PROGRAMA FUNDAMENTAL Módulo X: Lei de liberdade

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Federação Espírita Brasileira Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita. PROGRAMA FUNDAMENTAL Módulo X: Lei de liberdade. ROTEIRO 2 Livre-arbítrio e Responsabilidade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conceituar livre-arbítrio. Estabelecer relação entre livre-arbítrio e responsabilidade. - PowerPoint PPT Presentation

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PROGRAMA FUNDAMENTAL

Mdulo X: Lei de liberdade
Federao Esprita Brasileira

Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita

ROTEIRO 2

Livre-arbtrio e Responsabilidade

OBJETIVOS ESPECFICOS:Conceituar livre-arbtrio.Estabelecer relao entre livre-arbtrio e responsabilidade.

CONCEITO DE LIBERDADE

Faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a prpria determinao. Poder de agir no seio de uma sociedade organizada segundo a prpria determinao, dentro dos limites impostos por normas definidas. Dicionrio da Lngua Portuguesa Aurlio.

CONCEITO DE LIVRE-ARBTRIOO livre-arbtrio [...] a faculdade que tem o indivduo de determinar a sua prpria conduta, ou, em outras palavras, a possibilidade que ele tem de, entre duas ou mais razes suficientes de querer ou de agir, escolher uma delas e fazer que prevalea sobre as outras. Rodolfo Calligaris: As leis morais, item O Livre-arbtrio.

Tem o homem o livre-arbtrio de seus atos? Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbtrio, o homem seria mquina. Allan Kardec: O livro dos espritos, questo 843.

RELAO ENTRE LIBERDADE E RESPONSABILIDADE:

A liberdade e a responsabilidade so correlativas no ser e aumentam com sua elevao; a responsabilidade do homem que faz sua dignidade e moralidade. Sem ela, no seria ele mais do que um autmato, um joguete das foras ambientes: a noo de moralidade inseparvel da de liberdade. A responsabilidade estabelecida pelo testemunho da conscincia, que nos aprova ou censura segundo a natureza de nossos atos. [...] Se a liberdade humana restrita, est pelo menos em via de perfeito desenvolvimento, porque o progresso no outra coisa mais do que a extenso do livre-arbtrio no indivduo e na coletividade.

[...] O livre-arbtrio , pois, a expanso da personalidade e da conscincia. Para sermos livres necessrio querer s-lo e fazer esforo para vir a s-lo, libertando-nos da escravido da ignorncia e das paixes baixas, substituindo o imprio das sensaes e dos instintos pelo da razo.

Lon Denis: O problema do ser, do destino e da dor. Terceira parte, cap. 22.

O livre-arbtrio [...] a faculdade que tem o indivduo de determinar a sua prpria conduta, ou, em outras palavras, a possibilidade que ele tem de, entre duas ou mais razes suficientes de querer ou de agir, escolher uma delas e fazer que prevalea sobre as outras.O livre-arbtrio a condio bsica para que a pessoa programe a sua vida e construa o seu futuro entendendo, porm, que os direitos, limitaes e capacidades individuais devem ser respeitados pelas regras da vida em sociedade. A pessoa percebe, instintivamente, os limites da sua liberdade, uma vez que, intrinsecamente livre, criado por Deus para ser feliz, o homem traz na prpria conscincia a compreenso desses limites.CALLIGARIS, Rodolfo. As leis morais. 11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004, p. 151.

O direito natural de liberdade est atrelado ao de responsabilidade, ou seja, quanto mais livre o indivduo, mais responsvel ele . A responsabilidade produz o amadurecimento do Esprito ao longo das experincias vividas nos planos material e espiritual. As noes de responsabilidade so observadas, inicialmente, no cumprimento dos deveres sociais e morais para consigo mesmo e para com o prximo em geral. medida que aprende a associar as noes de liberdade e de responsabilidade, a pessoa melhor exercita o seu livre-arbtrio, sendo impulsionada por um sentimento superior, que lhe permite desenvolver aes de amor ao prximo.

Devemos considerar que h [...] liberdade de agir, desde que haja vontade de faz-lo. Nas primeiras fases da vida, quase nula a liberdade, que se desenvolve e muda de objeto com o desenvolvimento das faculdades. Estando seus pensamentos em concordncia com o que a sua idade reclama, a criana aplica o seu livre-arbtrio quilo que lhe necessrio.O livro dos espritos. Questo 844, p. 435.A criana sendo menos livre em razo de suas limitaes naturais , conseqentemente, menos responsvel pelos prprios atos. O adulto considerado responsvel pelos seus atos e suas atitudes porque suas faculdades orgnicas e psquicas esto desenvolvidas, devendo, desta forma, assumir as conseqncias das aes praticadas.

No podemos deixar de considerar, entretanto, que o processo de amadurecimento espiritual gradual, estando diretamente subordinado lei do esforo prprio. As nossas imperfeies espirituais refletem o nosso estado evolutivo. Nesse sentido, os Orientadores Espirituais nos esclarecem que as [...] predisposies instintivas so as do Esprito antes de encarnar. Conforme seja este mais ou menos adiantado, elas podem arrast-lo prtica de atos repreensveis, no que ser secundado pelos Espritos que simpatizam com essas disposies. No h, porm, arrastamento irresistvel, uma vez que se tenha a vontade de resistir [...].O livro dos espritos. Questo 845, p. 436

Em suma, pode dizer-se que a [...] liberdade e a responsabilidade so correlativas no ser e aumentam com sua elevao; a responsabilidade do homem que faz sua dignidade e moralidade. Sem ela, no seria ele mais do que um autmato, um joguete das foras ambientes: a noo de moralidade inseparvel da de liberdade. A responsabilidade estabelecida pelo testemunho da conscincia, que nos aprova ou censura segundo a natureza de nossos atos. [...] Se a liberdade humana restrita, est pelo menos em via de perfeito desenvolvimento, porque o progresso no outra coisa mais do que a extenso do livre-arbtrio no indivduo e na coletividade.

CONCLUSO: [...] O livre-arbtrio , pois, a expanso da personalidade e da conscincia. Para sermos livres necessrio querer s-lo e fazer esforo para vir a s-lo, libertando-nos da escravido da ignorncia e das paixes baixas, substituindo o imprio das sensaes e dos instintos pelo da razo.DENIS, Lon. O Problema do ser, do destino e da dor. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. (O Livre-arbtrio), cap. 22, p. 342-343.