Produção Textual PROEJA

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  • SUMRIO Apresentao 2 Atrs do IFAM 4 Polticos Ninjas 5 Haitianos e Amazonenses 6 Propaganda e Pblico 7 Propaganda e Pblico 8 Em meio ao desconhecido 9 Uma porta aberta 10 Manaus, a cidade da esperana 11 O ensino da gramtica 12 Andar de Bicicleta 13 Brasil rumo ao hexa 14 Estudo no IFAM 15 Mensalo no deixa no 16 Fogs sem Pena 17 Sacolas Plsticas 18 A mquina pode substituir o homem? 19 O mecnico 21 Poltica 23 A histria de dois amigos 24 Coca da vida 25 A esperana que no passa 26 Mais um dia 28 Para-Choques 29 Um dia de lazer 31 Omo voc! 32 Ningum uma ilha 33 No dia em que fui me casar 34

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    APRESENTAO

    Sempre lecionei de manh para o Ensino Integrado. Um dia fui informada que iria para o turno Noturno.

    Fiquei apavorada! No conseguia aceitar que deixaria minhas turmas de Informtica e Edificaes. Estava acostumada com aqueles meninos e meninas que me faziam voar por terras distantes onde s a imaginao de um adolescente consegue chegar. Sabia os nomes de cada um. Conhecia a letra e estilo de escrever de cada um deles. Eram meus companheiros nas viagens literrias. Tinha a sensao de que no conseguiria viver sem eles.

    Mas aceitei o desafio. Fui para a noite; trabalhar com Subsequente e Proeja. E aos poucos fui descobrindo cronistas, poetas, cantores, msicos, e tambm o adolescente que vive dentro de cada um esperando o momento para se mostrar com todo vigor, juventude, e criatividade.

    Nesses ltimos dois anos, muitos foram os frutos da nossa parceria. Muitas coisas produzidas em sala de aula. Falamos dos mais variados temas: meio ambiente, linguagem, poltica, futebol,

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    imigrao, violncia, etc. Em cada texto uma alegria! Em cada pardia, em cada poema, uma alegria maior ainda. Mas a Mostra de Pardias no Auditrio foi a soma de todas as alegrias proporcionadas em sala de aula.

    Hoje, agradeo a todos os estudantes do noturno por to boa convivncia. Por ter conhecido pessoas to maravilhosas, com histrias que merecem ser contadas. Agradeo a Professora Maria de Jesus pelo apoio nessa etapa to marcante da minha vida.

    Prof. Alzanira Santos

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    Atrs do IFAM (pardia da msica Pelados em Santos)

    Mina, essa droga da hora Que bagulho doido Meu pozinho de louco T me matando aos poucos Meu dedinho amarelo T esperando um pretinho Pra mode a gente fumar Atrs do IFAM E voc minha pedrinha Me deixou noiado No me sinto sozinho Tenho um monte de amiguinhos Ecstasy, is very good A maconha vencida Ela no quer mais fumar Mas ela boa, muito mais do que boa Fumar me deixa doido

    Paulo Frederico, Rafael Carlos Randeson Mota, Leandro Fonseca Gomes

    Eberson Taith Carvalho SMEC 11

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    Polticos Ninjas (pardia da msica Asa Branca)

    Os ladres s aparecem Quando tempo de eleio Eu j no sei em quem votar Por tanta falta de opo A sade est precria Tem paciente at no cho As ambulncias esto paradas Por falta de manuteno At mesmo as escolas No oferecem proteo Entram malandros e assassinos Oh Deus do cu ai, que aflio Se os polticos se importassem Com os problemas do povo No haveria desigualdade E nem tanta corrupo

    Marcus Jonathas F. de Lima Carlos Czar Nascimento Figueiredo Victor Bruno Nascimento Sampaio

    Leiriane Cassiano dos Santos Rudimar da Silva Borges

    SMEC 11

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    Haitianos e Amazonenses

    A vinda dos haitianos para Manaus est provocando um rebulio. O governo aceitou ajud-los, mas passa a bola para a Igreja, que no est conseguindo dar conta do recado, pela quantidade de pessoas que esto chegando.

    Mas se pararmos pra pensar, todos os dias chega algum em Manaus, terra boa de viver e morar o que todos dizem aqui tem gente do Maranho, Piau, Par, Cear, e de tantos outros estados, e ningum se d conta, s porque chegaram pessoas de peles mais escuras e que avisaram que vinham. A chegada deles irrelevante se comparada aos que chegam todos os dias.

    Se os governantes realmente se preocupassem com o bem estar dessa populao, saberia resolver metade dos problemas, e justos com a Igreja saberiam o que fazer.

    Alreani Silva Santos PEDF 31

  • 7

    Propaganda e Pblico

    Perfume La France

    Para Ela O odor dos deuses! Conquiste seu

    amado. Esta a fragrncia do sculo XXI, para mulheres belas e inteligentes.

    Shopping Eldorado, SP, Capital.

    Lavanda La France

    Para Ele Chegou a lavanda para os homens

    trabalhadores. Nos trens, metrs e nibus voc ser notado pelo seu cheiro. No trabalho todos estaro felizes ao seu lado.

    Feira do Produtor, Loja Alfazema, Manaus-AM.

    Nelmo C. Fonseca PEDF 31

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    Propaganda e Pblico

    Calados Luxria Para mulheres ricas

    Calado Luxria, um luxo para os mais

    refinados gostos. Com molas e amortecedores para o conforto de seus ps. Provado e aprovado pelos maiores estilistas mundiais. Venha e adquira j o calado Luxria. Um luxo para ps.

    Loja Di Santini, Amazonas Shopping.

    Calados Luxria Para homens pobres

    Loucura! Loucura! Loucura de preos

    baixos. Deu uma louca nos calados, calados Luxria a partir de 49,99. Parcelamos nos cartes em 10 vezes sem juros. Venha e no perca essa loucura de preos baixos.

    Brech do Mutiro.

    Hudson Avelino Albuquerque PEDF 31

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    Em meio ao desconhecido

    Nos meios de comunicao so publicados diversos assuntos que se formos analis-los no tero serventia alguma na sociedade. Um relato recente de Maz Mouro, em seu blog, no seria um desses assuntos sem serventia?

    Em meio nossa sociedade temos visto uma verdadeira e enorme mudana com a chegada de diversos imigrantes haitianos buscando uma vida de mudanas e a ter uma melhor qualidade de viver. No diferente de ns, podem ter culturas diferentes, criao diferente, mas no fim querem apenas sua melhoria de vida. Quando dizem o haitiano est roubando o espao do manauara, tenho apenas uma resposta para isso; ele est l porque no tinha ningum!

    Se parassem de criticar, difamar, discriminar os nossos recm-chegados imigrantes, creio que as situaes impostas pela mdia no teriam tanta amplitude no descaso aos haitianos.

    Podendo ajudar melhor que criticar e desgraar ainda mais quem j vive em uma vida destruda.

    Cristiano de Souza Passos PEDF 31

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    Uma porta aberta

    O ensino tcnico modelo PROEJA do IFAM, foi uma oportunidade em que surgiu para uma formao melhor de Ensino Mdio junto com um curso profissionalizante.

    Nos dias de hoje, o mercado de trabalho est cada vez mais concorrido, onde se deve procurar ser sempre o melhor, preparando com cursos e outras coisas mais. O curso de Edificaes do PROEJA foi escolhido por mim, por ser um curso em que me identifico e pelo mercado estar em alta neste setor.

    O PROEJA, portanto, foi algo em que s veio para somar para mim, mas como para diversas pessoas para ter um melhor preparo profissional e acadmico.

    Augusto Harlley PEDF 31

  • 11

    Manaus, a cidade da esperana

    Povo que sofreu com um terremoto h quase trs anos, os haitianos passaram por muitas cidades at chegar a Manaus.

    Aps o caos no pas de origem deles, onde o mundo todo ficou sabendo, os imigrantes do Haiti esto na capital do Amazonas a procura de uma melhoria de vida, esto trabalhando para ajudar seus familiares que ainda esto no seu pas, um povo de muita raa, que d valor ao seu suor, chegaram aqui sem muita qualificao, sem emprego, sem moradia, com pouca coisa, apenas o que podia trazer mo.

    Chegando em Manaus eles foram para vrios abrigos espalhados pela cidade, tambm se qualificaram para o mercado de trabalho, e hoje esto pelos quatro cantos da cidade.

    Abraaram a oportunidade dada a eles com muita gratido, e esto vendo nesta cidade a esperana de uma vida melhor.

    Rafael Makson PEDF 31

  • 12

    O ensino da gramtica

    Fazendo uma anlise sobre o ensino da gramtica, percebemos que lamentavelmente em grande parte das instituies o ensino ainda realizado de forma tradicional, cheio de regras, normas, distante do entendimento da maioria dos alunos.

    O ensino tradicional deixa deficincias que so percebidas durante toda a vida, pois todos iro encontrar ao longo de suas atividades estudantis, sociais ou profissionais, situaes de comunicao as mais diferentes possveis, e sem o devido prepara, ocorre uma limitao na funo da gramtica e as pessoas no conseguem desenvolver a capacidade de se comunicar.

    Para que o ensino da gramtica tenha mais qualidade, os professores precisam de motivao, maiores investimentos na sua formao, criatividade para recorrer a novos mtodos que tornem o ensino dinmico, produtivo, que desperte a capacidade de escrever, ler e interpretar textos com mais qualidade.

    Jos Rocha PEDF 31

  • 13

    Andar de Bicicleta (pardia da msica Fugidinha)

    T mal na parada Ningum consegue me ver Cheiro de fumaa faz mal pra mim e pra voc O carro j t vindo e vem poluindo Assim no d mais pra sobreviver Na dificuldade para at de respirar O ar t poludo no d mais pra aguentar O planeta grita ningum acredita Assim no d mais pra ficar Desse jeito o planeta vai se acabar No sei quanto tempo mais vai suportar S porque ningum faz nada tu no vai fazer? J pensei e sei o que devo fazer O jeito andar de bicicleta com voc O jeito andar de bicicleta com voc Se voc quer saber o que vai acontecer Primeiro pedala depois a gente v O jeito andar de bicicleta com voc

    SELT 11

  • 14

    Brasil rumo ao hexa

    s vsperas de sediar mais uma Copa do Mundo, o Brasil vem presenciando a evoluo do futebol das demais selees e com muito embarao tem assistido decadncia do futebol apresentado pela seleo canarinho, que em suas ltimas disputas vem se mostrando aptica, sem motivao e alegria pelo qual conhecido o futebol brasileiro mundo afora.

    De quem se deve cobrar sobre a ausncia de brilho e entrosamento da to amada seleo verde e amarelo? Apesar do tcnico assumir todas as responsabilidades, pode-se concluir que ele no entra em campo para disputar sequer uma bola. O esforo individual dos jogadores independe de esquema ttico do treinador, acarretando a necessidade da aprimorao do conjunto, assim melhorar o resultado de seus clssicos.

    Portanto, para relembrar grandes nomes como Pel, Rivelino, Garrincha e o estrelato nos gramados e reviver grandes momentos de conquista, toda a delegao deve conviver em harmonia e unidade, pois o torcedor s quer saber de comemorar a to merecida vitria e colocar essa sexta estrela muito esperada com o brado retumbante de campeo!

    Rubem Baker SELT 11

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    Estudo no IFAM (pardia da msica Asa Branca)

    Quando vi aquela escola Deu vontade de estudar Em me inscrevi, fui aprovado E hoje eu estou estudando l Agora estudo no IFAM Enfrento a chuva e o buso Daqui a trs anos, sou engenheiro Com uma boa formao Agora que j estou formado Quero ganhar muito dinheiro E uma mulher pra eu casar Muito feliz eu vou ficar

    Waldenison Almeida Silva Adan da Silva Brando

    Elder Palheta Barriga Joo Francisco Silva Jr.

    Alriane Santos Diogo Batista Lisboa Mendona

    PEDF 11

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    Mensalo no deixa no (pardia da msica Minha mulher no deixa no)

    Ei, tu quer votar? Vou no, quero no Posso no, no dou voto pra ladro Ele vai meter a mo Ei, vai trabalhar? Vou no, quero no Posso no, mensalo no deixa no No vou no Quero no Ei, tu vai roubar? Vou sim, quero sim Posso sim, justia no manda em mim Eu vou sim Quero sim

    PEDF 51

  • 17

    Fogs sem Pena

    Oi Vivo Tim com a Claro, mas a Net no para de Telefnica.

    S pra falar que gua do Amazonas uma fonte Belgua e a Manaus Energia uma Alcalina, o Red Bull como a Gol que nos d asas para voar nesse cu azul.

    Mas gosto mesmo da Bohemia que Tramontina Bemol e me leva para beber uma Skol bem gelada na Colnia, mas Kaiser ela Sony vai me Fogs sem Pena.

    Clebson Andrade da Rocha

    PEDF 31

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    Sacolas Plsticas

    O crescimento populacional trouxe-nos a tecnologia, devido ao consumo alto de produtos de necessidades e suprfluos. Isso gerou certa quantidade de resduos nocivos vida humana e a outras espcies, com nfase s sacolinhas plsticas vindas dos emprios e comrcios em geral.

    Tudo que se compra tem que ter uma sacola plstica para comportar os produtos. Q que fazer com tantas sacolas plsticas em casa? Acharam uma soluo: descartar o lixo domstico, colocando-os para o caminho coletor levar para o entulho ou aterro sanitrio municipal.

    Esqueceram, ou fecharam os olhos para os igaraps, lagos, rios, mares e o leno fretico, contaminando-os pelo chorume decorrente de sua decomposio.

    Esse lixo poderia no ter um efeito to malfico para a sade dos homens, animais, das plantas e do planeta como um todo, se os governantes se preocupassem, no somente com suas contas bancrias; mas com a sade de seus eleitores, trazendo empresas recicladoras, gerando emprego a quem precisa e sade para todos.

    Fidelis Roque de Oliveira PMEC 61

  • 19

    A mquina pode substituir o homem?

    Durante muito tempo os administradores preocuparam-se exclusivamente com a eficincia da mquina como meio de aumentar a produtividade da empresa.

    Desde sempre o homem sonha com a mquina, utenslio que realizasse o maior nmero de tarefas com a maior eficincia, contudo s a partir do sc. XVIII, quando se inventou a mquina a vapor, se comearam a ver os frutos. Precisamos de mquinas para tudo, para conservar alimentos, para cozinhar, para lavar a casa, para nossa higiene, para nos divertirmos, para nos informarmos, para nos deslocarmos, enfim, mquinas que tornam a vida mais fcil.

    Devemos parar e pensar at onde essa relao nos beneficia e nos prejudica. Estamos cada vez mais sendo substitudos por mquinas nas empresas, tambm estamos cada vez mais dependentes das mquinas. Para comer e beber, precisamos de frigorficos e foges, por exemplo, e difcil imaginarmo-nos sem eles. difcil hoje encontrar um emprego em que o uso das mquinas no seja implcita ou explicitamente necessrio. Claro que no podemos culpar as mquinas por todos os males que vm ao mundo, afinal, se as mquinas existem por culpa do homem.

  • 20

    A mquina pode ser capaz de realizar processos que o homem no consegue, pode ajudar o homem a progredir mais rpido, mas no tem o poder que o homem tem de controlar as coisas, ser sempre o homem a decidir se a mquina ter boa ou m utilidade.

    Alessandro Braga Torres PMEC 61

  • 21

    O mecnico

    Muitas so as profisses que garantem prosperidade, sucesso, boas condies de trabalho e remunerao compatvel com a profisso exercida.

    Na rea da mecnica, mais especificamente o tcnico mecnico, que no Estado do Amazonas, com o grande crescimento das indstrias, aumentou a procura deste profissional no mercado de trabalho, mas ainda h muito para melhorar.

    Na rea de trabalho deste profissional, na maioria das vezes a temperatura elevada, o espao pequeno, escuro e sem ventilao, tornando o ambiente de trabalho desconfortvel.

    Os instrumentos, ferramentas e equipamentos, muitos so antigos, ultrapassados, avariados, obrigando o profissional a improvisar ferramentas e deixando de usar equipamentos que facilitariam seu trabalho.

    Apesar de todas as dificuldades, o tcnico mecnico recm-formado o que consegue entrar no mercado de trabalho mais rpido, e consegue boa remunerao em comparao com tcnicos de outras reas.

    Manter atualizados os seus conhecimentos, nas novas tecnologias do processo, de equipamentos, segurana, ferramentas, instrumentos de medio e sua rea de trabalho,

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    dando sempre sugestes de melhoria para o espao fsico do trabalho, especializar-se em uma rea da mecnica, como fazer o curso superior de Engenharia, uma das muitas opes para o desenvolvimento de qualquer trabalhador.

    Pedro R. Neves PMEC 61

  • 23

    Poltica

    A ideia de poltica aceita atualmente como uma forma de organizar a sociedade em seus diversos setores, evitando que chegue a uma desordem total. Apesar da importncia do assunto, muitas pessoas demonstram uma falta de interesse, a maioria foge do tema, no levando em considerao que a poltica interfere na vida de todos ns, pois atravs dela que se constri a vida da populao.

    bem verdade que a poltica encontra-se bastante desacreditada, que precisa urgentemente de reformas que faam os partidos terem mais responsabilidade, que cobre mais definies e execues dos seus representantes.

    Esse ano, temos eleies e cabe a todos uma reflexo sobre a escolha dos seus candidatos, mesmo com a frustrao que a poltica gera na sociedade, no podemos fugir da realidade, no conveniente para ningum ser completamente ignorante em matria de poltica.

    Jos Rocha PEDF 31

  • 24

    A histria de dois amigos

    Havia em uma cidade dois jovens que sonhavam em conhecer o mundo. Prontos para a viagem, Pedro liga para Jos e pergunta podemos ir? Sim, respondeu Jos, podemos ir, s h um problema: no temos dinheiro e estudo, como vamos conhecer o mundo?

    Pedro ento responde: quanto a isso eu no sei. De uma coisa eu tenho certeza, quem tem boca vai a Roma, agora no hora de abandonar nossos sonhos, ou tu nunca ouviste falar que Deus d tudo, quem quiser que cozinhe. Pedro, chateado com a vida, diz a Jos: tudo na vida passageiro, ao que Jos completa: menos o motorista e o cobrador. E Pedro diz: no podemos continuar, melhor pararmos por aqui. Jos, inconformado e triste questiona a seu amigo: fizemos tantos planos e agora voc pede pra desistir de tudo, j que voc quer assim melhor pararmos por aqui e no continuar a viagem.

    Waldenilson Almeida Silva PEDF 31

  • 25

    Coca da vida

    Hoje pensando na Coca da vida Calcei minhas sandlias Havaianas E pra praia fui passear Pensando na Antarctica gelada Que no meu aniversrio no pode faltar Vou convidar meus amigos E com o meu carro da Fiat para juntos comemorar A festa ainda no acabou Pensando em algo gelado Veio o Tang me alegrar Pulando, sorrindo, brincando Deu vontade de viajar J comprei minha passagem E na Tam vou embarcar S chego s nove horas L em Belm do Par Eu liguei para os meus amigos Que venham de Honda me buscar

    Waldenilson Almeida Silva PEDF 31

  • 26

    A esperana que no passa (pardia da msica A mulher que passa)

    Oh minha professora No aguento mais aqui estar Nesta sala sinto muito frio No consigo me concentrar D vontade de correr pra gerncia E um ch de amora tomar E assim de certo modo O nimo poder retomar Quando penso nas avaliaes Um frio no dorso me d Como se fosse um rolo compressor Meu crebro querendo amassar Preciso urgentemente de auxlio pra melhorar Isso se a Dona Amora comigo cooperar Talvez a Alzanira nisso possa me ajudar Dando-me um pouco das folhas Da amoreira que est l No fundo de seu quintal Isso posso afirmar Embora estudando sempre muito bom Com a tal da amora contar

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    Para que assim firme e forte Minha memria volte a funcionar E assim ao trmino do curso Possa eu finalmente chegar

    Cnthia Carmin Wagner Braga Bencio Jnior

    PEDF 61

  • 28

    Mais um dia

    Um belo dia estava passando em frente de uma obra, e ouvi algum dizer Paulo, a vida igual rapadura, ela pode at ser doce, mas no mole no. E em seguida: Joo, podemos at nos queixar de algo, mas a vida como o povo diz, quem plantar colhe, no foi isso que o Mrcio falou, ento, a vida dura pra quem mole e mole pra quem duro, e deixa de muito papo, vamos trabalhar, seno quando o patro chegar o servio no estiver pronto a gente dana! Mas Paulo, voc no viu no jornal a previso do tempo, hoje vai cair uma chuva daquelas, vamos bater mais um papo. No Joo, seno quem dana sou eu, at mais.

    Robson Andrade da Rocha PEDF 31

  • 29

    Para-Choques

    Viajando pelas estradas do Brasil, fiquei maravilhado com os dizeres dos para-choques dos caminhes com seus caminhoneiros. Em certas ocasies, cheguei a question-los o porqu dos ditados e se os escritos tinham a ver com suas vidas.

    Logo no primeiro contato com o primeiro caminhoneiro perguntei sobre os dizeres quem tem boca vai Roma, o questionado explicou-me que vrias vezes pediu informaes para chegar ao destino desejado e ningum sabia informar. Mais frente encontrei-me com outro caminhoneiro com os dizeres escritos na traseira pau que nasce torto no tem jeito, morre torto. O mesmo disse que fez de tudo para educar bem seu filho, porm o mesmo no se corrigia, continuava a beber, fumar e no queria trabalhar, e veja o filho j beirava os 30 anos de idade.

    Mais adiante conversei com o senhor Manuel caminhoneiro com mais de 30 anos de estrada e, da mesma forma que seus colegas de profisso, tambm tinha frase no para-choque traseiro. A frase no seu caminho dizia quem brinca com fogo pode se queimar. Perguntei por que desta frase, ele disse que vrios colegas seus costumavam fumar e ligarem seus fogareiros para preparar alimentos prximos ao tanque de combustvel, ele

  • 30

    presenciou vrios incndios por esta irresponsabilidade.

    E assim, foram outros dizeres vistos e questionados nesta minha viagem.

    Numa prxima narrativa poderei contar mais histrias.

    Nelmo Cavalcante Fonseca PEDF 11

  • 31

    Um dia de lazer

    O sol vem surgindo, colocamos nossas Havaianas.

    Pegamos nossos celulares Nokia e Motorola, os leos bronzeadores Coppertone e samos ao encontro da praia.

    Pisamos na areia j saboreando um picol da Kibon. Sentamo-nos, comeamos a apreciar o mar e suas ondas brandas com seus vai e vem, parecendo nos convidar a um mergulho, que maravilha, que refrescante, s mesmo uma Skol gelada e os petiscos da Perdigo e Sadia para completar esta manh prazerosa.

    Logo o sol se foi, pegamos nosso Fiat e voltamos ao cotidiano da vida.

    Nelmo Cavalcante Fonseca PEDF 11

  • 32

    Omo voc!

    Quero tomar uma Fanta, comer uma Aurora Matar meus desejos Sentir seu Bombril, transpirar meu corpo inteiro Receber Azaleia e te dar Kenner No quero mais beber Martini, quero acabar Essa Skol, desfrutar em quantidade absurda Sem me preocupar com terceiros Que a luz do meu ser, seja iluminada pelo sol Fortalecendo toda minha Arno e Walitta Te Omo como ningum, ento quero ser A Honda, Yamaha, simplesmente Envolvida nesta luxria amorosa

    Rbia Aclsia Rabelo da Silva PEDF 11

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    Ningum uma ilha

    Todas as pessoas precisam interagir com as outras, pois no bom para o homem viver isolado.

    necessrio que se aprenda a conviver em sociedade, ningum deve viver s, principalmente quando se tem uma famlia, pois preciso conviver em harmonia com os pais, irmos e filhos. O mundo moderno est formando mquinas humanas. H inmeras famlias que moram na mesma casa, porm no se comunicam, os pais no conversam com seus filhos, isto no bom, as famlias de hoje j no sentam-se mesa para fazer as refeies juntas, cada um faz seu prato e vai comer na frente da televiso e do computador.

    Hoje, a tecnologia e o capitalismo contribuem e muito para que o ser humano torne-se egosta, individualista, no olham para seus colegas de trabalho que esto ao seu lado, no se preocupam com os problemas dos outros, vivem como se fossem nicos, j esta na hora de parar para rever esse conceito.

    necessrio que comecem a fazer uma reflexo sobre o comportamento individualista, pois no se vive em uma ilha, onde o nico sobrevivente voc.

    Raimunda Arlete Bernardes PEDF 51

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    No dia em que eu fui me casar (pardia da msica No dia em que eu sa de casa)

    No dia que eu fui me casar Minha me me disse filha no v Passou a mo no cinturo, me deu uns tapo E comeou a xingar Pois se voc for minha filha Eu sinto muito Mas voc vai ficar pra l! Ento eu vou pedir a teu pai Que te leve pra bem longe daqui Sinto muito por no acreditar Que casamento nunca vai arranjar Mas voc sabe que depois de tudo O tempo passa e tudo vai se acertar

    Raimunda Arlete Bernardes PEDF 51