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1 Página1 Professora Carolina Barros Fabrício Gallo Corrêa EDIFICAÇÕES Técnicas construtivas MEMORIAL DESCRITIVO APRESENTAÇÃO: a. Memorial Descritivo – descrição dos serviços que serão necessários para a execução da obra incluindo a tecnologia empregada em cada caso; ANEXO 1 – constará deste anexo uma planilha dos serviços descritos, com a relação das máquinas e equipamentos, assim como da mãodeobra necessária para a execução. b. Especificação dos Materiais – descrição e especificação de todos os materiais com a justificativa técnica da escolha dos mesmos, expondo de forma clara os critérios adotados na seleção dos materiais especificados. ELABORAÇÃO: O trabalho será sempre elaborado com base nos conhecimentos adquiridos nas disciplinas em referência, pesquisa e de conformidade com as técnicas e normas técnicas vigentes. As especificações de materiais deverão ser acompanhadas de justificativa técnica dos materiais escolhidos sendo esta, própria de cada projeto. A seqüência de apresentação deverá ser a mesma do roteiro da NBR 12.721. A elaboração deste trabalho deve ter como diretriz a perspectiva da obra ser entregue à terceiros para execução, não deixando portanto, margem para dúvidas ou dupla interpretação. As especificações de serviços, que inclui máquinas, equipamentos e mãodeobra, obedecerão as normas de elaboração e escrita entregues pelo professor responsável pelas referidas disciplinas. BIBLIOGRAFIA: RIPPER, Ernesto – Manual Prático de Materiais de Construção . BORGES, Alberto de Campos – Prática das Pequenas Construções . FERNANDES, Milber – Caderno de Encargos . PIRONDI, Zeno – Manual de Impermeabilização e Isolamento Térmico . PETRUCCI, Eládio – Concreto de Cimento Portland . VERÇOSA, Ênio José – Materiais de Construção e Ensaios – Vol. I e II. PNB140 – Norma para Elaboração de Memorial Descritivo e Orçamento . BAUER, L. A. Falcão – Materiais de Construção – Vol. I e II. GIAMMUSSO, Salvador – Manual do Concreto . SOUZA, Roberto; MEKBEKIAN, Geraldo – Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras . RIBAS, Moema – Materiais de Construção . Apostilas e Catálogos .

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Professora Carolina Barros Fabrício Gallo Corrêa

EDIFICAÇÕES Técnicas construtivas

MEMORIAL DESCRITIVO  

APRESENTAÇÃO: 

    a. Memorial Descritivo – descrição dos serviços que serão necessários para a execução da o‐bra incluindo a tecnologia empregada em cada caso; ANEXO 1 – constará deste anexo uma planilha dos servi‐ços descritos, com a relação das máquinas e equipamentos, assim como da mão‐de‐obra necessária para a e‐xecução.     b. Especificação dos Materiais – descrição e especificação de todos os materiais com a justifi‐cativa técnica da escolha dos mesmos, expondo de forma clara os critérios adotados na seleção dos materiais especificados.  ELABORAÇÃO: 

  O  trabalho será sempre elaborado com base nos conhecimentos adquiridos nas disciplinas em  refe‐rência, pesquisa e de conformidade com as técnicas e normas técnicas vigentes.   As especificações de materiais deverão ser acompanhadas de justificativa técnica dos materiais esco‐lhidos sendo esta, própria de cada projeto. A seqüência de apresentação deverá ser a mesma do roteiro da NBR 12.721.   A elaboração deste trabalho deve ter como diretriz a perspectiva da obra ser entregue à terceiros para execução, não deixando portanto, margem para dúvidas ou dupla interpretação.   As especificações de serviços, que inclui máquinas, equipamentos e mão‐de‐obra, obedecerão as nor‐mas de elaboração e escrita entregues pelo professor responsável pelas referidas disciplinas.  BIBLIOGRAFIA: 

• RIPPER, Ernesto – Manual Prático de Materiais de Construção. 

• BORGES, Alberto de Campos – Prática das Pequenas Construções. 

• FERNANDES, Milber – Caderno de Encargos. 

• PIRONDI, Zeno – Manual de Impermeabilização e Isolamento Térmico. 

• PETRUCCI, Eládio – Concreto de Cimento Portland. 

• VERÇOSA, Ênio José – Materiais de Construção e Ensaios – Vol. I e II. 

• PNB‐140 – Norma para Elaboração de Memorial Descritivo e Orçamento. 

• BAUER, L. A. Falcão – Materiais de Construção – Vol. I e II. 

• GIAMMUSSO, Salvador – Manual do Concreto. 

• SOUZA, Roberto; MEKBEKIAN, Geraldo – Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras. 

• RIBAS, Moema – Materiais de Construção. 

• Apostilas e Catálogos. 

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ROTEIRO DE SERVIÇOS 

 1. TRABALHOS PRELIMINARES. 

1.1.  Ligações provisórias de energia elétrica, telefone e água; 1.2.  Abrigos de emergência; 1.3.  Limpeza e preparo do terreno; 1.4.  Verificação das dimensões do terreno, de seus ângulos e curvaturas; 1.5.  Levantamento do tapume, execução da plataforma para proteção dos pedestres nos passeios, cercamen‐

tos do terreno e colocação de placas; 1.6.  Construções auxiliares e suas instalações; 1.7.  Locação da obra e nivelamento. 

 2. ESGOTAMENTO das CAVAS de REBAIXAMENTO do LENÇOL de ÁGUA e CANALIZAÇÃO das ÁGUAS. 

 3. ANDAIMES e SERVIÇOS AFINS. 

3.1.  Andaimes externos; 3.2.  Andaimes internos; 3.3.  Rampas; 3.4.  Máquinas e equipamentos. 

 4. MOVIMENTO de TERRA. 

4.1.  Escavação; 4.2.  Drenagem e escoramento das valas; 4.3.  Reaterro das cavas de fundação; 4.4.  Aterro do embasamento e compactação de solos. 

 5. INFRA‐ESTRUTURA. 

5.1.  Fundação direta e contínua: 5.1.1.  Alicerce de tijolos maciços (variante I); 5.1.2.  Alicerce de alvenaria de pedras (variante II); 5.1.3.  Alicerce de concreto ciclópico – Baldrame (variante III). 

5.2.  Fundação direta e descontínua: 5.2.1.  Sapatas de concreto armado (variante IV); 5.2.2.  Sapatas de concreto ciclópico (variante V); 

5.3.  Fundação indireta: 5.3.1.  Estacas de concreto; 5.3.2.  Estacas de madeira; 5.3.3.  Estacas metálicas; 5.3.4.  Tubulões; 5.3.5.  Micro‐estacas. 

5.4.  Percinta ou viga de fundação, conforme o caso. 5.5.  Impermeabilização do respaldo do alicerce. 

 6. ALVENARIAS. 

6.1.  de pedra; 6.2.  de tijolos maciços de 10 cm; 6.3.  de tijolos maciços de 15 cm; 6.4.  de tijolos maciços de 25 cm; 6.5.  de tijolos maciços de 40 cm; 6.6.  de tijolos furados – cerâmicos ou concreto; 6.7.  de tijolos à vista; 

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6.8.  de concreto celular; 6.9.  de tijolos estruturais; 6.10.    vergas e taipás; 6.11.    colocação de tacos para rodapés e batentes; 6.12.    execução e fechamento de paredes. 

 7. SUPRA ESTRUTURA. 

7.1.  Instalação para formas e armaduras; 7.2.  Instalação para concreto: 

7.2.1.  produzido no canteiro de obra fck >= 13,5 Mpa; 7.2.2.  pré‐misturado (usinado). 

7.3.  Instalação para transporte vertical; 7.4.  Confecção e colocação de formas; 7.5.  Colocação da rede elétrica, telefone, hidro‐sanitária e de gás; 7.6.  Execução e colocação de armaduras; 7.7.  Preparo, aplicação e cura do concreto; 7.8.  Moldagem e ruptura de corpos de prova; 7.9.  Retirada e limpeza das formas; 7.10.    Fechamento das falhas do concreto e chapisco; 7.11.    Proteção dos vizinhos e logradouros públicos. 

 8. CONTRAPISOS. 

8.1.  de tijolo ao chato; 8.2.  de cascote de tijolos; 8.3.  de concreto simples. 

 9. TELHADO. 

9.1.  Estrutura: 9.1.1.  de madeira; 9.1.2.  metálica. 

9.2.  Telhamento: 9.2.1.  amianto; 9.2.2.  metálica; 9.2.3.  cerâmica; 9.2.4.  pedra natural; 9.2.5.  plástico; 9.2.6.  cimento; 9.2.7.  vidro; 9.2.8.  fibra vegetal; 9.2.9.  policarbonato. 

9.3.  Tubos de queda; 9.4.  Rufos, calhas e rincões. 

 10.   IMPERMEABILIZAÇÕES de TERRAÇOS e RESERVATÓRIOS. 

10.1.    Isolamento térmico e acústico; 10.2.    Com manta asfáltica; 10.3.    Com asfalto mais reforço; 10.4.    Argamassa impermeável; 10.5.    Concreto impermeável; 10.6.    Acrílico. 

 

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11.   REVESTIMENTOS de PAREDES e TETOS. 

11.1.    Chapisco; 11.2.    Emboço externo; 11.3.    Emboço interno; 11.4.    Reboco externo; 11.5.    Reboco interno; 11.6.    Azulejo; 11.7.    Litocerâmica; 11.8.    Pastilhas; 11.9.    Mármore; 11.10. Folhetos de pedra irregular; 11.11. Salpique; 11.12. Textura acrílica; 11.13. Kresil; 11.14. Fulget; 11.15. Fórmica; 11.16. Tijolo de vidro; 11.17. Gesso acartonado; 11.18. Forros: 

11.18.1. Estuques; 11.18.2. Eucatex; 11.18.3. Pvc; 11.18.4. Madeira; 11.18.5. Gesso. 

11.19. Peitoris: 11.19.1. de cerâmica; 11.19.2. de granitina; 11.19.3. pedra natural; 11.19.4. de argamassa. 

 12.   PAVIMENTAÇÕES. 

12.1.    Enchimento de rebaixes; 12.2.    Cimentado; 12.3.    Cimentado alisado; 12.4.    Ladrilhos hidráulicos; 12.5.    Tacos ou parquet; 12.6.    Piso romano; 12.7.    Piso granitina; 12.8.    Piso de cerâmica; 12.9.    Assoalho; 12.10. Vinílico; 12.11. Forração; 12.12. Pedra natural – mármore, granito, basalto, ardósia, etc. 12.13. Rodapés; 12.14. Soleiras. 

 13.   ESQUADRIAS. 

13.1.    de madeira; 13.1.1.    Internas; 13.1.2.    Externas. 

13.2.    metálicas – ferro ou alumínio; 13.3.    PVC; 

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13.4. Ferragens – alumínio, latão, aço inox, bronze, zincado, etc. 

 14.   ENVIDRAÇAMENTO. 

 14.1.    Vidros lisos transparentes; 14.2.    Vidros fantasia (impressos). 

 15.   PINTURA. 

15.1.    A base de cal; 15.2.    Cal, cola e gesso; 15.3.    Óleo ou esmalte; 15.4.    Fundo anticorrosivo e outros; 15.5.    PVA – latéx; 15.6.    Acrílica; 15.7.    Texturas; 15.8.    Epóxi; 15.9.    Seladores base nitro ou acrílico 15.10. Silicone. 

 16.   LUSTRAÇÃO e ENCERAMENTO. 

16.1.    Lixamento; 16.2.    Enceramento; 16.3.    Lustração; 16.4.    Calafetagem; 16.5.    Polimento; 16.6.    Synteko ou similar. 

 17.   INSTALAÇÃO HIDRO‐SANITÁRIA. 

17.1.    Água fria; 17.2.    Água quente; 17.3.    Esgoto cloacal; 17.4.    Esgoto pluvial. 

 18.   INSTALAÇÃO de GÁS.  19.   APARELHOS e METAIS SANITÁRIOS. 

19.1.    Aparelhos sanitários; 19.2.    Acessórios; 19.3.    Metais; 19.4.    Banheiras; 19.5.    Box. 

 20.   INSTALAÇÃO ELÉTRICA. 

20.1.    Tubulação na estrutura; 20.2.    Tubulação na alvenaria; 20.3.    Enfiação; 20.4.    Aparelhamento; 20.5.    Quadros de distribuição; 20.6.    Medidor; 20.7.    Telefone; 20.8.    Pára‐raio; 

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20.9.    Antenas; 20.10. Artefatos de iluminação; 20.11. Ar condicionado; 20.12. Calefação. 

 21.   SERVIÇOS DIVERSOS ou ESPECIAIS. 

21.1.    Exaustores; 21.2.    Lareiras; 21.3.    Churrasqueiras; 21.4.    Corrimão. 

 22.   LIMPEZA GERAL e VERIFICAÇÃO FINAL. 

22.1.    Limpeza;  22.2. Revisão. 

 

EXEMPLOS de Itens Elaborados para MEMORIAL DESCRITIVO 

 INTRODUÇÃO: 

Refere‐se o presente memorial, à obra de uma residência unifamiliar de um pavimento,  localizada à rua Clóvis Bevilácqua, no 1202, bairro Simões Lopes, nesta cidade de Pelotas/RS, de propriedade do Sr. Fula‐no de Tal. Trata‐se da descrição dos materiais, serviços e equipamentos, bem como da mão‐de‐obra que farão parte da construção da edificação residencial unifamiliar citada acima. O projeto encontra‐se de acordo com as normas estabelecidas pelo  II Plano Diretor de Pelotas,  junto à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano da Prefeitura Municipal de Pelotas (SeUrb‐PMP), no que tange a legislação vigente, bem como junto ao Conse‐lho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia / Rio Grande do Sul (CREA/RS). 

Trata‐se de uma edificação de alvenaria em pavimento térreo, com 110,36 m2 de área total construída, destinado a residência unifamiliar, possuindo como índices e áreas :  

Terreno (10,00m x 22,50m)  225,00 m2 

Área Construída (Total)  110,36 m2 

T.O. (Taxa de Ocupação)  49,05 % 

I.A. (Índice de Aproveitamento)  0,49 

Zona (II PD ‐ Pelotas)  ZRM1 

Uso (Residência Unifamiliar)  R.U. – Conforme 

 4. MOVIMENTO de TERRA. 

4.1.  Escavação:  

As escavações necessárias à construção das fundações serão feitas conforme a marcação, nas dimensões das sapatas, mais uma folga de 0,10 m em suas extremidades, para facilitar os trabalhos. A execução dos trabalhos de escavação obedecerão, além do transcrito no presente memorial, a todas as prescrições da NB – 51/85 (NBR 6/22) concernente ao assunto. 

  Fiscalização: 

• Verificar a marcação das dimensões das valas no aterro; 

• Analisar se as escavações estão sendo executadas até a profundidade indicada. Profissionais: Carpinteiro e Servente. Ferramentas: Pás, enxadas, picaretas, marretas e carrinho de mão. Materiais: Pranchas de madeira ou ferro, tábuas, caibros, barrotes e pregos. 

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6.  ALVENARIAS. 

6.10.   Vergas e Taipás:  Vergas: serão utilizadas nos vãos com mais de um metro; terão ferros inferiores ao diâmetro de 3/8” e 

superiores ao diâmetro de 4,2 mm, sendo que nestes os estribos terão um afastamento de 12 cm entre si. As formas serão de madeira, com chapas de compensado e escoradas com varas de eucalipto. 

Fiscalização: 

• Observar a confecção do tablado e das faces laterais das formas; 

• Verificar a confecção das armaduras e se estão sendo colocadas nas formas, utilizando‐se, de mo‐do geral, pontas de ferro existentes na obra, devendo ser empregados estribos quando o compri‐mento da verga ultrapassar a um metro; 

• Analisar se estão sendo colocados nas formas, tacos de madeira de  lei, em número adequado ao vão, para fixarem as esquadrias; 

• Fiscalizar a concretagem das vergas, empregando porcentagem maior de brita 1; 

• Verificar se o concreto será umedecido durante os quatro primeiros dias.  

Profissionais: Carpinteiro, Armador de ferragem, Pedreiro e Servente. Ferramentas: Pás, carrinho de mão, baldes, pé de cabra, chaves para dobrar ferro, tesouras para ferreiro e torquesa. Equipamento: Betoneira. Materiais: Caibros, tábuas, pregos, cimento, areia, brita, pontas de ferro, arame queimado e tacos de ma‐deira de lei. 

 Taipás: serão executados em pequenos vãos e de poucos esforços, tais como portas e janelas que pos‐

suam vãos menores que 1,00 m. A madeira a ser utilizada na execução dos taipás, será de terceira qualidade, porém com superfícies planas e arestas vivas, não possuindo fendas, estarem bem secas e sem sua resistência estar afetada. 

 Profissionais: Carpinteiro, Pedreiro e Servente. Ferramentas: Metro, lápis, esquadro, serrote, martelo, pá, enxada, balde, nível e régua. Materiais: Cimento, areia, madeira, pregos (16x24), ferro CA‐60 – 5,0 mm. 

 8.  CONTRAPISOS. 

8.3.  de concreto simples: Serão executados devidamente nivelados e regularizados de acordo com os níveis e alinhamentos do proje‐to, com argamassa no traço 1:2:8, sobre aterro compactado e umedecido, sendo posteriormente adensa‐dos, nivelados com régua metálica, guiada pela viga de fundação, possuindo a espessura de 0,10 m. 

Fiscalização: 

• Acompanhar a regularização da superfície do contrapiso (com desempenadeira); 

• Observar se o contrapiso ficará regular, para que não haja desperdício de materiais quando forem executados os pisos. 

Profissionais: Pedreiro e Servente. Equipamentos: Betoneira e vibrador de imersão. Ferramentas: Pá de concha, enxada, carrinho de mão, balde, soquete, régua metálica, nível, colher de 

pedreiro e martelo de pedreiro. Materiais: Cimento, areia grossa, brita e água. 

11.  REVESTIMENTOS de PAREDES e TETOS. 

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11.1.   Chapisco:  

Serão chapiscadas as vergas, beirais, virolas, lajes, vigas (menos vigas de fundação e vigas que ficam no re‐baixo) e alvenarias internas. O chapisco será confeccionado com argamassa de cimento e areia grossa, tra‐ço 1:4. As superfícies a serem chapiscadas deverão estar limpas e devidamente umedecidas. 

Profissionais: Pedreiro e Servente. Ferramentas: Colher de pedreiro, pá de concha,  caixa para argamassa, carrinho de mão e enxada. Material: Cimento, areia grossa e água. 

 11.19.   Peitoris: 

11.19.1. de cerâmica: Serão executados em todas as janelas. Terão inclinação de 15% e serão constituídos de placas cerâmicas que serão assentadas com argamassa de cimento e areia média, traço 1:5. As juntas serão preenchidas com o mesmo rejunte dos azulejos; após será aplicado mastique entre o peitoril e o parapeito da janela para e‐vitar a passagem de umidade. A limpeza será feita com pano e água. 

Profissionais: Pedreiro e Servente. Ferramentas: Enxada, pá, colher de pedreiro e caixa para argamassa. Material: Placas de cerâmica e argamassa. 

 12.  PAVIMENTAÇÕES. 

12.8.  Piso de Cerâmica: Serão colocados nos banheiros, cozinha, átrio e abrigo, com dimensões de 20x20 cm. O assentamento será feito sobre uma camada de 2,5 cm de argamassa de cimento e areia no traço 1:5, polvilhado com pó de ci‐mento. O piso do box do banheiro terá caimento de 1% em direção ao ralo, necessário para o escoamento da água proveniente do chuveiro. Os pisos deverão ser escorridos antes de ser assentados. As juntas de di‐latação serão de aproximadamente 2 mm e encontradas, sendo obtidas com auxílio de um pequeno prego. Caso houver necessidade de recorte, as arestas cortadas deverão ser lixadas. O rejunte será feito com ci‐mento branco e alvaiade, na proporção 2:1. Os aparelhos hidráulicos serão instalados depois da colocação dos pisos. Será proibido o trânsito sobre o piso nas 48 horas seguintes à sua execução. 

Profissionais: Pedreiro e Servente. Ferramentas: Colher de pedreiro, nível, caixa para argamassa, cortador de piso cerâmico e borracha 

para o rejunte. Material: Pisos, pregos e argamassa. 

 19.  APARELHOS e METAIS SANITÁRIOS. 

  19.3. Metais: Os metais serão referentes aos aparelhos que se destinam, já sendo especificados na relação de mate‐

riais do memorial de  instalações hidrossanitárias. A especificação dos materiais empregados, bem como cor, modelo, referência e marca dos mesmos estão descritas no seu respectivo memorial. 

Profissionais: Instalador hidráulico e Ajudante. Ferramentas: Chave, prumo, nível, metro, colher de pedreiro, serra manual para cortar canos, chaves 

de fenda, caixa de preparar massa e fita adesiva. Material: Cuba, pia de cozinha, porta‐papéis, saboneteira, porta‐toalhas, bacia sanitária, tampo, me‐

tais.