Pré textual do A construçãoda desordem
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8/14/2019 Pr textual do A construoda desordem
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Filosofia e Cincias HumanasInstituto de Filosofia e Cincias Sociais
Departamento de Histria
Paulo Roberto Carneiro Pontes
A CONSTRUO DA DESORDEM: O ANARCHISTA
FLUMINENSE(1835)
Rio de Janeiro
2009
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8/14/2019 Pr textual do A construoda desordem
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Filosofia e Cincias Humanas
Instituto de Filosofia e Cincias Sociais
Departamento de Histria
A construo da desordem: O Anarchista Fluminense. (1835)
Por: Paulo Roberto Carneiro Pontes
Monografia apresentada ao departamento deHistria do Instituto de Filosofia e Cincias
Sociais da Universidade Federal do Rio de
Janeiro para obteno do Grau de Bacharel
em Histria.
Orientador: Jos Murilo de Carvalho
Rio de Janeiro
2009
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8/14/2019 Pr textual do A construoda desordem
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FOLHA APOVATRIA:
A construo da desordem: O Anarchista Fluminense. (1835)
Por: Paulo Roberto Carneiro Pontes
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________________
Jos Murilo de Carvalho
__________________________________________Marcello Otvio Neri de Campos Basille
___________________________________________Renato de Couto Neto e Lemos
Aprovada em: ____ de _________________de 2009
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A CONSTRUO DA DESORDEM: O ANARCHISTA FLUMINENSE. (1835)
Paulo Roberto Carneiro Pontes
Monografia apresentada para obteno do
Grau de Bacharel em Histria.
Orientador: Jos Murilo de Carvalho
Rio de Janeiro2009
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8/14/2019 Pr textual do A construoda desordem
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RESUMO
Nesta Monografia pretende-se analisar o Conceito de Anarquista tal qual surge no
discurso do jornal O Anarchista Fluminense. Este tpico pasquim que foi publicadodurante o perodo Regencial, traz um ttulo deveras curioso aos pesquisadores
especialistas na Historia do Anarquismo, pela precoce utilizao do termo como a
principal expresso de um iderio poltico divulgado pela Imprensa.
O peridico em questo circulou na cidade de Niteri, e na Corte Imperial
brasileira, no incio do ano de 1835, trazendo em suas pginas alm de um repertrio
riqussimo do que informaes locais, artigos que muito tm a colaborar para a
compreenso dos mais importantes fatos polticos, em uma cidade recm aclamadaCapital da Provncia do Rio de Janeiro, assim como de um ano em que muitos novos
caminhos tornavam agitado o incerto rumo da poltica brasileira, bastante influenciada
pelas novas idias e pelapedagogia poltica do iluminismo, expressa atravs de um
vocabulrio novo.
As Idias expostas na retrica deste pasquim, so o principal objeto desta
anlise.
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ABSTRACT
This Monography intends to analyze the concept ofAnarchist, as it appears in the
discourse of the paper Anarchista Fluminense. This typical satirical tabloidthat was
published during the Regency period, brings out in its title a term that is very curiousto the researchers, specialists on the History ofAnarchism, due to its early usage as the
main expression of a political ideals divulged by the press.
This tabloid has been diffused in Niteri and in the Brazilian Imperial Court, in
the beginning of 1835. In its pages, besides a very rich repertoire of local information,
there are some articles that collaborates a lot to the comprehension of important
political facts, of a city that had just raised to Capital of Rio de Janeiro Province, as
well as, the new ways that Brazilian politics was taking, influenced by the newpolitical pedagogy of Illuminism, with its new vocabulary.
The ideas expressed in this tabloids Rethoric, is the main object of thisanalysis.
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SUMRIO
INTRODUO....pg. 01
CAPTULO I: A poltica no perodo Regencial e as particularidades do ano de 1835....pg. 05
1.1 Os Rumos da poltica: Liberalismo com Moderao......................................pg. 05
1.2A Criao da Provncia do Rio de Janeiro e da sua Capital..........................pg. 12
1.3 O Ano de 1835: Represso versus Liberdade..................................................pg.16
CAPTULO II: A politizao e a Imprensa.
2.1 Animao poltica e os Pasquins....................................................................pg. 23
2.2 A Imprensa Peridica no ano de 1835............................................................pg. 26
2.3 A Imprensa Peridica na Villa da Praia Grande (Niteri)............................pg. 28
2.4 Peridicos polticos impressos em Niteri no ano de 1835............................pg. 35
CAPTULO III: Sobre a palavraAnarquia e seus derivados: O Conceito em 1835........pg. 40
3.1 O Conceito nos lxicos....................................................................................pg. 41
3.2 O Conceito de Anarquia nos jornais da dcada de 30 do sculo XIX............pg. 57
CAPTULO IV: OAnarchista Fluminense e oAnarquismo............................................pg. 64
4.1 OAnarchista Fluminense e a Imprensa de seu tempo....................................pg. 64
4.2 As questes motivadoras doAnarchista Fluminense......................................pg. 76
4.3 A Anarquia no discurso doAnarchista Fluminense........................................pg. 88
4.4 OAnarquismo..................................................................................................pg. 90
CONCLUSO..................................................................................................................pg. 95
REFERNCIAS................................................................................................................pg. 98
Bibliografia.............................................................................................................pg.98
Fontes Primrias..................................................................................................pg. 103
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EPGRAFE:
O que =Licena= huma Liberdade excessiva do Povo querompendo os limites da boa ordem, no obedece s Leis como deve, e
faz algumas dezordens. o primeiro gro da Anarchia.Reflexes = Quando as authoridades prevarico e se corrompem, so ellas as primeiras em desobedecer s Leis; ento o Povo
dezesperado de lhe faltarem ao que se lhe deve, toma demaziadaLiberdade e dahi nasce a dezordem; por isso todos os males dasociedade nascem do governo.
(Definio 17 doDicionrio Cvico Doutrinrio. Publicado noperidico Nova Luz Brasileira, 09/09/1830.)