PROGRAMAÇÃOAgostoDia 9 Dia 9

Dia 12Dia 12

11:00h – 1ª Mesa a Mulher na religiosidade e suas expressões – Mediadora: prof. Valéria TeixeiraExpositores/as:

a Mulher judia e suas expressões - Patricia Tolmasquima mulher no Islam – Jamila Hussein - Representante da Sociedade Beneficente Mulçumana

a mulher africana e a diáspora e suas expressões - Midiam dos Santos - Policial Militar Proteção do Direito a Liberdade Religiosa.

Legislação – Dr. Henrique Pessoa Jurídico - Dr. Nicodemos

13:00h - Intervalo/café social ( Reforçado )13:15h - apresentação Cultural: Leco Carvalho: música mística islamsada- estilo MPB

14:00h - 2ª. Mesa: a diáspora africana e a inTolerância religiosa - seus MiTos e suas Verdades - Mediador: prof. creuzely ferreira da silVa / abdullahi sanin aleiso

Expositores/as: Bravo Povo do Haiti - coronel ubiratan angelo – policial Militar. esteve no haiti em missão de paz

Igrejas Católicas - geraldo José natalino – sacerdote da paróquia santa bernadete e Membro da comissão de combate à intolerância religiosa e psicólogo de orientação. aspecto psicológico profundo da caminhada, a reversão do humano.

Edson Santos - Ex. Ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Religiões de Matriz africana - Candomblé - iya Torodi de ogum – ialorixá do ilê asé ala Koro Wo,

Religiões de Matriz africana - UmbandaMarilena Mattos – Muda – Movimento Umbanda de amanhã

16:00h - apresentação Cultural Joãozinho Carioca- Descendente Ioruba que compões e canta MPB 16:30h – CONFERÊNCIa Tema: Intolerância Religiosa Conferencista: Babalawo Ivanir dos Santos –

Interlocutor da CCIR Comissão de Combate a Intolerância Religiosa

17:30h - 3ª. Mesa: a JuVenTude na religiosidade Juventude Judaica - Bruno - Católica de Matriz africana: represente a ser indicado

Hare Crisna - represente a ser indicadoProtestante Evangelica Batista - Fernanda Bezerra Rodrigues Machado Nayt

18:00h - Intervalo/café social18:15 – Música MPB - Joãozinho Carioca- Descendente Ioruba que compões e canta MPB

18:30h - 4ª. Mesa - a religiosidade nas aMéricas.VolTado para ccir

alufá abdullahi sani aleiso: presidente da irmandade dos crêoulos africanos Muçulmanos Malês: origem do ritual Malê e a resistência da cultura e indentidade sudanesa no brasil

dra. diane Kuperman: coordenadora da comissão de diálogo da associação religiosa israelita: Judeus e Muçulmanos africanos origens e destinos

umbanda patrimônio imaterial e cultural do rio de Janeiro sacerdotisa Mãe fátima damas – ceub- congregação espírita umbandista do brasil:

candomblé, patrimônio imaterial e cultural do rio de janeiro sr. adailton Moreira costa assessor para enfrentamento à intolerância religiosa superdir – seasdh

19:00h - Mesa a religiosidade islaMica e os Malês

prof. e pesquizador Marcio almeida“ Guerreiros de allah na Bahia”

alufá abdullahi sani aleiso“Significacão étnica e religiosa do termo malê”

pesquisador e sacerdote oba alaaiye antonio penna “cultura Yoruba Igbomina”

Dr. Marcos Kac : Promotor de Justiça ERJ Coordenador de Direitos Humanos Mestre em Direito Penal“Intolerância Religiosa x Democracia “ sr. fernando luiz guimarães celino :

“Sociedade Beneficiente Muçulmana ” “ O Islam ”Moderador: prof. creuzely ferreira da silva

local:saguão cámara Municipal rio de Janeiro praça floriano s/n/ cinelandia

local: praça pio x, 119/9º andar – candelária

EXPOSIÇÃO REVOLTA DOS MALÊS 1835 À 2010 = 175 ANOS

O LEVANTE DOS MALÊSCiclo Cultural

Cultura, Identidade e Resistência Sudanesa no Brasil

“aSSaLaMU aLEIKUM Wa RaHM TULLaH Wa` BaRaCaTU”

ICaMMaLÊS

Levante sob Múltiplas Dimensões"a mente ocidental do século XX congela-se diante do horror de homens vendendo ecomprando seus semelhantes como escravos e espanta-se ainda mais com a ironia dehomens de pele escura servindo de agentes para a escravização de outros semelhantes pelos brancos.Embora chocante, este comércio humano era na verdade a representação mais completado que o modernismo e a expansão capitalista ocidental significaram para os povostradicionais. No Novo Mundo, as pessoas tornaram-se objetos de comércio, seu talento,seu trabalho e sua produção foram jogados no mercado, onde sua maior esperança eraconseguir um preço decente...”Nathan Huggins, Black Odissey, 1977“Karl Jacob...argumenta haver a domesticação de ovelhas, cabras, porcos, bois, cavalos eoutros animais, durante o Neolítico, servido de modelo para a escravização de sereshumanos... a tese, por fascinante, provoca-me a propor o inverso: que a experiência deescravizar homens tenha sido aplicada na domesticação dos animais, sem recusar que osdois processos em algumas culturas possam ter andado de mãos dadas.”alberto da Costa e Silva in a Manilha e o Libambo, 2002

a partir do século xVi, sob o eixo do comércio atlântico, o curso da história de povos tão singulares como o europeu, americano eafricano nunca esteve tão interligado. a compreensão desta interconexão passa pelo entendimento da dialética das diversastemporalidades históricas que permeiam as ações dos agentes nele envolvidos.desta forma, a expansão geográfica do raio de ação da economia européia e as formas e funcionalidades dadas às suas partesperiféricas, pela/dentro da estrutura do capitalismo mercantil - expressas de modo hierarquizado na relação, ora harmônica, oracontraditória, metrópole/colônia -, somente tomam pleno sentido se forem contextualizadas no interior das conjunturas sóciopolíticasafricana e americana.é dentro desta estrutura global e conjunturas singulares que o escravismo moderno e o comércio atlântico de africanos escravizados sedesenvolveram.se, por uma lado, a escravidão era uma instituição plenamente estabelecida no seio da sociedade africana, sua prática assumiusignificados diversos ao dado pelo mercantilismo moderno: na rede de distribuição do tráfico de pessoas escravizadas para a américa, o “escravo”acabou inserido, não tanto por seu valor de uso (mão-de-obra), mas por seu valor de troca, ou seja, como mercadoria. o escravismocolonial moderno, diferente do escravismo praticado na antiguidade por africanos de pele escura e romanos, era estruturalmente mercantil.exposto à rigidez do trabalho e à segregação racial do meio social colonial, o africano escravizado foi capaz de criar na américa umconjunto de estratégias de resistência individual e coletiva, (aproveitando-se de) e criando brechas dentro do sistema escravistacolonial que, no limite, eclodiram em violentas rebeliões.

ainda hoje, não ocorreu a implementação da Lei 10.639/03, que alterou a Lei de Diretrizes e Parâmetros da Educação noBrasil, tornando obrigatória a inclusão da história africana e cultura afro-brasileira no ensino fundamental e médio,pouco se discutiu no meio escolar a respeito de temas relacionados à luta da população afrodescendente pela conquistae ampliação de sua cidadania no interior de uma sociedade profundamente marcada pela exclusão sócio-racial, herançade quase quatro séculos de mentalidade escravista.Neste sentido, o Departamento de ações Culturais de SBC, em conjunto com a Posse Hausa e com o apoio do CDIaLCentro de Divulgação do Islam para américa Latina - retoma e amplia esta discussão para a sociedade, sob umaperspectiva histórica, por meio de uma das rebeliões escravas mais importantes do século XIX o Levante dos Malês,ocorrido na cidade de Salvador-Ba, em 25 de janeiro de 1835.Única rebelião escrava da américa, liderada por africanos muçulmanos vindos do Golfo de Benin, o Levante emerge sob ofrágil tecido social da jovem nação brasileira, como o grito de uma população que busca ter sua liberdade reconhecida, evalendo-se de sua complexa identidade religiosa, étnica e de classe para se auto afirmarem como grupo.

para maior aprofundamento dos assuntos tratados,segue uma bibliografia básica

resisTência escraVaGOMES, Flavio. “História de Quilombolas”. Rio de Janeiro: arquivo Nacional, 1995.SCHWaRTZ, Stuart B. “Escravos, roceiros e rebeldes”. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2001.

escraVidÃo na áfricaCOSTa e SILVa, alberto da. “a Manilha e o Libambo”. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 2002.LOVEJOY, Paul E. “ a escravidão na África: uma história de suas transformações”. Civilização Brasileira: Riode Janeiro, 2002.

leVanTe dos MalêsREIS, João José. “Rebelião escrava no Brasil: a História do Levante dos Malês em 1835”. São Paulo:Companhia das Letras, 2003.VERGER, Pierre Fatumbi. “Fluxo e refluxo: tráfico de escravos entre Benin e a Bahia”. 3a. São Paulo:Corrupio, 1987 (Paris, 1968)

crise do anTigo sisTeMa colonial e independência brasileiraMaLERBa, Jurandir (org.) “a independência brasileira: novas dimensões”. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006NOVaIS, F. a. “Portugal e Brasil na Crise do antigo Sistema Colonial”. Sâo Paulo: Hucitec, 1979

forMaÇÃo do escraVisMo colonialBLaCKBURN, Robin. “a construção do escravismo no Novo Mundo: do Barroco ao Moderno 1492-1800”. Rio de Janeiro: Record, 2003.

17:30h - CREDENCIaMENTO

18:00h – CONSTRUÇÃO Da MESa DE aBERTURa 18:10h – EXECUÇÃO DO HINO NaCIONaL 18:15h – SURaTa Da aBERTURa – ELI . HaDJ.I.G.DIaLLO18:20h – PaLaVRaS DE SaUDaÇÃO E REPRESENTaÇÃO INSTITUCIOMNaL DaS aUTORIDaDES

CEL UBIRaTaN aNGELO - EX-COMaNDaNTE Da POLICIa MILITaR

EXMa SRa BENEDITa Da SILVa - EX.PRESIDENTA DA SECRETARIA DO ESTADO DE DIREITOS HUMANOS

DRa. DIaNE KUPERMaM - COORDENaDORa Da COMISSÃO DE DIaLOGO Da aSSOCIaÇÃO RELIGIOSa ISRaELITa

EXMO SR VEREaDOR REIMONT - REPRESENTaNTE Da CÂMaRa MUNICIPaL DO RIO DE JaNEIRO

SaCERDOTIZa MÃE FaTÏMa DaMaS - CEUB CONGREGaÇÃO ESPIRITa UMBaDISTa DO BRaSIL

BaBaLaWO IVaNIR DOS SaNTOS - INTERLOCUTOR Da CCIR - COMISSÃO DE COMBaTE a INTOLERÂNCIa RELIGIOSa

aLUFÃ aBDULLLaHI SaNIN aLEISO - PRESIDENTE DO ICaMMaLÊS: iRMaNDaDE DOS CRÊOULOS aFRICaNOS MUÇULMaNOS MaLÊS

EXMO SR. CLaUDIO NaCIMENTO - SUPERINTENDÊNCIa DE DIREITOS INDIVIDUaIS, COLETIVOS E DIFUSOS

SR. FERNaNDO LUIZ GUIMaRÃES CELINO - SBMRJ

HONERÊ aL-aMIN HOaDQ-POSSE-HOUSa - FaRÁ a a PRESENTaÇÃO Da EXPOSIÇÃO

EXMO SR.ZULU aRaUJO - PRESIDENTE Da FUNDaÇÃO PaLMaRES

DR. MaRCOS KaC : PROMOTOR DE JUSTIÇa ERJ COORDENaDOR DIREITOS HUMaNOS MESTRE EM DIREITO PENaL.aPRESENTaÇÃO CULTURaL: O GRIOTI ( O CONTaDOR DE HISTORIa ) MaRCELO GRIOTI .19:00h CONSTIRUIÇÃO DaS MESaS TÉCNICaS

20 horas: Coquitel de abertura da Exposição

Dia 9

Dia 1210:00H – CREDENCIaMENTO E CaFÉ Da MaNHÃ

10:20H - MESa DE aBERTURa -

NIO - REPRESENTaNTE Da UNIÃO CIGaNa DO BRaSIL

DR. CaRLOS aLBERTO MEDEIROS - COORDENaDORIa ESPECIaL DE IGUaLDaDE RaCIaL

SR.EDSON SaNTOS - EX. MINISTRO Da SECRETaRIa ESPECIaL DE POLíTICaS DE PROMOÇÃO Da IGUaLDaDE RaCIaL

ZEZÉ MOTTa - SUPERINTENDENTE Da IGUaLDaDE RaCIaL

aNa LUISa SOaRES Da SILVa - SECRETÁRIa MUNICIPaL DE CULTURa

ElIaNE MaRIa DOS SaNTOS SIMõES - COORDENaDORa Da CÂMaRa TEMaTICa DE RELIGIÃO DE DUQUE DE CaXIaS

MaRIO ROSa - COORDENaDOR Da CÂMERa DE RELIGIÃO DE ESTUDOS RELaCIONaDOS : CRER .

EXMO SR. BENEDITO SÉRGIO REPRESENTaNTE REGIONaL RJ FUNDaÇÃO PaLMaRES

SR.NaYT JR. MOVIMENTO NEGRO REPUBLICaNO - MONER

IYa TORODY - SUPERINTENDECIa DE aSSUNTOS INSTITU-CIONaIS DE SÃO JOÃO DE MERITI Dra. Diane Kuperman: Coordenadora da Comissão de Diálogo da associação Religiosa Israelita

alufá abdullahi Sani aleiso – Presidente da Irmandade dos Crêoulos africanos Muçulmanos Malês

apresentação Cultural: Macedo Grioti (Grioti ) o contador de História

informações gerais:Inscrições gratuitas e realizadas no dia do evento.

Imail : projetogruposanin@yahoo.com.br

Livro contendo trechos em árabe, que funcionava comoamuleto. Encontrado preso ao pescoço de um participante

do Levante dos Malês.