PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos...

21
1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS Disciplina: Fonética e Fonologia do Português Profa.: Eliete Figueira Batista da Silveira Siape: 01522016 Código: LEV815 Período: 2020.1 Nível: Mestrado/Doutorado Área de concentração/Linha de pesquisa: Língua Portuguesa / Língua e Ensino Horário: Quartas-feiras, das 10h30 às 12h30 Título do curso: Variação Fonético/Fonológica, Aquisição da Linguagem e Aprendizagem da Escrita Ementa: Aquisição da linguagem. Aquisição do sistema fonológico do português. Aprendizagem da escrita. Influências da modalidade falada. Teorias fonológicas. Fenômenos variáveis nas etapas de aprendizagem da escrita. Pré-requisito: Não há Bibliografia básica: ABAURRE, Maria Bernadete M.; FIAD, Raquel Salek; MAYRINK-SABISON, Maria Laura T. Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas/São Paulo: Mercado de Letras, 1998. AVRAM, L. An Introduction to Language Acquisition from a Generative Perspective. Bucaresti: Editura Universitatti, 2003. Disponivel em: <http://ebooks.unibuc.ro/filologie/avram/index.htm>. BISOL, Leda. Introdução aos estudos de fonologia do Português Brasileiro. 4. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. CAGLIARI, Gladis Massini e CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado das Letras, 1999. DEL RÉ, Alessandra et alii. Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo: Contexto, 2013. HORA, Dermeval da; MATZENAUER, Carmen Lúcia (org.). Fonologia, fonologias: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2017. FARACO, Carlos Alberto. Escrita e alfabetização. São Paulo: Contexto, 2003. KATO, Mary, MOREIRA, Nadja; TARALLO, Fernando. Estudos em alfabetização: retrospectivas na área da Psico e da Sociolinguística. Campinas: Pontes; Juiz de Fora: EDUFJ, 1998. KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. 2.ed. São Paulo: Ática, 1987. KATO, Mary. Aquisição e aprendizagem da língua materna: de um saber inconsciente para um saber metalinguístico. In: CABRAL, Loni Grimm; MORAIS, José (org.). Investigando a linguagem: ensaios em homenagem a Leonor Scliar-Cabral.Florianópolis: Editora Mulheres, 1999. LAMPRECHT, Regina Ritter et alii. Aquisição fonológica do português: perfil de desenvolvimento e subsídios para terapia. Porto Alegre: Artmed, 2004. LAMPRECHT, Regina Ritter. (org). Aquisição da linguagem: estudos recentes no Brasil . Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. LAMPRECHT, Regina Ritter; BLANCO-DUTRA, Ana Paula, et.al. Consciência dos sons da língua: subsídios teóricos e práticos para alfabetizadores, fonoaudiólogos e professores de língua inglesa. 2. ed. Porto Alegre, 2012. LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17.ed. São Paulo: Ática, 2007. SILVA, Myriam Barbosa. Leitura, ortografia e fonologia. São Paulo: Ática, 1993. Organon n. 46, vol. 23. Aquisição da linguagem: diferentes perspectivas. Porto Alegre: UFRGS, 2009.

Transcript of PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos...

Page 1: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

1

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: Fonética e Fonologia do Português

Profa.: Eliete Figueira Batista da Silveira Siape: 01522016 Código: LEV815

Período: 2020.1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Língua Portuguesa / Língua e Ensino

Horário: Quartas-feiras, das 10h30 às 12h30

Título do curso: Variação Fonético/Fonológica, Aquisição da Linguagem e Aprendizagem da

Escrita

Ementa:

Aquisição da linguagem. Aquisição do sistema fonológico do português. Aprendizagem da escrita.

Influências da modalidade falada. Teorias fonológicas. Fenômenos variáveis nas etapas de

aprendizagem da escrita.

Pré-requisito: Não há

Bibliografia básica:

ABAURRE, Maria Bernadete M.; FIAD, Raquel Salek; MAYRINK-SABISON, Maria Laura T.

Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas/São Paulo: Mercado de

Letras, 1998.

AVRAM, L. An Introduction to Language Acquisition from a Generative Perspective. Bucaresti:

Editura Universitatti, 2003. Disponivel em: <http://ebooks.unibuc.ro/filologie/avram/index.htm>.

BISOL, Leda. Introdução aos estudos de fonologia do Português Brasileiro. 4. ed. Porto Alegre:

EDIPUCRS, 2005. CAGLIARI, Gladis Massini e CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado das Letras, 1999. DEL RÉ, Alessandra et alii. Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo:

Contexto, 2013.

HORA, Dermeval da; MATZENAUER, Carmen Lúcia (org.). Fonologia, fonologias: uma

introdução. São Paulo: Contexto, 2017.

FARACO, Carlos Alberto. Escrita e alfabetização. São Paulo: Contexto, 2003.

KATO, Mary, MOREIRA, Nadja; TARALLO, Fernando. Estudos em alfabetização: retrospectivas

na área da Psico e da Sociolinguística. Campinas: Pontes; Juiz de Fora: EDUFJ, 1998.

KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. 2.ed. São Paulo: Ática, 1987.

KATO, Mary. Aquisição e aprendizagem da língua materna: de um saber inconsciente para um saber

metalinguístico. In: CABRAL, Loni Grimm; MORAIS, José (org.). Investigando a linguagem:

ensaios em homenagem a Leonor Scliar-Cabral.Florianópolis: Editora Mulheres, 1999.

LAMPRECHT, Regina Ritter et alii. Aquisição fonológica do português: perfil de desenvolvimento

e subsídios para terapia. Porto Alegre: Artmed, 2004.

LAMPRECHT, Regina Ritter. (org). Aquisição da linguagem: estudos recentes no Brasil. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 2011.

LAMPRECHT, Regina Ritter; BLANCO-DUTRA, Ana Paula, et.al. Consciência dos sons da

língua: subsídios teóricos e práticos para alfabetizadores, fonoaudiólogos e professores de língua

inglesa. 2. ed. Porto Alegre, 2012.

LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17.ed. São Paulo: Ática, 2007.

SILVA, Myriam Barbosa. Leitura, ortografia e fonologia. São Paulo: Ática, 1993.

Organon n. 46, vol. 23. Aquisição da linguagem: diferentes perspectivas. Porto Alegre: UFRGS,

2009.

Page 2: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

2

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: Filologia Portuguesa e Critica Textual

Prof.: Leonardo Lennertz Marcotulio Siape: 2615479 Código: LEV 706/806

Prof.: Huda da Silva Santiago

Período: 2020.1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Língua Portuguesa / Língua e sociedade: variação e

mudança

Horário: Quartas-feiras, das 16hh30 às 18h30

Título do curso: Introdução à Paleografia: leitura e transcrição de manuscritos medievais e

modernos

Ementa: Conceito de Paleografia. Disciplinas auxiliares. Noções de Codicologia e Diplomática.

História da Paleografia. De disciplina auxiliar a ciência independente: paleografia de leitura,

palografia crítico-analítica e história social da cultura escrita. Materiais e instrumentos da escrita.

Evolução da escrita: visigótica, gótica e humanística. Elementos paleográficos: abreviaturas e

sistemas de numeração. Normas de transcrição paleográfica. Análise paleográfica. Prática de

transcrição de manuscritos medievais e modernos escritos em português e em espanhol.

Pré-requisito: Não há

Bibliografia básica:

ACIOLI, V. L. C. A Escrita no Brasil Colônia: um guia para leitura de documentos manuscritos. Recife:

Editora Universitária UFPE/Fundação Joaquim Nabuco/Ed. Massangana, 1994.

ARNS, P. E. A técnica do livro segundo São Jerônimo. 2.ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

BELLOTTO, H. L. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documentos de arquivo. São

Paulo: Arquivo do Estado / Imprensa Oficial do Estado, 2002.

BERWANGER, A. R.; LEAL, J. E. F. Noções de Paleografia e de Diplomática. 5ª ed. Santa Maria: Editora

UFSM, 2015.

CALVET, L. J. Historia de la escritura. De Mesopotamia hasta nuestros días. Trad. Javier Palacio Tauste.

Barcelona: Espasa Libros, 2007.

CASADO QUINTANILLA, B. Paleografía. Nociones básicas para leer documentos conservados en los

archivos históricos. 3ª ed. Madrid: Confederación Española de Centros de Estudios Locales, 2016.

CASTILLO GÓMEZ, A.; SÁEZ, C. Paleografia versus Alfabetização. Reflexões sobre História Social da

Cultura Escrita. LaborHistórico, v. 2, n. 1, p. 164-187, 2016.

FLEXOR, M. H. O. Abreviaturas: manuscritos dos séculos XVI ao XIX. 3ª ed. Rio de Janeiro: Arquivo

Nacional, 2008.

GALENDE DÍAZ, J. C.; CABEZAS FONTANILLA, S.; ÁVILA SEOANE, N. (coords.). Paleografía y

escritura hispánica. Madrid: Editorial Síntesis, 2016.

GARCÍA, E. R. Introducción a la codicología. 2.ª ed. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 2002.

GIMENO BLAY, F. M. Las llamadas ciencias auxiliares de la Historia ¿Errónea interpretación?

(Consideraciones sobre el método de la investigación en Paleografía). Zaragoza: Cuadernos de Historia

Jerónimo Zurita, nº 51-52, 1984.

HIGOUNET, C. História concisa da escrita. São Paulo: Parábola, 2003.

Page 3: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

3

LEAL, J. E. G. F.; SIQUEIRA, M. N. Glossário de Paleografia e Diplomática. Rio de Janeiro:

Luminária/Multifoco, 2011.

MARCOTULIO, L. et al. Filologia, História e Língua: olhares sobre o português medieval. São Paulo:

2018.

MARÍN MARTÍNEZ, T. (org.). Paleografía y Diplomática. 3ª ed. Vol. I e II. Madrid: Universidad Nacional

de Educación a Distancia, 1988.

MARTINS, W. A palavra escrita. Sao Paulo: Atica, 2002.

MILLARES CARLO, A. Paleografia espanola. Vols. I e II. Buenos Aires: Labor, 1929.

MORENO CABRERA, J. C. Las lenguas y sus escrituras. Tipología, evolución e ideología. Madrid:

Editorial Sínteses, 2010.

NUNES, E. B. Abreviaturas paleográficas portuguesas. Lisboa: ABRE, 1980.

NÚÑEZ CONTRERAS, L. Manual de Paleografía. Fundamentos e historia de la escritura latina hasta el

siglo VIII. Madrid: Cátedra, 1994.

RIESCO TERRERO, A. Diccionario de abreviaturas hispanas de los siglos XIII al XVIII: con un

apéndice de expresiones y fórmulas jurídico-diplomáticas de uso corriente. Salamanca: Varona, 1983.

SAMARA, E. de M. (org.). Paleografia, Documentação e Metodologia Histórica. São Paulo: Humanitas,

2010.

SAMARA, E. de M. Paleografia e fontes do período colonial brasileiro. São Paulo:

Humanitas/FFLCH/USP, 2005.

SANTOS, M. J. de Azevedo. Ler e compreender a escrita na Idade Média. Coimbra: Colibri - Faculdade

de Letras da Universidade de Coimbra, 2000.

TAMAYO, A. Historia de la escritura latina e hispánica. Gijón: Trea, 2012.

TERRERO, A. R. Introduccion a la Paleografia y la Diplomatica General. Madrid: Editorial Sintesis,

2000.

Page 4: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

4

PROGRAMA: Pós-Graduação em Letras Vernáculas

DISCIPLINA: A prosódia do Português

Prof.: Cláudia de Souza Cunha Siape: 1048997 Código: LEV809

Prof.: - Siape: -

PERÍODO: 2020/1 NÍVEL: Mest./Dout.

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Língua portuguesa / Língua e acústica

HORÁRIO: Quintas-feiras, das10h30 – 12h30

TÍTULO DO CURSO: Fonologia e prosódia no Atlas Linguístico do Brasil

Ementa: O curso se propõe a traçar um painel geral dos resultados obtidos pela equipe do Atlas

Linguístico

do Brasil na análise de fenômenos fonético-fonológicos e prosódicos em 25 capitais brasileiras.

Para tanto,

serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do

primeiro

volume do Atlas, recém publicado.

Bibliogafia:

CARDOSO, Suzana et al. Atlas linguístico do Brasil – Volume 1 – Introdução e Volume 2 –

Cartas linguísticas. Londrina: Eduel, 2014.

CARDOSO, Suzana; MOTA, Jacyra Andrade; PAIM, Marcela Moura Torres. (Org.). Documentos

3 - Vozes do X WORKALIB. Amostras do português brasileiro. 1ed. Salvador: Vento Leste, 2012.

CARDOSO, Suzana; MOTA, Jacyra Andrade.. (Org.). Documentos 2: Projeto Atlas Linguístico

do Brasil. 1ed. Salvador: Editora Quarteto, 2006.

CUNHA, C. S. ; SILVESTRE, A. P. S. Pelos cantos do Brasil: a variação entoacional da asserção

neutra nas capitais do norte do país. In: RAZKY, A.; FERNANDES LIMA, Alcides; BARROS

DE OLIVEIRA, Marilucia. Estudos sociodialetais do português brasileiro. Campinas: Pontes

Editores, 2014.

CUNHA, C. S. ; SILVESTRE, A. P. S. ; SILVA, J. C. B. . A prosódia das capitais brasileiras. In:

Fabiane Cristina Altino. (Org.). Múltiplos olhares sobre a diversidade linguística: uma homenagem

à Vanderci Aguilera. 1ed.Londrina: Midiograf, 2012, v. 1, p. 210-230.

CUNHA, C. S. . Corpus ALiB: uma base de dados para pesquisas atuais e futuras. In: CUNHA, C.

S.. (Org.). Estudos Geo-sociolingüísticos. 1ed.Rio de Janeiro: UFRJ, Pós-Graduação em Letras

Vernáculas, 2006, v. 1, p. 67-81.

CUNHA, C. S. . Atlas linguístico do Brasil: uma análise das questôes de prosódia. In: MOTA,

Jacyra Andrade; CARDOSO, Suzana M.. (Org.). Documentos 2: Projeto Atlas Linguístico do

Brasil. 1ed.Salvador: Editora Quarteto, 2006, v. 1, p. 187-205.

Page 5: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

5

PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS

VERNÁCULAS/NEOLATINAS/LINGUÍSTICA – CURSO JÀ OFERECIDO

Disciplinas: Tópicos Especiais

Profa.: Donna Erickson (Universidade de

Yale)

Prof. Albert Rilliard

Siape: —

Siape: 2401503

Código: LEV817

LEN 862

Período: 2020/1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Língua e Acústica

Horário: Quintas-feiras, das 14h – 16h30

Título do curso: Prosody across Languages and Cultures

Ementa:

Prosody, and especially voice quality and intonation contours, changes across languages and

cultures – but only for some parts of its significant functions. The course will focus on the various

elements that change prosodic performances: professional occupation, cultural backgrounds,

affective experience, interpersonal relationships, gender representation. We’ll review aspects of

audio-visual recordings, acoustic and facial gesture analysis, and perceptual evaluation, in a hands-

on mode for students to conduct their own small research projects.

The course will be based on literature reviews the students will comment on and base their own

research questions, working in small groups.

Pré-requisito: Inglês

Bibliografia básica:

Erickson, D. (2006). Some gender and cultural differences in perception of vocally-expressed

affect. Speech Prosody 2006, Dresden, Germany, May, 2006, PS6-2-29.)

Erickson, D., Shochi, T., Menezes, C., Kawahara, H., and Sakakibara, K. (2008). Some non-F0

cues to emotional speech: An experiment with morphing. Speech Prosody 2008, Brazil, May 2008,

pp. 677-680.

Erickson, D., Sadanobu, T., Zhu, C., Obert, K., Daikuhara, H. (2018) Exploratory study in

ethnophonetics: Comparison of cross-cultural perceptions of Japanese cake seller voices among

Japanese, Chinese and American English listeners. Speech Prosody 2018.

Li, Y., Li, J., Akagi, M. (2018). Contributions of the glottal source and vocal tract cues to

emotional vowel perception in the valence-arousal space. JASA, 144, 908 ; doi:

10.1121/1.5051323

Niebuhr, O., Vosse, J., Brem, A. 2016. What makes a charismatic speaker? A computer-based

acoustic-prosodic analysis of Steve Jobs tone of voice. Computers in Human Behavior 64: 366-

382.

Rilliard, Albert; Moraes, João Antônio. Social affective variations in Brazilian Portuguese: a

perceptual and acoustic analysis. Revista de Estudos da Linguagem, v. 25, n. 3, p. 1043-1074, 2017.

Teshigawara, Mihoko. Voices in Japanese Animation: How People Perceive the Voices of Good

Guys and Bad Guys. Working Papers of the Linguistics Circle, v. 17, p. 149-158, 2003.

Yanushevskaya, Irena; Gobl, Christer; Ní Chasaide, Ailbhe. Cross-language differences in how

voice quality and f 0 contours map to affect. The Journal of the Acoustical Society of America, v.

144, n. 5, p. 2730-2750, 2018.

Page 6: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

6

TÍTULO DO CURSO: Descrição e Análise de Línguas em Contato

Ementa: Propostas de descrição para diferentes situações de contato linguístico e sua vinculação com

fenômenos de variação, mudança e permeabilidade (inter)linguística. Processos de reestruturação

parcial ou total da Língua Portuguesa, com foco tanto na sócio-história e história interna do Português

brasileiro quanto na formação de línguas crioulas. Situações atuais de contato linguístico no território

brasileiro, em especial aquelas relacionadas ao Português brasileiro e línguas indígenas e a suas inter-

relações (lexicais, fonológicas, gramaticais e discursivas).

Pré-requisito: Não há

Bibliografia básica:

ANDERSSON, S; Sayeed, O. & Vaux, B. The Phonology of Language Contact. Oxford University Press, 2018.

APPEL, René and MUYSKEN, Pieter. Language Contact and Bilingualism. Amsterdam: Amsterdam

University Press, 2005 [1987].

ARENDS, Jacques; MUYSKEN, Pieter and Smith, Norval. Pidgin and creoles: an introduction. Amsterdam:

John Benjamins, 1994.

BICKERTON, Derek. Dynamics of a Creole System. Cambridge: Cambridge University Press, 1975.

FIORIN, José Luiz e PETTER, Margarida Maria Taddoni. (orgs). África no Brasil: formação da língua

portuguesa. São Paulo: Contexto, 2008.

FORKER, D. The impact of language contact on Hinuq: Phonology, morphology, syntax, and lexicon. Language

Typology and Universals 71, 29–62, 2019.

HOLM, Jonh. An introduction to pidgin and creoles. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

HOLM, John. Languages in contact, the partial restructuring of vernaculars. Cambridge: Cambridge

University Press, 2008.

LUCCHESI, Dante; BAXTER, Alan e RIBEIRO, Ilza (Orgs.). O português Afro-Brasileiro. Salvador:

EDUFBA, 2009.

MUYSKEN, Pieter. Two Linguistic Systems in Contact: Grammar, Phonology and Lexicon. In Bhatia, Tej K. &

Ritchie, William C. The Handbook of Bilingualism. Blackwell, 2004. (tenho o pdf desse livro todo, aliás!)

NARO, Anthony Julius; SCHERRE, Maria Marta Pereira. Origens do Português Brasileiro. São Paulo:

Parábola, 2007.

PAGOTTO, Emílio. Crioulo sim, crioulo não: uma agenda de problemas. In: CASTILHO, Ataliba et al. (Org.).

Descrição, história e aquisição do português brasileiro. São Paulo: FAPESP/ Campinas: Pontes, 2007. p. 461-482.

PETTER, Margarida M.T. O continuum afro-brasileiro do português. In: GALVES, Charlotte; GAMES, Helder

e RIBEIRO, Fernando Rosa. (Orgs.). África-Brasil: Caminhos da língua portuguesa. Campinas: Editora

Unicamp, 2009. p.159-173.

SANKOFF, G. Linguistic Outcomes of Language Contact. In: Trudgill, Peter; J. Chambers & N. Schilling-Estes,

eds., Handbook of Sociolinguistics. Oxford: Basil Blackwell, 2001, pp. 638-668.

SANTOS, M. A; Albuquerque, F. E. Contato de línguas: Empréstimos linguísticos do Português em

Krahô. (http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2013_1293.pdf).

THOMASON, Sarah Grey. Language Contact: introduction. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2001.

WINFORD, Donald. An introduction to contact linguistics. Oxford: Blackwell, 20

PROGRAMA: Pós-Graduação em Letras Vernáculas

DISCIPLINA: ESTUDOS DE INTERFACE II

Prof.: Beatriz Christino Siape: 1904012 Código: LEV 813

Código LEF Prof.: Gean Damulakis Siape: 3488650

PERÍODO: 2020/1 NÍVEL: Mestrado e Doutorado

Área de Concentração/ Linha de Pesquisa: Língua Portuguesa /Língua e Sociedade: Variação e

Mudança

HORÁRIO: Sextas-feiras, de 14h às 16h

Page 7: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

7

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: Questões de Semântica

Profa.: Lúcia Helena Martins Gouvêa Siape: 1466395 Código: LEV820

Prof.: Siape:

Período: 2020.1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Semântica e Discurso

Horário: Sextas-feiras, das 10h30 às 12h30

Título do curso: Argumentação: da Retórica à Semiolinguística do Discurso

Ementa: Uma visão geral sobre a Teoria Semiolinguística do Discurso. A Retórica de Aristóteles.

A nova retórica de Chaim Perelman. Os usos do argumento de Toulmin. A lógica natural de Grize.

A teoria da argumentação na língua de Anscombre e Ducrot. O modelo de Plantin. A Análise

argumentativa do discurso: procedimentos e objetos. O papel da inferência na argumentação:

inferência lógica, semântica e pragmática. Fatores da argumentação: o ethos do enunciador, o

auditório; o domínio do preferível; argumentação e linguagem. Os argumentos quase lógicos.

Argumentos fundamentados na estrutura da realidade. Argumentos que fundamentam a estrutura

do real. O modo argumentativo de organização do discurso. Argumentação e pathos: um estudo

das emoções em crônicas jornalísticas. A argumentação em uma problemática da influência.

Pré-requisito: Não há

Referências:

AMOSSY, Ruth. A argumentação no discurso. São Paulo: Contexto, 2018.

ANSCOMBRE, Jean-Claude e DUCROT, Oswald. L’argumentation dans la langue. Mardaga:

Bruxelas, 1983.

ARISTÓTELES. Retórica das paixões. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

______. Retórica. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.

CHARAUDEAU, Patrick. Grammaire du sens et de l’expression. Paris: Hachette, 1992.

______. Linguagem e discurso: modos de organização. São Paulo: Contexto, 2008.

______. A argumentação em uma problemática da influência. REVEL, ed. Especial v. 14, n. 12,

2016. Tradução: Maria Aparecida Lino Pauliukonis. [www.revel.inf.br]

DUCROT, Oswald. (1984) O dizer e o dito. Tradução de Eduardo Guimarães. Campinas: Pontes,

1987.

______. Argumentação e topoi argumentativos. In: GIMARÃES, E. (org.) História e sentido na

linguagem. Campinas, Pontes 1989.

FIORIN, José Luiz. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2016.

GOUVÊA, Lúcia Helena Martins. Um estudo das emoções em crônicas jornalísticas. Revista de

Estudos da Linguagem, v. 25, p. 903-937, 2017.

PAULIUKONIS, Maria aparecida Lino e GOUVÊA, Lúcia Helena Martins. Texto como discurso:

uma visão semiolinguística. In: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade

de Passo Fundo - v. 8 - n. 1 - p. 49-70 - jan./jun. 2012.

PERLMAN, Chaim e OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. (1952) Tratado da argumentação: a nova

retórica. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira, da edição francesa de 1992. São Paulo:

Martins Fontes, 1996.

PLANTIN, Christian. L’argumentation. Paris: Seuil, 1996.

Page 8: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

8

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: Temas da Cultura Brasileira

Prof.: Godofredo de Oliveira Neto. Siape: 0369520 Código: LEV844

Prof.: Prof.: Jorge Marques, Colégio Pedro II, Doutor

pela UFRJ.

Profª.: Máxima Gonçalves, Colégio Pedro II, Doutora

pela UFRJ.

Juan Marcello Capobianco, Pesquisador UFF, Pós-

Doutor pela UFRJ.

Siape:

Período: 2020.1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira/ Estudos de Narrativa.

Horário: Terças-feiras, das 14h às 16h

Título do curso: Literatura Negra, Literatura Afro-brasileira: reflexões. Estudo sobre a obra

de Cruz e Sousa, Lima Barreto, Conceição Evaristo, Ana Maria Gonçalves e outros no

cenário literário brasileiro.

Ementa:

Num primeiro segmento, o Curso propõe o estudo e análise de elementos importantes que

nortearam a escrita moderna brasileira, como a ampliação da referencialidade, o desdobramento

dos sentidos abertos, a musicalidade na escrita – em vários sentidos – a tensão no jogo do

“inconsciente” (final do século XIX) na obra de Cruz e Sousa (notadamente em prosa). Em seguida,

os encontros versarão sobre Literatura, literatura negra, literatura afro-brasileira: reflexões. As

crônicas de Lima Barreto: uma interpretação de seu tempo. O subúrbio como lugar de resistência

e (re)existência na obra de Lima Barreto. Racismo e literatura: a escrita decolonial do autor de

Clara dos Anjos. Negritude e transgressão nas obras de Lima Barreto e Cruz e Sousa. No terceiro

segmento, será analisada a obra de Conceição Evaristo e a interseccionalidade gênero/etnia: do

Quilombo hoje à explosão de Ponciá Vicêncio. A práxis e a teoria da Escrevivência. Conceição

Evaristo e Carolina Maria de Jesus: testemunho e texto literário. Identidade e lugar de fala na

literatura de autoria feminina afro-brasileira. Leituras topoanalíticas de textos em verso e prosa de

Conceição Evaristo.

Pré-requisito: Não há

Bibliografia básica:

Cruz e Sousa

ARRIGUCCI JR.. Davi. A noite de Cruz e Sousa. In: ____. Outros achados e perdidos. São Paulo:

Companhia das Letras, 1999, pp. 165-184.

ANTELO, Raul. Cruz e Sousa, a imagem e o zapping. In: Continente Sul Sur, nº 8. Porto Alegre:

Revista do Instituto Estadual do Livro, 1998, pp. 55­61.

BASTIDE, Roger. Quatro estudos sobre Cruz e Sousa. Poesia Afro-Brasileira. São Paulo, Martins

Fontes, 1943, In: COUTINHO, Afrânio. (org.) Cruz e Sousa. (Col. Fortuna Crítica, v. 4) Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília, INL, 1979 pp.157-189. BRAYNER, Sonia. Esoterismo e estética: Evocações de Cruz e Sousa. In: Revista Travessia,

Florianópolis, SC, nº 26, (dedicada a Cruz e Sousa), publicação do Programa de Pós-Graduação em

Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina, 1993, pp. 171-183.

BOSI, Alfredo. Poesia versus racismo, In:______. Literatura e Resistência. 1. reimp. São Paulo:

Companhia das Letras, 2008. 297 p., pp. 163-185.

Page 9: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

9

CAPOBIANCO, Juan Marcello. Literatura, Simbolismo e Modernidade. In: ______. As múltiplas

dimensões de Cruz e Sousa: uma leitura crítico-biográfica interdisciplinar e fragmentada. Niterói,

2014. 187 p. Dissertação (Mestrado em Estudos de Literatura) – Instituto de Letras, Universidade

Federal Fluminense, Niterói, 2014, pp. 116-122.

LEMINSKI, Paulo [1983]. Cruz e Sousa: o negro branco. Coleção Encanto Radical, 24. 1. reimp.

São Paulo: Brasiliense, 2003. 79 p.

MIGUEL, Salim. Cruz e Sousa: um companheiro de viagem. In: Continente Sul Sur nº 8. Porto

Alegre: Revista do Instituto Estadual do Livro, 1998, pp. 21-25.

MOISÉS, Massaud. [1966] O simbolismo. V. 4, 4. ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1973. 293 p.

MURICY, José Cândido de Andrade. Introdução. In: SOUSA, João da Cruz e. Obra completa. 1.

ed., 2. reimp. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000. 899 p., pp. 19-57.

OLIVEIRA, Anelito Pereira de. Sobre o Ilegível. In: ______. O clamor da letra: elementos de

ontologia, mística e alteridade na obra de Cruz e Sousa. Tese de Doutorado. 361 p. Universidade de

São Paulo (USP) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Departamento de

Letras Clássicas e Vernáculas. Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira, 2006, pp 83-

115.

OLIVEIRA, Leonardo Pereira de. A tensão lírica no simbolismo de Cruz e Sousa. 2007, 192 p.

Dissertação (Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras.

Programa de Pós-Graduação em Letras, 2007.

OLIVEIRA NETO, Godofredo de. Cruz e Sousa. O poeta Alforriado. V1. ed. 1. Rio de Janeiro:

Garamond, 2010.

Lima Barreto

BARBOSA, Francisco de Assis. A vida de Lima Barreto. Notas de revisão de Beatriz Resende. 8.

Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.

BARRETO, Lima. Os melhores contos de Lima Barreto. Seleção de Francisco de Assis Barbosa.

6.ed. São Paulo: Global, 2001a.

_________. Prosa seleta: Lima Barreto. Organização Eliane Vasconcellos. Rio de Janeiro: Nova

Aguilar, 2001b.

________. Toda crônica: Lima Barreto. Organização Beatriz Resende e Rachel Valença. Rio de

Janeiro: Agir, 2004.

_______. Diário do hospício; Cemitério dos Vivos. Prefácio Alfredo Bosi; organização e notas

Augusto Massi e Murilo Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

CUTI. A consciência do impacto nas obras de Cruz e Sousa e Lima Barreto. Belo Horizonte:

Autênca Editor, 2009

HIDALGO, Luciana. Literatura da Urgência. Lima Barreto no Domínio da Loucura. V. 1. Ed. 1.

Rio de Janeiro: Annablume, 2008.

LIMA, Maria Nazaré; SOUZA, Florentina (org.). Literatura afro-brasileira. Salvador: Centro de

Estudos Afro-Ocidentais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.

MARQUES, Eugenia Portela de Siqueira; TROQUEZ, Marta Coelho Castro.(org.) Educação das

relações étnico-raciais: caminhos para descolonização do currículo escolar. Curitiba: Appris,

2018.

PINTO, L. A. Costa. O negro no Rio de Janeiro: relações de raças numa sociedade em mudança. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998.

RESENDE, Beatriz. Lima Barreto e o Rio de Janeiro em Fragmentos. V.1. ed. 1. Rio de Janeiro:

Autêntica, 2016.

SANTOS, Gislene Aparecida dos. A invenção do ser negro. São Paulo: Educ: Fapesp; Rio de

Janeiro: Pallas, 2002.

SHEFFEL, Marcos Vinícius. Crônica e confissão: estações de passagem da ficção de Lima Barreto.

Revista Literatura em Debate, v. 4, n. 5, p. 90-100, jul./dez. 2009.

Page 10: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

10

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Lima Barreto: triste visionário. São Paulo: Companhia das Letras,

2007.

Conceição Evaristo

ANDRADE, R. T. Percursos de memórias femininas: uma análise da escrita íntima de mulheres no papel e

no digital. 124 f. Monografia (Bacharelado em Comunicação Social) – Curso de Jornalismo, Universidade

Federal do Ceará. Fortaleza, 2007. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/andrade-raquel-percursos-de-

memorias-femininas.pdf. Último acesso em 27 mar. 2012.

ARAÚJO, F. S. de. Uma Escrita em Dupla Face: a mulher negra em Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo.

116 f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Letras). Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2007.

______. “Uma Memoria Reencontrada: os (des)caminhos na trajetoria de Ponciá Vicêncio, de Conceição

Evaristo”. XII SEMINARIO NACIONAL E III SEMINARIO INTERNACIONAL MULHER E

LITERATURA DO GT MULHER E LITERATURA DA ANPOLL – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE

PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGUÍSTICA: “Gênero, Identidade e Hibridismo Cultural”.

Salvador, 2007a. Disponível em http://www.uesc.br/seminariomulher/anais/PDF/

FLAVIA%20SANTOS%20ARAUJO.pdf. Último acesso em 06 ago. 2012.

ARRUDA, A. A. “A Errância Diasporica como Parodia da Procura em Ponciá Vicêncio, de Conceição

Evaristo, e Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves”. PORTAL LITERAFRO. Disponivel em

http://www.letras.ufmg.br/literafro/data1/autores/43/conceicaocritica03.pdf. Último acesso em 12 jul. 2012.

______. Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo: um bildungsroman feminino e negro. 106 f. Dissertação

de Mestrado (Mestrado em Estudos Literários) – Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte,

2007.

BORGES FILHO, O. Espaço e literatura: introdução à topoanálise. Franca: Ribeirão Gráfica, 2007.

BRANDÃO, L. A. “Breve historia do espaço na Teoria da Literatura”. Cerrados (UnB), Brasília, v. 10, p.

115-133, 2005.

______. “Configurações literárias do espaço”. In: AMARAL, S. F.; NASCIMENTO, J. L. (Org.).

Pensamentos, críticas, ficções. Vitória: PPGL-MEL, p. 67-80, 2008.

CAMPOS, M. C.; DUARTE, E. A. “Conceiçao Evaristo”. In: DUARTE, E. A.; FONSECA, M. N. S. (org.).

Literatura e afrodescendência no Brasil – antologia crítica. V. 2. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. p.

207-226.

CRUZ, A. de S. “Ponciá Vicêncio para além das fronteiras: etnia, gênero e classe”. XI SEMINARIO

NACIONAL MULHER E LITERATURA E II SEMINÁRIO INTERNACIONAL MULHER E

LITERATURA – ANPOLL. Anais. Rio de Janeiro: UERJ, 2005, p. 22-33.

DUARTE, C. L.; CÔRTES, C.; PEREIRA, M. R. A. (org.). Escrevivências: identidade, gênero e violência

na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016.

DUARTE, E. de A. “O Bildungsroman afro-brasileiro de Conceiçao Evaristo”. Revista Estudos Feministas.

V. 14, n. 1, Florianópolis, jan.-abr. 2006. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2006000100017&lng=en&nrm=iso.

Último acesso em 07 jul. 2012.

______. “Por um conceito de Literatura Afro-Brasileira”. In: DUARTE, E. A.; FONSECA, M. N. S. (org.).

Literatura e afrodescendência no Brasil – antologia crítica. V. 4. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011, p.

375-403.

Page 11: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

11

FORSTER, G. S. “Ponciá Vicêncio e a Questao do Gênero: o sujeito feminino como refletor de outras vozes

periféricas”. Interdisciplinar, v. 13, n. 13, 2011. Disponível em

http://200.17.141.110/periodicos/interdisciplinar/revistas/ARQ_INTER_13/INTER13_14.pdf. Último

acesso em 12 jul. 2012.

LIMA, O. S. “Reminiscências do Passado Escravocrata nas Obras Ponciá Vicêncio e Leite do peito”. XIV

INTERCÂMBIO DOS CONGRESSOS DE HUMANIDADES. Disponível em

http://unb.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/anexo/1003/1325/2137.pdf. Último acesso em 12 jul.

2012.

LINS, O. Lima Barreto e o espaço romanesco. São Paulo: Ática, 1976.

MARQUES, J. Personagens femininas: confinamentos, deslocamentos. Rio de Janeiro: Oficina Raquel,

2015.

MORAES, F. de. “Das noções de deslocamento e deslocaçao e suas relações com a arte” (parte 1). Polêmica,

Rio de Janeiro, n. 18, 2007. Disponível em http://www.polemica.uerj.br/pol18/cimagem/p18_fabiana.htm.

Último acesso em 17 mai. 2012.

PINTO, C. F. O bildungsroman feminino: quatro exemplos brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1990.

SILVA, A. de M. S. e. “Ponciá Vicêncio, memorias do eu rasurado”. In: DEALTRY, G.; LEMOS, M.;

CHIARELLI, S. (org.). Alguma prosa, ensaios sobre literatura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro:

7Letras, 2007, p. 73-84.

SILVA, D. A. “Espaço, Memoria e Agência em Ponciá Vicêncio”. Antares, Caxias do Sul, v. 3, n. 2, jul./

dez. 2011.

______. “Notas em Torno de uma Arte Negra, Estranha e Oposicional: espaço, memória e resistência em

Ponciá Vicêncio”. XII CONGRESSO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

LITERATURA COMPARADA. Disponível em

http://www.abralic.org.br/anais/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0222-1.pdf. Último acesso em 12 jul.

2012.

ZOLIN, L. O; GOMES, C. M. Deslocamentos da escritora brasileira. Maringá: Eduem, 2011.

Ana Maria Gonçalves

Complementação da bibliografia em breve.

Page 12: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

12

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: Romantismo

Prof.: Gilberto Araújo Siape: 2927319 Código: LEV830

Prof.: Siape:

Período: 2020.1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira

Horário: Terças-feiras, das 16h30 às 18h30

Título do curso: Formas híbridas na literatura brasileira do século XIX

Ementa: Embora mais conhecido pela consolidação do romance e da poesia nacionais, o século

XIX também se lançou a experimentalismos, disseminando formas híbridas que rasuram os gêneros

mais ostensivos da prosa de ficção (romance, conto, novela, crônica) e do verso metrificado. Desde

o Romantismo de 1840 aos autores finisseculares, nossas letras igualmente se notabilizaram, com

frequência e inovação ainda pouco examinadas, pelo surgimento, apropriação e consolidação do

poema em prosa, da prosa poética, do conto filosófico, do ensaio lírico, da xácara etc. É justo a

essa produção que o curso se devota, contemplando autores como Gonçalves Dias, Álvares de

Azevedo, José de Alencar, Vitoriano Palhares, Luís Guimarães Júnior, Raul Pompeia, Cruz e

Sousa, Virgílio Várzea, Nestor Victor, Rocha Pombo, Dario Veloso, Júlio Perneta, Homero Prates,

dentre outros escritores, lidos em diálogo com a safra da literatura estrangeira (sobretudo, francesa)

também empenhada na hibridização formal.

Pré-requisito: Não há.

Bibliografia básica:

AGAMBEN, Giorgio. Ideia da prosa. Tradução de João Barrento. Rio de Janeiro: Autêntica,

2012.

BERARDINELLI, Alfonso. Da poesia à prosa. Tradução de Maurício Santana Dias. São Paulo:

Cosac Naify, 2007.

BERNARD, Suzanne. Le poème en prose: de Baudelaire jusqu’à nos jours. Paris: Nizet, 1959.

COMBE, Dominique. Poésie et récit: une rhétorique des genres. Paris: José Corti, 1989.

HAMBURGER, Michael. A verdade da poesia. Tradução de Alípio Correia de Franca Neto. São

Paulo: Cosac Naif, 2007.

MONROE, Jonathan. A poverty of objects: the prose poem and the politics of genre. Ithaca:

Cornell University Press, 1987.

MURPHY, Margueritte S. A tradition of subversion: the prose poem in English from Wilde to

Ashbery. Amherst: University of Massachusetts, 1992.

PAIXÃO, Fernando. Arte da pequena reflexão: poema em prosa contemporâneo. São Paulo:

Iluminuras, 2014.

PAZ, Octavio. Os filhos do barro: do romantismo à vanguarda. Tradução de Olga Savary. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

______. O arco e a lira. Tradução de Ari Roitman e Paulina Wacht. Cidade do México; São

Paulo: Fondo de Cultura Económica; Cosac & Naify, 2012.

Page 13: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

13

PIGLIA, Ricardo. Formas breves. Tradução de José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo:

Companhia das Letras, 2004.

RICHARDS, Marvin. Without rhyme or reason: Gaspard de la nuit and the dialectic of the prose

poem. Londres: Lewisburg, Bucknell University Press, Associated University Press, 1998.

SANDRAS, Michel. Lire le poème em prose. Paris: Dunot, 1995.

SCOTT, Clive. “O poema em prosa e o verso livre”. In: BRADBURY, M. & MCFARLANE, J.

Modernismo: guia geral. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

TORREMOCHA, María Victoria Utrera. Teoría del poema en prosa. Sevilla: Universidad de

Sevilla, 1999.

VASCONCELOS JR., Gilberto Araújo. O poema em prosa no Brasil (1883-1898): origens e

consolidação. Rio de Janeiro, 2014. Tese (Doutorado em Letras Vernáculas) – Faculdade de

Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2014.

Obs.: a bibliografia crítica e teórica e as obras literárias serão detalhadas no primeiro dia de aula.

Page 14: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

14

PROGRAMA: de Pós-Graduação em Letras Vernáculas

DISCIPLINA: A Poesia Moderna

Prof.: Eucanaã Ferraz Siape: 1225148 Código: LEV837

PERÍODO: 2017-2 NÍVEL: Mestrado /

Doutorado

Área de Concentração: Literatura Brasileira

HORÁRIO: Quintas-feiras das 10h30 às 12h30

TÍTULO DO CURSO: Poesia e modernidade: paisagem, viagem, trânsito

O curso propõe pensar a poesia moderna como deslocamento: escrever / mover-se. As poéticas

do modernismo brasileiro como fluxos culturais e linguísticos. Relações entre poesia e paisagem.

Modernidade e experiência urbana. Escritas em trânsito. O verso como registro da viagem. As

escritas do lugar e os efeitos do não-lugar. Além de textos teóricos e críticos, o curso estará

voltado para a leitura de poemas. Dentre os poetas que serão objetos de nossa atenção: Mário de

Andrade, Cecilia Meirelles, Murilo Mendes, Vinicius de Moraes, João Cabral de Melo Neto,

Ferreira Gullar, Sophia de Mello Breyner Andresen, Waly Salomão, Antonio Cicero, Fabrício

Corsaletti e Ana Martins Marques.

Bibliografia básica (critico/teórica):

ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. Trad. Pier Puigi Cabra. São Paulo:

Martins

Fontes, 1992.

AUGÉ, Marc. Não-lugares: introdução a uma antropologia da sobremodernidade. 2ª ed. Trad. Miguel

Serras Pereira. Lisboa: Letra Livre, 2016.

CANDIDO, Antonio. O poeta itinerante. In: O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidade / Rio de

Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2004.

COLLOT, Michel. Poetica e filosofia da paisagem. Rio de Janeiro: Editora Oficina Raquel, 2013.

DESCOLAS, Philippe. Outras naturezas, outras culturas. Traduçao Cecilia Ciscato. Sao Paulo: Editora 34,

2016.

FELTZ, Bernard. Paysage et philosophie. La construction de l’artificiel. In: GUCHT, Daniel Vander;

VARONE, Frédéric. Le paysage à la croisee des regards. Bruxelles: La lettre volée, 2006.

GENARD, jean-Louis. Paysage et esthétique. De la representation a la mise en scene. In: GUCHT, Daniel

Vander;

HILLMAN, James. Cidade e alma. Trad. Gustavo Barcelos e Lucia Rosenberg. São Paulo: Studio Nobel,

1993.

MALPOIX, Jean-Michel. Point de vue et paysages. In: Du lyrisme: en lisant en écrivant. 3ª ed, Paris: José

Corti, 2000.

VARONE, Frédéric. Le paysage a la croisee des regards. Bruxelles: La lettre volée, 2006.

JULIAN, François. Vivre de paysage ou L’impensé de la Raison. Paris: Gallimard, 2014.

SOUCY, Pierre-Yves. Prose, poésie et paysage. In: GUCHT, Daniel Vander; VARONE, Frédéric. Le

paysage à la croisee des regards. Bruxelles: La lettre volée, 2006.

VÁRIOS. O poeta na cidade. Relâmpago; revista de poesia, nº 39/40. Lisboa: Fundação Luís Miguel Nava,

outubro, 2016 / abril, 2017.

Page 15: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

15

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: O Pós-modernismo

Prof.: Dau Bastos Siape: 2465645 Código: LEV839

Prof.: Thiago Castañon Loureiro

Período: 2020/1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira

Horário: Quintas-feiras, das 14h às 16h

Título do curso: Ficção, Poesia e Teoria Brasileiras Contemporâneas

Ementa:

A poesia e a prosa mais inventivas da literatura brasileira contemporânea continuam

desafiando os analistas. Nossa proposta é abordá-las a partir da leitura comentada das

coletâneas de entrevistas Luiz Costa Lima: uma obra em questão (2010) e Luiz Costa Lima:

um teórico nos trópicos (2019), as quais, em linguagem frequentemente coloquial,

oferecem uma análise das relações entre a teoria elaborada pelo autor e a produção poética

e narrativa nacional das últimas décadas. O esmiuçamento de noções basilares como

mímesis, controle do imaginário, representação, sujeito e estatuto poético-ficcional fará par

com a abordagem de textos de ficcionistas e poetas de nosso tempo reconhecidos pela

qualidade e a originalidade.

Pré-requisito: Não há.

Bibliografía:

AGUILAR, Gonzalo. Poesia concreta brasileira: as vanguardas na encruzilhada modernista. São

Paulo: Edusp, 2005.

BASTOS, Dau (org.). Luiz Costa Lima: uma obra em questão. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

BASTOS, Dau; OLIVEIRA, Ana Lúcia de; PINTO, Aline Magalhães (orgs.). Luiz Costa Lima: um

teórico nos trópicos. Rio de Janeiro: Garamond, 2017.

CAMPOS, Augusto de. Não: poemas. São Paulo: Perspectiva, 2003.

CAMPOS, Haroldo de. Galáxias. São Paulo: Ex Libris, 1984.

COSTA LIMA, Luiz. Trilogia do controle. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.

______. A aguarrás do tempo. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.

______. Mímesis e arredores. Curitiba: CRV, 2007.

______. Limite. Belo Horizonte: Relicário; Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2019.

FERREIRA, Evandro Affonso. Nunca houve tanto fim como agora. Rio de Janeiro: Record, 2017.

FIGUEIREDO, Rubens. Passageiro do fim do dia. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

HATOUM, Milton. Relato de um certo Oriente. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.

ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.

PERLOFF, Marjorie. “Da vanguarda ao digital: o legado da poesia concreta brasileira”. In: ______.

O gênio não original: poesia por outros meios no novo século. Belo Horizonte: Editora UFMG,

2013.

ROSA, Guimaraes. “Meu tio, o iauaretê”. In: ______. Estas estórias. Rio de Janeiro: José Olympio,

1969.

SANTIAGO, Silviano. “O assassinato de Mallarmé”. In: ______. Uma literatura nos trópicos. São

Paulo: Perspectiva, 1978.

SÜSSEKIND, Flora. Literatura e vida literária. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

Page 16: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

16

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: A poesia de Fernando Pessoa

Prof.: Monica Figueiredo Siape: 1240901 Código: LEV890

Prof.: Rodrigo Xavier Siape: 1879716

Período: 2020.1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Portuguesa/Estudos de narrativa portuguesa e

africanas: relações entre memória, história e literatura

Horário: Terças-feiras, das 10h30 às 12h30

Título do curso: A Lisboa desassossegada de Eça de Queirós e de Fernando Pessoa

Ementa:

A partir da leitura de Os Maias, de Eça de Queirós e do Livro do Desassossego, de Bernardo

Soares/Fernando Pessoa, este curso pretende percorrer as ruas da Lisboa oitocentista e da Lisboa

dos anos 30 construídas pelas penas geniais de seus autores, na tentativa de mapear como a

inscrição do espaço urbano ganhou registro através das linhas da ficção. Como defendem os

geografos da chamada geografia humanista, este curso deseja investigar o “lugar da cidade”,

compreendido como “espaço praticado”, ou seja, como dimensao espacial cuja existência so ganha

relevo quando é vista a partir da intervenção da ação humana. Deste modo, será interessante

perceber como os personagens de Eça de Queirós e o guarda-livros Bernardo Soares

“experimentaram” as cidades em que foram postos a “viver”, ambas, Lisboa(s) oriundas de um

tempo histórico em crise, que tanto podia ser o do fim do período da Regeneração portuguesa,

como a do início da ascensão do fascismo em Portugal.

Pré-requisito: Não há

Bibliografia básica:

1. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. Rio de Janeiro: Martins Fontes,

1982.

2. BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas. Magia, Técnica, Arte e Política. Vol. 1. Rio de Janeiro.

Editora Brasiliense, 1996.

3. GOMES, Renato Cordeiro. Todas as cidades, a cidade. Literatura e experiência urbana. Rio de

Janeiro: Editora Rocco, 1994.

4. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

5. HALL, Peter. Cidades do Amanhã. São Paulo: Perspectiva, 1995.

6. FIGUEIREDO, Monica. No corpo, na casa e na cidade: as moradas da ficção. Rio de Janeiro:

Língua Geral, 2011.

7. PECHMAN, Robert Moses. O chamado da cidade. Ensaios sobre a urbanidade. 1. ed. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 2014.

8 ______. A pretexto de Simmel: cultura e subjetividade na metrópole contemporânea. 1. ed. Rio

de Janeiro: Letra Capital, 2014.

9.______ . Cidades estreitamente vigiadas: o detetive e o urbanista. Rio de Janeiro: Casa da

Palavra, 2002.

10. SENNET, Richard. Carne e pedra. O corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de

Janeiro, Editora Record, 1997.

Page 17: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

17

PROGRAMA DE POS-GRADUACAO EM LETRAS VERNACULAS

DISCIPLINA: Escrever Portugal

Prof.: Teresa CERDEIRA Siape: 6374047 Codigo: LEV884

PERÍODO: 2020/1 NÍVEL: MEST / DOUT

Area de Concentração/Linha de Pesquisa: LITERATURA PORTUGUESA

HORARIO: Terças-feiras, das 14h às 16h

TÍTULO DO CURSO: “PRA QUE RIMAR AMOR E DOR?”: EROS CONTRA A

MELANCOLIA

Ementa: O projeto deste curso será o de ler o erotismo como força vital e, na dimensão estritamente

portuguesa (o que significa não alienar do processo literário sua contextualização) entender o

erotismo como um modo de lutar contra a melancolia que, não raro – embora de modo certamente

discutível – caracteriza, para o senso comum, o conceito – ele próprio também discutível – de

identidade nacional portuguesa. Ao lado de pensadores como Eduardo Lourenço e José Gil, das

reflexões de Freud sobre o tema e da leitura de Helder Macedo sobre D. Duarte, pretende-se rever o

conceito de melancolia para embasar a aventura crítica de textos como D. João e a máscara e Dinis

e Isabel (Antonio Patricio, teatro); “O sitio da mulher morta” e “A cigana”(Teixeira-Gomes); A

Confissão de Lúcio (Sá-Carneiro, novela); além de poemas de Jorge de Sena, David Mourão-Ferreira

e Helder Macedo.

Pré-requisito: Não há

Bibliografia básica:

- Eduardo Lourenço – O labirinto da saudade

- José Gil – Portugal hoje, o medo de existir.

- Helder Macedo, ensaio sobre D. Duarte in: Viagens do olhar

- S. Freud – “Luto e melancolia”

- António Patrício – Teatro

- Mário de Sá-Carneiro – A Confissão de Lúcio

- M Teixeira-Gomes – Novelas exemplares

- Helder Macedo – Viagem de inverno e outros poemas (Record)

- David Mourão-Ferreira – Antologia poética (Lisboa, Ed Presença)

- Jorge de Sena – Não leiam delicados este livro (Bazar do tempo)

Page 18: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

18

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: Texto e Contexto

Prof.: Luci Ruas Siape: 0371139 Código: LEV885

Prof.: Siape:

Período: 2020/1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Literaturas Portuguesa e Africanas: relação entre

cultura e arte

Horário: Quintas-feiras das 10h30 às 12h30

Título do curso: Escritura, pintura e música: diálogos interartes na Literatura Portuguesa

do século XX

Ementa:

As relações entre literatura, a música e outras artes. A arquitetura da música, da pintura e da

narrativa. Artes e testemunhos. O diálogo intra e intertextual. Leitura dos diálogos estabelecidos

entre poesia, narrativa e outros discursos artísticos. Leitura de romances de Vergílio Ferreira

(Aparição), Mário Cláudio (Guilhermina e Tocata para dois clarins), Maria Gabriela Llansol (Um

falcão no punho), Afonso Cruz (Nem todas as baleias voam), José Saramago, Teolinda Gersão (Os

teclados) e de poemas de Jorge de Sena (Arte de música).

Pré-requisito: Não há

Bibliografia básica:

Textos literários:

CLÁUDIO, Mário. Guilhermina. Lisboa: Dom Quixote, 1986.

______. Tocata para dois clarins. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

CRUZ, Afonso. Nem todas as baleias voam. Lisboa: Cia. Das Letras, 2016.

FERREIRA, Vergílio. Aparição (1959). Lisboa: Bertrand, 1993.

GERSÃO, Teolinda. Os teclados. Lisboa: Dom Quixote, 1999.

LLANSOL, Maria Gabriela. Um falcão no punho. Lisboa: Rolim, 1985.

SARAMAGO, José. Manual de pintura e caligrafia. Lisboa: Caminho, 1977.

SENA, Jorge de. Arte de música. Lisboa: Moraes, 1968.

Textos teórico-críticos:

AGUIAR, Werner. Música: poética do sentido. Uma ontologo-fania do real. Tese de Doutorado em Ciência

da Literatura – Poética. Rio de Janeiro: UFRJ, Faculdade de Letras, 2004.

BARTHES, Roland. A Aventura semiológica. Trad.: Mario Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

_________. O óbvio e o obtuso. Ensaios críticos III. Trad.: Léa Novaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990

_________. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

LITERATURA E SOCIEDADE. Vol. 2, 1997. In: http://www.revistas.usp.br/ls/issue/view/16 (Consulta em

13.01.2017)

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 2005.

LUCAS, Fábio. Música das esferas. Jornal de Letras, Artes & Ideias. Lisboa, 19 de outubro de 1999..

MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

OLIVEIRA, Solange Ribeiro. Literatura e música. São Paulo: Perspectiva, 2002.

SCHAFER, F. Murray. A afinação do mundo. Uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual

estado negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. Trad.: Marisa Trench de Oliveira

Fonterrada. São Paulo: Editora da UNESP, 2011.

__________. O ouvido pensante. Trad.: Maria Lúcia Pascoal, Magda R. Gomes da Silva, Marisa Trench de

Oliveira Fonterrada. São Paulo: Editora da UNESP, 2011.

SOPEÑA, Federico. Música e literatura. São Paulo: Editora Nerman, 1989.

WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.

Page 19: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

19

TÍTULO DO CURSO:JANELAS ABERTAS PARA ÁFRICA: poéticas e narrativas literárias

e cinematográficas em discussão

Ementa:

A proposta do curso é, a partir da leitura de obras literárias e cinematográficas, demonstrar como

estas podem gerar afetos capazes de questionamentos acerca da história, do tempo, da literatura,

do cinema, dos conceitos de identidade e fronteira. Com base na teoria dos afetos de Spinoza e

Deleuze, serão interpretados, sob uma perspectiva política e artística, poemas, romances, filmes e

documentários de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e/ou São Tomé e Príncipe, de

modo a suscitar reflexões propiciadoras de olhares descolonizadores em relação a preconceitos que

estigmatiza(ra)m, durante séculos, as imagens da África. Literatura e cinema serão abordados como

artes comprometidas não apenas com o campo social, mas também com a criação estética e a

metalinguagem. Dessa forma, serão explorados diálogos entre letras e telas, abordando o cinema

de poesia e a poesia do cinema, o cinema de ficção e a ficção no cinema.

Obs: O corpus literário a ser estudado será definido junto com os alunos inscritos na disciplina,

buscando contemplar os interesses destes.

Pré-requisito: Não há.

Bibliografia básica:

BAMBA, Mahomed. “O Cinema na Africa: dos Contos Ancestrais as Mistificações

Cinematográficas”. In: FRANÇA, Andréa; LOPES, Denilson(Org.). Cinema, globalização e

interculturalidade. Chapecó: Argos, 2010, pp.267-280.

CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma filosofia da liberdade. SP: Ed. Moderna, 2005.

DELEUZE, Gilles. Cinema 1: a imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.

______. Cinema 2: a imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2009.

FERRO, Marc. Cinema e história. Tradução Flavia Nascimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

2010.

FRANÇA, Andréa; LOPES, Denilson. Cinema, globalização e interculturalidade. Chapecó, SC:

Argos, 2010.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidade e mediações culturais. Trad.Tomaz Tadeu da Silva e

Guacira Lopes Louro. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

DISCIPLINA: Literatura e Cultura

Profa. Dra.: Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco (UFRJ) Siape: 0266043 Código: LEV 887

PERÍODO: 2020/1 NÍVEL:

Mestrado/Doutora

do

Área de Concentração: Literaturas Portuguesa e Africanas

Linhas de Pesquisa: 1. Literatura portuguesa e africanas: relação entre cultura e arte

2. Estudos de poesia portuguesa e africana – poesia e poética

3. Estudos de narrativa portuguesa e africanas: relações entre memória,

história e literatura

HORÁRIO: Quintas-feiras, das 14h às 16h

Page 20: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

20

LEITE, Ana Mafalda; SAPEGA, Ellen; OWEN, Hilary; SECCO, Carmen Tindó (org.). Nação e

narrativa pós-colonial III. Literatura e cinema. Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e

Príncipe. Ensaios. Lisboa: Colibri, 2018.

______; SECCO, Carmen Tindó; FALCONI, Jéssica; KRAKOWSKA, Kamila, KHAN, Sheila

(org.). Nação e narrativa pós-

colonial IV. Literatura e cinema. Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.

Entrevistas. Lisboa: Colibri, 2018.

MBEMBE, Achille. África insubmissa. Poder e Estado na Sociedade Pós-colonial. Lisboa: Ed.

Pedagogo, 2013.

______. Crítica da razão negra. Trad. Marta Lança. Lisboa: Ed. Antígona, 2014.

MELEIRO, Alessandra e BAMBA, Mahomed (Ogs.). Filmes da África e da diáspora: objetos de

discurso. Salvador: EDUFBA, 2012.

NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. SP: Ed. Papirus. 2005.

PIÇARRA, Maria do Carmo e ANTÓNIO, Jorge. Angola: o nascimento de uma nação. Lisboa:

Guerra e Paz, 2013. 2 vol.

SAVERNINI, Erika. Índices de um cinema de poesia: Pier Paolo Pasolini, Luis Buñuel e

Krzysztof Kiéslowski. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.

SECCO, Carmen L. Tindó. Afeto & poesia. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2014.

____________ (Org.). Pensando o cinema moçambicano. São Paulo: Kapulana, 2018.

____________ , LEITE, Ana Mafalda, PATRAQUIM, Luis Carlos. CineGrafias moçambicanas:

entrevistas & crônicas & ensaios. São Paulo: Kapulana, 2019.

SPINOZA, Benedictus. Ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.

Obs.: Outros títulos serão sugeridos durante o curso

Page 21: PROGRAMA: Letras Vernáculas · 2020. 7. 17. · serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do primeiro volume do Atlas, recém

21

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS

Disciplina: Repensar África

Prof.: Nazir Ahmed Can Siape: 2265673 Código: LEV894

Prof.: Siape:

Período: 2020.1 Nível:

Mestrado/Doutorado

Área de concentração/Linha de pesquisa: Literaturas Portuguesa e Africanas / Literatura

portuguesa e africanas: relação entre cultura e arte; Estudos de narrativa portuguesa e africanas:

relações entre memória, história e literatura

Horário: Terças-feiras, das 8h às 10h

Título do curso: Formas e funções do Oriente na literatura moçambicana

Ementa: Da Índia à Arábia Saudita, passando pela Tanzânia, Somália, Iêmen, Quênia, Comores,

Japão, China, Paquistão ou Omã, apenas para citar alguns casos, são múltiplos os espaços

internacionais palmilhados pelas letras moçambicanas nestas últimas décadas. Devido à

pluralidade de registros que inspiram, os territórios da África Oriental e da Ásia desempenham um

papel de particular relevo na discussão sobre os caminhos artísticos, identitários e políticos da

jovem nação. E isso se dá em um contexto literário que não dispensa o diálogo com tradições e

instituições ocidentais. Observando as estratégias que compõem o movimento deste duplo esforço

de mediação cultural, refletiremos sobre os pactos e os impactos do Oriente na escrita

moçambicana, assim como sobre as formas de “orientalismo” tardio que emergem neste campo de

produção.

Pré-requisito: Não há

Bibliografia básica:

BASTO, Maria-Benedita, A guerra das escritas: literatura, nação e teoria pós-colonial em

Moçambique, Lisboa: Edições Vendaval, 2006.

CABAÇO, José Luis, Moçambique: identidade, colonialismo e libertação, São Paulo: Editora

UNESP, 2009.

CAN, Nazir Ahmed, Discurso e poder nos romances de João Paulo Borges Coelho, Maputo:

Alcance Editores, 2014.

CHAVES, Rita; MACÊDO, Tania (orgs.), Passagens para o Índico. Encontros brasileiros com a

literatura moçambicana. Maputo: Marimbique, 2012.

LEITE, Ana Mafalda, Cenografias pós-coloniais & estudos sobre literatura moçambicana,

Lisboa: Colibri,

2018.

MENDONÇA, Fátima, Literatura moçambicana: as dobras da escrita, Maputo: Ndjira, 2009.

NOA, Francisco, Entre uns e outros na literatura moçambicana. Ensaios, São Paulo: Kapulana,

2017.

RIBEIRO, Margarida Calafate; MENESES, Maria Paula (orgs.), Moçambique: das palavras

escritas, Porto: Edições Afrontamento, 2008.

SAID, Edward, Orientalismo, trad. de Pedro Serra, Lisboa, Cotovia, 2003. SECCO, Carmen Lucia Tindo Ribeiro. Dossiê “Ilha de Moçambique”, Metamorfoses – Revista da

Cátedra Jorge de Sena da Faculdade de Letras da UFRJ, Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, 2002.