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Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Matias Aires Projecto Curricular de Escola Educar para Saber, Modificar e Agir Actualização 2010/2011

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Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Matias Aires

Projecto Curricular de Escola

Educar para Saber,

Modificar e Agir

Actualização 2010/2011

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ÍNDICE

Introdução ..................................................................................................................... 4

PARTE I – Oferta Educativa ......................................................................................... 5

1. Organização do tempo escolar ................................................................................. 5

2. Oferta curricular ....................................................................................................... 5

2.1. Ensino Básico ................................................................................................... 5

2.1.1. Ensino Básico Regular ............................................................................ 6

2.1.2. Percursos alternativos ............................................................................. 6

2.1.2.1. Cursos de Educação e Formação – Tipo 2 .................................. 7

2.1.2.2. Percurso Curricular Alternativo .................................................... 8

2.1.2.3. Programa Integrado de Educação e Formação ............................... 9

2.2. Ensino Secundário .......................................................................................... 10

2.2.1.Cursos científico-humanísticos ............................................................... 10

2.2.2. Curso Tecnológico de Desporto ............................................................. 11

2.2.3. Cursos Profissionais .............................................................................. 12

PARTE II – Ensino e aprendizagem ............................................................................ 14

1. Aprendizagens ....................................................................................................... 14

2. Atitudes ................................................................................................................... 19

3. Enriquecimento curricular ....................................................................................... 21

4. Articulação transversal ............................................................................................ 24

4.1. Área de Projecto .............................................................................................. 25

4.2. Estudo Acompanhado ..................................................................................... 26

4.3. Formação Cívica ............................................................................................. 27

4.4. Projecto Curricular de Turma........................................................................... 29

5. Avaliação ................................................................................................................ 30

5.1. Dimensões transversais .................................................................................. 30

5.2. Ensino básico regular ...................................................................................... 32

5.3. Percursos alternativos ..................................................................................... 34

5.4. Ensino Secundário – cursos científico-humanísticos e curso tecnológico ........ 39

5.5. Cursos Profissionais ........................................................................................ 42

PARTE III - Avaliação do Projecto .............................................................................. 44

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QUADROS

Quadro 1 – Duração dos tempos lectivos Quadro 2 - Desenho curricular do ensino básico regular Quadro 3 – Distribuição das turmas de percursos alternativos Quadro 4 – Formação comum dos Cursos de Educação e Formação Quadro 5 – Formação específica do Curso de Operador de Informática Quadro 6 - Formação específica do Curso de Empregado / Assistente Administrativo Quadro 7 – Formação Específica do Curso de Acompanhante de Acção Educativa Quadro 8 – Formação Específica do Curso de Empregado / Carpinteiro de Limpos Quadro 9 – Plano de estudos das turmas de percurso curricular alternativo Quadro 10 – Plano de estudos da turma PIEF – tipo 1 (2º Ciclo) Quadro 11 – Plano de estudos da turma PIEF – tipo 2 (3º Ciclo) Quadro 12 – Distribuição das turmas do ensino secundário Quadro 13 – Formação Geral dos Cursos Científico-Humanísticos Quadro 14 – Formação Específica dos Cursos Científico-Humanísticos Quadro 15 – Plano de estudos do Curso Tecnológico de Desporto Quadro 16 – Plano de estudos do Curso de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos Quadro 17 – Plano de estudos do Curso de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Quadro 18 – Plano de estudos do Curso de Técnico de Apoio à Infância Quadro 19 – Plano de estudos do Curso de Animador Sociocultural Quadro 20 – Princípios e valores orientadores do currículo Quadro 21 – Competências gerais para os ensinos básico e secundário Quadro 22 – Actividades de enriquecimento curricular Quadro 23 – Proposta de temas a abordar na Educação para a Sexualidade Quadro 24 – Perfis para avaliação das atitudes e valores Quadro 25 – Nomenclatura e classificações para os ensinos básico e secundário Quadro 26 – Critérios de avaliação para o 7º ano Quadro 27 – Critérios de avaliação para o 8º ano Quadro 28 – Critérios de avaliação para o 9º ano Quadro 29 – Perfis para avaliação das competências transversais – CEF Quadro 30 – Avaliação das competências específicas – CEF Quadro 31 – Perfis para avaliação das competências transversais – PCA Quadro 32 – Avaliação das competências específicas – PCA Quadro 33 – Critérios de avaliação para o 10º ano Quadro 34 – Critérios de avaliação para o 11º ano Quadro 35 – Critérios de avaliação para o 12º ano Quadro 36 – Critérios de avaliação para a Área de Projecto (12º ano) Quadro 37 – Critérios de avaliação para o Projecto Tecnológico (12º ano) Quadro 38 – Critérios de avaliação para os Cursos Profissionais

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Introdução

Este Projecto Curricular pretende consagrar a oferta educativa que a Escola

Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Matias Aires (ESMA) disponibiliza à

comunidade envolvente, assim como as opções consideradas prioritárias em termos

de gestão do currículo, visando a concretização de metas definidas pela escola para

um horizonte de três anos, constantes do seu Projecto Educativo:

a promoção do sucesso escolar/educativo;

a correcção dos comportamentos relativamente à assiduidade e à

apresentação de posturas adequadas;

o aumento da percentagem de alunos que concluem o 3º ciclo e o ensino

secundário.

Este Projecto incide, assim, na definição de estratégias que melhorem o sucesso

escolar, associado ao desenvolvimento de atitudes favoráveis à aprendizagem. Ao

longo do triénio 2008/2011 várias têm sido as estratégias aplicadas, o que implica a

sua avaliação e aferição, integrando o presente Projecto a actualização das opções da

ESMA para o ano lectivo 2010/2011.

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PARTE I – Oferta Educativa

1. Organização do tempo escolar As opções da ESMA relativamente à gestão do tempo escolar concretizam três objectivos: concentrar as actividades lectivas do ensino básico, sempre que possível, de modo a que as mesmas terminem às16:50H; criar dois intervalos de maior duração em cada turno, os quais facilitem o acesso aos serviços da escola; permitir transições de cinco minutos entre segmentos de 45 minutos para mudanças de sala e de professor. Uma vez que no ensino básico coexistem aulas de 90 e de 45 minutos, apresentam-se seguidamente as lógicas de organização do tempo escolar.

Quadro 1 – Duração dos tempos lectivos

Ensino Básico Ensinos Básico e Secundário

08:10 - 08:55 08:10 Transição 5min. 09:00 - 09:45 09:40

Intervalo 15 min. Intervalo 20min.

10:00 - 10:45 10:00 Transição 5 min.

10:50 - 11:35 11:30

Intervalo 10 min. Intervalo 15min.

11:45 - 12:30 11:45 Transição 5 min.

12:35 - 13:20 13:15

13:20 – 13:30 13:15 ----- 13:30

13:30 - 14:15 13:30 Transição 5 min.

14:20 - 15:05 15:00

Intervalo 10 min. Intervalo 15min.

15:15 - 16:00 15:15 Transição 5min. 16:05 - 16:50 16:45

Intervalo 15 min. Intervalo 20min.

17:05 18:35

2. Oferta curricular

2.1. Ensino Básico

Em 2010/2011 existem 21 turmas do ensino básico regular, 4 turmas dos Cursos de Educação e Formação, 2 turmas de percursos curriculares alternativos e 2 turmas do Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF). Com a manutenção e consolidação de uma oferta diversificada, procura-se concretizar um dos princípios orientadores do Projecto Educativo, no qual se refere que “… a escola deve organizar-se e planear situações que permitam responder à diversidade de características e necessidade de todos os alunos…”, sendo que cada oferta se reveste de características específicas que a torna mais adequada a determinado público-alvo, procurando ultrapassar as percepções negativas face à aprendizagem e a desmotivação que caracterizam um número significativo de alunos que integra a ESMA.

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2.1.1. Ensino Básico Regular A distribuição de turmas por ano de escolaridade em 2010/2011 é a seguinte: 7ºano – 9 turmas, 8º ano – 6 turmas e 9º ano – 6 turmas. O desenho curricular obedece ao estipulado na legislação em vigor, no qual se mantêm opções específicas da ESMA que têm vigorado nos últimos anos lectivos. Assim, mantém-se a disciplina de oferta de escola - Oficina de Artesanato – tal como a atribuição de mais 45 minutos a Língua Portuguesa no 7º ano e a Matemática no 8º ano, com o objectivo de reforçar as aprendizagens nestas disciplinas estruturantes, embora frequentemente deficitárias em termos de aprendizagens essenciais.

Quadro 2 - Desenho curricular do ensino básico regular

Áreas Curriculares (disciplinares e não disciplinares)

7º Ano

(blocos de 90 m.)

8º Ano

(blocos de 90 m.)

9º Ano

(blocos de 90 m.)

Língua Portuguesa 1 + 1 + 0,5 (a) 1 + 1 1 + 1

Inglês 1 + 0,5 1 1 + 0,5

Francês 1 + 0,5 1 + 0,5 1

História 1 1 + 0,5 1

Geografia 1 1 1 + 0,5

Matemática 1 + 1 1 + 1 + 0,5 (a) 1 + 1

Ciências Naturais 0,5 + 0,5 0,5 + 0,5 0,5 + 0,5 + 0,5 (b)

Ciências Físico-Químicas 0,5 + 0,5 0,5 + 0,5 0,5 + 0,5 + 0,5 (b)

Educação

Art

ístíca

Educação Visual 1 1 1 + 0,5 (c)

Oficina do Artesanato 1 (d) 1 (d) 1 + 0,5 (c)

Educação Tecnológica 1 (d) 1 (d) 1 + 0,5 (c)

Educação Física 0,5 + 0,5 + 0,5 0,5 + 0,5 + 0,5 0,5 + 0,5 + 0,5

Área de Projecto 1 1 0,5 (e)

Estudo Acompanhado /PLMN (f) 1 1 1

Formação Cívica 0,5 0,5 0,5

T.I.C. - - 1

E.M.R. (g) 0,5 0,5 0,5 (a) Segmento incluído nos planos curriculares, para além da carga horária fixada no currículo nacional, com o

objectivo de melhorar o desempenho dos alunos a Língua Portuguesa e Matemática. (b) O terceiro segmento no 9º ano, é uma actividade de enriquecimento curricular, a funcionar em articulação e em

alternância anual entre as disciplinas de CFQ e CN. (c) No 9º ano, o aluno opta por Educação Visual OU Educação Artística (Oficina de Artesanato ou Educação

Tecnológica). (d) Cada uma das disciplinas ocupa um semestre, numa divisão equitativa do tempo. (e) Para a atribuição de um bloco de 90min. à disciplina de TIC, considerou-se pertinente, dada a experiência que os

alunos já possuem ao nível da Área de Projecto, atribuir apenas 45min. a esta área não disciplinar. (f) O PLNM (Português Língua Não Materna) funciona, para os alunos devidamente diagnosticados, em simultâneo

com Estudo Acompanhado e sendo-lhes atribuída avaliação qualitativa. (g) Disciplina de frequência facultativa.

2.1.2. Percursos Alternativos Uma vez que nos últimos anos se têm verificado repetidamente elevados níveis de insucesso no ensino básico, associados ao risco de abandono escolar, a oferta formativa tem vindo a ser diversificada, tal como já referido, de forma a responder a diferentes tipos de necessidades.

Assim, em 2010/2011 continuam em funcionamento os Cursos de Educação e Formação (CEF), os Percurso Curricular Alternativo (PCA) e o Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF).

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Quadro 3 – Distribuição das turmas de percursos alternativos

CEF – tipo 2 4 turmas de 2º ano

PCA 1 turma de 8º ano e 1 turma de 9º ano

PIEF 1 turma de Tipo1 e 1 turma de tipo 2

2.1.2.1. Cursos de Educação e Formação – Tipo 2

Os cursos em funcionamento em 2010/2011 dão continuidade aos iniciados no ano lectivo transacto, nomeadamente os Cursos de Operador de Informática, Assistente/Empregado Administrativo, Acompanhante de Acção Educativa e de Carpinteiro de Limpos. A componente de formação Sociocultural e a Prática em Contexto de Trabalho são comuns a todos os cursos, sendo as componentes Científica e Técnica específicas de cada curso.

Quadro 4 – Formação comum dos Cursos de Educação Formação

Componentes

de Formação

Áreas de

Competência Disciplinas

N.º blocos

de 90 min.

Sociocultural

Línguas, Cultura e

Comunicação

Língua Portuguesa 128

Inglês 128

TIC 64

Cidadania e

Sociedade

Cidadania e Mundo Actual 128

Higiene, Saúde e Segurança no

Trabalho 20

Educação Física 64

Prática Estágio em Contexto de Trabalho – 210 horas ---------------

Quadro 5 – Formação específica do Curso de Operador de Informática

Componentes

de Formação

Áreas de

Competência Disciplinas

N.º blocos

de 90 min.

Científica Ciências

Aplicadas

Matemática Aplicada 140

Físico-Química 82

Tecnológica Tecnologias

Específicas

Instalação e Manutenção de

Microcomputadores 122

Aplicações de Escritório 122

Gestão de Bases de Dados 85,5

Instalação, Configuração e

Operação em Redes Locais e

Internet

183

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Quadro 6 – Formação específica do Curso de Empregado/Assistente Administrativo

Componentes

de Formação

Áreas de

Competência Disciplinas

N.º blocos

de 90 min.

Científica Ciências

Aplicadas

Matemática Aplicada 140

Actividades Económicas 82

Tecnológica Tecnologias

Específicas

Correspondência Comercial e

Arquivo 174

Atendimento e Documentação 191

Rotinas de Contabilidade e

Informática 148

Quadro 7 – Formação específica do Curso de Acompanhante de Acção Educativa

Componentes

de Formação

Áreas de

Competência Disciplinas

N.º blocos

de 90 min.

Científica Ciências

Aplicadas

Matemática Aplicada 140

Psicologia 82

Tecnológica Tecnologias

Específicas

Acompanhamento de Crianças 96

Assistência a Crianças no

Domicílio 105,5

Abordagem Sociofamiliar e ATL 162

Acompanhamento de Creches e

Jardins de Infância 149

Quadro 8 – Formação específica do Curso de Empregado/Carpinteiro de Limpos

Componentes

de Formação

Áreas de

Competência Disciplinas

N.º blocos

de 90 min.

Científica Ciências

Aplicadas

Matemática Aplicada 140

Física e Química 82

Tecnológica Tecnologias

Específicas

Trabalhos Simples em Madeira 176

Trabalhos Simples de Carpintaria 156

Portas e Janelas 115,5

Revestimentos 64

2.1.2.2. Percurso Curricular Alternativo

Em 2010/2011 é dada continuidade a duas turmas de percurso curricular alternativo, iniciadas em 2008/2009 e 2009/2010.

Quadro 9 – Plano de estudos das turmas de percurso curricular alternativo

Tipo de Formação

Disciplinas / Àreas disciplinares

Carga horária semanal (blocos de 90 min. e segmentos de 45 min.)

7º ano 8º ano 9º ano

Escolar

Língua Portuguesa (a) 90+90+45 90+90+45 90+90+45

Matemática 90+90+45 90+90+45 90+90+45

Inglês (continuação) 90+90 90+45 90+45

Francês (iniciação) 90 90 90

Educação Física 45+45+45 45+45+45 45+45+45

Passado e Mundo Actual (b) 90 + 45 90 +90 90 + 90

Ciências Físico-Químicas 90 90 90

Ciências Naturais 90 90 90

Artística / Vocacional

Educação Visual e Artística 90 90 90

Área de Projecto associada às TIC

90 90 90

Inserção na Vida Activa (c) 90 90 90

Oficina de Têxteis / Artesanato (d) 90 + 45 90 + 45 90 + 45

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(a) A mancha horária dos alunos deverá contemplar um corredor que permita a frequência semanal de um bloco de PLNM.

(b) Disciplina que engloba História e Geografia. (c) Saúde e Ambiente no 7º ano, Economia Doméstica no 8º ano e Empreendedorismo no 9º ano. (d) Na sua área vocacional, o aluno poderá optar pela oferta que considera mais adequada. A carga horária

destinada à área de formação artística, vocacional e pré-profissionalizante, como área privilegiada de interdisciplinaridade e de cruzamento de saberes, inscreve-se nos tempos que as restantes áreas disciplinares / disciplinas libertam. Esta área não deve resultar apenas num acrescento à área de formação escolar, mas antes numa verdadeira interligação entre todas as aprendizagens/actividades visadas no currículo.

2.1.2.3. Programa Integrado de Educação e Formação

A ESMA disponibiliza à comunidade educativa dois tipos de curso PIEF - Tipo 1 (2º Ciclo) e Tipo 2 (3º Ciclo). O PIEF – tipo 1 destina-se a alunos sinalizados pelo Programa para a Inclusão e Cidadania (PIEC), sendo que o PIEF – Tipo 2 pode incluir alunos que já frequentavam o ensino regular na ESMA e foram encaminhados para esta oferta.

Quadro 10 – Plano de estudos da turma PIEF T1 (2º Ciclo)

COMPONENTES DE FORMAÇÃO

ÁREAS DE COMPETÊNCIAS

DOMÍNIOS / UNIDADES DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

CARGA HORÁRIA SEMANAL

(×90min) a)

FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL

LÍNGUAS, CULTURA E COMUNICAÇÃO

Viver em Português 2,5

Comunicar em Língua Estrangeira 2

CIDADANIA E SOCIEDADE

O Homem e o Ambiente 2

Formação para a Cidadania 1

MATEMÁTICA Matemática e Realidade 2,5

FORMAÇÃO ARTÍSTICA OU CIENTÍFICO-

TECNOLÓGICA

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

Tecnologias de Informação e Comunicação

1,5

TECNOLOGIAS ESPECÍFICAS

Educação Artística e Artes Plásticas 2,5

Educação Física / Desporto 1,5

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

0,5

FORMAÇÃO VOCACIONAL

FORMAÇÃO VOCACIONAL

Exploração vocacional e experiências profissionais dentro e fora da escola

2

ÁREA DE PROJECTO Área de Projecto 1

Acção Social e Comunitária 2

Quadro 11 – Plano de estudos da turma PIEF T2 (3º Ciclo)

COMPONENTES DE FORMAÇÃO

ÁREAS DE COMPETÊNCIAS

DOMÍNIOS / UNIDADES DE

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

CARGA HORÁRIA SEMANAL (×90min) a)

FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL

LÍNGUAS, CULTURA E COMUNICAÇÃO

Viver em Português 3

Comunicar em Língua Estrangeira 2

CIDADANIA E SOCIEDADE

Ciências Humanas e Sociais 1

Formação para a Cidadania 1

Educação Artística e Visual 1

Educação Física e Desporto 1,5 MATEMÁTICA Matemática e Realidade 2,5

FORMAÇÃO ARTÍSTICA OU CIENTÍFICO-

TECNOLÓGICA

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

Tecnologias de Informação e Comunicação

1,5

TECNOLOGIAS ESPECÍFICAS

Ciências Físicas e Naturais 1,5

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

1

FORMAÇÃO VOCACIONAL

FORMAÇÃO VOCACIONAL

Exploração vocacional e experiências profissionais dentro e fora da escola

2

ÁREA DE PROJECTO Área de Projecto 1

Acção Social e Comunitária 2 a) A carga horária semanal refere-se ao tempo útil da aula, organizada em períodos de 90 minutos e leccionada em co-formação, por docentes dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.

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2.2. Ensino Secundário

Em 2010/2011 existem 22 turmas de ensino secundário abrangendo cursos científico-humanísticos, cursos profissionais e um curso tecnológico. No presente ano lectivo não foram abertos novos cursos, sendo dada continuidade à oferta já existente, a qual procura responder às necessidades da comunidade em que a escola se insere, tendo em consideração a capacidade de resposta da ESMA em termos de recursos humanos e materiais.

Quadro 12 – Distribuição das turmas de ensino secundário

Cursos

Científico-

Humanísticos

Curso de Ciências e Tecnologias: 2 turmas de 10º ano, 2 turmas de 11º

ano e 1 turma de 12º ano;

Curso de Ciências Socioeconómicas: 1 turma de 10º ano, 1 turma de

11º ano e 1 turma de 12º ano;

Curso de Línguas e Humanidades: 2 turmas de 10º ano, 1 turma de 11º

ano e 1 turma de 12º ano

Curso

Tecnológico de

Desporto

1 turma de 10º ano, 1 turma de 11º ano e 1 turma de 12º ano

Cursos

Profissionais

Curso Profissional de Técnico de Gestão e Equipamentos

Informáticos: 1 turma do 2º ano e 1 turma do 3ºano;

Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância: 1 turma do 1º ano,

1 turma do 2º ano e 1 turma do 3º ano;

Curso Profissional de Animador Sociocultural: 1 turma do 2ºano e 1

turma do 3º ano

2.2.1. Cursos Científico-Humanísticos

Os cursos científico-humanísticos incluem uma formação geral comum e formações específicas, com opções que a ESMA inclui na sua oferta educativa e cuja abertura foi determinada pelo número de inscrições.

Quadro 13 – Formação Geral dos Cursos Científico-Humanísticos

Disciplinas e respectiva carga horária em blocos de 90 minutos

10º 11º 12º

Português / Português Língua Não Materna a)

Língua Estrangeira I ou II – Inglês ou Francês b)

Filosofia Educação Física

2 2 2 2

2 2 2 2

2 - - 2

a) Dando cumprimento à legislação em vigor, os alunos do ensino secundário sujeitos a diagnóstico de

competências em Português Língua Não Materna, e verificando-se a necessidade de apoio neste domínio, frequentam aulas de PLNM em substituição das aulas da disciplina de Português.

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Quadro 14 – Formação Específica dos Cursos Científico-Humanísticos

Disciplinas e respectiva carga horária em blocos de 90 minutos

Ciê

nc

ias e

Te

cn

olo

gia

s

10º 11º 12º

Matemática A Física e Química A Biologia e Geologia

3 3 3

3 3 3

3

Área de Projecto Biologia

3 3

Psicologia ou Inglês a) 3

Ciê

nc

ias

So

cio

eco

mic

as 10º 11º 12º

Matemática A Economia A Geografia A

3 3 3

3 3 3

3

Área de Projecto Economia C

Sociologia ou Inglês a)

3 3

3

Lín

gu

as e

Hu

ma

nid

ad

es

10º 11º 12º

História A Matemática Aplicada às Ciências Sociais

ou Literatura Portuguesa Psicologia B

Área de Projecto

Psicologia B Sociologia ou Inglês a)

3 3

3

3 3

3

3

3 3

3

b) Os alunos optam por uma das disciplinas.

2.2.2. Curso Tecnológico de Desporto O Curso Tecnológico de Desporto é o único que se mantém em oferta de escola desde a crescente abertura de cursos profissionais. A manutenção deste curso prende-se com a procura que persiste por parte de alunos e famílias, não existindo outro curso em oferta nacional que proporcione o mesmo tipo de formação.

Quadro 15 – Plano de estudos do Curso Tecnológico de Desporto

Componentes de formação

Disciplinas

Carga Horária Semanal (segmentos de 45min)

10º 11º 12º

Geral

Português Língua Estrangeira - Inglês e Francês Filosofia Educação Física Tecnologias da Informação e Comunicação

2 2 2 2 2

2 2 2 2

2

2

Científica Matemática B 2 2 2

Biologia Humana 2 2 -

Tecnológica

Psicologia A Organização e Desenvolvimento Desportivo Práticas Desportivas e Recreativas Práticas de Dinamização Desportiva

2 2 2

2 2 4

2 2

12

2

Projecto Tecnológico Estágio

Educação Moral e Religiosa (facultativo) 1 1 1

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2.2.3. Cursos Profissionais

Tal como já foi referido, no presente ano lectivo não foram abertos novos cursos profissionais, sendo dada continuidade aos iniciados em anos anteriores. Todos os cursos apresentam uma componente de formação geral semelhante, com formações científicas e técnicas específicas. A carga horária total definida por lei é gerida com base em decisões tomadas pela Escola.

Quadro 16 – Plano de Estudos do Curso de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos

Componentes de formação

Disciplinas

Carga Horária Semanal (segmentos de 45 min.)

1º ano 2º ano 3º ano

Geral

Português 5 4 6

Língua Estrangeira – Francês / Inglês 5 4 -

Área de Integração 3 3 5

TIC 2 2 -

Educação Física 2 2 3

Científica Matemática 4 4 7

Física e Química 4 4 -

Técnica

Electrónica Fundamental 5 5 -

Instalação e Manutenção de Equipamentos Informáticos

6 6 -

Sistemas Digitais e Arquitectura de Computadores

6 7 6

Comunicação de Dados - 4 7

Formação em Contexto de Trabalho - - 420 horas

Total de segmentos semanais 42 45 34

Quadro 17 – Plano de estudos do Curso de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Componentes de formação

Disciplinas

Carga Horária Semanal (segmentos de 45 min.)

1º ano 2º ano 3º ano

Geral

Português 5 4 6

Língua Estrangeira – Francês / Inglês 5 4 -

Área de Integração 3 3 5

TIC 2 2 -

Educação Física 2 2 3

Científica Matemática 4 4 7

Física e Química 4 4 -

Técnica

Sistemas Operativos 4 2 -

Arquitectura de Computadores 3 3 -

Redes de Comunicação - 5 7

Programação e Sistemas de Informação 10 10 7

Formação em Contexto de Trabalho - - 420 horas

Total de segmentos semanais 42 43 35

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Quadro 18 – Plano de estudos do Curso de Técnico de Apoio à Infância

Componentes de formação

Disciplinas

Carga Horária Semanal (segmentos de 45 min.)

1º ano 2º ano 3º ano

Geral

Português 5 4 6

Língua Estrangeira – Francês / Inglês 5 4 -

Área de Integração 3 3 5

TIC 2 2 -

Educação Física 2 2 3

Científica Psicologia Sociologia Matemática

3 3 4

5 5 -

- - -

Técnica

Saúde Infantil 3 4 4

Expressão Plástica 5 5 6

Expressão Corporal, Dramática e Musical

3 3 6

Técnica Pedagógica e Intervenção Educativa

6 6 -

Formação em Contexto de Trabalho - - 420 horas

Total de segmentos semanais 44 43 31

Quadro 19 – Plano de estudos do Curso de Animador Sociocultural

Componentes de formação

Disciplinas

Carga Horária Semanal (segmentos de 45min)

1º ano 2º ano 3º ano

Geral

Português 5 4 6

Língua Estrangeira – Francês / Inglês 5 4 -

Área de Integração 3 3 5

TIC 2 2 -

Educação Física 2 2 3

Científica Psicologia Sociologia Matemática

3 3 4

5 5 -

- - -

Técnica

Área de Expressões 6 7 8

Área de Estudo da Comunidade 5 5 6

Animação Sociocultural 5 5 6

Formação em Contexto de Trabalho - - 420 horas

Total de segmentos semanais 43 42 34

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PARTE II – Ensino e aprendizagem

Em conformidade com os princípios enunciados no Projecto Educativo, considera-se prioritário, em termos das aprendizagens:

“Melhorar a média das classificações por disciplina e ano de escolaridade em,

pelo menos, 1% relativamente ao triénio anterior;

Melhorar a taxa de alunos sem níveis/classificações negativas em, pelo menos, 1% relativamente ao triénio anterior;

Reduzir em, pelo menos 1%, a taxa de abandono escolar relativamente ao triénio anterior;

Melhorar aspectos comportamentais, reduzindo o O número de incidentes registados, resultantes de conflitos e situações

de indisciplina; o O número de participações disciplinares; o O número de medidas educativas aplicadas.”

As estratégias de actuação no sentido de alcançar as metas enunciadas apontam para a necessidade de reforço no desenvolvimento de actividades que coloquem o enfoque em competências básicas de leitura, escrita e raciocínio matemático, adoptando, prioritariamente, uma lógica transversal. 1. Aprendizagens As opções da ESMA ao nível da gestão do currículo e oferta de actividades de enriquecimento curricular visam proporcionar a integração dos alunos na comunidade escolar e proporcionar percursos formativos de sucesso. Nas estratégias definidas em termos das aprendizagens incluem-se o reforço de medidas já avaliadas positivamente e novas medidas propostas e aprovadas para este triénio. O reforço de 45 minutos a Língua Portuguesa e Matemática no ensino básico regular, respectivamente no 7º e 8º anos, tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento de competências chave no início do 3º Ciclo, onde se verifica um maior défice de pré-requisitos que compromete a progressão dos alunos e as aprendizagens nestas e noutras áreas e disciplinas. Em Matemática, no 7º e no 8º ano, e após diagnóstico realizado nas diferentes turmas, os alunos são organizados em grupos de acordo com os níveis de desenvolvimento nas diferentes competências, podendo sair temporariamente da sua turma de forma a realizar e/ou consolidar aprendizagens chave e posteriormente regressar à mesma e acompanhar os conteúdos previstos para o respectivo ano de escolaridade1. A opção pela gestão da carga horária em Línguas Estrangeiras, com maior peso em Inglês no 9º ano, contribui ainda para o aprofundamento e consolidação das aprendizagens na transição para o ensino secundário, sendo esta a língua estrangeira maioritariamente escolhida. Da mesma forma, a oferta de apoios para exame (PPE) nos ensinos básico e secundário visam o reforço de competências. No 9º ano, a PPE incide sobre a Língua

1 Estratégia implementada no âmbito da operacionalização do Plano de Acção da Matemática.

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Portuguesa e Matemática, sendo que em Língua Portuguesa este apoio iniciou-se em 2007/2008 com a designação de EXAMELP. De acordo com os objectivos e estratégias de operacionalização do EXAMELP, este projecto pretende contribuir para a consolidação das aprendizagens adquiridas em aula durante todo o ano lectivo, através de um ensino mais individualizado e adaptado ao ritmo de trabalho próprio de cada aluno, e, consequentemente, conduzir a uma melhoria dos resultados dos alunos na disciplina de Língua Portuguesa e no exame nacional de 9º ano, deixando de haver necessidade de aulas de apoio para alunos deste ano de escolaridade. As aulas de EXAMELP funcionaram numa vertente mais prática, baseando-se na resolução de exercícios cuja tipologia deve estar de acordo com a que é utilizada nos exames nacionais. Todas as turmas de 9º ano devem seguir a mesma planificação anual, de forma a que o programa possa ser cumprido na íntegra e haja troca de materiais entre os professores que leccionam as aulas de EXAMELP (permitindo a constituição de um dossiê de materiais comum a todas as turmas), de forma a que não existam turmas beneficiadas ou prejudicadas no seu aproveitamento. As aulas devem estar previstas no horário de cada turma desde o início do ano lectivo, não tendo, contudo, carácter obrigatório. O aluno pode frequentá-las mediante autorização do encarregado de educação, estando sujeito a um regime de faltas e a eventual exclusão, sendo que, no final de cada período, o professor entrega um relatório ao Director de Turma, onde informa o Conselho de Turma sobre a assiduidade, comportamento e desempenho dos alunos. No ensino secundário, procura-se igualmente proporcionar reforço das competências e aprendizagens nas disciplinas objecto de exame nacional. Para além das regras definidas para o EXAMELP, acima especificadas, as condições de acesso a estes espaços de apoio para exame implicam regras comuns:

As aulas de Preparação para Exame (PPE) devem ser propostas pelo professor que lecciona a disciplina aos encarregados de educação de todos os alunos com dificuldades no seu processo de aprendizagem, como medida de remediação e/ou de enriquecimento:

o No ensino básico, nas disciplinas com exame nacional em que o aluno obteve níveis 1 (um) ou 2 (dois) no ano lectivo anterior;

o No ensino secundário, no último ano das disciplinas bienais ou trienais com exame nacional, em que o aluno obteve a classificação de 8 (oito), 9 (nove) ou 10 (dez) valores, no ano lectivo anterior.

Qualquer aluno da turma pode inscrever-se no apoio PPE, até 30 de Setembro.

Os alunos inscritos perdem o direito ao apoio PPE, caso o número de faltas injustificadas ultrapasse o triplo dos tempos semanais de apoio.

Só haverá novas inscrições no apoio ao longo do ano lectivo, mediante proposta fundamentada do professor da disciplina e concordância do encarregado de educação.

As faltas dos alunos inscritos no apoio PPE devem ser registadas regularmente pelo professor do apoio e comunicadas ao director de turma. Estas faltas nada interferem com as faltas do aluno nas restantes aulas da disciplina, sendo contabilizadas separadamente, mas devem ser igualmente comunicadas ao encarregado de educação.

O professor de PPE deve: o Considerar as actividades para avaliação na disciplina, nos termos e

momentos a acordar entre o professor da disciplina e o professor do apoio, caso não seja o mesmo.

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o Sugerir e/ou implementar a frequência das aulas PPE, nos casos de falta de assiduidade às mesmas.

o Registar no livro de ponto todas as actividades realizadas nas aulas PPE.

o Organizar e disponibilizar aos alunos os materiais de apoio PPE num dossiê na mediateca.

o Apresentar sugestões para a melhoria dos apoios PPE. o Dar a conhecer ao Conselho de Turma, no final de cada período, os

progressos dos alunos em resultado da frequência das actividades e apresentar o respectivo relatório.

A oferta de apoios numa escola com significativos níveis de insucesso deve ser sempre uma das prioridades a considerar, pese embora a dificuldade em conciliar os horários de alunos e professores. A maioria dos apoios têm incidido em Língua Portuguesa, Inglês, Francês e Matemática, sendo os apoios nas línguas assegurados pelo Ateliê de Línguas e os de Matemática pelo Laboratório de Matemática. Contudo, nos últimos anos, dada a necessidade de direccionar a componente não lectiva dos professores para actividades de substituição, a atribuição dos apoios teve de ser restringida, prevalecendo a prioridade dada aos alunos com necessidades educativas especiais, abrangidos pelo disposto no Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro. Assim, a atribuição destes apoios obedece aos seguintes critérios: (1) alunos do ensino básico com NEE; (2) alunos do ensino secundário com NEE; (3) alunos do ensino básico; (4) alunos do ensino secundário. Os alunos sinalizados como necessitando de apoio, mas a quem não foram diagnosticadas necessidades educativas especiais, revelam carências ao nível dos pré-requisitos, evidenciam dificuldades de aquisição de novos conhecimentos, mostram qualidades de trabalho e empenho, assim como interesse em superar as suas dificuldades.

Os alunos com necessidades educativas especiais beneficiam obrigatoriamente de orientação específica por parte do Núcleo do Apoio Educativo da escola e do Serviço de Psicologia e Orientação. Uma das estratégias implementadas no sentido da melhoria das aprendizagens consiste na criação de salas virtuais disponibilizadas numa plataforma Moodle, onde se proporcionam actividades complementares à sala de aula com objectivos de remediação e de enriquecimento: Estas salas possibilitam a realização autónoma de tarefas (com correcção fornecida pelo professor ou automática), interacção online, a utilização de ligações para pesquisa na Internet e, de um modo geral, a utilização de recursos diversificados e disponibilizados por outras escolas e organizações/ instituições2. No presente ano lectivo, irá decorrer a conversão de uma sala de convívio de alunos em Sala de Estudo, constituindo-se esta como um espaço aberto para trabalho individual e de grupo e, ainda, para apoio tutorial, onde se disponibilizam manuais que foram sendo recolhidos pelos grupos disciplinares e acesso à Internet. Nesta Sala de Estudo centralizam-se, igualmente, os dossiês de turma para actividades de substituição, sendo as necessidades de docentes encaminhadas para este espaço, onde os mesmos se encontram, de acordo com horário definido no início do ano. Um outro aspecto que importa referir no domínio das aprendizagens consiste na definição de perfis de desempenho por disciplina e para cada ano de escolaridade,

2 Recentemente não tem sido possível aceder à plataforma a partir da escola, já que a sua utilização se encontra

dependente da resolução de problemas técnicos da rede PTE, o que limita a utilização das salas virtuais.

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implementados a partir de 2008/2009 e que têm constituído uma referência para o trabalho de planificação e desenvolvimento de actividades com as turmas. A elaboração destes perfis envolveu trabalho colaborativo a nível disciplinar e interdisciplinar, tendo por base os programas em vigor e as competências essenciais previstas para o ensino básico, com o objectivo de definir, para cada ano, as competências estruturantes a desenvolver. Este trabalho nasceu da necessidade de adequar o processo de ensino-aprendizagem ao tipo de públicos da ESMA, fazendo-o de forma concertada e articulada entre docentes. Em 2010/2011 importa, no entanto, reequacionar estes perfis à luz das Metas de Aprendizagem publicadas pelo Ministério da Educação. A elaboração destes perfis pressupôs a identificação de um quadro de referência comum, com princípios e valores que orientam a organização dos percursos formativos e o desenvolvimento do ensino-aprendizagem. Na definição destes princípios e valores procurou concretizar-se o pressuposto da articulação entre os ensinos básico e secundário, conjugando as orientações já constantes do Currículo Nacional do Ensino Básico com a Lei de Bases do Sistema Educativo.

Quadro 20 – Princípios e valores orientadores do currículo

ENSINO BÁSICO ENSINO SECUNDÁRIO

A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social.

A aquisição de formação e qualificação que permitam fazer face aos desafios do mundo actual e às exigências do desenvolvimento pessoal e social.

A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica.

O apreço pelos valores da sociedade, em geral, e da cultura portuguesa, em particular, manifestando interesse e participação face a problemas a nível local, nacional e global.

O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e opções.

A valorização das diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão.

O aprofundamento de saberes e competências culturais, científicas e técnicas/tecnológicas, assim como o favorecimento da integração das dimensões teórica e prática que constituam o suporte para o prosseguimento de estudos e a inserção na vida activa.

O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo.

O aprofundamento de conhecimentos necessários à compreensão das manifestações estéticas e culturais.

O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo.

A aplicação de um saber cada vez mais aprofundado, assente na curiosidade, observação, experimentação e reflexão.

A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do património natural e cultural.

A valorização das dimensões relacionais de aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os outros.

A valorização de hábitos de trabalho, individual e em grupo, e o desenvolvimento de atitudes de abertura de espírito e de auto-confiança que favoreçam a adaptação à mudança e a aprendizagem ao longo da vida.

A valorização do mundo do trabalho através de contactos e experiências, de orientação e formação técnica e tecnológica consistentes e adequadas.

Para além destes referentes, foram definidas competências gerais que correspondem, a nível curricular, à necessidade expressa no Projecto Educativo de “promover o sucesso escolar e educativo”. Neste sentido, e tendo em conta as características dos alunos, procura-se contextualizar as competências essenciais do ensino básico definidas a nível nacional, identificando-se operacionalizações transversais às quais deve ser dado maior relevo, sem, no entanto, descurar as restantes.

Relativamente ao ensino secundário, e na ausência de referentes nacionais semelhantes aos formulados para o ensino básico, foram tomadas como ponto de partida as competências do ensino básico e procedeu-se, na sua maioria, a um aprofundamento adequado ao nível de ensino, numa lógica de transversalidade.

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Quadro 21 – Competências gerais para os ensinos básico e secundário

ENSINO BÁSICO ENSINO SECUNDÁRIO

Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano: Prestar atenção a situações e problemas das

áreas do saber, manifestando envolvimento e curiosidade;

Identificar e articular saberes e conhecimentos para a compreensão da realidade e a resolução de problemas.

Aprofundar saberes culturais, científicos e tecnológicos que constituem o suporte para o prosseguimento de estudos e inserção na vida activa, integrando as dimensões teórico-prática e valorizando as aprendizagens experimentais.

Usar adequadamente as diferentes linguagens das áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar: Comunicar, discutir e defender ideias

mobilizando linguagens das diferentes áreas do saber;

Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem para outras linguagens.

Usar adequadamente diferentes linguagens das áreas do saber, em especial daquela que constitui a sua formação específica.

Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e estruturar pensamento próprio.

Usar as línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação.

Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados: Exprimir dúvidas e dificuldades; Planear e organizar as suas actividades de

aprendizagem; Auto-avaliar e ajustar os métodos de trabalho à

sua forma de aprender e às tarefas a realizar.

Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem, reconhecendo a importância da organização e da persistência no progresso individual.

Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável: Rentabilizar as TIC nas tarefas de construção de

conhecimento; Comunicar, utilizando formas diversificadas, o

conhecimento resultante da interpretação da informação.

Pesquisar, seleccionar, processar, comunicar e tratar a informação adequando-a a objectivos visados.

Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões: Identificar situações problemáticas em termos de

levantamento de questões; Debater a pertinência das estratégias adoptadas

em função de um problema.

Adoptar estratégias de actualização permanente face à relatividade do conhecimento no mundo actual.

Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa: Responsabilizar-se por realizar integralmente

uma tarefa; Identificar, seleccionar e aplicar métodos de

trabalho, numa perspectiva crítica e criativa.

Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa, sabendo definir e gerir eficazmente objectivos pessoais.

Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns: Manifestar sentido de responsabilidade,

flexibilidade e respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros;

Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaços de intervenção aos seus parceiros.

Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns, demonstrando capacidade de diálogo face a diferentes perspectivas e valores.

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

A par da necessidade de reforço das aprendizagens é igualmente fundamental valorizar os alunos que se distinguem em termos do seu sucesso escolar, e de actividades desenvolvidas em prol da comunidade educativa. Neste sentido, é dada continuidade às distinções dos Quadros de Valor e de Excelência:

Quadro de Valor Professor José Amores: envolvimento/participação em actividades relevantes no âmbito da comunidade educativa;

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Quadro de Excelência e Menção Honrosa Matias Aires: aproveitamento escolar considerado muito bom/excelente e bom.

De acordo com o respectivo regulamento, a integração nestes quadros pode resultar da intervenção dos diversos elementos da comunidade educativa, nomeadamente sob proposta dos Conselhos de Turma, do Conselho Pedagógico, da Direcção Executiva, do Conselho Geral, da Associação de Pais e Encarregados de Educação ou ainda da Associação de Estudantes/ Assembleia de Delegados. 2. Atitudes Face à existência de um crescente número de situações de indisciplina condicionadoras de aprendizagens significativas e da existência de um ambiente escolar favorável às mesmas, tornou-se necessário traçar metas que implicassem uma actuação eficaz no domínio das atitudes. Com efeito, problemas gerados pela convivência de diferentes culturas, a falta de acompanhamento decorrente de desestruturação familiar e o facto de a ESMA receber, no inicio do 3º Ciclo, um número significativo de alunos com historial de insucesso e/ou problemas comportamentais, têm vindo a colocar problemas crescentes que tornam urgente uma actuação que promova o cumprimento de regras, a educação para uma cidadania responsável e a colaboração entre a escola e a família. O projecto “Mais um Passo” (inicialmente designado “Passo a Passo”) foi criado na ESMA com o objectivo de trabalhar prioritariamente com o 7º ano de escolaridade, onde se detectam maior número de problemas de insucesso e indisciplina. Este trabalho incide em duas valências - Tutoria e Formação Cívica – num trabalho articulado entre os vários actores educativos. O plano de acção ao nível da tutoria enquadra-se no artigo 44º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, onde se prevê que “No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento de escolas ou escola não agrupada pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo de um grupo de alunos.” Em 2010/2011, este plano de acção será aprofundado e estendido a um grupo alargado de alunos, tendo subjacente a ideia da tutoria como uma dinâmica colaborativa em que intervêm docentes, alunos e encarregados de educação, com diferentes graus de implicação, e cujo público-alvo é constituído por alunos que revelem problemas relacionados com:

absentismo/risco de abandono escolar;

retenções repetidas;

baixo rendimento escolar;

falta de motivação;

falta de integração escolar;

dificuldades de comunicação;

desvios comportamentais;

ambiente familiar desestruturado;

e/ou por via de recomendação técnica e/ou relatório médico. O professor tutor desenvolve as suas actividades a três níveis: com os alunos, com os professores e com os encarregados de educação.

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Nas actividades com os alunos é fundamental valorizar a componente socioafectiva, incentivando a verbalização de necessidades, expectativas, problemas e dificuldades, apoiando-se igualmente a organização pessoal como base do desenvolvimento de competências específicas e transversais. Importa ainda promover o contacto regular com o encarregado de educação, de forma a informar e envolver os pais na vida escolar dos seus educandos. Relativamente ao trabalho a realizar em colaboração com os outros professores, é essencial definir um plano de acção de apoio tutorial, no qual deverá ser concretizado o grau e o modo de implicação dos professores das disciplinas em que os alunos revelam mais dificuldades, assim como os aspectos específicos e prioritários a que o tutor deverá atender. Em termos de actuação junto dos encarregados de educação, importa obter colaboração em relação ao trabalho pessoal dos seus educandos, organização do tempo de estudo em casa, do tempo livre e de descanso, envolvendo-os igualmente na organização de actividades extracurriculares, visitas de estudo e outras iniciativas. Este trabalho tutorial conta, ainda, com a colaboração da instituição local Casa 6 no âmbito do Programa Escolhas, com vista à sinalização e ao acompanhamento de alunos residentes no bairro de Mira Sintra. O trabalho a realizar em Formação Cívica tem por objectivo direccionar esta área para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais enquanto pré-requisitos para o sucesso escolar, através da promoção de um clima relacional positivo para o funcionamento e bem-estar de todos os intervenientes no processo educativo – professores, funcionários, alunos e pais. Pretende-se promover o envolvimento dos alunos nas actividades escolares e desenvolver o gosto por aprender através da cooperação e da prevenção de comportamentos desadequados, com a consequente diminuição de sanções disciplinares. Por forma a que a Formação Cívica pudesse ser direccionada para os objectivos acima explicitados, e tendo em conta que se tratava de um espaço frequentemente usado pelos directores de turma para a abordagem de questões/problemas relacionados com as turmas, tem sido dada continuidade à hora de Direcção de Turma. Este tempo semanal de 45 minutos, de frequência obrigatória, constitui um espaço próprio para a abordagem de questões ligadas às aprendizagens, assiduidade e comportamento, libertando a Formação Cívica para questões mais abrangentes no âmbito da educação para a cidadania.

No sentido de fazer face mais especificamente às questões disciplinares, o projecto “Mais Um Passo” previu a criação do “Gabinete Pró-Sucesso”, o qual pretende ser um espaço de complemento à acção dos directores de turma, com os quais procura estabelecer relações privilegiadas. Este Gabinete visa promover a reflexão sobre comportamentos problemáticos e responsabilização, desenvolvendo-se capacidades, atitudes e valores no reforço da função educativa da escola. Este Gabinete encontra-se aberto a todos os alunos que o procurem por iniciativa própria ou que sejam enviados pelos professores, directores de turma e outros elementos da comunidade escolar.

Os alunos que forem encaminhados para o Gabinete por comportamentos e atitudes inadequados são recebidos por um professor do Gabinete, onde, através do diálogo, se procura promover a tomada de consciência relativamente às motivações do seu comportamento e às consequências que as suas acções poderão desencadear para si próprios e para os outros que com eles se relacionam. Pretende-se que, numa

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atmosfera de interacção e de reforço positivo, os alunos compreendam a intencionalidade e a gravidade da sua conduta e se responsabilizem por esta.

No caso de alunos reincidentes, caberá à equipa do Gabinete orientar a sessão de modo a conhecer alguns dados sobre o enquadramento sociocultural e familiar do aluno e encaminhar o seu caso para o Serviço de Psicologia e Orientação, se for caso disso, ou alertar o Director de Turma para os aspectos mais importantes a abordar com a família e/ou com outros envolvidos. 3. Enriquecimento curricular No sentido de alargar os horizontes dos alunos e promover o enriquecimento de aprendizagens, tem sido um dos objectivos da ESMA proporcionar espaços orientados para a formação integral e realização pessoal dos alunos, que visem a utilização criativa e formativa dos seus tempos livres. Estes espaços, assentes em projectos concebidos e dinamizados por docentes, são de frequência voluntária, funcionando fora do horário lectivo dos alunos. As actividades desenvolvidas visam dar cumprimento aos objectivos do Projecto Educativo, nomeadamente aqueles que se prendem com a melhoria do sucesso escolar dos alunos, apostando na qualidade, exigência e responsabilidade, numa articulação equilibrada entre o saber, o saber-fazer e o saber-estar. Pretende-se promover hábitos saudáveis e de defesa do património cultural e natural, fomentar o sentido de pertença a uma comunidade e aprofundar as relações de cooperação e de parceria com essa comunidade.

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Quadro 22 – Actividades de enriquecimento curricular

Projecto/ Actividade

Objectivos Professor(a)

Coordenador(a)

Antologia “Palavras e

Afectos”

Melhorar a compreensão e expressão escritas em língua portuguesa. Melhorar a compreensão e expressão escritas em línguas estrangeiras. Desenvolver competências de aprendizagem - capacidade para observar e participar em novas experiências e incorporar o conhecimento novo nos conhecimentos anteriores. Produzir textos escritos, subordinados a temáticas e de acordo com regras previamente conhecidas. Desenvolver o gosto pela escrita lúdica, como forma de expressão de sentimentos e estados de espírito. Desenvolver a capacidade do aluno corrigir e refazer os seus próprios textos. Responsabilizar para o cumprimento de prazos. Aumentar o sentido estético. Desenvolver a criatividade. Melhorar a auto-estima e a confiança. Envolver os Pais e Encarregados de Educação no acompanhamento das actividades escolares dos respectivos educandos. Aumentar a interacção e o espírito de cooperação professores/alunos e alunos/outros alunos.

Paulo Martins

Ateliê de Línguas

Acompanhar o aluno na progressão e remediação da sua aprendizagem nas disciplinas de línguas, dentro e fora da sala de aula. Preparar alunos para provas de exame. Criar hábitos de trabalho no aluno e familiarizá-lo com diversificados métodos e técnicas de estudo, com recurso a novas tecnologias. Responsabilizar o aluno pelo acto de aprender. Fomentar o gosto do aluno pela aprendizagem. Promover a comunicação eficaz entre os agentes educativos (professor da disciplina, professor de apoio, director de turma, encarregado de educação) com vista à melhoria dos resultados escolares do aluno. Promover actividades de enriquecimento curricular no âmbito das línguas.

Paula Cosme Mª do Céu

Calado

Clube da Astronomia

(em conjunto com a E.S. Leal

da Câmara)

Aprofundar conhecimentos sobre astronomia. Estimular o interesse pelo estudo da astronomia junto de alunos e professores. Desenvolver, junto dos alunos, o seu espírito crítico e aumentar a sua autonomia. Proporcionar ferramentas de trabalho que facilitem a aprendizagem na área da astronomia. Utilizar as TIC na aprendizagem das ciências. Criar um espaço de convívio e troca de saberes.

Margarida Pessoa

Clube de Badminton

Proporcionar a prática regular de actividade física e desportiva, contribuindo para uma formação mais equilibrada, promovendo assim estilos de vida mais saudáveis e activos. Integrar os alunos na vivência extra-escolar, promovendo o contacto com clubes e outras associações desportivas. Incutir o respeito pelas normas do espírito desportivo, criando um clima de boas relações interpessoais e de competição leal entre todos os participantes. Promover os níveis de autonomia e responsabilidade individual, por via do respeito pelo cumprimento dos níveis de sucesso escolar e comportamento acordados.

Acácio Gonçalves

Biblioteca Escolar

/Mediateca Escolar

Criar um espaço privilegiado de troca de saberes e experiência. Prestar serviços de carácter mediático a toda a comunidade escolar. Centralizar a informação para uma melhor gestão dos recursos. Promover o trabalho cooperativo entre docentes que fomente a partilha de ideias, materiais e práticas educativas. Promover o desenvolvimento da autonomia pessoal. Fomentar o desenvolvimento da sensibilidade para as manifestações culturais, artísticas e literárias. Estimular atitudes de reflexão, de iniciativa e de criatividade. Consolidar hábitos de trabalho individual e em equipa. Proporcionar a familiarização com valores da sociedade em geral e da cultura portuguesa em particular. Dinamizar actividades de carácter transversal, nomeadamente ao nível da leitura, análise, interpretação, e produção de texto escrito. Facilitar o acesso à informação e documentação. Incentivar a criação de materiais didácticos que tornem mais apelativa a informação e facilitem a aprendizagem. Fomentar o desenvolvimento de técnicas de pesquisa na Internet de forma criteriosa, reflexiva e crítica. Optimizar a formação de docentes e discentes no âmbito da literacia da informação. Desenvolver/consolidar o uso de metodologias de projecto.

Gina Rodrigues

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Quadro 22 – Actividades de enriquecimento curricular (cont.)

Projecto/ Actividade

Objectivos Professor(a)

Coordenador(a)

Clube de Ciências

Divulgar cultura permitindo um desenvolvimento sociocultural da comunidade numa perspectiva de Formação Cultural e Educação Permanente. Criar um espaço de ensino, investigação e ocupação dos tempos livres aberto a todos os alunos, que se encontrem motivados para as questões científicas. Promover a interligação entre a Escola e o Meio, colaborando com outras escolas, autarquia e instituições de investigação, ligadas à Saúde e Ambiente. Adquirir técnicas de trabalho científicas, conhecimentos relacionados com a Saúde e Ambiente e comportamentos relacionados com a Educação Ambiental e a Educação para a Saúde.

Paula Roque

Desporto Escolar

Oferecer a possibilidade de desenvolver capacidades e aptidões para a prática de algumas modalidades desportivas. Permitir a competição fora da escola, com jovens dos mesmos escalões etários. Promover o respeito pelas normas do espírito desportivo, fomentando o estabelecimento de um clima de boas relações interpessoais e de uma competição leal. Adquirir hábitos de vida saudável e a formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática de actividades físicas e desportivas. Promover o combate à inactividade física e a luta contra a obesidade.

Rodrigo Barroso

Eco-Escola

Sensibilizar a comunidade escolar para a problemática ambiental. Sensibilizar para a separação dos resíduos, com qualidade. Divulgar a política dos 3Rs. Sensibilizar para a poupança da água e energia. Sensibilizar para os efeitos nefastos do ruído. Melhorar e valorizar o espaço envolvente da escola. Compreender o impacto das acções humanas no meio natural. Enfatizar a educação para a cidadania ao nível ambiental, de forma consciente e responsável. Promover a partilha de saberes e experiências. Promover a escola na comunidade.

Luísa Gordo

Gabinete de Condição Física

Divulgar a importância da actividade física na promoção da aptidão física e da saúde a esta associada. Reforçar e promover os hábitos de actividade física dos alunos, durante o período escolar, e a sua preservação e continuidade ao longo da vida. Avaliar a actividade física e aptidão física de todos os alunos, com envio do respectivo relatório individual aos Encarregados de Educação. Criar uma base de dados referente à aptidão e actividade física de todos os alunos, com a atribuição de um código a cada aluno e a inserção dos resultados do momento de avaliação. Enviar o projecto de aplicação do programa e exportar os dados obtidos na avaliação realizada, para a DGIDC, dentro dos prazos estabelecidos. Aconselhar e acompanhar os níveis de actividade física diária dos alunos, de acordo com as características específicas de cada um. Estruturar programas de promoção da actividade física, com base nas actividades já existentes na escola, como por exemplo, os núcleos de Desporto Escolar, o núcleo de Multi-actividades, os torneios desportivos e os passeios pedestres, entre outras.

Elizabeth Vieira Cláudia Martins

Jornal Escolar “Atitudes”

Proporcionar um espaço privilegiado de divulgação dos projectos e actividades desenvolvidos na escola e pela escola. Dar voz à diferença e pluralidade de opiniões, num clima de respeito e tolerância. Criar um espaço para a compreensão, análise e posicionamento crítico face à actualidade. Criar um espaço interdisciplinar, divulgando iniciativas e fomentando actividades. Promover a prática do jornalismo com um carácter formativo. Fomentar a articulação e cooperação entre a escola e o meio envolvente. Gerar um trabalho de equipa, preferencialmente centrado nos alunos. Promover uma boa imagem da Escola, através do envio do jornal a várias instituições e participação em concursos de jornais escolares. Promover o mérito, premiando a participação de qualidade e a criatividade.

Mª José Marchão Gina Rodrigues

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Quadro 22 – Actividades de enriquecimento curricular (cont.)

Projecto/ Actividade

Objectivos Professor(a) Coordenador(a)

Laboratório de Matemática

Criar um centro de recursos próprio para o processo de ensino aprendizagem, constituindo um espaço facilitador de novas experiências, onde os alunos possam desenvolver as suas capacidades de raciocínio e de utilização da Matemática como instrumento de intervenção sobre a realidade. Fomentar momentos de formação e troca de experiências de modo a incrementar e rentabilizar a utilização de tecnologias e materiais manipuláveis. Colocar à disposição da comunidade escolar recursos diversificados e um plano anual de actividades que envolva trabalho lectivo, extra lectivo e momentos de formação. Disponibilizar, a todos os alunos e professores, um conjunto de materiais de consulta. Ocupar os tempos livres com actividades lúdicas e culturais. Possibilitar a realização de actividades experimentais.

Graça Castanheira

Cristina Faria

Museu Escolar

Desenvolver as capacidades lúdicas e artísticas dos intervenientes. Promover a divulgação, preservação e valorização da cultura tradicional. Promover e preservar as artes e as tradições. Investigar e divulgar realidades ancestrais, usos e costumes das gentes. Difundir e promover a transmissão de conhecimento junto do grande público. Criar condições que ajudem a manter os saberes do artesanato, na Gastronomia, nos Ofícios Tradicionais e na Literatura Popular de Tradição Oral. Contribuir para a preservação e unidade de uma herança cultural. Criar incentivos à manutenção das produções de cultura popular. Colaborar com o espaço museológico que preserve e perpetue a memória dos antepassados

Amália Martins

Oficina das Artes do Fogo

Adquirir formação artística e tecnológica, nos domínios da Cerâmica e

Pintura de Azulejo. Criar novas formas bi (técnica da lastra) e

tridimensionais (técnica da bola e rolo), consoante a criatividade e

empenho de cada um dos participantes.

Raquel Molarinho

Programa de Educação para

a Saúde e Educação

Sexual

Promover: a) A valorização da sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individual, respeitando o pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa. b) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexualidade. c) A melhoria dos relacionamentos afectivo – sexuais dos jovens. d) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não desejada e as infecções sexualmente transmissíveis. e) A capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais. f) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais. g) A valorização de uma sexualidade responsável e informada. h) A promoção da igualdade entre os sexos. i) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados de educação, alunos, professores e técnicos de saúde. j) A compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos reprodutivos. l) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo ou orientação sexual.

Graça Sobral

4. Articulação transversal

As áreas curriculares não disciplinares são consideradas uma das expressões mais significativas do desenvolvimento curricular contextualizado, uma vez que a sua organização decorre de decisões tomadas a nível de escola e dos Conselhos de Turma, em consonância com as orientações nacionais, e nas quais se promove o desenvolvimento de competências transversais que subjazem todo o percurso escolar.

O trabalho a realizar nestas áreas obedece a uma planificação colaborativa que deverá figurar nos Projectos Curriculares de Turma, com identificação das

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competências a desenvolver, as experiências de aprendizagem a proporcionar e a respectiva calendarização, devendo o trabalho desenvolvido ser objecto de uma avaliação participada e formativa.

4.1. Área de Projecto No ensino básico, e de acordo com a legislação em vigor, a Área de Projecto deve abordar as seguintes temáticas:

Educação para a Saúde e Sexualidade,

Educação Ambiental;

Educação para o consumo;

Educação para a Sustentabilidade;

Conhecimento do Mundo do Trabalho e das profissões e educação para o empreendedorismo;

Educação para os direitos humanos;

Educação para a igualdade de oportunidades;

Educação para a solidariedade;

Educação Rodoviária;

Educação para os Média;

Dimensão europeia da educação. Esta área visa:

Desenvolver competências sociais;

Desenvolver a capacidade de resolução de problemas;

Promover a integração de saberes;

Desenvolver as vertentes de pesquisa e de intervenção, utilizando as TIC;

Aprofundar o significado social das aprendizagens;

Abordar problemas transversais às várias disciplinas numa perspectiva de educação para a cidadania

Importa assegurar que:

A aprendizagem se desenvolva a partir da experiência pessoal dos alunos;

Os alunos se envolvam em actividades de modo cooperativo, autónomo e responsável;

Os alunos construam o seu conhecimento a partir das suas experiências e interpretações;

Os alunos desenvolvam a consciência crítica em relação a situações da vida real;

Os trabalhos propostos sirvam para desenvolver o espírito de observação, a imaginação e o pensamento crítico;

O ambiente da aula sirva para os alunos discutirem ideias, trabalharem em grupo e aprenderem por si próprios em contexto social.

Os parâmetros de avaliação descritiva utilizados na ESMA incluem:

Interesse/participação;

Sentido de responsabilidade;

Capacidade de organização;

Autonomia;

Cooperação nas tarefas de grupo;

Criatividade.

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No ensino secundário, a Área de Projecto, assim como o Projecto Tecnológico, deverá igualmente ter uma natureza interdisciplinar, visando a realização de projectos concretos que promovam uma visão integradora do saber, favoreçam a orientação escolar e profissional, e a aproximação ao mundo do trabalho. Deverá ser usada a metodologia do trabalho de projecto e a utilização das TIC no desenvolvimento de projectos em grupo, onde se promova a colaboração, o respeito, a organização e a responsabilização. 4.2. Estudo Acompanhado Nos últimos três anos lectivos, a ESMA optou por focalizar gradualmente o trabalho desenvolvido no Estudo Acompanhado em áreas do saber estruturantes, sobretudo Língua Portuguesa e Matemática, tendo esta área sido atribuída a professores destas duas disciplinas. Contudo, verificou-se que, dadas as características dos alunos e a evidente falta de organização e de métodos de trabalho, aliado ao facto de não se avaliar como vantajosa uma eventual tendência para a disciplinarização desta área, retomou-se o princípio orientador de que o Estudo Acompanhado deverá contribuir para o desenvolvimento de competências de natureza transversal de uma forma sistemática, organizada e apoiada, nomeadamente aquelas que se relacionam com as seguintes dimensões: O estudo pessoal e com técnicas de estudo; A consulta e utilização de diferentes fontes de informação; A auto-avaliação relativamente à eficácia das estratégias de estudo; A autonomia e a responsabilidade; O “aprender a aprender”.

Importa assegurar que:

O trabalho a desenvolver tenha como ponto de partida as características e as necessidades da turma;

O Conselho de Turma articule com o professor de Estudo Acompanhado e a partir do perfil da turma, os domínios prioritários de intervenção e definir a planificação desta área de trabalho;

O Conselho de Turma proceda periodicamente à avaliação e eventual redefinição dos objectivos e estratégias do Estudo Acompanhado, sempre em articulação com as outras áreas curriculares e tendo em vista as necessidades/dificuldades/ potencialidades dos alunos;

O Estudo Acompanhado seja encarado como um espaço de encontro das áreas disciplinares e contribua para o seu reforço - a uma boa articulação entre as várias áreas corresponderão melhores resultados dos alunos;

As metodologias a utilizar sejam diversificadas; As técnicas/ estratégias abordadas sejam trabalhadas no contexto das

disciplinas/áreas disciplinares.

Os parâmetros de avaliação utilizados pela ESMA são os seguintes: Interesse/participação; Sentido de responsabilidade; Capacidade de organização; Autonomia.

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O Português Língua Não Materna (PLNM) funciona, no ensino básico, em simultâneo com a área de Estudo Acompanhado. Os alunos que, com base em avaliação diagnóstica escrita e oral, revelam dificuldades no domínio da língua portuguesa3, são encaminhados nos 90 minutos desta área para PLNM, o qual é objecto de avaliação qualitativa, de acordo com os seguintes parâmetros:

Compreensão oral Leitura Produção oral Produção escrita Portefólio Atitudes e valores

4.3. Formação Cívica

Esta área visa:

Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania; Fomentar atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que

contribuam para a formação de cidadãos participativos, autónomos e responsáveis;

Promover valores relacionados com a tolerância, solidariedade e respeito pelos outros;

Estimular a participação activa dos alunos na vida escolar e na sociedade; Promover momentos de reflexão sobre várias problemáticas, de acordo com os

interesses dos alunos; Contribuir para a clarificação de questões na área de Educação Sexual, podendo

ter como referência as áreas indicadas por ano de escolaridade.

No âmbito das orientações nacionais relativas à Educação para a Sexualidade, é proposta ao director de turma a abordagem de temáticas especificadas por ano de escolaridade, as quais poderão ser trabalhadas nesta área e noutras disciplinas/áreas, conforme decisão do Conselho de Turma.

3 Níveis de proficiência linguística entre o A1 e o B1.

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Quadro 23 – Proposta de temas a abordar na Educação para a Sexualidade

Áreas 7º Ano 8º Ano 9º Ano C

orp

o

sex

ua

do

A sexualidade humana: introdução ao conceito Mudanças pubertárias

Imagem corporal Concepção, gravidez e parto

Imagem corporal Fisiologia da reprodução humana

Ide

nti

dad

e e

sex

ua

lid

ad

e Somos seres sexuados

Sentimentos, gostos e decisões

Desenvolvimento sexual na infância e adolescência

Género

Diversidade sexual

Sexu

ali

da

de

e

rela

çõ

es

inte

rpe

ss

oa

is

Diversidade de relações interpessoais

Ética no relacionamento

Sexualidade e relações amorosas

Abusos sexuais

Sexu

ali

da

de

e

so

cie

da

de

As famílias Comunicação e sexualidade

Sexo comercial

Sexualidade e lei Sexualidade e linguagem Sexualidade e violência

Saú

de s

exu

al

e

rep

rod

uti

va

Higiene e saúde

Vacinação (HPV) e vigilância médica

IST: incluindo infecções por VIH e HPV Contracepção

Gravidez na adolescência / IVG Recursos existentes/legislação

10º Ano 11º Ano 12º Ano

Co

rpo

sex

ua

do

A adolescência Reprodução humana Resposta sexual

Imagem corporal – modelos de beleza

Ide

nti

dad

e e

sex

ua

lid

ad

e

Dimensões da sexualidade Questões de género: mitos

e factos

Sexu

ali

da

de

e r

ela

çõ

es

inte

rpe

ss

oa

is

Comportamentos sexuais

Ética no relacionamento

Relações com pares, com a família e com os outros

Abusos sexuais

Sexu

ali

da

de

e s

ocie

da

de

Valores e sexualidade – Mitos e factos

Violência na sexualidade

Ética na sexualidade

Saú

de s

exu

al

e r

ep

rod

uti

va

Gravidez desejada e não desejada

Planeamento familiar

Contracepção IST : incluindo infecções por VIH e HPV

Reprodução medicamente assistida

Gravidez na adolescência / IVG

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Importa assegurar que:

As estratégias utilizadas contribuam para a construção de um projecto de vida saudável, em termos físicos, psíquicos e sociais;

Esta área constitua um espaço de diálogo e reflexão sobre problemáticas apresentadas pelos alunos, fomentando-se o espírito crítico;

Sejam promovidas situações de aprendizagem que proporcionem actividades, quer individuais, quer cooperativas.

Os parâmetros utilizados pela ESMA são os seguintes:

Interesse / Participação; Sentido de responsabilidade; Autonomia; Relação interpessoal; Espírito crítico.

4.4. Projecto Curricular de Turma

A elaboração do Projecto Curricular de Turma, como documento integrador do diagnóstico da turma e das estratégias implementadas, é da competência do Conselho de Turma, orientado pelo director de turma, e a sua construção deve obedecer a um conjunto de etapas que devem ser realizadas o mais cedo possível após o início do ano lectivo. O Conselho de Turma deverá começar por reunir com o objectivo de proceder à caracterização da turma, tendo por base os processos dos alunos e/ou o Projecto Curricular de Turma do ano anterior, assim como a avaliação diagnóstica realizada pelos docentes. Com base neste trabalho, deverá proceder-se à elaboração do novo Projecto Curricular de Turma, o qual deve incluir:

A identificação de problemas/dificuldades na turma; A definição das estratégias que melhor se adaptem às características da

turma; A planificação das áreas disciplinares e não disciplinares; A sinalização dos alunos com dificuldades e definir estratégias individuais; Os critérios de avaliação.

Tendo em atenção a necessidade de formalização do projecto em documento de trabalho, recomenda-se a seguinte estrutura:

1. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA EDUCATIVA 2. LISTA DE ALUNOS 3. CARACTERIZAÇÃO DA TURMA 4. IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS GLOBAIS DA TURMA 5. PRIORIDADES EDUCATIVAS: 5.1. Competências Transversais a Desenvolver 5.2. Operacionalização Transversal/Estratégias a Desenvolver 5.3. Estratégias Específicas 5.3.1. Alunos com NEE 5.3.2. Alunos com Dificuldades de Aprendizagem 5.3.3. Alunos com Aprendizagens Superiores à Média 6. PLANO DE ACTIVIDADES DA TURMA 7. IMPLEMENTAÇÃO DAS ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 7.1. Área de Projecto 7.2. Estudo Acompanhado 7.3. Formação Cívica 8. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS ESCOLARES 9. INDICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE TURMAS 10. CONTEÚDOS NÃO LECCIONADOS

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5. Avaliação 5.1. Dimensões transversais De acordo com a legislação em vigor, a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.

Na ESMA valoriza-se uma avaliação sistemática, integral e contínua, que contribua para o desenvolvimento global dos alunos e para a aferição dos seus conhecimentos e capacidades, tendo-se vindo gradualmente a harmonizar os critérios de avaliação, de forma a criar uma lógica de escola.

Com excepção dos percursos alternativos4, a avaliação dos alunos dos vários anos de escolaridade obedece à utilização de uma grelha informatizada, a qual integra os parâmetros seguidamente especificados, podendo ser ainda definidas ponderações para “Outros”, a fim de avaliar condições ou situações específicas de disciplinas / áreas:

Fichas de avaliação;

Aplicações práticas ou teórico-práticas, trabalho em aula escrito e/ou oral;

Trabalhos de casa;

Trabalho de projecto e/ou pesquisa, trabalho de grupo;

Atitudes e valores. No sentido de reduzir a subjectividade e clarificar a avaliação na dimensão das “Atitudes e Valores”, ao mesmo tempo valorizando esta dimensão da avaliação como promotora do cumprimento de regras, foram criados os seguintes parâmetros com perfis definidos para cada um deles:

Quadro 24 – Perfis para a avaliação de “Atitudes e Valores”

Participação

O aluno mostra-se sempre desinteressado, não participando nas actividades - 1

O aluno mostra-se em geral desinteressado e raramente participa - 2

O aluno revela algum interesse e participa com alguma regularidade - 3

O aluno mostra-se habitualmente interessado, participa regularmente e quase sempre de forma ordenada - 4

O aluno mostra-se muito interessado, participa sempre e de forma ordenada - 5 Responsabilidade (pontualidade/assiduidade; apresentação/organização de materiais; postura

adequada).

O aluno não revela sentido de responsabilidade em termos do cumprimento de normas - 1

O aluno raramente respeita as normas - 2

O aluno cumpre com regularidade a maioria das normas, assumindo a suas responsabilidades e corrigindo erros/dificuldades - 3

O aluno cumpre geralmente todas as normas - 4

O aluno valoriza as normas e revela sempre respeito pelas mesmas - 5 Sociabilidade

O aluno não colabora e não revela respeito pelos outros - 1

O aluno raramente colabora e não interage positivamente com outros - 2

O aluno colabora quando solicitado, interagindo de forma positiva - 3

O aluno colabora espontaneamente, demonstrando respeito pelo trabalho dos outros - 4

O aluno colabora sempre, revelando uma dinâmica interpessoal - 5

4 Outras ofertas formativas (CEF, PCA, PIEF), que devido às características específicas dos percursos propostos,

apresentam diferentes critérios de avaliação.

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Quadro 24 – Perfis para a avaliação de “Atitudes e Valores” (cont.)

Autonomia

O aluno não mobiliza as suas capacidades para a realização das actividades - 1

O aluno raramente realiza as actividades apesar da ajuda do professor - 2

O aluno realiza as actividades apenas quando auxiliado pelo professor e/ou colegas - 3

O aluno realiza a maioria das actividades de forma autónoma, solicitando pontualmente orientações – 4

O aluno realiza as actividades de forma autónoma, procurando por si só ultrapassar dúvidas/dificuldades e enriquecer as suas aprendizagens - 5

A estes perfis é atribuída uma avaliação de 1 a 5, sendo o total convertido em percentagem de 1 a 100 para o ensino básico e de 0 a 20 valores para o ensino secundário. Uma vez que o saber-estar constitui uma condição essencial para aprender mais e melhor, considerou-se pertinente estabelecer pesos comuns para cada ano de escolaridade. Estas percentagens traduzem um decréscimo do enfoque neste parâmetro à medida que os alunos vão desenvolvendo atitudes e comportamentos mais consentâneos com o seu nível etário. Partindo deste pressuposto, são aplicadas as seguintes percentagens5:

7º ano – 20% 8º ano – 15% 9º ano – 15% 10º ano – 10% 11º ano – 5% 12º ano – 5%

A classificação das fichas/trabalhos realizados obedece à seguinte tabela:

Quadro 25 – Nomenclatura e classificações para os ensinos básico e secundário

Nomenclatura Percentagens (E. Básico) Valores (E. Secundário)

Muito Bom 90 - 100 18 – 20

Bom 70 – 89 14 – 17

Suficiente 50 – 69 10 -13

Insuficiente 20 – 49 5 – 9

Muito Insuficiente 0 - 19 0 - 4

Tanto a menção qualitativa como a quantitativa são obrigatoriamente registadas nas fichas/trabalhos. Os alunos não deverão realizar mais do que uma ficha de avaliação por dia, exceptuando-se apenas situações pontuais e devidamente justificadas, e as datas de realização deverão ser registadas antecipadamente na grelha de marcação que se encontra no livro de ponto. Não é ainda permitida a realização de fichas de avaliação na última semana de aulas de cada período. A realização de uma nova ficha implica sempre que a entrega e correcção da anterior já tenha ocorrido e nos momentos de auto-avaliação de final de período considera-se fundamental que os alunos estejam na posse de todos os elementos recolhidos pelo professor.

5 Especificamente neste parâmetro de avaliação, os cursos profissionais seguem uma lógica própria de adequação das

percentagens atribuídas, devido à importância da valorização das atitudes e valores na preparação para a vida profissional.

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No final de cada período lectivo tem lugar a avaliação sumativa interna, a qual é da responsabilidade do Conselho de Turma, sob proposta do professor de cada disciplina/área disciplinar/área curricular não disciplinar. A sua principal finalidade é a de informar o aluno e respectivo encarregado de educação sobre a evolução ao nível do desenvolvimento das competências definidas para cada disciplina e área disciplinar, assim como das atitudes e valores, permitindo uma tomada de posição sobre o percurso escolar do aluno. Para efeitos de avaliação sumativa, a conversão das percentagens na escala de 1 a 5 efectua-se da seguinte forma:

90% – 100%: nível 5 70% – 89%: nível 4 50% – 69%: nível 3 20% – 49%: nível 2 0% – 19%: nível 1

As condições de transição nos 7º e 8º anos encontram-se definidas a nível da escola, aumentando o grau de exigência à medida que os alunos se aproximam do final do ciclo. Assim, no 7º ano transitam os alunos que apresentem até três disciplinas, incluindo Área de Projecto, com níveis inferiores a três. No 8º ano, transitam os alunos que apresentem igualmente um máximo de três níveis inferiores a três, desde que estes não sejam, cumulativamente, a Matemática e a Língua Portuguesa (por exemplo, um aluno com níveis 2 a Língua Portuguesa, Área de Projecto e Matemática, não transitará). Em relação ao 9º ano, os critérios de admissão a exame e de aprovação são os definidos pela legislação em vigor. Os critérios de avaliação aprovados para 2010/2011 são apresentados nos itens seguintes, segundo uma organização por ano de escolaridade e tipo de oferta.

5.2. Ensino Básico Regular

Quadro 26 – Critérios de avaliação para o 7º ano

Disciplinas

Fichas de Avaliação

Aplicações Práticas ou

Teórico-práticas. Trab. Aula Escrito

e/ou Oral

Trabalhos

de casa

Trabalho de Projecto e/ou

Pesquisa Trabalho de grupo

Atitudes e Valores Outros

Língua Portuguesa 50 15 10 5 20

Inglês 55 10 10 5 g) 20

Francês 50 15 10 5 20

História 50 15 10 5 20

Geografia 50 15 5 10 20

Matemática 60 10 5 5 20

Ciências Naturais 45 30 5 20

C. Físico-Químicas 45 30 5 20

Educação Visual 40 10 10 20 20 f)

O. Artesanato 10 c) 45 10 e) 15 20

E. Tecnológica 15 b) 30 10 d) 25 20

Educação Física 10 45 25 20 a)

E.M.R. 25 40 5 10 20

a) Aptidão Física b) Quando não se realiza transita 10% para Aplicações Práticas e 5% para Trabalho de Projecto. c) Quando não se realiza transita para Aplicações Práticas. d) Quando não se realiza 5% para Aplicações Práticas e 5% para Trabalho de Projecto. e) Quando não se realiza transita para Trabalho de Projecto. f) Saber fazer g) Caso não se realize, esta percentagem transita para o trabalho de aula escrito e ora

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Quadro 27 – Critérios de avaliação para o 8º ano

Disciplinas

Fichas de Avaliação

Aplicações Práticas ou

Teórico-práticas. Trab. Aula Escrito

e/ou Oral

Trabalhos

de casa

Trabalho de Projecto e/ou

Pesquisa Trabalho de grupo

Atitudes e Valores

Outros

Língua Portuguesa 55 15 10 5 15

Inglês 55 10 10 10 15

Francês 55 15 10 5 15

História 50 15 10 10 15

Geografia 55 15 5 10 15

Matemática 60 10 5 10 15

C. Naturais 50 30 5 15

C. Físico-Químicas 50 30 5 15

E. Visual 45 10 10 15 20 f)

O. Artesanato 15 c) 45 10 e) 15 15

E. Tecnológica 15 b) 35 10 d) 25 15

Educação Física 10 45 25 20 a)

E.M.R. 25 40 5 10 20

Área de Projecto - 40 - 40 20

Quadro 28 – Critérios de avaliação para o 9º ano

Disciplinas

Fichas de

Avaliação

Aplicações

Práticas ou

Teórico-práticas.

Trab. Aula Escrito

e/ou Oral

Trabalhos

de casa

Trabalho de

Projecto e/ou

Pesquisa

Trabalho de grupo

Atitudes e

Valores Outros

Língua Portuguesa 60 15 5 5 15

Inglês 55 10 10 10 15

Francês 55 15 10 5 15

História 50 15 10 10 15

Geografia 60 10 10 5 15

Matemática 60 10 5 10 15

Ciências Naturais 50 30 5 15

C. Físico-Químicas 50 30 5 15

Educação Visual 20 25 10 10 15 20

O. Artesanato 15 c) 45 10 e) 15 15

E. Tecnológica 15 b) 35 10 d) 25 15

Educação Física 10 45 25 20 a)

TIC 50 20 - 15 15

E.M.R. 25 40 5 10 20

a) Aptidão Física b) Quando não se realiza transita 10% para Aplicações Práticas e 5% para Trabalho de Projecto. c) Quando não se realiza transita para Aplicações Práticas. d) Quando não se realiza 5% para Aplicações Práticas e 5% para Trabalho de Projecto. e) Quando não se realiza transita para Trabalho de Projecto. f) Saber fazer

Nos 7º, 8º e 9º anos, as componentes do currículo de carácter transversal, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão da em língua portuguesa ou da utilização das tecnologias de informação e comunicação são objecto de avaliação nos diferentes itens propostos para as disciplinas.

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5.3. Percursos Alternativos

Cursos de Educação e Formação Nos Cursos de Educação e Formação, a avaliação assenta no desenvolvimento de competências específicas de cada disciplina (dimensão cognitiva) e competências transversais (dimensão socioafectiva). Assim, cada disciplina especifica as respectivas competências de acordo com o programa em vigor, atribuindo-lhe uma percentagem global de 70%. Às competências transversais é atribuída uma percentagem de 30% - participação (10%), comportamento (10%) e cooperação (10%).

Quadro 29 – Perfis para a avaliação das competências transversais - CEF PARÂMETROS E NÍVEIS

PARTICIPAÇÃO

O aluno mostra-se sempre desinteressado, não participando nas actividades - 1

O aluno mostra-se em geral desinteressado e raramente participa - 2

O aluno revela algum interesse e participa com alguma regularidade, ainda que por vezes tenha de ser chamado à atenção - 3

O aluno mostra-se habitualmente interessado, participa regularmente e quase sempre de forma ordenada - 4

O aluno mostra-se muito interessado, participa sempre e de forma ordenada - 5

COMPORTAMENTO

O aluno não revela sentido de responsabilidade em termos de cumprimento das regras da sala de aula e do curso - 1

O aluno raramente respeita as regras - 2

O aluno cumpre com regularidade a maioria das regras e assume as suas responsabilidades - 3

O aluno cumpre geralmente todas as regras - 4

O aluno valoriza as regras e revela sempre respeito pelas mesmas - 5

COOPERAÇÃO

O aluno não colabora e não revela respeito pelos outros - 1

O aluno raramente colabora e não interage positivamente com outros - 2

O aluno colabora, quando solicitado, interagindo de forma positiva - 3

O aluno colabora espontaneamente, demonstrando respeito pelo trabalho dos outros - 4

O aluno colabora sempre, relembrando uma dinâmica interpessoal - 5

Em termos das Competências Específicas (70%), cada disciplina definiu os seus parâmetros, tendo em conta a sua especificidade e as orientações do Ministério de Educação.

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Quadro 30 – Avaliação das competências específicas - CEF

Língua Portuguesa

Inglês

Organização Pessoal Compreensão e expressão oral

Compreende informação geral e/ou específica em situação de aula ou num texto gravado por falantes nativos quando o discurso é claro e pausado

Interage em situação de pergunta/resposta, demonstrando abertura para usar a língua materna e a língua inglesa mesmo que para tal tenha que se expor ao risco

Reproduz textos através da leitura e memorização, procurando a pronúncia e a entoação correctas

Compreensão e expressão escrita

Compreende informação geral e/ou específica em diversos tipos de texto escritos em língua corrente

Escreve textos simples de forma orientada ou autónoma

Revela apropriação do sistema da língua, integrando novos conhecimentos nos anteriormente adquiridos e reconhecendo relações de afinidade/contraste entre os sistemas da língua materna e da língua inglesa

10% 30%

30%

Educação Física

Organização Pessoal Domínio de actividades físicas nas suas diferentes vertentes Desenvolvimento de capacidades motoras, condicionais e coordenativas Conhecimento dos aspectos relacionados com a condição física e contextos onde se realizam as actividades físicas

10% 40% 15%

5%

Matemática

Cidadania e Mundo Actual

Organização Pessoal Aquisição e aplicação de conceitos e procedimentos Capacidade de análise Resolução de problemas Comunicação

10% 15% 15% 15% 15%

Actividades Económicas

Acompanhamento de

Crianças

Assistência a Crianças no Domicílio

Abordagem

Sociofamiliar e ATL

Acompanhamento de Creches e Jardins de

Infância

Organização Pessoal Comunicação Interpretação Autonomia e Espírito Crítico

10% 20% 20% 20%

TIC

Instalação e Manutenção de

Microcomputadores

Aplicações de Escritório

Gestão de Bases de

Dados

Instalação, Configuração e

Operação em Redes Locais e Internet

Organização Pessoal Aquisição e Aplicação de Conceitos e Procedimentos Capacidade de Análise e Resolução de Problemas Autonomia e Espírito Crítico

10% 20% 30% 10%

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Quadro 30 – Avaliação das competências específicas – CEF (cont.)

Higiene, Saúde e Segurança no

Trabalho

Correspondência

Comercial e Arquivo

Rotinas de Contabilidade Básica

e Informática

Atendimento e Documentação

Organização Pessoal

Demonstra capacidade de auto-regulação do seu processo de aprendizagem, identificando dificuldades e procurando encontrar soluções

Demonstra capacidade de organização dos materiais de aprendizagem

Mantém o dossier devidamente organizado

Arquiva correctamente os materiais

Utiliza o espaço disponível de acordo com as tarefas a realizar

10%

Comunicação

Utiliza a terminologia correcta na comunicação oral e escrita

Conhece e sabe aplicar as regras básicas de comunicação empresarial

20%

Interpretação

Sabe cumprir instruções

Sabe procurar a informação necessária

Sabe utilizar a informação disponível

Segue uma linha de raciocínio lógico na resolução de problemas

20%

Autonomia e Espírito Crítico

Tem iniciativa para desenvolver o trabalho

É persistente para superar dificuldades

Mostra autonomia para desenvolver o trabalho

Sabe defender o trabalho desenvolvido

Tem capacidade para avaliar o trabalho

Sabe propor sugestões de resolução de situações

Consegue transcrever ou criar documentos utilizando aplicações informáticas

Mostra destreza na utilização dos equipamentos e utensílios de escritório

20%

Trabalhos Simples de Madeira

Trabalhos Simples

de Carpintaria

Portas e Janelas

Revestimentos

Organização Pessoal

Demonstra capacidade de auto-regulação do seu processo de aprendizagem, identificando dificuldades e procurando encontrar soluções

Demonstra capacidade de organização dos materiais de aprendizagem

10%

Aquisição e aplicação de conceitos e procedimentos

Executa marcações, medições e traçagens; Procede à afiação e afinação das ferramentas; Executa operações de corte, desbaste, percussão e furação

e com máquinas-ferramenta, Executa trabalhos de carpintaria com ligações de furo e

respiga, malhetes e entalhes; Aplica métodos e técnicas de elaboração de esboços,

desenhos e orçamentos.

50%

Comunicação

Recolhe, regista e organiza dados de observação. Utiliza a terminologia técnica correcta na comunicação oral e

escrita.

10%

Psicologia

Organização Pessoal Aquisição aplicação de conceitos e teorias

Compreende os conceitos e teorias básicas da psicologia

Utiliza esses conceitos e teorias na interpretação de casos-problema e situações reais

Capacidade de análise

Identifica problemas e compara soluções

Critica as propostas apresentadas Comunicação

Expressa-se com correcção científica e linguística

10% 25% 20% 15%

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Quadro 30 – Avaliação das competências específicas – CEF (cont.)

Físico-Química

Organização Pessoal

Demonstra capacidade de auto-regulação do seu processo de aprendizagem, identificando dificuldades e procurando encontrar soluções.

Demonstra capacidade de organização dos materiais de aprendizagem

Aquisição e aplicação de conceitos e procedimentos Domina a(s)

Construção e montagem laboratorial a partir de um esquema ou de uma descrição.

Manipulação correcta e com respeito por normas de segurança, pelo material e equipamento.

Execução correcta de técnicas previamente ilustradas ou demonstradas.

Capacidade de análise Comunicação

Recolha, regista e organiza dados de observação experimentais (relatório das actividades experimentais)

Resolução de problemas.

10% 15% 15% 15% 15%

Percurso curricular alternativo Os critérios de avaliação para as turmas de percurso curricular alternativo são os seguintes

Competências Transversais, comuns a todas as disciplinas – 20%

Competências Específicas – 60%

Trabalhos de casa ou de projecto – 10%

Organização Pessoal (Portefólio) – 10%

Na disciplina de Educação Física atribui-se 20% às competências transversais e 80% às competências específicas. As disciplinas de Oficina de Têxteis/Artesanato, Educação Visual e Artística e Área de Projecto dividem os seus critérios entre 20% (competências transversais), 70% (competências específicas) e 10% (organização pessoal / portefólio). As competências transversais incluem:

Quadro 31 – Perfis para avaliação das competências transversais - PCA

PARÂMETROS E NÍVEIS

PARTICIPAÇÃO

O aluno mostra-se sempre desinteressado, não participando nas actividades - 1

O aluno mostra-se em geral desinteressado e raramente participa - 2

O aluno revela algum interesse e participa com alguma regularidade. - 3

O aluno mostra-se habitualmente interessado, participa regularmente.- 4

O aluno mostra-se muito interessado e participa sempre. - 5

COMPORTAMENTO

O aluno não revela sentido de responsabilidade em termos de cumprimento das regras da sala de aula e do curso. - 1

O aluno raramente respeita as regras. - 2

O aluno cumpre com regularidade a maioria das regras e assume as suas responsabilidades. - 3

O aluno cumpre geralmente todas as regras. - 4

O aluno valoriza as regras e revela sempre respeito pelas mesmas. - 4

COOPERAÇÃO

O aluno não colabora e/ou não revela respeito pelos outros. - 1

O aluno raramente colabora e/ou não interage positivamente com outros. - 2

O aluno colabora, quando solicitado, interagindo de forma positiva. - 3

O aluno colabora espontaneamente, demonstrando respeito pelo trabalho dos outros. - 4

O aluno colabora sempre, revelando uma dinâmica interpessoal. - 5

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As competências específicas diferem entre disciplinas e áreas disciplinares:

Quadro 32 – Avaliação das competências específicas - PCA

Língua Portuguesa Inglês

Francês

Compreensão e expressão oral

Compreende informação geral e/ou específica em situação de aula ou num texto gravado por falantes nativos quando o discurso é claro e pausado.

Interage em situação de pergunta/resposta, demonstrando abertura para usar a língua materna e a língua estrangeira mesmo que para tal tenha que se expor.

Reproduz textos através da leitura e memorização, procurando a pronúncia e a entoação correctas.

30%

Compreensão e expressão escrita

Compreende informação geral e/ou específica em diversos tipos de texto escritos em língua corrente.

Escreve textos simples de forma orientada ou autónoma.

Revela apropriação do sistema da língua, integrando novos conhecimentos nos anteriormente adquiridos e reconhecendo relações de afinidade/contraste entre os sistemas da língua materna e da língua estrangeira.

30%

Educação Física

Aptidão Física

Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e adequado às necessidades de desenvolvimento do aluno.

Promover a aprendizagem de conhecimentos relativos aos processos de elevação e manutenção das capacidades físicas.

25 %

Actividades Físicas: Aplicações práticas ou teórico-práticas

Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes actividades físicas, promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno, através da prática de actividades físicas desportivas, expressivas e de exploração da natureza, nas suas dimensões técnica, táctica, regulamentar e organizativa, e ainda de jogos tradicionais e populares.

50 %

Conhecimentos: Testes e/ou fichas de avaliação

Revelar os conhecimentos definidos pelo GEF, relativos aos objectivos do programa para este curso.

5%

Passado e Mundo Actual

Tratamento de informação/Utilização de fontes

Pesquisar, seleccionar e organizar informação;

Conhecer e aplicar conceitos;

Realizar trabalhos simples de pesquisa.

15 %

Comunicação:

Utilizar diferentes formas de comunicação escrita e oral;

Aplicar termos específicos da disciplina.

15 %

Compreensão Geográfica/Histórica (Temporalidade, Espacialidade e contextualização)

Localizar no tempo e no espaço elementos físicos, lugares, acontecimentos, pessoas e mudanças;

Caracterizar, de forma simples, elementos físicos do território;

Estabelecer relações simples entre o passado e o presente;

Identificar os factores que contribuem para as mudanças;

Distinguir aspectos simples de ordem económica, política, geográfica, social e cultural ;

Ler e interpretar mapas, tabelas, gráficos e esquemas simples;

Reconhecer e respeitar a simultaneidade de diferentes valores e culturas.

30%

Ciências Naturais

Ciências Físico-Químicas

Matemática

Aquisição de factos, conceitos, princípios e procedimentos Compreensão de conteúdos e/ou fenómenos Capacidade de análise e interpretação de dados Comunicação Recolha, registo e organização de dados de observação experimentais ou de pesquisa

60%

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Quadro 32 – Avaliação das competências específicas - PCA (cont.)

Oficina de Têxteis / Artesanato

Educação Visual e

Artística

Compreender aprendizagens tecno/artísticas nos domínios das várias áreas, nos seus novos conceitos, utilização e desenvolvimento;

Favorecer o desenvolvimento de capacidades fomentadoras da autonomia, espírito aberto às transformações sociais e entendimento do mundo tecnológico/artístico;

Promover metodologias integradoras dos saberes sócio-culturais e favorece a criação de dinâmicas pedagógicas propiciadoras do encontro escola-comunidade;

Investigar, reconhecer, referenciar e informar das características e limites dos diferentes materiais a utilizar nas áreas de aprendizagem;

Adquirir destreza manual na utilização, preservação e manutenção dos vários materiais e utensílios;

Utilizar as novas tecnologia de informação na pesquisa de dados relativos às diferentes áreas.

Testes e/ou Fichas de Avaliação

5%

Aplicações Práticas ou

Teórico-práticas. Trab. de

Aula Escrito e/ou Oral

50%

Trabalho de Projecto

e/ou Pesquisa.

Trabalho de grupo

15%

Em termos de organização pessoal os alunos devem:

Demonstrar capacidade de auto-regulação do seu processo de aprendizagem, identificando dificuldades e procurando encontrar soluções;

Demonstrar capacidade de organização dos materiais de aprendizagem.

PIEF Os critérios de avaliação das turmas PIEF de tipo 1 incluem os seguintes parâmetros: assiduidade, pontualidade, expressão oral, comportamento, participação, responsabilidade, resolução de problemas, auto-avaliação, relacionamento, cooperação, gestão de recursos, gestão de informação, metodologia, trabalho extra-aula, aplicação de conhecimentos, expressão escrita e aquisição de conhecimentos. A fim de obterem certificação equivalente ao 6º ano de escolaridade, os alunos terão que atingir classificação positiva em pelo menos quinze dos dezassete critérios acima referidos. Os critérios de avaliação da turma PIEF de tipo 2 incluem pontualidade, gestão de recursos, responsabilidade, auto-avaliação, informação, resolução de problemas, metodologia, trabalho extra-aula, saber ouvir, postura adequada ao posto de trabalho, relacionamento, comportamento, participação, cooperação, expressão oral, expressão escrita, saberes e aprendizagens, conteúdos. A fim de obter a certificação correspondente ao 9º ano de escolaridade, os alunos terão que atingir classificação positiva em pelo menos quinze dos dezanove critérios acima referidos.

5.4. Ensino Secundário – Cursos Científico-Humanísticos e Curso Tecnológico Os critérios de avaliação para o ensino secundário encontram-se organizados por disciplina e ano.

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Quadro 33 – Critérios de avaliação para o 10º ano

Disciplinas

Fichas de Avaliação

%

Aplicações Práticas ou

Teórico-práticas. Trab. Aula Escrito

e/ou Oral %

Trabalhos

de casa

%

Trabalho de Projecto e/ou

Pesquisa Trabalho de grupo

%

Atitudes e

Valores %

Outros %

Português 50 5 5 5 10 25 a)

Inglês 45 10 5 10 30 a)

Francês 45 10 5 10 30 a)

Filosofia 60 20 10 10

Educação Física 10 45 25 20 b)

TIC 45 15 30 10

Matemática A 70 10 5 5 10

Física e Química A 60 20 10 10

Biologia e Geologia 60 20 10 10

Economia A 50 10 10 20 10

Geografia A 65 10 5 10 10

História A 65 15 5 5 10

Literatura Portuguesa 50 15 25 10

MACS 65 15 5 5 10

Matemática B 65 15 5 5 10

Biologia Humana 50 30 10 10

Psicologia A 60 20 10 10

O. D. Desportivo 25 35 30 10

P. D. Recreativas 25 40 25 10

EMR 25 40 5 15 15

a) Componente relativa à oralidade – compreensão, produção e interacção oral. b) Aptidão Física

Quadro 34 – Critérios de avaliação para o 11º ano

Disciplinas

Fichas de Avaliação

%

Aplicações Práticas ou

Teórico-práticas. Trab. Aula

Escrito e/ou Oral %

Trabalhos

de casa

%

Trabalho de Projecto e/ou

Pesquisa Trabalho de grupo

%

Atitudes e

Valores %

Outros %

Português 55 5 5 5 5 25 a)

Inglês 50 10 5 5 30 a)

Francês 50 10 5 5 30 a)

Filosofia 65 20 10 5

Educação Física 10 45 25 20 b)

Matemática A 75 10 5 5 5

Física e Química A 65 20 10 5

Biologia e Geologia 65 20 10 5

Economia A 55 10 10 20 5

Geografia A 70 10 5 10 5

História A 70 15 5 5 5

Literatura Portuguesa 55 15 25 5

M.A.C.S. 70 15 5 5 5

Matemática B 65 15 10 5 5

Física e Química B 60 20 5 10 5

Biologia Humana 55 30 10 5

Psicologia A 65 20 10 5

O. D. Desportivo 25 35 35 5

P. D. Recreativas 25 40 30 5

E.M.R. 25 40 5 15 15

a) Componente relativa à oralidade – compreensão, produção e interacção oral. b) Aptidão Física

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Quadro 35 – Critérios de avaliação para o 12º ano

Disciplinas

Fichas de Avaliação

%

Aplicações Práticas ou

Teórico-práticas. Trab. Aula Escrito

e/ou Oral. %

Trabalhos

de casa

%

Trabalho de Projecto e/ou

Pesquisa Trabalho de grupo

%

Atitudes e

Valores %

Outros %

Português 55 10 5 5 25 a)

Inglês 50 10 5 5 30 a)

Educação Física 10 45 25 20 b)

Matemática A 75 10 5 5 5

Matemática B 65 15 10 5 5

Física 70 15 5 5 5

Química 70 15 10 5

Biologia 65 20 10 5

Psicologia A 65 20 10 5

Psicologia B 70 15 10 5

Sociologia 60 10 5 20 5

Economia C 55 10 10 20 5

História A 70 15 5 5 5

E.O.T.D. 70 10 15 5

M.A.C.S. 60 20 5 10 5 O. D. Desportivo 25 35 35 5 P. D. Desportiva 20 45 30 5

E.M.R. 25 40 5 15 15

a) Componente relativa à oralidade – compreensão, produção e interacção oral. b) Aptidão Física

Quadro 36 – Critérios de avaliação para Área de Projecto - 12º ano

Domínios Indicadores de avaliação Instrumentos de

avaliação %

Processo (grupo)

Define objectivos e estratégias adequadas

Debate o plano de trabalho de forma consistente

Apresenta propostas e sugestões fundamentadas respeitando os outros

Avalia e controla o desenvolvimento das tarefas que se propõem realizar

Pesquisa, selecciona, organiza e interpreta a informação de forma crítica

Revela espírito de iniciativa e/ou criatividade

Utiliza convenientemente as tecnologias de informação

Compreende e aplica os conhecimentos necessários ao desenvolvimento do projecto

Apresenta correcção na expressão oral e escrita

Grelhas de avaliação

Grelhas de observação

Fichas de auto e hetero avaliação

40

Produto (grupo)

Portefólio (1º, 2º e 3º períodos)

Apresentação do projecto 1º período

Relatório do 1º período

Relatório intermédio do 2º período

Relatório final (3º período)

Apresentação pública do produto (3º período)

35

Atitudes e Valores (individual)

Participação

Responsabilidade

Sociabilidade

Autonomia

25

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Quadro 37 – Critérios de avaliação para Projecto Tecnológico – 12º ano

Domínios Indicadores de avaliação Instrumentos de

avaliação %

Processo (grupo)

Define objectivos e estratégias adequadas

Debate o plano de trabalho de forma consistente

Apresenta propostas e sugestões fundamentadas respeitando os outros

Avalia e controla o desenvolvimento das tarefas que se propõem realizar

Pesquisa, selecciona, organiza e interpreta a informação de forma crítica

Revela espírito de iniciativa e/ou criatividade

Utiliza convenientemente as tecnologias de informação

Compreende e aplica os conhecimentos necessários ao desenvolvimento do projecto

Apresenta correcção na expressão oral e escrita

Grelhas de avaliação

Grelhas de observação

Fichas de auto e hetero avaliação

40

Produto (grupo)

Portefólio (1º, 2º e 3º períodos)

Apresentação do projecto 1º período

Relatório intermédio do 2º período

Relatório final (3º período)

Apresentação pública do produto (3º período)

40

Atitudes e Valores (individual)

Participação

Responsabilidade

Sociabilidade

Autonomia

20

5.4. Cursos Profissionais Os critérios para os cursos profissionais encontram-se explicitados por disciplina, com especificações pontuais por ano de frequência.

Quadro 38 – Critérios de avaliação para Cursos Profissionais

Disciplinas

Fichas de Avaliação

%

Aplicações Práticas ou

Teórico-práticas. Trab. Aula Escrito

e/ou Oral. %

Trabalhos

de casa

%

Trabalho de Projecto e/ou

Pesquisa Trabalho de grupo

%

Atitudes e Valores

%

Outros %

Português 50 40 10

Inglês 50 40 10

Francês 50 40 10

Área de Integração 50 20 20 10

Educação Física 90 a) 75 b) 25 c) 75 d)

T.I.C. 30 30 30 10

Matemática (100H) 45 45 (45) e) 10

Matemática (300H) – 1º

ano 65 20 5 10

Matemática (300H) – 2º e

3º anos 65 20 10 5

Física-Química 65 30 5

Sociologia 60 10 5 20 5

Psicologia 50 20 20 10

Animação Sócio-Cultural 50 20 20 10

Inst. Man. Eq.Informáticos 60 20 10 10

Sist. Digit. Arquit.

Computadores 60 20 10 10

Comunicação de Dados 60 15 20 5

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Quadro 38 – Critérios de avaliação para Cursos Profissionais (cont.)

Disciplinas

Fichas de

Avaliação

%

Aplicações

Práticas ou

Teórico-práticas.

Trab. Aula Escrito

e/ou Oral.

%

Trabalhos

de casa

%

Trabalho de

Projecto e/ou

Pesquisa

Trabalho de grupo

%

Atitudes e

Valores

%

Outros

%

Electrónica Fundamental 60 20 10 10

Sistemas Operativos 60 15 15 10

Sistemas Digitais e

Arqui. de Computadores 60 20 10 10

Arqui. de Computadores 60 20 10 10

Program. Sistemas Info. 60 20 10 10

Sistemas de Informação 60 20 10 10

Redes de Comunicação 60 25 10 5

Instalação e Manutenção

de Sistemas Informáticos 60 20 10 10

Área de Expressões 30 40 20 10

Área de Estudos da

Comunidade 50 40 10

Tec. Pedag. Intervenção

Educativa 30 40 20 10

Saúde Infantil 50 15 5 20 10

Exp. Corporal, Dramática

e Musical 30 40 20 10

Expressão Plástica 30 40 20 10

a) Apenas módulo 5; módulos 11 e 16 – 95% b) Todos os módulos excepto 5, 6, 11 e 16. c) Excepto módulo 5 – 10%; módulos 11 e 16 – 5% d) Só módulo 6 – termina no 3º ano e) Avaliado em conjunto com Aplicações Teórico-Práticas

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ESMA | Projecto Curricular - actualização 2010/2011 Pág. 44 de 44

Parte III - Avaliação do Projecto A avaliação deste Projecto deverá ser realizada no final de cada ano, permitindo:

Aferir o grau de consecução dos objectivos definidos e estratégias implementadas;

Reformular / Consolidar esses objectivos e estratégias. A avaliação efectuar-se-á através de relatórios de actividades desenvolvidas e projectos concretizados, dados estatísticos, entre outros aspectos a considerar, devendo estar concluída até 15 de Julho. As alterações / reformulações consideradas necessárias – novas ofertas, alterações de critérios, reajuste de estratégias, etc. – devem ser aprovadas em Conselho Pedagógico até ao dia 30 de Setembro.