PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE ESTILOS DE VIDA …¡rio_carre… · Família teve por objetivo...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
MARÍA DEL ROSARIO CARRERAS SÁNCHEZ
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE ESTILOS DE VIDA
MODIFICAVÉIS EM HIPERTENSOS DA UNIDADE DE SAÚDE PORTO NOVO
TUCURUÍ/ PARÁ
2018
2
MARÍA DEL ROSARIO CARRERAS SÁNCHEZ
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE ESTILOS DE VIDA
MODIFICAVÉIS EM HIPERTENSOS DA UNIDADE DE SAÚDE PORTO NOVO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Saúde da Família, Universidade
Federal do Pará, para obtenção do Certificado de Especialista.
Orientadora: Mary Elizabeth de Santana
TUCURUÍ/PARÁ
2018
3
MARÍA DEL ROSARIO CARRERAS SÁNCHEZ
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE ESTILOS DE VIDA
MODIFICAVÉIS EM HIPERTENSOS DA UNIDADE DE SAÚDE PORTO
NOVO
Banca examinadora
Professora: Mary Elizabeth de Santana
Professora: Claudia Marques Santa Rosa Malcher
Aprovado em __________, em ___de_________ de 2018.
4
DEDICATÓRIA
minha família em especial a minha mãe, a meu País, e a minha comunidade de
Porto Novo.
AGRADECIMENTOS
A meus colegas de trabalho cubanos, a minha equipe e a todos os que colaboraram
com a realização deste trabalho.
6
RESUMO
Este Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Estratégia Saúde da
Família teve por objetivo propor um projeto de intervenção sobre os estilos de vida
modificáveis em hipertensos de Porto Novo no período de 2019. A metodologia
constou de duas etapas: o diagnóstico da situação de saúde dos moradores e
priorização de problema de maior impacto da área de abrangência da unidade,
seguida da atualização científica para intervenção no problema, mediante revisão de
literatura. O plano de ação desenvolvido contém diferentes propostas para atuar
diretamente sob a população portadora dessa doença crônica, além de oferecer
conhecimentos para suas famílias. Trata-se de um trabalho que surgiu ante a
necessidade da UBS de organizar a oferta de serviços de saúde que atendam às
necessidades da sua população. O desenvolvimento dele vai ser um trabalho em
conjunto em Equipe, para assim ajudar aos hipertensos, para que tenham uma
melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: Hipertensão arterial, estilos de vida, Estratégia Saúde da Família.
7
ABSTRACT
The purpose of this study was to propose an intervention project on modifiable
lifestyles in hypertensive patients of Porto Novo in the period of 2019. The
methodology consisted of two stages: the diagnosis of the health situation of the
residents and prioritization of the problem of greater impact of the scope area of the
unit, followed by the scientific update to intervene in the problem, through a literature
review. The developed action plan contains different proposals to act directly under
the population with this chronic disease, besides offering knowledge to their families.
It is a work that arose from the need of UBS to organize the provision of health
services that meet the needs of its population. His development will be a team work,
in order to help the hypertensive, so that they have a better quality of life.
Key words: Hypertension, lifestyles, Family Health Strategy.
8
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Aspectos gerais do município 9
1.2 Aspectos da comunidade 9
1.3 O sistema municipal de saúde 10
1.4 A Unidade Básica de Saúde Porto Novo 11
1.5 A Equipe de Saúde da Família Porto Novo 11
1.6 O funcionamento da Unidade de Saúde da Equipe Porto Novo 11
1.7 O dia a dia da equipe Porto Novo 11
1.8 Estimativa rápida: problemas de saúde do território e da
comunidade
12
1.9 Priorização dos problemas – a seleção do problema para
plano de intervenção
13
2 JUSTIFICATIVA 14
3 OBJETIVOS 15
3.1 Objetivo geral 15
3.2 Objetivos específicos 15
4 METODOLOGIA 16
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 17
5.1 Hipertensão Arterial 17
5.2 Estilo de Vida 18
6 PLANO DE INTERVENÇÃO 20
6.1 Descrição do problema selecionado 20
6.2 Explicação do problema 20
6.3 Seleção dos nós críticos 21
6.4 Desenho das operações 21
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 27
REFERÊNCIAS 28
9
1 INTRODUÇÃO
1.1-ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO
Goianésia é uma cidade do estado do Pará com 39.352 habitantes
(estimativa do IBGE para o ano de 2017), com uma extensão territorial de 7.024km2
localizada ao sudeste de Pará a 355km da capital com limites ao norte com Tailândia
e Paragominas ao leste com Dom Eliseu e Rondon do Pará, ao Sul: Jacundá, ao
Oeste com Breu Branco e Novo Repartimento. A ocupação da área de Goianésia
iniciou-se na década de 1970 com o advento das obras da hidroelétrica de Tucuruí.
O município de Goianésia insere-se na chamada fronteira agrícola amazônica, maior
região produtora de commodities agrícolas desta porção do território nacional. O
município produz principalmente carnes, leite, cereais e madeira beneficiada e sem
beneficiada. A cidade sempre teve uma tradição forte na área cultural: preserva suas
festas religiosas e suas festas de carnaval. É uma cidade com um alto índice de
violência assaltos e roubos, um alto por cento da população é carente, com uma
taxa elevada de desemprego o que produz uma baixa renda familiar.
O município conta com um hospital, 8 postos de saúde na zona rural, 4
estratégias de saúde da família na zona urbana e 3 na zona rural, cobrindo ao 70%
da população. Existem 17 escolas no município 11 na zona urbana e 6 na zona
rural.
1.2 Aspectos da comunidade
A comunidade de Porto Novo fica na periferia do município de Goianésia do
Pará e se formou, inicialmente, a partir do êxodo rural, ocorrido nos anos 80, em
função da pescaria no lago que foi formado a traves da hidroelétrica de Tucuruí aí foi
criado um ponto de venda e comercio de peixe e construiu-se uma fábrica de gelo e
por esse comercio foi crescendo a população o número de famílias. A maioria das
famílias empregadas vivem da pescaria, do trabalho na fábrica de gelo e nos
pequenos pontos de comercio um pequeno por cento de funcionários públicos e
comerciantes. A estrutura de saneamento básico na comunidade deixa muito a
desejar, principalmente no que se refere ao esgotamento sanitário e à coleta de lixo.
Além disso, parte da comunidade vive em moradias bastante precárias. A
população conserva hábitos e costumes próprios da população rural brasileira e
gosta de comemorar as festas religiosas em particular as festas de São Pedro, e
10
festas populares em particular as festas de carnaval, festas juninas. A comunidade
contava, em 2017, com 1187 habitantes, dado não especifico já que existe muita
migração de famílias que moram nas ilhas e que constituem um alto por cento do
número total de habitantes e moram longe do posto de saúde. Nas últimas
administrações, tem havido algum investimento público na comunidade (escola,
centro de saúde, e estrada de acesso) em função da pressão da associação
comunitária, que é bastante ativa. A população tem muito apreço pela unidade de
saúde, fruto de anos de luta da associação. Existem várias iniciativas de trabalho na
comunidade por parte da Igreja. Esses trabalhos estão bastante dispersos e
desintegrados e, em sua maioria, voltados para crianças, adolescentes e mães. As
tabelas e quadros seguintes sintetizam os dados coletados por ocasião do
diagnóstico situacional da equipe Porto Novo.
1.3 O sistema municipal de saúde
Cerca de 90% da população do município é completamente dependente do SUS.
Para prestar o atendimento o município conta com um hospital municipal, com um
laboratório clínico para a realização de exames e para os exames de alta
complexidade os pacientes são encaminhados para as cidades próximas, tem
também 8 postos de saúde na zona rural, 4 estratégias de saúde da família na zona
urbana e 3 na zona rural. No centro da cidade é realizado atendimento de urgência e
primeiros socorros.
O município conta com seis ambulâncias, 4 na cidade e 2 na zona rural para
transporte de pacientes que precisam de atendimento fora da cidade e uma van para
TFD (tratamento fora do domicilio). Possui também, em pleno funcionamento, um
Conselho Municipal de Saúde, constituído de um presidente e 12 membros, sendo
eles líderes religiosos, civis e políticos. As reuniões ordinárias acontecem uma vez
por mês regularmente. Contamos com farmácias básicas porém no momento não
contam com a totalidade de medicamentos para doenças crônicas. Há também
farmácias do trabalhador e farmácias da rede privada. A referência para a média e
alta complexidade são nas cidades de Tucuruí, Marabá, Belém.
11
1.4 A Unidade Básica de Saúde de Porto Novo
A unidade de saúde de Vila Porto Novo foi inaugurada há cerca de 4 anos e
está situada na entrada do bairro, funciona de segunda a sexta feira no horário de 7
horas da manhã até 5 horas da tarde. É uma construção que independentemente de
ser nova tem problemas estruturais como filtrações, é espaçosa responde as
necessidades da população e o espaço é bem aproveitado. A área destinada à
recepção é grande.
A Unidade, atualmente, está bem equipada e conta com os recursos
adequados para o trabalho da equipe. Não existia farmácias nem populares nem do
trabalhador, há um ano foi instalada uma farmácia privada.
1.5 A Equipe de Saúde da Família Porto Novo
A equipe de Porto Novo é formada por um médico, um enfermeiro, técnica
de enfermagem, recepcionista, empregada de limpeza, motorista, 6 agentes
comunitários que trabalha fundamentalmente em atividades de promoção e
prevenção de doenças baseando-se nas determinantes de saúde da população.
1.6 O funcionamento da Unidade de Saúde da Equipe Porto Novo
A unidade funciona de segunda a sexta de 7horas a 17horas, todo mês se
realiza uma reunião para discutir o plano de trabalho e propor baseado nas
deficiências o plano de trabalho do mês seguinte, existe um vínculo estreito com a
secretaria de saúde através da enfermeira coordenadora do posto
fundamentalmente, toda semana para entregar encaminhamentos de pacientes,
marcar exames complementares, informar a situação do posto e as necessidades
materiais e de medicamentos.
1.7 O dia a dia da equipe
O tempo da equipe do Porto Novo está ocupado em um grande por cento
pelas atividades de atendimento da demanda espontânea, e programas com
HIPERDIA, puericultura, pré-natal, controle do câncer de colo de útero, de mama,
próstata, tabagismo. Todo mês é desenvolvida uma ação de saúde segundo o
cronograma anual do ministério da saúde e os principais problemas de saúde da
12
comunidade. Precisa- se desenvolver outras ações de saúde sobre tudo com os
pacientes com hipertensão e diabetes devido a que o atendimento deles é somente
a consulta com o médico não tem se feito por falta de planificação da equipe e local
para desenvolver essa atividade, além da situação geográfica de muitos dos
pacientes que dificulta a comunicação deles com o posto. Realiza-se as vistas
domiciliares todas as semanas as famílias da comunidade existindo problemas com
as visitas dos pacientes das ilhas devido a questões logísticas e geográficas.
Toda a equipe de saúde se encontra preparada e bem-disposta para
viabilizar e facilitar o acesso aos serviços; realizar um bom acolhimento através de
um trabalho interdisciplinar e de respeito, todos os profissionais se sentem
responsáveis em oferecer um atendimento digno e com qualidade.
1.8 Estimativa rápida: problemas de saúde do território e da comunidade
A equipe desenvolveu o método de estimativa rápida para obter as
informações sobre um conjunto de problemas e dos recursos potenciais para o seu
enfrentamento, num curto período de tempo e sem altos gastos, participando de
forma ativa a comunidade, os dados foram coletados de três fontes principais:
- Registros do SIAB do DATASUS e os registros já existentes no posto de
saúde
-Entrevistas a informantes chaves como líderes da comunidade, presidente
da colônia de pescadores, professores, líderes religiosos, dona do restaurante
principal da comunidade, exemplo, agentes de saúdes da comunidade, técnica de
enfermagem com 10 anos de experiência de trabalho da comunidade.
- Observação ativa da comunidade dos aspetos socioeconômicos, sanitários
e ambientais que influenciam a saúde da população.
Todo este processo determinou que os principais problemas, a maioria deles
intermediários, que afetam a área de abrangência do posto de saúde de Porto Novo
são:
-Elevado índice de doenças cardiocirculatórias (fundamentalmente
hipertensão arterial)
-Elevado índice de Diabetes Mellitus
-Elevado índice de parasitismo intestinal e diarreias infecciosas.
-Baixo nível de escolaridade.
13
1.9 Priorização dos problemas
Realizou se um processo de priorização de problemas segundo a
importância, urgência e a capacidade de enfrentamento dos mesmos, se
desenvolveu o seguinte processo:
-Atribuição aos problemas de um valor alto, médio ou baixo
-Distribuição de pontos em base a 10 conforme a urgência dos mesmos
-Definição se a solução do problema está dentro ou fora da capacidade de
enfrentamento da equipe
-Numeração dos problemas por ordem por ordem de prioridade
Os resultados estão expostos no seguinte quadro:
QUADRO 1: Classificação de prioridade para os problemas identificados no diagnóstico
da comunidade adscrito à equipe de Saúde Porto Novo Principais
problemas
Importância Urgência Capacidade de
enfrentamento
Seleção
Hipertensão arterial Alta 10 Parcial 1
Diabetes Mellitus Alta 9 Parcial 2
Parasitismo intestinal e diarreias infeciosas
Alta 7 Parcial 3
Baixo nível de
escolaridade
Média 4 Fora 4
Concluindo se neste processo que o principal problema da comunidade é a
alta incidência da hipertensão arterial doença cardiocirculatória que a sua vez a
causa de outras doenças circulatórias como doenças cerebrovasculares, infartos do
miocárdio, doenças arteriovenosas periféricas, doenças renais crônicas. Representa
o 29,87% da população maior de 20 anos é a doença mais frequente nesta
população.
14
2 JUSTIFICATIVA
Desde o ano 1975 a organização mundial da saúde estabeleceu que a
doença cardiocirculatória de maior morbidade ocasionado na população adulta é a
hipertensão arterial e a considera um problema de saúde de proporções
epidemiológicas, devido a sua elevada frequência pelas complicações que traz
consigo e pela alta mortalidade devido ao dano em órgãos alvos (coração, rins,
cérebro).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma diminuição de 2
mmHg da pressão arterial média da população produz uma redução do 6% na
mortalidade anual por acidentes vasculares encefálico, do 4% para as
cardiovasculares e de 3% para todas as causas associadas.
A hipertensão arterial é considerada como um fator de risco modificável
maior. A prevalência tem aumentado associado a padrões alimentares inadequados,
diminuição da atividade física e outros aspectos relacionados com os hábitos
tóxicos.
As tendências mundiais ao incremento das expectativas de vida têm
permitido que um grande número de pessoas transite ao envelhecimento. Não é fácil
estabelecer na primeira fase da afecção, o prognóstico e a evolução, devido a que
estas dependem de vários fatores mais a recente terapêutica hipotensora tem
mudado de forma espetacular o prognóstico da doença.
O tratamento da hipertensão arterial inclui o tratamento não farmacológico
(modificação de estilos de vida) e o tratamento farmacológico.
Na prevenção primária a estratégia para a população será dirigida a mudar
os estilos de vida.
As modificações dos estilos de vida são de vital importância sobretudo se
possui outros fatores de risco para acelerar a doença como diabetes mellitus,
dislipidemia, ou outra alteração cardiovascular.
Durante a realização do diagnóstico situacional da comunidade de Porto
Novo se observou que os hipertensos apresentam estilos de vida inadequados,
mantem valores elevados de pressão arterial por essa razão se elaborou um projeto
para modificar os estilos de vida inadequados para assim melhorar o controle da
pressão arterial dos pacientes hipertensos.
15
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
Propor um projeto de intervenção sobre estilos de vida modificáveis em
hipertensos da comunidade Porto Novo.
3.2 Específicos
Estabelecer medidas de promoção e prevenção para modificar os estilos de
vida inadequados dos pacientes;
Implementar ações para lograr que os pacientes hipertensos cumpram com
o tratamento indicado;
Organizar o processo de trabalho da equipe de saúde com predomínio da
atenção centrada na pessoa.
16
4 METODOLOGIA
O trabalho será um projeto de implantação e intervenção de medidas para
modificar os hábitos e estilos de vida da população hipertensa atendida pela equipe
de Porto Novo.
Para elaboração do projeto serão utilizados trabalhos científicos disponíveis
em base de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde, PUBMED, Biblioteca Virtual
em saúde do Nescon, SCIELO, documentos da secretaria de saúde do município
dentre outros.
Para redação do texto foram aplicadas as normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas e as orientações do módulo Iniciação a metodologia: Trabalho
de conclusão de curso.
Para tanto foi realizada as etapas de diagnóstico situacional em saúde, por
meio de estimativa rápida foi identificado o "nos críticos" e será elaborado um plano
de ação, monitoramento e avaliação das ações de saúde, na atenção básica a
saúde.
Os descritores a serem utilizados nesse trabalho serão: Hipertensão arterial,
estilos de vida, estratégia saúde da família.
17
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.1 Hipertensão arterial
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a mais frequente das doenças
cardiovasculares, constituindo um dos principais motivos de consulta na atualidade.
É também um fator de risco para acidente vascular encefálico e infarto agudo do
miocárdio, além da doença renal crônica terminal. Atinge a todas as idades,
apresentando diferenças no sexo e etnias. Conforme Anjos (2013) “a hipertensão
arterial configura-se como um dos principais problemas de saúde pública por se
tratar de uma doença crônica, multifatorial e com grande potencial de risco para
doenças cardiovasculares”. A HAS é o maior fator de risco para doença coronariana,
e insuficiência cardíaca, afetando um terço da população mundial. Ao longo da vida,
a probabilidade de um indivíduo se tornar hipertenso é de 90 % (BARQUERA e
LAWRENCE, 2012; VASAN, 2002). A HAS representa um dos maiores desafios em
saúde pública no Brasil e o número de portadores vem crescendo cada vez mais,
tendo o Brasil cerca de 17 milhões de pessoas com HAS (ANJOS et al., 2013).
Estima-se que 30% da população brasileira adulta com mais de 40 anos possa ter a
pressão arterial elevada (PICCINI et al., 2012). Frente a isso, faz-se necessário que
os profissionais de saúde tenham conhecimento atualizado dos aspectos
epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos da HAS, a fim de assegurar uma
correta abordagem da doença e evitar as complicações. Conforme Bezerra hoje o
ritmo da vida está tão acelerado que as pessoas quase não têm tempo de organizar-
se, fazer uma comida saudável, preparar um lanche apetitoso sem que chegue a ser
prejudicial para saúde, praticar esporte, disfrutar um dia de lazer com família,
trazendo como consequência efeitos nocivos para saúde.
O ritmo de vida da sociedade contemporânea, o consumismo, a mídia,
convidam para uma omissa e curiosa relação de prazer e riscos entre as pessoas
jovens e o uso de álcool, a pouca atividade física, os fast foods, obesidade dentre
outras, tornando corriqueira a vulnerabilidade à doença cardiovascular (BEZERRA et
al., 2012).
HIPERTENSÃO ARTERIAL, uma entidade clínica multifatorial, é conceituada como síndrome caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados, associados a alterações metabólicas e hormonais e a
fenômenos tróficos (hipertrofias cardíaca e vascular). A prevalência da hipertensão arterial é elevada, estimando-se que cerca de 15% a 20% da população brasileira adulta possa ser rotulada como hipertensa. Embora
predomine na fase adulta, sua prevalência em crianças e adolescentes não é desprezível. Considerada um dos principais fatores de risco de morbidade
18
e mortalidade cardiovasculares, seu alto custo social é responsável por
cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e
sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente
aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. (III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Sociedade brasileira de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de
Nefrologia.
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde
pública no Brasil e no mundo (BARQUERA e LAWRENCE, 2012; PICCINI et al.,
2012). SANTANA, (2012) também considera que ela é um dos mais importantes
fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares,
cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por
acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e,
em combinação com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal. Com
o critério atual de diagnóstico de hipertensão arterial (PA 140/90 mmHg), a
prevalência na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%,
dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido. A principal relevância da
identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais
como: doença cerebrovascular; doença arterial coronariana; insuficiência cardíaca;
doença renal crônica e doença arterial periférica.
Como consequência das transformações que o Brasil vem atravessando
observa-se que as políticas, econômicas e sociais favorecerem as classes
desprotegidas com fim de melhorar a qualidade de vida. Nos últimos anos entre as
primeiras causas de morte se encontram as doenças crônicas não transmissíveis
diminuindo as doenças infecciosas. Como afirma os autores Costa, Silva e Carvalho
(2011).
As intensas transformações políticas, econômicas e sociais por que vem passando o Brasil nas últimas décadas têm gerado complexo processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional. As principais
consequências dessas "transições" são o aumento na longevidade da população com um importante incremento na expectativa de vida, modificações nos hábitos alimentares e nos estilos de vida e a passagem de
um perfil de elevada mortalidade em crianças, com predomínio das doenças infecciosas e parasitárias, para um perfil de elevada mortalidade em idades mais avançadas, provocadas por doenças crônicas não transmissíveis e por
causas externas (COSTA; SILVA, CARVALHO, 2011).
19
5.2 Estilo de vida
Obesidade e sua relação com a hipertensão
Uma redução de 5% a 10% no peso corporal é capaz de promover reduções
significativas na pressão arterial, à medida que o peso leva à natriurese com menor
atividade do sistema nervoso simpático e à redução da insulinemia.
O efeito do álcool sobre a pressão arterial
Relativamente ao efeito do álcool sobre a pressão arterial, 25 (78%)
respondentes afirmaram ser essa substância um risco para o aumento pressórico,
na medida que eleva a temperatura do corpo e aumenta o metabolismo,
prejudicando não somente o sistema cardíaco, mas também os outros sistemas
fisiológicos. O álcool tem também seu efeito sobre a pressão arterial, sendo mais
intenso no branco e idoso que no negro e no jovem, causando redução na
resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco. Por isso,
recomenda-se como limites de consumo aceitáveis, para os homens,
aproximadamente 720 ml de cerveja, 60 ml de bebida destilada e 240 ml de vinho.
Porém, àqueles indivíduos que não conseguem se enquadrar nesse limiar, se
sugere o abandono do consumo de bebidas alcoólicas Sal.
Estando a sensibilidade ao sal associada a um posterior desenvolvimento de
hipertensão, é possível que a intervenção em indivíduos susceptíveis, através da
redução da ingesta de sal, possa prevenir ou retardar consequentes aumentos da
pressão devido à idade, ao desenvolvimento da hipertensão e ao aumento do risco
para doenças cardiovasculares.
Fumo X hipertensão
O fumo, entre outras maneiras de contribuir para o desenvolvimento das
doenças coronarianas, deflagra a liberação de catecolaminas, que elevam a
frequência cardíaca e a pressão arterial, através do ácido nicotínico presente no
tabaco. Os fumantes apresentam um aumento de 10 vezes o risco de morte
cardíaca súbita, sendo que aquelas pessoas que pararam de fumar têm seu risco de
cardiopatia diminuído em 30% a 50% dentro do primeiro ano, tendo esse risco em
contínuo declínio enquanto elas se abstiverem de fumar (CASTRO, et al., 2005).
20
6 PLANO DE INTERVENÇÃO
6.1 Descrição do problema selecionado
Existem na comunidade 325 hipertensos, nos quais se observaram fatores
de risco modificáveis e não modificáveis dentro dos quais deve se mencionar fator
genético, idade, raça, baixo nível de escolaridade fatores modificáveis como maus
hábitos alimentares, hábitos tóxicos como tabagismo, alcoolismo, cafeinismo, não
cumprimento do tratamento segundo orientações médicas Outro fator que influencia
é a resposta do sistema de saúde que por exemplo a equipe apresenta dificuldades
para chegar até os pacientes que moram nas ilhas e fazer eles participar mais das
atividades de promoção e prevenção de saúde.
6.2 Explicação do problema selecionado
A alta incidência de hipertensão arterial que apresenta a população da área
de abrangência do posto de saúde é um problema de causas multifatoriais entre elas
determinantes gerais como o modelo econômico social do país, as políticas públicas
culturais e ambientais que determinam os modo e estilos de vida influenciando em
maus hábitos alimentares hábitos tóxicos sedentarismo, baixo nível de escolaridade
por exemplo a comunidade não tem opções recreativas o que traz como
consequências o alcoolismo tabagismo além de que o maior por cento da população
é pescadora passando dias no meio do lago trabalhando fator que incita ao
tabagismo e alcoolismo, a comunidade não apresenta academias nem professor de
cultura física pelo qual não existe a prática frequente de exercícios físicos um
pequeno número de pessoas que fazem caminhadas com uma duração e frequência
adequada( 30 a 45 minutos 3 vezes por semana).
Outros fatores que influenciam no problema são as causas genéticas, a
equipe apresenta dificuldades para chegar até os pacientes que moram nas ilhas e
fazê-los participar mais das atividades de promoção e prevenção de saúde.
6.3 Seleção dos nós críticos
Se selecionou como “nós críticos” as situações relacionadas com o problema
principal sobre o qual a equipe tem alguma possibilidade de ação mais direta e que
pode ter importante impacto sobre o problema escolhido. As selecionadas foram as
seguintes:
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- Hábitos e estilos de vida
- Nível de informação baixo
-Não cumprimento do tratamento segundo as orientações médicas.
-Hábitos tóxicos
- Processo de trabalho da equipe de saúde.
6.4 Desenho das operações
QUADRO 2: Operações sobre o “nó crítico 1” relacionado ao problema hipertensão arterial, na
população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Porto Novo, do município Goianésia, estado do Pará.
Nó crítico 1 Hábitos e estilos de vida
Operação (operações) Modificar hábitos e estilos de vida
Projeto Meu estilo de vida e minha pressão arterial
Resultados esperados Aumentar os conhecimentos dos pacientes sobre hábitos e estilos de vida saudáveis como dieta balanceada baixa em sal gorduras, e
rica em vegetais e frutas Diminuir a prevalência de pacientes sobrepeso e obesos assim como o número de pacientes com hiperlipidemias
Estimular a prática de exercícios físicos diminuído dessa forma o sedentarismo
Produtos esperados Programas nos grupos operativos chamados: Minha refeição preferida
A caminhada
Recursos necessários Estrutural: Área com características adequadas como espaço ventilação iluminação. Profissionais: Médico, enfermeiro, professor de educação física
Cognitivo: Informação sobre o tema e estratégias de comunicação Financeiro: Aquisição de recursos áudios-visuais, folhetos educativos, divulgação para população.
Político: Conseguir o local, mobilização social Inter setorial
Recursos críticos Estrutural: Local com características adequadas como espaço ventilação iluminação. Profissional: Professor de educação física
Político: Conseguir o local, mobilização social Inter setorial.
Controle dos recursos críticos
Equipe de saúde, secretaria de saúde motivação favorável
Ações estratégicas
Prazo 2 meses para o início das atividades finalização em 6 meses
Responsável (eis) pelo acompanhamento das ações
Equipe de saúde Professor de educação física
Processo de monitoramento
e avaliação das ações
Monitoramento das ações de 15 em 15 dias através de reunião
com a equipe de saúde
22
QUADRO 3: Operações sobre o “nó crítico 2” relacionado ao problema hipertensão arterial , na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Porto Novo, do município Goianésia,
estado do Pará.
Nó crítico 2 Nível de informação baixo
Operação (operações) Aumentar o nível de informação da população sobre hipertensão arterial (fatores de risco, causas, sinais e sintomas, tratamento e complicações)
Projeto Incrementando conhecimentos
Resultados esperados População mais consciente com mais conhecimentos sobre
hipertensão arterial
Produtos esperados Programa nos grupos operativos chamado: “A mensagem segreda” Capacitação dos ACS e de cuidadores.
Recursos necessários Estrutural: Área com características adequadas como espaço
ventilação iluminação. Profissionais: Médico, enfermeiro Cognitivo: Conhecimento sobre o tema e sobre estratégias de
comunicação e pedagógicas Financeiro: Aquisição de recursos áudios-visuais, folhetos educativos, divulgação para população.
Político: Conseguir o local, mobilização social Inter setorial
Recursos críticos Estrutural: - Local para realização da ação;
Controle dos recursos críticos Equipe de saúde, motivação favorável
Ações estratégicas Avaliação do nível de conhecimento da população sobre
hipertensão arterial Capacitação dos ACS
Prazo 2 meses para o início das atividades finalização em 6 meses
Responsável (eis) pelo acompanhamento das ações
Equipe de saúde
Processo de monitoramento e
avaliação das ações
Monitoramento das ações de 15 em 15 dias através de reunião
com a equipe de saúde
23
QUADRO 4: Operações sobre o “nó crítico 3” relacionado ao problema hipertensão arterial,
na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Porto Novo, do município Goianésia, estado do Pará. Nó crítico 3 Não cumprimento do tratamento segundo as
orientações médicas
Operação (operações) Aumentar o nível de consciência e compromisso do paciente referente ao cumprimento do
tratamento
Projeto Mais conscientização
Resultados esperados População mais consciente mais comprometida com o tratamento e com mais informação sobre consequências da não realização de este
Produtos esperados Programa nos grupos operativos chamado:
“Meu tratamento e minha pressão arterial”
Recursos necessários Estrutural: - Local para realização da ação Profissionais: Médico, enfermeiro Cognitivo: Conhecimento sobre o tema e sobre estratégias de comunicação e pedagógicas
Financeiro: Aquisição de recursos áudios-visuais, folhetos educativos, divulgação para população Político: Conseguir o local, mobilização social
Inter setorial
Recursos críticos Organizacional Local para realização da ação
Controle dos recursos críticos Equipe de saúde
Ações estratégicas Conscientização da população sobre a importância da realização do tratamento segundo
as orientações médicas
Prazo 2 meses para o início das atividades finalização em 6 meses
Responsável (eis) pelo acompanhamento das ações
Equipe de saúde
Processo de monitoramento e avaliação das
ações
Monitoramento das ações de 15 em 15 dias
através de reunião com a equipe de saúde
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QUADRO 5: Operações sobre o “nó crítico 4” relacionado ao problema hipertensão arterial, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Porto Novo, do município Goianésia,
estado do Pará.
Nó crítico 4 Hábitos tóxicos
Operação (operações) Conscientizar sobre os riscos dos hábitos tóxicos como tabagismo, cafeinismo, alcoolismo
Projeto Vida mais saudável
Resultados esperados Diminuir o número de tabagistas, alcoólicos. Diminuir o consumo de café
Produtos esperados Programa nos grupos operativos chamado:
Programa do tabagismo A cachaça minha inimiga A xicara de café
Recursos necessários Estrutural: - Local para realização da ação;
Profissionais: Médico, enfermeiro Cognitivo: Conhecimento sobre o tema e sobre estratégias de comunicação e pedagógicas
Financeiro: Aquisição de recursos áudios-visuais, folhetos educativos, divulgação para população. Medicações do tabagismo.
Político: Conseguir o local, mobilização social intersetorial, e as medicações do tabagismo.
Recursos críticos Organizacional Local para realização da ação;
Financeiros Aquisição da medicação do tabagismo
Controle dos recursos críticos Equipe de saúde, secretaria de saúde
Ações estratégicas Fazer a relação do número de pacientes hipertensos tabagistas
Conscientização dos pacientes sobre os riscos do consumo excessivo de álcool e café
Prazo Um mês para apresentação da relação do número de tabagistas e dois meses para liberação da
medicação do tabagismo 2 meses para o início das atividades dos programas e finalização
Responsável (eis) pelo acompanhamento das ações
Equipe de saúde
Processo de monitoramento e avaliação das ações
Monitoramento das ações de 15 em 15 dias através de reunião com a equipe de saúde
25
6.5 Cronograma
QUADRO 6: Operações sobre o “nó crítico 5” relacionado ao problema hipertensão arterial , na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Porto Novo, do município Goianésia,
estado do Pará.
Nó crítico 5 Processo de trabalho da equipe de saúde.
Operação (operações) Implantar a linha de cuidado da hipertensão arterial especialmente que envolva os pacientes hipertensos das áreas geográficas mais distantes.
Projeto Linha de Cuidado
Resultados esperados Cobertura de participação da população nas atividades como
consultas, campanhas, programas, e atividades de grupo especialmente para a população de áreas geográficas mais distantes.
Produtos esperados Linha de cuidado para hipertensos implantada
Protocolos implantados Recursos humanos capacitados; regulação implantada; gestão da linha implantada
Recursos necessários Estrutural: adequação de fluxos
Cognitivo: elaboração de projeto da linha de cuidados e protocolos Financeiro: Folhas de papel, canetas, computador impressora
Político: Conseguir o local para as reuniões
Recursos críticos Organizacional: Local para realização da ação.
Controle dos recursos críticos Equipe de saúde
Ações estratégicas Linha de cuidado para hipertensos implantada Protocolos implantados
Recursos humanos capacitados; regulação implantada; gestão da linha implantada
Prazo Início em 3 meses e finalização em 12 meses
Responsável (eis) pelo acompanhamento das ações
Médica Enfermeira
ACS
Processo de monitoramento e avaliação das ações
Monitoramento das ações de 15 em 15 dias através de reunião com a equipe de saúde
Atividades
Jan
2019
Fev 2
019
Mar
2019
Ab
2019
Mai 2019
Ju
n 2
019
Ju
l 2019
Nó crítico 1 Hábitos e estilos de vida
X X
Nó crítico 2 Nível de informação baixo
X X
Nó crítico 3 Não cumprimento do
tratamento segundo as orientações médicas
X X
Nó crítico 4 Hábitos tóxicos X X
Nó crítico 5 Processo de trabalho da equipe de saúde
X X X
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao realizar este trabalho se chegou na conclusão que o principal problema
da comunidade de Porto Novo é a hipertensão arterial devido a diferentes causas
como estilos de vida inadequados, hábitos tóxicos, baixo nível de informação sobre
a doença, não cumprimento do tratamento segundo as orientações médicas,
portanto se propôs um plano de intervenção com atividades viáveis tanto para a
equipe de saúde como para a secretaria de saúde, que são os principais
protagonistas das atividades e que apresentam uma motivação favorável. O objetivo
desta intervenção é melhorar a qualidade de vida dos pacientes hipertensos de
Porto Novo assim como elevar o número de pacientes com HAS em níveis
aceitáveis.
27
REFERENCIAS
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