Programador e Operador de Eletroerosão a Fio

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    Programador e Operador

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    Programador e Operador de Eletroeroso a Fio

    2010 - SENAI So Paulo - Departamento Regional

    Qualquer parte desta obra poder ser reproduzida, desde que citada a fonte.

    Equipe responsvelDiretor da Escola Nivaldo Silva Braz

    Coordenao Pedaggica Paulo Egevan RossettoCoordenao Tcnica Antonio Varlese

    Organizao do contedo Senai Humberto Reis Costa

    Ficha catalogrfica

    SENAI. SP

    Programador e Operador de Eletroeroso a Fio/ SENAI. SP - So Paulo:

    Escola SENAI Humberto Reis Costa, 2010.

    Escola SENAI Humberto Reis CostaRua Aracati Mirim, 115Vila Alpina

    So Paulo - SP - CEP 03227-160Fone/fax: (11) 2154-1300

    www.sp.senai.br/vilaalpina

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    Sumrio

    MQUINAS CNC .............................................................................................................. 5

    SISTEMA DE COORDENADAS ............................................................................................. 7

    ELETROEROSO ............................................................................................................ 17

    FIXAO DA PEA .......................................................................................................... 23

    CONHECENDO A MQUINA .............................................................................................. 29

    CONHECENDO A MQUINA .............................................................................................. 39PREPARANDO O CORTE .................................................................................................. 49

    REFERNCIAS E PARMETROS DE CORTE....................................................................... 53

    AJUSTES E CALIBRAES.............................................................................................. 63

    DA MQUINA ................................................................................................................. 63

    PROGRAMAO ............................................................................................................. 67

    MANUTENO ............................................................................................................... 89

    CONCLUSO .................................................................................................................. 91

    TABELAS ....................................................................................................................... 93REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................................... 103

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    Mquinas CNC

    Mquinas CNC

    O desenvolvimento histrico das mquinas operatrizes de usinagem, sempre buscaramsolues que possibilitassem um considervel aumento de produo com qualidadessuperiores e uma minimizao de desgastes fsicos na operao das mquinas. Muitassolues surgiram, mas at recentemente nenhuma oferecia a flexibilidade de umamesma mquina na usinagem de peas com diferentes configuraes e em lotes denmeros de peas reduzidos.

    A partir da segunda guerra mundial, as mudanas de demanda, o desenvolvimentotecnolgico e a concorrncia internacional, conduziram a produo de novos produtos emritmo mais acelerado. Um produto no podia sobreviver durante um longo perodo semmelhoramentos na sua qualidade, nas suas propriedades e na sua eficincia, em outraspalavras, sem mudanas no projeto inicial.

    Na maioria dos casos, o antigo processo de produo automatizada, que somenteaceitava pequenas mudanas no projeto, tornou-se invivel. As mquinas automticas,controladas por cames e limitadores mecnicos de difcil regulagem, precisavam de umnovo tipo de sistema de controle, baseado em um novo princpio de fcil adaptao svariaes no projeto das peas e as exigncias de produo.

    A necessidade de mquinas com flexibilidade, elevada preciso, aptas a usinar desdepequenos lotes, a peas de diferentes perfis e acabamentos superficiais e quepermitissem livrar o homem do controle fsico das mesmas, determinou o surgimento doCNC (Controle Numrico Computadorizado).

    O comando numrico computadorizado (CNC) uma tcnica que permite a operaoautomtica de uma mquina ou de um processo, por meio de uma srie de instruescodificadas que contm nmeros, letras e outros smbolos.

    CNC um sistema de informaes eletrnico que recebe, compila e transmite estasinformaes em forma de comandos para a mquina operatriz, possibilitando a execuode usinagens de alta complexibilidade e um espao de tempo reduzido, colaborando coma eficincia e economia dos processos de usinagem.

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    Apesar de existir uma grande demanda na necessidade de se utilizar mquinas CNC nagrande maioria dos diversos setores de usinagem, preciso levar em conta que existemvantagens e desvantagens que rondam estes setores, so elas:

    VantagensFlexibilidade;Usinagem de perfis complexos;Preciso e repetio;Menor necessidade de controle de qualidade;Melhoria na qualidade da usinagem;Velocidade de produo elevada;Custos reduzidos de armazenamento;Custos reduzidos de ferramental.

    DesvantagensElevado investimento inicial;

    Local de instalao em ambiente controlado;Elevados custos de manuteno;Elevados custos de treinamento e salrios (mo de obra especializada);Inviabilidade para baixos nveis de produo;Atualizaes tecnolgicas (aquisio de mquinas novas).

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    Sistema de coordenadas

    Coordenadas cartesianas

    Toda geometria da pea transmitida ao comando com o auxlio de um sistema decoordenadas cartesianas.

    Sendo assim, todos os elementos geomtricos tm suas dimenses dadas em relao origem das coordenadas cartesianas.

    A nomenclatura dos eixos e movimentos est definida na norma internacionalISO841(Numerical Control of Machines) e aplicvel a todo tipo de mquina-ferramenta.Os eixos rotativos so designados com as letras A, B e C; os eixos principais de avanocom as letras X, Y e Z.

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    O sistema de eixos pode ser representado com o auxlio da mo direita. Este sistema denominado Sistema Dextrgeno, pois possui trs eixos perpendiculares entre si, quepodem ser representados com o auxlio dos dedos da mo direita.

    Origem uma representao grfica. Esta representao indica as coordenadas 0 (zero),nos eixos X, Y, U, V, e Z.

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    O sistema de coordenadas definido no plano formado pelo cruzamento de uma linhaparalela ao movimento longitudinal (X, U), com uma linha paralela ao movimentotransversal (Y, V).

    Todo o movimento do fio descrito neste plano XU, YV.

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    Coordenadas absolutas: as coordenadas do ponto so definidas em relao a um pontode origem.

    Coordenadas incrementais: as coordenadas do ponto so definidas em relao ao pontoanterior.

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    Exerccios

    Coordenadas absolutas

    Coordenadas relativas

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    Usando o Vrtice como origem das coordenadas, preencha as tabelas:

    Coordenadas absolutasPonto X Y

    1 125,00 80,002345678910111213

    Coordenadas incrementaisPonto X Y

    1 125,00 80,002345678910111213

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    Usando o furo central (No

    7) como origem das coordenadas, preencha as tabelas:

    Coordenadas absolutas

    Ponto X Y1 50,00 30,00234567 00,00 00,0089

    10111213

    Coordenadas incrementais

    Ponto X Y1 50,00 30,00234567 00,00 -30,0089

    10111213

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    Usando o mesmo furo central (No7) como origem das coordenadas, mas agora comuma modificao nas posies anteriores, preencha as tabelas:

    Coordenadas absolutasPonto X Y

    1 25,00 15,002345678910111213

    Coordenadas incrementaisPonto X Y

    1 25,00 15,0023456

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    910111213

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    Eletroeroso

    Histrico

    Pode-se dizer que as tcnicas de usinagem convencionais como a fresagem, otorneamento, a retificao e outras, baseiam-se na remoo de cavacos ou aparas dapea, atravs do contato fsico com a ferramenta. A eletroeroso, por sua vez, umatcnica convencional de usinagem que pode ser integrada ao grupo de tcnicaseletro-trmicas, isto , cujo processo de remoo de material da pea envolve aliquefao e vaporizao do metal a altas temperaturas, originadas por uma fonte deenergia eltrica, ou melhor, baseia-se na destruio de partculas metlicas por meiode descargas eltricas, mais conhecidas como EDM.

    Data de meados do sculo XVIII a descrio do primeiro processo para obteno dep metlico mediante descargas eltricas. Mas este processo s passou a ser utilizado

    industrialmente h cerca de sessenta anos, para a recuperao de peas comferramentas quebradas em seu interior, tais como: machos, pinos-guia, brocas,alargadores e parafusos.

    Durante a Segunda Guerra Mundial, a necessidade de se acelerar a produoindustrial e a escassez de mo-de-obra, impulsionaram a pesquisa de novastecnologias, visando tornar possvel o aumento da produo, com um mnimo dedesperdcio.

    Eletroeroso

    O processo de Usinagem por Descargas Eltricas (EDM) muito utilizado nausinagem de materiais de elevada dureza e difceis de serem usinados por processosconvencionais, alm de permitir a confeco de geometrias bem complexas e dedimenses diminutas.

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    Em 1943, o casal Lazarenko descobriu a utilidade deste mtodo na usinagem dealguns novos metais. Essencialmente, estes investigadores concluram que serianecessrio controlar o arco eltrico para conseguir um bom acabamento da pea. Ata poca, as descargas eltricas utilizadas eram de baixa freqncia, e semanifestavam com a aproximao do eletrodo com a pea, atravs de um sistemavibratrio que resultava em fracos acabamentos. O casal Lazarenko props umsistema alternativo, no qual o movimento vibratrio do eletrodo era substitudo por umcircuito eltrico que garantia descargas eltricas de curta durao e elevadafreqncia.

    Os princpios bsicos da eletroeroso a fio so semelhantes aos da eletroeroso porpenetrao. A diferena que, neste processo, o eletrodo um fio que corta atravsda pea e que renovado constantemente para evitar a sua ruptura. Este fio ionizado,isto , eletricamente carregado, atravessa a pea em meio gua deionizada, estandoesta mesma pea, totalmente submersa ou em regime de alta presso, emmovimentos constantes, provocando descargas eltricas entre o fio e a pea, as quaiscortam o material. Para permitir a passagem do fio, no caso do perfil ser totalmente

    interno, feito previamente um pequeno orifcio no material a ser usinado.Neste tipo de mquina, o eletrodo mais barato que na eletroeroso por penetrao,h menor remoo de material e o tempo de execuo da pea e o desgaste doeletrodo menor. No entanto, a operao s ser possvel (se tratando de rendimentode corte), para superfcies regularizadas.

    O processo de eletroeroso a fio largamente utilizado na usinagem de cavidadespassantes e perfuraes transversais.

    Como na figura, durante a usinagem, ocorre uma descarga eltrica chamada de ONTime, na qual uma voltagem aplicada ao corte entre a pea e o fio. Seguisse ento

    um intervalo de tempo chamado de OFF Time, onde nenhuma voltagem seraplicada, ou seja, a descarga eltrica s ocorrer durante o intervalo de ON Time.

    Impulsos eltricos ON TIME / OFF TIME

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    Ao contrrio da eletroeroso por penetrao, o tempo de impulsos eltricos ON Time menor que o de OFF Time, isso porque a rea do eletrodo, que nesse caso o fio, muito pequena. Por isso, para se evitar um curto circuito causando a quebra do fio, recomendvel que o perodo OFF Time seja maior.Tudo isso ocorre em milsimos desegundos, se tornando humanamente impossvel de se observar, pois durante ointervalo de tempo de um segundo, ocorrer passagem de TON para TOFF comuma quantidade de pulsos entre 40.000 a 1.000.000 de vezes.

    Princpio fsico da usinagem por eletroeroso

    Para gerar uma fasca entre dois eletrodos, ser necessrio aplicar uma tensosuperior tenso de ruptura do Gap (espao entre o fio e a pea). Essa tensodepender:

    Da distncia entre o fio e a pea;

    Do poder isolante do dieltrico (no condutibilidade);Do estado de contaminao do Gap.

    Etapas do princpio fsico

    1. No comeo do processo, mediante um intenso campo eltrico, precisamenteno espao menor entre o eletrodo e a pea, onde ser produzida a maiorconcentrao de ons positivos.

    2. Sob a ao deste campo, ver-se-o acelerados os eltrons e os ons positivoslivres. Atingiro altas velocidades e rapidamente formaro um canal ionizadocondutor de eletricidade.

    3. Nesse momento, a corrente pode circular e a fasca estabelecida entre oseletrodos (fio e pea), provocando um nmero infinito de colises entre aspartculas. Ao mesmo tempo, forma-se uma bolha de gs devido evaporaode eletrodos e do dieltrico. Sua presso aumenta de forma regular at tornar-se bastante representativa.

    4. Forma-se uma rea de plasma, que atinge rapidamente altas temperaturas,com nveis entre 8000C e 12000C. Desenvolve-se sob o efeito de um nmerocada vez maior de choques que levam fuso local e instantnea de umadeterminada quantidade de material existente na superfcie dos doiscondutores.

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    5. No momento da interrupo da corrente, a queda brusca da temperaturaprovoca a exploso da bolha de gs, gerando foras dinmicas que darocomo resultado a projeo do material fundido para fora da cratera.

    Depois disso, o material volta a solidificar-se no dieltrico, na forma de pequenasesferas. Posteriormente essas esferas sero eliminadas, o que se denominapoluio.

    A eroso que ocorre sobre o conjunto fio pea assimtrica e dependeprincipalmente da polaridade, da condutibilidade trmica, do ponto de fuso dosmateriais, da durao, da intensidade das descargas e da velocidade dealimentao do fio. denominado desgaste quando tem lugar no fio e extrao dematerial, se tiver lugar na pea.

    Tecnologia do processo

    Para a execuo de um programa, necessrio passar algumas informaes paramquina sobre caractersticas da pea a ser usinada (tipo de material, altura, preciso

    desejada e tipo de acabamento), para que a mquina escolha o regime de corte maisadequada para a situao proposta. A escolha do fio depender do custo-benefcioproporcionado em relao eficincia e preciso necessria. Por isso, o software damquina tem um campo chamado CT EXPERT no modo PREPARAO.

    FiosDevido ao grande desenvolvimento tecnolgico em que estamos vivendo, existem nomercado, diversos tipos de fios para o corte na eletroeroso. Entre eles temos:

    Fio de lato;Fio de lato galvanizado com zinco;Fio de cobre galvanizado com zinco;Fio de tungstnio, etc.

    Estes fios podem variar seu dimetro, so eles:0,03 mm;0,10 mm;0,20 mm,0,25 mm;0,30 mm.

    Destes, o fio mais utilizado o de dimetro de 0,25mm, pois ele atende perfeitamentequase todos os tipos de servios oferecendo um bom rendimento. O uso deste fio tersuas limitaes, pois existem casos que o raio do perfil a ser cortado ser menor que o

    raio do fio.Outra variao nos fios em relao a sua dureza, podendo ser:

    Macio;Meio duro;Duro.

    Esta variao influencia na resistncia do fio, no acabamento e tambm na passagemautomtica do fio, que ser executado pela mquina.

    Fluido dieltrico

    O rendimento de trabalho est diretamente ligado ao sistema de lavagem. Orefrigerante usado em mquinas de eletroeroso a fio a gua. O fluxo de gua tem a

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    funo de expelir o material retirado no processo de eroso, alm de resfriar oconjunto pea-fio.

    Durante o processo de usinagem, devido ao nmero elevado de descargas eltricas,ocorrer ionizao da gua. Esta gua dever ento passar por um tratamento maisconhecido como deionizao, por isso, gua deionizada o processo de remoo dosons presentes na gua, atravs de resina catinica e aninica. a gua que teve suacarga eltrica neutralizada pela remoo ou adio de eltrons. Esse processo removeda gua nitratos, clcio e magnsio alm de cdmio, brio, chumbo e algumas formasde rdio.

    Usinagem com eletroeroso a fio

    O fluido dieltrico circula sob presso por efeito de uma bomba. A circulao do fluidodieltrico deve garantir a limpeza do espao entre o fio e a pea. Para tal soutilizadas bombas, reservatrios, tubos e mangueiras, vlvulas e filtros de limpeza.

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    As mquinas de eletroeroso a fio possuem tambm um reservatrio, que faz parte dosistema de refrigerao, onde est acondicionada a resina deionisadora.

    Caso o valor da condutividade da gua estiver muito acima do recomendado, a pease oxidar. Esta oxidao, ou aparecimento superficial de ferrugem, prejudicar aeficincia da usinagem, provocando o rompimento constante do fio, danificando oacabamento e dimuindo o rendimento da usinagem.

    Geralmente o valor da condutibilidade, depois da gua tratada, fica em torno de15 s/mm, esse valor estabiliza o corte, fornecendo uma descarga eltrica estvel.

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    Fixao da pea

    Procedimentos para fixao

    A fixao pode ser considerada a etapa mais importante na usinagem por eletroerosoa fio. Devido usinagem estar sendo realizada, na grande maioria das vezes,totalmente submersa no lquido dieltrico, se torna muito difcil, ou at mesmoimpossvel, ficar em contato visual com a pea, do mesmo modo que nas outrasmquinas convencionais de usinagem. Por isso, a operao de fixao da pea deveser feita com o mximo de ateno, para que todos os movimentos da mquinapossam ser executados sem nenhum perigo de coliso.

    Para que seja feita uma boa fixao, deve-se estar atento a algumas recomendaes:

    Limpeza constante da mesa de trabalho da mquina;

    Eliminar qualquer tipo de sujeira e/ou resduos qumicos (leo, graxa, oxidao)da pea;Verificar se os furos de passagem de fio no esto obstrudos;Sempre retirar todos os retalhos que foram cortados da pea anterior;Usar o dispositivo de fixao correto de maneira confivel;Fixar a pea de trabalho de maneira que a zona de usinagem fique o mais livrepossvel;Cuidado no torque dos parafusos, no apertar em excesso;Quando se fixar vrias peas (perigo de coliso), atentar para a seqnciacorreta de corte;No apoiar as peas sobre o bico inferior;Em hiptese alguma dar pancadas na pea;Manter todos os equipamentos de fixao limpos e organizados.

    Fixao

    Geralmente a pea a ser usinada fixada diretamente na mesa de trabalho damquina. Um relgio comparador ou apalpador ser utilizado para alinhar a partesuperior da pea, s ento a pea receber o aperto final das garras.

    Determinadas peas podero ser fixadas com outros tipos de dispositivos e tambmtero outras superfcies principais de alinhamento.

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    Eletroeroso

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    As mquinas de eletroeroso a fio atuais permitem um amplo campo de aplicaoaliado a uma produo muito eficaz. Contudo, s poucos conseguem aproveitarintegralmente estas possibilidades. Muitas vezes, a dificuldade de fixao devida aproblemas de posicionamento da pea na rea de trabalho da mquina,

    O uso do dispositivo ideal reduz em muito o risco de colises com a guia superior einferior, alm de facilitar e agilizar o tempo de preparao da pea/mquina.

    Acessrios de fixao

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    Exemplos de peas fixadas

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    Alinhamento da pea

    Antes de fixarmos a pea, devemos obter as informaes necessrias para que todasas usinagens, a serem executadas, possam ser feitas sem nenhuma interrupo, nocaso da pea estar obstruda por uma garra, parafuso, calo, rgua, ou at mesmopode acontecer da usinagem estar fora do curso do corte a fio.

    Depois de seguir todas as recomendaes para uma boa fixao, podemos entopartir para a fixao e alinhamento da pea.

    Lembre-se sempre que a fixao da pea talvez a parte mais importante do

    processo de usinagem, por isso, devemos sempre ter a certeza de estarmosrealizando esta fixao e os alinhamentos corretamente e com toda a ateno.

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    Outra vantagem da grande gama de diferentes tipos de dispositivos de fixaopadronizados, o fcil sistema de referncias. Com ele, podem ser feitos os pr-ajustes fora da mquina, para depois preparar a mquina rapidamente.

    Sistema referencial

    Exemplo de alinhamento e ajustes mais confiveis

    Geralmente, as peas a serem cortadas na eletroeroso a fio, possuem uma dimenso

    (peso), que excede a capacidade do dispositivo, devido a isso, elas sero fixadasdiretamente na mesa de trabalho.

    Tomadas de coordenadas

    Aps efetuar o alinhamento da pea, partiremos para as tomadas de coordenadas.

    Em todo desenho de uma pea que passar por um processo de usinagem, sempreexistir um ponto em que todas as coordenadas tero suas origens, este ponto chamado de ponto de referncia. nesse ponto que devemos posicionar o fio e delepartiremos para qualquer outra coordenada da pea onde exista uma usinagem a serrealizada.

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    Em todas as usinagens sempre teremos pontos de referncia, estes pontos dereferncia so as coordenadas X, Y e Z, sendo: X o ponto longitudinal, Y o pontotransversal e Z o plano que determina a altura da usinagem.

    Exemplo de fixao para tomada de referncias

    Processo de execuo

    1. Alinhar a pea de acordo com as faces de referncia e usinagem desejada.Para isso usar base magntica e relgio comparador ou apalpador;

    2. Aproximar o fio junto pea, mantendo uma distncia considervel para quepossa ser possvel a tomada de referncia;

    3. Escolha o sistema ideal de referenciamento de acordo com as especificaesdo desenho e execute-o;

    4. Aps o referenciamento grave este ponto no sistema da mquina, este ser oponto de referncia para todas as usinagens existentes no programa deusinagem;

    5. Desa o cabeote superior da mquina a aproximadamente 5mm sobre a

    superfcie superior da pea, diminua a velocidade de aproximao para evitarcolises e com a ajuda de uma lamina de folga, ajuste a altura do cabeotedescendo lentamente. Deixe uma distncia de 0,05mm entre a pea e ocabeote;

    6. Feito o ajuste de altura, grave a posio no sistema da mquina;

    7. Suba o cabeote superior at uma altura de segurana;

    8. Introduza o programa na mquina. A pea est pronta para o corte.

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    Conhecendo a mquina

    Diviso dos mdulos

    O software das mquinas ROBOFIL dividido em mdulos (Preparao, Execuo,Informao, Grfico e Operador):

    Preparao (PREP- tela verde)Mdulo onde feita toda preparao deusinagem da mquina. Nesse bloco, possvel fazer manipulao de arquivos(copiar, apagar, renomear), criar um programa para regular o gerador (CTEXPERT) e criar um programa ISO (geometria a ser cortada).Execuo (EXE- tela rosa)O mdulo de execuo tem a funo de auxili-loem todo processo de fixao, medio, execuo de uma pea e algumasconfiguraes.

    Informao (INFO- tela azul)O mdulo INFO tem como objetivo fornecertodas as informaes de corte. Esse mdulo possibilita checar vriosparmetros de programa, movimentos da mquina, estabilidade de corte,mensagem de erro, guia de manuteno preventiva.Grfico (GRAF- tela laranja)O mdulo GRAF serve apenas para visualizar ageometria programada antes e durante o corte.P (OPERADOR- tela amarela)Temos alguns comandos que no temos nocontrole (EXE: jato para ver posicionamento do fio) e alguns atalhos doscomandos mais usados.

    Mdulo preparao (PREP)

    EDITORLocal onde podemos visualizar o programa, fazer alteraes e digitarum programa com formato .iso.CT EXPERT - Tela para montagem de tecnologias e CMD.GESTO DE ARQUIVOS - Destinado para apagar ou carregar programas, criarpastas de trabalho (OBS: o drive destinado ao armazenamento de programas o U).EDITAR TABELAS - Usado para alterar parmetros de tabelas do usurio.

    OBS:Para carregar um programa na mquina, em primeiro lugar deve-se criar umapasta de trabalho e colocar o programa desejado dentro desta pasta, em seguida criar

    um CT EXPERT dentro desta mesma pasta.

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    Na pgina abaixo so feitas todas as preparaes de usinagem da mquina.

    Vista da tela de preparaes

    Mdulo execuo (EXE)

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 31

    Vista da tela de execues

    Esta pgina contm as funes essenciais para a fase de execuo, e permite fazermodificaes durante uma interrupo da usinagem. Compreende os seguintes

    elementos:

    EXECUO DE PROGRAMAUsada para selecionar e carregar umprograma na mquina.USO DE PARMETROSModificao nos parmetros de corte.PARMETROS DO GERADORSo feitas modificaes nos regimes decorte, tais como: velocidade do fio, tenso do fio, presso de lavagem, etc.SERVIOFaz-se a configurao do gerador, do CNC e da mquina.Estipulam-se ciclos de manuteno e linguagem da mquina.MEDIOPode ser executada todas as tomadas de referncias, ajustes ealinhamentos, tudo em relao pea a ser cortada.

    ATIVAO DE TABELASAtivao de tabelas de regimes de corte e fio.MANUALTambm podem ser executadas algumas tomadas de referncia ealinhamentos manuais.

    Mdulo informao (INFO)

    A tela abaixo fornece todas as informaes de corte.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP32

    Vista da tela de informao

    EXAMEVerifica-se a velocidade do fio, o nvel do dieltrico, o valor do offset,tempo de corte, etc.

    PROGRAMA EM EXECUO observado o programa em execuo(programa ISO), o tempo de corte e o tempo total da usinagem e algunsparmetros.MENSAGENSTodas as informaes fornecidas pela mquina atravs demensagens de alerta.CONSUMVEISPermite controlar o nvel de utilizao dos elementosconsumveis, podendo assim prever o momento de troca. Como exemplo tem oconsumo de fio.DOCUMENTO ONLINEArmazenamento de todos os cdigos ISO damquina, todas as mensagens de erro e tempo para a execuo demanuteno peridica.

    OUTRA INFORMAOTodas as coordenadas de mquina, absoluta e dapea.

    Mdulo grfico (GRAPH)

    Esta pgina ajuda somente na visualizao da usinagem.

    VISTA DO TANQUEDesenho grfico da localizao da usinagem na mesade trabalho.VISTA DO PROGRAMADesenho grfico em 3D da usinagem.EXTRAINDO PARMETROSVisualizao de todos os parmetros de corte

    em execuo.

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    SENAI - SP 33

    Vista da tela de grficos

    Mdulo operador (P)

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    SENAI - SP34

    Vista da tela de operaes

    Nessa tela, alm de se encontrarem os mesmos comandos existentes no controleremoto, podem ser visualizados entre outros:

    Posies dos 5 eixos;Dieltrico;o Nvel atual do tanque.o Deionizao (Deio).Indicadores grficos;o Presses de injeo (INJ) superior e inferior.o Indicador de condio de usinagem (- 127 + a 127).o Nvel das estratgias da geometria (M24) e proteo (M28 ou M29).Indicadores de funo (selecionada indica que est ativada);o SFCFator de escala.o

    ROTngulo de rotao.o MirXEspelho do eixo X.o MirYEspelho do eixo Y.o InvXYInverso de eixos XY.o TFEConsiderao da compensao.o TREConsiderao do ngulo de inclinao.Zona de execuo;o SIM Simulao.o MLKSimulao de movimento.o BLKExecuo bloco a bloco.o BLDSalto de linha que conter /.o OSPParada opcional (M01).

    Descrio dos itens da barra de informao (lado inferior da tela)

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    SENAI - SP 35

    Os itens identificados indicam, de acordo com as cores, a atual situao e o que estativo na mquina.

    Na mquina Robofil 240 SLP as cores indicam as seguintes condies:VerdeFuno Habilitada;Laranja Operao em alerta;VermelhoErro ou problema;ApagadoFuno desabilitada.

    1. GEOQuando ficar na cor laranjaindica que algum item na tela parmetrosdo usurio est ativo (espelho-escala-rotao), qualquer item destes teminfluncia direta na geometria da pea.

    2. ALVQuando verdeindica que o fio esta alinhado verticalmente e laranjaesta fora do alinhamento vertical.

    3. ALPQuando verdeindica que o fio esta usando o alinhamento pea.

    4. GENLaranjaindica que o gerador esta ligado.5. CTCVerdeindica que o fio esta em curto circuito.6. ALMVermelhoindica que o gerador apresenta um alarme.7. URGVermelhoindica que o boto de emergncia esta pressionado.8. EXEAmareloo programa esta comeando a ser executado.9. WIRAmareloo motor que puxa o fio, est ativo.10. MDImodo de execuo manual via teclado, est ativo.11. RDYsempre pronto para executar.12. MMunida de medida atual.13. HorasOBS: para ajustar as horas entrar em EXE- SERVIO

    PARMETROS REGIONAISCLICAR EM PC DATA.

    Mquina de eletroeroso ROBOFIL 240 slp comando millenium

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    SENAI - SP36

    Painel

    1. Boto de emergncia.Boto verdeStart.Boto vermelhoStop.Boto azul - Reset .

    2. Monitor.

    3. Boto verdeLiga a Mquina.Boto vermelhoDesliga a Mquina .ChaveDeterminar se a Mquina dever ou no trabalhar aps uma queda de

    energia.

    4. Drive de Disquete.

    5. Drive para CD.

    6. Teclado.7. Controle Remoto.

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    SENAI - SP 37

    Controle Remoto

    Controle remoto

    1. StopMesmo do Painel.2. Habilita ou desabilita o Controle.3. Mostra se o fio est em curto.4. Comando para centragem de face.5. Habilita ou desabilita o freio do fio.6. Move os eixos para o ltimo ponto de trabalho.7. Move os eixos para Start Point (incio da usinagem).8. Liga o motor que puxa o fio.9. Movimento dos eixos da mesa e cabeote.

    10. Velocidade de avano dos eixos.11. Habilitao dos eixos.12. Corta o (M50).13. Passa o Fio (M60).14. Zera o sistema de coordenadas (Absoluto).15. Caso acionada durante o corte para o movimento dos eixos sem desligar a

    eroso.16. Mesmo Start do painel.17. Movimento dos eixos passo a passo.

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    SENAI - SP38

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    SENAI - SP 39

    Conhecendo a mquina

    Diviso dos mdulos

    O software das mquinas ROBOFIL dividido em mdulos (Preparao, Execuo,Informao, Grfico e Operador):

    Preparao (PREP- tela verde)Mdulo onde feita toda preparao deusinagem da mquina. Nesse bloco, possvel fazer manipulao de arquivos(copiar, apagar, renomear), criar um programa para regular o gerador (CTEXPERT) e criar um programa ISO (geometria a ser cortada).Execuo (EXE- tela rosa)O mdulo de execuo tem a funo de auxili-loem todo processo de fixao, medio, execuo de uma pea e algumasconfiguraes.

    Informao (INFO- tela azul)O mdulo INFO tem como objetivo fornecertodas as informaes de corte. Esse mdulo possibilita checar vriosparmetros de programa, movimentos da mquina, estabilidade de corte,mensagem de erro, guia de manuteno preventiva.Grfico (GRAF- tela laranja)O mdulo GRAF serve apenas para visualizar ageometria programada antes e durante o corte.P (OPERADOR- tela amarela)Temos alguns comandos que no temos nocontrole (EXE: jato para ver posicionamento do fio) e alguns atalhos doscomandos mais usados.

    Mdulo preparao (PREP)

    EDITORLocal onde podemos visualizar o programa, fazer alteraes e digitarum programa com formato .iso.CT EXPERT - Tela para montagem de tecnologias e CMD.GESTO DE ARQUIVOS - Destinado para apagar ou carregar programas, criarpastas de trabalho (OBS: o drive destinado ao armazenamento de programas o U).EDITAR TABELAS - Usado para alterar parmetros de tabelas do usurio.

    OBS:Para carregar um programa na mquina, em primeiro lugar deve-se criar umapasta de trabalho e colocar o programa desejado dentro desta pasta, em seguida criar

    um CT EXPERT dentro desta mesma pasta.

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    SENAI - SP40

    Na pgina abaixo so feitas todas as preparaes de usinagem da mquina.

    Vista da tela de preparaes

    Mdulo execuo (EXE)

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    SENAI - SP 41

    Vista da tela de execues

    Esta pgina contm as funes essenciais para a fase de execuo, e permite fazermodificaes durante uma interrupo da usinagem. Compreende os seguintes

    elementos:

    EXECUO DE PROGRAMAUsada para selecionar e carregar umprograma na mquina.USO DE PARMETROSModificao nos parmetros de corte.PARMETROS DO GERADORSo feitas modificaes nos regimes decorte, tais como: velocidade do fio, tenso do fio, presso de lavagem, etc.SERVIOFaz-se a configurao do gerador, do CNC e da mquina.Estipulam-se ciclos de manuteno e linguagem da mquina.MEDIOPode ser executada todas as tomadas de referncias, ajustes ealinhamentos, tudo em relao pea a ser cortada.

    ATIVAO DE TABELASAtivao de tabelas de regimes de corte e fio.MANUALTambm podem ser executadas algumas tomadas de referncia ealinhamentos manuais.

    Mdulo informao (INFO)

    A tela abaixo fornece todas as informaes de corte.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP42

    Vista da tela de informao

    EXAMEVerifica-se a velocidade do fio, o nvel do dieltrico, o valor do offset,tempo de corte, etc.

    PROGRAMA EM EXECUO observado o programa em execuo(programa ISO), o tempo de corte e o tempo total da usinagem e algunsparmetros.MENSAGENSTodas as informaes fornecidas pela mquina atravs demensagens de alerta.CONSUMVEISPermite controlar o nvel de utilizao dos elementosconsumveis, podendo assim prever o momento de troca. Como exemplo tem oconsumo de fio.DOCUMENTO ONLINEArmazenamento de todos os cdigos ISO damquina, todas as mensagens de erro e tempo para a execuo demanuteno peridica.

    OUTRA INFORMAOTodas as coordenadas de mquina, absoluta e dapea.

    Mdulo grfico (GRAPH)

    Esta pgina ajuda somente na visualizao da usinagem.

    VISTA DO TANQUEDesenho grfico da localizao da usinagem na mesade trabalho.VISTA DO PROGRAMADesenho grfico em 3D da usinagem.EXTRAINDO PARMETROSVisualizao de todos os parmetros de corte

    em execuo.

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    SENAI - SP 43

    Vista da tela de grficos

    Mdulo operador (P)

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    Eletroeroso

    SENAI - SP44

    Vista da tela de operaes

    Nessa tela, alm de se encontrarem os mesmos comandos existentes no controleremoto, podem ser visualizados entre outros:

    Posies dos 5 eixos;Dieltrico;o Nvel atual do tanque.o Deionizao (Deio).Indicadores grficos;o Presses de injeo (INJ) superior e inferior.o Indicador de condio de usinagem (- 127 + a 127).o Nvel das estratgias da geometria (M24) e proteo (M28 ou M29).Indicadores de funo (selecionada indica que est ativada);o SFCFator de escala.o

    ROTngulo de rotao.o MirXEspelho do eixo X.o MirYEspelho do eixo Y.o InvXYInverso de eixos XY.o TFEConsiderao da compensao.o TREConsiderao do ngulo de inclinao.Zona de execuo;o SIM Simulao.o MLKSimulao de movimento.o BLKExecuo bloco a bloco.o BLDSalto de linha que conter /.o OSPParada opcional (M01).

    Descrio dos itens da barra de informao (lado inferior da tela)

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    SENAI - SP 45

    Os itens identificados indicam, de acordo com as cores, a atual situao e o que estativo na mquina.

    Na mquina Robofil 240 SLP as cores indicam as seguintes condies:VerdeFuno Habilitada;Laranja Operao em alerta;VermelhoErro ou problema;ApagadoFuno desabilitada.

    14. GEOQuando ficar na cor laranjaindica que algum item na tela parmetrosdo usurio est ativo (espelho-escala-rotao), qualquer item destes teminfluncia direta na geometria da pea.

    15.ALVQuando verdeindica que o fio esta alinhado verticalmente e laranjaesta fora do alinhamento vertical.

    16.ALPQuando verdeindica que o fio esta usando o alinhamento pea.

    17. GENLaranjaindica que o gerador esta ligado.18. CTCVerdeindica que o fio esta em curto circuito.19.ALMVermelhoindica que o gerador apresenta um alarme.20. URGVermelhoindica que o boto de emergncia esta pressionado.21. EXEAmareloo programa esta comeando a ser executado.22. WIRAmareloo motor que puxa o fio, est ativo.23. MDImodo de execuo manual via teclado, est ativo.24. RDYsempre pronto para executar.25. MMunida de medida atual.26. HorasOBS: para ajustar as horas entrar em EXE- SERVIO

    PARMETROS REGIONAISCLICAR EM PC DATA.

    Mquina de eletroeroso ROBOFIL 240 slp comando millenium

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    SENAI - SP46

    Painel

    8. Boto de emergncia.Boto verdeStart.Boto vermelhoStop.Boto azul - Reset .

    9. Monitor.

    10. Boto verdeLiga a Mquina.Boto vermelhoDesliga a Mquina .ChaveDeterminar se a Mquina dever ou no trabalhar aps uma queda de

    energia.

    11. Drive de Disquete.

    12. Drive para CD.

    13. Teclado.14. Controle Remoto.

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    SENAI - SP 47

    Controle Remoto

    Controle remoto

    18. StopMesmo do Painel.19. Habilita ou desabilita o Controle.20. Mostra se o fio est em curto.21. Comando para centragem de face.22. Habilita ou desabilita o freio do fio.23. Move os eixos para o ltimo ponto de trabalho.24. Move os eixos para Start Point (incio da usinagem).25. Liga o motor que puxa o fio.26. Movimento dos eixos da mesa e cabeote.

    27. Velocidade de avano dos eixos.28. Habilitao dos eixos.29. Corta o (M50).30. Passa o Fio (M60).31. Zera o sistema de coordenadas (Absoluto).32. Caso acionada durante o corte para o movimento dos eixos sem desligar a

    eroso.33. Mesmo Start do painel.34. Movimento dos eixos passo a passo.

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    SENAI - SP48

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 49

    Preparando o corte

    Criar pasta no drive U

    Para se executar um corte, sempre se deve ter uma pasta no drive U da mquina. esta pasta que conter o programa de usinagem.

    Entrar no Mdulo Prep (tela Verde);Pressionar teclas ;Clicar em U;Pressionar ;Escrever o nome da pasta (8 dgitos sem ponto,espao,barras,etc);Pressionar ;A pasta criada.

    Copiar o programa na pasta

    Entrar no Mdulo Prep (tela Verde);Pressionar teclas (visualizara os arquivos do Pen-drive);Selecione o arquivo que deseja copiar;Pressione tecla ;Abrir uma janela do lado direito;Clicar em U:

    Selecione a pasta de destino;Pressione ;O arquivo ser copiado para uma pasta de trabalho da mquina (HD).

    OBS: Para que nunca se tenha problemas em relao ao nmero do programa ISO,se deve respeitar as seguintes seqncias abaixo:

    De 0001 a 7999 destinados a programas do usurio;De 8000 a 8999 reservados para macros do usurio;De 9000 a 9999 reservados para macros desenvolvidos pela AGIE-CHARMILLES.

    Aps tudo isso, criar a tecnologia usando o CT EXPERT dentro da mesma pasta.

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    SENAI - SP50

    Tecnologia de corte (CT EXPERT)

    Para a execuo de um programa, necessrio passar algumas informaes paramquina sobre caractersticas da pea a ser usinada (tipo de material, altura, precisodesejada e tipo de acabamento), para que a mquina escolha o regime de corte maisadequado para a situao proposta. Por isso, o software da mquina tem um campochamado CT EXPERT no modo PREPARAO.

    Existem alguns cdigos, que se tornam obrigatrios do conhecimento do operador,para se montar a tecnologia correta descrita:

    EXEMPLO: LS25A

    Onde:A primeira letra representa o tipo do fio que podem ser:L = lato;S = lato galvanizado com zinco;X = cobre galvanizado com zinco.

    A segunda letra representa a resistncia trao do fio, podendo ser:R = macio (menos que 500 Newton);S = meio duro (aproximadamente 500 Newton);T = duro (mais que 500 Newton).

    Os nmeros representam o dimetro do fio:30 = 0.3025 = 0.2520 = 0.2015 = 0.1510 = 0.10

    A ltima letra representa o material da pea a ser cortada, so elas:A = aoC = cobreL = alumnioW = metal duro

    F = grafiteP = PCD

    Montando uma tecnologia

    Entrar no Mdulo Prep (tela verde);Pressione ;Clicar em U;Selecione a pasta de trabalho com a caneta de seleo (onde est o programaa ser cortado);

    Pressione :

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 51

    1. Escolher a opo SEQNCIA MANUAL PARA UM CORTEe emREPASSE usar SEQNCIA TIPO, pressionar ; (caso queiramontar uma tecnologia do usurio, selecionar TECNOLOGIA DO USURIOnaparte inferior da tela)

    2. Selecionar na tabela o material da pea e o fio a ser usado;3. Selecionar o regime de corte de acordo com a preciso e o nmero de

    passes;4. Selecionar ;5. Digitar um nome com at 8 dgitos;6. Clicar em ;7. OBS: caso queira montar um CMD selecionar a opo GERAR FICHEIRO DE

    COMANDO;8. Clicar em ;9. Preencher as opes desejadas;10. Pressionar ESC at sair da pgina.

    OBS: caso voc montou uma tecnologia do usurio e quer edit-la, entrar em EDITAR

    TABLASprocurar a tecnologia criada, fazer as alteraes necessrias e em seguidasalvar.

    Ativao de tabelas

    Processo necessrio para a mquina identificar o fio que est sendo utilizado.

    Mudar a tela para modo execuo;Apertar activar tablas;Selecionar a pasta CT Data;Selecionar os arquivos por terminao (*.wir);Escolher o arquivo.

    EXEMPLO:

    XS25.WIR - para fio zincado.LS25.WIR - para fio de lato.Apertar Activar para ativar.Apertar "seta para cima para retornar a primeira pgina de execuo.

    Nota:Tambm podemos ativar TABELAS DO USURIO as quais possuem a letra U noincio. Exemplo: ULS25.wir.

    Editar a tabela do usurio

    Tecla Prep;Editar Tablas U;CT DATA;Procurar a tabela desejada;Selecionar Editar Tablas;Aps editar salvar antes de sair da tela.

    Aqui possvel editar parmetros da tabela como, velocidade, tensionamento, etc.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP52

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 53

    Referncias e Parmetros deCorte

    Referncias

    Toda medio realizada para se encontrar o ponto de referncia de uma pea feitaatravs de toques eltricos, por esse motivo, existem vrios ciclos de medio,veremos agora os principais tipos.

    Os comandos abaixo mencionados devem ser digitados na linha de comando ,localizado na primeira tela do mdulo de execuo.

    Referncia de uma face

    EDG,-X,X0.125

    Dica:

    Para no haver confuso na hora compensar oraio do fio, vale frisar que, o sinal do primeiro X,sempre ser inverso do segundo X quando sedeseja que a face da pea seja o ponto zero.

    Comando de centragem de umafigura que permita toqueseltricos perpendiculares entre si.

    ngulo de medio do 1 toqueeltrico, sendo os outros opostosou perpendiculares entre eles.

    Atualizao da coordenada do sistemamquina aps a execuo do ciclo

    (Este campo no obr igatri o)

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    Eletroeroso

    SENAI - SP54

    Referncia partindo de um furo

    CEN,R0,X0,Y0

    Referncia externa

    Permite determinar o meio entre duas faces externas paralelas de uma pea com duasmedies Borda a 180 entre elas.

    EXM,Rr,Dd,Xx,Yy

    Centragem interna entre duas faces paralelas

    Permite encontrar o centro entre duas faces paralelas (internas) com toques eltricosorientados pelo ngulo indicado (R).

    MID,Xx,Yy,Rr

    Comando de centragem de uma figuraque permita toques eltricosperpendiculares entre si.

    ngulo de medio do 1 toque eltrico,sendo os outros opostos ouperpendicularesentre eles.

    Atualizao da coordenada do sistemamquina aps a execuo do ciclo(Este campo no obrigatrio)

    n ulo de medi o

    Distncia do centro da eca at a extremidade

    Atualiza o da coordenada do eixo x

    Atualizao da coordenada do eixo y

    Atualiza coordenada em x

    Atualiza coordenada em y

    Define o ngulo de medio

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 55

    Demos aqui apenas alguns exemplos de centragem e referncia, existem outros tiposque se encontram no mdulo EXEMEDIDAS - MACROS e sero exercitados nodecorrer do curso.

    Comandos mais utilizados

    SMA Atualizao das coordenadas do sistema MQUINA.

    SMA,Xx,Yy

    SPA Atualizao da coordenada do sistema PEA (Comando similar ao SMA).

    MOV Deslocamento dos eixos at um determinado ponto no sistema decoordenadas mquina.

    MOV,Xx,Yy,Uu,Vv,Zz

    OBS :Digitando a coordenada direto move-se pelo sistema pea.

    GOH Comando de posicionamento do cabeote superior na face da pea.

    GOH,H10

    OBS:Este comando s deve ser utilizado quando a superfcie a ser cortada estiverlivre de algum obstculo no qual o cabeote possa colidir (garras de fixao, ressaltosna pea, etc).

    SEP Comando de memorizao de um ponto

    SEP,CP2

    OBS:Os pontos podem ser memorizados nos endereos de 1 a 25 da tabela.

    GOP Comando utilizado para deslocar os eixos at um ponto memorizado.

    GOP,2

    Aps centrar e zerar os eixos gravar um gop (memorizar referncia);

    Coordenada do eixo X

    Coordenada do eixo Y

    Coordenada do eixo XCoordenada do eixo Y

    Coordenada do eixo V

    Coordenada do eixo Z

    No caso de uma pea com altura de 10 mm

    Memoriza o de coordenada no sistema Absoluto da m uina.

    Endere o do ponto memorizado na tabela de pontos

    Nmero do ponto memorizado pelo comando SEP

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    Eletroeroso

    SENAI - SP56

    OBS:Para conferir o ponto memorizado, mover os eixos e em seguida digitar GOP +NMERO do ponto memorizado.Entrar na pagina Parmetros do Usurio e verificar se no existe nenhum parmetroativo que possa ter influencia no programa EXE : escala , espelho , rotao etc.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 57

    Clicar em Execuo de Programas e depois em Dibujar (Draw) e ento temos o grficoda pea.

    Grfico da pea

    Enquadra o desenho dentro da mesa de trabalho.

    Enquadra o desenho na tela.

    Mostra o desenho em 3D

    Lupa para ativar um zoom em qualquer parte do desenho

    Apaga o Grfico

    Voltar na pgina execuo de programa caso queira simular o programa com os eixostravados selecionar Comprobar (Verify) e com os eixos movimentando usar Simular(Dry Run).

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    Eletroeroso

    SENAI - SP58

    Para cortar a pea desativar o Comprobar (Verify) ou simulao (Dry Run) e clicar emRebobinar (Rewind),

    Aps apertar o boto Start (Verde).

    Parmetros utilizador

    Existem vrios parmetros na tela PARMETROS UTILIZADORES,pormcitaremos somente os mais utilizados.

    BLK Execuo do programa linha por linha (bloco a bloco).

    BLD Ligado pula a linha que tiver uma barra na frente.

    OSP Ponto de parada opcional (Funciona quando encontra a instruo M01no

    programa ISO). Existem 3 tipos de parada opcional:

    OSP: 0 A mquina no reconhece o ponto de parada M01, executando oprograma at o fim sem paradas.OSP: 1 Ao ler a instruo M01 do programa ISO, a mquina para o ciclo,aguardando um novo Start (utilizado quando se deseja que a mquina pare antesque o retalho caia sobre o cabeote inferior da mquina). OSP: 2 Ao ler a instruo M01do programa ISO, a mquina corta o fioautomaticamente e passa para prxima cavidade (utilizado para desbaste noturno).

    ATH: 0 No faz re-enfiamento automtico caso o fio quebre durante o corte.

    ATH: 1 Faz re-enfiamento automtico do fio o nmero de vezes programado napgina de ciclos, caso no consiga, simula o programa e termina sem cortar.ATH: 2 Executa o ciclo de re-enfiamento automtico do fio o nmero de vezesprogramado na pgina de ciclos, caso no consiga, passar para a prxima cavidadepara continuar execuo do programa.

    VSIM: Velocidade de simulao.

    Taper (corte cnico)

    TRE Indica que o corte reto.

    UV Indica que o corte ser em ngulo.

    Ref.Plane (J) Altura do plano principal do corte cnico.Sec.Plane (I) Altura do plano secundrio do corte cnico.

    TCO Corrige o offset de acordo com o ngulo de corte.

    TCG Parmetro especifico para utilizar o Taper Expert.

    OFFSET

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 59

    TFE nunca desligarDesligado cancela o offset do programa.

    CLE Este parmetro utilizado quando se deseja utilizar uma folga adicional oudeixar algum sobremetal na pea.

    Valor POSITIVO DEIXA material Valor NEGATIVO TIRA material

    OFFSET = Distncia entre o centro do fio at a face da pea.

    OFFSET =RAIO DO FIO + GAP + CLE

    Quando editamos um nmero positivo no CLE, o valor de OFFSET somado com o

    valor do CLE, fazendo com que seja retirado menos material do que o programado.

    Quando editamos um nmero negativo no CLE, o valor subtrado do OFFSET,fazendo com que se retire mais material do que o programado.

    Deio Valor para controle de condutividade da gua, normalmente esse valor de 15s/mm, esse valor dever ser alterado para 5 s/mm quando se deseja cortar Metal

    Duro.

    OBS: Esse parmetro tambm utilizado quando for necessrio fazer a troca daresina. Verificar no manual de manuteno Parte 1/2.

    Parmetros de geometria

    SCF Fator de escala.ROT RotaoMIR X Espelho eixo X.MIR Y Espelho eixo Y.INV X/Y Inverte eixo X pelo eixo Y.

    Tabelas de variveis (.VAR)

    1 a 33 Usado para programas simples.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP60

    100 a 314 Variveis comuns (reservado para a Charmilles).500 a 699 Variveis de medio e pontos de referencia. (500 a 649reservado

    para a Charmilles).

    Regimes de usinagem

    Rugosidade superficial

    Desbaste

    E1 - Regime de desbaste de alta velocidade.Bicos: Prximos da pea.Preciso: *Acabamento superficial: CH 30

    E2 - Regime de desbaste standard.Bicos: Prximos da pea.Preciso: **Acabamento superficial: CH 29

    E3 - Regime de desbaste com bom acabamento e preciso.Bicos: Bico plano no cabeote inferior e Autoadaptvel no superior afastado a +

    ou5 mm da face superior da pea.Preciso: ***Acabamento superficial: CH 27

    E4 - Regime de desbaste para destruio de ncleos.Preciso: **Acabamento superficial: CH 29

    Acabamento de geometria

    E6 - Regime de acabamento rpido em aberto.Arranque de material: 30mBicos: superior autoadaptvel com mola na posio normal.Preciso: *Acabamento superficial: CH 28

    E7- Regime de acabamento Standard.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 61

    Arranque de material: 40mBicos: superior autoadaptvel com mola na posio normal.Preciso: **Acabamento superficial: CH 25

    E8 - Regime de acabamento de preciso em aberto.Arranque de material: 12mBicos: superior autoadaptvel com mola na posio normal.Preciso: ***Acabamento superficial: CH 25

    E9 - Regime de acabamento de preciso, na fenda de corte.Arranque de material: 12mBicos: superior autoadaptvel com mola invertida, atrs do bico.Preciso: ***Acabamento superficial: CH 25

    E16 - Regime de acabamento rpido na fenda de corte.Arranque de material: 30mBicos: superior autoadaptvel com mola invertida, atrs do bico.Preciso: *Acabamento superficial: CH 28

    E17- Regime de acabamento Standard na fenda de corte.Arranque de material: 40mBicos: superior autoadaptvel com mola invertida, atrs do bico.Preciso: ***

    Acabamento superficial: CH 25

    Acabamento de superfcie

    E10 - Regime de acabamento superficial.Arranque de material: 7mAcabamento superficial: CH 21

    E11 - Regime de acabamento superficial.Arranque de material: 3mAcabamento superficial: CH 15

    E13 - Regime de acabamento superficial.Arranque de material: 2mAcabamento superficial: CH 12

    Qual a diferena entre acabamento em aberto e acabamento na fenda?

    Acabamento em aberto quando se remove o retalho aps o desbaste, paraposteriormente executar o acabamento.

    Acabamento na fenda quando este retalho no removido, ou seja, executado naprpria fenda de corte do desbaste. Basicamente o que muda so as condies de

    lavagem e da a necessidade de se aplicar um regime de gerador adequado a cadacondio.

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    SENAI - SP62

    Combinaes de acabamento

    Seqncias de trabalho para acabamento em aberto

    E2+E6E2+E7E2+E7+E8E2+E7+E8+E10E2+E7+E7+E10+E11

    Seqncias de trabalho para acabamento na fenda

    E2+E16E2+E17+E9

    E2+E17+E17E2+E17+E9+E10E2+E17+E17+E10+E11

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 63

    Ajustes e Calibraes

    Da Mquina

    Ponto zero

    Quando a maquina desligada 10 vezes ou o boto de emergncia apertado, amquina perde a referncias das rguas de leitura tica, necessitando serreferenciada novamente para encontrar a origem das rguas.

    Os eixos devem estar posicionados no centro da mesa!

    1. Retornar para a 1 pgina de execuo (MdoloEXE);2. Apertar ;3. Apertar ;4. Apertar a tecla correspondente ao eixo (basta apenas um toque);5. Sumindo todos os asteriscos vermelhos significa que os eixos foram

    referenciados;6. Apertar seta para cima 2 vezes para retornar a primeira pgina.

    Alinhamento do fio (EXE tela rosa)

    OBJETIVO: Fazer com que o fio fique perpendicular em relao mesa de trabalho.

    Entrar na tela P (OPERADOR) e verificar os itens abaixo:

    Verificar tenso mecnica do fio (em relao dureza, material e dimetro);Limpar o olhal de centragem (usar uma lixa fina);Verificar contatos;Verificar condutividade da gua (15 microsiemens/cm2);Passar o fio dentro do olhal;Ativar a opo nvel forado, digitar 40 e encher o tanque.

    PROCEDIMENTO:

    1. Posicionar o fio no meio do olhal de forma que no encoste na parede domesmo (MODO EXE );

    2. Voltar para 1 tela (seta para cima);3. Apertar ;

    4. Conferir a medida ZB (Valor referente base do suporte ate a metade dalamina);

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    Eletroeroso

    SENAI - SP64

    5. Apertar .

    ATENO: Todo toque eltrico dever ser feito com a presena de gua, sendonecessria a regulagem das lavagens antes de qualquer ciclo de medio.

    Dispositivo de alinhamento de fio

    Ao final do ciclo, o fio est alinhado em relao ao eixo Z.Apertar para inicializar os dois sistemas de coordenadas.

    OBS:Ao termino do alinhamento entrar em EXEServio - Ciclos de manuteno -Calibrao do fio e clicar em Memorizar ZUV.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 65

    Ajustes dos bicos (EXE)

    OBJETIVO: Este procedimento serve para determinar o parmetro ZSD e assimpossibilitar a utilizao do comando GOH,H (altura da pea).

    Ajuste dos bicos

    PROCEDIMENTO:

    1. Fixar uma pea com altura conhecida (o mais preciso possvel);2. Retirar o fio do cabeote;3. Aproximar o cabeote da pea;4. Encher o tanque da mquina;5. Selecionar o modo EXE (tela rosa), pressionar ;6. Ligar as lavagens e aproximar o eixo Z (usando o modo incremental) at

    equilibrar as presses;7. Selecionar (digitar o valor da altura da pea e pressionar );8. Pressionar ;9. No Z do sistema pea visualizamos agora a altura da pea instalada na

    mquina.

    Presses dos bicosCabeote SUPERIOR13.8 BAR Cabeote INFERIOR 15.2 BAR

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    SENAI - SP66

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 67

    Programao

    Caracteres

    Neste sistema de programao as letras minsculas e maisculas tm o mesmosignificado. Os seguintes caracteres podem ser usados neste equipamento:

    Nmeros: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9;Letras: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V X Z;Caracteres especiais: + - ; / espao . ( ).

    Palavra

    Uma palavra consiste de um endereo e um correspondente dado. a unidade bsicados programas.

    Uma palavra = um endereo + dado = G00, M05, T84, G01, X17.88, etc.

    Endereo

    Um endereo composto de uma ou mais letras, que determinam o significado dodado ou cdigo subseqente ao cdigo inicial.

    Dados e cdigo

    O formato de entrada do cdigo e dados como segue:

    C: Um nmero que determina as condies de usinagem, seguido por umnmero de 3 dgitos. H 40 condies de eroso (C000 a C039), Por exemplo:C000, C039, C009.D/H: Um cdigo de compensao pode ser seguido por um nmero de 3dgitos. Cada cdigo significa um valor especfico. Existem 100 cdigos decompensao (H000 a H099). Os valores dos cdigos d/h variam de 99999,999 mm. Por exemplo: H000, H009.G: Funo de preparao pode ser seguida por um nmero de 2 dgitos quedeterminam uma interpolao linear ou circular. Por exemplo: G00, G01, G02,G54, G17, etc.I,J: A coordenada do centro de um arco, o alcance do dado seguinte

    99999,999 mm. Por exemplo: I15.,J10..

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    Eletroeroso

    SENAI - SP68

    L: Nmero de vezes da chamada do subprograma. Pode ser seguido por umnmero de 1 dgito, 2 dgitos ou 3 dgitos. O nmero mximo de chamadas de 999. Por exemplo: G98P003L99.M: Cdigo de funes auxiliares. Pode ser seguido por um nmero de 2 dgitos,como M00, M02, M05.

    N/O: Nmero de seqncia do programa. Pode ser seguido por um nmero de4 dgitos: N0000, N1000.P: N de seqncia do subprograma a ser chamado. Pode ser seguido por umnmero de 4 dgitos: P0001, P0100.Q: ngulo de rotao.T: Indica algumas funes das ferramentas da mquina. seguido por umnmero de 2 dgitos. Por exemplo: T84, T85, etc.X, Y, Z, U, V: Cdigo de coordenada para determinar a distncia a mover. Oseguinte dado deveria ficar entre 99999,999 mm.R: Funo canto R. O dado seguinte o raio do arco intercalado que no podeser maior 99999,999 mm.

    Sistema de coordenadas

    Existem dois sistemas de coordenada neste sistema: Absoluta e incremental.

    No sistema de coordenada absoluta, a origem do sistema de coordenada selecionada o ponto de referncia ao calcular o valor da coordenada de qualquer ponto.Enquanto que no sistema de coordenada incremental, o ponto anterior o ponto dereferncia para calcular o valor da coordenada do ponto atual.

    Programa para mover do ponto A para o ponto B em diferentes modos:

    No modo absoluto:G90 G92 X10. Y5.;G01 X15. Y10.;

    No modo incremental:G91 G92 X0. Y0.;G01 X5. Y5.;

    Bloco

    Um bloco uma linha de um programa NC, que comea com um endereo ou smbolo/, e termina com um smbolo ,. Um programa NC consiste de uma srie de blocos.

    Restries no bloco

    1 Se mais de um eixo (X, Y, U e V) esto includos num bloco, estes eixos podemser controlados simultaneamente de acordo com os cdigos.

    Exemplo: G91G00 X5. Y15.;

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 69

    Significa que a mesa de coordenada move simultaneamente ao longo do eixo X em 5mm e 15 mm ao longo do eixo Y.

    Se voc quiser mover seqencialmente ao longo do eixo X e no eixo Y; programe-osem blocos diferentes.

    Exemplo: G90 G00 X5.;Y15. ;

    2 Dois cdigos de movimento no podem ser includos num mesmo bloco.

    Exemplo: G00 X10. G01 Y-10.; (Erro)

    Deve ser modificado assim: G00 X10.;G01 Y-10.;

    3 Se o smbolo de um eixo aparece mais de uma vez num mesmo bloco.

    Exemplo: G01 X10.Y20.X40. (Erro)

    N seqncia

    O nmero de seqncia um nmero acrescentado na frente de cada bloco, e elepode ser omitido. Um nmero de seqncia deveria ser iniciado por um caractere N

    ou O e seguido por um nmero de 4 dgitos que indica a posio relativa dos blocosque facilita a procura de um certo bloco. O nmero de seqncia tem os seguintesobjetivos.

    Um n serial para a execuo de um programa.Uma marca para a chamada de subprograma.

    Exemplo:N0000;G90 G54 G92 X0. Y0.;M50;C000;M98 P0010;

    C010;M98 P0020;M60;M05 G00 Z10;M02;;N0010; ............................................................................................N seqnciasubprogramaG01 X0.;M99;;N0020; ............................................................................................N seqnciaG02 X10.15.;G02 X5. I-2,5;

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    Eletroeroso

    SENAI - SP70

    G03 X0 I-2,5;M99;

    Nota: N9140, N9141, N9142..........N9165 so todos nmeros de subprogramas fixos.O usurio no pode usar estes nmeros de seqncia nos seus prprios programas,embora, ele possa chamar estes subprogramas fixos.

    Cdigos G

    Cdigos G podem ser classificados nos dois seguintes tipos:

    1. Um cdigo do primeiro tipo somente efetivo no bloco onde o mesmo for includo.Este cdigo chamado de no modular. Por exemplo: G80, G04, etc.

    2. Um cdigo do segundo tipo efetivo at que outro cdigo do mesmo grupoaparece. Este cdigo chamado de modular.

    Exemplo:G00 X10.;

    G00 continuamente efetivo.

    Y10.;

    G01 X20.; G01 efetivo.

    Lista de cdigos G

    Cdigo Descrio

    G00 Movimento alta velocidade, comando posicionamentoG01 Interpolao linearG02 Interpolao circular (horrio)G03 Interpolao circular (anti-horrio)G04 Comando de pausaG10 Modificar parmetros do usurio CLE ou Rmin / Salto do blocoG11 Ativar e carregar tabelasG13 Modificar parmetros / MensagemG20 Sistema PolegadaG21 Sistema MtricoG22 Limite de rea ligado

    G23 Limite de rea desligadoG28 Retorno ao ponto de refernciaG40 Cancelamento de offsetG41 Offset esquerdoG42 Offset direitoG48 Arredondamento automtico de esquinaG49 Cancelamento de arredondamento automticoG50 Cancelamento de inclinao do fioG51 Inclinao do fio a esquerdaG52 Inclinao do fio a direitaG53 Deslocamento de coordenadas no sistema absolutoG60 Raio de esquina constanteG61 ngulo cnico mnimoG62 ngulo cnico mdio

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 71

    G63 ngulo cnico mximoG68 Interpolador externo de modulo alimentao de corteG69 Interpolador externo de modulo parada exataG70 Medio de borda ou faceG71 Centragem interna de furo (d o valor do furo)

    G72 Centragem interna de ranhura (d o valor da ranhura)G73 Alinhamento do fioG74 Memorizao de um pontoG75 Posicionamento em sistema de coordenada mquinaG77 Posicionamento em sistema de coordenada mquinaG78 Posicionamento do ponto de trabalhoG79 Alinhamento horizontal e posicionamento no centro do circuloG86 Cancelamento da parada para fixar retalhoG87 Manter uma parada para fixar retalhoG88 Corte do retalhoG89 Comprimento de parada para retalharG90 Coordenada absolutaG91 Coordenada incrementalG92 Sistema de coordenadas da peaG93 Sistema de coordenadas locais da pea (suprime G92)G94 Velocidade do fioG95 Ajuste de freqncia FF

    G00 (Posicionamento e movimento)

    G00 usado para mover a mesa de coordenada em alta velocidade. Com estecomando; a mesa de coordenada move-se para posio desejada sem erosionar.

    Pode-se mover um ou dois eixos ao mesmo tempo.

    Exemplo: G00 X10.; (um eixo se move)G00 X10.Y20.; (Dois eixos se movem)

    Nenhum espao ou outro caractere pode existir entre o smbolo de um eixo e o dadoseguinte.

    Exemplo: Erro: G00 X 10.; ou G00 XA10.;

    G01 (Interpolao linear)

    Os usurios podem definir a interpolao linear para um ou mais eixos usando ocdigo G01.

    Formato: G01 eixo dado.At 4 eixos e os dados podem seguir o cdigo G01, a eroso com interpolao linearcom um ou mais eixos pode ser feito.

    Exemplo: Erosionando com eixo simples.

    G01 X10.;

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    Eletroeroso

    SENAI - SP72

    Exemplo: Erosionando com dois eixos.

    G01 Y60.X70.;

    G02, G03 (Interpolao circular)

    Os usurios podem definir a interpolao circular usando os cdigos G02, G03.

    Formato: Seleo do plano, direo de rotao, ponto final, coordenada incrementaldo centro do arco partindo do ponto inicial. G02 / G03 X Y I J, G02 o comandode interpolao circular sentido horrio e G03 o comando de interpolao circular

    anti-horrio, como mostrado na figura esquerda abaixo.

    O ponto final ser expresso em coordenadas X, Y, que podem ser ou absolutas ouincrementais e correspondem ao G90 ou G91. A coordenada do ponto final ser ovalor relativo do ponto inicial do arco no sistema de coordenada incremental (G91). Acoordenada do centro do arco ser expressa em I e J que corresponde aos eixos X eY, como mostrado na figura direita acima.

    Exemplo: Programa para o percurso mostrado abaixo.

    G92 X10. Y20.;G90 G02 X50.0 Y60.0 I40,0;

    G03 X80.0 Y30.0;

    Nota: Se J ou I zero, ele pode ser omitido, mas voc no pode omitir ambos, porqueneste caso vai ocorrer um erro.

    G04 (Comando de pausa)

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 73

    Com este comando, depois de executado um bloco, a mquina vai parar por certotempo antes de iniciar a execuo do prximo bloco. O nmero que segue o caractereX o tempo de pausa (em segundos). O tempo mais longo para a pausa de99999,999 segundos.

    Exemplo: Para uma pausa de 20 segundos.

    Mtrico: G04 X20.;

    Polegada: G04 P20000;

    G10, (Modificar parmetros do usurio CLE ou Rmin / Salto do bloco)

    Sintaxe G10P16R_; R : medida adicional CLEG10P17R_; R : radio de arredondamento automtico Rmin

    Sintaxe G10P_B_;

    Salto de bloco: P = n (n de1 a 9)B = 0 (zero) salto desativado se executam os blocos /nB = 1 salto ativado no se executam os blocos /n

    G11, (Ativar e carregar tabelas)

    A instruo G11 permite selecionar uma tabela de tecnologia e o tipo de fio que seutilizar antes de uma operao de usinagem. Os arquivos buscam automaticamentea tecnologia no diretrio em uso, caso no encontrem, buscaro no diretrio dereferencia Charmilles U:\CT_DATA.

    Equivalncia de palavra de controle:

    G11(TEC, ) Ativa a tabela de tecnologiaG11(WIR, ) Ativa a tabela do fio

    A instruo G11 permite guardar e restituir posteriormente o contedo da tabela devariveis VAR (de 1 a 39 posiciones). Os arquivos buscam automaticamente atecnologia no diretrio em uso, caso no encontrem, buscaro no diretrio dereferencia Charmilles U:\CT_DATA.

    Equivalncia de palavra de controle:

    G11(SVA, ) Grava a tabela de variveis no arquivo especfico

    G11(LVA, ) Restitui uma tabela gravada anteriormente

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    Eletroeroso

    SENAI - SP74

    G13, (Modificao de parmetros e mensagens)

    Sintaxe: G13 Xx

    Modificao de certos parmetros em vigor:

    Parmetro CdigoINJ Injeo BAJ Tenso J

    ATT Distncia de ataque LWS Velocidade do fio RSVO Velocidade de arranque VWB Tenso do fio XB Intervalo entre pulsos Y

    Exemplo:

    G13 R10. (A velocidade do fio passa imediatamente a 10 m/min).

    Nota: O parmetro da mquina FF tambm pode ser modificado mediante o valor de20% a 120% do seu valor nominal, mediante a instruo G95 Fx (20

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 75

    Os cdigos G28 e G29 so usados para selecionar tticas para transio em cantosagudos.

    G28 Transio em canto agudo circular

    G29 Transio em canto agudo linear

    O G28 usado para inserir um arco de transio num canto agudo, enquanto que oG29 usado para inserir trs segmentos de linha num canto agudo, garantindo que oscantos agudos no sejam danificados.

    Exemplos:

    Transio circular de canto agudo Transio linear de canto agudo

    Nota:

    1. A original para a transio de canto agudo a transio circular.2. Quando o offset zero, a transio de canto agudo se torna invlida.G40, G41, G42 (Offset e cancelamento)

    A funo offset significa compensar o curso do programa para deslocar o curso do

    centro do eletrodo. O valor offset o raio do eletrodo mais o valor do gap. Tanto ooffset esquerdo como o offset direito esto disponveis (ao longo da direo do avanodo eletrodo).

    Formato: N**** G41/G42 H***

    N*** G40;

    G40 Cancelamento offset do eletrodo

    G41 Offset eletrodo (esquerdo)

    G42 Offset eletrodo (direito)

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    Eletroeroso

    SENAI - SP76

    Exemplo de offset

    Os desenhos abaixo so exemplos de offset direito e esquerdo:

    Offset (D,H)

    O usurio pode usar o cdigo offset (H***) para determinar um valor de offset. Cadacdigo offset corresponde a um valor de offset. Estes cdigos esto armazenados nosistema de arquivo do offset, e sero carregados automaticamente para dentro docontrole da mquina depois que ela for ligada. H uma centena de cdigos offset de 0a 99, abrangendo um alcance de 0,001 mm at 99999,999 mm. O usurio pode usar oseguinte formato para fixar o valor para um cdigo offset.

    H***=_______

    Incio do offset

    O primeiro bloco com offset chamado bloco inicial offset, como mostrado na figuraabaixo:

    O bloco I no tem offset, o curso do centro do eletrodo coincide como o curso do

    programa. O bloco II o bloco onde inicia o offset, enquanto que o bloco III, como temoffset do incio, chamado de bloco com offset.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 77

    Nota:

    Est especificado que comandos de movimento no bloco incio do offset s podem serde interpolao linear, isto , nenhum comando de interpolao circular pode serincludo. Do contrrio vai ocorrer um erro.

    As figuras abaixo so exemplos de offset inicial: (Todos os exemplos se referem aooffset esquerdo e o offset direito o mesmo).

    Exerccios de offset

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    Eletroeroso

    SENAI - SP78

    Exemplos de cancelamento de offset

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 79

    Nota:

    1. O cancelamento do offset s pode ser executado no segmento de linha. Vaiocorrer um erro se o cancelamento do offset for programado na interpolaocircular.

    Exemplo: G40 G01 X0.; (Correto)

    G40 G02 X20. Y0 I10. J0 (Errado).

    2. O cancelamento do offset controlado pelo cdigo G40. Quando o valor do offset zero, o sistema vai mover do ponto atual para o prximo ponto diretamente comose o offset estivesse cancelado. Mas, o modo offset no est cancelado.

    Exerccios

    Indicar o cdigo correto de compensao que deve ser utilizado.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP80

    Troca de direo do offset

    Quando a direo do offset trocada no modo offset (do G41 para G42, ou do G42para G41), o eletrodo vai mover do ponto final do offset do primeiro bloco para o pontofinal do offset do prximo bloco, como mostrado nos seguintes exemplos:

    G90 G92 X0 Y0;

    G41 H000;

    G01 X10.;

    G01 X20,;

    G42 H000;

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 81

    G01 X40.;

    G92 no modo offset

    Quando o cdigo G92 programado no modo offset, o offset canceladotemporariamente, mas, ele ser aplicado no prximo bloco na mesma forma como nobloco inicial do offset, como mostrado na figura abaixo.

    Exemplo: N0001 G41 H000 G01 X300. Y900.;

    N0002 X300. Y0;

    N0003 G92 X100. Y20.;

    N0004 G01 X400. Y40.;

    N0005

    Corte em excesso

    Quando o curso da eroso muito estreito e o raio do eletrodo grande, pode ocorrerum corte em excesso.

    1. Se o raio do eletrodo maior do que o raio docrculo, ento vai ocorrer um corte emexcesso como mostrado ao lado.

    2. Na figura seguinte, se o raio do eletrodo maior do que D, o corte em excessotambm vai ocorrer.

    12345 o curso do programa, ------ a linhado offset de 1, 2, 3, 4, 5. Pontos de interseo de A,B, C, e D correspondem aos pontos A, B, C e D nalinha do offset. O curso do eletrodo OAABBC CD, e ocorre corte em excesso.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP82

    3. O programa vai parar se ocorrer corte em excesso.G50, G51, G52 (Corte cnico)

    O corte cnico o corte efetuado ao longo da direo definida com o fio inclinado no ngulo desejado.

    G50 Cancela o corte cnico

    G51 Inclinao do fio para a esquerda (ao longo da direo de avano do fio)

    G52 Inclinao do fio para a direita (ao longo da direo de avano do fio)

    Esquema de inclinao do fio

    Este ngulo de inclinao pode variar de 0,001oa 45,00o. O valor da inclinao especificado no programa pela letra T.

    Exemplo: G52T5.; (O fio se inclina para a direita a cinco graus)

    necessrio introduzir com antecedncia alguns comandos, para que a mquina possa executar o corte cnico. Caso contrrio,o corte cnico no ser executado corretamente, ainda que tenha sido configurado no programa.

    Deve-se especificar a altura da superfcie programada da pea sobre a mesa de trabalho, depois da letra J e no mesmo bloco docomando G92.

    Exemplo: G92 Xx Yy Ii Jj;

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 83

    J = Altura do perfil desenhado.

    I = Valor incremental a partir de J.

    Exemplo de um programa

    %

    O1000;G91;G92X0Y0I-15.0J25.0;M60;G52G42G01Y7.5T5.0;X7.5;Y-15.0;X-15.0;Y15.0;X7.5;G50G40Y-7.5;M50;G00X50.0;G92X0Y0I-10.0J20.0;M60;G52G42G01Y10.0T3.0;G02J-10.0;G50G40G01Y-10.0;

    M50;M02; o M30;%

    G70, (Medio de borda ou face)

    Quando este cdigo executado, o eixo selecionado se move ao longo da direo definida at o fio tocar na pea. Ento o eixose movimenta no sentido contrrio at o ponto de medio especificado por p.

    Ponto de medio Pp:

    p = especificado entre de 0 a 31(se no for especificado supe-se que seja 0).Direo de movimento inicial Bb;

    b = define a direo em graus (valor inteiro positivo, sem ponto).Direo de movimento inicial X(Y)d:

    X ouY definem o eixo que efetuar a medio, o valor do sinal de d (+ ou -)dar o sentido da medio.

    O valor de d representa o dimetro do fio. Se no se especificar nenhum destesparmetros de direo, ser vlido um valor definido pela mquina. Este valor seencontra na pgina EXEMediesMedio de borda.

    Distncia de movimento inverso Ll:

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    Eletroeroso

    SENAI - SP84

    L = distncia de recuo do fio aps a medio da borda. Se no se especificar nenhumdestes parmetros de direo, ser vlido um valor definido pela mquina. Este valorse encontra na pgina EXEMediesMedio de borda.

    Exemplo de execuo de medio de borda

    G910, (Memorizao de um ponto atual)

    Comando: G910 Ap

    p = posio na tabela de variveis .VAR

    Grava as coordenadas dos eixos X,Y,Z,U e V absolutas. Podem ser gravadas comnmeros de 1 a 39. Equivale palavra SEP, CPp.

    G911, (Movimento at um ponto)

    Comando: G911 App = posio na tabela de variveis .VAR

    A mquina movimenta-se at um ponto gravado por G910. Equivale palavra GOP, p.

    G913, (Memorizao de um ponto atual na tabela de pontos)

    Comando: G913 Ap

    p = posio na tabela de pontos .PNT

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 85

    Este ponto grava as coordenadas X,Y,U.V e Z absolutas (entre 1 a 199).

    G914, (movimento at uma tabela de pontos)

    Comando: G914 Ap

    p = posio na tabela de pontos .PNT (entre 1 a 199).Outros codigos G

    G915 Ciclo de busca de uma posio de no contatoG940 Ciclo de nguloG941 Ciclo alinhamento de bordaG942 Ciclo de centro externoG943 Ciclo de centragem externaG944 Posicionamento at um ponto medido XY absolutoG945 Ciclo de alinhamento entre furos

    G949 Posicionamento no sistema de coordenada mquina

    G90, G91 (Comandos de coordenada incremental / absoluta)

    G90: Aps a execuo deste cdigo, todos os valores de coordenada so introduzidosno modo absoluto, isto , os valores da coordenada so calculados em relao origem do sistema de coordenada de trabalho, como sendo o ponto de referncia.

    G91: Aps a execuo deste cdigo, todos os valores de coordenada so introduzidosno modo incremental, isto , o valor da coordenada do ponto atual calculadoconsiderando o ponto anterior como ponto de referncia.

    Exemplo para coordenadas absolutas.

    N0001 G90 G92 X0 Y0;N0002 G01 X20. Y15.;N0003 G02 X60. Y15. I20. J0;N0004 G01 X80. Y30.;

    Exemplo para coordenadas incrementais.N0001 G91 G92 X0. Y0;N0002 G01 X20. Y15.;N0003 G02 X40. I20.;N0004 G01 X20. Y15.;

    G92 (Programando valor da coordenada para o ponto atual)

    O usurio pode programar o valor desejado como a coordenada do ponto atual com ocdigo G92.

    Exemplo: G92 X0 Y0 ;..... O valor da coordenada do ponto atual (0,0)

    G92 X10 Y0;.... O valor da coordenada do ponto atual (10,0)

    Notas:

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    Eletroeroso

    SENAI - SP86

    A funo do offset do raio cancelada temporariamente quando o cdigo G92 programado no modo offset. Quando o prximo bloco executado, o offset sernovamente ativado.Cada programa deveria ter o G92 pelo menos uma vez. Do contrrio um erroinimaginvel vai ocorrer.

    Cdigo M

    M00 (Comando pausa)

    Depois da execuo do cdigo M00, o programa pra a execuo. Tem a mesmafuno como a pausa do bloco simples. Depois de pressionada a tecla Enter, aexecuo do programa continuar.

    Exemplo: G01 Y0.;M00;G01 X10.;

    M01 (Comando de parada condicional)

    Usado quando se deseja que o retalho de usinagem fique fixado a pea, devido a umadistncia de parada, especificada na programao, antes de se concluir a usinagemfinal de corte.

    Exemplo: G01 X0.6;M01;

    G01 X0.;

    M02 (Fim de programa)

    O cdigo M02 o comando do fim de programa. Os cdigos depois do M02 no seroexecutados. Depois de executado o cdigo M02, o status de todos os cdigos modularser resetados. Ento, o sistema estar pronto para que o usurio possa introduzirnovos comandos.

    Os cdigos que devero ser resetados e o status destes cdigos depois do reset.

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    Eletroeroso

    SENAI - SP 87

    M15 (Programao com conicidade)

    Comando usado para validar ou no um programa com inclinao do fio.

    Exemplo: M15 p___

    Se p = 00 so anulados os comandos G51/G52.01 corte cnico executado normalmente.11utilizado no corte de dois perfis distintos.

    M24, (Estratgia de geometria)

    Ativa a estratgia de preciso usada em peas que contm cantos e raios pequenoscom alta preciso de corte. Tambm controlada pelo parmetro ST.

    M28, (Estratgia de preciso 1)

    Ativa a proteo standard contra a ruptura do fio em condies de corte de nvel

    inferior.

    M29, (Estratgia de preciso 2)

    Ativa a proteo de ruptura do fio em partes complexas.

    Nota: As protees M28 e M29 s so ativadas com os parmetros ST=1 ouST=3(somente em operao de desbaste).

    M30, (fim de programa)

    Mesma funo de M02 com a diferena de retornar ao comeo do programa.

    M60, (passar fio)

    Introduo automtica do fio.

    M50, (corte do fio)

    Executa o corte automtico do fio.

    M98 (Chamada de subprograma)

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    Eletroeroso

    SENAI - SP88

    O usurio pode usar o cdigo M98 para definir o n do subprograma a ser chamado.

    Formato: M98 P**** L**;Para os detalhes deste cdigo, veja a seo Subprograma

    M99 (Fim do subprograma)

    O M99 o ltimo bloco de um subprograma. Depois de executado este cdigo, osistema retorna ao programa principal e executa o bloco seguinte.

    Subprograma

    Para definir um subprograma, se especifica um nmero de seqncia no topo dosblocos de programa. Quando queremos chamar este nmero para dentro do programaprincipal, tudo que temos que fazer usar este nmero de seqncia. Quando chamado um subprograma, ele ser tratado como um bloco simples. Um nico cdigode chamada de subprograma s pode chamar 1 subprograma. Um subprograma podechamar outros subprogramas. O nmero de seqncia mximo 9999. O cdigo M99 o smbolo final do subprograma. Depois de executar o cdigo M99, feito o retornopara o programa principal para executar o bloco seguinte.

    O formato para chamar o subprograma para dentro do programa principal comosegue:

    M98 P**** L***

    Nota:

    P***: N de seqncia do subprograma a ser chamado.L***: O nmero de vezes a ser chamado o subprograma.

    Se L*** omitido, este subprograma chamado s uma vez. Quando LO introduzido, este subprograma no ser chamado. O nmero que segue o endereoL no pode exceder trs dgitos, isto , o nmero mximo de vezes que osubprograma pode ser chamado 999.

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    SENAI - SP 89

    Manuteno

    Manuteno preventiva

    Para que a mquina possa proporcionar o mximo de desempenho muito

    importante que o operador esteja sempre atento aos diversos componentes damesma, fazendo constantemente a devida manuteno preventiva.

    Manuteno sistemtica

    Observar a presso dos filtros;A presso de ar deve ficar em 6 bar;Verificar o nvel de gua da mquina;Observar a condutividade;Observar contatos de metal duro (superior e Inferior);Observar estado do suporte da guia superior;

    Limpeza dos cabeotes (Inferior e Superior);Conferir a tenso mecnica do fio;Conferir o alinhamento do fio;Limpeza dos filtros de ar do armrio eltrico;Verificar o estado dos componentes do circuito do fio;Verificar o estado dos bicos dos cabeotes (quebras, amassados, etc) esubstitu-los se necessrio;Lubrificao dos eixos.

    Manuteno diria ou a cada 8 horas de trabalho

    Limpeza dos contatos de usinagem, superior e inferior.(Usar uma lixa fina);Verificar os bicos de lavagem, trocar se necessrio;Verificar presso de filtragem, trocar os filtros se necessrio.(Presso mxima3.3 bar).

    Manuteno semanal

    Limpeza das guias do fio, superior e inferior.(No usar solvente);Verificar e ajustar, se necessrio, a tenso mecnica do fio.(Ver procedimento

    descrito no manual);Fazer o alinhamento do fio;

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    Limpeza dos filtros de ar do armrio eltrico e compartimento mecnico.

    Manuteno mensal ou 400 horas de usinagem

    Limpeza dos cabeotes superior e inferior incluindo os roletes de trao do fio;Troca dos filtros de ar do armrio eltrico e compartimento mecnico;Verificao do circuito do fio. (correias, polias, guias de safira, etc.).

    de alimentao.

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    Concluso

    Existem no momento aplicaes industriais para a eletroeroso que estavamsimplesmente espera de sua descoberta. medida que isto vem ocorrendo, utilizao da usinagem por eletroeroso nas indstrias continua a aumentar e adiversificar-se a um ritmo crescente atravs da combinao de necessidade eimaginao.

    A necessidade conduz esse crescimento, porque novos materiais so desenvolvidos ea usinagem convencional vai atingindo seus limites.

    A imaginao alimenta o processo fornecendo a habilidade de desenhar ferramentas epartes antes impossveis ou economicamente ineficientes de se produzir por qualqueroutro mtodo.

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    Tabelas

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    SENAI - SP94

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    SENAI - SP 95

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    Referncias Bibliogrficas

    1. +GF+ CTAG-Centro Tecnolgico Agie charmilles, Manual de Instalao,Operao e Programao da Mquina ROBOFIL 240.

    2. Charmilles Technologies,www.agie-charmilles.com.

    3. Fernandes. L.A., 1999. Introduo Usinagem No Tradicional.DEEME. UFU. Uberlndia-MG.

    4. Dispositi