procedimento operacional padrão da recepção em unidade de … · Web view2018-01-31 · 01...
Transcript of procedimento operacional padrão da recepção em unidade de … · Web view2018-01-31 · 01...
HOSPITAL REGIONAL DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
End.: Travessa Pará, nº 840; CEP: 68.540-000 – Centro – Tel.: (94) 3421-1165/3421-4022 – Email: [email protected]
PROCEDIMENTO OPERACIONAL DA UNIDADE CANGURU
Responsável: Enfª. Vera Lúcia Pereira de Sousa
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
UNIDADE CANGURU
Conceição do Araguaia - PA 2017
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 1 de 16
Nome do POP ROTINA UNIDADE CANGURU
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
O MÉTODO CANGURU
O método Canguru é um tipo de assistência Neonatal voltada para o atendimento do recém nascido prematuro que implica colocar o bebê em contato pele a pele com sua mãe (OMS, 2004).
BENEFÍCIOS DO MÉTODO CANGURÚ
Menor tempo de internação do bebê; Oxigenação adequada; Aumento da temperatura do corpo e estabilidade; Menos episódios de apneia-paradas respiratórios durante o sono; Diminuição do choro; Aumento do aleitamento materno; Aumento do vinculo Pai - Mãe - Bebê - Família; Diminuição do tempo de separação Pai - Mãe - Bebê – Família; Estimulação sensorial positiva; Diminuição de infecção hospitalar; Controle e alívio da dor; Promoção do contato pele a pele precoce
NORMA
Orientar a mãe quanto à continuidade do método Canguru e acolher-la após seu consentimento de permanecer na unidade;
Realizar a Higienização das mãos antes e após os procedimento e orientar as mães quanto a este cuidado;
Organizar o leito mãe/bebê; Oferecer e orientar a mãe quanto ao enxoval mãe/bebê; Manter ambiente limpo, organizado e calmo; Receber o bebê, juntamente com o prontuário, acompanhado do
técnico de Enfermagem e Enfermeiro do setor de origem; Identificar e orientar as mães quanto aos sinais de risco: Apnéia, Cianose, Hiportemia, hipoatividade, desconforto respiratório,
regugitação, vômitos, perda de peso, febre. Incentivar e encorajar a mãe a realizar os cuidados com o bebê, tais
como: Troca de fraldas, Banho, Verificar temperatura, Aleitamento materno. Orientar quanto a visita dos avós; Em caso de alta hospitalar, entregar resumo de alta devidamente
preenchida. Incentivar o pai a realizar posição canguru; Orientar quanto aos cuidados para alta: Agendar acompanhamento no Follow-up; Aleitamento materno; Cuidados com o RN; Receitas continuidade do calendário vacinal;
Posição Canguru; Identificar sinais de risco; Procurar serviço Hospitalar na identificação de algum sinal de risco;
OBS: AGENDAMENTO NO FOLLOW-UP
Peso para alta: 1800g para RN’s residentes em Conceição do Araguaia ou de municípios vizinhos.
2000g para RN’s de outras cidades e/ou Pós Operatórios.
RETORNO:
1ª consulta: com 48h após alta hospitalar, consulta com o Médico;
2ª consulta: com 72h após a consulta Médica, a consulta será com o Enfermeiro;
3ª consulta: com 1 semana após a consulta do Enfermeiro, a próxima consulta será com o Médico.
As consultas seguintes, conforme orientação da equipe Multiprofissional.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 2 de 16
Nome do POP MEDIDAS QUE DEVEM SER TOMADAS AO ENTRAR NA UTI, UCINCO E UCINCA PARA DESEMPENHAR AS ATIVIDADES
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
PARA ENTRAR NA UTI NEONATAL
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
Retirar jóias, relógios e anéis; Desligar o aparelho celular e/ou deixar no silencioso; Lavar as mãos; Manter unhas curtas e
limpas; Usar mangas curtas; Usar máscara e gorro quando permanecer na UTI. Sapatos fechados
ROTEIRO PARA INICIAR AS ATIVIDADES NA UTI
Receber e passar o plantão de leito em leito, tomando conhecimento de como o RN evolui no turno anterior, conferindo as checagens dos medicamentos, balanço hídrico;
Ler o livro de ordens e ocorrências; Verificar na escala em que setor está designado a trabalhar Preparar medicamento de urgência ( 1 ampola de adrenalina diluida
para 9 ml de soro fisiológico numa seringa de 10 ml e aspirar da seringa de 10 ml já diluída com soro fisiologico numa seringa de 1 ml e a validade desta medicação é de 24 hs. Devendo ser identificada com data e nome do profissional responsável pelo preparo.
Assumir os cuidados dos RN’s já distribuidos pelo enfermeiro do plantão, caso seja necessário o enfermeiro poderá fazer alterações;
Lavar as mãos antes e após manusear os RNs (após manusear equipamentos e artigos próximos aos RN’s como bombas de infusão, desligar sensores de berços, incubadoras, monitores, ventilador e outros);
Verificar os sinais vitais (Temperatura axilar, Freqüência cardíaca e respiratória);
Pesar o RN diariamente as 07h; Realizar aferição perímetro cefálico toda segunda feira dos RN’s
internados na UTIN, ou quando prescrito; Realizar higiene corporal a cada 3 dias ou sempre que necessário,
assim como realizar a troca dos panos do leito; A troca das incubadores são realizadas nos dias de terminal ou quando houver necessidade;
Troca de sondas orogástricas (atenção para o calibre ideal para cada RN conforme peso e indicação – RN’s com até 1500g utilizar sonda nº 04 para gavagem e nº 06 para sinfonagem; RN’s de 1500g a 2500g utilizar sonda nº06 para gavagem e nº 08 para sinfonagem; RN’s acima de 2500g utilizar sondas nº 08 para gavagem e sinfonagem.
Realizar a troca dos equipos a cada 72h ou sempre que necessário; Checar o funcionamento e parâmetros dos alarmes dos monitores e
ventiladores mecânicos; Preparar e administrar medicações (atribuição do funcionário
designado para tal); Fazer anotações na folha de controle hídrico e controle da escala de
dor. Caso o RN esteja com hidratação venosa, Nutrição Parenteral Total,
hemoderivados, verificar a permeabilidade do acesso venoso, o volume infundido de hora em hora;
Verificar a prescrição de enfermagem e segui-Ia; Abrir a folha para o próximo plantão; Evoluir o prontuario do Rn, fazer ocorrência no livro de
enfermagem Passar o plantão com os RNs e incubadoras limpas, prontuários
organizados e checados, anotações realizadas e o setor em ordem.OBSERVAÇÃO: DIA DE TERMINAL
SEGUNDA FEIRA: UCINCA
TERÇA-FEIRA: ISOLAMENTO
QUARTA-FEIRA: SALÃO UTI INTERNA
QUINTA-FEIRA: UTI EXTERNA
SEXTA-FEIRA: UCINCO
SÁBADO: EQUIPAMENTO, BANCADA-UTI INTERNA
DOMIGO: EQUIPAMENTO, BANCADA-UTI EXTERNA
EQUIPE DE ENFERMAGEM, NESTES DIAS LEMBREM-SE DE HIGIENIZAR O QUE PERMANECER EM USO COM O RN. EX: BOMBA DE INFUSÃO, SUPORTE DE SORO, MONITOR, AMBÚ, FRASCO DE ASPIRAÇÃO, LATEX, UMIDIFICADOR E OUTROS.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 3 de 16
Nome do POP ADMISSAO DO RN NA UCINCAData de Emissão
10/01/2017 Próxima revisão
Janeiro/2018Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
NORMAA unidade do paciente deverá estar previamente preparada para
receber a mãe/ bebê a qualquer momento. O berço/incubadora deve estar
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
limpo, aquecido e forrado.
ROTINA
Lavar as mãos;
Organizar o leito com o kit mãe/bebê
Fazer as anotações de admissão na folha de prescrição e no livro de
registro da unidade, com horário da admissão.
OBS: Após a admissão do Rn o Enfermeiro deverá ir ao encontro da mãe e
informá-la das condições de seu filho assim como das rotinas básicas da
UCINCA.
APRESENTANDO O BEBÊ AOS PAIS
O primeiro encontro é um momento único para os pais e para o bebê. A equipe
deve evitar exesso de informações e disponibilizar-se para responder as
dúvidas e questões levantadas pelos pais. É importante ressaltar, não a
doença, mas com o bebê com suas potencialidades.
PERMITINDO QUE OS PAIS PARTICIPEM DOS CUIDADOS DISPENSADOS AO
BEBÊ
Os pais se sentem úteis quando podem cuidar do seu bebê-ajudar na troca de
fraldas quando possível.
INICIANDO A POSIÇÃO CANGURU ASSIM QUE POSSÍVEL
A posição canguru propicia o desenvolvimento de laços afetivos de modo mais natutal, pois permite que os pais possam ter um contato pele a pele íntimo com o bebê, ajudando-os a se sentirem mais confiantes em si mesmos. A posição canguru diminui, também, o estresse do bebê, evitando, assim, o aumento do nível de cortisol e, em consequência disso, preservando o cerébro do bebê de possíveis danos causados pelo estresse
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 4 de 16
Nome do POP TRANSFERÊNCIA DO RNData de Emissão
10/01/2017 Próxima revisão
Janeiro/2018Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
NORMA
A transferência do RN internado na UTI-Neonatal pode ocorrer das
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
seguintes formas:
da UTI para a unidade intermediária;
da UTI para a unidade canguru;
da UTI para o ALCON;
da unidade intermediária, do canguru e do ALCON retornado para UTI;
da UTI para outros hospitais de referência;
ROTINA
Fazer a higiene corporal do Rn e administrar as medicações e dieta do horário;
Checar a identificação do RN através da pulseira identificadora e do aviso de nascimento;
Comunicar a transferência à mãe do RN checando novamente os dados de identificação de ambos e orinentando-a quanto a rotina do novo ambiente em que o RN será transferido;
Registrar no prontuário do RN e no livro de registro, a hora da transferência e o local para onde o RN for transferido;
Certificar-se de que há leito disponível para o RN que será transferido para outro setor;
Providenciar o suporte necessário para a transferência do RN quando houver necessidade de oxigênioterapia;
Transferir o RN para o local determinado, repassando todas as informações para a equipe que irá recebe-lo.
Durante qualquer tipo de transferência é obrigatório a presença do enfermeiro.
A AIH deve ser encaminhada junto com RN, protocolada e assinada por quem recebeu.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP UNIDADE CANGURU
Página 5 de 16
Nome do POP ALTA HOSPITALAR DO RNData de Emissão
10/01/2017 Próxima revisão
Janeiro/2018Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
NORMA
A transferência do RN internado na UTI-Neonatal pode ocorrer das
seguintes formas:
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
da UTI para a unidade intermediária;
da UTI para a unidade canguru;
da UTI para o ALCON;
da unidade intermediária, do canguru e do ALCON retornado para UTI;
da UTI para outros hospitais de referência;
ROTINA
Fazer a higiene corporal do Rn e administrar as medicações e dieta do horário;
Checar a identificação do RN através da pulseira identificadora e do aviso de nascimento;
Comunicar a transferência à mãe do RN checando novamente os dados de identificação de ambos e orinentando-a quanto a rotina do novo ambiente em que o RN será transferido;
Registrar no prontuário do RN e no livro de registro, a hora da transferência e o local para onde o RN for transferido;
Certificar-se de que há leito disponível para o RN que será transferido para outro setor;
Providenciar o suporte necessário para a transferência do RN quando houver necessidade de oxigênioterapia;
Transferir o RN para o local determinado, repassando todas as informações para a equipe que irá recebe-lo.
Durante qualquer tipo de transferência é obrigatório a presença do enfermeiro.
A AIH deve ser encaminhada junto com RN, protocolada e assinada por quem recebeu.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP UNIDADE CANGURU
Página 6 de 16
Nome do POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
OBJETIVO
Visa realizar o tratamento farmacológico do paciente, promovendo
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
melhora do quadro clínico do RN.
ABRANGÊNCIA
Para todos os RN’s que houver prescrição médica de medicamentos e vias de administração dos mesmos.
MATERIAIS
Conforme necessidade, de acordo com a prescrição médica.
NORMA
Este procedimento pode ser realizado per técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, enfermeiros e médicos, onde se deve levar em consideração os “cinco certos” da administração de medicamentos, tais como: hora certa, medicamento certo, dose certa, via de administração certa e paciente certo.
OBS: A superfície utilizada para apoio no preparo das medicações deve passar por desinfecção com álcool a 70%. Fazer desinfecção com álcool 70% das ampolas antes de serem quebradas e nos frascos após retirar o lacre metálico (na borracha). Observar a data de validade.
ROTINA CONFORME VIA DE ADMINISTRAÇÃO
VIA ORAL
Verificar a dose, horário e a via de administração da medicação prescrita.
Lavar as mãos.
Preparar a medicação conforme prescrição médica.
Conferir os “cinco certos”.
Elevar delicadamente a cabeça e ombros da criança, abrir a sua boca, colocando a medicação sobre a língua em pequenas quantidades, aguardar a deglutição. OBS: em caso de administração de medicamentos por sonda orogástrica, realizar aspiração da sonda com uma seringa para verificar se há retorno de resíduo gástrico, caso não haja, administrar conforme prescrição.
Colocar a criança em posição confortável.
Lavar as mãos.
Checar a medicação no prontuário e anotar quaisquer anormalidades.
VIA ENDOVENOSA
Verificar a dose, horário e a via de administração da medicação prescrita,
Lavar as mãos.
Preparar a medicação conforme prescrição médica.
Conferir os “cinco certos”.
Retirar o ar do equipo de soro, do multivia e/ou do scalp.
Lavar as mãos antes da punção;
Posicionar o recém-nascido em superfície firme, movimentando a criança com suavidade.
Selecionar a veia a ser puncionada, garrotear (quando em membros).
Calçar as luvas.
Fazer assepsia local com álcool a 70% com movimento único utilizando dois lados da gaze.
Fixar a veia estirando a pele com os dedos puncioná-la com o bisel para cima. Introduzir a agulha num ângulo de 45º, posicionar a agulha paralelamente à veia.
Com o refluxo do sangue, retirar o garrote, conectar a seringa com a medicação e administrá-la.
Fixar o jelco nas infusões lenta; caso sejam necessárias outras infusões, o jelco pode ser mantido pérvio hidrolisado (água destilada).
Colocar a criança em posição confortável.
Lavar as mãos.
Checar a medicação no prontuário e anotar quaisquer anormalidades.
VIA INTRAMUSCULAR
Verificar a dose, horário e a via de administração da medicação prescrita.
Lavar as mãos.
Preparar a medicação conforme prescrição médica.
Conferir os “cinco certos”.
Diluir a medicação e aspirar a quantidade necessária do medicamento conforme prescrição.
Trocar a agulha da diluição para administrar.
Lavar as mãos.
Expor a região escolhida, conter os movimentos do RN, fazer a assepsia local com álcool a 70%.
Retirar o ar da seringa e agulha, segurar o tecido muscular com uma das mãos. Introduzir a agulha perpendicularmente ao músculo em movimento único.
Verificar se perfurou algum vaso sanguíneo, aspirando o êmbolo, caso não haja
retorno de sangue, injetar o medicamento lentamente, observando o RN.
Retirar a agulha rapidamente, comprimindo o local com algodão seco.
Desprezar a agulha em recipiente próprio e os demais materiais.
Colocar a criança em posição confortável.
Lavar as mãos.
Checar a medicação no prontuário e anotar quaisquer anormalidades.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP UNIDADE CANGURU
Página 7 de 16
Nome do POP ALIMENTAÇÃO POR SONDA GÁSTRICA (GAVAGEM)
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
OBJETIVO
Manter a nutrição adequada através da sonda gástrica.
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
ABRANGÊNCIA
Os pacientes da UTI - Neonatal.
MATERIAIS
Leite (acondicionado corretamente);
Seringa de acordo com o volume da dieta;
Gaze;
Água destilada;
Estetoscópio neonatal.
Máscara (para o profissional e para mãe do
RN).
Luvas de procedimentos.
NORMA
Este procedimento deve ser realizado por enfermeira, técnico de
enfermagem e/ou auxiliar de enfermagem. Deve-se checar o resíduo gástrico a
cada dieta e confirmar a localização da sonda no estômago.
ROTINA
Lavar as mãos;
Conferir a dieta, volume prescrito e a temperatura;
Calçar luvas de procedimento.
Aspirar a sonda com suavidade, aguardar o refluxo gástrico ou injetar
0,5 ml de ar auscultando simultaneamente a região gástrica, utilizando
seringa de 3 ml;
Medir o resíduo gástrico, verificar o aspecto, devolver ou não ao
estômago conforme avaliação e comunicar o médico;
Descontar da dieta volumes superiores a 2 ml, a não ser que o volume
total da dieta seja inferior a 10ml. Sendo assim proceder conforme a
orientação médica.
Observar a respiração, freqüência cardíaca, cor e distensão abdominal
durante todo o procedimento. Interrompê-lo imediatamente se houver
qualquer intercorrência .
Colocar o RN em decúbito lateral esquerdo;
Exercer leve pressão no embolo da seringa (seringa de10 ml para
administração da dieta) para que a dieta flua lentamente para o
estômago.
Introduzir na sonda a quantidade mínima de água destilada suficiente
para remover o resíduo da sonda.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP UNIDADE CANGURU
Página 8 de 16
Nome do POP REANIMAÇÃO CARDIORRESPIRATORIA
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
DEFINIÇÃO:
A reanimação cardiorrespiratória (RCP) é definida como ventilação e
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/
ENFERMEIRO
compressões torácicas eficazes, com objetivo de estabelecer fluxo sanguineo para
órgãos vitais.
OBJETIVO:
Restabelecer oxigenação com ventilação adequada, evitando-se
assim danos posteriores ao organismo.
Restabelecer fluxo cardíaco e rítmicas, fazendo circular o sangue
contendo oxigênio para orgãos vitais (coração, pulmões e cérebro).
MATERIAL
Dispositivo de ressucitação bolsa-valva-AMBU
Máscara de O2 neonatal de número: 0 para prematuro e 1 para a termo.
Cânula traqueal: 2.0, 2.5; 3.0; 3,5; 4.0; 4,5. Sem cuff
Laringoscópio com lâminas retas: 0, 1
Sonda de aspiração nº 06, 08.
Esparadrapo para fazer a fixação
Seringas de 1 ml, 20 ml
Adrenalina
Bicarbonato de sódio
Soro fisiológico 0,9%
OBSERVAÇÃO:
01 Ampola de adrenalina contém 1 ml, deve ser diluída em 9 ml de SF 0,9%
e aspirar 1 ml já diluída na ampola de 1ml. É importante que esteja
preparada no início do plantão.
A reanimação neonatal deve ser feita na ausência da respiração e FC abaixo
de 60 bpm, sendo realizada 3 compressões torácicas e 01 ventilação ou 5
compressões torácicas para 2 ventilações.
Caso seja necessário administrar a adrenalina o médico solicitará e deverá
ser prescrito.
MATERIAIS
Aspirador com manômetro;
Monitor cardíaco;
Oxímetro de pulso;
Fonte de oxigênio úmido com fluxômetro .
Sonda de aspiração n. 4, 6 ou 8;
Luvas de procedimento ou estéril;
Soro fisiológico.
NORMA
Deve-se prestar assistência imediata ao recém-nascido em apnéia, evitando
complicações. Este procedimento deve ser realizado por enfermeiros, médicos,
fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e/ou auxiliares de enfermagem.
ROTINA
Lavar as Mãos;
Colocar o recém-nascido em decúbito dorsal com um coxim na região
subescapular;
Fazer estímulos cutâneos;
Aspirar o conteúdo gástrico e se necessário retirar a sonda, verificando o
seu posicionamento;
Aspirar a orofaringe introduzindo a sonda lateralmente. Administrar
oxigênio inalatório a 5 L/minutos.
Observar os parâmetros do monitor cardíaco;
Manter o Rn em vigilância rigorosa, aquecer o Rn e iniciar controles de
alto risco;
Lavar as mãos;
Anotar todos os dados no prontuário.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP UNIDADE CANGURU
Página 9 de 16
Nome do POP HIGIENE ORAL DO RN
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
OBJETIVO
Limpar a cavidade oral do recém-nascido, removendo resíduos orgânicos e proporcionando-lhe conforte e bem-estar.
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
ABRANGÊNCIA
Todos os RNs internados na UTI Neonatal.
MATERIAL
Gaze; Água destilada (ampola); Luvas descartáveis.
NORMA
Este procedimento deve ser realizado pelo auxiliar de enfermagem no
momento do banho ou sempre que necessário de forma delicada, evitando
possível ressecamento e fissuras nos lábios.
ROTINA
Preparar os materiais.
Lavar as mãos.
Calçar as luvas.
Posicionar a cabeça do recém-nascido em posição mediana.
Abrir a boca da criança e observar a integridade e hidratação da
mucosa.
Limpar as bochechas, gengivas e língua com gaze umedecida em
água destilada.
Umedecer os lábios lubrificando com água destilada.
Retirar as luvas e lavar as mãos.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP UNIDADE CANGURU
Página 10 de 16
Nome do POP BANHO DO RECÉM-NASCIDO
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
Em Incubadora (higiene corporal)
O banho do recém-nascido de alto risco em incubadora deve ser executado abrindo-se apenas as portinholas da incubadora, evitando assim o resfriamento abrupto do seu interior e a hipotermia do bebê.
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
OBJETIVO
Promover higiene e proteção da pele para profilaxia de infecções, ativar a circulação, proporcionar conforto e bem-estar ao RN.
ABRANGÊNCIA
Todos os RNs internados na UTI Neonatal.
MATERIAL
2 Cubas (uma para água morna e sabão e outra somente com água morna).
Bolas de algodão; Pano macio; 5 lençóis; Sabão neutro (de uso individual); Água morna; Luvas de procedimento; Material para curativo umbilical (álcool à 70% e algodão).
NORMA
Este procedimento caracteriza-se por um alto nível de manipulação do
bebê, que podem produzir diversas reações, tais como: elevação do número de
batimentos cardíacos; quantidade de oxigênio sanguíneo, hipotermia e
consequentemente estresse fisiológico, o que pode prejudicar no crescimento
e desenvolvimento desses recém nascidos.
ROTINA
Preparar o material junto ao leito do RN.
Lavar as mãos.
Certificar-se da temperatura da água para evitar queimaduras.
Iniciar o procedimento orientando os pais de como será realizado.
Abrir somente as portinholas da incubadora.
Falar e tocar no RN, acordando, quando sonolento e aguardando se
em sono profundo e principalmente avaliar a gravidade do RN para
realizar tal procedimento.
Sempre que possível, solicitar o auxílio da mãe e/ou do pai para
realização do procedimento.
Remover a fralda, retirar o excesso de fezes com algodão úmido,
em seguida envolver o RN em um pano (que já estava em uso),
proporcionando segurança e evitando hipotermia.
Iniciar o banho pelo rosto, somente com algodão e água, realizando
a higiene dos olhos utilizando uma bola de algodão para cada olho;
limpar narinas, orelhas e boca com outro algodão.
Ensaboar o pescoço, tórax anterior e posterior, MMSS e MMII,
sucessivamente, (OBS: ensaboar a cabeça após o restante corpo,
pois trata-sede uma região extremamente vascularizada, evitando,
portanto uma queda brusca da temperatura corporal do RN e
outras complicações) e por último realizar a higiene da região
genital lembrando de retirar aos poucos o pano que está
envolvendo o RN.
Remover o sabão com algodão e água limpa, seguindo a mesma
seqüência do item acima.
Envolver o RN em pano limpo e macio secando a pele com
movimentos compressivos e suaves, sem friccioná-la e, se possível,
colocar o RN em contato pele a pele com a mãe e/ou pai em posição
canguru.
Limpar a incubadora e o colchão com água e sabão.
Enxugar com um dos panos e em seguida organizar o leito
lembrando de realizar o “ninho” para melhor acomodar o RN.
Realizar curativo do coto umbilical conforme técnica correta.
Colocar a fralda sem comprimir o abdomen (caso não estejam em
fototerapia) e possibilitando a visualização do tórax e parte do
abdomen do RN.
Acomodar o Rn de forma confortável.
Recolher os materiais utilizados, deixando o leito (incubadora)
organizado.
Lavar as mãos.
Em Berço Aquecido (higiene corporal)
O banho do recém-nascido de alto risco em berço aquecido deve ser executado sem desligar o equipamento, evitando assim a hipotermia do bebê.
OBJETIVO
Promover higiene e proteção da pele para profilaxia de infecções, ativar a circulação, proporcionar conforto e bem-estar ao RN.
ABRANGÊNCIA
Todos os RNs internados na UTI Neonatal.
MATERIAL
2 Cubas (uma para água morna e sabão e outra somente com água morna)
Bolas de algodão; Pano macio; 5 lençóis; Sabão neutro (de uso individual); Água morna; Luvas de procedimentos; Material para curativo umbilical (álcool à 70% e algodão).
NORMA
Este procedimento caracteriza-se por um alto nível de manipulação do
bebê, que podem produzir diversas reações, tais como: elevação do número de
batimentos cardíacos; quantidade de oxigênio sanguíneo, hipotermia e
consequentemente estresse fisiológico, o que pode prejudicar no crescimento
e desenvolvimento desses recém nascidos.
ROTINA
Preparar o material junto ao leito do RN.
Lavar as mãos.
Certificar-se da temperatura da água para evitar queimaduras.
Calçar luvas;
Iniciar o procedimento orientando os pais de como será realizado.
Não desligar o berço para evitar hipotermia.
Falar e tocar no RN, acordando, quando sonolento e aguardando se
em sono profundo e principalmente avaliar a gravidade do RN para
realizar tal procedimento.
Sempre que possível, solicitar o auxílio da mãe e/ou do pai para
realização do procedimento.
Remover a fralda, retirar o excesso de fezes com algodão úmido,
em seguida envolver o RN em um pano (que já estava em uso),
proporcionando segurança e evitando hipotermia.
Iniciar o banho pelo rosto, somente com algodão e água, realizando
a higiene dos olhos utilizando uma bola de algodão para cada olho;
limpar narinas, orelhas e boca com outro algodão.
Ensaboar o pescoço, tórax anterior e posterior, MMSS e MMII,
sucessivamente, (OBS: ensaboar a cabeça após o restante corpo,
pois trata-sede uma região extremamente vascularizada, evitando,
portanto uma queda brusca da temperatura corporal do RN e
outras complicações) e por último realizar a higiene da região
genital lembrando de retirar aos poucos o pano que está
envolvendo o RN.
Remover o sabão com algodão e água limpa, seguindo a mesma
seqüência do item acima.
Envolver o RN em pano limpo e macio secando a pele com
movimentos compressivos e suaves, sem friccioná-la e, se possível,
colocar o RN em contato pele a pele com a mãe e/ou pai em posição
canguru.
Limpar o berço aquecido e o colchão com água e sabão.
Enxugar com um dos panos e em seguida organizar o leito
lembrando de realizar o “ninho” para melhor acomodar o RN.
Realizar curativo do coto umbilical conforme técnica correta.
Colocar a fralda sem comprimir o abdomen (caso não estejam em
fototerapia) e possibilitando a visualização do tórax e parte do
abdomen do RN.
Acomodar o Rn de forma confortável.
Recolher os materiais utilizados, deixando o leito (berço aquecido)
organizado.
Lavar as mãos.
Em Berço Comum (na Unidade Intermediária e Canguru)
O banho do recém-nascido em berço comum (próprio) deve ser executado também com atenção, evitando a hipotermia do bebê.
Período do banho a cada 72 horas. Nos dias de segunda e sexta feira ou quando houver necessidade.
OBJETIVO
Promover higiene e proteção da pele para profilaxia de infecções, ativar a circulação, proporcionar conforto, bem-estar ao RN e principalmente contato mais íntimo com a mãe e/ou pai, além de segurança, que serão orientados, diretamente, como realizar o banho do RN.
ABRANGÊNCIA
Todos os RNs internados na UTI Neonatal (Unidade Intermediária e
Unidade Canguru).
MATERIAL
Cuba do berço comum com água morna. Bolas de algodão; Pano macio; 5 lençóis; Sabão neutro (de uso individual); Água morna; Luvas de procedimentos; Material para curativo umbilical (álcool à 70% e algodão).
NORMA
Este procedimento caracteriza-se por um alto nível de manipulação do
bebê, que podem produzir diversas reações, tais como: elevação do número de
batimentos cardíacos; quantidade de oxigênio sanguíneo, hipotermia e
consequentemente estresse fisiológico, o que pode prejudicar no crescimento
e desenvolvimento desses recém nascidos.
ROTINA
Preparar o material junto ao leito do RN.
Lavar as mãos.
Certificar-se da temperatura da água para evitar queimaduras.
Calçar luvar;
Iniciar o procedimento orientando os pais de como será realizado.
Falar e tocar no RN, acordando, quando sonolento e aguardando se
em sono profundo e principalmente avaliar a gravidade do RN para
realizar tal procedimento.
Sempre que possível, solicitar o auxílio da mãe e/ou do pai para
realização do procedimento.
Remover a fralda, retirar o excesso de fezes com algodão úmido,
em seguida envolver o RN em um pano (que já estava em uso),
proporcionando segurança e evitando hipotermia.
Posicionar o RN na cuba do berço comum com água morna de
modo que seu corpo fique submerso, em ambiente fechado,
evitando as perdas de calor por convecção.
Iniciar o banho pelo rosto, somente com algodão e água, realizando
a higiene dos olhos utilizando uma bola de algodão para cada olho;
limpar narinas, orelhas e boca com outro algodão.
Ensaboar o pescoço, tórax anterior e posterior, MMSS e MMII,
sucessivamente, (OBS: ensaboar a cabeça após o restante corpo,
pois trata-sede uma região extremamente vascularizada, evitando,
portanto uma queda brusca da temperatura corporal do RN e
outras complicações) e por último realizar a higiene da região
genital, lembrando de retirar aos poucos o pano que está
envolvendo o RN.
Remover o sabão com água morna limpa, seguindo a mesma
seqüência do item acima.
Envolver o RN em pano limpo e macio secando a pele com
movimentos compressivos e suaves, sem friccioná-la e, se possível,
colocar o RN em contato pele a pele com a mãe e/ou pai em posição
canguru.
Limpar o berço comum e o colchão com água e sabão.
Enxugar com um dos panos e em seguida organizar o leito
lembrando de realizar o “ninho” para melhor acomodar o RN.
Realizar curativo do coto umbilical conforme técnica correta.
Colocar a fralda sem comprimir o abdomen possibilitando a
visualização do tórax e parte do abdomen do RN ou quando
autorizado e se possível, vestir uma roupa do RN.
Acomodar o Rn de forma confortável ou manter em posição
canguru.
Recolher os materiais utilizados, deixando o leito (berço comum)
organizado.
Lavar as mãos.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 11 de 16
Nome do POP SONDAGEM GASTRICA
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
OBJETIVOS
lntroduzir alimentos;
Drenar suco gástrico;
Controlar e medir resíduos gástricos.
ABRANGÊNCIA
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/
ENFERMEIRO
Os pacientes da UTI - Neonatal.
MATERIAIS
Sonda gástrica n. 4, 6
ou 8;
Seringa de 3 ml;
Água destilada;
Gazes;
Esparadrapo;
Estetoscópio neonatal;
Luvas de procedimento.
NORMA
A sondagem gástrica é utilizada para alimentar os recém-nascidos
impossibilitados quando não possibilitados clinicamente de sucção ao seio materno.
Durante o procedimento a sonda não deve ser introduzida excessivamente, para evitar
a penetração no intestino e a sinfonagem da bile. Durante a introdução da sonda caso
haja resistência ou incerteza quanto ao posicionamento da sonda, retira-Ia e tentar
introduzir novamente.
ROTINA
Lavar as mãos;
Conferir a prescrição médica;
Conter os movimentos do RN com cueiro, caso seja necessário;
Colocar o RN em decúbito dorsal horizontal, com a cabeça em posição
mediana;
Calçar as luvas;
Abrir o invólucro da sonda e segurá-la na mão, impedindo que toque na
superfície do leito;
Medir a extensão da sonda a ser introduzida a partir do lóbulo da orelha
até a ponta do nariz e desta até o apêndice xifóide;
Marcar a sonda neste ponto com esparadrapo;
Umidecer a sonda com água destilada;
Segurar a criança com a cabeça em flexão;
Iniciar a introdução da sonda aberta pela boca com visualização da glote,
dirigindo-a lentamente para trás e para baixo, até a marca estabelecida, e
observando as reações do RN;
Aspirar a sonda observando o conteúdo gástrico;
Fixar a sonda com micropore e/ou esparadrapo e fios de gazes;
Colocar o RN em posição confortável;
Retirar as luvas;
Recolher o material utilizado;
Lavar as mãos
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 12 de 16
Nome do POP VACINAÇÃOData de Emissão
10/01/2017 Próxima revisão
Janeiro/2018Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
OBJETIVO
Oferecer imunização aos Rn’s internados na UTI Neonatal e UCI através
das vacinas estabelecidas pela Associação Brasileira de Imunizações.
ABRANGÊNCIA
Todos os RN’s internados na UTI Neionatal e UCI, conforme as
recomendações da Associação Brasileira de Imunizações. Há um calendário de
vacinação do prematuro.
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
MATERIAIS
Algodão
Seringa agulhada
Vacina (Hepatite B e quando necessário as vacinas especiais para os
prematuros)
NORMA e ROTINA
Hepatite B: A primeira dose será aplicada (dose 0) ao nascer e posteriormente segue o esquema de doses no 1º e 6º mês. Nos RN’s com menos de 33 semanas de gestação e/ou com menos de 2000g de peso ao nascimento, o esquema passa a ser de 4 doses (0-1-2-7 meses de vida).
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 13 de 16
Nome do POP VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA AXILAR
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
OBJETIVO
Conhecer e avaliar as condições respiratório da criança.
ABRANGÊNCIA
Todas as crianças internadas na UTI- Neonatal.
MATERIAIS
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
Relógio com ponteiro de segundos
NORMA
Antes de iniciar o procedimento consulte a ficha de atendimento ou
prontuário, verifique o material necessário. Esse procedimento poderá ser
realizado pelo enfermeiro e/ou técnico de enfermagem e/ou auxiliar de
enfermagem.
ROTINA
Reunir o material necessário.
Lavar as mãos.
Posicionar o RN confortavelmente.
Evitar que o RN chore ou se irrite.
Expor a região do tórax e abdômen, de modo a observar o movimento
respiratório.
Conferir os movimentos respiratórios, durante um minuto.
Contar um movimento para a inspiração e expiração, observando o ritmo, profundidade e freqüência da respiração.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 14 de 16
Nome do POP PUNÇÃO CAPILAR (DX)
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
OBJETIVO:
Obter sangue capilar para exames laboratoriais com um mínimo desconforto
para RN.
LOCAL: Calcanhar- nas laterais (prefencialmente) e na região medial plantar
( quando na lateral não é mais possível). Nunca na extremidade do calcanhar.
Profundidade varia de 0,65 a 2 mm (termo) e 0,8 a 1 mm (pré-termo)
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
(distância máxima até periósteo: 3mm- 95-100% dos RN AT e 60% dos PMT).
O cotrole da profundidade evita danos ao calcanhar, reduz a dor, hemólise e
erro laboratorial.
Importante aquecer o local- meia ou mão ( o fluxo de sangue aumenta em até 7
vezes). Facilita a coleta ( arterializa a amostra).
PRECAUÇÕES:
Não furar no fim do calcanhar, pois o osso é muito superficial e
aumenta o risco de trauma e infecção. Não usar ponta de dedo em
bebês.
Não puncionar a área do arco do pé (área central do pé).
Não apertar muito o calcanhar, pois causa grande dor e hemólise.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 15 de 16
Nome do POP ANALGESIA
Data de Emissão10/01/2017
Próxima revisãoJaneiro/2018
Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURU
AGENTE AÇÃO
ANALGESIA
Punções arterial, venosa, lombar, no calcanhar, suprapúbica
Ventilação mecânica
Pós operatorio
Intubaçao
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
Cateterismo vesical
Punção de tórax e abdominal
Inserção e remoção de dreno torácico
Troca de curativos, dependendo do tipo
Retirada de suturas, inserção de cateter venoso central percutâneo.
COMO PERCEBER OS SINAIS DE DOR NO RN
A dificuldade de avaliação e mensuração da dor no lactente pré-verbal
constitui-se no maior obstáculo ao tratamento adequado da dor nas
unidades de terapia intensiva neonatais.
AVALIAÇÃO DA DOR
Indicadores biológicos (como o organismo reage á dor):
Frequência respiratória
Pressão arterial
Frequência cardíaca
Sudorese palmar.
Aumento de pressão intracraniana.
Liberação de adrenalina, noradrenalina, cortisol e seus
precursores, aldosterona, glucagon e supressão da atividade da
insulina, que gera hiperglicemia.
Arritmias cardíacas, úlceras.
Acidose metabólica.
POR QUE TRATAR A DOR
Aliviar a dor.
Proporcionar conforto ao RN.
Facilitar a recuperação do paciente.
Utilizar duas GOTAS DE GLICOSE 25% 2 minutos antes do
procedimento. Ver a possibilidade da contra indicação antes de
administrar.
COMO PERCEBER OS SINAIS DE DOR NO RN:
A dificuldade de avaliação e mensuração da dor do lactente pré-
verbal constitui-se no maior obstáculo ao tratamento adequado da
dor nas unidades de terapia intensiva neonatais.
Validação Técnica
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP UNIDADE CANGURU
Página 16 de 16
Nome do POP FOTOTERAPIAData de Emissão
10/01/2017 Próxima revisão
Janeiro/2018Versão nº 1
Área Emitente: UNIDADE CANGURUAGENTE AÇÃO
FOTOTERAPIAÉ indicado o mais precoce possível
Converte bilirrubina em isômeros
Sua eficácia depende: área exposta á luz, intensidade da luz (dose
e irradiância) quantidade de bilirrubina irradiada e tipo de luz.
É necessário fazer proteção ocular, controle hídrico, controle
térmico e cuidado da pele.
Os efeitos colaterais descritos são: rash, letargia,distenção
TÉCNICO DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO
abdominal, fezes esverdeadas e amolecidas, perda hídrica.
Espera-se controle menor que 0.5 mg/dL/hora e queda da
bilirrubina total em 0,5 a 1 mg/dL hora.
APARELHOS USADOS
Bilispot: é a fototerpia equipada com lâmpada, a luz é emitida em
forma de spot ou foco, de diâmetro aproximado de 20 cm, quando
colocada a 50 cm do paciente. Tem alta irradiância na faixa azul
(entre 35 a 60mw/cm2/nm).
Bliberço: é uma fototerapia de contato e de alta intensidade que
utiliza sete lâmpadas fluorescente brancas (day light) disposta na
base de um berço de acrílico (60 cm de comprimento/35 cm de
largura). A irradiância direta emitida por esse aparelho é de cerca
de 19uw/cm2/nm.
Bilitron: é composta de 5 cápsulas Super LED, controladas por
tecnologia microprocessada e agrupadas numa pequena caixa com
11cm de largura, 23 cm de comprimento e 5 cm de altura. Têm
meia-vida bem maior (50.000 horas). A irradiância atinge valores
superiores a 100 mw/cm2/nm.
ANTES DE INICIAR A FOTOTERAPIA COLOCAR O ÓCULOS PARA PROTEÇÃO.
Validação Técnica