Povos e Nações

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2 E.M. Profa. Sílvia Beltrane Cintra 2014 "Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos, e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida, esses são os imprescindíveis." Bertold Brechet

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2 E.M.

Profa. Sílvia Beltrane Cintra

2014

"Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são

melhores. Há os que lutam muitos anos, e são muito bons. Mas há os que lutam toda

a vida, esses são os imprescindíveis." Bertold Brechet

O que é Política?

• A palavra política tem origem grega, pólis

(politikós): tudo o que se refere à cidade, ou

seja, a vida em comum, às regras de organização

dessa vida, aos objetivos da comunidade, bem

como as decisões que envolvem a pólis.

O que é Política?

Arte e ciência do governo – decidir sobre os

problemas da coletividade;

Estudo do poder – tomada de decisões sobre

assuntos de interesse comum;

Ciência do Estado – a capacidade de tomar

decisões está nas mãos do Estado ou depende

dele.

O que é Política?

Política é a conjugação das ações de indivíduos e grupos humanos, dirigindo-as a um fim comum.

Como o sociólogo analisa a política?

Preocupa-se com o que acontece no plano doEstado e, fora dele, com as articulações daspessoas para influenciar as ações do Estado.

Política

O termo política se expandiu graças à influência

da obra de Aristóteles, Política, considerada

como o primeiro tratado sobre a natureza, as

funções e a divisão do Estado, e sobre as várias

formas de Governo.

“O homem é um animal político.” Aristóteles

Max Weber – Política como vocação.

• O Estado detém o monopólio legítimo da

força. Esse direito é reconhecido pela

sociedade sobre a qual o Estado exerce poder.

Não se deve definir a política pelos seus fins,pois, em tempos de lutas sociais e civis, porexemplo, o fim da atividade políticaprovavelmente será o restabelecimento daunidade do Estado, da paz e da ordem pública.

Já em tempos de paz interna e externa, essaatividade estará voltada para a garantia do bem-estar e da prosperidade.

Da mesma forma, tempos de opressão dapopulação por um governo despótico serãomarcados pela luta por direitos civis e políticos; etempos de domínio por uma potênciaestrangeira, pela luta pela independêncianacional.

Povos e Nações

Toda política baseia-se na indiferença da maioria

dos interessados, sem a qual não há política

possível.

•Muitas pessoas poderiam (ou deveriam)

interessar-se pelo mundo da política;

•A política só é possível se a maioria mantiver uma

posição de indiferença em relação a ela.

Povo

• Conjunto de pessoas que habitam um mesmo

território e que formam uma nação, ou

seja, que expressam a mesma língua, têm a

mesma história, seguem as mesmas tradições

e compartilhar hábitos, valores e costumes

comuns.

Nação

• Comunidade formada por um grande número de

pessoas que têm geralmente origem comum, utilizam

a mesma língua e que estão ligados por uma mesma

cultura e por interesses e aspirações igualmente

compartilhados.

• Nem sempre uma nação dispõe de um Estado

organizado. Ex.: povo palestino, que embora forme

uma nação não está organizado em Estado.

Nacionalismo

• Corrente de ideias ou movimento que tende a exaltar

como valor supremo a nação, suas tradições, seu

passado, sua cultura e etc.

• Durante as décadas de 1950 e 1960, nos países

subdesenvolvidos, ou integrantes do Terceiro Mundo, o

nacionalismo se manifestou muitas vezes como corrente

de oposição e denúncia ao chamado “imperialismo”

norte americano ou europeu.

O analfabeto político

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do

feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil

que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é

o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Eugen Bertold Friedrich Brecht -Dramaturgo e poeta alemão _ (1898-1956)

Correção Exercícios

1) A todos os brasileiros. A expressão “Nas favelas”, referência ao“povão”, acompanhada da expressão “no Senado”, referência àsnossas elites, à classe dirigente do país, indica que a pergunta sedestina a toda a população do país, sem distinção de classes.

2) A passagem “No Amazonas, no Araguaia, / Na Baixada fluminense, /Mato Grosso, nas Gerais / E no Nordeste tudo em paz” refere-se adiversas regiões do Brasil e sugere a existência de um componentecultural em comum entre elas: a expressão “tudo em paz” pode serentendida como um comentário sobre a passividade do brasileirodiante dos problemas sociais.

3) O compositor rejeita a concepção romântica de nação como umgrupo de pessoas unido por causas nobres. Segundo a canção, o quenos une e nos faz sentir pertencentes à mesma nação são os nossosvícios (dentre eles a falta de ética, o oportunismo, a hipocrisia e apassividade), como se percebe pelos versos “Ninguém respeita aConstituição, / Mas todos acreditam no futuro da nação”.