Projecto Educativo 2017-2018 - JINSGAssociação Jardim de Infância Nossa Senhora das Graças -...
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Associação Jardim de Infância Nossa Senhora das Graças - IPSS
Rua General Ferreira Martins, 16
1495-137 Algés
NIF: 500852529
Tl.: 214117785
Email: [email protected]
Ano Letivo 2017/2018
Projeto Educativo
A Criança no Mundo da Fantasia - Os Contos Tradicionais -
Índice Introdução ................................................................................................................. 4
1. A Instituição - Quem somos? ..................................................................... 5
2. Caracterização do Meio ................................................................................ 7
3. Princípios e valores ....................................................................................... 9
4. Objetivos ....................................................................................................... 10
5. Estratégias .................................................................................................... 12
6. Projeto ........................................................................................................... 14
6.1. A Criança no Mundo da Fantasia: Os Contos Tradicionais ......... 14
7. Características da Creche .......................................................................... 17
7.1. Fundamentação Teórica ..................................................................... 17
8. Áreas de Conteúdo do Projeto Curricular da Creche ........................... 25
9. Plano Anual das Atividades do Projeto Curricular da Creche ............ 30
10. Algumas estratégias/atividades para a concretização deste plano: 31
No domínio da expressão plástica: ..................................................................... 31
No domínio da expressão dramática e musical: .............................................. 31
No domínio da expressão motora: ...................................................................... 31
No domínio da linguagem: ................................................................................... 31
11. Avaliação ....................................................................................................... 32
11.1. Parâmetros de avaliação ..................................................................... 33
12. Características do Jardim de Infância .................................................... 35
12.1. Desenvolvimento Infantil ................................................................... 35
13. Objetivos e Estratégias .............................................................................. 38
14. Organização do Espaço .............................................................................. 39
15. Organização do Tempo ............................................................................... 41
Rotina Diária: ...................................................................................................... 41
16. Áreas de Conteúdo ...................................................................................... 42
Domínio do Desenvolvimento Motor/Psicomotricidade ........................... 42
Domínio da Expressão Musical ........................................................................ 43
Domínio da Expressão Dramática ................................................................... 44
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Domínio de Expressão Plástica ....................................................................... 45
Domínio da Matemática .................................................................................... 45
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita .................................. 46
17. Plano anual de Atividades ......................................................................... 48
Despertar da Fé ................................................................................................... 48
18. Recursos ........................................................................................................ 49
Recursos Humanos ............................................................................................. 49
Recursos Materiais: ............................................................................................ 50
Recursos Financeiros: ....................................................................................... 50
19. Divulgação do projeto ................................................................................. 51
20. Avaliação do Projeto ................................................................................... 52
Anexo ........................................................................................................................ 53
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Introdução
Existem vários sentidos para a palavra “Projeto” - um plano, desígnio,
intenção, esboço, ou, em filosofia, aquilo para que tende o homem – mas em
qualquer circunstância, o projeto corresponde ao esboço de uma visão de
futuro que se pretende atingir.
A construção progressiva e flexível, a contextualização num espaço e num
tempo presente bem como o carácter mobilizador e a carga afetiva são
características próprias e comuns aos projetos em educação.
O Projeto Educativo de uma escola é, assim, “o documento que consagra a
orientação educativa da Escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos (…)
para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os
valores, as metas e as estratégias, segundo as quais a Escola se propõe
cumprir a sua função” (Decreto-Lei nº 115-A/98 de 4 de Maio).
A nossa intenção é desenvolver um projeto que seja um conjunto coerente de
atitudes reflexivas, privilegiando a identidade, a qualidade, a
responsabilidade, a transparência e a verticalidade.
Para isso, contamos com o suporte das Orientações Curriculares que são um
conjunto de princípios nos quais apoiamos a nossa prática pedagógica e que
“pretendem contribuir para promover uma melhoria da qualidade da
educação pré-escolar”.
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1. A Instituição - Quem somos?
A Creche e Jardim-de-Infância de Nossa Senhora das Graças em Algés,
inaugurada em 15 de junho 2007, vem dotar esta freguesia de mais um
equipamento de apoio educacional ao pré-escolar.
O novo edifício substitui o jardim-de-infância com idêntica designação que,
apoiando um número considerável de crianças por se inserir numa zona
grandemente carenciada a este nível, funcionou num pré-fabricado em
Algés, junto ao Palácio Ribamar, durante 38 anos, com algumas limitações a
nível de espaço, mas sendo-lhe sempre reconhecido o mérito pedagógico.
Esta obra de índole social apresenta-se com infraestruturas únicas e foi
dotada de mais uma valência: Creche.
O Protocolo assinado confere à IPSS de Nossa Senhora das Graças, a gestão do edifício pertencente à CMO. Os dois andares albergam o Jardim-de-
Infância no r/c e a Creche no primeiro andar. O jardim-de-infância, com capacidade para 50 crianças, dispõe de duas salas de atividades, uma sala
de prolongamento de atividades ligada ao refeitório, assumindo-se como a
sala polivalente, cozinha e administração. A creche tem capacidade para 48
crianças, três salas de atividades, um berçário e uma sala parque, todas
interligadas. Dois grandes terraços permitem atividades ao ar livre.
O edifício, situado junto aos Bombeiros Voluntários de Algés, com uma área
bruta de cerca de 890 m2, é constituído por dois pisos superiores, onde
funciona a instituição e mais quatro subterrâneos, funcionando como
parque de estacionamento. Algés carece de zonas de estacionamento localizado, sendo que esta estrutura visa colmatar duas deficiências locais:
apoio educacional aos munícipes mais jovens provenientes de famílias com
dificuldades económicas e de estacionamento numa zona exígua e de
profundas carências de espaço.
A Instituição funciona em dois pisos.
No 1º andar, a creche, com o berçário que tem a área de dormir, a área das
atividades e a copa. Existem ainda mais três salas para as restantes faixas etárias. Tem ainda dois terraços mas só um é utilizado para recreio porque
tem pavimento revestido.
Todas as salas têm boa iluminação natural e artificial, água corrente e
aquecimento central. Estão também munidas de mobiliário adequado assim como de material didático, lúdico e de desgaste.
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No rés-do-chão funcionam duas salas de Jardim de Infância, o refeitório e o
salão polivalente. As casas de banho têm loiças sanitárias adequadas à faixa
etária dos grupos, fraldário e duches.
O espaço do recreio exterior circundante tem jardim, material lúdico e uma
pequena horta pedagógica. Todo o conjunto permite atividades diversas, de
forma segura e agradável.
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2. Caracterização do Meio
Conhecer as origens do local onde nascemos, habitamos, vivemos ou
trabalhamos, desperta-nos natural interesse e curiosidade.
A identidade de um Concelho começa sempre pelo conhecimento da sua História. Só quem a conhece, pode perspetivar o futuro e, ao mesmo tempo,
preservar o seu património cultural.
Algés é uma freguesia do concelho de Oeiras, elevada a vila em 16 de agosto
de 1991, tendo a freguesia sido oficialmente criada em 11 de junho de 1993,
por desmembramento da freguesia de Carnaxide.
A freguesia de Algés é praticamente um prolongamento da cidade de Lisboa,
embora integrada no concelho de Oeiras. O seu nome é de origem árabe,
provindo da palavra algeis. Algés foi, até há relativamente poucos anos, um lugar da freguesia de Carnaxide. No entanto, o seu desenvolvimento
permitiu-lhe a independência administrativa.
No passado, Algés foi uma praia de luxo à qual acorriam as famílias mais
abastadas de Lisboa. Com o decorrer dos anos só a burguesia da capital
continuava a marcar presença. Esta realidade inverteu-se com a facilidade
de transportes, tais como o elétrico e o comboio e passou a ser frequentada por famílias de baixos recursos económicos.
Por meados do século passado, a praia de Algés ainda era frequentada mas
decadente, nada que se assemelhasse aos registos do século XIX e princípios
do século XX.
Saindo da estrada de Algés encontra-se, à esquerda, a longa Alameda
arborizada que margina em toda a sua extensão o largo rio Tejo. Defronte da
estrada pode ver-se o Palácio Ribamar, um grande edifício cor-de-rosa de
belas cantarias e portas de sacada, rodeado de um jardim de parapeito gradeado que dá para o final da Alameda de Algés. Este palacete foi
propriedade dos Condes de Tomar e nos primeiros anos do século XX um
famoso casino com restaurante, jogos e diversões ao ar livre. O Palácio Ribamar, considerado um dos ex-líbris de Algés, é um edifício emblemático
onde, na sua génese, a arte e a cultura foram o primado, havendo reaberto a
13 de julho de 2001 as suas portas à comunidade, com os mesmos desígnios do melhor do seu passado.
Das diversas coletividades que movimentam o dia-a-dia da freguesia
destaca-se o Sport Algés e Dafundo, clube de natação muito conhecido em
todo o País, senão o mais importante dos Clubes Náuticos de Portugal, um verdadeiro referencial de desporto.
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Proteger o património é defender a cultura e Algés é possuidora de vasto
património tais como o Palácio da Foz, o Cruzeiro, a Liga dos Melhoramentos
e Recreios, o Palácio Conceição, a Capela de Nª. Sª do Cabo, a Quinta de S.º
António, o famoso Palácio Anjos, urbanização típica de meados do século
XIX rodeado por um belíssimo espaço verde, mais tarde eliminado para dar
lugar à construção de prédios em série, a que não escapou a bonita capela
adjacente, tendo como padroeira a Nossa Senhora das Graças para ser
substituída no local por uma cave a servir de matriz da Paróquia de Algés.
É em dedicação à Padroeira, cuja capela se situava em frente das
instalações originais deste Jardim de Infância, cuja existência data de 1969,
que lhe é atribuída a denominação de Jardim de Infância “Nossa Senhora
das Graças”, o qual vem preencher a grande lacuna existente no apoio às
crianças em idade pré-escolar, servindo de forma muita digna, a mais do que
uma geração, a missão a que se propôs.
Atualmente estamos situados em novas instalações, na Rua General
Ferreira Martins, N.º 16 Algés com o acréscimo de mais uma valência, berçário/creche, cujas novas instalações foram cedidas pela Câmara
Municipal de Oeiras, em regime de comodato, a gerir pela mesma Direção do antigo equipamento, que dando continuidade ao trabalho iniciado nas
antigas instalações em prol da comunidade do Concelho de Oeiras procura
cumprir na prática as diretrizes do fundador da conferência de S. Vicente de
Paulo, o beato Frederico Ozaman, que afirmava:
“É no Presente que se situam as nossas obrigações, no Passado onde repousam as nossas recordações e no Futuro as nossas esperanças.”
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3. Princípios e valores
“A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo
de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da
família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena
inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.”
(Orientações curriculares para a Educação Pré-escolar)
“A família e a instituição de educação pré-escolar são dois contextos sociais
que contribuem para a educação da mesma criança; importa por isso, que
haja uma relação entre estes dois sistemas” (Vasconcelos)
“Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a
cidadania.” (Orientações curriculares)
“Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam
aprendizagens significativas e diferenciadas.” (Orientações Curriculares, p.
15)
“Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas
como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de
compreensão do mundo.” (Orientações Curriculares, p. 15)
“O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre.” (Shakespeare)
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho natural.” (Albert Einstein)
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4. Objetivos
• Incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde;
• Promover a livre iniciativa da criança;
• Estimular a curiosidade e o pensamento crítico da criança;
• Promover a continuidade educativa e a igualdade de oportunidades no
acesso à escola;
• Respeitar e valorizar as características individuais de cada criança;
• Desenvolver e despertar a imaginação na criança;
• Criar espaços agradáveis que promovam as relações harmoniosas entre os vários “atores” da instituição;
• Promover a construção articulada do saber, através de uma aprendizagem globalizante e integrada;
• Respeitar os ritmos de desenvolvimento e aprendizagem de cada
criança;
• Proporcionar materiais adequados que satisfaçam as necessidades
básicas dos vários indivíduos da instituição;
• Promover sentimentos de competência e responsabilidade nas famílias;
• Proporcionar atividades educativas diversificadas e atividades de apoio à família;
• Promover uma relação de cooperação e participação da família,
valorizando o seu papel no processo educativo;
• Criar uma rotina que respeite as necessidades das crianças e adultos e
proporcione um ambiente acolhedor e seguro;
• Fomentar o respeito pelas diferentes culturas;
• Aprender a aceitar os “erros”, encarando-os como fator de
aprendizagem e crescimento;
• Valorizar sempre a opinião de cada indivíduo;
• Valorizar e incentivar o trabalho em equipa e a partilha de
experiências entre os vários indivíduos;
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• Desenvolver atividades que partam dos conhecimentos que a criança
possui;
• Promover a autonomia, a autoestima e a autoconfiança da criança;
• Adotar uma pedagogia centrada na cooperação, que aceite as diferenças de cada um, apoiando a aprendizagem e respondendo às
necessidades individuais;
• Valorizar e incentivar a comunicação;
• Incentivar a participação e colaboração de todos os elementos que
fazem parte da instituição;
• Encarar o trabalho de equipa (a nível micro e macro) como meio
essencial para atingir um objetivo comum;
• Sensibilizar os agentes comunitários para a responsabilidade que lhes
compete na resposta educativa às crianças.
• Apoiar e valorizar novas ideias/experiências, criando as condições
necessárias à sua concretização;
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5. Estratégias
Para compreender as necessidades das crianças que frequentam a creche
/jardim de infância é preciso conhecer a comunidade na qual estão
inseridas. Assim, é fundamental que os adultos que participam diretamente no processo educativo, educadoras e auxiliares de educação, conheçam as
características principais da comunidade com a qual vão interagir e
colaborar. No início do ano os horários são definidos, estando salvaguardado
a cada educadora o direito e o dever de organizar e gerir a rotina diária de
acordo com as necessidades de seu grupo e a orientação da coordenadora
pedagógica.
Cada educadora terá um dia por semana de atendimento aos pais. Nos
prolongamentos (manhã ou tarde) os pais podem, sempre que necessitarem,
falar/trocar impressões ou informações com a educadora, a coordenadora pedagógica ou ambas.
Cabe a cada educadora a organização, flexível e estruturada, dos espaços e materiais da sua sala, de acordo com a rotina diária estabelecida.
Assim como a elaboração de instrumentos de trabalho, tais como o “mapa”
informativo de presenças, o mapa das tarefas, o mapa do tempo, o quadro
dos aniversários, entre outros, de modo a facilitar a organização da vida diária na sala de atividades.
Expor os trabalhos e projetos realizados (dentro da sala e outros espaços
existentes na Instituição).
Utilizamos e incentivamos o uso de materiais de desperdício na elaboração
de muitos trabalhos.
Realizar visitas com as crianças à freguesia, pois consideramos importante
levá-las a conhecer o meio onde estão inseridas, explorando os recursos que
este lhes oferece. Na nossa perspetiva, estas visitas serão o ponto de partida para o desenvolvimento de relações de parceria com a comunidade.
Partindo destas linhas orientadoras, será elaborado um projeto
curricular/pedagógico pela educadora de cada sala, tendo em conta a faixa
etária a que se destina e as características do grupo, em concordância com o tema do projeto educativo da instituição, complementando-o com visitas de
estudo e outras consideradas pertinentes.
Comemoração de dias importantes relacionados com diversas temáticas, tais como:
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• Início do Ano Letivo
• Dia Mundial da Alimentação
• Festa em dedicação à Nª Sª das Graças
• Dia de S. Martinho
• Festa de Natal
• Dia dos Reis
• Carnaval
• Páscoa
• Dia do Pai
• Dia da Mãe
• Dia Mundial da Floresta
• Dia Mundial da Criança
• Festa de Encerramento de Ano Letivo
O planeamento e a avaliação na valência de Jardim de Infância, sempre que
possível, são feitos com as crianças (individualmente, em pequenos grupos
ou em grande grupo), dando hipótese a que todos se exprimam, fomentando
o respeito pela diversidade de opiniões.
Esta Instituição valoriza e incentiva as visitas dos pais e outros familiares às salas, para partilha de experiências;
Sempre que possível poderemos realizar outras atividades no espaço
exterior, para além do tempo de recreio previsto na rotina diária.
Realização de uma sessão semanal de expressão musical, expressão motora
na sala polivalente e outras de caráter facultativo e em tempo extra curricular. No entanto a educadora pode realizar outras sessões de
movimento (na sala de atividades, na sala polivalente ou no exterior) sempre
que o grupo se mostre motivado e outras, sempre que o planeamento o requeira.
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6. Projeto
6.1. A Criança no Mundo da Fantasia: Os Contos Tradicionais
A elaboração do projeto educativo traduz a filosofia da Escola com as suas
linhas orientadoras que fazem surgir um conjunto de estratégias com objetivos e um plano de atividades.
O nosso projeto pretende ser uma proposta de atividades que deverão ser
integradas e contextualizadas na sequência das diferentes vivências
realizadas ao longo do ano.
De ano para ano vamos enriquecendo o nosso currículo, mantendo em cada
novo projeto, os objetivos e princípios dos anteriores, criando sempre novos
desafios.
Queremos que desde cedo a criança faça parte ativa do mundo e que tenha
consciência da importância do seu papel.
Sendo o trabalho de projeto parte estruturada do currículo é necessário que
o tema do primeiro vá de encontro às necessidades da criança e seja retirado
de algo que lhe é familiar e conhecido no seu meio social.
Sabemos que a partir do segundo ano de vida a criança entra numa fase do seu desenvolvimento caracterizada pelo aparecimento do jogo simbólico, isto
é, começa a conseguir imaginar um objecto e criar situações… começa a
Imaginar!
Os temas com os quais a criança "sonha" mudam de acordo com o seu desenvolvimento e com o universo em que vive. É a partir de estímulos
recebidos dos pais, avós, educadores e dos amigos que ela começa a
desenvolver a criatividade e a imaginação.
A partir dos onze meses, os sinais das fantasias começam a ser visíveis, pois a criança já é capaz de coordenar gestos, gatinhar e segurar objetos que
farão parte das suas brincadeiras imaginárias.
A partir dos três anos, a criança desenvolve as suas fantasias em contextos
mais elaborados: monta o cenário com brinquedos que passam a ter a função dos personagens necessários ao desenrolar de suas histórias;
distribui papéis e usa situações vividas por outras pessoas para preencher o seu mundo do faz-de-conta.
Enquanto brinca ao faz de conta, a criança entende a realidade em que está
inserida, supera pressões, enfrenta medos e angústias, socializa-se, exercita
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diferentes papéis sociais (médico, pintor, polícia...), expressa-se, desenvolve
a linguagem, trabalha em equipa, apropria-se da sua cultura, das regras e
dos limites da nossa sociedade. A criança assimila de uma forma mais
prazerosa o seu eu e tudo o que vivenciou até então. Neste universo mágico
não faltam oportunidades para o desenvolvimento das habilidades
cognitivas, emocionais e sociais!
Brincar é preciso… é fundamental!
Segundo Bettelheim (1979) no seu livro “Psicanálise dos contos de fadas” a
capacidade de desenvolver fantasias é essencial para a criança. Para crescer
são necessários vários passos e, para o autor, a capacidade de desenvolver
fantasias torna suportáveis as frustrações experimentadas na realidade.
Com a capacidade de fantasiar a criança atua na construção de sua
imaginação. A criança simboliza, brinca de faz-de-conta, representa papeis,
“recria” situações que lhe foram agradáveis ou não.
As histórias infantis, os contos tradicionais e as fábulas são recursos próprios para se trabalhar a sensibilização das crianças com o propósito de
conseguir mudança de atitudes comportamentais.
Vamos portanto levar as nossas crianças a dar asas à imaginação voando
até aos reinos encantados das histórias.
O papel da equipa pedagógica e de todos os intervenientes neste projeto
revela-se de extrema importância ao contribuírem para o interesse e envolvimento das crianças, para aquisição dos conhecimentos e para a
compreensão dos factos com motivação, quer na partilha das descobertas,
conhecimentos e capacidades, quer na partilha de experiências/atividades a
realizar, onde o sentido de cooperação entre todos deve marcar presença.
As atividades a desenvolver serão específicas, onde o critério idade e o nível
de desenvolvimento psicomotor e as motivações das crianças serão
elementos a ter em conta.
Para o sucesso deste projeto, contamos com a colaboração de todos.
Nesta perspetiva devemos, nesta Instituição, assegurar uma formação integral das crianças, a nível intelectual, social, cultural e cívico,
constituindo-se como um espaço privilegiado da educação para a liberdade e a responsabilidade, para a tolerância e respeito mútuo.
Com base no tema do Projeto Educativo da Instituição, as valências da Creche e Jardim de Infância, definem os projetos curriculares/pedagógicos
de cada sala em concordância com o mesmo, adaptado a cada faixa etária,
ao grupo e a cada criança em particular.
Este ano lectivo iremos aprofundar os contos tradicionais.
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Na educação de infância contemporânea dá-se cada vez mais importância à
literatura infantil e ao universo das histórias, pois através delas abrem-se
portas para um mundo infinito que vai muito para além do imaginário. As
histórias proporcionam à criança um desenvolvimento emocional, social e
cognitivo indiscutível. Quando a criança ouve histórias, passa a visualizar de
uma forma mais clara, sentimentos que têm uma relação ao mundo. As
histórias trabalham problemas típicos da infância, como medos, sentimentos
de carinho, inveja, curiosidade, dor, perda… para além de ensinarem infinitos assuntos. “É através de uma história que se pode descobrir outros
lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra
ética, outra ótica… no fundo é saber história, filosofia, direito, politica,
sociologia, antropologia, etc., sem ter a noção de tal façanha. (…)”
Abramocich, 1997
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7. Características da Creche
A Creche é constituída por quatro salas, sendo o grupo do Berçário
composto por 10 crianças, a sala de aquisição da marcha por 8 crianças, a
sala de 1 ano por 14 crianças e a sala dos 2 anos por 16 crianças.
7.1. Fundamentação Teórica
Consideramos que “a creche deve pautar-se por um ambiente propiciador de
um desenvolvimento equilibrado da criança porque as necessidades infantis
na primeira infância determinam a necessidade de um ambiente calmo, sereno, higiénico, arejado e caracterizado por relações afetivo-pedagógicas de elevada qualidade entre pares” (Portugal op.cit.p.14), tendo sempre presente a Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, segundo a qual se entende que a
educação pré-escolar é uma etapa do processo educativo e do qual a família
é um complemento fundamental com quem devem ser estabelecidas relações
estreitas de forma a favorecer o desenvolvimento equilibrado da criança.
Sustentamos a nossa prática nos princípios que orientam a abordagem
High/Scope aos cuidados e à educação em grupos de bebés e crianças
pequenas.
Apoiamo-nos sobretudo nas abordagens construtivistas de Piaget e Vygotsky que salientam os efeitos cognitivos positivos da interação, sugerindo que a construção do conhecimento resulta não de uma acumulação de factos mas
de uma construção pessoal de experiência interativa. A criança envolvida ativamente na aprendizagem constrói o seu conhecimento a partir da
interação com o mundo que a rodeia.
Piaget refere, como mecanismos fundamentais para o desenvolvimento, o
conflito interpessoal entre ideias diferentes sobre o mesmo problema, o que
leva a discussões e, por esta via, a novas evoluções cognitivas.
Vygotsky, ao tratar a relação entre aprendizagem e desenvolvimento, refere-
se a dois níveis de desenvolvimento: ao desenvolvimento atual, isto é, ao nível de desenvolvimento das funções mentais da criança que já está
estabelecido como resultado de ciclos de desenvolvimento já concluídos e, à zona de desenvolvimento próximo, ou seja, a distância entre a zona de
desenvolvimento atual e o nível de desenvolvimento potencial. Este nível é
definido pelas funções ainda em processo de maturação, isto é, pelas
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operações que a criança não consegue concretizar sozinha, mas que pode
realizar com suporte e orientação.
O fundamento deste currículo envolve diretamente a criança na
aprendizagem uma vez que constrói o seu conhecimento a partir da
interação com o mundo que a rodeia.
O papel do educador é proporcionar à criança, experiências várias, desafios e
ajudá-la a pensar sobre todas essas situações promovendo o desenvolvimento de relações de confiança e de satisfação.
Promovendo o desenvolvimento de relações de confiança e de prazer através
de atenção, gestos, palavras e atitudes, bem como o de estabelecer limites
claros e seguros que permitam à criança sentir-se protegida em decisões e
escolhas para as quais não tem maturidade suficiente, mas que lhe
permitam o desenvolvimento da sua autonomia e autoconfiança, bem como
da sua curiosidade e capacidades.
“A rotina diária envolve o educador e as crianças no planeamento e na execução das atividades e por fim na reflexão do que fizeram.” (Hohmann,
Banet & Weikart, 1979)
As rotinas da creche, alimentação, o sono e a higiene funcionam como eixos
globalizadores em tornos dos quais se deve articular a ação educativa da
creche. As situações de rotina constituem momentos privilegiados de
interação adultos / crianças.
Parece-nos que muito “ para além do objetivo social a Creche assume-se
como espaço educativo em que a ativação precoce dos mecanismos de
desenvolvimento da criança, incluindo aqueles que se referem à
comunicação falada (e mais tarde escrita), deve ser objeto de planeamento devidamente refletido” (Portugal, op.cit.p.14).
Consideramos a implementação de uma rotina diária consistente e
necessária, assim como tempos de exploração livre dos materiais dois pontos
fulcrais nesta valência. É através de uma rotina diária que as crianças pequenas vão percebendo que existem diferentes tempos ao longo do dia, o
que lhes transmite a segurança e a estabilidade essenciais ao seu
desenvolvimento.
Entendendo “que o que se pretende é permitir à criança a construção de um conjunto de habilidades e competências de âmbito pessoal e social,
tornando-se fundamental a sua estimulação para a participação em
situações de comunicação e jogos de interação com outras crianças e adultos” (Portugal, op.cit.p.16) e, tendo em conta a Lei de Bases do Sistema
Educativo que nos seus princípios gerais estabelece as finalidades da educação tendo como ideais o direito à educação e à cultura e a promoção e
desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador dos outros
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e das suas ideias formando cidadãos capazes de julgarem com espírito
crítico o meio social em que se integram, parece-nos importante considerar
os objetivos da educação pré-escolar definidos no artigo 5º, bem como as
duas Leis (acima referidas) que consagram os seguintes objetivos gerais:
• Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a
cidadania;
• Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pelo multiculturalismo, favorecendo uma progressiva
consciência como membro da sociedade;
• Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e
para o sucesso do processo ensino/aprendizagem;
• Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam
aprendizagens significativas e diferenciadas;
• Desenvolver a expressão e comunicação através de formas de linguagem múltiplas como meios de relação, de informação, de
sensibilização estética e de compreensão do mundo;
• Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
• Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança,
nomeadamente no âmbito da saúde individual e coletiva;
• Proceder à despistagem de inadaptações, necessidades especiais ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da
criança;
• Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade.
Assim, atendendo ao desenvolvimento global das crianças em idade de creche, foram definidos os seguintes objetivos específicos:
Objetivos Específicos Que as crianças sejam capazes de:
16 Semanas
(4 Meses)
. Coordenar o olhar com o movimento da mão, alcançando objetos que podem estar atados; . Responder vocalmente a estímulos verbais do adulto; . Descobrir as mãos; . Bater com objetos.
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20 Semanas
(5 Meses)
. Seguir com o olhar objetos de contrastes fortes; . Reconhecer vozes familiares; . Abrir e estender as mãos para tocar e agarrar; . Levar objetos à boca; . Agarrar objetos com uma ou duas mãos; . Reconhecer sorrindo para os que lhe são familiares; . Jogar às escondidas (brincadeira de esconder atrás do lençol);
24 Semanas
(6 Meses)
. Esticar-se para apanhar alguns brinquedos; . Baloiçar-se ao colo de um adulto; . Bater palmas; . Interagir com o adulto através do riso, sopro, protesto e grito.
26 Semanas
(6 ½ Meses)
. Ter uma intenção e agir; . Começar a procurar objetos que deixa cair, seguindo-os com o olhar.
28 Semanas
(7 Meses)
. Mudar de posição para ver melhor; . Procurar sons olhando para cima e para baixo; . Reconhecer vozes, o seu nome e distinguir melodias; . Aceitar sabores diferentes; . Fazer carícias, tatear e bater com objetos; . Agarrar nas coisas para explorar com a boca. . Vocalização (repete sílabas).
30 Semanas
(7 ½ Meses)
. Pôr-se de pé e ou andar agarrado com as duas mãos; . Agarrar um objeto em movimento; . Procurar o adulto quando este se esconde.
32 Semanas
(8 Meses)
. Descobrir o mundo; . Começar a juntar dois comportamentos; . Passar as coisas de um lado para o outro para apanhar outra coisa.
36 Semanas
(9 Meses)
. Sentar-se e cavalgar no joelho do adulto; . Manter o equilíbrio em cima do pé do adulto; . Comer sozinho comida aos pedaços;
21
. Pegar objetos grandes e pequenos; . Procurar as coisas que deixou cair; . Utilizar sinais manifestando intenções.
40 Semanas
(10 Meses)
. Procurar objetos; . Atirar objetos ao chão; . Sentar-se sem apoio.
42 Semanas
(10 ½ Meses)
. Brincar ao esconde-esconde; . Começar a prever e recordar acontecimentos; . Começar a perceber a existência de pessoas e objetos fora do seu campo visual; . Coordenar e fazer planos; . Desviar a atenção do que está a fazer e retomar a atenção; . Começar a imitar o comportamento dos outros; . Servir-se dos objetos de várias maneiras.
44 Semanas
(11 Meses)
. Procurar as coisas que deixa cair; . Reagir a uma ou duas ordens; . Reconhecer nomes das pessoas conhecidas; . Rir quando lhe fazem cócegas; . Pôr-se em pé e ficar de pé sem ajuda.
48 Semanas
(12 Meses)
. Andar com ajuda; . Equilibra-se num só pé; . Levantar-se e voltar a sentar-se com confiança; . Agarrar-se com uma mão e explorar com a outra
14 Meses
. Andar sozinho; . Distrair-se do que está a fazer e depois retomar; . Planear duas ações; . Encher e esvaziar; . Levantar objetos do chão sem cair.
. Torcer o pulso independentemente do braço; . Apontar para pessoas, objetos e animais de companhia; . Encaixar peças redondas;
22
15 Meses
. Pegar; . Virar; . Abrir; . Fechar.
18 Meses
. Puxar e empurrar brinquedos; . Torcer-se e virar-se para evitar obstáculos sentada em carrinhos; . Parar, recomeçar a andar e mudar de direção; . Combinar movimentos; . Encaixar peças de formas complexas; . Fazer torres de duas peças; . Chutar uma bola; . Gostar de sentir o barro, a plasticina, a massa de cores, o lápis e a digitinta; . Imitar as pessoas de quem gosta; . Agir em vez de reagir; . Virar as páginas de um livro; . Fazer puzzles simples, usar lápis de cor e encaixes; . Observar as outras pessoas e imitá-las; . Seguir orientações simples; . Agir para agradar ou aborrecer o outro; . Começar a experimentar ou a tratar os objetos de várias maneiras; . Ver qual a forma de lidar não só com os objetos mas também com as pessoas; . Esconder objetos e encontrá-los outra vez; . Exprimir júbilo, ansiedade, raiva e petulância; . Subir e descer escadas com ajuda; . Sentar-se por si numa cadeira.
. Escalar estruturas, baloiçar e escorregar; . Jogar jogos de perseguição, dançar ao som de música e marchar
23
24 Meses
(2 Anos)
ao longo de uma estrutura baixa; . Falar e transportar coisas enquanto anda; . Controlar objetos que estão longe da mão; . Fazer puzzles simples; . Deslocar cadeiras para subir e chegar ao que pretende . Construir torres com várias peças; . Brincar sozinha; . Comer com a colher; . Gostar de enrolar e rasgar papel; . Gostar de usar o pincel; . Começar a brincar com outras crianças; . Compreender o significado de “dentro de”, “debaixo de” e “em cima de”; . Dar nomes aos objetos; . Explorar, observar e investigar; . Unir palavras para construir frases simples; . Seguir instruções simples. Comunicar por palavras e por sinais; . Lembrar o que tem de fazer; . Imitar as intenções do adulto; . Compreender os conceitos “um” ou “mais”; . Fazer comparações e entender regras; . Arrastar um peluche atrás de si; . Exprimir orgulho, amor, rebeldia e mágoa; . Formar frases, combinando sinais de mãos com palavras; . Começar a juntar as palavras e a formar frases simples de duas palavras; . Começar a dizer “eu”, “mim” e “tu”; . Conseguir seguir instruções verbais e ouvir histórias simples; . Reconhecer-se ao espelho e em fotografias recentes;
24
. Começar a aumentar as suas conversas com as outras crianças; . Ser mais hábil a comer sozinha.
NOTA
A organização cronológica destes objetivos específicos do desenvolvimento global das crianças em creche não é estanque.
Consideramos que o desenvolvimento é uma evolução progressiva da estrutura e da personalidade do sujeito no tempo, através de diferentes estádios de diferenciação.
25
8. Áreas de Conteúdo do Projeto Curricular da Creche “Área é um termo habitual na educação Pré-Escolar para designar formas
de pensar e organizar a intervenção do educador e as experiências
proporcionadas às crianças.
Esta organização toma por vezes como referência as grandes áreas de
desenvolvimento enunciadas pela psicologia – sócio-afetiva, motora,
cognitiva – que deverão contribuir para o desenvolvimento global da
criança.” In Orientações Curriculares
A expressão Áreas de Conteúdo fundamenta-se na perspetiva de que o
desenvolvimento e a aprendizagem são vertentes indissociáveis do processo
educativo, como tal, e entendendo Currículo na creche, segundo Gabriela
Portugal, como “ tudo o que acontece quotidianamente e que é organizado/planificado em função das necessidades das crianças: sono,
alimentação, higiene e segurança, relação e comunicação, movimento, exploração, jogo, afeto e estimulação”, apresentamos as seguintes áreas de
conteúdo do projeto curricular da creche:
Educação para os valores
“A Formação Pessoal e Social é
considerada uma área transversal,
uma vez que todas as componentes
curriculares deverão contribuir
para promover nos alunos atitudes
e valores que lhes permitam
tornarem-se cidadãos conscientes e
solidários (…)”
In Orientações Curriculares
Possibilita a interação com
diferentes valores e perspetivas,
constituindo um contexto favorável
para que a criança aprenda a
tomar consciência de si e do outro
ao interagir com adultos e outras
crianças. A criança aprende a
Relação com o Outro
- Implica um processo pessoal e social de
procura de um bem pessoal e coletivo.
Valorização de atitudes e
comportamentos seus e dos outros
- Interiorização de referências que permite
à criança compreender o que está certo e
errado, os direitos e os deveres para
consigo e para com os outros.
Independência
- Indica o domínio do saber enquanto
oportunidade de escolha e
responsabilidade.
Autonomia
- Capacidade individual e coletiva de
assumir responsabilidades. Passa por uma
apropriação do espaço e do tempo. Implica
saber optar.
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diferenciar modos de interagir.
Partilha do poder
- Permite construir uma autonomia
coletiva e supõe uma organização social
participada com regras elaboradas,
negociadas e compreendidas entre todos.
Vivência de valores democráticos
- Refere-se a valores como a participação,
a justiça, a responsabilidade e cooperação
que estão presentes no processo de
aprendizagem. Assenta na possibilidade de
tomarem a iniciativa, de colaborarem e
cooperarem.
Desenvolvimento da identidade
- Reconhecimento das características
individuais e compreensão das
capacidades e limitações próprias de cada
um.
Educação multicultural
- Reconhece laços de pertença cultural e
social respeitando outras culturas e outros
meios de ser e de saber. Refere-se à
igualdade de oportunidades entre
indivíduos.
Educação para a cidadania
- Baseia-se na interiorização de valores e
pressupõe espírito crítico.
Intervenção – Valorizar a educação para valores que “não se ensinam, mas
que se vivem na ação conjunta e nas relações com os outros (…). A educação
para os valores acontece, assim, em situação, num processo pessoal e social
de procura do bem próprio e bem coletivo.” (Orientações Curriculares)
Domínio da Expressão Motora
O corpo constitui para a criança o
instrumento de relação com o
Motricidade global
- A diversificação de formas de utilizar e
sentir o corpo pode dar lugar a situações
de aprendizagem em que há um controlo
27
mundo e é o fundamento de todo o
processo de desenvolvimento e
aprendizagem.
voluntário desse movimento. A inibição do
movimento faz parte do trabalho a nível da
motricidade global.
Motricidade fina
- O desenvolvimento da motricidade fina
exige ocasiões onde as crianças,
gradualmente, aprendem a manipular
diversos objetos.
Intervenção – Diversificar experiências e situações de aprendizagem para que vá
utilizando e dominando o seu corpo e tome consciência de si própria na relação
com o objeto.
Domínio da Expressão Dramática
A expressão dramática é um meio de
descoberta de si e do outro.
À medida que o bebé adquire o
domínio dos seus movimentos ele
começa a ser capaz de imitar os
outros. “A imitação nos primeiros
anos de vida é condição básica para
o desenvolvimento da função
simbólica”.
Jogo simbólico
- É uma forma de Expressão e
Comunicação através do corpo. Também
permite a descoberta de si e do outro.
Domínio da Expressão Plástica
O desenho, pintura, rasgagem, digitinta,
massa de cores são técnicos de expressão
plástica que devem ser promovidos no
ambiente de creche.
Intervenção – Proporcionar atividades de exploração de vários materiais, tendo
em vista experiências sensoriais e o desenvolvimento da motricidade fina.
Domínio da Expressão Musical
Assenta num trabalho de sons e
ritmos. A expressão musical está
intimamente ligada à expressão
motora. O trabalho com o som tem
como referência o silêncio.
Escutar
- A exploração das características dos sons
passa por escutar, identificar e reproduzir
sons e ruídos da Natureza.
Cantar
- Relação entre a música e a palavra.
Dançar
- É a expressão motora do sentir da
música.
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Tocar
- O acompanhamento musical permite
enriquecer e diversificar esta forma de
expressão;
- É um suporte que possibilita alargar a
cultura musical e a sensibilidade estética.
Intervenção – Valorizar o processo de expressão e descoberta
Domínio da Linguagem
Linguagem – forma de comunicação
Literacia emergente
- Conjunto de capacidades de
processamento de informação significativa
de uso corrente na vida quotidiana,
centradas no uso de competências.
Familiarização com o código escrito
- Contacto próximo com o código escrito.
Narrativa gráfica
- Representação que busca regularidades
entre a forma, a ideia e a fala.
Funções da escrita
- Dar prazer e desenvolver a sensibilidade
estética, particularmente sentimentos e
emoções, sonhos e fantasias.
Intervenção – Criar um clima de comunicação em que a linguagem do educador,
ou seja, a maneira como fala e se exprime, constitua um modelo para a interação
e a aprendizagem das crianças.
Favorecer a emergência do código escrito através da compreensão das
necessidades das funções da escrita (2 anos).
Conhecimento do mundo
Esta área visa promover
aprendizagens pertinentes e com
significado para as crianças, bem
como promover a capacidade de
observar, o desejo de experimentar,
a curiosidade de saber e a atitude
crítica.
A Família
- Grupo familiar e suas relações;
- Funções da família – o afeto;
Meio Próximo
- Vivências no seu contexto social;
- Oportunidades de se referenciar na
relação consigo, com os outros e com o
meio social;
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Intervenção – Intencionalizar momentos de consolidação das noções, sempre de
situações do quotidiano
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9. Plano Anual das Atividades do Projeto Curricular da Creche
1º Período
- Início do ano letivo - Início do outono
- Dia de São Martinho
- Festa de Natal
- Início do inverno
2º Período
- Dia de Reis - Carnaval
- Dia do Pai - Início da primavera
- Dia Mundial da Árvore e da Floresta
- Páscoa
3º Período
- Dia da Mãe
- Dia Mundial das Famílias
- Dia Mundial da Criança - Santos Populares
- Festa de encerramento
Estes são os temas que anualmente desenvolvemos associadas a temáticas mais específicas e em concordância com o projeto educativo da Instituição.
31
10. Algumas estratégias/atividades para a concretização deste plano:
No domínio da expressão plástica:
- Pintura com as mãos;
- Rasgagem de papel;
- Massa de cores;
- Massa mágica (farinha Maizena);
- Digitinta; - Desenho com lápis de cera grossos;
- Carimbos com vários objetos.
No domínio da expressão dramática e musical:
- Movimento com música; vários estilos musicais; - Instrumentos musicais simples;
- Fantoches de luva, meia e dedo;
- Área da casinha e da garagem para jogo simbólico; - Canções e danças – canções de roda, mimadas;
- Associação de uma mesma música a momentos da rotina diária; - Sons produzidos com voz, corpo…
No domínio da expressão motora:
- Brincadeira livre; - Jogos de imitação;
- Brincadeiras e jogos com bolas; - Jogos de movimento com e sem música; - Materiais de esponja para subir / descer, rebolar.
No domínio da linguagem:
- Pequenas histórias; - Lengalengas;
- Livros de imagens;
- Objetos para manusear; - Associação de uma palavra a uma imagem ou objeto;
- Canções
- Comunicação ativa e constante durante o dia.
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11. Avaliação
A avaliação é um fator inerente ao trabalho de projeto; é um tempo que serve
de controlo, de guia e de reformulação e é uma componente importante de
todas as formas de concretização do projeto que, se deveria orientar pelos
seguintes critérios:
• Eficiência; • Eficácia; • Coerência; • Oportunidade
Fazemos a diferenciação pedagógica e adequamos o trabalho a realizar ao grupo de crianças envolvidas.
Existirá sempre grande articulação entre os temas tratados e as várias atividades. A linha de orientação está sujeita a possíveis alterações.
A avaliação é feita aos níveis:
• Psicomotor • Cognitivo • Afetivo-social • Percetivo • Linguístico
Os suportes avaliativos serão:
• Produções das crianças; • Observação naturalista dos comportamentos das crianças; • Entrevista participativa dada pelos pais em tempo de atendimento; • Entrevistas semiestruturadas ao corpo docente; • Entrevistas semiestruturadas ao pessoal não docente; • Reuniões várias; • Instrumentos de registo variados.
A avaliação do projeto educativo de creche é sobretudo um processo de
apropriação de todos os intervenientes, das informações pertinentes, da
confrontação de diferentes pontos de vista e da construção de novos pontos
de partida para a reformulação. É tomar consciência da ação para adequar a
natureza das tarefas à estrutura e necessidades da comunidade educativa
real.
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11.1. Parâmetros de avaliação
Criança
Adaptação
Desenvolvimento: • Cognitivo;
• Motor:
• Sócio-afetivo
Aprendizagem:
• Normas/Regras;
• Curriculares
Grupo
Adaptação das crianças
Desenvolvimento do grupo: • Cognitivo;
• Motor;
• Sócio-afetivo
Aprendizagens:
• Normas/regras;
• Curriculares
Trabalho em Equipa (Educadora e Auxiliares)
• Comunicação
• Colaboração
• Articulação
• Trabalho desenvolvido
• Dificuldades
• Sucessos
Trabalho em Equipa Interdisciplinar
• Comunicação • Colaboração • Articulação • Trabalho desenvolvido
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• Dificuldades • Sucessos
Trabalho com as Famílias
• Comunicação • Colaboração • Articulação • Trabalho desenvolvido • Dificuldades • Sucessos
Trabalho com a Comunidade
• Comunicação • Colaboração • Articulação • Trabalho desenvolvido • Dificuldades • Sucessos
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12. Características do Jardim de Infância
O Jardim de Infância é constituído por duas salas de 25 crianças cada
uma.
12.1. Desenvolvimento Infantil
Alguns Aspetos relacionados com a faixa etária do grupo
A criança a partir dos 2 até aos 7 anos inicia e vive uma fase muito
importante.
Segundo Piaget, passa do nível “sensório-motor”, em que tudo estava centrado no seu próprio corpo e ações, para um nível “pré-operacional” em
que começa a ter representação mental das pessoas e das coisas.
Há um grande desenvolvimento da linguagem com aumento do vocabulário
(capacidade de compreender e usar palavras).
A capacidade de comunicação é de facto a diferença mais importante em
relação ao estádio anterior; as crianças já conseguem partilhar socialmente
as suas experiências e descobertas.
A inteligência tornou-se representativa, uma vez que “cada objeto é representado, isto é, evocado em imagem” (Golse, 1998, p.163).
A criança representa objetos ou ações por símbolos – função simbólica.
O seu pensamento é sincrético, isto é, global e confuso, não diferenciando o
essencial do acessório, a parte, do todo, o particular do geral. Os raciocínios são feitos na base da fantasia onde se passa de uma situação para outra.
Domina o pensamento mágico no qual os desejos se tornam realidade sem
preocupações lógicas e com uma imaginação prodigiosa que explica tudo.
As crianças nestas idades concebem as coisas como vivas e dotadas de intenção (animismo), materializam os seus sonhos e fantasias (realismo),
tudo existe com uma finalidade e os fenómenos naturais são vistos como
resultado de ação humana.
Por tudo isto, a criança tem dificuldade em aprender conceitos como tempo, espaço e velocidade.
36
Nesta faixa etária as atividades de caráter lúdico são as que mais apelam ao
interesse das crianças.
Aprendem experimentando o meio que as rodeia através dos sentidos (vendo,
ouvindo, provando, cheirando e sentindo), movendo-se fisicamente no
espaço e através da interação social aprendem pelas suas próprias
experiências, por tentativa, erro, repetição e imitação.
No processo de aprendizagem pretendemos potenciar o desenvolvimento das seguintes competências:
� A linguagem verbal;
� Motricidade global;
� Motricidade fina;
� A perceção;
� A atenção;
� A observação;
� Interação social com os outros; � Desenvolvimento da afetividade.
Devemos respeitar o nível de resposta de cada criança.
Devemos prestar as ajudas que individualmente se tornem necessárias,
tendo sempre em conta o nível de maturidade pessoal.
O mais importante é que as crianças se divirtam e estejam contentes ao realizarem as atividades.
O Jardim de Infância é o local privilegiado para desenvolver todas as
necessidades de aprendizagem das crianças. Para além de proporcionar as
necessidades básicas de alimentação, saúde e higiene, o seu caráter educativo engloba tudo o que acontece no dia-a-dia organizado e planificado,
tendo em vista os interesses da criança, bem como as suas aprendizagens
pessoais, sociais, de expressão, comunicação e conhecimento do mundo.
Ao elaborarmos o nosso Projeto Educativo pretendemos respeitar e valorizar as características individuais de cada criança, proporcionando-lhes
experiências educativas diversificadas, num ambiente facilitador de
interações sociais alargadas “tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.
Implementar uma educação para a cidadania implica uma organização do ambiente educativo, em que a criança toma consciência de si própria, dos
outros e de como é viver em sociedade.
Pretendemos complementar a ação educativa estabelecendo uma articulação
entre o jardim-de-infância e as famílias que são os verdadeiros responsáveis e os seus primeiros e principais educadores.
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É ainda nossa pretensão, que com a implementação deste projeto, se consiga
sensibilizar as crianças para um conhecimento sobre o Mundo em geral,
proporcionando-lhes a aquisição de conhecimentos, bem como desenvolver o
espírito crítico que lhes permitirá no futuro fazer frente a hábitos e situações
já implementados no seu meio social.
Continuar a promover hábitos de reciclagem, assim como sensibilizar as
famílias para a necessidade de alterar algumas rotinas e ainda fomentar o seu envolvimento na vida do jardim-de-infância, são objetivos fundamentais
do nosso projeto.
De acordo com a temática a desenvolver, pretendemos propor, oferecer, e
selecionar uma variedade de atividades e por outro lado estar aberto aos
interesses e motivações das crianças, para as tarefas pedagógicas que
pretendem realizar, tendo em vista a aplicação dos conhecimentos
adquiridos.
É de salientar, porém, que este projeto é flexível e sujeito a alterações sempre que tal se justifique para o interesse das crianças, no entanto, em
qualquer dos casos as aquisições a fazer são da responsabilidade dos agentes educativos envolvidos e das próprias crianças, visto que a ambos é
dado oportunidade de ter iniciativa.
Tendo sido reforçado anteriormente a relevância do tema para a melhor
qualidade de vida, devemos também ter em conta a disponibilidade de materiais e equipamentos existentes no J. de Infância; a contribuição do
tema para um currículo equilibrado, nomeadamente, a Expressão e
Comunicação (linguagem, troca e partilha de conhecimentos, ideias, novos
vocábulos, entre outros), a Formação Pessoal e Social (saber ouvir, saber
estar, saber fazer e saber respeitar os outros), o Conhecimento do Mundo, realizados de forma lúdica.
38
13. Objetivos e Estratégias
Objetivos:
• Despertar nas crianças o interesse e gosto pela leitura, possibilitando assim a aprendizagem da literatura visual através das imagens
desenvolvendo o saber ler sem saber ler.
• Transmitir saber e cultura de forma lúdica e com prazer;
• Proporcionar às crianças oportunidades de se situar na relação
consigo própria, com os outros e com o mundo social;
• Permitir às crianças contactar com instrumentos e técnicas de saberes
que ultrapassam a realidade próxima,
• Estimular a elaboração de materiais e o desenvolvimento de experiências originais;
• Valorizar a manutenção da higiene pessoal e do ambiente (e de toda a saúde em geral) como condições necessárias para o desenvolvimento
das atividades do dia-a-dia;
• Desenvolver o espírito crítico.
Estratégias:
• Tomar em consideração os conhecimentos das crianças sobre o tema;
• Estabelecer ligação entre o mundo virtual e o concreto;
• Elaborar com as crianças e famílias trabalhos para expor.
• Partir do que as crianças já sabem e introduzir novos instrumentos que sirvam para uma aprendizagem mais clara e completa sobre o
tema;
• Desenvolver atividades com materiais reutilizáveis;
• Promover as várias formas de arte.
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14. Organização do Espaço
“Os espaços da educação pré-escolar podem ser diversos, mas o tipo de
equipamento, os materiais existentes e a forma como estão dispostos,
condicionam em grande medida, o que as crianças podem fazer e aprender”
(Orientações Curriculares, 1997, p.37-38)
A relação das crianças com o espaço é fundamental. Muitas passam muitas
horas por dia na escola e assim este fator criança/meio aumenta de
importância.
É essencial criar um envolvimento funcional e prático que seja ao mesmo
tempo agradável e motivador.
A criação de áreas (cantinhos) como espaços próprios para determinada
atividade permite-nos também perceber qual é a tarefa mais apreciada por cada criança. É natural que cada uma tenha a sua área favorita, no entanto
é importante que todas utilizem todas as áreas de forma a recolher o maior
número de experiências possíveis.
Área da Casinha – (jogo simbólico) Mobilada com materiais de plástico; mesa e bancos; armário de cozinha; fogãozinho; pratos, talheres, carrinho de
compras e frutos, berço e bonecos.
Área da Garagem – (jogo simbólico) Carros de vários tamanhos, com várias funções; garagens de brincar.
Área dos Livros / Biblioteca – Livros de vários tamanhos, várias temáticas
para ver e folhear.
.
Área dos Fantoches – Um Fantocheiro e o Baú das Trapalhadas.
Área da Expressão Plástica – (Imaginação e Criatividade) Trabalha-se
habitualmente nas mesas, onde se fazem pinturas, desenhos, modelagens e outros jogos e atividades também para o desenvolvimento da motricidade
fina.
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Área do Tapete – Zona privilegiada para atividades de pequeno e grande
grupo, onde se trabalham os temas que exigem mais concentração. É o local
ideal para os grandes jogos de construção, para ouvir histórias e conversar
sobre as várias aprendizagens.
Área da Atividade Motora – Toda a sala. Aqui podemos dançar, fazer jogos de
movimento… E ter mais espaço central, o mobiliário.
Espaços fora da Sala
• Área da Higiene – a casa de banho cujo equipamento está adequado ao tamanho e número de crianças e possibilita a sua utilização com
autonomia, mas sempre com vigilância.
• O Refeitório – com mobiliário adequado e luminosidade natural.
• Salão Polivalente – é o espaço para as atividades físico-motoras e onde temos colchões, arcos, bolas, cordas e leitor de cd’s para os exercícios com apoio musical.
Realizamos também reuniões e outros pequenos eventos. Utilizamos
também para cinema pois tem um grande ecrã e sistema de som.
• Recreio exterior – tem zona ajardinada. Uma área tem chão protetor e
brinquedos para trepar. A outra área tem bolas, triciclos, bicicletas,
dois escorregas com chão circundante protegido e estruturas para
trepar e desenvolver várias capacidades motoras.
No verão são montadas piscinas nesta área e também é aqui que se realizam festas ao ar livre.
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15. Organização do Tempo
As rotinas diárias proporcionam a aquisição da noção de tempo e da
orientação em relação às várias atividades.
É importante que as crianças vão criando hábitos e aceitando regras que mais tarde lhe serão exigidas.
“Saber aquilo que esperar em cada parte do dia, ajuda as crianças a desenvolver um sentimento de segurança e controlo”. (Hohmann e Weikart, 2003, p.225)
Rotina Diária: 7.30h – 9h – Abertura; Acolhimento 9h – 12.00h – Horário Letivo – Atividades orientadas Em dias definidos inclui: Sessão de Expressão Motora Sessão de Expressão Musical 12.10h – 12.50h – Almoço Sala laranja 13h – 15h - Repouso Sala vermelha 13h – 14.15h – Atividades Lúdicas – recreio (opcional) 14.30h – 15 30h – Atividades orientadas 15.30h – 16h – Lanche 16.30h – 17.30h – Horário Letivo (Atividades orientadas) 17.30h – 19.30h – Atividades Lúdicas – recreio (opcional) As atividades extracurriculares, Ballet e Hip-Hop, decorrerão todas as
segundas e quintas-feiras respetivamente, a partir das16h30.
O inglês passa a fazer parte do currículo da escola e decorrerá às quartas-
feiras no seguinte horário: Sala vermelha: 13h30 – 14h30 14h30 – 15h30
Sala Laranja: 16h – 16h45
16h45 – 17h15h
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16. Áreas de Conteúdo
Formação Pessoal e Social Esta área tem como principal objetivo contribuir para a formação da criança
como ser autónomo, inserido na sociedade, responsável e solidário. Visa também que a criança tome consciência dos seus direitos e deveres, do
certo e do errado…
Vamos trabalhar atividades relacionadas com autonomia pessoal a vários
níveis.
Estabelecer relações de comunicações, amizade, respeito, solidariedade,
responsabilidade…
Aprender a saber escutar, cooperar, esperar pela sua vez, terminar tarefas,
participar nas rotinas da sala.
Desenvolver a autoestima, o espírito crítico e a iniciativa.
Expressão e Comunicação Esta área engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento
psicomotor e simbólico que determinam a comparação e o progressivo
domínio das diferentes formas de linguagem.
a) Domínio da Expressão Motora
b) Domínio da Expressão Musical
c) Domínio da Expressão Dramática d) Domínio da Expressão Plástica
e) Domínio da Linguagem oral e abordagem à escrita
f) Domínio da matemática
Conhecimento do Mundo
Esta área inclui o alargamento de saberes básicos necessários à vida social que decorrem de experiências proporcionadas pelo contexto pré-escolar, ou
que se relacionam com o meio próximo.
Esta área deverá mobilizar e enriquecer os diferentes domínios da Expressão e Comunicação, bem como da área da Formação Pessoal e Social.
Domínio do Desenvolvimento Motor/Psicomotricidade
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O nosso objetivo é permitir à criança aperfeiçoar as suas capacidades
psicomotoras e obter uma maior destreza e coordenação dos movimentos em
geral.
O desenvolvimento da motricidade global e psicomotricidade fazem desde
sempre parte das nossas atividades.
Através da motricidade, as crianças descobrem novos espaços, vivem
emoções, desenvolvem capacidades de observação, coordenação, equilíbrio e aprendem a conhecer as suas limitações e potencialidades.
Desenvolve também a sua criatividade e expressividade e progressivamente
tornam-se mais autónomos e confiantes em si mesmos.
Trabalhamos também a cooperação, a convivência e o respeito pelos outros.
Os exercícios são adaptados à faixa etária e capacidades individuais.
Campos de intervenção: Domínio e consciência do seu corpo. – A criança deve ser capaz de perceber o seu corpo e mobilizá-lo de várias e diferentes formas no seu espaço pessoal, isto é, dominar os seus próprios gestos, desenvolvendo o equilíbrio, coordenação motora geral e lateralidade. Domínio do corpo em deslocamentos e manipulação de objetos. – A criança deve ser capaz de controlar diversas formas de se movimentar no espaço e manipular objetos (receção, lançamentos e transporte de objeto). – Exercícios individuais e / ou coletivos. Domínio do corpo em deslocamentos, manipulação e comunicação com outros. – As crianças deverão ser capazes de cooperar umas com as outras em atividades em que participam pelo menos duas pessoas. Este tema é explorado através de atividades de grupo ou em pequeno grupo. – Jogos coletivos, danças… Materiais: Espaço Livre; Colchões; Bolas; Cordas; Cadeiras; Embalagens vazias; Bancos de esponja; Arcos; Rádio / cd para os exercícios com música. Domínio da Expressão Musical A Música é uma Arte com raízes profundas no Universo e na alma humana.
A palavra deriva do termo grego “mousike” que significa as artes da música,
dança e poesia.
44
É uma das Artes mais antigas praticadas pelo ser humano mas não é sua em exclusivo, pois todo o universo é um permanente concerto que fornece matéria para o Homem experimentar e criar mais música…
O seu conjunto de sons, o silêncio, o tempo, o ritmo, o timbre…tudo é absorvido pelos nossos sentidos e criam melodias que transmitem emoções e sentimentos.
As atividades musicais proporcionam à criança momentos de alegria…
Vamos incentivar e permitir que explore sons e os produza utilizando o seu corpo, a sua voz, objetos sonoros, instrumentos musicais simples.
Cantando, tocando, ouvindo música adquire a noção de tempo e ritmo e aumenta a concentração. A música estimula a expressão corporal e assim melhora a coordenação motora entre outros benefícios – a expressão dançada
Vamos:
� Explorar sons e ritmos, � Cantar canções individualmente e em coro,
� Escutar, identificar e produzir sons, � Treinar ritmos e batimentos,
� Utilizar o próprio corpo para produzir sons,
� Fazer instrumentos musicais simples com recurso a reciclagem,
� Conhecer diferentes géneros de música, danças e vocabulário associado,
� Conhecer alguns instrumentos musicais, como são, distinguir o seu
som e saber o seu nome,
� Ao ritmo de músicas diferentes, fazer jogos de movimento, rápidas /
lentas, com batimentos de palmas, pés…, � Fazer pequenos esquemas coreográficos, danças dirigidas, de roda e
dar espaço ao jogo e à dança livre.
As Atividades de Expressão Motora e Musical irão sendo desenvolvidas, nos
seus múltiplos aspetos, ao longo de todo o Ano Letivo.
Domínio da Expressão Dramática Tudo começa com o “faz-de-conta”. Uma atividade lúdica natural e
espontânea em que as crianças através do gesto, da mímica, da fala, exercitam capacidades como a observação, a imitação e a imaginação.
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Vygotsky referiu esta atividade como extremamente importante não só pelo
aspeto lúdico mas também como facilitadora na resolução de conflitos
vividos no seu dia-a-dia.
Daqui, evolui-se para o jogo Dramático. Primeiro espontâneo, representando
papeis da sua vivência, expressando conhecimentos e relações com os outros
e o meio, assim como aspetos do seu mundo imaginário.
Estas representações vão-se tornando cada vez mais elaboradas.
Com 4 e 5 anos gostam de mimar histórias, de fazer “palhaçadas” para os
outros se rirem. Mas tudo ainda muito simples. A partir dos 5-6 anos,
começam a gostar de imitar o real, a aceitar críticas e a fazer autocrítica,
conseguindo aperfeiçoar-se na sua expressão dramática.
Pretendemos desenvolver a expressão oral, corporal, a imaginação e a
criatividade.
Contar e recontar pequenas histórias com imagens, de memória.
Fazer pequenas dramatizações em pequenos grupos, imitações, expressões
faciais, exprimir emoções com gestos, mimar situações…
Brincar com Fantoches e adereços do Baú das Trapalhadas.
Domínio de Expressão Plástica É uma área muito criativa, muito apreciada por todos.
Utilizada para registar as diversas aprendizagens que se vão adquirindo.
A Expressão Plástica ajuda também a conseguir uma maior destreza na manipulação dos vários materiais, desenvolvendo assim a motricidade fina e
a coordenação óculo-manual.
Vamos dar a conhecer Obras de Arte de artistas famosos, de estilo clássico e estilo contemporâneo. Vamos fazer experiências.
Técnicas variadas, materiais diversos, utensílios, também materiais de
desperdício, vão ser alguns dos meios utilizados para desenvolver a
criatividade e o sentido estético.
Domínio da Matemática
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Temos como objetivo proporcionar experiências diversificadas para que a
criança nas suas atividades de lógica-matemática possa adquirir através de
jogos e experiências, os conceitos:
� Quantidade – muito, pouco, inteiro, metade
� Medida – grande, pequeno, médio, maior, menor
� Peso – pesado, leve, mais pesado do que…
� Identificar e nomear cores � Reconhecer figuras geométricas, identificar e representar formas
� Noções espácio-temporais
� Ordenar
� Classificar
� Fazer contagens simples
� Desenvolver a noção de número
� Fazer correspondências
� Perceber a correspondência entre a quantidade e o número
� Identificar semelhanças e diferenças � Formar conjuntos
� Desenvolver o raciocínio lógico � Fazer comparações – quantidades, medidas
� Noções de espaço e tempo
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
Temos como objetivo que a criança possa:
• Utilizar a linguagem oral como meio de comunicar sentimentos, experiências e desejos pessoais;
• Expressar oralmente ideias, acontecimentos, sentimentos, vivências, individualmente e em pequeno ou grande grupo;
• Distinguir escrita de desenho;
• Narrar acontecimentos, recontar histórias;
• Debater em comum regras de grupo;
• Fazer jogos de sons;
• Contactar com diferentes tipos de texto oral, lengalengas, poesias, rimas, trava-línguas, histórias;
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• Reconhecer o seu nome escrito;
• Escrever o seu nome (maiúsculas);
• Fazer grafismos;
• Ver livros;
• Respeitar o livro como fonte de saber e do conhecimento;
• Interpretar imagens e criar histórias a partir delas;
• Estimular o gosto por aprender palavras e significados novos;
• Jogos de descobrir palavras – grandes, pequenas, difíceis e inventadas;
• Dramatizações
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17. Plano anual de Atividades
Será elaborado um Plano de Atividades (ver Anexo) com todas as ações que pretendemos realizar no âmbito do nosso projeto, dentro e fora da Instituição, com as crianças apenas ou conjuntamente com as famílias.
Despertar da Fé
Faz também parte do nosso Projeto, pela natureza da nossa Instituição, a atividade Despertar da Fé
Esta sensibilização para a vida cristã está orientada para crianças dos 3 aos 5 anos.
Porque a espiritualidade é uma dimensão da existência que unifica e integra a vida do ser humano, pretende-se com a mesma promover uma comunidade onde se canta, se reza e se convive na alegria e na amizade.
Outras atividades não contempladas poderão vir a ser realizadas se consideradas oportunas.
Para garantir um melhor equilíbrio na sua organização, fazemos planificações mensais e planificações semanais.
Creche e Jardim de Infância Nossa Senhora das Graças PRIMEIRA ETAPA
Outubro a dezembro
• A minha história; • A Criação; • O Natal.
SEGUNDA ETAPA Janeiro e fevereiro
• A Família e o Batismo.
TERCEIRA ETAPA Março e abril
• A caminho da Páscoa; • A Páscoa.
QUARTA ETAPA
Maio e junho
• Maria Mãe de Jesus é também nossa Mãe.
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18. Recursos
Recursos Humanos
Os recursos humanos são compostos pelos corpos sociais, constituídos por quinze elementos em regime de voluntariado: (sendo nove efetivos e seis
suplentes)
*Direção
*Conselho Fiscal
*Assembleia Geral
Por vinte colaboradores do quadro Institucional:
*1 – Coordenadora/Directora Pedagógica
*4 – Educadoras de Infância
*11 – Ajudantes de Ação Educativa
*1 – Diretor Técnico
*1 – Chefe de Serviços Administrativos
*1 - Auxiliar Administrativo
*1- Auxuliar de Serviços Gerais
Por cinco prestadores de serviço de empresas externas:
*1 - Cozinheira
*1 – Auxiliar de Cozinha
*2 – Empregadas de Limpeza
*1 – Jardineiro
Para implementar este projeto necessitamos da colaboração de todo o
pessoal docente e não docente, das crianças, dos encarregados de educação/pais e outros parceiros educativos.
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Recursos Materiais:
Os materiais que necessitamos para o desenvolvimento deste projeto são
fundamentalmente:
• Materiais de higiene
• Material Didático-Pedagógico
• Material audiovisual: DVD’s, Tv., vídeo, máquina fotográfica,
computadores, etc.
• Materiais de desgaste: canetas de feltro, lápis de cera e de cor. Tintas, digitintas, pincéis, várias qualidades de papel, pastas de modelar,
tecidos, etc.
• Materiais de desperdício
• Meios de transporte para visitas de estudo
• Outros
Recursos Financeiros:
Os recursos financeiros com que contamos assiduamente são:
• O subsídio mensal atribuído pela Segurança Social
• Um subsídio anual atribuído pela Câmara Municipal de Oeiras
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19. Divulgação do projeto Para que o projeto possa ser bem sucedido é fundamental a sua divulgação
junto da comunidade. Assim pretendemos proceder à sua divulgação da
seguinte forma:
• Reuniões de Pais e Encarregados de Educação;
• Apresentação de power point, fotos autorizadas e outros recursos, aos Pais e Encarregados de Educação das atividades que as crianças
desenvolvem no jardim-de-infância;
• Exposição dos trabalhos realizados pelas crianças ao longo do ano;
• Atividades conjuntas.
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20. Avaliação do Projeto
O nosso Projeto “A Criança no Mundo da Fantasia– Os Contos Tradicionais”
irá sendo implantado ao longo de todo o Ano Letivo.
Iremos ajustando ideias e atividades sempre que necessário e integrando
tudo o que surge relacionado e que contribua para a sua valorização e
enriquecimento.
Toda a comunidade educativa estará envolvida.
O Projeto irá sendo avaliado pelas seguintes formas:
Avaliação das crianças – Contínua. Tem por base a observação direta que é feita aos níveis psicomotor, cognitivo, afetivo-social, percetivo e linguístico. São registadas as aquisições que a criança vai fazendo no seu percurso educativo.
Avaliação Semanal – Reuniões semanais entre a Coordenadora Pedagógica e as Educadoras para reflectir sobre a semana que passou e ainda sob a forma de análise/reflexão escrita.
Avaliação Mensal – Reunião da Coordenadora Pedagógica com as Educadoras, fazendo um balanço do mês anterior e uma abordagem aos planos do mês seguinte.
Avaliação Trimestral – Análise escrita sobre o desenvolvimento, possíveis alterações e resultados obtidos durante os vários períodos.
Avaliação Final – Análise escrita abrangendo a globalidade de toda a implementação durante o Ano Letivo que decorreu.
O Projeto Educativo será avaliado no final de cada ano letivo, nas diferentes
instâncias de orientação e decisão pedagógica (Coordenadora Pedagógica e
Direção da Instituição). Estas apreciarão globalmente a sua execução a partir do Projeto Educativo da Escola, dos Projetos
Curriculares/Pedagógicos, do Plano Anual de Atividades e do Regulamento
Interno, debruçando-se sobre o cumprimento dos objetivos e a realização de atividades previstas.
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Anexo
Plano de Atividades para o Ano Letivo 2017/2018
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Creche e Jardim de Infância Nossa Senhora das Graças de Algés
Plano de atividades para o ano letivo de 2017-2018 Atividades Objetivos Calendarização Estratégias Materiais Local Recursos Humanos
Início do ano letivo 5 de Setembro
Recepção e integração dos
alunos
Promover a socialização das
crianças Mês de
Setembro
Acolher as crianças, mimar, brincar e dar a conhecer o espaço escolar
Brinquedos, materiais de
expressão plástica, etc
Instituição
Toda a comunidade educativa
Reuniões de pais Informativos 9 a 13 de Outubro
Dar a conhecer o projeto curricular de cada sala; prestar informações consideradas relevantes
Eventual recurso a meios audiovisuais Instituição
Direção, coordenadora, educadoras e ajudantes de
ação educativa, pais
Dia da Alimentação Sensibilizar para a importância de uma alimentação saudável
16 de Outubro Apresentar a roda dos alimentos
Fazer um sumo/espetadas de frutas Imagens da roda, frutas, paus de
espetadas Instituição
Educadoras, ajudantes de ação educativa e crianças
Prevenção Rodoviária
Sensibilizar para os cuidados a ter na estrada enquanto peões
17 de Outubro
Visita de agentes da PSP para contarem uma história e apresentarem um video
Meios Audiovisuais Instituição
Agentes da PSP, Educadoras, ajudantes de ação educativa,
crianças do pré-escolar
Pão por Deus Incentivar o gosto
pela cultura popular 31 de Outubro
Recolha de informação sobre este dia e troca de ofertas
Material para a elaboração de ofertas
Instituição Crianças, educadoras,
ajudantes de ação educativa
Teatro O Soldadinho de Chumbo
Assistir a um musical, Incentivar o
gosto pela Arte 10 de Novembro
Explicar o que se vai ver e o que é um musical
Autocarro Teatro Armando
Cortês
Crianças do pré-escolar, educadoras, ajudantes de
ação educativa
Dia de São Martinho Incentivar o gosto
pela cultura popular 11 de Novembro Contar e lenda e outras histórias;
Magusto Material de
expressão plástica; castanhas
Instituição Crianças, educadoras, ajudantes de ação educativa
Recolha de bens para as famílias mais
carenciadas de Algés
Sensibilizar para a solidariedade
28 de Novembro a 2 de Dezembro
Inserida na semana da Caridade da Paróquia de Algés
Alimentos de 1ª necessidade Instituição
Toda a comunidade educativa
Advento e Natal
Incentivar a vivência do Natal em espírito
de família e de solidariedade
Dezembro
Investigar e recolher elementos alusivos ao Natal.
Construir enfeites relacionados com a quadra: Árvore de Natal e Presépio
Materiais diversificados
Instituição
Crianças, educadoras, ajudantes de acção
educativa, equipa Despertar da Fé e Pais
Festa de Natal Diversão e Convívio
15 de Dezembro Apresentações das várias salas Meios Audiovisuais e
autocarro Salão
Paroquial Toda a comunidade
educativa
Ida ao Circo Diversão e Convívio
19 de Dezembro Conhecer as várias actuações do
circo Autocarro
Coliseu dos Recreios
Crianças do pré-escolar, educadoras, ajudantes de
ação educativa
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Dia de Reis Incentivar o gosto
pelas tradições 6 de Janeiro Elaboração de coroas Materiais de
expressão plástica; materiais recicláveis
Instituição Crianças, educadoras,
ajudantes de acção educativa e equipa Despertar da Fé
Carnaval Diversão e Convívio
13 de Fevereiro Elaborar máscaras e Brincar ao
Carnaval Material de
expressão plástica e materiais recicláveis
Instituição Crianças, educadoras,
ajudantes de acção educativa
Dia dos amigos Valorizar a Amizade
14 de Fevereiro Elaborar um presente para o amigo
especial Material de
expressão plástica e materiais recicláveis
Instituição Crianças, educadoras,
ajudantes de acção educativa
Dia do Pai e de S. José
Valorizar a importância das
relações familiares 17 de Março
Elaborar um presente para o Pai; Actividade com o Pai
Material de expressão plástica e materiais recicláveis
Instituição Pais, crianças, educadoras e ajudantes de acção educativa
Dia mundial da árvore e da floresta
Incentivar o respeito pela Natureza
21 de Março Plantar uma árvore;
Fazer uma sementeira Sementes, água,
material jardinagem Instituição
Crianças, educadoras, ajudantes de acção educativa
Dia mundial da Água Sensibilizar para a
importância da Água 22 de Março
Alertar para a utilidade e o desperdício da água; experiências
Material diverso e água
Instituição Crianças, educadoras,
ajudantes de acção educativa
Dia Internacional do Livro Infantil
Sensibilizar para a importância da
preservação do livro 2 de Abril
Cantinho da leitura e suas regras Livros Infantis Instituição
Crianças, educadoras, ajudantes de acção educativa
Páscoa
Incentivar o gosto pela cultura popular
nas suas diversas manifestações
1 de Abri
Explicação simples sobre a Quaresma, Semana Santa e a Páscoa
Material de expressão plástica e materiais recicláveis
Instituição
Crianças, educadoras, ajudantes de acção educativa
e equipa Despertar da Fé
Dia Mundial da Dança
Diversão 29 de Abril
Fazer uma sessão de dança nas salas ou entre salas
Rádio e cd´s e/ou instrumentos
musicais Instituição
Crianças, educadoras e ajudantes de ação educativa
Dia da Mãe Valorizar a
importância das relações familiares
6 de Maio Elaborar um presente para a mãe;
Actividade com a mãe Material de
expressão plástica e materiais recicláveis
Instituição Mães, crianças, educadoras e ajudantes de acção educativa
Dia Mundial da Família
Valorizar as relações familiares
15 de Maio Conversar sobre a Família Fazer uma árvore genealógica
Material de expressão plástica
Instituição Crianças, educadoras,
ajudantes de acção educativa Dia de Nossa
Senhora de Fátima Valorizar os aspectos
religiosos da vida 13 de Maio História dos Pastorinhos Diversificados
Instituição Equipa Despertar da Fé
Visita de estudo à Quinta Pedagógica
Conhecer animais da Quinta
Maio (data a definir)
Ver os animais ao vivo Autocarro Quinta Pedagógica dos Olivais
Crianças da sala amarela, educadora, ajudantes de
acção educativa
Mostra Social Informativos/Divulga
ção Maio Apresentar à comunidade de Algés
algum do trabalho desenvolvido na instituição
Trabalhos, fotos e outros meios de
divulgação No exterior
Em parceria com a União das Juntas de Freguesia
Dia Nacional do Bombeiro
Sensibilizar para a importância da
29 de Maio Visita aos Bombeiros Voluntários de Algés
Quartel dos Bombeiros
Crianças sala laranja e vermelha, educadoras,
56
profissão ajudantes de acção educativa
Dia da Criança Dar a conhecer os direitos da Criança
1 de Junho Ida ao cinema Piquenique
Exterior
Crianças, educadoras, ajudantes de acção educativa
Santos Populares
Incentivar o gosto pela cultura popular
13 de Junho Elaborar enfeites relacionados com a quadra popular
Material de expressão plástica, materiais recicláveis e cd’s com músicas
populares
Instituição
Crianças, educadoras, ajudantes de acção educativa
Festa de Final de Ano Diversão e convívio 15 de Junho Apresentações das várias salas Palco e meios
audiovisuais Instituição
Toda a comunidade educativa
Praia e/ou saídas Diversão e convívio 2 a 6 de Julho
Brincar na areia e na água
Regras de segurança Autocarro
Praia Crianças sala laranja e vermelha, educadoras,
ajudantes de acção educativa
Piscina Diversão e convívio 2 a 6 de Julho
Brincar na água Piscina e material
relacionado com a ida à piscina
Instituição (terraço)
Salas de creche, educadoras, ajudantes de acção educativa
Reuniões de Pais
Informativos 25 a 29 de Junho
Apresentação e balanço dos resultados obtidos ao longo do ano
letivo
Meios audiovisuais; fotografias, outros…
Instituição
Direcção, coordenação pedagógica, educadoras,
ajudantes de acção educativa e pais
Actividades de Verão Diversão e convívio Julho e Agosto Actividades lúdicas Instituição
e/ou exterior
Todas as salas
Nota: Estão previstas outras visitas/actividades (visita à esquadra da PSP de Miraflores, vinda de companhias de teatro à escola, entre outras) mas ainda não estão
escolhidas as datas