Portefólio Artes Plásticas Jorge Reis 2015
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PORTFOLIO2015Nos seus trabalhos pretende subverter a interação do observador com a obra de arte numa permanente interrogação da realidade, seja através do confronto ou do artifício.
Mestre em criação artística contem-porânea pela Uni-versidade de Avei-ro, com média de 18 valores, desen-volveu uma inves-
tigação sobre ‘O Papel do Curador Numa Indústria Criativa Num Local de Baixa Den-sidade’, investigação distinguida por una-nimidade com 19 valores. Em 2007 obteve o grau de licenciado pré-bolonha em Artes Plásticas pela ESAD.CR (Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha).
Em 2015, viu a sua marca MO – Dia Mun-dial da Motricidade Orofacial a ser esco-lhida para representação oficial das come-morações deste dia mundial. Em 2014 fez parte da equipa de trabalho de Yerma da Companhia João Garcia Miguel, peça de tea-tro distinguida com o Prémio Autores SPA 2014, na categoria de Melhor Espetáculo de Teatro. Em 2008 foi distinguido com uma Menção Honrosa no âmbito da bienal de design ExperimentaDesign. No mesmo ano foi seleccionado no certame Jovens Criado-res pelo Centro Português de Artes e Ideias.Tem experiência em Arte Contemporânea, Design e Comunicação. Atualmente move-se entre o design gráfico, curadoria inde-pendente e música electrónica.
Mestre em criação artística contemporânea pela Universidade de Aveiro e Artista Plástico pela ESAD.CR, caracteriza-se pela sua multidisciplaniridade e criatividade nas artes e no design.
jorreis
Giorgio_Reis [email protected]
reisaveiro
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SELEÇÃO DE TRABALHOS DO PERÍODO DE DEFINIÇÃO DO CONCEITO
E ste período de produção é marcado pelo desenvolvimento do meu conceito de pintura que se apoia nas seguintes permissas:
1. A História da Arte demonstra que a partir do período do ex-pressionismo abstrato, mais especificamente através de Pollo-ck, a pintura deixou de ter elementos de representação do real para se voltar para si mesma, e, posteriormente, pela dimensão
escultórica da pintura de Frank Stella, a matéria torna-se o elemento primor-dial da experiência plástica de uma pintura.
2. Partindo do pressuposto do número 1, pretendi criar objetos de pintura cuja única matéria fosse a tinta e que esta se suporta-se a si mesma sem tela e sem qualquer outro suporte.
Comecei por trabalhar o acidente a partir da mancha de tinta. A matéria tornou-se elástica e possível de transportar, e por consequente, possível de se adaptar a outros espaços, criando sempre o artifício de acidente.
Desta forma a experiência do observador situa-se à margem da contempla-ção da obra de arte, pelo que a distância entre a obra e o real se torna muito mais ténue. Foi então que a partir deste conceito comecei a desenvolver trabalhos que se situam no campo do confronto da obra de arte com o seu observador, numa subversão da interação, ou do disfarce através do artifício.
EXPOSIÇÕES1999 - 2003Exposição Coletiva Galeria Municipal de Ílhavo, Portugal
2004Caldas Late NightCaldas da Rainha, Portugal
After CaldasCaldas da Rainha, Portugal
Semana JovemGaleria Municipal de Ílhavo, Portugal
Ping-PongExposição Inaugurativa do espaço Guetto, Caldas da Rainha, Portugal
2005Jovens CriadoresAveiro, Portugal
Semana JovemGaleria Municipal de Ílhavo, Portugal
Caldas Late NightCaldas da Rainha, Portugal
2006Caldas Late NightCaldas da Rainha, Portugal
VideoDromeOffice Club, Caldas da Rainha, Portugal
PRAGABraga, Portugal
Intervenção MultidisciplinarTertúlias Bar, Caldas da Rainha, Portugal
2007Jovens CriadoresAveiro, Portugal
Casa do CasteloTransforma, Torres Vedras, Portugal
Caldas Late NightCaldas da Rainha, Portugal
Semana JovemGaleria Municipal de Ílhavo, Portugal
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Título: Mar (...) CéuTécnica: Tinta plástica sobre papel, 90grDimensões: 21 x 29,7 cmAno: 2003
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Título: Sem TituloTécnica: Técnica Mista, s/ papelDimensões: 21cm x 29,7,5cmAno: 2004
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Título: Sem TítuloTécnica: Técnica Mista, s/ papelDimensões: 21cm x 29,7cmAno: 2004
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Título: Sem TítuloTécnica: Técnica Mista, s/ papelDimensões: 90cm x 210cmAno: 2004
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Título: Sem TítuloTécnica: Técnica Mista, s/ papelDimensões: 21cm x 29,7cmAno: 2004
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Título: Com TítuloTécnica: Técnica MistaDimensões: 90cm x 64,5cmAno: 2005
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Título: (...)Técnica: Técnica MistaDimensões: 122cm x 50cmAno: 2006
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Título: Se... (M). Ti! Tu (...) lo...Técnica: Vídeo, PAL, cor, som stereo, 1,55’ loopAno: 2007
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Instalação de (...) spalsh!
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Título: (...) spalsh!Técnica: Técnica MistaDimensões: 172cm x 152cmAno: 2007
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U m ano marcado pelo interregno no trabalho de artes plásti-cas para abraçar outros projetos, e pela seleção no certame Jovens Criadores, organizado pelo CPAI - Centro Português de Artes e Ideias.
No final de 2008 retomei a produção dos meus trabalhos e à exposição dos mesmos.
EXPOSIÇÕES2008Jovens Criadores (selecionado)Lisboa, Portugal
PERÍODO DE INTERREGNO
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Título: Um Ensaio (...) Pintura (páginas 26 e 27)Técnica: Técnica MistaDimensões: 19,7 x 14,5 x 2,3 cmAno: 2008
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Título: Um Ensaio (...) Pintura (páginas 26 e 27)Técnica: Técnica MistaDimensões: 19,7 x 14,5 x 2,3 cmAno: 2008
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Título: Um Ensaio (...) Pintura (páginas 54 e 55)Técnica: Técnica MistaDimensões: 19,7 x 14,5 x 2,3 cmAno: 2008
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SELEÇÃO DE TRABALHOS DO PERÍODO DE AFIRMAÇÃO DO CONCEITO
O período de afirmação do conceito de trabalho desenvol-vido, é marcado pela praxis em torno dos dispositivos e interfaces tecnológicos, usados como meio para o con-fronto da obra de arte com o seu observador, numa sub-versão da interação.
2012 é o ano em que abraço projetos de comunicação em empresas das áreas criativas do teatro, artes performativas e educação supe-rior em arte e design, em paralelo com a criação artística.
EXPOSIÇÕES2009Semana JovemGaleria Municipal de Ílhavo, Portugal
EXD/09Lisboa, Portugal
Passear ContigoBraga, Portugal
2010DECA - Departamento de Comunicação e ArteUniversidade de Aveiro, Portugal
Residência ArtísticaCentro de Estudos de Novas Tendências Artísticas, Tojeira, Portugal
2011Intervenção MultidisciplinarMuseu Santa Joana, Aveiro, Portugal
Video Bricolage in 6 minutosBiblioteca de Camões, Lisboa
2012Matriz - Exposição Coletiva no âmbito da comemoração dos 500 anos do livro do Compromisso da Rainha D. Leonor Museu do Hospital Termal, Caldas da Rainha, Portugal
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Título: Tenho uma ideia para este espaçoTécnica: Vídeo, PAL, cor, som stereo, 00h08m42s, loopAno: 2009
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Título: Tenho uma ideia para este espaço (frames)Técnica: Vídeo, PAL, cor, som stereo, 00h08m42s, loopAno: 2009
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Título: 1 Ram Stick Works, 2 ou mais e meu PC Crashes AjudaTécnica: Vídeo, PAL, cor, sem som, 3’42sAno: 2010
Um vídeo que explora a falha tecnológi-ca no decorrer de uma sequência de vídeos, quebrando-a. O artifício de falha provoca a real sensação de que algo não está a correr bem com a apresentação dos vídeos, crian-do ao observador a necessidade de encon-trar uma lógica que pode, ou não pode, ser imediata.
Devido a isto o tempo do vídeo torna-se o tempo real do acontecimento e não da imagem. O vídeo tem uma grande probabi-lidade passar despercebido e quando acaba é ‘retomada’ a sequência normal dos vídeos que se lhe seguem.
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Título: Aqui. Aqui! Aqui... Aqui!Técnica: PerformanceAno: 2010
Esta performance não está confinada a uma situação de público estático a olhar um ato performativo, pretende antes ser um momento de interferência na contemplação de outras peças dentro do museu por parte dos visitantes.
São usados sapatos de sapateado para única e exclusivamente fazer barulho du-rante o meu percurso. Assim sem qualquer intuito de dançar, estou a retirar a esta fer-ramenta as suas propriedades.
Com esta performance testo os limites temporais da consciência do acto perfor-mático, bloqueando e sobrepondo a inter-pretação das outras obras em apresentação.
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Título: 0E8317E56D9D7843C3F79FBCEE26DB14Técnica: Impressão de imagem digital sobre papel Série: JPEGs corrompidosAno: 2010
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Título: 67B76353275C2CB73A797B55FA116878Técnica: Impressão de imagem digital sobre papel Série: JPEGs corrompidosAno: 2010
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Título: EE42A2FBACDCF5C1399659B58AF45E41Técnica: Impressão de imagem digital sobre papel Série: JPEGs corrompidosAno: 2010
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Título: F400EC3BF007A17E34BCC41ABC459AE8Técnica: Impressão de imagem digital sobre papel Série: JPEGs corrompidosAno: 2010
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Título: MODELO: 77BP862I-KL01Técnica: Técnica mistaDimensões: váriasAno: 2010
MODELO: 77BP862I-KL01 é uma ins-talação interativa composta por vários aus-cultadores dispostos de maneira a enfatizar a condição de variedade e opção de escolha que a própria tecnologia nos dá. Depois do interveniente ter escolhido um dos auscul-tadores, ele ouve frases que o convidam a pegar noutro auscultador para ouvir, orien-tando-o sempre no sentido contrário ao da sua escolha.
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Título: Sem TítuloTécnica: Técnica mistaDimensões: váriasAno: 2010
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Esta é uma instalação interativa que discute precisamente a beleza relacional de conforto e usufruição que está implícito nesta categoria de instalações. Uma insta-lação interativa pode, com frequência, cair na banal semelhança com um videojogo.
Por isso eu prefiro referir-me a ela co-mo uma instalação reativa, porque é disso mesmo que se trata.
Esta instalação é composta por dois mo-nitores que estão dispostos verticalmente e um dispositivo para captar a presença de um corpo. Num dos monitores existe uma figu-ra voltada de costas como que num ato de desconsideração por quem chega ao espaço da instalação. No outro o monitor apresen-ta uma frame negra. A presença de alguém desencadeia a ativação dos vídeos de cada um dos monitores.
A partir desse momento o monitor que apresentava uma figura voltada de costas,
reage olhando para trás com desconforto com a presença, enquanto que no outro mo-nitor surge inesperadamente uma figura que ri de forma tresloucada.
É causada uma situação de desconfor-to ao observador pela confrontação e os ví-deos só terminam quando não houver nin-guém presente.
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Título: Vídeo Bricolage in 6 MinutesTécnica: Vídeo, PAL, cor, som stéreo, 6min, loopSérie: 3 vídeosAno: 2011
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VIDEO BRICOLAGE IN 6 MINUTES é uma sequência de três vídeos de dois mi-nutos que discutem o facilitismo que existe no uso da tecnologia digital, neste caso em específico, o vídeo digital. Foi inspirado no termo original: «electrobricollage» (MIT-CHELL, William John; 1994); que nasceu o título.
Esta sequência pretende aproximar-se do ‘lugar-bricolage’ dos programas televi-sivos e estabelecer um paralelismo com o uso excessivo de efeitos nos videos digitais.
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Título: Escultura Doente.Dimensões: VariadasTécnica: Performance-InstalaçãoMateriais: Plástico, fita-cola de papel, compressor de arAno: 2012
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A Escultura doente é uma peça que é composta por um saco transparente fecha-do com fita cola que se vai enchendo, per-manente e progressivamente, até rebentar. Quando rebenta, o buraco é tapado para que encha outravez e assim sucessivamente.
A performance-instalação termina quando o artista decide que a Escultura Doente morreu, deixando-a.
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