Palestra tecnologia aplicada ao gerenciamento das confecções
PROJETO DE DOUTORADO -...
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ANÁLISE DOS REGISTROS PALINOLÓGICOS COSTEIROS
QUATERNÁRIOS NA ÁREA DA LAGOA DE ITAIPU, ESTADO DO
RIO DE JANEIRO, BRASIL
ROBSON LUCAS BARTHOLOMEU
TESE DE DOUTORADO
ORIENTADORAS: Dra. CLAUDIA GUTTERRES VILELA
Dra. ORTRUD MONIKA BARTH SCHATZMAYR
Rio de Janeiro
Abril de 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM PALEONTOLOGIA E ESTRATIGRAFIA
ii
UFRJ
Robson Lucas Bartholomeu
Análise dos Registros Palinológicos Costeiros Quaternários na Área da Lagoa de Itaipu,
Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Tese de Doutorado submetida ao Programa de
Pós-graduação em Geologia, Instituto de
Geociências, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro – UFRJ, como requisito necessário
à obtenção do grau de Doutor em Ciências
(Geologia).
Área de concentração: III
Paleontologia e Estratigrafia
Orientadores:
Dra. Claudia Gutterres Vilela
Dra. Ortrud Monika Barth Schatzmayer
Rio de Janeiro
Abril de 2010
iii
ROBSON, Lucas Bartholomeu
Análise dos Registros Palinológicos Costeiros Quaternários
na Área da Lagoa de Itaipu, Estado do Rio de Janeiro, Brasil/
Robson Lucas Bartholomeu - - Rio de Janeiro: UFRJ / IGeo,
2010.
xviii, 130 f. anexos; 29,7cm
Tese (Doutorado em Geologia) – Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Programa de Pós-
graduação em Geologia, 2010.
Orientador (es): Dra. Claudia Gutterres Vilela
Dra. Ortrud Monika Barth Schatzmayer
1. Geologia. 2. Paleontologia e Estratigrafia – Tese de
Doutorado. I. Claudia, Gutterres Vilela. II. Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Programa de Pós-
graduação em Geologia. III. Análise dos Registros Palinológicos
Costeiros Quaternários na Área da Lagoa de Itaipu, Estado do
Rio de Janeiro, Brasil.
iv
Robson Lucas Bartholomeu
Análise dos Registros Palinológicos Costeiros Quaternários na Área da Lagoa de Itaipu,
Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Tese de Doutorado submetida ao Programa de
Pós-graduação em Geologia, Instituto de
Geociências, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro – UFRJ, como requisito necessário
à obtenção do grau de Doutor em Ciências
(Geologia).
Área de concentração: III
Paleontologia e Estratigrafia
Orientadores:
Dra. Claudia Gutterres Vilela
Dra. Ortrud Monika Barth Schatzmayer
Aprovada em: 29.04.2010
Por:
_____________________________________
Cynthia Fernandes Pinto da Luz / IBT /São Paulo
_____________________________________
Cleverson Guizan Silva /UFF
_____________________________________
Marcia Aguiar de Barros /UFRJ
_____________________________________
Ismar de Souza Carvalho /UFRJ
_____________________________________
Marcelo Araujo de Carvalho /Museu Nacional/UFRJ
UFRJ
Rio de Janeiro
2010
v
Dedico esta Tese
À minha esposa Fernanda Alves Melo, aos meus
pais Francisco Bartholomeu e Natalina Lucas
Bartholomeu.
vi
Agradecimentos
À Dra. Ortrud Monika Barth pela orientação e incentivo, além de todo o opoio
acadêmico concedido desde a minha monografia de conclusão de curso, proporcionando ao
longo dos anos as bases para o meu crescimento acadêmico.
À Dra. Claudia Gutterres Vilela pelo apoio, confiança, pela leitura crítica desta tese,
pelas orientações e pela amizade construída ao longo do tempo.
À Dra. Marcia Aguiar de Barros, pelo apoio e acompanhamento técnico-científico
desde a minha graduação, pela paciência em muitos momentos, pelas cobranças apropriadas
que contribuíram para o meu crescimento acadêmico e pela grande amizade.
Ao Dr. Cleverson Guizan Silva por sua colaboração e apoio técnico na realização das
coletas das amostras de superfície de fundo e do testemunho da lagoa de Itaipu, além das
sugestões técnicas, discussões e descrição das amostras.
As Dras
. Cynthia Fernandes Pinto da Luz e Cristina do Socorro Fernandes Senna pela
ajuda na identificação de alguns tipos polínicos e pelo incentivo à pesquisa.
À graduanda em Biologia Roberta Milar Tarcsay pela ajuda na coleta das amostras e
na sua preparação química.
Ao Msc. Luiz Eduardo Uberti São Thiago pela ajuda na coleta das amostras, na sua
preparação química e pela amizade.
Ao biólogo Julio César de Magalhães pela ajuda e apoio na dinâmica do laboratório.
Ao professor Aristóteles Rios-Neto, por ter cedido as instalações do
LabMicro/IGEO/UFRJ, para a preparação química das amostras.
Ao doutorando Marcel Rocha Soares Lopes pelo apoio, amizade e incentivo desde a
minha graduação, que contribuíram para o meu crescimento acadêmico.
vii
À mestranda Shana Yuri Misumi pela ajuda nas confecções das estampas, correção do
abstract, pelo apoio no dia a dia da dinâmica do laboratório de Palinologia e por sua amizade.
Ao geólogo Franco Borges Quadros pela ajuda nas coletas das amostras da lagoa de
Itaipu.
Ao geógrafo Vitor Cesar pela elaboração do mapa de localização.
Ao Dr. Fábio Ferreira Dias pela ajuda cartográfica, incentivo e amizade.
À secretária do Programa de Pós-Graduação em Geologia Cristina Barreto pela
gentileza e boa vontade com que sempre me atendeu.
Aos órgãos de apoio à pesquisa CAPES pela bolsa recebida, aos órgãos de apoio a
pesquisa CNPq e FAPERJ.
viii
“A alegria é um bom método de aprendizagem.”
(Madre Maria Helena Cavalcanti)
ix
Resumo
BARTHOLOMEU, R. L. Análise dos Registros Palinológicos Costeiros Quaternários na Área
da Lagoa de Itaipu, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Tese (Doutorado em Geologia) –
Programa de Pós-graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
A lagoa de Itaipu, com cerca de 1,5 km2 de espelho d‟água, localizada no município de
Niterói, estado do Rio de Janeiro, entre as latitudes 22º57´S e 22º 59´S e as longitudes 43º
01´W e 43º 03´W, vem sofrendo forte influência da ação antrópica. Ela faz parte de um
conjunto de lagunas costeiras que se distribuem ao longo do litoral em direção norte, sendo
formada através das flutuações holocênicas. A presença humana na região é muito antiga,
surgindo a partir dos grupos nômades pré-históricos que percorriam o litoral em busca de
alimentos. As análises palinológicas feitas em sedimentos quaternários provenientes das
amostras de sedimento de fundo e do testemunho ITA /01, de 160 cm de comprimento,
forneceram informações sobre a vegetação atual e pretérita através da identificação dos tipos
polínicos caracterizadores de ambientes e formações vegetais. Foram obtidas 5 datações por 14
C, fornecidas pelas amostras do testemunho, sendo encontrado um intervalo geocronológico
de cerca de 38.490 ± 940 na base e 7.180 ± 60 anos A.P no topo. O predomínio da vegetação
de Campo em todas as amostras de superfície de fundo, a presença de táxons de Brejo
Herbáceo e os esporos de Pteridophyta/Bryophyta evidenciam a forte influência da vegetação
de borda da lagoa nas amostras. Os microforaminíferos encontrados nas amostras de
superfície de fundo caracterizam a presença da água marinha no sistema. A vegetação de
Campo também tem predomínio em todo o testemunho da base ao topo. Isto sugere que, no
intervalo entre 38.490 a 7.180 anos A.P., não houve o estabelecimento de uma vegetação de
Floresta Pluvial com grande biodiversidade, embora, este intervalo apresente expansão dessa
vegetação, ocorrendo a coexistência dessa formação vegetal com outras, devido às oscilações
climáticas ocorridas durante o Pleistoceno Tardio. O bom estado de preservação dos
palinomorfos sugere que os grãos não sofreram exposição ao ar, tendo a sedimentação
ocorrida em condições favoráveis de redução. De acordo com os dados obtidos neste trabalho
foi possível observar as mudanças ocorridas na vegetação da lagoa de Itaipu durante o
Pleistoceno no intervalo geocronológico estudado e inferir modificações na vegetação e no
ambiente.
Palavras-chave: Lagoa de Itaipu, Palinologia, Pleistoceno, variações ambientais.
x
Abstract
BARTHOLOMEU, R. L. Analysis of Quaternary Coastal Palynological records in the area of
Itaipu Lagoon, Rio de Janeiro State, Brazil. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação
em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2010.
The Itaipu Lagoon, located in the municipality of Niterói, Rio de Janeiro State
(22º57´S/43º01´W), has been strongly influenced by human actions. With a surface area of
approximately 1,5 km2, it is part of a coastal lagoon complex, formed by holocene
fluctuations. Human presence has been registered in this region, since prehistoric nomad
tribes explored the shore in search of food. Palynological analyses of sediment samples from
the surface of the lagoon bottom and from the ITA /01 core, with 160 cm of length, provided
information on the current and past vegetation through the identification of pollinic types
characterizing environments and vegetal formations. Five core samples were dated by the 14
C
method and a geochronological interval of 38.490 ± 940 yrs B.P. (at the bottom) to 7.180 ± 60
yrs B.P (at the top) was found. The predominance of grassland vegetation in all bottom
surface samples and the presence of herbaceous swamp taxa and Pteridophyta/Bryophyta
spores clearly show the strong influence of the lagoon margins vegetation on the samples.
Microforaminifera found in the bottom surface samples characterize the presence of salty
water in the system. Grassland vegetation was also dominant in all core levels. This suggests,
during the interval from 38.490 to 7.180 yrs BP, there was no establishment of a rain forest
vegetation with high biodiversity, although, this interlude presents an expansion of this
vegetation, occurring the coexistence of this vegetal formation with others, due to climatic
oscillations during the Late Pleistocene. The good state of preservation of palynomorphs
suggests the grains were not exposed to air and the sedimentation processes occurred within
favorable reduction conditions. According to the data obtained in the present work, it was
possible to observe the pleistocene vegetational changes of the Itaipu Lagoon, during the
studied geochronological lapse, and to infer the vegetational and environmental changes.
Key-Words: Itaipu Lagoon, Palynology, Pleistocene, environmental changes.
xi
SUMÁRIO
Agradecimentos...................................................................................................
Resumo................................................................................................................
Abstract...............................................................................................................
Lista de Figuras....................................................................................................
Lista de Tabelas....................................................................................................
Quadro.................................................................................................................
1. Introdução...............................................................................................................
2. Palinologia..............................................................................................................
2.1. Palinologia do Quaternário Costeiro do Rio de Janeiro e de Áreas
Adjacentes……………………………………………………………………
3. Evolução Litoral entre Cabo Frio e Angra dos Reis.............................................
4. Lagoas Costeiras ...........................................................................................
5. Área de Estudo...............................................................................................
5.1. Lagoa de Itaipu....................................................................................
5.2. Geologia e Geomorfologia....................................................................
5.3. Vegetação ...........................................................................................
5.4. Clima......................................................................................................
5.5. Histórico da Ocupação............................................................................
6. Objetivos e Justificativas ...............................................................................
6.1. Questões a serem verificadas.................................................................
7. Material e Métodos.........................................................................................
7.1. Material .................................................................................................
7.1.1. Amostras de Sedimentos de Superfície de Fundo da Lagoa de Itaipu.
1
4
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19
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21
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33
33
33
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xvii
xviii
xii
7.1.2. Testemunho da Lagoa de Itaipu ...................................................
7.2. Métodos ............................................................................................
7.2.1. Coleta ............................................................................................
7.2.1.1. Amostras de Superfície de Fundo .................................................
7.2.1.2. Testemunho da Lagoa de Itaipu ............................................
7.2.2. Amostragem do Testemunho.......................................................
7.2.3. Datações Radiométricas .............................................................
7.2.4. Tratamento Químico ........................................................................
7.2.5. Leitura das Lâminas .......................................................................
7.2.6. Identificação e Contagem dos Palinomorfos ..................................
7.2.7. Apresentação dos Resultados .........................................................
7.2.8. Fotomicrografias ............................................................................
8. Resultados .....................................................................................................
8.1. Datações Radiométricas .............................................................................
8.2. Descrição Litológica ........................................................................
8.3. Palinologia ...................................................................................................
8.3.1. Amostras de Superfície dos Sedimentos de Fundo de um Transect
da Lagoa de Fundo da Lagoa de Itaipu ..........................................
8.3.2. Amostras de Sedimentos do Testemunho de Sondagem ITA /01
da Lagoa de Itaipu ..........................................................................
9.Interpretaçãoe Discussão..................................................................................
9.1. Amostras da Superfície dos Sedimentos de Fundo da Lagoa de Itaipu……
9.2. Amostras de Sedimentos do Testemunho ITA /01 da Lagoa de Itaipu…....
10. Conclusões ...................................................................................................
11. Bibliografia ..................................................................................................
34
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108
xiii
Anexo I – Estampas.
Anexo II – Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e
Maricá, Rio de Janeiro, Brasil e Listagem de espécies ruderais encontradas no
Parque Estadual da Serra da Tiririca.
xiv
Lista de Figuras
Página
Figura 1: Correlação cronoestratigráfica global dos últimos 2.7 milhões de
anos, modificada da edição 2009 da “International Stratigraphic Chart”
(Disponível no endereço: http://www.stratigraphy.org/. Obtida em 10/12/2009)
3
Figura 2: Curvas de variações do nível do mar dos últimos 7.000 anos
(SUGUIO et al., 1985).
18
Figura 3: Mapa de localização da lagoa de Itaipu, modificado (LAVENÈRE-
WANDERLEY, 1999).
22
Figura 4: Localização da área de estudo, evidenciando as amostragens
(disponível no site: http://earth.google.com/, acessado em 10/03/2008).
23
Figura 5: Mapa representativo da perda de espelho lagunar de 1972 a 2002
(KUCHLER et al, 2005).
24
Figura 6: Fotografia da laguna de Itaipu (obtida em 20/6/2005. Acervo do
Laboratório de Palinologia).
25
Figura 7: Fotografia da serra da Tiririca e ao fundo a lagoa de Itaipu
(disponível no site: http://guiserpa.multiply.com/photos/photo/125/14,
acessado em 30/9/2008).
25
Figura 8: Fotografia da vegetação atual de borda da lagoa (disponível no site:
http://guiserpa.multiply.com/photos/photo/125/ 30, acessado em 30/9/2008).
28
Figura 9: Fotografia da vegetação atual da encosta e de borda da lagoa
(disponível no site: http://guiserpa.multiply.com/photos/photo/125/41,
acessado em 30/9/2008).
28
Figura 10: Fotografia do testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu (Acervo do
Laboratório de Palinologia).
34
Figura 11: Testemunhador de fundo tipo Van-Veen utilizado na coleta das
amostras de superfície de fundo (FIGUEIREDO, 2000).
35
Figura 12: Fotografia da coleta do testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu em
julho de 2005 (Acervo do Laboratório de Palinologia).
36
xv
Figura 13: Fotografia da abertura do testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu no
Laboratório de Geologia Marinha da UFF (LAGEMAR) em setembro de 2005
(Acervo do Laboratório de Palinologia).
37
Figura 14: Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu. 46
Figura 15: Diagrama de presença dos palinomorfos encontrados nas amostras
de superfície de fundo da lagoa de Itaipu. (Parte I)
55
Figura 16: Diagrama de presença dos palinomorfos encontrados nas amostras
de superfície de fundo da lagoa de Itaipu. (Parte II)
56
Figura 17: Diagrama de presença dos palinomorfos encontrados nas amostras
de superfície de fundo da lagoa de Itaipu. (Parte III)
57
Figura 18: Diagrama de percentagem dos grupos ecológicos encontrados nas
amostras de superfície de fundo da lagoa de Itaipu.
58
Figura 19: Diagrama de percentagem dos táxons mais representativos nas
vegetações de Floresta Pluvial e Pioneiras de Mata.
59
Figura 20: Diagrama de percentagem dos táxons mais representativos das
vegetações de Campo e Brejo Herbáceo.
60
Figura 21: Diagrama de percentagem dos táxons mais representativos dos
grupos ecológicos Ampla Distribuição e Pteridophyta/Bryophyta.
61
Figura 22: Diagrama de concentração dos grupos ecológicos das amostras de
Superfície de Fundo da lagoa de Itaipu.
62
Figura 23: Diagramas de concentração da vegetação Floresta Pluvial das
amostras de Superfície de Fundo da lagoa de Itaipu.
63
Figura 24: Diagrama de concentração dos principais táxons representativos da
vegetação Pioneiras de Mata.
64
Figura 25: Diagrama de concentração dos táxons mais representativos na
vegetação de Campo.
65
Figura 26: Diagrama de concentração dos táxons mais representativos da
vegetação Brejo Hérbáceo.
66
Figura 27: Diagrama de concentração dos táxons mais representativos do
grupo ecológico Ampla Distribuição.
67
xvi
Figura 28: Diagrama de concentração dos palinomorfos mais representativos
do grupo Pteridophyta/Bryophyta.
68
Figura 29: Diagrama de presença dos palinomorfos encontrados no
Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
85
Figura 30: Diagrama de percentagem dos grupos ecológicos do Testemunho
ITA /01 da lagoa de Itaipu.
86
Figura 31: Diagrama de percentagem das vegetações Floresta Pluvial e
Pioneira de Mata do Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
87
Figura 32: Diagrama de percentagem das vegetações de Campo e Brejo
Herbáceo no Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
88
Figura 33: Diagrama de percentagem dos táxons mais represntativos dos
grupos ecológicos Ampla Distribuição, Pteridophyta/Bryophyta, Algas, Pólen
não Identificado e Palinomorfo Indeterminado no Testemunho ITA /01 da
lagoa de Itaipu.
89
Figura 34: Diagrama de concentração dos grupos ecológicos do Testemunho
ITA /01 da lagoa de Itaipu.
90
Figura 35: Diagrama de concentração dos principais táxons da vegetação
Floresta Pluvial no Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
91
Figura 36: Diagrama de concentração dos principais táxons da vegetação
Pioneira de Mata no Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
92
Figura 37: Diagrama de concentração dos principais táxons da vegetação de
Campo no Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
93
Figura 38: Diagrama de concentração dos principais táxons da vegetação de
Brejo Herbáceo no Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
93
Figura 39: Diagrama de concentração dos principais táxons do grupo ecológico
Ampla Distribuição no Testemunho ITA /01 na lagoa de Itaipu.
94
Figura 40: Diagrama de concentração dos principais palinomorfos encontrados
nos grupos ecológicos Pteridophyta/Bryophyta, Algas, Pólen não Identificado
e Palinomorfo Indeterminado do Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
95
xvii
Lista de Tabelas
Pág.
Tabela 1: Lista dos tipos palinológicos identificados nas amostras de superfície
de fundo (grãos de pólen, esporos e algas) e respectivos tipos de vegetação nos
quais foram enquadrados.
51
Tabela 2: Percentagem dos palinomorfos encontrados nas análises das
amostras de superfície de fundo (dados resumidos).
53
Tabela 3: Concentração de palinomorfos/cm3 encontrados nas amostras de
sedimentos de superfície de fundo (dados resumidos)
54
Tabela 4: Lista dos tipos palinológicos identificados nas amostras do
testemunho ITA/01 (grãos de pólen, esporos e algas) e respectivos tipos de
vegetação nos quais foram enquadrados.
79
Tabela 5: Percentagem dos palinomorfos encontrados nas análises das
amostras do testemunho (dados resumidos).
81
Tabela 6: Concentração dos palinomorfos encontrados nas análises das
amostras do testemunho - dados resumidos (palinomorfos/cm3).
83
xviii
Quadro
Página
Quadro I: Datações realizadas no Laboratório Beta Analytic Inc 45
1
1. INTRODUÇÃO
O Período Quaternário corresponde à última principal subdivisão da coluna de
tempo geológico (Figura 1). Entretanto, o uso do termo Quaternário é bastante
controverso, pois sua definição cronológica não é muito precisa, sendo proposta a
retirada deste termo da Escala de tempo Geológico, assim como do uso dos vocábulos
Primário, Secundário e Terciário (SUGUIO et al., 2005).
O Período Quaternário é subdivido em Pleistoceno, que teve início há cerca de
2,6 milhões de anos, e em Holoceno, que abrange os últimos 11.000 anos. No entanto, o
início do Pleistoceno e o limite Pleistoceno/Holoceno são passíveis de questionamentos.
Embora existam controvérsias quanto à geocronologia do Período Quaternário, a
presente tese tem como base as recomendações vigentes na INQUA (Associação
Internacional para a Pesquisa do Quaternário).
O Pleistoceno é caracterizado por 16 ciclos climáticos, entre os quais uma fase
fria e longa, com cerca de 100 mil anos, seguida por uma fase quente e mais curta, com
cerca de 20 mil anos. A maior parte do Quaternário teve um clima frio e apresentou
glaciações extensas (SALGADO-LABOURIAU, 2007).
No Brasil, os eventos glaciais estão relacionados a condições mais secas,
decorrentes de um declínio na precipitação ao nível mundial, ligados à retenção das
águas dos oceanos nos pólos terrestres. Nos episódios interglaciais, registra-se um
retorno às condições mais úmidas, tropicais (AB‟SABER, 1971 apud BARROS, 2003).
Durante o Período Quaternário, desenvolveu-se muito do que hoje representa a
superfície terrestre, refletindo-se assim, em um complexo mosaico de paisagens,
sequências sedimentares, vestígios de floras, faunas e artefatos humanos. Nesse período
as porções continentais já apresentavam a forma e a posição geográfica atual e toda a
flora moderna também já era existente (SALGADO-LABOURIAU, 1994).
Para a reconstrução dos ambientes físicos é necessária a utilização de
informações que vêm da geologia, da geografia física, da climatologia e da edafologia,
embora estas ciências não se preocupem com o ambiente como um todo, isto é, o
ecossistema, elas se limitam à descrição e análise dos processos físicos, químicos,
biológicos (SALGADO-LABOURIAU, 2007).
A Palinologia é uma ferramenta eficaz na reconstituição ambiental permitindo
um maior detalhamento acerca da evolução da paisagem (MOURA, 1990). Sendo
assim, a análise palinológica é uma das técnicas frequentemente usadas para esse tipo de
2
reconstituição, sendo necessário que a interpretação dos dados palinológicos seja
constantemente refinada na escala temporal e espacial (BARROS et al., 2000).
Os estudos paleoecológicos visando a reconstituição paleoambiental do
Quaternário brasileiro através de palinomorfos vêm sendo desenvolvidos em diversas
regiões do país, apresentando resultados bastante significativos, permitindo a inferência
de variações climáticas, entre outras (ABSY & SUGUIO, 1975; ABSY, 1979; ABSY,
1982; ABSY et al., 1991; ABSY et al., 1993; BARROS et al., 1993; BARROS, 1996;
BARROS, 2003; BARTHOLOMEU, 2004; BEHLING, 1992; COELHO, 1999;
CHAVES, 1993; FERRAZ-VICENTINI, 1993; LEDRU, 1991; LEDRU, 1993;
LORSCHEITTER, 1983; LORSHEITTER & LEMOS, 1985; LORSCHEITTER, 1988;
LORSCHEITTER, 1989; LORSCHEITTER et al., 1990; LUZ, 1997; LUZ, 2003;
MODENESI, 1988; MODENESI & MELHEM, 1992; DE OLIVEIRA, 1992;
OVERLOOP, 1981; PARIZZI, 1993; PESSOA, 1987; TAKIYA & YBERT, 1991, entre
outros).
3
Figura 1: Correlação cronoestratigráfica global dos últimos 2.7 milhões de anos,
modificada da edição 2009 da “International Stratigraphic Chart” (Disponível no
endereço: http://www.stratigraphy.org/. Obtida em 10/12/2009)
4
2. PALINOLOGIA
A Palinologia é a ciência que estuda grãos de pólen, produzidos pelas plantas
superiores, e dos esporos das Cryptógamas (SALGADO-LABOURIAU, 2007). De
acordo com ERDTMAN (1952) esta ciência estuda grãos de pólen, esporos e
microfósseis baseando-se, sobretudo quanto às diferenças morfológicas que apresentam
no que diz respeito ao tamanho, formato, número de aberturas e ornamentação do
esporoderma. Abrange estudos sobre os mecanismos de dispersão, deposição e
preservação de palinomorfos (SALGADO-LABOURIAU, 1973; BARTH & MELHEM,
1988; PUNT et al. 1994; JANSONIUS & McGREGOR, 1996).
O grão de pólen é o gametófito masculino das Angiospermas e Gimnospermas.
Ele é formado nas anteras das flores de Monocotiledôneas e Dicotiledôneas e nos sacos
polínicos dos cones masculinos das Gimnospermas. Já o esporo é um propágulo das
plantas Criptógamas (algas, musgos, samambaias, etc.); é também constituído por uma
célula isolada e independente que leva dentro de si o genoma (SALGADO-
LABOURIAU, 2007).
Os grãos de pólen e esporos apresentam as seguintes características em comum:
1. Têm tamanhos semelhantes e podem ser estudados usando os mesmos
métodos de observação.
2. Ambos são cobertos por um envoltório externo que contem
esporopolinina, a qual confere grande resistência a ácidos e bases.
3. Necessitam geralmente de um agente dispersor, podendo este ser a água,
o vento, a gravidade ou os animais.
Os estudos palinológicos evoluíram à medida que os avanços tecnológicos
propiciaram a obtenção de microscópios com maior resolução refletindo diretamente o
conhecimento da morfologia polínica. Os avanços obtidos desde o século XVII até ao
final do século XIX geraram dados relativos às observações palinológicas realizadas por
pesquisadores e que progrediram à medida que se aperfeiçoavam os instrumentos
ópticos e as técnicas utilizadas para seu estudo (SALGADO-LABOURIAU, 1973;
BARTH, 1995).
A Paleopalinologia refere-se ao estudo dos organismos fósseis orgânicos
encontrados nos resíduos de matéria orgânica, em rochas sedimentares, geleiras, etc.,
5
resistentes a tratamentos físicos e químicos, tais como os grãos de pólen, esporos,
acritarcas e quitinozoários (CRUZ, 2000).
A utilização de palinomorfos em estudos paleoambientais deve-se a diversas
características que facilitam sua identificação, assim como a sua interpretação em
sedimentos analisados. Possuem características morfológicas determinadas
geneticamente, tais como forma, número, tipo e posição de aberturas, ornamentação e
tamanhos variados, permitindo, muitas vezes, a identificação ao nível de hierarquias
taxonômicas das plantas que os originaram. A parede externa dos grãos de pólen e
esporos pode ser preservada sem alterações estruturais e de sua composição química por
ser constituída por esporopolenina, que é, provavelmente, a matéria orgânica mais
resistente a degradações químicas, microbiológicas e físicas, permitindo o
reconhecimento e a identificação dos palinomorfos em sedimentos diversos. O emprego
de palinomorfos em estudos paleoambientais apresenta, todavia, algumas limitações,
tais como dificuldade de preservação em depósitos arenosos, em sedimentos muito
oxidados e/ou em condições de alta alcalinidade, temperatura e pressão (BARROS,
1996).
2.1. PALINOLOGIA DO QUATERNÁRIO COSTEIRO DO RIO DE JANEIRO E
DE ÁREAS ADJACENTES
Pesquisas em Palinologia do Quaternário são desenvolvidas tanto em áreas
continentais quanto na região costeira em lagos, lagoas, lagunas e manguezais. Em
relação a estas áreas foram divulgados vários dados referentes a mudanças ambientais
durante o Quaternário.
BELÉM (1985) a partir de estudos palinológicos em sedimentos retirados do
manguezal de Guaratiba, no Rio de Janeiro, classificou os tipos polínicos observados e
estudou a dispersão dos grãos de pólen e sua relação com a sedimentação. A
classificação taxonômica dos tipos polínicos foi, quando possível, realizada até o nível
de espécie. Os sedimentos estudados apresentaram um intervalo de 4.000 anos,
correspondendo ao pós-glacial Flandriano. Através da análise palinológica, a autora
concluiu que a vegetação de mangue persiste, na área, desde o início do intervalo de
tempo citado até os dias atuais. Também foi observado que nos sedimentos de fração
mais fina, isto é, argila e sílte, há uma maior percentagem de grãos de pólen. Isto se
6
deve ao fato do tamanho da litologia ser equivalente ao diâmetro médio dos grãos de
pólen.
LUZ (1997) analisou um testemunho de sondagem de 4,17m de comprimento,
obtido na lagoa de Cima, município de Campos dos Goitacazes, no Norte Fluminense.
As datações radiocarbônicas obtidas neste trabalho foram: 6.100 ± 100 anos A.P. aos
405-410 cm de profundidade; 6.500 ± 60 anos A.P. aos 247-257 cm de profundidade;
3.910 ± 50 anos A.P. aos 65-70 cm de profundidades; 5.470 ± 60 anos A.P. aos 24-30
cm de profundidade. Assumiu-se que as idades de 6.500 ± 60 anos A.P. e 5.470 ± 60
anos A.P. foram resultado de material alóctone retrabalhado. As análises palinológicas
indicaram a presença da mata paludosa nas áreas brejosas, assim como de formações
pioneiras de campo aberto seco bem desenvolvido nas planícies. A Mata Pluvial ficou
confinada às encostas e vales mais úmidos. A Floresta Tropical Estacional
Semidecidual, tolerante à seca, permaneceu em estágio adiantado na sucessão vegetal. A
lagoa progressivamente perdeu água, desenvolvendo-se ampla área pantanosa. No final
do período, a ingressão de sedimentos arenosos prejudicaram a deposição dos
palinomorfos. Pode-se concluir que, durante o período de tempo abordado no presente
estudo, o nível de espelho d‟água da lagoa de Cima oscilava em função das condições
ambientais variáveis, detectadas através da Palinologia, entretanto, segundo provaram as
associações vegetais, a lagoa nunca secou totalmente, embora várias vezes estivesse
reduzida com o desenvolvimento de ampla área paludosa.
TOLEDO (1998), analisando um testemunho da lagoa Salgada ao norte do
estado do Rio de Janeiro, no litoral do município de Campos dos Goytacazes, obteve
conchas datadas com uma idade de 3.050 ± 70 anos A.P. A análise palinológica de
sedimentos do fundo lagunar indicou um conjunto de palinomorfos característicos de
ambiente aberto e seco. A maior concentração de grãos de pólen e esporos foi localizada
na parte central da lagoa. A análise palinológica em conjunto com a isotópica, em um
testemunho de sondagem, permitiu caracterizar a alternância entre fases de clima úmido
e de clima seco na área de estudo.
COELHO (1999), através da análise palinológica em um testemunho de 5,30 m
de comprimento obtido na planície de maré inferior do manguezal de Guaratiba, Baía de
Sepetiba, pode identificar quatro mudanças climáticas ao longo dos últimos 6.300 anos,
podendo ser observado uma alternância de ambientes úmidos e secos, incluindo o
primeiro registro da Pequena Idade do Gelo no Brasil. Foram também observados dois
eventos transgressivos, o primeiro correspondendo ao máximo marinho mais antigo do
7
chamado Nível Marinho Alto Holoceno. O segundo, entre cerca de 1.000 e 213 anos
A.P., aparentemente se restringe à área de estudo. Foi identificado neste mesmo trabalho
uma grande influência da Floresta Ombrófila Densa e da Formação Pioneira de
Restinga, onde atualmente se tem o domínio do manguezal. Foi possível através das
análises palinológicas marcar a intensa interferência antrópica na região devido à brusca
diminuição dos representantes polínicos arbóreos, principalmente da Floresta Ombrófila
Densa, no topo do testemunho.
SANTOS (2000) realizou estudos palinológicos em um testemunho de
sondagem de 510 cm de comprimento na fácies mangue-planície de maré inferior do
manguezal de Guaratiba, com o objetivo de fornecer informações sobre as variações
climáticas, ambientais e do nível médio do mar nos últimos seis mil anos. As análises
realizadas permitiram identificar seis oscilações climáticas nos últimos 6.300 anos A.P.,
com alternância de clima úmido a seco, fenômenos climáticos do tipo “El Nino”,
identificação da Pequena Idade do Gelo no Brasil, dois eventos transgressivos e
alterações climáticas associadas ao intenso e desordenado processo de ocupação da
Baixada de Sepetiba nos últimos 100 anos.
LUZ (2003) investigou a dinâmica da vegetação do norte do Estado do Rio de
Janeiro nos últimos 7.000 anos A.P. baseando-se nos resultados obtidos pelas análises
palinológicas de (1) sedimentos superficiais do fundo de duas lagoas situadas no
município de Campos dos Goytacazes, (2) sedimentos recentes de solos periféricos a
estas lagoas e (3) sedimentos de dois testemunhos, um coletado na Lagoa de Cima e
outro na Lagoa do Campelo. Foram considerados como palinomorfos os grãos de pólen,
os esporos de Pteridophyta e Bryophyta, zigósporos e cenóbios de algas verdes. De
acordo com os resultados obtidos foram caracterizados: 1. A dinâmica espacial na
deposição recente de palinomorfos na superfície de fundo das lagoas. Foram analisadas
15 amostras de um transect de direção nordeste/sudoeste pela Lagoa de Cima. Os grãos
de pólen em sua maioria refletiram a floresta que beira a lagoa e os afluentes Imbé e
Urubu, com contribuição expressiva dos taxa regionais, bem como a importante
contribuição de plantas hidrófitas e palustres e de plantas ruderais das vastas pastagens
encontradas na área. Indicaram que na atualidade a tendência deposicional dos
palinomorfos na Lagoa de Cima está condicionada pelos influxos dos rios Imbé e Urubu
ocasionando uma diferenciação espacial na sedimentação conforme o tamanho dos
palinomorfos, a proximidade do local de sedimentação em relação a desembocadura
desses rios e a batimetria do leito da lagoa. Já na Lagoa do Campelo as 4 amostras de
8
superfície de fundo, também retiradas na direção nordeste/sudoeste, revelaram um
padrão diferenciado de deposição dos palinomorfos em relação à Lagoa de Cima. A
análise palinológica revelou alta deposição de pólen de plantas hidrófitas e palustres. Os
tipos arbóreos e arbustivos devem ter sua "área-fonte" de pólen em um pequeno
fragmento florestal contíguo à borda nordeste da lagoa. Os resultados indicaram que os
processos deposicionais dos palinomorfos nessa lagoa são muito influenciados pela ação
dos ventos NE sobre o espelho de água, pela batimetria do fundo da lagoa e pela
introdução de pólen e esporos previamente depositados em solos do entorno. 2. A
dinâmica espacial na deposição recente de palinomorfos na superfície de solos
periféricos às lagoas. Foi realizada a análise palinológica de 6 amostras de superfície de
solos retirados de formações vegetacionais distintas. A análise dessas amostras teve
como objetivo avaliar a variação espacial na sedimentação de grãos de pólen e esporos
de Pteridophyta e Bryophyta e o estado de preservação desses palinomorfos nos solos
da região. No entanto, todas as amostras de solos se mostraram estéreis revelando que as
condições ambientais atuais
nos pontos amostrados não são apropriadas a preservação dos palinomorfos. 3. A
dinâmica temporal holocênica da vegetação avaliada a partir da análise dos sedimentos
dos testemunhos de sondagem retirados das lagoas. Nos sedimentos analisados
verificou-se que a composição e a acumulação das assembléias de palinomorfos nas
lagoas apresentaram variações desde o Holoceno médio, relacionadas a fatores diversos
como se segue: Na Lagoa de Cima a análise palinológica do testemunho de sondagem
RJ93/1 demonstrou que antes de 7.000 anos A.P. (idade 14C) o nível do mar
encontrava-se ainda em uma posição abaixo do nível atual segundo a sequência arenosa
da parte inferior do testemunho. A sedimentação dos palinomorfos se deu
preferencialmente a jusante do local da perfuração. O intervalo areno-argiloso que cobre
a sequência arenosa testemunha uma fase de transição entre uma sedimentação
continental (possivelmente fluvial) e uma sedimentação lacustre indicada pela sequência
lamosa, que cobre a sequência areno-argilosa. As reconstruções paleogeográficas
efetuadas na planície costeira do rio Paraiba do Sul mostraram que a sedimentação
holocênica dessa planície iniciou-se pela formação de um sistema ilhas-barreiras/laguna.
Os sedimentos transportados pelo rio Paraíba do Sul começaram a depositar-se nessa
laguna o que deu inicio à construção de um delta intralagunar. Com a gradual elevação
do nível do mar, os sedimentos do delta intralagunar depositaram-se a uma altitude cada
vez maior, o que propiciou o represamento do vale do rio Imbé aumentando a deposição
9
polínica de hidrófitas no local da perfuração. As florestas higrófilas instaladas desde o
início no entorno da lagoa conviveram em torno de 6.500 anos A.P. com vastas áreas
campestres. Na ocasião do máximo nível do mar holocênico (+ 5.100 anos A.P.) as
áreas alagadas se espalharam pelo baixo vale do Imbé com o grande desenvolvimento
das florestas higrófilas. Em torno de 4.000 anos A. P. a descida brusca do nível do mar
ocasionou a queda nos valores de acumulação dos palinomorfos no local da perfuração
indicando novamente a deposição preferencial a jusante dos limites da lagoa. Nessa fase
novamente a vegetação campestre se desenvolveu convivendo com a mata higrófila. A
segunda fase lagunar iniciada a cerca de 4.000 anos A.P. propiciou o pleno
desenvolvimento das florestas higrófilas. A taxa de sedimentação no local da perfuração
após 3.000 anos A. P. foi muito baixa provavelmente pela remoção dos sedimentos
finos devido ao aumento do fluxo pelo rio Ururaí em direção à Lagoa Feia.
Possivelmente as obras hidráulicas realizadas na região pelo Governo Brasileiro foram
responsáveis pelo ocorrido. É provável que a amostra do topo do testemunho
corresponda à sedimentação atual na lagoa, apresentando tipos polínicos de plantas
atualmente cultivadas na região e um possível processo de eutrofização de suas águas.
Na Lagoa do Campelo os sedimentos do testemunho Campelo 2001 abrangeram a
sedimentação de cerca de 500 anos cuja base corresponde a + 2.800 anos A.P. (idade
14C). A análise polínica reflete inicialmente
uma vegetação hidrófita bem representada, com baixa riqueza de tipos polínicos e alta
deposição de Pseudoschizaea caracterizando o desenvolvimento de um ambiente
encharcado com baixo nível de água. Esse período corresponde ao abaixamento do nível
do mar iniciado em 2.800 anos A.P. que acarretou a progradação da desembocadura do
rio Paraíba do Sul. O nível do mar permaneceu baixo por cerca de 100 anos e a
deposição dos palinomorfos se deu a jusante do local da perfuração. Vários brejos
interligados ao rio Paraíba do Sul abasteciam a lagoa, mas a água fluía para canais da
planície progradada, carregando consigo os sedimentos finos. Com a elevação do nível
do mar a partir de 2.700 anos A. P. se deu a erosão na desembocadura do rio Paraíba do
Sul e o progressivo represamento das águas na planície. Próximo ao período de pico
eustático positivo (em cerca de 2.500 anos A. P.) a deposição polínica no local foi
facilitada pela subida do nível de água da lagoa. A representatividade de tipos polínicos
de plantas pioneiras foi alta nesse período e a riqueza dos da mata mostrou aumento. Já
em cerca de 2.300 anos A. P. a Taxa de Acumulação Total dos palinomorfos foi muito
alta principalmente pelo aumento dos tipos herbáceos e de hidrófitas. A taxa de
10
sedimentação após 2.300 anos A.P. foi muito baixa. Tendo em vista os resultados
obtidos, pôde ser constatada uma dinâmica deposicional que teve comportamento
diferente quanto às áreas relativas às duas lagoas estudadas. Os sedimentos da região da
Lagoa de Cima refletem a resposta da vegetação quanto à variação do nível do mar,
sempre apresentando forte influência, em conjunto, da vegetação de mata, campestre e
de alagados. Já os sedimentos da região da Lagoa do Campelo estão em íntima
dependência com o nível das águas do rio Paraíba do Sul. Em ambos os casos, a
influência antrópica causou, causa e deverá causar ainda mais o rebaixamento dos
espelhos de água das duas lagoas, bem como a sua eutrofização.
BARRETO (2004) realizou análises palinológicas em 27 amostras de
sedimentos superficiais coletadas ao longo da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, e em
um testemunho de sondagem retirado aproximadamente a 2 km ao norte da Ilha de
Paquetá. Pretende-se caracterizar os processos de deposição atual que controlam a
sedimentação de grãos de pólen e esporos de pteridófitas e briófitas, nos vários setores
da Baía e reconhecer as oscilações ambientais ocorridas na região da Baía nos últimos
4.210 anos A.P. Amostras de sedimentos superficiais foram caracterizadas pela maior
representatividade dos elementos da Vegetação Campestre e grande riqueza de tipos
polínicos da Floresta Ombrófila. A distribuição diferencial dos grãos de pólen e esporos
de pteridófitas e briófitas seguiu um padrão influenciado pela batimetria, associada ao
padrão de correntes geradas pelas marés, as quais promoveram a concentração dos
palinomorfos nas áreas mais profundas e em locais de obstrução topográfico. A
deposição diferencial em relação ao tamanho dos grãos de pólen e esporos seguiu um
padrão de acumulação de palinomorfos de tamanho pequeno nas áreas de maior
correnteza e o tamanho grande em áreas de menor batimetria. Os resultados obtidos na
análise do testemunho de sondagem 8 demonstraram que em 4.120 anos A.P. havia uma
Mata Atlântica exuberante, sob o domínio de um evento regressivo. Pode-se observar ao
longo das análises do testemunho uma fase mais seca, caracterizada pelo decréscimo
dos tipos polínicos de Floresta Ombrófila, Higrófitas, esporos de pteridófitas e briófitas,
e uma fase com condições ambientais mais úmidas atestada pela alta concentração de
Higrófitas. Próximo ao topo do testemunho ocorreu queda acentuada nas concentrações
com o predomínio da Vegetação Campestre e o aparecimento de espécies Exóticas
(Pinus, Casuarina), evidenciando a influência antrópica do entorno da Baía de
Guanabara.
11
BARTH et al. (2004) estudaram uma amostra de sedimento obtida a 222 cm do
topo de um testemunho coletado na baía de Guanabara, Rio de Janeiro. O estudo teve
como objetivo obter um melhor conhecimento sobre o meio ambiente. A datação de 14
C
revelou a idade de 4.210 anos A.P. O pólen mais freqüentemente encontrado foi de
Alchornea (Euphorbiaceae), Celtis (Ulmaceae), Lecythidaceae, Meliaceae, Ochnaceae e
os esporos de Pteridophyta arborescentes. Atividades agrícolas não puderam ser
detectadas através dos estudos palinológicos e paleoambientais. A densa floresta pluvial
tropical era o tipo de cobertura vegetal dominante na região.
BARTHOLOMEU (2004), em seus estudos palinológicos em sedimentos
turfosos da Praia Vermelha, Rio de Janeiro, datados entre 4.520 ± 80 anos A.P. a 4.270
± 60 anos A.P, estudou variações ambientais ocorridos no Quaternário na entrada da
Baía de Guanabara. Neste trabalho foi constatado que durante o intervalo de tempo
citado havia inicialmente o domínio de vegetação similar à de restinga, apresentando
semelhanças com a que se encontra atualmente na retaguarda do segundo cordão
litorâneo e do primeiro cordão mais interno das restingas do litoral fluminense. Essa
vegetação passou a ser dominada pela vegetação de brejo de restinga. Foi proposto que
a idade de 4.520 ± 80 anos A.P. sugere a formação de um corpo lagunar/paludial nas
imediações da atual Praia Vermelha após a máxima elevação holocênica do nível médio
do mar em torno de 5.100 anos A.P. Sobre esta turfa foi depositada uma sequência de
areias lamosas e lamas arenosas. Estas últimas foram capeadas por uma turfa que estaria
relacionada à colmatação deste corpo paludial e que teve a idade de 4.270 ± 60 anos
A.P. A última fase, caracterizada por uma deposição de areias modernas
correspondendo ao ambiente de praia atual, estaria associada à transgressão marinha por
ocasião da segunda elevação do nível médio do mar entre 3.800 e 3.500 A.P.
SÃO-THIAGO (2005) analisou sedimentos quaternários provenientes do
testemunho T4, de 133 cm de comprimento, retirado dentro dos limites da APA de
Guapimirim, forneceram informações sobre a vegetação pretérita através da
identificação de tipos polínicos caracterizadores de ambientes e formações vegetais, e
sua evolução na bacia da Baía de Guanabara. Foram obtidos duas datações por 14
C, uma
a 122 cm de profundidade, do testemunho T4, de 1.760 50 anos A.P., e a outra a 90
cm de profundidade, de 530 25 anos A.P. Ficou evidente a grande influência dos tipos
polínicos da vegetação local que ocupa as margens dos rios das principais bacias da
região do Recôncavo da Guanabara, classificada como Mata Pluvial Tropical. O bom
estado de preservação dos palinomorfos sugere que os grãos não sofreram exposição ao
12
ar, tendo a sedimentação ocorrida em condições de redução. A linha de costa, em torno
de 1.800 anos passados, provavelmente, deveria estar recuada em relação à dos dias
atuais, sofrendo ao longo do tempo processos de progradação, possibilitando a
aproximação da costa ao sítio de sedimentação do testemunho T4. Desde a base do
testemunho até o topo são observados tipos polínicos de mangue, indicando a existência
deste tipo de vegetação no entorno da Baía de Guanabara há 1.800 anos.
BARRETO (2008) estudou os sedimentos de um testemunho de sondagem na
Enseada de Jurujuba, Baía de Guanabara, litoral do Rio de Janeiro. A análise
palinológica mostrou que antes de 3.520 anos A.P. a região da Guanabara era coberta
predominantemente por uma Floresta Ombrófila. A partir de 3.520 anos A.P. os tipos
polínicos de floresta tem um decréscimo, enquanto o pólen de plantas higrófilas,
esporos de pteridófitas e algas apresentam um pequeno aumento. Esta mudança
ambiental foi associada ao evento transgressivo do nível médio do mar, que favoreceu a
expansão destes táxones nas áreas alagadas das planícies aluviais da Baía de Guanabara.
Por volta de 2.820 anos A.P. foi possível observar um pequeno aumento nos percentuais
dos representantes da vegetação Campestre e Pioneiras de Mata, resultado da retração
da vegetação de Floresta. Este fato pôde ser correlacionado ao evento regressivo do
nível médio do mar e à redução da precipitação atmosférica neste período. A intensa
ocupação humana na região da Guanabara foi claramente evidenciada no registro
polínico do topo do testemunho. A vegetação de Mata Atlântica foi fortemente reduzida,
associada a um aumento expressivo da vegetação Campestre e à ocorrência de táxones
exóticos introduzidos pelos europeus.
COELHO et al.(2008) estudaram na Reserva Biológica de Poço das Antas,
localizada no Estado do Rio de Janeiro, duas colunas de sedimentos e cinco amostras,
que foram selecionadas para datação pelo método de radiocarbono, revelando as
seguintes idades, da base ao topo dos estemunhos: coluna 1 – 1,20-1,16 m: 6080 ± 40
anos AP, 0,775-0,735 m: 4090 ± 40 anos AP e 0,38-0,34 m: 1880 ± 80 anos AP; coluna
2 – 1,22-1,18 m: 3520 ± 40 anos AP e 0,23-0,19 m, 1810 ± 40 anos AP. Foram retiradas
três amostras da coluna 1 e duas da coluna 2 para análise palinológica: 1,20 m, 0,77 e
0,37 m da coluna 1 e 1,22 m e 0,21 m da coluna 2. O tratamento químico foi baseado
em metodologia padrão de preparação de amostras palinológicas. A análise palinológica
indicou que em torno de 6.080 anos AP a área de estudo era dominada pela Floresta
Ombrófila e que, por volta de 4.090 anos AP, a vegetação tinha mudado para uma
13
floresta fragmentada, restrita às baixas colinas circundadas por áreas de campo aberto,
pantanosas e turfosas. A permanência desse tipo de vegetação entre 4.000 anos AP e o
atual é sugerida pelas amostras datadas de 3.520, 1.880 e 1.810 anos AP.
Durante o Pleistoceno há escassez de trabalhos palinológicos na região costeira
do Rio de Janeiro, com exceção de MISUMI (2008). Entretanto alguns trabalhos
envolvendo esse intervalo de tempo merecem destaque, mesmo sendo desenvolvidos em
outras regiões.
DE OLIVEIRA (1992) estudou os registros palinológicos da lagoa da Serra
Negra em Minas Gerais, identificando três fases de resfriamento intenso no intervalo de
tempo de 39.930 até 14.340 anos A.P., com fases úmidas e secas. A floresta
inicialmente apresentava espécies tolerantes ao frio e à umidade. A partir de 34.000
anos A.P., teve início uma fase seca e o nível de umidade oscilava entre 30.453 e 14.340
anos A.P. com mais duas fases sazonais úmidas.
LEDRU et al. (1996) analisaram os registros palinológicos de Salitre (MG) e
interpretaram o paleoambiente entre 50.000 e 40.000 anos A.P. como seco, seguido por
um período úmido, entre 40.000 e 27.000 anos A.P.
BEHLING (1997), em seus estudos desenvolvidos no Morro de Itapeva, na
cidade de Campos do Jordão (S.P), encontrou uma vegetação de Campo e sem floresta
tropical atlântica entre 35.000 -17.000 anos A.P., indicando um clima mais frio e seco
nesse intervalo de tempo.
BEHLING & LICHTE (1997) estudaram sedimentos na vila de Catas Altas em
Minas Gerais no intervalo de 48.000 a ca. 26.500 anos A.P., encontrando um período
climático frio e seco.
BARROS (2003) analisou sedimentos quaternários provenientes de três
localidades situadas no médio vale do rio Paraíba do Sul, abrangendo um intervalo de
tempo entre cerca de 31.000 – 9.000 anos 14
C AP. Os resultados obtidos indicam que
durante o pré-último máximo glacial (cerca de 31.000 – 27.000 anos 14
C AP) e o último
máximo glacial (cerca de 27.000 – 13.000? anos 14
C AP), a vegetação encontrada na
região de estudo era composta de um mosaico floresta/savana, com a flora arbórea
apresentando elementos de floresta temperada e floresta tropical, suportando um clima
mais frio que o atual. Segundo a autora, a transição Pleistoceno/Holoceno glacial (cerca
de 13.000 – 9.000? anos 14
C AP) seria caracterizada por uma instabilidade vegetacional,
climática e hidrológica, alternando estações de estio e estações de alta pluviosidade,
com predomínio de savana/campo. Durante o intervalo de tempo analisado, não foram
14
encontradas evidências da instalação definitiva da floresta pluvial tropical, semelhante à
Mata Atlântica atual, na região de estudo.
MISUMI (2008) estudou os registros palinológicos indicando a presença de uma
vegetação de restinga e uma floresta pluvial aberta, limitada à encosta da Serra do Mar
há 40.890 anos A.P. A baixa representatividade de grãos de pólen relacionados a
espécies hidrófilas e de esporos de Pteridophyta/Bryophyta indica um ambiente de
clima seco, porém com nível de umidade suficiente para o estabelecimento da
vegetação. Cerca de 2.000 anos depois, o clima fica mais úmido acarretando numa
maior freqüência de espécies hidrófilas. A vegetação de restinga sofre um leve recuo e
verifica-se um processo de expansão da floresta pluvial. Restinga, floresta pluvial e
campo coexistem sob um aparente equilíbrio. Há cerca de 35.200 anos A.P., o nível de
umidade no ar aumenta mais ainda, o que se reflete no crescimento expressivo da
vegetação hidrófila. A vegetação de campo e a floresta pluvial se mantêm. O clima frio
durante a glaciação pleistocênica não impediu o estabelecimento e desenvolvimento de
uma vegetação litorânea, porém foi o fator limitante da mesma.
15
3. EVOLUÇÃO DO LITORAL ENTRE CABO FRIO E ANGRA DOS REIS
As flutuações do nível médio do mar ao longo do Quaternário constituem fator
de grande importância na evolução das planícies costeiras do Brasil (MARTIN &
SUGUIO, 1989). As evidências dessas flutuações do nível do mar no passado vêm
principalmente do estudo de antigos cordões litorâneos nos continentes, de cordões
atualmente submersos nas plataformas continentais, da presença de antigos bancos de
corais e de depósitos de conchas acima do nível do mar atual (SALGADO-
LABOURIAU, 2007).
A região costeira do Estado do Rio de Janeiro que vai de Cabo Frio a Angra dos
Reis é denominado por MUEHE (1998) como „macro-compartimento dos Cordões
Litorâneos‟. Segundo este mesmo autor, a brusca inflexão do litoral no sentido oeste,
por efeito da zona de fratura do Rio de Janeiro, fez com que alinhamentos estruturais do
embasamento de direção NE-SW, fossem truncados pela direção E-W do litoral. O que
marca a fisionomia da paisagem deste compartimento é o desenvolvimento de cordões
litorâneos, frequentemente ocorrendo na forma de duplos cordões, dispostos
paralelamente entre si e separados por uma depressão estreita. Esses cordões, em cuja
retaguarda se desenvolveu um conjunto de lagunas, imprimiram o aspecto retificado de
todo o litoral.
Em seus estudos sobre a baía de Guanabara, AMADOR & PONZI (1974)
identificaram dois níveis de terraço marinho nas suas imediações. De acordo com
AMADOR (1974, 1980), o nível de terraço marinho mais baixo (TM1) na praia de Mauá
desenvolveu-se na retaguarda de uma linha de praias „fósseis‟, que atestariam um nível
médio marinho cerca de 1,5 m acima do atual.
A datação pelo 14
C de fragmentos de madeira carbonizada coletados em
sedimentos argilo-sílticos (paleoestuarinos), situados na porção basal destes depósitos
de „paleopraias‟, revelou uma idade de 4.130±150 anos AP (Gx 3.180 - KE), indicando,
segundo o autor anteriormente citado que a construção do nível de terraço mais antigo
(TM2) seria anterior a esta idade e o nível mais recente (TM1) seria posterior,
provavelmente de cerca de 3.000 a 3.600 anos A.P.
Segundo AMADOR (1997) após a estabilização dos cordões litorâneos mais
recentes, há cerca de 3.000 anos A.P., formar-se-iam inúmeros pântanos na orla da baía
de Guanabara, entre os quais, um situado entre o cordão da praia Vermelha e da antiga
praia da Saudade, não mais existente devido aos aterros. Estes cordões ligavam o
conjunto de morros da Urca e do Pão de Açúcar ao continente.
16
DIAS & QUARESMA (1996), a partir da análise do fundo da Baía de
Guanabara, encontraram afloramentos de arenito ferruginoso relacionados a
paleossolos. Estes afloramentos encontravam-se a 20m abaixo do nível do mar atual,
(15.000 anos A.P.) no alinhamento das ilhas Pai-Mãe-Cagarras-Tijucas, que
possivelmente estariam incorporadas a antigos cordões litorâneos.
Uma laguna de grandes dimensões teria se formado entre Itaipu e a Ponta do
Arpoador. O canal de maré (inlet), ligação da laguna com o mar aberto, estaria no
mesmo alinhamento do atual canal balizado, de acesso dos navios de maior porte,
passando entre a ilha de Cotunduba e a ponta do Leme e ao largo da Ponta do Arpoador.
A Baía de Guanabara propriamente dita, nesta época, seria de dimensões bem menores,
porém seu canal central já teria pelo menos 10 m de profundidade estendendo-se até as
imediações do alinhamento atual da ponte (DIAS & QUARESMA, 1996).
Segundo DIAS & QUARESMA (1996), em função do afogamento produzido
pela transgressão marinha holocênica, houve progressivamente migração dos cordões
litorâneos até ocuparem as posições atuais.
Em seus estudos sobre as praias a leste da baía de Guanabara, MUEHE (1982,
1984) sugere que os cordões mais interiorizados teriam sido formados durante a
primeira transgressão holocênica (5.100 anos A. P.) e os cordões mais externos
corresponderiam às flutuações do nível médio marinho posteriores.
Com base em estudos geológicos anteriores elaborados por RONCARATI e
NEVES (1976) foi realizado por MAIA et al. (1984) um estudo da evolução geológica
da baixada de Jacarepaguá, através de inúmeras datações por 14
C, apresentadas a seguir.
Durante a fase final da transgressão entre 6.000 e 7000 anos A. P. teria se
formado uma ilha-barreira isolando do mar aberto uma ampla laguna. Com a elevação
contínua do nível marinho, a ilha-barreira migrou em direção ao continente,
estabilizando-se no máximo de 5.100 anos A. P.
Os segmentos de cordões litorâneos que afloram na planície se formaram em
torno do máximo transgressivo e na regressão posterior, conforme apontam as idades
obtidas de sedimentos lagunares situados sob estes cordões, 5.065±120 e 4.845±150
anos A. P.
Após o máximo de 5.100 anos A. P., iniciou-se uma nova fase regressiva durante
a qual a ilha barreira sofreu progradação, formando a restinga interna. Segundo os
17
mesmos autores as areias de fundo da laguna interna revelaram idades que variaram de
5.740±150 a 4.090±110 anos A. P., indicando que a fase lagunar já se havia iniciado
antes do máximo nível marinho holocênico. Amostras de cúspides da laguna interna
mostraram idades oscilando entre 4.890±100 e 4.130± 110 anos A. P. formadas no
período do máximo e na regressão posterior.
Por volta de 3.800 anos A. P., o nível médio marinho elevou-se novamente
atingindo o máximo em 3.500 A. P. Durante esta transgressão a restinga interna foi
parcialmente erodida e a restinga externa começou a se formar antes do máximo
transgressivo. Idades obtidas de amostras de vasa orgânica da laguna externa oscilam
entre 3.670±90 e 3.130±130 anos A. P.
A análise de testemunhos realizada por IRELAND (1987) nas lagunas a leste da
baía de Guanabara (do Padre, Itaipu e Itaipuaçu), datações pelo 14
C de turfas,
combinadas com estudo de algas apontaram que a barreira interna e os sedimentos
subjacentes à mesma são de idade pleistocênica e que somente os sedimentos
superficiais na área à retaguarda e à frente da barreira seriam retrabalhados durante do
Holoceno, contrariando as suposições de MUEHE (1982, 1984) e as evidências de
MAIA et al. (1984) de que as lagunas teriam idade holocênica.
Segundo IRELAND (op. cit) as evidências antes de 7.100 anos A.P., tanto da
laguna de Itaipu quanto a do Padre, indicaram um nível médio marinho com tendências
negativas, sendo que as tendências positivas somente se iniciaram após 7.100 anos A. P.
Após 3.600 anos A. P. há evidências nestas lagunas de queda do nível médio marinho
que corrobora com os resultados obtidos por BITTENCOURT et al. (1979) para o
Estado da Bahia entre 2.600 e 2.700 anos A. P., porém indicando um padrão mais
complexo.
Novos estudos no sistema lagunar de Araruama e adjacências, relacionados à
sedimentação lagunar e algumas peculiaridades do cordão interno, realizados por
TURCQ et al. (1999), fizeram com que estes autores reconsiderassem a cronologia
elaborada anteriormente por MAIA et al. (1984).
De acordo com os mesmos, testemunhos coletados dentro de um sistema lagunar
externo, localizado na depressão intercordão, revelaram que este iniciou sua formação
entre 7.000 e 5.000 anos A. P.
Estas idades forçaram os autores a relacionar a formação do cordão interno a um
episódio de nível marinho anterior ao Holoceno. Como o primeiro nível anterior, bem
18
representado na porção central da costa brasileira é datado de 123.000 anos A.P,
conclui-se que as lagunas maiores, localizadas entre o cordão interno e o continente se
desenvolveram durante o Pleistoceno e foram novamente submersas durante a
transgressão holocênica, que, por sua vez originou o cordão litorâneo e a laguna externa.
Isto vai ao encontro das evidências de IRELAND (1987).
TURCQ et al. (1999) indicam ainda que o desmembramento do sistema lagunar
externo em pequenas lagunas isoladas ocorreu durante as oscilações do nível marinho
de 5.000 A. P. até o presente.
Foram elaboradas importantes curvas de variações dos níveis relativos do mar
nos últimos 7.000 anos ao longo de vários trechos do litoral brasileiro e do Rio de
Janeiro, evidenciando as transformações ambientais ocorridas durante o período. A
curva de Salvador (BA) foi utilizada como parâmetro para esta tese (Figura 2).
Figura 2: Curvas de variações dos níveis relativos do mar nos últimos 7.000
anos (SUGUIO et al., 1985).
19
4. LAGOAS COSTEIRAS
As lagoas costeiras são extensões rasas de água, situadas em planícies costeiras
separadas do mar aberto por bancos arenosos ou ilhas barreiras, entretanto com canais
de comunicação mais ou menos eficientes (SUGUIO, 2003). Elas representam 15% da
zona costeira do mundo. Ao longo da costa brasileira são encontrados diferentes
ecossistemas lacustres costeiros, tais como, lagunas, lagos, lagoas e brejos,
diferenciados geologicamente e, sobretudo, ecologicamente (PHLEGER, 1969). De
acordo com ESTEVES et al. (1984), há grande necessidade de direcionar pesquisas para
preservar tanto as lagoas fluminenses, quanto as demais lagoas brasileiras.
Os sistemas lagunares encontram-se sujeitos a complexos processos de erosão e
sedimentação sendo assim bastante instáveis e possuindo um hidrodinamismo peculiar
(MUZAVOR, 1986). A dispersão dos sedimentos no sistema processa-se através das
correntes, incluindo zonas estreitas de maior agitação e de entrada e saída de grande
volume de água, a cada ciclo de maré (MUZAVOR et al., 1993).
As lagoas costeiras são de grande importância, constituindo-se em regiões de
interface entre zonas costeiras, águas interiores e águas costeiras marinhas (ESTEVES
1998). Elas constituem ecossistemas de grande produtividade, podendo estar sob
influência de ambientes terrestres, marinhos e de águas doces. Em função da interação
direta ou indireta com o mar, dos aportes de água doce e do balanço hidrológico de
precipitação e de evaporação, em geral exibem gradientes longitudinais e temporais de
salinidade (KJERFVE, 1994; SMITH, 1994).
Segundo SUGUIO (2003) as lagoas costeiras apresentam em comum as
seguintes características:
1. Foram originadas durante o Holoceno, entre 4.000 e 7.000 A.P, em condições de
abundante suprimento de areia para a zona costeira.
2. Estão situadas em planícies costeiras adjacentes a amplas plataformas
continentais de baixa declividade, onde a velocidade de transgressão marinha,
em época pós-glacial, tenha sido muito lenta.
3. Situam-se predominantemente ao longo de margens continentais, onde o mar
atingiu só recentemente o atual nível relativo.
20
De acordo com ESTEVES (1998), tanto lagunas quanto lagoas costeiras têm sua
origem vinculada aos processos transgressivos do mar, que ocorreram a partir do
Pleistoceno e se prolongaram até os últimos dois mil anos do Holoceno, quanto ocorreu
a gênese da grande maioria das lagoas costeiras do Brasil. A gênese desses ecossistemas
evidenciou que nas suas formações participaram tanto processos fluviais, marinhos
como fluvio-marinhos e eólicos.
Segundo ESTEVES (1998), as lagoas também podem ser classificadas quanto à
coloração.
Lagoas costeiras de águas claras. – são na maioria dos casos lagunas, cujas águas
provêm do oceano e/ou de rios.
Lagoas costeiras de águas escuras – têm suas águas originadas, principalmente,
do lençol freático de áreas arenosas, ou de rios cujas bacias de drenagem
percorrem terrenos arenosos, como aqueles típicos de restinga.
As lagunas costeiras podem ainda serem classificadas segundo os processos
marinhos que influenciam sua morfologia em: dominadas por ondas, caracterizadas por
extensas barreiras arenosas com poucos ou até nenhum canal de maré, ou lagunas de
dominação mista, por ondas e marés.
A sedimentação lagunar é controlada pelas condições hidrográficas e pela
disponibilidade de sedimentos. Os sedimentos são depositados em subambientes no
sistema barreira/laguna, sendo os principais: Leques de Sobrelavagem, Canais de Maré,
Deltas de Maré, Planícies de Maré e o Fundo Lagunar (LAVENÉRE-WANDERLEY,
1999).
21
5. ÁREA DE ESTUDO
5.1. LAGOA DE ITAIPU
A lagoa de Itaipu é um corpo costeiro semifechado, com cerca de 1,5 km2 de
espelho d‟água. Está localizada no município de Niterói, estado do Rio de Janeiro, entre
as latitudes 22º57´S e 22º 59´S e as longitudes 43º 01´W e 43º 03´W e faz parte de um
conjunto de lagunas costeiras que se distribuem ao longo do litoral em direção norte
(LAVENÈRE-WANDERLEY, 1999). (Figuras 3 a 7).
De acordo com KJERFVE (1986), LAVENÈRE-WANDERLEY (1999) e
SALVADOR (1999), a lagoa de Itaipu possui um canal de maré que lhe permite uma
comunicação com o oceano de caráter restrito, constituindo-se assim, em uma laguna
costeira do tipo “Choked Lagoon”. Este tipo de laguna geralmente é encontrado em
regiões da costa com alta energia de onda, deriva litorânea significativa e marés com
alturas máximas inferiores a 2 metros.
A batimetria e o espelho d‟água da lagoa de Itaipu foram bastante alterados,
fruto de ações antrópicas que ela sofreu ao longo dos anos (KUCHLER et al., 2005)
(Figura 5). O mapa batimétrico revelou um fundo plano de superfície suavizada na sua
parte mais interior e junto às margens, apresentando profundidades inferiores a 1 metro
(LAVENÈRE-WANDERLEY, 1999). A lagoa está sujeita ao efeito de micromarés com
altura média de cerca de 0,71m, chegando a um avanço de 10 metros, lateralmente sobre
seu entorno, durante as marés de sizígia.
A lagoa de Itaipu foi formada através das flutuações holocênicas do nível do
mar, ocorridas em torno de 7.000 anos A.P. Esta comprovação foi estabelecida pelas
datações de sambaquis existentes neste trecho do litoral em 7.958 anos A.P. (KNEIP et
al., 1980) e pelos registros que marcam a transgressão marinha nos testemunhos datados
na lagoa de Itaipu em 7.100 anos (IRELAND, 1987).
22
Figura 3. Mapa de localização da lagoa de Itaipu, modificado (LAVENÈRE-
WANDERLEY, 1999).
23
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Figura 6: Fotografia da laguna de Itaipu (obtida em 20/6/2005. Acervo do
Laboratório de Palinologia).
Figura 7: Fotografia da serra da Tiririca e ao fundo a lagoa de Itaipu (disponível no
site: http://guiserpa.multiply.com/photos/photo/125/14, acessado em 30/9/2008).
26
5.2. GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA.
A paisagem da área de estudo apresenta uma série de alinhamentos montanhosos
de direção SW / NE, concordantes com a estrutura geológica do litoral fluminense de
formação pré-Cambriana. O embasamento pré-cambriano cristalino se apresenta em
forma de montanhas rochosas notando-se pontões (FRANCISCO et al., 1982). O
embasamento cristalino é representado pela unidade Cassorotiba, composta por
migmatito-diatexito com abundantes porfiroblastos k-feldspato pouco deformados,
envoltos em matriz granoblástica, composta de biotita, quartzo e plagioclásio. A
subunidade Itaipu apresenta gd-bi-qz-fd-gnaisses, claros, bastantes marcantes na região.
Outro representante do domínio no pré-Cambriano é o Gnaisse Facoidal, composto por
migmatito-diatexito com uma estrutura dada por abundantes porfiroblastos de feldspato
(rosa e cinza), contornados por matriz composta dos elementos quartzo, biotita e
plagioclásio (FRANCISCO et al., 1982).
De acordo com LAVENÈRE-WANDERLEY (1999), os sedimentos que
constituem a bacia de drenagem e a região litorânea podem ser subdivididos em:
Sedimentos Fluviais: compostos por areias grossas, médias e finas, mal
selecionadas, apresentando quartzo, feldspato e máficos, grãos subangulares a
angulares, geralmente com matriz argilosa a síltica exibindo cores creme-
amarelada, acastanhada, esbranquiçada, esverdeada e acinzentada de leques
aluviais e argila cinza a cinza-amarelada, geralmente micácea.
Sedimentos Paludiais: compostos por argilas de coloração cinza e depósitos de
turfa de ambientes de lagos, pântanos ou brejos. Argilas de coloração negra,
bioturbadas de mangues.
Sedimentos Litorâneos: compostos por areias quartzosas, bem selecionadas,
podendo apresentar feldspato e matriz argilosa, com coloração esbranquiçada, de
origem marinha de cordões litorâneos. Os grãos de quartzo exibem muitas vezes,
efeitos de abrasão, aos quais pode ser atribuída origem eólica. (FRANCISCO et
al., 1982).
27
Segundo a PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI (1995), a Região
Oceânica de Niterói possui dois domínios geomorfológicos característicos: os maciços
costeiros e a baixada litorânea, sendo esta formada pela planície costeira e depressões
lagunares, barradas por restingas, cobertas ou não por dunas.
5.3. VEGETAÇÃO
A riqueza que possuía o litoral fluminense em termos de flora, fauna e belezas
naturais até o século XIX está bem documentada nos livros que contam as viagens dos
naturalistas estrangeiros que passaram por essa região. Entretanto, o cultivo de cana-de-
açúcar nas baixadas, de café e, mais tarde, de laranjas nos morros, além da exploração
madeireira, eliminaram as florestas primitivas e até grande parte das matas secundárias
KNEIP et at., (1980). A bacia de drenagem da lagoa de Itaipu e os morros que a
circundam não escaparam a este processo de degradação ao meio ambiente.
A vegetação existente na região está condicionada a vários fatores como o clima,
relevo, drenagem e a litologia. Na sua bacia de drenagem são identificados quatro tipos
principais de vegetação (LAVENÈRE-WANDERLEY, 1999).
1. A vegetação típica de restingas desenvolveu-se sobre o cordão arenoso que
separa a laguna do oceano, exibindo espécies xerófitas adaptadas ao solo
arenoso, salobro e sujeito ao dessecamento pela brisa marinha.
2. A vegetação de mangue desenvolveu-se na porção marginal da laguna, associada
a locais de sensível influência marinha, onde o solo permanece saturado de água
salobra ou salgada, e onde a litologia é fina e impregnada de matéria orgânica.
(Figuras 8 e 9).
3. Nas baixadas, associadas à deposição de sedimento fluvial, onde o solo
encontra-se livre da influência da água salobra, desenvolve-se a vegetação que
está associada a regiões de altitudes de até 3 metros e concentra grandes
quantidades de matéria orgânica vindo a desenvolver depósitos de turfa sob
solos arenosos permanentemente encharcados.
4. Na região montanhosa, recoberta por solos derivados da decomposição de rochas
metamórficas, desenvolveu-se a mata tropical úmida, característica do litoral
brasileiro (LAVENÈRE-WANDERLEY, 1999).
28
Os primeiros levantamentos florísticos na área de estudo e adjacências foram
publicados a partir da década de 1980 com os trabalhos de ARAUJO & HENRIQUE
(1984) na restinga de Itaipu, LOPES (1992) no Alto Mourão, MEIRELLES et al. (1999)
no Costão de Itacoatiara, FEVEREIRO & SANTOS (2001) na restinga de Itacoatiara e
BARROS (2008) na serra da Tiririca. Embora ainda existam outras áreas florestadas, as
informações florísticas estão disponíveis apenas em coleções de herbários que são muito
pobres em relação à flora do município de Niterói (BARROS, 2008).
Figura 8: Fotografia da vegetação atual de borda da lagoa (disponível no site:
http://guiserpa.multiply.com/photos/photo/125/ 30, acessado em 30/9/2008).
Figura 9: Fotografia da vegetação atual da encosta e de borda da lagoa (disponível
no site: http://guiserpa.multiply.com/photos/photo/125/41, acessado em 30/9/2008).
29
5.4. CLIMA
O clima do município de Niterói, assim como de todo o estado do Rio de
Janeiro, é influenciado pela presença das massas de ar Equatorial Continental no verão e
Tropical Atlântico durante o restante do ano, além da passagem frequente de frentes
polares, principalmente durante a primavera. É enquadrado na zona climática das
planícies e maciços costeiros com precipitação média entre 1.000 e 1.500 mm/ano
(BARBIÉRE & COE-NETO 1999). A altitude, o relevo e a proximidade com o mar
influem sobre o comportamento dos fatores climáticos, proporcionando variações
localizadas (PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 1992).
De acordo com a classificação de Köppen, o clima é do tipo Aw, ou seja, quente
e úmido, com estação chuvosa no verão e seca no inverno. A direção predominante dos
ventos é NE podendo ter variações locais. Entretanto, ventos associados à entrada de
frentes frias, de maior intensidade e com direção SW exercem também grande
influência sobre os processos marinhos atuantes no sistema. (PREFEITURA
MUNICIPAL DE NITERÓI, 1992).
5.5. HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO
A presença do homem na região é muita antiga surgindo a partir dos grupos
nômades pré-históricos que percorriam o litoral em busca de alimentos. Os primeiros
dados geocronológicos na região foram datados em cerca de 7.000 anos A.P (KNEIP &
PALLESTRINI 1984). O registro de sambaquis na região de Itaipu é um testemunho
dessa presença na área (KNEIP et al. 1980).
Com a chegada dos portugueses por volta de 500 anos atrás teve início um longo
período de exploração na região iniciada com pau-brasil, para extração do corante
vermelho brasilina. As regiões circunvizinhas à lagoa de Itaipu começaram a sofrer
transformações ambientais significativas com os ciclos da cana-de-açúcar no século
XVII e do café do século XVIII, que promoveram grande devastação da vegetação
nativa. O processo de devastação e agravamento ambiental continuou pelos séculos
seguintes, culminando com os empreendimentos imobiliários realizados pela VEPLAN
a partir de 1973 (BARROS, 2008).
Na década de 1970, a urbanização foi acelerada pela construção da Ponte Rio-
Niterói, ligando os municípios do Rio de Janeiro a Niterói, intensificando os fluxos
migratórios para a região e para a Região dos Lagos (BARROS & SEOANE 1999). A
30
criação do canal permanente ligando a lagoa de Itaipu ao mar em 1975 modificou
ambientalmente e socialmente a região. A praia de Itaipu foi separada em duas porções,
a área denominada Camboinhas, ocupada por condomínios de alto padrão e uma
segunda porção denominada praia de Itaipu (BARROS & SEOANE 1999).
A falência da empresa imobiliária VEPLAN e a sua posterior incorporação pela
empresa imobiliária Mattos & Mattos trouxe inúmeros conflitos quanto ao uso do solo
na região, principalmente quanto a ocupação das áreas protegidas por Unidade de
Conservação na Região Oceânica de Niterói (BARROS et al., 2003).
Nas décadas seguintes, 80 e 90, do século XX a região apresentou as maiores
taxas de crescimento populacional, aumentando consideravelmente os problemas
ambientais e sociais, pela ocupação desordenada na área. As áreas onde a Mata
Atlântica resistiu passaram a sofrer com a pressão antrópica e a especulação imobiliária
cada vez mais evidente (BARROS et al., 2003).
31
6. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS
Esta tese de doutorado tem como objetivo contribuir para o conhecimento dos eventos
ambientais ocorridos durante a evolução da lagoa de Itaipu, refletindo-se na paisagem
do litoral do estado do Rio de Janeiro.
Com o auxílio das análises palinológicas foi possível:
Conhecer a vegetação pretérita e respectivas condições ambientais através da
identificação e das assembléias de tipos polínicos.
Correlacionar os resultados obtidos pelas análises palinológicas na área de estudo,
visando reconhecer semelhanças entre os processos ambientais encontrados ao
longo do tempo.
Estabelecer parâmetros comparativos entre a vegetação atual ocorrente no entorno
da lagoa e áreas adjacentes com as assembléias pretéritas do testemunho.
A escolha da lagoa de Itaipu se deu em função das transformações ocorridas no
litoral do Rio de Janeiro durante o Quaternário comprovadas por vários pesquisadores,
principalmente, por serem áreas sujeitas a possíveis variações de elevação do nível
médio do mar ao longo do tempo.
A vegetação do entorno, faz parte de um complexo lagunar, que ao ser
compreendido em sua dinâmica, elucidará processos de evolução do litoral. Além disso,
dados pleistocênicos costeiros de dinâmica de vegetação no Rio de Janeiro e no Brasil
são raros.
A lagoa de Itaipu se encontra em uma área abrigada, além de ser uma área
propícia a sedimentação e a deposição polínica.
32
6.1. QUESTÕES A SEREM VERIFICADAS.
Existiriam mudanças na composição da vegetação da área de estudo no período
entre 38.490 anos A.P. até 7.180 anos A.P. quando a lagoa ficou definitivamente
instalada?
Existiriam alterações na composição da vegetação da área de estudo, como
consequência das oscilações climáticas e do nível do mar no intervalo de tempo
38.490 a 7.180 anos A.P?
Existiriam alterações na composição da vegetação da área de estudo, como
consequência da influência antrópica na região?
Existiriam semelhanças entre a vegetação encontrada nas amostras de superfície
de fundo e as vegetações identificadas ao longo do testemunho de sondagem?
Existiriam diferenças na deposição de palinomorfos nos sedimentos de
superfície de fundo de acordo com os ventos, batimetria e os fluxos aquáticos?
33
7. MATERIAL E MÉTODOS
Os estudos palinológicos utilizam métodos de coleta e preparação de amostras
bem específicos. As técnicas a serem utilizadas irão depender da natureza das amostras
(solos, sedimentos lacustres, sedimentos marinhos, etc.).
Para as análises palinológicas foi utilizada a metodologia padrão proposta por
YBERT et al (1992) com modificações, a qual inclui procedimentos para a coleta,
amostragem, tratamento químico, contagem dos palinomorfos e apresentação dos
diagramas palinológicos.
7.1. MATERIAL
7.1.1. AMOSTRAS DE SEDIMENTOS DE SUPERFICIE DE FUNDO DA
LAGOA DE ITAIPU.
Foram estudadas seis amostras de superfície de fundo da lagoa de Itaipu,
alinhadas num “transect” conforme ilustrado na figura 4 e descritas como lamas fluídas.
Localização da amostras de superfície de fundo:
Amostra 1 (22º 96‟ 39‟‟ S e 43º 03‟ 75‟‟ W). Profundidade (0,70m).
Amostra 2 (22º 96‟ 22‟‟ S e 43º 03‟ 87‟‟ W). Profundidade (1,30m).
Amostra 3 (22º 95‟ 78‟‟ S e 43º 05‟ 23‟‟ W). Profundidade (1,50m).
Amostra 4 (22º 95‟ 86‟‟ S e 43º 04‟ 07‟‟ W). Profundidade (1,90m).
Amostra 5 (22º 95‟ 71‟‟ S e 43º 04‟ 14‟‟ W). Profundidade (1,50m).
Amostra 6 (22º 95‟ 57‟‟ S e 43º 04‟ 36‟‟ W). Profundidade (0,70m).
34
7.1.2. TESTEMUNHO DA LAGOA DE ITAIPU
O testemunho (ITA /01) da lagoa de Itaipu foi coletado nas coordenadas
22º 95‟ 93‟‟ S e 43º 04‟ 38‟‟ W, sendo obtidas 16 amostras (Figura 10).
Figura 10: Fotografia do testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu
(Acervo do Laboratório de Palinologia).
35
7.2. MÉTODOS
7.2.1. COLETA
Este procedimento foi realizado em duas etapas distintas: a coleta de sedimentos
de superfície de fundo e a coleta do testemunho de sondagem. Cada etapa apresenta um
objetivo específico: a coleta de sedimentos superficiais de fundo visa conhecer a
vegetação que ocorre atualmente na área de estudo. Já a coleta de um testemunho visa
conhecer a evolução vegetacional ocorrida ao longo do tempo geológico.
7.2.1.1. AMOSTRAS DE SUPERFÍCIE DE FUNDO
As amostras foram coletas ao longo de um “transect” com o auxílio de um
testemunhador de fundo do tipo Van-Veen (Figura 11) cedido pelo Laboratório de
Geologia Marinha da UFF (LAGEMAR) e distam uma das outras aproximadamente
100 m. Após a coleta com o testemunhador, as amostras foram colocadas em sacos
plásticos e devidamente identificadas para análise em laboratório.
Figura 11: Testemunhador de fundo tipo Van-Veen utilizado na
coleta das amostras de superfície de fundo (FIGUEIREDO, 2000).
36
7.2.1.2. TESTEMUNHO DA LAGOA DE ITAIPU
A coleta do testemunho foi realizada com tubo de alumínio de 3,0m de
comprimento e 3,0 polegadas de diâmetro (Figura 12). O tubo de alumínio foi
devidamente preparado e inserido manualmente no fundo lagoa, sendo posteriormente
retido e devidamente vedado.
Figura 12: Fotografia da coleta do testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu em julho de 2005. (Acervo do Laboratório de Palinologia).
7.2.2. AMOSTRAGEM DO TESTEMUNHO
O testemunho foi aberto e descrito litologicamente em laboratório para posterior
retirada de amostras para análises palinológicas e cronológicas. (Figura 13).
37
Figura 13: Fotografia da abertura do testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu no
Laboratório de Geologia Marinha da UFF (LAGEMAR) em setembro
de 2005 (Acervo do Laboratório de Palinologia).
7.2.3. DATAÇÕES RADIOMÉTRICAS
De acordo com MENDES (1984) chama-se datação, em Estratigrafia, ao
estabelecimento de idade de uma camada ou de uma associação de camadas e de
discordâncias ou outros vestígios de eventos geológicos que afetaram bacias
sedimentares. Em um sentido mais amplo a datação constitui o objeto de estudo da
Geocronologia.
Um dos problemas deste método diz respeito ao fato de terem ocorridas
modificações no equilíbrio de 14
C após as primeiras explosões atômicas impedindo,
assim, a utilização do método em idades mais recentes que o ano de 1950. Por isto,
todas as idades radiocarbônicas se referem a certo número de anos antes do presente
(A.P.), em que o presente é o ano de 1950 (MENDES, 1984; SALGADO-LABORIAU,
1994; 2007).
Foram escolhidos para esta tese níveis estratigráficos contendo matéria orgânica,
que foram amostrados e enviados para datação radiométrica ao laboratório Beta
Analytic (Flórida USA). Os resultados obtidos foram fundamentais para relacionar
38
cronologicamente as variações ambientais interpretadas com base nas análises
palinológicas.
Objetivando obter as idades de sedimentos do testemunho ITA /01, foram
selecionadas para datação radiométrica (14
C) as seguintes amostras.
Sedimento a 160 cm de profundidade, correspondendo ao nível 1 do testemunho
ITA /01.
Sedimento a 130 cm de profundidade, correspondendo ao nível 4 do testemunho
ITA /01.
Sedimento a 110 cm de profundidade, correspondendo ao nível 6 do testemunho
ITA /01.
Sedimento a 75 cm de profundidade, entre os níveis 9 e 10 do testemunho ITA /01.
Sedimento a 30 cm de profundidade, correspondendo ao nível 14 do testemunho
ITA /01.
7.2.4. TRATAMENTO QUÍMICO
Para a recuperação de grãos de pólen e esporos, foi realizado um tratamento
químico complexo. De acordo com BARROS (2003), as técnicas empregadas no
tratamento químico visam eliminar parte da matéria orgânica, silicatos e carbonatos, que
poderiam interferir na identificação dos palinomorfos.
As amostras de superfície de fundo e as do testemunho de sondagem receberam
o tratamento químico especificado a seguir.
Colocação de 8,0 cm3 de sedimento em um béquer e introdução de 2 pastilhas de
esporo exótico (Lycopodium clavatum), contendo cada uma 12.100 esporos (amostras
de superfície de fundo) e 18.583 esporos (amostras do testemunho de sondagem), com o
objetivo de calcular a frequência absoluta dos palinomorfos (STOCKMARR, 1971);
Adição de água destilada ao sedimento, para dissolução das pastilhas de Lycopodium
clavatum;
Tamisação do material em malha de 250 µm, (para retirada de restos vegetais, areias
e outros materiais); transferência do material peneirado para tubo plástico de centrífuga;
39
Adição de ácido fluorídrico a 40%, para eliminação de silicatos; manutenção em
repouso durante um período de 24 horas;
Adição de ácido clorídrico a 10%, para solubilização dos fluossilicatos formados na
reação anterior; fervura por 15 min;
Lavagem do material contido no tubo com 10 ml de água destilada (repetição desta
etapa);
Adição de ácido acético, para desidratação do material (repetição desta etapa);
Adição de 5 ml de mistura de acetólise: 4,5 ml de anidrido acético e 0,5 ml de ácido
sulfúrico, para dissolução de parte da matéria orgânica, em especial da celulose, e
acetilação da exina (Erdtman, 1952); fervura por 4 min.;
Lavagem do material contido no tubo com 10 ml de água destilada (repetição desta
etapa);
Tamisação em malha de 5µm por ultra-som durante 3 minutos e posterior
transferência do material retirado para tubos de centrífuga;
Adição de água glicerinada (1:1), mantendo em repouso por 30 min;
Ao final de cada etapa, centrifuga-se por 3 min com velocidade de 1.500 rpm.
Para cada amostra de superfície de fundo e do testemunho de sondagem foram
montadas 3 lâminas permanentes, utilizando-se gelatina glicerinada (KISSER, 1935
apud ERDTMAN, 1952) como segue:
- Retirada de material esporopolínico contido no fundo do tubo de centrífuga,
com o auxílio de um pedaço de gelatina glicerinada (cerca de meio milímetro cúbico)
espetado na ponta de um estilete, previamente flambado para evitar contaminação por
uso anterior;
- Transferência da gelatina glicerinada com os palinomorfos para uma lâmina de
microscopia;
- Aquecimento da lâmina em placa térmica para derreter a gelatina glicerinada,
homogeneizando-a com os palinomorfos, com o auxílio do estilete;
- Colocação de uma lamínula sobre a gelatina glicerinada; lutagem com parafina,
aquecendo a lâmina lentamente na placa térmica, fazendo com que a parafina penetre
por capilaridade entre a lâmina e a lamínula, sem que a gelatina glicerinada ferva;
- Deposição da lâmina, com a lamínula para baixo, sobre um papel de filtro e
posterior limpeza da lâmina com algodão embebido em álcool.
40
- As lâminas montadas foram etiquetadas com as seguintes informações: nome
da localidade de estudo e data da preparação e o número da lâmina. O material
encontra-se arquivado na palinoteca do Laboratório de Palinologia (IGEO/UFRJ).
- Após a confecção das lâminas é adicionada glicerina ao sedimento restante no
tubo de centrífuga transferindo-o para um tubo Eppendorf, sendo os tubos devidamente
etiquetados com os dados das respectivas amostras. Este procedimento tem como
finalidade permitir, se necessário, a montagem de novas lâminas para leitura
palinológica.
7.2.5. LEITURA DAS LÂMINAS
A leitura das lâminas tem como finalidade identificar e contar os grãos de pólen e
esporos presentes nos sedimentos de superfície de fundo e dos níveis do testemunho
analisados. As contagens dos palinomorfos foram efetuadas, para cada amostra, em três
lâminas. Foram contados, no mínimo, e sempre que possível 300 grãos de pólen por
amostra (as do transect também). A leitura das lâminas foi realizada em microscópio de
luz transmitida Zeiss com objetivas de 10x, 20x e 40x para a contagem dos
palinomorfos e com a objetiva de 100x, como uso de óleo de imersão, para a
identificação dos palinomorfos.
A interpretação dos dados foi realizada através da análise das associações de
palinomorfos e não através de tipos polínicos isoladamente.
7.2.6. IDENTIFICAÇÃO E CONTAGEM DOS PALINOMORFOS
Os palinomorfos foram identificados baseando-se em suas características
morfológicas (número, tipo e posição de aberturas, tamanho, forma, tipo de superfície e
estratificação da exina), através da comparação com lâminas da coleção de referência
existente no Laboratório de Palinologia, ou seja, lâminas de grãos de pólen e esporos
acetolisados (em sua maioria já estudados morfologicamente) de espécies vegetais
taxonomicamente definidas. Foram também utilizadas, no processo de identificação,
publicações especializadas: BARROS, 1996, 2003; BARROS & BARTH, 1994;
BARROS et al., 1999; BARTH, 1980, 1982, 1989; BARTH et al., 1962-1976, 1975-
41
1976, 1998; BEHLING, 1992; BOVE, 1993a, 1993b, 1994; BOVE & BARTH, 1992;
CARREIRA et al., 1996; CARREIRA & BARTH, 2003; COELHO, 1999;
COLINVAUX et al., 1999; GARCIA, 1994, 1997, 1998; HOOGHIEMSTRA, 1984;
LORSCHEITTER, 1988, 1989; LORSCHEITTER et al., 1998, 1999; LUZ, 1997; LUZ
& BARTH, 1999; 2000, MELHEM et al., 2003; MORETI et al., 2007; ROUBIK &
MORENO, 1991; SALGADO-LABOURIAU, 1973; SCHEEL & BARTH, 1995;
SCHEEL et al., 1996.
A demarcação dos palinomorfos encontrados nas lâminas, visando observações e
fotomicrografias posteriores, foi feita com o uso de uma lâmina marcadora, England
Finder, que apresenta em sua superfície coordenadas com associações alfanuméricas
(LUZ, 2003).
Muitas vezes, a identificação deu-se apenas ao nível de gênero ou de família,
sendo que o tipo polínico, isto é, a caracterização morfológica de um grão de pólen ou
esporo, pode compreender todas as espécies de um gênero, família, ou qualquer
agrupamento de espécies (BARTH & MELHEM, 1988). Entretanto, a interpretação dos
dados não ficou comprometida, pois esta foi realizada através da análise das associações
de palinomorfos e não através de tipos polínicos isolados.
7.2.7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados das análises palinológicas estão apresentados sob a forma de
diagramas de presença, percentagem e concentração (Figuras 15 a 40) sendo utilizados
para este fim os programas Tilia e Tilia-graph (GRIMM, 1987). Os diagramas
apresentam as colunas litológicas à esquerda, seguidas das curvas de cada tipo polínico
considerado importante para a interpretação dos dados. Os diagramas palinológicos
obtidos foram compostos de todas as amostras (superfície de fundo) e de todos os níveis
(testemunho de sondagem ITA /01) analisados, apresentando as curvas dos tipos
polínicos identificados.
O diagrama de pólen é uma técnica gráfica convencional iniciada por Von Post
no início do século XX e que é utilizado até hoje com adaptações e melhoramentos
(FAEGRI & IVERSEN, 1950 apud SALGADO-LABORIAU, 2007).
42
DIAGRAMAS DE PRESENÇA
O diagrama expressa a presença dos tipos polínicos encontrados em cada amostra
e nível do testemunho evidenciando em qual deles houve maior riqueza de
palinomorfos.
DIAGRAMAS DE PERCENTAGEM
Os diagramas de percentagem fornecem informações sobre a frequência relativa dos
diferentes tipos de formações vegetais e seus representantes, em função de uma soma
polínica correspondente a 100%. A interpretação desses diagramas permite uma
visão geral da vegetação, ressaltando as mudanças do predomínio de um táxon para
outro em um determinado intervalo de tempo.
Nesta tese, a soma polínica inclui todos os grãos de pólen arbóreos e não-arbóreos e
excluiu os esporos de Pteridophyta e Bryophyta, Algas e Palinomorfos
Indeterminados.
Nos diagramas de percentagem, a ordenada representa a profundidade do nível
analisado e a abscissa corresponde à percentagem de cada tipo polínico
(COLINVAUX, 1993).
DIAGRAMAS DE CONCENTRAÇÃO
Os diagramas de concentração expressam o número de grãos de pólen e esporos por
centímetro cúbico ou grama de sedimento. Para a construção do diagrama, foram
adicionados tabletes com 18.583 unidades de esporos exóticos (Lycopodium
clavatum), ao volume de 8cm3 do sedimento. Após a montagem das lâminas, foram
contados os palinomorfos e os esporos exóticos marcadores, sendo, então,
estabelecida a concentração de cada palinomorfo a partir da seguinte equação
(COLINVAUX, 1993):
[ ] PM = ( nº PM contados X nº EE introduzidos
) ÷Volume de
sedimento nº EE contados
Onde:
PM = palinomorfos
EE = esporos exóticos
A grande vantagem da utilização da concentração é a eliminação da super-
representação e sub-representação dos palinomorfos, sendo então possível avaliar cada
tipo de palinomorfo de forma independente. Isto gera maior precisão na informação
43
sobre o aporte dos palinomorfos no sedimento de cada localidade de estudo (BARROS,
2003).
Para melhor representar e interpretar os dados encontrados, os palinomorfos
identificados e contados foram classificados em formações vegetais (Floresta Pluvial,
Pioneiras de Mata, Campo, Brejo Herbáceo e Ampla Distribuição) de acordo com
as características ecológicas e com base nos levantamentos florísticos realizados por
BARROS (2008) para a serra da Tiririca no Município de Niterói, R.J, ou em grupos
taxonômicos (Pólen não Identificado, Palinomorfo Indeterminado,
Pteridophyta/Bryophyta e Algas).
Descrição dos grupos ecológicos e taxonômicos:
1- Floresta Pluvial – também chamada de Floresta Ombrófila Densa Atlântica, é
uma floresta sempre verde (perenifolia) que se situa em elevações montanhosas.
2- Pioneiras de Mata – são também conhecidas como primárias, tem crescimento
rápido, se desenvolvem bem a céu aberto e tem tempo de vida curto na floresta
entre 6 a 15 anos. Elas formam uma camada de sombra que servirá como
proteção ao crescimento das plantas secundárias.
3- Campo – compreende os taxa de comportamento oportunista, que infestam
áreas degradadas.
4- Brejo Herbáceo – compreende taxa adaptados a terrenos planos encharcados
que aparecem em zonas de alagamento dos rios. Sua vegetação é representada
por plantas herbáceas e de baixo porte.
5- Ampla Distribuição – compreende os taxa cujos tipos polínicos identificados
ao nível de família ou gênero podem pertencer a diversos ambientes.
6- Espécie Exótica – compreende as espécies introduzidas no ambiente.
7- Pteridophyta/Bryophyta – neste grupo foram incluídos esporos aletes,
monoletes e triletes, sem que houvesse identificação ao nível de
família/gênero/espécie.
8- Algas – foram incluídos neste grupo as algas que não foram identificadas a nível
de espécie, além de Botryococcus, Mougeotia e Zignemataceae.
44
9- Microforaminíferos – são representados pelos revestimentos orgânicos internos
de testas de organismos marinhos encontrados em sedimentos tratados para
estudos palinológicos.
10- Pólen não Identificado – neste grupo foram reunidos os grãos de pólen que não
foram identificados em hierarquias taxonômicas inferiores a Classe, em função
da má preservação ou do desconhecimento do enquadramento taxonômico.
11- Palinomorfo Indeterminado – neste grupo foram reunidos os microfósseis não
identificados em hierarquias taxonômicas inferiores a Divisão, principalmente
em função da má preservação.
O termo zona palinológica foi usado informalmente para nomear biozonas cujos
limites foram definidos com base em condições ambientais, fornecidas pelo conjunto
palinológico. Em conseqüência, os limites destas biozonas são correlacionáveis apenas a
condições ecológicas e não a intervalos de tempo, não sendo necessariamente isócronas
(BARROS, 2003).
7.2.8. FOTOMICROGRAFIAS
As fotomicrografias foram obtidas em câmera digital Canon PowerShot A 640,
acoplada a um microscópio PrimoStar (Zeiss). Foi utilizado um aumento constante de
1.000x. Os palinomorfos mais representativos dos níveis e amostras analisadas foram
ilustrados em pranchas (Anexo I).
45
8. RESULTADOS
8.1. DATAÇÕES RADIOMÉTRICAS.
A análise cronológica (Quadro I) foi obtida através de datações por radiocarbono
(14
C) de amostras retiradas de cinco diferentes profundidades do testemunho ITA /01.
As datações foram realizadas no Laboratório Beta Analytic Inc. (Flórida, Estados
Unidos da América). Foram encontrados os seguintes resultados:
Quadro I: Datações realizadas no Laboratório Beta Analytic Inc.
Código/referência
do Laboratório
Idade 14
C
Profundidade no
Testemunho ITA /01
Natureza da
Amostra
Beta 212780 7.180 ± 60 anos A.P 030 – 033 cm Lama com matéria
orgânica vegetal.
Beta 215781 29.350 ± 590 anos A.P 075 – 078 cm Lama cinza escuro
Beta 215782 31.100 ± 310 anos A.P 110 – 113 cm Lama bioturbada
Beta 215783
31.440 ± 530 anos A.P 130 – 133 cm Turfa
Beta 215784 38.490 ± 940 anos A.P
160 – 166 cm Lama com matéria
orgânica vegetal.
46
8.2. DESCRIÇÃO LITOLÓGICA
A descrição litológica do testemunho ITA /01 (Figura 14) foi realizada pelo
professor Cleverson Guizan Silva no LAGEMAR/UFF.
Figura 14: Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
47
8.3. PALINOLOGIA
8.3.1. AMOSTRAS DA SUPERFÍCIE DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DE UM
“TRANSECT” DA LAGOA DE ITAIPU (Tabelas 1 a 3; Figuras 15 a 28).
Foram analisadas 6 amostras de um “transect” efetuado segundo a direção SE-
NW na lagoa de Itaipu.
Nas amostras de superfície, os palinomorfos encontrados estão bem preservados
em sua maioria. Os tipos palinológicos e os tipos de vegetação respectivos identificados
estão discriminados na Tabela 1.
Amostra 1 (localizada a 43º03‟75‟‟W e 22º96‟39‟‟S).
Foram encontrados nesta amostra 42 tipos polínicos. A vegetação de Campo
(38,2% - 6.565 grãos de pólen de pólen/cm3) foi a predominante constando de 6 tipos
polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae 0,4%, Asteraceae 2,8%, Poaceae 33%, Borreria
1,6%, Lindernia 0,2%, Urticaceae 0,2%.
A vegetação de Mata Pluvial (19,4% - 3334.4 grãos de pólen de pólen/cm3) tem
como representantes: Schinus, Annonaceae, Araceae, Arecaceae, Bauhinia forficata,
Clethra, Sebastiania, Machaerium, Flacourtiaceae, Lecythidaceae, Rapanea,
Myrtaceae, Sapotaceae e Chrysophyllum.
Nas Pioneiras de Mata (4,2% - 721.9 grãos de pólen/cm3), foram encontrados 4
tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Mimosa e Trema.
Na vegetação de Brejo Herbáceo foram identificados (16.0% - 2750.0 grãos de
pólen/cm3) 5 tipos polínicos: Cyperaceae, Desmodium, Scrophulariaceae, Smilax e
Typha.
A vegetação de Ampla Distribuição (6,0% - 1031.2 grãos de pólen/cm3) aparece
nesta amostra com 13 tipos polínicos: Apocynaceae, Bignoniaceae, Euphorbiaceae,
Sapium, Fabaceae, Malpighiaceae, Mimosaceae, Oxalidaceae, Rubiaceae, Randia,
Rutaceae, Solanaceae e Turnera.
O Pólen não Identificado corresponde a 16,2%, Pteridophyta/Bryophyta 36,2%,
Microforaminífero 1,0% e Palinomorfo não Identificado 7,2%.
Amostra 2, localizada a (43º03’87’’W e 22º96’22’’S).
Dentre as amostras analisadas, esta possui a maior riqueza de tipos polínicos de
todas as amostras de superfície de fundo, compreendendo 51 tipos polínicos. A
48
vegetação de Campo (39,9% - 7.700 grãos de pólen/cm3) é representada nesta amostra
por: Gomphrena 0,3%, Asteraceae 3,4%, Poaceae 30,7%, Polygonum 0,1%, Borreria
5,1% e Spermacoce tenuir 0,1%.
A vegetação de Mata Pluvial (17,0% - 3.275 grãos de pólen/cm3) é representada
por 15 tipos polínicos: Anacardiaceae, Lithrea, Ilex, Arecaceae, Cassia, Peltogyne,
Hedyosmum, Sebastiania, Machaerium, Flacourtiaceae, Lecythidaceae, Rapanea,
Myrtaceae, Sapotaceae e Symplocos nitens.
Foram encontrados em Pioneiras de Mata (5,1% - 975 grãos de pólen/cm3) 9
tipos polínicos: Cecropia, Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Mimosa,
Pithecolobium, Piperaceae, Piper, Celtis e Trema.
Na vegetação de Brejo Herbáceo (20.3% - 3925.0 grãos de pólen/cm3) foram
identificados 5 tipos polínicos: Apiaceae, Cyperaceae, Onagraceae, Scrophulariaceae e
Typha.
No grupo ecológico Ampla Distribuição (7.0% - 1350.0 grãos de pólen/cm3),
foram encontrados 15 tipos polínicos: Apocynaceae, Prestonia, Bignoniaceae,
Caesalpiniaceae, Cassia, Convolvulaceae, Euphorbiaceae, Cleidion, Sapium, Fabaceae,
Malphighiaceae, Mimosa, Rubiaceae, Solanaceae e Verbenaceae.
Espécie Exótica (0,1% - 25.0 grãos de pólen/cm3) aparece pela primeira e única
vez nas amostras analisadas, sendo representada pelo tipo polínico Leucaena
pertencente à família Fabaceae.
Pólen não Identificado 10,6%, Pteridophyta/Bryophyta 19,2%,
Microforaminífero 0,6% e Palinomorfo Indeterminado 1,2% também foram encontrados
nesta amostra.
Amostra 3, localizada a (43º05’23’’W e 22º05’78’’S).
A vegetação de Campo (39,9% - 4.932 grãos de pólen/cm3) continua com
domínio nessa amostra tendo 5 tipos polínicos identificados: Asteraceae 4,7%, Poaceae
32,1% e Borreria 2,1%.
Foram encontrados nesta amostra 30 tipos polínicos, entre eles 14 tipos polínicos
de Mata Pluvial (28,5% - 3.616 grãos de pólen/cm3): Anacardiaceae, Schinus, Tapirira,
Philodendron, Arecaceae, Arrabidae, Protium, Cassia, Peltogyne, Hedyosmum,
Sebastiania, Lecythidaceae, Rapanea e Myrtaceae.
No grupo ecológico Pioneiras de Mata (5,7% - 723.4 grãos de pólen/cm3) foram
encontrados 3 tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae e Piperaceae.
49
Na vegetação de Brejo Herbáceo (14.5% - 1841.3 grãos de pólen/cm3), foram
encontrados 2 tipos polínicos: Cyperaceae e Typha.
Ampla Distribuição (7.3% - 920.7 grãos de pólen/cm3) aparece nessa amostra
com 6 tipos polínicos: Apocynaceae, Caesalpiniaceae, Convolvulaceae, Euphorbiaceae,
Fabaceae e Rubiaceae.
Pólen não Identificado 5,2%, Pteridophyta/Bryophyta 16,1%, Algas 1,6%, que
aparecem pela primeira vez nas amostras e Palinomorfo não Identificado 2,1% também
são grupos constituintes desta amostra.
Amostra 4, localizada a (43º04’07’’W e 22º95’86’’S).
Nesta amostra, foram identificados 36 tipos polínicos. A vegetação de Campo
(49,3% - 19.925 grãos de pólen/cm3) domina e tem os maiores valores de percentagem e
concentração de todas as amostras analisadas tendo como tipos representantes nessa
amostras: Amaranthus/Chenopodiaceae 0,2%, Asteraceae 3,3%, Poaceae 43,3% e
Borreria 2,6%.
A vegetação de Mata Pluvial (18,9% -7.628.3 grãos de pólen/cm3) aparece com
15 tipos polínicos: Anacardiaceae, Schinus, Philodendron, Arecaceae, Bauhinia, Clusia,
Rheedia, Machaerium, Lecythidaceae, Meliaceae, Rapanea, Myrtaceae, Podocarpus,
Polygonaceae e Zanthoxylum.
No grupo Pioneiras de Mata (4,1% - 1.644 grãos de pólen/cm3), foram
encontrados os tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Mimosa,
Piperaceae e Trema.
Na vegetação de Brejo Herbáceo (13.3% - 5392.4 grãos de pólen/cm3) foram
encontrados identificados os seguintes tipos polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae,
Cyperaceae, Onagraceae e Typha.
Em Ampla Distribuição (4.4% - 1775.5 grãos de pólen/cm3) foram identificados
os seguintes tipos polínicos. Apocynaceae, Philodendron, Bignoniaceae, Euphorbiaceae,
Fabaceae, Malpighiaceae, Mimosa, Phytolaccaceae, Polygonaceae, Rubiaceae e
Solanaceae. Pólen não Identificado 10,1%, Pteridophyta/Bryophyta, 12,2% e
Palinomorfo não Identificado 1,3% estão presentes nessa amostra.
50
Amostra 5, localizada a (43º04’14’’W e 22º95’71’’S).
Foram identificados nesta amostra 32 tipos polínicos. O grupo ecológico Campo
(48,0% - 11.612 grãos de pólen/cm3) mantém o domínio sobre os demais grupos
ecológicos, alcançando nesta amostra a maior percentagem dentre as demais amostras.
A vegetação de Mata Pluvial (13,3% - 3.220 grãos/cm3) é representada por 15
tipos polínicos: Schinus, Ilex, Araceae, Dendropanax, Arecaceae, Cassia, Clethra,
Machaerium, Lecythidaceae, Lecythis, Meliaceae, Myristicaceae, Rapanea, Myrtaceae e
Coccoloba.
Em Pioneiras de Mata (6,0% -1.463 grãos de pólen/cm3) foram identificados os
tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Mimosa, Piperaceae e
Trema.
Na vegetação de Brejo foram identificados os tipos polínicos Cyperaceae,
Scrophulariaceae e Typha.
Nesta amostra, foram identificados em Ampla Distribuição 4 tipos polínicos:
Apocynaceae, Caesalpiniaceae, Euphorbiaceae e Fabaceae.
Pólen não Identificado 7,7%, Pteridophyta/Bryophyta 20,6% e Palinomorfo não
Identificado 0,4% também são grupos ecológicos presentes nesta amostra.
Amostra 6, localizada a (43º04’36’’W e 22º95’57’S).
Nesta amostra, foram encontrados 37 tipos polínicos. Em Campo (40,3% - 3.840
grãos de pólen/cm3) foram encontrados: Gomphrena 0,7%,
Amaranthus/Chenopodiaceae 0,5%, Asteraceae 7,0%, Poaceae 27,3% e Borreira 5,0%.
A vegetação de Mata Pluvial (14,4% -1.373 grãos de pólen/cm3) tem nesta
amostra maior riqueza de espécies, sendo encontrados: Anacardiaceae, Lithrea,
Tapirira, Ilex, Araceae, Arecaceae, Bromeliaceae, Hedyosmum, Machaerium,
Lecythidaceae, Meliaceae, Fleurya, Ardisia, Rapanea, Myrtaceae, Podocarpus,
Zanthoxylum e Cupania.
Em Pioneiras de Mata (2,9% - 278,9 grãos de pólen de pólen/cm3) foram
identificados os seguintes tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae,
Mimosa e Piptadenia.
A vegetação de Brejo Herbáceo (31.3% - 2.982 grãos de pólen/cm3) tem seu
maior percentual de todas as amostras analisadas, sendo encontrados os tipos polínicos:
Apiaceae, Cyperaceae, Onagraceae, e Typha.A vegetação de Ampla Distribuição (1.8%
51
- 171.6 grãos de pólen/cm3) é representada pelos tipos polínicos: Apocynaceae,
Araliaceae, Caesalpiniaceae, Iridaceae, Moraceae e Rubiaceae.
Pólen não Identificado 9,2%, Pteridophyta/Bryophyta 16,0% e Palinomorfo não
Identificado 2,3% também são encontrados nesta amostra.
Tabela 1: Lista dos tipos palinológicos identificados nas amostras de superfície de fundo (grãos
de pólen, esporos e algas) e respectivos tipos de vegetação nos quais foram enquadrados.
FLORESTA PLUVIAL
Anacardiaceae FLORESTA PLUVIAL
CAMPO
Lithrea (Anacardiaceae) Rapanea (Myrsinaceae) Gomphrena (Amaranthaceae)
Schinus (Anacardiaceae) Myrtaceae Amaranthus/Chenopodiaceae
Tapirira (Anacardiaceae) Podocarpus (Podocarpaceae) Asteraceae
Annonaceae Coccoloba (Polygonaceae) Poaceae
Ilex (Aquifoliaceae) Zanthoxylum (Rutaceae) Polygonum (Polygonaceae)
Araceae Cupania (Sapindaceae) Borreria (Rubiaceae)
Philodendron (Araceae) Chrysophyllum (Sapotaceae) Spermacoce tenuir
(Rubiaceae)
Dendropanax (Araliaceae) Simplocos nitens
(Symplocaceae)
Lindernia (Scrophulariaceae)
Arecaceae Turnera (Turneraceae) Urticaceae
Arrabidea (Bignoniaceae) Fleurya (Urticaceae)
Bromeliaceae
Protium (Burseraceae)
Hedyosmum (Chloranthaceae) PIONEIRAS DE MATA BREJO HERBÁCEO Clethra (Clethraceae) Cecropia (Cecropiaceae) Apiaceae
Clusia (Clusiaceae) Alchornea (Euphorbiaceae) Cyperaceae
Rheedia (Clusiaceae) Pithecolobium (Fabaceae-
Mimosoideae)
Desmodium (Fabaceae-
Faboideae)
Sebastiania (Euphorbiaceae) Mimosa (Fabaceae-
Mimosoideae)
Onagraceae
Bauhnia (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Piptadenia (Fabaceae-
Mimosoideae)
Scrophulariaceae
Bauhnia forficata (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Piperaceae Bacopa (Scrophulariaceae)
Machaerium (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Piper (Piperaceae) Scoparia (Scrophulariaceae)
Peltogyne (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Melastomataceae/Combretaceae Smilax (Smilacaceae)
Flacourtiaceae Celtis (Ulmaceae) Typha (Typhaceae)
Lecythidaceae Trema (Ulmaceae)
Lecythis (Lecythidaceae)
Meliaceae
Myristicaceae
Ardisia (Myrsinaceae)
52
Tabela 1: (Continuação).
AMPLA DISTRIBUIÇÃO EXÓTICO
Apocynaceae
Prestonia (Apocynaceae) Fabaceae-Mimosoideae
Leucaena
Araliaceae
Bignoniaceae
Fabaceae-Caesalpiniodeae PÓLEN NÃO IDENTIFICADO
Convolvulaceae
Cleidium (Euphorbiaceae)
Sapium (Euphorbiaceae) PTERIDOPHYTA/BRYOPHYTA
Fabaceae Bryophyta
Iridaceae Monolete
Malphighiaceae Anemia (Schizaeaceae)
Fabaceae-Mimosoideae Trilete
Moraceae
Oxalidaceae
Phytolaccaceae ALGAS
Randia (Rubiaceae) Algae
Rutaceae
Solanaceae
Turnera (Turneraceae) MICROFORAMINÍFERO
Verbenaceae
PALINOMORFO INDETERMINADO
53
Tabela 2: Percentagem dos palinomorfos encontrados nas análises das amostras
de superfície de fundo (dados resumidos)
Agrupamentos
Amostra
1
%
Amostra
2
%
Amostra
3
%
Amostra
4
%
Amostra
5
%
Amostra
6
%
Floresta Pluvial
19.4
17.0
28.5
18.9
13.3
14.4
Pioneiras de Mata
4.2 5.1 5.7 4.1 6.0 2.9
Campo 38.2 39.9 38.9 49.3 48.0 40.3
Brejo Herbáceo 16.0 20.3 14.5 13.3 20.6 31.3
Ampla Distribuição
6.0 7.0 7.3 4.4 4.4 1.8
Exótica
0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0
Algas
0.0 0.0 1.6 0.0 0.0 0.0
Microforaminífero
1.0 0.6 0.0 0.0 0.0 0.0
Pteridophyta/Bryophyta
36.2 19.2 16.1 12.2 20.6 16.0
Pólen não Identificado
16.2 10.6 5.2 10.1 7.7 9.2
Palinomorfo Indeterminado
7.2 1.2 2.1 1.3 0.4 2.3
54
Tabela 3: Concentração dos palinomorfos/cm3 encontrados nas análises das
amostras de superfície de fundo (dados resumidos)
Agrupamentos
Amostra
1
Amostra
2
Amostra
3
Amostra
4
Amostra
5
Amostra
6
Floresta Pluvial
3334.4
3275.0
3616.8
7628.3
3220.2
1373.0
Pioneiras de Mata
721.9 975.0 723.4 1644.0 1463.7 278.9
Campo 6565.6 7700.0 4932.1 19925.5 11612.1 3840.2
Brejo Herbáceo 2750.0 3925.0 1841.3 5392.4 4976.6 2982.1
Ampla Distribuição
1031.2 1350.0 920.7 1775.5 1073.4 171.6
Exótica
0.0 25.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Algas
0.0 0.0 197.3 0.0 0.0 0.0
Microforaminífero
171.9 125.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Pteridophyta/Bryophyta
6221.9 3700.0 2038.6 4932.1 4976.6 1523.2
Pólen não Identificado
2784.4 2050.0 657.6 4077.2 1854.0 879.6
Palinomorfo Indeterminado
1237.5 225.0 263.0 526.1 97.6 241.5
55
Fig
ura
15:
Dia
gra
ma
de
pre
sen
ça d
os
pal
inom
orf
os
enco
ntr
ados
nas
am
ost
ras
de
super
fície
de
fun
do
da
lag
oa
de
Itai
pu
(P
arte
I).
dd
56
Fig
ura
16:
Dia
gra
ma
de
pre
sença
dos
pal
inom
orf
os
enco
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ados
nas
am
ost
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sup
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do
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de
Itai
pu
(P
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II)
.
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57
Fig
ura
17:
Dia
gra
ma
de
pre
sen
ça d
os
pal
inom
orf
os
enco
ntr
ados
nas
am
ost
ras
de
super
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lag
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Itai
pu
(P
arte
III
).
dd
58
Figura 18: Diagrama de percentagem dos grupos ecológicos encontrados nas amostras
de superfície de fundo da lagoa de Itaipu.
59
Figura 19: Diagrama de percentagem dos táxons mais representativos nas vegetações de
Floresta Pluvial e Pioneiras de Mata.
60
Figura 20: Diagrama de percentagem dos táxons mais representativos das vegetações
de Campo e Brejo Herbáceo.
61
Figura 21: Diagrama de percentagem dos táxons mais representativos dos grupos
ecológicos Ampla Distribuição e Pteridophyta/Bryophyta.
62
Fig
ura
22:
Dia
gra
ma
de
conce
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ação
dos
gru
pos
ecoló
gic
os
das
am
ost
ras
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Super
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63
Fig
ura
23:
Dia
gra
mas
de
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da
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l das
am
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e
de
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a la
goa
de
Itai
pu.
64
Figura 24: Diagrama de concentração dos principais táxons representativos da
vegetação Pioneiras de Mata.
65
Figura 25: Diagrama de concentração dos táxons mais representativos na vegetação de
Campo.
66
Figura 26: Diagrama de concentração dos táxons mais representativos da
vegetação Brejo Hérbáceo.
67
Figura 27: Diagrama de concentração dos táxons mais representativos do grupo
ecológico Ampla Distribuição.
68
Figura 28: Diagrama de concentração dos palinomorfos mais representativos do grupo
Pteridophyta/Bryophyta.
69
8.3.2. AMOSTRAS DE SEDIMENTOS DO TESTEMUNHO DE SONDAGEM
ITA /01 DA LAGOA DE ITAIPU (Tabelas 4 a 6; Figuras 29 a 40).
Foram analisados os seguintes níveis do testemunho:
Nível 01 (160 a 162cm).
Foram encontrados neste nível 34 tipos polínicos. A vegetação de Floresta
Pluvial (15.5% - 13.616 grãos de pólen/cm3) tem como representantes 12 tipos
polínicos: Ilex, Hedyosmum, Machaerium, Xylosma, Lecythidaceae, Myrsinaceae,
Rapanea, Myrtaceae, Physalis, Rinorea e Callisthene.
Em Pioneira de Mata (3.3% - 2.883 grãos de pólen/cm3) foram identificados 3
tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Trema.
Na vegetação de Campo (49.5% - 43.413 grãos de pólen/cm3) foram encontrados
5 tipos polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae 0.2%, Asteraceae 6.6%, Chamaesyce
0.2%, Poaceae 40.4% e Borreria 2.2%.
Em Brejo Herbáceo (18.6 % - 16.340 grãos de pólen/cm3) foram identificados
neste nível 4 tipos polínicos: Cyperaceae, Scrophulariaceae, Scoparia e Typha.
O grupo ecológico Ampla Distribuição (3.7% - 3.204 grãos de pólen/cm3)
aparece neste nível com 4 tipos polínicos: Apocynaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae e
Rubiaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 9.3%, Pteridophyta/Bryophyta 11.9%,
Algas 0.2 % e Palinomorfo Indeterminado 3.5%.
Nível 02 (150 a 152cm).
Neste nível, foram encontrados 21 tipos polínicos, a vegetação de Mata (26% -
9.807 grãos de pólen/cm3) tem como representantes neste nível 7 tipos polínicos:
Tachigali, Machaerium, Lecythidaceae, Myrsinaceae, Rapanea, Myrtaceae e
Sapindaceae.
Pioneira de Mata (9.1% - 3.441 grãos de pólen/cm3) aparece neste nível com 3
tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae e Trema.
Em Campo (47.9% - 18.066 grãos de pólen/cm3) foram identificados 4 tipos
polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae 0,5%, Asteraceae 4.1%, Poaceae 41.1% e
Borreria 2.3%.
Na vegetação de Brejo Herbáceo (9.1% - 9.807 grãos de pólen/cm3) foram
encontrados 3 tipos polínicos: Cyperaceae, Scrophulariaceae e Typha.
70
Ampla Distribuição (2.7% - 1.032 grãos de pólen/cm3) aparece neste nível com
12 tipos polínicos: Fabaceae, Liliaceae, Rubiaceae e Solanaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 5.0%, Pteridophyta/Bryophyta 6.4%,
Palinomorfo Indeterminado 1.4% também foram identificados neste nível.
Nível 03 (140 a 142cm).
Foram encontrados neste nível 36 tipos polínicos. A vegetação de Floresta
Pluvial (3.0% - 7.079 grãos de pólen/cm3) tem como representantes 17 tipos polínicos:
Arecaceae, Tabebuia, Hedyosmum, Lecythidaceae, Polygonaceae e Coccoloba.
Em Pioneira de Mata (0.7% - 1.548 grãos de pólen/cm3) foi identificado um tipo
polínico: Melastomataceae/Combretaceae.
Na vegetação de Campo (90.7% - 214.589 grãos de pólen/cm3) foram
identificados 2 tipos polínicos: Asteraceae 0.6% e Poaceae 90.1%.
Brejo Herbáceo (3.6% - 8.627 grãos de pólen/cm3) aparece neste nível com 3
tipos polínicos: Cyperaceae, Scrophulariaceae e Typha.
No grupo ecológico Ampla Distribuição (0.6% - 1.327 grãos de pólen/cm3)
foram identificados 5 tipos polínicos: Apocynaceae, Araliaceae, Bombacaceae,
Euphorbiaceae e Solanaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 1.5%, Pteridophyta/Bryophyta 54.1% e
Algas 0.1% foram encontrados neste nível.
Nível 04 (130 a 132cm).
Neste nível, foram encontrados 51 tipos polínicos, a vegetação de Mata (11.6% -
57.460 grãos de pólen/cm3) tem como representantes neste nível 26 tipos polínicos:
Herpetacanthus, Ilex, Araceae, Arecaceae, Tabebuia, Bromeliaceae, Bauhnia,
Capparidaceae, Hedyosmum, Cucurbitaceae, Weinmania, Machaerium, Lecythidaceae,
Meliaceae, Menispermaceae, Myrsinaceae, Rapanea, Myrtaceae, Nictaginaceae, Neea,
Polygonaceae, Coccoloba, Phytolacca, Psychotria, Sapindaceae e Thymeliaceae.
No grupo ecológico Pioneira de Mata (1.1% - 5.739 grãos de pólen/cm3)
apresenta neste nível como tipo polínico apenas Melastomataceae/Combretaceae.
Em Campo (78.2% - 378.775 grãos de pólen/cm3) foram identificados 5 tipos
polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae, Asteraceae 12.8%, Poaceae 64.5%, Borreria
0.8% e Urticaceae.
71
Na vegetação de Brejo Herbáceo (3.6% - 17.849 grãos de pólen/cm3) foram
encontrados 6 tipos polínicos: Alismataceae, Cyperaceae, Onagraceae,
Scrophulariaceae, Scoparia e Typha.
Ampla Distribuição (3.3% - 16.382 grãos de pólen/cm3) aparece neste nível com
12 tipos polínicos: Apocynaceae, Bignoniaceae, Euphorbiaceae, Acalypha, Fabaceae,
Iridaceae, Malvaceae, Pavonia, Oxalidaceae, Rubiaceae, Rutaceae e Solanaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 2.3%, Pteridophyta/Bryophyta 3.8% e
Palinomorfo Indeterminado 0.7% foram identificados neste nível.
Nível 05 (120 a 122cm).
Foram encontrados neste nível 36 tipos polínicos. A vegetação de Floresta
Pluvial (13.7% - 204.413 grãos de pólen/cm3) tem como representantes 17 tipos
polínicos: Anacardiaceae, Ilex, Tabeluia, Bromeliaceae, Cleome, Hedyosmum,
Machaerium, Lecythidaceae, Rapanea, Myrtaceae, Neea, Phytolacca, Psychotria,
Sapindaceae, Rinorea.
Em Pioneira de Mata (0.5% - 7.742 grãos de pólen/cm3) foi identificado neste
nível apenas um tipo polínico: Melastomataceae/Combretaceae.
Na vegetação de Campo (74.6% - 1.113.431 grãos de pólen/cm3) foram
identificados 4 tipos polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae 0.1%, Asteraceae 19.6%,
Poaceae 54.1% e Borreria 0.7%.
Brejo Herbáceo (4.8% - 71.234 grãos de pólen/cm3) aparece neste nível com 5
tipos polínicos: Cyperaceae, Onagraceae, Scrophulariaceae, Scoparia e Typha.
No grupo ecológico Ampla Distribuição (3.1% - 46.457 grãos de pólen/cm3)
foram identificados 9 tipos polínicos: Apocynaceae, Secondatia, Araliaceae,
Bignoniaceae, Boraginaceae, Fabaceae, Malvaceae, Oxalidaceae e Rubiaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 3.3%, Pteridophyta/Bryophyta 9.3%,
Algas 0.4% e Palinomorfo Indeterminado 0.8% foram encontrados neste nível.
Nível 06 (110 a 112cm).
Neste nível, foram encontrados 51 tipos polínicos, a vegetação de Mata (17.7% -
2.873 grãos de pólen/cm3) tem como representantes neste nível 22 tipos polínicos: Ilex,
Araceae, Arecaceae, Arrabidea, Tabebuia, Bromeliaceae, Bauhnia, Caesalpinia,
Cleome, Cucurbitaceae, Machaerium, Lecythidaceae, Meliaceae, Rapanea, Myrtaceae,
72
Nictaginaceae, Heisteria, Podocarpus, Polygonaceae, Psychotria, Sapindaceae e
Thymeliaceae.
Pioneiras de Mata (1.0% - 161 grãos de pólen/cm3) apresenta neste nível 4 tipos
polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Celtis e Trema.
Em Campo (65.9% - 10.714 grãos de pólen/cm3) foram identificados 5 tipos
polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae 0.1%, Asteraceae 15.6%, Hyptis 0.2%, Poaceae
48.9% e Borreria 1.2%.
Na vegetação de Brejo Herbáceo (1.0% - 161 grãos de pólen/cm3) apresentou
neste nível 7 tipos polínicos: Alismataceae, Cyperaceae, Onagraceae, Scrophulariaceae,
Bacopa, Scoparia e Typha.
Ampla Distribuição (% - 161 grãos de pólen/cm3) 13 tipos polínicos:
Apocynaceae, Bignoniaceae, Bombacaecae, Caesalpiniaceae, Convolvulaceae,
Euphorbiaceae, Fabaceae, Iridaceae, Malvaceae, Oxalidaceae, Rubiaceae, Solanaceae e
Tiliaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 4.2%, Pteridophyta/Bryophyta 14.1%,
Algas 0.2% e Palinomorfo Indeterminado 0.7% também foram identificados neste nível.
Nível 07 (100 a 102cm).
Foram identificados neste nível 53 tipos polínicos. A vegetação de Floresta
Pluvial (21.1% - 87.465 grãos de pólen/cm3) tem como representantes 25 tipos
polínicos: Lacmellea, Ilex, Araceae, Arecaceae, Mauritia, Cybistax, Bromeliaceae,
Bauhinia, Bauhia forficata, Cassia, Cleome, Hedyosmum, Clusiaceae, Cucurbitaceae,
Machaerium, Lecythidaceae, Loranthaceae, Rapanea, Myrtaceae, Nictaginaceae,
Podocarpus, Polygonaceae, Psychotria, Sapindaceae, Symplocos celastrinea.
Em Pioneira de Mata (1.2% - 4.824 grãos de pólen/cm3) foram identificados 4
tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Celtis e Trema.
A vegetação de Campo (72.3% - 300.276 grãos de pólen/cm3) apresenta neste
nível 6 tipos polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae, Asteraceae 15.4%, Dalechampia,
Poaceae 54.9%, Borreria 2.0% e Lindernia.
Brejo Herbáceo (2.2% - 8.934 grãos de pólen/cm3) aparece neste nível com 5
tipos polínicos: Cyperaceae, Onagraceae, Scrophulariaceae, Scoporia e Typha.
O grupo ecológico Ampla Distribuição (2.0% - 8.308 grãos de pólen/cm3)
aparece neste nível com 13 tipos polínicos: Amaryllidaceae, Apocynaceae, Araliaceae,
73
Bignoniaceae, Convolculaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Iridaceae, Oxalidaceae,
Rubiaceae, Rutaceae, Solanaceae e Verbenaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 1.3%, Pteridophyta/Bryophyta 3.4%,
Algas 0.1% e Palinomorfo Indeterminado 0.2% também são encontrados neste nível.
Nível 8 (90 a 92cm).
Neste nível, foram encontrados 43 tipos polínicos, a vegetação de Mata (12.8% -
222.479 grãos de pólen/cm3) tem como representantes neste nível 18 tipos polínicos:
Anacardiaceae, Schinus, Ilex, Arecaceae, Cordia, Bauhnia forficata, Cassia, Cleome,
Hedyosmum, Weinmania, Machaerium, Lecythidaceae, Myrsinaceae, Rapanea,
Myrtaceae, Podocarpus, Sapindaceae, Symplocos celastrinea.
Em Pionerias de Mata (1.1% - 19.099 grãos de pólen/cm3) foram encontrados 3
tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae e Celtis.
A vegetação de Campo (80.5% - 1.399.403 grãos de pólen/cm3) apresentou 5
tipos polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae 0.1%, Asteraceae 7.9%, Lamiaceae 0,1%,
Poaceae 70.2% e Borreria 2.3%.
Em Brejo Herbáceo (1.9% - 33.036 grãos de pólen/cm3) foram identificados 6
tipos polínicos: Cyperaceae, Utricularia, Ludwigia, Scrophulariaceae, Scoparia e
Typha.
O grupo ecológico Ampla Distribuição (2.3% - 40.779 grãos de
pólen/cm3)apresenta neste nível 11 tipos polínicos: Apocynaceae, Bignoniaceae,
Caesalpiniaceae, Convolvulaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Malvaceae, Oxalidaceae,
Rubiaceae, Rutaceae e Solanaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 1.3%, Pteridophyta/Bryophyta 4.7% e
Palinomorfo Indeterminado 0.1% também são encontrados neste nível.
Nível 9 (80 a 82cm).
Neste nível, foram identificados 31 tipos polínicos. Em Mata Pluvial (6.2% -
248.547 grãos de pólen/cm3) foram identificados 16 tipos polínicos: Anacardiaceae,
Ilex, Arecaceae, Tabebuia, Bauhinia, Cleome, Hedyosmum, Machaerium,
Hippocrateaceae, Lecythidaceae, Myrsinaceae, Rapanea, Myrtaceae, Psychotria,
Sapindaceae e Sapotaceae.
O grupo ecológico Pioneiras de Mata (1.6% - 65.040 grãos de pólen/cm3)
apresenta neste nível 2 tipos polínicos: Alchornea e Melastomataceae/Combretaceae.
74
A vegetação de Campo (88.5% - 3.528.447 grãos de pólen/cm3) apresentou neste
nível 3 tipos polínicos: Asteraceae 7.4%, Poaceae 79.8% e Borreria 1.3%.
Brejo Herbáceo (1.5% - 58.071 grãos de pólen/cm3) aparece neste nível com 4
tipos polínicos: Cyperaceae, Cuphea, Onagraceae e Srophulariaceae.
Em Ampla Distribuição (1.4% - 55.749 grãos de pólen/cm3) foram identificados
6 tipos polínicos: Apocynaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Oxalidaceae, Rubiaceae e
Solanaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 0.8% e Pteridophyta/Bryophyta 2.9%
também aparecem neste nível.
Nível 10 (70 a 72cm).
Foram identificados neste nível 47 tipos polínicos. O grupo ecológico Mata
Pluvial (26% - 101.802 grãos de pólen/cm3) apresentou 21 tipos polínicos:
Anacardiaceae, Schinus, Forsteromia, Ilex, Araceae, Arecaceae, Mauritia, Bauhnia,
Bauhnia forficata, Cleome, Hedyosmum, Clusiaceae, Machaerium, Lecythidaceae,
Meliaceae, Rapanea, Myrtaceae, Polygonaceae, Psichotria, Sapindaceae e Turnera.
Pioneira de Mata (3.8% - 14.745 grãos de pólen/cm3) apresentou, neste nível 3
tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae e Trema.
A vegetação de Campo (60.6% - 236.731 grãos de pólen/cm3) aparece neste
nível com 4 tipos polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae (0.1%), Asteraceae (12.1%),
Poaceae (46%) e Borreria (2.4%).
Em Brejo Herbáceo (3.9% - 15.149 grãos de pólen/cm3) foram identificados 6
tipos polínicos: Apiaceae, Cyperaceae, Desmodium, Onagraceae, Scrophulariaceae e
Typha.
Ampla Distribuição (3.9% - 15.149 grãos de pólen/cm3) apresenta 13 tipos
polínicos: Amaryllidaceae, Apocynaceae, Araliaceae, Bignoniaceae, Caesalpiniaceae,
Euphorbiaceae, Fabaceae, Malvaceae, Oxalidaceae, Rubiaceae, Rutaceae, Solanaceae e
Sollanum.
Neste nível foram encontrados Pólen não Identificado 1.9%,
Pteridophyta/Bryophyta 6.6% e Palinomorfo Indeterminado 0.4%.
75
Nível 11 (60 a 62cm).
Neste nível, foram identificados 41 tipos polínicos. A vegetação de Mata (36.5%
- 198.218 grãos de pólen/cm3) obteve neste nível seu maior percentual dentre todos os
níveis analisados, sendo identificados 20 tipos polínicos: Anacardiaceae, Schinus, Ilex,
Araceae, Arecaceae, Annonaceae, Begoniaceae, Bromeliaceae, Bauhinia, Bauhinia
forficata, Cleome, Hedyosmum, Clethra, Machaerium, Flacourtiaceae, Lecythidaceae,
Rapanea, Myrtaceae, Olacaceae e Sapindaceae.
Em Pioneiras de Mata (6.2% - 33.552 grãos de pólen/cm3) foram identificados 4
tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Celtis e Violaceae.
Campo (44.6% - 251.902 grãos de pólen/cm3) apresentou apenas 3 tipos
polínicos: Asteraceae 5.4%, Poaceae 39.4% e Borreria 1.6%.
O grupo ecológico Brejo Herbáceo (2.2% - 11.872 grãos de pólen/cm3) tem
como tipos polínicos identificados: Cyperaceae, Onagraceae, Scrophulariaceae e Typha.
Em Ampla Distribuição (5.6% - 28.906 grãos de pólen/cm3) foram identificados
10 tipos polínicos: Amaryllidaceae, Apocynaceae, Bignoniaceae, Boraginaceae,
Campanulaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Mimosaceae, Oxalidaceae e Rubiaceae.
Pólen não Identificado corresponde 3.4%, Pteridophyta/Bryophyta 6.3%, Algas
0.1% e Palinomorfo Indeterminado 0.3% também aparecem neste nível.
Nível 12 (50 a 52cm).
Foram identificados neste nível, assim como no anterior 30 tipos polínicos. Mata
(35.5% - 2.936 grãos de pólen/cm3) apresenta 13 tipos polínicos: Anacardiaceae, Ilex,
Araceae, Arecaceae, Bromeliaceae, Bauhinia, Lecythidaceae, Meliaceae, Rapanea,
Myrtaceae, Olacaceae, Podocarpus e Sapindaceae.
Nas Pioneiras de Mata (3.2% - 261 grãos de pólen/cm3) foram encontrados
apenas 2 tipos polínicos: Alchornea e Melastomataceae/Combretaceae.
Em Campo (44.8% - 3.700 grãos de pólen/cm3) foram identificados 4 tipos
polínicos: Asteraceae 3.6%, Hyptis 0.2%, Poaceae 39.4% e Borreria 1.5%.
Brejo Herbáceo (2.7% - 221 grãos de pólen/cm3) aparece com apenas 3 tipos
polínicos: Cyperaceae, Onagraceae e Scrophulariaceae.
No grupo ecológico Ampla Distribuição (5.6% - 21.680 grãos de pólen/cm3)
foram encontrados 8 tipos polínicos: Apocynaceae, Secondatia, Bignoniaceae,
Bombacaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Oxalidaceae e Rubiaceae.
76
Pólen não Identificado corresponde a 8.3%, Pteridophyta/Bryophyta 14.4%,
Algas 1.0% e Palinomorfo Indeterminado 1.9% também foram encontrados neste nível.
Nível 13 (40 a 42cm).
Neste nível, foram identificados 30 tipos polínico. A vegetação de Mata (10.1%
- 57.297 grãos de pólen/cm3) é representada neste por Ilex, Araceae, Arecaceae,
Cleome, Machaerium, Lecythidaceae e Myrtaceae.
Pioneiras de Mata (3.8% -21.680 grãos de pólen/cm3) aparecem neste nível com
4 tipos polínicos: Melastomataceae/Combretaceae, Piper, Trema e Violaceae.
A vegetação de Campo (65.1% - 370.111 grãos de pólen/cm3) apresentou 4 tipos
polínicos: Amaranthus/Chenopodiaceae, Asteraceae, Caryophylaceae e Poaceae.
No grupo ecológico Brejo Herbáceo (9.0% - 51.103 grãos de pólen/cm3) foram
identificados 7 tipos polínicos: Apiaceae, Cyperaceae, Cabomba, Onagraceae,
Scrophulariaceae, Smilax e Typha.
Em Ampla Distribuição (5.2% – 29.423 grãos de pólen/cm3) foram encontrados
8 tipos polínicos: Apocynaceae, Bignoniaceae, Caesalpiniaceae, Fabaceae, Mimosaceae,
Oxalidaceae, Rubiaceae e Solanaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 6.8%, Pteridophyta/Bryophyta 11.4%,
Algas 91% e Palinomorfo Indeterminado 0.3% também são encontrados neste nível.
Nível 14 (30 a 32cm).
Foram encontrados neste nível 23 tipos polínicos. Na vegetação de Floresta
Pluvial (7.5% -12.150 grãos de pólen/cm3) foram identificados 7 tipos polínicos:
Arecaceae, Cleome, Erythroxylum, Lecythidaceae, Rapanea, Myrtaceae e Sapindaceae.
Em Pioneiras de Mata (2.4% - 3.931 grãos de pólen/cm3) foram
encontrados 5 tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae, Mimosa,
Celtis e Trema.
A vegetação de Campo (84.1% - 136.513 grãos de pólen/cm3) teve 3 tipos
polínicos identificados: Amaranthus/Chenopodiaceae 0.4%, Asteraceae 0.4% e Poaceae
83%.
Brejo Herbáceo (1.1% - 1.786 grãos de pólen/cm3) tem seu menor percentual
encontrado dentre todos os níveis analisados, sendo identificados os tipos polínicos:
Cyperaceae, Onagraceae e Typha.
77
Ampla Distribuição (54.5 – 3.573 grãos de pólen/cm3) tem como representantes
5 tipos polínicos: Apocynaceae, Bignoniaceae, Fabaceae, Mimosaceae, Oxalidaceae,
Rubiaceae, Solanaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 2.6%, Pteridophyta/Bryophyta 2.6%,
Algas 104% e Palinomorfo Indeterminado 1.5% também são encontrados neste nível.
Nível 15 (20 a 22cm).
Neste nível, foram encontrados 30 tipos polínicos, a vegetação de Mata (17.7% -
13.937 grãos de pólen/cm3) tem como representantes neste nível os seguintes tipos
polínicos: Arecaceae, Arrabidea, Tabebuia, Connarus, Lecythidaceae, Rapanea,
Myrtaceae, Nyctaginaceae, Neea, Podocarpus e Uncarea.
O grupo ecológico Pioneiras de Mata (9.5% - 7.504 grãos de pólen/cm3)
apresenta os seguintes tipos polínicos: Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae,
Celtis e Trema.
Em Campo (54.5% – 42.883 grãos de pólen/cm3) foram identificados 5 tipos
polínicos: Erygium 0.5%, Asteraceae 2.3%, Poaceae 50.9%, Borreria 0.5% e Urticaceae
0.5%.
A vegetação de Brejo Herbáceo (3.2% - 2.501 grãos de pólen/cm3) é composta
pelos seguintes tipos polínicos: Cyperaceae, Onagraceae, Smilax e Typha.
Em Ampla Distribuição (7.3% – 5.717 grãos de pólen/cm3) foram identificados
6 tipos polínicos: Apocynaceae, Caesalpiniaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae,
Mimosaceae e Oxalidaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 7.7%, Pteridophyta/Bryophyta 13.2%,
Algas 205.5% e Palinomorfo Indeterminado 4.5% também são encontrados neste nível.
Nível 16 (10 a 12cm).
Foram identificados neste nível 30 tipos polínicos. A vegetação de Floresta
Pluvial (9,3% - 20.131 grãos de pólen/cm3) tem como representantes 11 tipos polínicos:
Ilex, Arecaceae, Bromeliaceae, Cassia, Machaerium, Lecythidaceae, Struthanthus,
Meliaceae, Rapanea, Myrtaceae, Peperomia.
Em Pioneiras de Mata (11.9% - 25.809 grãos de pólen/cm3) foram identificados
os seguintes tipos polínicos: Cecropia, Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae,
Piper, Celtis, Trema.
78
A vegetação de Campo (54.4% - 118.208 grãos de pólen/cm3) apresenta neste
nível apenas 2 tipos polínicos: Asteraceae 1.7% e Poaceae 52.7%.
Em Brejo Herbáceo (6.7% - 14.453 grãos de pólen/cm3) foram identificados 4
tipos polínicos: Cabomba, Onagraceae, Ludwigia e Typha.
No grupo ecológico Ampla Distribuição (5.5% - 11872 grãos de pólen/cm3)
foram identificados 7 tipos polínicos: Apocynaceae, Convolvulaceae, Euphorbiaceae,
Fabaceae, Mimosaceae, Rubiaceae e Solanaceae.
Pólen não Identificado corresponde a 12.4%, Pteridophyta/Bryophyta 10%,
Algas 355.8% e Palinomorfo Indeterminado 29%.
79
Tabela 4: Lista dos tipos palinológicos identificados nas amostras do testemunho
ITA /01 (grãos de pólen, esporos e algas) e respectivos tipos de vegetação nos quais foram
enquadrados.
FLORESTA PLUVIAL Meliaceae Lindernia (Scrophulariaceae)
Herpetacanthus (Acanthaceae) Menispermaceae Urticaceae
Anacardiaceae Myrsinaceae
Schinus (Anacardiaceae) Rapanea (Myrsinaceae)
Myrtaceae
Forsteronia (Apocynaceae) Nyctaginaceae BREJO HERBÁCEO
Lacmellea (Apocynaceae) Neea (Nyctaginaceae) Alismataceae
Ilex (Aquifoliaceae) Heisteria (Olacaceae) Apiaceae
Araceae Peperomia (Piperaceae) Cyperaceae
Arecaceae Podocarpus (Podocarpaceae) Cabomba (Cabombaceae)
Mauritia (Arecaceae) lambertii Desmodium (Fabaceae)
Annonaceae Coccoloba (Polygonaceae) Utricularia (Lentibulariaceae)
Begoniaceae Phytolacca (Phytolacaceae) Cuphea (Lytrhraceae)
Arrabidea (Bignoniaceae) Psychotria (Rubiaceae)
Uncaria (Rubiaceae) Onagraceae
Cybistax (Bignoniaceae) Sapindaceae Ludwigia (Onagraceae)
Tabebuia (Bignoniaceae) Sapotaceae Scrophulariaceae
Cordia (Boraginaceae) Physalis (Solanaceae) Bacopa (Scrophulariaceae)
Turnerfortia (Boraginaceae) Symplocos celastrinea (Symplocaceae) Smilax (Smilacaceae)
Bromeliaceae Thymeliaceae Typha (Typhaceae)
Bauhnia (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Turnera (Turneraceae)
Rinorea (Violaceae)
Callisthene (Vochysiaceae)
Bauhnia forficata (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Caesalpinia (Fabaceae-
Caesalpiniodeae)
Cassia (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Machaerium (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Tachigali (Fabaceae-
Caesalpinioideae)
Cleome (Capparaceae)
PIONEIRAS DE MATA
Cecropia (Cecropiaceae)
Alchornea (Euphorbiacea)
Melastomataceae/Combretaceae
Mimosa (Fabaceae-
Mimosoideae
Piper (Piperaceae)
Celtis (Ulmaceae)
AMPLA DISTRIBUIÇÃO
Amaryllidaceae
Apocynaceae
Secondatia (Apocynaceae)
Araliaceae
Bignoniaceae
Bombacaceae
Boraginaceae
Capparidaceae Trema (Ulmaceae) Fabaceae-Caesalpinioideae
Hedyosmum (Chloranthaceae) Campanulaceae
Clethra (Clethraceae) Brassicaceae
Clusiaceae Convolvulaceae
Connarus (Connaraceae) CAMPO Acalypha (Euphorbiaceae)
Cucurbitaceae Erygium (Apiaceae) Fabaceae
Weinmania (Cunoniaceae) Amaranthus/Chenopodiaceae Iridaceae
Erythroxylum (Erythroxylaceae) Asteraceae Liliaceae
Flacourtiaceae Caryopyllaceae Malvaceae
Xylosma (Flacourtiaceae) Chamaesyce (Euphorbiaceae) Pavonia (Malvaceae)
Hippocrateaceae Dalechampia (Euphorbiaceae) Fabaceae-Mimosoideae
Lecythidaceae
Loranthaceae
Struthanthus (Loranthaceae)
Lamiaceae
Hyptis (Lamiaceae)
Poaceae
Moraceae
80
Tabela 4. (Continuação)
AMPLA DISTRIBUIÇÃO
Oxalidaceae
Rubiaceae
Rutaceae
Solanaceae
Solanun (Solanaceae)
Tiliaceae
Verbenaceae
ALGAS
Algae
Botryococcus
Mougeotia
Zignemataceae
PÓLEN NÃO IDENTIFICADO
PTERIDOPHYTA/BRYOPHYTA
Bryophyta PALINOMORFO
INDETERMINADO
Cyatheaceae
Monolete
Trilete
Pteridophyta
Polypodiaceae
81
Tabela 5: Percentagem dos palinomorfos encontrados nas análises das amostras do
testemunho (dados resumidos).
Agrupamentos
Nivel
01
160 a 162 cm
(%)
Nivel
02
150 a 152 cm
(%)
Nivel
03
140 a 142 cm
(%)
Nivel
04
130 a 130 cm
(%)
Nivel
05
120 a 122 cm
(%)
Nivel
06
110 a 112 cm
(%)
Nivel
07
100 a 102 cm
(%)
Nivel
08
90 a 92 cm
(%)
Floresta Pluvial
15,5
26,0
3,0
11,6
13,7
17,7
12,8
6,2
Pioneiras de Mata
3,3 9,1 0,7 1,1 0,5 1,0 1,2 1,1
Campo 49,5 47,9 90,7 78,2 74,6 65,9 72,3 80,5
Brejo Herbáceo 18,6 9,1 3,6 3,6 4,8 4,1 2,2 1,9
Ampla Distribuição
3,7 2,7 0,6 3,3 3,1 7,1 2,0 2,3
Pteridophyta/Bryophyta
11,9 6,4 54,1 3,8 9,3 14,1 3,4 4,7
Algas
0,2 0,0 0,1 0,0 0,4 0,2 0,1 0,0
Pólen não Identificado
9,3 5,0 1,5 2,3 3,3 4,2 1,3 1,3
Palinomorfo
Indeterminado
3,5 1,4 0,0 0,7 0,8 0,7 0,2 0,1
82
Tabela 5: (Continuação)
Agrupamentos
Nivel
09
80 a 82 cm
(%)
Nivel
10
70 a 72 cm
(%)
Nivel
11
60 a 62 cm
(%)
Nivel
12
50 a 52 cm
(%)
Nivel
13
40 a 42 cm
(%)
Nivel
14
30 a 32 cm
(%)
Nivel
15
20 a 22 cm
(%)
Nivel
16
10 a 12 cm
(%)
Floresta Pluvial
6,2
26,0
36,5
35,5
10,1
7,5
17,7
9,3
Pioneiras de Mata
1,6 3,8 6,2 3,2 3,8 2,4 9,5 11,9
Campo 88,5 60,6 46,4 44,8 65,1 84,1 54,5 54,4
Brejo Herbáceo 1,5 3,9 2,2 2,7 9,0 1,1 3,2 6,7
Ampla Distribuição
1,4 3,9 5,3 5,6 5,2 2,2 7,3 5,5
Algas
0,0 0,0 0,1 1,0 91 104 205 355
Pteridophyta/Bryophyta
2,9 6,6 6,3 14,4 11,4 2,6 13,2 10,0
Pólen não Identificado
0,8 1,9 3,4 8,3 6,8 2,6 7,7 12,6
Palinomorfo
Indeterminado
0,0 0,4 0,3 1,9 0,3 1,5 4,5 29,0
83
Tabela 6: Concentração dos palinomorfos encontrados nas análises das amostras do
testemunho - dados resumidos (palinomorfos/cm3).
Agrupamentos
Nivel
01
160 a 162 cm
Nivel
02
150 a 152 cm
Nivel
03
140 a 142 cm
Nivel
04
130 a 130 cm
Nivel
05
120 a 122 cm
Nivel
06
110 a 112 cm
Nivel
07
100 a 102 cm
Nivel
08
90 a 92 cm
Floresta Pluvial
13.616
9.807
7.079
57.460
204.413
2.873
87.465
222.479
Pioneiras de Mata
2.883 3.441 1.548 5.379 7.742 161 4.824 19.099
Campo 43.413 18.066 214.589 388.775 1.113.431 10.714 300.276 1.399.403
Brejo Herbáceo 16.340 3.441 8.627 17.849 71.234 671 8.934 33.036
Ampla Distribuição
3.204 1.032 1.327 16.382 46.457 1.154 8.308 40.779
Pteridophyta/Bryophyta
10.412 2.408 128.090 19.072 139.372 2.296 14.115 82.074
Algas
160 0,0 221 0,0 6.194 26 446 516
Pólen não Identificado
8.170 1.892 3.539 11.492 49.554 684 5.271 22.712
Palinomorfo
Indeterminado
3.043 516 0,0 3.667 12.388 120 625 1.032
84
Tabela 6: (Continuação)
Agrupamentos
Nivel
09
80 a 82 cm
Nivel
10
70 a 72 cm
Nivel
11
60 a 62 cm
Nivel
12
50 a 52 cm
Nivel
13
40 a 42 cm
Nivel
14
30 a 32 cm
Nivel
15
20 a 22 cm
Nivel
16
10 a 12 cm
Floresta Pluvial
248.547
101.802
198.218
2.936
57.297
12.150
13.937
20.131
Pioneiras de Mata
65.040 14.745 251.902 3.700 370.111 136.513 42.883 118.208
Campo 3.528447 236.731 251.902 3.700 370.111 136.513 42.883 118.208
Brejo Herbáceo 58.071 15.149 11.872 221 51.103 1.786 2.501 14.453
Ampla Distribuição
55.749 15.149 28.906 462 29.423 3.573 5.717 11.872
Algas
0,0 0,0 516 80 517.226 168.676 161.529 773.259
Pteridophyta/Bryophyta
116.143 25.854 34.068 1.186 65.040 4.288 10.363 21.680
Pólen não Identificado
30.197 7.271 18.583 683 38.714 4.288 6.075 26.842
Palinomorfo
Indeterminado
0.0 1.413 1.548 160 1.548 2.501 3.573 62.975
85
86
Fig
ura
30:
Dia
gra
ma
de
per
centa
gem
dos
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ecoló
gic
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do T
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munho I
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go
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aip
u.
87
Figura 31: Diagrama de percentagem das vegetações Floresta Pluvial e Pioneira de Mata do
Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
88
Figura 32: Diagrama de percentagem das vegetações de Campo e Brejo Herbáceo no Testemunho ITA
/01 da lagoa de Itaipu.
89
Fig
ura
3
3:
Dia
gra
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pu
.
92
Figura 36: Diagrama de concentração dos principais táxons da vegetação Pioneira de
Mata no Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
93
Figura 37: Diagrama de concentração dos principais táxons da vegetação de Campo no
Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
Figura 38: Diagrama de concentração dos principais táxons da vegetação de Brejo
Herbáceo no Testemunho ITA /01 da lagoa de Itaipu.
94
Fig
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3
9:
Dia
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96
9. INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO
9.1. AMOSTRAS DA SUPERFÍCIE DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DA LAGOA DE
ITAIPU.
Para uma melhor compreensão e interpretação dos conjuntos de microfósseis dos
depósitos antigos, se faz necessário caracterizar o conjunto de microrrestos que está sendo
depositado atualmente. Os conjuntos da deposição moderna devem ser comparados com os
conjuntos de microfósseis antigos para que seja feita a reconstrução do paleoambiente. Pelo
princípio do atualismo, o conjunto antigo de microfósseis, que for semelhante ao conjunto de
deposição moderna de uma determinada comunidade vegetal, pertencia a uma vegetação
semelhante (SALGADO-LABORIAU, 2007).
Os grãos de pólen ocorreram em todas as amostras de superfície de fundo analisadas,
bem como os esporos de Pteridophyta/Bryophyta. A maioria dos grãos de pólen e esporos
palinomorfos identificados foi encontrada em bom estado de preservação. Segundo
CAMPBELL (1991, 1999), esta condição indicaria que os mesmos não sofreram exposição ao
ar durante o período de dispersão até a deposição nos sedimentos, nem danos mecânicos
durante seu transporte.
As famílias Asteraceae e Poaceae foram as mais representativas em todas as amostras
de superfície de fundo da lagoa de Itaipu, principalmente a família Poaceae, indicando o
predomínio da vegetação de Campo, que retrata as condições do entorno da lagoa. De acordo
com KELLOGG (2001) cerca de 20% da superfície terrestre seria coberta por representantes
dessa família, que se destaca ainda, pela capacidade de se desenvolver em ambientes abertos e
secos.
As amostras de superfície de fundo estão sujeitas a hidrodinâmica local, sendo assim,
os estudos hidrodinâmicos podem auxiliar na interpretação das análises palinológicas.
Segundo LAVENÈRE-WANDERLEY (1999) a hidrodinâmica que atua na lagoa de Itaipu
acompanha a entrada da corrente de maré e se dispersa no sentido horário, e essa circulação
sofreria influência dos parâmetros meteorológicos, capazes de represar as águas no interior da
lagoa em períodos de entrada de frentes frias. Entretanto, MUEHE & ALBUQUERQUE
(1976) sugerem com base na distribuição dos sedimentos superficiais da lagoa de Itaipu, a
existência de correntes em sentido anti-horário que transportariam os sedimentos trazidos pelo
sistema hidrográfico para a margem ocidental da lagoa de Itaipu. Os estudos desenvolvidos
97
pelo INPH (Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias) nos anos de 1988, 1989 e 1991
determinaram que apenas as áreas mais próximas ao canal de maré sofreram influência do
fenômeno da maré oceânica (INPH, 1991 apud LAVENÈRE-WANDERLEY 1999).
Na amostra (1), localizada na porção sudeste da lagoa, área de influência da entrada de
água marinha na lagoa foi encontrado o menor percentual da vegetação de Campo, 38.2%.
Entretanto, esta formação vegetal continua predominando nesta e nas demais amostras
analisadas.
Foram identificados microforaminíferos nas amostras (1) e (2) próximas a entrada do
canal de maré da lagoa. De acordo com BEHLING & NEGRELLE (2001) a presença de
microforaminíferos indicaria evidências da influência marinha. Segundo TRAVERSE (1988),
os microforaminíferos são utilizados nas reconstruções de paleoambientes marinhos ou
sujeitos a influências marinhas. Entretanto, o uso de microforaminíferos nas reconstruções
paleoambientais e paleoclimáticas ainda é mal desenvolvido (ZAMORA et al, 2007). Os
microforaminíferos não foram mais encontrados no transect a partir desta amostra.
FIGUEIRA & VILELA (2007) ao estudarem 9 amostras de superfície de fundo da
lagoa de Itaipu com base em foraminíferos, identificaram as espécies Quinqueloculina
candeiana, Q. seminulum e Quinqueloculina sp. indet, que são indicadoras de ambiente com
influência marinha corroborando com os dados palinológicos encontrados nas amostras de
superfície de fundo da lagoa de Itaipu. A presença desses foraminíferos e dos
microforaminíferos encontrados nas análises palinológicas desta tese indicam mesmo que
eventualmente para um aporte de água marinha na lagoa de Itaipu.
Na amostra (3) houve diminuição de concentração e percentagem em quase todos os
grupos ecológicos, o que pode ser explicado pela maior distância dessa amostras em relação à
margem da lagoa e ao aporte de água doce, principalmente do rio João Mendes. As
vegetações de Brejo Herbáceo e o grupo ecológico Pteridophyta/Bryophyta têm decréscimo,
caracterizando pouca influência da vegetação de borda da lagoa neste ponto.
A amostra (4) apresenta aumento da concentração e percentagem de quase todos os
grupos ecológicos e taxonômicos, exceto Pteridophyta/Bryophyta que diminui de
percentagem em relação à amostra (3). Na vegetação de Campo, Asteraceae, Poaceae e
Borreria são os táxons mais representativos. De acordo com BARTH (1989) e LORENZI
(2000), as espécies de Borreria são características de áreas de beira de estradas e terrenos
baldios, sendo frequentemente encontrada na planície litorânea do leste. Esta amostra ainda
98
apresenta aumento de concentração dos grupos ecológicos Floresta Pluvial e Pioneiras de
Mata, mostrando a importância do rio João Mendes, que nasce na serra da Tiririca, próximo à
lagoa de Itaipu, no transporte dos palinomorfos representantes destas formações vegetais até o
ponto amostrado, caracterizando a dispersão fluvial dos mesmos. Campo e Brejo Herbáceo
sofrem um decréscimo em sua concentração.
A amostra (5) apresenta declínio de percentagem e concentração das vegetações de
Floresta Pluvial e Pioneiras de Mata. Melastomataceae/Combretaceae e Trema, que é uma
planta pioneira típica de sucessão secundária, preferindo solos porosos (LORENZI (2000),
diminuem de concentração nesta amostra. Já a vegetação de Campo continua dominando, e
tem nessa amostra o segundo maior percentual de todas as amostras de superfície de fundo
analisadas.
Na amostra (6) ocorre também o declínio de percentagem e concentração das
vegetações de Floresta Pluvial, Pioneiras de Mata, Campo, Ampla Distribuição e
Pteridophyta/Bryophyta. A diminuição de elementos de Floresta Pluvial, Pioneiras de Mata e
Campo nessa amostra e o aumento de Brejo Herbáceo sugerem maior influência da vegetação
de borda da lagoa nessa amostra, uma vez que a família Cyperaceae e o tipo Typha aparecem
bem representados. A fonte predominante dos grãos de pólen em um lago de dimensões
reduzidas seria a vegetação próxima a esse lago (KOFF et al., 2000). Este fato está de acordo
com os resultados encontrados na lagoa de Itaipu nas amostras de superfície de fundo, uma
vez que a alta concentração de Typha e Cyperaceae é relacionada às contribuições da
vegetação de margem e de áreas brejosas adjacentes. Typha é uma planta muito frequente em
margens de lagoas, lagos, canais de drenagem e baixadas pantanosas em geral (LORENZI,
2000).
Portanto, fica expressiva a influência da vegetação local de Campo quando comparada
com os elementos palinológicos provenientes de áreas um pouco mais distantes pelo aporte
dos rios. No entanto, fica evidente também a importância da vegetação de Brejo Herbáceo e
do grupo ecológico Pteridophyta/Bryophyta que também são encontrados nas margens da
lagoa.
Embora presentes nas margens da Lagoa, não foram encontrados táxons de mangue
tanto nas amostras de superfície de fundo quanto no testemunho analisado. FONSECA (2001)
destaca como pequena a produção de conhecimento a respeito da origem dos manguezais da
lagoa de Itaipu. De acordo com AMADOR (1997) haveria uma extensão dos manguezais do
99
interior da Baía de Guanabara até a lagoa de Itaipu. Entretanto, estudos comparativos
realizados entre exemplares de Laguncularia racemosa encontrados em Itaipu e Havana
(Cuba) apontaram para uma vegetação com idades semelhantes, levando a crer de acordo com
os dados coletados que o manguezal da lagoa de Itaipu instalou-se por volta do final da
década de 70, provavelmente devido a abertura de sua barra, através de propágulos
provenientes de hidrocória da Baía de Guanabara (FONSECA, 2001).
9.2. AMOSTRAS DE SEDIMENTOS DO TESTEMUNHO ITA /01 DA LAGOA DE
ITAIPU.
A história sedimentar da lagoa de Itaipu e de suas proximidades foi documentada por
alguns autores. Entre os trabalhos que versam sobre a área de estudo podemos citar os de
SALVADOR (1999) e SALVADOR & SILVA (2002), que estudaram os aspectos
morfológicos e sedimentológicos da enseada de Itaipu, caracterizando a área como estável no
que diz respeito à erosão, tendo morfologia nitidamente controlada pelas ondas,
principalmente as de períodos de tempestades.
MUEHE & ALBUQUERQUE (1976) relataram a distribuição dos sedimentos
superficiais da lagoa de Itaipu e a existência de correntes de circulação em sentido anti-
horário, como já mencionado anteriormente.
LAVENÈRE-WANDERLEY (1999) caracterizou ambientalmente a lagoa de Itaipu
através do entendimento dos processos sedimentares em associação com a dinâmica atual. A
lagoa apresenta uma cobertura sedimentar caracterizada pela interdigitação entre areias de
origem marinha e sedimento argiloso proveniente da bacia de drenagem. Tal interdigitação
gerou gradações desde a areia, passando a areia argilosa na parte mais interior do corpo
lagunar. Do ponto de vista geoquímico, a análise de metais pesados encontrados no sedimento
de fundo indicou um ambiente de características naturais, tendo como principal fonte geradora
de metais pesados a desagregação das rochas da bacia de drenagem. Todavia, teores elevados
de metais pesados foram também encontrados junto ao canal de Camboatá e nas amostras
retiradas no rio João Mendes, devido à ação antrópica no local.
A análise de testemunhos realizada por IRELAND (1987) na lagoa de Itaipu, datações
pelo 14
C de turfas, combinadas com estudo de algas apontaram que a barreira interna e os
sedimentos subjacentes a mesma são de idade pleistocênica entre 42.500+6.000/-3.400 anos
100
A.P. e 35.300+3.400/-2.400 anos A.P. e que somente os sedimentos superficiais na área à
retaguarda e a frente da barreira seriam retrabalhados durante do Holoceno, contrariando as
suposições de MUEHE (1982, 1984) e as evidências de MAIA et al. (1984) de que a lagoa
teria idade holocênica.
De acordo com IRELAND (1987) as evidências antes de 7.100 anos A.P. na laguna de
Itaipu seriam de um nível médio marinho com tendências negativas, sendo que as tendências
positivas somente se iniciaram após 7.100 anos A. P. Após 3.600 anos A. P. há evidências
nesta laguna de queda do nível médio marinho.
O zoneamento dos diagramas palinológicos do testemunho ITA /01 foi estabelecido a
partir das mudanças ocorridas no conjunto palinológico, sendo estabelecidas as seguintes
zonas palinológicas: Zona I, Zona II (Subzona A e B) e a Zona III (Subzona A e B).
ZONA I (160 a 140 cm, 3 amostras; níveis 1 a 3) com datação de 38.490 anos A.P ± 940 anos
A.P.
Esta zona é caracterizada pelo domínio da vegetação de Campo, onde as famílias
Poaceae e Asteraceae são dominantes.
Na Zona I, foi possível identificar, ainda que pouco expressiva, a vegetação de
Floresta Pluvial. Os tipos polínicos Machaerium, Rapanea e as famílias Lecythidaceae e
Myrtaceae são as que têm maior concentração, principalmente nos níveis 1 e 2. A família
Myrtaceae é apontada como uma das mais representativas na Mata Atlântica no Sudeste
Brasileiro, principalmente no que se refere às formações ombrófilas e semideciduais. Essa
família é encontrada em diversas formações vegetais incluindo Mata Atlântica e restingas
(BARTHOLOMEU, 2004). Este fato é corroborado pelos levantamentos florísticos atuais do
Rio de Janeiro, que expressam a importância dessa família em várias formações vegetais
(BARROS, 2008).
Na vegetação de Pioneiras de Mata os tipos polínicos mais representativos
encontrados foram a Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae e Trema, indicando presença
de vegetação secundária. O final desta zona é marcado pela diminuição de concentração das
vegetações de Floresta Pluvial e Pioneiras de Mata. Na vegetação local é verificada a presença
de um ambiente mais úmido, indicado pela presença de Cyperaceae nas vegetações de Brejo
Herbáceo e Pteridophyta/Bryophyta tendo aumento de concentração. A maioria dos esporos
101
de Pteridophyta/Bryophyta identificados encontra-se em bom estado de conservação, sendo
assim um indicativo de proximidade da área fonte desses palinomorfos (TYSON, 1995). O
nível 3, a 140 cm e de sedimento turfoso, apresenta aumento de concentração desses
palinomorfos. BAUERMANN et al.,(2002) sugerem que os palinomorfos encontrados
em sedimentos turfosos seriam depositados neste ambiente por via atmosférica, provenientes
não somente da vegetação local, mas também da vegetação adjacente.
O nível 3, 140 cm, marca o início do domínio mais expressivo da vegetação de
Campo, que acompanhará essa tendência até o topo do testemunho.
SUBZONA II A (140 a 110 cm, 3 amostras; níveis 4 a 6) com datação de 31.440 ± 530 anos
A.P.
Esta Subzona caracteriza-se pelo aumento concentração e biodiversidade dos
palinomorfos. Há um aumento de concentração de todos os grupos ecológicos. Nesta Subzona
II A, a vegetação de Campo continua dominando, apresentando uma composição florística um
pouco diferente do que na Zona I, destacando-se Poaceae e Asteraceae e a presença de
Borreria.
A vegetação de Floresta Pluvial também vai estar bem representada nesta Subzona II
A. Os tipos polínicos Ilex, Hedyosmum, Machaerium, Rapanea, Myrtaceae e Sapindaceae são
os mais bem representados. Alguns tipos polínicos começam a ter um aumento de
concentração a partir do nível 4, na profundidade 130 cm. Este nível foi datado em 31.440 ±
530 anos A.P. A vegetação de Pioneiras de Mata é pouco representada nesta Subzona IIA,
com destaque apenas para a Melastomataceae/Combretaceae. Esta Subzona marca a
coexistência da vegetação de Floresta Pluvial com a vegetação de Campo, que perdurará até o
final da Subzona II B. Nesta Subzona, o intervalo geocronológico entre 31.440 ± 530 anos
A.P. até 31.100 ± 310 anos A.P. sugere uma ambiente um pouco mais úmido do que da Zona
I. Os aumentos de concentração dos grupos ecológicos e taxonômicos confirmam esses dados.
Pólen não Identificado e os Palinomorfos Indeterminados têm picos de concentração nesta
Subzona.
102
SUBZONA II B (110 a 50 cm, 6 amostras; níveis 7 a 12) com datações de 31.100 ± 310 A.P
e 29.350 ± 590 anos A.P.
Esta Subzona caracteriza-se pelo aumento na concentração de todos os grupos
ecológicos e taxonômicos e também da biodiversidade dos táxons. A vegetação de Floresta
Pluvial inicia aumento de concentração a partir do nível 7 (100 cm). Os tipos polínicos Ilex,
Lecythidacee, Rapanea e Myrtaceae foram os mais representativos. Ocorrem ainda nesta
subzona os tipos polínicos Lacmellea, Araceae, Arecaceae, Mauritia, Cybistax, Bromeliaceae,
Bauhinia, Bauhia forficata, Cassia, Cleome, Hedyosmum, Clusiaceae, Cucurbitaceae,
Machaerium, Loranthaceae, Nictaginaceae, Podocarpus, Polygonaceae, Psychotria,
Sapindaceae, Symplocos celastrinea, evidenciando uma vegetação de Floresta Pluvial mais
exuberante.
Os tipos polínicos Ilex e Myrtaceae aumentam significativamente de concentração e
percentagem nesta Subzona. A alta concentração desses táxons pode indicar um clima um
pouco mais frio (DE OLIVEIRA, 1992 e BEHLING & NEGRELLE, 2001). Os
levantamentos atuais realizados na serra da Tiririca nas proximidades da lagoa de Itaipu
(BARROS, 2008) indicam uma representatividade da família Myrtaceae na Mata Atlântica
local. Correlacionando os dados desde levantamento, com os obtidos nesta tese, verifica-se
que esta família encontra-se bem representada na área de estudo desde o Pleistoceno Tardio
até os dias atuais.
Em Pioneiras de Mata os tipos polínicos Alchornea, Melastomataceae/Combretaceae
são os mais representativos, acompanhando o crescimento da vegetação de Mata Pluvial.
O nível 9, a 80 cm, apresenta os maiores valores de concentração de Floresta Pluvial,
Pioneiras de Mata, Campo, Ampla Distribuição, Pteridophyta/Bryophyta e Pólen não
Identificado, indicando condições favoráveis de instalação de todos os tipos de vegetação, que
poderiam estar relacionadas à disponibilidade hídrica maior, provavelmente associada a um
aumento da pluviosidade.
A associação de Symplocos celastrinea, Hedyosmum, Ilex, Myrtaceae e Rapanea
indica a existência de uma floresta úmida e sombreada, com a possibilidade de aumento no
índice de pluviosidade. Tal fato é corroborado pela baixa representatividade de Trema, que
prefere solos secos, apresentando baixa tolerância a ambientes úmidos e encharcados
(LORENZI, 2000)
103
O crescimento da concentração de Pteridophyta/Bryophyta e dos táxons de Brejo
Herbáceo, principalmente Cyperaceae, indica um ambiente com nível de umidade maior e
provavelmente mais quente (BARROS, 2003).
SUBZONA III A (50 a 30 cm, 2 amostras; níveis 13 e 14) com datação de 7.180 ± 60 anos
A.P.
Esta subzona é marcada pelo predomínio de Poaceae, que praticamente caracteriza a
vegetação de Campo desta subzona. Ocorre o declínio das vegetações de Mata Pluvial,
Pioneiras de Mata, Brejo Herbáceo e Ampla Distribuição. Na vegetação de Mata Pluvial as
famílias Lecythidaceae e Myrtaceae são as mais bem representadas.
Em Pioneiras de Mata os táxons Melastomataceae/Combretaceae e Trema são os que
mais se destacam, principalmente no nível 13. A partir deste nível ocorre alternância de
domínio entre Trema e Alchornea.
As Algas voltam a aparecer nesta subzona, tendo Botryococcus como palinomorfo
mais representativo desse grupo, aparecendo pela primeira vez no testemunho de sondagem.
Os Botryococcos são microfósseis de algas coloniais, comuns em turfeiras e sedimentos
lacustres. A presença dessas algas é um indicativo de um corpo d‟água doce pouco profundo.
(SALGADO-LABORIAU, 2007).
O final desta subzona corresponde ao nível 14, datado em 7.180 ± 60 anos A.P. Neste
nível ocorre grande decréscimo de todas as vegetações, inclusive de Campo, predominante em
todo o testemunho. Entretanto, a vegetação de Campo continua expressiva e dominando sobre
as demais. Esta subzona marca a transição do último glacial para a fase interglacial.
SUBZONA III B (30 a 10 cm, 2 amostras; níveis 15 e 16)
Nesta subzona a vegetação de Campo mantém predomínio sobre as demais como vem
ocorrendo a partir da base do testemunho. Na vegetação de Campo a família Poaceae mantém
a tendência da subzona III A, sendo a família mais representativa. Typha domina na vegetação
de Brejo Herbáceo.
A vegetação de Floresta Pluvial é pouco representada nesta subzona, sendo composta
por: Ilex, Arecaceae, Bromeliaceae, Cassia, Machaerium, Lecythidaceae, Struthanthus,
Meliaceae, Rapanea, Myrtaceae, Peperomia. As famílias Lecythidaceae, Myrtaceae são as
104
mais representativas dessa vegetação. O decréscimo da vegetação da Floresta Pluvial, que
segue a tendência da subzona anterior, associado ao aumento da vegetação de Pioneiras de
Mata, indica a tendência de condições de um clima mais quente.
Os resultados encontrados nas análises palinológicas sugerem que o testemunho obtido
deste trabalho estaria situado em áreas brejosas dentro de planície de inundação, no entorno
da laguna, e não no interior da mesma.
As idades 14
C obtidas no testemunho (níveis de lama orgânica e turfa), a ausência de
algas, características de ambientes lacustres, bem como de quaisquer elementos marinhos no
testemunho (ostracodes, foraminíferos, microforaminíferos, dinoflagelados, entre outros),
indica que em nenhum momento para o Pleistoceno Tardio existiria uma laguna ampla, e sim
uma planície de inundação pleistocênica.
A presença de um espelho d‟agua, alcançando o local amostrado se deu provavelmente
a partir do limite Pleistoceno/Holoceno, quando algas do gênero Botryococcus aparecem em
concentrações elevadas, significando a presença de uma superfície lacustre rasa. O aumento
dessas algas de água doce em direção ao topo do testemunho poderia também evidenciar o
alagamento da planície anterior a subida do nível médio do mar no Holoceno inicial,
associado à formação da laguna, conforme a curva de variação do nível médio do mar
(SUGUIO et al., 1985).
Tais dados estariam de acordo com KNEIP et al. (1980), que estabelecem que a laguna
de Itaipu foi formada através de flutuações holocênicas do nível do mar.
A análise de testemunhos realizada por IRELAND (1987), nas lagunas a leste da baía
de Guanabara (do Padre, Itaipu e Itaipuaçu), datações pelo 14
C de turfas, combinadas com
estudo de algas apontaram, que a barreira interna e os sedimentos subjacentes à mesma são de
idade pleistocênica e que somente os sedimentos superficiais na área à retaguarda e a frente da
barreira seriam retrabalhados durante do Holoceno.
As evidências encontradas por IRELAND (1987) para essas lagunas são contrárias aos
dados obtidos nesta tese. Não foram encontrados neste trabalho evidencias que a laguna
estava estabelecida durante o Pleistoceno. A presença de Botryococcus próximo ao limite
Pleistoceno/Holoceno evidencia que por volta de 7.180 anos A.P. a lagoa se estabeleceu na
área contrariando os dados obtidos por Ireland (1987), MUEHE (1982, 1984) e as evidências
de MAIA et al. (1984) também apontam para essas lagunas com idade holocênica.
105
Segundo IRELAND (1987) as evidências antes de 7.100 anos A.P. tanto da laguna de
Itaipu e do Padre indicaram um nível médio marinho com tendências negativas, sendo que as
tendências positivas somente se iniciaram após 7.100 anos A. P.
Novos estudos no sistema lagunar de Araruama e adjacências relacionados à
sedimentação lagunar e algumas peculiaridades do cordão interno, realizados por TURCQ et
al. (1999), fizeram com que estes autores reconsiderassem a cronologia elaborada
anteriormente por MAIA et al. (1984).
A vegetação da área de estudo apresentou-se sob a forma de mosaico, com elementos
de Floresta Pluvial e Campo, sendo este último predominante em todo o testemunho,
caracterizando a forte influência da vegetação local no entorno da lagoa.
Em alguns momentos o nível de umidade foi suficiente para o estabelecimento,
próximo à lagoa, da Floresta Pluvial, principalmente na Subzona II B, que se caracteriza pelo
aumento da concentração dos palinomorfos de todos os grupos. Os trabalhos de BEHLING
(1997), BEHLING & LICHTE (1997), DE OLIVEIRA (1992), LEDRU et al. (1996),
BARROS (2003) e MISUMI (2008) também evidenciaram oscilações climáticas durante o
Pleistoceno Tardio em várias regiões do Brasil.
A Mata Atlântica estaria presente durante todo o intervalo de tempo analisado,
provavelmente restrito às serras, com variação na sua composição ao longo do tempo. O
aumento verificado na zona II B poderia indicar uma expansão da mesma, alcançando as áreas
mais próximas da planície de inundação.
106
10. CONCLUSÕES
De acordo com os dados obtidos nesta tese de doutoramento foi possível observar as
mudanças ocorridas na vegetação da lagoa de Itaipu durante o Pleistoceno no intervalo
geocrológico estudado e inferir modificações vegetais e ambientais na área de estudo na
atualidade.
O predomínio da vegetação de Campo em todas as amostras de superfície de fundo, a
presença de táxons de Brejo Herbáceo e os esporos de Pteridophyta/Bryophyta evidenciam a
forte influência da vegetação de borda da lagoa nas amostras.
A presença de microforaminíferos nas amostras de superfície de fundo, amostras 1 e 2,
próximas ao canal de maré evidência a influência da entrada de água salgada no sistema.
A vegetação de Campo tem predomínio em todo o testemunho da base ao topo. Isto
sugere que, no intervalo entre 38.490 a 7.180 anos A.P., não houve o estabelecimento de uma
vegetação de Floresta Pluvial com grande biodiversidade, embora, este intervalo apresente
expansão dessa vegetação, ocorrendo a coexistência dessa formação vegetal com outras,
devido às oscilações climáticas ocorridas durante o Pleistoceno Tardio.
O declínio das vegetações de Floresta Pluvial, Pioneiras de Mata, Brejo Herbáceo,
Ampla Distribuição e Pteridophyta/Bryophyta refletem as mudanças ocorridas na localidade
no intervalo geocronológico de 7.180± 60 anos A.P. Possivelmente, a partir do intervalo
houve uma fase climática mais quente, marcando a transição do último glacial para o glacial.
Houve o aumento do espelho d‟água a partir desse intervalo sendo caracterizado pela presença
de Botryococcus, que são indicadoras de águas pouco profundas.
Os processos de sedimentação favoreceram a preservação dos palinomorfos. Não foi
encontrado, tanto nas amostras de superfície quanto nos níveis do testemunho de sondagem,
um número significativo de palinomorfos com danos mecânicos, lixiviados e/ou corroídos,
sugerindo deposição em condições subaquáticas tranquilas.
107
Os dados encontrados nesta tese corroboram a hipótese das oscilações climáticas
ocorridas no Pleistoceno, caracterizando a existência de períodos mais quentes e secos
contrastando com períodos quentes e úmidos. Apesar da vegetação de Campo ser a
predominante houve períodos em que o nível de umidade foi suficiente para o
estabelecimento de uma vegetação típica de Floresta Pluvial, principalmente na subzona II A
e B.
Embora a ocupação humana na região date de aproximadamente 7.000 anos, não
foram encontrados elementos indicadores de alterações antrópicas na fase holocênica do
testemunho.
As evidências encontradas nesta tese contrariam as apresentadas por IRELAND
(1987) que estabelece a formação da lagoa de Itaipu durante o Pleistoceno, corroborando com
os dados de MUEHE (1982; 1984) e MAIA et al. (1984) que também indicam a formação da
lagoa de Itaipu durante o Holoceno.
108
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ANEXO I
Estampa 1
Floresta Pluvial
1. Acanthaceae Herpetacanthus
2. Apocynaceae
3. Aquifoliaceae Ilex
4. Bignoniaceae Arrabidea
5. Bignoniaceae Cybistax
6. Bignoniaceae Tabebuia
7. Boraginaceae Cordia
8. Bromeliaceae
9. Caesalpiniaceae Bauhnia forficata
10. Caesalpiniaceae Tachigali
11. Chloranthaceae Hedyosmum
12. Clethraceae Clethra
13. Clusiaceae Clusia
14. Connaraceae Connarus
Floresta Pluvial (1)
Estampa 2
Floresta Pluvial
15. Fabaceae Machaerium
16. Hipocrateaceae
17. Lecythidaceae
18. Loranthaceae
19. Salicaceae Casearia
20. Myrtaceae
21. Podocarpaceae Podocarpus
22. Rubiaceae Psychotria
23. Sapindaceae
24. Symplocaceae
25. Turneraceae Turnera
Floresta Pluvial (2)
Estampa 3
Pioneiras de Mata / Campo
26. Euphorbiaceae Alchornea
27. Melastomataceae/Combretaceae
28. Ulmaceae Celtis
29. Ulmaceae Trema
30. Amaranthus/Chenopodiaceae
31. Asteraceae
32. Poaceae
33. Scrophulariaceae Lindernia
Pioneiras de Mata / Campo
Estampa 4
Brejo Herbáceo
34. Alismataceae
35. Cyperaceae
36. Fabaceae Desmodium
37. Onagraceae Ludwigia
38. Scrophulariaceae
39. Typhaceae Typha
Brejo Herbáceo
Estampa 5
Ampla Distribuição
40. Araliaceae
41. Bombacaceae
42. Boraginaceae
43. Caesalpiniaceae
44. Convolvulaceae
45. Euphorbiaceae
46. Iridaceae
47. Malvaceae
48. Rubiaceae
49. Solanaceae
50. Solanaceae Sollanum
Ampla Distribuição
Estampa 6
Esporos
51. Monolete
52. Trilete
53. Trilete
54. Trilete
Esporos
Estampa 7
Alga e Microforaminífero
55. Alga
56. Alga
57. Alga
58. Colônia de Botryococcus
59. Alga
60. Microforaminífero
Algas e Microforaminífero
ANEXO II
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro, Brasil
(BARROS, 2008).
FAMÍLIAS ESPÉCIES HÁBITO
ACANTHACEAE (12/15) Aphelandra longiflora (Lindl.) Profice Erva
Aphelandra prismatica (Vell.) Hieron. Erva
Chamaeranthemum beyrichii Nees Erva
Geissomeria cincinnata Nees Erva
Herpetacanthus rubiginosus Nees Erva
Justicia beyrichii (Nees) Lindau Erva
Justicia brasiliana Roth Erva
Justicia plumbaginifolia J. Jacq. Erva
Lepidagathis nemoralis (Nees) Kameyana Erva
Mendoncia velloziana (Mart.) Nees Trepadeira
Orthotactus fulvohirsutus Rizzini Erva
Pachystachys spicata (Ruiz et Pavon)
Wassh.
Erva
Ruellia solitaria Vell. Erva
Schaueria calycotricha (Link & Otto) Nees Erva
Stenandrium mandioccanum Nees Erva
AGAVACEAE (1/1) Furcraea gigantea Vent. Erva
ALSTROEMERIACEAE (2/2) Alstroemeria caryophyllaea Jacq. Erva
Bomarea edulis (Tussac) Herb. Trepadeira
AMARANTHACEAE (3/4) Celosia grandifolia Moq. Erva
Chamissoa altissima (Jack.) Kunth Trepadeira
Chamissoa macrocarpa Kunth Trepadeira
Pfaffia paniculata (Mart.) Kuntze Trepadeira
AMARYLLIDACEAE (1/2) Hippeastrum reginae (L.) Herb. Erva
Hippeastrum reticulatum (L.Hér.) Herb. Erva
ANACARDIACEAE (5/9) Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. Árvore
Astronium glaziovii Mattick Árvore
Astronium gracile Endl. Árvore
Astronium graveolens Jacq. Árvore
Myracrodruon urundeuva Allemão Árvore
Schinus terebinthifolius Raddi Árvore
Spondias mombin L. Árvore
Spondias venulosa Mart. ex Engl. Árvore
Tapirira guianensis Aubl. Árvore
ANNONACEAE (4/6) Annona acutifolia Mart. Árvore
Duguetia sessilis (Vell.) Maas Árvore
Guatteria nigrescens Mart. Árvore
Guatteria reflexa R.E.Fr. Arbusto
Rollinia emarginata Schltdl. Árvore
Rollinia parviflora A. St. Hil. Árvore
APOCYNACEAE (9/15) Aspidosperma gomezianum A.DC. Árvore
Aspidosperma parvifolium A.DC. Árvore
Condylocarpon isthmicum (Vell.) A. DC. Trepadeira
Forsteronia pilosa (Vell.) Müll. Arg. Trepadeira
Forsteronia thyrsoidea (Vell.) Müll. Arg. Trepadeira
Geissospermum laeve (Vell.) Miers Árvore
Malouetia arborea (Vell.) Miers Árvore
Mandevilla crassinoda (Gardner) Woodson Trepadeira
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Mandevilla guanabarica Cassareto ex M.F.
Salles, Kin-Gouw. & A.O. Simões
Trepadeira
Peltastes peltatus (Vell.) Woodson Trepadeira
Prestonia coalita (Vell.) Woodson. Trepadeira
Prestonia denticulata (Vell.) Woodson Trepadeira
Prestonia didyma (Vell.) Woodson Trepadeira
Tabernaemontana histrix Steud. Árvore
Tabernaemontana laeta Mart. Árvore
ARACEAE (6/25) Anthurium comtum Schott Erva
Anthurium coriaceum G. Don Erva
Anthurium harrisii (Grah.) Enoll. Erva
Anthurium intermedium Kunth Hemiepífita
Anthurium luschnathianum Kunth Erva
Anthurium maximiliani Schott Erva
Anthurium minarum Sakuragui et Mayo Erva
Anthurium parasiticum (Vell.) Stellfeld. Hemiepífita
Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G. Don. Hemiepífita
Anthurium scandens (Aubl.) Engl. Erva
Anthurium sucrei G.M. Barroso Erva
Anthurium validinervium Engl. Erva
Asterostigma lombardii E.G. Gonçalves Erva
Heteropsis rigidifolia Engl. Hemiepífita
Monstera adansonii var. klotzschiana
(Schott) Madison
Hemiepífita
Philodendron bipennifolium Schott Hemiepífita
Philodendron corcovadense Kunth Hemiepífita
Philodendron cordatum Kunth ex Schott Hemiepífita
Philodendron crassinervium Lindl. Hemiepífita
Philodendron ochrostemon Schott Hemiepífita
Philodendron ornatum Schott Hemiepífita
Philodendron pedatum (Hook.) Kunth Hemiepífita
Philodendron propingium Schott Hemiepífita
Philodendron speciosum Schott ex Engl. Hemiepífita
Syngonium vellozianum Schott Hemiepífita
ARALIACEAE (2/2) Dendropanax monogynus (Vell.) Seem. Arbusto
Schefflera succinea Frodin & Fiaschi Árvore
ARECACEAE (7/8) Astrocaryum aculeatissimum (Schott)
Burret
Árvore
Attalea humilis Mart. Erva
Bactris caryotifolia Mart. Árvore
Bactris setosa Mart. Árvore
Desmoncus polycanthos Mart. var.
polycanthos
Trepadeira
Euterpe edulis Mart. Árvore
Geonoma elegans Mart. Árvore
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Árvore
ARISTOLOCHIACEAE (1/4) Aristolochia cymbifera Mart. et Zucc. Trepadeira
Aristolochia odora Steud. Trepadeira
Aristolochia raja Mart. et Zucc. Trepadeira
Aristolochia rumicifolia Mart. et Zucc. var.
oblonga
Trepadeira
ASCLEPIADACEAE (5/6) Ditassa burchellii Hook. et Arn. Trepadeira
Macroditassa grandiflora (E. Fourn.)
Malme
Trepadeira
Marsdenia loniceroides E. Fourn. Trepadeira
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Marsdenia suberosa (E. Fourn.) Malme Trepadeira
Oxypetalum banksii Schult. subsp. banksii Trepadeira
Peplonia riedelii (E. Fourn.) Fontella &
Rapini
Trepadeira
ASTERACEAE (18/25) Baccharis serrulata (Lam.) Pers. Erva
Barlettina hemisphaerica (DC.) R.M. King
& H. Robinson
Erva
Barrosoa apiculata (Gardn.) R.M. King &
H. Robinson
Erva
Barrosoa organensis (Gardn.) R.M. King &
H. Robinson
Erva
Campuloclinium macrocephalum (Less.)
DC.
Erva
Chromolaena odorata (L.) R.M. King & H.
Robinson
Erva
Delilia biflora (L.) Kuntze Erva
Eupatorium odoratum L. Erva
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Árvore
Hebeclinium macrophyllum (L.) DC. Erva
Heterocondylus vitalbae (DC.) R.M. King
& H. Robinson
Erva
Idiothamnus pseudorgyalis R.M. King & H.
Robinson
Erva
Koanophyllon tinctorium Arruda ex H.
Kost.
Trepadeira
Mikania hastifolia Baker Trepadeira
Praxelis clematidea (Griseb.) R.M. King &
H. Robinson
Erva
Tilesia baccata (L.) Pruski Erva
Trixis antimenorrhoea (Schrank) Kuntze Erva
Vernonia brasiliensis (Spreng.) Less. Erva
Vernonia cinerea (Less.) Less. Erva
Vernonia megaphylla Hieron Arbusto
Vernonia muricata DC. Erva
Vernonia persicifolia Desf. Erva
Vernonia rupestris Gardner Árvore
Vernonia serrulata (Lam.) Pers. Erva
Youngia japonica (L.) DC. Erva
BALANOPHORACEAE (1/1) Lophophytum mirabile Schott et Endl. var.
mirabile.
Saprófita
BEGONIACEAE (1/5) Begonia hirtella Link Erva
Begonia maculata Raddi Erva
Begonia reniformis Dryander Erva
Begonia salicifolia A. DC. Erva
Begonia tomentosa Schott Erva
BIGNONIACEAE (16/29) Adenocalymma bracteatum (Cham.) DC. Trepadeira
Adenocalymma marginatum (Cham.) DC. Trepadeira
Adenocalymma paulistarum Bureau & K.
Schum.
Trepadeira
Adenocalymma subsessilifolium DC. Arbusto
Adenocalymma trifoliatum (Vell.) R.C.
Laroche
Trepadeira
Anemopaegma chamberlaynii (Sims)
Bureau ex K. Schum.
Trepadeira
Anemopaegma prostratum DC. Trepadeira
Arrabidaea conjugata (Vell.) Mart. Trepadeira
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Arrabidaea leucopogon (Cham.) Sandwith Trepadeira
Arrabidaea rego (Vell.) DC. Trepadeira
Arrabidaea selloi (Spreng.) Sandwith Trepadeira
Arrabidaea subincana Mart. Trepadeira
Clytostoma binatum (Thunb.) Sandwith Trepadeira
Clytostoma sciuripabulum Bureau & K.
Schum.
Trepadeira
Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. Árvore
Glaziovia bauhinioides Bureau ex Baill. Trepadeira
Jacaranda jasminoides (Thunb.) Sandwith Arbusto
Jacaranda micrantha Cham. Árvore
Lundia cordata (Vell.) A. DC. Trepadeira
Mansoa difficilis (Cham.) Bureau & K.
Schum.
Trepadeira
Mansoa lanceolata (DC.) A.H. Gentry Trepadeira
Parabignonia unguiculata (Vell.) A.H.
Gentry
Trepadeira
Pithecoctenium crucigerum (L.) A.H.
Gentry
Trepadeira
Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.
Schum.
Árvore
Stizophyllum perforatum (Cham.) Miers Trepadeira
Tabebuia chrysotricha (Mart. ex DC.)
Standl.
Árvore
Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. Árvore
Tynanthus micranthus Correa de Mella ex
K. Schum.
Trepadeira
Xylophragma pratense (Bureau & K.
Schum.) Sprague
Trepadeira
BOMBACACEAE (5/8) Bombacopsis glabra (Pasq.) A. Robyns Árvore
Bombacopsis stenopetala (Casar.) A.
Robyns
Árvore
Ceiba crispiflora (Kunth) Ravenna Árvore
Ceiba erianthos (Cav.) K. Schum. Arbusto
Ceiba insignis (K. Schum.) P.E. Gibbs &
Semir
Árvore
Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns Árvore
Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.
Robyns
Árvore
Quararibea turbinata (Sw.) Poir. Arbusto
BORAGINACEAE (2/13) Cordia aberrans Johnst. Árvore
Cordia curassavica (Jacq.) Roem. & Schult. Arbusto
Cordia guazumaefolia (Desv.) Roem. &
Schult.
Arbusto
Cordia magnoliifolia Cham. Árvore
Cordia ochnacea DC. Árvore
Cordia superba Cham. Árvore
Cordia taguahyensis Vell. Árvore
Cordia trichoclada DC. Árvore
Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud. Árvore
Tournefortia bicolor Sw. Arbusto
Tournefortia gardneri A. DC. Trepadeira
Tournefortia paniculata Vent. Arbusto
Tournefortia salicifolia A. DC. Arbusto
BROMELIACEAE (14/41) Aechmea fasciata (Lindl.) Baker var.
fasciata
Erva
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Aechmea floribunda Mart. ex Schult. f. Erva
Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. var.
nudicaulis
Erva
Aechmea organensisWawra Erva
Aechmea purpureo-rosea (Hook.) Wawra Erva
Aechmea ramosa var. ramosa Mart. ex
Schult. f.
Erva
Aechmea sphaerocephala Baker Erva
Alcantarea glaziouana (Lemaire) Leme Erva
Billbergia amoena (Lodd.) Lindl. Erva
Billbergia iridifolia (Nees & Mart.) Lindl. Erva
Billbergia pyramidalis (Sims.) Lindl. var.
pyramidalis
Erva
Billbergia zebrina (Herbert) Lindl. Erva
Bromelia antiacantha Bertoloni Erva
Cryptanthus acaulis (Lindl.) Beer Erva
117
Edmundoa lindenii (Regel) Leme Erva
X Hohemea itaipuana B.R. Silva & L.O.F.
Sousa
Erva
Hohenbergia augusta (Vell.) E. Morren Erva
Neoregelia abendrothae L.B. Smith Erva
Neoregelia ampullacea (E. Morren) L.B.
Smith
Erva
Neoregelia cruenta (R. Graham) L.B. Smith Erva
Neoregelia sapiatibensis E. Pereira & L.A.
Pereira
Erva
Nidularium sp. Erva
Pitcairnia albiflos Herbert Erva
Pitcairnia flammea Lindl. Erva
Pitcairnia staminea Loddiges Erva
Pseudoananas sagenarius (Arruda da
Câmara) Camargo
Erva
Quesnelia liboniana (De Longhe) Mez Erva
Tillandsia araujei Mez Erva
Tillandsia dura Baker Erva
Tillandsia gardneri Lindl. Erva
Tillandsia geminiflora Brongniart Erva
Tillandsia recurvata (L.) L. Erva
Tillandsia stricta Soland. var. stricta Erva
Tillandsia usneoides (L.) L. Erva
Vriesea botafogensis Mez Erva
Vriesea costae E. Leme & B. Rezende Erva
Vriesea eltoniana Pereira & Ivo Erva
Vriesea flamea L.B. Smith Erva
Vriesea neoglutinosa Mez Erva
Vriesea procera (Mart. ex Schult. f.) Wittm. Erva
Vriesea psittacina (Hook.) Lindl. Erva
BURSERACEAE (1/1) Protium widgrenii Engl. Árvore
CACTACEAE (9/16) Brasiliopuntia brasiliensis (Willd.) A. Berg. Arbusto
Coleocephalocereus fluminensis (Miq.)
Backeb
Erva
Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. Erva
Hylocereus setaceus (Salm-Dyck) R. Bauer Erva
Lepismium cruciforme (Vell.) Miquel Erva
Lepismium grandiflora (Haw.) Backeb. Erva
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Opuntia monacantha Haw. Erva
Pereskia aculeata Mill. Trepadeira
Pereskia grandiflora Pfeiff. subsp.
grandiflora
Árvore
Pilosocereus arrabidae (Lem.) Byles ex
G.D. Rowley.
Erva
Rhipsalis cereoides (Backeb & Voll.)
Backeb.
Erva
Rhipsalis lindbergiana K. Schum. Erva
Rhipsalis mesembryanthemoides Haworth Erva
Rhipsalis oblonga Loefgren Erva
Rhipsalis paradoxa (Salm-Dyck ex Pfeiff.)
Salm-Dyck subsp. paradoxa
Erva
Rhipsalis teres (Vell.) Steud. Erva
CANNACEAE (1/1) Canna denudata Roscoe Erva
CAPPARACEAE (4/6) Capparidastrum brasilianum (DC.) Hutch. Arbusto
Capparis flexuosa (L.) L. Arbusto
Capparis lineata Pers. Trepadeira
Cleome dendroidea Schult. f. Arbusto
Cleome diffusa Banks ex DC. Arbusto
Crateva tapia L. Árvore
CECROPIACEAE (2/3) Cecropia glaziovi Snethlage Árvore
Cecropia lyratiloba Miquel Árvore
Coussapoa curranii S.F. Blake Árvore
CELASTRACEAE (1/5) Maytenus aquifolium Mart. Árvore
Maytenus ardisiifolia Reissek Árvore
Maytenus brasiliensis Mart. Árvore
Maytenus communis Reiss. Árvore
Maytenus commuta Reissek Árvore
CHRYSOBALANACEAE (1/2) Hirtella hebeclada Moric. ex DC. Árvore
Hirtella triandra Sw. subsp. punctulata
(Miq.) G.T. Prance Árvore
CLUSIACEAE (4/7) Clusia criuva Cambess. Árvore
Clusia fluminensis Planch. & Triana Árvore
Garcinia brasiliensis Mart. Árvore
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana)
Zappi
Árvore
Kielmeyera membranacea Casar. Árvore
Kielmeyera rizziniana Saddi Árvore
Tovomita leucantha (Schltdl.) Planch. &
Triana
Árvore
COMMELINACEAE (5/6) Dichorisandra hexandra (Aubl.) Standl. Erva
Dichorisandra thyrsiflora J.C. Mikan Erva
Gibasis geniculata (Jacq.) Rohweder Erva
Siderasis fuscata (Lood.) Moore Erva
Tradescantia zanonia (L.) Sw. Erva
Tripogandra elongata (G. Mey) Woodson Erva
CONNARACEAE (1/1) Connarus nodosus Baker Trepadeira
CONVOLVULACEAE (5/10) Evolvulus glomeratus Nees & Mart. Erva
Evolvulus nummularius (L.) L. Erva
Ipomoea daturaeflora Meissn. Trepadeira
Ipomoea philomega (Vell.) House Trepadeira
Ipomoea syringaefolia Meissner Trepadeira
Ipomoea tiliacea (Willd.) Choisy Trepadeira
Jaquemontia holosericea (Weinm.)
O‟Donell
Trepadeira
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Jacquemontia martii Choisy Trepadeira
Merremia umbellata (L.) Hallier f. Trepadeira
Operculina macrocarpa (L.) Urb. Trepadeira
COSTACEAE (1/1) Costus spiralis (Jacq.) Roscoe var. spiralis Erva
CRASSULACEAE (1/1) Kalanchoe crenata (Andrews) Haw. Erva
CUCURBITACEAE (4/10) Cayaponia martiana Cogn. Trepadeira
Cayaponia fluminensis (Vell.) Cogn. Trepadeira
Cayaponia trifoliata (Cogn.) Cogn. Trepadeira
Cayaponia trilobata Cogn. Trepadeira
Fevillea trilobata L. Trepadeira
Melothria cucumis Vell. var. cucumis Trepadeira
Melothria fluminensis Gardner var.
fluminensis
Trepadeira
Wilbrandia ebracteata Cogn. Trepadeira
Wilbrandia glaziovii Cogn. Trepadeira
Wilbrandia verticillata (Vell.) Cogn. Trepadeira
CUNONIACEAE (1/1) Lamanonia ternata Vell. Árvore
CYPERACEAE (7/11) Becquerelia cymosa Brongn. Erva
Cyperus dichromennaeformis Kunth Erva
Cyperus hermaphroditus (Jacq.) Standl. Erva
Cyperus laxus Lam. Erva
Cyperus pohlii (Nees) Steud. Erva
Fimbristylis littoralis Gaudich. Erva
Pleurostachys puberula Boeck. Erva
Pleurostachys stricta Kunth Erva
Rhynchospora exaltata Kunth. Erva
Scleria secans (L.) Urb. Erva
Trilepis lhotzkiana Nees ex Arn. Erva
DICHAPETALACEAE (1/1) Stephanopodium sessile Rizzini Árvore
DILLENIACEAE (1/1) Davilla rugosa Poir. Trepadeira
DIOSCOREACEAE (1/10) Dioscorea altissima Lam. Trepadeira
Dioscorea cinnamomifolia Hook. & Griseb. Trepadeira
Dioscorea coronata Hauman Trepadeira
Dioscorea debilis Uline Trepadeira
Dioscorea dodecaneura Vell. Trepadeira
Dioscorea mollis Mart. Trepadeira
Dioscorea ovata Vell. Trepadeira
Dioscorea piperifolia Humb. & Bonpl. ex
Willd.
Trepadeira
Dioscorea sinuata Vell. Trepadeira
Dioscorea sp. Trepadeira
ELAEOCARPACEAE (1/3) Sloanea garckeana K. Schum. Árvore
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. Árvore
Sloanea monosperma Vell. Árvore
ERYTHROXYLACEAE (1/4) Erythroxylum frangulifolium A. St. Hil. Árvore
Erythroxylum gaudichaudii Peyr. Árvore
Erythroxylum magnoliifolium A. St. Hil. Árvore
Erythroxylum pulchrum A. St. Hil. Árvore
EUPHORBIACEAE (22/42) Acalypha amblyodonta Müll. Arg. (Müll.
Arg.)
Arbusto
Acalypha brasiliensis Müll. Arg. var.
brasiliensis
Arbusto
Acalypha gracilis Müll. Arg. Arbusto
Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax Arbusto
Actinostemon concolor (Spreng.) Müll. Arg. Arbusto
Actinostemon echinatus Müll. Arg. Árvore
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Actinostemon verticillatus (Klotzsch) Baill. Arbusto
Alchornea glandulosa subsp. iricurana
(Casar.) Secco
Árvore
Algernonia brasiliensis Baill. Árvore
Bernardia axillaris (Spreng.) Müll. Arg. Arbusto
Croton celtidifolius Baill. Árvore
Croton compressus Lam. Árvore
Croton floribundus Spreng. Árvore
Croton klotzschii (Didr.) Baill. Arbusto
Croton lobatus L. Arbusto
Croton urticifolius Lam. Arbusto
Dalechampia alata Müll. Arg. Trepadeira
Dalechampia brasiliensis Lam. Trepadeira
Dalechampia convolvuloides Lam. Trepadeira
Dalechampia micromeria Baill. Trepadeira
Dalechampia pentaphylla Lam. Trepadeira
Dalechampia triphylla Lam. Trepadeira
Ditaxis simoniana Casar. Arbusto
Euphorbia comosa Vell. Erva
Euphorbia insulana Vell. Erva
Jatropha gossypiifolia L. Arbusto
Joannesia princeps Vell. Árvore
Julocroton fuscescens (Spreng.) Baill. Arbusto
Julocroton triqueter (Lam.) Didr. Arbusto
Manihot leptopoda (Müll. Arg.) D.J. Rogers
& Appan
Arbusto
Margaritaria nobilis L.f. Árvore
Pachystroma longifolium (Nees.) I.M.
Johnt.
Árvore
Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. Árvore
Pera leandri Baill. Árvore
Romanoa tamnoides (A. Juss.) A. Radcliffe
Smith
Trepadeira
Sapium glandulatum (Vell.) Pax. Árvore
Sebastiania brasiliensis Spreng. Árvore
Sebastiania gaudichaudii (Müll. Arg.) Müll.
Arg.
Arbusto
Sebastiania nervosa Müll. Arg. Árvore
Stillingia dichotoma Müll. Arg. Arbusto
Tetraplandra leandri Baill. Árvore
Tragia volubilis L. Trepadeira
FLACOURTIACEAE (4/9) Carpotroche brasiliensis (Raddi) Engl. Árvore
Casearia commersoniana Cambess. Arbusto
Casearia luetzelbergii Sleumer Árvore
Casearia obliqua Spreng. Árvore
Casearia oblongifolia Cambess. Árvore
Casearia sylvestris Swartz Árvore
Prockia crucis P. Browne ex L. Arbusto
Xylosma ciliatifolia (Clos) Eichler Árvore
Xylosma glaberrima Sleumer Árvore
GESNERIACEAE (3/6) Codonanthe gracilis (Mart.) Hanstein Erva
Paliavana prasinata (Ker-Gawl) Benth. Erva
Sinningia aggregata (Ker-Gawl) Wiekler Erva
Sinningia bulbosa (Ker-Gawl) Wiehler Erva
Sinningia pusilla (Mart.) Baill. Erva
Sinningia speciosa (Lood.) Hiern Erva
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
HELICONIACEAE (1/4) Heliconia angusta Vell. Erva
Heliconia episcopalis Vell. Erva
Heliconia lacletteana Emygdio & Santos Erva
Heliconia spathocircinata Aristeg. Erva
HERRERIACEAE (1/1) Herreria salsaparilha Mart. Trepadeira
HIPPOCRATEACEAE (2/2) Hippocratea volubilis L. Trepadeira
Salacia arborea (Leandro) Peyr. Árvore
ICACINACEAE (2/2) Citronella paniculata (Mart.) R.A. Howard Arbusto
Leretia cordata Vell. Trepadeira
IRIDACEAE (1/2) Neomarica candida (Hassl.) Sprague Erva
Neomarica gracilis (Herb.) Sprague Erva
LACISTEMATACEAE (1/2) Lacistema pubescens Mart. Árvore
Lacistema serrulatum Mart. Árvore
LAURACEAE (7/20) Aniba brittonii Mez Árvore
Aniba firmula (Nees & Mart.) Mez Árvore
Cryptocarya moschota Nees & Mart. ex
Nees
Árvore
Cryptocarya saligna Mez Árvore
Endlicheria glomerata Mez Árvore
Nectandra oppositifolia Nees Árvore
Nectandra puberula (Schott) Nees Árvore
Nectandra reticulata (Ruiz et Pavon) Mez Árvore
Ocotea aniboides Mez Árvore
Ocotea brachybotrya (Meisn.) Mez Árvore
Ocotea daphnifolia (Meisn.) Mez Árvore
Ocotea diospyrifolia (Miesn.) Mez Árvore
Ocotea elegans Mez Árvore
Ocotea microbotrys (Meisn.) Mez Árvore
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer Árvore
Ocotea schotii (Miesn.) Mez Árvore
Ocotea tenuiflora (Nees) Mez Árvore
Phyllostemonodaphne geminiflora (Mez)
Kosterm.
Árvore
Urbanodendron bahiense (Meiss.) Rohwer Árvore
Urbanodendron verrucosum (Nees) Mez Árvore
LECYTHIDACEAE (4/4) Cariniana legalis (Mart.) Kuntze Árvore
Couratari pyramidata (Vell.) Knuth Árvore
Eschweilera compressa (Vell.) Miers Arbusto
Lecythis pisonis Camb. Árvore
LEGUMINOSAE (39/85) Abarema cochliocarpus (Gomes) R.C.
Barneby & J.W. Grimes
Árvore
Acosmium lentiscifolium Schott. Árvore
Albizia polycephala (Benth.) Killip ex
Record
Árvore
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Árvore
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. Árvore
Bauhinia forficata Link Árvore
Bauhinia longifolia (Bong.) Steud. Árvore
Bauhinia microstachya (Raddi) J.F. Macbr. Trepadeira
Bauhinia radiata Vell. Trepadeira
Caesalpinia echinata Lam. Árvore
Caesalpinia ferrea Mart. Árvore
Caesalpinia pluviosa var. peltophoroides
(Benth.) G.P. Lewis
Árvore
Camptosema isopetalum (Lam.) Taub. Trepadeira
Canavalia parviflora Benth. Trepadeira
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth. Árvore
Centrosema sagittatum (Humb. & Bonpl.
ex Willd.) Brandeg. ex L. Riley
Trepadeira
Centrosema virginianum (L.) Benth. Trepadeira
Chaetocalyx scandens (L.) Urb. Trepadeira
Chamaecrista glandulosa var. brasiliensis
(Vogel) H.S. Irwin & R.C. Barneby
Erva
Copaifera trapezifolia Hayne Árvore
Crotalaria verrucosa L. Erva
Dalbergia frutescens (Vell.) Britton Trepadeira
Dalbergia lateriflora Benth. Trepadeira
Dioclea violacea Mart. ex Benth. Trepadeira
Diplotropsis incexis Rizzini & A. Mattos Trepadeira
Exostyles venusta Schott ex Spreng. Árvore
Galactia striata (Jacq.) Urb. Trepadeira
Inga capitata Desv. Árvore
Inga congesta T.D. Penn. Árvore
Inga cordistipula Mart. Árvore
Inga flagelliformis (Vell.) Mart. Árvore
Inga lanceifolia Benth. Árvore
Inga laurina (Sw.) Willd. Árvore
Inga lenticellata Benth. Árvore
Inga sellowiana Benth. Árvore
Inga subnuda subsp. luschnathiana (Benth.)
T.D. Penn.
Árvore
Lonchocarpus virgilioides (Vogel) Benth. Árvore
Machaerium aculeatum Raddi Trepadeira
Machaerium angustifolium Vogel Árvore
Machaerium firmum Benth. Árvore
Machaerium hirtum (Vell.) Stellf. Árvore
Machaerium incorruptibile Allemão Árvore
Machaerium lanceolatum (Vell.) J.F.
Macbr.
Trepadeira
Machaerium leucopterum Vogel Árvore
Machaerium oblongifolium Vogel Trepadeira
Machaerium pedicellatum Vogel Árvore
Machaerium reticulatum Pers. Trepadeira
Mimosa arenosa (Willd.) Poiret. Árvore
Mimosa artemisiana Heringer & Paula Árvore
Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze Árvore
Mimosa caesalpiniifolia Benth. Árvore
Mimosa extensa Benth. Arbusto
Mimosa schomburgkii Benth. Árvore
Mimosa velloziana Mart. Trepadeira
Mucuna urens L. Trepadeira
Ormosia arborea (Vell.) Harms Árvore
Piptadenia adiantoides (Spreng.) J.F.
Macbr.
Trepadeira
Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. Árvore
Piptadenia paniculata Benth. Árvore
Platymiscium floribundum Vogel Árvore
Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P.
Lewis & M.P. Lima
Árvore
Pseudopiptadenia inaequalis (Benth.)
Rauschert
Árvore
Pseudopiptadenia schumanniana (Taub.) Árvore
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Lewis & M. Lima
Pterocarpus rohrii Vogel Árvore
Pterogyne nitens Tul. Árvore
Senegalia bahiensis (Benth.) Seigler &
Ebinger
Árvore
Senegalia lacerans (Benth.) Seigler &
Ebinger
Trepadeira
Senegalia martiusiana (Steud.) Seigler &
Ebinger
Trepadeira
Senegalia mikanii (Benth.) Seigler &
Ebinger
Trepadeira
Senegalia pteridifolia (Benth.) Seigler &
Ebinger
Trepadeira
Senegalia velutina (DC.) Seigler & Ebinger Árvore
Senegalia sp. 1 Trepadeira
Senegalia sp. 2 Trepadeira
Senna affinis (Benth.) H.S. Irwin & R.C.
Barneby
Arbusto
Senna macranthera (Collad.) H.S. Irwin &
R.C. Barneby var. macranthera
Árvore
Senna pendula (Willd.) H.S. Irwin & R.C.
Barneby
Arbusto
Sophora tomentosa L. Arbusto
Swartzia apetala Raddi var. apetala Árvore
Swartzia langsdorffii Raddi Árvore
Swartzia simplex var. grandiflora (Raddi)
R.S. Cowan
Árvore
Teramnus volubilis Sw. Trepadeira
Vigna adenantha (G. Mey) Maréchal,
Mascherpa & Stainer
Trepadeira
Vigna speciosa (Kunth) Verdc. Trepadeira
Zollernia glabra (Spreng.) Yakovlev Árvore
Zornia latifolia Sm. Erva
LOGANIACEAE (1/1) Strychnos acuta Progel Trepadeira
LORANTHACEAE (1/2) Struthanthus marginatus (Desr.) Blume Parasita
Struthanthus maricensis Rizz. Parasita
MALPIGHIACEAE (10/21) Amorimia rigida (A. Juss.) W.R. Anderson Trepadeira
Banisteriopsis sellowiana (A. Juss.) B.
Gates
Trepadeira
Bunchosia maritima (Vell.) J.F. Macbr. Arbusto
Byrsonima laxiflora Griseb. Árvore
Heteropterys bicolor A. Juss. Trepadeira
Heteropterys chrysophylla (Lam.) Kunth Trepadeira
Heteropterys fluminensis (Griseb.) W.R.
Anderson
Trepadeira
Heteropterys leschenaultiana A. Juss. Trepadeira
Heteropterys pauciflora A. Juss. Trepadeira
Heteropterys sericea (Cav.) A. Juss. Trepadeira
Heteropterys ternstroemiifolia A. Juss. Trepadeira
Mascagnia sepium (A. Juss.) Griseb. Trepadeira
Niedenzuella acutifolia (Cavanilles) W.R.
Anderson
Trepadeira
Peixotoa hispidula A. Juss. Erva
Stigmaphyllon auriculatum (Cav.) A. Juss. Trepadeira
Stigmaphyllon gayanum A. Juss. Trepadeira
Stigmaphyllon lalandianum A. Juss. Trepadeira
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Stigmaphyllon paralias A. Juss. Trepadeira
Stigmaphyllon tomentosum A. Juss Trepadeira
Stigmaphyllon vitifolium A. Juss. Trepadeira
Thryallis brachystachys Lindl. Trepadeira
MALVACEAE (3/8) Abutilon anodoides A. St. Hil. & Naud. Arbusto
Abutilon bedfordianum (Hook.) A. St. Hil.
et Naud.
Arbusto
Abutilon pauciflorum A. St. Hil. Arbusto
Abutilon purpurascens (Link) K. Schum Arbusto
Hibiscus diversifolius subsp. rivularis
(Bremek. & Oberm.)
Arbusto
Pavonia malvacea (Vell.) Krapov. &
Cristobal
Arbusto
Pavonia nemoralis A. St. Hil. & Naud. Arbusto
Pavonia sepium A. St. Hil. Arbusto
MARANTACEAE (4/11) Calathea cylindrica (Roscoe) K.Schum. Erva
Calathea eichleri Petersen Erva
Calathea sphaerocephala K. Schum. Erva
Calathea truncata (Link) K. Schum. Erva
Calathea violacea Lindley Erva
Calathea sp. nov. Erva
Maranta bicolor Ker-Gawl Erva
Maranta divaricata Roscoe Erva
Saranthe eichleri Petersen Erva
Saranthe leptostachya Eichler Erva
Stromanthe tonckat (Aubl.) Eichler Erva
MARCGRAVIACEAE (1/1) Schwartzia brasiliensis (Choise) Bedell ex
Giraldo-Canãs
Trepadeira
MELASTOMATACEAE (4/11) Clidemia hirta (L.) D. Don. Arbusto
Miconia albicans (Sw.) Triana Arbusto
Miconia cinerascens Miq. Arbusto
Miconia cinnamomifolia (DC.) Naud. Árvore
Miconia latecrenata Triana Árvore
Miconia prasina (Sw.) DC. Árvore
Miconia staminea (Desr.) DC. Árvore
Ossea marginata (Desr.) Triana. Arbusto
Tibouchina corymbosa (Raddi) Cogn. Árvore
Tibouchina grandifolia Cogn. Árvore
Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. Árvore
MELIACEAE (4/12) Cabralea canjerana (Vell.) Mart. ssp.
canjerana
Árvore
Cedrela odorata L. Árvore
Guarea guidonia (L.) Sleumer Árvore
Guarea kunthiana A. Juss. Árvore
Guarea macrophylla subsp. tuberculata
(Vell.) T.D. Penn.
Árvore
Trichilia casaretti C. DC. Árvore
Trichilia catigua A. Juss. Árvore
Trichilia elegans subsp. richardiana T.D.
Penn.
Árvore
Trichilia hirta L. Árvore
Trichilia martiana C. DC. Árvore
Trichilia pseudostipularis (A. Juss.) C. DC. Arbusto
Trichilia silvatica C. DC. Árvore
MENISPERMACEAE (6/6) Abuta convexa (Vell.) Diels. Trepadeira
Chondrodendron platiphyllum (A. St. Hil.) Trepadeira
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Miers
Disciphania hernandia (Vell.) Barneby Trepadeira
Hyperbaena oblongifolia (Eichler.) Chodat
& Hassl.
Trepadeira
Odontocarya vitis Miers Trepadeira
Ungilipetalum filipendulum (Mart.)
Moldenthe
Trepadeira
MONIMIACEAE (2/5) Macrotorus utriculatus Perkins Arbusto
Mollinedia glabra (Spreng.) Perkins Arbusto
Mollinedia lamprophylla Perkins Árvore
Mollinedia longifolia Tulasne Arbusto
Mollinedia puberula Perkins Arbusto
MORACEAE (6/16) Brosimum guianense (Aubl.) Huber Árvore
Clarisia ilicifolia (Spreng) Lanjouw &
Rossberg
Árvore
Dorstenia arifolia Lam. Erva
Dorstenia cayapia Vell. Erva
Dorstenia turnerifolia Fisch. & Meyer Erva
Ficus adhatodifolia Schott ex Spreng. Árvore
Ficus arpazusa Casar. Árvore
Ficus citrifolia Miller Árvore
Ficus cyclophylla (Miquel) Miquel Árvore
Ficus enormis (Mart. ex Micq.) Miquel Árvore
Ficus gomeleira Kunth & C.D. Bouché Árvore
Ficus luschnathiana (Miquel) Miquel Árvore
Ficus tomentella (Miquel) Miquel Árvore
Pseudomedia hirtuta Kuhlmann Árvore
Sorocea hilarii Gaudich. Arbusto
Sorocea racemosa Gaudich. Arbusto
MYRISTICACEAE (1/1) Virola gardneri (A. DC.) Warb. Árvore
MYRSINACEAE (1/2) Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. &
Schult.
Árvore
Myrsine guianensis (Albl.) Kuntze Árvore
MYRTACEAE (8/55) Calyptranthes grandiflora O. Berg Árvore
Calyptranthes lucida Mart. ex DC. Árvore
Calyptranthes obovata Kiaersk. Árvore
Campomanesia laurifolia Gardn. Árvore
Eugenia amazonica DC. Árvore
Eugenia bahiensis DC. Árvore
Eugenia bunchosiifolia Nied. Árvore
Eugenia candolleana DC. Árvore
Eugenia cuprea (O. Berg) Nied. Árvore
Eugenia excelsa O. Berg Árvore
Eugenia flamingensis O. Berg. Árvore
Eugenia florida DC. Árvore
Eugenia jurujubensis Kiaersk. Árvore
Eugenia marambaiensis M.C. Souza et
M.P. Morim
Árvore
Eugenia microcarpa O. Berg. Árvore
Eugenia monosperma Vell. Árvore
Eugenia neoglomerata Sobral Árvore
Eugenia oxyoentophylla Kiaersk. Árvore
Eugenia prasina O. Berg Árvore
Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Árvore
Eugenia rostrata O. Berg Árvore
Eugenia rotundifolia Casar. Árvore
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Eugenia sulcata Spreng. ex Mart. Árvore
Eugenia tinguyensis Cambess. Árvore
Eugenia umbrosa O. Berg Árvore
Eugenia uniflora L. Arbusto
Eugenia villae-novae Kiaersk. Árvore
Eugenia xanthoxyloides Cambess. Árvore
Eugenia zucarini O. Berg Árvore
Eugenia nov. sp. 1 Árvore
Eugenia nov. sp. 2 Árvore
Eugenia nov. sp. 3 Árvore
Eugenia nov. sp. 4 Árvore
Marlierea choriophylla Kiaersk. Árvore
Marlierea excoriata Mart. Árvore
Marlierea glazioviana Kiaersk. Árvore
Marlierea obscura O. Berg Árvore
Marlierea racemosa (Vell.) Kiaersk. Árvore
Marlierea sylvatica (Gardner) Kiaersk. Árvore
Myrcia dilucida G.M. Barroso Árvore
Myrcia fallax (Rich.) DC. Árvore
Myrcia innovans Kiaersk. Árvore
Myrcia insularis (O. Berg) Kiaersk. Árvore
Myrcia ovata Cambess. Árvore
Myrcia pubipetala Miq. Árvore
Myrcia richardiana (O. Berg) Kiaersk. Árvore
Myrcia selloi (Spreng.) N. Silveira Árvore
Myrcia vittoriana Kiaersk. Árvore
Myrciaria floribunda (H. West ex Willd.)
O. Berg
Árvore
Myrciaria glazioviana (Kiaersk.) G.M.
Barroso ex Sobral
Árvore
Myrciaria guaquiea (Kiaersk.) Mattos & D.
Legrand
Árvore
Myrciaria sp. Árvore
Plinia ilhensis G.M. Barroso Árvore
Psidium cattleyanum Sabine Árvore
Psidium guineensis Sw. Árvore
NYCTAGINACEAE (3/4) Bougainvillea spectabilis Willd. Trepadeira
Guapira opposita (Vell.) Reitz Árvore
Guapira pernambucensis (Casar.) Lundell Trepadeira
Leucaster caniflorus (Mart.) Choisy Trepadeira
OCHNACEAE (1/3) Ouratea cuspidata Tiegh. Árvore
Ouratea oliviformis (A. St. Hil.) Engl. Arbusto
Ouratea parviflora (DC.) Baill. Arbusto
OLACACEAE (1/1) Heisteria perianthomega (Vell.) Sleumer Árvore
OLEACEAE (1/1) Chionanthus fluminensis (Miers) P.S. Green Arbusto
ORCHIDACEAE (20/28) Aspidogyne argentea (Vell.) Garay Erva
Brassavola tuberculata Hook. Erva
Campylocentrum robustum Cogn. Erva
Cattleya forbesii Lindl. Erva
Constantia rupestris Barb. Rodr. Erva
Corymborchis flava (Sw.) Kuntze Erva
Cyclopogon bicolor (Ker-Gawl) Schltr. Erva
Cyrtopodium polyphyllum (Vell.) Pabst ex
F. Barros
Erva
Eltroplectris triloba (Lindl.) Pabst Erva
Epidendrum denticulatum Barb. Rodr. Erva
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Epidendrum filicaule (Sw.) Lindl. Erva
Epidendrum rigidum Jacq. Erva
Habenaria leptoceras Hook. Erva
Habenaria parviflora Lindl. Erva
Maxillaria marginata Fenzl Erva
Octomeria alpina Barb. Rodr. Erva
126
Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. Erva
Oncidium ciliatum Lindl. Erva
Oncidium fimbriatum Hoffmanns. Erva
Oncidium pumilum Lindl. Erva
Pleurothallis grobyi Lindl. Erva
Pleurothallis pardipes Rchb. f. Erva
Pleurothallis saundersiana Rchb. f. Erva
Prescottia plantaginea Lindl. Erva
Renanthera sp. Erva
Sarcoglottis fasciculata (Vell.) Schltr. Erva
Sophronites cernua Lindl. Erva
Vanilla bahiana Hoehne Trepadeira
PASSIFLORACEAE (1/9) Passiflora alata Curtis Trepadeira
Passiflora capsularis L. Trepadeira
Passiflora edulis Sims Trepadeira
Passiflora farneyi Pessoa & Cervi Trepadeira
Passiflora mucronata Lam. Trepadeira
Passiflora organensis Gardner Trepadeira
Passiflora racemosa Brot. Trepadeira
Passiflora setacea DC. Trepadeira
Passiflora suberosa L. Trepadeira
PHYTOLACCACEAE (2/2) Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms. Árvore
Seguieria langsdorfii Miq. Árvore
PIPERACEAE (2/14) Peperomia arifolia Miq. Erva
Peperomia corcovadensis Gardner Erva
Peperomia incana (Haw.) Hook. Erva
Peperomia psilostachya C. DC. Erva
Peperomia rubricaulis (Nees) A. Dietr. Erva
Peperomia urocarpa Fisch. et Meyer Erva
Piper amalago var. medium (Jacq.) Yunck. Arbusto
Piper amplum Kunth Arbusto
Piper anisum (Sprengel) Angely Arbusto
Piper arboreum Aubl. var. arboreum Arbusto
Piper hispidum L. Arbusto
Piper hoffmannseggianum Roem. et Schult. Arbusto
Piper mollicomum Kunth Arbusto
Piper rivinoides Kunth Arbusto
POACEAE (9/11) Ichnanthus glaber (Raddi) A.S. Hitchc. Erva
Ichnanthus pallens (Sw.) Munro ex Benth. Erva
Lasiacis ligulata Hitchc. & Chase Trepadeira
Olyra ciliatifolia Raddi Erva
Olyra latifolia L. Erva
Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv. Erva
Panicum racemosum (P. Beauv.) Spreng. Erva
Pharus lappulaceus Aubl. Erva
Raddia brasiliensis Bertol. Erva
Saccharum asperum (Nees) Steud. Erva
Setaria parviflora (Poir) Kerguélen Erva
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
POLYGALACEAE (2/3) Polygala albicans (A.W. Benn.) Grondona Arbusto
Securidaca lanceolata A. St. Hil. & Moq. Trepadeira
Securidaca ovalifolia A. St. Hil. et Moq. Trepadeira
POLYGONACEAE (3/3) Coccoloba confusa Howard Arbusto
Ruprechtia lundii Meisn. Arbusto
Triplaris americana L. Árvore
PROTEACEAE (1/1) Roupala montana Aulb. var. paraensis
(Sleumer) K.S. Edwards
Árvore
RHAMNACEAE (2/2) Condalia buxifolia Reissek Arbusto
Reissekia smilacina (Sm.) Steud. Trepadeira
RUBIACEAE (22/54) Alseis floribunda Schott Árvore
Alseis involuta K.Schum. Arbusto
Anisomeris brasiliana (A. Rich.) Standl. Arbusto
Basanacantha calycina (Cham.) K. Schum. Arbusto
Bathysa mendoncaei K. Schum. Árvore
Borreria verticillata (L.) G. Meyer Erva
Chomelia brasiliana A. Rich. Arbusto
Coccocypselum cordifolium Nees & Mart. Erva
Coussarea accedens Müll. Arg. Arbusto
Coussarea capitata (Benth.) Benth. et
Hook. f.
Arbusto
Coussarea nodosa (Benth.) Müll. Arg. Arbusto
Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum. Árvore
Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K. Schum. Trepadeira
Faramea calyciflora A. Rich. ex DC. Arbusto
Faramea coerulea (Nees & Mart.) DC. Arbusto
Faramea macrocalyx Müll. Arg. Arbusto
Faramea stipulacea (Cham. & Schltdl.)
DC.
Arbusto
Genipa americana L. Árvore
Hamelia patens Jacq. Trepadeira
Ixora gardneriana Benth. Árvore
Manettia mitis var. fimbriata (Cham. &
Schltdl.) K. Schum.
Trepadeira
Mitracarpus lhotzkyanus Cham. Erva
Posoqueria acutifolia Mart. Árvore
Psychotria brachyceras Müll. Arg. Arbusto
Psychotria carthagenensis Jacq. Arbusto
Psychotria cephalantha (Müll. Arg.)Standl. Arbusto
Psychotria chaenotricha DC. Arbusto
Psychotria deflexa DC. Arbusto
Psychotria leiocarpa Cham. et Schltdl. Arbusto
Psychotria nitidula Cham. & Schltdl. Arbusto
Psychotria racemosa Rich. Arbusto
Psychotria rauwolfioides Standl. Arbusto
Psycotria stenocalyx Müll. Arg. Arbusto
Psychotria subspathacea Müll. Arg. Arbusto
Psychotria subtriflora Müll. Arg. Arbusto
Psychotria suterella Müll. Arg. Arbusto
Psychotria tenuinervis Müll. Arg. Arbusto
Psychotria umbellurigera (Müll. Arg.)
Standl.
Arbusto
Psychotria sp. Arbusto
Randia armata (Sw.) DC. Arbusto
Rudgea coriacea (Spreng.) K. Schum. Arbusto
Rudgea coronata (Vell.) Müll. Arg. Arbusto
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Rudgea discolor Benth. Arbusto
Rudgea eugenioides Standl. Arbusto
Rudgea francavillana Müll. Arg. Arbusto
Rudgea interrupta Benth. Arbusto
Rudgea minor ssp. minor Benth. Arbusto
Rudgea recurva Müll. Arg. Arbusto
Rudgea umbrosa Müll.Arg. Arbusto
Rudgea sp. Arbusto
Simira sampaiona (Standl.) Steyerm. Árvore
Simira viridiflora (Allemão & Saldanha)
Steyerm.
Árvore
Tocoyena bullata (Vell.) Mart. Arbusto
Tocoyena sellowiana (Cham. & Schltdl.) K.
Schum.
Árvore
RUTACEAE (11/16) Almeida rubra A. St. Hil. Árvore
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. Árvore
Conchocarpus fontanesianus (A. St. Hil.)
Kallini & Pirani
Arbusto
Conchocarpus gaudichaudianus (A. St.
Hil.) Kallunchi & Pirani
Arbusto
Conchocarpus macrophyllus J.C. Mikan Arbusto
Conchocarpus ovatus (A. St. Hil. & Tul.)
Kallunki & Pirani
Arbusto
Erythrochiton brasiliensis Nees & Mart. Arbusto
Esenbeckia febrifuga (A. St. Hil.) Juss. Árvore
Esenbeckia grandiflora Mart. subsp.
grandiflora
Árvore
Fagara nigra (Mart.) Engl. Árvore
Galipea jasminiflora (A. St. Hil.) Engl. Árvore
Neoraputia alba (Nees & Mart.) Emmerich Árvore
Pilocarpus spicatus A. St. Hil. Arbusto
Rauia resinosa Nees & Mart. Árvore
Zanthoxylum rhoifolium Lam. Árvore
Zanthoxylum tingoassuiba A. St. Hil. Árvore
SAPINDACEAE (9/33) Allophylus edulis (A. St. Hil.) Radlk. Árvore
Allophylus heterophylus Radlk. Árvore
Allophylus puberulus (Cambess.) Radlk. Árvore
Allophylus semidentatus (Miq.) Radlk. Árvore
Allophylus sericeus (Cambess.) Radlk. Árvore
Cupania emarginata Cambess. Árvore
Cupania oblongifolia Mart. Árvore
Cupania platycarpa Radlk. Árvore
Cupania racemosa (Vell.) Radlk. Árvore
Matayba guianensis Aubl. Árvore
Paullinia coriacea Casar. Trepadeira
Paullinia fusiformis Radlk. Trepadeira
Paullinia meliifolia A. Juss. Trepadeira
Paullinia micrantha Cambess. Trepadeira
Paullinia racemosa Wawra Trepadeira
Paullinia trigonia Vell. Trepadeira
Serjania caracasana (Jacq.) Willd. Trepadeira
Serjania clematidifolia Cambess. Trepadeira
Serjania communis Cambess. Trepadeira
Serjania corrugata Radlk. Trepadeira
Serjania cuspidata Cambess. Trepadeira
Serjania dentata Radlk. Trepadeira
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Serjania elegans Cambess. Trepadeira
Serjania orbicularis Radlk. Trepadeira
Serjania tenuis Radlk. Trepadeira
Talisia coriacea Radlk. Árvore
Thinouia mucronata Radlk. Trepadeira
Thinouia scandens (Cambess.) Triana &
Planchon
Trepadeira
Tripterodendron filicifolium Radlk. Árvore
Urvillea glabra Cambess. Trepadeira
Urvillea laevis Radlk. Trepadeira
Urvillea stipitata Radlk. Trepadeira
Urvillea triphylla (Vell.) Radlk. Trepadeira
SAPOTACEAE (5/10) Chrysophyllum flexuosum Mart. Árvore
Chrysophyllum lucentifolium Cronquist Árvore
Ecclinusa ramiflora Mart. Árvore
Pouteria caimito (Ruiz & Pavon) Radlk. Árvore
Pouteria filipes Eyma Árvore
Pouteria guianensis Aubl. Árvore
Pouteria parviflora (Benth. ex Miq.) Radlk. Árvore
Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. Árvore
Pradosia lactescens (Vell.) Radlk. Árvore
Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem.
& Schult.) T.D. Penn.
Árvore
SIMAROUBACEAE (2/2) Picramnia grandifolia Engler Arbusto
Simaba floribunda A. St. Hil. Árvore
SMILACACEAE (1/2) Smilax brasiliensis Spreng. var. grisebachii
A. DC.
Trepadeira
Smilax quinquenervia Vell. Trepadeira
SOLANACEAE (10/23) Acnistus arborescens (L.) Schltdl. Arbusto
Athenaea anonacea Sendtn. Arbusto
Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn. Arbusto
Brugmansia suaveolens (Humb. & Bonpl.
ex Willd.) Bercht. & J. Presl
Arbusto
Brunfelsia uniflora (Pohl) D. Don Arbusto
Capsicum flexuosum Sendtn. Arbusto
Cestrum laevigatum Schltdl. Arbusto
Dyssochroma viridiflora Miers Hemiepífita
Metternichia princeps Mikan var. princeps Árvore
Solanum alternatopinnatum Steud. Trepadeira
Solanum arenarium Sendtner Arbusto
Solanum argenteum Dun. Arbusto
Solanum asperum Rich. Arbusto
Solanum caavurana Vell. Arbusto
Solanum campaniforme Roem. & Schult. Árvore
Solanum curvispinum Dun. Arbusto
Solanum gnaphalocarpon Vell. Arbusto
Solanum megalochiton Mart. Arbusto
Solanum melissarum Bohs Arbusto
Solanum piluliferum Dun. Arbusto
Solanum polytrichum Sendtn. Arbusto
Solanum sublentum Hiern. Arbusto
Solanum torvum Sw. Arbusto
STERCULIACEAE (3/3) Guazuma crinita Mart. Árvore
Helicteris ovata Lam. Arbusto
Sterculia chicha A. St. Hil. ex Turpin Árvore
THEOPHRASTACEAE (1/1) Clavija spinosa (Vell.) Mez Arbusto
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
TILIACEAE (1/1) Luehea paniculata Mart. Árvore
TRIGONIACEAE (1/3) Trigonia eriosperma (Lam.) Fromm &
Santos
Trepadeira
Trigonia nivea Cambess. Trepadeira
Trigonia villosa Vell. Trepadeira
TURNERACEAE (1/2) Turnera lucida Urban Arbusto
Turnera serrata Vell. var. latifolia Arbusto
ULMACEAE (2/5) Celtis chichape (Wedd.) Miq. Árvore
Celtis ehrenbergiana (Klotzsch) Liebm. Árvore
Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. Árvore
Celtis pubescens (Kunth) Spreng. Árvore
Trema micrantha (L.) Blume Árvore
URTICACEAE (1/1) Boehmeria caudata Sw. Árvore
VELLOZIACEAE (2/2) Barbacenia purpurea Hook. Erva
Vellozia candida J.C. Mikan Erva
VERBENACEAE (2/5) Aegiphila chrysantha Haykek Arbusto
Aegiphila mediterranea Vell. Árvore
Aegiphila vitelliniflora Klotzsch ex Walp. Arbusto
Vitex polygama Cham. Árvore
Vitex rufescens A. Juss. Arbusto
VIOLACEAE (3/4) Amphirrhox longifolia (A. St. Hil.) Spreng. Arbusto
Anchietea pyrifolia var. hilariana (Eichl.)
Marquete et Dan.
Trepadeira
Rinorea guianensis Aubl. Arbusto
Rinorea laevigata (Solander ex Gingins)
Hekking
Arbusto
VITACEAE (1/5) Cissus paullinifolia Vell. Trepadeira
Cissus serroniana (Glaziou) Lombardi Trepadeira
Cissus simsiana Schult. & Schult. f. Trepadeira
Cissus sulcicaulis (Bak.) Planch. Trepadeira
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E.
Javis
Trepadeira
VOCHYSIACEAE (1/1) Callisthene dryadum A.P. Duarte Árvore
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
ANEXO II
Listagem de espécies ruderais encontradas no Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, RJ.
FAMÍLIAS ESPÉCIES HÁBITO
ACANTHACEAE (1/1) Thunbergia alata Borjer Trepadeira
AMARANTHACEAE (2/2) Achyranthes aspera L. Erva
Alternanthera brasiliana var. villosa (Moq.)
Kuntze
Erva
ARACEAE (1/1) Dieffenbachia aff picta Schott Erva
ASTERACEAE (17/20) Acanthospermum hispidum DC. Erva
Achyrocline alata (Kunth) DC. Erva
Achyrocline satureioides (Lam.) DC. Erva
Baccharis dracunculifolia DC. Arbusto
Baccharis trinervis Pers. Erva
Bidens pilosa L. Erva
Blainvillea dichotoma (Murray) Stewart Erva
Centratherum punctatum Cass. Erva
Chaptalia nutans (L.) Pol. Erva
Conysa canadensis (L.) Cronquist Erva
Elephantopus mollis Kunth. Erva
Elvira biflora (L.) DC. Erva
Emilia coccinea (Sims) G. Don Erva
Galinsoga parviflora Cav. Erva
Mikania nigricans Gardn. Trepadeira
Pterocaulon virgatum (L.) DC. Erva
Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray Arbusto
Vernonia mariana Mart. ex Baker Erva
Vernonia scorpioides (Lam.) Pers. Erva
Wulffia stenoglossa (Cass.) DC. Erva
BRASSICACEAE (2/2) Brassica campestris subsp. rapa (L.) Hook.
f.
Erva
Crucifera virginica (L.) E.H.L. Krause Erva
COMMELINACEAE (2/3) Commelina benghalensis L. Erva
Commelina erecta L. Erva
Tripogandra elongata (G. Mey) Woodson Erva
CONVOLVULACEAE (2/4) Ipomoea aristolochiifolia G. Don Trepadeira
Ipomoea ramosissima (Poir.) Choisy Trepadeira
Merremia dissecta (Jacq.) Hallier f. Trepadeira
Merremia macrocalyx (Ruiz et Pavon)
O‟Donnell
Trepadeira
CUCURBITACEAE (1/1) Momordica charantia L. Trepadeira
CYPERACEAE (3/7) Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke Erva
Cyperus distans L.f. Erva
Cyperus entrerianus Boeck. Erva
Cyperus haspan L. Erva
Cyperus iria L. Erva
Cyperus ligularis L. Erva
Eleocharis nodulosa (Roth) Schult. Erva
EUPHORBIACEAE (7/13) Acalypha communis Müll. Arg. Erva
Acalypha poiretii Spreng. Erva
Chamaesyce hirta (L.) Millsp. Erva
Chamaesyce hyssopifolia (L.) Small Erva
Chamaesyce prostrada (Ailton) Small Erva
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
Cnidosculos urens (L.) Arthur Erva
Croton glandulosus L. Erva
Euphorbia graminea Jacq. Erva
Euphorbia heterophylla L. Erva
Phyllanthus niruri var. amarus (Schum. &
Thonn.) Leandri
Erva
Phyllanthus subemarginatus Müll. Arg. Erva
Phyllanthus tenellus Roxb. Erva
Ricinus communis L. Erva
HYPOXIDACEAE (1/1) Hypoxis decumbens L. Erva
LAMIACEAE (4/4) Leucas martinicensis (Jacq.) R.Br. Erva
Marsipianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze Erva
Ocimum gratissimum L. Erva
Salvia splendens Sellow ex Wied-Neuw. Erva
LEGUMINOSAE (6/10) Abrus precatorius L. Trepadeira
Chamaecrista nictitans var. pilosa (Vogel)
H.S. Irwin & R.C. Barneby
Erva
Crotalaria pallida Ait Erva
Desmodium adscendens (Sw.) DC. Erva
Desmodium affine Schltdl. Erva
Desmodium incanum (Sw.) DC. Erva
Desmodium uncinatum (Jacq.) DC. Erva
Mimosa pudica L. Erva
Stylosanthes scabra Vogel Erva
Stylosanthes viscosa (L.) Sw. Erva
LOASACEAE (1/1) Loasa parviflora (DC.) Weigend Erva
LYTHRACEAE (1/2) Cuphea carthagenensis (Jacq.) J.F. Macbr. Erva
Cuphea flava Spreng. Erva
MALVACEAE (5/8) Malvastrum coromandelianum (L.) Garcke Erva
Sida cordifolia L. Erva
Sida planicaulis Cav. Erva
Sida linifolia Cav. Erva
Sida rhombifolia L. Erva
Sidastrum micranthum (L.) Fryxell Erva
Urera lobata L. Erva
Wissadula amplissima (L.) R.E. Fries Erva
MOLLUGINACEAE (1/1) Mollugo verticillata L. Erva
NYCTAGINACEAE (1/1) Mirabilis jalapa L. Erva
ONAGRACEAE (1/1) Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H. Raven Erva
OXALIDACEAE (1/3) Oxalis barrelieri L. Erva
Oxalis corymbosa DC. Erva
Oxalis fruticosa R. Knuth Erva
PHYTOLACCACEAE (3/3) Microtea scabrida Urban Erva
Petiveria alliacea L. Erva
Rivina humilis L. Erva
PLANTAGINACEAE (2/2) Plantago tomentosa Lam. Erva
Veronica persica Poir. Erva
PLUMBAGINACEAE (1/2) Plumbago auriculata Lam. Arbusto
Plumbago scandens L. Arbusto
POACEAE (6/7) Andropogon bicornis L. Erva
Andropogon leucostachyus Kunth Erva
Melinis minutiflora P. Beauv. Erva
Panicum maximum Jacq. Erva
Paspalum millegrana Schrad. Erva
Pennisetum setosum (Sw.) Rich. Erva
Rhychelytrum repens (Willd.) C. E. Hubb. Erva
Listagem de Magnoliophyta do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói e Maricá, Rio de Janeiro,
Brasil (BARROS, 2008).
PONTEDERIACEAE (1/1) Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Erva
PORTULACACEAE (2/5) Portulaca hirsutissima Camb. Erva
Portulaca mucronata Link. Erva
Portulaca oleracea L. Erva
Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn. Erva
Talinum racemosum (L.) Rohrb. Erva
ROSACEAE (1/1) Rubus urticifolius Poiret Arbusto
RUBIACEAE (1/1) Richardia grandiflora (Cham. et Schlecht.)
Steudel
Erva
SAPINDACEAE (1/2) Cardiospermum corindum L. Trepadeira
Cardiospermum grandiflorum Sw. Trepadeira
SOLANACEAE (2/2) Lycianthes repens (Spreng.) Bitter Erva
Solanum americanum Mill. Erva
STERCULIACEAE (1/1) Waltheria indica Linn. Erva
URTICACEAE (3/5) Pilea nummulariifolia (Sw.) Weed. Erva
Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Griseb. Arbusto
Urera caravasana (Jacq.) Gaudch. ex
Griseb.
Trepadeira
Urera mitis Miq. Arbusto
Urtica dioica L. Erva
VERBENACEAE (2/4) Lantana camara L. Arbusto
Lantana fucata Lindl. Arbusto
Lantana viscosa Pohl ex Schauer Arbusto
Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl Erva