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GIVALDO DA SILVA BARBOSA TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO REGISTRO N 0 38.893 – SSMT – MTB PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - P.P.R.A. - MARÇO/2003 METALPIL – METALÚRGICA DE PEÇAS INDUSTRIAIS LTDA. 1

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REGISTRO N0 38.893 – SSMT – MTB

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

- P.P.R.A. -

MARÇO/2003

METALPIL – METALÚRGICA DE PEÇAS INDUSTRIAIS LTDA.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

P.P.R.A.

RELATÓRIO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES QUANTO AOS AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

Contratante: Metalpil Metalúrgica de Peças Industriais Ltda.

Endereço: Av. Dr. Francisco Correias, 1781, São Lourenço da Mata – Pernambuco

Contratado: Givaldo da Silva Barbosa, Técnico de Segurança do Trabalho

Registro N0 38.893 – SSMT – MTB

Objeto do Contrato: Prestação de Serviço de Assessoria Técnica em Higiene do Trabalho

Início de Atividade: 06 e 11 de março de 2003

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ÍNDICE

1.0 INTRODUÇÃO

2.0 OBJETIVO

3.0 PROGRAMA (COMPOSIÇÃO)

4.0 DESENVOLVIMENTO

5.0 ANEXOS

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1.0 INTRODUÇÃO

Reconhecendo a necessidade e a qualidade da segurança e higiene do trabalho como prioridade para uma melhor qualidade de vida na empresa, a METALPIL – METALÚRGICA DE PEÇAS INDUSTRIAIS LTDA., tem estabelecido em suas ações a finalidade de melhorar gradativamente o seu ambiente de trabalho e de perfectibilizar seus processos internos para prestação de serviços, a fim de torná-los com maior segurança. Para isto, está recorrendo a técnicas de identificação, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes nestes processos, tomando como base a legislação aplicável e vigente no país. Resolve dar um primeiro passo para a melhoria contínua, elaborando e implementando um programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) para ser aplicado e seguido nesta empresa contando com a participação de todos os que à fazem.

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2.0 OBJETIVO

Este Programa de Prevenção de riscos Ambientais – PPRA está destinado a manter uma melhoria contínua dos métodos e técnicas de controle dos riscos ambientais identificados e reconhecidos nos ambientes internos de trabalho que possam causar danos a integridade física dos participantes no processo. Coloca os riscos ambientais para conhecimento e participação de todos no controle e/ou eliminação dos mesmos.

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3.0 COMPOSIÇÃO DO PROGRAMA

O programa está composto por um plano atual com metas e prioridades estabelecidas seguindo um programa de medidas a serem implementadas para identificar, avaliar e controlar os riscos ambientais existentes nos setores e nas atividades da empresa.

A estratégia e metodologia de ação está associado ao tipo e intensidade do risco ambiental identificado, bem como, as técnicas existentes e disponíveis para controle. Tem como documento complementar o levantamento técnico de riscos ambientais realizado em 06 e 11 de março de 2003, pelo Técnico de Segurança do Trabalho o Sr. Givaldo Barbosa.

Este documento, PPRA, com anexos, complementares e alterações, servem como guia geral do programa e fará parte das reuniões da CIPA para reconhecimento e divulgação pelos cipeiros entre os colegas. Anualmente, no primeiro trimestre de cada gestão da CIPA, este documento receberá uma análise global para avaliação de seu desenvolvimento e estabelecimento de novas metas e prioridades. Poderá receber análise em caráter extraordinário, sempre que necessário, para realização de ajustes.

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3.1 PLANEJAMENTO ANUAL – 2003/2004

SEMESTRE 01 - (março à agosto - 2003). - Levantamento técnico dos riscos ambientais. - Reavaliação dos riscos existentes. - Estabelecimento de prioridades de ação. - Elaboração de plano de ação. (cronograma A. 3.1) - Executar o plano de ação das medidas de controle. - Avaliar as medidas de controle.

SEMESTRE 02 - (setembro a fevereiro – 2003/2004) - Reavaliação dos riscos existentes. - Avaliação da eficácia das medidas de controle. - Correção no plano de ação. - Executar o plano de ação.

3.2 RESPONSABILIDADES

Este programa é de responsabilidade de todos que formam a empresa. Estando a cargo da gerência e do departamento de segurança do trabalho (R.H) assegurar a implementação e o cumprimento do PPRA, e está a cargo dos funcionários a colaboração e execução do Programa, bem como, a seguir as orientações recebidas e informar de qualquer ocorrência que julgue implicar em riscos a saúde do trabalhador.

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3.3 PERIODICIDADE DE AVALIAÇÃO

O Programa receberá uma avaliação global no primeiro semestre de cada gestão do Programa. Sendo avaliado sempre que necessário, para adequar-se as alterações de prioridades e metas, bem como, medidas de controle e ou mudança de projetos.

3.4 REGISTROS E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

O Programa descrito neste documento base (PPRA) terá suas avaliações e alterações, registradas e anexadas a este documento para posterior acompanhamento e reavaliação, sendo assunto tratado nas reuniões da CIPA e anotado na ata de reunião.

4.0 DESENVOLVIMENTO

Conforme estabelecido no planejamento anual, a primeira fase está na antecipação com a identificação e

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reconhecimento dos riscos ambientais existentes nos locais de trabalho.

4.1 RECONHECIMENTO

Iluminamento

- Avaliação: A intensidade de lux identificado em todos os ambientes de trabalho encontram-se acima dos índices mínimos estabelecidos pela legislação em vigor. (ver tabela de medição)

- Prioridade: Este risco não requer uma prioridade de ação imediata visto que a intensidade de lux em todos os pontos estão acima dos limites ideais recomendados.

- Medidas de Controle: Efetuar manutenção e limpeza geral nas calhas existentes.

- Monitoramento: Após aplicação de medidas e controle recomendadas, efetuar uma avaliação de novo iluminamento e, se necessário, estabelecer as novas medidas de controle com a respectiva prioridade registrando-a no cronograma de ação.

Ruído- Avaliação: A intensidade do ruído existente e

quantificados nos ambientes de trabalho encontram-se dentro dos limites estabelecidos pela legislação em vigor,

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considerados os períodos de exposição. Apenas as atividades de lixamento, rebatimento de chapa, jateamento de areia e calderaria plasma apresentam índices de ruídos elevados, porém, medidas de controle serão tomadas.

- Prioridade: Não é necessária a ação de uma medida de controle imediata.

- Medida de Controle: reduzir ao mínimo de tempo possível, a exposição a este risco e forecer EPI’s para uso apenas durante a execução

- Monitoramento: Acompanhar os níveis de ruídos periodicamente ou imediatamente após evidenciada qualquer anomalia nos níveis atuais.

Calor- Avaliação: Este risco foi evidenciado no setor de

forno, avaliado nesta inspeção dentro do ambiente da empresa.

- Prioridade: é necessária a ação de uma medida de controle imediata.

- Medidas de controle: manter o ambiente aberto o máximo de tempo possível e com o maior número de portas abertas durante os horários de maior intensidade do agente, instalação de exaustores e ventiladores em pontos estratégicos.

- Monitoramento: Acompanhar os ambientes e instalação de novos equipamentos que passam a gerar calor, avaliar a sua influência no processo, quanto a intensidade de calor transferida ao ambiente.

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Riscos Químicos- Avaliação: Estes riscos foram evidenciados no setor

de pintura, são solventes, tintas, esmaltes sintéticos, vapores de óleo de têmpera) mas não são atividades rotineiras, existem em caráter temporário.

- Prioridade: É necessária a aplicação imediata de uma medida de correção para os riscos acima citados.

- Medidas de controle: Fornecimento de EPI’s adequados como máscaras, luvas e proteção para os olhos na execução de pinturas. Treinar para o uso adequado desses EPI’s.

- Monitoramento: Acompanhar a aceitabilidade e uso dos EPI’s por parte dos funcionários. Efetuar substituição dos EPI’s quando necessário. Avaliar estes riscos periodicamente um vez ao ano, ou imediatamente após evidenciada qualquer mudança nas condições atuais.

Riscos Diversos- Avaliação: Alguns dos riscos ambientais existentes

em pequena intensidade e não citados acima, como: Riscos Ergonômicos, mecânicos e biológicos, receberão reavaliação posterior aos que se encontram descritos no cronograma de ação como de maior prioridade.

- Prioridade: Estes riscos receberão prioridade secundária aos que necessitam de ação imediata.

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- Medidas de controle: Alertar os funcionários quanto aos riscos gerados com levantamento de pesos e as posturas corretas.

- Monitoramento: Acompanhar os índices de acidentes existentes na empresa e avaliar periodicamente as condições dos equipamentos e das instalações elétricas.

5.0 ANEXOS

AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

METALPIL METALÚRGICA DE PEÇAS INDUSTRIAIS LTDA.

MARÇO 2003

ÍNDICE

1.0 INTRODUÇÃO

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2.0 AVALIAÇÃO DO ILUMINAMENTO AMBIENTAL

3.0 AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTAL

4.0 AVALIAÇÃO DO CALOR AMBIENTAL

5.0 AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

6.0 ANEXOS

1.0 INTRODUÇÃO

Estas avaliações técnicas de riscos ambientais realizadas nas instalações da empresa METALPIL –METALÚRGICA DE PEÇAS INDUSTRIAIS LTDA, sediada na Av. Dr. Francisco Correias, 1781, São Lourenço da Mata – PE, destinam-se a identificar as necessidades de adequação das condições normais de trabalho do funcionário com as condicões limites estabelecidas pela legislação trabalhista em vigor.

As medições foram efetuadas com instrumental e critério que atendem a ligislação trabalhista vigente, através da portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho.

2.0 AVALIAÇÃO DO ILUMINAMENTO

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AMBIENTAL

O ILUMINAMENTO ineficiente é fator de grande influência no desenvolvimento da fadiga visual, a qual tem como consequências diretas a má qualidade de trabalhos executados, baixa produtividade e acidentes no trabalho além de causar nos indivíduos, cansaço precoçe, etc.

A legislação trabalhista vigente estabelece que níveis mínimos de iluminamento, conforme a norma brasileira NBR 5413/91 referida na norma regulamentadora do Mtb NR – 15, sejam aplicados em todos os ambientes destinados a realização de tarefas (de trabalho).

O instrumental utilizado é composto de: Um luxímetro digital ICEL-LD500 no plano de trabalho dos setores analisados

2.1 ILUMINAMENTO – TABELA DE MEDIÇÕES(LUX)

PONTO LOCAL DE MEDIÇÃO LUX. MEDIDO

LUX IDEAL OBS

01 Almoxarifado – Serra 1 1700 300 ACIMA02 Serra 2 5100 300 ACIMA03 Balança 3200 200 ACIMA04 Mesa 900 300 ACIMA05 Banqueta 1050 300 ACIMA06 Usinagem – Torno 1 360 300 ACIMA07 Torno 2 375 300 ACIMA08 Torno 3 400 300 ACIMA09 Torno 4 405 300 ACIMA10 Torno 5 385 300 ACIMA11 Torno 6 365 300 ACIMA12 Torno 7 350 300 ACIMA13 Torno 8 380 300 ACIMA14 Retífica Plaina 600 300 ACIMA15 Plaina 630 300 ACIMA16 Plaina 590 300 ACIMA17 Frezadora 1 610 300 ACIMA18 Frezadora 2 580 300 ACIMA

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19 Frezadora 3 620 300 ACIMA20 Frezadora 4 550 300 ACIMA21 Frezadora 5 610 300 ACIMA22 Caldeiraria bancada 520 300 ACIMA23 Prensa 1 400 300 ACIMA24 Prensa 2 390 300 ACIMA25 Prensa 3 360 300 ACIMA26 Policorte 890 300 ACIMA27 Viradeira Mecänica 362 300 ACIMA28 Viradeira Manual 218 300 ABAIXO29 Guilhotina 935 300 ACIMA30 Área de Montagem 830 300 ACIMA31 Bancada 1 330 300 ACIMA32 Bancada 2 315 300 ACIMA33 Soldagem Bancada 3200 300 ACIMA34 Pintura Área Externa 5200 300 ACIMA35 Área Interna 2100 300 ACIMA36 Esc. Dep. Pessoal 1 1200 500 ACIMA37 Esc. Dep. Pessoal 2 820 500 ACIMA38 Esc. Dep. Pessoal 3 750 500 ACIMA39 Financeiro 505 500 ACIMA40 Mesa 1 603 500 ACIMA41 Mesa 2 1000 500 ACIMA42 Terminal Micro 1 580 500 ACIMA43 Micro 2 1200 500 ACIMA44 Recepção 620 300 ACIMA45 Recepção Term. Micro 900 500 ACIMA46 Diretoria Mesa 1 980 500 ACIMA47 Mesa 2 660 500 ACIMA48 Cont. Qual. Mesa Insp. 560 500 ACIMA49 Mesa Trab. 830 500 ACIMA50 Setor Adm. Mesa 1 610 500 ACIMA51 Mesa 2 680 500 ACIMA52 Mesa 3 580 500 ACIMA53 Micro 502 500 ACIMA

2.2 RECOMENDAÇÕES/CONCLUSÕES

Os valores encontrados no quadro acima estão estabelecidos pela legislação vigente citada, não havendo necessidades de serem adotadas medidas corretivas para áreas deficientes adequando-as aos níveis estabelecidos na NBR 5413/91 da ABNT.

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O iluminamento deve ser uniforme e levar em conta o arranjo físico do local, não permitindo as sombras e contrastes.

Devem ser verificadas as luminárias com defeito e/ou substituir as lâmpadas queimadas.

Sempre que possível, recomenda-se que seja utilizada luz natural, com janelas e cortinas abertas.

3.0 AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTAL

A Legislação trabalhista vigente, através da portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho, em sua NR – 15, anexo 1, estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, correspondente ao tempo de exposição diária permitida.

O ruído é um agente físico que pode gerar várias consequências danosas à saúde do trabalhador que a ele está exposto. Estas consequências afetam principalmente o sistema auditivo, partindo de uma simples mudança de limiar de audição até uma maior redução da capacidade auditiva (surdez).

Durante o levantamento técnico de riscos ambientais, evidenciamos algumas fontes geradoras de ruído que

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ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pela legislação vigente no país, porém, em sua maior parte está dentro dos limites de tolerância conforme NR-15, pelo qual descrevemos a seguir:

3.1 QUADRO DE AVALIAÇÃO DE RUÍDO AMBIENTAL (dB decibéis)

PONTO SETOR/EQUIP/ATIV. Usa EPI? Db(A) H/DIA Máx. Exp. Diária

OBS

01 Almoxarifado – Serra 1 Sim 85(A) 8h 8h Normal02 Serra 2 Sim 84(A) 8h 8h Normal03 Usinagem – Torno 1 Sim 81(A) 8h 8h Normal04 Torno 2 Sim 85(A) 8h 8h Normal05 Torno 3 Sim 85(A) 8h 8h Normal06 Torno 4 Sim 83(A) 8h 8h Normal07 Torno 5 Sim 83(A) 8h 8h Normal08 Torno 6 Sim 85(A) 8h 8h Normal09 Torno 7 Sim 81(A) 8h 8h Normal10 Torno 8 Sim 85(A) 8h 8h Normal11 Retífica – Plaina Sim 83(A) 8h 8h Normal12 Plaina Sim 85(A) 8h 8h Normal13 Plaina Sim 82(A) 8h 8h Normal14 Frezadora 1 Sim 84(A) 8h 8h Normal15 Frezadora 2 Sim 85(A) 8h 8h Normal16 Frezadora 3 Sim 85(A) 8h 8h Normal17 Frezadora 4 Sim 82(A) 8h 8h Normal18 Frezadora 5 Sim 85(A) 8h 8h Normal19 Calderaria Plasma Sim 100 8h 1h Acima20 Rebatimento de Chapa Sim 100(A)

102(C)8h 45 min Acima

21 Lixadeira Sim 102(A)105(C)

8h 30 min Acima

22 Lixadeira Sim 100(A) 8h 1h Acima23 Prensa (Ruído de

fundo)Sim 87(A) 8h 8h Normal

24 Viradeira Mecânica (Ruído de fundo)

Sim 87(A) 8h 8h Normal

25 Soldagem (Ruído de fundo)

Sim 86(A) 8h 8h Normal

26 Pintura (Ruído de Sim 89(A) 8h 8h Normal

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fundo)27 Viradeira Manual

(Ruído de fundo)Sim 88(A) 8h 8h Normal

28 Setor de Pintura – Soldador 1

Sim 89(A) 8h 8h Normal

29 Soldador 2 Sim 86(A) 8h 8h Normal30 Soldador 3 Sim 86(A) 8h 8h Normal31 Soldador 4 Sim 88(A) 8h 8h Normal32 Jateamento de Areia Sim 95(A) 8h 8h Acima

OBS: quando os limites são ultrapassados, recomeda-se:

3.2 RECOMENDAÇÕES/CONCLUSÕES

Priorizar as medidas de correção de ordem coletiva com ações tais como:

- Isolamento acústico das máquinas ruidosas;- Correção de problemas mecânicos como

lubrificação ou peças soltas;- Transferir as máquinas ruidosas para outros setores

com ausência de pessoas ou por curtos períodos;- Como medida corretiva emergencial, pode-se usar

protetores auriculares devendo-se dar preferência aos do tipo concha.

Os trabalhadores expostos aos níveis de ruídos acima dos limites de tolerância deverão ser submetidos a exames audiométricos periodicamente, os indivíduos afetados deverão ser transferidos para locais menos ruidosos.

4.0 AVALIAÇÃO DO CALOR AMBIENTAL

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O calor é um agente físico muito importante em diversas modalidades de atividades. As doenças por ele causado são resultados de uma resposta fisiológica pela tentativa do organismo de manter constante a temperatura do corpo.

Nos ambientes avaliados identificamos pontos com intensidade de CALOR que ultrapasse os limites estabelecidos pela legislação vigente. Existe um forno elétrico cujo processo de aquecimento é realizado numa frequência de 2 a 3 dias por semana em média. A atividade do operador de forno, que trabalha 8 horas diárias, é considerada moderada, com dispêndio energético provocado pelo calor radiante.

A exposição ao calor deve ser avaliada através do índice de bulbo térmico e termômetro de globo (IBUTG) definido pela equação: IBUTG = 0.7 x tbn + 0,3 x tg, onde:

Tbn = temperatura de bulbo úmido naturalTg = temperatura de globo

1- local de trabalho: (forno) 2 – local de descanso:

Tgt = 35,5ºC Tgd = 32,0ºCTbnt = 27,0ºC Tbnd = 25,5ºCMt = 280 kcal/h Md = 280 kcal/cTt = 45 min Td = 15 minIBUTGt = 29,5ºC IBUTGd = 27,4ºC

Média ponderada:_____ __IBUTG = 29,0ºC M = 280 kcal/h

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Equipamentos utilizados conforme exigência local:

a) termômetro de globo;b) termômetro de bulbo úmido natural.

4.1 RECOMENDAÇÕES/CONCLUSÕES

Controle para Calor:- Uma das medidas práticas que pode ser adotada nos

locais, é o emprego da ventilação artificial ou exaustão mecânica, que além da ventilação natural, muito contribui para diminuir o valor do IBUTG;

- Outra medida que deve ser utilizada, bastante eficiente contra radiação solar, é o uso de anteparos ou barracas, colocadas em dimensões e pontos que não atrapalhem as operações, permitindo aos operadores, condições de posicionar-se em intervalos de descanso ou para realizar outras tarefas e/ ou operações.

Comparando-se os valores encontrados com limites de tolerância estabelecidos pela NR 15, anexo 3, quadro 2, conclui-se que no ponto avaliado, as atividades e operações realizadas encontram-se com seus limites de tolerância ultrapassados. Não sendo permitido o trabalho nessas condições.

A atividade é considerada insalubre de grau médio de 20%, para todos trabalhadores expostos ao calor radiante do forno elétrico.

5.0 AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

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Este programa receberá, no mínimo uma avaliação anual realizada no primeiro trimestre da gestão da CIPA, e sempre que necessário, será reavaliado pelo R.H. e pelos componentes da CIPA em conjunto e conforme resultados obtidos com as medidas de controle e aplicação descritas no cronograma de ação.

5.1 QUADRO DE AVALIAÇÃO

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA

Revisão Nr Data:Por:

(Aprovado) Gerência CIPA:

Revisão Nr Data:Por:

(Aprovado) Gerência CIPA:

Revisão Nr Data:Por:

(Aprovado) Gerência CIPA:

Revisão Nr Data:Por:

(Aprovado) Gerência CIPA:

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Revisão Nr Data:Por:

(Aprovado) Gerência CIPA:

Revisão Nr Data:Por:

(Aprovado) Gerência CIPA:

5.2 CRONOGRAMA DE AÇÃO

Elaborado em Março/2003

MAR/2003 --

Curso de CIPA Reposição de EPI’s

ABR/2003 ---

Treinamento de elevação de cargaCumprimento do PPRARevisão PPRA

MAI/2003 ---

Manutenção da sinalização dos extintoresCumprimento do PPRARevisão PPRA

JUN/2003 ---

Remarcação da sinalização dos extintoresCumprimento do PPRARevisão PPRA

JUL/2003 --

--

Inspeção dos equipamentos de combate a incêndiosRealização da SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes)Cumprimento do PPRARevisão PPRA

AGO/2003 -----

Reposição de EPI’sManutenção do sistema de iluminação externoTreinamento de primeiro socorrosCumprimento do PPRARevisão PPRA

SET/2003 ---

Lavagem da caixa de água (central de água coletiva)Cumprimento do PPRARevisão PPRA

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OUT/2003 ----

Inspeção geral dos equipamentos dos veículosTreinamento/reciclagem de primeiros socorrosCumprimento do PPRARevisão PPRA

NOV/2003 -

--

Inspeção geral dos equipamentos de sinalização de segurança.Cumprimento do PPRARevisão PPRA

DEZ/2003 - Manutenção e limpeza da sinalização de segurançaJAN/2004 -

---

Reavaliação anual dos riscos ambientaisReposição de EPI’sCumprimento do PPRARevisão do PPRA

FEV/2004 ---

Adequação e avaliação do PPRA para 2003/2004.Candidatura para nova eleição da CIPA.Renovação do PPRA

6.0 ANEXOS

ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES

Atendendo solicitação feita pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, acrescentamos ao PPRA os seguintes itens:

a) Orientação para direção defensiva;b) Defesa contra marginais;c) Análise de acidentes pelo Método de Árvore de Causas;d) Orientação dos riscos ergonômicos.

EDUCAÇÃO PARA DIREÇÃO DEFENSIVA

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- O trabalhador além dos riscos que possam existir no ambiente de trabalho, ele se depara com as mais diversas situações no seu percurso de casa para a empresa, independente do meio de locomoção, quer seja de sua propriedade ou utilização de coletivos ou outros meios.

- Todos os motoristas devem participar de treinamento apropriado de Direção Defensiva, obrigando garantir maior segurança própria e de outras pessoas.

ANÁLISE DE ACIDENTES PELA ÁRVORE DE CAUSAS

Entre os métodos utilizados para investigar os acidentes, destacam-se o Método da “Árvore das Causas”, que tem como características básicas:

a) Analisar o acidente com a participação de grupo e do acidentado;b) Deve ter como princípio encontrar os fatores que contribuíram para que o acidente ocorra, nunca identificar o culpado.

A análise é feita com objetividade e técnica, evitando a presença de julgamentos e interpretações pelo aspecto subjetivo de quem analisa.

Com esta abordagem descobriremos um número elevado de prevenções. Que possibilita escolher a mais adequada ao problema além de fornecer subsídios que contribuirão na elaboração do plano de segurança da empresa.

Etapas para utilização do método:

- Levantamento dos fatos que contribuíram para que o acidente ocorresse;- Reunião e ordenação dos fatos;- O que causou o fato;- Se a causa foi realmente necessária;- Se foi suficiente.

Obs: Estas três etapas serão repetidas para cada fato registrado.

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- Na dúvida não ultrapassar jamais e dirigir com vidros fechados;- Não dirija se não estiver plenamente concentrado;- em entradas de velocidade planejar a saída com antecedência;- Em pistas molhadas levar em conta possibilidade de aguaplanagem.

DEFESA CONTRA MARGINAIS

A sociedade em geral enfrenta nos dias atuais graves problemas referentes a segurança pública.Da mesma forma que é importante orientar os trabalhadores sobre Direção Defensiva, a empresa poderá fornecer informações de técnicas de prevenção à abordagem por marginais.

- Ande sempre atento;- Ao andar numa calçada e um desconhecido cruze, vindo da calçada contrária a que você percorre, mude também de calçada, ou volte atrás;- Mantenha-se alerta para aproximação de pessoas pelas suas costas. Examine-as ao perceber e se necessário o passo ou mude para outro lado da rua, ou ainda entre em uma loja ou outro local onde fique mais protegido;- Esteja atento para pessoas que estejam aparentemente inertes,desligadas, a beira da corrente de pedestres, especialmente se uma dupla;

- Atenção para bicicletas ou motos que venham rente ao meio fio;- Ao se preparar para descer nas paradas de ônibus, atenção para as pessoas que já estão no local;- Ao subir no ônibus, a mesma coisa, mantenha a mão sobre o bolso da carteira;- Ande com a carteira no bolso esquerdo da calça e, se possível, com calças de bolsos não muito folgados ou de abertura para cima;- Evite tirar a carteira em locais inseguros ou desertos até para dar pequenas ajudas;- Não pare para responder perguntas sobre hora ou para atender adesconhecidos. Responda andando;- Observe as duplas que andam um atrasada em relação à outra;

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- Nos sinais mantenha os vidros fechados e as portas travadas;- Mantenha uma certa distância entre seu carro e o da frente que possibilite um pequeno arranque, se necessário;- Evite levar na carteira mais documentos do que os estritamentenecessários;- É melhor levar apenas um ou dois cheques que o talão todo;- Evitar andar com a carteira recheada e, sobretudo, abrí-la em público nessas condições;- Evite andar por ambiente muito apertado, becos, etc;- Cuidado ao sair de agências bancárias ou empresas em dia de pagamentos;- Veja a quem pede roteiro. Faça a pessoas claramente seguras paranão ser encaminhado a lugares perigosos;- Em caso de necessidade não tenha vergonha de correr;- Ande rápido, os marginais não terão tempo de decidir-se a escolhê-locomo alvo e avaliarão não valer a pena o esforço de seguí-lo;- Quando seguido finja estar dirigindo-se ao portão de uma residência próxima para ingressar nela ou ao interior de uma loja, aproxime-se e puxe conversa, dando a impressão de ser conhecido;- Não dar sinais com antecipação de que está preste a sair de casa, observe a frente alguns minutos antes de sair, ao sair olhe a rua toda nos dois lados;- Evite passar rente a esquinas com ângulo cego de visão do outro lado ou junto a terrenos baldios com vegetação, arvoredo.

RISCOS ERGONÔMICOS:

Ergonomia: Razões do Programa:

As diferenças corporais, os níveis de dor e de tensão que cada indivíduo apresenta, não ocorre por acaso.As características de personalidade, a história de vida de cada indivíduo determina a forma de reagir às pressões, ao stress, à carga de trabalho.Como advento do computador, e a evolução das exigências do trabalho, começam a aparecer histórias freqüentes de dores por desconforto pelo uso.

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As empresas devem promover um ambiente de trabalho ergonômico que estimule a produtividade e o relaxamento.Isto trará benefícios a qualidade do trabalho assim como a segurança e saúde do trabalhador.

Ler/Dort:

Nome adotado no Brasil, ou traumas por esforço comutativo, ou disfunções do sistema muscular esquelético, Síndrome descrita em várias profissões, que envolvem movimentos repetitivos ou grande imobilização postural.

As L.E.R. Lesões por esforços repetitivos, ou D.O.R.T. Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, é o nome dado a um conjunto de doenças que podem se apresentar de diversas formas.

Sintomas:

- Câimbras;- Formigamento;- Dormências;- Dores.Parte do corpo:

- Pescoço;- Ombros;- Antebraços;- Punhos;- Mãos e dedos.

Isto ocorre em função de lesões nos músculos, tendões bainhas (espécie de membrana que envolve os músculos e tendões), nervos e até mesmo em pequenos vasos sanguíneos.

Diagnóstico e Estágio da Doença:

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Para diagnosticar a doença, o médico faz a observação clínica levando em consideração os sintomas, o exame físico detalhado e o tipo de atividade que o trabalhador desenvolve, verificando, inclusive o grau que a doença atingiu.

GRAVIDADE SINTOMAS CUIDADOSGRAU 1 - Sensação de peso e desconforto nos

braços

- Dor espontânea nos braços ou ombros

- Ocorre às vezes durante a jornada

- Melhorar com repouso

GRAVIDADE SINTOMAS CUIDADOSGrau 2 - Dor mais persistente e mais forte

- Formigamento às vezes

- Calor no local dolorido

- Desconforto

- Não costuma impedir a atividade

- Pode incomodar em outras atividades

- A dor pode permanecer após a jornada

- Recuperação mais

demorada

- Exercícios orientados

- Repouso

- Orientação Médica

GRAVIDADE SINTOMAS CUIDADOSGrau 3 - Dor mais persistente e forte

- Formigamento às vezes

- Crise de dores da

atividade principalmente a noite

- Diminuição de força muscular

- Edema (inchaço)

- Alterações da sensibilidade

GRAVIDADE SINTOMAS CUIDADOSGrau 4 - Dor mais persistente e mais - Recuperação mais demorada

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forte, às vezes insuportável - A dor se estende por todo braço

- A dor ocorre mesmo com o braço em repouso e imobilizado

- Atrofia nos dedos

- Invalidez no trabalho

- Alterações psicológicas (ansiedade, depressão, angústia)

- Fase de cura irreversível

- Exercícios orientados

- Repouso

- Orientação médica

RECOMENDAÇÕES:

USE:

- Apoio de pé (regulável)- Apoio para punho (na mesa ou gaveta para teclado)- Tela anti-reflexiva;- Suporte de monitor (suporte regulável da altura da tela);- Suporte para documento (na mesma altura e distância da tela);- Altura do assento da cadeira regulável;- Encosto regulável, em altura e inclinação.AMBIENTE:

Humanizar o ambiente de trabalho. Introduzir plantas, quadros e outros elementos.Equilibrar as luminárias, manter iluminação geral uniforme fontes Luminosas protegidas.Evitar direcionar as telas para janelas e luminárias.Não utilizar cores escuras para mobiliários, mesas divisórias e paredes. As cores devem ter os seguintes coeficientes de reflexão:

- TETO 80% Ex. branco papel- PAREDE 40% Ex. bege- MOBILIÁRIO 40% Ex. bege- PISO 15 a 20% Ex. cinza escuro

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TEMPERATURA AMBIENTE:

Deverá ser mantida de acordo com estudos de climatização feitos, Ouvindo a opinião e a satisfação dos trabalhadores.

Classificação:

Classificamos o caso na GRAVIDADE (1), diagnóstico que deve ser Submetido a descanso de rotina.

Recomendações:

Submeter a uma avaliação médica dentro do PCMSO, para evitar aparecimento e caracterização de doença ocupacional, irreversível.

ORIENTAÇÕES GERAIS:

- Procurar sentar-se durante o trabalho em posição correta;- Atenção constante a postura, tanto sentada como em pé;- Controle da tensão emocional através de relaxamento, descontração, diálogo franco, exercícios;- Procurar ter uma vida social agradável, realizando atividades esportivas (natação, ginástica, lazer).

- Participar de programas de combate ao stress;- Verificação periódica da pressão arterial;- Consultar sempre um médico, caso sinta qualquer sintoma na visão, coluna, dor de cabeça, cansaço físico, circulação (varizes), problemas gastrointestinais, alérgicos ou outros;- Olhe na horizontal ao andar;- Ao sentar evite cruzar as pernas por muito tempo, ou outro movimento que dificulte a circulação;- Dormir sempre de lado, com as pernas encolhidas. Travesseiros na altura do ombro, não muito macio. Colchão de estrado firme mas com uma camada superior macia;- Ao suspender qualquer peso observe as técnicas de levantamento;- Evite assistir TV ou ler na cama.

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ALGUMAS DEFINIÇÕES:

TENDINITE – inflamação aguda ou crônica das bainhas dos tendões.TENOSSINIVITE – inflamação aguda ou crônica das bainhas dos tendões.CISTO SINOVAL – depósito de substâncias nas sinóvias ( membrana que envolve o tendão).TÚNEL DO CARPO – compressão do nervo do túnel do carpo.SÍNDROME DE DEQUERAVAIN – constrição dolorosa da bainha comum dos tendões do longo abdutor do polegar e do extensor curto do polegar.

NEUROPATIAS COMPRESSIVAS:

- Compressão do nervo ulnar no canal do túnel do carpo (choque ou dor).- Compressão mediano no canal do pronador e do flexor dos dedos (choque ou dor).- Nervo ulnar no canal do Guyon (choque ou dor).- Nervo mediano no canal do pronador e do flexor dos dedos (choque ou dor).- Nervo radial no tendão supinador (choque ou dor).- Nervo ulnar no canal no túnel do carpo (choque ou dor).

ADAPTAÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO JÁ EXISTENTES

Apesar da maioria dos postos de trabalho, já estarem equipados com mobiliários ergonômicos, alguns ou a maioria dos usuários, estavam exercendo suas funções de forma inadequada, sem observar a posição do teclado, monitor, apoio de documento, cadeira ou localização do CPU.

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METALPIL –METALÚRGICA DE PEÇAS INDUSTRIAIS LTDA.

FICHA DE ANÁLISE DE ACIDENTESCIPA – PORTARIA 3.214 MT NR-5 ANEXO II

Endereço:

Data do Acidente: Hora do Acidente:

Nome do Acidentado:

Idade do Acidentado: Ocupação/Profissional:

Local/Setor de Trabalho: Descrição do Acidente:

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Parte do Corpo Atingida:

Informação do Encarregado ou Supervisor:

INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTEComo Ocorreu:

Causa Apurada:

CONCLUSÕES DA COMUSSÃOCausa do acidente:

Responsabilidade:

Medida Proposta:

Termo de Responsabilidade

É responsabilidade da Direção ou gerência da Empresa, enviar

esforços necessários para assegurar o cumprimento desde Programa,

devendo o mesmo tornar-se uma atividade permanente e integrada

com as demais.

Salientamos que o Técnico de Segurança do Trabalho Givaldo da

Silva Barbosa, é apenas responsável pelo aspecto técnico relativos a

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elaboração e planejamento do Programa. Cabe à empresa METALPIL

Metalúrgica de Peças Industriais LTDA. toda e qualquer responsabili- dade na implementação, principalmente dos custeios das diversas

ações preconizadas.

Este é um documento técnico a ser interpretado como um conjunto

complementar servindo como instrumento hábil para cumprimento das

obrigações normativas estabelecidas na NR – 09 – Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais.

São Lourenço da Mata-PE, 11 de março de 2003.

________________________________ Responsável Técnico

______________________________Assinatura da Empresa

Diretor Administrativo

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