PPP-PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO PPP-PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO.
PPP EC10 2014
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SUMÁRIOSUMÁRIO..........................................................................................................................................2IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................................................3APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................4..........................................................................................................................................................10..........................................................................................................................................................11HISTORICIDADE............................................................................................................................12DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR.............................................................................14MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS.................................................................................24PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS............................................29CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.......33ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.............................................35CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO.............................................47ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................................................52 PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............57
GESTÃO PEDAGÓGICA.............................................................................................................................................................. 57GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS............................................................................................................................ 58GESTÃO PARTICIPATIVA........................................................................................................................................................... 59GESTÃO DE PESSOAS............................................................................................................................................................... 60GESTÃO FINANCEIRA................................................................................................................................................................ 62GESTÃO ADMINISTRATIVA........................................................................................................................................................ 63
PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS......................................................64PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA............................................................................................................ 64PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR........................................................................................................................... 70PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM ................................................................72PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS.................................................................................................................................. 75PLANO DE AÇÃO: SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL............................................................................................. 80EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2014...................................................................................................................... 83
Espera-se que o estudante da Educação Integral possa vivenciar experiências de bem-estar consigo mesmo e com o outro, construindo uma autoimagem positiva que possa refletir, também positivamente em suas aprendizagens..............................................................................................87
PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS.......................................................................................................... 88PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA....................................................................................................................................... 88PLANO DE AÇÃO: APOIO AO PROJETO INTERVENTIVO E QUESTÕES DISCIPLINARES....................................................89PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO/ MECANOGRAFIA................................................................................................................... 90PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR........................................................................................91
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP........................................................................93PROJETOS ESPECÍFICOS.............................................................................................................94
AULA PASSEIO............................................................................................................................................................................ 94SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................... 96PROJETO AFRICANIDADE......................................................................................................................................................... 97PROJETO COZINHA EDUCATIVA.............................................................................................................................................. 98PROJETO RODA DE LEITORES............................................................................................................................................... 103FESTA JUNINA.......................................................................................................................................................................... 105PROJETO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE INFORMÁTICA............................................................................................ 106PROJETO XADREZ – O ESPORTE DA MENTE....................................................................................................................... 109PROJETO NOSSO RECREIO É 10 !......................................................................................................................................... 114PROJETO CIDADÃO DO FUTURO.......................................................................................................................................... 118SEMANA DA CRIANÇA.............................................................................................................................................................. 121FESTA DA FAMÍLIA................................................................................................................................................................... 122 FEIRA DE ARTE, CIÊNCIAS E CULTURA................................................................................................................................ 123PROJETO REMANEJAMENTO NATURAL................................................................................................................................ 124PROJETO ASA DE PAPEL........................................................................................................................................................ 127 Viajando na Leitura .............................................................................................................................................................. 127PROJETO HORTA ESCOLAR................................................................................................................................................... 129
APÊNDICE.....................................................................................................................................132Regimento Interno...................................................................................................................................................................... 132PLANO DE GESTÃO.................................................................................................................................................................. 137
ANEXOS .......................................................................................................................................142ASSEMBLÉIA ESCOLAR........................................................................................................................................................... 142CONSELHO DE CLASSE........................................................................................................................................................... 143CONSELHO ESCOLAR.............................................................................................................................................................. 145EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO:.............................................................................................................................................. 147Educação Física nos Anos Iniciais.............................................................................................................................................. 147
APRESENTAÇÃO:........................................................................................................................148Histórico..........................................................................................................................................150JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................151OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................151
OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................................................................... 151PERFIL DO PROFESSOR.............................................................................................................152Organização do trabalho pedagógico do professor.........................................................................152EXECUÇÃO...................................................................................................................................153METODOLOGIA...........................................................................................................................153
ABORDAGEM PEDAGÓGICA.................................................................................................................................................... 154AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE................................................................................................................................................... 154AVALIAÇÃO DO PROFESSOR.................................................................................................................................................. 155AVALIAÇÃO DO PROJETO....................................................................................................................................................... 155PROERD.................................................................................................................................................................................... 155SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................. 157Lei 11.988, de 27 de julho de 2009............................................................................................................................................. 157SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.......................................................................................................................... 158ANEXOS DO PLANO DE AÇÃO................................................................................................................................................ 158
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................161
IDENTIFICAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA
ESCOLA CLASSE 10 DE TAGUATINGA
QSD 18 / ÁREA ESPECIAL 23 /TAGUATINGA NORTE
(61) 3901-6781
CEP: 72020-180
APRESENTAÇÃO“Um galo sozinho não tece uma manhã: /ele precisará sempre de outros galos.
/De um que apanhe esse grito que ele/ e o lance a outro; de um outro galo /que apanhe o grito de um galo antes /e o lance a outro; e de outros galos/ que com muitos outros galos se cruzem /os fios de sol de seus gritos de galo, /
para que a manhã, desde uma teia tênue,/ se vá tecendo, entre todos os galos.”João Cabral de Melo Neto
A Escola Classe 10 de Taguatinga é uma escola inclusiva e oferece à comunidade na
qual está inserida Ensino Fundamental de 9 anos, séries iniciais e Educação Integral.
Atualmente a escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino e pode ser
contatada pelo telefone (061) 3901-6781 e pelo e-mail [email protected] . Além disso,
conta com o blog imagine um lugar...ec10, que pode ser acessado pelo endereço
http://imagineumlugarec10.blogspot.com.br/.
A EC10 é gerida pelas professoras Vladia Paula Carvalho e Berenice Sousa
Cardoso ; escolhidas em eleição segundo os pressupostos da Gestão Democrática, Lei
4751/2012 para o triênio 2014/2016. Compõem ainda a Equipe Gestora: Susie de Castro
Duarte, chefe de secretaria e Quedma Elienai de Souza Silva, Supervisora Pedagógica.
A Escola Classe 10 de Taguatinga apresenta o Projeto Político Pedagógico para o
exercício 2014, entendendo que o mesmo se constitui em instrumento norteador das ações
educativas planejadas pela instituição, construído com a participação de toda a comunidade
escolar: professores, auxiliares, pais, alunos e responsáveis; desde o primeiro contato, na
relação diária e também através de reuniões, avaliações institucionais, conversas informais,
formulários, etc.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 10 de Taguatinga foi elaborado de
forma a contemplar as prioridades estabelecidas pelos diferentes segmentos, servindo de
diretriz na atuação de todos os profissionais envolvidos no processo, atendendo aos
interesses e expectativas evidenciadas pela clientela.
Nesse sentido, a escola promoverá avaliações e ajustes internos no momento em
que se fizerem necessários e sempre que as decisões tomadas resultarem em mudanças
significativas dos princípios, finalidades e objetivos institucionais.
Este instrumento norteador foi organizado tendo como ponto central a Gestão
Democrática: a participação efetiva de toda a comunidade escolar, seu comprometimento
com o processo pedagógico e administrativo da escola e com a formação continuada de
todos os educadores. Além de documento legal, assegura à escola um momento privilegiado
de construção e autonomia.
O presente Projeto vem ao encontro dos desafios identificados ao longo do ano
anterior, se adequa às exigências legais e culmina em uma proposta atual que visa atender
às necessidades demandadas pela comunidade local em consonância com a concepção de
qualidade do ensino, almejada por todos aqueles que participam do dia a dia da escola.
Ressalta-se a importância do documento como expressão da coletividade, sua maior força,
pois arrebanha o compromisso de todos os envolvidos na sua construção para a sua
execução.
O PPP da EC10 vem sendo construído nos últimos anos sofrendo alterações embasadas
na experiência, nas avaliações internas e externas, se adequando aos documentos oficiais:
Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota, Diretrizes Pedagógicas do BIA, Currículo
em Movimento, Diretrizes de Avaliação Educacional, Orientações Pedagógicas de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena, e outros. Em muitos momentos fez-se necessário o estudo
desses documentos, para que os grupos se apropriassem dos mesmos.
O maior desafio encontrado foi a efetiva mobilização do segmento pais/responsáveis,
pois não basta garantir legalmente a participação desse segmento, é essencial a
instrumentalização dele para que a participação requerida faça-se de forma eficiente.
Dessa forma, ações foram realizadas no sentido de respeitar e garantir a
participação dos “diferentes sujeitos sociais” que compõem a comunidade escolar
(pais/responsáveis, órgãos colegiados, alunos, funcionários da instituição):
• Efetivando os processos dialógicos entre escola x pais /mães /responsáveis,
oportunizando, viabilizando e incentivando a participação concreta na construção de
uma escola democrática onde atuem como corresponsáveis na aprendizagem do
discente (estudante/filho/tutelado);
• Dando a conhecer à comunidade a equipe escolar (gestora, pedagógica, docente);
• Instrumentalizando a comunidade com conhecimentos acerca dos procedimentos de
ensino, aprendizagem e avaliação, como forma de favorecer a participação nos
processos democráticos efetivados pela instituição.
• Oportunizando o exercício de habilidades democráticas de participação, discussão e
contestação na construção de instrumentos práticos que regerão o cotidiano escolar;
• Promovendo avanços na prática pedagógica e na organização do trabalho, frente às
mudanças sugeridas pela SEEDF;
• Garantindo a ciência e o aprofundamento do coletivo de docentes acerca das
mudanças e implementações curriculares e avaliativas, decorrentes da ampliação
dos ciclos;
• Socializando as metas pedagógicas e administrativas dependentes dos recursos
financeiros, definidas no plano de gestão;
• Dando voz à comunidade escolar na gestão dos recursos definidos como prioridades
no Projeto Político Pedagógico da instituição;
• Exibindo para apreciação por parte da comunidade escolar as prioridades definidas
relacionadas à gestão financeira do PDAF _Programa de Descentralização
Administrativa e Financeira;
• Discutindo com a comunidade escolar prioridades identificadas;
• Aprovando por parte do Conselho Escolar a Ata de Prioridades do PDAF – Programa
de Descentralização Administrativa e Financeira;
• Votando as prioridades apresentadas.
• Conhecendo e refletindo os pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da
Educação Básica do Distrito Federal;
• Articulando áreas curriculares, temas, eixos e estratégias pedagógicas entre si,
refletindo o desenvolvimento do currículo na unidade escolar à luz dos pressupostos
teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal,
explicitando os conteúdos desenvolvidas no âmbito escolar.
• Definindo os temas em torno dos quais se articularão os conteúdos referenciais ao
longo do ano;
• Definindo os conteúdos a serem trabalhados dentro dos temas definidos articulados
aos eixos transversais (educação para a diversidade, educação para a
sustentabilidade, cidadania e educação em e para os direitos humanos;
alfabetização, ludicidade e letramentos).
• Pautando o desenvolvimento do ano letivo, revisando o Projeto Político Pedagógico
da instituição educacional, projetando o calendário escolar específico da instituição,
analisando os projetos institucionais, definindo metas e concretizando ações.
• Aprovando pelo Conselho de Classe o calendário escolar específico da instituição,
conforme dispõe a Estratégia de Matrícula 2014 (pg75, item 4.4, b);
• Instrumentalizando o segmento pais e responsáveis acerca do trabalho pedagógico
proposto pela instituição educacional a fim de que este possa atuar com
compreensão quando coparticipante dos processos educacionais e democráticos
implementados por essa Secretaria/ Instituição educacional;
• Obtendo a opinião do segmento pais na definição do calendário escolar, como forma
de manifestação das necessidades e possibilidades do segmento na participação dos
eventos propostos para o ano letivo;
• Montando mural com os dados oficias das avaliações em larga escala;
• Subsidiando através da análise dos dados apresentados a discussão/reflexão acerca
das potencialidades e necessidades da instituição;
• Evidenciando os princípios que sustentam o trabalho pedagógico da instituição, em
conformidade com os princípios da Secretaria de Educação / DF e das leis maiores
que regem a educação no país.
As ações desenvolvidas foram realizadas através de reuniões, informes, palestras,
conversas pedagógicas, coordenações coletivas.
Reunião do Conselho Escolar
Fizeram parte da Comissão Organizadora da Construção Coletiva do PPP da Escola
Classe 10 de Taguatinga: Vladia Paula Carvalho (diretora); Berenice Aparecida Sousa
Cardoso (vice-diretora); Quedma Elienai de Souza Silva (supervisora pedagógica); Zuleide da
Silva Rodrigues (coordenadora pedagógica); Fabiani de F. Shirosaki (coordenadora
pedagógica); Maria Emília Resende (Orientadora Educacional); Andrea Cristina de S. Bersan
(docente). A comissão procurou, através de diversas estratégias assegurar a participação dos
diversos segmentos na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico.
A seguir, os registros fotográficos das principais ações que orientaram a construção
coletiva do PPP na EC10 de Taguatinga.
Comunidade Presente
Estudo: Currículo em Movimento
Professores articulando temas x eixos x conteúdos curriculares
Professores articulando temas x eixos x conteúdos curriculares
O Presente projeto está dividido em capítulos, conforme orientação recebida para a
construção do mesmo. Começando com esta Apresentação e prosseguindo com a
Historicidade, onde buscamos fazer um resgate dos aspectos mais importantes da escola ao
longo dos anos e a relevância da unidade de ensino para a comunidade.
No capítulo intitulado Diagnóstico da Realidade Escolar procurou-se caracterizar
social, cultural e economicamente a comunidade escolar, além de recolher junto ao corpo
docente a percepção que este tem da instituição de ensino. Analisou-se ainda os índices da
escola frente às avaliações de rede.
Em Missão e Objetivos Institucionais, a EC10 de Taguatinga expressa sua missão e
objetivos frente às necessidades detectadas no diagnóstico da realidade escolar.
A EC10 expressa os princípios que orientam a prática pedagógica da instituição no
capítulo denominado Princípios Norteadores das Práticas Pedagógicas.
As concepções acerca de currículo, avaliação, ensino, aprendizagem e educação
integral encontram-se descritas no capítulo Concepções Teóricas.
A Organização do Trabalho Pedagógico com a atuação das equipes
multidisciplinares compõe o capítulo seguinte.
As Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação aborda a avaliação formativa, o
uso do dever de casa, a recuperação contínua, a atuação do Conselho de Classe, em
conformidade com a Diretrizes de Avaliação da SEEDF.
Organização da Proposta Curricular vai abordar como acontece o trabalho
interdisciplinar, os projetos, a contextualização, a relação teórico-prática. E ainda: como se dá
o trabalho com os eixos norteadores do Currículo em Movimento.
O capítulo seguinte, Plano de Ação para Implementação do PPP trata da gestão
pedagógica, da gestão dos resultados educacionais, da gestão participativa, de pessoas,
financeira e administrativa. Reúne ainda os planos de ação das equipes multidisciplinares e
funcionários readaptados.
As Estratégias de Acompanhamento e Avaliação do PPP estão descritas em capítulo
próprio.
Os Projetos Específicos estão elencados no capítulo final, seguido das Referências
Bibliográficas utilizadas na construção do PPP.
HISTORICIDADE
A comunidade relata a existência da escola desde a década de 60, no entanto, para
a modalidade Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a Escola Classe 10, de natureza
pública, foi criada pela Portaria 17 de 07/07/1980.
Quando criada, sua construção, em estrutura de madeira, compunha-se de 05
(cinco) salas de aula e 02 (dois) banheiros; 01 (um) masculino e 01 (um) feminino.
Em 1970, passou por uma pequena reforma, mas somente em 1989 recebeu uma
reforma significativa, ganhando uma estrutura física de alvenaria em 02 (dois) blocos, com 08
(oito) salas de aula.
Em 1998, a escola foi remanejada para uma igreja da comunidade local, para uma
ampla reforma, ganhando mais um bloco de salas de aula, banheiros e instalações
adequadas para a equipe administrativa e pedagógica, sala de professores, cantina escolar,
biblioteca, laboratório de informática, áreas de recreação, instalações sanitárias e rampas
adaptadas para portadores de deficiência física.
Nos últimos anos a escola vem ganhando qualidade em termos de estrutura física,
com reparos e pinturas; funcionando como uma estrutura acolhedora para a comunidade na
qual se encontra inserida, além de proporcionar bem estar ao corpo discente, docente e
demais funcionários. No início de 2012, inclusive, a escola passou por uma reforma estrutural
na parte elétrica com substituição dos forros antigos por forros de PVC e em outubro
inaugurou sua quadra coberta.
No período de 1994 a 2004, a Escola Classe 10 de Taguatinga atendeu o 1º
segmento da Educação de Jovens e Adultos, no turno noturno, incluindo turmas de DA
(Deficientes Auditivos).
Com base no Programa Nacional de Educação Especial, garantido pela Constituição
Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996 a Educação Especial, passou
a ser oferecida atendendo alunos portadores de necessidades especiais, dentro de uma
estratégia de inclusão. Atualmente atende 30 alunos especiais, inclusos em classes
regulares.
A Educação Integral foi oferecida a partir de 2008, atendendo hoje cerca de 100
alunos nessa modalidade. Em 2012 a parceria firmada com o SESI possibilitou ofertar aos
alunos a prática de atividades esportivas, além de aulas de Teatro e Informática. Para 2014 a
Educação Integral propõe a continuidade das atividades esportivas, aulas de informática,
horta, música e acompanhamento pedagógico. Na EC10 a Educação Integral trabalha
objetivando garantir a socialização, promover o desenvolvimento artístico, cultural e esportivo
num clima que envolva o afeto, o lúdico, a criatividade e o respeito. Para tanto, a ampliação
do tempo da criança na escola está amarrada ao compromisso de, nesse tempo ampliado,
oferecer oportunidades diversas de aprendizagens significativas e fortalecimento da
educação cidadã, que possibilitem a formação integral do educando.
Ao longo dos anos projetos, eventos e práticas se fortaleceram na instituição com o
apoio da comunidade escolar. Destacamos os projetos Cozinha Educativa, Roda de Leitores/
Sarau Literário; os eventos Festa Junina, Festa da Família e Aulas Passeios; além da
Avaliação Institucional, que cada vez mais concretiza a participação dos pais/responsáveis
nos rumos pedagógicos e administrativos da unidade escolar.
A Escola Classe 10 de Taguatinga é pólo eleitoral há, pelo menos, 20 anos; sendo
utilizado durante o período de eleições. As instalações da instituição foram avaliadas como
adequadas pelo TRE para a prestação desse serviço. Foram vistoriadas as salas de aula, as
instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias; bem como o serviço de acesso à internet. A
avaliação incluiu as possibilidades de segurança, sendo esse item também referendado.
A escola situa-se ao lado de um posto de saúde, motivo pelo qual, acredita-se, nunca
foi solicitada para campanhas de vacinas. Ao mesmo tempo, essa proximidade possibilita o
estabelecimento de um vínculo em casos emergenciais.
Duas vezes por semana a escola é utilizada, sem fins lucrativos, pelo grupo de
capoeira Beribazu, atendendo crianças do entorno escolar, como estratégia potencializadora
da parceria escola-comunidade, ocupando de forma criativa as instalações escolares com
atividade esportiva-cultural.
No momento a escola encontra-se cotada para atender o Projeto Ginástica nas
Quadras, no turno noturno.
Sempre que solicitado as dependências da escola são utilizadas por grupos religiosos,
mediante termo de responsabilidade, nos fins de semana. A EC10 acredita com isso,
concretizar ideologicamente o conceito de “derrubada dos muros da escola”, ofertando um
espaço público alternativo à população, fortalecendo o vínculo da comunidade com a escola.
Fortalecimento esse traduzido no cuidado dessa comunidade com a instituição e seu
patrimônio.
Dados divulgados em 2011, da avaliação de larga escala, situavam a escola em 5,7
em relação ao IDEB. Apesar de abaixo do idealizado pelo MEC (6,0), a escola encontrava-se
já em franco crescimento, 8% acima da meta prevista para o período.
Novos dados divulgados em 05/09/2014 colocou a escola com a média de 6,2. Tal
índice reforça a certeza de que as estratégias adotadas nos últimos anos têm sido eficientes
por indicar crescimento constante. O reconhecimento oficial e da comunidade adjacente de
que a EC10 constrói uma educação de qualidade é meta expressa neste Projeto Político
Pedagógico.
A escola destaca-se pelo compromisso na administração dos recursos públicos, pelo
diálogo com a comunidade e pelo foco na dimensão pedagógica.
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
A Escola Classe 10 de Taguatinga está situada em uma área relativamente tranquila no
que se refere a casos de violência e vandalismos, tanto que não temos registros de invasões
à escola, roubos e outros. A escola percebe-se cuidada no meio em que está inserida, com
reduzidos casos de pichação em muros e outras dependências da escola.
Quanto à estrutura física a escola apresenta um prédio antigo, tendo passado por
diversas reformas ao longo dos anos, conforme relatado no capítulo Historicidade. Apresenta,
assim, uma estrutura agradável composta por três blocos de alvenaria, onde abrigam-se as
salas de aulas, dos professores, da coordenação, das equipes especializadas (SOE, SEAA,
Sala de Recursos),da Educação Integral, Sala de Vídeo, Sala multifuncional (que apoia a
Educação Integral, os projetos de reforço escolar, reagrupamento, Interventivo, etc), direção,
secretaria, Sala de Leitura, Cozinha Educativa, depósitos, banheiros, banheiros adaptados
para os alunos portadores de necessidades especiais. A escola conta com um pátio coberto
que dá acesso à cantina escolar, ampla, iluminada e bem equipada. Citamos, ainda, a quadra
coberta e o parque infantil, espaços de fundamental importância para realização de atividades
ligadas ao desenvolvimento sócio psicomotor de nossa clientela. A escola possui um pátio
semicoberto, denominado “Espaço Dez”, onde ocorre a acolhida diária dos alunos; possui
estacionamento descoberto, murado para os funcionários e uma área não construída,
gramada. A escola está estruturada com recepção, portões eletrônicos, interfones e em fase
de implantação de sistema interno de câmaras, pensados a fim de potencializar a segurança
de alunos e funcionários. A recepção foi pensada com o objetivo de acolher a comunidade
com conforto.
No que se refere aos recursos materiais a escola é muito bem equipada em todos os
setores: jogos pedagógicos, materiais para a prática de Educação Física, acervo literário,
recursos tecnológicos, recursos para o desenvolvimento dos projetos descritos, materiais
didáticos e outros. A escola orgulha-se em poder suprir, através da gestão eficiente dos
recursos financeiros, as necessidades pedagógicas e administrativas da instituição.
Pensando na segurança do patrimônio público sob guarda e administração da escola, a atual
gestão instalou grades e trancas de segurança nas principais dependências da unidade
pedagógica.
Em 2014 a Escola Classe 10 de Taguatinga, iniciou o ano letivo com 536 alunos
matriculados nas seguintes modalidades:
• Ensino Fundamental de 9 anos, sendo 30 ANEES.
Esse contingente de alunos, matriculados nos turnos matutino e vespertino está
assim distribuído:
MATUTINO VESPERTINO1° ANO 02 TURMAS 1° ANO 00 TURMAS2° ANO 01 TURMAS 2° ANO 03 TURMAS3° ANO 03 TURMAS 3° ANO 04 TURMAS4° ANO 02 TURMAS 4° ANO 02 TURMAS5° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMASCDIS 01 TURMA CDIS 00 TURMAS
Com essa configuração, a escola recebeu no início de 2012 cerca de 200 alunos a
mais que o ano anterior, oriundos de outra instituição educacional, extinta para a modalidade
de Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Se o citamos aqui é por percebemos que esse
aumento, em cerca de 50% da clientela, altera profundamente a estrutura da escola: amplia-
se o atendimento da Educação Integral, da Equipe Especializada, da Sala de Recursos, do
Projeto Interventivo e dos Reagrupamentos previstos para o BIA (Bloco Inicial de
Alfabetização). Deve, dessa forma, encontrar formas viáveis de lidar com essa realidade.
Um fato preocupante diz respeito à reprovação por infrequência. Preocupante por se
tratar de uma retenção improcedente, sem justificativa e que pode ser atacada em sua
origem: o compromisso familiar. Nos últimos dois anos a retenção por infrequência caiu de 51
alunos para 21. Número considerado ainda elevado.
Mais do que apenas ser um instrumento de levantamento de dados, pretende-se que
o diagnóstico se configure em instrumento possível de analisar fragilidades e potencialidades.
Os dados familiares apresentados busca estabelecer o perfil discente, suas condições sócio-
culturais- econômicas, seus valores e necessidades.
Com esse objetivo foi aplicado um questionário diagnóstico às 536 famílias de alunos
matriculados em nossa instituição educacional. Foram devolvidos 286 questionários e é em
cima dessa quantidade, que acredita-se representativa, que os dados são apresentados.
Dos 286 respondentes, 222 identificaram-se como pertencentes ao sexo feminino e
64 do sexo masculino, conforme gráfico abaixo:
Perguntados acerca do vínculo que mantinham com o aluno, os respondentes assim
se identificaram:
Analisando a relação entre os dois gráfico, percebe-se a participação de outras
personagens que não somente pai e mãe, na vida dos alunos.
As transformações sociais ocorridas nos últimos anos apresentam estruturas
familiares, as mais diversas, com modificações que obriga a escola adotar uma postura onde
a convivência entre crianças de diferentes núcleos familiares seja acolhedora, fazendo com
que todas sintam-se aceitas e integradas. Na Escola Classe 10 de Taguatinga assim se
apresenta a configuração familiar:
Significativo número de famílias declararam não ter dificuldades para acompanhar o
desenvolvimento escolar do filho/aluno; conforme gráfico abaixo:
Ainda assim, faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a
clareza de que a família (independentemente de sua configuração) tem o dever de
desempenhar funções educativas, imprimir valores, fornecer modelo de formação para a vida
em sociedade. Além disso, ser responsável pelo desenvolvimento físico e mental, materializar
os direitos do indivíduo no seio familiar com cuidados que permitam o crescimento e
desenvolvimento desse indivíduo. No entanto, muitos pais veem a escola como substituta da
família em seus deveres de prover educação, sustento, dignidade e respeito.
O desempenho dos seus diferentes papéis pelos respectivos atores (escola e família)
deve concretizar um ser social saudável. Dessa forma, apesar da crescente participação da
comunidade no cotidiano escolar, julga-se necessário buscar múltiplas formas de envolver os
responsáveis na definição do Projeto Político Pedagógico da EC10.
Dos 286 respondentes de nosso diagnóstico, 67% declararam trabalhar, contra 29%
que não trabalham e 4% que se omitiram quanto a resposta. O item referente a faixa de
renda familiar mostrou um equilíbrio entre as três faixas de renda que investigamos:
76% dos alunos possuem computador em casa e 80% possuem acesso à internet. Apesar de
tais dados representarem a maioria, a EC10 acredita na necessidade de democratizar o
acesso às tecnologias vigentes.
92% declararam-se seguidores de uma religião:
As religiões professadas ficaram divididas entre católicos, evangélicos e espíritas,
nessa respectiva ordem quanto a quantidade. 8% declararam-se ateus. Questionados acerca
do momento denominado “acolhida”, 100% da comunidade escolar declarou-se favorável à
manutenção do mesmo. Esclarecemos que a acolhida é um momento diário de reflexão,
formação cívica e estabelecimento do diálogo inter-religioso.
Acolhida no Espaço Dez
88% alegaram saber da existência de um Conselho Escolar na instituição de ensino.
Resumindo os dados colhidos, pode-se afirmar, após analise de mais de 50% das
famílias que compõem a comunidade escolar, que a maioria comunidade é formada por
famílias de composição tradicional (pai-mãe-filhos), o que não exclui outras formações
minoritárias. É uma comunidade de trabalhadores com rendas variável e profissões que
variam de funcionários públicos a autônomos, de prestadores de serviços a empresários,
trabalhadores dos setores de vendas, contabilidade, advogados, trabalhadores domésticos,
etc.
É uma comunidade com acesso à internet (80%, pelo menos), seguidores de uma
religião cristã (92%), capazes de acompanhar o desenvolvimento escolar do filho (95%).
Desde 2011 observa-se uma participação mais efetiva dos responsáveis no que se
refere à vida escolar das crianças, em relação a períodos letivos anteriores. Essa participação
foi perceptível em reuniões escolares avaliativas e/ou pedagógicas, também em culminância
de projetos e outras ocasiões.
Considerando a clientela bastante diversificada, incluindo alunos com necessidades
especiais, a escola tem buscado formas, discutido e construído caminhos para processar a
inclusão com ganhos sociais e individuais, desenvolvendo uma pedagogia centrada no
aprendiz, responsabilizando-se pelo processo de aprendizagem de todos os seus indivíduos,
independente de “suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e linguísticas”. A
EC 10 aceita, assim, o grande desafio de coordenar a efetiva aprendizagem de indivíduos
que têm o desenvolvimento cognitivo, motor e/ou social bastante comprometidos e, num
primeiro momento, não responderão conforme a maioria.
Como desafios, o PDE Interativo identifica que nos anos 2011/2012 a escola não
melhorou seus índices de aprovação/reprovação, embora os índices do IDEB apontem
crescimento de 8 %
Mais do que superar os índices indicados, a Escola Classe 10 de Taguatinga se
obriga a superá-los com qualidade. A escola apresentava os seguintes índices em relação ao
IDEB:
IDEB apresentado em 2011. Escola em franco crescimento
Novos dados divulgados em 05/09/2013 situa a escola com o IDEB em 6,2, uma
meta que pelas projeções do MEC a escola deveria atingir entre 2018 e 2019.
A Escola Classe 10 entende que os desafios impostos pela superação dos índices
educacionais não serão somente de ordem ideológico-filosófico. Mas, prioritariamente, de
formação profissional docente: mais um processo do que um fim. A interpretação dos dados
exige uma mudança conceitual nos valores culturais da escola e, sobretudo, da sociedade.
Para tanto, o Projeto ora apresentado, propõe, ao longo do ano de 2014, continuar
desenvolvendo, dentro dos princípios da educação integral, um trabalho de qualidade focado
na aprendizagem, no sentido de atender as necessidades educacionais de todas as crianças
e promover o fortalecimento das atitudes de aceitação e respeito a si próprio, à natureza e às
diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de vidas
comunitárias mais sustentáveis, mais saudáveis e mais humanas.
MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
É missão da escola promover o pleno desenvolvimento do educando, através da
aprendizagem, formando um cidadão consciente, ético, crítico e participativo; apto a construir
um projeto de vida que dê conta de suas relações com a sociedade e com a natureza.
A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que os objetivos expressos no Plano de Ação
da atual gestão, eleita pelos mecanismos da Gestão Democrática, tornam-se objetivos
institucionais, uma vez que foram referendados pela comunidade escolar através da eleição e
construídos a partir do conhecimento da realidade escolar. Assim:
• Ser uma escola gerida pelos pressupostos da Gestão Democrática, tendo um
Conselho Escolar fortalecido e exercendo suas reais funções;
• Promover uma educação de qualidade, reconhecida pelos órgãos oficiais e
comunidade adjacente;
• Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do
aluno na escola;
• Oportunizar a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental
na idade adequada;
• Desenvolver um trabalho pedagógico que evidencie o compromisso com a
democratização do saber;
• Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição
do projeto pedagógico da escola;
• Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem;
• Zelar pela observância, em âmbito escolar, das orientações curriculares da SEEDF
para os anos iniciais do Ensino Fundamental;
• Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social além
de instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem;
• Garantir a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino
Fundamental;
• Propiciar um ambiente educacional adequado à convivência pedagógica;
• Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e
respeito;
• Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a
participação efetiva da comunidade escolar;
E ainda:
• Priorizar um trabalho de parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração
escola/comunidade com vistas à melhoria no processo ensino-aprendizagem e na
qualidade de vida da comunidade escolar;
• Considerar o aluno como sujeito de direitos e alvo preferencial no atendimento escolar do
estabelecimento de ensino, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu
desenvolvimento integral e harmonioso.
• Desenvolver um processo de aprendizagem que favoreça o diálogo pedagógico, o
incentivo à investigação e à criatividade, o respeito à diversidade e individualidade e o
compromisso com a democratização do saber.
• Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam às necessidades
básicas do cidadão contemporâneo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a
conviver, aprender a empreender e aprender a ser.
• Promover a aquisição das habilidades requeridas pela sociedade moderna, onde a
criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas
formas de convivência, exercício da cidadania e organização do trabalho.
• Integrar a capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do
educando de modo a desenvolver toda a sua potencialidade, promover a educação do
caráter, a construção do saber e o despertar da responsabilidade social;
• Promover um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico e a criatividade, a investigação e a
construção científica possam estimular o prazer em aprender.
• Criar momentos de reflexão que favoreçam à toda comunidade escolar a identificação e o
repúdio a todas as formas de discriminação, desvalorização e violência no meio social.
• Possibilitar aos alunos a formação de uma consciência crítica do contexto social em que
vivem.
• Assegurar o processo de avaliação institucional, mediante mecanismos internos, com a
transparência de resultados e prestação de contas à comunidade, a fim de que os ajustes
necessários estejam em consonância com as necessidades de todos.
Em avaliação realizada com os alunos detectamos as preferências e queixas do nosso
alunado.
Figura As cinco preferências do corpo discente
As campeãs de queixas.
Considerando o exposto nas Diretrizes de Avaliação acerca da avaliação formativa, a
avaliação realizada pelos alunos foi considerada na construção do Projeto Político
Pedagógico e na expressão dos objetivos da escola, na priorização dos recursos financeiros
aprovados pelo Conselho Escolar.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Os fins e princípios norteadores estabelecidos pela Escola Classe 10 de Taguatinga, para
orientar sua prática educativa, foram definidos em consonância com as diretrizes emanadas
da constituição e da LDB vigente, bem como todos os demais documentos oficiais da SEEDF.
São eles:
• A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade,
capacitando-o a alcançar o exercício pleno da cidadania.
• A Educação deve possibilitar ao ser humano o desenvolvimento harmonioso de todas
as suas dimensões, nas relações individuais, civis e sociais.
• Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e aceitação do
pluralismo de idéias, a flexibilidade teórico-metodológica constituem elementos
essenciais na definição da política pedagógica adotada.
• A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e
fortalecimento de uma identidade própria, compartilhando as responsabilidades, sem
perder de vista a integração com as políticas nacionais de educação e a legislação
vigente.
• Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do
respeito ao bem comum devem ser valorizados na prática pedagógica como
norteadores que são da vida cidadã.
• Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática constituem fonte de experiências fundamentais para a vida em
sociedade, análise de padrões vigentes e a busca da justiça, igualdade, equidade,
liberdade, fraternidade e felicidade tanto individual quanto grupal e/ ou universal.
• O processo de ensinar-aprender, baseado no diálogo pedagógico, investigação e
criatividade, propicia a construção, a consolidação e o aprofundamento gradual dos
conhecimentos, viabilizando o prosseguimento dos estudos nos diferentes níveis.
• A ação pedagógica deve enfatizar procedimentos capazes de favorecer a
compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos em que se
baseiam os processos produtivos da sociedade atual.
• A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições
de responder positivamente às grandes necessidades contemporâneas de
aprendizagem: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender
a ser e aprender a empreender.
• A participação da família e da comunidade na discussão e definição de prioridades,
estratégias e ações do processo educativo, contribuirá de forma essencial para a
defesa da dignidade humana e da cidadania.
• A educação é a estratégia mais adequada para se promover a melhoria da qualidade
de vida; exercício da cidadania e a sustentação da governabilidade.
É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os
valores estéticos, políticos e éticos que emanam da Constituição Federal e da LDB. São eles:
sensibilidade, igualdade e identidade. Devem estar presentes em todas as práticas
administrativas e pedagógicas da escola, passando pela convivência, pelo emprego dos
recursos, pela organização do currículo, das aprendizagens e das estratégias de avaliação.
Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e
afetividade, possibilita ao educando reconhecer e valorizar a diversidade cultural do país. A
política da igualdade exige o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos
direitos e deveres da cidadania. Para tanto: o acesso aos benefícios sociais e culturais
construídos pela humanidade (saúde, educação, informação, etc.), além do combate a todas
as formas de preconceito e discriminação. A ética da identidade visa a construção da
autonomia, oferecendo ao educando a oportunidade de na construção de sua identidade,
estar apto a avaliar suas capacidades e recursos, emitir juízos de valores e proceder
escolhas consonantes com seu projeto de vida.
Os princípios epistemológicos, orientadores do currículo integrado, que sustentam as
práticas educativas na EC10 emanam do Currículo em Movimento:
• Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “
reflexão crítica, síntese, análise e aplicação dos conceitos voltados para construção
do conhecimento”, incentivando constantemente o “raciocínio, questionamento,
problematização e a dúvida.”.
• Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas
de conhecimento com sentido social e político.
• Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com
conteúdos e estratégias capazes de completar a formação intelectual do educando.
Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF,
constantes no Currículo da SEEDF, os mesmos são:
• Integralidade humana;
• Transversalidade;
• Intersetorialização;
• Territorialidade;
• Diálogo escola/comunidade;
• Trabalho em Rede.
Em atividade de reflexão, realizando o levantamento dos princípios orientadores da
prática docente, observamos que os mesmos coincidem e/ou complementam os
princípios emanados dos documentos oficiais. A saber:
• Planejamento
• Reflexão;
• Integridade/ética;
• Contextualização;
• Compartilhamento;
• Flexibilização;
• Embasamento teórico
• Intervenção;
• Letramento;
• Igualdade;
• Desenvolvimento integral do educando;
• Desenvolvimento da autoestima do educando.
Princípios presentes na prática pedagógica da EC10 / Taguatinga
CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ao analisar as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo,
de avaliação que regem o desenvolvimento do trabalho pedagógico, observa-se que não se
discute tais tópicos sem discutir as causas primeiras da educação: por quê e para quê.
Discutir por quê e para quê formar o aluno é ampliar as discussões acerca da função social
da escola e que não se ignore: o por quê e o para quê devidamente respondidos trazem
subjacentes um como.
As ações pedagógicas desenvolvidas pelo educador devem ser coerentes com os
princípios de educação concebidos por ele. “A moralidade democrática não pode se
fundamentar em procedimentos autoritários. ” (GENTILLI, 2003, p.93); “...não se pode educar
para a autonomia através de práticas heterônomas, não se pode educar para a liberdade
através de práticas autoritárias e não se pode educar para a democracia através de práticas
autocráticas” (GENTILLI, 2003, p.75).
É a resposta a esse como que conduz a Gentilli: a prática do professor mais que o
conteúdo em si, é instrumento de ensino (2003, p.95). Assim, a busca da instituição tem sido
no sentido de alinhar teoria e prática, de superar a visão tradicional do currículo, onde este se
configura como uma lista de conteúdos a serem desenvolvidos, e vivenciar um currículo que
contemple a perspectiva integral do ser multidimensional. Perspectiva ambiciosa, sabe-se,
mas essa busca se concretiza na articulação dos conteúdos científicos com os saberes
populares, com os temas de interesse comunitário e escolar, com os eixos transversais
definidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, a saber: Educação para a
Diversidade. Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a
Sustentabilidade. Consonante com os princípios teóricos estabelecidos pelo Currículo em
Movimento da SEE/DF.
Este Projeto Político Pedagógico, mais do que apoiar-se nos conceitos já definidos
de identidades, questiona como as identidades tidas como naturais se estabeleceram e que
valores e mecanismos as sustentam, provocando a análise dos processos através dos quais
as diferenças são produzidas. Julga-se procedente a citação textual do Currículo em
Movimento: “o currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na e pela escola ou
por meio dela e que formam o indivíduo, organizam seus conhecimentos, suas
aprendizagens e interferem na constituição do seu ser como pessoa. É tudo o que se faz na
escola, não apenas o que se aprende, mas a forma como aprende, como é avaliado, tratado.
Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas da vida atual são importantes e
compõe o currículo escolar sem hierarquia entre eles. ”
A Escola Classe 10 de Taguatinga assume, assim, um trabalho filiado à crença de
que a aprendizagem ocorre na interação com o outro; onde o erro decorre da lógica
(qualitativamente diferente da do adulto) utilizada pela criança na resposta dada a
determinada questão. O erro ai é percebido como elemento natural do desenvolvimento do
indivíduo e não mais é visto como um vilão a ser evitado. Dessa forma, o erro, se
devidamente trabalhado pelo professor, conduz à incorporação de novos elementos à
representação anterior.
Orientada pelo Currículo em Movimento a EC10 de Taguatinga adota a noção de
Educação Integral para além do tempo ampliado, buscando contemplar em seus projetos,
eventos, práticas pedagógicas cotidianas e desenvolvimento dos conteúdos, a ideia de que
todas as atividades ofertadas no espaço escolar são “entendidas como educativas e
curriculares”. A Educação Integral na EC10 pensa a ampliação não só do tempo, mas
também dos espaços e das oportunidades equilibrando os aspectos cognitivos, afetivos,
sociais e psicomotores.
A Escola Classe 10 de Taguatinga pensa a avaliação na perspectiva formativa,
conforme orientado pela Secretaria de Educação e discorrido de forma pormenorizada em
capítulo próprio. Faz-se necessário afirmar a intencionalidade formativa das avaliações (em
todos os três níveis) realizadas no espaço escolar. O mero recolhimento dos dados não
contempla a educação que se deseja encampar. É clara a necessidade de discutir os dados e
índices apresentados com vistas a intervenção.
A intervenção sobre os dados colhidos é o motivo dos projetos e eventos
apresentados neste documento.
Assumir, portanto, que o aprendiz age sobre o objeto do conhecimento, organizando
e integrando novos dados e que o erro faz parte desse processo possibilita à instituição
encampar o presente projeto político colocando em prática as ações descritas, que
encontram-se plenamente alinhadas com as concepções aqui expressas.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
A Escola Classe 10 de Taguatinga trabalha com a modalidade de ciclos. O
Calendário com 200 dias letivos e 1.000 horas de aula, bem como a organização do espaço
físico buscam adequar-se às Diretrizes Curriculares Nacionais no sentido de permitir a
adoção, execução e avaliação de ações que reflitam o projeto educativo que se deseja.
Semanalmente, a carga horária é de 25 horas, sendo 5 horas diárias.
Dentro dessa carga horária estão contemplados momentos de interação e
aprendizagens coletivas entendidos como curriculares, pois se inserem num projeto curricular
integrado (Currículo em Movimento). Tais atividades extrapolam os muros da sala de aula,
ressignificando o ambiente escolar e seu entorno. Destacamos o momento denominado
Acolhida. Acontece na entrada dos turnos, de maneira coletiva. Os alunos têm a oportunidade
de manifestar a expressão oral e corporal. O momento também é propício ao
desenvolvimento de valores cívicos e morais. Trabalha-se, ainda, com o apoio da
comunidade escolar, o diálogo inter-religioso.
Acolhida
Outro momento contemplado na carga horária é o Recreio, também denominado
Intervalo. Previsto na matriz curricular das escolas do DF, defendido no parecer do Conselho
Nacional de Educação/ Câmara de Educação Básica, Parecer CEB 02/2003. A EC10 destina
vinte minutos diários em cada turno para intervalo/ recreio. Nesse momento, conforme projeto
anexo, os alunos desenvolvem atividades lúdicas, de maneira autônoma e monitorada. A
escola conta com jogos e material de recreação para esse momento: mesas de totó e tênis,
cordas, bolas, xadrez, etc. O Projeto Nosso Recreio é 10 encontra-se sob a coordenação do
Serviço de Orientação Educacional.
Projeto Nosso Recreio é 10
A comunidade tem a oportunidade de participar da organização pedagógica da
escola em momentos específicos de avaliação, de reunião de pais, de realização do
Conselho e/ou Assembleia Escolar. Além desses momentos, outros podem surgir em função
do conteúdo desenvolvido pela escola junto aos estudantes. O que interessa à escola é
garantir momentos de participação da comunidade no cotidiano pedagógico, pois sabemos
que essa participação não se dará, num primeiro momento, de forma espontânea. É preciso
que a escola crie momentos e provoque a participação. A EC10 acredita na contribuição que
as famílias podem dar ao processo educativo em todos os momentos, desde o planejamento,
passando pela execução até a avaliação. A valorização dos saberes comunitários é outra
forma de trazer as famílias para a escola, “dando voz” a esse segmento. A escola deve
funcionar, assim, como um local onde a comunidade tenha a oportunidade de exercer as
habilidades democráticas de discussão e participação.
Momento com a comunidade escolar em estudo sobre as Diretrizes de Avaliação
O fortalecimento da relação escola-comunidade tem sido feito baseado na lei da
Gestão Democrática, através dos órgãos colegiados previstos. Além disso, o estabelecimento
de canais de comunicação (agenda, bilhetes, blog, e-mail, murais, telefone), a realização de
reuniões pedagógicas e festivas, o esclarecimento da comunidade acerca do trabalho
desenvolvido pela escola (critérios de avaliação, instrumentos de avaliação, estratégias de
progressão curricular, objetivos e metas a serem atingidos...), a possibilidade de
acompanhamento da rotina do aluno, a participação dos pais no conselho de classe.
A presente proposta orienta-se pelo documento Estratégia Pedagógica do Bloco
Inicial de Alfabetização. O citado documento prevê uma organização do tempo e espaço
escolar. No que se refere ao espaço faz-se necessário organizar o espaço físico disponível
de acordo com sua função, pensando para quem ele é utilizado, em que circunstâncias,
agregando ainda as questões: quando e como é utilizado. Tais reflexões congregam as
dimensões física, funcional, relacional e temporal.
O espaço e tempo no BIA deve ser pensado para atender qualitativamente o aluno do
bloco: promovendo atividades coletivas, diversificadas, respeitando os tempos de
desenvolvimento, ressignificando o trabalho de forma a garantir a aprendizagem de todos.
O trabalho com o Bloco Inicial de Alfabetização prevê, ainda, a Alfabetização,
Letramentos e Ludicidade, eixos integradores do trabalho pedagógico. Entende-se como
alfabetização a “aprendizagem do processo de escrita” e como letramento “as práticas
efetivas de leitura e escrita”, “o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita,
em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades,
valores e práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares
sendo o professor responsável pelo letramento específico de cada área de conhecimento
trabalhada.
Ou seja, no trabalho com o BIA é necessário integrar as práticas de codificação e
decodificação da língua escrita com a assunção da escrita como própria pelo aprendente.
Traduzindo numa expressão: “alfabetizar letrando”. Esse trabalho deve ser permeado pela
Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de forma contextualizada,
resgatando “as cantigas de roda, as brincadeiras infantis, o subir, o descer, o pular, o gritar”,
permitindo a vivência da “corporeidade”. Nesse ponto a escola conta com a presença de dois
profissionais da área de Educação Física, participantes do Projeto Educação em Movimento
(projeto anexo). Com isso os alunos da EC10 são atendidos duas vezes por semana, cada
atendimento com duração de 50 minutos. O projeto visa levar o estudante à reflexão acerca
das próprias possibilidades de movimento para que possa exercê-las com autonomia. Os
professores de Educação Física desenvolvem um trabalho plenamente integrado ao do
professor regente, participando do Conselho de Classe, dos eventos com apresentações e
das oficinas de Reagrupamento.
A presente proposta defende, ainda, os princípios explícitos na Estratégia
Pedagógica / BIA, para o trabalho pedagógico. Sendo eles:
• Princípio da Formação Continuada;
• Princípio do Reagrupamento;
• Princípio do Projeto Interventivo;
• Princípio da Avaliação;
• Princípio do Ensino da Língua;
• Princípio do Ensino da Matemática.
Não cabe aqui a explanação teórica de cada um deles, visto estarem bem
explicitados em documento próprio. Observa-se, no entanto, a concretização destes ao longo
da Proposta Pedagógica da Instituição.
O Bloco Inicial de Alfabetização, já consolidado, abrange os primeiros, segundos e
terceiros anos, cada um deles com metas próprias. É meta para o primeiro ano: “o aluno
deverá compreender o funcionamento do sistema de leitura e da escrita alfabética para ler e
escrever palavras e pequenos textos significativos que possuam encadeamento de ideias. ”
Para o segundo ano a meta é: “o aluno deverá compreender e conhecer o uso da escrita com
diferentes fincões, valorizando-a como prática de interação social. Deverá produzir textos
escritos de diferentes gêneros, adequados aos objetivos do destinatário e ao contexto, com
ênfase na estruturação do texto (parágrafos e pontuação inicial). Inferir regras de uso da
língua a partir da análise de regularidades e aplicá-las em produções escritas, revisões e
leituras. Ler com desenvoltura diversos textos, adequando as estratégias de leitura aos
objetivos da própria leitura. ”. Já para o terceiro ano, “o aluno deverá produzir textos escritos,
com coesão e coerência, organizando-o em parágrafos, empregando regras de pontuação e
ortográficas aproximando-se das convenções gráficas; ler diversos gêneros textuais, com
fluência e compreensão. ”
Os quartos e quintos anos estão legalmente inseridos na proposta dos ciclos.
Buscam, no entanto, a consolidação e formas criativas de efetivar as estratégias previstas
para os ciclos.
O Reagrupamento é uma estratégia prevista para o Bloco Inicial de Alfabetização,
que deve incorporar-se à rotina da instituição. Visa atender todos os alunos dos ciclos,
incluindo a Classe de Correção de Distorção Idade-Série. Favorece o planejamento coletivo,
oportunizando a adequação do ensino às necessidades e potencialidades educativas
individuais dos alunos, trabalhando de forma diversificada e lúdica.
Os reagrupamentos concretizam a ideia do aluno ser responsabilidade da escola e não
apenas de um único professor, integrando o trabalho da instituição educacional, superando os
limites da sala de aula, possibilitando ao aluno transitar entre diversos grupos, interagindo com
todos.
a. Reagrupamento intraclasse:
Atividade realizada no interior da classe. Semanalmente, o professor estará
desenvolvendo atividades independentes, autodirigidas. As atividades são
definidas pelo professor de acordo com os objetivos e habilidades a serem
trabalhadas de forma diversificada.
b. Reagrupamento interclasse:
Atividades para atendimento aos alunos da mesma etapa ou entre as
diferentes etapas, proporcionando o intercâmbio entre eles. Cada professor
recebe em sua sala de aula, alunos de níveis afins, possibilitando fazer
intervenções eficazes para atingir especificamente as fragilidades e
potencialidades de cada educando.
As atividades trabalhadas no reagrupamento são elaboradas em conjunto por todos
os envolvidos no processo.
O envolvimento coletivo é fundamental como suporte técnico e pedagógico ao
desenvolvimento do projeto, unindo diversos setores da escola.
O Reagrupamento está estruturado na EC10 para acontecer às quintas feiras,
alternando quinzenalmente as modalidades interclasse e intraclasse. Envolve o atendimento
de todos os alunos matriculados. A modalidade interclasse conta com o apoio dos diversos
segmentos para sua realização: sala de leitura, professores de Educação Física, profissional
da Sala de Leitura, Serviço de Orientação Educacional, equipe gestora, coordenação
pedagógica, além dos regentes. O formato adotado é o de oficinas lúdicas com objetivos de
produção de textos em diversos gêneros. O reagrupamento foi assim pensado após haver-se
identificado a necessidade de explorar outros gêneros textuais que não só o texto narrativo
surgido do reconto. Essa modalidade de produção (reconto) estava se consolidando na
prática pedagógica em detrimento de outras formas.
As diferentes oficinas realizadas nos reagrupamentos trabalham as seguintes
habilidades:
• Produzir e reproduzir textos orais e escritos, individuais e escritos;
• Conhecer e compreender gradativamente o funcionamento do sistema da escrita
alfabética;
• Desenvolver atitude de dúvida diante das dificuldades ortográficas;
• Desenvolver atitude de preocupação com a escrita correta das palavras;
• Promover oficinas em atendimento às necessidades das crianças;
• Assimilar novos vocábulos;
• Executar jogos dramáticos que enfoquem: o desinibir, o acordar, o expandir e o atuar;
• Produzir textos escritos, observando os aspectos notacionais e discursivos;
• Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem
e da construção;
• Socializar-se por meios de jogos recreativos e educativos;
• Preocupar-se com a segurança física própria e alheia nos jogos e brincadeiras;
• Desenvolver as habilidades motoras básicas;
• Desenvolver o raciocínio –lógico;
• Desenvolver o raciocínio matemático;
• Interpretar e produzir escritas numéricas;
• Formular e resolver situações problemas;
• Reconhecer e socializar-se com o outro, percebendo-o como ser integrante e
transformador do meio físico e social, respeitando e aceitando as suas diferenças;
Assim, além das intervenções pedagógicas, as oficinas contemplam aspectos
diversos do desenvolvimento humano : Oficina de histórias, Oficina das sensações, Oficina
da Cozinha Educativa, da Psicomotricidade,etc.
Alunos produzindo texto do gênero Anúncio após vivência na Oficina de Sensações
Alunos produzindo texto de autoria após vivência na Oficina de Fantoches
Alunos vivenciando a Oficina Cozinha Educativa para produção de relatório.
Relatório produzido por aluno após vivência na Cozinha EducativaO Projeto Interventivo visa atender às orientações da Estratégia Pedagógica do BIA,
ao mesmo tempo que vem de encontro às necessidades identificadas no diagnóstico inicial e
ao longo do ano.
Dessa forma, foi elaborado buscando alternativas pedagógicas que superem as
atividades rotineiras e repetitivas, priorizando aquelas que promovam a socialização, o
autoconhecimento e a autoestima dos alunos, dando um novo sentido à atividade de
aprender, onde as necessidades de aprendizagem sejam satisfeitas oportunizando aos
alunos a construção do conhecimento.
Tem como objetivo geral oportunizar aos alunos dos ciclos, em defasagem
idade/série e/ou com necessidade de aprendizagem, a apropriação da leitura e da escrita e
de outras habilidades necessárias à continuidade de sua vida acadêmica, intervindo
assertivamente nas dificuldades evidenciadas pelo grupo, visando os aspectos do
desenvolvimento humano: afetivo, motor, cognitivo e social, numa perspectiva inclusiva.
O Projeto Interventivo ocorre com a participação das coordenadoras que encaixam
em seu horário o atendimento aos alunos identificados como público do projeto. Esse
atendimento ocorre duas vezes por semana. No momento encontra-se em fase de
implementação uma forma de ampliar o atendimento desse projeto, tendo como alvo os
alunos ainda não alfabetizados. A forma pensada é de atendimento diário e requer a
participação efetiva da equipe gestora, dos profissionais das equipes especializadas e SOE,
regentes. A proposta encontra-se em fase de finalização.
Ao se pensar uma educação inclusiva com respeito ao ritmo de cada educando é
necessário que se observe a diversidade presente em sala de aula, onde o modo de aprender
de cada criança muitas vezes é único e próprio daquela criança, especificamente. Assim, o
momento do reforço escolar aparece como propício ao trabalho com atividades diversificadas,
de atendimento individualizado e de ampliação dos tempos e espaços escolares. Favorece
tanto o aluno com dificuldade quanto o aluno que apesar de não apresentar dificuldades de
aprendizagem, necessita, naquele momento, de uma revisão mediada pelo professor. Atuar
como estratégia interventiva de recuperação contínua para alunos que evidenciem
necessidades de aprendizagens é um objetivo do Reforço Escolar. Os professores regentes
são os responsáveis pelo atendimento de pequenos grupos de alunos, no contra turno,
semanalmente, às terças ou quintas feiras, de acordo com a disponibilidade do professor. O
tempo sugerido é de cerca de uma hora, embora tal decisão esteja a critério do professor,
que realiza as adaptações julgadas necessárias. As atividades serão planejadas de acordo
com as especificidades do grupo, evitando um trabalho repetitivo e rotineiro.
A Formação Continuada acontece, conforme previsto em legislação própria, às
quartas – feiras, durante a Coordenação Coletiva. A Formação Continuada é de
responsabilidade da Coordenação Pedagógica da EC10, com o apoio da equipe gestora.
Esse importante momento conta com a socialização de saberes e práticas das próprias
coordenadoras, de membros do próprio grupo, e de convidados externos. A EC10 entende a
formação continuada como um momento de articulação entre teoria x prática. Conforme
Madalena Freire : “Professor algum é dono de sua prática , se não tem a reflexão de sua
prática na mão”.
Formação em espaço externo
Formação com as coordenadoras locais
Formação entre os pares
Formação com coordenadoras intermediárias
A escola conta com o Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem, atuando com
uma pedagoga e uma psicóloga itinerante. O SEAA desenvolve seu trabalho baseado em
Orientação Pedagógica própria e no Plano de Ação, anexo. Orienta os professores regentes
na melhor forma de atuação junto aos alunos encaminhados e conta com espaço/tempo
próprios para planejamento com o professor regente. O SEAA tem ainda participação efetiva
no Conselho de Classe, conforme descrito em capítulo posterior.
A Sala de Recursos, conta com uma profissional para o atendimento requerido por
sua Orientação Pedagógica específica e Plano de ação, anexo. Além do atendimento junto ao
aluno ANEE, atua junto ao professor orientando seu planejamento e práticas. Participa do
Conselho de Classe e constitui-se em referência para as estratégias de inclusão.
O Serviço de Orientação Educacional é composta por uma profissional que
desenvolve seu trabalho guiado por Orientação Pedagógica específica e plano de ação,
anexos. É responsável por atuar junto às questões disciplinares, tem forte atuação no
Conselho de Classe, desenvolve o Projeto do Recreio Monitorado e o Projeto
Remanejamento Natural, anexos.
A escola abriga ainda, Educadores Sociais, em número de cinco ,atuando os
mesmos na Educação Integral auxiliando o coordenador no desenvolvimento das atividades
previstas. Os sete monitores da Educação Integral desenvolvem as oficinas previstas junto
aos alunos, sendo os mesmos captados pelos recursos do Projeto Mais Educação.
No momento, a proposta pedagógica da SEEDF é regida pelo Currículo em
Movimento da Educação Básica do Distrito Federal: currículo de educação integral que
objetiva ampliar tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem.
A concretização da concepção de educação integral requer, entre outras, a adoção
de estratégias onde o corpo docente esteja, coletivamente, planejando a regulação do tempo,
da extrapolação dos espaços escolares, a ressignificação dos mesmos, de modo que tempos
e espaços estejam a serviço das oportunidades de aprendizagem.
Ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens
A enturmação na EC10 de Taguatinga rege-se pelos documentos legais, tanto a
formação das turmas, quanto ao número de alunos atendidos em cada sala, em função do
espaço e das reduções pleiteadas pelos alunos portadores de necessidades educacionais
especiais.
Em cima dessa enturmação, resguardadas as prerrogativas legais, ocorre uma
enturmação pedagógica, organizada pela Supervisão e Coordenação Pedagógica, com o
apoio do corpo docente, do Serviço de Orientação Educacional, da Sala de Recursos e do
SEAA.
A enturmação pedagógica visa equilibrar as turmas para que não haja turmas fortes e
fracas. Busca-se ainda, um equilíbrio relacionado às questões disciplinares e de
relacionamento, bem como quanto às necessidades e potencialidades observadas pelo
professor e demais equipes ao longo do ano.
CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
A avaliação apresenta-se como o mais abrangente e importante fator de
aperfeiçoamento do processo educativo. Ultrapassa a simples aferição do conhecimento
adquirido pelos alunos, apontando também e principalmente, para o sucesso ou as falhas do
ensino oferecido. É fundamental portanto, que ocorra de forma permanente, como indicador
seguro dos caminhos a seguir, correções a fazer, aprimoramentos a buscar e do crescimento
já alcançado.
Avaliar é também, buscar subsídios para a prática docente e administrativa,
indicando a importância da manutenção ou mudança de estratégias, redefinição de metas e
objetivos, possibilitando corrigir no processo, falhas ou disfunções que comprometam o
sucesso escolar.
A Secretaria de Educação amplia, em suas diretrizes a noção de avaliação, indo além
das avaliações da aprendizagem, pedindo a articulação das avaliações em três níveis:
aprendizagem, institucional e larga escala. Adota-se nessa articulação a função da avaliação
formativa, onde, além de colher dados, além de se analisar o produto final, têm-se a intenção
interventiva. É com essa concepção que a instituição de ensino trabalha.
Por ser um processo contínuo, sistemático e intrínseco ao ato de educar, a avaliação
deve ser planejada e norteada por critérios previamente estabelecidos, conhecidos e
entendidos por todos, visto que, o resultado final reflete sem dúvida o fracasso ou sucesso de
todos os envolvidos.
A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a compreensão por parte dos
responsáveis acerca dos instrumentos utilizados no ato de avaliar é essencial para que o
mesmo torne-se coparticipante no desenvolvimento escolar do aluno e se compromete a
oportunizar, viabilizar e incentivar práticas efetivas de participação desse segmento na
construção da gestão democrática.
Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do
trabalho pedagógico, dos procedimentos, critérios e instrumentos adotados para avaliação
dos alunos, garantir a presença desses atores no conselho de classe participativo conforme
prevê a lei da gestão democrática são formas de gerar o protagonismo desse segmento.
Atitudes com as quais, a instituição de ensino se compromete. Para tanto são realizadas as
reuniões com responsáveis bimestralmente onde se comunica os resultados aferidos acerca
da aprendizagem dos estudantes, onde se discute esse resultado baseado nos critérios
definidos e se planeja ações para que o estudante alcance a meta planejada.
Embora ocorram momentos específicos de aferição da aprendizagem para
planejamento de intervenções, a avaliação permeia todo o processo educativo e busca a
superação das dificuldades e falhas individuais e/ou grupais que interferem no sucesso
escolar.
Nesse sentido todo trabalho desenvolvido pela unidade escolar é avaliado em
momentos próprios, definidos no calendário escolar, denominados Avaliação Institucional.
Esse momento é realizado com a participação de todos os segmentos da unidade escolar e
busca evidenciar potencialidades e necessidades da instituição com fins de intervenção.
O Conselho de Classe constitui-se uma importante instância de avaliação formativa,
onde é possível entrelaçar as avaliações de aprendizagem, institucional e de larga escala. Na
EC10 o Conselho de Classe acontece bimestralmente, com a presença dos regentes, equipe
diretiva, equipes especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos), professores de Educação
Física, coordenação pedagógica. A ausência de espaço-tempo e o zelo para com os dias
letivos previstos não permite que o Conselho de Classe seja realizado com a participação de
ambos os turnos, o que seria ideal. Assim, cada conselho é realizado no turno contrário à
regência do professor, sendo divididos em Conselho do BIA e dos 4°e 5°anos. Os 4°e
5°anos realizam dois conselhos participativos por ano, intercalados, com a participação de
alunos e pais/responsáveis. Viabilizar a participação dos pais/responsáveis em todos os
conselhos da escola é o desafio que no momento se apresenta. Os dados colhidos no
conselho são registrados em ficha própria da Secretaria de Educação e em portfólio das
turmas aos cuidados da coordenação pedagógica. As observações, queixas, fragilidades,
sugestões são anotadas e retomadas posteriormente para providências. A escola acredita
assim encampar a orientação de proceder uma avaliação formativa, sendo essa entendida
como aquela realizada com fins de intervenção.
Todos os segmentos e setores da escola são avaliados durante o Conselho de
Classe, no entanto esse não é o único momento em que tal avaliação acontece. As
avaliações institucionais previstas no calendário escolar bem como as coordenações
coletivas semanais constituem –se oportunidades de avaliar os diversos setores da escola.
Sempre que possível, as fragilidades identificadas sofrem intervenção imediata. A recepção
da escola conta com um instrumento permanente de avaliação para a comunidade escolar.
As fragilidades e as potencialidades apontadas são repassadas aos setores responsáveis,
semanalmente, para as providências cabíveis. Os resultados coletados através dos diversos
instrumentos de avaliação realizados junto aos diversos setores/segmentos da escola são
tabulados e apresentados à comunidade nos momentos previstos no calendário escolar.
Nesse momento a comunidade é ouvida e suas dúvidas, sugestões e/ou críticas são
debatidas coletivamente. Os dados da Avaliação Institucional têm sido amplamente divulgado
no blog da escola e no mural, além de estarem disponíveis em versão impressa para toda
comunidade.
Os resultados das avaliações de larga escala tem possibilitado ao corpo docente
reflexões nos momentos de estudo em coordenações coletivas. Observa-se, no entanto, a
necessidade de trabalhar junto à comunidade escolar a compreensão dos dados divulgados,
a fim de que supere-se a noção de ranqueamento entre as unidades escolares.
A avaliação diagnóstica que utilizamos, Aula Entrevista, é um conjunto de tarefas
realizadas individualmente com o aluno para identificar os esquemas de pensamento prévios
acerca dos conceitos a serem construídos no processo de alfabetização e na pós-
alfabetização.
Não nos cabe aqui, falar sobre os passos e técnicas desta avaliação, porque sua
criadora já publicou uma obra específica, até então denominada Aula entrevista, Geempa,
Esther Pillar Grossi. Também não nos cabe teorizar sobre ela, porque tem sido, ao longo dos
últimos anos, objeto de estudos em teses acadêmicas.
A Aula Entrevista sugere uma intimidade necessária para o estabelecimento de
vínculo afetivo dando abertura para o conhecimento que se pretende construir.
No que diz respeito à avaliação diagnóstica dos esquemas de pensamento no
processo de alfabetização, cabe ressaltar que cada tarefa da “Aula Entrevista” foi pensada e
elaborada sob o crivo de critérios científicos rigorosos e cada uma corresponde a um aspecto
importantíssimo para ser trabalhado e conceituado pelas crianças.
Dessa forma, equipe diretiva, supervisão e coordenação se mobilizam nesse
momento, oferecendo o suporte necessário ao professor para que o mesmo aplique o
instrumento supra-citado. Outros instrumentos são utilizados como diagnóstico na verificação
de outras competências e/ou aprendizagens.
Para o diagnóstico de outras áreas do conhecimento são utilizados os registros do
Conselho de Classe e os relatórios de avaliação (RAV) do ano anterior, além das
observações e registros próprios do professor. Não existe um instrumento institucional para o
diagnóstico das diversas área do conhecimento, entende-se que o diagnóstico perpassa todo
processo educativo para que a avaliação possa ser formativa e a recuperação possa ser
contínua.
O corpo docente da Escola Classe 10 entende o dever de casa como uma atividade
complementar ao conteúdo que tem sido desenvolvido na e pela escola. Uma atividade cujo
objetivo prioritário é a criação do hábito de estudo; momento em que o aluno tem a
oportunidade de sistematizar o que foi aprendido e perceber quais estratégias de meta-
aprendizagens são úteis para fortalecer sua autonomia como estudante. Significativa parcela
dos pais/responsáveis declarou não ter dificuldade alguma em acompanhar o
desenvolvimento escolar dos filhos e elencaram o dever de casa como uma das estratégias
utilizadas para realizar esse acompanhamento. Aproximar o cotidiano escolar do contexto
familiar constitui-se outro ganho para uma escola que objetiva o protagonismo dos
pais/responsáveis na educação dos filhos. É consenso do corpo docente que o dever de casa
deve ser evitado nos finais de semana, pois nesse período a criança deve estar envolvida em
atividades diversas com a família e/ou amigos. A frequência semanal das tarefas de casa
varia de acordo com a idade da criança, aumentando gradativamente do primeiro para o
quinto ano. Está claro que as atividades de casa devem ser retomadas pelo professor e
corrigidas (quando for o caso) em sala de aula, pois assim obtém-se um retorno das
habilidades desenvolvidas ou não pelo estudante. É consenso que a participação dos pais
nesse momento limita-se a monitorar a realização desse dever de casa, estabelecendo uma
rotina para sua realização com local adequado. A função do responsável pode estender-se
para alguma orientação específica ou enriquecimento da atividade caso esse responsável
sinta-se à vontade. O dever de casa, no entanto, não substitui a ação especializada e
planejada de ensino do professor. É responsabilidade do professor fornecer ao aluno todo
esclarecimento para a realização do dever de casa, indicando roteiro, bibliografia para
pesquisa e sites na internet, quando necessário. É responsabilidade do aluno comprometer-
se com a realização do dever de casa, mobilizando todo seu conhecimento e habilidades já
adquiridas.
Não há definição de um número de avaliações bimestrais, variando conforme a
especificidade dos conteúdos e os objetivos a alcançar. Os professores têm autonomia para
decidir seus critérios de avaliação dentro da legalidade e dos pressupostos teóricos definida
pelas Diretrizes de Avaliação Educacional, triênio 2014/2016. A Escola Classe 10 zela pela
manutenção de múltiplos instrumentos de avaliação, uma vez que a avaliação não devem se
restringir apenas ao aspecto cognitivo, mas proporcionar uma análise mais ampla da
aprendizagem, de forma a evidenciar o desenvolvimento de diferentes competências,
exigidas por cada um deles. Os instrumentos utilizados pela EC10 estão contemplados nas
Diretrizes de Avaliação Educacional / 2014/2016: provas, portfólios, registros reflexivos,
pesquisas, trabalhos em grupos, trabalhos individuais, A auto avaliação é conduzida na
perspectiva formativa. Ou seja, o educando é levado a refletir acerca do desempenho obtido
e o que poderia ter auxiliado em um desempenho superior.
A recuperação ocorre de forma paralela ao longo do processo sempre que o objetivo
não for alcançado ou outras deficiências forem observadas. As intervenções são pontuais e
realizadas imediatamente após a detecção de sua necessidade. Para tanto são utilizadas
estratégias variadas: reagrupamentos, atividades diversificadas, reforço escolar, projeto
interventivo, e outros.
O desempenho do aluno é registrado em ficha própria, bimestralmente, conforme
orientação da SEEDF e socializado com a família no sentido de compartilhar os progressos
alcançados e os aspectos a serem trabalhados, com vistas a um melhor rendimento. Os
projetos de apoio à aprendizagem, aqui descritos, são exemplos de recuperação processual
adotados pela instituição.
Os resultados bimestrais e finais são registrados no diário de classe do professor e
na ficha individual do aluno na secretaria da escola, sendo comunicados aos pais e alunos,
mediante instrumento próprio, em reuniões, ao término de cada período escolar.
As reuniões de pais/ responsáveis acontecem bimestralmente e são importantes
momentos para socialização do desempenho dos estudantes e esclarecimento das práticas
pedagógicas vigentes. Os responsáveis que por ventura não comparecem são convocados
em segunda chamada por meio de bilhete ou telefone. Na ocasião os pais são esclarecidos
acerca da necessidade de seu acompanhamento na vida escolar do filho. Tal estratégia tem
apresentado resultados positivos. A escola encontra-se preparada para, em caso de
necessidade, acionar outras instâncias de amparo à criança como Conselho Tutelar e
Ministério Público.
ORGANIZAÇÃO CURRICULARO Currículo em Movimento adota uma teoria do currículo objetivando “definir
intencionalidade formativa, expressar concepções pedagógicas, assumir uma postura de
intervenção formativa, refletida, fundamentada e orientar a organização das práticas da e na
escola”. Dessa forma, a teoria que fundamenta o currículo da SEEDF é a Teoria Crítica que
tem como pressupostos “a desconfiança do que é natural, o questionamento à hegemonia do
conhecimento científico em detrimento a outras formas de conhecimento, o reconhecimento
da não neutralidade do currículo e do conhecimento, a busca da racionalidade emancipatória
Outras formas de avaliar
x racionalidade instrumental, a busca do compromisso ético ligando valores universais aos
processos de transformação social”. A Teoria pós-critica do currículo aparece também
fundamentando o currículo quando além de ensinar a tolerância e o respeito, provoca análise
dos processos através dos quais as diferenças são produzidas.
O Currículo em Movimento propõe uma maior integração entre os níveis do Ensino
Fundamental e uma proposta de trabalho onde as diferentes áreas de conhecimento tenham
sustentação nos eixos transversais (Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em
e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade) e integradores
(alfabetização, letramentos e ludicidade). Destaca-se que o fundamento do currículo é a
Educação Integral (na perspectiva de para além da ampliação da carga horária), favorecendo
as aprendizagens e fortalecendo a participação cidadã, baseado nos princípios: integralidade,
intersetorialização, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em
rede, convivência escolar negociada. Nessa perspectiva, todas as atividades desenvolvidas
no ambiente escolar são entendidas como educativas e curriculares.
Ainda de acordo com o Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito
Federal, os conteúdos são organizados em torno de temas/ ideias e articulados aos eixos
transversais (educação para a diversidade, cidadania e educação em e para os direitos
humanos, educação para a sustentabilidade), permeando todos os componentes curriculares.
A Escola Classe 10 de Taguatinga definiu como temas para o ano letivo de 2014:
1° bimestre Higiene e Saúde2° bimestre Copa do Mundo2°semestre Eleições/Política
Os temas foram definidos baseados na realidade escolar e social. Higiene e Saúde
ganha relevância em função dos atuais cuidados da escola para impedir a infestação de
pombos. Cuidados que gerou interesse da comunidade e curiosidade dos alunos. Os demais
temas são de interesse nacional e estará dominando a mídia ao longo dos meses.
Conforme explicitado ao longo do presente documento, a Escola Classe 10 de
Taguatinga desenvolve os eixos curriculares (transversais e integradores) de forma articulada
ao Projeto Político Pedagógico, atrelado aos conteúdos curriculares, partindo dos temas
definidos (para 2014: Higiene e Saúde, Copa do Mundo, Eleições/Política).
Uma das formas de realizar essa articulação é através de projetos que a escola
desenvolve de forma institucional. Nesse formato destaca-se o Projeto Cozinha Educativa e o
Roda de Leitores/ Sarau Literário que perpassam todos os ciclos favorecendo o trabalho
interdisciplinar e a contextualização. Os projetos e eventos realizados pela EC10 são
estratégias para a concretização do currículo articulado.
Concepção da articulação tema x eixos x conteúdos curriculares
Na prática:
TEMAS DEFINIDOS / 2014
Coordenadoras apresentam a concepção da articulação dos conteúdos curriculares
Conteúdos articulados
O trabalho curricular da escola não se encontra estruturado em torno de datas
comemorativas. Ao analisar as intencionalidades pedagógicas que sustentam um trabalho
assim estruturado, o corpo docente percebe o forte apelo consumista bem como as poucas
oportunidades de questionar e debater os conceitos postos e assimilados pela sociedade
como “naturais”; uma perspectiva de trabalho claramente contrária à proposta apresentada
pela Secretaria de Educação que abraça as teorias crítica e pós-crítica como pressupostos
teóricos do currículo.
Apesar disso, considerando que o que acontece no entorno da escola dialoga com o
que acontece em seu interior, a EC10 não se furta de abordar temáticas de interesse dos
alunos e da comunidade, mesmo quando de teor comemorativo. Esse trabalho busca afirmar
e legitimar o pertencimento cultural da criança e de sua família. Com o cuidado de não
estimular o caráter consumista de certas datas, preservando o aspecto afetivo e cultural de
outras, dosando com o aspecto crítico, ao longo do ano aparecem no trabalho escolar: os
dias dos pais, das mães, a festa junina, a celebração da páscoa e o auto de natal.
Esclarecemos que o trabalho com tais eventos encontra-se justificado nos projetos
específicos, anexos.
Considerando as diferentes identidades que se fazem presentes na instituição
educacional, faz-se necessário destacar a Educação para a Diversidade como eixo
transversal, onde mais do que apenas “reconhecer as diferenças”, é necessário também
refletir sobre elas: “as relações e os direitos de todos”. É um eixo que requer formação
continuada para o corpo docente e que deve ser abordado de forma transversal e
interdisciplinar. Para tanto, considera-se os valores culturais do aprendente e de sua família.
O aluno, protagonista do ato de aprender, deve ser estimulado em todos os
momentos a questionar, manifestar ideias, dúvidas e opiniões, enunciar conceitos e
descobertas, fazer associações, pesquisar, concluir, entre outras atitudes positivas para a
construção do conhecimento, desenvolvimento do pensamento crítico, o fortalecimento da
autonomia e da solidariedade.
As equipes docente e técnico-pedagógica devem ter a sensibilidade de integrar
conhecimentos, linguagens e afetos, considerando as experiências prévias, manifestadas
pelos alunos, uma vez que estes são dotados de identidade, valores, experiências e modos
de vida próprios, que devem ser considerados e discutidos de forma crítica, construtiva e
solidária.
A organização curricular da EC10 prevê o uso do laboratório de informática para
todas as turmas, semanalmente; como forma de democratizar o acesso à tecnologia:
fragilidade identificada no diagnóstico realizado junto à comunidade, necessidade nascida do
eixo Educação em e para os Direitos Humanos.
O Ensino Fundamental de 9 anos da Escola Classe 10 de Taguatinga destina-se à
formação de crianças e pré-adolescentes, visando o desenvolvimento de suas
potencialidades como elemento de auto realização, projetos de vida e exercício consciente da
cidadania plena.
A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental – anos iniciais, no Distrito Federal,
prevê:
Matriz curricular prevista
PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GESTÃO PEDAGÓGICA
Considerando todo o exposto anteriormente, todos os documentos legais aos quais
se filiam a presente proposta, considerando ainda a Portaria de distribuição de turmas/2014
(onde se explicita os tempos de regência e planejamento, etc), bem como o Calendário
Escolar da SEEDF, a Escola Classe 10 segue as determinações legais. A saber: os
espaços/tempos de planejamento individual e coletivo, respeitando os tempos de formação
continuada (concretizada em cursos dentro e fora do espaço escolar). Ou seja, o
planejamento do professor regente ocorre semanalmente, por ano, por turno.
Outro momento do planejamento pedagógico ocorre coletivamente no início dos
bimestres, quando os professores, acompanhados da coordenação pedagógica, reúnem-se,
por ano, ambos os turnos. Mais do que apenas separar conteúdo, esse momento mostra-se
rico na troca de experiência entre os docentes e na reflexão acerca dos instrumentos de
avaliação a serem utilizados. Trata-se da articulação entre temas x eixos x áreas curriculares
x Projeto Político Pedagógico. Os resultados são registrados em fichas próprias, todos os
professores recebem cópias e uma cópia fica à disposição da coordenação e demais
profissionais.
As Semanas Pedagógicas, no início do ano letivo e do semestre, também se
configuram em importantes momentos de planejamento: é retomado o PPP da instituição, são
definidos os eventos, levantadas as fragilidades e potencialidades...
Destacamos os momentos destinados à Avaliação Institucional, pois a partir dos
resultados aferidos, o planejamento realizado anteriormente pode ser revisto, ajustado...
As reuniões de pais e responsáveis são definidas no início do ano letivo, com base
no calendário escolar e na realidade da escola, durante a semana pedagógica. As datas são
amplamente divulgadas tanto por meio digital (blog) quanto por comunicado pessoal oral e
escrito. São planejadas cinco reuniões com os responsáveis, sendo a primeira o contato
inicial com o professor e sua metodologia de trabalho. As demais visam, principalmente, a
divulgação dos resultados obtidos pela turma e por aluno, individualmente. Participam de tais
reuniões, os responsáveis pelos alunos, o professor regente e qualquer outro membro da
equipe diretiva e/ou pedagógica, desde que solicitado e/ou observada a necessidade ou
adequação. O Serviço de Orientação Educacional, bem como o profissional da Sala de
Recursos e do SEAA, também divide seu tempo a fim de participar das reuniões. Também é
o momento em que os profissionais ligados à Educação Integral estão à disposição dos pais
e responsáveis.
Os momentos de coordenação pedagógica, seja ela coletiva e/ou individual
constituem-se em momentos abertos à avaliação da aprendizagem. Nesses momentos,
sempre que identificadas fragilidades ou experiências de sucesso, as mesmas são
compartilhadas com o grupo. Entende-se que as intervenções devam ser imediatas em casos
de alunos cuja aprendizagem não correspondam às metas.
A EC10 assegura a aprendizagem de seus alunos através do diagnóstico,
conhecendo onde cada aluno se encontra; através da recuperação contínua, no uso de
estratégias diversas: reforço escolar, atividades diferenciadas, projetos interventivos,
reagrupamentos intraclasse e/ou entre pares; na Avaliação Formativa e na possibilidade de
transformá-la em um momento privilegiado de aprendizagem. Os professores são orientados
a realizar encaminhamentos de alunos ao Serviço Especializado de Apoio a Aprendizagem
sempre que julgar necessário e a buscar o apoio do pedagogo vinculado a este serviço no
seu planejamento e atuação junto aos alunos. Os professores regentes de alunos inclusos
têm garantido o suporte do profissional especializado da Sala de Recursos para planejamento
e atuação eficiente.
GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
Como forma de gerir a melhoria dos resultados evidenciados no que se refere a
rendimento escolar a escola encampa os projetos de apoio à aprendizagem, a formação
continuada bem como o planejamento coletivo e individual. Além disso, os recursos
administrativos e financeiros da escola encontram-se em função do fazer pedagógico. A
análise dos resultados da Avaliação Institucional e de Larga Escala são importantes aliados
na reflexão acerca das possibilidades de intervenção nos resultados apresentados pela
escola. A aprendizagem dos alunos é refletida diariamente no planejamento, na aplicação das
atividades, no desempenho dos mesmos frente as metas estabelecidas. É refletida ainda na
execução do Conselho de Classe onde as perguntas o que o aluno aprendeu, o que não
aprendeu, o que deve ser feito para que ele aprenda devem ser respondidas. O
acompanhamento de frequência dos alunos é realizado periodicamente. Os pais são
comunicados acerca das faltas dos alunos e orientados acerca dos prejuízos acarretados ao
desempenho escolar. A infrequência reincidente é encaminhada ao Conselho Tutelar,
conforme legislação vigente. É meta da escola zerar a reprovação por infrequência.
GESTÃO PARTICIPATIVA
A Escola Classe 10 de Taguatinga, fiel às determinações da SEEDF, apresenta em
sua composição os órgãos colegiados Assembleia Escolar e Conselho Escolar, essenciais ao
planejamento desenvolvido pela instituição educacional.
A Assembleia Escolar aprovou o regimento escolar (anexo) e a versão preliminar do
presente Projeto Político Pedagógico, sem ressalvas de qualquer natureza, estando os
mesmos em conformidade com as leis vigentes e documentos da Secretaria de Educação do
Distrito Federal.
É meta da EC10 fortalecer a participação do Conselho Escolar nas decisões que lhe
cabem conforme a Lei da Gestão Democrática. Para tanto, as reuniões públicas são
realizadas em horários que melhor se compatibilizem com as possibilidades de
comparecimento de seus membros, além disso, são amplamente anunciadas através de
múltiplos meios: bilhetes, faixas, blog. Outros membros da comunidade escolar, que não
somente os conselheiros eleitos, são convidados a participarem das reuniões públicas, pois
mesmo sem direito a voto, têm direito a voz e o Conselho Escolar, através de seus membros,
tem mais uma oportunidade de conhecer os anseios e necessidades daqueles que
efetivamente representa.
A Escola conta com um blog para socializar as ações pedagógicas e administrativas
efetivadas, constituindo-se em mais um canal de comunicação com a comunidade escolar.
Sendo os outros: telefone, comunicados, agenda, e-mail, murais e faixas.
A escola tem buscado instrumentalizar a comunidade escolar com o conhecimento
acerca dos documentos, procedimentos e direitos dos alunos e de seus responsáveis. O
processo de construção do Projeto Político Pedagógico tem sido amplamente divulgado por
meio dos canais de comunicação da escola. Da mesma forma, tem-se compartilhado os
documentos oficiais da Secretaria de Educação em sua íntegra e em sínteses no blog, após
apresentação e estudo dos mesmos com a comunidade escolar em reuniões específicas.
As reuniões do Conselho Escolar são abertas a participação da comunidade, que
embora, sem direito a voto direto, toma conhecimento e expressa sua opinião acerca dos
rumos que a escola tem tomado.
GESTÃO DE PESSOAS
A equipe diretiva da EC10 compromete-se com o Plano de Gestão (anexo),
apresentado à comunidade escolar por ocasião das eleições para diretores, parte
fundamental da Gestão Democrática. O plano foi elaborado em cima das necessidades
identificadas no cotidiano escolar. Os objetivos e metas detalhados nesse documento hoje
fazem parte do PPP, pois, entende-se que a comunidade escolar identifica-se com
concepções expressas no plano de gestão.
A equipe gestora da EC10 busca encampar uma administração voltada para o fazer
pedagógico, de olho na aprendizagem evidenciada pelo corpo discente, atenta às avaliações
e às relações interpessoais. As intervenções identificadas como necessárias são realizadas
da forma mais imediata possível, através do diálogo e da escuta sensível.
Espaço de formação individual e coletiva, a coordenação pedagógica obedece às
diretrizes estabelecidas legalmente, buscando valorizar essa importante conquista dos
educadores do DF que dispõem de uma carga horária de 15h semanais para planejamento e
avaliação, formação continuada e atendimento individualizado ao aluno, quando este
atendimento se faz necessário.
Na figura específica dos coordenadores pedagógicos, a coordenação deve incorporar
a aspiração por uma prática inovadora, interativa, inclusiva, eficiente onde metas e
estratégias estejam em consonância com o alcance dos objetivos propostos, viabilizando a
atuação de todos os atores da comunidade escolar.
A Coordenação Pedagógica na EC10 compromete-se com a Formação Continuada,
com o acompanhamento pedagógico junto ao professor, com o zelo pela implementação do
Projeto Político Pedagógico da instituição, bem como pelos documentos oficiais da Secretaria
de Educação que regem o trabalho em toda rede de ensino: o Currículo em Movimento, as
Diretrizes dos Ciclos, as Diretrizes de Avaliação, as metas estabelecidas para o BIA. Esse
zelo se concretiza no estudo e socialização de tais documentos junto aos diversos segmentos
escolares.
A EC10 defende a atuação do Coordenador Pedagógico nas funções estabelecidas
nos documentos oficiais (Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública
de Ensino do Distrito Federal & Estratégia Pedagógica do BIA), destrinchados no Plano de
Ação da Coordenação Pedagógica (anexo); para que o coordenador não seja “engolido” pelo
cotidiano nem pelas necessidades emergenciais decorrentes da falta de planejamento dos
órgãos maiores aos quais a unidade escolar se encontra vinculada.
O Serviço de Orientação Educacional está estruturado com uma orientadora, Maria
Emília Resende. O SOE possui Orientação Pedagógica específica que direciona todo
trabalho desenvolvido. Na Escola Classe 10 de Taguatinga, além das especificações gerais
da OP/SOE, a orientadora participa dos Reagrupamentos, do Projeto Interventivo, além de
ser responsável pelos projetos Nosso Recreio é 10 , Projeto Xadrez, o Esporte da Mente,
Projeto Remanejamento Natural, todos anexos.
O Plano de Ação do Serviço de Orientação Educacional encontra-se anexo, conforme
Orientação Pedagógica para construção do Projeto Político Pedagógico.
A Secretaria Escolar, de acordo com o Regimento Escolar das escolas Públicas do
Distrito Federal, é subordinada ao diretor e executa atividades de escrituração escolar, de
arquivo, expediente, atendimento à comunidade escolar em sua área de atuação, coordena o
remanejamento escolar, a renovação de matriculas, a efetivação de novas matrículas,
segundo critérios estabelecidos em documentos legais vigentes. Outras ações específicas
são acrescidas às funções da secretaria escolar, contribuindo para a organização e
funcionamento da escola.
O corpo docente da Escola Classe 10 de Taguatinga desenvolve as atividades
previstas pelos documentos legais, tais como participar da elaboração da Proposta
Pedagógica da Instituição, tratar igualitariamente todos os alunos, sem distinção de qualquer
natureza, executar tarefas de registro e planejamento pedagógico, conforme legislação
vigente, cumprir os dias e horas letivos estabelecidos, zelar pela aprendizagem dos alunos,
avaliando-os segundo critérios da SEEDF, traçando estratégias de adequação curricular e
recuperação quando e se necessárias. Cabe ainda aos docentes desenvolver os projetos e
programas implementados pela Secretaria de Educação, cumprir os prazos legais referentes
à vida escolar do aluno (diários, relatórios e outros), participar das ações referentes à
integração escola-comunidade.
Além das funções descritas o corpo docente compõe o Conselho de Classe.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de professores, cuja principal função é
acompanhar e avaliar o processo de ensino, educação e aprendizagem. Devem participar do
Conselho de Classe, além dos professores: o diretor, o Supervisor pedagógico, o
coordenador pedagógico, o orientador educacional e o representante dos alunos. Outras
pessoas participam do Conselho de Classe: representante do Serviço Especializado de Apoio
à Aprendizagem e da Sala de Recursos, além de outros que se julgar necessários.
Analisar o rendimento dos alunos e propor mudanças que visem ao melhor
ajustamento dos alunos, deliberar sobre procedimentos disciplinares, casos de aprovação e
reprovação, analisar, discutir e refletir sobre a proposta pedagógica da instituição, são as
principais competências do Conselho Escolar.
Soberano para propor mudanças, aplicar recursos e estratégias, o
Conselho/comissão contribui de modo eficaz para o aperfeiçoamento gerencial, administrativo
e docente, a eliminação das causas do insucesso escolar, o amadurecimento e retomada do
aluno diante de seu próprio rendimento, sempre que este não for satisfatório e a busca do
aprimoramento.
O Conselho de Classe deve proporcionar conhecimento da realidade, reflexão
conjunta e propostas a serem colocadas em prática, uma vez diagnosticadas as dificuldades
encontradas em cada período escolar. Nesse sentido, a Escola Classe 10 de Taguatinga,
propõe a realização de reuniões ordinárias do Conselho ao término dos bimestres escolares
do ano letivo. O Conselho de Classe/comissão pode ainda reunir-se em caráter extraordinário
sempre que algum fato ou necessidade pedagógica justificar sua convocação.
Os funcionários da portaria zelam pela entrada e saída da comunidade escolar nas
dependências da escola durante os períodos letivos. Recepcionam os alunos.
Os funcionários da vigilância zelam pelas dependências da escola e seus patrimônios
no período em que a unidade escolar não está sendo utilizada convencionalmente. Realizada
com profissionais concursados da própria SEEDF.
O trabalho dos funcionários da cozinha possibilita o oferecimento de lanche aos
alunos do Ensino regular, diariamente e almoço aos alunos da Educação Integral,
respeitando as normas sanitárias, nutricionais e pedagógicas da Secretaria de Educação.
Realizado com a empresa terceirizada CONFERE, supervisionado pela coordenadora de
alimentação escolar, professora readaptada.
Os funcionários da limpeza e conservação executam os serviços necessários ao bem
estar geral relacionado ao prédio público. Realizado com a empresa terceirizada
MANCHESTER.
A escola conta ainda com dois funcionários da carreira assistência readaptados, cuja
função na escola tem sido o atendimento da comunidade na recepção da escola. Além dessa
função também lhes cabe o serviço da mecanografia (Plano de Ação anexo).
GESTÃO FINANCEIRA
A gestão financeira da escola é realizada segundo orientações próprias da Secretaria
de Educação. A Escola conta com o Conselho Escolar para discussão, aprovação e
divulgação dos gastos realizados. Conta ainda com a assessoria de um escritório de
contabilidade. A prestação de contas das diferentes verbas recebidas pela escola encontra-se
à disposição da comunidade escolar para apreciação, conhecimento e fiscalização
GESTÃO ADMINISTRATIVA
Os encaminhamentos administrativos e pedagógicos da Escola Classe 10 de
Taguatinga estão em harmonia com os princípios da Secretaria de Educação do DF e têm
como norma de conduta o respeito à LDB, a busca de valores universais, a formação do
cidadão produtivo e o atendimento às necessidades regionais e locais. O trabalho se
desenvolve de forma participativa. Cada um exerce com autonomia e responsabilidade as
atividades inerentes à sua função ao mesmo tempo em que respeita e auxilia os demais. O
objetivo é a construção coletiva de uma gestão onde o setor administrativo exista em função
do fazer pedagógico de qualidade e a escola em função do aluno, respeitando os princípios e
finalidades da gestão democrática ( a grosso modo: participação da comunidade, o respeito à
pluralidade e diversidade, a autonomia da unidade escolar, a transparência da gestão, a
garantia da qualidade social, a democratização das relações pedagógicas e de trabalho, a
valorização do profissional da educação.), todos explicitados em documentos próprios da
SEEDF.
A EC10 trabalha com funcionários terceirizados nos setores de limpeza e cozinha;
estando os funcionários de ambas as empresas integrados ao cotidiano escolar embora
sujeitos às regras da própria empresa e da SEEDF. Serviços de desratização e poda de
árvores e grama são solicitados à empresa responsável pela manutenção.
Os materiais pedagógicos da escola são adquiridos pela equipe gestora em
consonância com as necessidades expressas pelo grupo e possibilidades de uso das verbas.
Esse material é gerido pela equipe pedagógica a fim de atender as necessidades de todos. É
consenso que a escola não deixa a desejar no que se refere aos materiais necessários ao
desenvolvimento do trabalho pedagógico. É o trabalho administrativo a serviço do fazer
pedagógico.
A equipe diretiva da EC10 compromete-se com o zelo e manutenção do prédio
público realizando os reparos considerados de sua responsabilidade no Manual de
Conservação das Escolas Públicas do Distrito Federal.
A EC10 tem grades de segurança instaladas nas dependências da escola que
abrigam patrimônio a fim de garantir a segurança dos mesmos.
PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS
PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
1- OBJETIVO ESPECÍFICO
Promover o estudo do PPP.
JUSTIFICATIVA
Avaliar e adequar o PPP à realidade escolar, às expectativas do grupo, às necessidades do
aluno e da escola.
AÇÕES / ESTRATÉGIAS
Reunião com equipe docente, diretiva, supervisão e grupo de estudo do PPP ( leitura e
discussão deste).
PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
Coordenação com apoio da supervisão e equipe diretiva da instituição, grupo de estudo do
PPP.
PÚBLICO
Comunidade escolar
CRONOGRAMA
De 03/02/2014 a 30/04/2014.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
O PPP será avaliado por equipe indicada pela CRE, pela comunidade escolar, inclusos os
órgãos colegiados.
2- OBJETIVO ESPECÍFICO
Zelar pela continuidade da execução da proposta pedagógica da instituição educacional.
JUSTIFICATIVA
Atingir as metas definidas para a instituição, apresentadas no PPP em consonância com o
novo currículo e demais documentos oficiais da SEE/DF
AÇÕES / ESTRATÉGIAS
Coordenar o planejamento, a execução e avaliação dos projetos definidos na
proposta pedagógica .
Planejar, executar e avaliar o atendimento proposto para os ciclos: projeto
interventivo e reagrupamentos.
PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
Coordenação com apoio da supervisão e equipe diretiva da instituição.
PÚBLICO
Comunidade escolar
CRONOGRAMA
De 03/02/2014 a 22/12/2014.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
A avaliação dos projetos será feita de forma gradativa à medida que forem acontecendo,
através do retorno dado pelos envolvidos, de maneira formal ou informal.
3- OBJETIVO ESPECÍFICO
Assegurar o fluxo de informações entre DRE, Direção e professores.
JUSTIFICATIVA
Manter o professor informado acerca dos comunicados, cursos e eventos.
AÇÕES / ESTRATÉGIAS
Atualizar a pasta de correspondência para memorandos, atas e comunicados,
acessível ao professor;
Manter diário de bordo das coordenações coletivas;
Manter blog da escola classe 10;
Divulgar encontros/ ações pedagógicas, reuniões, oficinas, cursos e similares através
de mural na sala dos professores;
Divulgar e-mails oriundos de todas as instâncias da SEEDF que interessem
diretamente ao professor;
Participação em fóruns, palestras, coletivas, cursos, reuniões e similares.
PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica, equipe diretiva, coordenação
intermediária.
PÚBLICO
Comunidade escolar
CRONOGRAMA
De 03/02/2014 a 22/12/2014.
Em coletivas semanais, fóruns, cursos de período previamente definidos.
Divulgação diária de documentos.
Participação em reuniões sempre que convocados.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos
momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação
Institucional.
4- OBJETIVO ESPECÍFICO
Estimular, orientar, implementar e acompanhar as orientações curriculares da SEEDF para o
ensino fundamental / séries iniciais.
JUSTIFICATIVA
Manter a unidade do currículo desenvolvido em todo DF.
AÇÕES / ESTRATÉGIAS
Estudar o currículo ;
Auxiliar na organização do plano de ensino do professor.
Reuniões para planejamento bimestral;
Planejamento com professores;
Formação continuada no espaço escolar.
PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica.
PÚBLICO
Comunidade escolar
CRONOGRAMA
De 20/02/2014 a 22/12/2014.
Semanalmente (às tercas-feiras) para planejamento semanal com o professor;
Às quartas-feiras em formação continuada.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos
momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação
Institucional.
5 - OBJETIVO ESPECÍFICO
Utilizar e sugerir intervenções pedagógicas através de recursos tecnológicos
JUSTIFICATIVA
Propiciar o enriquecimento das aulas, projetos e avaliações com o uso das novas tecnologias,
desenvolvendo a autonomia do professor no uso desses recursos.
AÇÕES / ESTRATÉGIAS
Potencializar as aulas / intervenções com a utilização de aplicativos e tecnologias adequados;
Manutenção de email da coordenação para disponibilizar documentos, fotos, materiais de
estudo, projetos, atividades, livros;
Manutenção de blog da instituição educacional.
PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica.
PÚBLICO
Comunidade escolar
CRONOGRAMA
De 05/02/2014 a 22/12/2014.
Semanalmente (às terças-feiras) no planejamento individual para propor enriquecimento das
aulas;
Às quartas-feiras, em formação continuada.
Semanalmente para atualização de postagens.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos
momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação
Institucional.
6- OBJETIVO ESPECÍFICO
Estimular e oportunizar a reflexão avaliativa do grupo acerca das ações desenvolvidas na
instituição de ensino
JUSTIFICATIVA
Ajustar o trabalho realizado, redimensionando as ações pedagógicas de acordo com as
necessidades do grupo.
Levar o professor a avaliar sua prática adequando-a, a fim de proporcionar aprendizagens
individualizadas. Conscientizar o aluno de seus progressos e dificuldades, estimulando-os a
prosseguir.
Possibilitar à escola definir e redefinir prioridades.
AÇÕES / ESTRATÉGIAS
Efetivar momentos específicos, para avaliar as coordenações coletivas, andamento
dos projetos, reagrupamento, projeto interventivo , atuação da coordenação
pedagógica;
Estimular, orientar, sugerir e acompanhar a aplicação de avaliações diagnósticas;
Organizar dados demonstrativos para momentos previstos no calendário escolar, tais
como: dia letivo temático SIADE e avaliações institucionais;
Organizar, divulgar, orientar e acompanhar a realização dos conselhos de classe.
PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica, equipe gestora.
PÚBLICO
Comunidade escolar
CRONOGRAMA
De 05/02/2014 a 22/12/2014.
Às quartas-feiras em formação continuada;
Na culminância de projetos.
Na realização dos conselhos de classe.
Nos momentos previstos no calendário escolar: 21/05/2014;10/09/2014;19/11/2014
Na elaboração e aplicação das avaliações bimestrais
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos
momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação
Institucional.
7 -OBJETIVO ESPECÍFICO
Estimular, planejar e acompanhar ações educativas que visem ao avanço de estudos e à
recuperação do processo de ensino-aprendizagem.
JUSTIFICATIVA
Atender ao aluno em suas dificuldades e potencialidades em Projeto Interventivo e
reagrupamentos.
AÇÕES / ESTRATÉGIAS
Estimular a realização do reforço escolar em contra-turno quando o mesmo se fizer
necessário
Estimular, orientar, auxiliar no planejamento, acompanhar e garantir a realização dos
reagrupamentos, projeto interventivo, conforme especificações.
Orientar e acompanhar o planejamento diversificado do professor.
PARCERIAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
Coordenação Pedagógica, supervisão pedagógica, equipe gestora, SOE, SEAA.
PÚBLICO
Comunidade escolar (professor / aluno).
CRONOGRAMA
De 05/02/2014 a 22/12/2014.
Planejamento dos reagrupamentos- quinzenais;
Realização dos reagrupamentos, quinzenais, uma vez por semana (interclasse e
intraclasse, respectivamente);
Planejamento do projeto interventivo- semanal;
Realização do projeto interventivo, 1x/semana/turma.
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
A avaliação das ações se dará, de forma sistemática, nas coletivas semanais e nos
momentos específicos de avaliação como durante o Conselho de Classe e Avaliação
Institucional.
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Fortalecer a participação do Conselho Escolar nas ações definidas como próprias;
• Aprovar, acompanhar, fiscalizar e divulgar o uso das verbas administradas pela
escola;
• Aprovar o regimento interno escolar;
• Zelar pela realização da Avaliação Institucional garantindo mecanismos de
participação de toda comunidade escolar;
• Aprovar o calendário escolar interno, zelando pelo cumprimento do mesmo;
• Zelar pela qualidade do atendimento ao aluno incluso;
• Intermediar conflitos de natureza pedagógica ou administrativa, quando necessário;
• Atuar como instância recursal para o Conselho de Classe;
• Divulgar e debater os índices de rendimento, evasão e repetência propondo
mecanismos que assegurem a aprendizagem;
• Fiscalizar a gestão da unidade escolar.
AÇÕES / ESTRATÉGIAS
• Realizar reuniões públicas periódicas com a participação da comunidade escolar;
• Participar dos cursos de formação para conselheiro escolar realizado pela Secretaria
de Educação;
• Realizar reuniões periódicas para aprovação dos gastos realizados com as verbas
públicas;
• Fiscalizar a contabilidade apresentada pela gestão da unidade escolar;
• Disponibilizar a contabilidade aprovada para consulta e conhecimento da
comunidade;
• Realizar reunião específica para conhecimento, debate e aprovação do Regimento
Interno Escolar e do Calendário Escolar Interno;
• Acompanhar a realização das reuniões previstas no Calendário Escolar para
Avaliação Institucional;
• Acompanhar as ações da escola no sentido de promover intervenções necessárias
identificadas nas Avaliações Institucionais;
• Fiscalizar e propor ações que fortaleçam o atendimento qualitativo do aluno incluso;
• Promover reuniões sempre que solicitado pela comunidade escolar a fim de atuar
como instância recursal nos casos em que a atuação do Conselho de Classe for
considerada insuficiente;
• Fiscalizar a divulgação dos dados e índices de avaliação através dos mecanismos de
comunicação implantados pela escola;
• Acolher queixas e sugestões da comunidade escolar acerca da gestão pedagógica e
administrativa da unidade escolar.
RESPONSÁVEIS
Membros eleitos do Conselho Escolar
CRONOGRAMA
Reuniões Ordinárias – Mensais;
Reuniões Extraordinárias – Sempre que solicitado pela comunidade escolar observando os
prazos exigidos na Lei da Gestão Democrática;
Participação em Cursos – Observando a oferta da SEEDF;
Fiscalização Financeira – bimestralmente, na apresentação da contabilidade, sempre que
necessário;
Acompanhamento da Avaliação Institucional – Nas datas previstas pela SEEDF (21/05/214;
10/09/2014; 19/11/2014); ao longo do ano;
Permanente nas demais ações previstas.
PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM
“... estou convencido de que chegará o dia em que a Psicologia das funções
cognitivas e a Psicanálise estarão obrigadas a se fundirem em uma teoria
geral que melhorará ambas e as corrigirá.” (Jean Piaget)HISTÓRICO E JUSTIFICATIVA:
O serviço especializado de apoio à aprendizagem na SEEDF teve sua origem há
mais de 40 anos. Durante este período muitas mudanças ocorreram inclusive na
nomenclatura. Em 1992 foi lançada a primeira Orientação Pedagógica (OP) com o objetivo de
orientar as atividades dos atendimentos especializados da rede pública de ensino. A partir de
1990, baseado em pesquisas buscou-se a superação das práticas que culpabilizavam o aluno
pelo fracasso escolar. Em 2001 o MEC propõe mudanças na avaliação, antes centrada no
modelo clínico, devendo esta voltar-se para um modelo de avaliação contextualizado ao
ambiente escolar, envolvendo os vários atores da escola. Com vistas a esta mudança tem-
se tentado reformular o trabalho. Em 2006 foi lançada uma nova OP, houve mudanças na
composição de sua equipe que durante certo tempo contou com a presença do Orientador
Educacional, hoje composta por um pedagogo e um psicólogo.
Com o objetivo de assegurar este trabalho, em 15 de dezembro de 2008 foi publicada
a Portaria Nº 254, de 12 de dezembro de 2008 (DODF nº 53). Desde então várias ações
estão sendo tomadas com o objetivo de reformular e reorganizar este trabalho. Curso de
formação foi oferecido com parceria estabelecida junto a UNB para que todos pudessem
tomar conhecimento da OP e participar das discussões acerca das diretrizes pedagógicas
que estavam sendo construídas para o serviço. A OP, já reestruturada foi publicada ainda no
primeiro semestre de 2010, documento este que deve nortear todo o serviço do SEAA.
IDENTIFICAÇÃO DA REALIDADE:Pela proposta da OP em vigor, as instituições de ensino com mais de 500 alunos
devem contar com a presença de um pedagogo fixo e as com menos de 500 alunos devem
contar com um psicólogo itinerante. Quanto aos profissionais de psicologia serão itinerantes
até que haja aumento no quadro destes profissionais.
A DRET, no momento, conta com apenas oito profissionais na área de psicologia o
que tem dificultado sobremaneira o desenvolvimento deste trabalho. Diante desta realidade
nos vimos forçados a encontrar estratégias que possibilitem a viabilização de nossas ações
sem permitir que a qualidade dos resultados seja afetada.
A EC 10 de Taguatinga conta com 24 turmas divididas entre os dois turnos com um
total de 536 alunos.
FINS E PRINCÍPIOS:
Tendo como princípio que a aprendizagem é uma reconstrução interna e subjetiva,
processada e construída interativamente, sentimos a necessidade de rompimento com a
nossa forma de ver as práticas e concepções do trabalho do professor, onde na maioria das
vezes, o mesmo é percebido como um profissional que tem uma visão de sujeito reducionista
sendo culpabilizado pelos fracassos dos alunos. A nossa prática deve acontecer mediante
uma visão deste profissional como um sujeito capaz de flexibilizar suas concepções e seus
paradigmas.
Não devemos buscar culpados, mas criar um espaço de reflexão onde exista um
olhar individualizado, sem prejulgamentos, para cada sujeito envolvido neste processo, seja
ele o professor, equipe diretiva, aluno ou família. Dentro dessa perspectiva nossa visão deve
ser ampliada abrangendo não só as dificuldades de aprendizagem mas abrindo um espaço
para a escuta e um olhar sobre a subjetividade envolvida no contexto ensino-aprendizagem.
Devemos nos colocar como aprendentes-ensinantes. “Entre ensinar e aprender abre-se um
espaço. Um campo de autorias, de diferenças. Aprender é a-prender, ou seja, não prender.
Des-prender e desprender-se.” (FERNÁNDEZ, 2001, p.34). Os atores envolvidos na
aprendizagem (professor, aluno, família, SEAA) não precisam se libertar dos ensinantes.
Não podem ficar para sempre presos aos conhecimentos do outro. Desta maneira, cabe ao
SEAA fornecer subsídios que proporcionem espaços de aprendizagem, mas que em seguida
permita um espaço de liberdade, liberdade que produz autoria.
OBJETIVO GERAL:
• Assessorar a prática pedagógica e acompanhar o processo de ensino-aprendizagem
em suas perspectivas preventiva, institucional e interventiva com vistas a contribuir
para a melhoria da qualidade de ensino.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Mapeamento institucional - Realizar análise da escola em suas várias
dimensões: pedagógica, administrativa, social, cultural entre outras, para
conhecer melhor a instituição, analisar o que pode estar promovendo o
fracasso e/ou o sucesso no âmbito do espaço escolar. O (MI) deve ser
realizado no início da atuação do SEAA e atualizado em seu decurso- caso
haja mudanças na escola;
Assessoria ao trabalho coletivo – realizado concomitantemente ao
Mapeamento Institucional (MI), para assessorar a comunidade escolar com
ações de caráter preventivo, visando à reflexão e a ressignificação de
concepções e práticas capazes de transformar o contexto escolar, tais como:
a. Promover oficinas;
b. Participar das coordenações coletivas e conselhos de classe
(como escuta)
c. Participar de reuniões (ordinárias e extraordinárias), eventos;
d. Participar de projetos da instituição de ensino ou criar projetos que
atendam às necessidades da instituição;
e. Promover momentos de formação continuada do professor;
Acompanhar o processo de ensino aprendizagem (refletir acerca da forma
pela qual se dá a aplicação de técnicas e métodos pedagógicos) ao longo do
ano letivo.
a. Oportunizar momentos para discussões acerca das práticas de
ensino:
b. Intervir junto às situações de queixas escolares (PAIQUE);
c. Criar momentos para orientar e executar oficinas com famílias;
d. Atender, em grupo, os alunos com queixas escolares;
e. Atender grupos de alunos através de oficinas pedagógicas;
Obs: “ Solicitação de apoio ao processo de ensino aprendizagem: A ficha de
encaminhamento será recebida pelo Orientador educacional, que fará uma triagem, antes de
encaminhar ao SEAA. Propomos que esta deve ser uma ação comum em todas as escolas,
que tenham a figura do orientador educacional.
Escrever relatório de avaliação e intervenção educacional – ao final do
PAIQUE, independente da fase em que se tenha encerrado;
Realizar fórum para as equipes diretivas, atendimento educacional
especializado/sala de recursos, orientador educacional e demais segmentos
da área educacional;
Promover circulação de informativo, onde se estimule a participação coletiva
de equipes de profissionais e multiprofissionais, compartilhando nossas
metas e objetivos;
Criar espaço para encontros entre os profissionais do SEAA para trocas de
experiências – conforme cronograma estabelecido pela coordenação
intermediária.
PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS
APRESENTAÇÃO
“O princípio fundamental da escola inclusiva consiste em que todas as pessoas
devem aprender juntas, onde quer que isto seja possível, não importam quais dificuldades ou
diferenças elas possam ter. Escolas inclusivas precisam reconhecer e responder às
necessidades diversificadas de seus alunos...” UNESCO, 1994
A inclusão oficializada em 1994 com a Declaração de Salamanca, defende uma
educação de qualidade para todos os alunos. A inclusão trouxe um novo olhar ao aluno com
deficiência, no qual todos devem estar preparados para acolhê-lo, na sociedade e na escola.
As transformações são necessárias, têm-se um novo paradigma em relação à inclusão, à
visão que se têm da deficiência, à infraestrutura, aos recursos materiais e físicos, objetivos,
conteúdos e processos de avaliação.
A Sala de Recursos irá garantir uma educação de qualidade aos estudantes com
deficiência, através do contato direto com o aluno e professora regente, das adaptações
curriculares, do Plano de AEE e por meio da ludicidade com jogos e brincadeiras.
Proponho, na Sala de Recursos, o trabalho lúdico, através de jogos e brincadeiras
para promover o desenvolvimento dos alunos com deficiência nos aspectos afetivo, cognitivo,
psicomotor e social.
De acordo com o Decreto N° 6.571 de setembro de 2008
§ 1º Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades,
recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma
complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.
§ 2o O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da
escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais
políticas públicas.
Regulamentado pela Portaria 1281 da SEDUC de novembro de 2010. Contemplado no
Projeto Político desta instituição de ensino.
OBJETIVOS GERAIS
De acordo com o Decreto N° 6.571 de setembro de 2008
• Art. 2o São objetivos do atendimento educacional especializado:
• I – prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos
alunos referidos no art. 1º;
• II – garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
• III – fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem
as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
• IV – assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de
ensino.
Entre outros:
• Apoiar, orientar e atender o aluno e o professor diante das necessidades de
adaptação e organização do currículo escolar, com base na filosofia da educação
inclusiva;
• Orientar e conscientizar toda a comunidade escolar sobre a importância da inclusão
na escola como também na sociedade;
• Fortalecer a autonomia dos alunos para decidir, opinar, escolher e tomar iniciativas a
partir de suas necessidades e motivações;
• Promover a motivação, a interação e o conhecimento através de jogos, brincadeiras
e atividades pedagógicas diferenciadas, proporcionando uma aprendizagem
significativa e adaptada a cada educando com deficiência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Trabalhar com jogos artísticos, jogos expressivos, jogos sensitivos, jogos recreativos
e pedagógicos;
• Promover a socialização e a interação de forma alegre e lúdica;
• Desenvolver a autonomia, a autoestima, o respeito, a iniciativa, tomada de decisões
e o cumprimento às regras que no futuro poderão alicerçar a personalidade do
educando;
• Desenvolver o raciocínio, atenção, concentração, o pensamento criativo e o senso
crítico;
• Realizar atividades de pesquisa;
• Desenvolver habilidades e potencialidades através da ludicidade;
• Propor atividades que ampliem as habilidades de memorização;
• Favorecer o aprimoramento da linguagem, a construção da língua escrita,
comunicação e interpretação;
• Trabalhar o esquema corporal;
• Contribuir com o conhecimento, o respeito e os cuidados que se deve ter com o
próprio corpo;
• Promover o desenvolvimento de valores básicos para o exercício da cidadania
voltados para o respeito a si mesmo e ao outro;
• Confeccionar materiais pedagógicos para os alunos com deficiência, conforme a
necessidade;
• Operacionalizar as competências curriculares específicas necessárias à educação
dos alunos com deficiência física no que se refere ao manejo de materiais adaptados,
à escrita alternativa (quando necessário), às vivências de mobilidade, ao acesso a
todos os espaços da escola e às atividades da vida diária que envolva a rotina
escolar;
• Introduzir o aluno na aprendizagem da informática acessível, identificando qual o
melhor recurso de tecnologia assistia que atende às suas necessidades,
considerando a sua habilidade física e sensorial atual, bem como a capacitá-lo para o
uso independente do computador;
• Enviar informes para a comunidade sobre as deficiências;
• Mediar ações de forma construtiva com o professor regente quanto às atividades que
devem ser desenvolvidas e que favoreçam o processo escolar do aluno;
• Elaborar o Plano de AEE e apoiar a professora regente quanto à elaboração da
Adequação Curricular quando necessário;
• Articular com a equipe gestora quanto às adequações estruturais necessárias para
garantir a acessibilidade do aluno a todos os ambientes da escola.
METAS
Que o educando com deficiência desenvolva o seu potencial, a sua
autonomia e suas habilidades, como parte integrante e ativa em tudo o que a escola
propor.
Que os alunos dessa IE respeitem as diferenças, percebam que elas também
são importantes para a inclusão e acolham as crianças com deficiência.
Que os profissionais dessa IE e a comunidade escolar participem do
processo de inclusão de forma colaborativa.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Atividades a serem realizadas:
• Momento pedagógico com as professoras, na coordenação , para discutir
sobre vários assuntos relacionados à inclusão e para repasse de sugestões
a serem desenvolvidas semanalmente sobre as deficiências, diferenças e
direitos humanos;
• Desenvolver atividades sobre a inclusão com todas as turmas da escola,
através da ludicidade, com histórias, vídeos, músicas e jogos;
• Construir parcerias com os professores regentes, sistematizar o trabalho e
buscar estratégias para o atendimento dos alunos com deficiência;
• Atividades lúdicas, envolvendo várias habilidades, esquema corporal e uso
de jogos;
• Expressão Artística: desenhos, pinturas, modelagens e montagens;
• Práticas diversificadas de escrita, envolvendo ludicidade, uso de vários
materiais para confecção das letras e numerais;
• Trabalho com Literatura Infantil: leitura e interpretação oral, interpretação de
imagens, reconto oral, livros sensoriais.
• Jogos de mesa, envolvendo frases, palavras, descrição de figuras;
• Softwares Educacionais;
• Atividades de psicomotricidade.
• Prática de descrição oral e reconto de situações vividas e significativas ao
educando;
PERÍODO DE EXECUÇÃO
Durante o ano letivo de 2014.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
Recursos Humanos:
Professora da Sala de Recursos e comunidade escolar.
Recursos Materiais:
o Livros de Literatura Infantil;
o Vários tipos de jogos;
o Pranchas;
o Espelho;
o Revistas e jornais;
o Bola, corda, bambolê;
o Massinha, tinta guache, balões, tampinhas coloridas;
o Aparelho de som, CDs com músicas infantis;
o Computador, softwares educacionais, vídeos e jogos online.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através da observação diária, nas execuções das
atividades lúdicas, na confecção do livro da história do aluno, no dia a dia do
educando na Sala de Recursos e no âmbito escolar. Serão feitos registros do
desenvolvimento individual do aluno nos atendimentos.
PLANO DE AÇÃO: SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
CONTEXTUALIZAÇÃO – BREVE DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR:
Situa-se à QSD 18 AE 23, Taguatinga Sul – DF, inserida em uma comunidade de
baixa/média renda, atendendo 534 alunos, na faixa etária de 06 a 12 anos, do 1º ao 5º Ano,
organizados em ciclos da Educação Básica. Alguns destes são moradores de outras
localidades fora da área em que a mesma se encontra.
Quanto ao aspecto físico da escola podemos dizer que o prédio encontra-se em boas
condições, necessitando de alguns reparos, pintura interna e externa. O prédio é construído
de alvenaria, em quatro blocos paralelos, tendo ao meio um pátio coberto onde se localizam
os bebedouros e escadas/rampas de acesso. Percebe-se a falta de espaço adequado para o
desenvolvimento de projetos, para a Educação Integral e para o SOE.
Neste ano de 2014, os 534 alunos estão distribuídos da seguinte forma:
MATUTINO VESPERTINO
Ensino Fundamental – Anos Iniciais Ensino Fundamental – Anos Iniciais
2 turma de 1º ano – 49 alunos ----------
1 turma de 2º ano – 24 alunos 3 turmas de 2º ano – 64 alunos
3 turmas de 3º ano – 54 alunos 4 turmas de 3º ano – 74 alunos
2 turmas de 4º ano – 58 alunos 2 turmas de 4º ano – 44 alunos
3 turmas de 5º ano – 81 alunos 3 turmas de 5º ano – 79 alunos
1 turma de CDIS – 7 alunos --------------
Classes Comuns – 4 Classes Comuns – 3
Classes C. Inclusivas – 5 Classes Comuns Inclusivas – 6
Classe de Integração Inversa – 2 Classe de Integração Inversa – 3
Total Geral de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais
Necessidades Educacionais Total de AlunosDI – Deficiência Intelectual 08DM/Down – Deficiência Mental / Síndrome de Down 03TC – Transtorno de Conduta 01TDAH – Transt. Déficit de Atenção e Hiperatividade 14TGD – Transtorno Global do Desenvolvimento 01DPAC – Distúrbio do Processamento Auditivo Central 03AH – Altas Habilidades 01Total Geral 31
A escola conta com 69 colaboradores, assim distribuídos: diretora, vice-diretora,
supervisora administrativa, supervisora pedagógica, orientadora educacional, três
coordenadoras pedagógicas, uma coordenadora da Educação Integral, 24 professores
regentes, secretária, dois auxiliares de secretaria, professora atuante na sala de recursos,
psicóloga e pedagoga que compõem o SEAA, 5 funcionários readaptados, os demais atuam
na portaria e vigilância, possuindo ainda funcionários terceirizados exercendo atividades de
serviços gerais.
O prédio tem 12 salas de aula, sala de leitura, sala do SOE, sala de recursos, sala
do SEAA, sala dos professores, direção, secretaria, laboratório de informática, cantina,
refeitório, cozinha educativa, sala de coordenação, salas para Educação Integral, sala de
vídeo, depósitos administrativo e pedagógico, banheiros para os alunos, banheiros adaptados
para ANEE’s, banheiros para os professores e para os auxiliares, uma quadra coberta, pátio
com área verde e um parquinho.
Quanto aos recursos tecnológicos possui em funcionamento, duas copiadoras, um
duplicador, aparelhos de som para todas as salas de aula, coordenação pedagógica, direção,
equipes especializadas, dois computadores para o uso administrativo, três computadores
para uso da secretaria, dois computadores para uso da equipe gestora com impressora; um
notebook e impressora para uso da coordenação pedagógica, dois computadores e uma
impressora para uso dos professores; dois computadores, duas impressoras e três notebooks
para uso da sala de recursos junto aos alunos especiais, seis televisores, três data show,
lousa digital, duas máquinas fotográficas digitais.
A Proposta Pedagógica está sendo elaborada coletivamente, com a missão de atuar
efetivamente para o desenvolvimento global das crianças, embasada no Projeto Político
Pedagógico Carlos Mota e no novo Currículo em Movimento e demais documentos
norteadores da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e Ministério da
Educação.
Para exercer fielmente seu papel, a escola enquanto espaço de construção da
cidadania, precisa ser dinâmica, eficiente e mais atenta às necessidades do educando,
devendo garantir a igualdade de acesso e condições efetivas de permanência e
desenvolvimento acadêmico.
O Serviço de Orientação Educacional, que ora está sendo implementado nesta
Instituição de Ensino pela Orientadora Educacional Maria Emília Resende, cita neste
documento, o Projeto Recreio da E.C. 10, que envolverá toda comunidade escolar, visando
contribuir para que os alunos desenvolvam as habilidades de bom relacionamento com os
colegas, responsabilidade, autonomia, iniciativa, colaboração, respeito e senso de
coletividade, percebendo que cada ser humano contribui dentro do ambiente em que vive,
para a paz no mundo.
Cita também, Projeto Xadrez – O Esporte da Mente – E.C. 10, visto que entre as
atribuições do Serviço de Orientação Educacional, está o de elaborar projetos que favoreçam
a socialização, a disseminação de valores e a aquisição de atitudes e de hábitos saudáveis.
Terá como público alvo os alunos dos 4º e 5º Anos e a turma de CDIS.
OBJETIVO GERAL:
A Orientação Educacional é um serviço articulado com as atividades
pedagógicas da escola, através da participação na elaboração, execução e avaliação do
projeto pedagógico, contribuindo para a compreensão da realidade, dos interesses e das
necessidades da comunidade escolar, especialmente dos alunos, visando ampliar suas
possibilidades de interagir no meio onde vive, favorecendo o seu desenvolvimento
integral.
EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2014
“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do
processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura,
fora da boniteza e da alegria.”/ PAULO FREIRE
COORDENADORA DA EDUCAÇÃO INTEGRAL/2014 Greiciane Nóbrega Dias
APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA:Observando as atuais políticas e diretrizes nacionais para uma educação de qualidade
para todos e ainda observando nossa responsabilidade, enquanto escola, de oferecer
oportunidades que garantam o direito da construção e formação de novas redes de
aprendizagem, detectamos a necessidade da continuidade do Programa de Educação
Integral na Escola Classe 10 de Taguatinga.
A Escola Classe 10 lida com duas realidades distintas e opostas: alunos oriundos
de famílias com baixo poder aquisitivo e alunos advindos de famílias financeiramente
abastadas. Ao mesmo tempo, as transformações sociais nos apresentam estruturas
familiares, as mais diversas, com modificações que nos obriga a adotar uma postura onde a
convivência entre crianças de diferentes núcleos familiares seja acolhedora, fazendo com
que todas as crianças sintam-se aceitas e integradas.
É expressivo o número de famílias que nos procuram em busca de vagas para suas
crianças no “Programa da Educação Integral”, pois reconhecem que oferecemos estratégias
de integração escola e comunidade ao mesmo tempo em que promovemos oportunidades de
desenvolvimento do educando através do trabalho que compreende a ampliação de tempos,
espaços e oportunidades de aprendizagens.Infelizmente, a demanda por inclusão de mais
alunos na Educação Integral não é plenamente contemplada, uma vez que o apoio logístico
oferecido pelo GDF deixa a desejar.
Nesse sentido, daremos continuidade ao “Plano de Ação” para o ano letivo de 2014
organizado por projetos que buscam vincular a Educação Integral ao ensino e aprendizagem
por meio de atividades culturais, artísticas e esportivas; a fim de valorizar o diálogo entre os
saberes formais e os saberes socialmente construídos.
Nessa perspectiva elaboramos um Plano de Ação que promove o acesso a
alimentação saudável e a um ambiente tranquilo que garanta a socialização, promova o
desenvolver artístico, cultural e esportivo num clima que envolva o afeto, o lúdico, a
criatividade, o respeito e estimule o prazer em aprender.
Logo, desenvolveremos nossas atividades nos dois turnos (matutino e vespertino) de
segunda-feira a quinta-feira atendendo aos alunos do 2º ao 5º ano (Ensino Fundamental de
nove anos) estendendo o turno de cinco para nove horas.
Para tanto estaremos promovendo aulas/oficinas que desenvolvam o fazer artístico,
cultura, esportivo e tecnológico que despertem momentos de prazer através de diversas
atividades, tais como: Projeto Atleta do Futuro (SESI),Curso de informática (Professor de
Informática), Aulas de Música (professores de violão e teclado), Projeto Horta,
Acompanhamento Pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática .
Nesse foco, buscamos encorajar e propiciar a formação integral do cidadão crítico e
consciente, capaz de transitar com segurança e responsabilidade em uma sociedade diversa
e sustentável.
OBJETIVO GERAL Vincular a Educação Integral ao ensino e aprendizagem significativos por meio de
atividades culturais, artísticas e esportivas ampliando os espaços, tempos e
oportunidades de aprendizagens.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Promover ampliação do tempo que o aluno fica na escola de cinco para nove horas;
Inserir o estudante em espaços diferenciados que permitam novas oportunidades
educacionais;
Oportunizar ao aluno experiência artística com o aprendizado de um instrumento
musical;
“Incentivar a cultura das hortas escolares com ênfase nos aspectos
pedagógicos;”(citando o Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota);
Promover atividades de conscientização e alerta para o consumo indevido de drogas;
Inserir o aluno no universo tecnológico como instrumento de apoio na construção de
suas aprendizagens;
Fomentar a reflexão acerca da alimentação saudável; contribuindo com
conhecimentos na perspectiva de ver a alimentação como construção cultural que
permite o encontro com pessoas para interações sociais;
Formar o cidadão através do esporte;
Usar o esporte como meio de inclusão social;
Oportunizar aos alunos a vivência de várias modalidades esportivas;
Trabalhar temas como ética, superação, saúde e autoestima, repassando por meio
dos “Valores do Esporte”’;
Mostrar os princípios da prática esportiva, como espírito de equipe, ajuda mútua e
liderança para ser utilizados na vida.
Oportunizar aos alunos acompanhamento pedagógico para que haja crescimento
cognitivo em sala de aula.
RECURSOS HUMANOS: Número de alunos atendidos:102 alunos;
Recursos Humanos:
• Coordenador;
• Cozinheiro;
• Monitores;
• Educadores sociais,
ESPAÇOS:
Escola Classe 10 de Taguatinga
SESI Taguatinga
RECURSOS FINANCEIROS / PARCERIAS:
Verbas públicas;
SESI – Taguatinga – Projeto Atleta do Futuro
RECURSOS MATERIAIS:
Ônibus Escolar, Laboratório de Informática, violões e teclado, materiais específicos para
horta, materiais para acompanhamento pedagógico.
METODOLOGIA / DESCRIÇÃO DA AÇÃO:
Os alunos matriculados na Educação Integral serão atendidos na escola e no SESI,
sendo que serão dois dias no Sesi e dois dias nesta unidade de ensino. No Sesi participarão
do programa “Atleta do Futuro”: O PAF é um programa socioeducativo, que busca atender
crianças de baixo poder aquisitivo e que busquem no esporte um futuro promissor. A
iniciativa promove a inclusão social dos jovens e crianças por meio do esporte, graças à
parceria do Sesi-DF com a indústria, que oferece uma atividade de formação esportiva e
social. No PAF participarão de várias modalidades esportivas como: atletismo, judô, ginástica
rítmica, vôlei, futsal. Neste dia os alunos serão conduzidos de transporte escolar para o SESI-
Taguatinga e acompanhados pelos monitores e coordenadores. Lá serão encaminhados para
suas respectivas atividades esportivas, onde terão aulas com profissionais do PAF.
Na segunda-feira e quarta-feira os alunos serão atendidos nesta unidade de ensino,
onde terão aulas de música, acompanhamento pedagógico, projeto Horta, aulas de
informática.
No turno matutino os alunos lancharão no início das atividades do dia , tomarão
banho e almoçarão no final e no turno vespertino almoçarão no início e lancharão no final das
atividades do dia.
RESULTADOS ESPERADOS:
Espera-se que o estudante da Educação Integral possa vivenciar experiências de
bem-estar consigo mesmo e com o outro, construindo uma autoimagem positiva que possa
refletir, também positivamente em suas aprendizagens.
Aula de Música
Acompanhamento Pedagógico
PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS
PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA
1-AÇÃO
Recepção dos alunos;
OBJETIVO
Apresentar o espaço físico da sala de leitura, bem como seu acervo e regras;
RESPONSÁVEIS
Professor readaptado
CRONOGRAMA
Início do primeiro semestre;
Ao longo de uma semana, cerca de uma hora e meia por turma.
2-AÇÃO
Empréstimo de livros;
OBJETIVO
Dar acesso ao usuário da sala de leitura ao acervo da mesma, ampliando o contato
do leitor com textos de diversas esferas de circulação.
RESPONSÁVEIS
Professor readaptado
CRONOGRAMA
Semanalmente, agendado previamente por turma.
3-AÇÃO
Atendimento de turmas
OBJETIVO
Interligar o atendimento da sala de leitura com os diversos projetos pedagógicos da
unidade escolar.
RESPONSÁVEIS
Professor readaptado com o apoio dos professores regentes.
CRONOGRAMA
Planejamento, mensal / Atendimento, mensal / Avaliação, mensal.
4- AÇÃO
Montagem e atualização dos acervos do Projeto Roda de Leitores e
Sala de Leitura.
OBJETIVO
Adequar os acervos literários às necessidades das turmas.
RESPONSÁVEIS
Professor readaptado com o apoio dos professores regentes.
CRONOGRAMA
Semestralmente.
PLANO DE AÇÃO: APOIO AO PROJETO INTERVENTIVO E QUESTÕES DISCIPLINARES
1- OBJETIVO
Apoiar o Projeto Interventivo com atendimento de aluno com dificuldades
fonoaudiológicas;
AÇÕES
Realizar triagem de alunos com dificuldades fonoaudiológicas;
Realizar atendimento escolar aos alunos selecionados;
Orientar o professor na condução de problemas pontuais que envolvam dificuldades
fonoaudiológicas;
RESPONSÁVEIS
Professor readaptado com formação em fonoaudiologia.
CRONOGRAMA
Semanalmente, em atendimento pré-agendado.
2- OBJETIVO
Orientar professores quanto ao uso adequado da voz
AÇÕES
Ministrar palestras relacionadas a distúrbios da voz,
empostação, etc.
RESPONSÁVEIS
Professor readaptado com formação em fonoaudiologia
CRONOGRAMA
Em estudos de formação às quartas feiras em datas a serem agendadas junto à coordenação
pedagógica.
3- OBJETIVO
Intervir assertivamente em questões de ordem disciplinar, filtrando encaminhamentos
ao Serviço de Orientação Educacional
AÇÕES
Auxiliar no momento da acolhida dos alunos no início dos turnos;
Auxiliar no monitoramento do recreio;
Refletir junto ao aluno que apresenta comportamento incompatível com o regimento
interno acerca da inadequação de seu comportamento;
Encaminhar para o SOE os casos identificados como público desse atendimento.
Acompanhar alunos e professores em eventos e atividades escolares, quando
solicitado.
RESPONSÁVEIS
Professor readaptado com formação em fonoaudiologia
CRONOGRAMA
Diariamente
PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO/ MECANOGRAFIA
1- OBJETIVO
Acolher a comunidade escolar com dignidade zelando pela segurança dos alunos da
instituição.
AÇÕES
Recepcionar a comunidade escolar com respeito permitindo ou não o acesso às
dependências internas da escola;
Encaminhar a comunidade escolar ao setor adequado conforme a demanda;
Identificar preliminarmente casos de risco à segurança dos alunos;
Realizar a liberação do aluno com seus responsáveis antes do término do turno em
casos autorizados pela equipe gestora, mediante comprovação;
Realizar registro do aluno liberado nos casos acima descritos;
Realizar a entrega das carteirinhas aos responsáveis mediante comprovante de
recebimento
RESPONSÁVEIS
Funcionários da carreira assistência readaptados em número de 02.
CRONOGRAMA
Diariamente
2- OBJETIVO
Suprir a coordenação pedagógica com os materiais de reprografia: avaliações,
atividades, bilhetes,etc.
AÇÕES
Realizar a reprografia do material previamente aprovado pela coordenação
pedagógica;
Realizar a distribuição do material reprografado;
Zelar pela qualidade aparente do material a ser copiado, devolvendo-o quando
inadequado;
Zelar pelo uso sustentável desse recurso, em conformidade com as regras acordadas
com o corpo docente e coordenação pedagógica.
RESPONSÁVEIS
Funcionários readaptados da carreira assistência em número de 02.
CRONOGRAMA
Terças e quintas feiras, em conformidade com a coordenação pedagógica.
PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
OBJETIVO:
Proporcionar ao estudante da unidade escolar uma alimentação saudável,
equilibrada, em perfeitas condições de conservação, preparo e apresentação
AÇÕES
Realizar o recebimento do lanche, verificando a conformidade da
documentação, a pesagem, validade e qualidade dos gêneros recebidos;
Conduzir o armazenamento adequado dos gêneros recebidos em
conformidade com as orientações da SEEDF;
Orientar e fiscalizar o preparo do alimento servido na Educação Regular e na
Educação Integral;
Comunicar à equipe gestora as necessidades identificadas relativas a
aquisições e manutenções a serem realizadas na cozinha e/ou depósito de
alimentos;
Organizar o mapa da merenda;
Prestar esclarecimentos em nível regional sempre que soliciatado;
Realizar adequação do cardápio quando necessário em função da falta de
determinado gênero;
Disponibilizar o cardápio de alimentação da escola nos canais de
comunicação acessíveis ao corpo docente e comunidade escolar,
contribuindo com a consolidação da gestão democrática através do acesso à
informação.
Incentivar o consumo consciente do lanche escolar;
Articular com a equipe pedagógica e gestora da instituição a fim de adequar
horários e cardápios em função das atividades pedagógicas realizadas fora
do espaço escolar;
Zelar pelas condições de higiene da cozinha e dependências permitindo ou
restringindo o acesso de pessoas ao local, sempre com paramentação
adequada.
RESPONSÁVEL
Professor readaptado
CRONOGRAMA
Diariamente
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
O acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico da instituição
acontece subjetivamente todos os dias, em todas as ações executadas, ao fim de cada
evento ou projeto. A avaliação mais estruturada e necessária acontece em momentos
privilegiados abaixo descritos.
O mais visível deles, talvez seja o destinado à Avaliação Institucional, previstos no
calendário Escolar da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal para os dias
21/05/2014, 10/09/2014 e 19/11/2014. Nestas datas com a presença de todos os segmentos
que compõem a comunidade escolar, avalia-se a Projeto Político Pedagógico da instituição
com esclarecimentos à comunidade acerca das concepções teóricas e legais que embasaram
a construção do mesmo. Nestas oportunidades, avalia-se, ainda, a execução do Projeto, com
vistas ao fortalecimento dos pontos considerados frágeis.
Diante das propostas de avaliação da Secretaria para o próximo triênio, observa-se
que outros momentos apresentam-se como propícios ao acompanhamento e avaliação do
PPP. A saber: os Conselhos de Classe, as reuniões ordinárias e extraordinárias de pais e
mestres.
Destacamos os momentos de planejamento coletivo dos docentes e de formação
continuada quando é possível realizar a articulação e adequação do PPP à realidade escolar,
às necessidades dos alunos. Além das quartas-feiras, as Semanas Pedagógicas apresentam-
se como ricos momentos de avaliação e acompanhamento do PPP pelo corpo docente,
equipe gestora e pedagógica. A SEEDF definiu 03 e 05/02 e 04 e 05/08 como dias para
Encontros Pedagógicos e Planejamento Pedagógico da Comunidade Escolar.
O Conselho Escolar se faz representar nas Avaliações Institucionais porque faz parte
de suas atribuições (expressas na Lei da Gestão Democrática, bem como no Plano de Ação)
zelar pela ocorrência da Avaliação, analisar os dados recolhidos a fim de propor adequações
que reflitam positivamente nos índices apresentados pela escola.
PROJETOS ESPECÍFICOS
A Escola Classe 10 de Taguatinga, definiu os projetos e eventos abaixo descritos
para o ano de 2014.
AULA PASSEIO
Ao longo do ano letivo a EC10 promove diversas Aulas-Passeios. Os eventos e locais
são definidos em função das necessidades curriculares das turmas e das oportunidades
surgidas. Zoológicos, museus e exposições, teatros, cinemas, parques públicos, sítios rurais
e outros são considerados para o enriquecimento curricular dos estudantes, na perspectiva
da formação integral do ser humano e da ampliação dos tempos, espaços e oportunidades
de aprendizagens.
OBJETIVOS:
Favorecer o diálogo interdisciplinar;
Organizar situações pedagógicas que relacionadas aos conteúdos curriculares
promovam o desenvolvimento de valores éticos e estéticos, proporcionem atitudes que
favoreçam o respeito ao próximo, a solidificação de amizades, a noção identidade e
pertencimento ao grupo e ao espaço social;
Favorecer experiências de autonomia e de elaboração conjunta de regras;
Desenvolver atitudes de valorização e respeito à propriedade comum e alheia;
Desenvolver a habilidade de ouvir com atenção, acatar ordem superior e explorar
variadas fontes de informações;
Desenvolver o respeito à diversidade cultural e natural;
Ampliar e enriquecer outras formas de linguagem, outras formas de pensar e atuar;
Expandir o acervo cultural dos estudantes.
JUSTIFICATIVA:
A aula-passeio justifica-se como estratégia metodológica que contempla os
letramentos, a ludicidade, as múltiplas linguagens; permite ao professor utilizar-se de formas
diversificadas de ensino-aprendizagem e de avaliação. Ao mesmo tempo, explora o prazer
intríseco à ampliação do conhecimento e à convivência.
É uma atividade voltada para a aprendizagem significativa, desenvolvimento dos
aspectos afetivo, cognitivo e social e está estruturado para atingir os objetivos propostos no
PPP e no currículo escolar.
“Uma aprendizagem significativa está relacionada à possibilidade dos alunos
aprenderem por múltiplos caminhos e formas de intelig6encia, permitindo aos estudantes
usar diversos meios e modos de expressão. ” (Smole, 2002, p.10). As aulas passeios
ocorrerão sempre que forem justificados os ganhos pedagógicos da mesma.
ETAPAS:
Planejamento;
Organização e trabalho em sala, construção de regras;
Execução
Desdobramentos pedagógicos;
Avaliação.
Aula Passeio ao Zoológico
Aula Passeio Circuito de Ciências
SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA
JUSTIFICATIVA:
A semana de educação para a vida apoia-se na lei n°11.988, de 27 de julho de 2009, criada
pela Presidência da República.
OBJETIVOS:
Mobilizar a comunidade escolar para a reflexão de temas relevantes para a vida em
sociedade impactando positivamente a vida do indivíduo em desenvolvimento;
Criar oportunidades para a formação do cidadão capaz de atuar em sociedade com base
nos valores de respeito, sustentabilidade e cooperação.
DESENVOLVIMENTO:
O calendário escolar da SEEDF define a Semana de Educação para a Vida em 2014 para
o período de 19 a 23 de maio. A EC10 optou, este ano, por trabalhar com os temas: Direitos
Humanos, Saúde, Educação Alimentar e Prevenção de Acidentes. Atividades diversas serão
desenvolvidas com os estudantes, no horário de aula.
Além de cumprir determinação legal, a Semana de Educação para a Vida insere-se no
Currículo em Movimento, conforme diagrama:
PROJETO AFRICANIDADE
JUSTIFICATIVA:
A luta e resistência dos negros-descendentes, apesar de real não foi
suficiente para viabilizar a inclusão dessa significativa parcela da população. E quando
falamos em inclusão não estamos considerando apenas as exclusões cujas tentativas de
reversão redundam nas chamadas “ações afirmativas”. A exclusão da matriz africana é feita
de modo muito mais sutil. Revela-se na ausência de uma história africana a ser transmitida, o
que passa a ideia ao estudante de que ela não existe ou não vale a pena ser ensinada; furta
aos afro-descendentes a oportunidade de criar uma identidade positiva, abrindo espaço para
a criação e difusão de ideias preconceituosas, racistas e estereotipadas.
Diante desse panorama e frente a obrigatoriedade da inclusão da temática africana
nos currículos, o presente projeto esboça as incursões da escola nesse campo. Há cerca de
três anos a escola empenhou-se nos estudos da africanidade, estudos esses realizados com
o corpo docente, já com alguma aplicabilidade prática com os discentes. Observa-se, que o
grupo tem conseguido trabalhar a temática ao longo do ano, de forma integrada, articulando
diversas áreas curriculares.
Visto a amplitude da proposta, esta passa a fazer parte do Projeto Político
Pedagógico da instituição, sofrendo, periodicamente, reformulações e acréscimos visando
atender aos objetivos estabelecidos.
OBJETIVOS:
Tratar da importância e valorização da cultura negra dentro da escola,
proporcionando espaços de reflexão acerca dos estereótipos que envolvem a cultura negra,
implementando e articulando em âmbito institucional a Lei 10.639/2003.
Oportunizar ao estudante a chance de construir uma identidade étnico-racial positiva,
reconhecendo-a e valorizando-a.
METODOLOGIA/ DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
O projeto envolve a formação continuada devendo contemplar a formação do
professor no tema, através de estudos coletivos, palestras, filmes e outros;
Adquirir literatura de tema afro, buscando enriquecer a biblioteca escolar;
Incluir no trabalho cotidiano da escola textos diversos com temática negra e africana
(lendas, contos, biografias, etc);
Desenvolver atividades diversas ao longo do ano e promover culminância na Semana
da Consciência Negra.
PROJETO COZINHA EDUCATIVA
PÚBLICO ALVO:
Alunos do 1º ao 5º ano
JUSTIFICATIVA:
Ao aceitar que o ensino da língua deve ser pautado pelos usos da mesma, ao
entender que ler é atribuir significados, percebemos a necessidade de incorporar ao cotidiano
escolar ações que envolvessem textos escritos com a intenção de comunicar algo, textos
produzidos com fins definidos para leitores reais.
Trabalhar com os textos a partir de suas esferas de circulação leva,
necessariamente a resolver o problema acima que se nos apresentava. Dessa forma,
diversas esferas poderiam ser exploradas – cotidiana, publicitária, escolar, jornalística... Optar
pela esfera cotidiana foi uma escolha visando atingir desde o aluno de seis anos (muitas
vezes ainda não completos) até o aluno em vias de completar a etapa inicial do Ensino
Fundamental.
O gênero receita culinária (pertencente à esfera cotidiana de circulação) é um
gênero relativamente simples e compartilha propriedades com outros textos instrucionais.
Acrescido a isso consideramos o forte apelo cultural do gênero e o resultado foi a Cozinha
Educativa.
É necessário salientar que embora a Cozinha Educativa gire em torno da
Receita Culinária, outros gêneros são propícios à exploração: comunicados, listas de
compras, anúncio, folders, bilhete, publicidade comercial, embalagem e rótulo.
O Projeto Cozinha Educativa mostra sua força e potencial ao estar plena e
gradativamente contextualizado à Proposta Político-Pedagógico da instituição, à Estratégia
Pedagógica dos Ciclos e ao Currículo em Movimento da Educação Básica do DF Escolar. Ou
seja, ao mesmo tempo em que aproxima o ensino da língua do ensino da matemática,
conforme princípios estabelecidos, relaciona “as habilidades de leitura e escrita com as
necessidades, valores e práticas sociais” do indivíduo, conforme requer o Letramento como
eixo estruturante do Currículo/DF. Aliado a isso, aproxima-se do objetivo, presente no PPP,
de validar um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico, a criatividade e experimentação
estejam estimulando o prazer de aprender. Uma atividade que se insere num trabalho
pedagógico integrado e, portanto, é entendida como “educativa e curricular”.
A Cozinha Educativa é, além, mais uma oportunidade de encampar a Lei
n°3.838/2006, que rege a abordagem da Educação Financeira nas escolas.
O projeto possibilita a ampliação dos espaços, tempos e oportunidades de
aprendizagens conforme defendido no Currículo em Movimento da Educação Básica do
Distrito Federal.
OBJETIVO GERAL:
Construir a compreensão de que os saberes ensinados na escola estão vivos nos
contextos cotidianos;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Sensibilizar a criança para as práticas matemáticas e de linguagem presentes no seu
dia a dia;
Estimular a leitura, compreensão e produção dos gêneros instrucionais dentro e fora
da escola;
Aproximar as diversas áreas do conhecimento, subsidiando o trabalho
interdisciplinar;
Valorizar o forte apelo cultural intríseco ao gênero cultural receita culinária,
valorizando os saberes comunitários, aproximando educadores, educandos e familiares;
De acordo com as necessidades da turma, agregar e enfatizar aspectos como:
alfabetização, oralidade, noção de quantidades e proporções, primeiras impressões de
fenômenos químicos e físicos, aprendizado de higiene e prevenção de acidentes, estímulo da
memória, autonomia e cooperação.
Enfatizar questões relacionadas à alimentação saudável, prevenção à obesidade e
afins, de acordo com o nível da turma.
OPERACIONALIZAÇÃO:
A operacionalização do projeto se dará a partir das etapas seguintes:
Seleção da receita a ser confeccionada: escolhida pelo professor e alunos;
Listagem e pesquisa dos ingredientes;
Coleta dos ingredientes;
Exploração didática da receita;
Montagem da Cozinha Educativa;
Confecção da receita;
Degustação da receita e socialização com as famílias;
Avaliação.
Observa-se que cada momento da operacionalização é propício à exploração e
aprofundamento de conteúdos diversos, conforme os objetivos delimitados pelo professor.
É de responsabilidade da Coordenação Pedagógica o preparo de um local adequado
para funcionar como cozinha, contendo todos os utensílios necessários ao funcionamento da
cozinha.
Os gêneros a serem utilizados serão doados pelos pais e/ou responsáveis e outros,
sendo da responsabilidade do professor essa organização.
A turma, juntamente com seu professor regente participará da execução da receita
em dia previamente escolhido, acompanhados da coordenação pedagógica e/ou de outros
profissionais da escola.
Para 2014, a comunidade escolar definiu a Cozinha Educativa para acontecer no
início do mês de abril.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada periodicamente, no decorrer do ano letivo, enfatizando a
vivência do educando e a relação estabelecida com o alcance dos objetivos, proporcionando
replanejamento e aprimoramento das atividades realizadas.
Observa-se que a atividade prática, além de prazerosa, estabelece relações que propicia a
compreensão do aprendente de que se utiliza os conhecimentos escolares no cotidiano:
quando se vai ao supermercado, quando se mede a massa, quando se triplica uma receita,
quando se divide o produto final, quando se lê, escreve ou copia uma receita, quando se lava
os ingredientes, quando se considera o tempo de preparo…
As estratégias de ensino e aprendizagem surgidas a partir do desenvolvimento do projeto
valida a necessidade de trabalhar com atividades que transgridam os exercícios de fixação e
reprodução sem aplicabilidade nas práticas sociais. Observa-se, ainda, as oportunidades que
o projeto nos apresenta de estabelecer um “diálogo” entre os diferentes componentes
curriculares.
Turmas vivenciando o Projeto Cozinha Educativa
Turma de CDIS inserida no Projeto Cozinha Educativa
PROJETO RODA DE LEITORES
“ Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos
escritos , testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes
circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita se coloca a quem
se propõe produzi-la , arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de
quem já sabe escrever.”(Parâmetros Curriculares Nacionais)
JUSTIFICATIVA:
Na virada do século, uma das grandes conquistas da educação no Brasil foi a
universalização do Ensino Fundamental. Um rápido passeio por outras eras nos mostra a
importância dessa conquista. Sabe-se, entretanto, que a simples garantia do acesso à
educação não basta. E quando nos deparamos com índices como o INAF (Indicador Nacional
de Alfabetismo Funcional), obrigamo-nos a repensar que mediação de leitura estamos
fazendo na escola. Em sua última edição o INAF apontou que 74% dos brasileiros com idade
entre 15 e 64 anos apresentam habilidades de leitura em nível rudimentar ou básico. Ou seja,
sua compreensão de leitura está limitada à títulos, frases e textos curtos, quando muito.
Sobre essa triste realidade, é que ergue-se o Projeto Roda de Leitores – um
compromisso assumido pela escola com o fim de possibilitar a aprendizagem da leitura dos
diferentes tipos de textos que circulam socialmente.
Ao intensificar a leitura espera-se formar leitores fluentes, capazes de interpretar e
compreender os diversos textos lidos.
Público Alvo: 1º ao 5º ano.
Objetivos:
• Reconhecer a finalidade e uso social de diferentes textos e portadores textuais;
• Promover a parceria escola, professor e família;
• Propiciar momentos de leitura em sala de aula, como também em casa;
• Ampliar o vocabulário, as experiências de leitura com o grupo e individualmente;
• Dramatizar histórias ouvidas e/ou lidas;
• Despertar interesse pela leitura, formando alunos críticos, coerentes e, com maior
facilidade de interpretação;
• Promover momentos de apreciação de diversas produções literárias e/ou artísticas;
• Reconhecer a manifestação artística como meio de apropriação da linguagem.
• Formar leitores desenvolvendo o gosto pela leitura cotidianamente;
• Estimular a alegria da atividade intelectual por meio da leitura;
• Ampliar a visão de mundo;
• Ampliar a compreensão das relações humanas por uma ótica de sensibilidade que
reconhece o outro e suas peculiaridades;
• Estimular a fala e a escuta organizada por meio de debates, onde o leitor tem a
oportunidade de posicionar-se acerca do que foi lido.
PASTA DE LEITURA
Cada aluno (a) da turma levará um gênero textual para ler em casa, na data
determinada pelo professor;
O livro e/ou texto deverá ser devolvido na data combinada pelo professor;
Após ler e/ou ouvir o texto, o (a) aluno (a) contará/lerá a história para alguém da
família;
O (a) aluno (a) deverá preencher as fichas encaminhadas de acordo com os
comandos apresentados em cada ficha;
O produto final será uma coletânea de textos produzidos por cada aluno (a) da turma.
Os alunos dos 4 e 5 anos participarão de roda de debates onde terá a oportunidade
de compartilhar com o colega suas respostas, expondo seus pontos de vista dentro
da coerência do texto lido.
HORA DA LEITURA
Momento em que todos os segmentos da escola direcionam suas atividades ao
prazer da leitura. Cada indivíduo escolha o tipo de texto preferido realizando a leitura do
mesmo. Essa atividade acontece semanalmente, às terças-feiras, matutino 7:45 e vespertino
14:15 com duração de meia hora.
SARAU LITERÁRIO
Consiste na culminância do Projeto Roda de Leitores, onde professores e alunos
expõem, apresentam e apreciam as construções realizadas ao longo do projeto, nos
diferentes gêneros literários. Acontece sempre em um parque público, escolhido
anteriormente, para que seja trabalhada a questão do respeito ambiental.
Além das leituras e apresentações, durante os saraus ocorrem momentos de
socialização e lazer: piquenique, brincadeiras, sorteio de obras literárias entre os alunos.
Os saraus são pensados dentro de uma perspectiva inclusiva, com a participação dos
alunos portadores de necessidades educacionais especiais e seus familiares.
Em 2014, preliminarmente ficou definido um Sarau Literário, em função das
especificidades do Calendário Escolar.
RECURSOS HUMANOS:
Direção, coordenação, apoios (professores readaptados), professores regentes e aluno,
responsáveis e/ou família.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será indagativa, processual, contínua e mediadora, contribuindo para que
o aluno tenha consciência dos benefícios que a aquisição das habilidades de leitura pode
proporcionar. Conversas, comentários em torno das obras lidas, possibilitam o
desenvolvimento da linguagem oral e criam oportunidade para o aluno expressar (oralmente
ou por escrito) suas aprendizagens.
FESTA JUNINA
JUSTIFICATIVA:
A Festa Junina da Escola Classe 10 de Taguatinga justifica-se principalmente pela
relevância comunitária com que se apresenta: alunos, pais, professores e demais
funcionários identificam no evento a oportunidade de fortalecer vínculos de cidadania e
afetividade, laços de solidariedade, valores de convivência e cooperação; além de vivenciar
momentos de ludicidade onde o movimento corporal aliado a músicas populares
proporcionam alegria.
Trata-se de um evento pedagógico cultural que possibilita o mergulho de toda
comunidade escolar num tema de interesse comum. A Festa Junina da EC10 é, portanto,
mais uma oportunidade de consolidar no espaço-tempo escolar “outras formas de
relacionamento e aprendizagens”.
A Festa Junina da EC10 foca-se nos aspectos folclóricos, sem vínculos religioso,
buscando o resgate de hábitos, brincadeiras e culinárias do homem do campo. A EC10 afirma
a identidade desse homem como sujeito produtor e portador de saberes e rejeita
enfaticamente os estereótipos que humilham e colocam em ridículo essa identidade.
Estimula-se, assim, o estar bem vestido e caracterizado, visto que a realidade nos tem dito
que o homem do campo se produz e se enfeita para “festar”.
Faz-se importante destacar que a Festa Junina na Escola Classe 10 não objetiva a
arrecadação de lucros, tendo em vista que os recursos financeiros recebidos pelos sistemas
oficiais têm sido muito bem geridos. Os lucros, por ventura gerados, são revertidos para a
premiação das turmas campeãs na Gincana Junina e subsidiam a Semana da Criança, em
outubro.
Em 2014, a realização da Festa Junina ficou definida para o dia 06/06/2014.
OBJETIVOS:
• Difundir e valorizar parte do patrimônio cultural brasileiro, visto que em algumas
regiões do Brasil as Festas Juninas só se mantêm vivas e acessíveis principalmente
pelas ações das escolas nesse sentido;
• Proporcionar oportunidades de convívio para além das barreiras subjetivas de
crenças, sexo, etnia e outras;
• Exibir a produção artística do aluno como forma de estímulo à criança e reforço de
sua autoestima;
• Estimular o desenvolvimento do senso de pertencimento por meio de atividades
cooperativas como gincana. Jogos e quadrilha;
• Constituir-se em momento de recreação comunitária.
PROJETO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE INFORMÁTICA
PÚBLICO ALVO: Professores regentes e alunos do 1º ao 5º ano & CDIS da EC10.
APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA:
As novas tecnologias vêm adquirindo relevância ímpar no cenário social.
Cotidianamente somos levados a nos apropriar de habilidades e conceitos que, até pouco
tempo, não faziam parte de nossa realidade
.A escola, como agente responsável pela formação do cidadão, não pode se eximir
da responsabilidade de oportunizar ao aluno o conhecimento e o manuseio dos recursos
tecnológicos de informação e comunicação que a escola dispõe.
Observa-se, no entanto, que muitas vezes, a escola, dispõe do laboratório de
informática, mas falta ao professor habilidades e tempo para utilizar os recursos do
laboratório de forma que ele venha a contribuir efetivamente na aprendizagem dos alunos. A
Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a mera posse dos recursos tecnológicos
existentes, o mero “frequentar o laboratório” não constrói, por si só aprendizagens planejadas
e significativas.
A escola atende uma turma de CDIS (Correção da Distorção Idade Série) cujo um
dos pressupostos determina atuação do aluno em situação de distorção junto às tecnologias
de informática.
Da angústia de ver que as tecnologias existentes na escola não estão perpassando
o currículo, como orienta a SEEDF, é que nasceu o presente projeto.
OBJETIVO GERAL
Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social, além de
instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Complementar os conteúdos desenvolvidos em sala com pesquisa, uso de
aplicativos e afins, etc;
• Desenvolver a habilidade de utilizar a internet de forma consciente e responsável;
• Atuar como mais um referente de inclusão digital na comunidade;
• Potencializar os recursos tecnológicos existentes na escola em favor da construção
das aprendizagens;
• Encampar com sucesso e resultados pedagógicos evidentes, o pressuposto
determinado no Currículo das turmas de CDIS (Correção de Distorção Idade-Série)
referente à atuação do aluno-alvo da CDIS junto às tecnologias da informação.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
No decorrer do ano letivo serão desenvolvidos projetos para contemplar os temas
conteúdos e eixos curriculares, selecionados, a partir do Projeto Político Pedagógico.
O professor e sua classe terá à disposição o laboratório em horário previamente
agendado e todos os seus componentes para efetivar a iniciação/inclusão dos alunos.
Será disponibilizado um profissional para acompanhar a devida utilização dos
equipamentos e da sala. O planejamento e a execução pedagógica desse momento
serão realizados conjuntamente por esse profissional e professor regente, com auxílio da
coordenação pedagógica..
Periodicamente os professores terão oficinas, cuja finalidade é despertar nos
professores o interesse em trabalhar com a informática educativa e motivá-los para o
desenvolvimento de projetos com seus alunos.
RECURSOS HUMANOS:
Dois professores ;
RECURSOS MATERIAIS:
Computadores; internet; data show, quando necessário.
RESULTADOS ESPERADOS:
Espera-se que o aluno aprenda a utilizar de forma assertiva e autônoma os recursos
disponibilizados; como instrumentos de apoio à própria aprendizagem e de inserção no
mundo digital.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada ao final de cada encontro com os alunos, sendo observado o
interesse, a participação e o desempenho na execução dos comandos. Com os
professores, semanalmente, nas coletivas, e ao final dos encontros específicos com os
docentes. Será avaliada a relevância dos atendimentos no alcance dos objetivos
propostos.
Destacamos que até que o profissional para o laboratório de informática seja disponibilizado, o mesmo
funcionará com o professor regente.
Laboratório de Informática
PROJETO XADREZ – O ESPORTE DA MENTE
APRESENTAÇÃO
O Serviço de Orientação Educacional, que ora está sendo implementado nesta
instituição de ensino pela Orientadora Educacional Maria Emília Resende, apresenta neste
documento, o Projeto Xadrez – O Esporte da Mente - E.C. 10, visto que, entre as atribuições
do Serviço de Orientação Educacional, está o de elaborar projetos que favoreçam a
socialização, a disseminação de valores e a aquisição de atitudes e de hábitos saudáveis.
Terá como público alvo os alunos dos 4º e 5º Anos e a turma de CDIS da Escola Classe 10
de Taguatinga.
O direito da criança e do adolescente ao lazer é constitucional, como preconiza o
Estatuto da Criança e do Adolescente, Artigo 16, inciso IV: brincar, praticar esporte e divertir-
se.
O jogar - um comportamento que atravessa séculos -, leva a criança a descobrir que
ganhar e perder faz parte da vida e desenvolve estratégias para enfrentar várias situações e
os adversários.
Pessoas de todas as idades jogam e consequentemente, aprendem e o melhor, se
divertem. Alguns jogam simplesmente para passar o tempo. Os jogos têm sua origem de
acordo com a cultura de um povo. Alguns tradicionais, como o Jogo da Glória, surgiram
como forma de simbolizar a vida e a morte. Outros demonstravam em sua origem a
importância das estratégias de guerra, como o xadrez, e as crenças de um povo, como o
mancala.
Levando em conta essas características de comportamento e cultura, quando se
transforma em espaço de jogo, a escola possibilita a construção de saberes. O desafio de
uma partida proporciona a elaboração e a exploração de questões relacionadas à
sociabilidade (que se dá por intermédio de regras) e ao desenvolvimento de estratégias.
Detalhes que chamam a atenção para a possibilidade de trabalhar com tabuleiros sem a
obrigatoriedade de vincular a atividade às áreas do conhecimento.
O Projeto Xadrez da E C 10, visa contribuir para o desenvolvimento de habilidades
como: concentração, memória, paciência, tomada de decisões, raciocínio lógico,
autoconfiança, responsabilidade e respeito ao adversário.
Assim, o SOE se organizou para desenvolver as seguintes ações:
- Elaboração do projeto juntamente com um professor “amigo da escola”;
- Apresentação do projeto à direção e aos professores;
- Apresentação do projeto aos alunos.
- Realização das oficinas contando com a colaboração do professor “amigo da escola”.
JUSTIFICATIVA
O xadrez, que surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do Século XV, é muito
mais que um jogo. Como bem definiu o escritor Johann Wolfgang Goethe, há mais de dois
séculos: "O xadrez é um excelente exercício mental". Tal frase é comprovada por estudos
como o da Universidade de Hong Kong, que provou por meio da pesquisa do Dr. Yee Wang
Fung que os estudantes que jogam xadrez têm uma melhoria de 15% em provas
de matemática após o início da prática. Na Venezuela, o projeto Learning toThink Project
concluiu que até mesmo o QI de uma criança pode ser aumentado por meio do treino do
xadrez. Além disso, a pesquisa de William Levy, do Departamento de Educação de Nova
Jersey, nos EUA, mostra que o jogo interfere também em questões pessoais, como a auto-
estima e confiança.
O jogo é uma excelente prática complementar, pois interage com diversas disciplinas
escolares como a matemática, a história e até idiomas. "Ele é jogado há centenas de anos da
mesma forma em vários países diferentes, o que permite um conhecimento da história por
meio da evolução do jogo. Além disso, sua difusão pelo mundo permite a interação com
jogadores de outros países que falam a linguagem do xadrez em seu idioma, o que facilita o
aprendizado de cada língua", diz Horacio Prol, presidente da Federação Paulista de Xadrez.
É importante lembrar que o jogo vai além das questões acadêmicas. Estudá-lo estimula
também a imaginação, o planejamento e trabalha valores como responsabilidade,
autoconfiança, respeito ao adversário e paciência. "No xadrez, a atenção e a habilidade
espacial também são exigidas durante uma partida", completa Antonio Carlos, do Colégio
Albert Sabin.
Qualquer pessoa pode aprender a jogar, apesar de complexo o jogo oferece benefícios
em todas as faixas etárias, a partir dos quatro anos de idade.
OBJETIVOS
Objetivo Geral: Proporcionar melhora no desempenho escolar dos alunos, através de uma atividade
esportiva, uma vez que a sua prática representa significativas vantagens em termos pessoais,
sociais e acadêmicos.
Objetivos Específicos:• Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico da criança através do jogo;
• Integrar os alunos das diversas turmas e idades em um momento de aprendizado
através de uma atividade esportiva;
• Proporcionar a vivência de situações de planejamento e tomada de decisão;
• Estimular o desenvolvimento de valores como responsabilidade, cooperação,
iniciativa, amizade, respeito, cuidado consigo mesmo e com o outros.
• Incentivar a participação dos alunos das turmas de 4º, 5º Anos e CDIS no projeto
para serem futuros multiplicadores.
• Ensinar a confecção do seu próprio jogo utilizando materiais recicláveis.
METODOLOGIA E CRONOGRAMA
Com os alunos:
Será feito o convite aos alunos das turmas de 4ª, 5ª ano e CDIS, para
participarem do projeto. Iniciando com o preparo dos materiais necessários. Assim que
todos já estiverem com o material preparado iniciaremos com as oficinas de confecção
do tabuleiro e das peças. Estas oficinas serão dadas por um colaborador, amigo da
escola juntamente com a orientadora educacional. A seguir as oficinas serão sobre
introdução das regras do jogo, movimento das peças. Assim que os alunos já estiverem
dominando as regras básicas do jogo, haverá um dia para simulação jogo (formação de
duplas para começarem a jogar), posteriormente os alunos deverão treinar, uma vez
por semana, para futuramente participar de um circuito de xadrez com alunos da EC
52, onde o projeto também está sendo aplicado. O Laboratório de Informática, poderá
ser utilizado pelos alunos para praticarem o jogo de xadrez interativo, disponível no site
da Secretaria de Educação.
Com os professores:
Os professores devem participar incentivando seus alunos. Aqueles professores
que desejarem podem participar das oficinas. Quando os alunos já tiverem adquirido as
noções básicas do jogo, o próprio professor poderá levá-los para o Laboratório de
Informática, para que os mesmos exercitem utilizando o jogo de xadrez interativo, no site da
Secretaria de Educação do DF.
Com a direção:
Juntamente com a direção, estabeleceremos os espaços físicos que serão
utilizados na escola para o desenvolvimento e manutenção do projeto. Bem como
colaborará com o fornecimento de algum material complementar.
CRONOGRAMA:
ETAPA PERÍODO RESP./COLABORADORESElaboração do
projeto
Fevereiro SOE
Exposição para
alunos e professores
Março SOE
Implantação A partir de março SOE/Direção/Professores/alunos/
Professor amigo da escolaManutenção Ao longo do ano letivo SOE/Direção/Professores/alunos
Professor amigo da escolaAvaliação A cada três meses SOE/Direção/Professores/alunos
PÚBLICO ALVO:Este projeto terá como público alvo, os alunos das turmas de 4º e 5º anos.
RECUROSOS HUMANOS:
Para o desenvolvimento do projeto contaremos com a participação da orientadora
educacional, dos alunos, dos professores, dos pais, da direção da escola e do professor
colaborador amigo da escola.
RECURSOS MATERIAIS:
Para a realização das atividades serão utilizados os seguintes recursos:
• 1 folha de papelão;
• 16 tampinhas brancas de garrafas pet de refrigerante ou de água mineral;
• 16 tampinhas de outra cor;
• 01 metro de papel contact transparente;
• cópias das páginas que contém os desenhos das peças e do tabuleiro;
• espaço físico com mesas e cadeiras para o desenvolvimento das atividades.
• Cola e tesoura.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
No decorrer do projeto, as oficinas com a observação do nível de interesse e
aprendizado das regras do jogo pelos alunos.
Poderemos fazer um campeonato entre a Escola Classe 33, onde o projeto também está
sendo desenvolvido.
A cada três meses poderemos fazer uma avaliação com todo o grupo para verificarmos
se as atividades desenvolvidas estão atingindo os objetivos propostos.
PROJETO NOSSO RECREIO É 10 !
APRESENTAÇÃO
O Serviço de Orientação Educacional, que ora está sendo implementado nesta
Instituição de Ensino pela Orientadora Educacional Maria Emília Resende, apresenta neste
documento, o Projeto “Nosso Recreio” é 10, que envolverá toda comunidade escolar.
O direito da criança e do adolescente ao lazer é constitucional, como preconiza o
Estatuto da Criança e do Adolescente, Artigo 16, inciso IV: brincar, praticar esporte e divertir-
se.
A legislação educacional prevê que haja nas escolas, um período destinado ao intervalo
que representa um momento lúdico de grande importância para a socialização dos alunos.
Sendo assim, o Projeto Nosso Recreio é 10 visa contribuir para que os alunos
desenvolvam as habilidades de bom relacionamento com os colegas, responsabilidade,
autonomia, iniciativa, colaboração, respeito e senso de coletividade, percebendo que cada
ser humano contribui dentro do ambiente em que vive, para a paz no mundo.
Neste sentido, o SOE se organizou para desenvolver as seguintes ações:
- Apresentação do projeto à direção e aos professores;
- Apresentação do projeto aos alunos.
- Formação dos alunos monitores (a cada 15 dias).
A organização diária do material e acompanhamento dos alunos ficará sob a
responsabilidade dos alunos monitores e da orientadora educacional.
JUSTIFICATIVA
O recreio por ser um espaço lúdico, pode por meio dos jogos proporcionar a aquisição
de regras, a expressão do imaginário, a exploração e solução de problemas, bem como, a
apropriação do conhecimento, além de: desenvolver atitudes construtivas; desenvolver o
senso crítico; valorizar o uso das expressões de cortesia; desenvolver o interesse por ouvir e
manifestar sentimentos, idéias e opiniões; desenvolver o interesse em adorar posturas
corporais adequadas a si e aos outros; desenvolver a estruturação espaço-temporal;
desenvolver o raciocínio lógico; reconhecer a importância do trabalho em grupo, sem
discriminações físicas, sociais, culturais ou de gênero; contribuir para a formação solidária do
aluno; desenvolver a capacidade de liderança; favorecer a expressão artística e cultural;
estimular a inteligência, curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança.
Após alguns dias de observação deste espaço escolar, percebi que as crianças
brincam livremente pelo pátio, surgindo algumas brincadeiras agressivas e comportamentos
inadequados durante o intervalo. Além disso, com base em relatos e na necessidade de
trabalhar preventivamente os conflitos que possam surgir durante este período acredito que
as brincadeiras organizadas e a participação ativa dos alunos contribuirão para que o tempo
e espaço do recreio se transformem em um momento prazeroso e divertido.
OBJETIVOSObjetivo Geral: Dinamizar o recreio/intervalo, fortalecendo as relações sociais, além de contribuir para
prevenção e minimização de comportamentos inadequados, contribuindo desta forma para
promoção de uma cultura de paz no ambiente escolar.
Objetivos Específicos:• Resgatar o recreio como espaço relevante para o desenvolvimento biopsicossocial
do educando;
• Integrar os alunos das diversas turmas e idades em um momento de lazer
desenvolvendo postura mais solidária e harmoniosa;
• Conscientizar os alunos quanto à importância da preservação do patrimônio escolar
assim como sobre a conservação e a limpeza;
• Estimular o desenvolvimento de valores como responsabilidade, cooperação,
iniciativa, amizade, respeito, cuidado consigo mesmo e com o outros.
• Incentivar a participação dos alunos das turmas de 4º, 5º Anos e CDIS no
monitoramento das atividades;
• Diminuir a violência proporcionando um ambiente mais agradável a todos.
METODOLOGIA E CRONOGRAMA
Com os alunos:
Será feito o convite aos alunos das turmas de 4ª, 5ª ano e CDIS, inicialmente,
podendo ser estendido aos alunos das turmas de 3º ano, para participarem do projeto
“Nosso Recreio é 10”. Após, teremos um primeiro encontro, onde explanarei aos alunos
sobre o projeto, seus objetivos e finalidades. Também combinaremos como será a
aplicação e a organização.
Com os professores:
Os professores participaram incentivando seus alunos a participarem e
colaborarem com a manutenção do projeto. Para os alunos que não participarão do
monitoramento, cabe usufruírem das brincadeiras de forma pacífica respeitando os colegas
que estão organizando o espaço.
Com a direção:
Junto com direção, estabeleceremos os espaços físicos que serão utilizados na
escola e os brinquedos a serem adquiridos para que as atividades sejam realizadas.
Será necessária também, a aquisição/confecção de coletes, para destacar os alunos
monitores.
ATIVIDADES SUGERIDAS:
- Jogo de basquete, de futebol, pula cordas, pula elástico, jogos de damas e raciocínio lógico,
totó, ping-pong e música clássica durante o intervalo.
CRONOGRAMA:
ETAPA PERÍODO RESP./COLABORADORESElaboração do projeto Fevereiro SOE
Exposição para alunos e Março SOE
professoresImplantação A partir de março SOE/Direção/Professores/alunosManutenção Ao longo do ano letivo SOE/Direção/Professores/alunos
Avaliação A cada três meses SOE/Direção/Professores/alunos
PÚBLICO ALVO: Contaremos com a participação ativa dos alunos do 4º e 5º anos na monitoria e com a
colaboração e empenho dos demais para que o momento do intervalo se torne mais tranqüilo.
RECURSOS HUMANOS:
Para o desenvolvimento do projeto contaremos com a participação da orientadora
educacional, dos alunos, dos professores, dos pais e da direção da escola.
RECURSOS MATERIAIS:
Para a realização das atividades serão utilizados os seguintes recursos:
- bolas (basquete, futebol);
- cordas;
- elásticos;
- ping-pong;
- totó;
- jogos de damas;
- jogos de raciocínio lógico;
- CD’s e aparelho de som;
- coletes;
- caixas para organizar os brinquedos;
- Textos, vídeos, slides, informes aos pais.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO:
No decorrer do projeto, acompanharemos diariamente o comportamento dos alunos
durantes o intervalo, registrando as observações e caso haja algum conflito. Será observado
o nível de interesse dos alunos em participar do monitoramento das atividades, para isso
contamos com a participação dos professores conscientizando e incentivando os alunos.
A cada três meses poderemos fazer uma avaliação com todo o grupo para verificarmos
se as atividades desenvolvidas durante o recreio estão atingindo os objetivos propostos.
Monitor do projeto orientando colega
Monitores e alunos explorando recursos do recreio
PROJETO CIDADÃO DO FUTURO
JUSTIFICATIVA:
A Escola Classe 10 é uma entidade que atende alunos do 1º ao 5º ano. O principal
objetivo da instituição é oferecer educação plena e de excelência, pautada na liberdade e no
respeito. Sabemos que educar envolve o confronto de ideias e a resolução de problemas
para que o aluno se sinta capaz de desenvolver suas habilidades.
A nossa grande preocupação é a formação de cidadãos éticos, competentes,
solidários, críticos, criativos e preparados para vencerem os desafios enfrentados no
cotidiano. Sabe-se que os desafios que se apresentam aos alunos da faixa etária que
atendemos são diversos, desde o enfrentamento do Bullying até resistência às drogas.
A resistência às drogas é uma das questões e desafios que os alunos vem
enfrentado ao longo da infância e juventude. Julgamos de suma importância o envolvimento
da escola a fim de dar subsídios aos nossos alunos formando-os para que se sintam fortes
e preparados, com conhecimento necessário para saberem decidir sobre qual rumo tomar.
Ao mesmo tempo, identificamos a premente necessidade de fortalecer também as
famílias para lidarem com os mesmos desafios que enfrentamos no âmbito escolar,
partilhando assim a responsabilidade sobre a formação cidadã do nosso alunado. Assim, o
Projeto Preparando o Cidadão do Futuro, além de prever ações diretas com os alunos, como
aulas, estudos, teatros e afins; também prevê ações voltadas para a informação dos pais e
responsáveis.
O PROERD vem de encontro a esse nosso objetivo que é o de contribuir para a
prevenção do uso indevido de drogas. Consideramos o PROERD um parceiro indispensável
para atingirmos o objetivo principal de formar cidadãos competentes e preparados para viver
em sociedade.
O projeto, ora apresentado encontra-se em consonância com a Política de Promoção
da Cidadania e Cultura da Paz, proposta da Secretaria de Educação do DF para redução da
violência, valorizando aspectos preventivos relativos às drogas. Essa conformidade com o
documento Política de Promoção da Cidadania e Cultura da Paz aparece também no trato
com o tema Bullying, dando existência à orientação de prevenir e informar.
“A educação é a arma da paz”.-Montessori,2002.
OBJETIVOS:
GERAL:
• Formar cidadãos promovendo a cultura da paz, a responsabilidade social e a
educação do caráter.
ESPECÍFICOS:
• Desenvolver ações previstas pela SEEDF na implementação da Cultura da Paz,
conforme manual encaminhado aos gestores;
• Promover aquisição de competências e habilidades requeridas para solução de
problemas impostos pela sociedade hodierna;
• Desenvolver a autonomia do aluno capacitando-o a atuar positivamente em seu
meio de convivência;
• Esclarecer acerca dos prejuízos causados pelo uso indevido de drogas;
• Prevenir ações de bullying no âmbito escolar, instrumentalizando a criança para
identificar e resistir às práticas de violência, seja como vítima, espectador ou
agressor.
PÚBLICO ALVO:
O Projeto destina-se a todos os alunos da Escola Classe 10, sendo as diversas
ações do projeto pensadas para contemplar os diferentes segmentos escolares: alunos, pais
e professores;
METODOLOGIA/ Plano de Trabalho
• Aplicação de atividades desenvolvidas no âmbito sala de aula;
• Palestras aos pais – Policia Civil;
• Palestra aos alunos – Serviço de Orientação Educacional;
• Palestra aos professores e pais – Dr. Guilherme Zanina Schelb (Procurador
Geral da República);
• Monólogo apresentado aos pais e professores- realização : Grupo Teatral PMDF;
• Curso PROERD – Polícia Militar DF;
• Projeção de filmes, campanhas anti-drogas;
• Pesquisas realizadas pelos alunos em diversos âmbitos com aplicação
transversal no currículo.
APOIO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO:
Recursos Materiais:
Sala de aula, apostilas, filmes, internet, laboratório de informática, data-show, telão ,
sala de vídeo;
Recursos Humanos:
Equipe diretiva, equipe de coordenação, professores, palestrantes convidados,
serviço de orientação educacional, parceria com Policia Civil e Militar, grupo teatral.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através de observação na mudança de comportamento dos
alunos, sondagem junto às famílias em reuniões e encontros de pais, também através da
participação e interesse dos alunos nas diversas atividades constantes no projeto.
SEMANA DA CRIANÇA
JUSTIFICATIVA:
A Semana da Criança insere-se no Projeto Político Pedagógico da escola no sentido
de concretizar o direito ao lazer infantil, previsto na Declaração dos Direitos da Criança, onde
prevê-se, ainda, o esforço que a sociedade e autoridades públicas fará a fim de que a criança
exercite esse direito.
OBJETIVOS:
Evidenciar os direitos da criança, em especial o direito ao lazer infantil;
Estimular a autoestima;
Propiciar oportunidade de confraternização baseada na urbanidade e respeito.
DESENVOLVIMENTO:
Plenamente financiado pelos lucros colhidos na Festa Junina, a Semana da Criança
ocorre no mês de outubro, sempre próximo ao dia 12. A semana é constituída de atividades
lúdicas como passeios, lanches especiais, culminando com uma recreação com brinquedos
infláveis e camas elásticas.
Participam da semana todas as turmas da unidade de ensino, motivo pelo qual as
atividades da semana são pensadas para atender as diversas faixas etárias bem como as
diferentes necessidades.
FESTA DA FAMÍLIA
JUSTIFICATIVA:
A Festa da Família é um reconhecimento às significativas mudanças que têm
ocorrido na sociedade e que refletem famílias com as mais diversas configurações
(organização, práticas, valores, crenças, costumes...).
Sem descuidar das tradicionais comemorações (Dia dos Pais, das mães...), pois mais
de 50% de nossa comunidade é formada por famílias de tradicional composição, e sem ferir
as individualidades, a Festa da Família, consegue inserir-se no espaço escolar acolhendo
amplamente a família reconhecida pelo aluno.
A EC10 oportuniza incluir a família como parceira da escola reconhecendo seu papel
de prover sustento, dignidade e respeito aos seus membros
OBJETIVO GERAL:
Oportunizar à criança a vivência de atividades lúdico-pedagógicas ao lado de sua
família, fortalecendo os vínculos familiares, resgatando e fortalecendo a autoestima.
Festa da Família 2013
FEIRA DE ARTE, CIÊNCIAS E CULTURA
JUSTIFICATIVA:
A Feira de Arte, Ciência e Cultura da Escola Classe 10 constitui-se em espaço farto
de possibilidades de expressão da criatividade; onde é possível congregar o pensamento
lúdico com práticas interdisciplinares.
A expansão da autonomia e o desenvolvimento de habilidades por parte de alunos e
professores são realidades observadas por ocasião da realização da Feira.
É um evento sem cunho competitivo, ao contrário, desafia para o trabalho em grupo,
estimula o envolvimento do aluno em atividades de cunho artístico com foco no
estabelecimento de relações entre as áreas de conhecimento do currículo.
OBJETIVO:
Socializar com a comunidade escolar saberes, práticas e experiências construídos
ao longo do ano. Ocorre geralmente nos últimos meses do ano com a presença de toda
comunidade escolar.
PROJETO REMANEJAMENTO NATURAL
BREVE HISTÓRICO
A Escola Classe 10 trabalha com o Projeto Remanejamento Natural há cerca de 8
anos. Em 2012, deu-se um primeiro contato entre as coordenações pedagógicas e Serviço de
Orientação Educacional de ambas as escolas onde se determinou datas e ações para
encontros entre professores e entre alunos e professores de ambas as instituições. No ano
anterior o Projeto Remanejamento Natural não se concretizou.
JUSTIFICATIVA
O projeto nasceu do desejo de tornar menos impactante o momento de transição do
aluno do 5 ° para o 6° ano, reconhecendo as características específicas de ambas as
instituições e modalidades, bem como seus pontos comuns, irmanados no lema “igualdade
na diversidade”.
O Projeto Remanejamento Natural encontra seu ponto de apoio no Projeto Político
Pedagógico Professor Carlos Mota, que, ao discorrer sobre o Ensino Fundamental defende a
importância de orientar as ações pedagógicas a partir dos “interesses, necessidades,
ambições, expectativas e hipóteses” dos alunos em transição dos anos iniciais para os finais,
aproximando as instituições de ensino.
Na Escola Classe 10 de Taguatinga o Projeto Remanejamento Natural encontra-se
sob a responsabilidade do Serviço de Orientação Educacional com o apoio da Coordenação
Pedagógica.
OBJETIVOS
Promover ações que oportunizem adaptação dos alunos em transição do 5°
para o 6° ano visando garantir avanços na aprendizagem e postura de
estudante, nas relações interpessoais e no desenvolvimento pessoal; ç
Estreitar o vínculo entre a Escola Classe 10 e o Centro de ensino
Fundamental 03 de Taguatinga.
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
OFICINA DE HÁBITOS DE ESTUDOS: Desenvolvida pelo Serviço de Orientação
Educacional da EC10, visa preparar o aluno do 5°ano para a rotina de estudos do
6°ano;
AJUSTE DE EXPECTATIVAS : Promover um encontro de professores para
trabalhar a temática da passagem e fazer ajustes de expectativas de aprendizagem.
Os professores do 5° ano descrevem como os alunos deixarão o segmento e
professores do 6° ano descrevem o que esperam dos estudantes;
RODAS DE CONVERSA: promover rodas de conversa entre os alunos do 5 e 6 ano
junto com a coordenação pedagógica mediando o bate-papo para que os alunos
tirem dúvidas e saibam como foi a experiência de adaptação a um CEF;
VIVÊNCIA: Oportunizar aos alunos de 5 ano as regras e funcionamento de um CEF,
verificar a possibilidade da vivência de uma aula com o professor de área específica ,
possibilitar a ex-alunos falar das principais diferenças entre uma EC e um CEF;
VISITA AO CEF 03: Visa apresentar a instituição de ensino aos alunos em
ambientando-os e diminuindo a expectativa em relação à transição.
CRONOGRAMA DAS AÇÕES
AÇÃO LOCAL RESPONSÁVEL
OFICINA DE HÁBITOS DE ESTUDOS
EC 10 SOE /EC10
PRIMEIRO CONTATO ENTRE CORRDENAÇÕES EC10/CEF
03CEF 03
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EC10
AJUSTE DE EXPECTATIVAS CEF 03
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, SOE E
PROFESSORES DE AMBAS AS INSTITUIÇÕES
RODAS DE CONVERSA: EC 10 SOE
VIVÊNCIA: CEF 03COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA/ SOE
VISITA AO CEF 03: CEF 03COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
/ SOE
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS
Serviço de orientação educacional EC10
Coordenação pedagógica EC 10
PARCEIRAS
Serviço de Orientação Educacional CEF 03
Coordenação Pedagógica CEF 03
RESULTADOS E AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado ao longo do processo através de conversa entre os
professores e alunos envolvidos, será avaliado também através de produção de texto feita
após cada visita dos alunos.
PROJETO ASA DE PAPEL
Viajando na Leitura
“Nunca está só quem possui um bom livro para ler e boas idéias sobre as quais
meditar.”
(Renato Kell)
APRESENTAÇÃO /JUSTIFICATIVA:
Os inquietantes dados acerca do analfabetismo no Brasil 1 faz emergir a certeza de
que a cidadania plena é uma aspiração cujo primeiro passo para ser alcançada é o domínio
das habilidades de leitura e escrita.
Historicamente, sabe-se que enquanto o uso, manuseio e domínio dessas
habilidades estiveram nas mãos de poucos determinaram situações de exploração e controle
de uns sobre outros. A universalização das práticas de leitura e escrita são facetas da
democracia – o poder exercido pelo povo, para o povo.
Estipula-se, dessa forma, a necessidade de, na escola, os tempos e espaços estarem
organizados em torno da efetiva apreensão desses saberes.
A Escola Classe 10, levada à reflexão proposta pelo trabalho do BIA 2 (_ Como se
organiza o espaço físico escolar? O que há?), deu-se conta da impossibilidade de
permanecer com o ambiente da Sala de Leitura inoperante. Essa inoperância tem sido,
inclusive ponto de crítica nas duas últimas avaliações institucionais realizadas. É nesse
contexto que se inscreve o Projeto Asa de Papel.
PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
OBJETIVO GERAL:
• Propiciar a formação de leitores favorecendo a ampliação do grau de letramento,
contribuindo para a atuação desse leitor como cidadão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Propiciar ao aluno, através de sua participação, identificar-se como parte integrante
no ambiente de sala de leitura;
• Favorecer ao aluno o reconhecimento da leitura como atividade imprescindível no
seu crescimento intelectual, emocional, social e político;1 74% dos brasileiros com idade entre 15 e 64 anos apresentam habilidades de leitura em nível básico ou rudimentar. Fonte: INAF/2005.2 Bloco Inicial de Alfabetização.
• Estimular o hábito da leitura como uma atividade prazerosa;
• Oportunizar ao aluno a ampliação do saber nas diversas áreas do conhecimento;
• Criar momentos de reflexões que favoreçam a identificação das causas e
128inquenta128128as de um mundo sem leitura;
• Oportunizar a participação da comunidade escolar em atividades desenvolvidas no
ambiente da Sala de leitura;
• Firmar-se como ambiente produtor de conhecimentos.
OPERACIONALIZAÇÃO:
As atividades da sala de leitura contemplarão os dois turnos, conforme cronograma
previamente elaborado e de acordo com os interesses e necessidades de cada turma.
RECURSOS HUMANOS:
• Dois professores 40h;
RECURSOS MATERIAIS:
• 01 computador;
• Acervo literário da Sala de Leitura;
• Material de expediente;
• Material pedagógico comum à escola como jogos...
• Data-show, tela de projeção;
• Som ;
• Televisão, DVD;
• Filmes variados, afins aos objetivos a serem desenvolvidos.
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se, que a Sala de Leitura seja, um ambiente vivo e dinâmico que traduza os
eixos integradores do currículo (alfabetização, letramentos e ludicidade) cotidianamente,
sendo mais um ambiente de intercâmbio entre os componentes curriculares.
Espera-se, a partir do projeto, que o aluno seja capaz de escolher seu material de
leitura a partir de seus objetivos e necessidades, que desenvolva níveis mais amplos de
letramento, que aprenda a realizar trabalhos escolares dentro de padrões aceitáveis e
descubra e/ou vivencie a leitura pelo mero prazer de ler.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
A avaliação do projeto será feita informalmente através da observação, da aceitação das
atividades desenvolvidas pelo corpo discente, da avaliação sistematizada do corpo docente
acerca da relevância do atendimento e do impacto promovido nas construções do aluno. A
frequência à sala de leitura e os empréstimos realizados serão tomados como dados para
compor a avaliação. Será realizado semanalmente com os professores nas reuniões coletivas
e com os alunos, ao final dos atendimentos programados com as turmas.
PROJETO HORTA ESCOLAR
“Horta se parece com filho. Vai acontecendo
Aos poucos, a gente vai se alegrando a
Cada momento, cada momento é hora de
colheita. Tanto o filho quanto a horta nascem
de semeaduras. Semente, sêmen: a coisinha
é colocada dentro, seja da mãe/mulher, seja da
mãe/terra, e a gente fica esperando, pra ver se o
milagre ocorreu, se a vida aconteceu. E quando germina -
seja criança, seja planta - é uma sensação de euforia, de
fertilidade, de vitalidade. Tenho vida dentro de mim! E a
gente se sente um semideus, pelo poder de gerar, pela
capacidade de despertar o cio da terra.”(A Horta / Rubem Alves).
PÚBLICO-ALVO:
Alunos da Educação Integral.
JUSTIFICATIVA:
Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscado cumprir o
importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do
ambiente escolar: cuidado do espaço externo e interno da sala ou da escola, cuidado das
relações humanas que traduzem respeito e carinho consigo mesmo, com o outro e com o
mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e
atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos
para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, o cultivo de hortas escolares pode ser
um valioso instrumento educativo. O contato com a terra no preparo dos canteiros e a
descoberta de inúmeras formas de vida que ali existem e convivem, o encanto com as
sementes que brotam como mágica, a prática diária do cuidado – regar, transplantar, tirar
matinhos, espantar formigas é um exercício de paciência e perseverança até que a natureza
nos brinde com a transformação de pequenas sementes em verduras e legumes viçosos e
coloridos. Hortas escolares são instrumentos que, dependendo do encaminhamento dado
pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e
contextualizada e promover vivências que resgatam valores. Os valores da emocionalidade
com a Terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da perseverança, da
criatividade, da adaptação, da transformação, da renovação.
OBJETIVO:
O Projeto Horta Escolar foi concebido com a finalidade de intervir na cultura alimentar e
nutricional dos alunos, com base no entendimento de que é possível promover a educação
integral de crianças e jovens de escolas e comunidades do seu entorno, por meio das hortas
escolares incorporando a alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável como
eixo gerador da prática pedagógica.
Por meio desse projeto pretende-se levar aos alunos a vivência e o contato direto com o
meio ambiente natural, proporcionar aos alunos a descoberta das técnicas de plantio, manejo
do solo, cuidado com as plantas assim como técnicas de proteção da estrutura do solo, levar
os alunos a perceberem a horta como um espaço vivo, onde todos os organismos juntos
formam uma cadeia, proporcionando uma produção sustentável e fonte de alimentação
saudável.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-Levar aos alunos a vivencia e o contato direto com o meio ambiente natural.
-Oportunizar ao aluno a conquista do seu espaço, preservando o meio ambiente onde
vivemos.
-Desenvolver de modo integrado, a consciência da responsabilidade para com o meio
ambiente, respeitando o espaço a sua volta.
-Promover a responsabilidade social pela participação em grupo, incentivando o respeito pelo
outro e o diálogo.
-Criar um intercâmbio sistemático de informações no contexto ambiental através de
observações, ações concretas e praticas a serem realizadas no ambiente escolar.
-Levar os alunos a perceberem a horta como um espaço vivo, onde todos os organismos
juntos formam uma cadeia, proporcionando uma produção sustentável e fonte de alimentação
saudável.
_ Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como alimentos;
_ Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento saudável e nutritivo;
_ Degustação do alimento semeado, cultivado e colhido;
_ Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis;
_ Contextualizar os conteúdos aos problemas da vida urbana;
PROCEDIMENTOS:
Os alunos serão divididos em três grupos, cada grupo terá duas aulas semanais de uma hora
e quarenta e cinco minutos. Cada grupo será acompanhado pelo monitor da horta e o monitor
da Educação Integral. As aulas serão ministradas pelo monitor da horta e será dividida em
aula teórica e prática. O produto final da horta, legumes, hortaliças e ervas, serão utilizados
para enriquecer o lanche e demais refeições dos alunos.
As aulas serão distribuídas de acordo com o cronograma abaixo.
CRONOGRAMA DAS AULAS:
DATA TEORIA PRÁTICA
11/08 - 13/08 x
18/08 -- 20/08 x
25/08 -- 27/08 x01/09 – 03/09 x
08/09 – 10/09 x15/09 – 17/09 x
22/09 – 24/09 x29/09 – 01/10 x
06/10 – 08/10 x
13/10 – 15/10 x20/10 – 22/10 x27/10 – 29/10 x03/11 – 05/11 x10/11 – 12/11 x17/11 – 19/11 x24/11 – 26/11 x01/12 – 03/12 x08/12 – 10/12 x x
O cronograma acima pode sofrer alterações de acordo com o desenvolvimento das aulas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através da observação, relato oral dos alunos, do produto final da horta
e o bom uso da produção.
APÊNDICE
Regimento Interno
O presente Regimento Interno encontra-se em conformidade com o Regimento das
Escolas do Distrito Federal, que nos rege. Qualquer alteração será comunicada à
Comunidade Escolar. Em caso de divergências e/ou omissões prevalecem os documentos
emanados das maiores instâncias da Secretaria de Educação do Distrito Federal e outros
órgãos.DA ENTRADA
• As aulas acontecem nos horários:
Turno Matutino: 7h30m às 12h30 Turno Vespertino: 13h às 18h• A escola abre seus portões 15 minutos antes do início das aulas, ou seja:
Turno matutino : 7h 15m Turno vespertino: 12h 45m• Ao término do turno de aulas, os alunos AUTORIZADOS pelos responsáveis a irem
embora sozinhos, portadores da carteirinha de cor AZUL, serão liberados pela portaria.
• Ao término do turno das aulas, os alunos NÃO AUTORIZADOS a irem embora sozinhos, portadores da carteirinha de cor vermelha, aguardarão dentro da escola
sua condução e/ou acompanhantes.
• EXCEPCIONALMENTE, quando o responsável solicitar a SAíDA ANTECIPADA do aluno, a mesma se dará mediante a presença do responsável ou seus indicados no
presente termo. Esses deverão estar portando documento de identificação.
• O mesmo procedimento será adotado para aluno convocado pelo professor para Reforço Escolar ou outra atividade curricular em turno contrário.
• O procedimento acima visa a segurança e proteção do aluno sob a guarda da escola.
• Não é permitido aos responsáveis acompanhar o aluno até a sala de aula. Caso haja relevante necessidade, o responsável deverá procurar a direção da escola onde o
caso será analisado.
DA PONTUALIDADE• O aluno deverá estar na escola no início das aulas. Eventualmente haverá uma
tolerância de 15 minutos. Após o período de tolerância ou atrasos reincidentes, o aluno será admitido na escola mediante advertência escrita, que requer a presença
do responsável. Esgotados os recursos da escola, o caso será encaminhado ao Conselho Tutelar para providências cabíveis.
DA FREQUENCIAO aluno que obtiver faltas acima de 25% da carga horária anual será retido por infrequência.
Tal regra vale inclusive para os anos em que a progressão é continuada. A frequência do aluno é registrada diariamente e computada para fins de aprovação.
A ausência da criança deve ser comunicada ao professor e justificada mediante apresentação de Atestado Médico (em nome da criança) ou Atestado de Óbito de parente em linha
ascendente ou direta.De acordo com o Regimento das Escolas do Distrito Federal, os responsáveis têm um prazo
de cinco dias para apresentar justificativa.Alunos com faltas justificadas têm resguardados seus direitos aos instrumentos de avaliação
aplicados durante sua ausência, assim que se der seu retorno ao ambiente escolar.Faltas não justificadas de alunos inserido em programas sociais – governamentais (BOLSA FAMÍLIA, RENDA MINHA e outros) serão comunicados aos órgãos competentes conforme
exigência legal.DO TRANSPORTE ESCOLAR
A escola não se responsabiliza pelos serviços prestados pelo Transporte Escolar. O responsável deverá fiscalizar o serviço contratado.
DA INTEGRAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLAConforme expresso no Projeto Político Pedagógico da instituição educacional, escola e família devem desempenhar seus diferentes papéis a fim de concretizar um ser humano
saudável. Dentre os papéis da família destacam-se:• É responsabilidade dos responsáveis manter cadastro atualizado junto à secretaria
da escola: endereço e telefones.
Das Reuniões de Pais e Mestres• A Escola Classe 10 de Taguatinga realizará reuniões bimestrais em datas a serem
amplamente divulgadas. Legalmente os estabelecimentos de ensino são obrigados a comunicar aos responsáveis o desempenho escolar de seus alunos e os pais são obrigados a realizar os acompanhamentos devidos, o que torna a Reunião de Pais
obrigatória para escola e família.
• Os pais que não puderem comparecer à reunião serão agendados, conforme disponibilidade do professor para uma segunda chamada. O não comparecimento do
responsável será registrado e considerado esgotamento das possibilidades escolares, com encaminhamento ao Conselho Tutelar e Ministério Público.
• O bom rendimento do aluno em sala de aula não desobriga o responsável de comparecer às reuniões convocadas pela escola.
• A escola fornecerá declaração de comparecimento, segundo a lei para apresentação no trabalho do responsável.
• As reuniões de pais, com comunicação do rendimento escolar, deverão acontecer, segundo o Regimento das Escolas do DF, em até quinze dias após o término dos
bimestres.
• Os responsáveis podem solicitar revisão de resultados das avaliações
• A avaliação é competência do professor.
Do Atendimento aos Pais• O professor não atenderá pais e/ou responsáveis em horário de regência. Entende-
se por horário de regência o período em que o professor encontra-se em sala de aula com seus alunos.
• O atendimento aos pais se fará no período contrário ao da regência.
Esclarecemos que contrário ao turno da regência, o professor pode ou não estar na escola, legalmente, o professor tem dois períodos de Coordenação Individual fora do
espaço escolar (segunda e sexta-feira). Terça ou quinta feira o professor pode encontrar-se em curso oferecido pela Secretaria de Educação. Na quarta-feira o
professor encontra-se em reunião coletiva na escola com a equipe docente, pedagógica e administrativa. Daí a necessidade de agendamento dos responsável
junto ao professor. Utilize a agenda. Dos Problemas de Saúde
• A escola não pode ministrar remédios aos seus alunos, mesmo sob receita médica. Em caso de necessidade, o responsável deverá se dirigir à escola, e solicitar ele
mesmo fazer a administração do medicamento nos horários adequados.
• Criança doente não vai à escola, vai ao médico.
• Crianças identificadas ou sob suspeita de doença infecto contagiosa serão encaminhadas, mediante a presença do responsável, de volta ao lar.
• Justifique a falta do aluno com Atestado Médico. Os responsáveis têm um prazo de cinco dias para apresentar justificativa junto ao professor.
DAS AVALIAÇÕESO aluno tem direito a uma avaliação “formativa, processual, contínua, cumulativa,
abrangente, diagnóstica e interdisciplinar”. Cabe ao professor definir as melhores estratégias para essa avaliação. Para isso, o professor utiliza diversificados instrumentos de avaliação, de intervenção e de recuperação; todos eles coerentes com o projeto político pedagógico da
escola e propostas pedagógicas emanadas da Secretaria de Educação.DO UNIFORME
• O uso do uniforme é obrigatório e constitui-se de camiseta da escola, calça azul ou preta, saia ou bermudas da mesma cor. Tênis, sapato ou sandália. Recomendamos o
tênis para uso diário e, principalmente, para a prática de Educação Física.
• Não serão permitidos shorts ou saias curtas.
• Não é permitido o uso de bonés na escola, sem prévia autorização do estabelecimento de ensino.
MATERIAL ESCOLAR• É responsabilidade dos responsáveis providenciar o material escolar do aluno;
• O aluno deverá portar seu material todos os dias;
• O aluno deverá responsabilizar-se por seu material escolar, bem como por seus objetos pessoais;
• O uso do celular é proibido, por lei, em sala de aula.
• A escola não se responsabiliza por objetos de valor trazidos pelos alunos.
• O aluno deverá evitar trazer objetos que não façam parte do material para a escola. Skates, patins e bicicletas são proibidos nas dependências da escola.
• Objetos encontrados nas dependências da escola devem ser entregues na direção ou na guarita da escola onde existe um ACHADOS E PERDIDOS.
LANCHE ESCOLARA escola conta com lanche balanceado, nutritivo e bem preparado. É responsabilidade da família comunicar à escola, preferencialmente ao professor, casos de intolerância a algum
alimento (lactose, glúten ou outros). O responsável deverá apresentar laudo médico atestando a intolerância. Nesse caso, será providenciado lanche alternativo quando a criança
não puder consumir o lanche servido.DA EDUCAÇÃO INTEGRAL
A escola oferece Educação Integral conforme vagas disponíveis. Os alunos já integrantes do ano anterior têm vaga garantida mediante o desejo de continuidade. As demais vagas são
disponibilizadas por ordem de inscrição. O período de inscrição é amplamente divulgado para toda comunidade.
Esclarecemos que algumas vagas oferecidas seguem normas de idade do aluno, motivo pelo qual alguns alunos podem não ser contemplados.
DA SECRETARIAA Secretaria Escolar é responsável por toda documentação escolar dos alunos.
Funciona no horário de 7h30 às 17h.DO REGIME DISCIPLINAR
Cabe ao aluno, observar as normas de pontualidade, assiduidade, uso do uniforme, limpeza e conservação do ambiente e patrimônio existentes na escola.
O aluno e/ou seu responsável deve responsabilizar-se em caso de danos causado ao patrimônio da instituição educacional.
É obrigação do aluno abster-se de praticar atos que atentem contra pessoas.É dever do aluno participar ativamente das atividades desenvolvidas na escola.
É vedado ao aluno:I – Portar objeto ou substância que represente perigo para a sua saúde, segurança e
integridade física ou de outrem;
II – Promover, na instituição educacional, qualquer tipo de campanha ou atividade sem prévia autorização da Direção;
III – Impedir colegas de participar das atividades escolares ou incitá-los à ausência;
IV – Ocupar-se, durante as aulas, com atividades não compatíveis com o processo de ensino e aprendizagem;
A lei 4.131,de 02 de maio de 2008 proíbe a utilização de aparelhos celulares e outros dispositivos eletrônicos capazes de armazenar e reproduzir arquivos de áudio e vídeo pelos
alunos nas salas de aulas das escolas públicas e privadas do Distrito Federal .O uso dos aparelhos são permitidos nos intervalos e recreios .A escola não se responsabiliza por perdas
dos citados aparelhos.
Das SançõesA inobservância das normas internas da instituição pode acarretar as sanções abaixo
previstas.• Advertência Oral (pode ser aplicada pelo professor)
• Advertência Escrita (a ser aplicada pela Direção)
• Suspensão com tarefas escolares, de no máximo 3 dias letivos e/ou com atividades alternativas na instituição educacional (a ser aplicada pela direção);
• Transferência por comprovada inadaptação ao regime da escola (a ser aplicada pela direção com deliberação do Conselho de Classe).
Observamos que as sanções podem ser aplicadas de forma gradativa ou não, dependendo da gravidade de cada caso.
O Conselho de Classe e o Conselho Escolar se reunirá para definir a gravidade das sanções aplicadas a cada caso.
Os registros das sanções podem ser registradas em atas e na ficha individual do aluno mas não podem compor o histórico escolar.
Ao aluno suspenso é garantido, no seu retorno, a participação em qualquer atividade avaliativa que tenha perdido.
Ao aluno é garantido amplo direito de defesa com a presença de seu responsável.Destacamos que casos de agressão, calúnia, difamação, preconceito e outros que firam a lei, apesar de tratados de forma pedagógica e preventiva, são passíveis de
punição na forma da lei e podem não ficar restritos ao ambiente escolar.
O presente documento encontra-se em conformidade com o ECA, com o REGIMENTO ESCOLAR DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO DF, com o documento da SEEDF – MANUAL AOS GESTORES, com a lei 4131/DF, de 02 de maio de 2008.
PLANO DE GESTÃO
Apresentado à comunidade escolar por ocasião do processo de eleição Gestão Democrática.
Ao saber que o acesso da criança à escola é um direito amplamente garantido; o foco
se volta para a permanência e sucesso do educando em nossa escola.
OBJETIVO – Gerir a escola baseado nos pressupostos legais da gestão
democrática, fortalecendo o Conselho Escolar e garantindo o exercício de suas reais funções.
A participação da comunidade escolar se dará ainda através do Conselho de Classe,
da Assembleia Geral Escolar, das reuniões bimestrais, dos eventos pedagógicos e das
avaliações institucionais previstas no calendário escolar.
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Promover uma educação de qualidade, reconhecida pelos órgãos oficiais e comunidade adjacente.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Elevar em um ponto percentual o desempenho da unidade escolar,
referendado pela média do IDEB, passando de 5,7 a 6,7.
• Ofertar apoio à aprendizagem aos alunos que necessitem de
acordo com as orientações previstas nas Diretrizes Pedagógicas dos Ciclos
(Reagrupamento, Projeto Interventivo, Reforço Escolar);
• Identificar e sanar os fatores responsáveis pelo desempenho
abaixo do ideal;• Potencializar a formação
continuada de todos os envolvidos no processo
educacional, no espaço da coordenação pedagógica.
Será feita com base na divulgação oficial dos dados do
IDEB pelo Ministério da Educação.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTRIÊNIO 2014-2016
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do aluno na escolaMETA ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Zerar a reprovação por Acompanhar a frequência por turma;Reunir preventivamente os pais dos
Será realizada no acompanhamento diário do
infrequência. alunos infrequentes;Acionar o Conselho Tutelar sempre
que se fizer necessário para o acompanhamento da infrequência
recorrente.
professor, nas coordenações coletivas semanais e
bimestralmente nos Conselhos de Classe por meio do relato do professor e acompanhamento do
Diário de Classe.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Oportunizar a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental na idade adequada.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Reduzir em 50% a distorção idade-série.
Atender com especial cuidado os alunos em distorção idade-série através do Projeto Interventivo;
Reduzir a retenção escolar oferecendo um ensino de
qualidade que permita ao aluno a progressão continuada.
Por meio do acompanhamento do Projeto Interventivo, dos relatórios
individuais, nos conselhos de classe.
PERÍODO DE EXECUÇÃO2014-2016
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Desenvolver um trabalho pedagógico que evidencie o compromisso com a democratização do saber.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Reduzir em 80% a retenção escolar.
Utilizar estratégias previstas legalmente como Projeto
Interventivo, Reagrupamentos, Reforço Escolar, Recuperação Contínua, encaminhamentos a SEAA de alunos considerados
em risco.
Por meio do acompanhamento do Projeto Interventivo, dos relatórios
individuais, nos conselhos de classe.
PERÍODO DE EXECUÇÃO
Triênio 2014-2016
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição do projeto pedagógico da escola.
META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Congregar 100% dos pais e\ou responsáveis nas reuniões
bimestrais, culminâncias de projetos e eventos pedagógicos
abertos à comunidade.
Conscientizar a comunidade escolar acerca da importância da
presença na escola;Realizar convocação por
múltiplos meios.
Será realizada através de formulário próprio e posterior tabulação para
amostragem dos resultados.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Garantir a permanência de 100% dos alunos matriculados.
Viabilizar o transporte dos alunos para atividades complementares
sem ônus para as famílias;
Garantir condições de maior conforto nos momentos de
descanso dos alunos matriculados na Educação Integral.
A avaliação será feita por meio de relato do coordenador da Educação
Integral e por meio da análise da frequência.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Adequar o PPP às necessidades identificadas, à realidade da escola e ao novo currículo.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Avaliar a Proposta Política Pedagógica da instituição.
• Promover o estudo do PPP;• Reuniões periódicas para
avaliação do PPP.
Acompanhar a aplicabilidade do PPP.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTRIÊNIO 2014-2016
Sempre que mudanças significativas determinarem a necessidade de atualização da proposta.
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Zelar pela observância, em âmbito escolar, das orientações curriculares da SEEDF para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Consolidar a coordenação pedagógica da instituição como
espaço de planejamento e de formação continuada.
Realizar estudos de interesse do corpo docente que possam refletir positivamente no
planejamento do professor;Estimular a participação do
docente em reuniões, oficinas e cursos de formação.
Através da observação da prática do professor, dos resultados obtidos com
os alunos.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social além de instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem.
META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Implementar o atendimento do laboratório de informática
Captar recursos humanos;Implantar o Projeto para o Laboratório de Informática
definindo na Proposta Pedagógica da instituição.
Através do funcionamento efetivo do laboratório;
PERÍODO DE EXECUÇÃO2014-2016
OBJETIVO PEDAGÓGICO
Garantir a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino FundamentalMETA ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Alfabetizar 100% dos alunos nas turmas de primeiros anos da
instituição educacional.
Propiciar estudos referentes a alfabetização para os docentes;
Fortalecer a parceria com o CRA;
Estimular a participação dos docentes nos cursos de formação
oferecidos pela rede.
Realizada através da realização de testes diagnósticos específicos e dos
relatórios de acompanhamento.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016
OBJETIVO ADMINISTRATIVO
Propiciar um ambiente educacional adequado à convivência pedagógica.META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Promover melhorias das condições físicas e
administrativas da escola.
Aquisição de cadeiras;Instalação de janelas no pátio
coberto da escola;Instalação de tela para projeção;
Implementação de sistema de segurança escolar.
Acompanhamento e supervisão com a participação da comunidade escolar.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016
OBJETIVO ADMINISTRATIVO
Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e respeito.
META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Eliminar em 100% os conflitos do ambiente de trabalho.
Exemplificar com ações cotidianas o comportamento
desejável.
Através da observação da melhoria das relações cotidianas.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014-2016
OBJETIVO FINANCEIRO
Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a participação efetiva da comunidade escolar.
META ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
Utilizar os recursos de acordo com as necessidades
pedagógicas e administrativas, conforme legislação vigente.
Discutir e identificar com a comunidade escolar as prioridades em todos os
âmbitos de funcionamento da instituição.
Deliberar e acompanhar a utilização dos recursos
financeiros conjuntamente com o Conselho Escolar.
Se dará através do acompanhamento da comunidade escolar.
PERÍODO DE EXECUÇÃOTriênio 2014 – 2016
ANEXOS
ASSEMBLÉIA ESCOLAR
Em consonância com a lei 4751, de 7 de fevereiro de 2012, lei que trata do Sistema de Ensino e da
Gestão Democrática das Escolas Públicas do Distrito Federal:
Art. 21. A Assembleia Geral Escolar, instância máxima de participação direta
da comunidade escolar, abrange todos os segmentos escolares e é responsável por
acompanhar o desenvolvimento das ações da escola.
Art. 22. A Assembleia Geral Escolar se reunirá ordinariamente a cada seis
meses, ou extraordinariamente, sempre que a comunidade escolar indicar a
necessidade de ampla consulta sobre temas relevantes, mediante convocação:
I – de integrantes da comunidade escolar, na proporção de dez por cento da
composição de cada segmento;
II – do Conselho Escolar;
III – do diretor da unidade escolar.
§ 1º O edital de convocação da Assembleia Geral Escolar será elaborado e
divulgado amplamente pelo Conselho Escolar, com antecedência mínima de três dias
úteis no caso das reuniões extraordinárias e de quinze dias no caso das ordinárias.
§ 2º As normas gerais de funcionamento da Assembleia Geral Escolar,
inclusive o quórum de abertura dos trabalhos e o de deliberação, serão estabelecidas
pela SEDF.
§ 3º Na ausência de Conselho Escolar constituído, as competências previstas
no § 1º recairão sobre a direção da unidade escolar.
Art. 23. Compete à Assembleia Geral Escolar:
I – conhecer do balanço financeiro e do relatório findo e deliberar sobre eles;
II – avaliar semestralmente os resultados alcançados pela unidade escolar;
III – discutir e aprovar, motivadamente, a proposta de exoneração de diretor
ou vice-diretor das unidades escolares, obedecidas as competências e a legislação
vigente;
IV – apreciar o regimento interno da unidade escolar e deliberar sobre ele,
em assembleia especificamente convocada para este fim, conforme legislação
vigente;
V – aprovar ou reprovar a prestação de contas dos recursos repassados à
unidade escolar, previamente ao encaminhamento devido aos órgãos de controle;
VI – resolver, em grau de recurso, as decisões das demais instâncias
deliberativas da unidade escolar;
VII – convocar o presidente do Conselho Escolar e a equipe gestora, quando
se fizer necessário;
VIII – decidir sobre outras questões a ela remetidas.
Parágrafo único. As decisões e os resultados da Assembleia Geral Escolar
serão registrados em ata e os encaminhamentos decorrentes serão efetivados pelo
Conselho Escolar, salvo disposição em contrário.
CONSELHO DE CLASSE
Em consonância com a lei 4751, de 7 de fevereiro de 2012, lei que trata do Sistema de Ensino e da
Gestão Democrática das Escolas Públicas do Distrito Federal:
Art. 35. O Conselho de Classe é órgão colegiado integrante da gestão
democrática e se destina a acompanhar e avaliar o processo de educação, de ensino
e de aprendizagem, havendo tantos conselhos de classe quantas forem as turmas
existentes na escola.
§ 1º O Conselho de Classe será composto por:
I – todos os docentes de cada turma e representante da equipe gestora, na
condição de conselheiros natos;
II – representante dos especialistas em educação;
III – representante da carreira Assistência à Educação;
IV – representante dos pais ou responsáveis;
V – representante dos alunos a partir do 6º ano ou primeiro segmento da
educação de jovens e adultos, escolhidos por seus pares, garantida a
representatividade dos alunos de cada uma das turmas;
VI – representantes dos serviços de apoio especializado, em caso de turmas
inclusivas.
§ 2º O Conselho de Classe se reunirá, ordinariamente, uma vez a cada
bimestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por solicitação do diretor da
unidade escolar ou de um terço dos membros desse colegiado.
§ 3º Cada unidade escolar elaborará as normas de funcionamento do
Conselho de Classe em conformidade com as diretrizes da SEDF.
CONSELHO ESCOLAR
Em consonância com a lei 4751, de 7 de fevereiro de 2012, lei que trata do Sistema de Ensino e da
Gestão Democrática das Escolas Públicas do Distrito Federal:
Art. 24. Em cada instituição pública de ensino do Distrito Federal, funcionará um Conselho Escolar, órgão de natureza consultiva, fiscalizadora, mobilizadora, deliberativa e representativa da comunidade escolar, regulamentado pela SEDF. Parágrafo único. O Conselho Escolar será composto por, no mínimo, cinco e, no máximo, vinte e um conselheiros, conforme a quantidade de estudantes da unidade escolar, de acordo com o Anexo Único desta Lei.
Art. 25. Compete ao Conselho Escolar, além de outras atribuições a serem definidas pelo Conselho de Educação do Distrito Federal:
I – elaborar seu regimento interno; II – analisar, modificar e aprovar o plano administrativo anual elaborado pela direção da unidade escolar sobre a programação e a aplicação dos recursos necessários à manutenção e à conservação da escola; III – garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar na elaboração do projeto político-pedagógico da unidade escolar; IV – divulgar, periódica e sistematicamente, informações referentes ao uso dos recursos financeiros, à qualidade dos serviços prestados e aos resultados obtidos; V – atuar como instância recursal das decisões do Conselho de Classe, nos recursos interpostos por estudantes, pais ou representantes legalmente constituídos e por profissionais da educação; VI – estabelecer normas de funcionamento da Assembleia Geral e 145inquen-la nos termos desta Lei; VII – estruturar o calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente; VIII – fiscalizar a gestão da unidade escolar; IX – promover, anualmente, a avaliação da unidade escolar nos aspectos técnicos, administrativos e pedagógicos; X – analisar e avaliar projetos elaborados ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar; XI – intermediar conflitos de natureza administrativa ou pedagógica, esgotadas as possibilidades de solução pela equipe escolar; XII – propor mecanismos para a efetiva inclusão, no ensino regular, de alunos com deficiência; XIII – debater indicadores escolares de rendimento, evasão e repetência e propor estratégias que assegurem aprendizagem significativa para todos.
§ 1º Em relação aos aspectos pedagógicos, serão observados os princípios e as disposições constitucionais, os pareceres e as resoluções dos órgãos normativos federal e distrital e a legislação do Sistema de Ensino do Distrito Federal. § 2º Quando se tratar de deliberação que exija responsabilidade civil ou criminal, os estudantes no exercício da função de conselheiro escolar serão representados, no caso dos menores de dezesseis anos, ou assistidos, em se tratando de menores de dezoito anos e maiores de dezesseis anos, por seus pais ou responsáveis, devendo comparecer às reuniões tanto os representados ou assistidos
como os representantes ou assistentes.
Art. 26. Os membros do Conselho Escolar serão eleitos por todos os membros da comunidade escolar habilitados conforme o art. 3º, em voto direto, secreto e facultativo, uninominalmente, observado o disposto nesta Lei. § 1º As eleições para representantes dos segmentos da comunidade escolar para integrar o Conselho Escolar se realizarão ao final do primeiro bimestre letivo, sendo organizadas e coordenadas pelas comissões central e local referidas no art. 48. § 2º Poderão se candidatar à função de conselheiro escolar os membros da comunidade escolar relacionados no art. 3º, I a VII.
Art. 27. O Diretor da unidade escolar integrará o Conselho Escolar como membro nato. Parágrafo único. Nas ausências e impedimentos no Conselho Escolar, o diretor será substituído pelo vice-diretor ou, não sendo isto possível, por outro membro da equipe gestora.
Art. 28. O mandato de conselheiro escolar será de três anos, permitida uma reeleição consecutiva.
Art. 29. O exercício do mandato de conselheiro escolar será considerado serviço público relevante e não será remunerado.
Art. 30. O Conselho Escolar elegerá, dentre seus membros, presidente, vice presidente e secretário, os quais cumprirão tarefas específicas definidas no regimento interno do colegiado, não podendo a escolha para nenhuma dessas funções recair sobre membros da equipe gestora da unidade escolar. Parágrafo único. Compete ao presidente do Conselho Escolar dirigir a Assembleia Geral Escolar.
Art. 31. O Conselho Escolar se reunirá, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocação: I – do presidente; II – do diretor da unidade escolar; III – da maioria de seus membros. § 1º Para instalação das reuniões do Conselho Escolar, será exigida a presença da maioria de seus membros. § 2º As reuniões do Conselho Escolar serão convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas. § 3º As reuniões do Conselho Escolar serão abertas, com direito a voz, mas não a voto, a todos os que trabalham, estudam ou têm filho matriculado na unidade escolar, a profissionais que prestam atendimento à escola, a membros da comunidade local, a movimentos populares organizados, a entidades sindicais e ao grêmio estudantil.
Art. 32. A vacância da função de conselheiro se dará por renúncia, aposentadoria, falecimento, desligamento da unidade de ensino, alteração na composição da equipe gestora ou destituição, sendo a função vacante assumida pelo candidato com votação imediatamente inferior à daquele eleito com menor votação no respectivo segmento.
§ 1º O não comparecimento injustificado de qualquer conselheiro a três reuniões ordinárias consecutivas ou a cinco alternadas implicará vacância da função. § 2º Ocorrerá destituição de conselheiro por deliberação da Assembleia Geral Escolar, em decisão motivada, garantindo-se a ampla defesa e o contraditório. § 3º As hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º não se aplicam aos conselheiros natos.
Art. 33. Caso a instituição escolar não conte com estudantes que preencham a condição de elegibilidade, as respectivas vagas no Conselho serão destinadas ao segmento dos pais e mães de alunos. Parágrafo único. A comunidade escolar das unidades que atendem estudantes com deficiência envidará todos os esforços para assegurar-lhes a participação, e de seus pais ou responsáveis, como candidatos ao Conselho Escolar.
Art. 34. Os profissionais de educação investidos em cargos de conselheiros escolares, em conformidade com as normas de remanejamento e distribuição de carga horária e ressalvados os casos de decisão judicial transitada em julgado ou após processo administrativo disciplinar na forma da legislação vigente, terão assegurada a sua permanência na unidade escolar pelo período correspondente ao exercício do mandato e um ano após seu término.
EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO:
Educação Física nos Anos Iniciais
APRESENTAÇÃO:
O Projeto Piloto Educação com Movimento - Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental proposto pela Coordenação de Ensino Fundamental - COENF e pela Coordenação de
Educação Física e Desporto Escolar– CEFDESC da Subsecretaria de Educação Básica – SUBEB
visa à melhoria da qualidade no atendimento das necessidades educacionais dos estudantes da rede
pública de ensino, por meio da reestruturação didático-pedagógica inserindo o professor de
Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental, preferencialmente, em escolas que
possuam um significativo número de estudantes em defasagem idade/série, organizados em turmas
de correção da distorção idade/série escolar.
A Educação Física está assegurada no ambiente escolar por meio da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – Lei n.º 9394/1996 (BRASIL, 1996). O artigo 26, § 3º, destaca que a
disciplina de Educação Física está integrada à proposta pedagógica da escola, sendo um
componente curricular obrigatório da Educação Básica fazendo parte de toda a vida escolar do
estudante. Fato este que demonstra a incontestável importância das vivências motoras na
construção do acervo cultural e cognitivo de nossos estudantes desde os anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Da mesma forma, há muito tempo já não existem mais dúvidas no ambiente acadêmico, no
cotidiano escolar, ou mesmo no senso comum sobre a importância do brincar, do jogar, da
ludicidade, enfim, da ampliação e diversificação da cultura corporal e suas linguagens como vivência
indispensável para a formação integral e o desenvolvimento sócio-afetivo, psicomotor e cognitivo da
criança.
Conforme Rodrigues (2005) o século XX ficou conhecido como o “século do corpo”, quando
se promoveu uma ruptura com o paradigma exclusivamente biológico, imprimindo uma perspectiva
cultural e multidisciplinar sobre o corpo e a corporeidade. Para o autor, na comunicação humana a
linguagem corporal precede, invariavelmente, e transcende às demais formas de comunicação.
Compreendemos, então, que a Educação Física, ministrada por um professor especialista, é
fundamental nos anos iniciais pela possibilidade de proporcionar diversidade de experiências às
crianças mediante propostas pedagógicas que favoreçam criar, inventar, descobrir novos
movimentos, ver e rever conceitos e ideias sobre o movimento e suas ações, ou seja, a construção
do repertório motor fundamental para a conquista da autonomia funcional do indivíduo e
desenvolvimento das demais dimensões.
Em 2011, em plenárias regionais, realizadas para discussão do currículo de Educação
Física, os professores participantes ressaltaram a importância de um trabalho integrado entre o
professor de Educação Física e o professor regente3, contemplando aspectos didáticos gerais e
específicos do planejamento à avaliação, considerando as questões cotidianas de sala de aula e
possibilitando o desenvolvimento da cultura corporal – jogos e brincadeiras, esporte, lutas, ginásticas,
danças e expressão corporal –, bem como a organização e participação em atividades de caráter
cultural da escola, tais como: festas, comemorações, passeios, dentre outros, de suma importância
para o desenvolvimento integral do estudante.
No entanto, o Distrito Federal que conta com 389 instituições educacionais de anos iniciais,
ainda não contempla de forma plena, a presença do professor de Educação Física na equipe
pedagógica das escolas de séries iniciais do Ensino Fundamental.
O Projeto Político Pedagógico Carlos Mota, prevê a inclusão da Educação Física quando
cita: “Partindo desses pressupostos, em busca da melhoria da qualidade da educação, a SEDF
pretende, a partir de projetos pilotos, incluir a docência de Educação Física na equipe pedagógica
dos anos iniciais”. (p. 59)
O Projeto Educação com Movimento será base para a universalização da Educação Física no
Ensino Fundamental da SEDF, mas, nesse primeiro momento, atenderá, preferencialmente, escolas
com turmas de correção de fluxo, já que, entende-se, é lócus privilegiado para avaliar a importância
das ações propostas.
A Lei de Diretrizes e Bases - LDB (Lei n.º9.394/96) determina em seu artigo 24:
“A educação básica, no nível fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (...).
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: (...).
b) “possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar;”.
Como objetivo de atender o direito supracitado, garantido aos estudantes em defasagem de
idade/série, é imprescindível que ocorram mudanças no que diz respeito à prática pedagógica e na
maneira de olhar o estudante como sujeito capaz de construir seu conhecimento.
Nesse sentido, a instituição educacional e, particularmente, os professores, devem
proporcionar uma metodologia pedagógica diferenciada na qual estarão envolvidos todos os agentes
– o professor regente da turma, o professor de Educação Física, o coordenador local, os gestores,
orientadores educacionais e demais integrantes do corpo docente – contemplando o resgate da auto-
estima, do protagonismo infanto-juvenil, a valorização do estudante, além dos princípios
pedagógicos: contextualização e interdisciplinaridade, valorizando os diversos saberes.
3 Como professor regente, consideramos o professor de atividades, pedagogo da carreira de Magistério da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
As turmas de correção da distorção idade/série são compostas por estudantes que tenham
dois anos ou mais de defasagem de série/ano em relação à idade, entre nove e quinze anos
completos, ou a completar até 31/03/2013. São divididas em Alfabetizados e Em Processo de
Alfabetização e são compostas por no mínimo 15 (quinze) e no máximo 20 (vinte) estudantes
conforme previsto na Estratégia de Matrícula de 2013.
Comprometida em oferecer aos estudantes condições necessárias para que retomem seu
curso escolar com êxito, bem como, em promover o acesso aos elementos da cultura corporal do
movimento como área de conhecimento, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
implantará este Projeto Piloto em instituições educacionais que possuam ensino fundamental/anos
iniciais, sendo, pelo menos uma em cada Coordenação Regional de Ensino.
Histórico
A inserção da Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental não é uma proposta
nova. Algumas unidades da federação como os Estados de Minas Gerais, Amazonas e o município
de Goiânia já implementaram em suas propostas pedagógicas estaduais e municipais,
respectivamente.
Contudo, na vanguarda deste movimento desponta o Distrito Federal, pois, no final dos anos
50 e início dos 60, Anísio Teixeira ao pensar o projeto de educação para a Capital da República, que
seria referência nacional, implementou o projeto da Escola-Parque que oferece o componente
curricular Educação Física, entre outros, para estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental,
até os dias atuais.
Essa proposta inovadora com foco no desenvolvimento integral das crianças por meio de
uma abordagem aberta e multidisciplinar envolve o ensino das Artes e a Educação Física em um
único espaço físico que até hoje é destaque na rede pública do Distrito Federal atendendo cerca de
dez mil estudantes, em cinco escolas de natureza especial, no Plano Piloto.
Na linha do projeto ora apresentado, houve uma experiência exitosa no período de 1997 a
1998 na chamada: Escola Candanga4. O Projeto Núcleos de Educação com o Movimento (FEDF,
1997) implantado em 50 escolas, hoje, com duas escolas remanescentes: A Escola Classe 15 e a
Escola Classe 18 de Taguatinga, as quais se tornaram referência entre as instituições educacionais
do Distrito Federal.
Além da sua continuidade5, o Projeto Piloto Educação com Movimento (SEDF, 2011) na
Escola Classe 18 de Taguatinga, vem demonstrando sua importância através de um acúmulo
4 A Escola Candanga foi uma proposta pedagógica construída participativamente no período em que Cristovam Buarque foi Governador do Distrito Federal (1995-1998)5 De 1997 a 2011, o projeto foi suspenso no ano de 2010, por motivo de licença-gestante da última professora disponibilizada para o projeto. Os outros que faziam parte ao longo desse período acabaram por ter de deixá-lo pela insegurança da continuidade do mesmo.
histórico de indicadores positivos, tais como: a ampliação do repertório psicomotor; a participação em
festivais esportivos e jogos; o aumento da auto-estima dos estudantes e a referência de qualidade no
ensino reconhecido por toda a comunidade escolar.
Em 2011, o projeto funcionou sob aprovação da Coordenação de Ensino Fundamental e
Subsecretaria de Gestão dos Profissionais da Educação e, hoje, serve como referência para a defesa
de uma expansão para todas as Coordenações Regionais de Ensino, objetivo maior deste Projeto
Piloto.
JUSTIFICATIVA
A implantação das aulas de Educação Física ministradas por professor especialista nos anos
iniciais visa democratizar o acesso a essa prática pedagógica, desenvolvida de forma interdisciplinar
e entendida como área de conhecimento, historicamente constituída, que envolve as dimensões
afetivas, cognitivas e socioculturais dos estudantes.
O processo de ensino e aprendizagem de Educação Física tem seus fundamentos nas
concepções de corpo e movimento. Conforme Piaget (citado por FONSECA, 1987), “a inteligência
tem origem na ação e ação é movimento (ou ausência consciente de movimento). A ação é
inteligência em movimento.” Portanto, o ensino da Educação Física não se restringe ao simples
exercício de certas habilidades e destrezas. Não visa à repetição de gestos estereotipados com
vistas a mecanizá-los, e reproduzi-los. É preciso possibilitar ao sujeito refletir sobre suas
possibilidades corporais para que possa de maneira autônoma, exercê-las.
Baseado nessa premissa, a Educação Física deve estar integrada de forma significativa ao
cotidiano escolar, uma vez que a ludicidade, e todos os elementos da cultura corporal do movimento,
são esferas da vida social e fundamentais ao desenvolvimento da criança. Este desenvolvimento
implica planejar, experimentar, avaliar, escolher, interagir, enfim, aprender a movimentar-se, levando
em conta a diversidade humana e o contexto histórico-social.
OBJETIVO GERAL
Implementar, de forma gradativa, o Projeto Piloto Educação com Movimento nas turmas de
séries iniciais do Ensino Fundamental, iniciando por uma escola-polo de cada Coordenação Regional
de Ensino, nos turnos matutino e vespertino, que tenha, preferencialmente, classes de correção da
distorção idade/série, afim de que, de forma interdisciplinar, promova a formação integral do
estudante ampliando o seu repertório de experiências corporais mediante a intervenção pedagógica
de um professor especializado nesta área, o professor de Educação Física.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos da cultura corporal
presentes na Educação Física, tais como: o jogo, a brincadeira, o esporte, a luta, a ginástica
e a dança mediante a intervenção pedagógica de um professor especialista nesta área do
conhecimento que integrado e inter-relacionado ao trabalho do professor regente, contemple
um melhor atendimento das necessidades pedagógicas do estudante dos anos iniciais do
Ensino Fundamental;
• Fortalecer o vínculo do estudante com a escola visando à melhoria da aprendizagem
daqueles que estão em defasagem idade/série por meio de um atendimento pedagógico
diferenciado utilizando instrumentos específicos da Educação Física, tais como: eventos
esportivos, festivais de dança, de lutas e ginástica que resultem em uma aprendizagem
adequada ao prosseguimento dos estudos ou ao avanço para a série/ano indicada (o) pela
equipe de professores e da direção da instituição educacional no Conselho de Classe da
turma do estudante.
PERFIL DO PROFESSOR
Para a participação neste projeto, o professor deverá:
- Ser, prioritariamente, professor efetivo da SEDF, aprovado em concurso para atuar em Educação
Física;
- interessar-se pela prática docente em anos iniciais do Ensino Fundamental;
- Identificar-se, do ponto de vista pedagógico, com os objetivos, as metas e a metodologia do projeto;
- disponibilizar-se para participar do processo de formação continuada.
Organização do trabalho pedagógico do professor
• PARA REGÊNCIA NO TURNO MATUTINO:
Turno Segunda-feira
Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Mat
utin
o
Regência Regência Regência Regência Regência
Vesp
ertin
o
Coordenação Pedagógica Individual
Curso de Formação/Coord.Pedagógica
Coordenação Pedagógica Coletiva
Coordenação Pedagógica com os regentes. Coordenação pedagógica noCEFDESC/GEEFES
Coordenação Pedagógica Individual
• PARA REGÊNCIA NO TURNO VESPERTINO:
TurnoSegunda-feira
Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Mat
utin
o Coordenação Pedagógica Individual
Curso de Formação/Coord.Pedagógica
Coordenação Pedagógica Coletiva
Coordenação Pedagógica com os regentes. Coordenação pedagógica noCEFDESC/GEEFES
Coordenação Pedagógica Individual
Vesp
ertin
o
Regência Regência Regência Regência Regência
EXECUÇÃO
• Prioritariamente serão atendidas as turmas de correção da distorção idade/série e,
posteriormente, em sequência, as turmas de 4ª série/5º ano, 3ª série/4º ano, etc.;
• Inicialmente serão selecionados 26 professores efetivos de Educação Física para participar
do Projeto Piloto no ano de 2013, sendo 13 para regência matutina e 13 para regência
vespertina. Para a ampliação do projeto serão abertas as carências necessárias em cada
CRE, com exceção de Taguatinga.
• Cada professor atenderá entre 10 e 15 turmas em regime de jornada ampliada;
• Os alunos deverão ter no mínimo, 1h40min horas/relógio semanais, preferencialmente
divididas em duas sessões;
• Os professores deverão apresentar relatórios bimestrais de avaliação dos estudantes nos
aspectos motores, afetivo-sociais e cognitivos. As planilhas para estes relatórios serão
elaboradas em conjunto pela CEFDESC e COENF;
• O professor deverá apresentar, em um Seminário no final do ano, os relatórios onde serão
socializados os dados referentes ao projeto na sua escola. Caso haja interesse o professor
poderá utilizar estes dados para elaboração de trabalhos científicos a serem apresentados
nestes Seminários;
• Os professores do projeto deverão, junto com os professores regentes, planejar e participar
de eventos, tais como: lançamento do Projeto Piloto Educação com Movimento, Festa Junina
da Escola, Festivais Esportivos, de Dança, Lutas ou Ginástica e do Seminário.
• A elaboração do Plano de Curso e dos Planos de Aulas terá o apoio da COENF e da
CEFDESC;
• No caso da elaboração de uma pesquisa, o projeto e sua execução terão o apoio da COENF
e da CEFDESC;
METODOLOGIA
O desenvolvimento do Projeto Educação com o Movimento está pautado no Projeto Político
Pedagógico Professor Calos Mota e na concepção de Educação Integral apresentados no Currículo
em Movimento, proposta de educação Governo do Distrito Federal/SEDF, a ser consolidada no ano
de 2013. Além disso, o trabalho do professor deverá ser orientado – planejamento e metodologia - no
currículo de Educação Física para os anos iniciais, em construção. Provisoriamente, orienta-se tomar
por base o currículo experimental.
O projeto será desenvolvido de forma participativa, tendo em vista a necessidade do trabalho
integrado de todos os envolvidos, da socialização das experiências e da permanente reflexão sobre a
prática para o redirecionamento das ações.
Neste sentido, o registro, acompanhamento e avaliação, são imprescindíveis. O professor
utilizará um diário de classe, exclusivo, para os registros diários de todas as ações pedagógicas e
das avaliações do estudante e adotará um formulário específico para acompanhamento mais
detalhado do desenvolvimento integral desse aluno. O processo reflexivo permitirá a proposição de
novas práticas e possibilidades de intervenções.
ABORDAGEM PEDAGÓGICAA abordagem pedagógica da Educação Física que será desenvolvida em consonância com
os seguintes princípios.
Diversidade - oferecer ao estudante, mediante suas possibilidades, múltiplas oportunidades
de aprendizagens e experiências de diversos elementos da cultura corporal do movimento,
acumulados historicamente, como o jogo, os esportes, as ginásticas e as danças, entre outros.
Cidadania – relacionar as vivências corporais à construção de conceitos, valores e princípios
de boa convivência humana e sustentabilidade ambiental, com vistas á formação de um cidadão
crítico e consciente dos seus direitos e deveres na construção de uma sociedade melhor.
Adequação- Considerar, no planejamento e desenvolvimento das ações pedagógicas, o
nível de desenvolvimento do estudante nos seus aspectos socioculturais, afetivos, emocionais,
cognitivos e psicomotores, respeitando seus saberes e experiências anteriores. Os conteúdos,
métodos, e procedimentos devem ser significativos e interessantes para o estudante de forma a
contribuir para fortalecer seu vínculo com a escola, com a cultura e com o conhecimento de um modo
geral. As vivências educacionais devem estar diretamente relacionadas à fase de desenvolvimento
no qual se encontra o estudante.
AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE
O professor avaliará o estudante por meio de um formulário em que serão abordados
aspectos motores, afetivo-sociais e cognitivos que deverá ser preenchido bimestralmente, além do
registro das ações pedagógicas no diário de classe.
O professor de Educação Física, em conjunto com o professor regente, deverá incluir nos
relatórios individuais dos estudantes as observações pertinentes aos aspectos formativos da
Educação Física.
AVALIAÇÃO DO PROFESSORSerão utilizados dois instrumentos de avaliação:
• Formulário a ser preenchido pelo diretor da instituição;
• Observação das participações dos professores nas coordenações com a COENF e
CEFDESC e nos cursos/oficinas de formação continuada.
AVALIAÇÃO DO PROJETOO projeto será avaliado pela aplicação de questionário ou entrevista aos gestores da escola e
amostras de estudantes e seus responsáveis e por um relatório apresentado ao final do ano, em um
seminário para socialização das experiências
PROERD
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERALCOMANDO DE POLICIAMENTO
CENTRO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E AÇÕES SOCIAISPROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) tem como base
o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), e foi criado pela Professora Ruth Rich, em conjunto
com o Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles, EUA, em 1983. Atualmente o Programa
está presente nos cinqüenta estados americanos, e em cinqüenta e oito países.
No Brasil ele chegou em 1992 através da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em
Brasília o programa existe desde 1998.
O PROERD é desenvolvido nas Escolas Públicas e Particulares, apenas no 5º ano e 7º ano
do Ensino Fundamental, por policiais militares treinados e preparados para desenvolver o lúdico,
através de metodologia especialmente voltada para crianças e adolescentes. O objetivo é transmitir
uma mensagem de valorização à vida, e da importância de manter-se longe das drogas.
O curso é organizado em 13 lições de 156inquenta a sessenta minutos cada uma. Elas são
ministradas semanalmente, durante um trimestre, por um Policial Militar, especialmente treinado.
A última lição do PROERD é uma Formatura. Este evento é uma forma de reconhecer o
empenho e a dedicação dos alunos durante o Curso.
Após três meses de curso as crianças recebem o certificado PROERD, ocasião que prestam o
compromisso de manterem-se afastados e longe das drogas.
O Programa é pedagogicamente estruturado em lições, ministradas obrigatoriamente por um
policial militar fardado; que além da sua presença física em sala de aula como educador social,
propicia um forte elo na comunidade escolar em que atua, fortalecendo o trinômio: Polícia Militar,
Escola e Família.
O Programa oferece, em linguagem acessível às faixas etárias que se direciona, uma
variedade de atividades interativas com a participação de grupos em aprendizado cooperativo;
atividades que foram projetadas para estimular os estudantes a resolverem os principais problemas
na fase em que se encontram vivendo.
O programa desenvolvido pela Polícia Militar tem por objetivo desenvolver capacidades
necessárias para permitir que os alunos tomem as rédeas de suas vidas, com ênfase especial no uso
de substância como álcool, cigarro e outras drogas. É uma característica central e particular a
“Tomada de Decisões”. Os alunos aprendem a tomar decisões e mantê-las através de informações,
princípios, habilidades e atividades em grupos, todas projetadas para construir nos alunos
capacidades de resolução de problemas sociais e pessoais relacionados ao uso de substâncias
tóxicas. Um dos Objetivos do Programa é mostrar para os alunos que existe uma infinidade de
alternativas positivas que os livrem de um caminho tão perigoso como é o das drogas. O programa
visa o enriquecimento da auto-estima dos alunos e mostrar-lhes a importância de uma conversa
franca com os pais ao invés de buscar a solução dos problemas nas drogas.
O PROERD é uma cooperação entre a POLÍCIA MILITAR, A ESCOLA E A FAMÍLIA, pois todos nós
temos o papel de educar, mesmo de formas diferentes, mas neste caso com um importante objetivo:
viver sem as drogas.
SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA
Lei 11.988, de 27 de julho de 2009
Art. 1o Todas as escolas de ensino fundamental e médio da rede pública no País realizarão, em período a ser determinado pelas Secretarias Estaduais de Educação, a atividade denominada Semana de Educação para a Vida.
Art. 2o A atividade escolar aludida no art. 1o desta Lei terá duração de 1 (uma) semana e objetivará ministrar conhecimentos relativos a matérias não constantes do currículo obrigatório, tais como: ecologia e meio ambiente, educação para o trânsito, sexualidade, prevenção contra doenças transmissíveis, direito do consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, etc.
Art. 3o A Semana de Educação para a Vida fará parte, anualmente, do Calendário Escolar e deverá ser aberta para a participação dos pais de alunos e da comunidade em geral.
Art. 4o As matérias, durante a Semana de Educação para a Vida, poderão ser ministradas sob a forma de seminários, palestras, exposições-visita, projeções de slides, filmes ou qualquer outra forma não convencional.
Parágrafo único. Os convidados pelas Secretarias Estaduais de Educação para ministrar as matérias da Semana de Educação para a Vida deverão possuir comprovado nível de conhecimento sobre os assuntos a serem abordados.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
ANEXOS DO PLANO DE AÇÃO
BIBLIOGRAFIA
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