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Inclusão do Surdo em Escolas Regulares Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva

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Inclusão do Surdo em Escolas RegularesPor: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva

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IntroduçãoObjeto de discussões, a inclusão, representa um

desafio tanto para alunos como para docentes, entidades governamentais e sociais.

A partir da Declaração de Salamanca (1994), que trata de princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais e a cooperação internacional proclamada pela Declaração Mundial sobre Educação para Todos, (1990) o mundo voltou-se com mais veemência para as causas dos excluídos, entre eles os alunos com surdez (KONZEN, et al 2000).

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A História da Educação dos Surdos e oSurgimento das Primeiras Escolas Especializadas

No passado, os surdos eram considerados incapazes de ser ensinados, por isso eles não frequentavam escolas.

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No final do século XV, não havia escolas especializadas para surdos; pessoas ouvintes tentaram ensinar aos surdos; surge Giralamo Cardamo, um italiano que utilizava sinais e linguagem escrita; posteriormente Pedro Ponce de Leon, um monge beneditino espanhol que utilizava, além de sinais, treinamento da voz e leitura dos lábios.

Nos séculos seguintes, alguns professores dedicaram-se à educação dos surdos. Entre eles, destacaram-se:

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Ovide Decroly (Bélgica)

Alexandre Gran Bell (Canadá e EUA)

Samuel Heinicke (Alemanha)

Abbé Charles Michel de I'Epée (França)

Ivan Pablo Bonet (Espanha)

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1.880 Congresso Mundial de Professores de SurdosEsses professores divergiam quanto ao método mais indicado para ser adotado no ensino dos surdos. Uns acreditavam que o ensino deveria priorizar a língua falada (Método Oral Puro) e outros que utilizavam a língua de sinais ( já conhecida pelos alunos ) e o ensino da fala (Método Combinado); em 1880, no Congresso Mundial de Professores de Surdos (Milão - Itália), chegou-se à conclusão de que todos os surdos deveriam ser ensinados pelo Método Oral Puro.

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1.855 Hernest Huet chega ao Brasil

Um pouco antes (1857), o professor francês Hernest Huet (surdo e partidário de I'Epée, que usava o Método Combinado) veio para o Brasil, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira escola para meninos surdos de nosso país: Imperial Instituto de Surdos Mudos, hoje, Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), mantido pelo governo federal, e que atende, em seu Colégio de Aplicação, crianças, jovens e adultos surdos, de ambos os sexos.

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A partir de então, os surdos brasileiros passaram a contar com uma escola especializada para sua educação e tiveram a oportunidade de criar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), mistura da Língua de Sinais Francesa com os sistemas de comunicação já usados pelos surdos das mais diversas localidades.A.J. de Moura e Silva, um professor do INES, viajou para o Instituto Francês de Surdos (1896), a pedido do governo brasileiro, para avaliar a decisão do Congresso de Milão e concluiu que o Método Oral Puro não se prestava para todos os surdos.

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A inclusão do surdo em escolas regulares O conceito de inclusão surge da ideia que todas as

pessoas têm direito à plena participação social. A escola assume a responsabilidade de efetuar a

inclusão conforme a legislação, no entanto, sua ação é limitada no sentido de viabilizar concretamente políticas inclusivas.

A forma que a escola esta organizada pedagogicamente não leva em conta a complexidade da surdez, não atendendo, assim, as necessidades do surdo.

Para que o processo de inclusão de surdos em escolas regulares ocorra de modo eficaz é necessário entender e respeitar a identidade do sujeito surdo.

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Década de 70 inicio do Bilingüismo no Brasil

No final do século, os surdos assumiram a direção da única Universidade para Surdos do Mundo (Gallaudet University Library - Washington - EUA) e passaram a divulgar a Filosofia da Comunicação Total .

Veio para o Brasil uma professora dessa Universidade na década de 70 e depois disso iniciou-se uma movimentação sobre o bilingüismo no Brasil. Lingüistas brasileiros começaram a se interessar pelo estudo da Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) e da sua contribuição para a educação do surdo.

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Em 4 de abril de 2002, a lei nº 10. 436 reconhece a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio legal de comunicação e expressão

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Vídeo: Dois Mundos

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Profª Dra. Karin StrobelExplicando sobre a inclusão do surdo

Entendeu? Não?Assim é o surdo no meio da comunidade ouvinte, numa sala de aula sem intérprete...

Não há som, não há comunicação, não há entendimento.

Vídeo: A cultura surda no espaço da inclusão

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Movimento Surdo em favor da Educação e da Cultura Surda

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"Houve grandes conquistas, mas há ainda um longo caminho a ser trilhado"