(POP) - Serviço de Fisioterapia
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HGV Hospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia
Fisioterapia
Procedimento Operacional Padrão
2
APRESENTAÇÃO
No mundo atual, empirismo e achismo deram lugar à comprovação e às
evidências científicas. No século XXI não há lugar para estagnação de pensamento e
ação, especialmente ao se tratar de saúde. A busca de conhecimento, a
experimentação cientifica e a quantidade de informações disponíveis, associadas aos
avanços tecnológicos e de informática, possibilitam a universalização do saber.
A evolução das ciências da saúde na constante descoberta de novos métodos
e procedimentos diagnósticos e terapêuticos tem auxiliado os profissionais que lidam
com o maior todos os bens: a vida. Com a fisioterapia não é diferente. Os
profissionais, por exigência do mercado, são constantemente solicitados a se
manterem atualizados, a buscar um aperfeiçoamento contínuo em seus
conhecimentos e a derrubar antigos paradigmas, aderindo ao novo, desde que
fundamentado cientificamente.
A excelência na prestação de serviços em saúde deve partir da uniformização
de condutas, melhorando o atendimento e minimizando riscos e erros.
O Procedimento operacional padrão (POP) é a descrição detalhada de todas
as operações necessárias à realização de uma atividade e estabelece um roteiro
padronizado para a execução da atividade em si mesma. O POP consta de vários
atributos: definição, materiais, produtos ou recursos utilizados, objetivos,
procedimentos, recomendações, responsabilidade na execução e referências
bibliográficas, tendo como objetivo uniformizar procedimentos, melhorando os
resultados e minimizando os danos aos pacientes e a instituição.
A primeira edição do Procedimento Operacional Padrão da Fisioterapia lançada
em maio de 2012 trata da padronização de condutas fisioterapêuticas. Foi elaborado
em consenso coletivo e construção compartilhada. Portanto, é produto da colaboração
de toda a equipe dos profissionais que trabalham no Hospital Getúlio Vargas, tendo
sido organizado pela Coordenação e pela Supervisão do Serviço de Fisioterapia,
Este manual de procedimentos operacionais terá validade de dois anos,
quando deverá ser revisto e atualizado.
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
Mestre em Bioengenharia, Doutoranda em Engenharia Biomédica.
Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas
3
HGV H ospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia
AGRADECIMENTOS.
Uma equipe é um grupo de pessoas com compatibilidade de saberes e
habilidades técnicas e profissionais, que se unem para trabalhar em prol de um
objetivo comum. Para ser eficiente, uma equipe deve funcionar como uma orquestra,
onde cada um mesmo tocando instrumentos diferentes, produz música única e
harmoniosa, refletindo o trabalho conjunto dos músicos. Ao se propor a construção
coletiva do POP, procurou-se compartilhar conhecimentos e responsabilidades.
As palavras chaves de uma equipe que funciona de maneira orquestrada
devem ser: participação, responsabilidade, relacionamento, solidariedade e divisão de
tarefas dentro do grupo.
Este trabalho só foi possível, por que contamos com a boa vontade, interesse e
participação da maioria dos membros da equipe de fisioterapeutas do HGV. Houve
uma prontidão e presteza dos colegas fisioterapeutas em contribuir para a construção
coletiva deste instrumental escrito.
Obrigada a todos que colaboraram.
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
Mestre em Bioengenharia, Doutorando em Engenharia Biomédica.
Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas
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Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Coordenação do Serviço de Fisioterapia José Dílson M. Filho Supervisor de Fisioterapia. Coordenação Técnica de Elaboração do Manual. Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho José Dílson M. Filho Fisioterapeutas CREFITO Ana Cristina de Carvalho Melo 3282-F Anne Shirley Meneses Costa 9854-F Cassio Silva Magalhães 75811-F Giovanna Tereza Raposo Nani 107957-F Gracelia Maria da Silva 24525-F José Dílson M. Filho 13352-F José Rangel B. Melo 105417-F Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita 92158-F Luciano Brito Santos 72629-F Marcelo Sousa Maia 112808-F Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho 1600-F Maria Auxiliadora Aguiar Chaves 5369-F Maíra Damasceno Cunha 116982-F Maria Goretti Raulino Costa 1958-F Manoel de Jesus Moura Júnior 24339-F Maria Iradir Feitosa 2025-F Olívia da Rocha Mafra 65707-F Pedro Mendes F. Junior 12616-F Raimundo José Carneiro 2059-F Rebeca Pires da C. Rêbelo 49203-F Relândia C. M. R. Ratts 11085-F Silvana Maria Veras Neves 6507-F Colaboradores. Anderson Moura Bonfim de Sousa 4179-LTF Antônio José Freire Passos Filho 142395-F
FISIOTERAPEUTAS DO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS
RESPONSÁVEIS PELA 1a EDIÇÃO DO MANUAL
DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
5
SUMÁRIO
POP Nº. Especificação Pág.
01 Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com abordagem neuro-musculoesquelética – Abordagem ambulatorial
09
02 Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com abordagem cardiorrespiratória-nível ambulatorial
14
03 Consulta e diagnostico cinético-funcional abordagem hospitalar 17
04 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição do pulso arterial
23
05 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da frequência respiratória
26
06 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da pressão arterial
28
07 Oxìmetria de pulso 31
08 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico manual: vibração e vibro compressão
33
09 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico manual: técnica de expiração forçada (TEF). Aumento do fluxo expiratório (AFE)
35
10 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico mecânico: shaker
37
11 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de expansão pulmonar. Recurso terapêutico mecânico: inspirômetro de incentivo.
39
12 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico mecânico: threshold
41
13 Inaloterapia 43
14 Manovacuometria 45
15
Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional Medida de pico de fluxo: peak-flow
47
16
Cinesioterapia respiratória - Reequilíbrio toráco-abdominal (RTA)
48
6
17 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico manual: Expiração lenta total com a glote aberta (ELTGOL)
50
18 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico manual: drenagem autógena
52
19 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de expansão pulmonar. Recurso terapêutico manual: exercícios respiratórios
54
20 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: diafragmático
56
21 Cinesioterapia respiratória - Exercícios respiratórios: freno labial 58
22 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: exercícios de inspiração máxima sustentada (SMI)
59
23 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: soluços inspiratórios
60
24 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: inspiração em tempos
61
25 Cinesioterapia respiratória-Técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: expiração abreviada
62
26 Reabilitação cardiopulmonar – ambulatorial 63
27 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. Manobras de expansão pulmonar
64
28 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Técnica do AFE
66
29 Cinesioterapia respiratória -Técnica de expansão pulmonar.
Exercício respiratório diafragmático
68
30 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.
Exercício respiratório com suspiros
70
31 Exercício respiratório suspiros inspiratórios 72
32 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.
Exercício respiratório com expiração abreviada
74
33 Espirômetro de incentivo fluxo-dependente 76
34 Exercício respiratório com freno labial 79
35 Exercício respiratório com inspiração máxima sustentada 81
7
36 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica técnica de vibro compressão
83
37 Técnica de aceleração do fluxo expiratório (AFE) 86
38 Técnica de tapotagem 89
39 Técnica de tosse assistida 92
40 Técnica de reeducação diafragmática 95
41 Manobra de pressão negativa de Farley Campos 98
42 Terapia expiratória manual passiva (TEMP) 101
43 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.
Suporte ventilatório não invasivo
104
44 Treinamento resistivo da musculatura respiratória com carga linear
107
45 Técnica de expiração forçada 109
46 Técnica de aspiração em pacientes com traqueostomia ou com tubo ora traqueal em sistema aberto
111
47 Técnica de vibro compressão 115
48 Terapia expiratória manual passiva (TEMP) 118
49 Exercício respiratório com manobra de compressão e descompressão torácica
121
50 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Técnica de vibração.
123
51 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Terapêutica inalatória
125
52 Ventilação não invasiva em unidade de terapia intensiva - VNI 127
53 Ventilometria 130
54 Transporte do paciente em uso de ventilação mecânica invasiva 133
55 Coleta de secreção traqueal 135
56 Umidificação e aerossol terapia 138
57 Válvula flutter umidificação e aerossol terapia 140
58 Válvula Flutter 143
59 Espirometria de Incentivo em pacientes de UTI 145
60 Padronização de exercícios com shaker na UTI 148
8
61 Utilização do threshold para treinamento da musculatura respiratória em UTI
151
62 Aspiração traqueal de pacientes intubados e traqueostomizados em ventilação mecânica, com sistema de aspiração fechado.
154
63 Decanulação 157
64 Fisioterapia no pós-operatório ginecológico 160
65 Fisioterapia no pós-operatório imediato de mama 163
66 Mobilização passiva 166
67 Alongamento passivo 169
68 Exercícios resistidos 173
69 Alongamento estático 178
70 Alongamento 180
71 Mobilização neural 182
72 Conceito Bobath 184
73 Técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva - Kabat 187
74 Técnica de reeducação postural global 195
75 Estabilização segmentar vertebral 198
76 Osteopatia 201
77 Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) 205
78 Estimulação elétrica funcional (FES) 208
79 Calor superficial 211
80 Crioterapia 214
81 Ultra-som terapêutico (US) 217
82 Mecanoterapia - barra paralela 220
83 Mecanoterapia - barra de Ling 222
84 Mecanoterapia - escada progressiva 224
85 Mecanoterapia - prancha de equilíbrio Balancim 226
86 Mecanoterapia - prancha ortostática 228
87 Mecanoterapia - rampa 230
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1. Definição
� O exame neuro-cinesio-funcional é a inspeção, palpação, medidas e ausculta
do corpo e suas partes, é o passo que se segue à tomada da história clínica
de um paciente, precedendo a intervenções fisioterapêuticas.
� Produtos utilizados
Maca, estetoscópio, tensiometro, relógio com ponteiro de segundos, martelo
para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes
texturas e formatos.
2. Objetivo
Possui três propósitos distintos. O primeiro é localizar uma queixa a uma
região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou
seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética, com o
objetivo de localizar topograficamente o comprometimento do sistema neuro-
mio-osteoarticular. O segundo é qualificar e quantificar os déficits motores e
funcionais e o terceiro é determinar as metas terapêuticas a curto, médio e
longo prazo, adequando a disfunção às modalidades terapêuticas,
POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
MÚSCULO-ESQUELÉTICA – ABORDAGEM
AMBULATORIAL Página: 01/05
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determinando ainda a adequada progressão, segundo a evolução do quadro clínico e
neurofuncional do paciente. O paciente deverá ser reexaminado após um tempo
determinado pelo fisioterapeuta que poderá se de 3 a 7 dias para pacientes internados
e de duas a quatro semanas para pacientes ambulatoriais.
� Procedimento
� O paciente é examinado pelo fisioterapeuta de uma maneira global e
específica. Global no que se refere ao sistema neuro-músculo-esquelético
como um todo, e especifico, abordando o(s) sistema(s) e o(s) seguimento(s)
envolvidos na lesão neuro-mio-osteo-articular. O diagnóstico cinesiofuncional
deve constar das seguintes etapas:
� Anamnese: Utiliza-se uma ficha especifica do Serviço de Fisioterapia para
pacientes internados ou ambulatoriais. Consiste em um conjunto de perguntas
ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa
principal. Deve iniciar-se com a identificação do paciente, seguida da queixa
principal e da história clínica onde são coletados dados subjetivos. A história
clínica deve ser realizada de forma minuciosa, com o objetivo de, identificar
as alterações que interferem na postura estática, biomecânica e na dinâmica
do corporal.
POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 02/05
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Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 03/05
� Sinais e sintomas – devem ser questionados, tomando como base a queixa
principal, abordando os mais importantes e comumente encontrados nas
patologias que acometem o sistema mio-osteo-articular, sejam ortopédicas,
neurológicas, vasculares, reumatológicas e/ou traumáticas, dentre outras.
� O Exame Neuro-cinesio-funcional compreende as seguintes etapas:
� Exame subjetivo
� Verificação do pulso, da pressão arterial e da frequência respiratória.
� Observação estática e dinâmica.
� Palpação suave.
� Pontos gatilhos (quando houver)
� Teste de movimentos ativos.
� Teste de movimentos passivos.
� Testes de movimentos resistidos
� Teste Muscular
� Exame Neurológico Básico
� Padrões de dor referida
� Testes clínicos especiais segundo as regiões e sistemas que estão sendo
examinado.
� Exame da marcha.
� Análise dos exames radiológicos e laboratoriais.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
12
4. Referências
GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame Musculoesquelético, 2a
edição. Editora Artmed, 2005.
HOPPENFELD S. Propedêutica ortopédica: Coluna e Extremidades – Rio de
Janeiro. Atheneu. 2007.
KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora.
Manole, 2007.
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005.
SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
SIZINHO Herbrt & RENATO Xavier: Ortopedia e Traumatologia. 4ª edição. São
Paulo. Artmed 2009.
POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 04/05
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Edição 001
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Válido: 2 anos
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 05/05
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:
Manole, 2007.
PALMER, M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das técnicas de avaliação músculo
esquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho.
CREFITO 1600-F
Laiana Sepúlveda de Andrade
José Dílson M. Filho
14
1. Definição
Exame realizado pelo profissional de uma maneira global e específica. Global
no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que
alterações pulmonares interferem em outros sistemas.
Realizada de forma minuciosa composta de algumas etapas: anamnese,
sinais e sintomas, exame físico diagnóstico cinesiológico funcional e plano de
tratamento.
2. Material Utilizado
3. Maca, estetoscópio, esfignomanometro, manovacuometro, peak flow,
termômetro, oxímetro.
4. Objetivo
Identificar as alterações que interferem na mecânica respiratória, obtendo
condições de traçar de forma eficaz o tratamento adequado para cada
paciente de acordo com o acometimento cardiorrespiratório.
� Procedimento
� Inicialmente utiliza-se uma ficha específica para fisioterapia respiratória
elaborada para esse setor.
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Válido: 2 anos CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL
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� O paciente é examinado pelo profissional de uma maneira global e específica.
Global no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que
alterações pulmonares interferem em outros sistemas.
� Anamnese – realizada de forma minuciosa com o objetivo de identificar as
alterações que interferem na mecânica respiratória. Consiste em um conjunto
de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno
de sua queixa principal.
� Sinais e sintomas – ressaltar os mais importantes e mais comumente
encontrados nas doenças respiratórias, como por exemplo: tosse,
expectoração, dor torácica, dispneia, padrão respiratório, cianose, ausculta
pulmonar, dentre outros.
� Exame físico – deve-se levar em consideração o paciente como um todo e
não apenas o seu tórax ou a pneumopatia/cardiopatia que ele apresenta.
Alguns aspectos são inicialmente vistos na realização da anamnese, porém
devem ser mais detalhados no exame físico, como tipos de padrões
respiratórios, ausculta pulmonar, movimentação diafragmática, eficácia da
tosse, utilização da musculatura respiratória, tipo de tórax, etc.
� Manovacuometria – verificação das pressões respiratórias (PImáx – Pressão
Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima).
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Edição 001
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Válido: 2 anos CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL
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� Peak Flow – verificação da permeabilidade das vias aéreas é um aparelho
para diagnóstico, monitorização e controle da asma, utilizado também nos
portadores de pneumopatias crônicas.
� Termômetro – verificação da temperatura corporal
� Oxímetro – verificação saturação de oxigênio
5. Responsabilidade
Fisioterapeutas
6. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses
Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho.
CREFITO 1600-F
POP 02 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
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Válido: 2 anos CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL
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1. Definição
É o conjunto de ações que visa à obtenção do maior número possível de
informações sobre um determinado paciente. Devendo ter abordagem
subjetiva e objetiva, precedendo a intervenções fisioterapêuticas.
2. Produtos utilizados
Maca, estetoscópio, tensiômetro, relógio com ponteiro de segundos, martelo
para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes
texturas e formatos.
3. Objetivo
Possui três propósitos distintos. O primeiro é definir o quadro clinico do
paciente para a tomada de decisão adequada. Localizar uma queixa a uma
região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou
seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética e
cardiorrespiratória, com o objetivo de localizar topograficamente o
comprometimento local e sistêmico do paciente. O segundo é qualificar e
quantificar os déficits motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas
terapêuticas a curto, médio e longo prazo, adequando a disfunção às
modalidades terapêuticas, determinando ainda a adequada progressão,
segundo a evolução do quadro clínico, neurofuncional e cardiorrespiratório do
paciente. O paciente deverá ser reexaminado antes de cada nova intervenção
hospitalar, onde deverão ser analisados críticos evidenciados na abordagem
anterior.
POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
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Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL
ABORDAGEM HOSPITALAR
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4. Procedimento
Consulta ao prontuário e exames
Anamnese
Exame Físico
Condições gerais do paciente
Avaliação do nível de consciência
Sinais vitais
Frequência respiratória
Febre
Frequência de pulso
Pressão arterial
Exame Físico do Tórax
Inspeção
Forma do tórax
Expansibilidade torácica
Configuração tóracoabdominal
Sinais e Sintomas de Desconforto Respiratório
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Válido: 2 anos CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL
ABORDAGEM HOSPITALAR
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Dispnéia
Sudorese e cianose
Retrações inspiratórias
Sinal Hoover
Dor torácica
Palpação
Palpação do tórax
Palpação do diafragma
Percussão
Ausculta Pulmonar
Ruídos normais
Ruídos advertícios
Atrito pleural
Sopros
Ausculta da Voz
Medidas de Variáveis respiratórias
Avaliação da Força Muscular Respiratória
Volumes Pulmonares
Avaliação da motricidade
Motricidade Voluntária
Teste de movimentos ativos.
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Válido: 2 anos
CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-
FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
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Teste de movimentos passivos. Testes de movimentos resistidos Exame Neurológico Básico Padrões de dor referida
Tabela
Graduação de Força Muscular
Grau Características
Porcentagem da Força Muscular
em Relação a um Movimento
Normal (%)
0 Não existe contração muscular (sem movimento) 0
1 Existe contração perceptível sem haver, no entanto,
movimento (há indicio de movimento). 0 – 10
2 Músculo é capaz de se movimentar quando a
gravidade é eliminada. 11 – 25
3 Músculo é capaz de se movimentar contra a
gravidade, porém não contra a resistência. 26 - 50
4 Músculo é capaz de se movimentar contra algum
grau de resistência 51 - 75
5 Músculo é capaz de se movimentar contra gravidade
e resistência sem sinal de fadiga 76 - 100
POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
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Elaborado: Maio/2012
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CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-
FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
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Evidenciar a presença de déficits motores;
Monoplegia
Hemiplegia
Paraplegia
Tetraplegia
Diplegia (paresia)
Motricidade Passiva
Evidenciar a presença de Movimentos Involuntários
Tremores
Diastonia
Coréia
Atetose
Mioclonias
Balismo
Tiques
5. Responsabilidade
Fisioterapeutas
6. Referências JERRE, G; SARMENTO, V; VEJA, JM; LOPES, NS. Fisioterapia em UTI – Vol. I – Avaliação e Procedimento. Editora Atheneu, São Paulo. 2006.
KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora.
Manole, 2007.
POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
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CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-
FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
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MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005.
SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Pedro
José Dilson
Maria Ester Ibiapina Mendes de
Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 06/06
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1. Definição
É a ondulação exercida pela expansão das artérias segundo a contração do
coração. No adulto e crianças maiores os locais mais indicados para verificação:
Artérias radiais, temporal, carótida, braquial, femoral, pediosa e precordial. No
recém nato a mais utilizada é o pulso apical.
2. Objetivo
Verificar a frequência de batimentos cardíacos em um minuto e evidenciar a
presença de alteração na frequência cardíaca.
3. Material Utilizado
Relógio de parede ou pulso que possuam ponteiro de segundos
Estetoscópio
Álcool a 70%
Bolas de algodão
POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Página: 01/03
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4. Procedimentos:
Higienização das mãos.
Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante.
Com os dois dedos médios e indicador da mão direita, localizar a artéria
radial na região lateral do punho.
Ao sentir a pulsação, pressionar levemente a artéria radial, contando assim
a frequência cardíaca durante 1 minuto, observando outras características
de amplitude e ritmo.
Registrar o procedimento no plano terapêutico da Fisioterapia
comunicando eventuais anormalidades.
Observar frequência e regularidade.
A frequência do pulso no recém nato é, em média de 10 batimentos.
por minuto (bpm) podendo chegar ao limite de 70 a 170 bpm. Após os
12 anos a média fica em torno de 90 bpm com variação de 70 a 110
bpm, no adulto: 60 a 80 bpm.
Não verificar o pulso no braço onde foi feito cateterismo cardíaco ou
Em presença de fístula em paciente em programa de hemodiálise
POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Página: 02/03
25
5. Responsabilidade
Fisioterapeuta
Médicos
Enfermeiros
6. Referência.
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:
Manole, 2007.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Gracelia Maria da Silva José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352-F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Página: 03/03
26
1. Definições
Consiste em mensurar o número de incursões respiratórias em um minuto.
Tipos de movimentos respiratórios:
• Torácico ou Costal
• Abdominal ou Diafragmática
2. Objetivo
Para verificar a presença de alteração na frequência respiratória fisiológica a
fim de intervir frente à mesma.
3. Material Utilizado
Relógio de pulso com ponteiro de segundos.
4. Procedimento
Higienizar as mãos com álcool gel
Verificar a frequência respiratória antes de Iniciar procedimento fisioterápico ou
quando a sintomatologia apresentada pelo paciente sugerir alteração
Observar e contar os movimentos do tórax e abdômen durante um minuto
Registrar o procedimento no prontuário e comunicar ao enfermeiro eventuais
anormalidades.
POP 05 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Página: 01/02
27
5. Responsabilidade
Fisioterapeuta
Médicos
Enfermeiros
6- Referencias
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:
Manole, 2007.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Gracélia Maria da Silva Rebeca Pires R C Ferreira
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 05 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Página: 02/02
28
1. Definições
Consiste em mensurar a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, quando é lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo.
Pressão arterial máxima ou sistólica: é a maior força exercida pelos batimentos cardíacos.
Pressão arterial mínima ou diastólica: é a menor força exercida pelos batimentos cardíacos.
2. Objetivo
Para verificar a presença de alterações na pressão arterial fisiológica a fim de
Intervir frente às mesmas. Não realizar qualquer procedimento caso apresente alteração.
3. Material:
Estetoscópio ou Doppler (estetoscópio ultrassônico utilizado para).
Verificar a pressão arterial em recém natos.
Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital;
Álcool 70%;
Bolas de algodão
Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital;
Álcool 70%;
Bolas de algodão
POP 06 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Página: 01/03
29
4. Procedimento
Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante;
Higienizar as mãos com álcool gel;
Limpar o estetoscópio (as olivas e o bulbo) ou Doppler friccionado três vezes com algodão embebido em álcool 70%; Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente
Posicionar o braço do paciente apoiando em superfície, de forma confortável, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima.
Colocar o manguito a 4 cm acima da prega do cotovelo, ajustando-o ao braço sem apertar;
Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo, colocar o
estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria evitando pressão muito forte;
Fechar a válvula da pera do manguito e insuflar o manguito até sentir cessar os batimentos da artéria (ir até mais ou menos 200 mm/hg) ;
Soltar lentamente a válvula da pera até auscultar o primeiro batimento, (que equivale à pressão sistólica), observando a equivalência no manômetro;
Continuar a descompressão considerando a pressão diastólica quando houver um abafamento do som, ou seu desaparecimento, observar sua equivalência no manômetro;
Abrir a válvula a após a saída de todo o ar retirar o manguito;
Fazer a desinfecção do estetoscópio com álcool 70%;
Higienizar as mãos.
POP 06 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Página: 02/03
30
Registrar o procedimento no plano terapêutico de fisioterapia, informando ao
enfermeiro eventuais anormalidades.
5. Responsabilidade
Fisioterapeuta
Medico
Enfermeiros
6. Referências
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole,
2007.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Gracelia Maria da Silva Rebeca Pires R C Ferreira
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 06 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: mês/ano
Válido: tempo em ano
NOME DO PROCEDIMENTO
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Página: 03/03
31
POP 07 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos OXÌMETRIA DE PULSO
Página: 01/02
1. Definição
Método de avaliação respiratória não invasivo. Fornece a leitura de saturação de sangue.
- Produto utilizado
Oxímetro.
2. Objetivo
Aferir o fornecimento instantâneo da saturação de oxigênio do sangue arterial à medida que alguns procedimentos fisioterapêuticos estão sendo realizados, visando o equilíbrio da relação ventilação/perfusão.
� Procedimento
� Coloca-se em qualquer um dos dedos da mão do paciente, de preferência em no dedo indicador.
� Evitar movimento do equipamento ou extremidades frias (sudorese ou molhada)
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. Ed Atheneu, 1999
SARMENTO, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
MACHADO, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.
32
POP 07 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos OXÌMETRIA DE PULSO
Página: 02/02
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
33
1. Definições
São movimentos rítmicos através de contrações isométricas alternadas e rápidas dos membros superiores trabalhando em sinergia com a palma da mão aplicada perpendicularmente sobre o tórax, durante a fase expiratória, em uma freqüência de 3 a 75 Hz, podendo ser associado à compressão.
2. Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e terapia manual
3. Objetivos
Desobstrução brônquica, depuração de secreções brônquicas.
� Procedimento
� Realizar na fase expiratória; � Terapeuta deve colocar as mãos na região torácica de acordo com a ausculta
pulmonar; � Executar uma leve pressão na região torácica, para potencializar o efeito
vibratório para o tórax do paciente.
4. Responsabilidade
Fisioterapeutas
5. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.
POP 08 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E VIBROCOMPRESSÃO
Página: 01/02
34
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 08 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E VIBROCOMPRESSÃO
Página: 02/02
35
POP 09 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:
TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF) Página: 01/02
1. Definição
Classificada como ativa na criança maior. Na criança pequena, é realizada por meio de uma pressão manual tóraco-abdominal executada pelo fisioterapeuta e qualificada como lenta e passiva. Durante essa manobra, a pressão intratorácica e o fluxo bucal aumentam simultaneamente durante a fase expiratória.
- Produtos utilizados
Maca e terapia manual
2. Objetivos
Desinsuflar o tórax e os pulmões, diminuindo o espaço morto e residual e aumentando o volume de ar corrente. Possibilitando a maior ventilação pulmonar e melhorar a mobilidade da caixa torácica. A pressão expiratória poderá, na sua fase final, estimular a tosse e, quando a presença de acúmulo de secreção nos pulmões do paciente será também estimulada a expectoração.
� Procedimento
Pode ser realizada em posição supina ou decúbito elevado; Ao expirar (forma passiva) ou ser estimulado a expirar (forma ativa-assistida), a compressão manual do fisioterapeuta deve acontecer com uma das mãos na região torácica e a outra na região abdominal.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
36
POP 09 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF)
Página: 02/02
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
37
POP 10 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER
Página: 01/02
1. Definições
Aparelho utilizado para desobstrução brônquica que combina técnicas de oscilação oral de alta freqüência e pressão expiratória positiva.
- Produtos utilizados
Cadeira, Shaker
2. Objetivo
Aumentar a eliminação de secreção das vias aéreas.
� Procedimento
� Aparelho na posição horizontal e inclinado levemente para baixo até que se sinta um máximo efeito oscilatório;
� Colocar na boca – inspiração profunda e lenta feita pelo nariz ou boca em torno do aparelho mantida por 3 a 5 segundos, seguida pela expiração numa freqüência mais rápida que a normal.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.
38
POP 10 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER
Página: 02/02
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
39
1. Definições
São aparelhos com a finalidade de tratar ou prevenir complicações pulmonares, principalmente no período de pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.
- Produtos utilizados
Cadeira e voldyne
2. Objetivos
Aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o feedback positivo aos pacientes. Estimular as inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados; Maior ventilação de zonas pulmonares antes pouco ventiladas;
� Procedimento
� Realizar na posição sentada ou semi-sentada; � Solicitar ao paciente que realize uma expiração máxima e, posteriormente,
inspire profundamente de forma lenta através do aparelho, seguida por uma pausa inspiratória em torno de 3 segundos. Evitar uso de musculatura acessória.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
POP 11 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO DE INCENTIVO
Página: 01/02
40
4. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo:Manole. 2003.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 11 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO DE INCENTIVO
Página: 02/02
41
POP 12 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD Página: 01/02
1. Definições
Dispositivo que permite pressão específica e consistente para melhorar força e endurance da musculatura inspiratória.
- Produtos utilizados
Cadeira e threshold
2. Objetivo
Melhorar a força ou alteração da endurance dos músculos respiratórios..
� Procedimento
Ajustar a carga com o pino de controle de pressão de acordo com a PImáx;
Adaptar o bocal no equipamento;
Posicionar adequadamente o paciente, de preferência, sentado;
Colocar o clipe nasal;
Orientar o paciente fazer inspirações evitando o uso de musculatura acessória.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.
42
POP 12 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD Página: 02/02
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
43
POP 13 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos INALOTERAPIA
Página: 01/02
1. Definição
Recurso utilizado para a liberação de pequenas partículas (aerossóis) de solução salina hipo-iso-hipertônica, para manter a umidade adequada das vias aéreas, permitindo que a respiração funcione apropriadamente, facilitando a liberação de secreções. - Produtos utilizados
Cadeira, soro, medicação (broncodilatadores conforme prescrição médica) e aparelho de inalação.
2. Objetivos
Mobilizar e fluidificar as secreções mucosas; Aliviar o edema da mucosa;
Reduzir o broncoespasmo. Melhorar ventilação pulmonar.
� Procedimento
Realizar na posição sentada ou em decúbito lateral; preparar medicação com soro de acordo com a prescrição médica; ajustar a mascara facial, evitando irritação ocular; respirar calmamente com a máscara ajustada por 15 minutos.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
44
POP 13 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos INALOTERAPIA
Página: 02/02
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
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POP 14 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos MANOVACUOMETRIA
Página: 01/02
1. Definição
Aparelho com a finalidade de quantificar a PImáx e PEmáx como forma de obter critérios para o treinamento muscular respiratório.
- Produtos utilizados
Cadeira, manovacuômetro e clip nasal.
2. Objetivo
Identificar os vários níveis de comprometimento muscular respiratório através das medidas de pressões respiratórias máximas (PImáx – pressão Inspiratória máxima) e PEmáx (pressão expiratória máxima).
� Procedimento
� Paciente sentado; � Usar o clip nasal; � O manovacuômetro é conectado ao tubo onde em sua extremidade acopla-se
uma peça bucal com um pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões geradas pela musculatura da face e orofaringe. As pressões mensuradas devem ser mantidas em torno de dois segundos e são repetidas por três vezes considerando a de maior valor.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.
46
POP 14 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos MANOVACUOMETRIA
Página: 02/02
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
47
POP 15 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL
MEDIDA DE PICO DE FLUXO: PEAK-FLOW Página: 01/01
1. Definição Aparelho importante para a monitorização da permeabilidade das vias aéreas, principalmente para a monitorização e o controle da asma, pois ele determina o pico de fluxo expiratório. (PFE)
- Produtos utilizados
Cadeira, peak-flow
2. Objetivo
Identificar evolução de obstrução de vias aéreas; analisar efetividade da tosse; Monitorar tratamento fisioterapêutico.
Procedimento
� Paciente sentado; � Realizar uma inspiração lenta profunda de preferência oral; � Fazer apnéia pós-inspiratória seguida de uma expiração forçada instantânea; � Evitar utilização de musculatura acessória. 3.Responsabilidade
Fisioterapeutas
4.Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
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POP 16 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
REEQUILÍBRIO TÓRACO-ABDOMINAL (RTA) Página: 01/02
1. Definição
O método RTA é uma técnica de fisioterapia que tem por objetivo incentivar a ventilação pulmonar e promover a higiene brônquica, através da reorganização do sinergismo muscular respiratório, que se perde na presença de disfunção respiratória. Baseia-se no alongamento e fortalecimento dos músculos respiratórios, além da facilitação da adequação da tonicidade muscular, na tentativa de vencer as tensões elásticas e obstruções pulmonares aumentadas na vigência de pneumopatias.
- Produtos utilizados
Maca e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivos
Reduzir o Esforço Muscular Ventilatório; Remover Secreções; Desbloquear o Tórax; Reintegrar as Atividades Respiratórias e não Respiratórias; Melhorar qualidade de vida.
� Procedimento � Pode ser realizada em vários decúbitos; não deve-se solicitar inspirações
profundas e sim oferecer condições para que o paciente realize; � Estimulação proprioceptiva e fortalecimento do diafragma � Realizados através de apoio tóraco-abdominal; abdominal inferior e íleo-
costal; ginga torácica dentre outros.
3.Responsabilidade
Fisioterapeutas
4.Referências
LIMA, M.P.; CUNHA, C.C. Curso Básico de Reequilíbrio Tóraco-abdominal, 2007, São Paulo.
49
POP16 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos MANOVACUOMETRIA
Página: 02/02
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
50
POP 17 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE
DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:
EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL)
Página: 01/02
1. Definição
É uma técnica que consiste em realizar uma expiração lenta total com a glote aberta, estando o paciente com a região a ser desobstruída em decúbito lateral. É uma expiração lenta, iniciada na CRF (capacidade Residual funcional) e continua até VR (volume residual).
- Produtos utilizados
Maca e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivo
Arrastar a secreção das vias aéreas distais do lado do tórax que fica apoiado.
� Procedimento
� Paciente em decúbito lateral, posicionado com a região a ser desobstruída do lado apoiado, que deseja remover secreções;
� Realizar uma expiração lenta e progressiva, com a glote totalmente aberta; � O fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente e exerce uma pressão
abdominal infra lateral e uma pressão de contra-apoio no nível do gradil costal com a outra mão. Esta compressão abdominal favorece maior esvaziamento pulmonar.
� Acompanhar a expiração do paciente até obter uma completa deflação do pulmão infralateral;
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
51
POP 17 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:
EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL)
Página: 02/02
4. Referências
SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
52
POP 18 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM AUTÓGENA
Página: 01/02
1. Definição
Técnica de auto-remoção de secreções brônquicas por meio de ventilações a diferentes volumes pulmonares com expirações lentas e ativas.
- Produtos utilizados
Maca e terapia manual
2. Objetivos
Deslocar e mobilizar secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas centrais para serem eliminadas.
� Procedimento � O paciente deve estar na posição sentada, com as costas retas, as mãos
colocadas sobre as porções superior esquerda e direta do tórax para perceber a mobilização das secreções ou ainda, sobre o tórax e ao abdome para um autocontrole do exercício.
� O exercício começa com uma inspiração nasal seguida de uma pausa. A expiração pode ser feita pelo nariz ou pela boca: - De maneira passiva: fluxo de ar inicial rápido sem ação dos músculos respiratórios. - De maneira ativa: fluxo expiratório lento com sustentação dos músculos respiratórios.
� O tempo de duração da expiração é determinado pela situação do muco nas vias aéreas; assim, se houver menos secreção nas vias aéreas proximais, a expiração terá duração mais longa, sendo mais curta se as secreções ocuparem uma posição proximal.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
53
POP 18 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM AUTÓGENA
Página: 02/02
4. Referências
SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
54
POP 19 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
Página: 01/02
1. Definição
São exercícios que possibilitam melhora da função pulmonar. São vários tipos
dependendo do quadro clínico do paciente.
- Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira, e conhecimentos de terapia manual.
2. Objetivo
Melhorar mecânica ventilatória.
� Procedimentos
� Depende da área pulmonar que tem intenção de ser trabalhada
� Paciente em decúbito dorsal ou sentado
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole.
2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
55
POP 19
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
Página: 02/02
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
56
POP 20 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO Página: 01/02
1. Definição
O diafragma é o principal músculo da inspiração. Exercício respiratório que promova a otimização da respiração diafragmática.
- Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e terapia manual
2. Objetivos Eliminar o uso de musculatura acessória; aumentar a ventilação; melhorar a oxigenação; reduzir índice de complicações pulmonares.
� Procedimentos � Posicionamento de uma das mãos sobre a região abdominal do paciente � Aplicação de uma pressão apenas para que possibilite a conscientização do
movimento a ser realizado. � Solicita ao paciente algumas inspirações profundas pelo nariz, observando
nessa fase a elevação da região abdominal. 3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005.
57
POP 20
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO Página: 02/02
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa
Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
58
POP 21 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: FRENO LABIAL Página: 01/01
1. Definição
Consiste na expiração com lábios franzidos ou dentes semifechados.
- Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivos
Melhorar a ventilação e a oxigenação pela manutenção da pressão positiva nas vias aéreas
• Procedimentos • Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado • Expiração oral com dentes cerrados provocando pressão positiva mantendo
assim alvéolos abertos 3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
59
1. Definição
São exercícios respiratórios durante os quais uma inspiração máxima é mantida por cerca de três segundos.
-Produtos utilizados
Maca e terapia Manual
2. Objetivo
Aumentar a ventilação e oxigenação
� Procedimentos � Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado � Realização de inspiração máxima sustentada por aproximadamente três
segundos. � Evitar utilização de musculatura acessória 3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole,
2005.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 22 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: abril/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXERCÍCIOS DE INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA (SMI)
Página: 01/01
60
POP 23 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS Página: 01/01
1. Definição
Exercícios baseados em um padrão específico de sucessivos e pequenos volumes inspiratórios até alcançar a capacidade inspiratória.
- Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivos
Aumentar a ventilação nas zonas basais
• Procedimentos • Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado • Posiciona a mão na região inferior torácica ou abdominal • Solicita que o paciente que realize inspirações nasais curtas e sucessivas até
que atinja a capacidade inspiratória máxima. • A expiração deve ser orientada para que seja realizada de forma suave e pela
boca 3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
61
a. Definição
Exercício adaptado do exercício de soluços inspiratórios.
-Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e terapia manual
2. Objetivos
Melhorar complacência torácica e pulmonar e aumentar a capacidade inspiratória.
� Procedimentos � O paciente deve ser orientado a inspirar pelo nariz de forma suave,
mantendo apnéia após cada inspiração. � Fase inspiratória pode ser fracionada em três ou em até seis tempos. � A expiração deve ser realizada de forma suave pela boca.
3. Responsabilidade Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005. ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 24 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: abril/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: INSPIRAÇÃO EM TEMPOS Página: 01/01
62
1. Definição Exercício que utiliza inspirações fracionadas, intercaladas por breves expirações até atingir a capacidade pulmonar total.
-Produtos utilizados
Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual
2. Objetivos Expansão pulmonar
� Procedimentos � Paciente deve ser orientado a respirar pelo nariz � Respirar uma pequena quantidade de ar � Voltar a inspirar � Repetir três ou mais vezes até atingir a capacidade inspiratória máxima
3. Responsabilidade Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha
Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP25 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXPIRAÇÃO ABREVIADA Página: 01/01
63
POP 26 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: abril/2012
Válido: tempo em ano REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR – AMBULATORIAL
Página: 01/01
1. Definição Programa multiprofissional, compreendendo todas as medidas terapêuticas que possam beneficiar pacientes com peneumopatias.
-Produtos utilizados
Bicicleta ou esteira ergométrica
2. Objetivos Melhora da capacidade funcional respiratória; atingir um nível de independência e atividade na comunidade; melhorar qualidade de vida.
� Procedimentos � Orientar o paciente sobre o treinamento � Monitorar variáveis fisiológicas (sinais vitais e oximetria) antes, durante
e após (nessa fase utilizar também escala de Borg) o procedimento. 3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005.
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 199.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
64
5. Definição:
A expansão pulmonar consiste na dilatação volumétrica dos pulmões, isto ocorre
em cada inspiração, à medida que o fluxo aéreo entra nas vias aéreas, e insufla os
pulmões. A reexpansão pulmonar e realizada manual e/ou mecanicamente em
áreas ou zonas pulmonares que não estejam dilatando fisiologicamente.
6. Objetivo:
O objetivo primordial recrutar os alvéolos sadios do pulmão que tivera um de seus
segmentos acometidos ou ainda recrutar alvéolos adicionais do pulmão oposto, em
casos de colapso pulmonar total, para que esta forma seja normalizado o gradiente
Ventilação-Perfusão (V/P). Destacam-se ainda como outros objetivos a
minimização de retenção de secreções, reexpansão de áreas atelectasiadas e
aumento da complacência pulmonar.
POP 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Página: 01/02
65
7. Procedimento:
Manobra de compressão-descompressão torácica súbita, expiração lenta
prolongada, Exercícios de respiração diafragmática, soluços inspiratórios,
sustentação máxima da inspiração.
8. Referências
COSTA, DIRCEU. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu,
2004.
KNOBEL, ELIAS. Terapia em Pneumologia. Athneu, 2002.
9. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maria Iradir Feitosa
CREFITO 2025-F Pedro Mendes F. Junior
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Página: 02/02
66
1. Definições
Consiste em expiração ativa ou passiva associada a movimento tóraco-
abdominal sincronizado gerado pela compressão manual do terapeuta durante
a expiração
2. Materiais utilizados
• Mãos
3. Objetivo
Facilitar deslocamento de secreções através do esvaziamento passivo de ar
dos pulmões. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.
4. Procedimento
• Paciente em decúbito elevado, ao expirar, terapeuta faz compressão
manual com uma mão na região torácica e a outra na região abdominal;
• A mão no tórax faz compressão obliqua, de cima para baixo, de frente
para trás; a outra mão faz movimento obliquo, de baixo para cima, de
frente para trás;
POP 28 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TÉCNICA DO AFE Página: 01/02
67
5. Recomendações
1. A técnica é recomendada para crianças com mucoviscidose;
2. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.
6. Contra-Indicações
1. Pneumotórax;
2. Contusões torácicas;
3. Ressecção e sutura traqueal;
4. Fratura de costelas
7. Referência
- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva
e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio
de Janeiro: Bruno Presto, 2007.
7. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maria Auxiliadora Aguiar Chaves
CREFITO 5369 -F
José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 28 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: abr/ 2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TÉCNICA DO AFE Página: 02/02
68
1. Definições
Consiste em realizar estímulo abdominal com contração diafragmática que
resultará em maior deslocamento da parede abdominal, associada ao aumento
da pressão transdiafragmática e do diâmetro antero-posterior do abdome.
2. Materiais utilizados
Maca
3. Objetivo
Melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo em regiões basais, pela maior
excursão do músculo diafragma.
4. Procedimento
O exercício diafragmático é realizado aplicando estímulo manual na região
abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma
suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal.
5. Recomendações
A técnica pode ser executada em conjunto com manobras de remoção de
secreção brônquica em processos agudos e crônicos, que provocam redução
do volume pulmonar.
POP 29 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO Página: 01/02
69
POP 29 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:, Terapia
Intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 - F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
70
1. Definições
Exercício respiratório que possibilita a expansão das zonas basais pulmonares
através do aumento da capacidade residual funcional (CRF) e do volume de
reserva inspiratório (VRI).
- Produtos utilizados
Cadeira ou cama
2. Objetivo
Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares
3. Procedimento
� Posicione o paciente de forma confortável. Paciente com o tórax em
posição vertical (sentado na cadeira ou na cama).
� Analise os objetivos do exercício.
o Explique que os benefícios da técnica variam entre os indivíduos.
o Fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspirações nasais curtas e
sucessivas, até atingir a capacidade pulmonar total.
o Logo após a realização da inspiração deve ser executada a expiração
pela boca sem a realização de uma apnéia pós-inpiratória.
o Repetir 10 vezes os exercícios.
POP 30 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS Página: 01/02
71
4. Responsabilidade
Fisioterapeutas
5. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.
Pulz, C. Guizili, S. Peres, P.A.T. Fisioterapia em cardiologia: aspectos práticos.
São Paulo: Editora Atheneu, 2006
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Rebeca Pires R C Ferreira Maria Auxiliadora Aguiar Chaves. CREFITO 5369 -F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 30 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS Página: 02/02
72
1. Definições
São exercícios realizados com a finalidade de aumentar a força muscular
diafragmática e contribuir para melhor distribuição da ventilação.
2. Materiais utilizados
Maca.
3. Objetivo
Melhorar a força e endurance muscular ventilatória, aumentar a saturação da
hemoglobina no sangue arterial e os volumes pulmonares e, distribuir
homogeneamente a ventilação.
4. Procedimento
O exercício consiste em inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até
atingir a capacidade inspiratória máxima. As inspirações são breves para que
não haja grande variação pressórica intrapulmonar e, com isto, seja possível
ventilar unidades alveolares com constante de tempo elevada. A expiração
deve ser realizada de forma suave e prolongada, com resistência labial.
5. Recomendações
A técnica pode ser associada à colocação das mãos na região abdominal ou
torácica inferior com leve compressão na região estimulada.
POP 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: dois anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS
INSPIRATÓRIOS
Página: 01/02
73
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 – F
Rebeca Pires R C Ferreira
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS
INSPIRATÓRIOS
Página: 02/02
74
1. Definições
É um exercício indicado para os processos de perda de volume pulmonar,
onde, ao aumentar a pressão inspiratória aumenta-se também o volume
gerado fazendo com que ocorra equilíbrio das constantes de tempo,
favorecendo a relação ventilação/perfusão (V/Q).
2. Materiais utilizados
Não há.
3. Objetivo
Aumentar o volume inspirado, expandindo áreas colapsadas ou prevenindo seu
colabamento e melhorando a relação ventilação/perfusão (V/Q).
4. Procedimento
O exercício consiste de inspiração nasal de pequeno volume seguida de
expiração breve entre os lábios, sem expirar todo o volume inspirado;
posteriormente, realiza-se nova inspiração de médio volume pulmonar e nova
expiração. Por último, realiza-se uma inspiração até a capacidade máxima e
expira-se prolongada e suavemente. Este exercício mantém uma relação
inspiração/expiração de 3:1, baseando-se na sustentação de elevada pressão
intratorácica média.
POP 32 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA
Página: 01/02
75
5. Recomendações
A técnica pode ser associada ao frenolabial e ao estímulo manual com leve
compressão na região durante a fase expiratória.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 – F
Relândia C. M. R. Ratts
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 32 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA
Página: 02/02
76
1. Definições
Aparelho projetado para estimular o paciente, pelo biofeedback visual e/ou
auditivo, a realizar inspirações máximas sustentadas, e, assim, prevenir ou
reverter o colapso alveolar.
2. Materiais utilizados
Respiron – aparelho portátil que apresenta esferas dentro de um ou mais
cilindros, as quais são elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo
inspiratório gerado pelo paciente. Essas esferas promovem um efeito de
biofeedback visual, indicando as taxas de fluxos obtidas em escalas contidas
nos cilindros.
3. Objetivo
Promover a reinsuflação ou hiperinsuflação de alvéolos totalmente ou
parcialmente colapsados, por meio do aumento da pressão transpulmonar
decorrente da queda da pressão pleural.
4. Procedimento
O paciente deve ser motivado a fazer inspirações máximas e instruído a:
a. Envolver o bocal do aparelho com os lábios, de forma que evite
a entrada de ar externamente a ele.
b. Segurar o espirômetro na posição vertical, dentro do seu campo
de visão.
POP 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE
Página: 01/03
77
c. Inspirar profunda e lentamente, tentando manter o fluxo
inspiratório constante até atingir o fluxo prescrito. Essa
inspiração deve ser iniciada a partir da capacidade residual
funcional, ponto de equilíbrio do sistema respiratório.
d. Retirar os lábios do bocal.
e. Realizar uma pausa pós-inspiratória de três a cinco segundos.
f. Expirar até a capacidade residual funcional, de maneira suave,
sem realizar expiração forçada.
g. Repetir as inspirações de cinco a dez vezes, podendo haver
descanso entre elas para evitar a ocorrência de hiperventilação.
5. Recomendações
O Respiron está indicado nas condições que predispõem o desenvolvimento de
atelectasia, como cirurgias abdominais altas, cirurgias torácicas e em
portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
POP 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE
Página: 02/03
78
7. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 - F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE
Página: 03/03
79
POP 34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL
Página: 01/02
1. Definições
Consiste em realizar expiração suave contra a resistência imposta pelos lábios
franzidos ou dentes semi-fechados, podendo o tempo expiratório ser curto ou
longo.
2. Materiais utilizados
3. Objetivo
Restaurar o padrão respiratório, com redução da frequência respiratória se o
tempo expiratório for prolongado e aumentar o volume corrente, com
consequente diminuição do trabalho respiratório, além de mobilizar secreções
brônquicas e reexpandir tecido pulmonar colapsado.
4. Procedimento
O paciente realiza uma expiração com lábios ou dentes semicerrados, de
maneira suave e controlada, não sendo forçada, e não muito prolongada,
mantendo-se a relação inspiração/expiração (I: E) de 1:2.
5. Recomendações
A técnica pode ser executada na fase expiratória dos exercícios respiratórios
diafragmáticos, de expansão torácica, soluços inspiratórios em tempos
equivalentes e expiração abreviada.
80
POP 34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP:
Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 – F
Rebeca Pires da C. Rêbelo
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
81
1. Definições
Este exercício está indicado para aumentar o volume pulmonar com dor e
desvantagem mecânica por redução na complacência pulmonar e/ou de caixa
torácica ou aumento da resistência, resultando em desequilíbrio na relação
ventilação/perfusão (V/Q).
2. Materiais utilizados
Não há.
3. Objetivo
Aumentar o volume pulmonar e melhorar a relação ventilação/perfusão.
4. Procedimento
O exercício consiste em um esforço inspiratório máximo, de forma lenta, pela
via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória. Mantém-se a inspiração
máxima por cerca de três segundos, realizando, a seguir, a expiração sem
esforço.
5. Recomendações
A inspiração deve ser lenta para diminuir a velocidade e aumentar a força de
contração muscular, e máxima com pausa ao final para que o recrutamento de
fibras musculares gere maior redução da pressão intratorácica, melhorando,
assim, a distribuição do gás.
POP 35 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO
MÁXIMA SUSTENTADA
Página: 01/02
82
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 – F
Relândia C. M. R. Ratts
Pedro Mendes F. Junior
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 35 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO
MÁXIMA SUSTENTADA
Página: 02/02
83
1. Definições
É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de
vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,
aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e
moderada.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
4. Objetivo
Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas
para as vias aéreas centrais por meio do tixotropismo (mudança de
viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica
pode gerar.
5. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA
DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 01/03
84
• Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a
outra mão sobre a primeira;
• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo
sobre a
Parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido das
mãos,
Durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma
compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção
oposta ao movimento de expansão torácica.
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
6. Recomendações
A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção, como os
com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC, asmáticos, entre
outros.
7. Referência
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.
POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA
DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 02/03
85
TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000.
8. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA
DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 03/03
86
POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO
(AFE)
Página: 01/03
1. Definições
É considerada como sendo uma energia aplicada pelas mãos do
fisioterapeuta sobre o tórax do paciente, assumindo a função da tosse quando
a mesma encontra-se ineficaz, seja, por imaturidade, particularidades
anatomofisiológicas, fadiga muscular, ou ainda, em determinadas situações
particulares como em casos de intubação orotraqueal ou traqueostomia. De
forma geral a AFE é definida como sendo um movimento tóraco–abdominal
sincrônico, provocado pelas mãos do fisioterapeuta durante a expiração.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o aumento do fluxo aéreo expiratório na traquéia e nos primeiros
troncos brônquicos à grande velocidade (AFE rápida), ou em brônquios mais
profundos, gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar para permitir a
eliminação de secreções mais distais (AFE lenta). A AFE procura esvaziar
passivamente os pulmões de secreções através do aumento do fluxo
expiratório.
87
POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO
(AFE)
Página: 02/03
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal ou leito elevado de 30º a 40º;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
• Colocar uma das mãos aberta, com dedos aduzidos, sobre a
região do esterno, aplicar uma pressão expiratória no sentido
caudal (apêndice xifóide em direção à crista ilíaca);
• A outra mão comprimir o abdome na fase expiratória para impedir
o deslocamento da pressão gerada pela compressão exercida na
região torácica;
• Mãos torácica e abdominal agem simultaneamente;
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
• A técnica preconiza que o esforço expiratório atinja o volume residual,
portanto a compressão abdominal é importante para posicionar o
diafragma à medida que a compressão torácica desinsufla o pulmão até
atingir o volume desejado.
88
POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO
(AFE)
Página: 03/03
• É indicada em seqüelas pulmonares pós-cirúrgicas e problemas
respiratórios de origem neurológica ou traumática, sempre que a secreção
for um fator agravante.
6. Referência
ANTUNES, L. C. O. et al. Efeitos da fisioterapia respiratória convencional versus aumento do fluxo expiratório na saturação de O2, freqüência cardíaca e freqüência respiratória, em prematuros no período pós - extubação. Revista brasileira de fisioterapia, v. 10, n. 1, p. 97 – 103; 2006. FREITAS, A. Particularidades sobre a assistência fisioterapêutica respiratória em pediatria e neonatologia: manobras de higiene brônquica. In: SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória no paciente critica: rotinas clínicas. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005. PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SARMENTO G. J. V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia. Barueri: Manole; 2007. p.1-6: O histórico da fisioterapia em pediatria:
7. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
Pedro Mendes F. Junior
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
89
POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE TAPOTAGEM
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica de desobstrução brônquica, realizada com o auxílio das mãos,
com punho ou dedos em forma de concha, durante a expiração, que promove
ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias,
proporcionando vibrações e deslocamento das secreções da árvore brônquica.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o deslocamento de secreção em brônquios de maior calibre e na
traquéia, tornando fácil a remoção pela tosse ou aspiração.
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal, ventral ou lateral;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
90
POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE TAPOTAGEM
Página: 02/03
• Colocar uma mão, em forma de concha, sobre a área envolvida
do tórax do paciente;
• Realizar, na fase expiratória, movimentos ritmados e
compassados sobre o lobo ou segmento que se encontra com
secreção;
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
* Respeitar regiões dolorosas e proeminências ósseas acentuadas.
* Não deve ser feita com muita força, mas sim com técnica.
* Proteger a região a ser tapotada com um tecido.
* A manobra deve causar um som ressoante.
* O paciente deve ficar em uma posição confortável, de forma que haja
um relaxamento da musculatura do tórax e da cintura escapular.
6. Referência
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.
91
POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE TAPOTAGEM
Página: 03/03
7. Responsabilidade
Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
Pedro Mendes F. Junior
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
92
POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: dois anos TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica que consiste na aplicação de uma pressão externa manual
sobre o tórax, fornecendo assim um auxílio da tosse.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Ajudar no incremento da tosse em pacientes que tenham diminuição da força
dos músculos envolvidos no ato de tossir.
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente permanece sentado ou semi-sentado;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos sobre a caixa torácica;
8. Pedir ao paciente para realizar uma inspiração profunda, seguida de
uma breve apneia e, posterior, expiração abrupta;
93
POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA
Página: 02/03
9. O terapeuta exerce uma pressão a qual aumenta a força compressiva
durante a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirado,
simulando com isso, o mecanismo natural da tosse.
5. Recomendações
• Com o objetivo de ampliar o movimento torácico da tosse, o paciente
pode realizar uma extensão de tronco durante a inspiração e efetuar a
flexão do tronco durante o ato de tossir.
• Quando o paciente está inconsciente, não é colaborativo ou a tosse
voluntária está abolida, realizar a estimulação do reflexo de tosse por
ação mecânica, comprimindo a região abaixo da tireóide ou acima da
fúrcula esternal.
6. Referência
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002
FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.
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POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA
Página: 03/03
6. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
Pedro Mendes F. Junior
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
95
POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA
Página: 01/03
1. Definições
A técnica promove o uso correto do diafragma e o relaxamento dos músculos
acessórios da respiração, melhorando a ventilação, a troca gasosa e reduzindo
o trabalho muscular.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Exercitar predominantemente o diafragma, diminuindo a contribuição dos
outros músculos respiratórios, aumentar a ventilação do indivíduo, melhorar a
oxigenação e reduzir o índice de complicações pulmonares pós-operatórias.
Com essa técnica ensina-se ao paciente a sincronizar a inspiração com a
expansão abdominal o mais lenta e profundamente possível.
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
96
POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA
Página: 02/03
5. Paciente em decúbito dorsal, com posterior progressão para variadas
posições como sentado e em pé;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar uma mão sobre o esterno e a outra sobre a região média
do reto abdominal do paciente;
8. Orientar o paciente a inspirar lentamente pelo nariz e incentivá-lo
a direcionar o ar de modo que a mão da região abdominal se
eleve gradualmente durante a inspiração;
9. Aplicar firme pressão sobre a mão abdominal imediatamente
antes da inspiração e, à medida que o paciente inspire
lentamente, o terapeuta diminui a pressão.
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
• A reeducação diafragmática também pode ser realizada durante a
respiração diafragmática, onde o estímulo consiste em dar
propriocepção no diafragma, buscando uma contração voluntária
máxima possível do músculo, no final da expiração e início da
inspiração.
• O comando verbal é muito importante durante essa manobra, pois
mantém o paciente consciente da respiração correta.
97
POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA
Página: 03/03
6. Referência
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003
PASTÓ, M. et al. Características de la actividad mecânica de los músculos
respiratorios durante la técnica de “respiración diafragmatica”. Arch
Bronconeumol, n. 36, p. 13-8, 2000.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
Pedro Mendes F. Junior
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
98
POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE
FARLEY CAMPOS Página: 01/03
1. Definições
Manobra de redirecionamento do fluxo inspiratório. Consiste na mobilização da
caixa torácica com a compressão manual durante toda a expiração
(acompanhando o movimento do gradil costal), sendo bruscamente retirada no
início da inspiração, com o objetivo de insuflar o pulmão.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o aumento da ventilação da área pulmonar correspondente evitando
o colabamento, melhorar a difusão e perfusão e facilitar a mobilidade costal que
se encontra abolida ou diminuída.
4. Procedimento 1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
99
POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio /2012
Válido: 2 anos MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE
FARLEY CAMPOS Página: 02/03
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro,
no ato expiratório do paciente, e descompressão brusca no início
da inspiração;
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
• Pode ser também aplicada passivamente em pacientes não
cooperativos.
6. Referência
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por
ausculta pulmonar. 2ª Porto Alegre: ArtMed; 2004.
6. Responsabilidade
Fisioterapeuta
100
POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE
FARLEY CAMPOS Página: 03/03
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
101
POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Página: 01/03
1. Definições
A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização
manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da
fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas
inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de
compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,
utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,
utilizado para a higienização.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a
capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a
desobstrução broncopulmonar.
102
POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio /2012
Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Página: 02/03
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no
início do ato expiratório do paciente;
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
6. Referência
ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração
meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003.
103
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Página: 03/03
104
POP 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 01/03
1. Definições
Consiste no conjunto de técnicas capazes de gerar ventilação assistida por meio de
pressão positiva intermitente, através de máscara ou dispositivo semelhante, em
substituição a próteses endotraqueais.
Produtos utilizados
Máscara facial ou nasal
Ventilador de pressão positiva
2. Objetivo
a. Fornecer adequada troca gasosa e reduzir o trabalho da respiração,
melhorando as condições da mecânica torácica e do parênquima
pulmonar permitindo aumento da pressão alveolar e da oxigenação.
b. Reduzir a atividade excessiva do diafragma.
c. Diminuir a necessidade de entubação e suas complicações
associadas.
d. Reduzir o tempo de internação.
3. Procedimento
Lavar as mãos;
• Verificar o funcionamento do equipamento (gerador de fluxo, fluxômetro e
respirador);
105
POP 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 02/03
• Avaliar o estado de consciência do paciente;
• Explicar ao paciente, através de uma linguagem simples, como se comunicar através
de códigos para alertar a equipe de enfermagem em casos de dor e desconforto;
• Explicar a técnica e suas vantagens ao paciente;
• Posicionar o paciente confortavelmente na cama e elevar a cabeceira de 30 a 40°;
• Realizar monitorização de oximetria de pulso, freqüência cardíaca, pressão arterial e
freqüência respiratória com alarmes ligados;
• Ajustar PEEP;
• Fixar máscara de forma confortável ao paciente, evitando vazamentos de ar e
pressões elevadas;
• Programar alarmes (pressão inspiratória mínima e máxima, PEEP mínimo, mínimo
volume corrente e mínimo volume minuto).
Realizar reavaliação constante na primeira hora;
• Observar com freqüência a tolerância à ventilação não invasiva (VNI), sinais de
fadiga muscular, como dispnéia, atividades de músculos respiratórios, estado de
consciência e conforto do cliente.
• Manter acessórios para ventilação de urgência ou intercorrências e carro de
emergência perto do paciente;
4. Responsabilidade
Fisioterapeutas, enfermeiros e médicos.
106
POP 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.
SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 03/03
5. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.
Pulz, C.;Guizili, S.;Peres, P.A.T.Fisioterapia em cardiologia: aspectos
práticos.Sâo Paulo: Editora Atheneu, 2006
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Rebeca Pires R. C. Ferreira
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
107
POP 44 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA
RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR
Página: 01/02
1. Definições
Exercício que tem a finalidade de treinar músculos inspiratórios, aumentando a
força e/ou resistência desses músculos para proporcionar melhora da função
pulmonar.
2. Materiais utilizados
Threshold - cilindro de plástico (1,5 cm de diâmetro interno) que possui uma
válvula com regulador de pressão interna, controlada pela tensão da mola.
3. Objetivo
Aumentar a força ou a endurance muscular ventilatória.
4. Procedimento
O exercício consiste em inspirar através do bocal com utilização de clipe nasal
e gerar uma pressão subatmosférica capaz de abrir a válvula. Quando a
pressão gerada for maior que a exercida pela mola, o ar é inspirado através do
aparelho. A sobrecarga é aumentada com o aumento de resistência da mola.
O treinamento deve ser realizado de três a sete vezes por semana, com
duração de 10 a 30 minutos (uma ou duas vezes ao dia) e intensidade de 30 a
70% da PImáx.
108
POP 44 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA
RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR
Página: 02/02
5. Recomendações
O treinamento muscular respiratório é um recurso a ser utilizado em situações
clínicas em que a fraqueza da musculatura respiratória é identificada.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 - F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
109
POP 45 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA
Página: 01/02
1. Definições
É a combinação de uma ou duas expirações consecutivas, seguidas de uma
pausa ou controle da respiração.
2. Materiais utilizados
01 bocal
3. Objetivo
Eliminar o muco da árvore brônquica.
4. Procedimento
O paciente realiza uma inspiração diafragmática, a médio volume, com
relaxamento da cintura escápulo-umeral e com a boca e a glote abertas. O ar é
comprimido usando a força da contração dos abdominais seguida de uma
expiração brusca e longa o suficiente para mobilizar as secreções mais
periféricas.
5. Recomendações
A técnica pode ser executada por pacientes cooperativos, desde crianças até
idosos.
Dentre as prováveis contra-indicações cita-se a presença de broncoespasmo e
a não execução da técnica pós-prandial.
110
POP 45 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA
Página: 02/02
6. Referências
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP:
Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 - F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
111
1. Definições
É a retirada passiva de secreções endotraqueais via tubo endotraqueal ou
traqueóstomo de forma asséptica, por meio de um cateter conectado a um
sistema de sucção (aspirador elétrico ou rede de vácuo).
2. Materiais utilizados
a. Soro Fisiológico a 0,9%.
b. Seringa estéril.
c. Sonda para aspiração traqueal (endotraqueal, orotraqueal,
nasotraqueal).
d. Equipamentos de proteção individual (EPIs) - óculos, luva estéril,
máscara, capote, touca.
e. Aspirador elétrico ou a vácuo.
f. Gaze estéril.
g. Extensão de silicone estéril.
3. Objetivo
Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e
oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.
POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO Página: 01/04
112
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Aferir os sinais vitais;
• Colocar os equipamentos de proteção individual (EPIs);
• Colocar todo o material que será utilizado próximo ao leito do
paciente;
• Explicar a finalidade do procedimento ao paciente quando este
estiver consciente;
• Proteger os olhos do paciente das secreções;
• Elevar o decúbito a 30º ou 40º;
• Testar o funcionamento do aspirador antes de utilizá-lo;
• Abrir a embalagem da sonda de aspiração de forma a expor
apenas a parte que será conectada à fonte de aspiração,
segurando o invólucro com uma mão (esquerda) e a sonda
com a outra (direita) para evitar contaminação e vice-versa se
o profissional for canhoto;
• Da mesma forma, ligar a fonte de sucção com a mão
esquerda e desconectar a macronebulização ou ventilador (se
for o caso), segurando a sonda com a mão direita durante a
aspiração e vice-versa se o profissional for canhoto;
• Introduzir a sonda de aspiração na cânula ou tubo traqueal,
sem sucção até o ponto de resistência estimulando o reflexo
da tosse, liberando o vácuo durante a expiração;
POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO Página: 02//04
113
• Manter a sonda de aspiração por um tempo máximo de 15 segundos,
tirando-a da traquéia suavemente; dar intervalos de alguns segundos
entre cada aspiração, intercalando com oxigênio, caso necessário;
• Instilar Soro Fisiológico a 0,9% na cânula ou tubo com uma seringa
estéril, conforme a secreção esteja espessa ou se constate a
presença de rolhas;
• Ralando com a repetir a aspiração quantas vezes for necessário,
sempre intercalando com a ventilação do paciente;
• Após o procedimento, desconectar a sonda da fonte de aspiração e
descartá-la;
• Lavar o sistema de aspiração com Soro Fisiológico a 0,9% ou água
destilada e desligar o aspirador;
• Desconectar a extensão de silicone e enviá-la para a esterilização e
quando não for possível, proteger a extremidade com o invólucro da
sonda de aspiração.
• OBS: a secreção aspirada deve ser desprezada a cada seis horas ou
quando necessário e, o recipiente deve ser lavado com água e
detergente.
5. Recomendações
a. A aspiração deverá ser realizada somente quando necessária,
isto é, quando houver sinais sugestivos da presença de secreção
nas vias
b. aéreas (som sugestivo na ausculta pulmonar, secreção visível no
tubo, padrão denteado na curva fluxo-volume observado no
ventilador) e nunca de rotina.
POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO Página: 03/04
114
• Caso haja resistência na retirada da sonda durante a
aspiração, deve-se desconectar a fonte de sucção antes de
retirá-la.
• Se o paciente estiver sob ventilação mecânica com PEEP ou FiO²
altas, será necessário pré-oxigenar com FiO² a 100% durante um
minuto antes de desconectá-lo do ventilador.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 - F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO Página: 04/04
115
POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de
vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,
aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e
moderada.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas
para as vias aérea centrais por meio do tixotropismo (mudança de
viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica
pode gerar.
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
116
POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 02/03
• Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a
outra mão sobre a primeira;
• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo
sobre a parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido
das mãos,
durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma
compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção
oposta ao movimento de expansão torácica.
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
6. Recomendações
A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção,
como os com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC,
asmáticos, entre outros.
7. Referência
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.
117
POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 03/03
TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000.
8. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
Pedro Mendes F. Junior
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
118
POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Página: 01/03
1. Definições
A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização
manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da
fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas
inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de
compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,
utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,
utilizado para a higienização.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a
capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a
desobstrução broncopulmonar.
4. Procedimento 11. Realizar a higienização das mãos;
12. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
119
POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Página: 02/03
13. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
14. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
15. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
16. Colocar luvas e máscara de proteção;
17. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
18. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
19. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no
início do ato expiratório do paciente;
20. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Referência
ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração
meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003.
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
120
6. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Relândia Cristina Machado
Reinaldo Ratts
CREFITO: 11085-F
Pedro Mendes F. Junior
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)
Página: 03/03
121
1. Definições
Exercício também conhecido como manobra de pressão negativa de Farley
Campos ou de descompressão torácica abrupta localizada.
2. Materiais utilizados
Não há.
3. Objetivo
Buscar a negativação da pressão pleural regional com consequente
direcionamento do fluxo de ar para a região.
4. Procedimento
O exercício consiste na realização de pressão manual na região torácica
acometida, em geral, a região torácica inferior. Solicita-se a realização de uma
expiração prolongada e, em seguida, uma inspiração nasal prolongada. No
início da fase inspiratória, realiza-se uma resistência com as mãos, as quais
são retiradas abruptamente, promovendo uma descompressão local.
5. Recomendações
A técnica pode ser empregada em casos de derrame pleural, pois acredita-se
que a variação da pressão pleural provocada pela compressão e
descompressão torácica atue no sistema de reabsorção do líquido pleural.
POP 49 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA
Página: 01/02
122
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 - F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 49 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA
Página: 02/02
123
1. Definições
Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se
realiza na expiração.
2. Materiais utilizados
• Mãos
• Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias
3. Objetivo
Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,
mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e
oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.
4. Procedimento
• Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e
antagonistas do antebraço;
• As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;
• Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de
inspiração profunda;
• Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil
costal na expiração (para frente e para baixo);
• Associado à compressão torácica expiratória denomina-se
vibrocompressão
• Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas
vibratórias);
• Possibilita a mensuração da vibração produzida;
POP 50 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 01/02
124
OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco
brônquico, tornando-o mais fluido;
5. Contra-indicações
3. Fraturas de costelas ou esterno.
4. Pacientes idosos ou com osteoporose. 5. Hemoptise.
6. Hemorragia pulmonar.
6. Referência
- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia
Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.
Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maria Auxiliadora Aguiar Chaves
CREFITO 5369-PI
José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 50 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 02/02
125
1. Definições
Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se
realiza na expiração.
2. Materiais utilizados
• Mãos
• Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias
3. Objetivo
Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,
mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e
oxigenação adequada a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.
4. Procedimento
• Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e
antagonistas do antebraço;
• As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;
• Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de
inspiração profunda;
• Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil
costal na expiração (para frente e para baixo);
• Associado à compressão torácica expiratória denomina-se
vibrocompressão
• Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas
vibratórias);
• Possibilita a mensuração da vibração produzida;
POP 51 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 01/02
126
OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco
brônquico, tornando-o mais fluido;
5. Contra- indicações
7. Fraturas de costelas ou esterno.
8. Pacientes idosos ou com osteoporose. 9. Hemoptise.
10. Hemorragia pulmonar.
6. Referência
- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia
Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.
Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maria Auxiliadora Aguiar Chaves
CREFITO 5369-PI
José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 51 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 02/02
127
É a utilização de substâncias terapêutica por via inalatória com deposição das
mesmas diretamente no sistema respiratório.
2. Materiais utilizados
• Nebulizador, kit de nebulização, soro, medicação
3. Objetivo
Deposição de fármaco no sistema respiratório; alteração da reologia do muco
através da fluidificação da secreção; facilitar a higiene brônquica.
4. Medicamentos utilizados
• Berotec ( fenoterol)- broncodilatador β-adrenérgico de efeito rápido e
curta duração;
• Atrovent ( brometo de ipatrópio)- anticolinérgico utilizado para
potencializar o efeito do fenoterol;
5. Procedimento
• Preparar o material de forma asséptica;
• Checar FC antes e após a administração de broncodilatador;
• Montar kit e regular o fluxo de O2/ ou ar comprimido ou ligar aparelho
na corrente elétrica;
• Colocar paciente em posição confortável e orientar a respiração;
• Anotar procedimento no prontuário e possíveis reações.
POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 01/03
1. Definições
128
6. Recomendações
11. A quantidade de soro deverá ser de 5ml
12. Quantidade de gotas de berotec deverá ser de 1gota para cada 4kg;
em cardiopatas usar 1gota apara cada 5-6kg;
13. A quantidade de atrovent varia de 20 a 40 gotas
14. O fluxo de ar comprimido deverá ser de 5-6l/min;
15. O uso de oxigênio será justificado na presença de baixa oximetria,
cianose, dispnéia, taquicardia e confusão mental;
16. A técnica deve ser aplicada principalmente em doenças que
comprometem a estrutura e a luz dos brônquios;
17. Asma, DPOC, Fibrose cística;
18. Repouso prolongado com predisposição ao acúmulo de secreções;
19. Pacientes com HIV, para tratamento e prevenção de infecções.
7. Riscos
5. Reações adversas;
6. Reatividade das vias aéreas;
7. Efeitos sistêmicos dos aerossóis
POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 02/03
129
8. Referência
- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva
e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio
de Janeiro: Bruno Presto, 2007.
9. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maria Auxiliadora Aguiar Chaves
CREFITO 5369 -F
José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.
TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 03/03
130
POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio2012
Válido: 2 anos VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA- VNI
Página: 01/03
1. Definições
Administração de qualquer forma de suporte ventilatório utilizando-se de
técnicas que não requerem uma via aérea artificial com tubo endotraqueal
(TOT) , máscara laríngea ou traqueostomia (TQT). Tem sido utilizada como
estratégia fisioterapêutica em pacientes no período pós-operatório, e pode ser
efetiva na redução da taxa de intubação, se mortalidade e morbidade, de
infecções nosocomiais e de permanência em UTI e hospital.
2. Produtos utilizados
Ventilador Mecânico Convencional;
Gerador de fluxo;
Ventilador específico para Ventilação não Invasiva;
Interfaces: Máscara nasal, máscara facial, máscara facial total, capacete;
Fixador cefálico.
Fonte de Oxigênio ou ar comprimido
Máscaras descartáveis e luvas de procedimento
3. Objetivos
Proporcionar assistência ventilatória para melhorar a oxigenação e reduzir a
retenção de CO2, diminuir o trabalho respiratório e o metabolismo anaeróbio,
sem que haja necessidade de Intubação orotraqueal.
131
POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio2012
Válido: 2 anos VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA- VNI
Página: 02/03
4. Procedimento
Lavar as mãos
Explicar o procedimento e sua importância ao ao doente
Posicionar o paciente no leito
Adequar à interface a anatomia do paciente
Montar o gerador de fluxo ou ventilador mecânico
Ligar a fonte de O2 ou ar comprimindo
Ajustar os parâmetros ventilatórios
Iniciar o procedimento
Investigar fulga aérea
5. Recomendações
VNI não deve ser iniciada em pacientes confusos, incapazes de cooperar e
que apresentem instabilidade hemodinâmica, caracterizada pelo uso de
aminas vasopressoras e arritmias complexas;
Uso de O2 suplementar é necessário;
Cuidados para evitar fulga aérea na interface;
6. Referências
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo1-1º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010
132
POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio2012
Válido: 2 anos VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA- VNI
Página: 03/03
GAMBAROTO, G; Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva.
São Paulo. ATHENEU, 2006.
7. Responsabilidade
Médico (a), Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maria Goretti Marlins Raulino
Costa - Crefito 1958 F
Giovanna Tereza Raposo
Nani - Crefito 107957 F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
133
POP 54 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos VENTILOMETRIA
Página: 01/02
1. Definição
Ventilometria é a mensuração dos volumes pulmonares espontâneos; volume
corrente e volume minuto, que pode ser realizada em pacientes comatosos,
com diminuição do nível de consciência e conscientes.
2. Produtos utilizados
Ventilômetro
Conector para tubo ou traqueóstomo
Bocal
Luvas de procedimento
Máscara descartável
3. Objetivo
Avaliar os valores da respiração espontânea e se necessário instalar a
Ventilação Mecânica com objetivo de melhorar o quadro clínico do paciente e
minimizar os possíveis efeitos colaterais, em especial na hemodinâmica. É
usada como parâmetro no desmame para possível extubação.
4. Procedimento
Lavar as mãos
Calçar as luvas de procedimento
Orientar o paciente sobre a necessidade e como será realizada a técnica
134
Adaptar o Ventilômetro no tubo endotraqueal, traqueostomiaou no bocal e
posicioná-lo na boca do paciente
Zerar o Ventilômetro. Deixar o paciente respirar espontaneamente por um minuto
Retirar o Ventilômetro e anotar o resultado. Repetir o rpocedimento três vezes
Para a mensuração do volume corrente é verificado apenas o volume dentro de um ciclo respiratório. Repetir o procedimento três vezes
Anotar o melhor resultado dos três
5. Recomendações Indicado para todo paciente em processo de desmame ventilatório Evitar tosse durante o procedimento 6. Referência MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201 7. Responsabilidade
Fisioterapeutas, Médicos, Enfermeiros
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Giovanna Tereza Raposo
Nani - Crefito 107957 F
Maria Goretti Marlins Raulino
Costa - Crefito 1958 F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 54 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos VENTILOMETRIA
Página: 02/02
135
POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
Válido: tempo em ano
NOME DO PROCEDIMENTO
TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO
MECÂNICA INVASIVA Página: 01/03
1. Definições
A transferência temporária ou definitiva de pacientes internados na Unidade de
Terapia Intensiva em uso de Ventilação Mecânica pode ocorrer dentro ou fora
do ambiente hospitalar, sendo a Tomografia Computadorizada e o
deslocamento ao Centro Cirúrgico as causas mais frequentes para o
transporte intra-hospitalar. O ventilador de transporte tem mostrado
superioridade sobre a ventilação manual em relação à oxigenação, a entrega
de volume corrente (VC) constante e a maior sincronia com os ciclos do
paciente.
2. Produtos utilizados
Maca de transporte
Bala de Oxigênio.
Mascara facial e luvas de procedimento
Ventilador de transporte
Ambos com reservatório capaz de oferecer fração inspirada de Oxigênio de
85% a 100 %.
Válvula de Müller
Estetoscópio
Oxímetro e monitor
Prontuário do paciente
136
POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: tempo em ano
NOME DO PROCEDIMENTO
TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO
MECÂNICA INVASIVA Página: 02/03
3. Objetivo
O transporte acontece principalmente quando um paciente crítico necessita de
realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos que não estão
disponíveis no local onde ele está internado.
4. Procedimento
Verificar prescrição médica
Realizar checklist
Avaliar as condições de proteção da via aérea
Avaliar os equipamentos de oxigenoterapia e interfaces necessárias durante o
transporte
Avaliar a fixação da via aérea artificial e pressão do balonete
Aspirar via aérea se necessário
Checar bateria dos equipamentos
Checar o cilindro de Oxigênio, que deve conter uma quantidade necessária
para suprir o paciente por pelo menos trinta minutos.
No caso de presença de drenos torácicos, sondas e acessos, assegurar a
adequada fixação.
Ligar o Ventilador de transporte e ajustar os parâmetros adequados
Iniciar o transporte com segurança
137
POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: tempo em ano
NOME DO PROCEDIMENTO
Transporte do paciente em uso de Ventilação Mecânica
Invasiva Página: 03/03
5. Recomendações
Comunicar-se com o local de destino para que este esteja aguardando o
paciente, evitando atrasos.
Conhecer o trajeto a ser feito e, se possível, à distância a ser percorrida e o
caminho a ser seguido, para que se possa estimar o tempo gasto no
transporte.
Verificar se há disponibilidade de elevadores e rampas
O paciente submetido ao transporte deve receber a mesma monitorização
oferecida no ambiente de UTI
Ao planejar o transporte de um paciente crítico, a equipe deve prever todas as
intercorrências que possam surgir durante o deslocamento.
6. Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo 1, 3º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010.
8. Responsabilidade
Fisioterapeuta, Enfermeiros e médicos.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Giovanna Tereza Raposo Nani Crefito 107957 F
Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
138
1. Definições
É um procedimento de coleta de secreção traqueal para posterior análise laboratorial, com o objetivo de diagnosticar a presença de agentes infecciosos na secreção do paciente.
2. Produtos utilizados
• Luva estéreo;
• Suabe;
• Sonda de aspiração (N° 12 ou 14);
• Seringa de 10 ml (estéreo);
• Soro fisiológico 0,9% (10 ml);
• Agulha.
3. Indicação
• Secreção Muco purulenta ou Purulenta;
• Outras suspeitas de infecção do paciente;
4. Procedimento
• Abra o campo estéreo da luva;
• Despeje a sonda e a seringa no campo estéreo da luva;
• Abra as ampolas de soro fisiológico;
• Calce as luvas estéreis;
• Coloque o soro fisiológico no interior da seringa, utilizando a agulha;
• Coloque a sonda conectada à seringa;
POP 56 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL
Página: 01/02
139
POP 56 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL
Página: 02/02
• Pressione levemente a seringa para preencher a sonda com soro fisiológico;
• Introduza a sonda no interior do tubo ou cânula de traqueostomia (TOT ou
TQT);
• Pressione a seringa para despejar o soro, através da sonda, no interior da traqueia
do paciente;
• Tracione a sonda de volta, ao mesmo tempo em que, suga a mistura de soro com
secreção através da seringa;
• Retire a tampa pequena do suabe;
• Coloque a ponta da sonda no interior do suabe;
• Despeje a mistura, contida na sonda, no interior do suabe;
• Lacre o suabe com a tampa que contém uma espátula;
• Identifique o suabe com os dados do paciente (leito, nome...).
5. Referências
• Cultura de secreção traqueal. Hospvirt.. Disponível em: <http:
www.hospvirt.org.br/../sectraq.html>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012.
• Coleta de secreção traqueal. UNB. Disponível em: <http:
www.vsites.unb.br/../coleta.ppt>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012.
• Cuidados intensivos durante o procedimento de aspiração traqueal. EFD.
Disponível em: <http: www.efdeportes.com/efd143/procedimentos.pdf> Acesso
em: 14 de fevereiro de 2012.
6. Responsabilidade
Fisioterapeutas e Enfermeiros
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Pedro Mendes F. Junior
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
140
POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA
Página: 01/03
1. Definições
O aquecimento e a umidificação do ar inspirado são funções do nariz e da
traqueia. Além de aquecer e umidificar o ar inspirado, essas estruturas também
exercem a função de filtro, pois a superfície irregular e o fluxo turbulento de ar
que passa por elas impedem que as partículas maiores do que 5 m cheguem até
a traqueia. Todo esse arsenal fisiológico é suprimido ao se utilizar a via aérea
artificial, o que pode prejudicar o epitélio das vias aéreas e causar alterações na
função do sistema respiratório.
A aerossolterapia, ou inaloterapia, corresponde a administração, por via
inalatória, de substancias medicamentosas ou não, sendo uma terapia de baixo
custo, fácil de ser aplicada e bem estabelecida na literatura. Por meio da
aerossolterapia, pode-se administrar mucoliticos, anti-inflamatórios,
broncodilatadores solução salina hipertônica, antibióticos e terapia gênica.
2. Produtos utilizados
Umidificadores aquecidos
Trocadores de calor e umidade
• Higroscópicos
• Hidrofóbicos
• Inaladores
• Nebulizadores
141
POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA
Página: 02/03
3. Objetivo
Manter a devida umidificação aos pacientes com assistência ventilatória
mecânica invasiva ou pacientes com respiração espontânea, para prevenir riscos
decorrentes de desidratação das vias aéreas, destruição e desorganização do
epitélio ciliar , espessamento do muco e ulceração da mucosa .
4. Procedimento
5. Responsabilidade
Fisioterapeutas e enfermeiros
6. Referência
• Consenso de Brasileiro de Ventilação Mecânica. J Bras Pneumol. 2007; 33.
• LucatoJJ.Umidificação e aquecimento das vias aéreas dos pacientes
submetidos a ventilação mecânica: o papel dos trocadores de calor e
umidade . In: Sarmento GJ, Veja JM, Lopes NS. Fisioterapia em UTI.
Avaliação e Procedimentos. 1 ed. São Paulo : Atheneu;2006.v.1.
142
POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA
Página: 03/03
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Anderson Moura Bonfim de Sousa
Antônio José Freire Passos Filho
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
143
POP 58 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
ElaboradoMaio/2012
Válido: 2 anos VÁLVULA FLUTTER
Página: 01/02
1. Definições
É um recurso terapêutico instrumental que se constitui em importante
estratégia para a remoção de secreções de vias aéreas intratorácicas em
pacientes obstrutivos crônicos.
2. Materiais utilizados
Flutter – aparelho portátil, em forma de cachimbo, composto por um bocal, um
cone circular, uma esfera de aço inoxidável de alta densidade e um capuz
protetor perfurado.
• Objetivo
Auxiliar a eliminação de secreções brônquicas, interrompendo o ciclo vicioso:
obstrução, infecção, inflamação e lesão pulmonar.
• Procedimento
O exercício consiste em posicionar o aparelho nos lábios, envolvendo
completamente o bocal, de forma que não haja escape de ar durante sua
utilização. Realizar uma inspiração nasal, seguida de pausa pós-inspiratória
com duração de dois a três segundos. A expiração deve ser oral com
velocidade suficiente para movimentar a esfera.
A sequência deve ser repetida por 10 a 15 ciclos respiratórios, com tempo
médio de 15 minutos por sessão, dependendo da quantidade de secreção a
ser mobilizada.
144
POP 58 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
ElaboradoMaio/2012
Válido: 2 anos VÁLVULA FLUTTER
Página: 02/02
O posicionamento a ser adotado pelo paciente no momento da utilização do
flutter é a posição sentada.
• Recomendações
O paciente não deve permitir o acúmulo de volume de ar na cavidade oral, para
que as ondas de pressão não se dissipem neste local. Para evitar tal
mecanismo, o paciente deve manter uma contração da musculatura orofacial.
• Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
• Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves
CREFITO 7286 - F
José Dilson Marques Filho
CREFITO 13.352 - F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
145
POP 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI
Página: 01/03
8. Definições
São utilizados com finalidade de prevenir ou tratar complicações pulmonares
principalmente no período pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.
2 Produtos utilizados
Luvas de procedimento
Incentivadores
Bocal
3 Objetivo
- Estimulação de inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados,
levando a uma maior ventilação de zonas pulmonares, antes ouço ventiladas,
bem como um aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o
feedback positivo aos pacientes.
4 Tipos de Incentivadores
VOLDYNE
TRIFLOW
146
POP 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos Inspirometria de Incentivo em pacientes de UTI
Página: 02/03
4 Procedimento
• Explicar o procedimento e sua importância ao paciente se necessário.
• Realizar inicialmente a medida da pressão inspiratória máxima (não
necessariamente em toda terapia).
• Ajustar a pressão do aparelho (iniciar com 30% a 40% da pressão
respiratória máxima).
• Posicionar o paciente sentado no leito elevando a cabeceira 45° ou
sentado na poltrona.
• Manter os ombros e musculatura respiratória acessória relaxados (
posição confortável).
• Colocar clipe no nariz do paciente se necessário.
• Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realize uma
inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho.
• A resistência é dada por meio da abertura da válvula, então o treinamento
é eficiente quando se escutar o fluxo do ar passar através da válvula.
5 Recomendações
Observar o nível de esforço do paciente, avaliando-se FC, P.A e tolerância ao
exercício, tendo o cuidado de não levar o paciente a fadiga.
147
6. Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2002.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F
Giovanna Tereza Raposo
Nani Crefito 107957 F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI
Página: 03/03
148
POP 60 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA
UTI
Página: 01/03
1. Definições
Aparelho portátil que produz na expiração uma pressão positiva com oscilação
de alta freqüência, dilatando os brônquios até as suas ramificações mais finas,
promovendo a mobilização do muco e a diminuição do trabalho respiratório.
2. Produtos utilizados
Luvas de procedimento
Peça bucal, o corpo do aparelho.
Uma esfera de aço inoxidável
Um capuz perfurado
• Objetivo
Gerar uma pressão positiva oscilante, onde o fluxo de ar expirado eleva a
esfera metálica, que volta a cair pela ação do seu próprio peso. A sucessão
muito rápida deste evento – elevação e queda da esfera fazem vibrar o ar no
interior do aparelho. Essa vibração se transmite para a caixa torácica e árvore
brônquica do paciente mobilizando as secreções e facilitando a expectoração.
• Procedimento
-Posicionar o paciente sentado em 45 graus na cama ou poltrona com ombros
e pescoço relaxados
149
POP 60 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA
UTI
Página: 02/03
- Pedir para o paciente segurar o aparelho
- Orientar o paciente a colocar o Shaker na boca. mantendo-o em ângulo reto
com os lábios.
- Solicitar ao paciente que inspire pelo nariz profundamente, apertar o bocal
entre os lábios, não permitindo acúmulo de ar nas bochechas.
- Solicitar ao paciente que expire profundamente utilizando os músculos
abdominais, relaxando o tórax e os ombros e não retirar o aparelho da boca.
- O número de repetições depende das condições e necessidades do
paciente.
- Ao término dos exercícios, solicitar a realização da tosse.
- Nos desmames de traqueostomia, fazer uso de válvula fonatória
unidirecional ao Shaker, com o Cuff desinsuflado.
• Recomendações
-Iniciar o trabalho com Shaker após exercícios convencionais
-Registrar o número de repetições na evolução de Fisioterapia
- Paciente deve estar consciente e atendendo a comandos
• Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória Moderna. São Paulo. Manole,
1999.
150
POP 60 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: tempo em ano PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA
UTI
Página: 03/03
• Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Giovanna Tereza Raposo
Nani Crefito 107957 F
Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
151
POP 61 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Página: 01/03
1. Definições
Aparelho portátil de carga limiar utilizado para treinamento da musculatura
respiratória, visando melhorar a força e endurance dos mesmos.
2. Produtos utilizados
THRESHOLD
Bocal
Luvas de procedimento
Clipe nasal
3. Objetivo
Verificar o acúmulo da pressão inspiratória máxima em pacientes
traqueostomizados em processo de desmame da Ventilação Mecânica com o
aparelho THESHOLD e alterações dos sinais vitais durante o treinamento.
4 Procedimento
- Explicar o procedimento e sua importância ao paciente
- Realizar inicialmente a medida da Pressão Inspiratória Máxima (PI Max)
-Ajustar a pressão do aparelho ( Iniciar com 30% a 40% da pressão
inspiratória máxima) .
152
- Posicionar o paciente sentado no leito 45 graus ou sentado na poltrona
- Manter ombros e musculatura respiratória acessória relaxada ( posição
confortável)
- Colocar clipe no nariz do paciente se necessário
- Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realiza uma
inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho.
- A resistência é dada por meio da abertura de válvula, então o treinamento é
eficiente quando se executa o fluxo de ar passar através da válvula.
5. Recomendações
Anotar o nível de esforço do paciente, avaliando-se freqüência cardíaca,
pressão arterial e tolerância ao exercício, tendo cuidado de não levar o
paciente a fadiga.
6. Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
POP 61 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Página: 02/03
153
POP 61 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: maio/2012
Válido: tempo em ano UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Página: 03/03
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Giovanna Tereza Raposo
Nani Crefito 107957 F
Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
154
POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E
TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 01/03
1. Definições
Realização passiva de secreções da árvore traqueobrônquica, em doentes
adultos, dependentes da Ventilação Mecânica, com a utilização máxima de 72
horas, que ocorre de forma asséptica em sistema de sucção fechado,
conectado a um aspirador elétrico ou sistema de vácuo.
2. Produtos utilizados
Luvas de procedimento
Máscara descartável
Soro fisiológico 0,9%
Água destilada
Seringa 10 ml ou 20 ml
Óculos de proteção
Látex de silicone esterelizado
3. Objetivo
Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e
oxigenação adequada a fim de evitar despressurização do ventilador
principalmente em pacientes com SDRA, em que alta porcentagem de FIO2 e
altos valores de PEEP estejam sendo utilizados.
155
POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E
TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 02/03
4.Procedimento
Lavar as mãos
Providenciar material necessário
Colocar máscara, óculos de proteção e luvas de procedimento
Testar o funcionamento do aspirador
Certificar-se de que o fecho da vávula de controle da aspiração está na
posição OPEN
Avançar o cateter sem sucção até a profundidade desejada, se for encontrada
resistência, retirar o cateter 2-3 cm antes de aplicar aspiração
Instilar soro fisiológico
Segurar na válvula de controle e aplicar pressão com o polegar no ativador
para iniciar a aspiração
Repetir a aspiração quantas vezes for necessário
Oxigenar a 100 % antes e após o procedimento
Lavar o sistema de aspiração com agra destilada ao fim do procedimento
5. Recomendações
Evitar aspirações prolongadas e agressivas, pois podem resultar na
diminuição do volume corrente ou da ventilação administrada, flutuações das
pressões das vias aéreas, alterações dos níveis de PEEP, barotraumas,
Pneumotórax, Atelectasia ou hipoxemia
156
POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E
TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 03/03
Duração da aspiração deve limitar-se a 15 segundos e o cateter deve ser
totalmente recolhido da via aérea
A aspiração deve ser realizada semente se necessária
Observar a hemodinâmica do paciente durante o procedimento, enfatizando a
oximetria e frequência respiratória
6. Referência
Manual. Sistema de Aspiração de Ventilação Fechada . PORTEX®
SUCTIONPRO 72™ .EUA ,2006.
7. Responsabilidade
Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Giovanna Tereza Raposo
Nani – Crefito 107957 F
F
Maria Goretti Martins
Raulino Costa – Crefito 1958
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
157
POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos DECANULAÇÃO
Página: 01/03
1. Definição
Decanulação é a retirada da cânula de traqueostomia.
2. Produtos utilizados
Cânulas metálicas números variados
Luvas estéreis
Gase estéril
Povidine
Cadarço para fixação da cânula
Borracha da extremidade do êmbolo de seringa
3. Objetivo
Desmame da cânula de traqueostomia para que o paciente reassuma a sua
autonomia respiratória sem uso de via aérea artificial.
4 Procedimento
Métodos de decanulação :
I – Procedimento imediato : Após a determinação de que a indicação para a
traqueostomia foi resolvida e o paciente está estável, a cânula é removida e o
paciente imediatamente começa usar a via aérea natural para troca gasosa e
a remoção de secreção.
158
POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/ 2012
Válido: 2 anos DECANULAÇÃO
Página: 02/03
II- Procedimento gradual com troca de cânula: a cânula de traqueostomia é
substituída em intervalos por uma cânula de menor tamanho, permitindo o
fechamento gradual do estoma, permitindo assim a avaliação da possibilidade
de oclusão da mesma.
III- Procedimento gradual com oclusão da cânula: A abertura da traqueostomia
é obstruída parcialmente em tempos progressivamente maiores.
Eventualmente, o paciente pode ser capaz de tolerar a oclusão completa da
cânula.
5. Recomendações
Por se tratar de procedimento invasivo, deve-se ter cautela quanto ao risco de
contaminação do trato respiratório.
Fazer higienização e desobstrução diária da cânula.
6. Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201
7. Responsabilidade
Médico, Enfermeiro e Fisioterapeuta
159
POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos DECANULAÇÃO
Página: 03/03
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Giovanna Tereza Raposo
Nani - Crefito 107957 F
Maria Goretti Marlins
Raulino Costa - Crefito 1958
F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
160
1. Definições
É emprego de técnicas específicas visando a reabilitação do assoalho pélvico
2. Objetivos
Reeducação da função respiratória.
Estimulação da função circulatória. Diminuição e prevenção do edema dos
membros inferiores. Facilitação do retorno venoso. Prevenção de trombose
venosa profunda.
Restabelecer a miccional e vesical normal.
Reeducação dos músculos abdominais.
Redução da dor no local da cirurgia.
Orientação gerais de postura, movimentos e atividades
3. Procedimento
Lavar as mãos
Luvas de procedimento;
Verificação dos sinais vitais;
Identificar-se para o cliente;
Orientação posicionamento no leito com elevação de MMII a 45º graus
Observar a sonda vesical do paciente e se o sistema de drenagem e a bolsa
coletora;
Manter sonda em bom posicionado, evitando alças ou dobras facilitando a
movimentação da paciente.
POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio / 2012
Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Página: 01/03
161
• Orientar o paciente a assumir uma posição confortável com bom
alinhamento do corpo mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou
40°;
• Incentivar o paciente a trocar de posição frequentemente;
• Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor);
• Estimular a movimentação ativa no leito e a independência AVDs;
• Estimular a deambulação precoce;
• Reduzir a dor;
• Manter força muscular e a amplitude de movimentos;
• Orientar os exercícios para a região perineal;
• Promover relaxamento corporal;
• Posicionamento adequado no leito;
• Melhorar mobilidade, flexibilidade, coordenação motora;
• Promover a reeducação postural;
• Promover a conscientização corporal
• Retirar luvas de procedimento
• Lavar as mão
4. Responsabilidade
Fisioterapeuta
POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio / 2012
Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Página: 02/03
162
5. Referência
POLDEN, M; MANTLE, J. Fisioterapia em Obstetrícia e Ginecologia. 2. ed. São
Paulo: Santos, 2000.
REZENDE; Jorge de, Obstetrícia, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan,
10° Edição, 2005.
SALVATORE, Carlos Alberto. Ginecologia Operatória. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1974.
SMELTZER; Suzanne C.; Bare, Brenda G; tratado de Enfermagem Médico-
Cirurgica, Volume 3, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 10° Edição,
2005
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Gracelia Silva Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio 2012
Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Página: 03/03
163
1. Definições
Consiste no emprego de técnicas que promovem a reeducação da cintura
escapular e membros superiores, orientação dos cuidados pós operatórios e
prevenção das complicações de linfáticas.
2. Objetivo
Prevenir: edema, enfisema cutâneo, retrações cicatriciais, fibrose, lipoma,
seroma, déficit de sensibilidade e contratura muscular.
3. Materiais Utilizados
Luvas de procedimento;
Termometro
Tensiometro e estetocópio
4. Procedimento
Lavar as mãos
Verificação dos sinais vitais;
Identificar-se para o cliente;
Orientação posicionamento no leito com elevação de membros inferiores a 45º
graus e do membro superior, do lado do procedimento cirúrgico, elevado a 30º
graus;
POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Página: 01/03
164
Observar a inserção do dreno na região torácica do paciente e se o sistema
de drenagem está corretamente imerso no frasco em selo d’água;
Manter dreno bem posicionado evitando alças, dobras epermitindo liberdade
de movimentos .
Orientar o paciente a assumir uma posição confortável, com bom alinhamento
do corpo e mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou 40°;
Orientar para que quando esteja em posição lateral, coloque uma toalha
enrolada embaixo do tubo de drenagem para evitar que o seu peso provoque
tracionamento e consequentemente dor;
Incentivar a mudança de decúbito a cada 2 horas;
Pinçar o tubo de drenagem sempre que houver necessidade de elevar o
frasco acima do nível do leito.
Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor);
Orientação quanto a amplitude de movimento (ADM) até 90º graus nos 15
primeiros dias do pós operatório;
Mobilização da cintura escapular escapular e do complexo articular do ombro;
Mobilização do membro superior do lado mesmo lado da cirurgia ;
Movimentação ativa dos membros Inferiores;
Exercícios de Ponte;
POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/ 2012
Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Página: 02/03
165
Drenagem linfática torácica;
Exercícios dinâmicos (respiratórios, MMSS, cervical)
5. Responsabilidade
Fisioterapeuta
6. Referência
MENKE, C.H. et al. Rotinas em Mastologia 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007
CAMARGO, M.C.; MARX, A.G. Reabilitação Física no Câncer de Mama. São
Paulo: Roca, 2000.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Gracelia Silva Ana Cristina de Carvalho
Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Página: 03/03
166
1. Definição
É uma técnica de terapia manual passiva que exige habilidade, podendo ser
aplicada às articulações e aos tecidos moles relacionados com velocidades e
ADM variadas, com movimentos fisiológicos ou acessórios terapêuticos.
Objetivos
Modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a ADM;
Tratar a hipomobilidade articular reversível;
Prevenir a degeneração e os efeitos limitadores da imobilidade.
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.
Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o plano de
movimento correto para o procedimento de mobilização;
Estabilizar de modo firme e confortável uma parte da articulação, geralmente o
osso proximal;
POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Abril /2012
Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Página: 01/03
167
A força de tratamento deve ser aplicada o mais perto possível da superfície
articular oposta;
A direção do movimento durante o tratamento deve ser paralela ou
perpendicular ao plano de tratamento;
As técnicas de separação deverão ser aplicadas perpendicularmente ao plano
de tratamento;
As técnicas de deslizamento são aplicadas paralelamente ao plano de tratamento;
2. Precauções Gerais
A mobilização deve ser usada com extremo cuidado nas condições a
seguir, se os sinais e a resposta do paciente forem favoráveis:
Malignidade;
Doença óssea detectável em radiografias;
Fratura não-consolidada ( dependendo do local e da estabilização dada)
Dor excessiva;
Artroplastias totais
Tecido conjuntivo recém-formado ou enfraquecido;
Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo;
POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Abril /2012
Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Página: 02/03
168
Pessoas idosas com tecido conjuntivo enfraquecido e circulação limitada
3. Referências
I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª
edição. São Paulo; Manole; 2009.
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Luciano Brito Santos
CREFITO 72.629-F
Marcelo Sousa Maia.
CREFITO: 112808-F
Laiana Sepulveda de Andrade Mesquita
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Abril /2012
Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Página: 03/03
169
POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ALONGAMENTO PASSIVO
Página: 01/04
1. Definição
É um termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapêutica
elaborada para aumentar extensibilidade dos tecidos moles, melhorando,
desse modo, a flexibilidade com aumento do tamanho das estruturas que, de
modo a se adaptarem, encurtaram-se e tornaram-se hipomóveis com o tempo.
2. Objetivos
Aumentar flexibilidade e extensibilidade dos tecidos moles;
Manter a ADM de articulações não comprometidas;
Aumentar a ADM de articulações comprometidas;
Melhorar o desempenho muscular;
Diminuir os efeitos da imobilidade no leito.
Produtos utilizados
Luvas de procedimento;
Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.
Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o
plano de movimento correto para o procedimento de alongamento;
170
POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ALONGAMENTO PASSIVO
Página: 02/04
Mover o membro lentamente ao longo da amplitude livre até o ponto de
restrição dos tecidos;
Estabilizar com firmeza o segmento proximal e mover o segmento distal;
Para alongar um músculo multiarticular, estabilizar o segmento proximal ou
distal onde o músculo limitador se insere. Alongar o músculo sobre uma
articulação de cada vez e, depois, sobre todas as articulações
simultaneamente, até que o comprimento máximo dos tecidos moles seja
alcançado. Para minimizar as forças compressivas nas articulações
pequenas, alongar primeiro as articulações distais, depois as proximais;
Aplicar um alongamento de baixa intensidade, de maneira lenta e
sustentada;
Manter a posição alongada por 30 segundos ou mais;
Liberar gradualmente a força de alongamento e permita que o paciente e o
fisioterapeuta descansem por um momento, mantendo os tecidos
limitadores da amplitude em uma posição confortavelmente alongada.
Repetir então a sequência várias vezes.
171
POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ALONGAMENTO PASSIVO
Página: 03/04
Precauções Gerais
Não forçar passivamente uma articulação além de sua ADM normal;
Cuidado extra deve ser dado a pacientes com suspeita ou confirmação de
osteoporose decorrente de doença, repouso prolongado no leito, idade ou
uso prolongado de esteroides;
Proteger fraturas recém-consolidadas;
Evitar o alongamento vigoroso de músculos e tecidos conjuntivos que
tenham sido imobilizados por um longo período;
Progredir gradualmente a dosagem (intensidade, duração e frequência) das
intervenções de alongamento para minimizar o trauma dos tecidos moles e
a dor muscular pós-exercício;
Evitar alongar tecido edematoso;
Evitar alongar excessivamente músculos enfraquecidos.
3. Referências
I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª
edição. São Paulo; Manole; 2009.
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
172
POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ALONGAMENTO PASSIVO
Página: 04/04
4. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Luciano Brito Santos
CREFITO 72.629-F
Laiana Sepulveda de Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
173
1. Definição
É qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica
ou estática é resistida por uma força externa de modo manual ou mecânico.
2. Objetivos
Otimização do desempenho muscular;
Aumento da força dos tecidos conjuntivos;
Aumento da densidade mineral óssea ou retardo na desmineralização;
Diminuição da sobrecarga nas articulações durante atividade física;
Redução do risco de lesões nos tecidos moles durante as atividades físicas;
Possível melhora no equilíbrio;
Aumento da sensação de bem-estar físico;
Possível melhora na percepção de incapacidade e qualidade de vida.
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Faixas elásticas;
Tubos elásticos;
POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Página: 01/05
174
Tornozeleiras;
Halteres;
Rolos para apoio
Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta durante os exercícios
de resistência manual.
3. Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o plano de exercícios e os procedimentos ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Selecionar e prescrever as formas apropriadas de exercícios resistidos:
resistência manual, mecânica ou ambos;
Se implementar exercícios com resistência mecânica, determinar qual o
equipamento necessário;
A resistência deve ser aplicada na extremidade distal do segmento onde
se insere o músculo a ser fortalecido;
POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Página: 02/05
175
Durante o exercício concêntrico, a resistência deverá ser aplicada na
direção diretamente oposta ao movimento desejado, à medida que,
durante o exercício excêntrico, a resistência é aplicada na mesma direção
do movimento desejado;
Para exercícios resistidos sem apoio de peso, a estabilização externa de
um segmento é geralmente aplicada na inserção proximal do músculo a
ser fortalecido;
Ajustar o alinhamento, a estabilização ou a quantidade de resistência se o
paciente for incapaz de completar a ADM disponível;
Em geral, para a maioria dos adultos, usa-se de 08 a 12 repetições de um
movimento específico contra uma carga de exercício moderada;
Diminuir a quantidade de resistência se o paciente não puder completar de
08 a 12 repetições;
Após um breve descanso, fazer repetições adicionais; uma segunda série
de 08 a 12 repetições, se possível;
Para uma sobrecarga progressiva, primeiro aumentar o número de
repetições ou séries; em um ponto mais a frente no programa de
exercícios, aumentar gradualmente a resistência;
POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Página: 03/05
176
Avaliar as respostas do paciente antes, durante e depois do exercício.
4. Precauções Gerais
Alertar o paciente de que não deve ocorrer dor durante o exercício;
Não iniciar o treinamento resistido com um nível máximo de resistência;
Não aplicar resistência através de uma articulação instável;
Evitar movimentos balísticos descontrolados;
Interrompa os exercícios se o paciente apresentar dor, tontura ou falta de ar
não usual ou súbita.
1. Referências
I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª
edição. São Paulo; Manole; 2009.
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Página: 04/05
177
2. Responsabilidade
Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Luciano Brito Santos
CREFITO 72.629-F
Laiana Sepulveda de Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Página: 05/05
178
1. Definição A Manobra terapêutica passiva na qual o músculo e colocado na posição de alongamento máximo e é mantido nessa posição por um determinado período de tempo para aumenta o comprimento de estruturas de tecidos moles patologicamente encurtados e desse modo aumentar a amplitude de movimento.
2. Objetivos
Facilitar o relaxamento muscular; Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares. Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade das partes moles adjacentes à esta articulação
3. Materiais utilizados
Luva de procedimento Máscara de proteção individual Maca ou cadeira
4. Procedimento
Providenciar todo material necessário ao tratamento; Explicar o tratamento e a finalidade do mesmo ao paciente; Realizar a proteção individual; Iniciar o tratamento; O paciente deve estar bem posicionado a área de contato entre o fisioterapeuta e o segmento do corpo a ser alongado deve ser aquela que tenha uma boa alavanca para alongar todo grupo muscular do desejado; Mantenha o alongamento de 15-60 segundos por articulação. Respeitar o limiar de dor do paciente.
POP 69 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado:Maio /2012
Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO
Página: 01/02
179
5. Referências PRENTICE, E.W. Técnicas de reabilitação em Medicina Esportiva. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2002. KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1998.
HERBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Prática. 3ª ed. São Paulo: Artmed, 2003.
6. Responsabilidade Fisioterapeuta
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Marcelo Sousa Maia.
CREFITO: 112808-F
José Rangel B. Melo
Laiana Sepulveda de Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 69 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
Edição 001
Elaborado:Maio /2012
Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO
Página: 02/02
180
1. Definições
São exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que
promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas
aumentem o seu comprimento.
- Produtos utilizados
Maca
2. Objetivo
Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade
das partes moles adjacentes à esta articulação;
Prevenir o encurtamento muscular;
Facilitar o relaxamento muscular;
Reduzir o risco de lesões músculo-tendinosas.
Procedimento
O fisioterapeuta aplica uma força externa para mover o segmento envolvido
do corpo levemente além do ponto de resistência do tecido e da amplitude de
movimento disponível.
POP 70 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ALONGAMENTO
Página: 01/02
181
O fisioterapeuta controla manualmente o local de estabilização assim como a
direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento.
O alongamento manual deve ser empregado de modo estático e progressivo,
e mantido por cerca de 30 a 60 segundos, sendo repetido por vários outros
ciclos.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
KISNER, C; COLBY,L.A. Exercícios Terapêuticos.Fundamentos e Técnicas.
São Paulo: Manole. 2005.
DANTAS, E.H. M. Alongamento e flexionamento. 5°ed. Editora: Shape,
Rio de Janeiro, 2005.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de
Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 70 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ALONGAMENTO
Página: 02/02
182
POP 71 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO NEURAL
Página: 01/02
1. Definições
O tecido conectivo do SNC e do SNP oferece proteção, permitem o alongamento e é inervado, um sistema circulatório extrínseco supre um sistema intrínseco que se ramifica para um suprimento sanguíneo intrafascicular, alterações no fluxo axoplasmático repercutem na saúde do nervo e assim como do tecido por ele enervado.
- Produtos utilizados
Raciocínio clínico;
Eletroneuromiografia;
Avaliação global;
Condições psicológicas do paciente;
2. Objetivo
Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares
Procedimento
Movimentos oscilatórios e/ou brevemente mantidos;
Efeitos mecânicos/fisiológicos locais:
Melhora troca de fluidos e circulação;
Fluxo axoplasmático normal;
Rompe adesões;
Reduz inflamações e dor;
Os movimentos devem ser oscilatórios e não sustentados;
Três séries de 15 repetições 2 a 3 vezes por dia;
183
POP 71 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO NEURAL
Página: 02/02
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
BESSA, Isabel Moura. Testes Neurodinâmicos do Membro Superior. EssFisioONLINE, 1(1):20-30, 2004.
MAKOFSKY, H. W. Coluna Vertebral – Terapia Manual. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2006.
MAHMUD, M. A. I. et al. Relação entre Tensão Neural Adversa e estudos de Condução Nervosa em Pacientes com Sintomas da Síndrome do Túnel do carpo. Arquivos de Neuropsiquiatria; 64(2-A): 277-282, 2006.
SILVA, R. B. X.; SALGADO, A. S. I. Fisioterapia Manual na Síndrome Dolorosa Miofascial. Terapia Manual; 2(2): 74-77, 2003.
ZAMBERLAN AL, KERPPERS ILMobilização neural como um recurso fi sioterapêutico
na reabilitação de pacientes com acidente vascular encefálico. Revista Salus-Guarapuava-PR. jul./dez. 2007; 1(2)
ELABORADO POR:
Manoel de Jesus Moura Júnior
REVISADO POR:
Laiana Sepulveda de Andrade
APROVADO POR:
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
184
POP 72 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maiol/2012
Válido: 2 anos CONCEITO BOBATH
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica de reabilitação neuromuscular que utiliza os reflexos e
estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre
respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de
um movimento ou controle estático normal.
- Produtos utilizados
Macas, Tablados, Rolos, Bancos
2. Objetivo
Diminuir a espasticidade;
Introduzir movimentos automáticos e voluntários a fim de preparar para os
movimentos funcionais;
Procedimento
O paciente é submetido a um tratamento individualizado, onde é submetido à
facilitação do movimento. Ele é solicitado a realizar ajustamentos automáticos da
postura, a fim de produzir uma atividade através de reações automáticas de
proteção, endireitamento e equilíbrio.
185
POP 72 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio/2012
Válido: 2 anos CONCEITO BOBATH
Página: 02/03
O fisioterapeuta utiliza uma abordagem de posturas de inibição reflexa, onde o
paciente recebe o máximo de informações proprioceptivas e esteroceptivas.
O paciente é deslocado e mantido por pontos precisos de modo a reagir ativamente
pelas reações desejadas. Desta forma, o paciente adquire experiência sensório
motora normal dos movimentos de base.
Os familiares ou pessoas que cuidam do paciente são incluídos na sessão de terapia
onde lhes são ensinadas técnicas de posicionamento, transferências e exercícios que
deverão ser usados em casa.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
BOBATH, B. Hemiplegia em adultos: avaliação e tratamento. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2001.
BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de
paralisia cerebral.São Paulo: Manole, 1989.
186
POP 72 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/ 2012
Válido: 2 anos CONCEITO BOBATH
Página: 03/03
BOBATH, K. Uma base neurofisiológica para o tratamento da paralisia cerebral.
2. ed. SãoPaulo: Manole, SD.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de
Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
187
POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT
Página: 01/08
1-Definição
Técnicas que promovem e\ou aceleram as respostas do mecanismo neuromuscular
através da estimulação de receptores.
2-Material Utilizado
As mãos do terapeuta e uma cama.
3-Procedimentos
1) Padrão de Facilitação- são padrões de movimentos funcionais.
Objetivo: solicitar respostas harmônicas e sinérgicas;
Estiramento: -Estímulo de Estiramento
-Reflexo de Estiramento
Objetivos: - Iniciar movimentação voluntária pelas repetições dos reflexos de
estímulos.
- aumentar força muscular
- favorecer respostas mais rápidas
188
POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT
Página: 02/08
- permitir o aproveitamento de todo potencial para o movimento;
Contra Indicação: - dor
- espasticidade: fase aguda de qualquer patologia
- transplante recente; pacientes cujas estruturas esqueléticas, articulares e
moles não possam ser submetidas a movimentos bruscos.
2) Tração Aproximação: – estimulam os proprioceptores localizados nas
articulações.
Objetivos da Tração: - facilitar movimentos, especialmente os anti-gravitacionais;
- adicionar um alongamento ao tecido muscular quando o
reflexo de estiramento está sendo utilizado.
Objetivos da Aproximação: – promover a estabilidade
- facilitar a tomada de peso
- resistir a algum componente de movimento
189
POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT
Página: 03/08
Contra Indicação: - em processos agudos articulares
- presença de dor
- fraturas intramusculares
- osteoporose
- cirurgias recentes
- amputados de membros inferiores
3) Contatos Manuais – é o emprego das mãos exercendo pressão na pele que
recobre a musculatura do padrão, dando segurança ao paciente e impondo
solicitação que o trabalho muscular.
Objetivos: - estimular os receptores cutâneos e de pressão do paciente
- dar a informação correta da direção do movimento;
- incrementar a capacidade de contração muscular.
4) Comando Verbal – é a comunicação do profissional com o paciente.
Objetivo: - estabelecer uma solicitação ao paciente, o tom do comando verbal interfere
na qualidade da resposta.
190
POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT
Página: 04/08
5) Estímulo Verbal
Objetivo: - ajudar o paciente a controlar e corrigir sua posição e seus movimentos.
6) Sincronização dos movimentos – é a sequência de contração muscular que
ocorre em toda atividade motora.
Objetivo: - obter um movimento coordenado.
7) Resistência Máxima
É a maior força de resistência que se pode aplicar a uma contração muscular
fisiológica.
Objetivo:- facilitar a habilidade do músculo em se contrair;
-aumentar o controle motor;
--ajudar o paciente a adquirir consciência dos movimentos;
--aumentar a força muscular.
8) Irradiação e Reforço - é a deflagração da resposta ao estímulo, que pode
aumentar a facilitação (contração) ou inibir (relaxamento) – nos músculos sinérgicos e
padrões de movimento.
191
POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT
Página: 05/08
8) Diagonais – para cada segmento existem duas diagonais: funcional e primitiva.
9)Diagonais de MMII:
a) Diagonal Funcional – padrão original: flexão, adução e rotação externa.
Contatos Manuais: Distal - os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e
interna do pé, na altura do primeiro metatarso; polegar abduzido apoiando na região
dorsal e externa do pé.
Proximal – todos os dedos juntos, a mão apóia na região anterointerna da
coxa, logo acima da articulação do joelho.
Comando Verbal: levante os dedos e pé, calcanhar para longe de mim e leve a perna
para cima e para dentro (ou em direção ao ombro oposto).
Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer
musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido.
Diagonal Primitiva – padrão original: flexão, abdução e rotação interna.
Contatos Manuais:
Distal: os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e externa do pé, polegar
abduzido apoiando na região interna do pé, logo abaixo do primeiro metatarso.
192
POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT
Página: 06/08
Proximal: todos os dedos juntos, a mão apóia na região anteroexterna da coxa, logo
acima da articulação do joelho.
Comando verbal: levante os dedos do pé, calcanhar para mim, força para cima e para
fora.
Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer
musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido.
*Padrões Bilaterais de Membros Inferiores: consiste no trabalho simultâneo dos
membros inferiores.
-Objetivos:
Irradiar impulsos nervosos de um membro com musculatura mais forte para um
membro com musculatura mais débil;
Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha;
Diagonais de Membros Inferiores
*Diagonal Primitiva
Padrão Original: flexão, abdução e rotação externa.
Contatos Manuais: Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do
paciente), os quatros dedos juntos do bordo radial e o polegar no bordo ulnar.
Proximal: todos os dedos juntos na região posterior do antebraço.
193
POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT
Página: 07/08
Comando Verbal: levante os dedos e a mão, gire o polegar e força para cima e para
fora com o polegar apontando para o chão.
Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer
músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido.
*Diagonal Funcional
Padrão Original: flexão, adução e rotação externa.
Contatos Manuais
Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do paciente), os quatros
dedos juntos do bordo ulnar e o polegar abduzido no bordo radial na região palmar da
mão.
Proximal: todos os dedos juntos na região anterior do antebraço
Comando Verbal: aperte minha mão, dobre o punho e força para cima e em direção ao
seu rosto.
Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer
músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido.
*Padrões Bilaterais de Membros Superiores: consiste no trabalho simultâneo dos
membros superiores.
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POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT
Página: 08/08
Objetivos:
-Irradiar força, coordenação e impulsos nervosos de um membro forte para um
membro fraco:
-Obter e melhorar a coordenação:
Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha.
4-Responsabilidade
Fisioterapeuta
5-Referências
ADLER, Susan S.; DOMIN. PNF: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - 2ª edição Revista e Ampliada Editora Manole, 2007.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Ana Cristina de Carvalho Melo Laiana Sepúlveda de
Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
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POP 74 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL
Página: 01/03
1. Definições
Caracteriza-se por um conjunto de técnicas realizadas para alongar de forma
estática as cadeias musculares e fortalecer isometricamente a musculatura
para vertebral, auxiliando na melhora das alterações posturais e contraturas.
Na reeducação postural global o alongamento é global, alongando vários
músculos simultaneamente, pertencentes à mesma cadeia muscular, partindo
do pressuposto de que um músculo encurtado cria compensações em
músculos próximos ou distantes.
- Produtos utilizados
Terapia manual e maca.
2. Objetivo
Promover ganho de flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular
em pacientes com comprometimentos posturais associados com a
sintomatologia dolorosa. Além disso, promove a melhora da estabilidade,
reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de
endireitamento e equilíbrio.
196
POP 74 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL
Página: 02/03
� Procedimento
Preconiza a utilização de posturas específicas para o alongamento de
músculos organizados em cadeias musculares, sendo considerado de longa
duração (aproximadamente 15 a 20 minutos em cada postura). Durante o
procedimento, exige-se a participação ativa do paciente, através de padrões
respiratórios e posturas específicas. As posturas deitadas permitem insistir no
bom alinhamento da cervical, tórax, coluna vertebral, ombros, cotovelos,
mãos, pelve, quadril, joelhos, e nos pés. Já as posturas em pé permitem
fortalecer e trabalhar melhor a coluna vertebral, quadril, joelhos, pés, ombros,
região lombar e torácica e no esquema corporal. A postura sentada trabalha-
se a coluna vertebral, quadril, joelhos, e esquema corporal. Todas as posturas
devem ser conciliadas com a respiração de auto crescimento e abaixamento
ativa das costelas, tração manual cervical e lombar.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
ROSARIO, J.L. P. et al. Reeducação postural global e alongamento
estático segmentar na melhora da flexibilidade, força muscular e
amplitude de movimento: um estudo comparativo. Fisioter Pesq. [online].
2008, vol.15, n.1.
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POP 74 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL
Página: 03/03
GOMES, B. M; NARDONI, G C G, LOPES, P. G., GODOY, E. O efeito
da técnica de reeducação postural global em um paciente com
hemiparesia após acidente vascular encefálico, Acta fisiatr 2006;
13(2): 103-108.
SOUCHARD, E. Ginástica Postural Global, São Paulo, Editora Martins Fontes, 1984.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
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POP 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica de avaliação e fortalecimento muscular da musculatura
profunda do tronco, como os multífidos e transverso do abdômen. É indicado
em pacientes com lombalgias, cervicalgias, hérnias de discos,
espondilolisteses e espondilólises, pós-operatórios de cirurgia de escolioses e
qualquer patologia que comprometa o equilíbrio e força desse grupo
muscular.
- Produtos utilizados
Para avalição desses grupos musculares e controle motor é utilizado o
aparelho de unidade pressórica de biofeedback, o Stabilizer®, um
instrumento que permite registrar as alterações pressóricas numa bolsa
pneumática.
2. Objetivo
Avaliar a força do músculo transverso do abdômen e multífidos através do
stabilizer, e ensinar o paciente a fortalecer esses músculos profundos,
melhorando a estabilidade do tronco e melhorando a sintomatologia dolorosa.
199
POP 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL
Página: 02/03
� Procedimento
Para avaliação do músculo transverso do abdômen é realizado o teste em
decúbito ventral. No teste em decúbito ventral o Stabilizer deve ser
posicionado em baixo do abdômen e inflada de ar até a linha de base de 70
mmHg, que corresponde a faixa castanha no manômetro de pressão do
aparelho. O paciente deve ser orientado para puxar a parede abdominal
para cima e para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta
posição por 10 segundos. Espera-se que essa pressão diminua entre 6 e
10mmhg.
Para avaliar a estabilidade dos múltífidos, deve-se realizar o teste em
decúbito dorsal. No teste em decúbito dorsal, a bolsa de pressão deve ser
posicionada debaixo da coluna lombar e inflada de ar até a linha de base de
40 mmHg (faixa cor-de-laranja). O indivíduo será orientado para puxar a
parede abdominal para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta
posição por 10 segundos. A pressão deverá permanecer a 40 mmHg (ou seja,
sem nenhum movimento da coluna) para ser considerada como estável.
Esses testes serão realizados três vezes com um intervalo de 30 segundos
entre eles e deve ser levado em consideração o teste com maior
desempenho.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
200
POP 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL
Página: 03/03
4. Referências
FRANCA, F. J. R.; BURKE, T. N.; CLARET, D. C.; MARQUES, A. P.
Estabilização segmentar da coluna lombar nas lombalgias: uma revisão
bibliográfica e um programa de exercícios. Fisioter Pesq. 2008, vol.15, n.2,
pp. 200-206.
BARR KP, GRIGGS M, CADBY T. Lumbar stabilization: core concepts and
current literature, part 1. Am J Phys Med Rehabil. 2005;84:473-80
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
201
POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos OSTEOPATIA
Página: 01/04
1. Definições
Caracteriza-se como diferentes métodos de tratamento na fisioterapia:
mobilização, manipulação, massagem do tecido conectivo, massagem de
fricção transversa, entre outras. A osteopatia se baseia em 4 princípios
básicos: A estrutura determina a função: os ossos, músculos, fáscias,
glândulas, vísceras, pele entre outras estruturas representam várias partes do
corpo, cada uma com sua função. A enfermidade não pode desenvolver se a
estrutura estiver em harmonia. A unidade do corpo: o corpo humano tem a
faculdade de encontrar e reencontrar seu equilíbrio, é o que se chama de
homeostasia, logo o sistema miofascioesquelético, é capaz de armazenar os
traumas que sofre. A auto cura: o corpo tem a propriedade de evitar e eliminar
doenças, desde que os meios não estejam bloqueados por desarmonia. A lei
da artéria: o sangue é o meio de transporte de todos os elementos e é o que
assegura a imunidade natural. O seu bloqueio irá gerar uma circulação
deficiente, resultando em um retorno venoso lento, provocando paralisações
venosas, acúmulo de toxinas e debilitando o órgão, permitindo o
aparecimento de enfermidades. A osteopatia é uma concepção terapêutica e
diagnóstica das disfunções de mobilidade articular e teciduais em geral.
- Produtos utilizados
Maca e Conhecimentos sobre Terapia manual.
202
POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos OSTEOPATIA
Página: 02/04
2. Objetivo
Promover melhora da sintomatologia dolorosa, aumento da amplitude de
movimento e mobilidade articular e tecidual em geral, atuando no tratamento
de diversas disfunções de movimento do sistema musculoesquelético.
� Procedimento
A osteopatia utiliza de vários tipos de manipulações. As técnicas se dividem
em duas: as estruturais e as rítmicas. As estruturais são realizadas no sentido
da barreira motriz, contra a restrição da mobilidade e obedece a lei da dor.
Elas vão ao sentido da restrição da mobilidade, a fim de romper aderências e
regularizar o tônus para restaurar a função e a mobilidade articular. As
rítmicas controlam o ritmo e a repetição, utilizando-se de movimentos de
translações, trações e compressão, angulações e impulsos. Cada movimento
ativo e passivo é acompanhado de numerosos reflexos de angulação e
adaptação, incluindo fenômenos de facilitação e inibição ao nível dos
mecanorreceptores. As técnicas estruturais se resumem em
203
técnicas com thrust, que é realizada dentro dos limites fisiológicos articulares,
são movimentos de alta velocidade e curta amplitude, causando separação
das superfícies articulares no meio das amplitudes, sem provocar
traumatismos.
As técnicas rítmicas, são em número maior, dividindo-se em: Técnicas de
stretching: estira os ligamentos, fáscias, músculos e tendões, sendo
movimentos de curta amplitude e a força deve ser aplicada de maneira lenta e
gradual para relaxar o tecido. A medida que ocorre o relaxamento, aumenta-
se o estiramento para aproveitar a nova amplitude ganha.
Técnica de bombeio: são técnicas para liberação de ligamentos e
aponeuroses, bobeando-se com tração e pressão alternadamente com
relaxamento para aproveitar a nova amplitude ganha.
Técnica articulatória: dirige-se aos elementos Peri articulares (cápsula,
ligamentos, fáscias), baseadas em movimentos repetitivos, e passivos
associados a uma ou várias alavancas. Sentindo as informações dos tecidos,
o terapeuta aumenta ou diminui a intensidade de suas ações.
Técnicas de inibição: é utilizada para desativação de pontos trigger (gatilho),
dirigindo-se aos espasmos musculares, consiste em exercer uma pressão
perpendicular sobre o músculo ou ligamento buscando a inibição,
relaxamento e provocando um aumento circulatório e uma diminuição da
resposta eferente.
POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos OSTEOPATIA
Página: 03/04
204
Técnicas de energia muscular: utiliza de contrações isométricas e barreira
motriz e utiliza movimentos nos três planos no espaço. O paciente empurra
em direção oposta e o terapeuta resiste ao movimento fazendo uma contra
força. Cada contração muscular é seguida de um período de descontração.
Após 3 contrações, ganha-se uma nova barreira motriz.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
QUEF, B; PAILHOUS, P. Osteopatia: manipulações práticas de coluna
vertebral. São Paulo, Lovise, 1995.
BIENFAIT, M. As bases da fisiologia da terapia manual. Santos-SP,
Summus editorial, 2000.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos OSTEOPATIA
Página: 04/04
205
POP 77 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA
(TENS)
Página: 01/03
1. Definições
A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica
analgésica simples e não invasiva usada principalmente para o manejo
sintomático de dor aguda e dor crônica de origem benigna. Contudo, a TENS
é também usada no atendimento paliativo para lidar com a dor causada por
doença óssea metastática e neoplasias. Alega-se também que a TENS
exerça efeitos anti eméticos e favoreça a regeneração dos tecidos.
- Produtos utilizados
Avaliação global
Aparelho TENS
Eletrodos
Gel
Fita adesiva
Condições psicológicas e patológicas do paciente
2. Objetivo
Analgesia
� Procedimento
Durante aplicação da TENS, são geradas correntes pulsadas por um
gerador de pulso portátil e essas são enviadas através da superfície intacta
da pele por meio de placas condutoras chamadas eletrodos. Para fixação
destes é necessário o uso de um gel condutor (à base de água) e fita adesiva.
206
POP 77 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA
(TENS)
Página: 02/03
No modo convencional de administrar TENS usa-se as características
elétricas que ativam seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo sem ativar
fibras nociceptivas de menor diâmetro, o que produzirá o alívio da dor.
Há três tipos de estimulação: Convencional, Acupuntura e Breve-
Intenso. O Convencional é usado em fases agudas e sem limite de tempo,
com freqüência de 50-100 Hz, Largura de pulso de 40-80 us, intensidade
baixa e sensação de parestesia. A Acupuntura é usada em fases crônicas
com freqüência de 4-10 Hz, largura de pulso 100-150 us, intensidade alta
durante 20 minutos e há contrações musculares rítmicas. O Breve-Intenso é
usado com freqüência de 150-200 Hz, largura de pulso de 150-250 us,
intensidade alta com duração menor que 10 minutos.
� Efeitos mecânicos/fisiológico local:
a) Alívio da dor aguda e crônica;
b) Melhora do fluxo sanguíneo;
c) Melhora da mobilidade;
d) Redução da inflamação
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole, São Paulo. 11ª ed; 2003. 259-282.
207
• KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005
• GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,
recursos e patologias; 2004
• AGNE, Jones E.. Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti,
2009.
• PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004.
• STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed;
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Manoel de Jesus Moura Júnior
Laiana Sepulveda de Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 77 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA
(TENS)
Página: 03/03
208
POP 78 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)
Página: 01/03
1. Definição
A estimulação elétrica funcional é uma técnica destinada a produzir contrações mediante trens de pulsos, que despolariza o motoneurônio, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo em grupos musculares paralisados, e afetar as vias sensoriais, contribuindo para a normalização das ati-vidades reflexas motoras básicas.
- Produtos utilizados
Aparelho de FES;
GEL hidrossolúvel
Eletrodos (Silicone-carbono e Auto-adesivos).
Importante: os eletrodos devem ter como meio de
acoplamento GEL hidrossolúvel).
2. Objetivo
Favorecer ou produzir movimento funcional, bem como manutenção
do trofismo muscular em pacientes com déficit funcional de origem
neurológica ou extra neurológica, de força, ou quando não é possível
a realização da cinesioterapia ativa ou passiva.
� Procedimento
Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel
hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares (técnica coplanar ou
contra planar);
209
POP 78 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)
Página: 02/03
Ajuste de parâmetros; intensidade dos trens de pulso de acordo com a
sensibilidade do paciente.
� Parâmetros: Sugestão dos parâmetros
-Modo de Utilização
• MMSS
Fibras vermelhas: T=250 f=35-50
F. Mistas: T=250 f=50-80
F Brancas: T=250 f= 65-100
• MMII
Fibras vermelhas: T=255 f=50-80
F. Mistas: T=255 f=50-80
F. Brancas: T=255 f= 65-100
T= tempo de pulso em m/s; f= frequência em Hz.
� Efeitos mecânicos/fisiológico local:
� Metabolismo celular � Aumento de oxigenação
� Liberação de metabólitos � Dilatação arterial � Irrigação sanguínea no músculo
� Reposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem que ser suficiente para atingir o limiar do motoneurônio, despolarizando-o.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
210
POP 78
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)
Página: 03/03
9. Referências
• KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005.
• GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,
recursos e patologias; 2004
• AGNE, Jones E. . Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti,
2009.
• PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004.
• STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed;
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Manoel de Jesus Moura Júnior
Laiana Sepulveda de Andrade
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
211
POP 79 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado:Maio /2012
Válido: 2 anos CALOR SUPERFICIAL
Página: 01/03
1. Definições
A termoterapia superficial ocorre devido a transferência de calor de uma
modalidade física para o tecido, por meio da condução.
- Produtos utilizados
Bolsas Térmicas, Parafina, Turbilhão de água quente, Infra-vermelho.
2. Objetivo
� Melhorar a circulação;
� Aumentar o metabolismo celular;
� Reduzir o espasmo muscular;
� Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos;
� Diminuir a rigidez das articulações.
� Procedimento
� O fisioterapeuta aplica a ‘terapia por calor’’ por meio do uso de bolsas
térmicas, sob o segmento acometido. Recomenda-se o uso de toalhas
para evitar queimaduras. O tempo de aplicação varia conforme a
patologia e o segmento acometido;
� Quando usado o Turbilhão de água quente, é importante limpar o local
antes do tratamento, lavando a área com álcool ou sabão. A
temperatura deve estar entre 37 a 45 ºC para braços e mãos, para as
pernas em torno 37 a 40 ºC e corpo inteiro 37 a 39 ºC. O paciente faz a
imersão do segmento acometido sobre o turbilhão durante um tempo
entre 15 e 20 minutos;
212
POP 79 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos CALOR SUPERFICIAL
Página: 02/03
� Quando usado o banho de Parafina,deve-se inicialmente fazer uma assepsia
do local a ser tratado.É feito uma combinação da parafina com óleo mineral,
pois este, reduz a temperatura ambiente da parafina. São utilizadas sacolas
plásticas, toalhas de papel ou toalhas de pano para envolver o segmento
corporal e é realizada uma aplicação de até 6 camadas de parafina.
� Na utilização do Infra-vermelho, a lâmpada é posicionada para permitir
que a radiação iniciada na pele em ângulo reto de modo a facilitar a
absorção máxima de energia. A distância entre a lâmpada e parte do
corpo varia de acordo com a potência da lâmpada, mas é geralmente
entre 50 e 75 cm. A pele deve estar limpa e seca, sendo removidos
todos os cremes. Os olhos devem ser cobertos, se houver possibilidade
de irradiação. É recomendada uma cobertura com toalha protetora sob
o segmento tratado.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
RODRIGUES, E; GUIMARAES, M. Manual de Recursos Fisioterapicos. Rio de
Janeiro:Revinter, 1998.
213
POP 79 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos CALOR SUPERFICIAL
Página: 03/03
LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3.ed.
São Paulo: Manole, 2001.
NELSON, R. M. et al. Eletroterapia clínica. 3.ed. São Paulo: Manole,
2003.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de
Andrade Mesquita CREFITO 92 158
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
214
1. Definição
O termo crioterapia significa ‘’terapia por frio’’.É a aplicação terapêutica de
qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por
meio disso, rebaixando a temperatura tecidual. É a aplicação terapêutica de
qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por
meio disto, rebaixando a temperatura tecidual.
2. - Produtos utilizados
Bolsas Térmicas, Gelo, Turbilhão frio, Banho de imersão, Spray de vapor frio
3. Objetivos
Provocar anestesia;
Reduzir a dor;
Diminuir o espasmo muscular;
Estimular o relaxamento;
Reduzir o metabolismo;
Diminuir a inflamação e o edema.
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Bosas frias;
Sacos plásticos para gelo;
Cubos de gelo;
POP 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos CRIOTERAPIA
Página: 01/03
215
Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.
Procedimento
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Despir a área ser tratada;
Examinar área a ser tratada e certificar-se que o paciente não possui
alterações de sensibilidade no local;
Constatar que não há contra indicação à realização da técnica;
Colocar a bolsa fria ou saco plástico contendo cubos de gelo no local a ser
tratado;
Permanecer com a técnica por um intervalo de tempo entre 10 e 30
minutos dependendo do efeito pretendido;
Ao final do tratamento observar a área a ser tratada;
Certificar se a técnica atingiu o efeito desejado.
4. Precauções Gerais
Pacientes hipertensos devem ser monitorados durante a aplicação da
técnica;
Interromper o tratamento ao detectar algum efeito não desejado;
POP 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos CRIOTERAPIA
Página: 02/03
216
Não aplicar em pacientes com alterações de sensibilidade ou hipersensíveis ao frio;
Não aplicar a técnica por longos períodos de tempo;
Não aplicar em áreas de solução de continuidade da pele.
5. Referências I – HEBERT S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
II – KISNER C, COLBY LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª edição. São Paulo; Manole; 2009.
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
6. Responsabilidade Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Olívia da Rocha Mafra
Luciano Brito Santos
CREFITO 72.629-F
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos CRIOTERAPIA
Página: 03/03
217
1. Definições
O ultra-som é uma modalidade eletroterapêutica de penetração profunda,
capaz de produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não
térmicos (mecânico).
- Produtos utilizados
Avaliação global.
Aparelho de Ultra-Som.
Gel.
Condições psicológicas do paciente.
2. Objetivo
Estimular a cicatrização de lesões dos tecidos moles.
Aliviar dor e espasmo muscular.
� Procedimento
1- Verificar a ausência de contra – indicações.
2- Posicionar o paciente em posição confortável e bem apoiado, expondo a
parte do corpo a ser tratada e cobrindo as partes íntimas se necessário.
3- Verificar a sensibilidade, presença de erupções ou ferimentos abertos na
área a ser tratada.
4- Selecionar a unidade da freqüência (1 ou 3 MHz) e o modo (contínuo ou
pulsado) do ultra-som.
5- Verificar se a intensidade está 0 antes de ligar o aparelho.
POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)
Página: 01/03
218
6- Acoplamento direto:
I- Aplicar uma camada de gel no transdutor do ultra-som e na superfície a
ser tratada.
II- anter contato entre a superfície do transdutor e a área a ser tratada
movimentando o transdutor de modo circular ou linear.
III- Ajustar a intensidade do tratamento: 0,5 a 1,0 W/cm² para tecidos
superficiais e 1,0 a 2,0 W/cm² para tecidos profundos.
IV- Estabelecer a duração do tratamento de acordo com a área a ser
tratada (5minutos para cada 100 cm²).
7- Finalizar o tratamento:
I- Desligar a unidade de ultra-som antes de remover o transdutor.
II- Limpar a cabeça do transdutor.
III-Limpar a área tratada do paciente.
IV- Inspecionar a área tratada.
V- Ajudar a vestir o paciente se necessário.
� Efeitos mecânicos/fisiológicos locais:
e) Aumento da velocidade de reparo do tecido e da cura de lesões;
f) Melhora do fluxo sanguíneo;
g) Aumento da extensibilidade das fibras de colágeno;
h) Alteração da condução nervosa;
i) Alteração da permeabilidade da membrana celular;
j) Redução da dor;
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)
Página: 02/03
219
4. Referências
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole, São Paulo. 11ª ed; 2003. 211- 230.
PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004. 245 – 282.
STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed; 277 – 313.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Manoel de Jesus Moura Júnior
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)
Página: 03/03
220
POP 82 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de
deambulação com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta.
- Produtos utilizados
Piso em madeira para barra paralela antiderrapante, corpo composto em aço
inoxidável e regulagem de altura (subida/descida) manual: permite o
profissional adaptar a altura da barra paralela de acordo com a altura do
paciente.
2. Objetivo
Reeducação da marcha visando: correção, resistência muscular, equilíbrio
estático e dinâmico, adaptações de aparelho, coordenação de movimentos.
� Procedimento
O paciente passa de sentado para a posição bípede, etapa anterior ao
treinamento da marcha, através do controle da musculatura da postura. A
medida que o paciente aumenta o equilíbrio, estabilização e marcha estática
através dos exercícios de fortalecimento, inicia-se a reeducação da marcha,
no qual vai ser específico para cada patologia específica.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
221
POP 82 ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA
Página: 02/02
4. Referências
CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um
plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:
Editora Manole. 2001.
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
222
POP 83 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - BARRA DE LING
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para diversos exercícios de
alongamento e fortalecimento muscular, especialmente dos músculos da
coluna vertebral, amplitude de movimento, força e flexibilidade. Além disso, é
utilizado para fixar exercitadores elásticos em tubo ou em faixas e também
auxilia na reabilitação motora com acompanhamento e orientação de um
fisioterapeuta.
- Produtos utilizados
O equipamento deve ser fixo na parede, constituído de madeira, com barra
móvel que não acompanha o espaldar, com uma distancia entre a parede e
espaldar: 13,5 cm e entre os bastões: 19cm.
2. Objetivo
Ele busca auxiliar na realização dos alongamentos, fortalecimento dos
músculos da coluna vertebral e membros superiores e inferiores, além de
servir de fixação de theraband, auxiliando na realização de exercícios
concêntricos e excêntricos.
� Procedimento
Os exercícios realizados utilizando a escala de Ling vão depender do objetivo
do tratamento fisioterapêutico. O fisioterapeuta deve acompanhar o paciente
durante todo o procedimento, orientando o movimento e a região que será
alongada ou fortalecida.
223
POP 83 ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA- BARRA DE LING
Página: 02/02
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
4. Referências
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um
plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:
Editora Manole. 2001.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
224
POP 84 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de
deambulação podendo ser utilizada pelo fisioterapeuta em seus pacientes, com
exercícios de grau variado, auxiliando no fortalecimento de membros inferiores,
equilíbrio, treino de marcha, auxílio na coordenação motora e treino de AVD
(Atividade de Vida Diária).
- Produtos utilizados
Possui ajuste das barras para diversas alturas, escada feita em madeira, com
piso antiderrapante.
2. Objetivo
Proporcionar treino de marcha, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação dos
movimentos dos membros inferiores e ganho de resistência muscular, maior
trabalho de glúteo máximo, exigindo maior flexão quadril, joelho e tornozelo,
maior grau de inclinação do tronco e impulso.
� Procedimento
O requisito básico do paciente é ter equilíbrio estático e dinâmico. A técnica
consiste em subir e descer as escadas, podendo ser de 2 modalidades:
225
POP 84 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA
Página: 02/02
Encontro dos 2 membros no mesmo degrau com movimentos gradativos, mas
interrompidos, proporcionando maior base de sustentação e menos
coordenação dos movimento.
Usa-se em pacientes com pouca estabilidade e portadores de lesões
unilaterais.
Movimentos gradativos e contínuos que caracteriza a marcha natural, com o
objetivo final de treinamento da marcha e das atividades da vida diária.
� Responsabilidade
Fisioterapeutas
3. Referências
KISNER C, COLBY L.A. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Editora Manole. 2004.
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos. Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
226
POP 85 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO
BALANCIM Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que possibilita o treino do equilíbrio, propriocepção e
controle motor, necessário para o retorno gradual às atividades funcionais.
Indicado para treino estático e dinâmico.
- Produtos utilizados
Plataforma central com borracha antiderrapante, fixada por correntes laterais
que permite o balanço.
2. Objetivo
Promover melhora do equilíbrio em pé, transferência de peso, propriocepção,
controle motor e fortalecimento de membros inferiores.
� Procedimento
O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e
dinâmico. A técnica consiste em subir no balancim, e tentar-se manter em pé,
evoluindo inicialmente com ajuda, sem ajuda, apoio bipodal e unipododal,
sem e com perturbação.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
227
POP 85 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO
BALANCIM Página: 02/02
4. Referências
STARKEY, C. Agentes Elétricos. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São
Paulo: Editora Manole; 2001.
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêutico: Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
228
POP 86 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA
Página: 01/02
1. Definições
Utilizada para readaptação gradual do paciente à condição ortostática e para
correção dos membros inferiores. A principal função da prancha ortostática é a
colocação do paciente na posição de pé (posição ortostática ou angulação
ortostática desejada para fins terapêuticos), sem que haja necessidade de
nenhuma colaboração ativa do paciente seja ele tetraplégico, paraplégico e
outros.
- Produtos utilizados
O equipamento é composto de cintas de segurança para garantir maior
segurança ao paciente; rodas dianteiras e traseiras para facilitar o transporte
da prancha (e do paciente); controle remoto (regulagem de subida e descida da
maca) conferindo praticidade ao profissional ao posicionar o paciente na altura
adequada ao tratamento desejado.
2. Objetivo
Visa melhora de descarga de peso, propriocepção nas articulações de quadril e
em membros inferiores, alinhamento de coluna, proporcionando benefício
fisiológico global como circulação sanguínea, favorecendo o retorno venoso e a
função gastrointestinal e urinária, e com a descarga de peso nos membros
inferiores previne-se a osteoporose.
229
POP 86 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio /2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA
Página: 02/02
� Procedimento
O procedimento consiste em colocar o paciente sobre a prancha ortostática e
posiciona-lo em angulações diferentes e por períodos de tempo determinados,
até que este atinja a posição vertical. O tempo de tratamento é variável,
dependendo do tipo de patologia.
� Responsabilidade
Fisioterapeutas
3. Referências
DELIBERATO, P. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para Estudantes
e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ANDREWS, J. R, HARRELSON, G. L, WILK K. E. Reabilitação Física
das Lesões Desportivas. 2ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro:
2000.
LIANZA S. Medicina de Reabilitação. 3ª ed. Guanabara Koogan. Rio de
Janeiro: 2001.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
230
POP 87 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - RAMPA
Página: 01/02
1. Definições
É um equipamento que possibilita o treinamento da marcha em plano
inclinado, estimulando o equilíbrio dinâmico, melhorando a coordenação dos
movimentos e resistência muscular.
- Produtos utilizados
Possui ajuste das barras para diversas alturas, rampa feita em madeira, com
piso antiderrapante.
2. Objetivo
Promover treinamento da marcha em plano inclinado, estimular o equilíbrio
dinâmico, melhorar a coordenação dos movimentos e resistência muscular.
� Procedimento
O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e
dinâmico. A técnica consiste em subir e descer a rampa, onde a orientação.
Depende do grau de equilíbrio do paciente.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
231
POP 87 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - RAMPA
Página: 02/02
4. Referências
HALL, C.M; BRODY, L.T. Exercício terapêutico na busca da função. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara; 2001.
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapeutico: Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita
Ana Cristina de Carvalho Melo
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F