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1 ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO FRANCISCO PELEGRINA XAVIER LOPES - ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Nova Esperança, 2010

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ESCOLA ESTADUAL

CÔNEGO FRANCISCO PELEGRINA XAVIER LOPES -

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Nova Esperança, 2010

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ÍNDICE

I. APRESENTAÇÃO ….......................................................................................... 3

II. INTRODUÇÃO ….............................................................................................. 4

II.1 Identificação da Escola ….......................................................................... 4

II.2 Caracterização Geral …............................................................................. 5

II.2.1 Aspectos históricos importantes ..................................................... 5

II.2.2 Organização do Espaço Físico …................................................... 6

II.2.3 Oferta de Cursos e Modalidades .................................................... 7

II.2.4 Recursos Humanos ........................................................................ 9

III. OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................... 10

IV. MARCO SITUACIONAL ............................................................................... 11

V. MARCO CONCEITUAL .................................................................................. 15

Princípios Norteadores ........................................................................................ 21

Organização Interna da Escola ............................................................................ 22

VI. MARCO OPERACIONAL .............................................................................. 25

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO........................................................................................................

29

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 30

PLANO DE AÇÃO................................................................................................ 33

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I. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é de fundamental importância, pois além de

oportunizar uma reflexão entre os diversos segmentos da escola, também norteará

propostas. Consequentemente possibilitará à comunidade escolar visualizar o contexto em

que está inserida. Enfim é através do Projeto Político Pedagógico que a escola organizará

seu trabalho pedagógico, articulará os diversos segmentos e instâncias interagindo com a

comunidade escolar visando o cumprimento da função social da escola.

Ensejando garantir uma gestão democrática, foram efetuadas reuniões com

representantes dos segmentos e instâncias da escola. Assim, ficou definido que seria feita

uma pesquisa com questões que retratassem a realidade da escola, pois, a partir dos

resultados organizar-se-ia o trabalho.

Portanto, o presente documento traduz os anseios da Comunidade Escolar

da Escola Estadual Cônego Francisco Pelegrina Xavier Lopes – Ensino Fundamental bem

como a busca de possibilidades que assegurem a aprendizagem dos educandos.

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II. INTRODUÇÃO

II.1 Identificação da Escola

Nome do Estabelecimento:

Escola Estadual Cônego Francisco Pelegrina Xavier Lopes –

Ensino Fundamental

Endereço:

Rua Vereador Jorge Faneco, nº 239 - Centro

CEP: 87.600-000

Telefone: (44) 3252-4277

Município: Nova Esperança

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II.2 Caracterização Geral

II.2.1 Aspectos históricos importantes

A Escola Estadual Cônego Francisco Pelegrina Xavier Lopes – Ensino

Fundamental, recebeu esse nome em homenagem ao Cônego Francisco Pelegrina Xavier

Lopes, que prestou serviços no período de 1964 a 1966. Por seu trabalho dedicado, o

saudoso Deputado Estadual Miran Peri, que na época da criação da Escola era político

militante, prestou-lhe esta homenagem. O Cônego era de origem espanhola, nascido em 04

de abril de 1926, foi ordenado em 29 de junho de 1951 aos 25 anos de idade. Trabalhou no

Brasil, transferindo-se para os Estados Unidos da América e finalmente para Espanha,

onde faleceu.

Desde a sua criação, dirigiram a Escola:

19/06/68 – Angelina Parra Barbosa

24/08/73 – Zulmira Cavalari Gatto

06/03/75 – Angelina Parra Barbosa

02/09/80 – Enilde Aparecida Ferro

13/08/82 – Dirce Palhano Gonzales

05/03/83 – Zulmira Cavalari Gatto

19/08/83 – Leila Izabel Recho

06/01/86 – Quiomi T. Mazzano

01/01/92 – Adélia Pichek

01/01/09 – Maria Aparecida Cursini Dias, que permanece até o presente

momento.

Todos trabalharam e trabalham em prol de uma Escola democrática e aberta

a comunidade, com visão pedagógica adequada aos avanços tecnológicos e

desenvolvimento das novas perspectivas educacionais, mantendo a Escola em atividades

dentro do melhor padrão possível.

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II.2.2 Organização do Espaço Físico

A Escola está construída numa área de 1.543 m2 com 703,88 m2 de

construção, sendo dois blocos com oito salas de aulas, uma sala para Secretaria, uma sala

para Professores, uma cozinha, uma sala da direção e uma sala para a Pedagoga, um pátio

coberto, dois banheiros (um masculino e um feminino) e um banheiro para os professores e

funcionários, uma sala adaptada para biblioteca e laboratório de informática, contendo 16

computadores para uso de alunos e professores. As salas de aula são bem ventiladas, claras,

iluminadas e adequadas à capacidade legal quanto ao número de alunos, sendo que estas

possuem um sistema de monitoramento por câmeras e caixas acústicas. Possuem

ventiladores e cortinas, 01(um) depósito para merenda, 01(um) depósito para higiene e

limpeza e 01(um) almoxarifado.

Possui 01 (um) vídeo cassete, 02 (dois) DVDs, 03 (três) rádios, 09 (nove)

televisores Pen drive, 02 (dois) retroprojetores, 01 (uma) linha telefônica, 02 (duas) antenas

parabólicas, 01 (um) forno elétrico, 11 (onze) ventiladores de teto e 20 (vinte) ventiladores

de parede, 01 forno micro-ondas, 02 (dois) televisores comuns, 01 (uma) balança digital,

01 (um) estadiômetro e 01 (uma) máquina fotográfica digital.

Estão à disposição dos professores: 01 (um) esqueleto, 01 (um) aparelho

Spring Light com 16 telas, 01 (um) planetário, 01 (um) colchão, 04 (quatro) kits sólido

geométrico, 02 (dois) materiais dourado – 611 (seiscentos e onze) peças, 03 (três) jogos de

disco de fração, 20 (vinte) mapas históricos, 25 (vinte e cinco) mapas geográficos.

Com esforço e dinamismo da direção e toda comunidade escolar foram

conseguidas algumas melhorias para a escola em benefício de todos.

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II.2.3 Oferta de Cursos e Modalidades

A Escola Cônego oferta Ensino Fundamental de 5ª à 8ª série. Nos anos de

2006 e 2007 ofertamos Sala de Recurso, no ano de 2009 atendemos alunos em Sala de

Apoio, e esse trabalho está sendo realizado também em 2010.

A Escola funciona em dois turnos, manhã e tarde, favorecendo

indistintamente os interesses dos alunos, pois muitos são oriundos da zona rural, dependem

de meios de transporte realizados pela Prefeitura Municipal, com verba do Estado e os

alunos ficam na dependência dos horários dos ônibus.

A Escola possui 291(duzentos e noventa e um) alunos, assim distribuídos:

Período Matutino: 207(duzentos e sete) alunos

5ª série A: 30 alunos

5ª série B: 30 alunos

6ª série A: 30 alunos

6ª série B: 22 alunos

7ª série A: 30 alunos

7ª série B: 27 alunos

8ª série A: 22 alunos

8ª série B: 16 alunos

Horário das aulas: Inicio: 07:30h - Término: 11:55h

1ª aula: 07:30h às 08:20h

2ª aula: 08:20h às 09:10h

3ª aula: 09:10h às 10:00h

Intervalo: 10:00h às 10:15h

4ª aula: 10:15h às 11:05h

5ª aula: 11:05h às 11:55h

Período Vespertino: 84(oitenta e quatro) alunos

5ª série C: 29 alunos

6ª série C: 28 alunos

7ª série C: 13 alunos

8ª série C: 14 alunos

Horário das aulas: Inicio: 13:00h - Término: 17:25h

1ª aula: 13:00h às 13:50h

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2ª aula: 13:50h às 14:40h

3ª aula: 14:40h às 15:30h

Intervalo: 15:30h às 15:45h

4ª aula: 15:45h às 16:35h

5ª aula: 16:35h às 17:25h

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II.2.4 Recursos Humanos

Direção, Pedagógica, Professores e Funcionários

A Escola conta com Direção e uma Pedagoga, ambas com 40 (quarenta)

horas.

Possui 17 (dezessete) professores QPM e 8 (oito) PSS, todos com pós-

graduação.

O administrativo conta com 3 (três) funcionários, com Ensino Médio, todos

QFEB.

Os serviços gerais contam com 4 (quatro) funcionárias que concluíram o

Ensino Médio, todas QFEB.

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III. OBJETIVOS GERAIS

O presente projeto tem por objetivo:

a) Organizar o trabalho da Escola, assegurando a efetiva aprendizagem.

b) Elaborar propostas de ensino que reconheçam e valorizem práticas

culturais e que possam minimizar as desigualdades sociais, visando uma sociedade mais

justa e igualitária.

c) Avaliar o trabalho docente e pedagógico, repensando as ações e

realizando adequações sempre que necessárias.

d) Cumprir a LDB Lei nº 9394/96, que determina que as instituições

escolares elaborem e executem o Projeto Político Pedagógico.

e) Participar a aprendizagem para todos os alunos, entendendo que alguns

precisam de condições específicas.

f) Promover a participação de todos, assegurando a gestão democrática.

g) Definir prioridades a serem trabalhadas no Plano de Ação Escolar.

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IV. MARCO SITUACIONAL

Há décadas, a humanidade vive sob a hegemonia política e ideológica do

neoliberalismo; processo intercultural em que, mundialização, aldeia global parecem

palavras de ordem para caracterizar a época em que vivemos. O capitalismo, responsável

por inúmeras diferenças entre os homens, desenvolveu e desenvolve a indústria de massa,

gerada por grande homogeneização, apagando diferenças e padronizando estilos de vida.

Consumismo, competição permanente, enriquecimento rápido, aparecem como os grandes

objetivos do presente.

O Brasil não poderia ficar a margem da história mundial e das

consequências nem, sempre positivas, desse processo, cujo modelo socioeconômico é

representado pelo crescente número de excluídos e pela contínua concentração de renda.

A educação, sempre considerada como prioridade pelos órgãos

governamentais, continua sendo elitista, onde os menos favorecidos lutam por uma escola

pública mais eficiente e por acesso à universidade mais democrático e menos excludente.

A educação do Brasil tem muito a ser melhorada e não podemos aceitar, nos dias de hoje,

que crianças e adolescentes sejam excluídos do processo educacional.

Temos que considerar que vivemos problemas de toda ordem, tais como;

sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e ambientais.

Segundo Leonardo Boff _ “Investir na educação é inaugurar a maior

revolução que se poderá realizar na história, a revolução da consciência que se abre ao

mundo”.

No Brasil, a ciência e a tecnologia, tiveram avanços significativos,

revolucionando a produção, o próprio ambiente escolar e o comportamento das pessoas;

internet, telefonia, celular, etc., mas sabemos que isso só ocorre com uma parcela da

sociedade, justamente com a minoria mais sintonizada com a lógica do mercado.

No Brasil e no mundo um dos temas que mais desperta atenção na

atualidade é o do meio ambiente. Não se trata simplesmente de preservar o equilíbrio

dinâmico dos ambientes vitais, com a regeneração de ecossistemas degradados pela

ambição humana e pelo processo de industrialização. O planeta Terra precisa de uma

ecologia social, que re eduque o ser humano a conviver e preservar a natureza. Nesse

sentido, a ética planetária representa um apelo e uma alternativa mais do que global para o

problema. Por fim considerando que todo projeto pedagógico não pode distanciar-se do

contexto histórico, a escola com sua função social, poderá contribuir para as

transformações atuando criticamente para reconstruir as representações que os sujeitos têm

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da realidade, de modo a promover transformação da mesma, tornando a educação uma

condição de libertação do homem.

No Estado do Paraná, devido ao processo de municipalização iniciado nos

anos de 1990, aproximadamente 98% da oferta dos anos iniciais do Ensino Fundamental,

está sob a responsabilidade dos municípios e quase a totalidade do ensino dos anos finais, é

ofertado pela rede pública estadual.

No governo Jaime Lerner foi colocado em prática os fundamentos do

neoliberalismo. Foi instalada a Paraná Educação, Paraná Previdência, Proem (onde foi

colocado fim nos cursos profissionalizantes), Correção de Fluxo, Redução de grade,

extinção do curso fundamental noturno, redução do porte das escolas, supressão da eleição

direta para diretores, houve também uma pseudo inclusão de alunos com necessidades

especiais em turmas regulares e tantos outros.

No Paraná em 2002, houve grande mudança, pois o projeto neoliberal sofreu

um duro golpe, cessou a privatização de estatais e a privatização dos serviços públicos.

Foram retomados os concursos para professores, pedagogos e funcionários. Voltou a

eleição para diretores. Recomeçaram os cursos profissionalizantes. Foi retomado o

processo de inclusão, numa visão mais avançada da política de inclusão.

O Estado do Paraná convive com o êxodo rural e o consequente

empobrecimento urbano, mas continua a ser um Estado agrícola. Há necessidade de se

debater sobre desenvolvimento sustentável, transgênicos, biodiesel, agricultura familiar e

agronegócio.

A SEED está finalizando o Plano Estadual de Educação. As Diretrizes

Curriculares que deverão nortear a Proposta Pedagógica das Escolas Estaduais estão sendo

discutidas dentro de uma visão progressista.

O município de Nova Esperança, tem aproximadamente 27.000(vinte e sete

mil) habitantes, foi emancipado politicamente no dia 14/12/1952, está localizada na região

noroeste do Paraná. Pertence à Associação dos Municípios do Centurião – AMUSEP –

tendo como cidade polo Maringá. A economia é essencialmente agrícola, sua maior renda é

o bicho da seda, embora produza também ovos, aves, gado e laranja. Atualmente existem

propriedades com plantio de cana-de-açúcar, arrendadas pelas usinas. O clima é tropical e a

temperatura anual média é de 25°C. A população é composta por 80% de área urbana e

20% de área rural.

O município possui três centros de Educação Infantil onde é iniciado o

processo de alfabetização. Conta ainda com instituições públicas que atendem da Educação

Infantil ao Ensino Médio e também uma Faculdade privada. Aproximadamente tem 2.240

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(dois mil, duzentos e quarenta) alunos matriculados no Ensino Fundamental e no Ensino

Médio são 2.213 (dois mil, duzentos e treze) alunos matriculados.

A Escola Estadual Cônego Francisco P. X. Lopes – Ensino Fundamental,

situa-se na zona periférica da área central da cidade, atendendo alunos da zona urbana e

rural. É a única escola estadual de 5ª a 8ª série. Tem matriculado 291(duzentos e noventa e

um) alunos distribuídos em dois períodos: matutino e vespertino e aproximadamente 70%

dos alunos são de famílias muito carentes tanto socioeconômica quanto emocionalmente,

haja visto que temos 30% das famílias onde os filhos moram apenas com a mãe, ou com o

pai ou com avós ou até mesmos com familiares ou amigos, residindo na zona periférica da

cidade, conjuntos habitacionais e vila rural.

Boa parte dos pais de nossos alunos encontram-se desempregados ou

exercendo funções temporárias, enquanto as mães exercem trabalhos domésticos,

trabalham no mercado informal ou em indústrias e microempresas locais e, ou regionais.

Constatamos através de questionários e entrevistas que as famílias de nossos

alunos não conhecem o projeto educativo da escola e não tem visão educacional. Precisam

participar mais da escola, porque falta acompanhamento da vida escolar do filho, incentivo

ao trabalho intelectual e diálogo, em função de vários fatores: carga excessiva de trabalho

dos pais ou desemprego dos mesmos, desorientação das famílias na educação dos filhos,

falta de limites e de perspectivas para o futuro.

Isso dificulta o trabalho realizado no ambiente escolar, pois a educação é

sem dúvida nenhuma, uma obra complexa demais para ficar apenas sob a responsabilidade

da escola.

A experiência tem mostrado ao longo do tempo que sistemas educacionais

que deram certo, são aqueles em que os pais participam da educação e do aprendizado de

seus filhos, sendo que o contrário disso causa sério comprometimento na aprendizagem.

A orientação trabalha com os alunos e seus familiares, para o

comprometimento dos mesmos. O projeto FICA é trabalhado seriamente.

O relacionamento de trabalho entre os professores e alunos, é bom, Neste

ano, 90% de nossos professores são efetivos, o que contribui por um melhor trabalho

pedagógico, inclusive quanto ao cumprimento da hora atividade. Os professores,

funcionários e serviços gerais participam dos cursos ofertados pela SEED, visando uma

melhor capacitação e desempenho de seu trabalho.

Os professores estão preocupados com a aprendizagem dos alunos, pois não

estão satisfeitos com os resultados que vem obtendo, seja na sua aprendizagem,

comportamento em sala de aula ou com os colegas no seu convívio.

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Nos anos de 2005 e 2006 tivemos casos de alunas grávidas. Em 2007 e 2008

não houve casos e em 2009 já estamos com 4 (quatro) casos. Os professores trabalham as

questões de Gravidez na Adolescência, drogas, DST e AIDS em todas as turmas, bem

como a questão de violência nas escolas, contando ainda com o apoio de profissionais

especializados para realização de palestras.

Há alunos indisciplinados, outros que precisam de acompanhamento médico

e psicológico e a escola tem feito os encaminhamentos para o Setor de Saúde na sua

especialidade.

A indisciplina é trabalhada respectivamente por meio de diálogos,

advertências verbais, advertências escritas, convocação dos pais na escola, comunicação ao

Conselho Tutelar e, eventualmente com a intervenção da Polícia Militar.

A Escola precisa envolver todos os segmentos e trabalhar os temas e

problemas atuais melhorando assim o desempenho dos alunos e consequentemente a

qualidade de vida.

A Escola recebeu uma reforma em 1998, trabalha com um projeto de

preservação do ambiente escolar e recebeu uma nova reforma no ano de 2009, entretanto,

falta ainda a cobertura e ampliação do espaço esportivo da escola, contudo, a

conscientização é constante.

A biblioteca é adaptada em uma sala de aula, necessitando de maior número

de livros para pesquisa. Junto à biblioteca, funciona a sala de informática com 12

microcomputadores.

O espaço físico da Escola é mantido limpo e higienizado. A merenda é

servida aos alunos num pequeno pátio e há mesas para metade deles. Há dois bebedouros

no pátio com capacidade de 100 litros/hora cada.

A escola recebeu 1 (um) televisor para cada sala de aula, totalizando 9

(nove) televisores, com isto, não há necessidade de termos sala de vídeo.

A secretaria dispõe de 5 (cinco) microcomputadores, sendo 4 (quatro) com

acesso à internet, conta também com um telefone que foi normalizado e realiza ligações

interurbanas. A escola adquiriu um fax para maior agilidade na documentação.

O nível de aprendizagem é bom, principalmente entre os alunos que

frequentam o período matutino. Muitos alunos do período vespertino não tem o mesmo

rendimento, pois são indisciplinados e os familiares não acompanham a sua vida escolar,

mas há exceções. A maior dificuldade dos alunos é a falta de concentração, interesse,

indisciplina e acompanhamento dos pais.

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V. MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÕES:

A tendência pedagógica que trabalhamos na Escola Estadual Cônego

Francisco Pelegrina Xavier Lopes é a Histórico - Crítica, dentro de uma concepção

psicológica sócio histórica e tendo a dialética como concepção filosófica.

Trabalhando nestas linhas de ação temos as seguintes concepções.

Concepção de Homem

O homem é sujeito histórico, síntese de múltiplas relações sociais. Há uma

interação entre sujeito e objeto, mediatizada pelas condições do contexto social e histórico.

Para Saviani, “o que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho.

Consequentemente, o trabalho não é qualquer tipo de atividade, mas uma ação adequada a

finalidades. É, pois uma ação intencional.” (Saviani, 1992). O homem é capaz de assimilar

conhecimento e reproduzi-lo, e também produzir conhecimento e é capaz de transformar a

sociedade em que vive.

Para Pinto, “o homem é um ser inacabado, que se constitui ao longo de sua

existência social.” (Pinto, 1994).

Concepção de Sociedade

A Sociedade, conforme Pinto: “desempenha um papel de mediação entre os

homens no processo de criação e transmissão da cultura, no qual consiste a educação. A

transmissão da cultura pela educação, justamente porque supõe a mediação(dialética) da

sociedade, na realidade, pelo trabalho conceito dos homens.”(Pinto,1994).

Na concepção de Álvaro Vieira Pinto (1994), a sociedade aqui é entendida

como não sendo harmoniosa, mas dividida em classes com interesses diferentes.

Concepção de Escola

A Escola para Demerval Saviani, “é uma instituição que tem o papel de

socializar o saber sistematizado.” Portanto, a escola diz respeito ao conhecimento

espontâneo: a saber, sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à

cultura popular. “O que torna necessária a sua existência é a exigência de apropriação deste

conhecimento pelas novas gerações.”(Saviani, 1992).

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Concepção de Educação

Segundo Saviani, “o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e

intencionalmente em cada indivíduo, a humanidade que é produzida histórica e

coletivamente pelo conjunto dos homens. Desse modo, o objeto da educação é, por um

lado, a identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos

a fim de que se tornem parte da humanidade; por outro lado, diz respeito à descoberta das

formas mais adequadas para atingir esse objetivo.” (2000).

A educação, nesta visão progressista, é um processo no qual, o

conhecimento vai se construindo ao longo do tempo, por isso é um fato histórico. Nesta

perspectiva, a educação visa firmar sujeitos conscientes de sua ação transformadora na

construção de uma sociedade mais justa, tendo na apropriação do saber elaborado um

instrumento de luta social.

Concepção de Conhecimento

O conhecimento segundo Pinto: “é o produto de existência real, objetiva,

concreta, material do homem em seu mundo, imprimindo-se em seu espírito sob a forma de

ideias e pensamentos que se concatenam regularmente. É portanto, uma produção histórico

– social.” (Pinto, 1994).

O conhecimento é, uma produção histórico-social. Sua construção está

diretamente vinculada ao processo de ação – reflexão sobre a práxis social, a partir de sua

problematização, da análise e compreensão teórica dos elementos e suas inter-relações. A

produção de novos conhecimentos pressupõe a superação dos anteriores.

Concepção de Ensino

O ensino tem como finalidade promover a interação entre o aluno e o

conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos culturais para

a transformação, enquanto síntese das múltiplas ações sociais. O ensino tem que ter

atividades que promovam a reflexão – ação sobre a realidade, possibilitando um processo

mais significativo de apropriação – socialização – produção do saber.

Para Paulo Freire, no livro Pedagogia da Autonomia (1996). ‘Ensinar exige

consciência de inacabado, reconhecendo ser condicionado pelas forças sociais, culturais e

históricas. ’

Ensinar requer bom senso, alegria, compreensão da realidade, esperança e a

convicção de que a mudança é possível.

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Concepção de Aprendizagem

A aprendizagem é permanente de subjetivação do mundo objetivo

produzido cultural e historicamente. A aprendizagem é, um processo contínuo de

apropriação do mundo pelo sujeito, por meio de suas múltiplas interações. Ocorre no e pelo

processo de interação e mediação entre sujeitos, numa construção coletiva do

conhecimento.

Todo o enfoque está na vinculação, entre o conhecimento científico e a

realidade social.

Nesta linha histórico - crítica e concepção filosófica dialética há

característica da ênfase na capacidade de ação – reflexão da prática social. Há a

valorização da qualidade da ação reflexiva frente a situações sociais diversas. Existe uma

unidade entre a teoria e a prática. (Fonte: Apostila elaborada por Liliane

Marchiorato,2004).

Concepção de Avaliação

Numa pedagogia preocupada com a transformação, a avaliação deverá ser

adequada à ação construtiva desta ação, portanto ela auxilia a aprendizagem do aluno,

possibilitando a apropriação de conhecimentos. A avaliação não deve ser entendida pelo

professor como instrumento para verificar o que ele aprendeu, mas também para o

professor rever sua atuação pedagógica.

Segundo Luckesi, “mudar a forma de avaliar pressupõe também mudar a

relação ensino-aprendizagem. É necessário ver a aprendizagem como um processo e as

disciplinas curriculares como um meio para se chegar a ser um cidadão, e não como

conteúdo que se dominam pela memorização. Para a prática de avaliar, necessitamos de um

currículo centrado no desenvolvimento, na construção, na experiência da igualdade e da

democracia”. (Entrevista, 2000).

A avaliação é, um processo contínuo, diagnóstico, dialético e deve ser

tratada como parte do processo ensino-aprendizagem. Nesta visão, o professor ao avaliar

deverá analisar e coletar o que o aluno aprendeu e não foi um resultado satisfatório, deverá

ser feita uma reorganização imediata da aprendizagem.

Os conhecimentos necessários deverão ser escolhidos pelos professores que

devem planejar o que é o mínimo necessário a ser trabalhado com os seus alunos.

A didática aplicada pelos professores em sala de aula deve agir

politicamente no planejamento, na execução e na avaliação de ensino.

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Concepção de Currículo

O currículo viabiliza o processo de ensino e aprendizagem.

Como diz Saviani “Um currículo é, pois, uma escola funcionando, quer

dizer, uma escola desempenhando a função, que lhe é própria”.

Desde o início da Gestão 2003-2006, estabeleceu-se como linha de ação

prioritária da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo. A concepção adotada é

de que o currículo é uma produção social, construído por pessoas que vivem em

determinados contextos históricos e sociais; portanto, não almejamos construir uma

proposta curricular prescritiva, mas uma intervenção a partir do que está sendo vivido,

pensado e realizado nas e pelas escolas. Essa produção, necessariamente, deve se dar

coletivamente, num fazer e pensar articulado que, como dizem Estebam e Zaccur (2002,

p23) “(...) é preciso enfatizar o aspecto coletivo de todo este processo. O objetivo central é

que o/a professor/a seja competente para agir criticamente em seu cotidiano. Tal

competência se constrói num processo coletivo, no qual tanto o crescimento individual,

quanto o coletivo, é resultante da troca e da reflexão sobre as experiências e conhecimentos

acumulados por todos e por cada um”.

O momento histórico em que vivemos requer trabalhar com diretrizes, com

orientações para o trabalho das disciplinas, do conjunto destas e, por meio delas a

formação de nossos alunos.

Para o enfrentamento das discussões curriculares é fundamental que os

problemas da prática social sejam enfrentados e passem de uma ação assistemática para a

da sistematização, com a clareza e transparências necessárias à compreensão de todos os

sujeitos envolvidos na dinâmica escolar.

A organização curricular é feita com a participação de todos os professores

atendendo aos princípios legais: LDB, contemplando a Base Nacional Comum e a Parte

Diversificada, com 800 (oitocentas) horas anuais e 2.400(duas mil e quatrocentas) horas no

final do curso. A Diretriz Curricular do Ensino Fundamental foi finalizada em 2009 e cada

professor recebeu um exemplar de sua(s) disciplina(s) em sua residência.

O currículo deve ser organizado de forma que atenda exclusivamente o

aluno que o faça crescer enquanto pessoa, cidadão autônomo, crítico e com iniciativa e que

saiba identificar o que é bom e o que não é para a comunidade em que vive.

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Princípios da Avaliação do Ensino/Aprendizagem e da Escola

A avaliação é, um instrumento importantíssimo para detectar os problemas

que a escola, o ensino e a aprendizagem enfrentam, demonstrando a situação real e o

caminho a ser percorrido por todos os atores que compõe o grupo. Este momento é muito

importante, pois é através dele que podemos analisar se estamos a favor ou contra a

democratização do ensino.

Os instrumentos que devem ser utilizados para a avaliação são vários: a

participação efetiva em trabalhos realizados em sala de aula ou em tarefas domiciliares, em

expressões artísticas, na elaboração de sínteses, de pesquisas, de entrevistas, de seminários,

de debates, de auto avaliação, de avaliações subjetivas e objetivas e etc.

Com a avaliação diagnóstica o professor obtém os resultados dos conteúdos

trabalhados, reflete sobre sua prática pedagógica, planeja novamente a intervenção para

que os resultados estejam a contento de ambas as partes: professor e aluno.

Os registros de todos os procedimentos avaliativos são escritos no livro de

Registro de Classe do professor e que ao final do bimestre totaliza-se a média, e em

seguida faz-se o Conselho de Classe para que coletivamente se possa analisar a situação e

tomar as providências cabíveis quanto à aprendizagem dos alunos; logo após o registro das

médias dos alunos, as mesmas são transcritas no SERE.

A recuperação de estudos deve ser realizada no processo, ou seja, ao se

detectar os problemas de aprendizagem, o professor faz sua intervenção de modo que o

aluno tenha possibilidade de aprender o que não fora apreendido em cada unidade ou

conteúdos trabalhados.

A entrega dos Boletins Escolares é feita através de reuniões de pais no final

de cada bimestre e também com o chamamento desses para orientações sobre a

importância dos estudos na vida das pessoas. Os pais também são chamados para junto

com os professores, buscarem soluções para os problemas que estão ocorrendo com os

filhos.

Os professores comunicam aos alunos os resultados obtidos nos trabalhos

em grupo e individual, nas avaliações escritas, nos debates realizados, na expressão

artística. A pedagoga atende aos professores, alunos e pais.

Educar é um ato político sendo ele intencional ou não.

Na aprendizagem, os alunos cometem erros e estes mesmos erros devem ser

encarados como momentos de crescimento.

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A avaliação com vistas à aprendizagem deve ser encarada desta forma,

perceber o erro e mediante aquilo que o aluno não demonstrou conhecimento rever os

caminhos de forma diferenciada e seguir em busca do crescimento individual e coletivo.

Os resultados da aprendizagem não podem revelar exclusão e desigualdade

como temos visto com os índices de reprovação, da causa da falta às aulas, da não

conclusão do ensino fundamental, mas com o enfrentamento das problemáticas levantadas,

para que juntos possamos trabalhar para contribuir de forma efetiva e construtiva na

melhoria da educação.

A escola faz parte da comunidade global por isso ela precisa saber qual

caminho a percorrer e é preciso ouvir a comunidade.

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PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

A Gestão democrática é entendida como um ‘fazer coletivo’ que requer a

construção de novas práticas e novas concepções. É a junção de todos os segmentos da

escola trabalhando para o bem comum.

Para Bordignon e Gracindo: “o poder está no todo e é feito de processos

dinâmicos, construídos coletivamente pelo conhecimento e pela afetividade, constituindo

um espaço aberto de criação e vivência. Nesse espaço, o gestor é o coordenador, não o

dono do fazer e, sim, o animador dos processos, o mediador das vontades e seus conflitos”.

(2001)

São eles:

PRINCÍPIOS NORTEADORES

Traçar a identidade da escola implica em observar os princípios norteadores

estabelecidos pela Lei de Diretrizes da Educação Nacional – 5692/95 – no artigo terceiro:

Igualdade – Todos têm direito ao acesso e permanência na escola. Todos devem respeitar e

serem respeitados nas suas diferenças de etnia e diversidade cultural, orientação sexual,

religião, condição socioeconômica, necessidades educativas especiais, numa visão

inclusiva.

a) Qualidade – A qualidade do ensino não significa ensinar para atender

ao mercado, mas considerar o saber como um instrumento para se conquistar a cidadania.

b) Valorização dos trabalhadores em Educação – A Escola e à

mantenedora proporcionam formação continuada, condições de trabalho, cada uma em seu

âmbito de atuação.

c) Gestão Democrática – A eleição direta para diretor e diretor - auxiliar,

participação do Conselho Escolar, APMF e Conselho de Classe garantem a construção de

uma gestão democrática.

d) Liberdade – Todos terão o direito de aprender, ensinar, pesquisar,

divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. As relações interpessoais e toda à

vivência contribuem para esta construção coletiva.

e) Autonomia – A autonomia pedagógica, jurídica, administrativa e

financeira será usufruída pela comunidade escolar na forma da lei.

A escola deverá resgatar seu papel de transformar da sociedade e não ser

usada para reproduzir ordens sem uma visão crítica.

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ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

A organização do ambiente escolar deverá estar voltada para a finalidade da

função, que cada um exerce.

FUNÇÕES DE CADA SEGMENTO

Diretor (a):

Deverá organizar o trabalho desenvolvido por todos os segmentos da

comunidade escolar. Ele deverá também articular o trabalho escolar conforme o Projeto

Político Pedagógico sempre respeitando os princípios da Gestão Democrática.

Pedagogo (a):

Deverá organizar o trabalho pedagógico específico da educação escolar.

Estar sempre avaliando a construção do Projeto Político Pedagógico assegurando e

articulando as possíveis mudanças.

Professor (a):

Deverá organizar o trabalho de ensino-aprendizagem na sala de aula, e as

atividades extraclasse. O professor deverá ser mediador no processo de ensino-

aprendizagem. O professor é o agente de transformação que trabalhará em conjunto com a

direção e a equipe pedagógica na organização do currículo e na construção coletiva do

Projeto Político Pedagógico e aplicá-lo.

Funcionário (a):

Embora o funcionário não tenha formação pedagógica, ele é considerado

educador. Tem a função de organizar os espaços, materiais e documentação escolar e

também participar da construção do Projeto Político Pedagógico.

Educando (a):

Participar de todas as atividades propostas pelos professores, direção e

equipe pedagógica e acatar as regras do segmento escolar preservando o patrimônio físico

da escola. O educando é o sujeito da ação pedagógica.

Pai/Mãe/ Responsável:

Acompanhar a vida escolar de seu filho. Participar das reuniões e

convocações feitas pela Equipe Pedagógica e também participar da APMF e tomar parte

das decisões junto à escola.

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RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS PEDAGÓGICOS E

ADMINISTRATIVOS

Os aspectos pedagógicos não podem ser menos considerados que os

aspectos administrativos. O administrativo deve estar a serviço do pedagógico, dando-lhe o

necessário suporte.

PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

As instâncias colegiadas, numa gestão democrática, são imprescindíveis na

construção de projetos coletivos de educação. Cada segmento tem seu estatuto ou

regulamento regimental.

CONSELHO ESCOLAR

De acordo com o Estatuto do Conselho Escolar no seu artigo 4º diz que o

mesmo tem natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização

do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar conforme as políticas da

SEED. O Conselho precisa estar de acordo com a Constituição da LDB, o ECA, o Projeto

Político Pedagógico e o Regimento Escolar.

A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para tirar dúvidas e

decidir sobre as questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua

competência.

A função avaliativa refere-se ao acompanhamento das ações educativas,

propondo alternativas para melhoria do desempenho.

A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da

gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a

legitimidade de suas ações.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é entendido como sendo um espaço democrático de

tomada de decisão sobre o trabalho pedagógico. No Conselho de Classe é analisado o

desempenho dos alunos em relação aos trabalhos desenvolvidos e as possíveis

restruturações dos trabalhos pedagógicos segundo opções coletivas. Neste momento é

analisada também a metodologia usada pelo professor e o desempenho alcançado.

APMF – Associação de Pais, Mestre e Funcionários

A APMF da Escola, não tem caráter político partidário, religioso, racial e

nem tem fins lucrativos e seus membros não recebem remuneração.

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A APMF deverá atuar juntamente com a Direção da Escola e do Conselho

Escolar, promovendo assim um entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários

de toda comunidade escolar. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar

e suas instalações e auxiliar na conscientização da comunidade na preservação dos bens

públicos.

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VI. MARCO OPERACIONAL

Para que o Projeto Político Pedagógico repercuta em mudanças efetivas no

trabalho da Escola, é importante termos presente quais ideais movem as pessoas e quais

desejos e expectativas, tem os integrantes da Comunidade Escolar, a respeito das ações e

dos caminhos a serem trilhados.

A Escola optou pela pedagogia progressista na qual é condicionada pelos

aspectos sociais, políticos e culturais existindo a possibilidade de transformação social.

Para que se concretizem as ações a escola formula as seguintes propostas:

a) Que haja a participação de todos os segmentos e instâncias colegiadas nas

tomadas de decisões da escola;

b) Que se busquem alternativas de maior envolvimento e participação dos

pais no acompanhamento escolar dos filhos, bem como suas presenças na Escola;

c) Que a Escola trabalhe a realidade dos alunos, suas condições

socioeconômicas e de aprendizagem;

d) Que sejam garantidos o êxito e a permanência dos alunos na escola;

e) Que o Conselho de Classe seja um espaço democrático de tomada da

decisão no trabalho pedagógico;

f) Que a formação continuada dos profissionais da educação seja entendida

como essencial para a qualidade educacional almejada;

g) Que seja trabalhado a interação entre pais dos alunos, escola e

comunidade, através de reuniões em datas festivas;

h) Que a Escola tenha a preocupação de formar e informar os alunos;

i) Que a Comunidade Escolar aproveite ao máximo os encontros das horas

atividades, reuniões pedagógicas e Conselho de Classe para avaliar e reconstruir ideias e

propostas que venha somar na aprendizagem;

j) Que todos contribuam na conservação do espaço físico, tornando-o

agradável e prazeroso;

k) Que os 200 dias letivos sejam garantidos aos alunos, como aprovado no

Calendário Escolar pela mantenedora.

A democratização do ensino necessita de condições estruturais de ordem

material, física e humana para seu desenvolvimento. Contamos com o Fundo Rotativo,

Programa Dinheiro Direto na Escola, contribuições da comunidade e promoções.

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RECURSOS DISPONÍVEIS

A mantenedora é quem disponibiliza funcionários e que viabiliza recursos

financeiros para aquisição de materiais de consumo e equipamentos.

Através do Projeto Político Pedagógico, a escola tem autonomia para

realizar eventos e promoções para aquisição de bens para o enriquecimento das aulas e

para o próprio ambiente escolar.

ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

A mantenedora oferece as instituições e a escola coloca as especificidades

locais e prevê 5% (cinco por cento) dos dias letivos para atividades pedagógicas que

envolve Direção, Equipe Pedagógica e demais funcionários.

ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

Na escola, todos os espaços são educativos. A organização contribui para a

melhoria do andamento das atividades.

BIBLIOTECA

Deverá ser usada por todos os alunos da escola. Atenderá aos professores e

funcionários em seu horário de expediente. Os alunos poderão emprestar os livros e levá-

los para casa, respeitando as normas do estabelecimento. A escola deverá melhorar o

acervo bibliográfico.

SALAS DE AULA

A escola conta com 9(nove) salas de aula, utilizando 8(oito) salas para

acomodação das turmas.

QUADRA ESPORTIVA

A quadra será usada para as aulas de Educação Física, atividades culturais

dentre outras.

SALA DE VÍDEO

A escola não conta com sala de vídeo, tendo em vista que foi instalado um

televisor em cada sala de aula.

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PÁTIO

O pátio coberto de nossa escola é utilizado para reuniões de pais,

confraternização, datas comemorativas e é onde os alunos tomam a merenda.

SALA DE APOIO

O professor trabalhará com os alunos as suas individualidades, atendendo às

dificuldades dos alunos nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, sempre em contra-

turno.

ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR

A distribuição de aulas seguirá critérios do edital de distribuição de aulas

expedido pela mantenedora.

As turmas serão organizadas pela equipe pedagógica, após consulta aos

professores de cada turma acerca de dificuldades de relacionamento e aprendizagem,

atendo aos preceitos legais.

ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA

Pela Mantenedora

A Direção disponibilizará profissionais para participar de eventos

organizados pela mantenedora de acordo com os critérios da mesma e critérios aprovados

coletivamente pelos profissionais desta instituição escolar.

Na Escola:

Hora atividade: será trabalhada pela Equipe Pedagógica, de forma

individualizada, priorizando questões apresentadas pelos professores, visando a

consolidação do presente Projeto Político Pedagógico.

Reuniões pedagógicas: São reuniões previstas no calendário escolar e que

priorizam a formação coletiva, bem como a discussão de temas relacionados ao ensino-

aprendizagem e outros escolhidos coletivamente, na perspectiva do desenvolvimento do

presente projeto.

Conselho de Classe: O Conselho de Classe é um espaço de discussão da

metodologia, avaliação e relacionamento envolvendo cada turma, corpo docente, equipe

pedagógica, direção e demais funcionários. Os Conselhos de Classe serão realizados aos

sábados.

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Semana Pedagógica: Realizada no início do ano letivo e também no reinício

das atividades escolares após as férias de julho, com a finalidade de discutir assuntos pré-

determinados pela mantenedora, em nível de capacitação, bem como assuntos referentes ao

planejamento e à organização interna.

Cursos de interesse de cada segmento da comunidade escolar: Serão

ofertados cursos de acordo com deliberação conjunta, com recursos humanos e financeiros

disponíveis, podendo ser em parceria com o NRE, CRTE (Centro Regional de Tecnologia

Educacional) e outras instituições educacionais.

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AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político Pedagógico dar-se-à na perspectiva crítica,

transformadora, formativa, emancipadora, abrangente, articulada, realizada por todos os

envolvidos no processo educacional. Nesta avaliação deverá haver espaço para reflexão,

reelaboração de rumos e ações para serem desenvolvidas.

Todo este trabalho deverá ser realizado anualmente, ao fim do ano letivo,

pois o Projeto Político Pedagógico não é um projeto acabado, ele terá que ser reavaliado

seguindo as transformações dos alunos e da escola sempre que necessário.

É de fundamental importância que o PPP seja constituído por todos os

segmentos da escola.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAÍ ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO FRANCISCO PELEGRINA XAVIER LOPES –

EF.

MUNICÍPIO DE NOVA ESPERANÇA

PLANO DE AÇÃO

Nova Esperança, 2010

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PLANO DE AÇÃO - ANO: 2010

PROBLEMAS LEVANTADOS:

Número significativo de faltas de alguns alunos, acarretando reprovações;

Pouca participação dos pais na escola;

Os alunos não entregam os trabalhos na data marcada pelo professor;

Faltas dos alunos em dias de prova, sem atestado médico ou justificativas;

Os alunos não trazem os materiais das aulas do dia;

Falta de condições para todos os professores fazerem a hora atividade no modelo que o

Estado solicita, por conta da fragmentação dessa hora atividade e porque os

professores têm necessidade de se deslocar para outras escolas;

As reuniões, Conselho de Classe e grupos de estudos, coincidem muitas vezes, no

mesmo dia, dificultando a participação de todos os professores.

Falta de profissionais especializados no âmbito escolar para o atendimento de alunos

com características de inclusão, como também a capacitação dos profissionais da

educação para atendê-los dignamente, além disso é necessário adequar o espaço

físico escolar para o recebimento desses alunos.

Ausência da Patrulha Escolar.

Ampliação das verbas para manutenção das necessidades básicas da escola (material de

limpeza, de secretaria, etc).

AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS:

Trabalhar diversos projetos como: Programa Viva a Escola, Fera, Conferência do

Meio Ambiente, dentre outros, para motivar uma maior participação do aluno

visando mais integração e dedicação deste à escola e a consequente valorização de

ambos.

Trabalhar a conscientização do aluno para a necessidade de “não faltar” às aulas.

Caso persista o número de faltas, será preenchida a ficha do FICA e será

encaminhada para o Conselho Tutelar para as devidas providências.

A escola deverá insistir na presença dos pais em reuniões, cobrando a sua

importância no desenvolvimento educacional de seus filhos.

Todos da escola, desde o início do ano letivo, deverão colaborar para disciplinar os

alunos, corrigindo-os quando necessário.

Desde o início das aulas cobrar os materiais em ordem e encapados.

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Proporcionar condições para os professores participarem do maior número de

cursos possíveis.

Conscientizar os alunos dos benefícios de vir para a escola uniformizados e com os

materiais em ordem.

JUSTIFICATIVA:

A colaboração entre os vários segmentos da escola é imprescindível para um ano

produtivo e queremos que haja colaboração mútua e que o aluno entenda que ele é,

o sujeito principal de toda esta organização escolar é um agente de transformação e

faz parte da história.

CRONOGRAMA:

O trabalho será desenvolvido durante o ano letivo de 2010.

RECURSOS:

Os recursos são através de promoções feitas pela APMF e Fundo Rotativo.

RESPONSÁVEIS:

Direção, Professores, Pedagoga, Secretário, Técnicos Administrativos e Auxiliares

de Serviços Gerais.

Diretora:

Maria Aparecida Cursini Dias ______________________________

Pedagoga:

Mírian Cecconi Zanusso ______________________________

Secretário:

Gilberto Raimundo da Silva ______________________________

Bibliotecária:

Maria José Matias da Silva ______________________________

Professores:

Amaury do Amaral Ambrózio ______________________________

Ana Cecília Piala Fontes ______________________________

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Ana Cristina Leandro da Silva ______________________________

Antonio Cesar Barbosa ______________________________

Cássia Silva Soares ______________________________

Cláudia Cristina Foroni Donini Ardengue ______________________________

Elaine Bravin ______________________________

Eliane Ster Baldin ______________________________

Grazielli Lago ______________________________

Marcia da Lúcia da Silva Jodar ______________________________

Marcio André da Silva ______________________________

Marlene Barbosa Soares ______________________________

Patrícia Andrea Razente Iamamoto ______________________________

Rachel Silvestre Correa ______________________________

Sebastiana Evangelista Soares ______________________________

Sônia Aparecida Rosales Fávaro ______________________________

Valdelice Fagundes Dias ______________________________

Valdemir Aparecido Izídio ______________________________

Valdenice Domingues Freire ______________________________

Valdir Correia da Silva ______________________________

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Técnico Administrativo:

Roberto Bilhega Rubio ______________________________

Auxiliar de Serviços Gerais:

Ermecília Cordeiro Volski ______________________________

Irene Vanir Trajano ______________________________

Ivani Sueli de Lima ______________________________

Marli Adriana Negrizoli ______________________________