Primeiro Reinado - História

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Arthur e Rodrigo, 3 e 26, 71

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Arthur e Rodrigo, 3 e 26, 71

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O Primeiro Reinado - 1822/1831 - foi um período da História do Brasil marcado por sérios conflitos de interesses. De um lado os que

desejavam preservar as estruturas socioeconômicas vigentes. Do outro, D. Pedro I pretendendo aumentar e

reforçar o seu próprio poder, evidenciado na marca característica da Constituição outorgada de 1824:

o Poder Moderador exclusivo do imperador.

A vinda da Família Real para o Brasil, em 1808, encerrou o monopólio comercial português. Quando o Brasil declarou sua independência, em 1822, com o apoio inglês, houve resistência dos portugueses especialmente na Bahia e no Pará;

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Período inicial do Império, estende-se da Independência do Brasil, em

1822, até a abdicação de Dom Pedro I , em 1831. Aclamado primeiro

imperador do país a 12 de outubro de 1822, Dom Pedro I enfrenta a

resistência de tropas portuguesas. Ao vencê-las, em meados do ano seguinte, consolida sua liderança.

Vencidos os portugueses, reuniu-se a Assembléia Constituinte em 1823, que fez um projeto de Constituição centralizando o governo no Rio de Janeiro e mantendo os privilégios dos proprietários e a escravidão, entre outras medidas. Ao tentar limitar os poderes de dom Pedro I, a Constituinte foi cercada por tropas imperiais e fechada;

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Seu primeiro ato político importante é a convocação da

Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823. É também seu

primeiro fracasso: devido a uma forte divergência entre os deputados brasileiros e o

soberano, que exigia um poder pessoal superior ao do Legislativo

e do Judiciário, a Assembléia é dissolvida em novembro.

Dom Pedro I convocou um conselho para elaborar uma nova Constituição, outorgada em 1824. Através dela, o poder do imperador foi mantido praticamente sem limitações. A Constituição manteve a maior parte da população na miséria e sem direito à cidadania;

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A Constituição é outorgada pelo imperador em 1824. Contra essa

decisão rebelam-se algumas províncias do Nordeste, lideradas por

Pernambuco. A revolta, conhecida pelo nome de Confederação do

Equador, é severamente reprimida

pelas tropas imperiais.

O fechamento da Constituinte e a centralização dos impostos no Rio de Janeiro fizeram renascer a revolta em Pernambuco em 1824, liderada por Cipriano Barata e Frei Caneca. Uma república foi proclamada e, com a adesão de outras províncias, criou-se a Confederação do Equador. Sem armas e treinamento militar, os revoltosos foram vencidos;

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Os problemas de Dom Pedro I agravam-se a partir de 1825, com a

entrada e a derrota do Brasil na Guerra da Cisplatina . A perda da

província da Cisplatina e a independência do Uruguai, em

1828, além das dificuldades econômicas, levam boa parte da opinião pública a reagir contra as

medidas personalistas do imperador.

O fechamento da Constituinte e a centralização dos impostos no Rio de Janeiro fizeram renascer a revolta em Pernambuco em 1824, liderada por Cipriano Barata e Frei Caneca. Uma república foi proclamada e, com a adesão de outras províncias, criou-se a Confederação do Equador. Sem armas e treinamento militar, os revoltosos foram vencidos;

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Com o assassinato do jornalista Líbero Badaró,

forte oposicionista do governo, D. Pedro é atingido em sua honestidade, pois o que mais se comentava era a respeito de sua possível

relação com o criminoso, que ficara impune. O povo sente-se exacerbado e traído por aquele a quem confiara a

integridade da nação.

Entre 1826 e 1830, a popularidade do imperador diminuiu e ele teve de enfrentar conflitos entre brasileiros e portugueses, até abdicar em 1831 em nome de seu filho, então com 5 anos de idade. O poder permaneceu nas mãos da mesma classe dominante da época da independência;

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A política autoritária de D. Pedro I sofreu forte oposição na imprensa e na Câmara dos

Deputados. A situação daí resultante, agravada pelos problemas econômicos e

financeiros do país, minaram a popularidade do imperador. Este, apesar do apoio de

alguns setores da sociedade, como o Partido Português, não conseguiu reverter a crise. Assim, na madrugada do dia 7 de abril de 1831, declarou sua abdicação ao trono em favor do filho menor, o príncipe imperial D.

Pedro de Alcântara

Entre 1822 e 1831, a maioria da população era analfabeta, poucos jornais eram impressos no país e os artistas eram quase todos estrangeiros. Os primeiros cursos superiores foram criados em 1827. A situação social pouco se transformou: os escravos e as mulheres continuaram submetidos.