Pneumonia fúngica paracoccisioidomicose

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Pneumonia Fúngica

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Pneumonia Fúngica

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Caso Clínico

Paciente

Nome: GuilhermeIdade: 30Cor: BrancoProfissão: Engenheiro AgrônomoCidade: Belém (PA)

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SintomasFebre Diária – 37,5 até 38,5

Tosse arrastada intensa não produtiva (3 meses)

Dor torácica

Mal estar

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Primeiro Tratamento

Anti-inflamatório durante 10 dias

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Resultados do Primeiro TratamentoDurante o tratamento:Atenuação dos sintomas

Após a interrupção da medicação: A febre voltouCefaléia Tosse com expectoração amarelaIndisposição

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Segundo Tratamento

Amoxicilina/clavulanato

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Resultados do Segundo TratamentoDiminuição da expectoração amarela

Persistência da tosse seca

Desânimo

Fraqueza

Sudorese noturna

Febre regular

Diminuição peso corporal

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Questionário ao PacienteÚltima viagem Rio Grande do Sul

Visitas técnicas a fazendas

Não tinha viajado para outras regiões

Não tinha exposição a pombos, morcegos ou doentes com Tuberculose

Negava tabagismo, etilismo, uso de drogas ilícitas, alergias ou doenças previas

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Exames FísicosRespiração sem alteração no ciclo respiratório

Aumento no linfonodo submandibular direito, móvel e pouco doloroso

Fígado/ Baço não palpável

Pressão Arterial 120/80 mmHg

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Exames FísicosRadiografia do tórax: velamento pulmonar médio, bilateral e discreto

Radiogradia dos seios da face: normal

Ultrassonografia de abdômen: aumento discreto do baço

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Exames LaboratoriaisResultados normais para: hemoglobina, hematócrito leucócitos neutrófilos, basófilos, monócitos e linfócitos

Aumento no resultados para eosinófilos e concentração de proteína C reativa

Resultados normais para: Funções hepáticas e renais

Parasitológicos de fezes: negativo

Anticorpos anti-HIV: negativo

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Exames Laboratoriais

Baciloscopia e cultura para M. tuberculosis com escarro e no lavado bronco alveolar: negativo

Exame direto e cultura para fungos no escarro e no lavado bronco alveolar: negativo

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Exames LaboratoriaisContraimunoeletroforese para anticorpos séricos antifúngicos mostrou os seguintes títulos:

Paracoccidioidomicose – 1:64

Histoplasmose – 1:16

Aspergilose – 1:8

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Diagnostico e Tratamento Final

O diagnostico foi de pneumonia fúngica devido a paracoccidioidomicose

Tratamento:itraconazol 200 mg/dia.

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Resultados Tratamento FinalApós sete dias de terapia houve redução da febre e tosse

Após 50° dia de terapia o paciente estava assintomático

Recuperou 3 quilos de peso corporal

Exame físico normal

Radiografia do tórax mostrou pulmões sem velamento e normalidade nos hilos pulmonares

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Resultados Tratamento Final

Números de eosinófilos circulantes persistiu até o início do tratamento, então tornou-se normal

O título de anticorpos sérios anti- P. brasiliensis aumentou para 1:512

Cura consolidada com Itraconazol 100 mg/dia até completar 4 meses de terapia

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Correlação Clínico Laboratorial

Avaliação clínica baseou-se nos sintomas apresentados, o que explica a prescrição de anti-inflamatório e antibiótico.

Exames laboratoriais foi confirmatória para o tratamento correto da doença.

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Referências Bibliográficas •Pelczar Jr. M.J.; Chan, E.C.S.; Krieg, N.R. Microbiologia, conceitos e aplicações volume II. Pag. 213

•Trabulsi, L.R.; Alterthum, F. Microbiologia revista e atualizada. 4ºedição. Pag.487.

•Cecil. Tratado de Medicina interna. 22º edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

•Ferreira, A.W., Ávila, M. Diagnóstico Laboratorial. 2º edição, Editora Guanabara-Koogan, 2001.

•Martinez, R.; Moya, M.J. Complexo primário da paracoccidioidomicose e hipereosinofilia. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2009. Pag.1259 – 1262

•Departamento de Anato Patologia da UNICAMP: http://anatpat.unicamp.br/laminfl24.html

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