Projeto de Curso - PUC-Rioinf1403/docs/clarisse2014_2/Aula17 - Cenarios-e... · Entrevista...
Transcript of Projeto de Curso - PUC-Rioinf1403/docs/clarisse2014_2/Aula17 - Cenarios-e... · Entrevista...
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
INF1403 – Introdução a IHC
Projeto de CursoUso de Cenários em ProjetoEntrevistas com Usuários
05/11/2014
www.inf.puc-rio.br/~inf1403
1
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Etapas e datas de entrega ( )
2
1. Criação: Vislumbrar, Cenarizar, Esboçar2. Avaliação 1: Avaliação por inspeção de “app” similar3. Entrevistas: Entrevista com 3 usuários potenciais4. Modelagem: Modelagem de Tarefa
Modelagem de Interação5. Avaliação 2: Avaliação dos Modelos & Ajustes6. Prototipação: Construção de um Mockup
(protótipo de baixa fidelidade)7. Avaliação 3: Avaliação do Mockup com usuários
entrevistados na etapa 38. Conclusão: Ajustes e Finalização do Mockup
Relatório do Projeto
05/11
10/11
12/11
17/11
19/1124/11
26/11
01/12
Data da P2: 03/12
dd/mm
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Fluxo Geral do Projeto: Concepção Inicial
3
Nesta fase inicial, atendendo a uma demanda/intenção identificada ou estabelecida, os projetistas e desenvolvedores organizam suas ideias em torno de um cenário idealizado no qual aparece(m) usuário(s) visado(s), contexto(s) de uso e atividade(s) que melhor caracterizam vantagens e desafios do projeto (tal como preliminarmente entendidos).
Os projetistas e desenvolvedores devem também identificar e avaliar tecnologias semelhantes, para estudar suas opções de design de interação.
CenárioInicial
Visão Inicial do Projeto
Fase inicial,atende a umademanda identificadaou estabelecida
AvaliaçãoApp(s)
Similar(es)
Revisão 1 Inicial do Projeto
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Fluxo Geral do Projeto: Entrevistas com Usuários
4
A fase de entrevistas com usuários é a principal peça de design de interação, pois é aí que projetistas e desenvolvedores aprendemsobre as necessidades, interesses, preferências, habilidades, conhecimentos, características demográficas e sócio-culturais da base de usuários a quem vão atender.
Identificação dos Usuários
Visados
Critério de Recrutamentoe Convite para
Entrevista
Recrutamento de
Entrevistados
Elaboração do Objetivo daEntrevista
Elaboração do Roteiro daEntrevista
Elaboração do Termo de
Consentimento da Entrevista
Realização daEntrevista
Registros da Entrevista
(Áudio/Notas/etc)
Análise daEntrevista
Revisão 2 do
Projeto
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Fluxo Geral do Projeto: Modelagem
5
A fase de modelagem é o primeiro passo de desenvolvimento, pois é aí que projetistas e desenvolvedores traduzem o que aprenderam sobre os usuários em modelos que encaminham uma solução/proposta computacional que idealmente atende às intenções e necessidades de todos os envolvidos (stakeholders) no processo.
Modelagem de Tarefas
Modelagem de
Interação
Avaliação/Ajuste dos Modelos com Base nos Cenários
de Projeto (Revisão 2)
Fase de estudos comusuários – fundamentalpara o sucesso do projeto
Revisão 3 do
Projeto
Revisão 2 do
Projeto
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Fluxo Geral do Projeto: Prototipação
6
Fase de modelagem detarefas e interação;início do desenvolvimento
A fase de prototipação dá a primeira feição concretaà proposta tecnológica, pois é aí que projetistas e desenvolvedores contróem uma maquete do artefato final para avaliá-la junto aos usuários e aperfeiçoá-la antes de começar a programá-la.
Construçãodo
Protótipo
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Fluxo Geral do Projeto: Avaliação com os Usuários
7
A fase de avaliação com os usuários da primeira feição concreta da proposta tecnológica é a fase conclusiva de nosso projeto de curso. Aqui se obtém o feedback do usuário sobre toda a interpretação dos projetistas e desenvolvedores para a oportunidade e/ou a necessidade de uma intervenção tecnológica que deixe os usuários satisfeitos.
Fase de prototipação;cria artefato físicopara ser empiricamente avaliado pelos usuários
Elaboração do Roteiro
daEntrevista
Elaboração do Termo de Consentiment
o da Entrevista
Realização daEntrevista
Registros da Entrevista
(Áudio/Notas/etc)
Análise daEntrevista
Revisão 4 do Projeto
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
INF1403 – Introdução a IHC
Entrevistas com Usuários
8
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
9
Material de Consulta para a Aula
• Barbosa e da Silva (2010) – Capítulo 5 (pp. 131-171)Identificando Necessidades de Usuários e Requisitos de IHC
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
10
Que dados coletar? [Slide adaptado de Barbosa & Silva, 2010]
Dados sobre
• o próprio usuário, • sua relação com tecnologia, • seu conhecimento do domínio do
produto, • seu conhecimento das tarefas que
deverá realizar e• suas motivações e valores
Oi! Eis aqui (nesta tecnologia) o que eu aprendi sobre quem você é, do que
você gosta e precisa. Pensando nisto, eu fiz este sistema, que você deve
usar assim, para tirar o melhor partido. Aproveite!
Preparandoa mensagem
de metacomunicação
OK... E o que mais?
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
11
De quem coletar dados? [Slide extraído de Barbosa & Silva, 2010]
• dos usuários finais e de pessoas interessadas no sistema(stakeholders)
• é importante investigar:– Quem utilizará o sistema? – Quem será afetado por ele? – Quem é responsável por decidir quais objetivos o sistema
deve apoiar e quais funcionalidades ele deve ter? – Quem definiu os processos a serem apoiados pelo sistema?
...
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Aspectos Éticos
12
Regulamen-tação em
**Pesquisa**
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Ética na Prática Científica
13
A Resolução 196/96 recomenda os seguintes princípios:
• princípio da não maleficência, que envolve a garantia de evitar danos previsíveis relacionados à pesquisa, tanto os imediatos quanto os tardios
• princípio da justiça e equidade, relacionado à relevância social da pesquisa, com vantagens significativas para os participantes da pesquisa e minimização do ônus para os participantes vulneráveis
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
Ética na Prática Científica (Cont.)
14
A Resolução 196/96 recomenda os seguintes princípios:
• princípio da autonomia, que envolve o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos e a proteção a grupos vulneráveis e aos legalmente incapazes, tais como: menores de idade, alunos ou subordinados
• princípio da beneficência, que envolve a ponderação entre riscos e benefícios, tanto atuais como potenciais, individuais ou coletivos, comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
15
Aspectos éticos na prática profissional[Slide extraído de Barbosa & Silva, 2010]
Na prática, geralmente:• explicamos os objetivos aos participantes • garantimos a confidencialidade e a privacidade dos dados brutos
coletados• garantimos o anonimato nos dados divulgados• solicitamos permissão para gravar dados dos usuários • realizamos o estudo apenas com o consentimento livre e
esclarecido, geralmente atestado com um termo de consentimento assinado
• asseguramos que os participantes têm o direito e a liberdade de recusar ou desistir de participar da atividade/entrevista a qualquer momento
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
16
Barbosa e Silva 2010
Como coletar dados dos usuários?
• Entrevistas• Questionários• Grupos de Foco• Brainstorming de Necessidades e Desejos dos Usuários• Classificação de Cartões• Estudos de Campo• Investigação Contextual
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
17
Barbosa e Silva 2010
Entrevista
• permite coletar muitas informações detalhadas e profundas de usuários individuais, mais do que questionários e grupos de foco
• entrevistas não estruturadas, semiestruturadas, estruturadas
• é necessário treinar os entrevistadores• leva tempo para entrevistar muitos usuários
é uma conversa guiada por um roteiro de perguntas ou tópicos, na qual um entrevistador busca obter informações de um entrevistado
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
18
Barbosa e Silva 2010
Parte de um Roteiro de Entrevista• Experiência como professor de curso (tempo – área – nível):
• Há quantos anos? Que área(s)? • Que nível (graduação/pós‐graduação/extensão)?
• Função (atividades – frequência – satisfação) • Quais as principais atividades? Quais as mais frequentes? E as menos frequentes?• De quais gosta mais de realizar? E de quais gosta menos? Por quê?
• Divisão de responsabilidades (divisão – responsável – satisfação – desejos) • [professor, coordenação, suporte, universidade]• Quem faz o quê (definição do programa, critério de avaliação)? • Satisfação com a divisão atual? Delegaria o quê? Centralizaria o quê?
• Utilização de tecnologias computacionais para apoiar o seu trabalho • (tecnologia/atividade – frequência – satisfação – desejos)• Usa?
• SIM: Quais? Para quê? Com que frequência?O que mais gosta? O que menos gosta? O que faria diferente?
• NÃO: Já usou? Por que não usa (mais)? O que precisaria ter para você usar?
• Sistema ideal • Comentários adicionais
INF1403 – Introdução a IHC
© SERG 2014SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP
19
Barbosa e Silva 2010
Perguntas Abertas e Fechadas• perguntas abertas de natureza exploratória sem restringir o tipo ou tamanho das respostas
• perguntas fechadasfornecem um conjunto predefinido de respostas dentre as quais o entrevistado deve selecionar
Quais são suas principais atividades?
Você costuma...( ) lecionar na graduação( ) lecionar na pós‐graduação( ) orientar alunos de iniciação científica( ) orientar alunos de mestrado( ) coordenar o curso de graduação