Projeto Integrado 3º semestre
-
Upload
michele-boin -
Category
Documents
-
view
219 -
download
0
description
Transcript of Projeto Integrado 3º semestre
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO (UMESP)
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
Curso de Relações Públicas
ANDERSON DE LUNA
DANILO DOS SANTOS
MAÍSA DE SOUSA
MALLORY RODRIGUES
MARCELO ALVES
MICHELE BOIN
ROMÁRIO COSTA
TAIS TORO
ZAIRA DOS SANTOS
O SENTIDO ESTRATÉGICO DOS INTRUMENTOS DE
COMUNICAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS:
Projeto Rondon
São Bernardo do Campo- SP, 2012
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO (UMESP)
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
Curso de Relações Públicas
ANDERSON DE LUNA
DANILO DOS SANTOS
MAÍSA DE SOUSA
MALLORY RODRIGUES
MARCELO ALVES
MICHELE BOIN
ROMÁRIO COSTA
TAIS TORO
ZAIRA DOS SANTOS
O SENTIDO ESTRATÉGICO DOS INTRUMENTOS DE
COMUNICAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS:
Projeto Rondon
Trabalho final referente ao Projeto
Integrado do Curso de Relações Públicas -
III semestre/2012.
Professores orientadores: Arlete
Prieto, Dalmo de Oliveira, Edi Bacco,
Joslaine Rabelo, Marina Jugue, Oswaldo
Hernandez, Paulo Ferreira, Roberto
Joaquim, Rodolfo Bonventti, Simone
Navacinsck .
São Bernardo do Campo- SP, 2012
SUMÁRIO
Página
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 6
Capítulo I -OS INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO E O CONTEXTO EM QUE
ESTÃO INSERIDOS ......................................................................................................................... 8
1.1 - Os instrumentos de comunicação .............................................................................................. 8
1.2 - O espírito de cidadania e as comunidades .............................................................................. 10
Capítulo II – O PLANO DE RELAÇÕES PÚBLICAS: BRIEFING .................................... 14
2.1 – História ....................................................................................................................................... 14
2.2 - Estrutura física e humana .......................................................................................................... 15
2.3 - Identidade visual ......................................................................................................................... 16
2.4 - Atividades e público prioritário ................................................................................................ 16
2.5 - Políticas e diretrizes organizacionais ....................................................................................... 17
2.6 - Relacionamento Rondon-Metodista ......................................................................................... 18
2.7 - Reconhecimento ......................................................................................................................... 18
Capítulo III – IDENTIFICAÇÃO DOS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS INTERNOS ..... 19
3.1 - Mapeamento dos públicos internos – Projeto Rondon .......................................................... 20
3.2 - Análise dos relacionamentos dos públicos .............................................................................. 22
Capítulo IV – OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA ...................................................................... 23
4.1 - Objetivo geral .............................................................................................................................. 23
4.2 - Objetivos específicos ................................................................................................................. 23
4.3 - Justificativa .................................................................................................................................. 23
Capítulo V – ANÁLISE DAS DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS ................................... 25
5.1 - Políticas e diretrizes organizacionais ....................................................................................... 25
5.2 - Relacionamento do Projeto Rondon e Universidade Metodista ........................................... 25
5.3 - As políticas das instituições ...................................................................................................... 25
5.4 - As diretrizes organizacionais da Universidade Metodista e do Projeto Rondon ................ 26
5.5 - Relação entre as duas diretrizes ................................................................................................ 28
Capítulo VI – PLANEJAMENTO DOS INSTRUMENTOS ................................................... 29
6.1 - Descritivo do planejamento dos instrumentos ........................................................................ 29
6.1.1 - Display ...................................................................................................................................... 30
6.1.2 - Folder........................................................................................................................................ 30
6.1.3 - Banner ....................................................................................................................................... 31
6.1.4 - E-mail marketing ..................................................................................................................... 31
6.1.5 - Evento ....................................................................................................................................... 31
6.2 - Planejamento do evento ............................................................................................................. 32
6.2.1 - Organograma ............................................................................................................................ 33
6.2.2 -Planejamento operacional ....................................................................................................... 33
6.2.2.1 - Pré-evento ............................................................................................................................. 33
6.2.2.2 - No evento .............................................................................................................................. 34
6.2.2.3 - O evento ................................................................................................................................ 35
6.3 - Cronograma ................................................................................................................................. 36
6.4 - Orçamento ................................................................................................................................... 37
6.5 - Sistema de avaliação: Pós-evento ............................................................................................. 37
6.5.1 - Instrumentos de avaliação ...................................................................................................... 37
6.5.2 - Relatório final .......................................................................................................................... 37
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 40
ANEXOS .............................................................................................................................................. 41
Anexo 1 - Logotipo Universidade Metodista de São Paulo ........................................................... 41
Anexo 2 - Logotipo Projeto Rondon ................................................................................................. 41
Anexo 3 – Cronograma geral de instrumentos ................................................................................ 42
Anexo 4 – Orçamento geral de instrumentos ................................................................................... 42
Anexo 5 – Display do edifício Ômega (Faculdade de Teologia) disposto ................................... 43
Anexo 6 – Display do edifício Ômega (Faculdade de Teologia) mensagem. ............................. 43
Anexo 7 – Display do edifício Delta (Faculdade de Comunicação) disposto. ........................... 44
Anexo 8 – Display do edifício Delta (Faculdade de Comunicação) mensagem. ....................... 44
Anexo 9 – Display do edifício Lambda (Faculdade de Direito e Humanidades) disposto. ...... 45
Anexo 10 – Display do edifício Lambda (Faculdade de Direito e Humanidades) mensagem. 45
Anexo 11 – Display da portaria da Rua Alfeu Tavares (Universidade Metodista de São Paulo)
disposto. ............................................................................................................................................... 46
Anexo 12 – Display da portaria da Rua Alfeu Tavares (Universidade Metodista de São Paulo)
mensagem. ........................................................................................................................................... 46
Anexo 13 – Display do edifício Iota (Faculdade da Saúde) disposto. ......................................... 47
Anexo 14 – Display do edifício Iota (Faculdade da Saúde) disposto. ......................................... 47
Anexo 15 – Display do edifício Ômicron (Faculdade de Administração e Economia) disposto. 48
Anexo 16 – Display do edifício Ômicron (Faculdade de Administração e Economia)
mensagem. ........................................................................................................................................... 48
Anexo 17 – Parte externa do folder ................................................................................................... 49
Anexo 18 – Parte interna do folder ................................................................................................... 50
Anexo 19 – Banner do Centro de Convivência (Praça de alimentação e serviços) disposto. .. 51
Anexo 20 – Banner do Centro de Convivência (Praça de alimentação e serviços) mensagem. 51
Anexo 21 – Banner da praça central, disposto. .............................................................................. 52
Anexo 22 – Banner da praça central, mensagem. .......................................................................... 52
Anexo 23 – E-mail marketing ............................................................................................................ 53
Anexo 24 – E-mail marketing disposto ............................................................................................ 54
Anexo 25 – Parte externa do folder do evento................................................................................. 54
Anexo 26 – Parte interna do folder do evento ................................................................................. 55
Anexo 27 – Link de divulgação do evento ....................................................................................... 55
Anexo 28 – Link de divulgação do evento na homepage da Universidade Metodista ............... 56
Anexo 29 – Pop-up do evento ........................................................................................................... 56
Anexo 30 – Pop-up de divulgação de evento no laboratório da Universidade Metodista. ....... 57
Anexo 31– Divulgação do evento no site da Universidade Metodista (direcionada pelo link e
pop-up) ................................................................................................................................................. 57
RESUMO
Este trabalho aborda como os instrumentos de comunicação podem ser utilizados de
forma planejada e estratégica e a importância desta visão, como também o olhar estratégico
das diretrizes organizacionais e mapeamento de públicos e suas funções dentro de uma
organização, além da cultura e ideologias inseridas neste ambiente. Para isso o projeto de
extensão da Universidade Metodista de São Paulo, o Projeto Rondon, e a própria instituição
foram analisados objetivando a identificação da comunicação/divulgação do mesmo na
Universidade e sugestão de instrumentos de comunicação que possam agregar mais
informações e concluí-lo com excelência. Além do que já havia sido estabelecido, utilizou-se
os registros e relatórios, pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas e sites como
referências. Concluí-se que a comunicação para os públicos prioritários com o objetivo de
divulgar o Projeto Rondon é feita em pouca demanda e de forma nebulosa e por isso não
costuma alcançar maior quantidade de inscritos e interessados nas viagens semestrais, por isso
os instrumentos sugeridos estrategicamente facilitam a visibilidade e maior esclarecimento
por parte desse público e consequentemente trazem maiores interessados em participar de
forma direta e indireta no projeto, daí a necessidade dos mesmos nas organizações.
Palavras-chave: instrumentos, comunicação, relações públicas, planejamento, estratégia.
6
INTRODUÇÃO
O sentido estratégico dos instrumentos de comunicação auxiliam uma organização a
atingir os seus objetivos para com seus públicos. O planejamento estratégico desde a
identificação dos públicos, incluindo os prioritários, passando a escolha dos instrumentos
mais adequados para atingir seus propósitos e a forma como serão utilizados é de extrema
importância numa organização, pois sem o planejamento estratégico os objetivos podem se
perder. A interação entre a instituição e seus públicos é necessária e como ferramenta podem
ser utilizados diversos instrumentos de comunicação com diferentes finalidades. É a forma
como esta empresa escolhe para fidelizar o seu público e aproximá-lo, por isso que sua
escolha influenciará diretamente no resultado esperados.
Tendo em vista, o projeto de extensão, Projeto Rondon, presente na Universidade
Metodista de São Paulo em sua segunda etapa desde 2009, foi analisado a comunicação e a
divulgação interna, incluindo então além do relacionamento entre o projeto e seus públicos, as
diretrizes e ideologias. O projeto integrado foi dividido em duas partes, sendo a análise e
sugestões e posteriormente a criação do layout dos instrumentos sugeridos e em seis capítulos.
No primeiro capítulo (Os instrumentos de comunicação e o contexto em que estão
inseridos) foi abordada a necessidade e capacidade dos instrumentos de comunicação e a sua
utilização de forma estratégica e a cultura e ideologias e a sua inserção no Projeto Rondon.
No segundo capítulo (O plano de relações públicas) foi feito um briefing com a análise
do Projeto Rondon e Universidade Metodista de São Paulo em relação a história, estrutura
física e humana, identidade visual, atividades e públicos prioritários, políticas e diretrizes
organizacionais, o relacionamento entre essas duas organizações e o reconhecimento das
mesmas.
No terceiro capítulo (Identificação dos públicos estratégicos internos) foi analisada a
necessidade do mapeamento de públicos para melhor conhecimento dos públicos trabalhados,
criada a tabela de mapeamento do público interno da Universidade Metodista de São Paulo
em relação ao Projeto Rondon para uma melhor visualização desses públicos e a identificação
dos públicos prioritários e específicos e a necessidade dos mesmos para que as demais
decisões fossem tomadas estrategicamente.
No quarto capítulo (Objetivos e justificativa) foram definidos os objetivos geral e
específicos do projeto integrado e a justificativa deste trabalho, com as motivações e
necessidades do Projeto Rondon e Universidade Metodista de São Paulo.
7
No quinto capítulo (Análise das diretrizes organizacionais) as diretrizes
organizacionais e políticas do Projeto Rondon e Universidade Metodista de São Paulo foram
comparadas e relacionadas, assim como a comunicação interna quanto à divulgação e
informação deste projeto de extensão da instituição.
No sexto capítulo (Planejamento dos instrumentos) foram analisados os instrumentos
já utilizados como meio de divulgação e informação do Projeto Rondon na Universidade e a
eficácia dos mesmos, assim como a proposta e criação de novos instrumentos e utilização dos
mesmos de forma planejada e estratégica que podem atingir melhor os objetivos esperados.
O levantamento de informações foi feito através de entrevistas com os públicos
prioritários, materiais divulgados pelos mesmos e pesquisas realizadas nos respectivos sites
(Metodista, Projeto Rondon e Ministério da Defesa), o que nos possibilitou uma visão mais
ampla do cenário. Este trabalho seguiu as normas ABNT.
8
Capítulo I - OS INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO E O
CONTEXTO EM QUE ESTÃO INSERIDOS
1.1 - Os instrumentos de comunicação
Os instrumentos de comunicação podem ser utilizados por qualquer profissional da
área ou não de comunicação. Eles servem para passar uma mensagem e o receptor entendê-la
e assim passar um feedback. Isto é comunicação e é por meio desses instrumentos que isto é
feito.
Porém, eles só alcançarão seus objetivos se utilizados com um planejamento
estratégico voltado exclusivamente para o seu objetivo final. Conforme Adão Eunes
Albuquerque (1983, p. 21), o planejamento estratégico é definido da seguinte forma:
Quanto mais demorado for o efeito de um plano e quanto mais difícil for
alterá-lo, mais estratégico ele será. O planejamento estratégico destina-se
tanto à formulação dos objetivos quanto à escolha dos meios para atingi-los.
O planejamento estratégico, portanto, se orienta para fins e para meios.
Deve-se pensar primeiramente nos públicos prioritários a serem alcançados para produzir o
instrumento com uma linguagem específica, tanto visual, quanto textual. Os públicos
prioritários também servem de base para a escolha dos instrumentos a serem utilizados, por
isso é importante analisar os meios de comunicação que eles mais utilizam, quais as chances
desse público visualizar a divulgação/anúncio que a organização pretende neste meio e da
forma que a mesma escolheu fazer, quantas vezes será necessário passar a mensagem para
surtir o efeito desejado, como este público se identificaria mais com o instrumento e tipo de
mensagem escolhida e assim fazer uma síntese dessas informações e priorizar a escolha dos
instrumentos que, com essas informações têm mais chance de alcançar o objetivo final da
organização.
Deve-se atentar que a escolha dos instrumentos de comunicação, a forma como irá
utilizados, o meio e o objetivo final estão voltados para as diretrizes organizacionais, para que
a organização não perca sua identidade. O público tem que conseguir relacionar àquela ação
com as políticas da empresa e se aproximar da mesma por esse motivo. Assim, Roberto Porto
Simões (1995, p.161), define esta escolha como:
um ato original, em dependência direta da estratégia estabelecida, a qual, por
sua vez, foi definida em função de uma conjuntura e do plano geral da
9
organização. Os limites de tais decisões são desenhados e orientados por um
referencial maior ao qual devem, de algum modo, servir. Esse quadro
reporta-se diretamente a todas as dimensões de relacionamento do processo
(cultural, econômica, política, etc.) e torna produtivas ou eficazes, conforme
o caso, técnicas que visem a interação, a troca, a doação, a participação, a
persuasão.
Pode ser merchandising na televisão, mensagem no rádio, e-mail marketing, assessoria
de imprensa, banner, newsletter, diversos tipos de eventos e muitos outros existentes. Uns são
mais formais e outros mais dinâmicos, por isso é necessária a identificação e análise dos
públicos para saber qual é o instrumento mais adequado para os mesmos.
A empresa precisa ter a percepção de cada detalhe para que não falhe na comunicação,
desde a tipografia da letra e as imagens e cores escolhidas até a mensagem em si. A estratégia
também está presente na localização destes instrumentos. Se for um instrumento físico, o
melhor lugar a ser fixado pode ser numa escola, ou numa loja, ou em bares e restaurantes. Se
for um instrumento virtual, podem ser escolhidos instrumentos como pop-up, sites e mídias
sociais. Cada detalhe a ser escolhido dependerá do fim a ser alcançado e do público a ser
direcionado.
O que as organizações precisam se conscientizar é que se não for planejado
estrategicamente pode ser inútil a utilização dos mesmos. Pois às vezes, mesmo com
planejamento estratégico o objetivo pode não ser atingido ou até pode ser atingido, porém não
com total efetividade, pois sempre há riscos. Outro ponto importante é a qualificação,
responsabilidade e comprometimento dos profissionais e empresas terceirizadas contratadas
para realizar o serviço. Deve-se ficar atento a cada ponto, sejam eles jurídicos ou não.
Em alguns casos a organização pode agir de forma adequada seguindo todos os passos
importantes para alcançar seu objetivo final, porém as empresas terceirizadas contratadas para
algum serviço específico, como gráficas e materiais eletrônicos podem utilizar um produto
diferente para a construção do material ser mais ágil e econômica, mas isso pode prejudicar a
imagem da organização e/ou o trabalho final da mesma.
Hoje em dia observa-se a preocupação crescente dos stakeholders de uma organização
em relação a qualquer tipo de ação que ela toma e como ela o faz. Preocupam-se com a
qualidade do papel e a origem do mesmo, preocupam-se que as belas ações não prejudiquem
o meio ambiente ou que deem algum retorno sustentável para o mesmo, preocupam-se se há
escravidão, ética e todos os mínimos detalhes. Pois, hoje em dia, para que uma organização
seja referência, ela deve seguir normas e regras impostas também pela sociedade atual. Não
10
basta fazer uma campanha linda com frases chocantes e imagens maravilhosas e não pensar
em cada ato tomado por trás dela. Sendo assim, deve-se atentar a cada detalhe, da organização
e de demais companhias contratadas para desenvolver outro(s) serviço(s)/produto(s).
Portanto, se as organizações não pensarem de forma estratégica estes instrumentos
podem estar sendo utilizados em vão, pois se perderá o poder dos mesmos e até mesmo o
objetivo final.
1.2 - O espírito de cidadania e as comunidades
Cultura é toda e qualquer manifestação do homem, seja de apreciação ou do que
algumas pessoas consideram maus exemplos, como jogar papel na rua. Assim, ambas,
juntamente com a arte, refletem a sociedade atual como diversificada, num mundo capitalista
completamente sistematizado onde uns têm muito e outros não têm nada.
A cultura está presente em todas as regiões, sejam elas carentes de recursos
necessários ou não. Porque para alguns cultura é só a apreciação da arte como um todo, como
de um bom livro, de saber discernir uma coisa da outra. Mas, na realidade a cultura não está
presente só nas pessoas cultas, ela está inserida em qualquer contexto. A cultura de um
determinado país é se cumprimentar com um abraço, em outros países um beijo, e às vezes a
cultura do país se divide em diversas outras culturas que variam de acordo com cada região.
Cultura é o costume de cada local, de cada pessoa. Ela pode variar até de casa pra casa,
mesmo vizinhas.
Para uns lavar roupas no rio, por exemplo, pode ser algo que indique falta de higiene.
Para outros pode ser uma coisa normal. Não apenas por causa dos recursos que dispõem,
apesar de ter uma grande relação, mas também porque às vezes essa pessoa não conhece outra
forma de lavar a roupa ou até já conhece, mas por ter convivido com aquela forma e utilizado
dela sempre acha que é mais conveniente, por isso é variável.
O universitário tem um grande papel na construção de uma sociedade mais justa e
sustentável, pois ele tem conhecimento mais amplo para estar repassando para outras pessoas.
A Universidade Metodista de São Paulo trabalha com diversos projetos e ações para promover
a cultura. Ela trabalha com o Trote Solidário, quando todo semestre há doação de sangue dos
calouros e demais pessoas que queiram participar, Campanha do Agasalho, possui a
Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri com apresentações gratuitas, diversas palestras e
teatros, além de feiras e outros projetos que visam ajudar a comunidade como um todo e
11
ensinar e alertar os seus estudantes para a realidade do mundo atual. Ela traz arte e cultura e
ao mesmo tempo mostra novos valores que podem ser aceitos ou não pelas pessoas que
participam.
O Projeto Rondon é uma dessas iniciativas da instituição que optou por tentar fazer
parte das viagens realizadas semestralmente em busca de ajudar diversas comunidades
carentes do Brasil (escolhidas pelo Ministério da Defesa) com os recursos que já possuem,
ensinar na prática os seus estudantes universitários e ainda reforçar os valores que constam
em suas diretrizes organizacionais e filosofias.
Os participantes do projeto têm a possibilidade de uma troca humana e profissional
com as comunidades receptoras. Os projetos elaborados são feitos exclusivamente para cada
comunidade, visando suas dificuldades para melhorar á vivencia de cada um, pois o objetivo
não é interferir de forma abundante em sua cultura e sim apenas auxiliar essas pessoas a
adotarem novas práticas em seu dia a dia para melhorarem suas condições pessoais para com
educação, higiene, saúde e ambiente. As atividades culturais tem que valorizar a cultura local
e promover um intercâmbio de informações, sempre com intuito de manter a identidade local.
As atividades criadas pelos alunos e docentes podem promover ações que ajudem a
comunidade a valorizar a cultura local, com melhoria de vida e fazendo com que aquela
pratica não se apague com tempo passando de geração para geração, ensinando-os a
valorizarem o comércio e sobreviver com eles, podem capacitar, mobilizar e realizar
campanhas na área de saneamento básico e ambiental, informar à comunidade sobre serviços
que todos têm direto.
A área da saúde é que tem a maior responsabilidade de desenvolver projetos com
maiores resultados, pelo fato da maioria das comunidades necessitarem de ajuda com higiene
bucal, atendimento à saúde e saneamento básico, incluindo a nutrição junto com os alimentos
regionais.
Essas ações incluem também, os alunos informarem sobre a vida sexual, gravidez na
adolescência, prevenção de prostituição infantil, álcool e demais drogas, e violência com
mulheres.
Esses projetos e atividades atraem mais de 30 famílias e ao final da viagem do projeto
todos esperam ter alcançado o resultado que lá atrás só estava no papel e fazer um relatório
descrevendo suas experiências e falando a sua visão do antes e o depois.
Os participantes da primeira etapa do projeto e agora na segunda mudaram muito.
Antes boa parte deles se preocupava com a educação, hoje nem tantos querem reinvidicar
esses direitos às pessoas mais necessitadas. O mundo mudou com o passar dos anos e os
12
jovens de hoje têm outra cabeça e muitos são imaturos para participar do projeto. Os
professores auxiliam e alguns melhoram com o passar dos dias nas viagens, mas é algo que se
alterou nessas duas etapas do projeto.
Claro que, apesar do Projeto Rondon não visar alterar a cultura dessas comunidades de
forma abundante isso acaba acontecendo. Os participantes estão lá para mostrar que essas
pessoas podem mudar seus hábitos para melhorarem sua qualidade de vida.
Mas aí é que surge a questão: Será que essas pessoas necessitam de que alguém lhes
diga como fazer o que elas já fazem de outra forma há décadas? E será que elas realmente
querem que façam isso por elas? Obviamente há ideologias por trás disso tudo. O governo
pode executar este trabalho com o apoio das instituições de ensino superior, mas tanto o
governo quanto as Universidades podem trabalhar com esta ação apenas para aparentar que
fazem algo pelo país, que melhoram a vida dessas pessoas e que também ensinam valores
profundos aos participantes. Mas aí se volta às duas questões abordadas acima: Será que essas
pessoas já não vivem bem da forma que vivem? E quem disse que viver da forma que a outra
parte da população vive é certo e que algumas coisas que eles fazem é errado? Quem
determinou isso?
Conforme se pode pesquisar na internet ou ver em matérias da televisão, as pessoas
mais idosas do mundo raramente viveram em condições de luxo, seguindo todas as normas
cultas e de higiene. Muito pelo contrário, normalmente são pessoas que viveram quase a vida
toda em condições consideradas precárias por outras pessoas ou são índios que seguem seus
próprios preceitos. Então por que dizer que fazendo aquilo da forma que a maioria das
pessoas fazem está correto? Por que chegar numa comunidade, se instalar lá por alguns dias e
mudar boa parte do que se costumava fazer?
Apesar disso alterar a cultura popular dessas pessoas e não se comprovar por essas
teorias já citadas se é realmente benéfico pra eles enxerga-se isso de forma positiva, pois
orientar não faz mal a ninguém e acredita-se que muitas orientações se seguidas podem
melhorar gradativamente a qualidade de vida dessas pessoas, não apenas na saúde, mas
também no lazer e nos negócios.
É apenas aconselhar uma comunidade, não dizendo o que é certo ou errado, mas dando
dicas de como melhorar o desenvolvimento da mesma sem que precisem utilizar mais
recursos além dos que já disponibilizam ali e claro explicar o porquê seria interessante que
essas pessoas trocam alguns hábitos por outros. Não é apenas mandar e desmandar pra dizer
que ajuda a comunidade em alguma coisa. É dar uma base para que possam entender que
certas coisas podem melhorar a vida deles e não que vão melhorar. Apenas corre-se menos
13
risco e aumentam-se as chances. Nada comprovado. Nada garantido na questão de
experiências de vida. Mas porque viver de uma forma que cientificamente, por exemplo, é
ruim se podem alterar pequenas coisas das suas rotinas e isso trará mudanças positivas
latentes ou no máximo continuará da mesma forma? Piorar dificilmente acontecerá.
Então o que resta para comprovar, por meio do Projeto Rondon, se estas ações
semestrais realmente melhoram a qualidade de vida dessas pessoas se seguidas corretamente,
é incluir nesse projeto visitas posteriores à essas apenas como método de avaliação e relatório.
É um acompanhamento para mostrar para as comunidades que já foram e que serão visitadas e
para os participantes que esse projeto realmente tem um objetivo claro a ser alcançado e que
isso pode de fato acontecer com a colaboração de todos.
14
Capítulo II- O PLANO DE RELAÇÕES PÚBLICAS: BRIEFING
2.1 - História
Em 1881 é criado o primeiro colégio metodista do Brasil, o Colégio Piracicabano, no
interior de São Paulo. Em 1964 este mesmo colégio passa a oferecer cursos de graduação.
A Igreja Metodista implantou em 1938 a faculdade de teologia no bairro Rudge
Ramos, localizado na cidade de São Bernardo do Campo. E em 1970 foi criado o Instituto
Metodista de Ensino Superior para que a Igreja Metodista consolidasse o seu compromisso
também na região metropolitana de São Paulo, e não apenas no interior. Em 1997, ela
conquistou o título de Universidade e ampliou mais ainda a quantidade de cursos oferecidos.
Hoje o campus Rudge Ramos oferece cursos das áreas de humanidades, comunicação,
saúde, tecnologia e negócios, além da administração geral da Universidade se encontrar ali.
Além deste campus a Universidade tem o campus Vergueiro (negócios) e mais recentemente o
Planalto (saúde). A estrutura da Universidade conta com auditórios, diversos tipos de
laboratórios, salas de aula modernas, centro de convivência, academia de esportes, ginásio,
dentre outras coisas. É uma das mais conceituadas instituições de ensino superior do Brasil e
participa de muitas premiações, das quais já conquistou várias estrelas no Guia do Estudante,
o título de melhor Universidade de comunicação privada no Brasil por três vezes consecutivas
também pelo Guia do Estudante e notas consideravelmente altas no Enade.
A Universidade Metodista de São Paulo tem como objetivo não apenas formar
profissionais, mas acima disso, formar cidadãos contribuindo com a melhoria na qualidade de
vida. É por esse motivo que ela participa de várias campanhas e projetos de extensão que
ajudam não apenas a comunidade, mas também os seus estudantes a vivenciarem os
conteúdos de seus cursos na prática, além de desenvolverem um senso crítico para
determinadas situações do nosso dia a dia.
Assim, desde 1967, a Universidade participa do Projeto Rondon, um projeto que foi
desenvolvido inicialmente pelo Exército Brasileiro e foi interrompido em 1989 por não ser
mais prioridade do governo federal. As atividades do projeto retornaram em 2005 como
iniciativa do Ministério da Defesa em parceria com outros ministérios como o da Educação,
por uma decisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva aceitando o pedido da União
Nacional dos Estudantes.
15
Após o retorno do projeto a Universidade Metodista de São Paulo só voltou a
participar das atividades em 2009 com a primeira viagem desta etapa para a cidade de Capela,
localizada no estado de Alagoas.
2.2 – Estrutura física e humana
O Projeto Rondon não possui uma estrutura física, nem dentro e nem fora da
Universidade Metodista de São Paulo. O coordenador deste projeto é o Ministério da Defesa,
porém suas atividades são realizadas em diversas cidades de estados menos favorecidos do
Brasil.
Durante a realização do projeto as equipes voluntárias ficam alojadas em locais que o
município visitado disponibilizar, o que normalmente são escolas da região. Nesses locais
normalmente a equipe pode utilizar a cozinha, refeitório, salas, banheiros e pátio.
Entretanto o projeto é desenvolvido em diversos locais, tanto internos quanto externos
naquelas comunidades, podendo ser desde a estrutura do local que estão alojados até praças e
outros locais da região.
Já a estrutura humana é composta de pessoal disponibilizado pelo Ministério da
Defesa, sendo o Exército brasileiro e a Marinha brasileira, e também o comitê do Projeto
Rondon, que é composto de coordenadores e docentes que participam e/ou participaram de
viagens do projeto.
Dentro das Universidades a efetivação do projeto só é possível pelos docentes e
suplentes voluntários selecionados a cada operação mediante inscrição, sendo que
normalmente são 8 universitários e 2 professores (um deles coordenador da turma) que viajam
para ajudar estas pessoas.
Além desses voluntários, participam também do projeto os responsáveis pela
divulgação do mesmo internamente, que no caso da Metodista é a DICOM.
Elizabete Renders é a atual coordenadora do projeto de extensão, portanto responsável
pelo Projeto Rondon na Metodista. Além, é claro, da reitoria da Universidade que apoia e
ajuda nas decisões para organização e desenvolvimento de todas as viagens passadas e futuras
do projeto.
16
2.3 – Identidade visual
O logotipo da Universidade Metodista de São Paulo é composto das cores azul, branco
e amarelo com os dizeres “Universidade Metodista de São Paulo” em azul do lado direito do
símbolo da instituição que são três letras “M” azuis unidas formando uma estrela amarela de
seis pontas central contornada pela cor branca (ver anexo 1). Para efeito de destaque, a
palavra “Metodista” encontra-se em negrito.
O logotipo do Projeto Rondon é composto das cores azul, verde e amarelo (inspiradas
na bandeira brasileira) e com os seguintes dizeres: PROJETO RONDON – Lição de vida e de
cidadania.
A escrita está em azul (C=100, M=90, Y=0, K=30) e a segunda letra “o” da palavra
Rondon foi substituída pelo mapa do Brasil em verde (C=100, M=0, Y=100, K=0) e duas
setas circulares amarelas (C=0, M=20, Y=100, K=0) sobrepostas ao mapa, que é o símbolo do
projeto (ver anexo 2).
2.4 – Atividades e público prioritário
O Projeto Rondon atualmente é um projeto coordenado pelo Ministério da Defesa em
parceria com outros ministérios e com as Forças Armadas Brasileiras e visa orientar
comunidades carentes situadas em cidades isoladas e com os maiores índices de pobreza do
Brasil a utilizarem de forma mais proveitosa os recursos que já possuem, proporcionando
assim uma melhoria na qualidade de vida dessas pessoas. Já para os universitários voluntários
tem como objetivo a extensão do aprendizado nas salas de aula, agora de forma totalmente
prática e humanitária.
Por ser um projeto de extensão, ele é realizado sempre em época de recesso escolar, ou
seja, nos meses de janeiro e julho de cada ano. Nesses períodos os universitários voluntários
aprovados pela Universidade por meio de processo seletivo juntamente com os docentes
voluntários selecionados viajam para cidades determinadas pelo Ministério da Defesa
acompanhados de um militar do Exército Brasileiro para desenvolver diversos tipos de
atividades e orientações do conjunto/eixo A (cultura, direitos humanos e justiça, educação e
saúde) e/ou B (comunicação, meio ambiente, trabalho, tecnologia e produção). A
Universidade pode desenvolver apenas as atividades correspondentes a um eixo em cada
cidade (o outro eixo será preenchido por outra Universidade voluntária), podendo ser
selecionada para apenas um eixo em alguns casos.
17
O público prioritário são primeiramente os universitários, aqueles que desenvolvem as
atividades e ajudam as pessoas daquelas regiões, além de aprender na prática o conteúdo visto
nas aulas, mas há também os moradores dessas comunidades carentes visitadas, que recebem
auxílio, orientação e apoio para que assim consigam desenvolver uma melhoria no processo
de desenvolvimento daquela região com os recursos que já dispõem e assim promovem a
queda em índices de doenças, mortalidade e precariedade em relação não apenas à saúde, mas
também a outros segmentos como renda, meio ambiente, dentre outros.
2.5 – Políticas e diretrizes organizacionais
“A missão do Projeto Rondon é de viabilizar a participação do estudante universitário
brasileiro nos processos de desenvolvimento local sustentável e de fortalecimento da
cidadania.
Os objetivos do projeto são: contribuir para a formação do universitário como cidadão;
Integrar o universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações
participativas sobre a realidade do País; Consolidar no universitário brasileiro o sentido de
responsabilidade social coletiva em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos
interesses nacionais; Estimular no universitário a produção de projetos coletivos locais, em
parceria com as comunidades assistidas.
As diretrizes são: contribuir para o desenvolvimento sustentável nas comunidades
carentes, usando as habilidades universitárias; Estimular a busca de soluções para os
problemas sociais da população, formulando políticas públicas locais, participativas e
emancipadoras; Contribuir na formação acadêmica do estudante, proporcionando-lhe o
conhecimento da realidade brasileira, o incentivo à sua responsabilidade social e o
patriotismo; Manter articulações com os órgãos governamentais e não governamentais, em
seus diferentes níveis, para evitar a pulverização de recursos financeiros e a dispersão de
esforços em ações paralelas; Assegurar a participação da população na formulação e no
controle das ações; Priorizar áreas que apresentem maiores índices de pobreza e exclusão
social, bem como áreas isoladas do território nacional que necessitem de maior aporte de bens
e serviços; Buscar garantir a continuidade das ações desenvolvidas; Democratizar o acesso às
informações sobre benefícios, serviços, programas e projetos, bem como recursos oferecidos
pelo poder público e iniciativa privada e seus critérios de concessão.” (CONCEPÇÃO...,
2011)
18
2.6 – Relacionamento Rondon-Metodista
A coordenadoria de projetos de extensão em conjunto com a reitoria da instituição, que
são os responsáveis por essa ação na Universidade Metodista de São Paulo, se reportam ao
Ministério da Defesa e respectivamente o Projeto Rondon.
É um relacionamento que respeita as leis e também normas impostas por ambas as
organizações. O contato se restringe a prazos, editais e discussões por meio do comitê do
Projeto Rondon na Universidade.
2.7 - Reconhecimento
As pessoas que conhecem o Projeto Rondon, seu funcionamento e objetivos admiram
essa práxis cidadã e apoiam juntas essa causa, apesar de que nem todos pretendem participar.
Entretanto, dentro da Universidade Metodista de São Paulo são poucas pessoas que
conhecem o projeto, exceto os professores, coordenadores e a administração da Universidade.
Em relação aos alunos, a única exceção se encontra no campus Planalto, onde a
divulgação por iniciativa de alguns professores é constante e por isso o conhecimento dos
mesmos para com o projeto é considerável.
A intenção dos coordenadores do Projeto Rondon é que ele não apenas seja conhecido
como reconhecido pela maioria dos alunos e que esses mesmos alunos e Universidade no
geral queiram participar de alguma forma do projeto, seja para participar efetivamente da
viagem, expandir a divulgação por meio de instrumentos e “boca a boca”, com sugestões,
dentre outras coisas.
19
Capítulo III – IDENTIFICAÇÃO DOS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS
INTERNOS
Nem todo consumidor é necessariamente o público de um produto ou serviço. Logo as
empresas devem dar atenção não somente a quem consome ou tem ligação direta ao
produto/serviço, mas também saber quem são seus públicos específicos, suas necessidades e
atentar aos resultados que suas ações alcançam.
Segundo Porto Simões (1995, p. 131) “é imprescindível identificá-los, analisá-los e
referenciá-los quanto ao poder que possuem de influenciar os objetivos organizacionais,
obstaculizando-os ou facilitando-os”.
Ao identificar os públicos a instituição passa a ter focos definidos para cada um, da
forma mais simples de divisão os públicos são classificados como internos, externos e mistos,
porém Fábio França (2004) explica que esta visão é um modo extensivo de enxergar os
públicos, pois apesar de serem agrupados como, por exemplo, internos, seus interesses podem
ser diversos, logo o desenvolvimento da comunicação torna-se defasado quando visto dessa
forma. John E. Marston (apud FRANÇA, 2004, p. 67) define os públicos internos como
pessoas ligadas a uma organização e com as quais ela se comunica no dia-a-
dia do trabalho. Os públicos internos típicos de uma indústria são os
empregados, acionistas, fornecedores, revendedores, clientes e a comunidade
próxima à empresa. Em um estabelecimento escolar são públicos internos os
vários tipos de empregados, estudantes, pais, fornecedores, e o público geral
divididos em vários subgrupos.
Entendendo que os públicos internos são compostos por vários subgrupos com
interesses diferentes, FRANÇA (2004) realiza então um mapeamento de públicos, que
funciona como guia para identificá-los e descrevê-los, por conta disso são estudados diversos
modelos de tabelas, para então utilizar o que se enquadre melhor nos objetivos da instituição.
Neste projeto a tabela utilizada é composta por: tipo de públicos, quem são; tipo de
relação, qual é a relação entre instituição e públicos, podendo ser composto por mais de um;
objetivos da organização, o que se pretende atingir levando em conta a finalidade de gerar
benefícios; expectativa dos públicos, saber o que o público espera da instituição. Nesse último
FRANÇA recorda a importância do estudo do quarto modelo de relações públicas de Grunig e
Hunt (apud KUNSCH, 1997, p.110), simétrico de duas mãos, que tem por objetivo a busca
pelo equilíbrio e entendimento entre os interesses da organização e dos públicos envolvidos
20
para melhor focá-los e assim desenvolver seus projetos de comunicação atrativos para os
mesmos.
Neste projeto integrado serão abordados e classificados os públicos internos do projeto
de extensão da Universidade Metodista de Ensino Superior (UMESP), o Projeto Rondon, para
então compreender os instrumentos direcionados a cada público constante na Universidade.
3.1 - Mapeamento de públicos internos – Projeto Rondon
TABELA 1 – Mapeamento de públicos internos do Projeto Rondon 2012
Classificação
Públicos Tipo da
relação
Objetivos da
organização
Expectativas dos
públicos
Públicos
essenciais
(Ligados ou não
juridicamente à
organização e
dos quais ela
depende para
sua
constituição).
Constitutivos
(Possibilitam a
existência da
organização,
fornecendo
elementos e
recursos para
sua
constituição).
Mantenedora Legal
Negócios
Obter apoio
financeiro.
Receber o
reconhecimento da
sociedade por
cumprir sua missão
de contribuir na
melhoria da
qualidade de vida
das pessoas.
Não-
constitutivos
primários
(Não interferem
diretamente na
constituição da
organização,
mas em sua
viabilização
enquanto
colaboram para
a execução da
atividade-fim)
Reitor Social
Negócios
Acadêmico
Obter
acompanhamento e
responder
oficialmente pela
Universidade junto
ao comitê do
Projeto Rondon.
Ter a Universidade
progredindo
seguindo sua visão
proposta,
principalmente no
reconhecimento por
serviços de
relevância social.
Coordenador
de extensão
Social
Negócios
Acadêmico
Obter apoio na
liberação das
divulgações e
participações da
Universidade/curso
no projeto.
Ter credibilidade
perante a
comunidade com
os projetos
desenvolvidos.
Diretor das
Faculdades
Social
Negócios
Acadêmico
Possuir apoio e
incentivo na
liberação da
faculdade para
participação do
Conquistar o
prestígio dos
alunos e públicos
externos quanto à
qualidade dos
cursos da faculdade
21
projeto. responsável, para a
realização de
projetos
comunitários em
todas as áreas.
Coordenador
es de curso
Professores
Social
Negócio
Acadêmico
Possuir professores
integrados em
projetos sociais
dispostos a
participar e/ou
incentivar quanto
ao Projeto.
Ter reconhecimento
das orientações dos
projetos
desenvolvidos com
os alunos dentro do
campo disciplinar
do Projeto Rondon.
Alunos Social
Acadêmico
Incentivar à
participação nos
projetos sociais.
Desenvolver
trabalhos de fácil
aprendizado e
utilização.
Ajudar a
população.
Obter
reconhecimento
dos docentes e
Universidade.
Compartilhar
conhecimentos.
Públicos não-
essenciais
(Definidos como
redes de
interesse
específico, pelo
grau de
participação nas
atividades,
porém não fazem
parte das
atividades-fim;
não estão
ligados aos
fatores
produtivos)
Redes de
Consultoria,
divulgação e
promoção
(São
representados
por empresas
externas de
setores de
prestação de
serviço.
Oferecem
colaboração
qualificada à
organização no
planejamento de
sua divulgação).
AGICOM
(Agência
Integrada de
Comunicação)
Negócios
Divulgação
Possuir ética
quanto a
veracidade das
informações,
utilizando bons
projetos e
criatividade
Reconhecimento
dos trabalhos
expostos.
DICOM
(Diretoria de
Comunicação
e Marketing)
Negócios
Divulgação
Ter seus
instrumentos de
divulgação do
projeto bem
distribuídos e
aprovados por
profissionais.
Ser reconhecida
profissionalmente
nos planejamentos
das divulgações
propostas pela
Universidade.
22
3.2 - Análise dos relacionamentos dos públicos
Segundo análise baseada em materiais consultados e entrevistas realizadas, chegou-se
a conclusão de que os públicos prioritários do Projeto Rondon, são professores e estudantes
universitários. Sobre a análise da tabela dos públicos, constata-se que os mesmos entram
como uma “peça chave” para o andamento do projeto.
Os alunos colocaram em prática seus conhecimentos adquiridos na Universidade em
campo, juntamente com os professores que ficam encarregados da organização e execução
dos projetos elaborados para o eixo A e B. Esses dois públicos foram escolhidos uma vez que
o projeto não tem existência sem os mesmos. Para tanto, o próprio edital do Projeto Rondon
cita esses públicos e portanto professores e alunos têm a grande missão de colocar em prática
suas vivências que serão de muita importância para atingir seus objetivos relacionados ao
projeto.
Analisou-se também outros públicos, os ministérios, sendo principalmente o
Ministério da Defesa, que tem a função organizacional de nomear as cidades e Universidades
que participarão do projeto, sendo assim distribuídos igualmente às equipes do eixo A e B
dando todo suporte necessário. Juntamente com este público citado temos a AGiCOM
(Agência Integrada de Comunicação) e a DICOM (Diretoria de Comunicação e Marketing )
que trabalham em conjunto para métodos de divulgação tanto dentro como fora do campus.
Temos as mantenedoras, que alem de “financiarem” alguns projetos da instituição,
também entram como um púbico, não diretamente, mas indiretamente, uma vez que ela
participa tanto na parte financeira como administrativa, onde em algumas circunstâncias a
instituição teria que mostrar, por exemplo, como estão sendo investidas as verbas.
Analisou-se coordenador de extensão, que fica diretamente encarregado pela parte dos
projetos, eventos, onde a Universidade participa, dando suporte tanto para o Ministério da
Defesa, caso algo necessite ser esclarecido, quando aos alunos e também para os
coordenadores de cursos, onde estes ficam também dando suporte aos alunos que tem
intenção de participar do projeto.
E por fim vimos como um público também o reitor da Universidade, onde mesmo que
não fique diretamente com os alunos, sua opinião juntamente com os coordenadores dos
cursos, acaba dando as diretrizes para se fazer o edital, por exemplo, ou em eventos e reuniões
com líderes dos ministérios. O reitor da faculdade também será convocado como uma
“autoridade” dentro do Projeto Rondon.
23
CAPÍTULO IV – OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA
4.1 – Objetivo geral
Conseguir mais alunos e professores voluntários inscritos para participar do Projeto
Rondon por meio da utilização de instrumentos estratégicos.
4.2 – Objetivos específicos
Angariar mais alunos e professores para participar do projeto;
Mostrar aos estudantes universitários por meio dos instrumentos estratégicos a
importância do projeto para a prática de sua profissão;
Conquistar parceiros para doações;
Trazer conhecimento por meio dos instrumentos estratégicos do auxílio às
comunidades trabalhadas exercitando a práxis cidadã.
4.3 – Justificativa
Devido a diversas falhas na comunicação e divulgação do Projeto Rondon na
Universidade Metodista de São Paulo, constata-se a necessidade de maior esclarecimento e
aprofundamento em relação a todas as etapas envolvidas. Chamando assim maior atenção dos
públicos, principalmente os prioritários, de forma que instigue os mesmos a explorarem mais
as questões que envolvem o Projeto Rondon como um todo, sendo não só o que é divulgado,
mas também os “bastidores” do processo e viagem.
A proposta prevê também a aproximação não apenas do público interno, mas também
da comunidade em torno da Universidade Metodista de São Paulo, pois a participação em
projetos sociais traz à instituição uma imagem positiva e assim acarreta em demais
voluntários para outras ações que a Universidade está inserida, que podem ou não necessitar
de presença do público externo também. Assim ela provavelmente terá maior sucesso futuro
em suas ações ao longo do tempo e terá mais interessados para as mesmas e para outros
eventos, cursos e projetos não necessariamente filantrópicos que a Universidade fornecer.
Por isso, para que inicialmente o público interno se interesse pelo Projeto Rondon, é
crucial que o mesmo se identifique com seus objetivos e metas e que tenha conhecimento
suficiente sobre o seu funcionamento, assim podendo se encantar com os ideais do mesmo e
querer fazer parte desta ação. A proposta visa alcançar a meta principal de angariar mais
24
voluntários para o projeto, obtendo qualidade nas etapas que decorrem desde o interesse de
participação da instituição até o relatório final após a viagem.
A estratégia objetiva beneficiar não só o Projeto Rondon, mas também a Universidade
Metodista de São Paulo. Assim o aumento de interessados no projeto de extensão poderá
atrair mais participantes para outras ações da instituição e o crescimento de ambos será
evidente.
25
CAPÍTULO V – ANÁLISE DAS DIRETRIZES
ORGANIZACIONAIS
5.1 - Políticas e diretrizes organizacionais
Segundo João Evangelista Teixeira (2009, informação verbal), diretrizes
organizacionais são princípios que orientam os negócios de uma organização, composto por
vários elementos, mas destacando os valores, objetivos, visão e missão.
Quando uma organização determina qual é a sua missão, ela está informando aos seus
públicos o porquê de existir, às vezes como e com quem fazê-lo, para então agregar valor não
só a si mesma, mas a todos os interessados. O Projeto Rondon determina que sua missão “é
viabilizar a participação do estudante universitário brasileiro nos processos de
desenvolvimento local sustentável e de fortalecimento da cidadania.”, com os objetivos de
contribuir para a formação do universitário como cidadão; integrar o
universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações
participativas sobre a realidade do País; consolidar no universitário brasileiro
o sentido de responsabilidade social coletiva em prol da cidadania, do
desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais; estimular no
universitário a produção de projetos coletivos locais, em parceria com as
comunidades assistidas. (CONCEPÇÃO..., 2011).
5.2 - Relacionamento do Projeto Rondon e Universidade Metodista
A coordenadoria de projetos de extensão em conjunto com a reitoria da instituição, que
são os responsáveis por essa ação na Universidade Metodista de São Paulo, se reportam ao
Ministério da Defesa e respectivamente ao Projeto Rondon.
É um relacionamento que respeita as leis e também normas impostas por ambas as
organizações. O contato se restringe a prazos, editais e discussões por meio do comitê do
Projeto Rondon na Universidade.
5.3 – As políticas das instituições
A Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) carrega diversas políticas
englobadas com o dia a dia da Universidade. Elas podem ser encontradas, por exemplo, em
um banner escrito "Trote Não É Legal", onde é deixado bem claro que a faculdade não aceita
26
o trote na instituição. Portanto, políticas são métodos estabelecidos de que são necessários o
respeito e o praticar de cada um, impostas pela Universidade.
O reitor da Universidade Metodista de São Paulo, Marcio de Moraes, quando diz que o
intuito é "que a palavra ‘cidadania’ não fique apenas na esfera conceitual, mas que se traduza
em atividades práticas, com resultados efetivos para o público interno e externo" (DIRETOR,
2010), nota-se que há uma ligação com o Projeto Rondon, onde essa cidadania que a
Universidade ajuda a criar é colocada em prática.
O Projeto Rondon tem por finalidade levar as instituições de ensino superior
e seus estudantes àquelas regiões do Brasil menos favorecidas, dando-lhes a
oportunidade de conhecerem essas realidades, socializarem seus saberes e,
na interação com as comunidades, elaborarem propostas e criarem soluções
participativas, de modo a atenuar as deficiências estruturais locais, contribuir
para o bem-estar dessas populações, e, simultaneamente, consolidar a
formação dos universitários como cidadãos. (CONCEPÇÃO..., 2011)
As duas políticas estão em conjunto, pois o direito do cidadão é colocado em primeiro
lugar nos dois segmentos.
5.4 - As diretrizes organizacionais da Universidade Metodista e do Projeto
Rondon
A Universidade Metodista de São Paulo apresenta-se à sociedade com o intuito de
“Participar efetivamente na formação de pessoas, exercendo poder de influência e
contribuindo na melhoria da qualidade de vida, baseada em conhecimento e valores éticos.”
(MISSÃO..., [s.d.]) querendo, em um espaço de tempo indeterminado, “Ser referência
educacional na construção de uma comunidade aprendente, reconhecida nacional e
internacionalmente por serviços de qualidade e relevância social, com práticas flexíveis,
criativas e inovadoras” (MISSÃO..., [s.d.]).
Segundo Robbins (2006, p.55), “os valores são importantes no estudo do
comportamento organizacional porque estabelecem a base para a compreensão das atitudes e
da motivação, além de influenciarem nossas percepções.” A Universidade Metodista divulga
seus valores deixando ao alcance dos seus públicos, sejam internos ou externos, para
compreenderem algumas atitudes e projetos aprovados pela instituição.
Valores: Desenvolvimento de consciência critica da realidade;
Desenvolvimento de senso de justiça e de solidariedade, e de sua pratica,
27
inclusive nas relações de trabalho; Prática reflexiva voltada para o âmbito de
espiritualidade cristã; Desenvolvimento da consciência de que os interesses
social e individual são igualmente importantes para o equilíbrio das relações
sociais; Inovação e criatividade subordinadas à ética, na construção e
socialização do conhecimento. (MISSÃO..., [s.d.])
Orientado pelos princípios da democracia, da responsabilidade social e da defesa dos
interesses nacionais, o Projeto Rondon veio com o intuito de “viabilizar a participação do
estudante universitário brasileiro nos processos de desenvolvimento local sustentável e de
fortalecimento da cidadania.” Querendo durante suas ações
Contribuir para a formação do universitário como cidadão; integrar o
universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações
participativas sobre a realidade do país; consolidar no universitário brasileiro
o sentido de responsabilidade social coletiva em prol da cidadania, do
desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais; estimular no
universitário a produção de projetos coletivos locais, em parceria com as
comunidades assistidas. (CONCEPÇÃO..., 2011).
Com a conduta de diretriz
Contribuir para o desenvolvimento sustentável nas comunidades carentes,
usando as habilidades universitárias; estimular a busca de soluções para os
problemas sociais da população, formulando políticas públicas locais,
participativas e emancipadoras; contribuir na formação acadêmica do
estudante, proporcionando-lhe o conhecimento da realidade brasileira, o
incentivo à sua responsabilidade social e o patriotismo; manter articulações
com os órgãos governamentais e não-governamentais, em seus diferentes
níveis, para evitar a pulverização de recursos financeiros e a dispersão de
esforços em ações paralelas; assegurar a participação da população na
formulação e no controle das ações; priorizar áreas que apresentem maiores
índices de pobreza e exclusão social, bem como áreas isoladas do território
nacional que necessitem de maior aporte de bens e serviços; buscar garantir
a continuidade das ações desenvolvidas; democratizar o acesso às
informações sobre benefícios, serviços, programas e projetos, bem como
recursos oferecidos pelo poder público e iniciativa privada e seus critérios de
concessão. (CONCEPÇÃO..., 2011).
28
5.5 - Relação entre as duas diretrizes
A relação entre a Universidade Metodista de São Paulo e o Projeto Rondon é vista
quando a Universidade tem por missão de formar o cidadão dando-lhes diretrizes de conceitos
éticos e ajudando na formação de pessoas. Consequentemente, no Projeto Rondon, todos
esses princípios adquiridos na Universidade são colocados em prática nos programas feitos
pelo projeto.
"O conhecimento pode mudar sua vida e de muitas pessoas", esta frase colocada no
site do Projeto Rondon mescla-se com a visão da Universidade Metodista ao ser pensado na
formação do universitário. A Universidade tendo por objetivo ser reconhecida pela sociedade
através dos seus alunos oferece a base do conhecimento e da formação do aluno/cidadão. Já
com o Projeto Rondon a contribuição com o universitário é com o complemento de formação
cidadã, havendo integração uma com a outra.
Tanto o Projeto Rondon quanto a Universidade Metodista têm como valores a
responsabilidade social, ambos trabalhando em paralelo para atingir os mesmos objetivos. A
principal virtude é colocar o próximo em primeiro lugar, priorizando aqueles que mais
necessitam. Trazendo essa dignidade para dentro das salas de aula, como no caso da
Universidade Metodista, o Projeto Rondon consequentemente terá um bom resultado e um
ótimo desempenho em seus programas e na formação dos universitários.
29
CAPÍTULO VI – PLANEJAMENTO DOS INTRUMENTOS
6.1 – Descritivo do planejamento dos instrumentos
A DICOM e a AGICOM são as responsáveis pela divulgação geral do projeto na
Universidade. Elas se utilizam basicamente de murais e divulgação por meio de matérias
informativas e editais no portal da instituição. O restante da comunicação fica condicionado
voluntariamente aos coordenadores dos cursos e professores de cada área para falar não só
sobre o funcionamento do projeto, mas sobre a experiência da viagem e a prática da profissão
que se tem a oportunidade de exercer lá, para assim chamar a atenção e posteriormente
interesse por parte dos estudantes em relação à participação no Projeto Rondon.
Por iniciativa própria das pessoas que se identificam com o projeto (sem
necessariamente já terem participado), alguns campi da Universidade têm mais divulgação do
que outros. No campus Planalto, por exemplo, o professor de biomedicina Victor Bigoli
garante que se os alunos forem perguntados do que é o Projeto Rondon saberão responder. Já
no campus Rudge Ramos, o maior e que abriga toda a estrutura de apoio interna da
instituição, poucas pessoas conhecem e têm interesse em se inscrever. No entanto, deveria ter
a maior influência de participação, por ser como uma central e dispor de mais alunos. Porém,
a própria professora de comunicação Lana Santos diz que não há muito incentivo.
Verifica-se então que o Projeto Rondon necessita de maior divulgação para despertar o
interesse dos possíveis participantes. No entanto, para que essa divulgação alcance seus
objetivos é necessário um planejamento atrativo, que chame a atenção para a beleza por trás
dos projetos sociais e voluntários, para os benefícios que tanto a Universidade Metodista,
quanto os alunos, professores e comunidades ganham, e que abre espaço para qualquer tipo de
esclarecimento relacionado ao projeto.
Portanto, além do evento especialmente desenvolvido para o Projeto Rondon, há mais
quatro instrumentos de comunicação utilizados, sendo o display juntamente com o folder,
banner especificamente para o Centro de Convivência e para a Praça Central da Universidade,
fidelizando os mesmos detalhes dos outros instrumentos da campanha, e o e-mail marketing,
assim “cercando” os públicos internos prioritários (ver cronograma no anexo 3 e orçamento
no anexo 4).
Pretende-se assim, aos poucos, fazer com que as pessoas conheçam o Projeto Rondon,
seu funcionamento, suas etapas, o desenvolvimento, a contribuição para a sociedade e
30
adquiram assim interesse na inscrição, captando mais pessoas para a possível participação nas
futuras operações.
A intenção é que as pessoas se deixem envolver pela campanha inicial no geral
(displays, banner e folders), em momentos que já fazem parte de sua rotina e influenciando
posteriormente o seu senso crítico a lhes moverem até as operações do Projeto Rondon
juntamente aos demais interessados pelas comunidades necessitadas. A ideia é que essas
pessoas sejam influenciadas pelo lado emocional inicialmente e depois pelo racional.
Posteriormente, elas recebem em sua caixa de e-mails mais um lembrete e isso pode
reforçar a missão de contribuir com o seu conhecimento e participar de uma atividade
voluntária. Ao lerem o e-mail e entenderem um pouco mais a fundo sabem que além de
contribuir elas também ganham, pois ganham em conhecimentos práticos, em experiências e
em lições de vida.
A estratégia foca além do Projeto Rondon: se afeiçoando a este tipo de projeto essas
pessoas podem ser voluntárias em demais projetos voluntários apoiados pela instituição, mas
claro que tudo dependerá de demais fatores existentes nesses outros projetos.
Segue abaixo o detalhamento dos instrumentos propostos:
6.1.1 – Display
Os displays são espalhados em pontos estratégicos da Universidade (ver anexos 5, 7,
9, 11, 13 e 15). Têm imagens marcantes do Projeto Rondon e frases de impacto (ver anexos 6,
8, 10, 12, 14 e 16). Tanto as imagens, quanto as frases são relacionadas aos locais em que os
displays se encontram. O intuito é a pessoa associar e automaticamente se sentir próxima ao
projeto fazendo essa associação. No prédio Delta, voltado especialmente para a área da
comunicação e com imagens e frases relacionadas, no prédio Ômicron à negócios, no Iota à
saúde e assim por diante.
6.1.2 – Folder
Os folders informativos (ver anexos 17 e 18) sobre o Projeto Rondon estão inclusos
nos displays, pois em cada display haverá um compartimento desenvolvido para que esses
folders sejam colocados ali. Assim, as pessoas ao irem até o display podem pegar um folder
informativo dando mais detalhes do que é o Projeto Rondon. Também cada carteira em salas
31
utilizadas tem um folder para que alcance os demais alunos que não tiveram a oportunidade
de verem os displays.
6.1.3 – Banner
Os banners (ver anexos 19, 20, 21 e 22) serão utilizados apenas no Centro de
Convivência, pois os displays atrapalham a movimentação das pessoas que lá se encontram e
na praça central por causa da chuva. Seguem o mesmo estilo dos displays, com imagem e
frase de impacto, no caso, relacionada às comidas típicas e a alimentação no geral. Será
colocado no centro para maior chance de visibilidade, sem que seja necessário alterar a rotina
das pessoas ou a estrutura do local.
6.1.4 – E-mail marketing
O e-mail marketing (ver anexo 23 e 24) é utilizado um pouco depois da campanha
física com os outros instrumentos, apenas para relembrar e reafirmar os ideais da campanha. É
de linguagem de fácil interpretação e abordará a próxima etapa do Projeto Rondon, que é a
abertura das inscrições para a possível participação na próxima operação. Terá uma imagem
com pessoas que já participaram do projeto e o logotipo do Projeto Rondon e Universidade
Metodista de São Paulo para que as pessoas assimilem à campanha.
6.1.5 – Evento
O evento tem o objetivo de chamar a atenção dos alunos e docentes da Universidade
Metodista que se encaixam no perfil do Projeto Rondon, ou seja, que se interessam por
trabalho voluntário, alunos que estejam cursando pelo menos a metade do período total de
seus cursos e que tenham disponibilidade e condições para acompanhar e auxiliar em todas as
etapas da operação. Por isso, a comunicação do evento será feita de duas maneiras, sendo uma
mais formal (palestra) e outra de maneira dinâmica (stand up e mesa redonda) para despertar a
atenção deste público, pois os possíveis participantes das operações do projeto podem se
interessar tanto por eventos mais participativos, quanto mais esclarecedores de forma teórica.
Para atingir este objetivo será realizado no Salão Nobre uma palestra informativa
sobre o projeto no geral e o seu funcionamento, seguida de apresentação de stand-up para
divertir os participantes com histórias engraçadas das viagens realizadas, mostrando uma
outra realidade das operações, ou seja, os “bastidores” da mesma, e logo depois será feita uma
32
mesa redonda a fim de debater sobre o conhecimento adquirido no projeto, dúvidas e
sugestões, com a presença de participantes do Projeto Rondon, entre eles alunos e docentes.
O evento será divulgado em todos os campi da Universidade Metodista, convidando
todos os alunos de todos os períodos, porém a realização do mesmo será no período noturno.
6.2 – Planejamento do evento
Características do evento :
Porte do Evento : Médio – aproximadamente 800 pessoas
Periodicidade: Esporádico
Abrangência: Local
Origem/Nacionalidade: Brasileiro
Natureza do Evento: Evento especial
Âmbito de Atuação: Interno
Participação do Público: Consumidor
Tipo do Evento: Fechado
Promotor:
Projeto Rondon – Universidade Metodista de São Paulo
Públicos :
Universitários e docentes
33
6.2.1 – Organograma
6.2.2 - Planejamento operacional
6.2.2.1 - Pré-Evento
Divulgação
Relações Públicas: planejamento e organização das palestras e recepções.
Publicidade e Propaganda: criação dos meios de divulgação, por exemplo, link na
homepage e folders.
Com objetivo de impactar maior número de docentes e alunos elegíveis para participar
do evento do Projeto Rondon, foram criados os seguintes instrumentos de comunicação:
Folder
Serão colocados folders (ver anexos 25 e 26) como convite em cima de todas as
carteiras da Universidade, chamando a atenção dos alunos para a leitura com as informações
do evento, local, data e hora.
Universidade Metodista de São
Paulo
Projeto Rondon
Comissão Executiva
3º Período R.P.
Comissões Divulgação Cerimonial
34
Link
No site da Universidade Metodista, na parte de eventos haverá um link (ver anexo 27 e
28) que direcionará o aluno para uma página que terá informações do evento (ver anexo 31).
Pop-up
Ao logar nos laboratórios da Universidade aparecerá um pop-up em flash (ver anexo
29 e 30), com o objetivo de despertar a curiosidade e ao clicar no link será encaminhado para
o site da Universidade Metodista, onde haverá mais informações do evento e do Projeto
Rondon (ver anexo 31).
Recursos Materiais:
Número de cadeiras suficiente para o público, palco, microfone, sonorização,
iluminação, retoprojetor, projetor de slides.
Recursos Humanos:
Monitores, equipe médica, corpo de bombeiro, equipe de segurança.
Fornecedores/Terceiros:
Gráfica.
Recursos Financeiros:
Comissão executiva.
Gerenciamento legal e de risco:
Será necessária a autorização dos departamentos responsáveis da Universidade para
utilização de espaços, serviços de segurança e bombeiros para que o evento seja realizado.
6.2.2.2 - No evento
Disponibilidade do Local:
Salão Nobre, capacidade para 800 pessoas.
35
Formato/Tipologias:
Evento fechado, com apresentações de palestra, stand up, mesa redonda.
Infraestrutura Local:
Adaptado para pessoas com necessidades especiais.
Turismo – Transporte, Hospedagem, Social, Alimentos & Bebidas (A&B),
Atividades Culturais, Específicas para o evento, Recursos Naturais Turísticos:
Não haverá necessidade destes serviços.
6.2.2.3 – O evento
Local: Salão Nobre – Universidade Metodista de São Paulo
Data e Duração: 15/05/2012 – Duração aproximadamente de 2 horas
Programação: Início do evento às 20:00hs.
20h00 às 20h30: Palestra
A palestra terá a presença de professores e alunos dos eixos A e B que já participaram
do Projeto Rondon, informando do que se trata o projeto, mostrando fotos do lugar que
estiveram e quais são as expectativas, mostrando o antes e depois da participação deles no
local escolhido e qual a importância de cada eixo na comunidade.
20h30 às 21h20: Stand up
O stand up será uma forma mais dinâmica para atrair o público alvo, os apresentadores
serão os próprios ex participantes do Projeto Rondon, onde contarão ao público de uma
maneira mais descontraída e cômica as situações que eles tiveram quando participaram do
projeto, falando sobre gafes e situações constrangedoras que passavam no dia a dia.
21h20 às 22h00: Mesa redonda
A mesa redonda tem como objetivo debater as situações do cotidiano de cada
participante, quais foram as experiências obtidas dentro do projeto, sanar possíveis dúvidas
em torno do funcionamento e discutir novas sugestões. Terá a participação de professores e
36
alunos que atuaram em ambos os eixos. A apresentação terá o espaço aberto para que o
público tire suas dúvidas com os participantes.
6.3 – Cronograma
TABELA 2 – Cronograma do evento “Diário de um Rondonista” 2012
ITEM PROVIDÊNCIA OBSERVAÇÃO DATA
INICIAL
DATA
FINAL
Divulgação - folder
- link
- pop-up
Folders serão
entregues dois dias
antes do evento.
15/04/2012 15/05/2012
Cerimonial Mesa principal 02/05/2012 15/05/2012
Fornecedores Gráfica 20/04/2012 10/05/2012
Pós-Evento - Pesquisa de
avaliação
- Relatório Final
15/05/2012 22/05/2012
Recursos
Materiais
- projetor
multimídia
- sonorização
- iluminação
- ar condicionado
- microfone
- amplificador
O Salão Nobre já
possui estes
recursos.
6.4 - Orçamento
37
TABELA 2 – Orçamento de materiais do evento “Diário de um Rondonista” 2012
RECEITAS DESPESAS VIABILIDADE (SALDO)
Gráfica 12.000 folders R$ 1.800,00
Embalagem de água 24 unidades R$ 22,80
FONTE: Nil Arts Publicidade Exterior (gráfica)
Supermercado Coop (embalagem de água)
6.5- Sistema de avaliação: Pós-Evento
6.5.1 – Instrumentos de avaliação
Para avaliar se o objetivo do evento foi alcançado na entrada do Salão Nobre haverá
dois monitores que entregarão a cada convidado uma pesquisa de satisfação que será
respondida por meio de alternativas, onde o público colocará uma nota de 0 (zero) a 10 (dez)
referente a palestra, stand up e a mesa redonda, e se o evento foi de interesse ao ponto de
querer se candidatar a participar do Projeto Rondon.
6.5.2 - Relatório final
Após o término do evento esta pesquisa será entregue aos monitores que se
encontrarão na saída. Após todas as pesquisas de satisfação serem analisadas, será possível
saber qual é o resultado final do evento e se objetivo do mesmo foi alcançado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
38
Neste trabalho desenvolvemos uma visão mais crítica quanto à utilização estratégica
dos instrumentos de comunicação, principalmente com relação aos tipos de eventos que
podem ser trabalhados. Percebemos que se utilizados de forma correta, de forma que chame
atenção sem desfocar a real intenção, os objetivos podem ser alcançados claramente. Quanto
ao desenvolvimento do projeto integrado, ele abrange a compreensão da necessidade dos
instrumentos de acordo com as diretrizes, políticas, cultura e ideologias de uma organização,
pois sempre devem ser respeitados e esta mesma organização deve procurar agir e fazer
escolhas estrategicamente em função destes itens, para que a identidade da mesma não se
perca.
Outro ponto que observamos é a importância e necessidade do mapeamento de
públicos, pois é ele que nos direciona a como agir perante cada público. Com ele podemos
nivelar cada público em que a empresa se envolve e o porquê, ajudando em decisões que
necessitam de planejamento estratégico, como nas escolhas dos instrumentos de comunicação,
por exemplo.
Tivemos dificuldades em montar a tabela de mapeamento de públicos, pois o nosso
cliente (Projeto Rondon) é um projeto de extensão, que funciona fora da instituição. Também
encontramos dificuldades em ter um suporte físico dentro da instituição para tirar dúvidas e
buscar informações a respeito do cliente.
Como vimos no trabalho, os instrumentos propostos ao cliente foram sugeridos, pois
fizemos o mapeamento de públicos e identificamos professores e alunos como prioritários e
depois constatamos que não havia sequer conhecimento razoável por parte desse público
sobre o projeto, por isso precisávamos primeiramente apresentar o Projeto Rondon aos
professores e alunos, depois informar sobre as etapas e funcionamento das mesmas e assim
falar sobre as inscrições. Os locais dos instrumentos foram escolhidos de forma estratégica
tanto para visualização, quanto para possível identificação. Tudo por passos.
Quanto ao evento percebemos que além de reforçar as informações já passadas,
poderíamos mostrar o lado divertido do projeto sem tirar a seriedade do mesmo e também as
pessoas poderiam ter dúvidas sobre demais detalhes do funcionamento, assim como nós
tivemos no início, e por isso a palestra, seguida de stand up e debate foram propostas. Os
convidados foram alunos e professores que já participaram, pois são as pessoas que sabem na
prática como funciona e isso poderia aproximar os possíveis interessados do projeto.
O profissional de relações públicas deve ter essa visão do cenário como um todo para
poder tomar decisões quanto ao planejamento e desenvolvimento de uma ação de
comunicação, de forma estratégica para com os objetivos da organização e sem ferir a
39
identidade da mesma. Foi com base nessa perspectiva que as sugestões foram feitas e os
instrumentos elaborados, por isso o trabalho proporcionou uma visão mais ampla dessa área
da profissão, nos deixando mais preparados para o mercado de trabalho que a envolve.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
40
ALBUQUERQUE, Adão Eunes. Planejamento das Relações Públicas. 2. ed. Porto Alegre:
Sulina, 1983.
CONCEPÇÃO Política. Documentos Normativos. Projeto Rondon Oficial. 2011 Disponível
em: <http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/file/download/id/9767> Acesso em: 05
abr. 2012
DIRETOR Geral. Balanço Social 2010. Metodista. Disponível em:
<http://www.metodista.br/balanco-social-2010> Acesso em: 18 maio 2012
FRANÇA, Fábio. Públicos – Como identificá-los em uma nova visão estratégica. São
Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2004.
KUNSCH, Margarida M. K. Relações Públicas e Modernidade – Novos Paradigmas na
Comunicação Organizacional. São Paulo: Summus, 1997.
KUNSCH, Margarida M. K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação
Integrada: 4.ed.rev., atual. e ampl. – São Paulo:Summus, 2003.
MISSÃO e Valores. A Metodista. [s.d.]. São Bernardo do Campo – SP. Disponível em:
<http://www.metodista.br/sobre-a-metodista/missao-e-valores> Acesso em: 05 abr. 2012
RONDON, Projeto. [s.d]. Disponível em: <http://projetorondon.pagina-oficial.com> Acesso
em: 06 mar. 2012
SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: Função Política. 3. ed. São Paulo: Summus,
1995.
UNIVERSIDADE Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo – SP, s.d. Disponível
em: <http://www.metodista.br> Acesso em: 02 mar. 2012.
BIGOLI, Victor. PROJETO RONDON, jul. 2011. Fotografias. Pen-Drive.
SANTOS, Lana. PROJETO RONDON, jan. 2012. Fotografias. Pen-Drive.
ALUNOS, Grupo. UNIVERSIDADE METODISTA, mai. 2012. Fotografias. Pen-Drive.
ANEXOS
42
Anexo 3 – Cronograma geral de instrumentos
RECEITAS DESPESAS VIABILIDADE (SALDO)
Gráfica
Nil’ Arts Publicidade
Exterior
22 mil folders (11 mil de
divulgação geral e 11 mil de
divulgação do evento)
R$ 3.400,00
Gráfica
Nil’Arts Publicidade
Exterior
2 banners R$ 160,00
(R$ 80,00 unidade)
Gráfica
Union Displays
6 displays R$ 1.494,00
(R$ 249,00 unidade)
TOTAL R$ 5.054,00
Anexo 4 – Orçamento geral de instrumentos
INSTRUMENTOS
DE
DIVULGAÇÃO
MESES DE EXPOSIÇÃO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Displays de
divulgação geral
X X X
Folders de
divulgação geral
X X X
Banners de
divulgação geral
X X X
E-mail marketing
de divulgação
geral
X
Folders de
divulgação do
evento
X
Pop-up de
divulgação do
evento
X X
Link de
divulgação do
evento
X
43
Anexo 5 – Display do edifício Ômega (Faculdade de Teologia) disposto
Anexo 6 – Display do edifício Ômega (Faculdade de Teologia) mensagem.
44
Anexo 7 – Display do edifício Delta (Faculdade de Comunicação) disposto.
Anexo 8 – Display do edifício Delta (Faculdade de Comunicação) mensagem.
45
Anexo 9 – Display do edifício Lambda (Faculdade de Direito e Humanidades) disposto.
Anexo 10 – Display do edifício Lambda (Faculdade de Direito e Humanidades)
mensagem.
46
Anexo 11 – Display da portaria da Rua Alfeu Tavares (Universidade Metodista de São
Paulo) disposto.
Anexo 12 – Display da portaria da Rua Alfeu Tavares (Universidade Metodista de São
Paulo) mensagem.
47
Anexo 13 – Display do edifício Iota (Faculdade da Saúde) disposto.
Anexo 14 – Display do edifício Iota (Faculdade da Saúde) disposto.
48
Anexo 15 – Display do edifício Ômicron (Faculdade de Administração e Economia)
disposto.
Anexo 16 – Display do edifício Ômicron (Faculdade de Administração e Economia)
mensagem.
51
Anexo 19 – Banner do Centro de Convivência (Praça de alimentação e serviços)
disposto.
Anexo 20 – Banner do Centro de Convivência (Praça de alimentação e serviços)
mensagem.
56
Anexo 28 – Link de divulgação do evento na homepage da Universidade Metodista
Anexo 29 – Pop-up do evento