Poemas

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Poema 1: “Dia do Pai” Pai, papá, Paizinho, paizão. Tens um lugar No meu coração. Eu gosto de ti, Tu gostas de mim. Somos amigos, Será sempre assim… Autor desconhecido Poema 2: “Os meus dentes” Os meus dentes pequeninos Lavadinhos vão ficar. Ao almoço e à noite Muito bem os vou escovar. A espuma branca na boca Sorrindo se alegra já. E a escova vai cantando Riqui-riqui-riqui-ra. Autor desconhecido Poema 3: “Os nomes” Porque é que me chamo coelho e não me chamo melão? Porque é que me chamo lagartixa e não me chamo cão? Porque é que me chamo uva e não me chamo chuva? Porque é que me chamo Maria do Céu e não me chamo chapéu?

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Page 1: Poemas

Poema 1: “Dia do Pai”

Pai, papá, Paizinho, paizão.

Tens um lugar No meu coração.

Eu gosto de ti,

Tu gostas de mim. Somos amigos,

Será sempre assim…

Autor desconhecido

Poema 2: “Os meus dentes”

Os meus dentes pequeninos Lavadinhos vão ficar. Ao almoço e à noite

Muito bem os vou escovar.

A espuma branca na boca Sorrindo se alegra já.

E a escova vai cantando Riqui-riqui-riqui-ra.

Autor desconhecido

Poema 3: “Os nomes”

Porque é que me chamo coelho e não me chamo melão?

Porque é que me chamo lagartixa

e não me chamo cão?

Porque é que me chamo uva e não me chamo chuva?

Porque é que me chamo Maria do Céu

e não me chamo chapéu?

Page 2: Poemas

Porque é que me chamo pedra

e não me chamo perna?

Porque é que me chamo cebola e não me chamo papoila?

Porque é que me chamo casa

e não me chamo asa?

Porque é que me chamo Sol e não me chamo Lua?

Porque é que me chamo Lua

e não me chamo caracol?

Cada coisa em seu nome para assim ser conhecida.

Maria Alberta Meneres

Poema 4: “Canção da chuva”

Bate a chuva, tic... tic... nas vidraças da janela,

canta a chuva, tic... tic... Que linda canção aquela!

tic... tic... tic... tic...

Que linda canção aquela de meninas ao despique:

- Qual de nós será mais bela?

Meninas a fazer meia com as nuvens de novelo,

nenhuma delas é feia!

tic... tic... tic... tic... Tenho um medo que me pelo, que alguma delas me pique.

António de Sousa

Page 3: Poemas

Poema 5: “Tudo ao contrário”

O menino do contra queria tudo ao contrário: deitava os fatos na cama

e dormia no armário.

Das cascas dos ovos fazia uma omolete; para tomar banho usava a retrete.

Andava, corria

de pernas para o ar; se estava contente punha-se a chorar.

Molhava-se ao sol,

secava na chuva e em cada pé

usava uma luva.

Escrevia no lápis com um papel; achava salgado o sabor do mel.

No dia dos anos

teve dois presentes: um pente com velas

e um bolo com dentes.

Luísa Ducla Soares

Poema 6: “Dia da Mãe”

Eu sou pequenina Do tamanho

De um botão! Trago a mamã

No bolso

Page 4: Poemas

E o papá No coração…

O bolso rasgou-se, Mamã caiu ao chão,

Peguei-a com carinho E pu-la junto Ao coração!...

Autor desconhecido

Poema 7: “A Criança aprende brincando…”

Quando me perguntarem O que fiz hoje na escola E eu disser que brinquei Não me entendam mal

Porque a brincar, Estou a aprender.

A aprender a trabalhar Com prazer e eficiência

Estou a preparar-me para o futuro. Hoje, sou criança

E o meu trabalho é brincar.

Autor desconhecido