Prj 03-1 - Projeto educativo -...

54
Pequenos Talentos PROJETO EDUCATIVO ANOS LETIVOS 2015/2018

Transcript of Prj 03-1 - Projeto educativo -...

Pequenos Talentos

PROJETO EDUCATIVO

ANOS LETIVOS 2015/2018

Projeto Educativo

Pág. 2 de 54 Prj03/1

Há sempre um momento na infância em que se abre a

porta que deixa entrar o futuro

Graham Green In O poder e a Glória

Projeto Educativo

Pág. 3 de 54 Prj03/1

Índice

Introdução .............................................................................................................. 4

Diagnóstico estratégico .......................................................................................... 5

Missão e Visão ........................................................................................................ 7

A proximidade com a família ........................................................................ 8

Aprendizagem da língua inglesa ................................................................... 9

Princípios básicos da ação educativa .......................................................... 11

Caraterização ........................................................................................................ 12

Do meio circundante ................................................................................... 12

Dos recursos humanos e materiais ............................................................. 14

Organigrama da estrutura pedagógica e administrativa ............................ 18

Objetivos do projeto e Tema Aglutinador ............................................................ 18

Tema: “Aprender a pensar como… Eu” ....................................................... 20

“Eu compito, tu colaboras, nós construímos (2015/2016) ............. 21

“E para além do monitor” (2016/2017) ........................................... 22

“Ser possivel, uma marca a registar” (2017/2018) ....................... 23

Objetivo central ........................................................................................... 24

Objetivos estratégicos ................................................................................. 25

Linhas orientadoras de Intervenção Educativa ........................................... 25

Avaliação ............................................................................................................... 49

Comunicação ........................................................................................................ 52

Aprovação e Entrada em Vigor ............................................................................. 53

Bibliografia ............................................................................................................ 54

Projeto Educativo

Pág. 4 de 54 Prj03/1

Introdução

As escolas são organizações, têm vida própria, vão-se construindo de acordo

com um tempo e com um contexto, um e outro em mudança, têm os seus diversos

atores e a sua própria história. O Tickles não é alheio a esta realidade e ao fim de 10

anos de funcionamento vive uma importante fase de mudança, assente numa visão de

futuro, desenvolvendo um Projeto Educativo para os próximos 3 anos baseado no seu

contexto próprio e nessa mesma visão.

O Projeto Educativo constitui um documento fundamental para a escola, pois

é nele que são definidas toda a atividade educativa e escolar, construída de forma

partilhada, realista, motivadora e avaliável, no sentido de poder ser melhorada.

O presente Projeto Educativo é o resultado da observação e avaliação dos

grupos de crianças que frequentam a creche e o jardim-de-infância, da análise critica

ao contexto educativo tendo em conta os seus pontos fortes e as suas fragilidades.

Tivemos ainda em conta o projeto que nos propomos concretizar brevemente, em

relação à expansão da instituição, com a abertura da valência de 1º ciclo do ensino

básico. Pretendemos com esta medida dar resposta a uma dificuldade observada há

alguns anos, ou seja, a manutenção dos alunos nas faixas etárias dos 4 e 5 anos, que

frequentemente mudam de jardim-de-infância a fim de terem, nas novas instituições

que passam a frequentar, a continuidade do primeiro ciclo.

A par do Projeto Educativo a escola dispõe ainda de outros documentos

importantes para a sua organização, o Regulamento Interno e o Plano Anual de

Atividades. Para além destes documentos, transversais a toda a escola, cada

educadora elabora ainda o Projeto Curricular do Grupo. Este documento visa articular

o currículo nacional, ou as normas a nível ministerial, como por exemplo o Manual de

Processos Chave no caso da creche ou as Orientações Curriculares e as Metas de

Aprendizagem no caso do jardim-de-infância, com as especificidades do meio, da

escola e dos alunos. Assim, “…por projeto curricular entende-se a forma particular

como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação

real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos

Projeto Educativo

Pág. 5 de 54 Prj03/1

de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que

integram o currículo para os alunos concretos daquele contexto.” (Roldão, 1999:44)

Diagnóstico estratégico

A análise do tratamento estatístico realizado às grelhas de avaliação no final

do ano letivo de 2014 / 2015 permitiu concluir que em determinadas áreas de

desenvolvimento as crianças têm desempenhos menores do que em relação a outras

áreas, pelo que estas deverão ser alvo da atenção da equipa pedagógica no sentido de

melhorar os resultados obtidos.

Outras áreas porém, também verificadas em termos estatísticos como tendo

um desempenho menor, ao serem analisadas tendo em conta o contexto a que dizem

respeito, bem como considerando os instrumentos de avaliação utilizados, permitiram

a chegada a diferentes conclusões. Em alguns destes casos o instrumento de avaliação,

ou de verificação de aquisição de competências, sendo dirigido a um espectro

abrangente em termos etários, dá origem a que nos grupos das faixas etárias mais

baixas os resultados obtidos sejam naturalmente menores. Noutros casos ainda a

equipa pedagógica concluiu que o instrumento de avaliação utilizado não é o mais

adequado, como no caso do inglês. Ainda em relação à aprendizagem do inglês, até

agora avaliado de forma sistemática apenas nos 5 anos, sendo no entanto avaliada

através de métodos descritivos nas outras faixas etárias, a equipa concluiu ser

importante complementar essa avaliação descritiva com outro instrumento, como

uma grelha de verificação, naturalmente complementada com avaliação contextual e

descritiva. O mesmo acontece em relação à avaliação dos 5 anos, que foi até agora

realizada, em termos de grelha de observação, apenas com base nas metas de

aprendizagem para o pré-escolar. A equipa pedagógica verificou a necessidade de

elaborar um instrumento mais especifico para esta faixa etária, à semelhança dos que

já dispõe para as outras faixas etárias e que servirá também como instrumento

orientador do trabalho desenvolvido com o grupo e de apoio à avaliação de carater

mais analítico e descritivo que é elaborada no final do ano.

Projeto Educativo

Pág. 6 de 54 Prj03/1

Estas conclusões, bem como os dados recolhidos através do inquérito de

satisfação a colaboradores e a encarregados de educação e ainda o relatório de

auditoria interna, integrado no processo de certificação de gestão de qualidade, deram

origem à elaboração da matriz SWOT1 que se segue.

Forças Oportunidades

Existência de um processo de implementação de

um sistema de gestão de qualidade.

Competência dos colaboradores

Elevado nível de satisfação dos EE2

Abertura aos pais e interação com as famílias

Postura proactiva face às solicitações dos EE

Período de funcionamento alargado (7:45-19:00;

fecha apenas na última semana de Agosto)

Escola bilingue

Sistema de videovigilância

Boas instalações e amplo jardim

Questionamento dos EE e interesse demonstrado

na expansão para o 1º ciclo

Necessidade demonstrada pelos EE em serviços

tais como transporte de crianças ou terapia de fala

Fraquezas Ameaças

Avaliação do ensino do inglês

Reduzida utilização das TIC3 na prática pedagógica

Menor desempenho da generalidade das crianças

ao nível da autonomia, iniciativa, espirito critico e

trabalho em equipa

Inadequada avaliação do grupo dos 5 anos

Baixa taxa de ocupação do grupo de 4 / 5 anos

Reduzido equipamento exterior

Concorrência de escolas com continuidade para 1º

ciclo

1 Strengths, Weaknesses, Oportunities and Threats (Forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)

2 Encarregados de Educação

3 Tecnologias de informação e comunicação

Projeto Educativo

Pág. 7 de 54 Prj03/1

Missão e visão

Vivemos numa sociedade cada vez mais global e plural, em constante

mudança, à qual a escola não pode ser indiferente. Desde o primeiro dia da sua

criação, o Tickles orienta o seu trabalho tendo em vista a formação das crianças,

enquanto cidadãos de pleno direito, capazes de se afirmarem nesse mundo global.

Assim, orientamos o nosso trabalho com base em critérios pedagógicos, socio-afetivos,

de higiene e segurança tendo em vista a promoção do bem-estar e desenvolvimento

pessoal, físico, socio-emocional e cognitivo das crianças, no qual a aprendizagem da

língua inglesa assume uma especial importância enquanto ferramenta de comunicação

essencial na sociedade em que vivemos. Para além de proporcionar um ambiente e

todas as condições sociopedagógicas para que as crianças se desenvolvam de forma

plena e se sintam felizes, pretendemos ainda proporcionar aos pais os sentimentos de

confiança, satisfação e tranquilidade, assentes numa prática caraterizada pelo

profissionalismo, dedicação e alegria.

Para além dos princípios enunciados, faz ainda parte da nossa missão dar

cumprimento aos requisitos regulamentares, nomeadamente as orientações quer do

Ministério da Segurança Social, que tutela a valência da creche, quer do Ministério da

Educação, que tutela a valência do pré-escolar.

Diretamente relacionada com a missão da escola está aquilo que definimos

como a nossa visão. Pretendemos ser uma instituição que presta um serviço de

elevada qualidade com uma creche e jardim-de-infância de referência na cidade do

Porto, procurada pelas menções positivas acerca do nosso trabalho na formação e no

bem-estar das crianças transmitidas pelos próprios pais.

Pretendemos ainda desenvolver um projeto de 1º ciclo do ensino básico na

mesma linha de proximidade, afeto de profissionalismo que conduza ao sucesso

escolar, realização pessoal das crianças e satisfação dos pais.

Projeto Educativo

Pág. 8 de 54 Prj03/1

A proximidade com a família

Todo o nosso trabalho é desenvolvido tendo em conta a criança. O processo

educativo parte da criança, das suas características e dos seus interesses e tem como

finalidade o seu desenvolvimento a todos os níveis. Não descuramos no entanto a

importância da família em todo este processo. Os pais, os avós e demais familiares

fazem parte da vida da criança e no Tickles procuramos sempre que possível que estes

sejam elementos ativos no processo educativo.

Um dos aspetos que mais valorizamos relativamente ao envolvimento da família,

em especial o envolvimento parental é a partilha de informação. Para além do contato

diário que os profissionais mantêm com os pais, cada educadora tem semanalmente

um horário de atendimento aos pais que se destina a esclarecer quaisquer questões

que considerem pertinentes ou para os apoiar partilhando informações ou estratégias

de ação. Cada educadora estabelece ainda um contato diário através de um caderno

diário on-line ao qual os pais têm acesso através de um utilizador e respetiva palavra-

passe personalizados. Neste caderno diário, são registadas informações relativamente

ao comportamento da criança, às refeições, à função intestinal e urinária e ainda às

atividades livres que cada criança realiza. Para além disto estão disponíveis as

circulares informativas e a educadora apresenta um resumo da atividade orientada

realizada. Assim, os pais estão sempre a par do que os seus filhos fazem na escola

podendo estimula-los a partilhar o que aprenderam e tendo oportunidade para,

sempre que considerem oportuno, intervirem partilhando através da criança com

livros, jogos, etc. ou através de uma visita à sala, conhecimentos relacionados com o

que está a ser abordado na sala.

Para além da partilha de informação procuramos incluir os pais em várias

atividades. Disponibilizamos horário letivo para o desenvolvimento de workshops

desenvolvidas pelos pais, ou outros familiares, relacionadas com a sua atividade

profissional ou com outros conhecimentos que considerem pertinente partilhar. A

simples narração de histórias ou a confeção de um bolo por parte dos pais ou dos avós

por exemplo, são momentos privilegiados de interação e partilha.

Projeto Educativo

Pág. 9 de 54 Prj03/1

Também as datas importantes que envolvem a família são assinaladas com a sua

participação, como o dia do pai, o dia da mãe, o dia dos avós o Carnaval, o Halloween

ou a Páscoa, fazendo-se destas comemorações especiais momentos alegres em que as

crianças convivem com os familiares e estes entre si.

A aprendizagem da língua inglesa

«O idioma é um meio funcional de comunicação e não um exercício escolar.»

Renzo Titone

Um dos principais aspetos da nossa missão é a formação das crianças na

língua inglesa, logo desde a faixa etária de 1 ano. É no desenvolver dos primeiros anos

(creche e jardim de infância), que as crianças possuem mais facilidade para o

desenvolvimento de aptidões de comunicação básicas como a compreensão e a

produção oral, devendo ser realizada uma intervenção educativa planificada nesse

sentido. A frequência da creche é o momento apropriado para iniciar a aprendizagem

de outra língua, porque coincide com o desenvolvimento das competências

comunicativas na língua materna, e também com o desenvolvimento da capacidade

auditiva e oral que lhes permitirá assimilar outra língua.

A capacidade mágica de uma criança “apreender” regras gramaticais complexas

sem ninguém as ensinar começa a desaparecer logo na puberdade. Por isso, desde

sempre entendemos, e ainda mais nesta fase, em que a maioria das crianças tem

acesso a esta língua no primeiro ciclo do ensino básico, que é essencial fomentar esta

aprendizagem já a partir da primeira infância.

Na sua tese “Língua Estrangeira no Jardim-de-infância: que representações

por parte dos educadores”, Alzira Roso, da Escola Superior de Educação de Lisboa,

concluiu que a “sensibilização para a aprendizagem de uma língua estrangeira em

idade pré-escolar parece promover o sucesso escolar, uma maior autonomia, acarretar

ganhos a nível linguístico e sobretudo permitir um melhor conhecimento dos outros, a

Projeto Educativo

Pág. 10 de 54 Prj03/1

descoberta de culturas e mentalidades diferentes e desenvolver as capacidades de

atenção e agilidade mental.” (Livros Horizonte, 1998).

Deve-se explorar como um tesouro precioso, mas transitório, a

disponibilidade total da criança nos primeiros anos de vida, em que ela está de olhos e

ouvidos abertos ao universo. As crianças são capazes de compreender o que se lhes diz

mesmo antes de compreenderem o significado das palavras individualmente. A

entoação, os gestos, as expressões desconhecidas, bem como os seus padrões de

organização. Assim, ao entenderem uma mensagem por este processo, começam a

compreender a língua. Ao longo de toda a vida esta característica nunca mais se

perderá.

Objectivos gerais da educação bilingue no Tickles

Promover o interesse das crianças em comunicar em língua inglesa, com

naturalidade e entusiasmo;

Trabalhar a linguagem oral em situações lúdicas e em momentos do dia-a-dia;

Intuir a entoação da língua Inglesa;

Favorecer a integração dentro da comunidade escolar dos alunos que são de origem

estrangeira.

Manter e desenvolver as referências linguísticas e culturais dos alunos de origem

estrangeira e dá-las a conhecer ao resto dos alunos e comunidade educativa em

geral.

Utilizar as diversas formas de representação e expressão para evocar situações,

acções, desejos e sentimentos de tipo real ou imaginário.

Desenvolver atitudes de autoconfiança entre todas as crianças, nacionais e

estrangeiras.

Não estamos a tentar antecipar o trabalho que irá ser feito nos anos mais

avançados e não iremos ensinar as mesmas coisas ou as mesmas competências. O que

estamos a fazer é preparar o “caminho”, criar alicerces para o futuro sucesso para

fazer cada criança confortável com o conceito de aprendizagem das línguas, ao mesmo

tempo “aguçando o apetite” deles para continuarem o processo de aprendizagem.

Projeto Educativo

Pág. 11 de 54 Prj03/1

O nosso objetivo primário é o de incutir em cada criança uma atitude positiva

em relação á aprendizagem de línguas, fazendo com que o seu primeiro contacto com

a segunda língua seja tão agradável e estimulante quanto possível.

Princípios básicos da ação educativa

A equipa pedagógica tem sempre em consideração, que “nada chega ao

espírito sem passar pelas ações” (Aristóteles), e assim procurará proporcionar à

criança múltiplas oportunidades de agir sobre o meio como por exemplo com os

vegetais, os animais, os objetos de modo geral e ainda a utilização de obras ou

expressões artísticas e das novas tecnologias de informação e comunicação para o

acesso ao conhecimento. Orientará e participará nas atividades de forma ativa, sem a

transmissão de conhecimentos como principal preocupação, mas sim a orientação da

criança para a construção do seu próprio conhecimento com base na vivência das

experiências, na observação e reflexão sobre as mesmas. Deste modo é função do

adulto orientar as observações e experiências, sugerindo práticas, incentivando a

curiosidade e ajudando, se preciso, a organizar conclusões. A avaliação sistemática da

prática educativa é outro elemento fundamental do nosso trabalho, o que nos permite

refletir sobre o mesmo, sempre no sentido de o melhorar e adequar às características

dos grupos e de cada criança.

A interação entre o jardim-de-infância e a família é encarada como elemento

essencial para o bem-estar da criança e para o sucesso da continuidade educativa.

Deste modo pretende-se promover o contacto permanente entre a equipa pedagógica

e os pais através de reuniões individuais ou em grupo, comunicações por escrito e

através do site oficial do colégio.

Projeto Educativo

Pág. 12 de 54 Prj03/1

Caraterização

Do Meio Circundante

O Tickles é um colégio situado, na Rua S. João de Brito, freguesia de Ramalde,

concelho do Porto. Inserido numa zona de pequeno comércio e rodeada por diversas

instituições educativas e culturais reconhecidas na cidade pela sua relevância. O

colégio situa-se a um nível transversal da Av. da Boavista, existindo na proximidade o

acesso a vários transportes coletivos como autocarros, camionetas ou metro.

Devido à sua localização e pedagogia bilingue, o Tickles é procurado por alunos

de uma classe social económica média alta tendo os pais das crianças formação

universitária.

Aberto desde 8 de Setembro de 2005, o Tickles tem, para além de todos os

princípios já enunciados, procurado envolver as crianças em atividades no exterior,

quer em contacto com a natureza, quer de relevância artística ou cultural. Assim

sendo, são várias as instituições da cidade com as quais trabalhamos regularmente no

desenvolvimento dessas atividades.

Uma dessas instituições é a Fundação de

Serralves. Uma organização cultural de âmbito

europeu, ao serviço da comunidade nacional, que tem

como missão sensibilizar e interessar o público para a

arte contemporânea e o ambiente, através do Museu

de Arte Contemporânea como centro pluridisciplinar, do Parque como património

natural vocacionado para a educação e animação ambientais e de um centro de

reflexão e debate sobre a sociedade contemporânea.

Recorremos com frequência à Fundação de Serralves para participar em

workshops relacionados com a natureza, nos quais participam, de acordo com a idade,

quer as crianças da creche (2 anos), quer as crianças do jardim-de-infância.

Projeto Educativo

Pág. 13 de 54 Prj03/1

A Casa da Música Casa da Música é a

principal sala de concertos do Porto,

em Portugal. Foi projetada pelo

arquiteto holandês Rem Koolhaas,

como parte do evento Porto Capital

Europeia da Cultura em 2001 (Porto 2001), no entanto, a construção só ficou concluída

em 2005, transformando-se imediatamente num ícone da cidade. A Casa da Música foi

construída junto da Rotunda da Boavista. O lugar onde está atualmente o edifício era

usado para recolha e reparação dos carros elétricos que circulavam pela cidade do

Porto. A construção do edifício trouxe novos desafios à engenharia, de maneira a

conseguir a forma geométrica ímpar que o edifício tem. A casa da Música dispõe de

um serviço educativo que organiza, entre outras atividades, workshops destinadas a

várias idades e que têm sempre uma elevada interatividade e uma grande qualidade,

pelo que esta é uma das instituições, a par da Fundação de Serralves, a que

recorremos com mais frequência.

O Tickles encontra-se próximo do

Parque da Cidade, caraterizado por

uma multiplicidade de fauna

ambiental. Este é um espaço verde

de referência da cidade, frequentado

com frequência pelas famílias das

nossas crianças e ao qual recorremos

anualmente para um convívio com as mesmas no Open Day, que assinalamos no

sábado mais próximo do dia Mundial da Criança. Para além deste espaço verde

existem outros na cidade que podem ser visitados pelas crianças sempre que se

reúnam circunstâncias propícias, nomeadamente no que diz respeito aos projetos

curriculares. Entre estes espaços estão alguns que já visitamos ao longo do nosso

período de funcionamento, como o Jardim Botânico, ou outros como o Jardim de

Nova Sintra, o Jardim das Virtudes, entre muitos outros.

Projeto Educativo

Pág. 14 de 54 Prj03/1

No interior do parque da cidade existe ainda uma infraestrutura de interesse,

o Pavilhão da Água e fora do parque, próximo do seu limite e junto ao mar, existe

oceanário Sealife, que é a única infraestrutura na cidade que permite o contacto com

uma diversidade de animais aquáticos. Existem diversas opções para a observação de

animais nos arredores da cidade, mas não especificamente em relação a animais

aquáticos para além do Sealife. Estes espaços, aos quais recorremos com alguma

regularidade, de acordo com os projetos curriculares vigentes, são o Jardim Zoológico

da Maia, o Zoo Santo Inácio, em Avintes e o Parque Biológico em Vila Nova da Gaia.

Outro espaço de relevo na cidade é o Palácio da Cristal, com espaços verdes

aprazíveis e no qual está integrada a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, espaços

que também procuramos em momentos oportunos e onde podem ser realizadas

atividades de caráter mais livre e exploratório, como também atividades no âmbito da

abordagem à leitura e à escrita, no caso das atividades para crianças dinamizadas pela

biblioteca. A oferta cultural de que dispomos quer na cidade, quer nos concelhos

circundantes é geralmente abundante e o Tickles, de acordo com os projetos

curriculares que são desenvolvidos em cada sala, procura sempre que possível

organizar visitas ou workshops no exterior que se enquadrem nesses mesmos projetos.

Os museus e as exposições temáticas são muito diversificadas e os espetáculos

dirigidos ao público infantil frequentes, sendo que a escolha sobre os espetáculos pode

variar entre diversas salas, como o Teatro Carlos Alberto, o Coliseu, o Teatro Rivoli,

Exponor, ou outras salas temporariamente organizadas para o efeito como em centros

comerciais.

Dos recursos humanos e materiais

Em termos de recursos físicos patentes na nossa instituição, temos ao nosso

dispor um total de 5 salas, amplas e iluminadas.

No piso superior do colégio funciona a creche (dos 4 meses aos 2 anos),

constituída por três salas destinadas às três idades que compõem esta valência. O

berçário é composto por três espaços distintos: a copa de leites onde os bebes fazem

Projeto Educativo

Pág. 15 de 54 Prj03/1

as refeições (que se encontra também à disposição das mães para que possam

amamentar os seus filhos tranquilamente); a sala de atividades; e o dormitório,

equipado com camas de grades que permitem a perfeita circulação dos adultos entre

as mesmas. As restantes duas salas da creche destinam-se às crianças de 1 e 2 anos

respetivamente. Estas salas dispõem ainda de uma casa de banho com 3 sanitas, 3

lavatórios, um chuveiro, 1 fraldário e espaço para arrumação individualizada de fraldas

e do material necessário para a realização da higiene oral. Para além destes espaços

existe ainda uma mesa e cadeiras para as crianças na área comum, bem como uma

mesa de apoio, sendo estas utilizadas nas refeições, almoço da sala de 1 ano e lanche

para ambas as salas, 1 e 2 anos, sendo que as crianças da sala de 2 anos almoçam no

refeitório. Existe ainda neste piso uma pequena divisão identificada no exterior com o

símbolo referente a primeiros socorros destinada à arrumação do material necessário

a esta função, armazenado em caixa própria e identificada para o efeito. Esta divisão é

ainda utilizada para o armazenamento de outros materiais das 3 salas instaladas neste

piso, bem como de material de limpeza.

No piso inferior, encontram-se duas salas destinadas ao Jardim de Infância (3

e 4/5 anos) com acesso direto ao jardim, o refeitório e uma casa de banho com 5

sanitas, 4 lavatórios, 1 chuveiro, 1 fraldário e espaços, quer para arrumação da fraldas,

quer para arrumação do material necessário à higiene oral. Existe ainda neste piso o

gabinete da direção, a cozinha, e a casa de banho dos adultos.

A cave funciona como um local para armazenamento de materiais e

alimentos, acondicionados em locais próprios e de acordo com as normas indicadas

pela empresa de higiene e segurança. Este espaço dispõe ainda de cacifos destinados

às funcionárias.

O edifício é rodeado por espaços verdes totalmente vedados, sendo que as

crianças utilizam somente o espaço que se encontra nas traseiras, onde têm ao seu

dispor vários equipamentos amovíveis, com a funcionalidade de estimular a

motricidade bem como o jogo simbólico, como por exemplo 1 casinha, 1 barco pirata

ou triciclos. Através deste espaço acede-se à horta biológica, vedada com uma grade e

respetiva cancela e ainda a uma sala polivalente destinada às atividades de

Projeto Educativo

Pág. 16 de 54 Prj03/1

psicomotricidade, a atividades conjuntas entre 2 ou mais salas e às atividades extra

curriculares.

Na fase de elaboração deste Projeto Educativo decorre simultaneamente a

elaboração de um projeto para ampliação das instalações de modo a criar 4 salas de

primeiro ciclo, casas-de-banho e sala de reuniões, para além de outras alterações que

sejam necessárias.

Recursos físicos

Creche

Berçário 32.95 m2

Sala de 1 ano 20.0 m2

Sala dos 2 anos 24.0 m2

Arrumação 3.45m2

Hall 24.0 m2

Copa de Leites 8.8 m2

Casa de banho 7.2 m2

Área total = 120.4 m2

Jardim de Infância

Sala dos 3 anos 50.0 m2

Sala dos 4/5 anos 40.10 m2

Casa de banho 8.0 m2

Hall 20.0 m2

Área total = 118.1 m2

Outras Áreas

Escritório 12.3 m2

Casa de banho de adultos 1.84m2

Cozinha 9.2 m2

Projeto Educativo

Pág. 17 de 54 Prj03/1

Refeitório 27.0 m2

Sala polivalente 54.4 m2

Sala de Apoio Técnico 12.3 m2

Cave 38.0 m2

Arrumos de Jardim 3.6 m2

Área total=158.64 m2

Recursos humanos

Gerentes 1

Directora pedagógica 1

Coordenadoras Pedagógicas 2

Educadoras de infância 4

Auxiliares de ação educativa 8

Auxiliares de limpeza 1

Cozinheira 1

Jardinagem 1

Serviços prestados por entidades externas

Higiene e segurança no Trabalho Sacerti Consultores

Controlo de Pragas Anclean

Controlo da qualidade da água Sarcerti Consultores

Alarme e sistema de videovigilância Charon

Extintores e sistema de deteção de incêndio Segurvouga

Exercícios de prevenção de incêndios Bombeiros Sapadores do Porto

Terapia de fala4 Drª Ana Peixoto

4 Com início a partir de setembro de 2015 tendo em conta as oportunidades constatadas no diagnóstico

estratégico.

Projeto Educativo

Pág. 18 de 54 Prj03/1

Organigrama da estrutura pedagógica e administrativa

Objetivos do Projeto e tema aglutinador

“(...) o projeto educativo da escola é um instrumento aglutinador e

orientador da ação educativa que esclarece as finalidades e funções da

escola, inventaria os problemas e os modos possíveis da sua resolução,

pensa os recursos disponíveis e aqueles que podem ser mobilizados.”

(despacho nº 113/ME/93, de 23 de junho)

Assim, tendo presente a importância do Projeto Educativo enquanto um

verdadeiro plano estratégico para a escola e refletindo sobre a recomendação da

União Europeia sobre as competências essenciais para a aprendizagem ao longo da

vida, identificamos pontos fortes e áreas de melhoria que tivemos em conta na

DIRECÇÃO

DIRECÇÃO PEDAGÓGICA (educadora sala 1 ano e berçário)

Cozinheira Limpezas Gerais

Jardineiro Auxiliar de apoio polivalente

Educadora sala 2 anos

Auxiliar Sala 2 anos

Auxiliar Sala 4/5 anos

Auxiliar Sala 1 ano

COORDENAÇÃO JARDIM DE INFÂNCIA (educadora da sala 3 anos)

COORDENAÇÃO CRECHE (educadora da

sala 1 ano)

Auxiliar berçário

Auxiliar berçário

Auxiliar Sala 3 anos

Educadora sala 4/5 anos

Projeto Educativo

Pág. 19 de 54 Prj03/1

definição do tema deste projeto. Tivemos ainda em consideração nesta definição o

momento que estamos a viver enquanto instituição. Atualmente o Tickles está a

desenvolver um projeto de ampliação no sentido de criar a valência de 1º ciclo, com

abertura prevista para o ano letivo de 2016/2017, ou seja, ainda durante a vigência

deste Projeto Educativo. Neste sentido, a vivência da comunidade educativa em geral e

da equipa de trabalho em particular, enquadra-se num clima de mudança, numa visão

de futuro, que requerem organização, iniciativa, persistência e autoconfiança, ou seja,

que requerem uma visão empreendedora que queremos que faça parte do nosso ADN

enquanto instituição e no qual pretendemos envolver as nossas crianças.

Algumas das competências enunciadas na recomendação europeia fazem

parte integrante da nossa pedagogia sendo trabalhadas transversalmente no decorrer

dos diversos projetos curriculares de cada sala. Referimo-nos à comunicação na língua

materna, à comunicação em línguas estrangeiras, à competência matemática e

competências básicas em ciências, as competências sociais e cívicas e a sensibilidade e

expressão culturais.

Outras porém, como as competências básicas em tecnologias, o aprender a

aprender, o espirito de iniciativa e espirito empresarial, foram identificadas por nós

como áreas de melhoria que serão o foco da nossa atenção neste Projeto Educativo.

Pretendemos assim contribuir pela nossa ação educativa para a formação de

cidadãos, não só detentores de conhecimentos de competências práticas, mas

também de aptidões e valores que, juntamente com esses conhecimentos que vão

adquirindo ao longo da vida os tornaram adultos de sucesso a nível pessoal, social e

profissional.

Projeto Educativo

Pág. 20 de 54 Prj03/1

Tema

“ Aprender a pensar… como Eu ”

Daqui a alguns anos estará mais arrependido pelas coisas que

não fez do que pelas que fez. Solte as amarras! Afaste-se do

porto seguro! Agarre o vento nas velas! Explore! Sonhe!

Descubra!

Mark Twain

Quando somos crianças a nossa imaginação transporta-nos sem limites.

Abrimos as velas ao vento e somos levados pelo entusiasmo, pela convicção de que

tudo é possível e que sempre acaba em bem.

Os receios e as frustrações também estão presentes desde muito cedo é

certo, mas a fantasia de uma criança ajuda-a a acreditar que tudo é possível.

E quando é que deixamos de pensar assim?

Acreditamos que na formação das crianças é essencial aprender a lidar com a

frustração, reconhecer os fracassos e os perigos, mas sobretudo aprender a ter

iniciativa, persistência, autoconfiança, curiosidade, capacidade de trabalhar em

equipa, entre tantas outras competências que definem hoje um carater

empreendedor. Assim, pretendemos ao longo do período de vigência deste projeto

educativo estimular o desenvolvimento destas e de outras competências que

consideramos essenciais na formação das crianças e dos jovens hoje em dia.

Vivemos numa sociedade em constante mudança onde já não há certezas

sobre o futuro nem verdades absolutas. Uma sociedade onde não há empregos para a

vida, sendo fundamental na formação das crianças, e que é afinal a nossa maior

preocupação, desenvolver não só as hard skills que constituem um corpo de

conhecimentos básico, mas também as soft skills que fazem a diferença na afirmação

Projeto Educativo

Pág. 21 de 54 Prj03/1

dos indivíduos na sociedade em geral e no mundo laboral em particular. Não é apenas

a aquisição de conhecimentos fundamental, mas também de aptidões e de atitudes,

que em conjunto, geram a inovação, a produtividade e a competitividade.

O tema deste projeto remete para a importância de acreditar que é possível e

que somos capazes de fazer algo quando nos comprometemos. Uma criança pensa

que tudo é possível e que tudo pode estar ao seu alcance. Isto muda é certo e também

é importante que mude. Mas não totalmente. Propomo-nos a ajudar as nossas

crianças a “Aprender a pensar… como (elas próprias)”.

De forma a organizar e sequencializar a operacionalização deste projeto

dividimos este grande tema em 3 subtemas que de certa forma partem de uma ação

mais centrada no eu e no outro para uma ação cada vez mais abrangente, de fora para

dentro da escola.

Eu compito, tu colaboras, nós construímos

(ano letivo 2015/2016)

Com este Projeto Educativo pretendemos então estimular as competências

consideradas importantes num carater empreendedor. Estas são sobretudo de cariz

pessoal, como por exemplo a curiosidade, a iniciativa ou a persistência. Outras porém

remetem também para o relacionamento com o outro, como é o caso da persuasão,

da organização ou do trabalho em equipa.

Assim, numa primeira fase de vigência do projeto pretendemos estimular

estas competências em cada criança. Quando, no subtema definido para esta fase do

Projeto Educativo colocamos o verbo competir na primeira pessoa, “Eu compito”

referimo-nos precisamente a uma competição pessoal, da pessoa consigo própria. Não

pretendemos promover a competição entre pares, mas sim estimular a competição da

criança com ela mesma, numa perspetiva de auto-superação. No entanto este

crescimento pessoal é tanto maior, quanto melhor for a colaboração com os outros,

facto pelo qual o verbo colaborar surge em segundo lugar, na segunda pessoa, “tu

colaboras”.

Projeto Educativo

Pág. 22 de 54 Prj03/1

Se procuramos desenvolver competências pessoais e sociais com base nestes

pressupostos, fazemo-lo com o propósito de obter algo novo, em comum, que traga

benefícios para todos e para cada um. Assim, surge em terceiro lugar, na segunda

pessoa do plural, o verbo construir, “nós construímos”.

Pretendemos assim neste primeiro ano desenvolver projetos assentes no

desenvolvimento da iniciativa da criança, em trabalho de equipa, salientando mais do

que nunca o esforço das crianças, os seus contributos e os resultados que obtêm, pois

embora já o façamos, sentimos a necessidade de o fazer ainda melhor.

E para além do monitor

(ano letivo 2016/2017)

Numa sociedade como aquela em que vivemos em que muitas vezes a

diferença entre conhecimento e informação é ténue e até perigosa, é importante

desenvolver competências ao nível das novas tecnologias de informação e

comunicação, não só no que diz respeito à sua utilização mas também a um uso crítico

da mesma. Por outro lado, o desenvolvimento de competências digitais, que fazem

parte da recomendação europeia à cerca das competências essenciais para

aprendizagem ao longo da vida, são essenciais na formação de um carater

empreendedor.

Não é possível ser empreendedor na sociedade globalizada de hoje sem

conhecer e aproveitar o que e quem está “para além do monitor”. Para além disso o

uso das novas tecnologias da informação e comunicação trazem diversas vantagens ao

nível da motivação das crianças, do acesso rápido à informação, da rentabilização do

tempo e da capacidade e encurtar distâncias e fomentar parcerias e partilhas.

Neste sentido, procuramos nesta fase de implementação do Projeto Educativo

desenvolver competências nas crianças ao nível da utilização das tecnologias de

informação, nomeadamente no que diz respeito ao acesso à informação e às formas

de comunicação, mas também desenvolver um trabalho que os ligue a outras crianças

e/ou entidades, permitindo-lhes desenvolver um trabalho em cooperação. Assim,

Projeto Educativo

Pág. 23 de 54 Prj03/1

encurtando distâncias, rentabilizando recursos e estimulando uma perspetiva mais

global sobre o que pode ser o trabalho em equipa, ajudaremos as crianças a perceber

as vantagens que podem ter em utilizar este tipo de recurso para alargar os seus

horizontes e diversificar oportunidades.

Ser possível®, uma marca a registar

(ano letivo 2017/2018)

Depois de nos dois primeiros anos de vigência deste projeto Educativo

direcionarmos a nossa atenção para o desenvolvimento de competências pessoais e

sociais numa perspetiva de auto-superação e colaboração e depois, numa segunda

fase desenvolvermos um trabalho despertando o interesse das crianças para as

potencialidades das tecnologias da informação e comunicação, sempre com o objetivo

principal de desenvolver nas nossas crianças competências de empreendedorismo,

propomo-nos neste ano realizar um projeto concreto deixando uma marca. Ou seja,

pretendemos nesta fase desenvolver um projeto com as crianças no qual se sintam

envolvidas e com o qual sintam que podem fazer a diferença.

Pretendemos ao longo deste triénio desenvolver nas crianças competências

de observação, iniciativa, espirito crítico, entre outras, que lhes permitam identificar

uma área de intervenção na comunidade e desenvolver um projeto concreto no qual

deixam a sua identidade enquanto grupo e também enquanto individuo, na medida

em que fazem parte desse grupo, levando-os a acreditar que é possível e que são

capazes de levar a cabo aquilo a que se propuseram.

Para ser grande, sê inteiro:nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em

cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive.

Ricardo Reis

Projeto Educativo

Pág. 24 de 54 Prj03/1

Objetivo central

O tema deste Projeto Educativo de um modo geral, e os sub temas definidos

para cada ano letivo em particular, são sobretudo linhas orientadoras, princípios que a

comunidade educativa terá em consideração em todo o trabalho a desenvolver.

Propomo-nos promover nas crianças as competências de um carater

empreendedor, contribuindo assim para a formação de cidadãos autónomos com

valores pessoais e sociais, bem como com competências essenciais para o sucesso

pessoal e profissional.

A estruturação deste projeto educativo não determina contudo a condução

estanque do trabalho. Pelo contrário, em articulação com os interesses e saberes das

crianças, sem esquecer orientações vindas quer do Ministério da Educação (que tutela

o jardim-de-infância), quer do Ministério da Segurança Social (que tutela a creche), da

literatura aplicada ao trabalho com as diversas faixas etárias, ou ainda do Plano Anual

de Atividades, ou dos mini-projetos /projetos curriculares de sala, o Projeto “Aprender

a pensar… como Eu” procura reunir em si diversas formas de conhecimento. Desta

forma, a equipa educativa procurará adequar este leque de informações à

especificidade de cada grupo e de cada criança, promovendo o desenvolvimento de

cada individuo.

Para além desde objetivo central, temos ainda objetivos relacionados com as

orientações a nível ministerial para cada valência, que abordamos mais à frente e

também objetivos estratégicos diretamente relacionados com o objetivo central

definido.

Projeto Educativo

Pág. 25 de 54 Prj03/1

Objetivos estratégicos

Linhas orientadoras de Intervenção Educativa

Todos nós sabemos que as crianças são seres com determinadas necessidades:

necessidade de relacionamentos sustentadores e contínuos; de protecção física,

segurança e regras; de experiências que respeitem as diferenças individuais e que se

promover um carater

empreendedor

Promover

competências,

mas também

atitudes

- iniciativa

- persistência

- auto-confiança

- curiosidade

- capacidade de

observação

- espirito-critico

- aplicação de

técnicas por parte

dos colaboradores

ao nível de

psicologia / coaching

para crianças

-

- aumento da

motivação das

crianças através do

uso das TIC

-desenvolviemento

de competências

básicas em

tecnologias

- aumento da

utilização das TIC

como recurso para

diversas tarefas

(pesquisa,

comunicação,

intercâmbio, etc.)

- concretização de

um projeto de

intervenção na

comunidade

- potenciar a reflexão

e o trabalho

colaborativo

Melhorar o

processo de

avaliação das

competências das

crianças

- elaboração de um

instrumento de

avaliação para a

faixa etária dos 5

anos

- elaboração de um

instrumento de

avaliação da

aprendizagem do

inglês para as faixas

etérias de 1 aos 5

anos.

Ampliação do

colégio

-aumento da taxa de

ocupação dos 5 anos

para 90 %

- criação da valência

do 1º CEB

- abertura de pelo

menos uma sala de

1º ano em setembro

de 2016/2017

Projeto Educativo

Pág. 26 de 54 Prj03/1

adequem ao desenvolvimento; a necessidade do estabelecimento de limites, a

organização e expectativas; a necessidade de comunidades estáveis e de continuidade

cultural; entre outras e como instituição promotora de qualidade de vida e educação

das crianças é nossa preocupação dar resposta a essas necessidades.

Os bebés e as crianças até aos 3 anos de idade recolhem informações, efetuam

aquisições e desenvolvem competências através de uma forma muito particular de

aprendizagem: com todo o seu corpo e todos os seus sentidos.

Assim, através de experiências que coordenam o paladar, o olfato, o tato, a

visão, a audição e os sentimentos estamos a proporcionar à criança a aquisição dos

conhecimentos.

Por isso, os bebés e crianças mais novas aprendem fazendo, uma vez que os

seus cérebros estão predispostos para a ação. E aprendem porque querem, pois

assumem-se como sujeitos ativos no seu desenvolvimento, uma vez que apontam para

as pessoas ou materiais ou experiências que preferem, decidem o que vão explorar,

resolvem problemas e realizam tarefas com significado.

Portanto, há que criar ambientes desafiantes, oportunidades e interações

adequadas, para que a criança adquira autonomia e independência e desenvolva

construtivamente as suas competências. Assim, os objetivos globais estabelecidos para

a faixa etária dos 4 meses aos 3 anos, respeitando o tempo individual de

aprendizagem de cada criança e sua personalidade/temperamento são:

1 – Strong Child (Criança capaz, forte)

Realização da sua própria individualidade:

Desenvolver consciência de si;

Percecionar ele/ela e as diferenças uns dos outros;

Reconhecer características pessoais e preferências;

Experienciar e desenvolver a consciência

Promover reconhecimento, aceitação e conforto pessoal;

Ser capaz de contribuir para relações seguras;

Perceber que ele/ela são valiosos e importantes;

Explorar limites emocionais;

Projeto Educativo

Pág. 27 de 54 Prj03/1

Tornar-se capaz para confiar e valorizar as suas capacidades

Fomentar o self através de relações securizantes;

Tornar-se confiante nas habilidades;

Valorizar e apreciara capacidades;

Sentir-se apoiado, seguro e acarinhado;

Adquirir confiança e competências sociais

Ser capaz de se adaptar ao contexto;

Apreciar relações com pessoas familiares e de confiança;

Valorizar a individualidade e a contribuição pessoal e dos outros

Descobrir o seu papel e a sua identidade no grupo.

2 – Skilful Comunicator (Criança comunicativa)

Desenvolver a sociabilidade e a comunicação efectiva

Ser capaz de pedir atenção e estabelecer contacto;

Desenvolver relações positivas;

Saber estar com os outros;

Encorajar a conversação/linguagem.

Ser confidente e um utilizador competente da linguagem

Promover a comunicação;

Explorar, experimentar, classificar e expressar;

Descrever, questionar, representar e predizer;

Partilhar pensamentos, sentimentos e ideias.

Ouvir e responder apropriadamente à linguagem

Ouvir e prestar atenção a todas as linguagens;

Estabelecer respostas adequadas;

Apreciar e partilhar histórias, canções, rimas e jogos linguísticos;

Aprender acerca das palavras e seus significados.

Entender os outros e ser entendido

Estabelecer comunicação com significado;

Influenciar os outros;

Projeto Educativo

Pág. 28 de 54 Prj03/1

Negociar e fazer escolhas;

Perceber cada linguagem.

3 – Competent learner (Criança competente)

Conectar ideias e entender o mundo à volta

Estabelecer relações através dos sentidos e dos movimentos;

Descobrir acerca do ambiente e dos outros;

Tornar-se envolvido e participativo;

Estabelecer padrões, comparações, categorias e classificações.

Responder ao mundo com imaginação

Imitar, movimentar, imaginar;

Explorar e redescobrir;

Manusear com imaginação materiais, utilizando todos os sentidos;

Jogar com gestos e ações, sentimentos e relações, ideias e palavras.

Responder ao mundo com criatividade

Explorar e descobrir;

Experimentar movimentos com sons e outros media;

Desenvolver competências e criatividade;

Ser criativo e ativo na resolução de problemas.

Responder ao mundo com marcas e símbolos

Explorar, experimentar e jogar;

Descobrir que algo pode ter vários significados;

Criar e experimentar símbolos e marcas próprias;

Reconhecer que outros podem usar estas marcas e símbolos de forma

diferente.

4 – Healthy Child (Criança saudável)

Estabilidade emocional e resiliência

Ser especial para alguém;

Ser capaz de expressar sentimentos;

Projeto Educativo

Pág. 29 de 54 Prj03/1

Desenvolver dependência saudável;

Desenvolver independência saudável.

Bem-estar físico

Ser bem cuidado;

Ser ativo, protegido e tranquilo;

Adquirir controlo sobre o seu corpo;

Adquirir competências motoras globais.

Estar seguro e protegido

Descobrir regras e limites saudáveis;

Aprender acerca das regras e sua importância;

Saber quando e como pedir ajuda;

Aprender quando dizer não e antecipar quando os outros o farão.

Ser capaz de fazer escolhas

Descobrir e aprender acerca do seu corpo;

Demonstrar preferências individuais;

Estabelecer decisões;

Estar alerta para as necessidades próprias e dos outros.

(Birth to Three Matters, support to framework)

Por conseguinte, as linhas orientadoras em relação ao trabalho realizado com

as crianças com mais de 36 meses baseiam-se, para além da literatura dedicada a esta

faixa etária e a diversos documentos publicados pelo Ministério da Educação, nas

Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-escolar e nas Orientações Curriculares

para a Educação Pré-Escolar.

De seguida apresentamos as linhas orientadoras do nosso trabalho com base

nas áreas de conteúdo preconizadas nas OCEPE, que complementam a lista de Metas

de Aprendizagem, que não descrevemos aqui visto que tratar-se-ia de uma mera

transcrição.

Projeto Educativo

Pág. 30 de 54 Prj03/1

Área de Formação Pessoal e Social, “(...) que corresponde a um processo que

deverá favorecer, de acordo com as fases de desenvolvimento, a aquisição de espírito

crítico e a interiorização de valores espirituais, estéticos, morais e cívicos.”5;

Área de Expressão e Comunicação “(...) engloba as aprendizagens relacionadas

com o desenvolvimento psicomotor e simbólico de diferentes formas de linguagem.”6;

Área de Conhecimento do Mundo “(...) enraíza-se na curiosidade natural da

criança e no seu desejo de saber e compreender porquê (...) [por isso, todas as áreas

de formação assumem-se como pontos desta última área, uma vez que satisfazem a

curiosidade e o desejo de saber inerente a cada criança].”7

É neste conjunto articulado de áreas de conteúdo que pretendemos alcançar os

nossos objetivos estabelecidos para cada faixa etária das nossas crianças. Para isso, as

tabelas que se seguem procuram esclarecer, de uma forma mais esquematizada, a

finalidade das nossas ações, em termos de especificidade das áreas de

desenvolvimento a atuar:

5 OCEPE, P. 51.

6 Idem, P. 56.

7 Idem. P. 79.

1 .Área da Formação Pessoal e Social

Conteudos Objetivos Estratégias

. Adaptação à escola

. Conhecimento,

utilização e

arrumação das áreas

e materiais

disponíveis da sala

. Estabelecimento de

regras

. Respeito pelos

outros

. Cooperação

. Justiça

. Tolerância

. Respeito pela

diferença

. Ser capaz de integrar-se na escola, na sala, com os

colegas e com os adultos

. Ser capaz de identificar as diversas áreas da sala

. Conhecer as regras para cada área

. Estabelecer regras sociais e higiénicas

. Ser capaz de seguir as regras de um jogo

. Aprender a deslocar-se em grupo fora da sala e da

escola

. Saber utilizar os brinquedos e os materiais da sala

e dos outros

. Regular a participação das diferentes situações

comunicativas: saber esperar pela sua vez para falar,

saber ouvir os outros, respeitar as diferentes

opiniões, ideias e culturas

. Valorizar a colaboração da criança e responsabilizá-

. Atividades de socialização

. Organização das rotinas

. Organização dos espaços: elaboração do calendário mensal e

tempo, das presenças, das tarefas, das regras do grupo e do

Diário de Parede

. Promover momentos de planificação e avaliação das diversas

atividades de rotina: dar comida aos peixes, ser a máquina do

comboio, lavar as mãos antes de cada refeição, lavar os dentes

a seguir ao almoço, pôr as camas, pôr a mesa, arrumar a sala,

cantar a canção dos Bons Dias…

. Simulações e dramatizações várias

. Interação com adultos e crianças na vivência do quotidiano

. Visitas ao meio envolvente mais próximo

. Interação com a comunidade envolvente

. Interação com a família através de atividades, reuniões e

Projeto Educativo

Pág. 32 de 54 Prj03/1

. Responsabilização

. Vida democrática

. Partilha de ideias,

opiniões

. Sensibilização

estética

. Autoestima

. Autonomia

. Distribuição de

tarefas: dar a comida

aos peixes, arrumar a

sala, pôr as camas,

regar as plantas, pôr a

mesa

. Aceitação da

diferença sexual,

social e ética

. Higiene do corpo

. Higiene alimentar

la pelo seu desempenho

. Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos

individuais ou de grupo

. Ser justo na resolução de conflitos

. Ser capaz de estabelecer relações afetivas com o

grupo de iguais e com os adultos, reconhecer-se

como autor dos próprios atos e comportamentos

. Desenvolver a autoestima

. Reconhecer a sua individualidade

. Desenvolver a capacidade criativa como expressão

de si mesmo

. Desenvolver a confiança nas suas possibilidades e

atuar com segurança

. Identificar os próprios sentimentos, emoções e

necessidades

. Desenvolver a autonomia individual e coletiva

. Saber vestir-se e despir-se, ir à casa de banho

sozinho

. Alimentar-se corretamente e sem ajuda

caderno individual

. Festas, magusto e natal, aniversários, carnaval, páscoa,

semana do pai, semana da mãe, dia da criança

. Resolução de conflitos: atividades de avaliação em pequeno e

grande grupo

. Atividades que desenvolva a autonomia e a autoestima das

crianças

. Atividades ligadas à prevenção rodoviária e ida à praia

. Elaborar e executar exercícios de acordo com o plano de

emergência

Projeto Educativo

Pág. 33 de 54 Prj03/1

. Alimentação racional

. Prevenção

rodoviária

. Prevenção de

acidentes de praia

. Plano de emergência

. Cumprir as tarefas escolhidas ou distribuídas

. Sensibilizar para a igualdade de oportunidades

entre homens, mulheres, entre indivíduos de

diferentes classes sociais e diferentes etnias

. Promover a socialização entre crianças de

diferentes idades e culturas

. Conhecer e respeitar as regras do trânsito

. Agir com prudência na estrada

. Conhecer e aplicar as regras de segurança na praia,

identificar as bandeiras, ter cuidados com o sol

. Promover, fomentar e exercitar um plano de

emergência a executar em caso de incêndio, sismo

ou outro

2. Área de Conhecimento do Mundo

Conteudos Objetivos Estratégias

. Sensibilização às

ciências

.Valorizar, reforçar e ampliar as experiências e

saberes que as crianças já possuem, permitindo à

Experiências

. Dramatizações

Projeto Educativo

Pág. 34 de 54 Prj03/1

. Saberes sobre o

mundo

. Rigor científico

. Saberes Sociais

. Biologia

. Físico-química

. Geografia

. Meteorologia

. História

. Geologia

. Observação

. Registos

. Construção de

conceitos

posteriori aprendizagens mais complexas

. Sensibilizar para as ciências

. Levar a criança a questionar e a procurar as

respostas

. Desenvolver o espírito de curiosidade e desejo de

saber

. Levar a criança a enfrentar os problemas e a tentar

resolve-los

. Proporcionar aprendizagens pertinentes com

significado para as crianças

. Levar a criança a tomar mais consciência da

realidade que a cerca

. Levar a criança a tomar mais consciência de si

própria

. Saber experimentar com rigor científico

. Desenvolver a acuidade dos cinco sentidos

. Reconhecer e nomear as cores

. Desenvolver a atitude critica

. Desenvolver o cuidado e gosto pela Natureza

. A vivência do Natal, Carnaval e Páscoa com as suas tradições

. Visitas de estudo, passeios, espetáculos

. Visitas a lojas e serviços da comunidade envolvente

. Contacto e partilha de experiências com as pessoas da

comunidade e família

. Recorrência e vivências e a experiências realizadas pelas

crianças no contexto social e familiar

. Observar e recolher informação sobre o património cultural e

natural

. Registar atividades e resultados

. Estudar os peixes da sala

. Atividades relacionadas com a alimentação e a origem dos

alimentos: a Roda dos Alimentos

. Registo de tempo

Projeto Educativo

Pág. 35 de 54 Prj03/1

. Identificar a família nuclear e conhecer os graus de

parentesco da família

. Desenvolver a atenção

. Conhecer os animais e as suas características

3. Área da Comunicação e Expressão 3.1. Expressão Motora

Conteudos Objetivos Estratégias

. Conhecimento

do corpo do

próprio corpo

. Identificar as diferentes partes do corpo (em si, no

outro, no espaço gráfico, em bonecos)

. Identificar as diferentes partes do rosto

. Nomear as diferentes partes do rosto

. Desenvolver uma imagem correta do próprio corpo.

Descobrir as possibilidades motoras das diferentes partes

do corpo

. Reconhecer as diferenças sexuais existentes entre as

meninos e os meninos, mulheres e homens, crianças e

adultos

. Formas especiais de locomoção: andar, correr, saltar, trepar,

marchar, gatinhar, equilibrar-se, rolar,…

. Formas de manipulação: atirar, agarrar, pontapear,..

. Jogos de grande movimento, de grande e pequenos grupos

. Rodas e danças

. Jogos propostos pelas crianças e pelo adulto

. Jogos e atividades para conhecimento do próprio corpo

(partes e segmentos corporais, postura, imagem corporal)

. Atividades de orientação espaciais

. Atividades de perceção da simetria corporal

Projeto Educativo

Pág. 36 de 54 Prj03/1

. Sensações e

perceções

. Descobrir os diferentes órgãos dos sentidos

. Utilizar as capacidades sensitivas do corpo para o

conhecimento dos objetos

. Reconhecer objetos pelas suas características sensitivas

. Reconhecer e nomear diferentes sensações

. Desenvolver a discriminação sensitiva dos diferentes

órgãos dos sentidos

. Desenvolver a sensibilidade para perceber formas

tridimensionais figurativas e não figurativas

. Desenvolver uma imagem corporal ajustada e positiva

(autoestima)

. Iniciar e confirmar a definição da própria lateralidade

. Desenvolver o amadurecimento e o controle tensão

. Desenvolver o equilíbrio e o controle de postura

. Controlar as diferentes formas de deslocação: andar,

correr, saltar…coordenando os diversos movimentos

implicados

. Atividades para manter o equilíbrio com os obstáculos,

equilibro nas deslocações

. Manipulação de objetos (arcos, bolas, rins, paus)

. Atividades para interiorização das noções básicas espaciais

(acima/abaixo, em cima/debaixo, atrás/à frente, dentro/fora)

. Exercícios de equilíbrio

. Jogos tradicionais

. Jogos imitativos

. Jogos de socialização

. Exercícios de lateralidade

. Atividades de motricidade fina e global

Projeto Educativo

Pág. 37 de 54 Prj03/1

. Esquema

Corporal

. Organização

espacial

. Desenvolver a coordenação visual e motora global

aplicada à manipulação dos objetos. Interiorizar as

noções espaciais básicas (frente, trás, lado…)

. Estabelecer uma nítida diferenciação entre o próprio

corpo e o espaço exterior, próximo e distante

. Desenvolver a organização espacial a partir da

interiorização das noções básicas

. Desenvolver a capacidade de se deslocar no espaço

próximo, seguindo traçados e itinerários simples

. Desenvolver a orientação espacial e a direccionalidade

do movimento, respeitante a um ou vários pontos de

referência

. Identificar a ordenação espacial dos objetos situados à

sua volta

. Descrever a ordenação espacial de objetos situados à

sua volta

. Interiorizar as noções básicas temporais

. Interiorizar as noções entre dois ou mais

Projeto Educativo

Pág. 38 de 54 Prj03/1

. Organização

Temporal

acontecimentos

. Estabelecer relações espacio-temporais

. Interiorizar as noções básicas de velocidade, velocidade

e cadência regular

. Aplicar as noções básicas de velocidade, duração e

cadência regular

. Perceber e estruturar cognitivamente as noções

relativas à velocidade das ações e dos acontecimentos

. Captar as manifestações rítmicas do meio externo

. Adaptar o próprio ritmo às manifestações do meio

externo

. Perceber ações simultâneas e desenvolver a noção de

simultaneidade e perceber ações sucessivas e

desenvolver a noção de sucessão

Projeto Educativo

Pág. 39 de 54 Prj03/1

3.2. Expressão Dramática

Conteudos Objetivos Estratégias

. Expressão

Corporal

. Processo

dramático

. Compreender as intenções e mensagens que os outros

lhe comunicam através dos gestos

. Reproduzir gestos codificados para transmitir

mensagens diversas

. Utilizar os recursos expressivos do corpo, para evocar

situações, ações, desejos e sentimentos

. Interpretar e produzir com o corpo situações

imaginárias

. Usar a expressão corporal para participar em jogos

cénicos

. Dramatizar um evento ou uma história

. Improvisar jogos dramáticos a partir de diversos

elementos

. Exprimir sentimentos, desejos e ideias por meio do

. Jogos de exploração: o corpo, a voz, o espaço

. Jogos dramáticos: dramatizações de histórias, sessões de

fantoches

. Jogos usando a linguagem gestual

. Representações realizadas a partir de situações da vida real

. Teatro de sombras

. Exprimir sentimentos, desejos e ideias por meio do corpo

. Situações mimadas

Projeto Educativo

Pág. 40 de 54 Prj03/1

. Modalidades

de

representação

corpo

. Usar fantoches como elementos facilitadores da

expressão de sentimentos e desejos

. Elaborar representações de teatros de sombras, usando

para isso o próprio corpo e elementos do quotidiano

. Reproduzir dramaticamente situações quotidianas e

relatos literários

3.3. Expressão Musical

Conteudos Objetivos Estratégias

. Ritmo

. Andamento

. Intensidade

. Duração

. Altura

. Timbre

. Instrumentos

musicais

. Desenvolver a acuidade auditiva

. Desenvolver o gosto pela música

. Desenvolver o sentido rítmico

. Saber escutar música gravada e participar ativamente

nela

. Reconhecer ritmos naturais e artificiais. Elementos do

ritmo: acento e pulsação e a sua discriminação

. Produzir ritmos: com o corpo, com objetos e com

. Audição passiva e activa de vários tipos de música

.Jogos rítmicos

. Aprendizagens de canções, danças, jogos relacionados com os

temas que se vão vivendo

. Acompanhamentos rítmicos com instrumentos musicais

. Construção de instrumentos musicais

. Jogo de sons do dia-a-dia

. Gravação e audição de canções, sons e conversas das crianças

Projeto Educativo

Pág. 41 de 54 Prj03/1

. Canções

. Danças

. A escala

musical

instrumentos musicais

. Adaptar os movimentos corporais a ritmos pré-

determinados

. Distinguir entre sons e ruído

. Identificar sons do ambiente

. Explorar as qualidades dos sons: intensidade, altura,

andamento, duração e timbre

. Produzir sons com determinadas qualidades: utilizando

objetos, instrumentos musicais e o próprio corpo

. Ouvir a escala musical

. Exprimir-se através da música

. Executar momentos de silêncio em música

. Identificar os instrumentos musicais

. Identificar a família dos instrumentos

. Utilizar instrumentos (corporais e musicais) para

acompanhar canções: acompanhamentos rítmicos e

rítmico - melódicos

. Reconhecer vozes, timbres e instrumentos e

instrumentos em gravações

Projeto Educativo

Pág. 42 de 54 Prj03/1

3.4. Expressão Plástica

Conteudos Objetivos Estratégias

. Desenho

.Pintura e

estampagem

. Desenvolver um progressivo controle perceptivo-motor

do traço e do espaço gráfico

. Conhecer as características e possibilidades dos diversos

materiais, utensílios e suportes do desenho

. Desenvolver a expressão gráfica não figurativa

. Desenvolver a expressão gráfica figurativa das formas

observadas na natureza ou de situações vividas

. Desenvolver a criatividade

. Experimentar as possibilidades expressivas da cor

. Aplicar a cor à produção de obras plásticas (pintura)

sobre os diversos suportes

. Estruturar os espaço gráfico

. Exprimir-se por meio da cor

. Exprimir-se plasticamente aplicando as diferentes

técnicas pictóricas

. Desenhos livres e propostos

. Pinturas livres e propostas

Colagem livre e proposta

. Técnicas como forma de registo

. Estampagem (mãos, dedos, esponjas, carimbos de batata,

cenoura,..)

. Colagem, mosaico, vitrais

. Modelagem em barro, plasticina, terracota, barro branco,

massa de sal, massa de cores

. Digitinta

. Construções: materiais de reciclagem

. Representação gráfica da figura humana

. Desenho figurativo e não figurativo

. Produções de desenhos que produzam factos,

acontecimentos, vivências, fantasias e desejos

. Rasgagem

Projeto Educativo

Pág. 43 de 54 Prj03/1

.Colagem,

mosaico

e vitrais

. Exprimir-se através das diferentes técnicas de

estampagem

. Utilizar materiais, utensílios e suportes de pintura

diversificados

. Aplicar diferentes técnicas de estampagem

. Aplicar diferentes técnicas pictóricas

. Exprimir-se plasticamente mediante diferentes tipos de

“colagem” elaborando composições figurativas e não

figurativas

. Exprimir-se plasticamente através dos distintos tipos de

mosaicos realizando composições figurativas e não

figurativas

. Exprimir-se plasticamente através da elaboração de

vitrais

. Utilizar diferentes tipos de materiais de colagem –

formas de colagem (pincel, dedo, tubo, stick); tipos de

composição (figurativa ou não figurativa); suporte (papel,

madeira, cartolina, …); colagem (livre, respeitando

. Trabalhos relacionados com as vivências ocorridas no Jardim

de Infância (trabalhos com castanhas, folhas de Outono,

trabalhos decorativos de Natal, aniversários, Carnaval,

representação gráfica do pai e da mãe, elaboração da prenda

de Natal, da prenda da Páscoa, da prenda para o pai e para a

mãe

Projeto Educativo

Pág. 44 de 54 Prj03/1

. Modelagem

. Construção

instrução); planos (bi e tridimensional)

. Conhecer as características, possibilidades e limitações

dos diversos materiais empregues para modelar

. Experimentar diferentes tipos de material de

modelagem

. Reconhecer as possibilidades plásticas dos diversos

materiais empregues para modelar

. Exprimir-se plasticamente no espaço tridimensional

através da modelagem de materiais diversos

. Desenvolver a composição e ordenação no espaço

tridimensional

. Conhecer as características, possibilidades, limitações e

formas de utilização dos materiais empregues nas

construções

Projeto Educativo

Pág. 45 de 54 Prj03/1

3.5. Domínio da Matemática

Conteudos Objetivos Estratégias

. Classificação

. Seriação

. Ordenação

. Número

. Conjuntos

. Tempo

. Espaço

. Princípios

Lógicos

. Medir

. Pesar

. Resolução de

problemas

. Desenvolver as noções de espaço- tempo

. Desenvolver a capacidade de fazer seriações

. Desenvolver a capacidade de fazer ordenação

. Desenvolver a noção de número

. Desenvolver a capacidade de fazer correspondências

. Desenvolver a capacidade de fazer sequências

. Desenvolver a capacidade de identificar o atributo dos

objetos

. Desenvolver a noção de quantidade

. Adquirir a noção de correspondência uni-

vocal/bionívoca

. Formar conjuntos a partir de sub - conjuntos

. Compreender a estrutura da sequência numérica

. Formar o conceito de número cardinal

. Formal o conceito de número ordinal

. Desenvolver a capacidade de codificar e descodificar

. Registos em tabelas de duas entradas

. Jogos com os blocos lógicos, os puzzles, os enfiamentos,

números e todos os jogos didáticos que estimulem o

raciocínio lógico, a imaginação e a criatividade

. Atividades de formação de conjuntos mediante um ou mais

critérios

. Atividades que trabalhem conceitos: mais/menos,

alto/baixo,…quanto à forma, tamanho, as orientações

espaciais e temporais

. Labirintos

. Resolução de pequenos problemas

. Semelhanças e diferenças

. Atividades com as formas geométricas

. Trabalhar as propriedades físicas das pessoas e dos objetos

(cor, forma, espessura, altura e textura)

. Correspondências

Projeto Educativo

Pág. 46 de 54 Prj03/1

símbolos

. Resolver problemas através da investigação e

experiências

. Representação gráfica dos dez primeiros números naturais e

o zero

. Canções, poesias e lenga-lengas para reforçar a

aprendizagem dos números

. Algumas medidas simples: altura das crianças, o seu peso,

registos, …

3.6. Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita

Conteudos Objetivos Estratégias

. Sensibilização aos

sons e

desenvolvimento

da percepção

auditiva

. Discriminação

fonética

. Ser capaz de guardar silêncio

. Perceber semelhanças e diferenças entre sons

. Identificar sons usuais da natureza, de animais, de

objectos, de factos e fenómenos humanos e da vida

humana

. Distinguir sons atendendo à sua intensidade

. Distinguir e separar palavras

. Quadro das tarefas

. Diário de parede- instrumento de avaliação trabalhado ao

longo da semana

. Notícias à segunda-feira

. Texto onde se registam frases das crianças, os

acontecimentos mais relevantes, os dizeres e comentários

mais engraçados, …

Projeto Educativo

Pág. 47 de 54 Prj03/1

. Compreensão

oral

. Fonética e

articulação

. Ritmo e entoação

. Expressão oral

. Linguagem

escrita

. Alfabeto

. Identificar as sílabas que compõem uma palavra

. Identificar formas em palavras

. Associar fonemas, grupos silábicos ou palavras a

determinados gestos ou grafismos

. Adquirir o vocabulário básico

. Compreender e executar tarefas

. Seguir e compreender uma história

. Compreender o significado de adivinhas, poemas,

enigmas

. Compreender as relações semânticas entre palavras

. Desenvolver a articulação

.Respirar corretamente com agilidade e ritmos

adequados

. Pronunciar corretamente e com fluidez os sons da fala

. Dominar o tom de voz e modela-lo em função do

pretendido

. Controlar o ritmo da expressão oral

. Recitar poemas e contar as histórias com o ritmo e

entoação adequados

. Quadro das presenças

. Audição de histórias contadas por adultos, outras

inventadas pelas crianças, outras gravadas

. Elaboração do livro das canções

. Elaboração do dicionário de imagens

. Elaboração do livro dos trabalhos de Inglês

. Histórias, adivinhas, lenga-lengas, poesias, canções

relacionadas com as castanhas, o Outono, o Natal, a

formação dos comboios, a escola…

. Pequenos recados simples

. Caixa de correio para comunicar com as outras salas

. Jogos de linguagem

. Leitura de imagens

. Elaboração do livro de histórias inventadas

. Conversas livres e orientadas

. Diálogos

. Reprodução gráfica do nome das crianças

. Jogos com as várias letras do alfabeto

. Elaboração de convites

Projeto Educativo

Pág. 48 de 54 Prj03/1

. Exprimir oralmente factos, ideias, sentimentos e

vivências

. Conhecer as letras do alfabeto

. Participar em diálogos e conversações de grupo

. Ser capaz de contar e recontar uma história simples

.Interessar-se pela linguagem escrita e valorizá-la como

meio de informação e comunicação de desejos e

emoções

. Ler, interpretar e produzir imagens como uma forma

de comunicação, identificando os elementos básicos da

linguagem

. Desenvolver a capacidade de retenção da informação

oral

. Mensagens escritas pela educador, mas ditadas pelas

crianças

.Os sinónimos/antónimos: jogos

. Grafismos de trajetos

. Registos de atividades

. Caderno individual liso, onde pode registar as suas criações

gráficas

. Histórias através de slides, retroprojetor e outros materiais

. Utilização do computador

Cartões com os nomes

Avaliação

O processo de avaliação do projeto educativo é muito importante uma vez

que se prende com a necessidade de compreender, de um modo concreto e

sistemático, o que está a resultar e a falhar na implementação do projeto, quer numa

fase intermédia, quer numa fase de avaliação final.

Sem a operacionalização de um processo de avaliação não podemos formular

mais do que uma perceção sumária acerca do grau de realização do projeto educativo,

quer seja através de uma combinação de episódios dispersos, quer seja através de

dados recolhidos ocasionalmente ou de observações pontuais. Uma avaliação

orientada pode providenciar dados concretos, informação consistente e um conjunto

de evidências que substanciem uma análise fundamentada do nível de concretização

do projeto educativo.

Em suma, a avaliação do projeto educativo constitui um instrumento

indispensável para o aperfeiçoamento e melhoria do próprio projeto. Permite

reconhecer os pontos fortes e os pontos fracos do projeto, rever estratégias e métodos

de trabalho e até mesmo contribuir para a formação dos participantes.

Esta avaliação deve ser feita através da recolha e compilação sistemática de

dados acerca dos resultados e das atividades que decorrem da implementação do

projeto de modo a permitir estabelecer conclusões sobre o grau de concretização do

mesmo e sobre a eficácia das ações e das medidas preconizadas. A avaliação do

projeto educativo deverá permitir aferir se a sua formulação é ajustada aos objetivos

preconizados, acompanhar a qualidade da sua execução, verificar se os resultados e os

objetivos propostos foram atingidos e em última linha fornecer indicadores sobre a

mais-valia do projeto, isto é, sobre a sua razão de ser: que resultados o projeto

educativo atingiu, qual a utilidade do projeto educativo e em que medida a sua

implementação contribuiu para a melhoria do serviço prestado pela escola.

Objetivo Indicador Meios / fontes de

verificação Responsável Calendarização

Aplicação de técnicas por parte dos colaboradores ao nível de psicologia / coaching para crianças de forma a promover as atitudes definidas nos objetivos estratégicos

Utilização de abordagens mais eficazes junto das crianças de modo a promover as atitudes definidas neste projeto como essenciais

Realização de ações de formação em contexto no âmbito da psicologia e do coaching para crianças

Registos semanais das atividades

Avaliações intercalares e relatórios finais de avaliação

Direção

Educadoras

/direção pedagógica

Primeiro trimestre de 2016

Segundo

trimestre de 2016

Aumento da utilização das TIC por parte das crianças como recurso para diversas tarefas (pesquisa, comunicação, intercâmbio, etc.)

aumento da motivação das crianças através do uso das TIC

desenvolviemento de competências básicas em tecnologias

Utilização de novas metodologias e recursos diversificados ao nível das TIC na prática letiva

Realização de ações de formação em contexto no âmbito das TIC (excel, etwinnig, jogos interativos…)

Planificações / registos das atividades

Direção

Educadoras

/direção pedagógica

Ano letivo 2016/2017

Promoção de atitudes tais como: iniciativa, persistência, auto-confiança, curiosidade, capacidade de observação, espirito-critico

Aumento das médias nas áreas de formação pessoal e social e de compreensão das artes no contexto

Análise do tratamento estatístico das grelhas de avaliação

Registos semanais

Avaliações intercalares

Relatórios finais de avaliação

Educadoras /direção pedagógica

Final de cada periodo

Potenciar a reflexão e o trabalho colaborativo

Realização de reuniões semanais da equipa pedagógica

Registos semanais

Atas das reuniões

Educadoras /direção pedg.

Semanalmente

Projeto Educativo

Pág. 51 de 54 Prj03/1

Objetivo Indicador Meios / fontes de

verificação Responsável Calendarização

Concretização de um projeto de intervenção na comunidade

Realização de ações de divulgação de iniciativas na comunidade (a definir ao longo de 2017/2018).

Relatórios trimestrais de monitorização do projeto

Relatório final de avaliação do projeto

Educadoras /direção pedagógica

Ano letivo 2017/2018

Melhorar o processo de avaliação das competências das crianças

elaboração de um instrumento de avaliação para a faixa etária dos 5 anos

elaboração de um instrumento de avaliação da aprendizagem do inglês para as faixas etárias de 1 aos 5 anos.

Preenchimento de um instrumento de avaliação para a faixa etária dos 5 anos no 1º período de 2015/2016

Preenchimento de um instrumento de avaliação da aprendizagem do inglês para as faixas etárias de 1 aos 5 anos no 1º período de 2015/2016.

Educadoras /direção pedagógica

Setembro a dezembro de 2015

Criação da valência do 1º CEB Conclusão do processo de licenciamento e de obras

Documentos relativos ao licenciamento

Divulgação / publicidade

direção setembro de 2016

Abertura de pelo menos uma sala de 1º ano em setembro de 2016/2017

Inscrição de um mínimo de 6 alunos Fichas de inscrição direção setembro de 2016

Aumento da taxa de ocupação dos 5 anos para 90 %

Taxa de ocupação da sala dos 5 anos de 90%

Lista de turmas direção setembro de 2016

No fim de cada período, cada educadora irá elaborar um relatório de

monitorização do Projeto Educativo tendo em conta os registos das atividades e as

avaliações intercalares e no final de cada ano letivo a direção pedagógica irá, em

colaboração com a restante equipa pedagógica, elaborar um relatório de avaliação

tendo em conta os objetivos definidos neste Projeto Educativo, o seu impacto e os

resultados obtidos e, se for o caso, realizando alterações ao mesmo.

Comunicação

O Projeto Educativo encontra-se disponível para consulta dos Encarregados

de Educação no escritório. Depois de iniciado o do ano letivo 2015/2016, entre

meados e o fim de setembro, o projeto será divulgado através de um cartaz que

esquematiza os objetivos do projeto e o tema aglutinador.

Nas reuniões de pais de cada grupo, a realizar em janeiro de cada ano letivo, o

projeto será divulgado com especial atenção para o tema em vigor no ano letivo

corrente. Nestas reuniões será apresentado ainda aos encarregados de educação as

estratégias de operacionalização do projeto postas em prática até então e a forma

prevista de continuar esse processo, nomeadamente no que se refere à articulação

com os projetos curriculares de cada sala. Em maio de cada ano realiza-se novamente

uma reunião em cada grupo na qual as educadoras voltam a fazer o balanço do

trabalho realizado até essa altura, bem como a forma como preveem concluir quer os

projetos de sala, quer a implementação do projeto educativo.

Projeto Educativo

Pág. 53 de 54 Prj03/1

Aprovação e Entrada em Vigor

Este Projeto Educativo foi aprovado pela direção do colégio juntamente com a

equipa pedagógica a 29 de julho de 2015 e entra em vigor a partir de 1 de setembro de

2015 julho até 31 de julho de 2018, estando porém sujeito a alterações mediante a

avaliação periódica que vai ser realizada, de acordo com o estimulado no ponto

relativo à avaliação.

Projeto Educativo

Pág. 54 de 54 Prj03/1

Bibliografia

Abbott, Lesley (s/d) Birth to Three Matters: a framework to support children in their earliest years. Azevedo, Rui (cord) (2011) Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização a Avaliação: Guião de Apoio. Lisboa: Agência Nacional para a Qualificação, I.P. Circular nº 4/DGIDC/DSDC/2011. Avaliação na Educação Pré-Escolar. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Ministério da Educação. Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007. Avaliação na Educação Pré-Escolar. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Ministério da Educação. Edwards, A. & Knight, P. (1996). Effective Early years Education: Teaching young children. London: Buckingham, Open University Lei-quadro da educação Pré-Escolar – Lei nº 5/97 da Assembleia da República Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Ministério da Educação, Departamento de Educação Básica, Núcleo de Educação Pré-Escolar, 1997. Roldão, M. do Céu (1999). Gestão Curricular, Fundamentos e Práticas. Lisboa: ME/DEB. Roso A.(1998). Língua Estrangeira no Jardim-de-infância: que representações por parte dos educadores. Lisboa: Livros Horizonte. Torres de Eça, T. “A Educação artística e as prioridadeseducativas para o inicio do século XXI”. Revista Iberoamericada de Educación nº 52 (2010), pp.127-146.