Porquinho saúde Bate-PaPo diversão...

Aprenda brincadeiras para entreter e ensinar o seu pet

Porquinho da índia

Cuidados para ter

o roedor em Casa

Bate-PaPoGiovanna

LanCeLLotti faLa sobre seus

CaChorros

saúdenadar

ajuda a prevenir doenças

em Cães

News Agosto2016

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Gerente de Marketing Daniela Bochi

Analistas de Marketing Karine Raile Rocha e Carla Storino Bernardes

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Acompanhe dicas e novidades de produtos para seu o melhor amigo no canal TV Cobasi: youtube/TVCOBASI

A revistA CobAsi News é umA publiCAção trimestrAl distribuídA grAtuitAmeNte.

Criação e produção

Avenida Pompeia, 827 – 05023-000 São Paulo – SP – (11) 3674.4400

Direção Cléia Barros

Editora Responsável Simone Tavares [email protected]

Subeditora Camilla Chevitarese

Repórter Thayna Santos

Diretor de Arte Paulo Albergaria

Assistente de Arte Bruna Fritoli

Colaborador Leonardo Andolini

Foto de Capa Shutterstock

Produção Gráfica Fernando Veiga e Márcio Santos

Revisão Jeferson Menezes e Kelly Rodrigues

Pré-impressão Grupo Rái

Impressão Gráfica Plural

Tiragem 30 mil exemplares

AnúnCIOSTel.: (11) [email protected]

Editorial

A brincadeira, além de ser sinônimo de diversão, também é uma ótima forma de ensinar o seu bichinho. Lembre-se de que os animais são companheiros natos e que podem se sentir muito sozinhos caso seus donos não tenham tempo livre para lhes dar atenção. A atividade aproxima e cria sintonia entre o humano e o animal. na matéria de Comportamento, reunimos sugestões de brincadeiras, como cabo de guerra e esconde-esconde com cães ou feixes de luz e novelo de lã com gatos. Aproveite e comece a brincar agora mesmo!

Outro animal que adora interagir e que é muito desejado, principalmente pelas crianças, é o porquinho da índia. Ele adapta-se muito bem em espaços compactos e mede entre 25 e 30 cm na idade adulta. Os seus pelos são curtos, brilhantes e grossos. Vá até a página 16 e conheça outras particularidades desses bichinhos e os cuidados necessários para tê-los em casa.

nesta edição, há ainda reportagens sobre problemas de coluna em cães, a forma como os gatos proporcionam bem-estar aos seus donos, os benefícios que a natação traz para os cachorros e uma entrevista exclusiva com a atriz Giovanna Lancellotti que conta sobre a sua relação com os cinco cães da raça shih tzu.

Boa leitura!

Brinque com seus bichinhos

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5agosto 2016 COBASI

NotasCuriosidades, aplicativos, dicas, passeios e muito mais

Raio-XAs peculiaridades da raça de cães yorkshire

Amigo cãoDiscopatia e problemas na coluna que afetam os cães

FelinosPresença de gatos em casa pode trazer bem-estar

Mundo animalPorquinho da índia é um roedor que adora interação

Úteis e agradáveisNovidades à venda nas prateleiras da Cobasi

ComportamentoBrincadeiras para se divertir com os pets

Saúde e bem-estarNatação para cães ajuda na prevenção de doenças

Bate-papoGiovanna Lancellotti

Cobasi respondeQuais são os principais cuidados que os cães exigem no inverno?

Índice

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6 COBASI agosto 2016

Notas

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Sucesso na webCom mais de 300 mil seguidores no Instagram, Albert é um gato da raça munchkin que mora em Los Angeles, nos Estados Unidos, e encanta pelos olhos azuis e pela mancha triangular no focinho.

Nas fotos, o felino aparece em montagens dirigindo carros e vestindo roupas de personagens famosos do cinema. Segundo

Christine, sua tutora, o sonho do pet é trabalhar em Hollywood. instagram.com/albertbabycat

Cuidado com as aves no invernoNão são só os cães e os gatos que sofrem com as baixas temperaturas do inverno. As aves são muito sensíveis ao frio e precisam de cuidados especiais para se manter saudáveis. Procure deixar as gaiolas dentro de casa e em locais protegidos de vento e chuva. Caso seja necessário, é possível instalar um aquecedor no centro do ambiente, desde que fique longe dos animais. A alimentação pode ser enriquecida com milho-verde, coco seco, nozes, castanhas, pinhão e aveia, especialmente para cacatuas. Acrescente ainda nutrientes ricos em vitamina C, como frutas cítricas e vegetais escuros, que evitam doenças provocadas pelas vias aéreas.

7agosto 2016 COBASI

De olho no petMuitos tutores se perguntam sobre o que os animais fazem quando estão sozinhos. Para ajudar nessa missão, o aplicativo Cam2Pet aproveita câmeras de desktops, tablets e smartphones para filmar um determinado cômodo da casa e transmitir o que o pet faz em tempo real. Além de gravar vídeos, permite tirar fotos e compartilhar nas redes sociais. O download é gratuito para as plataformas iOS e Android.

Hora da leituraPensando nos benefícios da convivência entre crianças e animais, o abrigo Missouri Humane Society, localizado nos Estados Unidos, criou o programa Shelter Buddies Reading Program. O objetivo é convidar crianças de 6 a 15 anos para ajudar cães que estão no aguardo de um novo lar. Os participantes passam por um treinamento de dez horas e, em seguida, sentam-se em frente ao canil, onde leem um pequeno livro para os cachorros. O objetivo da ação é fazer com que os pets superem traumas e sintam-se mais preparados para interagir com humanos.

Cuidar de peixes faz bemMuitas pessoas pensam que ter peixes dentro de casa pode ser trabalhoso, já que exigem tarefas como a limpeza do aquário e a verificação do pH da água. O que nem todos sabem é que os peixes fazem bem à saúde humana. É comprovado cientificamente que o simples ato de observar os animais nadando por meia hora estabiliza a pressão arterial, além de acalmar e afastar o estresse. Em algumas culturas asiáticas, acredita-se que a movimentação desses animais dispersa a energia e favorece a tranquilidade. Uma vantagem e tanto para quem sofre com a agitação do dia.

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O yorkshire tem apenas 17 centímetros de altura, mas adora brincar e convive muito bem em ambientes pequenos POr Camilla Chevitarese

Pequeno brincalhão

U ma das raças mais populares do Brasil, o yorkshire terrier mede cerca de 17 centímetros de altura. O tamanho faz com que seja ideal

para apartamentos e espaços compactos, mas é preciso ter disposição para acompanhar o pique do pet.

resultados de cruzamentos entre diversas raças, entre elas airedale terrier, Clydesdale terrier, tan terrier e english Black de pelo duro, os primeiros yorkshires foram vistos na inglaterra e chegaram à américa em 1880 em tamanhos variados.

Brincalhão e muito inteligente, esse simpático cãozinho costuma ser tímido com outros cachorros, mas bastam alguns minutos para se sentir à vontade. em alguns casos, no entanto, pode se sentir incomodado e até se tornar um pouco agressivo. Por isso, fique sempre por perto e mantenha-o na guia e na coleira durante os passeios.

Outra vantagem da raça é a capacidade de adaptação à rotina da casa. se o ambiente for tranquilo, eles rapidamente diminuem a energia e ficam calmos. apesar dessa versatilidade, não gostam de ficar sozinhos e precisam de alguém por perto para fazer companhia. embora gostem de latir alto, são fáceis de treinar, até mesmo por crianças, com quem adoram se divertir.

muitas pessoas costumam levar o pet no colo ou em bolsas especiais. vale lembrar que o yorkshire prefere andar no chão para que possa sentir o cheiro dos ambientes e conhecer outros animais.

Principais características

Cuidados especiaisGeralmente, as fêmeas têm os pelos presos com lacinhos e os machos têm os pelos cortados para melhor enxergar

Não costuma soltar pelosadora ser escovado, então,

reserve alguns minutos para a atividade

O peso varia entre três e quatro quilosa expectativa de vida é de 15 anos, uma das mais altas do mundo canino

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Aquela dor nacolunA...Por LeonArdo AndoLini

entenda quais fatores podem desencadear a discopatia e quais as raças mais propensas

11agosto 2016 COBASI

Oos cães, assim como os seres humanos, possuem uma coluna vertebral composta por ossos pequenos chama-dos de vértebras. elas são alinhadas uma atrás da outra e, entre cada uma, há uma estrutura conhecida como dis-co intervertebral, que funciona como um amortecedor. ele permite o movimento da coluna sem que as vértebras se toquem. enquanto essa “peça” não apresenta proble-mas, tudo funciona na mais perfeita sincronia.

Quando o cão completa cinco anos (ou mais), geral-mente, os primeiros sintomas de discopatia (ou hérnia de disco) começam a aparecer. A doença surge com o desgaste do disco intervertebral, fazendo com que a me-dula espinhal se comprima”, afirma o veterinário Jorge Guimarães, de São Paulo (SP). o resultado não é bom: perda dos reflexos das patas, do controle da bexiga e dos intestinos, paralisia e dor aguda.

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Foi o que aconteceu com Bibo, o cachorro da assis-tente administrativa Amanda Caporalini. Com quase dez anos, o animal começou a apresentar dificuldade em mo-vimentos simples, como correr e subir no sofá. “ele se queixava quando tinha de fazer algum movimento brus-co”, conta. o canino foi diagnosticado com discopatia e, além de medicação, passou por algumas sessões de acupuntura. “o tratamento ajudou a diminuir a dor, mas não retrocedeu a doença, que já estava em fase avançada. Com o tempo, ele perdeu o movimento das patas trasei-ras e assim ficou até falecer”, diz.

A boa notícia é que o problema tem tratamento na maioria dos casos e isso requer uma avaliação detalhada de um veterinário. Pode ser feito de diversas maneiras dependendo da gravidade do problema. em casos mais leves, que são diagnosticados após os primeiros sinto-mas, o uso de medicação, imobilização e repouso aju-dam a diminuir a lesão. em situações graves, indica-se a cirurgia. Apesar de ser uma opção mais agressiva, a recuperação costuma ser mais rápida.

“A utilização de tratamentos alternativos, como a acupuntura (combinada com medicamentos) e a ter-moterapia, tem apresentado resultados satisfatórios, amenizando a dor do animal. no entanto, recomenda-se consultar um médico veterinário antes de iniciar o pro-

cesso”, explica o veterinário Plínio Yokomizo, que tem especialização em terapias alternativas.

Dentro de casaSubir escada correndo, pular no sofá, frear bruscamente. essas são algumas das atividades que levam ao processo de desgaste ósseo, já que os cães têm a estrutura óssea adaptada para terrenos menos acidentados. É quase im-possível evitar que realizem esses movimentos, mas a sugestão é que diminuam a intensidade, por exemplo, não deixar o cachorro subir e descer as escadas o tempo todo e dar uma ajudinha para subir no sofá.

Há, inclusive, acessórios que ajudam os caninos a fa-zerem essas tarefas, como uma minirrampa para subir no sofá – é claro que isso depende do tamanho de cada ambiente. outro produto são os suportes para os come-douros, que deixam a comida mais alta para que o animal não force a coluna.

Apesar do problema acontecer em qualquer tipo de cachorro, as raças mais propensas à discopatia são dachshund (o famoso salsicha), poodle, beagle, lhasa apso, cocker spaniel, buldogue francês, pequinês, welsh corgi, shih tzu, dobermann, basset hound e pastor alemão. Veja algumas dicas do que pode ser feito para prolongar a saúde e a qualidade de vida do cão.

Escadasnão deixe o canino subi-las

mais do que três vezes ao dia. Com o tempo, esses

movimentos podem prejudicar a medula espinhal do animal.

Medidas que podem ajudar a evitar a discopatia

Pulosdachshund, poodle e beagle são algumas raças em que o excesso de saltos deve ser evitado para não causar o desgaste prematuro do disco intervertebral.

FrEadasem pisos lisos, como o

porcelanato, o cão faz um movimento mais brusco para conseguir frear em

caso de uma corrida. Pisos emborrachados são uma

boa sugestão. comEdouros mais altosPara não “forçar” a coluna do animal, coloque um pote em um suporte.


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UEntenda porquê a presença dos gatos em casa pode trazer bem-estar à mente e ao corpoPor leonardo andolini

ma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 17,7% dos domicí-lios possuem pelo menos um gato, o equivalente a 11,5 milhões de casas. Sorte de quem tem o bichano, já que ele se tornou um aliado da saúde. Um estu-do realizado pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, concluiu que a convivência com ga-tos reduz em até 30% o risco de ataque cardíaco. A explicação, segundo os especialistas, é que os gatos ajudam os donos a relaxarem e a aliviarem o estresse.

O estudo norte-americano, realizado com mais de 4,4 mil voluntários, é uma das poucas análises cien-tíficas que envolvem os felinos em relação à saúde, mas quem tem um em casa sabe dos benefícios dessa ‘terapia animal’. É o caso de Margarete Afonso Medeiros, 61anos, dona da Fofura, uma gata preta que faz jus ao nome. “Ela é carinhosa, adora ficar per-to quando estou assistindo TV e me faz muito bem, é uma ótima companhia”, conta.

Para o psicólogo Arthur Gomes Rizzo, de São Paulo (SP), os animais de estimação são como um re-médio natural. “A companhia e o afeto incondicional pelos donos representam, na maioria das vezes, uma fonte de conforto e segurança às pessoas”, explica. É como se fosse um efeito calmante. O profissional conta que brincar com os felinos aumenta os níveis de serotonina e dopamina, substâncias naturais que estimulam o relaxamento.

Amigo dasaúde

Felinos


7 motivos Para ter um gatoConheça alguns dos benefícios de se ter um felino em casa

1. CompanheirosFicam no colo dos donos, fazem carícias e adoram dormir na cama.

2. DivertiDosBasta um novelo de lã ou uma bolinha para que passem horas brincando.

3. inDepenDentesdiferentemente dos cães, sabem se virar sozinhos, basta ter água e comida disponível.

4. inteligentessabem quando o dono está feliz ou triste. o ronronar dos felinos transmite uma sensação de paz.

5. higiêniCosCom a própria língua, fazem a higiene diariamente.

6. aDaptaçãoConvivem bem em casas e apartamentos, sem a necessidade de muito espaço para se divertirem.

7. DisCretossilenciosos, só miam quando querem transmitir algo para o dono.

Interação social e AlzheimerAlguns estudos sugerem que as pessoas respondem melhor visualmente e verbal-mente a alguém que brinca com um bicho de estimação. De alguma maneira, acham o dono do pet confiável e de bom cará-ter. Ou seja, ter um gato ajuda a “quebrar” o gelo entre duas pessoas e desperta in-teração, motivando a comunicação, o que é bom para a saúde emocional e cognitiva. Sem contar que muitas pessoas adoram contar histórias sobre os pets, o que serve de ponto de partida para um diálogo.

Já um estudo da Universidade de Lisboa, em Portugal, revelou que pessoas com o mal de Alzheimer ou outros tipos de perda de memória se sentem satisfeitos em inte-ragir com gatos e outros tipos de animais de estimação. De acordo com os pesqui-sadores, a responsabilidade de cuidar do felino dava aos pacientes um novo senso de identidade e de propósito. “Além disso, a presença do pet ajuda a criar uma atmos-fera caseira ao ambiente, podendo trazer um conforto que nem mesmo um huma-no pode oferecer”, analisa a psicóloga Ivani Mendes, de Porto Alegre.

Contra asma e AVCA presença de gatos em casa é boa até para as crianças, informou um estudo pu-blicado no Lancenet, jornal que publica artigos médicos. A pesquisa relatou que quem convive com gatos tem menos chances de desenvolver asma e alergias. Isso porque a poeira do pelo dos gatos di-minui o risco de asma em algumas crianças, pois altera a resposta imune, ao contrário do que acontece com os ácaros do pó, que geram alergias e irritações.

Outro benefício de ter o bichano em casa, de acordo com a Universidade de Minnesota, é que o animal ajuda a reduzir em 1/3 o risco de acidente vascular cerebral (AVC) por promover o relaxamento e ati-var funções cognitivas do cérebro. “Além disso, o contato com os gatos estimulam a produção de oxitocina, substância que re-duz a agressividade”, explica Ivani.

Mas vale lembrar, antes de adquirir qualquer animal de estimação, tenha consciência de que você precisará de tempo e dedicação para cuidar do novo morador. Pense bem antes de adotar ou comprar um felino. Sua saúde e a dele agradecem.


NAlegre e muito brincalhão, o porquinho da índia adora interagir com humanos, mas precisa de alguns cuidados para se manter saudávelPor CAmillA ChevitArese

Charme e simpatia

o poema “Porquinho da índia”, de manuel Bandeira, o animal é retratado como tímido e pouco sociável. Parente dos coelhos e dos hamsters, esse simpático roedor é, na verdade, muito brincalhão e adora se divertir na companhia de humanos e de outros pets.

Pertencente à família Cavia porcellus, teve sua origem na América do sul. Alguns relatos apontam que o animal aparecia frequentemente entre os incas e que foi levado à europa no período de colonização do continente americano. lá, caiu no encanto da população e foi domesticado.

Pequeno, o porquinho da índia adapta-se muito bem em espa-ços compactos (como apartamentos) e mede entre 25 e 30 cm na idade adulta, sendo que a média de peso é de apenas um quilo.

o charme do pet fica por conta das orelhas arredondadas, dos olhos pequenos e escuros e do focinho em formato oval. os pelos são curtos, brilhantes e grossos e a cor pode variar entre bege, branca, chocolate, preta e creme. Normalmente, apresenta duas tonalidades misturadas, mas também é possível encontrar animais com apenas uma cor.

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Cuidados básicosPor ser um roedor, o porquinho da índia precisa sempre ter algo por perto para estimular seus den-tes, que crescem durante toda a sua vida. os mate-riais mais indicados são feno, pedaços de madeira e cascas de árvore. É justamente essa caracterís-tica que pode fazer com que se torne agressivo em alguns momentos e que não seja indicado para crianças menores de dez anos de idade.

também é recomendável oferecer frutas e vege-tais frescos em porções pequenas ao longo do dia para que se mantenha saudável. maçã, uva, melancia (com casca), beterraba, cenoura, pepino e espina-fre são boas opções. Além disso, renove constan-temente a água do bebedouro – esse cuidado é fundamental na hidratação do pet.

É necessário dar banhos a cada seis meses com água e sabão especial para a espécie. As unhas devem ser aparadas de preferência por um especialista, já que podem sangrar caso o procedimento seja feito de forma inadequada.

Apesar de ser resistente, o animal pode sofrer com piolhos e ácaros e ser acometido por doen-

Local seguro e protegidoo porquinho da índia vive muito bem em cercados ou em gaiolas próprias para a espécie. Durante a compra, opte por um modelo que tenha, no mínimo, 80 x 80 x 80 cm. seja qual for sua escolha, forre o fundo do espaço com lascas de madeira para absorver a urina e as fezes. vale lembrar que esse material precisa ser trocado a cada três dias. o ideal é que seja mantido em locais com temperatura média de 25 °C, já que não tolera muito calor e correntes de ar frio.Ao contrário do que se pensa, o roedor sente-se incomodado quando fica muito tempo sozinho e gosta de brincar e de se exercitar com seu tutor. Por isso, reserve um local onde possa soltá-lo. Caso tenha cachorros ou gatos, procure fazer uma socialização aos poucos entre os animais e fique sempre por perto quando estiverem interagindo.

ças bacterianas. Normalmente, esses problemas são causados por falta de higiene, então deixe sempre o espaço limpo e arejado. Não apresenta muitos sintomas, mas costuma ficar quieto e com o pelo arrepiado quando não se sente bem. Caso perceba esse comportamento, procure um médico veteriná-rio imediatamente.

Fértil a partir dos três meses de idade, a fê-mea pode ter até três filhotes por gestação, que dura aproximadamente 70 dias. Como costuma se reproduzir com facilidade, é recomendável ter apenas um porquinho da índia ou duas fêmeas. machos criados no mesmo local podem se ferir, pois costumam brigar em disputas por território.

Alegre, adora receber carinho e pode, inclusive, ser adestrado. mas, por servir de presa na nature-za, precisa de tocas e casinhas onde possa se es-conder caso se sinta ameaçado. Companheiro, vive por cerca de quatro anos, mas pode atingir oito se for bem cuidado. A média é baixa quando compa-rada à expectativa de vida de cães e gatos, mas é considerada alta para os roedores.

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Com porta

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COBASI agosto 201622

Com porta

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tá na hora debrinCar!Sem ideia de como se divertir com seu cão ou gato? Confira algumas dicas para fazer da vida do seu pet mais agitada e divertidaPor Leonardo andoLini

Gatos e cães adoram brincar. Mas nem sempre os do-nos têm tempo para se divertir com seus animais de estimação, o que os deixa estressados. Muitas vezes, não falta oportunidade, mas criatividade para se diver-tir. “os animais de estimação são companheiros natos, que sentem solidão e felicidade assim como os huma-nos”, conta o veterinário rogério Gonçalves Magatti, do rio de Janeiro (rJ).

a seguir, veja algumas ideias para se animar com es-ses carinhosos peludos e conheça os benefícios dessa relação cheia de amor.

Cães: diversão garantidaas brincadeiras podem variar das simples às mais complexas. Para os cães, por exemplo, atirar a bola (ou outro objeto) para que busquem e tragam de vol-ta é uma das atividades mais comuns entre os donos. ela estimula a interação entre animal e humano e aju-da a construir uma relação de parceria.

outra é o famoso cabo de guerra, em que o cani-no mede forças com o dono. de um lado, o animal segura a corda com os dentes e, do outro, a pessoa puxa. Uma dica é deixar o pet vencer, mas não sempre. “isso poderia prejudicar a autoridade do dono”, apon-ta a veterinária eliana Pimentel, de São Paulo (SP), es-pecialista em comportamento animal.

o esconde-esconde, aparentemente simples, é uma das atividades que exigem mais do animal. isso porque ele precisa apurar a audição e o olfato para encontrar a pessoa escondida. Caso seja encontrado, presenteie-o com um petisco e faça carinho, demons-trando a sua felicidade.

Sabe aquele jogo com três copos em que, depois de embaralhados, tem de adivinhar em qual deles está a bolinha? Faça isso com uma isca. os cães adoram essa brincadeira, pois sempre acertam em qual pote está a comida. “os humanos possuem cerca de cinco mi-lhões de receptores de odor no nariz. Já os cachorros têm mais de 200 milhões”, atesta Magatti.

Cadê o gatinho?o tradicional novelo de lã é infalível. isso porque os gatos são caçadores por natureza. o mesmo vale para feixes de luz, como um ponto de laser. Com uma minilanterna, faça o ponto se movimentar próximo ao felino para que ele “cace-o”.

esconde-esconde também funciona com os felinos, mas nesse caso, eles é que se escondem. e nem preci-sam de muito. Uma caixa de papelão serve. Lá os bi-chanos ficam por horas, achando que são os mestres do esconderijo. aliás, os gatos gostam de estar no controle da situação, diferentemente dos cães.


EntrE amigos

Novelo de lãestimula o instinto de caça do felino.

Garrafa petencontre uma vazia, limpe-a e faça alguns

furos nas laterais. Coloque ração seca e deixe o felino brincar. a medida

que girar a garrafa, irá cair comida. Funciona

como uma recompensa pela brincadeira.

Um amigoapesar de independentes, gatos gostam de brincar entre eles. Se for adquirir um, pense em levar um amiguinho também. Caso já tenha um em casa, talvez o atual morador não se sinta confortável com a nova presença.

Esconde-escondedeixe uma caixa de tamanho confortável para o gatinho. Lá dentro ele irá se sentir protegido e escondido. Chame-o pelo nome para fingir que está buscando por seu paradeiro.

Feixes de luzTambém ajuda o gato a desenvolver sua

natureza pela caça. Com uma lanterna de laser, aponte a luz para o chão e faça movimentos para que ele tente pegar. Caçar é uma das

diversões preferidas dos bichanos.

Para os gatos

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Para os cães

Cabo de guerraCom uma corda, deixe o cão morder uma ponta e puxe a outra, sem machucá-lo. Vença na maioria das vezes para mostrar autoridade sobre o animal.

Jogar a bolinhaBasta arremessar uma bola para que o animal

traga-a de volta. Fortalece a relação

entre o cachorro e o dono (companheirismo).

Esconde-escondeesconda-se e o chame pelo nome.

a atividade estimula o olfato e a audição do amigão.

Presentei-o com petiscos quando for encontrado.

Jogo dos coposVire três copos de ponta cabeça e, em um deles, coloque um petisco. embaralhe e deixe que o animal descubra onde está. exercita a inteligência.

CorridaCom uma coleira, faça uma

pequena corrida com o cachorro. Praticar atividades físicas em

conjunto, ao ar livre, é uma forma de diversão e alivia o estresse caseiro.


Exercícios físicos são recomenda-dos tanto para os seres huma-nos como para os animais. Pas-seios diários ao ar livre ajudam o

cão a se movimentar, mas uma das modali-dades consideradas mais completas é a na-tação para cachorros, que proporciona be-nefícios físicos e mentais.

De acordo com os especialistas, cães de qualquer raça podem fazer natação e ela é recomendada, principalmente, para os ani-mais que precisam se exercitar com ativi-dades de baixo impacto.

“A natação é indicada nos casos de doenças que envolvam as articulações, es-tresse dos músculos e para tratar fraturas. Ela pode também prevenir doenças crôni-cas, claro, que associada a outras terapias”, comenta a médica Priscilla Cesário Vieira.

Qualidade de vidaA natação para cachorros é uma técni-ca que não tem contraindicação, além de fortalecer a musculatura favorece o gasto de energia do cão.

Nadar é uma forma divertida de quebrar a rotina de passeios. Além do exercício em

Exímios nadadorEs Labrador retriever, golden retriever, terra nova, cão de água irlandês, cão d’água português, setters etc. , são raças criadas com o objetivo de realizar resgates. Além de se refrescarem, a água para eles é pura diversão, por isso se sentem mais a vontade que deitados no sofá.

nEm o “nado cachorrinho”!Os braquicefálicos (cara achatada) possuem maior dificuldade para nadar, como buldogue, pequinês, pug e o boxer. Cães com a cabeça desproporcional ao corpo também têm dificuldades, pois quando flutuam, a cabeça tende a afundar para frente, é o caso das raças stafforshire bull terrier e american bull terrier. Os de patas curtas, como as raças dachshund e basset hound, não costumam nadar com facilidade.

A prática da natação proporciona ao cão benefícios como condicionamento físico, prevenção de doenças crônicas e saúde mental

Exercício e diversão na água sem contraindicações

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si, durante as aulas o cão brinca com bolinhas, pega palitos que flutuam e outros brinquedos. A prática também favorece a socialização.

Os donos podem (e devem!) se di-vertir com o cão dentro d’água. Aliás, o ideal é que o cachorro esteja sempre acompanhado quando for nadar.

“A supervisão do dono é essencial, visto que até os mais experientes ca-chorros nadadores podem ficar ner-vosos, perder o controle e afundar. É necessário que o dono preste aten-ção em sinais de cansaço e excitação extrema”, alerta Vieira.

Quebra de tabusegundo a veterinária, nem todos os cães sabem nadar. Quando colocados na água, eles institivamente vão bater com as patinhas, mas poucos vão con-seguir sair do lugar.

tudo é uma questão de treino e cuidado. Caso o animal tenha medo de água é aconselhado o acompanha-mento de um treinador especializa-do na prática ou de um veterinário.

Saúde ebem-estar

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Apaixonada por cachorros, a atriz Giovanna Lancellotti não mede esforços para dar carinho e ajudar os pets no que for precisoPor ThAynA SAnToS

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Bate-papo


Você sempre gostou de animais?Sim, sempre tive amor pelos bichos. Foi algo que herdei da minha avó, que chegou a ter oito cachorros em casa. Meu primeiro pet foi a Shena, uma vira-lata que peguei na rua enquanto minha mãe estava viajando.

O que significa para você ter um animal de estimação?Ter um cão em casa é a certeza de ter dias mais iluminados e alegres. É como se fossem um pedacinho de mim. Se estou triste, é impressionante como eles percebem e ficam ao meu lado.

As pessoas se surpreendem quando sabem da quantidade de cães que você tem?Não, elas já esperam isso de mim. Normal, afinal, eu tenho seis cachorros, apesar de não morarem todos comigo. Teve época que moravam três comigo e três com a minha mãe. Agora, ficam dois com ela, três com a minha avó e a Filó na minha casa. É bastante, mas tenho vontade de adotar mais animais.

ascida em ribeirão Preto (SP), a atriz Giovanna Lancellotti começou a trabalhar aos 16 anos. Seu primeiro papel de destaque foi como Cecília

na novela “Insensato Coração”, que lhe rendeu o prêmio de Atriz revelação no Melhores do Ano, evento da rede Globo.

De lá para cá, não parou de brilhar na televisão. Depois de ganhar o carinho do público como Lindinalva, no re-make de “Gabriela”, interpretou sua primeira vilã, a Bélgica de “Alto Astral”. Seu último trabalho foi como a descola-da Luana em “A regra do Jogo”, sendo que já está escalada para a próxima novela das seis, “Sol nascente”.

Giovanna nunca deixou de lutar pela causa ani-mal. Esse sentimento é reflexo de sua família, espe-cialmente sua avó, que teve oito cachorros em casa. A atriz tem seis cães da raça shih tzu: Marley, Kika, Cegueta, Annie, Toby e Filó. Ela, inclusive, usa o perfil no Instagram (@gilancellotti) para postar fotos de seus pets.

Quando tem algum compromisso, conta com a ajuda da família. “Ter um cão em casa é a certeza de ter dias mais iluminados. É como se fossem um pedacinho de mim. Se estou triste, é impressionante como eles percebem e ficam ao meu lado”, conta.

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Como faz para matar a saudade dos pets quando precisa viajar?Como estou só com a Filó, aproveito para deixá-la com meus amigos que são loucos por ela. No dia a dia, conto com a ajuda da Vanuza, que trabalha comigo em casa e passeia com ela duas vezes por dia. Mas a saudade é grande, eu sempre peço fotos e vídeos quando estamos longe.

Você gosta muito de cuidar dos animais de seus amigos. Não fica triste na hora de devolver?Eu amo cuidar de animais, mesmo que não sejam meus. Quando a Mônica Iozzi (apresentadora) pegou os cachorros dela, eu os levei para minha casa porque a rotina dela estava apertada. Quando chegou o dia de devolver, eu não queria porque me apeguei a eles.

O que mais gosta de fazer com seus pets?Adoro quando eles se escondem de mim, parecem até crianças. Quando

chego em casa, sempre brinco de procurar a Filó. Ela fica quietinha esperando eu encontrá-la.

É verdade que você já pensou em ser médica veterinária?Sim, tive vontade de seguir nessa profissão quando era mais nova. Mas não me arrependo da decisão de ter me tornado atriz. A medicina veterinária vai além do amor e envolve muitos cuidados e responsabilidades.

Em sua opinião, o que falta para as pessoas entenderem e respeitarem mais os animais?O mínimo de humanidade, de consciência, de amor ao próximo e de compaixão. Quando vejo vídeos de animais sendo maltratados, sinto que as pessoas são tão tristes e vazias que desconhecem o que é amor. Eu me preocupo de verdade com os bichinhos indefesos e faço questão de denunciar. Penso que se cada um fizer a sua parte, os problemas serão solucionados mais rápido.


om a chegada do inverno, algumas regiões do Brasil – prin-cipalmente sul e sudeste – costumam sofrer com as baixas temperaturas. As pessoas normalmente estão preparadas

para enfrentar este período do ano com o uso de roupas adequa-das, sistema de aquecimento e outros recursos. Os animais silvestres também possuem seus próprios meios e mecanismos de defesa.

Os animais domésticos são os que mais exigem cuidados durante o inverno, pois são adaptados ao convívio do homem e dependem dele para quase tudo, inclusive para se proteger do frio. Raças com pelo curto e pele fina, como dachshund, pinscher, fox terrier, beagle, fox paulistinha e chihuahua são mais sensíveis às baixas temperaturas.

O clima frio pode trazer algumas doenças e os sinais clínicos apre-sentados lembram o resfriado dos humanos, com espirros, tosses, febre e falta de apetite. É importante ressaltar, no entanto, que os agentes causadores da gripe animal são diferentes, portanto, não há transmissão para humanos e vice-versa. Se alguém em casa estiver resfriado, o pet não corre o risco de ser acometido.

POR KARine RAile ROchA, mÉdicA veteRináRiA dA cOBASi

Quais são os principais cuidados que os cães exigem no inverno?

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Dicas essenciais para proteger seu melhor amigo nesta estação

• evite dar banho nos dias mais frios;

• Após o banho, usar secador para que o cão não fique com os pelos molhados;

• A tosa deve ser moderada, exceto se o procedimento facilitar o uso de roupinhas próprias;

• não deixe o pet dormir ao relento. caso durma em espaços externos, é fundamental comprar uma casinha adequada ao seu tamanho;

• Roupas para pets não servem apenas para luxo. O uso é recomendado até para animais de pelos longos;

• verifique se as vacinas estão em dia. no inverno, os cães estão mais sujeitos a doenças como gripe e cinomose;

• Passeie com o cão nos horários mais quentes do dia;

• Aumente a alimentação do animal em 20 a 30%.


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Porquinho saúde Bate-PaPo diversão...

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