Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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Produtividade Competitividade e Inovação Instituto de Economia da UFRJ Instituto de Economia da UNICAMP Estudos Transversais Seminário 05

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ProdutividadeCompetitividade

e Inovação

Instituto de Economia da UFRJInstituto de Economia da UNICAMP

Estudos Transversais

Seminário

05

Edmar
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Após longo período de imobilismo, a economia brasileira vinha apresentando firmes

sinais de que o mais intenso ciclo de investimentos desde a década de 1970 estava

em curso. Caso esse ciclo se confirmasse, o país estaria diante de um quadro efeti-

vamente novo, no qual finalmente poderiam ter lugar as transformações estruturais

requeridas para viabilizar um processo sustentado de desenvolvimento econômico.

Com a eclosão da crise financeira mundial em fins de 2008, esse quadro altamente

favorável não se confirmou, e novas perspectivas para o investimento na economia

nacional se desenham no horizonte.

Coordenado pelos Institutos de Eco nomia da UFRJ e da UNICAMP e realizado com o

apoio financeiro do BNDES, o Projeto PIB - Perspectiva do Investimento no Brasil tem

como objetivos:

Analisar as perspectivas do investimento na economia brasileira em um

horizonte de médio e longo prazo;

Avaliar as oportunidades e ameaças à expansão das atividades produtivas

no país; e

Sugerir estratégias, diretrizes e instrumentos de política industrial que

possam auxiliar na construção dos caminhos para o desenvolvimento

produtivo nacional.

Em seu escopo, a pesquisa abrange três grandes blocos de investimento, desdobrados

em 12 sistemas produtivos, e incorpora reflexões sobre oito temas transversais, con-

forme detalhado no quadro abaixo.

ESTUDOS TRANSVERSAIS

Estrutura de Proteção Efetiva

Matriz de Capital

Emprego e Renda

Qualificação do Trabalho

Produtividade, Competitividade e Inovação

Dimensão Regional

Política Industrial nos BRICs

Mercosul e América Latina

ECONOMIA BRASILEIRA

BLOCO SISTEMAS PRODUTIVOS

INFRAESTRUTURA EnergiaComplexo UrbanoTransporte

PRODUÇÃO AgronegócioInsumos BásicosBens SalárioMecânicaEletrônica

ECONOMIA DO CONHECIMENTO

TICsCulturaSaúdeCiência

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COORDENAçãO GERAL

Coordenação Geral - David Kupfer (IE-UFRJ)

Coordenação Geral Adjunta - Mariano Laplane (IE-UNICAMP)

Coordenação Executiva - Edmar de Almeida (IE-UFRJ)

Coordenação Executiva Adjunta - Célio Hiratuka (IE-UNICAMP)

Gerência Administrativa - Carolina Dias (PUC-Rio)

Coordenação de Bloco

Infra-Estrutura - Helder Queiroz (IE-UFRJ)

Produção - Fernando Sarti (IE-UNICAMP)

Economia do Conhecimento - José Eduardo Cassiolato (IE-UFRJ)

Coordenação dos Estudos de Sistemas Produtivos

Energia – Ronaldo Bicalho (IE-UFRJ)

Transporte – Saul Quadros (CENTRAN)

Complexo Urbano – Cláudio Schüller Maciel (IE-UNICAMP)

Agronegócio - John Wilkinson (CPDA-UFFRJ)

Insumos Básicos - Frederico Rocha (IE-UFRJ)

Bens Salário - Renato Garcia (POLI-USP)

Mecânica - Rodrigo Sabbatini (IE-UNICAMP)

Eletrônica – Sérgio Bampi (INF-UFRGS)

TICs- Paulo Tigre (IE-UFRJ)

Cultura - Paulo F. Cavalcanti (UFPB)

Saúde - Carlos Gadelha (ENSP-FIOCRUZ)

Ciência - Eduardo Motta Albuquerque (CEDEPLAR-UFMG)

Coordenação dos Estudos Transversais

Estrutura de Proteção – Marta Castilho (PPGE-UFF)

Matriz de Capital – Fabio Freitas (IE-UFRJ)

Estrutura do Emprego e Renda – Paul Baltar (IE-UNICAMP)

Qualificação do Trabalho – João Sabóia (IE-UFRJ)

Produtividade e Inovação – Jorge Britto (PPGE-UFF)

Dimensão Regional – Mauro Borges (CEDEPLAR-UFMG)

Política Industrial nos BRICs – Gustavo Brito (CEDEPLAR-UFMG)

Mercosul e América Latina – Simone de Deos (IE-UNICAMP)

Coordenação TécnicaInstituto de Economia da UFRJInstituto de Economia da UNICAMP

APOIO FINANCEIROREALIZAçãO

PIB_IE_UFRJ_programa_GERAL.indd 4 02.06.09 19:20:13

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Este trabalho é realizado com recursos do Fundo de Estruturação de Projetos do BNDES (FEP). O conteúdo dos estudos e pesquisas é de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do BNDES. Informações sobre o FEP estão disponíveis em http://www.bndes.gov.br
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Este relatório está em fase de editoração no formato de livro. Para fazer citação ou referência a este material: BRITTO, J. (Coord.). Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria. Rio de Janeiro: UFRJ, Instituto de Economia, 2008/2009. 201 p. Relatório integrante da pesquisa “Perspectivas do Investimento no Brasil”, em parceria com o Instituto de Economia da UNICAMP, financiada pelo BNDES. Disponível em: http://www.projetopib.org/?p=documentos . Acesso em 16 out. 2009.

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PROJETO

PERSPECTIVAS DO INVESTIMENTO NO BRASIL

ESTUDOS TRANSVERSAIS:

Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria Brasileira

Coordenador: Jorge Britto (UFF)

Equipe:

Ana Paula Avellar (UFU) Viviane Luporini (UFRJ)

Fábio Stallivieri (UFF) Patrick Alves (IPEA)

João Alberto de Negri (IPEA) Roberta da Silva Busse (IBGE)

Julho de 2009.

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SUMÁRIO Introdução PARTE 1 – Transformações na estrutura produtiva brasileira: um recorte a partir da diferenciação entre sistemas e subsistema produtivos 1. Quadro de Referência e Contexto da Análise 2. Descrição de procedimentos para construção da base de dados 3. Características Básicas de Sistemas Produtivos 4. Desempenho, Capacitação e Investimento em Sistemas Produtivos PARTE II – Inovação, Produtividade e Investimento: em busca de um modelo geral de análise. 5. Inovação, Produtividade e Investimento: uma revisão da literatura com ênfase no caso brasileiro 6. Determinantes do Investimento das Empresas Brasileiras 6.1. Padrões de Investimento 6.1.1 - Empresas por Tamanho: Pessoal Ocupado e Receita 6.1.2 - Estrutura de Mercado 6.1.3 - Desempenho Exportador 6.2 Investimento em Capital Fixo e Desempenho 6.2.1. Investimento em Ativo Imobilizado: Empresas agrupadas por Tamanho 6.2.2. Investimento em Ativo Imobilizado: Estrutura de Mercado 6.2.3 Investimento em Ativo Imobilizado: Desempenho Exportador 6.3. Investimento e Desempenho Produtivo: tendências gerais 7. Capacitação, Desempenho Inovativo e Produtividade 7.1. Apresentação da Base de Dados e Identificação de variáveis 7.2. Metodologia Empírica 7.2.1. Cross-Section 7.2.2. Dados em Painel 7.3. Características das Empresas Inovadoras em 2005: Estatísticas Descritivas 7.4 Resultados dos Modelos Cross Section 7.5. Resultados do Modelo de Dados em Painel (2000, 2003 e 2005) 7.6. Capacitação, Inovação e Produtividade: síntese de evidências 8. Investimento em Capital Físico e Investimento em P&D: Impactos sobre a Produtividade das Firmas Industriais Brasileiras 8.1. Objetivos da análise

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8.2. Base de Dados e Metodologia 8.3. Modelagem Econométrica 8.3.1 Modelo Probit Bivariado 8.3.2 - Modelo Tobit Bivariado 8.4. Impactos do Investimento em Capital Tangível e Intangível sobre a Produtividade 8.4.1 Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Tangível 8.4..2 Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Intangível 8.4.3.Equação de Produtividade 8.5. Apresentação dos resultados 8.5.1 Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Tangível 8.5.2 Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Intangível 8.5.3 Impactos sobre a Produtividade. 8.6. Análise de resultados e implicações normativas 9. Síntese e Conclusões 10. Referências Bibliográficas ANEXOS Anexo 1 - “Tradutor”: Classes de atividades da CNAE 1.0 x Subsistemas considerados na metodologia do projeto Anexo 2 - Estatísticas econômicas geradas por pesquisas anuais (PIA, PAS, PAC e PAIC) para o período 1998-2006 Anexo 3 - Estatísticas econômicas geradas pela PINTEC para os anos 2000, 2003 e 2005. Anexo 4 - Informações Básicas sobre Desempenho e Esforços Inovativos por Subsistemas Produtivos Anexo 5 - Informações Básicas sobre Sistemas Produtivos por Faixas de Tamanho Anexo 6 – Gráficos de Comparação entre Indicadores para sistemas

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Introdução A vasta literatura dedicada à investigação do processo recente de ajustamento da estrutura produtiva brasileira destaca a manutenção de um tecido industrial denso e complexo, no qual as articulações inter-industriais continuam a desempenhar um papel fundamental na dinâmica industrial. Entretanto, estas análises também apontam para um reforço da heterogeneidade inter e intra-setorial, bem como na esfera regional, no período recente, gerando uma assimetria na base industrial que distingue, de um lado, um conjunto de empresas atualizado em termos dos métodos de gestão, da renovação de insumos e equipamentos e do portfólio de produtos, e, de outro, empresas com graves deficiências operacionais, fabricantes de produtos indiferenciados com qualidade relativamente inferior e que disputam mercados unicamente via preços. Estas empresas geralmente não desenvolvem atividades de pesquisa e desenvolvimento, operando com uma mão-de-obra de baixa qualificação e com equipamentos defasados do ponto de vista tecnológico. Neste contexto, uma questão relevante diz respeito à permanência ou não de padrões de ajustamento relativamente homogêneos entre setores na dinâmica de evolução da indústria brasileira ou se, pelo contrário, está em curso um processo de reforço da heterogeneidade e das assimetrias inter-setoriais. Em contraste com análises que sugerem a maior relevância de um foco na esfera estritamente microeconômica das estratégias empresariais, em virtude do aprofundamento da heterogeneidade intra-setorial, assume-se neste estudo que a ênfase nos padrões setoriais de adaptação é fundamental para o entendimento das articulações entre a geração de ganhos de produtividade, a intensificação do ritmo de introdução de inovações e a aceleração do processo de investimento. Nesta perspectiva, um foco no mapeamento da diversidade inter-setorial dos padrões de ajustamento da indústria brasileira torna-se fundamental. Para a discussão desses padrões, utiliza-se a metodologia adotada no estudo “Perspectivas do Investimento no Brasil”, segundo a qual os diferentes setores de atividade podem ser agrupados em três grandes áreas – infra-estrutura, produção e indústrias do conhecimento – que se desdobram em 12 sistemas produtivos e 45 subsistemas, incluindo atividades do setor industrial, serviços e comércio. A trajetória recente de ajustamento da estrutura produtiva brasileira está intimamente relacionada à evolução quantitativa e qualitativa dos níveis de investimento e à articulação desses investimentos com o desempenho produtivo e inovativo das empresas brasileiras. O Estudo Transversal “Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria Brasileira” procura analisar as transformações da estrutura produtiva brasileira com o intuito de contribuir para a definição de estratégias e políticas industriais para o desenvolvimento produtivo e tecnológico de longo prazo no país. Este estudo tem como objetivo analisar as estratégias adaptativas dos diferentes setores, procurando traçar um quadro de referência que identifique tendências gerais com relação aos diferentes sistemas e subsistemas de atividades produtivas. Em especial, procura-se discutir de que forma as estratégias de investimento se articulam ao incremento do desempenho produtivo e ao fortalecimento das capacitações inovativas, a partir da hipótese de que existe uma associação complexa entre inovação, variáveis de desempenho e a intensificação do processo de investimento. A análise elaborada procura avançar na discussão dos determinantes estruturais do desempenho da estrutura produtiva no período recente, com base em um recorte analítico que considere explicitamente a diferenciação entre sistemas produtivos. Tendo como pano de fundo a diferenciação entre fatores motivadores da decisão de investir, procura-se também explorar analiticamente as relações de determinação entre a eficiência da estrutura produtiva, captada a partir de indicadores de produtividade e de capacitação tecnológica, e a propensão a investir dos agentes. A análise dessas relações parte da

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hipótese de que a discussão dos condicionantes setoriais é fundamental para a compreensão dos possíveis impactos de um novo ciclo de investimento, considerando que mudanças na estrutura produtiva, capazes de aumentar ou reduzir a heterogeneidade setorial hoje existente, encontram-se condicionadas pelo caráter path-dependent da evolução anterior. Neste sentido, o modelo de análise é desenvolvido a parir da discussão dos elementos fundamentais sistematizados através da Figura 1.

Figura 1 – Dimensões Relevantes da Análise

Produtividade Inovação

Investimento

Aquisição de Conhecimentos(Investimento em P&D)

Dado este o quadro de referência, e considerando as informações desagregadas por sistemas e subsistemas que fazem parte do banco de dados construído na primeira fase do projeto, procura-se desenvolver um modelo de análise para discutir os relacionamentos entre produtividade, esforço inovativo e padrões de investimento. Inicialmente, procurou-se elaborar um quadro comparativo geral da evolução recente do processo de investimento nos diferentes subsistemas, confrontando-a ao comportamento das vendas, ao desempenho produtivo, à performance inovativa e aos padrões de inserção externa dos mesmos. A partir da análise dos indicadores levantados na primeira etapa do estudo, foi solicitada ao IBGE a elaboração de tabulações especiais a partir dos micro-dados que originaram estes indicadores. Estas tabulações subsidiam um modelo analítico que procura testar – através da utilização de um instrumental estatístico e econométrico – diferentes relações de determinação entre as variáveis levantadas. A partir da análise dessas tabulações, procura-se avançar na discussão da relação entre a evolução do ambiente macroeconômico e sua influência sobre as estratégias desenvolvidas pelos agentes em nível microeconômico, em especial no que se refere à dinâmica do processo de investimento.Este esforço de exploração analítica dos relacionamentos entre variáveis baseia-se na manipulação de micro-dados, associados a variáveis coletadas ao nível da firma, a partir do cruzamento das informações de Pesquisas Anuais e da PINTEC - Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica, elaboradas pelo IBGE, com os registros de comércio exterior do SECEX/MDIC. A partir do recorte temporal considerado (contemplando os anos de 2000, 2003 e 2005), a análise baseia-se na construção de um painel de dados adequado à realização de inferências estatísticas e econométricas..A utilização de técnicas econométricas tem como objetivo avaliar os relacionamentos

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ressaltados, incluindo testes sobre as relações de exogeneidade das variáveis explicativas em relação à variável explicada. Estes exercícios estão orientados para a identificação dos principais determinantes inter-setoriais da propensão a investir, correlacionando-os à evolução da eficiência produtiva, aos esforços inovativos e aos padrões de inserção externa Aspectos relacionados à heterogeneidade intra-setorial também são contemplados, na medida do possível, através da qualificação da análise em função do tamanho da empresa e de diferentes variáveis de caracterização do nível de capacitação dos agentes. Este relatório estrutura-se em duas partes e nove seções distintas. A primeira parte procura apresentar um panorama geral das transformações recentes na estrutura produtiva brasileira, a partir de um recorte analítico baseado na distinção entre sistemas e subsistema produtivos. Esta primeira parte desdobra-se em quatro seções. A primeira delas apresenta uma breve discussão sobre as transformações em curso na estrutura produtiva brasileira, visando a construção de um quadro de referência para a análise subseqüente. A segunda seção procura detalhar os procedimentos para construção da base de dados utilizada para subsidiar as análises setoriais e para avaliar os relacionamentos entre produtividade, competitividade e inovação na indústria brasileira. A terceira seção apresenta informações básicas extraídas das pesquisas anuais e da base da PINTEC para os anos de 2000, 2003 e 2005, que revelam diferenças inter-setorias importantes que podem ser captada a partir do recorte por sistemas e subsistemas produtivos. A quarta seção procura analisar o comportamento das variáveis selecionadas de maneira discutir a relação entre desempenho produtivo e inovativo, níveis de capacitação e intensidade do processo de investimento. A segunda parte do Relatório procura avançar no desenvolvimento de um modelo de análise capaz de discutir as relações entre inovação, produtividade e investimento, desdobrando-se em quatro seções. A quinta seção apresenta uma revisão sucinta da literatura recente sobre as relações entre inovação, produtividade e investimento, com ênfase nos estudos realizados no caso brasileiro. A sexta desenvolve um modelo de análise que procura investigar as associações que se estabelecem entre investimento, variáveis de desempenho produtivo e intensidade dos esforços inovativos. A sétima seção desenvolve um modelo de análise para investigar as relações entre inovação e desempenho produtivo, mensurado pela produtividade do trabalho, qualificando-as pelas micro-características das empresas, pela sua capacitação tecnológica, e em função das especificidades setoriais.. A oitava seção discute os impactos do investimento em capital tangível (aquisição de máquinas e equipamentos) e intangível (associado a investimento em P&D ) sobre a produtividade das firmas, por meio do cálculo de medida de elasticidades obtidas através de um sistema de equações estruturadas, que busca retratar o encadeamento das decisões empresarias visando o incremento do tamanho e de eficiência da firma. Um ultima seção sintetiza as principais conclusões do estudo

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PARTE 1 – Transformações na estrutura produtiva brasileira: um recorte a partir da diferenciação entre sistemas e subsistema produtivos 1. Quadro de Referência e Contexto da Análise A utilização de um recorte analítico baseado na diferenciação entre sistemas e sub-sistemas produtivos fornece um quadro detalhado para discutir em que medida as transformações recentes realizadas na conformação da estrutura produtiva brasileira apontam ou não para a consolidação de uma trajetória de crescimento sustentado no longo prazo. Em particular, este recorte permite qualificar o argumento de que estaria em curso um processo de especialização regressiva da base produtiva na direção de atividades intensivas em recursos naturais, resultando numa tendência ao forte crescimento das exportações, mas limitando objetivamente as possibilidades de sustentação do crescimento. A trajetória recente de especialização da estrutura produtiva brasileira é a resultante de estímulos provenientes tanto da esfera macroeconômica mais geral, como de diferentes dinâmicas setoriais e de diferentes estratégias adotadas no plano microeconômico. Neste sentido, diversos estudos recentes destacam a relação entre o ambiente macroeconômico e sua influência sobre as estratégias desenvolvidas pelos agentes em nível microeconômico. Coutinho (2005) ressalta a influência complexa da situação macroeconômica – a qual, de acordo com o contexto sobre o qual exerce influência pode assumir uma feição “benigna” ou “maligna” - para as estratégias de negócios dos diversos grupos de atividades industriais (bens de consumo tradicionais, commodities, não-comercializaveis, entre outros). Num sentido similar, Katz (2000 e 2005), destaca as alterações ocorridas na estrutura produtiva dos países da América Latina em função do processo de estabilização econômica e mudanças estruturais iniciadas no continente a partir dos anos 90, ressaltando a influência do regime de incentivos e do marco regulatório no comportamento microeconômico. Tratando-se especificamente da economia brasileira, vários estudos destacam o período de turbulência macroeconômica vivenciado pelo país durante a década de 90. Em sua periodização Kupfer (2004) identifica diferentes regimes competitivos (num período de 25 anos) e suas influências para o processo de reestruturação da indústria brasileira. De acordo com esta análise, o período compreendido entre os anos de 1998 e 2003 - destacado na periodização desenvolvida por Kupfer (2004) como o fim da “ultra-abertura do imediato pós-real (1994-1998)” e o início do “regime de câmbio flutuante” – destaca-se por fortes mudanças no ambiente macroeconômico paralelo à baixa (para não dizer inexistente) implementação e execução de políticas industriais. A turbulência e as alterações no ambiente macroeconômico teriam resultado em diferentes impactos nos setores industriais da economia brasileira, gerando distintas estratégias de adaptação às novas condições macroeconômicas. Na discussão dos desdobramentos desse processo, Palma (2005) ressalta o risco do Brasil ser contagiado por uma “nova doença holandesa”, na qual se combinariam medidas de liberalização comercial, uma conjuntura macroeconômica de apreciação cambial e um padrão de especialização orientado para a maior concentração da pauta de exportações na direção de produtos primários e industrializados intensivos em recursos naturais. Vermulm (1999) também ressalta os riscos inerentes a este padrão, decorrentes da tendência à especialização produtiva em bens de menor valor agregado (o que se reflete na pauta de exportações), a qual seria acompanhada pela redução da participação de setores de maior conteúdo tecnológico e por uma perda de densidade das cadeias produtivas (refletida na relação VTI/VBP). Como conseqüência, a pauta de importações tornar-se ia mais rígida e menos

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complementar em relação à produção nacional e os investimentos mais dependentes da capacidade para importar. No que tange à conformação da base produtiva, destaca-se o crescimento excepcional da indústria extrativa no período recente, decorrente da fase ascendente do ciclo de preços de commodities (Carneiro, 2007). Os setores intensivos em recursos naturais foram os únicos que mostraram um adensamento das cadeias produtivas no período mais recente, restringindo a geração de efeitos multiplicadores para o conjunto da economia. Nos segmentos de maior intensidade tecnológica, destaca-se a tendência de substituição da produção doméstica por importações, dada a ausência de escalas de produção e de capacitações técnico-produtivas capazes de garantir competitividade internacional para os mesmos. Nestes setores, as exportações restringiram-se a produtos menos nobres ou a casos excepcionais (com destaque para o setor aeronáutico). Em particular, destaca-se a perda de competitividade em segmentos de tecnologia de ponta tais como Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de Comunicação, Máquinas de escritório e equipamentos de Informática, além de outros menos expressivos. A indústria de bens de capital - fundamental para a elevação dos níveis gerais de produtividade da economia e para a dinamização de efeitos multiplicadores – apresenta um comportamento medíocre ao longo do período recente como reflexo do ajustamento realizado pelos demais setores e pela conseqüente retração do investimento setorial. Segundo Palma (2005), o Brasil teria seguido o padrão dos países caracterizados como “patos vulneráveis”, caracterizado pela concentração dos ganhos de produtividade em setores tradicionais e pela perda de posicionamento ou redução da participação de segmentos dinâmicos, dentre os quais se destacam os setores Químico, Computadores, Máquinas elétricas, Equipamentos eletrônicos e Veículos. Desse modo, a contrapartida do processo de especialização em atividades intensivas em recursos naturais seria a criação de entraves ao processo de modernização tecnológica e a perda de dinamismo associada à redução da diversificação da base industrial. A consolidação de um padrão de especialização assentado em atividades intensivas em recursos naturais seria o resultado de um processo geral de reestruturação industrial que se orientou fundamentalmente para o incremento da eficiência produtiva. Este padrão tendeu a privilegiar a busca de uma elevação da produtividade da mão-de-obra diretamente empregada na produção (implicando em reduções expressivas no contingente de trabalhadores empregados), porém negligenciando os esforços orientados para a concepção de novos produtos, a pesquisa e desenvolvimento, e a criação de marcas. Em função desse processo, o país teria perdido parte importante de sua capacidade autônoma de inovar e de produzir internamente tecnologia utilizada nos processos produtivos, gerando constrangimentos que impactam qualitativamente os resultados do comércio exterior brasileiro. Entretanto, a literatura especializada também aponta indícios de que o aparente movimento geral de especialização regressiva encobre transformações mais complexas da base produtiva, que apontam para caminhos diversos e para a possibilidade de intensificação da heterogeneidade inter e intra-setorial. Castro e Ávila (2004), por exemplo, ressaltam que a complexidade da base produtiva brasileira, por si só, minimiza a dimensão de um ajustamento estritamente reativo da dinâmica industrial face aos movimentos da demanda externa, abrindo a possibilidade de um aprofundamento diferenciado da reestruturação das empresas industriais. Este processo incluiria mudanças das formas de gerenciamento da produção, múltiplas formas de desverticalização, a introdução de novos insumos e equipamentos (freqüentemente importados) e a renovação do portfólio de produtos levados a mercado.

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O processo mais geral de reestruturação produtiva está intimamente relacionado à evolução do processo de investimento no setor industrial. O período compreendido entre 1990-2002 caracteriza-se, grosso modo, pela baixa da propensão a investir (Bielschowsky 2002), predominam investimentos direcionados para a elevação da eficiência operacional (incluindo a redução de custos e à melhoria de qualidade), sendo limitado o volume direcionado expansão da capacidade, o qual apresenta grande instabilidade com tend6encia à elevação no final do período. Ao final daquele período, consolidam-se sinais de uma recuperação dos investimentos na indústria. Mais recentemente, principalmente a partir de 2005, observa-se um aumento significativo dos investimentos produtivos, que contribuiu para a sustentação do ciclo de crescimento do conjunto da economia. Este movimento é mais perceptível a partir da revisão da metodologia de cálculo dos investimentos no sistema de contas nacionais, a partir do qual se percebe uma intensificação dos investimentos em máquinas e equipamentos, com forte potencial de expansão da produtividade, ao mesmo tempo em que se evidenciam as limitações dos investimentos nas áreas de infra-estrutura e habitação. No ano de 2007, o crescimento da economia foi impulsionado por um crescimento expressivo do investimento privado (13.4%), apesar do volume de investimento como proporção do PIB ainda se manter num patamar relativamente baixo, em torno de 17%. Neste sentido, informações levantadas pelo BNDES (Puga e Júnior, 2007), relativas ao mapeamento, realizado em 2006 e 2007, dos investimentos previstos para os anos subseqüentes apontavam na direção não só da intensificação, como também de mudanças qualitativas importantes no padrão de investimentos, destacando-se projetos vultosos de novas plantas em setores que, até aquele momento, caracterizavam-se principalmente pela modernização de fábricas existentes. Em 2007, este mapeamento apontava para um montante de investimentos superior a R$ 1 trilhão, dos quais R$ 380 bilhões destinados à Indústria, o que representava um crescimento real de 13% a.a. frente ao período 2002/2005. A maior parte desses investimentos concentrava-se nos setores de petróleo e mineração, assumindo um caráter autônomo em relação ao mercado interno. Destaca-se também o aumento na relevância dos estímulos provenientes da evolução da demanda interna como fator de indução dos investimentos em alguns setores importantes, como nos setores automotivo e petroquímico. Apesar disso, os investimentos no setor de bens de capital ainda são limitados e persistem dúvidas quanto aos impactos decorrentes desse processo em termos de uma maior difusão dos frutos do progresso técnico pelo tecido inter-industrial, bem como acerca do efetivo fortalecimento de capacitações inovativos como fonte de sustentação da competitividade da indústria. Frente a este quadro geral, é possível observar que as transformações na conformação da estrutura produtiva não ocorrem de forma homogênea dentro de cada grupo de setores. A queda da participação no produto industrial, por exemplo, apesar de ser uma característica geral dos setores de bens de capital e de bens intermediários, ocorreu de forma bastante diferenciada entre os seus diversos segmentos. No caso do setor de bens de capital, por exemplo, o movimento de re-especialização teria privilegiado a produção de bens de capital seriados, caracterizados pela menor densidade tecnológica. Mesmo a especialização na direção de em setores intensivos em recursos naturais apresenta especificidades, caracterizando-se por uma pauta de exportações relativamente mais diversificada (incluindo alguns produtos com conteúdo tecnológico mais elevado e maior valor agregado), quando comparado a outros países com o mesmo padrão de especialização. Além disso, é possível identificar uma especialização relativa em diversos setores que não são intensivos em recursos naturais, como nos setores de couro e calçados (intensivo em trabalho), metalurgia e veículos automotores (intensivos em escala) e aviação (intensivo em tecnologia diferenciada e baseada em ciência). Além disso, conforme ressalta Nassif

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(2006), os setores industriais com tecnologias intensivas em escala e baseadas em ciência apresentavam em 2004 praticamente a mesma participação no valor adicionado total que detinham em 1996. Assim, as evidências sugerem que o tecido industrial brasileiro continuaria denso e que a articulação com fornecedores locais continua a desempenhar um papel fundamental na dinâmica industrial. Por outro lado, a heterogeneidade inter e intra-setorial, bem como na esfera regional, parecem ter sido reforçadas no período recente, gerando uma assimetria na base industrial que distingue, de um lado, um conjunto de empresas atualizado em termos dos métodos de gestão, da renovação de insumos e equipamentos e do portfólio de produtos, e, de outro, empresas com graves deficiências operacionais, fabricantes de produtos indiferenciados com qualidade relativamente inferior e que disputam mercados unicamente via preços. Estas empresas geralmente não desenvolvem atividades de pesquisa e desenvolvimento, operando com uma mão-de-obra de baixa qualificação e com equipamentos defasados do ponto de vista tecnológico. Neste contexto, uma questão relevante diz respeito à permanência ou não de padrões de ajustamento relativamente homogêneos entre setores ou se, pelo contrário, o reforço da heterogeneidade e as assimetrias intra-setoriais seriam de tal ordem que qualquer tentativa de caracterização dos mesmos tenderia a ser pouco elucidativa em termos da representação adequada da dinâmica de evolução da indústria brasileira. Em contraste com análises privilegiam o foco estritamente microeconômico das estratégias empresariais, assume-se que uma ênfase nos padrões setoriais de adaptação é fundamental para o entendimento das articulações que se estabelecem entre a geração de ganhos de produtividade, a intensificação do ritmo de introdução de inovações e a aceleração do processo de investimento. Partindo deste quadro de referência, o estudo tem como objetivo identificar as estratégias adaptativas dos diferentes setores industriais da economia brasileira no período de 1998 a 2006, buscando traçar um quadro de referência que identifique tendências gerais em relação aos diferentes sistemas e sub-sistemas de atividades produtivas. Busca-se identificar de que forma as estratégias de investimento se articulam ao incremento do desempenho produtivo e ao fortalecimento das capacitações inovativas, a partir de uma perspectiva analítica orientada para a discussão das complexas interações que esse estabelecem entre inovação, variáveis de desempenho e a intensificação do processo de investimento.

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2. Descrição de procedimentos para construção da base de dados O estudo proposto procura identificar e analisar os determinantes estruturais do desempenho da indústria brasileira no período recente a partir do cruzamento das informações das Pesquisas Anuais e da PINTEC elaboradas pelo IBGE com os registros de comércio exterior do SECEX/MDIC. Visando subsidiar a análise dos 45 subsistemas produtivos, uma primeira etapa do estudo compreendeu a obtenção de estatísticas descritivas para os setores que conformam estes subsistemas, extraídas de informações da PIA, PAS, PAC, PAIC, PINTEC e SECEX. Em função das características das bases de dados utilizadas, tornou-se necessário compatibilizá-las com o recorte setorial implícito na identificação dos diversos subsistemas. Isto implicou do ponto de vista metodológico, na necessidade de uma maior desagregação das bases de dados - considerando um recorte desagregado da CNAE e a compatibilização do mesmo com a lista de produtos PRODLIST utilizada pela SECEX – e a posterior “remontagem” dessa base de dados em função de uma classificação compatível com estrutura dos diversos subsistemas propostos. Procurou-se, assim, construir e testar um tradutor de classificação setorial compatível com o recorte do projeto, de modo a permitir o levantamento e a integração das informações extraídas das fontes secundárias utilizadas. Em função da natureza das informações utilizadas, optou-se pela utilização da desagregação setorial da versão 1.0 da Classificação Nacional de Atividades econômicas (CNAE), segundo o seu grau mais detalhado de classificação, relativo ao recorte a 4 dígitos, correspondente às diferentes “classes” de atividades econômicas. Elaborou-se, desse modo, um “tradutor” segundo o qual as diferentes classes de atividades foram associadas aos diferentes “subsistemas” considerados na metodologia do projeto, conforme detalhado no Anexo 1 desse relatório. Em decorrência das limitações das fontes de dados e da própria classificação setorial implícita na CNAE 1.0, tornou-se necessário realizar alguns ajustamentos na estrutura de subsistemas considerada, de forma a torná-la compatível com as informações disponíveis. Estes ajustamentos, os quais foram incorporados no “tradutor” considerado, envolveram, basicamente, os seguintes procedimentos:

1. Agregação de subsistemas de petróleo (1) e gás (2) em um único subsistema para fins de sistematização de informações;

2. Análise do subsistema de energia elétrica (3) restrita aos fornecedores de equipamentos (com informações extraídas da PIA) e a obras para geração, distribuição e instalações elétricas (com informações extraídas da PAIC), sem incluir informações sobre as concessionárias de energia;

3. Agregação dos diversos subsistemas de transporte em um único sistema de infra-estrutura (subsistema 5) com ênfase em informações extraídas da PIAC.

4. Análise de subsistema de saneamento (subsistema 9) baseada em informações sobre limpeza urbana e esgoto, extraídas de dados da PAS.

5. Análise de subsistemas do agronegócio (12, 13, 14 e 15) restrita a atividades da Agronegócio (com informações extraídas da PIA), sem considerar atividades estritamente agropecuárias, por falta de informações.

6. Nos subsistemas de informática e automação (33), serviços de telecomunicação (34), cinema e audiovisual (36) e música (37) procurou-se integra informações da PIA e PAS (e eventualmente PAIC).

7. A análise do sistema saúde está restrita a insumos de base química-biotecnológica (39) e de base mecânica-eletrônica (40), sem contemplar serviços de atenção à saúde (41).

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8. A análise de setores baseados na ciência restrita à aeroespacial (45), sem contemplar nanotecnologia (42), biotecnologia-genética (43) e novas fontes de energia (44).

Uma vez validado o tradutor da classificação setorial, a etapa posterior envolveu a elaboração de tabulações especiais a partir de pesquisas anuais para a análise de subsistemas no período 1998-2006. Os dados relativos aos diferentes subsistemas foram sistematizados a partir da elaboração de “tabulações especiais” pelo IBGE, resguardando-se os princípios de divulgação dessas informações comumente utilizados por aquela instituição. Estas tabulações foram construídas a partir da aplicação do recorte setorial adotado no tradutor elaborado aos mesmos extratos utilizados nas pesquisas que constituem as fontes originais dos dados coletados. As informações extraídas das pesquisas anuais foram tabuladas para o período compreendido entre 1998-2006, a partir do extrato básico correspondente à faixa de 30 ou mais empregados, o qual foi utilizado na extração dos dados. Uma vez validado o tradutor da classificação setorial, e definido os extratos para geração de dados, foram elaboradas tabulações especiais das estatísticas econômicas geradas pela pesquisas anuais (PIA, PAS, PAC e PAIC), contemplando as variáveis descritas no Anexo 2, para o período 1998-2006. A sistematização das informações foi realizada segundo uma diferenciação entre faixas de tamanho das empresas definidas em função do número de trabalhadores ocupados – definindo-se, desse modo, quatro faixas de tamanho, a saber, (i) de 30 à 99 pessoas ocupadas; (ii) de 100 à 249 pessoas ocupadas; (iii) de 250 à 499 pessoas ocupadas; (iv) 500 ou mais pessoas ocupadas – bem como por faixa de faturamento das empresas, definindo-se também nesse caso quatro faixas de tamanho: (i) até R$ 1,2 milhões; (ii) de R$ 1,2 milhões até R$ 10,5 milhões; (iii) de R$ 10,5 milhões até R$ 60 milhões; (iv) mais de R$ 60 milhões. Os dados relativos à base de informações da SECEX - referentes ao período 1998-2006 – foram extraídos com base na classificação NCM compatível com a classificação de produtos (PRODLIST) elaborada para o ano de 2005, a qual foi compatibilizada com a classificação CNAE utilizada como recorte setorial para caracterização dos subsistemas produtivos. Os dados foram sistematizados tanto ao nível ao nível dos produtos, de forma compatível com o tradutor elaborado, como ao nível das empresas, possibilitando a construção de indicadores de inserção externa para os diversos subsistemas produtivos. Quanto às informações extraídas da PINTEC, as mesmas foram sistematizadas para os anos de referência dessa pesquisa – 2000, 2003 e 2005 – com base no mesmo extrato geral utilizado para extração dos dados das demais pesquisas e considerando um recorte setorial a três dígitos compatível com a caracterização dos subsistemas proposta. Como a cobertura da PINTEC refere-se unicamente a setores industriais (ampliada no ano de 2005 para alguns ramos de serviços), a análise destas informações restringe-se aos subsistemas vinculados àqueles setores. Uma vez validado o tradutor da classificação setorial, e definido os extratos para geração de dados, foram elaboradas tabulações especiais das estatísticas econômicas geradas pela PINTEC, contemplando as seguintes variáveis descritas no Anexo 3.

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3. Características Básicas de Sistemas Produtivos As informações básicas resultantes da integração das diversas pesquisas anuais que resultaram na base de dados do projeto é apresentada na Tabela 1. Para o último ano do levantamento realizado (20006) a base de dados estruturada a partir das pesquisas anuais totalizava mais de 48 mil empresas, que empregavam aproximadamente 8,3 milhões de trabalhadores, gerando uma receita líquida de vendas da ordem de R$ 1.700 bilhões e um valor adicionado (repartido entre o VTI extraído da PIA e o VA das demais pesquisas anuais) da ordem de R$ 680 bilhões.

Tabela 1 - Caracterização de Sistemas produtivos – Integração de Pesquisas Anuais do IBGE - 2006

2006 SISTEMAS PRODUTIVOS FONTE NEMP PO VTI VA RLV

PAIC 604 151.463 - 5.517.184.359 8.610.507.809PIA 574 144.680 95.626.311.312 150.466.015.0511 - Energia TOTAL 1.178 296.143 95.626.311.312 5.517.184.359 159.076.522.860PAIC 1.753 387.657 - 20.987.486.928 39.042.377.918PAS 184 11.957 - 512.294.075 943.282.489PIA 22 10.356 1.267.727.876 - 5.382.653.067

2- Infra-estrutura - transportes

TOTAL 1.959 409.970 1.267.727.876 21.499.781.003 45.368.313.475PAIC 3.697 461.417 - 16.000.441.678 28.896.088.228PAS 2.141 593.619 17.583.170.597 31.276.427.439PIA 788 84.508 3.157.440.591 - 7.381.188.870

3- Urbano

TOTAL 6.626 1.139.543 3.157.440.591 33.583.612.275 67.553.704.537 PIA 1.742 919.410 59.941.795.748 174.724.206.5924-Agronegócios TOTAL 1.742 919.410 59.941.795.748 174.724.206.592 PIA 6.074 890.315 134.411.596.906 339.644.516.9455- Insumos Básicos TOTAL 6.074 890.315 134.411.596.906 339.644.516.945PIA 16.297 2.130.165 106.813.934.243 284.239.451.944PAC 4.832 765.302 - 13.858.222.869 108.816.711.7076 - Bens Salários TOTAL 21.129 2.895.467 106.813.934.243 13.858.222.869 393.056.163.651PIA 4.134 846.599 80.936.281.650 233.348.665.4577 - Mecãnica TOTAL 4.134 846.599 80.936.281.650 233.348.665.457PIA 904 209.393 22.432.305.419 75.922.352.914PAS 320 48.744 - 3.184.414.715 5.457.638.4778 - Eletrônica TOTAL 1.224 258.137 22.432.305.419 3.184.414.715 81.379.991.391PAIC 49 11.930 - 722.321.388 1.612.286.317PAS 1.309 241.568 50.384.768.583 110.950.644.6699 - TICs TOTAL 1.358 253.498 51.107.089.971 112.562.930.986PIA 1.080 137.976 14.517.767.504 23.391.761.353PAS 1.264 112.843 10.100.540.962 22.751.906.75810 - Indústrias Criativas TOTAL 2.344 250.819 14.517.767.504 10.100.540.962 46.143.668.111PIA 494 109.285 16.456.600.177 29.087.021.16211- Saúde TOTAL 494 109.285 16.456.600.177 29.087.021.162PIA 42 26.163 3.102.921.868 - 8.356.190.46712- Baseados na Ciência TOTAL 42 26.163 3.102.921.868 8.356.190.467PIA 32.151 5.508.851 538.664.683.293 1.331.944.023.821PAS 5.218 1.008.731 81.765.188.932 171.379.899.832PAIC 6.104 1.012.467 43.227.434.353 78.161.260.272PAC 4.832 765.302 13.858.222.869 108.816.711.707

TOTAL

TOTAL 48.305 8.295.351 538.664.683.293 138.850.846.154 1.690.301.895.632Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de pesquisas anuais De maneira a avaliar a representatividade da base de dados no tocante ao processo de ajustamento experimentado pelos diversos sistemas produtivos no período investigado, alguns procedimentos foram utilizados. Inicialmente, procurou-se comparar informações relativas ao valor do PIB total e do PIB da

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indústria, extraídas do Sistema de Contas Nacionais, com informações extraídas das diversas pesquisas anuais (PIA, PAS, PAC e PAIC) para o conjunto de sistemas produtivos considerados, geradas a partir do tradutor CNAE x Subsistemas produtivos previamente construído. A partir das informações apresentadas nas Tabelas 2 e 3, percebe-se que o montante de valor adicionado gerado nos sistemas produtivos vinculados ao setor industrial (contabilizado a partir de dados de VTI extraídos da PIA) atingia aproximadamente R$ 543 bilhões em 2006, valor bastante próximo àquele contabilizado como PIB industrial a partir das contas nacionais (R$ 602 bilhões em 2006). Em termos do número de empregados, as informações extraídas da base de dados apontavam para um total de aproximadamente 5,6 milhões de empregados em 2006. Ampliando está análise para o conjunto de atividades cujas informações foram incorporadas à base de dados – incluindo informações da PAS, PAC e PAIC – verifica-se que o montante de valor adicionado eleva-se para aproximadamente R$ 681 bilhões, enquanto o número de empregados eleva-se a aproximadamente 8,3 milhões de empregados. Em função desses valores, é possível concluir que a base de informações utilizada é bastante representativa do movimento geral de evolução da estrutura produtiva brasileira ao longo do período considerado.

Tabela 2 – Evolução do PIB, PIB industrial e PIB da Indústria de Transformações – 1998-2006

Contas Nacionais Ano PIB PIB Indústria PIB indústria de transformação

1998 979.275,75 222.199,98 136.100,45 2000 1.179.482,00 283.321,00 175.934,00 2003 1.699.948,00 409.504,00 264.955,00 2005 2.147.239,00 501.771,00 333.381,00 2006 2.369.797,00 602.834,21 366.565,00

Fonte: Sistema de Contas Nacionais – IPEA-DATA Tabela 3 – Informações Básicas de Sistemas Produtivos Levantadas a Partir de Pesquisas Anuais

– 1998-2006 Levantamento – Sistemas produtivos

Ano

VTI-VA (PIA, PAS, PAC , PAIC)(*) VTI - PIA Receita total Receita PIA

Emprego Total Emprego PIA

1998 225.222,79 172.686,19 541.689,10 406.493,08 5.845.189,83 4.085.259,83 2000 312.345,06 249.743,80 756.947,50 585.539,26 6.240.345,31 4.394.268,31 2003 490.040,17 395.467,69 1.230.977,97 977.957,75 7.181.456,55 4.845.240,22 2005 625.349,63 497.633,72 1.575.649,76 1.247.936,74 7.964.839,40 5.295.618,43 2006 681.044,72 542.916,19 1.697.980,95 1.341.235,37 8.348.194,06 5.573.624,61

(*) Agregação de dados de VTI extraídos da PIA com dados de VA extraídos das demais pesquisas anuais do IBGE Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de pesquisas anuais Um procedimento análogo foi utilizado para identificar a representatividade da base de dados elaborada em relação ao montante total de investimentos realizados. Informações extraídas do sistema de contas nacionais apontavam para um montante de investimentos, contabilizados na através da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), da ordem de R$ 389 bilhões em 2006, dos quais aproximadamente R$ 202 milhões referiam-se à aquisição de máquinas e equipamentos (Tabela 4). É possível confrontar estes dados com informações sobre investimentos realizados pelas empresas extraídas das pesquisas anuais (PIA, PAS, PAC e PAIC) e incorporadas à base de dados construída. A partir da base de dados elaborada, percebe-se que o montante de investimentos contabilizados atingia R$ 92 bilhões em 2006, dos quais aproximadamente R$ 70 bilhões vinculados ao setor industrial (Tabela 5). Dentre estes montantes totais, aproximadamente R$ 50 bilhões referiam-se à aquisição de

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máquinas para o conjunto de atividades, dos quais R$ 39 bilhões estavam vinculados ao setor industrial.

Tabela 3 – Evolução do Investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) – 1998-2006

Contas Nacionais (R$ milhões)

Ano FBCF FBCF construção FBCF máquinas e

equipamentos 1998 166.174,06 86.625,11 68.049,20 2000 198.151,00 98.305,00 84.641,00 2003 259.714,00 114.768,00 121.550,00 2005 342.237,00 144.709,00 170.656,00 2006 389.328,00 157.385,00 201.084,00

Fonte: Sistema de Contas Nacionais – IPEA-DATA

Tabela 5 – Total de Investimento Levantado em Pesquisas Anuais – 1998-2006 - R$ milhões

Ano Investimento - Total Investimento – PIA Aquisição Máquinas –

Total Aquisição Máquinas –

PIA 1998 28.062,79 26.229,46 16.256,94 15.576,86 2000 30.692,75 28.284,21 19.211,58 18.458,35 2003 60.934,29 51.045,28 29.683,79 25.838,35 2005 82.320,78 63.743,63 40.071,93 28.302,32 2006 91.953,93 70.069,20 50.721,41 38.625,09

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de pesquisas anuais A representatividade da base de dados no tocante à dinâmica de realização de investimentos pode ser também avaliada comparando-se os montantes totais de investimentos levantados – R$ 92 bilhões para o conjunto de subsistemas e R$ 70 bilhões para aqueles cujas informações foram extraídas da PIA em 2006 – com o montante de investimentos levantados pelo BNDES através de análises sistemáticas que aquela instituição realiza com aquele intuito. Neste sentido, é possível considerar informações divulgadas no último levantamento realizado (2008), que identifica o montante de investimentos realizados para o período 2004-2007 e o montante previsto de ser realizado entre 2008-20011 (ver Tabela 6). Segundo este levantamento, foram realizados, entre 2004-2007, investimentos da ordem de R$ 281.5 bilhões (a preços de 2007). Este montante equivaleria a investimentos anuais da ordem de R$ 70 bilhões, o que equivale a um valor consistente com aquele levantado através do banco de dados montado para a análise dos sistemas e subsistemas produtivos no âmbito do projeto.

Tabela 6 – Total de Investimentos realizados entre 2004-2007 e previsão de investimentos entre 2008-20011 (R$ bilhões)

Setores Realizado 2004-2007 Previsão 2008-2011 Petróleo e Gás (não inclui pré-sal) 147,2 269,7 Extrativa Mineral 47,1 80,2 Siderurgia 19,7 50,0 Automotivo 14,9 31,5 Papel, Celulose e Madeira 10,3 29,1 Química/ Petroquímica 6,4 27,4 Sucroalcooleiro 16,6 26,2 Eletroeletrônica 12,2 22,4 Indústrias da Saúde 5,1 7,4 Software 2,9 2,8 Total 281,5 546,6 Fonte: BNDES (2008)

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Ampliando este tipo de análise para os fluxos de comércio exterior, verifica-se também que a base de dados elaborada é bastante representativa do movimento geral da economia brasileira. Neste sentido, procurou-se considerar dados da base de informações da SECEX extraídos com base na classificação NCM compatível com a classificação de produtos (PRODLIST), a qual, por sua vez, foi compatibilizada com a classificação CNAE utilizada como recorte setorial para caracterização dos subsistemas produtivos. A Tabela 7 indica que os valores de exportações contabilizados diretamente pela SECEX e os valores referentes às exportações das empresas que fazem parte do banco de dados são praticamente equivalentes ao longo do período 19998-2003. O mesmo ocorre, em menor grau, no caso das importações, com a maior diferença podendo ser atribuída às dificuldades naturais para identificar o agente econômico e o setor correspondente responsável pela realização das importações a cada ano. Desse modo, também é possível sugerir que a base de dados montada é representativa do movimento mais geral do comércio exterior brasileiro ao longo do período analisado.

Tabela 7 – Evolução do Comercio Exterior – 1998-2006 (US$ milhões)

Base SECEX – Ipeadata Levantamento Sistemas - Produtos - Tradutor

Sistema Ano Exportações Importações Saldo Exportações Importações Saldo

1998 51.139,86 57.717,00 (6.577,14) 52.846,35 62.700,40 (9.854,05) 2000 55.085,59 55.850,00 (764,41) 56.428,60 62.150,81 (5.722,21) 2003 73.084,14 48.327,00 24.757,14 76.002,41 53.583,49 22.418,92 2005 118.308,39 73.600,00 44.708,39 125.467,16 82.977,12 42.490,03 2006 137.807,47 91.343,00 46.464,47 145.981,50 102.092,02 43.889,48

Levantamento Sistemas (Empresas) - Todas

Atividades Levantamento Sistemas (Empresas) -

Atividades PIA Ano Exportações Importações Saldo Exportações Importações Saldo

1998 45.389,92 42.619,15 2.770,77 45.228,37 41.314,21 3.914,16 2000 50.768,29 45.458,79 5.309,49 50.557,29 44.231,24 6.326,05 2003 69.789,65 43.339,49 26.450,16 69.481,37 42.917,45 26.563,92 2005 110.723,51 62.220,31 48.503,20 110.240,99 61.422,74 48.818,25 2006 126.029,91 76.106,31 49.923,61 125.640,97 75.207,39 50.433,58

Fonte: SECEX –IPEADATA e tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de dados da SECEX Dada a representatividade da base de informações, trata-se, agora de analisar, de forma preliminar, as principais tendências de evolução da estrutura produtiva que podem ser captadas a partir da mesma, considerando o recorte analítico baseado na diferenciação entre sistemas e subsistemas produtivos. A Tabela 8 apresenta um conjunto de informações extraídas das Pesquisas Anuais do IBGE, a partir das quais estrutura-se o banco de dados utilizado para discutir o comportamento dos sistemas produtivos investigados no período 1998-2006. Em virtude das especificidades dessas pesquisas, optou-se por apresentar dois conjuntos de informações. O primeiro deles refere-se a informações do conjunto das pesquisas anuais do IBGE consideradas (PIA, PAS, PAC e PAIC), enquanto o segundo considera apenas informações extraídas da PIA. Comparando-se os dois conjuntos, percebe-se que a as atividades industriais eram responsáveis por aproximadamente 70% do total dos estabelecimentos e do pessoal ocupado nas atividades associadas aos diversos subsistemas, por aproximadamente 80% do montante de receita total e do valor da transformação industrial (VTI), bem como por aproximadamente 85% do total dos investimentos. Os indicadores de produtividade (captada pela relação VTI por empregado) e da receita por empresa também são superiores para as atividades industriais, comparativamente ás demais atividades vinculadas aos sistemas produtivos investigados.

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Tabela 8 – Informações Básicas dobre Sistemas Produtivos - 1998-2006 1998 2000 2003 2005 2006

Base de Dados Agregada (PIA, PAS, PAIC e PAC) Número de Estabelecimentos 31.609 36.232 41.697 45.086 47.700 Pessoal Ocupado 5.845.190 6.240.345 7.181.457 7.964.839 8.348.194 Valor da Transformação Industrial - VTI (R$ milhões) 225.223 312.345 490.040 625.350 681.045 Receita Líquida - RL (R$ milhões) 541.689 756.948 1.230.978 1.575.650 1.697.981 Investimentos - Montantes Gerais (R$ milhões) 28.063 30.693 60.934 82.321 91.954 Investimentos – Máquinas e equipamentos(R$ milhões) 16.257 19.212 29.684 40.072 50.721 Exportações (US$ milhões) 45.390 50.768 69.790 110.724 126.030 Importações (US$ milhões) 42.619 45.459 43.339 62.220 76.106 Balança comercial empresa (US$ milhões) 2.771 5.309 26.450 48.503 49.924 Produtividade 38.531 50.053 68.237 78.514 81.580 Receita por empresa (R$ 1000) 17.137 20.892 29.522 34.948 35.597 Investimento/VTI (%) 12,46% 9,83% 12,43% 13,16% 13,50%

Base de Dados – PIA Número de Estabelecimentos 23.060 26.974 28.641 30.465 32.266 Pessoal Ocupado 4.085.260 4.394.268 4.845.240 5.295.618 5.573.625 Valor da Transformação Industrial - VTI (R$ milhões) 172.686 249.744 395.468 497.634 542.916 Receita Líquida - RL (R$ milhões) 406.493 585.539 977.958 1.247.937 1.341.235 Investimentos - Montantes Gerais (R$ milhões) 26.229 28.284 51.045 63.744 70.069 Investimentos – Máquinas e equipamentos(R$ milhões) 15.577 18.458 25.838 28.302 38.625 Exportações (US$ milhões) 45.228 50.557 69.481 110.241 125.641 Importações (US$ milhões) 41.314 44.231 42.917 61.423 75.207 Balança comercial empresa (US$ milhões) 3.914 6.326 26.564 48.818 50.434 Produtividade 42.271 56.834 81.620 93.971 97.408 Receita por empresa (R$ 1000) 17.627 21.707 34.145 40.963 41.568 Investimento/VTI (%) 15,19% 11,33% 12,91% 12,81% 12,91%

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de pesquisas anuais e de dados da SECEX As informações apresentadas na Tabela 8 também salientam o expressivo crescimento das variáveis selecionadas ao longo do período considerado. O número total de estabelecimentos cresceu 51% para o conjunto das atividades incorporadas à base e 40% para as atividades industriais captadas através da PIA entre 1998-2006. O emprego gerado também cresceu 43% , no primeiro caso, e 36%, no segundo, ao longo do mesmo período. Mesmo considerando que os valores apresentados não estão deflacionados, observa-se um crescimento extremamente expressivo da receita total e do VTI para os dois conjuntos de atividades entre 1998-2006, correspondente a mais de 200%. Quanto ao montante de investimentos, estes também cresceram expressivamente ao longo do período, porém este crescimento foi menos expressivo no caso das atividades estritamente industriais captadas através da PIA. Quanto ao desempenho no comércio exterior, cabe destacar o crescimento de mais de 1000% do saldo comercial entre 1998-2006. Por fim, no que se refere aos indicadores de indicadores de produtividade (captada pela relação VTI por empregado) e da receita por empresa, verifica-se que o crescimento expressivo (de mais 100%) entre 1998-2006 foi mais expressivo no caso das atividades estritamente industriais, comparativamente ao conjunto das atividades. Tomando como referência o último ano contemplado no levantamento de informações (2006), é possível considerar como se distribui o montante dos principais indicadores considerados pelos diversos sistemas produtivos investigados, conforme ilustrado pela Tabela 9 e pelo Gráfico 1. Segundo estas informações, o número total de estabelecimentos concentra-se fortemente no sistema de Bens-salários, com mais de 44% do total de estabelecimentos, seguido, a alguma distância, pelos sistemas produtivos de Insumos Básicos e Urbano. Quanto ao total do emprego gerado em 2006, também se observa uma maior concentração do mesmo no sistema de Bens-salários (com quase 35% do emprego gerado em 2006), seguido pelos sistemas produtivos Urbano, de Insumos Básicos e Mecânica. Em conjunto, estes quatro sistemas produtivos eram responsáveis por mais de 80% do emprego gerado nas atividades consideradas. Em termos da receita líquida gerada em 2006, observa-se que mais de 43% da

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mesma concentrava-se nos sistemas produtivos de Bens-salários e Insumos Básicos, percentual que se eleva a mais de 67% quando são agregados os sistemas produtivos de Mecânica e Agronegócios. Já em termos da distribuição do Valor da Transformação Industrial (VTI) em 2006, observa-se uma maior concentração do mesmo, pela ordem, nos sistemas produtivos de Insumos Básicos, Energia, Bens-salários e Mecânica. Quanto ao montante geral de investimento, verifica-se que, em 2006, mais de 44% do mesmo concentrava-se nos sistemas produtivos de Insumos Básicos e Energia, percentual que se eleva a 69% quando se agregam os sistemas produtivos de Bens-salários e TICs. Especificamente no que se refere ao investimento em máquinas e equipamentos, cabe destacar que mais de 63% dos investimentos gerados concentrava-se em três subsistemas: Insumos básicos (22,5% do total), Energia (24,2%) e TICs (16,5%). Tabela 9 – Distribuição de Número de Estabelecimentos, VTI, Pessoal Ocupado, Receita Líquida

e Investimentos por Sistemas produtivos – 2006 (em %)

Nº de Estabelecim

entos

Valor da Transforma

ção Industrial -

VTI

Pessoal Ocupado - Emprego

Receita Líquida –

RL

Investimentos -

Montantes Gerais

Investimentos -

Terrenos e edificações

Investimentos -

Máquinas e equipament

os 1 - Energia 2,71 15,48 4,32 9,92 19,52 2,54 24,21 2 - Infra-estrutura 4,11 3,34 4,91 2,67 2,42 1,37 2,60 3 - Urbano 12,49 5,39 13,65 3,98 5,01 7,58 3,21 4 – Agronegócio 3,65 8,80 11,01 10,29 10,58 16,27 7,76 5 - Insumos Básicos 12,73 19,74 10,66 20,00 24,50 23,04 22,49 6 - Bens-salários 44,30 17,72 34,68 23,15 13,36 28,06 10,69 7 - Mecânica 8,67 11,88 10,14 13,74 8,19 7,86 9,25 8 - Eletrônica 2,57 3,76 3,09 4,79 1,12 1,01 0,84 9 - TICs 2,74 7,40 2,89 6,53 11,54 3,08 16,47 10 - Indústrias Criativas 4,91 3,61 3,00 2,72 2,31 6,57 1,65 11 - Saúde 1,04 2,42 1,31 1,71 1,38 2,44 0,81 12- Baseados na Ciência 0,09 0,46 0,31 0,49 0,08 0,17 0,02 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de pesquisas anuais

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Gráfico 1 - Distribuição de Número de Estabelecimentos, VTI, Pessoal Ocupado, Receita Líquida, Investimentos e Desempenho no Comércio Exterior por Sistemas produtivos – 2006 (em

%)

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Nº deEstabelecimentos

Valor daTransformaçãoIndustrial - VTI

Pessoal Ocupado -Emprego

Receita Líquida –RL

Investimentos -Montantes Gerais

Investimentos -Máquinas e

equipamentos

Exportações Importações

1 - Energia 2 - Infra-estrutura 3 - Urbano 4 – Agronegócio 5 - Insumos Básicos 6 - Bens-salários 7 - Mecânica 8 - Eletrônica 9 - TICs 10 - Indústrias Criativas 11 - Saúde 12- Baseados na Ciência

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de pesquisas anuais De maneira a caracterizar mais detalhadamente o desempenho e os esforços inovativos dos diferentes sistemas produtivos, é possível considerar também as informações extraídas das Pesquisas de Inovação Tecnológica (PINTEC) para os anos de 2000, 2003 e 2005. Estas informações foram extraídas a partir de um tradutor que correlaciona a CNAE “3 dígitos” (considerada como recorte setorial da PINTEC) e os diversos subsistemas considerados no referencial analítico do projeto. As informações foram integradas, ao nível das empresas investigadas, com informações provenientes das pesquisas anuais (neste caso, a PIA) de forma a gerar um banco de dados que possibilita articular informações sobre o desempenho econômico e produtivo das empresas com o seu esforço e desempenho inovativo. Em relação à estrutura original de subsistemas, a utilização das informações da PINTEC restringe a análise a um conjunto de 27 subsistemas, em relação aos quais podem ser extraídas informações da PINTEC. Posteriormente, busca-se aplicar um modelo de análise sobre a base de dados estruturada a partir dessas informações, de modo a investigar as associações que se estabelecem entre inovação e variáveis de desempenho produtivo, bem como os impactos resultantes sobre o processo de investimento. Inicialmente, é possível considerar algumas informações básicas para os 9 sistemas produtivos (os quais, por sua vez, se desdobram em 27 subsistemas) investigados, levantadas a partir da integração de informações da PINTEC e da PIA. Neste sentido, as seguintes informações básicas foram consideradas: (i) total de empresas da base; (ii) total de empresas inovadoras da base; (ii) Receita líquida de vendas; (iii) Número total de empregados; (iv) Gasto em P&D interno (em mil reais) realizado por empresas inovadoras; (v) Gastos com atividades inovativas realizados por empresas inovadoras; (vi) Número de empregados em P&D; (vii) Número de empregados de nível superior em P&D. A Tabela 10 apresenta estas informações para os 9 sistemas considerados, apresentadas para o ano de 2005, para a média dos anos 2000-2003-2005, bem com a variação percentual dos indicadores ao longo do período 2000-2005. Nas análises subseqüentes realizadas nesta seção, procurou-se considerar principalmente a média dos

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anos considerados, visando minimizar o problema da instabilidade inerente à realização de esforços inovativos e no intuito de captar tendências mais gerais relativas às diferenças entre o padrão de realização destes esforços nos diversos subsistemas considerados.

Tabela 10 – Número de empresas (Total e Inovadoras), Receita, Pessoal Ocupado, Gastos em P&D, Gastos Inovativos e pessoal em P&D por Sistemas Produtivos

EMPRESAS INOVADO

RAS Receita líquida de

vendas.

Número total de

empregados.

Gasto em P&D

interno (em mil reais).

Gastos com atividades inovativas

Número de empregados

em P&D.

Número de empregados de nível superior

em P&D. 2005

Energia 1.282 577 140.318.504.499 202.978 1.154.553 2.564.024 3.353 1.858 Agronegócio 3.593 1.361 120.286.074.145 814.708 67.919 1.970.808 1.196 677 Insumos Básicos 18.770 5.710 336.300.383.528 1.052.517 1.053.425 7.414.659 7.854 4.584 Bens Salário 50.924 15.957 293.650.794.932 2.602.696 800.246 7.118.574 8.913 4.200 Mecânica 29.480 9.525 275.958.650.676 1.863.991 2.459.176 10.575.242 17.785 9.096 Eletrônica 1.707 971 62.115.378.087 184.171 702.203 2.866.913 5.157 3.810 Indústrias Criativas 4.105 1.542 21.603.541.130 183.556 18.887 569.547 445 284 Saúde 1.049 582 27.743.607.189 123.171 245.510 1.215.508 2.078 1.538 Baseados em Ciência 86 27 10.905.061.360 23.136 689.371 1.069.040 3.286 2.153 TOTAL 110.996 36.252 1.288.881.995.545 7.050.923 7.191.291 35.364.314 50.067 28.200

Variação 2000-2005 Energia 28,3% 27,2% 144,6% 49,2% 117,0% 148,7% 28,3% 34,0%Agronegócio 29,2% 49,8% 103,4% 59,7% -47,0% 106,5% -37,6% -16,9%Insumos Básicos 24,4% 39,1% 127,1% 15,0% 58,3% 14,9% 17,3% 37,3%Bens Salário 25,2% 33,3% 93,6% 13,2% 73,5% 46,7% -13,4% 10,0%Mecânica 37,8% 35,7% 133,1% 23,5% 133,9% 75,4% 31,3% 58,2%Eletrônica 27,0% 23,2% 38,7% 4,2% 14,4% 50,2% -3,5% 18,7%Indústrias Criativas 16,7% 28,9% 37,6% 4,7% 52,0% 13,6% -20,3% -21,3%Saúde 35,3% 39,5% 83,7% 30,3% 80,4% 45,6% 24,6% 51,9%Baseados em Ciência 39,4% -15,1% 93,8% 80,4% 179,9% 149,0% 52,2% 79,1%TOTAL 28,1% 34,8% 109,3% 21,0% 86,9% 53,8% 11,8% 35,0%

Média 2000-2003-2005 Energia 1.209 495 100.052.345.951 176.475 764.600 1.737.000 2.745 1.472 Agronegócio 3.053 1.109 91.443.098.534 670.183 93.105 1.510.841 1.335 700 Insumos Básicos 17.367 5.011 248.640.524.958 993.037 831.837 6.302.029 6.875 3.813 Bens Salário 46.117 14.458 231.863.404.292 2.436.678 581.090 5.819.476 8.842 3.734 Mecânica 26.060 8.664 196.389.227.088 1.681.763 1.800.767 7.641.699 14.839 7.279 Eletrônica 1.518 850 50.950.722.146 172.736 626.017 2.272.982 5.342 3.492 Indústrias Criativas 3.832 1.288 18.636.832.702 168.175 13.481 462.881 412 260 Saúde 951 513 21.413.161.961 106.738 169.957 926.271 1.684 1.150 Baseados em Ciência 74 27 8.262.961.889 19.217 530.330 923.928 3.037 1.934 TOTAL 100.180 32.414 967.652.279.520 6.425.002 5.411.185 27.597.108 45.109 23.835 Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PIA e PINTEC É possível considerar como evolui entre 2000-2005 a participação dos diferentes subsistemas no tocante às variáveis consideradas. A evolução dessa participação é ilustrada pela Tabela 10, que apresenta o crescimento do montante atribuído a cada sistema produtivo entre 2000-2005. A partir dessas informações, as seguintes tendências podem ser captadas:

(1) Total de empresas: crescimento mais expressivo dos sistemas Baseados na Ciência, Mecânica e Saúde;

(2) Total de empresas inovadoras: crescimento mais expressivo dos sistemas de Agronegócio, Saúde e Insumos Básicos

(3) Receita líquida de vendas: crescimento mais expressivo dos sistemas de Energia, Mecânica e Insumos Básicos;

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(4) Pessoal Ocupado: crescimento mais expressivo dos sistemas Baseados na Ciência, Agronegócio e Energia;

(5) Gastos com atividades inovativas: crescimento mais expressivo dos sistemas Baseados na Ciência, Energia e Agronegócios;

(6) Gastos com P&D interno: crescimento mais expressivo dos sistemas Baseados na Ciência, Mecânica e Energia;

(7) Número de empregados em P&D: crescimento mais expressivo dos sistemas Baseados na Ciência, Mecânica e Energia;

(8) Número de empregados de nível superior em P&D: crescimento mais expressivo dos sistemas Baseados na Ciência, Mecânica e Saúde.

. Considerando a média do período 2000-2005, é possível investigar como se distribuem os montantes globais relativos aos indicadores considerados pelos diversos subsistemas, conforme ilustrado pela Tabela 11 e o Gráfico 2. A partir das informações apresentadas nesta tabela, as seguintes tendências relativas a essa distribuição podem ser destacadas:

(1) Total de empresas: 72,0% do total concentrado nos sistemas de Bens Salários e Mecânica; (2) Total de empresas inovadoras: 71,3% do total concentrado nos sistemas de Bens Salários e

Mecânica; (3) Receita líquida de vendas: 70,0% do total concentrado nos sistemas de Insumos Básicos, Bens

Salários e Mecânica; (4) Pessoal Ocupado: 79,6% do total concentrado nos sistemas de Bens Salários, Mecânica e

Insumos Básicos; (5) Gastos com atividades inovativas: 71,6% do total concentrado nos sistemas de Mecânica,

Insumos Básicos e Bens Salários; (6) Gastos com P&D interno: 74,4% do total concentrado nos sistemas de Mecânica, Insumos

Básicos, Energia e Eletrônica; (7) Número de empregados em P&D: 79,6% do total concentrado nos sistemas de Mecânica, Bens

Salários, Insumos Básicos e Eletrônica,; (8) Número de empregados de nível superior em P&D: 76,9% do total concentrado nos sistemas

de Mecânica, Insumos Básicos, Bens Salários e Eletrônica.

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Tabela 11 – Distribuição do Número de empresas (Total e Inovadoras), Receita, Pessoal Ocupado, Gastos em P&D, Gastos Inovativos e pessoal em P&D por Subsistema (em %) – 20005

e Média 2000-2003-2005

EMPRESASINOVADOR

AS

Receita líquida de

vendas.

Número total de

empregados.

Gasto em P&D interno

(em mil reais).

Gastos com atividades inovativas

Número de empregados

em P&D.

Número de empregados

de nível superior em

P&D. 2005

Energia 1,2% 1,6% 10,9% 2,9% 16,1% 7,3% 6,7% 6,6%Agronegócio 3,2% 3,8% 9,3% 11,6% 0,9% 5,6% 2,4% 2,4%Insumos Básicos 16,9% 15,8% 26,1% 14,9% 14,6% 21,0% 15,7% 16,3%Bens Salário 45,9% 44,0% 22,8% 36,9% 11,1% 20,1% 17,8% 14,9%Mecânica 26,6% 26,3% 21,4% 26,4% 34,2% 29,9% 35,5% 32,3%Eletrônica 1,5% 2,7% 4,8% 2,6% 9,8% 8,1% 10,3% 13,5%Indústrias Criativas 3,7% 4,3% 1,7% 2,6% 0,3% 1,6% 0,9% 1,0%Saúde 0,9% 1,6% 2,2% 1,7% 3,4% 3,4% 4,2% 5,5%Baseados em Ciência 0,1% 0,1% 0,8% 0,3% 9,6% 3,0% 6,6% 7,6%TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Variação 2000-2005 Energia 0,2% -5,7% 16,9% 23,4% 16,1% 61,7% 14,7% -0,7%Agronegócio 0,9% 11,1% -2,8% 32,0% -71,7% 34,3% -44,1% -38,4%Insumos Básicos -2,9% 3,2% 8,5% -4,9% -15,3% -25,3% 4,9% 1,8%Bens Salário -2,3% -1,1% -7,5% -6,4% -7,2% -4,6% -22,5% -18,5%Mecânica 7,6% 0,6% 11,4% 2,1% 25,1% 14,0% 17,5% 17,2%Eletrônica -0,8% -8,6% -33,7% -13,9% -38,8% -2,3% -13,7% -12,1%Indústrias Criativas -8,9% -4,4% -34,3% -13,5% -18,7% -26,1% -28,7% -41,7%Saúde 5,6% 3,5% -12,2% 7,7% -3,5% -5,3% 11,5% 12,5%Baseados em Ciência 8,8% -37,0% -7,4% 49,2% 49,7% 61,9% 36,1% 32,7%TOTAL 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Média 2000-2003-2005 Energia 1,2% 1,5% 10,3% 2,7% 14,1% 6,3% 6,1% 6,2%Agronegócio 3,1% 3,4% 9,4% 10,4% 1,7% 5,5% 3,0% 2,9%Insumos Básicos 17,4% 15,4% 25,7% 15,5% 15,4% 22,8% 15,2% 16,0%Bens Salário 46,1% 44,6% 24,0% 37,9% 10,7% 21,1% 19,6% 15,7%Mecânica 25,9% 26,7% 20,3% 26,2% 33,3% 27,7% 32,9% 30,5%Eletrônica 1,5% 2,6% 5,3% 2,7% 11,6% 8,2% 11,8% 14,7%Indústrias Criativas 3,8% 4,0% 1,9% 2,6% 0,2% 1,7% 0,9% 1,1%Saúde 0,9% 1,6% 2,2% 1,7% 3,1% 3,4% 3,7% 4,8%Baseados em Ciência 0,1% 0,1% 0,9% 0,3% 9,8% 3,3% 6,7% 8,1%TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PIA e PINTEC

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Gráfico 2 – Indicadores de esforços Inovativos por Sistemas Produtivos– Média 2000-2003-2005

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

IN OVA D OR A S Gasto em P &Dinterno (em mil

reais) .

Gasto s co mat iv idadesino vat ivas

N úmero deempregado s em

P &D .

N úmero deempregado s de

nível superio r emP &D .

Energia Agronegócio Insumos Básicos Bens Salário MecânicaEletrônica Indústrias Criativas Saúde Baseados em Ciência

Agregando-se informações da PIA e da PINTEC, é possível avaliar como se distribuem algumas das variáveis básicas consideradas elos diversos subsistemas que conformam os sistemas produtivos considerados no referencial analítico do projeto. Estas informações são apresentadas nas tabelas apresentadas no Anexo 4 a este Relatório, para a média dos anos 2000-2003-2005, visando minimizar o problema da instabilidade inerente à realização de esforços inovativos e no intuito de captar tendências mais gerais relativas às diferenças entre o padrão de realização destes esforços nos diversos subsistemas considerados. A partir das informações levantadas, as seguintes tendências relativas a essa distribuição podem ser destacadas:

1. Total de empresas inovadoras: 53,1% do total concentrado nos subsistemas de Móveis, artefatos plásticos, Automobilística e autopeças e Têxtil, vestuário e calçados. Crescimento mais expressivo entre 2000-2005 dos subsistemas de Petróleo, Commodities de exportação Celulose e papel e Informática e automação, contrastando com o crescimento menos expressivo para os subsistemas de Eletrônica de consumo, Equipamentos de telecomunicações, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e Aeronáutica e aeroespacial;

2. Receita líquida de vendas: 54,2% do total concentrado nos subsistemas de Automobilística e autopeças, Alimentos e bebidas, Química Básica, Petróleo, Mineração e metalurgia de ferrosos, Móveis, artefatos plásticos. Crescimento mais expressivo dos subsistemas de Bens de capital sob encomenda, Mineração e metalurgia de ferrosos, Saúde - equipamentos e materiais e Petróleo, contrastando com o crescimento menos expressivo para os subsistemas Editorial, Eletrônica de consumo, Microeletrônica, semicondutores e Informática e automação;

3. Pessoal Ocupado: 55,2% do total concentrado nos subsistemas de Automobilística e autopeças, Têxtil, vestuário e calçados, Móveis, artefatos plásticos e Alimentos e bebidas. crescimento mais expressivo dos subsistemas de Saúde - equipamentos e materiais, Commodities de exportação, Aeronáutica e aeroespacial e Bens de capital sob encomenda, contrastando com o crescimento menos expressivo para os subsistemas de Eletrônica de consumo, Equipamentos de telecomunicações, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e Limpeza, Higiene e Cosméticos;

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4. Gastos com atividades inovativas: 47,2% do total concentrado nos subsistemas de Automobilística e autopeças, Móveis, artefatos plásticos, Química Básica, Alimentos e bebidas e Mineração e metalurgia de ferrosos. crescimento mais expressivo dos subsistemas de Bens de capital sob encomenda, Etanol, Biomassa, biodiesel, Commodities de exportação e Saúde - equipamentos e materiais, contrastando com o crescimento menos expressivo para os subsistemas de Equipamentos de telecomunicações, Microeletrônica, semicondutores e Mineração e metalurgia de ferrosos;

5. Gastos com P&D interno: 49,6% do total concentrado nos subsistemas de Automobilística e autopeças, Petróleo, Aeronáutica e aeroespacial e Química Básica. crescimento mais expressivo dos subsistemas de Automobilística e autopeças, Saúde - equipamentos e materiais, Aeronáutica e aeroespacial e Energia elétrica, contrastando com o crescimento menos expressivo para os subsistemas de Pecuária, Cinema e audiovisual, Etanol, Biomassa, biodiesel e Commodities de exportação;

6. Número de empregados em P&D: 45,2% do total concentrado nos subsistemas de Automobilística e autopeças, Bens de capital seriados, Móveis, artefatos plásticos, Química Básica e Aeronáutica e aeroespacial. crescimento mais expressivo dos subsistemas de Saúde - equipamentos e materiais, Energia elétrica, Bens de capital seriados e Bens de capital sob encomenda, contrastando com o crescimento menos expressivo para os subsistemas de Commodities de exportação, Cinema e audiovisual e Etanol, Biomassa, biodiesel;

7. Número de empregados de nível superior em P&D: 38,4% do total concentrado nos subsistemas de Automobilística e autopeças, Aeronáutica e aeroespacial, Química Básica e Bens de capital seriados. crescimento mais expressivo dos subsistemas de Saúde - equipamentos e materiais, Bens de capital seriados, Aeronáutica e aeroespacial e Bens de capital sob encomenda, contrastando com o crescimento menos expressivo para os subsistemas de Têxtil, vestuário e calçados, Commodities de exportação e Etanol, Biomassa, biodiesel.

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4. Desempenho, Capacitação e Investimento em Sistemas Produtivos A análise sobre o desempenho econômico dos diversos sistemas produtivos pode ser associada a determinados indicadores construídos a partir de informações extraídas das pesquisas anuais do IBGE para o ano de 2006. Neste sentido, os seguintes indicadores podem ser considerados: (1) tamanho médio de estabelecimento em termos do número de empregados; (2) indicador de produtividade dado pela relação VTI por empregado; (3) receita média por empresa (em R$ 1000); (4) relação entre VTI e receita líquida, que procura captar ao grau de agregação de valor na atividade desenvolvida; (5) relações entre investimento e receita líquida e entre investimento e VTI, que procuram captar a intensidade do processo de investimento; (6) relação entre o montante de investimento total realizado e os investimentos em máquinas e equipamentos. A Tabela 12 apresenta a distribuição desses indicadores para o ano de 2006 para os diversos sistemas produtivos investigados.

Tabela 12 – Indicadores de Desempenho Econômico de Sistemas Produtivos – 2006

Tamanho - empregados

por estabelecime

ntos

Produtividade Receita por empresa (R$

1000) VTI/Receita Investimento

/ Receita Investimento

/VTI

Investimento Máquinas/

Investimento Total

1 - Energia 279 292.021 130.267 62,60% 10,66% 17,03% 68,42% 2 - Infra-estrutura 209 55.535 23.159 50,18% 4,90% 9,76% 59,30% 3 - Urbano 191 32.242 11.342 54,39% 6,82% 12,54% 35,38% 4 - Agronegócio 528 65.196 100.289 34,31% 5,57% 16,23% 40,47% 5 - Insumos Básicos 147 150.971 55.916 39,57% 6,63% 16,76% 50,62% 6 - Bens-salários 137 41.676 18.602 30,70% 3,12% 10,18% 44,14% 7 – Mecânica 205 95.602 56.443 34,68% 3,23% 9,30% 62,30% 8 – Eletrônica 211 99.237 66.483 31,48% 1,26% 4,00% 41,76% 9 - TICs 185 208.574 84.760 45,41% 9,56% 21,06% 78,74% 10 - Indústrias Criativas 107 98.152 19.688 53,35% 4,61% 8,64% 39,34% 11 - Saúde 221 150.584 58.914 56,58% 4,35% 7,68% 32,32% 12- Baseados na Ciência 617 118.598 197.177 37,13% 0,92% 2,48% 12,02% Total 175 81.580 35.597 40,11% 5,42% 13,50% 55,16%

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de pesquisas anuais Em termos do tamanho médio de estabelecimento medido pelo número de empregados, observam-se valores expressivamente mais elevados para os sistemas produtivos Baseados na Ciência e de Agronegócios, o que é explicado pelo reduzido número de empresas vinculadas a estes sistemas produtivos na base de dados. Em contraste, destaca-se o reduzido tamanho médio de estabelecimento no caso dos sistemas produtivos de Insumos Básicos, Bens-salários (nestes dois casos devido ao elevado número de estabelecimentos na base) e nas Indústrias Criativas. As receitas médias por empresa, por sua vez, são mais elevadas principalmente nos casos dos sistemas produtivos Baseados na Ciência, Energia e Agronegócios, enquanto este indicador apresenta valores mais reduzidos para os sistemas produtivos de Indústrias Criativas, Bens-salários e Urbano. O indicador dado pela relação entre VTI e receita líquida apresenta valores mais relevados para os sistemas produtivos de Energia, Saúde e Urbano (todos eles com percentuais superiores a 54%), e valores expressivamente mais reduzidos para os sistemas produtivos de Agronegócios, Eletrônica e Bens-salários. O indicador de produtividade apresenta valores expressivamente mais elevados nos casos dos sistemas produtivos de Energia (principalmente), TICs, Insumos Básicos e Saúde; em contraste, este indicador apresenta valores mais baixos nos casos dos sistemas produtivos de Infra-estrutura, Bens-salários e Urbano. A intensidade do processo de investimento é captada através do indicador dado pela relação entre investimento e VTI. Este indicador apresenta valores mais elevados para os sistemas produtivos

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de TICs, Energia, Insumos Básicos e Agronegócios, enquanto o valor do mesmo nos sistemas produtivos de Saúde, Eletrônica e Baseados na Ciência é especialmente reduzido. Finalmente, o indicador dado pela participação dos investimentos em máquinas e equipamentos no total dos investimentos é mais elevado no caso dos sistemas produtivos de TICs, Energia e Mecânica, contrastando com valores mais reduzidos observados para os sistemas produtivos Urbano, Saúde e Baseados na Ciência. A análise do desempenho dos diversos sistemas produtivos no comércio exterior em 2006 também revela contrastes importantes entre eles, conforme ilustrado pela Tabela 13. Naquele ano, para o conjunto dos sistemas produtivos considerados, foi gerado um saldo comercial total de quase US$ 50 bilhões. Dentre os diversos sistemas, aqueles que mais contribuíram para a geração deste saldo foram, pela ordem, os sistemas produtivos de agronegócios (saldo de US$ 23 bilhões), insumos básicos (US$ 19 bilhões), bens-salários (US$ 11 bilhões) e mecânica (US$ 8 bilhões). Em contraste, dentre os sistemas produtivos nos quais foi gerado um déficit comercial expressivo, destacam-se os de eletrônica (déficit de US$ 8 bilhões), saúde (déficit de US$ 2 bilhões) e energia (déficit de US$ 1,9 bilhões)

Tabela 13– Desempenho no Comércio Exterior de Sistemas produtivos – 2006 (US$ milhões) Exportações % Exportações Importações % Importações Saldo

1 - Energia 12.822 10,2% 14.708 19,3% (1.886) 2 - Infra-estrutura 1.659 1,3% 873 1,1% 785 3 - Urbano 415 0,3% 145 0,2% 271 4 - Agronegócio 24.046 19,1% 1.433 1,9% 22.614 5 - Insumos Básicos 37.743 29,9% 18.889 24,8% 18.854 6 - Bens-salários 18.018 14,3% 6.657 8,7% 11.361 7 - Mecânica 22.370 17,7% 14.147 18,6% 8.223 8 – Eletrônica 5.022 4,0% 12.763 16,8% (7.741) 9 - TICs 8 0,0% 213 0,3% (204) 10 - Indústrias Criativas 242 0,2% 1.022 1,3% (780) 11 - Saúde 854 0,7% 2.822 3,7% (1.968) 12- Baseados na Ciência 2.831 2,2% 2.436 3,2% 395 Total 126.030 100,0% 76.106 100,0% 49.924

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da SECEX Restringindo a análise aos sistemas produtivos cujas informações são provenientes da PIA – devido a problemas de confiabilidade dos dados e à estabilidade da série de informações – é possível analisar como evolui a participação dos mesmos com relação a determinados indicadores para o período compreendido entre 1998-2006, conforme ilustrado pela Tabela 14 e pelos Gráficos 2, 3, 4 e 5. Esta tabela apresenta informações sobre a variação da contribuição de cada sistema na distribuição total da variável e sobre a variação percentual da participação dos mesmos nesta distribuição ao longo do período considerado. Considerando em conjunto estas informações em conjunto, as seguintes tendências podem ser destacadas: (1) quanto ao número total de estabelecimentos, destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Mecânica e Baseados na Ciência e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários e Indústrias Criativas; (2) quanto ao total de pessoal ocupado (Gráficos 3), destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Agronegócios e Baseados na Ciência e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários e Indústrias Criativas;

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(3) quanto à evolução do valor da transformação industria (Gráfico 4), destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Agronegócios e Energia e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários, Eletrônica e Indústrias Criativas; (4) quanto à evolução da receita líquida de vendas (Gráfico 4), destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Mecânica e Energia e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários, Eletrônica e Indústrias Criativas; (5) quanto à evolução do total de investimentos (Gráfico 5), destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Agronegócios, Energia e Insumos Básicos e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários, Mecânica e Eletrônica; (6) quanto à evolução dos investimentos em máquinas e equipamentos, destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Energia e Agronegócios e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários e Eletrônica; (7) quanto à evolução das exportações (Gráfico 6), destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Energia e Agronegócios e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários, Eletrônica e Baseados na Ciência; (8) quanto à evolução das importações (Gráfico 6), destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Insumos Básicos e Mecânica e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários, Eletrônica e Indústrias Criativas.

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Tabela 14 – Variação da Participação de Sistemas Produtivos no Total de Estabelecimentos, VTI, Pessoal Ocupado, Receita Líquida e Investimentos, Exportações e Importações – 2000-2006

Sistemas produtivos

Nº de Estabelecimentos

Valor da Transfor

mação Industria

l - VTI

Pessoal Ocupado

- Emprego

Receita Líquida -

RL

Investimentos -

Montantes Gerais

Investimentos -

Terrenos e

edificações

Investimentos -

Máquinas e

equipamentos

Exportações (US$)

Importações (US$)

Variação da contribuição na distribuição total (%) 1- Energia -0,23 2,58 0,10 1,59 12,47 1,17 11,56 6,14 0,49 2- Infra-estrutura 0,02 0,05 0,06 0,16 -0,06 0,08 0,02 0,50 0,50 3 - Urbano 0,40 0,01 0,04 0,03 -0,12 -0,32 -0,05 0,05 -0,05 4 - Agronegócios 0,39 2,77 4,46 1,36 5,50 9,93 4,30 3,95 0,09 5 - Insumos Básicos -0,10 0,12 -1,06 0,57 2,45 12,38 -1,91 -1,29 4,83 6- Bens-salários -2,02 -2,78 -3,72 -2,43 -7,58 -11,21 -6,47 -3,38 -3,11 7 - Mecânica 2,18 1,68 1,60 2,75 -6,30 -6,39 -1,90 0,59 2,29 8 - Eletrônica 0,12 -2,07 -0,19 -1,90 -3,53 -3,22 -3,45 -2,89 -2,45 10 - Indústrias Criativas -0,68 -1,79 -1,25 -1,43 -1,98 -1,57 -1,51 -0,40 -1,55 11 - Saúde -0,13 -0,12 -0,21 -0,34 -0,38 0,97 -0,44 -0,03 -0,79 12- Baseados na Ciência 0,05 -0,44 0,18 -0,34 -0,45 -1,82 -0,16 -3,23 -0,24

Variação da participação no total (%) 1- Energia -9,66 16,34 2,60 15,39 97,35 47,00 57,69 150,94 2,57 2- Infra-estrutura 29,23 25,31 43,20 63,62 -30,76 54,33 13,03 85,78 87,79 3 - Urbano 19,88 1,40 2,74 4,90 -27,75 -45,38 -12,33 17,47 -36,75 4 - Agronegócios 7,83 33,51 37,09 11,61 65,62 68,99 72,82 25,98 5,23 5 - Insumos Básicos -0,54 0,47 -6,23 2,28 8,23 56,07 -6,08 -4,11 23,81 6- Bens-salários -3,84 -12,40 -8,87 -10,27 -36,55 -37,33 -33,72 -19,10 -27,32 7 - Mecânica 20,54 12,71 11,78 18,76 -36,97 -35,22 -13,53 3,45 13,83 8 - Eletrônica 4,36 -33,37 -4,92 -25,14 -73,53 -69,33 -80,22 -42,00 -12,65 10 - Indústrias Criativas -16,91 -40,04 -33,47 -45,14 -63,21 -59,85 -52,12 -67,64 -55,14 11 - Saúde -8,01 -3,90 -9,83 -13,48 -17,53 36,41 -29,36 -4,24 -17,45 12- Baseados na Ciência 59,40 -43,76 61,13 -35,25 -80,54 -87,65 -86,65 -58,93 -6,96

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PIA e de informações da SECEX

Gráfico 3 - Ganhos ou perdas de participação por sistema produtivo – 1998-2006 - Emprego

(4,00)

(3,00)

(2,00)

(1,00)

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

1- Energia 2- Infra-estrutura

3 - Urbano 4 -Agronegócios

5 - InsumosBásicos

6- Bens-salários

7 - Mecânica 8 - Eletrônica 10 - IndústriasCriativas

11 - Saúde 12- Baseadosna Ciência

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Gráfico 4 - Ganhos ou perdas de participação por sistema produtivo – 1998-2006 – VTI e Receita Líquida

(3,00)

(2,00)

(1,00)

-

1,00

2,00

3,00

1- Energia 2- Infra-estrutura

3 - Urbano 4 -Agronegócios

5 - InsumosBásicos

6- Bens-salários

7 - Mecânica 8 - Eletrônica 10 - IndústriasCriativas

11 - Saúde 12- Baseadosna Ciência

Valor da Transformação Industrial - VTI Receita Líquida - RL

Gráfico 5 - Ganhos ou perdas de participação por sistema produtivo – 1998-2006 – Investimento

(10,00)

(5,00)

-

5,00

10,00

15,00

1- Energia 2- Infra-estrutura

3 - Urbano 4 -Agronegócios

5 - InsumosBásicos

6- Bens-salários

7 - Mecânica 8 - Eletrônica 10 - IndústriasCriativas

11 - Saúde 12- Baseadosna Ciência

Investimentos - Montantes Gerais Investimentos - Máquinas e equipamentos

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Gráfico 6 - Ganhos ou perdas de participação por sistema produtivo – 1998-2006 – Comércio Exterior

(4,00)

(3,00)

(2,00)

(1,00)

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

1- Energia 2- Infra-estrutura

3 - Urbano 4 -Agronegócios

5 - InsumosBásicos

6- Bens-salários

7 - Mecânica 8 - Eletrônica 10 - IndústriasCriativas

11 - Saúde 12- Baseadosna Ciência

Exportações (US$) Importações (US$) O mesmo tipo de análise pode ser realizado de forma mais detalhada para os diversos subsistemas, a partir dos quais se estruturam os sistemas analisados. Esta análise baseia-se nas informações das Tabelas 15 e 16, que apresentam dados sobre o Total de Estabelecimentos, VTI, Pessoal Ocupado, Receita Líquida e Investimentos, Exportações e Importações desagregadas para os diversos subsistemas no ano de 2006. A partir dessas informações, as seguintes tendências relativas a cada um dos sistemas analisados podem ser destacadas: 1) Sistema de Energia: (i) maior participação do subsistema de Petróleo no VTI, Receita Liquida e Investimentos (totais e em máquinas e equipamentos); (ii) maior participação do subsistema de Energia Elétrica no total de pessoal ocupado (impulsionado pelo emprego captado através da PAIC); (iii) saldo comercial negativo, com forte contribuição do subsistema de Petróleo; (iv) produtividade impulsionada pelo valor mais elevado do subsistema de Petróleo; (v) intensidade do investimento mais elevada nos subsistema de Etanol (principalmente) e Petróleo, sendo que neste último a participação dos investimentos em máquinas e equipamentos é mais elevada. 2) Sistema de Infra-estrutura: (i) maior participação das atividades captadas através da PAIC no total do emprego, VTI, Receita Liquida e Investimentos; (ii) maior produtividade das atividades captadas através da PIA; (ii) maior intensidade do investimento e maior participação do investimento em máquinas e equipamentos nas atividades captadas através da PAS. 3) Sistema Urbano: (i) maior participação das atividades de Construção de Edificações Comerciais captadas através da PAIC no total do emprego, VTI e Receita Liquida; (ii) maior participação das atividades de Transporte Urbano captadas através da PAS no total de Investimentos; (iii) maior produtividade das atividades de Construção de Edificações Comerciais captadas através da PAS; (iv) maior intensidade do investimento das atividades de Transporte Urbano captadas através da PAS.

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4) Sistema de Agronegócios: (i) maior participação dos subsistemas de Pecuária e Commodities Tradicionais no total do emprego, VTI, Receita Liquida e Investimentos (totais e em máquinas e equipamentos); (ii) saldo comercial expressivo nos subsistemas de Pecuária, Commodities Tradicionais e Grãos; (iii) maior produtividade no subsistema de Grãos, comparativamente aos demais; (iv) maior intensidade do investimento e maior participação do investimento em máquinas e equipamentos nos subsistemas de Commodities Tradicionais e Novas Commodities. 5) Sistema de Insumos Básicos: (i) maior participação dos subsistemas de Mineração e Metalurgia de Ferrosos e de Químico Básica no VTI e Receita Liquida; (ii) maior participação dos subsistemas de Mineração e Metalurgia de Ferrosos e de Minerais Não-Metálicos no total do emprego; (iii) maior participação dos subsistemas de Mineração e Metalurgia de Ferrosos e de Papel e Celulose no total dos investimentos; (iv) maior participação dos subsistemas de Mineração e Metalurgia de Ferrosos e de Química Básica nos investimentos em máquinas e equipamentos; (v) superávit comercial concentrado principalmente no subsistema de Mineração e Metalurgia de Ferrosos, contrastando com déficit comercial no subsistema de Química Básica; (vi) maior produtividade nos subsistemas de Mineração e Metalurgia de Ferrosos e de Química Básica; (vii) maior intensidade dos investimentos nos subsistemas de Papel e Celulose e de Mineração e Metalurgia de Não-Ferrosos; (viii) maior participação do investimento em máquinas e equipamentos nos subsistemas de Química Básica e de Mineração e Metalurgia de Ferrosos. 6) Sistema de Bens-salários: (i) maior participação do subsistema de Alimentação e Bebidas no VTI, Receita Liquida e Investimentos; (ii) maior participação dos subsistemas Têxtil-Vestuário e de Comércio Varejista no total do emprego; (iii) saldo comercial concentrado no subsistema de Alimentação e Bebidas, secundado pelos subsistemas de Têxtil-Vestuário e de Móveis, Utilidade e Artefatos de Plástico; (iv) maior produtividade dos subsistemas de Limpeza, Higiene e Cosméticos e de Alimentação e Bebidas; (v) maior intensidade do processo de investimento no subsistema de Comércio Varejista; (vi) maior participação do investimento em máquinas e equipamentos nos subsistemas de Móveis, Utilidade e Artefatos de Plástico e de Limpeza, Higiene e Cosméticos. 7) Sistema de Mecânica: (i) maior participação do subsistema de Automóveis e Autopeças no total do emprego, VTI, Receita Liquida e Investimentos; (ii) saldo comercial concentrado no subsistema de Automóveis e Autopeças, secundado pelo subsistema de Caminhões, Ônibus e Máquinas Agrícolas; (iii) maior produtividade do subsistema de Automóveis e Autopeças, contrastando com a baixa produtividade do subsistema de Bens de Capital sob Encomenda; (iv) maior intensidade do investimento e maior participação do investimento em máquinas e equipamentos do subsistema de Automóveis e Autopeças, contrastando com valores mais baixos do indicador no subsistema de Bens de Capital sob Encomenda. 8) Sistema de Eletrônica: (i) maior participação do subsistema de Eletrônica de Consumo no total do emprego, VTI, Receita Liquida e Investimentos; (ii) saldo comercial negativo repartido pelos subsistemas de Eletrônica de Consumo, Equipamentos de Telecomunicações e Informática e Automação; (iii) maior produtividade do subsistema de Equipamentos de Telecomunicações, contrastando com a baixa produtividade dos subsistemas de Microeletrônica e Semicondutores e de Informática e Automação (nas atividades captadas através da PAS); (iv) intensidade do investimento particularmente baixa, principalmente nos subsistemas de Microeletrônica e Semicondutores, Equipamentos de Telecomunicações e Informática e Automação (nas atividades captadas através da

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PIA); (v) maior participação do investimento em máquinas e equipamentos nos subsistemas de Microeletrônica e Semicondutores e de Informática e Automação (nas atividades captadas através da PAS). 9) Sistema de Tecnologias de Informação (TICs): (i) maior participação do subsistema de Serviços de Telecomunicação no total do VTI, Receita Liquida e Investimentos; (ii) maior participação do subsistema de Software no total do emprego; (ii) saldo comercial negativo nos dois subsistemas considerados; (iii) maior produtividade do subsistema de Serviços de Telecomunicação, comparativamente ao desenvolvimento de Softwares; (iv) maior intensidade do investimento no subsistema de Serviços de Telecomunicação, comparativamente ao desenvolvimento de Softwares; (v) elevada participação do investimento em máquinas e equipamentos no total dos investimentos para ambos os subsistemas considerados. 10) Sistema de Indústrias Criativas: (i) maior participação dos subsistemas de Cinema-Audiovisual (captado através da PAS) e editorial (captado através da PIA) no total do emprego VTI e Receita Liquida; (ii) maior participação do subsistema de Cinema-Audiovisual (captado através da PAS) no total do investimento; (iii) maior participação do subsistema Editorial (captado através da PIA) no total dos investimentos em máquinas e equipamentos; (iv) saldo comercial negativo, impulsionado principalmente pelo subsistema Editorial (captado através da PIA); (v) maior produtividade dos subsistemas de Cinema-Audiovisual (captado através da PIA) e Música (captado através da PIA), principalmente em comparação com o subsistema de Música (captado através da PAS); (vi) intensidade do investimento no subsistema de Cinema-Audiovisual (captado através da PAS); (vii) elevada participação do investimento em máquinas e equipamentos no total dos investimentos nos subsistemas de Música (captados tanto pela PIA como pela PAS.) 11) Sistema de Saúde: (i) maior participação do subsistema de Base Química e Biotecnológica no total do emprego, VTI, Receita Liquida e Investimentos; (ii) saldo comercial negativo, concentrado no subsistema de Base Química e Biotecnológica; (iii) maior produtividade do subsistema de Base Química e Biotecnológica, comparativamente ao subsistema de Base Mecânica e Eletrônica; (iv) baixa intensidade do investimento em ambos os subsistemas; (v) maior participação do investimento em máquinas e equipamentos no total dos investimentos no subsistema de Base Mecânica e Eletrônica. 12) Sistema Baseado na Ciência: análise restrita ao subsistema de Aeronáutica e Espacial, caracterizado por um saldo comercial pouco expressivo, por elevados níveis de produtividade e por uma baixa intensidade do investimento, quando comparado ao conjunto das atividades produtivas consideradas.

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Tabela 15 - VTI, Pessoal Ocupado, Receita Líquida e Investimentos por Sistemas e Subsistemas Produtivos – 2006

Sistemas e Subsistemas Produtivos Valor da

Transformação Industrial - VTI

Pessoal Ocupado - Emprego

Receita Líquida - RL

Investimentos - Total

Investimentos - Máquinas s

Sub 01 - Petróleo, - Fonte: PIA 89.974 72.956 132.973 16.119 11.318 Sub 03 - Energia elétrica - Fonte: PIA 5.652 71.724 17.493 631 376 Sub 03 - Energia elétrica - Fonte: PAIC 5.517 151.463 8.611 237 72 Sub 04 - Etanol, biomassa e biodiesel - Fonte: PIA 4.252 64.773 9.291 959 513 1- Energia 105.395 360.916 168.368 17.947 12.280 Sub 05 - Infra-estrutura - Fonte: PIA 1.268 10.356 5.383 88 60 Sub 05 - Infra-estrutura - Fonte: PAS 512 11.957 943 95 71 Sub 05 - Infra-estrutura - Fonte: PAIC 20.987 387.657 39.042 2.039 1.186 2- infra-estrutura 22.768 409.970 45.368 2.222 1.318 Sub 09 - Saneamento - Fonte: PAS 3.167 128.423 4.964 241 65 Sub 10 - Edificações comerciais - Fonte: PIA 3.157 84.508 7.381 219 130 Sub 10 - Edificações comerciais - Fonte: PAS 4.532 71.631 8.509 895 237 Sub 10 - Edificações comerciais - Fonte: PAIC 16.000 461.417 28.896 807 173 Sub 11 – Transporte urbano, - Fonte: PAS 9.884 393.565 17.803 2.445 1.025 3 - Urbano 36.741 1.139.543 67.554 4.607 1.630 Sub 12 - Grãos (soja, milho e trigo) - Fonte: PIA 7.638 34.171 37.452 593 274 Sub 13 - Pecuária – Fonte: PIA 26.197 456.126 79.687 3.457 937 Sub 14 - Commodities tradicionais - Fonte: PIA 25.604 416.575 56.184 5.558 2.656 Sub 15 - Novas commodities - Fonte: PIA 503 12.538 1.401 122 71 4 - Agronegócio 59.942 919.410 174.724 9.730 3.938 Sub 16 - Papel e Celulose - Fonte: PIA 19.119 147.527 39.312 4.319 1.574 Sub 17 - Química Básica - Fonte: PIA 31.950 156.312 114.264 3.685 2.420 Sub 18 – Min. Não-Metál. e Mat. Construção - Fonte: PIA 17.685 248.530 39.396 1.706 609 Sub 19 – Mineração e Metalurgia de Ferrosos - Fonte: PIA 50.812 250.492 107.828 9.219 5.048 Sub 20 - Minerais e Metalur.de Não-Ferrosos - Fonte: PIA 14.846 87.453 38.844 3.600 1.754 5 - Insumos Básicos 134.412 890.315 339.645 22.530 11.405 Sub 21 - Alimentos e Bebidas - Fonte: PIA 48.785 520.604 137.656 4.073 1.701 Sub 22 - Têxtil, vestuário e calçados - Fonte: PIA 24.234 930.802 59.126 1.906 1.070 Sub 23 - Móveis, utilidades e art. de plástico - Fonte: PIA 27.952 616.626 68.319 2.705 1.754 Sub 24 - Limpeza, higiene e cosméticos - Fonte: PIA 5.843 62.133 19.139 535 386 Sub 25 - Comércio Varejista - Fonte: PAC 13.858 765.302 108.817 3.062 511 6 - Bens Salários 120.672 2.895.467 393.056 12.282 5.422 Sub 26 - Automobilístico e Autopeças - Fonte: PIA 46.520 387.322 144.104 4.845 3.128 Sub 27 - Caminhões, Ônibus e Máq.Agrícolas - Fonte: PIA 9.160 93.812 31.147 733 427 Sub 28 - Bens de Capital Seriados - Fonte: PIA 14.971 203.715 34.100 1.278 771 Sub 29 - Bens de capital sobre encomenda - Fonte: PIA 10.285 161.749 23.997 676 366 7- Mecânica 80.936 846.599 233.349 7.531 4.692 Sub 30 - Microeletrônica e semicondutores - Fonte: PIA 998 15.898 2.742 (24) (17) Sub 31 - Eletrônica de Consumo - Fonte: PIA 10.429 106.823 34.203 487 259 Sub 32 - Equipamnetos de telecomunicações e - Fonte: PIA 6.942 37.901 25.190 267 74 Sub 33 - Informática e automação - Fonte: PIA 4.063 48.771 13.786 162 13 Sub 33 - Informática e automação - Fonte: PAS 3.184 48.744 5.458 134 100 8 - Eletrônica 25.617 258.137 81.380 1.026 428 Sub 34 - Serviços de Telecomunicações - Fonte: PAS 38.960 83.892 88.310 9.920 7.791 Sub 35 - Software - Fonte: PAS 11.425 157.676 22.640 691 563 9 - TICs 50.385 241.568 110.951 10.610 8.354 Sub 36 - Cinema e audiovisual - Fonte: PIA 1.181 10.465 2.227 35 19 Sub 36 - Cinema e audiovisual - Fonte: PAS 9.262 93.068 21.266 1.271 263 Sub 37 - Música - Fonte: PIA 1.393 5.908 2.060 88 71 Sub 37 - Música - Fonte: PAS 839 19.775 1.486 48 39 Sub 38 - Editorial – Fonte: PIA 11.944 121.603 19.104 686 445 10 - Indústrias Criativas 24.618 250.819 46.144 2.127 837 Sub 39 - Base química e biotecnológica - Fonte: PIA 14.289 77.575 24.744 1.080 314 Sub 40 - Base mecânica e eletrônica - Fonte: PIA 2.168 31.710 4.343 185 94 11 - Saúde 16.457 109.285 29.087 1.264 409 Sub 45 - Aeronáutica e aeroespacial - Fonte: PIA 3.103 26.163 8.356 77 9 12 - Baseado na Ciência (Aeroespacial) 3.103 26.163 8.356 77 9 Total 681.045 8.348.194 1.697.981 91.954 50.721

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir de pesquisas anuais

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Tabela 16 – Desempenho no Comércio Exterior, produtividade e Intensidade do Investimento por Sistemas e Subsistemas Produtivos – 2006

Sistemas e Subsistemas Produtivos Saldo Comercial Produtividade (VTI/ empregado Investimento /VTI Invest Máquinas/

Investimento total Sub 01 - Petróleo, - Fonte: PIA (2.046) 1.233.255 17,9% 70,2% Sub 03 - Energia elétrica - Fonte: PIA (316) 78.808 11,2% 59,6% Sub 03 - Energia elétrica - Fonte: PAIC 2 36.426 4,3% 30,5% Sub 04 - Etanol, biomassa e biodiesel - Fonte: PIA 474 65.637 22,6% 53,5% 1- Energia (1.886) 292.021 17,0% 68,4% Infra-estrutura - Fonte: PIA 547 122.409 6,9% 68,5% Infra-estrutura - Fonte: PAS (6) 42.845 18,5% 75,3% Infra-estrutura - Fonte: PAIC 244 54.139 9,7% 58,2% 2- infra-estrutura 785 55.535 9,8% 59,3% Sub 09 - Saneamento - Fonte: PAS (0) 24.664 7,6% 26,9% Sub 10 - Edificações comerciais - Fonte: PIA 342 37.363 6,9% 59,4% Sub 10 - Edificações comerciais - Fonte: PAS (6) 63.264 19,7% 26,4% Sub 10 - Edificações comerciais - Fonte: PAIC (17) 34.677 5,0% 21,5% Sub 11 – Transporte urbano, - Fonte: PAS (47) 25.114 24,7% 41,9% 3 - Urbano 271 32.242 12,5% 35,4% Sub 12 - Grãos (soja, milho e trigo) - Fonte: PIA 5.990 223.514 7,8% 46,2% Sub 13 - Pecuária – Fonte: PIA 8.523 57.434 13,2% 27,1% Sub 14 - Commodities tradicionais - Fonte: PIA 8.008 61.464 21,7% 47,8% Sub 15 - Novas commodities - Fonte: PIA 91 40.086 24,2% 58,4% 4 - Agronegócio 22.614 65.196 16,2% 40,5% Sub 16 - Papel e Celulose - Fonte: PIA 2.981 129.596 22,6% 36,4% Sub 17 - Química Básica - Fonte: PIA (4.340) 204.400 11,5% 65,7% Sub 18 – Min. Não-Metál. e Mat. Construção - Fonte: PIA 1.987 71.158 9,6% 35,7% Sub 19 - Mineração e Metalurgia de Ferrosos - Fonte: PIA 14.573 202.849 18,1% 54,8% Sub 20 - Minerais e Metalur.de Não-Ferrosos - Fonte: PIA 3.652 169.754 24,3% 48,7% 5 - Insumos Básicos 18.854 150.971 16,8% 50,6% Sub 21 - Alimentos e Bebidas - Fonte: PIA 6.305 93.709 8,3% 41,8% Sub 22 - Têxtil, vestuário e calçados - Fonte: PIA 2.928 26.035 7,9% 56,1% Sub 23 - Móveis, utilidades e art. de plástico - Fonte: PIA 2.552 45.330 9,7% 64,8% Sub 24 - Limpeza, higiene e cosméticos - Fonte: PIA (35) 94.045 9,2% 72,2% Sub 25 - Comércio Varejista - Fonte: PAC (388) 18.108 22,1% 16,7% 6 - Bens Salários 11.361 41.676 10,2% 44,1% Sub 26 - Automobilístico e Autopeças - Fonte: PIA 4.553 120.108 10,4% 64,6% Sub 27 - Caminhões, Ônibus e Máq.Agrícolas - Fonte: PIA 2.320 97.639 8,0% 58,3% Sub 28 - Bens de Capital Seriados - Fonte: PIA 449 73.489 8,5% 60,4% Sub 29 - Bens de capital sobre encomenda - Fonte: PIA 901 63.588 6,6% 54,1% 7- Mecânica 8.223 95.602 9,3% 62,3% Sub 30 - Microeletrônica e semicondutores - Fonte: PIA (339) 62.763 -2,5% 71,2% Sub 31 - Eletrônica de Consumo - Fonte: PIA (2.319) 97.629 4,7% 53,2% Sub 32 - Equipamentos de telecomunicações e - Fonte: PIA (3.039) 183.171 3,8% 27,6% Sub 33 - Informática e automação - Fonte: PIA (2.027) 83.312 4,0% 8,0% Sub 33 - Informática e automação - Fonte: PAS (16) 65.329 4,2% 74,4% 8 - Eletrônica (7.741) 99.237 4,0% 41,8% Sub 34 - Serviços de Telecomunicações - Fonte: PAS (91) 464.408 25,5% 78,5% Sub 35 - Software - Fonte: PAS (113) 72.456 6,0% 81,5% 9 - TICs (204) 208.574 21,1% 78,7% Sub 36 - Cinema e audiovisual - Fonte: PIA (174) 112.802 2,9% 55,1% Sub 36 - Cinema e audiovisual - Fonte: PAS (69) 99.518 13,7% 20,7% Sub 37 - Música - Fonte: PIA (141) 235.795 6,3% 80,3% Sub 37 - Música - Fonte: PAS (2) 42.406 5,7% 81,2% Sub 38 - Editorial – Fonte: PIA (395) 98.222 5,7% 64,9% 10 - Indústrias Criativas (780) 98.152 8,6% 39,3% Sub 39 - Base química e biotecnológica - Fonte: PIA (1.938) 184.197 7,6% 29,1% Sub 40 - Base mecânica e eletrônica - Fonte: PIA (30) 68.354 8,5% 51,0% 11 - Saúde (1.968) 150.584 7,7% 32,3% Sub 45 - Aeronáutica e aeroespacial - Fonte: PIA 395 118.598 2,5% 12,0% 12 - Baseado na Ciência (Aeroespacial) 395 118.598 2,5% 12,0% Total 49.924 81.580 13,5% 55,2%

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da pesquisa anuais e de informações da SECEX

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A análise das informações fornecidas a partir das pesquisas anuais para os diferentes sistemas produtivos pode também ser desagregada segundo faixas de tamanho (em termos de pessoal ocupado) e de faixas de faturamento1. Estas informações são apresentadas no Anexo 5 (dado o grande número de tabulações), que apresenta a distribuição de variáveis relativas à estrutura (número de apresas, pessoa ocupado, valor da transformação industrial e receita líquida de vendas), produtividade (medida pela relação VTI por empregado), investimento (total e em máquinas e equipamentos), despesas financeiras, nível de agregação de valor (dado pela relação VTI/VBP) e desempenho comercial externo segundo essas faixas. A partir das informações apresentadas, algumas tendências importantes podem ser identificadas, no tocante á evolução dos indicadores por faixas de tamanho (em termos de pessoal ocupado): 1) Variáveis de estrutura (número de empresas, pessoa ocupado, valor da transformação industrial e receita líquida de vendas)

• Crescimento mais expressivo no número de empresas na faixa 1 e crescimento mais expressivo do número de empregados nas faixas 1 e 4, comparativamente ás demais;

• Aumento da participação da faixa 1 no total de empresas, mas redução dessa participação para o total de empregados, neste último caso acompanhada pelo aumento da participação da faixa 4.

• Grande peso da faixa 4 no total dos empregados nos sistemas de energia, baseados na ciência, transporte e eletrônica, acompanhado por uma menor participação no caso dos sistemas urbanos, de bens salários e de indústrias criativas.

• Crescimento mais expressivo do valor da transformação industrial e da receita líquida de vendas na faixa 4, comparativamente ás demais, com conseqüente aumento da participação dessa faixa no total dessas variáveis entre 1998 e 2006.

• Aumento significativo da participação da faixa 4 no total do valor da transformação industrial e da receita líquida de vendas para os sistemas de energia, agronegócios e insumos básicos.

• Faturamento médio por empresa na faixa 4 (R$ 570 milhões) expressivamente superior ao observados nas faixas inferiores (R$ 77 milhões na faixa 3, R$ 25 milhões na faixa 2 e R$ 5 milhões na faixa 1) em 2006.

2) Variáveis de produtividade (medida pela relação VTI por empregado)

• Produtividade na faixa 4 (R$ 140 mil) expressivamente superior ao observados nas faixas inferiores (R$ 80 mil na faixa 3, R$ 55 na faixa 2 e R$ 33 mil na faixa 1) em 2006, considerando apenas as informações da PIA

• Crescimento nominal mais expressivo da produtividade na faixa 4 (143%) expressivamente superior ao observados nas faixas inferiores (123%l na faixa 3, 86% na faixa 2 e 81% na faixa 1) entre 1998- 2006, considerando apenas as informações da PIA

• Crescimento particularmente expressivo da produtividade nos sistemas de emergia e insumos básicos, impulsionado principalmente pelo crescimento da mesma na faixa 4.

• Decréscimo da produtividade no sistema baseado na ciência entre 2003 e 2006, ocasionado pela queda da mesma na faixa 4.

3) Variáveis de despesas financeiras e nível de agregação de valor (dado pela relação VTI/VBP) 1 O caso das faixas de tamanho por pessoal ocupado, quatro faixas forma consideradas: Faixa 1: de 30 à 99 pessoas ocupadas, Faixa 2: de 100 à 249 pessoas ocupadas, Faixa 3: de 250 à 499 pessoas ocupadas, Faixa 4: de 500 ou mais pessoas ocupadas. Já no caso das faixas de faturamento, quatro faixas nortearam a análise: Faixa 1, até 1.200.000,00; Faixa 2: de 1.200.000,00 até 10.500.000,00; Faixa 3: de 10.500.000,00 até 60.000.000,00; Faixa 4: mais que 60.000.000,00.

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• Redução na relação entre despesas financeiras e receita líquida de vendas entre 1998 e 2006 (em torno de 30%), a qual foi mais pronunciada na faixa de menor tamanho (faixa 1)

• Redução no grua de agregação de valor (medido pela relação VTI/VBP),em torno de 5%, a qual foi mais pronunciada nas faixas intermediárias de tamanho 9faixas 2 e 3)

• Menores níveis da relação entre despesas financeiras e receita líquida de vendas para os sistemas de energia, mecânica, eletrônica, saúde e transporte.

• Menores níveis de agregação de valor, e com tendência á redução, para os sistemas de eletrônica, transporte, mecânica e baseados na ciência.

4) Variáveis de investimento (total e em máquinas e equipamentos)

• Maior peso da faixa 4 (79,1% em 2006) no total dos investimentos, comparativamente ás faixas 3 (9,3%), 2 (7,7%) e 1 (4,0%), considerando informações da PIA

• Maior crescimento do investimento, em termos absolutos, entre 1998-2006 nas faixas 1 (188%) e 4 (174%), comparativamente às faixas intermediárias.

• Aumento da participação das faixas 1 (de 3,7% para 4,0%) e da faixa 4 (77,1% para 79,1%) no total dos investimentos entre 1998-2006, segundo dados da PIA

• Maior importância relativa da faixa 4 no total dos investimentos nos sistemas de energia, insumos básicos, agronegócios e baseados na ciência (neste último caso com queda ao final do período).

• Maior importância relativa da faixa 1 no total dos investimentos nos sistemas de indústrias criativas, eletrônico, bens salários e urbano.

• Maior taxa de investimento (em relação ao VTI) na faixa 4 (13,8% em 2006), comparativamente às demais (12,4% na faixa 3, 11,6% na faixa 2 e 7,1% na faixa 1).

• Maior taxa de investimento (em relação ao VTI) nos sistemas de energia (em todas as faixas), agronegócios (principalmente nas faixas intermediárias) e insumos básicos (nas faixas superiores).

• Tendência à redução da taxa de investimento (em relação ao VTI) nos sistemas de bens salários, mecânica, eletrônica e baseados na ciência.

• No caso dos investimentos em máquinas, destaca-se também o maior peso da faixa 4 (78,9% em 2006) no total dos investimentos, comparativamente ás faixas 3 (9,2%), 2 (7,2%) e 1 (4,6%), considerando informações da PIA

• Maior crescimento do investimento em máquinas, em termos absolutos, entre 1998-2006 nas faixas 1 (192%) e 4 (161%).

• Aumento da participação das faixas 1 (de 3,9% para 4,6%) e da faixa 4 (75,1% para 78,9%) no total dos investimentos em máquinas entre 1998-2006, segundo dados da PIA

• Maior importância relativa da faixa 4 no total dos investimentos em máquinas nos sistemas de energia, transporte, insumos básicos, agronegócios, mecânica e baseados na ciência (neste último caso com queda ao final do período).

• Maior importância relativa da faixa 1 no total dos investimentos em máquinas nos sistemas urbano, bens salários, eletrônica e indústrias criativas.

• Maior taxa de investimento em máquinas (em relação ao VTI) na faixa 4 (7,6% em 2006), comparativamente às demais (6,8% na faixa 3, 6,1% na faixa 2 e 4,5% na faixa 1), porém com menores diferenciais em comparação com o total de investimentos.

• Maior taxa de investimento em máquinas (em relação ao VTI) nos sistemas de energia e insumos básicos.

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• Tendência de aumento da taxa de investimento em máquinas (em relação ao VTI) no sistema de agronegócios e de redução da mesma nos sistemas eletrônico e baseados na ciência.

5) Variáveis de desempenho comercial externo

• Maior peso da faixa 4 (85,0% em 2006) no total das exportações, comparativamente às faixas 3 (7,6%), 2 (5,3%) e 1 (2,2%), considerando informações da PIA

• Maior crescimento do investimento, em termos absolutos, entre 1998-2006 nas faixas 1 (57,2%), comparativamente às demais (35,4% na faixa 3, 27,1% na faixa 2 e 27,4% na faixa 1).

• Aumento da participação da faixa 4 (77,9% para 85,0%) no total dos investimentos entre 1998-2006, segundo dados da PIA

• Maior importância relativa da faixa 4 no total das exportações nos sistemas energia, transporte, mecânica, agronegócios, eletrônica e baseados na ciência.

• Aumento da importância relativa da faixa 4 no total das exportações nos sistemas de energia, insumos básicos e agronegócios.

• Maior taxa de exportações (em relação à receita líquida) na faixa 4 (24,5% em 2006), comparativamente às demais (14,4% na faixa 3, 10,6% na faixa 2 e 5,7% na faixa 1).

• Maior taxa de exportações (em relação à receita líquida) nos sistemas baseado na ciência, transporte, agronegócios e insumos básicos.

• Maior crescimento da taxa de exportações (em relação à receita líquida) nos sistemas eletrônico, energia, agronegócios e transporte.

• Menor crescimento da taxa de exportações (em relação à receita líquida) nos sistemas baseado na ciência, indústrias criativas e mecânica.

• Saldo comercial expressivamente concentrado na faixa 4 (U$$ 47,2 bilhões de um total de US$ 52,4 bilhões em 2006), o qual se multiplicou em mais de 10 vezes entre 1998 e 2006, crescimento muito superior ao observado nas demais faixas.

• Saldo comercial fortemente concentrado na faixa 4 no caso dos sistemas de agronegócios, insumos básicos, bens salários e mecânica.

Avançando na análise, é possível analisar como se comportam alguns indicadores de desempenho e esforço inovativo tradicionalmente mencionados pela literatura para os diversos sistemas produtivos considerados, a partir da integração das informações das pesquisas anuais e da PINTEC. A Tabela 17 apresenta informações relativas ao comportamento da taxa de inovação dos diversos sistemas para o período 2000-2005, bem como a variação da mesma nos dois extremos desse período. Considerando a média da taxa de inovação no período investigado, observa-se que a mesma é mais elevada do que no caso dos sistemas de Eletrônica, Saúde e Energia. Em contraste, esta taxa é relativamente mais baixa que para o conjunto das atividades nos casos dos sistemas Bens Salários e Insumos Básicos.

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Tabela 17– Taxa de Inovação por Sistemas produtivos – 2005 e Média 2000-2003-2005

Taxa de Inovação

% de empresas inovadoras em produto.

% de empresas inovadoras em processo.

% de empresas inovadoras produto e processo.

% de empresas inovadoras em produto ou processo novos para o mercado ou indústria.

% de empresas inovadoras em produto e processo novos para o mercado ou indústria.

% de empresas inovadoras em produto ou processo novo para o mercado ou indústria mundial.

% de empresas inovadoras em produto e processo novo para o mercado ou indústria mundial.

% de empresas que responderam sim para depósito de patente.

2005 Energia 45,0% 67,7% 69,2% 36,9% 23,7% 5,1% 0,7% 0,2% 5,6%Agronegócio 37,9% 57,6% 90,7% 48,3% 6,3% 1,3% 0,4% 0,0% 1,8%Insumos Básicos 30,4% 50,4% 84,4% 34,8% 12,7% 2,6% 0,7% 0,1% 5,2%Bens Salário 31,3% 57,8% 82,9% 40,7% 9,3% 1,6% 0,5% 0,0% 4,4%Mecânica 32,3% 56,1% 79,9% 36,0% 12,2% 1,9% 1,2% 0,1% 7,0%Eletrônica 56,9% 72,0% 68,9% 40,9% 26,1% 4,1% 1,3% 0,1% 15,4%Indústrias Criativas 37,6% 40,8% 90,3% 31,1% 3,2% 0,3% 0,2% 0,0% 1,9%Saúde 55,5% 77,9% 58,9% 36,7% 21,3% 2,9% 1,7% 0,2% 11,8%Baseados em Ciência 31,2% 72,7% 82,1% 54,8% 19,0% 11,2% 7,5% 0,0% 0,0%TOTAL 32,7% 56,3% 82,0% 38,3% 11,1% 1,9% 0,7% 0,1% 5,4%

Média 2000-2003-2005 Energia 41,4% 72,9% 69,9% 42,8% 25,5% 3,7% 0,5% 0,1% 9,0%Agronegócio 36,1% 55,2% 91,9% 47,1% 7,6% 1,6% 0,4% 0,0% 2,0%Insumos Básicos 28,7% 50,0% 84,3% 34,3% 14,8% 2,8% 0,5% 0,1% 5,6%Bens Salário 31,3% 58,0% 82,0% 40,0% 9,1% 2,0% 0,3% 0,1% 5,1%Mecânica 33,2% 57,0% 78,4% 35,4% 13,3% 2,4% 0,5% 0,0% 7,0%Eletrônica 56,0% 80,2% 64,0% 44,2% 33,3% 5,6% 1,1% 0,0% 13,8%Indústrias Criativas 33,5% 38,2% 92,3% 30,6% 6,8% 0,7% 0,1% 0,0% 3,3%Saúde 54,0% 78,6% 62,0% 40,6% 23,9% 5,1% 0,9% 0,1% 15,6%Baseados em Ciência 38,1% 78,4% 61,2% 39,7% 31,5% 10,1% 5,8% 0,0% 1,3%TOTAL 32,3% 56,8% 81,1% 37,9% 12,1% 2,3% 0,4% 0,1% 6,0%Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PIA e PINTEC Outro tipo de informação interessante refere-se ao tipo de inovação introduzido nos diversos sistemas produtivos, bem como sobre o grau de “novidade” incorporado à mesma, seja em termos da diferenciação entre inovações novas “para a empresa” ou novas “para o mercado” considerada pela PINTEC, seja considerando a possibilidade de geração de patentes a partir das inovações introduzidas. No tocante ao tipo de inovação, por sua vez, é usual a diferenciação entre inovações de produto e processo. Visando captar estes aspectos, a Tabela 17 apresenta informações sobre o percentual de empresas inovadoras em produto e/ou processo em relação ao total das empresas inovadoras, bem como sobre o percentual de empresas inovadoras que introduziram inovações que representam uma novidade “para o mercado” e daquelas que solicitaram a realização de um depósito de patentes. A partir dessas informações, algumas tendências importantes podem ser captadas. Quanto ao tipo de informação, observa-se que, em alguns sistemas, as inovações de produto assumem maior importância, podendo-se destacar, neste caso, os sistemas de Eletrônica, Saúde e Baseados na Ciência. Já em termos de inovações de processo, destacam-se os sistemas de Indústrias Criativas, Agronegácios e Insumos Básicos. Por fim, destacam-se sistemas nos quais se destaca a introdução conjunta de inovações de produto e processo: Agronegócio, Energia e Saúde. Quanto ao grau de “novidade” associado à introdução de inovações, um primeiro recorte que possibilita diferenciar os diversos sistemas refere-se ao percentual de empresas inovadoras em produto e/ou processo novos para o mercado ou indústria. Neste caso, três sistemas destacam por apresentar um percentual superior á média geral das atividades (12,1%): Eletrônica, Baseados na Ciência e Energia.

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Em contraste, este percentual localiza-se abaixo média geral para os sistemas de Bens Salários, Agronegócios e Indústrias Criativas. Em termos das inovações que representam novidade para o mercado mundial, os percentuais gerais extremamente baixos (0,4%) só se elevam no caso dos sistemas Baseados na Ciência (5,8%) e Eletrônica (1,1%). Quanto à solicitação de depósito de patentes por empresas inovadoras, este era particularmente mais elevado (acima da média geral de 6%) no caso dos sistemas de Saúde, Eletrônica e Energia. O caso do sistema Baseado na Ciência é um tanto paradoxal, pois, apesar do elevado percentual de introdução de produto e/ou processo novos para o mercado ou indústria, este sistema também apresenta um percentual de empresas inovadoras com solicitação de patentes bastante reduzido. Informações sobre a performance inovativa dos diversos subsistemas que conformam o sistemas produtivos considerados são apresentadas no Anexo 4 deste Relatório. Considerando a média da taxa de inovação dos anos de 2000, 2003 e 2005, observa-se que a mesma é expressivamente mais elevada do que no caso dos subsistemas de Informática e automação, Saúde - equipamentos e materiais, Microeletrônica, semicondutores e Equipamentos de telecomunicações. Em contraste, esta taxa é expressivamente mais baixa que para o conjunto das atividades nos casos dos subsistemas de Celulose e Papel, Commodities de exportação e Minerais Não-metálicos e materiais de construção. Já no caso da evolução da taxa de inovação entre 2000 e 2005, observa-se um crescimento mais expressivo para os subsistemas de Commodities de exportação, Cinema e audiovisual, Papel e Celulose e Petróleo, contrastando com um decréscimo nos subsistemas de Eletrônica de consumo, Bens de capital sob encomenda e Aeronáutica e aeroespacial. Quanto ao tipo de informação, observa-se que, em alguns subsistemas, as inovações de produto assumem maior importância. De fato, nos subsistemas de Limpeza, Higiene e Cosméticos, Informática e automação, Saúde - equipamentos e materiais, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e Eletrônica de consumo, mais de 80% das empresas inovadoras estão envolvidas com inovações de produto. Em contraste, nos subsistemas de Mineração e metalurgia de não-ferrosos, Editorial e Commodities de exportação menos de 40% das firmas inovadoras estão envolvidas com inovações de produto. Já em termos de inovações de processo, é possível destacar cinco subsistemas nos quais mais de 90% das empresas inovadoras introduziram inovações de processo: Etanol, biomassa e biodiesel, Commodities de exportação, Editorial, celulose e papel e Pecuária. Por outro lado, em quatro subsistemas menos de 60% das empresas inovadoras introduziram inovações de processo: Informática e automação, Equipamentos de telecomunicações, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e Saúde - equipamentos e materiais. Por fim, destacam-se subsistemas nos quais se destaca a introdução conjunta de inovações de produto e processo: em cinco subsistemas esta introdução conjunta atingia mais de 45% das empresas inovadoras: Pecuária, Química Básica, Saúde - fármacos, vacinas, Limpeza, Higiene e Cosméticos e Informática e automação. Quanto ao grau de “novidade” associado à introdução de inovações, um primeiro recorte que possibilita diferenciar os diversos subsistemas refere-se ao percentual de empresas inovadoras em produto e/ou processo novos para o mercado ou indústria. Neste caso, seis subsistemas destacam por apresentar este percentual acima de 38%, valor expressivamente superior á média geral das atividades (14,4%): Petróleo, Equipamentos de telecomunicações, Aeronáutica e aeroespacial, Informática e automação, Cinema e audiovisual e Eletrônica de consumo. Em contraste, este percentual localiza-se abaixo de 9% para os subsistemas Têxtil, vestuário e calçados, Editorial e Etanol, Biomassa, biodiesel. Quanto à solicitação de depósito de patentes por empresas inovadoras, este era particularmente mais elevado (acima de 14% contra uma média geral de 6%) no caso dos subsistemas de Caminhões, ônibus e

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máquinas agrícolas, Saúde - equipamentos e materiais, Eletrônica de consumo e Bens de capital seriados. Em contraste, este percentual era extremamente baixo no caso dos subsistemas de Têxtil, vestuário e calçados, Pecuária, Aeronáutica e aeroespacial e Etanol, Biomassa, biodiesel. O caso do subsistema de Aeronáutica e aeroespacial esta tendência é paradoxal, pois, apesar do elevado percentual de introdução de produto e/ou processo novos para o mercado ou indústria, este subsistema também apresenta um percentual de empresas inovadoras com solicitação de patentes bastante reduzido. Além da análise do desempenho inovativo dos diversos sistemas produtivos, cabe investigar também a intensidade dos esforços realizados no intuito de gerar inovações. Visando captar este aspecto, é usual na literatura a discussão sobre a intensidade e a distribuição dos diversos tipos de gastos vinculados à realização de atividades inovativas, bem como a avaliação da quantidade e do perfil da mão de obra diretamente envolvida com estas atividades. A Tabela 18 apresenta informações sobre os seguintes indicadores relativos à intensidade dos gastos inovativos: (1) relação entre total de gastos inovativos e a receita operacional líquida; (2) relação entre os gastos em P&D e a receita operacional líquida; (3) percentual do pessoal em P&D em relação ao pessoal total; (4) percentual de pessoal de nível superior em relação ao pessoal total de P&D; (5) gasto em P&D por empregado na atividade; (6) gasto em P&D por firma inovadora; (7) gasto em inovação por firma inovadora.

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Tabela 18– Indicadores da Intensidade dos Gastos em Atividades Inovativas por Sistema Produtivo – 2005, Média 2000-2003-2005 e Variação 2000-2005

Intensidade - Gasto em

P&D interno (em mil reais).

Intensidade -Gastos com atividades inovativas

% pessoal em P&D /

Pessoal total

% nível superior/ total P&D

Gatos em P&D/

empregado em P&D

Gasto em P&D/ firma inovadora

Gassto em inovacao/ firma

inovadora 2005

Energia 0,82% 1,83% 1,7% 55,4% 344.338 1.999.638 4.440.783 Agronegócio 0,06% 1,64% 0,1% 56,6% 56.783 49.888 1.447.605 Insumos Básicos 0,31% 2,20% 0,7% 58,4% 134.132 184.474 1.298.440 Bens Salário 0,27% 2,42% 0,3% 47,1% 89.781 50.152 446.123 Mecânica 0,89% 3,83% 1,0% 51,1% 138.273 258.189 1.110.296 Eletrônica 1,13% 4,62% 2,8% 73,9% 136.164 723.058 2.952.059 Indústrias Criativas 0,09% 2,64% 0,2% 63,8% 42.399 12.251 369.447 Saúde 0,88% 4,38% 1,7% 74,0% 118.151 421.650 2.087.563 Baseados em Ciência 6,32% 9,80% 14,2% 65,5% 209.795 25.757.778 39.943.767 TOTAL 0,56% 2,74% 0,7% 56,3% 143.632 198.368 975.506

Variação 2000-2005 Energia -11,3% 1,7% -14,1% 4,4% 69,2% 70,7% 95,6%Agronegócio -73,9% 1,5% -60,9% 33,2% -15,1% -64,6% 37,9%Insumos Básicos -30,3% -49,4% 2,0% 17,1% 35,0% 13,8% -17,4%Bens Salário -10,4% -24,2% -23,5% 27,0% 100,2% 30,1% 10,0%Mecânica 0,3% -24,8% 6,4% 20,4% 78,1% 72,4% 29,3%Eletrônica -17,5% 8,3% -7,4% 23,0% 18,6% -7,1% 22,0%Indústrias Criativas 10,4% -17,4% -23,9% -1,2% 90,7% 17,9% -11,8%Saúde -1,8% -20,7% -4,4% 21,9% 44,8% 29,3% 4,4%Baseados em Ciência 44,4% 28,5% -15,7% 17,7% 84,0% 229,8% 193,3%TOTAL -10,7% -26,5% -7,6% 20,7% 67,2% 38,7% 14,1%

Média 2000-2003-2005 Energia 0,8% 1,7% 1,6% 53,4% 271.900 1.503.896 3.426.123 Agronegócio 0,1% 1,6% 0,2% 55,8% 72.343 89.922 1.340.290 Insumos Básicos 0,4% 2,8% 0,7% 55,4% 120.448 165.155 1.278.733 Bens Salário 0,3% 2,6% 0,4% 42,6% 66.799 39.959 402.255 Mecânica 0,9% 4,1% 0,9% 48,9% 119.784 202.743 879.435 Eletrônica 1,2% 4,4% 3,1% 65,5% 117.583 737.687 2.653.211 Indústrias Criativas 0,1% 2,5% 0,2% 62,1% 34.736 10.252 357.014 Saúde 0,8% 4,4% 1,6% 67,8% 99.313 328.412 1.812.218 Baseados em Ciência 6,2% 11,0% 16,0% 62,7% 167.557 20.315.161 35.585.672 TOTAL 0,6% 3,0% 0,7% 52,8% 119.299 164.596 849.048 Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC A relação entre o total de gastos inovativos e a receita operacional líquida é mais elevada do que a média geral (3,0% na média 2000-2003-2005) no caso dos sistemas Baseado na Ciência (no qual atinge 11%), Eletrônica e Saúde. Em contraste, este percentual era expressivamente menor do que a média geral das atividades para os sistemas de Energia e Agronegócios. Entre 2000 e 2005, a intensidade destes gastos experimentou um maior crescimento (comparativamente a uma redução geral na intensidade dos gastos de 26,5%) para os sistemas Baseados na Ciência e Eletrônica. Quanto à relação entre os gastos em P&D e a receita operacional líquida, observa-se uma média geral de 0,6%, a qual é expressivamente maior no caso dos sistemas Baseado na Ciência (no qual atinge 6,2%) e Eletrônica. Por outro lado, este percentual é particularmente baixo para os sistemas de Agronegócios e Indústrias Criativas. Entre 20002 2005 este percentual experimentou um maior crescimento para os sistemas Baseados na Ciência e Indústrias Criativas. Os indicadores relacionados á quantidade e ao perfil da mão de obra diretamente envolvida com atividades inovativas também revelam diferenças importantes entre os sistemas. Em termos do

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percentual do pessoal de P&D em relação ao pessoal total, observa-se uma média geral baixa (0,7%) que se eleva expressivamente para os sistemas de Baseados na Ciência (no qual atinge 16%) e Eletrônica. Este percentual era particularmente baixo para os sistemas de Indústrias Criativas e Agronegócios. Entre 2000-2005, este indicador experimentou um maior crescimento para os sistemas de Mecânica e Insumos Básicos. Quanto ao percentual de pessoal de nível superior em relação ao pessoal total de P&D, se observa uma média geral de 53%, que se eleva expressivamente para os sistemas de Saúde e Eletrônica. No período 20002 2005 este percentual experimentou um maior crescimento para os sistemas de Agronegócios, Bens Salários e Eletrônica. Além dos indicadores mencionados, é possível considerar como se comportam os gastos com atividades inovativas (em especial, P&D) por firma inovadora atuante em cada sistema produtivo, bem como um indicador do gasto em P&D por empregado alocado nesta atividade. Quanto aos gastos gerais em atividades inovativas por firma inovadora, verifica-se que os mesmos eram muito mais elevados que a média geral nos sistemas Baseados na Ciência, Energia e Eletrônica. Entre 2000- 2005 este indicador experimentou um maior crescimento para os sistemas Baseados na Ciência, e Energia. No que se refere aos gastos em P&D por firma inovadora, verifica-se que os mesmos também eram mais elevados que a média geral no caso dos sistemas Baseados na Ciência e Energia. Entre 2000-2005 este indicador experimentou um grande crescimento para os sistemas de Baseados na Ciência, Mecânica e Energia. Quanto ao indicador definido pelo gasto em P&D por empregado alocado nesta atividade, o mesmo apresenta valores expressivamente superiores à média das atividades para os sistemas de Energia, Baseados na Ciência e Insumos Básicos. Entre 2000-2005 este indicador experimentou um maior crescimento para os sistemas de Bens Salários e Indústrias Criativas. A Tabela 19 apresenta informações sobre a intensidade dos gastos inovativos, em relação à receita, para diversos “tipos” de gastos, a saber: a saber: P&D interno, P&D externo, aquisição de outros conhecimentos externos, gastos com softwares, gastos com máquinas e equipamentos, gastos em treinamento, gastos com a introdução de inovações no mercado e gastos com projeto industrial. Considerando esta intensidade para os diverso sistemas produtivos, as seguintes tendências podem ser destacadas: (1) P&D interno: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (0,57%) para os sistemas Baseado na Ciência e Eletrônica; (2) P&D externo: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (0,08%) para os sistemas de Saúde, Baseado na Ciência e Eletrônica; (3) aquisição de outros conhecimentos externos: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (0,14%), para os sistemas de Baseado na Ciência, Mecânica e Saúde; (4) gastos com softwares: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (0,02%), para os sistemas Baseado na Ciência e Eletrônica; (5) gastos com máquinas e equipamentos: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (1,51%) para os sistemas de Indústrias Criativas e Mecânica; (6) gastos com treinamento: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (0,06%) para os sistemas Baseado na Ciência e Eletrônico;

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(7) introdução da inovação no mercado: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (0,19%) para os sistemas de Saúde e Baseado na Ciência; (8) projeto industrial: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (0,42%) para os sistemas Baseado na Ciência e Saúde; (9) total de gastos inovativos: maior intensidade dos gastos, comparativamente à média geral (2,98%) para os sistemas Baseado na Ciência,Eletrônica, Saúde e Mecânica. Tabela 19– Intensidade dos Gastos em Atividades Inovativas por Sistema – 2005 e Média 2000-

2003-2005

% do Gasto em P&D

interno em relação à receita

% do Gasto em P&D

externo em relação à receita

% do Gasto em outros

conhecimentos externos

em relação à receita

% do Gasto com

software em relação à receita

% do Gasto em

máquinas e equipament

os em relação à receita

% do Gasto em

treinamento em relação à

receita

ntensidade do Gasto

em introdução no mercado em relação à

receita

% do Gasto em projeto industrial

em relação à receita

% do Total de Gastos

com atividades inovativas

em relação à receita

2005 Energia 0,82% 0,10% 0,03% 0,01% 0,38% 0,01% 0,02% 0,45% 1,83%Agronegócio 0,06% 0,02% 0,08% 0,01% 1,16% 0,02% 0,08% 0,21% 1,64%Insumos Básicos 0,31% 0,02% 0,06% 0,03% 1,34% 0,04% 0,08% 0,32% 2,20%Bens Salário 0,27% 0,02% 0,10% 0,06% 1,44% 0,04% 0,22% 0,28% 2,42%Mecânica 0,89% 0,09% 0,30% 0,08% 1,67% 0,08% 0,25% 0,48% 3,83%Eletrônica 1,13% 0,38% 0,20% 0,18% 1,94% 0,07% 0,47% 0,24% 4,62%Indústrias Criativas 0,09% 0,01% 0,07% 0,11% 1,71% 0,03% 0,32% 0,30% 2,64%Saúde 0,88% 0,51% 0,23% 0,05% 1,18% 0,05% 0,82% 0,66% 4,38%Baseados em Ciência 6,32% 0,46% 0,01% 0,21% 0,78% 0,71% 0,55% 0,77% 9,80%TOTAL 0,56% 0,08% 0,13% 0,05% 1,34% 0,05% 0,18% 0,36% 2,74%

Média 2000-2003-2005 Energia 0,78% 0,12% 0,05% 0,00% 0,39% 0,02% 0,04% 0,32% 1,73%Agronegócio 0,12% 0,01% 0,05% 0,00% 1,10% 0,03% 0,08% 0,26% 1,65%Insumos Básicos 0,35% 0,03% 0,09% 0,01% 1,78% 0,05% 0,08% 0,44% 2,83%Bens Salário 0,26% 0,03% 0,10% 0,02% 1,56% 0,05% 0,24% 0,35% 2,61%Mecânica 0,92% 0,08% 0,28% 0,03% 1,84% 0,08% 0,28% 0,57% 4,06%Eletrônica 1,24% 0,40% 0,20% 0,06% 1,72% 0,09% 0,40% 0,32% 4,44%Indústrias Criativas 0,07% 0,02% 0,07% 0,04% 1,89% 0,03% 0,15% 0,24% 2,51%Saúde 0,80% 0,51% 0,22% 0,02% 1,24% 0,08% 0,83% 0,75% 4,44%Baseados em Ciência 6,21% 0,49% 0,68% 0,07% 1,02% 0,61% 0,46% 1,41% 10,95%TOTAL 0,57% 0,08% 0,14% 0,02% 1,51% 0,06% 0,19% 0,42% 2,98%Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC Outro aspecto que auxilia na compreensão da dinâmica inovativa prevalecente em cada sistema produtivo refere-se à distribuição dos gastos com atividades inovativas pelos diversos tipos de gastos inovativos. A Tabela 20 e os Gráfico 8 e 9 apresentam informações relativas à distribuição percentual dos gastos inovativos por aqueles diversos itens para os diversos sistemas. A partir dessas informações, as seguintes tendências podem ser destacadas:

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Tabela 20 – Distribuição dos Gastos em Atividades Inovativas por Sistema Produtivo – 2005 e Média 2000-2003-2005

% do Gasto em P&D

interno no total de gastos

inovativos

% do Gasto em P&D

externo no total de gastos

inovativos

% do Gasto em outros

conhecimentos externos no

total de gastos

inovativos

% do Gasto com software

no total de gastos

inovativos

% do Gasto em máquinas

e equipamentos

no total de gastos

inovativos

% do Gasto em

treinamento no total de

gastos inovativos

% do Gasto em

introdução no mercado no

total de gastos

inovativos

% do Gasto em projeto

industrial no total de gastos

inovativos 2005

Energia 45,0% 5,5% 1,6% 0,6% 21,0% 0,7% 1,2% 24,4%Agronegócio 3,4% 0,9% 4,8% 0,7% 70,6% 1,5% 5,1% 12,9%Insumos Básicos 14,2% 1,0% 2,7% 1,4% 60,9% 1,6% 3,5% 14,7%Bens Salário 11,2% 0,9% 3,9% 2,4% 59,4% 1,6% 9,0% 11,5%Mecânica 23,3% 2,4% 7,7% 2,0% 43,6% 2,0% 6,6% 12,4%Eletrônica 24,5% 8,2% 4,4% 3,9% 42,1% 1,6% 10,1% 5,3%Indústrias Criativas 3,3% 0,2% 2,7% 4,0% 65,0% 1,3% 12,0% 11,4%Saúde 20,2% 11,5% 5,3% 1,1% 26,9% 1,1% 18,7% 15,2%Baseados em Ciência 64,5% 4,7% 0,1% 2,1% 8,0% 7,2% 5,6% 7,9%TOTAL 20,3% 2,8% 4,6% 1,9% 48,9% 1,8% 6,7% 13,0%

Média 2000-2003-2005 Energia 44,7% 6,9% 2,9% 0,2% 22,8% 1,2% 2,5% 18,7%Agronegócio 7,4% 0,9% 2,9% 0,2% 66,5% 1,5% 5,1% 15,5%Insumos Básicos 13,3% 1,1% 3,0% 0,5% 62,1% 1,8% 2,9% 15,3%Bens Salário 9,8% 1,1% 3,7% 0,8% 60,0% 1,8% 9,2% 13,4%Mecânica 23,5% 1,9% 6,6% 0,7% 45,6% 2,0% 6,5% 13,2%Eletrônica 28,1% 9,1% 4,6% 1,3% 38,7% 2,0% 8,9% 7,4%Indústrias Criativas 2,9% 0,8% 3,1% 1,3% 75,0% 1,4% 5,8% 9,7%Saúde 18,0% 11,5% 5,0% 0,4% 27,8% 1,7% 18,5% 17,1%Baseados em Ciência 57,8% 3,8% 5,3% 0,7% 9,8% 6,1% 3,9% 12,6%TOTAL 19,4% 2,8% 4,4% 0,6% 50,4% 1,9% 6,4% 14,0%Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC

Gráfico 8 - Distribuição de Gastos Inovativos por Sistema Produtivo – Média 2000-2003-2005

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

TOTAL

P&D interno P&D externo outros conhecimentos externos software máquinas e equipamentos treinamento n introdução de inovação no mercado projeto industrial

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Gráfico 9 - Distribuição de Sistemas Produtivos por Gastos Inovativos – Média 2000-2003-2005

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Atividades Inovativas(1.000,00)

P&D interno Aquisição de Máquinas eEquipamentos

Projeto Industrial

Energia Agronegócio Insumos Básicos Bens Salário Mecânica Eletrônica Indústrias Criativas Saúde Baseados em Ciência

(1) participação do P&D interno nos gastos inovativos: dois sistemas produtivos com participação expressivamente superior à média geral (19,4% do total dos gastos inovativos, equivalente a 0,6% da receita operacional líquida): Baseados na Ciência e Energia; (2) participação do P&D externo nos gastos inovativos: dois sistemas produtivos com participação expressivamente superior à média geral (2,8% do total dos gastos inovativos, equivalente a 0,1% da receita operacional líquida): Saúde e Eletrônica; (3) participação da aquisição de outros conhecimentos externos nos gastos inovativos: dois sistemas produtivos com participação expressivamente superior à média geral (4,4% do total dos gastos inovativos, equivalente a 0,1% da receita operacional líquida): Mecânica e Baseado na Ciência; (4) participação de gastos com softwares nos gastos inovativos: dois sistemas produtivos com participação expressivamente superior à média geral (0,6% do total dos gastos inovativos): Indústrias Criativas e Eletrônica; (5) participação de gastos com máquinas e equipamentos nos gastos inovativos: dois sistemas produtivos com participação expressivamente superior à média geral (50,4% do total dos gastos inovativos, equivalente a 1,5% da receita operacional líquida): Indústrias Criativas e Agronegócios; (6) participação de gastos com treinamento nos gastos inovativos: um sistema produtivo com participação expressivamente superior à média geral (1,9% do total dos gastos inovativos, equivalente a 0,1% da receita operacional líquida): Baseado na Ciência;

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(7) participação de gastos com a introdução da inovação no mercado nos gastos inovativos totais: cinco dois sistemas produtivos com participação expressivamente superior à média geral (6,4% do total dos gastos inovativos, equivalente a 0,2% da receita operacional líquida): Saúde e Bens Salários; (8) participação de gastos com o projeto industrial nos gastos inovativos totais: dois sistemas produtivos com participação expressivamente superior à média geral (14% do total dos gastos inovativos, equivalente a 0,4% da receita operacional líquida): Energia e Saúde. O Gráfico 9 ilustra também , para os diversos tipos de gastos inovativos, a evolução da participação dos diversos sistemas produtivos no total dos mesmos. A partir das informações apresentadas, percebe-se um ganho mais expressivo de particpação nos gastos inovativos dos sistemas de Energia (impulsionado pelo petróleo) e de Mecânica, enquanto, em contraste, observa-se uma redução da dos sistemas de Insumos Básicos e Eletrônica.

Gráfico 9 - Ganhos ou perdas de participação por sistema produtivo – Tipos de Esforços Inovativos – 2000-2005

-25,0%

-20,0%

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

BensSalário

Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

Atividades Inovativas (1.000,00) P&D interno / atividades inovativas

Aquisição de Máquinas e Equipamentos / atividades inovativas Projeto Industrial / atividades inovativas

Informações sobre os esforços inovativos dos diversos subsistemas que conformam o sistemas produtivos considerados são apresentadas no Anexo 4 deste Relatório. Considerando a média da taxa de inovação dos anos de 2000, 2003 e 2005, observa-se que a relação entre o total de gastos inovativos e a receita operacional líquida é mais elevada do que a média geral (3%) no caso dos subsistemas de Aeronáutica e aeroespacial (no qual atinge 11%, valor expressivamente maior do que o observado em qualquer outro subsistema), Saúde - equipamentos e materiais, Equipamentos de telecomunicações, Automobilística e autopeças e Eletrônica de consumo. Em contraste, este percentual era expressivamente menor do que a média geral das atividades para os subsistemas de Etanol, Biomassa, biodiesel, Commodities de exportação, Pecuária e Petróleo. Entre 2000 e 2005, a intensidade destes gastos experimentou um maior crescimento (comparativamente a uma redução geral na intensidade dos

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gastos de 26,5%) para os subsistemas de Etanol, Biomassa, biodiesel, Eletrônica de consumo, Bens de capital sob encomenda e Commodities de exportação, contrastando com uma maior redução para os subsistemas de Química Básica, Equipamentos de telecomunicações e Mineração e metalurgia de ferrosos. Quanto à relação entre os gastos em P&D e a receita operacional líquida, observa-se uma média geral de 0,6%, a qual é expressivamente maior no caso dos subsistemas de Aeronáutica e aeroespacial (no qual atinge 6,2%), Saúde - equipamentos e materiais, Equipamentos de telecomunicações e Informática e automação. Por outro lado, este percentual é particularmente baixo para os subsistemas de Commodities de exportação, Pecuária, Editorial e Etanol, Biomassa, biodiesel. Entre 20002 2005 este percentual experimentou um maior crescimento para os subsistemas de Aeronáutica e aeroespacial, Automobilística e autopeças, Editorial e Microeletrônica e semicondutores, enquanto uma queda expressiva foi observada para os subsistemas de Pecuária, Mineração e metalurgia de não-ferrosos, Etanol, Biomassa, biodiesel e Commodities de exportação. Os indicadores relacionados à quantidade e ao perfil da mão de obra diretamente envolvida com atividades inovativas também revelam diferenças importantes entre os subsistemas. Em termos do percentual do pessoal de P&D em relação ao pessoal total, observa-se uma média geral baixa (0,7%) que se eleva expressivamente para os subsistemas de Aeronáutica e aeroespacial (no qual atinge 16%), Equipamentos de telecomunicações, Informática e automação e Petróleo. Entre 20002 2005 este percentual experimentou um maior crescimento para os subsistemas de Limpeza, Higiene e Cosméticos, Energia elétrica, Bens de capital seriados, Minerais não-metálicos e materiais de construção e Automobilística e autopeças. Quanto ao percentual de pessoal de nível superior em relação ao pessoal total de P&D, se observa uma média geral de 53%, que se eleva expressivamente para os subsistemas de Equipamentos de telecomunicações, Saúde - fármacos, vacinas, Limpeza, Higiene e Cosméticos e Editorial. Por outro lado, este percentual era expressivamente menor para os subsistemas de Móveis, utilidades e artefatos plásticos, Etanol, Biomassa, biodiesel e Têxtil, vestuário e calçados. No período 20002 2005 este percentual experimentou um maior crescimento para os subsistemas de Cinema e audiovisual, Commodities de exportação, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e Saúde - equipamentos e materiais. Quanto aos gastos gerais em atividades inovativas por firma inovadora, verifica-se que os mesmos eram muito mais elevados que a média geral nos subsistemas de Aeronáutica e aeroespacial e Petróleo, sendo também elevados para os subsistemas de Equipamentos de telecomunicações, Etanol, Biomassa, biodiesel e Saúde – fármacos e vacinas. Entre 20002 2005 este indicador experimentou um maior crescimento para os subsistemas de Bens de capital sob encomenda, Etanol, Biomassa, biodiesel, Aeronáutica e aeroespacial, Eletrônica de consumo e Saúde - equipamentos e materiais. No que se refere aos gastos em P&D por firma inovadora, verifica-se que os mesmos também eram mais elevados que a média geral no caso dos subsistemas de Aeronáutica e aeroespacial e Petróleo, sendo também elevados para os subsistemas de Equipamentos de telecomunicações, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e Informática e automação. Entre 20002 2005 este indicador experimentou um grande crescimento para os subsistemas de Aeronáutica e aeroespacial e Automobilística e autopeças, secundados pelos subsistemas de Energia elétrica Saúde - equipamentos, materiais e Minerais não-metálicos e materiais de construção.Quanto ao indicador definido pelo gasto em P&D por empregado alocado nesta atividade, o mesmo apresenta valores expressivamente superiores à média das atividades para os subsistemas de Petróleo, Equipamentos de telecomunicações, Aeronáutica e aeroespacial e Etanol, Biomassa, biodiesel. Em contraste, este indicador apresentava valores reduzidos para os subsistemas de Têxtil, vestuário e calçados, Editorial e Cinema e audiovisual. Entre 20002 2005 este indicador experimentou um maior crescimento para os subsistemas de Etanol, Biomassa, biodiesel,

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Automobilística e autopeças, Móveis, utilidades e artefatos plásticos, Têxtil, vestuário e calçados e Petróleo. A base de informações da PINTEC também permite coletar outras evidências importantes sobre a dinâmica de capacitação inovativa nos diversos sistemas produtivos investigados. Em especial, é possível considerar indicadores referentes à aprendizagem e cooperação que procuram captar a percepção das empresas dos diferentes sistemas produtivos quanto à importância da interação desenvolvida com diversos tipos de agentes. Com relação à aprendizagem, procura-se verificar a importância das fontes internas e externas de informações para a aprendizagem. Já em relação à cooperação, verifica-se a importância atribuída pelos agentes às relações cooperativas desenvolvidas com diferentes grupos de agentes.A conjugação dos indicadores selecionados possibilita a obtenção de evidências sobre a dinâmica de aprendizado e a construção de competências no âmbito dos diversos sistemas produtivos. No tocante à importância das fontes internas e externas de informações para a aprendizagem, a metodologia da PINTEC distingue as seguintes fontes de informação: (1) aprendizagem interna com departamento de pesquisa e desenvolvimento; (2) aprendizagem interna com outras áreas; (3) aprendizagem externa com outra empresa do grupo; (4) aprendizagem externa com fornecedores; (5) aprendizagem externa com clientes ou consumidores; (6) aprendizagem externa com concorrentes; (7) aprendizagem externa com empresas de consultoria e consultores independentes; (8) aprendizagem externa com universidades e institutos de pesquisa; (9) aprendizagem externa com centros de capacitação profissional e assistência técnica; (10) aprendizagem externa com instituições de testes ensaios e certificações; (11) aprendizagem externa com licenças, patentes e know how; (12) aprendizagem externa com conferências, encontros e publicações especializadas; (13) aprendizagem externa com feiras e exposições; (14) aprendizagem externa com rede de informações informatizadas. A Tabela 21 apresenta um índice da importância atribuída pelas empresas dos diversos sistemas produtivos a estas fontes de informação para 2005, para a média 2000-2003-2005 e a variação do mesmo entre 2000-2005. De acordo com a metodologia de cálculo do índice, o mesmo localiza-se entre zero e 1, sendo que, quanto mais próximo da unidade, maior a importância atribuída pelas empresas àquela fonte de informação na dinâmica inovativa setorial. Considerando as informações apresentadas, as seguintes tendências podem ser destacadas:

(1) aprendizagem interna com departamento de pesquisa e desenvolvimento: maior importância relativa nos sistemas de Eletrônica e Saúde e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Indústrias Criativas e Bens Salários;

(2) aprendizagem interna com outras áreas: maior importância relativa nos sistemas de Energia e Baseado na Ciência e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Saúde e bens Salários;

(3) aprendizagem externa com outra empresa do grupo: maior importância relativa nos sistemas de Energia e Baseados na Ciência e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Bens Salários e Insumos Básicos ;

(4) aprendizagem externa com fornecedores: maior importância relativa nos sistemas de Agronegócios e Bens Salários e maior crescimento do índice de importância para os sistemas Baseados na Ciência e Eletrônica

(5) aprendizagem externa com clientes ou consumidores: maior importância relativa nos sistemas Baseados na Ciência e Eletrônica e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Saúde e Insumos Básicos;

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(6) aprendizagem externa com concorrentes: maior importância relativa nos sistemas de Agronegócios e Saúde e maior crescimento do índice de importância para o sistemas de Eletrônica;

(7) aprendizagem externa com empresas de consultoria e consultores independentes: maior importância relativa nos sistemas de Agronegócios e Energia e maior crescimento do índice de importância para os sistemas Baseados na Ciência e Agronegócios ;

(8) aprendizagem externa com universidades e institutos de pesquisa: maior importância relativa nos sistemas de Saúde e Eletrônica e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Indústrias Criativas e Baseados na Ciência ;

(9) aprendizagem externa com centros de capacitação profissional e assistência técnica: maior importância relativa nos sistemas de Agronegócios e Eletrônica e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Baseados na Ciência e Energia;

(10) aprendizagem externa com instituições de testes ensaios e certificações: maior importância relativa nos sistemas de Saúde e Eletrônica e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Agronegócios e Indústrias Criativas ;

(11) aprendizagem externa com licenças, patentes e know how: maior importância relativa nos sistemas de Indústrias Criativas e Eletrônica e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Energia e Indústrias Criativas ;

(12) aprendizagem externa com conferências, encontros e publicações especializadas: maior importância relativa nos sistemas de Saúde e Agronegócios e maior crescimento do índice de importância para o sistema de Saúde ;

(13) aprendizagem externa com feiras e exposições: maior importância relativa nos sistemas de Saúde e Indústrias Criativas e maior crescimento do índice de importância para o sistema de Saúde;

(14) aprendizagem externa com rede de informações informatizadas: maior importância relativa nos sistemas de Eletrônica, Saúde e Energia e maior crescimento do índice de importância para os sistemas de Bens Salários e Agronegócios .

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Tabela 21– Índice de importância das fontes internas e externas de informações para a aprendizagem por Sistema Produtivo – 2005, Média 2000-2003-2005 e Variação 2000-2005

aprendizagem

interna com

Departamento de

Pesquisa e

Desenvolvimento

aprendizagem

interna com

Outras áreas

aprendizagem

externa com

Outra empresa do grupo

aprendizagem

externa com

Fornecedores

aprendizagem

externa com

Clientes ou

consumidores

aprendizagem

externa com

Concorrentes

aprendizagem

externa com

Empresas de

consultoria e

consultores

independentes

aprendizagem

externa com

Universidades e

institutos de

pesquisa

aprendizagem

externa com

Centros de

capacitação

profissional e

assistência técnica

aprendizagem

externa com

Instituições de testes

ensaios e certificaç

ões

aprendizagem

externa com

Licenças, patentes e know

how

aprendizagem

externa com

Conferências,

encontros e

publicações

especializadas

aprendizagem

externa com

Feirase exposiçõe

s

aprendizagem

externa com

Rede deinformaç

ões informati

zadas

2005 Energia 0,468 0,748 0,599 0,491 0,525 0,404 0,178 0,129 0,166 0,195 0,589 0,304 0,518 64,0%Agronegócio 0,386 0,548 0,485 0,624 0,578 0,433 0,246 0,183 0,191 0,271 0,382 0,368 0,529 53,1%Insumos Básicos 0,360 0,603 0,558 0,569 0,530 0,413 0,122 0,133 0,154 0,189 0,513 0,301 0,481 47,8%Bens Salário 0,328 0,557 0,413 0,606 0,553 0,397 0,104 0,090 0,133 0,107 0,441 0,266 0,556 50,9%Mecânica 0,358 0,614 0,502 0,542 0,648 0,363 0,139 0,138 0,166 0,183 0,513 0,331 0,512 58,1%Eletrônica 0,553 0,640 0,485 0,556 0,678 0,418 0,166 0,190 0,147 0,220 0,532 0,253 0,481 58,6%Indústrias Criativas 0,301 0,671 0,508 0,548 0,580 0,383 0,088 0,043 0,036 0,082 0,763 0,224 0,658 61,4%Saúde 0,499 0,724 0,605 0,535 0,703 0,426 0,169 0,348 0,195 0,359 0,344 0,499 0,683 63,6%Baseados em Ciência 0,585 0,617 0,515 0,424 0,607 0,155 0,122 0,094 0,060 0,128 0,400 0,214 0,277 41,3%Sub-total 0,354 0,587 0,469 0,583 0,572 0,397 0,123 0,117 0,144 0,149 0,477 0,290 0,536 52,6%

Variação 2000-2005 Energia 135,7% 0,5% -20,5% -15,9% -3,8% -7,4% -31,3% -25,4% 20,7% 9,1% 1426,9% -9,2% -2,2% 55,8%Agronegócio 255,2% -16,8% -16,6% -0,3% -4,2% -4,7% 56,6% 3,9% 14,5% 110,4% 510,6% -11,2% 0,7% 60,4%Insumos Básicos 139,0% -4,4% 48,1% -8,2% 8,0% -0,9% 5,4% -10,4% 10,0% 11,2% 612,2% -10,7% -5,4% 48,4%Bens Salário 298,1% 2,4% 88,5% -3,3% 7,1% -10,4% 22,4% 6,3% -23,3% -9,0% 803,3% -23,6% -11,5% 69,9%Mecânica 47,6% -9,8% -15,2% -4,2% 0,1% -20,2% -7,8% 10,1% -7,9% -24,6% 717,9% -9,9% -8,0% 57,3%Eletrônica 66,9% -3,9% -27,2% 11,5% 3,7% 9,5% -5,2% -8,3% -23,9% -0,8% 300,3% -34,5% -17,9% 9,0%Indústrias Criativas 1021,2% -5,3% 47,6% -8,3% 7,3% -6,1% -0,5% 14,6% -69,5% 103,8% 1196,7% -44,2% -7,8% 56,1%Saúde 18,3% 15,6% 44,5% -13,1% 19,3% -15,4% -24,1% 5,8% 17,3% 20,2% 152,8% 9,0% 11,7% 42,9%Baseados em Ciência 111,0% -23,0% -25,0% 27,3% -4,4% -49,4% 418,3% 12,9% 27,2% -35,0% 693,6% -26,0% -15,2% -31,7%Sub-total 148,3% -3,2% 26,8% -4,1% 5,0% -9,3% 6,0% -1,7% -13,0% -5,2% 678,6% -18,4% -7,9% 57,6%

Média 2000-2003-2005 Energia 0,373 0,734 0,659 0,528 0,519 0,418 0,197 0,130 0,126 0,178 0,223 0,304 0,510 56,3%Agronegócio 0,266 0,600 0,523 0,630 0,572 0,430 0,201 0,145 0,180 0,185 0,159 0,379 0,510 41,7%Insumos Básicos 0,252 0,603 0,521 0,584 0,497 0,394 0,113 0,132 0,134 0,167 0,203 0,316 0,504 41,1%Bens Salário 0,203 0,559 0,381 0,595 0,516 0,407 0,100 0,077 0,140 0,100 0,171 0,295 0,572 39,5%Mecânica 0,316 0,645 0,554 0,539 0,633 0,389 0,140 0,124 0,159 0,198 0,203 0,335 0,545 49,2%Eletrônica 0,452 0,638 0,609 0,528 0,649 0,394 0,148 0,191 0,165 0,228 0,247 0,335 0,561 59,7%Indústrias Criativas 0,225 0,633 0,460 0,572 0,523 0,373 0,093 0,050 0,086 0,046 0,286 0,319 0,628 49,1%Saúde 0,441 0,645 0,609 0,506 0,589 0,425 0,173 0,301 0,151 0,295 0,184 0,480 0,668 56,6%Baseados em Ciência 0,420 0,664 0,627 0,408 0,646 0,284 0,066 0,119 0,060 0,189 0,189 0,299 0,359 52,7%Sub-total 0,250 0,594 0,464 0,578 0,540 0,401 0,118 0,106 0,142 0,140 0,189 0,313 0,552 43,0%Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC Outro aspecto que pode ser mencionado nesta análise preliminar da dinâmica inovativa dos diversos sistemas produtivos refere-se especificamente à importância atribuída ao envolvimento dos agentes em práticas cooperativas. A Tabela 22 e o Gráfico 10 procuram contemplar este aspecto, apresentando informações sobre o número de empresas inovadoras que ressaltaram o envolvimento em práticas cooperativas, bem como índices da importância atribuída pelas empresas inovadoras dos diferentes sistemas produtivos à cooperação estabelecida com diferentes tipos de agentes A partir dessas informações, evidências importantes sobre a dinâmica inovativa prevalecente nos diversos sistemas produtivos podem ser destacada. Em particular, considerando os indicadores apresentados, as seguintes tendências podem ser destacadas:

1) Taxa de cooperação (empresas que cooperam / total de empresas inovadoras): valores maiores que a média geral (7,8% das empresas inovadoras) para os sistemas de Saúde, Baseados na Ciência, Eletrônica e Energia. Crescimento mais expressivo da taxa para o sistema Baseado na Ciência;

Page 55: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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51

2) Cooperação com Clientes ou consumidores: índices mais elevados de cooperação para os sistemas de Mecânica e Insumos Básicose crescimento mais expressivo dos mesmos para os sistemas de Indústrias Criativas, Insumos Básicos e Saúde;

3) Cooperação com Fornecedores: índices mais elevados de cooperação para os sistemas de

Agronegócios e Bens Salários e crescimento mais expressivo dos mesmos para os sistemas Baseados na Ciência e Indústrias Criativas;

4) Cooperação com Concorrentes: índices mais elevados de cooperação para os sistemas Baseados

na Ciência e Saúde e crescimento mais expressivo dos mesmos para os sistemas de Energia e Insumos Básicos;

5) Cooperação com outra empresa do grupo: índices mais elevados de cooperação para os sistemas

Baseados na Ciência e Eletrônica e crescimento mais expressivo dos mesmos para os sistemas de Indústrias Criativas e Agronegócios;

6) Cooperação com Empresas de consultoria: índices mais elevados de cooperação para os

sistemas de Indústrias Criativas e Eletrônica e crescimento mais expressivo dos mesmos para os sistemas de Agronegócios e Eletr6onica;

7) Cooperação com Universidades e institutos de pesquisa: índices mais elevados de cooperação

para os sistemas de Saúde, Eletrônica e Energia e crescimento mais expressivo dos mesmos para os sistemas Baseados na Ciência e Bens Salários ;

8) Cooperação com Centros de capacitação profissional e assistência técnica: índices mais

elevados de cooperação para os sistemas de Agronegócios e Eletrônica e crescimento mais expressivo dos mesmos para os sistemas de Indústrias Criativas e Energia.

Page 56: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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Tabela 22 – Taxa de Cooperação e Índice de importância da Cooperação com diversos Tipos de

Agentes por Sistema Produtivo – 2005, Média 2000-2003-2005 e Variação 2000-2005

Taxa de cooperação (empresas coopera / empresas

inova)

Índice de importância da

cooperação com Clientes

ou consumidores

Índice de importância da

cooperação com

Fornecedores

Índice de importância da

cooperação com

Concorrentes

Índice de importância da

cooperação com Outra

empresa do grupo

Índice de importância da

cooperação com Empresas de consultoria

Índice de importância da

cooperação comUniversida

des e institutos de

pesquisa

Índice de importância da

cooperação com Centros

de capacitação profissional

e assistência técnica

2005 Energia 10,2% 0,333 0,454 0,212 0,354 0,152 0,409 0,162 Agronegócio 4,9% 0,206 0,623 0,108 0,189 0,280 0,304 0,125 Insumos Básicos 10,3% 0,606 0,711 0,271 0,166 0,233 0,271 0,241 Bens Salário 5,3% 0,535 0,565 0,067 0,087 0,172 0,246 0,220 Mecânica 10,1% 0,609 0,604 0,116 0,198 0,176 0,263 0,235 Eletrônica 14,5% 0,467 0,439 0,135 0,211 0,331 0,485 0,261 Indústrias Criativas 3,8% 0,370 0,656 0,157 0,226 0,231 0,233 0,223 Saúde 14,9% 0,511 0,458 0,210 0,072 0,274 0,606 0,154 Baseados em Ciência 15,9% 0,469 0,922 0,609 0,390 0,297 0,390 0,078 Sub-total 7,5% 0,535 0,594 0,125 0,136 0,196 0,273 0,221

Variação 2000-2005 Energia -34,2% 15,5% 10,3% 74,9% 14,3% -23,9% 12,9% 290,2%Agronegócio -54,9% -45,7% -13,4% -55,1% 111,6% 188,7% 9,7% -54,2%Insumos Básicos -8,2% 49,5% 58,3% 62,6% -39,1% 79,1% 4,3% 49,6%Bens Salário -48,3% 7,1% -23,7% -14,0% -19,4% 0,2% 92,9% 101,1%Mecânica -28,4% 21,8% 9,8% 29,7% -30,7% 67,3% 74,6% 37,0%Eletrônica -20,3% -11,4% 2,4% -32,5% -36,0% 89,6% 61,8% 62,8%Indústrias Criativas -82,5% 401,2% 136,7% -30,0% 587,9% -30,0% 41,2% 559,9%Saúde -57,4% 45,9% -12,9% -12,2% -71,6% 70,2% -2,2% -9,0%Baseados em Ciência 7,0% -12,2% 137,4% nd -16,3% nd 167,2% ndSub-total -38,6% 17,0% -2,2% 6,1% -27,7% 29,5% 46,2% 60,6%

Média 2000-2003-2005 Energia 10,1% 0,265 0,417 0,140 0,309 0,226 0,323 0,097 Agronegócio 7,5% 0,257 0,648 0,119 0,153 0,154 0,249 0,240 Insumos Básicos 9,0% 0,484 0,539 0,167 0,218 0,159 0,284 0,164 Bens Salário 5,9% 0,474 0,613 0,059 0,099 0,134 0,170 0,171 Mecânica 9,6% 0,545 0,534 0,085 0,268 0,148 0,214 0,185 Eletrônica 15,4% 0,466 0,430 0,134 0,324 0,253 0,405 0,195 Indústrias Criativas 9,0% 0,163 0,471 0,127 0,202 0,290 0,173 0,101 Saúde 19,1% 0,311 0,429 0,262 0,125 0,218 0,613 0,155 Baseados em Ciência 17,4% 0,448 0,594 0,350 0,351 0,099 0,282 0,026 Sub-total 7,8% 0,462 0,566 0,096 0,167 0,151 0,220 0,173 Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC

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Gráfico 10 –Índice de importância da Cooperação com diversos Tipos de Agentes por Sistema Produtivo –Média 2000-2003-2005

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário M ecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

Sub-total

Clientes ou consumidores Fornecedores ConcorrentesOutra empresa do grupo Empresas de consultoria Univerisidades e Institutos de PesquisaCentros de capacitação profissional

A análise sobre a intensidade das práticas cooperativas pode ser melhor qualificada quando consideram-se diferenças entre diferentes subsistemas produtivos. Neste sentido, algumas tendências importantes podem ser destacadas, conforme ilustrado pelas tabelas apresentadas no Anexo 4 deste Relatório. Quanto à taxa de cooperação, observa-se que a mesma era expressivamente superior à média geral (6,3% das empresas inovadoras) na média do período 2000-2003-2005 para seis subsistemas: Equipamentos de telecomunicações, Petróleo, Saúde - fármacos, vacinas, Informática e automação, Aeronáutica e aeroespacial e Química Básica. Por outro lado, entre 2000 e 2005 esta taxa mais se elevou nos subsistemas de Equipamentos de telecomunicações e seus softwares, Aeronáutica e aeroespacial e Bens de capital seriados. Quanto à taxa relativa à importância da cooperação com universidades, valores mais elevados que a média geral (1,9% das empresas inovadoras) foram observados para os subsistemas de Equipamentos de telecomunicações, Saúde - fármacos, vacinas, Informática e automação, Petróleo, Saúde - equipamentos, materiais. Entre 2000-2005 a importância atribuída à cooperação com universidade teve um maior crescimento no caso dos subsistemas de Microeletrônica, semicondutores, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Equipamentos de telecomunicações, Etanol, Biomassa, biodiesel e Aeronáutica e aeroespacial. Quanto à importância atribuída à cooperação com universidades em relação às empresas que cooperam, a mesma é mais elevada que a média geral (27,8%) no caso dos subsistemas de Saúde - equipamentos, materiais, Informática e automação, Petróleo, Equipamentos de telecomunicações e Saúde fármacos, vacinas. Entre 2000-2005, este percentual experimentou um crescimento expressivo em diversos subsistemas, podendo-se destacar, pela ordem, os de Cinema e audiovisual, Microeletrônica, semicondutores, Etanol, Biomassa, biodiesel, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Petróleo, Eletrônica de consumo, Aeronáutica e aeroespacial e Commodities de exportação.

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As informações obtidas a partir da PINTEC possibilitam também avaliar quais os principais impactos percebidos pelas empresas a partir da introdução de inovações. A Tabela 23 procura contemplar este aspecto, apresentando índices da importância atribuída pelas empresas inovadoras dos diferentes sistemas produtivos aos seguintes tipos de impactos: 1) Redução dos custos do trabalho; (2) Redução do impacto ambiental e em aspectos ligados à saúde e segurança; (3) Impacto na melhoria e na ampliação da gama de produtos ofertados; (4) Impacto mercadológico; (5) Impacto Produtivo; (6) Impacto no consumo de energia e matéria prima; (7) Impacto no enquadramento das normas. A partir dessas informações, as seguintes tendências podem ser destacadas: (1) Redução dos custos do trabalho: maior importância relativa dos impactos associada aos sistemas produtivos de Mecânica, Insumos Básicos e Bens Salários; (2) Redução do impacto ambiental e em aspectos ligados à saúde e segurança: maior importância relativa dos impactos associada aos sistemas produtivos de Energia, Insumos Básicos e Mecânica; (3) Impacto na melhoria e na ampliação da gama de produtos ofertados: maior importância relativa dos impactos associada aos sistemas produtivos de Saúde e Eletrônica; (4) Impacto mercadológico: maior importância relativa dos impactos associada aos sistemas produtivos de Saúde e Eletrônica; (5) Impacto Produtivo: maior importância relativa dos impactos associada aos sistemas produtivos de Indústrias Criativas e Insumos Básicos; (6) Impacto no consumo de energia e matéria prima: maior importância relativa dos impactos associada aos sistemas produtivos de Mecânica, Saúde e Insumos Básicos; (7) Impacto no enquadramento das normas: maior importância relativa dos impactos associada aos sistemas produtivos de Saúde, Baseados na Ciência e Energia.

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Tabela 23– Índice de importância de diferentes impactos da inovação por Sistema Produtivo – 2005 e Média 2000-2003-2005

Redução dos custos do trabalho

Redução do impacto

ambiental e em aspectos

ligados à saúde e segurança

Impacto na melhoria e na ampliação da

gama de produtos ofertados

Impacto mercadológico

Impacto Produtivo

Impacto no consumo de

energia e matéria prima

Impacto no enquadramento das normas

2005 Energia 0,398 0,371 0,578 0,544 0,512 0,186 0,301 Agronegócio 0,411 0,341 0,547 0,576 0,541 0,161 0,238 Insumos Básicos 0,351 0,394 0,520 0,498 0,513 0,179 0,196 Bens Salário 0,329 0,270 0,472 0,436 0,467 0,162 0,133 Mecânica 0,368 0,359 0,573 0,524 0,451 0,198 0,201 Eletrônica 0,311 0,236 0,568 0,557 0,419 0,180 0,189 Indústrias Criativas 0,285 0,235 0,461 0,393 0,466 0,197 0,131 Saúde 0,278 0,359 0,633 0,588 0,372 0,153 0,332 Baseados em Ciência 0,259 0,206 0,530 0,580 0,448 0,082 0,269 Sub-total 0,341 0,311 0,508 0,474 0,473 0,173 0,168

Média 2000-2003-2005 Energia 0,362 0,412 0,556 0,527 0,486 0,163 0,258 Agronegócio 0,372 0,363 0,496 0,488 0,519 0,127 0,252 Insumos Básicos 0,378 0,404 0,507 0,497 0,522 0,180 0,197 Bens Salário 0,375 0,319 0,491 0,457 0,498 0,162 0,147 Mecânica 0,386 0,399 0,568 0,532 0,499 0,208 0,226 Eletrônica 0,313 0,240 0,593 0,564 0,436 0,175 0,222 Indústrias Criativas 0,352 0,238 0,486 0,453 0,547 0,171 0,123 Saúde 0,312 0,361 0,640 0,569 0,433 0,199 0,334 Baseados em Ciência 0,239 0,238 0,510 0,499 0,372 0,067 0,274 Sub-total 0,373 0,349 0,514 0,485 0,501 0,174 0,181 Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC A análise geral dos impactos da introdução de inovações pode também ser melhor qualificada considerando as especificidades dos diferentes subsistemas produtivos. De modo a avaliar estes impactos, é possível considerar o percentual de empresas inovadoras que atribuíram uma “alta ou média” importância para diversos tipos de impactos considerados no questionário da PINTEC para os diversos subsistemas, na média do período 2000-2003-2005. A Tabela 24 apresenta informações sobre o percentual de empresas inovadoras que atribuíram “alta ou média” importância para cada tipo de impacto. O caráter “reativo-defensivo” das estratégias inovativas pode ser percebido quando se consideram os impactos considerados mais importantes, a saber, a Melhoria da qualidade dos bens ou serviços (considerado relevante por 69,9% das empresas inovadoras) e a Manutenção da participação da empresa no mercado (68,7%). Em seguida, segundo a ordem de importância, destaca-se a Ampliação da participação da empresa no mercado (60,5%) e o Aumento da capacidade de produção ou de prestação de serviços (60,1%). Em seqüência, destaca-se a importância de fatores relacionados às condições operacionais da produção, como o Aumento da flexibilidade da produção ou da prestação de serviços (52,1%) e a Redução dos custos do trabalho (41,9%). A ampliação da gama de ofertados bens ou serviços (38,6%) e a Abertura de novos mercados (27,9%) são considerados importantes por um menor número de empresas inovadoras, o que reforça a percepção do caráter “defensivo” das estratégias inovativas. Outros fatores relacionados a impactos específicos - Redução do impacto sobre o meio ambiente, Atendimento a regulações, Redução do consumo de matérias-primas e energia - estão associados a um menor impacto percebido pelo conjunto das empresas inovadoras.

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Tabela 24 – Impactos de Inovação - Percentual (%) de empresas inovadoras que atribuíram “alta ou média” importância cada tipo de impacto - – Média 2000-2003-2005

Impacto 2000 2003 2005

Média 2000-2003-2005

Melhorou a qualidade dos bens ou serviços 78,5% 62,8% 68,3% 69,9%Permitiu manter a participação da empresa no mercado. 79,4% 59,4% 67,3% 68,7%Ampliou a participação da empresa no mercado 70,7% 51,2% 59,6% 60,5%Aumentou a capacidade de produção ou de prestação de serviços. 69,7% 52,2% 58,5% 60,1%Aumentou a flexibilidade da produção ou da prestação de serviços. 65,1% 42,4% 48,9% 52,1%Reduziu os custos do trabalho. 53,6% 33,7% 38,3% 41,9%Ampliou a gama de ofertados bens ou serviços. 46,3% 29,6% 39,8% 38,6%Permitiu reduzir o impacto sobre o meio ambiente e controlar aspectos 41,4% 34,9% 32,0% 36,1%Atendimento a regulação do mercado interno 34,2% 25,2% 27,1% 28,9%Permitiu abrir novos mercados 43,7% 13,6% 26,5% 27,9%Reduziu os custos de produção. 0,0% 34,3% 39,3% 24,5%Reduziu o consumo de matérias. 23,2% 12,9% 19,7% 18,6%Reduziu o consumo de energia. 23,5% 11,0% 15,6% 16,7%Atendimento a regulação do mercado externo 10,1% 6,3% 7,1% 7,8%Reduziu o consumo de água. 0,0% 3,9% 6,4% 3,4%

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC Esta análise geral pode ser qualificada, de modo a considerar a importância relativa dos diversos impactos no âmbito de cada um dos subsistemas investigados, conforme ilustrado pela tabale apresentada no Anexo 4 deste Relatório. Neste sentido, para cada um dos impactos considerados, é possível identificar os subsistemas em relação aos quais o mesmo assume uma maior importância relativas, como se segue: 1) Melhoria da qualidade dos bens ou serviços: maior importância relativa para os subsistemas de Cinema e audiovisual, Base mecânica e eletrônica (equipamentos, instrumentos e materiais), Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), Equipamentos de telecomunicações e seus softwares. 2) Ampliação da gama de ofertados bens ou serviços: maior importância relativa para os subsistemas de Informática e automação, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Saúde - equipamentos, instrumentos e materiais, Eletrônica de consumo, Equipamentos de telecomunicações e seus softwares, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas, Aeronáutica e aeroespacial, Saúde - fármacos, vacinas, etc, Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), Microeletrônica, semicondutores, Química Básica 3) Aumento da capacidade de produção ou de prestação de serviços: maior importância relativa para os subsistemas Editorial, Cinema e audiovisual, Mineração e metalurgia de não-ferrosos, Mineração e metalurgia de ferrosos, Celulose e Papel 4) Aumento da flexibilidade da produção ou da prestação de serviços: maior importância relativa para os subsistemas Editorial, Cinema e audiovisual, Mineração e metalurgia de não-ferrosos, Mineração e metalurgia de ferrosos, Etanol, Biomassa, biodiesel 5) Redução dos custos de produção: maior importância relativa para os subsistemas de Etanol, Biomassa, biodiesel, Cinema e audiovisual, Eletrônica de consumo, Caminhões, ônibus e máquinas

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agrícolas, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Minerais não-metálicos e materiais de construção, Celulose e Papel 6) Redução dos custos do trabalho: maior importância relativa para os subsistemas de Cinema e audiovisual, Mineração e metalurgia de ferrosos, Etanol, Biomassa, biodiesel, Mineração e metalurgia de não-ferrosos 7) Redução do consumo de matérias: maior importância relativa para os subsistemas de Cinema e audiovisual, Commodities tradicionais de exportação, Saúde - equipamentos, instrumentos e materiais, Eletrônica de consumo, Microeletrônica, semicondutores, Etanol, Biomassa, biodiesel, Bens de capital seriados e suas cadeias 8) Redução do consumo de energia: maior importância relativa para os subsistemas de Etanol, Biomassa, biodiesel, Cinema e audiovisual, Commodities tradicionais de exportação, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Minerais não-metálicos e materiais de construção, Eletrônica de consumo. 9) Redução do consumo de água: maior importância relativa para os subsistemas de Cinema e audiovisual, Etanol, Biomassa, biodiesel, Pecuária, Petróleo, equipamentos, projeto e construção, Commodities tradicionais de exportação, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas, Química Básica, Mineração e metalurgia de não-ferrosos, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Minerais não-metálicos e materiais de construção, Mineração e metalurgia de ferrosos 10) Manutenção da participação da empresa no mercado: maior importância relativa para os subsistemas de Cinema e audiovisual, Equipamentos de telecomunicações e seus softwares, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas. 11) Ampliação da participação da empresa no mercado: maior importância relativa para os subsistemas de Saúde - equipamentos, instrumentos e materiais, Cinema e audiovisual, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Equipamentos de telecomunicações e seus softwares, Microeletrônica, semicondutores. 12) Abertura de novos mercados: maior importância relativa para os subsistemas de Equipamentos de telecomunicações e seus softwares, Limpeza, Higiene e Cosméticos, Microeletrônica, semicondutores, Química Básica, Aeronáutica e aeroespacial, Base mecânica e eletrônica (equipamentos, instrumentos e materiais), Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), Informática e automação, Eletrônica de consumo. 13) Redução do impacto sobre o meio ambiente: maior importância relativa para os subsistemas de Etanol, Biomassa, biodiesel, Petróleo, Commodities tradicionais de exportação, Química Básica, Mineração e metalurgia de não-ferrosos, Minerais não-metálicos e materiais de construção, Saúde - fármacos, vacinas, etc., Mineração e metalurgia de ferrosos, Cinema e audiovisual, Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos 14) Atendimento à regulação do mercado interno: maior importância relativa para os subsistemas de Saúde - fármacos, vacinas, etc, Commodities tradicionais de exportação, Saúde - equipamentos, instrumentos e materiais, Equipamentos de telecomunicações e seus softwares, Limpeza, Higiene e

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Cosméticos, Pecuária, Etanol, Biomassa, biodiesel, Aeronáutica e aeroespacial, Petróleo, Química Básica. 15) Atendimento à regulação do mercado externo: maior importância relativa para os subsistemas de Etanol, Biomassa, biodiesel, Saúde - equipamentos, instrumentos e materiais, Commodities tradicionais de exportação, Informática e automação, Aeronáutica e aeroespacial, Microeletrônica, semicondutores, Petróleo, Energia elétrica, Bens de capital seriados e suas cadeias, Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas, Equipamentos de telecomunicações e seus softwares, Saúde - fármacos, vacinas, etc.

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PARTE II – Inovação, Produtividade e Investimento: em busca de um modelo geral de análise Considerando as informações desagregadas por sistemas e subsistemas que fazem parte do banco de dados construído na primeira fase do projeto, procura-se a seguir desenvolver um modelo de análise para discutir os relacionamentos entre produtividade, esforço inovativo e padrões de investimento. Através desse modelo analítico procura-se testar – por meio da utilização de um instrumental estatístico e econométrico – diferentes relações de determinação entre as variáveis levantadas. O esforço de exploração analítica dos relacionamentos entre variáveis baseia-se na manipulação de micro-dados, associados a variáveis coletadas ao nível da firma, a partir do cruzamento das informações de Pesquisas Anuais e da PINTEC - Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica, elaboradas pelo IBGE, com os registros de comércio exterior do SECEX/MDIC. A partir do recorte temporal considerado (contemplando os anos de 2000, 2003 e 2005), a análise baseia-se na construção de um painel de dados adequado à realização de inferências estatísticas e econométricas..A utilização de técnicas econométricas tem como objetivo avaliar os relacionamentos ressaltados, incluindo testes sobre as relações de exogeneidade das variáveis explicativas em relação à variável explicada. Estes exercícios estão orientados para a identificação dos principais determinantes inter-setoriais da propensão a investir, correlacionando-os à evolução da eficiência produtiva, aos esforços inovativos e aos padrões de inserção externa Aspectos relacionados à heterogeneidade intra-setorial também são contemplados, na medida do possível, através da qualificação da análise em função do tamanho da empresa e de diferentes variáveis de caracterização do nível de capacitação dos agentes. Através do modelo de análise desenvolvido, é possível identificar o efeito combinado dos diversos setores em termos das relações entre inovação, esforço de capacitação, comportamento da produtividade, intensidade do investimento e desempenho exportador. Como ponto de partida, cabe observar que a mera análise gráfica da evolução do comportamento das variáveis relativas àquelas dimensões entre os diferentes sistemas produtivos revela correlações importantes, conforme ilustrado por diversos gráficos apresentados no Anexo 6 deste relatório. Para avançar de maneira mais rigorosa no tratamento analítico dessas relações, torna-se, porém necessário, do desenvolvimento de um modelo analítico baseado no tratamento econométrico de informações coletadas ao nível da firma. Nas seções seguintes deste relatório, este modelo é desenvolvido em quatro etapas. Inicialmente, procura-se avançar no detalhamento de um ferramental analítico que oriente a discussão realizada, através da elaboração de uma revisão sucinta da literatura recente sobre as relações entre inovação, produtividade e investimento, com ênfase nos estudos realizados no caso brasileiro. Em seguida procura-se discutir a relação entre inovação e investimento, analisando-se se as decisões de investimento das empresas brasileiras são ou não afetadas pelo seu desempenho e se as empresas inovadoras apresentam um nível de investimento superior ao das não-inovadoras. Numa terceira etapa, procura-se avaliar como variáveis estruturais (relacionadas a características das empresas, ao seu nível de capacitação e aos investimentos realizados) afetam o desempenho produtivo das empresas, medido através da Produtividade do Trabalho. Finalmente, numa quarta etapa, procura-se investigar a relação entre investimento em capital físico (tangível) e investimento em conhecimentos (capital intangível), avaliando-se também qual o impacto destes sobre a produtividade das firmas industriais brasileiras, por meio de um sistema de equações estruturadas que permitem a avaliar a existência de simultaneidade entre as decisões de investimento em máquinas e investimento em conhecimento e os impactos destes sobre a produtividade das firmas.

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5. Inovação, Produtividade e Investimento: uma revisão da literatura com ênfase no caso brasileiro Nas últimas décadas observa-se um esforço sistemático de pesquisadores, governos e organizações internacionais para construir indicadores e para definir um conceito de inovação minimamente consensual, que possibilite a análise comparada entre empresas e países. Algumas iniciativas nesse sentido podem ser pontuadas, como a construção dos Manuais Frascati, de Oslo e de Bogotá, por exemplo. Além da construção de indicadores e de identificar quais as condições necessárias para estimular o ritmo de inovatividade das empresas e dos países, tornou-se também preocupação recorrente dos estudiosos a análise dos impactos da inovação na dinâmica econômica e no desempenho produtivo. Emerge, assim, o questionamento sobre quais os resultados do processo inovativo no desempenho produtivo das empresas, e conseqüentemente, nos países A discussão internacional sobre a relação entre esforço inovativo e desempenho produtivo das empresas e países perpassa dois debates amplos e que vêm desenvolvendo ao longo dos anos importantes avanços. No plano macroeconômico, a discussão das associações existentes entre o rimo de inovações tecnológicas e o crescimento da produtividade é bastante antiga (Griliches, 1958), orientando a elaboração de uma nova abordagem para a analise da dinâmica de crescimento econômico (Grossman e Helpman, 1991; Romer, 1990; Aghion e Howitt, 1992, 1998), a qual procura explorar os possíveis efeitos de P&D para o progresso técnico e o crescimento econômico, inclusive no que se refere à explicação dos diferenciais de crescimento entre diversos países. Desde meados da década de 80, com os trabalhos pioneiros de Romer (1990) e de Lucas (1986) essa temática passou a ser incorporada nas discussões sobre a teoria do crescimento econômico. Mais especificamente com o desenvolvimento das teorias do crescimento endógeno (Aghion; Howitt, 1998), essa discussão ganha força, ao se considerar que os resultados econômicos dos países são positivamente correlacionados com seu ritmo inovativo, tanto de inovações radicais quanto incrementais em novos produtos. Ao nível microeconômico, destaca-se uma vasta literatura que procura associar a intensidade dos esforços em P&D e o ritmo de inovações de produto e processo ao incremento da eficiência dinâmica, relacionada ao aumento do nível e da taxa de crescimento da produtividade no longo prazo. A intensidade da concorrência e as características estruturais dos mercados nos quais operam as empresas também afetam a dinâmica desse processo. Na análise desta dinâmica, é comum a utilização de funções de produção definidas ao nível da indústria, nas quais variáveis de desempenho, como a produtividade, são explicadas por variáveis como capital físico, capital humano, inovação, P&D e outras variáveis, sendo que inovações e P&D são tipicamente tratadas como uma “caixa preta” no âmbito desses modelos. A análise dos possíveis impactos de diferentes padrões de realização de atividades inovativas sobre o desempenho da firma é um tema complexo, que tem se ampliado nos últimos anos em função da disponibilidade de bases de dados estruturada sobre o tema – possibilitando a construção de uma variedade de indicadores – e da possibilidade de utilização de um instrumental analítico (estatístico e econométrico) com grau crescente de sofisticação, que possibilita identificar as complexas relações de causalidade estabelecidas entre aquelas dimensões. Concomitantemente ao debate sobre inovação e seus impactos no desempenho produtivo, faz parte da agenda de debate também a discussão sobre os indicadores para a mensuração do desempenho produtivo das economias e das empresas. Grande parte dos estudos internacionais, que investigam a

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relação entre inovação e desempenho da empresa, mensura esse desempenho por uma função de produção, que pode ser identificada predominantemente por dois tipos de indicadores de produtividade: produtividade do trabalho e produtividade total dos fatores. Diante da dificuldade de mensuração desse indicador de desempenho, muitos estudos partem do conceito de produtividade total dos fatores para a construção de um indicador de produtividade. No entanto, não existe consenso entre os indicadores de capital e de trabalho que devem ser utilizados na construção de tal medida de produtividade no nível da empresa. Sendo assim, é comum a utilização de um indicador de produtividade do trabalho, medido pela receita líquida de vendas (ou por alguma medida de valor adicionado) em relação ao número de pessoas ocupadas na empresa. A relação existente entre a realização de investimento em capital físico e o incremento da produtividade é outro tema recorrente e controverso na literatura econômica. O estudo de Massel (1962) aponta que a maior parte do crescimento da produtividade do trabalho na economia americana deveu-se ao avanço tecnológico, sendo uma pequena parte deste crescimento atribuído à intensificação do uso de capital. Naquele contexto, grande parte do avanço tecnológico experimentado pelos EUA ocorreu através da incorporação de novos bens de capital ao processo produtivo, levando a uma conexão positiva no plano macroeconômico entre crescimento econômico, progresso técnico e a taxa de acumulação de capital. O maior detalhamento deste tipo de análise no plano setorial é também bastante comum Ghosal e Nair-Reichert (2007), por exemplo, avaliaram a relação entre o investimento em capital físico e a produtividade para as firmas do setor de papel e celulose dos Estados Unidos. Entre as alternativas adotadas pelas firmas para viabilizar o aumento da produção, os autores identificam: (i) a busca de uma estratégia de inovação baseada em investimentos em P&D e no registro de patentes, (ii) a realização de investimentos em modernização do capital físico visando alavancar a capacidade de produção, (iii) a realização de fusões e aquisições tendo em vista o aproveitamento de economias de escala e (iv) a implantação de mudanças organizacionais incorporando novos procedimentos gerenciais de produção e de administração de fornecedores. Os autores encontram evidências de impactos positivos e relevantes advindos do investimento em bens de capital sobre o aumento da produtividade das firmas e sobre a sua participação no mercado. As firmas do setor de papel e celulose americano fundamentariam sua estratégia de atuação na diversificação tecnológica de máquinas e equipamentos entre os diversos níveis de produção, o que permitiria a introdução de modernizações graduais e constantes. A discussão sobre a relação entre Investimento em P&D e Produtividade, por sua vez, parte de uma situação na qual o estoque de conhecimentos (knowledge capital) é usualmente utilizado para representar um conjunto de habilidades, de experiências e de capacitações técnicas desenvolvidas ou absorvidas pela firma em sua busca pelo desenvolvimento de novos processos e produtos. O estoque de conhecimento pode ser representado, por exemplo, pelo estoque de investimento em P&D (Baldwin e Gellatly, 2006). Ao contrário do estoque de físico, o estoque de conhecimentos é passível de uso por mais de uma firma durante no mesmo período de tempo, sendo objeto de transbordamentos. A dificuldade encontrada pelas firmas para internalizar todo o seu benefício é uma importante característica associada ao investimento em P&D. Outra importante distinção em relação ao investimento em capital físico é dada pela evolução da taxa de depreciação do estoque de conhecimentos. Um investimento em P&D bem sucedido, que apresente como resultado a introdução de um novo produto ou de um novo processo no mercado, pode ser sublimado à medida que outras empresas copiam ou desenvolvem os mesmos projetos. Entretanto, as capacitações e experiências

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absorvidas pela firma, as quais se relacionam mais proximamente à desenvoltura em encontrar soluções produtivas, à habilidade de gerenciamento de projetos e à propensão ao intercâmbio de idéias, não se constituem em ativos sujeitos aos tradicionais métodos contábeis de calculo de depreciação. O investimento em P&D, ao contrário da acumulação de capital físico, não existe de forma tangível, sendo constituído por um conjunto de capacitações que evolui através do treinamento e da escolaridade. Tais características tornam mais complexas os exercícios envolvendo a contribuição do investimento em P&D sobre o crescimento da produção. Tendo-se a disponibilidade de uma medida homogênea de investimento em P&D, sua contribuição para o crescimento pode ser efetuada através de uma função de produção Coob-Douglas (CBO, 2005):

ett t t tY Ae K L Rλ α β γ ε= (1)

onde, Yt representa o valor adicionado, A representa a produtividade total dos fatores, Kt é o estoque de capital físico, Lt representa a mão-de-obra e Rt é o estoque de P&D. Inclui-se ao o investimento em P&D diretamente na função de produção, ao lado de insumos mais tradicionais tais como o estoque de capital e a mão-de-obra. Aplicando-se logaritmo e realizado a transformação em primeiras diferenças, temos:

ln( ) ln( ) ln( ) ln( ) ln( )t t t t tY A t K L Rλ α β γ ε= + + + + + (2)

1 1 1 1 1ln( / ) ln( / ) ln( / ) ln( / )t t t t t t t t t tY Y K K L L R Rα β γ ε ε− − − − −= + + + − (3)

ln( ) ln( ) ln( ) ln( )t t t t tY K L Rα β γ εΔ = Δ + Δ + Δ +Δ (4)

ou seja, a taxa de crescimento da produção é determinada pelo incremento da mão-de-obra ( ln tLΔ ),

pela taxa de acumulação de capital ( ln tKΔ ) e pelo investimento em P&D ( ln tRΔ ). Quando estimado em micro-dados, os parâmetros da equação (4) podem apresentar viés de omissão de variáveis, ou seja, podem existir variações nos níveis de produção explicadas por fatores que vão além do investimento em P&D e do investimento em máquinas (Janz, Lööf e Peters, 2003). Outros determinantes do crescimento podem ser incluídos na equação (2), tais como as exportações e as importações de bens de capital, bem como outras variáveis auxiliares. Outra característica a ser considerada em modelos econométricos envolvendo investimento em máquinas e investimento em P&D é a presença de simultaneidade entre tais variáveis. Identifica-se uma relação de custo-benefício envolvendo a decisão de investimento em capital tangível (máquinas e equipamentos) e inatingível (P&D), ainda que os dois investimentos não sejam necessariamente excludentes. A aquisição de uma máquina pode se constituir uma etapa necessária dentro do projeto de P&D, obrigando o empresário a avaliar suas possibilidades de lucro, prazos de retorno associados, e deliberar o quanto investir em tais recursos. Uma possibilidade utilizada na mensuração do estoque de conhecimento é através da aplicação do método de inventário perpétuo: Kt=P&Dt+(1-δ)Kt-1. Nesse sentindo, a disponibilidade de uma medida adequada para a taxa de depreciação do estoque de P&D influenciará diretamente os exercícios e avaliações. Esta taxa de depreciação do estoque de P&D pode ser vista como uma espécie de indicador do quanto da produtividade do antigo capital é necessária na obtenção do mesmo nível de serviços de um estoque de capital mais moderno. Uma elevada taxa de depreciação implicará numa maior quantidade de recursos alocados para pesquisa, elevando também seu custo de oportunidade. Bernstein e Mamuneas (2006) contribuíram neste sentido, estimando a taxa de depreciação do estoque de P&D nos setores intensivos em conhecimento dos EUA. Entre os setores analisados se encontram: a

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fabricação de produtos químicos, a fabricação de máquinas e equipamentos, a fabricação de produtos elétricos, o setor de telecomunicações e a fabricação de equipamento de transporte. Os resultados obtidos mostram que o estoque de capital intangível das firmas pode se tornar obsoletos em aproximadamente três anos, sendo sua taxa de depreciação até sete vezes mais elevada que a taxa do estoque de capital físico. O desenvolvimento de análises que buscam analisar e quantificar os efeitos da realização de atividades inovativas sobre a produtividade empresarial tem se beneficiado fortemente do uso de um instrumental econométrico. O avanço do referido debate pode ser exemplificado, a partir do final da década de 90, por inúmeros estudos empíricos por países que muitas vezes utilizam-se de microdados por empresa e da aplicação de métodos econométricos como ferramentas de análise (Griliches, 1998; Crépon et al, 1998; Lööf et al, 2003; Griffith et al, 2004; Griffith et al, 2006; Parisi et al, 2006; Damijan et al, 2008). Estas análises estão geralmente baseadas no tratamento e modelagem econométrica de informações empíricas coletadas através de innovation surveys ou de outros meios (Jans e alli, 2003). Em geral, os resultados empíricos gerados restringem-se aos países desenvolvidos, demonstrando que a inovação e o P&D têm efeito positivo sobre diferentes medidas de performance da firma, como a produtividade do trabalho e o valor adicionado (Janz, Lööf e Peters, 2003; Parisi, Schiantarelli e Sembenelli, 2002; Lichtenberg e Siegel, 1991; Hall e Mairesse, 1995; Harhoff, 1998; inter alia). No entanto, apesar da variedade de análises empíricas que abordam as relações entre inovações tecnológicas e o desempenho das firmas, os resultados obtidos a partir das mesmas são muitas vezes inconclusivos, dependendo das variáveis de desempenho utilizadas e das características das firmas consideradas. O estabelecimento de uma correlação entre a intensidade dos esforços inovativos, a introdução de inovações e diversas variáveis de estrutura e desempenho da firma é comum neste tipo de abordagem. No que se refere especificamente à relação entre inovações e tamanho da firma, a literatura geralmente sugere que as firmas maiores investem mais em P&D e inovações. Supondo que estes investimentos resultem em uma maior eficiência e/ou em algum grau de monopólio, é provável que a firma em questão venha experimentar um maior ritmo de crescimento, apesar desse tipo de análise trazer implícito um componente de endogeneidade (uma vez que o tamanho determinaria o crescimento, e consequentemente um maior tamanho através da capacidade de investimento da firma em P&D e inovações). Em contrapartida, pode-se também especular sobre a relação estabelecida entre investimentos em P&D e inovações e o tamanho da firma. Outro aspecto importante, abordado no modelo de Jaumandreu (2003), refere-se ao impacto da introdução de inovações e a demanda por empregos nas empresas industriais. A análise entre a intensidade das atividades inovativas e a lucratividade das firmas também é um tema relevante, estando relacionada á identificação de diferenças positivas e significativas entre as margens de lucro das empresas inovadoras e não inovadoras, conforme proposto na análise de Geroski e Machin (1992). Os trabalhos de Mairesse e Mohnen (2001) e Arundel et al (2003) mostram que os gastos em P&D geram efeitos positivos no desempenho da empresa, mas que esse efeito é declinante no longo prazo. Janz et al (2003) chegam a relação positiva entre inovação e desempenho produtivo a partir de microdados por empresa, a relação entre inovação e produtividade em dois países: Alemanha e Suécia. Utilizam-se da base de dados da terceira pesquisa européia sobre inovação, denominada Community Innovation Surveys (CIS3) e incluem informações entre os anos 1998 e 2000 de mais de 1.000 empresas industriais intensivas em conhecimento.

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Estas análises têm se beneficiado fortemente da utilização de um instrumental econométrico sofisticado - cujas características encontram-se sistematizadas nas análises de Mohnen et al. (2006) e Mairesse and Mohnen (2002) - resultando na elaboração de um referencial analítico integrado, que procura articular de forma seqüencial equações explicativas para a realização de esforços de P&D, a geração de inovações e a obtenção de incrementos de produtividade. Este esforço de integração analítica foi desenvolvido inicialmente por Crépon, Duguet e Mairesse (1998), gerando uma série de modelos do tipo CDM (em analogia aos seus formuladores originais), baseados em sistemas de equações que procuram explicar as relações entre P&D, inovação e produtividade, ao mesmo tempo em que possibilitam a correção de problemas relativos à endogeneidade e ao viés de seleção que tendem a estar presentes na estrutura do sistema. Nos modelos do tipo CDM, a análise é geralmente realiza em três estágios. No primeiro estágio, as decisões inovativas da firma e a dimensão dos investimentos subseqüentes em atividades inovativas são modelados. No segundo estágio, inputs inovativos, como o montante de gastos em P&D, são articulados à geração de outputs diversos – como patentes, inovações de produto e/ou processo e vendas vinculadas a novos produtos – de maneira a gerar uma função de produção de conhecimento. Finalmente, num terceiro estágio, uma função de produção para o produto gerado é estimada, a partir da hipótese de que os outputs inovativos têm um impacto direto sobre a produtividade da firma. Na sua forma geral, o objetivo do modelo não é discutir apenas a relação entre gastos em P&D e produtividade, mas a dinâmica do processo inovativo como um todo. Esta dinâmica seria marcada por uma série de mecanismos de retro-alimentação, em especial aqueles advindos de estímulos da demanda (demand technological pull), da geração de avanços científico-tecnológicos (technological push) e em função de características particulares da firma, como o seu tamanho e o seu setor de atuação. Estudos baseados neste tipo de referencial tem sido realizados para diversos países desenvolvidos, utilizando informações extraídas de innovation surveys como a CIS-3 e CIS-4 da União Européia, podendo-se ressaltar as análises de Lööf, Heshmati, Asplund e Nas (2003), Janz, Lööf e Peters (2004), Heshmati (2000), van Leeuwen e Klomp (2002), Kemp et al. (2003) e Rogers (2006). Alguns trabalhos destacam-se também pela realização de análises comparativas entre países com base neste tipo de referencial, tais como as realizadas por Janz et al. (2003), Mohnen et al. (2006) e Griffith et al. (2006). Dentre as análises que aplicam a mesma metodologia para países em transição, destacam-se as de Masso e Vahter (2008) para a Estônia e a de Roud (2007) para a Rússia. A realização de análises baseadas neste tipo de referencial tem se expandido também para países em desenvolvimento, principalmente para a América Latina. Dentre estes estudos destacam-se os de Benavente (2006) para o Chile, de Chudnovski et al. (2006) para a Argentina, Correa et al. (2005) e De Negri et al. (2007) para o Brasil, Espinoza Peña (2006) para o Peru, Hernández et al. (2004) para o México, Hegde (2004) para a Malásia e Jefferson et al. (2006) para a China. Comparativamente aos modelos análogos desenvolvidos para países desenvolvidos, algumas especificidades podem ser captadas nas análises desenvolvidas a partir de modelos CDM aplicados a países em desenvolvimento: (i) a ausência das patentes como um indicador relevante de resultados inovativos e a avaliação dos gastos em P&D a partir dos fluxos em vê do estoque; (ii) a presença de uma relação mais frágil entre inputs inovativos – representados pelos gastos em P&D – e os resultados obtidos, particularmente quando avaliados a partir da participação dos produtos novos nas vendas; (iii) a relação também mais frágil entre os resultados inovativos e o desempenho dos agentes, mensurado através da produtividade do trabalho. Estas dificuldades seriam advindas tanto das dificuldades para captar as relações entre as variáveis numa análise de curto prazo, como da importância que assume nos

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países em desenvolvimento a mudança técnica incorporada em novas máquinas e equipamentos, a qual não seria adequadamente contemplada no modelo CDM básico. Diversas análises realizadas para estes países incorporam também adaptações no modelo básico para melhor captar especificidades da dinâmica inovativa local, como o papel relevante de empresas multinacionais (conforme proposto nos modelos de Chudnovski et al. 2006, Stoevsky 2005, Jefferson et al. 2006 e Hegde 2004). No desenvolvimento de análises que procuram incorporar novos aspectos ao modelo CDM básico, de maneira a refletir especificidades importantes dos países em desenvolvimento, dois aspectos podem ser destacados. O primeiro deles refere-se à realização de alguma adaptação na especificação do modelo que possibilite tratar analiticamente as relações entre a introdução de inovações e a realização de investimentos em capital fixo, conforme sugerido na análise de Lach e Rob (1996). O segundo aspecto refere-se à análise das relações entre P&D, desempenho inovativo e outro indicador relevante da performance econômica da firma, relacionada à intensidade das exportações realizadas. Estas relações, apesar de serem de fácil comprovação empírica, são difíceis de serem modelas em termos de suas relações causais através de modelos do tipo CDM. Neste sentido, um campo rico de investigação é aquele que procura dar conta desses problemas através de adaptações nas equações do modelo e da incorporação de variáveis explicativas para as diferenças entre a intensidade da orientação exportadora das firmas, relacionadas a aspectos como o tamanho, a localização setorial e a produtividade das empresas. No Brasil, a realização de investigações empíricas sobre os relacionamentos entre a aquisição de conhecimentos, a introdução de inovações e o incremento da competitividade, a partir de uma análise desenvolvida ao nível da firma, é relativamente recente, tendo se acelerado nos últimos anos em função da montagem de bases de dados estruturadas a partir da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC) realizada pelo IBGE para os anos 2000, 2003 e 2005. A avaliação daqueles relacionamentos constitui uma evolução natural de estudos empíricos mais amplos sobre o esforço e o desempenho inovativo das empresas industriais brasileiras. A maioria desses estudos parte das evidências coletadas a partir do esforço abrangente de exploração das informações da PINTEC que resultou na coletânea de trabalhos organizados por De Negri e Salermo (2005). A síntese das conclusões desse estudo apontava para algumas tendências gerais importantes da dinâmica inovativa no caso brasileiro, tais como: (1) a tendência das firmas que inovavam e diferenciavam produtos apresentarem um faturamento médio superior ao das demais; (2) a maior produtividade das empresas inovadoras, quando medida pela relação valor agregado e pessoal ocupado; (3) a tendência das estratégias competitivas baseadas em inovações gerarem níveis superiores de remuneração para os trabalhadores, criando postos de trabalho de melhor qualidade; (4) os impactos da inovações em termos do aumento das exportações e da geração de um preço-prêmio , comparativamente ás firmas não inovadoras; (5) a tendência das empresas de capital nacional apresentarem um esforço interno de P&D mais significativo que as filiais de multinacionais instaladas no Brasil; A partir desse esforço seminal, desenvolveram-se outros estudos de caráter mais abrangente sobre o perfil das empresas inovadoras brasileiras, baseados na exploração do potencial da mesma base de dados, geralmente vinculados à utilização de técnicas estatísticas e econométricas mais sofisticadas. Kannebley, Porto e Pazello (2004) realizaram um esforço de caracterização das empresas inovadoras industriais brasileiras, baseado na utilização de procedimentos estatísticos não-paramétricos, a partir dos quais foi possível identificar os principais fatores de diferenciação entre empresas inovadoras e não-inovadoras – os quais envolveriam, em ordem decrescente, a orientação exportadora, o tamanho da

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empresa, a origem estrangeira do capital e a variação interindustrial – a partir de uma análise geral, que posteriormente foi complementada com informações setoriais desagregadas. Gonçalves, Lemos e De Negri (2007), por sua vez, concentram sua análise nos determinantes do esforço inovativo das firmas industriais, identificados, a partir da mesma base de dados, por meio da utilização de técnicas multivariadas, como Análise Fatorial, e de modelos de regressão do tipo Probit. Através do uso da Análise Fatorial, constatou-se que as variáveis estruturais relativas à concentração de mercado e diferenciação de produto destacavam-se como determinantes da variabilidade do conjunto total de indicadores, confirmando a importâncias das diferenças inter-setoriais na definição do comportamento inovativo dos agentes. No que se refere especificamente aos esforços inovativos gerais, captados através dos gastos totais com inovação ou, mais especificamente, através da relação entre P&D e faturamento, foi possível observar a contraposição entre esforço inovador através da compra de máquinas e da realização de P&D, a qual operaria como fator de diferenciação das empresas inovadoras brasileiras. De maneira a avançar na análise dos determinantes do esforço inovativo, o estudo recorre a modelos de regressão Probit, através dos quais se procura verificar a existência de correlação entre a decisão de inovar e os padrões de conduta inovadora e as características estruturais e de desempenho das firmas. Através desse procedimento duas conclusões básicas são reforçadas: (i) constatou-se a importância da estrutura de mercado (em termos de poder de mercado e tamanho da empresa) para explicar a decisão de inovar das firmas brasileiras, tanto no caso de produto como no de processo; (ii) evidencia-se o papel crítico que os gastos em P&D assumem na determinação da decisão de inovar e na segmentação tecnológica das firmas industriais: ainda que os mesmos representem cerca de um terço do montante dos gastos com máquinas e equipamentos, seu papel foi revelado como crucial na determinação das inovações brasileiras. Partindo dessas análises de natureza mais geral, é possível ressaltar alguns trabalhos recentes que procuram avançar em duas direções fundamentais: (i) a análise das relações de determinação que se estabelecem entre inovação e produtividade: (ii) a análise das relações que se estabelecem entre esforço inovativo e a realização de investimentos produtivos capazes de impulsionar o crescimento empresarial. Em alguns trabalhos importantes, as relações de determinação entre inovação e produtividade são vinculadas a um processo mais amplo de mudança estrutural e de especialização da base produtiva em determinadas direções. Geralmente, o foco desses trabalhos está direcionado para a discussão de diferenças inter-setoriais entre a intensidade dos processos inovativos e a evolução da produtividade empresarial. A análise desenvolvida pela CEPAL no estudo “Structural Change and Productivity Growth – 20 Years Later. Old Problems, New Opportunities” (2007) ressalta alguns aspectos importantes da relação entre inovação, produtividade e mudança estrutural nas economias latino-americanas, dentre as quais a brasileira. Inicialmente, constata-se a existência de um nítido componente setorial no tocante à intensidade dos processos inovativos naquelas economias. Outro aspecto importante refere-se à expressiva correlação que se estabelece entre intensidade inovativa, produtividade (captada através de um indicador de receita de vendas por trabalhador) e o desempenho exportador. Para os países investigados, foi possível constatar que as firmas inovadoras apresentam uma produtividade entre 8% e 24% superior a das firmas não inovadoras. O estudo da CEPAL procura também avaliar em que medida a relação entre inovação e produtividade depende do tamanho das firmas, mas, neste caso, não foi possível identificar um padrão comum entre os países investigados.

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Arbache (2005) procura investigar se inovação tecnológica e as exportações afetam o tamanho e a produtividade das firmas do setor manufatureiro brasileiro. Com este intuito, utiliza informações extraídas da PINTEC para realizar uma análise cross-section entre 1997 e 2001, baseada em um modelo econométrico que divide as firmas nos três grupos considerados na metodologia disseminada em estudos do IPEA - firmas que inovam e que diferenciam seus produtos, firmas especializadas que elaboram produtos padronizados e firmas que não diferenciam o produto e que apresentam uma menor produtividade. Utilizando uma medida de produtividade baseada no logaritmo do valor adicionado por trabalhador, o estudo conclui que inovações baseadas no desenvolvimento de novos produtos têm um impacto efetivo sobre a produtividade empresarial, de tal modo que uma firma que introduz novos produtos no mercado apresenta uma produtividade 23% superior a das empresas que não inovam . No que se refere aos esforços em P&D, o estudo conclui que um aumento em 1% na intensidade desses esforços gera um aumento de 0,2% na produtividade da firma. No caso do desempenho exportador, a relação também é clara: além dos exportadores apresentarem uma produtividade 161% superior a dos não-exportadores, um aumento de 1% na proporção das exportações nas vendas proporciona um incremento de 13% na produtividade da firma. Este estudo procura também avançar na realização de uma análise das relações de determinação entre esforços de P&D, inovação e produtividade. Visando superar as limitações que uma metodologia cross-section impõe a este tipo de análise, desenvolve-se um exercício contra-factual, baseado no agrupamento de firmas de acordo com as relações entre as variáveis. Através desse exercício, constata-se que, entre 1997 e 2001, o crescimento das firmas inovadoras nos dois anos foi significativamente superior ao daquelas que inovaram apenas no período inicial (6,28% contra 0,46%), sugerindo que a existência de uma relação causal entre a introdução de inovações e o crescimento do tamanho da firma (e do conseqüente incremento da produtividade). Neste sentido, as análises de regressão indicam haver uma associação entre inovação, exportação, tamanho e produtividade da firmas, o que também é comprovado por exercícios de análise da causalidade, os quais demonstram que inovação e exportação implicam em maior produtividade e em crescimento de firmas. Explorando o potencial da mesma base de dados, Kannebley, Valeri e Araújo (2008) procuram avaliar os impactos de diversas atividades inovativas sobre o desempenho e a taxa de crescimento das firmas industriais brasileiras, nos período 1996-2002, utilizando com este intuito métodos de matching baseados em propensity score. De maneira a verificar se as empresas brasileiras que inovam apresentam um desempenho econômico melhor que as não inovadoras, são consideradas seis medidas de desempenho: tamanho (medido pelo pessoal ocupado), faturamento, produtividade do trabalho, produtividade do capital, market share e mark-up. Através da análise realizada, constatou-se que as firmas inovadoras experimentam, nos dois anos seguintes à inovação, um crescimento de 10,8 a 12,5% no emprego, 18,1 a 21,7% na receita líquida, 10,8 a 11,9% na produtividade do trabalho, 11,8 a 12,0% na produtividade do capital e 19,9 a 24,3% no market share em relação à média das não inovadoras do grupo de controle. No entanto, este impacto positivo não foi observado para a variável de mark-up. Além disso, constatou-se no estudo que a conjunção de inovações em produto e em processo, relativamente a outras formas de inovação, gera impacto maior sobre desempenho das firmas. Dentro da uma linha similar de abordagem, destaca-se o estudo Knowledge and Innovation for Competitiveness (2007), realizado pelo Banco Mundial que utiliza informações extraídas da base de dados do Investment Climate Survey (ICS), pesquisa baseada numa amostra de 1.600 empresas brasileiras nas quais se procura mapear os condicionantes das decisões empresariais relativas à

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tecnologia e inovação. O mesmo tipo de investigação foi realizado para outros países latino-americanos (Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua) e um país asiático para fins de comparação (Indonésia), perfazendo um total de 4.679 , representando noves setores manufatureiros. Neste caso, busca-se correlacionar a evolução da produtividade total dos fatores (TFP) e dois outros indicadores de competitividade (a propensão das firmas a exportar e a probabilidade do país receber investimentos diretos externos) a diversos variáveis relativas ao ambiente das decisões empresariais. Além das comparações baseadas em análises do tipo cross-countries, o estudo do Banco Mundial procura avançar na realização de uma análise específica dos dados coletado no Brasil, através da qual se procura identificar as variáveis relacionadas às decisões sobre a adoção de tecnologia e à inovação que operam como determinantes da produtividade total dos fatores (TFP). Esta análise inclui também uma diferenciação entre dois grupos de empresas definidos segundo o tamanho (micro-pequenas e médio-grandes). Uma análise que utiliza a mesma base de dados ICS é a realizada por Goedhuys (2007), através da qual se procura avaliar os impactos de realização de um conjunto de atividades inovativas sobre a produtividade total dos fatores (TFP) da firma, assim como o seu impacto subseqüente em termos do crescimento empresarial em termos de vendas. Como hipótese, assume-se que, em países em desenvolvimento como o Brasil, a utilização de indicadores tradicionais para avaliar os impactos da geração de novos conhecimentos (tradicionalmente vinculados na literatura a esforços de P&D) e a performance inovativa (tradicionalmente avaliada através do número de patentes) deve ser qualificada, de forma a captar a multiplicidade de formas de aprendizado e a relevância dos mecanismos de absorção de novas tecnologias característicos da dinâmica inovativa desses países. Partido dessas hipóteses, a análise realizada conclui que uma série de variáveis relacionadas ao ambiente das decisões concernentes à inovação – como a realização de mudanças organizacionais, a cooperação com clientes, o desenvolvimento do capital humano, a utilização de TCs, a ênfase em inovações de produto e os impactos das exportações sobre o aprendizado – estariam diretamente relacionados ao incremento da produtividade, enquanto o efeito de uma maior intensidade dos esforços em P&D se manifestaria apenas no longo prazo. Além disso, verifica que, enquanto os impactos de esforços em P&D sobre a produtividade variaram expressivamente de setor para setor, as variáveis relacionadas a outros aspectos das atividades inovativas mostram-se relevantes para explicar os diferenciais de crescimento em todos os setores considerados. Nos últimos anos, observa-se no caso brasileiro, acompanhando estudos realizados no exterior, a realização de esforços para modelar as articulações entre a ampliação do estoque de conhecimento (associada a esforços de P&D), a intensidade inovativa e a evolução da produtividade empresarial, utilizando como referência o modelo de Crepon, Duguet e Mairesse (1998), no qual estas articulações são retratadas através de um sistema de equações simultâneas. Correa et al. (2008), por exemplo, procura modelar de forma simultânea os determinantes dos gastos em P&D, da performance inovativa e da evolução da produtividade, a partir da combinação do modelo CDM básico com a metodologia desenvolvida por Escribano e Guasch (2004), que procura estimar um indicador de produtividade incorporando variáveis extraídas da Investment Climate Survey (ICS) do Banco Mundial. Na modelagem desenvolvida, três conjuntos de equações são estimadas, relacionadas, respectivamente, aos determinantes dos esforços em P&D, aos determinantes da performance inovativa (com ênfase disponibilidade de pessoal qualificado e no tamanho das firmas) e aos determinantes da produtividade empresarial. Os resultados obtidos na modelagem econométrica sugerem que a adoção de tecnologia e a realização de esforços de P&D são importantes para o incremento da produtividade, mas que o

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segundo desempenha um papel menos relevante do que o primeiro e do que outras variáveis relacionadas ao ambiente no qual as decisões de investimento são tomadas. Recorrendo à base de dados original da PINTEC, e comparando-a com os resultados de innovation surveys realizada para cinco outros países (França, Espanha, Suíça, Argentina e México), Raffo, Lhuillery, Freitas, Miotti e De Negri (2007) procuram reproduzir a metodologia do modelo CDM de modo a discutir as articulações entre intensidade de P&D, inovações, produtividade e exportações (este último aspecto representando um estágio adicional de análise em relação ao modelo CDM original). No modelo utilizado, as articulações entre os elementos da dinâmica inovativa são analisadas de forma seqüencial, admitindo-se que os esforços para ampliação do estoque de conhecimentos (consubstanciados em gastos em P&D) geram resultados inovativos (sejam patentes ou inovações de produto e/ou processo introduzidas no mercado), os quais, por sua vez, teriam um impacto direto sobre a performance econômica da firma, evidenciada no comportamento da produtividade do trabalho e no seu desempenho exportador. A aparente linearidade da determinação entre estes elementos é substituída, na especificação do modelo, por mecanismos de retro-alimentação (overlapping) que atuam simultaneamente em múltiplas direções. Estes mecanismos atuam de forma diferenciada nos diversos países analisados, refletindo o estágio de desenvolvimento econômico e os níveis de capacitação tecnológica previamente acumulada, os quais se refletiriam na conformação de sistemas nacionais de inovação com características específicas. Como conclusão geral, os autores destacam a persistência de diferenças não só entre os diferentes países, como também no interior de cada estrutura produtiva, no tocante às relações de determinação entre esforços de P&D, inovação e produtividade. Estas diferenças refletem, no caso dos países em desenvolvimento, o baixo grau de interação entre a base empresarial e os demais elementos que conformam os sistemas nacionais de inovação (em especial a base científico-acadêmica). Outro aspecto importante, que afetaria os resultados do modelo nos diversos países, refere-se ao papel diferenciado das empresas multinacionais para o reforço dos níveis de inovatividade (o qual seria positivo no caso brasileiro), apesar das mesmas se integrarem ao núcleo de empresas com maiores níveis de produtividade. Como tendência geral, constata-se que, para os países em desenvolvimento como o Brasil, a conversão de novos conhecimentos em inovações efetivamente introduzidas no mercado constitui o aspecto crítico da dinâmica inovativa, uma vez que tais países apresentariam condições efetivas de converter as inovações em fontes de incremento da produtividade e de aumento das exportações. Outro aspecto importante relacionado à modelagem da dinâmica inovativa no plano empresarial refere-se às relações que se estabelecem entre inovação, incremento da produtividade e crescimento empresarial, consubstanciado na realização de investimentos produtivos. No entanto, dada as limitações das bases de dados, a discussão dessas relações é ainda bastante embrionária no caso brasileiro. Geralmente, as análises se limitam a analisar a sensibilidade do processo de investimento em relação a um conjunto de variáveis relacionadas ao contexto macroeconômico mais geral - eventualmente incorporando alguma qualificação em termos de especificidades setoriais, como em Alves e Luporini (2007). Raramente é possível observar a incorporação da conexão entre investimentos produtivos e o desenvolvimento de capacitações inovativas, devido à dificuldade para articular estas variáveis ao nível da firma como unidade básica de informação. A análise da relação estabelecida entre a intensidade do processo de investimento e variáveis estruturais analisadas ao nível da firma também está presente em diversos estudos, podendo-se ressaltar as evidências coletadas no estudo “Productividad y Heterogeneidad Estructural en la Industria Brasileña” realizado por Kupfer e Rocha (2005), no qual procura-se correlacionar a taxa de

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investimento para diferentes setores industriais a variáveis de tamanho e à evolução da produtividade das firmas para o período 1996-2001, com base em informações extraídas da PIA-IBGE. De acordo com este estudo, é possível observar que a taxa de investimento se eleva com o tamanho das firmas e que a mesma é mais alta nos setores com maior taxa de crescimento da produtividade. Apesar disso, as evidências coletadas também indicam que as diferenças intra-setoriais são muito expressivas, fazendo com que a correlação entre taxa de crescimento da produtividade e taxa de investimento assuma um valor relativamente baixo e estatisticamente não significativo para as análises realizadas ao nível das firmas. A busca de uma maior fundamentação empírica para as articulações entre esforços inovativos e a intensidade do processo mais geral de investimento está presente em estudo recente elaborado por De Negri, Freitas e Esteves (2007), no qual procura-se avaliar em que medida o fato de uma firma investir em P&D influencia também seu nível de investimento em capital físico, e, consequentemente, suas perspectivas de crescimento no longo prazo. Utilizando uma base de dados ampla para o período 1996-2003, que integra informações do IPEA com dados sobre esforços e desempenho inovativo coletadas através da PINTEC, o estudo procura avaliar como a realização de gastos em P&D afeta as decisões de investimento produtivo das empresas. A análise baseia-se no desenvolvimento de um modelo econométrico que relaciona gastos em P&D, a introdução de inovações tecnológicas e a acumulação de capital fixo. Inicialmente, procura-se, através de um modelo OLS tradicional, avaliar a correlação entre duas variáveis dependentes relacionadas ao processo de investimento – o investimento fixo por trabalhador e a taxa de investimento em relação ao valor das vendas – e três variáveis independentes relacionadas ao esforço inovativo: i) firmas que inovam, de uma maneira geral; ii) firmas que investem em P&D; ii) a probabilidade de uma firma inovar, definida através de um modelo Probit em função de outras variáveis, como número de trabalhadores, as taxas de lucro, a realização de exportações, a presença de firmas multinacionais e o nível de escolaridade do trabalho, todas elas controladas pelo setor e a localização das empresas. O estágio subseqüente da análise baseia-se no desenvolvimento de um sistema de equações estruturado de forma similar ao modelo CDM tradicionalmente utilizado para avaliar as relações entre P&D, inovação e produtividade, optando-se por substituir a equação de produtividade por uma equação que expressa o ritmo de crescimento da firma. Para analisar as relações de causalidade geradas a partir desse modelo, as firmas foram agrupadas em clusters a partir de um número amplo de variáveis - número de empregados, receitas, investimentos em capital fixo, nível de produtividade, salários pagos, escolaridade de empregados, coeficiente de exportação (em relação às vendas) e gastos em marketing. Em seguida, três clusters de firmas foram selecionados, compostos, respectivamente, pelo total de firmas, pelo conjunto de firmas inovadoras e pelas firmas atuantes em setores de alta tecnologia. Cada um dos clusters foi, por fim, divido em dois grupos, envolvendo firmas que investiram em P&D e que não investiram em P&D em 2000. As diferenças entre estes dois grupos no tocante a indicadores de intensidade do investimento e de crescimento foram então analisadas de modo contra-factual para o período 1997-2003, com base na utilização de técnicas de propensity score matching. Como resultado final, constatou-se a existência de um relacionamento causal entre gastos em P&D e investimentos fixos, de tal modo que as firmas engajadas em gastos em P&D tenderiam a investir, em média, uma montante 17% superior ao observado no caso das empresas que não investem em P&D.

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6. Determinantes do Investimento das Empresas Brasileiras Numa perspectiva de desenvolvimento de longo prazo, o investimento em capital fixo tem papel de destaque, seja por representar um veículo para a aquisição e difusão da inovação tecnológica desenvolvida em outros países, seja por viabilizar o incremento e modernização da capacidade produtiva do país contribuindo para seu crescimento. No Brasil, a taxa de investimento registrada em 17.6% do PIB em 2007, embora tenha sido a mais elevada em 13 anos, continua abaixo do patamar de 20%, cifra considerada necessária para a manutenção do crescimento em 5% ao ano. As condições macroeconômicas e o chamado “ambiente de negócios” são fundamentais para a decisão do investimento já que afetam o desempenho das empresas e suas perspectivas para o futuro ao influenciarem as estratégias desenvolvidas pelos agentes no nível microeconômico. No entanto, é de se esperar que as estratégias de ajustamento às condições macroeconômicas, assim como as decisões de investimento em capital fixo sejam diferenciadas entre empresas de características distintas. O banco de dados produzido no contexto do estudo “Projeto PIB: Perspectivas do Investimento no Brasil”, no qual o Estudo Transversal se insere, possibilita uma rara oportunidade para a análise dos padrões de investimento da indústria brasileira, a identificação de possíveis obstáculos e oportunidades para a modernização da capacidade produtiva do país e o desenho de estratégias de desenvolvimento voltadas para uma melhor inserção do Brasil no mercado internacional, além de potencialmente viabilizar estudos futuros. . Nesse contexto, o objetivo dessa seção é apresentar uma análise descritiva dos padrões de investimento em capital fixo das empresas brasileiras e avaliar o impacto relativo de fatores de desempenho da empresa, em geral relacionados às condições do ambiente macroeconômico, verificando em que medida o investimento em capital fixo diferencia-se entre empresas inovadoras e não-inovadoras. Para tanto, as empresas foram diferenciadas por tamanho, estrutura de mercado em que atuam e desempenho exportador A presente seção divide-se em duas partes. Na primeira, apresentaremos uma análise descritiva dos padrões de investimento em capital fixo das empresas brasileiras diferenciando-as por tamanho, desempenho exportador, estrutura do mercado em que atuam e perfil inovativo. Na segunda parte, avaliaremos o impacto relativo de fatores de desempenho da empresa, em geral relacionados às condições do ambiente macroeconômico, verificando em que medida o investimento em capital fixo é diferencia-se entre empresas inovadoras e não-inovadoras. Os resultados apresentados baseiam-se no cruzamento das informações da PIA (Pesquisa Anual da Indústria) e da PINTEC (Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica), ambas conduzidas pelo IBGE. 6.1 -Padrões de Investimento

Nessa seção analisaremos o investimento em capital fixo e o esforço inovativo das empresas brasileiras. Foram analisados os dados das empresas brasileiras a partir de uma amostra comum às três pesquisas PINTEC disponíveis (2000, 2003 e 2005) e dos dados para essas empresas contidos na Pesquisa Industrial Anual (PIA). O objetivo é identificar diferenças no volume de investimento, seja em ativo imobilizado seja em P&D, e em produtividade, a partir do tamanho das empresas, da estrutura de mercado na qual estão inseridas e do seu desempenho exportador. Analisaremos também os padrões de investimento e produtividade médios das empresas por perfil inovativo. A Tabela 23 apresenta os valores médios para a amostra comum de empresas contidas nas pesquisas PINTEC, representando 1917 empresas. Os dados mostram que, em média, as empresas investiram em

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ativo imobilizado cerca de 5.42% da Receita Líquida de Vendas. Considerando-se somente o investimento em Máquinas e Equipamentos, a média foi de 2.13% das Receita Líquida de Vendas. Já os gastos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), uma medida de esforço inovativo por parte das empresas, representaram, em média 0.62% das Receita Líquida de Vendas. O número médio de empregados envolvidos em P&D representa 1.41% do total de empregados.

Tabela 23 - Investimento em Ativo Imobilizado e Esforço Inovativo Variável Valor Médio Geral

15,315,743.75 Investimento em ativo imobilizado (R$) (192,017,530.79) 5.42% Investimento em ativo imobilizado / RLV (%) (9.34)

9,926.76 Investimento em ativo imobilizado / PO (R$) (25,520.81) 77,778.23 VTI / PO (R$) (155,600.23)

0.62% P&D /RLV (%) (2.11) 2.13% Máquinas/RLV (%) (13.15) 1.41% Nº empregados P&D / Nº total de empregados (%) (3.39)

Número de empresas inovadoras/Número Total de Empresas(%) 68.81 No. De Empresas 1,917

Fonte: Amostra comum, PINTEC 2000, 2003 e 2005. Erros-padrão entre parênteses. 6.1.1 - Empresas por Tamanho: Pessoal Ocupado e Receita Para se analisar a capacidade de investimento e a produtividade das empresas por tamanho, as mesmas foram classificadas por faixas de pessoal ocupado e por faixas de receita. Espera-se que as empresas de maior porte tenham uma maior capacidade de investimento que empresas pequenas. A Tabela 24 apresenta o investimento médio em ativo imobilizado por pessoal ocupado. Verifica-se que o investimento médio em ativo imobilizado para o total das empresas da amostra comum às pesquisas de 2000, 2003 e 2005, compreendendo 1917 empresas, foi de R$ 15,32 milhões. Como esperado, os valores médios do investimento em ativo imobilizado cresce com o tamanho da empresa, medido em termos de pessoal ocupado. Verifica-se que as empresas com 500 ou mais trabalhadores possuem um valor médio de investimento, R$ 36,27 milhões, bastante superior à média do total das empresas, observado em R$ 15,32 milhões. O mesmo padrão pode ser observado quando se pondera o investimento em ativo imobilizado pelo pessoal ocupado. Verifica-se, no entanto, que não há diferença significativa entre o investimento médio em ativo imobilizado das empresas com 500 ou mais trabalhadores (faixa 4) e o das empresas de 250 a 499 trabalhadores (faixa 3), R$ 11,8 e R$ 11,3 milhões por trabalhador, respectivamente. Esses dois grupos conjuntamente representam 65% das empresas analisadas. Por esse critério, para efeito da análise posterior, poderemos consolidar as empresas das Faixas 1 e 2 em um grupo e Faixas 3 e 4 num segundo grupo. Quando medido em termos da Receita Líquida de Vendas, as empresas menores apresentam um percentual de investimento (6.58%) ligeiramente superior à média do total das empresas (5.42%) e superior às demais faixas de pessoal ocupado, porém com a maior dispersão amostral. No que tange à produtividade, medida pela razão Valor da Transformação Industrial/Pessoal Ocupado (VTI/PO), observa-se também um padrão ascendente por tamanho de empresa. Verifica-se, em particular, que há uma mudança de patamar na

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relação VTI/PO entre as empresas da Faixa 3 (250 a 499 trabalhadores) e as da Faixa 4 (com 500 ou mais trabalhadores), que apresentam um incremento de 39.3% na média de produtividade. Tabela 24- Investimento Médio em Ativo Imobilizado, por Pessoal Ocupado e Faixa de Receita(1)

(2) (3)

Variável Investimento (R$) Investimento / RLV

(%) Investimento / PO (R$) VTI / PO (R$)

Número de

empresas

Total 15,315,743.75 (192,017,530.79) 5.42 (9.34) 9,926.76 (25,520.81) 77,778.23 (155,600.23) 1,917 Faixas de pessoal Ocupado

Faixa 1 841,214.41 (2,491,104.23) 6.58 (14.82) 6,200.13 (11,219.47) 49,916.88 (53,059.75) 233 Faixa 2 2,020,221.63 (4,332,087.62) 5.13 (9.72) 7,283.95 (14,166.28) 63,045.09 (67,879.32) 441 Faixa 3 5,981,939.82 (21,485,237.76) 5.57 (9.33) 11,252.92 (34,769.26) 72,451.53 (85,317.05) 555 Faixa 4 36,269,452.72 (319,037,570.78) 5.09 (6.16) 11,813.05 (25,632.37) 100,954.58 (238,354.01) 688

Faixas de Receita Faixa 1 90,427.89 (239,338.38) 6.15 (11.40) 1,220.43 (3,467.44) 12,006.49 12,400.47 41 Faixa 2 555,558.68 (1,367,236.48) 5.86 (13.96) 3,316.19 (6,099.17) 32,050.09 27,597.83 383 Faixa 3 2,918,115.04 (8,247,460.37) 5.06 (7.50) 6,334.88 (11,120.05) 53,861.86 (47,165.58) 873 Faixa 4 42,897,225.51 (336,066,018.65) 5.60 (7.87) 19,643.73 (40,914.04) 144,051.64 (254,102.27) 620

(1) Amostra comum, PINTEC 2000, 2003 e 2005. Erros-padrão entre parênteses (2) Pessoal ocupado - Faixa 1: de 30 à 99 pessoas ocupadas em 31-12, Faixa 2: de 100 à 249 pessoas ocupadas em 31-12, Faixa 3: de 250 à 499 pessoas ocupadas em 31-12, Faixa 4: de 500 ou mais pessoas ocupadas em 31-12. Empresas classificadas, em 2000, por faixas de receitas em R$: Faixa 1, até 1.200.000,00; Faixa 2: de 1.200.000,00 até 10.500.000,00; Faixa 3: de 10.500.000,00 até 60.000.000,00; Faixa 4: mais que 60.000.000,00 (3) Erro-padrão entre parêntesis Na Tabela 24, o padrão do investimento médio também é analisado por faixa de receita das empresas, classificadas pela receita declarada em 2000. Verifica-se que o padrão crescente dos valores médios do investimento em ativo imobilizado observado por faixa de pessoal ocupado repete-se quando se classifica as empresas por faixas de receita: as empresas de maior porte apresentam um nível de investimento médio superior ao das empresas de menor porte. Em particular, o investimento médio das empresas da Faixa 4 (R$ 42,9 milhões) é aproximadamente 2.8 vezes superior à média geral das empresas observada no período. O número de empresas das Faixas 3 e 4, as quais apresentam os maiores níveis de investimento em ativo imobilizado correspondem, conjuntamente, a 78% do total de empresas analisadas. Quando ponderado pela Receita Líquida de Vendas (RLV), verifica-se que as empresas da Faixa 1 apresentam o maior valor médio. No que tange ao investimento por pessoal ocupado, verifica-se que a média cresce monotonicamente entre as Faixas 1, 2 e 3.2 Para as empresas da Faixa 4 de receita, o investimento por trabalhador é 3.7 vezes superior ao da Faixa 3. A produtividade, medida pela razão Valor da Transformação Industrial/Pessoal Ocupado, também mostra-se superior para as empresas de maior receita, Faixas 3 e 4. As empresas dessas faixas representam 78% das empresas analisadas. A Tabela 25 apresenta o esforço inovativo por faixa de pessoal ocupado. Verifica-se que as empresas menores, até 249 empregados (Faixas 1 e 2), apresentam gastos médios em P&D e em Máquinas e Equipamentos, relativos à Receita Líquida de Vendas, superiores à média geral. Essas empresas representam 35.2% do total de empresas analisadas. O esforço inovativo das empresas por faixa de receita (de 2000) também é apresentado na Tabela 12. Verifica-se que as empresas de menor faixa de receita (Faixa 1), detêm uma proporção média de empregados em P&D inferior à média geral e às demais médias por faixas de receita (0.81%). Dado o custo mais elevado da mão-de-obra envolvida

2 O Investimento por trabalhador da Faixa 2 é 1.8 vezes superior ao da Faixa 1 e o da Faixa 3 é 1.8 vezes superior ao da Faixa 2.

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em P&D, esse resultado é esperado. As Faixas 2 e 4 contém as empresas que apresentam valores médios da proporção de empregados em P&D superiores à média geral, 1.76% e 1.55%, respectivamente.

Tabela 25- Esforço Inovativo, por Faixa de Pessoal Ocupado e Faixa de Receita (1) (2)

Variável P&D /RLV (%) Máquinas/RLV (%)

No. Empregados em P&D/No. Total de

Empregados

Nº empregados de nível superior P&D / Nº total

de empregados (%) Número de empresas

Total 0.62 (2.11) 2.13 (13.15) 1.41% (3.39) 0.76 (2.41) 1,917 Faixas de pessoal Ocupado

Faixa 1 0.85 (1.95) 2.26 (5.08) 2.61 (6.28) 1.60 (5.06) 233 Faixa 2 0.80 (3.69) 2.97 (26.27) 1.53 (3.60) 0.85 (2.47) 441 Faixa 3 0.49 (1.16) 1.95 (4.73) 1.05 (2.13) 0.53 (1.35) 555 Faixa 4 0.53 (1.12) 1.70 (3.61) 1.20 (2.48) 0.60 (1.35) 688

Faixas de Receita Faixa 1 0.30 (0.71) 3.70 (8.35) 0.81 (1.81) 0.36 (1.03) 41 Faixa 2 0.81 (2.06) 3.73 (28.47) 1.76 (5.30) 0.95 (4.00) 383 Faixa 3 0.60 (2.68) 1.69 (3.79) 1.18 (2.55) 0.61 (1.72) 873 Faixa 4 0.56 (0.99) 1.67 (2.84) 1.55 (2.96) 0.88 (1.93) 620

(1) Empresas incluídas na PINTEC de 2000, 2003 e 2005. Erros-padrão entre parênteses (2) Pessoal Ocupado - Faixa 1: de 30 à 99 pessoas ocupadas em 31-12, Faixa 2: de 100 à 249 pessoas ocupadas em 31-12, Faixa 3: de 250 à 499 pessoas ocupadas em 31-12, Faixa 4: de 500 ou mais pessoas ocupadas em 31-12. Receita - Faixa 1, até 1.200.000,00; Faixa 2: de 1.200.000,00 até 10.500.000,00; Faixa 3: de 10.500.000,00 até 60.000.000,00; Faixa 4: mais que 60.000.000,00. 6.1.2 - Estrutura de Mercado Para verificar o padrão de investimento controlando para a estrutura do mercado onde estão inseridas, as empresas foram classificadas em dois grupos: pertencentes a mercados onde houve aumento da concentração e pertencentes a mercados onde houve redução da concentração. A classificação das empresas analisadas por estrutura de mercado baseou-se no Índice de Herfindahl-Hirschman (IHH), o qual varia entre 0 (mercado pouco concentrado) e 1 (muito concentrado). Analisou-se a tendência do IHH por Sistemas Produtivos entre os anos 2000 e 2005, identificando-se como tendência positiva os Sistemas Produtivos em que o IHH aumentou no período e como tendência negativa nos quais o IHH diminuiu. As empresas foram então classificadas em dois grupos de acordo com a tendência de concentração no Sistema Produtivo em que atuavam em 2000.3 Os resultados são apresentados na Tabela 26. Verifica-se que o investimento médio em ativo imobilizado praticamente não varia entre as empresas que atuavam em Sistemas Produtivos em que houve aumento da concentração e as que atuavam em Sistemas em que houve redução da concentração de mercado, R$ 14.9 e R$ 15.6 milhões, respectivamente. Uma vez que os valores médios do investimento em ativo imobilizado são praticamente os mesmos em ambos os grupos, infere-se que as diferenças observadas na razão Investimento em ativo imobilizado/RLV e no investimento por pessoal ocupado devem-se a variações no denominador. Isto é, refletem diferenças nos valores da Receita Líquida de Vendas e no número de pessoas ocupadas. No que tange à produtividade, verifica-se um nível médio de VTI/PO superior à média geral para as empresas que atuam em Sistemas Produtivos em que houve concentração, sugerindo que o processo de concentração se deu com empresas mais produtivas. No que tange ao esforço inovativo, verifica-se, no entanto, que as empresas que atuam em Sistemas Produtivos em que 3 Foi gerada uma variável IHH_Tendência = IHH (em 2005) – IHH (em 2000), por Sistema Produtivo e uma variável dummy D_IHH = 1, se IHH_tendência é positiva e 0, caso contrário. A partir dessa dummy por Sistema Produtivo, as empresas foram separadas nos grupos de “aumento” ou “redução” da concentração de mercado.

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se observou tendência à redução na concentração no mercado, o número relativo de empregados em P&D (1.75%) é superior à média geral de 1.41%. O resultado se repete em relação ao número relativo de empregados de nível superior em P&D. Tabela 26- Investimento Médio em Ativo Imobilizado, Esforço Inovativo e Tendência do IHH (1)

Variável Média Geral

Aumento de Concentração

(Tendência Positiva)

Redução de Concentração

(Tendência Negativa) Investimento Médio em Ativo Imobilizado

15,315,743.75 14,930,614.80 15,558,179.91 Investimento em ativo imobilizado (R$) (192,017,530.79) (95,614,183.84) (251,477,309.06)

5.42 6.22 4.61 Investimento em ativo imobilizado / RLV (%) (9.34) (11.13) (7.14)

9,926.76 12,900.15 7,074.83 Investimento em ativo imobilizado / PO (R$) (25,520.81) (33,933.45) (13,313.80)

77,778.23 88,284.34 67,672.07 VTI / PO (R$) (155,600.23) (186,264.02) (120,872.51)

Esforço Inovativo 0.62 0.39 0.83 P&D/RLV (%)

(2.11) (0.89) (2.79) 2.13 2.05 2.21 Máquinas/RLV (%)

(13.15) (3.88) (17.95) 1.41 1.03 1.75 Nº empregados P&D / Nº total de

empregados (%) (3.39) (2.07) (4.26) 0.76 0.54 0.97 Nº empregados de nível superior

P&D / Nº total de empregados (%) (2.41) (1.34) (3.08) Número de empresas 1,900 914 986

(1) Dados referem-se ao valor médio das empresas incluídas na PINTEC de 2000, 2003 e 2005 que atuavam (em 2000) em Sistemas Produtivos em que houve aumento da concentração do mercado (Coluna 2) e redução da concentração (Coluna 3). 6.1.3 - Desempenho Exportador Quando classificadas por desempenho exportador, há diferenças significativas nos padrões de investimento das empresas. Foram classificadas como “Exportadoras” as empresas que exportaram em dois dos três períodos analisados na PINTEC e como “Não-Exportadoras” as demais empresas, que não exportaram ou reportaram exportação em apenas um dos três anos analisados. Como indicado na Tabela 27, o valor médio do investimento em ativo imobilizado é substancialmente superior no grupo das empresas exportadoras, assim como o é o investimento médio por trabalhador. As empresas exportadoras são também, em média, mais produtivas que as não-exportadoras. O valor médio da transformação industrial por trabalhador é de R$ 90.6 mil para as exportadoras contra uma média de R$ 46.5 para as não-exportadoras, uma diferença de quase 100%. No esforço inovativo, as empresas exportadoras também apresentam valores médios superiores à média geral e substancialmente superiores às médias das empresas não-exportadoras.

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Tabela 27 - Investimento Médio em Ativo Imobilizado, Esforço Inovativo e Desempenho Exportador (1)

Variável Média Geral Exportadoras Não-Exportadoras Investimento Médio em Ativo Imobilizado

15,315,743.75 20,049,002.41 3,758,774.67 Investimento em ativo imobilizado (R$) (192,017,530.79) (227,562,364.71) (16,643,726.17)

5.42 5.44 5.36 Investimento em ativo imobilizado / RLV (%) (9.34) (8.84) (10.47)

9,926.76 11,668.28 5,674.59 Investimento em ativo imobilizado / PO (R$) (25,520.81) (29,237.94) (11,359.41)

77,778.23 90,601.73 46,467.73 VTI / PO (R$) (155,600.23) (180,921.80) (45,054.68)

Esforço Inovativo 0.62 0.72 0.38 P&D/RLV (%)

(2.11) (2..38) (1.17) 2.13 2.25 1.86 Máquinas/RLV (%)

(13.15) (15.37) (4.28) 1.41 1.61 0.90 Nº empregados P&D / Nº total de

empregados (%) (3.39) (3.70) (2.42) 0.76 0.89 0.45 Nº empregados de nível superior

P&D / Nº total de empregados (%) (2.41) (2.69) (1.44) Número de empresas 1,917 1,36 557

(1) Empresas Exportadoras são aquelas que registraram exportações em dois dos três períodos analisados pela pesquisa PINTEC; as Não-Exportadoras referem-se a empresas que não exportaram ou reportaram exportação em apenas um dos três períodos analisados. Erros-padrão entre parênteses

6.2 - Investimento em Capital Fixo e Desempenho

A seção anterior apresentou uma análise descritiva dos padrões de investimento em capital fixo das empresas brasileiras diferenciando-as por tamanho, desempenho exportador e estrutura de mercado em que atuam. Nessa seção, analisaremos se as decisões de investimento das empresas brasileiras são ou não afetadas pelo seu desempenho e se as empresas inovadoras apresentam um nível de investimento superior ao das não-inovadoras. A variável de desempenho escolhida para esse estudo foi a variação dos lucros observada entre dois dos anos em que há dados da PINTEC 4. Para se verificar se as empresas inovadoras investem mais que as não-inovadoras, utilizamos uma variável binária (Dummy Inovação) que assume o valor 1 se a empresa em questão inovou em produto ou em processo em algum ano da pesquisa e assume o valor 0 caso a empresa não tenha inovado em nenhum ano pesquisado. Os dados foram organizados em pseudo-painel para os anos da pesquisa e os modelos foram estimados por Mínimos Quadrados Ordinários. As empresas foram também agrupadas de acordo com suas características: tamanho, desempenho exportador e estrutura de mercado para analisarmos esses efeitos específicos. Desse modo, forma utilizadas duas medidas para o investimento:

a) Modelo I: Investimento em Ativo Imobilizado/ Pessoal Ocupado b) Modelo II: Investimento em Ativo Imobilizado/ Receita Líquida de Vendas

4 A variável de desempenho normalmente utilizada em estudos sobre o investimento em capital fixo é o fluxo de caixa das empresas [ver Terra (2002); Fazzari, Hubbard e Petersen (1988)]. No entanto, os dados disponíveis na pesquisa não permitem esse cálculo. A variável “Lucros” foi obtida pela diferença entre receita líquida de vendas e os custos de operações industriais e gastos totais com pessoal.

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Como variáveis de controle, incluímos o Valor Bruto da Produção e o número de trabalhadores. Os Modelos estimados foram: Modelo I:

{ }InovaçãoDummyresTrabalhadodeNoLucrosLucrosVBPfPOInv ];.ln[];ln[];ln[]/ln[ 2000200320032003,2005 −= Modelo II:

{ }InovaçãoDummyresTrabalhadodeNoLucrosLucrosVBPfRLVInv ];.ln[];ln[];ln[]/ln[ 2000200320032003,2005 −=

Em geral, as estimações a partir do Modelo I, cuja variável dependente é o Investimento em Ativo Imobilizado ponderado pelo Pessoal Ocupado, foram as que apresentaram o melhor ajustamento. O grau de ajustamento apresentado pelas estimações a partir do Modelo 1 são comparáveis a outros estudos do gênero [ver, por exemplo, De Negri, Esteves e Freitas (2007)]. Ainda que apresentemos os resultados de ambos os modelos, dado o baixo grau de ajustamento das estimações do Modelo II, optamos por analisar primordialmente os resultados do Modelo I. O nível de significância utilizado foi 5%. Os principais resultados são apresentados abaixo. A Tabela 28 apresenta os resultados dos Modelos I e II para todas as empresas da amostra comum. Verificamos que os investimentos das empresas são significativamente afetados pela variação dos lucros verificados no período anterior e que as empresas que inovaram em pelo menos um dos anos da pesquisa apresentaram um nível de investimento em capital fixo superior ao das que não inovaram. De acordo com os resultados obtidos no Modelo 1 (o de melhor ajuste), o investimento em ativo imobilizado tende a acompanhar o desempenho das empresas: se o incremento dos lucros aumenta em 1%, o investimento em capital fixo por pessoal ocupado tende a aumentar, em média, 0.011%. Por esse mesmo modelo, as empresas que inovaram em produto ou em processo durante o período analisado investiram, em média, 41.0% a mais que as empresas que não inovaram.

Tabela 28 - Resultados para Todas as Empresas (Amostra Comum) Modelo I Modelo II

Coeficiente Valor t p-valor Coeficiente Valor t p-valor Ln(VBP)(2003) 0.8050 34.4600 0.0000 -0.0716 -4.1000 0.0000Ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0112 2.6500 0.0080 0.0261 8.2100 0.0000Ln(número total de empregados) -0.3442 -9.7400 0.0000 -0.0765 -2.9100 0.0040Dummy Inovação 0.4100 6.5800 0.0000 0.1398 2.9900 0.0030Constante -4.9388 -17.2200 0.0000 -2.1013 -9.7500 0.0000R² Adjst. 0.326 0.025 F- Statistic 571.520 29.550 No. de Observações 4720 4706

6.2.1. Investimento em Ativo Imobilizado: Empresas agrupadas por Tamanho Dados os resultados analíticos apresentados anteriormente, as empresas foram consolidadas por faixa de pessoal ocupado: Faixas (1 e 2) e Faixas (3 e 4). Os resultados estão apresentados na Tabela 29. Para as Faixas 1 e 2, as empresas inovadoras investiram, em média, 34.1% a mais em ativo imobilizado que as não-inovadoras. A variação dos lucros não se mostrou significativa, no entanto, para induzir os investimentos. Para as empresas das Faixas 3 e 4 consolidadas, as quais representam 64.8% do total de empresas pesquisadas, o investimento induzido pela variação dos lucros foi, em média, 0.016%. As empresas inovadoras tiveram um investimento médio 47.0% superior ao das empresas não inovadoras.

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Tabela 29 - Resultados por Pessoal Ocupado, Faixas Consolidadas Modelo I Modelo II

Coeficiente Valor t p-valor Coeficiente Valor t p-valor FAIXAS 1 e 2

ln(VBP)(2003) 0.8746 19.5700 0.0000 -0.1089 -3.2400 0.0010ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0076 0.9200 0.3590 0.0212 3.3900 0.0010ln(número total de empregados) -0.2937 -3.0400 0.0020 -0.0755 -1.0700 0.2840Dummy Inovação 0.3409 3.1400 0.0020 -0.0850 -1.0300 0.3030Constante -5.9874 -9.7100 0.0000 -1.4292 -3.0500 0.0020R² Adjst. 0.267 0.012 F- Statistic 154.500 6.250 No. de Observações 1684 1670

FAIXAS 3 e 4 ln(VBP)(2003) 0.7232 28.8100 0.0000 0.0032 0.1700 0.8670ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0160 3.6400 0.0000 0.0272 8.0000 0.0000ln(número total de empregados) -0.4369 -9.8200 0.0000 0.0189 0.5500 0.5820Dummy Inovação 0.4701 6.7200 0.0000 0.2863 5.3100 0.0000Constante -2.9937 -7.7800 0.0000 -4.2119 -14.1600 0.0000R² Adjst. 0.295 0.037 F- Statistic 309.910 29.380 No. de Observações 2956 2956

Analisamos também o padrão de investimento em ativo imobilizado agrupando as empresas por faixas de receita. Quando consolidamos as empresas das Faixas 1 e 2 de receita (Tabela 30), verificamos que apesar de uma pequena melhora no grau de ajustamento do modelo, a variação dos lucros não se mostra significativa para o investimento em ativo imobilizado medido por pessoal ocupado. Do ponto de vista do papel da inovação nos investimentos, os resultados consolidados para essas empresas (Faixas 1 e 2) indicam que as empresas que inovaram investiram no período, em média, 44.3% a mais do que as que não inovaram. Para as empresas das Faixas 3 e 4 analisadas conjuntamente, os resultados indicam que os investimentos responderam à variação dos lucros (0.014%) e que as empresas inovadoras investiram 42.8% a mais que as não-inovadoras, em média. As empresas dessas faixas de receita representam 78% das empresas analisadas.

Tabela 30 - Resultados por Faixas Consolidadas de Receita Modelo I Modelo II

Coeficiente Valor t p-valor Coeficiente Valor t p-valor FAIXAS 1 e 2

ln(VBP)(2003) 0.8063 11.4700 0.0000 -0.1873 -3.8900 0.0000ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0067 0.5200 0.6010 0.0159 1.8000 0.0720ln(número total de empregados) -0.0291 -0.2600 0.7910 -0.4243 -5.7900 0.0000Dummy Inovação 0.4430 2.6800 0.0070 -0.0169 -0.1500 0.8820Constante -6.7333 -7.2900 0.0000 1.5779 2.4800 0.0130R² Adjst. 0.159 0.068 F- Statistic 55.500 22.010 No. de Observações 1156 115

FAIXAS 3 e 4 ln(VBP)(2003) 0.6919 30.0200 0.0000 0.0059 0.3200 0.7510ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0140 3.6900 0.0000 0.0282 9.2300 0.0000ln(número total de empregados) -0.5492 -16.4400 0.0000 0.0534 1.9900 0.0460Dummy Inovação 0.4282 7.3000 0.0000 0.1761 3.7400 0.0000Constante -1.5308 -4.5100 0.0000 -4.4173 -16.1900 0.0000R² Adjst. 0.265 0.037 F- Statistic 322.040 35.010 No. de Observações 3564 3554

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6.2.2. Investimento em Ativo Imobilizado: Estrutura de Mercado Os resultados por estrutura de mercado estão apresentados na Tabela 31. Verificamos que, de acordo com os resultados do Modelo I, o nível de investimento em ativo imobilizado por pessoal ocupado não responde significativamente à variação dos lucros tanto em mercados onde houve tendência à concentração (tendência positiva) quanto em mercados onde houve redução da concentração (tendência negativa). Os resultados indicam, no entanto, que nos mercados onde o grau de concentração diminuiu, as empresas inovadoras investiram, em média, 64.5% a mais que as não-inovadoras. Já nos mercados onde houve aumento no grau de concentração, não há diferenças estatisticamente significativas entre o nível de investimento das empresas inovadoras e não-inovadoras. Esses resultados sugerem que um ambiente econômico mais competitivo (mercado menos concentrado) talvez leve as empresas a adotarem uma estratégia de diferenciação, inovando.

Tabela 31 - Resultados por Tendência de Concentração de Mercado (IHH) Modelo I Modelo II Coeficiente Valor t p-valor Coeficiente Valor t p-valor

Aumento da Concentração (Tendência Positiva) ln(VBP)(2003) 1.0117 25.8100 0.0000 -0.0854 -2.9600 0.0030ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0091 1.4500 0.1460 0.0204 4.4000 0.0000ln(número total de empregados) -0.5393 -9.0800 0.0000 -0.0766 -1.7700 0.0770Dummy Inovação 0.0886 1.0000 0.3160 0.0859 1.3100 0.1920Constante -7.0505 -15.6400 0.0000 -1.6119 -4.8000 0.0000R² Adjst. 0.374 0.020 F- Statistic 333.070 12.590 No. de Observações 2229 2227

Redução da Concentração (Tendência Negativa) ln(VBP)(2003) 0.6735 23.0700 0.0000 -0.0666 -2.9900 0.0030ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0067 1.1700 0.2430 0.0284 6.4700 0.0000ln(número total de empregados) -0.2339 -5.3000 0.0000 -0.0658 -1.9600 0.0510Dummy Inovação 0.6446 7.4500 0.0000 0.2009 3.0400 0.0020Constante -3.5413 -9.4800 0.0000 -2.4553 -8.6200 0.0000R² Adjst. 0.293 0.026 F- Statistic 254.780 17.040 No. de Observações 2452 2440

6.2.3 Investimento em Ativo Imobilizado: Desempenho Exportador Os resultados para as empresas agrupadas por desempenho exportador são apresentados na Tabela 32. Para o Modelo I, os resultados indicam que os investimentos em ativo imobilizado para as empresas não-exportadoras são induzidos pela variação dos lucros. Em particular, cada incremento de 1% na variação dos lucros induz, em média, um acréscimo de 2.3% nos investimentos em ativo imobilizado por pessoal ocupado. O mesmo não acontece com as empresas exportadoras onde, em média, o investimento não varia significativamente em relação à variação dos lucros. No que tange à inovação, os resultados indicam mais uma vez que as empresas inovadoras, exportadoras ou não, investem mais em ativo imobilizado, em média, que as empresas não-inovadoras. Dentre as inovadoras, o nível de investimento é 24.5% superior para as Não –Exportadoras e 44.0% para as Exportadoras. Esses resultados corroboram os já apresentados na Tabela 8, que indicaram valores médios de investimento mais elevados para as empresas exportadoras.

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Tabela 32 - Resultados por Desempenho Exportador Modelo I Modelo II Coeficiente Valor t p-valor Coeficiente Valor t p-valor

Empresas Exportadoras ln(VBP)(2003) 0.7466 30.3200 0.0000 -0.0042 -0.2200 0.8270ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0053 1.2600 0.2080 0.0200 6.0200 0.0000ln(número total de empregados) -0.4684 -12.8900 0.0000 -0.0259 -0.9100 0.3640Dummy Inovação 0.4397 6.6400 0.0000 0.1701 3.2600 0.0010Constante -2.9634 -9.0300 0.0000 -3.5870 -13.8800 0.0000R² Adjst. 0.291 0.016 F- Statistic 330.800 13.680 No. de Observações 3222 3218

Empresas Não-Exportadoras ln(VBP)(2003) 0.8002 15.5900 0.0000 -0.1836 -5.0200 0.0000ln[Lucros(2003) - Lucros(2000)] 0.0230 2.3700 0.0180 0.0415 5.9400 0.0000ln(número total de empregados) -0.1560 -2.0200 0.0430 -0.1656 -3.0600 0.0020Dummy Inovação 0.2453 1.9000 0.0580 0.1057 1.1400 0.2560Constante -6.1257 -10.0900 0.0000 0.1089 0.2500 0.8030R² Adjst. 0.273 0.065 F- Statistic 141.340 26.730 No. de Observações 1498 1488

6.3. Investimento e Desempenho Produtivo: tendências gerais A partir de procedimentos econométricos, procurou-se nessa seção analisar os padrões de investimento em ativo imobilizado para as empresas brasileiras a partir das pesquisas PINTEC e PIA e o efeito médio do desempenho da empresa e da inovação para o investimento. Dentre os resultados obtidos, podemos destacar: 1) O valor médio do investimento em ativo imobilizado considerando todas as empresas pesquisadas foi de R$ 15,3 milhões. Podemos afirmar que, em geral, os valores médios do investimento em ativo imobilizado crescem com o tamanho da firma. 2) Quando agrupamos as empresas por tendência de concentração de mercado, verificamos que não há variações significativas no nível médio de investimento em ativo imobilizado entre empresas que atuam em Sistema Produtivos em que houve aumento da concentração ou redução da concentração, medida pelo índice IHH. 3) Quando agrupamos as empresas por desempenho exportador, verificamos diferenças substantivas entre as empresas consideradas não-exportadoras e as exportadoras. Para essas últimas, o investimento médio em ativo imobilizado é da ordem de R$ 20,05 milhões, enquanto que para as não-exportadoras, o valor médio é da ordem de R$ 3,76 milhões. As exportadoras são também as empresas mais produtivas em termos de valor da transformação industrial por pessoal ocupado. 4) O coeficiente da variação dos lucros, uma medida do efeito do desempenho da empresa sobre o investimento em ativo imobilizado, teve seu valor mais baixo (0.004%) para as empresas cujas receitas superam os R$ 60 milhões, indicando que para essas empresas o efeito . O maior efeito do desempenho (0.045%) foi estimado para as pequenas empresas (de 30 a 99 pessoas ocupadas). 5) No que tange à inovação, os coeficientes variaram entre 8.9% e 68.2%. O maior coeficiente estimado (68.2%) foi obtido para as grandes empresas (de 500 ou mais pessoas ocupadas), indicando

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que para essa faixa de pessoal ocupado, as empresas inovadoras investiram 68.2% a mais que as não-inovadoras. O menor coeficiente (8.9%) foi obtido para as empresas que atuaram em Sistemas Produtivos em que houve aumento na concentração medida pelo índice IHH.

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7. Capacitação, Desempenho Inovativo e Produtividade 7.1 - Apresentação da Base de Dados e Identificação de variáveis Esta seção procura identificar e analisar determinantes estruturais do desempenho da indústria brasilEira no período recente a partir do cruzamento das informações da PIA - Pesquisa Industrial Anual e da PINTEC - Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica, ambas do IBGE, com os registros de comércio exterior do SECEX/MDIC. A avaliação da evolução e do grau de eficiência da estrutura produtiva, a partir de indicadores de produtividade e de capacitação tecnológica, pode fornecer subsídios importantes para o entendimento da dinâmica industrial brasileira, particularmente no que se refere à discussão dos impactos de um novo ciclo de investimento capaz de promover mudanças substanciais na estrutura produtiva, que poderão aumentar ou reduzir a heterogeneidade setorial hoje existente. A presente seção procura avançar no desenvolvimento de um modelo de análise que possibilite investigar relações entre inovação e desempenho produtivo, mensurado pela produtividade do trabalho, qualificando-as pelas micro-características das empresas, pela sua capacitação tecnológica, e em função das especificidades setoriais. Para isso, utiliza-se de ferramentas econométricas para identificar as relações entre desempenho produtivo (produtividade do trabalho) e esforço inovativo das empresas, tanto da amostra global das empresas inovadoras de PINTEC 2005, quanto das sub-amostras de empresas constituintes em cada sistema produtivo considerado. O estudo utiliza-se do cruzamento das informações da PIA - Pesquisa Industrial Anual e da PINTEC - Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica, ambas do IBGE, com os registros de comércio exterior do SECEX/MDIC. São consideradas somente as empresas inovadoras da PINTEC, ou seja, as empresas que apresentaram algum esforço inovador na PINTEC de 2005, ou seja, realizaram alguma atividade inovativa no período de referência da pesquisa. O objetivo é identificar as variáveis que explicam o desempenho produtivo das empresas, medido pela produtividade do trabalho. As variáveis denominadas explanatórias dividem-se em três grupos: micro-características da empresa, capacitação tecnológica e investimento. Estas variáveis são apresentadas no Quadro 1.

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Quadro 1 – Variáveis dos Modelos Econométricos

Nome Variáveis Gerais do Modelo Econométrico

Variáveis Explanatórias dos

dados Cross-Section

Variáveis Explanatórias dos dados em Painel

Micro – Características da Empresa Tamanho Log Pessoal Ocupado X X

Origem do Capital Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa contenha mais que 10% de capital estrangeiro e valor 0 caso não tenha.

X X

Grupo Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa faça parte de um grupo e valor 0 caso não faça.

X X

Capacitação Tecnológica

PO em P&D Proporção de Pessoal Ocupado em atividades de P&D no total de número de pessoal ocupado

X X

Intensidade do Esforço Inovador Gasto em atividades inovativas / PO

X X

Intensidade do Esforço em Máq.Equipamentos Gasto em Máquinas e Equipamentos / Gasto em atividades inovativas

X X

Inovação em Produto Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa declare ter inovação em produto e valor 0 caso não declare.

Inovação em Processo Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa declare ter inovação em processo e valor 0 caso não declare.

P&D Contínuo Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa declare realizar atividades contínuas de P&D e valor 0 caso não realize.

X X

Proteção por escrito Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa declare ter solicitado e/ou obtido proteção por escrito no Brasil ou no resto do mundo e valor 0 caso não.

X

Proteção estratégica Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa declare ter solicitado e/ou obtido proteção estratégica no Brasil ou no resto do mundo e valor 0 caso não.

X

Diferenciação Vendas Internas

Participação da RLV de produtos novos sobre Total da RLV para mercado nacional.

X X

Diferenciação Exportação

Participação da RLV de produtos novos sobre Total da RLV para exportação.

X X

Certificação Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa tenha recebido algum certificado de qualidade e valor 0 caso não tenha recebido.

X X

Cooperação

Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa tenha realizado alguma parceria com universidades, outras empresas do grupo e fora do grupo, e valor 0 caso não tenha realizado.

Apoio do Governo

Variável dummy que assume valor 1 caso a empresa tenha recebido apoio financeiro do governo para realização de atividades inovativas e valor 0 caso não tenha recebido.

Investimento Total Investimento Total investimento em ativo imobilizado Log Investimento Log Total investimento em ativo imobilizado X

Além da apresentação desses três grupos de variáveis, faz-se necessário que se esclareça que as análises dos dados serão realizadas em diferentes amostras de empresas. Inicialmente, o estudo parte da análise da amostra conjunta de empresas inovadoras da base da PINTEC de 2005, que totalizam 6.202 empresas. Em seguida, considerando que um dos objetivos do presente estudo é identificar as especificidades sistêmicas, o trabalho desenvolve a análise para cada um dos sistemas desse projeto. Dado que os dados da PINTEC são restritos às empresas da indústria de transformação, poderão ser analisados somente 9 dos 12 sistemas do projeto, que são enumerados no Quadro 2 a seguir. Um maior detalhamento dos agrupamentos dos Sistemas está organizado no Anexo 1 do presente relatório.

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Quadro 2 – Sistemas Analisados Nome Descrição

Sistema 1 - Energia Agregação dos subsistemas Petróleo, Gás, Etanol e Energia

Sistema 2 - Agronegócio Agregação dos subsistemas Pecuária, Commodities tradicionais

Sistema 3 – Insumos Básicos Agregação dos subsistemas Celulose, Química básica e Mineração

Sistema 4 – Bens Salário Agregação dos subsistemas Alimento, Têxtil, Móveis e Limpeza

Sistema 5 - Mecânica Agregação dos subsistemas Automobilística, Caminhões e Bens de Capital

Sistema 6 - Eletrônica Agregação dos subsistemas Eletrônica, Telecomunicações e Informática

Sistema 7 – Indústrias Criativas Agregação dos subsistemas Cinema e Editorial

Sistema 8 Agregação dos subsistemas Base química e Base Mecânica

Sistema 9 Agregação dos subsistemas Aeroespacial

Ainda sobre a base de dados, destaca-se ainda que para a análise de dados em painel foram utilizadas, além da base da PINTEC 2005, as bases da PINTEC de 2000 e de 2003. Deste modo, a intersecção das bases gerou uma amostra das empresas comuns à essas 3 edições da PINTEC com um número total de cerca de 2.479 empresas da indústria de transformação que realizaram na PINTEC de 2005 algum tipo de atividade inovadora. 7.2. Metodologia Empírica A literatura internacional na última década vem apresentando inúmeros estudos empíricos sobre a relação entre esforço inovativo e desempenho produtivo. Como já apresentada anteriormente, intensa discussão é desenvolvida feita sobre os indicadores de mensuração tanto das variáveis de inovação quanto para as variáveis de produtividade. Porém, grande debate também se faz sobre as metodologias mais adequadas para capturar tal relação. Por se tratar de um primeiro exercício empírico sobre a temática utiliza-se metodologia econométrica nesse estudo com aplicação de dois modelos, sendo um deles mais simplificado e um mais desenvolvido, são eles: Cross-Section e dados em painel. Para o Cross-Section desenvolve-se um modelo específico, e aplica-o tanto para a amostra conjunta quanto para as sub-amostras de cada sistema, considerando dados da PINTEC de 2005. Para a análise de dados em painel desenvolve-se um modelo um pouco mais simplificado em relação ao anterior em termos de variáveis explicativas pelo fato de não encontrar todas as variáveis anteriores disponíveis nos 3 anos analisados (2000, 2003 e 2005). A definição dos modelos serão apresentadas nas próximas sub-seções. 7.2.1. Cross-Section O modelo de regressão linear para cada observação da amostra tem a forma:

para i = 1, 2, ...,N Onde é a variável dependente, são variáveis explanatórias, são parâmetros a serem estimados e é o termo de erro aleatório. 7.2.1.1. Variável Dependente

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A variável dependente é a Produtividade do Trabalho definida pelo Valor de Transformação Industrial em relação ao Número de Pessoal Ocupado para cada empresa em 2005. 7.2.1.2. Variáveis Explanatórias O conjunto de variáveis explanatórias contém variáveis dos três grupos inicialmente apresentados e estão descritas no Quadro 1, apresentado anteriormente. 7.2.2. Dados em Painel Dado que o estudo pretende analisar a relação entre esforço inovativo e o desempenho produtivo da indústria de transformação brasileira, construiu-se uma base de dados em painel de empresas a partir das três últimas edições da PINTEC para os anos 2000, 2003 e 2005. Por dados em painel entendem-se como observações que se repetem para um conjunto semelhante de unidades seccionais. Deste modo, o modelo combina a dimensão de cross-section com a de séries temporais. A equação a ser estimada, especificada na forma de um modelo estático de dados em painel, para cada observação em cada ponto do tempo, tem a forma:

Onde é a variável dependente, é um vetor de variáveis explanatórias, é o erro idiossincrático, que varia no tempo e entre as unidades de observação, e são efeitos específicos não observáveis que variam entre as unidades de observação, não variam ao longo do tempo e contemplam características específicas a cada unidade de observação, não controladas pelas variáveis em . O modelo de dados em painel para os anos 2000, 2003 e 2005 analisará o comportamento da inovação e da produtividade do trabalho para um conjunto de 2.479 empresas da indústria de transformação. São aplicados os dois métodos de dados em painel – efeito fixo e efeito aleatório - e posteriormente é realizado um teste para escolha do método mais ajustado. Deve-se ressaltar que não há na literatura um critério específico a determinar em que contexto deva ser aplicado o modelo de efeito fixo ou o de efeito aleatório. O modelo de efeitos fixos explora essencialmente a dimensão temporal de cada unidade seccional. O modelo de efeito fixo pode ser considerado o mais adequado em situações em que o interesse da pesquisa concentre-se na análise da mudança de comportamento em cada grupo ao longo do tempo. Em contrapartida, o modelo de efeitos aleatórios é considerado mais adequado em situações em que existe maior interesse nas diferenças entre as unidades seccionais. O teste para escolha do método mais ajustado refere-se ao teste de especificação de Hausman. Este teste está baseado na comparação de dois estimadores: a) um primeiro eficiente e consistente sob a hipótese nula, mas não consistente sob hipótese alternativa e, b) um segundo, consistente em ambas as hipóteses, mas ineficiente sob a hipótese nula. Assim, pode-se afirmar que o teste de Hausman é um teste da adequação do modelo de efeitos aleatórios e, caso significativo, seu resultado indicará que o estimador de efeitos fixos é a melhor escolha. 7.2.2.1. Variável Dependente

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A variável dependente é a Produtividade do Trabalho definida pelo Valor de Transformação Industrial em relação ao Número de Pessoal Ocupado para cada empresa em 2000, 2003 e 2005. 7.2.2.2. Variáveis Explanatórias O conjunto de variáveis explanatórias contém variáveis dos três grupos inicialmente apresentados e estão descritas no Quadro 1, apresentado anteriormente. 7.3. Características das Empresas Inovadoras em 2005: Estatísticas Descritivas Nessa seção são apresentadas as estatísticas descritivas (média e desvio-padrão) de todas as variáveis selecionadas para a amostra total de inovadoras e para as sub-amostras de inovadoras por sistema para o ano de 2005. Estas informações estão organizadas na Tabela 5. Em termos de Produtividade do Trabalho, a amostra total apresenta uma produtividade de R$ 72.752 por trabalhador. O Sistema de Insumos Básicos apresenta, em média, a maior Produtividade do Trabalho dentre os outros Sistemas analisados, o que significa o valor de R$ 116.155 por trabalhador. O Sistema de Agronegócios, por sua vez, se destaca por apresentar a menor Produtividade do Trabalho indicando que as empresas dos sistemas produtivos apresentam, em média, uma Produtividade do Trabalho de R$ 54.905 por trabalhador. No que se refere à variável Investimento, observa-se que em média as empresas analisadas realizaram, em 2005, investimento em ativo imobilizado de R$ 148.882. Destacam-se os Sistemas de Insumos Básico e Aeroespacial como os realizadores dos maiores investimentos, sendo o Sistema Aeroespacial apresentava um montante médio de R$ 737.427 em 2005. Pode-se verificar também que a média dos investimentos mais baixos em baixos, alcançaram o valor de R$ 39.029 e foram realizados pelas empresas resultantes da agregação do Sistemas de Indústrias Criativas (incluindo, dentre outras, as atividades de Cinema e Editorial). Quanto à Intensidade do esforço inovador - medido pelos gastos em atividades inovativas por pessoal ocupado – verifica-se que a amostra total constituída por 6.202 empresas apresentou uma média de R$ 9 mil por trabalhador no ano de 2005. Destaca-se o Sistema Produtivo de Eletrônica com uma média muito superior à amostra total, apresentando em 2005 um gasto de cerca de R$ 32 mil por trabalhador nas empresas. O valor médio mais baixo gasto em atividades inovativas por trabalhador está no Sistema de Agronegócios com R$ 5,7 mil. Em termos de Intensidade de gasto em máquinas e equipamentos em relação ao total gasto em atividades inovativas, observa-se que a média da amostra total é bem elevada com uma representação de 38% do total gasto em atividades inovativas. Os Sistemas de Insumos Básicos e de Indústrias Criativas são os que mais se destacam com percentual superior à média da amostra total com uma percentual de 46% e 45%, respectivamente, o que poderia indicar que as empresas desses sistemas concentram grande parte do esforço das suas atividades inovativas na aquisição de máquinas e equipamentos para inovação. Por outro lado, o Sistema de Eletrônica possui, em média, uma participação menor, de 20,8% do total gasto em atividades inovativas destinados à aquisição de máquinas e equipamentos. Pode-se considerar, assim, que diante do fato desse Sistema apresentar o indicador de esforço inovador muito superior à média da amostra total, como já apresentando pelo indicador anterior, que a aquisição de máquinas e equipamentos não é o elemento principal de fonte de inovação para as empresas do referido sistema.

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Tabela 33 – Estatística Descritiva: Média e Desvio Padrão das Variáveis Selecionadas para o ano 2005

Variáveis

Produtividade do

Trabalho (VTI/PO)

Tamanho (nº pessoal ocupado)

Pessoal Ocupado em P&D / PO total

Intensidade Esforço

Inovador (R$ mil)

Intensidade Esforço

Máquinas e Equipamentos

Diferenciação

Vendas Internas

Diferenciação

Exportação

Investimento (R$ mil)

Nº Observações

(Empresas)

72.753 446,12 0, 0297 9, 9510 0, 3811 16, 6452 4, 6238 148. 832 Amostra Total

(321.969) (1430.60) (0, 8888) (106, 936) (0, 4158) (27, 8243) (17, 1920) (207.111) 6.202

89.463 538,65 0, 0569 9, 0686 0, 2632 18, 2589 5, 2517 126.571 1- Energia (210.569) (3465,46) (0,1349 (20, 66832) (0, 355043) (25, 7204) (16, 7423) (132.000)

139

54.905 1234,67 0, 0030 5, 7586 0, 4615 9, 3821 3, 6727 168.153 2- Agronegócio

(84.975) (3447,4) (0, 0176) (14, 8109) (0, 4226) (20, 9139) (15, 9731) (489.639) 437

116.155 378,12 0, 0146 11, 2352 0, 4062 14, 9146 3, 7994 294.035 3- Insumos

Básicos (190.154 (767, 90) (0, 0396 ) (34, 7426) (0, 4194) (26, 4213) (14, 7219) (139.854) 1.007

55.214 321,44 0, 0107 6, 6768 0, 3911 15, 7462 3, 9297 72.151

4- Bens Salários (138.991 (7.052.) (0, 0669 ) (44, 0552 ) (0, 4247) (27, 0866) (15, 8919 ) (514.786)

2.065

63.214 462,18 0, 0587 10, 4483 0, 3807 18, 1565 5, 8292 80.327 5- Mecânica (553.255 (1.394) (1, 6716) (156, 9998) (0, 4169) (29, 2162 ) (19, 3598) (351.058)

1763

95.997 393,05 0, 0883 32, 2920 0, 2082 27, 1373 7, 9201 120.152 6- Eletrônica (1.580.798) (8.031) (0, 2061) (265, 125 ) (0, 3234) (31, 152 ) (22, 54845) (323.819)

313

73.091 262,38 0, 0042 8, 1312 0, 4510 15, 5804 1, 4926 39.029 7 – Indústrias Criativas (98.691) (4.795) (0, 0161 ) (24, 7567) (0, 4289 ) (30, 490 ) (11, 27579 ) (145.065)

205

102.723 373,28 0, 0322 9, 5564 0, 2713 18, 2929 4, 6616 96.319 8 - Insumos em Saúde (103.191) (482.223) (0, 0580) (16, 0770 ) (0, 3303 ) (28, 4020) (17, 22799) (205.988)

198

94.657 861,43 0, 0207 10, 3746 0, 3456 28, 000 9, 5652 737.427 9 - Aeroespacial

(91.798) (2738.82) (0, 0674) (19, 9398) (0, 4256) (33, 3902) (26, 32459) (3.165.528) 23

Fonte: PINTEC 2005. Nota: Desvio-Padrão entre parênteses Quanto à Diferenciação de vendas internas, a amostra total apresentou uma média de 16,6% da receita liquida de vendas (RLV) geradas pela venda de produtos novos para o mercado nacional. Destacam-se os Sistemas de Eletrônica e Aeroespacial com uma média muito superior à da amostra total, apresentando em 2005 de 27% e 28% da RLV para o mercado nacional. O menor percentual médio encontra-se no Sistema de Agronegócios, com um valor de 9% da RLV de produtos novos em relação ao Total da RLV para mercado nacional. Em termos de Diferenciação de Exportação, a amostra total apresentou uma média de 4,6% da RLV de produtos novos em relação ao total da RLV para exportação. O Sistema Aeroespacial é o que representa o maior percentual, de 9,5 % da RLV de produtos novos em relação ao Total da RLV para mercado nacional, e o Sistema de Indústrias Criativas é o que representa o menor percentual de 1,49% A Tabela 34 sintetiza outras características importantes dos sistemas produtivos na amostra investigada. A partir das informações apresentadas, é possível destacar as seguintes características relativas á amostra investigada;

1. Quanto à Origem de Capital, 12% das empresas da amostra total possuem mais de 10% de capital estrangeiro. Nos Sistemas 6 e 8 esse percentual quase dobra alcançando um valor de 21% e 22,7% respectivamente.

2. A amostra analisada apresenta também o percentual de empresas participantes de Grupo, sendo que 15% das empresas da amostra de 6.202 participam de grupo de empresas. No Sistema 3 (Insumos Básicos) esse percentual se amplia para 21%.

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3. No indicador de P&D Contínuo, a amostra total apresentou uma percentual de 23% das empresas analisadas como realizadores da atividade de P&D de maneira contínua. Destacam-se os Sistemas 1 (Petróleo) e 6 (Eletrônica) em que cerca de 50% das empresas participantes realizam atividade sistemática de P&D.

4. Nos indicadores de Proteção por Escrito e Proteção Estratégica, a amostra total apresentou um percentual de 37% das empresas e 16% respectivamente. Esses indicadores demonstram que as empresas analisadas utilizam-se na média mais de proteção por escrito do que proteção estratégica.

5. No indicador de Certificação de qualidade, na amostra total cerca de 33% das empresas possuem algum tipo de certificação. Nos Sistemas 6, 8 e 9 esse percentual aproxima-se de 50% das empresas, sendo respectivamente, 45,7%, 45,5% e 47,8%. Por outro lado, o Sistema 7 é o que apresenta o menor percentual de empresas com certificação, apenas 13,7% das 205 empresas analisadas.

6. No que se refere ao Apoio Recebido pelo Governo, a amostra total apresentou um percentual de 5,5% das empresas como beneficiárias. Destacam-se os Sistemas 6 e 9 como os que mais possuem empresas que receberam apoio governamental, sendo 15,7% e 17,4% respectivamente. O Sistema 7 apresentou a menor participação de empresas com apoio do governo, apenas 1% das 205 empresas analisadas.

Tabela 34 – Estatística Descritiva: Percentual de empresas - Variáveis selecionadas para o ano

2005

Origem do Capital

Grupo (% de empresas que participam de grupo)

P&D Contínuo (% de empresas que realizam P&D contínuo)

Proteção por Escrito (% de empresas que possuem proteção por escrito)

Proteção Estratégica (% de empresas que possuem proteção estratégica)

Certificação (% de empresas que possuem certificação)

Apoio do Governo (% de empresas que receberam apoio do governo)

Nº Observações (Empresas)

Amostra Total 12 15 23 37 16 31 5,5 6.202 1- Energia 21 17 43 42 26 45 12 139 2- Agronegócio 5,72 17,2 11,9 33 11 24,7 3,43 437 3- Insumos Básicos 16,8 21,1 25,5 34,3 17,3 39,2 7,45 1.007 4- Bens Salários 7,8 13,3 19,2 37,2 15,9 25,5 3,2 2.065 5- Mecânica 13,7 11,9 21,2 37 15 29,7 4,88 1763 6- Eletrônica 21,4 15,7 48,9 46,3 28,8 45,7 15,7 313 7 - Ind. Criativas 5,85 18,5 10,2 30,7 10,2 13,7 0,98 205 8 - Insumos em Saúde 22,7 10,6 47,5 60,1 24,2 45,5 13,6 198 9 - Aeroespacial 8,69 13,04 13,04 21,74 8,69 47,83 17,39 23

7.4 Resultados dos Modelos Cross Section

Nessa seção são apresentados os resultados da Cross-Section para a amostra total de empresas inovadoras em 2005 e por diferentes sistemas produtivos. Esse modelo tem como objetivo testar a relação entre produtividade e capacitação tecnológica ao nível da firma independente do sistema ao qual participa. Os resultados tanto para a amostra total quanto para os sistemas estão organizados na Tabela 35 O desvio-padrão está representado entre parênteses e os níveis de significância são respectivamente: * para significativo a 1%, **a 5%, e *** a 10%.

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No modelo da amostra total (6.202 empresas), os coeficientes associados às variáveis de micro-características (Tamanho, Origem de Capital e Grupo) são positivos e estatisticamente significativos, isso quer dizer que o aumento do tamanho da empresa tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. No que se refere ao indicador de Esforço Inovador, medido pelo Número de Pessoal Ocupado em atividades de P&D em relação ao total de pessoal ocupado, pode-se verificar que o coeficiente associado é positivo e estatisticamente significativo, o que indica que o aumento no número de pessoal ocupado em P&D tem efeito positivo na produtividade do trabalho. Nesse mesmo sentido, as variáveis de Certificação e de Investimento em ativo imobilizado apresentam coeficientes associados positivos e estatisticamente significativos, o que indica que o aumento do Investimento tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Nos modelos do Sistema 1 (Energia) e do Sistema 9 (Aeroespacial) os coeficientes de todas as variáveis explanatórias não são estatisticamente significativos, o que indica que nesses casos nada se pode inferir sobre o comportamento da variável dependente, produtividade do trabalho. Acredita-se que especialmente no Sistema 9 a amostra seja pouco representativa com apenas 23 empresas analisadas. No modelo do Sistema 2 (Agronegócio) o coeficiente associado à variável Origem de Capital é positivo e estatisticamente significativo, indicando que possuir capital estrangeiro tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Outras variáveis cujos coeficientes associados são positivos e estatisticamente significativos são P&D Contínuo e Investimento, o que indica que a empresa que a realização de P&D de maneira contínua e o aumento dos investimentos têm efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. O coeficiente da variável Tamanho, por sua vez, é negativo e estatisticamente significativo, o que indica, diferentemente do modelo da amostra total, no Sistema 2, o aumento do tamanho da empresa tem efeito negativo sobre a produtividade do trabalho. No modelo do Sistema 3 (Insumos Básicos) o coeficiente associado às variáveis Origem de Capital e Grupo são positivos e estatisticamente significativos, indicando que participar de Grupo de empresas tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Por outro lado, o coeficiente da variável Tamanho, por sua vez, é negativo e estatisticamente significativo, o que indica, diferentemente do modelo da amostra total, no Sistema 2, o aumento do tamanho da empresa tem efeito negativo sobre a produtividade do trabalho. Outras variáveis cujos coeficientes associados são positivos e estatisticamente significativos são Certificação e Investimento, o que indica que o aumento dos investimentos tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. No modelo do Sistema 4 (Bens Salário) o coeficiente associado às variáveis Origem de Capital e Grupo são positivos e estatisticamente significativos, indicando que participar de Grupo de empresas tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Destaca-se que, assim como no modelo do Sistema 2, os coeficientes associados às variáveis P&D Contínuo e Investimento são positivos e estatisticamente significativos, o que indica que a empresa que a realização de P&D de maneira contínua e o aumento dos investimentos têm efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. No modelo do Sistema 5 (Mecânica) o coeficiente associado às variáveis Origem de Capital e Grupo são positivos e estatisticamente significativos, indicando que participar de Grupo de empresas tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Destaca-se que somente nesse modelo do Sistema 5 o coeficiente associado à variável Diferenciação de Exportação é positivo e estatisticamente significativo.

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No modelo do Sistema 6 (Eletrônica) as variáveis cujos coeficientes associados são positivos e estatisticamente significativos são Certificação e Investimento, o que indica que o aumento dos investimentos tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Deve-se destacar também que dentre todos os modelos analisado somente nesse modelo do Sistema 6 que a Proteção por Escrito tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. No modelo do Sistema 7 ( Indústrias Criativas) somente a variável Investimento possui coeficiente associado positivo e estatisticamente significativo, o que indica que nesse segmento o investimento tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. No modelo do Sistema 8 ( Base química e Base mecânica) apenas 3 variáveis possuem coeficientes associados positivos e estatisticamente significativos: Origem do Capital, Proteção Estratégica e Intensidade do esforço inovador. Deve-se destacar que dentre todos os modelos analisado somente nesse modelo do Sistema 8 que a Proteção Estratégica tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Em resumo, a partir da análise detalhada de cada um dos modelos da amostra total e de cada Sistema, pode-se verificar que:

a) O coeficiente associado à variável Tamanho é positivo e estatisticamente significativo somente no modelo da amostra total;

b) Os coeficientes associados às variáveis Origem de Capital e Grupo são positivos e estatisticamente significativos na maioria dos modelos;

c) O coeficiente associado à variável Pessoal Ocupado em P&D é positivo e estatisticamente significativo apenas na amostra total e no Sistema 5 (Mecânica);

d) O coeficiente associado à variável P&D Contínuo é positivo e estatisticamente significativo apenas no Sistema 2 (Agronegócio) e no Sistema 4 (Bens salário);

e) O coeficiente associado à variável Proteção por Escrito é positivo e estatisticamente significativo apenas Sistema 6 (Eletrônica);

f) O coeficiente associado à variável Proteção Estratégica é positivo e estatisticamente significativo apenas Sistema 8 (Base química e base mecânica);

g) Os coeficientes associados às variáveis Certificação e Investimento são positivos e estatisticamente significativos na maioria dos modelos analisados.

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Tabela 35 – Resultados do Modelo para o ano 2005

Variáveis Amostra Total 1- Energia

2- Agronegóci

os

3- Insumos Básicos

4- Bens Salários

5- Mecânica

6- Eletrônica

7 - Ind. Criativas

8 - Insumos

em Saúde

9 - Aeroespacial

15,9718 51,6453 -22,71774 -15,30187 -17,43592 -11,54681 -40,76616 -13,52023 5,294679 -4,830098

Tamanho (3,0270)* (57,8196) (7,3404)* (7,1927)* (6,1393)* (3,5137)* (16,4674)* (14,9411) (8,1324) (39,3660)

72,8979 -52,6131 29,09719 62,22342 103,8612 48,37684 92,0581 120,6063 113,5771 -7,236284

Origem do Capital (8,8309)* (76,0015) (13,4346)* (19,1110)* (27,4074)* (5,8681)* (38,5202)* (82,9463) (19,0666)* (57,7630)

41,0088 65,1076 19,32525 61,23402 37,3883 21,93158 9,632703 14,27931 0,5548394 47,52471

Grupo (8,1602)* (54,4314) (20,7133) (17,7905)* (17,3199)* (7,5003)* (27,0367) (17,1466) (19,8283) (170,5433)

330,8828 -109,6472 -46,65183 -103,9414 -15,1498 333,5079 147,2974 -10,6777 32,8562 787,3279

PO em P&D (1,8557)* (108,3534) (111,27)** (159,8296) (36,0493) (0,5885)* (93,7111) (336,0758) (105,6366) (984,9313)

0,0174 1,4397 0,4389239 1,526477 0,0529 -0,0144 0,0242 0,0521 1,2043 -2,2357 Intensidade do Esforço Inovador (0,0306) (1,2296) (0,2592) (0,7845)* (0,0481) (0,0029)* (0,0285) (0,2107) (0,3570)* (3,8568)

1,4856 -77,8425 1,126351 -36,89268 17,0084 -10,6243 -32,6296 -1,0702 -18,0281 67,6126 Intensidade do Esforço em Máq.Equipamentos (5,0445) (59,3113) (12,8561) (11,789)* (10,7645) (4,9291) (17,3667) (23,2935) (15,5324) (114,1375)

-2,8494 32,3971 16,1861 12,8372 13,6147 -11,2895 -0,9297 -24,9731 -5,3970 -158,5657

P&D Contínuo (4,6680) (36,3207) (7,2751)* (17,3236) (8,0674)** (5,2939) (18,6490) (27,4373) (15,7173) (190,5558)

-7,3944 21,9923 -12,0341 -14,1509 -8,6134 -7,97073 36,9703 -3,7246 16,1784 -18,5961

Proteção por Escrito (3,3787)* (27,3132) (8,3878) (11,6281) (5,6830) (3,6092)* (18,8702)* (14,4151) (10,2190) (72,0146)

19,2212 46,9113 17,1728 29,8582 18,1926 -2,5988 12,3060 46,1871 41,2757 290,3084

Proteção Estratégica (7,2029) (41,4812) (15,2045) (20,2308) (12,3400) (4,3146) (20,3501) (48,9591) (16,1980)* (458,5565)

0,0930 -0,1796 0,4227 -0,1724 0,3357 -0,0790 0,5708 0,0317 -0,1659 -0,3427 Diferenciação Vendas Internas (0,1000) (0,4914) (0,3950) (0,1952) (0,2735) (0,0594) (0,3804) (0,1548) (0,2114) (1,0484)

-0,1476 -0,4841 0,0955 -0,0261 -0,2121 0,1481 -0,1364 -0,1523 -0,2553 0,0295

Diferenciação Exportação (0,1126) (0,9468) (0,2363) (0,3508) (0,2256) (0,0751)* (0,4873) (0,8544) (0,3236) (0,8385)

19,1644 18,0422 6,2921 19,4302 22,7619 10,5534 48,3212 13,1924 -0,3748 -26,8359

Certificação (3,6705)* (26,7537) (8,8836) (10,7700)** (7,6668)* (4,8355)* (17,9512)* (33,0048) (11,3292) (72,2353)

11,5667 3,4366 14,4496 15,7136 9,3888 8,4287 15,2649 9,5899 3,3554 1,4345 Investimento (Ln Investimento) (0,9671)* (9,4659) (3,6226)* (2,0774)* (1,9479)* (1,5252)* (3,9701)* (4,2257)* (2,6684) (17,0118)

R2 Ajustado 0,850 0,301 0,193 0,311 0,128 0,981 0,262 0,225 0,519 0,318

Nº Observações (Empresas) 6202 139 437 1007 2065 1763 313 205 198 23

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Sendo assim, verifica-se que as variáveis que apresentam regularidade nos modelos, com coeficientes associados positivos e estatisticamente significativos, são Certificação e de Investimento em ativo imobilizado, o que indica que o aumento do volume de Investimento e a melhoria da qualidade do processo produtivo têm efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. A partir desses resultados dos modelos de Cross-Section, a próxima seção apresentará os resultados do modelo de Dados em Painel. 7.5 - Resultados do Modelo de Dados em Painel (2000, 2003 e 2005) A Tabela 36 apresenta o resultado das estatísticas descritivas para as variáveis selecionadas no modelo nos anos 2000, 2003 e 2005. No caso de variáveis dummy estão apresentadas as participações percentuais, como nas variáveis: Origem do Capital, Grupo e Certificação. Dentre as variáveis que apresentaram importante crescimento nesse período destacam-se a Produtividade do Trabalho, a Intensidade do Esforço Inovador e a Certificação. Os dados apresentados na Tabela 8 sugerem alguma análise do comportamento de algumas variáveis ao longo do tempo de um determinado grupo de empresas. Das 6.202 empresas analisadas anteriormente, somente 2.479 delas encontram-se nas três edições da PINTEC. Em termos de Produtividade do Trabalho, a amostra total de empresas presentes na PINTEC 2000, 2003 e 2005, apresentou um relativo crescimento no período, passando de R$ 54.856 em 2000 para R$ 91.483 em 2005. Deve-se relembrar nesse momento que, na análise dessa variável para a amostra com 6.202 empresas, a produtividade do trabalho, em 2005, era de R$ 72.752 por trabalhador. Destaca-se, assim, que as 2.479 empresas presentes na análise em painel possuíam, em 2005, produtividade superior à amostra total mais ampla.

Tabela 36 – Estatística Descritiva: Média e Desvio Padrão das Variáveis Selecionadas para os anos 2000, 2003 e 2005

Variáveis 2000 2003 2005 54.856 83.192 91.483 Produtividade do Trabalho (90.223) (187.672) (223.780)

Origem de Capital (% de empresas com capital estrangeiro) 20,13% 19,77% 19,44% Grupo (% de empresas que participam de grupo) 25,33% 22,11% 24,04%

0.0124 0.0118 0.0133 Pessoal Ocupado em P&D em relação ao PO total (0.0348) (0.0354) (0.0735)

4.907 8.066 9.085 Intensidade Esforço Inovador (13.007) (18.048) (27.731)

0.3127 0.4017 0.3537 Intensidade Esforço em Máq.Equipamentos (0.3709) (0.3809) (0.3836)

27.8124 9.0379 10.6007 Diferenciação Vendas Internas (27.6589) (19.2531) (20.9480)

15.0364 5.1912 5.7927 Diferenciação Exportação (28.4874) (17.4790) (18.6210) Certificação (% empresas com Certificação) 43,89% 41,67% 56,11% Nº Observações 2479 2479 2479 Os resultados da estimação dos modelos de efeitos fixos e efeitos aleatórios estão descritos na Tabela 37. Com base no teste de Hausman verifica-se que, no contexto da análise realizada, o modelo de efeitos fixos é mais apropriado, ou seja, não se pode aceitar a hipótese de que o efeito específico a cada unidade de observação não é correlacionado com as demais variáveis explanatórias. Ao se considerar o modelo de efeitos fixos, observa-se que os coeficientes associados às variáveis PO em P&D e Intensidade do Esforço inovador são positivos e estatisticamente significativos. Conforme esperado, os coeficientes dessas duas variáveis são positivos, indicando que o número de pessoal ocupado em

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atividades de P&D e a Intensidade dos gastos em atividades inovativas por pessoal ocupado têm efeito positivo sobre a produtividade do trabalho.

Tabela 37- Resultados da estimação dos modelos de efeitos fixos e de efeitos aleatórios

Variáveis Modelo de Efeitos Fixos Modelo de Efeitos Aleatórios 4.1443 8.434

Tamanho (5.8814) (2.468)* 11.884 61.918

Origem do Capital (15.592) (6.816)* -10.777 12.691

Grupo (5.8177)*** (4.923)* 68.733 55.518

PO em P&D (39.219)* (35.118) 0.9769 1.346

Intensidade do Esforço Inovador (0.11834)* (0.0984)* 0.9488 8.064

P&D Contínuo (5.6048) (4.641)*** -0.1935 -0.1433

Diferenciação Vendas Internas (0.09870) (0.0884) -0.0484 -0.0982

Diferenciação Exportaçã (0.1035) (0.0938) -6.1905 2.760

Certificaçã (4.9551) (14.983) R2 Ajustado 0.0749 0.1148 Nº Observações 4861 4861 Nº Empresas 2124 2124

Teste Hausman 405.84 (0.000)

Desvio-padrão está representado entre parênteses e os níveis de significância são respectivamente: * para significativo a 1%, **a 5%, e *** a 10%.

7.6 - Capacitação, Inovação e Produtividade: síntese de evidências Através da análise realizada, procurou-se investigar as relações entre inovação, investimento e desempenho produtivo, mensurado pela produtividade do trabalho, qualificando-as pelas micro-características das empresas, pela sua capacitação tecnológica, e em função das especificidades setoriais. Para isso, foram utilizadas ferramentas econométricas para identificar as relações entre desempenho produtivo (medido pela produtividade do trabalho) e o esforço inovativo das empresas, tanto da amostra global das empresas inovadoras de PINTEC 2005, quanto das sub-amostras de empresas constituintes em cada sistema produtivo. Com base nas evidências coletadas, foi possível constatar a relevância do recorte metodológico baseado na distinção entre sistemas produtivos, percebendo-se entre os mesmos de diferenças importantes na dinâmica de ajustamento e de criação de capacitações inovativas. Estas evidências sugerem que a investigação da dinâmica inter-setorial de ajustamento é relevante para análise das possibilidades de um crescimento sustentado, em função da intensificação do processo de investimento. Neste sentido, as mesmas corroboram a vasta literatura dedicada à investigação do processo recente de ajustamento da estrutura produtiva brasileira que destaca a manutenção de um tecido industrial denso e complexo, no qual as articulações inter-setoriais continuam a desempenhar um papel fundamental na dinâmica industrial. A constatação de que existem especificidades setoriais relevantes em termos do impacto de variáveis de capacitação sobre a produtividade também é importante, na medida em que aponta para a necessidade de adaptação dos instrumentos de política industrial e tecnológica.

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8. Investimento em Capital Físico e Investimento em P&D: Impactos sobre a Produtividade das Firmas Industriais Brasileiras 8.1 Objetivos da análise A presente seção procura avançar na investigação da relação existente entre investimento em capital físico e investimento em conhecimentos, avaliando também qual o impacto destes sobre a produtividade das firmas industriais brasileiras. Assume-se que o desenvolvimento de um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) demanda maior esforço empresarial de planejamento e execução, abrangendo as etapas de análise dos projetos, avaliação da demanda pelo novo produto e a busca por fontes de financiamento. O conhecimento gerado através do projeto de P&D possibilitará à firma ativamente acumular capacitações, experiências e habilidades técnicas. Tal coleção de aptidões e conhecimentos tem sido denominada pela literatura por capital de conhecimentos (knowledge capital), uma espécie de medida da aptidão empresarial em encontrar novas soluções e criar oportunidades. A análise realizada utiliza um sistema de equações estruturadas para avaliar a existência de simultaneidade entre as decisões de investimento em máquinas e investimento em conhecimento e os impactos destes sobre a produtividade das firmas. A abordagem adotada pretende retratar o encadeamento de decisões empresarias visando o incremento da produtividade da firma.

Desse modo, procura-se avaliar os impactos do investimento em capital tangível e intangível sobre a produtividade das firmas, os quais são mensurados, respectivamente, através da aquisição de máquinas e equipamentos e do investimento em P&D. As elasticidades são obtidas através de um sistema de equações estruturadas, o qual almeja retratar o encadeamento das decisões empresarias visando o incremento do tamanho e de eficiência da firma. Outra justificativa para a estimação de um modelo estruturado é a tentativa de controle das relações de endogeneidade, simultaneidade e auto-seleção existentes entre variáveis como o investimento em máquinas, o investimento em P&D e a produtividade. Baseando-se em tais considerações, a modelagem econométrica adotada buscou refletir o encadeamento das decisões envolvendo investimento em capital tangível e em capital intangível. Num primeiro momento, foram avaliadas as correlações existentes entre as decisões na realização de investimento em capital tangível e intangível, através do ajuste de um modelo probit bivariado e tobit bivariado. Em seguida, foram incluídas na equação de produtividade as estimativas da intensidade do investimento em capital tangível e intangível, permitindo avaliar a elasticidade das estratégias (quadro 1).

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Quadro 3 - Estrutura do Modelo Econométrico

Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Físico ↔ Decisão e Intensidade do Investimento

em P&D ↓ ↓

Estimativa do investimento em Capital Físico Estimativa do Investimento em P&D

↓ ↓ Equação de Produtividade: Função do investimento estimado em máquinas e

equipamentos e do investimento em P&D. Fonte: Elaboração dos autores. Esta análise encontra-se organizada em cinco seções. Na primeira seção são discutidas algumas especificidades da base de dados utilizada. Na segunda seção apresenta-se a estrutura dos modelos econométricos propostos. Na terceira seção são apresentados os resultados da avaliação de simultaneidade entre as decisões de investimento em capital físico e investimento em P&D, a qual se baseia nos modelos probit bi-variado e tobit bi-variado. Finalmente, nas seções 4 e 5 são apresentados, respectivamente, os resultados para o modelo estruturado, bem como uma síntese das evidências observadas. 8.2 - Base de Dados e Metodologia Os dados utilizados no presente trabalho foram obtidos através da concatenação entre as informações da Pesquisa Industrial Anual (PIA/IBGE), da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC/IBGE), da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/MTE) e do Registro de Operações de Exportações (SECEX/MDIC). Utilizou-se um painel de firmas da PINTEC referentes às edições de 2000, 2001 2005. Tais edições da pesquisa possuíam em sua amostra, respectivamente, 10.328, 11.624 e 12.283 firmas, as quais representam a população de firmais indústrias brasileiras tendo acima de 10 pessoas ocupadas5. A escassez de análises longitudinais utilizando a PINTEC se deve ao fato da pesquisa não ter sido desenhada visando o acompanhamento das firmas no tempo, o que se constitui também uma restrição no presente trabalho. Reconhecendo a raridade do fenômeno de inovação na indústria brasileira, o desenho amostral da PINTEC incorporou um índice de propensão à inovação6, cuja construção utiliza informações oriundas de diferentes institutos de pesquisa e associações empresariais relacionadas ao sistema nacional de inovação. Tais informações possibilitaram a criação de dois indicadores de inovação: (i) indicadores principais e (ii) indicadores secundários. Os indicadores principais fornecem fortes indícios de que a empresa desenvolveu alguma atividade de inovação tecnológica, enquanto os indicadores secundários fornecem evidência moderada. No estrato certo da PINTEC foram incluídas três categorias de firmas: (i) as empresas tendo acima de 500 pessoas ocupadas; (ii) as firmas que apresentavam menos que 500 pessoas ocupadas e apresentaram pelo menos um indicador principal maior que zero; e (iii) as firmas que apresentavam menos que 500 pessoas ocupadas, desde que tivessem altos valores para os 5 A edição 2005 da PINTEC pesquisou firmas em alguns setores de serviços. Visando manter a homogeneidade com as edições anteriores da PINTEC, o setor de serviços não foi incluído na montagem da base de dados. 6 Na PINTEC, dentro dos estrados de pessoal ocupado e setor de atividade econômica, as firmas são sorteadas com probabilidade proporcional ao escore de inovação.

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indicadores secundários (IBGE, 2004). A montagem de um painel dados balanceados com a PINTEC tende a direcionar a análise simultaneamente para as grandes firmas (acima de 500 pessoas ocupadas) e para as firmas mais propensas a realização de inovação (indicadores principais e secundários de inovação do IBGE). Quando analisada uma única edição da PINTEC, o fator de expansão de expansão amostral é responsável pela correção do denominado viés-inovação da PINTEC, ou seja, uma maior quantidade de firmas inovadoras na amostra. A maior probabilidade de seleção é corrigida atribuindo-se menores pesos às firmas com maiores propensões à inovação. Desta forma, as estatísticas descritivas e modelos econométricos são estatísticamente representativos da população de firmas na indústria, desde que utilizado o fator de ponderação. Em um painel de dados balanceado tal correção não é possível, ou mesmo não se justifica, tendo em vista que as firmas menos propensas à inovação são excluídas da amostra. Conseqüentemente os resultados econométricos apresentados são válidos principalmente para as firmas que apresentam maiores propensões à inovação e ainda para as grandes firmas. Os percentuais entre parênteses apresentados na Tabela 38 correspondem aos totais em relação às linhas de cada categoria de tamanho. Observa-se que o investimento (tangível e intangível) encontra-se fortemente relacionado com o tamanho da firma. Mais de 80% do investimento total em capital tangível (R$ 5.272 milhões) realizado na indústria no ano de 2005 foram efetuados por grandes firmas (mais de 500 pessoas ocupadas). As grandes firmas foram responsáveis também por 62,7%% do investimento total em atividades de inovação tecnológica no ano de 2005 (R$ 25.895 milhões). O investimento em capital tangível encontra-se concentrado na aquisição, manutenção e produção própria de máquinas e equipamentos, representando 44,8% deste investimento na indústria (R$ 32.934 milhões). O investimento em P&D representa aproximadamente um terço de todo o investimento em atividades de inovação tecnológica realizado na indústria (R$ 11.588 milhões).

Tabela 38 - Distribuição do Investimento em Capital Tangível e Intangível (R$ 1.000,00) por

Faixas de Tamanho (2005). Investimento em Capital Tangível Capital Intangível

Máquinas e Equipamentos Investimento Total Gastos com P&D Gastos com

Inovação De 15 até 29 - - 431.989 (14,9%) 2.901.531 De 30 até 49 756.406 (51,8%) 1.459.836 197.173¨(8,2%) 2.396.728 De 50 até 99 1.352.774 (61,2%) 2.208.792 436.160 (18,6%) 2.341.078 De 100 até 249 2.688.078 (58,0%) 4.634.292 760.662 (24,6%) 3.096.392 De 250 até 499 3.645.484 (58,1%) 6.272.356 971.943 (20,9%) 4.657.893 Mais que 500 24.491.702 (40,8%) 5.272.356 8.790.857 (33,95%) 25.895.591 Total 32.934.445 (44,2%) 74.559.633 11.588.784 (28,1%) 41.289.213

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

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8.3 - Modelagem Econométrica Na seção anterior foram apresentados alguns importantes aspectos metodológicos do desenho amostral da PINTEC, bem como suas possíveis conseqüências sobre as elasticidades estimadas, principalmente em decorrência da utilização de um painel de dados balanceados baseado em tal base de dados. Nesta seção são apresentadas as especificações dos modelos econométricos, tal como a definição de variáveis explicativas e dependentes e o sistema de equações estruturadas. 8.3.1 Modelo Probit Bivariado Considere duas variáveis latentes representando, respectivamente, a propensão da firma em realizar investimento em máquinas e equipamentos (pinv*) e em P&D (pped*). Estes índices são explicados pelos vetores de características observadas 1iw e 2iw (equações 1 e 2), sendo entretanto tais variáveis não-observadas. Observam-se as ocorrências binárias dinv e dped, ou seja, a decisão em realizar investimento em capital tangível e intangível (expressões 2 e 3), as quais são determinadas por pinv* e pped*, conforme o esquema abaixo:

*1 1 1i i ipinv μ′= +w γ

(1) *

2 2 2i i ipped μ′= +w γ (2) *

*

1 00 0

ii

i

se pinvdinv

se pinv⎧ ≥⎪= ⎨ <⎪⎩

(3)

*

*

1 00 0

ii

i

se ppeddped

se pped⎧ ≥⎪= ⎨ <⎪⎩

(4)

Suponha que *ipinv e *

ipped se comportem segundo uma distribuição normal bivariada, tendo ρ como parâmetro de correlação:

* 2 * 2 * ** *

2 22

21( , , ) exp2{1 }2 1

i i i ii i

pinv pped pinv ppedpinv pped

ρφ ρ

ρπ ρ

⎡ ⎤+ −= − ⎢ ⎥

−− ⎢ ⎥⎣ ⎦ (5)

A suposição teórica de normalidade bivariada implica na modelagem de ipinv e ipped através de uma função de ligação probit bivariada. Se o parâmetro de correlação (ρ) for positivo e significante, então a decisão em realizar investimento em máquinas e equipamentos apresenta simultaneidade à decisão de investir em P&D. Se tal correlação for nula, então tais processos são independentes (ρ=0). As equações (1) e (2) apresentam ainda as seguintes propriedades:

( ) ( )1 1 2 2 1 2| , | , 0i i i i i iE Eμ μ= =w w w w (6)

( ) ( )1 1 2 2 1 2| , | , 1i i i i i iVar Varμ μ= =w w w w (7)

( )1 2 1 2, | ,i i i iCov μ μ ρ=w w (8)

A suposição (6) implica que os vetores de características observadas são exógenos às propensões de investimento, sendo também exógenos às ocorrências binárias: dinv e dped.

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A construção da função de verossimilhança utiliza as seguintes variáveis auxiliares: 1 2 1i iq dinv= − ,

2 2 1i iq dped= − , i j i j i j jw q ′= x γ e *1 2i i iq qρ ρ= , onde, j = 1,2, sendo dada por:

*2 1 1

1ln ln ( , , )

n

i i ii

L w w ρ=

= Φ∑ (9)

onde, *2 1 1( , , )i i iw w ρΦ é a densidade acumulada da distribuição normal padrão bivariada.

Um importante fator considerado no momento da definição das variáveis explicativas foi sua disponibilidade durante todo o período de tempo analisado (2000, 2003 e 2005). Posteriormente as mesmas variáveis explicativas serão utilizadas no modelo de Heckman em painel. O modelo (10) foi estimado para a PINTEC nos anos de 2000, 2003 e 2005. Dado os obstáculos computacionais de estimação do modelo probit bivariado em painel de efeitos aleatórios, ajustou-se um modelo pooled, ou seja, há a omissão dos controles individuais (Ψi). Abaixo se encontra as definições das variáveis explicativas incluídas no modelo probit

0 1 2 3

4 5 6

7 8 9

ln(PO ) ln(DIV ) ln(FIN )

ln(SKILL ) ln(EXP ) ln(IMP )

ORG ECN TEC SET

i t k i t k i t k

i t ki t k i t k i t k

i t k i t k i t k ki t k

i i t k

DINV

DPED

γ γ γ γ

γ γ γ

γ γ γ

ψ ε

+ + +⎡ ⎤⎡ ⎤ ⎢ ⎥

+ + +⎢ ⎥ ⎢ ⎥= Φ⎢ ⎥ ⎢ ⎥+ + + +⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎣ ⎦ ⎢ ⎥+ +⎣ ⎦

(10)

• DINV: A variável independente indica se a firma realizou investimento em máquinas e equipamentos, sendo esta informação oriunda da PIA. Foram excluídos de sua definição os investimentos em meios de transporte, em terrenos e edificações e em material de escritório. Tal procedimento visa a construção de uma variável mais profundamente relacionada à decisão de modernização da firma através das máquinas.

• DPED: A variável independente indica se a firma realizou investimento em pesquisa em desenvolvimento, interno ou externo. Esta informação é oriunda da PINTEC e apresenta a peculiaridade de não ser respondida pelas firmas que não realizaram nenhuma forma de inovação tecnológica (produto ou processo para empresa ou mercado) ou que não possuem projeto de P&D inacabado ou abandonado.

• PO: Número de pessoas empregadas na firma. A literatura tem apontado que o porte da firma encontra-se altamente relacionado ao investimento em máquinas e em P&D.

• DIV: O grau de endividamento da firma (grau de insolvência) é mensurado através da razão entre os gastos com pagamento de juros e a receita total da firma. Espera-se que tal informação apresente impacto significante sobre a decisão de investimento em capital tangível e intangível, podendo apresentar sinal positivo ou negativo.

• SKILL: Escolaridade média dos empregados é obtida através da RAIS e representa o nível tecnológico da firma.

• EXP: As firmas exportadoras possuem ao acesso à informação diferenciada em relação às demais concorrentes, sendo ao mesmo tempo submetidas a um grau de exigência maior pelos consumidores externos. Espera-se também que as firmas mais abertas economicamente apresentem maiores propensões à realização de investimento em máquinas e equipamentos ou em P&D.

• IMP: Importação total. Os insumos importados podem apresentar mais qualidade tecnológica que os demais, influenciando na produtividade da firma. Em algumas situações as firmas

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importadoras podem se beneficiar de manuais técnicos, assistência técnica e de treinamento oriundos dos fornecedores externos. Este acesso a informação pode ter influencia na decisão de realização de investimentos.

• ORG: Variável que indica uma percepção alta da firma como fator prejudicial à atividade de inovação tecnológica das seguintes perguntas: (i) rigidez organizacional, (ii) escassez de possibilidade de cooperação e (iii) dificuldade de adequar-se à padrões e normas.

• ECN: Variável que indica uma percepção alta da firma como fator prejudicial à atividade de inovação tecnológica das seguintes perguntas: (i) riscos econômicos excessivos, (ii) escassez de fontes de financiamento, (iii) elevados custos e (iv) fraca resposta dos consumidores.

• TEC: Variável que indica uma percepção alta da firma como fator prejudicial à atividade de inovação tecnológica das seguintes perguntas: (i) falta de pessoal qualificado, (ii) falta de informação sobre tecnologia, (iii) falta de informação sobre mercados, (iv) escassez de serviços técnicos adequados.

• SETOR: O setor de atuação econômica, incluído como controle, se refere aos três dígitos da classificação CNAE.

As variáveis que associam a rigidez organizacional, escassas oportunidades tecnológicas, dificuldade de adequação a padrões e normas internacionais, baixa demanda por produtos inovados entre outras (ORG, ECN, TEC), são comoventemente encontradas como controles nos modelos microeconômicos (HALL & MAIRESSE, 2006). A Tabela 39 mostra as estimativas dos parâmetros do modelo probit bivariado (equação 10). Observa-se que a maior parte destes são estatisticamente significante, destacando-se o impacto do porte da empresa (PO) sobre a decisão de investimento em máquinas e equipamentos.

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Tabela 39 - Modelo Probit Bivariado: Decisão de Investir e da Intensidade do Investimento (2000-2005).

Equação Parâmetro Estimativa Erro-Padrão P-Valor Eff. Marg. Intercepto -0,947 0,109 0,0001 ln (PO) 0,425 0,012 0,0001 0,237 ln (DIV) 0,063 0,002 0,0001 -0,043 ln (FIN) 0,043 0,002 0,0001 0,122 ln (SKILL) 0,186 0,044 0,0001 1,759 ln (EXP) 0,026 0,002 0,0001 0,036 ln (IMP) 0,024 0,002 0,5222 0,097 Risco ECN -0,016 0,026 0,0775 -0,245 Risco ORG 0,079 0,045 0,2665 -0,395 Risco TEC -0,043 0,039 0,0001 0,425

Decisão de Investimento em Capital Tangível

SETOR - - - Intercepto -10,23 0,134 0,0001 - ln (PO) -0,240 0,012 0,0001 0,005 ln (DIV) -0,038 0,003 0,0744 -0,004 ln (FIN) 0,059 0,003 0,0001 0,513 ln (SKILL) 3,344 0,053 0,0001 0,007 ln (EXP) 0,036 0,002 0,0001 0,009 ln (IMP) 0,087 0,002 0,0001 0,089 Risco ECN 0,964 0,026 0,0001 0,026 Risco ORG 0,227 0,041 0,0060 0,009 Risco TEC -0,002 0,037 0,0001 -0,009

Decisão de Investimento em

Capital Intangível

SETOR - - - Rho (ρ) 0,126 0,017 0,012 - Verossimilhança -19.476 - -

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

Analisando os efeitos marginais se observa que um aumento de 1% no número de funcionários da firma está associado a uma elevação de 0,237% na probabilidade da firma realizar investimento em capital físico (Tabela 39). Por sua vez, o efeito marginal do tamanho da firma sobre a realização de P&D é relativamente pequeno (0,005%), podendo refletir recorte populacional, formado por firmas grandes. A metodologia de construção dos efeitos marginais bivariados pode ser encontrada em Greene (1996). Deve-se chamar a atenção que um sinal positivo para uma determinada estimativa não aponta necessariamente um impacto positivo sobre a variável dependente, tal como ocorre no modelo bivariado. No modelo bivariado devem-se analisar os efeitos marginais até mesmo para visualização de impactos positivos ou negativos. Este é o caso do efeito marginal para o pessoal ocupado na equação de decisão de investimento em P&D, o qual apresentou parâmetro estimado negativo e efeito marginal positivo. Por sua vez, na equação de decisão de investimento em máquinas e equipamentos o grau de insolvência (DIV) o parâmetro possui sinal positivo enquanto o seu efeito marginal apresenta sinal negativo. A receita financeira da firma (FIN) representa um importante impacto nas decisões de investimento em capital tangível ou intangível. Um aumento de 1% na receita financeira da firma está associado a um aumento de, respectivamente, 0,122% e 0,513% na probabilidade de realizar investimento em máquinas e investimento em P&D( ver Tabela 39). Tal resultado constitui uma evidência em favor de políticas públicas de fomento à pesquisa e desenvolvimento que ponderem também a saúde financeira da empresa.

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A escolaridade da mão-de-obra apresentou maiores impactos sobre a decisão de investimento em máquinas (1,759%) que na decisão de investimento em P&D (0,007%). As exportações totais (EXP) apresentam relevância nos dois modelos, enquanto as importações (IMP) não apresentam relevância na determinação no investimento em P&D. O parâmetro estimado para a correlação (ρ) foi de 12,6%, tendo apresentado significância estatística ao nível de 5% de confiança (p-valor=0,017). Ainda que tal estimativa seja estatística significante, a associação entre as decisões de investimento não apresenta relevância econômica. Tal fato pode ser explicado por uma possível distancia temporal entre os retornos esperados das duas formas de investimento. A literatura tem apontando que o investimento em máquinas apresenta impacto sobre a produção no mesmo ano de sua aquisição, enquanto o projeto de P&D apresenta maior prazo de retorno.

8.3.2 - Modelo Tobit Bivariado Outra abordagem também utilizada para verificação da associação existente entre o investimento em capital tangível e capital intangível foi a estimação de outro modelo econométrico (do tipo tobit bivariado), que permite incluir diretamente como variável dependente a intensidade do investimento em capital tangível e intangível, não sendo necessária a transformação dos dados em variáveis dicotômicas. Utiliza-se novamente o conceito de variáveis latentes para estruturação do modelo tobit bivariado. Sejam as variáveis pinv* e pinv*, respectivamente, a propensão da firma em realizar investimento em capital tangível e intangível. Tais variáveis não-observadas determinam as ocorrências de iinv e iped segundo o esquema:

*1 1 1i i ipinv μ′= +w γ (11)

*2 2 2i i ipped μ′= +w γ (12) * *

*

00 0

i ii

i

pinv se pinvinv

se pinv⎧ ≥⎪= ⎨ <⎪⎩

(13)

* *

*

00 0

i ii

i

pped se ppedped

se pped⎧ ≥⎪= ⎨ <⎪⎩

(14)

Os parâmetros do modelo tobit bivariado são novamente estimados via máxima verossimilhança. A ausência de significância estatística para o parâmetro da correlação (ρ) constitui um indicativo de independência entre as decisões de investimento em capital tangível e intangível. O modelo tobit bivariado ajustado adotará o mesmo conjunto de variáveis explicativas que o modelo probit bivariado (seção 8.3.1).

0 1 2 3 4

5 6 7 8 9

ln(PO) ln(DIV) ln(FIN) ln(SKILL)

ln(EXP) ln(IMP) ORG ECN TEC SETINVPED

γ γ γ γ γ

γ γ γ γ γ

+ + + +⎡ ⎤⎡ ⎤= Φ ⎢ ⎥⎢ ⎥ + + + + + +⎢ ⎥⎣ ⎦ ⎣ ⎦

(15)

Na equação (15) o esforço de investimento em capital físico (INV) é dado pela razão entre o

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investimento em máquinas sobre o pessoal ocupado total. Por sua vez, o esforço em P&D é dado pela razão entre os gastos com P&D interno e externo sobre o pessoal ocupado total da firma, sendo esta é a mesma especificação adotada em Crepon, Duget & Mairesse (1998). A Tabela 40 apresenta as estimativas dos parâmetros do modelo probit bivariado, onde se observa que a maior parte das variáveis apresenta significância estatística. Outro resultado relevante se refere ao pessoal ocupado (PO) e ao grau de insolvência da firma (DIV). Tais variáveis apresentam impacto positivo sobre o investimento em capital tangível e impacto negativo sobre o P&D, fato que pode estar refletindo a maior disponibilidade de linhas de financiamento ao investimento em máquinas, em comparação ao financiamento do investimento em P&D. Tabela 40 - Modelo Tobit Bivariado – Determinantes da Intensidade do Investimento em Capital

Tangível e Intangível (2000-2005). Equação Parâmetro Efeito Marginal Erro-Padrão P-Valor

Intercepto -0,092 0,331 0,0001 ln (PO) 1,016 0,033 0,0001 ln (DIV) 0,270 0,008 0,0001 ln (FIN) 0,153 0,007 0,0001 ln (SKILL) 1,200 0,134 0,0001 ln (EXP) 0,076 0,006 0,0001 ln (IMP) 0,109 0,006 0,0001 Risco ECN -0,147 0,075 0,0001 Risco ORG 0,172 0,128 0,0001 Risco TEC -0,120 0,113 0,0001 SETOR - - -

Intensidade do investimento em máquinas e equipamentos

Sigma (PED) 4,195 0,025 0,0001 Intercepto -10,228 0,421 0,0001 ln (PO) -0,240 0,030 0,0001 ln (DIV) -0,038 0,007 0,0001 ln (FIN) 0,059 0,008 0,0001 ln (SKILL) 3,344 0,166 0,0001 ln (EXP) 0,036 0,005 0,0001 ln (IMP) 0,087 0,006 0,0001 Risco ECN 0,964 0,068 0,0001 Risco ORG 0,227 0,105 0,0307 Risco TEC -0,002 0,097 0,9857 SETOR - - -

Intensidade do investimento em P&D

Sigma (INV) 4,195 0,025 0,0001 Rho (ρ) 0,029 0,015 0,0486 Verossimilhança -36.914 -

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). A escolaridade média dos trabalhadores se constitui um importante determinante do investimento em máquinas e em P&D (ver Tabela 40). Um aumento de 1% na escolaridade média está associado a um aumento de 1,2% na intensidade do investimento em capital físico e de 3,34% na intensidade do investimento em P&D. As variáveis que capturam a percepção de riscos macroeconômicos, rigidez organizacional, baixa demanda de consumidores e fatores institucionais como obstáculos à realização de atividade de inovação tecnológica (ECN, ORG, TEC) apresentam elasticidade estimada positiva. O coeficiente estimado de correlação entre os dois processos foi de 2,9%. Tal parâmetro apresenta menor intensidade em comparação ao modelo probit bivariado (Tabela 39), se constituindo num indicativo

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adicional de independência entre as duas formas de investimento entre as grandes firmas. Um aumento de 1% na receita financeira está associado a uma elevação de 0,153% no investimento em máquinas e de 0,059% no investimento em P&D. A escolaridade média dos trabalhadores apresenta forte relação com os dois tipos de investimento, assim como as variáveis de comércio internacional (EXP, IMP).

8.4. Impactos do Investimento em Capital Tangível e Intangível sobre a Produtividade Nas subseções anteriores foi verificada uma baixa associação entre as decisões de investimento em capital tangível e intangível. Tal resultado será utilizado na estruturação do modelo econométrico desta subseção, que procura refletir o encadeamento de decisões envolvendo o investimento em capital tangível e intangível e seus impactos sobre a produtividade independentes. O sistema de equações estruturais é composto por dois modelos de Heckman independentes:

(i) decisão e intensidade do investimento em capital tangível e seu impacto sobre a produtividade.

(ii) decisão de investimento do investimento em capital intangível e seu impacto sobre a produtividade.

Após a estimação destes, será estimada uma equação de produtividade (modelo de dados em painel). Tal abordagem permitirá mensurar a elasticidade das duas estratégias sobre a produtividade.

* 0 0 0 0i t i t i i tpinv uη′= + +w γ (16)

*

*

1 00 0

i ti t

i t

se pinvdinv

se pinv⎧ ≥⎪= ⎨ <⎪⎩

(17)

0 0( 1) ( )i t i tP inv ′= = Φ w γ (18) 0 0 0 0 0 0 0 0( )i t i t i t i t i i tinv λβ λ ψ ε′ ′= + + +x β w γ (19)

* 1 1 1 1i t i t i i tpped uη′= + +w γ (20)

*

*

1 00 0

i ti t

i t

se ppeddped

se pped⎧ ≥⎪= ⎨ <⎪⎩

(21)

1 1( 1) ( )i t i tP dped ′= = Φ w γ (22) 1 1 1 1 1 1 1 1( )i t i t i t i t i i tped λβ λ ψ ε′ ′= + + +x β w γ (23)

i ti t i t inv ped i t i ti tprod inv pedα α ω τ ξ= + + + + +z η (24)

Nas equações (21) e (22) temos, respectivamente, a intensidade do investimento em capital tangível e intangível sendo determinados por um vetor de variáveis explicativas ( 0 0

i t′x β e 1 1i t′x β ) e pelas razões

inversas de Mills ( 0i tλ e 1

i tλ ). As equações (16) a (19) equivalem à estimação de um modelo de Heckman em painel, assim como as equações (20) a (23). As equações representam um encadeamento de decisões que se originam na (i) propensão da firma em realizar investimento, seguido pela (ii) intensidade do investimento observado e, finalmente, o (iv) impacto desta estratégia sobre a produtividade.

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104

Cabe observar, nas equações (17) e (18), que os parâmetros estimados para as variáveis incluídas simultaneamente nos vetores 0

i tx e 0i tw , bem como nos vetores 1

i tx e 1i tw , deve ser estimados através

dos efeitos marginais dados por: *

0 0 0 00

( | 0)i t i tk k i t

i t k

E inv pinvx λβ γ β δ

∂ >= +

∂ (25)

*1 1 1 1

1

( | 0)i t i tk k i t

i t k

E ped ppedx λβ γ β δ

∂ >= +

∂ (26)

onde, 0i t kx∂ e 1

i t kx∂ se referem ao efeito marginal da k-ésima variável nas equações (18) e (19), 0 0 2 0 0 0( )i t i t i t i tδ λ λ ′= + w γ e 1 1 2 1 1 1( )i t i t i t i tδ λ λ ′= + w γ .

A equação (20) será estimada incluindo-se ainda uma iteração entre inv e ped e após isto tendo uma interação entre tais variáveis e o setor de atividade tecnológica (ver Quadro 4). Cabe observar ainda que a estimação da equação (20) foi realizada também através do modelo em painel de efeitos aleatórios.

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105

Quadro 4 - Agrupamentos Tecnológicos dos Setores Econômicos Nível Tecnológico Setor Econômico Baixo (Tec=0) - Extração de Carvão Mineral (10)

- Extração de Petróleo e Serviços Relacionados (11) - Extração de Minerais Metálicos (13) - Extração De Minerais Não-Metálicos (14) - Coquerias (Refino de Petróleo 231)

Médio-Baixo (Tec=1) - Indústria de Alimentação e Bebidas (15) - Indústria de Produtos de Fumo (16) - Indústria Têxtil (17) - Confecção de Artigos Do Vestuário e Acessórios (18) - Fabricação de Couro, Artigos de Viagem e Calçados (19) - Fabricação de Produtos de Madeira (20) - Fabricação de Celulose e Pastas para Fabricação de Papel (211) - Fabricação de Artefatos Papel, Papelão, Cartolina e Cartão (214) - Edição, Impressão e Reprodução de Gravações (22) - Recondicionamento de Motores Para Veículos Automotores (345) - Fabricação de Artigos Do Mobiliário (361) - Reciclagem (37)

Médio (Tec=2) - Fabricação de Papel, Papelão Liso, Cartolina e Cartão (212) - Fabricação de Embalagens de Papel ou Papelão (213) - Produtos Derivados do Petróleo (232) - Combustíveis Nucleares (233) - Produção de Álcool (234) - Fabricação de Artigos de Borracha e de Material Plástico (25) - Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálicos (26) - Metalurgia Básica (27) - Produtos de Metal: Exceto Máquinas e Equipamentos (28) - Fabricação de Cabines, Carrocerias E Reboques (343) - Construção e Reparação de Embarcações (351) - Fabricação de Produtos Diversos (Fabricação de Moveis: 369)

Médio-Alto (Tec=3) - Fabricação de Produtos Químicos Inorgânicos (241) - Fabricação de Produtos Químicos Orgânicos (242) - Fabricação de Resinas e Elastômeros (243) - Fabricação de Fibras, Fios, Cabos e Filamentos Artificiais (244) - Fabricação de Sabões, Produtos de Limpeza e Perfumaria (247) - Fabricação de Tintas, Vernizes, Esmaltes e Produtos Afins (248) - Fabricação de Produtos e Preparados Químicos Diversos (249) - Fabricação de Máquinas e Equipamentos (29) - Fabricação de Máquinas, Aparelhos E Materiais Elétricos (31) - Instrumentação Médico-Hospitalar, Equipamentos para Automação Industrial, Cronômetros e Relógios (33) - Fabricação de Automóveis, Camionetas e Utilitários (341) - Fabricação de Caminhões e Ônibus (342) - Fabricação de Peças e Acessórios Para Veículos Automotores (344) - Construção, Montagem e Reparação De Veículos Ferroviários (352) - Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte (359)

Alto (Tec=4) - Fabricação de Produtos Farmacêuticos (245) - Fabricação de Defensivos Agrícolas (246) - Máquinas para Escritório e Equipamentos de Informática (30) - Material Eletrônico e de Equipamentos de Comunicações (32) - Construção, Montagem e Reparação de Aeronaves (353)

8.4.1 Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Tangível O ajuste do modelo (23) permitirá calcular a propensão da firma em realização de investimento, a qual será utilizada na equação de intensidade de investimento através da razão inversa de Mills.

0 1 2 3

4 5 6

7 8 9

ln(PO ) ln(DIV ) ln(FIN )

ln(SKILL ) ln(EXP ) ln(IMP )

ORG ECN TEC SET

i t i t i t

i t i t i t i t

i t i t i t i t

DINV

γ γ γ γ

γ γ γ

γ γ γ

⎡ ⎤+ + +⎢ ⎥

= Φ + + + +⎢ ⎥⎢ ⎥+ + + +⎣ ⎦

(27)

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106

Em (27) a variável DINV indica se a firma realizou investimento em máquinas e equipamentos. As variáveis explicativas incluídas possuem a mesma definição das variáveis encontradas no modelo probit bivariado (seção 8.3.1). O modelo (27) possui o termo de erro independente da decisão de investimento em P&D (subseção 8.4.2). O modelo (28) será estimado somente para as firmas que investiram em máquinas (DINV=1), entretanto, devido à presença da razão inversa de Mills ( 0

i tλ ) seus parâmetros são validos para toda a população. Tal atributo possibilita a obtenção de um vetor de estimativas da intensidade do investimento em P&D para toda a população.

0 1 2 3 4

o 05 6

INV ln(K ) ln(DIV )+ ln(FIN ) ln(AGE )

PO3 G TXRL SET +i t i t i t i t i t

i t i t i tλ

β β β β β

β β β λ

= + + + +

+ + + (28)

Na equação (28) o grau de endividamento (DIV) e a receita financeira (FIN) apresentam a mesma definição que no modelo probit bivariado (seção 8.3.1). A taxa de lucro (TXRL), a idade das firmas (IDADE) e a proporção de funcionários com terceiro grau (PO3G) não foram utilizadas anteriormente no modelo probit bivariado e tobit bivariado. A taxa de lucro (TXRL) é definida como sendo a razão entre o lucro líquido obtido no ano anterior e o estoque de capital da firma no ano corrente. A idade da firma em anos (IDADE) foi incluída no modelo como proxy para a experiência empresarial. A proporção de funcionários com nível superior completo (PO3G) tem o objetivo de capturara o nível tecnológico da empresa. Utilizando-se os parâmetros estimados será possível a construção da estimativa:

$ 0 00 0 0 0( )i t i t i t i tinv λβ λ′ ′= +x β w γ , a qual será incluída na equação de produtividade.

8.4..2 Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Intangível O ajuste do modelo (29) permitirá calcular a propensão da firma em realizar investimento em P&D, sendo esta incluída na equação de intensidade no investimento e P&D.

0 1 2 3 4 5

6 7 8 9

ln(PO) ln(DIV) ln(FIN) ln(SKILL) ln(EXP)

ln(IMP) ORG ECN TEC SETDPED

γ γ γ γ γ γ

γ γ γ γ

+ + + + +⎡ ⎤= Φ ⎢ ⎥

+ + + + +⎣ ⎦ (29)

A variável independente (DPED) é determinada pelo tamanho da firma (PO), pelo grau de endividamento (DIV), pela receita financeira (FIN), pela escolaridade média da mão-de-obra (SKILL), pelas exportações (EXP), pelas importações (IMP), bem como as variáveis que associam riscos macroeconômicos, fatores de demanda e organizacionais como obstáculos à atividade de inovação tecnológica (ORG, ECN, TEC).

o0 1 2 3 4 5

16

PED ln(K ) ln(DIV )+ ln(FIN ) ln(AGE ) PO3 G

TXRL SET +i t i t i t i t i t i t

i t i tλ

β β β β β β

β β λ

= + + + +

+ + (30)

Tal como no modelo de intensidade de investimento, aqui a equação (30) será estimada somente para as firmas que realizaram investimento em P&D (DPED=1). O ajuste da equação (30) permitirá

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107

construir um vetor de intensidade do investimento predito em P&D ( $1 11 1 1 1( )i t i t i ti tped λβ λ′ ′= +x β w γ ), o qual será incluído na equação de produtividade.

8.4.3.Equação de Produtividade A função de produção de conhecimento, originalmente desenvolvida por Griliches (1979), sugere que os gastos em P&D constituem insumos e a inovação constitui o produto do conhecimento gerado dentro da firma. A idéia é que os gastos em P&D não necessariamente se transformarão em resultados tangíveis para as firmas em termos de novos produtos ou processos. Uma ineficiência dos gastos em P&D poderá ter efeito nulo sobre a acumulação de capital da firma. Exemplificando tal possibilidade temos o evento de falha no resultado do investimento em P&D, considerando como resultado o surgimento de uma inovação de produto, a qual demandaria a aquisição de novas máquinas e equipamentos para a sua produção. Uma grande diversidade de estudos sobre inovação, investimento e produtividade tem utilizado a função de produção Cobb-Douglas para captura das elasticidades envolvidas em tais relações. Procura-se, desse modo, explicar o desempenho produtivo através de variáveis como capital humano, capital físico, tamanho da firma e setor de atividade econômica (Janz, Lööf e Peters, 2003). Conforme já apontado nas subseções 8.4.1 e 8.4.2, inclui-se também entre as variáveis explicativas os valores preditos para a intensidade do investimento em capital tangível e intangível. Adicionalmente, será incluída na equação de produtividade uma iteração entre tais valores preditos (equação 32), bem como a iteração entre cada valor predito e uma classificação tecnológica dos setores de atividade econômica (equação 33).

0 1 2 3 4ln(PROD ) ln(K ) PO3G PED INV SET

REG +ANOijt ijtijt ijt ijt j

ijt t

α α α α α= + + + + + +

+ (31)

0 1 2 3 4

5

ln(PROD ) ln(K ) PO3G PED INV

PED INV SET REG +ANO

ijt ijtijt ijt ijt

ijt ijt j ijt ijt

α α α α α

α

= + + + + +

+ × + + (32)

0 1 2 3 4ln(PROD ) ln(K ) PO3G PED INV SET

SET PED SET INV REG +ANO

ijt ijtijt ijt ijt j

ijt ijtj j ijt

α α α α α= + + + + + +

+ × + × + (33)

Em (31), (32) e (33) a variável dependente (PROD) é dada pela razão entre o valor da transformação industrial e o total de pessoas ocupadas na firma. O estoque de capital (K) é incluído na equação de produtividade através de uma proxy dada pelo ativo total da firma. Entre as variáveis explicativas encontra-se a intensidade tecnológica do setor de atividade econômica (ver Quadro 4), a região de localização da firma e um efeito fixo para o ano.

Lach & Rob (1996) argumentam que os modelos CDM consideram conhecimento e capital físico dentro da função de produção neoclássica que tem as propriedades de substituição e de complementaridade entre os fatores de produção. Esta racionalidade dificulta estabelecer relações de causalidade entre investimento em P&D e investimento em capital físico. O modelo desenvolvido pelos autores garante maior proximidade com a hipótese deste trabalho, sugerindo que novas idéias, quando se transformam em inovação, precisam ser implementadas através de novas máquinas e equipamentos

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108

e, portanto, novos investimentos em capital físico são realizados. É importante observar que em (32) a elasticidade-produtividade do investimento estimado em máquinas e equipamentos e do investimento estimado em P&D são obtidas através das expressões:

4 5ln( )prod ped

invα α∂

= +∂

(34)

3 5ln( )prod inv

pedα α∂

= +∂

(35)

Como conseqüência de (34) e (35) a elasticidade do investimento em máquinas depende do nível de investimento em P&D realizado pela firma. Da mesma forma a elasticidade-produtividade do investimento em P&D depende também do investimento em capital físico. A elasticidade-produtividade de um aumento simultâneo no investimento em tangível e intangível é dada por:

5ln( )prodped inv

α∂=

∂ ∂ (36)

8.5 – Apresentação dos resultados 8.5.1 Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Tangível Abaixo se encontram os resultados do modelo de Heckman envolvendo a decisão e a intensidade dos investimentos em máquinas e equipamentos. Observa-se que o tamanho da firma (PO) e as exportações (EXP) apresentam efeitos positivos e significantes sobre a decisão de realizar investimento em máquinas (Tabela 41). O grau de insolvência (DIV) e as importações não apresentam significância estatística sobre tal a decisão, bem como as variáveis de percepção (ORG, ECN). Um aumento de 1% no estoque de capital da firma está associado a uma elevação de 0,43% na intensidade do investimento em máquinas. Por sua vez, um aumento de 1% no grau de insolvência possui impacto negativo está associado a uma diminuição de 0,053% na intensidade do investimento em capital físico (Tabela 4). Um aumento de 1% na qualificação da força de trabalho (PO3G) apresenta impacto de 0,79% sobre a intensidade do investimento na firma, enquanto tal impacto é de 0,003% para uma elevação na receita financeira da firma (FIN). Por sua vez, a idade da firma apresenta impacto negativo sobre a intensidade do investimento, indicando que a existência de estrutura de produção já estabelecida com a idade da firma e menores demandas por grandes esforços de investimento nestas firmas.

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Tabela 41 - Determinantes da Decisão e Intensidade do Investir em Capital Tangível (2000-2005). Equação Parâmetro Estimativa Erro-Padrão P-Valor

Intercepto -1,4995 0,7003 0,0323 ln (PO) 0,2910 0,0571 0,0001 ln (DIV) 0,4486 0,2777 0,1062 ln (SKILL) 0,0013 0,0096 0,8899 ln (EXP) 0,0344 0,0085 0,0001 ln (IMP) -0,1814 0,1476 0,2191 ORG -0,1523 0,1709 0,3729 ECN 0,2502 0,1794 0,1632 TEC -1,4995 0,1238 0,0610

Decisão de Investimento em Máquinas e Equipamentos

ANO - - - Intercepto 1,4124 0,2870 0,0001 ln (K) 0,4504 0,0152 0,0001 ln (DIV) -0,0532 0,0093 0,0001 ln (FIN) 0,0106 0,0077 0,1701 TXRL 0,0001 0,0002 0,6300 PO3G 0,5856 0,1887 0,0019 ln(AGE) -0,4617 0,0498 0,0001 Lambda -0,3120 0,0497 0,0001 ANO - - - REGIÃO - - -

Intensidade do Investimento em Máquinas e Equipamentos

SETOR - - - Rho (ρ) -0,1692 - - SIGMA 0,5121 - -

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

8.5.2 Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Intangível Os parâmetros estimados na Tabela 42 correspondem às equações de decisão e intensidade do investimento em capital intangível. Observa-se a existência de uma maior significância estatística entre as variáveis explicativas, se comparadas à equação de decisão e intensidade de investimento em capital tangível. Este fato pode indicar a existência de determinantes distintos na explicação do investimento em capital tangível e intangível. As variáveis: MACRO, INF TEC e ORG representam a percepção aos riscos oriundos de fatores macroeconômicos, demanda de mercado, escassez de mão-de-obra ou problemas organizacionais (ver Tabela 42). O debate envolvendo as condições de apropriabilidade da econômica tem salientado a importância de tais características para o sucesso da atividade de inovação tecnológica (Correia et al., 2005). Por outro lado, também é conhecido o fato de que as firmas que realizam investimento e inovação apresentam maiores percepções a tais dificuldades. Por esta razão tais variáveis apresentam impactos positivos e significantes nas equações de inovação.

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Tabela 42 - Determinantes da Decisão e Intensidade do Investimento em Capital Intangível (2000-2005).

Equação Parâmetro Estimativa Erro-Padrão P-Valor Intercepto -5,3852 0,3364 0,0001 ln (PO) 0,2217 0,0255 0,0001 ln (DIV) 0,0372 0,0230 0,1059 ln (SKILL) 1,3275 0,1331 0,0001 ln (EXP) 0,0208 0,0038 0,0001 ln (IMP) 0,0265 0,0046 0,0001 ORG 0,3441 0,0434 0,0001 ECN 0,1581 0,0729 0,0300 TEC 0,3490 0,0672 0,0001

Decisão de Investimento em P&D

ANO - - - Intercepto -0,8152 0,2521 0,0012 ln (K) 0,0372 0,0134 0,0054 ln (FIN) -0,0074 0,0068 0,2741 TXRL 0,0025 0,0002 0,0001 PO3G 3,5629 0,1655 0,0001 ln(AGE) -0,3187 0,0438 0,0001 SETOR - - - REGIÃO - - -

Intensidade do Investimento em P&D

ANO - - - Sigma 1,6195 - -

Rho (ρ) 0,32 * 0,023 - Verossimilhança -36.914 - -

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

As informações apresentadas mostram o impacto positivo e significante do tamanho da firma e das variáveis de comércio internacional (EXP e IMP) sobre a decisão de investimento em P&D. A qualificação da mão-de-obra (PO3G) se constitui em um importante determinante do investimento em P&D, apresentando elasticidade de 1,33% na decisão de investir (SKILL) e de 3,56% na intensidade deste investimento (PO3G). A estimativa para a elasticidade para a idade da empresa (AGE) foi negativa. Tal resultado foi verificado também para o investimento em máquinas e equipamentos, podendo indicar um menor esforço em pesquisas entre as firmas já estabelecidas no mercado. 8.5.3 Impactos sobre a Produtividade. A Tabela 43 apresenta os resultados das elasticidades do investimento em capital tangível e intangível sobre a produtividade (especificações 27, 28 e 29). Na equação 27 são incluídas no modelo as estimativas para a intensidade no investimento em capital tangível ( inv ) e intangível ( ped ). Na

equação 28 é adicionada uma iteração entre estes termos ( ped inv× ). Na equação 29 adiciona-se uma interação tais as estimativas o setor tecnológico de operação das firmas (SET ped× e SET inv× ), sendo os parâmetros analisados de maneira combinada (Tabela 43). O impacto do investimento em máquinas sobre a produtividade das firmas nos setores de menor intensidade tecnológica (setor=0) será obtido através da soma entre a estimativa do parâmetro de investimento e a iteração deste com o setor de atividade tecnológica ( 4 0SET invα + × ).

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Tabela 43 - Modelo em Painel de Efeitos Aleatórios e Média Móvel: Impacto do Investimento Estimado em Capital Tangível e Intangível sobre a Produtividade (2000-2005).

Equação 31 Equação 32 Equação 33 Parâmetro Estimativa P-Valor Estimativa P-Valor Estimativa P-Valor

Intercepto 7,94 (0,67) 0,001 7,78 (0,66) 0,001 6,61 (0,80) 0,001 ln (K) 0,09 (0,02) 0,001 0,09 (0,02) 0,001 0,09 (0,02) 0,001 PO3G 0,96 (0,20) 0,001 0,90 (0,20) 0,001 1,13 (0,21) 0,001

INV 0,16 (0,03) 0,001 0,17 (0,04) 0,001 0,35 (0,06) 0,001

PED 0,21 (0,05) 0,001 -0,01 (0,10) 0,950 -0,03 (0,08) 0,739

PED INV× - - 0,03 (0,01) 0,015 - - SET (Tec=0) 0,69 (0,66) 0,299 0,69 (0,66) 0,296 2,10 (1,07) 0,051 SET (Tec=1) 0,46 (0,16) 0,005 0,47 (0,16) 0,004 2,01 (0,52) 0,001 SET (Tec=2) 0,32 (0,14) 0,023 0,33 (0,14) 0,020 2,47 (0,53) 0,001 SET (Tec=3) 0,49 (0,09) 0,001 0,50 (0,09) 0,001 1,23 (0,52) 0,019 SET (Tec=4) - - - - - -

SET (Tec=0) PED× - - - - 0,14 (0,15) 0,336

SET (Tec=1) PED× - - - - 0,20 (0,06) 0,001

SET (Tec=2) PED× - - - - 0,44 (0,07) 0,001

SET (Tec=3) PED× - - - - 0,13 (0,06) 0,029

SET (Tec=4) PED× - - - - - -

SET (Tec=0) INV× - - - - -0,20 (0,10) 0,039

SET (Tec=1) INV× - - - - -0,22 (0,06) 0,001

SET (Tec=2) INV× - - - - -0,27 (0,06) 0,001

SET (Tec=3) INV× - - - - -0,10 (0,06) 0,101

SET (Tec=4) INV× - - - - - -

AIC 11.053 11.054 11.022 -2 Log Like 11.049 11.050 11.018

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

Segundo resultados apresentados, o estoque de capital apresenta impacto positivo sobre a produtividade, resultado observado em todos os modelos (equações 31, 32 e 33). A qualificação da força de trabalho apresenta elasticidade-produtividade entre 0,90 e 1,1%, ou seja, um aumento de 100% na proporção de funcionários com 3° grau pode apresentar impacto de até 110% no aumento da produtividade. Na prática o aumento da escolaridade da forca de trabalho não pode ocorrer no curto prazo, sendo infactível observar-se um incremente de 110% na produtividade devido mudança isolada nesta variável. As estimativas encontradas para a equação 31 mostram uma elasticidade da intensidade do investimento capital físico (0,21%) com maior magnitude em relação ao investimento em P&D (0,16%). Tais resultados podem refletir à adoção de uma estratégia de aumento da produtividade através da aquisição máquinas e equipamentos entre as firmas tendo acima de 250 pessoas. A equação 32 adiciona entre as variáveis explicativas a iteração entre os investimentos em capital

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112

tangível e intangível ( ped inv× ). Observa-se que um incremento de 1% simultaneamente na intensidade do investimento em capital físico e em P&D está associado a um incremento de 0,03% na produtividade das firmas (Tabela 43). A elasticidade-produtividade do investimento em máquinas e equipamentos é obtida através da expressão: -0,01+0,03 ped× . As firmas que possuem investimento nulo em P&D ( 0ped = ) apresentam retorno negativo para o investimento em máquinas e equipamentos, sendo este um indicativo da existência de custos de aprendizado e de adaptação às novas máquinas entre as firmas que não possuem esforço de P&D. Para as firmas tendo esforço de investimento em P&D positivo tal elasticidade dependerá do nível de investimento em P&D ( 4 5ln /prod inv pedα α∂ ∂ = + ). A equação 33 adiciona a interação entre o investimento em capital tangível e intangível e o setor de atividade tecnológica (SETj ped× e SETj inv× ). As elasticidades-produtividade do investimento em capital tangível e intangível devem contabilizadas juntamente às estimativas de interação com o setor tecnológico. Analisando os resultados apresentados na Tabela 44, observa-se que, entre as firmas dos setores de baixa intensidade tecnológica (Tec=0), um aumento de 1% na intensidade do investimento em P&D está associado a um aumento de 0,11% na produtividade. Entre as firmas nos setores de média-baixa intensidade tecnológica (Tec=1), a elasticidade-produtividade do investimento em capital intangível é de 0,17% .

Tabela 44 - Elasticidades-Produtividade da Interação entre Setor Tecnológico e Investimento (Equação 37 com Efeitos Aleatórios e Média Móvel).

Setor de Atividade Tecnológica Interação com PED Interação com INV SET (Tec=0) -0,03 + (0,14) = 0,11 0,35 + (-0,20) = 0,15 SET (Tec=1) -0,03 + (0,20) = 0,17 0,35 + (-0,22) = 0,13 SET (Tec=2) -0,03 + (0,44) = 0,41 0,35 + (-0,27) = 0,08 SET (Tec=3) -0,03 + (0,13) = 0,10 0,35 + (-0,10) = 0,25 SET (Tec=4) -0,03 0,35

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

A maior elasticidade-produtividade para a intensidade do investimento em P&D encontra-se no setor de média intensidade tecnológica (Tec=2). Com relação à hipótese de que o investimento em P&D apresenta retornos semelhantes a outras formas de investimento, tal resultado foi observado nos setores de baixa e média intensidade tecnológica (Tec=0 e 1). No presente trabalho não foi ajustado uma equação de produtividade utilizando efeitos fixos, uma vez que tal opção não permite a obtenção de elasticidades para características individuais invariantes no tempo, como é o caso do setor de atividade tecnológica7. Outra justificativa para o modelo de efeitos

7 Cabe ressaltar, que em o modelo de efeitos fixos é muito utilizado em análises longitudinais por apresentar uma quantidade menor de pressupostos de distribuição (Greene, 2001). Entretanto, a transformação em primeiras diferenças

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aleatórios se relaciona à estrutura das equações utilizada (modelo de Heckman), uma vez que o conceito de viés de seleção não se aplica diretamente ao modelo em painel de efeitos fixos8. Um último exercício econométrico foi o ajuste das equações 32 e 33 em um modelo longitudinal com média móvel e sem a inclusão de efeitos aleatórios individuais. Desta forma será possível analisar a estabilidade dos resultados encontrados diante uma especificação diferente. O modelo apresentado na Tabela 40 (Modelo Tobit Bivariado) apresenta como desvantagem a omissão do efeito da firma, se aproximando de um modelo pooled. Entretanto o erro apresenta um termo de correlação com o período anterior ( 1i t i t i tε ρ ξ ξ−= + ).

Tabela 45 - Modelo com Média Móvel: Impacto do Investimento em Capital Tangível e

Intangível sobre a Produtividade das Firmas (2000-2005). Equação 32 Equação 33 Parâmetro Estimativa P-Valor Estimativa P-Valor Intercepto 7,50 (0,31) 0,001 7,79 (0,69) 0,001 ln (K) 0,13 (0,03) 0,001 0,12 (0,02) 0,001 PO3G 1,12 (0,41) 0,007 2,18 (0,28) 0,001

PED 0,05 (0,19) 0,777 -0,25 (0,10) 0,011

INV 0,14 (0,05) 0,001 0,24 (0,09) 0,005

PED INV× 0,01 (0,02) 0,577 - - SET (Tec=0) 0,60 (0,22) 0,006 0,44 (1,05) 0,679 SET (Tec=1) 0,31 (0,21) 0,133 -0,50 (0,82) 0,546 SET (Tec=2) 0,32 (0,16) 0,038 1,57 (0,78) 0,045 SET (Tec=3) 0,42 (0,12) 0,001 -0,42 (0,71) 0,557 SET (Tec=4) - - - -

SET (Tec=0) PED× - - 0,14 (0,19) 0,469

SET (Tec=1) PED× - - 0,08 (0,09) 0,327

SET (Tec=2) PED× - - 0,44 (0,10) 0,001

SET (Tec=3) PED× - - 0,03 (0,09) 0,740

SET (Tec=4) PED× - - - -

SET (Tec=0) INV× - - -0,10 (0,12) 0,389

SET (Tec=1) INV× - - 0,00 (0,09) 0,967

SET (Tec=2) INV× - - -0,21 (0,09) 0,022

SET (Tec=3) INV× - - 0,04 (0,08) 0,623

SET (Tec=4) INV× - - - -

AIC 14.713 15.238 -2 Log Like 14.707 15.233

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

elimina do conjunto de variáveis explicativos efeitos fixos tais como setor de atividade econômica e região de localização geografia. 8 Existem trabalhos apontando que a própria inclusão dos efeitos fixos, em algumas situações, é suficiente para controle do viés de auto-seleção.

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Os resultados encontrados para o modelo com média móvel (Tabela 45) são similares aos resultados do modelo de efeitos aleatórios (Tabela 43). Nesse sentido, a única exceção foi observada para o parâmetro da intensidade do investimento em P&D que apresentou sinal negativo e não significante. Os resultados obtidos pelo modelo de médias móveis indicam que mesmo as firmas que não possuem investimento em P&D podem apresentar elasticidades positivas para o investimento em máquinas. Um aumento simultâneo de 1% no investimento em capital tangível e intangível está associado a uma elevação de 0,01% na produtividade das firmas, elasticidade que possui magnitude semelhante a encontrada no modelo de efeitos. A análise das elasticidades-produtividade deve novamente contabilizar as iterações existentes entre as intensidades estimadas de investimento em capital tangível e intangível e o setor de atividade tecnológica (Tabela 46). Tais elasticidades encontradas para o investimento em P&D nos setores de baixa (Tec=0), média-baixa (Tec=1), média (Tec=3) e média-alta (Tec=3) intensidade tecnológica são iguais aos resultados encontrados no modelo de efeitos aleatórios. As elasticidades do investimento em capital físico também apresentaram semelhança com os resultados anteriores, sendo a única exceção encontrada no setor de alta intensidade tecnológica (Tec=4), onde foi observado um diferencial maior nas elasticidades da intensidade do investimento em capital físico e em P&D. Tabela 46 - Elasticidades-Produtividade da Interação entre o Setor de Atividade Tecnológica e a Intensidade Estimada do Investimento em Capital Tangível e Intangível (Equação 37 com Média

Móvel). Setor de Atividade Tecnológica Interação com PED Interação com INV

SET (Tec=0) -0,25 + (0,14) = 0,11 0,24 + (-0,10) = 0,14 SET (Tec=1) -0,25 + (0,08) = 0,17 0,24 + (0,00) = 0,24 SET (Tec=2) -0,25 + (0,44) = 0,41 0,24 + (-0,21) = 0,03 SET (Tec=3) -0,25 + (0,03) = 0,10 0,24 + (0,04) = 0,28 SET (Tec=4) -0,25 0,24

FONTE: Elaboração dos autores a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Registro de Operações de Exportações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). 8.6. Análise de resultados e implicações normativas Um fato estilizado encontrado na literatura relaciona estoque de conhecimentos como um importante determinante do crescimento e da produtividade das firmas. Por outro lado, mesmo uma firma que não investe em P&D pode obter vantagens tecnológicas através da aquisição de máquinas e equipamentos. Diante de tal cenário, o presente trabalho buscou averiguar as relações entre as decisões de investimento em capital tangível e intangível e o impacto destes sobre a produtividade das firmas industriais. Para realizar tal avaliação optou-se pelo ajuste de um sistema de equações estruturais, o qual visou retratar o encadeamento das decisões empresarias envolvendo o investimento em tais ativos. A metodologia quantitativa adotada no presente trabalho utiliza uma seqüência de modelos, objetivando dar robustez a evidências estatísticas que comprovariam a hipótese de causalidade entre investimento em capital tangível e intangível e incrementos na produtividade das firmas. Tal especificação está embasada em experiência de avaliações de micro-dados de firmas no Brasil (Esteves,

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De Negri e Freitas, 2008). O artigo estima um sistema de cinco equações estruturadas o qual relaciona a decisão e a intensidade do investimento em P&D e em máquinas e equipamentos sobre a produtividade das firmas. Tal estruturação apóia-se internacionalmente na metodologia desenvolvida por Crepon, Duguet e Mairesse (1998). Para especificação do modelo utilizou-se também como referência os desenvolvimentos encontrados em Lach e Rob (1996), os quais sugerem que a transição entre novas idéias e inovação abarca a aquisição de novas máquinas e equipamentos, ou seja, a introdução de inovações implica em investimentos em capital físico. Foram analisadas as firmas existentes na PINTEC (2000, 2003 e 2005) que permite a inclusão de importantes variáveis explicativas nos modelos. Entretanto em seu desenho amostral contempla o acompanhamento longitudinal das firmas, conseqüentemente as estimativas de parâmetros e elasticidades são válidas principalmente para as grandes firmas. Recomenda-se em trabalhos futuros a realização de esforço na criação de indicadores de P&D entre as firmas da Pesquisa Industrial Anual (PIA), o qual apresenta a maior facilidade de acompanhamento longitudinal das firmas.Foi realizado o ajuste dos modelos probit e tobit bivariado, os quais permitiram avaliar a existência de simultaneidade entre o investimento tangível e intangível (seções 8.3.1 e 8.3.2). Foi estimada uma associação de 12,6% entre as decisões de realização de investimento em máquinas e investimento em P&D e de 0,03% entre a intensidade de tais investimentos. A equação de produtividade (equação 31) aponta para elasticidade do investimento em capital intangível superior ao investimento em capital tangível. Os resultados obtidos para a equação com interação entre o setor de atividade tecnológica (equação 33) mostram que setores como a indústria farmacêutica e fabricação de equipamentos podem apresentar retornos para o investimento em máquinas superiores ao retorno do investimento em P&D. Os maiores retornos para o investimento em P&D foram observados em setores como fabricação de produtos do petróleo e produção de combustíveis nucleares. Nos setores de baixa e média-baixa intensidade tecnológica o retorno do investimento em P&D sobre a produtividade é semelhante com o retorno do investimento em máquinas. As evidências levantadas corroboram a hipótese de existência de um núcleo dinâmico de empresas com capacidade endógena de geração de conhecimento e de tecnologia própria. Tais empresas seriam capazes de puxar um desenvolvimento industrial difundindo capacitações por todo o setor produtivo brasileiro. Essas empresas são significativas, dado o seu porte, e estão distribuídas pelos diversos setores industriais brasileiros. A inovação tecnológica e a diferenciação de produtos têm moldado as estratégias competitivas dessas empresas, que embora numericamente reduzidas, têm significativa capacidade de arrasto inter-industrial, pois representam a metade do valor agregado industrial das empresas acima de 30 pessoas ocupadas. Elas realizam alianças cooperativas em P&D e mudanças organizacionais voltadas à inovação tecnológica, se utilizando de inovação tecnológica sistemática para melhorar seu desempenho exportador. Os resultados mostram também que a idéia de um desenvolvimento industrial a partir de segmentos dotados de um maior conteúdo tecnológico, e menos dependente de setores de baixo valor agregado, encontra respaldo nas estratégias competitivas adotadas por um segmento do empresariado brasileiro que comanda parcela preponderante do produto industrial do país. Nesse novo contexto, cabe ao Estado a produção dos estímulos necessários à adoção desse padrão competitivo por parte das empresas industriais, seja diminuindo os riscos das atividades empreendedoras e inovadoras, seja difundindo

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informações, eliminando entraves burocráticos e articulando instrumentos de financiamento da pesquisa e desenvolvimento das empresas. Impactos positivos sobre a firma advindos do investimento em máquinas e em P&D sobre a produtividade foram apontados também por Esteves, De Negri e Freitas (2008). Os autores utilizaram a mesma metodologia baseada no modelo CDM, substituindo a equação de produtividade por uma equação de crescimento da produção, bem como a equação de seleção por um modelo de sobrevivência das firmas. Os resultados encontrados apresentam semelhança com o padrão de comportamento das firmas na França, em termos de elasticidades estimadas.

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9. Síntese e Conclusões As transformações recentes observadas na estrutura produtiva brasileira sugerem que é importante indagar se os padrões de ajustamento em curso são relativamente homogêneos entre setores ou se, pelo contrário, está em curso um processo de reforço da heterogeneidade e das assimetrias inter-setoriais. Dada a complexidade dessa estrutura, a discussão dos padrões setoriais de adaptação torna-se fundamental para o entendimento das articulações entre a geração de ganhos de produtividade, a intensificação do ritmo de introdução de inovações e a aceleração do processo de investimento.A discussão desses condicionantes setoriais pode também ser referenciada aos possíveis impactos de um novo ciclo de investimento, indicando mudanças na estrutura produtiva capazes de aumentar ou reduzir a heterogeneidade setorial hoje existente, as quais encontram-se condicionadas pelo caráter path-dependent da evolução anterior. Frente a esta dinâmica, um aspecto crítico refere-se à evolução quantitativa e qualitativa dos níveis de investimento e à articulação desses investimentos com o desempenho produtivo e inovativo das empresas brasileiras. Nesta perspectiva, procurou-se ao longo do relatório discutir como as estratégias de investimento se articulam ao incremento do desempenho produtivo e ao fortalecimento das capacitações inovativas, reconhecendo-se que a associação entre inovação, variáveis de desempenho e a intensificação do processo de investimento é complexa e bidirecional. Com este intuito, procurou-se também explorar analiticamente as relações de determinação entre a eficiência da estrutura produtiva, captada a partir de indicadores de produtividade e de capacitação tecnológica, e a propensão a investir dos agentes. Para atingir estes objetivos, procurou-se desenvolver um modelo de análise para discutir os relacionamentos entre produtividade, esforço inovativo e padrões de investimento. Inicialmente, foi elaborado um quadro comparativo geral da evolução recente da estrutura, do desempenho e do ritmo de investimento dos diferentes sistemas produtivos definidos na metodologia do projeto. Com este intuito, procurou-se sistematizar informações básicas extraídas das pesquisas anuais (para o período 1998-2006) e da base da PINTEC (para os anos de 2000, 2003 e 2005), que revelaram diferenças inter-setorias importantes captadas a partir do recorte por sistemas e subsistemas produtivos. Em seguida, o modelo analítico procurou testar – através da utilização de um instrumental estatístico e econométrico – diferentes relações de determinação entre as variáveis levantadas. Considerando as informações extraídas das pesquisas anuais do IBGE, observa-se que montante de valor adicionado gerado nos sistemas produtivos vinculados ao setor industrial (contabilizado a partir de dados de VTI extraídos da PIA) atingia aproximadamente R$ 543 bilhões em 2006, valor bastante próximo àquele contabilizado como PIB industrial a partir das contas nacionais (R$ 602 bilhões em 2006). Em termos do número de empregados, as informações extraídas da base de dados apontavam para um total de aproximadamente 5,6 milhões de empregados em 2006. Ampliando está análise para o conjunto de atividades cujas informações foram incorporadas à base de dados – incluindo informações da PAS, PAC e PAIC – verifica-se que o montante de valor adicionado eleva-se para aproximadamente R$ 681 bilhões, enquanto o número de empregados eleva-se a aproximadamente 8,3 milhões de empregados. Estas informações indicam que a base de informações utilizada é bastante representativa do movimento geral de evolução da estrutura produtiva brasileira ao longo do período considerado. Esta representatividade é evidenciada também pela comparação dos montantes totais de investimentos levantados – R$ 92 bilhões para o conjunto de subsistemas e R$ 70 bilhões para aqueles cujas

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informações foram extraídas da PIA em 2006 – com o montante de investimentos levantados pelo BNDES através de análises sistemáticas que aquela instituição realiza com aquele intuito.

O número total de estabelecimentos cresceu 51% para o conjunto das atividades incorporadas à base e 40% para as atividades industriais captadas através da PIA entre 1998-2006. O emprego gerado também cresceu 43% , no primeiro caso, e 36%, no segundo, ao longo do mesmo período. Observa-se também um crescimento extremamente expressivo da receita total e do VTI para os dois conjuntos de atividades entre 1998-2006, correspondente a mais de 200%. Quanto ao montante de investimentos, estes também cresceram expressivamente ao longo do período, porém este crescimento foi menos expressivo no caso das atividades estritamente industriais captadas através da PIA. Quanto ao desempenho no comércio exterior, cabe destacar o crescimento de mais de 1000% do saldo comercial entre 1998-2006. Por fim, no que se refere aos indicadores de indicadores de produtividade (captada pela relação VTI por empregado) e da receita por empresa, verifica-se que o crescimento expressivo (de mais 100%) entre 1998-2006 foi mais expressivo no caso das atividades estritamente industriais, comparativamente ao conjunto das atividades. O indicador de produtividade apresenta valores expressivamente mais elevados nos casos dos sistemas produtivos de Energia (principalmente), TICs, Insumos Básicos e Saúde; em contraste, este indicador apresenta valores mais baixos nos casos dos sistemas produtivos de Infra-estrutura, Bens-salários e Urbano. Em termos da evolução do total de investimentos, destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Agronegócios, Energia e Insumos Básicos e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários, Mecânica e Eletrônica. Especificamente no que se refere aos investimentos em máquinas e equipamentos, destaca-se o crescimento da participação dos sistemas produtivos de Energia e Agronegócios e a queda da participação dos sistemas produtivos de Bens-salários e Eletrônica. A intensidade do processo de investimento é captada através do indicador dado pela relação entre investimento e VTI. Este indicador apresenta valores mais elevados para os sistemas produtivos de TICs, Energia, Insumos Básicos e Agronegócios, enquanto o valor do mesmo nos sistemas produtivos de Saúde, Eletrônica e Baseados na Ciência é especialmente reduzido. O indicador dado pela participação dos investimentos em máquinas e equipamentos no total dos investimentos é mais elevado no caso dos sistemas produtivos de TICs, Energia e Mecânica, contrastando com valores mais reduzidos observados para os sistemas produtivos Urbano, Saúde e Baseados na Ciência. Avançando na análise, procurou-se caracterizar como os diferentes sistemas produtivos se comportavam em termos de desempenho e esforços inovativos. Considerando a média da taxa de inovação no período investigado (2000-2005), observa-se que a mesma é mais elevada do que a média nos sistemas de Eletrônica, Saúde e Energia. Em contraste, esta taxa é relativamente mais baixa que para o conjunto das atividades nos casos dos sistemas Bens Salários e Insumos Básicos. Ao longo daquele período, o número de empresas inovadoras cresceu de forma mais expressiva no caso dos sistemas de Agronegócio, Saúde e Insumos Básicos. As inovações de produto assumem maior importância nos sistemas de Eletrônica, Saúde e Baseados na Ciência. Já em termos de inovações de processo, destacam-se os sistemas de Indústrias Criativas, Agronegácios e Insumos Básicos. Por fim, destacam-se sistemas nos quais se destaca a introdução conjunta de inovações de produto e processo: Agronegócio, Energia e Saúde. Em termos do percentual de empresas inovadoras em produto e/ou processo novos para o mercado ou indústria, três sistemas destacam por apresentar um percentual superior à média geral das atividades (12,1%): Eletrônica, Baseados na Ciência e Energia. Em contraste, este percentual localiza-se abaixo média geral para os sistemas de Bens Salários, Agronegócios e Indústrias Criativas. Em termos das inovações que representam novidade para o

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mercado mundial, os percentuais gerais extremamente baixos (0,4%) só se elevam no caso dos sistemas Baseados na Ciência (5,8%) e Eletrônica (1,1%). Quanto à solicitação de depósito de patentes por empresas inovadoras, este era particularmente mais elevado (acima da média geral de 6%) no caso dos sistemas de Saúde, Eletrônica e Energia.. Além da análise do desempenho inovativo dos diversos sistemas produtivos, cabe investigar também a intensidade dos esforços realizados no intuito de gerar inovações. Quanto ao total de gastos inovativos, observa-se uma concentração dos mesmos nos sistemas de mecânica, insumos básicos e bens salário, bem como um maior crescimento desses gastos nos sistemas de energia e indústrias criativas. Os gastos com P&D interno estavam concentrados nos sistemas de mecânica, insumos básicos, eletrônica e energia, tendo ocorrido um maior crescimento desses gastos nos sistemas de energia e indústrias criativas. Os gastos com máquinas e equipamentos estavam mais concentrados nos sistemas de insumos básicos, bens salários e mecânica, tendo ocorrido um maior crescimento desses gastos nos sistemas de indústrias criativas, mecânica e agronegócios. Finalmente, quanto ao pessoal ocupado em P&D, verificou-se uma maior concentração em mecânica, insumos básicos e bens salário, bem como um maior crescimento nos sistemas de energia e indústrias criativas. A relação entre o total de gastos inovativos e a receita operacional líquida é mais elevada do que a média geral (3,0% na média 2000-2003-2005) no caso dos sistemas Baseado na Ciência (no qual atinge 11%), Eletrônica, Saúde e Mecânica. Em contraste, este percentual era expressivamente menor do que a média geral das atividades para os sistemas de Energia e Agronegócios. Entre 2000 e 2005, a intensidade destes gastos experimentou um maior crescimento (comparativamente a uma redução geral na intensidade dos gastos de 26,5%) para os sistemas Baseados na Ciência e Eletrônica. Quanto à relação entre os gastos em P&D e a receita operacional líquida, observa-se uma média geral de 0,6%, a qual é expressivamente maior no caso dos sistemas Baseado na Ciência (no qual atinge 6,2%) e Eletrônica. Por outro lado, este percentual é particularmente baixo para os sistemas de Agronegócios e Indústrias Criativas. Entre 20002 2005 este percentual experimentou um maior crescimento para os sistemas Baseados na Ciência e Indústrias Criativas. Em termos do percentual do pessoal de P&D em relação ao pessoal total, observa-se uma média geral baixa (0,7%) que se eleva expressivamente para os sistemas de Baseados na Ciência (no qual atinge 16%) e Eletrônica. Este percentual era particularmente baixo para os sistemas de Indústrias Criativas e Agronegócios. Entre 2000-2005, este indicador experimentou um maior crescimento para os sistemas de Mecânica e Insumos Básicos. A identificação dos impactos da introdução de inovações é um outro aspecto da dinâmica inovativa dos diversos sistemas produtivos analisados. Neste sentido, o caráter “reativo-defensivo” das estratégias inovativas pode ser percebido quando se consideram os impactos considerados mais importantes, a saber, a Melhoria da qualidade dos bens ou serviços (considerado relevante por 69,9% das empresas inovadoras) e a Manutenção da participação da empresa no mercado (68,7%). Em seguida, segundo a ordem de importância, destaca-se a Ampliação da participação da empresa no mercado (60,5%) e o Aumento da capacidade de produção ou de prestação de serviços (60,1%). Em seqüência, destaca-se a importância de fatores relacionados às condições operacionais da produção, como o Aumento da flexibilidade da produção ou da prestação de serviços (52,1%) e a Redução dos custos do trabalho (41,9%). A ampliação da gama de ofertados bens ou serviços (38,6%) e a Abertura de novos mercados (27,9%) são considerados importantes por um menor número de empresas inovadoras, o que reforça a percepção do caráter “defensivo” das estratégias inovativas. Outros fatores relacionados a impactos específicos - Redução do impacto sobre o meio ambiente, Atendimento a regulações, Redução do

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consumo de matérias-primas e energia - estão associados a um menor impacto percebido pelo conjunto das empresas inovadoras. Após a realização dessa análise geral das características dos diversos sistemas produtivos, procurou-se avançar na direção de uma linha investigativa de cunho mais analítico, que procura inferir tendências a partir da utilização de microdados por empresa e da aplicação de métodos econométricos como ferramentas de análise. Neste sentido utilizou-se como referência teórica os trabalhos de Mairesse e Mohnen (2001), Arundel et al (2003) e Janz et al (2003), bem como os esforços que procuram integrar analiticamente os esforços de P&D, a geração de inovações e a obtenção de incrementos de produtividade, conforme proposto por Crépon, Duguet e Mairesse (1998). Ao mesmo tempo procurou-se considerar a contribuição de diversos recentes trabalhos aplicados á realidade brasileira (a maioria dos quais baseados na exploração de informações da PINTEC), que procuram em duas direções fundamentais: (i) a análise das relações de determinação que se estabelecem entre inovação e produtividade: (ii) a análise das relações que se estabelecem entre esforço inovativo e a realização de investimentos produtivos capazes de impulsionar o crescimento empresarial. A partir dessa base teórico-conceitual, procurou-se avançar em duas direções complementares, a partir da realização de exercícios econométricos. Inicialmente, procurou-se realizar uma análise descritiva dos padrões de investimento em capital fixo das empresas brasileiras e avaliar o impacto relativo de fatores de desempenho da empresa, em geral relacionados às condições do ambiente macroeconômico, verificando-se em que medida o investimento em capital fixo diferencia-se entre empresas inovadoras e não-inovadoras. Com este intuito, foram analisados os dados das empresas brasileiras a partir de uma amostra comum às três pesquisas PINTEC disponíveis (2000, 2003 e 2005) e dos dados para essas empresas contidos na Pesquisa Industrial Anual (PIA), de modo a identificar diferenças no volume de investimento, seja em ativo imobilizado seja em P&D, e em produtividade, a partir do tamanho das empresas, da estrutura de mercado na qual estão inseridas e do seu desempenho exportador.. O desenvolvimento do modelo de análise baseado em exercícios econométricos foi realizado em três etapas. Numa primeira etapa, procurou-se discutir a relação entre inovação e investimento, analisando-se se as decisões de investimento das empresas brasileiras são ou não afetadas pelo seu desempenho e se as empresas inovadoras apresentam um nível de investimento superior ao das não-inovadoras. Nesta análise, os dados foram organizados em pseudo-painel para os anos da PINTEC e os modelos foram estimados por Mínimos Quadrados Ordinários. As empresas foram também agrupadas de acordo com suas características: tamanho, desempenho exportador e estrutura de mercado para analisarmos esses efeitos específicos. A partir de procedimentos econométricos, procurou-se analisar os padrões de investimento em ativo imobilizado para as empresas brasileiras a partir das pesquisas PINTEC e PIA e o efeito médio do desempenho da empresa e da inovação para o investimento. A partir da análise realizada, constatou-se que, em geral, os valores médios do investimento em ativo imobilizado crescem com o tamanho da firma. Já no que se refere à concentração de mercado, verificou-se que não existiam variações significativas no nível médio de investimento em ativo imobilizado entre empresas que atuam em Sistema Produtivos em que houve aumento da concentração ou redução da concentração, medida pelo índice IHH. Já em termos de desempenho exportador, verificou-se diferenças substantivas entre as empresas consideradas não-exportadoras e as exportadoras,. As exportadoras são também as empresas mais produtivas em termos de valor da transformação industrial por pessoal ocupado.

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A análise realizada também constatou que o coeficiente da variação dos lucros, concebido como uma medida do efeito do desempenho da empresa sobre o investimento em ativo imobilizado, teve seu valor mais baixo para as empresas cujas receitas superam os R$ 60 milhões; em contraste, um maior efeito do desempenho foi estimado para as pequenas empresas (de 30 a 99 pessoas ocupadas). No que tange à inovação, os coeficientes calculados no modelo variaram entre 8.9% e 68.2%. O maior coeficiente estimado (68.2%) foi obtido para as grandes empresas (de 500 ou mais pessoas ocupadas), indicando que para essa faixa de pessoal ocupado, as empresas inovadoras investiram 68.2% a mais que as não-inovadoras. O menor coeficiente (8.9%) foi obtido para as empresas que atuaram em Sistemas Produtivos em que houve aumento na concentração medida pelo índice IHH. Numa segunda etapa de desenvolvimento do modelo de análise, outro procedimento econométrico foi aplicado na discussão das relações entre capacitação, desempenho inovativo e produtividade. Especificamente, procurou-se investigar as relações entre inovação e desempenho produtivo, mensurado pela produtividade do trabalho, qualificando-as pelas micro-características das empresas, pela sua capacitação tecnológica, e em função das especificidades setoriais. Para isso, foram utilizadas ferramentas econométricas para identificar as relações entre desempenho produtivo (medido pela produtividade do trabalho) e o esforço inovativo das empresas, tanto da amostra global das empresas inovadoras de PINTEC 2005, quanto das sub-amostras de empresas constituintes em cada sistema. No estudo realizado, utilizou-se uma metodologia econométrica baseada na aplicação de dois modelos, sendo um deles mais simplificado (Cross-Section) e um mais desenvolvido (dados em painel). Para o Cross-Section desenvolve-se um modelo específico, o qual foi aplicado tanto para a amostra conjunta quanto para as sub-amostras de cada sistema produtivo, considerando dados da PINTEC de 2005. Neste caso, a variável dependente, dada pela Produtividade do Trabalho, foi confrontada com variáveis independentes que refletem os níveis de capacitação dos agentes. Para a análise de dados em painel desenvolveu-se um modelo um pouco mais simplificado em relação ao anterior, em termos de variáveis explicativas, pelo fato de não estarem todas as variáveis anteriores disponíveis para os três anos analisados (2000, 2003 e 2005).O modelo de dados em painel procurou analisar o comportamento da inovação e da produtividade do trabalho para um conjunto de 2.479 empresas da indústria de transformação. Nesta etapa, forma aplicados dois métodos de dados em painel – efeito fixo e efeito aleatório - e posteriormente foi realizado um teste para escolha do método mais ajustado. A partir dos resultados dos modelos de Cross-Section, desenvolvido para a amostra total (6.202 empresas), foi possível constatar que os coeficientes associados às variáveis de micro-características (Tamanho, Origem de Capital e Grupo) são positivos e estatisticamente significativos, indicando que o aumento do tamanho da empresa tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. No que se refere ao indicador de Esforço Inovador, medido pelo Número de Pessoal Ocupado em atividades de P&D em relação ao total de pessoal ocupado, pode-se verificar que o coeficiente associado é positivo e estatisticamente significativo, o que indica que o aumento no número de pessoal ocupado em P&D tem efeito positivo na produtividade do trabalho. Neste mesmo sentido, as variáveis de Certificação e de Investimento em ativo imobilizado apresentaram coeficientes positivos e estatisticamente significativos, indicando que o aumento do Investimento tem efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Foi possível verificar também que as variáveis com maior regularidade nos modelos, associadas a coeficientes positivos e estatisticamente significativos, eram a Certificação e o Investimento em ativo imobilizado, o que indica que o aumento do volume de Investimento e a melhoria da qualidade do processo produtivo têm efeito positivo sobre a produtividade do trabalho.

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Com base nas evidências coletadas, foi possível constatar a relevância do recorte metodológico baseado na distinção entre sistemas produtivos, percebendo-se entre os mesmos de diferenças importantes na dinâmica de ajustamento e de criação de capacitações inovativas. Estas evidências sugerem que a investigação da dinâmica inter-setorial de ajustamento é relevante para análise das possibilidades de um crescimento sustentado, em função da intensificação do processo de investimento. Neste sentido, as mesmas corroboram a vasta literatura dedicada à investigação do processo recente de ajustamento da estrutura produtiva brasileira que destaca a manutenção de um tecido industrial denso e complexo, no qual as articulações inter-setoriais continuam a desempenhar um papel fundamental na dinâmica industrial. A constatação de que existem especificidades setoriais relevantes em termos do impacto de variáveis de capacitação sobre a produtividade também é importante, na medida em que aponta para a necessidade de adaptação dos instrumentos de política industrial e tecnológica A partir do modelo de Dados em Painel (aplicado para os anos 2000, 2003 e 2005) foi possível ressaltar as variáveis que apresentaram importante crescimento nesse período, destacando-se a Produtividade do Trabalho, a Intensidade do Esforço Inovador e a Certificação. Ao se considerar o modelo de efeitos fixos, observou-se que os coeficientes associados às variáveis PO em P&D e Intensidade do Esforço inovador são positivos e estatisticamente significativos. Conforme esperado, os coeficientes dessas duas variáveis são positivos, indicando que o número de pessoal ocupado em atividades de P&D e a Intensidade dos gastos em atividades inovativas por pessoal ocupado têm efeito positivo sobre a produtividade do trabalho. Por fim, procurou-se investigar a relação entre investimento em capital físico (tangível) e investimento em conhecimentos (capital intangível), avaliando-se também qual o impacto destes sobre a produtividade das firmas industriais brasileiras, por meio de um sistema de equações estruturadas que permitem a avaliar a existência de encadeamentos e simultaneidade entre as decisões de investimento em máquinas e investimento em conhecimento e os impactos destes sobre a produtividade das firmas. A equação de produtividade estimada aponta para elasticidade do investimento em capital intangível superior ao investimento em capital tangível. Os resultados obtidos para a equação com interação entre o setor de atividade tecnológica mostram que setores como a indústria farmacêutica e fabricação de equipamentos podem apresentar retornos para o investimento em máquinas superiores ao retorno do investimento em P&D. Os maiores retornos para o investimento em P&D foram observados em setores como fabricação de produtos do petróleo e produção de combustíveis nucleares. Nos setores de baixa e média-baixa intensidade tecnológica o retorno do investimento em P&D sobre a produtividade é semelhante com o retorno do investimento em máquinas. Em síntese, a análise realizada permitiu constatar a relevância do recorte metodológico baseado na distinção entre sistemas e subsistemas produtivos, a partir do qual foi possível captar diferenças importantes na dinâmica de ajustamento e de criação da capacitações inovativas na estrutura produtiva brasileira. Para captar esta dinâmica e retratá-la de forma analiticamente rigorosa, destaca-se a importância da integração metodológica das pesquisas anuais e da PINTEC. Ao mesmo tempo, a identificação de contrastes importantes entre os diversos sistemas produtivos sugere que a dinâmica inter-setorial de ajustamento é relevante para análise das possibilidades de um crescimento sustentado da industria brasileira. O desenvolvimento do modelo de análise baseado no tratamento econométrico das informações levantadas permitiu identificar o efeito indutor relevante da inovação sobre o investimento empresarial, assim como o efeito de variáveis estruturais e de esforços de capacitação sobre a produtividade. A persistência de especificidades setoriais em termos do impacto de variáveis de capacitação sobre a produtividade aponta para a necessidade de adaptação dos instrumentos de política.

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Por outro lado, o modelo de análise procurou também ressaltar a importância da análise das relações entre as decisões de investimento em capital tangível e intangível e o impacto destes sobre a produtividade. As evidências levantadas apontam na direção de um uma elasticidade do investimento em capital intangível superior ao investimento em capital tangível, o que tem implicações normativas relevantes, particularmente no tocante à criação de estímulos à adoção de um padrão competitivo assentado na introdução de inovações pelas empresas industriais, seja diminuindo os riscos das atividades empreendedoras e inovadoras, seja difundindo informações, eliminando entraves burocráticos e articulando instrumentos de financiamento da pesquisa e desenvolvimento das empresas. 10. Referências Bibliográficas AGHION, P. DAVID, P. A. FORAY, D. (2006) Science, Technology and Innovation for Economic Growth:

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ANEXOS

Anexo 1 - “Tradutor”: Classes de atividades da CNAE 1.0 x Subsistemas considerados na metodologia do projeto

CLASSE DENOMINAÇÃO Código Sub-

sistema Nome de subsistema Fonte

Existência nas

pesquisas anuais

11.10-0 Extração de petróleo e gás natural 1 Petróleo, equipamentos, projeto e construção PIA ok 11.20-7 Atividades de serviços relacionados com a extração de petróleo e gás - 1 Petróleo, equipamentos, projeto e construção PIA ok 23.21-3 Refino de petróleo 1 Petróleo, equipamentos, projeto e construção PIA ok 23.29-9 Outras formas de produção de derivados do petróleo 1 Petróleo, equipamentos, projeto e construção PIA ok 29.51-3 Mmáquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo 1 Petróleo, equipamentos, projeto e construção PIA ok 60.30-5 Transporte dutoviário 1 Petróleo, equipamentos, projeto e construção PAS não 40.20-7 Produção e distribuição de gás através de tubulações 2 Gás, equipamentos, projeto, construção PAS? não 23.30-2 Elaboração de combustíveis nucleares 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.11-9 Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.12-7 Fabricação de transformadores, indutores, conversores, 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.21-6 Fabricação de subestações, q 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.22-4 Fabricação de material elétrico para instalações em circuito de consumo 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.30-5 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.81-0 Manutenção e reparação de geradores, transformadores e motores elétricos 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.82-8 Manutenção e reparação de baterias e acumuladores elétricos 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.89-5 Manutenção e reparação de máquinase materiais elétricos não especificados 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 31.91-7 Fabricação de eletrodos, contatos e outros artigos de carvão e grafita 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PIA ok 40.11-8 Produção de energia elétrica 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PAS? não 40.12-6 Transmissão de energia elétrica 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PAS? não 40.13-4 Comércio atacadista de energia elétrica 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PAS? não 40.14-2 Distribuição de energia elétrica 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PAS? não 45.31-4 Obras para geração e distribuição de energia elétrica 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PAIC ok 45.41-1 Instalações elétricas 3 Energia elétrica (hidro, térmica, nuclear), PAIC ok 23.40-0 Produção de álcool 4 Etanol/Biomassa/biodiesel PIA ok 45.11-0 Demolição e preparação do terreno 5 infra-estrutura - transportes PAIC ok 45.12-8 Sondagens e fundações destinadas à construção 5 infra-estrutura - transportes PAIC ok 45.13-6 Grandes movimentações de terra 5 infra-estrutura - transportes PAIC ok 45.22-5 Obras viárias 5 infra-estrutura - transportes PAIC ok 45.23-3 Obras de arte especiais 5 infra-estrutura - transportes PAIC ok 45.25-0 Obras de montagem 5 infra-estrutura - transportes PAIC ok 45.29-2 Obras de outros tipos 5 infra-estrutura - transportes PAIC ok 71.32-3 Aluguel de máquinas e equipamentos para construção e engenharia civil 5 infra-estrutura - transportes PAS ok 29.54-8 Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplenagem e pavimentação 5 infra-estrutura - transportes PIA ok 40.30-4 Produção e distribuição de vapor e água quente 9 Saneamento, equipamentos, projeto e construção PAS? não 41.00-9 Captação, tratamento e distribuição de água 9 Saneamento, equipamentos, projeto e construção PAS? não 45.43-8 Instalações hidráulicas, sanitárias, de gás e de sistema contra incêndio 9 Saneamento, equipamentos, projeto e construção PAS? não 90.00-0 Limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas 9 Saneamento, equipamentos, projeto e construção PAS ok 20.22-2 Fabricação de esquadrias e estruturas de madeira, de casas de madeira 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PIA ok 28.11-8 Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de transmissão 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PIA ok 28.12-6 Fabricação de esquadrias de metal 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PIA ok 28.42-8 Fabricação de artigos de serralheria - exceto esquadrias 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PIA ok 45.21-7 Edificações (residenciais, industriais, comerciais e de serviços) 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PAIC ok 45.42-0 Instalações de sistemas de ar condicionado, de ventilação e refrigeração 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PAIC ok 45.43-8 Instalações hidráulicas, sanitárias, de gás e de sistema contra incêndio 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PAIC ok 45.49-7 Outras obras de instalações 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PAIC ok 45.50-0 Obras de acabamento 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PAIC ok 45.60-8 Aluguel de equipamentos de construção e demolição com operários 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PAIC ok 74.20-9 Serviços de arquitetura e engenharia e de assessoramento técnico especializado 10 Edificações comerciais, de turismo e de lazer PAS ok 60.21-6 Transporte ferroviário de passageiros, urbano 11 Transporte urbano, equipamentos, projeto e construção PAS ok 60.23-2 Transporte rodoviário de passageiros, regular, urbano 11 Transporte urbano, equipamentos, projeto e construção PAS ok 60.29-1 Transporte regular em bondes, funiculares, teleféricos em pontos turísticos 11 Transporte urbano, equipamentos, projeto e construção PAS ok 61.23-9 Transporte aquaviário urbano 11 Transporte urbano, equipamentos, projeto e construção PAS ok 01.11-2 Cultivo de cereais para grãos 12 Grãos (soja, milho, trigo) não 01.15-5 Cultivo de soja 12 Grãos (soja, milho, trigo) não 01.19-8 Cultivo de outros produtos de lavoura temporária 12 Grãos (soja, milho, trigo) não 15.31-8 Produção de óleos vegetais em bruto 12 Grãos (soja, milho, trigo) PIA ok 15.32-6 Refino de óleos vegetais 12 Grãos (soja, milho, trigo) PIA ok 15.33-4 Preparação de margarina e de gorduras vegetais e de óleos não comestíveis 12 Grãos (soja, milho, trigo) PIA ok 01.41-4 Criação de bovinos 13 Pecuária (carnes, lácteos) não

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01.42-2 Criação de outros animais de grande porte 13 Pecuária (carnes, lácteos) não 01.43-0 Criação de ovinos 13 Pecuária (carnes, lácteos) não 01.44-9 Criação de suínos 13 Pecuária (carnes, lácteos) não 01.45-7 Criação de aves 13 Pecuária (carnes, lácteos) não 01.46-5 Criação de outros animais 13 Pecuária (carnes, lácteos) não 01.62-7 Atividades de serviços relacionados com a pecuária, exceto veterinárias 13 Pecuária (carnes, lácteos) não 15.11-3 Abate de reses, preparação de produtos de carne 13 Pecuária (carnes, lácteos) PIA ok 15.12-1 Abate de aves e outros pequenos animais e preparação de produtos de carne 13 Pecuária (carnes, lácteos) PIA ok 15.13-0 Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia não associada ao abate 13 Pecuária (carnes, lácteos) PIA ok 15.41-5 Preparação do leite 13 Pecuária (carnes, lácteos) PIA ok 15.42-3 Fabricação de produtos do laticínio 13 Pecuária (carnes, lácteos) PIA ok 01.12-0 Cultivo de algodão herbáceo 14 Commodities tradicionais de exportação não 01.13-9 Cultivo de cana-de açúcar 14 Commodities tradicionais de exportação não 01.14-7 Cultivo de fumo 14 Commodities tradicionais de exportação) não 01.31-7 Cultivo de frutas cítricas 14 Commodities tradicionais de exportação não 01.32-5 Cultivo de café 14 Commodities tradicionais de exportação não 01.33-3 Cultivo de cacau 14 Commodities tradicionais de exportação não 15.23-7 Produção de sucos de frutas e de legumes 14 Commodities tradicionais de exportação PIA ok 15.61-0 Usinas de açúcar 14 Commodities tradicionais de exportação PIA ok 15.62-8 Refino e moagem de açúcar 14 Commodities tradicionais de exportação PIA ok 15.71-7 Torrefação e moagem de café 14 Commodities tradicionais de exportação PIA ok 15.72-5 Fabricação de café solúvel 14 Commodities tradicionais de exportação PIA ok 16.00-4 Fabricação de produtos do fumo 14 Commodities tradicionais de exportação PIA ok 17.11-6 Beneficiamento de algodão 14 Commodities tradicionais de exportação PIA ok 23.40-0 Produção de álcool 14 Commodities tradicionais de exportação PIA ok 01.22-8 Cultivo de flores, plantas ornamentais e produtos de viveiro 15 Novas commodities: fruticultura, aqüicultura, não 01.34-1 Cultivo de uva 15 Novas commodities: fruticultura, aqüicultura, não 01.39-2 Cultivo de outros produtos de lavoura permanente 15 Novas commodities: fruticultura, aqüicultura, não 05.11-8 Pesca e serviços relacionados 15 Novas commodities: fruticultura, aqüicultura, não 05.12-6 Aqüicultura e serviços relacionados 15 Novas commodities: fruticultura, aqüicultura, não 15.14-8 Preparação e preservação do pescado de conservas de peixes, 15 Novas commodities: fruticultura, aqüicultura, PIA ok 02.11-9 Silvicultura 16 Celulose e Papel não 02.12-7 Exploração florestal 16 Celulose e Papel não 02.13-5 Atividades de serviços relacionados com a silvicultura e a exploração florestal 16 Celulose e Papel não 21.10-5 Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel 16 Celulose e Papel PIA ok 21.21-0 Fabricação de papel 16 Celulose e Papel PIA ok 21.22-9 Fabricação de papelão liso, cartolina e cartão 16 Celulose e Papel PIA ok 21.31-8 Fabricação de embalagens de papel 16 Celulose e Papel PIA ok 21.32-6 Fabricação de embalagens de papelão 16 Celulose e Papel PIA ok 21.41-5 Fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina e cartão para escritório 16 Celulose e Papel PIA ok 21.42-3 Fabricação de fitas e formulários contínuos - impressos ou não 16 Celulose e Papel PIA ok 21.49-0 Fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolina e cartão 16 Celulose e Papel PIA ok 29.65-3 Fabricação de máquinas para as indústrias de celulose, papel e papelão 16 Celulose e Papel PIA ok 14.21-4 Extração de minerais para fabricação de adubos, fertilizantes 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 23.10-8 Coquerias 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.11-2 Fabricação de cloro e álcalis 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.12-0 Fabricação de intermediários para fertilizantes 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.13-9 Fabricação de fertilizantes fosfatados, nitrogenados e potássicos 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.14-7 Fabricação de gases industriais 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.19-8 Fabricação de outros produtos inorgânicos 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.21-0 Fabricação de produtos petroquímicos básicos 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.22-8 Fabricação de intermediários para resinas e fibras 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.29-5 Fabricação de outros produtos químicos orgânicos 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.31-7 Fabricação de resinas termoplásticas 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.32-5 Fabricação de resinas termofixas 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.33-3 Fabricação de elastômeros 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.41-4 Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos artificiais 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.42-2 Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos sintéticos 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.61-9 Fabricação de inseticidas 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.62-7 Fabricação de fungicidas 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.63-5 Fabricação de herbicidas 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.69-4 Fabricação de outros defensivos agrícolas 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.81-3 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.82-1 Fabricação de tintas de impressão 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.83-0 Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.91-0 Fabricação de adesivos e selantes 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.92-9 Fabricação de explosivos 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.93-7 Fabricação de catalisadores 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.94-5 Fabricação de aditivos de uso industrial 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 24.99-6 Fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente 17 Química Básica (Petroquímica, Inorgânica) PIA ok 14.10-9 Extração de pedra, areia e argila 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 26.11-5 Fabricação de vidro plano e de segurança 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 26.12-3 Fabricação de embalagens de vidro 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 26.20-4 Fabricação de cimento 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok

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26.30-1 Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 26.41-7 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para na construção civil 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 26.42-5 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 26.91-3 Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras ( 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 26.92-1 Fabricação de cal virgem, cal hidratada e gesso 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 26.99-9 Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 29.52-1 Fabricação de outras máquinas de uso na extração mineral e construção 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 29.54-8 Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplenagem e pavimentação 18 Minerais não-metálicos e materiais de construção PIA ok 10.00-6 Extração de carvão mineral 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 13.10-2 Extração de minério de ferro 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.13-8 Produção de ferro-gusa 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.14-6 Produção de ferroligas 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.23-5 Produção de semi-acabados de aço 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.24-3 Produção de laminados planos de aço 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.25-1 Produção de laminados longos de aço 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.26-0 Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.31-6 Fabricação de tubos de aço com costura 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.39-1 Fabricação de outros tubos de ferro e aço 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 27.51-0 Fabricação de peças fundidas de ferro e aço 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 28.31-2 Produção de forjados de aço 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 28.33-9 Fabricação de artefatos estampados de metal 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 28.34-7 Metalurgia do pó 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 28.39-8 Têmpera, cementação e tratamento térmico do aço, usinagem e solda 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 29.61-0 Máquinas para a indústria metalúrgica - exceto máquinas-ferramenta 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 29.52-1 Outras máquinas e equipamentos de uso na extração mineral e construção 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 29.53-0 Tratores de esteira e tratores de uso na extração mineral e construção 19 Mineração e metalurgia de ferrosos PIA ok 13.21-8 Extração de minério de alumínio 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 13.22-6 Extração de minério de estanho 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 13.23-4 Extração de minério de manganês 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 13.24-2 Extração de minério de metais preciosos 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 13.25-0 Extração de minerais radioativos 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 13.29-3 Extração de outros minerais metálicos não-ferrosos 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 14.29-0 Extração de outros minerais não-metálicos 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 27.41-3 Metalurgia do alumínio e suas ligas 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 27.42-1 Metalurgia dos metais preciosos 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 27.49-9 Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 27.52-9 Fabricação de peças fundidas de metais não-ferrosos e suas ligas 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 28.32-0 Produção de forjados de metais não-ferrosos e suas ligas 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 28.91-6 Fabricação de embalagens metálicas 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 29.61-0 Máquinas para a indústria metalúrgica - exceto máquinas-ferramenta 20 Mineração e metalurgia de não-ferrosos PIA ok 01.21-0 Cultivo de hortaliças, legumes e outros produtos da horticultura 21 Alimentos e bebidas não 14.22-2 Extração e refino de sal marinho e sal-gema 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.21-0 Processamento, preservação e produção de conservas de frutas 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.22-9 Conservas de legumes e outros vegetais 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.31-8 Produção de óleos vegetais em bruto 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.32-6 Refino de óleos vegetais 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.33-4 Margarina e de outras gorduras vegetais e de óleos de origem animal 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.43-1 Fabricação de sorvetes 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.51-2 Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos do arroz 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.52-0 Moagem de trigo e fabricação de derivados 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.53-9 Fabricação de farinha de mandioca e derivados 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.54-7 Fabricação de farinha de milho e derivados 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.55-5 Fabricação de amidos e féculas de vegetais e fabricação de óleos de milho 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.59-8 Beneficiamento, moagem e preparação de outros produtos de origem vegetal 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.81-4 Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.82-2 Fabricação de biscoitos e bolachas 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.83-0 Derivados do cacau e elaboração de chocolates, balas, gomas de mascar 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.84-9 Fabricação de massas alimentícias 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.85-7 Preparação de especiarias, molhos, temperos e condimentos 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.86-5 Pprodutos dietéticos, alimentos para crianças e outros alimentos conservados 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.89-0 Fabricação de outros produtos alimentícios 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.91-1 Homogeneização e mistura de aguardentes e outras bebidas destiladas 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.92-0 Fabricação de vinho 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.93-8 Fabricação de malte, cervejas e chopes 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.94-6 Engarrafamento e gaseificação de águas minerais 21 Alimentos e bebidas PIA ok 15.95-4 Fabricação de refrigerantes e refrescos 21 Alimentos e bebidas PIA ok 29.62-9 Máquinas e equipamentos para as indústrias alimentar, de bebida e fumo 21 Alimentos e bebidas PIA ok 17.19-1 Beneficiamento de outras fibras têxteis naturais 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.21-3 Fiação de algodão 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.22-1 Fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.23-0 Fiação de fibras artificiais ou sintéticas 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.24-8 Fabricação de linhas e fios para costurar e bordar 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.31-0 Tecelagem de algodão 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.32-9 Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais, exceto algodão 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok

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17.33-7 Tecelagem de fios e filamentos contínuos artificiais ou sintéticos 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.41-8 Fabricação de artigos de tecido de uso doméstico, incluindo tecelagem 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.49-3 Fabricação de outros artefatos têxteis, incluindo tecelagem 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.50-7 Acabamentos em fios, tecidos e artigos têxteis, por terceiros 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.61-2 Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos – exceto vestuário 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.62-0 Fabricação de artefatos de tapeçaria 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.63-9 Fabricação de artefatos de cordoaria 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.64-7 Fabricação de tecidos especiais - inclusive artefatos 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.69-8 Fabricação de outros artigos têxteis - exceto vestuário 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.71-0 Fabricação de tecidos de malha 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.72-8 Fabricação de meias 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 17.79-5 Outros artigos do vestuário produzidos em malharias (tricotagens) 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 18.11-2 Confecção de roupas íntimas, blusas, camisas e semelhantes 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 18.12-0 Confecção de peças do vestuário - exceto roupas íntimas, blusas, camisas 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 18.13-9 Confecção de roupas profissionais 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 18.21-0 Fabricação de acessórios do vestuário 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 18.22-8 Fabricação de acessórios para segurança industrial e pessoal 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 19.10-0 Curtimento e outras preparações de couro 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 19.21-6 Malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem, de qualquer material 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 19.29-1 Fabricação de outros artefatos de couro 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 19.31-3 Fabricação de calçados de couro 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 19.32-1 Fabricação de tênis de qualquer material 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 19.33-0 Fabricação de calçados de plástico 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 19.39-9 Fabricação de calçados de outros materiais 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 29.64-5 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 29.65-3 Máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário e de couro e calçados 22 Têxtil, vestuário e calçados PIA ok 20.10-9 Desdobramento de madeira 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 20.21-4 Madeira laminada e de chapas compensada, prensada ou aglomerada 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 20.23-0 Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 20.29-0 Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e material trançado 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 25.19-4 Fabricação de artefatos diversos de borracha 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 25.21-6 Fabricação de laminados planos e tubulares de plástico 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 25.22-4 Fabricação de embalagem de plástico 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 25.29-1 Fabricação de artefatos diversos de plástico 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 26.19-0 Fabricação de artigos de vidro 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 26.49-2 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 28.41-0 Fabricação de artigos de cutelaria 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 28.93-2 Artigos de funilaria e de artigos de metal para usos doméstico e pessoal 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.11-0 Fabricação de móveis com predominância de madeira 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.12-9 Fabricação de móveis com predominância de metal 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.13-7 Fabricação de móveis de outros materiais 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.14-5 Fabricação de colchões 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.91-9 Lapidação de pedras preciosas e semi-preciosas, ourivesaria e joalheria 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.93-5 Fabricação de artefatos para caça, pesca e esporte 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.94-3 Fabricação de brinquedos e de jogos recreativos 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.95-1 Ccanetas, lápis, fitas impressoras para máquinas e outros artigos para escritório 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.96-0 Fabricação de aviamentos para costura 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.97-8 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 36.99-4 Fabricação de produtos diversos 23 Móveis, utilidades domésticas, artefatos plásticos PIA ok 24.71-6 Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos 24 Limpeza, Higiene e Cosméticos PIA ok 24.72-4 Fabricação de produtos de limpeza e polimento 24 Limpeza, Higiene e Cosméticos PIA ok 24.73-2 Fabricação de artigos de perfumaria e cosméticos 24 Limpeza, Higiene e Cosméticos PIA ok 52.11-6 Comércio varejista com área superior a 5000 metros quadrados - hipermercado 25 Grande Varejo PAC ok 52.12-4 Comércio com área entre 300 e 5000 metros quadrados – supermercados 25 Grande Varejo PAC ok 52.13-2 Comércio com área inferior a 300 metros quadrados - exceto conveniência 25 Grande Varejo PAC ok 52.14-0 Comércio varejista - lojas de conveniência 25 Grande Varejo PAC ok 52.15-9 Comércio varejista não especializado 25 Grande Varejo PAC ok 25.11-9 Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar 26 Automobilística e autopeças PIA ok 25.12-7 Recondicionamento de pneumáticos 26 Automobilística e autopeças PIA ok 31.42-9 Fabricação de baterias e acumuladores para veículos 26 Automobilística e autopeças PIA ok 31.60-7 Fabricação de material elétrico para veículos - exceto baterias 26 Automobilística e autopeças PIA ok 34.10-0 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 26 Automobilística e autopeças PIA ok 34.41-0 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor 26 Automobilística e autopeças PIA ok 34.42-8 Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão 26 Automobilística e autopeças PIA ok 34.43-6 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios 26 Automobilística e autopeças PIA ok 34.44-4 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão 26 Automobilística e autopeças PIA ok 34.49-5 Outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas 26 Automobilística e autopeças PIA ok 34.50-9 Recondicionamento ou recuperação de motores para veículos automotores 26 Automobilística e autopeças PIA ok 35.91-2 Fabricação de motocicletas 26 Automobilística e autopeças PIA ok 29.31-9 Máquinas para agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 27 Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas PIA ok 29.32-7 Fabricação de tratores agrícolas 27 Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas PIA ok 29.93-9 Manutenção e reparação de tratores e de máquinas e equipamentos 27 Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas PIA ok 34.20-7 Fabricação de caminhões e ônibus 27 Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas PIA ok 34.31-2 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhão 27 Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas PIA ok

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34.32-0 Fabricação de carrocerias para ônibus 27 Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas PIA ok 34.39-8 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos 27 Caminhões, ônibus e máquinas agrícolas PIA ok 29.11-4 Motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.12-2 Fabricação de bombas e carneiros hidráulicos 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.13-0 Fabricação de válvulas, torneiras e registros 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.14-9 Fabricação de compressores 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.15-7 Equipamentos de transmissão para fins industriais - inclusive rolamentos 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.21-1 Fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos s 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.22-0 Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.23-8 Máquinas, equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.24-6 Máquinas de refrigeração e ventilação de usos industrial e comercial 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.29-7 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.91-2 Manutenção e reparação de motores, bombas, compressores 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 29.92-0 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos de uso geral 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 31.13-5 Fabricação de motores elétricos 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 33.20-0 Aparelhos de medida, teste e controle - exceto que. controle de processos 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 33.92-8 Manutenção e reparação de aparelhos e instrumentos de medida 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 28.21-5 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 28.22-3 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor - 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 28.81-9 Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 28.82-7 Manutenção de caldeiras de vapor - exceto para aquecimento central e veículos 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 35.22-0 Fabricação de peças e acessórios para veículos ferroviários 28 Bens de capital seriados e suas cadeias PIA ok 28.13-4 Fabricação de obras de caldeiraria pesada 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.40-8 Fabricação de máquinas-ferramenta 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.52-1 Outras máquinas e equipamentos de uso na extração mineral e construção 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.53-0 Tratores de esteira e tratores de uso na extração mineral e construção 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.54-8 Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplenagem e pavimentação 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.61-0 Máquinas para a indústria metalúrgica - exceto máquinas-ferramenta 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.62-9 Máquinas e equipamentos para as indústrias alimentar, de bebida e fumo 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.63-7 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.64-5 Máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário e de couro e calçados 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.65-3 Máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.69-6 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.94-7 Manutenção e reparação de máquinas-ferramenta 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.95-5 Manutenção de máquinas de uso na extração mineral e construção 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 29.96-3 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos de uso específico 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 35.11-4 Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 35.12-2 Construção e reparação de embarcações para esporte e lazer 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 35.21-1 Construção e montagem de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 35.23-8 Reparação de veículos ferroviários 29 Bens de capital sob encomenda incluindo Naval PIA ok 32.10-7 Fabricação de material eletrônico básico 30 Microeletrônica, semicondutores PIA ok 29.25-4 Fabricação de aparelhos de ar-condicionado 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 29.81-5 Fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 29.89-0 Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 30.11-2 Máquinas de escrever e calcular, copiadoras e equipamentos não-eletrônicos 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 31.41-0 Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos - exceto para veículos 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 31.51-8 Fabricação de lâmpadas 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 31.52-6 Fabricação de luminárias e equipamentos de iluminação - exceto para veículos 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 32.30-1 Aparelhos de rádio e televisão e de gravação ou amplificação de som e vídeo 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 33.50-2 Fabricação de cronômetros e relógios 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 30.21-0 Fabricação de computadores 31 Eletrônica de consumo e seus componentes PIA ok 32.21-2 Transmissores de rádio e televisão e equipamentos para estações telefônicas, 32 Equipamentos de telecomunicações e seus softwares PIA ok 32.22-0 Aparelhos telefônicos, sistemas de intercomunicação e semelhantes 32 Equipamentos de telecomunicações e seus softwares PIA ok 32.90-5 Manutenção e reparação de aparelhos e equipamentos de telefonia 32 Equipamentos de telecomunicações e seus softwares PIA ok 30.12-0 Máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos eletrônicos 33 Informática e automação PIA ok 31.92-5 Fabricação de aparelhos e utensílios para sinalização e alarme 33 Informática e automação PIA ok 31.99-2 Fabricação de outros aparelhos ou equipamentos elétricos 33 Informática e automação PIA ok 33.30-8 Equipamentos de sistemas eletrônicos dedicados à automação industrial 33 Informática e automação PIA ok 33.93-6 Manutenção de equipamentos de sistemas eletrônicos dedicados à automação 33 Informática e automação PIA ok 72.50-8 Manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática 33 Informática e automação PAS ok 30.21-0 Fabricação de computadores 33 Informática e automação PIA ok 30.22-8 Fabricação de equipamentos periféricos para máquinas eletrônicas 33 Informática e automação PIA ok 72.10-9 Consultoria em hardware 33 Informática e automação PAS ok 45.33-0 Obras para telecomunicações 34 Serviços de telecomunicações PAIC ok 64.20-3 Telecomunicações 34 Serviços de telecomunicações PAS ok 72.21-4 Desenvolvimento e edição de softwares prontos para uso 35 Software PAS ok 72.29-0 Desenvolvimento de softwares sob encomenda 35 Software PAS ok 72.30-3 Processamento de dados 35 Software PAS ok 22.32-2 Reprodução de fitas de vídeos 36 Cinema e audiovisual PIA ok 22.34-9 Reprodução de softwares em disquetes e fitas 36 Cinema e audiovisual PIA ok 24.95-3 Chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos químicos para fotografia 36 Cinema e audiovisual PIA ok 33.40-5 Instrumentos e materiais ópticos, fotográficos e cinematográficos 36 Cinema e audiovisual PIA ok 33.94-4 Manutenção e reparação de instrumentos ópticos e cinematográficos 36 Cinema e audiovisual PIA ok 74.40-3 Publicidade 36 Cinema e audiovisual PAS? ok

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92.11-8 Produção de filmes cinematográficos e fitas de vídeo 36 Cinema e audiovisual PAS? ok 92.12-6 Distribuição de filmes e de vídeos 36 Cinema e audiovisual PAS? ok 92.13-4 Projeção de filmes e de vídeos 36 Cinema e audiovisual PAS? ok 92.22-3 Atividades de televisão 36 Cinema e audiovisual PAS? ok 92.40-1 Atividades de agências de notícias 36 Cinema e audiovisual PAS? ok 22.14-4 Edição de discos, fitas e outros materiais gravados 37 Música PIA ok 22.31-4 Reprodução de discos e fitas 37 Música PIA ok 24.96-1 Fabricação de discos e fitas virgens 37 Música PIA ok 36.92-7 Fabricação de instrumentos musicais 37 Música PIA ok 92.21-5 Atividades de rádio 37 Música PAS? ok 92.32-0 Gestão de salas de espetáculos 37 Música PAS? ok 92.31-2 Atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e literárias 37 Música PAS? ok 92.39-8 Outras atividades de espetáculos, não especificadas anteriormente 37 Música PAS? ok 22.15-2 Edição de livros, revistas e jornais 38 Editorial PIA ok 22.16-0 Edição e impressão de livros 38 Editorial PIA ok 22.17-9 Edição e impressão de jornais 38 Editorial PIA ok 22.18-7 Edição e impressão de revistas 38 Editorial PIA ok 22.19-5 Edição; edição e impressão de outros produtos gráficos 38 Editorial PIA ok 22.21-7 Impressão de jornais, revistas e livros 38 Editorial PIA ok 22.22-5 Impressão de material escolar e de material para usos industrial e comercial 38 Editorial PIA ok 22.29-2 Execução de outros serviços gráficos 38 Editorial PIA ok 24.51-1 Fabricação de produtos farmoquímicos 39 Base química e biotecnológica (fármacos, vacinas, etc.) PIA ok 24.52-0 Fabricação de medicamentos para uso humano 39 Base química e biotecnológica (fármacos, vacinas, etc.) PIA ok 24.53-8 Fabricação de medicamentos para uso veterinário 39 Base química e biotecnológica (fármacos, vacinas, etc.) PIA ok 24.54-6 Fabricação de materiais para usos médicos, hospitalares e odontológicos 40 Base mecânica e eletrônica (equipamentos e materiais) PIA ok 33.10-3 Fabricação de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares 40 Base mecânica e eletrônica (equipamentos e materiais) PIA ok 33.91-0 Manutenção e reparação de equipamentos médico-hospitalares 40 Base mecânica e eletrônica (equipamentos e materiais)) PIA ok 66.30-3 Planos de saúde 41 Serviços de atenção terciária à saúde PAS? não 85.11-1 Atividades de atendimento hospitalar 41 Serviços de atenção terciária à saúde PAS? não 85.12-0 Atividades de atendimento a urgências e emergências 41 Serviços de atenção terciária à saúde PAS? não 85.13-8 Atividades de atenção ambulatorial 41 Serviços de atenção terciária à saúde PAS? Não 85.14-6 Atividades de serviços de complementação diagnóstica ou terapêutica 41 Serviços de atenção terciária à saúde PAS? Não 85.15-4 Atividades de outros profissionais da área de saúde 41 Serviços de atenção terciária à saúde PAS? Não 85.16-2 Outras atividades relacionadas com a atenção à saúde 41 Serviços de atenção terciária à saúde PAS? Não 35.31-9 Construção e montagem de aeronaves 45 Aeronáutica e aeroespacial PIA Ok 35.32-7 Reparação de aeronaves 45 Aeronáutica e aeroespacial PIA Ok

Page 141: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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Anexo 2 - Estatísticas econômicas geradas por pesquisas anuais (PIA, PAS, PAC e PAIC) para o período 1998-2006 1) Variáveis gerias de caracterização do desempenho econômico

Valor Bruto da Produção Valor Transformação Industrial Emprego Emprego na Produção RLV

2) Variáveis de caracterização da estrutura empresarial, em períodos selecionados 2.1) Estrutura Industrial - Concentração

Cr4 Cr8 Cr12 IHH

2.2) Estrutura Industrial: porte Abertura dos dados por Faixa de Tamanho e de Receita Mediana do tamanho da empresa em número de empregados Mediana do tamanho da empresa em Valor Bruto da Produção e Receita

2.3) Estrutura Industrial: integração vertical VTI do setor quatro dígitos/VBP do setor quatro dígitos

3) Variáveis de Caracterização dos Custos e Despesas Gerais

Compras de Matérias-primas,materiais auxiliares e componentes Custos das operações industriais Consumo de combustíveis usados para acionar maquinaria Compra de energia elétrica utilizada na produção Consumo de peças, acessórios e pequenas ferramentas Serviços industriais prestados por terceiros Despesas financeiras Despesas não-operacionais

4) Variáveis de caracterização dos investimentos produtivos

Montantes gerais Terrenos e edificações Máquinas e equipamentos Meios de transporte Outras aquisições

5) Desempenho no Comércio Exterior por Empresa

Exportações Importações

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Anexo 3 - Estatísticas econômicas geradas pela PINTEC para os anos 2000, 2003 e 2005. 1) Variáveis de Desempenho Inovativo 1.1) Taxas de Inovação

Número de empresas inovadoras em produto/Total de Empresas Número de empresas inovadoras em processo/Total de Empresas Número de empresas inovadoras em produto ou processo/Total de Empresas Número de empresas inovadoras e produto ou processo/Total de Empresas Número de empresas inovadoras em produto novo para o mercado/Total de

Empresas Número de empresas inovadoras em processo novo para a indústria/Total de

Empresas Número de empresas inovadoras em produto ou processo novos para o mercado ou

indústria/Total de Empresas Número de empresas inovadoras e produto ou processo novos para o mercado ou

indústria/Total de Empresas Número de empresas inovadoras em produto novo para o mercado

internacional/Total de Empresas Número de empresas inovadoras em processo novo para a indústria mundial/Total

de Empresas Número de empresas inovadoras em produto ou processo novo para o mercado ou

indústria mundial/Total de Empresas Número de empresas inovadoras e produto ou processo novo para o mercado ou

indústria mundial/Total de Empresas 1.2) Direção da inovação

Razão empresas inovadoras de produto/empresas inovadoras em processo Variáveis de impacto (Estatística: Número de Empresas que declararam muito

importante o fator abaixo/Número de empresas inovadoras em produto ou processo) Melhorou a qualidade dos bens ou serviços Ampliou a gama de ofertados bens ou serviços Aumentou a capacidade de produção ou de prestação de serviços Aumentou a flexibilidade da produção ou da prestação de serviços Reduziu os custos de produção Reduziu os custos do trabalho Reduziu o consumo de matérias Reduziu o consumo de energia Reduziu o consumo de água Permitiu manter a participação da empresa no mercado Ampliou a participação da empresa no mercado Permitiu abrir novos mercados Permitiu reduzir o impacto sobre o meio ambiente e controlar aspectos Atendimento a regulação do mercado interno Atendimento a regulação do mercado externo

1.3) Apropriabilidade da inovação Tempo Médio do Produto no Mercado

Page 143: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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Importâncias das diferentes fontes de proteção de direitos de propriedade da inovação

2) Ambiente institucional da inovação e aprendizado (Fonte: PINTEC) 2.1) Fontes de Conhecimento

Variáveis de fonte (Estatística: Número de Empresas que declararam muito importante o fator /Número de empresas inovadoras em produto ou processo)

Outras empresas do grupo Fornecedores Clientes Concorrentes Consultores Universidades e laboratórios de pesquisa Centros de Treinamento Instituições de testes, ensaios e certificações Aquisição de conhecimento, licenças e patentes Conferências, encontros e revistas especializadas Feiras Redes de informação informatizadas

2.2) Envolvimento em arranjos cooperativos Envolvimento de empresas em arranjos cooperativos com outra empresa ou

organização com vistas a desenvolver atividades inovativas (percentual em relação a firmas inovadoras)

Percentual de empresas que relataram a introdução de inovações – de produto ou processo – como resultado direto de práticas cooperativas.

Importância que as empresas atribuem a agentes externos como parceiros potenciais em articulações cooperativas: clientes; fornecedores; concorrentes; empresas de consultoria e consultores independentes; universidades e institutos de pesquisa; centros de capacitação profissional e assistência técnica.

2.3) Importância do apoio de programas governamentais 3) Esforço e Capacitações Inovativas

P&D/RLV Aquisição de P&D Externo/RLV Aquisição de Outros Conhecimentos Externos/RLV Aquisição de Máquinas e Equipamentos/RLV Treinamento/RLV Introdução das Inovações no Mercado/RLV Projeto Industrial/RLV Número de empregados em P&D/Número total de empregados Número de empregados de nível superior em P&D/Número total de empregados

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Anexo 4 - Informações Básicas sobre Desempenho e Esforços Inovativos por Subsistemas Produtivos

Número de empresas (Total e Inovadoras), Receita, Pessoal Ocupado, Gastos em P&D, Gastos Inovativos e pessoal em P&D por Subsistemas

Subsistemas Investigados Total de Empresas

Empresas

Inovadoras

RLV – Receita líquida de vendas.

PO – Número total de

empregados

Gasto em P&D

interno (em mil reais).

Gastos com atividades inovativas

(em mil reais).

Número de

empregados em

P&D.

Empregados de

nível superio

r em P&D.

Ano 2005 01 - Petróleo 105 59 116.734.929.582 63.534 952.837 1.753.528 1.747 1.000 03 - Energia elétrica 1.048 463 15.095.009.337 68.538 201.291 603.812 1.605 858 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 129 55 8.488.565.581 70.906 425 206.684 1 0 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 2.532 1.005 72.723.880.823 436.368 40.558 1.043.456 763 488 14 - Commodities de exportação 1.060 356 47.562.193.322 378.340 27.362 927.352 433 189 16 - Celulose e Papel 1.784 565 37.406.106.419 141.300 85.365 1.090.086 546 357 17 - Química Básica 2.304 1.063 116.128.965.106 184.891 575.330 2.418.714 3.859 2.387 18 - Não-metálicos e materiais de construção 8.013 1.800 37.429.125.602 320.456 114.803 1.114.823 1.084 495 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 3.129 1.014 108.564.092.096 239.109 241.920 1.778.310 1.842 1.085 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 3.540 1.268 36.772.094.304 166.762 36.008 1.012.726 523 260 21 - Alimentos e bebidas 8.501 2.538 125.701.227.568 530.425 246.848 2.317.971 2.067 1.332 22 - Têxtil, vestuário e calçados 20.873 6.274 60.931.399.126 1.147.404 156.635 1.567.109 2.637 611 23 - Móveis, artefatos plásticos 20.676 6.634 89.564.331.233 865.534 288.180 2.738.120 3.079 1.463 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 875 511 17.453.837.005 59.333 108.583 495.375 1.130 793 26 - Automobilística e autopeças 20.427 6.110 171.438.937.294 1.282.763 1.619.015 6.624.629 8.791 4.487 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 903 351 32.075.538.025 101.397 379.585 1.014.882 1.692 1.070 28 - Bens de capital seriados 3.022 1.441 37.699.694.163 227.529 331.670 1.001.329 4.899 2.486 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 5.128 1.623 34.744.481.194 252.302 128.905 1.934.401 2.403 1.053 30 - Microeletrônica, semicondutores 326 191 3.949.732.479 27.768 34.083 104.929 332 209 31 - Eletrônica de consumo 793 364 24.166.719.675 90.320 190.450 1.583.062 1.204 783 32 – Equip. de telecomunicações 176 103 22.874.574.472 28.516 280.461 716.623 1.819 1.457 33 - Informática e automação 413 314 11.124.351.461 37.566 197.209 462.299 1.802 1.361 36 - Cinema e audiovisual 148 103 924.318.934 11.145 1.618 30.930 37 31 38 – Editorial 3.957 1.438 20.679.222.196 172.411 17.269 538.617 409 253 39 – Saúde- fármacos, vacinas 622 326 24.972.070.180 89.224 180.462 1.038.727 1.210 950 40 – Saúde - equipamentos e materiais 427 257 2.771.537.009 33.947 65.048 176.780 868 589 45 - Aeronáutica e aeroespacial 86 27 10.905.061.360 23.136 689.371 1.069.040 3.286 2.153 TOTAL 110.996 36.252 1.288.881.995.545 7.050.923 7.191.291 35.364.314 50.067 28.200

Média 2000-2003-2005 01 - Petróleo 97 41 82.944.745.083 52.217 653.674 1.206.703 1.657 875 03 - Energia elétrica 986 407 10.047.088.865 57.715 110.508 389.256 1.082 596 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 127 47 7.060.512.003 66.543 418 141.041 7 2 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 2.123 840 54.238.046.430 364.089 49.028 795.233 737 452 14 - Commodities de exportação 930 269 37.205.052.104 306.094 44.077 715.608 598 248 16 - Celulose e Papel 1.575 463 30.624.206.273 139.765 77.554 878.081 599 330 17 - Química Básica 2.020 903 87.899.891.612 166.171 438.985 2.061.872 3.273 1.927 18 - Não-metálicos e materiais de construção 7.774 1.607 29.808.425.760 316.801 78.001 965.130 921 410 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 2.833 929 73.059.606.188 219.471 196.211 1.757.152 1.535 891 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 3.165 1.109 27.248.395.125 150.830 41.087 639.794 548 254 21 - Alimentos e bebidas 8.161 2.440 96.206.725.901 472.651 168.604 1.912.858 1.748 1.032 22 - Têxtil, vestuário e calçados 18.215 5.552 50.888.765.668 1.049.556 121.831 1.340.387 2.896 721 23 - Móveis, artefatos plásticos 18.904 6.058 68.387.099.188 852.070 198.181 2.106.698 3.316 1.364 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 836 409 16.380.813.535 62.400 92.474 459.533 881 617 26 - Automobilística e autopeças 18.293 5.617 121.486.784.551 1.168.852 1.132.923 5.071.941 7.350 3.608 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 906 398 24.563.833.521 102.724 330.442 844.443 2.263 1.159 28 - Bens de capital seriados 2.663 1.179 27.162.213.091 200.607 240.630 808.289 3.443 1.755 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 4.197 1.470 23.176.395.924 209.580 96.771 917.026 1.783 757 30 - Microeletrônica, semicondutores 292 178 3.568.624.276 24.730 23.597 140.481 338 182 31 - Eletrônica de consumo 699 350 20.069.136.104 88.616 147.466 937.824 1.460 861 32 – Equip. de telecomunicações 174 95 17.289.611.912 27.453 284.690 759.147 1.669 1.244 33 - Informática e automação 353 226 10.023.349.854 31.937 170.265 435.530 1.875 1.205 36 - Cinema e audiovisual 166 84 822.090.883 9.596 2.427 29.210 84 45 38 – Editorial 3.666 1.203 17.814.741.819 158.579 11.055 433.671 327 214 39 – Saúde- fármacos, vacinas 593 296 19.458.866.259 83.712 131.719 826.599 1.129 823 40 – Saúde - equipamentos e materiais 358 217 1.954.295.702 23.025 38.238 99.673 555 327 45 - Aeronáutica e aeroespacial 74 27 8.262.961.889 19.217 530.330 923.928 3.037 1.934 TOTAL 100.180 32.414 967.652.279.520 6.425.002 5.411.185 27.597.108 45.109 23.835

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PIA e PINTEC

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Distribuição do Número de empresas (Total e Inovadoras), Receita, Pessoal Ocupado, Gastos em P&D, Gastos Inovativos e pessoal em P&D por Subsistema (em %) – Média

2000-2003-2005

Subsistemas Investigados Total de Empresas

Empresas Inovadoras

RLV – Receita

líquida de vendas.

PO – Número total de

empregados.

Gasto em P&D

interno (em mil reais).

Gastos com

atividades inovativas

Número de empregados em P&D.

Empregados de nível superior em P&D.

01 - Petróleo 0,1 0,1 8,4 0,8 11,9 4,3 3,7 3,7 03 - Energia elétrica 1,0 1,3 1,0 0,9 2,0 1,4 2,4 2,5 04 – Etanol, Biomassa, biodiesel 0,1 0,1 0,7 1,0 0,0 0,5 0,0 0,0 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 2,1 2,6 5,6 5,6 1,0 2,9 1,6 1,9 14 - Commodities de exportação 0,9 0,8 3,8 4,7 1,0 2,6 1,3 1,1 16 - Celulose e Papel 1,6 1,4 3,2 2,2 1,5 3,2 1,3 1,4 17 - Química Básica 2,0 2,8 9,1 2,6 8,2 7,6 7,2 8,0 18 - Não-metálicos e materiais de construção 7,8 5,0 3,1 4,9 1,4 3,6 2,0 1,7 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 2,8 2,8 7,3 3,4 3,7 6,6 3,4 3,7 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 3,1 3,4 2,8 2,3 0,8 2,2 1,2 1,1 21 - Alimentos e bebidas 8,2 7,6 9,8 7,4 3,1 7,0 3,8 4,3 22 - Têxtil, vestuário e calçados 18,1 17,1 5,4 16,3 2,3 4,9 6,4 3,1 23 - Móveis, artefatos plásticos 18,9 18,7 7,2 13,3 3,6 7,6 7,4 5,8 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 0,8 1,3 1,7 1,0 1,8 1,7 1,9 2,6 26 - Automobilística e autopeças 18,2 17,3 12,4 18,2 20,1 18,3 16,3 15,0 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 0,9 1,2 2,6 1,6 6,4 3,1 5,1 5,0 28 - Bens de capital seriados 2,7 3,6 2,8 3,1 4,4 2,9 7,5 7,2 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 4,1 4,5 2,3 3,2 1,8 3,0 3,9 3,1 30 - Microeletrônica, semicondutores 0,3 0,6 0,4 0,4 0,4 0,5 0,8 0,8 31 - Eletrônica de consumo 0,7 1,1 2,2 1,4 2,8 3,2 3,3 3,7 32 – Equip. de telecomunicações 0,2 0,3 1,9 0,4 5,7 2,9 3,7 5,2 33 - Informática e automação 0,4 0,7 1,1 0,5 3,2 1,6 4,2 5,1 36 - Cinema e audiovisual 0,2 0,3 0,1 0,1 0,0 0,1 0,2 0,2 38 – Editorial 3,7 3,7 1,9 2,5 0,2 1,6 0,7 0,9 39 – Saúde- fármacos, vacinas 0,6 0,9 2,1 1,3 2,5 3,0 2,5 3,5 40 – Saúde - equipamentos e materiais 0,4 0,7 0,2 0,3 0,7 0,3 1,2 1,3 45 - Aeronáutica e aeroespacial 0,1 0,1 0,9 0,3 9,5 3,4 6,8 8,1 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PIA e PINTEC

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Taxa de Inovação por Subsistema – Média 2000-2003-2005

Subsistemas Investigados Total de Empresas

Empresas Inovadoras Taxa de Inovação

Índice Relativo - Taxa de Inovação

Variação da Taxa de Inovação (2000-

2005) 01 - Petróleo 97 41 42,5% 1,32 26,7% 03 - Energia elétrica 986 407 42,0% 1,30 -6,5% 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 127 47 36,9% 1,14 21,1% 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 2.123 840 39,5% 1,22 5,4% 14 - Commodities de exportação 930 269 28,7% 0,89 48,1% 16 - Celulose e Papel 1.575 463 29,1% 0,90 27,7% 17 - Química Básica 2.020 903 44,6% 1,38 1,9% 18 - Não-metálicos e materiais de construção 7.774 1.607 20,6% 0,64 15,2% 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 2.833 929 32,6% 1,01 4,8% 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 3.165 1.109 35,1% 1,09 0,2% 21 - Alimentos e bebidas 8.161 2.440 29,9% 0,92 7,1% 22 - Têxtil, vestuário e calçados 18.215 5.552 30,4% 0,94 4,0% 23 - Móveis, artefatos plásticos 18.904 6.058 32,0% 0,99 7,5% 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 836 409 48,8% 1,51 24,9% 26 - Automobilística e autopeças 18.293 5.617 30,6% 0,95 1,0% 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 906 398 43,8% 1,36 -13,5% 28 - Bens de capital seriados 2.663 1.179 44,0% 1,36 15,8% 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 4.197 1.470 35,7% 1,11 -20,0% 30 - Microeletrônica, semicondutores 292 178 61,1% 1,89 -6,7% 31 - Eletrônica de consumo 699 350 50,5% 1,57 -17,0% 32 – Equip. de telecomunicações 174 95 54,7% 1,70 6,4% 33 - Informática e automação 353 226 63,5% 1,97 17,0% 36 - Cinema e audiovisual 166 84 51,7% 1,60 37,0% 38 - Editorial 3.666 1.203 32,7% 1,02 9,9% 39 – Saúde- fármacos, vacinas 593 296 49,9% 1,54 11,9% 40 – Saúde - equipamentos e materiais 358 217 61,8% 1,92 -13,4% 45 - Aeronáutica e aeroespacial 74 27 38,1% 1,19 -39,1% TOTAL 100.180 32.414 32,3% 1,00 5,2%

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PIA e PINTEC

Page 147: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

143

Tipos de inovações introduzidas por Subsistemas Produtivos – Média 2000-2003-2005

Subsistemas Investigados

Inovadoras

em produ

to (%)

Inovadoras

em proce

sso (%)

Inovadoras produ

to e proce

sso (%)

Inovadoras

em produto ou proce

sso novo para

o mercado ou indúst

ria (%)

Inovadoras

em produ

to e proce

sso novos para

o mercado ou indúst

ria (%)

% inovadoras com

deposito de

patente

Inovadoras

em produ

to - Índice

Inovadoras

em processo -

Índice.

Inovadoras produ

to e processo -

Índice.

Inovadoras

em produto ou proce

sso novos para

o mercado ou indústria -

Índice

Inovadoras

em produ

to e proce

sso novos para

o mercado ou indústria -

Índice

% inovadoras com

deposito de

patente -

Índice 01 - Petróleo 69,8 65,0 34,8 39,9 7,9 10,6 1,22 0,80 0,93 3,56 4,78 1,92 03 - Energia elétrica 76,8 67,3 44,2 26,7 3,9 10,0 1,36 0,83 1,16 2,23 1,72 1,68 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 40,7 96,6 37,3 1,5 0,0 0,0 0,72 1,19 0,99 0,13 - - 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 62,2 91,1 53,3 7,6 1,4 1,8 1,09 1,12 1,41 0,60 0,62 0,29 14 – Commodities de exportação 33,2 94,2 27,4 7,8 1,9 2,6 0,59 1,16 0,72 0,64 1,04 0,45 16 - Celulose e Papel 51,3 92,7 44,0 12,5 4,7 7,7 0,90 1,14 1,16 0,97 1,85 1,27 17 - Química Básica 78,0 71,0 49,0 31,3 6,2 11,0 1,38 0,88 1,30 2,54 2,54 1,91 18 - Não-metálicos e materiais de construção 46,1 87,6 33,7 8,5 1,7 2,9 0,81 1,08 0,89 0,65 0,67 0,46 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 40,8 84,7 25,5 13,4 1,9 5,7 0,72 1,04 0,67 1,11 0,89 0,97 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 39,9 86,3 26,1 12,2 1,4 4,6 0,70 1,06 0,69 1,00 0,53 0,78 21 - Alimentos e bebidas 60,4 78,2 38,6 13,1 2,9 5,5 1,07 0,96 1,02 1,10 1,11 0,92 22 - Têxtil, vestuário e calçados 52,8 83,9 36,7 5,4 1,5 1,9 0,93 1,03 0,96 0,44 0,73 0,33 23 - Móveis, artefatos plásticos 60,0 83,0 43,0 10,6 1,5 7,3 1,06 1,02 1,13 0,93 0,75 1,22 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 86,4 60,5 46,9 13,2 11,9 12,1 1,53 0,75 1,24 1,14 3,62 2,04 26 - Automobilística e autopeças 50,0 84,8 34,8 7,2 2,1 2,9 0,88 1,05 0,92 0,57 0,92 0,50 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 83,2 55,2 38,5 25,3 4,0 26,6 1,47 0,68 1,01 2,01 1,71 4,39 28 - Bens de capital seriados 74,1 64,8 38,9 29,2 3,1 14,6 1,31 0,80 1,04 2,45 1,29 2,44 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 62,3 71,1 33,4 20,4 2,5 10,8 1,10 0,88 0,88 1,66 0,97 1,81 30 - Microeletrônica, semicondutores 75,5 68,0 43,6 33,9 3,8 8,2 1,34 0,84 1,15 2,65 1,37 1,38 31 - Eletrônica de consumo 80,0 64,3 44,4 31,0 7,3 18,6 1,41 0,79 1,18 2,75 3,13 3,24 32 – Equip. de telecomunicações 79,7 59,6 39,3 38,0 8,4 12,5 1,40 0,74 1,03 3,18 3,88 2,12 33 - Informática e automação 86,2 59,6 45,7 36,8 3,3 11,6 1,52 0,73 1,20 3,36 1,54 2,01 36 - Cinema e audiovisual 60,7 69,2 29,9 36,1 2,4 8,4 1,06 0,85 0,79 3,34 0,96 1,55 38 – Editorial 36,8 93,8 30,5 4,9 0,6 3,0 0,64 1,16 0,80 0,37 0,24 0,52 39 – Saúde- fármacos, vacinas 74,1 74,5 48,6 26,4 6,6 12,7 1,31 0,92 1,30 2,23 2,31 2,12 40 – Saúde - equipamentos e materiais 84,6 44,8 29,3 20,5 2,7 19,5 1,49 0,55 0,78 1,62 1,24 3,31 45 - Aeronáutica e aeroespacial 78,4 61,2 39,7 31,5 10,1 1,3 1,39 0,75 1,04 2,58 5,56 0,18 TOTAL 56,8 81,1 37,9 12,1 2,3 6,0 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC

Page 148: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

144

Intensidade dos Gastos em Atividades Inovativas por Subsistema – Média 2000-2003-2005 e Variação 2000-2005

Subsistemas Investigado

Intensidade

- Gasto

em P&D interno (% ROL)

Intensidade

- Gastos com atividades

inovativa (%

ROL)

% pessoal em P&D / Pesso

al total

% nível

superior/

Pessoal

total P&D

Intensidade

- Gasto

em P&D intern

o (Índic

e).

Intensidade

- Gastos com atividades

inovativas

(Índice)

% pessoal em P&D / Pesso

al total

(Índice)

% nível

superior/

total P&D (Índic

e)

Intensidade

- Gasto

em P&D intern

o (Var %)).

Intensidade

- Gastos com atividades

inovativas (Var %)

% pessoal em P&D / Pessoal tota

(Va %r)l

% nível

superior/

pessoal

total P&D (va %r)

01 - Petróleo 0,8 1,4 3,3 52,7 1,42 0,50 4,63 1,00 -14,6 5,9 -35,7 16,2 03 - Energia elétrica 1,1 3,9 1,8 55,5 1,83 1,31 2,60 1,07 0,5 -17,1 34,4 -12,7 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 0,0 1,9 0,0 25,9 0,01 0,67 0,02 0,49 -72,2 86,0 -94,6 -1,3 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 0,1 1,5 0,2 62,2 0,18 0,51 0,29 1,18 -66,5 -21,5 -40,4 13,9 14 - Commodities de exportação 0,1 1,8 0,2 48,3 0,25 0,66 0,33 0,90 -80,7 53,7 -77,3 45,1 16 - Celulose e Papel 0,3 3,0 0,4 55,6 0,46 1,00 0,61 1,05 -35,3 -25,2 -22,4 32,9 17 - Química Básica 0,5 2,5 2,0 58,8 0,90 0,83 2,79 1,11 -14,7 -41,9 2,6 19,5 18 - Não-metálicos e materiais de construção 0,3 3,5 0,3 44,6 0,46 1,15 0,41 0,85 10,7 -36,2 11,5 16,5 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 0,3 3,1 0,7 58,0 0,53 0,97 0,99 1,10 -49,2 -72,9 10,7 6,8 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 0,2 2,5 0,4 46,5 0,32 0,82 0,52 0,89 -70,8 -18,7 -31,8 12,7 21 - Alimentos e bebidas 0,2 2,1 0,4 59,0 0,32 0,71 0,52 1,12 -13,4 -27,0 -6,1 25,7 22 - Têxtil, vestuário e calçados 0,2 2,6 0,3 25,3 0,42 0,92 0,39 0,48 -1,5 -3,6 -43,1 -2,2 23 - Móveis, artefatos plásticos 0,3 3,2 0,4 41,4 0,51 1,06 0,55 0,79 1,4 -27,5 -22,2 27,1 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 0,6 3,0 1,4 70,0 1,05 0,99 2,03 1,34 -20,8 -29,8 59,8 1,5 26 - Automobilística e autopeças 0,9 4,5 0,6 48,8 1,61 1,49 0,89 0,92 34,9 -35,8 11,2 28,8 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 1,4 3,5 2,2 52,6 2,44 1,20 3,17 0,99 -29,5 -20,6 -28,8 40,5 28 - Bens de capital seriados 0,9 3,1 1,7 51,2 1,58 1,06 2,40 0,97 -8,5 -26,4 32,1 5,6 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 0,5 3,6 0,9 42,2 0,82 1,22 1,20 0,80 -46,0 73,8 1,2 10,2 30 - Microeletrônica, semicondutores 0,7 4,0 1,4 54,2 1,15 1,40 1,96 1,03 22,9 -34,8 -21,9 31,8 31 - Eletrônica de consumo 0,7 4,5 1,7 59,0 1,29 1,56 2,40 1,12 16,5 80,4 -12,7 29,8 32 – Equip. de telecomunicações 1,7 4,6 6,1 74,9 3,02 1,58 8,64 1,42 -46,7 -44,0 3,6 23,0 33 - Informática e automação 1,7 4,3 6,0 64,8 3,02 1,55 8,77 1,24 21,0 20,9 -13,3 15,6 36 - Cinema e audiovisual 0,3 3,7 0,9 60,3 0,54 1,24 1,33 1,13 -59,2 -28,9 -71,0 76,1 38 – Editorial 0,1 2,5 0,2 66,2 0,11 0,82 0,27 1,27 28,5 -16,8 -15,6 -8,5 39 – Saúde- fármacos, vacinas 0,7 4,4 1,3 73,3 1,20 1,47 1,91 1,39 -10,2 -24,7 -11,5 21,9 40 – Saúde - equipamentos e materiais 1,9 5,0 2,5 55,5 3,40 1,70 3,55 1,05 8,5 13,8 -23,6 37,6 45 - Aeronáutica e aeroespacial 6,2 11,0 16,0 62,7 11,20 3,97 22,87 1,19 44,4 28,5 -15,7 17,7 TOTAL 0,6 3,0 0,7 52,8 1,00 1,00 1,00 1,00 -10,7 -26,5 -7,6 20,7

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC

Page 149: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

145

Indicadores da Intensidade dos Gastos em Atividades Inovativas por Subsistema – Média

2000-2003-2005 e e Variação 2000-2005

Subsistemas Investigado

Gatos em P&D/ emprega

do em P&D

Gasto em P&D/ firma inovadora

Gasto em inovação/

firma inovadora

Gatos em

P&D/ empregado em P&D

Gasto em

P&D/ firma

inovadora

Gasto em

inovação/ firma inovado

ra

Gatos em

P&D/ empregado em P&D

Gasto em

P&D/ firma

inovadora

Gasto em

inovação/ firma inovado

ra 01 - Petróleo 393.841 16.168.277 30.192.924 3,24 99,77 37,04 114,0% 25,6% 55,9% 03 - Energia elétrica 94.055 259.996 931.448 0,83 1,52 1,08 24,3% 87,2% 54,5% 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 165.672 8.586 3.020.015 1,26 0,05 3,66 546,2% -54,3% 205,6% 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 68.429 61.129 940.198 0,60 0,39 1,11 -20,2% -53,5% 8,8% 14 – Commodities de exportação 78.482 184.827 2.613.842 0,68 1,22 3,22 -5,9% -76,2% 89,9% 16 - Celulose e Papel 130.855 173.887 1.951.429 1,12 1,10 2,30 41,7% -31,3% -20,7% 17 - Química Básica 133.433 480.586 2.287.696 1,13 2,94 2,72 42,8% 33,6% -9,1% 18 - Não-metálicos e materiais de construção 83.316 47.481 599.989 0,69 0,28 0,71 81,3% 75,7% 1,2% 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 127.501 214.536 2.050.299 1,11 1,32 2,40 13,4% 2,2% -45,5% 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 74.555 39.821 579.583 0,67 0,26 0,66 -18,3% -53,8% 28,9% 21 - Alimentos e bebidas 95.833 68.662 776.891 0,80 0,41 0,92 76,8% 71,5% 44,5% 22 - Têxtil, vestuário e calçados 44.966 22.031 241.026 0,37 0,14 0,29 127,1% 7,1% 4,8% 23 - Móveis, artefatos plásticos 61.350 32.376 350.058 0,50 0,19 0,41 137,5% 47,7% 5,6% 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 106.436 229.230 1.150.800 0,95 1,43 1,39 -13,5% -17,7% -27,0% 26 - Automobilística e autopeças 150.335 193.914 908.381 1,22 1,15 1,06 139,2% 139,1% 13,7% 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 154.795 852.899 2.179.794 1,30 5,17 2,53 87,6% 29,3% 45,6% 28 - Bens de capital seriados 71.218 199.813 681.307 0,61 1,22 0,82 23,4% 43,6% 15,5% 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 54.489 66.444 596.479 0,48 0,41 0,66 3,6% 12,9% 263,3% 30 - Microeletrônica, semicondutores 69.732 133.316 793.240 0,59 0,81 0,98 69,1% 22,1% -35,2% 31 - Eletrônica de consumo 106.128 418.999 2.643.415 0,89 2,53 3,01 83,7% 52,3% 135,8% 32 – Equip. de telecomunicações 170.804 2.990.312 8.054.060 1,53 18,72 9,76 -16,4% -19,1% -15,0% 33 - Informática e automação 90.910 784.460 2.043.262 0,78 4,93 2,54 42,2% -13,4% -13,5% 36 - Cinema e audiovisual 32.553 32.211 364.508 0,28 0,21 0,45 49,0% -45,1% -4,4% 38 – Editorial 40.816 8.865 358.063 0,33 0,05 0,42 102,8% 35,2% -12,5% 39 – Saúde- fármacos, vacinas 116.645 443.420 2.804.100 0,98 2,69 3,29 66,9% 22,7% 3,0% 40 – Saúde - equipamentos e materiais 66.567 169.631 440.737 0,57 1,00 0,50 30,9% 83,5% 92,5% 45 - Aeronáutica e aeroespacial 167.557 20.315.161 35.585.672 1,39 121,38 43,70 84,0% 229,8% 193,3% TOTAL 119.299 164.596 849.048 1,00 1,00 1,00 67,2% 38,7% 14,1%

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC

Page 150: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

146

Distribuição dos Gastos em Atividades Inovativas por Subsistema – Média 2000-2003-2005

Subsistemas Investigado

% Gasto em P&D interno

nos gastos inovativos

% Gasto em P&D externo

nos gastos inovativos

% Gasto em outros conhecime

ntos externos

nos gastos inovativos

% Gasto em

software nos gastos inovativos

% Gasto em

máquinas e

equipamentos nos gastos

inovativos

% Gasto em

treinamento nos gastos

inovativos.

% Gasto em

introdução no

mercado nos gastos inovativos

% Gasto em projeto industrial nos gastos inovativos

Participação (%) no Total de gastos Inovativos 01 - Petróleo 56,2 8,4 2,5 0,1 11,4 1,0 2,4 18,0 03 - Energia elétrica 26,1 3,3 3,8 0,4 38,1 1,7 3,2 23,3 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 0,5 2,3 1,7 0,1 82,3 1,0 0,6 11,5 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 6,6 0,6 2,5 0,2 66,9 1,9 7,5 13,9 14 - Commodities de exportação 10,2 1,3 3,2 0,3 65,8 1,2 1,6 16,4 16 - Celulose e Papel 9,0 0,7 1,3 0,3 72,1 1,7 4,9 10,0 17 - Química Básica 21,2 1,3 3,0 0,4 54,9 2,3 3,5 13,4 18 - Não-metálicos e materiais de construção 7,9 1,4 5,3 0,5 62,7 1,6 3,0 17,6 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 11,8 0,8 3,1 0,4 64,8 1,6 1,9 15,6 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 7,6 1,3 2,8 1,1 64,8 1,5 1,0 19,9 21 - Alimentos e bebidas 8,7 0,7 3,9 0,3 54,9 1,5 13,2 16,7 22 - Têxtil, vestuário e calçados 9,1 0,8 2,9 1,3 65,1 2,2 7,2 11,4 23 - Móveis, artefatos plásticos 9,3 1,6 2,4 0,8 67,3 1,9 5,1 11,6 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 20,0 1,7 10,3 1,8 33,2 2,4 16,9 13,7 26 - Automobilística e autopeças 22,0 1,9 6,0 0,4 46,8 1,7 7,5 13,7 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 39,4 2,8 5,1 2,9 32,6 1,7 3,3 12,3 28 - Bens de capital seriados 29,2 1,7 2,5 0,8 47,2 2,3 4,2 12,1 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 15,5 1,3 10,5 0,2 52,0 3,8 5,1 11,5 30 - Microeletrônica, semicondutores 19,1 6,0 2,7 0,7 50,8 2,6 6,3 11,7 31 - Eletrônica de consumo 17,7 2,1 2,9 1,7 56,1 1,7 7,3 10,6 32 – Equip. de telecomunicações 37,4 19,0 5,7 0,3 19,1 1,3 12,6 4,6 33 - Informática e automação 39,7 7,3 7,4 1,6 24,0 4,4 9,0 6,6 36 - Cinema e audiovisual 8,4 0,5 16,3 2,0 49,8 3,0 12,7 7,3 38 – Editorial 2,5 0,8 2,2 1,3 76,9 1,2 5,3 9,8 39 – Saúde- fármacos, vacinas 15,7 12,5 4,9 0,3 27,1 1,7 19,6 18,1 40 – Saúde - equipamentos e materiais 39,3 2,2 5,1 0,6 34,6 2,4 7,9 7,9 45 - Aeronáutica e aeroespacial 57,8 3,8 5,3 0,7 9,8 6,1 3,9 12,6 TOTAL 19,4 2,8 4,4 0,6 50,4 1,9 6,4 14,0

Participação (%) de Gastos em Relação à Receita Operacional Líquida 01 - Petróleo 0,8 0,1 0,0 0,2 0,0 0,0 0,3 1,4 03 - Energia elétrica 1,1 0,1 0,2 1,5 0,1 0,1 0,9 3,9 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 0,0 0,0 0,0 1,5 0,0 0,0 0,2 1,9 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 0,1 0,0 0,0 1,0 0,0 0,1 0,2 1,5 14 - Commodities de exportação 0,1 0,0 0,1 1,2 0,0 0,0 0,3 1,8 16 - Celulose e Papel 0,3 0,0 0,0 2,2 0,0 0,2 0,3 3,0 17 - Química Básica 0,5 0,0 0,1 1,4 0,1 0,1 0,4 2,5 18 - Não-metálicos e materiais de construção 0,3 0,0 0,2 2,2 0,1 0,1 0,6 3,5 19 - Mineração e metalurgia de ferrosos 0,3 0,0 0,1 2,1 0,0 0,0 0,6 3,1 20 - Mineração e metalurgia de não-ferrosos 0,2 0,0 0,1 1,6 0,0 0,0 0,5 2,5 21 - Alimentos e bebidas 0,2 0,0 0,1 1,1 0,0 0,3 0,4 2,1 22 - Têxtil, vestuário e calçados 0,2 0,0 0,1 1,7 0,1 0,2 0,3 2,6 23 - Móveis, artefatos plásticos 0,3 0,1 0,1 2,2 0,1 0,2 0,4 3,2 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 0,6 0,1 0,4 1,0 0,1 0,5 0,4 3,0 26 - Automobilística e autopeças 0,9 0,1 0,3 2,1 0,1 0,4 0,7 4,5 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 1,4 0,1 0,2 1,1 0,1 0,1 0,4 3,5 28 - Bens de capital seriados 0,9 0,1 0,1 1,5 0,1 0,1 0,4 3,1 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 0,5 0,0 0,5 1,8 0,1 0,2 0,4 3,6 30 - Microeletrônica, semicondutores 0,7 0,2 0,1 2,1 0,1 0,3 0,4 4,0 31 - Eletrônica de consumo 0,7 0,1 0,1 2,6 0,1 0,3 0,4 4,5 32 – Equip. de telecomunicações 1,7 0,9 0,3 1,0 0,1 0,5 0,2 4,6 33 - Informática e automação 1,7 0,3 0,3 1,0 0,2 0,4 0,3 4,3 36 - Cinema e audiovisual 0,3 0,0 0,5 1,9 0,1 0,5 0,3 3,7 38 - Editorial 0,1 0,0 0,0 1,9 0,0 0,1 0,2 2,5 39 – Saúde- fármacos, vacinas 0,7 0,5 0,2 1,2 0,1 0,9 0,8 4,4 40 – Saúde - equipamentos e materiais 1,9 0,1 0,3 1,7 0,1 0,4 0,4 5,0 45 - Aeronáutica e aeroespacial 6,2 0,5 0,7 1,0 0,6 0,5 1,4 11,0 TOTAL 0,6 0,1 0,1 1,5 0,1 0,2 0,4 3,0

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC

Page 151: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

147

Indicadores de Cooperação em Subsistemas produtivos – Média 2000-2003-2005

Subsistemas Investigado

No inoadora

sque coopera.

Desenvolvimento

de inovação

em cooperaç

ão

Universidade como fonte de informação - alta e

média

Cooperação com

universidade - alta e média

Taxa de cooperaç

ão

Taxa - desenvolv

imento em

cooperação

Taxa - universidade como fonte de informaç

ão

Taxa - cooperação com

universidade

Cooperação

universidades/

inovadoras que

cooperam

Valores Absolutos e Percentuais (Taxas) 01 - Petróleo 10 4 7 4 24,7% 5,4% 15,9% 9,0% 57,8% 03 - Energia elétrica 33 14 49 14 7,9% 3,3% 12,0% 3,3% 37,5% 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 6 3 8 1 12,2% 6,7% 16,9% 2,7% 28,6% 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 55 45 119 15 7,0% 5,5% 14,1% 1,9% 26,6% 14 - Commodities de exportação 21 14 44 8 8,5% 5,2% 15,6% 2,9% 37,9% 16 - Celulose e Papel 33 23 25 8 7,9% 5,3% 5,6% 2,0% 25,7% 17 - Química Básica 137 71 171 58 15,0% 7,9% 18,6% 6,4% 45,0% 18 - Não-metálicos e materiais de construção 156 89 214 31 9,7% 5,7% 13,4% 1,9% 23,4% 19 – Mineração e metalurgia de ferrosos 57 45 110 18 6,3% 5,3% 12,0% 2,0% 31,5% 20 – Mineração e metalurgia de não-ferrosos 47 38 108 10 4,4% 4,0% 10,3% 1,0% 22,0% 21 – Alimentos e bebidas 178 178 394 56 7,4% 7,5% 16,0% 2,3% 32,0% 22 - Têxtil, vestuário e calçados 239 185 287 55 4,7% 3,5% 5,3% 1,1% 19,6% 23 - Móveis, artefatos plásticos 292 227 441 63 5,0% 3,9% 7,3% 1,1% 19,6% 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 46 16 81 7 11,3% 4,0% 20,2% 1,4% 15,2% 26 - Automobilística e autopeças 309 243 349 63 5,9% 4,5% 6,3% 1,2% 18,9% 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 48 15 54 16 12,6% 3,9% 13,9% 4,4% 30,3% 28 - Bens de capital seriados 122 56 166 43 10,2% 4,6% 13,6% 3,4% 36,7% 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 102 62 163 17 7,3% 4,5% 11,0% 1,2% 16,3% 30 - Microeletrônica, semicondutores 22 8 18 6 12,6% 4,5% 10,3% 3,3% 40,2% 31 – Eletrônica de consumo 42 18 51 10 12,1% 5,0% 14,4% 2,9% 26,2% 32 – Equip. de telecomunicações 27 16 25 15 28,7% 16,5% 26,3% 16,3% 53,5% 33 - Informática e automação 38 13 70 24 17,7% 5,9% 31,0% 10,4% 61,5% 36 - Cinema e audiovisual 12 2 7 1 9,8% 1,7% 9,2% 1,6% 8,8% 38 – Editorial 43 16 41 10 3,7% 1,3% 3,5% 0,8% 21,3% 39 – Saúde- fármacos, vacinas 57 27 105 33 19,9% 9,2% 35,4% 11,7% 52,9% 40 – Saúde - equipamentos e materiais 19 11 69 14 9,5% 4,8% 32,1% 7,3% 81,8% 45 – Aeronáutica e aeroespacial 5 2 4 2 17,4% 5,7% 14,7% 6,9% 38,4% TOTAL 2.153 1.438 3.178 601 6,9% 4,6% 9,9% 1,9% 27,8%

Variação percentual (%) do indicador entre 2000 e 2005 01 - Petróleo -45,2% 70,6% 189,3% 99,6% -67,9% 0,0% 69,6% 17,0% 264,4% 03 - Energia elétrica 17,1% 225,8% -19,3% 43,4% -5,7% 162,4% -35,0% 15,4% 22,5% 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel -62,5% -54,7% 66,4% 202,5% -68,4% -61,8% 40,1% 154,7% 706,4% 13 - Pecuária (carnes, lácteos) -48,8% -25,3% 29,8% -49,3% -64,4% -48,0% -9,6% -64,7% -0,9% 14 - Commodities de exportação -28,3% 19,1% 192,7% 51,4% -57,9% -30,1% 71,9% -11,1% 111,1% 16 - Celulose e Papel -26,4% 5,1% 25,2% -23,8% -56,4% -37,7% -25,9% -54,9% 3,4% 17 - Química Básica 22,6% -4,5% 45,2% 36,1% -6,7% -27,3% 10,5% 3,6% 11,0% 18 - Não-metálicos e materiais de construção 4,3% -47,5% 8,3% 31,6% -16,1% -57,8% -12,9% 5,9% 26,1% 19 – Mineração e metalurgia de ferrosos -9,0% -10,2% 5,1% -0,4% -38,3% -39,0% -28,6% -32,4% 9,5% 20 – Mineração e metalurgia de não-ferrosos -12,4% -59,0% -22,6% -44,2% -43,1% -73,3% -49,7% -63,7% -36,2% 21 – Alimentos e bebidas -11,1% -46,9% 52,7% -5,0% -23,5% -54,4% 31,3% -18,3% 6,8% 22 - Têxtil, vestuário e calçados -30,9% 6,4% 34,1% -34,1% -52,2% -26,3% -7,1% -54,4% -4,6% 23 - Móveis, artefatos plásticos -5,6% -17,0% 52,6% -0,8% -27,4% -36,1% 17,4% -23,6% 5,1% 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 12,6% -6,9% -0,2% 458,3% -26,4% -39,2% -34,8% 264,8% 395,7% 26 - Automobilística e autopeças -33,7% 4,9% 41,4% -26,5% -50,7% -22,0% 5,1% -45,4% 10,8% 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas -71,5% 40,9% -66,5% -78,9% -69,8% 49,5% -64,5% -77,6% -26,0% 28 - Bens de capital seriados 53,3% 40,8% 106,5% 163,2% 4,9% -3,6% 41,4% 80,2% 71,7% 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 31,3% -12,2% 77,0% 88,1% -9,4% -39,4% 22,1% 29,8% 43,3% 30 - Microeletrônica, semicondutores 11,2% 74,5% 56,2% 1210,2% -10,8% 40,0% 25,3% 951,1% 1078,5% 31 - Eletrônica de consumo -43,1% 168,0% -12,5% 55,8% -45,5% 156,9% -16,1% 49,4% 174,0% 32 – Equip. de telecomunicações 117,4% 132,0% 142,8% 177,0% 110,4% 124,5% 135,0% 168,1% 27,4% 33 - Informática e automação -0,1% -31,2% 38,4% 53,0% -40,4% -59,0% -17,4% -8,7% 53,2% 36 - Cinema e audiovisual -100,0% nd! 401,3% -100,0% -100,0% nd 346,4% -100,0% nd 38 – Editorial -62,2% 108,2% 32,4% -49,0% -71,0% 59,9% 1,7% -60,9% 35,1% 39 – Saúde- fármacos, vacinas -20,2% 0,6% 46,0% -30,6% -38,7% -22,7% 12,2% -46,7% -13,1% 40 – Saúde - equipamentos e materiais -27,7% 208,4% 61,8% -39,9% -52,9% 100,9% 5,4% -60,8% -16,9% 45 – Aeronáutica e aeroespacial -9,2% -16,1% -4,4% 94,1% 7,0% -1,1% 12,7% 128,7% 113,8% TOTAL -14,6% -9,1% 36,6% 0,8% -36,7% -32,6% 1,3% -25,2% 18,1%

Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC

Page 152: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

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Impactos de Inovação em Subsistemas produtivos – Média 2000-2003-2005

A) Percentual (%) de empresas inovadoras que atribuíram “alta ou média” importância cada tipo de impacto Subsistemas Investigado 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Média 01 - Petróleo 72,2 53,4 47,8 42,4 22,7 43,4 17,9 17,2 9,2 62,6 59,9 32,0 56,1 42,5 17,7 39,8 03 - Energia elétrica 78,7 55,4 59,7 51,2 26,0 40,0 15,9 16,6 1,8 78,7 66,0 44,7 37,9 40,9 15,6 41,9 04 - Etanol, Biomassa, biodiesel 51,0 33,5 62,6 60,0 35,2 47,6 23,3 33,3 17,6 64,3 54,2 32,2 59,0 43,4 26,6 42,9 13 - Pecuária (carnes, lácteos) 62,1 46,1 64,3 56,3 24,0 42,8 10,5 15,2 9,3 68,1 64,2 31,9 38,1 43,7 7,9 39,0 14 - Commodities de exportação 56,1 25,8 64,7 54,0 26,0 41,7 27,1 27,1 8,2 63,9 44,5 18,4 53,9 52,9 19,2 38,9 16 - Celulose e Papel 69,3 35,6 68,4 56,9 27,3 40,7 19,5 14,5 3,8 74,0 62,5 25,7 31,2 22,1 6,6 37,2 17 - Química Básica 69,5 55,0 55,5 45,6 25,6 34,8 16,1 17,2 6,7 73,1 68,6 46,2 52,5 41,9 14,0 41,5 18 - Não-metálicos e materiais de construção 69,3 31,4 58,0 52,1 27,8 40,7 21,4 20,6 5,8 69,7 59,1 23,0 45,4 32,9 5,1 37,5 19 – Mineração e metalurgia de ferrosos 76,4 29,5 68,9 60,9 27,1 48,2 20,3 18,1 5,5 68,4 65,2 25,8 44,9 34,2 9,7 40,2 20 – Mineração e metalurgia de não-ferrosos 72,7 29,1 69,7 61,6 27,1 47,1 18,9 17,0 6,1 65,6 64,3 25,1 46,0 33,8 8,0 39,5 21 – Alimentos e bebidas 65,8 44,0 55,0 47,5 23,6 41,6 15,4 17,1 5,4 67,6 60,3 25,7 35,6 32,4 5,6 36,2 22 - Têxtil, vestuário e calçados 67,8 31,3 57,8 51,2 22,2 41,1 18,1 15,2 1,5 64,3 54,4 22,3 26,1 19,9 4,9 33,2 23 - Móveis, artefatos plásticos 70,3 40,2 63,3 53,1 24,8 42,9 18,9 17,0 2,5 70,5 62,6 30,4 43,7 28,7 7,6 38,4 24 - Limpeza, Higiene e Cosméticos 63,9 67,6 54,5 47,8 29,1 41,5 12,9 20,7 6,1 81,5 73,0 48,2 32,5 47,5 12,1 42,6 26 - Automobilística e autopeças 69,6 30,6 61,0 52,5 23,9 43,8 20,3 15,4 1,7 65,9 55,9 22,6 28,4 22,4 5,9 34,7 27 - Caminhões, ônibus e máq. agrícolas 74,5 61,2 51,3 47,5 31,0 32,5 17,5 23,2 8,1 78,0 76,6 33,6 37,4 38,5 15,1 41,7 28 - Bens de capital seriados 73,3 51,9 54,1 50,5 24,5 43,0 22,5 15,1 3,4 71,8 67,6 36,1 41,5 41,4 15,6 40,8 29 - Bens de capital sob encomenda e Naval 73,9 44,4 55,4 48,5 24,1 39,3 15,4 19,1 3,4 70,8 59,0 32,2 39,7 24,4 9,7 37,3 30 - Microeletrônica, semicondutores 71,8 55,0 49,8 39,6 19,4 31,5 23,7 14,4 2,9 75,4 70,3 47,6 30,6 29,6 17,8 38,6 31 – Eletrônica de consumo 72,1 63,5 59,2 50,9 31,3 40,8 26,5 20,2 2,3 69,7 66,2 41,5 31,7 32,7 14,4 41,5 32 – Equip. de telecomunicações 77,5 62,3 53,4 48,1 23,6 44,6 17,7 16,0 3,3 82,9 70,6 61,7 29,4 47,6 15,0 43,6 33 - Informática e automação 66,6 68,3 49,5 48,4 25,3 29,0 13,7 13,3 1,9 75,6 67,7 43,4 21,9 33,7 18,8 38,5 36 - Cinema e audiovisual 90,2 47,3 71,6 62,4 32,4 55,9 32,7 29,7 18,4 85,8 77,4 26,9 44,8 34,6 6,5 47,8 38 – Editorial 73,8 31,6 72,8 62,4 24,6 40,5 17,2 12,9 2,6 72,4 62,4 24,6 28,7 20,7 4,0 36,7 39 – Saúde- fármacos, vacinas 74,9 56,3 58,4 54,7 23,1 40,7 21,2 17,9 3,8 75,7 65,5 32,5 44,9 57,1 14,9 42,8 40 – Saúde - equipamentos e materiais 84,7 65,1 32,1 21,9 14,9 22,3 26,8 17,3 2,9 70,5 84,2 45,5 28,9 47,7 20,2 39,0 45 – Aeronáutica e aeroespacial 59,1 58,5 41,5 36,7 26,1 24,4 7,4 3,4 0,0 60,7 57,3 46,0 25,3 42,8 17,9 33,8 TOTAL 69,9 38,6 60,1 52,1 24,5 41,9 18,6 16,7 3,4 68,7 60,5 27,9 36,1 28,9 7,8 37,1

Impactos: 1) Melhoria da qualidade dos bens ou serviços 2) Ampliação da gama de ofertados bens ou serviços’. 3) Aumento da capacidade de produção ou de prestação de serviços’. 4) Aumento da flexibilidade da produção ou da prestação de serviços 5) Redução dos custos de produção’. 6) Redução dos custos do trabalho 7) Redução do consumo de matérias 8) Redução do consumo de energia 9) Redução do consumo de água 10) Manutenção da participação da empresa no mercado 11) Ampliação da participação da empresa no mercado 12) Abertura de novos mercados 13) Redução do impacto sobre o meio ambiente 14) Atendimento à regulação do mercado interno 15) Atendimento à regulação do mercado externo Fonte: Tabulação especial elaborada pelo IBGE a partir da PINTEC

Page 153: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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Anexo 5 - Informações Básicas sobre Sistemas Produtivos por Faixas de Tamanho

Número de Estabelecimentos e pessoal ocupado por faixa de tamanho – total de sistemas produtivos – Base de Pesquisas Integradas

Nº de Estabelecimentos por faixa de tamanho Pessoal Ocupado por faixa de tamanho 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

2003 Energia 727 313 149 152 1.341 40.854 50.101 51.143 227.895 369.992Urbano 3.669 1.156 548 386 5.760 192.948 181.076 197.392 433.054 1.004.470Transporte 976 419 168 125 1.688 54.040 66.174 54.316 142.711 317.241Agronegocio 747 359 187 246 1.539 39.860 58.053 66.834 520.935 685.681Insumos basicos 4.050 878 323 236 5.488 206.949 130.838 113.091 329.565 780.443Bens salarios 13.979 2.804 900 728 18.412 676.603 431.766 313.640 1.172.067 2.594.076Mecanico 2.398 629 234 252 3.512 122.279 96.917 81.364 425.735 726.294Eletronico 685 148 70 66 970 33.088 23.632 25.106 95.781 177.607TICs 733 98 45 68 944 30.621 16.131 17.621 116.328 180.701Saude 268 98 57 47 469 13.893 15.104 19.208 51.443 99.647Baseado na Ciencia 15 3 4 4 26 819 - 1.431 16.029 18.699Indústrias Criativas 1.674 245 104 64 2.088 75.254 37.797 33.473 80.081 226.605Total 29.921 7.150 2.790 2.375 42.237 1.487.207 1.107.588 974.620 3.611.622 7.181.457

2006 Energia 698 331 129 135 1.292 38.838 52.835 44.544 224.699 360.916Urbano 4.197 1.405 576 447 6.626 222.167 222.656 208.918 485.802 1.139.543Transporte 1.138 472 197 152 1.959 62.914 72.621 66.205 208.230 409.970Agronegocio 911 348 184 300 1.742 48.756 55.340 64.014 751.301 919.410Insumos basicos 4.463 1.016 332 263 6.074 232.672 153.697 115.791 388.156 890.315Bens salarios 16.345 3.122 909 753 21.129 795.219 473.387 315.828 1.311.032 2.895.467Mecanico 2.852 752 276 254 4.134 148.479 115.340 95.956 486.824 846.599Eletronico 846 213 82 83 1.224 41.143 32.814 29.570 154.609 258.137TICs 1.024 139 67 79 1.309 44.142 21.664 24.449 151.313 241.568Saude 277 104 61 51 494 14.845 16.884 21.558 55.998 109.285Baseado na Ciencia 26 9 2 5 42 1.393 - 2.348 22.422 26.163Indústrias Criativas 1.900 285 86 73 2.344 85.168 43.599 28.587 93.465 250.819Total 34.679 8.197 2.900 2.595 48.370 1.735.736 1.260.837 1.017.770 4.333.852 8.348.194

Estrutura 2006 Energia 2,0% 4,0% 4,5% 5,2% 2,7% 2,2% 4,2% 4,4% 5,2% 4,3%Urbano 12,1% 17,1% 19,9% 17,2% 13,7% 12,8% 17,7% 20,5% 11,2% 13,7%Transporte 3,3% 5,8% 6,8% 5,9% 4,0% 3,6% 5,8% 6,5% 4,8% 4,9%Agronegocio 2,6% 4,2% 6,3% 11,6% 3,6% 2,8% 4,4% 6,3% 17,3% 11,0%Insumos basicos 12,9% 12,4% 11,4% 10,1% 12,6% 13,4% 12,2% 11,4% 9,0% 10,7%Bens salarios 47,1% 38,1% 31,3% 29,0% 43,7% 45,8% 37,5% 31,0% 30,3% 34,7%Mecanico 8,2% 9,2% 9,5% 9,8% 8,5% 8,6% 9,1% 9,4% 11,2% 10,1%Eletronico 2,4% 2,6% 2,8% 3,2% 2,5% 2,4% 2,6% 2,9% 3,6% 3,1%TICs 3,0% 1,7% 2,3% 3,0% 2,7% 2,5% 1,7% 2,4% 3,5% 2,9%Saude 0,8% 1,3% 2,1% 2,0% 1,0% 0,9% 1,3% 2,1% 1,3% 1,3%Baseado na Ciencia 0,1% 0,1% 0,1% 0,2% 0,1% 0,1% 0,0% 0,2% 0,5% 0,3%Indústrias Criativas 5,5% 3,5% 3,0% 2,8% 4,8% 4,9% 3,5% 2,8% 2,2% 3,0%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Var 2003-2006 Energia -4,0% 5,6% -13,4% -11,2% -3,6% -4,9% 5,5% -12,9% -1,4% -2,5%Urbano 14,4% 21,6% 5,1% 15,8% 15,0% 15,1% 23,0% 5,8% 12,2% 13,4%Transporte 16,6% 12,5% 17,6% 21,6% 16,0% 16,4% 9,7% 21,9% 45,9% 29,2%Agronegocio 21,9% -3,3% -1,7% 22,1% 13,2% 22,3% -4,7% -4,2% 44,2% 34,1%Insumos basicos 10,2% 15,7% 2,6% 11,3% 10,7% 12,4% 17,5% 2,4% 17,8% 14,1%Bens salarios 16,9% 11,4% 0,9% 3,4% 14,8% 17,5% 9,6% 0,7% 11,9% 11,6%Mecanico 19,0% 19,7% 18,0% 0,6% 17,7% 21,4% 19,0% 17,9% 14,3% 16,6%Eletronico 23,6% 43,6% 16,1% 25,2% 26,2% 24,3% 38,9% 17,8% 61,4% 45,3%TICs 39,7% 41,8% 48,9% 16,2% 38,7% 44,2% 34,3% 38,7% 30,1% 33,7%Saude 3,6% 7,1% 7,6% 7,9% 5,2% 6,9% 11,8% 12,2% 8,9% 9,7%Baseado na Ciencia 75,7% 200,8% -50,0% 25,0% 63,0% 70,1% nd 64,1% 39,9% 39,9%Indústrias Criativas 13,5% 16,4% -18,0% 14,2% 12,3% 13,2% 15,4% -14,6% 16,7% 10,7%Total 15,9% 14,6% 3,9% 9,2% 14,5% 16,7% 13,8% 4,4% 20,0% 16,2%

Page 154: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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Número de estabelecimentos e Total do Pessoal Ocupado por faixa de tamanho - – total de

atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA Nº de Estabelecimentos Pessoal Ocupado - Emprego

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 1998

Energia 326 143 86 62 618 17.348 23.442 29.655 111.091 181.535Urbano 447 85 40 19 591 22.551 13.548 14.070 19.327 69.497Transporte 6 2 3 4 15 - 715 849 4.890 6.455Agronegocio 562 358 226 197 1.343 31.328 58.136 78.732 357.331 525.527Insumos basicos 3.124 796 303 223 4.446 161.306 119.434 106.401 304.790 691.931Bens salarios 8.094 2.059 721 526 11.399 406.350 314.389 246.577 682.363 1.649.679Mecanico 1.680 500 181 182 2.543 89.365 78.568 62.009 320.430 550.371Eletronico 288 109 51 59 507 14.503 16.223 17.086 80.611 128.423Saude 255 89 49 46 439 12.967 14.006 16.807 45.063 88.844Baseado na Ciencia 10 1 3 2 16 655 - 866 7.771 9.292Indústrias Criativas 647 178 89 66 980 32.975 28.082 32.195 71.920 165.173Total 15.440 4.319 1.752 1.385 22.896 789.349 666.544 605.247 2.005.587 4.066.727

2006 Energia 365 172 75 77 689 19.805 27.746 25.760 136.143 209.454Urbano 616 109 36 27 788 31.177 16.570 12.259 24.503 84.508Transporte 8 4 5 5 22 419 521 1.739 7.677 10.356Agronegocio 911 348 184 300 1.742 48.756 55.340 64.014 751.301 919.410Insumos basicos 4.463 1.016 332 263 6.074 232.672 153.697 115.791 388.156 890.315Bens salarios 12.259 2.687 772 579 16.297 623.534 403.147 265.472 838.011 2.130.165Mecanico 2.852 752 276 254 4.134 148.479 115.340 95.956 486.824 846.599Eletronico 384 135 56 55 630 20.122 20.834 20.184 99.483 160.622Saude 277 104 61 51 494 14.845 16.884 21.558 55.998 109.285Baseado na Ciencia 26 9 2 5 42 1.393 - 2.348 22.422 26.163Indústrias Criativas 808 168 60 44 1.080 40.673 26.128 20.539 50.636 137.976Total 22.970 5.505 1.857 1.660 31.991 1.181.875 836.206 645.619 2.861.154 5.524.854

Variação 19998-2006 Energia 12,0% 19,8% -13,4% 24,6% 11,5% 14,2% 18,4% -13,1% 22,6% 15,4%Urbano 37,8% 28,7% -10,3% 40,4% 33,3% 38,2% 22,3% -12,9% 26,8% 21,6%Transporte 29,6% 101,1% 67,5% 28,3% 46,7% nd -27,1% 104,8% 57,0% 60,5%Agronegocio 62,0% -2,9% -18,6% 52,3% 29,8% 55,6% -4,8% -18,7% 110,3% 75,0%Insumos basicos 42,9% 27,6% 9,4% 18,1% 36,6% 44,2% 28,7% 8,8% 27,4% 28,7%Bens salarios 51,5% 30,6% 7,0% 10,2% 43,0% 53,4% 28,2% 7,7% 22,8% 29,1%Mecanico 69,8% 50,6% 52,1% 39,3% 62,6% 66,1% 46,8% 54,7% 51,9% 53,8%Eletronico 33,1% 24,1% 9,4% -6,3% 24,2% 38,7% 28,4% 18,1% 23,4% 25,1%Saude 8,8% 16,9% 24,2% 11,6% 12,5% 14,5% 20,5% 28,3% 24,3% 23,0%Baseado na Ciencia 159,5% 802,3% -33,3% 150,0% 162,3% 112,5% Nd 171,2% 188,5% 181,6%Indústrias Criativas 24,8% -5,3% -32,7% -33,8% 10,2% 23,3% -7,0% -36,2% -29,6% -16,5%Total 48,8% 27,5% 5,9% 19,8% 39,7% 49,7% 25,5% 6,7% 42,7% 35,9%

% no total - 1998 Energia 2,1% 3,3% 4,9% 4,4% 2,7% 2,2% 3,5% 4,9% 5,5% 4,5%Urbano 2,9% 2,0% 2,3% 1,4% 2,6% 2,9% 2,0% 2,3% 1,0% 1,7%Transporte 0,0% 0,0% 0,2% 0,3% 0,1% 0,0% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2%Agronegocio 3,6% 8,3% 12,9% 14,2% 5,9% 4,0% 8,7% 13,0% 17,8% 12,9%Insumos basicos 20,2% 18,4% 17,3% 16,1% 19,4% 20,4% 17,9% 17,6% 15,2% 17,0%Bens salarios 52,4% 47,7% 41,2% 38,0% 49,8% 51,5% 47,2% 40,7% 34,0% 40,6%Mecanico 10,9% 11,6% 10,3% 13,1% 11,1% 11,3% 11,8% 10,2% 16,0% 13,5%Eletronico 1,9% 2,5% 2,9% 4,2% 2,2% 1,8% 2,4% 2,8% 4,0% 3,2%Saude 1,7% 2,1% 2,8% 3,3% 1,9% 1,6% 2,1% 2,8% 2,2% 2,2%Baseado na Ciencia 0,1% 0,0% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,1% 0,4% 0,2%Indústrias Criativas 4,2% 4,1% 5,1% 4,8% 4,3% 4,2% 4,2% 5,3% 3,6% 4,1%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

% no total - 2006 Energia 1,6% 3,1% 4,0% 4,6% 2,2% 1,7% 3,3% 4,0% 4,8% 3,8%Urbano 2,7% 2,0% 1,9% 1,6% 2,5% 2,6% 2,0% 1,9% 0,9% 1,5%Transporte 0,0% 0,1% 0,3% 0,3% 0,1% 0,0% 0,1% 0,3% 0,3% 0,2%Agronegocio 4,0% 6,3% 9,9% 18,1% 5,4% 4,1% 6,6% 9,9% 26,3% 16,6%Insumos basicos 19,4% 18,5% 17,9% 15,9% 19,0% 19,7% 18,4% 17,9% 13,6% 16,1%Bens salarios 53,4% 48,8% 41,6% 34,9% 50,9% 52,8% 48,2% 41,1% 29,3% 38,6%Mecanico 12,4% 13,7% 14,9% 15,3% 12,9% 12,6% 13,8% 14,9% 17,0% 15,3%Eletronico 1,7% 2,5% 3,0% 3,3% 2,0% 1,7% 2,5% 3,1% 3,5% 2,9%Saude 1,2% 1,9% 3,3% 3,1% 1,5% 1,3% 2,0% 3,3% 2,0% 2,0%Baseado na Ciencia 0,1% 0,2% 0,1% 0,3% 0,1% 0,1% 0,0% 0,4% 0,8% 0,5%Indústrias Criativas 3,5% 3,1% 3,2% 2,6% 3,4% 3,4% 3,1% 3,2% 1,8% 2,5%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Page 155: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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151

Distribuição de estabelecimentos e pessoal ocupado por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Nº de Estabelecimentos Pessoal Ocupado - Emprego 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

Energia 1998 52,8% 23,2% 14,0% 10,0% 100,0% 4,6% 7,8% 10,7% 76,9% 100,0%2000 52,8% 26,8% 12,3% 8,2% 100,0% 3,6% 5,9% 6,5% 84,1% 100,0%2003 50,6% 25,9% 12,9% 10,5% 100,0% 2,3% 4,9% 6,4% 86,4% 100,0%2005 53,1% 23,4% 11,6% 11,9% 100,0% 2,3% 4,8% 4,4% 88,6% 100,0%2006 53,1% 24,9% 10,9% 11,1% 100,0% 2,3% 4,8% 4,9% 88,0% 100,0%

Urbano 1998 75,7% 14,3% 6,7% 3,3% 100,0% 23,1% 20,6% 20,9% 35,4% 100,0%2000 74,6% 16,1% 6,5% 2,8% 100,0% 23,0% 22,4% 24,8% 29,8% 100,0%2003 78,4% 13,2% 5,6% 2,8% 100,0% 25,2% 19,3% 21,6% 33,9% 100,0%2005 80,5% 12,4% 4,2% 2,9% 100,0% 21,2% 22,6% 21,7% 34,5% 100,0%2006 78,2% 13,8% 4,5% 3,4% 100,0% 24,6% 20,8% 17,0% 37,6% 100,0%

Transporte 1998 39,5% 13,6% 20,4% 26,6% 100,0% 0,0% 6,0% 10,8% 83,2% 100,0%2000 28,6% 28,6% 14,3% 28,6% 100,0% 2,2% 2,3% 0,0% 95,5% 100,0%2003 41,0% 21,7% 21,3% 16,0% 100,0% 4,0% 3,7% 0,0% 92,3% 100,0%2005 42,4% 11,2% 28,7% 17,7% 100,0% 0,0% 6,8% 9,4% 83,9% 100,0%2006 34,9% 18,6% 23,3% 23,2% 100,0% 1,8% 4,4% 8,1% 85,7% 100,0%

Agronegocio 1998 41,9% 26,6% 16,8% 14,7% 100,0% 5,8% 11,7% 16,1% 66,5% 100,0%2000 43,4% 26,9% 15,1% 14,6% 100,0% 4,6% 11,8% 14,0% 69,6% 100,0%2003 48,5% 23,3% 12,2% 16,0% 100,0% 4,3% 10,3% 10,2% 75,2% 100,0%2005 51,1% 20,6% 11,2% 17,0% 100,0% 3,9% 10,7% 10,2% 75,1% 100,0%2006 52,3% 19,9% 10,6% 17,2% 100,0% 3,6% 7,9% 10,7% 77,8% 100,0%

Insumos básicos 1998 70,3% 17,9% 6,8% 5,0% 100,0% 9,0% 13,0% 15,5% 62,5% 100,0%2000 72,0% 16,9% 6,5% 4,7% 100,0% 8,9% 12,7% 15,7% 62,7% 100,0%2003 73,8% 16,0% 5,9% 4,3% 100,0% 8,7% 12,8% 14,7% 63,8% 100,0%2005 73,7% 16,3% 5,6% 4,3% 100,0% 8,4% 11,7% 12,7% 67,2% 100,0%2006 73,5% 16,7% 5,5% 4,3% 100,0% 8,5% 11,4% 13,1% 67,0% 100,0%

Bens salários 1998 71,0% 18,1% 6,3% 4,6% 100,0% 13,8% 16,3% 14,5% 55,4% 100,0%2000 74,8% 16,4% 5,2% 3,7% 100,0% 14,4% 17,1% 15,0% 53,5% 100,0%2003 73,7% 16,8% 5,4% 4,1% 100,0% 12,9% 16,5% 12,9% 57,7% 100,0%2005 74,9% 16,5% 4,9% 3,7% 100,0% 13,8% 15,5% 14,1% 56,6% 100,0%2006 75,2% 16,5% 4,7% 3,6% 100,0% 13,9% 15,3% 13,9% 56,9% 100,0%

Mecânico 1998 66,1% 19,7% 7,1% 7,2% 100,0% 7,2% 7,9% 8,2% 76,7% 100,0%2000 67,0% 19,0% 7,1% 6,8% 100,0% 7,2% 7,9% 7,0% 77,9% 100,0%2003 68,3% 17,9% 6,7% 7,2% 100,0% 7,4% 7,2% 8,4% 77,0% 100,0%2005 68,5% 18,1% 7,1% 6,4% 100,0% 6,5% 8,1% 7,7% 77,7% 100,0%2006 69,0% 18,2% 6,7% 6,1% 100,0% 6,7% 8,5% 8,0% 76,8% 100,0%

Eletrônico 1998 56,9% 21,5% 10,0% 11,6% 100,0% 5,5% 7,3% 8,9% 78,3% 100,0%2000 55,0% 22,7% 11,4% 10,9% 100,0% 3,2% 8,4% 13,8% 74,5% 100,0%2003 64,9% 16,4% 9,5% 9,2% 100,0% 6,6% 6,5% 7,2% 79,7% 100,0%2005 62,9% 18,4% 9,5% 9,2% 100,0% 6,0% 5,6% 9,0% 79,4% 100,0%2006 61,0% 21,5% 8,8% 8,7% 100,0% 4,4% 7,8% 8,8% 79,1% 100,0%

Saúde 1998 58,1% 20,3% 11,2% 10,4% 100,0% 6,9% 8,1% 13,8% 71,3% 100,0%2000 58,5% 18,2% 11,5% 11,8% 100,0% 7,1% 8,4% 12,6% 71,9% 100,0%2003 57,1% 20,8% 12,1% 10,1% 100,0% 6,7% 8,3% 15,5% 69,6% 100,0%2005 59,0% 18,6% 13,1% 9,4% 100,0% 7,1% 8,0% 15,8% 69,1% 100,0%2006 56,2% 21,2% 12,3% 10,3% 100,0% 6,2% 9,0% 15,3% 69,5% 100,0%

Baseado na Ciência 1998 62,9% 6,2% 18,6% 12,4% 100,0% 1,1% 0,0% 5,0% 93,8% 100,0%2000 57,9% 10,1% 16,0% 15,9% 100,0% 0,3% 0,0% 4,0% 95,7% 100,0%2003 57,7% 11,5% 15,4% 15,4% 100,0% 0,5% 4,6% 4,5% 90,4% 100,0%2005 60,7% 22,9% 0,0% 16,4% 100,0% 0,7% 4,0% 0,0% 95,3% 100,0%2006 62,2% 21,3% 4,7% 11,8% 100,0% 1,4% 0,0% 6,6% 92,0% 100,0%

Indústrias Criativas 1998 66,1% 18,1% 9,0% 6,8% 100,0% 13,5% 15,7% 20,0% 50,7% 100,0%2000 68,4% 17,0% 9,9% 4,7% 100,0% 15,1% 15,2% 23,2% 46,5% 100,0%2003 71,1% 16,2% 8,1% 4,7% 100,0% 16,7% 15,8% 19,9% 47,7% 100,0%2005 75,8% 13,8% 6,7% 3,6% 100,0% 19,1% 14,5% 19,9% 46,6% 100,0%2006 74,8% 15,6% 5,5% 4,1% 100,0% 18,5% 17,5% 16,2% 47,8% 100,0%

Total 1998 67,4% 18,9% 7,7% 6,0% 100,0% 9,3% 12,2% 13,6% 65,0% 100,0%2000 70,3% 17,7% 6,8% 5,2% 100,0% 8,7% 11,9% 13,0% 66,4% 100,0%2003 70,7% 17,3% 6,5% 5,5% 100,0% 8,2% 11,2% 11,4% 69,1% 100,0%2005 71,7% 16,9% 6,1% 5,3% 100,0% 8,0% 10,6% 10,8% 70,7% 100,0%2006 71,8% 17,2% 5,8% 5,2% 100,0% 7,9% 10,3% 10,9% 70,9% 100,0%

Page 156: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

152

Valor da Transformação Industrial (VTI) e Receita Líquida por faixa de tamanho – total

de sistemas produtivos – Base de Pesquisas Integradas Valor da Transformação Industrial - VTI (R$ milhões) por

faixa de tamanho Receita Líquida – RL (R$ milhões) por faixa de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 2003

Energia 1.560 2.418 2.872 64.175 71.024 3.543 6.136 7.558 98.640 115.877Urbano 4.950 4.094 4.275 9.555 22.874 10.802 8.879 8.772 16.383 44.834Transporte 1.829 2.231 1.929 4.891 10.880 4.117 4.727 4.683 10.263 23.790Agronegocio 1.611 3.562 3.929 35.170 44.272 5.793 13.918 13.184 99.385 132.280Insumos basicos 7.681 10.808 13.618 65.647 97.755 21.753 32.305 37.363 158.002 249.422Bens salarios 12.314 13.844 11.234 60.812 98.204 40.329 44.045 34.133 190.324 308.832Mecanico 4.838 4.692 5.430 42.843 57.804 11.539 11.271 12.844 121.972 157.625Eletronico 1.518 1.451 1.646 11.838 16.453 4.709 4.291 4.816 38.059 51.874TICs 2.028 2.311 2.700 32.936 39.974 4.484 4.820 6.815 66.680 82.799Saude 674 898 1.699 7.425 10.695 1.295 1.599 3.153 15.339 21.387Baseado na Ciencia 34 242 171 3.513 3.960 56 385 447 7.110 7.997Indústrias Criativas 3.467 2.515 2.632 7.530 16.144 7.431 5.316 5.596 15.916 34.260Total 42.503 49.066 52.134 346.337 490.040 115.850 137.693 139.362 838.073 1.230.978

2006 Energia 2.206 3.518 3.259 96.412 105.395 4.879 9.063 8.785 145.641 168.368Urbano 8.100 7.336 6.798 14.507 36.741 15.747 13.867 12.968 24.972 67.554Transporte 3.248 3.538 3.270 12.711 22.768 6.002 6.930 6.232 26.204 45.368Agronegocio 1.715 3.426 5.287 49.513 59.942 6.603 13.949 18.421 135.751 174.724Insumos basicos 10.155 12.496 14.245 97.515 134.412 29.074 39.164 44.359 227.047 339.645Bens salarios 16.663 14.956 15.987 73.067 120.672 54.393 50.382 45.068 243.213 393.056Mecanico 6.701 7.621 7.531 59.084 80.936 15.426 19.488 17.861 180.574 233.349Eletronico 2.262 2.474 2.787 18.094 25.617 5.366 6.995 7.779 61.241 81.380TICs 3.290 2.210 3.040 41.844 50.385 6.623 4.552 6.594 93.182 110.951Saude 882 1.313 2.555 11.707 16.457 1.679 2.694 4.169 20.545 29.087Baseado na Ciencia 83 - 215 2.805 3.103 117 - 597 7.642 8.356Indústrias Criativas 5.098 3.905 3.098 12.517 24.618 10.111 7.011 5.843 23.179 46.144Total 60.402 62.793 68.073 489.776 681.045 156.019 174.095 178.675 1.189.193 1.697.981

Estrutura 2006 Energia 3,7% 5,6% 4,8% 19,7% 15,5% 3,1% 5,2% 4,9% 12,2% 9,9%Urbano 13,4% 11,7% 10,0% 3,0% 5,4% 10,1% 8,0% 7,3% 2,1% 4,0%Transporte 5,4% 5,6% 4,8% 2,6% 3,3% 3,8% 4,0% 3,5% 2,2% 2,7%Agronegocio 2,8% 5,5% 7,8% 10,1% 8,8% 4,2% 8,0% 10,3% 11,4% 10,3%Insumos basicos 16,8% 19,9% 20,9% 19,9% 19,7% 18,6% 22,5% 24,8% 19,1% 20,0%Bens salarios 27,6% 23,8% 23,5% 14,9% 17,7% 34,9% 28,9% 25,2% 20,5% 23,1%Mecanico 11,1% 12,1% 11,1% 12,1% 11,9% 9,9% 11,2% 10,0% 15,2% 13,7%Eletronico 3,7% 3,9% 4,1% 3,7% 3,8% 3,4% 4,0% 4,4% 5,1% 4,8%TICs 5,4% 3,5% 4,5% 8,5% 7,4% 4,2% 2,6% 3,7% 7,8% 6,5%Saude 1,5% 2,1% 3,8% 2,4% 2,4% 1,1% 1,5% 2,3% 1,7% 1,7%Baseado na Ciencia 0,1% 0,0% 0,3% 0,6% 0,5% 0,1% 0,0% 0,3% 0,6% 0,5%Indústrias Criativas 8,4% 6,2% 4,6% 2,6% 3,6% 6,5% 4,0% 3,3% 1,9% 2,7%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Var 2003-2006 Energia 41,5% 45,5% 13,5% 50,2% 48,4% 37,7% 47,7% 16,2% 47,6% 45,3%Urbano 63,6% 79,2% 59,0% 51,8% 60,6% 45,8% 56,2% 47,8% 52,4% 50,7%Transporte 77,6% 58,6% 69,5% 159,9% 109,3% 45,8% 46,6% 33,1% 155,3% 90,7%Agronegocio 6,5% -3,8% 34,6% 40,8% 35,4% 14,0% 0,2% 39,7% 36,6% 32,1%Insumos basicos 32,2% 15,6% 4,6% 48,5% 37,5% 33,7% 21,2% 18,7% 43,7% 36,2%Bens salarios 35,3% 8,0% 42,3% 20,2% 22,9% 34,9% 14,4% 32,0% 27,8% 27,3%Mecanico 38,5% 62,4% 38,7% 37,9% 40,0% 33,7% 72,9% 39,1% 48,0% 48,0%Eletronico 49,0% 70,5% 69,3% 52,8% 55,7% 14,0% 63,0% 61,5% 60,9% 56,9%TICs 62,3% -4,4% 12,6% 27,0% 26,0% 47,7% -5,6% -3,2% 39,7% 34,0%Saude 30,8% 46,3% 50,4% 57,7% 53,9% 29,6% 68,5% 32,2% 33,9% 36,0%Baseado na Ciencia 143,6% -100,0% 25,6% -20,1% -21,6% 110,5% -100,0% 33,6% 7,5% 4,5%Indústrias Criativas 47,0% 55,3% 17,7% 66,2% 52,5% 36,1% 31,9% 4,4% 45,6% 34,7%Total 42,1% 28,0% 30,6% 41,4% 39,0% 34,7% 26,4% 28,2% 41,9% 37,9%

Page 157: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

153

Valor da Transformação Industrial (VTI) e Receita Líquida por faixa de tamanho - total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Valor da Transformação Industrial - VTI (R$ milhões) por faixa de tamanho

Receita Líquida – RL (R$ milhões) por faixa de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 1998

Energia 537 820 1.214 12.534 15.104 1.281 2.182 2.874 23.335 29.672Urbano 301 259 280 506 1.346 724 603 643 1.035 3.005Transporte - 38 33 424 496 - 91 145 1.271 1.507Agronegocio 841 1.686 2.473 13.655 18.655 3.236 6.578 8.727 35.570 54.110Insumos basicos 3.312 4.622 5.938 25.374 39.246 8.385 11.991 14.128 57.229 91.733Bens salarios 5.224 7.259 6.280 26.663 45.426 15.003 17.749 16.140 60.109 109.000Mecanico 2.199 2.436 2.205 19.514 26.354 4.676 5.026 5.428 50.123 65.253Eletronico 505 668 710 5.901 7.784 1.172 1.550 1.862 15.985 20.568Saude 453 544 889 4.933 6.819 832 967 1.653 8.389 11.842Baseado na Ciencia 17 - 47 700 764 23 - 123 1.713 1.859Indústrias Criativas 1.194 1.358 1.827 5.176 9.554 1.967 2.264 3.044 7.564 14.839Total 14.582 19.690 21.897 115.380 171.549 37.298 49.001 54.768 262.322 403.389

2006 Energia 1.442 2.457 2.524 93.455 99.878 3.693 7.521 7.513 141.031 159.757Urbano 719 631 512 1.296 3.157 1.811 1.550 1.258 2.763 7.381Transporte 20 87 143 1.017 1.268 112 223 392 4.656 5.383Agronegocio 1.715 3.426 5.287 49.513 59.942 6.603 13.949 18.421 135.751 174.724Insumos basicos 10.155 12.496 14.245 97.515 134.412 29.074 39.164 44.359 227.047 339.645Bens salarios 14.286 13.915 15.134 63.479 106.814 38.087 42.057 38.991 165.104 284.239Mecanico 6.701 7.621 7.531 59.084 80.936 15.426 19.488 17.861 180.574 233.349Eletronico 1.008 1.660 1.900 13.801 18.369 2.582 4.734 5.575 49.244 62.136Saude 882 1.313 2.555 11.707 16.457 1.679 2.694 4.169 20.545 29.087Baseado na Ciencia 83 - 215 2.805 3.103 117 - 597 7.642 8.356Indústrias Criativas 2.515 2.405 2.049 7.548 14.518 4.347 3.841 3.862 11.342 23.392Total 39.525 46.011 52.097 401.220 538.853 103.531 135.221 142.998 945.700 1.327.449

Variação 19998-2006 Energia 168,5% 199,7% 107,9% 645,6% 561,2% 188,4% 244,6% 161,4% 504,4% 438,4%Urbano 138,7% 143,2% 83,1% 156,0% 134,5% 150,3% 156,9% 95,5% 166,8% 145,6%Transporte nd 128,2% 335,0% 139,6% 155,8% nd 143,7% 169,8% 266,4% 257,1%Agronegocio 103,9% 103,2% 113,8% 262,6% 221,3% 104,1% 112,1% 111,1% 281,6% 222,9%Insumos basicos 206,7% 170,4% 139,9% 284,3% 242,5% 246,7% 226,6% 214,0% 296,7% 270,3%Bens salarios 173,5% 91,7% 141,0% 138,1% 135,1% 153,9% 137,0% 141,6% 174,7% 160,8%Mecanico 204,8% 212,9% 241,5% 202,8% 207,1% 229,9% 287,7% 229,0% 260,3% 257,6%Eletronico 99,5% 148,6% 167,6% 133,9% 136,0% 120,4% 205,4% 199,5% 208,1% 202,1%Saude 94,6% 141,2% 187,3% 137,3% 141,3% 101,7% 178,6% 152,2% 144,9% 145,6%Baseado na Ciencia 385,9% nd 357,7% 300,9% 306,3% 399,4% nd 386,3% 346,2% 349,5%Indústrias Criativas 110,6% 77,2% 12,2% 45,8% 52,0% 121,0% 69,7% 26,9% 49,9% 57,6%Total 171,0% 133,7% 137,9% 247,7% 214,1% 177,6% 176,0% 161,1% 260,5% 229,1%

% no total - 1998 Energia 3,7% 4,2% 5,5% 10,9% 8,8% 3,4% 4,5% 5,2% 8,9% 7,4%Urbano 2,1% 1,3% 1,3% 0,4% 0,8% 1,9% 1,2% 1,2% 0,4% 0,7%Transporte 0,0% 0,2% 0,2% 0,4% 0,3% 0,0% 0,2% 0,3% 0,5% 0,4%Agronegocio 5,8% 8,6% 11,3% 11,8% 10,9% 8,7% 13,4% 15,9% 13,6% 13,4%Insumos basicos 22,7% 23,5% 27,1% 22,0% 22,9% 22,5% 24,5% 25,8% 21,8% 22,7%Bens salarios 35,8% 36,9% 28,7% 23,1% 26,5% 40,2% 36,2% 29,5% 22,9% 27,0%Mecanico 15,1% 12,4% 10,1% 16,9% 15,4% 12,5% 10,3% 9,9% 19,1% 16,2%Eletronico 3,5% 3,4% 3,2% 5,1% 4,5% 3,1% 3,2% 3,4% 6,1% 5,1%Saude 3,1% 2,8% 4,1% 4,3% 4,0% 2,2% 2,0% 3,0% 3,2% 2,9%Baseado na Ciencia 0,1% 0,0% 0,2% 0,6% 0,4% 0,1% 0,0% 0,2% 0,7% 0,5%Indústrias Criativas 8,2% 6,9% 8,3% 4,5% 5,6% 5,3% 4,6% 5,6% 2,9% 3,7%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

% no total - 2006 Energia 3,6% 5,3% 4,8% 23,3% 18,5% 3,6% 5,6% 5,3% 14,9% 12,0%Urbano 1,8% 1,4% 1,0% 0,3% 0,6% 1,7% 1,1% 0,9% 0,3% 0,6%Transporte 0,1% 0,2% 0,3% 0,3% 0,2% 0,1% 0,2% 0,3% 0,5% 0,4%Agronegocio 4,3% 7,4% 10,1% 12,3% 11,1% 6,4% 10,3% 12,9% 14,4% 13,2%Insumos basicos 25,7% 27,2% 27,3% 24,3% 24,9% 28,1% 29,0% 31,0% 24,0% 25,6%Bens salarios 36,1% 30,2% 29,1% 15,8% 19,8% 36,8% 31,1% 27,3% 17,5% 21,4%Mecanico 17,0% 16,6% 14,5% 14,7% 15,0% 14,9% 14,4% 12,5% 19,1% 17,6%Eletronico 2,6% 3,6% 3,6% 3,4% 3,4% 2,5% 3,5% 3,9% 5,2% 4,7%Saude 2,2% 2,9% 4,9% 2,9% 3,1% 1,6% 2,0% 2,9% 2,2% 2,2%Baseado na Ciencia 0,2% 0,0% 0,4% 0,7% 0,6% 0,1% 0,0% 0,4% 0,8% 0,6%Indústrias Criativas 6,4% 5,2% 3,9% 1,9% 2,7% 4,2% 2,8% 2,7% 1,2% 1,8%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Page 158: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

154

Distribuição de Valor da Transformação industrial e receita líquida por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Valor da Transformação Industrial - VTI (R$) Receita Líquida - RL (R$) 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

Energia 1998 3,6% 5,4% 8,0% 83,0% 100,0% 4,3% 7,4% 9,7% 78,6% 100,0%2000 1,8% 3,1% 3,4% 91,6% 100,0% 3,5% 5,5% 6,3% 84,7% 100,0%2003 1,3% 2,5% 3,3% 92,9% 100,0% 2,3% 4,6% 6,2% 86,9% 100,0%2005 1,4% 2,4% 2,4% 93,7% 100,0% 2,3% 4,8% 4,2% 88,7% 100,0%2006 1,4% 2,5% 2,5% 93,6% 100,0% 2,3% 4,7% 4,7% 88,3% 100,0%

Urbano 1998 22,4% 19,3% 20,8% 37,6% 100,0% 24,1% 20,1% 21,4% 34,5% 100,0%2000 19,7% 21,0% 25,7% 33,5% 100,0% 23,6% 22,1% 25,1% 29,1% 100,0%2003 24,6% 17,0% 23,9% 34,5% 100,0% 25,4% 19,3% 21,6% 33,7% 100,0%2005 22,2% 18,2% 21,5% 38,1% 100,0% 21,6% 22,4% 21,8% 34,3% 100,0%2006 22,8% 20,0% 16,2% 41,0% 100,0% 24,5% 21,0% 17,0% 37,4% 100,0%

Transporte 1998 0,0% 7,7% 6,7% 85,7% 100,0% 0,0% 6,1% 9,6% 84,3% 100,0%2000 2,7% 2,5% 0,0% 94,9% 100,0% 1,9% 3,1% 0,0% 95,0% 100,0%2003 4,1% 5,9% 0,0% 90,0% 100,0% 3,6% 3,8% 0,0% 92,6% 100,0%2005 0,0% 7,6% 13,7% 78,7% 100,0% 0,0% 6,8% 9,4% 83,9% 100,0%2006 1,6% 6,9% 11,3% 80,2% 100,0% 2,1% 4,1% 7,3% 86,5% 100,0%

Agronegocio 1998 4,5% 9,0% 13,3% 73,2% 100,0% 6,0% 12,2% 16,1% 65,7% 100,0%2000 3,7% 10,6% 14,0% 71,7% 100,0% 5,1% 12,2% 13,9% 68,8% 100,0%2003 3,6% 8,0% 8,9% 79,4% 100,0% 4,4% 10,5% 10,0% 75,1% 100,0%2005 2,6% 8,7% 8,2% 80,6% 100,0% 4,0% 10,7% 10,0% 75,2% 100,0%2006 2,9% 5,7% 8,8% 82,6% 100,0% 3,8% 8,0% 10,5% 77,7% 100,0%

Insumos básicos 1998 8,4% 11,8% 15,1% 64,7% 100,0% 9,1% 13,1% 15,4% 62,4% 100,0%2000 7,6% 10,1% 14,7% 67,6% 100,0% 8,9% 13,1% 15,6% 62,5% 100,0%2003 7,9% 11,1% 13,9% 67,2% 100,0% 8,7% 13,0% 15,0% 63,3% 100,0%2005 7,3% 9,5% 10,7% 72,4% 100,0% 8,4% 11,9% 12,7% 67,0% 100,0%2006 7,6% 9,3% 10,6% 72,5% 100,0% 8,6% 11,5% 13,1% 66,8% 100,0%

Bens salários 1998 11,5% 16,0% 13,8% 58,7% 100,0% 13,8% 16,3% 14,8% 55,1% 100,0%2000 12,7% 14,8% 15,1% 57,4% 100,0% 14,4% 17,0% 15,1% 53,5% 100,0%2003 12,2% 15,0% 12,0% 60,7% 100,0% 12,6% 16,4% 12,7% 58,3% 100,0%2005 13,1% 13,7% 13,9% 59,3% 100,0% 13,5% 15,3% 13,8% 57,4% 100,0%2006 13,4% 13,0% 14,2% 59,4% 100,0% 13,4% 14,8% 13,7% 58,1% 100,0%

Mecânico 1998 8,3% 9,2% 8,4% 74,0% 100,0% 7,2% 7,7% 8,3% 76,8% 100,0%2000 8,2% 8,7% 7,6% 75,5% 100,0% 7,2% 7,7% 7,0% 78,1% 100,0%2003 8,4% 8,1% 9,4% 74,1% 100,0% 7,3% 7,2% 8,1% 77,4% 100,0%2005 7,8% 9,3% 9,0% 73,9% 100,0% 6,5% 7,9% 7,5% 78,0% 100,0%2006 8,3% 9,4% 9,3% 73,0% 100,0% 6,6% 8,4% 7,7% 77,4% 100,0%

Eletrônico 1998 6,5% 8,6% 9,1% 75,8% 100,0% 5,7% 7,5% 9,1% 77,7% 100,0%2000 3,9% 8,4% 12,6% 75,1% 100,0% 3,2% 8,1% 13,6% 75,1% 100,0%2003 7,1% 7,0% 8,8% 77,2% 100,0% 6,8% 6,5% 7,7% 79,0% 100,0%2005 5,9% 7,6% 12,9% 73,6% 100,0% 6,0% 5,4% 10,0% 78,7% 100,0%2006 5,5% 9,0% 10,3% 75,1% 100,0% 4,2% 7,6% 9,0% 79,3% 100,0%

Saúde 1998 6,6% 8,0% 13,0% 72,3% 100,0% 7,0% 8,2% 14,0% 70,8% 100,0%2000 6,8% 8,3% 13,9% 71,0% 100,0% 6,9% 8,2% 11,2% 73,7% 100,0%2003 6,3% 8,4% 15,9% 69,4% 100,0% 6,1% 7,5% 14,7% 71,7% 100,0%2005 6,0% 7,0% 16,4% 70,6% 100,0% 6,5% 7,5% 15,0% 71,0% 100,0%2006 5,4% 8,0% 15,5% 71,1% 100,0% 5,8% 9,3% 14,3% 70,6% 100,0%

Baseado na Ciência 1998 2,2% 0,0% 6,2% 91,6% 100,0% 1,3% 0,0% 6,6% 92,1% 100,0%2000 0,5% 0,0% 5,7% 93,8% 100,0% 0,4% 0,0% 4,8% 94,8% 100,0%2003 0,9% 6,1% 4,3% 88,7% 100,0% 0,7% 4,8% 5,6% 88,9% 100,0%2005 1,6% 3,4% 0,0% 95,0% 100,0% 0,8% 4,1% 0,0% 95,1% 100,0%2006 2,7% 0,0% 6,9% 90,4% 100,0% 1,4% 0,0% 7,1% 91,5% 100,0%

Indústrias Criativas 1998 12,5% 14,2% 19,1% 54,2% 100,0% 13,3% 15,3% 20,5% 51,0% 100,0%2000 14,7% 16,3% 20,5% 48,5% 100,0% 15,2% 15,9% 24,1% 44,7% 100,0%2003 16,3% 14,7% 18,7% 50,3% 100,0% 16,4% 16,0% 19,2% 48,4% 100,0%2005 17,6% 13,8% 16,9% 51,7% 100,0% 18,9% 14,5% 21,3% 45,3% 100,0%2006 17,3% 16,6% 14,1% 52,0% 100,0% 18,6% 16,4% 16,5% 48,5% 100,0%

Total 1998 8,5% 11,5% 12,8% 67,3% 100,0% 9,2% 12,1% 13,6% 65,0% 100,0%2000 7,7% 10,0% 12,0% 70,3% 100,0% 8,7% 11,9% 13,0% 66,4% 100,0%2003 7,5% 9,6% 10,4% 72,5% 100,0% 8,2% 11,2% 11,4% 69,2% 100,0%2005 7,1% 8,9% 9,7% 74,3% 100,0% 7,9% 10,6% 10,7% 70,8% 100,0%2006 7,3% 8,5% 9,7% 74,5% 100,0% 7,8% 10,2% 10,8% 71,2% 100,0%

Page 159: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

155

Faturamento por faixa de tamanho e tamanho por faixa de faturamento - – total de

atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA Faturamento por faixa de tamanho (no de empregados) Tamanho (no de empregados) por faixa de faturamento

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 1998

Energia 3.926 15.218 33.261 379.234 48.050 41 92 346 2.109 294Urbano 1.618 7.122 16.227 53.686 5.088 44 94 395 1.673 118Transporte - 45.716 48.340 323.891 102.147 97 283 1.161 437Agronegocio 5.757 18.388 38.609 180.613 40.300 50 116 387 1.607 391Insumos basicos 2.684 15.060 46.598 256.924 20.631 48 81 251 1.092 156Bens salarios 1.854 8.622 22.372 114.330 9.562 46 102 369 1.589 145Mecanico 2.784 10.057 29.951 275.289 25.663 43 85 305 1.976 216Eletronico 4.063 14.224 36.658 272.258 40.580 41 87 285 1.363 253Saude 3.263 10.828 33.750 183.766 26.974 52 88 275 928 202Baseado na Ciencia 2.309 - 40.900 856.467 115.080 44 73 243 2.636 575Indústrias Criativas 3.038 12.730 34.359 114.133 15.140 42 83 325 1.023 169Total 2.416 11.344 31.254 189.418 17.618 46 95 333 1.472 178

2000 Energia 6.246 19.575 48.708 981.310 94.853 47 89 254 1.334 253Urbano 1.772 7.655 21.745 57.760 5.593 47 88 377 1.391 118Transporte 6.769 11.069 - 341.211 102.585 - 105 316 1.129 407Agronegocio 5.916 22.899 46.685 237.869 50.598 55 104 370 1.431 391Insumos basicos 3.513 21.965 68.370 379.303 28.393 48 80 216 884 147Bens salarios 1.875 10.129 28.552 141.084 9.761 49 90 306 1.406 130Mecanico 3.196 12.158 29.538 341.459 29.916 44 82 256 1.910 208Eletronico 3.792 23.235 77.024 447.051 64.871 47 87 231 1.110 266Saude 3.867 14.692 32.028 203.892 32.709 50 87 251 896 213Baseado na Ciencia 1.576 - 76.551 1.507.044 253.486 37 68 648 2.637 576Indústrias Criativas 3.810 16.101 41.670 161.983 17.134 47 72 247 891 151Total 2.666 14.429 41.304 274.297 21.514 48 87 281 1.270 163

2005 Energia 9.826 45.850 81.668 1.669.483 224.180 46 70 241 1.055 329Urbano 2.332 15.655 44.750 103.452 8.691 42 69 234 789 101Transporte - 168.538 91.172 1.327.980 279.671 - 145 926 490Agronegocio 7.612 50.341 85.890 425.348 96.371 51 76 305 1.685 507Insumos basicos 6.277 40.166 123.809 850.210 55.020 50 62 148 719 146Bens salarios 3.083 15.922 48.101 267.633 17.155 55 75 209 1.136 134Mecanico 5.448 25.403 61.644 702.374 57.716 47 64 177 1.356 212Eletronico 9.156 28.624 101.274 824.462 96.736 49 69 172 1.045 249Saude 6.085 22.314 63.313 415.730 55.129 55 70 194 795 214Baseado na Ciencia 3.998 58.118 - 1.878.538 323.090 41 58 201 2.843 705Indústrias Criativas 5.286 22.269 67.551 263.352 21.202 47 60 183 724 126Total 4.490 25.592 71.761 550.397 40.895 53 70 199 1.118 174

2006 Energia 10.109 43.799 100.356 1.839.733 232.013 46 67 227 960 304Urbano 2.940 14.224 35.371 102.037 9.372 43 69 230 774 107Transporte 14.816 55.399 77.840 925.381 248.711 - 96 157 981 479Agronegocio 7.251 40.140 100.118 452.475 100.289 53 72 273 1.778 528Insumos basicos 6.514 38.549 133.728 862.790 55.916 48 61 143 748 147Bens salarios 3.107 15.650 50.530 285.040 17.441 51 72 206 1.146 131Mecanico 5.408 25.900 64.773 711.717 56.443 48 63 178 1.336 205Eletronico 6.728 35.010 100.355 895.479 98.694 47 67 172 1.093 255Saude 6.050 25.793 68.521 403.455 58.914 49 68 198 804 221Baseado na Ciencia 4.443 - 298.341 1.528.483 197.177 36 62 164 2.607 617Indústrias Criativas 5.381 22.797 64.759 258.667 21.664 43 60 176 745 128Total 4.507 24.562 77.022 569.820 41.494 50 68 193 1.143 173

Variação% entre 1998 e 2006 Energia 157,5% 187,8% 201,7% 385,1% 382,9% 11,3% -26,6% -34,4% -54,5% 3,5%Urbano 81,7% 99,7% 118,0% 90,1% 84,2% -0,6% -26,5% -41,9% -53,7% -8,8%Transporte nd 21,2% 61,0% 185,7% 143,5% nd -1,2% -44,7% -15,5% 9,4%Agronegocio 25,9% 118,3% 159,3% 150,5% 148,9% 6,6% -37,4% -29,7% 10,6% 34,8%Insumos basicos 142,7% 156,0% 187,0% 235,8% 171,0% 0,7% -24,4% -43,0% -31,5% -5,8%Bens salarios 67,6% 81,5% 125,9% 149,3% 82,4% 10,7% -29,3% -44,1% -27,9% -9,7%Mecanico 94,3% 157,5% 116,3% 158,5% 119,9% 10,7% -25,7% -41,6% -32,4% -5,4%Eletronico 65,6% 146,1% 173,8% 228,9% 143,2% 16,0% -22,8% -39,8% -19,8% 0,7%Saude 85,4% 138,2% 103,0% 119,5% 118,4% -4,6% -22,9% -28,0% -13,3% 9,4%Baseado na Ciencia 92,4% nd 629,4% 78,5% 71,3% -19,0% -15,9% -32,4% -1,1% 7,3%Indústrias Criativas 77,1% 79,1% 88,5% 126,6% 43,1% 2,4% -27,8% -45,8% -27,3% -24,2%Total 86,6% 116,5% 146,4% 200,8% 135,5% 8,5% -28,2% -42,1% -22,4% -2,8%

Page 160: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

156

Faturamento por faixa de tamanho e tamanho por faixa de faturamento - – total de

atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA Faturamento por tamanho (no de empregados) Tamanho (no de empregados) por faturamento

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total Energia

1998 3.925.888 15.218.076 33.260.794 379.234.121 48.049.946 41 92 346 2.109 2942000 6.246.342 19.575.153 48.707.805 981.310.177 94.853.181 47 89 254 1.334 2532003 7.871.237 30.354.067 82.515.882 1.418.339.173 172.055.240 48 73 258 1.050 2892005 9.826.463 45.849.544 81.667.595 1.669.482.608 224.179.502 46 70 241 1.055 3292006 10.108.502 43.798.510 100.355.814 1.839.732.948 232.013.105 46 67 227 960 304

Urbano 1998 1.618.366 7.122.287 16.226.860 53.686.290 5.087.895 44 94 395 1.673 1182000 1.772.006 7.654.594 21.744.893 57.760.363 5.593.295 47 88 377 1.391 1182003 1.981.043 8.998.179 23.722.506 72.581.327 6.121.539 44 83 316 931 1032005 2.332.436 15.654.884 44.750.374 103.451.648 8.690.996 42 69 234 789 1012006 2.940.392 14.223.673 35.370.660 102.036.550 9.371.952 43 69 230 774 107

Transporte 1998 - 45.716.180 48.340.277 323.891.152 102.147.451 97 283 1.161 4372000 6.768.733 11.068.989 - 341.210.796 102.585.290 - 105 316 1.129 4072003 11.979.059 23.767.597 - 789.620.334 136.473.928 67 - 2.745 4052005 - 168.537.952 91.172.494 1.327.979.997 279.671.003 - 145 926 4902006 14.815.907 55.399.430 77.840.095 925.381.068 248.711.286 - 96 157 981 479

Agronegocio 1998 5.757.323 18.388.080 38.609.456 180.612.777 40.300.022 50 116 387 1.607 3912000 5.916.120 22.899.327 46.685.441 237.869.003 50.597.828 55 104 370 1.431 3912003 7.754.846 38.746.827 70.405.540 404.513.601 85.944.009 56 82 345 1.431 4452005 7.612.325 50.341.040 85.889.746 425.348.264 96.371.016 51 76 305 1.685 5072006 7.250.774 40.139.780 100.118.062 452.475.467 100.288.866 53 72 273 1.778 528

Insumos básicos 1998 2.683.895 15.060.498 46.598.337 256.924.133 20.631.077 48 81 251 1.092 1562000 3.512.831 21.964.878 68.370.394 379.302.741 28.393.466 48 80 216 884 1472003 5.370.747 36.779.782 115.594.603 668.238.360 45.446.113 49 64 154 722 1422005 6.277.100 40.165.769 123.808.554 850.210.296 55.020.026 50 62 148 719 1462006 6.513.804 38.549.002 133.727.940 862.789.643 55.915.905 48 61 143 748 147

Bens salários 1998 1.853.613 8.622.154 22.371.734 114.329.874 9.561.956 46 102 369 1.589 1452000 1.874.852 10.129.125 28.551.533 141.084.226 9.761.092 49 90 306 1.406 1302003 2.710.213 15.411.901 37.266.262 226.547.645 15.828.014 53 80 238 1.143 1372005 3.082.760 15.921.624 48.100.727 267.633.048 17.154.698 55 75 209 1.136 1342006 3.106.836 15.649.560 50.530.342 285.040.182 17.440.844 51 72 206 1.146 131

Mecânico 1998 2.783.839 10.056.753 29.951.389 275.288.942 25.662.587 43 85 305 1.976 2162000 3.196.445 12.158.139 29.538.242 341.459.191 29.916.075 44 82 256 1.910 2082003 4.812.617 17.932.312 54.963.437 483.447.600 44.880.913 47 69 202 1.398 2072005 5.447.564 25.402.574 61.644.327 702.374.239 57.715.984 47 64 177 1.356 2122006 5.408.188 25.899.517 64.773.257 711.717.174 56.443.159 48 63 178 1.336 205

Eletrônico 1998 4.063.487 14.223.635 36.658.459 272.258.382 40.579.708 41 87 285 1.363 2532000 3.792.329 23.234.920 77.023.579 447.051.248 64.870.506 47 87 231 1.110 2662003 7.366.517 27.698.257 56.663.896 601.365.826 69.979.542 53 66 187 971 2162005 9.156.334 28.624.424 101.273.727 824.462.078 96.735.534 49 69 172 1.045 2492006 6.728.411 35.010.096 100.354.740 895.478.571 98.694.184 47 67 172 1.093 255

Saúde 1998 3.263.221 10.828.061 33.750.416 183.766.084 26.973.743 52 88 275 928 2022000 3.867.059 14.692.273 32.027.529 203.892.395 32.708.788 50 87 251 896 2132003 4.835.299 16.391.787 55.764.651 325.061.989 45.590.301 58 73 208 885 2122005 6.084.889 22.314.096 63.312.810 415.730.032 55.129.153 55 70 194 795 2142006 6.049.693 25.792.913 68.521.381 403.455.292 58.914.413 49 68 198 804 221

Baseado na Ciência 1998 2.308.801 - 40.899.689 856.467.067 115.079.716 44 73 243 2.636 5752000 1.576.064 - 76.551.262 1.507.044.274 253.486.207 37 68 648 2.637 5762003 3.708.474 128.271.369 111.690.454 1.777.518.800 307.587.625 - 73 1.956 7192005 3.998.038 58.118.425 1.878.538.100 323.089.967 41 58 201 2.843 7052006 4.442.650 - 298.341.424 1.528.483.373 197.176.839 36 62 164 2.607 617

Indústrias Criativas 1998 3.038.153 12.730.279 34.359.146 114.132.827 15.140.245 42 83 325 1.023 1692000 3.810.422 16.101.132 41.670.005 161.983.447 17.133.764 47 72 247 891 1512003 4.745.221 20.241.635 48.712.896 212.795.741 20.522.865 48 70 208 770 1432005 5.286.442 22.268.696 67.551.178 263.352.019 21.201.681 47 60 183 724 1262006 5.380.902 22.797.323 64.759.123 258.666.974 21.663.612 43 60 176 745 128

Total 1998 2.415.714 11.344.482 31.254.292 189.417.677 17.618.155 46 95 333 1.472 1782000 2.665.833 14.429.217 41.304.338 274.297.044 21.513.744 48 87 281 1.270 1632003 3.928.782 22.093.273 60.017.578 429.540.483 34.077.188 51 75 224 1.088 1692005 4.489.961 25.592.021 71.761.013 550.397.385 40.894.600 53 70 199 1.118 1742006 4.507.255 24.562.325 77.022.066 569.819.616 41.494.159 50 68 193 1.143 173

Page 161: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

157

Produtividade (VTI por empregado) e Relação entre Despesas Financeiras e Receita

Líquida por faixa de tamanho – total de sistemas produtivos – Base de Pesquisas Integradas

Produtividade por faixa de tamanho Despesa financeiras /receita liquida por faixa de tamanho 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

2003 Energia 38.176 48.257 56.148 281.599 191.961 5,2% 5,9% 4,7% 2,8% 3,2%Urbano 25.655 22.609 21.658 22.065 22.773 3,8% 3,0% 3,1% 4,9% 3,9%Transporte 33.842 33.709 35.509 34.276 34.294 3,1% 2,5% 2,6% 3,5% 3,1%Agronegocio 40.410 61.364 58.788 67.514 64.567 3,0% 4,2% 9,7% 4,5% 4,9%Insumos basicos 37.114 82.610 120.418 199.194 125.255 3,8% 5,1% 6,1% 7,8% 6,9%Bens salarios 18.200 32.063 35.818 51.885 37.857 2,5% 4,3% 5,7% 4,9% 4,6%Mecanico 39.567 48.416 66.743 100.633 79.588 3,4% 4,7% 5,5% 5,3% 5,1%Eletronico 45.884 61.393 65.569 123.595 92.639 6,0% 6,1% 8,1% 3,7% 4,5%TICs 66.217 143.276 153.199 283.131 221.218 7,9% 25,6% 10,3% 9,9% 10,8%Saude 48.526 59.423 88.438 144.337 107.333 4,5% 6,5% 6,5% 4,8% 5,1%Baseado na Ciencia 41.374 119.751 219.138 211.772 4,3% 13,2% 5,0% 8,7% 8,6%Indústrias Criativas 46.070 66.546 78.616 94.034 71.243 4,9% 7,8% 6,6% 9,0% 7,5%Total 28.579 44.300 53.492 95.895 68.237 3,6% 5,4% 6,2% 5,6% 5,5%

2005 Energia 52.023 66.250 58.929 378.281 262.493 4,2% 4,5% 4,2% 2,5% 2,8%Urbano 33.537 32.472 30.259 27.663 30.127 5,1% 2,8% 7,5% 3,4% 4,4%Transporte 49.383 40.847 44.572 45.950 45.335 3,9% 22,0% 5,1% 4,8% 7,0%Agronegocio 31.000 86.092 66.700 63.852 63.739 2,4% 5,1% 6,1% 4,6% 4,7%Insumos basicos 41.193 84.201 118.169 246.812 148.089 3,0% 4,7% 5,2% 6,7% 6,0%Bens salarios 19.732 32.424 46.799 54.195 40.417 2,3% 3,5% 4,4% 4,6% 4,1%Mecanico 41.896 64.957 70.782 113.654 90.401 3,2% 3,3% 3,9% 4,5% 4,3%Eletronico 50.592 67.533 89.372 115.940 95.582 3,4% 4,4% 4,3% 3,5% 3,7%TICs 71.640 123.199 170.263 275.928 217.251 4,3% 5,7% 5,0% 9,5% 8,7%Saude 55.337 67.797 106.982 199.962 139.234 3,6% 5,8% 4,6% 5,3% 5,1%Baseado na Ciencia 57.742 86.521 163.952 154.803 5,8% 4,4% 5,1% 5,1%Indústrias Criativas 58.425 87.320 102.088 154.065 101.793 4,5% 4,4% 6,3% 9,4% 7,0%Total 32.652 50.728 62.700 108.176 78.514 3,2% 4,7% 5,0% 5,2% 4,9%

2006 Energia 56.808 66.579 73.168 429.070 292.021 3,0% 4,0% 3,4% 2,2% 2,4%Urbano 36.461 32.946 32.540 29.862 32.242 5,4% 3,1% 2,8% 3,3% 3,6%Transporte 51.627 48.725 49.391 61.043 55.535 7,2% 5,3% 4,5% 5,0% 5,2%Agronegocio 35.178 61.912 82.596 65.903 65.196 2,3% 5,0% 6,2% 5,9% 5,7%Insumos basicos 43.646 81.304 123.027 251.226 150.971 2,9% 4,6% 5,0% 7,1% 6,1%Bens salarios 20.953 31.594 50.619 55.732 41.676 2,1% 3,5% 4,2% 4,0% 3,7%Mecanico 45.128 66.074 78.483 121.366 95.602 2,8% 3,4% 3,7% 3,5% 3,5%Eletronico 54.972 75.399 94.234 117.033 99.237 2,6% 3,8% 3,4% 3,6% 3,5%TICs 74.536 102.029 124.345 276.540 208.574 4,2% 2,8% 2,8% 5,4% 5,1%Saude 59.402 77.746 118.517 209.062 150.584 4,4% 4,4% 3,8% 3,4% 3,6%Baseado na Ciencia 59.257 91.631 125.109 118.598 4,8% 6,6% 4,9% 5,0%Indústrias Criativas 59.853 89.569 108.381 133.924 98.152 3,2% 4,0% 6,0% 5,0% 4,6%Total 34.799 49.803 66.884 113.012 81.580 3,1% 3,9% 4,4% 4,6% 4,4%

Var 2003-2006 Energia 48,8% 38,0% 30,3% 52,4% 52,1% -42,7% -32,9% -27,4% -20,7% -24,1%Urbano 42,1% 45,7% 50,2% 35,3% 41,6% 41,9% 0,8% -9,2% -33,2% -7,1%Transporte 52,6% 44,5% 39,1% 78,1% 61,9% 129,9% 107,9% 70,8% 41,8% 70,6%Agronegocio -12,9% 0,9% 40,5% -2,4% 1,0% -23,9% 19,7% -36,7% 30,6% 15,9%Insumos basicos 17,6% -1,6% 2,2% 26,1% 20,5% -24,0% -10,1% -18,0% -10,0% -10,5%Bens salarios 15,1% -1,5% 41,3% 7,4% 10,1% -12,7% -19,3% -26,7% -17,3% -18,6%Mecanico 14,1% 36,5% 17,6% 20,6% 20,1% -16,1% -28,8% -32,6% -33,0% -31,8%Eletronico 19,8% 22,8% 43,7% -5,3% 7,1% -57,1% -38,6% -57,8% -4,1% -22,7%TICs 12,6% -28,8% -18,8% -2,3% -5,7% -47,1% -89,3% -72,5% -45,3% -52,7%Saude 22,4% 30,8% 34,0% 44,8% 40,3% -2,5% -31,5% -40,7% -28,5% -29,4%Baseado na Ciencia 43,2% nd -23,5% -42,9% -44,0% 12,7% -100,0% 31,7% -43,7% -42,2%Indústrias Criativas 29,9% 34,6% 37,9% 42,4% 37,8% -35,3% -48,4% -9,5% -44,3% -39,2%Total 21,8% 12,4% 25,0% 17,8% 19,6% -13,8% -27,7% -29,3% -18,0% -20,1%

Page 162: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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Produtividade (VTI por empregado) por faixa de tamanho e faixa de faturamento- – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Produtividade por faixa de tamanho Produtividade por faixa de faturamento 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

1998 Energia 30.947 34.970 40.949 112.822 83.204 8.838 21.961 29.954 146.448 83.204Urbano 13.352 19.149 19.879 26.190 19.374 6.989 15.356 25.236 31.377 19.374Transporte 53.281 38.864 86.794 76.776 22.541 45.570 95.994 76.776Agronegocio 26.844 29.007 31.414 38.213 35.498 4.331 12.025 20.875 52.253 35.498Insumos basicos 20.530 38.697 55.812 83.252 56.720 6.216 20.317 41.039 98.271 56.720Bens salarios 12.855 23.090 25.467 39.075 27.536 5.195 14.621 25.921 54.869 27.536Mecanico 24.604 31.000 35.563 60.900 47.884 8.522 22.876 35.843 67.454 47.884Eletronico 34.837 41.144 41.556 73.209 60.614 8.260 21.171 38.341 84.888 60.614Saude 34.940 38.857 52.912 109.465 76.758 7.268 24.722 54.511 120.619 76.758Baseado na Ciencia 25.915 54.290 90.048 82.192 16.743 28.333 38.674 90.868 82.192Indústrias Criativas 36.211 48.348 56.740 71.965 57.844 10.639 28.775 47.431 99.261 57.844Total 18.474 29.540 36.178 57.530 42.184 5.913 17.534 30.633 74.625 42.184

2000 Energia 39.306 45.258 50.424 408.205 245.375 7.311 21.759 37.369 478.925 245.375Urbano 13.255 22.386 29.175 27.538 22.087 5.901 16.212 31.605 32.394 22.087Transporte 59.451 20.925 89.229 81.614 25.210 40.131 111.822 81.614Agronegocio 23.386 37.728 40.905 40.322 39.057 5.009 12.907 22.794 54.576 39.057Insumos basicos 25.244 47.916 78.840 130.926 82.214 6.773 21.546 44.258 154.143 82.214Bens salarios 13.697 23.219 33.158 45.383 30.436 5.732 15.986 29.035 59.432 30.436Mecanico 27.423 34.479 37.060 71.880 55.320 8.755 23.162 40.269 78.664 55.320Eletronico 31.625 54.670 71.833 103.644 84.947 8.141 21.984 47.024 113.309 84.947Saude 39.796 50.814 63.433 107.581 82.439 9.085 26.425 58.527 121.420 82.439Baseado na Ciencia 25.519 92.624 222.380 198.262 6.708 32.054 41.242 249.803 198.262Indústrias Criativas 42.845 63.801 60.505 91.336 68.112 7.544 34.426 56.187 113.877 68.112Total 20.083 33.743 47.441 83.969 56.475 6.214 18.955 34.456 104.748 56.475

2005 Energia 68.851 90.598 86.379 609.040 436.241 9.300 31.647 48.749 637.871 436.241Urbano 20.440 35.037 50.316 46.728 35.112 9.227 24.668 39.993 58.572 35.112Transporte 120.662 95.866 151.300 137.748 74.368 148.337 137.748Agronegocio 31.000 86.092 66.700 63.852 63.739 7.438 19.162 26.325 76.390 63.739Insumos basicos 41.193 84.201 118.169 246.812 148.089 8.071 31.317 63.132 245.679 148.089Bens salarios 21.650 35.410 52.436 71.708 48.002 7.207 21.985 40.938 85.431 48.002Mecanico 41.896 64.957 70.782 113.654 90.401 10.325 33.528 60.256 118.878 90.401Eletronico 47.324 72.212 106.077 125.711 106.725 9.280 29.808 65.191 133.971 106.725Saude 55.337 67.797 106.982 199.962 139.234 9.091 38.808 69.386 201.620 139.234Baseado na Ciencia 57.742 86.521 163.952 154.803 13.071 57.639 47.590 163.967 154.803Indústrias Criativas 57.151 80.685 94.263 149.476 99.591 11.456 45.942 78.030 172.302 99.591Total 31.371 56.513 74.896 135.057 93.961 7.774 26.665 48.058 149.353 93.961

2006 Energia 72.795 88.558 97.996 686.447 476.850 11.233 32.934 60.581 696.327 476.850Urbano 23.054 38.073 41.774 52.882 37.363 9.525 25.244 39.974 64.651 37.363Transporte 48.586 166.759 82.525 132.460 122.409 34.130 75.466 131.132 122.409Agronegocio 35.178 61.912 82.596 65.903 65.196 5.853 20.057 31.718 75.213 65.196Insumos basicos 43.646 81.304 123.027 251.226 150.971 8.916 31.068 65.511 247.255 150.971Bens salarios 22.911 34.516 57.009 75.749 50.144 7.364 21.077 42.544 89.730 50.144Mecanico 45.128 66.074 78.483 121.366 95.602 11.285 34.207 61.922 128.334 95.602Eletronico 50.093 79.656 94.153 138.730 114.362 10.400 29.162 67.156 143.960 114.362Saude 59.402 77.746 118.517 209.062 150.584 8.398 36.949 75.419 217.327 150.584Baseado na Ciencia 59.257 91.631 125.109 118.598 17.302 48.521 66.434 125.926 118.598Indústrias Criativas 61.834 92.064 99.760 149.070 105.219 10.006 43.773 82.245 178.888 105.219Total 33.442 55.023 80.694 140.230 97.533 7.965 26.204 51.301 153.348 97.533

Variação% entre 1998 e 2006 Energia 135,2% 153,2% 139,3% 508,4% 473,1% 27,1% 50,0% 102,2% 375,5% 473,1%Urbano 72,7% 98,8% 110,1% 101,9% 92,9% 36,3% 64,4% 58,4% 106,0% 92,9%Transporte nd 213,0% 112,3% 52,6% 59,4% nd 51,4% 65,6% 36,6% 59,4%Agronegocio 31,0% 113,4% 162,9% 72,5% 83,7% 35,2% 66,8% 51,9% 43,9% 83,7%Insumos basicos 112,6% 110,1% 120,4% 201,8% 166,2% 43,4% 52,9% 59,6% 151,6% 166,2%Bens salarios 78,2% 49,5% 123,9% 93,9% 82,1% 41,8% 44,2% 64,1% 63,5% 82,1%Mecanico 83,4% 113,1% 120,7% 99,3% 99,7% 32,4% 49,5% 72,8% 90,3% 99,7%Eletronico 43,8% 93,6% 126,6% 89,5% 88,7% 25,9% 37,7% 75,2% 69,6% 88,7%Saude 70,0% 100,1% 124,0% 91,0% 96,2% 15,5% 49,5% 38,4% 80,2% 96,2%Baseado na Ciencia 128,7% nd 68,8% 38,9% 44,3% 3,3% 71,3% 71,8% 38,6% 44,3%Indústrias Criativas 70,8% 90,4% 75,8% 107,1% 81,9% -5,9% 52,1% 73,4% 80,2% 81,9%Total 81,0% 86,3% 123,0% 143,8% 131,2% 34,7% 49,4% 67,5% 105,5% 131,2%

Page 163: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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Produtividade por faixa de tamanho e por faixa de faturamento- – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Produtividade por faixa de tamanho Produtividade por faixa de faturamento 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

Energia 1998 30.947 34.970 40.949 112.822 83.204 8.838 21.961 29.954 146.448 83.2042000 39.306 45.258 50.424 408.205 245.375 7.311 21.759 37.369 478.925 245.3752003 52.209 65.611 82.845 579.222 379.564 8.953 25.839 45.978 646.188 379.5642005 68.851 90.598 86.379 609.040 436.241 9.300 31.647 48.749 637.871 436.2412006 72.795 88.558 97.996 686.447 476.850 11.233 32.934 60.581 696.327 476.850

Urbano 1998 13.352 19.149 19.879 26.190 19.374 6.989 15.356 25.236 31.377 19.3742000 13.255 22.386 29.175 27.538 22.087 5.901 16.212 31.605 32.394 22.0872003 17.492 23.941 36.067 36.407 26.830 8.422 21.086 34.989 45.215 26.8302005 20.440 35.037 50.316 46.728 35.112 9.227 24.668 39.993 58.572 35.1122006 23.054 38.073 41.774 52.882 37.363 9.525 25.244 39.974 64.651 37.363

Transporte 1998 53.281 38.864 86.794 76.776 22.541 45.570 95.994 76.7762000 59.451 20.925 89.229 81.614 25.210 40.131 111.822 81.6142003 79.414 60.914 112.705 105.578 29.512 110.165 105.5782005 120.662 95.866 151.300 137.748 74.368 148.337 137.7482006 48.586 166.759 82.525 132.460 122.409 34.130 75.466 131.132 122.409

Agronegocio 1998 26.844 29.007 31.414 38.213 35.498 4.331 12.025 20.875 52.253 35.4982000 23.386 37.728 40.905 40.322 39.057 5.009 12.907 22.794 54.576 39.0572003 40.410 61.364 58.788 67.514 64.567 6.902 25.091 27.130 82.473 64.5672005 31.000 86.092 66.700 63.852 63.739 7.438 19.162 26.325 76.390 63.7392006 35.178 61.912 82.596 65.903 65.196 5.853 20.057 31.718 75.213 65.196

Insumos básicos 1998 20.530 38.697 55.812 83.252 56.720 6.216 20.317 41.039 98.271 56.7202000 25.244 47.916 78.840 130.926 82.214 6.773 21.546 44.258 154.143 82.2142003 37.114 82.610 120.418 199.194 125.255 7.919 27.966 58.814 209.550 125.2552005 41.193 84.201 118.169 246.812 148.089 8.071 31.317 63.132 245.679 148.0892006 43.646 81.304 123.027 251.226 150.971 8.916 31.068 65.511 247.255 150.971

Bens salários 1998 12.855 23.090 25.467 39.075 27.536 5.195 14.621 25.921 54.869 27.5362000 13.697 23.219 33.158 45.383 30.436 5.732 15.986 29.035 59.432 30.4362003 19.710 34.964 38.958 65.555 43.767 6.411 20.659 37.147 78.882 43.7672005 21.650 35.410 52.436 71.708 48.002 7.207 21.985 40.938 85.431 48.0022006 22.911 34.516 57.009 75.749 50.144 7.364 21.077 42.544 89.730 50.144

Mecânico 1998 24.604 31.000 35.563 60.900 47.884 8.522 22.876 35.843 67.454 47.8842000 27.423 34.479 37.060 71.880 55.320 8.755 23.162 40.269 78.664 55.3202003 39.567 48.416 66.743 100.633 79.588 9.385 30.349 53.154 108.313 79.5882005 41.896 64.957 70.782 113.654 90.401 10.325 33.528 60.256 118.878 90.4012006 45.128 66.074 78.483 121.366 95.602 11.285 34.207 61.922 128.334 95.602

Eletrônico 1998 34.837 41.144 41.556 73.209 60.614 8.260 21.171 38.341 84.888 60.6142000 31.625 54.670 71.833 103.644 84.947 8.141 21.984 47.024 113.309 84.9472003 43.180 55.899 52.988 126.785 94.069 7.538 29.304 48.818 130.231 94.0692005 47.324 72.212 106.077 125.711 106.725 9.280 29.808 65.191 133.971 106.7252006 50.093 79.656 94.153 138.730 114.362 10.400 29.162 67.156 143.960 114.362

Saúde 1998 34.940 38.857 52.912 109.465 76.758 7.268 24.722 54.511 120.619 76.7582000 39.796 50.814 63.433 107.581 82.439 9.085 26.425 58.527 121.420 82.4392003 48.526 59.423 88.438 144.337 107.333 7.571 34.895 64.997 154.672 107.3332005 55.337 67.797 106.982 199.962 139.234 9.091 38.808 69.386 201.620 139.2342006 59.402 77.746 118.517 209.062 150.584 8.398 36.949 75.419 217.327 150.584

Baseado na Ciência 1998 25.915 54.290 90.048 82.192 16.743 28.333 38.674 90.868 82.1922000 25.519 92.624 222.380 198.262 6.708 32.054 41.242 249.803 198.2622003 41.374 119.751 219.138 211.772 37.632 222.614 211.7722005 57.742 86.521 163.952 154.803 13.071 57.639 47.590 163.967 154.8032006 59.257 91.631 125.109 118.598 17.302 48.521 66.434 125.926 118.598

Indústrias Criativas 1998 36.211 48.348 56.740 71.965 57.844 10.639 28.775 47.431 99.261 57.8442000 42.845 63.801 60.505 91.336 68.112 7.544 34.426 56.187 113.877 68.1122003 47.290 62.890 77.938 97.821 75.055 9.954 36.301 69.313 116.878 75.0552005 57.151 80.685 94.263 149.476 99.591 11.456 45.942 78.030 172.302 99.5912006 61.834 92.064 99.760 149.070 105.219 10.006 43.773 82.245 178.888 105.219

Total 1998 18.474 29.540 36.178 57.530 42.184 5.913 17.534 30.633 74.625 42.1842000 20.083 33.743 47.441 83.969 56.475 6.214 18.955 34.456 104.748 56.4752003 28.690 49.967 64.515 118.289 81.478 7.055 24.609 43.360 136.027 81.4782005 31.371 56.513 74.896 135.057 93.961 7.774 26.665 48.058 149.353 93.9612006 33.442 55.023 80.694 140.230 97.533 7.965 26.204 51.301 153.348 97.533

Page 164: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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160

Despesas financeiras em relação à receita líquida e Taxa de agregação de valor (VTI/VBP) por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Despesas financeiras /receita liquida por faixa de tamanho Taxa de Agregação de valor por faixa de tamanho 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

1998 Energia 4,4% 7,1% 9,3% 6,5% 6,7% 44,3% 40,1% 43,4% 62,0% 57,5%Urbano 4,6% 5,7% 8,1% 7,2% 6,5% 44,9% 43,3% 46,2% 49,4% 46,4%Transporte 5,0% 1,9% 3,9% 3,8% 44,4% 21,2% 35,4% 34,4%Agronegocio 6,1% 5,6% 7,4% 8,2% 7,6% 28,4% 28,2% 30,0% 40,0% 36,3%Insumos basicos 4,9% 5,9% 9,2% 8,5% 7,9% 42,0% 40,7% 44,0% 46,5% 45,0%Bens salarios 4,3% 5,5% 6,4% 7,6% 6,6% 36,7% 43,4% 42,0% 46,8% 44,1%Mecanico 7,5% 7,4% 6,4% 5,0% 5,5% 50,3% 50,6% 44,3% 41,9% 43,4%Eletronico 4,1% 6,1% 6,3% 6,3% 6,1% 48,3% 48,5% 42,1% 39,7% 41,0%Saude 4,2% 5,4% 4,8% 4,6% 4,6% 59,6% 60,9% 58,2% 62,5% 61,6%Baseado na Ciencia 4,6% 8,9% 4,6% 4,9% 76,9% 47,7% 38,1% 39,0%Indústrias Criativas 4,2% 5,2% 7,1% 6,7% 6,2% 62,8% 61,4% 64,9% 72,6% 68,0%Total 5,0% 5,9% 7,4% 7,0% 6,8% 41,6% 42,7% 42,6% 46,8% 45,3%

2000 Energia 4,1% 8,6% 7,2% 4,5% 4,9% 35,8% 36,9% 36,4% 75,8% 69,5%Urbano 3,0% 4,8% 6,2% 6,8% 5,3% 41,3% 45,3% 50,0% 54,1% 48,2%Transporte 4,5% 3,0% 10,1% 9,7% 46,8% 41,1% 38,8% 39,1%Agronegocio 6,8% 6,9% 6,8% 6,4% 6,6% 25,8% 28,2% 31,6% 32,5% 31,6%Insumos basicos 3,9% 5,7% 6,5% 8,4% 7,3% 38,2% 35,4% 41,4% 47,9% 44,4%Bens salarios 3,6% 4,9% 5,0% 7,4% 6,1% 37,5% 36,7% 42,7% 45,6% 42,5%Mecanico 3,9% 4,8% 6,4% 4,6% 4,7% 46,5% 44,8% 44,2% 39,5% 40,8%Eletronico 3,5% 3,3% 5,3% 6,1% 5,7% 45,9% 37,2% 34,0% 37,7% 37,4%Saude 3,7% 3,8% 5,7% 5,0% 4,8% 58,3% 59,9% 66,9% 60,0% 60,8%Baseado na Ciencia 5,5% 3,3% 5,6% 5,5% 77,1% 67,1% 46,2% 47,1%Indústrias Criativas 4,2% 3,6% 6,7% 11,0% 7,7% 59,9% 66,2% 54,5% 64,4% 61,7%Total 4,0% 5,4% 6,0% 6,5% 6,1% 39,9% 37,9% 41,5% 47,7% 45,1%

2005 Energia 4,6% 5,3% 4,6% 2,5% 2,8% 41,7% 33,6% 36,8% 70,6% 66,7%Urbano 3,1% 3,1% 5,0% 4,2% 3,9% 44,1% 34,1% 41,8% 46,5% 42,2%Transporte 2,1% 2,2% 3,3% 3,1% 29,3% 38,6% 24,7% 26,3%Agronegocio 2,4% 5,1% 6,1% 4,6% 4,7% 23,5% 28,5% 28,2% 37,8% 35,3%Insumos basicos 3,0% 4,7% 5,2% 6,7% 6,0% 35,7% 33,4% 34,6% 44,0% 40,9%Bens salarios 3,0% 4,0% 4,9% 5,4% 4,8% 37,4% 35,1% 39,1% 41,4% 39,6%Mecanico 3,2% 3,3% 3,9% 4,5% 4,3% 41,6% 40,3% 41,1% 33,4% 35,1%Eletronico 4,7% 4,4% 4,5% 3,4% 3,6% 30,1% 41,0% 43,5% 28,3% 30,5%Saude 3,6% 5,8% 4,6% 5,3% 5,1% 52,6% 54,3% 64,1% 63,4% 62,0%Baseado na Ciencia 5,8% 4,4% 5,1% 5,1% 79,8% 29,0% 34,0% 34,1%Indústrias Criativas 3,4% 4,4% 6,1% 7,2% 5,8% 56,8% 59,0% 52,3% 68,4% 61,6%Total 3,1% 4,4% 5,0% 4,9% 4,7% 37,8% 35,3% 37,9% 44,3% 42,1%

2006 Energia 2,6% 4,3% 3,6% 2,2% 2,4% 40,6% 33,3% 34,0% 69,6% 65,5%Urbano 2,7% 2,8% 4,5% 3,7% 3,4% 41,3% 42,7% 42,5% 48,6% 44,5%Transporte 2,9% 3,0% 2,8% 1,7% 1,9% 23,9% 40,7% 36,8% 24,6% 26,3%Agronegocio 2,3% 5,0% 6,2% 5,9% 5,7% 28,1% 26,0% 29,5% 38,0% 35,8%Insumos basicos 2,9% 4,6% 5,0% 7,1% 6,1% 36,7% 33,9% 33,6% 44,9% 41,5%Bens salarios 2,8% 4,0% 4,6% 4,9% 4,4% 38,9% 34,5% 41,2% 42,3% 40,4%Mecanico 2,8% 3,4% 3,7% 3,5% 3,5% 46,0% 41,2% 43,6% 35,6% 37,4%Eletronico 2,8% 4,0% 3,5% 3,8% 3,7% 41,2% 38,0% 38,6% 31,1% 32,7%Saude 4,4% 4,4% 3,8% 3,4% 3,6% 55,9% 56,7% 65,2% 65,8% 64,3%Baseado na Ciencia 4,8% 6,6% 4,9% 5,0% 73,9% 41,2% 38,5% 39,2%Indústrias Criativas 3,2% 4,1% 5,3% 5,9% 5,0% 59,8% 60,3% 55,7% 69,4% 63,8%Total 2,8% 4,2% 4,7% 4,8% 4,6% 40,0% 35,8% 38,2% 45,3% 43,1%

Variação% entre 1998 e 2006 Energia -42,3% -38,6% -61,4% -65,8% -64,4% -8,4% -16,8% -21,7% 12,3% 13,9%Urbano -42,1% -51,4% -44,6% -48,9% -47,8% -8,1% -1,3% -8,0% -1,6% -4,1%Transporte nd -41,4% 48,0% -55,7% -50,2% nd -8,3% 73,7% -30,4% -23,5%Agronegocio -62,5% -10,5% -16,7% -28,5% -25,4% -0,9% -7,8% -1,6% -4,9% -1,5%Insumos basicos -40,7% -21,9% -45,9% -17,0% -22,6% -12,7% -16,8% -23,6% -3,5% -7,8%Bens salarios -35,9% -28,1% -28,4% -35,2% -32,9% 6,0% -20,5% -2,0% -9,7% -8,4%Mecanico -62,6% -54,1% -41,6% -28,8% -36,0% -8,6% -18,4% -1,6% -15,2% -13,8%Eletronico -31,3% -35,2% -43,7% -39,7% -39,1% -14,6% -21,6% -8,1% -21,7% -20,2%Saude 3,3% -18,1% -20,6% -25,4% -22,1% -6,1% -7,0% 12,1% 5,3% 4,4%Baseado na Ciencia 3,8% nd -26,3% 5,1% 1,6% -3,8% nd -13,5% 1,1% 0,4%Indústrias Criativas -22,6% -21,4% -25,5% -12,0% -19,5% -4,8% -1,9% -14,2% -4,4% -6,1%Total -43,6% -28,8% -36,6% -31,7% -32,3% -3,8% -16,3% -10,4% -3,2% -4,7%

Page 165: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

161

Despesas financeiras em relação à receita líquida e Taxa de agregação de valor (VTI/VBP) por faixa de faturamento- – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base

PIA Despesas financeira /receita liquida tamanho Taxa de agregação de valor por tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total Energia

1998 4,4% 7,1% 9,3% 6,5% 6,7% 47,2% 43,8% 44,9% 67,1% 62,4%2000 4,1% 8,6% 7,2% 4,5% 4,9% 38,2% 37,0% 38,1% 77,4% 71,3%2003 3,8% 7,1% 5,1% 2,9% 3,3% 40,5% 32,9% 36,6% 73,5% 68,6%2005 4,6% 5,3% 4,6% 2,5% 2,8% 45,4% 36,1% 37,4% 71,8% 68,0%2006 2,6% 4,3% 3,6% 2,2% 2,4% 42,8% 34,6% 34,7% 71,1% 67,0%

Urbano 1998 4,6% 5,7% 8,1% 7,2% 6,5% 49,0% 43,7% 49,3% 49,9% 48,3%2000 3,0% 4,8% 6,2% 6,8% 5,3% 44,5% 46,4% 52,3% 54,5% 49,8%2003 2,9% 5,1% 4,7% 7,9% 5,4% 47,0% 42,6% 52,5% 48,0% 47,7%2005 3,1% 3,1% 5,0% 4,2% 3,9% 46,6% 35,3% 43,7% 47,5% 43,8%2006 2,7% 2,8% 4,5% 3,7% 3,4% 43,5% 45,5% 44,9% 50,3% 46,7%

Transporte 1998 5,0% 1,9% 3,9% 3,8% 47,8% 15,6% 39,0% 37,3%2000 4,5% 3,0% 10,1% 9,7% 48,2% 63,1% 49,0% 49,4%2003 7,7% 0,5% 4,4% 4,4% 36,6% 62,5% 41,4% 42,1%2005 2,1% 2,2% 3,3% 3,1% 35,1% 43,8% 31,0% 32,5%2006 2,9% 3,0% 2,8% 1,7% 1,9% 42,1% 43,2% 37,2% 33,1% 34,0%

Agronegocio 1998 6,1% 5,6% 7,4% 8,2% 7,6% 34,5% 34,7% 33,8% 42,4% 39,6%2000 6,8% 6,9% 6,8% 6,4% 6,6% 35,8% 33,3% 34,1% 34,7% 34,5%2003 3,0% 4,2% 9,7% 4,5% 4,9% 35,9% 33,4% 33,8% 41,2% 39,4%2005 2,4% 5,1% 6,1% 4,6% 4,7% 29,4% 32,2% 30,4% 40,9% 38,5%2006 2,3% 5,0% 6,2% 5,9% 5,7% 33,7% 30,0% 31,5% 40,6% 38,5%

Insumos basicos 1998 4,9% 5,9% 9,2% 8,5% 7,9% 45,5% 43,9% 46,4% 49,0% 47,6%2000 3,9% 5,7% 6,5% 8,4% 7,3% 41,0% 39,8% 43,5% 50,1% 46,9%2003 3,8% 5,1% 6,1% 7,8% 6,9% 40,6% 39,2% 43,3% 45,7% 44,1%2005 3,0% 4,7% 5,2% 6,7% 6,0% 38,4% 37,2% 37,4% 46,2% 43,3%2006 2,9% 4,6% 5,0% 7,1% 6,1% 39,8% 37,7% 36,4% 47,3% 44,1%

Bens salarios 1998 4,3% 5,5% 6,4% 7,6% 6,6% 39,8% 46,6% 46,3% 49,6% 47,3%2000 3,6% 4,9% 5,0% 7,4% 6,1% 40,1% 39,2% 45,8% 48,1% 45,1%2003 3,1% 4,9% 6,3% 5,5% 5,2% 39,3% 38,9% 38,9% 45,2% 42,6%2005 3,0% 4,0% 4,9% 5,4% 4,8% 39,2% 37,8% 41,4% 45,2% 42,8%2006 2,8% 4,0% 4,6% 4,9% 4,4% 41,0% 37,2% 44,5% 47,5% 44,7%

Mecanico 1998 7,5% 7,4% 6,4% 5,0% 5,5% 53,5% 52,6% 49,0% 46,1% 47,4%2000 3,9% 4,8% 6,4% 4,6% 4,7% 49,2% 46,5% 47,2% 43,0% 44,0%2003 3,4% 4,7% 5,5% 5,3% 5,1% 46,7% 46,4% 44,7% 40,8% 42,0%2005 3,2% 3,3% 3,9% 4,5% 4,3% 44,1% 42,6% 43,2% 37,4% 38,7%2006 2,8% 3,4% 3,7% 3,5% 3,5% 49,0% 44,3% 45,5% 40,7% 42,0%

Eletronico 1998 4,1% 6,1% 6,3% 6,3% 6,1% 53,8% 54,3% 47,5% 44,0% 45,6%2000 3,5% 3,3% 5,3% 6,1% 5,7% 49,8% 39,2% 37,4% 42,3% 41,6%2003 7,7% 5,3% 11,6% 3,6% 4,6% 39,3% 36,5% 45,1% 33,6% 35,0%2005 4,7% 4,4% 4,5% 3,4% 3,6% 36,6% 44,9% 53,8% 34,7% 37,3%2006 2,8% 4,0% 3,5% 3,8% 3,7% 44,3% 42,9% 45,9% 37,9% 39,3%

Saúde 1998 4,2% 5,4% 4,8% 4,6% 4,6% 63,0% 63,9% 61,3% 64,8% 64,1%2000 3,7% 3,8% 5,7% 5,0% 4,8% 62,2% 63,7% 67,3% 65,5% 65,3%2003 4,5% 6,5% 6,5% 4,8% 5,1% 55,8% 59,9% 62,4% 63,9% 62,9%2005 3,6% 5,8% 4,6% 5,3% 5,1% 55,1% 57,4% 67,0% 68,9% 66,9%2006 4,4% 4,4% 3,8% 3,4% 3,6% 58,6% 62,8% 67,3% 70,4% 68,6%

Baseado na Ciencia 1998 4,6% 8,9% 4,6% 4,9% 78,2% 57,9% 33,7% 35,8%2000 5,5% 3,3% 5,6% 5,5% 79,6% 74,1% 48,0% 49,4%2003 4,3% 13,2% 5,0% 8,7% 8,6% 77,8% 62,9% 54,0% 42,5% 44,4%2005 5,8% 4,4% 5,1% 5,1% 82,2% 32,1% 34,6% 34,8%2006 4,8% 6,6% 4,9% 5,0% 75,2% 48,6% 41,5% 42,4%

Indústrias Criativas 1998 4,2% 5,2% 7,1% 6,7% 6,2% 64,1% 62,3% 67,5% 74,2% 69,7%2000 4,2% 3,6% 6,7% 11,0% 7,7% 61,3% 68,7% 57,7% 64,2% 62,9%2003 4,5% 6,9% 6,8% 8,9% 7,4% 59,2% 58,2% 56,5% 64,6% 61,1%2005 3,4% 4,4% 6,1% 7,2% 5,8% 58,2% 60,9% 57,2% 68,8% 63,2%2006 3,2% 4,1% 5,3% 5,9% 5,0% 61,2% 58,7% 57,8% 70,7% 64,8%

Total 1998 5,0% 5,9% 7,4% 7,0% 6,8% 45,1% 46,1% 46,2% 50,1% 48,6%2000 4,0% 5,4% 6,0% 6,5% 6,1% 43,0% 41,1% 44,2% 50,4% 47,8%2003 3,6% 5,1% 6,6% 5,5% 5,4% 41,8% 39,7% 41,9% 47,9% 45,8%2005 3,1% 4,4% 5,0% 4,9% 4,7% 40,4% 38,4% 40,8% 47,3% 45,1%2006 2,8% 4,2% 4,7% 4,8% 4,6% 42,7% 38,9% 41,0% 48,8% 46,5%

Page 166: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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162

Investimentos Totais e Investimentos em Máquinas e equipamentos por faixa de tamanho –

total de sistemas produtivos – Base de Pesquisas Integradas Investimentos - Montantes Gerais (R$ milhões) por faixa de

tamanho Investimentos - Máquinas e equipamentos (R$ milhões) por

faixa de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 2003

Energia 115 116 219 12.022 12.472 118 56 84 3.739 3.998Urbano 201 197 300 702 1.400 65 43 56 120 285Transporte 11 25 8 61 105 46 31 34 102 214Agronegocio 101 363 592 3.456 4.511 60 205 269 1.254 1.788Insumos basicos 634 1.470 2.300 12.577 16.980 372 809 1.617 7.534 10.332Bens salarios 869 1.176 968 6.750 9.763 541 693 570 2.995 4.798Mecanico 473 482 409 5.151 6.515 280 328 317 3.658 4.582Eletronico 43 49 115 497 703 26 42 84 176 328TICs 286 387 466 3.979 5.118 65 202 342 1.444 2.053Saude 46 94 97 421 658 26 39 36 199 301Baseado na Ciencia 14 0 19 89 122 0 0 6 17 23Indústrias Criativas 267 155 308 708 1.438 170 83 238 283 774Total 3.059 4.514 5.800 46.412 59.785 1.769 2.533 3.653 21.520 29.476

2006 Energia 155 457 286 16.826 17.724 119 300 176 11.687 12.282Urbano 1.008 492 468 2.208 4.176 197 214 135 1.058 1.604Transporte 86 50 20 214 371 106 70 65 332 573Agronegocio 117 756 1.156 7.701 9.730 74 341 600 2.923 3.938Insumos basicos 1.043 1.719 2.327 17.442 22.530 636 816 1.150 8.803 11.405Bens salarios 2.115 1.632 1.582 6.953 12.282 605 921 990 2.905 5.422Mecanico 365 659 698 5.810 7.531 221 376 423 3.672 4.692Eletronico 119 56 97 754 1.026 66 36 40 287 428TICs 337 594 622 9.057 10.610 260 551 548 6.995 8.354Saude 83 77 226 878 1.264 37 25 88 259 409Baseado na Ciencia 4 - 21 52 77 3 - 2 5 9Indústrias Criativas 309 237 196 1.386 2.127 204 179 135 319 837Total 5.742 6.728 7.697 69.282 89.449 2.528 3.828 4.353 39.245 49.953

Estrutura 2006 Energia 2,7% 6,8% 3,7% 24,3% 19,8% 4,7% 7,8% 4,1% 29,8% 24,6%Urbano 17,6% 7,3% 6,1% 3,2% 4,7% 7,8% 5,6% 3,1% 2,7% 3,2%Transporte 1,5% 0,7% 0,3% 0,3% 0,4% 4,2% 1,8% 1,5% 0,8% 1,1%Agronegocio 2,0% 11,2% 15,0% 11,1% 10,9% 2,9% 8,9% 13,8% 7,4% 7,9%Insumos basicos 18,2% 25,5% 30,2% 25,2% 25,2% 25,2% 21,3% 26,4% 22,4% 22,8%Bens salarios 36,8% 24,3% 20,5% 10,0% 13,7% 23,9% 24,1% 22,8% 7,4% 10,9%Mecanico 6,4% 9,8% 9,1% 8,4% 8,4% 8,7% 9,8% 9,7% 9,4% 9,4%Eletronico 2,1% 0,8% 1,3% 1,1% 1,1% 2,6% 0,9% 0,9% 0,7% 0,9%TICs 5,9% 8,8% 8,1% 13,1% 11,9% 10,3% 14,4% 12,6% 17,8% 16,7%Saude 1,4% 1,1% 2,9% 1,3% 1,4% 1,5% 0,6% 2,0% 0,7% 0,8%Baseado na Ciencia 0,1% 0,0% 0,3% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Indústrias Criativas 5,4% 3,5% 2,5% 2,0% 2,4% 8,1% 4,7% 3,1% 0,8% 1,7%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Var 2003-2006 Energia 34,4% 294,1% 30,7% 40,0% 42,1% 0,4% 434,3% 110,5% 212,6% 207,2%Urbano 401,8% 150,2% 56,1% 214,3% 198,4% 203,2% 392,7% 141,0% 778,2% 462,8%Transporte 702,3% 98,2% 153,7% 252,2% 254,0% 129,2% 122,8% 89,5% 225,1% 167,7%Agronegocio 16,4% 108,4% 95,3% 122,8% 115,7% 24,2% 65,8% 123,2% 133,1% 120,3%Insumos basicos 64,5% 16,9% 1,2% 38,7% 32,7% 71,2% 0,8% -28,9% 16,8% 10,4%Bens salarios 143,4% 38,8% 63,3% 3,0% 25,8% 11,9% 32,9% 73,9% -3,0% 13,0%Mecanico -22,9% 36,7% 70,6% 12,8% 15,6% -21,1% 14,8% 33,4% 0,4% 2,4%Eletronico 177,2% 14,4% -15,7% 51,8% 45,8% 148,3% -16,1% -52,0% 63,5% 30,6%TICs 18,1% 53,4% 33,5% 127,6% 107,3% 299,2% 172,7% 60,1% 384,5% 306,9%Saude 81,1% -17,9% 133,1% 108,7% 92,2% 44,7% -37,0% 142,6% 29,8% 36,0%Baseado na Ciencia -73,0% -100,0% 10,1% -41,0% -36,9% 1878,9% -100,0% -69,1% -72,9% -60,3%Indústrias Criativas 15,8% 52,4% -36,5% 95,8% 47,9% 20,0% 115,0% -43,4% 12,7% 8,1%Total 87,7% 49,1% 32,7% 49,3% 49,6% 42,9% 51,1% 19,1% 82,4% 69,5%

Page 167: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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163

Taxa de Investimentos Totais (em relação ao VTI) e Taxa de Investimentos em Máquinas e equipamentos (em relação ao VTI) por faixa de tamanho – total de sistemas produtivos –

Base de Pesquisas Integradas Taxa de Investimento por faixa de tamanho Taxa de Investimento em máquinas por faixa de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 2003

Energia 7,4% 4,8% 7,6% 18,7% 17,6% 7,6% 2,3% 2,9% 5,8% 5,6%Urbano 4,1% 4,8% 7,0% 7,4% 6,1% 1,3% 1,1% 1,3% 1,3% 1,2%Transporte 0,6% 1,1% 0,4% 1,2% 1,0% 2,5% 1,4% 1,8% 2,1% 2,0%Agronegocio 6,2% 10,2% 15,1% 9,8% 10,2% 3,7% 5,8% 6,8% 3,6% 4,0%Insumos basicos 8,3% 13,6% 16,9% 19,2% 17,4% 4,8% 7,5% 11,9% 11,5% 10,6%Bens salarios 7,1% 8,5% 8,6% 11,1% 9,9% 4,4% 5,0% 5,1% 4,9% 4,9%Mecanico 9,8% 10,3% 7,5% 12,0% 11,3% 5,8% 7,0% 5,8% 8,5% 7,9%Eletronico 2,8% 3,4% 7,0% 4,2% 4,3% 1,7% 2,9% 5,1% 1,5% 2,0%TICs 14,1% 16,7% 17,3% 12,1% 12,8% 3,2% 8,7% 12,7% 4,4% 5,1%Saude 6,8% 10,5% 5,7% 5,7% 6,1% 3,8% 4,4% 2,1% 2,7% 2,8%Baseado na Ciencia 41,1% 0,1% 11,0% 2,5% 3,1% 0,4% 0,1% 3,6% 0,5% 0,6%Indústrias Criativas 7,7% 6,2% 11,7% 9,4% 8,9% 4,9% 3,3% 9,0% 3,8% 4,8%Total 7,2% 9,2% 11,1% 13,4% 12,2% 4,2% 5,2% 7,0% 6,2% 6,0%

2005 Energia 4,7% 9,8% 7,8% 12,3% 12,0% 3,2% 6,1% 4,7% 0,0% 0,4%Urbano 3,9% 3,3% 4,0% 5,4% 4,4% 1,1% 0,9% 1,3% 1,8% 1,4%Transporte 3,1% 1,8% 1,0% 1,2% 1,5% 4,9% 35,3% 2,6% 2,2% 7,6%Agronegocio 7,3% 8,8% 19,3% 11,2% 11,6% 4,3% 5,6% 8,6% 4,8% 5,1%Insumos basicos 9,7% 17,8% 13,1% 19,5% 18,0% 6,4% 8,8% 6,4% 10,9% 9,9%Bens salarios 6,7% 9,5% 10,7% 9,7% 9,4% 4,2% 5,8% 6,3% 5,6% 5,5%Mecanico 7,4% 8,5% 11,2% 17,6% 15,4% 4,1% 4,7% 6,8% 9,3% 8,3%Eletronico 5,5% 3,0% 9,1% 2,9% 3,9% 3,3% 1,8% 7,1% 1,8% 2,5%TICs 11,2% 79,5% 9,6% 22,8% 24,2% 8,6% 18,5% 8,0% 19,7% 18,2%Saude 7,6% 13,5% 9,0% 5,1% 6,5% 2,5% 4,9% 4,0% 1,7% 2,3%Baseado na Ciencia 4,8% 6,4% 4,5% 4,5% 2,5% 3,8% 0,8% 0,9%Indústrias Criativas 5,0% 5,8% 8,5% 3,5% 4,9% 3,2% 4,5% 6,1% 2,5% 3,4%Total 6,7% 12,6% 10,4% 13,6% 12,6% 4,2% 7,4% 5,8% 6,6% 6,4%

2006 Energia 7,0% 13,0% 8,8% 17,5% 16,8% 5,4% 8,5% 5,4% 12,1% 11,7%Urbano 12,4% 6,7% 6,9% 15,2% 11,4% 2,4% 2,9% 2,0% 7,3% 4,4%Transporte 2,7% 1,4% 0,6% 1,7% 1,6% 3,3% 2,0% 2,0% 2,6% 2,5%Agronegocio 6,8% 22,1% 21,9% 15,6% 16,2% 4,3% 9,9% 11,3% 5,9% 6,6%Insumos basicos 10,3% 13,8% 16,3% 17,9% 16,8% 6,3% 6,5% 8,1% 9,0% 8,5%Bens salarios 12,7% 10,9% 9,9% 9,5% 10,2% 3,6% 6,2% 6,2% 4,0% 4,5%Mecanico 5,4% 8,6% 9,3% 9,8% 9,3% 3,3% 4,9% 5,6% 6,2% 5,8%Eletronico 5,3% 2,3% 3,5% 4,2% 4,0% 2,9% 1,4% 1,4% 1,6% 1,7%TICs 10,2% 26,9% 20,5% 21,6% 21,1% 7,9% 24,9% 18,0% 16,7% 16,6%Saude 9,4% 5,9% 8,9% 7,5% 7,7% 4,2% 1,9% 3,5% 2,2% 2,5%Baseado na Ciencia 4,5% 9,6% 1,9% 2,5% 3,4% 0,9% 0,2% 0,3%Indústrias Criativas 6,1% 6,1% 6,3% 11,1% 8,6% 4,0% 4,6% 4,3% 2,5% 3,4%Total 9,5% 10,7% 11,3% 14,1% 13,1% 4,2% 6,1% 6,4% 8,0% 7,3%

Var 2003-2006 Energia -5,0% 170,9% 15,2% -6,8% -4,2% -29,0% 267,2% 85,5% 108,0% 107,0%Urbano 206,6% 39,6% -1,8% 107,0% 85,8% 85,3% 175,0% 51,5% 478,5% 250,4%Transporte 351,7% 24,9% 49,6% 35,5% 69,1% 29,0% 40,4% 11,8% 25,1% 27,9%Agronegocio 9,3% 116,7% 45,2% 58,3% 59,3% 16,7% 72,4% 65,8% 65,6% 62,7%Insumos basicos 24,4% 1,1% -3,3% -6,6% -3,5% 29,5% -12,8% -32,0% -21,3% -19,7%Bens salarios 79,9% 28,5% 14,8% -14,3% 2,4% -17,3% 23,1% 22,2% -19,3% -8,0%Mecanico -44,3% -15,8% 23,0% -18,2% -17,4% -43,1% -29,3% -3,8% -27,2% -26,9%Eletronico 86,1% -32,9% -50,2% -0,7% -6,3% 66,7% -50,8% -71,7% 6,9% -16,1%TICs -27,2% 60,4% 18,6% 79,2% 64,5% 146,0% 185,1% 42,1% 281,4% 222,8%Saude 38,4% -43,8% 55,0% 32,4% 24,9% 10,6% -56,9% 61,3% -17,7% -11,6%Baseado na Ciencia -88,9% -100,0% -12,3% -26,1% -19,5% 712,4% -100,0% -75,4% -66,1% -49,3%Indústrias Criativas -21,3% -1,8% -46,1% 17,8% -3,0% -18,4% 38,5% -51,9% -32,2% -29,1%Total 32,1% 16,5% 1,6% 5,6% 7,7% 0,5% 18,1% -8,7% 29,0% 21,9%

Page 168: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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164

Investimentos Totais e Investimentos em Máquinas e equipamentos por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Investimentos - Montantes Gerais (R$ 1000) por faixa de tamanho

Investimentos - Máquinas e equipamentos (R$) 1000por faixa de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 1998

Energia 56.350 64.493 182.001 2.139.425 2.442.270 31.342 40.456 131.224 1.978.682 2.181.704Urbano 16.249 7.717 27.458 67.027 118.450 10.420 6.403 13.559 23.160 53.542Transporte - 925 16.147 69.427 86.499 - 534 13.099 60.369 74.003Agronegocio 29.865 138.959 411.179 752.869 1.332.872 30.321 98.193 280.041 211.968 620.522Insumos basicos 297.270 476.395 872.132 5.428.049 7.073.847 175.951 325.406 615.223 3.207.154 4.323.733Bens salarios 380.294 713.124 1.069.666 3.740.972 5.904.056 246.117 467.894 681.733 1.995.595 3.391.339Mecanico 101.487 139.527 395.959 3.550.888 4.187.861 57.955 98.422 239.267 2.133.730 2.529.373Eletronico 15.218 31.311 39.878 3.510.915 3.597.321 7.652 9.614 19.722 1.765.088 1.802.076Saude 14.118 47.117 101.069 450.735 613.038 5.222 19.168 24.801 129.863 179.053Baseado na Ciencia 614 - 11.519 25.851 37.983 608 - 1.449 9.502 11.559Indústrias Criativas 55.996 150.933 112.157 422.949 742.035 38.625 103.587 73.608 140.612 356.432Total 967.460 1.770.502 3.239.165 20.159.106 26.136.233 604.212 1.169.676 2.093.726 11.655.722 15.523.335

2006 Energia 152.374 451.289 284.846 16.821.605 17.710.114 103.808 278.100 160.720 11.664.770 12.207.398Urbano 48.450 50.189 28.023 92.733 219.394 21.486 26.537 25.169 57.147 130.339Transporte 1.829 2.319 9.666 73.863 87.678 1.519 939 5.672 51.943 60.074Agronegocio 117.091 755.927 1.156.042 7.700.931 9.729.991 74.141 340.671 600.059 2.923.292 3.938.164Insumos basicos 1.042.977 1.718.562 2.326.864 17.442.012 22.530.416 636.225 815.718 1.149.913 8.803.214 11.405.070Bens salarios 775.345 1.529.427 1.481.371 5.433.521 9.219.664 526.862 880.488 947.381 2.556.363 4.911.093Mecanico 364.646 658.578 697.722 5.809.788 7.530.733 220.797 375.900 423.178 3.672.123 4.691.997Eletronico 62.194 12.133 100.750 554.232 729.310 38.665 13.859 55.113 207.840 315.477Saude 83.124 77.325 226.239 877.725 1.264.413 37.006 24.679 88.148 258.771 408.605Baseado na Ciencia 3.755 - 20.764 52.472 76.991 2.820 - 1.886 4.550 9.256Indústrias Criativas 142.720 93.393 134.948 437.349 808.411 103.389 67.355 85.631 278.344 534.720Total 2.794.505 5.349.143 6.467.235 55.296.231 69.907.115 1.766.719 2.824.245 3.542.871 30.478.357 38.612.192

Variação 19998-2006 Energia 170,4% 599,7% 56,5% 686,3% 625,1% 231,2% 587,4% 22,5% 489,5% 459,5%Urbano 198,2% 550,4% 2,1% 38,4% 85,2% 106,2% 314,4% 85,6% 146,8% 143,4%Transporte nd 150,7% -40,1% 6,4% 1,4% nd 75,6% -56,7% -14,0% -18,8%Agronegocio 292,1% 444,0% 181,2% 922,9% 630,0% 144,5% 246,9% 114,3% 1279,1% 534,7%Insumos basicos 250,9% 260,7% 166,8% 221,3% 218,5% 261,6% 150,7% 86,9% 174,5% 163,8%Bens salarios 103,9% 114,5% 38,5% 45,2% 56,2% 114,1% 88,2% 39,0% 28,1% 44,8%Mecanico 259,3% 372,0% 76,2% 63,6% 79,8% 281,0% 281,9% 76,9% 72,1% 85,5%Eletronico 308,7% -61,2% 152,6% -84,2% -79,7% 405,3% 44,2% 179,4% -88,2% -82,5%Saude 488,8% 64,1% 123,8% 94,7% 106,3% 608,7% 28,8% 255,4% 99,3% 128,2%Baseado na Ciencia 512,0% nd 80,3% 103,0% 102,7% 364,0% nd 30,1% -52,1% -19,9%Indústrias Criativas 154,9% -38,1% 20,3% 3,4% 8,9% 167,7% -35,0% 16,3% 98,0% 50,0%Total 188,8% 202,1% 99,7% 174,3% 167,5% 192,4% 141,5% 69,2% 161,5% 148,7%

% no total – 1998 Energia 5,8% 3,6% 5,6% 10,6% 9,3% 5,2% 3,5% 6,3% 17,0% 14,1%Urbano 1,7% 0,4% 0,8% 0,3% 0,5% 1,7% 0,5% 0,6% 0,2% 0,3%Transporte 0,0% 0,1% 0,5% 0,3% 0,3% 0,0% 0,0% 0,6% 0,5% 0,5%Agronegocio 3,1% 7,8% 12,7% 3,7% 5,1% 5,0% 8,4% 13,4% 1,8% 4,0%Insumos basicos 30,7% 26,9% 26,9% 26,9% 27,1% 29,1% 27,8% 29,4% 27,5% 27,9%Bens salarios 39,3% 40,3% 33,0% 18,6% 22,6% 40,7% 40,0% 32,6% 17,1% 21,8%Mecanico 10,5% 7,9% 12,2% 17,6% 16,0% 9,6% 8,4% 11,4% 18,3% 16,3%Eletronico 1,6% 1,8% 1,2% 17,4% 13,8% 1,3% 0,8% 0,9% 15,1% 11,6%Saude 1,5% 2,7% 3,1% 2,2% 2,3% 0,9% 1,6% 1,2% 1,1% 1,2%Baseado na Ciencia 0,1% 0,0% 0,4% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,1% 0,1% 0,1%Indústrias Criativas 5,8% 8,5% 3,5% 2,1% 2,8% 6,4% 8,9% 3,5% 1,2% 2,3%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

% no total - 2006 Energia 5,5% 8,4% 4,4% 30,4% 25,3% 5,9% 9,8% 4,5% 38,3% 31,6%Urbano 1,7% 0,9% 0,4% 0,2% 0,3% 1,2% 0,9% 0,7% 0,2% 0,3%Transporte 0,1% 0,0% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,2% 0,2% 0,2%Agronegocio 4,2% 14,1% 17,9% 13,9% 13,9% 4,2% 12,1% 16,9% 9,6% 10,2%Insumos basicos 37,3% 32,1% 36,0% 31,5% 32,2% 36,0% 28,9% 32,5% 28,9% 29,5%Bens salarios 27,7% 28,6% 22,9% 9,8% 13,2% 29,8% 31,2% 26,7% 8,4% 12,7%Mecanico 13,0% 12,3% 10,8% 10,5% 10,8% 12,5% 13,3% 11,9% 12,0% 12,2%Eletronico 2,2% 0,2% 1,6% 1,0% 1,0% 2,2% 0,5% 1,6% 0,7% 0,8%Saude 3,0% 1,4% 3,5% 1,6% 1,8% 2,1% 0,9% 2,5% 0,8% 1,1%Baseado na Ciencia 0,1% 0,0% 0,3% 0,1% 0,1% 0,2% 0,0% 0,1% 0,0% 0,0%Indústrias Criativas 5,1% 1,7% 2,1% 0,8% 1,2% 5,9% 2,4% 2,4% 0,9% 1,4%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Page 169: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

165

Taxa de Investimentos Totais (em relação ao VTI) e Investimentos em Máquinas e equipamentos (em relação ao VTI) por faixa de tamanho - – total de atividades industriais

de sistemas produtivos – Base PIA Taxa de Investimento por faixa de tamanho Taxa de Investimento em máquinas por faixa de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 1998

Energia 10,5% 7,9% 15,0% 17,1% 16,2% 5,8% 4,9% 10,8% 15,8% 14,4%Urbano 5,4% 3,0% 9,8% 13,2% 8,8% 3,5% 2,5% 4,8% 4,6% 4,0%Transporte 2,4% 48,9% 16,4% 17,5% 1,4% 39,7% 14,2% 14,9%Agronegocio 3,6% 8,2% 16,6% 5,5% 7,1% 3,6% 5,8% 11,3% 1,6% 3,3%Insumos basicos 9,0% 10,3% 14,7% 21,4% 18,0% 5,3% 7,0% 10,4% 12,6% 11,0%Bens salarios 7,3% 9,8% 17,0% 14,0% 13,0% 4,7% 6,4% 10,9% 7,5% 7,5%Mecanico 4,6% 5,7% 18,0% 18,2% 15,9% 2,6% 4,0% 10,9% 10,9% 9,6%Eletronico 3,0% 4,7% 5,6% 59,5% 46,2% 1,5% 1,4% 2,8% 29,9% 23,2%Saude 3,1% 8,7% 11,4% 9,1% 9,0% 1,2% 3,5% 2,8% 2,6% 2,6%Baseado na Ciencia 3,6% 24,5% 3,7% 5,0% 3,6% 3,1% 1,4% 1,5%Indústrias Criativas 4,7% 11,1% 6,1% 8,2% 7,8% 3,2% 7,6% 4,0% 2,7% 3,7%Total 6,6% 9,0% 14,8% 17,5% 15,2% 4,1% 5,9% 9,6% 10,1% 9,0%

2000 Energia 10,4% 11,8% 8,2% 9,1% 9,2% 6,6% 6,5% 4,6% 9,7% 9,4%Urbano 9,5% 9,1% 7,7% 8,3% 8,6% 6,0% 6,0% 4,5% 4,0% 5,0%Transporte 9,1% 28,6% 10,6% 11,0% 0,0% 11,9% 5,4% 5,5%Agronegocio 10,9% 11,3% 9,1% 12,0% 11,5% 7,1% 5,2% 5,0% 5,2% 5,3%Insumos basicos 15,1% 13,6% 13,8% 13,5% 13,7% 10,6% 7,8% 10,0% 9,4% 9,4%Bens salarios 8,0% 10,6% 12,9% 10,3% 10,5% 4,9% 7,0% 8,2% 5,9% 6,3%Mecanico 8,5% 8,2% 20,2% 15,4% 14,6% 5,5% 5,0% 15,3% 7,7% 7,8%Eletronico 2,1% 7,1% 12,4% 9,1% 9,1% 1,2% 4,0% 6,3% 5,6% 5,3%Saude 4,7% 8,2% 6,2% 8,4% 7,9% 0,0% 3,5% 3,0% 4,0% 3,5%Baseado na Ciencia 4,4% 6,5% 6,3% 6,3% 0,0% 2,5% 1,2% 1,3%Indústrias Criativas 7,2% 10,3% 11,4% 6,0% 8,0% 5,3% 7,5% 8,3% 2,3% 4,8%Total 9,8% 10,9% 12,7% 11,4% 11,4% 6,4% 6,6% 8,5% 7,5% 7,4%

2005 Energia 6,4% 13,8% 9,9% 12,7% 12,6% 3,8% 8,0% 5,7% 0,0% 0,4%Urbano 6,4% 6,6% 12,0% 11,3% 9,5% 3,3% 3,8% 6,7% 9,6% 6,5%Transporte 5,2% 5,4% 8,7% 8,0% 2,5% 3,8% 6,8% 6,0%Agronegocio 7,3% 8,8% 19,3% 11,2% 11,6% 4,3% 5,6% 8,6% 4,8% 5,1%Insumos basicos 9,7% 17,8% 13,1% 19,5% 18,0% 6,4% 8,8% 6,4% 10,9% 9,9%Bens salarios 7,2% 9,7% 10,9% 9,7% 9,6% 4,6% 6,1% 6,4% 5,1% 5,3%Mecanico 7,4% 8,5% 11,2% 17,6% 15,4% 4,1% 4,7% 6,8% 9,3% 8,3%Eletronico 5,4% 2,6% 9,7% 3,2% 4,1% 3,0% 1,7% 8,1% 1,9% 2,7%Saude 7,6% 13,5% 9,0% 5,1% 6,5% 2,5% 4,9% 4,0% 1,7% 2,3%Baseado na Ciencia 4,8% 6,4% 4,5% 4,5% 2,5% 3,8% 0,8% 0,9%Indústrias Criativas 5,5% 4,0% 5,8% 3,3% 4,2% 3,7% 2,6% 2,7% 2,5% 2,8%Total 7,7% 11,5% 11,9% 13,7% 12,9% 4,8% 6,3% 6,4% 5,7% 5,7%

2006 Energia 10,6% 18,4% 11,3% 18,0% 17,7% 7,2% 11,3% 6,4% 12,5% 12,2%Urbano 6,7% 8,0% 5,5% 7,2% 6,9% 3,0% 4,2% 4,9% 4,4% 4,1%Transporte 9,0% 2,7% 6,7% 7,3% 6,9% 7,5% 1,1% 4,0% 5,1% 4,7%Agronegocio 6,8% 22,1% 21,9% 15,6% 16,2% 4,3% 9,9% 11,3% 5,9% 6,6%Insumos basicos 10,3% 13,8% 16,3% 17,9% 16,8% 6,3% 6,5% 8,1% 9,0% 8,5%Bens salarios 5,4% 11,0% 9,8% 8,6% 8,6% 3,7% 6,3% 6,3% 4,0% 4,6%Mecanico 5,4% 8,6% 9,3% 9,8% 9,3% 3,3% 4,9% 5,6% 6,2% 5,8%Eletronico 6,2% 0,7% 5,3% 4,0% 4,0% 3,8% 0,8% 2,9% 1,5% 1,7%Saude 9,4% 5,9% 8,9% 7,5% 7,7% 4,2% 1,9% 3,5% 2,2% 2,5%Baseado na Ciencia 4,5% 9,6% 1,9% 2,5% 3,4% 0,9% 0,2% 0,3%Indústrias Criativas 5,7% 3,9% 6,6% 5,8% 5,6% 4,1% 2,8% 4,2% 3,7% 3,7%Total 7,1% 11,6% 12,4% 13,8% 13,0% 4,5% 6,1% 6,8% 7,6% 7,2%

Variação% entre 1998 e 2006 Energia 0,7% 133,4% -24,7% 5,4% 9,7% 23,3% 129,3% -41,1% -20,9% -15,4%Urbano 24,9% 167,5% -44,3% -46,0% -21,0% -13,6% 70,4% 1,4% -3,6% 3,8%Transporte nd 9,9% -86,2% -55,6% -60,4% nd -23,0% -90,0% -64,1% -68,3%Agronegocio 92,2% 167,8% 31,5% 182,1% 127,2% 19,9% 70,8% 0,2% 280,3% 97,5%Insumos basicos 14,4% 33,4% 11,2% -16,4% -7,0% 17,9% -7,3% -22,1% -28,6% -23,0%Bens salarios -25,5% 11,9% -42,5% -39,0% -33,6% -21,7% -1,8% -42,3% -46,2% -38,4%Mecanico 17,9% 50,9% -48,4% -46,0% -41,4% 25,0% 22,1% -48,2% -43,2% -39,6%Eletronico 104,9% -84,4% -5,6% -93,2% -91,4% 153,3% -42,0% 4,4% -95,0% -92,6%Saude 202,5% -32,0% -22,1% -17,9% -14,5% 264,1% -46,6% 23,7% -16,0% -5,4%Baseado na Ciencia 26,0% nd -60,6% -49,4% -50,1% -4,5% nd -71,6% -88,1% -80,3%Indústrias Criativas 21,0% -65,1% 7,3% -29,1% -28,3% 27,1% -63,3% 3,7% 35,7% -1,3%Total 6,6% 29,3% -16,1% -21,1% -14,8% 7,9% 3,3% -28,9% -24,8% -20,8%

Page 170: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

166

Distribuição de total de investimentos e de investimentos em máquinas e equipamentos por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Investimentos - Montantes Gerais (R$) Investimentos - Máquinas e equipamentos (R$) 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

Energia 1998 2,3% 2,6% 7,5% 87,6% 100,0% 1,4% 1,9% 6,0% 90,7% 100,0%2000 2,1% 4,0% 3,1% 90,9% 100,0% 1,3% 2,2% 1,7% 94,9% 100,0%2003 0,9% 0,9% 1,7% 96,6% 100,0% 1,5% 1,2% 2,0% 95,3% 100,0%2005 0,7% 2,7% 1,9% 94,7% 100,0% 13,4% 48,0% 34,2% 4,4% 100,0%2006 0,9% 2,5% 1,6% 95,0% 100,0% 0,9% 2,3% 1,3% 95,6% 100,0%

Urbano 1998 13,7% 6,5% 23,2% 56,6% 100,0% 19,5% 12,0% 25,3% 43,3% 100,0%2000 22,0% 22,4% 23,1% 32,5% 100,0% 23,8% 25,4% 23,5% 27,3% 100,0%2003 16,5% 18,1% 27,0% 38,5% 100,0% 16,1% 22,2% 25,6% 36,1% 100,0%2005 15,1% 12,6% 27,1% 45,2% 100,0% 11,2% 10,7% 22,2% 55,8% 100,0%2006 22,1% 22,9% 12,8% 42,3% 100,0% 16,5% 20,4% 19,3% 43,8% 100,0%

Transporte 1998 0,0% 1,1% 18,7% 80,3% 100,0% 0,0% 0,7% 17,7% 81,6% 100,0%2000 2,2% 6,4% 0,0% 91,4% 100,0% 0,0% 5,4% 0,0% 94,6% 100,0%2003 0,3% 1,3% 0,0% 98,4% 100,0% 0,2% 0,6% 0,0% 99,2% 100,0%2005 0,0% 4,9% 9,2% 85,9% 100,0% 0,0% 3,1% 8,7% 88,2% 100,0%2006 2,1% 2,6% 11,0% 84,2% 100,0% 2,5% 1,6% 9,4% 86,5% 100,0%

Agronegocio 1998 2,2% 10,4% 30,8% 56,5% 100,0% 4,9% 15,8% 45,1% 34,2% 100,0%2000 3,6% 10,4% 11,2% 74,9% 100,0% 5,1% 10,4% 13,3% 71,2% 100,0%2003 2,2% 8,0% 13,1% 76,6% 100,0% 3,3% 11,5% 15,0% 70,1% 100,0%2005 1,7% 6,6% 13,6% 78,1% 100,0% 2,2% 9,5% 13,6% 74,7% 100,0%2006 1,2% 7,8% 11,9% 79,1% 100,0% 1,9% 8,7% 15,2% 74,2% 100,0%

Insumos básicos 1998 4,2% 6,7% 12,3% 76,7% 100,0% 4,1% 7,5% 14,2% 74,2% 100,0%2000 8,5% 10,1% 14,9% 66,6% 100,0% 8,6% 8,3% 15,5% 67,6% 100,0%2003 3,7% 8,7% 13,5% 74,1% 100,0% 3,6% 7,8% 15,7% 72,9% 100,0%2005 4,0% 9,4% 7,8% 78,8% 100,0% 4,7% 8,5% 7,0% 79,8% 100,0%2006 4,6% 7,6% 10,3% 77,4% 100,0% 5,6% 7,2% 10,1% 77,2% 100,0%

Bens salários 1998 6,4% 12,1% 18,1% 63,4% 100,0% 7,3% 13,8% 20,1% 58,8% 100,0%2000 9,7% 14,9% 18,6% 56,8% 100,0% 9,9% 16,5% 19,5% 54,0% 100,0%2003 10,1% 13,8% 11,3% 64,8% 100,0% 12,6% 16,4% 13,4% 57,7% 100,0%2005 9,9% 14,0% 15,9% 60,3% 100,0% 11,2% 15,6% 16,7% 56,4% 100,0%2006 8,4% 16,6% 16,1% 58,9% 100,0% 10,7% 17,9% 19,3% 52,1% 100,0%

Mecânico 1998 2,4% 3,3% 9,5% 84,8% 100,0% 2,3% 3,9% 9,5% 84,4% 100,0%2000 4,8% 4,9% 10,5% 79,8% 100,0% 5,8% 5,6% 14,8% 73,8% 100,0%2003 7,3% 7,4% 6,3% 79,1% 100,0% 6,1% 7,1% 6,9% 79,8% 100,0%2005 3,7% 5,1% 6,6% 84,5% 100,0% 3,8% 5,2% 7,4% 83,5% 100,0%2006 4,8% 8,7% 9,3% 77,1% 100,0% 4,7% 8,0% 9,0% 78,3% 100,0%

Eletrônico 1998 0,4% 0,9% 1,1% 97,6% 100,0% 0,4% 0,5% 1,1% 97,9% 100,0%2000 0,9% 6,6% 17,1% 75,3% 100,0% 0,9% 6,2% 14,8% 78,1% 100,0%2003 2,3% 3,4% 8,8% 85,4% 100,0% 3,1% 4,2% 10,2% 82,5% 100,0%2005 7,8% 4,8% 30,0% 57,5% 100,0% 6,5% 4,8% 38,3% 50,4% 100,0%2006 8,5% 1,7% 13,8% 76,0% 100,0% 12,3% 4,4% 17,5% 65,9% 100,0%

Saúde 1998 2,3% 7,7% 16,5% 73,5% 100,0% 2,9% 10,7% 13,9% 72,5% 100,0%2000 4,1% 8,6% 11,0% 76,3% 100,0% 0,0% 8,3% 11,7% 80,0% 100,0%2003 7,0% 14,3% 14,8% 63,9% 100,0% 8,5% 13,0% 12,1% 66,4% 100,0%2005 7,1% 14,7% 22,8% 55,4% 100,0% 6,5% 14,8% 28,3% 50,4% 100,0%2006 6,6% 6,1% 17,9% 69,4% 100,0% 9,1% 6,0% 21,6% 63,3% 100,0%

Baseado na Ciência 1998 1,6% 0,0% 30,3% 68,1% 100,0% 5,3% 0,0% 12,5% 82,2% 100,0%2000 0,4% 0,0% 5,8% 93,8% 100,0% 0,0% 0,0% 10,8% 89,2% 100,0%2003 11,4% 0,2% 15,5% 72,9% 100,0% 0,6% 1,1% 26,2% 72,1% 100,0%2005 1,7% 4,8% 0,0% 93,6% 100,0% 4,4% 14,3% 0,0% 81,3% 100,0%2006 4,9% 0,0% 27,0% 68,2% 100,0% 30,5% 0,0% 20,4% 49,2% 100,0%

Indústrias Criativas 1998 7,5% 20,3% 15,1% 57,0% 100,0% 10,8% 29,1% 20,7% 39,4% 100,0%2000 13,2% 21,2% 29,2% 36,4% 100,0% 16,1% 25,4% 35,6% 22,9% 100,0%2003 10,3% 10,4% 23,7% 55,6% 100,0% 15,6% 10,3% 36,1% 38,0% 100,0%2005 22,9% 13,1% 23,5% 40,5% 100,0% 23,8% 12,9% 16,7% 46,6% 100,0%2006 17,7% 11,6% 16,7% 54,1% 100,0% 19,3% 12,6% 16,0% 52,1% 100,0%

Total 1998 3,7% 6,8% 12,4% 77,1% 100,0% 3,9% 7,5% 13,5% 75,1% 100,0%2000 6,6% 9,6% 13,5% 70,3% 100,0% 6,6% 8,9% 13,8% 70,8% 100,0%2003 4,6% 7,4% 9,5% 78,5% 100,0% 5,4% 8,4% 11,9% 74,3% 100,0%2005 4,3% 7,9% 9,0% 78,9% 100,0% 5,9% 9,8% 10,9% 73,4% 100,0%2006 4,0% 7,7% 9,3% 79,1% 100,0% 4,6% 7,3% 9,2% 78,9% 100,0%

Page 171: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

167

Taxa de investimentos (em relação ao VTI) e de taxa de investimentos em máquinas e equipamentos (em relação ao VTI) por faixa de tamanho - – total de atividades industriais

de sistemas produtivos – Base PIA Taxa de Investimento por tamanho Taxa de Investimento em máquinas por tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total Energia

1998 10,5% 7,9% 15,0% 17,1% 16,2% 5,8% 4,9% 10,8% 15,8% 14,4%2000 10,4% 11,8% 8,2% 9,1% 9,2% 6,6% 6,5% 4,6% 9,7% 9,4%2003 12,4% 6,7% 9,5% 19,5% 18,7% 6,8% 2,8% 3,5% 6,0% 5,9%2005 6,4% 13,8% 9,9% 12,7% 12,6% 3,8% 8,0% 5,7% 0,0% 0,4%2006 10,6% 18,4% 11,3% 18,0% 17,7% 7,2% 11,3% 6,4% 12,5% 12,2%

Urbano 1998 5,4% 3,0% 9,8% 13,2% 8,8% 3,5% 2,5% 4,8% 4,6% 4,0%2000 9,5% 9,1% 7,7% 8,3% 8,6% 6,0% 6,0% 4,5% 4,0% 5,0%2003 5,9% 9,4% 10,0% 9,9% 8,9% 3,2% 6,3% 5,2% 5,1% 4,9%2005 6,4% 6,6% 12,0% 11,3% 9,5% 3,3% 3,8% 6,7% 9,6% 6,5%2006 6,7% 8,0% 5,5% 7,2% 6,9% 3,0% 4,2% 4,9% 4,4% 4,1%

Transporte 1998 2,4% 48,9% 16,4% 17,5% 1,4% 39,7% 14,2% 14,9%2000 9,1% 28,6% 10,6% 11,0% 0,0% 11,9% 5,4% 5,5%2003 0,5% 1,3% 6,8% 6,2% 0,2% 0,5% 5,0% 4,5%2005 5,2% 5,4% 8,7% 8,0% 2,5% 3,8% 6,8% 6,0%2006 9,0% 2,7% 6,7% 7,3% 6,9% 7,5% 1,1% 4,0% 5,1% 4,7%

Agronegocio 1998 3,6% 8,2% 16,6% 5,5% 7,1% 3,6% 5,8% 11,3% 1,6% 3,3%2000 10,9% 11,3% 9,1% 12,0% 11,5% 7,1% 5,2% 5,0% 5,2% 5,3%2003 6,2% 10,2% 15,1% 9,8% 10,2% 3,7% 5,8% 6,8% 3,6% 4,0%2005 7,3% 8,8% 19,3% 11,2% 11,6% 4,3% 5,6% 8,6% 4,8% 5,1%2006 6,8% 22,1% 21,9% 15,6% 16,2% 4,3% 9,9% 11,3% 5,9% 6,6%

Insumos básicos 1998 9,0% 10,3% 14,7% 21,4% 18,0% 5,3% 7,0% 10,4% 12,6% 11,0%2000 15,1% 13,6% 13,8% 13,5% 13,7% 10,6% 7,8% 10,0% 9,4% 9,4%2003 8,3% 13,6% 16,9% 19,2% 17,4% 4,8% 7,5% 11,9% 11,5% 10,6%2005 9,7% 17,8% 13,1% 19,5% 18,0% 6,4% 8,8% 6,4% 10,9% 9,9%2006 10,3% 13,8% 16,3% 17,9% 16,8% 6,3% 6,5% 8,1% 9,0% 8,5%

Bens salários 1998 7,3% 9,8% 17,0% 14,0% 13,0% 4,7% 6,4% 10,9% 7,5% 7,5%2000 8,0% 10,6% 12,9% 10,3% 10,5% 4,9% 7,0% 8,2% 5,9% 6,3%2003 7,6% 8,5% 8,6% 9,9% 9,2% 4,8% 5,1% 5,2% 4,4% 4,7%2005 7,2% 9,7% 10,9% 9,7% 9,6% 4,6% 6,1% 6,4% 5,1% 5,3%2006 5,4% 11,0% 9,8% 8,6% 8,6% 3,7% 6,3% 6,3% 4,0% 4,6%

Mecânico 1998 4,6% 5,7% 18,0% 18,2% 15,9% 2,6% 4,0% 10,9% 10,9% 9,6%2000 8,5% 8,2% 20,2% 15,4% 14,6% 5,5% 5,0% 15,3% 7,7% 7,8%2003 9,8% 10,3% 7,5% 12,0% 11,3% 5,8% 7,0% 5,8% 8,5% 7,9%2005 7,4% 8,5% 11,2% 17,6% 15,4% 4,1% 4,7% 6,8% 9,3% 8,3%2006 5,4% 8,6% 9,3% 9,8% 9,3% 3,3% 4,9% 5,6% 6,2% 5,8%

Eletrônico 1998 3,0% 4,7% 5,6% 59,5% 46,2% 1,5% 1,4% 2,8% 29,9% 23,2%2000 2,1% 7,1% 12,4% 9,1% 9,1% 1,2% 4,0% 6,3% 5,6% 5,3%2003 2,0% 3,0% 6,1% 6,7% 6,0% 2,2% 3,0% 5,8% 5,3% 5,0%2005 5,4% 2,6% 9,7% 3,2% 4,1% 3,0% 1,7% 8,1% 1,9% 2,7%2006 6,2% 0,7% 5,3% 4,0% 4,0% 3,8% 0,8% 2,9% 1,5% 1,7%

Saúde 1998 3,1% 8,7% 11,4% 9,1% 9,0% 1,2% 3,5% 2,8% 2,6% 2,6%2000 4,7% 8,2% 6,2% 8,4% 7,9% 0,0% 3,5% 3,0% 4,0% 3,5%2003 6,8% 10,5% 5,7% 5,7% 6,1% 3,8% 4,4% 2,1% 2,7% 2,8%2005 7,6% 13,5% 9,0% 5,1% 6,5% 2,5% 4,9% 4,0% 1,7% 2,3%2006 9,4% 5,9% 8,9% 7,5% 7,7% 4,2% 1,9% 3,5% 2,2% 2,5%

Baseado na Ciência 1998 3,6% 24,5% 3,7% 5,0% 3,6% 3,1% 1,4% 1,5%2000 4,4% 6,5% 6,3% 6,3% 0,0% 2,5% 1,2% 1,3%2003 41,1% 0,1% 11,0% 2,5% 3,1% 0,4% 0,1% 3,6% 0,5% 0,6%2005 4,8% 6,4% 4,5% 4,5% 2,5% 3,8% 0,8% 0,9%2006 4,5% 9,6% 1,9% 2,5% 3,4% 0,9% 0,2% 0,3%

Indústrias Criativas 1998 4,7% 11,1% 6,1% 8,2% 7,8% 3,2% 7,6% 4,0% 2,7% 3,7%2000 7,2% 10,3% 11,4% 6,0% 8,0% 5,3% 7,5% 8,3% 2,3% 4,8%2003 5,8% 6,4% 11,5% 10,0% 9,1% 4,2% 3,1% 8,4% 3,3% 4,4%2005 5,5% 4,0% 5,8% 3,3% 4,2% 3,7% 2,6% 2,7% 2,5% 2,8%2006 5,7% 3,9% 6,6% 5,8% 5,6% 4,1% 2,8% 4,2% 3,7% 3,7%

Total 1998 6,6% 9,0% 14,8% 17,5% 15,2% 4,1% 5,9% 9,6% 10,1% 9,0%2000 9,8% 10,9% 12,7% 11,4% 11,4% 6,4% 6,6% 8,5% 7,5% 7,4%2003 7,9% 10,1% 11,9% 14,1% 13,0% 4,8% 5,8% 7,6% 6,8% 6,7%2005 7,7% 11,5% 11,9% 13,7% 12,9% 4,8% 6,3% 6,4% 5,7% 5,7%2006 7,1% 11,6% 12,4% 13,8% 13,0% 4,5% 6,1% 6,8% 7,6% 7,2%

Page 172: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

168

Exportações e Importações por empresa por faixa de tamanho – total de sistemas produtivos – Base de Pesquisas Integradas

Exportações por Empresa (US$ milhões) por faixa de tamanho

Importações por Empresa (US$ milhões) por faixa de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 2003

Energia 27 80 188 4.639 4.935 - 61 481 5.821 6.397Urbano - - - - 178 - 8 10 17 39Transporte 3 2 7 343 354 4 5 - 263 272Agronegocio 211 654 649 12.382 13.896 18 53 28 841 940Insumos basicos 448 1.546 2.258 14.169 18.422 784 1.229 1.401 7.167 10.582Bens salarios 796 - 1.288 10.390 14.159 418 724 687 2.952 4.781Mecanico 256 340 775 10.666 12.036 251 326 912 9.198 10.687Eletronico - 129 112 2.666 2.985 294 388 252 4.449 5.383TICs 0 7 0 6 14 3 9 7 140 159Saude 33 35 69 309 446 64 63 213 1.598 1.938Baseado na Ciencia 0 6 25 2.014 2.045 5 3 72 1.385 1.464Indústrias Criativas 5 30 85 133 252 52 62 160 384 658Total 1.779 2.828 5.456 57.718 69.722 1.891 2.931 4.224 34.215 43.300

2006 Energia 73 223 358 12.165 12.820 - - 470 13.843 14.704Urbano - - - - 432 8 25 - - 122Transporte 2 29 25 1.359 1.415 29 13 14 752 809Agronegocio 241 876 1.274 21.656 24.046 49 95 23 1.266 1.433Insumos basicos 758 2.190 3.503 31.292 37.743 1.549 1.870 1.624 13.847 18.889Bens salarios 1.075 - - 12.534 18.018 717 934 872 4.134 6.657Mecanico 385 901 1.163 19.922 22.370 473 908 745 12.019 14.147Eletronico 142 91 420 4.369 5.022 429 885 1.044 10.403 12.763TICs 1 0 0 7 8 5 7 18 182 213Saude 28 120 156 551 854 94 201 277 2.250 2.822Baseado na Ciencia 5 102 - 2.725 2.831 17 94 - 2.325 2.436Indústrias Criativas 24 22 74 122 242 88 110 272 551 1.022Total 2.734 4.553 6.973 106.701 125.801 3.459 5.143 5.361 61.573 76.015

Estrutura 2006 Energia 2,7% 4,9% 5,1% 11,4% 10,2% 0,0% 0,0% 8,8% 22,5% 19,3%Urbano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,3% 0,2% 0,5% 0,0% 0,0% 0,2%Transporte 0,1% 0,6% 0,4% 1,3% 1,1% 0,8% 0,3% 0,3% 1,2% 1,1%Agronegocio 8,8% 19,2% 18,3% 20,3% 19,1% 1,4% 1,8% 0,4% 2,1% 1,9%Insumos basicos 27,7% 48,1% 50,2% 29,3% 30,0% 44,8% 36,4% 30,3% 22,5% 24,8%Bens salarios 39,3% 0,0% 0,0% 11,7% 14,3% 20,7% 18,2% 16,3% 6,7% 8,8%Mecanico 14,1% 19,8% 16,7% 18,7% 17,8% 13,7% 17,7% 13,9% 19,5% 18,6%Eletronico 5,2% 2,0% 6,0% 4,1% 4,0% 12,4% 17,2% 19,5% 16,9% 16,8%TICs 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% 0,1% 0,3% 0,3% 0,3%Saude 1,0% 2,6% 2,2% 0,5% 0,7% 2,7% 3,9% 5,2% 3,7% 3,7%Baseado na Ciencia 0,2% 2,2% 0,0% 2,6% 2,3% 0,5% 1,8% 0,0% 3,8% 3,2%Indústrias Criativas 0,9% 0,5% 1,1% 0,1% 0,2% 2,5% 2,1% 5,1% 0,9% 1,3%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Var 2003-2006 Energia 172,9% 177,0% 90,6% 162,2% 159,8% #DIV/0! -100,0% -2,1% 137,8% 129,9%Urbano nd nd nd nd 142,7% nd 231,0% -100,0% -100,0% 213,4%Transporte -25,2% 1715,5% 243,7% 296,2% 299,1% 590,2% 145,3% nd 186,4% 197,0%Agronegocio 13,9% 34,0% 96,3% 74,9% 73,0% 176,9% 78,4% -17,4% 50,6% 52,5%Insumos basicos 69,2% 41,7% 55,1% 120,8% 104,9% 97,7% 52,1% 15,9% 93,2% 78,5%Bens salarios 35,2% nd -100,0% 20,6% 27,3% 71,5% 29,0% 26,9% 40,0% 39,2%Mecanico 50,2% 165,3% 50,0% 86,8% 85,8% 88,7% 179,0% -18,3% 30,7% 32,4%Eletronico nd -29,7% 274,3% 63,9% 68,2% 46,1% 128,0% 314,2% 133,8% 137,1%TICs 107,2% -94,4% 127,4% 11,7% -38,7% 109,5% -19,6% 160,7% 29,8% 33,9%Saude -16,0% 242,4% 126,8% 78,4% 91,7% 46,1% 216,9% 30,2% 40,8% 45,6%Baseado na Ciencia 10041,0% 1692,3% -100,0% 35,3% 38,5% 273,0% 2866,7% -100,0% 67,9% 66,4%Indústrias Criativas 418,2% -27,4% -12,4% -8,5% -4,3% 69,9% 78,8% 70,2% 43,4% 55,3%Total 53,7% 61,0% 27,8% 84,9% 80,4% 82,9% 75,4% 26,9% 80,0% 75,6%

Page 173: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

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169

Exportações e Importações por empresa por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Exportações por Empresa (US$ milhões) por faixa de tamanho

Importações por Empresa (US$ milhões) por faixa de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 1998

Energia - 63 115 1.028 1.233 - 106 134 5.397 5.701Urbano 14 17 109 58 199 7 18 20 28 74Transporte - 12 17 381 409 - 8 48 452 508Agronegocio 206 598 937 5.690 7.432 71 126 80 935 1.212Insumos basicos 333 1.180 1.849 11.114 14.476 546 1.192 1.311 5.815 8.864Bens salarios 623 1.260 1.272 5.274 8.429 621 945 1.000 4.104 6.670Mecanico 188 296 451 9.130 10.065 349 359 594 7.168 8.470Eletronico 9 35 147 808 999 145 226 347 3.634 4.351Saude 55 26 44 281 406 76 92 257 1.872 2.297Baseado na Ciencia 1 - 8 1.182 1.190 1 - 50 999 1.050Indústrias Criativas 11 31 60 189 290 123 203 285 823 1.435Total 1.439 3.519 5.008 35.135 45.129 1.939 3.275 4.127 31.226 40.632

2006 Energia 73 223 358 12.162 12.815 - - 470 13.843 14.704Urbano 45 63 98 201 407 6 23 12 26 66Transporte 0 25 21 1.304 1.350 27 10 14 752 803Agronegocio 241 876 1.274 21.656 24.046 49 95 23 1.266 1.433Insumos basicos 758 2.190 3.503 31.292 37.743 1.549 1.870 1.624 13.847 18.889Bens salarios 1.074 1.989 2.419 12.482 17.964 715 933 867 3.700 6.215Mecanico 385 901 1.163 19.922 22.370 473 908 745 12.019 14.147Eletronico 86 82 393 3.936 4.497 242 524 879 8.550 10.195Saude 28 120 156 551 854 94 201 277 2.250 2.822Baseado na Ciencia 5 102 - 2.725 2.831 17 94 - 2.325 2.436Indústrias Criativas 24 22 74 121 241 81 102 266 501 951Total 2.718 6.592 9.459 106.351 125.120 3.253 4.760 5.178 59.078 72.659

Variação 19998-2006 Energia nd 251,7% 211,8% 1083,4% 939,4% nd -100,0% 251,9% 156,5% 157,9%Urbano 210,9% 264,4% -9,7% 244,4% 104,8% -25,8% 27,4% -41,8% -10,2% -11,3%Transporte nd 116,7% 26,1% 242,2% 229,9% nd 30,4% -69,9% 66,2% 58,0%Agronegocio 17,1% 46,4% 35,9% 280,6% 223,6% -31,4% -24,9% -70,9% 35,4% 18,2%Insumos basicos 127,6% 85,6% 89,4% 181,5% 160,7% 183,9% 56,8% 23,8% 138,1% 113,1%Bens salarios 72,5% 57,8% 90,2% 136,7% 113,1% 15,3% -1,3% -13,3% -9,8% -6,8%Mecanico 104,6% 204,1% 157,9% 118,2% 122,3% 35,5% 153,0% 25,5% 67,7% 67,0%Eletronico 893,2% 131,4% 167,1% 387,0% 350,0% 67,1% 132,1% 153,4% 135,3% 134,3%Saude -48,8% 356,1% 253,0% 95,9% 110,3% 23,1% 119,1% 7,8% 20,2% 22,9%Baseado na Ciencia 402,3% nd -100,0% 130,6% 137,9% 2186,4% nd -100,0% 132,8% 132,1%Indústrias Criativas 115,7% -29,4% 24,5% -35,7% -16,9% -34,4% -49,8% -6,6% -39,1% -33,7%Total 88,9% 87,3% 88,9% 202,7% 177,2% 67,7% 45,3% 25,5% 89,2% 78,8%

% no total – 1998 Energia 0,0% 1,8% 2,3% 2,9% 2,7% 0,0% 3,3% 3,2% 17,3% 14,0%Urbano 1,0% 0,5% 2,2% 0,2% 0,4% 0,4% 0,5% 0,5% 0,1% 0,2%Transporte 0,0% 0,3% 0,3% 1,1% 0,9% 0,0% 0,2% 1,2% 1,4% 1,3%Agronegocio 14,3% 17,0% 18,7% 16,2% 16,5% 3,7% 3,9% 1,9% 3,0% 3,0%Insumos basicos 23,1% 33,5% 36,9% 31,6% 32,1% 28,1% 36,4% 31,8% 18,6% 21,8%Bens salarios 43,3% 35,8% 25,4% 15,0% 18,7% 32,0% 28,9% 24,2% 13,1% 16,4%Mecanico 13,1% 8,4% 9,0% 26,0% 22,3% 18,0% 11,0% 14,4% 23,0% 20,8%Eletronico 0,6% 1,0% 2,9% 2,3% 2,2% 7,5% 6,9% 8,4% 11,6% 10,7%Saude 3,8% 0,7% 0,9% 0,8% 0,9% 3,9% 2,8% 6,2% 6,0% 5,7%Baseado na Ciencia 0,1% 0,0% 0,2% 3,4% 2,6% 0,0% 0,0% 1,2% 3,2% 2,6%Indústrias Criativas 0,8% 0,9% 1,2% 0,5% 0,6% 6,4% 6,2% 6,9% 2,6% 3,5%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

% no total - 2006 Energia 2,7% 3,4% 3,8% 11,4% 10,2% 0,0% 0,0% 9,1% 23,4% 20,2%Urbano 1,7% 1,0% 1,0% 0,2% 0,3% 0,2% 0,5% 0,2% 0,0% 0,1%Transporte 0,0% 0,4% 0,2% 1,2% 1,1% 0,8% 0,2% 0,3% 1,3% 1,1%Agronegocio 8,9% 13,3% 13,5% 20,4% 19,2% 1,5% 2,0% 0,4% 2,1% 2,0%Insumos basicos 27,9% 33,2% 37,0% 29,4% 30,2% 47,6% 39,3% 31,4% 23,4% 26,0%Bens salarios 39,5% 30,2% 25,6% 11,7% 14,4% 22,0% 19,6% 16,7% 6,3% 8,6%Mecanico 14,1% 13,7% 12,3% 18,7% 17,9% 14,6% 19,1% 14,4% 20,3% 19,5%Eletronico 3,2% 1,2% 4,2% 3,7% 3,6% 7,4% 11,0% 17,0% 14,5% 14,0%Saúde 1,0% 1,8% 1,7% 0,5% 0,7% 2,9% 4,2% 5,4% 3,8% 3,9%Baseado na Ciencia 0,2% 1,5% 0,0% 2,6% 2,3% 0,5% 2,0% 0,0% 3,9% 3,4%Indústrias Criativas 0,9% 0,3% 0,8% 0,1% 0,2% 2,5% 2,1% 5,1% 0,8% 1,3%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Page 174: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

170

Taxa de exportações e taxa de importações por faixa de tamanho - – total de atividades

industriais de sistemas produtivos – Base PIA Taxa de exportações (em relação à receita líquida) por faixa

de tamanho Taxa de importações (em relação à receita líquida) por faixa

de tamanho

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total 1998

Energia 0,0% 3,4% 4,6% 5,1% 4,8% 0,0% 5,7% 5,4% 26,9% 22,3%Urbano 2,3% 3,3% 19,6% 6,6% 7,7% 1,2% 3,4% 3,6% 3,2% 2,9%Transporte 0,0% 14,7% 13,3% 34,8% 31,5% 0,0% 9,8% 38,4% 41,4% 39,2%Agronegocio 7,4% 10,6% 12,5% 18,6% 16,0% 2,6% 2,2% 1,1% 3,1% 2,6%Insumos basicos 4,6% 11,4% 15,2% 22,6% 18,3% 7,6% 11,6% 10,8% 11,8% 11,2%Bens salarios 4,8% 8,3% 9,2% 10,2% 9,0% 4,8% 6,2% 7,2% 7,9% 7,1%Mecanico 4,7% 6,8% 9,6% 21,2% 17,9% 8,7% 8,3% 12,7% 16,6% 15,1%Eletronico 0,9% 2,6% 9,2% 5,9% 5,6% 14,4% 16,9% 21,6% 26,4% 24,6%Saude 7,6% 3,1% 3,1% 3,9% 4,0% 10,6% 11,0% 18,1% 25,9% 22,5%Baseado na Ciencia 5,0% 0,0% 7,3% 80,1% 74,4% 3,8% 0,0% 47,8% 67,7% 65,6%Indústrias Criativas 0,6% 1,6% 2,3% 2,9% 2,3% 7,3% 10,4% 10,9% 12,6% 11,2%Total 4,5% 8,3% 10,6% 15,6% 13,0% 6,0% 7,8% 8,8% 13,8% 11,7%

2000 Energia 0,0% 4,1% 3,5% 6,7% 6,2% 7,0% 7,1% 21,2% 27,8% 25,5%Urbano 5,0% 5,9% 14,6% 7,4% 8,3% 1,7% 3,2% 2,9% 6,2% 3,6%Transporte 9,3% 1,1% 0,0% 39,0% 37,3% 8,8% 18,0% 0,0% 33,0% 32,0%Agronegocio 12,7% 7,9% 15,1% 24,5% 20,6% 1,5% 2,3% 1,2% 2,4% 2,1%Insumos basicos 5,7% 10,7% 19,0% 24,2% 20,0% 9,4% 14,8% 11,4% 10,9% 11,3%Bens salarios 6,8% 9,3% 12,7% 13,7% 11,8% 4,6% 7,0% 7,7% 6,8% 6,7%Mecanico 5,0% 7,2% 9,8% 21,7% 18,6% 9,2% 9,7% 12,5% 17,0% 15,6%Eletronico 1,0% 7,1% 13,3% 17,3% 15,4% 20,2% 31,5% 36,2% 35,7% 34,9%Saude 3,8% 5,4% 4,6% 4,4% 4,5% 12,0% 12,1% 14,0% 29,4% 25,1%Baseado na Ciencia 0,0% 0,0% 5,8% 94,7% 90,1% 0,0% 0,0% 45,9% 50,4% 50,0%Indústrias Criativas 0,5% 3,5% 2,3% 3,9% 2,9% 5,0% 9,1% 11,3% 16,4% 12,3%Total 5,8% 8,6% 13,4% 19,0% 15,9% 6,8% 10,0% 11,3% 15,3% 13,4%

2005 Energia 4,0% 4,5% 12,0% 15,9% 15,0% 0,0% 0,0% 8,1% 20,5% 19,0%Urbano 7,5% 10,4% 18,1% 24,1% 16,1% 0,4% 1,7% 2,4% 3,7% 2,3%Transporte 0,0% 16,8% 12,7% 65,8% 57,5% 0,0% 23,9% 17,9% 39,5% 36,4%Agronegocio 8,3% 17,8% 13,5% 37,1% 31,5% 0,5% 1,0% 0,3% 1,9% 1,6%Insumos basicos 6,8% 13,1% 18,7% 29,0% 23,9% 11,3% 10,7% 10,6% 12,7% 12,1%Bens salarios 8,7% 9,9% 14,0% 19,6% 15,8% 3,6% 4,5% 5,6% 4,5% 4,6%Mecanico 6,4% 9,7% 14,7% 27,4% 23,7% 8,0% 11,7% 8,8% 14,7% 13,6%Eletronico 12,9% 4,4% 11,1% 20,4% 18,2% 20,5% 25,4% 22,8% 38,2% 34,9%Saude 5,8% 8,3% 7,1% 5,2% 5,7% 12,2% 17,9% 13,9% 24,1% 21,3%Baseado na Ciencia 116,3% 36,7% 0,0% 81,5% 79,9% 9,5% 76,2% 0,0% 53,1% 53,7%Indústrias Criativas 1,0% 1,7% 5,5% 1,8% 2,4% 4,0% 4,7% 15,6% 10,6% 9,6%Total 7,5% 11,3% 14,8% 25,7% 21,6% 6,8% 7,5% 8,4% 13,4% 11,8%

2006 Energia 4,3% 6,4% 10,4% 18,8% 17,4% 0,0% 0,0% 13,6% 21,4% 20,0%Urbano 5,4% 8,8% 17,0% 15,8% 12,0% 0,7% 3,2% 2,0% 2,0% 1,9%Transporte 0,0% 24,4% 11,6% 60,9% 54,6% 51,9% 9,8% 8,0% 35,1% 32,4%Agronegocio 7,9% 13,7% 15,0% 34,7% 29,9% 1,6% 1,5% 0,3% 2,0% 1,8%Insumos basicos 5,7% 12,2% 17,2% 30,0% 24,2% 11,6% 10,4% 8,0% 13,3% 12,1%Bens salarios 6,1% 10,3% 13,5% 16,4% 13,7% 4,1% 4,8% 4,8% 4,9% 4,8%Mecanico 5,4% 10,1% 14,2% 24,0% 20,9% 6,7% 10,1% 9,1% 14,5% 13,2%Eletronico 7,3% 3,8% 15,3% 17,4% 15,7% 20,4% 24,1% 34,3% 37,8% 35,7%Saude 3,6% 9,6% 8,2% 5,8% 6,4% 12,1% 16,2% 14,5% 23,8% 21,1%Baseado na Ciencia 9,3% 0,0% 0,0% 77,5% 73,7% 32,3% 0,0% 0,0% 66,2% 63,4%Indústrias Criativas 1,2% 1,2% 4,2% 2,3% 2,2% 4,1% 5,8% 15,0% 9,6% 8,8%Total 5,7% 10,6% 14,4% 24,5% 20,5% 6,8% 7,7% 7,9% 13,6% 11,9%

Variação% entre 1998 e 2006 Energia nd 91,0% 123,3% 266,6% 261,4% nd -100,0% 152,0% -20,5% -10,3%Urbano 132,5% 165,5% -13,6% 141,7% 56,1% -44,5% -7,1% -44,3% -37,0% -32,4%Transporte nd 66,5% -12,5% 74,9% 73,0% nd 0,2% -79,1% -15,1% -17,1%Agronegocio 7,5% 29,3% 20,5% 86,7% 87,6% -37,1% -33,7% -74,2% -33,6% -31,5%Insumos basicos 22,9% 6,4% 13,0% 32,9% 31,8% 53,3% -10,1% -26,2% 12,4% 7,7%Bens salarios 27,2% 24,7% 47,4% 61,3% 53,0% -15,0% -22,0% -32,8% -38,6% -33,1%Mecanico 16,1% 46,9% 46,8% 13,4% 16,4% -23,1% 22,2% -28,6% -12,9% -12,6%Eletronico 743,8% 41,8% 67,0% 196,0% 178,9% 41,9% 42,3% 58,4% 43,0% 45,2%Saude -52,5% 206,5% 162,1% 49,8% 60,3% 14,2% 47,3% -20,0% -8,1% -6,4%Baseado na Ciencia 88,3% nd! -100,0% -3,2% -0,9% 757,1% nd -100,0% -2,3% -3,3%Indústrias Criativas 82,7% -22,1% 83,8% -19,7% -1,3% -44,4% -44,6% 37,7% -23,9% -21,3%Total 27,4% 27,1% 35,4% 57,2% 57,7% 13,1% -1,4% -10,0% -1,8% 1,7%

Page 175: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

171

Saldo comercial por faixa de tamanho e por faixa de faturamento- – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Saldo comercial (em US$ milhões) por faixa de tamanho Saldo comercial (em US$ milhões) por faixa de faturamento 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

1998 Energia - (43) (19) (4.369) (4.468) (0) (41) (35) (4.392) (4.468)Urbano 7 (1) 89 30 125 7 50 62 6 125Transporte - 4 (31) (71) (99) - 0 (6) (93) (99)Agronegocio 134 472 858 4.756 6.220 1 83 731 5.405 6.220Insumos basicos (212) (12) 538 5.299 5.612 6 49 229 5.328 5.612Bens salarios 2 315 272 1.170 1.759 13 554 221 970 1.759Mecanico (161) (63) (143) 1.962 1.595 (5) (53) (140) 1.793 1.595Eletronico (136) (190) (200) (2.826) (3.352) (3) (53) (407) (2.890) (3.352)Saude (21) (65) (213) (1.591) (1.891) (1) (14) (141) (1.735) (1.891)Baseado na Ciencia 0 - (43) 183 140 (0) 0 (16) 156 140Indústrias Criativas (112) (173) (225) (634) (1.144) (2) (111) (269) (763) (1.144)Total (500) 244 882 3.909 4.497 17 464 232 3.785 4.497

2000 Energia (80) (55) (368) (5.907) (6.376) 0 (12) (109) (6.255) (6.376)Urbano 13 10 49 6 79 3 31 68 (23) 79Transporte 0 (4) - 45 41 - (0) (4) 45 41Agronegocio 212 256 723 5.689 6.880 1 39 373 6.468 6.880Insumos basicos (258) (428) 938 6.614 6.866 8 88 144 6.626 6.866Bens salarios 238 297 574 2.799 3.907 17 535 894 2.461 3.907Mecanico (142) (90) (90) 1.714 1.392 1 (14) (134) 1.539 1.392Eletronico (118) (381) (598) (2.640) (3.737) (7) (38) (237) (3.456) (3.737)Saude (46) (44) (84) (1.478) (1.652) 1 (6) (89) (1.558) (1.652)Baseado na Ciencia - 1 (60) 1.292 1.234 (0) 1 (7) 1.239 1.234Indústrias Criativas (69) (90) (221) (566) (946) (2) (63) (149) (732) (946)Total (250) (528) 863 7.568 7.687 22 561 749 6.355 7.687

2005 Energia 54 128 99 (2.377) (2.406) 0 (3) 23 (2.426) (2.406)Urbano 42 53 94 191 381 1 53 121 206 381Transporte - (9) (10) 436 417 - - (21) 437 417Agronegocio 207 1.196 870 17.486 19.759 0 43 394 19.322 19.759Insumos basicos (499) 385 1.347 14.423 15.656 (0) 45 581 15.031 15.656Bens salarios 747 886 1.246 9.288 12.166 17 622 1.948 9.579 12.166Mecanico (91) (143) 398 8.863 9.026 0 60 171 8.794 9.026Eletronico (106) (266) (271) (3.261) (3.904) (1) (11) (131) (3.761) (3.904)Saude (48) (81) (115) (1.510) (1.753) (0) 3 (41) (1.715) (1.753)Baseado na Ciencia 34 (69) - 1.142 1.107 (0) 36 (17) 1.088 1.107Indústrias Criativas (53) (41) (201) (376) (671) (0) (20) (74) (577) (671)Total 287 2.038 3.459 44.305 49.778 18 829 2.954 45.978 49.778

2006 Energia 73 223 (112) (1.681) (1.888) - (6) (2) (1.880) (1.888)Urbano 39 40 86 176 342 1 40 161 140 342Transporte (27) 15 7 552 547 - - (26) 573 547Agronegocio 192 781 1.250 20.390 22.614 5 46 416 22.147 22.614Insumos basicos (791) 320 1.880 17.445 18.854 (0) 87 416 18.351 18.854Bens salarios 359 1.056 1.553 8.782 11.750 17 627 1.793 9.312 11.750Mecanico (89) (7) 417 7.902 8.223 6 32 141 8.045 8.223Eletronico (156) (442) (486) (4.614) (5.698) (1) (10) (269) (5.419) (5.698)Saude (66) (81) (121) (1.700) (1.968) 0 1 (51) (1.918) (1.968)Baseado na Ciencia (12) 7 - 400 395 - (13) 72 336 395Indústrias Criativas (57) (81) (192) (380) (709) (2) (38) (123) (546) (709)Total (535) 1.832 4.282 47.273 52.461 26 767 2.527 49.141 52.461

Variação% entre 1998 e 2006 Energia nd -614,9% 495,9% -61,5% -57,7% -100,0% -85,9% -93,6% -57,2% -57,7%Urbano 464,6% -7542,8% -2,4% 485,4% 173,4% -83,6% -19,7% 157,7% 2295,5% 173,4%Transporte nd 290,9% -120,7% -875,3% -653,5% nd -100,0% 322,7% -717,7% -653,5%Agronegocio 42,9% 65,5% 45,8% 328,7% 263,6% 385,3% -44,0% -43,1% 309,7% 263,6%Insumos basicos 272,3% -2688,7% 249,5% 229,2% 235,9% -106,6% 78,6% 81,3% 244,4% 235,9%Bens salarios 15713,7% 235,1% 470,7% 650,7% 567,8% 31,4% 13,1% 709,5% 859,6% 567,8%Mecanico -45,0% -88,3% -391,0% 302,7% 415,7% -225,3% -160,2% -200,5% 348,8% 415,7%Eletronico 14,3% 132,2% 143,3% 63,3% 70,0% -75,3% -81,4% -33,9% 87,5% 70,0%Saude 206,4% 24,3% -43,1% 6,8% 4,1% -142,4% -108,9% -63,5% 10,5% 4,1%Baseado na Ciencia -5191,4% nd -100,0% 118,6% 181,2% -100,0% -5283,4% -551,3% 115,0% 181,2%Indústrias Criativas -49,0% -53,4% -14,9% -40,1% -38,0% -3,6% -65,7% -54,1% -28,4% -38,0%Total 6,9% 652,0% 385,6% 1109,3% 1066,5% 59,0% 65,3% 990,1% 1198,3% 1066,5%

Page 176: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

172

Exportações e importações por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de

sistemas produtivos – Base PIA Exportações por firma por tamanho (US$) Importações por firma por tamanho (US$)

1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total Energia

1998 - 441.277 1.329.065 16.701.993 1.996.652 - 742.651 1.547.438 87.706.325 9.232.1282000 - 434.571 919.286 35.940.821 3.225.018 238.417 757.422 5.629.405 149.165.614 13.231.2272003 81.594 510.911 2.396.079 72.532.508 8.130.499 - 386.860 6.127.461 91.077.033 10.551.4612005 159.630 853.035 4.040.848 109.379.719 13.774.726 - - 2.704.794 140.614.939 17.538.7772006 198.736 1.295.965 4.782.691 158.653.536 18.611.432 - - 6.284.448 180.576.921 21.353.881

Urbano 1998 32.310 204.265 2.741.675 3.028.004 336.622 16.718 210.659 508.653 1.472.419 125.0672000 48.387 245.402 1.733.788 2.344.275 253.990 16.566 132.531 346.435 1.941.130 110.9242003 48.307 158.880 1.824.025 3.766.434 267.446 4.300 79.768 214.829 834.734 49.5522005 71.750 667.195 3.324.545 10.224.963 575.507 4.021 107.380 439.154 1.581.428 80.6592006 72.901 578.594 2.759.430 7.429.374 517.040 9.006 208.656 330.078 941.997 83.191

Transporte 1998 - 5.779.620 5.532.407 97.132.405 27.732.017 - 3.866.144 15.989.684 115.292.575 34.430.8572000 342.555 64.164 - 72.701.078 20.887.942 325.552 1.090.845 - 61.453.205 17.962.7432003 236.645 88.572 - 139.555.567 22.457.754 649.826 1.367.178 - 113.500.435 18.733.0962005 - 11.659.296 4.761.482 358.848.438 66.052.613 - 16.562.795 6.689.937 215.467.108 41.836.3142006 2.640 6.227.112 4.163.224 259.191.231 62.383.326 3.532.763 2.507.590 2.871.169 149.414.591 37.102.610

Agronegocio 1998 365.812 1.672.753 4.147.205 28.893.878 5.534.983 126.782 352.850 352.902 4.745.681 902.5632000 408.958 988.764 3.846.339 31.846.914 5.686.662 47.749 283.307 299.702 3.077.862 592.7672003 282.999 1.820.002 3.465.239 50.398.040 9.028.656 23.615 147.921 150.152 3.421.493 610.4192005 258.664 3.682.660 4.755.459 64.793.162 12.462.775 16.301 204.573 121.178 3.341.906 633.3752006 264.434 2.521.115 6.922.255 72.180.700 13.802.110 53.639 272.737 126.239 4.218.836 822.281

Insumos básicos 1998 106.617 1.481.795 6.099.472 49.896.850 3.255.817 174.632 1.497.336 4.325.516 26.106.025 1.993.5922000 109.883 1.284.913 7.092.962 50.204.449 3.102.219 179.994 1.781.072 4.253.860 22.501.845 1.757.4512003 110.633 1.760.214 6.986.184 59.926.750 3.356.520 193.474 1.399.766 4.335.671 30.313.494 1.928.0882005 174.952 2.162.420 9.491.634 101.289.558 5.408.528 290.806 1.757.660 5.404.297 44.362.047 2.729.1122006 169.849 2.155.694 10.561.231 118.910.763 6.213.731 347.075 1.840.418 4.894.813 52.618.478 3.109.776

Bens salários 1998 76.946 612.245 1.763.105 10.031.006 739.416 76.666 459.088 1.386.057 7.806.003 585.0782000 69.492 516.359 1.987.831 10.569.115 630.688 47.055 388.348 1.204.825 5.235.120 354.9352003 73.693 684.510 1.635.554 17.113.348 954.874 38.656 293.438 868.705 4.664.314 314.6802005 110.553 646.404 2.764.812 21.508.219 1.117.172 45.370 294.925 1.114.160 5.000.730 321.5812006 87.609 740.215 3.135.107 21.549.100 1.102.288 58.352 347.112 1.123.124 6.387.502 381.330

Mecânico 1998 111.910 592.815 2.487.002 50.144.380 3.958.305 208.041 718.367 3.277.624 39.367.990 3.331.1952000 87.463 479.534 1.580.821 40.515.647 3.034.457 161.513 644.296 2.022.042 31.781.538 2.549.0092003 106.811 540.393 3.317.094 42.274.194 3.427.166 104.647 518.027 3.904.770 36.457.308 3.042.9222005 143.860 1.011.484 3.714.101 79.077.745 5.614.840 179.055 1.221.493 2.227.013 42.534.375 3.228.2382006 134.826 1.197.585 4.216.015 78.518.942 5.410.870 165.945 1.207.366 2.703.618 47.372.899 3.421.822

Eletrônico 1998 30.112 324.203 2.896.549 13.764.942 1.971.494 501.907 2.071.999 6.826.869 61.897.777 8.584.8942000 21.029 895.331 5.600.811 42.326.523 5.466.332 418.584 3.994.840 15.255.459 87.098.532 12.370.3482003 134.763 1.210.063 1.943.479 47.432.656 4.830.693 507.566 2.813.318 3.564.257 77.252.374 8.230.5472005 485.404 513.532 4.631.856 69.192.489 7.225.781 771.929 2.985.847 9.475.735 129.373.729 13.874.5832006 224.725 604.594 7.073.671 71.573.502 7.142.769 630.087 3.875.579 15.815.030 155.483.360 16.193.063

Saúde 1998 214.462 293.342 903.908 6.156.193 925.286 298.472 1.025.952 5.253.674 41.005.105 5.232.2442000 79.690 436.318 807.468 4.919.821 800.162 253.173 973.144 2.448.602 32.784.750 4.480.8612003 124.521 357.730 1.218.559 6.538.504 950.099 239.390 649.443 3.767.881 33.854.934 4.131.4522005 144.010 760.680 1.840.173 8.847.042 1.299.217 306.197 1.640.577 3.603.797 41.121.997 4.826.0222006 100.971 1.144.092 2.568.905 10.811.683 1.730.525 337.587 1.922.490 4.560.413 44.187.438 5.716.035

Baseado na Ciência 1998 98.624 - 2.565.082 590.789.144 73.679.794 74.775 - 16.808.959 499.339.415 64.988.2062000 - 930.681 2.427.991 779.512.313 124.785.891 - 407.157 19.218.626 414.950.313 69.287.3292003 3.307 1.889.591 6.226.243 503.516.439 78.641.889 310.327 1.059.463 18.004.358 346.144.894 56.324.2422005 1.910.399 8.752.484 629.163.098 106.103.307 156.195 18.190.210 409.588.873 71.274.5302006 190.865 11.259.968 - 544.902.518 66.805.061 658.712 10.450.105 - 464.941.809 57.489.625

Indústrias Criativas 1998 16.965 171.840 674.765 2.851.205 296.181 190.502 1.144.067 3.218.424 12.414.497 1.463.8212000 11.257 309.460 529.307 3.454.204 276.106 103.603 799.165 2.581.998 14.471.658 1.147.1552003 6.573 191.393 1.092.995 2.962.955 262.314 69.875 389.226 2.047.727 8.410.727 670.8952005 22.186 151.724 1.534.730 1.907.255 209.814 87.677 427.205 4.337.705 11.519.054 835.1102006 29.324 128.090 1.248.316 2.770.122 223.365 100.218 606.619 4.462.953 11.432.348 880.387

Total 1998 93.217 814.686 2.858.178 25.370.505 1.971.030 125.600 758.298 2.355.038 22.547.915 1.774.6072000 85.153 680.062 3.033.519 28.423.256 1.867.594 98.433 791.238 2.556.852 23.002.173 1.580.6762003 91.831 914.548 2.991.472 36.698.569 2.432.509 88.308 566.846 2.254.131 21.403.194 1.483.2052005 137.928 1.189.664 4.350.723 58.208.232 3.629.227 124.699 790.261 2.474.822 30.336.684 1.981.0422006 118.329 1.197.351 5.095.107 64.080.381 3.911.073 141.608 864.655 2.788.977 35.596.752 2.271.226

Page 177: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

173

Distribuição de exportações e importações por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Exportações (US$) Importações (US$) 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

Energia 1998 0,0% 5,1% 9,3% 83,4% 100,0% 0,0% 1,9% 2,3% 94,7% 100,0%2000 0,0% 3,6% 3,5% 91,2% 100,0% 1,0% 1,5% 5,2% 92,3% 100,0%2003 0,5% 1,6% 3,8% 94,1% 100,0% 0,0% 1,0% 7,5% 91,0% 100,0%2005 0,6% 1,5% 3,4% 94,5% 100,0% 0,0% 0,0% 1,8% 95,4% 100,0%2006 0,6% 1,7% 2,8% 94,9% 100,0% 0,0% 0,0% 3,2% 94,1% 100,0%

Urbano 1998 7,3% 8,7% 54,7% 29,4% 100,0% 10,1% 24,1% 27,3% 38,4% 100,0%2000 14,2% 15,6% 44,2% 26,0% 100,0% 11,1% 19,3% 20,2% 49,4% 100,0%2003 14,2% 7,8% 38,0% 40,0% 100,0% 6,8% 21,2% 24,2% 47,9% 100,0%2005 10,0% 14,4% 24,5% 51,1% 100,0% 4,0% 16,5% 23,0% 56,4% 100,0%2006 11,0% 15,5% 24,1% 49,4% 100,0% 8,5% 34,7% 17,9% 38,9% 100,0%

Transporte 1998 0,0% 2,8% 4,1% 93,1% 100,0% 0,0% 1,5% 9,5% 89,0% 100,0%2000 0,5% 0,1% 0,0% 99,4% 100,0% 0,5% 1,7% 0,0% 97,7% 100,0%2003 0,4% 0,1% 0,0% 99,5% 100,0% 1,4% 1,6% 0,0% 97,0% 100,0%2005 0,0% 2,0% 2,1% 95,9% 100,0% 0,0% 4,4% 4,6% 91,0% 100,0%2006 0,0% 1,9% 1,6% 96,6% 100,0% 3,3% 1,3% 1,8% 93,6% 100,0%

Agronegocio 1998 2,8% 8,1% 12,6% 76,6% 100,0% 5,9% 10,4% 6,6% 77,1% 100,0%2000 3,1% 4,7% 10,2% 82,0% 100,0% 3,5% 12,9% 7,6% 76,0% 100,0%2003 1,5% 4,7% 4,7% 89,1% 100,0% 1,9% 5,7% 3,0% 89,5% 100,0%2005 1,1% 6,1% 4,3% 88,6% 100,0% 1,3% 6,6% 2,2% 89,9% 100,0%2006 1,0% 3,6% 5,3% 90,1% 100,0% 3,4% 6,6% 1,6% 88,4% 100,0%

Insumos básicos 1998 2,3% 8,1% 12,8% 76,8% 100,0% 6,2% 13,4% 14,8% 65,6% 100,0%2000 2,5% 7,0% 14,8% 75,7% 100,0% 7,4% 17,1% 15,7% 59,9% 100,0%2003 2,4% 8,4% 12,3% 76,9% 100,0% 7,4% 11,6% 13,2% 67,7% 100,0%2005 2,4% 6,5% 9,9% 81,2% 100,0% 7,9% 10,5% 11,2% 70,5% 100,0%2006 2,0% 5,8% 9,3% 82,9% 100,0% 8,2% 9,9% 8,6% 73,3% 100,0%

Bens salários 1998 7,4% 15,0% 15,1% 62,6% 100,0% 9,3% 14,2% 15,0% 61,5% 100,0%2000 8,2% 13,4% 16,3% 62,1% 100,0% 9,9% 17,9% 17,6% 54,6% 100,0%2003 5,7% 12,1% 9,2% 73,0% 100,0% 9,1% 15,7% 14,9% 60,4% 100,0%2005 7,4% 9,5% 12,2% 70,8% 100,0% 10,6% 15,1% 17,1% 57,2% 100,0%2006 6,0% 11,1% 13,5% 69,5% 100,0% 11,5% 15,0% 13,9% 59,5% 100,0%

Mecânico 1998 1,9% 2,9% 4,5% 90,7% 100,0% 4,1% 4,2% 7,0% 84,6% 100,0%2000 1,9% 3,0% 3,7% 91,4% 100,0% 4,2% 4,8% 5,6% 85,3% 100,0%2003 2,1% 2,8% 6,4% 88,6% 100,0% 2,3% 3,0% 8,5% 86,1% 100,0%2005 1,8% 3,3% 4,7% 90,3% 100,0% 3,8% 6,8% 4,9% 84,5% 100,0%2006 1,7% 4,0% 5,2% 89,1% 100,0% 3,3% 6,4% 5,3% 85,0% 100,0%

Eletrônico 1998 0,9% 3,5% 14,7% 80,9% 100,0% 3,3% 5,2% 8,0% 83,5% 100,0%2000 0,2% 3,7% 11,7% 84,3% 100,0% 1,9% 7,3% 14,1% 76,7% 100,0%2003 1,8% 4,1% 3,8% 90,3% 100,0% 4,0% 5,6% 4,1% 86,3% 100,0%2005 4,2% 1,3% 6,1% 88,4% 100,0% 3,5% 4,0% 6,5% 86,1% 100,0%2006 1,9% 1,8% 8,7% 87,5% 100,0% 2,4% 5,1% 8,6% 83,9% 100,0%

Saúde 1998 13,5% 6,5% 10,9% 69,2% 100,0% 3,3% 4,0% 11,2% 81,5% 100,0%2000 5,8% 9,9% 11,6% 72,7% 100,0% 3,3% 4,0% 6,3% 86,5% 100,0%2003 7,5% 7,8% 15,5% 69,2% 100,0% 3,3% 3,3% 11,0% 82,4% 100,0%2005 6,5% 10,9% 18,5% 64,1% 100,0% 3,7% 6,3% 9,8% 80,2% 100,0%2006 3,3% 14,0% 18,3% 64,4% 100,0% 3,3% 7,1% 9,8% 79,7% 100,0%

Baseado na Ciência 1998 0,1% 0,0% 0,6% 99,3% 100,0% 0,1% 0,0% 4,8% 95,1% 100,0%2000 0,0% 0,1% 0,3% 99,6% 100,0% 0,0% 0,1% 4,4% 95,5% 100,0%2003 0,0% 0,3% 1,2% 98,5% 100,0% 0,3% 0,2% 4,9% 94,5% 100,0%2005 1,1% 1,9% 0,0% 97,0% 100,0% 0,1% 5,8% 0,0% 94,0% 100,0%2006 0,2% 3,6% 0,0% 96,2% 100,0% 0,7% 3,9% 0,0% 95,4% 100,0%

Indústrias Criativas 1998 3,8% 10,5% 20,6% 65,1% 100,0% 8,6% 14,2% 19,9% 57,3% 100,0%2000 2,8% 19,0% 19,0% 59,2% 100,0% 6,2% 11,8% 22,3% 59,7% 100,0%2003 1,8% 11,8% 33,6% 52,8% 100,0% 7,4% 9,4% 24,6% 58,6% 100,0%2005 8,0% 10,0% 48,8% 33,1% 100,0% 8,0% 7,1% 34,7% 50,3% 100,0%2006 9,8% 8,9% 30,9% 50,4% 100,0% 8,5% 10,8% 28,0% 52,7% 100,0%

Total 1998 3,2% 7,8% 11,1% 77,9% 100,0% 4,8% 8,1% 10,2% 76,9% 100,0%2000 3,2% 6,4% 11,0% 79,3% 100,0% 4,4% 8,9% 10,9% 75,8% 100,0%2003 2,7% 6,5% 8,0% 82,9% 100,0% 4,2% 6,6% 9,8% 79,3% 100,0%2005 2,7% 5,5% 7,3% 84,4% 100,0% 4,5% 6,7% 7,6% 80,6% 100,0%2006 2,2% 5,3% 7,6% 85,0% 100,0% 4,5% 6,6% 7,1% 81,3% 100,0%

Page 178: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

174

Taxa de exportações (em relação à receita) e de importações (em relação à receita) por faixa de tamanho - – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Exportações/ receita por faixa de tamanho (US$) Importações/ receita por faixa de tamanho (US$) 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

Energia 1998 0,0% 2,9% 4,0% 4,4% 4,2% 0,0% 4,9% 4,7% 23,1% 19,2%2000 0,0% 2,2% 1,9% 3,7% 3,4% 3,8% 3,9% 11,6% 15,2% 13,9%2003 1,0% 1,7% 2,9% 5,1% 4,7% 0,0% 1,3% 7,4% 6,4% 6,1%2005 1,6% 1,9% 4,9% 6,6% 6,1% 0,0% 0,0% 3,3% 8,4% 7,8%2006 2,0% 3,0% 4,8% 8,6% 8,0% 0,0% 0,0% 6,3% 9,8% 9,2%

Urbano 1998 2,0% 2,9% 16,9% 5,6% 6,6% 1,0% 3,0% 3,1% 2,7% 2,5%2000 2,7% 3,2% 8,0% 4,1% 4,5% 0,9% 1,7% 1,6% 3,4% 2,0%2003 2,4% 1,8% 7,7% 5,2% 4,4% 0,2% 0,9% 0,9% 1,2% 0,8%2005 3,1% 4,3% 7,4% 9,9% 6,6% 0,2% 0,7% 1,0% 1,5% 0,9%2006 2,5% 4,1% 7,8% 7,3% 5,5% 0,3% 1,5% 0,9% 0,9% 0,9%

Transporte 1998 12,6% 11,4% 30,0% 27,1% 8,5% 33,1% 35,6% 33,7%2000 5,1% 0,6% 21,3% 20,4% 4,8% 9,9% 18,0% 17,5%2003 2,0% 0,4% 17,7% 16,5% 5,4% 5,8% 14,4% 13,7%2005 6,9% 5,2% 27,0% 23,6% 9,8% 7,3% 16,2% 15,0%2006 0,0% 11,2% 5,3% 28,0% 25,1% 23,8% 4,5% 3,7% 16,1% 14,9%

Agronegocio 1998 6,4% 9,1% 10,7% 16,0% 13,7% 2,2% 1,9% 0,9% 2,6% 2,2%2000 6,9% 4,3% 8,2% 13,4% 11,2% 0,8% 1,2% 0,6% 1,3% 1,2%2003 3,6% 4,7% 4,9% 12,5% 10,5% 0,3% 0,4% 0,2% 0,8% 0,7%2005 3,4% 7,3% 5,5% 15,2% 12,9% 0,2% 0,4% 0,1% 0,8% 0,7%2006 3,6% 6,3% 6,9% 16,0% 13,8% 0,7% 0,7% 0,1% 0,9% 0,8%

Insumos básicos 1998 4,0% 9,8% 13,1% 19,4% 15,8% 6,5% 9,9% 9,3% 10,2% 9,7%2000 3,1% 5,8% 10,4% 13,2% 10,9% 5,1% 8,1% 6,2% 5,9% 6,2%2003 2,1% 4,8% 6,0% 9,0% 7,4% 3,6% 3,8% 3,8% 4,5% 4,2%2005 2,8% 5,4% 7,7% 11,9% 9,8% 4,6% 4,4% 4,4% 5,2% 5,0%2006 2,6% 5,6% 7,9% 13,8% 11,1% 5,3% 4,8% 3,7% 6,1% 5,6%

Bens salários 1998 4,2% 7,1% 7,9% 8,8% 7,7% 4,1% 5,3% 6,2% 6,8% 6,1%2000 3,7% 5,1% 7,0% 7,5% 6,5% 2,5% 3,8% 4,2% 3,7% 3,6%2003 2,7% 4,4% 4,4% 7,6% 6,0% 1,4% 1,9% 2,3% 2,1% 2,0%2005 3,6% 4,1% 5,7% 8,0% 6,5% 1,5% 1,9% 2,3% 1,9% 1,9%2006 2,8% 4,7% 6,2% 7,6% 6,3% 1,9% 2,2% 2,2% 2,2% 2,2%

Mecânico 1998 4,0% 5,9% 8,3% 18,2% 15,4% 7,5% 7,1% 10,9% 14,3% 13,0%2000 2,7% 3,9% 5,4% 11,9% 10,1% 5,1% 5,3% 6,8% 9,3% 8,5%2003 2,2% 3,0% 6,0% 8,7% 7,6% 2,2% 2,9% 7,1% 7,5% 6,8%2005 2,6% 4,0% 6,0% 11,3% 9,7% 3,3% 4,8% 3,6% 6,1% 5,6%2006 2,5% 4,6% 6,5% 11,0% 9,6% 3,1% 4,7% 4,2% 6,7% 6,1%

Eletrônico 1998 0,7% 2,3% 7,9% 5,1% 4,9% 12,4% 14,6% 18,6% 22,7% 21,2%2000 0,6% 3,9% 7,3% 9,5% 8,4% 11,0% 17,2% 19,8% 19,5% 19,1%2003 1,8% 4,4% 3,4% 7,9% 6,9% 6,9% 10,2% 6,3% 12,8% 11,8%2005 5,3% 1,8% 4,6% 8,4% 7,5% 8,4% 10,4% 9,4% 15,7% 14,3%2006 3,3% 1,7% 7,0% 8,0% 7,2% 9,4% 11,1% 15,8% 17,4% 16,4%

Saúde 1998 6,6% 2,7% 2,7% 3,4% 3,4% 9,1% 9,5% 15,6% 22,3% 19,4%2000 2,1% 3,0% 2,5% 2,4% 2,4% 6,5% 6,6% 7,6% 16,1% 13,7%2003 2,6% 2,2% 2,2% 2,0% 2,1% 5,0% 4,0% 6,8% 10,4% 9,1%2005 2,4% 3,4% 2,9% 2,1% 2,4% 5,0% 7,4% 5,7% 9,9% 8,8%2006 1,7% 4,4% 3,7% 2,7% 2,9% 5,6% 7,5% 6,7% 11,0% 9,7%

Baseado na Ciência 1998 4,3% 6,3% 69,0% 64,0% 3,2% 41,1% 58,3% 56,5%2000 0,0% 3,2% 51,7% 49,2% 0,0% 25,1% 27,5% 27,3%2003 0,1% 1,5% 5,6% 28,3% 25,6% 8,4% 0,8% 16,1% 19,5% 18,3%2005 47,8% 15,1% 33,5% 32,8% 3,9% 31,3% 21,8% 22,1%2006 4,3% 0,0% 35,6% 33,9% 14,8% 0,0% 30,4% 29,2%

Indústrias Criativas 1998 0,6% 1,3% 2,0% 2,5% 2,0% 6,3% 9,0% 9,4% 10,9% 9,7%2000 0,3% 1,9% 1,3% 2,1% 1,6% 2,7% 5,0% 6,2% 8,9% 6,7%2003 0,1% 0,9% 2,2% 1,4% 1,3% 1,5% 1,9% 4,2% 4,0% 3,3%2005 0,4% 0,7% 2,3% 0,7% 1,0% 1,7% 1,9% 6,4% 4,4% 3,9%2006 0,5% 0,6% 1,9% 1,1% 1,0% 1,9% 2,7% 6,9% 4,4% 4,1%

Total 1998 3,9% 7,2% 9,1% 13,4% 11,2% 5,2% 6,7% 7,5% 11,9% 10,1%2000 3,2% 4,7% 7,3% 10,4% 8,7% 3,7% 5,5% 6,2% 8,4% 7,3%2003 2,3% 4,1% 5,0% 8,5% 7,1% 2,2% 2,6% 3,8% 5,0% 4,4%2005 3,1% 4,6% 6,1% 10,6% 8,9% 2,8% 3,1% 3,4% 5,5% 4,8%2006 2,6% 4,9% 6,6% 11,2% 9,4% 3,1% 3,5% 3,6% 6,2% 5,5%

Page 179: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

175

Saldo comercial por faixa de tamanho e por faixa de faturamento- – total de atividades industriais de sistemas produtivos – Base PIA

Saldo por faixa de tamanho (US$ milhões) Saldo por faixa de faturamento (US$ milhões) 1 2 3 4 Total 1 2 3 4 Total

Energia 1998 - (43) (19) (4.369) (4.468) (0) (41) (35) (4.392) (4.468)2000 (80) (55) (368) (5.907) (6.376) 0 (12) (109) (6.255) (6.376)2003 25 19 (293) (1.185) (1.468) 0 (5) 31 (1.493) (1.468)2005 54 128 99 (2.377) (2.406) 0 (3) 23 (2.426) (2.406)2006 73 223 (112) (1.681) (1.888) - (6) (2) (1.880) (1.888)

Urbano 1998 7 (1) 89 30 125 7 50 62 6 1252000 13 10 49 6 79 3 31 68 (23) 792003 22 7 58 54 140 1 27 87 25 1402005 42 53 94 191 381 1 53 121 206 3812006 39 40 86 176 342 1 40 161 140 342

Transporte 1998 - 4 (31) (71) (99) - 0 (6) (93) (99)2000 0 (4) - 45 41 - (0) (4) 45 412003 (2) (4) - 60 54 (0) - 54 - 542005 - (9) (10) 436 417 - - (21) 437 4172006 (27) 15 7 552 547 - - (26) 573 547

Agronegocio 1998 134 472 858 4.756 6.220 1 83 731 5.405 6.2202000 212 256 723 5.689 6.880 1 39 373 6.468 6.8802003 194 601 621 11.542 12.957 0 22 328 12.607 12.9572005 207 1.196 870 17.486 19.759 0 43 394 19.322 19.7592006 192 781 1.250 20.390 22.614 5 46 416 22.147 22.614

Insumos básicos 1998 (212) (12) 538 5.299 5.612 6 49 229 5.328 5.6122000 (258) (428) 938 6.614 6.866 8 88 144 6.626 6.8662003 (336) 317 857 7.002 7.840 2 62 226 7.550 7.8402005 (499) 385 1.347 14.423 15.656 (0) 45 581 15.031 15.6562006 (791) 320 1.880 17.445 18.854 (0) 87 416 18.351 18.854

Bens salários 1998 2 315 272 1.170 1.759 13 554 221 970 1.7592000 238 297 574 2.799 3.907 17 535 894 2.461 3.9072003 378 963 604 7.425 9.370 23 520 1.566 7.262 9.3702005 747 886 1.246 9.288 12.166 17 622 1.948 9.579 12.1662006 359 1.056 1.553 8.782 11.750 17 627 1.793 9.312 11.750

Mecânico 1998 (161) (63) (143) 1.962 1.595 (5) (53) (140) 1.793 1.5952000 (142) (90) (90) 1.714 1.392 1 (14) (134) 1.539 1.3922003 5 14 (137) 1.468 1.349 2 35 119 3.920 4.0752005 (91) (143) 398 8.863 9.026 0 60 171 8.794 9.0262006 (89) (7) 417 7.902 8.223 6 32 141 8.045 8.223

Eletrônico 1998 (136) (190) (200) (2.826) (3.352) (3) (53) (407) (2.890) (3.352)2000 (118) (381) (598) (2.640) (3.737) (7) (38) (237) (3.456) (3.737)2003 (137) (148) (87) (1.550) (1.922) (1) (21) (121) (1.779) (1.922)2005 (106) (266) (271) (3.261) (3.904) (1) (11) (131) (3.761) (3.904)2006 (156) (442) (486) (4.614) (5.698) (1) (10) (269) (5.419) (5.698)

Saúde 1998 (21) (65) (213) (1.591) (1.891) (1) (14) (141) (1.735) (1.891)2000 (46) (44) (84) (1.478) (1.652) 1 (6) (89) (1.558) (1.652)2003 (31) (28) (144) (1.289) (1.492) (0) 6 (46) (1.452) (1.492)2005 (48) (81) (115) (1.510) (1.753) (0) 3 (41) (1.715) (1.753)2006 (66) (81) (121) (1.700) (1.968) 0 1 (51) (1.918) (1.968)

Baseado na Ciência 1998 0 - (43) 183 140 (0) 0 (16) 156 1402000 - 1 (60) 1.292 1.234 (0) 1 (7) 1.239 1.2342003 (5) 2 (47) 629 580 - (5) - 585 5802005 34 (69) - 1.142 1.107 (0) 36 (17) 1.088 1.1072006 (12) 7 - 400 395 - (13) 72 336 395

Indústrias Criativas 1998 (112) (173) (225) (634) (1.144) (2) (111) (269) (763) (1.144)2000 (69) (90) (221) (566) (946) (2) (63) (149) (732) (946)2003 (43) (31) (74) (244) (392) (0) (21) (56) (315) (392)2005 (53) (41) (201) (376) (671) (0) (20) (74) (577) (671)2006 (57) (81) (192) (380) (709) (2) (38) (123) (546) (709)

Total 1998 (500) 244 882 3.909 4.497 17 464 232 3.785 4.4972000 (250) (528) 863 7.568 7.687 22 561 749 6.355 7.6872003 71 1.711 1.357 23.912 27.017 27 619 2.188 26.909 29.7432005 287 2.038 3.459 44.305 49.778 18 829 2.954 45.978 49.7782006 (535) 1.832 4.282 47.273 52.461 26 767 2.527 49.141 52.461

Page 180: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

176

Anexo 6 – Gráficos de Comparação entre Indicadores para sistemas 1) Inovação e Produtividade

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Taxa de Inovação Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)

Taxa de Inovação x Produtividade

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Taxa de Inovação em Produtos Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)

Taxa de Inovação em Produtos x Produtividade

Page 181: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

177

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Taxa de Inovação em Processos Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)

Taxa de Inovação em Processo x Produtividade

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Taxa de Inovação em Processo e Produtos Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)

Taxa de Inovação em Produto e Processo x Produtividade

Page 182: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

178

-50,0%

-40,0%

-30,0%

-20,0%

-10,0%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Taxa de Inovação Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)

Crescimento da Taxa de Inovação x Crescimento da Produtividade

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energi

a

Agrone

gócio

Insumos

Básico

s

Bens S

alário

Mecân

ica

Eletrôn

ica

Indús

trias C

riativ

as

Saúde

Basead

os em

Ciên

cia

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Taxa de Inovação em Produtos Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)

Crescimento da Taxa de Inovação em Produtos x Crescimento da Produtividade

Page 183: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

179

-20,0%

-10,0%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Taxa de Inovação em Processos Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)

Crescimento da Taxa de Inovação em Processos x Crescimento da Produtividade

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

140,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Taxa de Inovação em Processo e Produtos Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)

Crescimento da Taxa de Inovação em Produto e Processos x Crescimento da Produtividade

Page 184: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

180

2) Produtividade e Gastos Inovativos

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

-

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

4.500.000

5.000.000

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Gastos Atividades Inovativas /def lacionado x 1000

Produtividade x Gastos com Atividades Inovativas

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Gastos Atividades Inovativas / Receita líquida de vendas

Produtividade x Gastos com Atividades Inovativas/ Receita Líquida

Page 185: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

181

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Gastos com P&D interno / Receita líquida de vendas

Produtividade x Gastos com P&D/ Receita Líquida

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Pessoal Ocupado em P&D

Produtividade x Pessoal em P&D

Page 186: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

182

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

18,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Pessoal Ocupado em P&D / Pessoal total

Produtividade x Pessoal em P&D/ Pessoal Total

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

140,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Gastos Atividades Inovativas /deflacionado x 1000

Crescimento da Produtividade x Crescimento dos Gastos com Atividades inovativas

Page 187: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

183

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-100,0%

0,0%

100,0%

200,0%

300,0%

400,0%

500,0%

600,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Gastos com P&D interno /deflacionado x 1000

Crescimento da Produtividade x Crescimento dos Gastos com P&D

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Gastos com P&D interno / Receita líquida de vendas

Crescimento da Produtividade x Crescimento dos Gastos com P&D/ Receita Líquida

Page 188: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

184

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-100,0%

0,0%

100,0%

200,0%

300,0%

400,0%

500,0%

600,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Pessoal Ocupado em P&D

Crescimento da Produtividade x Crescimento Pessoal em P&D

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Pessoal Ocupado em P&D / Pessoal total

Crescimento da Produtividade x Crescimento Pessoal em P&D/ Pessoal Total

Page 189: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

185

3) Produtividade e desempenho exportador

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens SalárioMecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

5.000.000.000

10.000.000.000

15.000.000.000

20.000.000.000

25.000.000.000

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Exportações (US$)

Produtividade x Exportações

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Expportações / receitas líquidas

Produtividade x Exportações/ Receita

Page 190: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

186

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

(6.000.000.000)

(4.000.000.000)

(2.000.000.000)

-

2.000.000.000

4.000.000.000

6.000.000.000

8.000.000.000

10.000.000.000

12.000.000.000

14.000.000.000

16.000.000.000

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Saldo

Produtividade x Saldo Comercial

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

250,0%

300,0%

350,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Exportações (US$)

Crescimento da Produtividade x Crescimento de Exportações

Page 191: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

187

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Expportações / receitas líquidas

Crescimento da Produtividade x Crescimento de Exportações/ Rceitas

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

-100,0%

0,0%

100,0%

200,0%

300,0%

400,0%

500,0%

600,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (def lacionada) Saldo

Crescimento da Produtividade x Crescimento de Saldo Comercial

Page 192: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

188

4) Produtividade e investimento

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

BensSalário

Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) MONGER Médio

Produtividade x Investimentos em Máquinas e equipamentos

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)Aquisições de terceiros - máquinas e equipamentos industriais (Média por empresa)

Produtividade x Investimentos em Máquinas e equipamentos

Page 193: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

189

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) MONGER Médio

Crescimento da produtividade x crescimento do investimento médio por empresa

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)Montantes gerais de investimewnto - Baixas (Monger) deflacionado

Crescimento da produtividade x crescimento de entre investimentos

Page 194: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

190

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-100,0%

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada) Monger / VTI

Crescimento da produtividade x crescimento da relação entre investimentos e VTI

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)Aquisições de terceiros - máquinas e equipamentos industriais (deflacionado)

Crescimento da produtividade x crescimento de entre investimentos em máquinas

Page 195: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

191

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-100,0%

-90,0%

-80,0%

-70,0%

-60,0%

-50,0%

-40,0%

-30,0%

-20,0%

-10,0%

0,0%

Produtividade (VTI / Pessoal ocupado) (deflacionada)Aquisições de terceiros - máquinas e equipamentos industriais /VTI

Crescimento da produtividade x crescimento da relação entre investimentos em máquinas e VTI

Page 196: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

192

5) Investimento e Inovação

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

1.000.000.000

2.000.000.000

3.000.000.000

4.000.000.000

5.000.000.000

6.000.000.000

7.000.000.000

8.000.000.000

9.000.000.000

Taxa de Inovação Montantes gerais de investimewnto - deflacionado

Taxa de inovação x Investimento Total

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

Taxa de Inovação Investimento / VTI

Taxa de inovação x Investimento Total /VTI

Page 197: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

193

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

1.000.000.000

2.000.000.000

3.000.000.000

4.000.000.000

5.000.000.000

6.000.000.000

Taxa de Inovação Aquisições de terceiros - máquinas e equipamentos industriais (deflacionado)

Taxa de inovação x Investimento em Máquinas

-50,0%

-40,0%

-30,0%

-20,0%

-10,0%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Taxa de Inovação Montantes gerais de investimewnto -deflacionado

Crescimento da Taxa de inovação x Crescimento do Investimento Total

Page 198: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

194

6) Investimento e Gastos Inovativos

-

1.000.000.000

2.000.000.000

3.000.000.000

4.000.000.000

5.000.000.000

6.000.000.000

7.000.000.000

8.000.000.000

9.000.000.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

4.500.000

5.000.000

Montantes gerais de investimew nto - def lacionado Gastos Atividades Inovativas (1.000,00) (deflacionaddo) Investimentos x Gastos em atividades inovativas

-

1.000.000.000

2.000.000.000

3.000.000.000

4.000.000.000

5.000.000.000

6.000.000.000

7.000.000.000

8.000.000.000

9.000.000.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

Montantes gerais de investimew nto - deflacionado Gastos Atividades Inovativas / Receita líquida de vendas

Investimentos x Gastos em atividades inovativas/ receita líquida

Page 199: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

195

-

1.000.000.000

2.000.000.000

3.000.000.000

4.000.000.000

5.000.000.000

6.000.000.000

7.000.000.000

8.000.000.000

9.000.000.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

Montantes gerais de investimew nto - deflacionado Gastos com P&D interno /def lacionado x 1000 Investimentos x Gastos em P&D

-

1.000.000.000

2.000.000.000

3.000.000.000

4.000.000.000

5.000.000.000

6.000.000.000

7.000.000.000

8.000.000.000

9.000.000.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

Montantes gerais de investimew nto - def lacionado Gastos com P&D interno / Receita líquida de vendas Investimentos x Gastos em P&D/ receita líquida

Page 200: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

196

-

1.000.000.000

2.000.000.000

3.000.000.000

4.000.000.000

5.000.000.000

6.000.000.000

7.000.000.000

8.000.000.000

9.000.000.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

Montantes gerais de investimew nto - deflacionado Pessoal Ocupado em P&D

Investimentos x Pessoal em P&D

-

1.000.000.000

2.000.000.000

3.000.000.000

4.000.000.000

5.000.000.000

6.000.000.000

7.000.000.000

8.000.000.000

9.000.000.000

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

18,0%

Montantes gerais de investimew nto - deflacionado Pessoal Ocupado em P&D / Pessoal total

Investimentos x Pessoal em P&D/ pessoal total

Page 201: Produtividade, Competitividade e Inovação na Indústria

Versão Final para Editoração – Documento Não Editorado

197

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

BensSalário

Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseadosem Ciência

-100,0%

-50,0%

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

Montantes gerais de investimento deflacionado Gastos com P&D interno / Receita líquida de vendas

Crescimento de Investimentos x Crescimento de Gastos em P&D/ receita líquida

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Energia Agronegócio Insumos Básicos

Bens Salário Mecânica Eletrônica IndústriasCriativas

Saúde Baseados emCiência

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Montantes gerais de investimento def lacionado Pessoal Ocupado em P&D / Pessoal total

Crescimento de Investimentos x Crescimento de pessoal em P&D/ pessoal total