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Projeto Básico para Instalação de uma Planta de Geração Solar Fotovoltaica Prédio CPMR CCS-2/UFRJ Engº Ulisses Miranda / Engº Wagner Guedes Recriar Tecnologias e Engenharia 21 3942-8008 / 21 98505-8466 / 21 96463-1088 Rua Afrânio Melo Franco, 333, Sala 12 Parque Tecnológico – Quitandinha Petrópolis / RJ [email protected] www.recriartecnologias.com.br @recriartecnologias

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Projeto Básico para

Instalação de uma

Planta de Geração

Solar Fotovoltaica

Prédio CPMR –

CCS-2/UFRJ

Engº Ulisses Miranda / Engº Wagner Guedes

Recriar Tecnologias e Engenharia

21 3942-8008 / 21 98505-8466 / 21 96463-1088

Rua Afrânio Melo Franco, 333, Sala 12

Parque Tecnológico – Quitandinha

Petrópolis / RJ

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PROJETO BÁSICO

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PROJETO BÁSICO

Sumário

1 OBJETO ..................................................................................................................................... 8

2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 8

3 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 9

3.1 EQUIPE ........................................................................................................................... 9

3.2 DOCUMENTOS DA EQUIPE E SEGURANÇA DO TRABALHO ......................................... 10

3.3 CRONOGRAMAS E PRAZOS .......................................................................................... 10

3.4 GARANTIAS .................................................................................................................. 11

4 DOCUMENTOS DO PROJETO .................................................................................................. 11

4.1 CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................................... 12

4.2 MOVIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL ............................................................... 13

4.3 ALVARÁS, APROVAÇÕES E SOLICITAÇÕES ................................................................... 13

4.4 NORMAS DE SEGURANÇA ............................................................................................ 13

4.5 NORMAS APLICÁVEIS – MATERIAIS E SERVIÇOS ......................................................... 13

4.6 DESCARTE DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ............................................................. 14

4.7 LIMPEZA DO LOCAL...................................................................................................... 14

4.7.1 Limpeza periódica ........................................................................................................ 14

4.7.2 Limpeza final ............................................................................................................ 14

4.8 HORÁRIOS .................................................................................................................... 14

5 SISTEMA SOLAR FOTOVOLTAICO – PROJETO BÁSICO ........................................................... 14

5.1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 14

5.2 LOCALIZAÇÃO .............................................................................................................. 15

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PROJETO BÁSICO

5.3 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO ........................................................................................... 16

5.4 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................. 16

5.4.1 Módulos Fotovoltaicos............................................................................................. 17

5.4.2 Inversores ................................................................................................................. 17

5.4.3 Estrutura Metálica ................................................................................................... 18

5.4.4 SFV Referência ......................................................................................................... 19

5.5 INTERLIGAÇÃO COM A REDE DA CONCESSIONÁRIA ................................................... 26

5.6 MEDIDOR BIDIRECIONAL ............................................................................................. 26

5.7 SISTEMA DE AQUISIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS (SAAD) .............................................. 26

5.8 WORKSTATION ............................................................................................................ 27

5.9 COMUNICAÇÃO ........................................................................................................... 30

5.10 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................ 30

5.11 CONDUTORES ELÉTRICOS ............................................................................................ 30

5.12 CONECTORES ............................................................................................................... 31

5.13 INSTALAÇÃO DE CABOS ............................................................................................... 31

5.14 ELETRODUTOS / ELETROCALHAS ................................................................................. 32

5.15 QUADRO DE PROTEÇÃO CC (STRING BOX) .................................................................. 32

5.16 QUADRO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO CA ..................................................................... 32

5.17 MEDIDOR DE ENERGIA E QUALIDADE DA REDE .......................................................... 33

5.18 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS) .................................................. 33

5.19 DISJUNTORES ............................................................................................................... 33

5.20 DISJUNTOR DE ACOPLAMENTO ................................................................................... 34

5.21 ATERRAMENTO ............................................................................................................ 34

5.22 EQUIPOTENCIALIZAÇÃO .............................................................................................. 34

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PROJETO BÁSICO

5.23 IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA ....................................................................................... 34

5.24 SOBRESSALENTES ........................................................................................................ 34

5.25 FIXAÇÃO DOS INVERSORES E CAIXAS ELÉTRICAS ........................................................ 35

5.26 PROJETO EXECUTIVO ................................................................................................... 35

5.27 CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO ...................................................................................... 36

5.28 CRONOGRAMA ............................................................................................................ 36

5.29 GARANTIAS .................................................................................................................. 38

5.29.1 Garantia da Instalação ............................................................................................. 38

5.29.2 Garantia da Taxa de Desempenho (PERFORMANCE RATIO, PR) ............................. 38

5.30 COMISSIONAMENTO ................................................................................................... 39

5.30.1 Testes de isolamento, Curva I x V e Termografia do Sistema FV ............................. 40

5.30.2 Serviços Pós-Comissionamento ............................................................................... 40

5.31 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO .................................................................................. 41

6 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ...................................................................................... 42

7 APÊNDICES ............................................................................................................................. 42

7.1 Apêndice A – Diagrama Elétrico QGBT-E ..................................................................... 42

7.2 Apêndice B – Diagrama Elétrico QFE-CHILL ................................................................. 43

7.3 Apêndice C – Diagrama Elétrico SFV ........................................................................... 44

7.4 Apêndice D - Planilha de Formação de Preços ............................................................ 42

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PROJETO BÁSICO

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PROJETO BÁSICO

1 OBJETO

O presente documento apresenta a descrição dos serviços requeridos para a “Contratação da prestação de

serviços para o fornecimento integral de materiais, softwares, equipamentos, mão de obra, serviços de instalação e

engenharia, procedimentos de conexão à rede perante a concessionária, comissionamento, garantia, operação

assistida de 01 ano e treinamento das futuras equipes para instalação, operação e manutenção de um sistema

fotovoltaico de potência de 91 kWp na cobertura do Centro de Pesquisa em Medicina Regenerativa (CPMR), localizado

na Avenida Carlos Chagas Filho esquina com Rua Maria Dolores Lins de Andrade, Centro de Ciências da Saúde 2

(CSS2), no campus da Cidade Universitária, Ilha do Fundão – Rio de Janeiro/RJ.

As atividades aqui especificadas são detalhadas ao longo do documento, e consistem das etapas abaixo:

1º Condições Gerais;

2º Elaboração de Projeto Executivo;

3º Elaboração de Relatório Inicial, Parcial e Final;

4º Execução dos serviços de instalação e comissionamento dos equipamentos;

5º Conexão do sistema fotovoltaico à rede da concessionária local;

6º Operação assistida e manutenção do sistema fotovoltaico pelo período de vigência do contrato;

7º Treinamento e capacitação para operação e manutenção do sistema fotovoltaico para as equipes locais

da UFRJ.

2 INTRODUÇÃO

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a primeira e maior universidade do Brasil, referência em

produção científica, artística e cultural, cuja excelência de ensino possui reconhecimento internacional, fruto de seu

qualificado corpo técnico e acadêmico.

A estrutura da Universidade Federal do Rio de Janeiro é formada por seis centros universitários, juntamente ao

Escritório Técnico da Universidade, ao Fórum de Ciência e Cultura (FCC) e à Prefeitura da Cidade Universitária. Cada

centro é formado por unidades e órgãos suplementares que desempenham atividades de ensino, pesquisa e extensão

em áreas afins do conhecimento.

1 Centro de Tecnologia (CT);

2 Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN);

3 Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE);

4 Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH);

5 Centro de Letras e Artes (CLA);

6 Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Em 2012 foi criado pelo decreto estadual Nº 43.903/2012 o Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a

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PROJETO BÁSICO

Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cujos recursos são revertidos para projetos de

melhoria da mobilidade, uso da energia - eficientização e produção a partir de fontes alternativas -, redução do

consumo de água, resíduos e monitoramento de indicadores no campus, e geridos pelo Escritório de Projetos do Fundo

Verde e pela Fundação de apoio da UFRJ, a COPPETEC.

Neste ambiente o Escritório de Projetos do Fundo Verde selecionou a cobertura da edificação do Centro de

Pesquisas em Medicina Regenerativa (CPMR), localizado no CCS-2 da UFRJ, para receber a instalação de um sistema

fotovoltaico, a fim de auxiliar na redução das despesas com energia elétrica da Universidade.

3 CONDIÇÕES GERAIS

A proposta a ser apresentada pela CONTRATADA deverá cumprir integralmente as seguintes condições

apresentadas, além dos requisitos técnicos de projeto que serão descritos ao longo do documento.

3.1 EQUIPE

Todo o pessoal envolvido na execução dos serviços pela CONTRATADA deverá fazer parte de seu quadro de

funcionários, quadro societário ou possuir outra forma de vínculo formal, de acordo com a legislação brasileira.

A CONTRATADA será a única responsável, perante os órgãos de fiscalização, quanto ao cumprimento das

obrigações legais que regem as relações de trabalho.

A CONTRATADA deve considerar nos custos do Projeto a designação de um Gerente de Projeto, com plena

capacidade de representação da empresa perante o Fundo Verde - UFRJ, para apresentar esclarecimentos e decisões

quanto a soluções a serem implantadas. Além disso, deve ser apresentada certificação PMP, ou equivalente, do

gerente indicado.

Além do Gerente do Projeto, deve ser alocado exclusivamente para o projeto um Supervisor, engenheiro, com

comprovada experiência em acompanhamentos de serviços em campo semelhantes ao especificado neste documento.

Sendo necessária a apresentação de atestado de capacidade técnica, reconhecido pelo CREA, que permanecerá

disponível a partir do início das atividades. Cumprindo-se as qualificações técnicas estipuladas, não há objeção do

gerente e supervisor serem representados por um único funcionário.

O Supervisor deve ser profissional qualificado com capacidade técnica para:

Responder in loco pelo serviço e pela equipe;

Atualizar cronogramas;

Atualizar desenhos e demais documentos do Projeto Executivo;

Emitir relatórios de atividades;

Esclarecer dúvidas em atividades rotineiras.

A CONTRATADA deverá disponibilizar ao supervisor os seguintes recursos:

Computador com acesso à internet e meios necessários para a elaboração e impressão de documentos e

relatórios;

Programas necessários ao exercício de sua atividade;

Aparelho telefônico móvel.

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PROJETO BÁSICO

A equipe técnica da CONTRATADA deverá possuir no mínimo um Eng. Eletricista, um Eng. Civil e um Técnico de

Segurança do trabalho. Durante a execução da obra será necessária a presença em tempo integral de um engenheiro

eletricista durante todo o período da implantação do projeto, um engenheiro civil durante as montagens estruturais e um

técnico de segurança do trabalho. Deverá apresentar plano de trabalho detalhado, com cronograma e detalhamento

dos procedimentos de instalação, visando permanentemente preservar total integridade da infraestrutura e

colaboradores. Caso seja necessário o afastamento por período superior a 24 horas do engenheiro responsável e/ou

do técnico de segurança do trabalho do local dos serviços, ele deve ser previamente comunicado e autorizado pelo

fiscal da obra e pelo Fundo Verde - UFRJ, cabendo substituição por outro funcionário de igual capacidade técnica e

conhecimento do Projeto, de modo a não afetar a continuidade das atividades de supervisão.

3.2 DOCUMENTOS DA EQUIPE E SEGURANÇA DO TRABALHO

A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes documentos dos executantes, antes do início da execução do

serviço:

1 Permissão para Trabalhos, de acordo com a atividade a ser executada (elétrico, frio, quente, trabalhos em

altura), devidamente preenchida e assinada pelos envolvidos na análise da tarefa;

2 Análise Preliminar de Riscos, que deverá estar vinculada à permissão para trabalho e possuir a validação de um

técnico de segurança do trabalho, e que deverá ser apresentada todos os dias para cada tipo de trabalho pelo

Técnico de Segurança do trabalho;

3 Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO);

4 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

5 Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) com a devida autorização para o trabalhador realizar as tarefas para as

quais foi contratado;

6 Carteira de Trabalho (CTPS);

7 Currículo de todos os funcionários envolvidos no projeto;

8 A CONTRATADA deverá apresentar certificados de treinamento em NR-10 para os executantes que realizarão

trabalhos elétricos, NR-35 para os executantes que realizarão trabalhos em altura, NR-11 para executantes de

movimentação de cargas e NR-12 para os executantes que participarem de construção, transporte, montagem,

instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte de máquinas ou

equipamentos.

3.3 CRONOGRAMAS E PRAZOS

Será necessário, também, termos um Plano de trabalho, com etapas específicas a serem cumpridas, estipulando

os prazos de cada macro atividade (início, implantação e término dos serviços) como, por exemplo, para início dos

serviços considera-se a partir da data da reunião de abertura do Projeto - kick-off, caso o Fundo Verde autorize.

O cronograma a ser apresentado na proposta deverá ser elaborado em um software especializado em gestão de

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projetos em equipe, por exemplo, MS – Project.

3.4 GARANTIAS

Durante todo o prazo da operação assistida a CONTRATADA deve declarar e garantir o funcionamento e

desempenho de todos os equipamentos, componentes, partes e acessórios por ela fornecidos, instalados ou

modificados, em sua integralidade, segundo as características, regime e especificações para as quais foram projetados.

A CONTRATADA deverá apresentar os certificados de garantia, manuais, garantias, projetos e as built em formato

de data book em 4 vias: Fundo Verde, EPLAN do CCS, ETU e PU.

A CONTRATADA deverá, às suas expensas, manter os equipamentos com o desempenho esperado e contratado,

conforme previsto no Projeto. Durante o prazo de garantia, todas as ações corretivas que se fizerem necessárias para

garantir o referido desempenho deverão ser executadas pela CONTRATADA, às suas expensas, após terem sido

aprovadas pelo Fundo Verde - UFRJ.

Sendo constatados desgastes excessivos de equipamentos, alterações nas características de operação,

divergências inaceitáveis em relação aos ensaios realizados anteriormente ou em relação às Especificações Técnicas,

a CONTRATADA apurará as respectivas causas e providenciará as devidas modificações e/ou correções nos

equipamentos, suportando todos os custos daí decorrentes, salvo se comprovar que os problemas decorrem do uso

incorreto ou manutenção indevida do equipamento, por parte da CONTRATANTE.

4 DOCUMENTOS DO PROJETO

No que se refere aos documentos:

Devem ser escritos em língua portuguesa;

Todos os documentos devem fazer uso do Sistema Internacional de Unidades (Sistema Métrico

Decimal). Caso seja utilizado outro sistema, a conversão para o SI deve ser mencionada;

Nos documentos apresentados devem estar claramente indicadas as normas ou referências técnicas

utilizadas;

Devem ser elaborados de acordo com as normas técnicas nacionais ou internacionais de versões mais

recentes;

Devem ser apresentadas as ART’s de todos os serviços contratados;

Elaborar um relatório diário de obra e um relatório mensal das atividades desenvolvidas;

Os documentos do projeto devem ser apresentados com a respectiva memória de cálculo;

Todos os documentos devem ser aprovados pelo Fundo Verde. Após aprovação todos os documentos

devem ser entregues em meio digital e 04 vias impressas (4 vias: Fundo Verde, EPLAN do CCS, ETU e

PU).

Todos os documentos em meio digital devem ser compatíveis com sistema operacional Windows e

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PROJETO BÁSICO

aplicativos Office.

4.1 CANTEIRO DE OBRAS

O estabelecimento do canteiro de obras deve atender às diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de

organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos

processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção, regulamentados através da NR-

18.

O canteiro deverá ser constituído das seguintes instalações: escritório, almoxarifado, refeitório (caso os

funcionários se alimentem no canteiro), vestiário, banheiro químico e demais estruturas relacionadas nas Diretrizes

Básicas de Segurança e Medicina do Trabalho.

Para as instalações provisórias, deverão ser utilizados contêineres pré-fabricados ou sistema construtivo

equivalente, possuindo todas as utilidades pré-instaladas.

Não sendo providenciado o espaço apropriado para a realização de refeições no canteiro, a CONTRATADA deverá

prover transporte e alimentação gratuitos a seus funcionários, em algum restaurante próximo à obra, o qual deverá ser

submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO. Não será permitida elaboração de refeições dentro do canteiro.

Caberá à CONTRATADA a guarda e vigilância de toda a sua área de canteiro e de obra, em tempo integral (24

horas diárias), bem como o controle de acesso da força de trabalho, veículos e cargas relativas à execução do contrato.

Todas as dependências do canteiro, bem como as instalações sanitárias ou de conforto, deverão ser mantidas pela

CONTRATADA em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza.

A CONTRATADA deverá alertar seus funcionários que é proibido o trânsito de pessoal e/ou veículos, nas áreas

que não sejam aquelas onde serão realizados os trabalhos de implementação de seu contrato. Tais áreas existentes

continuarão a operar normalmente durante a construção do empreendimento.

No caso de subcontratações, a CONTRATADA deverá disponibilizar em seu canteiro toda a infraestrutura de

apoio/suporte para as empresas subcontratadas.

Será indicado, pela administradora do prédio, local adequado para acondicionamento dos equipamentos e será

destinado um espaço adequado para colocação dos itens de maior valor, cabendo à CONTRATADA a guarda e

vigilância de todos os materiais, equipamentos, máquinas, ferramentas, utensílios, móveis e material de escritório,

inclusive equipamentos e materiais utilizados, relativo à execução da sua obra durante todo o período de realização dos

serviços relativos ao contrato, em tempo integral.

A responsabilidade civil sobre trabalhadores, visitantes, transeuntes, bem como a segurança das instalações,

inclusive o acesso ao local de obra e sobre todo o material, ferramental e equipamentos – próprio ou alugado, será de

total responsabilidade da CONTRATADA, devendo ocorrer a seu encargo a instalação de equipamentos de segurança

e os serviços de vigilância nas áreas da obra 24 horas diárias, durante todo o período de realização da obra.

O fiscal da obra deve consultar a Manutenção da Decania do CCS para orientação do local mais apropriado para

instalação do canteiro de obras.

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PROJETO BÁSICO

4.2 MOVIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

Todos os serviços de transporte horizontal e vertical que se façam necessários em todo o tempo de obra ocorrerão

a expensas da CONTRATADA, atendendo a todas as normas técnicas de segurança vigentes.

4.3 ALVARÁS, APROVAÇÕES E SOLICITAÇÕES

Todas e quaisquer licenças, aprovações e solicitações necessárias à realização dos serviços objetos desta

Especificação deverão ser obtidas à custa e sob integral responsabilidade da CONTRATADA, tais como:

Alvarás, ART, licenças e solicitações junto a instituições públicas competentes, necessárias para realizar

os serviços e;

Solicitação e aprovação de acesso à rede da distribuidora.

A CONTRATADA deverá entregar os projetos executivos e, posteriormente, os “as built” de toda a execução em

meio digital e 04 vias impressas (4 vias: Fundo Verde, EPLAN do CCS, ETU e PU). Além disso, a CONTRATADA é

responsável pela regularização do sistema junto à concessionária local. A fiscalização será realizada por um(a)

Engenheiro(a) indicado pela UFRJ.

4.4 NORMAS DE SEGURANÇA

Deverão ser seguidas as Normas Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) pertinentes,

além das normas de segurança cabíveis.

4.5 NORMAS APLICÁVEIS – MATERIAIS E SERVIÇOS

Todos os equipamentos, materiais e serviços fornecidos ou indicados para aquisição pela CONTRATADA deverão

obedecer ao estabelecido em normas técnicas vigentes. Deverão ser apresentados formulários, referentes aos itens

das normas, no formato de lista de verificação.

Para o sistema Fotovoltaico devem ser seguidos, no mínimo, as normas e procedimentos listados abaixo:

ABNT NBR IEC 62116:2012;

ABNT NBR 16149:2013;

ABNT NBR 16150:2013;

ABNT NBR 16274:2014;

Norma Técnica Light – “Procedimentos para a Conexão de Microgeração e Minigeração ao Sistema de

Distribuição da Light SESA BT e MT – Até Classe 36,2 kV” – Revisão 03 – março de 2016 ou mais atual.

Norma Técnica Light – RECON – MT Até Classe 36,2 kV Regulamentação Para Fornecimento de Energia

Elétrica a Consumidores em Média Tensão – março de 2016 ou mais atual.

Todos os materiais e/ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA deverão ter o nível de qualidade mais

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PROJETO BÁSICO

elevado das respectivas linhas, satisfazendo especificações da ABNT, do INMETRO e porventura de outras entidades.

Destaca-se que todos os equipamentos a serem instalados deverão apresentar o maior valor do selo PROCEL ou a

ETIQUETA de eficiência energética, quando aplicável.

Caso os equipamentos especificados nos projetos tenham saído de linha, ou encontrem-se obsoletos no momento

da implantação do Projeto, a CONTRATADA deverá substituí-los por modelo atual correspondente, indicando marcas e

modelos, desde que comprovada sua eficiência, equivalência e atendimento às condições estabelecidas nos projetos,

especificações e contrato, com a prévia autorização do Fundo Verde e sem ônus para este.

Não será permitido o emprego de materiais e/ou equipamentos usados e/ou danificados. É vedada, ainda, a

utilização de materiais e/ou equipamentos improvisados, em substituição aos tecnicamente indicados para o fim a que

se destinam, assim como não será tolerado adaptar peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em

substituição às peças recomendadas e de dimensões adequadas.

4.6 LIMPEZA DO LOCAL

4.6.2 Limpeza periódica

A CONTRATADA deverá realizar periodicamente a limpeza da obra e de seus complementos, removendo os

entulhos resultantes, tanto do interior da mesma, como na sala destinada ao armazenamento de materiais e serviços, e

nas adjacências, provocados pela execução da obra, para o descarte apropriado, sem causar poeiras e/ou transtornos

ao funcionamento dos edifícios e salas adjacentes ou da própria instalação.

4.6.3 Limpeza final

Deverão ser previamente retirados todos os detritos e restos de materiais, de todas as partes da obra e de seus

complementos, que serão removidos para o descarte apropriado, sem causar poeiras e/ou transtornos ao

funcionamento dos edifícios e salas adjacentes ou da própria instalação.

4.7 HORÁRIOS

Os serviços de instalação e comissionamento, incluindo eventuais testes e medições, serão executados,

preferencialmente, no horário de funcionamento administrativo, tendo como referência o período de 08h00min a

17h00min, em dias úteis.

5 SISTEMA SOLAR FOTOVOLTAICO – PROJETO BÁSICO

5.1 OBJETIVO

Este documento apresenta um projeto básico e a Especificação Técnica (ET) dos equipamentos necessários para

a implantação e conexão à rede da LIGHT SESA, de um sistema solar fotovoltaico de potência 91 kWp na cobertura do

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PROJETO BÁSICO

Centro de Pesquisa em Medicina Regenerativa (CPMR), localizado na Avenida Carlos Chagas Filho esquina com Rua

Maria Dolores Lins de Andrade, Centro de Ciências da Saúde 2 (CSS2), no campus da Cidade Universitária, Ilha do

Fundão – Rio de Janeiro/RJ.

5.2 LOCALIZAÇÃO

O sistema fotovoltaico, do qual trata este documento, será instalado sobre a cobertura da edificação do CPMR do

CCS2/UFRJ, (coordenadas -22.840353, -43.239775), que é constituída por telhas de chapa de alumínio 0,5 mm termo

acústica trapezoidal 40, com isolamento em espuma rígida de poliuretano. A FIGURA 1 situa o terreno onde foi

construído o prédio do CPMR, enquanto a FIGURA 2 detalha a área disponível para instalação do sistema fotovoltaico.

FIGURA 1 – LOCALIZAÇÃO DO EDIFÍCIO.

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PROJETO BÁSICO

FIGURA 2 – ÁREA DISPONÍVEL PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA FV.

5.3 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

A FIGURA 3 representa a área útil aproximada de 520 m² disponível para integração do sistema fotovoltaico, suas

cotas e layout orientativo. No layout proposto seria possível integrar 260 painéis, com potência de 350 Wp, cada,

totalizando 91,0 kWp.

FIGURA 3 - ÁREA DISPONÍVEL PARA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO.

5.4 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema fotovoltaico deverá ter uma potência de 91 kWp, e deverá ser distribuído sobre o telhado do prédio

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PROJETO BÁSICO

CPMR, de acordo com o projeto apresentado neste documento. As placas fotovoltaicas deverão ser dispostas

acompanhando a inclinação do telhado e suportadas por estruturas de alumínio anodizado e aço inox.

5.4.1 Módulos Fotovoltaicos

Os módulos fotovoltaicos considerados para utilização no sistema fotovoltaico deverão ser de silício cristalino (c-

Si), de 72 células, do tipo policristalino (p-Si), com moldura em alumínio e dimensões de 992 mm de largura e 2000 mm

de comprimento. Os módulos deverão ser de mesma marca e modelo, além de atender às especificações mínimas e ter

documentação e certificações listadas a seguir:

Valor da potência nominal (potência de pico ou máxima, PMP):

• ≥ 350 Wp para módulos de 72 células.

Potência nominal avaliada nas condições padrão de ensaio (STC, Standard Test Conditions), conforme

especificadas na IEC 61836: irradiância de 1.000 W/m², normal à superfície;

Temperatura da junção da célula igual a 25°C e massa de ar (AM, Air Mass) igual a 1,5;

Relatório, para cada módulo, com os resultados do teste com flash (flash test), realizado pelo fabricante ou

laboratório acreditado, apresentando os principais dados elétricos do módulo:

• Tensão de circuito aberto OC (Voltage Open Circuit);

• Corrente de curto circuito ISC (Short Circuit current);

• Tensão de máxima potência VMP (Voltage Maximum Power);

• Corrente de máxima potência IMP (current Maximum Power) e;

• Ponto de máxima potência PMP.

Tolerância da potência nominal positiva (-0 / ≥ +2 Wp);

Caixa de conexão (junction box) com índice de proteção IP 67 ou maior;

Conectores de engate rápido do tipo MC4, à prova d’água, com índice de proteção IP 67 ou maior;

Garantia de, no mínimo, 10 (dez) anos para substituição de módulos que apresentem defeitos de fabricação ou

perda de desempenho elevada;

Garantia para substituição de módulos que apresentem redução de potência:

• acima de 3%, relativa à potência nominal estabilizada, no fim do primeiro ano de operação,

• acima de 10%, relativa à potência nominal estabilizada, nos primeiros 10 anos, e

• de 20% relativa à potência nominal estabilizada, em 25 anos;

Certificações de atendimento às exigências das normas IEC 61215, IEC 61701, IEC 61730 e IEC 62716, emitidas

por instituições reconhecidas internacionalmente e pelo INMETRO;

Certificado de Etiquetagem, de acordo com os critérios estabelecidos nos Requisitos de Avaliação da

Conformidade anexos à Portaria Inmetro n° 4/2011; na Portaria Inmetro n° 357/2014 e na Portaria Inmetro n°

17/2016 e Certificado de Registro, no INMETRO, do modelo de módulo etiquetado.

5.4.2 Inversores

Os inversores a serem utilizados no sistema fotovoltaico deverão ser do tipo string inverter, sem transformador

(TL), sendo desejável que possua pelo menos 2 (dois) MPPT`s admitindo-se uma sobrecarga máxima CC de até 20%.

Após autorização da Decania do CCS e aval do Fundo Verde, deverá ser construída na área da cobertura, estrutura em

alvenaria, resistente a intempéries, para alocar os inversores e as strings boxes e que seja provida de meios que

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PROJETO BÁSICO

impeça o acesso de pessoas não autorizadas e garanta a ventilação natural do local.

Deverão ser utilizados inversores, de mesma marca e mesmo modelo, com as seguintes características mínimas:

Potência de saída: na faixa de 10 - 40 kW;

Tipo trifásico, sem transformador;

Frequência nominal: 60 Hz;

Temperatura máxima de trabalho: ≥ +60 °C

Tensão de saída nominal compatível com a tensão da rede elétrica local ou obrigatório uso de transformador

isolador;

Eficiência europeia: > 97,0 %;

Distorção harmônica total (THD): ≤ 3 %;

Proteção contra inversão de polaridade na entrada CC;

Proteção contra surtos de tensão na entrada CC;

Circuitos seguidores do ponto de potência máxima (MPPT): >=2

Proteção contra curtos-circuitos na saída CA;

Monitoramento de falhas de conexão à terra;

Monitoramento de fusíveis internos, quando houver proteção por fusíveis;

Monitoramento das grandezas CC e CA e da rede CA;

Interface de comunicação (RS485, Ethernet, Bluetooth, etc.) compatível com o sistema de aquisição e análise de

dados (SAAD);

Ajuste de parâmetros, características elétricas e de conexão à rede, por meio de teclado e mostrador (display) e

remotamente via intranet/internet;

Os inversores devem possuir garantia do fabricante de no mínimo cinco anos para substituição em caso de

defeitos. O fabricante deve possuir representante comercial no Brasil.

Índice de proteção: ≥ IP 65 e certificações de acordo com as normas: IEC 61727, EN 61000 (partes), EM 50178,

IEC 62109-1, IEC 62109-2, NBR 16149, NBR 16150 e NBR IEC 62116:2012.

5.4.3 Estrutura Metálica

Os módulos fotovoltaicos do sistema serão dispostos em fileiras sobre a cobertura do prédio utilizando estruturas

metálicas de suporte e fixação, de alumínio, aço inoxidável ou aço submetido a tratamento de superfície (aço zincado

por imersão a quente, normalmente chamado de galvanizado a fogo), com garantia contra corrosão mínima de 25 anos.

Os módulos deverão possuir a mesma inclinação do telhado e deverão ser fixados às estruturas de suporte por

meio de grampos específicos (clamps) de alumínio, utilizando parafusos de aço inox, de acordo com o tipo/modelo do

módulo e as recomendações e especificações do fabricante. As estruturas metálicas deverão estar com todos os

acabamentos realizados antes da instalação dos módulos e, após a fixação dos mesmos, em nenhuma hipótese serão

permitidos trabalhos de tratamento de superfície e acabamento da estrutura que possam causar impactos ou afetar os

módulos. A ligação entre os perfis e as estruturas do telhado será feita utilizando parafusos de aço inox.

O projeto estrutural deverá ser realizado de maneira a suportar a carga mecânica de instalação com um todo,

além de esforços adicionais decorrentes de ventos de até 120 km/h, e eventuais sobrecargas a serem indicadas pela

CONTRATADA.

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PROJETO BÁSICO

A CONTRATADA será a única responsável por quaisquer danos causados ao telhado resultante do serviço de

instalação do sistema fotovoltaico, fornecendo garantia de 3 (três) anos contra quaisquer vazamentos ou infiltrações.

Após aprovação do projeto pelo Fundo Verde – UFRJ, a CONTRATADA deverá registrar no CREA-RJ a ART

relativa a esse projeto estrutural.

5.4.4 SFV Referência

Apresentamos a seguir um sistema fotovoltaico que pode ser utilizado como referência. Ressaltamos que a

contratada poderá utilizar outros equipamentos que compõem o sistema fotovoltaico, desde que atendam aos critérios

exigidos.

O sistema fotovoltaico de referência é formado por 4 conjuntos de geradores, um para cada área mostrada na FIGURA

2, com um total de 6 inversores e 260 placas de 350 Wp cada. O gerador 01 é composto por 32 placas fotovoltaicas e

01 inversor com potência nominal de 12,5 kW que opera com 89,6% de sua capacidade; o gerador 02 é composto por

48 placas fotovoltaicas e 01 inversor com potência nominal de 17,5 kW que opera com 96% de sua capacidade; o

gerador 03 é composto por 132 placas fotovoltaicas e 03 inversores com potência nominal de 15,0 kW que operam com

102,67% de suas capacidades; e o gerador 04 é composto por 48 placas fotovoltaicas e 01 inversor com potência

nominal de 17,5 kW que opera com 96% de sua capacidade. A distribuição sugerida ocupou uma área de 520 m², com

inclinação igual à inclinação do telhado.

Na TABELA 1 apresentamos os parâmetros dos módulos fotovoltaicos utilizados, e na TABELA 2 os parâmetros

dos inversores. Enquanto na TABELA 3 apresentamos o arranjo dos sistemas e subsistemas. Apresentamos na

FIGURA 4 a vista aérea da cobertura onde será instalado o sistema fotovoltaico, e na FIGURA 5 a distribuição sugerida

das placas sobre o telhado. Nas FIGURAS 6 a 9 temos a distribuição dos arranjos por gerador, e na FIGURA 10 o

diagrama elétrico do sistema fotovoltaico. O diagrama elétrico completo encontra-se disponível no Anexo C.

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PROJETO BÁSICO

FIGURA 4 – LOCAL DISPONÍVEL PARA INSTALAÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS.

FIGURA 5 – DISTRIBUIÇÃO SUGERIDA.

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PROJETO BÁSICO

Parâmetro Valor

Tecnologia p-Si

Potência (Wp) 350

Eficiência (%) 17,9

Tensão máxima da string (Vcc) 1.000

Seção do cabo de ligação (mm²) 4

Classificação Inmetro A

Grau de proteção da caixa de junção IP68

Tensão de Circuito Aberto (V) 46,8

Tensão em Máxima Potência (V) 39,4

Corrente em Máxima Potência (A) 9,0

Corrente de curto circuito (A) 9,6

Dimensões (mm) 2000 x 992 x 40

Massa (kg) 22,5

TABELA 1 – PARÂMETROS DOS MÓDULOS UTILIZADO.

Parâmetro Valor

Potência (kW) 17,5 15,0 12,5

Eficiência europeia (%) 98,0 98,0 98,0

Tensão máxima de entrada (Vcc) 1.000 1.000 1.000

Tensão nominal de entrada (Vcc) 600 600 600

Frequência (Hz) 60 60 60

Fases 3 3 3

Faixa da Tensão de Saída (Vca) 200 - 400 200 - 400 200 - 400

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PROJETO BÁSICO

TABELA 2 – PARÂMETROS DOS INVERSORES UTILIZADOS.

Quantidade de MPPTs 2 2 2

Nº Strings por MPPT 3 3 3

Grau de proteção IP65 IP65 IP65

Corrente de Saída máxima (A) 60 60 43,5

THD (%) < 3 < 3 < 3

Conjunto

Gerador

Potência do

Inversor

Potência CC (entrada)

do inversor

Nº de módulos

por inversor

Potência CC

por MPPT

MPPT Configuração

01 12,5 kW 11,2 kW

(FDI=89,6%) 32

5,6 kWp A 1 string de 16 módulos em série

5,6 kWp B 1 string de 16 módulos em série

02 17,5 kW 16,8 kW

(FDI=96,0%) 48

8,4 kWp A 2 strings de 12 módulos em série

8,4 kWp B 2 strings de 12 módulos em série

03 3 x 15,0 kW 3 x 15,4 kW

(FDI=102,67%) 44

7,7 kWp A 2 strings de 11 módulos em série

7,7 kWp B 2 strings de 11 módulos em série

04 17,5 kW 16,8 kW 48 8,4 kWp A 2 strings de 12 módulos em série

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PROJETO BÁSICO

FIGURA 6 – CONJUNTO GERADOR 01.

1.01

1.02

1.03

1.04

1.05

1.06

1.07

1.08

1.09

1.10

1.11

1.12

1.13

1.14

1.15

1.16

1

2.01

2.02

2.03

2.04

2.05

2.06

2.07

2.08

2.09

2.10

2.11

2.12

2.13

2.14

2.15

2.16

2

(FDI=96%) 8,4 kWp B 2 strings de 12 módulos em série

TABELA 3 – ARRANJO DOS SISTEMAS E SUBSISTEMAS.

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PROJETO BÁSICO

FIGURA 7 – CONJUNTO GERADOR 02.

FIGURA 8 – CONJUNTO GERADOR 03.

1.01

1.02

1.031.04

1.05

1.061.07

1.08

1.091.10

1.11

1.12

1

2.01

2.02

2.032.04

2.05

2.062.07

2.08

2.092.10

2.11

2.12

2

3.01

3.02

3.033.04

3.05

3.063.07

3.08

3.093.10

3.11

3.12

3

4.01

4.02

4.034.04

4.05

4.064.07

4.08

4.094.10

4.11

4.12

4

1.011.021.031.041.051.061.071.081.091.101.11

1

2.012.022.032.042.052.062.072.082.092.102.11

2

3.013.023.033.043.053.063.073.083.093.103.11

3

4.014.024.034.044.054.064.074.084.094.104.11

4

5.015.025.035.045.055.065.075.085.095.105.11

5

6.016.026.036.046.056.066.076.086.096.106.11

6

7.017.027.037.047.057.067.077.087.097.107.11

7

8.018.028.038.048.058.068.078.088.098.108.11

8

9.019.029.039.049.059.069.079.089.099.109.11

9

10.0110.0210.0310.0410.0510.0610.0710.0810.0910.1010.11

10

11.0111.0211.0311.0411.0511.0611.0711.0811.0911.1011.11

11

12.0112.0212.0312.0412.0512.0612.0712.0812.0912.1012.11

12

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PROJETO BÁSICO

FIGURA 9 – CONJUNTO GERADOR 04.

1.01

1.02

1.031.04

1.05

1.061.07

1.08

1.091.10

1.11

1.12

1

2.01

2.02

2.032.04

2.05

2.062.07

2.08

2.092.10

2.11

2.12

2

3.01

3.02

3.033.04

3.05

3.063.07

3.08

3.093.10

3.11

3.12

3

4.01

4.02

4.034.04

4.05

4.064.07

4.08

4.094.10

4.11

4.12

4

Dispositiv o da rede públ ica

Wh

DG

/ d

Q1

Usuá rios

F1

Q2150 A

Q316 A

T1SYM O 12. 5-3-M (2016) (60Hz)

Q412 A

F2

F312 A

G1CS6U-350P

1 x 16 M ódulos

Q512 A

F4

F512 A

G2

1 x 16 M ódulos

Gerador

Q630 A

T2SYM O 17. 5-3-M (2016) (60Hz)

Q723 A

F6

F7..F812 A

G3..G4CS6U-350P

2 x 12 M ódulos

Q823 A

F9

F10..F1112 A

G5..G6

2 x 12 M ódulos

Gerador n. 2

Q950 A

T3SYM O 15. 0-3-M (2016) (60Hz)

Q1035 A

F12

F13..F1412 A

G7..G8CS6U-350P

2 x 11 M ódulos

Q1135 A

F15

F16..F1712 A

G9..G10

2 x 11 M ódulos

Q1250 A

T4SYM O 15. 0-3-M (2016) (60Hz)

Q1335 A

F18

F19..F2012 A

G11..G12CS6U-350P

2 x 11 M ódulos

Q1435 A

F21

F22..F2312 A

G13..G14

2 x 11 M ódulos

Q1550 A

T5SYM O 15. 0-3-M (2016) (60Hz)

Q1635 A

F24

F25..F2612 A

G15..G16CS6U-350P

2 x 11 M ódulos

Q1735 A

F27

F28..F2912 A

G17..G18

2 x 11 M ódulos

Gerador n. 3

Q1830 A

T6SYM O 17. 5-3-M (2016) (60Hz)

Q1923 A

F30

F31..F3212 A

G19..G20CS6U-350P

2 x 12 M ódulos

Q2023 A

F33

F34..F3512 A

G21..G22

2 x 12 M ódulos

Gerador n. 2

L egenda de sím bo los

WhM edidor bidir ecional

Inver sor

Cam po f ot ovolt aico

Term om agnét ico

Fusível

/ d

Term om agnét ico - Dif er encial

Int . m anobra seccionador

Int er rupt or

Descar r egador

Modo 2 - O d ispositiv o ge ra l fe chado e d ispositiv o de inte rfa ce abe rto . As ca rgas do sistem a são a l im entado apenas pe la rede (ev ento anorm a l sobre o ge rador ou da ausência de produção)

Modo 1 - Dispositiv o ge ra l e de inte rfa ce fe chado. As ca rgas do sistem a são a l im entados a pa rti r da rede ou do ge rador fo tov o lta ico

Modos de ope ração

Modo 3 - Dispositiv o ge ra l e de inte rfa ce abe rto . As ca rgas do sistem a não são a l im entados (fa l ta de ene rg ia na rede )

DG: Dispositiv o Ge ra lDispositiv o de Inte rfa ce e Ge rador integrado no Inv e rsor

Em presa

Técnico r esponsável

20/02/2019Dat a

Com it ent e

91 k WPot ência nom inal

Diagrama unifilar do sistema

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PROJETO BÁSICO

FIGURA 10: DIAGRAMA ELÉTRICO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO PARA O SFV (Ver figura completa no apêndice C).

5.5 INTERLIGAÇÃO COM A REDE DA CONCESSIONÁRIA

Para o SFV sugerido acima, utilizaram-se inversores cuja tensão de saída é de 220 V, interligados à rede elétrica

através do quadro QFE-CHILL (Ver anexo B), localizado na cobertura do edifício. Este quadro será interligado ao

QGBT-E, localizado no térreo distante cerca de 50 metros, através de cabos tipo isolado (3F + N) 240 mm² + T

120 mm² e disjuntor de proteção tripolar 320 A.

Porém, fica a critério da contratada a opção de escolha do nível de tensão de saída do inversor, desde que seja

devidamente autorizada pela Decania do CCS com aval do Fundo Verde a instalação de trafo isolador 380/220 V, a

expensas da CONTRATADA, com capacidade adequada à geração do sistema fotovoltaico, bem como cabos elétricos

e disjuntores de interligação do SFV, também a expensas da CONTRATADA, não cabendo nenhum termo aditivo

visando acrescentar tais itens.

Em consulta realizada junto à concessionaria de energia Light SESA fica o registro da não obrigatoriedade da

instalação de Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV), nem de Disjuntor de Acoplamento (DA) com bobina de

mínima alimentada por sistema ininterrupto de fornecimento de energia, em minigeração fotovoltaica com interface

inversora. No lugar do disjuntor de acoplamento é suficiente a instalação de um disjuntor termomagnético com funções

de sobrecorrente temporizada e instantânea.

5.6 MEDIDOR BIDIRECIONAL

A concessionária promoverá a substituição do medidor de energia por um medidor bidirecional, sendo a

CONTRATADA responsável pela aquisição do medidor indicado pela concessionária.

5.7 SISTEMA DE AQUISIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS (SAAD)

O Sistema de Aquisição e Análise de Dados (SAAD) é composto por uma estação solarimétrica, dataloggers,

sensores, analisadores de rede, workstation para visualização dos dados e outros componentes acessórios, e será

instalado na cobertura. Os equipamentos do SAAD devem ser configurados para registrar dados elétricos e ambientais.

A estação solarimétrica do SAAD deve conter no mínimo dois piranômetros (sensor de irradiação solar), duas células

de referência e sensores de temperatura ambiente e temperatura do módulo. Os piranômetros e células de referência

deverão ser posicionados na mesma inclinação de cada uma das duas orientações do sistema fotovoltaico (pontos

subcolaterais Leste-nordeste (ENE) e Oeste-sudoeste (OSO)). Os sensores do sistema devem possuir as seguintes

características mínimas:

Sensor de radiação solar global 01

• Tipo de sensor: piranômetro à termopilha (First Class);

• Faixa Espectral: 285-2800 nm;

• Calibração individual do sensor com protocolo e indicação do valor de calibração;

• Incerteza diária: <5 %;

• Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

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PROJETO BÁSICO

Sensor de radiação solar global 02

• Tipo de sensor: Célula de Referência (Silício Monocristalino);

• Calibração individual do sensor com protocolo e indicação do valor de calibração;

• Incerteza diária: <5 %;

• Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

Sensor de temperatura ambiente

• Tipo de sensor: PT100;

• Faixa de medição: 0°C até +110 °C;

• Precisão: ±0,5 %;

• Índice de Proteção: IP62;

• Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

Sensor de temperatura dos módulos fotovoltaicos

• Tipo de sensor: PT100;

• Faixa de medição: 0°C até +110 °C;

• Precisão: ±0,5 %;

• Índice de Proteção: IP65;

• Garantia de no mínimo 1 ano para defeitos de fabricação.

Deverão estar disponíveis todos os meios (softwares, programas, licenças, etc.) necessários para que o usuário

possa fazer, por conta própria, o download dos dados e informações armazenadas na memória interna de cada

datalogger, bem como a programação das rotinas de coleta, armazenamento e transmissão de dados.

Os dados de geração de energia dos inversores, medidor de energia e estação solarimétrica deverão possuir um

datalogger dedicado cada, cujos dados deverão ser unificados em uma central de dados para emissão de relatórios em

formato padrão .XLS, .CSV ou .XML.

Os protocolos de comunicação do medidor de energia, inversores e estação solarimétrica devem ser compatíveis e

unificados entre eles ou ter protocolos abertos para comunicação, desde que garantam a interoperabilidade entre estes

e outros sistemas.

Para fins de universalização dos dados coletados para a comunidade da UFRJ, o SAAD deverá ser capaz de

exportar dados de forma autônoma e automatizada, em formato customizável pela UFRJ, no formato .XML, .CSV ou

.XLS visando a geração de relatórios gerenciais a partir dos dados de medição e sensoriamento. Os relatórios poderão

ser enviados por e-mail, e disponibilizados em arquivos de servidores FTP.

No caso de falha de alimentação de energia, o datalogger deve ter a capacidade de ser programado para

reassumir todas as suas funções no momento em que a carga for restabelecida, sem a perda dos dados e da

configuração anterior.

Durante o período de operação assistida, a CONTRATADA deverá dar todo o suporte necessário, para que a

equipe técnica do Fundo Verde possa assumir o controle do SAAD.

5.7.1 WORKSTATION

A CONTRATADA será responsável pela montagem e configuração da workstation, incluindo nobreak com

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PROJETO BÁSICO

autonomia de 4 horas para visualização e armazenamento dos dados, devendo garantir que os dados serão

armazenados de forma segura (com backup), e transmitidos com intervalo máximo de 1 (um) minuto. A contratada

deverá disponibilizar também um manual do usuário para todos os processos descritos. Incluindo assim, um manual

para uso do software de coleta, armazenamento, formatação e envio dos dados. A CONTRATADA ficará

responsabilizada pela conexão da workstation à rede de internet da Universidade.

A aquisição e instalação da Workstation são de responsabilidade da CONTRATADA, e esta deve ser localizada

em sala a ser definida, e mais próxima possível dos inversores, após autorização da Decania do CCS e aval do Fundo

Verde.

A Workstation deverá possuir as seguintes características apresentadas na TABELA 4.

Dispositivo Características

Processador

· 1 (um) Processador Intel Quadcore ou superior;

· 4 (quatro) Núcleos ou mais por processador;

· Frequência real de clock interno mínima de 2,20 GHz

(Gigahertz);

· Mínimo de 6 MB (Megabytes) de cache por processador ou

1,5 MB (Megabytes) por core (núcleo).

Memória RAM

· Mínimo de 8 GB (Gigabytes), 1x8GB, tipo DDR3 ou

superior;

· Velocidade de clock mínima de 1333 MHz (Megahertz);

· RDIMM, DDR3 e Dual Rank;

Disco Rígido

· Padrão SSD ou superior;

· 1 (um) Disco com capacidade de armazenamento mínima

de 480 GB (Gigabytes);

· Taxa de transferência de dados de, no mínimo, 6 Gb/s

(Gigabits por segundo);

· Taxa de rotação mínima de 7200 rpm (rotações por

minuto) para o disco;

· Expansível até 2 discos rígidos;

· Gravações 490MBs ou Superior

· Leituras: 550MBs ou superior

Placa Mãe

· Com total suporte às características especificadas para o

processador, memória RAM e disco rígido presentes nesta

descrição;

· Mesmo fabricante do equipamento, não sendo aceito o

regime OEM ou customizações.

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PROJETO BÁSICO

BIOS

· BIOS do mesmo fabricante do equipamento ou ter direitos

(COPYRIGHT) sobre essa BIOS, não sendo aceitas

soluções em regime de OEM ou customizações;

· Com suporte à ACPI (Advanced Configuration and Power

Interface) e SMBIOS (System Management BIOS);

· Com registro do número de série do equipamento

acessível remotamente via comandos DMI.

Mídia Óptica · Não Necessário

Placa de vídeo

· Placa de vídeo de 32 MB ou superior;·

Memória dedicada de, no mínimo, 32 MB (Megabytes);

· 1 (uma) saída VGA.

Placa de Rede

· 1 (uma) Placa de rede on-Board com 1 (uma) interface Gigabit

ou superior;

· A placa deve possuir conectores RJ45;

· Com suporte a jumbo frames;

· Deve suportar as velocidades de transmissão de

10/100/1000Mbps (Megabits por segundo).

Fonte de alimentação

· 1 (uma) Fonte de Potência real mínima de 300 W (Watts);

· Deverá suportar as tensões de entrada de 127 V e 220 V,

com ajuste automático.

Gabinete e acessórios · Gabinete Mini PC (MicroATX);

Monitor LCD

·Tensão de operação: 100~240 Vac;

· Frequência de entrada: 60 Hz;

· Temperatura ambiental de operação: 0~40°C;

· Tela de 17”;

· Compatibilidade com Windows, Sun, Unix e Linux.

Acessórios

· Mouse Óptico USB

· Teclado Padrão ABNT2 USB

Acessórios Rack · Bandeja 1U para suporte Monitor/Gabinete com trilhos

moveis.

Similar à · Dell Optiplex Mini 3040

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PROJETO BÁSICO

O equipamento deve incluir todos os cabos necessários para permitir a interconexão de seus componentes e os

devidos programas para instalação, para o correto funcionamento dos equipamentos.

5.8 COMUNICAÇÃO

A comunicação do sistema deverá ser realizada utilizando comunicação ethernet ou outra rede seguindo o padrão

de comunicação utilizado no edifício CPMR. Todo o projeto de comunicação será de responsabilidade da

CONTRATADA e deverá ser apresentado previamente para aprovação do Fundo Verde –UFRJ.

O fornecimento de cabos de rede CAT 6, adaptadores, conversores e qualquer outro equipamento para correto

funcionamento do sistema de comunicação é de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

5.9 INSTALAÇÃO ELÉTRICA

O projeto elétrico do sistema fotovoltaico deverá ser elaborado com base nas normas pertinentes e deverá possuir

ART cadastrada no CREA-RJ.

5.10 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

A cobertura da edificação já possui um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA). A

CONTRATADA deverá realizar levantamento detalhado do estado dos SPDA existente, para determinar as

modificações que serão realizadas, se necessário, de modo a garantir a proteção do sistema fotovoltaico e da

edificação.

Os resultados dos levantamentos e estudos das modificações deverão ser apresentados na forma de relatório

técnico, que será anexado ao projeto executivo, contendo todos os dados obtidos, componentes existentes, riscos

observados e as modificações, reparos e reforços que a CONTRATADA realizará para a devida adequação.

Os resultados dos levantamentos e estudos, também fornecerão subsídios para a seleção, especificação e

aplicação dos Dispositivos de Proteção contra Surtos de Tensão (DPS) nos circuitos CC e CA.

Deverão constar no Projeto Executivo todas as especificações e as modificações do SPDA que serão realizadas

para a adaptação à presença dos módulos fotovoltaicos e demais componentes do sistema fotovoltaico.

TABELA 4 – PARÂMETROS DA WORKSTATION.

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PROJETO BÁSICO

O Projeto do SPDA deverá estar de acordo com a norma NBR 5419 e recomendações técnicas existentes para

sistemas fotovoltaicos não contemplados na NBR 5419, de forma a garantir proteção do sistema fotovoltaico e da

edificação contra descargas atmosféricas. Além disso, o parecer técnico com as medidas e a ART do responsável

deverão ser apresentados.

5.11 CONDUTORES ELÉTRICOS

Todos os condutores elétricos utilizados devem ser presos adequadamente, utilizando braçadeiras plásticas, de

maneira a evitar balanços e tensões.

Os condutores devem ser dimensionados respeitando-se as ampacidades máximas admissíveis. Será admitida

uma queda máxima total de tensão de 1% no cabeamento CC como um todo e de 2% no cabeamento CA como um

todo.

Os condutores devem possuir seção transversal igual ou superior a 1,5 mm², e devem ter isolação mínima de 1 kV.

Os condutores devem possuir proteção contra intempéries, ser resistentes a raios UV, não devem propagar chama, e

devem ser constituídos de material livre de halogênio com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos.

Os condutores utilizados no lado em CC deverão ser formados por fios de cobre eletrolítico, estanhado, tempera

mole, encordoamento classe 5. O condutor deverá estar conforme a norma IEC 60228. O condutor deverá atender às

exigências da norma TUV 2Pfg 1169.

5.12 CONECTORES

Os conectores CC fazem a conexão elétrica entre os cabos dos arranjos e o cabo principal que faz o paralelo do

circuito. Todas as conexões deverão utilizar conectores MultiContact tipo MC4. Em terminações de cabos que não

utilizam conectores do tipo MC4, deverão ser utilizados terminais pré-isolados. Emendas deverão ser evitadas e,

quando necessárias, devem ser realizadas utilizando solda, fita autofusão e tubo termo retrátil com proteção UV.

5.13 INSTALAÇÃO DE CABOS

Os condutores devem ser instalados em locais apropriados. Deve-se garantir que o local escolhido não acumule

água, o que poderia danificar não só os cabos, mas também os conectores. Todos os condutores devem ser abrigados

da incidência UV direta. Deve-se evitar que os cabos fiquem frouxos ou demasiadamente tensionados e garantir que

não sofram estrangulamentos.

O cabeamento elétrico será feito por meio de cabos condutores isolados, conforme a descrição abaixo:

Seção do condutor de cobre calculado de acordo com a norma IEC / NBR;

Cabo tipo FG21, se a passagem de cabos for externa ou FG27 se a instalação for subterrânea; Tipo N07V-k se a

instalação for para dutos em edifícios.

Os cabos também estarão de acordo com as normas IEC, com código e cores conforme a norma UNEL / NBR.

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PROJETO BÁSICO

Para não comprometer a segurança dos trabalhadores durante a instalação, verificação ou manutenção, os condutores

seguirão a tabela de cores conforme abaixo:

Cabos de proteção: Amarelo-Verde (Obrigatório);

Cabos de neutro: Azul claro (Obrigatório); Cabos de fase: Cinza/Marrom;

Cabos de circuito c.c.: Com indicação especifica de (+) para positivo e (-) para negativo.

Como pudemos notar a especificação exposta acima, a seção do condutor do sistema fotovoltaico é

superdimensionada, com referimento à corrente e às distâncias limitadas.

Além de protegidos contra a água e a incidência de radiação UV, os cabos devem estar fora de alcance dos

usuários e não devem interferir visualmente na arquitetura e exposição. Devem correr em eletrodutos, conduletes,

eletrocalhas, sobre forros ou dentro de shafts, a critério do Fundo Verde – UFRJ.

5.14 ELETRODUTOS / ELETROCALHAS

Para interligação entre módulos fotovoltaicos e as stringboxes, deverão ser utilizadas eletrocalhas metálicas

dimensionadas de forma a não exceder a taxa máxima de ocupação e devem ser fabricadas em chapas de aço SAE

1010/1020, (com galvanização eletrolítica, de acordo com norma NBR 10476/88) ou em alumínio. Todos os cabos

deverão ser instalados justapostos na horizontal.

5.15 QUADRO DE PROTEÇÃO CC (STRING BOX)

O sistema fotovoltaico deverá possuir painéis de proteção do lado de corrente contínua. Cada quadro deverá

possuir fusíveis de modo a proteger individualmente cada uma das strings do gerador fotovoltaico. O quadro elétrico CC

também deverá possuir um dispositivo de proteção contra surtos (DPS). Caso o inversor já possua uma String Box

acoplada, este quadro de proteção não se fará necessário, pois as proteções já estarão localizadas no próprio inversor.

5.16 QUADRO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO CA

Em seu lado CA, o sistema fotovoltaico possuirá dois quadros elétricos no lado de baixa tensão, o QFE-CHILL e o

QGBT-E.

O primeiro quadro (QFE-CHILL) será instalado pela CONSTRUTORA na cobertura do prédio e possuirá

dispositivos de proteção do sistema fotovoltaico constituído por disjuntores e DPS, a serem instalados pela

CONTRATADA.

O segundo quadro é o Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT-E 220V), que se encontra instalado no térreo da

edificação. A fim de realizar a interligação entre os quadros da cobertura e do térreo, será utilizado o eletroduto que

estava disponibilizado ao sistema de ar condicionado chiller, e cuja instalação fora descontinuada.

A CONTRATADA será a responsável pelo dimensionamento e instalação de cabos elétricos e dispositivos de

proteção para a realização desta interligação.

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PROJETO BÁSICO

5.17 MEDIDOR DE ENERGIA E QUALIDADE DA REDE

O medidor de energia e qualidade de rede, a ser instalado junto aos equipamentos do sistema fotovoltaico na

cobertura, deverá contabilizar toda a energia dos inversores do sistema fotovoltaico, sendo este redundante à medição

realizada pelo medidor bidirecional do sistema. O medidor deve possuir os seguintes requisitos mínimos:

Precisão:

• 0,2 % para energia ativa;

• 0,5 % para energia reativa.

Medidas:

• 64 amostras por ciclo (mínimo);

• Correntes (3I) + (IN);

• Tensões (3VFN e 3VFF);

• Potências (W, var);

• Cosseno Ø;

• Frequência (Hz).

Qualidade de energia:

• Diagnóstico e relatórios estatísticos de falha de sistema;

• SAg´s, Swell, Transitórios, Flicker, Harmônicos, Imbalance.

Comunicação:

• Porta de comunicação serial RS485;

• Porta de comunicação RS232;

• Porta Ethernet.

5.18 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS)

Serão exigidos DPS no lado de corrente contínua, entre módulos fotovoltaicos e inversores, e no lado de corrente

alternada entre inversores e rede elétrica. DPS Classe II são normalmente utilizados nos lados CC e CA do sistema

fotovoltaico. No lado CC, ambos polos devem ser protegidos.

O projeto executivo deverá prever estudo de coordenação entre os DPS do sistema fotovoltaico e os DPS

utilizados pela UFRJ.

5.19 DISJUNTORES

O projeto executivo deverá prever que todas as proteções de baixa tensão em CA deverão ser do tipo disjuntor

termomagnético, manopla de comando frontal, sinalização de posição dos contatos, dimensionado com capacidade de

interrupção de acordo com cada circuito. Os disjuntores deverão atender às normas IEC 60947-2 e NBR 5410/2004.

Todos os inversores deverão possuir um disjuntor independente para proteção e manobra dos sistemas.

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PROJETO BÁSICO

5.20 DISJUNTOR DE ACOPLAMENTO

Não há a obrigatoriedade de instalação de um disjuntor de acoplamento, com bobina de mínima e alimentação CC

proveniente de sistema ininterrupto de energia, em sistemas de minigeração com interface inversora, sendo suficiente a

instalação em seu lugar de um disjuntor termomagnético com funções de sobrecorrente.

5.21 ATERRAMENTO

Todo o sistema fotovoltaico (módulos, estrutura metálica, inversores, quadros metálicos, eletrodutos, barras e

equipamentos) deverá ser aterrado, atendendo as especificações dos fabricantes. A CONTRATADA deverá realizar o

projeto e a execução do sistema de aterramento. Os critérios de dimensionamento devem satisfazer as condições de

continuidade elétrica, tensões de contato/passo, temperatura dos condutores e proteção contra contatos indiretos

estabelecidos na norma NBR 5410.

Todo o aterramento do sistema fotovoltaico deverá ser interligado a um barramento de equipotencialização

secundário que deverá ser instalado na cobertura da edificação. O barramento secundário deverá ser solidamente

conectado ao Barramento de Equipotencialização Principal – BEP que se encontra no piso térreo da edificação.

5.22 EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

Todos os componentes do sistema incluindo: estruturas metálicas, inversores, módulos fotovoltaicos, etc., deverão

ser solidamente equipotencializados e interligados à malha de aterramento.

5.23 IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA

Todos os componentes do sistema fotovoltaico deverão ser devidamente rotulados e identificados, dentre eles:

Identificação do sistema fotovoltaico;

Identificação de todos os circuitos, dispositivos de proteção, chaves e terminais;

Identificação de todos os quadros de conexão CC;

Identificação das principais chaves de isolação CA.

5.24 SOBRESSALENTES

O sistema fotovoltaico deverá possuir os seguintes quantitativos mínimos de peças sobressalentes:

Mínimo de 5 módulos fotovoltaico;

Mínimo de um alicate de crimpagem MC4, incluindo kit para desconectar conectores e conjunto de 14

pares de conectores.

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PROJETO BÁSICO

5.25 FIXAÇÃO DOS INVERSORES E CAIXAS ELÉTRICAS

Todos os inversores e caixas elétricas deverão ser fixados no interior de estrutura construída em alvenaria na

cobertura da edificação de acordo com a autorização da Decania do CCS e aval do Fundo Verde. Esta área deve ser

provida de meios que impeçam o acesso de pessoas não autorizadas e garantam a ventilação natural do local,

devendo a CONTRATADA respeitar os espaçamentos mínimos exigidos pelos fabricantes dos equipamentos.

5.26 PROJETO EXECUTIVO

O Projeto Executivo deve apresentar os elementos necessários para a implantação do projeto de instalação do

sistema fotovoltaico na cobertura da edificação do CPMR/CCS2/UFRJ, incluindo as ações de execução da obra,

materiais e equipamentos a serem utilizados, e documentação técnica necessária para posterior operação e

manutenção.

A CONTRATADA deverá elaborar o projeto executivo e execução da obra utilizando o manual de normas e

caderno técnico empregados na UFRJ.

Sua leitura deve permitir o perfeito entendimento do que será realizado para a implantação do projeto,

contemplando Memorial Descritivo, Desenhos em AutoCAD, Detalhes Típicos, Fluxogramas, Diagramas Unifilares,

Diagramas Multifilares, Desenhos Esquemáticos, Especificações Técnicas dos Equipamentos e os Cronogramas Físico

e Financeiro.

Para o detalhamento das alternativas a serem implantadas, deverão ser levados em conta todos os aspectos

técnicos necessários, incluindo normas e legislação vigentes, bem como a característica do serviço com relação à

viabilidade de manutenção, principalmente as corretivas que envolvem substituição de componentes.

A CONTRATADA deverá elaborar o Projeto Executivo de um sistema fotovoltaico com potência mínima de 91 kWp,

no âmbito do qual serão fornecidos, em versão digital e impressa:

Listagem dos equipamentos e materiais componentes do sistema fotovoltaico, informando marca, modelo

e especificações técnicas, e fornecendo catálogos;

Planta geral do local com a locação dos módulos fotovoltaicos e disposição das salas elétricas

correspondentes;

Plantas detalhadas de locação de todos os equipamentos, inclusive componentes do SAAD;

Diagramas unifilares e multifilares do sistema fotovoltaico, contendo:

o Conexões elétricas entre módulos fotovoltaicos;

o Conexões elétricas entre módulos fotovoltaicos e inversores;

o Conexões entre inversores e rede elétrica;

o Conexão entre o sistema fotovoltaico e o SAAD.

Diagramas unifilares do sistema de aquisição de dados (SAAD), contendo conexões de cabos de dados e

de energia, assim como conexões dos sensores e dataloggers;

Detalhamento do cubículo dos inversores, contendo disposição dos inversores, janelas, portas,

eletrocalhas e/ou eletrodutos, e outros itens pertinentes;

Detalhamento do estado dos SPDA, componentes existentes, riscos observados e as modificações

necessárias, reparos e reforços;

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PROJETO BÁSICO

Projeto elétrico com dimensionamento de todos os componentes do sistema fotovoltaico, tais como

condutores, sistemas de proteção, sistemas de medição, disjuntores, seccionadores, etc;

Projeto estrutural da fixação dos módulos fotovoltaicos;

Cálculo de esforço estrutural do telhado, lajes e vigas de sustentação considerando a distribuição dos

painéis, caso necessário;

Simulação do Sistema Fotovoltaico.

o Uso de software e de programas de simulação (deverão ser utilizadas ferramentas

computacionais reconhecidas no mercado nacional e internacional);

o Avaliação dos resultados da simulação;

o Simulação de sombreamentos.

Projeto de segurança contendo sinalização de alerta quanto aos riscos nas instalações do local, mapa de

risco, rota de fuga e disposição dos extintores. Além disso, deve ser apresentada a ART;

Cronograma de execução dos trabalhos, em um software especializado em gestão de projetos em equipe;

Memória de cálculo de todos os projetos apresentados;

Todas as informações apresentadas no Projeto Executivo devem estar em português e seguir as normas

brasileiras em vigor para o setor elétrico e de segurança. Deverão ser incluídos os arquivos em .DWG, .PDF e os

projetos deverão ser entregues no Formato A3, A2 e A1 (impressos), atendendo as solicitações do Fundo Verde- UFRJ

junto com os documentos.

A CONTRATADA deverá fornecer ao Fundo Verde - UFRJ, previamente ao comissionamento, os Manuais de

Operação e de Manutenção, desenhos em revisão “Como Construído” (“as built”). Todos esses documentos serão

fornecidos pela CONTRATADA em 4 (quatro) vias impressas e 4 (quatro) cópias em meio digital (CD ou DVD).

5.27 CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO

A PROPONENTE deverá prever em sua proposta os seguintes itens:

Execução das obras civis necessárias para a instalação de estruturas metálicas para fixação dos módulos

fotovoltaicos e adequações necessárias para a instalação dos inversores e workstation, atendendo aos

esforços impostos pelas condições de vento local, e respeitando o limite de sobrecarga das estruturas

metálicas e telhados;

Instalação dos módulos fotovoltaicos e dos inversores;

Instalação do SAAD;

Conexão do sistema fotovoltaico à rede da concessionária local.

Construção das instalações físicas do sistema fotovoltaico, compreendendo: instalações elétricas

(canaletas, cabos, etc.), equipamentos de combate ao fogo e proteção individual.

Verificação dos pontos para conexão.

5.28 CRONOGRAMA

A instalação do sistema fotovoltaico terá prazo de 112 dias para sua conclusão. Neste prazo deverá ser

contabilizado o período de 10 dias de comissionamento do gerador fotovoltaico, que deverá ser realizado por um

instituto/empresa independente não vinculado à empresa CONTRATADA. Na FIGURA 11 encontra-se um cronograma

detalhado com as atividades e tempo requerido para cada etapa.

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PROJETO BÁSICO

Cronograma

Etapa Semanas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

-28

28

- 6

9

Projeto e Suprimentos

Mobilização

Montagem dos Suportes

Montagem dos Módulos

Sistema de Aterramento

Lançamento de

Cabos/Instalação

Workstation e Saad

Conexão Elétrica dos

Módulos

Conexão Elétrica String

Boxes/ Inversores Procedimentos

Administrativos

Conexão do Sistema à

Rede Elétrica / Dados

Comissionamento

Treinamento e Capacitação

Recebimento Provisório

Recebimento Definitivo

Operação Assistida

FIGURA 11 – CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.

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PROJETO BÁSICO

5.29 GARANTIAS

5.29.1 Garantia da Instalação

A CONTRATADA obriga-se a garantir os serviços executados contra qualquer defeito de mão-de-obra e/ou

estrutura, pelo prazo de 05 (cinco) anos, contados de seu recebimento final pela LIGHT, conforme disposto no artigo

618 e seguintes da Lei 10.406 de 10/01/2002 (Código Civil). O término do prazo de garantia não prejudica ou diminui a

responsabilidade da CONTRATADA pelas perdas e danos que acarretar.

A CONTRATADA obriga-se a garantir os materiais e equipamentos fornecidos e instalados contra qualquer defeito

de fabricação, bem como garantir o desempenho dos equipamentos, pelos respectivos prazos específicos definidos

neste CONTRATO, conforme disposto no artigo 618 e seguintes da Lei 10.406 de 10/01/2002 (Código Civil). O término

do prazo de garantia não prejudica ou diminui a responsabilidade da CONTRATADA pelas perdas e danos que

acarretar.

Em caso de falha em qualquer dos equipamentos que compõem o sistema fotovoltaico durante o seu período de

garantia, a CONTRATADA deverá substituí-lo em prazo inferior a 30 dias.

5.29.2 Garantia da Taxa de Desempenho (PERFORMANCE RATIO, PR)

A Taxa de Desempenho (Performance Ratio - PR) é definida como a razão entre a produção real de energia de um

sistema solar fotovoltaico e a geração estimada, caso não houvesse perdas no sistema. O PR é um indicador da saída

real do sistema, em comparação com um sistema ideal. Este coeficiente visa quantificar o efeito global das perdas na

produção de energia, devido a perdas do inversor CC/CA, de sombreamento, sujeira, coeficientes de temperatura,

mismatching, entre outros.

A CONTRATADA deverá informar no Projeto Executivo a estimativa da PR do sistema fotovoltaico, em relação à

irradiação no plano dos módulos, para o início de operação do sistema fotovoltaico durante testes de comissionamento

(PR0) e durante o fim do primeiro ano de operação (PR1). Os valores de PR0 e PR1 deverão ser iguais ou superiores a

75 %. A CONTRATADA deverá fornecer o detalhamento de cálculo dessas estimativas. Os valores de PR0 e PR1

devem ser calculados, de forma simplificada, como segue:

Pr(t) = [E(t) x G] / [Po x H(t)]

Onde:

t = ano considerado;

Pr(t) = Taxa de desempenho [%] para o ano “t”;

E(t) = Energia gerada [kWh] pelo sistema fotovoltaico para o ano “t”, em corrente alternada;

Po = Potência nominal total do sistema fotovoltaico [kWp];

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PROJETO BÁSICO

G = Irradiância de referência [1000 W/m2];

H(t) = Irradiação sobre o plano dos módulos para o ano “t” [Wh/m2], calculada a partir dos valores de

irradiância [W/m2] medidos pelos piranômetros que compõem o SAAD do sistema fotovoltaico.

Caso os valores de PR0 e/ou de PR1, calculados com base no banco de dados conforme metodologia acima,

sejam inferiores a 75 % ou apresentem desvio superior a 2,5% em relação ao que foi informado no Projeto Executivo, a

CONTRATADA deverá informar o motivo e solucionar o problema.

5.30 COMISSIONAMENTO

O comissionamento compreende o conjunto de inspeções, serviços técnicos e testes de campo a serem efetuados

no sistema gerador objeto desta licitação, de acordo com as especificações detalhadas nesta Especificação, sob total

responsabilidade e às expensas da CONTRATADA. O Comissionamento em campo, no entanto deverá ser realizado

por um instituto/empresa independente não vinculado a empresa CONTRATADA e aprovado pelo Fundo Verde. O

comissionamento compreende a realização das seguintes atividades, sem prejuízo de outras atividades que venham a

ser definidas de comum acordo entre as partes, estabelecidos pela ABNT NBR 16274.2014:

• Imediatamente após a elaboração do projeto executivo, elaboração do cronograma de trabalho contendo as

tarefas e respectivos prazos de execução, de modo que todos os procedimentos, testes e demais tarefas

relacionadas ao comissionamento sejam concluídas previamente à data de início de operação comercial;

• Elaboração dos Manuais e Planilhas de Testes e demais documentos pertinentes ao comissionamento, conforme

ABNT NBR 16274.2014, e outras normas aplicáveis, submetendo-os à aprovação do Fundo Verde – UFRJ;

• Elaboração e fornecimento de um caderno de especificações para a UFRJ licitar a contratação de uma empresa

para a realização da manutenção do sistema fotovoltaico, após o período de operação assistida. Devendo este

ser aprovado pelo ETU e pela PU;

• O Fundo Verde - UFRJ deve fiscalizar a realização dos testes de comissionamento, cujos resultados serão

submetidos à sua aprovação;

• O Fundo Verde - UFRJ terá o direito de solicitar, e ser atendida em prazo razoável, a repetição dos testes de

comissionamento cujos procedimentos de execução não atendam ao disposto nesta Especificação e/ou ao

planejamento desses testes;

• Independentemente de os testes de comissionamento não ocorrerem no período previsto no cronograma de

trabalho, a CONTRATADA se obriga a concluir todos os fornecimentos e serviços definidos nesta Especificação

que não sejam específicos do comissionamento, conforme a cronologia estabelecida;

• Para que os serviços de comissionamento sejam considerados concluídos será necessário o correto

preenchimento das fichas de controle desses serviços, a serem desenvolvidas pela CONTRATADA e aprovadas

pelo Fundo Verde – UFRJ;

• Ressaltamos que faz parte do escopo dos serviços de comissionamento a verificação do indicador de eficiência

dos inversores, de forma a garantir que, em operação, este indicador esteja acima do limite mínimo exigido de

acordo com este documento.

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PROJETO BÁSICO

5.30.1 Testes de isolamento, Curva I x V e Termografia do Sistema FV

Deverá ser realizada inspeção visual das estruturas metálicas, módulos, conectores e quadros elétricos;

Deverá ser realizado teste de isolação em todas as strings e quadros elétricos do sistema;

Mediante a uma câmera termográfica, e com o gerador fotovoltaico operando normalmente (conectado à rede)

deve ser observada a temperatura dos módulos fotovoltaicos, registrando a diferença de temperatura entre a

célula mais quente e a mais fria, e também qualquer temperatura absoluta próxima ou maior que 100ºC. As

condições para que as observações sejam consideradas válidas são:

o A irradiância incidente deve ser maior que 750 W/m²;

o A variação da irradiância durante os 10 minutos anteriores à obtenção da termografia deve ser

menor do que 20%;

o Deve ser realizada também avaliação termográfica dos quadros elétricos.

Deverão ser testados 4 módulos selecionados aleatoriamente. O teste será feito sem desmontar os módulos da

estrutura de suporte, simplesmente serão desconectados do gerador FV. Serão obtidas as curvas I-V dos

módulos testados mediante uma carga capacitiva, de tal forma que o tempo de carga do capacitor não seja

inferior a 20 ms;

Deverão ser obtidas ainda as curvas I-V de todas as strings do sistema individualmente. As condições para que

os resultados dos testes sejam válidos são:

o Irradiância incidente maior que 700 W/m²;

o Temperatura ambiente menor que 40º C;

o Velocidade do vento inferior a 5 m/s;

Devem ser realizados ainda teste de tensão, polaridade e resistência de isolamento de cada string.

5.30.2 Serviços Pós-Comissionamento

Após o comissionamento dos sistemas os seguintes serviços serão realizados:

Visitas Programadas:

• Visitas organizadas pela CONTRATADA e acompanhadas pelo Fundo Verde - UFRJ deverão ocorrer

nos prazos de 6 (seis) e 12 (doze) meses contados a partir da conclusão do comissionamento,

admitindo-se uma tolerância de 5 (cinco) dias a mais ou a menos. Nestas visitas deverão ser realizadas

manutenções preventivas, atualização dos conhecimentos de operação e manutenção das equipes do

Fundo Verde - UFRJ, reparos, caso necessário, e atualização dos conhecimentos sobre a utilização do

sistema de geração e distribuição de energia. A CONTRATADA deverá elaborar um relatório parcial e

um final, consolidando as informações apuradas e os eventos constatados nessas visitas; e, as

eventuais melhorias a serem implementadas no projeto, ressaltando os benefícios para o projeto do

sistema fotovoltaico objeto desta Especificação, e futuros projetos similares advindos dessa atividade.

Operação Assistida

• A operação assistida poderá ser realizada à distância por telefone, e-mail ou vídeo conferência. Durante

o período de 12 (doze) meses a partir da conclusão do comissionamento do sistema fotovoltaico, a

equipe de operação da UNIDADE deverá ser apoiada pela CONTRATADA na realização de atividades

de operação, diagnóstico de problemas, planejamento de manutenções e coleta de informações.

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PROJETO BÁSICO

• As atividades de operação assistida ocorrerão diariamente, realizadas pela CONTRATADA de modo a

identificar eventuais problemas que possam prejudicar o desempenho do sistema fotovoltaico e

equacioná-los no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis.

• Ao longo do período, a CONTRATADA deverá elaborar relatórios mensais contendo os seguintes

parâmetros: Radiação Solar (kWh/m2), Energia Gerada (kWhCC), Energia Gerada (kWhCA), Fator de

Capacidade (%), Performance Ratio (%), Produção Específica (kWh-mês/kWp) e Eficiência dos

Inversores (%), segundo modelo fornecido pelo Fundo Verde – UFRJ. Nestes relatórios também será

avaliada a experiência adquirida, análise do funcionamento dos inversores, intercorrências, bem como as

eventuais melhorias a serem implementadas nos procedimentos de operação assistida adotados,

ressaltando os benefícios para a gestão do sistema fotovoltaico objeto desta Especificação e futuros

projetos similares advindos dessa capacitação.

Os dados e informações relativos aos serviços pós-comissionamento deverão ser registrados pela CONTRATADA

e Fundo Verde - UFRJ em planilhas de acompanhamento desenvolvidas pela CONTRATADA e aprovadas pelo Fundo

Verde - UFRJ.

Na hipótese de ocorrer reparo ou substituição de peças ou equipamentos sob garantia, o prazo máximo de sua

devolução ao local de instalação, por parte da CONTRATADA, será de 45 (quarenta e cinco) dias.

A CONTRATADA deverá, ainda, assegurar pelo período mínimo de 1 (um) ano a continuidade de funcionamento

do sistema fotovoltaico em sua totalidade. Durante a etapa de pós-comissionamento, todas as despesas com a retirada,

transporte, devolução, reinstalação no local de uso e demais eventos relacionados caberão exclusivamente à

CONTRATADA.

5.31 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

No período de operação assistida, a CONTRATADA deverá providenciar, ainda, o treinamento que deverá nivelar e

habilitar o pessoal da operação e manutenção do sistema fotovoltaico a acompanhar a execução dos testes,

capacitando-os na participação efetiva e, se necessário, na verificação de todos os passos, bem como, executar com

eficácia a operação, manutenção e programação dos equipamentos fornecidos, tanto em hardware quanto em software.

Os custos e despesas dos instrutores requeridos para a completa execução do programa de treinamento deverão

estar incluídos no preço total do contrato, que deverá prever, também, todas as despesas referentes a passagens,

hospedagens, etc.

A CONTRATADA deverá fornecer os materiais didáticos e equipamentos necessários que possibilitem ministrar

aulas teóricas e práticas.

A CONTRATADA deverá prever para o treinamento um número de 10 (dez) pessoas, as quais estarão incluídas no

preço do Contrato. Deverá ser usado um sistema audiovisual de projeções ou outro que a CONTRATADA julgar mais

apropriado, desde que aprovado por escrito pelo Fundo Verde - UFRJ.

Todos os treinamentos deverão ser ministrados em língua portuguesa, todos os materiais e manuais deverão ser

em português, mesmo que os equipamentos, hardware e software, sejam importados, sendo um para cada participante,

em versão impressa e digital.

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PROJETO BÁSICO

A CONTRATADA e o Fundo Verde – UFRJ deverão, de comum acordo, indicar o local e data do treinamento, o

qual será realizado numa única oportunidade.

6 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A CONTRATADA concorda que obteve antecipadamente todas as informações complementares a esta

especificação e, portanto, entregará os relatórios dentro dos padrões existentes e exigidos pelo Fundo Verde - UFRJ.

No caso de dúvidas no escopo, deverá ser solicitado esclarecimento junto ao Fundo Verde - UFRJ. Qualquer

informação divergente nos documentos listados deverá ser apresentada ao Fundo Verde - UFRJ para que seja

esclarecida formalmente.

7 APÊNDICES

7.1 Apêndice A - Diagrama Elétrico QGBT-E

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PROJETO BÁSICO

7.2 Apêndice B - Diagrama Elétrico QFE-CHILL

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PROJETO BÁSICO

7.3 Apêndice C – Diagrama Elétrico SFV

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PROJETO BÁSICO

7.4 Apêndice D – Planilha de Comissionamento

PLANO DE INSPEÇÃO E COMISSIONAMENTO

PROJETO :

PROPRIETARIO :

ENDEREÇO:

COORDENADAS GEOGRÁFICAS LAT. LONG.

DADOS DO SISTEMA

POTENCIA NOMINAL DO SISTEMA (kWp) :

POTENCIA NOMINAL DO SISTEMA (kVA) :

CORRENTE NOMINAL:

TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO:

MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

FABRICANTE:

MODELO:

INFORMAÇÕES DA INSTALAÇÃO

PERÍODO DE INSTALAÇÃO: / / a / /

PERÍODOS DOS ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO: / / a / /

PERIODO DE ENSAIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: / / a / /

PROJETO

EMPRESA:

REPONSÁVEL :

ENDEREÇO:

ATIVIDADE REALIZADA NO PROJETO :

REFERENCIA DAS PRANCHAS:

INSTALAÇÃO

EMPRESA:

RESPONSÁVEL:

ATIVIDADE REALIZADA NA INSTALAÇÃO:

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PROJETO BÁSICO

ARRANJO FOTOVOLTAICO

CARACTERISTICAS DOS MÓDULOS

VOC STC:

ISC STC:

VMP STC:

VMP STC:

PMP STC:

QUANTIDADE DE MODULOS POR STRING:

NUMERO DE STRINGS:

NUMERO DE PAINÉIS:

CONDUTOR

CLASSE DE TENSÃO:

TIPO:

DIMENSÃO:

PROTEÇÃO

DISJUNTOR

FUSIVEL

DIODO DE BLOQUEIO

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PROJETO BÁSICO

Item inspecionado O sistema atende às

especificações ?

Inspeção do Sistema CC Observações a) Todos os circuitos, dispositivos de proteção, chaves e terminais estão devidamente identificados e etiquetados.

b) Todas as caixas de junção c.c. dos arranjos fotovoltaicos possuem uma etiqueta de aviso indicando que as partes vivas no interior das caixas são alimentadas a partir de um arranjo fotovoltaico e permanecem vivas mesmo depois do seccionamento do inversor da rede elétrica.

c) Etiquetas de advertência estão fixadas no ponto de interconexão com a rede.

d) Todos os cabos foram selecionados e montados para resistir às influências externas esperadas, como o vento, a formação de gelo, a temperatura e a radiação solar.

e) Nos sistemas sem dispositivo de proteção contra sobrecorrente nas séries fotovoltaicas, o valor máximo de sobrecorrente do módulo fotovoltaico (Ir) é maior do que a corrente reversa possível, e os cabos das séries fotovoltaicas foram dimensionados para acomodar a corrente de falta máxima combinada das séries fotovoltaicas em paralelo.

f) Nos sistemas com dispositivo de proteção contra sobrecorrente nas séries fotovoltaicas, este dispositivo foi corretamente posicionado e especificado conforme as instruções do fabricante para a proteção dos módulos fotovoltaicos.

g) Meios de desconexão foram instalados nas séries fotovoltaicas e subarranjos fotovoltaicos segundo os requisitos da IEC 60364-7-712.

h) Uma chave c.c. está instalada no lado c.c. do inversor.

i) Nos sistemas com diodos de bloqueio, a tensão reversa destes componentes está em conformidade com a IEC 60364-7-712.

j) Se um dos condutores c.c. está ligado à terra, há pelo menos separação simples entre os lados c.a. e c.c., e as ligações à terra foram construídas de modo a evitar a corrosão.

k) Plugues e soquetes conectados entre si são do mesmo tipo e do mesmo fabricante.

l) Quando um sistema fotovoltaico possuir conexão direta à terra no lado c.c. (aterramento funcional), um dispositivo de interrupção de falta à terra deve estar instalado segundo os requisitos da IEC 60364-7-712.

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PROJETO BÁSICO

Proteção contra sobretensão/choque elétrico

Observações

a) Um dispositivo supervisor de isolamento do arranjo fotovoltaico e sistema de alarme estão instalados segundo as especificações da IEC 60364-7-712.

b) Um dispositivo de detecção de corrente residual de fuga para a terra e sistema de alarme estão instalados segundo as especificações da IEC 60364-7-712.

c) Quando um DR estiver instalado no circuito c.a. alimentando um inversor, este foi selecionado de acordo com os requisitos da IEC 60364-7-712.

d) Para minimizar tensões induzidas por raios, a área de todos os laços na fiação deve ser mantida tão pequena quanto possível.

e) Os condutores de aterramento da armação do arranjo fotovoltaico e/ou dos módulos foram corretamente instalados e estão ligados à terra.

f) Quando condutores de aterramento de proteção e/ou condutores de ligação equipotencial estão instalados, estes estão paralelos e juntos aos cabos c.c.

Inspeção do sistema c.a.

a) Um meio de seccionamento do inversor foi fornecido no lado c.a.

b) Todos os dispositivos de isolamento e seccionamento foram ligados de tal forma que a instalação fotovoltaica foi conectada ao lado "carga" e a rede elétrica ao lado "fonte".

c) Os parâmetros operacionais do inversor foram programados conforme a ABNT NBR 16149 e/ou regulamentações locais.

Etiquetagem e identificação

a) Todos os circuitos, dispositivos de proteção, chaves e terminais estão devidamente identificados e etiquetados.

b) Todas as caixas de junção c.c. dos arranjos fotovoltaicos possuem uma etiqueta de aviso indicando que as partes vivas no interior das caixas são alimentadas a partir de um arranjo fotovoltaico e permanecem vivas mesmo depois do seccionamento do inversor da rede elétrica.

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PROJETO BÁSICO

c) Etiquetas de advertência estão fixadas no ponto de interconexão com a rede.

d) Um diagrama unifilar é exibido no local.

e) As configurações de proteção do inversor e informações do instalador são exibidas no local.

f) Os procedimentos de desligamento de emergência são exibidos no local.

g) Todos os sinais e etiquetas estão devidamente afixados e são duráveis.

Instalação mecânica

a) Há ventilação possível por trás do arranjo fotovoltaico para evitar o risco de superaquecimento/incêndio.

b) A armação e os materiais do arranjo fotovoltaico são à prova de corrosão.

c) A armação do arranjo fotovoltaico está corretamente fixada e é estável, e as fixações no telhado são à prova de intempéries.

d) As entradas de cabos são à prova de intempéries.

Considerações Iniciais

OBS.: As curvas IxV serão obtidas mediante a uma carga capacitiva de tal forma que o tempo de carga do capacitor nao seja inferior a 20ms

Dados Valor de referência Valor medido

Irradiancia Incidente > 700W/m²

Temperatura Ambiente < 40 ºC

Velocidade do Vento < 5 m/s

Módulo 1

Curva I x V

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PROJETO BÁSICO

Módulo 2

Curva I x V

Módulo 3

Curva I x V

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PROJETO BÁSICO

Módulo 4

Curva I x V

String k, (k => 1 a 22)

Curva I x V

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PROJETO BÁSICO

String k, (k => 1 a 22)

TENSÃO

POLARIDADE

RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

DADOS DA CAMERA TERMOGRAFICA

FABRICANTE:

MODELO:

IRRADIÂNCIA INICIAL:

IRRADIÂNCIA FINAL:

I

VARIAÇÃO DE TEMPERATURA

QGBT-E

TEMPERATURA MAIOR

TEMPERATURA MENOR

FOTO QGBT-E

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PROJETO BÁSICO

VARIAÇÃO DE TEMPERATURA

QFE-CHILL

TEMPERATURA MAIOR

TEMPERATURA MENOR

FOTO QFE-CHILL

NÍVEL DE TENSÃO

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PROJETO BÁSICO

QGBT-E QFE-CHILL

VALOR DE REFERÊNCIA

F1-N

F2-N

F3-N

F1-F2

F1-F3

F2-F3

DADOS DO INSPETOR: