PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO DO …

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S - 1/75 PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO DO BRASIL FAO/PNUD - SUDEPE RELATÓRIOS DOS GRUPOS DO CAMARÃO ROSA (Apêndices G-1, H-1 e 1-1) e DA SARDINHA (Apêndices G-2, H-2 e 1-2) Separata de: , - "Relatori.o da Primeira Reuniao do Grupo de Trabalho e Trei.namento (G. T •T .) Sobre Avaliação dos Estoques" P. D. P. - SUDEPE Santos, são Paulo, 4 - 29 de março de 1974 , (PDP Documentos Tecni.cos, nQ7, pp 35-61, 123-124 e 133-137)

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S - 1/75

PROGRAMADE PESQUISA

E DESENVOLVIMENTOPESQUEIRO DO

BRASIL

FAO/PNUD - SUDEPE

RELATÓRIOS DOS GRUPOS

DO CAMARÃO ROSA

(Apêndices G-1, H-1 e 1-1)

e

DA SARDINHA

(Apêndices G-2, H-2 e 1-2)

Separata de:, -

"Relatori.o da Primeira Reuniao do Grupo de Trabalho eTrei.namento (G. T •T .) Sobre Avaliação dos Estoques"

P. D. P. - SUDEPE

Santos, são Paulo, 4 - 29 de março de 1974

,(PDP Documentos Tecni.cos, nQ7, pp 35-61, 123-124 e 133-137)

Page 2: PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO DO …

A presente separata c.ornpr-e ende ~)5 Apêndices G-l, G-2, H-1,

/ -H-2, 1-i e 1-2 do "RelatQric da Prirneê!.ra Reuniao do Grupo ele Traba···

lho e Treinamento (G. T. T.) sobre ,-'\.valiaçãc dos Estoques 11 (POP

/ ;

Documentos Tecnicos, n97'i, relativos aos Rel.atorios i.ndividuais dos

- ,Grupos do carnar-ao rosa e da !3ardinha (Paginas 35-61, 123-124 e

133-137, do documento mencIonado).

"A tiragem 1imit ada da edição do Documento Tecnico n97 nao

"permiti.u que fossem atend idos todos os pedidos das industrias e instl-

tuições interessadas nesses trabalhos, especi.alniente as relacionadas

com o camarão rosa e com a sardinha.

"Edi.tamos esta separata para atender-· a esses pedidos e tambem

para que seja utilizada pelos Gt~Uposde Tr-abe.Iho sobre essas duas

" -especies, que se reunirao para continuar os estudos em 1975.

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APENDICE C-

Pa:cticipantes

Helio Val erir(Coordenado r)

Olintho da Silva(Relator)

Instituto de :Pcsc a São Paulo, SP

Base de Pc squi s a do PDP Niterói, RJ

Jorge de .I\guiar

Fernando D'Incao

Florianópolis, seCentro d e (:í~2.i ·i2:.S do Ma r Rio Grande, RS

Mas suk a Yarn a.ne Na r ah a r a Instituto de Pc .sc a São Paulo, SP

Instituto de Pesca São Paulo, SP

SUDAM Be Ie rn, PA

SUDAM Belém., PA

.Iarrn e Casari da Càrn a r a

José Maria Cabral Rezende

Marcelo Luiz Gondim Pires

Várias são as espécies de c arn a r ão pescadas ao longo da costa do Brasil. As rnai sirripo r tant e s são conhecidas pelos norn e s cornuns de c arri a rào rosa, legÍtin-lO, sete bar-bas e c arn a r ào de água doce. Dados sobre a pesca do carn a r ão rosa nas regiões Sudeste-Sul e Norte fo r arn apresentados ao Grupo e analisados. A pesca de carna r ão rosa eU1frente ao Estado do Maranhão não foi analisada por falta de dados.

1. ESTOQUE DA REGIÃO SUDESTE SUL

Este estoque foi analisado por: Hélio Valentíni, Olintho da Silva, Jorge de Aguiar,Fernando D'Incao, Mas suka Yarn arie Na.r ah ar a e Jairne Casari da C'àrn a r a .

1. 1 Delill'litação do estoque

Carrlarão rosa é a d enorrii naç ão dada a duas e sp e c i e s : Penaeus paulensis ePenaeus brasiliensis. Arnb a s têrri urna área co rnurri de distribuição, ao longo da cos-ta de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Guanabara e Rio de Janeiro (O. Silva, 1964).Nos ext r errio s da ár e a ocorre apenas urn a espécie, qual seja o !:. paulensis na Lagoados Patos ,(RS) e o R. brasiliensis a partir do Cabo São Tomé erri direção ao Norte. ~(~gundo dados de pesquisa exploratória (Ano n . , 1973), essa área de ocorrência seria de -Lirrri.tad a pela isóbata de 100ll'l, estando as rna.io r e s concentrações na faixa de 40 a 60 III

de produndidade.

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- ;. (, -

1. 2. 1

1. 2. 2

Pe se ,1 indu st r i a.l

i) arrasto de portas - 11 side t r awI 'Artes de pesca e categoria. de pesca:"do ub Ie r ig ",

ií) P' .. , .<r mci pai s esp e cre s ;

iii) a i'''':5ca se estende ao longo da costa dos seguintesCatarina, F'a ran á São Paulo, Rio de Janeiro, Gu anab a r a(fig. 1).

Ar eas de pe sc a:Est ado s : Santae EspÍrüo Santo

Obs. P. pauLensi s não ocorre nas capturas ern frente às costas do ú It irrioEstado.

i.v] Portos "le desernb a r qu e : Itajaí, Laguna" São Francisco do SIlI,Flori<!.I!§po lí s, Porto Belo, Na ve gant e s e Penha (Se): Santos e São Sebastião (GB)e Vitória (ES).

Pesca artesanal

i) rede de saco e coca (Lagoa dos Patos) e arrastão deLagoa (RS); ta r r afa, rede caceio e puç á (SC); gancho-ta.!:,.camarão de volta e puçá (RJ).

Artes de pesca:praia pr óxirno araia, rneijo ad a,

ii) Principais e sp eci e s ; Penaeus paulensis e Penaeus brasiliensis.

iii) Areas de pesca principais: área sul da Lagoa d02 Patos (RS); Laguna,Baía" No r-te c Sul da ilha de Santa Catarina, Lagoa da Conceição e Baíade Babitonga (Se); Baía de Ilha Grande, Baía da Guanabara e Lagoa deAr ar uarn a (GB e RJ).

iv} Portos -H~ d e s ernb a r que : RlO Grande, São José do Norte e Pelotas (RS);14 local'> rn ai s irripo r tante s de d es ernb ar-que dispersos no litoral de San-ta Catarina; Angra dos Reis e Cabo Frio (RJ), Entreposto Federal de Pesc a do Rio de Janeiro e Ponta do Caju (GB).

1.3 Histórico da pescaria

1.3. 1 Pesca indu str ial

i) Princípio: A primeira indústria pesqueira foi instalada ern 1897 na cidade de Rio Grande (RS); ern São Paulo e Rio de Janeiro, a pesca industri~iniciou-se logo após a li Guerra Mundi al, COn1a rrrecarriz aç ão da frotapesqueira; ern Santa Catarina, a partir de 1968.

ii} Principais etapas no de senvo lvízrrento da pescaria: Em 1965, substituiçãodas rede s de algodão por redes de fibra sintética. En1 1968, introduçãodo 11 double r í.g" na frota c arnar oneí r a de São Paulo e Rio de Janeiro e iní-cio de operações da frota industrial de Santa Catarina. Em 1970, COn1e-çarn a ser' explorados os banco s carnaz-orrei r-os do Espírito Santo e Sul daBahia.

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iii) Novos portos: São Sebastião (SP), a partir de 1968; Porto Belo (SC), apartir de 1971.

1. 3. 2 Pesca artesanal

i) Princípio: indeterminado

ii) Evolução das capturas: entre 1967 e 1969, observou-se substancial au -menta das capturas nas águas lagunares e e st ua r ina s .

iii) Introdução de novos tipos de pesca e artes: pequenos t r awl er s de portas,a partir de 1960 (RJ) e 1968 (SC).

1. 3. 3 Importância do estoque de camarão rosa da região Sudeste-Sul na pescabrasileira de carn a.rão

A pesca de camarão rosa destes estoques é cerca de 50% do total de ca -rn a r õ e s pescados no Brasil em anos recentes (incluindo sete barbas e ca-marão de água doce).

1.3.4 Pesquisa

Estas espécies e estoques foram est udad a sj ent r-e outros/por Boschi (1963),O. Silva (1964), Tremel (1964), Anon. (1964) (1965), Tremel et aI (1965),Neiva (1966), Valentini (1972), Tremel (1973) e Mello (1973).

1. 4 Descrição sumária dos dados disponíveis

1.4. 1 Pesca industrial

SÃO PAULO Anos: 1958/1973. Fontes: Instituto de Pesca (SP).Dados de desembarque, frota,captura e esforço, obtidos

diária e diretamente de cada embarcação, junto aos entrepostos e indús-trias pesqueiras do Estado. Freqliencia - por comprimento dos desem-barques, relação peso-comprimento e outras informações biológicas.

Obs.: quando do desembarque eventual de camarões sem cabeça, os da-dos foram corrigidos para camarão inteiro.

SANTA CATARINA - Anos: 1968/1973. Fontes:SUDEPE/DECP.Dados de desembarque, captura e esforço,' obtidos

diária e dir et.arrierite de cada erriba.rcaç ão junto aos portos de desembarque.Dados de pesca exploratória.

GUANABARA Anos: 1965/1971. Fontes: SUDEPE/CIBRAZEM.Dados de desembarque obtidos junto ao Entreposto Fe-

deral de Pesca do Rio de Janeiro, obtidos através de notas fiscais; dadosde pesca exploratória.

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1. 4.2 Pesca artesanal

RIO GRANDE DO SUL - Anos: 1964/1973. Fontes: GEEPMAL/SUDEPE. Dado s de desembarque obtidos jun-

to a entrepostos e indústrias pesqueiras; disponíveis a partir de 1945.

SANTA CATARINA Anos: 1962/1973. Fontes: SUDEPE/DECP.Dados de desembarque obtidos diária e dir et arn en

te, junto à frota artesanal.

GUANABARA/ESTADO DO RIO Anos: 1965/1971. Fontes: SUDEPE/CIBRAZEM. Dados de de sernba r que

no Entreposto Federal de Pesca do Rio de Janeiro, obtidos através de no-tas fiscais e Iev ant arnento s ocasionais efetuados pela. Seção de Estatísticosda SUDEPE, junto às Colônias e Cooperativas de Pescadores e pesquisadireta em lagoas e baías daqueles Estado s ,

1. 4.3 Observações

i) Não são disponfv eis dados de desembarque no Espírito Santo, Paraná eBahia.

ii) Não são disponíveis os dados de esforço relativos à pesca industrial doRio de Janeiro e Guanabara e à toda pesca artesanal.

iii) A partir de 1967, os dados de esforço não d í sc r irní.narn os barcos com"side t r awl " dos com "double rig". Anteriormente, só operavam barcosda primeira categoria.

iv) A partir de 1968, os dados sobre a frota se superpõem: a frota de SãoPaulo inclui barcos de Santa Catarina e vice-versa.

1. 5 Ciclo biológico do camarão

Vide Neiva (1966) para o c iclo de vida geral do camarão rosa.

1.6 Avaliação de estoq ues e pescarias

Como as frotas dos diferentes portos pe sc arn em toda a costa considerada, e nãoexiste informação completa por barco e espécies, o camarão rosa de toda a costaSudeste-Sul foi considerado como constituindo um único estoque.

Os desembarques anuais de carn ar ào rosa das frotas industriais e da pesca artesanal, por Eat ado, são enc.ontrados na tabela.l e nas figuras 2 e 3.

Os desembarques de Santa Catarina e de São Paulo mostram tendências diferentes.Em São Paulo, o s desembarques aumentam até 1969 e diminuem a partir desse ano.Em Santa Catarina, somente no ano de 1972, nota- se uma diminuição no total de sernba rc ado

Os desembarques totais da pesca industrial aumentaram a partir de 1965. Em1969 alcançaram o máximo, cerca de 7.000.t. Ainda que o s dado s sejam incompleto s,a informação disponível para São Paulo e Santa Catarina indica uma diminuição notávelna captura total em 1973.

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Os desembarques da pesca artesanal, Ia maior parte dos quais provêm da Lagoado s Patos, mostram um aumento, ainda que com grandes flutuações, a partir de 1965até 1972.

A figura 4 mostra as capturas por esforço de pesca, expressas em diferentes unidades de esforço, para as frotas de São Paulo, durante o período 1962-73, e de SantaCatarina, durante o período de 1968/73. A partir de 1965-66, todas as curvas para afrota de São Paulo mostram tendências de declínio semelhante, com algumas variações.Para a frota de Santa Catarina, as diferentes medidas de captura por esforço mostramum valor ext.r ernarn ent e elevado em 1972. Contudo, para 1973, as curvas mostramum declínio. O regime de pesca, contrariamente ao que sucedeu em São Paulo, sofreumodificações de 1968 a 1972. Assim, a duração (em dias) de cada viagem tem aumen_tado (Tabela 2). O número de lances e a duração de cada lance tambem tem aumenta-do, mas em 1969 alcançaram valores demasiado alto, o que parece ser improvável.

Corno resultado da comparação entre as curvas da figura 4, parece que a capturapor hora da frota de São Paulo será, dentre esses indicadores, o mais representativoíndice de abundância do estoque de camarão rosa explorado pelas frotas industriais.Na tabela 3 são apresentados a captura industrial total, o índice de abundância selecio-nado e o esforço total de pesca calculado. A figo 6 apresenta relações entre o índicede abundância e a produção total, contra o esforço total, de acordo com o método deGulland. Analisando estas curvas verifica-se que a produção máxima de equilíbrio,cerca de 6 mil t, parece ser obtida com um esforço de pesca de cerca de 800 mil horasda frota de São Paulo, isto é, um esforço total semelhante ao de 1972. Isto quer dizerque se o presente (1972) esforço de pesca for ligeiramente reduzido, a produção totalnão diminuirá significativamente, mas a captura por barco aumentará; se, pelo contr!,rio, o esforço total de pesca for aumentado, a produção total praticamente não aumeE,tará e poderá mesmo diminuir; a captura por barco, contudo, diminuirá.

Através da figura 6 pode-se ter uma idéia das variações que a produção total e acaptura por unidade de esforço terão, se o esforço total for alterado. Contudo, estim~ções mais precisas podem e devem ser obtidas com dados mais detalhados, especial -mente captura e esforços dos barcos, controlados separadamente para" side t r awl." e"double rig". Se possível, também será conveniente separar os dados por categoriade barco e sub-áreas de pesca (para os anos futuros, isto poderá ser feito através dosmapas de bordo).

Mello (1973), analisando dados correspondentes à pescaria durante o período 1965/70, concluiu que o nível de intensidade de pesca não influenciará a abundância do esto -que. Porém, com um período de tempo mais extenso (1962/72), como o analisado neste relatório, foi possível verificar um declínio na abundância, devido a incrementos noesforço de pesca. Esta contradição aparente resultou do fato de que, no curto períodoanalisado por Mello, a tendência de declínio, na captura por esforço não foi acentuada,mas quando se incluiu em um período maior (fig. 5) o declínio se tornou evidente.

Os dados de captura por hora da recente frota de Santa Catarina cobrem 5 anos(1968-1972) - fig. 4. O ano de 1969 apresenta valores muito elevados de lances/dia ehoras/lance e, para os anos de 1970/71/72, os valores de captura por hora e de esfor-ços totais resultantes são bastantes similares. Desse modo, não foi possível utilizar-se os dados de captura por hora da frota de Santa Catarina.

No entanto, será vantajoso realizar esta análise futuramente (com dados detalhados como os da frota de São Paulo), dada a possibilidade, entre outras razões/da exí s :-tência de uma separação mais ou menos acentuada entre os estoques. de camarão rosado litoral de Santa Catarina e do litoral de São Paulo.

Para a presente análise, foi suposto que o esforço de pesca artesanal, que captu-ra camarões jovens (de até 8 em de comprimento), não aumentou durante o período considerado. Os desembarques anuais de pesca artesanal (sem considerar as capturas nã

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na Lagoa dos Patos) t.êrn diminuído, o que poderia suportar esta hipótese. Entretanto,í nfor-rnaçõ es verbais sugerem que, em recentes anos, tern aumentado o número de ca-rnarõ es por kg, capturado na pesca artesanal, fato que poderia indicar um aurn ento doesforço de pesca nas áreas lagunares e estu.ar-í.nas. A possibilidade de que este aumeE.to de esforço influencie a abundãric ia do estoque adulto deve ser investigada.

As capturas de carn ar ão na Lagoa dos Patos rno st r arn urna tendência a aurrient arcom os anos, luas não fo r arn consideradas, pois deconhece-se o destino desses cama -r õ e s quando saem da Lagoa. Alêrn disso, é í mp rov âve I que eles sejam urn componen-te apreciável do e stoque oceânico aria.Iísado, devido à grande distância (250 milhas) entrearnbo s ,

2. ESTOQUE DO NORTE

Este,estoque foi analisado por Marcelo Luiz Gondim Pires e José Maria CabralRezende.

2.1 Identificação da pescaria

Esta pesca é parte de urna pescaria internacional, que se estende do rio Amazonasao rio Orenoco.

2.1.1 Artes de pesca brasileiras: "double rig".

2.1.2 Principais espécies: Penaeus brasiliensis, Penaeus aztecus ePenaeus duo r ar urn,

2. 1. 3 Area de pe sca da frota brasileira: compreendida entre a longitude de47930'W até o Cabo Orange; à distância de até 100 milhas na parte ori-ental e 30 milhas na ocidental.

2. 1. 4 Portos de desembarque: Guianas, Suriname, Trinidad e Brasil (Belém, PA)( Belém, PA).

2.2 Histórico da pescaria

A pesca de arrasto do camarão rosa nesta área teve início no litoral das Guianas,em 1959, com barcos estrangeiros e, graduahnente, estendeu-se para Este e Sul, en-trando em águas da costa brasileira em meados dos anos sessenta.

A frota nacional começou a operar em 1969, com apenas cinco barcos, chegandoem 1972 a atingir um total de 34 unidades. Em 1973 este número ascendeu a 51 barcos.

Sendo urna pescaria internacional, só se pode fazer uma avaliação completa desseestoque tendo em mãos os dados das nações que a exploram.

Esta pescaria foianalisada com a cooperação dos países e os dados de todas as partes interessadas, arecém criada Comissão de Pesca do Mar do Caribe e Aguas Adjacentes, irá com cert~za, dedicar-se ao estudo da mesma.

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o Grupo de Trabalho sobre carn ar õ es da CICAR analisará os dados apresentadossobre esta pe scar ia na pr ó xi.rna reunião, ern set ernbr o de 1974.

As principais conc lu sõ es de Naidu e Boer ern a (1972) sugere que o pot enciaLrriáx i>rrio do estoque considerado, poderia ser capturado COll1 um nível de esforço apr oxi.madarrierite igual ao aplicado erri 1969. Desde então, o esforço de pesca rnud ou e desconhece-se a. que nível se encontra pres ent errrent e ,

A possibilidade de estudar a pesca na costa brasileira, ern separado do estoque,deve ser analisada.

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Estoque: SUDESTE/SUL

TABELA 2 VIAGEM POR BARCO, dias por v'iag ern;lances por dia, horas por lance enúrne ro rnêdío dos barcos controladosdas frotas dos Estados de Santa Cata-rina e São Paulo.

Santa Catarina

N<?ITlédiodebarcos / rn e s

controladosDia.sZvíag ern N9 lances/dia Horas/lanceANOS

19681969197019711972

2070796790

6,7 3, 1 3,86, 9 3,9 4, 77,4 3, 6 4, 37,9 3,7 4, 39, 7 3,9 4,4

Santa CatarinaFonte: DECP/SUDEPE

São Paulo

N9 médio deANOS barcos/mes Dias/viagem Lances Horas Horas Dias/barco

controlados dia lance barco

1962 22 7, 1 2,8 4,0 2225, 2 144,51963 30 7, 1 2, 3 4, 7 2072,6 159,81964 35 7,4 2,2 4, 9 1912, 5 112,81965 51 7,9 2, 3 4,4 2052, 6 144,51966 59 7, 3 3, 1 4, 1 2216,8 116, O1967 87 8, 7 3,0 4, 1 2479, 9 125, 51968 100 10, 1 2, 9 4,2 2843, 9 159, O1969 117 9,4 3, O 4,0 2549,4 153,81970 123 9, 5 2, 9 4, 1 2587, 1 115,71971 122 8,4 2, 9 4,1 2579. O 127,41972 125 8, 9 2, 8 4,4 2514,3 128,6

Fonte: Instituto de Pesca, Santos - São Paulo

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Estoque: SULESTE!SUL

'JABELA 3 CAPTURA INDUSTRIAL TOTAL, ÍNDICE DE ABUNDÂNCIA E ESFOR

Ç.O TOTAL

Espécie:Penaeu s paulensi s

Penaeus brasiliensis

,CAPTURA INDUSTRIAL INDICE DE ABUNDANCIA ESFORÇODE PESCA

ANOS TOTAL ( kg!Hora - São Paulo) TOTAL

(t) (1. 000 Brs!pesca)y U f

1965 2.521,1 16, 5 152,8

1966 2.652,5 14,8 179,2

1967 3.712, 9 13, 1 283,4

1968 5.487,8 13,8 428, 7

1969 7.067,5 14,6 484, 1

1970 5.230, 1 8, 6 608, 1

1971 5.407 7,6 711,4

1972 6.298, 3 7,4 851, 1

Page 13: PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO DO …

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CAMARÃO ROSAPESCA INDUSTRiAL

REG. SUDESTE I SULE NORTE

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LEGENDA• PESQUEIROS PRI NCI~IS

·_·-DELlMITACAQ DA ZONA DE OCORRÊNCIA,I. PFSQLJEIRü DE VITORIA

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LL" DE S FRANCISOJ.ARVOREDO7- " DE LAGUNA~~._~ __ .__....:.~:.:.A_.....:L:.:.A....:G:..:O:.:.A.:.-:D:.:.O.::..::..S--.:..P...:.A...:.T..:.OS=---llo

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CAMl\ RÃO F>;O

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corr.crôo rosa por Estado

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CAMARAo ROSA

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FIQ 4_ Captura média anual industrial por unldadQ deesforço para camarão rosa

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CAMARÃO ROSA

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tallndu~ia!(Y . índice de abun-dancia CU) e esforco tato K/) pa-ra cornoroo raso

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45(10 horas)

Relações entr(e) índice de obundôncro CU).e captura total (Y) e oesforço total f .com a curva de e quitibrtó para c orroroo rosa.

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APÊNDICE G - 2

RELATÓRIO DO GRUPO DA SARDINHA

Participantes ..

Ernesto Trer.nel(Coordenador)

Base SUDEPE/PDP - Florianópolis, SC

José Roberto\{erani(Relator)

Instituto de Pesca - Santos, SP

Marcia Tellini Colella Coordenadoria da Pesquisa dos Recursos Na-turais - São Paulo, SP

Luiz Alberto Marins Na.s.c'irrrerrto Diretoria de Hidrografia e Navegação -Rio de Janeiro, GB

Walr.nir Esper Universidade Federal do Paraná -Curitiba, PR

Alberto Ferreira de Ar.norir.n Instituto de Pesca - Santos, SP

1. IDENTIFICAÇÃODA PESCARIA

1. 1 Artes de pesca e categoria de pesca:

Industrial (por traineiras)

Artesanal (por tarrafa, arrasto de praia e cercos flutuantes).

1.2 Principal espécie:

Sardinella brasiliensis

Existe ainda algur.na confusão quanto à identificação dessa espécie. Antiga-rnente, o nome Sardinella aurita Cuvier e Valenciennes era usado; por érn, recente _r.nente,foi sugerido o nor.ne Sardinella brasiliensis . Este últir.no foi adotado no pre _sente trabalho.

1. 3 Áreas de ocorrência

A espécie analisada é capturada desde o Estado do Rio de Janeiro (Cabo Frio)até Santa Catarina (ur.npouco ao sul do Cabo de Santa Marta), a ur.naprofundidade r.náxir.nade operação ao redor de 70r.n, o que significa que, er.nalguns pontos, se estendeu -até cerca de 30 :milhas da costa.

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1.4 Portos de de:3en}b,uf1u'~---~..•_ .._.,--_ ..,"----~---~"

Pesca indu st r-La.l :

Rio de J'arie ir o :i\ih:r ;";.;:.' i':io e Angra dos Reis.

Guanabara: i::nirep,)SLC) r);,·r;r;H:a XV e Pc nt a do Cajú ,

São .Paulo: Sa nt.os Ub atub a. Sào Scb ast ião.

Santa Cat ar-m a: ::;:ào F'r2'';cls''ü do Sul. F'enha, It ajaf, Navegantes, Porto Belo,Gari cho s do \1cio, Ar rn aç ão da Piedade, Florianópolis e Laguna.

PeSC~t artesanal.

Paraná: (Princ:ipai3 portes) F'a r an ag uá, Antonina e Baía de Gua r atub a .

Sant s Catarina: em. 1972 havia 22 principais locais de d e sernb ar que ao longo dacosta.

,2. HISTORICO DA PESCARIA

A pesca artesanal da. s a.r-di nh a, ao longo da costa sul do Brasil, é muito antiga. Apesca industrial inicíou c se, nos seguintes Estados e anos, r-esp ect'í.varrrerite :Rio de Janeiro, Gue..n.ab a.ra e São F'au Io (após a II Guerra Mundial) e Santa Catarina (aoredor de 1964).

2. I Evolução das CiiI?tL':r:.ê:.§..

Rio de Janeiro e Guan ab ar a - o máximo da captura ocorreu em. 1969 (48 mil t.),

São Paulo o rnáximo da captura foi observado durante o ano de 1967, ondecorri urn total de 104 barcos (60 fixos), capturou-se 42.708 t .

Paraná não há, pesca industrial, apenas pesca artesanal .

Santa Catarina - (I rnáxi mo de captura,:;Z. 193 t foi observado durante o ano de1973, onde, C011'1 um total de 102 barcos, capturou- se 86.467 t .

2. 2 Evo1uç5io das frotas

Rio de Janeiro e Guanabara - sem dados disponíveis ao G. T. T.

São Paulo em. 1954, o núrrie r o total de barcos da frota pesqueira era de 58.todos do tipo traineira média. A partir desse ano e até 1968,houve um acréscimo, sem alterações no tipo de barco. A partirde 1968 até 1972 houve um decréscimo do número'de barcos, atin-gindo um total de 55 barcos em 1973.

Santa Catarina - De 1964 a 1970 a frota manteve-se com o núrne r o de barcos a-proximadarnente constante, num total de 33 barcos. A partir de1970 houve urn acréscimo na frota, atingindo o máximo em 1973,com 102 barcos.

Em São Paulo não se observou, durante os vários anos de pesca da sardinha,introdução de novos tipos e artes de pesca, nem o estabelecimento de novos portos.

Em Santa Catarina a pescaindustrialdesenvolveu-se apartir de 1964 coma criação de frota própria. Houve melhoria nas artes e equipamentos e uma expansão das área-;de pesca. Novos locais de desembarque começaram a funcionar em: Ganchos do Meio, FIorianópolis, Armação da Piedade e It aj aí.

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3. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS DADOS DISPONÍVEIS

Nos Estados de São Paulo e Santa Catarina os dados relativos aos desembarques,frotas, capturas e esforços, são obtidos diretamente junto aos patrões de pesca, dura,!!te ou logo após o desembarque, nos entrepostos, indústrias pesqueiras, etc. Amos-tras são coletadas nos desembarques, obtendo-se dados de freqUência de cornpr irnerito,peso, maturidade sexual, sexo, etc.

No Paraná são efetuadas amostragens biológicas de sardinhas jovens. No Rio de J~neiro e Guanabara iniciou-se, recentemente, a coleta de dados através da implantaçãode mapas de bordo.

4. AVALIAÇÃO

Valores médios anuais de captura por viagem e de captura por Larice, foram estim~dos para as frotas industriais de Santa Catarina e São Paulo. Para esta última tambémforam calculadas as capturas por dia e por hora de pesca (fig. 3 e Tabela 2).

Um aumento substancial no esforço, tal corno ocorreu com a frota de Santa Catarinade 1970 em diante, é refletido geralmente na diminuição da abundância de peixes e, co.!!seqUentemente, na captura por unidade de esforço. Os dados de captura/esforço acu -s arn, porém, um aumento! Isso poderá ser devido a vários fatores, sendo o principalum aumento da ef'iciêrrc ia dos barcos de pesca.

Em pescarias com redes de cerco, as capturas por lance estão, geralmente, rela-cionadas com o tamanho médio do s cardumes. Por outro lado, o número médio de lances por dia depende, em certa medida, do número de cardumes encontrados e poderia:-então, ser um indicador do número de cardumes na área de pesca. Corno con seqii erici a,as capturas por dia (que se pod ern considerar corno sendo produto das capturas/lancespelo número de lances/dia) poderão ser tornadas corno índice de abundância do estoqueexplorado.

Na pesca da sardinha, os barcos da frota de São Paulo e Santa Catarina realizaram,de um modo geral, urna viagem por dia durante o período de tempo em consideração e,portanto, a captura por viagem é equivalente à captura por dia e poderia ser tornadatambém corno índice de abund ànc.í a. Este índice (fig. 3 ou 5), para a frota de São Pau-lo, aumentou desde 1964 até 1967 e, a partir desse ano, parece fl.utua.r ao redor de umnível constante. Para a frota de Santa Catarina (fig. 3 ou 4) aumentou, quase continuadamente, de 1964 a 1973, com ligeira diminuição nos anos de 1968 e ]969. Contudo,-também as capturas por lance têm aumentado (fig. 3) e o número de lances por viagemtem diminuido (Tabela 2). Isto significa que o aumento aparente da abundância resultasomente do aumento das capturas por lance, ou seja, do indicador do tamanho médio doscardumes. Como é pouco provável que o tamanho médio dos cardumes tenha aumentadocontinuadamente, pode- se concluir que a variação na captura por lance deve ter sido devido a outros fatores como, por exemplo, o aumento da eficiência dos barcos. A capt~r a por viagem não é, portanto, um índice válido de abundância.

Para se corrigir os dados influenciados pelo aumento da eficiência dos barcos, poder-se-ia tentar utilizar o número de lances por dia corno um índice da densidade média doscardumes (número rnêdro de cardume s por área). Este indicador, contudo, poderia tamb érn estar influenciado por um fator limitante corno, por exemplo, a capacidade dos bar-=coso Neste caso, quando as capturas por lance aumentam, não são necessários tantoslances por dia para se conseguir determinado volume de captura. Mas, no caso em queo tamanho dos cardumes não tenha aumentado e não existam os fatores limitantes, o nú-mero de lances por dia seria proporcional à abundância e a captura total, dividida porlance/dia, seria proporcional ao esforço.

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Nas figs. 6 e 7, o índice de abundância foi lançado contra a rn édí a de dois anos deesforço total (expresso erri unidades proporcionais aos dias de pesca); pode ver-se quenessa hipótese, quer para os dados de São Paulo, quer para os de Santa Catarina, paraUlU esforço rn aio r que o aplicado no presente, a produção aurne nt ar-i a ,

As distribuições de cornp r irn ento s das capturas entre 1964 e 1970 (valores rno dai sern São Paulo: 20 crn ern 1964, 19 em. CIU 1967 e 20 em ern 1970; erri Santa Catarina:19, 5 crn ern 1964, 22 crn ern 1967 e 18 crn ern 1970), t arnb êrn não pa r e c ern indicar urn adlrní.nui ção ai atern áfi ca nos t.arrianho s da sardinha.

COnlO conclusão geral, pode dizer-se que os estoques de sardinha pa r ec ern estarsub-explorados. Esta conclusão deverá ser tornada COITl precaução, porque os dadosutilizados pod ern estar viciados pelo efeito do aurn erito da eficiência dos barcos.

Estatísticas corn e r ciai s rn aí s co rnpl et as e detalhadas por área e categoria de barcoe e st'írn aç ão dos efeitos do aumento da eficiência (tanto rn eIho r ia s técnicas de pesca co-rno de tática) são necessárias para avaliar o estado do estoque e da pesca. Outros rriétodos quantitativos, COITlO por exerrip.lo, rnéto do s acústicos e estudo da e sttrriat iva de eS-toques através do estudo de ovos e larvas poderão, Lndepe nd ent.ern errte, pe r.mí tí r a ava:-liação do tarrianho do estoque de sardinha.

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TABELA 2 LANCES POR VIAGEM, CAPTURA POR LANCE ECAPTU-RA POR VIAGEM.

Frota de São Paulo e Santa Catarina

ANO LANCES/VIAGEM CAPTURA/LANCE CAPTURA/VIAGEM

SP SC SP SC (t) SP SC (t)

1964 1. 84 1.87 2.9 3.3 5.3 6.21965 1. 94 1. 73 3.6 4.8 7. 1 8.31966 1. 92 1. 54 4.0 6.0 7.6 9.31967 1. 95 1. 71 5.0 6.0 9.7 10.21968 1. 71 1. 64 4.8 5.8 8.2 9.41969 1. 85 1. 71 5.4 5.3 10. 1 9. I1970 1.63 - 1. 39 5. 9 8. I 9.7 11. 31971 1.35 1. 37 6.2 8.8 8.3 12.01972 1.40 1. 30 6.0 9.5 8.4 12.31973 1. 39 1.28 6.6 11. 7 9.2 14.9

FONTES: Instituto de Pesca (São Paulo)

SUDEPE/DECP (Santa Catarina)

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TABELA 3 CAPTURA TOT ALi INDICE DE AB UNDANCIA E ES -FORÇO TOTAL,

*

Frotas de São Paulo e Santa Catarina

1964 38.772 1.07 1.86 36.236 20.8451965 50.777 1.90 1. 12 26. 725 45.337 31. 480

1966 59.553 1. 90 1.53 31. 344 38.924 28.034

1967 80.370 1.94 1.70 41. 428 53. 159 36.3861968 75.671 1.66 1. 64 45.585 46. 141 43.5061969 98,079 1.80 1. 70 54.488 57.694 50. 0371970 88.817 1. 60 1. 38 55.511 64.360 55.000

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1971 126.350 1. 30 1. 36 97. 193 92.905 76.3521972 138.201 1. 34 1. 30 103.13:j 106.308 100. 1641973 184.749 1. 30 1.27 142. 115 145.472 122.625

Captu r a total (t) U f* f (2 anos)

Captura total ( t )ANO

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TotalSP SC SP SC SP

Obs.: f * = obtido dividindo-se a captura total por lance/dia.

FONTE: Instituto de Pesca (São Paulo)

SUDEPE/DECP (Santa Catarina)

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FIG.5_VARIAÇÀO ANUAL DA CAPTURA,DE SARDINHA, POR VIAGEM DA FROTADE s. PAULD(U), ESFeRçO TOTAL (fl E CAPTURA TOTAL (Yl.

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- 123 -

APÊNDICE- H

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS PAiU\ ~A PESCARIA ANALISADA

BOSCHI, E. E.1963

-H- CAMARAO_ROSA

Los carnarones corne rc ial e s de la farrifl.ía penaeidae de la costaatlantica de Arn e r'lca d el Su r ,BoI. In s t , Biol. Mar. - Ma r del Plata, Argentina

GRUPOS DE BIOLOGIA - Conocimientos actuales sobre la pesca y la biologia de las1964 especies rn ar in a s de importancia comercial en el sur del Brasil.

CARPAS!T 1

GRUPO DE PESQUISAS SOBRE A PESCA MARITIMA - Explo r aç ão de Recursos Renová-1965 veis. Sep. Hist. Nat. Org. Aq. Brasil.: 61 - 82

MELLO, J. T. C.1973

NEIVA, G. S.1966

1968

1969

1966

SILVA, o.1964

TREMEL, E. -1964

1973

Estudo popu1acional do carrra r ão rosa, Pena ;us brasiliensis(Latreille, 1817) e Penaeus paulensis (Perez-Farfante, 1967).Bol.Inst.Pesca, S~o Paulo, 2 (2): 19-65

Alguns aspectos sobre a biologia e a pesca do camarão rosa daregião centro-sul do Brasil.Rev. Nac . Pesca. 7 (52): 9 - 12

A pesca no rnundo Equipesca Jornal. 5 (24)

Observations on the shrimp fisheries of the central and southernco a st of Bz-az iI. Proc. FAO Wo. Sei. Coni Bío l. and CultoShr .. Prawns, FAO Fisheries Report, 57 3.

e MISTAKIDIS, M. N. - Identificación de algunos camarones marí-nos del litoral centro-sur de I Brasil. CARPAS/T4

Os peneídeos de valor comercial da Baía de Sepetiba e das lagoasde Saqua r ern.a e Ar a.ruarn a - SUDEPE - Rio de Janeiro, GB.

Algunas observaciones sobre la pesca del cvrnar ón en el Estado deSanta Catarina (Brasil)CARPAS!T6

e AGUIAR, J" Resultados p r eIirrrin a+e s sobre o e s+udo de cam~r ão rosa na co st a de Santa Ce ta.r ina .

Page 31: PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO DO …

.. 124 -

W.tlS'IAKIDIS, M. N, .Algwnas observações sobre a pesca docama.rão Il(, Estado de Santa Catarina (1961-1963). Florianápoli 8,

Cento Peaq. Pesca.. 1965

VALENTINI, H et al .., COllsideraç.õeB sobre .a pesca no Estado de São Paulo.1972 BoI. Inst. Pesca. Ser ie Divulg. L: 1-28.

TREMEL, E.1965

e

As referências para s ar di.nha não fo r am incluídas no relatório(Apendice G..2L e,ucontrando-se a bibliografia geral desta espécieem Wanderley (1973 b) .

WANDERLEY, R.,1973 b

"Levantamento bibliográfico sobre a corvina, a pescada e asardinha no Brasil".PDP Série Ocasionais 4:1 - 16.

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