Professor Marcelo. Concepções de Educação e Escola PAULO FREIRE: A Escola é um ambiente...

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Intensivo para Mangaratiba Apostila 2 - Conhecimentos Pedagógicos CMA Concursos Professor Marcelo

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Histria e concepes de educao infantil

Intensivo para MangaratibaApostila 2 - Conhecimentos Pedaggicos CMA ConcursosProfessor MarceloConcepes de Educao e EscolaPAULO FREIRE: A Escola um ambiente favorvel aprendizagem significativa, onde a relao professor-aluno acontece sempre com dilogo, valorizando o respeito mtuo. O espao escolar deve sempre contribuir para a curiosidade, a criatividade, o raciocnio lgico, o estmulo descoberta.Educao um processo humanizante, social, poltico, tico, histrico, cultural e afirma:A educao sozinha no transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

Concepes de Educao e EscolaOBJETIVOS DA EDUCAO Identificao dos elementos culturais que devem ser assimilados pelos homens (contedos clssicos) Criar formas para que isso acontea (meios) Portanto, a ESCOLA a instituio que deve propiciar a apropriao do saber sistematizado. A escola diz respeito ao conhecimento elaborado e no ao conhecimento espontneo; ao saber sistematizado e no ao saber fragmentado; cultura erudita e no cultura popular.

A funo social da escola A escola uma instituio social com objetivo explcito: o desenvolvimento das potencialidades fsicas, cognitivas e afetivas dos educandos, por meio da aprendizagem dos contedos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, e valores) que, devem acontecer de maneira contextualizada desenvolvendo nos discentes a capacidade de tornarem-se cidados participativos na sociedade em que vivem.

A funo social da escola O educador o responsvel pela socializao do educando em sua nova caminhada, na escola, sendo assim um dos responsveis pelo desenvolvimento social, intelectual e crtico do seu educando. No substituindo a famlia, mas sim completando esta tarefa que j deve ter sido iniciada em casa. A escola o segundo grupo social do qual o educando faz parte, e por que no afirmar o que lhe transmitir o maior conhecimento para sua interpretao do mundo. Se o educando for bem estimulado no incio desta jornada com certeza ter maiores condies de se tornar um bom cidado, com o auxilio da famlia e da escola trabalhando juntas neste propsito.

Compromisso social do educadorO educador ferramenta fundamental na transformao do educando em ser social. Preocupando-se em auxiliar este aluno e sua famlia na aquisio do saber, na interpretao dos problemas para assim juntos formarem um indivduo de conscientizao crtica e capaz de responder por seus atos e decises na sociedade da qual faz parte.A escola deve ser um local de enriquecimento cultural, intelectual e social. Participando ativamente do crescimento da comunidade a qual est inserida e no apenas na reproduo de contedos didticos propostos em seu currculo anual. A preocupao com a socializao de seus alunos deve prevalecer em todas as suas disciplinas e no somente em conversas extraclasse.

Tendncias educacionais na sala de aula: Correntes TericasTeorias no crticasPedagogia TradicionalPedagogia nova (ou renovadora, ou moderna)Pedagogia tecnicista

Teorias CrticasPedagogia LibertadoraPedagogia crtico-social dos contedos (ou dos contedos socioculturais)

Tendncias

Papel do Professor

Papel do Aluno

Contedos Escolares

Metodologia Didtica

Funo de Avaliao

Tradicional

Implementar aesVigiar / CorrigirAconselhar

Memorizar conhecimento ouvir c/ ateno Fazer exerccios

Fatos e conceitos cientficos das disciplinas escolares

Exposio oral pelo professor

Selecionar Classificar Contabilizar

Renovada / Nova

Facilitar a aprendizagemCoordenar atividadeApoiar

Participar ativamentePesquisarDemonstrar curiosidade

Temas de interesse do alunoTemas da vida

Descoberta pelo alunoPassos do mtodo cientfico

Acompanhar o processo de desenvolvimento do aluno

Tecnicista

Implementar aesAplicar materiais instrucionais Controlar

Dar respostas programadasReagir a estmulos externos

Fatos ConceitosPrincpios cientficos fragmentadosAplicao de materiais instrucionais pelo professor

MedirControlar

Libertadora Crtico-social

Mediar a construo do conhecimentoProvocar, desafiar, problematizarCriar situaes de aprendizagem

Pensar, refletirInterpretar experincias, vivnciasBuscar informaes

Pensar, refletir, interpretar experincias, vivncias. Buscar informaesProcessar informaes, fatos, conceitos, princpios, normas, procedimentos, valores, atitudesConhecimentos cientficos e experincias socioculturais vistos de forma globalizada

DilogoConstruo coletiva do conhecimentoInteraes entre os sujeitos no processo de conhecimento

Diagnosticar e regular as aprendizagensOrientar as intervenes pedaggicasAcompanhar o desenvolvimento do aluno

A construo do conhecimento: papel do educador, do educando e da sociedadeAPRENDER E ENSINAR, CONSTRUIR E INTERAGIRPor muito tempo a pedagogia focou o processo de ensino no professor, supondo que, como decorrncia, estaria valorizando o conhecimento. O ensino, ento, ganhou autonomia em relao aprendizagem, criou seus prprios mtodos e o processo de aprendizagem ficou relegado a segundo plano. Hoje sabe-se que necessrio ressignificar a unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que, em ltima instncia, sem aprendizagem o ensino no se realiza. A construo do conhecimento: papel do educador, do educando e da sociedadeA perspectiva construtivista na educao configurada por uma srie de princpios explicativos do desenvolvimento e da aprendizagem humana que se complementam, integrando um conjunto orientado a analisar, compreender e explicar os processos escolares de ensino e aprendizagem.A perspectiva construtivista na educao escolar deu-se, entre outras influncias, a partir da psicologia gentica (Piaget), da teoria sociointeracionista (Vigotisky) e das explicaes da atividade significativa. A construo do conhecimento: papel do educador, do educando e da sociedadeA aprendizagem significativa implica sempre alguma ousadia: diante do problema posto, o aluno precisa elaborar hipteses e experiment-las. Fatores e processos afetivos, motivacionais e relacionais so importantes nesse momento. Os conhecimentos gerados na histria pessoal e educativa tm um papel determinante na expectativa que o aluno tem da escola, do professor e de si mesmo, nas suas motivaes e interesses, em seu autoconceito e em sua autoestima.Viso interdisciplinar e transversal do conhecimentoTEMAS TRANSVERSAISticaPluralidade CulturalMeio AmbienteSadeOrientao SexualTemas LocaisDireitos humanos (Includo pela Lei n 13.010, de 2014)Preveno de todas as formas de violncia contra a criana e o adolescente (Includo pela Lei n 13.010, de 2014)

Viso interdisciplinar e transversal do conhecimentoTemas Transversais tm natureza diferente das reas convencionais. Sua complexidade faz com que nenhuma das reas, isoladamente, seja suficiente para abord-los. Ao contrrio, a problemtica dos Temas Transversais atravessa os diferentes campos do conhecimento. Por exemplo, a questo ambiental no compreensvel apenas a partir das contribuies da Geografia. Necessita de conhecimentos histricos, das Cincias Naturais, da Sociologia, da Demografia, da Economia, entre outros. Viso interdisciplinar e transversal do conhecimentoa perspectiva transversal aponta uma transformao da prtica pedaggica, pois rompe a limitao da atuao dos professores s atividades formais e amplia a sua responsabilidade com a sua formao dos alunos. Os Temas Transversais permeiam necessariamente toda a prtica educativa que abarca relaes entre os alunos, entre professores e alunos e entre diferentes membros da comunidade escolar;a incluso dos temas implica a necessidade de um trabalho sistemtico e contnuo no decorrer de toda a escolaridade, o que possibilitar um tratamento cada vez mais aprofundado das questes eleitas. Por exemplo, se desejvel que os alunos desenvolvam uma postura de respeito s diferenas, fundamental que isso seja tratado desde o incio da escolaridade e continue sendo tratado cada vez com maiores possibilidades de reflexo, compreenso e autonomia. Viso interdisciplinar e transversal do conhecimentoA interdisciplinaridade questiona a segmentao entre os diferentes campos de conhecimento produzida por uma abordagem que no leva em conta a inter-relao e a influncia entre eles questiona a viso compartimentada (disciplinar) da realidade sobre a qual a escola, tal como conhecida, historicamente se constituiu. Refere-se, portanto, a uma relao entre disciplinas. A transversalidade diz respeito possibilidade de se estabelecer, na prtica educativa, uma relao entre aprender na realidade e da realidade de conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questes da vida real (aprender na realidade e da realidade).O projeto poltico-pedaggicoO projeto busca um rumo, uma direo. uma ao intencional, com um sentido explcito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedaggico da escola , tambm, um projeto poltico por estar intimamente articulado ao compromisso sociopoltico com os interesses reais e coletivos da populao majoritria. poltico no sentido de compromisso com a formao do cidado para um tipo de sociedade. Na dimenso pedaggica reside a possibilidade da efetivao da intencionalidade da escola, que a formao do cidado participativo, responsvel, compromissado, crtico e criativo. Pedaggico, no sentido de definir as aes educativas e as caractersticas necessrias s escolas de cumprirem seus propsitos e sua intencionalidade.O projeto poltico-pedaggicoO trabalho pedaggico organiza-se em dois nveis:como organizao da escola como um todo e como organizao da sala de aula, incluindo sua relao com o contexto social imediato, procurando preservar a viso de totalidade. Nesta caminhada ser importante ressaltar que o projeto poltico-pedaggico busca a organizao do trabalho pedaggico da escola na sua globalidadeA principal possibilidade de construo do projeto poltico-pedaggico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua prpria identidade.O projeto poltico-pedaggicoO projeto poltico-pedaggico entendido como a prpria organizao do trabalho pedaggico da escola. A construo do projeto poltico-pedaggico parte dos princpios de igualdade, qualidade, liberdade, gesto democrtica e valorizao do magistrio. A escola concebida como espao social marcado pela manifestao de prticas contraditrias, que apontam para a luta e/ou acomodao de todos os envolvidos na organizao do trabalho pedaggico.O projeto poltico-pedaggicoA escola persegue finalidades. H necessidade de se refletir sobre a ao educativa que a escola desenvolve com base nas finalidades e nos objetivos que ela define. Das finalidades estabelecidas na legislao em vigor, o que a escola persegue, com maior ou menor nfase? Como perseguida sua finalidade cultural, ou seja, a de preparar culturalmente os indivduos para uma melhor compreenso da sociedade em que vivem?Como a escola procura atingir sua finalidade poltica e social; ao formar o indivduo para a participao poltica que implica direitos e deveres da cidadania?Como a escola atinge sua finalidade de formao profissional, ou melhor, como ela possibilita a compreenso do papel do trabalho na formao profissional do aluno?Como a escola analisa sua finalidade humanstica, ao procurar promover o desenvolvimento integral da pessoa?Habilidades e competncias de educadores e educandos;10 NOVAS COMPETNCIAS PARA ENSINAR (Perrenoud)1. organizar e dirigir situaes de aprendizagem;2. administrar a progresso das aprendizagens;3. conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciao;4. envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho;5. trabalhar em equipe;6. participar da administrao escolar;7. informar e envolver os pais;8. utilizar novas tecnologias;9. enfrentar os deveres e os dilemas ticos da profisso;10. administrar a prpria formao.Habilidades e competncias de educadores e educandos;(Diretrizes Curriculares para a Formao Inicial de Professores da Educao Bsica o ensino visando aprendizagem do aluno)o acolhimento e o trato da diversidade;o exerccio de atividades de enriquecimento cultural;o aprimoramento em prticas investigativas;a elaborao e a execuo de projetos de desenvolvimento dos contedos curriculares;o uso de tecnologias da informao e da comunicao e de metodologias, estratgias e materiais de apoio inovadores;o desenvolvimento de hbitos de colaborao e de trabalho em equipeCurrculo (Livro Currculo: polticas e prticas)O CURRCULO , em outras palavras, o corao da escola, o espao central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes nveis do processo educacional, responsveis por sua elaborao.O currculo entendido como espao coletivo e democrtico que se ensina e aprendem conhecimentos teis para um projeto coletivo a busca de uma democracia radical e plural. Curriculo em acao sao as praticas pedagogicas desenvolvidas pelos professores. E o fazer pedagogico propriamente.

Processo de desenvolvimento curricular um processo interpessoal que rene vrios atores com diferentes pontos de vista sobre o ensino e aprendizagem e com poderes, explcitos ou implcitos, de deciso curricular; um processo poltico que se traduz na tomada de decises a nvel nacional, regional e local e que conta com a influncia de vrios grupos que dispem de poder de negociao curricular; um empreendimento social que envolve pessoas no desempenho de papis com as potencialidades, disponibilidades e obstculos inerentes de acordo com diferentes interesses, valores e ideologias; um processo de colaborao e cooperao entre os diversos intervenientes que tomam decises curriculares; um sistema desarticulado da prtica de tomada de decises: no um processo puramente racional e cientificamente objetivo nem um processo nitidamente sequenciado e sistemtico; depende de um mtodo prticoe simples, pois as decises curriculares so frequentemente tomadas atravs de movimentos pequenos e progressivos ou sobre problemas especficos e no propriamente atravs de reformas globais.Currculo em ao: planejamento, seleo e organizao de contedos;Planejamento do currculo: a) Pensar ou refletir sobre a prtica antes de realizla.b) Considerar que elementos intervm na configurao da experincia que os alunos/as tero, de acordo com a peculiaridade do contedo curricular envolvido.c) Ter em mente as alternativas disponveis: lanar mo de experincias prvias, casos, modelos metodolgicos, exemplos realizados por outros.d) Prever, na medida do possvel, o curso da ao que se deve tomar.e) Antecipar as consequncias possveis da opo encolhida no contexto concreto em que se atua.f) Ordenar os passos a serem dados, sabendo que haver mais de uma possibilidade.g) Delimitar o contexto, considerando as limitaes com que contar ou tenha de superar, analisando as circunstncias reais em que se atuar: tempo, espao, organizao de professores/as, alunos/as, materiais, meio social, etc.h) Determinar ou prover os recursos necessrios.Currculo em ao: planejamento, seleo e organizao de contedos;Critrios para a Seleo de Contedos:Validade relao clara e ntida com os objetivos a serem atingidos no ensino e contedos Utilidade possibilidade de aplicar o conhecimento em situaes novas, adequados s exigncias e condies que os alunos vivem, ajudando-os na vida cotidiana a solucionar os problemas e enfrentar situaes novas.Significao interessante para o aluno quando relacionado por situaes vivenciadas por ele, o professor dever fazer uma ligao do j conhecido com o novo o que torna o contedo significativo.Adequao ao nvel de desenvolvimento do aluno adequar e respeitar a maturidade intelectual do aluno deve haver assimilao essenciais e desejveis contribuindo para seu desenvolvimentoFlexibilidade somente quando houver possibilidade de fazer alteraes no contedo suprimindo itens ou incluindo novos tpicos de acordo com o interesse dos alunos.

Currculo em ao: planejamento, seleo e organizao de contedos;A organizao do Contedo:Organizao vertical (plano temporal ): sequencia que envolve o contedo repetidas vezes em diferentes fases de um curso aprofundando e ampliando os contedosOrganizao horizontal ( plano de uma mesma srie): refere-se ao relacionamento entre as diversas reas do currculo integrando e visando garantir a unidade do conhecimento.Os contedos devem estar organizados por princpios lgicos estabelecendo relao entre seus elementos, podendo tambm ser chamado de organizao psicolgica significativa para o prprio aluno. A unidade que um tipo de organizao estrutural inclui experincias que abrange, vrias semanas, organizada em torno dos problemas ou projetos importantes dos alunos. Atravs da estrutura da disciplina podemos ter uma viso ampla do conhecimento estudado, o que foi mais importante e o que foi relevante.

Avaliao (funes)Avaliao FormativaAvaliao SomativaAvaliao DiagnsticaAvaliao SomativaTem funo classificatria, realiza-se ao final de um curso, perodo letivo ou unidade de ensino [...]. Essa modalidade cumpre um papel mais normativo, na escola, no sentido de informar se o aluno est apto ou no a cursar a srie seguinte ou outro grau de ensino. Avaliao FormativaA avaliao formativa uma proposta avaliativa, que inclui a avaliao, no processo ensino-aprendizagem. Ela se materializa nos contextos vividos pelos professores e alunos e possui como funo, a regulao das aprendizagens. Para ocorrer essa regulao, necessrio que ela trabalhe com procedimentos que estimulem a participao dos autores do processo. Ela baseia-se em princpios, que decorrem do cognitivismo, do construtivismo, do interacionismo, das teorias socioculturais e das sociocognitivas. Ela trabalha sob a tica das aprendizagens significativas.Avaliao Formativa (CONTRIBUIES)A avaliao formativa traz, em sua concepo, a preocupao com os processos de ensino e de aprendizagem, valorizando a integrao da avaliao com esses processos. Valoriza a seleo criteriosa de tarefas, percebendo nessas, uma estratgia para motivar o aluno em seu processo de aprendizagem, levando-o a uma participao ativa em sua aprendizagem e avaliao. Possui como funo principal a motivao, a regulao e a autoregulao, o apoio aprendizagem, a orientao, ao diagnstico e prognstico.Avaliao Diagnstica (Analtica) adequada para o inicio do o perodo letivo, pois permite conhecer a realidade na qual o processo de ensino-aprendizagem vai acontecer. O professor tem como principal objetivo verificar o conhecimento prvio de cada aluno, tendo como finalidade de constatar os pr-requisitos necessrios de conhecimento ou habilidades imprescindveis de que os estudantes possuem para o preparo de uma nova etapa de aprendizagem.

Avaliao Diagnstica (Analtica)Para Luckesi, preciso compreend-la e realiz-la comprometida com uma concepo pedaggica. No caso, considerarmos que ela deva estar comprometida com uma proposta pedaggica histrico-crtica, uma vez que esta concepo est preocupada com a perspectiva de que o educando dever apropriar-se criticamente de conhecimentos e habilidades necessrias sua realizao como sujeito crtico dentro desta sociedade que se caracteriza pelo modo capitalista de produo. A avaliao diagnostica no se prope e nem existe uma forma solta isolada. condio de sua existncia e articulao com uma concepo pedaggica progressista". Teorias do DesenvolvimentoEpistemologia Gentica Jean PiagetSociointeracionismo Vygotsky

Epistemologia GenticaJean Piaget - 1896/1980O conhecimento construdo por meio da interao do sujeito com seu meio, a partir de estruturas existentes.A aquisio de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como de sua relao com o objeto.o desenvolvimento humano obedece a certos estgios hierrquicos, que decorrem do nascimento at se consolidarem por volta dos 16 anos. A ordem desses estgios seria invarivel e inevitvel a todos os indivduos.Aprendizagem por PiagetNo existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha j um conhecimento anterior para poder assimil-lo e transform-lo. TEORIA DA EQUILIBRAO: Trata, de uma maneira geral, de um ponto de equilbrio entre a assimilao e a acomodao, e, assim, considerada como um mecanismo autoregulador, necessria para assegurar ao aprendiz uma interao eficiente dela com o meio-ambiente.Estgio sensrio-motor (do nascimento aos dois anos) - Piageta criana desenvolve um conjunto de esquemas de ao sobre o objeto, que lhe permitem construir um conhecimento bsico da realidade.o conceito de permanncia do objeto, constri esquemas sensrio-motores e capaz de fazer imitaes, construindo representaes mentais cada vez mais complexas.Estgio pr-operatrio (dos dois aos seis anos) - PiagetA criana inicia a construo da relao causa e efeito, bem como das simbolizaes (compreenso de smbolos e linguagens). a chamada idade dos porqus e do faz-de-conta.Estgio operatrio-concreto (dos sete aos onze anos) - Piageta criana comea a construir conceitos, por meio de estruturas lgicas, consolida a conservao de quantidade e constri o conceito de nmero. O pensamento, apesar de lgico, ainda est preso aos conceitos concretos, no fazendo ainda abstraes.Estgio operatrio-formal (dos onze aos dezesseisanos) - PiagetFase em que o adolescente constri o pensamento abstrato, conceitual, conseguindo ter em conta as hipteses possveis, os diferentes pontos de vista e sendo capaz de pensar cientificamente.SciointeracionismoVygotsky 1896/1934Desenvolvimento impulsionado pela linguagemAcredita na estrutura dos estgios de PiagetDiscorda de Piaget por acreditar que o processo de aprender que gera o desenvolvimento das estruturas mentais superiores (Piaget defende que a estruturao do organismo precede o desenvolvimento).Ponto central o conceito de ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal) ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal)VygotskyA ZDP constitui-se em dois nveis: o nvel de desenvolvimento real e o nvel de desenvolvimento potencial.A capacidade de realizar tarefa sozinha constitui-se no nvel de desenvolvimento realO nvel de desenvolvimento potencial a etapa em que a criana desempenha tarefas com a ajuda do outro.APRENDIZAGEM: ENFOQUE COMPORTAMENTALISTAJonh B. Watson (1878-1958) cunhou o termo behaviorimo. O behaviorismo supe que o comportamento inclui respostas que podem ser observadas e relacionadas com eventos que as precedem (estmulos) e as sucedem (consequncias). O enfoque comportamentalista:

=> Prov uma base para o estudo de manifestaes que produzem mudanas comportamentais;

=> Aprendiz o ser que responde a estmulos fornecidos pelo ambiente externo;

=> Limita-se ao estudo de comportamentos manifestos e mensurveis controlados por suas consequncias;

=> No considera o que ocorre dentro da mente do indivduo durante o processo de aprendizagem;

=> Aprendiz visto como objeto.

APRENDIZAGEM: ENFOQUE COGNITIVISTAAs teorias mais recentes e de bastante influncia no processo instrucional so as de Bruner, Piaget, Vygotsky e Ausubel. O enfoque cognitivista:

=> Preocupa-se como aprendem, compreendem e reutilizam informaes integradas em suas memrias a longo prazo;=> Para Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo produzido pelo processo de interiorizao da interao social com materiais fornecidos pela cultura. As potencialidades do indivduo devem ser levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem;=> O sujeito no apenas ativo, mas interativo, pois forma conhecimentos e constitui-se a partir de relaes intra e interpessoais;=> Para Piaget, a construo do conhecimento se d atravs da interao da experincia sensorial e da razo;=> A interao com o meio (pessoas e objetos) so necessrios para o desenvolvimento do indivduo;=> Enfatiza o processo de cognio medida que o ser se situa no mundo e atribui significados realidade em que se encontra;=> Preocupa-se com o processo de compreenso, transformao, armazenamento e uso da informao envolvida na cognio.APRENDIZAGEM: ENFOQUE HUMANSTICOA ideia que norteia esta teoria est baseada no princpio do ensino centrado no aluno. Este possui liberdade para aprender, e o crescimento pessoal valorizado. O pensamento, sentimentos e aes esto integrados. O autor humanista mais conhecido Rogers. => V o ser que aprende primordialmente como pessoa;=> Valoriza a autorealizao e o crescimento pessoal;=> V o indivduo como fonte de seus atos e livre para fazer escolhas;=> A aprendizagem no se limita a um aumento de conhecimentos, ela influi nas escolhas e atitudes do aprendiz;=> O aprendiz visto como sujeito, e a autorealizao enfatizada.