Portfólio vânia est.sup.ii

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Portfólio de Estágio Vânia Luisa Oliveira Dias Alagoinhas - Bahia

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Portfólio de

Estágio

Vânia Luisa Oliveira Dias

Alagoinhas - Bahia

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Colégio: Modelo Luis Eduardo Magalhães

O estágio de regência foi realizado no Colégio Modelo Luis

Eduardo Magalhães situado na Rua Luis Viana em Alagoinhas

Bahia.

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O colégio atua na formação de nível médio abrigando profissionais

(professores) graduados e especialistas distribuídos nas suas áreas de atuação.

Na sua estrutura física possui uma biblioteca com funcionamento normal, treze

salas de aula que são arejadas e com ventiladores, quadro branco para pilotos, carteiras

que são suficientes para todos os alunos, banheiros distribuídos nos andares da escola

e também bebedouros.

Fotos: Vânia e Letícia Dias

Possui cinco salas de línguas, um laboratório de química, uma sala de vídeo,

uma quadra esportiva, uma sala de artes, uma cantina com uma área de refeitório

ampla com telefones públicos, vestiários, um auditório, uma secretaria, uma sala de

direção, uma sala de coordenação, sala de professores com uma cozinha interna,

banheiros e almoxarifado.

Fotos: Vânia e Letícia Dias

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É uma escola relativamente grande que comporta grande quantidade de alunos da

cidade e de outros municípios, e se preocupa com o bem estar dos alunos, também com a

formação social/artística dos alunos promovendo eventos culturais e incentivando a

produção artística.

Sabe-se que o conhecimento está enraizado na vida das pessoas, e que a escola tem

responsabilidade primordial na educação, pois é lá que o aluno pode “moldar e ampliar”

seus conhecimentos com a ajuda dos professores e dos conteúdos estudados.

“A principal função da escola já não é

promover a simples aquisição de conhecimentos, mas sim

ensinar a cada um como adquirir o máximo de conhecimentos

com a maior economia de tempo, em suma, ensinar a cada um

como estudar e como raciocinar com eficiência” (CASTELO

apud JUNIOR & BARBOSA).

O professor é o intermediário entre o aluno e o conhecimento, são amigos nas horas

certas, mas é também aquele que educa com carinho.

A escola é bastante confortável tanto para os alunos, quanto para os professores, os

funcionários cuidam da limpeza da escola, são bem atenciosos com os professores. A escola

em estrutura pedagógica também é bastante eficiente, são bem organizados, os professores

são competentes e uma direção de pulso forte com bastante ação.

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Turma A turma 92M1a qual foi realizado o estágio é uma “galera” bem novinha com

muita garra e energia. Muitas vezes percebi um pouco de imaturidade na maioria da

turma, mas relevei devido a pouca idade deles.

São mais meninas do que meninos, que a maioria pensa em fazer vestibular ou

outros cursos e que mesmo sendo na VI unidade se esforçavam para aprender.

Existiam alguns alunos que ao assistirem as aulas perguntavam bastante sobre o

assunto e pediam exemplo do cotidiano deles.

A turma por ser nova, tem pouca maturidade, com muita energia e por isso são

muito ativos, em compensação é uma turma alegre, com boa afetividade e receptividade.

Não observei nenhum caso de rebeldia na turma, eles são de certa forma apesar

de serem agitados, são passivos pelo menos alguns deles, o restante “briga” por seus

direitos, mas de forma franca e meio imatura.

Professora Regente A professora Andréa é uma pessoa muito solicita, me orientou com relação á

escola, em sala de aula, e participou do júri simulado.

Não tive muita dificuldade, ela me recebeu sempre que precisei de sua ajuda, e

me apresentou a turma e conversou com eles sobre mim e antes na turma anterior já

tinha conversado com a outra turma á respeito de uma estagiária.

A professora deve ser aquela pessoa forte, mas ao mesmo tempo tranqüila,

segura, ter domínio de classe e de conteúdo e sobre tudo ser amiga do aluno.

O aluno busca no professor um conselheiro, não alguém que mande nele, o

professor é um mediador entre o aluno e o conhecimento desta forma CORREIA (1990)

declara:

“O professor é visto como educador que

direciona e conduz o processo de ensino. Trabalha junto

com o aluno sua realidade concreta. Abre perspectivas a

partir dos conteúdos curriculares. Cabe, pois, ao professor

proporcionar aos alunos a “passagem do plano de

satisfação individual ao plano das experiências coletivas”

(CORREA 1990, p.121).

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Aulas de observação As aulas de observação foram feitas numa turma do turno vespertino 92V2, mas

devido alguns problemas (colégio) as minhas aulas de regência ocorreram na turma 92M1.

No período em que observei a Tuma 92V2 em determinada aula ocorreu o júri

simula sobre os transgênicos. A apresentação foi bastante séria, com responsabilidade e

dedicação por parte de alguns.

A turma trabalhou bastante no trabalho e o resultado foi muito bom.

O júri simulado é só mais uma das estratégias de ensino aprendizagem onde o

aluno vai pesquisar sobre determinado assunto para debater.

Anastasiou retrata o júri simulado como “simulação de um júri em que, a partir de

um problema, são apresentados argumentos de defesa e de acusação. Pode levar o grupo à

análise e avaliação de um fato proposto com objetividade e realismo, à crítica construtiva

de uma situação e à dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real”

(ANASTASIOU& ALVES, 2004, p. 92 apud Mazzioni).

Regência A regência ocorreu naturalmente, não fiquei muito nervosa só um pouco ansiosa

para dar as aulas. Encarei meu estágio com bastante “seriedade” e responsabilidade para

que o trabalho fosse bem feito e os alunos me respeitassem e aprendessem o conteúdo.

A regência foi um pouco tumultuada devido ser a última unidade e fim de ano, a

maioria dos alunos estavam passados na disciplina, mesmo assim eles se interessaram

bastante pelo assunto da unidade que foi genética.

Os assuntos foram bem explicados em sala de aula, dando oportunidade aos alunos

de perguntarem sobre dúvidas do conteúdo. Poucas foram às atividades realizadas devido

ao tempo que foi muito curto, mas que foi suficiente para demonstração do conteúdo.

Foi o período que pude reafirmar o que é ser professora, compreender que esta é

minha vocação, aprendi com os alunos algumas coisas, como postura em sala de aula,

tolerância, amizade e principalmente a organizar tempo e material para tantas aulas em

tantas turmas.

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As aulas No primeiro dia de aula antes de iniciar qualquer conteúdo, comecei a me entrosar com

os alunos com um quebra-gelo, para conhecê-los melhor e para criar uma atmosfera de

animação.

Quanto a isto NOT (1993apud MORAIS, 2007) afirma que “toda atividade requer um

dinamismo, uma dinâmica” e foi por isso que escolhi uma dinâmica para a idade deles e com

bastante agitação que foi o jogo do autógrafo.

Nesta mesma aula antes da dinâmica fui apresentada pela professora e a turma me

recebeu muito bem. Inicie a aula com o assunto Herança ligada ao sexo com o recurso TV

Pendrive para tornar a aula mais interessante. Como era início de assunto busquei conceituar

palavras que seriam trabalhadas durante a aula para que eles através dos conceitos

entendessem melhor o conteúdo.

Slide da aula sobre herança ligada ao sexo. TV Pendrive

Quando fiz um questionário de sondagem no final do estágio percebi que nem todos os

alunos apreciavam aulas no data show, e que não prestavam atenção na aula por causa de

imagens que os distraia. Mas a maioria aprovou o uso da técnica por que deixou a aula menos

monótona e interessante. Gostei bastante da aula apesar das conversas durante a explicação,

mas alguns alunos que estavam atentos perguntam sempre alguma coisa.

Na aula seguinte que seria correção de exercício os alunos não responderam a

atividade e mesmo assim corrigi a atividade para que eles não se esquecessem de responder o

exercício quando solicitado, pois é importante que os alunos respondam as atividades do livro

para minimizar possíveis dúvidas e fixar o conteúdo. Coloquei sala em grupos e num papel o

nome das equipes e elegi o terceiro nome de cada grupo para responder a atividade no quadro.

Nesta aula fiquei bastante chateada com os meninos, pois não responderam a atividade

e ainda estavam conversando bastante e entrando e saindo da sala a toda hora, assim tive que

chamar a atenção deles e ficar mais sérias para que se concentrassem no exercício.

Na terceira aula foi um dos planos que deu mais certo e que gostei porque o que foi

programado na primeira aula (são duas aulas por semana) deu para realizar que foi corrigir o

restante do exercício do livro que não deu tempo na semana anterior e dar mais assunto. Em

seguida fiz a introdução do assunto 2° Lei de Mendel, explicando sobre Diibridismo e

monoibridismo e mostrei o painel ilustrativo com o cruzamento de ervilha feita por Mendel

semelhante à figura do livro didático. O painel foi mais um recurso que utilizei para dinamizar

a aula, e não deixa de ser uma aula prática para que os alunos participassem e entendessem o

assunto.

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A importância das aulas práticas é destacada por Junior e Barbosa nesta citação:

“as aulas práticas são extremamente proveitosas

para os alunos, pois possibilita a interação do aluno ao objeto

de conhecimento, bem como uma observação na prática dos

conhecimentos assimilados em sala de aula, dessa forma

levando o aluno a compreender o motivo de ter aprendido um

determinado conteúdo e ver a sua aplicação na prática. A área

de ensino das Ciências Biológicas é uma das que mais ganha

com esse tipo de prática, e que se pode dizer que é até a que

mais depende dela para uma melhor compreensão do aluno”

JUNIOR & BARBOSA (2009).

Nesta aula os alunos estavam bastante agitados por que já estava no fim da aula e

eles queriam ir embora, mas participaram do painel colocando as ervilhas seguindo a ordem

do cruzamento. Só foi um pouco chato porque eu só tinha programado dar aula até o painel,

e como ainda faltavam dez minutos para o fim da aula, os alunos perceberam que eu não iria

continuar o assunto e queriam ir embora mesmo eu não podendo liberá-los mais cedo, mas

como não tinha como segurá-los em sala eles foram embora. A partir daí senti a necessidade

de sempre ao elaborar o plano de aula deixar algo de extra, caso o assunto programado

acabe antes da aula.

Slide da aula sobre 2° Lei de Mendel Painel ilustrativo

Na quarta semana de aula ocorreu um fato interessante, programei minha aula

normalmente, mas quando cheguei à escola descobri que os professores estavam no

conselho de classe e que os meninos seriam liberados, mas a confusão já estava “armada”

por que a regente pediu que os alunos voltassem para a sala e os meninos alegaram que a

direção tinha liberado eles.

Qual foi minha postura, a regente pediu que eu fosse para a sala e continuasse meus

planos, o problema era que os meninos a maioria já tinham ido embora e os que estavam

ainda na escola estavam indignados com a situação. A aula foi dada, mas eles estavam tão

inquietos que na aula seguinte eu teria que reexplicar todo o assunto.

Eu fiquei bastante incomodada com a situação, porém tranqüila porque sabia estar

fazendo a coisa certa. A emoção estava a flor da pele, não ficaram quietos um instante e é

difícil saber lidar com as suas próprias emoções e as dos alunos.

“Os professores demonstram ter dificuldade em lidar com as situações emotivas em

sala de aula, o que é compreensível pela própria natureza da emoção” (ALMEIDA, 2003).

O professor em sala de aula inevitavelmente tem de lidar com emoções diariamente

como: alegria, tristeza, raiva, agressividade, carência de atenção, medo, timidez/vergonha,

estresse entre outros. A dinâmica em sala de aula é esta, pois os indivíduos são movidos

pelas emoções, e o professor além de se envolver com as emoções de seus alunos ainda tem

de lidar com suas próprias emoções.

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Acontece que através desses sentimentos as coisas fluem em sala de aula, porque

se os alunos estão alegres o assunto dimana melhor, se a professora não esta “estressada”

como os alunos descrevem os assuntos são passados de forma mais calma, e ocorre diálogo.

Mas fora da sala de aula muitas vezes o professor tem de ser o ouvinte dos problemas

de seus alunos e desta forma se envolve emocionalmente com eles e laços de amizade se

fortalecem ou de forma semelhante à hostilidade também pode acontecer se determinado

aluno não vai com “a cara do professor” tudo por causa de emoções.

“É o modo de agir do professor em sala de aula,

mais do que suas características de personalidade que colabora

para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se

numa determinada concepção do papel do professor, que por

sua vez reflete valores e padrões da sociedade” (Abreu &

Masetto apud Silva, 2007).

Após a aula tumultuada, já na quinta semana de aula (inclusive foi no dia da visita da

orientadora) tive que reexplicar todo o assunto da aula anterior passando mais slides sobre

outros cruzamentos semelhantes ao cruzamento de ervilhas, só que com animais (pelagem,

cor etc.) tudo isso ocorreu na primeira parte da aula. Foi uma aula tranqüila, não fiquei

nervosa com a presença da orientadora, estava preparada e com o assunto na ponta da língua,

os meninos colaboraram ficando quietinhos,mas só até ela sair,porque depois disso foi uma

zuada só.

Na segunda parte foi aplicado o teste com o primeiro assunto da unidade (herança

ligada ao sexo), foi uma atividade em dupla e sem consulta já que as notas da unidade

estavam estabelecidas como seis da prova e quatro de atividades, porém dois pontos já

estavam destinados para a gincana que ocorreria no dia 21 de novembro de 2010, então

resolvi fazer o teste com valor de um ponto para verificar como estava o entendimento deles

no conteúdo e também um álbum seriado sobre evolução valendo um ponto, pois é um

assunto que “cai” no vestibular e que devido ao tempo não seria visto esse assunto.

Slide sobre outros cruzamentos de Mendel

Na sexta semana de aula como os alunos alguns deles (10) iriam viajar tive que

adiantar o assunto sobre interação gênica e explicar os cruzamentos.

Passei atividade do livro para responder valendo nota e descobri que os alunos

precisam ser estimulados para realização de algumas atividades curriculares, pois na aula

seguinte todos responderam o exercício direitinho e os que viajam deixaram com os colegas

que não foram.

Estava irritada, pois conversa mais uma vez estava rolando solta e tive que chamar a

atenção deles várias vezes, era preciso, pois a desatenção leva ao erro na maioria das vezes.

Como conseqüência não deu tempo corrigir o exercício programado para aquela aula, só deu

pra explicar um pouco do novo assunto interação gênica.

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Slide sobre interação gênica

Na sétima semana de aula foi uma aula só de correção de exercício, tanto de

interação gênica quanto de 2° lei de Mendel por que alguns alunos não estavam então não

poderia dar conteúdo para que ninguém ficasse prejudicado.

Dei prioridade à correção da 2° Lei de Mendel do que o assunto novo que poderia

ser visto na aula seguinte, tudo correu bem, eles tiraram dúvida e expliquei que algumas

coisas do exercício poderiam estar na prova.

Mesmo com a ausência de alguns alunos o papo não parou e isto chateia porque

atrapalha na hora de explicar o conteúdo, e quem esta interessado não entende pela

conversa. Mais uma vez tive de parar a aula para dar um “sermão” na turma que estava de

mais, mas acredito que pela aula acontecer depois do intervalo deixa os meninos muito

agitados, afobados e cansados, o negócio é ter paciência mesmo com eles.

Na penúltima semana de aula só terminei de corrigir o exercício e apliquei o

seguinte questionário: Pesquisa Sondagem

Você gosta da disciplina Biologia?

Você tem dificuldade na disciplina?

O que você achou do comportamento da estagiária na unidade?

Quais as suas críticas á respeito das aulas?

Quais suas sugestões para melhoria das aulas?

Você está satisfeito com a direção escolar?Por quê?Dê sugestão.

Está sendo preparado para o vestibular?Em caso negativo por quê?E qual sua sugestão?

Alguns responderam que gostavam outros não, alguns tem dificuldade na

disciplina, sobre o comportamento da estagiária eles responderam que gostaram da minha

atuação e assumiram que as broncas dadas foram merecidas, pois são muito inquietos,

falaram que as aulas deveriam ser mais dinâmicas, mas também reconheceram que o

tempo não foi muito favorável, sugeriram que as aulas deveriam ser mais práticas sem

tanto assunto e com poucos trabalhos, eles contaram que a escola deveria prepará-los

melhor para o vestibular.

Muitos dos alunos reclamaram que a escola não estava preparando eles para o

vestibular, afirmaram que a escola poderia adequar as atividades apropriadas para o 3° ano

com simulados e pontuar com notas da 4° unidade.

“A escola pública brasileira, mediante a forma como organiza seu trabalho

pedagógico e estabelece seus regulamentos, ritmos e rituais, ainda está longe de produzir o

sucesso escolar e de alcançar os fins educacionais assegurados constitucionalmente”

(COSTA, 2000). É por causa de afirmações como a de Costa que a educação se torna cada

vez mais inaceitável, as pesquisas mostram que a educação esta degradando cada dia que

passa.

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A função da escola é assegurar ao aluno conhecimento para iniciar sua vida

acadêmica, moldar forma de agir e refletir, mas o que acontece é uma aprendizagem

deficiente, sem vida e de má qualidade.

Claro que é necessário averiguar as reais possibilidades da escola, suas propostas e

postura da direção e professores. Mas os alunos também devem se esforçar para aprender

mesmo com deficiências.

Com relação a isso e procurando fazer o melhor pelos alunos, direcionei minhas

atividades e provas com questões de vestibular assim como fazia a professora nas provas

anteriores.

Com a entrevista pude perceber como os alunos estavam satisfeitos com minhas

aulas, que eu passava segurança para eles e este é o papel do professor, o aluno tem que se

sentir a vontade em sala de aula para aprender de forma mais eficiente.

Foi praticamente uma aula de despedida de conversas melosas, desculpas, caras de

saudade, creio que eles aprenderam algumas coisas no período de regência e eu aprendi

muito mais com eles.

Nesta aula recebi os trabalhos sobre evolução (álbuns seriados), foi uma atividade

que me surpreendeu, pois os alunos reclamaram, mas no fim todos tinham feito o trabalho

com muito capricho, usei esta atividade para que eles estudassem o assunto evolução e que

devido ao tempo não daria este conteúdo.

Álbuns confeccionados pelos alunos.

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!! “

Por fim na última semana de aula que foi a prova foi só mesmo cumprimento do

dever, a prova foi individual, teve trinta questões, mas por dica da orientadora resolvi pedir

para eles escolherem apenas vinte questões para responder, foi como um presente de natal, as

notas foram muito boas e quase nenhum dos alunos foram para a recuperação.

Passei todas as atividades pelo livro que é muito bom com questões de vestibular

apesar de ser um pouco resumido o conteúdo, e também pelo acesso que os alunos têm com o

material. “Os professores (as) utilizam o livro como o

instrumento principal que orienta o conteúdo a ser administrado, a

seqüência desses conteúdos, as atividades de aprendizagem e

avaliação para o ensino das Ciências. A seleção dos livros didáticos

para o Ensino de Ciências constitui uma responsabilidade de natureza

social e política. Por outro lado, a quantidade de livros didáticos que

circulam no mercado, faz da seleção dos mesmos uma tarefa ainda

mais complexa e exigente profissionalmente” (NUNEZ et al, s.d).

O livro trabalhado em sala de aula foi o de Paulino, também utilizei para dar minhas

aulas alguns livros: José Luis Soares, e Amabis e Martho entre outros que foram consultados

como o de Sônia Lopes.

O livro de Amabis é muito bom com muitas questões e o assunto é bem explicado o

que me deixo bem informada ao dar a aula, sem ter que seguir totalmente o livro didático.

O livro de Soares é muito interessante quanto às questões, inclusive usei várias

questões dele para prova, porém o conteúdo, não me agradou muito, um pouco resumido.

Livro didático dos alunos

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume 3:genética,evolução,ecologia.1°ed.São

Paulo:Ática,2005.

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SOARES, José Luís. Biologia volume único. São Paulo: Scipione, 1997.

AMABIS, José. Mariano. MARTHO, Gilberto. Rodrigues. Biologia das Populações. Volume 3. 2°ed.

São Paulo: Moderna, 2004.

Os Conteúdos Antes mesmo de conhecer os alunos, decidi que iria ensinar da maneira que gostaria de

aprender, porque nem sempre o professor se coloca no lugar do aluno pra perceber o quanto é

chato para os alunos um professor no meio da sala só falando e falando.

Desta forma busquei deixar as aulas mais dinâmicas possíveis, com data show, com

material expositivo, com a participação dos alunos e quebra-gelo, muitas coisas deixaram de ser

feitas pelo tempo e pela dinâmica do conteúdo (Genética) não é um assunto muito fácil de

trabalhar, mas é preciso ter muita criatividade e força de vontade.

Talvez tenha insistido muito com o recurso do data show talvez por conveniência minha

,ficando mais a vontade e segura para explicar o assunto.Mas procurei minimizar isso

conversando com os alunos,exemplificando com o dia a dia deles e com o painel para que a aula

não fosse expositiva o tempo todo.

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A substituição Neste período de buscar escola e estágio, escolhi a escola modelo, e a professora Andréa,

que me recebeu muito bem, e ela estava com um trabalho na Direc que precisaria de uma

estagiária em suas turmas no período vespertino. Foi aí que minha vida de professora ficou

corrida e cheia de experiências, abracei sete turmas e mais a turma do estágio, foi uma loucura de

horários de conteúdos e coragem.

O que a gente aprende no estágio na UNEB ajuda bastante, mas nada melhor do que a

prática real para nos dá uma lição. São muitas pessoas de personalidades diferentes, pensamentos

e comportamentos diferentes. O bom foi que aproveitei muitas coisas da turma de estágio para os

aluno da tarde 3° ano também, e são mais 5 turmas de 1 ano,era muito repetitivo pois era a mesma

coisa em salas diferentes.

O estágio foi uma experiência muito diferente devido a esta nova oportunidade de ensinar

várias turmas ao mesmo tempo, muitas coisas ditas na universidade são refletidas no modo de agir

em sala de aula, muitas coisas são aprendidas em sala que deveriam ser aprendidas no curso, mas

a realidade ensina muito mais.

É aprendido que os alunos nem todos vão gostar de você e ainda temos que ter a

maturidade de aceitar isto, o que não é fácil, a convivência é boa quando as pessoas te aceitam,

mas nem por isso devemos bloquear pessoas.

O mais recompensador além dos “meus” alunos estarem seguindo suas vidas aprendendo

muito mais, é a amizade com alguns deles, o reconhecimento que onde você estiver um deles fala

“pró”, te reconhece é gratificante, são coisas que vão ficar para o resto da vida, é bom conversar

com eles e ouvir eles contarem os planos de sua vida, faculdade ,cursos, planos etc. Inclusive teve

um de meus alunos que passou no vestibular, agora vai ser meu colega de universidade em um

outro curso,isso é uma experiência muito interessante.

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Carreira docente Hoje posso afirmar com todas as letras que esta é a minha profissão, muitos podem não

acreditar, mas é preciso muito mais que saber ser professor, é necessário também ter vocação

para fazer isto, gostar do que se faz que é ensinar “educar” com muito carinho e ter satisfação em

ver os resultados, mas também ter maturidade para encarar os erros e consertar para chegar ao

aprimoramento.

Conselho aos companheiros Biodocentes Ser professor não é uma coisa fácil, vai se aprendendo com o tempo, com estudos, com a

vida. Se depois de um estágio ou dois não sair da forma que esperou, tente de novo,mas é preciso

descobrir se realmente esta é a sua vocação, se não for faça o melhor que puder e um trabalho

bem feito.

Page 16: Portfólio vânia est.sup.ii

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