PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde...

61

Transcript of PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde...

Page 1: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e
Page 2: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ESTADO DO PARANÁ

Nilva Alencar Severiano

ADEQUAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA (5ª SÉRIE/6º

ANO) ÀS PERSPECTIVAS TEÓRICAS FUNDANTES DAS

DCE - LEM

Campo Mourão

2012

Page 3: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ESTADO DO PARANÁ

Autora:Nilva Alencar Severiano

Orientadora: Profª Drª Edcleia Aparecida Basso

ADEQUAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA (5ª SÉRIE/6º

ANO) ÀS PERSPECTIVAS TEÓRICAS FUNDANTES DAS

DCE - LEM

Artigo apresentado ao Departamento de Letras da

Universidade Estadual do Paraná (FECILCAM) e

à Secretaria de Estado de Educação do Paraná

(SEED), como requisito final para a conclusão do

Programa de Desenvolvimento Educacional

(PDE).

Campo Mourão

2012

Page 4: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

RESUMO

O presente artigo sintetiza a experiência vivida durante o PDE-2010, focalizando, sobretudo,

os resultados obtidos durante a fase de Implementação Pedagógica, realizada na modalidade

Oficina, ofertada para professores de Língua Estrangeira Moderna, Língua Inglesa, de um

colégio central pertencente à rede pública, situado no município de Campo Mourão-PR. Os

trabalhos perfizeram um total de quarenta horas, ministradas de outubro a novembro de 2011.

A opção pela oferta de tal modalidade objetivou o aprimoramento dos professores

participantes sobre as teorias fundantes das DCE e as necessidades sentidas por eles em,

simultaneamente, maximizar o uso do Livro Didático, adotado na rede pública, e adequá-lo às

DCE de LEM. A metodologia de pesquisa adotada foi a pesquisa-ação, com base em

Thiollent (2009), e os pressupostos teóricos assentaram-se em Bakhtin (1999, 2000) e

Vygotsky (1989), vendo a linguagem como interação. As oficinas culminaram na construção

de atividades complementares para o livro didático Keep in Mind, pensadas para alunos dos

6ºanos.

Palavras-chave: Livro-didático. DCE. Gêneros Discursivos.

ABSTRACT

This article summarizes the experience during the studies in PDE-2010, focusing mainly on

the results from the discussions during the Pedagogical Implementation, in the form of

workshops for teachers of English language, in Marechal Candido Rondon School, in Campo

Mourão-PR, working for forty hours during October and November of 2011. The choice for

the workshops aimed deeper studies about the theories that support the guide document

named “DCE” and the need to maximize the use of the course book used at public schools,

trying to reach a convergence between the book and DCE. The research methodology adopted

was research-action, based on Thiollent (2009), and the theoretical approach was based on

Bakhtin (1999, 2000) and Vygotsky (1989b), seeing language as interaction. The workshop

ended with the construction of extra activities to make the book Keep in Mind coherent to

DCE. The book under analysis was the one prepared to the 6th

grade.

Keywords: Textbook. DCE. Genres.

1. INTRODUÇÃO

De acordo com diversos autores (COX & PETERSON, 2008; PAIVA, 2005; LEFFA,

2006; PARANÁ, 2008), o ensino de língua inglesa no Brasil, sobretudo em escolas públicas,

passou por diferentes fases, desde as mais sensíveis como a necessidade de valoração dada à

experiência de aprender outros idiomas, até a fazer ou não parte do currículo e ser ou não

Page 5: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

importante para a formação do aluno. Um fator que tem aparecido entre os mais citados como

um dificultador para a valorização da disciplina de língua inglesa era, e ainda é, o receio de

que a aceitação e a submissão que advêm pela aquisição de uma nova língua, ou o

fortalecimento de características apresentadas por povos colonizados, continuassem sendo

concretizadas pela assimilação implícita da cultura, tendo em vista ser a língua a maior

representante cultural de um povo (BASTOS, 2005).

Voltando a atenção à realidade vivida pelos professores de línguas estrangeiras de

escolas públicas do Paraná, no período compreendido entre 1985 a 2010, pode-se perceber

que o trabalho realizado pelos professores no preparo de materiais para suas aulas era muito

árduo. Não havia adoção de livros didáticos doados pelo governo, diferentemente de como

acontecia nas demais disciplinas. Era, portanto, responsabilidade do professor, tanto a busca

de materiais quanto a construção de atividades condizentes com as necessidades de ensino

apresentadas em cada situação escolar e ainda coerentemente com os documentos prescritivos

norteadores do ensino de língua estrangeira. Essa situação fazia com que muito tempo fosse

despendido. Além disso, não era raro o professor encontrar textos e atividades interessantes,

porém, nem sempre era possível trazê-los para os alunos, visto a escassez de verba para tal

propósito, ou mesmo a disponibilidade de materiais como papel e tinta para sua impressão.

No período focalizado na presente discussão, apareceram dois documentos balizadores

do fazer pedagógico dos professores. O primeiro foi o chamado PCNs (Parâmetros

Curriculares Nacionais), que, segundo Cox & Peterson (2008), foram lançados pelo

Ministério de Educação e Cultura na década de 1990, buscando complementar o texto legal da

LEI 9394 de Diretrizes e Bases da Educação, para o Ensino Fundamental (PCNEF). Em se

tratando de ensino de línguas estrangeiras, os PCNs enfatizam a busca por um ensino de

línguas que trate das necessidades comunicativas em contextos reais, visando formar

indivíduos capazes de perceberem-se como seres humanos e como cidadãos conscientes de

seus deveres e direitos políticos, civis e sociais.

Na rede pública do Paraná, contudo, os PCNs orientaram a educação por um período

relativamente curto, diante da mudança de política partidária no governo que entendeu ser

necessário retomar discussões feitas anteriormente com o documento denominado de

Currículo Básico. Assim, de 2004 a 2008, os professores das escolas estaduais, apoiados pelos

Núcleos de Educação e pela Secretaria da Educação, participaram de eventos, encontros,

simpósios e semanas de estudos pedagógicos. Durante este período foram feitas leituras

Page 6: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

teóricas e discussões sobre novas concepções teórico-metodológicas que organizam o trabalho

educativo para o currículo das escolas públicas. O resultado deste trabalho foram as Diretrizes

Curriculares Estaduais (DCE), que têm a teoria de Bakhtin (1999, 2000), Vygotsky (1989a,

1989b), e Saviani (1999) como baluartes para todas as disciplinas.

Para o alcance do propósito maior das DCE, contemplando as novas tendências

mundiais, de alcançar o conhecimento sistematizado e a necessidade de oportunizar ao

educando a aprendizagem de uma língua estrangeira com a qual possa atingir a compreensão

e a diversidade cultural, o governo federal oportunizou e a SEED concordou, em 2011, a

adoção de um livro didático para a disciplina de Língua Inglesa, após mais de 20 anos sem

este recurso pedagógico para o ensino fundamental da rede pública. Esta decisão procurou

atender às inúmeras solicitações e até mesmo reclamações dos professores de LE, no que

concerne à problemática para a elaboração e produção de materiais didáticos, sem, muitas

vezes, a formação e o preparo adequados para tal tarefa (ALMEIDA FILHO, 1993, 1999).

Entretanto, a escolha pelo livro de língua inglesa que seria adotado não aconteceu

como o esperado, uma vez que somente duas coleções foram indicadas como possíveis de

serem adotadas e o tempo para avaliá-las também foi exíguo, frente à grande complexidade

existente no ato de avaliar e selecionar o livro que norteará a grande parte do fazer

pedagógico do professor1. Após alguns poucos encontros com alguns professores da

disciplina, foi feita opção pelo livro Keep in Mind para a grande maioria das escolas do

Núcleo de Campo Mourão.

Diante de tal situação, fez-se premente uma pesquisa que analisasse com rigor

científico e comparasse as teorias fundantes das DCE com aquelas que nortearam a

construção do livro didático adotado, buscando verificar se as concepções de linguagem eram

a mesma ou se havia possibilidade de adequação. A investigação foi orientada pelas seguintes

perguntas de pesquisa:

Que concepções de linguagem e de língua estrangeira permeiam o livro didático Keep

in Mind e como são colocadas em prática?

Que relações podem ser estabelecidas entre as concepções dos autores e as trazidas

pelas DCE do Paraná?

1 Este problema tem sido fonte de estudo para vários pesquisadores da área, como assinala Coracini (1999,

pg.17).

Page 7: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Em caso de divergência entre as teorias, como adequar o livro didático adotado para

atender aos objetivos das DCE?

Para responder tais questionamentos, colocamo-nos os seguintes objetivos:

1. Fazer uma análise das concepções teóricas das DCE e do LD Keep in Mind – 6º ano,

buscando por convergências e divergências;

1.1 Aprofundar o conhecimento na teoria bakhtiniana, relacionando-a com o LD

adotado e com a produção de materiais complementares que advenham da

análise feita;

1.2 Buscar a concepção de linguagem e de língua estrangeira nas DCE e no livro

didático, verificando pontos de encontro e desencontro;

2. Fazer uma proposta de adequação deste material às DCE, por meio de materiais e

atividades complementares, focalizando, sobretudo, a inserção de alguns gêneros

discursivos que porventura não tenham sido contemplados;

3. Propor oficinas para professores de língua inglesa da rede pública, especialmente os

que estejam trabalhando com o 6º ano, buscando fazer uma reflexão profunda sobre as

DCE, uma análise e compreensão do LD, para em seguida, vivenciar criticamente as

atividades complementares propostas;

3.1 Propor atividades complementares necessárias para atender coerentemente às

propostas das DCE, em caso de divergência teórica;

3.2 Oferecer oficinas para a construção e pilotagem de materiais que atendam às

DCE, como suporte aos professores para o uso do LD adotado;

3.3 Preparar um tutorial para os professores, com explicações e sugestões para o uso

das atividades complementares anexadas ao LD adotado.

Para o alcance dos objetivos propostos, o trabalho foi realizado por meio de oficinas,

oferecidas aos professores de Língua Inglesa da rede pública, feito em forma de projeto de

curso de extensão, sendo que os participantes receberam certificado pela FECILCAM. Os

materiais foram vivenciados e amplamente discutidos durante os encontros, enquanto que

novas atividades foram construídas pelos participantes. Após cuidadosa reavaliação, este

material foi disponibilizado a todos os demais professores que atuam na rede pública2.

A seguir faremos uma revisão teórica sobre alguns aspectos que consideramos

essenciais como suporte para a análise dos dados.

2 Material disponibilizado na internet no site

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/index.html

Page 8: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A perspectiva geral desse trabalho está voltada para a análise do livro didático. Para

situar o contexto atual, propomos uma reflexão sobre o histórico do ensino de inglês na escola

pública, o ensino do Paraná, as concepções das DCE para o ensino de inglês e a utilização do

livro didático.

2.1. Um breve panorama do ensino de inglês na escola pública

O ensino de língua estrangeira no Brasil foi palco para diferentes mudanças até chegar

a presente realidade, passando por reformas que assinalaram os momentos históricos de

transição.

As DCE de Língua Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, p. 38), num primeiro

momento, pontuam historicamente os métodos, abordagens e concepções que nortearam o

ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os

acontecimentos sócio-políticos e históricos que têm justificado a opção pelo ensino de língua

inglesa no cenário escolar atual.

Outra forma de vislumbrar o cenário de mudanças ocorridas na história do ensino de

inglês no Brasil é traçada pela literatura produzida na área. Em seu artigo “O drama do ensino

de Inglês na escola pública brasileira”, Cox & Peterson (2008) delineiam o perfil político e

pedagógico brasileiro dos últimos 50 anos. Segundo as autoras, o processo de reformas das

leis que regem a educação, os métodos e abordagens, passando de uma tendência a outra,

ainda não foram o bastante para determinar condições ideais para o ensino-aprendizagem de

língua inglesa na escola pública brasileira.

São muitos os aspectos a emperrar o ensino de LE. Os documentos oficiais não

oferecem suportes para a sua concretização. Ignoram as prementes condições em

que atua o professor: total desvalorização da profissão, ausência de tempo para

estudar e de programas de formação continuada, baixo status da língua estrangeira

na grade curricular, currículos de Letras conservadores, relação disfuncional entre

teoria e prática, apartheid entre universidade e ensino básico e pesquisa de ensino.

Os professores não participam da produção de conhecimentos pelos pesquisadores e,

se participam (Bertoldo, 2003, p. 1366), continuam “tutorados” pelos lingüistas

aplicados. (COX & PETERSON, 2008, p.35).

Após citar os problemas, as autoras sugerem algumas ações para solucionar “o drama”

como: melhoria do salário para os professores e condições para trabalhar no preparo de

Page 9: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

material didático e acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos individualmente;

valorização da disciplina no currículo; disponibilização de material didático; participação

efetiva dos professores nos processos de mudança que atingem o ensino e reestruturação dos

cursos universitários formadores de professores (grifo nosso). A sociedade espera que “a

universidade torne-se parceira e colaboradora efetiva das comunidades de formação no

interior das escolas de ensino fundamental e médio”..

2.1.1. O ensino de inglês no Paraná

O ensino de língua estrangeira foi influenciado pela discussão sobre os objetivos do

ensino da língua, as concepções de linguagem, a participação do aluno na aprendizagem e do

processo pelo qual ele aprende, a seleção de conteúdos a serem ensinados e que métodos e

técnicas funcionam melhor.

Os primeiros métodos de ensino de línguas se utilizavam do Grammar-Translation, no

qual eram focados a forma e o vocabulário. Em seguida, veio o Método Direto, que trabalhava

a oralidade, focalizando a língua alvo e a gramática de forma indutiva. A língua materna

desaparece das aulas de Língua Estrangeira. Embora não seja afirmado nas DCE, o Método

Direto não chegou a fazer parte das salas de aulas de língua inglesa das escolas públicas,

sobretudo no interior do estado. Foi uma tendência utilizada apenas em poucas universidades

públicas.

A tendência seguinte foi centrada na leitura, tomando-a como melhor opção para o

ensino-aprendizagem. Porém, diante da necessidade premente de comunicação oral entre os

povos, maximizada com as duas grandes guerras mundiais, surgiram os Métodos

Audiolingual e o Situacional. Neles permanecia o foco na forma, na estrutura da língua, vista

como um sistema abstrato, externo ao aluno. Esta abordagem vigorou nos anos 70 e 80 e

continua ainda norteando a produção de livros e de materiais na área.

A Abordagem Comunicativa surge no Brasil no início da década de 90. Esta

abordagem não é um método, mas sim um conjunto de pressupostos teóricos que se

contrapõem ao behaviorismo presente no Método Audio-oral, uma vez que parte da premissa

que todo ser humano nasce com uma predisposição biológica para aprender

linguagem/línguas. O foco sai da forma e vem para o significado. Nesta abordagem, portanto,

o vocabulário foi entendido como o grande ponto de partida para o ensino de línguas, opondo-

se ao foco na forma, na gramática, “a comunicação passa a ser não mais simplesmente uma

Page 10: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

ação automática entre emissor e receptor, mas um ato de comunicação.” (BARBOSA, 2007,

pag. 110).

No Brasil, a abordagem comunicativa foi colocada em uso com o suporte advindo de

Paulo Freire, resultando numa proposta interacionista-freireana. No Paraná, foi feito todo um

trabalho nesta linha com professores de ensino médio que resultou no Currículo para o Ensino

Médio. No modelo baseado na metodologia temática freireana, o trabalho era proposto por

meio de temas presentes no cotidiano dos alunos de escolas públicas que podiam escolhiam os

assuntos de seu interesse. O professor elaborava todo o material de maneira a fazer com que

os alunos refletissem sobre a problemática e tomassem decisões sobre alternativas para sua

resolução. Os trabalhos eram baseados em textos autênticos orais e escritos em língua inglesa

sobre o tema escolhido e eram desenvolvidos ao longo de um bimestre. Vários professores do

Núcleo Regional de Campo Mourão utilizaram esta abordagem, que foi devidamente estudada

por Basso (1993) e por Miquelante (2002), entre outros.

As DCE (PARANÁ, 2008), entretanto, fazem uma grande crítica a esta abordagem,

colocando-a entre os métodos acríticos, voltados ao individualismo, e mesmo desprovidos de

qualquer ligação com a história e seus acontecimentos sociais que determinam sobremaneira a

interpretação que os interlocutores dão aos discursos (BASSO, 2011 – COMUNICACÃO

ORAL). Propõem em seu lugar um trabalho centrado em teorias sóciodiscursivas que tem o

discurso como gerador das práticas sociais. Ainda, segundo a autora, durante curso específico

para os professores do PDE, o foco da disciplina, portanto das aulas e do ensino, passam para

a construção dos sentidos e para isso se faz necessário todo um conhecimento que vai além-

texto, alcançando os entornos e contornos sociais e históricos que possibilitaram o surgimento

de um determinado discurso.

No momento atual do ensino de línguas na rede pública paranaense, guiado pelas

DCE, o foco não repousa sobre método ou abordagem específica, pois se crê que nenhum

método seja capaz de alcançar sempre todos os objetivos. Entretanto, isso não quer dizer que

o professor não deva conhecê-los, já que o conhecimento dos mesmos é importante para a

formação do professor (MATTOS, 2005), pois desta forma ele terá uma percepção da

evolução do ensino, verá que não há receitas fixas para o ensino de línguas e contará com

experiências anteriores para enriquecer sua própria prática.

Ainda pensando na situação do ensino-aprendizagem de língua, Basso (2007-2012),

por meio do projeto de pesquisa intitulado O professor de LE: contexto, saberes e práxis,

Page 11: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

cadastrado no CNPq, tem discutido a problemática que envolve os professores de língua

inglesa da rede pública paranaense, diretores, coordenadores, alunos e pais ou responsáveis

pelos mesmos. A autora apresenta a realidade do ensino de inglês nas escolas públicas do

Paraná, constatando que, de maneira geral, os professores parecem ter perdido grande parte de

sua identidade como educadores, com a perda ou diminuição da preocupação com o domínio

da língua que ensinam. Constata ainda que muitos professores não se veem como mediadores

entre os educandos e o mundo pela língua inglesa. Não se percebem como participantes reais

no processo de aquisição de conhecimentos pelos alunos, que, de fato, lhes possibilitem uma

visão mais crítica de mundo, nem acreditam mais no valor e na importância de ensinar outro

idioma nas escolas públicas. Sentem-se desmotivados por diversos fatores tais como a

carência de recursos e materiais didáticos e problemas com indisciplina.

Diante de tais constatações e buscando encontrar alternativas, passamos a seguir a uma

compreensão mais profunda das DCE do Paraná, explicitando a corrente teórica nas quais elas

se firmam.

2.1.2. O ensino de língua estrangeira e as DCE

As DCE de língua inglesa foram construídas a partir de reflexões por professores,

representantes de Núcleos de Ensino e SEED, culminando em um documento sustentado na

visão da pedagogia crítica “que valoriza a escola como espaço democrático... instrumento de

compreensão das relações sociais...” (PARANÁ, 2008, pg. 52), visando equipar o aluno com

conhecimentos que lhes possibilitem a compreensão não somente do conhecimento, mas

também do processo de construção do mesmo que será instrumento de transformação da

realidade. A escola deve trabalhar com a cultura erudita e a transmissão do conhecimento

científico, filosófico e artístico para o desenvolvimento do pensamento crítico, permitindo

melhor compreensão da sociedade de que faz parte.

Nas DCE, a língua é vista como resultado da construção histórica de um povo,

carregada de ideologias inerentes à cultura que representa e é construtora de significados e

sentidos que são expressos no discurso (BAKHTIN, 1999). A linguagem se expressa pelo

exercício social da oralidade e da escrita, num mundo em movimento e constante

transformação. Em se tratando de linguagem, a unidade básica é o enunciado, exigindo a

presença de quem fala e/ou escreve (enunciador), e de quem ouve e/ou lê (receptor). O

enunciado acontece em local e tempo determinado e é produzido por um sujeito histórico e

Page 12: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

recebido pelo outro. Um enunciado é construído a partir de um conjunto de valores que lhe

dão consistência, sendo, portanto, um ato social, não neutro, nem natural, mas suporte das

representações ideológico-sociais inerentes ao sujeito que produz o discurso.

Por meio do ensino de língua estrangeira, espera-se que o aluno possa usá-la em

situações significativas e relevantes, tornando-se consciente das diversidades culturais que

constroem a realidade local-mundial, como participantes críticos conhecedores de questões

globais atuais, bem como percepções de mundo e de seu papel como participantes do processo

de construção histórica e política de seu tempo (TOGNATO, 2011). Buscando trabalhar a

língua estrangeira significativamente, as DCE propõem o ensino através de diferentes gêneros

do discurso em uso em diferentes esferas sociais, ou em suas palavras: “(...) o trabalho com

Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de gêneros textuais” (PARANÁ,

2008, pg. 58).

2.2. O livro didático de LE

O Plano Nacional do Livro didático (PNLD) é um programa do governo federal que

analisa, seleciona, escolhe, licita, compra e distribui para os alunos da rede pública de

educação básica, livros didáticos que serão usados durante o ano letivo. Os livros são

utilizados durante quatro anos, quando novos títulos são comprados. O programa tem

contemplado todas as disciplinas do currículo, mas, somente a partir de 2011, o Ensino

Fundamental passa a receber livros de inglês. Vale ressaltar que o PNLD é o responsável por

avaliar os livros inscritos no programa, sendo que, em se tratando do LD: “o que se avalia não

são suas práticas, seus indicadores (de venda ou preferência pelos professores, por exemplo),

mas sim as obras, propriamente ditas, tomando-se como referência sua dimensão científica e

pedagógica” (SPOSITO, 2006), e leva-se também em conta o quesito custos, para que o

Estado adquira os livros.

As DCE comentam a importância do uso do LD nas aulas de língua estrangeira:

É importante tecer, também, algumas considerações sobre os livros didáticos

comumente utilizados como apoio didático pelo professor, materiais que têm

assumido uma posição central na definição de conteúdos e metodologias nas aulas

de Língua Estrangeira Moderna. (...) Entende-se que muitos professores prefiram o

trabalho com o livro didático em função da previsibilidade, homogeneidade,

facilidade para planejar aulas, acesso a textos, figuras, etc. (PARANÁ, 2008, p. 68 e

69).

Page 13: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Num estudo em parceria com vários teóricos da área, Dias e Cristóvão (2009)

organizam debates que assinalam a importância de conhecer o LD com o qual se trabalha.

Pinto & Pessoa (2009, p. 79) dizem que “(...) o livro didático exerce hoje, no campo

educacional, um papel fundamental no processo de ensino/aprendizagem de línguas. Sua

importância é indiscutível, já que, não raro, os livros didáticos correspondem à única fonte de

consulta e de leitura dos professores e dos alunos.”

Os autores são unânimes em afirmar que, desde a sua escolha, o LD deve ser analisado

com cuidado, buscando pelos princípios que norteiam o processo de aprendizagem e verificar

se as atividades propostas colaboram “para o desenvolvimento das capacidades dos alunos de

ler, escrever, ouvir e falar de uma maneira competente em contextos reais de interação”

(DIAS, 2009, p.202).

Caso o material apresente necessidade de adaptação, pensamos que isto poderá se feito

pela proposição de atividades complementares para que a linguagem seja trabalhada com

sentido real, como interação, proporcionando a formação de opinião do educando,

preparando-o para fazer uso deste conhecimento em suas interações sociais, de forma ativa e

prática.

As discussões acima nos levam a afirmar que o LD merece e carece de muita atenção,

pois ser o recurso de maior destaque nas aulas. Entretanto, sabemos que nenhum material é

perfeito a ponto de contemplar todas as necessidades de quem os utiliza e menos ainda de

seguir as determinações dos documentos vigentes. Portanto, se, de fato, quisermos colocar na

nossa prática docente de língua inglesa os pressupostos apregoados nas DCE, faz-se

necessário uma análise do LD adotado, buscando adequá-lo para atender à tal proposta.

3. METODOLOGIA DA PESQUISA

A pesquisa desenvolvida firmou-se no paradigma ditado pela pesquisa qualitativa,

tendo, portanto, seu foco principal na interpretação do processo, das interações ocorridas, das

atividades propostas.

Ao verificar o foco de um problema que se apresenta em determinado segmento social

e observar a necessidade de mudança, surge a pergunta de como intervir cientificamente no

problema. A resposta parece estar na pesquisa-ação por ser uma opção metodológica que visa

Page 14: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

a participação de vários pesquisadores não somente para detectar um problema que se

apresenta socialmente, mas agir junto aos outros envolvidos para possíveis soluções.

A pesquisa-ação é, portanto, um método de pesquisa que, depois de verificado o

problema, busca a tomada de decisões, de forma coletiva, associando pesquisador e sujeitos

da pesquisa numa intervenção de ação coletiva, para melhorar a situação apresentada.

Segundo Thiollent (1997), a pesquisa-ação é [...] um tipo de pesquisa social com base

empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a

resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes

representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou

participativo.

Seguindo estas orientações, a presente pesquisa teve como sujeitos primários os

professores de inglês da rede pública estadual do núcleo de Campo Mourão,

preferencialmente os que atuavam no ensino dos 6º anos e estavam fazendo uso do livro

didático Keep in Mind, professores da rede pública estadual, engajados no curso GTR

oferecido como parte do programa PDE, a professora pesquisadora e a professora orientadora

da IES, todos envolvidos no esforço conjunto de buscar a análise do livro aqui citado e sua

adequação às DCE.

Os trabalhos se desenvolveram sob a forma de oficinas, oferecidas no colégio de

lotação da professora pesquisadora, que fica situado na região central do município de Campo

Mourão, no período de outubro e novembro, perfazendo um total de 40 horas.

Os instrumentos de coleta de dados para a pesquisa foram:

a) Questionário inicial (QI) contendo doze perguntas abertas (vide anexo 1)

b) Questionário Final (QF) contendo nove perguntas abertas (vide anexo 2)

c) Interações ocorridas no trabalho com o GTR (Grupo de Trabalho em Rede) com um

número de quinze participantes (vide anexo 3)

d) Atividades complementares construídas pelo grupo (vide anexo 4).

e) Diário das Discussões (DD) contendo o resultado das discussões realizadas nos

encontros das oficinas, com anotações feitas pela professora- pesquisadora.

Os dados provenientes destes instrumentos da pesquisa foram devidamente analisados

na seção seguinte e serviram como uma alternativa para alcançar o desenvolvimento dos

professores participantes antes e depois do processo.

Page 15: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

4. ANÁLISE DOS DADOS

Nesta seção discutiremos alguns dos dados coletados durante a implementação

pedagógica do projeto de pesquisa.

4.1. Síntese das oficinas

As atividades, realizadas no curso de extensão, na modalidade oficinas, com a

participação de professores de língua inglesa dos 6º anos, e tendo como a interação como

metodologia norteadora do trabalho, aconteceram, portanto, por meio da discussão em pares,

no trabalho em grupo, e na plenária, sempre mediados pelos docentes proponentes.

Foi aplicado um questionário inicial (QI) com a finalidade de descobrir os

conhecimentos e conceitos prévios dos participantes sobre os temas previstos para o curso.

Em seguida, passamos a um estudo aprofundado das DCE e de artigos teóricos sobre Bakhtin

e Vygotsky, que foram trabalhados em grupos/duplas com posterior discussão geral.

Além disso, foram apresentadas atividades presentes no LD, os objetivos e as

concepções de linguagem utilizados pelas autoras do livro em análise. Buscamos

conjuntamente analisar se o trabalho proposto pautava-se na teoria discursiva proposta por

Bakhtin (1999), com foco especial nos gêneros discursivos. O trabalho nas oficinas ainda

comportou a partilha das experiências e conclusões obtidas pelos participantes sobre as quatro

primeiras unidades do LD.

Finalmente, aplicamos o questionário final, para obter dados sobre a relevância do

processo de formação teórico-prática que haviam vivenciado.

A seguir, explicitamos alguns dos resultados encontrados durante as oficinas.

4.2 O conhecimento prévio dos participantes sobre as DCE

As respostas encontradas no QI demonstraram que os participantes tinham

conhecimento dos documentos vigentes e da teoria norteadora dos mesmos, como mostra o

excerto abaixo:

“(As DCE) Apresentam uma abordagem de ensino interacionista, pautada em Bahktin, na qual os

aspectos linguísticos, de leitura, escrita e oralidade são propostos tendo os gêneros textuais como

instrumento p/ o trabalho.” (P1 - 26/08/2011).

Entretanto, todos os participantes concordaram que há dificuldade na elaboração de

atividades para o ensino de língua inglesa:

Page 16: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

“(...) muitas vezes acabamos fugindo um pouco do que propõe as DCE por falta de conhecimento e do

saber como fazer”. (P2-26/08/2001).

O resultado deste questionário também delimitou o estudo de textos de apoio pelo fato

dos participantes demostrarem conhecimento teórico suficiente para a discussão de análise

proposta por esta pesquisa.

Durante os encontros, no seu Diário (DD), a professora-pesquisadora tomou notas das

conclusões chegadas pelos participantes da oficina sobre as dificuldades encontradas ao

aplicar as atividades como estão propostas no livro didático, sobre os anseios com relação aos

objetivos buscados com o uso do mesmo e na necessidade de se fazer uma adequação do livro

didático às DCE, ilustrado abaixo:

“ Os professores participantes acham que tem que haver correlação entre conteúdo e questões sociais;

achar uma aplicação na vida dos alunos; fazer relação de sentidos e percepção do sentido pessoal da

importância da aprendizagem. Devem também considerar o conhecimento prévio do aluno, usar a

linguagem para transformar o conhecimento empírico em científico, pois cada um dá significado

particular às experiências”.(DD-16-09).

O questionário final (QF) revelou um amadurecimento dos participantes quanto à

necessidade de buscar fazer uma análise profunda do material antes de aplicá-lo:

“conhecer o material é essencial para se fazer um bom trabalho”, (P1-11/11/2011).

“com este trabalho o professor pode realmente conhecer esse novo material, e dessa forma organizar

melhor suas aulas.” (P2- 11/11/2011).

“Acredito que seria importante se todos os professores tivessem a possibilidade de analisar o material

que irão utilizar no decorrer do ano.” (P3-11/11/2011).

As interações mostraram que discutir o LD adotado não é uma ação comum nas

escolas, em nenhuma disciplina, uma vez que o comum é usar o LD como o mesmo se

apresenta.

A pesquisa colaborou também para conscientizar os participantes sobre a necessidade

de constante atualização de leituras que embasem o trabalho com língua inglesa.

Os dados revelam também que, durante a elaboração de atividades complementares

houve uma preocupação em conhecer mais profundamente a proposta do LD, o qual , a partir

de então, será visto como instrumento de apoio e não como centro do processo:

“É de suma importância que o professor não tome o material como único meio de se ensinar”. (GTR3-

04/11/2011).

Conforme ilustrado acima, os dados coletados junto ao Grupo de Trabalho em Rede –

GTR, atividade monitorada e registrada pela Secretaria do Estado da Educação – SEED, e do

qual participaram vários professores da disciplina de língua inglesa foram muito úteis para

Page 17: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

que pudéssemos registrar seus posicionamentos sobre a análise e adequação do livro didático.

O grupo mostrou-se bastante inserido na atividade, colaborando com comentários que

enriqueceram as discussões que aconteciam paralelamente às oficinas.

A princípio os participantes demonstraram satisfação por poderem contar pela

primeira vez em muitos anos com um livro didático para a disciplina de língua inglesa:

“Podermos fazer uso de um livro didático, é um bom começo.” (GTR2-04/11/2011)

“Contar com um Livro Didático em nossas aulas está sendo maravilhoso.” (GTR4-25/10/2011)

“a adoção de um Livro Didático em nossa área, foi uma grande conquista". (GTR5-24/10/2011).

No decorrer das discussões, questionamentos foram levantados sobre as aspirações de

ensino e as considerações constantes nos documentos vigentes e o resultado das discussões foi

a constatação de que não se pode receber um material como fonte única e inquestionável de

saber:

“Não devemos tomar o livro didático como um material pronto e acabado” (GTR7-23/10/2011)

“Não existe um livro completo e acabado, sempre teremos que fazer adaptações.”

(GTR8-23/10/2011).

Foi unânime a opinião de ser necessário adequar o LD à realidade e ao contexto de

ensino do professor e, principalmente, de adequá-lo às concepções teóricas dos documentos

prescritivos, como é o caso das DCE na rede pública.

Com base na colaboração dos participantes das oficinas e com as intervenções feitas

pelos participantes do GTR, apresentamos a seguir algumas sugestões de trabalho a serem

desenvolvidas com o livro didático ora analisado.

4.3 Resultados

De modo geral, é possível afirmar que no início da pesquisa, os professores

mostravam-se muito satisfeitos com o LD Keep in Mind e não queriam correr o risco de

deixar transparecer o contrário, ao aceitar adaptá-lo ou mudar algumas das atividades

propostas pelas autoras. Contudo, estamos certas de que a análise feita durante os encontros

da oficina e os debates do GTR levou-os a uma maior conscientização da necessidade de

verificação dos textos, das atividades, da concepção de linguagem e da abordagem que

permeiam o trabalho proposto pelas autoras no Manual do Professor.

Partindo desta constatação, e, após uma criteriosa análise de cada unidade, podemos

afirmar que as atividades giram em torno de diálogos que determinam o tema a ser tratado,

Page 18: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

bem como das funções ou tópicos gramaticais a serem desenvolvidos. Alguns gêneros

aparecem e são utilizados apenas para ilustração ou como base para atividades do assunto

tratado na unidade, sendo eles homepage, letter from a pen-pal, secret message, personal

profile, e-mail, birth certificate, ID cards, registration form, cartoons, survey, pôsters,

calendar, birthday cards e invitation cards.

O fato dos gêneros não serem explorados adequadamente levou os participantes das

discussões a optarem pela eleição de um gênero principal a cada grupo de unidades,

possibilitando um trabalho com o LD e, ao mesmo tempo, proporcionar ao aluno da rede

pública oportunidades de aprender inglês tendo em vista “as várias instâncias de interação

humana..., nas quais a linguagem é usada para mediar práticas sociais”, pois “as discussões

em sala de aula devem enfocar as práticas linguageiras em associação a ações específicas na

sociedade” (MOTTA-ROTH, 2011, pg. 171).

Para ilustrar os resultados do trabalho desenvolvido durante a implementação desta

pesquisa será apresentada sugestão para o trabalho com as unidades 7 e 8 do LD analisado. O

trabalho proposto direcionou as tarefas propostas pelo LD para um gênero discursivo

diferente dos que eram apresentados na unidade, revelando que o professor precisa estar

atento ao complementar o material com ferramentas que ensinem o aluno a se comunicar,

auxiliando o mesmo no desenvolvimento das diferentes capacidades de linguagem (ABREU-

TARDELLI, 2007).

O LD didático não trabalha com a concepção discursiva proposta nas DCE. Logo não

discute gêneros discursivos. Tem grande parte do foco no ensino de vocabulário e de

estruturas gramaticais, sem ser apresentado um uso concreto que possibilite uma prática social

mediada pela linguagem. Sendo assim, optamos, ao ensinar um gênero aliado às atividades

propostas pelas autoras, por trazer para salas de aula situações reais que se encontram no

mundo, em diferentes esferas sociais.

As tarefas propostas nas unidades em estudo giram em torno do vocabulário materiais

escolares, por isso surgiu a proposta de trabalharmos com lista de materiais escolares. As

discussões foram propostas em língua materna pelo fato dos alunos dos 6ºanos ainda terem

pouca proficiência na língua inglesa.

A seguir passamos a uma das atividades complementares

4.3.1 Ilustração da construção das atividades complementares

Page 19: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Apresentação do conteúdo: Discussão oral com os alunos para a identificação do

contexto de produção do texto.

- Discuss the following questions with a partner:

Você ajuda a escolher seu material escolar?

Qual é a época em que compramos os materiais escolares?

Como você e seus pais sabem que material comprar?

- Distribuir a lista de materiais escolares do colégio e discutir a organização textual da mesma.

COLÉGIO ESTADUAL

Rua Brasil, 1848 – Centro Fone: 35231515

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE

SUGESTÃO DE MATERIAL ESCOLAR – 5ª E 6ª SÉRIES

MATERIAL PARA USO DO ALUNO

02 Lápis preto Nº2;

01 Borracha;

01 Caneta esferográfica azul;

01 Caneta esferográfica preta;

01 Caneta esferográfica vermelha;

01 Apontador;

01 Régua;

09 Cadernos brochura pequenos;

01 Caderno de desenho;

01 Caixa de lápis de cor;

01 Tubo de cola branca;

01 Grampeador;

MATERIAL PARA SER ENTREGUE NA ESCOLA

200Folhas de sulfite;

05 Cartolinas;

01 tesoura sem ponta;

01 Transferidor;

01 Compasso;

02 Pinceis atômico verde (para 5ª série);

02 Pinceis atômico vermelho (para 6ª série);

02 Fitas crepe;

01 fita PVC transparente;

01 Fita adesiva transparente;

02 Folhas de E.V.A;

01 papel crepom;

01 pacote de papel higiênico (c/4 unidades);

01 Pacote de copos descartáveis (200ml).

Acesse nosso site: www.cpmrondon.seed.pr.gov.br

Look at the text and answer the following questions :

Que gênero de texto é este?

Quais os meios de circulação nos quais podemos encontrá-los?

Page 20: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Quais são as intenções de quem o produziu?

Quando eles se fazem necessários?

Quem os produziu e os distribuiu?

Com que intuito/objetivo?

Como são anunciados os produtos escolares?

Que itens você incluiria nesta lista? Por quê?

Que itens você considera desnecessários? Por quê?

Escrever no quadro as palavras “school supplies” e com o auxílio de flashcards

(disponíveis em: http://bogglesworldesl.com), relacionar os ítens que compõem uma lista de

materiais.

Ao apresentar cada flashcard fazer a pergunta “what’s is this/are these called in English?”.

(O professor deve auxiliá-los com as palavras desconhecidas. As figuras poderão ser coladas

no quadro, e com a pergunta “Can you spell ------?” --- Escrever o nome correspondente a

cada figura, explicando sobre palavras compostas, usando a atividade do LD (Language

corner, página 67).

A seguir pedir que façam o Homework: Act 1, página 66 (ler e resolver o exercício); Act 3,

exercício 1; Act 8, exercício 1; e o exercício word search, disponíveis em:

bogglesworldesl.com

lucylearns.com

kidslearningstation.com

enchantedlearning.com

Fazer o exercício de compreensão oral (Act 6) da página 70, acrescentando o exercício

abaixo.

3 - Choose the correct answer:

Notebooks price ( ) 50c ( ) 35c ( ) 40c

Pens price ( ) 25c ( ) 10c ( ) 70c

Backpack price ( ) $25 ( ) $10 ( ) $5

Max Supplies address

( ) 789 Paradise Road

( ) 315 Portobello Avenue

( ) 305 Park Lane

Explicar o uso do artigo indefinido e do plural no Act 4 na página 68.

Pedir que façam o Homework: Act 4, página 68, exercício 2; Act 5, página 69, exercício 1 e

2 (o exercício 2 deverá ser feito por escrito, no caderno).

WRITING: EDITING YOUR TEXT PRODUCTION

Page 21: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Produzir uma lista de materiais, em inglês (School supplies list), considerando os itens

discutidos como importantes para uso nas aulas e atividades a serem desenvolvidas como

extraclasse.

A eleição do gênero acima mencionado se deu pelo fato de ele ser parte da vida

escolar dos alunos e poderá servir de ferramenta para atuar em seu próprio contexto social,

pois como pontua Motta-Roth (2011) “ensinar gêneros de textos para nossos alunos significa

instrumentalizá-los com as ferramentas de que precisam para agir no mundo em que vivem”.

Este gênero também é bastante significativo por fazer parte da esfera social dos alunos,

podendo eles, a partir do conhecimento e domínio do mesmo, agir para transformar a situação

de uso do mesmo e serem transformados por ela.

4. CONCLUSÃO

Ao buscar as possibilidades de trabalho com gêneros que se apresentem ou podem ser

incluídos no contexto de trabalho apresentado pelo LD analisado, o objetivo deste trabalho foi

mostrar a linguagem em uso, nas diversas práticas sociais, por meio de atividades

complementares para o LD adotado. Certamente esta proposta não se fecha em seu contexto

como única forma de trabalho, mas abre para indagações que poderão levar ao ensino de

língua inglesa em contextos reais de uso e oportunizar aos alunos a construção de estratégias

de aprendizagem situações reais de uso da língua alvo.

No início desta pesquisa traçamos metas a serem alcançadas, dentre elas a análise das

concepções teóricas das DCE com ênfase no aprofundamento na teoria bakhtiniana, que

aconteceu durante os encontros da oficina e nas discussões do GTR, enriquecendo os debates

que aconteceram nos momentos de análise do LD, quando então foram elaboradas atividades

complementares baseadas nos gêneros discursivos ou atividades coerentes para atender as

propostas das DCE.

Não foi possível, entretanto, oferecer oficinas para a pilotagem dos materiais

propostos por falta de tempo no período letivo em que os encontros aconteceram. O tutorial

para os professores, com sugestões para o uso das atividades encontra-se em anexo (anexo 4).

Podemos concluir, afirmando que os estudos sobre o LD não podem ser considerados

acabados nem concluídos, pois ao fazer uso das propostas aqui disponibilizadas, o professor

deverá considerar também o contexto de ensino, os conhecimentos dos alunos, seus anseios e

necessidades ao aprender língua inglesa, e outro fator é a necessidade de constantes

atualizações, pois a língua é um organismo vivo e dinâmico, trazendo assim o desafio da

Page 22: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

constante busca de um trabalho crítico que leve ao uso do conhecimento de forma que os

alunos venham a apropriar-se de características discursivas de diversos segmentos.

O resultado esperado é que o trabalho com língua inglesa nos 6º anos fique mais

similar, que os professores entendam a teoria e consigam utilizá-la em suas aulas, favorecendo

a consolidação do currículo proposto pelas DCE e minimizando a presença de currículos

ocultos (PARANÁ, 2008, pg. 16).

Acreditamos, enfim, que o trabalho desenvolvido pode ajudar a garantir que os

objetivos das DCE sejam mais facilmente alcançáveis, uma vez que o fazer pedagógico do

professor de LE foi orientado com este fim.

REFERÊNCIAS

ABREU-TARDELLI, Lília Santos. 2007. Elaboração de sequências didáticas: ensino e

aprendizagem de gêneros em língua inglesa. In: DAMIANOVIC, M. C. (org). 2007. Material

didático: elaboração e avaliação. Cabral: editora e livraria universitária. Taubaté.

BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e

Yara Frateschi. 9ª ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

_____________________. “Os gêneros do discurso”. in: Estética da criação verbal. São

Paulo: Martins Fontes, p.262-306, 2000.

BARBOSA, Lúcia Maria de Assunção. “Concepção de língua e de cultura no ensino-

aprendizagem de língua estrangeira”. In Década – dez anos entre o aprender e o ensinar

linguagens. São Carlos: Pedro & João Editores, 2007.

BASTOS, Herzila Maria de Lima. “Identidade cultural e o ensino de línguas estrangeiras

modernas no Brasil”. In: Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências / Vera Lúcia

Menezes de Oliveira e Paiva (Org.) – Campinas, SP: Pontes Editores, 3ª edição – 2005.

BASSO, Edcleia Aparecida Basso. As teorias fundantes das DCE-LEM: BAKHTIN. Campo

Mourão: UEPR/FECILCAM, 2011. COMUNICAÇÃO ORAL

_____. A Construção Social das Competências Necessárias em um Educador pelas

línguas: entre o real e o ideal – um curso de Letras em estudo. Tese de Doutorado.

Campinas: UNICAMP. IEL. 2001 (unpub).

CARMAGNANI, Anna Maria G. Ensino apostilado e a venda de novas ilusões. In: .

Interpretação, autoria e legitimação do livro didátivo: língua materna e língua

estrangeira / Maria José Rodrigues Coracini (org.). – 1ª ed. – Campinas, SP: Pontes, 1999.

Page 23: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

CORACINI, Maria José Rodrigues Faria. Interpretação, autoria e legitimação do livro

didático: língua materna e língua estrangeira / Maria José Rodrigues Coracini (org.). – 1ª

ed. – Campinas, SP: Pontes, 1999.

COX, Maria Inês Pagliarini & PETERSON, Ana Antonia de Assis. “O Drama do Ensino de

Inglês na Escola Publica Brasileira”. In Língua estrangeiras: para além do método. Cuiabá:

EdUFMT, 2008.

DIAS, Reinildes. Critérios para a avaliação do livro didático (LD) de língua estrangeira (LE).

In: O livro didático de língua estrangeira: múltiplas perspectivas / Reinildes Dias, Vera

Lúcia Lopes Cristóvão (organizadoras). – Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009.

DIAS, Reinildes & CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes (organizadoras). O livro didático de

língua estrangeira: múltiplas perspectivas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009.

LEFFA, Vilson J. ”Língua estrangeira hegemônica e solidariedade internacional”. In:

KARWOSKI, Acir Mario; BONI, Valéria de Fátima Carvalho (Orgs.). Tendências

contemporâneas no ensino de inglês. União da Vitória, PR: Kaygangue, 2006, p. 10-25.

MATTOS, Andréa Machado de Almeida. “Iluminando a “caixa preta”: uma perspectiva

êmica sobre a cultura da sala de aula de língua estrangeira”. In: A Interculturalidade no

Ensino de Inglês. Florianópolis: UFSC, 2005.

MIQUELANTE, Marileuza Ascencio. A pedagogia freireana e a leitura crítica em inglês:

interação, auto-observação, práxis. Campinas, SP, Dissertação de Mestrado, 2002.

MOTTA-ROTH, Désirée. Questões de metodologia em análise de gêneros. In: Gêneros

Textuais: reflexões e ensino/ Acir Mário Karwoski, Beatriz Gaydeczka, Karim Siebeneicher

Brito (organização); Luiz Antonio Marcuschi...[et al.]. – 4. Ed. – São Paulo: Parábola

Editorial, 2011.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. “A língua inglesa no Brasil e no mundo”. In:

Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências / Vera Lúcia Menezes de Oliveira e

Paiva (Org.) – Campinas, SP: Pontes Editores, 3ª edição – 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento

de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Inglesa.

Curitiba, 2008.

PINTO, Abuêndia Padilha & PESSOA, Kátia Nepomuceno. Gêneros textuais: professor,

aluno e o livro didático de língua inglesa nas práticas sociais. In: O livro didático de língua

estrangeira: múltiplas perspectivas / Reinildes Dias, Vera Lúcia Lopes Cristóvão

(organizadoras). – Campinas, SP : Mercado de Letras, 2009.

RAMOS, Rosinda de Castro Guerra & ROSELI, Bernadette Rodrigues. “O livro didático e o

ensino-aprendizagem de inglês para crianças”. In: Ensinar e aprender língua estrangeira

nas diferentes idades: reflexões para professores e formadores / Cláudia Hilsdorf Rocha e

Edcleia Aparecida Basso, organizadoras. São Carlos : Editora Claraluz, 2008.

Page 24: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 32. Ed. Campinas, Autores Associados, 1998.

SOUZA, Deusa Maria. Autoridade, autoria e livro didático. In: Interpretação, autoria e

legitimação do livro didático / Maria José Rodrigues Faria Coracini (org.). – 1ª ed. –

Campinas, SP : Pontes, 1999.

SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. (Org.). Livros Didáticos de Geografia e História:

avaliação e pesquisa. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2006, (p. 15-25).

THIOLLENT, M. Pesquisa-Ação nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1997.

TOGNATO, Maria Izabel Rodrigues. Gêneros Discursivos no Ensino de Língua Estrangeira.

Campo Mourão: UEPR/FECILCAM, 2011. COMUNICAÇÃO ORAL.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989b.

Page 25: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

ANEXOS

Page 26: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

ANEXO 1

QUESTIONÁRIO (QI)

O que você sabe sobre as DCE?

Quais as concepções teóricas que norteiam as DCE?

Qual é sua avaliação sobre as DCE?

O que é gênero textual? Em sua opinião, qual o motivo que leva à sugestão, pelas

DCE, de trabalho com gêneros?

Os textos e atividades apresentados no livro usam situações linguísticas que

condizem com a faixa etária, interesse e amadurecimento dos alunos de 5ª série?

Os objetivos propostos pelo LD são possíveis de aplicação e de serem alcançados?

São compatíveis com os objetivos de ensino de língua estrangeira propostos pelas

DCE?

As atividades propostas pelo LD levam o aluno a praticar as habilidades linguísticas?

O LD proporciona ao estudante oportunidade de interagir com situações que

oportunizem a interação social, trabalhando o desenvolvimento da criticidade?

Os textos e as atividades são diversificados, atrativos, atuais e pertinentes?

Que contribuições as instruções do autor e a assessoria pedagógica trazem para a

preparação e execução da aula?

Qual é a visão de linguagem apresentada pelo LD adotado?

De que forma o LD apresenta problemas sociais e formas de entendê-los melhor ou

solucioná-los?

Page 27: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

ANEXO 2

QUESTIONÁRIO (QF)

1. Após realizar o trabalho de analise e adequação do livro didático, você

considera esta ação importante quando se inicia o uso de um material novo?

Por quê?

2. Que contribuição considera ter dado ao trabalho do aluno com o livro

didático?

3. Em que aspecto este trabalho contribuiu para seu aperfeiçoamento

profissional?

4. Que sugestões você daria para melhorar a aplicação deste trabalho para

próximos encontros?

5. Como você vê hoje, o trabalho com gêneros textuais em língua inglesa?

6. No próximo ano, qual será seu posicionamento ao iniciar o trabalho com livro

didático em língua inglesa?

7. Que aspectos deste trabalho você acredita terem sido relevantes para atender

às necessidades de nossa realidade escolar?

8. Que aspectos você considera negativos quanto aos encontros da oficina?

9. Como você analisa os resultados alcançados?

Page 28: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

ANEXO 3

GTR1 Última edição: sábado, 5 novembro 2011, 04:43

Olá Nilva!

Quero parabenizá-la pela escolha do seu tema: foi uma ótima ideia e este espaço é uma

excelente oportunidade para refletirmos sobre muitas questões relacionadas ao material

didático, principalmente com relação ao livro. Assim me sinto a vontade para compartilhar

uma preocupação: às vezes tenho a impressão que tem sido dada uma ênfase muita grande à

abordagem pelo gênero. No seu projeto você mencionou que as DCE não dizem que temos

que seguir uma determinada abordagem (e acho que isto é importante), mas a abordagem

pelo gênero tem sido privilegiada em cursos de formação continuada. Não sou contra

trabalhar partindo do gênero textual, mas como as DCE estão pautadas em Bakhtin e

considerando o trecho que você colocou no texto do projeto:

"Nas DCE a língua é vista como resultado da construção histórica de um povo, carregada de

ideologias inerentes à cultura que representa e é construtora de significados e sentidos que

são expressos no discurso (Bakhtin, 1999). A linguagem se expressa pelo exercício da fala,

em sociedade, num mundo em movimento e constante transformação. Em se tratando de

linguagem, a unidade básica é o enunciado, exigindo a presença de quem fala e/ou escreve

(enunciador), e de quem ouve e/ou lê (receptor). O enunciado acontece em local e tempo

determinado e é produzido por um sujeito histórico e recebido pelo outro.Um enunciado é

construído a partir de um conjunto de valores que lhe darão consistência, sendo, portanto,

um ato social, não neutro, nem natural, mas suporte das representações ideológico-sociais

inerentes ao sujeito que produz o discurso."

meu receio é que ao trabalhar com os gêneros, as questões acerca das condições de produção

dos discursos não venham à tona (nas DCE há um trecho que trata sobre o resgate da função

educacional do ensino de língua estrangeira na escola pública e a questão da cidadania, que no

meu entender tem a ver com este aspecto da língua, ou seja, as condições de produção dos

discursos). Se as questões com o trabalho com os gêneros já não é tão favorável no livro

didático, imagine esta questão que levantei aqui. Tenho curiosidade em saber se vocês

discutiram algo sobre isso nas oficinas?

Também gostaria de colocar que ao trabalhar com o livro didáico acho importante

considerarmos os vários aspectos da língua: estruturais (gramática), a variedade de gêneros

(os elementos composicionais, e como os textos se apresentam nos vários contextos),

as temáticas e as condições de produção dos discursos e que a gente não provilegie apenas um

ou alguns destes aspectos na elaboração das atividades para complementar o livro, ou enfim,

no uso do livro didático.

Quero agradecer mais uma vez a oportunidade de discussão deste tema. Aqui em União da

Vítória, estamos discutindo a questão da relação (ou não) das DCE/LEM e o livros didáticos

Keep in Mind e o Links e este GTR está contribuindo para nossas reflexões.

Page 29: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Um grande abraço,

GTR2 Última edição: sexta, 4 novembro 2011, 11:17

Ao começarmos fazer uso de um livro didático, devemos entender como ele foi pensado pelos

autores, qual a metodologia escolhida, intenção, disposição dos conteúdos etc. E depois a

partir disso fazermos a as adaptações necessárias para sala de aula. No entanto devemos ter

cuidado ao fazer essas mudanças porque podemos modificar algo importante que vai

influenciar no aprendizado dos alunos, mas também termos como meta no mínimo cumprir

com os conteúdos proposto no nosso planejamento.

No livro Keep in Mind, eu encontrei dificuldade em realizar todas as atividades em tempo

hábil, isso me deixou frustrada porque um dos desafios das escolas públicas fazer com o aluno

aprenda todo o conteúdo necessário, geralmente ele chega no ensino médio sem saber o

mínimo necessário em língua inglesa. Sabe-se que não é só em Língua Inglesa que isso

acontece, mas temos que melhorar ao máximo o ensino em nossa disciplina, podermos fazer

uso de um livro didático, é um bom começo.

Uma outra coisa que não consegui ainda por em prática em sala de aula é trabalhar como se

pede os gêneros textuais, acho que nossos alunos precisam de vocabulário, conhecimento

gramatical, aprender as todas habilidades da língua (falar, ler, ouvir e escrever), conseguir

êxito nisso através dos gêneros textuais, ainda é um desafio muito grande para mim.

GTR3 Última edição: sexta, 4 novembro 2011, 10:45

p { margin-bottom: 0.21cm; }

Não. Ao meu ver ele é um norte, apresenta alguns gêneros e traz alguns exercícios com o

objetivo de fixar estrutura e vocabulário. Cabe ao professor elaborar atividades que oportunize

o trabalho com o gênero e também atividades que o levem a pensar criticamente, adequando

assim o livro às DCEs.

È de suma importância que o professor não tome o material como o único meio de se ensinar

e sim como suporte na preparação de sua aula aproveitando bastante dos gêneros que ele

apresenta e das informações não verbais das quais o livro é rico. Também temos o CD que

permite ouvir outra pronúncia, detalhe que também enriquece um pouco mais `a aula.

GTR4 Última edição: terça, 25 outubro 2011, 08:20

Contar com um Livro Didático em nossas aulas está sendo maravilhoso, uma vez que

esperávamos por isso a bastante tempo. Porém, não podemos pensar e agir de forma pequena,

o LD é apenas um importante material complementar as nossas aulas; não acredito que

possamos tomá-lo como um material completo e acabado. Considero relevante propormos

atividades complementares para atender as DCE sempre que for necessário.

Com relação ao Projeto de Intervenção, considerei-o bem pertinente a proposta trabalhada e

Page 30: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

acredito que será de grande valia em nossas atividades docentes.

GTR5 Última edição: segunda, 24 outubro 2011, 16:00

p { margin-bottom: 0.21cm; }

Prezada companheira Nilva...

Analisando seu projeto, só tenho a dizer que ele está muito bem fundamentado e trazendo a

tona todo o percurso histórico do ensino da Língua Inglesa no Brasil e no Paraná, os métodos,

angústias e aspirações de todos nós professores de Língua Estrangeira.

Vale a pena lembrar que a adoção de um Livro Didático em nossa área, foi uma grande

conquista, que deve ser comemorada por todos os educadores, mesmo sabendo que,

praticamente não tivemos escolha e que o mesmo precisa de adequações e esforço

concentrado de todos na construção e elaboração de materiais, para que o nosso processo

ensino aprendizagem, comece a caminhar diante de um cenário tão sonhado e almejado pelos

educadores paranaenses. Vale também comentar, assim como você e outros grandes

estudiosos da Língua Estrangeira disseram, que muitos educadores sentem-se desvalorizados

e desmotivados ao realizar seu trabalho, mas penso também, que se nós educadores não

acreditarmos na força e função de nosso trabalho, quem acreditará?

Temos uma grande e honrosa missão em nossas mãos. Estamos fazendo parte e colaborando

com uma parcela, mesmo que mínima, mas estamos contribuindo na formação de pessoas,

que serão de certa forma influenciada pelo nosso trabalho, transformando-se em homens

críticos ou acríticos de acordo com o aprendizado e potencial de cada um.

Quero também salientar que, os estudos a cerca da linguagem faz-se sempre necessário, visto

que a nossa concepção de homem e ensino aprendizagem deve ser sempre repensado.

GTR6 Última edição: segunda, 24 outubro 2011, 13:08

Acho muito importante a discussão levantada em seu projeto, sobre as concepções

noretadoras do livro Keep in Mind - 5ª série, e a relação dessa com as da DCE. Pois, além do

processo de aprofundamento teórico, poderemos nos posicionar perante ao nosso LD, de

forma coerente e com embasamentos. Visto que, de um modo geral, concordamos que apesar

de ser um grande passo, o nosso LD, precisa de algumas adequações (tanto com relação a

realidade do nosso quanto aos documentos vigentes).

GTR7 Última edição: domingo, 23 outubro 2011, 22:38

Após ler o material proposto, entendi que não não devemos tomar o livro didático como um

material pronto e acabado, mesmo reconhecendo o grande avanço que tivemos com o

recebimento deste material, sentimos que precisamos ajustá-lo pelas DCE. Eu considero

relevante que o material em primeiro lugar atenda a demanda da escola, coisa que não

aconteceu na escola em que trabalho.Considero também importante que o material dê

condições ao aluno de aprender a ler, escrever, ouvir e falar a Lingua Estrangeira proposta.

Page 31: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

GTR8 Última edição: domingo, 23 outubro 2011, 18:21

Não podemos tomar o livro didático como completo e acabado, pois a realidade de cada

escola sempre será diferente, e as transformações no mundo são muito rápidas. Por isso não

existe um livro completo e acabado, sempre teremos que fazer adaptações, incluir textos

atualizados e atividades para complementar. O importante é levar o nosso educando a se

apropriar dos conhecimentos necessários para transformar a realidade em que vive. Algumas

considerações importantes devem ser levadas em conta. Primeiro é preciso organizar e

planejar o trabalho, ler os textos, levantar o vocabulário, ler os exercícios, e se necessário:

selecionar páginas, inverter a ordem da unidades, acrescentar idéias, levar filmes, músicas,

outros textos e materiais que estejam relacionados ao contéudo abordado no livro e questionar

o que está escrito. O livro didático, é um bom material sobre o qual podemos construir e criar

muitas atividades.

GTR9 Última edição: sábado, 22 outubro 2011, 20:43

O LD keep in my mind não é um material completo e quanto menos acabado, ele ensina muita

gramática e em relação com as DCEs não trabalha tanto com gêneros, porém nenhum livro

didático da conta de todo conteúdo, cabe ao professor usar o seu conhecimento para adequar o

livro aos seus educandos e de acordo com as Dcs. Quanto ao livro didático é muíto importante

para professores e alunos, tendo em vista que antes quase tudo era passado no quadro e

algumas coisas rodadas, devido a essas condições as aulas de inglês eram menos proveitosas,

agora ficou muito melhor, pois utilizamos o livro para que os alunos aprendam ,os mesmos

podem utilizar os LDs para responder,copia-se poucas coisas no caderno, e ainda temos a tv

uma por sala, facilitando o trabalho, além de muitos computadores com net na escola,

podendo ser usados por alunos e professores a todo momento. Há um tempo atrás não havia

nada disso, " para disciplina de inglês" isso tudo foi um grande avanço, esta fazendo com que

as aulas fiquem cada dia melhor, dependendo do conhecimento de cada professor e da

participação dos aluno. Uma coisa muito interessante em seu projeto é sobre a formação para

professores, muitos não sabe como lidar com o livro didático, devido há isso não estão

trabalhando com o LD.

GTR10 Última edição: quarta, 19 outubro 2011, 21:44

Embora os professores não estejam satisfeitos com o LD escolhido para sua prática em sala de

aula, pouquíssimos conseguem ensinar sem se espelhar nesse material, seja como guia ou

ferramenta de trabalho durante a aula. O professor deve buscar técnicas que incentivem os

alunos a ver o LD como um dos recursos importantes para a aprendizagem de forma que haja

a interação entre professor/aluno. Apesar do LD ser um dos elementos mais característicos da

prática pedagógica, o professor não deve preparar suas aulas somente através do LD, ele deve

diversificar com outras técnicas para que sua aula não seja repetitiva.

No processo ensino/aprendizagem o professor precisa ser capaz de avaliar todo o instrumento

pedagógico de que dispõe e de acordo com o aluno que pretende formar, sendo assim estará

desenvolvendo um bom trabalho em sua prática docente, todavia deve-se ter em mente que o

Page 32: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

que o LD é um veículo de apropriação do saber sistematizado.

Cabe ao professor oferecer ao aluno a oportunidade de dar sentido ao seu mundo,

transformando suas ideias em diálogos, para que o seja capaz de descobrir que o LD pode ser

uma fonte de informações úteis para a escola e também para sua própria vida na construção

do seu futuro.

Nem sempre o LD está de acordo com a maneira de ensinar do professor, a cultura do aluno

pode provocar grandes dificuldades no momento da aprendizagem porque, muitas vezes ele se

nega a aprender o que não faz parte do seu cotidiano, deve-se atentar para a formação do

professor e para a importância do seu desenvolvimento através de cursos de formação, ou seja

a necessidade de garantir conhecimento e tornar-se um profissional efetivamente responsável

e competente no contexto em foco.É dever do professor saber usar o LD de forma correta

modificando e adaptando-o de acordo com a necessidade dos alunos, despertando seu poder

de reflexão.

GTR11 Última edição: segunda, 17 outubro 2011, 14:16

Olá Nilva!!!

Pra ser sincera o Livro Didático sempre foi um dos meus sonhos de consumo na minha

prática pedagógica e este ano estou me realizando. Como mencionei no fórum, nós

professores temos que ser conscientes e adequá-lo conforme a necessidade dos nossos alunos.

Ele é apenas um suporte e acredito que se outro livro, além do "Keep in Mind", fosse

escolhido, também teria que ser adaptado às necessidades deles, não é mesmo? Mas já foi um

grande avanço, pois no meu caso, por exemplo, trabalho na rede estadual desde 1997 e só agora estou tendo a oportunidade de fazer uso do LD durante minhas aulas e mesmo tendo que fazer algumas adaptações acredito que facilitou bastante o nosso trabalho e, de certa forma, a nossa disciplina acaba sendo mais valorizada pelos alunos e até mesmo por alguns colegas de outras disciplinas, pois para muitos desses nossos colegas a disciplina de inglês só serve para ajudar na hora da reprovação de alguns alunos. Mas agora, com o trabalho com os gêneros textuais nós, professores de inglês, acabamos abrangendo conteúdos de muitas outras disciplinas e isso enriquece o trabalho na sala de aula.

Desde o início do ano, quando os alunos receberam o livro de inglês, percebi que eles se tornaram mais motivados, mais estimulados em relação aos conteúdos trabalhados, talvez pelo colorido, pelas figuras e do material em si, pois a impressão dos materiais, principalmente colorida, torna-se inviável na maioria das nossas escolas e isso, muitas vezes acabamos nos desistimulando e isso de certa forma influencia na aprendizagem dos nossos alunos. Como toda mudança acaba gerando alguns transtornos, o uso do LD em sala de aula embora está sendo muito valioso e enriquecedor acaba nos gerando algumas dúvidas, tais como: será que os gêneros textuais, bem como as atividades propostas em uma determinada unidade estão de acordo com as DCEs? Qual outro gênero que eu poderia incluir nessa unidade? Que outras atividades eu posso propor na unidade? Será que da forma como trabalho estou contribuindo para a aprendizagem dos meus alunos? Pois bem, essas dúvidas são constantes e necessárias, pois acredito que devemos estar

Page 33: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

sempre atentos e buscando uma aprendizagem de qualidade. Não podemos viver a "mesmice", pois os nossos alunos não estão estáticos, estão em constante transformação e devemos acompanhá-los da melhor forma possível, a fim de contribuir positivamente para que ele possa ser um sujeito atuante e transformador na sociedade onde vive.

GTR12 Última edição: segunda, 17 outubro 2011, 12:58

Prof. Nilva

Ao longo da leitura do seu Projeto de Intervenção, me reconheci como uma das professoras

que passou por vários daqueles momentos citados, e como você mesmo diz, já passei muito

tempo, além das horas atividades que temos para preparar aulas, tentando preparar aulas mais

atraentes e menos distantes dos princípios filosóficos sugeridos pelas DCEs. Como também já

participei do PDE, eu também fiz uma análise do material didático disponível para o Ensino

de Inglês no Ensino Médio, e até me arisquei a organizar uma sequência didática para tentar

sanar a distância entre o que sugere as DCEs com o que temos como conteúdo no LD Público

para o Ensino Médio.Porém, minha pesquisa diz respeito somente ao Ensino Médio, pouco

conheço o material do Ensino Fundamental, mas acredito que, com sua pesquisa, você deva

ter chegado a algumas conclusões parecidas com a minha.

Concordo que há a necessidade de adaptações no material, mesmo sem conhece-lo, porque é

certo que nenhum material consegue sanar todas as dificuldades e anseios, tanto do professor

quanto do aluno. Penso que, devido as condições de trabalho atuais, o LD é realmente uma

ajudada importante ao professor que às vezes tem uma formação frágil em LE, ou que tem

muitas aulas a serem preparadas. Portanto, acredito que sua proposta de trabalho é bastante

relevante e poderá contribuir muito com os trabalhos dos professores de LI.

GTR8 Última edição: domingo, 6 novembro 2011, 21:27

Não podemos tomar o livro didático como completo e acabado, pois a realidade de cada

escola sempre será diferente, e as transformações no mundo são muito rápidas. Por isso não

existe um livro completo e acabado, sempre teremos que fazer adaptações, incluir textos

atualizados e atividades para complementar. O importante é levar o nosso educando a se

apropriar dos conhecimentos necessários para transformar a realidade em que vive. Algumas

considerações importantes devem ser levadas em conta. É preciso analisar se as unidades

apresentam um gênero para ser trabalhado, e de acordo com este gênero preparar as atividades

que venham a complementar o que estiver incompleto. Deve-se ter o cuidado de trabalhar

gêneros adequados à idade e série, com linguagem acessível a todos os alunos, que possam

tornar a aula mais atrativa. O livro didático é uma ferramenta valiosa, mas cabe ao professor

analisá-lo e complementá-lo.

GTR13 Última edição: domingo, 6 novembro 2011, 18:22

Penso que foi realmente um avanço para todos os professores de língua estrangeira podermos

Page 34: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

contar com o apoio de mais um recurso didático que é o livro.

Mesmo assim, não devemos tomá-lo como o único recurso a ser usado em nossas aulas.

Como citado, o livro é apenas mais um instrumento e não o único instrumento. Cabe ao

professor usá-lo de maneira crítica e reflexiva o que levará a educando igualmente críticos e

reflexivos.

GTR8 Última edição: domingo, 6 novembro 2011, 20:19

Nilva,

eu acredito que a Produção Didático-Pedagógica que você está apresentando, pode contribuir

e muito para melhorar a prática do ensino da disciplina de Língua Inglesa. As atividades

propostas estão de acordo com as unidade didáticas, são simples e levam o nosso educando à

reflexão, também estabelecem uma relação com a realidade. Isso é muito importante, pois o

aluno percebe que há uma aplicabilidade do ensino da Língua Inglesa em sua vida. Só existe

aprendizagem quando o aluno consegue relacionar o que aprendeu com sua vida. As

atividades propostas fazem esse eixo, e penso que isso é muito bom. Gostaria que as oficinas

pudessem ser ampliadas para um número maior de professores. Ficaria muito feliz em poder

participar e acredito que me ajudaria bastante.

GTR9 Última edição: domingo, 6 novembro 2011, 08:23

É claro que eu acredito, pois você uniu as unidades de duas em duas e criou aulas

maravilhosas e de acordo com o gosto dos nossos alunos de hoje, dificilmente um aluno não

vai entender inglês dessa forma. Achei muito legal você usar o computador para aulas

ensinando os alunos a criarem e-mail entre outros de acordo com livro , em algumas unidades

você da exemplo de jogos e música também achei muito bom, você trabalha muito com o

lúdico que isso é fundamental para nossa diciplina. Achei o seu projeto fantástico e acredito

que todos os professores de 5 série deveriam ler a este projeto, pois muita gente não esta

conseguindo trabalhar com keep in mindd.

GTR12 Última edição: sábado, 5 novembro 2011, 17:45

O Gênero escolhido(profile) para se trabalhar LI com certeza aproxima o aluno de sua

realidade,uma vez que, muitos de nossos alunos tem contato diário com a linguagem do

computador e da internet.

Através de atividades iniciadas dentro da sala de aula o aluno pode ampliar seus

conhecimentos sobre o gênero proposto em casa, quando em contato com outras pessoas

através da internet, ou mesmo na escola ao utilizar a sala de informática, o que seria uma

possibilidade de aprofundar e dinamizar ainda mais a aula. A presente proposta está em

consonância com os principais objetivos de Língua Estrangeira Moderna, e ainda é de grande

importância para a Escola Pública de Educação Básica.

Page 35: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

GTR3 Última edição: sexta, 4 novembro 2011, 11:03

p { margin-bottom: 0.21cm; }

Eu Tenho certeza disso , pois estou participando juntamente com a professora Nilva e outros

colegas de uma oficina para analisar e adequar o LD as DCEs, e em nossas discussões surgem

ideias que eu jamais teria se tivesse preparando a mesma aula sozinha.

1. A proposta aproxima a ação pedagógica aos encaminhamentos das DCEs,

2. Novos caminhos surgem a partir das discussões.

3. O trabalho em conjunto propicia a troca de experiência resultando em crescimento

para todos.

GTR11Última edição: quinta, 3 novembro 2011, 19:07

Olá Nilva!

Nesta atividade da Temática 2, você nos pede para fazermos uma reflexão sobre a

relevância da sua Produção Didático-Pedagógica para a realidade da escola pública e pede,

também, para apontarmos alguns pontos relevantes que demonstrem a aplicabilidade desta

produção, como também algumas sugestões. Gostaria de iniciar a minha postagem te

parabenizando pela escolha do tema do seu Projeto e da sua Produção Didático- Pedagógica,

pois o mesmo veio de encontro com as nossas dúvidas e angústias, afinal este é o primeiro

ano em que a maioria dos professores de inglês da Rede Estadual está fazendo uso do LD

durante as aulas (e como mencionei na temática anterior, essa foi uma grande conquista).

Sabemos que nós, professores de inglês, estamos preocupados em relação ao uso adequado do

livro “Keep in Mind”, sendo que a maior preocupação é se o livro em questão, ou melhor, a

maneira como está sendo trabalhado está contribuindo para a aprendizagem dos nossos alunos

de forma positiva, eficaz. Percebo, não sei se estou certa, que um dos motivos que fez com

que você abordasse esse tema é o fato das atividades nele propostas, bem como os gêneros

apresentados estarem de acordo com as DCEs, pois sabemos que o nosso trabalho deve estar

voltado, ou melhor, estruturado de acordo com as Diretrizes, não é verdade? Gostei da forma

como você fez a análise do livro, pois apontou os pontos positivos e negativos dele e ao

mesmo tempo propôs várias sugestões que podem aprimorar o trabalho em sala de aula,

despertando mais interesse e participação nos alunos. Acredito, como eu disse na temática

anterior, que independente do livro que fosse escolhido teríamos que fazer algumas

adaptações, pois muitas vezes uma determinada atividade surte um efeito positivo em uma

determinada sala, enquanto que em outra o resultado, às vezes, não é tão positivo como foi na

anterior, não é mesmo? Penso que você soube escolher as teorias fundantes da sua Produção,

entre elas Vygotsky e Bakhtin, pois ambos propõem um trabalho voltado à realidade dos

alunos, um com o trabalho com os gêneros textuais e outro com a questão da socialização,

pois acredito que dessa forma os alunos acabam sendo mais estimulados em aprender e fazer

uso do que lhe é ensinado no seu dia a dia de forma real, natural, aí se dá o sucesso do

processo de ensino/aprendizagem. Acho que as atividades propostas são acessíveis e estão de

acordo com a realidade e interesse dos alunos. Tenho certeza que durante as oficinas com os

professores, onde você está desenvolvendo seu Projeto e Produção, estão surgindo sugestões ,

Page 36: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

troca de idéias e isso é fundamental para a nossa prática pedagógica, pois essa socialização

enriquece o nosso trabalho em sala. Como sugestão, acredito que o trabalho com música e

atividades lúdicas motiva bastante os nossos alunos em relação ao conteúdo que está sendo

trabalhado, mas temos que ter certos cuidados com a escolha destes, caso contrário o

resultado pode ser frustrante.

Abraços e sucesso na implementação do seu material!

GTR10 Última edição: quarta, 2 novembro 2011, 21:08

De acordo com o que lemos, o LD em estudo tem como objetivo trabalhar com propostas de

atividades em que ler, escrever, falar, escutar tornam-se atividades significativas. Podemos

analisar que a leitura, e os conhecimentos linguísticos não devem ser abordados de maneira

isolada, mas como um todo indivisível, de modo que a linguagem seja enfocada enquanto

instrumento de comunicação e interação social. É de extrema necessidade que as atividades

relacionadas sejam trabalhadas de forma que despertem o interesse e o gosto pela

aprendizagem de uma nova língua, pois só assim, poderemos dar continuidade nos demais

anos alcançando os objetivos propostos. Contudo encontramos neste trabalho grande

contribuição para a melhoria Didático-Pedagófica, sendo que uma delas é a interação com o

cotidiano do educando, onde o professor terá oportunidades ampliar ainda mais os

conhecimento dos educando. Uma outra contribuição é a adequação que se faz do LD as

DCEs, pois isto irá contribuir e muito no Plano de Trabalho Docente. Outra grande

contribuição é ver que um material deve ser bem estudado antes de ser aplicado aos alunos,

pois só assim será de conhecimento do professor e o mesmo terá condições de aplicá-lo de

forma adequada. Levando o educando a aprendizagem satisfatória. Este estudo que está sendo

preparado aos professores deve atingir um número maior, vejo que esta é a iniciativa que

precisamos para melhor conhecer e fazer uso do material que chega até nossas salas de aula.

GTR4 Última edição: quarta, 9 novembro 2011, 14:35

Esta produção didático-pedagógica está contribuindo muito em minha ação docente, desde um

repensar na prática da sala de aula como nas teorias que estudamos e o que nos apresentam as

DCEs.

Com relação aos pontos relevantes que demonstrem a aplicabilidade desta produção

vislumbro como algo de sucesso

a adequação do material usado para análise (LD) e sua adequação as Diretrizes, por meio de

atividades complementares com foco aos gêneros discursivos.

Também, propor oficinas e trabalhos que envolvam o professor, em especial, é claro os que

trabalham, no caso deste projeto, com o 6º ano, primando por uma profunda análise e

entendimento do material em questão.

Por fim, buscar trabalhar a Língua Estrangeira significativamente é preciso e para tanto, o

projeto está bem completo e claro nas sua finalidade e considerações.

Page 37: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

GTR5 Última edição: terça, 8 novembro 2011, 16:10

p { margin-bottom: 0.21cm; }

Olá Nilva...

Este ano infelizmente trabalhei poucos meses em sala de aula e depois fui afastada para

tratamento de saúde. Em virtude deste fato, pude trabalhar muito pouco com o livro adotado.

Mas com certeza o livro necessita de adequações e o que pude observar na sua produção

didático pedagógica é que ela está muito bem fundamentada e com certeza vai contribuir

muito para nós professores.

Com relação à relevância da aplicação na Escola Pública, creio que é aplicável sim, mas

também penso também que isto é muito relativo se compararmos a realidade que

presenciamos hoje, pois existem muitas diferenças de escola para escola e até mesmo de

período para período dentro da mesma escola. Há escolas no nosso município que no

matutino estudam os alunos da zona urbana, a grande maioria com condições familiares e

socioeconômica superiores aos alunos do período vespertino que a maioria são provenientes

da zona rural. Pode se notar um maior envolvimento da família e um compromisso maior dos

alunos do período matutino. Então a aplicabilidade desse material vai depender um pouco

disto e do esforço e comprometimento de cada professor.

A realidade deste ano de 2011 das quintas séries foi e está sendo um pouco cruel, pois

recebemos alunos com muita dificuldade na parte de alfabelização e até mesmo analfabetos,

realidade esta, que tivemos que enfrentar e tentar reverter o quadro. Temos realidades

discrepantes em nossas escolas como alunos que nunca sentaram na frente de um computador

e que não devemos fazer vistas grossas para esta realidade e com certeza este material, vai

vislumbrar um horizonte desconhecido para muitos alunos e que vai proporcionar um grande

aprendizado a estes. Quero no ano que vem, quando voltar às minhas atividades normais

aplicar o seu projeto.

Quanto aos pontos relevantes para aplicabilidade, devo afirmar que: o mesmo fez com que

nós professores refletíssemos sobre outras possibilidades de melhorar o que pode ser

trabalhado em cada unidade, sugestões que ao serem aplicadas poderá levar a outras de acordo

com o nível da turma.

Outro aspecto que achei muito importante é que as atividades fazem parte do nosso cotidiano

moderno em que estamos inseridos, fala de temas e palavras que até pouco tempo era algo

distante de muito de nós, e hoje é peça fundamental e facilitadora de nossas vidas.

Devo ressaltar ainda a possibilidade de mostrar aos alunos algo que deverá ser incluído na

vida de cada um e que através destes instrumentos poderão fazer novas amizades e ampliar

seus conhecimentos.

Como sugestão, não seria se seria pertinente ou não... a introdução de como trabalhar tais

conteúdos com alunos especiais de inclusão e com aqueles com grande dificuldade de

aprendizagem. Sei que não existem receitas prontas e acabadas, mas isto é uma angústia , não

só dos professores de Língua Estrangeira, mas de todas as disciplinas, não sei se há estudos e

pesquisas sobre esse assunto.

Page 38: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Sucesso... Muito obrigada.

GTR1 Última edição: segunda, 7 novembro 2011, 21:54

Pela experiência que estou tendo no NRE, acredito que seu trabalho tem grande relevância

para a realidade da escola pública. Apesar de tantas oportunidades de formação continuada

nós professores de língua estrangeira ainda temos muitas dificuldades em relação à concepção

discursiva de língua proposta nas DCE/LEM. Os professores em geral , gostam muito de

sugestões práticas, de atividades, até porque estão presentes nas salas de aula todos os dias e

precisam mesmo de ideias novas a todo momento. Mas é importante também saber que o

conhecimento, o estudo, a discussão, a reflexão podem levar o professor a ter mais

conhecimento de sua disciplina, a conhecer outras abordagens de ensino, a amadurecer outras

possibilidades de ensinar a mesma coisa de formas diferentes.

O seu trabalho trouxe tanto as “sugestões práticas” quanto a teoria (Bakhtin, Vygotsky).

Quanto aos três pontos relevantes que demonstram a aplicabilidade do projeto:

1) As sugestões de atividades estão coerentes com a proposta de trabalho com gêneros;

2) Na análise do LD você vai explicando como o livro foi elaborado, que boa parte das

atividades que compõem o livro estão baseadas na abordagem comunicativa e esta explicação

ao professor é um ponto fundamental e esclarecedor: talvez muitos professores não tenham

percebido isto e com esta produção didático-pedagógica possam compreender a diferença

entre a abordagem comunicativa e a discursiva;

3) É muito importante para o professor conseguir ver e compreender os limites do material

didático para poder elaborar possibilidades de uso para este mesmo material: a sua produção

didático-pedagógica deu conta de fazer isto.

Sugestões para a ampliação do material didático:

Ao fazer a análise do LD, quem sabe fosse possível fazer uma relação das diferenças entre a

abordagem comunicativa (demonstrar que as atividades “x”,” “y e “z” da unidade tal estão

relacionadas à abordagem comunicativa por tal e tal motivo, enquanto que as atividades

propostas pela Nilva são diferentes porque propõem “a”, “b” e “c” e estão baseadas na

concepção discursiva de língua por isso, por isso e aquilo. Ou seja, uma espécie de relação

teoria e prática, pensando numa melhoria de compreensão das DCE/LEM por parte dos

professores.

GTR8 Última edição: segunda, 7 novembro 2011, 17:51

Nilva,

eu acredito que a Produção Didático-Pedagógica que você está apresentando, pode contribuir

e muito para melhorar a prática do ensino da disciplina de Língua Inglesa. As atividades

propostas estão de acordo com as unidades didáticas, são simples e levam o nosso educando à

reflexão, também estabelecem uma relação com a realidade. Isso é muito importante, pois o

aluno percebe que há uma aplicabilidade do ensino da Língua Inglesa em sua vida. Só existe

aprendizagem quando o aluno consegue relacionar o que aprendeu com sua vida. As

atividades propostas fazem esse eixo, e penso que isso é muito bom. Gostaria que as oficinas

pudessem ser ampliadas para um número maior de professores. Ficaria muito feliz em poder

Page 39: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

participar e acredito que me ajudaria bastante.

GTR9 Última edição: segunda, 7 novembro 2011, 12:37

É claro que eu acredito, pois você uniu as unidades de duas em duas e criou aulas

maravilhosas e de acordo com o gosto dos nossos alunos de hoje, dificilmente um aluno não

vai entender inglês dessa forma. Achei muito legal você usar o computador para aulas

ensinando os alunos a criarem e-mail entre outros de acordo com livro , em algumas unidades

você da exemplo de jogos e música também achei muito bom, você trabalha muito com o

lúdico que isso é fundamental para nossa diciplina. Achei o seu projeto fantástico e acredito

que todos os professores de 5 série deveriam ler a este projeto, pois muita gente não esta

conseguindo trabalhar com keep in mind.

GTR6 Última edição: segunda, 7 novembro 2011, 11:54

Observa-se que sua produção atende a proposta da DCE, de organizar o ensino de L.E a partir

da utilização de gêneros textuais, com objetivo de desenvolver um ensino mais

contextualizado e menos fragmentado. Tendo em vista que, as situações comunicativas

estabelecida com base na utilização de diferentes gêneros textuais, são articulados com

elementos que fazem parte da realidade dos alunos.

Considerando que atualmente nossos alunos fazem parte de um contexto tecnológico, pode-se

dizer que os gêneros selecionados estão dentro do campo de interesse deles, pois pode-se

explorar a Internet e seus aplicativos, entre eles as redes sociais, o preferido da juventude.

Outro fator importante no seu trabalho é o da produção de texto. No contextoo escolar o

professor está sempre buscando práticas que envolvam a escrita, e você conseguiu articular

muito bem as atividades, o que vai ajudar os alunos a incorporar as habilidades e

tornar a produção textual um processo natural.

Gostei também da forma que você articulou as atividades, sempre retomando o conteúdo já

visto.

Para maior motivação é possível usar o laboratório de informática, o que tornará o conteúdo

mais concreto. Para prática oral, podemos trabalhar com gênero entrevista.

GTR12 Última edição: sábado, 5 novembro 2011, 17:45

O Gênero escolhido(profile) para se trabalhar LI com certeza aproxima o aluno de sua

realidade,uma vez que, muitos de nossos alunos tem contato diário com a linguagem do

computador e da internet.

Através de atividades iniciadas dentro da sala de aula o aluno pode ampliar seus

conhecimentos sobre o gênero proposto em casa, quando em contato com outras pessoas

através da internet, ou mesmo na escola ao utilizar a sala de informática, o que seria uma

Page 40: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

possibilidade de aprofundar e dinamizar ainda mais a aula. A presente proposta está em

consonância com os principais objetivos de Língua Estrangeira Moderna, e ainda é de grande

importância para a Escola Pública de Educação Básica.

GTR3 Última edição: sexta, 4 novembro 2011, 11:03

p { margin-bottom: 0.21cm; }

Eu Tenho certeza disso , pois estou participando juntamente com a professora Nilva e outros

colegas de uma oficina para analisar e adequar o LD as DCEs, e em nossas discussões surgem

ideias que eu jamais teria se tivesse preparando a mesma aula sozinha.

1. A proposta aproxima a ação pedagógica aos encaminhamentos das DCEs,

2. Novos caminhos surgem a partir das discussões.

3. O trabalho em conjunto propicia a troca de experiência resultando em crescimento

para todos.

GTR11 Última edição: quinta, 3 novembro 2011, 19:07

Olá Nilva!

Nesta atividade da Temática 2, você nos pede para fazermos uma reflexão sobre a

relevância da sua Produção Didático-Pedagógica para a realidade da escola pública e pede,

também, para apontarmos alguns pontos relevantes que demonstrem a aplicabilidade desta

produção, como também algumas sugestões. Gostaria de iniciar a minha postagem te

parabenizando pela escolha do tema do seu Projeto e da sua Produção Didático- Pedagógica,

pois o mesmo veio de encontro com as nossas dúvidas e angústias, afinal este é o primeiro

ano em que a maioria dos professores de inglês da Rede Estadual está fazendo uso do LD

durante as aulas (e como mencionei na temática anterior, essa foi uma grande conquista).

Sabemos que nós, professores de inglês, estamos preocupados em relação ao uso adequado do

livro “Keep in Mind”, sendo que a maior preocupação é se o livro em questão, ou melhor, a

maneira como está sendo trabalhado está contribuindo para a aprendizagem dos nossos alunos

de forma positiva, eficaz. Percebo, não sei se estou certa, que um dos motivos que fez com

que você abordasse esse tema é o fato das atividades nele propostas, bem como os gêneros

apresentados estarem de acordo com as DCEs, pois sabemos que o nosso trabalho deve estar

voltado, ou melhor, estruturado de acordo com as Diretrizes, não é verdade? Gostei da forma

como você fez a análise do livro, pois apontou os pontos positivos e negativos dele e ao

mesmo tempo propôs várias sugestões que podem aprimorar o trabalho em sala de aula,

despertando mais interesse e participação nos alunos. Acredito, como eu disse na temática

anterior, que independente do livro que fosse escolhido teríamos que fazer algumas

adaptações, pois muitas vezes uma determinada atividade surte um efeito positivo em uma

determinada sala, enquanto que em outra o resultado, às vezes, não é tão positivo como foi na

anterior, não é mesmo? Penso que você soube escolher as teorias fundantes da sua Produção,

entre elas Vygotsky e Bakhtin, pois ambos propõem um trabalho voltado à realidade dos

alunos, um com o trabalho com os gêneros textuais e outro com a questão da socialização,

Page 41: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

pois acredito que dessa forma os alunos acabam sendo mais estimulados em aprender e fazer

uso do que lhe é ensinado no seu dia a dia de forma real, natural, aí se dá o sucesso do

processo de ensino/aprendizagem. Acho que as atividades propostas são acessíveis e estão de

acordo com a realidade e interesse dos alunos. Tenho certeza que durante as oficinas com os

professores, onde você está desenvolvendo seu Projeto e Produção, estão surgindo sugestões ,

troca de idéias e isso é fundamental para a nossa prática pedagógica, pois essa socialização

enriquece o nosso trabalho em sala. Como sugestão, acredito que o trabalho com música e

atividades lúdicas motiva bastante os nossos alunos em relação ao conteúdo que está sendo

trabalhado, mas temos que ter certos cuidados com a escolha destes, caso contrário o

resultado pode ser frustrante.

Abraços e sucesso na implementação do seu material!

GTR10 Última edição: quarta, 2 novembro 2011, 21:08

De acordo com o que lemos, o LD em estudo tem como objetivo trabalhar com propostas de

atividades em que ler, escrever, falar, escutar tornam-se atividades significativas. Podemos

analisar que a leitura, e os conhecimentos linguísticos não devem ser abordados de maneira

isolada, mas como um todo indivisível, de modo que a linguagem seja enfocada enquanto

instrumento de comunicação e interação social. É de extrema necessidade que as atividades

relacionadas sejam trabalhadas de forma que despertem o interesse e o gosto pela

aprendizagem de uma nova língua, pois só assim, poderemos dar continuidade nos demais

anos alcançando os objetivos propostos. Contudo encontramos neste trabalho grande

contribuição para a melhoria Didático-Pedagófica, sendo que uma delas é a interação com o

cotidiano do educando, onde o professor terá oportunidades ampliar ainda mais os

conhecimento dos educando. Uma outra contribuição é a adequação que se faz do LD as

DCEs, pois isto irá contribuir e muito no Plano de Trabalho Docente. Outra grande

contribuição é ver que um material deve ser bem estudado antes de ser aplicado aos alunos,

pois só assim será de conhecimento do professor e o mesmo terá condições de aplicá-lo de

forma adequada. Levando o educando a aprendizagem satisfatória. Este estudo que está

endo preparado aos professores deve atingir um número maior, vejo que esta é a iniciativa que

precisamos para melhor conhecer e fazer uso do material que chega até nossas salas de aula.

Page 42: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

ANEXO 4

4. ATIVIDADES

Nas unidades 1 a 4 o LD possibilita o trabalho focalizando como gênero central

o “personal profile” e como gêneros periféricos “homepage, letter from a pen- pal e email”

por apresentar textos destes gêneros e tratar de assuntos que levem ao estudo e à construção

dos mesmos.

Módulo 1

Gênero central: (personal) profile

Gêneros periféricos: homepage, letter from a pen-pal, email.

Unidades 1 a 4

Da unit 1 à unit 4 o LD focaliza o ensino em apresentar-se e apresentar outras pessoas,

dando informações pessoais, sobre amigos, familiares e pessoas famosas. As informações

giram em torno de idade, relações familiares, nacionalidade, relações de amizade, profissão,

altura, peso, sendo que a cada unidade são introduzidas de forma gradativa mais informações,

possibilitando uma descrição mais completa da pessoa cujo perfil está sendo descrito.

Personal profile

Produção Inicial - o professor solicita a produção inicial, que criará condições para o percurso das demais atividades, cujo objetivo será o desenvolvimento das capacidades de linguagem, em relação ao gênero de texto a ser estudado.

- Você conhece o gênero Profile? Explique:

- Qual é o formato de um Profile?

- Que tipo de informações é possível se obter em um Profile?

- Em que situações um Profile é utilizado?

- Que segmentos sociais se utilizam de Profiles?

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 43: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Trazer diferentes gêneros para que dentre eles o aluno identifique o profile, podendo ser

os gêneros que serão estudados no decorrer da produção (homepage, letter from a pen

pal e e-mail). Após a identificação será pedido aos alunos que produzam um personal

profile em língua materna. A produção inicial será recolhida e retomada após o estudos

dos demais gêneros.

Escreva seu Personal Profile:

Nome completo:

Altura e peso:

Data e local de nascimento:

Nome do pai e da mãe:

Irmãos e irmãs:

Escola e série em que estuda:

Matéria e professor favoritos:

Homepage:

Apresente os três exemplos de homepage na TV multimídia e discuta com os

alunos para verificar os conhecimentos prévios sobre o gênero a ser estudado.

As seguintes perguntas serão discutidas em duplas e posteriormente no grande

grupo:

Get in the mood, LD página 11

http://party_louise.tripod.com/partylouise/index.html

http://www.worldbuilder1.supanet.com/index1.html

- O que é uma homepage?

- Onde este texto é veiculado? Em que tipo de mídia?

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

WRITING: FIRST DRAFT OF YOUR TEXT PRODUCTION

Page 44: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

- Que informações esse texto contém?

- Que tipo de homepage estão sendo apresentadas?

- Qual é a função de uma homepage?

De acordo com o minidicionário Luft uma homepage é a página inicial ou de

apresentação de um site na Internet.

Apresentar o texto no LD página 11 e propor que todos leiam.

- Que informações este texto contém?

- Este texto é real ou fictício? Que informações levam a esta dedução?

- Você postaria fotos suas e de sua família e amigos na internet? Por quê?

- Que outros espaços da internet são utilizados para postar este tipo de informações?

A partir do texto lido (pág. 11) podemos extrair informações sobre o dono da homepage.

Perfil pessoal (personal profile) é um texto contendo dados que descrevem características

e dão informações sobre uma pessoa. Complete o quadro abaixo com essas informações:

a) Complete name: Glen Hestfield

b) Student grade: freshman at Central High

c) Favorite teacher: Mrs. Butler

d) Best friend: Keyra Vygns

e) Brothers names: Gabriel Hestfield and Gus Hestfield

f) Mother’s name: Carol Hestfield

g) Father’s name: Bob Hestfield

Apresentação do texto Louise’s homepage, página inicial e about me. Dizer aos alunos que

este é um texto real produzido por uma adolescente americana. Perguntar:

- Onde este texto pode ser encontrado?

- O que levou Louise a montar um espaço seu?

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 45: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

- Quais são os itens que constam neste texto?

- A quem se destina a página de Louise?

- Vocês acham que ela escreveu sozinha este texto? Por quê?

- Que outras informações você acha que poderiam constar em uma homepage?

- About me é uma parte da Homepage onde Louise fala sobre si mesma. Que

informações você pode obter sobre ela?

Agora que você já estudou alguns dados que compõem uma homepage, volte ao seu texto

inicial e reescreva, em inglês, suas informações.

Trabalhar as atividades propostas pelo LD da página 12 a página 16. A atividade act 7

pode ser expandida da seguinte forma:

Em casa, pesquise sobre os personagens indicados e construa seus Profiles. Você pode

coletar informações como:

a) Complete name:

b) Father’s and mother’s names:

c) Brothers’ and/or sisters’ names:

d) Date and place of birth:

e) married to:

sugestão: montar um painel com a free choice dos alunos.

Letter from a pen-pal

a) Você sabe o que é um pen-pal?

b) Qual é a função de uma letter to a pen-pal?

c) Qual é o formato de uma letter to a pen-pal?

d) Que informações constam num primeiro contato com um pen-pal?

e) Você considera este meio de comunicação importante? Justifique.

WRITING: SECOND DRAFT OF YOUR TEXT PRODUCTION

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 46: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Leia o texto da página 17 do LD e verifique um exemplo de letter to a pen-pal. Complete

o exercício 2 do act 8.

Utilizando as informações escritas no seu personal profile, escreva uma letter to a pen-pal.

Você pode se inscrever em programas como sugerido em:

http://www.studentsoftheworld.info/menu_penpals.php

Personal profile

Leia o texto da unidade na página 29 do LD. Depois disto faça uma lista de nomes de atletas

brasileiros de destaque. Em seguida, responda:

a) Quem é seu atleta favorito? Por quê?

b) O que você sabe sobre a vida pessoal e profissional dele/a?

c) Se você quiser saber mais sobre ele/ela, onde poderá pesquisar para obter mais

informações?

d) As fontes onde encontramos informações sobre pessoas famosas são sempre confiáveis?

Como certificar-se?

Os exercícios da página 30 a 34 trabalham com conteúdo linguístico necessário para

elaborar um personal profile com informações sobre atletas.

Em 2012 a Inglaterra será palco das olimpíadas. Vamos listar os esportes que fazem

parte deste evento e verificar como se diz os mesmos em inglês (Project página 35). Faça uma

pesquisa no laboratório de informática e descubra em que esportes o Brasil foi medalhista na

última olimpíada. Escolha um dos atletas e monte um personal profile dele/a. Apresente para

os colegas em forma de mural. Você pode pesquisar:

Full name:

Date of birth:

Place of birth:

Height:

Sport:

Medals:

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 47: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Acrescente outras informações que considerar interessantes.

Gênero e-mail

- Para que servem os e-mails? Que segmentos sociais se utilizam deles?

- Você faz uso de e-mails? Que utilidade eles podem ter para você?

- Que outras maneiras existem para se comunicar via Internet?

Apresentar o texto do act 8 do LD, p. 43. Lembrar a atividade da unidade 1 onde os alunos

trabalharam na escrita de cartas a um pen-pal. Discutir a diferença entre os dois tipos de

correspondência e a evolução do uso dos diferentes gêneros.

Observe o texto e responda:

- De que trata o texto?

- Onde este texto é veiculado?

- Como as pessoas fazem novas amizades via internet?

- Através da leitura do texto (p. 43 LD) é possível se obter informações sobre Carol? Que

informações são essas?

- Complete a atividade act 9 do livro didático. Vamos enviá-los para pessoas com quem

tentaremos nos corresponder via e-mails (www.epals.com).

WRITING: EDITING YOUR TEXT PRODUCTION

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 48: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Agora que você já estudou alguns dados que compõem uma homepage, letter from a pen-pal

e e-mail, volte ao seu texto inicial e reescreva, em inglês, suas informações, criando um

profile completo.

Módulo 2

Gênero central: Birth certificate

Gêneros periféricos: ID card, Family Tree

UNITS 5 e 6

Pedir na aula anterior que os alunos tragam cópia de sua certidão de nascimento.

Mostrar na TV pendrive dois textos de certidão de nascimento em português. Discutir:

a) Para que serve este documento?

b) Onde a certidão de nascimento é feita?

c) Quem a requisita?

d) Ela tem custo?

e) Que informações constam numa certidão de nascimento?

Find the information below in your document:

Document’s name:

Document owner:

Nationality:

City of birth:

Birth date:

Sex:

Parent’s names:

Grandparents’ names:

4.1.Apresentar e praticar o alfabeto (página 49 Act 2 e Act 3)

Alphabet Song

Written By: Unknown, Copyright: Unknown

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 49: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

A - B - C - D - E - F - G

H - I - J - K - L - M - N - O - P

Q - R - S - T - U and V,

W - X - Y and Z

Now I know my A - B - C's

Next time won't you sing with me?

Spelling games;

O professor soletra e os alunos escrevem a palavra:

ID card, last name, full name, birth, registry, certify, first name, certify, female, male,

Brazilian.

Homework:

1 - Leia e responda

a) O que Pedro foi fazer no school office?

b) Que informações a secretária pediu?

Porque ela pediu para soletrar o sobrenome?

2 – Complete Pedro's ID card.

3 – Ouça o CD e pratique o diálogo em voz alta

Act 5 pg. 51 ex 1 e 2 ( após completar o “card” com as próprias informações, o

professor verifica com alguns alunos perguntando:

What's your first name?

What's your last name?

Can you spell your last name/

What's your phone number?

Explicar grammar e completar o exercicio pag 50.

Localize as informações no texto do Birth Certificate do presidente dos Estados Unidos (pode

ser encontrado no google requisitando por barack obama birth certificate):

Where is the document from?

What Kind of document is this?

Whose document is this?

What is his birth date?

What are his parents’ names?

A partir do texto estudado anteriormente, crie seu documento na versão em inglês.

Gênero Family Tree

Como é formada uma family tree?

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

WRITING: EDITING YOUR TEXT PRODUCTION

Page 50: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Porque ela é feita?

Que informações uma “Family tree” contém?

Como podemos obter as informações necessárias para a construção de uma “Family

tree”?

Apresentar o vocabulário referente a membros da família. Atividades para este vocabulário

disponíveis em: http://www.esltower.com/VOCABSHEETS/family/family.html

Completar exercício pag 55, 56 e 57 do LD. Atividade de “Listening” pág. 60

Monte sua “Family Tree” com o nome dos membros de sua família e grau de

parentesco (use vocabulário aprendido em inglês) e exponha em um mural onde você saberá

as informações de seus colegas.

Módulo 3

Gênero central: School supplies

Unidades 7 e 8

- Propor Project (p. 71) e marcar data de entrega. Explicar aos alunos que durante as aulas

será trabalhado o assunto do Project.

Apresentação do conteúdo: Discussão oral com os alunos.

O que é uma lista? Quais tipos de listas você conhece?

Quais as listas de compras mais usuais?

Por que precisamos de uma lista de compras?

Vocês já fizeram lista de material escolar?

Quem geralmente faz listas de material escolar?

Por que faz?

Quais os meios de circulação das listas de material escolar?

Quais são as intenções de quem a produz?

- Escrever no quadro as palavras “school supplies” e com o auxílio de flashcards (disponíveis

em: http://bogglesworldesl.com ), ir relacionando os ítens que compõem uma lista de

materiais. Ao apresentar cada flashcard fazer a pergunta “what’s is this/are these called in

WRITING: EDITING YOUR TEXT PRODUCTION

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 51: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

English?” e para as palavras que eles não saibam em inglês a professora auxiliará. As figuras

poderão ser coladas no quadro, e com a pergunta “Can you spell ------?” escrever o nome

correspondente a cada figura, explicando sobre palavras compostas (Language corner, página

67).

- Homework: Act 1, página 66 (ler e resolver o exercício); Act 3, exercício 1; Act 8, página 71

exercício 1; e o exercício word search, que poderá ser iniciado na aula, caso dê tempo.

Questões para serem discutidas oralmente antes da leitura (pág. 69):

a). Quando chegamos a uma loja, como os atendentes geralmente nos recebem?

b) Como podemos respondê-los?

c) Você conhece o gênero tira?

Apresentar a tira pág.69. A professora comentará com os alunos a situação de compra, para

situá-los quanto ao espaço em que as personagens da tira se encontram e também sobre o

gênero.

Responda:

1. Onde as personagens estão? Como você identificou o ambiente em que elas se

encontram?

2. O que significa a expressão: “and lots of erasers...”? O que a menina quis dizer com

essa expressão?

3. O que gera o humor da tira?

4. Quando vamos comprar materiais escolares, o que precisamos ter em mente?

5. Compramos apenas o necessário? Por quê?

6. O que você faz com os materiais que não foram utilizados durante o ano ou que

sobraram?

Tarefa: Pesquisa.

1. Para que servem as propagandas ou anúncios?

2. Onde eles podem ser encontrados?

3. Pesquise anúncios de materiais escolares em língua inglesa.

- Completar as Extra activities (exercícios 1 e 2) da página 72.

- Distribuir a lista de materiais escolares do colégio.

COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON Rua Brasil, 1848 – Centro Fone: 35231515

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE

SUGESTÃO DE MATERIAL ESCOLAR – 5ª E 6ª SÉRIES

MATERIAL PARA USO DO ALUNO

Page 52: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

02 Lápis preto Nº2;

01 Borracha;

01 Caneta esferográfica azul;

01 Caneta esferográfica preta;

01 Caneta esferográfica vermelha;

01 Apontador;

01 Régua;

09 Cadernos brochura pequenos;

01 Caderno de desenho;

01 Caixa de lápis de cor;

01 Tubo de cola branca;

01 Grampeador; MATERIAL PARA SER ENTREGUE NA ESCOLA

200Folhas de sulfite;

05 Cartolinas;

01 tesoura sem ponta;

01 Transferidor;

01 Compasso;

02 Pinceis atômico verde (para 5ª série);

02 Pinceis atômico vermelho (para 6ª série);

02 Fitas crepe;

01 fita PVC transparente;

01 Fita adesiva transparente;

02 Folhas de E.V.A;

01 papel crepom;

01 pacote de papel higiênico (c/4 unidades);

01 Pacote de copos descartáveis (200ml). Acesse nosso site: www.cpmrondon.seed.pr.gov.br

Discutir com os alunos:

Quem monta a lista de materiais do colégio?

Quando estas listas são distribuídas?

Quem produz e distribui as listas? Com que intuito/objetivo?

Como são anunciados os produtos escolares?

Que itens você incluiria nesta lista? Por quê?

Que itens você considera desnecessários? Por quê?

- Fazer o exercício de audição (Act 6) da página 70, acrescentando o exercício abaixo.

3 - Choose the correct answer:

Notebooks price ( ) 50c ( ) 35c ( ) 40c

Pens price ( ) 25c ( ) 10c ( ) 70c

Backpack price ( ) $25 ( ) $10 ( ) $5

Page 53: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Max Supplies address

( ) 789 Paradise Road

( ) 315 Portobelo Avenue

( ) 305 Park Lane

- Explicar o uso do artigo indefinido e do plural no Act 4 na página 68. -Homework: Act 4, página 68, exercício 2; Act 5, página 69, exercício 1 e 2 (o exercício 2 deverá ser feito por escrito, no caderno).

Produzir uma lista de materiais, em inglês (School supplies), considerando os itens discutidos como importantes para uso nas aulas e atividades a serem desenvolvidas

como extraclasse.

- Para apresentar as cores e os números até 20, utilizar flashcards (disponíveis em Kizschool.com), de modo que os alunos compreendam o vocabulário em língua inglesa. - Os cards serão mostrados e eles terão que dizer o nome, caso eles não reconheçam o vocabulário em inglês a professora os ajudará. Exemplo: Ao levantar o card com a cor branca, o professor pergunta: “ How do you say branco in English?”. Ao fim dos cards com as cores, serão utilizados os cards com os números. Todas as palavras serão anotadas no quadro. - Act 1, exercício1. Apresentar a situação e desenvolver a atividade da pág. 74. - O professor pede a todos os alunos para fecharem os olhos e recolhe objetos pertencentes a eles aleatoriamente. Os alunos abrem os olhos. O professor faz as perguntas como apresentado no exemplo, confirmando os donos dos objetos recolhidos. - Act 2, exercício 1. Desenvolver a atividade de audição como sugerida pelas autoras do LD. Atividades com cores e material escolar estão disponíveis em: bogglesworldesl.com

lucylearns.com kidslearningstation.com enchantedlearning.com - My favorite color. In the center, draw crayons for other colors you know.

- My book bag. Draw the classroom objects missing.

Page 54: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

© Oxford University Press. Permission granted to reproduce for instructional use. - Homework: Os alunos completarão o exercício 2 do Act 1, página 74; Act 2, exercício 2,

página 75; Act 3, exercício 1, página 75.

- Focus on Grammar, página 76. Explicar a parte 1 e 3. Completar os exercícios 2, 4 e 5 e a

seção cool!

- Act 7, página 78. Esta atividade pode ser feita com a turma dividida em dois grupos. Um

aluno de cada grupo fará a pergunta, se acertar, marca para seu time. O/A professor/a

monitora o jogo.

- Homework: Extra activity, página 80; Act 1 e Act 3, página 81.

- Discutir com os alunos:

O que é um Lost and Found?

Há um em sua escola? Onde fica?

Que objetos são mais vistos no Lost and Found de sua escola?

Por que precisamos de um Lost and Found?

Você costuma perder coisas? Quais?

O que faz com os objetos que encontra? Por quê?

- Act 6, página 78. Ouvir e completar o exercício 2.

- Reading: o texto introdutório da unit 8 será usado como atividade de leitura.

- Pedir que os alunos observem todas as figuras e digam do que pensa o texto tratar. Relacione

o assunto às aulas de artes e discuta a formação das cores. Leia o texto com os alunos,

discutindo o assunto.

- Utilizando a figura disponível em: http://www.diycalculator.com/sp-cvision.shtml, discutir:

- Caso misturemos cores primárias e secundárias, que cores resultarão?

Page 55: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Módulo 4

Gênero central: classificados

Unidades 9 e 10

Questões para discussão

1) Quem já leu, viu ou ouviu um classificado?

2) Onde nós podemos encontrar um classificado? (Qual esfera que circula? Em que tipo

de mídia circula?)

3) Para que serve um classificado? Quem produz? Qual a intenção ao emitir um

classificado?

4) Qual a função social do classificado?

5) Quais os possíveis classificados existentes? “procura de animais, pessoas, emprego,

namorado.. ”.

6) Que tipo de classificado foi apresentado no vídeo? Que tipos de vagas foram

apresentadas? O que se procuram com esse classificado?

Após a discussão, entregaremos o gênero Classificado Impresso, com o intuito de

trabalhar com a estrutura do mesmo:

Qual a estrutura do Classificado?

O que um classificado precisa ter?

Como posso começar um classificado? (verbos)

Nome da empresa;

Nome do cargo;

Local de trabalho;

Idade permitida;

Experiência;

Telefone para contato;

Atividade:

Após trabalhar com a estrutura do gênero em língua portuguesa, os alunos preencherão

uma tabela com as características aprendidas, a fim de fixarem as mesmas.

Page 56: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Activity 2 and 3 - Livro Didático “Keep in mind” page: 93” para apresentar o vocabulário de

profissões.

- Produção Inicial

Primeiramente, relembraremos as discussões das aulas anteriores e, em seguida, os alunos

serão chamados a fazer uma produção do gênero Classificado.

Obs.: Pedir aos alunos que produzam o gênero usando o que sabem da língua inglesa.

Aluno: ________________________________________________ Série: 5ª ____

Tabela de Características

1) Escreva na primeira coluna da tabela abaixo as características que constituem o

gênero Classificado na Língua Portuguesa.

2) Escreva na segunda coluna da tabela abaixo as características que constituem o

gênero Classificado na Língua Inglesa.

Classificado Classified

Classified

____________________________________

____________________________________

____________________________________

____________________________________

____________________________________

____________________________________

____________________________________

Page 57: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

- Trabalhar a seguir com a Activity 5 – do Livro Didático Keep in mind página 95.

- Utilizar o gênero Classificados em língua inglesa impresso, com o intuito de trabalhar a

estrutura do mesmo (exemplos podem ser encontrados requisitando ao google images

classified ads.

- Pensando no gênero Classified, discutiremos com os alunos as seguintes questões:

Qual a estrutura do Classificado em Língua Inglesa?

O que um classificado em língua inglesa precisa ter?

Como posso começar um classificado? (verbs).

Nome da empresa; (company’ s name).

Nome do cargo; (profession’s name).

Local de trabalho; (place).

Idade permitida; (age).

Experiência; (experience).

Telefone para contato; (telephone).

Email.

Logo após, entregaremos novamente aos alunos a tabela de características do gênero

Classificado para que os mesmos preencham a parte referente ao gênero em língua inglesa:

Classified.

uma análise intercultural do livro didático ―keep in mind a partir das concepções

bakhtinianas de linguagem”. Curitiba, 2011. In:

http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/25868/DISSERTACAO%20-

%20DAMARIS%20F.%20STORCK.pdf?sequence=1

“Pressupostos Vygotskyanos em foco” (Edcleia A. Basso)

- Discutiremos com os alunos sobre o que eles precisam saber para construir um

classificado em Língua Inglesa: “ verbs, numbers and professions”

Aluno: ________________________________________________ Série: 5ª ____

Tabela de Características

3) Escreva na primeira coluna da tabela abaixo as características que constituem o

gênero Classificado na Língua Portuguesa.

4) Escreva na segunda coluna da tabela abaixo as características que constituem o

gênero Classificado na Língua Inglesa.

Classificado Classified

Page 58: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

1. Verb

Como começar um classificado?

Trabalhar com os possíveis verbos a serem utilizados no tempo presente: “contrata-

se, precisa-se, queremos...”.

2. Numbers

Como escrever os números em inglês?

Como escrever e falar a idade em inglês?

How old are you? / I’m nineteen years old

How old is he/she/it? / He/ she/ it is nineteen years old

How old are they? / They are nineteen years old

Após as explicações, pedir aos alunos que façam as atividades do livro didático referente aos

números: “Activity 1 , 2 and 3 - Livro Didático “Keep in mind” page: 84 and 85 ”

3. Professions

Como escrever uma profissão em inglês?

Em relação às profissões, trabalharemos, primeiramente, com um caça-palavras que se

encontra disponível em http://difficult-word-search-puzzles.seebyseeing.net/.

Feito esse trabalho com as profissões, relembraremos as aulas anteriores, no que diz

respeito a estrutura do gênero Classificados, e posteriormente encaminharemos os

alunos à produção final do gênero de acordo com os conhecimentos adquiridos nas

aulas.

Após a produção final do gênero, faremos a correção do mesmo e montaremos um

Mural para anexar os Classificados criados pelos próprios alunos.

Módulo 5

Gênero central: school timetable

Gêneros periféricos: cartoon, survey

Unidades 11 e 12

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 59: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Mostrar na TV multimídia exemplos de horários utilizados nas escolas de procedência

dos alunos. Discutir:

a) Qual é a finalidade de um school timetable?

b) A escola onde você estudava utilizava school timetable?

c) Quantos professores você tinha na escola onde você estudava?

d) Que matérias você estudava?

e) Você compreendia o funcionamento do school timetable o ano passado? E este ano?

f) Que informações o school timetable traz?

- School subjects

Listar no quadro as disciplinas que os alunos estudam, as que também vão estudar até o

ensino médio e ensinar a correspondente em inglês.

- Exercícios de fixação do vocabulário podem ser encontrados no decorrer da unidade 11.

Também pode ser utilizado o school subjects crossword que está disponível em www.esl-

galaxy.com & www.english-4kids.com

Gênero: cartoon

Discussão

- Com que frequência você lê cartoons?

- Quais são seus favoritos?

- Onde podemos encontrar tirinhas?

- No desenho apresentado (www.crazy4teachers.com), como

as crianças reagem à volta as aulas?

- A divisão das aulas por horários influencia na forma de ver

(gostar) a escola?

- Como você acha que seria a escola sem o school timetable?

Desenvolver a atividade sugerida no LD em What’s your

favorite subject, página 101.

- Qual é a forma de ver a escola por parte dos alunos?

- Que tipo de aluno é apresentado no cartoon?

- Você consegue imaginar o motivo pelo qual eles estão

felizes?

- O que indica o tom cômico no cartoon?

The time

Apresentar a forma de dizer o horário. A unidade 12 trata do assunto com atividades no LD

que poderão ser selecionadas pelo professor. Mais sugestões de material e atividades podem

ser encontradas disponíveis em: http://youronlinenglishclass.com.pt Gênero: Survey

a) O que é uma survey?

b) Onde normalmente as surveys veiculam?

c) Você pode citar um exemplo de survey?

Exercício de listening act 6, página 106.

Page 60: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

Desenvolver o Project sugerido na página 107 do LD, acrescentando os tópicos favorite

teacher, favorite color, favorite food e outros sugeridos pelos alunos.

Módulo 6

Gênero central: poster

Unidades 13 e 14

a) O que é um poster?

b) que exemplos de poster você pode citar?

c) Descreva a apresentação do pôster? Continha informações verbais, somente não verbais ou

ambas?

Utilizando o texto na página 119 do LD, discutir:

a) De que assunto o pôster trata?

b) Como você chegou a esta conclusão?

c) De que ambiente fala o texto?

d) Encontre no texto: objetivo do texto, apelo, quem publicou, onde buscar mais

informações sobre o assunto, curiosidades.

e) Recliclar é somente enviar material (papel, metal, plástico) para ser transformado em

outro objeto?

f) O que você tem de material escolar poderá ser reutilizado no próximo ano?

g) Monte um pôster com o vocabulário já trabalhado, escolhendo um dos títulos abaixo:

Things you can reuse

School material still good for next year

Reuse and save money

A unidade 14 trabalha o vocabulário clothes. Levar os alunos ao laboratório de informática

para que pesquisem sobre customização de roupas ou assistir na TV pendrive um vídeo que

fale sobre o assunto (um exemplo pode ser visto disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=TH8aAXKXclQ). Discutir:

WRITING: EDITING YOUR TEXT PRODUCTION

THINK ABOUT THE QUESTIONS BELOW AND ANSWER

Page 61: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde a colonização até o presente, bem como os acontecimentos sócio-políticos e

a) Já falamos sobre reciclar para economizar. Que ligação há entre o vídeo e reciclar/

reutilizar/ economizar?

b) O que você entende por customizar? Custom=indumentária, traje, fantasia.

c) Você já customizou, ou tem roupa customizada? Como a roupa foi customizada?

Módulo 7

Gênero central: card (birthday, christmas, new year, valentine’s, thanksgiving.

Unidades 15 e 16

Com o uso de cartões em inglês, fazer leitura visual e discutir:

a) Você já recebeu um card?

b) Que sentido teria para você receber um card?

c) Quem normalmente envia cards? Com que intenção?

d) Que modelos/ tipos de cards você já viu?

e) Que informações um card normalmente contém?

f) Que mensagem aparece nos cards?

g) Como podemos identificar a coerência da data comemorativa e as características de

um card?

h) A imagem sempre carrega uma intenção? Exemplifique.

Desenvolver a atividade Let’s read da página 143 do LD.

Propor a elaboração de cartões de natal que será enviado para os colegas de classe.