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Cemitério do Père-Lachaise Equipe Cemiteriosp O cemitério do Père-Lachaise situado a leste de Paris, é o maior da capital francesa, inaugurado em 1804 a primeira inumação aconteceu em 21 de maio e foi de uma menina de cinco anos. Desde então houveram cinco ampliações, passando de 17 a 43 hectares. Se em seu início ele não era muito bem visto, em razão de ser muito longe da cidade, hoje é o mais famoso e um dos mais visitados campos santos do mundo – recebe cerca de 2 milhões de turistas por ano. Além da bela arte tumular – são 690 mil monumentos funerários - seu maior atrativo, sem dúvida, são os mortos famosos que ele abriga. Abelard e Heloise, Jim Morrison, Édit Piaf, Allan Kardec, Marcel Proust, Oscar Wilde, Victor Noir, entre muitos outros estão sepultados lá. O nome do cemitério é uma homenagem a François d’Aix de La Chaise - “Le Père Lachaise” – o Padre La Chaise – confessor do rei Luís XIV e padre jesuíta. “O grande cemitério de Pére Lachaise de Paris, fundado em 1804, precede em meio século os sepultamentos em cemitérios abertos decorrentes das leis e dos motivos sanitaristas, conforme ocorreu no Brasil. O Pére Lachaise , que era um bosque , continuou a sê-lo e jamais perdeu o predomínio paisagístico. Suas sepulturas celebrizadas pelos nomes dos sepultados, vão desde a estela simples até à estatuária monumental e às capelas jazigo de enorme riqueza. Todavia, o distanciamento entre um e outro túmulo, a topografia em aclive, as veredas até o fim da vista e os caminhos curvos arborizados permitem um percurso e uma compreensão de todas as datas, desde os túmulos góticos transladados até o da escultura expressionista de nossos tempos. Não é à toa que este é um dos mais visitados

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Cemitério do Père-Lachaise

Equipe Cemiteriosp O cemitério do Père-Lachaise situado a leste de Paris, é o maior da capital francesa, inaugurado em 1804 a primeira inumação aconteceu em 21 de maio e foi de uma menina de cinco anos. Desde então houveram cinco ampliações, passando de 17 a 43 hectares. Se em seu início ele não era muito bem visto, em razão de ser muito longe da cidade, hoje é o mais famoso e um dos mais visitados campos santos do mundo – recebe cerca de 2 milhões de turistas por ano. Além da bela arte tumular – são 690 mil monumentos funerários - seu maior atrativo, sem dúvida, são os mortos famosos que ele abriga. Abelard e Heloise, Jim Morrison, Édit Piaf, Allan Kardec, Marcel Proust, Oscar Wilde, Victor Noir, entre muitos outros estão sepultados lá. O nome do cemitério é uma homenagem a François d’Aix de La Chaise - “Le Père Lachaise” – o Padre La Chaise – confessor do rei Luís XIV e padre jesuíta. “O grande cemitério de Pére Lachaise de Paris, fundado em 1804, precede em meio século os sepultamentos em cemitérios abertos decorrentes das leis e dos motivos sanitaristas, conforme ocorreu no Brasil. O Pére Lachaise , que era um bosque , continuou a sê-lo e jamais perdeu o predomínio paisagístico. Suas sepulturas celebrizadas pelos nomes dos sepultados, vão desde a estela simples até à estatuária monumental e às capelas jazigo de enorme riqueza. Todavia, o distanciamento entre um e outro túmulo, a topografia em aclive, as veredas até o fim da vista e os caminhos curvos arborizados permitem um percurso e uma compreensão de todas as datas, desde os túmulos góticos transladados até o da escultura expressionista de nossos tempos. Não é à toa que este é um dos mais visitados

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pontos turísticos de Paris. Aliás o turismo cemiterial está presente em várias capitais do mundo, à exemplo de Buenos Aires.Aqui mesmo, no Brasil temos belos cemitérios, com monumentos tumulares que além de belos tem muita história para contar.Basta deixar o preconceito de lado e render-se à beleza dessas galerias de arte a céu aberto.” É possível fazer uma visita virtual ao Pére-Lachaise: http://www.pere-lachaise.com/ Muitas pessoas estão descobrindo que visitar cemitérios também é uma ótima maneira de se adquirir cultura. Spes illorum immortalitate plena est , “savient iv iv” - ovi credit in me etiam si mortuus fverit vivet , jean xi ou xv

Abelard (1079-1142) e Heloise (1101-1164) O túmulo do casal, protagonista de uma famosa história de amor medieval, foi transferido para o Père Lachaise em 1817. Abelard era um padre e filósofo que foi contratado pelo tutor da jovem Heloíse para educá-la. Entre um texto e outro, os dois se apaixonaram e tiveram um filho. O tutor não gostou e mandou castrar Abelard. Ela foi ser freira e ele acabou se tornando bispo de Hipona. O casal só se uniu novamente após a morte

de Heloíse, que foi enterrada ao lado do amado. Conta-se que, ao abrirem a sepultura de Abelardo, para ali depositarem Heloísa, encontraram seu corpo ainda intacto e de braços abertos, como se estivesse aguardando a chegada de Heloísa. É um local muito visitado pelos casais apaixonados. A história também originou um filme “Em nome de Deus”, produzido em 1988.

Oscar Wilde (1854-1900) Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde (Dublin, 16 de outubro de 1854 — Paris, 30 de novembro de 1900) foi um escritor irlandês.

Criado numa família protestante, estudou na Portora Royal School de Enniskillen e no Trinity College de Dublin, onde sobressaiu como latinista e helenista. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalene College de Oxford.

Wilde saiu de Oxford em 1878. Um pouco antes havia ganhado o prêmio "Newdigate" com o poema "Ravenna".

Passou a morar em Londres e começou a ter uma vida social bastante agitada, sendo logo caracterizado pelas atitudes extravagantes.

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Em 1892, começa uma série de bem sucedidas comédias, hoje clássicos da dramaturgia britânica: O Leque de Lady Windernere (1892), Uma mulher sem importância (1893), Um marido ideal e A importância de ser fervoroso (ambas de 1895). +esta última, o ar cômico começa pelo título ambíguo: Earnest, "fervoroso" em inglês, tem o mesmo som de Ernest, nome próprio

Publica contos como O Príncipe Feliz e O Rouxinol e a Rosa, que escrevera para os seus filhos, e O crime de Lord Artur Saville.

O seu único romance foi O retrato de Dorian Gray.

A situação financeira de Wilde começou a melhorar cada vez mais, e, com ela, conquista uma fama cada vez maior. O sucesso literário foi acompanhado de uma vida cada vez mais mundana. As atitudes tornaram-se cada vez mais excêntricas.

Em Maio de 1895, após três julgamentos, foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por "cometer atos imorais com diversos rapazes".[1] Wilde escreveu uma denúncia contra um jovem chamado Bosie, publicada no livro De Profundis, acusando-o de tê-lo arruinado. Bosie era o apelido de Lorde Alfred Douglas, um dos homens de que se suspeitava que Wilde fosse amante. Foi o pai de Bosie, o Marquês de Queensberry, que levou Oscar Wilde ao tribunal. No terrível período da prisão, Wilde redigiu uma longa carta a Douglas.

A imaginação como fruto do amor é uma das armas que Wilde utiliza para conseguir sobreviver nas condições terríveis da prisão. Apesar das críticas severas a Douglas, ele ainda alimenta o amor dentro de si como estratégia de sobrevivência. A imaginação, a beleza e a arte estão presentes na obra de Wilde.

Após a condenação a vida mudou radicalmente e o talentoso escritor viu, no cárcere, serem consumidas a saúde e a reputação. No presídio, o autor de Salomé (1893) produziu, entre outros escritos, De Profundis, o clássico anarquista, A alma do homem sob o socialismo e a célebre Balada do cárcere de Reading.

Foi libertado em 19 de maio de 1897. Poucos amigos o esperavam na saída, entre eles o maior, Robert Ross.

Passou a morar em Paris e a usar o pseudônimo Sebastian Melmoth. As roupas tornaram-se mais simples, e o escritor morava em um lugar humilde, de apenas dois quartos. A produtividade literária é pequena.

O fato histórico de seu sucesso ter sido arruinado pelo Lord Alfred Douglas (Bosie) tornou-lhe ainda mais culto e filosófico, sempre defendendo o amor que não ousa dizer o nome, definição sobre a homossexualidade, como forma de mais perfeita afeição e amor.

Oscar Wilde morreu de um violento ataque de meningite (agravado pelo álcool e pela sífilis) às 9h50min do dia 30 de novembro de 1900.

Em seu leito de morte Oscar Wilde foi aceito pela Santa Igreja Católica Romana e Robert Ross, em sua carta para More Adey (datada de 14 de Dezembro de 1900), disse "Ele estava consciente de que havia pessoas presentes, e levantou sua mão quando pedi, mostrando entendimento. Ele apertou nossas mãos. Eu então fui enviado em busca de um padre, e depois de grande dificuldade

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encontrei o Padre Cuthbert Dunne, que foi comigo e administrou o Batismo e a Extrema Unção - Oscar não pode tomar a Eucaristia".

Wilde foi enterrado no Cemitério de Bagneux fora de Paris, porém mais tarde foi movido para o Cemitério de Père Lachaise em Paris. Sua tumba em Père Lachaise foi feita pelo escultor Sir Jacob Epstein, a requisição de Robert Ross, que também pediu um pequeno compartimento para seus próprios restos. Seus restos foram transferidos para a tumba em 1950.

Seu túmulo tem um anjo com um grande pênis – o membro já foi roubado diversas vezes. A escultura também recebe vários beijos com batom dos visitantes.

Jim Morrison (1949-1971) James Douglas Morrison Clark era filho do almirante George Stephen Morrison e sua mulher Clara Clark Morrison, ambos funcionários da marinha americana. Seus pais eram conservadores e rigorosos, todavia Jim acabou por tomar para si pontos de vista completamente antagônicos aos que lhe foram ensinados. Com seu pai servindo à marinha, sua família se mudava constantemente.

Morrison tornou-se um descobridor, interessado em explorar novos caminhos e sensações diferentes, e seguiu uma vida boémia na Califórnia, frequentou a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), formando-se no curso de cinema. após um encontro casual com o seu antigo colega Ray Manzarek, leu-lhe alguns poemas ( entre os quais o famoso "Moonlight Drive"), e ambos decidiram na hora fazer uma banda rock. Para completar a banda vieram mais dois membros juntar-se a eles, Robby Krieger e John Densmore. O nome da banda –The Doors - foi inspirado no livro The Doors of Perception deAldous Huxley, que o tinha ido buscar a um verso de um poema deWilliam Blake, que dizia: If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is, infinite. (Se as portas da percepção estiverem limpas/ Toda coisa se apresentará ao homem como ela é, infinita)- The Marriage of Heaven and Hell. Morrison desenvolveu um estilo de cantar único e um estilo de poesia a tocar fortemente no misticismo. Ainda antes da formação dos Doors, Morrison começou a consumir várias drogas, a beber álcool em grandes quantidades e a entregar-se a diversos prazeres, aparecendo embriagado para as sessões de gravação (podendo ouvir-se soluços em "Five to one"). Apesar de nunca se ter sentido próximo da sua família, Morrison protegia os seus companheiros de banda. Aparentemente, uma vez disse a Ray Manzarek que nunca se sentia confortável num encontro social a não ser que ele ou outro membro do grupo estivesse com ele. Morrison recusou algumas oportunidades de carreira a solo. Em Março de 1971, após todos os membros da banda terem decidido parar por algum tempo, Morrison mudou-se para Paris na companhia da sua namorada de sempre, Pamela Courson, com o propósito de se concentrar na escrita. O túmulo que mais dá dor de cabeça à administração do cemitério – a ponto de ter vigilância o dia todo. Tudo porque, em 1991, no vigésimo aniversário da morte do líder da banda The Doors, uma multidão de fãs alucinados foi visitar o túmulo – a polícia teve de usar bombas de gás. Jim Morrison morreu em julho de 1971, na banheira de seu apartamento em Paris, vítima, segundo os médicos, de coma alcoólico. Foi enterrado lá, atendendo um desejo do cantor que semanas antes de morrer visitou o Père-Lachaise em companhia de um amigo

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e expressou o desejo de ser enterrado lá.Três décadas depois, quem poderá afirmar com certeza se a morte de Morrison foi provocada por um infarto, possivelmente pelo excesso de álcool e drogas, se foi resultado de uma overdose de heroína, tem um fundo de verdade? Morrison viveu intensamente seus 27 anos. Em uma de suas canções, ele dizia: “Cancele minha inscrição para a ressurreição”. Uma vida assim basta.

Édit Piaf (1915-1963) Em 10 de outubro de 1963 a música ouviu calar uma de suas mais belas vozes. Morria Edith Giovanna Gassion, “la Môme” – o pequeno pardal - mais conhecida como Edith Piaf. Sua história, marcada por muita tristeza e sofrimento é conhecida por muitos. Aquela mulher miúdinha – 1.42 m - de aparência frágil, tornava-se um verdadeiro gigante ao cantar. Tão gigante que sua poderosa e suave voz tornou-se conhecida no mundo inteiro. E cantou e viveu e morreu um grande amor. Na noite da morte do pugilista Marcel Cerdan, Edith em apresentação no Versailles – elegante casa de espetáculos de Manhattan nos EUA - cantou como nunca. Em meio a ovação estrondosa ergueu as mãos e fez as palmas pararem. “Essa noite, não canto para vocês – declarou - Canto para Michel Serdan.” A partir daí ela passaria a cantar o amor com uma nota de dor em cada uma

de suas canções. Canções belíssimas, como "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). A quoi ça cert l’amour (1962) Edith morreu aos 47 anos de idade. Uma mulher que para suportar a dor física, viciou-se em morfina. Um ser que para suportar a dor do espírito cantou e escreveu como poucos. A cantora francesa jaz no mesmo túmulo ocupado por quatro familiares. Édit cantou na rua dos 16 aos 20 anos, até ser descoberta, cantar em cabarés e virar amiga de poetas e escritores franceses. Morreu de câncer no fígado. Seu enterro causou o primeiro grande congestionamento em Paris desde a segunda guerra mundial. Dizem que as mais belas artes vêm das pessoas que levam alguma tristeza, mágoa ou sofrimento no coração. São as artes que mais tocam nosso ser. O melhor também vem de pessoas de atitude. Atitudes que desafiam o lugar-comum. Atitudes de seres especiais. Seres como Edith Piaf.

Allan Kardec (1804-1869) Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) teve formação acadêmica em Matemática e Pedagogia, interessando-se mais tarde pela Física, principalmente o Magnetismo. Como escritor, dedicou-se a tradução e a elaboração de obras de cunho educacional. Sob o pseudônimo de Allan Kardec[1], notabilizou-se como o codificador[2] do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita.

O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de

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diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".[3]

Nascido numa antiga família de orientação católica[4] com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.

Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça[5] (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados.[6]

Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal.

A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet.

Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia[7] comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.

Publicou diversas obras sobre educação.

Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos (65 anos incompletos) de idade[8], em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho.

Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.

Em seu sepultamento, o astrônomo francês e amigo pessoal de Kardec, Camille Flammarion, proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:

“Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra... Sabemos que todos havemos de mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (...) Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista!”

Seu túmulo é o mais visitado pelos brasileiros é em forma de dólmem – monumento que parece um grande portal de pedras – e está sempre repleto de flores e velas.

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Marcel Proust (1871-1922)

Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust (Auteuil, 10 de Julho de 1871 — Paris, 18 de Novembro de 1922) foi um escritor francês.

Filho de Adrien Proust, um célebre professor de medicina, e Jeanne Weil, alsaciana de origem judaica, Marcel Proust nasceu numa família rica que lhe assegurou uma vida tranqüila e lhe permitiu freqüentar os salões da alta sociedade da época.

Após estudos no liceu Condorcet, prestou serviço militar em 1889. Devolvido à vida civil, assistiu na École Libre des Sciences Politiques aos cursos de Albert Sorel e Anatole Leroy-Beaulieu; e na Sorbonne os de Henri Bergson cuja influência sobre a sua obra será essencial.

Em 1900, efectuou uma viagem a Veneza e se dedica às questões de estética. Em 1904, publicou várias traduções do crítico de arte inglesa John Ruskin (1904). Paralelamente a artigos que relatam a vida mundana publicados nos grandes jornais (entre os quais Le Figaro), escreveu Jean Santeuil, uma grande novela deixada incompleta e que continuará a ser inédito, e publicou Os Prazeres e os Dias (Les Plaisirs et les Jours), uma reunião de contos e poemas.

Após a morte dos seus pais, a sua saúde já frágil deteriorou-se mais. Ele passou a viver recluso e a esgotar-se no trabalho. A sua obra principal, Em Busca do Tempo Perdido (À la Recherche du Temps Perdu), foi publicada entre 1913 e 1927, o primeiro volume editado à custa do autor na pequena editora Grasset ainda que muito rapidamente as edições Gallimard recuaram na sua recusa e aceitaram o segundo volume À Sombra das Raparigas em Flor pela qual recebeu em 1919 o prêmio Goncourt.

A homossexualidade é tema recorrente em sua obra, principalmente em Sodoma e Gomorra e nos volumes subseqüentes. Trabalhou sem repouso à escrita dos seis livros seguintes de Em Busca do Tempo Perdido, até 1922. Faleceu esgotado, acometido por uma bronquite mal cuidada.

Victor :oir (1848-1870) Yvan Salmon (27 July 1848 in Attigny, Vosges — 10 January 1870 in Paris) Em janeiro de 1870 o jovem jornalista francês Victor Noir (cujo verdadeiro nome era Yvan Salmon) foi assassinado em Paris. O fato causou à época grande comoção popular, já que Victor Noir tinha apenas 22 anos, era um brilhante colunista político em ascensão e ia se casar no dia

seguinte à sua morte. Tudo graças à superstição de que uma esfregadela nos órgãos genitais da sua

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estátua de bronze daria um “incentivo” à fertilidade feminina. Pelo aspecto gasto do membro da escultura, dá para ver que muitas mulheres já levaram e levam a superstição a sério.

Jeanne Hebuterne (1898-1920) Pintora francesa

De família católica e conservadora, sempre foi uma bela moça e desde cedo voltada para as artes. Afiliou-se à comunidade artística em Montparnasse por seu irmão André Hébuterne(1894-1992), que queria ser pintor. Entretanto, querendo prosseguir uma carreira nas artes, e com muito talento, escolheu estudar na Academia Colarossi. Foi retratada diversas vezes por Léonard

Fujita Tsuguharu (1886-1968) pintor francês de descendência japonesa. Autora de obras como "A suicida" e "A morte", de traço simples e explicativo.

Em 1917 Jeanne conheceu o pintor Amedeo Modigliani. Embora Modigliani fosse judeu e quatorze anos mais velho do que ela, era um homem muito considerado e charmoso. Começaram a se encontrar imediatamente e acabaram se apaixonando. Em 29 de novembro de 1918 dá a luz a uma menina, que recebe o mesmo nome da mãe, e é reconhecida como filha por Modigliani.

Em julho de 1919, descobre estar grávida novamente, mostrando desapontamento. É renunciada de sua família, por escolher viver com Modi. Logo fica comprometida de se casar com o pintor, que registrara seu nome errado no documento de matrimônio para invalidar a relação, que para ele era apenas carnal. A vida do casal não era um mar de rosas e Modigliani tinha a saúde debilitada devido a uma tuberculose mal curada e ao consumo excessivo de álcool e drogas. Ele morre no Charité de Paris no dia 24 de janeiro de 1920. Jeanne, companheira devotada e grávida de nove meses do segundo filho, sobrevive apenas uma noite, atirando-se do quinto andar do prédio onde morava. Seu corpo foi velado e sepultado ás escondidas, pelos pais, no cemitério de Bagneux. Sua filha foi criada pelas irmãs de Modigliani, e cresceu sem saber o que ocorrera com os pais. Apenas dez anos depois, Jeanne e seu filho que não nasceu foram transferidos para o cemitério do Père Lachaise, para descansarem ao lado de Modigliani. Seus trabalhos foram guardados por seu irmão André, a sete chaves, e apenas em 2000 foram mostrados ao público, numa exposição na Itália, com uma sala reservada apenas para obras do casal.

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Pierre Bordieu (1930-2002) Sociólogo francês

Pierre Félix Bourdieu (Denguin, 1 de agosto de 1930 — Paris, 23 de janeiro de 2002) foi um importante sociólogo francês.

De origem campesina, filósofo de formação, chegou a docente na École de Sociologie du Collège de France, instituição que o consagrou como um dos maiores intelectuais de seu tempo. Desenvolveu, ao longo de sua vida, mais de 300 trabalhos abordando a questão da

dominação e é, sem dúvida, um dos autores mais lidos, em todo o mundo, nos campos da Antropologia e Sociologia, cuja contribuição alcança as mais variadas áreas do conhecimento humano, discutindo em sua obra temas como educação, cultura, literatura, arte, mídia, lingüística e política. Também escreveu muito analisando a própria Sociologia enquanto disciplina e prática.

Desenvolve ao longo das décadas de 1960 a 1980 farta obra, contribuindo significativamente para a formação do pensamento sociológico do século XX. Na década de 1970 estende sua atividade docente a importantes instituições estrangeiras, como as universidades de Harvard e Chicago e o Instituto Max Planck de Berlim. Em 1982 ministra sua aula inaugural ( Lições de Aula) no Collège de France (instituição que três anos mais tarde se associa ao Centro de Sociologia Européia), propondo uma "Sociologia da Sociologia", constituída de um olhar crítico sobre a formação do sociólogo como censor e detentor de um discurso de verdade sobre o mundo social. Neste sentindo, esta aula inaugural encontra-se com a ministrada por Barthes (A aula) e Foucault (A Ordem do Discurso), privilegiando a discussão acerca do saber acadêmico. É consagrado Doutor 'honoris causa' das universidades Livre de Berlim (1989), Johann-Wolfgang-Goethe de Frankfurt (1996) e Atenas (1996). Morreu em Paris, em 23 de janeiro de 2002, depois de finalizar um curso acerca de sua própria produção acadêmica, que servirá de fundamento ao seu último livro, Esboço para uma autoanálise.

Fernand Braudel (1902-1985) Historiador francês Fernand Braudel (Luméville-en-Ornois, 24 de agosto de 1902 — Cluses, 27 de novembro de 1985) foi um historiador francês e um dos mais importantes representantes da chamada "Escola dos Annales".

Formado em História na Universidade de Sorbonne, começou sua carreira profissional na Argélia, onde permaneceu por dez anos, de 1923 até 1932. Na sua permanência lá, Braudel tem contato mais íntimo com o mar que inspirou um dos seu maiores trabalhos como estudioso da História: O

Mediterrâneo e o Mundo Mediterrâneo na Época de Felipe II.

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Estudando o Mar na época de Filipe II de Espanha, Braudel inicialmente iria abordar temas políticos, em conformidade com as principais correntes historiográficas do período, como por exemplo, a escola metódica. Porém, mais adiante em sua carreira, Braudel conhece Lucien Febvre, que se torna seu mestre e o aconselha uma mudança na temática de seu trabalho: Ao invés de se ater apenas ao tema politico, Lucien Febvre o aconselha a estudar a história do Mar Mediterrâneo de uma perspectiva mais ampla, analisando outros aspectos do período como, por exemplo, a economia da região naquela época.

Trabalhando nesse estudo ao longo de uma vida inteira, Braudel passou por diversos momentos felizes e tristes. Em 1935, ele abandona temporariamente o mediterrâneo e vem ao Brasil, onde por três anos se dedica, junto com um grupo de intelectuais franceses, a colaborar na organização da Universidade de São Paulo. Aqui permanece até 1937 finalizando assim um período em que o próprio historiador classificou como um dos mais felizes da sua vida. Seguindo o período feliz, veio o período de sofrimento. Pouco depois de seu retorno a França, inicia-se a segunda guerra mundial.

Auguste Comte (1798-1857)

Filósofo francês

Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de 1798 — Paris, 5 de setembro de 1857) foi um filósofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo.

Nascido em Montpellier, no Sul da França, Augusto Comte desde cedo revelou uma grande capacidade intelectual e uma prodigiosa memória. Seu interesse pelas ciências naturais era conjugado pelas questões históricas e sociais e, com 16 anos, em 1814, ingressou na Escola Politécnica de Paris. No período de 1817-1824 foi secretário do conde Henri de Saint-Simon (1760-1825), expoente do socialismo utópico; todavia, como Saint-Simon apropriava-se dos escritos de seus discípulos para si e como dava ênfase apenas à economia na interpretação dos problemas sociais, Comte rompeu com ele, passando a desenvolver autonomamente suas reflexões. São dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto" (1819) e "Todas as concepções humanas passam por três estádios sucessivos - teológico, metafísico e positivo -, com uma velocidade proporcional à velocidade

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dos fenômenos correspondentes" (1822) (a famosa "lei dos três estados").Comte trabalhava intensamente na criação de uma filosofia positiva quando, em virtude de problemas conjugais, sofreu um colapso nervoso, em 1826. Recuperado, mergulhou na redação do Curso de filosofia positiva (posteriormente, em 1848, renomeado para Sistema de filosofia positiva), que lhe tomou doze anos. Em 1842, por criticar a corporação universitária francesa, perdeu o emprego de examinador de admissão à Escola Politécnica e começou a ser ajudado por admiradores, como o pensador inglês John Stuart Mill (1806-1873). No mesmo ano, Comte separou-se de Caroline Massin, após 17 anos de casamento. Em 1845, apaixonou-se por Clotilde de Vaux, que morreria no ano seguinte. Entre 1851 e 1854 Comte redigiu o Sistema de política positiva, em que extraiu algumas das principais conseqüências de sua concepção de mundo não-teológica e não-metafisica, propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo soluções para os problemas sociais; no volume final dessa obra, apresentou as instituições principais de sua Religião da Humanidade. Em 1856, publicou o livro Síntese subjetiva, primeiro e único volume de uma série de quatro dedicados a tratar de questões específicas das sociedades humanas: lógica, indústria, pedagogia, psicologia, mas faleceu, possivelmente de câncer, em 5 de setembro de 1857, em Paris. Sua última casa, na rua Monsieur-le-Prince, 10, foi posteriormente adquirido por positivistas e transformado no Museu Casa de Augusto Comte.

Todavia, é importante notar que uma grande confusão terminológica ocorre com a obra de Comte e seu "Positivismo": ele não tem nenhuma ou pouca relação com o chamado Positivismo Jurídico, ou Juspositivismo, de Hans Kelsen; com a "Psicologia positivista", ou "behaviorismo" (ou "comportamentalismo"), de Watson e Skinner; com o Neopositivismo, do Círculo de Viena, de Otto Neurath, Carnap e seus diversos associados, nem com tantos outros "positivismos" de outras áreas do conhecimento.

Sully Prudhomme (1839-1907) Poeta francês – primeiro prêmio :obel de Literatura

René François Armand (Sully) Prudhomme (Paris, França, Março 16, 1839 - Châtenay-Malabry, França, Setembro 6, 1907) foi um poeta e ensaista francês , ganhador do primeiro prêmio Nobel de Literatura em 1901.

Originalmente estudou para ser engenheiro, mas foi seduzido pela filosofia e depois pela poesia. Em seus escritos poéticos ele declara que sua intenção é escrever a “poesia científica” para os tempos modernos. De caráter sincero e melancólico, ele foi membro da escola parnasiana*, no entanto, ao mesmo tempo, seus trabalhos apresentam características próprias.

*O parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França.

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Jules Michelet (1798-1874) Historiador francês Historiador francês nascido em Paris, considerado um dos maiores historiadores de todos os tempos, conhecido como o primeiro historiador a afirmar que não eram as grandes personalidades e sim as massas os principais agentes das mudanças sociais, originando os ideais da revolução francesa. Filho de um tipógrafo modesto, nasceu pouco após a Revolução Francesa, que marcou a transição da Idade Média para a Modernidade. Começou a escrever seus primeiros livros antes mesmo de se formar em letras (1817) e começar a lecionar na

escola preparatória. Nomeado diretor do setor de história dos arquivos nacionais (1834), passou a ensinar no Collège de France (1838). Perseguido por suas idéias liberais e por seu posicionamento contrário ao segundo império, acabou preso (1851) e perdeu os cargos públicos. Voltou-se, então, inteiramente ao trabalho de historiador até seus últimos dias, em Hyères. Na sua obra destacaram-se Tableau chronologique de l'histoire moderne (1825), Précis de l'histoire moderne (1827), Histoire de France (1833), primeira parte, Histoire de la révolution française (1847-1853) e Histoire de France (1855-1867), segunda parte, além de obras líricas e de trabalhos irreverentes tais como Les Jésuites (1843). Segundo o escritor francês Victor Hugo, ele foi o decifrador das grandes esfinges da História. A morte surpreendeu-o frente. Encontrou-se sobre a sua mesa de trabalho com um grande trabalho concluído. Alguns pensam que sua melhor crítica está contida talvez no escrito desse último grande trabalho, - "a idade pressiona-me" -, pode-se dizer igualmente que morreu como viveu: trabalhando.

Gilbert Bécaud (1927-2001) Pianista francês

Gilbert Bécaud (Toulon, 24 de Outubro de 1927 – Paris, 18 de Dezembro de 2001) foi um cantor, compositor e actor francês, conhecido como Monsieur 100,000 Volts pelos seus espectáculos cheios

de energia.

Os seus maiores sucessos foram provavelmente +athalie e Et maintenant, mais tarde traduzida para inglês com o título What Now My Love.No ano de 2001 faleceu de câncer pulmonar, a bordo de sua bote-casa no Rio Sena.

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Vídeos de suas apresentações:

http://www.youtube.com/watch?v=TW6QiI7hHGA

http://www.youtube.com/watch?v=DZkXR9wmE-w&feature=related

Maria Callas (1923-1977) Cantora lírica Maria Callas (Nova Iorque, 2 de dezembro de 1923 — Paris, 16 de setembro de 1977) foi uma cantora lírica estado-unidense de ascendência grega, considerada a maior celebridade da Ópera no século XX e a maior soprano de todos os tempos. Apesar de também famosa pela sua vida pessoal, o seu legado mais duradouro deve-se ao impulso a um novo estilo de atuação nas

produções operísticas, à raridade e distintividade de seu tipo de voz e ao resgate de óperas há muito esquecidas do bel canto, estreladas por ela.

Nascida Cecilia Sofia Anna Maria Kalogeropoulou (em grego Καικιλία Σοφία Άννα Μαρία Καλογεροπούλου), Callas era filha de imigrantes gregos e, devido a dificuldades econômicas, teve que regressar à Grécia com sua mãe em 1937. Estudou canto no Conservatório de Atenas, com a soprano coloratura Elvira de Hidalgo.

Existem diferentes versões sobre sua estréia. Alguns situam-na em 1937, como Santuzza em uma montagem estudantil da Cavalleria Rusticana, de Mascagni; outros, à Tosca (Puccini) de 1941, na Ópera de Atenas. De todo modo, seu primeiro papel na Itália teve lugar em 1947, na Arena de Verona, com a ópera La Gioconda, de Ponchielli, sob a direção de Tullio Serafin, que logo se tornaria seu "mentor".

A partir dos anos 1950, Callas começou a apresentar-se regularmente nas mais importantes casas de espetáculo dedicadas à ópera, tais como La Scala, Convent Garden e Metropolitan. São ao anos áureos. e ao passo de sua fama como cantora internacional, também vai sua fama de tigresa, muitas vezes considerada temperamental pelo seu perfeccionismo. Famosa foi sua rivalidade com Renata Tebaldi e as brigas públicas, através de declarações para jornais, várias vezes lhe renderam a primeira página, assim como seus triunfos operísticos. Era uma figura extremamente pública e contribuiu para reacender o estrelismo do gênero ópera e de seus intérpretes. Alguns críticos inclusive afirmam que até nas gravadoras havia uma divisão, para acirrar as disputas entre Callas e Tebaldi, e para influenciar as comparações entre gravações feitas por Tebaldi ao lado do tenor Del Monaco, e Callas ao lado de Di Stefano. Sua voz começou a apresentar sinais de declínio no final dessa década, e a cantora diminuiu consideravelmente suas participações em montagens de óperas completas, limitando sua carreira a recitais e noites de gala e terminando por abandonar os palcos em 1965. Seu abandono deveu-se em grande parte ao desequilíbrio emocional da cantora, que ao conhecer Aristóteles Onassis, dedica-se integralmente ao seu amado, afirmando ter começado ali sua vida de verdade. Foi quando ela parou de ensaiar, adiou e cancelou apresentações, se tornou figura constante em noites de festa, bebendo inclusive, coisas que contribuíram para o declínio de sua voz e o fim da carreira. Sua última apresentação em uma ópera completa foi como Norma e

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Paris, 1965, e devido á sua saúde vocal debilitada não aguentou ir até o fim, desmaiando ao cair da cortina no fim da terceira parte.

No início dos anos 1970, passou a dedicar-se ao ensino de música na Juilliard School. Cantou em público pela última vez a 11 de Novembro de 1974 no Japão.

Em 16 de setembro de 1977, ela simplesmente deixa de existir, pouco antes de completar 54 anos, no seu apartamento em Paris em decorrência de um ataque cardíaco. Suas cinzas são jogadas no Mar Egeu, como era de sua vontade.

No cemitério do Père-Lachese há uma placa em sua memória, homenagem do Maria Callas Internacional Club ali colocada em setembro de 1991.

Vídeos de suas apresentações:

http://www.youtube.com/watch?v=6fZRssq7UlM

http://www.youtube.com/watch?v=Z9nrtFkj6Bo&feature=related

Frederic Chopin (1810-1849)

Pianista polonês Frédéric Chopin (Żelazowa Wola, 1 de Março de 1810 — Paris, 17 de Outubro de 1849) foi um pianista polaco] e compositor para piano da era romântica. É amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos pianistas mais importantes da história. Sua técnica refinada e sua elaboração harmônica vêm sendo comparadas

historicamente com as de outros gênios da música, como Mozart e Beethoven, assim como sua duradoura influência na música até os dias de

hoje.

Fryderyk Franciszek Chopin ou Szopen (nome em polaco, em francês Frédéric François Chopin nasceu na aldeia de Żelazowa Wola, Ducado de Varsóvia, filho de mãe polonesa e pai francês-expatriado. Aclamado em sua terra natal como uma criança prodígio, aos vinte anos Chopin deixou a Polônia para sempre. Em Paris, fez carreira como intérprete, professor e compositor, e adotou a versão francesa dada a seus nomes, Frédéric-François. De 1837 a 1847 teve uma relação turbulenta com a escritora francesa George Sand (pseudônimo de Amantine Aurore Lucile Dupin). Sempre com a saúde frágil, morreu em Paris aos 39 anos, vítima de tuberculose.

Toda a obra existente de Chopin inclui o piano assumindo algum papel (predominantemente como um instrumento solo), e suas composições são amplamente consideradas como repertório essencial para este instrumento. Na maioria das vezes sua música é tecnicamente exigente, mas seu estilo, no geral, enfatiza mais a nuança e a profundidade expressiva do que o virtuosismo técnico.

Ele inovou com novas formas musicais, como a balada, e introduziu significantes inovações nas formas existentes, como a piano sonata, a valsa, o noturno, o estudo, o improviso e o prelúdio.

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Alguns citam suas obras como "os principais pilares" do romantismo na música erudita do século XIX. Além disso, Chopin mostrou-se nacionalista mesclando sua música com elementos eslavos; hoje suas mazurcas e polonesas são fundamentais para a música clássica nacional polonesa.

Vídeo com uma de suas composições http://www.youtube.com/watch?v=Hgw_RD_1_5I

Gioachinno Rossini (1792-1868) Gioachino Antonio Rossini (Pésaro, 29 de fevereiro de 1792 — Passy, Paris, 13 de novembro de 1868) foi um compositor erudito italiano, muito popular em seu tempo, que criou 39 óperas, assim como diversos trabalhos para música sacra e música de câmara. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Il barbiere di Siviglia ("O Barbeiro de Sevilha"), La Cenerentola ("A Cinderela") e Guillaume Tell ("Guilherme Tell"). Gioachino nasceu numa família de músicos em Pesaro, cidade na costa do mar Adriático, na Itália. Seu pai, Giuseppe, era um trompista e

inspector de matadouros, e sua mãe, Anna Guidarini, era uma cantora, filha de um padeiro. Os pais de Rossini começaram cedo sua educação musical, e aos seis anos de idade ele já tocava o triângulo na banda de seu pai.

O Barbeiro de Sevilha (Il barbiere di Siviglia)

A sua mais famosa ópera foi apresentada em 20 de Fevereiro de 1816, no Teatro Argentina, em Roma. O libreto de Cesare Sterbini, uma versão da polémica peça de Beaumarchais, Le Barbier de Séville, era o mesmo que havia sido utilizado por Giovanni Paisiello no seu próprio Barbiere, uma ópera que tinha beneficiado de popularidade na Europa durante mais de um quarto de século. Mais tarde, Rossini afirmou ter escrito a ópera em apenas doze dias. Foi um estrondoso fracasso quando fez a sua estreia como Almaviva; os admiradores de Paisiello ficaram extremamente indignados, sabotando a produção assobiando e gritando durante todo o primeiro acto. Contudo, pouco tempo depois da segunda apresentação, a ópera tornou-se tão bem sucedida que a fama da ópera de Paisiello foi transferida para a de Rossini, para quem o título O Barbeiro de Sevilha passou como um património inalienável.

Sua primeira esposa morreu em 1845, e em 16 de Agosto de 1846, ele casou com Olympe Pélissier, que havia posado para Vernet no seu quadro de Judite e Holofernes. Distúrbios políticos levaram Rossini a abandonar Bolonha, em 1848. Depois de viver durante um tempo em Florença, instalou-se em Paris em 1855, onde sua casa era um centro da sociedade artística. Ele morreu em sua casa de campo em Passy numa sexta

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feira, 13 de Novembro de 1868 e foi sepultado no cemitério Père Lachaise, em Paris, França. Em 1887, os seus restos mortais foram transferidos para a Basílica da Santa Cruz, em Florença, onde agora repousam.

Vídeo com uma de suas composições:

http://www.youtube.com/watch?v=MU9cyUBNH5U

Enrico Tamberlick (1820-1889) Tenor italiano Enrico Tamberlick (Roma, 16 de março de 1820 — Paris, 14 de março de 1889) foi um cantor de ópera italiano do século XIX, conhecido por alcançar as mais altas notas do canto operístico de sua época. Estreou em Roma em 1837. Contratado pelo Teatro Colón de Buenos Aires para

sua inauguração em 25 de abril de 1857, interpretou um fragmento do hino Nacional Argentino.

Tornou-se célebre no mundo theatral, mas de início destinava-se á vida ecclesiástica

E estudou no seminário. Morre em Paris e seu túmulo no Père-Lachaise está entre um dos mais bonitos.

Sarah Bernhardt (1844-1923) Atriz francesa

Sarah Bernhardt (Paris, 22 de outubro de 1844 — Paris, 26 de março de 1923) foi uma atriz e cortesã francesa, já chamada por alguns durante "a mais famosa atriz da história do mundo"[1]. Bernhardt fez sua reputação nos palcos da Europa na década de 1870, e logo passou a ser exigida pelos principais palcos do continente e dos Estados Unidos. Conquistou uma fama de atriz dramática, em papéis sérios, ganhando o epíteto de "A Divina Sarah".

Seu papel mais marcante foi o da peça A Dama das Camélias de Alexandre Dumas. Visitou o Brasil quatro vezes, as duas primeiras ainda durante o reinado de D. Pedro II. Na última visita, durante uma encenação, sofreu um acidente que lhe gerou sérios problemas em sua perna e que culminou, anos depois, em sua morte.Sarah Bernhardt foi representada em dois filmes brasileiros, O Xangô de Baker Street e Amélia.Nasceu em Paris, na França, como Henriette Rosine Bernardt, filha de Julie Bernardt com um indivíduo de identidade desconhecida, de origem holandesa. Seu avô, Moritz Bernardt, foi um comerciante judeu em Amsterdã, e provavelmente sua mãe também nascera lá.Em 1853 ingressou no colégio de freiras Grandchamp, região de Versalhes. Neste colégio participou de sua primeira peça teatral: Tobias recobra a visão, escrita por uma das monjas.

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Muitas das incertezas em sua biografia se devem à sua tendência de exagerar e distorcer os fatos. Alexandre Dumas, filho, autor de La dame aux camélias, que ela teria encenado quase três mil vezes ao longo de sua vida, a descreveu como uma notória mentirosa.[Bernhardt se especializou em representar as obras em verso de Jean Racine, tais como Ifigênia, Fedra ou Racine. Destacou-se especialmente, entre muitas outras, n'A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, filho, Théodora, de Sardou, L´Aiglon, de Edmond Rostand, Izéïl, de Silvestre e Morand, Macbeth, de Shakespeare, Jeanne D´Arc, de Jules Barbier.Foi, possivelmente, a atriz mais famosa do século XIX.

Não era uma pessoa religiosa, e teria dito, certa vez: "Eu, rezar? Nunca! Sou uma atéia.

Sarah Bernhardt foi uma das atrizes pioneiras do cinema, debutando em 1900 no papel de Hamlet, no filme Le Duel d'Hamlet.[7] Veio a estrelar posteriormente oito outros filmes, além de dois filmes biográficos, um dos quais Sarah Bernhardt à Belle-Isle (1912), um filme sobre sua vida cotidiana em sua casa.

Em 1906 rodou La Dame aux Camélies, com Lou Tellegem, e Elisabeth, rainha de Inglaterra, dirigida por Louis Mercanton. Em 1913 filmou Jeanne Doré, dirigida por Tristam Bernard. Esta película se considera a melhor rodada por Bernhardt e onde se pode observar o melhor da sua arte de atuar. O filme está preservado na Cinémathèque de Paris.

Em 1905, ao encenar a peça La Tosca, de Victorien Sardou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Sarah Bernhardt machucou seu joelho direito, durante a cena final em que deveria pular de um alto muro. Sua perna não se recuperou do ferimento. Em 1915 a gangrena havia tomado conta do membro, que teve de ser amputado inteiramente.

Em 26 de março de 1923, Sarah Bernhardt morreu, de uremia, sob os cuidados de seu filho Maurice. Foi enterrada, perante uma multidão de admiradores, no Cemitério do Père Lachaise, em Paris.[9]

No fim do século XX, recebeu uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood.

Moliére (1622-1673) Teatrólogo francês Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière (baptizado em Paris a 15 de janeiro de 1622 - 17 de Fevereiro de 1673[1]), foi um dramaturgo francês, além de actor e encenador, considerado um dos mestres da comédia satírica. Teve um papel de destaque na dramaturgia francesa, até então muito dependente da temática da mitologia grega, Molière usou suas obras para criticar os costumes da época. É considerado o fundador indirecto da Comédie-Française. Dele, disse Boileau: Dans le sac ridicule où Scapin s'enveloppe je ne reconnais plus l'auteur du Misanthrope - ("No saco ridículo onde se

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envolve Escapino, não reconheço mais o autor de O Misantropo"). Como encenador, ficou também conhecido pelo seu rigor e meticulosidade. Filho de um artesão parisiense (Jean-Baptiste Poquelin), Poquelin ficou órfão da mãe (Marie Cressé) quando ainda era criança. Entrou em 1633 na prestigiada escola de Jesuítas do Collège de Clermont, onde completou a sua formação académica em 1639. Existem várias anedotas sobre a sua estadia no colégio que não têm, contudo, qualquer confirmação histórica. Por exemplo, que o seu pai era muito exigente; que conheceu, aí, o príncipe de Conti ou que foi aluno do filósofo Pierre Gassendi. Em Junho de 1643, juntamente com a sua amante Madeleine Béjart e um irmão e uma irmã dela, fundou a companhia (troupe) de teatro L'Illustre Théâtre. Molière chegou a Paris em 1658 onde apresenta no Louvre a tragédia +icomède de Corneille e a sua pequena farsa Le docteur amoureux (O Médico Apaixonado), com algum sucesso. Data desta altura o témino da relação de mecenato que mantinha com o príncipe de Conti, já que a companhia passa a ser a Troupe de Monsieur (o Monsieur era o irmão do rei) e com a ajuda do novo mecenas, junta-se a uma famosa companhia local italiana dedicada à commedia dell'arte. Le Tartuffe ("Tartufo"), foi também encenado em Versalhes, em 1664, tornando-se no maior escândalo da carreira artística de Molière. A descrição da hipocrisia geral das classes dominantes e, principalmente, do clero, foi considerada ofensiva e imediatamente contestada. Por influência da rainha-mãe e do Partido dos Devotos, o rei vê-se obrigado a suspender as actuações desta peça. Molière escreve, logo de seguida, em 1665, Dom Juan (traduzido também por "Dom João"), ou Le Festin de Pierre ("O Festim de Pedra") para substituir "Tartufo". Esta obra, considerada uma das mais intemporais de Molière, baseava-se numa peça de Tirso de Molina, passada para prosa, inspirada na vida de Giovanni Tenorio. Descreve a história de um ateu que ao assumir hipocritamente o papel de religioso, é punido por Deus. A obra é interdita logo depois. O Rei, ainda assim, mantendo o seu apoio a Molière, torna-se o patrocinador oficial da companhia, concedendo-lhe £6000,00 de pensão.

Um dos mais famosos momentos da biografia de Molière é a sua morte, que se tornou numa referência no meio teatral. É dito que morreu no palco, representando o papel principal da sua última peça. De facto, apenas desmaiou aí, tendo morrido horas mais tarde em sua casa, sem tomar os sacramentos já que dois padres se recusaram a dar-lhe a última visita, e o terceiro já chegou tarde. Diz-se que estava vestido de amarelo, o que gerou a superstição de que esta cor é fatídica para os actores.

Os comediantes (actores) da época não podiam, por lei, ser sepultados nos cemitérios normais (terreno sagrado), já que o clero considerava tal profissão como a mera "representação do falso". Como Molière persistiu na vida de actor até à morte, estava nessa condição. A sua mulher, Armande, pede, contudo, a Luís XIV que lhe providencie um funeral normal. O máximo que o rei consegue fazer é obter do arcebispo a autorização para que o enterrem no cemitério reservado aos nados-mortos (não baptizados). Ainda assim, o enterro é realizado durante a noite.

Em 17 de janeiro de 1673, enquanto representava no palco o protagonista de sua última obra, Le Malade imaginaire (O doente imaginário), Molière sofreu um repentino colapso e morreu poucas horas

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depois, em sua casa de Paris. Como se assinalou com freqüência, não é de estranhar que o mestre do duplo sentido e da dissimulação tenha encerrado a vida e a carreira no momento em que encarnava um falso doente.

Em 1792, os seus restos mortais são levados para o Museu dos Monumentos Franceses e, em 1817, transferidos para o cemitério do Père Lachaise, em Paris, ao lado da sepultura de La Fontaine.

Marcel Camus (1912-1982) Cineasta francês (21 de abril de 1912, Chappes, Ardenas — 13 de janeiro de 1982, Paris) foi um cineasta francês. Dirigiu aproximadamente doze filmes.

1959 : Palma de Ouro do Festival de Cannes por Orfeu +egro

1960 : Oscar do melhor filme estrangeiro por Orfeu +egro

Marcel Marceau (1923-2007) Mímico Francês

Marcel Mangel, mais conhecido como Marcel Marceau ou Mime Marceau, (Estrasburgo, 22 de março de 1923 — Cahors, 22 de setembro de 2007) foi o mímico mais popular período pós-guerra. Junto com Étienne Decroux e Jean-Louis Barrault deu uma nova roupagem à mímica no século xx

Oriundo de uma família judia francesa, Marcel foi forçado a fugir de casa com 16 anos, quando seu país entrou em guerra, passando e viver em Lille. Juntou-se mais tarde às Forças Francesas Livres de Charles de Gaulle junto com seu irmão e, devido a seu inglês excelente, trabalhou como um oficial da ligação com o exército do general Patton. Seu pai, um açougueiro casher, foi preso pela Gestapo e morreu no campo de concentração de Auschwitz.

Após ter visto Charlie Chaplin, interessou-se em atuar. Após a guerra, matriculou-se em 1946 na escola de arte dramática de Charles Dullin no Teatro Sarah Bernhardt em Paris, onde estudou com professores como Charles Dullin e o grande mestre Étienne Decroux, que tinha ensinado também a Jean-Louis Barrault. O último, observando talento excepcional de Mangel (que tinha mudado seu sobrenome para Marceau, para evitar ser perseguido por suas origens judaicas), o integrou à sua companhia, e o escalou no papel de Arlequim na pantomima Baptiste - que o próprio Barrault havia interpretado no famoso filme Les Enfants du Paradis. O desempenho de Marceau foi tão elogiado que isso o incentivou a representar seu primeiro mimodrama, chamado Praxitele e o Peixe Dourado, no Teatro Bernhardt no mesmo ano. A crítica positiva foi unânime e a carreira de Marceau como mímico consolidou-se.

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Inspirado em comediantes como Chaplin, Buster Keaton, Irmãos Marx, Harry Langdon, nos "clowns" da commedia dell'arte italiana, além dos gestos estilizados da ópera chinesa e do teatro japonês Noh, em 1947, Marceau criou Bip, o palhaço de cara pintada, que em seu casaco listrado e surrado, chapéu de ópera de seda com uma flor espetada - significando a fragilidade da vida - tornou-se seu alter-ego, exatamente como o Vagabundo de Chaplin. As desventuras de Bip interagindo com tudo, desde borboletas a leões, de navios a trens, nos salões ou nos restaurantes, eram ilimitadas. Com uma pantomima de estilo, Marceau foi reconhecido como fora de série. Seus exercícios silenciosos, que incluíam trabalhos clássicos como A Gaiola, Andando de Encontro ao Vento (que inspirou o passo de dança Moonwalk de Michael Jackson), o Fabricante de Máscara e +o Parque, também sátiras de tudo, desde escultores a matadores, foram descritos como trabalhos de gênio. De sua soma das idades no famoso Juventude, Maturidade, Velhice e Morte, um crítico disse, faz em menos de dois minutos o que maioria dos escritores não fazem em volumes.

Como autor, Marceau escreveu "Marcel Marceau Alphabet Book" e "Marcel Marceau

Counting Book". Outras publicações da poesia e as ilustrações de Marceau incluem

sua "La ballade de Paris et du Monde", que escreveu em 1966, e "A História de Bip",

escrita e ilustrada por Marceau e publicada por "Harper and Row". Em 1982, "Le

Troisième Oeil", ("O Terceiro Olho"), coleção de dez litografias originais, foi

publicada em Paris acompanhada de um texto de Marceau. Belfond de Paris publicou

"Pimporello" em 1987. Em 2001, um livro novo de fotos para crianças intitulado "Bip

In a Book", publicado por Stewart, Tabori & Chang, apareceu nas livrarias dos

Estados Unidos, França e Austrália.

Marcel Marceau morreu aos 84 anos. A notícia foi divulgada pela imprensa francesa, mas a família não forneceu detalhes sobre sua morte. Seu enterro ocorreu no dia 26 de setembro de 2007 no cemitério parisiense do Père-Lachaise na presença de cerca de 300 pessoas. Casou-se três vezes e teve quatro filhos.

Yves Montand (1921-1991 Ator e cantor francês Yves Montand, nome artístico de Ivo Livi, (Monsummano Terme, 13 de outubro de 1921 — Senlis, Oise, 9 de novembro de 1991) foi um ator e cantor italiano naturalizado francês.

Seu nome de batismo era Ivo Livi e embora nascido na Itália, ele foi o ator que melhor encarnou o mito do homem francês. Considerado menos bonito

que Alain Delon mas mais simpático e carismático, Montand provou que além de um ótimo cantor era também um bom ator.

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Comunista inicialmente e depois defensor da liberdade e contra qualquer ditadura, Montand foi parceiro constante do diretor Costa-Gavras com quem fez cinco filmes, entre eles "Z", "Estado de Sítio" e "A Confissão".

Estreou como ator em 1946 com o diretor Marcel Carné no filme "As Portas da Noite", mas se destacou também em "O Salário do Medo" de Henri-Georges Clouzot em 1952; "Adorável Pecadora" ao lado de Marilyn Monroe de 1960; "Paris Está em Chamas" de René Clement em 1966 e "Viver por Viver" de Claude Lelouch em 1967.

Teve romances célebres com a cantora Edith Piaf no final dos anos 40 e com Marilyn Monroe, mas foi casado por 30 anos com a atriz Simone Signoret até a morte dela em 1985.

Em 1982, apresentou-se no Teatro Municipal de São Paulo com um espetáculo de canções francesas.

Montand morreu do coração.

Vídeo com uma de suas canções: http://www.youtube.com/watch?v=JWfsp8kwJto

François –Joseph Talma (1763-1826)

Ator francês

François-Joseph Talma (Paris, 15 de janeiro de 1763 — 19 de Outubro de 1826) foi o mais prestigioso ator francês de sua época, sucedendo a Lekain.

Em 1776, vai para a Inglaterra ao encontro do pai que se tornou dentista em Londres. Porém seu futuro será na verdade influenciado mais pela descoberta do Teatro Elisabetano que pela profissão paterna. Na Inglaterra, apresenta-se como amador. Ao voltar para a França, em 1785, estabelece-se por algum tempo ainda como dentista.

Com a fundação da "École Royale de Déclamation" ("Escola Real de Declamação", em português), Talma abandona a profissão de dentista e aí se inscreve. Estréia na Comédie-Française em 1787 com as peças "Brutus" e "A Morte de Cesar" de Voltaire. À época do início da Revolução Francesa, Talma dá vida a "Carlos IX" de Marie-Joseph Chénier, que é um grande sucesso de público, porém a Igreja faz interditar a peça em sua 33ª apresentação. Em 21 de Julho de 1790 a obra é encenada mesmo com a interdição. A companhia da Comédie-Française divide-se então entre os "revolucionários" e os outros associados que se recusam a encenar com Talma. Ele engaja-se cada vez mais politicamente, não possui grandes afinidades com Robespierre mas liga-se por laços de amizade com um jovem militar : Napoleão Bonaparte. É expulso da Comédie-Française em 1791 e vai refugiar-se em um novo teatro da Rua Richelieu. A sala de espetáculos logo recebe o nome de "Teatro da República" e quando os membros da Comédie-Française são presos em Setembro de 1793, Talma é acusado de ter conspirado contra seus antigos colegas.

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Reintegrado ao seio da Comédie-Française em 1799 torna-se oficialmente « o ator preferido de Napoleão », notadamente graças a sua interpretação na peça de Corneille "Cinna", muito apreciada pelo Imperador. Em 1799, o Teatro da Rua Richelieu torna-se a única sala do Théâtre-Français. A primeira apresentação na reabertura : "O Cid", de Corneille, com Talma no papel de Rodrigo de Bivar. Em 1806, é nomeado professor do "Conservatório +acional Superior de Arte Dramática de Paris". Em 1812 tem uma ligação com Pauline Bonaparte.

Os críticos são unânimes com relação a seu imenso talento. Talma inova também no campo das vestimentas ; encarnando Proculus por exemplo (em "Brutus" de Voltaire), veste-se como romano : toga, coturnos « de época » e, o que mais choca : braços e pernas nuas ! Propõe interpretar os personagens vestidos de acordo com seu tempo e não segundo a moda contemporânea. Reforma totalmente a essência dos trajes com os conselhos do pintor David. Pioneiro de uma revolução estética, adapta a revolução política à suas idéias teatrais. Aparece em cena sem peruca, sem declamar versos trágicos ; atropela as convenções do espetáculo trágico de tal maneira que a tragédia se direciona para um outro estilo : o drama histórico e político. Pode-se notar seu sucesso em Dezembro de 1821, na tragédia "Sila" de Étienne de Jouy, onde seu físico, aliado a uma peruca apropriada, permite-lhe "fazer reviver" Napoleão que vinha de se apagar alguns meses antes.

Um ano antes de sua morte, Talma redigiu sua visão revolucionária do Teatro em sua "Memória sobre Lekain e sobre a Arte Dramática". Paris em peso assitiu a seu funeral, sem cerimônia religiosa, em 21 de Outubro de 1826. Gérard de Nerval compos uma elegia intitulada "A Morte de Talma". Alexandre Dumas reuniu os papéis do ator e fez publicar as "Memórias de J.-F. Talma, escritas por ele mesmo" em 1850.

Talma foi amigo fiel de Louise Desgarcins, a quem fez entrar no Conservatório. Casou-se com Charlotte Vanhove, atriz e filha de atores. Seu túmulo localiza-se no Père Lachaise.

Louie Fuller (1862-1928) Dançarina Inovou a dança na modernidade. Nascida Maria Louise Fuller em Fullesburg Illinois, fez sua estréia em Chicago. Por mais de vinte anos atuou em diversas companhias de shows burlescos, vaudeville e também na companhia de Buffalo Bill e seu show do Oeste selvagem.

Ela foi a primeira a usar da variação das cores e movimento dos tecidos em suas performances como a famosa “Dança da Serpente”.

A dança estreou em Nova York em fevereiro de 1892 e a Lumiére em 1896 decide incluíla em um de seus filmes.

Em 1927 faz sua última apresentação no Shadow Ballet em Londres.

Retira-se para Paris onde sucumbe ao cancêr em menos de um ano.

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Vídeos de suas performances:

http://www.youtube.com/watch?v=fIrnFrDXjlk http://www.youtube.com/watch?v=p7gES8QJfJ8&feature=related

Isadora Duncan (1877-1927) Dançarina Francesa

Isadora Duncan, nome artístico de Angela Isadora Duncan foi uma bailarina norte-americana, nascida em São Francisco no dia 27 de Maio de 1877. Isadora foi a segunda filha das quatro tidas pelo casal Dora Gray Duncan, pianista e professora de música e Joseph Charles, poeta.

Considerada a pioneira da dança moderna, Isadora causou polêmica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. Sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos encontrados, segundo algumas fontes, no museu do Louvre; já outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no museu britânico.

Sua proposta de dança era algo completamente diferente do usual, com movimentos improvisados, inspirados, também, nos movimentos da natureza: vento, plantas, etc. Os cabelos meio soltos e os pés descalços também faziam parte da personalidade profissional da dançarina. Sua vestimenta era leve, eram túnicas, assim como as das figuras dos vasos gregos. O cenário simples, era composto apenas por uam cortina azul. Outro ponto forte na dança de Isadora, é que ela utilizava músicas até então tidas apenas como para apreciação auditiva. Ela dançava ao som de Chopin e Wagner e a expressividade pessoal e improvisação estavam sempre presentes no seu estilo.

Isadora tinha personalidade forte e não se curvava à tradições. Não era afeita ao casamento, tendo casado três vezes e só o fazendo porque tinha a possibilidade de separar-se, caso necessário. Seu primeiro marido foi o designer teatral Gordon Graig, do qual se separou, assim como separou-se do milionário parisiense Eugene Singer (responsável pelas máquinas Singer conhecidas no mundo). Isadora teve um filho de cada relacionamento.

Em 1898 Isadora foi para Londres em busca de reconhecimento profissional. Lá consolidou sua fama, fazendo sua primeira apresentação em Paris no ano de 1902. Em 1908 escreve The Dance. Em 1913 um incidente tira a vida de seus dois filhos, Deirdre e Patrik e de sua governata, que morrem afogados no rio Sena. Devido ao fato, Isadora passa alguns anos sem se apresentar. No ano de 1916 ela vem ao Brasil e apresenta-se no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, nesta época ela estava com 38 anos de idade. Em 1920 vai para Moscou. Casa-se com o poeta soviético Serguei Iessnin, de quem se separa dois anos depois. Serguei se mata em 1925, é queando Isadora vai para a França e passa seus últimos anos, em Nice. Em 1927 escreve uma auto-biografia intitulada My Life e morre no mesmo ano, em 14 de Setembro de 1927. Em 1928 são editados seus artigos póstumos em The Art of the Dance. Seu fim é pobre e anônimo, ela já não fazia mais sucesso.

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Isadora morreu em um acidente de carro conversível, quando a sua echarpe ficou presa a uma das rodas enforcando-a. Durante anos uma amiga disse que as últimas palavras proferidas antes de entrar no carro conduzido por um jovem, foram: "Adeus, amigos! Vou para a glória.", tendo anos depois rectificado que eram "Adeus amigos. Vou para o amor". A sua intenção era que Isadora fosse recordada com uma frase mais elegante que aquela que realemnte proferiu.

Laura Marx (1845-1911) Segunda filha do casamento de Karl Marx e Jenny Von Westphalen. Foi ativista na França dos movimentos a favor dos direitos dos trabalhadores. Em 1868 casou-se com Paul Lafargue e ambos cometeram suicídio juntos.

Zénobe Gramme (1826-1901) Inventor belga

Zénobe Théophile Gramme (perto de Liège, 4 de abril de 1826 — Bois-Colombes, França, 20 de janeiro de 1901) foi um engenheiro elétrico belga.

Apesar de ser semi-alfabetizado e não ter conhecimentos avançados de matemática, em 1869, ele inventou a Máquina de Gramme, um dínamo (dispositivo que converte energia mecânica em energia elétrica) capaz de gerar tensão contínua, muito mais elevada do que os dínamos da época.

Em 1873 ele descobriu acidentalmente que o dispositivo era reversível. Quando ligado a uma fonte de corrente contínua, ele girava passando então a funcionar como um motor. A Máquina de Gramme foi o primeiro motor elétrico potente usado com sucesso na indústria.

Antes de sua invenção, os motores elétricos possuíam baixa potência e apenas eram usados como brinquedos ou curiosidades de laboratório.

Zénobe Théophile Gramme faleceu em Bois-Colombes, França, e foi sepultado no cemitério do Père Lachaise em Paris.

Na cidade de Liège, há uma escola, batizada L'Institut Gramme.

Em 2005 ele terminou em 23º lugar na eleição de Le plus grand Belge (O Maior Belga), programa de televisão transmitido em língua francesa pela RTBF da Bélgica e inspirado no programa da BBC 100 Greatest Britons (100 Maiores Britânicos).

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André Masséna (1758-1817) Marechal do Império napoleônico

André Masséna (it. Andrea Massena) (Nice, 6 de maio de 1758 — 4 de abril de 1817) foi um militar francês.

De origem burguesa, fez carreira na Marinha mercante até aderir à Guarda Nacional da França.

Durante as guerras revolucionárias de França, ascendeu rapidamente na hierarquia militar devido aos seus feitos durante a Campanha de Napoleão na Itália.

Já durante o Império, foi feito Príncipe d'Essling por Napoleão Bonaparte.

Foi este general francês que, em 1810, comandou a terceira invasão francesa de Portugal durante a Guerra Peninsular.

Joaquim Murat (1767-1815) Marechal do Império napoleônico e rei de :ápoles Joaquim Murat (Labastide-Fortunière, 25 de março de 1767 — Pizzo Calabro, 13 de outubro de 1815) foi marechal do Império Napoleônico e Rei de Nápoles de 1808 a 1815.

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Isaac Titsingh (1745-1812) Embaixador dos Países Baixos

Isaac Titsingh (Amsterdan, 10 de janeiro de 1745 — Paris, 2 de fevereiro de 1812) foi um cirurgião, comerciante e embaixador dos Países Baixos.

Durante uma carreira longa na Ásia Oriental, Titsingh foi um oficial sênior da Companhia Holandesa das Índias Orientais (Vereenigde Oostindische Compagnie ou VOC).

Entre 1779 e 1784, Titsingh representou a companhia em exclusivo contacto oficial com Tokugawa, no Japão. Titsingh viajou por duas vezes até Edo (antigo nome de Tóquio) para audiências com o Shogun.

Entre 1785 e 1792, Titsingh foi designado como director da Companhia em Chinsura, em Bengala.

Em 1795, como embaixador da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos e da Companhia Holandesa das Índias Orientais, Titsingh viajou até Pequim. Teve diversas audiências com o Imperador Qianlong no palácio da Cidade Proibida. Mais tarde, Qianlong convidou Titsingh até ao Palácio de Verão e Jardim Imperial de Pequim. Foi o primeiro embaixador europeu a ser convidado para ir a este palácio.

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Fontes Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Cemitério_do_Père-Lachaise Conexão Paris http://www.conexaoparis.com.br/2007/08/08/uma-visita-virtual-ao-cemiterio-pere-lachaise/ Um Professor...que acredita em você! http://profesron.spaceblog.com.br/22324/ABELARDO-e-HELOISA-Em-Nome-de-Deus/ Trivago http://www.trivago.com.br/paris-36103/monumento/cemitério-de-père-lachaise-138386/opinião-o465813 Wikimapia http://wikimapia.org/11027/pt/Cemitério-do-Père-Lachaise História http://historia.abril.com.br/cotidiano/pere-lachaise-cemiterio-celebridades-434587.shtml Portal São Francisco http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/franca/cemiterio-do-pere-lachaise.php Página da Beatrix http://www.beatrix.pro.br/index.php/cemiterio-de-pere-lachaise/ Cemiteriosp http://www.cemiteriosp.com.br/dados.htm Find a grave http://www.findagrave.com/index.html