Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em...

16
Missões Nacionais Missões Mundiais Cuidando das nossas crianças Projetos de Missões Nacionais focam no auxílio a crianças em situação de vulnerabilidade social. A realidade da infância no país é assustadora: Cerca de 30 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos no Brasil, segundo o último levantamento realizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), divulgado em 2013. (Página 07) Orações para alcançar muçulmanos durante Ramadã Em 2016, o Mês do Jejum, como o período é popularmente conhecido, começa no dia 06 de junho e se estende até 06 de julho. Vamos reservar cada dia do mês sagrado dos muçulmanos para orar por um motivo específico, apresentado em nossas mídias sociais. (Página 11) ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 23 Domingo, 05.06.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” I Coríntios 13.11

Transcript of Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em...

Page 1: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

o jornal batista – domingo, 05/06/16

Missões Nacionais Missões Mundiais

Cuidando das nossas crianças

Projetos de Missões Nacionais focam no auxílio a crianças em situação de vulnerabilidade social. A realidade da infância no país é assustadora: Cerca de 30 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos no Brasil, segundo o último levantamento realizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), divulgado em 2013. (Página 07)

Orações para alcançar muçulmanos

durante RamadãEm 2016, o Mês do

Jejum, como o período é popularmente conhecido, começa no dia 06 de junho e se estende até 06 de julho.

Vamos reservar cada dia do mês sagrado dos muçulmanos para orar por um motivo específico, apresentado em nossas mídias sociais. (Página 11)

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 23 Domingo, 05.06.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” I Coríntios 13.11

Page 2: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

2 o jornal batista – domingo, 05/06/16 reflexão

E D I T O R I A L

Abraão e o seu planejamento familiar

Quando tinha 75 a n o s , A b r a ã o cria que o fim de sua vida era

chegado e que não havia mais nada para se fazer. Deus o surpreendeu de uma maneira maravilhosa, de-terminando que ele saísse de sua terra e parentela. Ele atendeu prontamente, de-monstrando fé, obediência e curiosidade por aquilo que o Senhor desejava efetuar por ele e através dele.

Depois de sua saída, ele viveu os melhores cem anos de vida. Pois foi este exata-mente o acréscimo que Deus lhe deu. Certamente que a mudança ocorrida mexeu e muito com seus conceitos

e planejamento. Ele agra-deceu a Deus o privilégio de experimentar excelentes coisas quando achava que nada mais tinha sentido ou surpresas.

Ao chegar em Canaã, cons-ciente de que seu maior mi-nistério era o de abençoar vidas e famílias, procurou de imediato manter contato com as pessoas, criando relaciona-mentos duradouros.

Durante sua caminhada, entendeu que deveria reno-var seu amor por Deus, pois Ele era a razão de tudo. Amá--lO acima de todas as coisas e pessoas era indispensável. Abraão decidiu voltar a se apaixonar novamente por Deus, demonstrando que

não há idade para viver esta realidade.

Ele também entendeu que deveria voltar a se apaixonar pela vida, não atentando para a sua idade, pois ela não era nenhum impedimento e mui-to menos um motivo para não se alegrar de novo com todas as coisas que podia fazer sob o poder do Eterno. Todos nós precisamos renovar nosso amor pela vida, sendo profun-damente apaixonados por ela. Cuidemos com carinho deste bem tão precioso.

Abraão também renovou seu amor pela família. Que coisa extraordinária e cati-vante. Um homem de sua idade encontrar novos moti-vos para amar sua família de

uma maneira mais madura e racional, desfrutando mo-mentos maravilhosos, olhan-do de modo diferente para aqueles que já conhecia há tantos anos.

No nosso planejamento de vida familiar jamais esta-cionemos, pois Deus ainda tem coisas a fazer por nós e através das nossas vidas. Es-tejamos abertos ao chamado divino, dizendo “sim” para Ele, como fez Abraão, enten-dendo que os melhores anos de vida o Senhor quer nos apresentar.

Doronézio Pedro de Andrade,

pastor da Primeira Igreja Batista em Guarapari - ES

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

Page 3: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

3o jornal batista – domingo, 05/06/16reflexão

(Dedicado ao leitor Ben-Hur Viza, de Brasília - DF)

No final do século 20, na Grã-Bre-tanha, em Kidd-leydivey, Sal ly

Murphy idealizou uma orga-nização social, sem objetivo de lucro, destinada a criar coros de crianças, por meio de franquias, para promover a inclusão social, o lazer e a educação musical, cantando peças de música profana.

Depois, foram criados coros para execução de música li-túrgica. Essa experiência, fora do ambiente restritamente eclesiástico, foi imitada pela American Choral Directors Association (Associação Ame-ricana de Regentes Corais).

Algumas Igrejas copiam o método anglo-americano, que conhecíamos desde 2006, e temíamos que chegasse ao Brasil, desembarcado no Rio de Janeiro, na Praça Mauá.

No artigo anterior (Ver: OJB, 03 jan 16), delineamos um método de trabalho mu-sical com crianças, inspira-do por missionários Batistas americanos (Bennie May Oli-ver, Bill Ichter e Joan Sutton) que algumas Igrejas adotaram nas décadas de 80 e 90. Esse método era estruturado em um coro infantil, composto de crianças de 06 a 08 anos de idade, pertencente ao mi-nistério de música.

Além da função de instruir, o coro infantil tinha a de educar, a fim de incutir na mente das crianças a missão do canto coral na Igreja.

A característica daquele método era serviço pessoal, permanente e regular, presta-do pelas crianças durante cul-tos previamente escalados, como parte de um processo educativo, na execução da hinodia evangélica e do can-to religioso erudito.

As Igrejas não aceitavam música profana. No método antigo e tradicional, o maior número possível de crianças na Igreja seria objeto dos cuidados do ministério de música.

É mais interessante gas-tar recursos humanos e fi-nanceiros, durante um ano, aplicando-os no ministério de música, para que as crianças e os jovens cantem o verda-deiro louvor. A finalidade do antigo método é desenvolver nos participantes o senso de que existem diversos coros na Igreja. É um método nota-damente social; as crianças perceberão o que cantam.

Cremos que o ensino e a educação musical das crian-ças e dos jovens cabe ao mi-nistério de música; em geral, o ministério das crianças e o ministério da juventude não têm o pessoal tecnicamente capacitado. Às vezes, a ju-ventude não sabe escolher os que participarão musical-mente dos eventos.

No método anglo-ameri-cano, as atividades artísticas (musicais, teatrais, coreo-gráficas) são concentradas no ministério das crianças. Uma ou duas vezes por ano as crianças cantam, princi-palmente, música-de-entre-

tenimento, com objetivos pragmáticos. Neste método, o Natal, por exemplo, é visto como produto, sob a ótica do “marketing” (mercado), para atender a demanda do pú-blico por certas mercadorias (“merchandising”) destinadas ao segmento infantil.

Este novo método funciona pelo “franchising” (licencia-mento) de marcas. A “fran-chise” (franquia) é a autoriza-ção concedida a alguém para vender ou distribuir bens ou serviços de um produtor. O nome do produto, sob o qual uma série de subprodutos é distribuída ou vendida, às vezes é mais conhecido do que o do produtor.

Os promotores dos even-tos, que se interessam não pela música-de-culto, mas pela de entretenimento, além de ampliar o seu mercado in-terno (os membros da Igreja), querem oferecer subprodutos ao mercado externo (mem-bros de outras Igrejas), coisas que possam ser doadas às crianças como “presentes de Natal” (CDs, DVDs, livros com textos e diálogos dos personagens do “musical”), ou compradas por pessoas que lidam com sonorização e iluminação; cenários; logís-tica de palco, etc.

Supomos que uma gran-de equipe de voluntários trabalha na elaboração de instruções, a fim de planejar minuciosamente as tarefas atinentes à execução do es-petáculo musicado (“mu-sical show”); todos cedem gratuitamente os direitos de

autoria à Igreja patrocinadora do evento.

A comercialização costuma ser proibida; entretanto, nos projetos é incluída a comer-cialização, na fase de distri-buição dos subprodutos.

A preocupação com o “ma-rketing” torna-se mais evidente quando o roteiro é justificado pela necessidade de fornecer aos interessados orientação para reprodução do “musical”, especialmente em outras igre-jas. Essa preocupação denota a ideia expansionista dos en-tusiastas do método.

É razoável crer que os pro-motores do novo método sempre pretenderão vendê--lo para convenções, igrejas batistas, e escolas de outras denominações evangélicas. Algumas Igrejas promovem excursões temerárias para cantar no exterior.

Pouquíssimas Igrejas no Brasil têm condições de uti-lizar a metodologia e tecno-logia necessárias à execução deste caríssimo empreen-dimento artístico. Elas não sabem o custo.

As Igrejas, ainda interes-sadas na conservação de suas tradições teológicas, doutrinárias e musicais não quererão cooptar o novo método, que despreza as suas tradições.

No método antigo e tra-dicional, o maior número possível de crianças na Igreja seria objeto dos cuidados do ministério de música.

Pelo novo método, é for-mado um pequeno grupo “selecionado” para participar

da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, as outras dezenas de crianças fingirão que estão cantando, porque será tocado um “play-back” enganoso.

Os pais das crianças privile-giadas assinarão contratos ce-dendo os direitos autorais de voz e imagem das crianças.

Isso significa que as crianças não são donas de suas vozes quando cantam “em louvor a Deus”. Neste tipo de espe-táculo “infantil” quem mais participa são os adultos. Até os protagonistas são ventríloquos, mas com direitos autorais.

Recrutar tanta gente, duran-te metade do ano, para apre-sentar um único “musical show”, a fim de entreter os membros da Igreja, é gastar dinheiro em um projeto com pouco retorno no desenvol-vimento musical; poucas crianças serão instruídas e educadas a prestar um culto racional; ver é pensar, mas os espectadores verão o “show” irracional sem razão para refletir.

O coro infantil entoa hinos durante os cultos; embora seja importante, é despreza-do por muitas Igrejas.

Com a ajuda da paraferná-lia de luzes e sons, o coro de franquia se exibe num “show” para obter um pro-duto.

O método moderno, que recorre à franquia e à cul-tura de resultados, deve ser tecnicamente eficiente; ao tradicional, que se apoia nas orações da Igreja, basta que seja espiritualmente eficaz.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

Coro de franquia

Page 4: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

4 o jornal batista – domingo, 05/06/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Jesus e a minha profissão

“E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram--na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos pei-xes” (Jo 21.6).

Pedro foi um bem-su-cedido profissional da pesca. Jesus entendia de carpintaria, mas

nunca foi conhecido como pescador eficiente. Apesar disso, Pedro, naquela noi-te, mesmo usando tudo o que aprendera na sua lon-ga experiência, e sem nada pescar, aceitou a orientação profissional de Jesus. Para a surpresa geral, a rede quase se rasgou, de tanto peixe, após a orientação de Cristo ter sido aceita. “Jesus lhes disse: Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam retirar, pela multidão de peixes” (Jo 21.16).

Qual é a relevância da orientação de Jesus Cristo, quando se trata de fazer di-reito os requisitos do meu

ofício profissional? Qual a autoridade do Mestre, no meu laboratório de enge-nharia da produção, quando enfrento um grande desafio e todos esperam que eu apre-sente o caminho que será a “Salvação da lavoura”? De que maneira devo orar sobre meus desafios profissionais, na esperança de que Cristo irá me orientar?

A coisa é complicada, mas é muito simples. Leve seu problema profissional ao Se-nhor. Não tente dar lições tecnológicas a Ele. Medite na leitura bíblica que fizer. E, quando sentir a orientação do Espírito de Cristo, jogue com convicção sua rede, mesmo achando que a mensagem do Senhor pareça um tanto ridícula ou absurda. Em tem-po: Acima de tudo, a ajuda do Senhor é qualitativa. Nem sempre nosso êxito espiri-tual dependerá do aumento da nossa produção. Sempre, porém, dependerá da nossa postura humilde de obedecer as orientações do Senhor.

Ozeas Camelo, pastor da Primeira Igreja Batista em São Raimundo Nonato - PI

“Quando eu era menino, fala-va como menino, sentia como menino, discorria como meni-no, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coi-sas de menino” (I Co 13.11).

Inspirado na tão conhecida MCA, (Mulheres Cristãs em Ação), e observando o quanto elas são bênçãos

na vida da Igreja, chamo-vos a atenção para HCA (Homens Cristãos em Ação), não queren-do propor uma mudança de termos, pois seria muita ousa-dia da parte deste caminhante da vida cristã; buscamos com isto, simplesmente, um posi-cionamento cristão do homem Batista na sociedade. Com isso em mente, vejamos os desafios que os termos acima referidos nos trazem no mundo atual.

1. O desafio de ser homemO que é ser homem? Não

pense que ser homem é ape-nas o contrário de ser mulher. Ser homem é o contrário de ser menino, já diz o versículo acima transcrito. Ser homem é mais que ter órgão genital masculino e se vestir com tra-jes masculinos, pois hoje esses padrões e referenciais já não existem.

Você se torna um homem de verdade quando deixa para trás as características de uma criança. E, pensando assim, Quantos homens, marmanjos, estão se comportando como crianças, se aborrecendo com pequenas coisas, na família e na Igreja? Hoje estamos con-vivendo com o desvirtuamen-to do modelo de homem de algumas formas. A primeira é o de homens efeminados, homens cujos trajes refletem a cultura de um outro tempo. Vivemos em uma época em que os modelos e a moda em si são essencialmente femininos, pois são frutos de uma socie-dade que procura se distanciar da homofobia e acaba caindo em outro extremo, por outro lado, quem faz a moda, e os modelos que se deve usar são homens femininos, se é que existe o termo.

O outro extremo é o de machão que muitos criaram para fugir do modelo acima, e o pior é que isso tem criado homens cruéis, valentões, o super-homem, o insensível; ser homem de verdade é um desafio, eis aqui o que en-tendemos ser um modelo de homem equilibrado: Assumir seu papel masculino de res-ponsabilidade, de liderança, de caráter; Para ser homem não basta apenas se comportar de modo masculino, mas tam-bém estar disposto a trabalhar duro, controlar os sentimentos e assumir responsabilidade por suas ações, como está escrito em I Coríntios 13.11. Em ou-tras palavras, você prova que é um homem de verdade à medida que substitui atitudes infantis por atitudes maduras na maneira de pensar, falar e agir. Então, Deixemos de ser meninos e sejamos homens.

2. O desafio de ser homem cristão

Lamentavelmente, muitos chamados cristãos não têm se comportado assim, em vez de serem cristãos, criam um novo modelo, são os “tristões”, pois o testemunho entristece o co-ração e marca negativamente a Igreja. Mas o que é um homem cristão? Seguindo fielmente ao termo é aquele que é parecido do com Cristo. Eis aqui o que poderia ser chamado de o per-fil do homem cristão:

• Identifica-se com Jesus Cristo (Em palavras, ações, pen-samentos, sentimentos, etc.);

• Vida pautada na Palavra (Lê, estuda, medita, e pratica a Palavra de Deus);

•Visão correta da Igreja (Ele é Igreja, e identifica, apoia, defende, ama, contribui com a Igreja);

• Bom testemunho na socie-dade (Sinceridade, honestida-de, transparência integridade, um homem de confiança).

Dez estilos que devem ser evitados e reprovados pelo homem cristão: O incrédulo; o mentiroso; o playboy; o ca-loteiro; o viciado; o vagabun-do; o narcisista, o abusador; o crianção e o controlador.

3. O desafio de ser homem cristão em ação

O homem cristão precisa es-tar em ação na Igreja, na famí-lia e na sociedade, pois ele é:

• É exemplo de fé para a es-posa e filhos (A família admira e procura imitá-lo);

• É sacerdote do lar (Res-ponsável pela vida espiritual da família);

• Líder da sua família (Cumpre sua missão e sua mulher é reali-zada em ser liderada por ele);

• Ativo nos ministérios da Igreja (Participa ativamente da Igreja exercendo seu dons e talentos).

Compartilho abaixo o que entendo ser um homem cristão em ação. Meu desejo é que você faça disto o seu alvo, in-clusive é apresentado em forma de sugestão para que em cada dia do mês se busque pôr em prática um item, tendo como objetivo levar cada homem a cumprir seu papel na Igreja, na família e na sociedade.

O homem cristão em ação…1. É o líder de sua casa;2. É responsável pela vida

espiritual da família;3. É comprometido em rea-

lizar o culto doméstico, pelo menos, uma vez na semana;

4. É um fiel dizimista5. É participante ativo de um

pequeno grupo multiplicador;6. Ora e evangeliza uma

família, esforçando-se para conduzi-la a Jesus;

7. Compromete-se em ajudar a esposa em casa naquilo que ela necessitar;

8. Cuida bem da sua espo-sa, amando-a, honrando-a e respeitando-a;

9. Realiza, pelo menos, um programa especial com a es-posa saindo para um jantar especial com ela;

10. Participa com sua família de, pelo menos, uma reunião de oração da Igreja por mês;

11. Adota um jovem do sexo masculino para acompanhá-lo, mentoreá-lo e patrociná-lo para um congresso ou retiro;

12. Adota um dos projetos missionários de sua Igreja, enviando uma oferta especial durante o ano;

13. É um aluno da Escola Bíblica Dominical;

14. Apoia as programações da União Masculina;

15. Realiza durante o mês

uma visita a um enfermo ou alguém que necessite;

16. Reserva um tempo em sua agenda para sentar e con-versar com os filhos;

17. É correto em suas transa-ções, fiel em seus compromis-sos, tornando-se padrão para a sociedade;

18. Procura ajudar outros irmãos que estejam precisando de auxílio em qualquer área;

19. Se interessa e trabalha para ir aos congressos promo-vidos pela denominação;

20. Durante o ano visita, pelo menos, uma Congregação de sua Igreja;

21. Se esforça para ler a Bí-blia inteira durante o ano;

22. Ora e visita seu pastor pelo menos uma vez ano;

23. Descobre seu dom espi-ritual e utiliza-o;

24. É integrado em um minis-

tério da Igreja;25. Contribui financeiramen-

te e de outas formas para que sua União Masculina alcance seus objetivos;

26. Adota uma família da Igreja para orar todos os dias;

27. Participa dos encontros esportivos e recreativos do ministério;

28. Se esforça durante o ano para pagar suas contas e ter o nome limpo;

29. Ama e defende a Igreja, como sua família;

30. Se assim não for, você pode ser qualquer coisa, me-nos homem cristão em ação, pois homem cristão ativo pre-cisa ser assim.

Sejamos assim para a Glória de Deus e para que essa socie-dade veja que ainda existem homens de verdade!

Homens cristãos em ação

Page 5: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

5o jornal batista – domingo, 05/06/16reflexão

Genivaldo A. da Silva, pastor do Primeira Igreja Batista em Avaré-SP

A maior alegria de um pai é ver seus filhos tornarem-se homens e mulhe-

res de bem; como em uma corrida, esperamos que ven-çam. No atletismo, a corrida de revezamento é uma das provas que mais exige treino e dedicação. A origem dessa corrida se deu no Império Persa, no ano 559 a.C. Ciro mandou construir cavalariças ao longo das estradas, a fim de poder receber rapida-mente as correspondências dos correios da Pérsia e do Egito. Cartas que continham informações importantes. Um mensageiro viajava o dia todo, a toda velocidade,

Edson Landi, pastor da Igreja Batista no Guanabara - Campinas - SP

“Se o Senhor Deus não edifi-car a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la. Se o Senhor não proteger a cidade, não adianta nada os guardas ficarem vigiando” (Sl 127.1 – NTLH).

A Bíbl i a na Nova Tradução na Lin-guagem de Hoje traz duas vezes a

expressão “não adianta” no

e passava imediatamente a correspondência para ou-tro mensageiro descansado. Assim a mensagem chegava ao rei. Na corrida de reveza-mento, a parte mais difícil é passar o bastão para o próxi-mo corredor.

Samuel já estava velho, ti-nha treinado seus filhos e os ensinado sobre a importância do sacerdócio. Deu-lhes atri-buições de grande importân-cia e fez deles juízes sobre Israel: “Porém seus filhos não andaram pelo caminho dele; antes, se inclinaram à avare-za, e tomaram presentes, e perverteram o juízo” (I Sm 8.1-3). Samuel falhou? Será que ele foi incapaz de levar seus dois filhos a um compro-misso sério com Deus? Será que ele cometeu os mesmos erros de Eli? Será que foi

primeiro versículo. Sendo assim, entendemos que sem a bênção de Deus o trabalho humano está destinado à ruína.

No texto hebraico, a pa-lavra “casa” é “beith” (Cujo significado é mais que cons-trução; é o lar, a família, a descendência). E a Palavra de Deus então nos ensina que o nosso labor para construir a casa (lar, família, descendên-cia) será dispensável se Deus não a edificar.

Compreendemos isso? Te-mos praticado essa verdade

omisso? A Bíblia não informa nada relevante e revelador sobre o tipo de educação dada por Samuel a seus fi-lhos. Mas uma coisa era cer-ta: Seus filhos não seriam os próximos mensageiros; eles não estavam aptos para lide-rar aquela Nação.

Às vezes, precisamos lem-brar que filho de crente não é crente, e filho de pastor não é pastorzinho. Pode até ser que seja, e isso é muito bom. Conheço muitos homens de Deus cujos filhos e filhas não andam pelo caminho dos pais. É triste! Desesperada-mente triste, pois a sensação é de total incapacidade de “convertê-los” e de culpa, por vê-los tão longe de Deus. Uma nova geração não po-derá ir à frente, quando não são reconhecidos como repre-

em nossos lares? Oramos com fervor pelo presente e futuro dos nossos filhos, entregando-os nas mãos de Deus? Empenhamo-nos em obedecer aos nossos pais no Senhor, sabendo que isso é uma exortação bíblica? Ama-mos, respeitamos e cuidamos do nosso cônjuge seguindo os princípios bíblicos para o casamento?

O texto bíblico também afirma que se o Senhor não guardar a cidade, todo es-forço será inútil. Deus cuida do nosso lar e da socieda-

sentantes legítimos de Deus. Estão na Igreja somente para agradar os pais, amigos, tios e parentes, apenas de corpo presente. Isso não é de todo ruim, pois na Igreja temos a esperança que se convertam ao Deus da nossa salvação. Que caiam em si, e antes que seja tarde, digam, “...Pai, pe-quei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser cha-mado teu filho” (Lc 15.21).

Tenho certeza que Samuel, como pai, ficou envergonha-do diante dos anciãos de Israel. Embora desejasse que seus filhos fossem os próxi-mos sacerdotes e profetas, ele sabia que não estavam em condições de assumir tão sublime atribuição.

Ensinem seus filhos no Ca-minho certo, vão com eles e sejam o exemplo para eles.

de. Seu poder guardador é dispensado sobre a nossa família e nossa cidade. In-felizmente, nossa sociedade tem estado aquém das Sa-gradas Escrituras. Algumas leis que estão sendo criadas e aprovadas pelos nossos governantes desagradam ao Senhor e são contrárias aos valores familiares. A sociedade não quer Deus. Todavia, as nossas famílias não devem ser assim. Que possamos fazer de nossos lares aquilo que Paulo diz sobre Áquila e Priscila em

Tenham cuidado com o que vocês estão ensinando para seus filhos. Quando não se leva os filhos à Igreja, passa--se a eles a ideia de que não sentem prazer e necessidade de estar com seus irmãos em Cristo em um grande culto de adoração. Quando men-tem, estão dizendo que não têm temor; quando não dão dízimo, estão ensinando seus filhos a serem desonestos; quando priorizam o lazer e a educação de seus filhos, mas não os acordam cedo para a Escola Bíblica Dominical (EBD), estão comunicando que as outras coisas são mais importantes do que o Reino de Deus. Será que quando chegar a hora de passar o bastão, seu filho estará prepa-rado? Estará ele no Caminho? Espero que sim.

Romanos: “Saudai a Áquila e Priscila... e a Igreja que está na casa deles” (Rm 16.3-5). Que as nossas casas possam ser autênticas igrejas. Que Cristo seja o principal mem-bro de nossas famílias.

Sem Deus não adianta nos-so esforço. Sem Deus toda batalha para constituir uma família abençoada e abenço-adora é inútil. Pois o bom an-damento de um lar depende de amor, perdão, fidelidade, cuidado e sabedoria. E é em Deus que encontramos essas coisas.

Deus, o edificador

do lar

“Não andaram pelo caminho dele”

Page 6: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

6 o jornal batista – domingo, 05/06/16 reflexão

Edgar Silva Santos, pastor da Primeira Igreja Batista Jardim Mauá - Manaus- AM

Podemos entender a vida como uma mon-tanha deslumbrante que nos impõe obstá-

culos e desafios e nos reserva muitas surpresas.

Com nossos filhos escala-mos esta montanha, dia após dia, de forma cadenciada ou não, mas, ininterruptamente. Bom é imaginar que não es-tamos carregando os nossos filhos nas costas. Eles seguem lado a lado conosco. Ouvem nossas palavras, nossos con-selhos, mas, acima de tudo, observam nossas ações.

Na verdade, e em primeiro lugar, devemos reconhecer a obrigação que temos de instruí-los para que eles pos-sam adotar e interiorizar os princípios divinos da Santa Escritura. “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e

Jeferson Cristinini, pastor, colaborador de OJB

Quem tem um lar deseja sempre voltar logo para casa, para cele-

brar a unidade familiar. Nada é mais gostoso do que voltar após um dia de trabalho ou estudo para o aconchego do nosso lar. Saímos de casa para nossas atividades pen-sando na hora de voltar, para o “lar doce lar”. Lar tem que ser doce, ser feliz, ser alegre, ser acolhedor, ser um lugar de paz e amor.

andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.” (Dt 6.6-9). A história hebreia revela que o pai devia ser diligente em ensinar a seus filhos os caminhos e as pa-lavras do Senhor, para seu desenvolvimento moral e espiritual. Era uma responsa-bilidade intransferível, que o apóstolo Paulo acentua, quando escreve: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutri-na e admoestação do Senhor” (Ef 6.4). Ou seja, em vez de fomentar nos filhos maus sentimentos, por via de se-veridade extrema e injustiça, é mister criá-los “Na doutrina e admoestação do Senhor”.

Singularmente importan-te é ensinar também pelo exemplo. Conhecida é a fra-se: “Não se ensina o que se sabe, nem o que se diz, ensina-se o que se faz”. En-

Lar é construído com rela-cionamentos de amor e afe-to. Nosso lar deve ser nosso ninho de amor, carinho e cuidado, onde esses ele-mentos não podem faltar de maneira nenhuma. Quando estamos fora do nosso lar, o único desejo que temos é voltar para o nosso acon-chego, para nos relacionar-mos com nossos queridos (as). Nosso lar deve ser nos-so abrigo, aonde sentimos e investimos nas relações de amor, onde somos amados e amamos de forma incon-dicional. É no lar que nossa

quanto subimos a montanha da vida com os nossos filhos, eles estão olhando para nós. Davi, todos sabemos, foi um bom rei, um bom poeta, um bom músico, um bom com-batente, mas foi um mau pai, como fica claro no registro bíblico. Seu desempenho como pai não correspondeu a bem-sucedida história da sua vida, nas demais áreas.

R.C. Sproul, em seu Livro “Objetion Answered”, con-ta de um jovem judeu que viveu na Alemanha, há mui-tos anos. O menino tinha um profundo sentimento de admiração por seu pai, que procurava conduzir a família na direção de várias práticas religiosas. O pai levava-os à sinagoga sempre.

Durante a adolescência daquele garoto, a família se viu obrigada a mudar-se para outro povoado, na Ale-manha. Neste povoado não havia sinagoga, senão uma pequena Igreja luterana. A vida da comunidade girava em torno da Igreja luterana;

autoestima é forjada, nossa saúde física e emocional são nutridas. É no lar que somos forjados a lidarmos com essa sociedade injusta e desumana. É no lar que aprendemos como l idar com as pressões sem ceder nossos valores, como lidar com as tentações de forma bíblica, como lidar com as injúrias desse mundo. É no lar que aprendemos que nosso valor nada tem a ver com a roupa que usamos, com a marca do celular e do tênis que usamos, aprende-mos que nosso valor nada

as melhores pessoas perten-ciam a ela. De repente, o pai anunciou à família que todos iam abandonar as tradições judias e unir-se à Igreja lu-terana. Quando a família, pasmada, perguntou a ra-zão, o pai explicou que isto beneficiaria seus negócios. O jovem ficou perplexo e confuso. À sua profunda de-silusão seguiu-se a ira e uma amargura intensa passou a atormentar-lhe a vida.

Dias mais tarde, o jovem foi estudar na Inglaterra. Todos os dias ia ao museu britânico. Aí, ia dando forma às suas ideias para estruturar um li-vro. Neste livro introduziu uma visão de mundo inteira-mente nova e concebeu um movimento, cujo propósito era mudá-lo. Descreveu a religião como “O ópio dos povos”. Levou as pessoas, que o seguiram, a assumir o compromisso de viver uma vida sem Deus. Suas ideias se converteram em uma norma que regeu por algum tempo a quase metade dos governos

tem a ver com a escola onde estudamos ou na lanchone-te que frequentamos, mas o que vale mesmo é que somos amados por Deus e por nossos familiares.

É no lar que aprendemos que as coisas mais impor-tantes da vida não estão à venda. É no lar que apren-demos a valorizar afeto e amor, em vez de sucesso e grana. É no lar que apren-demos que a gentileza abre todas as portas e que a edu-cação nunca sai de moda. É no lar que aprendemos a servir as pessoas queridas

do mundo. Seu nome era Karl Marx, o fundador do Movi-mento Comunista. A história do séc. XX, e talvez a poste-rior, foi afetada de maneira significativa, porque um pai destorceu seus valores.

Lamentavelmente, fecha-mos os nossos olhos, tantas vezes, para a necessidade de nos colocarmos como mo-delos para os nossos filhos. Não quer dizer isso exemplos de perfeição, mas, exemplos de consagração, apontando sempre para Jesus, que é o nosso modelo supremo. “Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”. Por isso, afirmou A. W. Pink: “O maior erro cometido pela maioria dos cristãos é ter a esperança de descobrir neles mesmos aquilo que só se encontra em Cristo”.

Vamos todos, então, subir a montanha da vida com os nossos filhos, em um movi-mento ascensional exitoso, “Olhando para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé”.

que Deus coloca ao nos-so redor, na convivência diária. É no lar que apren-demos a respeitar os mais velhos, as hierarquias como expressão do nosso temor a Deus. É no lar que apren-demos que nosso sucesso na vida está relacionado ao nosso zelo pelo princípio bíblico “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolon-guem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Ex 20.12).

Invista em seu lar e goze da paz do Senhor sobre sua família.

Lar doce lar

Pais que escalam a montanha

Page 7: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

7o jornal batista – domingo, 05/06/16missões nacionais

O Brasil tem hoje, a p r o x i m a d a -mente, 61,4 mi-lhões de crianças

e adolescentes (de 0 a 19 anos). A realidade da infância no país é assustadora: Cerca de 30 mil crianças e ado-lescentes vivem em abrigos no Brasil, segundo o último levantamento realizado pelo Conselho Nacional do Mi-nistério Público (CNMP), divulgado em 2013.

Nós, como Igreja de Cristo, não podemos ficar alheios a essa realidade. Assumindo a missão deixada por Jesus, a Junta de Missões Nacionais desenvolve projetos para aten-der, evangelizar e discipular crianças em situação de aban-dono e vulnerabilidade social.

Os Lares Batistas F.F. Soren, localizado em Porto Nacio-nal - TO, e David Gomes, em Barreiras - BA, abrigam crianças e adolescentes com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, encaminha-das pelo Juizado da Infância e da Juventude e Conselho Tutelar. Em ambiente seguro e acolhedor, são assistidas de forma integral, preparando-as para a vida futura e buscando sua reinserção aos lares de origem ou adoção por famí-lia substituta. Projetos em diversas áreas temáticas são desenvolvidos com o apoio

de parceiros, incluindo Igre-jas, universidades, empresas, instituições de saúde e profis-sionais voluntários.

As ações da JMN para a in-fância e adolescência não se limitam aos lares Batistas. A primeira Unidade Cristolân-dia Crianças foi inaugurada em Guarulhos - SP, em maio de 2015, em resposta a soli-citação feita pelo Juiz da Vara e da Infância da Juventude de Guarulhos. A nova frente de

trabalho atua na recuperação de crianças que estão envol-vidas com o consumo de drogas, seguindo a proposta já adotada nas Cristolândias para adultos. Coordenada pelo pastor Anderson Peder-solli e Aline Imaculada, a equipe oferece semanalmen-te atividades esportivas para as crianças da Comunidade São Rafael e acompanham 25 crianças indicadas pela vara da infância do município. Em

2015 foram realizadas ações sociais para 250 crianças.

O Projeto Novos Sonhos, por sua vez, foi inaugurado em 2010, como uma ação preventiva, que atende em média duzentas crianças da comunidade do Moinho, no Centro de São Paulo, pró-ximo à região denominada cracolândia. A proposta para prevenção ao uso de drogas na comunidade do moinho utiliza ferramentas como dan-

ça e esportes para superação de questões sociais, favoreci-mento da noção de disciplina, autocuidado e fortalecimento de vínculos familiares.

Estamos confiantes de que Deus permanecerá no sus-tento dos Projetos e dos que-ridos missionários que se dispõem nestas obras. Nesta certeza, alcançaremos mais crianças para Jesus abrindo portas para novos e abenço-ados sonhos.

Cuidando das nossas criançasProjetos de Missões Nacionais focam no auxílio

a crianças em situação de vulnerabilidade social

Missionários e crianças do Lar Batista F.F. Soren Ballet do Projeto Novos Sonhos, da Missão Batista Cristolândia, se apresenta na Assembleia da UFMBB em Santos – SP

Lar Batista David Gomes Brinquedoteca do Lar Batista David Gomes, em Barreiras - BA

Foto: Sergio Vanalli

Page 8: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

8 o jornal batista – domingo, 05/06/16 notícias do brasil batista

COMUNICADOComunicamos a quem interessar possa, que, por um equívoco da redação de

OJB, a CONVOCAÇÃO abaixo descrita, teria que ter sido inserida em nossa Edi-ção 09-2016 (28/02/2016), cumprindo seu Estatuto, de forma que possa registrar seus demais documentos.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOPARA A 87ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA

UNIÃO FEMININA MISSIONÁRIA BATISTA CARIOCA - UFMBC

Na qualidade de presidente da União Feminina Missionária Batista Carioca – UFMBC, em cumprimento ao Artigo 6º do Estatuto da União feminina Missionária Batista Carioca, convoco as mensageiras das Organizações Femininas das Igrejas Batistas deste Município para a realização da 87ª Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 02 de abril, sábado, a partir das 08h30m, na PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE MOÇA BONITA, situada à Rua Tirana, 28 Padre Miguel – RJ, para eleição da Diretoria 2016/2017, bem como analisar e deliberar sobre assuntos gerais de interesse da União.

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2016

Márcia Fernandes KopanyshynPresidente - União Feminina Missionária Batista Carioca

Assessoria de Comunicação CobapaFonte: Cobapa.org.br

A C o n v e n ç ã o B a -tista do Pará con-tinua avançando! Nos dias 26 e 27

de abril de 2016, a Cobapa realizou a primeira viagem missionária ao município de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó - PA, com o objeti-vo de conhecer e estudar a cidade, firmar contatos com moradores, para dar início ao projeto de plantação de uma nova Igreja Batista na referida cidade. Em clima de con-fiança em Deus e esperança de dias melhores, a Cobapa cumpre cabalmente o slogan: Mais de Cristo no Pará.

A Ilha do Marajó é uma Ilha brasileira do estado do Pará, localizada na foz do Rio Amazonas, no Arquipé-lago do Marajó. Com uma área de aproximadamente de 40.100 km², é a maior Ilha do Brasil e também a maior ilha fluviomarítima do mundo. A cidade de Belém situa-se a sudeste do canal que separa a

ilha do continente. Possui 17 cidades com mais de 500 mil habitantes. Tem se tornado um grande desafio missio-nário para todos os Batistas paraenses.

A equipe missionaria que visitou a cidade estava com-posta pelo casal pastor Ruy Gonçalves Ferreira, diretor Executivo da Cobapa, e sua esposa, Cristina Gonçalves; pelo casal pastor Lennon Borges, missionário coorde-nador da Regional Marajó, e sua esposa, Clélia Borges; missionário Wagner Felismi-no da S. Souza, coordenador da Regional Metropolitana II e coordenador de Mis-sões Estaduais; pastor Edson Penha, missionário coorde-nador da Regional Metro-politana III e coordenador do Projeto Radical Cobapa; e pelo casal Carlos Silva e Eliene Silva, casal que está em processo de contratação para o projeto de plantação de Igreja.

A equipe de missionários fez o reconhecimento ca-minhando por várias partes da cidade, passo importan-

tíssimo para a implantação. Foram feitos vários registros fotográficos e de vídeos para que os Batistas paraenses das outras regionais conheçam a cidade e os desafios da mesma.

Para potencializar as ações evangelísticas no municí-pio de Ponta de Pedras, a Cobapa enviará o projeto missionário Radical Cobapa à cidade no período de 20 à 30 de julho de 2016. O projeto dispõe de mais de 100 missionários voluntários das Igrejas Batistas do Pará. Mais informações com o pastor Edson Penha através do telefone (91)-3222-0307 das 09h às 15h.

Por isso, a Cobapa preci-sa contar com o apoio de crentes fiéis, que acreditam e atendam ao chamado de sermos Mais de Cristo no Pará.

Um dos Pilares da Campa-nha de Missões Estaduais da Cobapa é a oração. Conta-mos com o apoio e a oração por esses projetos missioná-rios de grande envergadura e alcance da nossa Convenção.

Cobapa em ação, mais de Cristo no Pará

Page 9: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

9o jornal batista – domingo, 05/06/16notícias do brasil batista

Levir Perêa Merlo, pastor da Igreja Batista Monte Horebe – Manaus - AM

O dia 14 de maio de 2016 foi de grande significa-do para a Igreja

Batista Monte Horebe, em Manaus-AM. Nessa data, ano da Graça do Senhor Jesus Cris-to, foi empossado nesse mi-nistério o pastor Levir Perêa Merlo, casado há 35 anos com a professora e assistente Social Marta Regina Maram-baia Merlo, mesmo tempo de ministério pastoral somente pela Graça do Senhor, com

quem possui uma filha, Lívia Merlo Costa, casada com o músico saxofonista Romualdo Costa, e residindo em Campo Grande - MS.

Depois de 18 abençoados anos pastoreando no Nordes-te do Brasil, notadamente em Pernambuco, terra querida, nas seguintes Igrejas: Igreja Batista em Três Carneiros (1980); Primeira Igreja Batista em Águas Belas, organizada por nós em 1982 (Centená-rio dos Batistas do Brasil); Primeira Igreja Batista em Barreiros (1984-86); Primeira Igreja Batista em São Caetano (2008 a 2014); Igreja Batista

Emanuel em Caruaru (inte-rino - 2009); Primeira Igreja Batista em Belo Jardim (2014 a 2016). No Amazonas, nossa terra de origem, o Senhor deu o privilegio de implantar e organizar a Primeira Igreja Ba-tista em Tabatinga (1986-88), sendo missionário da Junta de Missões Nacionais associa-do com a CBA. Em seguida, assumiram a Igreja Batista Monte Horebe, em Manaus (1989-2004), quase 16 anos. De 2004 a 2007 Assumiram a histórica Primeira Igreja Batista em Codajás-AM, orga-nizada por Eurico A. Nelson; foi um privilegio para mim!

Hoje, depois de 12 anos, a Igreja Batista Monte Horebe chama-os para continuar o ministério pastoral. No dia da posse, que foi uma festa de gratidão e alegria dedicada ao Senhor, tivemos a participação de Igrejas co-irmãs, amigos pastores e queridos visitan-tes, que são amados por nós. O mensageiro da noite foi o amigo, diretor-Executivo do Campo Amazonense, pastor Teodório Soares de Souza, que trouxe profunda Mensagem do Senhor. O Grupo ADA tam-bém adorou ao Senhor com músicas muito significativas e também tivemos a participa-

ção especial do meu amigo e irmão pastor Raimundo de Oliveira, interpretando belís-simas canções. Sem esquecer da participação dos irmãos da casa; quem entregou uma belíssima Biblia ofertada pela Igreja foi o pastor João Lúcio, vice-presidente da Ordem dos Pastores. E a oração de posse foi feita pelo lendário pastor Darciso Medeiros. A diaconisa Maria Marly Fernandes entre-gou um buquê de flores para a esposa do pastor.

O que queremos mais? Só as orações do povo de Deus em todo o Brasil e no mundo afora.

Posse do pastor Levir na Igreja Batista Monte Horebe – AM: De volta para casa

Page 10: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

10 o jornal batista – domingo, 05/06/16 notícias do brasil batista

Acom CBPE

A Comissão Predial Batista completa neste ano de 2016, 100 anos de atua-

ção. Para comemorar o cen-tenário, diversas atividades foram programadas. Pela manhã, houve uma sessão solene na Assembleia Legis-lativa de Pernambuco. “O deputado estadual André Ferreira propôs uma home-nagem à Comissão Predial Batista pelos 100 anos de existência, enfocando o lado do crescimento dos Batistas do Nordeste, como também no seu lado social”, uma vez que diversas instituições também foram beneficiadas, tendo como “Crescer no seu patrimônio e nas suas ati-vidades”, explica o diretor Executivo da CPB, Apolônio Ataíde.

Na parte da tarde, houve uma assembleia regular para apresentação dos relatórios administrativos e financeiros, como também, a aprovação dos novos membros e, por fim, a eleição da nova dire-toria.

À noite, na Igreja Batista da Capunga, um Culto de Gratidão foi celebrado. Na ocasião, a Predial prestou

homenagens a diversas insti-tuições. Entre elas, a Conven-ção Batista de Pernambuco, representada pelo seu presi-dente, pastor Emanuel Alírio de Araújo; o vice-presidente, pastor Alberto Freitas; se-cretário Geral, pastor João Marcos Florentino; e o co-ordenador da Área de Mis-sões Estaduais, pastor Neilton Ramos. “Uma instituição importante, estratégica, para a expansão do Reino, que ao longo desses 100 anos tem contribuído para a constru-ção, edificação de prédios em todo o Nordeste”, destaca o Presidente da CBPE.

Funcionários, ex-funcio-nários, executivos gerais das Convenções estaduais e orga-nizações como a Convenção Batista Brasileira e Missão Ba-tista do Norte do Brasil tam-bém receberam deferências.

O preletor oficial foi o ex--coordenador da CPB, pastor Michael Stone, da Igreja Ba-tista em Lynn Lane, Oklaho-ma, nos EUA. “Uma grande benção para mim estar aqui com irmãos vendo o que o Senhor está fazendo através da Comissão Predial Batista”, reforça o pastor Stone.

Na ocasião, também houve o lançamento do Livro do Centenário da Comissão,

com a presença da escritora Glaucília Perucci, home-nageada e organizadora da obra literária. O destaque foi para a Primeira Igreja Batista em Moreno, primeira Igreja a receber o apoio financeiro da Predial e que tem sua fachada estampada na capa do livro. “A Igreja se sente honrada em participar dessa história, que abrilhanta toda a nossa comunidade Batista”, enfatiza o pastor Alexandre Trindade, da PIB Moreno.

O momento também foi de emoção para o presidente do Centenário, pastor Ney Ladeia, que deixou o cargo. “Os seis estados particular-mente atendidos pela Predial têm sido muito abençoados por esta obra; muitas Igrejas têm sido edificadas e o traba-lho tem crescido muito [...] é muito gostoso conduzir um colegiado muito agradável, muito comprometido com o crescimento do Reino de Deus”, reitera pastor Ney.

Em seguida, houve a posse da nova diretoria, cujo pre-sidente é o diácono Lyncon Araújo. “Eu louvo a Deus pela Comissão Predial. Já estive aqui em outros mo-mentos. Sinto que, cada vez mais, a Comissão tem conse-guido credibilidade junto às

Igrejas na forma de trabalhar, com muita transparência e, principalmente, com muita segurança”.

O pastor Alberto Freitas, primeiro Vice-presidente da CBPE e relator do Conselho Fiscal eleito, também fala da alegria de contribuir com esta obra. “Sinto-me honrado em reassumir o assento entre os seus membros exatamente na celebração de seu centésimo aniversário. E ao ser indicado para a relatoria do Conselho Fiscal, temos, por um lado, a responsabilidade de acom-panhamento do dia a dia das operações realizadas, a fim de responder diante da assem-bleia em referendo aos atos realizados pelos que fazem o seu escritório executivo, mas, por outro lado, a tranquilida-de que nos é apresentada pelo histórico de bons serviços prestados por essa equipe”.

Foi uma noite de louvores e agradecimentos ao Senhor pela data comemorativa. Encerrando as celebrações, houve o corte do bolo e um momento de confraterniza-ção.

Sobre a Comissão Predial Batista

Fundada através do patro-cínio da Missão Batista do

Norte do Brasil, sem fins lu-crativos, a Organização bus-ca, através da cooperação, auxiliar as Igrejas Batistas da região Nordeste nos seus pro-cessos de reforma, constru-ção, ampliação e aquisição de bens imóveis, para melhor exercer suas atividades ecle-siásticas. Como também, ser fiel depositário gratuito dos bens e propriedades dessas Igrejas.

A CPB oferece duas moda-lidades de serviço: Poupança e empréstimos. A atuação da Comissão está nos estados da Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e na sua sede em Pernambuco.

Nova Diretoria da CPBPresidente: Diácono Lyn-

coln AráujoVice-presidente: Pastor Fer-

nando Rocha1º secretário: Pastor José

Carlos Rocha2º secretário: Pastor Alci-

des Neto

Conselho fiscal 2016Pastor Alberto Cristiano de

Freitas (Relator)Pastor Reginaldo Campelo

dos SantosPastor Arnaldo Ferreira dos

SantosSamuel Pequeno (Suplente)

Fotos: Acom CBPE

Comissão Predial Batista comemora 100 anos

Page 11: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

11o jornal batista – domingo, 05/06/16missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

A principal missão do Projeto Quero Vi-ver, organizado por Missões Mundiais

em 2003 em Arequipa, sul do Peru, é atuar na recuperação de pessoas que estejam preci-sando de ajuda para se libertar do vício das drogas. Depois de 13 anos de funcionamen-to, completados em maio, o Quero Viver cresceu tanto na capacidade de atendimento quanto em estrutura, segundo destaca o doutor Victor Tovar Castillo, desde 2012 à frente do Projeto.

Doutor Victor, psicólogo de formação e missionário da ter-ra peruano, trabalhou durante sete anos no Quero Viver até ser convidado a assumir a dire-ção do centro de reabilitação. Ele destaca que, nos últimos anos, o Projeto tem experi-mentado o favor de Deus atra-vés de Missões Mundiais e das Igrejas brasileiras que apoiam o centro de recuperação com ofertas e envio de voluntários.

“Em 2013 e 2014, recebe-mos apoio financeiro e pre-sencial de muitos irmãos brasi-

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Missões Mundiais desafia os Batis-tas brasileiros a orar pela con-

versão de muçulmanos ao Evangelho de Cristo durante o Ramadã, mês sagrado do islamismo. Em 2016, o Mês do Jejum, como o período é popularmente conhecido, co-meça no dia 06 de junho e se estende até 06 de julho. Nos últimos anos, cristãos de todo o mundo se unem nesta ação para ver os seguidores de Alá libertos e salvos por Cristo. Os resultados testificam o po-der da oração: Muçulmanos de todas as partes do mundo têm se rendido ao poder do Evangelho e se transformado

leiros que nos acompanharam na reconstrução”, destaca o doutor Victor.

Todo esse envolvimento per-mitiu ao Quero Viver oferecer uma melhor infraestrutura, com a reforma do centro de reabilitação e as áreas comuns, facilitando o trabalho da equi-pe, composta por dez pessoas.

em testemunhas do verda-deiro Deus entre seu povo. Em nossas mídias sociais, divulgaremos motivos para você orar com a gente por estas pessoas que acreditam que foi neste período que o profeta Maomé recebeu de Alá a revelação dos primeiros versos do Alcorão, o Livro Sagrado do islamismo.

Vamos reservar cada dia do mês sagrado dos muçulma-nos para orar por um motivo específico, apresentado em nossas mídias sociais.

Os muçulmanos formam uma multidão de cerca de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo. E durante a chamada “Noite do Poder”, a 27ª noite do Ramadã, bus-cam uma revelação de Alá. Oremos para que nessa bus-

“No aspecto espiritual, te-mos ciência de que nossa principal missão é pregar o Evangelho de salvação e, as-sim, nos últimos três anos, batizamos 12 pessoas que chegaram ao centro e temos outras quatro se preparando para o batismo. Temos dois irmãos que vão para o semi-

ca, o verdadeiro Deus possa se revelar a eles.

Eles precisam entender que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que só o Seu sangue nos purifica do pecado. A religião islâmica tem Jesus Cristo ape-nas como um dos seus cinco

nário para serem pastores”, conta o doutor Victor.

Novos desafiosO Projeto Quero Viver ago-

ra tem novos desafios, pelos quais a equipe e os internos estão orando. Por exemplo, a construção do segundo piso permitirá dobrar a capacidade

principais profetas, ao lado de Abraão, Noé, Moisés e Maomé.

O islamismo dá maior rele-vância aos ensinamentos de Maomé (Que teria vivido en-tre os anos 570 e 632 d.C.), que acreditava ter vindo ao

de atendimento, de 30 para 60 internos. Outra meta é criar um centro de reabilitação es-pecializado e com internação de mulheres.

Também se planeja construir uma quadra para enriquecer a terapia esportiva, realizar capa-citações familiares em massa sobre vícios e com a pregação do Evangelho. Outro objetivo é criar oficinas para o apren-dizado de diferentes ofícios nas áreas de eletricidade, sol-dagem, idiomas, carpintaria, informática, entre outras.

“Damos sempre graças a Deus, nosso Pai, por contar com irmãos como os brasileiros que nos ajudam na apresenta-ção do Reino de Deus a nossa cidade e, melhor ainda, a pes-soas especiais e difíceis de che-gar”, conclui o doutor Victor. Para participar deste Projeto, entre em contato com Mis-sões Mundiais através do e--mail [email protected] e telefones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 07h às 19h (horário de Brasília). Também estamos no WhatsApp, no número (21) 98216-7960.

mundo completar a Men-sagem de Jesus e dos de-mais profetas. Nossa missão é promover o encontro dos muçulmanos com o Senhor Jesus, o Messias.

Nossa missão é fazer com que o povo de Deus se sinta profundamente tocado pelo compromisso de orar pela li-bertação espiritual dos povos muçulmanos, que também precisam de esperança.

Fique atento ao nosso site www.missoesmundiais.com.br e nossas mídias sociais (youtube.com/canaljmm / facebook.com/missoesmun-diais /@missoesmundiaiso-ficial - Instagram). Motivos não faltam para orarmos e participarmos efetivamente de ações para alcançar mu-çulmanos para Cristo.

Orações para alcançar muçulmanos durante Ramadã

Peru: Projeto Quero Viver completa 13 anos salvando vidas

Page 12: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

12 o jornal batista – domingo, 05/06/16

Page 13: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

13o jornal batista – domingo, 05/06/16ponto de vista

Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo – Olinda - PE

Durante aproxima-damente quatro anos dividi o ar-mário do local de

trabalho com um colega ho-mossexual. Contudo, como cristão, e mais ainda como pastor Batista, sempre deixei bem claro o que penso sobre o assunto. Se tivesse que fa-zer qualquer concessão, não teria dividido o armário com o colega. A crescente acei-tação da homossexualidade nestes tempos pós-modernos não é motivo para nos calar-mos ou nos omitirmos.

De fato, a crescente aceita-ção da homossexualidade e a condenação de quaisquer críticas sobre este compor-tamento é uma das marcas mais expostas desta nova

Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

Tenho a impressão de que a política brasi-leira está se especia-lizando na arte de im-

pedir o governante de exercer o seu mandato. Assistimos com o ex-presidente Collor e agora com a presidente Dilma. Vez por outra vemos alguns prefeitos também per-derem seus mandatos. O mais interessante no processo de Impeachment que acabamos de assistir é que tanto os acu-sadores como os defensores usaram a mesma Constitui-ção para suas justificativas e declararam que estavam defendendo a Democracia. A realidade é que o impedimen-to está quase no fim, e o que tudo indica, já está definido. Isso mostra a fragilidade dos projetos humanos e que a força dos governantes é pas-sageira. Reinos se levantaram,

era, simbolizada pela glo-balização. A globalização, conjuntura sociocultural e econômica que tomou corpo vertiginosamente no final do século XX e início do século XXI e que tem na pós-moder-nidade sua mais característica vertente ideológica, tem se tornado a época na qual o texto de Isaias 5.20 mais fez sentido na História. E embora a homossexualidade não seja uma novidade, modernamen-te seus adeptos ganharam força para encetarem ações afirmativas que os tem leva-do a orgulharem-se cada vez mais.

Entretanto, o que é tido como prática aceitável e até mesmo inquestionável é con-denado pela Bíblia. É isto mesmo, a Bíblia condena a homossexualidade. Para entender esta verdade é pre-ciso voltarmos às origens da

dominaram e passaram. Mas existe um Reino que não vai passar, nem quando o mun-do todo for destruído pela ganância dos homens. Todo salvo pertence a este Reino, que está crescendo e se for-talecendo.

O Reino de Deus não é visível e não está limitado a um espaço geográfico. Jesus diz que muitos dirão: “Aqui está o Reino!” Mas Ele adver-te: “Não acredite, porque o Reino de Deus está dentro de vocês” (Lc 17.21). Este Reino não pertence a este mundo (João 18.36), isto é, não está sujeito às leis do mundo, mas ao próprio Deus. Jesus mostrou na prática como funciona o Reino de Deus. Dois discípulos queriam mi-nistérios importantes no novo reino, mas Jesus disse que é diferente. “No mundo, os governantes das nações do-minam e as pessoas impor-tantes exercem poder sobre

criação divina, conforme o relato de Sua Palavra: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27). No versícu-lo 28 a ordem é para homem e mulher procriarem, fruti-ficando e multiplicando-se. E para cumprir esta função, Deus os conscientizou sobre o sexo, conforme Gênesis 2.24: “Por isso, deixa o ho-mem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Quão mara-vilhosa foi a criação, tendo Deus a feito com propósitos bem definidos.

Ao criar o ser humano à Sua imagem, Deus desejou que esta sua criatura pudes-se relacionar-se com Ele, tornando-se filho. Como nas demais espécies, Deus criou o ser humano com a complementaridade do sexo

elas” (Mateus 20.25). Mas no Reino de Deus, aquele que deseja ser “Importante deverá ser o servo, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo. Façam como Jesus que veio servir e dar a vida em resgate dos pecadores” (Mt 20.26-28). Enquanto a presidente Dilma discursava melancolicamente para os seus correligionários dizendo que a luta não acabou, Jesus disse para ficarmos animados no Reino, porque “Ele ven-ceu o mundo” (João 16.33). Enquanto os reinos do mun-do buscam a vitória com luta, nós já possuímos a garantia da vitória através da morte de Jesus. Por isso Jesus disse: “Não tenham medo, peque-no rebanho, pois foi do agra-do do Pai dar-lhes o Reino” (Lc 12.32). Este Reino está preservado desde a fundação do mundo pelo próprio Deus como herança celeste aos fiéis (Mateus 25.34).

oposto. Dotado de espiritu-alidade, de moralidade e da capacidade e necessidade de relacionamento, o homem encontra complementarida-de na mulher e vice-versa. E outro propósito bem defini-do por Deus na criação, está a preservação da espécie. Homem e mulher foram for-mados complementando-se mutuamente para procria-rem e darem continuação à Obra de Deus. A homosse-xualidade afronta os princí-pios do Criador, conforme vários textos das Escritu-ras: Levíticos 18.22; 20.13 e Romanos 1.24-28. E no parágrafo 4º do Manifesto à Nação Brasileira lança-do pela Convenção Batista Brasileira em 2007, lemos: “Cremos que Deus criou o ser humano, macho e fêmea, com direitos iguais e diferen-ças sexuais. Essas diferenças

No reino do mundo as pro-messas feitas aos súditos têm por objetivo fortalecer a po-sição do governante. A presi-dente Dilma prometeu uma economia segura e ela ruiu. O atual presidente também fez promessas, mas agora ficamos desconfiados: “Será? Vamos ver!”. Mas no Reino de Deus a verdade é revelada aos súdi-tos através do Evangelho que pertence ao Reino onde Jesus governa (Marcos 4.10-11). Para entender que este Reino não sofre nenhuma interven-ção humana, Jesus contou a história do homem que plan-tou uma semente e foi pra casa dormir. No dia seguin-te, sem saber como, percebe que a planta começa a nascer (Marcos 4.26-29). Também ensinou através da Parábola do Grão de Mostarda que o Reino tem início de forma simples, pequeno, mas o crescimento está garantido pelo poder de Deus e terá um final glorioso

se baseiam na constituição física, na forma de ser, de perceber o mundo, de rea-gir e de relacionar-se. Deus criou macho e fêmea, para que se completem e coope-rem com ele na criação e na formação da humanidade”. Então, quando afirmamos que a homossexualidade é pecado, não estamos com um preconceito. Pelo con-trário, estamos afirmando um conceito. E um conceito sério, pois é bíblico.

Quanto o meu colega, pas-sou em outro concurso pú-blico e mudou-se para outra região do estado. Continuo orando pela sua conversão ao Senhor Jesus e pela sua liber-tação da homossexualidade. E quanto ao armário, agora o utilizo sozinho, guardando nele uma fotografia da linda mulher que Deus me deu: A minha esposa.

(Marcos 4.30-34). Vindo de Deus e sem intervenção hu-mana, este Reino nunca será destruído; será eterno (Daniel 2.44; Isaías 9.7).

Os poderes deste mundo passaram, estão passando, e passarão, mas o Evangelho do Reino nunca passará (Mateus 24.35). Não há segurança em qualquer sinal de poder ou autoridade no mundo. Mas em Jesus sim, há segurança. Ele foi exaltado acima de to-dos os poderes existentes e exerce domínio sobre eles porque todos estão sob os seus pés (Efésios 1.20-22). É gratificante saber que per-tencemos ao Reino que não pode ser interrompido, será eterno. “Dessa maneira, Deus nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas nos tornemos partici-pantes da natureza divina e fugíssemos da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça (II Pedro 1.4).

Eu não deixei de usar o armário

Governo sem impedimento

Page 14: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

14 o jornal batista – domingo, 05/06/16 ponto de vista

Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista Missionária em Parque das Missões - Duque de Caxias - RJ

Sabemos que viver segundo a vontade de Deus não é fácil. Ainda mais quando

temos que zelar pela nossa família: A pastoral. Ouvir frases do tipo: “Mas não é o filho do pastor?”, torna-se algo comum. A afirmação sobrevive como um forte ar-gumento para vários mem-bros de Igrejas evangélicas. O esposo (a) não escapa, pois se a cônjuge do pas-tor der um passo em falso, rapidamente é submetido ao julgamento informal em

algumas comunidades ditas “evangélicas”. Essa realida-de tem gerado grandes pro-blemas na vida de muitas famílias pastorais.

Considero as cobranças direcionadas à família pasto-ral, injustas, afinal, o esposo (a) e os filhos não têm o compromisso que o pastor da Igreja tem. Muitos filhos de pastores que eu conhe-ço acabam se distanciando da Igreja por esse tipo de cobrança. Os desafios para manter uma vida saudável em família são diversos – um deles é a itinerância pastoral. A vida com muitos trabalhos e atividades ministeriais faz com que o ministro sonhe com um lugar maior e me-lhor para sua família.

É essencial que uma Igreja saudável esteja submetida à oração em todas as áreas, principalmente a família pastoral para se manter firme em seu propósito, apesar de desafios, pressões e renún-cias. Por falar em renúncias, o pastor precisa renunciar aos pequenos encontros em família, realização de sonhos e perspectivas de vida em prol do seu chamado. Por isso, acredito que o primeiro ministério de um pastor é sua família e depois o minis-tério propriamente dito.

A liderança precisa mos-trar à Igreja que o pastor tem família, tem necessi-dades, tem sonhos, como qualquer outra pessoa. Te-nho visto muitos colegas

serem pressionados a tal ponto de esquecerem sua fa-mília biológica e adotar sua família espiritual. Observo também não muito raros co-legas ministeriais perderem suas famílias por ter o outro lado averso às condições da família pastoral.

O pastor muito identifica-do com Paulo em II Corín-tios 6.4-10, quando relata o seu sofrimento no exercício do seu ministério. Por várias ocasiões, o apóstolo relata aos gentios as suas feridas, dores e angústias. Por causa de Cristo, no exercício do seu ministério, ele sofreu abandono, perseguição e agressões das mais variadas.

Vale lembrar que antes do pastor ser líder, ele é espo-

so e pai de filhos. Somente Deus para ter misericórdia daqueles que não possuem lealdade com seu pastor e sua família. A Bíblia diz que Deus é o nosso Refúgio e Fortaleza, socorro bem presente na angústia (Sal-mos 46.1-10). O poder do Seu Filho se aperfeiçoa em nossa fraqueza (II Coríntios 12.9-10). Jesus, que é man-so e humilde de coração, tem prazer em cuidar de cada de nós. Sim, Ele que tem um amor incompará-vel e insubstituível (João 15.13-14). Portanto, que as famílias pastorais sejam estruturadas e abençoadas a cada dia pelo Sumo Pastor que entende toda e qual-quer situação.

Família pastoral sob pressão

Page 15: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.

15o jornal batista – domingo, 05/06/16ponto de vista

Celso Aloisio Santos Barbosa, membro do Conselho Editorial de OJB

Depois que ultrapas-sei meus setenta e tantos anos de existência, pertur-

bado com o intenso e maluco tráfego de veículos da cidade do Rio de Janeiro, entendi que estava na hora de deixar o volante, que era meu com-panheiro há muitos anos. Possuí vários automóveis zero quilômetros, novos, mas havia chegado o momento de parar e buscar mais con-forto ao sair de casa.

Logo vendi o último auto-móvel e de imediato adotei costume de só me deslocar de táxi.

Estou agora usufruindo des-se conforto, em companhia alegre sempre da esposa em uma cidade - o Rio de Janei-ro - onde abundam táxis em demasia. Logo conheci um taxista especial, “expert” no volante, conhecedor singular da cidade do Rio de Janeiro e que se tornou meu amigo. Se nome é Mário Carlos Sal-danha da Gama Filho. No diálogo quase que diário com o senhor Mário, logo o entendi como pessoa que se interessa pelas verdades espi-rituais e me parece simpático ao pensamento espiritista. E seguimos sempre nossas viagens em que pontifica o tema espiritual. Ofereci-lhe dois livros de minha autoria - “Pedro de Betsaida” e “Paulo, o Homem de Tarso” - o que tem motivado nosso diálogo espiritual.

Ultimamente, o senhor Má-rio tem me questionado muito sobre o mome de Tiago, do Novo Testamento, sobre quem era, qual o seu relacionamento com os apóstolos e com Jesus, se era parente de Jesus, ou mesmo seu irmão, e assim tem colocado suas dúvidas. Prometi-lhe ver de perto o assunto e dar-lhe uma notícia.

Mas, em meio a nossas viagens de táxi no Rio de Janeiro, o senhor Mário me tem detalhado a beleza e mo-dernidade de nossa cidade,

que se atualiza diariamente. Nossa cidade se embeleza com a modernidade - novas ruas, novos túneis, novas alamedas, novas pontes e desaparecimento do velho, do obsoleto, do antigo em favor de tudo o que é novo. Viajando quase que diaria-mente com o senhor Mário, me desvaneço com a paisa-gem carioca que me renova diariamente o espírito.

E em meio a nossas via-gens, retorna o diálogo sobre as cousas espirituais, coisas bíblicas a que o senhor Mário vem se aproximando. Ultima-mente, nosso tema bíblico tem sido “Os Tiagos no Novo Testamento”, o que prometi abordar de perto, para o que escolhi agora O Jornal Batista para fazê-lo.

As dúvidas do senhor Má-rio consistem em quantos eram os Tiagos e se algum deles - talvez o principal, dos mais tratados dentre os leitores bíblicos - tinha algum parentesco com Jesus, como se lê habitualmente “Tiago, irmão do Senhor”.

De início, nos fixaremos em Tiago, filho de Zebedeu, como se informa nos textos bíblicos: “E passando mais adiante viu outros dois irmãos - Tiago, filho de Zebedeu e seu irmão João…” e “Tiago, filho de Zebedeu e João, ir-mão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa Filhos do Trovão”. Nada se sabe do seu nasci-mento, da sua família nem dos antecedentes de sua vida. Ocupava-´se então esse Tiago do serviço de pescador no Mar da Galiléia, com Pedro e André : “...Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão (Pedro) e An-dré” o que parece indicar que residiam por ali perto. Pelos textos a seguir, que tratam da morte de Jesus, os analistas entendem que sua mãe se chamava Salomé e era irmã da mãe e Jesus: “Também es-tavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus...entre as quais Maria Madalena, Maria,a mãe de Tiago e de José…”. Tam-

bém estavam ali olhando de longe entre elas Maria, Ma-dalena, Maria mãe de Tiago, o Menor, sua mãe e a irmã de sua mãe e de José, e Salomé”. “Ora passado o sábado, Ma-ria Madalena, Maria mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem ungi-lo”. “E estavam em pé, junto à cruz de Jesus,. e Maria, mulher de Cleopas, e Maria Madalena. Concluem assim os analistas pela análise acurada dos tex-tos, que Tiago era primo de Jesus, pertencendo igualmen-te à linhagem de Davi.

Fixemo-nos a seguir no Tia-go, filho de Alfeu. É comum entender-se que Tiago, filho de Alfeu, foi um dos após-tolos de Jesus. Eis os textos bíblicos mais comumente analisados: “Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: Filipe e Bartolomeu, Tomé e Mateus, o publicano: Tia-go, filho de Alfeu, e Tadeu”. “André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu “. “E, en-trando, subiram ao Cenáculo onde permaneceram Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão o zelote e Judas, filho de Tiago. Nada mais se diz a seu respeito. É natural supor que o Tiago mencionado em outros textos seja este mesmo Tiago e, neste caso, tem ele o sobrenome de “menor”, talvez por ser de pequena es-tatura como esclarece Marcos 15.40: “Também ali estavam algumas mulheres olhando de longe, entre elas Maria Madalena, Maria mãe de Tiago, o Menor, e de José , e Salomé”; É possível ainda identificar a Maria, mulher de Clôpas, mencionada em João 19.25: “ Estavam em pé, junto à Cruz de Jesus, sua mãe e a irmã de sua mãe, e Maria, mulher de Clôpas, e Maria Madalena”, com a Maria mãe de Tiago. E, por-tanto, irmã de Maria mãe de Jesus. De acordo com esta combinação, Tiago, filho de Alfeu, deve ser primo-irmão

de Jesus. Todos esses racio-cínios não são muito seguros e não encontram base firme nos fatos bíblicos.

Finalmente, fixemo-nos em Tiago, irmão do Senhor, figura saliente na Igreja de Jerusalém, nos tempos apos-tólicos. Eis alguns textos bíblicos sobre este perso-nagem. Ele é mencionado nominalmente duas vezes nos evangelhos: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?”. “Não é este o carpinteiro, filho de Ma-ria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele”. Mas os traços gerais de sua vida só os podemos encontrar nas relações com as notícias sobre “Os irmãos do Senhor”, que constituem classe distinta, tanto em vida do Senhor, quando em vida dos que não criam nele: Pois nem seus irmãos criam nEle, como depois de sua ressur-reição, quando se encontram no meio dos discípulos em Jerusalém: Todos esses per-maneceram unanimemente em oração, com as mulheres e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dEle”. As exatas re-lações destes irmãos” com o Senhor Jesus têm dado lugar a muita discussão. Alguns identificam-nos com os filhos de Alfeu, seus primos-irmãos. Pensam outros que estes ir-mãos do Senhor vêm a ser fi-lhos de José por um primeiro casamento. Como eles sem-pre aparecem em companhia de Maria, morando com ela e acompanhando-a em viagens e mantendo relações tão ínti-mas, não é para duvidar que eles sejam realmente seus fi-lhos e verdadeiros irmãos de Jesus: “Enquanto ele (Jesus) ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procuran-do falar-lhe”.

“Vieram, então, ter com ele sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se dele por causa da multidão”. “ Depois disso desceu a Ca-

farnaum, ele, sua mãe e seus irmãos, e seus discípulos: E ficaram ali não muitos dias”. Como o nome de Tiago é o primeiro que aparece na enumeração dos irmãos de Jesus, é de supor que fosse ele o mais velho. “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? É provável que ele tenha participado da descrença dos seus irmãos: “Pois nem os seus irmãos criam nEle”, e sem dúvida também dos de segurança de sua vida: “Che-garam então sua mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lO”. Não se sabe quando Tiago passou a acompanhar seu irmão Cristo, mas se tem no-tícia que no início da Igreja de Jerusalém que o nome de Tiago aparece à sua frente: “Mas ele (Pedro), acenando--lhes com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão, e disse: Anunciai a Tiago e aos irmãos.

Quando o apóstolo Paulo visitou Jerusalém, depois de convertido, declara ter estado com Tiago, sinal evi-dente de que ele estava à testa da Igreja: “Mas não vi a nenhum outro dos apósto-los, senão a Tiago, irmão do Senhor”. Os visitantes que iam a Jerusalém dirigiam-se, em primeiro lugar, a Ele. Paulo chegara em Jerusalém, e diz o texto: “E chegando nós a Jerusalém os irmãos nos receberam alegremente. E, no dia seguinte, Paulo foi em nossa companhia ter com Tiago e compareceram todos os anciãos.

A história profana informa que Tiago sofreu o martírio por ocasião de motim dos judeus no interregno entre a morte de Festo e a nomeação de seu sucessor em 62 AD. Hoje, modernamente, con-tamos com o belo livro do grande teólogo W. C. Taylor “A Epístola de Tiago, cujo propósito é doutrinar a cons-ciência do povo de Cristo.

Os Tiagos

Page 16: Primeiro domingo de junho: Dia do Homem Batista · 2016-05-31 · da gravação de áudio em estúdio; no dia da apresen-tação, ... rede para o lado direito do barco, e achareis.