PROJETO ARQUITETÔNICO REFLEXÃO FILOSÓFICA DOS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
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PROJETO ARQUITETNICO: REFLEXO FILOSFICA DOS PRESSUPOSTOS TERICOS. Dezembro/2013
ISSN 2179-5568 Revista Especialize On-line IPOG - Goinia - 6 Edio n 006 Vol.01/2013 dezembro/2013
PROJETO ARQUITETNICO: REFLEXO FILOSFICA DOS PRESSUPOSTOS
TERICOS.
Flavio Henrique da Rosa Uren1
Lor Corra Crzel2
Hallana Dallazen Ampolini3
Cristiane Schumacher Rossini 4
Bruna Gazzoni 5
RESUMO: A tarefa de projetar uma forma de dilogo, de conviver, de interpretar e refletir sobre
uma arte. O arquiteto se depara com objetos expressivos do viver de outros homens e tem de
participar de alguma maneira do movimento vital com quem lutou, criou, pensou. Portanto, projetar
em arquitetura uma ao de sentimento refletida pela razo da inteligncia criadora em
permanente transformao. O objetivo desse estudo foi refletir sobre o contexto do projeto
arquitetnico como uma viso de mundo, mais especificamente mostrar a relevncia do croqui
como manifestao grfica inicial do projeto arquitetnico, por meio da reviso de literatura em
autores que contriburam para o desenvolvimento desse estudo. A metodologia do estudo foi
embasada na pesquisa bibliografia nos autores das literaturas da rea arquitetura e filosofia.
Palavras-chave: Ensino de Projeto- Ensino de Arquitetura - Educao
A PHILOSOPHY FOR PROJECT
ABSTRACT: The task to project is a conversational form, to coexist and act about art. The
architect can be faced with expressive objects of the life of other men and has to participate in some
way of vital movement with who fought, created, thought. Therefore, to project in architecture, is
an action of feeling reflected for the reason of creative intelligence in permanent transformation.
1 Arquiteto e Urbanista. Doutor em Educao pela Universidad Politcnica y Artistica Del. Docente do curso de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense - Campus Cascavel - PR. Email: [email protected]. 2Arquiteto e Urbanista, Mestre em Conforto Ambiental UFRJ/RJ . Docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Paranaense - Campus Cascavel - PR. Email: [email protected] ...
Discente do 4 ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense - UNIPAR - Campus Cascavel -
PR. E-mail: [email protected] End.: Rua Nereu Ramos, 2304, Bairro Centro, Cascavel - PR. 4Discente do 3 ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense - UNIPAR - Campus Cascavel -
PR. E-mail: [email protected]. End.: Rua Presidente Juscelino k. de oliveira, 1352, Bairro Coqueiral, Cascavel
- PR. 5 Discente do 2 ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense - UNIPAR - Campus Cascavel -
PR. E-mail: [email protected]. End.: Rua Pedro Ba, 909, Bairro Universitrio, Cascavel - PR.
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ISSN 2179-5568 Revista Especialize On-line IPOG - Goinia - 6 Edio n 006 Vol.01/2013 dezembro/2013
The aim of this study was to reflect on the context of architectural design as a worldview,
specifically to show the relevance of the sketch as a graphic manifestation on architectural design.
A literature review about architecture and philosophy area authors was made for the development of
this study.
Key word: Education of Architectural Project Education - Project
INTRODUO
Este estudo teve como objetivo a reflexo sobre o contexto do projeto arquitetnico como
uma viso de mundo, elucidando a relevncia do croqui como primeira manifestao grfica do
projeto arquitetnico, por meio da reviso de literatura em autores que contriburam para o
desenvolvimento dos conceitos, e discusso.
O termo arquiteto vem do latim architectus e este do grego architekton, composto de
arch e tkton. Arch origem ou fonte espiritual, principio do ser. Tkton tem o significado de
obra conforme explica KRGER, (2004 ) que destaca que a palavra Arquitecto significa:
no prlogo do De Re Aedificatoria, deriva de Arkhitkton que um termo
grego composto pelo substantivo tkton que significa carpinteiro ou
construtor e pelo prefixo arkh que significa mestre ou ordenador (Rodrigues
ET alli, 1996, p. 44). Plato no Poltico (259 e - 260 a) sugere que o
Arkhittkon no um operrio, mas um diretor de obra que contribu com
conhecimento terico e no com uma operabilidade manual para a
realizao da obra. De acordo com Rykwert ET all (op. cit., p. 366) a
medieval tradition held that it was derived from the Latin words archus and tectum; the architect was thereby associated with the carpenter, the
builder of roofs. Alberti refuta estas etimologias e distingue entre uma atividade prtica, que se baseia na interseco de uma maestria que solicita
saberes heterogneos, e uma atividade mental que caracteriza a atividade
disciplinadora e, simultaneamente, individual do arquiteto. Com efeito,
Alberti afirma que Quanto a mim, proclamarei que arquiteto aquele que, com um mtodo seguro e perfeito, saiba no apenas projetar em teoria, mas
tambm realizar na prtica todas as obras que, mediante a deslocao dos
pesos e a reunio e conjuno dos corpos, se adaptam da forma mais bela s
mais importantes necessidades do homem (Prlogo). Pela primeira vez, o arquiteto deixa de ser entendido como um praticante de uma arte mecnica
para passar a ser o que sabe.
Por sua definio semntica a primeira, o arquiteto o sujeito origem ou fonte espiritual da
construo ao passo que o inverso, o construtor da divina causa ltima em que a plena
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humanidade s pode dar-se ali onde o homem aspira assemelhar-se com o divino, isto , a medida
eterna.
O divino, podemos relacion-lo com a faculdade fabuladora que permite ao homem a
inveno de realidades que dirige sua ao. O divino um fim novo, e as incitaes emanadas por
este fim um projeto. No projeto o homem revela seu verdadeiro eu. O projeto o espelho do
homem.
Por meio dos estudos de Marina (1999, p.34 apud Shimba 1997) refere-se ao projeto como
uma irrealidade pensada que se entrega o controle da conduta. Podemos ressaltar que a qualidade do
projeto esta determinada pela qualidade da conduta. Visto que ao realizar o projeto de arquitetura,
todas as capacidades do sujeito so exercidas e ampliadas por um sistema de preferncias que dirige
as idias capazes de transcender este mundo e transform-lo em outro mais novo.
A tarefa de projetar uma forma de conversao, de conviver, de interpretao. O arquiteto
se depara com objetos expressivos do viver de outros homens e tem de participar de alguma
maneira do movimento vital com quem lutou, criou, pensou. Portanto, projetar em arquitetura uma
ao de sentimento refletida pela razo da inteligncia criadora em permanente transformao. E
por ser criadora, tambm libertadora. Esta conscincia implica que os homens assumam o papel
de sujeitos que fazem e refazem o mundo. Exige que os homens criem sua existncia com um
material que a vida oferece. (FREIRE, 2002)
Conforme o autor mencionado acima, destaca-se que: Uma das caractersticas do homem
que somente ele homem. Somente capaz de tomar distancia frente ao mundo. Somente o
homem pode distanciar-se do objeto para admir-lo. Objetivando ou admirando, admirar se torna
aqui no sentido filosfico os homens so capazes de agir conscientemente sobre a realidade
objetivada.
Articula-se ainda (AICHER, 1994) que precisamente isto, a prxis humana a unidade
indissocivel entre minha ao e minha reflexo sobre o mundo.
Por esta razo o que projetamos so diferentes maneiras de ver o mundo, de enfocar
fenmenos e de compreend-los. Dessa forma, a reflexo demonstra que se trata de modos diversos
com que enfocamos as coisas; uma orientao prvia que funciona h um tempo como prisma
seletivo e como principio ordenador. Partindo de necessidades internas, de motivaes e intenes
de onde influenciam fatores culturais, nossa ateno no somente solicitada de determinada
maneira para os determinados aspectos dos fenmenos, se no que tambm os aspectos assim
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selecionados se interligam para ns de uma maneira determinada. Surgem ordenaes em nossas
percepes que revelam um enfoque seletivo existente em nossas prprias relaes. So
modalidades diferentes de relacionar.
O PROJETO COMO UMA VISO DE MUNDO
Um projeto uma forma mais complexa de atividade espiritual. Um projeto analtico e
sinttico, pontual e geral, concreto e principal. Se atem a coisas e cumpre exigncias. Atende a
pormenores e abre perspectivas. Descobre territrios de possibilidades. No projetar, o se homem
encontra consigo mesmo. (AICHER, 1994)
Projetar gerar um mundo novo, somente usando tinta e papel. O projeto nasce ali e produz
o encontro entre a teoria e prxis. No encontro, nenhuma das duas se anula por que ao no se anular
ambas se encontram. No projetar, o homem esta a cargo de sua prpria evoluo.
Junto teoria e a prxis, o projeto constituir uma nova dimenso do esprito. A cultura
humana no poder permanecer muito tempo reduzido ao pensamento e ao. Entre ambos se
intercala o projetar, a gerao do que ainda no existe nem na teoria nem na prxis, como disciplina
metdica diferenciada. O projeto excede a teoria e a prxis marcando no s uma nova realidade, se
no tambm novas argumentaes.
No projeto o homem esta a cargo de sua prpria evoluo. No projeto, o homem chega ser o
que ele . Os animais possuem linguagem e percepo. Porm no fazem projetos. Isto confere ao
homem uma insilencivel inteligncia que faz mover-se por intenes, desejos, tristezas e
esperanas. Isto , defende pela eleio do projeto inteligente que privilegia a existncia da vida e a
dignidade humana como projeto supremo. (SHIMBA
, 1997).
A criao de formas em arquitetura devida por intermediao de projetos. Projetar,
portanto, um processo criativo exercido por todo o sistema mental em toda sua amplitude
emocional e intelectual, integrando em sentido global com as vivencias humanas.
E, se projetar criar, tambm dar forma a algo. Sejam quais forem os modos e meios
empregados, quando se cria algo, sempre se ordenam e se configura. Em qualquer tipo de realizao
se do princpios de forma em sentido amplo. Toda forma uma forma de comunicao. So
correspondidos aspectos expressivos de um desenvolvimento interior da pessoa, refletindo
processos de crescimento e amadurecimento cujos nveis ntegros so indispensveis para
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realizao de potenciais criativos e, portanto, projetivas. Os processos de crescimento, de
amadurecimento e progresso se vinculam, a sua vez a espontaneidade e a liberdade de criar.
(SHIMBA , 1997)
Portanto, refletir sobre o criar basicamente, proporcionar a viso de formar poder
originar algo novo. Este novo se refere s novas coerncias que se estabelecem na mente humana,
relacionando fenmenos de um modo novo e compreend-los em novos termos. O ato criador
inclui, portanto, a capacidade de compreender, e esta, a sua vez, de relacionar, ordenar, configurar e
significar.
Assim o processo de criao em arquitetura: possvel sentir de uma maneira direta uma
conexo ntima entre pensamento, o sentimento e a vontade como uma celebrao de uma conquista
da arte do ser humano construda sobre base absolutamente integra, conformando com a razo, a
consolidao da beleza, cuja ordem consagra em um s momento as vontades, desejos, de um relato
daquilo que imaginamos como realidade.
Quando projetamos, estamos estruturando e tencionando uma ao dinmica os resultados
mais ou menos estveis deste processo seriam as estruturas. A guisa de exemplificao as estruturas
so metodologicamente raciocinando, princpios de explicao, e, ontologicamente discorrendo,
formas segundo as quais se articulam as realidades. (SHIMBA , 1997)
A estrutura em arquitetura a distribuio e ordem das partes importantes de um edifcio;
pois estrutura tambm armadura, geralmente de ao e concreto armado, que, fixa ao solo e serve
de sustentao ao edifcio. Significa tambm distribuio das partes do corpo ou de outra coisa, e
distribuio e ordem com que esta composta uma obra de engenharia, como um poema, uma
histria, etc.
Esta noo de estrutura, inclusive quando se trata de algo esttico, responde como processo
que determina como tem de organizarem-se todos os elementos do projeto para ficar dispostos,
mediante a uma organizao e as conexes adequadas relevadas e implicadas na criao do
desenho. uma totalidade que esta organizada pelos processos do sujeito nos quais o desenho se
conforma com o projeto. Esta questo de suma importncia, no sentido de que a diversidade dos
conhecimentos relacionados que estruturam o pensamento. (KRGER, 2004)
Portanto, ensinar projeto de arquitetura assumido como uma forma de pensar. Pode-se ver
claramente a diferena entre essa proposio e outra que considera que ensinar projeto uma forma
de resolver problemas, mesmo que se tenha que pensar para resolv-los.
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O CROQUI COMO PRIMEIRA MANIFESTAO GRFICA DO PROJETO
ARQUITETNICO
Na arquitetura quando se projeta, desenha-se em um primeiro momento, como se estivesse
tratando de um insight que segundo (FERREIRA, 1986) significa o Poder de discernimento e
compreenso das coisas, assim como o Conhecimento intuitivo repentino para a soluo de um
problema, e em um segundo momento como se tratasse da analise do efeito do desenho que esta
sendo representado. So trocas de estados mentais onde se consideram todos os artifcios de
relaes significativos dos que o desenho esta carregado: ambientais, comportamentais, filosficos,
religiosos, psicolgicos, humansticos, tecnolgicos, e todos os demais que o indivduo possui. A
forma obtida possui um carter descritivo que vai evoluindo de acordo com as concluses pensadas
pelo arquiteto ao estabelecer as relaes que do origem figura da obra que se pretende realizar.
Esta fase muito delicada, porque a transformao do desenho livre e intuitivo em
desenho exclusivamente racional, desenho tcnico. Na verdade todo desenho em arquitetura deve
ser tcnico, no sentido da Techn: em parte, a comunicao de conhecimentos e habilidades
profissionais, cujo conjunto, na medida em que transmissvel. (JAEGER, 1995). Os sofistas no
denominaram sua teoria e sua arte de educao cincia, se no techn. O sofista, quando ensina a
aret poltica, denomina sua profisso de techn poltica. A converso da educao em uma
tcnica um caso particular da tendncia geral do tempo, a dividir a vida inteira em uma serie de
compartimentos separados concebidos com um fim teoricamente fundado, mediante um saber
adequado e transmissvel. Para realizar todas as exigncias do criar uma forma que cumpra no s
condies determinadas como uma ordem tal que reflita uma condio de harmonia no conjunto.
Assim, o croqui um desenho da faculdade imaginativa. O processo formativo dos croquis
uma ordenao, como processo de criar e de significar. As indeterminaes de cada trao sempre
uma possibilidade pela ordem racional como reproduo de uma ordem sensvel. Integram o
contedo de nossas experincias, nossas motivaes e nossas possibilidades reais. Trata-se de um
processo vivido, um processo continuo onde as coisas se propem a partir de uma experincia e
onde, ao reorganizar-se ao fim da experincia, se parte para outra experincia mais ampla. O croqui
representa ento a resposta dada a um momento de busca que procura desfrutar o ser da obra para
ser no mundo. (SHIMBA , 1997) a expresso do arquiteto, pois em sua vez o desenho croquizado,
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como figura, tem tambm um ser obra que o justifica como ente e exige um lugar no mundo
porque nasce de uma vontade criadora e tem o impulso do sujeito. Outro ser na qual a fora
latente dos croquis e a manifestada pelo sujeito ficaro em ultima instancia determinadas no ser que
a arquitetura. O croqui vai adquirindo uma imagem prpria com expressividade autossuficiente.
Sua incumbncia a formulao de uma proposta, uma idia, perguntas, fraquezas e perspectivas,
casos e propostas de soluo. O arquiteto deve a partir de ento desej-la, liber-la, permitir seu
prprio desdobramento com todas as virtudes imaginadas juntamente com as possibilidades da
tcnica aplicada.
Mesmo assim o projeto no se conclui no croqui. Pois a imagem revelada pelos croquis
possui uma imagem revelada por sua forma que necessita ser coordenada para que o conjunto
formal estruture homogeneamente todas estas relaes que a organizam e que determinam as
relaes de proporcionalidade da matria e dos espaos. Toda forma de croquis contm sua prpria
ordenao estrutural e pode ser representada graficamente. Descobrir esta estrutura papel da
lgica geomtrica. A lgica geomtrica nesta fase de projeto enfatiza a razo como processo
criativo consciente para deduzir a multiplicidade de formas a uma forma idntica ao pensamento
que at o momento estava excludo desta viso.
Na fase da concepo, que a fase dos croquis, nem sempre obtemos um ajuste perfeito da
forma dada ao projeto. A idia da forma, a parti, clara, em uma nota rpida imaginada, onde as
foras do campo desenhado se contrapem ao equilbrio da composio pensada, a passagem direta,
a mtrica, configura situaes em fatos grficos que no correspondem s situaes desejveis e
imaginadas. Isto significa que o projeto no foi obtido ainda na sua totalidade formal e, portanto,
no revelado completamente pela simples delimitao das partes em relao ao todo. As formas da
arquitetura tem a complexidade das estruturas do pensamento. Se considerarmos o projeto de
arquitetura como um processo que v o mundo em termos de relaes e integraes, as
representaes grficas em suas diferentes fases de desenvolvimento, desde a percepo original,
so desenhos dirigidos que originam um circuito de ordens implicado num jogo livre da mente.
Analisar estas fases em separado, como se fossem categorias com certo grau de independncia
mutua, significa estudar cada uma delas, at certo ponto, em suas especificidades do fazer, como
uma qualidade de uma circunstancia, mas como qualificao integral do exerccio do projeto.
Na mente, ao ocorrer estas fases, h uma troca perceptiva que origina um circuito de ordens
implicado capaz de estabelecer novas relaes com a realidade. Se no croqui o insight criativo
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sugere uma preponderncia do sensvel, na analise da forma croquisada sugere a nfase a razo, isso
por que considera que a reflexo o caminho que se percorre para chegar de forma inteligvel s
descobertas.
O fim concreto do projeto o desenho de projeto de obras, que inclui o patrimnio do saber
da cincia, arte e tecnologia ao saber da forma projetada. O fim concreto do projeto de obra a
construo da arquitetura.
A obviedade desta questo prtica, levada o ensino de projeto de arquitetura, difere
radicalmente da lgica produtiva como prtica da eficincia do fazer. No projeto, qualquer projeto,
as qualidades so privilgios dos bons projetos. Os bons projetos tem a eficincia de proporcionar
as qualidades indissolveis lidadas ao outro. E as correspondncias acertadas desta relao
dependero dos acertos e erros dos projetos.
CONSIDERAES FINAIS
O estudo apresentado oferece a vista, uma reflexo do pensamento no ensino de projeto de
arquitetura, manifestando que o mesmo exige uma postura didtica renovada que torne em
considerao que a concretizao de uma idia at sua construo est indissoluvelmente ligada ao
ato continuo do projetar.
Isto significa que, estou projetando enquanto penso, enquanto desenho, enquanto estruturo a
geometria da forma, enquanto detalho o projeto executivo. No importa o instrumento de desenho
utilizado, entretanto, a percepo, planejamento, imaginao so parte inerentes ao se planejar.
Deste modo, quando se ensina a desenhar, o croqui, as geometrias, o projeto de execuo,
detalhes etc., s tem sentido, literalmente, quando esto ligados a um projeto. Cada fase da
representao grfica o projeto em constante ao e formao. E justo este sentido do fazer
quando se projeta em Arquitetura. O protagonista deste processo o sujeito, o criador, e a maneira
como conduz esta realizao.
BIBLIOGRAFIA
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PROJETO ARQUITETNICO: REFLEXO FILOSFICA DOS PRESSUPOSTOS TERICOS. Dezembro/2013
ISSN 2179-5568 Revista Especialize On-line IPOG - Goinia - 6 Edio n 006 Vol.01/2013 dezembro/2013
AICHER, O. El mundo como proyeto. Barcelona: Ed, GG, 1994.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia Saberes Necessrios Prtica Educativa. Rio de
janeiro, Ed. Terra e Paz, 24 ed. 2002.
FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo dicionrio da lngua portuguesa. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1986.
KRGER, Mario. As leituras e a recepo do De Re Aedificatoria de Leon Battista Alberti.
Disponvel em http://homelessmonalisa.darq.uc.pt/MarioKruger/Parauma/ Leitorado/
/DeReaedificatoria.html. Acesso em 22/06/2004.
MARINA, Antonio. El labirinto sentimental. Anagrama Barcelona, 1996.
JAEGER, W. Paidia. A formao do homem grego. So Paulo: Martins Fontes, 1995.
SHIMBA, Otavio Yassuo. El sujeto como proyecto. Sujeto, proyecto y geometra como sistema
integrado de relaciones. Bases para una pedagoga de la ideacin arquitectnica. Tesis
Doctoral Barcelona: Universidad Politcnica de Catalunya. 1997.
Flvio Henrique da Rosa Uren
Unipar Cascavel
Rua Uruguai, 409/205
Cascavel PR CEP 85805010