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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

1

Projeto Político Pedagógico

Escola Básica Municipal Henrique

Alfarth

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EEQQUUIIPPEE GGEESSTTOORRAA

EElliiaannaa IInnáácciioo AAuuggssbbuurrggeerr –– DDiirreettoorraa

TTâânniiaa RReeggiinnaa DDiiaass –– DDiirreettoorraa AAddjjuunnttaa

É importante perceber que a realidade

social é transformável; que feita pelos homens, pelos

homens pode ser mudada; que não é algo intocável, um

fado, uma sina, diante de que só houvesse um caminho:

a acomodação a ela. É importante que a percepção

ingênua da realidade vá cedendo seu lugar a uma

percepção capaz de perceber-se; que o fatalismo vá

sendo substituído por uma crítica esperança que pode

mover os indivíduos a uma cada vez mais concreta ação

em favor da mudança da sociedade.

Eglê Franchi

(E as crianças eram difíceis...

A Redação na Escola)

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Alterações do P.P.P.

DDaa EE..BB..MM.. HHeennrriiqquuee AAllffaarrtthh ((22000055 aa 22000088)) I - Justificativa;

II - Diagnóstico;

III - Histórico da Unidade Escolar;

IV - Objetivos Gerais;

V - Processos de Investigação e Acompanhamento;

V.1 - Visitas às Famílias com alterações passando a se chamar “Conhecendo a

Comunidade Escolar”;

V.2 - Conselho de Classe;

V.3 - Avaliação: passa a ter como subtítulo Registro;

V.4 - Disciplina passa a ter como título “Regras de Convivência com

Complementações”;

V.5 - Reunião Pedagógica passará a ser o item Formação Continuada do qual

também farão parte Encontro Mensal (V.7) e Dias de Estudo ou Aulas de

Estudo (V.8) .

V.6 - Tarefa a Distância.

V.7 - Encontro Mensal alterado conforme V.5.

V.8 - Dias de Estudo ou Aulas de Estudo alterado conforme V.5.

VI - Ações integradoras e socializadoras.

VI.1 - Trabalho Pedagógico;

VI.2 - Passeios de Estudo/ Passeios;

VI.3 - Momento Cívico;

VI.4 - Reorganização de Turmas;

VI.5 - Festas e Confraternizações;

VI.6 - Recreio;

VI.7 - Encontro com Pais;

VI.8 - Calendário Escolar;

VI.9 - Horário Escolar;

VI.10 - Educação Ambiental;

VI.11 - Biblioteca Escolar;

VI.12 - Merenda Escolar;

VI.13 - Uniforme Escolar;

VII - Recursos Materiais e Humanos.

VII.1 - Aspectos Físicos;

VII.2 - Recursos Humanos;

VII.3 - APP (Associação de Pais e Professores).

VII.4 - Serviços Gerais;

VIII - Projetos e Parcerias.

VIII.1 - Aceleração / Integração: projeto extinto;

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VIII.2 - Aluno Guia: projeto extinto;

VIII.3 - Projeto Sorriso e Atendimento Odontológico;

VIII.4 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico;

VIII.5 - Fanfarra Escolar;

VIII.6 - Contação de Histórias;

VIII.7 - Prevenção de Acidentes e Educação para o Trânsito;

VIII.8 - Por uma Escola Florida, Agradável e Saudável;

VIII.9 - Educação de Jovens e Adultos;

VIII.10 - Escola de Verão;

VIII.11 - Inclusão do Portador de necessidades especiais.

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1 JUSTIFICATIVA

A construção de um Plano Político Pedagógico representa a sistematização e

orientação das ações e intenções que por sua vez conduzirão as práticas pedagógicas. Tem

como ponto de partida a realidade da comunidade escolar. (seus envolvidos: educandos/as,

educadores, coordenadores pedagógicos, equipe administrativa, colaboradores de

manutenção e limpeza, cozinheiras, APP, pais e familiares dos educandos, vizinho,

lideranças da comunidade, e outros.).

Neste contexto, o conceito de educação apoia-se numa concepção de mundo e

educando, retratada em nossa Filosofia de Escola que é “Oportunizar um ambiente

educacional de integração, responsabilidade e solidariedade buscando o respeito ao

desenvolvimento humano dos sujeitos, criando uma consciência crítica da realidade social,

promovendo a construção do conhecimento”.

Portanto, tendo em vista o caráter dinâmico já apontado e buscando o

comprometimento dos envolvidos, tem-se no P.P.P. subsídios que propõe-se a nortear as

ações do dia-a-dia escolar numa perspectiva de gestão participativa e partilhada, de ações

pedagógicas efetivas e reais.

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2 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

2.1. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

Já há muito tempo a comunidade da Rua Ruy Barbosa, no bairro Progresso,

município de Blumenau, distante 12 km da sede do município, solicitava aos órgãos

públicos, uma escola para atender o grande número de crianças que aqui moravam.

Fundada em 1977 começou como escola reunida recebeu alunos de 1ª a 4ª série

(matrícula inicial: 147 educandos). Em homenagem a um dos primeiros moradores

desbravadores desta localidade, homem trabalhador e honrado, Sr. Henrique Alfarth, a

Escola recebeu seu nome numa forma de homenagear o cidadão comum e representante da

“gente” da comunidade.

O ano letivo deveria iniciar em 24 de fevereiro, porém, devido a transtornos nas

obras iniciou-se apenas em 14 de março, nesta data foi nomeada sua 1ª diretora professora

Lenir Terezinha Duque. Assumiram exercício nesta escola como servente a Srª Maria de

Lourdes Dias e o Sr. Gustavo Constante como zelador. Como primeiros educadores

tivemos: Léa Judite Fath, Lenir Postai, Maria Bernadete de Oliveira, Osmar Valle e Sirene

Rauen Lauer.

Em abril, foi realizada a eleição da primeira diretoria da A.P.P., tendo o Sr. José

Jacó de Souza como presidente.

No dia 11 de maio foi promovida a 1ª festa da Escola com a inauguração do prédio

estando presente o Prefeito recém-empossado Renato de Mello Viana e várias outras

autoridades.

No ano letivo de 1978 a escola foi ampliada. Neste ano recebeu a visita do bispo

diocesano Dom Gregório Warmeling que proferiu palestra aos professores, como também a

visita do prefeito de Recife.

No ano de 1979 assumem as professoras Terezinha Haskel, na função de

Supervisora Pedagógica e Ilka Bosse como 1ª Secretária, pelo período de 4 horas.

Em 1980 iniciou-se a classe especial e a 1ª turma de pré-escolar. Inaugurou-se a

quadra polivalente. Neste ano faleceu a professora Marlene Berri Girardi, cujo nome foi

dado à Biblioteca Escolar em sua homenagem.

Em 1981 deu-se início as atividades de campo, com visita às famílias.

Em 1982 sentiu-se a necessidade de se construir mais 2 salas de aula e a

implantação da 5ª série.

Em 1983 deu-se o início ao ensino de 5ª a 8ª série com duas turmas de 5ª série.

Em 1984 uma nova ampliação foi necessária devido ao grande número de

matrículas, voltando novamente a ter o turno intermediário, até a conclusão de três novas

salas e sanitários. Foi lançado neste ano o concurso de criação da bandeira da Escola. Neste

ano iniciou o atendimento do gabinete dentário, sendo o 1º dentista, Dr. Roberto Berndt.

Foi reconstruído o muro na frente da escola e o em torno da quadra.

Em 1985, no dia 04 de maio houve a inauguração da nova ala da escola com a

apresentação do 1º coral da escola.

Em 1987, a escola realizou seu 1º Desfile Cívico pela comemoração do 10º

aniversário da escola.

Em 1988, instalou-se o curso de datilografia e a escola participa pela 1ª vez no

desfile de 7 de setembro.

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Neste ano a professora Letícia Duarte foi diretora interina, devido à licença da

diretora para concorrer a cargo eletivo.

Em 1989, houve eleição de diretores das escolas municipais, sendo eleita e

referendada a já então diretora Lenir Terezinha Duque. Deu-se início também a campanha

para a reconstrução da quadra.

Em 1990, implantou-se de 5ª a 8ª série no período noturno. Em maio foi inaugurada

a nova ala com quatro salas de aula e pátio coberto.

Neste ano aconteceu a terrível enxurrada, que além de atingir drasticamente a

comunidade, danificou consideravelmente a escola. Para minimização dos efeitos negativos

e agilização do retorno normal às aulas vale aqui destacar valorosa colaboração da A.P.P.,

corpo docente, amigos e membros da comunidade, que não mediram esforços para que

nossa Escola voltasse a ser o que era.

Em 1992, o ano do 15º aniversário da escola teve uma extensa programação. Em 05

de abril foi homenageado o patrono e antigos professores e funcionários da escola. No dia

27 de setembro a escola realizou o seu 2º Desfile Cívico em comemoração aos 15 anos de

sua existência.

Com a consolidação do processo democrático de eleição direta para a escolha de

diretores, assume em 1996 a direção da escola o professor Jaime Bachmann, reconduzido

ao cargo em 1994 como candidato único em nova eleição. No ano de 1994, a diretora Lenir

Terezinha Duque, após anos de relevantes serviços prestados a esta comunidade escolar,

deixa a direção para atuar na área de educação infantil da Secretaria de Educação.

Com o crescimento da Escola, da comunidade e com transformações da sociedade

em geral e principalmente do avanço tecnológico, novas aquisições se fizeram necessários.

Máquina fotocopiadora e computador deixam de ser artigo de luxo e passam a fazer parte

do dia-a-dia escolar.

A preocupação com a segurança motivada também pelo crescimento da

comunidade, por transformações e problemas sociais, fez com que a APP despendesse

esforços para a ampliação do muro de proteção na frente e de uma cerca de alambrado mais

tarde, nos fundos da Escola.

No ano de 1997, assume a direção a professora Rosemeri Busarello como mandato-

tampão, também por processo direto de eleição, após saída do diretor Jaime Bachmann

para exercer cargo na SEMED,.

Neste ano foi entregue a ala nova situada no terreno aos fundos da Escola com um

pátio coberto, cinco salas de aula e sanitários nos dois pavimentos. Esta obra foi

concretizada pela Secretaria de Educação através de seu departamento de manutenção, com

verbas do Governo Federal – FNDE.

No ano de 1998 fundamentada na concepção da Escola Sem Fronteiras da SEMED,

é implantada a Escola por Ciclos com avaliação descritiva, repensando tempos e espaços

escolares. Esta proposta, inicialmente foi estabelecida no 1º Ciclo, onde os alunos foram

agrupados não mais por séries e sim, por idades: 6,7 e 8 anos. Neste ano também foi

iniciado o projeto Aceleração. Neste mesmo ano, nova eleição direta, conduziu ao 2º

mandato a professora Rosemeri Busarello na direção da EBM “Henrique Alfarth”.

No ano de 1999 houve nova reconstrução da quadra polivalente melhorias na sala de

vídeo que passa a servir como auditório para pequenas reuniões e encontros.

Em 2000, com novo processo eleitoral, que prevê eleições a cada dois anos, assume

a direção a professora Sirene Rauen Lauer. Neste ano deu-se início ao 2º Ciclo, com turmas

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de 9, 10 e 11 anos. O ensino noturno passa a ser semestral com avaliação no processo

(descritiva).

Em 2001 novas mudanças tomam corpo: a implantação do Centro de

Desenvolvimento Tecnológico, reativação do Projeto Bandas e Fanfarras, o início do 3º

Ciclo de Formação, com as turmas de 12, 13 e 14 anos. Em janeiro deste ano deu-se início

ao projeto Escola de Verão nesta U.E.

Também no ano de 2001 houve a reforma e ampliação de uma ala nos fundos da

Escola que fora destruída por um incêndio no ano anterior. Neste espaço há uma sala

destinada ao Clube de Mães (sendo mais tarde desocupada pelas mesmas para ocupação por

educandos e educadores), sala de fanfarra, banheiro e lavação.

O início do ano de 2002 foi marcado pela alegria da comemoração dos 25 anos da

Escola. Muitos eventos marcaram este momento, entre eles podemos destacar o Desfile

pela Rua Ruy Barbosa e o bolo que foi degustado por toda a comunidade escolar. Podemos

destacar neste ano o início do projeto de recuperação da mata ciliar e muitos outros projetos

pedagógicos importantes desenvolvidos por educandos e educadores. Neste ano recebemos

na Tarde Poética os poetas Marcelo Steil e Tchello de Barros. Também neste ano, por

eleição direta a professora Sirene Rauen Lauer foi reconduzida ao cargo de diretora da

Escola. Começa a implantação de uma nova modalidade na Educação de Jovens e Adultos

com o movimento I.

No ano de 2003 grandes mudanças tomaram corpo na U.E. entre elas a troca de

janelas das salas 5,6,7,8 e 9 que passaram a ficar voltadas para o pátio interno e a pintura da

Escola. Também foram iniciadas as obras de reurbanização do pátio interno

complementando o projeto Mata Ciliar e Por uma Escola Florida Agradável e Saudável.

Neste ano a cidade de Blumenau sediou os Jogos Abertos de Santa Catarina dos quais a

U.E. serviu de alojamento para a delegação de Curitibanos.

Em 2004 houve a conclusão das obras iniciadas anteriormente e o início das obras

de reforma elétrica e término da última parte da cobertura (telhado e forro).

Em 27 de fevereiro aconteceu uma grande chuva de granizo destruindo parte do

telhado, sendo reconstruído através do seguro.

No final do ano de 2004 realizou-se a eleição direta para direção, sendo eleita a

Professora Márcia Eli Naatz Heringer, gestão 2005-2006, tendo como auxiliar de direção a

Professora Tânia Boos Cunha.

O mandado foi prorrogado até 2007 sendo que a atual diretora aceitou permanecer

no cargo e sua auxiliar de direção não, sendo então substituída pela professora Eliana

Inácio Augsburger.

No ano de 2006 em que a Escola completava seus 30 anos e a professora Maria

Teresa Dias escreveu a letra do Hino da Escola. No dia 14 de março de 2007, no dia em que

a escola completou seus 30 anos foi feito um bolo gigante preparado pelo Sr. Hélio com o

auxilio da cozinheira Maria de Lourdes Britto e servido para toda comunidade escolar,

alunos, professores e funcionários.

Em 2007 houve nova eleição para diretoria da APP.

Neste mesmo ano foi realizamos o concurso logotipo dos 30 anos da Escola sendo

escolhido o desenho do aluno Anderson Roberto Brum, da 7ª série “A”. Também

desfilamos na rua em frente à Escola com divulgação de diversos trabalhos construídos

pelos alunos e professores.

Em 2007 equipamos a cantina com uma pia, um fogão e um liquidificador.

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Colocamos um novo computador na Biblioteca para melhorar a pesquisa dos alunos

através da mediação do bibliotecário.

Instalamos mais ventiladores nas salas e colocamos basculantes nas salas 05, 06, 07,

08 e 09 para melhorar a ventilação e iluminação, bem como a pintura interna das mesmas.

Compramos uma estante de ferro com rodinhas para fazer um vídeo-móvel, (TV, DVD e

Vídeo Cassete). Em setembro de 2007 deu-se inicio a construção do Ginásio de Esportes.

A Escola realiza mensalmente o dia do recolhimento do Reciclado, trazido por toda

comunidade, o material é vendido e revertido para manutenção da escola.

Em 21 de novembro de 2007 será realizada na Escola a nova eleição direta para

direção desta Unidade Escolar.

Sendo eleita a professora Kátia Regina Flores Koehler, gestão 2008-2009, tendo

como auxiliar de direção à professora Àguida Paulina Peixer.

Neste ano sentimos a necessidade de montarmos uma sala de Recursos Pedagógicos

para melhor pesquisa e estudo dos professores. Equipada com livros, CDs, DVDs, jogos,

materiais de expediente, aparelhos áudio visuais, etc. Foi adquirido também para esta sala

um computador novo conectado a INTERNET.

Para viabilizar melhor os serviços da secretaria foi adquirida uma HP 4180,

Multifuncional, para impressão de documentos. A sala da direção que ficava em anexo a

secretaria cedeu este espaço para o arquivo morto que ficava muito distante da secretaria.

A sala ao lado da secretaria onde funcionava um depósito foi dividida ao meio onde

hoje funciona a sala da Direção e coordenação. O antigo arquivo morto e a antiga sala da

coordenação deram espaço a dois almoxarifados e uma sala para o Grêmio Estudantil. Toda

essa mudança de espaço físico ocorreu pela necessidade da falta do mesmo, pois espaços

estavam muito mal distribuídos.

No dia 28 de abril de 2008 aconteceu a primeira eleição para o Grêmio Estudantil.

Também montamos uma sala ambiente para Artes Educação.

No dia 19 de março de 2011 foi inaugurado o Ginásio de Esportes Professor Arthur

Novaes que além de ser utilizado no dia a dia da escola também atende no período noturno

a comunidade em geral. Construção na parte inferior da ala nova que se encontrava como

espaço aberto, de um auditório, mais duas salas, onde é utilizada para o Programa Mais

Educação.

Criação de uma sala multifuncional, equipada para atendimento de crianças e

adolescentes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com atendimento a

comunidade local. Em novembro de 2012 ocorreu um incêndio na sala da Banda

queimando todo o uniforme de gala e parte dos instrumentos. Foi encaminhado o sinistro

para a seguradora para reposição dos uniformes e instrumentos perdidos no incêndio.

Em 2012 foram adquiridos 3 portões internos a fim de garantir a segurança dos

alunos e profissionais da escola, também foi adquiridos dois ar condicionados para a

biblioteca e um para a sala da coordenação pedagógica.

Em março de 2013 assume a direção através de eleição direta realizada em

novembro de 2012 a professora Eliana Inácio Augsburger, onde a mesma indica para atuar

como diretora adjunta a professora Tânia Regina Dias. Foi indicada para atuar como

professora articuladora do Programa Mais Educação a professora Sueli Vieira.

Em 2013 com verbas do Governo Federal foi confeccionado trajes típicos para a

banda da escola; feito a bancada do laboratório de ciências; adquirido dois ar condicionados

para o auditório da escola; construído um bicicletário no estacionamento da escola para os

alunos; adquiridos 10 ventiladores para a sala de aula; foi adquiridos também 3 bebedouros

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conjugados que foram instalados dois no ginásio de esportes e um no corredor da ala nova

da escola; também uma máquina de lavar roupas e um tanque de lavar roupas para a

lavação; espelho e cadeira de rodas para a sala multifuncional; aquisição de materiais para

dança; materiais esportivos e recreativos; foi efetuada a reforma do parque; reforma em

geral banheiros, rampas, paredes, janelas, etc; adquiridos novo acervo para biblioteca;

complementação de materiais pedagógico e expediente.

Com as verbas dos desfiles da banda da escola na Oktoberfest e Fenarreco foram

adquiridos novos instrumentos musicais; bateria e tenor drun, um quintoton além do

conserto de alguns instrumentos.

Sentindo a necessidade da equipe gestora acompanhar o bom andamento dos

trabalhos desenvolvidos como um todo na escola e em consenso com os envolvidos,

retorna a sala da Direção ao espaço que hoje ocupa o arquivo morto da secretaria e este

ocupara o espaço onde atuava a direção.

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2.2 PATRONO

A Escola Básica Municipal “Henrique Alfarth”, recebeu este nome em homenagem

a um dos desbravadores desta localidade, conhecida como Ribeirão Krohberger, hoje Rua

Ruy Barbosa, Bairro Progresso.

HENRIQUE ALFARTH nasceu em 05 de abril de 1907, na localidade de Caeté.,

extensão da Rua Progresso. Filho de Guilherme e Ema Alfarth (nascida em Ianike). Morou

sempre com os pais na pequena localidade de Caeté. Cresceu trabalhando na lavoura,

ajudando na manutenção da família. Aos 18 anos consegue emprego na Empresa Industrial

Garcia, hoje Coteminas, passando a trabalhar no setor da Tinturaria.

Mesmo trabalhando na fábrica, no horário disponível dedicava-se ao cultivo de sua

horta caseira. Casou-se no dia 29 de outubro de 1930 com Walli Phea, passando a morar a

serraria Kratz, nas proximidades da Ponte Preta. Em 1944 mudou-se com a família para a

localidade de Ribeirão Krohberger. Nesta época já tinha 5 filhos: Herbert, Norma, Gisella,

Ruth e Margot. Na nova casa nasceram a Irene a Ismália. Aposentou-se como operário,

continuando a dedicar-se aos trabalhos agrícolas em sua propriedade.

Faleceu no dia 23 de março de 1976 com 69 anos de idade. Gozava de ótimo

conceito junto a comunidade, sendo conhecido como honesto, trabalhador, bom vizinho,

bom conselheiro, bom pai e amigo leal. A ele é atribuído o pioneirismo da colonização

desta localidade.

Em 1977 foi fundada nesta localidade a escola que recebeu o nome de “Henrique

Alfarth”, em sua homenagem.

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2.3. PERFIL DA COMUNIDADE

As “visitas” às famílias da comunidade da E.B.M. Henrique Alfarth,

além de levarem a uma maior aproximação Escola X educando/a e

conseqüentemente, com a família destes últimos, propicia ao coletivo de

educadores uma análise e questionamento da atual prática educacional.

Assim, as relações entre os participantes do processo educativo

(ressaltando que as famílias, condições de vida, participação em comunidade e

lazer são elementos fundamentais neste processo) ficam, a partir desta

experiência, fortalecidas, e acima de tudo, redimensionadas por uma ótica que

envolve a visão de Escola enquanto instrumento de equalização e integração

social, e como fortalecedora da ação e interação entre os indivíduos.

Percebe-se também somente as visitas e as reflexões no ambiente

escolar não são suficientes para avançar nas relações escola X comunidade,

portanto deveriam ser viabilizados encontros periódicos na escola dividindo os

grupos por ruas, com o objetivo de oferecer palestras, atividades, oficinas e

outros movimentos que oportunizem reflexões junto à comunidade no sentido

de conscientização para os problemas da mesma, no sentido de prevenção e

transformação da realidade social vivida.

Haverá dessa maneira, a redescoberta por parte do educando/a de si

mesmo e de seu papel, sua importância, com vida própria e relacionamentos

próprios, como parte de uma família, de uma casa, de uma rua, de uma

comunidade, portanto, de uma cultura.

E o que é melhor, a Escola, por sua vez, não está deslocada, ela também

é parte integrante, constitutiva e essencial nesta construção do ser humano

integrado, global: cidadão.

Compreende-se desta forma, que estas visitas ao ambiente dos

educandos/as devem ser feitas direcionadas para as necessidades de cada

ciclo. Para tanto, os/as educadores/as de cada ciclo deverão desenvolver um

projeto específico para implementar com seus educandos/as. Projeto este que

deverá ter pontuado pelos/as educadores/as alguns critérios para serem

observados durante esta visita para melhor organizar suas ações pedagógicas a

seguir. Após a primeira fase do projeto a continuidade deverá se dar refletindo

sobre cada item levantado, as dificuldades, necessidades e possibilidades

encontradas e juntos educador/a e educando/a construir possíveis soluções

para os problemas levantados levando a seguir o retorno para a comunidade.

Importante é destacar que o conhecimento da comunidade escolar, da

realidade local para se traçar um perfil objetivando uma intervenção crítica na

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prática educacional também pode ser feito através de tarefa à distância,

projetos e questionários.

No ano de 2008 depois de avaliarmos com os professores as visitas que

já não aconteciam há três anos, concluímos que devido à falta de interesse dos

pais e de alguns professores as visitas que eram feitas nas casas dos alunos não

acontecerão até o projeto ser reavaliado.

Observamos mudança ano a ano no perfil em nossa comunidade, pois

são muitas famílias vindas de outros estados com variação de costumes

tradições e dialetos. Esta miscigenação esta influenciando nos valores

familiares, hábitos e atitudes em nossa comunidade:

Violência

Abandono

Negligencia

Indisciplina

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3. DIAGNÓSTICO DA UNIDADE ESCOLAR

3.1 CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO, CULTURAL E EDUCACIONAL11..

O contexto apresentado no diagnóstico realizado anteriormente retrata a

realidade da comunidade, embora superficialmente, muito próximo do atual,

porém algumas considerações a mais se fazem necessárias.

O aspecto “heterogeneidade” continua a ser um dos mais marcantes.

Percebe-se uma diversidade muito grande na realidade sócio-cultural das

famílias. A pouca preocupação como lado abrangente da cultura ², verificada

anteriormente, começa a se tornar mais presente entre as famílias.

Como fonte de informações podemos ainda citar primeiramente como

mais utilizadas o rádio e a TV, havendo uma penetração ainda bastante tímida

de jornais impressos e da Internet no cotidiano da comunidade.

A religião predominante continua sendo a católica com um aumento

bastante significativo das evangélicas pentecostais.

Paralelamente às mudanças que vêm acontecendo na sociedade como

um todo, também em nossa comunidade percebe-se que a constituição das

famílias não é mais a tradicional. Torna-se comum a figura da mãe como

chefe de família ou avós e parentes como responsáveis pela criação de

crianças e adolescentes.

A região na qual encontra-se situada a Escola passou por melhorias nas

condições de infra-estrutura nos últimos anos, o que, por conseguinte, afetou

de maneira positiva a qualidade de vida dos moradores. Tais mudanças

referem-se basicamente à pavimentação asfáltica, saneamento urbano,

construção de um Posto de Saúde da Família, melhorias em acesso à ruas,

entre outros.

Percebe-se também que muitas moradias da região melhoraram, ainda

que o desemprego e baixos salários afetem muitas famílias.

A participação e o acompanhamento de pais e responsáveis na vida

escolar dos filhos ainda não pode ser considerada satisfatória. O fato de

muitos pais e membros da comunidade terem retornado aos estudos na

Educação de Jovens e Adultos tem contribuído para a valorização da Escola e

da educação como um todo.

Os índices de transferências, evasão escolar e, principalmente de faltas

às aulas ainda não se encontram dentro do desejado. Também o índice de

alunos retidos, média de 20% em determinadas turmas,ainda não pode ser

considerado o ideal. Neste sentido é que a conjugação de esforços entre Escola

e família é determinante para a permanência e sucesso dos (as) educandos (as)

no processo educativo.

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As mudanças e reformas realizados no prédio da Escola e na parte

externa foram recebidas com entusiasmo pela comunidade escolar. Por outro

lado, as mudanças ocorridas na organização escolar dentro dos Ciclos de

Formação ainda não foram totalmente assimiladas, sendo que muitos

educandos e familiares ainda não se sentem à vontade com o registro

descritivo da avaliação. Uma das principais reivindicações, ou talvez a maior

da comunidade escolar, seja a construção de um Ginásio de Esportes.

A Construção do Ginásio de Esporte teve início em outubro de 2007,

mas no momento (maio de 2008) a obra está parada.

O Ginásio de Esportes foi Inaugurado em 2011, entregue a comunidade

escolar.

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4. PRINCÍPIOS PARA NORTEAR A PRÁTICA PEDAGÓGICA

4.1. CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DA UNIDADE ESCOLAR

Temos como filosofia que a escola deva possibilitar o desenvolvimento

de pessoas criticas, autônomas e criativas, pois ele deve ter como

característica estar sempre em busca de novos desafios para se superar.

Os alunos(as) precisam lançar um olhar sobre si mesmo e se auto-

avaliar, para obter discernimento na tomada de decisões entre o certo e o

duvidoso, não ser manipulado e procurar soluções para resolver os problemas

Com respeito, a dignidade e os bom hábitos, entendemos que nossos

alunos(as) devem conhecer e aceitar os limites uns dos outros.

Sendo aquele que constrói que participa ativamente das transformações

para melhorar a sociedade em que vive, pois o desejo de melhorar e fazer os

outros crescerem juntamente com eles motiva-o a fazer a sua parte como

agente que transforma e se socializa com o próximo.

4.2. HORA ATIVIDADE EXTRACLASSE

No Âmbito do magistério público municipal de Blumenau o decreto nº 9645 de 19 de março de 2012 regulamenta a implantação da hora atividade. A

lei complementar nº 839 de 19 de dezembro de 2011 altera o estatuto e o

plano de carreira dos servidores do magistério público municipal de

Blumenau. Porem os professores quando convocados para reuniões

pedagógicas, entrega de boletins, conselho de classe, atendimento aos

alunos e pais e em outras situações pertinentes a escola como:

planejamentos ou ações pedagógicas deverão permanecer na escola na

sua hora atividade. O não comparecimento do mesmo implicara em falta

injustificada

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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5. OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR

A EBM “Henrique Alfarth” é organizada por anos do Ensino Fundamental

de nove anos, dentro de uma lógica de Acesso, Permanência e Sucesso para

todos, priorizando a Qualidade Social de Ensino, o Pleno Desenvolvimento

do Educando e a Gestão Democrática.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Oportunizar a construção do Conhecimento Sistemático, baseado na

realidade do educando, respeitando seus espaços e limites para sua

aprendizagem.

Propor ao educando condições para que se torne sujeito da sua própria

educação e desenvolvimento tornando-se assim um indivíduo participante e

transformador da realidade.

Garantir o bem estar de todo o Coletivo da Unidade Escolar promovendo a

integração e valorização pessoal e profissional.

Zelar pelo patrimônio escolar conscientizando o educando e a comunidade

de que tudo que temos na U.E. é obtido com recursos gerados pela própria

comunidade, seja na forma de impostos, verbas públicas municipais,

estaduais e federais, contribuições espontâneas das famílias e arrecadações

obtidas através de promoções e eventos. Utilizar a Receita Financeira para

atualizar e dinamizar os recursos pedagógicos, a manutenção da área física e

a garantia dos projetos desenvolvidos na Unidade Escolar

6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

6.1. DIREÇÃO

I - Cumprir e fazer cumprir as Constituições Federal e Estadual, a Lei

Orgânica do Município, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o projeto

político pedagógico da unidade, a legislação educacional vigente e

demais legislações em vigor, bem como o regimento da escola;

II – participar como membro integrante das entidades representativas

existentes na unidade;

III – coordenar e acompanhar a elaboração, o cumprimento e a avaliação

do projeto político pedagógico da Unidade de Ensino;

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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IV – garantir a divulgação e o acesso, em tempo hábil, de documentos e

informações de interesses da comunidade escolar e do sistema público de

ensino;

V – participar das reuniões pedagógicas e administrativas nos vários

níveis da administração da rede pública de ensino, quando convocado;

VI – orientar, acompanhar e articular todas as ações desenvolvidas na

unidade de ensino;

VII – analisar e assinar documentos escolares;

VIII – criar estratégias que garantam aos trabalhadores da educação, o

acesso e a participação em atividades de formação e aperfeiçoamento

profissional;

IX – representar a unidade de ensino perante a comunidade e instâncias

do sistema, prestando as informações solicitadas;

X – participar das reuniões das entidades representativas e do conselho de

classe da unidade de ensino;

XI – divulgar o presente regimento em todos os segmentos que compõem

a unidade de ensino;

XII – comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos envolvendo

os alunos (as), reiteração das faltas injustificadas e de evasão escolar,

esgotados os recursos escolares e elevados níveis de repetência;

XIII – exercer os demais atos necessários ao funcionamento da unidade

de ensino.

6.2. SERVIÇOS DE SECRETARIA

Os serviços de Secretaria da E.B.M. Henrique Alfarth é constituído por

dois agentes administrativos, sendo que um deles é responsável por toda

assinatura e documentação da Secretaria com autorização do COMED.

Cabe ao setor:

I – organizar e manter atualizada a escrituração, documentação e

arquivos escolares;

II – garantir o fluxo de documentos e informações necessários ao

processo pedagógico e administrativo;

III – fazer fotocópias para o pessoal da escola e da comunidade;

IV – receber e encaminhar as pessoas que chegam na Escola para os

devidos setores;

V – atender, anotar e transmitir recados recebidos via telefone;

VI – digitar todas as correspondências da Unidade Escolar para pais,

bem como para todas as pessoas que se fizer necessário;

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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VII – digitar textos para todas as reuniões quando se fizer

necessário;

VIII – fazer compras necessárias para a cantina e para a limpeza e

manutenção da Unidade Escolar.

6.3. SERVIÇOS PEDAGÓGICOS

Constituem os serviços de coordenação pedagógica: orientação escolar e

supervisão escolar.

São atribuições da coordenação pedagógica:

I – coordenar ações pedagógicas concretas que contribuam para inclusão

do pleno desenvolvimento de todos os educandos no processo de

aprendizagem;

II – acompanhar, motivar, organizar e coordenar os movimentos de

formação e de atividade de estudo e planejamento, individuais e/ou

coletivos, inteirando-se das dificuldades identificadas pelos professores,

auxiliando-os e/ou buscando auxílio para que estas dificuldades possam

ser solucionadas;

III – articular o processo pedagógico da escola, refletindo e discutindo

com o coletivo da comunidade escolar os conteúdos significativos para o

processo de desenvolvimento à aprendizagem;

6.4. SERVIÇOS GERAIS

6.4.1 Serviços de Cozinha

São atribuições dos Serviços de Cozinha: (terceirizado – empresa

Risotolândia)

I – ser de boa qualidade, preparada com higiene;

II – é organizado um cardápio mensal e feita diariamente, não tem se

notado preferência por um determinado alimento;

III – a merenda é servida no refeitório;

IV – é servida merenda para os alunos (as) que participam dos projetos

extraclasses;

V – atender a necessidade de alunos com dieta e ou receituário médico;

VI – estar atento a quantidade de alimentos, oferecida as crianças, para

satisfazer suas necessidades;

VII – a merenda é terceirizada pela empresa Risotolândia nesta Unidade

Escolar

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6.4.2 Serviços de Cantina

Cantina:

I – oferecer uma alimentação saudável e variada, obedecendo as normas

estabelecidas em Lei.

6.4.3 Serviços de Zelador

São atribuições dos Serviços de zelador:

I. zelar pela limpeza externa e manutenção da Unidade de Ensino;

II. manter os canteiros limpos;

III. responsabilizar-se pela conservação e uso das ferramentas e utensílios

necessários para limpeza;

IV. executar consertos que se fazem necessários;

V. recolher o lixo.

6.4.4 Serviços de Vigia

São atribuições do vigia desta Unidade Escolar:

I – zelar pela vigilância e conservação do patrimônio desta Unidade

Escolar;

II – abrir os portões às 6:00 horas da manhã;

III – acompanhar e controlar a entrada dos alunos no início da manhã, da

tarde e da noite e na saída da manhã e da noite; (esta Unidade não possui

vigia no período vespertino);

V – permitir a entrada de alunos no contra-turno para participar dos

projetos que nossa Unidade Escolar oferece;

VI – controlar as saídas dos alunos mediante verificação das autorizações

expedidas pela equipe administrativa;

VII – no término do último período de aula fechar todas as portas das

salas de aulas bem como todos os portões da Unidade Escolar.

6.4.5 Serviços de Servente

As atribuições dos Serviços de Serventes de Serviços Gerais são: (terceirizado

– empresa Orcali)

I – zelar pela conservação e limpeza da unidade de ensino, contribuindo

com sua boa aparência, para o bem estar de todos;

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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II – solicitar toda segunda-feira o material necessário para manutenção da

limpeza;

III – executar a limpeza de todas as dependências, móveis, utensílios e

equipamentos;

IV – verificar diariamente as condições de ordem e higiene de todas as

dependências da escola;

V – responsabilizar-se pela conservação e uso adequado do material de

limpeza.

VI – os serviços gerais são terceirizados pela empresa Orcali nesta

Unidade Escolar.

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7. ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR

Uma organização disciplinar compreende normas e tem por finalidade

aperfeiçoar o processo em andamento, viabilizando o funcionamento dos

trabalhos escolares e a obtenção dos objetivos previstos.

Esta organização para a disciplina desenvolve-se a partir da

conscientização do educando/a do que é disciplina, da importância da mesma

para o crescimento pessoal na boa convivência em sociedade.

Para isso é necessário o envolvimento de educadores, funcionários em

geral, educandos e em paralelo a família ou responsáveis criando um clima de

colaboração, comprometimento e conseqüentemente a internalização dos bons

hábitos e atitudes, bem como a construção coletiva de regras de convivência

respeitando as dimensões humanas e a pluralidade cultural, social e religiosa

da comunidade escolar. Não como algo imposto, colocado e que deve ser

seguido, mas como uma ação reflexiva de todos/as os envolvidos no processo.

Necessário também antes de qualquer ação, refletir, buscar pessoas

habilitadas que esclareçam as leis, Estatuto da Criança e do Adolescente, os

Direitos e Deveres Constitucionais e outros para então construir com

educadores/as e educandos as regras de convivência construídas no início de

cada ano letivo com a participação de pais dos educadores.

Para que a construção dessas regras de convivência se dê efetivamente,

com a participação de todos os membros da comunidade escolar no início do

ano letivo após a apresentação dos direitos e deveres dos educandos haverá a

formulação de medidas a serem tomadas quando do não cumprimento das

normas. A formulação dessas medidas acontecerá em forma de assembléia

com educandos e apresentada também na Assembléia de Pais que acontece

sempre nas primeiras semanas de cada ano.

Entende-se como medidas: ação continua de dialogo do professor para

reverter à situação problema, saída da sala de aula pelo aluno a pedido do

professor com encaminhamento à coordenação ou direção, advertências

verbais ou escritas, comparecimento de pais à Escola, encaminhamento ao

Conselho Tutelar, etc.

Os direitos e deveres a serem tomados como base (que também podem

ser reavaliados) são os seguintes:

Sendo assim será realizada “dependendo” da situação:

1. Advertência oral (o aviso, aconselhamento conversa do professor ou

coordenador);

2. Advertência escrita (bilhete para os pais pelo professor, coordenador ou

até mesmo pelo diretor)

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3. Advertência presencial (com um dos responsáveis do aluno na escola)

4. Encaminhamento ao Conselho Tutelar ou promotoria pública

7.1. OS DIREITOS

1. Receber uma educação que promova os valores humanos e amplie

seus conhecimentos.

2. Ser sujeito de seu próprio desenvolvimento.

3. Ser respeitado em sua individualidade e sua forma original de

expressão.

4. Participar ativamente em sala de aula, colaborando com os

professores para que juntos alcancem os objetivos propostos.

5. Apresentar sugestões relativas à melhoria na vida escolar.

6. Ser avaliado globalmente.

7. Expor suas dúvidas e solicitar esclarecimentos aos professores e

direção em hora oportuna.

8. Freqüentar o Centro de Desenvolvimento Tecnológico, sala de

vídeo, biblioteca, instalações desportiva (quadras, mesas de tênis

de mesa) e demais dependências da Escola, nos horários previstos,

sob coordenação dos educadores e/ou com autorização destes..

9. Usar recursos didáticos – pedagógicos disponíveis na Escola, sob a

orientação dos professores.

10. Encontrar ambiente limpo e seguro, observando normas básicas de

segurança própria e do bem comum.

11. Ter cumprido os dias letivos e feriados previstos pelo calendário

escolar.

12. Receber merenda escolar equilibrada e de qualidade. Acesso à

cantina escolar nos horários adequados.

7.2. OS DEVERES

1. Respeito para com os colegas, funcionários, professores e direção

revelando organização e disciplina na prática das atividades

escolares em todas as dependências da Escola.

2. O uso do uniforme será decidido em Assembléia de Pais, observando

vestimenta adequada para a prática de Educação Física e

treinamentos.

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3. Freqüência e assiduidade às aulas e demais atividades escolares com

plena e ativa participação no processo educativo apresentando seu

material e trabalhos completos em dia. As faltas devem ser

justificadas por escrito pelos pais ou responsáveis, ou através de

atestados médico. Havendo necessidade de faltar por mais de três

dias ou mais dias alternadamente, a escola deve ser comunicada de

preferência pessoalmente pelos pais ou responsáveis ou pelo telefone

(Coordenação/Direção)

4. Pontualidade (seguindo seu horário) mas quando chegar à Escola

depois de iniciados os trabalhos docentes, ou quando necessitar

ausentar-se antes do término das aulas apresentar-se á Coordenação

Pedagógica, com autorização dos pais por escrito, sendo que para os

alunos de Jardim III a 4ª série se faz necessário a presença dos pais

um de um responsável. Para acesso à biblioteca em horário

extraclasse deve ser retirada autorização na Coordenação.

5. Comparecimento às solenidades e festas cívicas, sociais e culturais

promovidas pela Escola. Contribuindo para a elevação moral da

Escola e promoção de seu prestígio em qualquer lugar onde estiver.

6. Dirigir-se à sala de aula logo que bater o sinal no início das aulas e

após o intervalo do recreio, aguardando o professor para entrar. Sair

de sala de aula somente quando estritamente necessário e com

autorização da professora.

7. Não é permitido qualquer tipo de violência no âmbito escolar, nem

nas imediações da mesma no horário de início e saída das aulas.

8. Conservação e responsabilidade pelos utensílios e estrutura física

escolar, do mobiliário, material didático próprio, e de uso comum.

Conservar o ambiente limpo: sala de aula, banheiros, pátios e

refeitório, observando também a higiene pessoal.

9. Empenho nas promoções realizadas pela Associação de Pais e

Professores na arrecadação de verba para a manutenção da Escola,

revelando espírito cooperativo (ex: eventos, contribuição espontânea,

etc.)

10. A observação dos direitos e deveres de cada um permite um

ambiente de união e responsabilidade e possibilita uma educação

para a cidadania. Porém, quando houver descumprimento dos

deveres do educando (o que afeta diretamente os direitos comuns)

serão aplicadas medidas de conscientização:

Afastamento da sala de aula indicado pelo professor quando o

educando estiver prejudicando o andamento das atividades e

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encaminhamento à Coordenação Pedagógica e/ou Direção. Este

deverá ser acompanhado pelo professor ou pelo líder de classe.

Nenhum aluno poderá ficar fora de sala sem uma atividade elaborada

pelo professor de sala.

Advertências verbais.

Advertências por escrito – com conhecimento e comparecimento dos

pais à Escola.

Ressarcimento (ou outra forma de compensação) de objetos

danificados do mobiliário escolar quando o educando estiver

envolvido diretamente ou em grupo.

Encaminhamento ao Conselho Tutelar esgotados os recursos

escolares (reiteradas faltas injustificadas, evasão escolar).

Não é permitido namorar nas dependências da escola.

Conservar e entregar os livros didáticos e acervos da biblioteca no

prazo estipulado pela escola. Para livros perdidos deverá ser paga

uma multa de R$1,00 e repor o livro. Para os livros da biblioteca

devolvidos em atraso a multa será de R$0,50

Entregar trabalhos e tarefa dentro do prazo estipulado pelo

professor(a), caso não o cumpra o professor(a) deverá dar um novo

prazo, sendo que o aluno(a) perderá 3 pontos na nota.

Não é permitido o uso de celular, MP3, MP4, “disc-man”, câmera

digital ou outros aparelhos eletrônicos durante as atividades

escolares.

Assumir o compromisso em eventos que representa a escola como:

jogos, concursos, etc.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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8. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO.

A Unidade Escolar está organizada conforme a Lei 11.114/05 e

11.274/06, Ensino Fundamental de 9 anos.

No Ensino Fundamental de 9 anos de duração é organizado em 5 anos

iniciais e 4 anos finais, o primeiro e o segundo ano atendem crianças de 6 e 7

anos de idade e são consideradas turmas de alfabetização, os alunos que vão

para o primeiro ano serão matriculadas as crianças que completam seis anos

de idade no período de 31 de março a 31 de dezembro do ano de ingresso,

para matricula desses alunos. Para matrícula dos alunos de primeiro ano e

Jardim III são exigidos os seguintes documentos originais, com as respectivas

fotocópias: certidão de nascimento; carteira de vacinação da criança da

criança; atestado de saúde com data até 15 dias antes do ingresso;

comprovante de residência.

Para nova matrícula no Ensino Fundamental o aluno deverá apresentar a

certidão de nascimento ou a carteira de identidade (em original ou fotocópia

autenticada); carteira de vacinação (fotocópia da página das vacinas

recebidas).

Para matrículas por transferência o aluno deverá apresentar o histórico

escolar, ou atestado de freqüência e, se, no decorrer do ano, deverá apresentar

também registros parciais de avaliação e de freqüência.

Para matrículas da educação de jovens e adultos o aluno deverá

apresentar a certidão de nascimento ou carteira de identidade (original ou

fotocópia autenticada); histórico escolar das séries já cursadas ou atestado de

conclusão de série, se for o caso e o comprovante de residência.

Todo aluno deverá ter no mínimo 75% de freqüência.

8.1. AVALIAÇÃO

Educador/as e educando/a, numa relação dialética do processo

educativo, são sujeitos deste processo na construção do conhecimento.

Assim entendida não pode ser usada como mecanismo de poder para

aprovar e reprovar. Deve ser contínua e subsidiadora do processo educativo.

A avaliação deve contribuir para que o educador/a avalie o próprio

processo educativo e busque compreender as dificuldades de aprendizagens

dos educandos/as e as deficiências ou não da metodologia e das estratégias

utilizadas.

A prática pedagógica não pode ser reduzida a uma avaliação de

resultados, que muitas vezes discriminam e calam.

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Não pode ser vista como um produto final. É um processo contínuo,

participativo e redimensionador da prática pedagógica.

Contínuo porque deve estar a todo o momento sendo observado,

analisado, investigado.

Participativo, porque educador/a e educando/a juntos acompanham e

constroem o processo educativo.

Redimensionador da prática, porque é neste ir e vir que se busca

replanejar, reconstruir, redimensionar a prática pedagógica.

A avaliação deve garantir o respeito às diferenças de cada um.

A avaliação deverá seguir os parâmetros no sistema de avaliação do

ensino fundamental regular, sugerido pelo COMED, baseado na LDBEN,

artigo 24, inciso V. (recuperação paralela). Os artigos 95, 96 e 97 alínea a e b

e parágrafo único e artigo 98 garante ao aluno os estudos de recuperação.

A avaliação (descritiva) dos alunos com deficiência devem ser feitas

pelos professores de sala e com profissionais de apoio (papi).

Durante todo o ano letivo será oportunizado ao aluno a “recuperação

paralela” (pesquisa, debates, atividades em grupo...), afim de que os conteúdos

sejam redimensionados e revistos com metodologia adequada a cada turma.

A recuperação paralela será oferecida de forma paralela sempre que for

diagnosticada insuficiência durante o processo regular de apropriação de

conhecimento e de competências pelo aluno. O resultado obtido na avaliação

após estudos de recuperação, em que o aluno demonstre ter superado as

dificuldades, substituira o anterior, referente aos mesmos objetivos,

prevalecendo o maior. (Sistema Municipal de Ensino). Ou seja, a

RECUPERAÇÃO PARALELA é um novo estudo uma nova aplicação do

conteúdo feita pelo professor não a aplicação da mesma avaliação ou

cancelamento de notas mais baixas apenas.

RESPEITAR O SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO QUE DIZ:

Para calculo de média trimestral o professor deverá oferecer no

mínimo quatro (4) avaliações nas disciplinas de língua portuguesa e

matemática e no mínimo três (3) avaliações nas demais disciplinas;

No caso de alunos que não fizeram trabalhos ou provas, ou que tirou

notas abaixo de cinco (5) deve constar o registro de que a família esta

ciente (que foram comunicados por bilhete / retorno assinado assim

como a presença da família na escola, para os devidos registros.

COMO COMBINADO, APÓS MANDAR TRES AVISOS,

CHAMAR A FAMÍLIA.

PROFESSOR: A RECUPERAÇÃO PARALELA é lei e deve ser

respeitada!

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A MÉDIA REAL DO ALUNO DEVE SER MANTIDA, NÃO

PODE SER DIMINUIDA EX: 7.1 (Média real) 7.1 para o boletim;

Especificar no diário as avaliações que foram aplicadas, mês, nome

completo dos alunos e datas;

A divisão das notas deve ser igual para todos, a soma das notas

dividido pelo número de avaliações.

Todo registro no diário deve constar data, inclusive n folha de

conteúdos;

O diário deve ser assinado pelo professor antes de entregar a

Coordenação;

Usar somente caneta azul ou preta.

SISTEMA NOTA 10: Passo a passo:

O primeiro passo é verificar na secretaria seu LOGIN e SENHA;

Antes de lançar as notas e avaliações no sistema Nota Dez, deverá

apresentar seu diário de classe à coordenação para devidas orientações;

O professor é responsável em digitar as notas de sua disciplina. “ O

diário é um documento da escola e não do professor”.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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9. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA

UNIDADE ESCOLAR

9.1. PASSEIO DE ESTUDO

Com o intuito de enriquecer e ampliar a aprendizagem vivenciada na

escola oportuniza-se ao corpo discente pequenas excursões

Planejados com antecedência, os chamados passeios de Estudo são

direcionados a turmas específicas e a locais determinados, conforme o

conteúdo trabalhado em sala de aula, respeitando o número mínimo de

acompanhantes por quantidade de alunos de cada turma.

Devido às limitações econômicas da comunidade escolar, os passeios de

estudo são restritos, cabendo no mínimo, a cada turma um passeio anual,

dependendo da organização e objetivos do educador.

Ao retornar, caberá ao professor conduzir atividades relacionadas com a

experiência vivenciada, tirando assim, o máximo proveito.

A responsabilidade, organização e acompanhamento das turmas dos

passeios ficam a cargo dos professores regentes com o apoio e o conhecimento

da Direção e Coordenação da escola.

9.2. FESTA ESCOLAR

As festas ocorrem em momentos diversos durante o ano letivo.

As datas e programações são definidas em reuniões da Associação de

Pais e Professores (APP). Estas festas têm o objetivo de confraternizar,

integrar a comunidade escolar e arrecadar fundos para o complemento do

orçamento da escola.

Outros eventos são decorrentes de datas alusivas e eventos

socioculturais, objetivando a confraternização entre a comunidade escolar (dia

do estudante, corrida rustica, mostra de trabalhos e talentos, dia da criança, dia

da família, natal, garota e garoto Henrique Alfarth de dois em dois anos)

9.3. REUNIÃO PEDAGÓGICA

Objetivos

Trocar experiências referentes a trabalhos realizados;

Refletir, debater e estudar temas pertinentes às necessidades do

momento tais como: currículos, avaliação, integração, calendário,

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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disciplina, projetos sugeridos pelo grupo ou encaminhados pela

Coordenação Pedagógica e Direção; SEMED.

Integrar o grupo melhorando assim as relações interpessoais.

Esta Unidade Escolar tem como proposta realização de reuniões

pedagógicas em locais extraescolares com a cooperação dos profissionais

envolvidos assumindo determinados papéis, como dinâmicas de grupos e

sensibilização.

9.4. Palestras e Reunião de Pais

É necessária a participação dos pais na vida escolar de seus filhos para

acompanhar o rendimento e ajudar nas necessidades; conhecer os

profissionais; participar dos eventos promovidos pela escola; reconhecer a

estrutura e funcionamento da escola, enfim saber um pouco mais da escola de

seus filhos.

Para que isto aconteça é necessário que a Escola promova encontros,

tais como:

Assembléias Gerais para deliberações práticas.

Reuniões Informativas para repassar o atual sistema de Ensino e normas

pedagógicas utilizadas pelos professores.

Reuniões de Estudos com debates sobre “Saúde” , “Educação de filhos” ,

“Relacionamento Humano” , Planejamento – Leis: ECA, Lei Maria da

Penha, DST, drogas, bullying, direitos do idoso, meio ambiente.’

Conselho Escolar: auxilia no acompanhamento à responsabilidade da

família na vida escolar.(Artigo nº)

APP – abrir estas reuniões para toda comunidade escolar promovendo uma

maior participação.

9.5 Calendário Escolar

Com base no Calendário Escolar concebido pela SEMED, os docentes

optaram por organizar o Calendário mensalmente não mais anual ou semestral

como vinha sendo feito anteriormente, planejando as atividades para o

trimestre, traçando metas; objetivando a melhoria do ensino, respeitando

também os dias letivos contidos em Lei.

O Calendário deve submeter-se a adaptações decorrentes do próprio

processo ensino aprendizagem.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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Em 2005 o calendário é organizado mensalmente, respeitando também

os dias letivos e o horário escolar.

9.6 CONSELHO DE CLASSE

O calendário de conselhos de classe deve ser organizado visando à

participação de todos os envolvidos.

É uma reunião avaliativa em que diversos especialistas envolvidos

no processo ensino aprendizagem discutem a cerca de aprendizagem dos

alunos o desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de

ensino empregadas, a adequação da organização curricular e outros

aspectos referentes a este processo, a fim de avalia-lo coletivamente,

mediante diversos pontos de vista.

Faz-se registro em ata do conselho de classe para posterior

averiguação e acompanhamento dos acordos.

O processo de desenvolvimento escolar dos alunos que não

atingirem média para aprovação devem ser submetidos à analise e

discussões do conselho.

Não há numero de disciplinas para reprovação. Mesmo que o aluno

tenha sido reprovado em todas as disciplinas o que esta em analise é sua

possibilidade de acompanhar a série seguinte.

Questões disciplinares não são indicativos para reprovação a

avaliação deve priorizar o nível de conhecimento que o aluno demonstra

ter.

Ter sido aprovado em conselho de classe em ano anterior não quer

dizer que não possa ser aprovado novamente no ano seguinte.

Referencias: Gentile, Paola / ANDRADE, Cristina. Avaliação nota

10 Nova Escola online. Marco, Regina M. S. ; MAURÍCIO, Vanderlea

P. D. O Conselho de Classe: Momento de Reflexão para as Estratégias

Pedagógicas e a Aprendizagem dos Estudante.

http://pt.wikipedia.org/wiki/conselhodeclasse .

Objetivos: Com o objetivo de refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino.

Favorecer uma avaliação mais completa do estudante e do próprio trabalho docente,

proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que esta sendo realizado e

possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer pedagógico favorecendo

mudanças para estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma ou aluno.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

32

Através do dialogo busca verificar os avanços e dificuldades na aprendizagem dos

alunos, nos diferentes aspectos e situações de interação.

A equipe gestora, pedagógica e professores apresenta e discute o resultado e

desempenho do aluno em cada área do conhecimento. Nesse momento é conversado

sobre as diversas possibilidades de interagir com os alunos em suas especificidades.

Deliberar ações pra melhorar o que é necessário e comunicar aos pais e responsáveis

para que juntos busquem alternativas de apoio

9.7 ENTREGA DE BOLETINS

A entrega de boletins é feita aos pais no final de cada trimestre somente

para os alunos com média abaixo de 7,0, exceto no primeiro trimestre onde os

boletins deverão ser entregues somente aos pais ou responsáveis. Os alunos

são dispensados nas duas últimas aulas onde cada professor regente atende os

pais para maior esclarecimento sobre o rendimento escolar de seu filho ou

conforme orientação da SEMED.

Obs: Os boletins só poderão ser entregues aos pais ou responsáveis

legais.

9.8 MOSTRA DE TRABALHOS E TALENTOS.

Todos os anos a Escola expõe trabalhos realizados pelos alunos durante

o ano letivo e realiza apresentações diversas. Oportunidade de reconhecer

talentos ocultos em nossos alunos.

Os trabalhos são expostos no Ginásio de Esportes e corredores da

escola, aberto para toda comunidade, são os alunos que apresentam seus

trabalhos com a supervisão do professor.

Durante o ano letivo são construídos trabalhos diversificados por alunos

de todas as turmas. Estes trabalhos são expostos na Mostra Cultural

utilizando-se do espaço escolar com participação ativa dos alunos durante todo

o processo.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

33

10 PROJETOS EDUCATIVOS E PROGRAMAS

10.1 PROJETO DE INFORMÁTICA

Estamos vivendo em uma nova era de transformações, por isso

conhecimentos e informações são ferramentas essenciais neste alvorecer do

novo milênio, cujas tecnologias necessárias,vamos ter que incorporal. Para

tanto o processo de construção do conhecimento se dá na interação com o

outro e com a participação coletiva e efetiva de todos os envolvidos no

processo ensino aprendizagem.

Por isso a tecnologia na escola deve ser vista como algo coletivo e

aberto, precisando fazer parte da vida do educando e educador.

Com isso a preparação dos educadores que usam os computadores com

seus educandos como mais um recurso facilitador da ampliação de

conhecimento é importantíssima. Devendo ser vista como um processo que

mobilize e os prepare para incitar seus educandos a:

Aprender a aprender;

Ter autonomia para selecionar as informações pertinentes a sua

ação;

Refletir sobre uma situação problema e escolher a alternativa

adequada de atuação para resolve-la;

Refletir sobre resultados obtidos e depurar seus procedimentos,

reformulando suas ações;

Buscar compreender os conceitos envolvidos ou levantar e testar

outras hipóteses;

Para qual o objetivo do CDT (Centro de desenvolvimento Tecnológico),

denominado na escola por esse nome, é de oportunizar aos educandos e

educadores o acesso aos recursos tecnológicos, conscientizando-os da

importância da tecnologia na construção do processo ensino aprendizagem.

Um enfoque maior ao aluno e enfatizando a realização do link sala de

aula X sala de informática, incentiva-se incessantemente a produção e criação

dos educandos. Valorizando dessa forma os saberes dos educandos e trabalhar

os aspectos teóricos e conceituais implícitos, muitas vezes desconhecidos por

eles, alem de instituir conexões entre o “saber pedagógico e o saber

cientifico”.

Sendo assim o CDT na E.B.M.Henrique Alfarth atende os educandos de

Pré-escolar a Oitava Séries no período matutino e vespertino.

O trabalho realizado no CDT envolve as temáticas da sala de aula:

história de vida, construção da cidade e cidadania, mundo do trabalho,

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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relações de trabalho, relações sociais, no processo de realização do gênero,

multirracialidade, relação, relação sociais no processo de globalização, novas

perceptivas de organização da sociedade, qualidade de vida e saúde, ecologia

e meio ambiente e comunicação e expressão. Paralelamente são apresentados

softwares, ferramentas e recursos da informática.

Para os educandos o CDT, faz parte de sua rotina escolar, pois uma vez

por semana em horário pré-estabelecido os mesmos usam a sala com um

educador responsável pela turma, aproveitando e utilizando com prazer os

equipamentos disponíveis.

É importante também que os educadores vejam o CDT, como um novo

e “rico” ambiente de ensino aprendizagem e que use tais recursos de forma

certa, construindo conhecimentos.

10.2 ESPORTE ESCOLAR

A atividade física é um dos fatores primordiais para a melhora da

qualidade de vida do ser humano, pois auxilia na prevenção de diversos males,

tais como a obesidade, problemas cardiovasculares e respiratórios, entre

outros, além de proporcionar o lazer.

A prática do desporto também contribui para a formação integral do

indivíduo e do coletivo, pois auxilia na formação do caráter e da

personalidade, através do respeito às regras e regulamentos e no

desenvolvimento de um espírito de equipe.

Outro fator que vem cada vez mais valorizando a promoção e

participação em eventos esportivos por parte da Escola, de seus alunos e

alunas é o Desporto como promotor de ascensão social, visto que a cada dia

vêm surgindo maiores incentivos à prática de esportes, particularmente dos

esportes olímpicos.

Assim sendo, já fazem parte do calendário escolar da Escola Básica

Municipal Henrique Alfarth a corrida rústica, realizada anualmente no

segundo semestre letivo.

Além disso, a Escola participa dos Jogos Estudantis da Primavera de

Blumenau; Jogos Internos Municipais; Jogos Estudantis de Santa Catarina e

Atleta na Escola...

Nos bancos e na quadra da Escola Básica Municipal Henrique Alfarth

estudam e estudaram recordistas, atletas de seleção brasileira e outros que

talvez não tenham se destacado no Esporte, mas certamente sentiram o prazer

de participar das aulas-treinamento, aprender mais a respeito de seus esportes

favoritos e talvez até representar a Escola e a comunidade em eventos

esportivos.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

35

A Direção e APP apóiam as promoções e a participação da Escola em

tais eventos, buscando parcerias e custeando transporte, adquirindo uniformes

e materiais esportivos necessários para que a Escola esteja sempre bem

representada.

A escola também conta com o apoio da Fundação Municipal de

Esportes no envio de profissionais atletas habilitados para atuação nas

modalidades esportivas de atletismo e handebol.

10.3 PROJETO SAÚDE ESCOLAR

Ao observar algum problema com os alunos(as), o professor deverá

encaminhar o mesmo a Coordenação Pedagógica que fará os

encaminhamentos para os especialidades oferecidas pela SEMED ou pelo PFS

da PMB, tais como: psicologia, fonoaudiologia, oftalmologia,

otorrinolaringologista, neurologista, etc.

10.4 PROJETO SORRISO

Seguindo as diretrizes marcadas pelo projeto de Lei nº 1612 – que

institui a obrigatoriedade de escovação dental diária supervisionada na

unidade escolar do pré-escolar ao quinto ano do Ensino Fundamental. Sendo

assim, tal trabalho de prevenção resume-se à escovação diária feita pelo

próprio professor e escovações semanais feitos pela equipe de odontologia do

PSF Marcos Francisco Barth.

No início de cada ano letivo é pedido a cada aluno alvo do Projeto,

trazerem escovas de dente de sua própria residência. Aos mais carentes são

dadas estas escovas através da Secretária Municipal da Saúde.

O objetivo principal é controlar a incidência de cáries em escolares

podendo formar um indivíduo no futuro sem essa doença.

10.5 PROJETO S.P.E. PROGRAMA SAÚDE E PREVENÇÃO NA ESCOLA

Contribui para a sustentabilidade de uma política de educação e saúde,

cujo campo de atuação compreende as temáticas em orientações sexuais e

reprodutivas, gravidez na adolescência, prevenção da DST/AIDS, redução de

preconceitos e estigmas relacionados à raça, etnia, orientação sexual e respeito

da qualidade de gênero. Este projeto é instituído pelo Decreto Presidencial

número 6286/2007, parceria entre o Ministério da Saúde, Ministério da

Educação, UNICEF e UNESCO. Este programa é trabalhado na disciplina de

ciências com os alunos de oitavo ano.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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10.6 PERCEPÇÃO DE RISCO

A descoberta de um novo olhar. Tem como objetivo criar uma cultura

de prevenção entre os professores, estudantes e familiares, desenvolvendo

noções gerais de Defesa Civil e percepção de desastres. O projeto é inspirado

numa campanha mundial sobre o tema, lançado em 2006 pela Estratégia

Internacional para Redução de Desastres da Organização das Nações Unidas.

Este projeto é trabalhado com os alunos de oitavo ano.

10.7 PROJETO AGITA FÉRIAS

Atende os alunos no período de férias escolares proporcionando

atividades recreativas, esportivas, artísticas, culturais e literárias de caráter

educativo resgatando a cultura lúdica popular através da vivencia de jogos e

brinquedos, contação de histórias, teatro e dança, disponibilizando também

alimentação selecionada por nutricionistas a todos os participantes.

10.8 PROJETO SANTA NA ESCOLA

Incentiva a leitura a escrita utilizando o jornal como suporte textual.

Este projeto é uma parceria do Jornal de Santa Catarina e Rede RBS-TV

participam os alunos dos quintos anos do ensino fundamental.

10.9 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – EDUCAÇÃO INTEGRAL

Tem como prioridade contribuir para formação integral da crianças,

adolescentes e jovens articulando diferentes ações, ampliando tempo, espaços

e oportunidades, através da articulação das políticas setoriais envolvidas e

possibilitando a todos o “direito de aprender”.

A educação integral constitui ação estratégica par garantir atenção e

desenvolvimento integral a sujeitos de direitos que vivem uma

contemporaneidade marcada por intensas transformações e exigências

crescente de acesso ao conhecimento, nas relações sociais entre diferentes

gerações e culturas. Nas formas de comunicação, na maior exposição aos

efeitos das mudanças em nível local, regional e internacional.

A Educação Integral se dará por meio da ampliação de tempos e

espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o processo educacional e

melhorem o aprendizado dos alunos.

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37

Em 2010 a escola contava no contra turno com 10 oficinas hip hop,

recreação, letramento, matemática, xadrez, tênis de mesa, informática,

capoeira, rádio e fanfarra.

Em 2011 por imposição do MEC as oficinas diminuíram de 10 para 6

sendo: caratê, fanfarra, recreação, dança, matemática e letramento.

Em 2012 as oficinas foram mantidas. @013 as oficinas contempladas

no Programa Mais Educação foram as mesmas com a inclusão do Bad Minton.

Para 2014 estão confirmadas as oficinas de: Recreação, dança, bad minton,

agro ecologia, orientação de estudos e atividade circense.

10.10 Musicalização Instrumental (Projeto Bandas e Fanfarras).

O desenvolvimento da musicalidade do educando e a criação de uma

fanfarra que possa engrandecer e animar os momentos cívicos e

comemorativos de nossa escola é objetivo da fanfarra escolar.

A fanfarra hoje se encontra mais consolidada, pois conta com

instrumentos de percussão como: pratos, caixas, surdos, bombos, triangulo,

pandeiro meia-lua e instrumentos melódicos, possibilitando a execução de

músicas, engrandecendo muito mais o trabalho e as apresentações. São

instrumentos: metalofones, conhecidas como liras e também instrumentos de

sopro: trompetes e clarinetas. Estes últimos exigem um estudo e dedicação

muito maior do aluno, pois são ditos os instrumentos com embocadura,

necessitando de um tempo maior para aprofundamento.

Os treinamentos são realizados em horário extraclasse. A fanfarra faz

seus ensaios gerais nas quartas-feiras e se necessário em outros dias

previamente comunicados pelo professor responsável.

Os ensaios individuais de instrumentos em horário extraclasse são as

terças-feiras, quartas-feiras e quintas-feiras.

Também são oferecidas aulas de musicalização através da flauta-doce,

estas adquiridas pela APP da escola e a disposição de qualquer aluno que

tenha interesse.

A escola oferece também aos alunos aulas de clarinete as terças-feiras

com uma professora especifica do instrumento.

As aulas de música na escola tem a intenção de desenvolver o ritmo e

percepção musical e principalmente a formação de bons apreciadores da

música brasileira.

Em novembro de 2012 ocorreu um incêndio na sala da Banda

queimando todo o uniforme de gala e parte dos instrumentos. Foi

encaminhado o sinistro para a seguradora para reposição dos uniformes e

instrumentos perdidos no incêndio.

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10.11 PROJETO RECREIO

O recreio é a socialização, lazer, higiene física e alimentação.

É por natureza um espaço ativo e conseqüentemente sujeito a acidentes,

conflitos e outros.

Com o objetivo de minimizar estas situações, foi criado o projeto do

recreio proporcionando atividades monitoradas como:

Jogos de mesa.

Brincadeiras.

Leitura.

O coordenador dos monitores (alunos dos anos/series finais) deverá

verificar no início da aula a presença dos monitores do dia.

Os participantes deverão zelar pelos materiais utilizados no projeto

recreio.

O projeto acontece de segunda a sexta-feira.

O recreio acontecerá com atividades monitoradas em ambientes

diferenciados: alunos de pré ao 5º ano mais G01 e G02 do Programa Mais

Educação ficaram localizados no pátio interno próximo da biblioteca. Alunos

dos 6º ao 9º ano e G03 do Programa Mais Educação no pátio central da escola.

Haverá uma escala de professores que quiserem se dispor em ajudar no

monitoramento do recreio, utilizando-se o critério de escala como: HI para o

prof. Pré ou pós recreio.

1100..1122 EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO PPAARRAA OO TTRRAANNSSIITTOO:: SSEE EESSTTAA RRUUAA FFOOSSSSEE MMIINNHHAA

EEssttee PPrroojjeettoo éé uummaa ppaarrcceerriiaa ccoomm oo SSEETTEERRBB ee ddeesseennvvoollvviiddoo ccoomm aass

ttuurrmmaass ddooss qquuaarrttooss aannooss..

1100..1133 EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL

A Educação Ambiental tem como objetivos principais:

Observar se a forma de agir do educando em relação ao Meio Ambiente

é mais adequada e justa;

Despertar nos educandos o interesse pelas questões ambientais;

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

39

Capacitar os indivíduos para uma análise sobre a interdependência dos

elementos da natureza entre si e entre o homem;

Modificar as atitudes negativas dos educandos com relação as questões

ambientais locais, minimizando desta forma os impactos ambientais;

Inserir o educando em programas de recuperação do Meio Ambiente,

reciclagem de materiais e outros que colaborem para a recuperação e

conservação.

Todas as ações Pedagógicas referentes à Educação Ambiental serão

desenvolvidas interdisciplinarmente, sendo compromisso de todos educadores

com apoio pedagógico.

Fazem parte da EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

Programa de recuperação da Mata Ciliar;

Reciclagem do lixo e Gincana do Lixo Limpo;

Semana do Meio Ambiente;

Semana da Água;

Reurbanização do pátio interno e externo;

Construção e manutenção da horta;

Clube de Ciências (Jornada Ampliada).

Monitoramento Hidrometereológico.

10.14 PROGRAMA BIBLIOTECA ESCOLAR

A partir da implantação do Estatuto e do Plano de Carreira do

Magistério Público Municipal, as escolas municipais de Ensino fundamental

de Blumenau, até o ano de 2008, ano em que sua grande maioria, tinham no

seu atendimento das bibliotecas escolares, professores e ou profissionais

readaptados por algum motivo de saúde ou agentes administrativos. O

atendimento da Biblioteca se restringia ao empréstimo à manutenção do

acervo.

Com o Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, um novo cargo foi

incorporado: o de professor com atuação no Programa de Leitura e Pesquisa-

Biblioteca escolar. Ocorreu porque houve o entendimento de que a formação

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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de leitores não se dá somente por um bom acervo, mas principalmente pela

mediação e estímulo para a leitura, que quanto mais cedo acontecer, mais

probabilidade de despertar no aluno o gosto pela leitura e valorização do

capital cultural.

Esse programa previu o deslocamento de um professor efetivo de sala de aula

para a biblioteca escolar. Para essa transferência acontecer, o professor

interessado em assumir a nova função, precisa gostar de ler, ter boa interação

tanto com os alunos como com professores, ver a biblioteca como espaço de

aprendizagem e de cultura e trabalhar com todos os alunos a partir do primeiro

ano escolar, com leitura e orientação de pesquisa.

A partir de dois mil e dez, os professores com atuação no Programa de

Leitura e Pesquisa passaram a se encontrar mensalmente para formação e

estudo sobre leitura e pesquisa na biblioteca escolar, com o objetivo de

aperfeiçoar a prática pedagógica e socializar experiências.

Algumas ações foram acordadas para a rotina da Biblioteca Escolar: a oferta

da leitura ou contação de histórias em todas as disciplinas, a exploração de

gêneros diversificados, a utilização de espaços diferenciados, a biblioteca

aberta e acessível a todos os alunos e professores a qualquer tempo, a

organização de movimentos diferenciados envolvendo leitura e a orientação

para a pesquisa.

OFERTAS DE LEITURA/ CONTAÇÃO EM TODAS AS DISCIPLINAS

A oferta de leitura que de acordo com a quantidade de alunos na escola,

acontece semanalmente ou quinzenalmente. Para a oferta da leitura é feito um

agendamento (horário), por disciplina nos anos finais. Dessa maneira todos os

componentes curriculares participam desse movimento que privilegia o

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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letramento literário. A leitura não está atrelada a disciplina agendada, uma vez

que a intenção é a de que todo o professores, independente da área de

formação, conheçam e valorizem o trabalho com a literatura.

DIVERSIDADES DE GÊNERO

No trabalho com a formação do leitor é importante considerar a leitura

como prática social e, nessa perspectiva, o papel do professor com atuação do

Programa de Leitura e Pesquisa é o de formar leitores provenientes,

autônomos e críticos. Isto é possível com base na exploração de gêneros

diversificados. Gêneros diferenciados (leitura por capítulo, poemas, notícias,

crônicas, contos, literaturas, narrativas visuais, histórias em quadrinho,

tirinhas, causos, piadas, charges, fotografia, entre outros).

UTILIZAÇÕES DE ESPAÇOS DIFERENCIADOS

Apesar de a Biblioteca Escolar ser um espaço apropriado para acomodar

o acervo da escola, é preciso que seja um espaço atraente para alunos e

professores, organizado de modo a atraí-los. Dessa maneira, pode-se optar por

desenvolver atividades de incentivo a leitura, em espaços diferenciados.

Auditório, pátio, entre outros, que podem ser transformados em cenário para

leitura, seja silenciosa, ou escuta de textos, ou de outras maneiras como:

dramatizações, teatro, danças, entre outras.

TROCAS DE LIVROS SEMPRE QUE NECESSÁRIO

Nesse trabalho desenvolvido com a formação de leitor, é necessário

garantir o livre acesso dos alunos e professores ao acervo, a fim de

desenvolverem o prazer de manusear os livros, de fazer escolhas, de ler de

forma autônoma. O leitor tem todo direito de trocar seu livro sempre que

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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quiser. Bem como o de gostar ou não do que está lendo. Para isso a Biblioteca

deve proporcionar esse livre acesso na sua organização escolar.

Muitos dos alunos aproveitam o momento do recreio para visitar a

biblioteca, solicitar novas aquisições, conhecer o acervo, ou até para

utilizarem este espaço de entretenimento. Nesses momentos que o professor

de Programa de Leitura e Pesquisa aproveita para aproximar o aluno dos

livros. Caso contrário não será trabalhado a autonomia, a criticidade, nem a

formação do leitor.

Conservar e entregar os livros na data estipulada pela Biblioteca. Para

livros ou outro material da Biblioteca, perdidos ou estragados deverá repor o

mesmo exemplar. Para os livros devolvidos em atraso a multa será de R$ 0.50.

Com o valor arrecadado referente às multas, repassados para a APP da escola,

são comprados novos livros para a Biblioteca Escolar.

MOVIMENTOS DIFERENCIADOS NA BIBLIOTECA ESCOLAR

Vários movimentos diferenciados são organizados e desenvolvidos na

Biblioteca entre eles destacam-se: Parada Literária, Mala Viajante,

Movimentos Literários, Feiras de Livros, Semana da Literatura Infantil com

atividades diversas baseadas nas obras de Monteiro Lobato, entre outros.

A Parada Literária: é um momento de leitura em que o professor do

Programa de Leitura e Pesquisa, em planejamento com a equipe gestora,

professores, estipula um tempo (mensalmente) em que a escola toda faz

leitura. Espaços coletivos da escola e salas de aula recebem um cesto ou bolsa

com livros, no qual alunos, professores, funcionários fazem suas escolhas de

leitura, que acontece durante um tempo predefinido. Essa leitura pode ser

individual e silenciosa ou escuta de um leitor que foi preparado para oralizar

um texto a turma.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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Mala Viajante: O professor do Programa de Leitura e pesquisa organiza uma

mala ou bolsa com livros, onde o aluno sorteado/escolhido leva para casa

juntamente com um diário de leitura com instruções na contra capa que

orientam os familiares a partilhar da leitura com a criança e deixar uma

contribuição no diário, que pode ser a opinião do que leu, uma ilustração com

base na leitura, um outro texto que dialogue com a obra lida ou algo mais que

a imaginação permitir. No retorno dessa mala ou bolsa, após um tempo

estipulado, a criança apresenta aos colegas e professor o livro e o diário de

leitura.

PESQUISAS NA BIBLIOTECA ESCOLAR

A pesquisa na Biblioteca escolar se dá, preferencialmente, entre a

Parceria do professor do Programa de Leitura e Pesquisa e o de sala de aula.

O professor com atuação na Biblioteca orienta os alunos a pesquisa em

mais de uma fonte, em caso de uso de mídia, orienta para o uso de sítios de

informações seguras. O professor da sala é que tem o domínio do conteúdo

que está sendo pesquisado, o que delimita a pesquisa e reflete com os alunos o

que selecionar para o trabalho. Para que isso ocorra da melhor maneira

possível, é importante o planejamento entre o professor do Programa e o de

sala de aula, indiferente da disciplina. Os alunos também são orientados para a

importância da autoria, a necessidade de referenciação e citação direta,

indireta, paráfrase, bem como noções básicas de metodologia científica, entre

outros.

O objetivo destas normas é o de uniformizar a publicação de

conhecimentos. Todas as normas estão sujeitas à atualização sem

periodicidade estipulada.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO

1 CAPA

A capa tem função de identificar o trabalho escolar.

1.1 O QUE DEVE CONTER NA CAPA?

MODELO

Nome completo do aluno

Título do trabalho

Trabalho apresentado na disciplina de

..............., ao (à) professor(a)

.................

Blumenau

2014

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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2 SUMÁRIO

Consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras

partes do trabalho, na mesma seqüência em que aparecem.

MODELO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................. 03

2 DESENVOLVIMENTO.................................................... 15

3. CONCLUSÃO............................................................... 45

4. REFERÊNCIAS............................................................. 46

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46

3 ELEMENTOS TEXTUAIS: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO

E CONCLUSÃO

3.1 INTRODUÇÃO

Deve constar o que vai tratar o trabalho, os objetivos da pesquisa e

demais elementos necessários para situar o tema.

3.2 DESENVOLVIMENTO

Nesta parte, o aluno deve se preocupar em apresentar o resultado de sua

pesquisa. Isto implica em uma apresentação clara, lógica e objetiva dos seus

resultados, sejam eles negativos ou positivos. Para a apresentação, o aluno

poderá fazer uso de diversas ferramentas, como estatísticas, tabelas, gráficos e

outros, de forma a complementar o texto e amparar as análises discutidas.

Além disso, pode reforçar a sua argumentação através da citação.

3.3 CONCLUSÃO

A conclusão deve se limitar a um posicionamento sintetizado da

argumentação desenvolvida no corpo do trabalho. Lembramos que a

conclusão deve estar toda fundamentada na pesquisa. Ela deve ser breve,

podendo incluir recomendações ou sugestões para outras pesquisas na área.

4. REFERÊNCIAS

A referência deve ser exata, precisa e completa, para que possa atingir

seu objetivo.

4.1 LIVROS

AUTOR. Título. Edição. Local da Publicação: Editora, Ano.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

47

Ex.: PINKER, Steven. Como a mente funciona. 2. ed. São Paulo: Companhia

das Letras, 1999.

4.2 REVISTAS – NO TODO

TÍTULO DA REVISTA. Local da publicação: órgão/entidade responsável,

data.

Ex: ARQUIVOS BRASILEIROS DE PSICOLOGIA. Rio de Janeiro:

Fundação Getúlio Vargas

4.3 REFERENCIAS ELETRÔNICAS - (SITES)

AUTORIA. Título. Referencia completa, da mesma forma como indicado nas

obras convencionais (se publicado). Disponível em: (entre os sinais < >)

<endereço eletrônico>. Acesso em: data (dia, mês, ano). Atenção, o mês é

abreviado pelas três primeiras letras, exceto “maio”, que não se abrevia.

Ex:

ASHLEY, Patrícia A. Gestão ecocêntrica e consumo responsável: desafios

para a responsabilidade social corporativa. Disponível em:

http://www.nd.edu/~isbee/papers/ashley.doc Acesso em: 12 fev. 2005.

5 CITAÇÕES.

É quando trazemos para o nosso texto alguma informação ou ideia que

pertence a outro autor. Por não ser de nossa autoria, todas as citações devem

trazer a identificação de seu autor. Há três formas de fazer a citação:

5.1 INDIRETA OU LIVRE (chamada de paráfrase)

É quando expressamos o pensamento de outra pessoa com nossas

próprias palavras.

Note: sempre deve ser indicado o nome do autor. Quando estiver no corpo do

texto (ex1) utiliza-se apenas a inicial maiúscula no nome do autor, e letras

maiúsculas em todo o nome do autor (ex2), se estiver entre parênteses.

Ex1: No caso do fenômeno quem melhor definiu o problema foi Antunes (1997) quando declarou que se trata de uma manifestação natural do ambiente.

Ex2: No caso do fenômeno estudado, trata-se de uma manifestação natural do ambiente. (ANTUNES, 1997)

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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5.2 DIRETA ou TEXTUAL

Transcrevemos exatamente as palavras do autor.

a) Curtas – quando não ultrapassam três linhas. Devem estar entre aspas.

b) Longas – ultrapassam três linhas. Devem ser escritas em novo parágrafo,

com recuo de 4 cm.

Ex.:

Imaginamos o iniciante no trabalho cientifico como

aquele que, implicando num processo de auto-

desenvolvimento, vai paulatinamente se transformado:

terá que ser antes estudioso para, em seguida, tornar-

se trabalhador intelectual, pesquisador e, finalmente,

autor. Essas fases, claro, não se excluem nem cessam

pela aparição ulterior; antes se completam e se

superpõem a partir de determinado momento de cada

uma. (SALOMOM, 1994, p. 20-21).

Por já terem o destaque do recuo, não deverão ter aspas e o tamanho da

fonte é menor (fonte 10).

5.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Citação de alguma ideia já citada em outra obra por outra pessoa.

Indica-se o sobrenome do autor da ideia, seguido da palavra apud ou citado

por (segundo, conforme, de acordo com) e o sobrenome do autor que fez a

citação. Do último se faz a referência completa.

EX.: “O sistema consiste em colocar o bebê em observação para evitar

contaminação por bactérias hospitalares.” (SILVA apud GOMES, 1992).

6 OMISSÕES EM CITAÇÕES

São permitidas quando não alteram o sentido do texto. São indicadas

pelo uso de reticências entre colchetes, [...], no inicio, no meio, ou no final da

citação.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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7 PALAVRAS ESTRANGEIRAS

Se, porventura, o trabalho utilizar termos em língua estrangeira, estes

deverão ser escritos usando o modo itálico, como mostra o exemplo: input,

workaholic, gestalt.

APRESENTAÇÃO ESCRITA

Estrutura e ordenação do trabalho

.

8 FORMATO GRÁFICO

8.1 CONFIGURAÇÕES DO TRABALHO

O trabalho deve vir escrito em papel A-4, em um único lado, com letra

“Times New Roman” ou “Arial” 12 e o espaçamento entre linhas deve ser de

1,5 linhas (conhecido como espaçamento normal) para o texto. Nas citações

longas e notas de rodapé deve-se usar entrelinhamento menor ou espaçamento

simples e letra tamanho 10. A configuração das margens deve ser a seguinte:

margem esquerda e superior de 3,0 cm; direita e inferior de 2,0 cm.

ANEXOS

REFERÊNCIAS

CONCLUSÃO

DESENVOLVIMENTO

INTRODUÇÃO

SUMÁRIO

CAPA

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

50

8.2 TÍTULO DE SEÇÕES

Os títulos de primeira ordem precisam ser escritos em letra maiúscula,

tamanho de fonte 12, negrito e alinhamento à esquerda.

Os títulos das seções de segunda ordem precisam ser escritos também

com letra maiúscula, tamanho de fonte 12 e alinhamento à esquerda, mas não

em negrito.

Os títulos das seções de terceira ordem precisam ser escritos também

com tamanho de fonte 12 e alinhamento à esquerda, novamente não

negritados. No entanto, apenas a primeira letra de cada palavra é que deve

estar em maiúscula.

Os títulos das seções de quarta e quinta ordem, precisam ser também

com tamanho de fonte 12 e alinhamento à esquerda, novamente não

negritados. No entanto somente a primeira letra do titulo é que deve ser em

maiúsculo.

10.15 Educação Especial

10.15.1 Sala de Recursos Multifuncionais

A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os

níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,

disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no

processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.

(Brasil, 2010).

De acordo com o Decreto nº 7.611 (Brasil, 2011), o público-alvo da Educação

Especial são alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades/superdotação.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) acontece nas Salas de

Recursos Multifuncionais (S.R.M.) no contraturno para alunos matriculados

no ensino regular. Os atendimentos podem ser individuais ou em pequenos

grupos, variam de 50 minutos a 1h10min, preferencialmente duas vezes por

semana.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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A Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) foi implantada nesta Escola no

ano de 2011, para atender alunos da rede municipal, estadual e particular. Essa

sala está equipada com mobiliários e materiais didático-pedagógicos e de

acessibilidade ofertados pelo Ministério da Educação (MEC). Desde o ano de

2012, conta com uma Professora Efetiva da Rede Municipal com formação

especifica para a função.

Em 2014 a sala recebeu do MEC/SECADI 1 impressora multifuncional

(Epson L 555, MEC/SECADI – FNDE PREGÃO Nº 85/2012 SRM) e 2

notebooks (POSITIVO) para aprimorar a qualidade dos atendimentos.

As atividades desenvolvidas no AEE contribuem para a autonomia e

independência do aluno, não podendo ser confundidas com reforço escolar.

Algumas atribuições do professor do AEE:

_ identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade a

fim de eliminar barreiras e contribuir para a participação dos alunos;

_reconhecer as potencialidades e dificuldades dos alunos para preparar e

executar um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), definindo o tipo de

atendimento, os materiais necessários, a freqüência, entre outros elementos

inclusos nesse PDI;

_observar os alunos nos variados espaços da escola;

_fazer itinerância nas escolas de sua abrangência. No momento são elas: EEB

Prof Isolete Eliza G. Muller, EEB Padre José Maurício, EEB Prof Nilo

Borghesi;

_ ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva como: comunicação

alternativa e aumentativa (CAA), informática acessível, softwares específicos,

recursos ópticos e não ópticos, entre outros;

_propor atividades que desenvolvam as Funções Mentais Superiores;

_ensino de atividades de vida diária;

_estabelecer a articulação com os professores regentes e demais profissionais

da escola;

O Município de Blumenau disponibiliza ainda um Professor de Apoio

Pedagógico (PAP) para atuar como suporte do professor regente caso o aluno

público - alvo da Educação Especial apresente essa necessidade.

O conjunto de profissionais (coordenação pedagógica, professor de AEE,

professores regentes, professores de apoio pedagógico...) envolvidos com os

alunos com deficiência são responsáveis por identificar as potencialidades e

dificuldades desses alunos, para elaborar um planejamento/currículo flexível

ou funcional que permita uma aprendizagem eficaz no ensino regular.

Quanto à avaliação desse aluno no ensino regular, as Diretrizes Curriculares

Municipais para a Educação Básica (DCM’s) deixa claro em seu livro Volume

II, páginas 51 e 52 que a avaliação poderá ser quantitativa (notas) ou

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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qualitativas (parecer descritivo) dependendo da decisão coletiva, discutida em

conselho de classe.

10.16 PROERD

O projeto PROERD tem como metas e objetivos reduzir o uso do

álcool, cigarro e outras drogas pelos jovens, bem como o seu comportamento

violento.

Na nossa Unidade Escolar o programa PROERD atende os alunos

de quartas-séries com ênfase especial à resistência ao uso e abuso de

substâncias, as informações, os conhecimentos científicos e as atividades

contidas em suas lições, que são todas projetadas para construir coletivamente

capacidades de resolução de problemas sociais e pessoais relacionados com o

uso e abuso de substâncias, bem como para garantir que possam agir em nome

de seus melhores interesses diante das situações expostas.

10.17 Projeto Educação Fiscal

A Educação Fiscal é um processo que visa a construção de uma consciência

voltada ao exercício da cidadania.Tem como objetivo compartilhar

conhecimentos e interagir sobre a origem, aplicação e controle dos recursos

públicos. A nossa U.E. dividiu o projeto para cada ano de ensino fundamental

de 9 anos com um tema onde é trabalhado durante o ano valores como:

cidadania, comprometimento, efetividade, ética, justiça e solidariedade.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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11 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS SERVIDORES

1111..11 RREEUUNNIIÃÃOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA

Objetivos:

Trocar experiências referentes a trabalhos realizados;

Refletir, debater e estudar temas pertinentes às necessidades do momento

tais como: currículos, avaliação, integração, calendário, disciplina, projetos

sugeridos pelo grupo ou encaminhados pela Coordenação Pedagógica e

Direção;

Integrar o grupo melhorando assim as relações interpessoais.

Esta Unidade Escolar tem como proposta realização de reuniões

pedagógicas em locais extra-escolar com a cooperação dos profissionais

envolvidos assumindo determinados papéis, como dinâmicas de grupos e

sensibilização.

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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12 RECURSOS HUMANOS

12.1 TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

NOME CARGO FUNÇÃO FORMAÇÃO JORNADA

TRABALHO

Eliana Inácio Augsburger Professora Diretora Pós Graduada em Educação Física

Escolar; Pós Graduada em

40 horas

Águida Paulina Peixer Professora Professora

Reabilitada

Graduação em Matemática e pós-

graduada em Metodologia do

Ensino da Matemática

40 horas

Maria Aparecida Philippi Professora Professora

Reabilitada

Graduação em Pedagogia e Pós

Graduação em Gestão, Supervisão

e Orientação Escolar.

40 horas

Tânia Regina Dias Diretora

Adjunta

40 horas

Margot Felippi Coordenadora

Pedagógica

Coordenadora

Pedagógica

Pedagogia – habilitação

Orientação Educacional, Pós-

Graduação em Psicomotricidade.

40 horas

Valmir Alfarth Secretário Graduação em Economia 40 horas

Rosemere Defrayn Coordenadora

Pedagógica

Coordenadora

Pedagógica

40 horas

Nilva Zavadniak Muller Professora Professora 40 horas

José Roberto Furtado Professor de

Bandas

Fanfarra

Professor de

Bandas e

Fanfarra

Graduação em Arte Educação 45 horas

Ieda Cilene Gomes Coordenadora

Projeto Mais

Educação

Coordenadora

Projeto Mais

Educação

45 horas

12.2 PROFESSORES

NOME CARGO FUNÇÃO FORMAÇÃO JORNADA

DE

TRABALHO

Ageu Adelino de Souza Professor Professor 20 horas

Alberto Vicente Professor Professor 20 horas

Alessandra Morais Cavalheiro Professora Professora 10 horas

Ana Helena Rossi Professora Professora 45 horas

Carla Korb Professora Professora 40 horas

Daniel Dantas Fernandes Professor Professor 10 horas

Douglas Derli Laranjeira Professor Professor 10 horas

Edson Caldeira Professor Professor 20 horas

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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Elizabete Alves Henriques Professora Professora 40 horas

Ezair Batista Correa Professor Professor 10 horas

Fabiano Machado de Oliveira Professor Professor 20 horas

Isabel Becker Professora Professora 20 horas

Kátia Regina Flores Koehler Professora Professora 40 horas

Gabriela Maas Vieira Professora Professora 40 horas

Letícia Valle Razini Professora Professora 20 horas

Lílian Ribeiro de Souza Professora Professora 40 horas

Lúcia Terezinha Martins Professora Professora 40 horas

Luiz Manoel Quirino Professor Professor 40 horas

Luzia Campestrini Professora Professora 40 horas

Maria Cristina de Oliveira Barros

Fernandes

Professora Professora 20 horas

Mirian Crhys Silvestri Professora Professora 40 horas

Neuseli Bernardes Loos Professora Professora 20 horas

Onildo Luiz Weber Professor Professor 20 horas

Priscila Morais Schneider Albanais Professora Professora 05 horas

Rafael Groszewicz Professor Professor 10 horas

Renate Apda Iten Ritchel Professora Professora 40 horas

Rubia Kupas Professora Professora 40 horas

Sandra Borges Funke Professora Professora 40 horas

Simonete Victorino Professora Professora 20 horas

Sirene Rauen Lauer Professora Professora 30 horas

Sueli Vieira Professora Professora 40 horas

Teresinha Corte Real Professora Professora 20 horas

Vânia Rafaela Marchiori Professora Professora 20 horas

William Roberto Packer Professor Professor 10 horas

Neiva Apda Santana de Souza Heck Professora Professora 20 horas

Maria Teresinha de Souza Professora Professora 05 horas

Josiane Schwabe Junklaus Professora Professora 05 horas

Silvia Milene da Silva Wunsch

Pereira do Nascimento

Professora Professora 20 horas

Janete Dutka Mafra Professora Professora 10 horas Claudiomiro Merin Professor Professor 20 horas

Iliete Rocha Mafioletti Professora Professora 20 horas

Grasiela Maria de Mello Professora Professora 20 horas

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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12.3. RECURSOS MATERIAIS.

A E.B.M. “Henrique Alfarth” possui 13 salas de aula, destinadas a

atender alunos do Ensino Fundamental, uma sala destinada para aulas de

informática chamada “CDT”. Possui um Ginásio de Esportes, cinco salas para

o Projeto Mais Educação - Escola Integral, uma sala multifuncional para

atendimento a crianças portadoras de deficiência na comunidade.

A U.E. possui também um auditório equipada com notebook, som

ambiente e data show; uma estante móvel contendo TV 20’ com aparelho de

DVD e vídeo cassete; uma TV 29’ que fica no refeitório.

A sala dos professores é um espaço de integração nos horários de

recreio e intervalos, nesta sala há um cabo para conexão com TV a cabo.

O gabinete odontológico foi transferido para Unidade de Saúde Marcos

Francisco Barth localizado ao lado da escola.

Na escola possuímos quatro pequenas salas destinadas; uma para

arquivo morto, duas para o almoxarifado, uma para livros didáticos da FAE

onde através da Coordenação Pedagógica são distribuídos e controlados a cada

início de ano letivo. Uma sala pra o Grêmio Estudantil onde atualmente esta

sendo utilizada para aulas de violão a Comunidade através do atendimento Pró

Família. Nesta mesma área da escola (piso superior) encontram-se dois

banheiros (um masculino e outro feminino) para uso dos alunos. A escola

possui também uma sala de uso da Coordenação pedagógica do ensino

fundamental onde possuem um computador para uso da coordenação e

Professor Responsável do Projeto Mais Educação. Uma sala para Professor

Responsável da Escola Integral—Projeto Mais Educação, através da

Coordenação Pedagógica são distribuídos materiais de apoio às aulas para os

professores e alunos. Neste espaço existe também atendimento a pequenos

ferimentos e alunos com problemas de saúde que possam ocorrer durante o

horário escolar. Ao lado, fica a sala da Direção que possui um computador e

uma impressora multifuncional. Uma secretaria equipada com três

computadores um fax, uma impressora multifuncional, uma impressora

matricial, um aparelho de xerox que atende as necessidades didáticas.

Em 2008 foi criado um espaço de recursos pedagógicos para os

professores onde os mesmos tem a oportunidade de ter um espaço para estudar

nas aulas atividades (HE e HI). Nesta sala contém materiais de apoio didático-

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Projeto Político Pedagógico E.B.M. “Henrique Alfarth”

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pedagógico como aparelhos de micro system, um retroprojetor, um episcópio,

guilhotina, entre outros materiais de uso do professor, também possui dois

computadores com acesso a internet. A partir de 2009 uma professora

reabilitada passou a trabalhar e atender aos professores nesta sala.

A escola possui uma Biblioteca onde se encontram os mapas

geográficos e de ciências e demais livros para pesquisa. Também dispõe de

três computadores com acesso a Internet, dois para auxiliarem as pesquisas

dos alunos com mediação da bibliotecária, um computador de uso da

bibliotecária.

Outro espaço bastante importante é o refeitório com 7 mesas de cimento

e bancos revestidos em madeira utilizados para a realização do lanche e

merenda, também tem seu valor pedagógico, podendo inclusive ser utilizado

durante as aulas.

Na cozinha, onde é produzida a merenda escolar, onde o serviço e a

merenda são fornecidos pela empresa terceirizada (Risotolandia) em frente a

cozinha há uma pequena área que é utilizada para guardar os materiais de

limpeza. Anexada a essa área encontra-se a cantina onde são vendidos lanches

salgados, sucos, e água com um freezer, um refrigerador, uma estufa, uma pia,

um fogão, um liquidificador, dois fornos elétricos, uma sanduicheira e 2

micro-ondas.

Logo depois um banheiro com chuveiro para os funcionários, e uma

área de serviço com um tanque de lavar roupas um armário par aguardar

pertences das funcionárias de limpeza. Ao lado temos um espaço para a

alimentação das funcionárias dos serviços gerais terceirizadas pela empresa

Orcali.

A escola também possui o depósito de materiais para pequenos

consertos feitos pelos zeladores. Ao todo a escola possui seis banheiros (3

masculinos e 3 femininos), sendo do uso exclusivo dos alunos, entre os dois

banheiros da ala interna foi construído um banheiro adaptado para deficientes

físicos, há um bebedouro no piso superior.

Uma característica física muito importante a ser ressaltada é no tocante

ao espaço livre de que a escola dispõe: pátio interno descoberto calçado com

jardim, bancos e floreiras e pátio externo as imediações da quadra. A quadra

poliesportiva está em condições precárias de uso.

Em frente a escola temos um pátio que é usado como estacionamento e

ao lado um parque com seis balanços uma roda, um escorregador e outros

brinquedos o qual recebeu reformas em junho de 2013.

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13.1. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES (A.P.P.)

A A.P.P da E.B.M. Henrique Alfarth tem como objetivo:

Angariar fundos através da contribuição espontânea mensal

discutida e aprovada em assembleia geral visando a melhoria

conservação e manutenção da área física como também

contribuir com o projeto de ordem pedagógica

Administrar os recursos oriundos de várias fontes inclusive do

PDDE/FNDE

A composição da A.P.P. faz-se conforme estatuto padrão o qual define

também sua organização, funcionamento e competência. As reuniões

acontecem mensalmente (toda primeira terça-feira do mês) com a

presença da diretoria, conselho fiscal e direção e em qualquer ocasião

quando se trata de reunião extraordinária. A atual diretoria está assim

constituída:

Diretoria eleita em 2013:

Presidente: Airton Manuel Maçaneiro

Vice-Presidente: Enizael Serpa

1º Tesoureiro: Valmir Alfarth

2º Tesoureiro:

1º Secretária: Tânia Regina Dias

2º Secretario: José Roberto Furtado

Conselho Fiscal:

Álvaro Freitas

Celso Schmitte Soares

Godofredo Bergamo

Suplentes Conselho Fiscal:

Alécio Prim

Luciano Berto

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14. CONCLUSÃO

O Projeto Político e Pedagógico (PPP) resultante da reflexão critica da

comunidade escolar, traduzindo suas expectativas e registrando as ações que

se pretende realizar.

As ideias, uma vez lançadas, fazem o caminho. A contribuição de cada

profissional foi um pedaço de vontade que virou realidade.

Na verdade, a escola adquire fisionomia própria não extermina

dificuldades, porque não há uma escola pronta, acabada, perfeita.

O nosso projeto é um conjunto de ações pensado por todos. Destaca-se a

importância da teoria no processo de construção de um Projeto Politico

Pedagógico como fundamento da concepção de educação que irá embasar as

ações provenientes deste projeto.

Caminhando assim, acreditamos que construirá a valorização da escola.

Importante que, olhando nossa escola, possamos sentir orgulho

afirmando:

- Esta é a nossa escola.