PPP EC10 2014

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SUMÁRIOSUMÁRIO..........................................................................................................................................2IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................................................3APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................4..........................................................................................................................................................10..........................................................................................................................................................11HISTORICIDADE............................................................................................................................12DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR.............................................................................14MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS.................................................................................24PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS............................................29CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.......33ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.............................................35CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO.............................................47ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................................................52 PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............57

GESTÃO PEDAGÓGICA.............................................................................................................................................................. 57GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS............................................................................................................................ 58GESTÃO PARTICIPATIVA........................................................................................................................................................... 59GESTÃO DE PESSOAS............................................................................................................................................................... 60GESTÃO FINANCEIRA................................................................................................................................................................ 62GESTÃO ADMINISTRATIVA........................................................................................................................................................ 63

PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS......................................................64PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA............................................................................................................ 64PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR........................................................................................................................... 70PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM ................................................................72PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS.................................................................................................................................. 75PLANO DE AÇÃO: SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL............................................................................................. 80EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2014...................................................................................................................... 83

Espera-se que o estudante da Educação Integral possa vivenciar experiências de bem-estar consigo mesmo e com o outro, construindo uma autoimagem positiva que possa refletir, também positivamente em suas aprendizagens..............................................................................................87

PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS.......................................................................................................... 88PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA....................................................................................................................................... 88PLANO DE AÇÃO: APOIO AO PROJETO INTERVENTIVO E QUESTÕES DISCIPLINARES....................................................89PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO/ MECANOGRAFIA................................................................................................................... 90PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR........................................................................................91

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP........................................................................93PROJETOS ESPECÍFICOS.............................................................................................................94

AULA PASSEIO............................................................................................................................................................................ 94SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................... 96PROJETO AFRICANIDADE......................................................................................................................................................... 97PROJETO COZINHA EDUCATIVA.............................................................................................................................................. 98PROJETO RODA DE LEITORES............................................................................................................................................... 103FESTA JUNINA.......................................................................................................................................................................... 105PROJETO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE INFORMÁTICA............................................................................................ 106PROJETO XADREZ – O ESPORTE DA MENTE....................................................................................................................... 109PROJETO NOSSO RECREIO É 10 !......................................................................................................................................... 114PROJETO CIDADÃO DO FUTURO.......................................................................................................................................... 118SEMANA DA CRIANÇA.............................................................................................................................................................. 121FESTA DA FAMÍLIA................................................................................................................................................................... 122 FEIRA DE ARTE, CIÊNCIAS E CULTURA................................................................................................................................ 123PROJETO REMANEJAMENTO NATURAL................................................................................................................................ 124PROJETO ASA DE PAPEL........................................................................................................................................................ 127 Viajando na Leitura .............................................................................................................................................................. 127PROJETO HORTA ESCOLAR................................................................................................................................................... 129

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APÊNDICE.....................................................................................................................................132Regimento Interno...................................................................................................................................................................... 132PLANO DE GESTÃO.................................................................................................................................................................. 137

ANEXOS .......................................................................................................................................142ASSEMBLÉIA ESCOLAR........................................................................................................................................................... 142CONSELHO DE CLASSE........................................................................................................................................................... 143CONSELHO ESCOLAR.............................................................................................................................................................. 145EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO:.............................................................................................................................................. 147Educação Física nos Anos Iniciais.............................................................................................................................................. 147

APRESENTAÇÃO:........................................................................................................................148Histórico..........................................................................................................................................150JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................151OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................151

OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................................................................... 151PERFIL DO PROFESSOR.............................................................................................................152Organização do trabalho pedagógico do professor.........................................................................152EXECUÇÃO...................................................................................................................................153METODOLOGIA...........................................................................................................................153

ABORDAGEM PEDAGÓGICA.................................................................................................................................................... 154AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE................................................................................................................................................... 154AVALIAÇÃO DO PROFESSOR.................................................................................................................................................. 155AVALIAÇÃO DO PROJETO....................................................................................................................................................... 155PROERD.................................................................................................................................................................................... 155SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................. 157Lei 11.988, de 27 de julho de 2009............................................................................................................................................. 157SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.......................................................................................................................... 158ANEXOS DO PLANO DE AÇÃO................................................................................................................................................ 158

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................161

IDENTIFICAÇÃO

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA

ESCOLA CLASSE 10 DE TAGUATINGA

QSD 18 / ÁREA ESPECIAL 23 /TAGUATINGA NORTE

(61) 3901-6781

CEP: 72020-180

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APRESENTAÇÃO“Um galo sozinho não tece uma manhã: /ele precisará sempre de outros galos.

/De um que apanhe esse grito que ele/ e o lance a outro; de um outro galo /que apanhe o grito de um galo antes /e o lance a outro; e de outros galos/ que com muitos outros galos se cruzem /os fios de sol de seus gritos de galo, /

para que a manhã, desde uma teia tênue,/ se vá tecendo, entre todos os galos.”João Cabral de Melo Neto

A Escola Classe 10 de Taguatinga é uma escola inclusiva e oferece à comunidade na

qual está inserida Ensino Fundamental de 9 anos, séries iniciais e Educação Integral.

Atualmente a escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino e pode ser

contatada pelo telefone (061) 3901-6781 e pelo e-mail [email protected] . Além disso,

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conta com o blog imagine um lugar...ec10, que pode ser acessado pelo endereço

http://imagineumlugarec10.blogspot.com.br/.

A EC10 é gerida pelas professoras Vladia Paula Carvalho e Berenice Sousa

Cardoso ; escolhidas em eleição segundo os pressupostos da Gestão Democrática, Lei

4751/2012 para o triênio 2014/2016. Compõem ainda a Equipe Gestora: Susie de Castro

Duarte, chefe de secretaria e Quedma Elienai de Souza Silva, Supervisora Pedagógica.

A Escola Classe 10 de Taguatinga apresenta o Projeto Político Pedagógico para o

exercício 2014, entendendo que o mesmo se constitui em instrumento norteador das ações

educativas planejadas pela instituição, construído com a participação de toda a comunidade

escolar: professores, auxiliares, pais, alunos e responsáveis; desde o primeiro contato, na

relação diária e também através de reuniões, avaliações institucionais, conversas informais,

formulários, etc.

O Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 10 de Taguatinga foi elaborado de

forma a contemplar as prioridades estabelecidas pelos diferentes segmentos, servindo de

diretriz na atuação de todos os profissionais envolvidos no processo, atendendo aos

interesses e expectativas evidenciadas pela clientela.

Nesse sentido, a escola promoverá avaliações e ajustes internos no momento em

que se fizerem necessários e sempre que as decisões tomadas resultarem em mudanças

significativas dos princípios, finalidades e objetivos institucionais.

Este instrumento norteador foi organizado tendo como ponto central a Gestão

Democrática: a participação efetiva de toda a comunidade escolar, seu comprometimento

com o processo pedagógico e administrativo da escola e com a formação continuada de

todos os educadores. Além de documento legal, assegura à escola um momento privilegiado

de construção e autonomia.

O presente Projeto vem ao encontro dos desafios identificados ao longo do ano

anterior, se adequa às exigências legais e culmina em uma proposta atual que visa atender

às necessidades demandadas pela comunidade local em consonância com a concepção de

qualidade do ensino, almejada por todos aqueles que participam do dia a dia da escola.

Ressalta-se a importância do documento como expressão da coletividade, sua maior força,

pois arrebanha o compromisso de todos os envolvidos na sua construção para a sua

execução.

O PPP da EC10 vem sendo construído nos últimos anos sofrendo alterações embasadas

na experiência, nas avaliações internas e externas, se adequando aos documentos oficiais:

Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota, Diretrizes Pedagógicas do BIA, Currículo

em Movimento, Diretrizes de Avaliação Educacional, Orientações Pedagógicas de História e

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Cultura Afro-brasileira e Indígena, e outros. Em muitos momentos fez-se necessário o estudo

desses documentos, para que os grupos se apropriassem dos mesmos.

O maior desafio encontrado foi a efetiva mobilização do segmento pais/responsáveis,

pois não basta garantir legalmente a participação desse segmento, é essencial a

instrumentalização dele para que a participação requerida faça-se de forma eficiente.

Dessa forma, ações foram realizadas no sentido de respeitar e garantir a

participação dos “diferentes sujeitos sociais” que compõem a comunidade escolar

(pais/responsáveis, órgãos colegiados, alunos, funcionários da instituição):

• Efetivando os processos dialógicos entre escola x pais /mães /responsáveis,

oportunizando, viabilizando e incentivando a participação concreta na construção de

uma escola democrática onde atuem como corresponsáveis na aprendizagem do

discente (estudante/filho/tutelado);

• Dando a conhecer à comunidade a equipe escolar (gestora, pedagógica, docente);

• Instrumentalizando a comunidade com conhecimentos acerca dos procedimentos de

ensino, aprendizagem e avaliação, como forma de favorecer a participação nos

processos democráticos efetivados pela instituição.

• Oportunizando o exercício de habilidades democráticas de participação, discussão e

contestação na construção de instrumentos práticos que regerão o cotidiano escolar;

• Promovendo avanços na prática pedagógica e na organização do trabalho, frente às

mudanças sugeridas pela SEEDF;

• Garantindo a ciência e o aprofundamento do coletivo de docentes acerca das

mudanças e implementações curriculares e avaliativas, decorrentes da ampliação

dos ciclos;

• Socializando as metas pedagógicas e administrativas dependentes dos recursos

financeiros, definidas no plano de gestão;

• Dando voz à comunidade escolar na gestão dos recursos definidos como prioridades

no Projeto Político Pedagógico da instituição;

• Exibindo para apreciação por parte da comunidade escolar as prioridades definidas

relacionadas à gestão financeira do PDAF _Programa de Descentralização

Administrativa e Financeira;

• Discutindo com a comunidade escolar prioridades identificadas;

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• Aprovando por parte do Conselho Escolar a Ata de Prioridades do PDAF – Programa

de Descentralização Administrativa e Financeira;

• Votando as prioridades apresentadas.

• Conhecendo e refletindo os pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da

Educação Básica do Distrito Federal;

• Articulando áreas curriculares, temas, eixos e estratégias pedagógicas entre si,

refletindo o desenvolvimento do currículo na unidade escolar à luz dos pressupostos

teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal,

explicitando os conteúdos desenvolvidas no âmbito escolar.

• Definindo os temas em torno dos quais se articularão os conteúdos referenciais ao

longo do ano;

• Definindo os conteúdos a serem trabalhados dentro dos temas definidos articulados

aos eixos transversais (educação para a diversidade, educação para a

sustentabilidade, cidadania e educação em e para os direitos humanos;

alfabetização, ludicidade e letramentos).

• Pautando o desenvolvimento do ano letivo, revisando o Projeto Político Pedagógico

da instituição educacional, projetando o calendário escolar específico da instituição,

analisando os projetos institucionais, definindo metas e concretizando ações.

• Aprovando pelo Conselho de Classe o calendário escolar específico da instituição,

conforme dispõe a Estratégia de Matrícula 2014 (pg75, item 4.4, b);

• Instrumentalizando o segmento pais e responsáveis acerca do trabalho pedagógico

proposto pela instituição educacional a fim de que este possa atuar com

compreensão quando coparticipante dos processos educacionais e democráticos

implementados por essa Secretaria/ Instituição educacional;

• Obtendo a opinião do segmento pais na definição do calendário escolar, como forma

de manifestação das necessidades e possibilidades do segmento na participação dos

eventos propostos para o ano letivo;

• Montando mural com os dados oficias das avaliações em larga escala;

• Subsidiando através da análise dos dados apresentados a discussão/reflexão acerca

das potencialidades e necessidades da instituição;

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• Evidenciando os princípios que sustentam o trabalho pedagógico da instituição, em

conformidade com os princípios da Secretaria de Educação / DF e das leis maiores

que regem a educação no país.

As ações desenvolvidas foram realizadas através de reuniões, informes, palestras,

conversas pedagógicas, coordenações coletivas.

Reunião do Conselho Escolar

Fizeram parte da Comissão Organizadora da Construção Coletiva do PPP da Escola

Classe 10 de Taguatinga: Vladia Paula Carvalho (diretora); Berenice Aparecida Sousa

Cardoso (vice-diretora); Quedma Elienai de Souza Silva (supervisora pedagógica); Zuleide da

Silva Rodrigues (coordenadora pedagógica); Fabiani de F. Shirosaki (coordenadora

pedagógica); Maria Emília Resende (Orientadora Educacional); Andrea Cristina de S. Bersan

(docente). A comissão procurou, através de diversas estratégias assegurar a participação dos

diversos segmentos na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico.

A seguir, os registros fotográficos das principais ações que orientaram a construção

coletiva do PPP na EC10 de Taguatinga.

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Comunidade Presente

Estudo: Currículo em Movimento

Professores articulando temas x eixos x conteúdos curriculares

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Professores articulando temas x eixos x conteúdos curriculares

O Presente projeto está dividido em capítulos, conforme orientação recebida para a

construção do mesmo. Começando com esta Apresentação e prosseguindo com a

Historicidade, onde buscamos fazer um resgate dos aspectos mais importantes da escola ao

longo dos anos e a relevância da unidade de ensino para a comunidade.

No capítulo intitulado Diagnóstico da Realidade Escolar procurou-se caracterizar

social, cultural e economicamente a comunidade escolar, além de recolher junto ao corpo

docente a percepção que este tem da instituição de ensino. Analisou-se ainda os índices da

escola frente às avaliações de rede.

Em Missão e Objetivos Institucionais, a EC10 de Taguatinga expressa sua missão e

objetivos frente às necessidades detectadas no diagnóstico da realidade escolar.

A EC10 expressa os princípios que orientam a prática pedagógica da instituição no

capítulo denominado Princípios Norteadores das Práticas Pedagógicas.

As concepções acerca de currículo, avaliação, ensino, aprendizagem e educação

integral encontram-se descritas no capítulo Concepções Teóricas.

A Organização do Trabalho Pedagógico com a atuação das equipes

multidisciplinares compõe o capítulo seguinte.

As Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação aborda a avaliação formativa, o

uso do dever de casa, a recuperação contínua, a atuação do Conselho de Classe, em

conformidade com a Diretrizes de Avaliação da SEEDF.

Organização da Proposta Curricular vai abordar como acontece o trabalho

interdisciplinar, os projetos, a contextualização, a relação teórico-prática. E ainda: como se dá

o trabalho com os eixos norteadores do Currículo em Movimento.

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O capítulo seguinte, Plano de Ação para Implementação do PPP trata da gestão

pedagógica, da gestão dos resultados educacionais, da gestão participativa, de pessoas,

financeira e administrativa. Reúne ainda os planos de ação das equipes multidisciplinares e

funcionários readaptados.

As Estratégias de Acompanhamento e Avaliação do PPP estão descritas em capítulo

próprio.

Os Projetos Específicos estão elencados no capítulo final, seguido das Referências

Bibliográficas utilizadas na construção do PPP.

HISTORICIDADE

A comunidade relata a existência da escola desde a década de 60, no entanto, para

a modalidade Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a Escola Classe 10, de natureza

pública, foi criada pela Portaria 17 de 07/07/1980.

Quando criada, sua construção, em estrutura de madeira, compunha-se de 05

(cinco) salas de aula e 02 (dois) banheiros; 01 (um) masculino e 01 (um) feminino.

Em 1970, passou por uma pequena reforma, mas somente em 1989 recebeu uma

reforma significativa, ganhando uma estrutura física de alvenaria em 02 (dois) blocos, com 08

(oito) salas de aula.

Em 1998, a escola foi remanejada para uma igreja da comunidade local, para uma

ampla reforma, ganhando mais um bloco de salas de aula, banheiros e instalações

adequadas para a equipe administrativa e pedagógica, sala de professores, cantina escolar,

biblioteca, laboratório de informática, áreas de recreação, instalações sanitárias e rampas

adaptadas para portadores de deficiência física.

Nos últimos anos a escola vem ganhando qualidade em termos de estrutura física,

com reparos e pinturas; funcionando como uma estrutura acolhedora para a comunidade na

qual se encontra inserida, além de proporcionar bem estar ao corpo discente, docente e

demais funcionários. No início de 2012, inclusive, a escola passou por uma reforma estrutural

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na parte elétrica com substituição dos forros antigos por forros de PVC e em outubro

inaugurou sua quadra coberta.

No período de 1994 a 2004, a Escola Classe 10 de Taguatinga atendeu o 1º

segmento da Educação de Jovens e Adultos, no turno noturno, incluindo turmas de DA

(Deficientes Auditivos).

Com base no Programa Nacional de Educação Especial, garantido pela Constituição

Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996 a Educação Especial, passou

a ser oferecida atendendo alunos portadores de necessidades especiais, dentro de uma

estratégia de inclusão. Atualmente atende 30 alunos especiais, inclusos em classes

regulares.

A Educação Integral foi oferecida a partir de 2008, atendendo hoje cerca de 100

alunos nessa modalidade. Em 2012 a parceria firmada com o SESI possibilitou ofertar aos

alunos a prática de atividades esportivas, além de aulas de Teatro e Informática. Para 2014 a

Educação Integral propõe a continuidade das atividades esportivas, aulas de informática,

horta, música e acompanhamento pedagógico. Na EC10 a Educação Integral trabalha

objetivando garantir a socialização, promover o desenvolvimento artístico, cultural e esportivo

num clima que envolva o afeto, o lúdico, a criatividade e o respeito. Para tanto, a ampliação

do tempo da criança na escola está amarrada ao compromisso de, nesse tempo ampliado,

oferecer oportunidades diversas de aprendizagens significativas e fortalecimento da

educação cidadã, que possibilitem a formação integral do educando.

Ao longo dos anos projetos, eventos e práticas se fortaleceram na instituição com o

apoio da comunidade escolar. Destacamos os projetos Cozinha Educativa, Roda de Leitores/

Sarau Literário; os eventos Festa Junina, Festa da Família e Aulas Passeios; além da

Avaliação Institucional, que cada vez mais concretiza a participação dos pais/responsáveis

nos rumos pedagógicos e administrativos da unidade escolar.

A Escola Classe 10 de Taguatinga é pólo eleitoral há, pelo menos, 20 anos; sendo

utilizado durante o período de eleições. As instalações da instituição foram avaliadas como

adequadas pelo TRE para a prestação desse serviço. Foram vistoriadas as salas de aula, as

instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias; bem como o serviço de acesso à internet. A

avaliação incluiu as possibilidades de segurança, sendo esse item também referendado.

A escola situa-se ao lado de um posto de saúde, motivo pelo qual, acredita-se, nunca

foi solicitada para campanhas de vacinas. Ao mesmo tempo, essa proximidade possibilita o

estabelecimento de um vínculo em casos emergenciais.

Duas vezes por semana a escola é utilizada, sem fins lucrativos, pelo grupo de

capoeira Beribazu, atendendo crianças do entorno escolar, como estratégia potencializadora

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da parceria escola-comunidade, ocupando de forma criativa as instalações escolares com

atividade esportiva-cultural.

No momento a escola encontra-se cotada para atender o Projeto Ginástica nas

Quadras, no turno noturno.

Sempre que solicitado as dependências da escola são utilizadas por grupos religiosos,

mediante termo de responsabilidade, nos fins de semana. A EC10 acredita com isso,

concretizar ideologicamente o conceito de “derrubada dos muros da escola”, ofertando um

espaço público alternativo à população, fortalecendo o vínculo da comunidade com a escola.

Fortalecimento esse traduzido no cuidado dessa comunidade com a instituição e seu

patrimônio.

Dados divulgados em 2011, da avaliação de larga escala, situavam a escola em 5,7

em relação ao IDEB. Apesar de abaixo do idealizado pelo MEC (6,0), a escola encontrava-se

já em franco crescimento, 8% acima da meta prevista para o período.

Novos dados divulgados em 05/09/2014 colocou a escola com a média de 6,2. Tal

índice reforça a certeza de que as estratégias adotadas nos últimos anos têm sido eficientes

por indicar crescimento constante. O reconhecimento oficial e da comunidade adjacente de

que a EC10 constrói uma educação de qualidade é meta expressa neste Projeto Político

Pedagógico.

A escola destaca-se pelo compromisso na administração dos recursos públicos, pelo

diálogo com a comunidade e pelo foco na dimensão pedagógica.

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

A Escola Classe 10 de Taguatinga está situada em uma área relativamente tranquila no

que se refere a casos de violência e vandalismos, tanto que não temos registros de invasões

à escola, roubos e outros. A escola percebe-se cuidada no meio em que está inserida, com

reduzidos casos de pichação em muros e outras dependências da escola.

Quanto à estrutura física a escola apresenta um prédio antigo, tendo passado por

diversas reformas ao longo dos anos, conforme relatado no capítulo Historicidade. Apresenta,

assim, uma estrutura agradável composta por três blocos de alvenaria, onde abrigam-se as

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salas de aulas, dos professores, da coordenação, das equipes especializadas (SOE, SEAA,

Sala de Recursos),da Educação Integral, Sala de Vídeo, Sala multifuncional (que apoia a

Educação Integral, os projetos de reforço escolar, reagrupamento, Interventivo, etc), direção,

secretaria, Sala de Leitura, Cozinha Educativa, depósitos, banheiros, banheiros adaptados

para os alunos portadores de necessidades especiais. A escola conta com um pátio coberto

que dá acesso à cantina escolar, ampla, iluminada e bem equipada. Citamos, ainda, a quadra

coberta e o parque infantil, espaços de fundamental importância para realização de atividades

ligadas ao desenvolvimento sócio psicomotor de nossa clientela. A escola possui um pátio

semicoberto, denominado “Espaço Dez”, onde ocorre a acolhida diária dos alunos; possui

estacionamento descoberto, murado para os funcionários e uma área não construída,

gramada. A escola está estruturada com recepção, portões eletrônicos, interfones e em fase

de implantação de sistema interno de câmaras, pensados a fim de potencializar a segurança

de alunos e funcionários. A recepção foi pensada com o objetivo de acolher a comunidade

com conforto.

No que se refere aos recursos materiais a escola é muito bem equipada em todos os

setores: jogos pedagógicos, materiais para a prática de Educação Física, acervo literário,

recursos tecnológicos, recursos para o desenvolvimento dos projetos descritos, materiais

didáticos e outros. A escola orgulha-se em poder suprir, através da gestão eficiente dos

recursos financeiros, as necessidades pedagógicas e administrativas da instituição.

Pensando na segurança do patrimônio público sob guarda e administração da escola, a atual

gestão instalou grades e trancas de segurança nas principais dependências da unidade

pedagógica.

Em 2014 a Escola Classe 10 de Taguatinga, iniciou o ano letivo com 536 alunos

matriculados nas seguintes modalidades:

• Ensino Fundamental de 9 anos, sendo 30 ANEES.

Esse contingente de alunos, matriculados nos turnos matutino e vespertino está

assim distribuído:

MATUTINO VESPERTINO1° ANO 02 TURMAS 1° ANO 00 TURMAS2° ANO 01 TURMAS 2° ANO 03 TURMAS3° ANO 03 TURMAS 3° ANO 04 TURMAS4° ANO 02 TURMAS 4° ANO 02 TURMAS5° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMASCDIS 01 TURMA CDIS 00 TURMAS

Com essa configuração, a escola recebeu no início de 2012 cerca de 200 alunos a

mais que o ano anterior, oriundos de outra instituição educacional, extinta para a modalidade

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de Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Se o citamos aqui é por percebemos que esse

aumento, em cerca de 50% da clientela, altera profundamente a estrutura da escola: amplia-

se o atendimento da Educação Integral, da Equipe Especializada, da Sala de Recursos, do

Projeto Interventivo e dos Reagrupamentos previstos para o BIA (Bloco Inicial de

Alfabetização). Deve, dessa forma, encontrar formas viáveis de lidar com essa realidade.

Um fato preocupante diz respeito à reprovação por infrequência. Preocupante por se

tratar de uma retenção improcedente, sem justificativa e que pode ser atacada em sua

origem: o compromisso familiar. Nos últimos dois anos a retenção por infrequência caiu de 51

alunos para 21. Número considerado ainda elevado.

Mais do que apenas ser um instrumento de levantamento de dados, pretende-se que

o diagnóstico se configure em instrumento possível de analisar fragilidades e potencialidades.

Os dados familiares apresentados busca estabelecer o perfil discente, suas condições sócio-

culturais- econômicas, seus valores e necessidades.

Com esse objetivo foi aplicado um questionário diagnóstico às 536 famílias de alunos

matriculados em nossa instituição educacional. Foram devolvidos 286 questionários e é em

cima dessa quantidade, que acredita-se representativa, que os dados são apresentados.

Dos 286 respondentes, 222 identificaram-se como pertencentes ao sexo feminino e

64 do sexo masculino, conforme gráfico abaixo:

Perguntados acerca do vínculo que mantinham com o aluno, os respondentes assim

se identificaram:

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Analisando a relação entre os dois gráfico, percebe-se a participação de outras

personagens que não somente pai e mãe, na vida dos alunos.

As transformações sociais ocorridas nos últimos anos apresentam estruturas

familiares, as mais diversas, com modificações que obriga a escola adotar uma postura onde

a convivência entre crianças de diferentes núcleos familiares seja acolhedora, fazendo com

que todas sintam-se aceitas e integradas. Na Escola Classe 10 de Taguatinga assim se

apresenta a configuração familiar:

Significativo número de famílias declararam não ter dificuldades para acompanhar o

desenvolvimento escolar do filho/aluno; conforme gráfico abaixo:

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Ainda assim, faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a

clareza de que a família (independentemente de sua configuração) tem o dever de

desempenhar funções educativas, imprimir valores, fornecer modelo de formação para a vida

em sociedade. Além disso, ser responsável pelo desenvolvimento físico e mental, materializar

os direitos do indivíduo no seio familiar com cuidados que permitam o crescimento e

desenvolvimento desse indivíduo. No entanto, muitos pais veem a escola como substituta da

família em seus deveres de prover educação, sustento, dignidade e respeito.

O desempenho dos seus diferentes papéis pelos respectivos atores (escola e família)

deve concretizar um ser social saudável. Dessa forma, apesar da crescente participação da

comunidade no cotidiano escolar, julga-se necessário buscar múltiplas formas de envolver os

responsáveis na definição do Projeto Político Pedagógico da EC10.

Dos 286 respondentes de nosso diagnóstico, 67% declararam trabalhar, contra 29%

que não trabalham e 4% que se omitiram quanto a resposta. O item referente a faixa de

renda familiar mostrou um equilíbrio entre as três faixas de renda que investigamos:

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76% dos alunos possuem computador em casa e 80% possuem acesso à internet. Apesar de

tais dados representarem a maioria, a EC10 acredita na necessidade de democratizar o

acesso às tecnologias vigentes.

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92% declararam-se seguidores de uma religião:

As religiões professadas ficaram divididas entre católicos, evangélicos e espíritas,

nessa respectiva ordem quanto a quantidade. 8% declararam-se ateus. Questionados acerca

do momento denominado “acolhida”, 100% da comunidade escolar declarou-se favorável à

manutenção do mesmo. Esclarecemos que a acolhida é um momento diário de reflexão,

formação cívica e estabelecimento do diálogo inter-religioso.

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Acolhida no Espaço Dez

88% alegaram saber da existência de um Conselho Escolar na instituição de ensino.

Resumindo os dados colhidos, pode-se afirmar, após analise de mais de 50% das

famílias que compõem a comunidade escolar, que a maioria comunidade é formada por

famílias de composição tradicional (pai-mãe-filhos), o que não exclui outras formações

minoritárias. É uma comunidade de trabalhadores com rendas variável e profissões que

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variam de funcionários públicos a autônomos, de prestadores de serviços a empresários,

trabalhadores dos setores de vendas, contabilidade, advogados, trabalhadores domésticos,

etc.

É uma comunidade com acesso à internet (80%, pelo menos), seguidores de uma

religião cristã (92%), capazes de acompanhar o desenvolvimento escolar do filho (95%).

Desde 2011 observa-se uma participação mais efetiva dos responsáveis no que se

refere à vida escolar das crianças, em relação a períodos letivos anteriores. Essa participação

foi perceptível em reuniões escolares avaliativas e/ou pedagógicas, também em culminância

de projetos e outras ocasiões.

Considerando a clientela bastante diversificada, incluindo alunos com necessidades

especiais, a escola tem buscado formas, discutido e construído caminhos para processar a

inclusão com ganhos sociais e individuais, desenvolvendo uma pedagogia centrada no

aprendiz, responsabilizando-se pelo processo de aprendizagem de todos os seus indivíduos,

independente de “suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e linguísticas”. A

EC 10 aceita, assim, o grande desafio de coordenar a efetiva aprendizagem de indivíduos

que têm o desenvolvimento cognitivo, motor e/ou social bastante comprometidos e, num

primeiro momento, não responderão conforme a maioria.

Como desafios, o PDE Interativo identifica que nos anos 2011/2012 a escola não

melhorou seus índices de aprovação/reprovação, embora os índices do IDEB apontem

crescimento de 8 %

Mais do que superar os índices indicados, a Escola Classe 10 de Taguatinga se

obriga a superá-los com qualidade. A escola apresentava os seguintes índices em relação ao

IDEB:

Page 23: PPP EC10 2014

IDEB apresentado em 2011. Escola em franco crescimento

Novos dados divulgados em 05/09/2013 situa a escola com o IDEB em 6,2, uma

meta que pelas projeções do MEC a escola deveria atingir entre 2018 e 2019.

A Escola Classe 10 entende que os desafios impostos pela superação dos índices

educacionais não serão somente de ordem ideológico-filosófico. Mas, prioritariamente, de

formação profissional docente: mais um processo do que um fim. A interpretação dos dados

exige uma mudança conceitual nos valores culturais da escola e, sobretudo, da sociedade.

Para tanto, o Projeto ora apresentado, propõe, ao longo do ano de 2014, continuar

desenvolvendo, dentro dos princípios da educação integral, um trabalho de qualidade focado

na aprendizagem, no sentido de atender as necessidades educacionais de todas as crianças

e promover o fortalecimento das atitudes de aceitação e respeito a si próprio, à natureza e às

diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de vidas

comunitárias mais sustentáveis, mais saudáveis e mais humanas.

Page 24: PPP EC10 2014

MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

É missão da escola promover o pleno desenvolvimento do educando, através da

aprendizagem, formando um cidadão consciente, ético, crítico e participativo; apto a construir

um projeto de vida que dê conta de suas relações com a sociedade e com a natureza.

A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que os objetivos expressos no Plano de Ação

da atual gestão, eleita pelos mecanismos da Gestão Democrática, tornam-se objetivos

institucionais, uma vez que foram referendados pela comunidade escolar através da eleição e

construídos a partir do conhecimento da realidade escolar. Assim:

• Ser uma escola gerida pelos pressupostos da Gestão Democrática, tendo um

Conselho Escolar fortalecido e exercendo suas reais funções;

• Promover uma educação de qualidade, reconhecida pelos órgãos oficiais e

comunidade adjacente;

• Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do

aluno na escola;

• Oportunizar a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental

na idade adequada;

• Desenvolver um trabalho pedagógico que evidencie o compromisso com a

democratização do saber;

• Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição

do projeto pedagógico da escola;

• Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem;

• Zelar pela observância, em âmbito escolar, das orientações curriculares da SEEDF

para os anos iniciais do Ensino Fundamental;

• Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social além

de instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem;

• Garantir a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino

Fundamental;

• Propiciar um ambiente educacional adequado à convivência pedagógica;

• Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e

respeito;

• Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a

participação efetiva da comunidade escolar;

Page 25: PPP EC10 2014

E ainda:

• Priorizar um trabalho de parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração

escola/comunidade com vistas à melhoria no processo ensino-aprendizagem e na

qualidade de vida da comunidade escolar;

• Considerar o aluno como sujeito de direitos e alvo preferencial no atendimento escolar do

estabelecimento de ensino, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu

desenvolvimento integral e harmonioso.

• Desenvolver um processo de aprendizagem que favoreça o diálogo pedagógico, o

incentivo à investigação e à criatividade, o respeito à diversidade e individualidade e o

compromisso com a democratização do saber.

• Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam às necessidades

básicas do cidadão contemporâneo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a

conviver, aprender a empreender e aprender a ser.

• Promover a aquisição das habilidades requeridas pela sociedade moderna, onde a

criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas

formas de convivência, exercício da cidadania e organização do trabalho.

• Integrar a capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do

educando de modo a desenvolver toda a sua potencialidade, promover a educação do

caráter, a construção do saber e o despertar da responsabilidade social;

• Promover um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico e a criatividade, a investigação e a

construção científica possam estimular o prazer em aprender.

• Criar momentos de reflexão que favoreçam à toda comunidade escolar a identificação e o

repúdio a todas as formas de discriminação, desvalorização e violência no meio social.

• Possibilitar aos alunos a formação de uma consciência crítica do contexto social em que

vivem.

• Assegurar o processo de avaliação institucional, mediante mecanismos internos, com a

transparência de resultados e prestação de contas à comunidade, a fim de que os ajustes

necessários estejam em consonância com as necessidades de todos.

Em avaliação realizada com os alunos detectamos as preferências e queixas do nosso

alunado.

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Figura As cinco preferências do corpo discente

Page 29: PPP EC10 2014

As campeãs de queixas.

Considerando o exposto nas Diretrizes de Avaliação acerca da avaliação formativa, a

avaliação realizada pelos alunos foi considerada na construção do Projeto Político

Pedagógico e na expressão dos objetivos da escola, na priorização dos recursos financeiros

aprovados pelo Conselho Escolar.

PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Os fins e princípios norteadores estabelecidos pela Escola Classe 10 de Taguatinga, para

orientar sua prática educativa, foram definidos em consonância com as diretrizes emanadas

da constituição e da LDB vigente, bem como todos os demais documentos oficiais da SEEDF.

São eles:

• A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade,

capacitando-o a alcançar o exercício pleno da cidadania.

• A Educação deve possibilitar ao ser humano o desenvolvimento harmonioso de todas

as suas dimensões, nas relações individuais, civis e sociais.

Page 30: PPP EC10 2014

• Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e aceitação do

pluralismo de idéias, a flexibilidade teórico-metodológica constituem elementos

essenciais na definição da política pedagógica adotada.

• A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e

fortalecimento de uma identidade própria, compartilhando as responsabilidades, sem

perder de vista a integração com as políticas nacionais de educação e a legislação

vigente.

• Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do

respeito ao bem comum devem ser valorizados na prática pedagógica como

norteadores que são da vida cidadã.

• Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem

democrática constituem fonte de experiências fundamentais para a vida em

sociedade, análise de padrões vigentes e a busca da justiça, igualdade, equidade,

liberdade, fraternidade e felicidade tanto individual quanto grupal e/ ou universal.

• O processo de ensinar-aprender, baseado no diálogo pedagógico, investigação e

criatividade, propicia a construção, a consolidação e o aprofundamento gradual dos

conhecimentos, viabilizando o prosseguimento dos estudos nos diferentes níveis.

• A ação pedagógica deve enfatizar procedimentos capazes de favorecer a

compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos em que se

baseiam os processos produtivos da sociedade atual.

• A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições

de responder positivamente às grandes necessidades contemporâneas de

aprendizagem: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender

a ser e aprender a empreender.

• A participação da família e da comunidade na discussão e definição de prioridades,

estratégias e ações do processo educativo, contribuirá de forma essencial para a

defesa da dignidade humana e da cidadania.

• A educação é a estratégia mais adequada para se promover a melhoria da qualidade

de vida; exercício da cidadania e a sustentação da governabilidade.

É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os

valores estéticos, políticos e éticos que emanam da Constituição Federal e da LDB. São eles:

sensibilidade, igualdade e identidade. Devem estar presentes em todas as práticas

administrativas e pedagógicas da escola, passando pela convivência, pelo emprego dos

recursos, pela organização do currículo, das aprendizagens e das estratégias de avaliação.

Page 31: PPP EC10 2014

Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e

afetividade, possibilita ao educando reconhecer e valorizar a diversidade cultural do país. A

política da igualdade exige o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos

direitos e deveres da cidadania. Para tanto: o acesso aos benefícios sociais e culturais

construídos pela humanidade (saúde, educação, informação, etc.), além do combate a todas

as formas de preconceito e discriminação. A ética da identidade visa a construção da

autonomia, oferecendo ao educando a oportunidade de na construção de sua identidade,

estar apto a avaliar suas capacidades e recursos, emitir juízos de valores e proceder

escolhas consonantes com seu projeto de vida.

Os princípios epistemológicos, orientadores do currículo integrado, que sustentam as

práticas educativas na EC10 emanam do Currículo em Movimento:

• Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “

reflexão crítica, síntese, análise e aplicação dos conceitos voltados para construção

do conhecimento”, incentivando constantemente o “raciocínio, questionamento,

problematização e a dúvida.”.

• Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas

de conhecimento com sentido social e político.

• Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com

conteúdos e estratégias capazes de completar a formação intelectual do educando.

Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF,

constantes no Currículo da SEEDF, os mesmos são:

• Integralidade humana;

• Transversalidade;

• Intersetorialização;

• Territorialidade;

• Diálogo escola/comunidade;

• Trabalho em Rede.

Em atividade de reflexão, realizando o levantamento dos princípios orientadores da

prática docente, observamos que os mesmos coincidem e/ou complementam os

princípios emanados dos documentos oficiais. A saber:

• Planejamento

• Reflexão;

• Integridade/ética;

• Contextualização;

Page 32: PPP EC10 2014

• Compartilhamento;

• Flexibilização;

• Embasamento teórico

• Intervenção;

• Letramento;

• Igualdade;

• Desenvolvimento integral do educando;

• Desenvolvimento da autoestima do educando.

Princípios presentes na prática pedagógica da EC10 / Taguatinga

Page 33: PPP EC10 2014

CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Ao analisar as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo,

de avaliação que regem o desenvolvimento do trabalho pedagógico, observa-se que não se

discute tais tópicos sem discutir as causas primeiras da educação: por quê e para quê.

Discutir por quê e para quê formar o aluno é ampliar as discussões acerca da função social

da escola e que não se ignore: o por quê e o para quê devidamente respondidos trazem

subjacentes um como.

As ações pedagógicas desenvolvidas pelo educador devem ser coerentes com os

princípios de educação concebidos por ele. “A moralidade democrática não pode se

fundamentar em procedimentos autoritários. ” (GENTILLI, 2003, p.93); “...não se pode educar

para a autonomia através de práticas heterônomas, não se pode educar para a liberdade

através de práticas autoritárias e não se pode educar para a democracia através de práticas

autocráticas” (GENTILLI, 2003, p.75).

É a resposta a esse como que conduz a Gentilli: a prática do professor mais que o

conteúdo em si, é instrumento de ensino (2003, p.95). Assim, a busca da instituição tem sido

no sentido de alinhar teoria e prática, de superar a visão tradicional do currículo, onde este se

configura como uma lista de conteúdos a serem desenvolvidos, e vivenciar um currículo que

contemple a perspectiva integral do ser multidimensional. Perspectiva ambiciosa, sabe-se,

mas essa busca se concretiza na articulação dos conteúdos científicos com os saberes

populares, com os temas de interesse comunitário e escolar, com os eixos transversais

definidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, a saber: Educação para a

Diversidade. Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a

Sustentabilidade. Consonante com os princípios teóricos estabelecidos pelo Currículo em

Movimento da SEE/DF.

Este Projeto Político Pedagógico, mais do que apoiar-se nos conceitos já definidos

de identidades, questiona como as identidades tidas como naturais se estabeleceram e que

valores e mecanismos as sustentam, provocando a análise dos processos através dos quais

as diferenças são produzidas. Julga-se procedente a citação textual do Currículo em

Movimento: “o currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na e pela escola ou

por meio dela e que formam o indivíduo, organizam seus conhecimentos, suas

aprendizagens e interferem na constituição do seu ser como pessoa. É tudo o que se faz na

escola, não apenas o que se aprende, mas a forma como aprende, como é avaliado, tratado.

Page 34: PPP EC10 2014

Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas da vida atual são importantes e

compõe o currículo escolar sem hierarquia entre eles. ”

A Escola Classe 10 de Taguatinga assume, assim, um trabalho filiado à crença de

que a aprendizagem ocorre na interação com o outro; onde o erro decorre da lógica

(qualitativamente diferente da do adulto) utilizada pela criança na resposta dada a

determinada questão. O erro ai é percebido como elemento natural do desenvolvimento do

indivíduo e não mais é visto como um vilão a ser evitado. Dessa forma, o erro, se

devidamente trabalhado pelo professor, conduz à incorporação de novos elementos à

representação anterior.

Orientada pelo Currículo em Movimento a EC10 de Taguatinga adota a noção de

Educação Integral para além do tempo ampliado, buscando contemplar em seus projetos,

eventos, práticas pedagógicas cotidianas e desenvolvimento dos conteúdos, a ideia de que

todas as atividades ofertadas no espaço escolar são “entendidas como educativas e

curriculares”. A Educação Integral na EC10 pensa a ampliação não só do tempo, mas

também dos espaços e das oportunidades equilibrando os aspectos cognitivos, afetivos,

sociais e psicomotores.

A Escola Classe 10 de Taguatinga pensa a avaliação na perspectiva formativa,

conforme orientado pela Secretaria de Educação e discorrido de forma pormenorizada em

capítulo próprio. Faz-se necessário afirmar a intencionalidade formativa das avaliações (em

todos os três níveis) realizadas no espaço escolar. O mero recolhimento dos dados não

contempla a educação que se deseja encampar. É clara a necessidade de discutir os dados e

índices apresentados com vistas a intervenção.

A intervenção sobre os dados colhidos é o motivo dos projetos e eventos

apresentados neste documento.

Assumir, portanto, que o aprendiz age sobre o objeto do conhecimento, organizando

e integrando novos dados e que o erro faz parte desse processo possibilita à instituição

encampar o presente projeto político colocando em prática as ações descritas, que

encontram-se plenamente alinhadas com as concepções aqui expressas.

Page 35: PPP EC10 2014

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

A Escola Classe 10 de Taguatinga trabalha com a modalidade de ciclos. O

Calendário com 200 dias letivos e 1.000 horas de aula, bem como a organização do espaço

físico buscam adequar-se às Diretrizes Curriculares Nacionais no sentido de permitir a

adoção, execução e avaliação de ações que reflitam o projeto educativo que se deseja.

Semanalmente, a carga horária é de 25 horas, sendo 5 horas diárias.

Dentro dessa carga horária estão contemplados momentos de interação e

aprendizagens coletivas entendidos como curriculares, pois se inserem num projeto curricular

integrado (Currículo em Movimento). Tais atividades extrapolam os muros da sala de aula,

ressignificando o ambiente escolar e seu entorno. Destacamos o momento denominado

Acolhida. Acontece na entrada dos turnos, de maneira coletiva. Os alunos têm a oportunidade

de manifestar a expressão oral e corporal. O momento também é propício ao

desenvolvimento de valores cívicos e morais. Trabalha-se, ainda, com o apoio da

comunidade escolar, o diálogo inter-religioso.

Page 36: PPP EC10 2014

Acolhida

Outro momento contemplado na carga horária é o Recreio, também denominado

Intervalo. Previsto na matriz curricular das escolas do DF, defendido no parecer do Conselho

Nacional de Educação/ Câmara de Educação Básica, Parecer CEB 02/2003. A EC10 destina

vinte minutos diários em cada turno para intervalo/ recreio. Nesse momento, conforme projeto

anexo, os alunos desenvolvem atividades lúdicas, de maneira autônoma e monitorada. A

escola conta com jogos e material de recreação para esse momento: mesas de totó e tênis,

cordas, bolas, xadrez, etc. O Projeto Nosso Recreio é 10 encontra-se sob a coordenação do

Serviço de Orientação Educacional.

Projeto Nosso Recreio é 10

Page 37: PPP EC10 2014

A comunidade tem a oportunidade de participar da organização pedagógica da

escola em momentos específicos de avaliação, de reunião de pais, de realização do

Conselho e/ou Assembleia Escolar. Além desses momentos, outros podem surgir em função

do conteúdo desenvolvido pela escola junto aos estudantes. O que interessa à escola é

garantir momentos de participação da comunidade no cotidiano pedagógico, pois sabemos

que essa participação não se dará, num primeiro momento, de forma espontânea. É preciso

que a escola crie momentos e provoque a participação. A EC10 acredita na contribuição que

as famílias podem dar ao processo educativo em todos os momentos, desde o planejamento,

passando pela execução até a avaliação. A valorização dos saberes comunitários é outra

forma de trazer as famílias para a escola, “dando voz” a esse segmento. A escola deve

funcionar, assim, como um local onde a comunidade tenha a oportunidade de exercer as

habilidades democráticas de discussão e participação.

Page 38: PPP EC10 2014

Momento com a comunidade escolar em estudo sobre as Diretrizes de Avaliação

O fortalecimento da relação escola-comunidade tem sido feito baseado na lei da

Gestão Democrática, através dos órgãos colegiados previstos. Além disso, o estabelecimento

de canais de comunicação (agenda, bilhetes, blog, e-mail, murais, telefone), a realização de

reuniões pedagógicas e festivas, o esclarecimento da comunidade acerca do trabalho

desenvolvido pela escola (critérios de avaliação, instrumentos de avaliação, estratégias de

progressão curricular, objetivos e metas a serem atingidos...), a possibilidade de

acompanhamento da rotina do aluno, a participação dos pais no conselho de classe.

A presente proposta orienta-se pelo documento Estratégia Pedagógica do Bloco

Inicial de Alfabetização. O citado documento prevê uma organização do tempo e espaço

escolar. No que se refere ao espaço faz-se necessário organizar o espaço físico disponível

de acordo com sua função, pensando para quem ele é utilizado, em que circunstâncias,

agregando ainda as questões: quando e como é utilizado. Tais reflexões congregam as

dimensões física, funcional, relacional e temporal.

O espaço e tempo no BIA deve ser pensado para atender qualitativamente o aluno do

bloco: promovendo atividades coletivas, diversificadas, respeitando os tempos de

desenvolvimento, ressignificando o trabalho de forma a garantir a aprendizagem de todos.

O trabalho com o Bloco Inicial de Alfabetização prevê, ainda, a Alfabetização,

Letramentos e Ludicidade, eixos integradores do trabalho pedagógico. Entende-se como

alfabetização a “aprendizagem do processo de escrita” e como letramento “as práticas

efetivas de leitura e escrita”, “o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita,

em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades,

valores e práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares

Page 39: PPP EC10 2014

sendo o professor responsável pelo letramento específico de cada área de conhecimento

trabalhada.

Ou seja, no trabalho com o BIA é necessário integrar as práticas de codificação e

decodificação da língua escrita com a assunção da escrita como própria pelo aprendente.

Traduzindo numa expressão: “alfabetizar letrando”. Esse trabalho deve ser permeado pela

Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de forma contextualizada,

resgatando “as cantigas de roda, as brincadeiras infantis, o subir, o descer, o pular, o gritar”,

permitindo a vivência da “corporeidade”. Nesse ponto a escola conta com a presença de dois

profissionais da área de Educação Física, participantes do Projeto Educação em Movimento

(projeto anexo). Com isso os alunos da EC10 são atendidos duas vezes por semana, cada

atendimento com duração de 50 minutos. O projeto visa levar o estudante à reflexão acerca

das próprias possibilidades de movimento para que possa exercê-las com autonomia. Os

professores de Educação Física desenvolvem um trabalho plenamente integrado ao do

professor regente, participando do Conselho de Classe, dos eventos com apresentações e

das oficinas de Reagrupamento.

A presente proposta defende, ainda, os princípios explícitos na Estratégia

Pedagógica / BIA, para o trabalho pedagógico. Sendo eles:

• Princípio da Formação Continuada;

• Princípio do Reagrupamento;

• Princípio do Projeto Interventivo;

• Princípio da Avaliação;

• Princípio do Ensino da Língua;

• Princípio do Ensino da Matemática.

Não cabe aqui a explanação teórica de cada um deles, visto estarem bem

explicitados em documento próprio. Observa-se, no entanto, a concretização destes ao longo

da Proposta Pedagógica da Instituição.

O Bloco Inicial de Alfabetização, já consolidado, abrange os primeiros, segundos e

terceiros anos, cada um deles com metas próprias. É meta para o primeiro ano: “o aluno

deverá compreender o funcionamento do sistema de leitura e da escrita alfabética para ler e

escrever palavras e pequenos textos significativos que possuam encadeamento de ideias. ”

Para o segundo ano a meta é: “o aluno deverá compreender e conhecer o uso da escrita com

diferentes fincões, valorizando-a como prática de interação social. Deverá produzir textos

escritos de diferentes gêneros, adequados aos objetivos do destinatário e ao contexto, com

ênfase na estruturação do texto (parágrafos e pontuação inicial). Inferir regras de uso da

Page 40: PPP EC10 2014

língua a partir da análise de regularidades e aplicá-las em produções escritas, revisões e

leituras. Ler com desenvoltura diversos textos, adequando as estratégias de leitura aos

objetivos da própria leitura. ”. Já para o terceiro ano, “o aluno deverá produzir textos escritos,

com coesão e coerência, organizando-o em parágrafos, empregando regras de pontuação e

ortográficas aproximando-se das convenções gráficas; ler diversos gêneros textuais, com

fluência e compreensão. ”

Os quartos e quintos anos estão legalmente inseridos na proposta dos ciclos.

Buscam, no entanto, a consolidação e formas criativas de efetivar as estratégias previstas

para os ciclos.

O Reagrupamento é uma estratégia prevista para o Bloco Inicial de Alfabetização,

que deve incorporar-se à rotina da instituição. Visa atender todos os alunos dos ciclos,

incluindo a Classe de Correção de Distorção Idade-Série. Favorece o planejamento coletivo,

oportunizando a adequação do ensino às necessidades e potencialidades educativas

individuais dos alunos, trabalhando de forma diversificada e lúdica.

Os reagrupamentos concretizam a ideia do aluno ser responsabilidade da escola e não

apenas de um único professor, integrando o trabalho da instituição educacional, superando os

limites da sala de aula, possibilitando ao aluno transitar entre diversos grupos, interagindo com

todos.

a. Reagrupamento intraclasse:

Atividade realizada no interior da classe. Semanalmente, o professor estará

desenvolvendo atividades independentes, autodirigidas. As atividades são

definidas pelo professor de acordo com os objetivos e habilidades a serem

trabalhadas de forma diversificada.

b. Reagrupamento interclasse:

Atividades para atendimento aos alunos da mesma etapa ou entre as

diferentes etapas, proporcionando o intercâmbio entre eles. Cada professor

recebe em sua sala de aula, alunos de níveis afins, possibilitando fazer

intervenções eficazes para atingir especificamente as fragilidades e

potencialidades de cada educando.

As atividades trabalhadas no reagrupamento são elaboradas em conjunto por todos

os envolvidos no processo.

O envolvimento coletivo é fundamental como suporte técnico e pedagógico ao

desenvolvimento do projeto, unindo diversos setores da escola.

O Reagrupamento está estruturado na EC10 para acontecer às quintas feiras,

alternando quinzenalmente as modalidades interclasse e intraclasse. Envolve o atendimento

Page 41: PPP EC10 2014

de todos os alunos matriculados. A modalidade interclasse conta com o apoio dos diversos

segmentos para sua realização: sala de leitura, professores de Educação Física, profissional

da Sala de Leitura, Serviço de Orientação Educacional, equipe gestora, coordenação

pedagógica, além dos regentes. O formato adotado é o de oficinas lúdicas com objetivos de

produção de textos em diversos gêneros. O reagrupamento foi assim pensado após haver-se

identificado a necessidade de explorar outros gêneros textuais que não só o texto narrativo

surgido do reconto. Essa modalidade de produção (reconto) estava se consolidando na

prática pedagógica em detrimento de outras formas.

As diferentes oficinas realizadas nos reagrupamentos trabalham as seguintes

habilidades:

• Produzir e reproduzir textos orais e escritos, individuais e escritos;

• Conhecer e compreender gradativamente o funcionamento do sistema da escrita

alfabética;

• Desenvolver atitude de dúvida diante das dificuldades ortográficas;

• Desenvolver atitude de preocupação com a escrita correta das palavras;

• Promover oficinas em atendimento às necessidades das crianças;

• Assimilar novos vocábulos;

• Executar jogos dramáticos que enfoquem: o desinibir, o acordar, o expandir e o atuar;

• Produzir textos escritos, observando os aspectos notacionais e discursivos;

• Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem

e da construção;

• Socializar-se por meios de jogos recreativos e educativos;

• Preocupar-se com a segurança física própria e alheia nos jogos e brincadeiras;

• Desenvolver as habilidades motoras básicas;

• Desenvolver o raciocínio –lógico;

• Desenvolver o raciocínio matemático;

• Interpretar e produzir escritas numéricas;

• Formular e resolver situações problemas;

• Reconhecer e socializar-se com o outro, percebendo-o como ser integrante e

transformador do meio físico e social, respeitando e aceitando as suas diferenças;

Assim, além das intervenções pedagógicas, as oficinas contemplam aspectos

diversos do desenvolvimento humano : Oficina de histórias, Oficina das sensações, Oficina

da Cozinha Educativa, da Psicomotricidade,etc.

Page 42: PPP EC10 2014

Alunos produzindo texto do gênero Anúncio após vivência na Oficina de Sensações

Alunos produzindo texto de autoria após vivência na Oficina de Fantoches

Page 43: PPP EC10 2014

Alunos vivenciando a Oficina Cozinha Educativa para produção de relatório.

Relatório produzido por aluno após vivência na Cozinha EducativaO Projeto Interventivo visa atender às orientações da Estratégia Pedagógica do BIA,

ao mesmo tempo que vem de encontro às necessidades identificadas no diagnóstico inicial e

ao longo do ano.

Dessa forma, foi elaborado buscando alternativas pedagógicas que superem as

atividades rotineiras e repetitivas, priorizando aquelas que promovam a socialização, o

autoconhecimento e a autoestima dos alunos, dando um novo sentido à atividade de

aprender, onde as necessidades de aprendizagem sejam satisfeitas oportunizando aos

alunos a construção do conhecimento.

Tem como objetivo geral oportunizar aos alunos dos ciclos, em defasagem

idade/série e/ou com necessidade de aprendizagem, a apropriação da leitura e da escrita e

de outras habilidades necessárias à continuidade de sua vida acadêmica, intervindo

assertivamente nas dificuldades evidenciadas pelo grupo, visando os aspectos do

desenvolvimento humano: afetivo, motor, cognitivo e social, numa perspectiva inclusiva.

Page 44: PPP EC10 2014

O Projeto Interventivo ocorre com a participação das coordenadoras que encaixam

em seu horário o atendimento aos alunos identificados como público do projeto. Esse

atendimento ocorre duas vezes por semana. No momento encontra-se em fase de

implementação uma forma de ampliar o atendimento desse projeto, tendo como alvo os

alunos ainda não alfabetizados. A forma pensada é de atendimento diário e requer a

participação efetiva da equipe gestora, dos profissionais das equipes especializadas e SOE,

regentes. A proposta encontra-se em fase de finalização.

Ao se pensar uma educação inclusiva com respeito ao ritmo de cada educando é

necessário que se observe a diversidade presente em sala de aula, onde o modo de aprender

de cada criança muitas vezes é único e próprio daquela criança, especificamente. Assim, o

momento do reforço escolar aparece como propício ao trabalho com atividades diversificadas,

de atendimento individualizado e de ampliação dos tempos e espaços escolares. Favorece

tanto o aluno com dificuldade quanto o aluno que apesar de não apresentar dificuldades de

aprendizagem, necessita, naquele momento, de uma revisão mediada pelo professor. Atuar

como estratégia interventiva de recuperação contínua para alunos que evidenciem

necessidades de aprendizagens é um objetivo do Reforço Escolar. Os professores regentes

são os responsáveis pelo atendimento de pequenos grupos de alunos, no contra turno,

semanalmente, às terças ou quintas feiras, de acordo com a disponibilidade do professor. O

tempo sugerido é de cerca de uma hora, embora tal decisão esteja a critério do professor,

que realiza as adaptações julgadas necessárias. As atividades serão planejadas de acordo

com as especificidades do grupo, evitando um trabalho repetitivo e rotineiro.

A Formação Continuada acontece, conforme previsto em legislação própria, às

quartas – feiras, durante a Coordenação Coletiva. A Formação Continuada é de

responsabilidade da Coordenação Pedagógica da EC10, com o apoio da equipe gestora.

Esse importante momento conta com a socialização de saberes e práticas das próprias

coordenadoras, de membros do próprio grupo, e de convidados externos. A EC10 entende a

formação continuada como um momento de articulação entre teoria x prática. Conforme

Madalena Freire : “Professor algum é dono de sua prática , se não tem a reflexão de sua

prática na mão”.

Page 45: PPP EC10 2014

Formação em espaço externo

Formação com as coordenadoras locais

Formação entre os pares

Page 46: PPP EC10 2014

Formação com coordenadoras intermediárias

A escola conta com o Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem, atuando com

uma pedagoga e uma psicóloga itinerante. O SEAA desenvolve seu trabalho baseado em

Orientação Pedagógica própria e no Plano de Ação, anexo. Orienta os professores regentes

na melhor forma de atuação junto aos alunos encaminhados e conta com espaço/tempo

próprios para planejamento com o professor regente. O SEAA tem ainda participação efetiva

no Conselho de Classe, conforme descrito em capítulo posterior.

A Sala de Recursos, conta com uma profissional para o atendimento requerido por

sua Orientação Pedagógica específica e Plano de ação, anexo. Além do atendimento junto ao

aluno ANEE, atua junto ao professor orientando seu planejamento e práticas. Participa do

Conselho de Classe e constitui-se em referência para as estratégias de inclusão.

O Serviço de Orientação Educacional é composta por uma profissional que

desenvolve seu trabalho guiado por Orientação Pedagógica específica e plano de ação,

anexos. É responsável por atuar junto às questões disciplinares, tem forte atuação no

Conselho de Classe, desenvolve o Projeto do Recreio Monitorado e o Projeto

Remanejamento Natural, anexos.

A escola abriga ainda, Educadores Sociais, em número de cinco ,atuando os

mesmos na Educação Integral auxiliando o coordenador no desenvolvimento das atividades

previstas. Os sete monitores da Educação Integral desenvolvem as oficinas previstas junto

aos alunos, sendo os mesmos captados pelos recursos do Projeto Mais Educação.

No momento, a proposta pedagógica da SEEDF é regida pelo Currículo em

Movimento da Educação Básica do Distrito Federal: currículo de educação integral que

objetiva ampliar tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem.

A concretização da concepção de educação integral requer, entre outras, a adoção

de estratégias onde o corpo docente esteja, coletivamente, planejando a regulação do tempo,

Page 47: PPP EC10 2014

da extrapolação dos espaços escolares, a ressignificação dos mesmos, de modo que tempos

e espaços estejam a serviço das oportunidades de aprendizagem.

Ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens

A enturmação na EC10 de Taguatinga rege-se pelos documentos legais, tanto a

formação das turmas, quanto ao número de alunos atendidos em cada sala, em função do

espaço e das reduções pleiteadas pelos alunos portadores de necessidades educacionais

especiais.

Em cima dessa enturmação, resguardadas as prerrogativas legais, ocorre uma

enturmação pedagógica, organizada pela Supervisão e Coordenação Pedagógica, com o

apoio do corpo docente, do Serviço de Orientação Educacional, da Sala de Recursos e do

SEAA.

A enturmação pedagógica visa equilibrar as turmas para que não haja turmas fortes e

fracas. Busca-se ainda, um equilíbrio relacionado às questões disciplinares e de

relacionamento, bem como quanto às necessidades e potencialidades observadas pelo

professor e demais equipes ao longo do ano.

CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

Page 48: PPP EC10 2014

A avaliação apresenta-se como o mais abrangente e importante fator de

aperfeiçoamento do processo educativo. Ultrapassa a simples aferição do conhecimento

adquirido pelos alunos, apontando também e principalmente, para o sucesso ou as falhas do

ensino oferecido. É fundamental portanto, que ocorra de forma permanente, como indicador

seguro dos caminhos a seguir, correções a fazer, aprimoramentos a buscar e do crescimento

já alcançado.

Avaliar é também, buscar subsídios para a prática docente e administrativa,

indicando a importância da manutenção ou mudança de estratégias, redefinição de metas e

objetivos, possibilitando corrigir no processo, falhas ou disfunções que comprometam o

sucesso escolar.

A Secretaria de Educação amplia, em suas diretrizes a noção de avaliação, indo além

das avaliações da aprendizagem, pedindo a articulação das avaliações em três níveis:

aprendizagem, institucional e larga escala. Adota-se nessa articulação a função da avaliação

formativa, onde, além de colher dados, além de se analisar o produto final, têm-se a intenção

interventiva. É com essa concepção que a instituição de ensino trabalha.

Por ser um processo contínuo, sistemático e intrínseco ao ato de educar, a avaliação

deve ser planejada e norteada por critérios previamente estabelecidos, conhecidos e

entendidos por todos, visto que, o resultado final reflete sem dúvida o fracasso ou sucesso de

todos os envolvidos.

A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a compreensão por parte dos

responsáveis acerca dos instrumentos utilizados no ato de avaliar é essencial para que o

mesmo torne-se coparticipante no desenvolvimento escolar do aluno e se compromete a

oportunizar, viabilizar e incentivar práticas efetivas de participação desse segmento na

construção da gestão democrática.

Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do

trabalho pedagógico, dos procedimentos, critérios e instrumentos adotados para avaliação

dos alunos, garantir a presença desses atores no conselho de classe participativo conforme

prevê a lei da gestão democrática são formas de gerar o protagonismo desse segmento.

Atitudes com as quais, a instituição de ensino se compromete. Para tanto são realizadas as

reuniões com responsáveis bimestralmente onde se comunica os resultados aferidos acerca

da aprendizagem dos estudantes, onde se discute esse resultado baseado nos critérios

definidos e se planeja ações para que o estudante alcance a meta planejada.

Embora ocorram momentos específicos de aferição da aprendizagem para

planejamento de intervenções, a avaliação permeia todo o processo educativo e busca a

Page 49: PPP EC10 2014

superação das dificuldades e falhas individuais e/ou grupais que interferem no sucesso

escolar.

Nesse sentido todo trabalho desenvolvido pela unidade escolar é avaliado em

momentos próprios, definidos no calendário escolar, denominados Avaliação Institucional.

Esse momento é realizado com a participação de todos os segmentos da unidade escolar e

busca evidenciar potencialidades e necessidades da instituição com fins de intervenção.

O Conselho de Classe constitui-se uma importante instância de avaliação formativa,

onde é possível entrelaçar as avaliações de aprendizagem, institucional e de larga escala. Na

EC10 o Conselho de Classe acontece bimestralmente, com a presença dos regentes, equipe

diretiva, equipes especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos), professores de Educação

Física, coordenação pedagógica. A ausência de espaço-tempo e o zelo para com os dias

letivos previstos não permite que o Conselho de Classe seja realizado com a participação de

ambos os turnos, o que seria ideal. Assim, cada conselho é realizado no turno contrário à

regência do professor, sendo divididos em Conselho do BIA e dos 4°e 5°anos. Os 4°e

5°anos realizam dois conselhos participativos por ano, intercalados, com a participação de

alunos e pais/responsáveis. Viabilizar a participação dos pais/responsáveis em todos os

conselhos da escola é o desafio que no momento se apresenta. Os dados colhidos no

conselho são registrados em ficha própria da Secretaria de Educação e em portfólio das

turmas aos cuidados da coordenação pedagógica. As observações, queixas, fragilidades,

sugestões são anotadas e retomadas posteriormente para providências. A escola acredita

assim encampar a orientação de proceder uma avaliação formativa, sendo essa entendida

como aquela realizada com fins de intervenção.

Todos os segmentos e setores da escola são avaliados durante o Conselho de

Classe, no entanto esse não é o único momento em que tal avaliação acontece. As

avaliações institucionais previstas no calendário escolar bem como as coordenações

coletivas semanais constituem –se oportunidades de avaliar os diversos setores da escola.

Sempre que possível, as fragilidades identificadas sofrem intervenção imediata. A recepção

da escola conta com um instrumento permanente de avaliação para a comunidade escolar.

As fragilidades e as potencialidades apontadas são repassadas aos setores responsáveis,

semanalmente, para as providências cabíveis. Os resultados coletados através dos diversos

instrumentos de avaliação realizados junto aos diversos setores/segmentos da escola são

tabulados e apresentados à comunidade nos momentos previstos no calendário escolar.

Nesse momento a comunidade é ouvida e suas dúvidas, sugestões e/ou críticas são

debatidas coletivamente. Os dados da Avaliação Institucional têm sido amplamente divulgado

Page 50: PPP EC10 2014

no blog da escola e no mural, além de estarem disponíveis em versão impressa para toda

comunidade.

Os resultados das avaliações de larga escala tem possibilitado ao corpo docente

reflexões nos momentos de estudo em coordenações coletivas. Observa-se, no entanto, a

necessidade de trabalhar junto à comunidade escolar a compreensão dos dados divulgados,

a fim de que supere-se a noção de ranqueamento entre as unidades escolares.

A avaliação diagnóstica que utilizamos, Aula Entrevista, é um conjunto de tarefas

realizadas individualmente com o aluno para identificar os esquemas de pensamento prévios

acerca dos conceitos a serem construídos no processo de alfabetização e na pós-

alfabetização.

Não nos cabe aqui, falar sobre os passos e técnicas desta avaliação, porque sua

criadora já publicou uma obra específica, até então denominada Aula entrevista, Geempa,

Esther Pillar Grossi. Também não nos cabe teorizar sobre ela, porque tem sido, ao longo dos

últimos anos, objeto de estudos em teses acadêmicas.

A Aula Entrevista sugere uma intimidade necessária para o estabelecimento de

vínculo afetivo dando abertura para o conhecimento que se pretende construir.

No que diz respeito à avaliação diagnóstica dos esquemas de pensamento no

processo de alfabetização, cabe ressaltar que cada tarefa da “Aula Entrevista” foi pensada e

elaborada sob o crivo de critérios científicos rigorosos e cada uma corresponde a um aspecto

importantíssimo para ser trabalhado e conceituado pelas crianças.

Dessa forma, equipe diretiva, supervisão e coordenação se mobilizam nesse

momento, oferecendo o suporte necessário ao professor para que o mesmo aplique o

instrumento supra-citado. Outros instrumentos são utilizados como diagnóstico na verificação

de outras competências e/ou aprendizagens.

Para o diagnóstico de outras áreas do conhecimento são utilizados os registros do

Conselho de Classe e os relatórios de avaliação (RAV) do ano anterior, além das

observações e registros próprios do professor. Não existe um instrumento institucional para o

diagnóstico das diversas área do conhecimento, entende-se que o diagnóstico perpassa todo

processo educativo para que a avaliação possa ser formativa e a recuperação possa ser

contínua.

O corpo docente da Escola Classe 10 entende o dever de casa como uma atividade

complementar ao conteúdo que tem sido desenvolvido na e pela escola. Uma atividade cujo

objetivo prioritário é a criação do hábito de estudo; momento em que o aluno tem a

oportunidade de sistematizar o que foi aprendido e perceber quais estratégias de meta-

aprendizagens são úteis para fortalecer sua autonomia como estudante. Significativa parcela

Page 51: PPP EC10 2014

dos pais/responsáveis declarou não ter dificuldade alguma em acompanhar o

desenvolvimento escolar dos filhos e elencaram o dever de casa como uma das estratégias

utilizadas para realizar esse acompanhamento. Aproximar o cotidiano escolar do contexto

familiar constitui-se outro ganho para uma escola que objetiva o protagonismo dos

pais/responsáveis na educação dos filhos. É consenso do corpo docente que o dever de casa

deve ser evitado nos finais de semana, pois nesse período a criança deve estar envolvida em

atividades diversas com a família e/ou amigos. A frequência semanal das tarefas de casa

varia de acordo com a idade da criança, aumentando gradativamente do primeiro para o

quinto ano. Está claro que as atividades de casa devem ser retomadas pelo professor e

corrigidas (quando for o caso) em sala de aula, pois assim obtém-se um retorno das

habilidades desenvolvidas ou não pelo estudante. É consenso que a participação dos pais

nesse momento limita-se a monitorar a realização desse dever de casa, estabelecendo uma

rotina para sua realização com local adequado. A função do responsável pode estender-se

para alguma orientação específica ou enriquecimento da atividade caso esse responsável

sinta-se à vontade. O dever de casa, no entanto, não substitui a ação especializada e

planejada de ensino do professor. É responsabilidade do professor fornecer ao aluno todo

esclarecimento para a realização do dever de casa, indicando roteiro, bibliografia para

pesquisa e sites na internet, quando necessário. É responsabilidade do aluno comprometer-

se com a realização do dever de casa, mobilizando todo seu conhecimento e habilidades já

adquiridas.

Não há definição de um número de avaliações bimestrais, variando conforme a

especificidade dos conteúdos e os objetivos a alcançar. Os professores têm autonomia para

decidir seus critérios de avaliação dentro da legalidade e dos pressupostos teóricos definida

pelas Diretrizes de Avaliação Educacional, triênio 2014/2016. A Escola Classe 10 zela pela

manutenção de múltiplos instrumentos de avaliação, uma vez que a avaliação não devem se

restringir apenas ao aspecto cognitivo, mas proporcionar uma análise mais ampla da

aprendizagem, de forma a evidenciar o desenvolvimento de diferentes competências,

exigidas por cada um deles. Os instrumentos utilizados pela EC10 estão contemplados nas

Diretrizes de Avaliação Educacional / 2014/2016: provas, portfólios, registros reflexivos,

pesquisas, trabalhos em grupos, trabalhos individuais, A auto avaliação é conduzida na

perspectiva formativa. Ou seja, o educando é levado a refletir acerca do desempenho obtido

e o que poderia ter auxiliado em um desempenho superior.

A recuperação ocorre de forma paralela ao longo do processo sempre que o objetivo

não for alcançado ou outras deficiências forem observadas. As intervenções são pontuais e

realizadas imediatamente após a detecção de sua necessidade. Para tanto são utilizadas

Page 52: PPP EC10 2014

estratégias variadas: reagrupamentos, atividades diversificadas, reforço escolar, projeto

interventivo, e outros.

O desempenho do aluno é registrado em ficha própria, bimestralmente, conforme

orientação da SEEDF e socializado com a família no sentido de compartilhar os progressos

alcançados e os aspectos a serem trabalhados, com vistas a um melhor rendimento. Os

projetos de apoio à aprendizagem, aqui descritos, são exemplos de recuperação processual

adotados pela instituição.

Os resultados bimestrais e finais são registrados no diário de classe do professor e

na ficha individual do aluno na secretaria da escola, sendo comunicados aos pais e alunos,

mediante instrumento próprio, em reuniões, ao término de cada período escolar.

As reuniões de pais/ responsáveis acontecem bimestralmente e são importantes

momentos para socialização do desempenho dos estudantes e esclarecimento das práticas

pedagógicas vigentes. Os responsáveis que por ventura não comparecem são convocados

em segunda chamada por meio de bilhete ou telefone. Na ocasião os pais são esclarecidos

acerca da necessidade de seu acompanhamento na vida escolar do filho. Tal estratégia tem

apresentado resultados positivos. A escola encontra-se preparada para, em caso de

necessidade, acionar outras instâncias de amparo à criança como Conselho Tutelar e

Ministério Público.

ORGANIZAÇÃO CURRICULARO Currículo em Movimento adota uma teoria do currículo objetivando “definir

intencionalidade formativa, expressar concepções pedagógicas, assumir uma postura de

intervenção formativa, refletida, fundamentada e orientar a organização das práticas da e na

escola”. Dessa forma, a teoria que fundamenta o currículo da SEEDF é a Teoria Crítica que

tem como pressupostos “a desconfiança do que é natural, o questionamento à hegemonia do

conhecimento científico em detrimento a outras formas de conhecimento, o reconhecimento

da não neutralidade do currículo e do conhecimento, a busca da racionalidade emancipatória

Outras formas de avaliar

Page 53: PPP EC10 2014

x racionalidade instrumental, a busca do compromisso ético ligando valores universais aos

processos de transformação social”. A Teoria pós-critica do currículo aparece também

fundamentando o currículo quando além de ensinar a tolerância e o respeito, provoca análise

dos processos através dos quais as diferenças são produzidas.

O Currículo em Movimento propõe uma maior integração entre os níveis do Ensino

Fundamental e uma proposta de trabalho onde as diferentes áreas de conhecimento tenham

sustentação nos eixos transversais (Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em

e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade) e integradores

(alfabetização, letramentos e ludicidade). Destaca-se que o fundamento do currículo é a

Educação Integral (na perspectiva de para além da ampliação da carga horária), favorecendo

as aprendizagens e fortalecendo a participação cidadã, baseado nos princípios: integralidade,

intersetorialização, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em

rede, convivência escolar negociada. Nessa perspectiva, todas as atividades desenvolvidas

no ambiente escolar são entendidas como educativas e curriculares.

Ainda de acordo com o Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito

Federal, os conteúdos são organizados em torno de temas/ ideias e articulados aos eixos

transversais (educação para a diversidade, cidadania e educação em e para os direitos

humanos, educação para a sustentabilidade), permeando todos os componentes curriculares.

A Escola Classe 10 de Taguatinga definiu como temas para o ano letivo de 2014:

1° bimestre Higiene e Saúde2° bimestre Copa do Mundo2°semestre Eleições/Política

Os temas foram definidos baseados na realidade escolar e social. Higiene e Saúde

ganha relevância em função dos atuais cuidados da escola para impedir a infestação de

pombos. Cuidados que gerou interesse da comunidade e curiosidade dos alunos. Os demais

temas são de interesse nacional e estará dominando a mídia ao longo dos meses.

Conforme explicitado ao longo do presente documento, a Escola Classe 10 de

Taguatinga desenvolve os eixos curriculares (transversais e integradores) de forma articulada

ao Projeto Político Pedagógico, atrelado aos conteúdos curriculares, partindo dos temas

definidos (para 2014: Higiene e Saúde, Copa do Mundo, Eleições/Política).

Uma das formas de realizar essa articulação é através de projetos que a escola

desenvolve de forma institucional. Nesse formato destaca-se o Projeto Cozinha Educativa e o

Roda de Leitores/ Sarau Literário que perpassam todos os ciclos favorecendo o trabalho

interdisciplinar e a contextualização. Os projetos e eventos realizados pela EC10 são

estratégias para a concretização do currículo articulado.

Page 54: PPP EC10 2014

Concepção da articulação tema x eixos x conteúdos curriculares

Na prática:

TEMAS DEFINIDOS / 2014

Page 55: PPP EC10 2014

Coordenadoras apresentam a concepção da articulação dos conteúdos curriculares

Conteúdos articulados

O trabalho curricular da escola não se encontra estruturado em torno de datas

comemorativas. Ao analisar as intencionalidades pedagógicas que sustentam um trabalho

assim estruturado, o corpo docente percebe o forte apelo consumista bem como as poucas

oportunidades de questionar e debater os conceitos postos e assimilados pela sociedade

como “naturais”; uma perspectiva de trabalho claramente contrária à proposta apresentada

pela Secretaria de Educação que abraça as teorias crítica e pós-crítica como pressupostos

teóricos do currículo.

Apesar disso, considerando que o que acontece no entorno da escola dialoga com o

que acontece em seu interior, a EC10 não se furta de abordar temáticas de interesse dos

alunos e da comunidade, mesmo quando de teor comemorativo. Esse trabalho busca afirmar

e legitimar o pertencimento cultural da criança e de sua família. Com o cuidado de não

estimular o caráter consumista de certas datas, preservando o aspecto afetivo e cultural de

Page 56: PPP EC10 2014

outras, dosando com o aspecto crítico, ao longo do ano aparecem no trabalho escolar: os

dias dos pais, das mães, a festa junina, a celebração da páscoa e o auto de natal.

Esclarecemos que o trabalho com tais eventos encontra-se justificado nos projetos

específicos, anexos.

Considerando as diferentes identidades que se fazem presentes na instituição

educacional, faz-se necessário destacar a Educação para a Diversidade como eixo

transversal, onde mais do que apenas “reconhecer as diferenças”, é necessário também

refletir sobre elas: “as relações e os direitos de todos”. É um eixo que requer formação

continuada para o corpo docente e que deve ser abordado de forma transversal e

interdisciplinar. Para tanto, considera-se os valores culturais do aprendente e de sua família.

O aluno, protagonista do ato de aprender, deve ser estimulado em todos os

momentos a questionar, manifestar ideias, dúvidas e opiniões, enunciar conceitos e

descobertas, fazer associações, pesquisar, concluir, entre outras atitudes positivas para a

construção do conhecimento, desenvolvimento do pensamento crítico, o fortalecimento da

autonomia e da solidariedade.

As equipes docente e técnico-pedagógica devem ter a sensibilidade de integrar

conhecimentos, linguagens e afetos, considerando as experiências prévias, manifestadas

pelos alunos, uma vez que estes são dotados de identidade, valores, experiências e modos

de vida próprios, que devem ser considerados e discutidos de forma crítica, construtiva e

solidária.

A organização curricular da EC10 prevê o uso do laboratório de informática para

todas as turmas, semanalmente; como forma de democratizar o acesso à tecnologia:

fragilidade identificada no diagnóstico realizado junto à comunidade, necessidade nascida do

eixo Educação em e para os Direitos Humanos.

O Ensino Fundamental de 9 anos da Escola Classe 10 de Taguatinga destina-se à

formação de crianças e pré-adolescentes, visando o desenvolvimento de suas

potencialidades como elemento de auto realização, projetos de vida e exercício consciente da

cidadania plena.

A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental – anos iniciais, no Distrito Federal,

prevê:

Page 57: PPP EC10 2014

Matriz curricular prevista

PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GESTÃO PEDAGÓGICA

Considerando todo o exposto anteriormente, todos os documentos legais aos quais

se filiam a presente proposta, considerando ainda a Portaria de distribuição de turmas/2014

(onde se explicita os tempos de regência e planejamento, etc), bem como o Calendário

Escolar da SEEDF, a Escola Classe 10 segue as determinações legais. A saber: os

espaços/tempos de planejamento individual e coletivo, respeitando os tempos de formação

continuada (concretizada em cursos dentro e fora do espaço escolar). Ou seja, o

planejamento do professor regente ocorre semanalmente, por ano, por turno.

Outro momento do planejamento pedagógico ocorre coletivamente no início dos

bimestres, quando os professores, acompanhados da coordenação pedagógica, reúnem-se,

por ano, ambos os turnos. Mais do que apenas separar conteúdo, esse momento mostra-se

rico na troca de experiência entre os docentes e na reflexão acerca dos instrumentos de

avaliação a serem utilizados. Trata-se da articulação entre temas x eixos x áreas curriculares

x Projeto Político Pedagógico. Os resultados são registrados em fichas próprias, todos os

professores recebem cópias e uma cópia fica à disposição da coordenação e demais

profissionais.

As Semanas Pedagógicas, no início do ano letivo e do semestre, também se

configuram em importantes momentos de planejamento: é retomado o PPP da instituição, são

definidos os eventos, levantadas as fragilidades e potencialidades...

Page 58: PPP EC10 2014

Destacamos os momentos destinados à Avaliação Institucional, pois a partir dos

resultados aferidos, o planejamento realizado anteriormente pode ser revisto, ajustado...

As reuniões de pais e responsáveis são definidas no início do ano letivo, com base

no calendário escolar e na realidade da escola, durante a semana pedagógica. As datas são

amplamente divulgadas tanto por meio digital (blog) quanto por comunicado pessoal oral e

escrito. São planejadas cinco reuniões com os responsáveis, sendo a primeira o contato

inicial com o professor e sua metodologia de trabalho. As demais visam, principalmente, a

divulgação dos resultados obtidos pela turma e por aluno, individualmente. Participam de tais

reuniões, os responsáveis pelos alunos, o professor regente e qualquer outro membro da

equipe diretiva e/ou pedagógica, desde que solicitado e/ou observada a necessidade ou

adequação. O Serviço de Orientação Educacional, bem como o profissional da Sala de

Recursos e do SEAA, também divide seu tempo a fim de participar das reuniões. Também é

o momento em que os profissionais ligados à Educação Integral estão à disposição dos pais

e responsáveis.

Os momentos de coordenação pedagógica, seja ela coletiva e/ou individual

constituem-se em momentos abertos à avaliação da aprendizagem. Nesses momentos,

sempre que identificadas fragilidades ou experiências de sucesso, as mesmas são

compartilhadas com o grupo. Entende-se que as intervenções devam ser imediatas em casos

de alunos cuja aprendizagem não correspondam às metas.

A EC10 assegura a aprendizagem de seus alunos através do diagnóstico,

conhecendo onde cada aluno se encontra; através da recuperação contínua, no uso de

estratégias diversas: reforço escolar, atividades diferenciadas, projetos interventivos,

reagrupamentos intraclasse e/ou entre pares; na Avaliação Formativa e na possibilidade de

transformá-la em um momento privilegiado de aprendizagem. Os professores são orientados

a realizar encaminhamentos de alunos ao Serviço Especializado de Apoio a Aprendizagem

sempre que julgar necessário e a buscar o apoio do pedagogo vinculado a este serviço no

seu planejamento e atuação junto aos alunos. Os professores regentes de alunos inclusos

têm garantido o suporte do profissional especializado da Sala de Recursos para planejamento

e atuação eficiente.

GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS

Como forma de gerir a melhoria dos resultados evidenciados no que se refere a

rendimento escolar a escola encampa os projetos de apoio à aprendizagem, a formação

continuada bem como o planejamento coletivo e individual. Além disso, os recursos

administrativos e financeiros da escola encontram-se em função do fazer pedagógico. A

Page 59: PPP EC10 2014

análise dos resultados da Avaliação Institucional e de Larga Escala são importantes aliados

na reflexão acerca das possibilidades de intervenção nos resultados apresentados pela

escola. A aprendizagem dos alunos é refletida diariamente no planejamento, na aplicação das

atividades, no desempenho dos mesmos frente as metas estabelecidas. É refletida ainda na

execução do Conselho de Classe onde as perguntas o que o aluno aprendeu, o que não

aprendeu, o que deve ser feito para que ele aprenda devem ser respondidas. O

acompanhamento de frequência dos alunos é realizado periodicamente. Os pais são

comunicados acerca das faltas dos alunos e orientados acerca dos prejuízos acarretados ao

desempenho escolar. A infrequência reincidente é encaminhada ao Conselho Tutelar,

conforme legislação vigente. É meta da escola zerar a reprovação por infrequência.

GESTÃO PARTICIPATIVA

A Escola Classe 10 de Taguatinga, fiel às determinações da SEEDF, apresenta em

sua composição os órgãos colegiados Assembleia Escolar e Conselho Escolar, essenciais ao

planejamento desenvolvido pela instituição educacional.

A Assembleia Escolar aprovou o regimento escolar (anexo) e a versão preliminar do

presente Projeto Político Pedagógico, sem ressalvas de qualquer natureza, estando os

mesmos em conformidade com as leis vigentes e documentos da Secretaria de Educação do

Distrito Federal.

É meta da EC10 fortalecer a participação do Conselho Escolar nas decisões que lhe

cabem conforme a Lei da Gestão Democrática. Para tanto, as reuniões públicas são

realizadas em horários que melhor se compatibilizem com as possibilidades de

comparecimento de seus membros, além disso, são amplamente anunciadas através de

múltiplos meios: bilhetes, faixas, blog. Outros membros da comunidade escolar, que não

somente os conselheiros eleitos, são convidados a participarem das reuniões públicas, pois

mesmo sem direito a voto, têm direito a voz e o Conselho Escolar, através de seus membros,

tem mais uma oportunidade de conhecer os anseios e necessidades daqueles que

efetivamente representa.

A Escola conta com um blog para socializar as ações pedagógicas e administrativas

efetivadas, constituindo-se em mais um canal de comunicação com a comunidade escolar.

Sendo os outros: telefone, comunicados, agenda, e-mail, murais e faixas.

A escola tem buscado instrumentalizar a comunidade escolar com o conhecimento

acerca dos documentos, procedimentos e direitos dos alunos e de seus responsáveis. O

processo de construção do Projeto Político Pedagógico tem sido amplamente divulgado por

meio dos canais de comunicação da escola. Da mesma forma, tem-se compartilhado os

Page 60: PPP EC10 2014

documentos oficiais da Secretaria de Educação em sua íntegra e em sínteses no blog, após

apresentação e estudo dos mesmos com a comunidade escolar em reuniões específicas.

As reuniões do Conselho Escolar são abertas a participação da comunidade, que

embora, sem direito a voto direto, toma conhecimento e expressa sua opinião acerca dos

rumos que a escola tem tomado.

GESTÃO DE PESSOAS

A equipe diretiva da EC10 compromete-se com o Plano de Gestão (anexo),

apresentado à comunidade escolar por ocasião das eleições para diretores, parte

fundamental da Gestão Democrática. O plano foi elaborado em cima das necessidades

identificadas no cotidiano escolar. Os objetivos e metas detalhados nesse documento hoje

fazem parte do PPP, pois, entende-se que a comunidade escolar identifica-se com

concepções expressas no plano de gestão.

A equipe gestora da EC10 busca encampar uma administração voltada para o fazer

pedagógico, de olho na aprendizagem evidenciada pelo corpo discente, atenta às avaliações

e às relações interpessoais. As intervenções identificadas como necessárias são realizadas

da forma mais imediata possível, através do diálogo e da escuta sensível.

Espaço de formação individual e coletiva, a coordenação pedagógica obedece às

diretrizes estabelecidas legalmente, buscando valorizar essa importante conquista dos

educadores do DF que dispõem de uma carga horária de 15h semanais para planejamento e

avaliação, formação continuada e atendimento individualizado ao aluno, quando este

atendimento se faz necessário.

Na figura específica dos coordenadores pedagógicos, a coordenação deve incorporar

a aspiração por uma prática inovadora, interativa, inclusiva, eficiente onde metas e

estratégias estejam em consonância com o alcance dos objetivos propostos, viabilizando a

atuação de todos os atores da comunidade escolar.

A Coordenação Pedagógica na EC10 compromete-se com a Formação Continuada,

com o acompanhamento pedagógico junto ao professor, com o zelo pela implementação do

Projeto Político Pedagógico da instituição, bem como pelos documentos oficiais da Secretaria

de Educação que regem o trabalho em toda rede de ensino: o Currículo em Movimento, as

Diretrizes dos Ciclos, as Diretrizes de Avaliação, as metas estabelecidas para o BIA. Esse

zelo se concretiza no estudo e socialização de tais documentos junto aos diversos segmentos

escolares.

A EC10 defende a atuação do Coordenador Pedagógico nas funções estabelecidas

nos documentos oficiais (Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública

Page 61: PPP EC10 2014

de Ensino do Distrito Federal & Estratégia Pedagógica do BIA), destrinchados no Plano de

Ação da Coordenação Pedagógica (anexo); para que o coordenador não seja “engolido” pelo

cotidiano nem pelas necessidades emergenciais decorrentes da falta de planejamento dos

órgãos maiores aos quais a unidade escolar se encontra vinculada.

O Serviço de Orientação Educacional está estruturado com uma orientadora, Maria

Emília Resende. O SOE possui Orientação Pedagógica específica que direciona todo

trabalho desenvolvido. Na Escola Classe 10 de Taguatinga, além das especificações gerais

da OP/SOE, a orientadora participa dos Reagrupamentos, do Projeto Interventivo, além de

ser responsável pelos projetos Nosso Recreio é 10 , Projeto Xadrez, o Esporte da Mente,

Projeto Remanejamento Natural, todos anexos.

O Plano de Ação do Serviço de Orientação Educacional encontra-se anexo, conforme

Orientação Pedagógica para construção do Projeto Político Pedagógico.

A Secretaria Escolar, de acordo com o Regimento Escolar das escolas Públicas do

Distrito Federal, é subordinada ao diretor e executa atividades de escrituração escolar, de

arquivo, expediente, atendimento à comunidade escolar em sua área de atuação, coordena o

remanejamento escolar, a renovação de matriculas, a efetivação de novas matrículas,

segundo critérios estabelecidos em documentos legais vigentes. Outras ações específicas

são acrescidas às funções da secretaria escolar, contribuindo para a organização e

funcionamento da escola.

O corpo docente da Escola Classe 10 de Taguatinga desenvolve as atividades

previstas pelos documentos legais, tais como participar da elaboração da Proposta

Pedagógica da Instituição, tratar igualitariamente todos os alunos, sem distinção de qualquer

natureza, executar tarefas de registro e planejamento pedagógico, conforme legislação

vigente, cumprir os dias e horas letivos estabelecidos, zelar pela aprendizagem dos alunos,

avaliando-os segundo critérios da SEEDF, traçando estratégias de adequação curricular e

recuperação quando e se necessárias. Cabe ainda aos docentes desenvolver os projetos e

programas implementados pela Secretaria de Educação, cumprir os prazos legais referentes

à vida escolar do aluno (diários, relatórios e outros), participar das ações referentes à

integração escola-comunidade.

Além das funções descritas o corpo docente compõe o Conselho de Classe.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de professores, cuja principal função é

acompanhar e avaliar o processo de ensino, educação e aprendizagem. Devem participar do

Conselho de Classe, além dos professores: o diretor, o Supervisor pedagógico, o

coordenador pedagógico, o orientador educacional e o representante dos alunos. Outras

Page 62: PPP EC10 2014

pessoas participam do Conselho de Classe: representante do Serviço Especializado de Apoio

à Aprendizagem e da Sala de Recursos, além de outros que se julgar necessários.

Analisar o rendimento dos alunos e propor mudanças que visem ao melhor

ajustamento dos alunos, deliberar sobre procedimentos disciplinares, casos de aprovação e

reprovação, analisar, discutir e refletir sobre a proposta pedagógica da instituição, são as

principais competências do Conselho Escolar.

Soberano para propor mudanças, aplicar recursos e estratégias, o

Conselho/comissão contribui de modo eficaz para o aperfeiçoamento gerencial, administrativo

e docente, a eliminação das causas do insucesso escolar, o amadurecimento e retomada do

aluno diante de seu próprio rendimento, sempre que este não for satisfatório e a busca do

aprimoramento.

O Conselho de Classe deve proporcionar conhecimento da realidade, reflexão

conjunta e propostas a serem colocadas em prática, uma vez diagnosticadas as dificuldades

encontradas em cada período escolar. Nesse sentido, a Escola Classe 10 de Taguatinga,

propõe a realização de reuniões ordinárias do Conselho ao término dos bimestres escolares

do ano letivo. O Conselho de Classe/comissão pode ainda reunir-se em caráter extraordinário

sempre que algum fato ou necessidade pedagógica justificar sua convocação.

Os funcionários da portaria zelam pela entrada e saída da comunidade escolar nas

dependências da escola durante os períodos letivos. Recepcionam os alunos.

Os funcionários da vigilância zelam pelas dependências da escola e seus patrimônios

no período em que a unidade escolar não está sendo utilizada convencionalmente. Realizada

com profissionais concursados da própria SEEDF.

O trabalho dos funcionários da cozinha possibilita o oferecimento de lanche aos

alunos do Ensino regular, diariamente e almoço aos alunos da Educação Integral,

respeitando as normas sanitárias, nutricionais e pedagógicas da Secretaria de Educação.

Realizado com a empresa terceirizada CONFERE, supervisionado pela coordenadora de

alimentação escolar, professora readaptada.

Os funcionários da limpeza e conservação executam os serviços necessários ao bem

estar geral relacionado ao prédio público. Realizado com a empresa terceirizada

MANCHESTER.

A escola conta ainda com dois funcionários da carreira assistência readaptados, cuja

função na escola tem sido o atendimento da comunidade na recepção da escola. Além dessa

função também lhes cabe o serviço da mecanografia (Plano de Ação anexo).

GESTÃO FINANCEIRA

Page 63: PPP EC10 2014

A gestão financeira da escola é realizada segundo orientações próprias da Secretaria

de Educação. A Escola conta com o Conselho Escolar para discussão, aprovação e

divulgação dos gastos realizados. Conta ainda com a assessoria de um escritório de

contabilidade. A prestação de contas das diferentes verbas recebidas pela escola encontra-se

à disposição da comunidade escolar para apreciação, conhecimento e fiscalização

GESTÃO ADMINISTRATIVA

Os encaminhamentos administrativos e pedagógicos da Escola Classe 10 de

Taguatinga estão em harmonia com os princípios da Secretaria de Educação do DF e têm

como norma de conduta o respeito à LDB, a busca de valores universais, a formação do

cidadão produtivo e o atendimento às necessidades regionais e locais. O trabalho se

desenvolve de forma participativa. Cada um exerce com autonomia e responsabilidade as

atividades inerentes à sua função ao mesmo tempo em que respeita e auxilia os demais. O

objetivo é a construção coletiva de uma gestão onde o setor administrativo exista em função

do fazer pedagógico de qualidade e a escola em função do aluno, respeitando os princípios e

finalidades da gestão democrática ( a grosso modo: participação da comunidade, o respeito à

pluralidade e diversidade, a autonomia da unidade escolar, a transparência da gestão, a

garantia da qualidade social, a democratização das relações pedagógicas e de trabalho, a

valorização do profissional da educação.), todos explicitados em documentos próprios da

SEEDF.

A EC10 trabalha com funcionários terceirizados nos setores de limpeza e cozinha;

estando os funcionários de ambas as empresas integrados ao cotidiano escolar embora

sujeitos às regras da própria empresa e da SEEDF. Serviços de desratização e poda de

árvores e grama são solicitados à empresa responsável pela manutenção.

Os materiais pedagógicos da escola são adquiridos pela equipe gestora em

consonância com as necessidades expressas pelo grupo e possibilidades de uso das verbas.

Esse material é gerido pela equipe pedagógica a fim de atender as necessidades de todos. É

consenso que a escola não deixa a desejar no que se refere aos materiais necessários ao

desenvolvimento do trabalho pedagógico. É o trabalho administrativo a serviço do fazer

pedagógico.

A equipe diretiva da EC10 compromete-se com o zelo e manutenção do prédio

público realizando os reparos considerados de sua responsabilidade no Manual de

Conservação das Escolas Públicas do Distrito Federal.

A EC10 tem grades de segurança instaladas nas dependências da escola que

abrigam patrimônio a fim de garantir a segurança dos mesmos.

Page 64: PPP EC10 2014

PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS

PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

1- OBJETIVO ESPECÍFICO

Promover o estudo do PPP.

JUSTIFICATIVA

Avaliar e adequar o PPP à realidade escolar, às expectativas do grupo, às necessidades do

aluno e da escola.

AÇÕES / ESTRATÉGIAS

Reunião com equipe docente, diretiva, supervisão e grupo de estudo do PPP ( leitura e

discussão deste).

PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES

Coordenação com apoio da supervisão e equipe diretiva da instituição, grupo de estudo do

PPP.

PÚBLICO

Comunidade escolar

CRONOGRAMA

De 03/02/2014 a 30/04/2014.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

O PPP será avaliado por equipe indicada pela CRE, pela comunidade escolar, inclusos os

órgãos colegiados.

2- OBJETIVO ESPECÍFICO

Zelar pela continuidade da execução da proposta pedagógica da instituição educacional.

Page 65: PPP EC10 2014

JUSTIFICATIVA

Atingir as metas definidas para a instituição, apresentadas no PPP em consonância com o

novo currículo e demais documentos oficiais da SEE/DF

AÇÕES / ESTRATÉGIAS

Coordenar o planejamento, a execução e avaliação dos projetos definidos na

proposta pedagógica .

Planejar, executar e avaliar o atendimento proposto para os ciclos: projeto

interventivo e reagrupamentos.

PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES

Coordenação com apoio da supervisão e equipe diretiva da instituição.

PÚBLICO

Comunidade escolar

CRONOGRAMA

De 03/02/2014 a 22/12/2014.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

A avaliação dos projetos será feita de forma gradativa à medida que forem acontecendo,

através do retorno dado pelos envolvidos, de maneira formal ou informal.

3- OBJETIVO ESPECÍFICO

Assegurar o fluxo de informações entre DRE, Direção e professores.

JUSTIFICATIVA

Manter o professor informado acerca dos comunicados, cursos e eventos.

AÇÕES / ESTRATÉGIAS

Atualizar a pasta de correspondência para memorandos, atas e comunicados,

acessível ao professor;

Manter diário de bordo das coordenações coletivas;

Manter blog da escola classe 10;

Divulgar encontros/ ações pedagógicas, reuniões, oficinas, cursos e similares através

de mural na sala dos professores;

Divulgar e-mails oriundos de todas as instâncias da SEEDF que interessem

diretamente ao professor;

Participação em fóruns, palestras, coletivas, cursos, reuniões e similares.

PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES

Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica, equipe diretiva, coordenação

intermediária.

PÚBLICO

Page 66: PPP EC10 2014

Comunidade escolar

CRONOGRAMA

De 03/02/2014 a 22/12/2014.

Em coletivas semanais, fóruns, cursos de período previamente definidos.

Divulgação diária de documentos.

Participação em reuniões sempre que convocados.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos

momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação

Institucional.

4- OBJETIVO ESPECÍFICO

Estimular, orientar, implementar e acompanhar as orientações curriculares da SEEDF para o

ensino fundamental / séries iniciais.

JUSTIFICATIVA

Manter a unidade do currículo desenvolvido em todo DF.

AÇÕES / ESTRATÉGIAS

Estudar o currículo ;

Auxiliar na organização do plano de ensino do professor.

Reuniões para planejamento bimestral;

Planejamento com professores;

Formação continuada no espaço escolar.

PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES

Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica.

PÚBLICO

Comunidade escolar

CRONOGRAMA

De 20/02/2014 a 22/12/2014.

Semanalmente (às tercas-feiras) para planejamento semanal com o professor;

Às quartas-feiras em formação continuada.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos

momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação

Institucional.

Page 67: PPP EC10 2014

5 - OBJETIVO ESPECÍFICO

Utilizar e sugerir intervenções pedagógicas através de recursos tecnológicos

JUSTIFICATIVA

Propiciar o enriquecimento das aulas, projetos e avaliações com o uso das novas tecnologias,

desenvolvendo a autonomia do professor no uso desses recursos.

AÇÕES / ESTRATÉGIAS

Potencializar as aulas / intervenções com a utilização de aplicativos e tecnologias adequados;

Manutenção de email da coordenação para disponibilizar documentos, fotos, materiais de

estudo, projetos, atividades, livros;

Manutenção de blog da instituição educacional.

PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES

Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica.

PÚBLICO

Comunidade escolar

CRONOGRAMA

De 05/02/2014 a 22/12/2014.

Semanalmente (às terças-feiras) no planejamento individual para propor enriquecimento das

aulas;

Às quartas-feiras, em formação continuada.

Semanalmente para atualização de postagens.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos

momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação

Institucional.

6- OBJETIVO ESPECÍFICO

Estimular e oportunizar a reflexão avaliativa do grupo acerca das ações desenvolvidas na

instituição de ensino

JUSTIFICATIVA

Ajustar o trabalho realizado, redimensionando as ações pedagógicas de acordo com as

necessidades do grupo.

Page 68: PPP EC10 2014

Levar o professor a avaliar sua prática adequando-a, a fim de proporcionar aprendizagens

individualizadas. Conscientizar o aluno de seus progressos e dificuldades, estimulando-os a

prosseguir.

Possibilitar à escola definir e redefinir prioridades.

AÇÕES / ESTRATÉGIAS

Efetivar momentos específicos, para avaliar as coordenações coletivas, andamento

dos projetos, reagrupamento, projeto interventivo , atuação da coordenação

pedagógica;

Estimular, orientar, sugerir e acompanhar a aplicação de avaliações diagnósticas;

Organizar dados demonstrativos para momentos previstos no calendário escolar, tais

como: dia letivo temático SIADE e avaliações institucionais;

Organizar, divulgar, orientar e acompanhar a realização dos conselhos de classe.

PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES

Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica, equipe gestora.

PÚBLICO

Comunidade escolar

CRONOGRAMA

De 05/02/2014 a 22/12/2014.

Às quartas-feiras em formação continuada;

Na culminância de projetos.

Na realização dos conselhos de classe.

Nos momentos previstos no calendário escolar: 21/05/2014;10/09/2014;19/11/2014

Na elaboração e aplicação das avaliações bimestrais

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos

momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação

Institucional.

7 -OBJETIVO ESPECÍFICO

Estimular, planejar e acompanhar ações educativas que visem ao avanço de estudos e à

recuperação do processo de ensino-aprendizagem.

JUSTIFICATIVA

Atender ao aluno em suas dificuldades e potencialidades em Projeto Interventivo e

reagrupamentos.

AÇÕES / ESTRATÉGIAS

Page 69: PPP EC10 2014

Estimular a realização do reforço escolar em contra-turno quando o mesmo se fizer

necessário

Estimular, orientar, auxiliar no planejamento, acompanhar e garantir a realização dos

reagrupamentos, projeto interventivo, conforme especificações.

Orientar e acompanhar o planejamento diversificado do professor.

PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES

Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica, equipe gestora, SOE, SEAA.

PÚBLICO

Comunidade escolar (professor / aluno).

CRONOGRAMA

De 05/02/2014 a 22/12/2014.

Planejamento dos reagrupamentos- quinzenais;

Realização dos reagrupamentos, quinzenais, uma vez por semana (interclasse e

intraclasse, respectivamente);

Planejamento do projeto interventivo- semanal;

Realização do projeto interventivo, 1x/semana/turma.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos

momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação

Institucional.

Page 70: PPP EC10 2014

PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Fortalecer a participação do Conselho Escolar nas ações definidas como próprias;

• Aprovar, acompanhar, fiscalizar e divulgar o uso das verbas administradas pela

escola;

• Aprovar o regimento interno escolar;

• Zelar pela realização da Avaliação Institucional garantindo mecanismos de

participação de toda comunidade escolar;

• Aprovar o calendário escolar interno, zelando pelo cumprimento do mesmo;

• Zelar pela qualidade do atendimento ao aluno incluso;

• Intermediar conflitos de natureza pedagógica ou administrativa, quando necessário;

• Atuar como instância recursal para o Conselho de Classe;

• Divulgar e debater os índices de rendimento, evasão e repetência propondo

mecanismos que assegurem a aprendizagem;

• Fiscalizar a gestão da unidade escolar.

AÇÕES / ESTRATÉGIAS

• Realizar reuniões públicas periódicas com a participação da comunidade escolar;

• Participar dos cursos de formação para conselheiro escolar realizado pela Secretaria

de Educação;

• Realizar reuniões periódicas para aprovação dos gastos realizados com as verbas

públicas;

• Fiscalizar a contabilidade apresentada pela gestão da unidade escolar;

• Disponibilizar a contabilidade aprovada para consulta e conhecimento da

comunidade;

• Realizar reunião específica para conhecimento, debate e aprovação do Regimento

Interno Escolar e do Calendário Escolar Interno;

• Acompanhar a realização das reuniões previstas no Calendário Escolar para

Avaliação Institucional;

• Acompanhar as ações da escola no sentido de promover intervenções necessárias

identificadas nas Avaliações Institucionais;

• Fiscalizar e propor ações que fortaleçam o atendimento qualitativo do aluno incluso;

Page 71: PPP EC10 2014

• Promover reuniões sempre que solicitado pela comunidade escolar a fim de atuar

como instância recursal nos casos em que a atuação do Conselho de Classe for

considerada insuficiente;

• Fiscalizar a divulgação dos dados e índices de avaliação através dos mecanismos de

comunicação implantados pela escola;

• Acolher queixas e sugestões da comunidade escolar acerca da gestão pedagógica e

administrativa da unidade escolar.

RESPONSÁVEIS

Membros eleitos do Conselho Escolar

CRONOGRAMA

Reuniões Ordinárias – Mensais;

Reuniões Extraordinárias – Sempre que solicitado pela comunidade escolar observando os

prazos exigidos na Lei da Gestão Democrática;

Participação em Cursos – Observando a oferta da SEEDF;

Fiscalização Financeira – bimestralmente, na apresentação da contabilidade, sempre que

necessário;

Acompanhamento da Avaliação Institucional – Nas datas previstas pela SEEDF (21/05/214;

10/09/2014; 19/11/2014); ao longo do ano;

Permanente nas demais ações previstas.

Page 72: PPP EC10 2014

PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM

“... estou convencido de que chegará o dia em que a Psicologia das funções

cognitivas e a Psicanálise estarão obrigadas a se fundirem em uma teoria

geral que melhorará ambas e as corrigirá.” (Jean Piaget)HISTÓRICO E JUSTIFICATIVA:

O serviço especializado de apoio à aprendizagem na SEEDF teve sua origem há

mais de 40 anos. Durante este período muitas mudanças ocorreram inclusive na

nomenclatura. Em 1992 foi lançada a primeira Orientação Pedagógica (OP) com o objetivo de

orientar as atividades dos atendimentos especializados da rede pública de ensino. A partir de

1990, baseado em pesquisas buscou-se a superação das práticas que culpabilizavam o aluno

pelo fracasso escolar. Em 2001 o MEC propõe mudanças na avaliação, antes centrada no

modelo clínico, devendo esta voltar-se para um modelo de avaliação contextualizado ao

ambiente escolar, envolvendo os vários atores da escola. Com vistas a esta mudança tem-

se tentado reformular o trabalho. Em 2006 foi lançada uma nova OP, houve mudanças na

composição de sua equipe que durante certo tempo contou com a presença do Orientador

Educacional, hoje composta por um pedagogo e um psicólogo.

Com o objetivo de assegurar este trabalho, em 15 de dezembro de 2008 foi publicada

a Portaria Nº 254, de 12 de dezembro de 2008 (DODF nº 53). Desde então várias ações

estão sendo tomadas com o objetivo de reformular e reorganizar este trabalho. Curso de

formação foi oferecido com parceria estabelecida junto a UNB para que todos pudessem

tomar conhecimento da OP e participar das discussões acerca das diretrizes pedagógicas

que estavam sendo construídas para o serviço. A OP, já reestruturada foi publicada ainda no

primeiro semestre de 2010, documento este que deve nortear todo o serviço do SEAA.

Page 73: PPP EC10 2014

IDENTIFICAÇÃO DA REALIDADE:Pela proposta da OP em vigor, as instituições de ensino com mais de 500 alunos

devem contar com a presença de um pedagogo fixo e as com menos de 500 alunos devem

contar com um psicólogo itinerante. Quanto aos profissionais de psicologia serão itinerantes

até que haja aumento no quadro destes profissionais.

A DRET, no momento, conta com apenas oito profissionais na área de psicologia o

que tem dificultado sobremaneira o desenvolvimento deste trabalho. Diante desta realidade

nos vimos forçados a encontrar estratégias que possibilitem a viabilização de nossas ações

sem permitir que a qualidade dos resultados seja afetada.

A EC 10 de Taguatinga conta com 24 turmas divididas entre os dois turnos com um

total de 536 alunos.

FINS E PRINCÍPIOS:

Tendo como princípio que a aprendizagem é uma reconstrução interna e subjetiva,

processada e construída interativamente, sentimos a necessidade de rompimento com a

nossa forma de ver as práticas e concepções do trabalho do professor, onde na maioria das

vezes, o mesmo é percebido como um profissional que tem uma visão de sujeito reducionista

sendo culpabilizado pelos fracassos dos alunos. A nossa prática deve acontecer mediante

uma visão deste profissional como um sujeito capaz de flexibilizar suas concepções e seus

paradigmas.

Não devemos buscar culpados, mas criar um espaço de reflexão onde exista um

olhar individualizado, sem prejulgamentos, para cada sujeito envolvido neste processo, seja

ele o professor, equipe diretiva, aluno ou família. Dentro dessa perspectiva nossa visão deve

ser ampliada abrangendo não só as dificuldades de aprendizagem mas abrindo um espaço

para a escuta e um olhar sobre a subjetividade envolvida no contexto ensino-aprendizagem.

Devemos nos colocar como aprendentes-ensinantes. “Entre ensinar e aprender abre-se um

espaço. Um campo de autorias, de diferenças. Aprender é a-prender, ou seja, não prender.

Des-prender e desprender-se.” (FERNÁNDEZ, 2001, p.34). Os atores envolvidos na

aprendizagem (professor, aluno, família, SEAA) não precisam se libertar dos ensinantes.

Não podem ficar para sempre presos aos conhecimentos do outro. Desta maneira, cabe ao

SEAA fornecer subsídios que proporcionem espaços de aprendizagem, mas que em seguida

permita um espaço de liberdade, liberdade que produz autoria.

OBJETIVO GERAL:

• Assessorar a prática pedagógica e acompanhar o processo de ensino-aprendizagem

em suas perspectivas preventiva, institucional e interventiva com vistas a contribuir

para a melhoria da qualidade de ensino.

Page 74: PPP EC10 2014

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Mapeamento institucional - Realizar análise da escola em suas várias

dimensões: pedagógica, administrativa, social, cultural entre outras, para

conhecer melhor a instituição, analisar o que pode estar promovendo o

fracasso e/ou o sucesso no âmbito do espaço escolar. O (MI) deve ser

realizado no início da atuação do SEAA e atualizado em seu decurso- caso

haja mudanças na escola;

Assessoria ao trabalho coletivo – realizado concomitantemente ao

Mapeamento Institucional (MI), para assessorar a comunidade escolar com

ações de caráter preventivo, visando à reflexão e a ressignificação de

concepções e práticas capazes de transformar o contexto escolar, tais como:

a. Promover oficinas;

b. Participar das coordenações coletivas e conselhos de classe

(como escuta)

c. Participar de reuniões (ordinárias e extraordinárias), eventos;

d. Participar de projetos da instituição de ensino ou criar projetos que

atendam às necessidades da instituição;

e. Promover momentos de formação continuada do professor;

Acompanhar o processo de ensino aprendizagem (refletir acerca da forma

pela qual se dá a aplicação de técnicas e métodos pedagógicos) ao longo do

ano letivo.

a. Oportunizar momentos para discussões acerca das práticas de

ensino:

b. Intervir junto às situações de queixas escolares (PAIQUE);

c. Criar momentos para orientar e executar oficinas com famílias;

d. Atender, em grupo, os alunos com queixas escolares;

e. Atender grupos de alunos através de oficinas pedagógicas;

Obs: “ Solicitação de apoio ao processo de ensino aprendizagem: A ficha de

encaminhamento será recebida pelo Orientador educacional, que fará uma triagem, antes de

encaminhar ao SEAA. Propomos que esta deve ser uma ação comum em todas as escolas,

que tenham a figura do orientador educacional.

Escrever relatório de avaliação e intervenção educacional – ao final do

PAIQUE, independente da fase em que se tenha encerrado;

Page 75: PPP EC10 2014

Realizar fórum para as equipes diretivas, atendimento educacional

especializado/sala de recursos, orientador educacional e demais segmentos

da área educacional;

Promover circulação de informativo, onde se estimule a participação coletiva

de equipes de profissionais e multiprofissionais, compartilhando nossas

metas e objetivos;

Criar espaço para encontros entre os profissionais do SEAA para trocas de

experiências – conforme cronograma estabelecido pela coordenação

intermediária.

PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS

APRESENTAÇÃO

“O princípio fundamental da escola inclusiva consiste em que todas as pessoas

devem aprender juntas, onde quer que isto seja possível, não importam quais dificuldades ou

Page 76: PPP EC10 2014

diferenças elas possam ter. Escolas inclusivas precisam reconhecer e responder às

necessidades diversificadas de seus alunos...” UNESCO, 1994

A inclusão oficializada em 1994 com a Declaração de Salamanca, defende uma

educação de qualidade para todos os alunos. A inclusão trouxe um novo olhar ao aluno com

deficiência, no qual todos devem estar preparados para acolhê-lo, na sociedade e na escola.

As transformações são necessárias, têm-se um novo paradigma em relação à inclusão, à

visão que se têm da deficiência, à infraestrutura, aos recursos materiais e físicos, objetivos,

conteúdos e processos de avaliação.

A Sala de Recursos irá garantir uma educação de qualidade aos estudantes com

deficiência, através do contato direto com o aluno e professora regente, das adaptações

curriculares, do Plano de AEE e por meio da ludicidade com jogos e brincadeiras.

Proponho, na Sala de Recursos, o trabalho lúdico, através de jogos e brincadeiras

para promover o desenvolvimento dos alunos com deficiência nos aspectos afetivo, cognitivo,

psicomotor e social.

De acordo com o Decreto N° 6.571 de setembro de 2008

§ 1º Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades,

recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma

complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.

§ 2o O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da

escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais

políticas públicas.

Regulamentado pela Portaria 1281 da SEDUC de novembro de 2010. Contemplado no

Projeto Político desta instituição de ensino.

OBJETIVOS GERAIS

De acordo com o Decreto N° 6.571 de setembro de 2008

• Art. 2o São objetivos do atendimento educacional especializado:

• I – prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos

alunos referidos no art. 1º;

• II – garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;

• III – fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem

as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e

• IV – assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de

ensino.

Page 77: PPP EC10 2014

Entre outros:

• Apoiar, orientar e atender o aluno e o professor diante das necessidades de

adaptação e organização do currículo escolar, com base na filosofia da educação

inclusiva;

• Orientar e conscientizar toda a comunidade escolar sobre a importância da inclusão

na escola como também na sociedade;

• Fortalecer a autonomia dos alunos para decidir, opinar, escolher e tomar iniciativas a

partir de suas necessidades e motivações;

• Promover a motivação, a interação e o conhecimento através de jogos, brincadeiras

e atividades pedagógicas diferenciadas, proporcionando uma aprendizagem

significativa e adaptada a cada educando com deficiência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Trabalhar com jogos artísticos, jogos expressivos, jogos sensitivos, jogos recreativos

e pedagógicos;

• Promover a socialização e a interação de forma alegre e lúdica;

• Desenvolver a autonomia, a autoestima, o respeito, a iniciativa, tomada de decisões

e o cumprimento às regras que no futuro poderão alicerçar a personalidade do

educando;

• Desenvolver o raciocínio, atenção, concentração, o pensamento criativo e o senso

crítico;

• Realizar atividades de pesquisa;

• Desenvolver habilidades e potencialidades através da ludicidade;

• Propor atividades que ampliem as habilidades de memorização;

• Favorecer o aprimoramento da linguagem, a construção da língua escrita,

comunicação e interpretação;

• Trabalhar o esquema corporal;

• Contribuir com o conhecimento, o respeito e os cuidados que se deve ter com o

próprio corpo;

Page 78: PPP EC10 2014

• Promover o desenvolvimento de valores básicos para o exercício da cidadania

voltados para o respeito a si mesmo e ao outro;

• Confeccionar materiais pedagógicos para os alunos com deficiência, conforme a

necessidade;

• Operacionalizar as competências curriculares específicas necessárias à educação

dos alunos com deficiência física no que se refere ao manejo de materiais adaptados,

à escrita alternativa (quando necessário), às vivências de mobilidade, ao acesso a

todos os espaços da escola e às atividades da vida diária que envolva a rotina

escolar;

• Introduzir o aluno na aprendizagem da informática acessível, identificando qual o

melhor recurso de tecnologia assistia que atende às suas necessidades,

considerando a sua habilidade física e sensorial atual, bem como a capacitá-lo para o

uso independente do computador;

• Enviar informes para a comunidade sobre as deficiências;

• Mediar ações de forma construtiva com o professor regente quanto às atividades que

devem ser desenvolvidas e que favoreçam o processo escolar do aluno;

• Elaborar o Plano de AEE e apoiar a professora regente quanto à elaboração da

Adequação Curricular quando necessário;

• Articular com a equipe gestora quanto às adequações estruturais necessárias para

garantir a acessibilidade do aluno a todos os ambientes da escola.

METAS

Que o educando com deficiência desenvolva o seu potencial, a sua

autonomia e suas habilidades, como parte integrante e ativa em tudo o que a escola

propor.

Que os alunos dessa IE respeitem as diferenças, percebam que elas também

são importantes para a inclusão e acolham as crianças com deficiência.

Que os profissionais dessa IE e a comunidade escolar participem do

processo de inclusão de forma colaborativa.

DESCRIÇÃO DA AÇÃO

Atividades a serem realizadas:

Page 79: PPP EC10 2014

• Momento pedagógico com as professoras, na coordenação , para discutir

sobre vários assuntos relacionados à inclusão e para repasse de sugestões

a serem desenvolvidas semanalmente sobre as deficiências, diferenças e

direitos humanos;

• Desenvolver atividades sobre a inclusão com todas as turmas da escola,

através da ludicidade, com histórias, vídeos, músicas e jogos;

• Construir parcerias com os professores regentes, sistematizar o trabalho e

buscar estratégias para o atendimento dos alunos com deficiência;

• Atividades lúdicas, envolvendo várias habilidades, esquema corporal e uso

de jogos;

• Expressão Artística: desenhos, pinturas, modelagens e montagens;

• Práticas diversificadas de escrita, envolvendo ludicidade, uso de vários

materiais para confecção das letras e numerais;

• Trabalho com Literatura Infantil: leitura e interpretação oral, interpretação de

imagens, reconto oral, livros sensoriais.

• Jogos de mesa, envolvendo frases, palavras, descrição de figuras;

• Softwares Educacionais;

• Atividades de psicomotricidade.

• Prática de descrição oral e reconto de situações vividas e significativas ao

educando;

PERÍODO DE EXECUÇÃO

Durante o ano letivo de 2014.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

Recursos Humanos:

Professora da Sala de Recursos e comunidade escolar.

Recursos Materiais:

o Livros de Literatura Infantil;

Page 80: PPP EC10 2014

o Vários tipos de jogos;

o Pranchas;

o Espelho;

o Revistas e jornais;

o Bola, corda, bambolê;

o Massinha, tinta guache, balões, tampinhas coloridas;

o Aparelho de som, CDs com músicas infantis;

o Computador, softwares educacionais, vídeos e jogos online.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada através da observação diária, nas execuções das

atividades lúdicas, na confecção do livro da história do aluno, no dia a dia do

educando na Sala de Recursos e no âmbito escolar. Serão feitos registros do

desenvolvimento individual do aluno nos atendimentos.

PLANO DE AÇÃO: SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

CONTEXTUALIZAÇÃO – BREVE DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR:

Situa-se à QSD 18 AE 23, Taguatinga Sul – DF, inserida em uma comunidade de

baixa/média renda, atendendo 534 alunos, na faixa etária de 06 a 12 anos, do 1º ao 5º Ano,

organizados em ciclos da Educação Básica. Alguns destes são moradores de outras

localidades fora da área em que a mesma se encontra.

Quanto ao aspecto físico da escola podemos dizer que o prédio encontra-se em boas

condições, necessitando de alguns reparos, pintura interna e externa. O prédio é construído

Page 81: PPP EC10 2014

de alvenaria, em quatro blocos paralelos, tendo ao meio um pátio coberto onde se localizam

os bebedouros e escadas/rampas de acesso. Percebe-se a falta de espaço adequado para o

desenvolvimento de projetos, para a Educação Integral e para o SOE.

Neste ano de 2014, os 534 alunos estão distribuídos da seguinte forma:

MATUTINO VESPERTINO

Ensino Fundamental – Anos Iniciais Ensino Fundamental – Anos Iniciais

2 turma de 1º ano – 49 alunos ----------

1 turma de 2º ano – 24 alunos 3 turmas de 2º ano – 64 alunos

3 turmas de 3º ano – 54 alunos 4 turmas de 3º ano – 74 alunos

2 turmas de 4º ano – 58 alunos 2 turmas de 4º ano – 44 alunos

3 turmas de 5º ano – 81 alunos 3 turmas de 5º ano – 79 alunos

1 turma de CDIS – 7 alunos --------------

Classes Comuns – 4 Classes Comuns – 3

Classes C. Inclusivas – 5 Classes Comuns Inclusivas – 6

Classe de Integração Inversa – 2 Classe de Integração Inversa – 3

Total Geral de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais

Necessidades Educacionais Total de AlunosDI – Deficiência Intelectual 08DM/Down – Deficiência Mental / Síndrome de Down 03TC – Transtorno de Conduta 01TDAH – Transt. Déficit de Atenção e Hiperatividade 14TGD – Transtorno Global do Desenvolvimento 01DPAC – Distúrbio do Processamento Auditivo Central 03AH – Altas Habilidades 01Total Geral 31

A escola conta com 69 colaboradores, assim distribuídos: diretora, vice-diretora,

supervisora administrativa, supervisora pedagógica, orientadora educacional, três

coordenadoras pedagógicas, uma coordenadora da Educação Integral, 24 professores

regentes, secretária, dois auxiliares de secretaria, professora atuante na sala de recursos,

psicóloga e pedagoga que compõem o SEAA, 5 funcionários readaptados, os demais atuam

na portaria e vigilância, possuindo ainda funcionários terceirizados exercendo atividades de

serviços gerais.

O prédio tem 12 salas de aula, sala de leitura, sala do SOE, sala de recursos, sala

do SEAA, sala dos professores, direção, secretaria, laboratório de informática, cantina,

Page 82: PPP EC10 2014

refeitório, cozinha educativa, sala de coordenação, salas para Educação Integral, sala de

vídeo, depósitos administrativo e pedagógico, banheiros para os alunos, banheiros adaptados

para ANEE’s, banheiros para os professores e para os auxiliares, uma quadra coberta, pátio

com área verde e um parquinho.

Quanto aos recursos tecnológicos possui em funcionamento, duas copiadoras, um

duplicador, aparelhos de som para todas as salas de aula, coordenação pedagógica, direção,

equipes especializadas, dois computadores para o uso administrativo, três computadores

para uso da secretaria, dois computadores para uso da equipe gestora com impressora; um

notebook e impressora para uso da coordenação pedagógica, dois computadores e uma

impressora para uso dos professores; dois computadores, duas impressoras e três notebooks

para uso da sala de recursos junto aos alunos especiais, seis televisores, três data show,

lousa digital, duas máquinas fotográficas digitais.

A Proposta Pedagógica está sendo elaborada coletivamente, com a missão de atuar

efetivamente para o desenvolvimento global das crianças, embasada no Projeto Político

Pedagógico Carlos Mota e no novo Currículo em Movimento e demais documentos

norteadores da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e Ministério da

Educação.

Para exercer fielmente seu papel, a escola enquanto espaço de construção da

cidadania, precisa ser dinâmica, eficiente e mais atenta às necessidades do educando,

devendo garantir a igualdade de acesso e condições efetivas de permanência e

desenvolvimento acadêmico.

O Serviço de Orientação Educacional, que ora está sendo implementado nesta

Instituição de Ensino pela Orientadora Educacional Maria Emília Resende, cita neste

documento, o Projeto Recreio da E.C. 10, que envolverá toda comunidade escolar, visando

contribuir para que os alunos desenvolvam as habilidades de bom relacionamento com os

colegas, responsabilidade, autonomia, iniciativa, colaboração, respeito e senso de

coletividade, percebendo que cada ser humano contribui dentro do ambiente em que vive,

para a paz no mundo.

Cita também, Projeto Xadrez – O Esporte da Mente – E.C. 10, visto que entre as

atribuições do Serviço de Orientação Educacional, está o de elaborar projetos que favoreçam

a socialização, a disseminação de valores e a aquisição de atitudes e de hábitos saudáveis.

Terá como público alvo os alunos dos 4º e 5º Anos e a turma de CDIS.

Page 83: PPP EC10 2014

OBJETIVO GERAL:

A Orientação Educacional é um serviço articulado com as atividades

pedagógicas da escola, através da participação na elaboração, execução e avaliação do

projeto pedagógico, contribuindo para a compreensão da realidade, dos interesses e das

necessidades da comunidade escolar, especialmente dos alunos, visando ampliar suas

possibilidades de interagir no meio onde vive, favorecendo o seu desenvolvimento

integral.

EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2014

Page 84: PPP EC10 2014

“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do

processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura,

fora da boniteza e da alegria.”/ PAULO FREIRE

COORDENADORA DA EDUCAÇÃO INTEGRAL/2014 Greiciane Nóbrega Dias

APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA:Observando as atuais políticas e diretrizes nacionais para uma educação de qualidade

para todos e ainda observando nossa responsabilidade, enquanto escola, de oferecer

oportunidades que garantam o direito da construção e formação de novas redes de

aprendizagem, detectamos a necessidade da continuidade do Programa de Educação

Integral na Escola Classe 10 de Taguatinga.

A Escola Classe 10 lida com duas realidades distintas e opostas: alunos oriundos

de famílias com baixo poder aquisitivo e alunos advindos de famílias financeiramente

abastadas. Ao mesmo tempo, as transformações sociais nos apresentam estruturas

familiares, as mais diversas, com modificações que nos obriga a adotar uma postura onde a

convivência entre crianças de diferentes núcleos familiares seja acolhedora, fazendo com

que todas as crianças sintam-se aceitas e integradas.

É expressivo o número de famílias que nos procuram em busca de vagas para suas

crianças no “Programa da Educação Integral”, pois reconhecem que oferecemos estratégias

de integração escola e comunidade ao mesmo tempo em que promovemos oportunidades de

desenvolvimento do educando através do trabalho que compreende a ampliação de tempos,

espaços e oportunidades de aprendizagens.Infelizmente, a demanda por inclusão de mais

alunos na Educação Integral não é plenamente contemplada, uma vez que o apoio logístico

oferecido pelo GDF deixa a desejar.

Nesse sentido, daremos continuidade ao “Plano de Ação” para o ano letivo de 2014

organizado por projetos que buscam vincular a Educação Integral ao ensino e aprendizagem

por meio de atividades culturais, artísticas e esportivas; a fim de valorizar o diálogo entre os

saberes formais e os saberes socialmente construídos.

Nessa perspectiva elaboramos um Plano de Ação que promove o acesso a

alimentação saudável e a um ambiente tranquilo que garanta a socialização, promova o

desenvolver artístico, cultural e esportivo num clima que envolva o afeto, o lúdico, a

criatividade, o respeito e estimule o prazer em aprender.

Page 85: PPP EC10 2014

Logo, desenvolveremos nossas atividades nos dois turnos (matutino e vespertino) de

segunda-feira a quinta-feira atendendo aos alunos do 2º ao 5º ano (Ensino Fundamental de

nove anos) estendendo o turno de cinco para nove horas.

Para tanto estaremos promovendo aulas/oficinas que desenvolvam o fazer artístico,

cultura, esportivo e tecnológico que despertem momentos de prazer através de diversas

atividades, tais como: Projeto Atleta do Futuro (SESI),Curso de informática (Professor de

Informática), Aulas de Música (professores de violão e teclado), Projeto Horta,

Acompanhamento Pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática .

Nesse foco, buscamos encorajar e propiciar a formação integral do cidadão crítico e

consciente, capaz de transitar com segurança e responsabilidade em uma sociedade diversa

e sustentável.

OBJETIVO GERAL Vincular a Educação Integral ao ensino e aprendizagem significativos por meio de

atividades culturais, artísticas e esportivas ampliando os espaços, tempos e

oportunidades de aprendizagens.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Promover ampliação do tempo que o aluno fica na escola de cinco para nove horas;

Inserir o estudante em espaços diferenciados que permitam novas oportunidades

educacionais;

Oportunizar ao aluno experiência artística com o aprendizado de um instrumento

musical;

“Incentivar a cultura das hortas escolares com ênfase nos aspectos

pedagógicos;”(citando o Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota);

Promover atividades de conscientização e alerta para o consumo indevido de drogas;

Inserir o aluno no universo tecnológico como instrumento de apoio na construção de

suas aprendizagens;

Fomentar a reflexão acerca da alimentação saudável; contribuindo com

conhecimentos na perspectiva de ver a alimentação como construção cultural que

permite o encontro com pessoas para interações sociais;

Formar o cidadão através do esporte;

Usar o esporte como meio de inclusão social;

Oportunizar aos alunos a vivência de várias modalidades esportivas;

Page 86: PPP EC10 2014

Trabalhar temas como ética, superação, saúde e autoestima, repassando por meio

dos “Valores do Esporte”’;

Mostrar os princípios da prática esportiva, como espírito de equipe, ajuda mútua e

liderança para ser utilizados na vida.

Oportunizar aos alunos acompanhamento pedagógico para que haja crescimento

cognitivo em sala de aula.

RECURSOS HUMANOS: Número de alunos atendidos:102 alunos;

Recursos Humanos:

• Coordenador;

• Cozinheiro;

• Monitores;

• Educadores sociais,

ESPAÇOS:

Escola Classe 10 de Taguatinga

SESI Taguatinga

RECURSOS FINANCEIROS / PARCERIAS:

Verbas públicas;

SESI – Taguatinga – Projeto Atleta do Futuro

RECURSOS MATERIAIS:

Ônibus Escolar, Laboratório de Informática, violões e teclado, materiais específicos para

horta, materiais para acompanhamento pedagógico.

METODOLOGIA / DESCRIÇÃO DA AÇÃO:

Os alunos matriculados na Educação Integral serão atendidos na escola e no SESI,

sendo que serão dois dias no Sesi e dois dias nesta unidade de ensino. No Sesi participarão

do programa “Atleta do Futuro”: O PAF é um programa socioeducativo, que busca atender

crianças de baixo poder aquisitivo e que busquem no esporte um futuro promissor. A

iniciativa promove a inclusão social dos jovens e crianças por meio do esporte, graças à

parceria do Sesi-DF com a indústria, que oferece uma atividade de formação esportiva e

social. No PAF participarão de várias modalidades esportivas como: atletismo, judô, ginástica

rítmica, vôlei, futsal. Neste dia os alunos serão conduzidos de transporte escolar para o SESI-

Page 87: PPP EC10 2014

Taguatinga e acompanhados pelos monitores e coordenadores. Lá serão encaminhados para

suas respectivas atividades esportivas, onde terão aulas com profissionais do PAF.

Na segunda-feira e quarta-feira os alunos serão atendidos nesta unidade de ensino,

onde terão aulas de música, acompanhamento pedagógico, projeto Horta, aulas de

informática.

No turno matutino os alunos lancharão no início das atividades do dia , tomarão

banho e almoçarão no final e no turno vespertino almoçarão no início e lancharão no final das

atividades do dia.

RESULTADOS ESPERADOS:

Espera-se que o estudante da Educação Integral possa vivenciar experiências de

bem-estar consigo mesmo e com o outro, construindo uma autoimagem positiva que possa

refletir, também positivamente em suas aprendizagens.

Aula de Música

Page 88: PPP EC10 2014

Acompanhamento Pedagógico

PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS

PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA

1-AÇÃO

Recepção dos alunos;

OBJETIVO

Apresentar o espaço físico da sala de leitura, bem como seu acervo e regras;

RESPONSÁVEIS

Professor readaptado

CRONOGRAMA

Início do primeiro semestre;

Ao longo de uma semana, cerca de uma hora e meia por turma.

2-AÇÃO

Empréstimo de livros;

OBJETIVO

Dar acesso ao usuário da sala de leitura ao acervo da mesma, ampliando o contato

do leitor com textos de diversas esferas de circulação.

RESPONSÁVEIS

Page 89: PPP EC10 2014

Professor readaptado

CRONOGRAMA

Semanalmente, agendado previamente por turma.

3-AÇÃO

Atendimento de turmas

OBJETIVO

Interligar o atendimento da sala de leitura com os diversos projetos pedagógicos da

unidade escolar.

RESPONSÁVEIS

Professor readaptado com o apoio dos professores regentes.

CRONOGRAMA

Planejamento, mensal / Atendimento, mensal / Avaliação, mensal.

4- AÇÃO

Montagem e atualização dos acervos do Projeto Roda de Leitores e

Sala de Leitura.

OBJETIVO

Adequar os acervos literários às necessidades das turmas.

RESPONSÁVEIS

Professor readaptado com o apoio dos professores regentes.

CRONOGRAMA

Semestralmente.

PLANO DE AÇÃO: APOIO AO PROJETO INTERVENTIVO E QUESTÕES DISCIPLINARES

1- OBJETIVO

Apoiar o Projeto Interventivo com atendimento de aluno com dificuldades

fonoaudiológicas;

AÇÕES

Realizar triagem de alunos com dificuldades fonoaudiológicas;

Realizar atendimento escolar aos alunos selecionados;

Orientar o professor na condução de problemas pontuais que envolvam dificuldades

fonoaudiológicas;

RESPONSÁVEIS

Professor readaptado com formação em fonoaudiologia.

CRONOGRAMA

Semanalmente, em atendimento pré-agendado.

Page 90: PPP EC10 2014

2- OBJETIVO

Orientar professores quanto ao uso adequado da voz

AÇÕES

Ministrar palestras relacionadas a distúrbios da voz,

empostação, etc.

RESPONSÁVEIS

Professor readaptado com formação em fonoaudiologia

CRONOGRAMA

Em estudos de formação às quartas feiras em datas a serem agendadas junto à coordenação

pedagógica.

3- OBJETIVO

Intervir assertivamente em questões de ordem disciplinar, filtrando encaminhamentos

ao Serviço de Orientação Educacional

AÇÕES

Auxiliar no momento da acolhida dos alunos no início dos turnos;

Auxiliar no monitoramento do recreio;

Refletir junto ao aluno que apresenta comportamento incompatível com o regimento

interno acerca da inadequação de seu comportamento;

Encaminhar para o SOE os casos identificados como público desse atendimento.

Acompanhar alunos e professores em eventos e atividades escolares, quando

solicitado.

RESPONSÁVEIS

Professor readaptado com formação em fonoaudiologia

CRONOGRAMA

Diariamente

PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO/ MECANOGRAFIA

1- OBJETIVO

Acolher a comunidade escolar com dignidade zelando pela segurança dos alunos da

instituição.

AÇÕES

Recepcionar a comunidade escolar com respeito permitindo ou não o acesso às

dependências internas da escola;

Encaminhar a comunidade escolar ao setor adequado conforme a demanda;

Page 91: PPP EC10 2014

Identificar preliminarmente casos de risco à segurança dos alunos;

Realizar a liberação do aluno com seus responsáveis antes do término do turno em

casos autorizados pela equipe gestora, mediante comprovação;

Realizar registro do aluno liberado nos casos acima descritos;

Realizar a entrega das carteirinhas aos responsáveis mediante comprovante de

recebimento

RESPONSÁVEIS

Funcionários da carreira assistência readaptados em número de 02.

CRONOGRAMA

Diariamente

2- OBJETIVO

Suprir a coordenação pedagógica com os materiais de reprografia: avaliações,

atividades, bilhetes,etc.

AÇÕES

Realizar a reprografia do material previamente aprovado pela coordenação

pedagógica;

Realizar a distribuição do material reprografado;

Zelar pela qualidade aparente do material a ser copiado, devolvendo-o quando

inadequado;

Zelar pelo uso sustentável desse recurso, em conformidade com as regras acordadas

com o corpo docente e coordenação pedagógica.

RESPONSÁVEIS

Funcionários readaptados da carreira assistência em número de 02.

CRONOGRAMA

Terças e quintas feiras, em conformidade com a coordenação pedagógica.

PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

OBJETIVO:

Page 92: PPP EC10 2014

Proporcionar ao estudante da unidade escolar uma alimentação saudável,

equilibrada, em perfeitas condições de conservação, preparo e apresentação

AÇÕES

Realizar o recebimento do lanche, verificando a conformidade da

documentação, a pesagem, validade e qualidade dos gêneros recebidos;

Conduzir o armazenamento adequado dos gêneros recebidos em

conformidade com as orientações da SEEDF;

Orientar e fiscalizar o preparo do alimento servido na Educação Regular e na

Educação Integral;

Comunicar à equipe gestora as necessidades identificadas relativas a

aquisições e manutenções a serem realizadas na cozinha e/ou depósito de

alimentos;

Organizar o mapa da merenda;

Prestar esclarecimentos em nível regional sempre que soliciatado;

Realizar adequação do cardápio quando necessário em função da falta de

determinado gênero;

Disponibilizar o cardápio de alimentação da escola nos canais de

comunicação acessíveis ao corpo docente e comunidade escolar,

contribuindo com a consolidação da gestão democrática através do acesso à

informação.

Incentivar o consumo consciente do lanche escolar;

Articular com a equipe pedagógica e gestora da instituição a fim de adequar

horários e cardápios em função das atividades pedagógicas realizadas fora

do espaço escolar;

Zelar pelas condições de higiene da cozinha e dependências permitindo ou

restringindo o acesso de pessoas ao local, sempre com paramentação

adequada.

RESPONSÁVEL

Professor readaptado

CRONOGRAMA

Diariamente

Page 93: PPP EC10 2014

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

O acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico da instituição

acontece subjetivamente todos os dias, em todas as ações executadas, ao fim de cada

evento ou projeto. A avaliação mais estruturada e necessária acontece em momentos

privilegiados abaixo descritos.

O mais visível deles, talvez seja o destinado à Avaliação Institucional, previstos no

calendário Escolar da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal para os dias

21/05/2014, 10/09/2014 e 19/11/2014. Nestas datas com a presença de todos os segmentos

que compõem a comunidade escolar, avalia-se a Projeto Político Pedagógico da instituição

com esclarecimentos à comunidade acerca das concepções teóricas e legais que embasaram

a construção do mesmo. Nestas oportunidades, avalia-se, ainda, a execução do Projeto, com

vistas ao fortalecimento dos pontos considerados frágeis.

Diante das propostas de avaliação da Secretaria para o próximo triênio, observa-se

que outros momentos apresentam-se como propícios ao acompanhamento e avaliação do

PPP. A saber: os Conselhos de Classe, as reuniões ordinárias e extraordinárias de pais e

mestres.

Destacamos os momentos de planejamento coletivo dos docentes e de formação

continuada quando é possível realizar a articulação e adequação do PPP à realidade escolar,

às necessidades dos alunos. Além das quartas-feiras, as Semanas Pedagógicas apresentam-

se como ricos momentos de avaliação e acompanhamento do PPP pelo corpo docente,

equipe gestora e pedagógica. A SEEDF definiu 03 e 05/02 e 04 e 05/08 como dias para

Encontros Pedagógicos e Planejamento Pedagógico da Comunidade Escolar.

O Conselho Escolar se faz representar nas Avaliações Institucionais porque faz parte

de suas atribuições (expressas na Lei da Gestão Democrática, bem como no Plano de Ação)

zelar pela ocorrência da Avaliação, analisar os dados recolhidos a fim de propor adequações

que reflitam positivamente nos índices apresentados pela escola.

Page 94: PPP EC10 2014

PROJETOS ESPECÍFICOS

A Escola Classe 10 de Taguatinga, definiu os projetos e eventos abaixo descritos

para o ano de 2014.

AULA PASSEIO

Ao longo do ano letivo a EC10 promove diversas Aulas-Passeios. Os eventos e locais

são definidos em função das necessidades curriculares das turmas e das oportunidades

surgidas. Zoológicos, museus e exposições, teatros, cinemas, parques públicos, sítios rurais

e outros são considerados para o enriquecimento curricular dos estudantes, na perspectiva

da formação integral do ser humano e da ampliação dos tempos, espaços e oportunidades

de aprendizagens.

OBJETIVOS:

Favorecer o diálogo interdisciplinar;

Organizar situações pedagógicas que relacionadas aos conteúdos curriculares

promovam o desenvolvimento de valores éticos e estéticos, proporcionem atitudes que

favoreçam o respeito ao próximo, a solidificação de amizades, a noção identidade e

pertencimento ao grupo e ao espaço social;

Favorecer experiências de autonomia e de elaboração conjunta de regras;

Desenvolver atitudes de valorização e respeito à propriedade comum e alheia;

Desenvolver a habilidade de ouvir com atenção, acatar ordem superior e explorar

variadas fontes de informações;

Desenvolver o respeito à diversidade cultural e natural;

Ampliar e enriquecer outras formas de linguagem, outras formas de pensar e atuar;

Expandir o acervo cultural dos estudantes.

JUSTIFICATIVA:

A aula-passeio justifica-se como estratégia metodológica que contempla os

letramentos, a ludicidade, as múltiplas linguagens; permite ao professor utilizar-se de formas

Page 95: PPP EC10 2014

diversificadas de ensino-aprendizagem e de avaliação. Ao mesmo tempo, explora o prazer

intríseco à ampliação do conhecimento e à convivência.

É uma atividade voltada para a aprendizagem significativa, desenvolvimento dos

aspectos afetivo, cognitivo e social e está estruturado para atingir os objetivos propostos no

PPP e no currículo escolar.

“Uma aprendizagem significativa está relacionada à possibilidade dos alunos

aprenderem por múltiplos caminhos e formas de intelig6encia, permitindo aos estudantes

usar diversos meios e modos de expressão. ” (Smole, 2002, p.10). As aulas passeios

ocorrerão sempre que forem justificados os ganhos pedagógicos da mesma.

ETAPAS:

Planejamento;

Organização e trabalho em sala, construção de regras;

Execução

Desdobramentos pedagógicos;

Avaliação.

Aula Passeio ao Zoológico

Page 96: PPP EC10 2014

Aula Passeio Circuito de Ciências

SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA

JUSTIFICATIVA:

A semana de educação para a vida apoia-se na lei n°11.988, de 27 de julho de 2009, criada

pela Presidência da República.

OBJETIVOS:

Mobilizar a comunidade escolar para a reflexão de temas relevantes para a vida em

sociedade impactando positivamente a vida do indivíduo em desenvolvimento;

Criar oportunidades para a formação do cidadão capaz de atuar em sociedade com base

nos valores de respeito, sustentabilidade e cooperação.

DESENVOLVIMENTO:

O calendário escolar da SEEDF define a Semana de Educação para a Vida em 2014 para

o período de 19 a 23 de maio. A EC10 optou, este ano, por trabalhar com os temas: Direitos

Humanos, Saúde, Educação Alimentar e Prevenção de Acidentes. Atividades diversas serão

desenvolvidas com os estudantes, no horário de aula.

Page 97: PPP EC10 2014

Além de cumprir determinação legal, a Semana de Educação para a Vida insere-se no

Currículo em Movimento, conforme diagrama:

PROJETO AFRICANIDADE

JUSTIFICATIVA:

A luta e resistência dos negros-descendentes, apesar de real não foi

suficiente para viabilizar a inclusão dessa significativa parcela da população. E quando

falamos em inclusão não estamos considerando apenas as exclusões cujas tentativas de

reversão redundam nas chamadas “ações afirmativas”. A exclusão da matriz africana é feita

de modo muito mais sutil. Revela-se na ausência de uma história africana a ser transmitida, o

que passa a ideia ao estudante de que ela não existe ou não vale a pena ser ensinada; furta

aos afro-descendentes a oportunidade de criar uma identidade positiva, abrindo espaço para

a criação e difusão de ideias preconceituosas, racistas e estereotipadas.

Diante desse panorama e frente a obrigatoriedade da inclusão da temática africana

nos currículos, o presente projeto esboça as incursões da escola nesse campo. Há cerca de

três anos a escola empenhou-se nos estudos da africanidade, estudos esses realizados com

o corpo docente, já com alguma aplicabilidade prática com os discentes. Observa-se, que o

Page 98: PPP EC10 2014

grupo tem conseguido trabalhar a temática ao longo do ano, de forma integrada, articulando

diversas áreas curriculares.

Visto a amplitude da proposta, esta passa a fazer parte do Projeto Político

Pedagógico da instituição, sofrendo, periodicamente, reformulações e acréscimos visando

atender aos objetivos estabelecidos.

OBJETIVOS:

Tratar da importância e valorização da cultura negra dentro da escola,

proporcionando espaços de reflexão acerca dos estereótipos que envolvem a cultura negra,

implementando e articulando em âmbito institucional a Lei 10.639/2003.

Oportunizar ao estudante a chance de construir uma identidade étnico-racial positiva,

reconhecendo-a e valorizando-a.

METODOLOGIA/ DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:

O projeto envolve a formação continuada devendo contemplar a formação do

professor no tema, através de estudos coletivos, palestras, filmes e outros;

Adquirir literatura de tema afro, buscando enriquecer a biblioteca escolar;

Incluir no trabalho cotidiano da escola textos diversos com temática negra e africana

(lendas, contos, biografias, etc);

Desenvolver atividades diversas ao longo do ano e promover culminância na Semana

da Consciência Negra.

PROJETO COZINHA EDUCATIVA

PÚBLICO ALVO:

Alunos do 1º ao 5º ano

JUSTIFICATIVA:

Ao aceitar que o ensino da língua deve ser pautado pelos usos da mesma, ao

entender que ler é atribuir significados, percebemos a necessidade de incorporar ao cotidiano

escolar ações que envolvessem textos escritos com a intenção de comunicar algo, textos

produzidos com fins definidos para leitores reais.

Trabalhar com os textos a partir de suas esferas de circulação leva,

necessariamente a resolver o problema acima que se nos apresentava. Dessa forma,

Page 99: PPP EC10 2014

diversas esferas poderiam ser exploradas – cotidiana, publicitária, escolar, jornalística... Optar

pela esfera cotidiana foi uma escolha visando atingir desde o aluno de seis anos (muitas

vezes ainda não completos) até o aluno em vias de completar a etapa inicial do Ensino

Fundamental.

O gênero receita culinária (pertencente à esfera cotidiana de circulação) é um

gênero relativamente simples e compartilha propriedades com outros textos instrucionais.

Acrescido a isso consideramos o forte apelo cultural do gênero e o resultado foi a Cozinha

Educativa.

É necessário salientar que embora a Cozinha Educativa gire em torno da

Receita Culinária, outros gêneros são propícios à exploração: comunicados, listas de

compras, anúncio, folders, bilhete, publicidade comercial, embalagem e rótulo.

O Projeto Cozinha Educativa mostra sua força e potencial ao estar plena e

gradativamente contextualizado à Proposta Político-Pedagógico da instituição, à Estratégia

Pedagógica dos Ciclos e ao Currículo em Movimento da Educação Básica do DF Escolar. Ou

seja, ao mesmo tempo em que aproxima o ensino da língua do ensino da matemática,

conforme princípios estabelecidos, relaciona “as habilidades de leitura e escrita com as

necessidades, valores e práticas sociais” do indivíduo, conforme requer o Letramento como

eixo estruturante do Currículo/DF. Aliado a isso, aproxima-se do objetivo, presente no PPP,

de validar um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico, a criatividade e experimentação

estejam estimulando o prazer de aprender. Uma atividade que se insere num trabalho

pedagógico integrado e, portanto, é entendida como “educativa e curricular”.

A Cozinha Educativa é, além, mais uma oportunidade de encampar a Lei

n°3.838/2006, que rege a abordagem da Educação Financeira nas escolas.

O projeto possibilita a ampliação dos espaços, tempos e oportunidades de

aprendizagens conforme defendido no Currículo em Movimento da Educação Básica do

Distrito Federal.

Page 100: PPP EC10 2014

OBJETIVO GERAL:

Construir a compreensão de que os saberes ensinados na escola estão vivos nos

contextos cotidianos;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Sensibilizar a criança para as práticas matemáticas e de linguagem presentes no seu

dia a dia;

Estimular a leitura, compreensão e produção dos gêneros instrucionais dentro e fora

da escola;

Aproximar as diversas áreas do conhecimento, subsidiando o trabalho

interdisciplinar;

Valorizar o forte apelo cultural intríseco ao gênero cultural receita culinária,

valorizando os saberes comunitários, aproximando educadores, educandos e familiares;

De acordo com as necessidades da turma, agregar e enfatizar aspectos como:

alfabetização, oralidade, noção de quantidades e proporções, primeiras impressões de

Page 101: PPP EC10 2014

fenômenos químicos e físicos, aprendizado de higiene e prevenção de acidentes, estímulo da

memória, autonomia e cooperação.

Enfatizar questões relacionadas à alimentação saudável, prevenção à obesidade e

afins, de acordo com o nível da turma.

OPERACIONALIZAÇÃO:

A operacionalização do projeto se dará a partir das etapas seguintes:

Seleção da receita a ser confeccionada: escolhida pelo professor e alunos;

Listagem e pesquisa dos ingredientes;

Coleta dos ingredientes;

Exploração didática da receita;

Montagem da Cozinha Educativa;

Confecção da receita;

Degustação da receita e socialização com as famílias;

Avaliação.

Observa-se que cada momento da operacionalização é propício à exploração e

aprofundamento de conteúdos diversos, conforme os objetivos delimitados pelo professor.

É de responsabilidade da Coordenação Pedagógica o preparo de um local adequado

para funcionar como cozinha, contendo todos os utensílios necessários ao funcionamento da

cozinha.

Os gêneros a serem utilizados serão doados pelos pais e/ou responsáveis e outros,

sendo da responsabilidade do professor essa organização.

A turma, juntamente com seu professor regente participará da execução da receita

em dia previamente escolhido, acompanhados da coordenação pedagógica e/ou de outros

profissionais da escola.

Para 2014, a comunidade escolar definiu a Cozinha Educativa para acontecer no

início do mês de abril.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada periodicamente, no decorrer do ano letivo, enfatizando a

vivência do educando e a relação estabelecida com o alcance dos objetivos, proporcionando

replanejamento e aprimoramento das atividades realizadas.

Page 102: PPP EC10 2014

Observa-se que a atividade prática, além de prazerosa, estabelece relações que propicia a

compreensão do aprendente de que se utiliza os conhecimentos escolares no cotidiano:

quando se vai ao supermercado, quando se mede a massa, quando se triplica uma receita,

quando se divide o produto final, quando se lê, escreve ou copia uma receita, quando se lava

os ingredientes, quando se considera o tempo de preparo…

As estratégias de ensino e aprendizagem surgidas a partir do desenvolvimento do projeto

valida a necessidade de trabalhar com atividades que transgridam os exercícios de fixação e

reprodução sem aplicabilidade nas práticas sociais. Observa-se, ainda, as oportunidades que

o projeto nos apresenta de estabelecer um “diálogo” entre os diferentes componentes

curriculares.

Turmas vivenciando o Projeto Cozinha Educativa

Page 103: PPP EC10 2014

Turma de CDIS inserida no Projeto Cozinha Educativa

PROJETO RODA DE LEITORES

“ Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos

escritos , testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes

circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita se coloca a quem

se propõe produzi-la , arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de

quem já sabe escrever.”(Parâmetros Curriculares Nacionais)

JUSTIFICATIVA:

Na virada do século, uma das grandes conquistas da educação no Brasil foi a

universalização do Ensino Fundamental. Um rápido passeio por outras eras nos mostra a

importância dessa conquista. Sabe-se, entretanto, que a simples garantia do acesso à

educação não basta. E quando nos deparamos com índices como o INAF (Indicador Nacional

de Alfabetismo Funcional), obrigamo-nos a repensar que mediação de leitura estamos

fazendo na escola. Em sua última edição o INAF apontou que 74% dos brasileiros com idade

entre 15 e 64 anos apresentam habilidades de leitura em nível rudimentar ou básico. Ou seja,

sua compreensão de leitura está limitada à títulos, frases e textos curtos, quando muito.

Sobre essa triste realidade, é que ergue-se o Projeto Roda de Leitores – um

compromisso assumido pela escola com o fim de possibilitar a aprendizagem da leitura dos

diferentes tipos de textos que circulam socialmente.

Page 104: PPP EC10 2014

Ao intensificar a leitura espera-se formar leitores fluentes, capazes de interpretar e

compreender os diversos textos lidos.

Público Alvo: 1º ao 5º ano.

Objetivos:

• Reconhecer a finalidade e uso social de diferentes textos e portadores textuais;

• Promover a parceria escola, professor e família;

• Propiciar momentos de leitura em sala de aula, como também em casa;

• Ampliar o vocabulário, as experiências de leitura com o grupo e individualmente;

• Dramatizar histórias ouvidas e/ou lidas;

• Despertar interesse pela leitura, formando alunos críticos, coerentes e, com maior

facilidade de interpretação;

• Promover momentos de apreciação de diversas produções literárias e/ou artísticas;

• Reconhecer a manifestação artística como meio de apropriação da linguagem.

• Formar leitores desenvolvendo o gosto pela leitura cotidianamente;

• Estimular a alegria da atividade intelectual por meio da leitura;

• Ampliar a visão de mundo;

• Ampliar a compreensão das relações humanas por uma ótica de sensibilidade que

reconhece o outro e suas peculiaridades;

• Estimular a fala e a escuta organizada por meio de debates, onde o leitor tem a

oportunidade de posicionar-se acerca do que foi lido.

PASTA DE LEITURA

Cada aluno (a) da turma levará um gênero textual para ler em casa, na data

determinada pelo professor;

O livro e/ou texto deverá ser devolvido na data combinada pelo professor;

Após ler e/ou ouvir o texto, o (a) aluno (a) contará/lerá a história para alguém da

família;

O (a) aluno (a) deverá preencher as fichas encaminhadas de acordo com os

comandos apresentados em cada ficha;

O produto final será uma coletânea de textos produzidos por cada aluno (a) da turma.

Os alunos dos 4 e 5 anos participarão de roda de debates onde terá a oportunidade

de compartilhar com o colega suas respostas, expondo seus pontos de vista dentro

da coerência do texto lido.

Page 105: PPP EC10 2014

HORA DA LEITURA

Momento em que todos os segmentos da escola direcionam suas atividades ao

prazer da leitura. Cada indivíduo escolha o tipo de texto preferido realizando a leitura do

mesmo. Essa atividade acontece semanalmente, às terças-feiras, matutino 7:45 e vespertino

14:15 com duração de meia hora.

SARAU LITERÁRIO

Consiste na culminância do Projeto Roda de Leitores, onde professores e alunos

expõem, apresentam e apreciam as construções realizadas ao longo do projeto, nos

diferentes gêneros literários. Acontece sempre em um parque público, escolhido

anteriormente, para que seja trabalhada a questão do respeito ambiental.

Além das leituras e apresentações, durante os saraus ocorrem momentos de

socialização e lazer: piquenique, brincadeiras, sorteio de obras literárias entre os alunos.

Os saraus são pensados dentro de uma perspectiva inclusiva, com a participação dos

alunos portadores de necessidades educacionais especiais e seus familiares.

Em 2014, preliminarmente ficou definido um Sarau Literário, em função das

especificidades do Calendário Escolar.

RECURSOS HUMANOS:

Direção, coordenação, apoios (professores readaptados), professores regentes e aluno,

responsáveis e/ou família.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será indagativa, processual, contínua e mediadora, contribuindo para que

o aluno tenha consciência dos benefícios que a aquisição das habilidades de leitura pode

proporcionar. Conversas, comentários em torno das obras lidas, possibilitam o

desenvolvimento da linguagem oral e criam oportunidade para o aluno expressar (oralmente

ou por escrito) suas aprendizagens.

FESTA JUNINA

JUSTIFICATIVA:

A Festa Junina da Escola Classe 10 de Taguatinga justifica-se principalmente pela

relevância comunitária com que se apresenta: alunos, pais, professores e demais

funcionários identificam no evento a oportunidade de fortalecer vínculos de cidadania e

afetividade, laços de solidariedade, valores de convivência e cooperação; além de vivenciar

momentos de ludicidade onde o movimento corporal aliado a músicas populares

proporcionam alegria.

Page 106: PPP EC10 2014

Trata-se de um evento pedagógico cultural que possibilita o mergulho de toda

comunidade escolar num tema de interesse comum. A Festa Junina da EC10 é, portanto,

mais uma oportunidade de consolidar no espaço-tempo escolar “outras formas de

relacionamento e aprendizagens”.

A Festa Junina da EC10 foca-se nos aspectos folclóricos, sem vínculos religioso,

buscando o resgate de hábitos, brincadeiras e culinárias do homem do campo. A EC10 afirma

a identidade desse homem como sujeito produtor e portador de saberes e rejeita

enfaticamente os estereótipos que humilham e colocam em ridículo essa identidade.

Estimula-se, assim, o estar bem vestido e caracterizado, visto que a realidade nos tem dito

que o homem do campo se produz e se enfeita para “festar”.

Faz-se importante destacar que a Festa Junina na Escola Classe 10 não objetiva a

arrecadação de lucros, tendo em vista que os recursos financeiros recebidos pelos sistemas

oficiais têm sido muito bem geridos. Os lucros, por ventura gerados, são revertidos para a

premiação das turmas campeãs na Gincana Junina e subsidiam a Semana da Criança, em

outubro.

Em 2014, a realização da Festa Junina ficou definida para o dia 06/06/2014.

OBJETIVOS:

• Difundir e valorizar parte do patrimônio cultural brasileiro, visto que em algumas

regiões do Brasil as Festas Juninas só se mantêm vivas e acessíveis principalmente

pelas ações das escolas nesse sentido;

• Proporcionar oportunidades de convívio para além das barreiras subjetivas de

crenças, sexo, etnia e outras;

• Exibir a produção artística do aluno como forma de estímulo à criança e reforço de

sua autoestima;

• Estimular o desenvolvimento do senso de pertencimento por meio de atividades

cooperativas como gincana. Jogos e quadrilha;

• Constituir-se em momento de recreação comunitária.

PROJETO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE INFORMÁTICA

PÚBLICO ALVO: Professores regentes e alunos do 1º ao 5º ano & CDIS da EC10.

APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA:

Page 107: PPP EC10 2014

As novas tecnologias vêm adquirindo relevância ímpar no cenário social.

Cotidianamente somos levados a nos apropriar de habilidades e conceitos que, até pouco

tempo, não faziam parte de nossa realidade

.A escola, como agente responsável pela formação do cidadão, não pode se eximir

da responsabilidade de oportunizar ao aluno o conhecimento e o manuseio dos recursos

tecnológicos de informação e comunicação que a escola dispõe.

Observa-se, no entanto, que muitas vezes, a escola, dispõe do laboratório de

informática, mas falta ao professor habilidades e tempo para utilizar os recursos do

laboratório de forma que ele venha a contribuir efetivamente na aprendizagem dos alunos. A

Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a mera posse dos recursos tecnológicos

existentes, o mero “frequentar o laboratório” não constrói, por si só aprendizagens planejadas

e significativas.

A escola atende uma turma de CDIS (Correção da Distorção Idade Série) cujo um

dos pressupostos determina atuação do aluno em situação de distorção junto às tecnologias

de informática.

Da angústia de ver que as tecnologias existentes na escola não estão perpassando

o currículo, como orienta a SEEDF, é que nasceu o presente projeto.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social, além de

instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Complementar os conteúdos desenvolvidos em sala com pesquisa, uso de

aplicativos e afins, etc;

• Desenvolver a habilidade de utilizar a internet de forma consciente e responsável;

• Atuar como mais um referente de inclusão digital na comunidade;

• Potencializar os recursos tecnológicos existentes na escola em favor da construção

das aprendizagens;

• Encampar com sucesso e resultados pedagógicos evidentes, o pressuposto

determinado no Currículo das turmas de CDIS (Correção de Distorção Idade-Série)

referente à atuação do aluno-alvo da CDIS junto às tecnologias da informação.

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:

No decorrer do ano letivo serão desenvolvidos projetos para contemplar os temas

conteúdos e eixos curriculares, selecionados, a partir do Projeto Político Pedagógico.

O professor e sua classe terá à disposição o laboratório em horário previamente

agendado e todos os seus componentes para efetivar a iniciação/inclusão dos alunos.

Page 108: PPP EC10 2014

Será disponibilizado um profissional para acompanhar a devida utilização dos

equipamentos e da sala. O planejamento e a execução pedagógica desse momento

serão realizados conjuntamente por esse profissional e professor regente, com auxílio da

coordenação pedagógica..

Periodicamente os professores terão oficinas, cuja finalidade é despertar nos

professores o interesse em trabalhar com a informática educativa e motivá-los para o

desenvolvimento de projetos com seus alunos.

RECURSOS HUMANOS:

Dois professores ;

RECURSOS MATERIAIS:

Computadores; internet; data show, quando necessário.

RESULTADOS ESPERADOS:

Espera-se que o aluno aprenda a utilizar de forma assertiva e autônoma os recursos

disponibilizados; como instrumentos de apoio à própria aprendizagem e de inserção no

mundo digital.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada ao final de cada encontro com os alunos, sendo observado o

interesse, a participação e o desempenho na execução dos comandos. Com os

professores, semanalmente, nas coletivas, e ao final dos encontros específicos com os

docentes. Será avaliada a relevância dos atendimentos no alcance dos objetivos

propostos.

Destacamos que até que o profissional para o laboratório de informática seja disponibilizado, o mesmo

funcionará com o professor regente.

Laboratório de Informática

Page 109: PPP EC10 2014

PROJETO XADREZ – O ESPORTE DA MENTE

APRESENTAÇÃO

O Serviço de Orientação Educacional, que ora está sendo implementado nesta

instituição de ensino pela Orientadora Educacional Maria Emília Resende, apresenta neste

documento, o Projeto Xadrez – O Esporte da Mente - E.C. 10, visto que, entre as atribuições

do Serviço de Orientação Educacional, está o de elaborar projetos que favoreçam a

socialização, a disseminação de valores e a aquisição de atitudes e de hábitos saudáveis.

Terá como público alvo os alunos dos 4º e 5º Anos e a turma de CDIS da Escola Classe 10

de Taguatinga.

O direito da criança e do adolescente ao lazer é constitucional, como preconiza o

Estatuto da Criança e do Adolescente, Artigo 16, inciso IV: brincar, praticar esporte e divertir-

se.

O jogar - um comportamento que atravessa séculos -, leva a criança a descobrir que

ganhar e perder faz parte da vida e desenvolve estratégias para enfrentar várias situações e

os adversários.

Pessoas de todas as idades jogam e consequentemente, aprendem e o melhor, se

divertem. Alguns jogam simplesmente para passar o tempo. Os jogos têm sua origem de

acordo com a cultura de um povo. Alguns tradicionais, como o Jogo da Glória, surgiram

como forma de simbolizar a vida e a morte. Outros demonstravam em sua origem a

importância das estratégias de guerra, como o xadrez, e as crenças de um povo, como o

mancala.

Levando em conta essas características de comportamento e cultura, quando se

transforma em espaço de jogo, a escola possibilita a construção de saberes. O desafio de

uma partida proporciona a elaboração e a exploração de questões relacionadas à

sociabilidade (que se dá por intermédio de regras) e ao desenvolvimento de estratégias.

Detalhes que chamam a atenção para a possibilidade de trabalhar com tabuleiros sem a

obrigatoriedade de vincular a atividade às áreas do conhecimento.

O Projeto Xadrez da E C 10, visa contribuir para o desenvolvimento de habilidades

como: concentração, memória, paciência, tomada de decisões, raciocínio lógico,

autoconfiança, responsabilidade e respeito ao adversário.

Assim, o SOE se organizou para desenvolver as seguintes ações:

Page 110: PPP EC10 2014

- Elaboração do projeto juntamente com um professor “amigo da escola”;

- Apresentação do projeto à direção e aos professores;

- Apresentação do projeto aos alunos.

- Realização das oficinas contando com a colaboração do professor “amigo da escola”.

JUSTIFICATIVA

O xadrez, que surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do Século XV, é muito

mais que um jogo. Como bem definiu o escritor Johann Wolfgang Goethe, há mais de dois

séculos: "O xadrez é um excelente exercício mental". Tal frase é comprovada por estudos

como o da Universidade de Hong Kong, que provou por meio da pesquisa do Dr. Yee Wang

Fung que os estudantes que jogam xadrez têm uma melhoria de 15% em provas

de matemática após o início da prática. Na Venezuela, o projeto Learning toThink Project

concluiu que até mesmo o QI de uma criança pode ser aumentado por meio do treino do

xadrez. Além disso, a pesquisa de William Levy, do Departamento de Educação de Nova

Jersey, nos EUA, mostra que o jogo interfere também em questões pessoais, como a auto-

estima e confiança.

O jogo é uma excelente prática complementar, pois interage com diversas disciplinas

escolares como a matemática, a história e até idiomas. "Ele é jogado há centenas de anos da

mesma forma em vários países diferentes, o que permite um conhecimento da história por

meio da evolução do jogo. Além disso, sua difusão pelo mundo permite a interação com

jogadores de outros países que falam a linguagem do xadrez em seu idioma, o que facilita o

aprendizado de cada língua", diz Horacio Prol, presidente da Federação Paulista de Xadrez.

É importante lembrar que o jogo vai além das questões acadêmicas. Estudá-lo estimula

também a imaginação, o planejamento e trabalha valores como responsabilidade,

autoconfiança, respeito ao adversário e paciência. "No xadrez, a atenção e a habilidade

espacial também são exigidas durante uma partida", completa Antonio Carlos, do Colégio

Albert Sabin.

Qualquer pessoa pode aprender a jogar, apesar de complexo o jogo oferece benefícios

em todas as faixas etárias, a partir dos quatro anos de idade.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Proporcionar melhora no desempenho escolar dos alunos, através de uma atividade

esportiva, uma vez que a sua prática representa significativas vantagens em termos pessoais,

sociais e acadêmicos.

Page 111: PPP EC10 2014

Objetivos Específicos:• Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico da criança através do jogo;

• Integrar os alunos das diversas turmas e idades em um momento de aprendizado

através de uma atividade esportiva;

• Proporcionar a vivência de situações de planejamento e tomada de decisão;

• Estimular o desenvolvimento de valores como responsabilidade, cooperação,

iniciativa, amizade, respeito, cuidado consigo mesmo e com o outros.

• Incentivar a participação dos alunos das turmas de 4º, 5º Anos e CDIS no projeto

para serem futuros multiplicadores.

• Ensinar a confecção do seu próprio jogo utilizando materiais recicláveis.

METODOLOGIA E CRONOGRAMA

Com os alunos:

Será feito o convite aos alunos das turmas de 4ª, 5ª ano e CDIS, para

participarem do projeto. Iniciando com o preparo dos materiais necessários. Assim que

todos já estiverem com o material preparado iniciaremos com as oficinas de confecção

do tabuleiro e das peças. Estas oficinas serão dadas por um colaborador, amigo da

escola juntamente com a orientadora educacional. A seguir as oficinas serão sobre

introdução das regras do jogo, movimento das peças. Assim que os alunos já estiverem

dominando as regras básicas do jogo, haverá um dia para simulação jogo (formação de

duplas para começarem a jogar), posteriormente os alunos deverão treinar, uma vez

por semana, para futuramente participar de um circuito de xadrez com alunos da EC

52, onde o projeto também está sendo aplicado. O Laboratório de Informática, poderá

ser utilizado pelos alunos para praticarem o jogo de xadrez interativo, disponível no site

da Secretaria de Educação.

Com os professores:

Os professores devem participar incentivando seus alunos. Aqueles professores

que desejarem podem participar das oficinas. Quando os alunos já tiverem adquirido as

noções básicas do jogo, o próprio professor poderá levá-los para o Laboratório de

Informática, para que os mesmos exercitem utilizando o jogo de xadrez interativo, no site da

Secretaria de Educação do DF.

Com a direção:

Page 112: PPP EC10 2014

Juntamente com a direção, estabeleceremos os espaços físicos que serão

utilizados na escola para o desenvolvimento e manutenção do projeto. Bem como

colaborará com o fornecimento de algum material complementar.

CRONOGRAMA:

ETAPA PERÍODO RESP./COLABORADORESElaboração do

projeto

Fevereiro SOE

Exposição para

alunos e professores

Março SOE

Implantação A partir de março SOE/Direção/Professores/alunos/

Professor amigo da escolaManutenção Ao longo do ano letivo SOE/Direção/Professores/alunos

Professor amigo da escolaAvaliação A cada três meses SOE/Direção/Professores/alunos

PÚBLICO ALVO:Este projeto terá como público alvo, os alunos das turmas de 4º e 5º anos.

RECUROSOS HUMANOS:

Para o desenvolvimento do projeto contaremos com a participação da orientadora

educacional, dos alunos, dos professores, dos pais, da direção da escola e do professor

colaborador amigo da escola.

RECURSOS MATERIAIS:

Para a realização das atividades serão utilizados os seguintes recursos:

• 1 folha de papelão;

• 16 tampinhas brancas de garrafas pet de refrigerante ou de água mineral;

• 16 tampinhas de outra cor;

• 01 metro de papel contact transparente;

• cópias das páginas que contém os desenhos das peças e do tabuleiro;

• espaço físico com mesas e cadeiras para o desenvolvimento das atividades.

• Cola e tesoura.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

No decorrer do projeto, as oficinas com a observação do nível de interesse e

aprendizado das regras do jogo pelos alunos.

Page 113: PPP EC10 2014

Poderemos fazer um campeonato entre a Escola Classe 33, onde o projeto também está

sendo desenvolvido.

A cada três meses poderemos fazer uma avaliação com todo o grupo para verificarmos

se as atividades desenvolvidas estão atingindo os objetivos propostos.

Page 114: PPP EC10 2014

PROJETO NOSSO RECREIO É 10 !

APRESENTAÇÃO

O Serviço de Orientação Educacional, que ora está sendo implementado nesta

Instituição de Ensino pela Orientadora Educacional Maria Emília Resende, apresenta neste

documento, o Projeto “Nosso Recreio” é 10, que envolverá toda comunidade escolar.

O direito da criança e do adolescente ao lazer é constitucional, como preconiza o

Estatuto da Criança e do Adolescente, Artigo 16, inciso IV: brincar, praticar esporte e divertir-

se.

A legislação educacional prevê que haja nas escolas, um período destinado ao intervalo

que representa um momento lúdico de grande importância para a socialização dos alunos.

Sendo assim, o Projeto Nosso Recreio é 10 visa contribuir para que os alunos

desenvolvam as habilidades de bom relacionamento com os colegas, responsabilidade,

autonomia, iniciativa, colaboração, respeito e senso de coletividade, percebendo que cada

ser humano contribui dentro do ambiente em que vive, para a paz no mundo.

Neste sentido, o SOE se organizou para desenvolver as seguintes ações:

Page 115: PPP EC10 2014

- Apresentação do projeto à direção e aos professores;

- Apresentação do projeto aos alunos.

- Formação dos alunos monitores (a cada 15 dias).

A organização diária do material e acompanhamento dos alunos ficará sob a

responsabilidade dos alunos monitores e da orientadora educacional.

JUSTIFICATIVA

O recreio por ser um espaço lúdico, pode por meio dos jogos proporcionar a aquisição

de regras, a expressão do imaginário, a exploração e solução de problemas, bem como, a

apropriação do conhecimento, além de: desenvolver atitudes construtivas; desenvolver o

senso crítico; valorizar o uso das expressões de cortesia; desenvolver o interesse por ouvir e

manifestar sentimentos, idéias e opiniões; desenvolver o interesse em adorar posturas

corporais adequadas a si e aos outros; desenvolver a estruturação espaço-temporal;

desenvolver o raciocínio lógico; reconhecer a importância do trabalho em grupo, sem

discriminações físicas, sociais, culturais ou de gênero; contribuir para a formação solidária do

aluno; desenvolver a capacidade de liderança; favorecer a expressão artística e cultural;

estimular a inteligência, curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança.

Após alguns dias de observação deste espaço escolar, percebi que as crianças

brincam livremente pelo pátio, surgindo algumas brincadeiras agressivas e comportamentos

inadequados durante o intervalo. Além disso, com base em relatos e na necessidade de

trabalhar preventivamente os conflitos que possam surgir durante este período acredito que

as brincadeiras organizadas e a participação ativa dos alunos contribuirão para que o tempo

e espaço do recreio se transformem em um momento prazeroso e divertido.

OBJETIVOSObjetivo Geral: Dinamizar o recreio/intervalo, fortalecendo as relações sociais, além de contribuir para

prevenção e minimização de comportamentos inadequados, contribuindo desta forma para

promoção de uma cultura de paz no ambiente escolar.

Objetivos Específicos:• Resgatar o recreio como espaço relevante para o desenvolvimento biopsicossocial

do educando;

• Integrar os alunos das diversas turmas e idades em um momento de lazer

desenvolvendo postura mais solidária e harmoniosa;

Page 116: PPP EC10 2014

• Conscientizar os alunos quanto à importância da preservação do patrimônio escolar

assim como sobre a conservação e a limpeza;

• Estimular o desenvolvimento de valores como responsabilidade, cooperação,

iniciativa, amizade, respeito, cuidado consigo mesmo e com o outros.

• Incentivar a participação dos alunos das turmas de 4º, 5º Anos e CDIS no

monitoramento das atividades;

• Diminuir a violência proporcionando um ambiente mais agradável a todos.

METODOLOGIA E CRONOGRAMA

Com os alunos:

Será feito o convite aos alunos das turmas de 4ª, 5ª ano e CDIS, inicialmente,

podendo ser estendido aos alunos das turmas de 3º ano, para participarem do projeto

“Nosso Recreio é 10”. Após, teremos um primeiro encontro, onde explanarei aos alunos

sobre o projeto, seus objetivos e finalidades. Também combinaremos como será a

aplicação e a organização.

Com os professores:

Os professores participaram incentivando seus alunos a participarem e

colaborarem com a manutenção do projeto. Para os alunos que não participarão do

monitoramento, cabe usufruírem das brincadeiras de forma pacífica respeitando os colegas

que estão organizando o espaço.

Com a direção:

Junto com direção, estabeleceremos os espaços físicos que serão utilizados na

escola e os brinquedos a serem adquiridos para que as atividades sejam realizadas.

Será necessária também, a aquisição/confecção de coletes, para destacar os alunos

monitores.

ATIVIDADES SUGERIDAS:

- Jogo de basquete, de futebol, pula cordas, pula elástico, jogos de damas e raciocínio lógico,

totó, ping-pong e música clássica durante o intervalo.

CRONOGRAMA:

ETAPA PERÍODO RESP./COLABORADORESElaboração do projeto Fevereiro SOE

Exposição para alunos e Março SOE

Page 117: PPP EC10 2014

professoresImplantação A partir de março SOE/Direção/Professores/alunosManutenção Ao longo do ano letivo SOE/Direção/Professores/alunos

Avaliação A cada três meses SOE/Direção/Professores/alunos

PÚBLICO ALVO: Contaremos com a participação ativa dos alunos do 4º e 5º anos na monitoria e com a

colaboração e empenho dos demais para que o momento do intervalo se torne mais tranqüilo.

RECURSOS HUMANOS:

Para o desenvolvimento do projeto contaremos com a participação da orientadora

educacional, dos alunos, dos professores, dos pais e da direção da escola.

RECURSOS MATERIAIS:

Para a realização das atividades serão utilizados os seguintes recursos:

- bolas (basquete, futebol);

- cordas;

- elásticos;

- ping-pong;

- totó;

- jogos de damas;

- jogos de raciocínio lógico;

- CD’s e aparelho de som;

- coletes;

- caixas para organizar os brinquedos;

- Textos, vídeos, slides, informes aos pais.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO:

No decorrer do projeto, acompanharemos diariamente o comportamento dos alunos

durantes o intervalo, registrando as observações e caso haja algum conflito. Será observado

o nível de interesse dos alunos em participar do monitoramento das atividades, para isso

contamos com a participação dos professores conscientizando e incentivando os alunos.

A cada três meses poderemos fazer uma avaliação com todo o grupo para verificarmos

se as atividades desenvolvidas durante o recreio estão atingindo os objetivos propostos.

Page 118: PPP EC10 2014

Monitor do projeto orientando colega

Monitores e alunos explorando recursos do recreio

PROJETO CIDADÃO DO FUTURO

Page 119: PPP EC10 2014

JUSTIFICATIVA:

A Escola Classe 10 é uma entidade que atende alunos do 1º ao 5º ano. O principal

objetivo da instituição é oferecer educação plena e de excelência, pautada na liberdade e no

respeito. Sabemos que educar envolve o confronto de ideias e a resolução de problemas

para que o aluno se sinta capaz de desenvolver suas habilidades.

A nossa grande preocupação é a formação de cidadãos éticos, competentes,

solidários, críticos, criativos e preparados para vencerem os desafios enfrentados no

cotidiano. Sabe-se que os desafios que se apresentam aos alunos da faixa etária que

atendemos são diversos, desde o enfrentamento do Bullying até resistência às drogas.

A resistência às drogas é uma das questões e desafios que os alunos vem

enfrentado ao longo da infância e juventude. Julgamos de suma importância o envolvimento

da escola a fim de dar subsídios aos nossos alunos formando-os para que se sintam fortes

e preparados, com conhecimento necessário para saberem decidir sobre qual rumo tomar.

Ao mesmo tempo, identificamos a premente necessidade de fortalecer também as

famílias para lidarem com os mesmos desafios que enfrentamos no âmbito escolar,

partilhando assim a responsabilidade sobre a formação cidadã do nosso alunado. Assim, o

Projeto Preparando o Cidadão do Futuro, além de prever ações diretas com os alunos, como

aulas, estudos, teatros e afins; também prevê ações voltadas para a informação dos pais e

responsáveis.

O PROERD vem de encontro a esse nosso objetivo que é o de contribuir para a

prevenção do uso indevido de drogas. Consideramos o PROERD um parceiro indispensável

para atingirmos o objetivo principal de formar cidadãos competentes e preparados para viver

em sociedade.

O projeto, ora apresentado encontra-se em consonância com a Política de Promoção

da Cidadania e Cultura da Paz, proposta da Secretaria de Educação do DF para redução da

violência, valorizando aspectos preventivos relativos às drogas. Essa conformidade com o

documento Política de Promoção da Cidadania e Cultura da Paz aparece também no trato

com o tema Bullying, dando existência à orientação de prevenir e informar.

“A educação é a arma da paz”.-Montessori,2002.

OBJETIVOS:

GERAL:

• Formar cidadãos promovendo a cultura da paz, a responsabilidade social e a

educação do caráter.

ESPECÍFICOS:

Page 120: PPP EC10 2014

• Desenvolver ações previstas pela SEEDF na implementação da Cultura da Paz,

conforme manual encaminhado aos gestores;

• Promover aquisição de competências e habilidades requeridas para solução de

problemas impostos pela sociedade hodierna;

• Desenvolver a autonomia do aluno capacitando-o a atuar positivamente em seu

meio de convivência;

• Esclarecer acerca dos prejuízos causados pelo uso indevido de drogas;

• Prevenir ações de bullying no âmbito escolar, instrumentalizando a criança para

identificar e resistir às práticas de violência, seja como vítima, espectador ou

agressor.

PÚBLICO ALVO:

O Projeto destina-se a todos os alunos da Escola Classe 10, sendo as diversas

ações do projeto pensadas para contemplar os diferentes segmentos escolares: alunos, pais

e professores;

METODOLOGIA/ Plano de Trabalho

• Aplicação de atividades desenvolvidas no âmbito sala de aula;

• Palestras aos pais – Policia Civil;

• Palestra aos alunos – Serviço de Orientação Educacional;

• Palestra aos professores e pais – Dr. Guilherme Zanina Schelb (Procurador

Geral da República);

• Monólogo apresentado aos pais e professores- realização : Grupo Teatral PMDF;

• Curso PROERD – Polícia Militar DF;

• Projeção de filmes, campanhas anti-drogas;

• Pesquisas realizadas pelos alunos em diversos âmbitos com aplicação

transversal no currículo.

Page 121: PPP EC10 2014

APOIO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO:

Recursos Materiais:

Sala de aula, apostilas, filmes, internet, laboratório de informática, data-show, telão ,

sala de vídeo;

Recursos Humanos:

Equipe diretiva, equipe de coordenação, professores, palestrantes convidados,

serviço de orientação educacional, parceria com Policia Civil e Militar, grupo teatral.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita através de observação na mudança de comportamento dos

alunos, sondagem junto às famílias em reuniões e encontros de pais, também através da

participação e interesse dos alunos nas diversas atividades constantes no projeto.

SEMANA DA CRIANÇA

JUSTIFICATIVA:

A Semana da Criança insere-se no Projeto Político Pedagógico da escola no sentido

de concretizar o direito ao lazer infantil, previsto na Declaração dos Direitos da Criança, onde

prevê-se, ainda, o esforço que a sociedade e autoridades públicas fará a fim de que a criança

exercite esse direito.

OBJETIVOS:

Evidenciar os direitos da criança, em especial o direito ao lazer infantil;

Estimular a autoestima;

Propiciar oportunidade de confraternização baseada na urbanidade e respeito.

DESENVOLVIMENTO:

Plenamente financiado pelos lucros colhidos na Festa Junina, a Semana da Criança

ocorre no mês de outubro, sempre próximo ao dia 12. A semana é constituída de atividades

lúdicas como passeios, lanches especiais, culminando com uma recreação com brinquedos

infláveis e camas elásticas.

Participam da semana todas as turmas da unidade de ensino, motivo pelo qual as

atividades da semana são pensadas para atender as diversas faixas etárias bem como as

diferentes necessidades.

Page 122: PPP EC10 2014

FESTA DA FAMÍLIA

JUSTIFICATIVA:

A Festa da Família é um reconhecimento às significativas mudanças que têm

ocorrido na sociedade e que refletem famílias com as mais diversas configurações

(organização, práticas, valores, crenças, costumes...).

Sem descuidar das tradicionais comemorações (Dia dos Pais, das mães...), pois mais

de 50% de nossa comunidade é formada por famílias de tradicional composição, e sem ferir

as individualidades, a Festa da Família, consegue inserir-se no espaço escolar acolhendo

amplamente a família reconhecida pelo aluno.

A EC10 oportuniza incluir a família como parceira da escola reconhecendo seu papel

de prover sustento, dignidade e respeito aos seus membros

OBJETIVO GERAL:

Oportunizar à criança a vivência de atividades lúdico-pedagógicas ao lado de sua

família, fortalecendo os vínculos familiares, resgatando e fortalecendo a autoestima.

Page 123: PPP EC10 2014

Festa da Família 2013

FEIRA DE ARTE, CIÊNCIAS E CULTURA

JUSTIFICATIVA:

A Feira de Arte, Ciência e Cultura da Escola Classe 10 constitui-se em espaço farto

de possibilidades de expressão da criatividade; onde é possível congregar o pensamento

lúdico com práticas interdisciplinares.

A expansão da autonomia e o desenvolvimento de habilidades por parte de alunos e

professores são realidades observadas por ocasião da realização da Feira.

É um evento sem cunho competitivo, ao contrário, desafia para o trabalho em grupo,

estimula o envolvimento do aluno em atividades de cunho artístico com foco no

estabelecimento de relações entre as áreas de conhecimento do currículo.

OBJETIVO:

Page 124: PPP EC10 2014

Socializar com a comunidade escolar saberes, práticas e experiências construídos

ao longo do ano. Ocorre geralmente nos últimos meses do ano com a presença de toda

comunidade escolar.

PROJETO REMANEJAMENTO NATURAL

BREVE HISTÓRICO

A Escola Classe 10 trabalha com o Projeto Remanejamento Natural há cerca de 8

anos. Em 2012, deu-se um primeiro contato entre as coordenações pedagógicas e Serviço de

Orientação Educacional de ambas as escolas onde se determinou datas e ações para

encontros entre professores e entre alunos e professores de ambas as instituições. No ano

anterior o Projeto Remanejamento Natural não se concretizou.

JUSTIFICATIVA

Page 125: PPP EC10 2014

O projeto nasceu do desejo de tornar menos impactante o momento de transição do

aluno do 5 ° para o 6° ano, reconhecendo as características específicas de ambas as

instituições e modalidades, bem como seus pontos comuns, irmanados no lema “igualdade

na diversidade”.

O Projeto Remanejamento Natural encontra seu ponto de apoio no Projeto Político

Pedagógico Professor Carlos Mota, que, ao discorrer sobre o Ensino Fundamental defende a

importância de orientar as ações pedagógicas a partir dos “interesses, necessidades,

ambições, expectativas e hipóteses” dos alunos em transição dos anos iniciais para os finais,

aproximando as instituições de ensino.

Na Escola Classe 10 de Taguatinga o Projeto Remanejamento Natural encontra-se

sob a responsabilidade do Serviço de Orientação Educacional com o apoio da Coordenação

Pedagógica.

OBJETIVOS

Promover ações que oportunizem adaptação dos alunos em transição do 5°

para o 6° ano visando garantir avanços na aprendizagem e postura de

estudante, nas relações interpessoais e no desenvolvimento pessoal; ç

Estreitar o vínculo entre a Escola Classe 10 e o Centro de ensino

Fundamental 03 de Taguatinga.

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

OFICINA DE HÁBITOS DE ESTUDOS: Desenvolvida pelo Serviço de Orientação

Educacional da EC10, visa preparar o aluno do 5°ano para a rotina de estudos do

6°ano;

AJUSTE DE EXPECTATIVAS : Promover um encontro de professores para

trabalhar a temática da passagem e fazer ajustes de expectativas de aprendizagem.

Os professores do 5° ano descrevem como os alunos deixarão o segmento e

professores do 6° ano descrevem o que esperam dos estudantes;

RODAS DE CONVERSA: promover rodas de conversa entre os alunos do 5 e 6 ano

junto com a coordenação pedagógica mediando o bate-papo para que os alunos

tirem dúvidas e saibam como foi a experiência de adaptação a um CEF;

VIVÊNCIA: Oportunizar aos alunos de 5 ano as regras e funcionamento de um CEF,

verificar a possibilidade da vivência de uma aula com o professor de área específica ,

possibilitar a ex-alunos falar das principais diferenças entre uma EC e um CEF;

Page 126: PPP EC10 2014

VISITA AO CEF 03: Visa apresentar a instituição de ensino aos alunos em

ambientando-os e diminuindo a expectativa em relação à transição.

CRONOGRAMA DAS AÇÕES

AÇÃO LOCAL RESPONSÁVEL

OFICINA DE HÁBITOS DE ESTUDOS

EC 10 SOE /EC10

PRIMEIRO CONTATO ENTRE CORRDENAÇÕES EC10/CEF

03CEF 03

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EC10

AJUSTE DE EXPECTATIVAS CEF 03

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, SOE E

PROFESSORES DE AMBAS AS INSTITUIÇÕES

RODAS DE CONVERSA: EC 10 SOE

VIVÊNCIA: CEF 03COORDENAÇÃO

PEDAGÓGICA/ SOE

VISITA AO CEF 03: CEF 03COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

/ SOE

PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS

Serviço de orientação educacional EC10

Coordenação pedagógica EC 10

PARCEIRAS

Serviço de Orientação Educacional CEF 03

Coordenação Pedagógica CEF 03

RESULTADOS E AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado ao longo do processo através de conversa entre os

professores e alunos envolvidos, será avaliado também através de produção de texto feita

após cada visita dos alunos.

Page 127: PPP EC10 2014

PROJETO ASA DE PAPEL

Viajando na Leitura

“Nunca está só quem possui um bom livro para ler e boas idéias sobre as quais

meditar.”

(Renato Kell)

APRESENTAÇÃO /JUSTIFICATIVA:

Os inquietantes dados acerca do analfabetismo no Brasil 1 faz emergir a certeza de

que a cidadania plena é uma aspiração cujo primeiro passo para ser alcançada é o domínio

das habilidades de leitura e escrita.

Historicamente, sabe-se que enquanto o uso, manuseio e domínio dessas

habilidades estiveram nas mãos de poucos determinaram situações de exploração e controle

de uns sobre outros. A universalização das práticas de leitura e escrita são facetas da

democracia – o poder exercido pelo povo, para o povo.

Estipula-se, dessa forma, a necessidade de, na escola, os tempos e espaços estarem

organizados em torno da efetiva apreensão desses saberes.

A Escola Classe 10, levada à reflexão proposta pelo trabalho do BIA 2 (_ Como se

organiza o espaço físico escolar? O que há?), deu-se conta da impossibilidade de

permanecer com o ambiente da Sala de Leitura inoperante. Essa inoperância tem sido,

inclusive ponto de crítica nas duas últimas avaliações institucionais realizadas. É nesse

contexto que se inscreve o Projeto Asa de Papel.

PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

OBJETIVO GERAL:

• Propiciar a formação de leitores favorecendo a ampliação do grau de letramento,

contribuindo para a atuação desse leitor como cidadão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Propiciar ao aluno, através de sua participação, identificar-se como parte integrante

no ambiente de sala de leitura;

• Favorecer ao aluno o reconhecimento da leitura como atividade imprescindível no

seu crescimento intelectual, emocional, social e político;1 74% dos brasileiros com idade entre 15 e 64 anos apresentam habilidades de leitura em nível básico ou rudimentar. Fonte: INAF/2005.2 Bloco Inicial de Alfabetização.

Page 128: PPP EC10 2014

• Estimular o hábito da leitura como uma atividade prazerosa;

• Oportunizar ao aluno a ampliação do saber nas diversas áreas do conhecimento;

• Criar momentos de reflexões que favoreçam a identificação das causas e

128inquenta128128as de um mundo sem leitura;

• Oportunizar a participação da comunidade escolar em atividades desenvolvidas no

ambiente da Sala de leitura;

• Firmar-se como ambiente produtor de conhecimentos.

OPERACIONALIZAÇÃO:

As atividades da sala de leitura contemplarão os dois turnos, conforme cronograma

previamente elaborado e de acordo com os interesses e necessidades de cada turma.

RECURSOS HUMANOS:

• Dois professores 40h;

RECURSOS MATERIAIS:

• 01 computador;

• Acervo literário da Sala de Leitura;

• Material de expediente;

• Material pedagógico comum à escola como jogos...

• Data-show, tela de projeção;

• Som ;

• Televisão, DVD;

• Filmes variados, afins aos objetivos a serem desenvolvidos.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se, que a Sala de Leitura seja, um ambiente vivo e dinâmico que traduza os

eixos integradores do currículo (alfabetização, letramentos e ludicidade) cotidianamente,

sendo mais um ambiente de intercâmbio entre os componentes curriculares.

Espera-se, a partir do projeto, que o aluno seja capaz de escolher seu material de

leitura a partir de seus objetivos e necessidades, que desenvolva níveis mais amplos de

letramento, que aprenda a realizar trabalhos escolares dentro de padrões aceitáveis e

descubra e/ou vivencie a leitura pelo mero prazer de ler.

Page 129: PPP EC10 2014

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

A avaliação do projeto será feita informalmente através da observação, da aceitação das

atividades desenvolvidas pelo corpo discente, da avaliação sistematizada do corpo docente

acerca da relevância do atendimento e do impacto promovido nas construções do aluno. A

frequência à sala de leitura e os empréstimos realizados serão tomados como dados para

compor a avaliação. Será realizado semanalmente com os professores nas reuniões coletivas

e com os alunos, ao final dos atendimentos programados com as turmas.

PROJETO HORTA ESCOLAR

“Horta se parece com filho. Vai acontecendo

Aos poucos, a gente vai se alegrando a

Cada momento, cada momento é hora de

colheita. Tanto o filho quanto a horta nascem

de semeaduras. Semente, sêmen: a coisinha

é colocada dentro, seja da mãe/mulher, seja da

mãe/terra, e a gente fica esperando, pra ver se o

milagre ocorreu, se a vida aconteceu. E quando germina -

seja criança, seja planta - é uma sensação de euforia, de

fertilidade, de vitalidade. Tenho vida dentro de mim! E a

gente se sente um semideus, pelo poder de gerar, pela

capacidade de despertar o cio da terra.”(A Horta / Rubem Alves).

PÚBLICO-ALVO:

Alunos da Educação Integral.

JUSTIFICATIVA:

Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscado cumprir o

importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do

ambiente escolar: cuidado do espaço externo e interno da sala ou da escola, cuidado das

relações humanas que traduzem respeito e carinho consigo mesmo, com o outro e com o

mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e

atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos

para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, o cultivo de hortas escolares pode ser

um valioso instrumento educativo. O contato com a terra no preparo dos canteiros e a

descoberta de inúmeras formas de vida que ali existem e convivem, o encanto com as

sementes que brotam como mágica, a prática diária do cuidado – regar, transplantar, tirar

Page 130: PPP EC10 2014

matinhos, espantar formigas é um exercício de paciência e perseverança até que a natureza

nos brinde com a transformação de pequenas sementes em verduras e legumes viçosos e

coloridos. Hortas escolares são instrumentos que, dependendo do encaminhamento dado

pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e

contextualizada e promover vivências que resgatam valores. Os valores da emocionalidade

com a Terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da perseverança, da

criatividade, da adaptação, da transformação, da renovação.

OBJETIVO:

O Projeto Horta Escolar foi concebido com a finalidade de intervir na cultura alimentar e

nutricional dos alunos, com base no entendimento de que é possível promover a educação

integral de crianças e jovens de escolas e comunidades do seu entorno, por meio das hortas

escolares incorporando a alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável como

eixo gerador da prática pedagógica.

Por meio desse projeto pretende-se levar aos alunos a vivência e o contato direto com o

meio ambiente natural, proporcionar aos alunos a descoberta das técnicas de plantio, manejo

do solo, cuidado com as plantas assim como técnicas de proteção da estrutura do solo, levar

os alunos a perceberem a horta como um espaço vivo, onde todos os organismos juntos

formam uma cadeia, proporcionando uma produção sustentável e fonte de alimentação

saudável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

-Levar aos alunos a vivencia e o contato direto com o meio ambiente natural.

-Oportunizar ao aluno a conquista do seu espaço, preservando o meio ambiente onde

vivemos.

-Desenvolver de modo integrado, a consciência da responsabilidade para com o meio

ambiente, respeitando o espaço a sua volta.

-Promover a responsabilidade social pela participação em grupo, incentivando o respeito pelo

outro e o diálogo.

-Criar um intercâmbio sistemático de informações no contexto ambiental através de

observações, ações concretas e praticas a serem realizadas no ambiente escolar.

-Levar os alunos a perceberem a horta como um espaço vivo, onde todos os organismos

juntos formam uma cadeia, proporcionando uma produção sustentável e fonte de alimentação

saudável.

_ Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como alimentos;

_ Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento saudável e nutritivo;

Page 131: PPP EC10 2014

_ Degustação do alimento semeado, cultivado e colhido;

_ Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis;

_ Contextualizar os conteúdos aos problemas da vida urbana;

PROCEDIMENTOS:

Os alunos serão divididos em três grupos, cada grupo terá duas aulas semanais de uma hora

e quarenta e cinco minutos. Cada grupo será acompanhado pelo monitor da horta e o monitor

da Educação Integral. As aulas serão ministradas pelo monitor da horta e será dividida em

aula teórica e prática. O produto final da horta, legumes, hortaliças e ervas, serão utilizados

para enriquecer o lanche e demais refeições dos alunos.

As aulas serão distribuídas de acordo com o cronograma abaixo.

CRONOGRAMA DAS AULAS:

DATA TEORIA PRÁTICA

11/08 - 13/08 x

18/08 -- 20/08 x

25/08 -- 27/08 x01/09 – 03/09 x

08/09 – 10/09 x15/09 – 17/09 x

22/09 – 24/09 x29/09 – 01/10 x

06/10 – 08/10 x

13/10 – 15/10 x20/10 – 22/10 x27/10 – 29/10 x03/11 – 05/11 x10/11 – 12/11 x17/11 – 19/11 x24/11 – 26/11 x01/12 – 03/12 x08/12 – 10/12 x x

O cronograma acima pode sofrer alterações de acordo com o desenvolvimento das aulas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita através da observação, relato oral dos alunos, do produto final da horta

e o bom uso da produção.

Page 132: PPP EC10 2014

APÊNDICE

Regimento Interno

O presente Regimento Interno encontra-se em conformidade com o Regimento das

Escolas do Distrito Federal, que nos rege. Qualquer alteração será comunicada à

Comunidade Escolar. Em caso de divergências e/ou omissões prevalecem os documentos

emanados das maiores instâncias da Secretaria de Educação do Distrito Federal e outros

órgãos.DA ENTRADA

• As aulas acontecem nos horários:

Turno Matutino: 7h30m às 12h30 Turno Vespertino: 13h às 18h• A escola abre seus portões 15 minutos antes do início das aulas, ou seja:

Turno matutino : 7h 15m Turno vespertino: 12h 45m• Ao término do turno de aulas, os alunos AUTORIZADOS pelos responsáveis a irem

embora sozinhos, portadores da carteirinha de cor AZUL, serão liberados pela portaria.

• Ao término do turno das aulas, os alunos NÃO AUTORIZADOS a irem embora sozinhos, portadores da carteirinha de cor vermelha, aguardarão dentro da escola

sua condução e/ou acompanhantes.

• EXCEPCIONALMENTE, quando o responsável solicitar a SAíDA ANTECIPADA do aluno, a mesma se dará mediante a presença do responsável ou seus indicados no

presente termo. Esses deverão estar portando documento de identificação.

• O mesmo procedimento será adotado para aluno convocado pelo professor para Reforço Escolar ou outra atividade curricular em turno contrário.

• O procedimento acima visa a segurança e proteção do aluno sob a guarda da escola.

Page 133: PPP EC10 2014

• Não é permitido aos responsáveis acompanhar o aluno até a sala de aula. Caso haja relevante necessidade, o responsável deverá procurar a direção da escola onde o

caso será analisado.

DA PONTUALIDADE• O aluno deverá estar na escola no início das aulas. Eventualmente haverá uma

tolerância de 15 minutos. Após o período de tolerância ou atrasos reincidentes, o aluno será admitido na escola mediante advertência escrita, que requer a presença

do responsável. Esgotados os recursos da escola, o caso será encaminhado ao Conselho Tutelar para providências cabíveis.

DA FREQUENCIAO aluno que obtiver faltas acima de 25% da carga horária anual será retido por infrequência.

Tal regra vale inclusive para os anos em que a progressão é continuada. A frequência do aluno é registrada diariamente e computada para fins de aprovação.

A ausência da criança deve ser comunicada ao professor e justificada mediante apresentação de Atestado Médico (em nome da criança) ou Atestado de Óbito de parente em linha

ascendente ou direta.De acordo com o Regimento das Escolas do Distrito Federal, os responsáveis têm um prazo

de cinco dias para apresentar justificativa.Alunos com faltas justificadas têm resguardados seus direitos aos instrumentos de avaliação

aplicados durante sua ausência, assim que se der seu retorno ao ambiente escolar.Faltas não justificadas de alunos inserido em programas sociais – governamentais (BOLSA FAMÍLIA, RENDA MINHA e outros) serão comunicados aos órgãos competentes conforme

exigência legal.DO TRANSPORTE ESCOLAR

A escola não se responsabiliza pelos serviços prestados pelo Transporte Escolar. O responsável deverá fiscalizar o serviço contratado.

DA INTEGRAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLAConforme expresso no Projeto Político Pedagógico da instituição educacional, escola e família devem desempenhar seus diferentes papéis a fim de concretizar um ser humano

saudável. Dentre os papéis da família destacam-se:• É responsabilidade dos responsáveis manter cadastro atualizado junto à secretaria

da escola: endereço e telefones.

Das Reuniões de Pais e Mestres• A Escola Classe 10 de Taguatinga realizará reuniões bimestrais em datas a serem

amplamente divulgadas. Legalmente os estabelecimentos de ensino são obrigados a comunicar aos responsáveis o desempenho escolar de seus alunos e os pais são obrigados a realizar os acompanhamentos devidos, o que torna a Reunião de Pais

obrigatória para escola e família.

• Os pais que não puderem comparecer à reunião serão agendados, conforme disponibilidade do professor para uma segunda chamada. O não comparecimento do

responsável será registrado e considerado esgotamento das possibilidades escolares, com encaminhamento ao Conselho Tutelar e Ministério Público.

• O bom rendimento do aluno em sala de aula não desobriga o responsável de comparecer às reuniões convocadas pela escola.

• A escola fornecerá declaração de comparecimento, segundo a lei para apresentação no trabalho do responsável.

Page 134: PPP EC10 2014

• As reuniões de pais, com comunicação do rendimento escolar, deverão acontecer, segundo o Regimento das Escolas do DF, em até quinze dias após o término dos

bimestres.

• Os responsáveis podem solicitar revisão de resultados das avaliações

• A avaliação é competência do professor.

Do Atendimento aos Pais• O professor não atenderá pais e/ou responsáveis em horário de regência. Entende-

se por horário de regência o período em que o professor encontra-se em sala de aula com seus alunos.

• O atendimento aos pais se fará no período contrário ao da regência.

Esclarecemos que contrário ao turno da regência, o professor pode ou não estar na escola, legalmente, o professor tem dois períodos de Coordenação Individual fora do

espaço escolar (segunda e sexta-feira). Terça ou quinta feira o professor pode encontrar-se em curso oferecido pela Secretaria de Educação. Na quarta-feira o

professor encontra-se em reunião coletiva na escola com a equipe docente, pedagógica e administrativa. Daí a necessidade de agendamento dos responsável

junto ao professor. Utilize a agenda. Dos Problemas de Saúde

• A escola não pode ministrar remédios aos seus alunos, mesmo sob receita médica. Em caso de necessidade, o responsável deverá se dirigir à escola, e solicitar ele

mesmo fazer a administração do medicamento nos horários adequados.

• Criança doente não vai à escola, vai ao médico.

• Crianças identificadas ou sob suspeita de doença infecto contagiosa serão encaminhadas, mediante a presença do responsável, de volta ao lar.

• Justifique a falta do aluno com Atestado Médico. Os responsáveis têm um prazo de cinco dias para apresentar justificativa junto ao professor.

DAS AVALIAÇÕESO aluno tem direito a uma avaliação “formativa, processual, contínua, cumulativa,

abrangente, diagnóstica e interdisciplinar”. Cabe ao professor definir as melhores estratégias para essa avaliação. Para isso, o professor utiliza diversificados instrumentos de avaliação, de intervenção e de recuperação; todos eles coerentes com o projeto político pedagógico da

escola e propostas pedagógicas emanadas da Secretaria de Educação.DO UNIFORME

• O uso do uniforme é obrigatório e constitui-se de camiseta da escola, calça azul ou preta, saia ou bermudas da mesma cor. Tênis, sapato ou sandália. Recomendamos o

tênis para uso diário e, principalmente, para a prática de Educação Física.

• Não serão permitidos shorts ou saias curtas.

• Não é permitido o uso de bonés na escola, sem prévia autorização do estabelecimento de ensino.

MATERIAL ESCOLAR• É responsabilidade dos responsáveis providenciar o material escolar do aluno;

Page 135: PPP EC10 2014

• O aluno deverá portar seu material todos os dias;

• O aluno deverá responsabilizar-se por seu material escolar, bem como por seus objetos pessoais;

• O uso do celular é proibido, por lei, em sala de aula.

• A escola não se responsabiliza por objetos de valor trazidos pelos alunos.

• O aluno deverá evitar trazer objetos que não façam parte do material para a escola. Skates, patins e bicicletas são proibidos nas dependências da escola.

• Objetos encontrados nas dependências da escola devem ser entregues na direção ou na guarita da escola onde existe um ACHADOS E PERDIDOS.

LANCHE ESCOLARA escola conta com lanche balanceado, nutritivo e bem preparado. É responsabilidade da família comunicar à escola, preferencialmente ao professor, casos de intolerância a algum

alimento (lactose, glúten ou outros). O responsável deverá apresentar laudo médico atestando a intolerância. Nesse caso, será providenciado lanche alternativo quando a criança

não puder consumir o lanche servido.DA EDUCAÇÃO INTEGRAL

A escola oferece Educação Integral conforme vagas disponíveis. Os alunos já integrantes do ano anterior têm vaga garantida mediante o desejo de continuidade. As demais vagas são

disponibilizadas por ordem de inscrição. O período de inscrição é amplamente divulgado para toda comunidade.

Esclarecemos que algumas vagas oferecidas seguem normas de idade do aluno, motivo pelo qual alguns alunos podem não ser contemplados.

DA SECRETARIAA Secretaria Escolar é responsável por toda documentação escolar dos alunos.

Funciona no horário de 7h30 às 17h.DO REGIME DISCIPLINAR

Cabe ao aluno, observar as normas de pontualidade, assiduidade, uso do uniforme, limpeza e conservação do ambiente e patrimônio existentes na escola.

O aluno e/ou seu responsável deve responsabilizar-se em caso de danos causado ao patrimônio da instituição educacional.

É obrigação do aluno abster-se de praticar atos que atentem contra pessoas.É dever do aluno participar ativamente das atividades desenvolvidas na escola.

É vedado ao aluno:I – Portar objeto ou substância que represente perigo para a sua saúde, segurança e

integridade física ou de outrem;

II – Promover, na instituição educacional, qualquer tipo de campanha ou atividade sem prévia autorização da Direção;

III – Impedir colegas de participar das atividades escolares ou incitá-los à ausência;

IV – Ocupar-se, durante as aulas, com atividades não compatíveis com o processo de ensino e aprendizagem;

A lei 4.131,de 02 de maio de 2008 proíbe a utilização de aparelhos celulares e outros dispositivos eletrônicos capazes de armazenar e reproduzir arquivos de áudio e vídeo pelos

alunos nas salas de aulas das escolas públicas e privadas do Distrito Federal .O uso dos aparelhos são permitidos nos intervalos e recreios .A escola não se responsabiliza por perdas

dos citados aparelhos.

Page 136: PPP EC10 2014

Das SançõesA inobservância das normas internas da instituição pode acarretar as sanções abaixo

previstas.• Advertência Oral (pode ser aplicada pelo professor)

• Advertência Escrita (a ser aplicada pela Direção)

• Suspensão com tarefas escolares, de no máximo 3 dias letivos e/ou com atividades alternativas na instituição educacional (a ser aplicada pela direção);

• Transferência por comprovada inadaptação ao regime da escola (a ser aplicada pela direção com deliberação do Conselho de Classe).

Observamos que as sanções podem ser aplicadas de forma gradativa ou não, dependendo da gravidade de cada caso.

O Conselho de Classe e o Conselho Escolar se reunirá para definir a gravidade das sanções aplicadas a cada caso.

Os registros das sanções podem ser registradas em atas e na ficha individual do aluno mas não podem compor o histórico escolar.

Ao aluno suspenso é garantido, no seu retorno, a participação em qualquer atividade avaliativa que tenha perdido.

Ao aluno é garantido amplo direito de defesa com a presença de seu responsável.Destacamos que casos de agressão, calúnia, difamação, preconceito e outros que firam a lei, apesar de tratados de forma pedagógica e preventiva, são passíveis de

punição na forma da lei e podem não ficar restritos ao ambiente escolar.

O presente documento encontra-se em conformidade com o ECA, com o REGIMENTO ESCOLAR DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO DF, com o documento da SEEDF – MANUAL AOS GESTORES, com a lei 4131/DF, de 02 de maio de 2008.

Page 137: PPP EC10 2014

PLANO DE GESTÃO

Apresentado à comunidade escolar por ocasião do processo de eleição Gestão Democrática.

Ao saber que o acesso da criança à escola é um direito amplamente garantido; o foco

se volta para a permanência e sucesso do educando em nossa escola.

OBJETIVO – Gerir a escola baseado nos pressupostos legais da gestão

democrática, fortalecendo o Conselho Escolar e garantindo o exercício de suas reais funções.

A participação da comunidade escolar se dará ainda através do Conselho de Classe,

da Assembleia Geral Escolar, das reuniões bimestrais, dos eventos pedagógicos e das

avaliações institucionais previstas no calendário escolar.

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Promover uma educação de qualidade, reconhecida pelos órgãos oficiais e comunidade adjacente.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Elevar em um ponto percentual o desempenho da unidade escolar,

referendado pela média do IDEB, passando de 5,7 a 6,7.

• Ofertar apoio à aprendizagem aos alunos que necessitem de

acordo com as orientações previstas nas Diretrizes Pedagógicas dos Ciclos

(Reagrupamento, Projeto Interventivo, Reforço Escolar);

• Identificar e sanar os fatores responsáveis pelo desempenho

abaixo do ideal;• Potencializar a formação

continuada de todos os envolvidos no processo

educacional, no espaço da coordenação pedagógica.

Será feita com base na divulgação oficial dos dados do

IDEB pelo Ministério da Educação.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTRIÊNIO 2014-2016

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do aluno na escolaMETA ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Zerar a reprovação por Acompanhar a frequência por turma;Reunir preventivamente os pais dos

Será realizada no acompanhamento diário do

Page 138: PPP EC10 2014

infrequência. alunos infrequentes;Acionar o Conselho Tutelar sempre

que se fizer necessário para o acompanhamento da infrequência

recorrente.

professor, nas coordenações coletivas semanais e

bimestralmente nos Conselhos de Classe por meio do relato do professor e acompanhamento do

Diário de Classe.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Oportunizar a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental na idade adequada.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Reduzir em 50% a distorção idade-série.

Atender com especial cuidado os alunos em distorção idade-série através do Projeto Interventivo;

Reduzir a retenção escolar oferecendo um ensino de

qualidade que permita ao aluno a progressão continuada.

Por meio do acompanhamento do Projeto Interventivo, dos relatórios

individuais, nos conselhos de classe.

PERÍODO DE EXECUÇÃO2014-2016

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Desenvolver um trabalho pedagógico que evidencie o compromisso com a democratização do saber.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Reduzir em 80% a retenção escolar.

Utilizar estratégias previstas legalmente como Projeto

Interventivo, Reagrupamentos, Reforço Escolar, Recuperação Contínua, encaminhamentos a SEAA de alunos considerados

em risco.

Por meio do acompanhamento do Projeto Interventivo, dos relatórios

individuais, nos conselhos de classe.

PERÍODO DE EXECUÇÃO

Triênio 2014-2016

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição do projeto pedagógico da escola.

META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Congregar 100% dos pais e\ou responsáveis nas reuniões

bimestrais, culminâncias de projetos e eventos pedagógicos

abertos à comunidade.

Conscientizar a comunidade escolar acerca da importância da

presença na escola;Realizar convocação por

múltiplos meios.

Será realizada através de formulário próprio e posterior tabulação para

amostragem dos resultados.

Page 139: PPP EC10 2014

PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Garantir a permanência de 100% dos alunos matriculados.

Viabilizar o transporte dos alunos para atividades complementares

sem ônus para as famílias;

Garantir condições de maior conforto nos momentos de

descanso dos alunos matriculados na Educação Integral.

A avaliação será feita por meio de relato do coordenador da Educação

Integral e por meio da análise da frequência.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Adequar o PPP às necessidades identificadas, à realidade da escola e ao novo currículo.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Avaliar a Proposta Política Pedagógica da instituição.

• Promover o estudo do PPP;• Reuniões periódicas para

avaliação do PPP.

Acompanhar a aplicabilidade do PPP.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTRIÊNIO 2014-2016

Sempre que mudanças significativas determinarem a necessidade de atualização da proposta.

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Zelar pela observância, em âmbito escolar, das orientações curriculares da SEEDF para os anos iniciais do Ensino Fundamental.

META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Consolidar a coordenação pedagógica da instituição como

espaço de planejamento e de formação continuada.

Realizar estudos de interesse do corpo docente que possam refletir positivamente no

planejamento do professor;Estimular a participação do

docente em reuniões, oficinas e cursos de formação.

Através da observação da prática do professor, dos resultados obtidos com

os alunos.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016

Page 140: PPP EC10 2014

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social além de instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem.

META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Implementar o atendimento do laboratório de informática

Captar recursos humanos;Implantar o Projeto para o Laboratório de Informática

definindo na Proposta Pedagógica da instituição.

Através do funcionamento efetivo do laboratório;

PERÍODO DE EXECUÇÃO2014-2016

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Garantir a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino FundamentalMETA ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Alfabetizar 100% dos alunos nas turmas de primeiros anos da

instituição educacional.

Propiciar estudos referentes a alfabetização para os docentes;

Fortalecer a parceria com o CRA;

Estimular a participação dos docentes nos cursos de formação

oferecidos pela rede.

Realizada através da realização de testes diagnósticos específicos e dos

relatórios de acompanhamento.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016

OBJETIVO ADMINISTRATIVO

Propiciar um ambiente educacional adequado à convivência pedagógica.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Promover melhorias das condições físicas e

administrativas da escola.

Aquisição de cadeiras;Instalação de janelas no pátio

coberto da escola;Instalação de tela para projeção;

Implementação de sistema de segurança escolar.

Acompanhamento e supervisão com a participação da comunidade escolar.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016

OBJETIVO ADMINISTRATIVO

Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e respeito.

Page 141: PPP EC10 2014

META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Eliminar em 100% os conflitos do ambiente de trabalho.

Exemplificar com ações cotidianas o comportamento

desejável.

Através da observação da melhoria das relações cotidianas.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016

OBJETIVO FINANCEIRO

Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a participação efetiva da comunidade escolar.

META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO

Utilizar os recursos de acordo com as necessidades

pedagógicas e administrativas, conforme legislação vigente.

Discutir e identificar com a comunidade escolar as prioridades em todos os

âmbitos de funcionamento da instituição.

Deliberar e acompanhar a utilização dos recursos

financeiros conjuntamente com o Conselho Escolar.

Se dará através do acompanhamento da comunidade escolar.

PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014 – 2016

Page 142: PPP EC10 2014

ANEXOS

ASSEMBLÉIA ESCOLAR

Em consonância com a lei 4751, de 7 de fevereiro de 2012, lei que trata do Sistema de Ensino e da

Gestão Democrática das Escolas Públicas do Distrito Federal:

Art. 21. A Assembleia Geral Escolar, instância máxima de participação direta

da comunidade escolar, abrange todos os segmentos escolares e é responsável por

acompanhar o desenvolvimento das ações da escola.

Art. 22. A Assembleia Geral Escolar se reunirá ordinariamente a cada seis

meses, ou extraordinariamente, sempre que a comunidade escolar indicar a

necessidade de ampla consulta sobre temas relevantes, mediante convocação:

I – de integrantes da comunidade escolar, na proporção de dez por cento da

composição de cada segmento;

II – do Conselho Escolar;

III – do diretor da unidade escolar.

§ 1º O edital de convocação da Assembleia Geral Escolar será elaborado e

divulgado amplamente pelo Conselho Escolar, com antecedência mínima de três dias

úteis no caso das reuniões extraordinárias e de quinze dias no caso das ordinárias.

§ 2º As normas gerais de funcionamento da Assembleia Geral Escolar,

inclusive o quórum de abertura dos trabalhos e o de deliberação, serão estabelecidas

pela SEDF.

§ 3º Na ausência de Conselho Escolar constituído, as competências previstas

no § 1º recairão sobre a direção da unidade escolar.

Art. 23. Compete à Assembleia Geral Escolar:

I – conhecer do balanço financeiro e do relatório findo e deliberar sobre eles;

II – avaliar semestralmente os resultados alcançados pela unidade escolar;

III – discutir e aprovar, motivadamente, a proposta de exoneração de diretor

ou vice-diretor das unidades escolares, obedecidas as competências e a legislação

vigente;

IV – apreciar o regimento interno da unidade escolar e deliberar sobre ele,

em assembleia especificamente convocada para este fim, conforme legislação

Page 143: PPP EC10 2014

vigente;

V – aprovar ou reprovar a prestação de contas dos recursos repassados à

unidade escolar, previamente ao encaminhamento devido aos órgãos de controle;

VI – resolver, em grau de recurso, as decisões das demais instâncias

deliberativas da unidade escolar;

VII – convocar o presidente do Conselho Escolar e a equipe gestora, quando

se fizer necessário;

VIII – decidir sobre outras questões a ela remetidas.

Parágrafo único. As decisões e os resultados da Assembleia Geral Escolar

serão registrados em ata e os encaminhamentos decorrentes serão efetivados pelo

Conselho Escolar, salvo disposição em contrário.

CONSELHO DE CLASSE

Page 144: PPP EC10 2014

Em consonância com a lei 4751, de 7 de fevereiro de 2012, lei que trata do Sistema de Ensino e da

Gestão Democrática das Escolas Públicas do Distrito Federal:

Art. 35. O Conselho de Classe é órgão colegiado integrante da gestão

democrática e se destina a acompanhar e avaliar o processo de educação, de ensino

e de aprendizagem, havendo tantos conselhos de classe quantas forem as turmas

existentes na escola.

§ 1º O Conselho de Classe será composto por:

I – todos os docentes de cada turma e representante da equipe gestora, na

condição de conselheiros natos;

II – representante dos especialistas em educação;

III – representante da carreira Assistência à Educação;

IV – representante dos pais ou responsáveis;

V – representante dos alunos a partir do 6º ano ou primeiro segmento da

educação de jovens e adultos, escolhidos por seus pares, garantida a

representatividade dos alunos de cada uma das turmas;

VI – representantes dos serviços de apoio especializado, em caso de turmas

inclusivas.

§ 2º O Conselho de Classe se reunirá, ordinariamente, uma vez a cada

bimestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por solicitação do diretor da

unidade escolar ou de um terço dos membros desse colegiado.

§ 3º Cada unidade escolar elaborará as normas de funcionamento do

Conselho de Classe em conformidade com as diretrizes da SEDF.

Page 145: PPP EC10 2014

CONSELHO ESCOLAR

Em consonância com a lei 4751, de 7 de fevereiro de 2012, lei que trata do Sistema de Ensino e da

Gestão Democrática das Escolas Públicas do Distrito Federal:

Art. 24. Em cada instituição pública de ensino do Distrito Federal, funcionará um Conselho Escolar, órgão de natureza consultiva, fiscalizadora, mobilizadora, deliberativa e representativa da comunidade escolar, regulamentado pela SEDF. Parágrafo único. O Conselho Escolar será composto por, no mínimo, cinco e, no máximo, vinte e um conselheiros, conforme a quantidade de estudantes da unidade escolar, de acordo com o Anexo Único desta Lei.

Art. 25. Compete ao Conselho Escolar, além de outras atribuições a serem definidas pelo Conselho de Educação do Distrito Federal:

I – elaborar seu regimento interno; II – analisar, modificar e aprovar o plano administrativo anual elaborado pela direção da unidade escolar sobre a programação e a aplicação dos recursos necessários à manutenção e à conservação da escola; III – garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar na elaboração do projeto político-pedagógico da unidade escolar; IV – divulgar, periódica e sistematicamente, informações referentes ao uso dos recursos financeiros, à qualidade dos serviços prestados e aos resultados obtidos; V – atuar como instância recursal das decisões do Conselho de Classe, nos recursos interpostos por estudantes, pais ou representantes legalmente constituídos e por profissionais da educação; VI – estabelecer normas de funcionamento da Assembleia Geral e 145inquen-la nos termos desta Lei; VII – estruturar o calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente; VIII – fiscalizar a gestão da unidade escolar; IX – promover, anualmente, a avaliação da unidade escolar nos aspectos técnicos, administrativos e pedagógicos; X – analisar e avaliar projetos elaborados ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar; XI – intermediar conflitos de natureza administrativa ou pedagógica, esgotadas as possibilidades de solução pela equipe escolar; XII – propor mecanismos para a efetiva inclusão, no ensino regular, de alunos com deficiência; XIII – debater indicadores escolares de rendimento, evasão e repetência e propor estratégias que assegurem aprendizagem significativa para todos.

§ 1º Em relação aos aspectos pedagógicos, serão observados os princípios e as disposições constitucionais, os pareceres e as resoluções dos órgãos normativos federal e distrital e a legislação do Sistema de Ensino do Distrito Federal. § 2º Quando se tratar de deliberação que exija responsabilidade civil ou criminal, os estudantes no exercício da função de conselheiro escolar serão representados, no caso dos menores de dezesseis anos, ou assistidos, em se tratando de menores de dezoito anos e maiores de dezesseis anos, por seus pais ou responsáveis, devendo comparecer às reuniões tanto os representados ou assistidos

Page 146: PPP EC10 2014

como os representantes ou assistentes.

Art. 26. Os membros do Conselho Escolar serão eleitos por todos os membros da comunidade escolar habilitados conforme o art. 3º, em voto direto, secreto e facultativo, uninominalmente, observado o disposto nesta Lei. § 1º As eleições para representantes dos segmentos da comunidade escolar para integrar o Conselho Escolar se realizarão ao final do primeiro bimestre letivo, sendo organizadas e coordenadas pelas comissões central e local referidas no art. 48. § 2º Poderão se candidatar à função de conselheiro escolar os membros da comunidade escolar relacionados no art. 3º, I a VII.

Art. 27. O Diretor da unidade escolar integrará o Conselho Escolar como membro nato. Parágrafo único. Nas ausências e impedimentos no Conselho Escolar, o diretor será substituído pelo vice-diretor ou, não sendo isto possível, por outro membro da equipe gestora.

Art. 28. O mandato de conselheiro escolar será de três anos, permitida uma reeleição consecutiva.

Art. 29. O exercício do mandato de conselheiro escolar será considerado serviço público relevante e não será remunerado.

Art. 30. O Conselho Escolar elegerá, dentre seus membros, presidente, vice presidente e secretário, os quais cumprirão tarefas específicas definidas no regimento interno do colegiado, não podendo a escolha para nenhuma dessas funções recair sobre membros da equipe gestora da unidade escolar. Parágrafo único. Compete ao presidente do Conselho Escolar dirigir a Assembleia Geral Escolar.

Art. 31. O Conselho Escolar se reunirá, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocação: I – do presidente; II – do diretor da unidade escolar; III – da maioria de seus membros. § 1º Para instalação das reuniões do Conselho Escolar, será exigida a presença da maioria de seus membros. § 2º As reuniões do Conselho Escolar serão convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas. § 3º As reuniões do Conselho Escolar serão abertas, com direito a voz, mas não a voto, a todos os que trabalham, estudam ou têm filho matriculado na unidade escolar, a profissionais que prestam atendimento à escola, a membros da comunidade local, a movimentos populares organizados, a entidades sindicais e ao grêmio estudantil.

Art. 32. A vacância da função de conselheiro se dará por renúncia, aposentadoria, falecimento, desligamento da unidade de ensino, alteração na composição da equipe gestora ou destituição, sendo a função vacante assumida pelo candidato com votação imediatamente inferior à daquele eleito com menor votação no respectivo segmento.

Page 147: PPP EC10 2014

§ 1º O não comparecimento injustificado de qualquer conselheiro a três reuniões ordinárias consecutivas ou a cinco alternadas implicará vacância da função. § 2º Ocorrerá destituição de conselheiro por deliberação da Assembleia Geral Escolar, em decisão motivada, garantindo-se a ampla defesa e o contraditório. § 3º As hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º não se aplicam aos conselheiros natos.

Art. 33. Caso a instituição escolar não conte com estudantes que preencham a condição de elegibilidade, as respectivas vagas no Conselho serão destinadas ao segmento dos pais e mães de alunos. Parágrafo único. A comunidade escolar das unidades que atendem estudantes com deficiência envidará todos os esforços para assegurar-lhes a participação, e de seus pais ou responsáveis, como candidatos ao Conselho Escolar.

Art. 34. Os profissionais de educação investidos em cargos de conselheiros escolares, em conformidade com as normas de remanejamento e distribuição de carga horária e ressalvados os casos de decisão judicial transitada em julgado ou após processo administrativo disciplinar na forma da legislação vigente, terão assegurada a sua permanência na unidade escolar pelo período correspondente ao exercício do mandato e um ano após seu término.

EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO:

Educação Física nos Anos Iniciais

Page 148: PPP EC10 2014

APRESENTAÇÃO:

O Projeto Piloto Educação com Movimento - Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental proposto pela Coordenação de Ensino Fundamental - COENF e pela Coordenação de

Educação Física e Desporto Escolar– CEFDESC da Subsecretaria de Educação Básica – SUBEB

visa à melhoria da qualidade no atendimento das necessidades educacionais dos estudantes da rede

pública de ensino, por meio da reestruturação didático-pedagógica inserindo o professor de

Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental, preferencialmente, em escolas que

possuam um significativo número de estudantes em defasagem idade/série, organizados em turmas

de correção da distorção idade/série escolar.

A Educação Física está assegurada no ambiente escolar por meio da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional – Lei n.º 9394/1996 (BRASIL, 1996). O artigo 26, § 3º, destaca que a

disciplina de Educação Física está integrada à proposta pedagógica da escola, sendo um

componente curricular obrigatório da Educação Básica fazendo parte de toda a vida escolar do

estudante. Fato este que demonstra a incontestável importância das vivências motoras na

construção do acervo cultural e cognitivo de nossos estudantes desde os anos iniciais do Ensino

Fundamental.

Da mesma forma, há muito tempo já não existem mais dúvidas no ambiente acadêmico, no

cotidiano escolar, ou mesmo no senso comum sobre a importância do brincar, do jogar, da

ludicidade, enfim, da ampliação e diversificação da cultura corporal e suas linguagens como vivência

indispensável para a formação integral e o desenvolvimento sócio-afetivo, psicomotor e cognitivo da

criança.

Conforme Rodrigues (2005) o século XX ficou conhecido como o “século do corpo”, quando

se promoveu uma ruptura com o paradigma exclusivamente biológico, imprimindo uma perspectiva

cultural e multidisciplinar sobre o corpo e a corporeidade. Para o autor, na comunicação humana a

linguagem corporal precede, invariavelmente, e transcende às demais formas de comunicação.

Compreendemos, então, que a Educação Física, ministrada por um professor especialista, é

fundamental nos anos iniciais pela possibilidade de proporcionar diversidade de experiências às

crianças mediante propostas pedagógicas que favoreçam criar, inventar, descobrir novos

movimentos, ver e rever conceitos e ideias sobre o movimento e suas ações, ou seja, a construção

do repertório motor fundamental para a conquista da autonomia funcional do indivíduo e

desenvolvimento das demais dimensões.

Em 2011, em plenárias regionais, realizadas para discussão do currículo de Educação

Física, os professores participantes ressaltaram a importância de um trabalho integrado entre o

Page 149: PPP EC10 2014

professor de Educação Física e o professor regente3, contemplando aspectos didáticos gerais e

específicos do planejamento à avaliação, considerando as questões cotidianas de sala de aula e

possibilitando o desenvolvimento da cultura corporal – jogos e brincadeiras, esporte, lutas, ginásticas,

danças e expressão corporal –, bem como a organização e participação em atividades de caráter

cultural da escola, tais como: festas, comemorações, passeios, dentre outros, de suma importância

para o desenvolvimento integral do estudante.

No entanto, o Distrito Federal que conta com 389 instituições educacionais de anos iniciais,

ainda não contempla de forma plena, a presença do professor de Educação Física na equipe

pedagógica das escolas de séries iniciais do Ensino Fundamental.

O Projeto Político Pedagógico Carlos Mota, prevê a inclusão da Educação Física quando

cita: “Partindo desses pressupostos, em busca da melhoria da qualidade da educação, a SEDF

pretende, a partir de projetos pilotos, incluir a docência de Educação Física na equipe pedagógica

dos anos iniciais”. (p. 59)

O Projeto Educação com Movimento será base para a universalização da Educação Física no

Ensino Fundamental da SEDF, mas, nesse primeiro momento, atenderá, preferencialmente, escolas

com turmas de correção de fluxo, já que, entende-se, é lócus privilegiado para avaliar a importância

das ações propostas.

A Lei de Diretrizes e Bases - LDB (Lei n.º9.394/96) determina em seu artigo 24:

“A educação básica, no nível fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (...).

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: (...).

b) “possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar;”.

Como objetivo de atender o direito supracitado, garantido aos estudantes em defasagem de

idade/série, é imprescindível que ocorram mudanças no que diz respeito à prática pedagógica e na

maneira de olhar o estudante como sujeito capaz de construir seu conhecimento.

Nesse sentido, a instituição educacional e, particularmente, os professores, devem

proporcionar uma metodologia pedagógica diferenciada na qual estarão envolvidos todos os agentes

– o professor regente da turma, o professor de Educação Física, o coordenador local, os gestores,

orientadores educacionais e demais integrantes do corpo docente – contemplando o resgate da auto-

estima, do protagonismo infanto-juvenil, a valorização do estudante, além dos princípios

pedagógicos: contextualização e interdisciplinaridade, valorizando os diversos saberes.

3 Como professor regente, consideramos o professor de atividades, pedagogo da carreira de Magistério da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Page 150: PPP EC10 2014

As turmas de correção da distorção idade/série são compostas por estudantes que tenham

dois anos ou mais de defasagem de série/ano em relação à idade, entre nove e quinze anos

completos, ou a completar até 31/03/2013. São divididas em Alfabetizados e Em Processo de

Alfabetização e são compostas por no mínimo 15 (quinze) e no máximo 20 (vinte) estudantes

conforme previsto na Estratégia de Matrícula de 2013.

Comprometida em oferecer aos estudantes condições necessárias para que retomem seu

curso escolar com êxito, bem como, em promover o acesso aos elementos da cultura corporal do

movimento como área de conhecimento, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal

implantará este Projeto Piloto em instituições educacionais que possuam ensino fundamental/anos

iniciais, sendo, pelo menos uma em cada Coordenação Regional de Ensino.

Histórico

A inserção da Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental não é uma proposta

nova. Algumas unidades da federação como os Estados de Minas Gerais, Amazonas e o município

de Goiânia já implementaram em suas propostas pedagógicas estaduais e municipais,

respectivamente.

Contudo, na vanguarda deste movimento desponta o Distrito Federal, pois, no final dos anos

50 e início dos 60, Anísio Teixeira ao pensar o projeto de educação para a Capital da República, que

seria referência nacional, implementou o projeto da Escola-Parque que oferece o componente

curricular Educação Física, entre outros, para estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental,

até os dias atuais.

Essa proposta inovadora com foco no desenvolvimento integral das crianças por meio de

uma abordagem aberta e multidisciplinar envolve o ensino das Artes e a Educação Física em um

único espaço físico que até hoje é destaque na rede pública do Distrito Federal atendendo cerca de

dez mil estudantes, em cinco escolas de natureza especial, no Plano Piloto.

Na linha do projeto ora apresentado, houve uma experiência exitosa no período de 1997 a

1998 na chamada: Escola Candanga4. O Projeto Núcleos de Educação com o Movimento (FEDF,

1997) implantado em 50 escolas, hoje, com duas escolas remanescentes: A Escola Classe 15 e a

Escola Classe 18 de Taguatinga, as quais se tornaram referência entre as instituições educacionais

do Distrito Federal.

Além da sua continuidade5, o Projeto Piloto Educação com Movimento (SEDF, 2011) na

Escola Classe 18 de Taguatinga, vem demonstrando sua importância através de um acúmulo

4 A Escola Candanga foi uma proposta pedagógica construída participativamente no período em que Cristovam Buarque foi Governador do Distrito Federal (1995-1998)5 De 1997 a 2011, o projeto foi suspenso no ano de 2010, por motivo de licença-gestante da última professora disponibilizada para o projeto. Os outros que faziam parte ao longo desse período acabaram por ter de deixá-lo pela insegurança da continuidade do mesmo.

Page 151: PPP EC10 2014

histórico de indicadores positivos, tais como: a ampliação do repertório psicomotor; a participação em

festivais esportivos e jogos; o aumento da auto-estima dos estudantes e a referência de qualidade no

ensino reconhecido por toda a comunidade escolar.

Em 2011, o projeto funcionou sob aprovação da Coordenação de Ensino Fundamental e

Subsecretaria de Gestão dos Profissionais da Educação e, hoje, serve como referência para a defesa

de uma expansão para todas as Coordenações Regionais de Ensino, objetivo maior deste Projeto

Piloto.

JUSTIFICATIVA

A implantação das aulas de Educação Física ministradas por professor especialista nos anos

iniciais visa democratizar o acesso a essa prática pedagógica, desenvolvida de forma interdisciplinar

e entendida como área de conhecimento, historicamente constituída, que envolve as dimensões

afetivas, cognitivas e socioculturais dos estudantes.

O processo de ensino e aprendizagem de Educação Física tem seus fundamentos nas

concepções de corpo e movimento. Conforme Piaget (citado por FONSECA, 1987), “a inteligência

tem origem na ação e ação é movimento (ou ausência consciente de movimento). A ação é

inteligência em movimento.” Portanto, o ensino da Educação Física não se restringe ao simples

exercício de certas habilidades e destrezas. Não visa à repetição de gestos estereotipados com

vistas a mecanizá-los, e reproduzi-los. É preciso possibilitar ao sujeito refletir sobre suas

possibilidades corporais para que possa de maneira autônoma, exercê-las.

Baseado nessa premissa, a Educação Física deve estar integrada de forma significativa ao

cotidiano escolar, uma vez que a ludicidade, e todos os elementos da cultura corporal do movimento,

são esferas da vida social e fundamentais ao desenvolvimento da criança. Este desenvolvimento

implica planejar, experimentar, avaliar, escolher, interagir, enfim, aprender a movimentar-se, levando

em conta a diversidade humana e o contexto histórico-social.

OBJETIVO GERAL

Implementar, de forma gradativa, o Projeto Piloto Educação com Movimento nas turmas de

séries iniciais do Ensino Fundamental, iniciando por uma escola-polo de cada Coordenação Regional

de Ensino, nos turnos matutino e vespertino, que tenha, preferencialmente, classes de correção da

distorção idade/série, afim de que, de forma interdisciplinar, promova a formação integral do

estudante ampliando o seu repertório de experiências corporais mediante a intervenção pedagógica

de um professor especializado nesta área, o professor de Educação Física.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos da cultura corporal

presentes na Educação Física, tais como: o jogo, a brincadeira, o esporte, a luta, a ginástica

Page 152: PPP EC10 2014

e a dança mediante a intervenção pedagógica de um professor especialista nesta área do

conhecimento que integrado e inter-relacionado ao trabalho do professor regente, contemple

um melhor atendimento das necessidades pedagógicas do estudante dos anos iniciais do

Ensino Fundamental;

• Fortalecer o vínculo do estudante com a escola visando à melhoria da aprendizagem

daqueles que estão em defasagem idade/série por meio de um atendimento pedagógico

diferenciado utilizando instrumentos específicos da Educação Física, tais como: eventos

esportivos, festivais de dança, de lutas e ginástica que resultem em uma aprendizagem

adequada ao prosseguimento dos estudos ou ao avanço para a série/ano indicada (o) pela

equipe de professores e da direção da instituição educacional no Conselho de Classe da

turma do estudante.

PERFIL DO PROFESSOR

Para a participação neste projeto, o professor deverá:

- Ser, prioritariamente, professor efetivo da SEDF, aprovado em concurso para atuar em Educação

Física;

- interessar-se pela prática docente em anos iniciais do Ensino Fundamental;

- Identificar-se, do ponto de vista pedagógico, com os objetivos, as metas e a metodologia do projeto;

- disponibilizar-se para participar do processo de formação continuada.

Organização do trabalho pedagógico do professor

• PARA REGÊNCIA NO TURNO MATUTINO:

Turno Segunda-feira

Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Mat

utin

o

Regência Regência Regência Regência Regência

Vesp

ertin

o

Coordenação Pedagógica Individual

Curso de Formação/Coord.Pedagógica

Coordenação Pedagógica Coletiva

Coordenação Pedagógica com os regentes. Coordenação pedagógica noCEFDESC/GEEFES

Coordenação Pedagógica Individual

• PARA REGÊNCIA NO TURNO VESPERTINO:

TurnoSegunda-feira

Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Page 153: PPP EC10 2014

Mat

utin

o Coordenação Pedagógica Individual

Curso de Formação/Coord.Pedagógica

Coordenação Pedagógica Coletiva

Coordenação Pedagógica com os regentes. Coordenação pedagógica noCEFDESC/GEEFES

Coordenação Pedagógica Individual

Vesp

ertin

o

Regência Regência Regência Regência Regência

EXECUÇÃO

• Prioritariamente serão atendidas as turmas de correção da distorção idade/série e,

posteriormente, em sequência, as turmas de 4ª série/5º ano, 3ª série/4º ano, etc.;

• Inicialmente serão selecionados 26 professores efetivos de Educação Física para participar

do Projeto Piloto no ano de 2013, sendo 13 para regência matutina e 13 para regência

vespertina. Para a ampliação do projeto serão abertas as carências necessárias em cada

CRE, com exceção de Taguatinga.

• Cada professor atenderá entre 10 e 15 turmas em regime de jornada ampliada;

• Os alunos deverão ter no mínimo, 1h40min horas/relógio semanais, preferencialmente

divididas em duas sessões;

• Os professores deverão apresentar relatórios bimestrais de avaliação dos estudantes nos

aspectos motores, afetivo-sociais e cognitivos. As planilhas para estes relatórios serão

elaboradas em conjunto pela CEFDESC e COENF;

• O professor deverá apresentar, em um Seminário no final do ano, os relatórios onde serão

socializados os dados referentes ao projeto na sua escola. Caso haja interesse o professor

poderá utilizar estes dados para elaboração de trabalhos científicos a serem apresentados

nestes Seminários;

• Os professores do projeto deverão, junto com os professores regentes, planejar e participar

de eventos, tais como: lançamento do Projeto Piloto Educação com Movimento, Festa Junina

da Escola, Festivais Esportivos, de Dança, Lutas ou Ginástica e do Seminário.

• A elaboração do Plano de Curso e dos Planos de Aulas terá o apoio da COENF e da

CEFDESC;

• No caso da elaboração de uma pesquisa, o projeto e sua execução terão o apoio da COENF

e da CEFDESC;

METODOLOGIA

Page 154: PPP EC10 2014

O desenvolvimento do Projeto Educação com o Movimento está pautado no Projeto Político

Pedagógico Professor Calos Mota e na concepção de Educação Integral apresentados no Currículo

em Movimento, proposta de educação Governo do Distrito Federal/SEDF, a ser consolidada no ano

de 2013. Além disso, o trabalho do professor deverá ser orientado – planejamento e metodologia - no

currículo de Educação Física para os anos iniciais, em construção. Provisoriamente, orienta-se tomar

por base o currículo experimental.

O projeto será desenvolvido de forma participativa, tendo em vista a necessidade do trabalho

integrado de todos os envolvidos, da socialização das experiências e da permanente reflexão sobre a

prática para o redirecionamento das ações.

Neste sentido, o registro, acompanhamento e avaliação, são imprescindíveis. O professor

utilizará um diário de classe, exclusivo, para os registros diários de todas as ações pedagógicas e

das avaliações do estudante e adotará um formulário específico para acompanhamento mais

detalhado do desenvolvimento integral desse aluno. O processo reflexivo permitirá a proposição de

novas práticas e possibilidades de intervenções.

ABORDAGEM PEDAGÓGICAA abordagem pedagógica da Educação Física que será desenvolvida em consonância com

os seguintes princípios.

Diversidade - oferecer ao estudante, mediante suas possibilidades, múltiplas oportunidades

de aprendizagens e experiências de diversos elementos da cultura corporal do movimento,

acumulados historicamente, como o jogo, os esportes, as ginásticas e as danças, entre outros.

Cidadania – relacionar as vivências corporais à construção de conceitos, valores e princípios

de boa convivência humana e sustentabilidade ambiental, com vistas á formação de um cidadão

crítico e consciente dos seus direitos e deveres na construção de uma sociedade melhor.

Adequação- Considerar, no planejamento e desenvolvimento das ações pedagógicas, o

nível de desenvolvimento do estudante nos seus aspectos socioculturais, afetivos, emocionais,

cognitivos e psicomotores, respeitando seus saberes e experiências anteriores. Os conteúdos,

métodos, e procedimentos devem ser significativos e interessantes para o estudante de forma a

contribuir para fortalecer seu vínculo com a escola, com a cultura e com o conhecimento de um modo

geral. As vivências educacionais devem estar diretamente relacionadas à fase de desenvolvimento

no qual se encontra o estudante.

AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE

O professor avaliará o estudante por meio de um formulário em que serão abordados

aspectos motores, afetivo-sociais e cognitivos que deverá ser preenchido bimestralmente, além do

registro das ações pedagógicas no diário de classe.

Page 155: PPP EC10 2014

O professor de Educação Física, em conjunto com o professor regente, deverá incluir nos

relatórios individuais dos estudantes as observações pertinentes aos aspectos formativos da

Educação Física.

AVALIAÇÃO DO PROFESSORSerão utilizados dois instrumentos de avaliação:

• Formulário a ser preenchido pelo diretor da instituição;

• Observação das participações dos professores nas coordenações com a COENF e

CEFDESC e nos cursos/oficinas de formação continuada.

AVALIAÇÃO DO PROJETOO projeto será avaliado pela aplicação de questionário ou entrevista aos gestores da escola e

amostras de estudantes e seus responsáveis e por um relatório apresentado ao final do ano, em um

seminário para socialização das experiências

PROERD

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POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERALCOMANDO DE POLICIAMENTO

CENTRO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E AÇÕES SOCIAISPROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) tem como base

o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), e foi criado pela Professora Ruth Rich, em conjunto

com o Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles, EUA, em 1983. Atualmente o Programa

está presente nos cinqüenta estados americanos, e em cinqüenta e oito países.

No Brasil ele chegou em 1992 através da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em

Brasília o programa existe desde 1998.

O PROERD é desenvolvido nas Escolas Públicas e Particulares, apenas no 5º ano e 7º ano

do Ensino Fundamental, por policiais militares treinados e preparados para desenvolver o lúdico,

através de metodologia especialmente voltada para crianças e adolescentes. O objetivo é transmitir

uma mensagem de valorização à vida, e da importância de manter-se longe das drogas.

O curso é organizado em 13 lições de 156inquenta a sessenta minutos cada uma. Elas são

ministradas semanalmente, durante um trimestre, por um Policial Militar, especialmente treinado.

A última lição do PROERD é uma Formatura. Este evento é uma forma de reconhecer o

empenho e a dedicação dos alunos durante o Curso.

Após três meses de curso as crianças recebem o certificado PROERD, ocasião que prestam o

compromisso de manterem-se afastados e longe das drogas.

O Programa é pedagogicamente estruturado em lições, ministradas obrigatoriamente por um

policial militar fardado; que além da sua presença física em sala de aula como educador social,

propicia um forte elo na comunidade escolar em que atua, fortalecendo o trinômio: Polícia Militar,

Escola e Família.

O Programa oferece, em linguagem acessível às faixas etárias que se direciona, uma

variedade de atividades interativas com a participação de grupos em aprendizado cooperativo;

atividades que foram projetadas para estimular os estudantes a resolverem os principais problemas

na fase em que se encontram vivendo.

O programa desenvolvido pela Polícia Militar tem por objetivo desenvolver capacidades

necessárias para permitir que os alunos tomem as rédeas de suas vidas, com ênfase especial no uso

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de substância como álcool, cigarro e outras drogas. É uma característica central e particular a

“Tomada de Decisões”. Os alunos aprendem a tomar decisões e mantê-las através de informações,

princípios, habilidades e atividades em grupos, todas projetadas para construir nos alunos

capacidades de resolução de problemas sociais e pessoais relacionados ao uso de substâncias

tóxicas. Um dos Objetivos do Programa é mostrar para os alunos que existe uma infinidade de

alternativas positivas que os livrem de um caminho tão perigoso como é o das drogas. O programa

visa o enriquecimento da auto-estima dos alunos e mostrar-lhes a importância de uma conversa

franca com os pais ao invés de buscar a solução dos problemas nas drogas.

O PROERD é uma cooperação entre a POLÍCIA MILITAR, A ESCOLA E A FAMÍLIA, pois todos nós

temos o papel de educar, mesmo de formas diferentes, mas neste caso com um importante objetivo:

viver sem as drogas.

SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA

Lei 11.988, de 27 de julho de 2009

Art. 1o Todas as escolas de ensino fundamental e médio da rede pública no País realizarão, em período a ser determinado pelas Secretarias Estaduais de Educação, a atividade denominada Semana de Educação para a Vida.

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Art. 2o A atividade escolar aludida no art. 1o desta Lei terá duração de 1 (uma) semana e objetivará ministrar conhecimentos relativos a matérias não constantes do currículo obrigatório, tais como: ecologia e meio ambiente, educação para o trânsito, sexualidade, prevenção contra doenças transmissíveis, direito do consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, etc.

Art. 3o A Semana de Educação para a Vida fará parte, anualmente, do Calendário Escolar e deverá ser aberta para a participação dos pais de alunos e da comunidade em geral.

Art. 4o As matérias, durante a Semana de Educação para a Vida, poderão ser ministradas sob a forma de seminários, palestras, exposições-visita, projeções de slides, filmes ou qualquer outra forma não convencional.

Parágrafo único. Os convidados pelas Secretarias Estaduais de Educação para ministrar as matérias da Semana de Educação para a Vida deverão possuir comprovado nível de conhecimento sobre os assuntos a serem abordados.

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

ANEXOS DO PLANO DE AÇÃO

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