Fundação Áttila Taborda os
resultados contemplados no relatório anual para professores e gestores. Da mesma
maneira apresenta os resultados para os Funcionários e para os Acadêmicos em fóruns
distintos, através do site da IES e verifica junto aos setores se as ações sugeridas são
realizadas pela gestão.
Os quadros a seguir, apresentam o plano de execução das avaliações e análises
realizadas pela CPA no triênio 2015/2017:
132
Quadro 14 - CPA - Avaliação Docente
Fontes de dados e
informações Responsáveis Periodicidade
Relatório/forma de
comunicação dos
resultados
Avaliação
Docente Discentes
PROAC;
Centros
Acadêmicos
Semestral e/ou
Anual Relatório
Fonte: CPA Urcamp
Nos quadros apresentados, as siglas e abreviações apresentadas, significam o
que segue:
a) CPA: Comissão Própria de Avaliação
b) PROAC: Pró-Reitoria Acadêmica
c) PROIPPEX: Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão
d) ASCOM: Assessoria de Comunicação
e) CIM: Coordenadoria de Infraestrutura e Meios
f) Gestores: diretores de centro, coordenadores de curso e chefes de setores
g) Gestão: Reitor e Pró-reitores Acadêmico, de Administração e de Pós-
graduação, Pesquisa e Extensão.
Quadro 15 - Planejamento avaliação por eixo e dimensões do SINAES
Eixos Dimensão
Fontes de
dados e
informações
Responsáveis Periodicidade
Comunicação
dos
resultados
Eixo 1 8 - Planejamento e
Autoavaliação
Comunidade
Acadêmica CPA, Gestão
Anual
2015/2016/2017
Relatórios,
Seminários,
Assembleias,
Site, Intranet
Eixo 2
1 - Missão e o Plano
de
Desenvolvimento
Institucional
Comunidade
Acadêmica Gestão
Duas vezes no
ciclo 2016/2017
3- Responsabilidade
Social da Instituição
Comunidade
Acadêmica Todos
Anual
2015/2016/2017
Eixo 3
2 - Políticas para o
Ensino, Pesquisa e
Extensão
Docentes,
Discentes e
Gestores
PROAC,
PROIPPEX
Uma vez no
ciclo
4 - Comunicação
com a Sociedade
Comunidade
Acadêmica
Gestão, AS-
COM Anual
9 - Políticas de
Atendimento aos
Discees
Comunidade
Acadêmica Gestão Anual
133
Eixo 4
5 - Políticas de
Pessoal
Docentes,
Funcionários
e Gestores
Gestão Duas vezes no
ciclo
6 - Organização e
Gestão da
Instituição
Docentes e
Funcionários
Gestão,
PROAD
Anual
2015/2016/2017
10 -
Sustentabilidade
Financeira
Docentes,
Funcionários
e Gestão
Gestão,
PROAD
Duas vezes no
ciclo
Eixo 5 7 - Infraestrutura
Física
Comunidade
Acadêmica Gestão, CIM
Anual
2015/2016/2017
Fonte: CPA Urcamp
134
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde a sua criação, o Curso Superior de Graduação, Bacharelado em
Administração, da URCAMP, tem se configurado pela busca da qualidade e
consistência na formação generalista e humanista dos egressos, apoiada na qualificação
de seu corpo Docente e na atualização dos conteúdos desenvolvidos.
A comunidade acadêmica responsável pela implantação do Curso de
Administração da URCAMP sempre se preocupou em acompanhar o desenvolvimento
da profissão dentro de um mercado globalizado e dinâmico, a fim de proporcionar ao
aluno conhecimentos que possam ser aplicados seja em instituições privadas, públicas,
ONGs, etc. A formatação dos Eixos Estruturantes do Curso foi realizada com a
preocupação de adotar-se uma linguagem clara e objetiva, apresentando os assuntos de
forma lógica, sem perder de vista a sintonia com as respectivas disciplinas, o que
facilita a aprendizagem. Assim, progressivamente, o aluno poderá dominar todo o
mecanismo que envolve os processos no âmbito da gestão.
As metodologias ativas foram implantadas considerando-se a mudança no perfil
do aluno fazendo com que novas técnicas de ensino sejam implementadas como forma
de dar mais autonomia ao mesmo na construção do próprio conhecimento. O Ensino
Híbrido, através de metodologias ativas tornou-se uma alternativa importante no
atendimento deste novo perfil.
Tendo em vista um mercado de trabalho sempre exigente e em expansão,
entende-se que as informações geradas a partir da aplicação do conhecimento adquirido
nesta Instituição, refletirão no sucesso dos negócios e/ou atividades onde os alunos
estiverem inseridos. Esta Instituição têm priorizado, também, atividades acadêmicas
onde o aluno possa colocar em prática habilidades e aptidões tais como as práticas de
negócios e seminários integradores, que proporcionam a interdisciplinaridade entre as
diversas áreas do conhecimento; trabalhos em equipe e responsabilidade social
(atividades de extensão e ação social), poder de síntese (elaboração de relatórios), entre
outras.
Para finalizar, ressalta-se que este Projeto Pedagógico de Curso - PPC
contempla uma trajetória evolutiva de ideias e ações propostas a fim de garantir a
excelência do curso que se fundamenta no reconhecimento da própria trajetória
histórica e no esforço de integração às políticas educacionais vigentes.
135
REFERÊNCIAS
DELORS J. Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir.
Relatório para UNESCO da comissão internacional sobre educação para o século XXI.
10th ed. São Paulo: Cortez DF MEC UNESCO; 2002.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Dicionário em construção:
interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª
edição.
HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-
escola à universidade. 32ª Edição. Porto alegre: 1995.
JAPIASSU, H. F. A crise da razão e do saber objetivo: as ondas do irracional. São
Paulo: Editora Letras & Letras, 1996.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança
– por uma práxis transformadora. 9ª ed. São Paulo: Libertad, 2008.
136
APÊNDICES
APÊNDICE A - Fluxograma do Curso
APÊNDICE B - Manual do Estágio Curricular Supervisionado
APÊNDICE C - Manual das Atividades Complementares
APÊNDICE D - Manual do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
APÊNDICE E - Regulamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
APÊNDICE F - Conteúdos programáticos das disciplinas
APÊNDICE G – Ementário das disciplinas e bibliografias
APÊNDICE A
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
APÊNDICE B
MANUAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
NORMAS PARA ELABORAÇÃO
Professores Responsáveis:
Prof. Msc. Ivens Cristian Silva Vargas
Prof. Esp. Júlio Roberto Viana Otaran
ALEGRETE - 2018
INTRODUÇÃO
Este Manual reúne as diretrizes e critérios para a realização e validação do Estágio
Supervisionado do Curso de Administração e tem por objetivo, fundamentalmente, fornecer
aos estagiários e a seus supervisores as informações necessárias para o seu desenvolvimento.
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Administração propõe que o
acadêmico realize trabalho de campo em uma empresa privada, pública ou não
governamental, com o propósito de adquirir experiência e de ampliar a visão daqueles que já a
possuem. O estágio, como parte integrante do processo formativo, é o espaço necessário para
a formação do futuro profissional e tem por objetivo oportunizar ao acadêmico, a formação
necessária para:
a) aplicar na prática seus conhecimentos teóricos desenvolvidos ao longo de sua
formação;
b) oportunizar a experiência de aproximação e contato com o futuro meio
profissional;
c) aproximar-se de uma organização, pública ou provada, de maneira que permita
conhecer sua filosofia, estrutura, organização e funcionamento.
Portanto, esta disciplina tem caráter individual, autônoma, e será realizará sob a
orientação direta do professor da Disciplina e de um Supervisor responsável na Empresa.
1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Supervisionado é parte integrante do curso de Administração e condição
indispensável para a sua conclusão. É realizado em conformidade com as Diretrizes
Curriculares dos Cursos de Administração, com a Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007 e a
com a Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 (Anexo A). O Estágio Supervisionado é um
componente direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados e inerentes
ao perfil do formando e, portanto, é individual e obrigatório.
O estágio poderá ser realizado na própria Instituição de Ensino Superior (IES), nos
Laboratórios Experimentais do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, na Consultoria Jr, ou
externamente em organizações públicas, privadas ou não governamentais. A formalização do
estágio deverá ser apresentada mediante a entrega do formulário de inscrição do estagiário
(Apêndice A) e do cronograma de atividades do estágio, com a indicação e aprovação do
Supervisor responsável pelo mesmo na organização (Apêndice B). Deverá congregar as
diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências da
Administração.
A atividade do Estágio Supervisionado é reprogramada e reorientada de acordo com os
resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, até que os responsáveis pelo
acompanhamento, supervisão e avaliação possam considerá-lo concluído, resguardando, como
padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício da profissão, metodologia de
produção científica e das normas da ABNT.
O estagiário elaborará um relatório de suas atividades com criticidade, originalidade e
autonomia pelo acadêmico, de acordo com a estrutura proposta neste este Manual (Apêndice
C), juntamente com os seguintes relatórios:
a) Avaliação processual (Apêndice D) para parecer e acompanhamento pelo
professor orientador;
b) Avaliação do Estagiário pela Empresa (Apêndice E): declarações, críticas e
sugestões;
c) Ficha de autoavaliação (acadêmico) - (Apêndice F).
2 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Além de ser um requisito obrigatório para obtenção da graduação em Administração, o
Estágio constitui-se em instrumento de integração, de capacitação prática, aperfeiçoamento
técnico, cultural, científico e de relacionamento humano; também é peça importante para a
qualificação profissional do aluno, pois, durante sua realização, ele estará aplicando seus
conhecimentos e adquirindo experiências práticas o que, certamente, irá enriquecer e
sedimentar o aproveitamento do que lhe foi oferecido durante o curso.
O estágio busca a complementação do ensino e da aprendizagem em conformidade
com o conteúdo das disciplinas. Ele tem o propósito mais de qualificar uma experiência já em
andamento, do que apoiar um processo de iniciação no mercado de trabalho. Também procura
capacitar o aluno na identificação de problemas e na proposição fundamentada de soluções,
dentro do contexto organizacional empresarial.
O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em organizações regularmente
constituídas que ofereçam e permitam ao acadêmico explicitar seus conhecimentos técnico-
científicos, vinculados às disciplinas de formação profissional, considerando as condições a
seguir:
a) será desenvolvido em organização pública, privada ou não governamental tendo
como foco as diversas áreas pertencentes ao campo da Administração;
b) O acadêmico poderá realizar o estágio na própria organização em que trabalha,
desde que:
a mesma possua estrutura mínima que oportunize o atendimento dos objetivos
desta disciplina,
receba a necessária aprovação para a realização do mesmo pelo professor
responsável pela disciplina;
o estágio venha a ser desenvolvido preferencialmente em áreas ou setores diversos
daqueles em que o acadêmico exerce sua atividade normal ou rotineira.
As organizações em que serão desenvolvidos os estágios devem:
a) possuir estrutura mínima necessárias para o atendimento dos objetivos e as
exigências regulamentares da disciplina;
b) oferecer condições para o desenvolvimento do estágio;
c) participar do processo de estágio, por meio de um supervisor interno.
Responsabilidades do professor da disciplina de Estágio:
a) Orientar os alunos sobre requisitos do projeto a ser apresentado, informando-os ainda
sobre os procedimentos gerais do estágio.
b) Acompanhar o desenvolvimento de estágio, no horário da disciplina de Estágio.
c) Disponibilizar roteiro de estágio de sua área específica para que os alunos se orientem,
adequadamente, dentro das práticas administrativas e pedagógicas.
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
a) Carga horária: 210 horas (150 horas de estágio na organização + 60 horas em sala de aula para
elaboração e apresentação do relatório de estágio).
b) Realização: Sétimo semestre do Curso.
c) Atividades: Conhecer a realidade da organização (pública ou privada) por meio da realização
ou da observação em, no mínimo, um setor bem como as respectivas atividades relacionadas a
uma área da administração.
d) Acompanhamento e avaliação: Por meio de relatórios apresentados conforme orientações que
constam neste Manual.
e) Orientação e supervisão: Professor da Disciplina de Estágio;
f) Supervisão: profissional ligado formalmente a organização.
O processo de estágio será desenvolvido da seguinte forma:
Etapa I: Apresentação aos alunos sobre as orientações, condições e processo de
desenvolvimento:
a) Dirigir-se à Organização Pública, Privada ou Não Governamental para contato
e apresentação da proposta de suas atividades, por meio da casta de
apresentação (Apêndice I), se necessário;
b) Definir horário de estágio;
c) Definir setor e atividades a serem observadas e analisadas;
d) Encaminhar documentos assinados e carimbados pelo supervisor para o
professor responsável pelo estágio
Etapa II: Realização das práticas de observação e da elaboração do relatório de estágio
(Apêndice C);
Etapa III: Submissão do relatório de estágio ao supervisor para o processo de avaliação do
estagiário;
Etapa IV: Apresentação dos resultados do estágio no Seminário de Estágio Curricular
Supervisionado.
2.2 DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A disciplina de Estágio Supervisionado não prevê Avaliação Recuperatória. A nota
mínima para aprovação na disciplina de Estágio é 7,0 (sete), considerando os seguintes
processos:
a) Relatório final de estágio: estrutura; clareza e objetividade, linguagem e textualidade;
relação teoria e prática por meio da discussão das evidências empíricas com aspectos
teóricos identificados; a pertinência do relato sobre a empresa, o(s) setor(es) e as
atividades; e observações quanto desempenho do acadêmico (interesse, iniciativa,
criticidade, autonomia e a originalidade), além do cumprimento dos prazos
estabelecidos e outros fatores julgados relevantes (Apêndice D);
b) O Supervisor responsável pela organização fornecerá dados relativos ao trabalho
desenvolvido pelo estagiário e a sua atuação (Apêndice E);
c) O acadêmico realizará sua autoavaliação (Apêndice F).
2.3 DA CONSTRUÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
O relatório dever ser claro e escrito com uma linguagem que explicite a prática
desenvolvida durante o Estágio, observando a apresentação das ideias de modo ordenado e
consistente; uso correto das regras gramaticais, utilizar linguagem impessoal (o uso da 3ª
pessoa do singular). O relatório deverá refletir o conjunto do aprendizado qualitativo obtido
no trabalho de campo na empresa, contemplando a aplicação de novos conhecimentos,
experiências e a perspectiva investigativa.
2.4 DO ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
A estrutura do relatório deve ser elaborada conforme estrutura apresentada a seguir:
CAPAS: conforme orientações ABNT;
SUMÁRIO/PAGINAÇÃO: apresentação dos elementos constitutivos do relatório, indicando a
página em que se inicia.
1 INTRODUÇÃO: apresentação da ideia geral do plano de Estágio, de forma sintética,
objetiva e instigante. Deve apresentar: objetivo do relatório, método e técnicas de pesquisa,
breve descrição da empresa e dos setores estudados; apresentação das partes do relatório.
2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA: relato das principais características e histórico da
organização, por meio do levantamento e análise de dados referentes:
2.1 DADOS GERAIS:
- Histórico, razão social, localização, fundadores, principais produtos/serviços;
- Missão, Visão, princípios/Valores;
2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: Incluir o organograma; organização formal e
informal,;
2.3 PESSOAS: números de funcionários, formação, tempo de serviço, rotatividade;
absenteísmo; entre outros dados, além dos aspectos relacionados a cultura organizacional;
2.4 TECNOLOGIA: principais recursos tecnológicos do processo produtivo/serviços;
tecnologias da informação e da comunicação; setor de pesquisa e desenvolvimento;
2.5 GESTÃO DA QUALIDADE E DA INOVAÇÃO: processo de qualidade total e de
inovação;
2.6 COMPETITIVIDADE: analisar a organização em relação ao mercado de atuação/
prestação de serviço público ou não governamental, considerando.
- aspectos relacionados a sua competitividade, análise da matriz FOFA;
- planejamento estratégico.
3 DESCRIÇÃO DO SETOR E DE TRÊS ATIVIDADES
3.1 Apresentação do setor, considerando:
O que é o setor e quais são as suas principais atividades/responsabilidades;
Estrutura/composição organizacional: número de funcionários, cargos, gestores;
Relação setorial: qual (is), como e por quê;
Recursos materiais e tecnológicos (TI);
Controles internos/indicadores de resultado;
Programas de qualidade;
Programas de treinamento do pessoal;
Reuniões de trabalho: formais e informais (periodicidade).
3.2 Descrição de 03 atividades do setor (rotinas de trabalho);
4 DISCUSSÃO E ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO
Análise dos dados identificados considerando as teorias da administração, de maneira
a relacionar os dados empíricos com indicações teóricas a ponto de sugerir melhorias ou
identificar processos que necessitem de uma intervenção futura.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS: devem ser breves e claras e orientadas para as questões e
objetivos apresentados na introdução.
REFERÊNCIAS: relacionar todas as publicações citadas.
ANEXOS/APÊNDICES: relacionar os documentos utilizados.
3 DISPOSIÇÕES GERAIS
Os casos não previstos neste regulamento serão analisados e resolvidos pelo Coordenador
do Estágio, junto com o coordenador do Curso de Administração.
Anexo A – Lei N. 11.788, de 25 de setembro de 2008
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação
do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1
o de maio
de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis nos
6.494, de 7 de dezembro de 1977, e
8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do
art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o
art. 6o da Medida Provisória n
o 2.164-41, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do
educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes
curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito
para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária
regular e obrigatória.
§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior,
desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto
pedagógico do curso.
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1
o do art. 2
o desta Lei quanto na prevista no § 2
o do mesmo
dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional,
de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição
de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de
compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo
professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos
relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo
de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os
fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente
matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário
de estudante, na forma da legislação aplicável.
Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços
de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado,
devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas
gerais de licitação.
§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do
estágio:
I – identificar oportunidades de estágio;
II – ajustar suas condições de realização;
III – fazer o acompanhamento administrativo;
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V – cadastrar os estudantes.
§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços
referidos nos incisos deste artigo.
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a
realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim
como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas
instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando
ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do
estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e
calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e
profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório
das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso
de descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de
avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se
refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à
medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de
concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas
para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte
concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta
Lei.
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como
profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização
profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu
cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem
social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com
valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação
resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades,
com vista obrigatória ao estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que
trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a
parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser
compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos
anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da
educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja
previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de
avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de
compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto
quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada,
sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não
caracteriza vínculo empregatício.
§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de
Previdência Social.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano,
período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra
forma de contraprestação.
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o
estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua
implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego
do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará
impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo
administrativo correspondente.
§ 2o A penalidade de que trata o § 1
o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a
irregularidade.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou
assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos
agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de
estágio deverá atender às seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.
§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados
existentes no estabelecimento do estágio.
§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos
previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.
§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração,
poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio
profissional.
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas
oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá
ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de
1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 428. ......................................................................
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de
Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja
concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob
orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
......................................................................
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
......................................................................
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do
disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à
escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)
Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em
sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único. (Revogado).” (NR)
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22. Revogam-se as Leis nos
6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de
março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o
art. 6o da Medida Provisória n
o 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.
Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120
o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
André Peixoto Figueiredo Lima
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2008
Apêndice A
URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CADASTRO DO ALUNO NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DADOS DO ACADÊMICO
Nome do acadêmico:
E-mail contato: Telefone contato:
OBS: atualizar na central do aluno
Dia(s) da semana: Turno:
DADOS DA EMPRESA – LOCAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Empresa:
Área de atuação da empresa:
Endereço da empresa:
Responsável pela prática na empresa:
E-mail do responsável:
Telefone para contato empresa:
Relação do acadêmico com a empresa:
( ) Somente estágio ( ) Trabalha na empresa ( ) A empresa é de familiares ( ) Outros
(especificar):
Apêndice B
URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO ATIVIDADES ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Identifique o Setor e as atividades previstas
MESES
Total
Horas 1 2 3 n
J 4
1. LEVANTAMENTO DE DADOS DA EMPRESA x X 45
2. LEVANTAMENTO DE SETOR: X 45
2.1. Atividade/processo: (DEFINIR) x 20
2.2....definir x 20
2.3 ....definir x 20
Elaboração do relatório x X x x 60
1. Total de horas 210
Assinatura do Acadêmico:
Assinatura do responsável pela empresa:
Autorização do professor do Estágio Supervisionado Data: /
( ) Sim ( ) Refazer com modificações
( ) Não Assinatura:
Obs.:
Este documento só será aceito com o carimbo do CNPJ e a assinatura do supervisor responsável
na empresa;
Apêndice C
URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
CAPA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
2 DESCRIÇÃO DO SETOR E DE TRÊS ATIVIDADES
2.1 Apresentação do setor
2.2 Descrição de 03 atividades/rotina/processos
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXOS/APÊNDICES
Apêndice D
URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
AVALIAÇÃO PELO RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA DE ESTÁGIO
ITENS AVALIADOS Nota
máxima
Nota do
relatório
Capa/Sumário/ paginação 0,5
Introdução: Responde aos quesitos: o quê, quando, onde, como
e por quê? 0,5
Histórico da empresa: 1,5
Caracterização do setor:
* Aspectos Organizacionais e de Gestão
* Descrição de atividades principais (atividade 1, atividade 2,
atividade 3)
2,0
Análise e discussão 1,5
Considerações Finais 1,0
Referências 0,5
Redação: concordância e regência;
vocabulário/ortografia/pontuação; Linguagem: clara e objetiva;
textualidade: coerência e coesão. Uso de 3ª pessoa 0,5
Formatação do relatório: Margens, alinhamento, títulos,
subtítulos, parágrafos; Espaçamento entre linha/ Espaçamento
entre parágrafos; Citações diretas/ Citações Indiretas 0,5
Seminário de apresentação 1,5
Total 10,0
Apêndice E
URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELA EMPRESA
A Direção do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), por meio do Professor responsável pela
disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, agradece a oportunidade da realização do estágio
curricular nessa organização. Para que possamos concluir a avaliação final do estagiário,
solicitamos a gentileza de preencher o formulário que segue.
Nome do Acadêmico:
Empresa:
Responsável na Empresa/Cargo:
Telefone/E-mail:
ITENS AVALIADOS (comentar)
1. Assiduidade e pontualidade do acadêmico
2. Cumprimento das atividades propostas
3. Disposição e interesse para aprender
4. Preparo técnico-científico para as atividades
5. Capacidade para apresentar sugestões /iniciativa
6. Integração com colegas e superiores
7. Adequação às normas e regulamentos internos
8. Contribuição para a empresa (dentro das condições oferecidas)
9. DECLARAÇÃO: cumprimento ou não das horas previstas para a Prática Profissional I (comentar)
10. CRÍTICAS E SUGESTÕES
Assinatura responsável empresa:
Data: _____/_____/______
Carimbo CNPJ
Apêndice F
URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
(Entregar com o relatório)
Nome do Acadêmico:
Empresa onde realizou o estágio:
Responsável pelo estagiário na empresa:
Telefone:
Durante o Estágio Supervisionado Justificativa (comentar)
1. Assiduidade:
2. Cumprimento das atividades/agenda:
3.Disposição e interesse para aprender e apresentar sugestões:
4. Preparo técnico-científico para as atividades:
5. Integração com a empresa:
6. Adaptação as normas e regulamentos da empresa:
7. Participação nas atividades propostas em aula e interesse:
8. O Estágio, dentro das condições oferecidas pela empresa, contribuiu para minha formação profissional? (sim/não) Por
quê? 9. O Estágio, dentro das condições oferecidas pelo professor, contribuiu para minha formação profissional? (sim/não) Por
quê?
10. Críticas e sugestões à disciplina. Qual(is), Por quê?
Assinatura do Aluno: Data: ____/____/____
Apêndice I
URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CARTA DE INDICAÇÃO PARA ESTÁGIO
(CARTA À EMPRESA) (para quem necessitar)
Alegrete, .............................de ……....
Prezado (a) Senhor (a),
Ao cumprimentá-lo (a), apresentamos o(a) Acadêmico(a) Estagiário(a)
....................................................., regulamente matriculado(a) na disciplina de Estágio Curricular
Supervisionado, do Curso de Administração, da Universidade da Região da Campanha,
URCAMP. O propósito deste contato é viabilizar ao aluno a oportunidade de realizar o estágio
nesta empresa. Destaca-se que a disciplina tem como objetivo consolidar os desempenhos
profissionais desejados e inerentes ao perfil do formando e que, portanto, a aproximação com o
espaço empresarial é fundamental.
Na condição de professor responsável pelo(a) acadêmico(a), coloco-me à disposição
para eventuais esclarecimentos ou para suas críticas e sugestões, por meio do e-mail
Desde já agradecemos a atenção dispensada e, caso se confirme esta possibilidade,
solicitamos que retorne o formulário de avaliação, por meio do próprio estagiário, quando
encerradas as atividades nessa organização.
Cordialmente,
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
APÊNDICE C
MANUAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DIRETRIZES GERAIS
ALEGRETE
2018
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
1 DO CONCEITO E PRINCÍPIOS
As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter acadêmico,
científico e cultural cujo foco principal é o estímulo à prática de estudos independentes,
transversais, opcionais e interdisciplinares, de forma a promover, em articulação com as demais
atividades acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do estudante, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Quando são efetivadas de acordo com as
diretrizes que se seguem e promovem a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de
competências e habilidades, verificados por meio de avaliação, as Atividades Complementares
são validadas academicamente pelo curso, realizadas em situações de aprendizagem interna ou
externa da Universidade, desde que vinculadas ao mundo do trabalho e à prática social.
Das Diretrizes Curriculares Nacionais:
As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o
reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências
do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de
estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e
com as ações de extensão junto à comunidade.
As Atividades Complementares que compõem o Projeto Pedagógico do Curso de
Administração obedecem aos seguintes princípios e diretrizes:
a) flexibilidade curricular dos cursos de graduação mediante à adoção de estratégias
acadêmicas e de atividades didáticas que despertem no estudante a necessidade de interação com
outras áreas do saber e, de modo especial, com o mundo do trabalho e da cultura, desde o início
do curso;
b) estímulo ao desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo do
estudante e à criação cultural, mediante incentivo à permanente e contextualizada atualização
profissional;
c) promoção à participação dos estudantes nas atividades de extensão visando à difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica,
incentivando-os a estabelecer com a comunidade uma relação de reciprocidade.
Além dos princípios e diretrizes acima, deve-se observar:
a) as estratégias para a realização das atividades de caráter acadêmico, científico e cultural,
desde o primeiro período do curso, que constem dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de
Graduação;
b) o cumprimento da carga horária das Atividades Complementares, definidas para o Curso;
c) a supervisão e o controle, pelo Coordenador de Curso do efetivo cumprimento da atividade,
respeitando as normas contidas neste documento;
d) as rotinas de registro das atividades complementares no histórico do acadêmico feito pela
Coordenação de Curso.
2 DAS ESPÉCIES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Em harmonia com os princípios e diretrizes acima definidas, serão consideradas, para fins
de controle, validação e registro acadêmico, as seguintes atividades:
a) disciplina que não integre a estrutura curricular cursada na URCAMP, desde que esteja
em consonância com a área das ciências sociais aplicadas;
b) disciplina cursada em outra Instituição de Ensino Superior, não aproveitada como
componente curricular desde que esteja em consonância com a área das ciências sociais
aplicadas;
c) exercício de monitoria;
d) cursos cuja temática e pertinência contribuam para a melhor formação profissional;
e) participação em eventos científicos (seminários, congressos, simpósios, workshops,
mesas-redondas, oficinas e outras atividades pertinentes) promovidos pela URCAMP ou por
outras instituições de ensino superior, conselhos e órgãos de classe, sociedades, organizações e
similares;
f) participação efetiva em atividades de extensão e comunitárias da URCAMP ou de
outras Instituições;
g) representação estudantil nos Colegiados da URCAMP;
h) presença, como ouvinte, em defesa de dissertação de Mestrado e de tese de Doutorado,
com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida pelo mestrando ou doutorando;
i) participação em Programas de Iniciação Científica da URCAMP ou de outras
instituições,
j) participação efetiva em grupo de estudos ou de pesquisa, com frequência registrada e
orientação docente;
k) produção individual ou coletiva de livros, artigos didáticos e científicos, capítulo de
livros, softwares, vídeos e filmes;
l) participação na Diretoria e/ou projetos da Consultoria Jr;
m) outras atividades que não estejam previstas neste item desde que atendidos os
princípios e diretrizes deste Regulamento.
3 DOS REQUISITOS FORMAIS PARA A VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES
Para a validação das atividades o estudante deverá apresentar ao Coordenador responsável
documento expedido por quem de direito e/ou relatório descritivo que comprove a sua
participação em um dos tipos de atividades acima indicados.
A validação das Atividades Complementares será decisão do Coordenador responsável,
mediante apresentação, pelo estudante, do respectivo documento comprobatório de participação
(Certificado de participação ou Relatório de Atividades).
O estudante, de posse do documento comprobatório da atividade (original e cópia),
comparecerá ao Protocolo do Campus ou Secretaria do Curso para a entrega da cópia para fins
de avaliação pelo Coordenador.
O Coordenador, de posse da cópia do documento apresentado pelo estudante, avaliará a
sua adequação a estas Diretrizes e, quando de acordo, validará a carga horária equivalente à
atividade inserindo no histórico do aluno.
Para o efeito de validação e registro, na hipótese de não haver certificado de participação
da atividade, o estudante deverá preencher o Relatório de Atividades Complementares,
descrevendo a atividade realizada e demonstrando a sua efetiva participação e aproveitamento.
Será de responsabilidade da Coordenação do Curso realizar o registro da atividade no
sistema acadêmico devendo, após o registro, ser mantida a cópia do documento comprobatório
em arquivo.
4 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
As Atividades Complementares serão validadas respeitados os limites de carga horária
mínima e máxima fixados para cada tipo de atividade, sendo que o estudante deverá realizar no
mínimo 3 (três) atividades diferentes.
Havendo discordância por parte do estudante quanto à avaliação do Coordenador, para a
validação, ou não, da atividade complementar apresentada, esta será dirimida e definida,
inicialmente, através de revisão pelo próprio Coordenador, mediante requerimento expresso e
fundamentado do estudante, e em última instância, pelo Colegiado de Curso.
As Atividades Complementares cumpridas por estudantes que, internamente, mudaram de
curso poderão, segundo sua natureza, ser validadas e contabilizadas no novo curso, a critério do
Coordenador.
Na hipótese de novo Processo Seletivo, as atividades complementares já cumpridas
poderão ser validadas e contabilizadas para o novo currículo.
O total de horas das Atividades Complementares está de acordo com a estrutura
curricular do curso e totaliza 240 horas que deverão ser cumpridas pelo aluno.
A seguir, estão descritos os documentos que fazem parte deste Manual: relatório de
atividades complementares e indicadores para a validação das mesmas.
RELATÓRIO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR
QUADRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
INDICADORES PARA A VALIDAÇÃO
TIPOS DE ATIVIDADES LIMITE MÍNIMO DE
CARGA HORÁRIA
PERÍODO DE
REALIZAÇÃO
a Disciplinas 30h
b Monitoria e tutoria, por período letivo 30h
c Minicursos realizados na URCAMP ou em
outras IES Ch cumprida
d
Participação em eventos científicos e
similares promovidos pela URCAMP ou em
outras instituições, por período letivo.
Ch cumprida
e
Participação em atividades de extensão e
comunitárias na URCAMP ou em outras
instituições, por período letivo
Ch cumprida
f Representação estudantil nos colegiados da
URCAMP, por período letivo.
5h
g
Presença, como ouvinte, em defesa de
dissertação de Mestrado e tese de Doutorado,
com elaboração de relatório referente à
temática desenvolvida pelo mestrado ou
doutorado, por atividade
5h
h
Participação em programas de iniciação
científica da Urcamp ou de outras IES, por
período letivo.
30h
i Participação em grupo de estudos ou de
pesquisa, com orientação docente, por projeto.
20h
j
Produção individual ou coletiva de livros,
artigos, softweres, vídeos, trabalho artístico-
culturais e equivalentes, por
trabalho/atividade.
15h
k Participação em projetos da Consultoria Jr.,
por projeto. 20h
l Outras atividades afins desde que atendam o
item 4.1
Critério do
Coordenador
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
APÊNDICE D
MANUAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
NORMAS PARA ELABORAÇÃO
ALEGRETE
2018
APRESENTAÇÃO
Este manual tem o objetivo de orientar alunos do curso de Administração na elaboração
do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Esta atividade curricular é de extrema importância na
formação prevista nas Diretrizes Curriculares Nacionais, de acordo com a estrutura curricular do
Curso.
Acreditamos que, estas orientações, contribuam com os professores/orientadores e alunos
no desempenho de seus papéis no processo formativo.
1 DEFINIÇÃO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é o resultado do esforço de síntese, realizado
pelo aluno, para articular os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com o processo
de investigação e reflexão acerca de um tema de seu interesse.
2 OBJETIVO
Elaborar/reelaborar habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do Curso de
Graduação, possibilitando aprofundamento dos temas selecionados.
3 NORMAS PARA ELABORAÇÃO
1) O Trabalho de Conclusão de Curso é elaborado individualmente.
2) O aluno recebe orientação semanal no decorrer do semestre letivo, do Professor de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) conforme a Estrutura Curricular do Curso.
3) O aluno formaliza, por escrito, a escolha do Orientador dentre os Professores da
área de conhecimento específico.
4) É permitida a troca de Orientador com aval do Professor do Trabalho de
Conclusão de Curso.
4 ATRIBUIÇÕES
São atribuições do Coordenador do Curso:
a) Orientar quanto aos pré-requisitos para a matrícula da disciplina de TCC;
b) Definir e divulgar o cronograma de avaliações do TCC;
c) Decidir, simultaneamente, com os outros professores envolvidos, sobre eventuais
problemas.
São atribuições do Professor de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):
a) Estabelecer o cronograma do TCC e apresentá-lo aos alunos no início do semestre
letivo;
b) Analisar os procedimentos gerais apresentando as fases envolvidas na elaboração do
TCC – Orientação G;eral
c) Acompanhar o desenvolvimento do TCC – Orientação individual – mantendo contato
semanalmente com o(s) aluno(s) para análise do trabalho;
d) Recomendar aos alunos a consulta aos Professores Orientadores de Área Específica
sobre os temas selecionados;
e) Avaliar cada etapa do TCC orientando o aluno para apresentação do trabalho;
f) Analisar, juntamente com a Coordenação do Curso, eventuais desvios ou ajustes não
previstos e necessários ao bom andamento da disciplina.
São atribuições dos Professores Orientadores da área específica:
a) Orientar sobre a natureza do conhecimento do tema selecionado pelo aluno;
b) Sugerir estratégias de ação para fundamentar o tema;
c) Avaliar o domínio do assunto proposto e disponibilidade para orientações;
d) Avaliar o desempenho do aluno no trabalho.
São atribuições dos alunos matriculados na Disciplina de TCC:
a) Apresentar proposta de TCC e/ou Projeto de Pesquisa conforme modelo definido e dar
continuidade ao trabalho;
b) Manter contato semanal com o Professor do TCC sobre o andamento do trabalho
apresentado, apresentando novas etapas e/ou correções realizadas;
c) Entregar tarefas estabelecidas no cronograma;
d) Elaborar a Monografia de acordo com as normas deste Regulamento;
e) Apresentar, oralmente e por escrito a Monografia;
f) Entregar 2 (duas) cópias da Monografia ao Professor do TCC.
5 AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Sendo o Trabalho de Conclusão de Curso uma produção textual acumulativa do aluno,
não será aplicada Avaliação Bimestral a exemplo das demais disciplinas do curso. A avaliação do
TCC obedece aos seguintes critérios:
5.1 ETAPA 1
Cumprimento das atividades previstas no cronograma da disciplina totalizando uma nota
de zero a seis.
Avaliação por parte do professor/orientador atribuindo uma nota de zero a quatro.
Somadas essas duas notas o aluno terá uma nota de zero a dez.
5.2 ETAPA 2
Entrega da redação final da Monografia à Banca Examinadora, composta por dois
professores da Instituição. Nesta etapa, será avaliado o conteúdo textual da Monografia podendo
ser atribuída nota de zero a cinco.
Apresentação Oral da Monografia: após a apresentação oral pelo aluno, a Banca
Examinadora atribuirá uma segunda nota de zero a cinco. Somadas as duas notas – avaliação
textual e avaliação oral – o aluno terá uma nota de zero a dez.
A média final do Trabalho de Conclusão será a média aritmética das notas atribuídas na
Etapa 1 e na Etapa 2.
Será considerado aprovado o aluno que atingir média igual ou superior a sete.
Não obtendo médias sete, o aluno deverá reelaborar a Monografia no prazo de 15 dias a
contar da defesa oral, atendendo as orientações da Banca Examinadora para nova avaliação por
estes professores ou Professor do TCC, quando deverá obter nota igual ou superior a seis.
6 PRAZOS PARA APRESENTAÇÃO
O Professor do TCC divulgará o cronograma das atividades e divulgação das bancas de
defesa oral de acordo com o calendário acadêmico da instituição.
7 ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO
Semestralmente a Coordenação divulgará o rol de professores autorizados a orientar
Trabalhos de Conclusão de Curso no semestre letivo os quais devem estar enquadrados nas
seguintes áreas de pesquisa:
a) Gestão e Desenvolvimento – globalização, fronteiras e reflexões teóricas em ciências
sociais;
b) Estratégias, operações e inovação;
c) Comportamento humano e organizacional;
d) Economia, controle e finanças.
8 ARQUIVAMENTO
Os trabalhos avaliados deverão ser entregues no formato PDF ao professor da disciplina
em forma digital para serem arquivados em pasta digital na Coordenação do Curso. O aluno, uma
vez tendo seu TCC aprovado, autoriza ao Coordenador do Curso a utilizar seu trabalho no todo
ou em parte para fins de publicação do mesmo em repositório digital do curso.
9 MANUAL INSTITUCIONAL DO TCC
Para orientação das normas da ABNT está disponível o Manual do TCC Institucional no
site http://www.urcamp.edu.br
REFERÊNCIAS
BREVIDELLI, M.M.; DOMENICO,E.B.L. Trabalho de conclusão de curso: guia prático para
docentes e alunos. São Paulo: Latria, 2006.
CERVO,A.L.; BERVIAN,P.A. Metodologia científica: para uso do estudantes universitários. São
Paulo: MCGraw-Hil, 2005.
FURASTE, P. A.. Normas Técnicas para o Trabalho Científico. Porto Alegre: Dactiluplus, 2006.
LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo:
Atlas, 2004.
MATTAR NETO, J.A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2005.
ROESH, S.M.A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios,
trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. São Paulo: Atlas, 2003.
SOARES, E. Metodologia científica, epistemologia e normas. São Paulo: Atlas,2003.
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
TERMO DE COMPROMISSO
Professor (a) _________________________________, do Curso de Administração,
compromete-se em orientar o Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), do aluno (a)
_________________________________ no _______ semestre de _____, de acordo com a
normatização do Manual do TCC do Curso de Administração.
Alegrete, _____ de _________________ de ________
Professor (a) Orientador (a)
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Planilha de acompanhamento de orientação e controle de frequência
Acadêmico(a):...........................................................................................................................
Orientador:...............................................................................................................................
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DATA ASSINATURA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ROTEIRO – TRABALHO MONOGRÁFICO
I – INTRODUÇÃO
1.1) Apresentação do Assunto.
1.1.1) Tema
1.1.2) Delimitação do Tema.
1.1.3) Justificativa do Estudo
1.2) Problema a ser investigado.
1.3) Objetivo Geral do Trabalho
1.3.1) Objetivos Específicos do Estudo
1.4) Definição dos termos do estudo.
1.5) Organização do estudo
1.6) Fundamentação Teórica.
II – DESENVOLVIMENTO
2.1) Metodologia
2.1.1) Indução, Dedução, Leis, Teorias, Levantamentos Empíricos.
2.1.2) Pesquisa Exploratória, Descritiva, Explicativa.
2.2) Resultados
2.2.1) Análise dos Dados
2.2.2) Amostras utilizadas
2.2.3) Sujeitos da Pesquisa
2.2.4) Análise dos Resultados
2.3) Discussão dos conteúdos encontrados.
2.3.1) Discussão das Variáveis Selecionadas.
III – CONSIDERAÇÕES FINAIS
3.1) Confrontação entre os Objetivos do Estudo e os resultados encontrados.
3.2) Relação entre os fatos levantados e a Teoria.
3.3) Implicações de ordem prática do Estudo - CONTRIBUIÇÕES.
3.4) Limitações do Estudo.
IV- REFERÊNCIAS
V – APÊNDICES e ANEXOS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
APÊNDICE E
REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
NDE
ALEGRETE
2018
DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Art.1º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos superiores da URCAMP constitui-se de
grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuantes no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso, em apoio ao
Coordenador do Curso.
Parágrafo único. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que
exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na
área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela
instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso.
DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art.2º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas
de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.
V - analisar e discutir, juntamente com o professor responsável, sobre os objetivos, metodologias
e avaliação constantes nos Planos de Ensino de cada componente curricular.
VI – elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e fundamentos, em
consonância com o PDI e o PPI;
VII – atualizar, quando necessário, o Projeto Pedagógico do Curso;
VIII – conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais;
VIX – supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;
X - promover a transversalidade e a interdisciplinaridade do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
XI - realizar, periodicamente, a avaliação do Projeto Pedagógico do Curso e, especificamente, do
perfil do Curso;
DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art. 3º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído:
a) do coordenador do Curso, como seu presidente e no mínimo de 04 (quatro) professores do
corpo docente do respectivo curso;
b) o NDE deve ter pelo menos 60% dos seus membros com titulação acadêmica obtidas em
programas de pós-graduação stricto sensu;
c) todos os membros do NDE devem ter regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo
pelo menos 20% em tempo integral;
d) a renovação dos integrantes do NDE será realizada de forma parcial, de modo a garantir a
continuidade no processo de acompanhamento do curso;
e) a indicação dos representantes docentes será feita pelo Coordenador do Curso com portaria
emitida pela Reitoria.
DAS REUNIÕES
Art.4º. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente, 1
(uma) vez por semana, onde consta no plano de trabalho do professor.
Art 5º. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número
de presentes.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art 6º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de acordo com a
competência dos mesmos.
Art 7º. O presente Regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso.
Bagé, 01 de março de 2017.