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7/23/2019 PMC São Vicente

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1Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

Prefeitura Municipal de São Vicente Secretaria da Cultura de São Vicente

Conselho Municipal de Políticas Culturais de São Vicente

PLANO MUNICIPAL DE CULTURA2!"#22"




$IC%A T&CNICA

Prefeitura Municipal de São Vicente

Prefeito: Luis Claudio Bili

Secretaria Municipal da Cultura

Secretário: Amauri Alves

Con'el(o Municipal de Pol)tica' Culturai' 2!"#2!*

Presidente: Ivone Rodrigues de Freitas

Vice-presidente: Gevaneide Fernandes Rodrigues

Co+i''ão de Ela,ora-ão do Plano Municipal de Cultura 2!"#22"

Representantes da Secretaria da Cultura: Carlos de Oliveira, Celso dos Santos

Morgado, Lincoln Sada da Silva, Lua Marina !uns "o

Representantes da Sociedade Civil : Fernando Rino, Gevaneide Fernandes

Rodrigues, Ivone Rodrigues de Freitas, Marcia Alves



#Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

APRESENTA./O

$ste %lano Municial de Cultura tem validade ara os r&'imos 1( anos e

conceitua a osi)*o estrat+gica do setor cultural ara o desenvolvimento

econmico e cidad*o ara a Cidade de S*o -icente. $le + /ruto do comromisso

da Administra)*o Municial em e/etivar ao longo dos anos os diversos

comonentes do Sistema Municial da Cultura, a artir do est0mulo das ol0ticas

nacionais deste segmento or meio de convnio em arceria com o Minist+rio da

Cultura desde 2(12.

salutar a cria)*o, manuten)*o e amlia)*o de &rg*os e mecanismos em n0vel

municial ara salvaguardar os direitos constitucionais re/erentes ao acesso 3

cultura e a livre e'ress*o das artes no %a0s. Comreendemos assim 4ue a

cultura se re/ere a um conceito de m5ltilas dimens6es, relacionadas 3 cidadania,

economia e sim7&lica.

8este sentido, a dimens*o sim7&lica corresonde a todos os 7ens de nature9a

material e imaterial 4ue constituem o atrimnio cultural do munic0io, como osmodos de viver, /a9er e criar dos di/erentes 7airros e comunidades. A diversidade

t*o caracter0stica de S*o -icente, rica em identidades em toda sua traet&ria

;ist&rica, e'ige um laneamento e/iciente ara a valori9a)*o destas di/erentes

/ormas culturais.

%or sua ve9, a cidadania /a9 valer en4uanto a reserva)*o dos direitos ;umanos e

deve se constituir numa lata/orma de sustenta)*o das ol0ticas culturais. Assim,+ reciso assegurar o leno e'erc0cio dos direitos culturais a todos os cidad*os,

romovendo o acesso universal 3 cultura or meio do est0mulo 3 cria)*o art0stica,

da democrati9a)*o das condi)6es de rodu)*o, da o/erta de /orma)*o, da

e'ans*o dos meios de di/us*o, da amlia)*o das ossi7ilidades de /rui)*o e da

livre circula)*o de valores culturais. A acessi7ilidade e a sustenta7ilidade se

encontram em7asadas nestes direitos.

$ a economia criativa, cada ve9 mais crescente nos meios oulares e discuss6es

de gestores 57licos, necessita ser /ermentada de modo erene na Cidade.



<Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

%ortanto, a Administra)*o Municial nesta r&'ima d+cada tem 4ue garantir as

condi)6es ara o desenvolvimento da cultura como esa)o de inova)*o e

e'ress*o da criatividade local e /onte de oortunidades de gera)*o de

ocua)6es rodutivas e de renda, /omentando a sustenta7ilidade e romovendo adesconcentra)*o dos /lu'os de /orma)*o, rodu)*o e di/us*o das distintas

linguagens art0sticas e m5ltilas e'ress6es culturais.

A artir desta tr0ade conceitual, 4ue a %re/eitura atrav+s da Secretaria Municial

da Cultura rearticulou o Consel;o Municial de %ol0ticas Culturais no segundo

semestre de 2(1< 4ue, rec+m=emossado no semestre seguinte, dedicou=se ara

a constru)*o deste imortante norteador de ol0ticas 57licas culturais ara anossa Cidade. "rata=se de uma iniciativa in+dita neste segmento ao entender o

seu modo cola7orativo, em 4ue a sociedade civil se organi9ou or meses ara

levantamento de roostas e a)6es ara o setor.

$ntre os meses de ul;o e setem7ro, cerca de 1>( mun0cies se reuniram em

encontros or segmento art0stico no %ar4ue Cultural -ila de S*o -icente a /im de

se sensi7ili9arem ara organi9a)*o de roostas ao %lano Municial de Cultura. O

consel;o retomou o ciclo de discuss6es na segunda 4uin9ena de setem7ro com

mais de >( vicentinos, desta ve9, nas O/icinas Culturais %ro/essor Os?aldo

8+vola Fil;o, assim recol;endo as demandas de cada arte reali9ada em nosso

territ&rio.

O consel;o en4uanto esa)o de discuss*o do %oder %57lico e da sociedade civil

tam7+m acol;eu as roostas em encontros comunit@rios em Centros de

Convivncia e Forma)*o de cinco regi6es da @rea insular e continental, todas na

rimeira 4uin9ena de outu7ro. Ao mesmo temo, a comiss*o de ela7ora)*o deste

lano 4ue teve seus reresentantes eleitos em agosto elo Consel;o Municial de

%ol0tica Cultural se re/erenciou com es4uisas acadmicas, legisla)6es, lanos de

outras secretarias municiais e em n0vel estadual e /ederal ara comosi)*o do

te'to /inal deste documento.

8ele ;@ um diagn&stico detal;ado das caracter0sticas ;ist&ricas, geogr@/icas e

s&cio=econmicas 4ue inter/erem nas mani/esta)6es culturais da Cidade. $le



>Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

aresenta em seguida o anorama institucional da Administra)*o %57lica so7re as

ol0ticas ara o segmento, comreendendo a atua)*o e legisla)*o 4ue rege

di/erentes &rg*os, como secretarias, consel;os e /undo cultural. Ainda trata um

diagn&stico 4ue a7orda a realidade, desa/ios e otencialidades de cada segmentoart0stico.

%or /im, o esta7elecimento de diretri9es, o7etivos, metas e a)6es ara o

crescimento e/iciente da ol0tica cultural na Cidade. m tra7al;o de cria)*o 4ue

determinou nos 5ltimos meses muito emen;o de todos os envolvidos e, or

conseguinte, no deseo de 4ue este documento sea onto de artida de a)6es e

ol0ticas cada ve9 mais /ortalecidas ela gest*o municial na @rea da Cultura elar&'ima d+cada.



Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

!0 CARACTERI1A./O DO MUNICPIO DE S/O VICENTE

$ste ca0tulo tem como o7etivo elucidar em uma narrativa conte'tual os

di/erentes asectos de S*o -icente or meio da ersectiva cultural. %or meio de

es4uisas, re/erncias 7i7liogr@/icas e di/erentes lanos da r&ria %re/eitura as

dimens6es ;ist&rica e s&cio=econmica, desmem7rada em outros itens.

!0! ASPECTOS %IST3RICOS

8este item, s*o aresentados indices e estudos re/erentes 3s e'ress6es

culturais dos ovos 4ue in/luenciaram os ;@7itos culturais da Cidade nos dias de

;oe. S*o eles os ind0genas, os euroeus ortuguesesD, os a/ricanos, os cai)aras,

os nordestinos, os aoneses e a cultura oular ur7ana da atualidade.

!0!0! Pri+eiro' re4i'tro' da funda-ão da Cidade

Os rimeiros registros de S*o -icente datam de maas euroeus de 1>(2. $ssas

documenta)6es s*o /rutos do desenvolvimento das Grandes 8avega)6es e a

concorrncia de novos territ&rios ara e'lora)*o de recursos naturais entre as

ent*o rinciais otncias econmicas e cient0/icas do -el;o Continente: $san;a

e %ortugal.

$m uma e'edi)*o a servi)o do Reino de %ortugal 4ue desem7arcou do %orto de

Lis7oa em maio de 1>(1, a /rota comandada or Gon)alo Coel;o, Andr+

Gon)alves com Am+rico -es5cio a 7ordo, nomeou as curvas geogr@/icas desta

il;a aulistana de S*o -icente em 22 de aneiro de 1>(2, em ;omenagem ao

religioso m@rtir esan;ol enterrado na catedral de Lis7oa.

$ra comum 4ue os navegadores 7ati9assem cada trec;o geogr@/ico com nome de

um santo. Eois dias antes, S*o Se7asti*o e, no mesmo dia 22, Santo Amaro

tam7+m seriam nomina)6es do territ&rio 7rasileiro a artir de aontamentos deAm+rico -es5cio. %elo seu di@rio de 7ordo, encontra=se datado na semana

seguinte a assagem da e'edi)*o or Cananeia, onde ermaneceu em terra




/irme o Bac;arel Mestre Cosme Fernandes %essoa, 4ue se intitulando Bac;arel

da Cananeia e l@ esta7eleceu um ovoado.

!unto aos ind0genas, o 7ac;arel tam7+m coloni9aria esta il;a em alian)a com os

tuini4uins, local estrat+gico ortu@rio 4ue se torna re/erncia ara a Coroa

%ortuguesa desde 1>1(. 8*o 3 toa, circularam registros durante a rimeira

d+cada do s+culo 1 7ati9ando a il;a de orto ou ovoado de San -icentio,

San7icente e San -icente.

!0!02 Re5i'ão (i't6rico#cultural da popula-ão ind)4ena e+ São Vicente

8o entanto, esta terra era con;ecida como Il;a de Go;aH&, 4ue no tui signi/icaria

@rea cortada, desaegada. Outros registros tam7+m relacionam tal nome como

terra rasa, de descanso, sendo 4ue am7os tradu9em a geogra/ia do munic0io

ent*o ;a7itado or tuini4uins = guaianases e tam7+m tuinam7@s. not&ria a

diversidade das e'ress6es culturais das tri7os ind0genas de nosso a0s.

A r&ria medi)*o do temo + di/erente em comara)*o com os euroeus. Aosind0genas, a osi)*o do Sol ao longo do dia, a movimenta)*o das mar+s e os

ciclos de cultivo da terra eram su/icientes ara delimitar o dia, o ms e o ano do

calend@rio gregoriano, em 4ue os euroeus odiam controlar no rel&gio ou no

contar das datas.

Al+m das di/eren)as lingu0sticas e de vestu@rio, os nativos di/erenciavam e muito

dos euroeus. A maioria de suas e'ress6es art0sticas ertencem 3 dimens*o

religiosa, or meio de rituais de cele7ra)*o ou luto 3s divindades guaranis

encontradas nos elementos da nature9a, como meio de manter vivo o sentido de

ertencimento do ovo 3 sua origem e de seu contato com a m*e terra. Isto odia

ser erce7ido em seus traes, inturas cororais, dan)as e cantos.

-ale ressaltar 4ue em 1>(J se esta7elece em S*o -icente o lusitano !o*o

Ramal;o, tendo sua motiva)*o descon;ecida elos ;istoriadores: seria um

degredado, n@u/rago ou aventureiro. 8as d+cadas seguintes, ele unto de AntnioRodrigues seriam 7em=vindos elos ind0genas, casando=se resectivamente com

a /il;a BartiraD e a so7rin;a do Caci4ue "i7iri)@, l0der local dos tuini4uins.



KPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

A /orma)*o do ovoado mesclaria as culturas e ;@7itos dos dois ovos. Euas

caracter0sticas s*o interessantes ara entender este rocesso: a rimeira + o

ael /eminino desemen;ado nas tri7os, muitas ve9es de su7miss*o aos

maridos e de cuidados com a lanta)*o, col;eita e de educa)*o aos /il;os. Eessemodo, desos@=la era um modo de adentrar no ovo ind0gena e in/luenci@=lo or

meio de seus ;erdeiros. %or isso, !o*o Ramal;o era /amoso or se casar com

v@rias nativas, m*es de seus descendentes.

Outro /ator + 4ue certos ovos ao guerrearem or territ&rios, costumavam

escravi9ar seus advers@rios. A artir da0, o Bac;arel Cosme Fernandes inseriria

de ve9 em 1>( o tr@/ico de 0ndios escravi9ados no litoral aulista a onto de 4ue

o orto de S*o -icente seria con;ecido como orto dos escravos. Muitos

serviriam de m*o=de=o7ra ara as constru)6es de camin;os e traetos ara

e'lora)*o de recursos na Mata Atlntica.

!0!07 Re5i'ão (i't6rico#cultural da popula-ão europeia e+ São Vicente

$m 1>2, relata=se 3 Coroa %ortuguesa 4ue S*o -icente @ contava com cerca de

uma d59ia de casas, sendo uma de edra co7erta de tel;as e com torre ara

de/esa contra tri7os rivais. A oula)*o nativa @ criava al+m das ;ortali)as, as

galin;as e orcos vindos da $san;a segundo documentos.

neste cen@rio 4ue c;egaria a es4uadra de Martim A/onso de Sou9a em 22 de

aneiro de 1>#2, elevando a regi*o ara o t0tulo de vila a&s encontro com os

0ndios e degredados e solicitando a constru)*o de um elourin;o, uma caela,uma cmara de vereadores e um engen;o de cana=de=a)5car = estes dois seriam

os rimeiros do gnero a serem erguidos no Brasil.

Ee ve9, a cultura ortuguesa gan;ava contornos na il;a de S*o -icente. Ao

instalar a rimeira Cmara das Am+ricas, Martim A/onso imlantou em terras

virgens a antiga institui)*o ortuguesa, Ordena)6es do Reino, 4ue com o

decorrer do temo seria um c&digo local 3 oula)*o ara normati9ar o usu/ruto

da terra.



JPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

$ste modo de administra)*o era um modo tam7+m do navegador ortugus com

a interven)*o de !o*o Ramal;o e seu sogro "i7iri)@ acalmar tri7os advers@rias.

8a colnia, ele nomearia u09es do ovo, escriv*es, meirin;osN e servidores

57licos, e su7indo, osteriormente, ao lanalto. 8o retorno, e dei'ando emer/eitas condi)6es o rimeiro n5cleo ;ist&rico /undado no Brasil, Martim A/onso,

em 1>## regressou a %ortugal, dei'ando como seu lugar=tenente o adre Gon)alo

Monteiro, vig@rio da colnia.

interessante ontuar a resen)a de um sacerdote como lideran)a local desde o

in0cio da coloni9a)*o euroeia. A Cru9 de Malta 4ue ostentava nas velas das

es4uadras ortuguesas @ era um indicativo desta in/luncia, unto das /unda)6es

na Cidade da antiga Igrea Matri9 ainda em 1>#2D e do Col+gio dos Meninos de

!esus de S*o -icente a segunda escola criada no %a0s, em torno de 1>>( e

1>(D. Am7os /atos mostram o 4u*o os r&rios ;@7itos culturais dos ortugueses

eram in/luenciados elo Cristianismo. 8o decorrer dos anos, as cerimnias

cat&licas iam comor gradualmente o calend@rio do ovoado, aliando datas crist*s

ao cotidiano da rimeira vila 7rasileira.

Logo, as artes oulares euroeias ligadas 3 religi*o crist* tam7+m seriamdi/undidas em terras tuini4uins. Segundo ;istoriadores, ;avia a resen)a de

artistas unto de soldados, no7res e oer@rios nas e'edi)6es de Martim A/onso.

Assim, na Cellula Mater da 8acionalidade, di/erentes e'ress6es art0sticas

desem7arcariam na ent*o vila erce7ida, ainda elos euroeus, como uma

oula)*o a ser civili9ada.

A /igura do esu0ta esan;ol !os+ de Anc;ieta seria determinante ara a

consolida)*o destas artes a artir de 1>(. O santo adre viria ao Brasil a edido

de %adre Manoel da 8&7rega, rimeiro rovincial da regi*o, con;ecido ela

seriedade a cate4ui9ar ind0genas. %or Anc;ieta ter uma sa5de /r@gil desde a

adolescncia, Manoel convocou o esu0ta ara vir morar no Brasil, alegando 4ue o

clima da4ui /aria 4ue ele se recuerasse em 7reve.

Com 1J anos, o /uturo A&stolo do Brasil desem7arcaria em Salvador antes de vir

residir em S*o -icente, no mesmo ano, em 1>>#. %or a4ui, seria um dos ioneirosno registro da l0ngua oral tuini4uim, incitando a arte da literatura. Ao mesmo

temo, admirador dos autos do ;umanista ortugus Gil -icente, escreveria uma



1(Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

dramaturgia ara introdu9ir o cristianismo entre os ovos nativos. !unto de %adre

Manoel da 8&7rega, escreveria Ei@logo, Convers*o do Gentio em 1>> e, na

/esta natalina de 1>1, registrava=se o rimeiro Auto de Anc;ieta.

%or toda a costa 7rasileira, onde ;avia agruamento de 0ndios e atua)*o de

esu0tas, reetiam=se a reresenta)*o do drama do nascimento de !esus, escrito

em ortugus, esan;ol e tui, ara ter um /orte aelo de reunir o 57lico. 8as

aresenta)6es, os 0ndios tam7+m eram 7astante articiativos, a onto de

durante os autos entoarem cantos e dan)as, com seus instrumentos /inos de

ercuss*o e de soro, entre eles a /lauta de ossos ou de ta4uara.

%or sua ve9, os esu0tas /alavam da delicade9a, da sensi7ilidade musical dos

nativos 4ue acoman;avam as reresenta)6es, seguidas das comuns ladain;as

cat&licas. $m de9em7ro de 1>, tornaria=se c+le7re o Auto da %rega)*o

niversal, de !os+ de Anc;ieta na Cidade. $m geral, os autos tin;am ei'os

tem@ticos comuns onde eram reresentadas cenas cotidianas da oula)*o

ind0gena.

As tri7os acreditavam em 7ons es0ritos 4ue insiravam os ;omens, al+m de

demnios 4ue esreitavam na /loresta ara ertur7ar e condu9ir ao mal

rincialmente os ovens. m e'emlo + uma r@tica ritual 4ue acontecia 4uando

algu+m c;egava 3 tri7o e este consultava os es0ritos so7re o m+rito do visitante.

a artir desta e de outras cenas, 4ue Anc;ieta inseria ersonagens da tradi)*o

crist* ara o e'erc0cio da evangeli9a)*o.

!0!08 Re5i'ão (i't6rico#cultural da popula-ão africana e+ São Vicente

Ao longo de sua traet&ria, a caitania de S*o -icente tam7+m acol;eria outras

di/erentes culturas, rincialmente or ter o estrat+gico %orto das 8aus, onde

;averia o /lu'o constante de escravos ind0genas. Com a condena)*o do %aa

%aulo # em 1># em escravi9ar os nativos americanos, 1# anos deois um

regimento circularia no Brasil roi7indo tal r@tica e, em 1>(, este mesmo

imedimento vigoraria como lei.




Mesmo assim, era ainda comum or s+culos as tentativas dos coloni9adores em

manterem os 0ndios como cativeiros ou m*o=de=o7ra a e'lorar os recursos

naturais do Brasil. Com o temo, os ortugueses su7stituiriam a m*o=de=o7ra

ind0gena elo tr@/ico de negros escravi9ados, caturados na P/rica e tra9idos 3/or)a ara o continente americano em navios negreiros, em condi)6es

desumanas. Muitos morriam durante a viagem, v0timas de maus tratos, doen)as e

da /ome.

Os oucos so7reviventes eram searados do seu gruo lingu0stico e cultural

a/ricano e misturados com outros de tri7os di/erentes ara di/icultar a

comunica)*o. O rimeiro registro deste tr@/ico no a0s + de 1>#K, or um

arrendat@rio de au=7rasil da Ba;ia. 8o s+culo 1, tal r@tica se intensi/icaria,

rincialmente, no litoral 7rasileiro. Ca7eria ao suor e sangue dos negros o

desenvolvimento da colnia.

8as d+cadas seguintes, a esta arcela da oula)*o nas sen9alas ca7eria a

cria)*o de novas identidades culturais ustamente ara se /a9er mem&ria a

tradi)*o dos costumes a/ricanos. A literatura ouco se guarda dos negros

escravos, at+ mesmo elos imedimentos 4ue os euroeus /a9iam aos escravosno acesso 3 educa)*o /ormal.

%or sua ve9, o sa7er oular ;erdado oralmente or gera)6es or meio das m*es

aos seus /il;os eram melodias e ritmos 4ue narravam as ;ist&rias de lideran)as

a/ricanas, lutas e resistncias 3 escravid*o e tradi)6es religiosas, como os ori'@s

da m7anda e Candom7l+. Eeste resgate ;ist&rico=cultural, os negros ao longo

dos s+culos durante o er0odo de escravid*o tam7+m acresceriam di/erentes

ritmos, instrumentos musicais e gastronomia no a0s.

!0!0" Re5i'ão (i't6rico#cultural da popula-ão cai-ara e+ São Vicente

Logo no come)o da e'lora)*o econmica, ela 4uest*o do tio de solo e de

vegeta)*o, S*o -icente e regi*o @ aresentava sinais de 4ue a agricultura n*o

seria ade4uada. Ee acordo com registros do Litoral Sustent@vel, or meio do

Instituto %&lis, nota=se in/orma)6es de 4ue a economia da Il;a de S*o -icente




assou a deender cada ve9 mais do orto locali9ado em Santos e com isto,

tornou=se necess@ria a cria)*o de uma rede ur7ana m0nima ara a e'ecu)*o das

/un)6es ortu@rias e de ligar o litoral com o lanalto aulista no decorrer do Brasil

Colnia e Brasil Im+rio.

At+ meados do s+culo 1J, a oula)*o e'istente no territ&rio vicentino

corresondia a 1.>J# cidad*os. O intercm7io dos ortugueses, 0ndios e negros

com o assar das gera)6es in/luenciariam na cria)*o de uma cultura r&ria,

caracter0stica do litoral aulista, denominada de cai)ara. $la se encontra

remanescente atualmente em gruos art0sticos e /olcl&ricos e, rincialmente, em

comunidades es4ueiras e isoladas esal;adas elo litoral, geralmente estas

locali9adas em @reas de di/0cil acesso rotegidas or nidades de Conserva)*o

da Mata Atlntica.

8o entanto, o termo se oulari9ou ara os ;a7itantes de S*o -icente e regi*o,

como tam7+m seus r&rios ;@7itos in/luenciaram e in/luenciam em nossas

e'ress6es art0sticas. $ + a artir desta ersectiva 4ue o7servamos essa

traet&ria ;ist&rica. Eo tui=guarani, cai)ara + a un)*o das alavras caa gal;os,

matoD e i)ara armadil;a, em7oscadaD. A denomina)*o @ entende 4ue se trata deuma cultura 4ue assimila as tradi)6es ind0genas e lusitanas.

O universo e as ideias 4ue ermeiam o cai)ara reresentam um /orte elo entre o

;omem e seus recursos naturais, gerando um raro e'emlo de comunidade

;armnica com o seu am7iente, ;eran)a do sa7er ind0gena. O cultivo agr0cola

/amiliar e a esca comlementam esta ideologia, untamente com o /ortalecimento

do artesanato tendo os elementos vegetais or e'emlo, a madeiraD e minerais

como as conc;asD as suas mat+rias=rimas.

Ea gastronomia, os ei'es e a /arin;a de mandioca ainda alcan)aram os ;@7itos

alimentares da oula)*o litornea. Os /esteos s*o geralmente associados aos

dias de santos cat&licos, devo)*o essa vinda dos ortugueses. Ea0, surgem as

ladain;as, corteos e a iedade oular como momentos de mani/esta)*o cultural,

unto 3 dan)a, m5sica e reresenta)6es cnicas. 8aturalmente 4ue este ensar e

agir ;07rido /aria com 4ue muitos destes /esteos se oulari9assemgradativamente na Bai'ada Santista durante s+culos, tam7+m in/luenciado elos

ritmos e costumes da oula)*o negra.



1#Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

!0!09 Re5i'ão (i't6rico#cultural da popula-ão norde'tina e+ São Vicente

Com a li7erta)*o dos escravos e o in0cio do Brasil Re57lica, S*o -icente viveria

um 7oom demogr@/ico or meio de /lu'os migrat&rios no /inal do s+culo 1J, com

cerca de < mil ;a7itantes. O aumento das atividades ortu@rias relacionadas 3

e'orta)*o de ca/+ no $stado de S*o %aulo imulsionaram uma /orte e'ans*o

ur7ana na regi*o, rincialmente em Santos, seguida de S*o -icente. A artir dos

anos <(, surgiram as rimeiras ocua)6es nos morros como alternativa

;a7itacional ara as classes de 7ai'a renda, em locais r&'imos 3s @reas centrais

e 3s lin;as de 7onde, ara migrarem em seus ostos de tra7al;o na cidade

vi9in;a.

A imlanta)*o de um %ar4ue Industrial em Cu7at*o recon/igurou a economia e a

;a7ita)*o regional, e garantiria um crescimento acelerado da oula)*o em S*o

-icente e, nos anos (, /oram se /ormando os 7airros oer@rios elo munic0io,

4ue assou a ter a constru)*o civil como um de seus imortantes segmentos

econmico. $ssa e'ans*o muito se deve ela vinda de /am0lias nordestinas 4ue

se ac;egaram 3 cidade e ao $stado de S*o %aulo como um todo em 7usca de

oortunidades de tra7al;o.

A evolu)*o ur7ana or meio do rotagonismo do sertaneo = 4ue vem do interior

ara o litoral = se torna marcante na cultura vicentina e estadual. $m relevncia

nacional, o 'odo rural nas d+cadas de ( a K( mo7ili9aram um contingente de 1#

mil;6es de essoas ara os centros ur7anos. 8*o 3 toa os /il;os do 8ordeste

encontraria em nosso munic0io e no litoral um reduto ara a valori9a)*o e

reserva)*o de sua cultura.

Eesde as in/luncias do enri4uecimento do voca7ul@rio t0ico do 8ordeste at+ a

gastronomia com ratos mais temerados, 7oa arte da oula)*o desta regi*o

in/luenciaria na conce)*o cultural da Cidade. As artes contariam com a

dissemina)*o da literatura no /a9er manual, de sa7er oular com novas lendas

geogr@/icas e do artesanato de rendas e 7ordados. A gastronomia or ve9es

tam7+m em sincronia com os ratos da cultura negra, o ritmo mais agitado das

dan)as e m5sicas com inclus*o de novos instrumentos entre eles, a san/onaD, eas mani/esta)6es associadas aos /esteos oulares cat&licos, como as cria)6es e

manuten)6es de /estas e 4uadril;as uninas no munic0io.



1<Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

!0!0* Re5i'ão (i't6rico#cultural da popula-ão :apone'a e+ São Vicente

Eurante o s+culo 2(, a migra)*o aonesa e euroeia no Brasil tam7+m renderia

novas in/luncias nas e'ress6es culturais e art0sticas de S*o -icente e regi*o.

"endo como recorte a oula)*o aonesa, /oi em 1J(K 4ue, ela rimeira ve9,

1> /am0lias ninicas entraram no %orto de Santos em 7usca de novas

oortunidades de emrego.

A economia aonesa n*o conseguia gerar emregos necess@rios ara toda sua

na)*o e o Brasil, or sua ve9, acordou 4ue recisava de m*o=de=o7ra estrangeira

ara roserar no ciclo das /a9endas de ca/+, rioritariamente em S*o %aulo. 8as

duas rimeiras d+cadas do s+culo 2(, estudos aontam 4ue 1> mil aoneses

vieram ao %a0s. At+ o in0cio da Segunda Guerra Mundial, 4uando o !a*o entrou

em con/rontos militares em seu territ&rio, /oram 1( mil ninicos 4ue decidiram

morar no Brasil.

Logo seus ;@7itos ermaneceram e seguem or gera)6es de descendentes na

Cidade, renovando=se em contato direto com as mudan)as culturais do a0s

oriental, rincialmente na arte digital. 8a literatura, ;@ a in/luncia oriental dos

mang@s ;ist&rias em 4uadrin;osD e ;aiQais oemas sucintosD. 8as artes

l@sticas, os origamis do7radurasD. 8as artes visuais, os animes desen;os

animadosD. 8a m5sica, os esta7elecimentos assaram a contar com QaraoQs. $

outras in/luncias diretas /oram aderidas ela oula)*o local e 7rasileira, como

7onsais, iQe7anas, coslaHs e a gastronomia.

salutar destacar 4ue as tradi)6es aonesas cultuadas em S*o -icente s*o

conse4uncia tam7+m direta do Acordo de Irmandade entre autoridades

vicentinas e do munic0io de 8a;a, assinado em agosto de 1JK. Am7as as

cidades est*o situadas no litoral, al+m das semel;an)as do clima troical, da

4uantidade oulacional e do otencial econmico.



1>Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

!0!0; Re5i'ão (i't6rico#cultural da cultura popular e ur,ana e+ São Vicente

no 5ltimo s+culo, com o aumento oulacional em migra)6es de outros locais e

o intercm7io unto da ovoa)*o local @ miscigenada dos ovos 4uin;entistas 4ue

as culturas oulares gan;am /ormas. 8a verdade, trata=se de uma identidade

4ue a7range caracter0sticas e in/luncias de todas as outras, sendo orgnica

rincialmente or se encontrarem no esa)o ur7ano.

A oula)*o, rincialmente encontrada nas comunidades eri/+ricas, criar*o e

recriar*o de modo ermanente di/erentes e'ress6es art0sticas, a onto de 4ue

elas se mant+m de modo vivo em nossa Cidade en4uanto tam7+m cultura ur7ana

esta luralidade de re/erncias. Como caracter0stica, erce7e=se trs indicativos:

uma necessidade de 7oa arte dos segmentos de a/irma)*o desta diversidade de

identidades, a trans/orma)*o constante e o imediatismo e imroviso acelerando

esta mudan)a.

Se no in0cio do s+culo, os 7airros costumavam cele7rar mais o sam7a e se

oulari9ou o Carnaval mantido at+ ;oe em aresenta)6es de 7andas e 7locos

de /oli6es, mais recente os di/erentes gneros do /unQ assa a ocuar este

esa)o unto do movimento ;i ;o. A oesia e o imroviso do ra, o gra/ite

instantneo e a dan)a de rua gan;am mais e mais adetos.

Com a oulari9a)*o dos 7ens digitais, as artes visuais, digitais e o audiovisual

tam7+m se /ortalecem na cultura oular ur7ana. A dan)a e a literatura gan;am

tendncias de se tornarem mais incisivas na sua contemoraneidade,

recon/igurando esa)os e estilos, como assos mais r@idos e narrativas te'tuais

mais secas, diretas. S*o caracter0sticas do r&rio viver da cidade 4ue tam7+m

re/letem nas artes.




!02 ASPECTOS <EO<R=$ICOS

8este item, comreende=se /atores 4ue odem inter/erir nas di/erentes

e'ress6es art0sticas criadas e disseminadas no territ&rio vicentino ao longo dos

s+culos or meio de sua ur7ani9a)*o. -ale os desta4ues da locali9a)*o, os limites

e acessos da Cidade, a geologia, a geomor/ologia, o clima, a ;idrogra/ia e a

7iodiversidade local.

!020! Locali>a-ão e ace''o'

Ee acordo com o IBG$, o munic0io de S*o -icente ossui e'tens*o territorial de

1<,KJ# Qm e se insere na Regi*o Metroolitana da Bai'ada Santista, no $stado

de S*o %aulo. A sede se encontra nas coordenadas: Latitude = 2#><NSul e

Longitude = <2##1N Oeste, situada a ( Qm de distncia de S*o %aulo, caital

do $stado de S*o %aulo.

As cidades lim0tro/es s*o: na arte 8orte e 8ordeste, Santos, na arte 8orte e

8oroeste, Cu7at*o, S*o Bernardo do Camo e S*o %aulo, na arte Sul e

Sudoeste, %raia Grande, Mongagu@ e Itan;a+m, sendo 7an;ada elo Oceano

Atlntico no Sul e Sudeste.

$i4ura ?? @ Locali>a-ão e li+ite' do +unic)pio de São Vicente

Fonte: Secretaria de O7ras e Meio Am7iente de S*o -icente, aud %MS-, 2(1<a.




A ocua)*o da Regi*o Metroolitana da Bai'ada Santista coincide com a origem

do ovoamento aulista e 7rasileiro, sendo o Munic0io de S*o -icente o maior

e'oente desse er0odo, carregando os t0tulos de Cellula Mater da 8acionalidade,

Cidade Monumento da Tist&ria %@tria, $stncia Balne@ria e Ber)o da Eemocracianas Am+ricas, or ser o mais antigo ovoamento do Brasil.

"al regi*o ocua a or)*o central do litoral do $stado de S*o %aulo, com o

Oceano Atlntico ao sul e a Serra do Mar como limite noroeste, comreendendo

lan0cies litorneas, rios e estu@rios, il;as, morros, e as escaras da Serra do

Mar, 4ue s*o seus condicionantes naturais.

$sta osi)*o estrat+gica em muito inter/ere nas vantagens ol0tico=econmicasdeste trec;o litorneo e, consecutivamente, nas ossi7ilidades de intercm7io

tanto regional, estadual ela ro'imidade com ei'o Rio=S*o %auloD e,

consecutivamente, nacional e internacional.

A Regi*o Metroolitana da Bai'ada Santista + ligada 3 Regi*o Metroolitana de

S*o %aulo or rodovias do Sistema Anc;ieta=Imigrantes. A Rodovia dos

Imigrantes atinge o munic0io, cru9ando a @rea da il;a ur7ana e seguindo em

dire)*o 3 %raia Grande, ela transosi)*o do Canal dos Barreiros, atrav+s da%onte do Mar %e4ueno.

$m dire)*o ao litoral Sul, artindo da Rodovia dos Imigrantes, tem=se a rodovia

%adre Manoel da 8&7rega antiga %edro "a4uesD 4ue corta toda a or)*o

Continental do munic0io, entre a Serra do Mar e a lan0cie do Samarit@.

O munic0io + cortado de leste a oeste, na il;a e na arte continental, elas lin;as

da Ferrovia %aulista F$%ASAD. 8a dire)*o oeste, as lin;as ligam S*o -icente aMongagu@, Itan;a+m e %eru07eU 8a dire)*o leste liga=se com Santos e em dire)*o

ao norte, c;ega ao lanalto aulistano, ao sul da Grande S*o %aulo, no munic0io

de $m7u Gua)u.



1KPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

$i4ura ?? @ Ace''o' ao +unic)pio de São Vicente

Fonte: %MS-, 2(1<7

!0202 <eolo4ia e <eo+orfolo4ia

O territ&rio atual do Munic0io integra comle'a lan0cie sedimentar, caracter0stica

de toda a regi*o, /ormada ela eros*o natural da Serra do Mar e elas lan0cies

continentais de %raia Grande e de Bertioga.

Aresenta morros isolados na Il;a de S*o -icente sede dos munic0ios de S*o

-icente e SantosD e na Il;a de Santo Amaro sede do Munic0io de Guaru@D,

sendo delimitada ela lin;a da costa mar0tima em sua or)*o e'terior e elas

cristas da escara da Serra do Mar, em sua or)*o interior, a 4ual ossui asecto

de um grande an/iteatro estuarino, com vistas ara uma 7a0a, a il;a e o Oceano

Atlntico.

Basicamente a Cidade se divide entre a arte insular, 4ue cont+m a sede

tradicional do munic0io, e a continental. Eentro dessas 7ases, assim, destacam=

se 4uatro relevos 4ue caracteri9am os terrenos resentes na Cidade: 1D as

escaras da Serra do Mar, 2D os morros e outeiros de e4uena amlitude, #D os

de&sitos aluviais de + de monte ou de iemonteD, e <D as lan0cies aluviais e

litorneas, restingas, mangue9ais e raias %MS-, 2(1<aD.



1JPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

A %rov0ncia Costeira aresenta uma grande amlitude de altimetria, variando

desde oucos metros acima do n0vel do mar lan0cies costeirasD, at+ grandes

alturas 4ue, em S*o -icente, atingem at+ 1.(2> metros, num dos icos das

escaras da Serra do Mar, ;oe usado como marco geogr@/ico divisor entre ascidades de S*o -icente, Mongagu@ e %raia Grande.

$i4ura * @ Mapa Topo4rfico


Eesta diversidade toogr@/ica, nas terras altas Serra do Mar e morros isoladosD,

;@ o dom0nio de roc;as cristalinas r+=cam7rianas de maci)o atlntico, en4uanto

4ue nas lan0cies, em ra9*o da eros*o dessas roc;as das escaras, sua terra /ica

constitu0da de sedimentos recentes, como areia e argila.

As lan0cies aluviais, constitu0das or materiais detr0ticos areia e sei'osD,

rovenientes dos rios 4ue descem elas escaras da Serra do Mar, ao longo dos

er0odos geol&gicos /oram sendo deositados na 7ai'ada ela eros*o da encosta

serrana, entrando em contato com as lan0cies de restinga e raias, com

sedimenta)*o marin;a envolvendo terrenos areno=argilosos inundados, com

vegeta)*o caracter0stica de mangue e @reas suscet0veis a inunda)6es.




$mergem na lan0cie sedimentar vicentina alguns morros constitu0dos or

maci)os roc;osos 4ue contri7u0ram diretamente 3 /orma)*o e esta7ili9a)*o

geol&gica de S*o -icente, 4uais seam: na @rea Insular os morros Cotu+ 21(

metrosD, Itarar+ 1K( metrosD, -oturu@ 1K( metrosD, Bar7osas K> metrosD e Il;a%orc;at K( metrosDU e na Prea Continental, os morros !au0 22> metrosD,

%rain;a 1( metrosD e -ieira > metrosD.

$stas di/erentes comosi)6es geol&gicas in/luenciam nas su7divis6es das

comunidades e dos 7airros da Cidade, rincialmente entre a @rea insular, morros

e @rea continental, contri7uindo tam7+m ara maior diversidade de e'ress6es e

mani/esta)6es culturais. 8o entanto, + necess@rio cada ve9 mais 4ue o %oder

%57lico e a sociedade civil comreendam mel;or os otenciais de cada uma

destas @reas ara maior /omento das singularidades desta rede de economia

criativa.

$i4ura ?? @ Rele5o de São Vicente


!0207 Cli+a e influBncia'

ma das caracter0sticas da Regi*o Metroolitana da Bai'ada Santista + a alta

ta'a de umidade relativa durante todo o ano, semre suerior a K(V. $ssa ta'a

t*o elevada resulta de intensa evaora)*o e das constantes invers6es de massa

de ar de origem olar associado ao relevo escarado.




$m ra9*o da locali9a)*o geogr@/ica de S*o -icente, n*o ;@ grandes varia)6es

clim@ticas entre as esta)6es do ano, caracteri9ada or um clima troical erene

durante todo o ano, sem varia)6es e'tremas de temeratura entre o ver*o 2JCD

e o inverno 1CD. A rimavera e o outono s*o esta)6es de transi)*o marcadasora or intenso calor em ra9*o de massas de ar 4uente, ora or algum /rio em

decorrncia de massas de ar olares e /rentes /rias. 8essas esta)6es de transi)*o

;@ constantes /orma)6es de ne7linas no in0cio da man;* e /im de tarde em ra9*o

da umidade do ar, constantes invers6es clim@ticas e 7arramento das nuvens ela

Serra do Mar %MS-, 2(1<aD.

%or ser uma cidade litornea situada em il;a cercada or um comle'o /luvio=

estuarino envolto or serras e escaras co7ertas de Mata Atlntica, S*o -icente

aresenta altos 0ndices de umidade do ar durante todo o ano. Isso resulta em

intensa evaora)*o e constantes invers6es de massas de ar %MS-, 2(1<aD.

As c;uvas s*o concentradas nos meses de rimavera e ver*o e n*o s*o

igualmente distri7u0das ela regi*o. A4ui tam7+m os /atores geogr@/icos s*o

resons@veis or varia)6es nos 0ndices luviom+tricos, /a9endo com 4ue as

c;uvas aumentem da orla litornea ara o alto da Serra do Mar, como resultado

das di/eren)as toogr@/icas em rela)*o 3 circula)*o atmos/+rica local.

$stas in/orma)6es s*o imortantes, ainda mais elo munic0io necessitar de

maiores o7ras de in/raestrutura ara conter enc;entes em 7airros eri/+ricos e at+

na @rea central, entendendo 4ue tal clima sem estas a)6es reventivas in/lui no

trnsito, e ode desestimular o acesso da oula)*o 3 /orma)*o art0stica e de

lateia ara eventos culturais locais de di/erentes @reas insular e continentalD.

A /igura a seguir aresenta os dados m+dios mensais das reciita)6es e

temeratura ara o munic0io, u7licados elo Centro de %es4uisas

Meteorol&gicas e Clim@ticas Alicadas 3 Agricultura C$%AGRI, 2(1<D.




$i4ura @ Dado' cli+tico' do +unic)pio de São Vicente

Fonte: $la7orado a artir de C$%AGRI, 2(1<.

!02080 %idro4rafia e influBncia'

$ntendendo o direito do acesso 3 @gua e consecutivamente de a7astecimento,

saneamento e de esgotamento como direitos inerentes 3 dignidade ;umana, +

interessante comreendermos como o %oder %57lico e a ;idroga/ia regional

inter/erem ara o 7em=estar da oula)*o.

a artir deste acesso 4ue 4ual4uer cidad*o ter@ condi)6es satis/at&rias de

sa5de e 4ualidade de vida, a/etando tam7+m na otenciali9a)*o de suas

;a7ilidades, de arendi9agem e, consecutivamente, de senso cr0tico tanto ara o

/a9er art0stico, 4uanto ara /orma)*o de 57icos.

tendo em vista este direito 7@sico 4ue erce7emos 4ue a rede ;idrogr@/ica da

Bai'ada Santista est@ dividida em 21 su7=7acias e os rinciais cursos d@gua

s*o: rios Cu7at*o, Mogi e Wuilom7o ao centroU rios Itaan;a5, Itatinga e

Guaratu7a ao norteU e, rios Branco, %reto e Itan;a+m, ao sul.

A rede ;idrogr@/ica da Bai'ada Santista + constitu0da or rios ouco e'tensos 4ue

nascem na Serra do Mar e na %lan0cie Litornea ou CosteiraD e des@guam no




oceano em comle'os estuarinos. A amlitude m@'ima ode c;egar a 1.1> m,

da serra ao n0vel do mar. Os estu@rios s*o @reas eseciais in/luenciadas

simultaneamente elos rios e @guas costeiras.

O munic0io de S*o -icente, eseci/icamente, tem suas @guas macrodrenadas

or meio de um intenso sistema mendrico /luvio=estuarino t0ico da Xona

Costeira. Eestaca=se no territ&rio vicentino, como rinciais contri7uintes do

$stu@rio de S*o -icente, os rios Branco e %ia)a7u)u, entre os 4uais se con/orma

a lan0cie do Samarit@, 4ue aresenta em seu meio o curso do rio Mariana, @rea

dominada ela in/luncia das mar+s %MS-, 2(1<aD. A /igura a seguir aresenta a

locali9a)*o dos rinciais rios e cursos d@gua no territ&rio de S*o -icente.

$i4ura ?? @ Principai' rio' do +unic)pio de São Vicente


Os rios de S*o -icente s*o divididos em dois tios: os 4ue ossuem suas

nascentes no alto da Serra do Mar e os 4ue tm suas nascentes no so+ da

Serra. As nascentes situadas no alto da Serra do Mar /icam locali9adas em vales

e grot6es escavados nas roc;as elas @guas vindas do lanalto, ossuindo em

seu alto e m+dio curso alt0ssimas declividades e 4uedas torrenciais, com alta a)*o

erosiva do solo.

Ao alcan)ar o so+ da Serra do Mar, esses rios serranos so/rem dr@stica

diminui)*o de velocidade, dando in0cio 3 deosi)*o dos materiais areia, detritos,




edras, @rvores etc.D oriundos da eros*o das encostas. As /ra)6es mais

grosseiras deositam=se nos so+s das encostas, e as mais /inas s*o levadas

elo curso dY@gua e mar+s ara a lan0cie, sendo aulatinamente deostos nos

mangue9ais e estu@rios %MS-, 2(1<aD.

Outro asecto marcante em termos de ;idrogra/ia e geologia resente no estu@rio

de S*o -icente consiste na /orma)*o da Lagoa da Mariana, 4ue ossui um

er0metro de 1# Zm, surgida da a)*o antr&ica, atrav+s da minera)*o, cua terra

/oi utili9ada ara a constru)*o da rimeira ista da Rodovia dos Imigrantes, ;oe

aresentando otencial tur0stico %MS-, 2(1<aD.

Avan)ando as @guas elo territ&rio de S*o -icente em dire)*o ao OceanoAtlntico, encontram o mar logo a&s a transosi)*o do Canal do Barreiro,

4uando ingressam no Mar %e4ueno e nas orlas das raias de S*o -icente

Gon9aguin;aD, Milion@rios e Itarar+. A0 seguem o n0vel do mar ela lata/orma

continental em am7iente raso > metros em m+diaD comosto or material

arenoso, com ouca declividade e algumas irregularidades ro/undas.

A sensi7ilidade am7iental do comle'o estuarino e das @guas continentais e

marin;as 4ue a/luem ao estu@rio n*o tem sido considerada nas ocua)6es ea)6es ur7anas. As suas @guas se mostram invariavelmente contaminadas e seus

contornos alterados or aterros em ra9*o da ress*o ur7ana desordenada, a)6es

4ue ignoram sua dinmica natural e otenciais rela)6es de transi)*o com o meio

am7iente ur7ano e/etivamente ordenado, com relevantes imactos am7ientais

%MS-, 2(1<aD.

Ressalta=se nesse caso 4ue a e'u7erncia ainda resente no meio natural de S*o

-icente e a ress*o ur7ana esraiada elo seu territ&rio recomendam atua)6es

laneadas. 8a 4uest*o das raias, 4ue corresondem ao incentivo da voca)*o

tur0stica do munic0io, a necessidade de ade4ua)6es de tratamento s*o

imortantes, ao notar con/orme dados divulgados ela C$"$SB 4ue entre 2(12 e

2(1#, >(V das raias aresentaram Wuali/ica)*o Anual Ruim %raia da Eivisa,

Itarar+ e Il;a %orc;atD e >(V rece7eram 4uali/ica)*o anual %+ssima Milion@rios,

Gon9aguin;a e %rain;aD.

Com o /oco nos servi)os 57licos de garantia de acesso 3 @gua ara a oula)*o

vicentina, de acordo com a Secretaria de Saneamento e $nergia do Governo




$stadual em 2(1(, o sistema de a7astecimento de @gua da arte insular de S*o

-icente tem sua /onte de rodu)*o integrada com os munic0ios de Cu7at*o e

Santos, 4ue ainda sure uma arte da va9*o consumida em %raia Grande e

Guaru@.

A arte continental de S*o -icente, esta tem, ainda, uma /onte de rodu)*o

r&ria, o sistema Itu, al+m de rece7er @gua e'ortada do sistema Melvi 4ue +

arte integrante do sistema rodutor da regi*o Centro. $m @reas regulares do

munic0io, o Governo @ esta7elece o acesso total de @gua aos cidad*os.

Wuanto ao esgotamento sanit@rio, o sistema da @rea insular tem integra)*o com o

sistema da vi9in;a Santos, cuos esgotos s*o condu9idos em comum 3 $sta)*ode %r+=Condicionamento ara osterior disosi)*o ocenica via emiss@rio

su7marino. !@ a arte continental tem seus esgotos condu9idos ara duas

unidades de tratamento. $m7ora signi/i4ue o munic0io ten;a 1(( do tratamento

da rede de esgoto, a co7ertura m0nima do servi)o em 2(1( era de K(V ara @reas

regulares e estimando a co7ertura comleta em 2(2(.

A imortncia de a)6es de saneamento 7@sico e de a7astecimento de @gua +

ainda mais relevante ao entender 4ue a regi*o tem asectos ;idrogeol&gicossu7terrneos esec0/icos com seu a4u0/ero cristalino e o sedimentar. $n4uanto o

rimeiro + ;eterogneo e descont0nuo, e tem maior ossi7ilidade de rodutividade

ao intercetar a @gua, o segundo + /ormado or camadas de areia /ina.

!unto de um elevado desenvolvimento ur7ano, altera=se na 4ualidade da @gua e,

ortanto s*o necess@rios interven)6es reventivas ara evitar a contamina)*o da

@gua, @ 4ue ;@ uma mo7ilidade elevada dos oluentes dada ela maior

ermea7ilidade destes leitos arenosos. Logo, mesmo em ro/us*o, essas @guas

su7terrneas s*o amea)adas or /ontes diversas de olui)*o.




!020" iodi5er'idade

O munic0io encontra=se inserido no 7ioma Mata Atlntica. A vegeta)*o

remanescente de S*o -icente aresenta uma @rea de 1(.<>2 ;a 4ue ocua

aro'imadamente (,<V da suer/0cie do munic0io IF, 2((JD. As categorias de

maior ocorrncia s*o: Floresta Om7r&/ila Eensa K.2> ;aD e Forma)*o

Ar7&rea[Ar7ustiva Ter7@cea de "errenos Marin;os Lodosos 1.2 ;aD.

$sse alto 0ndice de vegeta)*o remanescente deve=se a resen)a de nidades de

Conserva)*o no territ&rio do munic0io, rincialmente da Serra do Mar. 8o

munic0io de S*o -icente, /oram identi/icadas duas nidades de Conserva)*o, a

do %ar4ue $stadual Serra do Mar, institu0da em 1J, e a do %ar4ue $stadual

\i'ov@=!au0, esta decretada em 2((J. S*o elas necess@rias ara a manuten)*o

da 7iodiversidade local.

A resen)a de @reas verdes + muito imortante ara 4ualidade do ar, mel;oria do

microclima, atrav+s da umidade do solo e do ar, redu)*o na velocidade do vento,

o/erecimento de a7rigo ara a /auna, assegurando maior variedade de es+cies e,

como conse4uncia, au'iliando no e4uil07rio das cadeias alimentares, diminuindo

ragas e agentes vetores de doen)as.

"endo or 7ase todos os comartimentos geomor/ologicamente individuali9ados

Serra do Mar, lan0cie de iemonte, mangue9ais, lan0cies de restinga e as

raias costeirasD, cinco s*o os rinciais asectos /lor0stico=vegetacionais

o7servados em S*o -icente. O rimeiro + a 9ona do litoral arenoso 9ona da

raiaD, dividida em mar+ alta e 7ai'a, sendo a rimeira 7arreira terrestre 3 energia

das ondas e dos ventos, a7rigando /auna comosta or crust@ceos, moluscos e

ei'es, tam7+m atraindo aves e outros animais inclusive tartarugasD.

Outra + a 9ona de dunas e'teriores, cont0gua 3 9ona da raia, onde + um

am7iente sens0vel 3 ocua)*o ur7ana, 4ue origina um rocesso de migra)*o de

dunas. A 4uase e'tin)*o dessa 9ona altera o er/il da mal;a ur7ana, @ 4ue ela

resultaram nas diversas eleva)6es 4ue ermeiam as ruas da cidade. T@ tam7+m

a 9ona de restinga, se4uncia da 9ona anterior, 4ue + comosta de solo arenoso

inst@vel, diminuindo a in/luncia marin;a con/orme segue ara o interior da

cidade. A sua vegeta)*o + de orte ar7ustivo=ar7&reo 4ue ode c;egar at+ 1K




metros nas @reas mais r&'imas da serra, + onde se locali9a a maior ocua)*o

ur7ana.

$'iste tam7+m a 9ona de mangue9al ou vegeta)*o do litoral limoso. 8as 9onas

estuarinas, os mangue9ais estendem=se ao longo dos cursos d@gua. O su7strato

lodoso t0ico + ocuado or comunidades vegetais, ossuindo orte /lorestal

;omogneo 4ue atingem at+ K metros. %or+m, as mesmas condi)6es 4ue

/avorecem a ri4ue9a do am7iente tam7+m imlicam a sua vulnera7ilidade, visto

4ue os mesmos adr6es naturais 4ue ret+m sedimentos e nutrientes, tam7+m

retm li'o e oluentes 4ue aca7am deositando ao longo do estu@rio com

reu09os so7re todo o am7iente regional. Sua /auna + igualmente comle'a e

adatada 3s varia)6es de salinidade, sendo comosta or larvas de carangueos,

camar6es, ei'es, crust@ceos, moluscos, r+teis, an/07ios, insetos, aves e

mam0/eros.

%or /im, ;@ a Xona da Mata Atlntica, comosta or solo roc;oso, vegeta)*o de

/loresta luvial troical atlntica e 4ue condiciona as constantes c;uvas. Sem

aresentar esta)*o seca ao longo do ano, caracter0sticas das vertentes da Serra

do Mar, 4ue 7arram a umidade litornea e as massas de ar, com constante

invers*o entre essas, causando reciita)6es de c;uva. A rede de drenagem

/luvial encai'ada na Serra do Mar + alimentada or essa luviosidade 7em

distri7u0da durante o ano. Os morros %rain;a, -oturu@, Itarar+ e !au0 tam7+m

aresentam e'emlares t0icos da Floresta Atlntica em ra9*o do tio do solo e

altitude.




!07 ASPECTOS S3CIO#ECONMICOS

%or sua ve9, esta arte do ca0tulo vai se atentar a di/erentes /atores 4ue

aresentam as demandas e rioridades de rogramas de ol0ticas 57licas

culturais. ]ndices e dados so7re demogra/ia, oula)*o /lutuante e roe)6es

oulacionais, economia, ;a7ita)*o, ]ndice de Eesenvolvimento Tumano,

educa)*o, sa5de e os tra)os da violncia d*o em7asamento a este diagn&stico.

!070! De+o4rafia

Con/orme o Censo de 2(1(, a oula)*o total de S*o -icente na4uele ano era de

##2.<<> ;a7itantes com densidade demogr@/ica elevada, igual a 2.2<,KK;a7[Qm. A oula)*o se distri7ui entre a arte insular e continental, de modo

redominante na @rea ur7ana JJ,KVD, sendo 4ue de seus 1(1.J domic0lios

articulares ermanentes, somente 2(2 se encontram na @rea rural. O 4uadro

a7ai'o aresenta os dados oulacionais do munic0io entre as d+cadas de 1J(

e 2(1(.

Fuadro ?? @ E5olu-ão populacional de São Vicente

Ano Popula-ão Total

G(a,itante'H

Popula-ão Ur,ana

G(a,itante'H

Popula-ão Rural

G(a,itante'H

1J( 11.<K> 11>.KKJ >J

1JK( 1J#.((K 1J2.K< 1<<

1JJ1 2K.1K 2K.#># 2>

2((( #(#.>>1 #(#.<1# 1#K

2(1( ##2.<<> ##1.K1 2K

2(1<^ #>#.(<( = =

8ota: ^$stimativa da %oula)*o. Fonte: IBG$[SIERA, 2(1<.

A oula)*o total de S*o -icente estimada ara o ano de 2(1> elo IBG$ + de

#>>.><2 ;a7itantes, sendo crescente nestas 5ltimas 4uatro d+cadas. O

adensamento ur7ano da regi*o como um todo contri7ui ara o crescimento

demogr@/ico da Cidade, 4ue atingiu icos desta ta'a geom+trica nos anos J(,

con/orme estudos da Funda)*o Sistema $stadual de An@lise de Eados SeadeD

no 4uadro a seguir. "al 0ndice se tornou at+ suerior do 4ue a m+dia estadual.




Fuadro ?? @ E5olu-ão da taa 4eo+Jtrica de cre'ci+ento anual Ge+ K a0a0H

Ano !! 2 2! 2!8

$stado de S*o %aulo 2,12 1,K2 1,(J (,K

S*o -icente #,(> 1,<( (,J2 (,Fonte: S$AE$, 2(1<.

Ainda tendo como 7ase o Censo 2(1(, veri/ica=se 4ue o maior gruo da irmide

et@ria municial + de adultos 2( a >J anosD com >K,(V, seguido dos ovens ( a

1J anosD com #(,JV e vel;os acima de ( anosD com 11,1V. 8ota=se tam7+m

4ue est@ ;avendo um estreitamento da 7ase da irmide, indicando tendncia de

aumento da oula)*o mais vel;a, e, consecutivamente de esta7ili9a)*o ou

redu)*o oulacional a m+dio=longo ra9o.

$stes dados revelam ent*o a necessidade de dois movimentos no /lu'o de o/erta

cultural da Cidade. O rimeiro + de 4ue se re/orce o resgate 3s tradi)6es e

mani/esta)6es art0sticas or meio da ersectiva ;ist&rica, ara atender 3s

demandas da r&ria oula)*o em manter viva a sua mem&ria. Outra aten)*o

4ue deve ser dada + a descentrali9a)*o de investimentos 57licos em diversas

@reas da Cidade, ao entender 4ue roorcionaria maior acesso da oula)*o =

rincialmente adulta e idosa = 3s a)6es culturais locais.

Analisando a irmide et@ria de S*o -icente, veri/ica=se 4ue o maior gruo + de

adultos 2( a >J anosD com >K,(V, seguido dos ovens ( a 1J anosD com #(,JV e

idosos com 11,1V. 8ota=se tam7+m 4ue est@ ;avendo um estreitamento da 7ase

da irmide, indicando tendncia de aumento da oula)*o mais vel;a.

$i4ura ?? @ Pir+ide etria de São Vicente # 2!

Fonte: $la7orado a artir de IBG$[SIERA, 2(1<.



#(Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

Wuanto 3 distri7ui)*o or se'o, veri/ica=se 4ue a oula)*o /eminina >2VD +

levemente maior 4ue a masculina <KVD. A /ai'a et@ria com maior n5mero de

;a7itantes + de 2> a 2J anos, ara ;omens e mul;eres. $ste /ato + imortante a

ser ressaltado comreendendo a necessidade da igualdade de gnero, at+mesmo, or4ue a Administra)*o Municial, or e'emlo, ainda n*o tem esta

e4uidade em seus cargos e'ecutivos e legislativos. "orna=se essencial ent*o 4ue

as a)6es culturais, rincialmente or meio do /omento 3 economia criativa,

tam7+m seam voltadas otencialmente ao 57lico /eminino.

O Censo de 2(1( tam7+m aresenta dados re/erentes aos locais de origem da

oula)*o residente em S*o -icente. Eos ##2.<<> mun0cies da4uele ano,

2.(1 mil K(,#VD nasceram na regi*o, mas 7oa arte da oula)*o ><.1>

essoas ou 1VD, rincialmente adulta, nasceram na Regi*o 8ordeste. Logo,

ol0ticas de reserva)*o da cultura nordestina e da diversidade cultural como um

todo recisam ser contemladas na Cidade.

!unto ao lano, + imortante ressaltar estudo da Funda)*o Seade 4ue se

de7ru)ou so7re o Censo de 2((( a reseito da etnia e cor da oula)*o de cada

regi*o administrativa do $stado de S*o %aulo. Segundo os dados, a maior

roor)*o de negros residia na Bai'ada Santista, com #<,KV de sua oula)*o.

Consecutivamente, + indisens@vel 4ue a Cidade desta4ue e otenciali9e as

e'ress6es art0sticas da cultura de ra09es negras.

!0702 Popula-ão flutuante e pro:e-ão populacional

"endo em vista o conte'to regional em 4ue se encontra a cidade, a Regi*o

Metroolitana da Bai'ada Santista RMBSD + integrada or nove munic0ios, onde

vivem 1.<.1# ;a7itantes, de acordo com o Censo 2(1(. Segundo o instituto

Geo Brasilis, a roe)*o + de 4ue a oula)*o alcance 1.KK.J1 em 2(1>, al+m

de 2.(K>.>2# ;a7itantes em 2(2(, e 1.J>#.(# em 2(2.

8esta ersectiva, S*o -icente teria segundo este levantamento atualmente

#>.<K2 mun0cies 1( mil a mais do 4ue a roe)*o do IBG$D, so/reria um 7oom

com <12.KJ essoas em 2(2( e um d+/icit oulacional com #J.#( cidad*osem 2(2, a esta7ili9ar em roe)6es /uturas. $stas estimativas se devem ao /ato

de 4ue S*o -icente, unto de Santos e %raia Grande s*o os munic0ios mais



#1Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

verticali9ados da regi*o, sendo a disoni7ilidade de @reas de e'ans*o ur7ana

7astante restrita na or)*o insular dos dois rimeiros.

8o entanto, a Prea Continental de S*o -icente ossui va9ios ur7anos com

otencialidades residenciais, comerciais e industriais, /ato 4ue aliado 3 sua

locali9a)*o central na Bai'ada Santista e no r&rio litoral aulista, /a9em da

cidade uma osi)*o estrat+gica relevante no cen@rio regional e nacional.

"am7+m + interessante ontuar a oula)*o /lutuante 4ue visita a Cidade em

altas temoradas, nos meses de de9em7ro, aneiro, /evereiro e ul;o. 8este

er0odo, a estncia 7alne@ria gan;a um acr+scimo neste er0odo de at+ 1(V da

oula)*o: cerca de #> a <( mil turistas, segundo levantamentos da Concremat$ngen;aria.

%es4uisa recente reali9ada ela Secretaria Municial de $sortes, "urismo e

La9er com #K< turistas con/irma esta voca)*o vicentina. Ee acordo com este

levantamento, trata=se de uma oula)*o em 4ue a maioria + ovem menor de <(

anosD, revalecendo o se'o masculino, de origem do interior do $stado de S*o

%aulo ou da caital aulista.

A maioria se ;oseda na casa de /amiliares e amigos, vindo ao munic0io e

retornando a ele or causa de v0nculos /amiliares, de entes ou do r&rio turismo

or se tratar de uma cidade com aisagem de veraneio em decorrncia das

raias. O n0vel de instru)*o + m+dio ou suerior e segue na cidade or cerca de

at+ cinco dias. Com rela)*o a atrativos tur0sticos, os 4ue se destacaram /oram os

encontrados na orla da Cidade raias, o Mirante, "ele/+rico e o %ar4ue

$col&gico -oturu@[Xool&gicoD.

!0707 Econo+ia

As atividades econmicas s*o um /ator imortante ara comreendermos os

;@7itos culturais e, or conseguinte, a economia criativa. Como cidade de m+dio

orte da Bai'ada Santista, S*o -icente so/re in/luncia direta dos &los regionais

de Santos e S*o %aulo, tendo sua economia e desenvolvimento diretamente

atrelados ao crescimento desses munic0ios. As estruturas rinciais tm



#2Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

intera)*o direta, como or e'emlo, rodovias, redes de a7astecimento de @gua,

energia el+trica e outros.

O %roduto Interno Bruto %IBD de S*o -icente + o 1# do Brasil, destacando o

setor de resta)*o de servi)os. Ee acordo com dados do IBG$ relativos ao ano

de 2(11, o %IB vicentino + de R_ #,> 7il;6es, corresondente a (,2V do %IB

estadual. 8o entanto, o %IB er caita + igual a R_ 1(.K,KK, valor este a7ai'o

do registrado ara a Bai'ada Santista, a 4ual o munic0io ertence e ao $stado de

S*o %aulo, 4ue aresentaram resectivamente R_ #1.1K#,>1 e R_ #2.<><,J1.

Eiante deste 0ndice, as ol0ticas culturais recisam indisensavelmente voltarem

3s a)6es de gratuidade ou de re)os oulares ara atrair os vicentinos.

O rincial setor econmico + o de Servi)os, articiando com K<,JV do valor

adicionado 7ruto, seguido da Ind5stria 1<,JVD e da Agroecu@ria (,2VD,

con/orme gr@/ico a seguir tam7+m em rela)*o com a m+dia estadual e 7rasileira

de emregos nestes setores.

$i4ura ?? @ Dado' 'o,re Produto Interno ruto # 2!

Ee acordo com a Funda)*o Seade em 2(1<, as rinciais atividades econmicas

no munic0io s*o as de servi)os e de com+rcio e nesse 5ltimo so7ressai=se o



##Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

com+rcio vareista. O7serva=se a7ai'o a seguinte distri7ui)*o dos emregos

/ormais entre a oula)*o, com o corresondente rendimento m+dio.

Fuadro ?? @ Re'u+o do' 5)nculo' e+pre4at)cio' e+ São Vicente # 2!2

Setor

E+pre4o'

for+ai'

G(a,itante'H

Participa-ão

GKH

Rendi+ento

+Jdio GR

corrente'H

Agricultura, ecu@ria, rodu)*o /lorestal e a4uicultura > (,(1 ^

Ind5stria 2.K1 ,< 1.K>(,>

Constru)*o 2.2# >,>< 1.<(<,(

Com+rcio atacadista e vareista e do com+rcio e

reara)*o de ve0culos automotores e motocicletas12.#<K #(,>J 1.<<(,2

Servi)os 2#.(JK >,22 1.K>,#<

Total 8079 ! !099827

8ota: ^Eado n*o in/ormado ` sigiloso. Fonte: Funda)*o S$AE$,

2(1<.

Eo total de emregos /ormais em 2(12, o setor de servi)os agremiava >,22V

dos v0nculos emregat0cios, com um rendimento m+dio de R_ 1.K>,#<. O setor

de com+rcio atacadista e vareista e do com+rcio e reara)*o de ve0culos

automotores e motocicletas aarece em segundo lugar em termos de

articia)*o, concentrando #(,>JV dos emregos /ormais, com um gan;o m+dio

de R_ 1.<<(,2.

Outro asecto imortante aontado elo IBG$ em 2(1( + de 4ue, em S*o

-icente, KV da sua oula)*o tem alguma es+cie de rendimento. Logo, +

consider@vel no munic0io a arcela sem rendimento, inclusive a4uelas 4ue

rece7iam somente em 7ene/0cios: em torno de #,#V, como ode ser o7servadona /igura a seguir.



#<Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

$i4ura ?? @ Di'tri,ui-ão da' pe''oa' de ! ano' ou +ai' 'e4undo cla''e' de rendi+ento no+inal +en'al

Fonte: $la7orado a artir de IBG$, 2(1(.

Eiante desses dados do 5ltimo Censo, o rendimento m+dio mensal das essoas

de 1( anos ou mais de idade no munic0io era de R_ ((,((, sendo o sal@rio

m0nimo na +oca igual a R_ >1(,((. %or sua ve9, o rendimento m+dio mensal er

caita dos domic0lios era de R_ J<>,((. Mais uma ve9, en/ati9ando a necessidade

de /orma)*o de 57lico or meio de investimento em eventos gratuitos ou de

re)os oulares entendendo o direito de acesso 3 cultura como garantia

constitucional.

Aro/undando=se nesta an@lise, o IBG$ tam7+m aresenta dados de rendimentos

da oula)*o com classi/ica)*o or 7airros e n5cleos da Cidade. 8esta

ersectiva, nota=se 4ue os trs 7airro com maior rendimento em S*o -icente

est*o situados na orla Boa -ista, Itarar+ e Gon9aguin;aD e, entre os com menor

renda, dois situam=se na Prea Continental -ila 8ova Mariana e !ardim Irm*EoloresD e o terceiro na @rea insular -ila MargaridaD. Eestaca=se 4ue, dentre os

7airros com rendimento in/erior a at+ R_ ((,((, inserem=se todos os de9 7airros

da @rea continental, e 4uatro da @rea insular.



#>Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

$i4ura ?? @ Rendi+ento' financeiro' e+ rela-ão ao' ,airro' de São Vicente




%or /im, segundo dados do IBG$ 2((JD re/erente 3s /inan)as 57licas do

munic0io, as desesas or)ament@rias emen;adas somaram o montante de R_

<J.<2J.#JJ,K e as receitas or)ament@rias reali9adas somaram R_

<J.K2(.K<,K.

!0708 %a,ita-ão

8os levantamentos do Censo Eemogr@/ico 2(1(, as caracter0sticas ur7an0sticas

do entorno dos domic0lios articulares ermanentes /oram avaliadas. A

ade4ua)*o da moradia + classi/icada de trs tios: ade4uada, sendo domic0lios

com rede geral de a7astecimento de @gua, rede geral de esgoto ou luvial ou

/ossa s+tica e coleta de li'o direta ou indiretaU semiade4uada 4uando /alta uma a

duas caracter0sticasU inade4uada 4uando n*o atende a nen;uma das condi)6es.

O estudo incluiu somente os domic0lios em @reas com ordenamento ur7ano

regular, 4ue em S*o -icente corresondem a K#.#1> domic0lios, logo cerca de

K(V do total. Eesse universo, J,K<V /oram classi/icados como moradia

ade4uada, #,1<V como semiade4uada e (,(2V como inade4uada. Logo, a cidadeem @reas regulares + 7em atendida elos servi)os ur7anos, como segue no

r&'imo gr@/ico.

$i4ura 2! @ Percentual de do+ic)lio' particulare' per+anente' ur,ano' 'e4undo a' caracter)'tica' do entorno do' do+ic)lio' @ São Vicente @ 2!0

Fonte: $la7orado a artir de IBG$, 2(1(.




Analisando estes dados, ara S*o -icente veri/ica=se incidncia elevada de

ilumina)*o 57lica JKVD, cal)ada J2VD, meio /io[guia J2VD, avimenta)*o

J(VD e ar7ori9a)*o K#VD. Wuanto 3 resen)a de esgoto a c+u a7erto e li'o

acumulado nos logradouros, identi/icou=se a e'istncia dessa caracter0stica noentorno de V dos domic0lios da cidade legal. 8*o ;@ in/orma)*o so7re a

situa)*o dos outros 2(V de domic0lios em @reas irregulares.

O Censo Eemogr@/ico 2(1( identi/icou a resen)a de 2 aglomerados su7normais

no munic0io, onde residem K.K< essoas em 2<.( domic0lios,

corresondendo aos restantes 2(V aro'imadamente. Segundo o IBG$ 2(1(D,

aglomerado su7normal + um conunto constitu0do de, no m0nimo, >1 unidades

;a7itacionais 7arracos, casas etc.D carentes, em sua maioria de servi)os 57licos

essenciais, ocuando ou tendo ocuado, at+ er0odo recente, terreno de

roriedade al;eia 57lica ou articularD e estando disostas, em geral, de /orma

desordenada e densa. $sses aglomerados, assim, di/icultam o acesso e o/erta de

servi)os 57licos e, concluindo, aos direitos constitucionais da cultura, recisando

de ol0ticas 57licas descentrali9adas neste setor.

!070" ndice de De'en5ol5i+ento %u+ano

O ]ndice de Eesenvolvimento Tumano Municial ` IET=M em S*o -icente vem

aumentando nos 5ltimos anos. $sse 0ndice /oi desenvolvido ela Funda)*o !o*o

%in;eiro do Governo de Minas Gerais, em convnio com o Instituto de %es4uisa

$conmica Alicada e o %rograma das 8a)6es nidas ara o Eesenvolvimento `

%8E. O o7etivo esec0/ico + medir o desenvolvimento ;umano dos munic0ios

7rasileiros adatando a metodologia adotada elo %8E ara o c@lculo do IET.

O IET=M utili9a as trs dimens6es ` renda, longevidade e educa)*o ` com esos

iguais, adotadas no c@lculo do IET, mas com algumas adata)6es ara ade4uar o

0ndice 3s condi)6es de an@lise do munic0io. $sse indicador tem eriodicidade

decenal e situa=se entre ( 9eroD e 1 umD, os valores mais altos indicando n0veis

sueriores de desenvolvimento ;umano. $m 2(1( o IET=M de S*o -icente /oi de

(,K, o 4ue classi/ica o munic0io como de desenvolvimento m+dio ` em 1JJ1,corresondia a (,>1, e, em 2(((, a (,KJ. 8o $stado de S*o %aulo, 4ue ossui

<> munic0ios, S*o -icente ocua o 121 lugar no ranQing.



#KPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

$stes n5meros comrova 4ue nos 5ltimos anos, ;ouve um crescimento de #,JV,

sendo 4ue o acesso 3 educa)*o /oi o indicador 4ue mais cresceu, rearando a

cidade ara evolu)6es /uturas. A e'ectativa de vida do vicentino aumentou em

mais de oito anos, assando da m+dia de K ara ,# anos neste er0odo. Arenda m+dia da oula)*o de S*o -icente se mant+m na m+dia do ovo

7rasileiro, e seu aumento + vinculado 3 retomada do oder de comra do sal@rio

m0nimo, 4ue vem se austando a realidade econmica nacional, o7tendo aumento

de ##,1V ao longo de J1 a 2(1( no valor nominal.

!0709 Educa-ão

Segundo dados do Censo 2(1(, a ta'a de al/a7eti9a)*o das essoas de 1( anos

ou mais de idade + de JV, 0ndice raticamente igual a ta'a estadual J>,JVD. Ao

analisar a ta'a de al/a7eti9a)*o or gruo et@rio, veri/ica=se 4ue o menor 0ndice +

encontrado em crian)as de > a J anos 1,<VD, 4ue est*o a iniciar o $nsino

Fundamental, e acima dos ( anos, r&'imo da ta'a de J(V.

Ainda con/orme dados mais recentes do IBG$ 2(1<D, ano=7ase 2(12, S*o-icente conta com 2.1#K docentes no ensino /undamental, J>K docentes no

ensino m+dio e <2# docentes no ensino r+=escolar. 8o ano de 2(12 /oram

registrados (.<< alunos matriculados, assim distri7u0dos: <.># no ensino

/undamental, 1<.> no ensino m+dio e K.##< no r+=escolar.

$sses dados s*o relevantes, ao entendermos 4ue a in/raestrutura educacional do

munic0io unto dos olos descentrali9ados de Centros de Convivncia e

Forma)*o C$COFsD, 4ue atuam como contraturno escolar ,o/erecem /orma)*o

art0stica gratuita e continuada 3s crian)as e adolescentes. $ntretanto, ressalta=se

4ue, em 2(1(, ainda 1,KV das crian)as de a 1< anos n*o estavam cursando o

ensino /undamental. 8este mesmo ano, a ta'a de conclus*o no ensino

/undamental entre ovens de 1> a 1 anos era de K,#V e de >,>V, de acordo

com o %ortal OEM.

%erce7e=se tam7+m a necessidade de avan)o continuado na 4ualidade de ensino,con/orme gr@/ico a seguir, entendendo 4ue de acordo com o ]ndice de

Eesenvolvimento da $duca)*o B@sica, em 2(1#, a nota m+dia de ( a 1( /oi de >,#



#JPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

ara os anos iniciais do ensino /undamental em escolas 57licas e de <,( ara os

anos /inais. $m7ora sea num ercentual crescente em rela)*o a 2((> os 0ndices

eram de <, e #,JD, e 4ue as notas s*o um ouco acima da m+dia nacional

resectivamente <,J e <,(D, S*o -icente n*o consta entre os 2#> munic0ios deS*o %aulo nos anos iniciais e ou entre as duas cidades 4ue nos anos /inais

o7tiveram nota igual ou suerior a ,(.

$i4ura !; @ E5olu-ão do ndice de De'en5ol5i+ento da Educa-ão 'ica

Fonte: %ortal OEM, 2(1<.

Segundo dados do Minist+rio da $duca)*o de 2(1<, a de/asagem escolar redu9iu

drasticamente ao longo dos anos, mas tal acoman;amento edag&gico recisa

ser mais re/or)ado. $m 2.(1<, entre alunos do ensino /undamental de S*o

-icente, 12,JV est*o com idade suerior 3 recomendada nos anos iniciais e

1,V nos anos /inais. A de/asagem c;ega a 1V entre os 4ue alcan)am o

ensino m+dio.



<(Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

!070* Sade

O munic0io encontra=se vinculado a regional de sa5de da Bai'ada Santista e

ossui 22K esta7elecimentos de sa5de entre 57licos, /ilantr&icos e rivados

con/orme eseci/icado no 4uadro a seguir.

Fuadro * @ N+ero de e'ta,eleci+ento' por tipo de pre'tador 'e4undo tipo de e'ta,eleci+ento

Tipo de e'ta,eleci+ento P,lico $ilantr6pico Pri5ado Total

Central de Regula)*o de Servi)os de Sa5de 1 = = 1

Centro de Aten)*o %sicossocial > = = >

Centro de Sa5de[nidade B@sica de Sa5de 2 = = 2

Clinica $seciali9ada[Am7ulat&rio $seciali9ado J 1 1J 2J

Consult&rio Isolado 1 = 1# 1#K

Farm@cia Medic. $'cecional e %rog. Farm@cia

%oular1 = = 1

Tosital Eia = = 1 1

Tosital Geral 1 1 1 #

%olicl0nica 1 = # <

%osto de Sa5de # = = # %ronto Socorro Geral # = = #

Secretaria de Sa5de 1 = = 1

nidade de Servi)o de Aoio de Eiagnose e

"eraia2 = K 1(

nidade M&vel %r+ Tositalar =

rgncia[$mergncia1 = = 1

nidade M&vel "errestre 1 = = 1

TOTAL "* 2 !9 22;

Fonte: C8$S aud EA"ASS, 2(1(.

Segundo dados do EA"ASS 2(1(D, no munic0io e'istem 2#( leitos de

interna)*o, sendo 1 do Sistema nico de Sa5de SSD. Os n5meros ainda s*o

a4u+m da m+dia 7rasileira, de 2,< leitos or mil ;a7itantes e, menor ainda,

comarado com a recomenda)*o da Organi9a)*o Mundial de Sa5de de # a >

leitos a cada mil ;a7itantes.



<1Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

8*o se trata de um ro7lema e'clusivamente local, mas da Bai'ada Santista,

onde a o/erta de leitos ;ositalares +, segundo a mesma es4uisa, de 2.<2#

leitos, corresondendo aenas a 1,< leito a cada mil essoas a 1(b de 1

regi6es do $stado de S*o %aulo em n5mero de leitosD. $ntendendo 4ue se tratade uma regi*o em 4ue a oula)*o 4uase do7ra em temos de veraneio, torna=se

necess@rio ainda mais investimentos de modo regional nesta @rea.

Como @ aontado anteriormente, a 4ualidade de vida e o 7em=estar da essoa +

imortante /ator na 4uest*o do desenvolvimento ;umano e, a/eta diretamente, nos

;@7itos culturais da oula)*o, como tam7+m nas ersectivas de

desenvolvimento de ;a7ilidades /0sicas e at+ cognitivas ara as rodu)6es

art0sticas. Ainda mais, ao entender 4ue os /atores criativos s*o ainda mais

essenciais ao mercado cultural em comara)*o com outros setores.

!070; ViolBncia

As constantes vers6es do Maa da -iolncia se tornam re/erncias ara sa7er da

gravidade deste mal /ruto de diversos /atores individuais 4ue odem ser incitados

a artir das /altas de acesso aos direitos de dignidade ;umana dentro de seu

conte'to s&cio=cultural.

Os 0ndices de mortalidade da oula)*o 7rasileira ca0ram de #1 or 1(( mil

;a7itantes 1JK(D, ara (K 2(12D, /ato 7em evidente na mel;oria da eseran)a

de vida da oula)*o. $sse + um dos indicadores cua rogressiva mel;ora

ossi7ilitou signi/icativos avan)os no IET nacional. 8o entanto, se a ta'a demortalidade caiu #,V nesse er0odo, a ta'a or causas e'ternas aumentou

#2,KV.

Ainda no anorama 7rasileiro, 4uem u'a os aumentos dessas ta'as s*o,

/undamentalmente, os ;omic0dios, 4ue crescem 1<K,>V, em segundo lugar, os

suic0dios, 4ue crescem 2,>V. Mas tam7+m os &7itos em acidentes de transorte

aumentam #K,V. Geralmente, a oula)*o ovem de 1> a 2J anos + 4uem mais

so/re nestas estat0sticas.



<2Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

Os >2,2 mil;6es de ovens 4ue o IBG$ estima 4ue e'istiam no Brasil em 2(12

reresentavam 2,JV do total da oula)*o. Mas os #(.(2 ;omic0dios de ovens

4ue o EA"ASS registra ara esse ano signi/icam >#,<V do total de ;omic0dios

do %a0s, indicando 4ue a vitimi9a)*o uvenil alcan)a roor)6es e'tremamentereocuantes.

$m7ora o n5mero de mortes uvenis ten;a crescido no Brasil nos 5ltimos anos, a

regi*o Sudeste + a 5nica 4ue teve uma 7ai'a no n5mero de ovens assassinados.

$ntre 1JJK e 2((K, or e'emlo, caiu em >,#V o n5mero de ;omic0dios no

$stado de S*o %aulo, o menos violento do %a0s. Mas a Bai'ada Santista + a

segunda com maior 0ndice de mortes violentas em comara)*o com as outras

regi6es do $stado.

$sta7elecendo este aralelo, em 4uest*o de ;omic0dios or arma de /ogo, dados

/ederais revelam 4ue, em 2(12, S*o -icente /oi a 21b cidade no ranQing estadual

com <1 assassinatos = na regi*o, Guaru@ em 1<b, Santos em 22b, %raia Grande

em 2<b e Cu7at*o em 2Jb. $m comara)*o com ;omic0dios or armas de /ogo

contra ovens, o munic0io vicentino esteve no 21 no ranQing estadual = Guaru@

em 1(, Santos e %raia Grande em 22.

Com 0ndices ainda de 2(12, mas tendo como armetro nacional, S*o -icente

tam7+m in/eli9mente /icou em 2J luar em ta'a de &7itos entre ovens or meio de

acidentes de trnsito, e no ranQing estadual. ]ndice de mortes a cada 1(( mil

;a7itantes. 8a Bai'ada Santista, somente Cu7at*o esteve 3 /rente em 2K na

escala nacional e em n0vel estadual.

$ntendendo assim 4ue + indisens@vel o est0mulo dos ovens 3 economia criativa

e resgate social or meio de rogramas 57licos de /orma)*o art0stica ara a

reven)*o da violncia, como tam7+m odendo ser criadas outras a)6es 57licas

de maneira transversal ara redu9ir tais dados.



<#Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

20 DIA<N3STICO INSTITUCIONALDO MUNICPIO DE S/O VICENTE

8este ca0tulo + aresentada a legisla)*o e ;ist&rico de atua)*o dos di/erentes

&rg*os relacionados com o %oder %57lico voltados 3 e/etiva)*o das ol0ticas

57licas culturais na Cidade. Assim, ;@ a vis*o glo7al da %re/eitura e de suas

secretarias, entre elas a Cultura, os consel;os municiais vinculados 3 mesma

asta e demais comonentes do Sistema Municial de Cultura, al+m de outros

rogramas governamentais.

20! A'pecto' da Ad+ini'tra-ão Municipal

A Administra)*o Municial atualmente segue com a manuten)*o de uma su7=

re/eitura voltada 3 @rea continental, 1 secretarias, entre elas, a da Cultura, e

uma emresa de economia mista, a Coman;ia de Eesenvolvimento de S*o

-icente CodesaviD. Ca7e a resonsa7ilidade da e'ecu)*o e direcionamento das

ol0ticas 57licas culturais a asta deste segmento, no entanto, tam7+m + v@lido

ressaltar 4ue o consel;o municial onde se deli7era e /iscali9a estas ol0ticas

al+m de contar com mem7ros da sociedade civil, contemlam reresentantes de

outras astas municiais, a ser visto noutra etaa deste documento.

$i4ura ?? @ Or4ano4ra+a atual da Ad+ini'tra-ão Municipal



<<Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

-ale ressaltar 4ue outras secretarias tam7+m contri7uem ara a)6es culturais no

munic0io em seus rogramas, e, or isso, a imortncia de um di@logo

estrat+gico das di/erentes astas ara 4uali/icar ainda mais a e/ic@cia de seus

rogramas de ol0ticas 57licas. Eentre as astas, ode=se destacar com maior4uantidade de a)6es 4ue envolvem a cultura: a de $duca)*o, a de Imrensa e

Comunica)*o Social e a de $sorte, "urismo e La9er.

$sta necessidade de conversa)*o tam7+m se deve 3s r&rias limita)6es

or)ament@rias da Cultura, a onto de encontrar novos modos de investimento na

valori9a)*o das mani/esta)6es art0sticas da Cidade, @ 4ue a receita da asta +

cerca de 1V dentro do laneamento de or)amento 57lico municial. O 0ndice

n*o diverge muito dos or)amentos de outros munic0ios da regi*o, como Santos

1,#V em rela)*o ao or)amento totalD e Cu7at*o 1VD.

Ainda em 2(12, a Administra)*o Municial assinou um convnio unto do Governo

Federal or meio do Minist+rio da Cultura ara a e/etiva)*o do Sistema Municial

da Cultura, 4ue corresonde ao rincial articulador ara romo)*o do

desenvolvimento ;umano, social e econmico, com leno e'erc0cio dos direitos

culturais da oula)*o.

O sistema ossui v@rios comonentes, como uma secretaria municial en4uanto

&rg*o 57lico e'ecutor, um consel;o municial de ol0ticas culturais, um /undo de

incentivo ao setor e a reali9a)*o ermanente de con/erncias en4uanto esa)os

democr@ticos de discuss6es e deli7era)6es de ol0ticas 57licas ara a @rea.

$m7ora o sistema ainda n*o estea rotegido or lei municial, em tramita)*o

entre o %oder $'ecutivo e Legislativo, a maioria destes comonentes @ +

e'istente na Cidade. %or e'emlo, a Secretaria da Cultura + datada desde a

d+cada de J(. %or sua ve9, o Fundo %r&=Cultura = e4uivalente ao /undo de

incentivo 3 cultura = atualmente inativo /oi de/inido or Lei Municial 22>=A em

2((J. !@ em 2(12, /oi institu0do ela Lei Municial 2J12=A e atuali9ada or

Eecreto Municial <1><=A. $m 2(1#, ocorreu ainda a 1b Con/erncia Municial de

Cultura.

%or meio deste sistema, a/irma=se legalmente a cultura como um direito/undamental do ser ;umano, devendo o %oder %57lico Municial or meio da

Secretaria da Cultura de rover as condi)6es indisens@veis ao seu leno



<>Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

e'erc0cio, no m7ito do Munic0io de S*o -icente. A cultura + um imortante vetor

de desenvolvimento ;umano, social e econmico, devendo ser tratada como uma

@rea estrat+gica ara o desenvolvimento sustent@vel e ara a romo)*o da a9

na Cidade.

$'istem rinc0ios 4ue devem nortear erenemente o Sistema Municial da

Cultura: a diversidade das e'ress6es culturaisU a universali9a)*o do acesso aos

7ens e servi)os culturaisU o /omento 3 rodu)*o, di/us*o e circula)*o de

con;ecimento e 7ens culturaisU a cooera)*o entre os entes /ederados, os

agentes 57licos e rivados atuantes na @rea culturalU a integra)*o e intera)*o na

e'ecu)*o das ol0ticas, rogramas, roetos e a)6es desenvolvidasU a

comlementaridade nos a+is dos agentes culturaisU a transversalidade das

ol0ticas culturaisU a autonomia dos entes /ederados e das institui)6es da

sociedade civilU a transarncia e comartil;amento das in/orma)6esU a

democrati9a)*o dos rocessos decis&rios com articia)*o e controle socialU a

descentrali9a)*o articulada e actuada da gest*o, dos recursos e das a)6esU e a

amlia)*o rogressiva dos recursos nos or)amentos 57licos ara a cultura.

"orna=se resonsa7ilidade do %oder %57lico Municial, com a articia)*o da

sociedade, lanear e /omentar ol0ticas 57licas de cultura, assegurar a

reserva)*o e romover a valori9a)*o do atrimnio cultural material e imaterial

do Munic0io de e esta7elecer condi)6es ara o desenvolvimento da economia da

cultura, considerando em rimeiro lano o interesse 57lico e o reseito 3

diversidade cultural.

Ca7endo, assim, 3 Secretaria lanear e imlementar ol0ticas 57licas ara:

assegurar os meios ara o desenvolvimento da cultura como direito de todos oscidad*osU universali9ar o acesso aos 7ens e servi)os culturaisU romover a

e4uidade social e territorial do desenvolvimento culturalU contri7uir ara a

constru)*o da cidadania culturalU recon;ecer, roteger, valori9ar e romover a

diversidade das e'ress6es culturais resentes no munic0ioU com7ater a

discrimina)*o e o reconceito de 4ual4uer es+cie e nature9aU 4uali/icar e garantir

a transarncia da gest*o culturalU democrati9ar os rocessos decis&rios,

assegurando a articia)*o e o controle socialU estruturar e regulamentar aeconomia da culturaU consolidar a cultura como imortante vetor do




desenvolvimento sustent@velU intensi/icar as trocas, os intercm7ios e os di@logos

interculturaisU e contri7uir ara a romo)*o da cultura da a9.

202 Secretaria Municipal da Cultura

Como asta estrat+gica ara e/etiva)*o e continuidade das ol0ticas 57licas

culturais, o7serva=se como as rinciais diretri9es da Secretaria Municial da

Cultura SecultD a romo)*o dos direitos: 3 identidade e 3 diversidade culturalU 3

livre cria)*o e e'ress*o art0sticaU e ao intercm7io cultural em n0vel nacional e

internacional. "am7+m + cometncia do &rg*o de e'ecutar as ol0ticas

/ormuladas em conunto com a sociedade civil deste %lano Municial de Culturaao longo dos r&'imos de9 anos.

Eeste modo, entende=se como rioridades da Secult o laneamento e /omento

das atividades culturais com uma vis*o amla e integrada na CidadeU valori9a)*o

de todas as mani/esta)6es art0sticas e culturais 4ue e'ressam a diversidade

+tnica e socialU reservar o atrimnio cultural municialU es4uisar, registrar,

classi/icar, organi9ar e e'or ao 57lico a documenta)*o e os acervos art0sticos,

culturais e ;ist&ricosU manter articula)*o com entes 57licos e rivados visando acooera)*o em seu segmentoU e romover o intercm7io art0stico.

Ainda o seu ael e'ige o est0mulo a descentrali9ar os e4uiamentos, as a)6es e

os eventos culturais, democrati9ando o acesso aos 7ens culturaisU estruturar e

reali9ar cursos de /orma)*o e 4uali/ica)*o ro/issional nas @reas de cria)*o,

rodu)*o e gest*o culturalU estruturar o calend@rio dos eventos culturais do

Munic0ioU ela7orar estudos das cadeias rodutivas da cultura ara imlementar

ol0ticas esec0/icas de /omento e incentivoU catar recursos ara roetos e

rogramas esec0/icos unto a &rg*os, entidades e rogramas internacionais,

/ederais e estaduaisU reali9ar e articiar da Con/erncia Municial de Cultura e

contri7uir com o Consel;o Municial de %ol0tica Cultural.

A Secult tam7+m entre suas cometncias 7@sicas, seguindo o norteamento do

Minist+rio da Cultura, de /ortalecer o Sistema Municial da Cultura, de cola7orar

ara o desenvolvimento de indicadores e armetros culturais 4ue /omentem adescentrali9a)*o dos 7ens e servi)os culturais, cola7orando com a rede dos

Sistemas 8acional e $stadual de Cultura. $sta cooera)*o + tanto ara




atuali9a)*o dos indicadores, sistemas de gest*o, imlementa)*o de rogramas

/ormativos e outros estrat+gicos ara o setor, e a coordena)*o e convoca)*o das

con/erncias de cultura na Cidade.

8a atual gest*o, a secretaria mant+m um organograma de diretorias e c;e/ias de

deartamentos esec0/icos ara a r@tica de suas a)6es, como segue no 4uadro

a7ai'o.

$i4ura ?? @ Or4ano4ra+a atual de co+i''ionado' da Secretaria Municipal da Cultura



<KPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

A Secult tam7+m mant+m atualmente um 4uadro de /uncion@rios concursados e

da Codesavi 4ue contri7uem ara a r@tica das a)6es e rogramas do setor na

Cidade, tra7al;ando eseci/icamente em locais administrados ela secretaria,

visto no 4uadro a seguir.

$i4ura ?? @ Or4ano4ra+a atual de 'er5idore' da Secretaria Municipal da Cultura

Mesmo assim, + interessante ressaltar a redu)*o do or)amento anual da Cultura

nestes 5ltimos anos tanto em valor l04uido, 4uanto roorcional nos 5ltimos anos.

$m 2(1(, a asta revia rece7er R_ .2>1.<2>,>1 1,#<VD do total de receita da

%re/eitura de R_ >#J.(((.(((,((. $m 2(11, /oram R_ K.<#J.(((,(( 1,<2VD

investidos na asta em or)amento total da Administra)*o de R_ >J#.(((.(((,((.

Continuando esta leitura resectivamente: no ano seguinte, R_ 1(.>>.(((,((

1,2VD de R_ >#.(((.(((,((U em 2(1#, R_ 1#.#((.(((,(( 1,K>VD do total de

R_ 1K.(((.(((,((.

8o novo lano lurianual, re/erente 3s revis6es de or)amento entre 2(1< e 2(1,

reviu=se a redu)*o nas ver7as ara a Secretaria da Cultura. Assim, con/orme Lei

de Or)amento Anual em 2(1<, /oram R_ K.1J<.(((,(( 1,(JVD investidos na arta

na receita glo7al de R_ <.2(.(((,((U e, em 2(1>, o valor + de R_ .JK.#((,((

1,(2VD do montante de R_ J.>KJ.(((,((.



<JPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

2020! Pro4ra+a' da Secretaria Municipal da Cultura

$ste su7item aresenta o anorama das a)6es reali9adas na gest*o atual da

Secult, como as O/icinas Culturais %ro/essor Os?aldo 8+vola Fil;o, o roeto

$ncontros, -iva Leitura -iva ` Ba5s de Leitura, -ias -ivas, residncia art0stica no

%ar4ue Cultural -ila de S*o -icente e a Galeria -irtual SecultS-.

2.2.1.1 Oficinas Culturais Professor Osaldo !"vola #ilho

As O/icinas Culturais Os?aldo 8+vola Fil;o + um rograma cultural 4ue ertence

ao munic0io de S*o -icente criado no ano 2(((. "rata=se de um centro de/orma)*o e in/orma)*o com di/us*o de t+cnicas or meio de cursos livres

gratuitos nas @reas de artes cnicas, l@sticas, visuais, m5sica e outros

segmentos, como a caoeira e a l0ngua aonesa.

Eesde 2(1<, o rograma conta com convnio da Administra)*o e a Associa)*o

dos Artistas ara a manuten)*o das turmas e de outras atividades reali9adas no

e4uiamento. O olo vicentino do rograma estadual %roeto Guri tam7+m

administra aulas de inicia)*o musical a crian)as e adolescentes no local.

Ao todo, mais de J(( alunos de diversas idades /re4uentam as turmas tendo a

devida caacita)*o ara desenvolver seu otencial art0stico e sua /utura

ro/issionali9a)*o. A sede das o/icinas consta com total acessi7ilidade ara

oula)*o com de/icincia, al+m de salas climati9adas e um audit&rio, onde

acontecem aresenta)6es teatrais, dan)a, saraus, e'osi)6es, alestras,

?orQs;os, sess6es de cinema, intercm7ios com gruos estrangeiros, /estivais,

ensaios de gruos art0sticos da Cidade, etc. "odas as atividades s*o gratuitas

ara a oula)*o, romovendo tam7+m a /orma)*o de 57lico.

2.2.1.2 Pro$ra%a &ncontros

As O/icinas Culturais tam7+m reali9am eriodicamente encontros a7ertos 3

oula)*o com /a9edores de arte e demais ro/issionais da @rea cultural ara

tratarem so7re suas traet&rias na carreira, a /im de romover o intercm7io

art0stico e artil;a de e'erincias. "rata=se do roeto $ncontros, em arceria da

Secult com a Associa)*o dos Artistas.



>(Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

8este ano, @ /oram convidados ao 7ate=ao $ncontros: o cronista e escritor

Marcus -in0cius Batista 11 de mar)oD, o rodutor de cultura cigana Ro7erto

%etrovic; 2> de mar)oD, os cineastas Cassio Santos e $duardo Be9erra K de

a7rilD, encontro so7re intercm7io S*o -icente=$uroa 1> de un;oD, so7reBeantatu9 ` Festival de Arte r7ana de "olosa[$san;a 22 de a7rilD, Academia

-icentina de Letras 2J de a7rilD, a educadora -iviane de Almeida 1# de maioD, o

gra/iteiro -inil Colante 2 de maioD, o m5sico e u7licit@rio Cedric Marin;o 1 de

un;oD, o advogado e ativista ela causa negra, Renato A9evedo 2< de un;oD, o

gra/iteiro Eaniel Amat de ul;oD e a 7one4ueira e diretora teatral M@rcia Alves

1J de agostoD.

2.2.1.' Pro$ra%a Viva (eitura Viva ) *a+s de (eitura

A iniciativa Ba5s de Leitura + uma das a)6es do %rograma -iva Leitura -iva da

Secretaria da Cultura de S*o -icente com o7etivo de incentivo 3 literatura da

comunidade. O roeto tem como rincial meta a cria)*o de novos esa)os e

am7ientes ara /orma)*o de leitores na Cidade.

%ioneira, esta a)*o iniciada desde 2(1# est@ em consonncia com a romo)*o de

u7lica)6es em /eiras liter@rias, roetos de circula)*o de livros as a)6es do Livro

LivreD, o acesso de o7ras deste segmento em esta)6es de metr e ni7us, como

at+ entre livrarias e t@'is da Bai'ada Santista.

A medida tam7+m vai ao encontro da demanda da sociedade em se envolver de

modo comunit@rio. Sea em escolas, centros religiosos e associa)6es de 7airro,

est@ cada ve9 mais comum a 7usca de alternativas ara a artil;a e vivncia dee'erincias em gruo. A e/etiva)*o de 7a5s torna os am7ientes em locais mais

agrad@veis e /raternos, am7ientando=os como salas alternativas de leitura e

/a9endo=os roensos a este tio de trocas.

$ntre os demais o7etivos deste rograma ermanente, constam: Criar esa)os e

am7ientes alternativos de leitura, aro'imando a literatura do cotidiano da

comunidade localU $ntender a o/erta de livros ara doa)*o e devolu)*o como um

modelo ositivo de acesso da oula)*o ao direito 3 culturaU Garantir a itinerncia

e circula)*o de 7ens culturais doados 3 Administra)*o Municial ara mel;or uso

dos mun0ciesU Garantir a todos os locais interessados a disoni7ilidade e



>1Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

diversidade de o7ras liter@rias. Atualmente, ;@ uma de9ena de 7a5s em esa)os

comunit@rios da Cidade, tanto na @rea insular, 4uanto na @rea continental.

2.2.1., Pro$ra%a Vias Vivas

Iniciado em setem7ro de 2(1<, o -ias -ivas + um rograma municial 4ue

valori9a os artistas de S*o -icente e regi*o, al+m das demais artes relacionadas 3

cultura Ti To ra, gra/ite e dan)a de ruaD ara a ocua)*o dos esa)os

57licos da Cidade. "rata=se de um rograma de a)6es e interven)6es art0sticas

cont0nuas, entendendo 4ue as artes ur7anas, eseci/icamente o gra/ite + uma

t+cnica alicada em outras @reas 4ue tem, geralmente como rincial /un)*o em

suas o7ras, o de imactar, mo7ili9ar a conscienti9a)*o e o ensamento cr0tico dos

esectadores.

$m 2(1<, a rimeira a)*o /oi a reali9a)*o unto de K( gra/iteiros, raers e E!s de

S*o -icente, Santos, %raia Grande, Itan;a+m, Mongagu@, S*o %aulo incluindo o

ABCD e "a7o*o da Serra em gra/itagem dos ostes das ruas do Centro e do

Catiao*. O o7etivo assim de trans/orma)*o das vias 57licas e de ini7i)*o de

/i'a)*o ilegal de u7licidades nestes 7ens. O evento contou com a arceria da

ni7r = S*o -icente e da Associa)*o dos Artistas.

$m aneiro de 2(1>, /oi a ve9 do rograma reali9ar a e'osi)*o -ias -ivas ` Li'o

4ue -ira Arte de m&veis gra/itados e revitali9ados a&s serem descartados nas

vias 57licas da Cidade, a /im de conscienti9ar a oula)*o so7re o correto uso

do descarte de 7ens. Com aoio da Associa)*o dos Artistas, o rograma contou

com a cola7ora)*o de volunt@rios artistas l@sticos de S*o -icente e regi*o.

Os m&veis /oram e'ostos ao longo do rimeiro semestre na %ra)a "om !o7im,

na ni7r e tam7+m no Centro Cultural %atr0cia Galv*o em Santos. 8o semestre

seguinte, est*o ara ser doados 3s unidades de ensino e rearti)6es 57licas da

Administra)*o Municial.

$m mar)o, em arceria da Codesavi, o rograma tam7+m revitali9ou com um

gruo de gra/iteiros volunt@rios de S*o -icente e Santos o entorno da academia

ao ar livre inaugurada na Lin;a Amarela, 7em na es4uina da Rua \- de

8ovem7ro. %or meio destas atividades, o gra/ite vicentino gan;ou roe)*o



>2Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

internacional, a onto de ermitir o intercm7io de dois artistas ara o Festival

Beantatu9 de Arte r7ana em "olosa, na $san;a, em un;o deste ano com aoio

da ni7r.

2.2.1. Residncia /rtística no Par0ue Cultural Vila de São Vicente

Com aoio da Associa)*o dos Artistas, o roeto municial de residncia art0stica

concede a gruos teatrais indeendentes da Cidade esa)o ara ensaios e

contri7ui)*o /inanceira como contraartida do servi)o de mostrar cenas da +oca

da /unda)*o da -ila de S*o -icente, rececionando os visitantes de se'ta=/eira a

domingo, das 1( 3s 2( ;oras, al+m dos /eriados.

A rodu)*o das cenas, te'tos e /igurinos s*o de resonsa7ilidade da %re/eitura de

S*o -icente. $ntre 2(1< e 2(1>, articiaram deste roeto di/erentes coman;ias

cnicas, como Os Indese@veis do "el;ado, T+terus de "eatro, "artu//os Cnicos

e Cia Eons de "eatro Musical, al+m dos r&rios alunos das O/icinas Culturais

%ro/essor Os?aldo 8+vola Fil;o.

2.2.1. aleria Virtual

Criada em 2(1<, a Galeria -irtual SecultS- + um rograma da secretaria com

/inalidade de ser um esa)o digital ara divulga)*o do artista vicentino e a da sua

rodu)*o art0stica, com o7etivo de roiciar e estimular neg&cios na @rea da

Cultura. Assim, o &rg*o ro6e a democrati9a)*o da e'ress*o das artes visuais

e l@sticas unto 3 oula)*o.

Ao criar, gerenciar e divulgar esse esa)o nos canais o/iciais do %oder %57lico, o

roeto ossi7ilita 4ue a rodu)*o cultural local con4uiste novos 57licos e

mercados. $le tem atuali9a)*o mensal e est@ dison0vel ara as mais variadas

/ormas de mani/esta)*o art0stica inturas, gravuras, /otogra/ias, esculturas, entre

outrasD. -ale ressaltar 4ue a rodu)*o virtual se torna ermanente e a negocia)*o

de comra e venda de rodutos + diretamente com os artistas e'ositores or

meio dos contatos or eles disoni7ili9ados em tal mostra.



>#Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

20202 Euipa+ento' p,lico' da Secretaria Municipal da Cultura

A seguir ser*o elucidados os edi/0cios 57licos administrados atualmente ela

secretaria, os seus o7etivos e as suas recentes atividades na atual gest*o 2(1#=

2(1>D, como a sede das O/icinas Culturais, o %ar4ue Cultural -ila de S*o -icente,

a Casa da Cultura A/ro=Brasileira, a Casa Martim A/onso e, em re/orma or esta

administra)*o, o Cine #E.

2.2.2.1 Sede das Oficinas Culturais Professor Osaldo !"vola #ilho

A nova sede das O/icinas Culturais /oi a7erta em a7ril de 2(1< com aoioatualmente da Associa)*o dos Artistas or meio de convnio com a Associa)*o

dos Artistas. $m menos de um ano, o recente e4uiamento @ se tornou re/erncia

ara institui)6es, sendo considerado ela dire)*o do %roeto Guri como o olo

mais ade4uado ara suas atividades dentre os seus #( ontos em S*o %aulo. A

escola musical norueguesa !M 8or?aH tam7+m arovou o 9elo do local. As

O/icinas Culturais /uncionam na Rua "enente Eurval do Amaral, 2, Catiao*, de

segunda a s@7ado, das J 3s 1K ;oras.

2.2.2.2 Par0ue Cultural Vila de São Vicente

O %ar4ue Cultural -ila de S*o -icente + um esa)o inaugurado no dia 1J de ul;o

de 2((1 7em no Centro da Cidade. O o7etivo + de rerodu9ir imagens ;ist&ricas,

usos e costumes da rimeira vila do Brasil S*o -icente, /undada em 22 de aneiro

de 1>#2D, or meio de instrumentos, como a Casa da $ncena)*o de S*o -icente,%elourin;o, entre outras atividades rogramadas no local.

O roeto ar4uitetnico /oi insirado nas constru)6es do s+culo \-I. As tel;as do

local vieram das antigas /a9endas demolidas da Cidade de Ara'@, em Minas

Gerais, moldadas nas co'as dos escravos. O iso + /eito de concreto estamado

com desen;o insirado nas cidades ;ist&ricas de Minas Gerais.

Eesde 2(1#, o ar4ue tende a ser revitali9ado voltando 3s suas metas de origem,

e, @ no ano seguinte /oi iniciado o rograma de residncia art0stica de

coman;ias teatrais 4ue recriam /atos do Brasil Colnia ao rececionarem



>>Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

/oram evidenciados 2> metros de arede do s+culo \-I, sendo encontrado

vest0gios de sam7a4ui com idade de dois a trs mil anos, 7em como cermica tui

de aro'imadamente K(( anos. Muitos vest0gios de ocua)*o euroeia do s+culo

1 ao 2(, tam7+m /oram evidenciados, dando um total de mais de K(( e)as.

A Casa do Bar*o de %iracica7a + a edi/ica)*o remanescente da morada de

veraneio erguida or Ra/ael "o7ias de Aguiar Barros, 2 Bar*o de %iracica7a, em

1KJ>. Ad4uirida ela %re/eitura nos anos J(, a casa /oi trans/ormada em esa)o

cultural, sendo inaugurada no ano 2(((, durante as comemora)6es dos >(( anos

do Eesco7rimento do Brasil. O esa)o atualmente + utili9ado ara a7rigar o

Cedom=S- e e'osi)6es temor@rias e lan)amentos de livros. A Casa Martim

A/onso est@ a7erta a oula)*o de ter)a=/eira a domingo, das 1( 3s 1 ;oras, na

%ra)a 22 de !aneiro, <J.

2.2.2. Cine '4

Inaugurado no anivers@rio de S*o -icente 22 de aneiroD de 2(((, o Cine #E +

considerado o rimeiro cinema e an/iteatro tridimensional da Am+rica Latina. O

esa)o + locali9ada numa das ra)as mais /re4uentadas da Cidade, a %ra)a 22

de !aneiro, no Gon9aguin;a. O lugar conta com um ar4ue de K.1( m de @reas

verdes, monumentos e e4uiamentos de la9er como laHground atraindo

centenas de vicentinos.

O Cine #E tem /oHer e am7iente ara e'osi)6es, sala com caacidade ara >

essoas e a7rigou tam7+m o $sa)o Cultural Francisco Rien9i, onde ;avia acervo

de livros, discos de vinil e CEs. As laterais desse audit&rio mostram umase4uncia de /otos, semel;ante a /otogramas, com cenas da $ncena)*o da

C;egada de Martim A/onso de Sousa 3 S*o -icente, valori9ando o asecto

;ist&rico da Cidade.

8o entanto, com o decorrer dos anos, o e4uiamento assou a ser invia7ili9ado

ara atividades culturais. A classe art0stica ouco usou or ro7lemas na

in/raestrutura ainda em 2((K. %ara a atual gest*o, o esa)o /oi entregue com /orte

in/iltra)*o, ro7lemas no tel;ado, sistema de ar=condicionado sem /uncionamento,

oltronas em mau estado e e'tintores de incndio vencidos desde 2((>. "odo o




acervo do esa)o Francisco Rien9i teve 4ue ser trans/erido ara a sede da

Secretaria da Cultura or causa das rec@rias condi)6es de conserva)*o.

Eesde 2(1#, o esa)o /oi interditado ara re/orma em 4ue se encontra atualmente

e tem revis*o de entrega ara meados de 2(1. A atual gest*o lanea em sua

administra)*o ara o local a romo)*o em arcerias com entidades 57licas e

rivadas uma rograma)*o de /ilmes de arte ou /ora do circuito comercial e

o/icinas de audiovisual voltadas ara a ro/issionali9a)*o do 57lico ovem.

20207 Euipa+ento' p,lico' culturai' e+ con'tru-ão

$m7ora n*o seam atualmente esa)os r&rios conclu0dos, se4uer @ ten;am

sido administrados ela Secretaria Municial da Cultura, ressalta=se a imortncia

de citar outras constru)6es com /inalidade cultural 4ue ossam vir a ser ao longo

da r&'ima d+cada gerenciados ela asta.

2.2.'.1 5eatro Municipal

$m 2((J, /oi anunciado o in0cio das o7ras de um /uturo do "eatro Municial de

S*o -icente, locali9ado em @rea de 1.#<,2 m, ao lado do ent*o Centro de

Conven)6es do %ar4ue Bitaru, r&'imo da Rodovia dos Imigrantes. A o7ra

contava inicialmente com ver7a do Eeartamento de Aoio e Eesenvolvimento 3s

$stncias.

8a +oca, o roeto revia a constru)*o de um alco com 2J2,# m e @rea de

aoio com dois camarins com sanit@rios e de&sitos de materiais. Ainda no andar

t+rreo, um /oHer com ca/+ e 7om7oniere /aria arte do cen@rio, 4ue contar@ com

ardins internos, setor administrativo, 7il;eteria, am7os com acessi7ilidade. O iso

suerior contaria com trs camarins com sanit@rios, coa, sala de tradu)*o

simultnea e sala ara oeradores de som e lu9. $stima=se 4ue o teatro ter@

estacionamento ara 121 vagas ara autom&veis e 12 ara motos. 8os 5ltimos

anos, a constru)*o segue arada sem revis*o de entrega da o7ra.




2.2.'.2 C&6 das /rtes - Centro de /rtes e &sportes 6nificados

"rata=se de um roeto 4ue segue adr*o nacional 4ue /oi laneado em 2(1#.

S*o dois edi/0cios multiuso, disostos em uma ra)a de esortes e la9er. $ssa + a

roosta do C$ das Artes, um rograma do Minist+rio da Cultura, em arceria

com a %re/eitura, 4ue ser@ constru0do em @rea de # mil m, no Bairro Tumait@,

Prea Continental da Cidade.

O e4uiamento reunir@ instala)6es ara o Centro de Re/erncia de Assistncia

Social = CRAS, 7i7lioteca, telecentro, cineteatro[audit&rio com ( lugares, salas

multiuso, 4uadra oliesortiva co7erta, ista de sQate, @rea ara gin@stica,

laHground e ista ara camin;ada. $m convnio com o minist+rio, o esa)osegue em o7ras atualmente e tem revis*o de entrega ara /inal de 2(1, de

acordo com monitoramento da Secretaria de O7ras.

$i4ura ?? @ Planta do CEU da' Arte' confor+e Mini'tJrio da Cultura



>KPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

20207 E5ento' reali>ado' pela Secretaria Municipal da Cultura

$ste su7item mostra o calend@rio de atividades rodu9ido ela Secult nos 5ltimos

trs anos. Al+m da tradicional $ncena)*o da Funda)*o da -ila de S*o -icente,

inclu0da no calend@rio o/icial da Cidade ela legisla)*o, tam7+m ;@ os /estivais

8a;a Matsuri, Festa de Ieman@, Ean)a S*o -icente, de Wuadril;as !uninas e o

FI"I ` Festival Internacional de "eatro In/antil da Cidade.

2.2.'.1 &ncena7ão da #unda7ão da Vila de São Vicente

Considerada o Maior $set@culo em Areia de %raia do Mundo, A $ncena)*o daFunda)*o da -ila de S*o -icente /oi criada em 1JK2. 8o in0cio era /eita em um

e4ueno cercado na raia do Gon9aguin;a, or volunt@rios da comunidade 4ue

se reuniam de dia ara comemorar o anivers@rio da Cidade. O grande salto

ocorreu em 1JJK, 4uando /oi criada uma grande arena onde os atores da Cidade

e cele7ridades da "-, contavam a ;ist&ria da c;egada de Martim A/onso, ela

rimeira ve9 3 noite. Eeste momento em diante a $ncena)*o gan;ou reercuss*o

nacional.

Ao todo, cerca de mil atores da comunidade se ro6em a ensaiar durante um

er0odo de trs meses ara recontar este marco ;ist&rico da c;egada de Martim

A/onso, e consecutivamente a constru)*o da Casa de Cmara e a consolida)*o

das rimeiras elei)6es na Am+rica, al+m do %elourin;o. %arte da comunidade

tam7+m articia como volunt@ria or meio de o/icinas ara coreogra/ias, cantos e

con/ec)6es de /igurinos e cen@rios.

Grandes atores da "- e do teatro @ /i9eram arte deste evento, como Francisco

Cuoco, Tum7erto Martins, Marcos %as4uim, !onas Melo, Ale'andre Borges, 8eH

Latorraca, !5lia Lemmert9, Luigi Baricelli, Isadora Ri7eiro, erner Sc;nemann,

Cecil ";ir+, Bete Mendes, Antnio A7uamra, Bianca Rinaldi, "aumaturgo Ferreira,

Luciano S9a/ir, Fl@via Monteiro, 8uno Leal Maia, Malvino Salvador, Mauro

Mendon)a, Luciana -endramini, ArH Fontoura, Leonardo Br0cio, Mnica Carval;o,

entre outros. $ diretores como "ana; Corra, A70lio "avares, C;arles Meller,

Antonio Ro7erto Marc;ese, Amauri Alves, Lui9 M@rio -icente, e Ro7erto %ere9.



>JPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

8a edi)*o mais recente, de 2(1>, a $ncena)*o rodu9ida ela Secretaria da

Cultura com aoio da Associa)*o dos Artistas teve como tem@tica a mitologia dos

ovos ind0genas, contando com cerca de mil atores da comunidade. O ator

Ricardo "o99i rotagoni9ou navegador ortugus Martim A/onso. Os atores Ra/aelXulu e T+lio C0cero /a9em arte do elenco, interretando o Caci4ue "i7iri)@ e o

a+ dos guaranis, resectivamente. A e)a conta com a resen)a das atri9es

Telena Igne9, Ein Sgan9erla, e do ornalista "onH Lammers. Al+m disso, ;aver@ a

articia)*o de 1( artistas estrangeiros, de sete a0ses di/erentes: Argentina,

M+'ico, 8ig+ria, %ortugal, !a*o, Tolanda e Su0)a.

Ao todo, a $ncena)*o arrecadou 4uase 4uatro toneladas de leite em & integral,

doados ao Fundo Social de Solidariedade de S*o -icente ara atender as crec;es

municiais e outras entidades cadastradas. A $ncena)*o tam7+m rendeu a

cria)*o de uma e'osi)*o de /igurinos do eset@culo, aresentada em aneiro no

Brisamar S;oingU a rea7ertura da Casa da $ncena)*o no %ar4ue Cultural -ila

de S*o -icente no segundo semestreU a reali9a)*o do document@rio

f$ncena)*o.Eoc, em carta9 no Cine Ro'H em mar)o, e em a7ril, nas O/icinas

Culturais. "odas estas atividades /oram gratuitas.

2.2.'.2 !aha Matsuri ) #estival de Cultura e astrono%ia 8aponesa

Cidade irm* de 8a;a, caital da %rov0ncia de OQina?a no !a*o, S*o -icente

veste=se a cada dois anos de vermel;o e 7ranco ara ;omenagear e intensi/icar

os la)os de considera)*o e estima entre os dois munic0ios. Com isso, o /estival

o/erece 3 comunidade vicentina e aos demais /re4uentadores a rara oortunidade

de conv0vio com asectos do /olclore, cultura, gastronomia, esortes e a maneira

de ser no cotidiano dos aoneses.

"endo em vista a /alta de arcerias ara a sua reali9a)*o em 2(1>, detal;a=se a

seguir a edi)*o de 2(1#, 4uando ;ouve rograma)*o de temas /olcl&ricos com

aresenta)6es de taiQo tam7oresD, odori ritual milenarD e s;amisen instrumentos

de cordasD, al+m de s;o?s de m5sica t0ica, mostra de m5sica o aonesa e

tril;as de /ilmes e seriados. "udo isso em meio a concursos de coslaH, sess6esde cinema anime e demonstra)6es de artes marciais ud, Qarat, Qa7udo, aiQido,

iautsu, Qenutsu, 7uinQan etcD.



(Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

A rograma)*o ainda consta com o/icinas e ?orQs;os de s;odo, origami, aer

toH, mang@, ;aiQai, iQe7ana, 7onsai. "odas as atra)6es e atividades tm acesso

gratuito do 57lico. O evento tam7+m contou com esa)o gastronmico, com

o/erta de , sas;imi, HaQiso7a, temur@ e gHo9a, entre outros ratos orientais. %orter ocorrido durante uma 4uin9ena, estima=se 4ue mais de #( mil essoas

articiaram do 5ltimo 8a;a Matsuri.

2.2.'.' #esta de 9e%an:á

Cultuada rincialmente elo candom7l+ e um7anda, o nome de Ieman@ vem de

hH+ omo e@N, do idioma Horu7@, e signi/ica m*e cuos /il;os s*o como ei'esN.

%or isso, + considerada m*e de todos os ori'@s e de Rain;a do Mar, adroeira

dos navegantes e das /am0lias. Ee acordo com a tradi)*o religiosa, seria ela 4uem

amara a ca7e)a dos 7e7s no momento do nascimento. $m7ora a /esta sea no

dia 1 de /evereiro, o seu dia de guarda + no dia seguinte.

$m S*o -icente, a valori9a)*o do ori'@ como reresenta)*o das religi6es de

matri9es a/ricanas gan;a aoio da %re/eitura or meio da Secretaria da Cultura.

Assim, ;@ de9 anos a /estividade religiosa consta no calend@rio municial, sendo

organi9ada em conunto com associa)6es e lideran)as religiosas de Angola,

Candom7l+ e Zeto.

O evento 4ue re5ne anualmente centenas de devotos de Ieman@ da Cidade e da

Bai'ada Santista, + o momento de o/ertar alegrias 3 Rain;a do Mar, tendo

tradicionalmente em suas cele7ra)6es a lavagem da tradicional lavagem das

escadas da Matri9 em louvor 3 roseridade, 7em 4uerer e 7n)*os dos /i+is,al+m de rodas de cnticos e da cele7ra)*o residida elas lideran)as religiosas,

/inali9ando com a o/erta de ertences ao ori'@.

2.2.'., #estival de ;uadrilhas 8uninas

$m sua terceira edi)*o, o Festival de Wuadril;as !uninas de S*o -icente tem

como miss*o tam7+m a de eretuar essa tradi)*o oular no munic0io. %ara

tanto, vem resgatando o conceito unino tanto 3s escolas e crec;es do munic0io,

sendo 4ue alguns coletivos culturais @ adotaram institui)6es de ensino ara




reassar esta tradi)*o t*o t0ica da Cidade 3s novas gera)6es. O evento /oi

reali9ado nestes trs anos em di/erentes esa)os: %raia do Itarar+, ni7r, no

Centro, e Gin@sio %oliesortivo Eondin;o, no Catiao*. As trs rimeiras

4uadril;as gan;am rmio em din;eiro, variando de R_ 1 a R_ # mil.

m dos rinciais redutos de 4uadril;as uninas no $stado de S*o %aulo + S*o

-icente. Ao todo, 1( 4uadril;as articiaram dos /estivais municiais nos 5ltimos

trs anos, estimando uma arcela de >(( 7rincantes na Cidade. Com alta

4ualidade art0stica, a maioria dos gruos tam7+m alcan)aram as rimeiras

coloca)6es nos 5ltimos anos nos cameonatos de 4uadril;as uninas em

Wueimados R!D, Sero+dica R!D, Wuelu9 S%D e Bras0lia EFD.

$stas s*o aenas algumas das con4uistas /irmadas elo emen;o dos 7rincantes

4ue condu9em um /orte movimento de es4uisa e manuten)*o das ra09es dos

/esteos oulares em S*o -icente. $'istem coletivos na Cidade com mais de #(

anos de tradi)*o, mantendo viva a cultura oular, assada de gera)*o em

gera)*o, mesmo entre a4ueles 4ue n*o tm rela)*o /amiliar com o 8ordeste.

2.2.'. 4an7a São Vicente

A7rir esa)o ara o segmento incentivando a4ueles 4ue /a9em dan)a e arte. $ste

+ o grande o7etivo do Festival Ean)a S*o -icente, reali9ado ela Secretaria da

Cultura desde 2(1#. 8este e no ano de 2(1<, /oram mais de >(( 7ailarinos e

dan)arinos de v@rias cidades articiaram em cada edi)*o em diversas

categorias.

Mais do 4ue um evento cometitivo, o Festival ossi7ilita a oortunidade de

aro'imar o 57lico das rinciais rodu)6es das coman;ias de dan)a de S*o

-icente e regi*o em modalidades, como a'+, a99, dan)as ur7anas, 7al+,

contemorneo, dan)a do ventre, dan)as oulares, em cadeira de rodas e estilo

livre.

Al+m das mais de 1(( coreogra/ias aresentadas em cada edi)*o do evento,

tam7+m ;@ o incentivo aos ritmos de sal*o or meio de animados, ?orQs;os

ministrados or ro/issionais, 4ue ensinam do sam7a 3 dan)a do ventre, do rocQ

3s dan)as circulares, atraindo 57licos variados de todas as idades.




Al+m disso, s;o?s com ritmos correlatos aos dos ?orQs;os ontuam a

rograma)*o, roorcionando aos articiantes uma grande aula r@tica. "odas

as atividades incluindo as inscri)6es dos gruos cometitivos do FestivalD s*o

o/erecidas gratuitamente ela secretaria.

2.2.'. #959 ) #estival 9nternacional de 5eatro 9nfantil

O FI"I = Festival Internacional de "eatro In/antil de S*o -icente + desenvolvido

desde 2(1< entre os meses de aneiro e /evereiro com os seguintes o7etivos:

instigar a voca)*o tur0stica da CidadeU o/erecer ao 57lico in/antil o7ras de

4ualidade com linguagens diversasU roorcionar o intercm7io entre rodutores

locais com os gruos estrangeirosU e, assim, criar di@logos e cone'6es caa9es

de roorcionar a circula)*o de 7ons eset@culos da regi*o or outros a0ses em

/uturas oortunidades.

8as duas edi)6es, a entrada ara os eset@culos /oi /ranca, sendo 4ue tam7+m

se edia um 4uilo de alimento n*o=erec0vel. 8estes dois anos, ocorreram

eset@culos de coman;ias cnicas do M+'ico, %eru, $4uador e %ortugal, al+m

de gruos da Regi*o, reresentando o Brasil. 8este ano, ainda aconteceram

gratuitamente o/icinas de %o+tica da Som7ra do argentino Aleandro SQHlarD,

con/ec)*o de catrinas da me'icana Ga7riela RosasD e de introdu)*o ao teatro de

/ormas animadas do lusitano Marcelo La/ontanaD. $ ainda, de7ates com a

diretora do Museu da Marioneta de Lis7oa, Maria !os+ Mac;ado Santos, e com a

diretora do Centro Internacional de "0teres em "olosa "oic[$san;aD, IdoHa

Ortegui Mart0ne9.

207 Outra' 'ecretaria' e 6r4ão' +unicipai'

v@lido salientar 4ue outras secretarias e &rg*os municiais tam7+m contri7uem

or meio de rogramas e a)6es ara o acesso 3 cultura da oula)*o local.

Eestacamos a4ui os tra7al;os ermanentes desenvolvidos ela Secretaria da

$duca)*o, da Imrensa e de Comunica)*o, e de $sortes, "urismo e La9er, al+m

de arcerias do Fundo Social de Solidariedade e das a)6es da Sumira =

Suerintendncia de %ol0ticas ara Mul;eres e %romo)*o da Igualdade Racial.




2.'.1 Secretaria da &duca7ão

Ee acordo com dados de 2(1<, mais de >K mil alunos s*o atendidos ela

Secretaria Municial da $duca)*o em mais de 1( e4uiamentos, entre crec;es,

$duca)*o In/antil, $nsino Fundamental, articiantes de Centro de Convivncia e

Forma)*o Ceco/D e $duca)*o ara !ovens e Adultos.

8o am7iente escolar, ressalta=se uma variedade de tra7al;os desenvolvidos nas

r&rias unidades 57licas de ensino re/erente 3s artes dentro de sua grade

curricular, geralmente atividades voltadas 3 inicia)*o musical e cnicas, como

dan)a e teatro. So7 a administra)*o da asta, a Cidade conta com uma 7i7lioteca

e gi7iteca municial, relacionando os ;@7itos da leitura com a grade de ensino.

%or sua ve9, o Ceco/ + um roeto estrat+gico iniciado elo Fundo Social de

Solidariedade e atualmente assumido ela asta da $duca)*o. 8os 5ltimos, /oram

cerca de 2( unidades instaladas em diversos 7airros da Cidade, atendendo cerca

de #,> mil estudantes de a 1 anos, re/erencialmente em situa)*o de

vulnera7ilidade social durante seu contraturno escolar.

8estas unidades, mant+m=se atividades ligadas 3 m5sica, dan)a, arte ur7ana

gra/iteD, teatro e esortes, al+m de seus articiantes rece7erem re/or)o escolar

semre 4ue necess@rio, assim como o atendimento sicol&gico. Fruto deste

envolvimento com a comunidade e atento 3s demandas culturais, os Ceco/s este

ano desenvolveram /estividades ulinas no %ar4ue Cultural -ila de S*o -icente,

como tam7+m or meio do Fa9endo M5sica com Arte na %rimavera sess6es

a7ertas de m5sica oular e erudita no Boulevard Anna %imentel e no Instituto

Tist&rico e Geogr@/ico de S*o -icente.

2.'.2 Superintendncia de Políticas para Mulheres e Pro%o7ão da 9$ualdade

Racial

8o conte'to de um munic0io situado numa regi*o com grande arcela da

oula)*o negra aliada aos incentivos governamentais de cria)6es de esa)os de

discuss*o so7re a igualdade racial, S*o -icente conta com uma administra)*o57lica /ormada ela Sumira = Suerintendncia de %ol0ticas ara Mul;eres e

%romo)*o da Igualdade Racial. Sendo este &rg*o imortante tam7+m ara




reali9ar a)6es so7re igualdade de gnero na Cidade, entendendo o r&rio er/il

do munic0io @ citado anteriormente neste lano.

O munic0io tam7+m ossui o Consel;o dos Eireitos da Mul;er de S*o -icente e

o Consel;o Municial de %ol0ticas de %romo)*o da Igualdade Racial de S*o

-icente, como esa)o democr@tico e transarente ara e/etiva)*o de ol0ticas

57icas ara estes dois segmentos. $ntre suas atividades, a Sumira reali9a

diversas discuss6es de ol0ticas 57licas e atividades de conscienti9a)*o 3

oula)*o so7re seus direitos em rodas de conversas, semin@rios e con/erncias.

%or e'emlo, em 2(1>, al+m de estar 3 /rente dos casamentos comunit@rios,

rogramou a Semana da Mul;er unto das secretarias municiais com o semin@rio

Cultura da %a9, $n/rentando a -iolncia contra as Mul;eres e edi)6es do Mutir*o

de Sa5de da Mul;er. Wuanto 3 romo)*o 3 igualdade racial, rincialmente com a

rea7ertura em 2(1> da Casa da Cultura A/ro=Brasileira = Memorial ao $scravi9ado,

a Sumira reali9ou em arceria com a Secretaria da Cultura rograma)*o

audiovisual ara escolas, rodas de conversa mensalmente com lideran)as

comunit@rias, de religi6es de matri9es a/ricanas e acadmicos do segmento.

"am7+m em a)*o counta com a Secretaria da Cultura, a Sumira @ reali9ou

;omenagens ao rotagonismo /eminino no Eia 8acional de "ere9a de Benguela e

da Mul;er 8egra, tri7utos em lacas e 7usto a antigos militantes, como os

vicentinos Eiogo Ferra9, %ai Ivan e o l0der 4uilom7ola Xum7i dos %almares, al+m

das O/icinas Culturais sediarem reuni6es de laneamento da rograma)*o do Eia

da Conscincia 8egra este ano.

$m un;o deste ano, a Sumira tam7+m imlantou o Comit Municial %r&=

$4uidade Gnero e Ra)a em S*o -icente, 4ue tem como o7etivo a cria)*o de um

censo aos &rg*os da re/eitura e, em seguida, incentivar conce)6es na gest*o

de essoas e na cultura organi9acional ara romover a igualdade racial, e entre

mul;eres e ;omens, no mercado de tra7al;o.




2.'.' Secretaria de 9%prensa e Co%unica7ão

A Secretaria de Imrensa e Comunica)*o + uma grande arceira da Secult ara

reercutir os tra7al;os art0sticos desenvolvidos na Cidade unto dos canais

o/iciais, como o site e redes sociais da %re/eitura ou"u7e e Face7ooQD. A e4uie

tam7+m conta com cerimonial e assessoria de imrensa dison0vel ara as

atividades da secretaria, al+m de e4uies de reortagem da "- %rimeira ara

reercuss*o direta das artes ara a comunidade.

2.'., Secretaria de &sportes< 5uris%o e (a3er e #undo Social de Solidariedade

O la9er e o turismo tam7+m s*o imulsionados or um calend@rio ermanente de

atividades, rincialmente, na Arena de $ventos da %raia do Itarar+, com

organi9a)6es e aoio da Secretaria de $sortes, "urismo e La9er e do Fundo

Social de Solidariedade. As variedades gastronmicas e, or ve9es, esa)os ara

divulga)*o do artesanato local constam em /estas da 7anana, do c;ocolate e do

morango na Cidade. %arte das vendas de ratos derivados destes alimentos +

destinada 3s associa)6es caritativas de S*o -icente.

208 Con'el(o' +unicipai' 5inculado' Q Secretaria da Cultura

$sta arte do lano municial de cultura aonta ara as legisla)6es e 7reves

relat&rios re/erentes aos dois consel;os vinculados 3 Secult: o de %ol0ticas

Culturais CM%CD e o de Ee/esa do %atrimnio Tist&rico, Art0stico, Ar4uitetnico,

Cultural e "ur0stico de S*o -icente.

2.,.1 Conselho Municipal de Políticas Culturais

O Consel;o Municial de %ol0ticas Culturais CM%CD criado em 2(12 + um &rg*o

colegiado comosto elo %oder %57lico e ela Sociedade Civil, de car@ter

ermanente, consultivo, deli7erativo, /iscali9ador e normativo, e tem o o7etivo de

assessorar a %re/eitura Municial de S*o -icente no controle de e'ecu)*o da

ol0tica cultural do munic0io, inclusive 4uanto aos resectivos asectos




econmicos /inanceiros. "rata=se de um &rg*o de administra)*o indireta do

munic0io e sem /ins lucrativos, com ersonalidade ur0dica de direito 57lico,

atrimnio r&rio e dura)*o or ra9o indeterminado.

A sua miss*o + de roorcionar e/etivas condi)6es ara o e'erc0cio da cidadania

cultural a todos os vicentinos, esta7elecer novos mecanismos de gest*o 57lica

das ol0ticas culturais e criar instncias de articia)*o de todos os segmentos

sociais atuantes no meio cultural. $ntre as suas /inalidades, logo, a7rangem: a

deli7era)*o das diretri9es gerais de ol0ticas culturais, a e'ecu)*o da Con/erncia

Municial de Cultura e cola7ora)*o nos comonentes do Sistema Municial de

Cultura, acoman;amento da roosta or)ament@ria do munic0io, indicando

modi/ica)6es ara romo)*o e /omento ao segmento, /iscali9a)*o dos

investimentos revistos em leis or)ament@rias e de cumrimentos dos rogramas

na @rea. "am7+m s*o seus o7etivos /omentar a cata)*o de recursos, /iscali9ar e

arovar diretri9es do Fundo %rocultura, ela7ora)*o de roetos de leis de incentivo

e romo)*o do intercm7io cultural.

Segundo a legisla)*o vigente, comete a ele, ortanto, reresentar a sociedade

civil unto ao %oder 57lico em assuntos re/erentes 3 cultura, /ormular e roora)6es e roetos ara atividades culturais e di/us*o do acesso ao direito aos

cidad*os e dar continuidade aos roetos de interesse do munic0io

indeendentemente das mudan)as de governo e gest*o. Lista=se ainda estimular

a democrati9a)*o e a descentrali9a)*o das atividades de rodu)*o e di/us*o

culturais no munic0io, visando garantir a cidadania cultural como direito de

acesso e /rui)*o dos 7ens culturais, de rodu)*o cultural e de reserva)*o e

guarda do atrimnio material e imaterial, 7em como da mem&ria ;ist&rica, social,ol0tica e art0stica. %ode=se tam7+m reali9ar estudos e es4uisas voltadas 3s

demandas do cen@rio cultural, lanear alica)6es de recursos na @rea, reservar

e salvaguardar os registros ligados a todos os 7ens do atrimnio cultural material

e imaterial do munic0io, al+m de desenvolver a economia criativa no munic0io.

Com o7etivo de colocar a cultura como ei'o estrat+gico no desenvolvimento

municial, o CM%C tem como mesa diretora os aeis de residente, vice=

residente, 1 e 2 secret@rio, com seus aeis de/inidos de acordo com

regimento interno. Com6em atualmente as reresenta)6es do consel;o: 1#




mem7ros do %oder %57lico # de Cultura, 1 da asta da $duca)*o, 1 de

Eesenvolvimento, Cincia e "ecnologia, 1 de O7ras e Meio Am7iente, 1 do

Governo, 1 da Administra)*o, 1 do Com+rcio, Ind5stria e Assuntos %ortu@rios, 1

da Sa5de, 1 da Codesavi, 1 do %oder LegislativoD e 1# mem7ros de setorescultural teatro, artes l@sticas, m5sica, culturas oulares, dan)a, culturas

tradicionais, cultura negra, artesanato, literatura, artes visuais, artes circenses,

audiovisual e %ontos de CulturaD.

$m sua rimeira gest*o, ocorreram entraves internos a onto de desmo7ili9ar

tanto os mem7ros da sociedade civil, 4uanto do %oder %57lico. A rearticula)*o do

CM%C + um rocesso 4ue se inicia nas elei)6es recentes de de9em7ro de 2(1< e

/evereiro de 2(1>, sendo 4ue at+ setem7ro deste ano, o consel;o revisou o seu

regimento interno, romove reuni6es setoriais com mais de 1>( artistas nos

esa)os 57licos da Cidade e elegeu uma comiss*o ara a ela7ora)*o deste

resente lano municial de cultura.

2.,.2 Conselho de 4efesa do Patri%=nio >ist?rico< /rtístico< /r0uitet=nico<

Cultural e 5urístico de São Vicente

-inculado 3 Secult, o Consel;o de Ee/esa do %atrimnio Tist&rico, Art0stico,

Ar4uitetnico, Cultural e "ur0stico de S*o -icente = Conde;asv /oi institu0do ela

Lei 1#<[(>, tendo suas altera)6es na Lei 22>J[(J, 21>[(J e 2K2#[12. "rata=se

de um &rg*o autnomo e deli7erativo em 4uest6es re/erentes 3 reserva)*o e

tom7amento de 7ens culturais e naturais. Ca7e a ele a de/ini)*o da ol0tica

municial de de/esa e rote)*o do atrimnio cultural e natural comreendendo o;ist&rico, art0stico, ar4uitetnico, ar4ueol&gico, ar4uiv0stico, antrool&gico,

gen+tico e tur0stico da Cidade.

$ntre suas a)6es, acrescenta=se: deli7erar so7re o tom7amento de 7ens m&veis e

im&veis de valor recon;ecido ara S*o -icenteU de/inir a @rea do entorno do 7em

tom7ado a ser controlado or sistemas de ordena)6es eseciais ade4uadasU

romover a estrat+gia de /iscali9a)*o da reserva)*o e do uso dos 7ens

tom7adosU adotar as medidas necess@rias ara 4ue se rodu9am os e/eitos do

tom7amento como comunic@=lo ao Cart&rio de Registro e &rg*os estaduais e




/ederais, al+m de romover invent@rio, conserva)*o e revitali9a)*o destes

atrimniosDU leitear 7ene/0cios ara os roriet@rios de 7ens tom7ados, como

tam7+m deli7erar roostas de revis*o dos tom7amentosU oinar so7re lanos,

roetos e roostas de 4ual4uer es+cie, re/erentes 3 reserva)*o de 7ensculturais e naturais, al+m de lanos e roostas de constru)*o, conserva)*o,

reara)*o, restaura)*o e demoli)*o, 7em como os edidos de licen)a ara

/uncionamento de atividades comerciais restadoras de servi)os em im&veis

situados em local de/inido como @rea de reserva)*o em ra9*o de 7ens culturais

e naturais.

Com intuito de es4uisar, roteger e valori9ar o atrimnio cultural e nacional do

munic0io, o Conde;asv + dirigido or um residente e um vice=residente com

suas atri7ui)6es de/inidas segundo regimento interno e comosto or

reresentantes: do %oder Legislativo, das secretarias de Governo, "urismo,

Cultura, Rela)6es Governamentais, O7ras e Meio Am7iente, Eesenvolvimento

$conmico, Cincia e "ecnologia, r7anismo e Servi)os %57licos atualmente

Eesenvolvimento e Mo7ilidade r7anaD, $duca)*o, Assuntos !ur0dicos, al+m de

reresentantes do Instituto Tist&rico e Geogr@/ico de S*o -icente, Associa)*o dos

$ngen;eiros e Ar4uitetos de S*o -icente, de cada Faculdade com sede naCidade, da Academia -icentina de Letras, Artes e O/0cios, do Museu !oias da

8ature9a, do Sindicato dos Ar4uitetos no $stado de S*o %aulo, do Bloco

Carnavalesco Ba=7a;ianas Sem "a7oleiro, da $"$C de S*o -icente e de uma

associa)*o cultural. "am7+m se revia a articia)*o de um reresentante da

secretaria de %roetos $seciais noutra gest*o.

Ee acordo com registros da %re/eitura, do9e 7ens /oram tom7ados elo

Conde;asv 4ue, desde a 5ltima gest*o, emen;a=se na cria)*o e imlanta)*o

de um roeto de turismo cultural elo ei'o central da Cidade, tendo como o7etivo

4ue turistas e mun0cies con;e)am e visitem or meio de atividades art0sticas a

;ist&ria da Cidade. As reuni6es seguem eriodicamente, con/orme regimento, e @

contam com aoio das secretarias em reuni6es ara e/etiva)*o /utura deste

laneamento.



(Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

Casa Marti% /fonso = Situado na mesma ra)a, era uma /ortale9a toda de edra,

onde Martim A/onso, /undador da Cidade, teria residido or um ano 1>#2[1>##D

dei'ando=a ara os r&'imos cait*es=mores. Atualmente, ;@ uma segunda

constru)*o no local, 4ue reserva arte da original. 8o lugar, 4ue /ica 3 %ra)a 22de !aneiro, <J, /oi criado o Centro de Eocumenta)*o e Mem&ria de S*o -icente.

Matri3 de São Vicente Mártir = Constru0do or Martim A/onso de Sousa, em 1>#2,

r&'imo 3 raia onde aconteceu a /unda)*o o/icial da -ila de S*o -icente. A

constru)*o /oi destru0da or um maremoto, 4ue varreu a cidade em 1><2. A

segunda sede /oi erguida elo ovo em local mais distante do mar, mas /oi

destru0da or iratas 4ue atacaram S*o -icente ara sa4uear o com+rcio e as

casas. $m 1>, a atual igrea /oi constru0da so7re as ru0nas da anterior, onde

ermanece at+ ;oe, 4ue ainda assa or restaura)*o. Seu nome + uma

;omenagem a S*o -icente M@rtir, santo esan;ol 4ue deu nome 3 Cidade e ;oe

+ seu adroeiro.

#achada da Prefeitura Municipal de São Vicente = %r+dio /oi constru0do em 1KK>,

or !uli*o Leoc@dio 8eiva de Lima, vereador e residente da Cmara e tenente=

coronel da Guarda 8acional. $di/icado em estilo nico, da Gr+cia antiga, /oi

ad4uirido or !o*o Francisco Bensdor em 1J1J e trans/ormado em sede do

Governo Municial em 1J2(, restaurado e reservado elo re/eito Antnio

Fernando dos Reis em 1JK2.

Casa do *arão = L@ desde 1J# a7riga o Instituto Tist&rico e Geogr@/ico de S*o

-icente, al+m da Bi7lioteca Municial. 8o local ;@ e)as antigas, entre /otos,

o7etos e 4uadros. A constru)*o de .>(( m ocua mais da metade de um

4uarteir*o com /ace tam7+m ara as ruas -isconde do Rio Branco e !o*oRamal;o. At+ o /inal do s+culo 1J era arte da antiga c;@cara do vicentino !os+

Loes dos Santos, o Coronel Loes, 4ue d@ nome a uma ra)a na Cidade.

&scola &stadual Marti% /fonso = Situada na Rua !os+ Boni/@cio, /oi /undada em

1J#J e /uncionava como escola articular, uma e'tens*o do Col+gio S*o %aulo. A

trans/erncia de suas instala)6es ara o $stado deu=se em 1J<K devido ao

aumento do n5mero de alunos e 3 vontade de o governo estadual amliar o

n5mero de escolas.




/nti$o Col"$io rupão = $rguido no s+culo 1J, /ica na %ra)a Coronel Loes. O

;ist&rico edi/0cio a7rigou a $scola do %ovo, 4ue /icou oularmente con;ecida

como Gru*o e denominada, a artir de 1JJ, $scola $stadual Xina de Castro

Bicudo. Inaugurada em 1KJ# or um gruo de cidad*os vicentinos, a maioriaertencente 3 Loa Ma)nica Fraternidade de Santos, a $scola do %ovo assou a

ser administrada elo $stado em 1J1#. O r+dio ertencente ao $stado /oi

restaurado no in0cio dos anos 2((( ara se tornar sede da Eiretoria de $nsino da

Regi*o de S*o -icente. $m 2((K, assou a a7rigar $scola "+cnica $stadual

$tecD.

Casa da Cultura /fro-*rasileira = Antigo Museu dos $scravos, edi/0cio ar4uitetado

elo artes*o Geraldo Al7ertini ara contar com seu acervo a /im de romover a

conscienti9a)*o da oula)*o so7re a igualdade racial. O r+dio + /eito de taia a

m*o, seguindo os costumeiros edi/0cios coloniais mineiros. Foi inaugurado em

1J.

20" $undo Pr6#Cultura de São Vicente

$m7ora inativa a comiss*o atualmente e, consecutivamente os seus recursos, /oi

institu0do em Lei 22>=A[(J o Fundo %r&=Cultura do Munic0io, comonente 4ue

deve ser inserido no Sistema Municial de Cultura como mecanismo de

/inanciamento ara imlementar ol0ticas 57licas e desenvolver r@ticas culturais

na Cidade. Segundo o Or)amento Municial, + revisto 4ue anualmente o Fundo

ten;a um reasse de R_ <( mil como dota)*o or)ament@ria.

Ee acordo com a legisla)*o, o /undo + administrado or um consel;o diretorresidido elo titular da Secretaria da Cultura e com os seguintes mem7ros: dois

servidores indicados ela Secult, um ela Fa9enda, um reresentante da

Associa)*o Comercial, Industrial e $mresarial de S*o -icente e dois

reresentantes do %oder Legislativo. Os consel;eiros ser*o nomeados elo

re/eito com mandato de dois anos, odendo ser recondu9idos. Os servi)os

restados elos mem7ros n*o ser*o remunerados.

$ntre as suas atri7ui)6es, ;@ o de gerenciar o Fundo: imlementar e romover o

cumrimento das /inalidades do FundoU romover a e'ecu)*o or)ament@ria dos

cr+ditos or)ament@rios destinados ao FundoU administrar e /iscali9ar a




arrecada)*o de receita e o seu recol;imento 3 "esouraria MunicialU deli7erar

4uanto 3 alica)*o de recursosU oinar, 4uanto ao m+rito, na aceita)*o de

doa)6es de 7ens, m&veis e im&veis, assim como das doa)6es, legados,

su7ven)6es e contri7ui)6es de 4ual4uer nature9a.

As receitas do Fundo %r&=Cultura ser*o au/eridas da arrecada)*o dos re)os

57licos or meio de: vendas de ingressos co7rados na reali9a)*o de eventos

romovidos ela Secretaria da Cultura e elo uso de r&rios municiais or ela

administrados, assim como de renda au/erida com o aluguel de e4uiamento de

som do munic0io e outras resta)6es de servi)osU doa)6es, legados,

su7ven)6es, au'0lios e contri7ui)6es de 4ual4uer nature9aU cr+ditos or)ament@rios

revistos em leiU saldos de e'erc0cios anteriores, e receitas au/eridas ela

alica)*o no mercado de caitais.

"odos os recursos destinados ao Fundo ser*o conta7ili9ados como receita

or)ament@ria municial e a ele alocados atrav+s de cr+ditos or)ament@rios,

consignados na Lei Or)ament@ria ou em cr+dito adicional. %or sua ve9, s&

oder*o rece7er investimentos do /undo as iniciativas mediante aresenta)*o de

roetos, o7edecendo a um cronograma arovado elo Consel;o Eiretor.

209 Outro' co+ponente' do Si'te+a Municipal de Cultura

Ainda no Sistema Municial de Cultura, deve=se relevar a 1b Con/erncia

Municial do segmento, reali9ada em 2(1#. 8a +oca, era um evento rearat&rio

ara a Con/erncia 8acional, contando com mais de #(( mun0cies na $"$C Erab

Rut; Cardoso, tendo como tema ustamente ma %ol0tica de $stado %ara aCultura: Eesa/ios do Sistema 8acional de CulturaN.

Como um rimeiro esa)o democr@tico de discuss6es de ol0ticas 57licas, o

evento n*o contou com a reali9a)*o de r+=con/erncias e, em7ora 7em

organi9ado e com aoio da oula)*o, o7serva=se 4ue aesar de /irmar o 7om

di@logo do %oder %57lico com a sociedade civil, muitos dos 2# aontamentos

deli7erados n*o /oram e'ecutados ao longo do 7inio.

!usti/ica=se esta situa)*o at+ mesmo elas roostas levantadas e arovadas

elos resentes, 4ue ou n*o contavam com as limita)6es or)ament@rias da asta




or e'emlo, a comleta digitali9a)*o e cataloga)*o do acervo ;ist&rico da

Cidade ara acesso 3 oula)*oD ou at+ mesmo /ugiam da resonsa7ilidade da

%re/eitura como a cria)*o de uma coman;ia teatral ara visitar ;ositais e

centros de sa5deD. Mesmo assim, ressalta=se a imortncia deste momento araconsolida)*o de um imortante mecanismo ol0tico 4ue vir@ a ser mais rodutivo a

cada r&'ima edi)*o.

"orna=se estrat+gico e indisens@vel 4ue a Administra)*o Municial comlemente

o Sistema Municial de Cultura com outros comonentes ao longo desta d+cada,

em di@logo ermanente com os Sistemas $stadual e 8acional deste segmento,

como um sistema de rede integrada de 7i7liotecas 57licas e rivadas da Cidade

e, rincialmente, o Sistema Municial de In/orma)6es e Indicadores Culturais.

Ser@ este o disositivo 4ue ao longo dos anos oder@ romover es4uisas e

levantamentos so7re os ;@7itos culturais da Cidade, como tam7+m registros da

atua)*o dos /a9edores de arte e outras mani/esta)6es culturais resentes em

nosso territ&rio. %or meio dos indicadores culturais, ser@ oss0vel a/erir o

andamento das estrat+gias e metas desse lano municial decenal.

20* Outro' pro4ra+a' 4o5erna+entai'

$ste esa)o tem como o7etivo descrever 7revemente outros rogramas

governamentais 4ue tam7+m in/luenciam no /a9er cultura de S*o -icente, seam

a)6es desenvolvidas elo Governo $stadual en4uanto Secretaria de $stado da

Cultura %roeto Guri, O/icinas Culturais do $stado e %rograma de A)*o Cultural `

%roACD, seam a)6es do Governo Federal atrav+s do Minist+rio da Cultura Redede %ontos de Cultura e -ale=CuturaD.

20*0! Pro:eto <uri

O %roeto Guri + desenvolvido ela Associa)*o Amigos do %roeto Guri, /undada

em 1JJ, com o intuito de aoiar na cata)*o de recursos e reali9a)*o de eventos

desta iniciativa. "rata=se de um rograma de educa)*o musical criado em 1JJ>

ela Secretaria de Cultura do $stado, 4ue o/erece cursos de canto coral, luteria,




instrumentos de cordas dedil;adas, cordas /riccionadas, soro, teclados,

ercuss*o e inicia)*o musical, a crian)as e adolescentes entre e 1K anos.

Ee 2((K at+ ;oe, a associa)*o + resons@vel ela gest*o do rograma em cerca

de #( olos de ensino no interior e litoral do estado de S*o %aulo ` incluindo os

olos da Funda)*o CASA `, onde 4uase #> mil alunos /a9em aulas, or ano. $m

S*o -icente, o olo municial se concentra nas O/icinas Culturais %ro/essor

Os?aldo 8+vola Fil;o, roiciando a educa)*o de centenas de alunos em

di/erentes instrumentos: cavaco, clarinete, contra7ai'o, /lauta transversal,

sa'o/one, trom7one, tromete, viola, viol*o, violino, violoncelo e a nova

modalidade, tu7a.

O olo en4uanto instala)*o, o/erta de cursos e arceria com o %oder %57lico +

uma re/erncia estadual, concentrando v@rias reuni6es de gestores da associa)*o

e, unto 3 %re/eitura, aresentando o resultado das aulas no audit&rio das O/icinas

Culturais e em outros munic0ios, como Santos e S*o %aulo.

20*02 Oficina' Culturai' do E'tado de São Paulo

As O/icinas Culturais + uma rede da Secretaria da Cultura do $stado 4ue tem

como o7etivo a /orma)*o e a vivncia da oula)*o no camo das artes. Assim,

reali9a atividades gratuitas de /orma)*o e di/us*o em artes l@sticas, audiovisual,

circo, er/ormance, TW, dan)a, /otogra/ia, literatura, m5sica, teatro e gest*o

cultural, em rograma)6es trimestrais atendendo cerca de <(( munic0ios.

"am7+m se englo7am 3 rede de O/icinas Culturais o %rograma de Wuali/ica)*o

em Artes, comosto elo %roeto Ademar Guerra e %roeto de Wuali/ica)*o em

dan)a, 4ue tem com a)*o rincial a orienta)*o art0stica a gruos, coman;ias ou

coletivos no interior, litoral e regi*o metroolitana de S*o %aulo, e'ceto caital.

8a Regi*o, o rograma administra a O/icina Cultural %agu, 4ue re5ne atividades

/ormativas em Santos. 8o entanto, a cada trimestre, tam7+m ro6e a reali9a)*o

de o/icinas, ?orQs;os ou alestras nas demais cidades da Bai'ada Santista.

8este caso, as atividades s*o reali9adas geralmente nas O/icinas Culturais

%ro/essor Os?aldo 8+vola Fil;o.




20*07 Pro4ra+a de A-ão Cultural # ProAC

O %rograma de A)*o Cultural = %roAC + reali9ado ela Secretaria de $stado da

Cultura, institu0do or lei desde 2((, e tem como o7etivo aoiar e atrocinar a

renova)*o, o intercm7io e a divulga)*o na rodu)*o art0stica e cultural do $stado

de S*o %aulo.

O rograma ermite este aorte /inanceiro via editais 57licos or meio de

atroc0nios de contri7uintes ;a7ilitados do ICMS a roetos reviamente

arovados elo Governo $stadual. $m7ora ;aa uma variedade de concursos

ara diversos setores = s*o <( ao todo ;oe em dia =, oucas iniciativas de S*o

-icente articiam e s*o contemladas elo rograma, o 4ue vale um ol;ar maisatento da %re/eitura a contri7uir em atividades de discuss*o ou a)6es /ormativas

ara 4ue os /a9edores de arte local se ;a7ilitem na rodu)*o desses roetos

culturais.

imortante ressaltar 4ue, ao mesmo temo, a Administra)*o Municial mant+m

in/aestrutura de aoio ara aresenta)6es e o/icinas gratuitas de v@rios gruos

art0sticos teatro, m5sica e dan)aD de /ora da Regi*o contemlados elo roeto,

4ue reali9am estas atividades como contraartidas de seus roetos. %ortanto, talrograma estadual contri7ui ara o intercm7io e manuten)*o de agenda de

aresenta)6es culturais na Cidade.

20*08 Rede de Ponto' de Cultura

O %onto de Cultura + a entidade cultural ou coletivo cultural certi/icado elo

Minist+rio da Cultura, 4ue rece7e ver7a via edital ara reali9a)*o de atividades

ara o segmento. /undamental 4ue o $stado romova uma agenda de di@logos

e de articia)*o. 8este sentido os %ontos de Cultura s*o uma 7ase social

cailari9ada e com oder de enetra)*o nas comunidades e territ&rios, em

esecial nos segmentos sociais mais vulner@veis. "rata=se de uma ol0tica cultural

4ue, ao gan;ar escala e articula)*o com rogramas sociais do governo e de

outros minist+rios, ode artir da Cultura ara /a9er a disuta sim7&lica e

econmica na 7ase da sociedade.




8a Bai'ada Santista, aenas S*o -icente e Santos tiveram ontos de cultura

contemlados elo minist+rio via edital nos 5ltimos anos. S*o as iniciativas:

Associa)*o de Amigos da Corora)*o Musical de S*o -icente aulas, ?orQs;os

e eventos de m5sica e dan)aDU Centro Cultural do Sur/ -icentino, Associa)*o -ida$seran)a %ontos de caacita)*o culturalDU Centro de Arendi9agem Met&dica e

%ro/issional de S*o -icente roeto audiovisual = 1# /ilmesDU -itae Eomini Circuito

de /estas uninasDU Adesa/ Audiovisual, 1K /ilmesDU Casa Crescer e Bril;ar 12

o/icinas de artes circenses e teatroDU !ovens no $'erc0cio do %rograma de

Orienta)*o Municial 7al+ e caoeiraDU Associa)*o dos Ee/icientes F0sicos de

S*o -icente O/icinas culturaisDU Associa)*o Cultural Carnavalesca "ia Bola

O/icinas de m5sica e dan)aDU Wuadril;a !unina "ia -aldelice o/icinas deemreendedorismo social e manuten)*o da cultura uninaD. A Cidade tam7+m

rece7eu em 2(1# a Mostra %ontos de Cultura.

Atualmente, sendo muitos desses ontos @ tendo seus roetos desenvolvidos e

/inali9ados, + indisens@vel 4ue a %re/eitura contri7ua na rearticula)*o e

manuten)*o destas iniciativas roondo arcerias e outras /ontes de cata)*o de

recursos, sea via editais de %oder %57lico em di/erentes instncias ou com

articia)*o de iniciativa rivada.

20*0" Vale#Cultura

O -ale=Cultura + um rograma /ederal criado desde 2(1# ara 7ene/iciar os

tra7al;adores. Com ele, o tra7al;ador ode comrar ingressos de teatro, cinema,

museus, eset@culos, s;o?s, circo, CEs, E-Es, livros, revistas, ornais, al+m de

mensalidades de cursos art0sticos. Como + o caso do vale=re/ei)*o e vale=

transorte, o 7ene/0cio + concedido elo emregador aos seus tra7al;adores com

v0nculo emregat0cio /ormal com emregador or meio de um cart*o magn+tico

r+=ago, v@lido em todo territ&rio nacional, no valor de R_ >(,(( mensais.

%ara os tra7al;adores 4ue 4uiserem ad4uirir rodutos ou servi)os culturais 4ue

custam mais de R_ >(,((, uma 7oa not0cia: o cr+dito + cumulativo, ou sea, n*o

e'ira nem tem ra9o de validade. Assim, + oss0vel /a9er uma ouan)a aravia7ili9ar a comra deseada. So7re o valor concedido elo emregador a t0tulo de

-ale=Cultura aos seus emregados n*o incidem encargos tra7al;istas. Al+m




disso, as emresas tri7utadas com 7ase no lucro real oder*o a7ater valores

desem7olsados em at+ 1V do Imosto de Renda devido.

A Bai'ada Santista tem #JK mil tra7al;adores registrados e, ortanto, com

otencial de ades*o ao rograma, rece7endo o 7ene/0cio mensal de R_ >(,((. Ao

todo, o /omento ao mercado cultural na regi*o + de R_ 2#K,K mil;6es or ano. O

valor corresonde a mais do 4ue o do7ro do or)amento total das re/eituras da

regi*o ara o setor cultural R_ J2 mil;6esD, al+m de ser um investimento

democr@tico e em otencial dado diretamente ela oula)*o como consumidora

dos 7ens culturais ara as rodu)6es e entidades art0sticas. 8a regi*o, #

emresas ` desde cinemas at+ 7ancas de ornais ` @ s*o cadastradas ara

comerciali9ar 7ens. 8o entanto, aenas #,.<# dos #JK mil tra7al;adores

registrados na regi*o s*o 7ene/iciados. $m S*o -icente, de acordo com dados do

Goveno Federal em agosto deste ano, aenas > tra7al;adores tm o 7ene/0cio,

sendo < emresas cadastradas ara comerciali9ar os rodutos.




70 DIA<N3STICO CULTURAL DOMUNICPIO DE S/O VICENTE

$ste diagn&stico tem como o7etivo aresentar 7revemente o anorama atual de

cada segmento art0stico de S*o -icente, or meio das entidades e a)6es

tradicionais @ e'istentes na Cidade, seam elas reali9adas elo %oder %57lico,

seam de iniciativa oular.

imortante destacar 4ue se aresentam ao decorrer deste diagn&stico, /alas e

aontamentos comuns de artistas articiantes das reuni6es setoriais romovidas

de ul;o a setem7ro elo Consel;o Municial de %ol0ticas Culturais unto 3 Secult

nos e4uiamentos 57licos ao longo de 2(1>: o %ar4ue Cultural -ila de S*o-icente e a sede das O/icinas Culturais %ro/essor Os?aldo 8+vola Fil;o.

$m grande arte, os articiantes recon;ecem a transarncia e a vontade de

di@logo ermanente esta7elecida ela asta com os artistas e, naturalmente,

mostram com mais /acilidades as demandas necess@rias ara cada setor. Ao

longo destes encontros, o anorama identi/icado revela 4ue + reciso maior

investimento de recursos or arte da Administra)*o Municial ara o /omento

esec0/ico em cada uma das @reas.

$ntrou em auta a /orma)*o ermanente @ esta7elecida e centrali9ada elo

rograma das O/icinas Culturais, unto de atividades reali9adas elos rogramas

da Secretaria de $stado da Cultura: o olo vicentino do %roeto Guri e cursos da

O/icina Cultural %agu. A /orma)*o art0stica e ro/issional recisa ser uma a)*o

ermanente, sea de inicia)*o, sea de eseciali9a)*o.

As centenas de articiantes a7ordaram tam7+m a necessidade dadescentrali9a)*o destas atividades /ormativas, or meio de outros esa)os

municiais e maior articia)*o do %oder %57lico ara 4ue se reali9em este

calend@rio de eventos /ora do ei'o central, a7rangendo ainda mais a valori9a)*o

das e'ress6es culturais locais, como a /orma)*o de 57lico no acesso 3s

mani/esta)6es art0sticas.

$stas duas rioridades /a9em arte do senso comum dessas reuni6es setoriais e

v*o ao encontro da vontade ol0tica da atual Administra)*o, 4ue recisa ainda

mais alcan)ar e cumrir com tais demandas ao longo da e'ecu)*o deste lano.




70! Arte' CBnica'

70!0! Teatro

"eatro + um termo de origem grega 4ue designa simultaneamente o conunto

de e)as dram@ticas ara aresenta)*o em 57lico e o edi/0cio onde s*o

aresentadas essas e)as. uma /orma de arte na 4ual um ou v@rios atores

aresentam uma determinada ;ist&ria 4ue deserta na lateia sentimentos

variados. E@=se o nome de dramaturgia 3 arte de escrever e)as de teatro,

sendo o dramaturgo a essoa resons@vel ela comosi)*o dos te'tos.

$'istem muitos gneros de teatro, dentre os 4uais destacam=se: auto, com+dia,

drama, /antoc;e, &era, musical, revista, trag+dia, tragicom+dia.

8a Bai'ada Santista, o teatro tem grande relevncia desde os meados do

s+culo 2(, com a cria)*o de um movimento imulsionado ela ativista cultural

%atr0cia Galv*o a /omentar coletivos teatrais locais. Com os s+culos, S*o

-icente tam7+m se desenvolveu neste segmento 4ue, desde os anos K(, tem

como grande @ice o encontro de gruos cnicos e demais artistas amadores

da comunidade na reali9a)*o da $ncena)*o da Funda)*o da -ila de S*o

-icente.

Atualmente, o munic0io conta com gruos ro/issionais remiados na regi*o e

no e'terior em traet&ria de mais de 2( anos, mas aresenta um anorama

atual em 4ue a maioria dos gruos s*o /ormados or diretores, elenco e

t+cnicos ovens e estudantes, cada um es4uisando um gnero di/erenciado,

como o in/antil, o musical e a revis*o de dramaturgos cl@ssicos. A linguagem

en4uanto e'erimental + uma tnica da maioria das coman;ias.

A artir das rodu)6es locais, or ve9es em releituras de autores consagrados,

nota=se 4ue /alta um est0mulo a novos dramaturgos ou de cria)6es de te'tos

coletivos. "am7+m carece na cidade = e na regi*o = a eseciali9a)*o de e4uie

t+cnica, 4ue ode contri7uir com o tra7al;o dos coletivos. $sa)os ara

rodu)*o s*o m5ltilos, geralmente os gruos utili9am o audit&rio do %ar4ue

Cultural -ila de S*o -icente, salas das O/icinas Culturais, escolas e esa)os

alternativos.



K(Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

8o entanto, a /alta de um /undo de investimento 57lico e da legisla)*o

municial 4ue disciline a co7ran)a de ingressos nos audit&rios 57licos trava

na ossi7ilidade de retorno /inanceiro dessas coman;ias ara uma es4uisa

continuada de suas rodu)6es art0sticas, o 4ue leva os gruos a catarem

recursos em aresenta)6es em locais rivados, roetos de teatro=escola ou

teatros /ora da cidade. $sta situa)*o tam7+m inter/ere na devida

ro/issionali9a)*o das coman;ias e ara arte dos elencos riori9arem outros

ramos. O investimento 57lico se d@ aos gruos na articia)*o deles na

$ncena)*o e no rograma de residncia art0stica no %ar4ue Cultural -ila de

S*o -icente.

Os gruos iniciam nos 5ltimos anos a cria)*o de um movimento teatral aradi@logo ermanente entre os artistas, e aralelamente reivindicar demandas e

mais esa)os ara a Cidade, tendo em vista 4ue as o7ras do "eatro Municial

est*o inaca7adas. Eesenvolvido elo movimento Amigos do "eatro, o <

Festival de Artes Cnicas de S*o -icente + o congra)amento da maioria destas

coman;ias. %or sua ve9, o %oder %57lico incentiva a /orma)*o inicial destes

artistas elas O/icinas Culturais e o intercm7io com coletivos cnicos do

$stado e do e'terior ao aoiar com in/raestrutura sess6es gratuitas de gruosteatrais ao longo do ano e com a reali9a)*o do FI"I = Festival Internacional de

"eatro In/antil.

$ntre os rinciais desa/ios ara a Administra)*o Municial ao longo da

d+cada + de regulamentar a 7il;eteria de seus esa)os, roorcionar a

descentrali9a)*o de locais de aresenta)*o or meio de arceria com escolas

e entidades 4ue @ constem com alcos, maior incentivo ara a agenda

ermanente de aresenta)6es e de incentivo a maior 4uali/ica)*o destasrodu)6es, como, or e'emlo, rogramas /ormativos de eseciali9a)*o

tam7+m nas @reas de dramaturgia e e4uie t+cnica.



K1Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

70!02 Dan-a

Ean)a + a arte de movimentar e'ressivamente o coro seguindo movimentos

ritmados, em geral ao som de m5sica. O ovo rimitivo iniciou a arte de dan)ar

e a raticava em di/erentes ocasi6es: no er0odo de col;eitas, nos rituais aosdeuses, na +oca das ca)adas, nos casamentos, em momentos de alegria ou

triste9a, ou ainda, em ;omenagem 3 m*e nature9a. O signi/icado da dan)a vai

al+m da e'ress*o art0stica, odendo ser vista como um meio ara ad4uirir

con;ecimentos, como o)*o de la9er, /onte de ra9er, desenvolvimento da

criatividade e imortante /orma de comunica)*o.

A Bai'ada Santista como um todo tem otencial em dan)a, sendo 4ue muitos

munic0ios como Santos e Cu7at*o mant+m coros est@veis e escolas de

7ailado. 8*o se di/ere da realidade de S*o -icente, 4ue mant+m o remiado

Bal+ de S*o -icente, escola aoiada ela %re/eitura 4ue nos 5ltimos trs anos,

gan;ou diversos rmios no interior aulista em cometi)6es signi/icativas em

!oinville e $stados nidos. Outros dan)arinos e gruos indeendentes tam7+m

se classi/icaram recentemente em /estivais nos $stados nidos, R5ssia e

Argentina.

As O/icinas Culturais %ro/essor Os?aldo 8+vola Fil;o, os Centros de

Convivncia e Forma)*o da Cidade e escolas rivadas de 7al+ e dan)a

contri7uem de modo erene ara a /orma)*o de novos dan)arinos,

esecialmente os mais ovens. $stima=se 4ue mais de vinte gruos ermanente

deste segmento est*o esal;ados no munic0io, sendo 7oa arte dos

articiantes na @rea continental e regi6es eri/+ricas. -@rios s*o os gneros

contemlados or estes coletivos, desde dan)a do ventre, a99, dan)a

esortiva em cadeiras de rodas e, rincialmente, dan)a de rua.

Com esa)os ara aulas, ensaios e rodu)6es, al+m de rogramas de

caacita)*o consolidados nas 5ltimas d+cadas em S*o -icente, a 4ualidade

est+tica dos core&gra/os e das coman;ias + re/erncia na regi*o e no interior

aulista durante eventos. A aro'ima)*o de centros de caacita)*o com

ro/issionais da @rea = geralmente os educadores s*o diretores ou core&gra/os

destes gruos =, intensi/ica a identi/ica)*o dos ovens articiantes com osseus r&rios coletivos, o 4ue garante um tra7al;o continuado entre eles.



K2Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

$m7ora sea um dos segmentos 4ue mais desontam e levam o nome de S*o

-icente ara o recon;ecimento nacional, o %oder %57lico ainda n*o /omenta

unto 3s iniciativas rivadas todo o ciclo de economia criativa. Isso signi/ica 4ue

or mais oular 4ue sea a dan)a e at+ se crie uma agenda in/ormal de

aresenta)6es de cada gruo em suas comunidades e 7airros, o segmento

necessita de maior aoio de esa)os e eventos art0sticos 4ue ermitam retorno

/inanceiro.

Claro 4ue + imortante ressaltar 4ue a Secult contri7ui 3 medida do oss0vel

em cess*o de e4uiamentos e transorte a esses gruos dentro e /ora da

Cidade e romove anualmente o Ean)a S*o -icente com >(( articiantes,

mas ainda + di/0cil ara estes coletivos a autossustenta)*o /inanceira de todosos seus comonentes, tendo em vista 4ue a maioria das aresenta)6es

romovidas or /estivais s*o gratuitas.

Logo, erce7e=se 4ue al+m da manuten)*o de atividades /ormativas ara o

r&'imo decnio, + /undamental 4ue: se ermita via legisla)*o as co7ran)as de

7il;eterias nos esa)os 57licos culturais na CidadeU crie um rograma de

/omento ara as rodu)6es cnicas ara amlia)*o do segmentoU reali9e uma

agenda ermanente de aresenta)6es locais e de intercm7io ara os gruosU

e instigue a ro/issionali9a)*o de todos os envolvidos nos coletivos de dan)a,

or meio de arcerias 4ue o/ere)am di/erentes caacita)6es, como o

emreendedorismo social.

70!07 Arte' Circen'e'

As artes circenses s*o uma arte milenar, iniciada durante o Im+rio Romano,

como a oulari9a)*o das artes cnicas tradicionais. $m sua origem, /am0lias

desenvolviam ;a7ilidades de contorcionismo, mala7arismo e circulavam ela

$uroa. Com o temo, o e'&tico e aresenta)6es com animais tam7+m

/ormavam a rograma)*o destas sess6es. 8o Brasil, o circo c;egou no in0cio

do s+culo 1J, com a c;egada da /am0lia real, onde coman;ias euroeias se

agruaram e mani/estavam sentimentos atrav+s de interreta)6es teatrais. 8o



K#Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

/inal do s+culo 2(, com as novas in/luncias das grandes cidades, o circo /oi

erdendo esa)o nos ;@7itos culturais da oula)*o.

$m S*o -icente n*o + di/erente, sendo oucos os artistas e atividades

/ormativas voltadas ara este segmento. %or serem estas, a)6es isoladas emalgumas escolas ou centros comunit@rios, muitas ve9es as artes circenses s*o

vistas ela sociedade como um contraturno escolar, de cidadania e

entretenimento, sem desenvolvimento comleto de seu valor sim7&lico, est+tico

e econmico. Aos raros artistas ro/issionais, o o/0cio e'ige 4ue eles

necessitem de 7uscar outras atividades em munic0ios da regi*o e estado.

Ainda n*o se encontram na cidade desta4ue ara esta @rea en4uanto lugares

ara reali9a)*o desse gnero de eset@culo.

$ssa certa invisi7ilidade re/letiu nas reuni6es setoriais, no r&rio Consel;o

Municial de %ol0ticas %57licas e, assim, nesse diagn&stico, 4ue carece de

entender se ;@ demandas, ossi7ilidades e otencialidades ara o surgimento

e/ervescente deste segmento na Cidade. Eurante a e'ecu)*o desse lano, +

rimordial roor 4ue se ;aa indicadores voltados 3 esta @rea ara, en/im,

esta7elecer metas e a)6es ermanentes ara di/us*o das artes circenses em

S*o -icente, sea en4uanto descentrali9a)*o de /orma)6es de ro/issionais e

lateia, al+m de ossi7ilidades de novos esa)os.

702 M'ica

M5sica + a com7ina)*o de ritmo, ;armonia e melodia, de maneira agrad@vel ao

ouvido. 8o sentido amlo + a organi9a)*o temoral de sons e silncios

ausasD. 8o sentido restrito, + a arte de coordenar e transmitir e/eitos sonoros,

;armoniosos e esteticamente v@lidos, odendo ser transmitida atrav+s da vo9

ou de instrumentos musicais. $n4uanto e'ress*o inerente 3 4ual4uer cultura,

a m5sica + um dos grandes ilares das artes e rovavelmente 4ue + a 4ue se

/a9 mais resente, or4ue est@ e deve estar associada a todos os outros

segmentos art0sticos, como o teatro, a dan)a e as culturas oulares,

tradicionais e ur7ana.



K<Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

%or meio do olo vicentino do %roeto Guri, de9enas de crian)as e

adolescentes tm caacita)*o eseciali9ada de instrumentos musicais. %or sua

ve9, unidades de ensino 57lico e rivada da Cidade tam7+m desertam a

sensi7ili9a)*o musical em suas grades curriculares.

8os 5ltimos anos, a Secult atrav+s do rograma Ouvir e Brincar de

sensi7ili9a)*o musical 3s crian)as atendidas em crec;es e escolas municiais

tam7+m cola7orava no avan)o deste segmento. As O/icinas Culturais da

Cidade tam7+m o/erecem curso de canto e reara)*o vocal de modo

ermanente. $m a)6es indeendentes, outras institui)6es como associa)6es e

igreas incentivam a /orma)*o de m5sicos e corais.

Ee /ato, ;@ muitos m5sicos e cantores em S*o -icente e, estrategicamente, + o

segmento com maior caacidade de e'ans*o e visi7ilidade de mercado, tendo

em vista a sua sincronia natural com outras artes, atua)*o em di/erentes

eventos e /estivais, al+m de tam7+m oderem integrar rograma)6es de

di/erentes esa)os. 8este caso, ode=se ter como e'emlo os s;o?s em

esta7elecimentos comerciais e em congressos ou semin@rios de institui)6es e

emresas.

!@ 4ue se trata de uma arte 7astante di/undida na Cidade, + di/0cil ter clare9a

de suas reais dimens6es, tendo em vista tam7+m uma /alta de articula)*o do

r&rio segmento, e de organi9a)6es 4ue visem reunir e agregar m5sicos,

7andas e cantores. Mesmo sem estes indicadores, + ercet0vel a demanda

57lica comlementar 3s aresenta)6es musicais ara os artistas locais, @ 4ue

a maioria das casas de eset@culo e com+rcios da Cidade costumam rivilegiar

7andas e m5sicos de outras cidades e regi6es, at+ ela necessidade lucrativa

destes r&rios esta7elecimentos ara atrair o 57lico.

Sem esa)os 57licos ara s;o?s e com limita)6es /inanceiras ara

contrata)6es e cac;s destes artistas ara comor a rograma)*o de /estivais

municiais, torna=se imortante ara o %oder %57lico ela7orar a)6es e

arcerias ara o est0mulo das m5sicas instrumental, autoral e e'erimental, de

novos comositores e da sustenta7ilidade /inanceira ara o alcance maior de

acesso e ro/issionali9a)*o destas classes.



K>Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

707 Literatura

Literatura + a arte de criar e comor te'tos, e e'istem diversos tios de

rodu)6es liter@rias, como oesia, rosa, literatura de /ic)*o, literatura de

romance, literatura m+dica, literatura t+cnica, literatura ortuguesa, literaturaoular, literatura de cordel e etc. A literatura tam7+m ode ser um conunto de

te'tos escritos, seam eles de um a0s, de uma ersonalidade e de uma +oca

distinta.

A artir desta variedade de conceitos so7re este segmento, + imortante

destacar a atua)*o desde 2(( da Academia -icentina de Letras, Artes e

O/0cios, como entidade sem /ins lucrativos 4ue se destina rincialmente 3

di/us*o liter@ria atrav+s de concursos escolares de reda)6es e oesias. Os

saraus reali9ados esoradicamente na Cidade e as edi)6es 7ienais do Maa

Cultural %aulista tam7+m servem de modo singular ara o congra)amento de

artistas e demais interessados nesta @rea.

Claro 4ue a Administra)*o Municial tam7+m articia deste anorama

contemorneo or meio do %rograma -iva Leitura -iva, com o cadastro de

livros doados 3 Secult, sendo estes destinados em 7a5s ara uma de9ena de

escolas e associa)6es culturais e assistenciais de S*o -icente. O incentivo 3

leitura ainda se d@ com a con/ec)*o de oemas ara distri7ui)*o ao 57lico em

eventos culturais nos 5ltimos anos e, de temos em temos, com alestras

so7re a tem@tica nas O/icinas Culturais, como a discuss*o de se /a9er crnicas

e a imortncia da leitura no ;@7ito da oula)*o.

O %oder %57lico tam7+m mant+m uma 7i7lioteca e gi7iteca municial, no

entanto, aos cuidados da Secretaria de $duca)*o, voltada geralmente muitomais ara os alunos atendidos em sua rede do 4ue ara a oula)*o em geral.

Faltam nestes esa)os uma rograma)*o intensa de atividades ara atrair a

articia)*o da comunidade. Ao mesmo temo, a Cidade n*o tem uma livraria

e locais de comra e venda de u7lica)6es, com e'ce)*o das 7ancas de ornal.

%ortanto, trata=se de um segmento 4ue ainda n*o tem o devido desta4ue ara

atender 3s necessidades dos artistas locais, como a ossi7ilidade de:

/inanciamento 57lico de suas cria)6es via editais, eventos de discuss*o na




@rea liter@riaU maior n5mero de saraus e eventos 4ue incentivem o encontro de

artistas na @rea insular e continentalU valori9a)*o do artista local or meio de

/estivais e encontros com estudantes, universit@rios e comunidadesU incentivo

ara novas /ormas criativas com o7etivo de roorcionar maior circula)*o e

comerciali9a)*o de livros de autores vicentinos.

708 Arte'anato

O artesanato + uma t+cnica manual utili9ada ara rodu9ir o7etos /eitos a

artir de mat+ria=rima natural. 8a sua origem, os artesanatos s*o /a7ricados

or /am0lias, dentro de sua r&ria casa ou em uma e4uena o/icina. "alt+cnica + raticada desde o er0odo antigo, 4uando oliam edras ara /a7ricar

armas e o7etos de ca)a e esca, cermica ara guardar alimentos e

tecelagem ara /a7ricar redes, rouas e colc;as. Atualmente, o artesanato se

desenvolveu unto da con/ec)*o de rodutos em cima de outras mat+rias=

rimas, como 7ens industriais.

Ee /ato, este segmento + ioneiro na Cidade, 4uando entendemos 4ue as

comunidades tradicionais 4uin;entistas @ mantin;am a tradi)*o de con/ec)*o

artesanal. O desenvolvimento do mercado deste segmento como se erce7e

;oe iniciou nos anos (, tendo em vista 4ue S*o -icente + uma cidade

geogra/icamente 7em de/inida como olo tur0stico e, ao mesmo temo, tem

uma luralidade de identidades e in/luncias 4ue anseiam a reserva)*o de

suas culturas.

8esta +oca, ;avia uma gama de mais de uma centena de artes*os da Cidade

4ue nos /inais de semana e /eriados se auntavam na %ra)a 22 de !aneiro,

r&'imo 3 Bi4uin;a, na orla vicentina. $sta or sua ve9 mantin;am suas

7arracas e estandes gastronmicos roiciando encontro de vicentinos e

turistas ara o esa)o. Ao decorrer dos anos J(, em7ora @ /osse legislado tal

esa)o, a /eira artesanal teve di/iculdades e limita)6es ara a sua manuten)*o.

$m meados dos anos 2(((, a Secult atendeu a demanda deste segmento e

rea7riu gradativamente a /eira na ra)a da orla, ainda estimulando maior4ualidade t+cnica das rodu)6es dos artes*os locais or meio de avalia)6es




ermanentes de suas t+cnicas em arceria com a Sutaco = Suerintendncia

do "ra7al;o Artesanal nas Comunidades. Ainda neste er0odo, o artesanato

cresceu e assou a ocuar tam7+m a %ra)a Coronel Loes, no centro, nos

/inais de semana e /eriados.

8o in0cio da atual d+cada, com a redu)*o do /lu'o de essoas na /eira

gastronmica da Bi4uin;a in/luenciada or diversos /atores ur7an0sticos, como

seguran)a e ilumina)*o, a /eira artesanal assou a se concentrar mais na

%ra)a Coronel Loes, em7ora alguns oucos ainda utili9em o esa)o na orla.

8o entanto, /alta ainda ermitir or lei a reali9a)*o da /eira nesta ra)a do

centro. A re/orma iniciada este ano ara a %ra)a 22 de !aneiro e a Bi4uin;a

oder@ levar artes*os a retornar a ocua)*o deste antigo esa)o.

8os dias de ;oe, a reresenta)*o municial da Sutaco estima o registro de

(( ro/issionais desta @rea, sendo 4ue cerca de ( artes*os costumam ir

eriodicamente 3s /eiras da Cidade ara comerciali9a)*o de seus rodutos.

"rata=se de um segmento /ormado or, sua maioria, adultos acima dos #( anos

e idosos, 4ue desenvolvem di/erentes t+cnicas, sendo 7oa arte rodutos de

croc;s, atc;?orQ e recicl@veis.

A Administra)*o %57lica rev a manuten)*o das /eiras artesanais e discilina

a utili9a)*o de estandes e 7arracas ara tais artistas, como tam7+m

eriodicamente aresenta o/icinas gratuitas esec0/icas ara o setor e,

consecutivamente, e'osi)6es dos resultados destas a)6es nas O/icinas

Culturais. -ale ressaltar 4ue a reresenta)*o municial da Sutaco en4uanto

rocesso de avalia)*o e registro dos ro/issionais + vista como 7om e'emlo

de acordo com gestores da regi*o. Al+m disso, o Fundo Social de

Solidariedade se ro6e a reali9ar /eiras de outros esa)os e eventos 57licos

ao longo do ano.

%or sua ve9, as demandas solicitadas elos artes*os e vistas como desa/ios ao

longo desta d+cada s*o: um esa)o /i'o com maior in/raestrutura ara a

reali9a)*o da /eiraU a ossi7ilidade de descentrali9a)*o na comerciali9a)*o de

rodutos deste segmentoU maior 4uantidade de atividades /ormativas, sendo de

re/erncia em t+cnicas @ utili9adas ela maioria dos ro/issionais e de



KKPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

emreendedorismo socialU cria)*o da /utura Casa do Artes*o como esa)o

r&rio de e'osi)*o, ateli e cursos.

70" Arte' Pl'tica'

Artes l@sticas + a designa)*o dada ao conunto constitu0do ela ar4uitetura, a

escultura, as artes gr@/icas e o artesanato art0stico. As artes l@sticas s*o

caracteri9adas, tal como as restantes artes, tanto glo7al como individualmente,

elo e/eito rec0roco da /orma e do conte5do. 8a evolu)*o dos estilos art0sticos

se veri/icam caracter0sticas eseciais de desenvolvimento ;ist&rico. Cada

+oca, como a romnica, a g&tica, a 7arroca ou renascentista, tem estiloscaracter0sticos regionais nacionaisD e individuais, com evolu)*o r&ria e

ligados a individualidades art0sticas isoladas, cua investiga)*o + do /oro da

;ist&ria da arte.

-ale destacar como um dos rinciais nomes na regi*o deste segmento o de

Benedicto Cali'to, intor 4ue viveu no /inal do s+culo 1J e in0cio do 2(, nascido

em Itan;a+m e 4ue residiu em nosso munic0io. %or a4ui, /e9 imortantes telas

4ue registram a ;ist&ria original da Cidade e, no decorrer de sua traet&ria,

retratou marin;as, aisagens rurais e ur7anas 4ue se esal;aram em v@rios

museus e institui)6es do $stado de S*o %aulo e e'terior. A imortncia de seu

tra7al;o rendeu a comenda de S*o Silvestre, outorgada elo aa %io 11

1J2<D.

8o entanto, elas artes l@sticas muitas ve9es serem /rutos de cria)6es

individuais, careceu ao longo do s+culo de um movimento dos /a9edores deste

r&rio segmento, situa)*o vivida ainda ;oe em S*o -icente. Ressalta=se a

resen)a de esculturas distri7u0das rincialmente na @rea insular no s+culo 2(

en4uanto monumentos e 7ustos comemorativos 3s tradi)6es locais. A Cidade

se avi9in;a com dois munic0ios, Santos e %raia Grande, 4ue, or sua ve9,

destacam=se no anorama contemorneo nesta @rea com galerias de m+dio e

grande orte em esa)os 57licos, o 4ue contri7ui 4ue muitos dos artistas

vicentinos se /a)am resentes nestes am7ientes.



KJPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

$stima=se 4ue de9enas de ro/issionais roon;am com seus tra7al;os a

cria)*o de uma economia criativa voltada ao setor nos dias de ;oe, no entanto,

or d+cadas, oucos s*o os esa)os 57licos e rivados 4ue a7rangem

e'osi)6es de tal segmento: /eira artesanal, clu7es, s;oings, o Instituto

Tist&rico e Geogr@/ico de S*o -icente e esa)os municiais O/icinas

Culturais, Casa Martim A/onso, Casa da Cultura A/ro=Brasileira e CmaraD,

sendo a maioria concentrada na @rea central da Cidade. Logo, a imortncia do

r&rio ael de curadoria e de e4uie t+cnica 4ue cola7ore ara a

comunica)*o desses tra7al;os com a comunidade + ainda escasso.

$'iste uma aten)*o da atual gest*o 57lica em criar e'osi)6es em seus

e4uiamentos, mas ainda n*o ;@ uma agenda ermanente e descentrali9ada4ue alcance todas as otencialidades de artes l@sticas. %or sua ve9, a Galeria

-irtual da Secult=S- contri7ui ara a descentrali9a)*o das rodu)6es deste

segmento, como um roeto de alcance maior em m+dio ra9o, tanto de

sensi7ili9a)*o dos artistas em articiarem da iniciativa, como da oula)*o

em acoman;@=la.

Ainda + modesto o desenvolvimento das artes l@sticas, sendo louv@vel a)6es

indeendentes a Academia -icentina de Letras, Artes e O/0cios, Instituto

Tist&rico e Geogr@/ico de S*o -icente, entre outrosD ara organi9ar eventuais

e'osi)6es e cursos, mas o munic0io carece e necessita atender ao longo da

e'ecu)*o deste lano: de um rograma de maior /omento de atelis e centros

culturais ara rodu)*o de o7rasU mais arcerias 57lico=rivadas ara

e'osi)6es locais como tam7+m estaduais e nacionais, entendendo 4ue o

r&rio artista vicentino recisa de intercm7io das rodu)6es /ora de sua

CidadeU cursos ara /orma)*o inicial, ;ist&ria da arte e esec0/ico so7re novast+cnicas.



J(Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

70"0! <rafite

A arte do gra/ite + uma /orma de mani/esta)*o art0stica em esa)os 57licos.

$'istem relatos e vest0gios dessa arte desde o Im+rio Romano. Seu

aarecimento na Idade Contemornea se deu na d+cada de 1J(, nos$stados nidos, rincialmente vinculado ao ;i ;o. Alguns ovens

come)aram a dei'ar suas marcas nas aredes da cidade e, algum temo

deois, essas marcas evolu0ram com t+cnicas e desen;os.

Como olo regional, S*o -icente tem largo desta4ue nesta @rea na Bai'ada

Santista com o desenvolvimento do rograma -ias -ivas. A atual gest*o reuniu

de9enas de artistas ara revitali9arem ostes, vias 57licas e m&veis

descartados irregularmente na Cidade, entendendo o rinc0io desta arte como

meio de conscienti9a)*o cidad* ara a oula)*o. A relevncia destas

iniciativas rendeu a ossi7ilidade de intercm7io internacional de alguns

artistas em /estival art0stico na $san;a. As O/icinas Culturais da Cidade

tam7+m o/erecem caacita)*o ara interessados neste segmento.

Cada ve9 mais, os gra/iteiros romovem mostras e encontros em coletivos ara

colorir /ac;adas de escolas, universidade, esta7elecimentos comerciais e

muros de @reas desocuadas. imortante ressaltar 4ue a artir desta arte,

4uando instalada na via 57lica, ermite maior acesso de essoas e

otenciali9a o valor econmico da @rea a onto de 4ue o %oder %57lico

consecutivamente se /a)a mais resente com seus servi)os, como manuten)*o

de ilumina)*o 57lica, seguran)a, reavimenta)*o, etc.

Aesar de taman;o avan)o nos 5ltimos anos, a Administra)*o Municial

recisa continuar atenta 3s demandas desta classe, entendendo a imortnciada continuidade e intensi/ica)*o de a)6es do rograma -ias -ivas, da

/orma)*o de novos gra/iteiros e de /omento e est0mulo ara 4ue eles unto da

iniciativa rivada ossam amliar a rede de economia criativa deste segmento.



J1Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

709 Arte' Vi'uai'

Artes visuais + a designa)*o dada ao conunto de artes 4ue reresentam o

mundo real ou imagin@rio e 4ue tem a vis*o como rincial /orma de avalia)*o

e areens*o. ma arte visual est@ relacionada com a 7ele9a est+tica e com acriatividade do ser ;umano, caa9 de criar mani/esta)6es ou o7ras agrad@veis

aos ol;os. O conceito de arte visual + muito amlo, odendo se re/erir 3

/otogra/ia e gravuras, mas tam7+m em convergncia com outras @reas como o

teatro, dan)a, inturas, colagens, cinema, escultura, ar4uitetura, moda,

aisagismo, decora)*o.

A Cidade de valor ;ist&rico e releta de 7ele9as naturais e de /orma)*o ur7ana

;eterognea rende 7ons cen@rios ara o desenvolvimento deste segmento.

Com a oulari9a)*o desde o /im do s+culo 2( das cmeras digitais e de

roetos cola7orativos de artes gr@/icas, e'iste um otencial ainda n*o

desertado ara os ro/issionais do setor. $ntretanto, eventuais s*o as

atividades 57licas de /orma)*o nesta @rea, como ?orQs;os, al+m de tam7+m

terem oucos esa)os ara divulga)*o em /ormato de mostras e e'osi)6es,

como + o mesmo caso vivenciado elas artes l@sticas.

%ela Administra)*o Municial, somente os esa)os administrados ela Secult

na orla e centro O/icinas Culturais %ro/essor Os?aldo 8+vola Fil;o, Casa

Martim A/onso, %ar4ue Cultural -ila de S*o -icenteD e a Galeria -irtual da

Secult=S- ermitem e'osi)6es do setor, como tam7+m a o/icina de Tist&rias

em Wuadrin;os = mas mais voltada ara crian)as e ovens. Ee iniciativas

indeendentes, destaca=se a atua)*o do Foto Clu7e de S*o -icente = O Frame

desde 2(11 4ue, em arceria com a %re/eitura e outras entidades, desenvolve

cursos de inicia)*o e de eseciali9a)*o, e'edi)6es /otogr@/icas e ?orQs;os

a7ertos 3 comunidade.

O mercado, logo, + um am7iente 4ue contemla oucos /ot&gra/os e

desen;istas da Cidade, sendo muitas ve9es mais voltado ara o registro do

4ue ara o /a9er art0stico. 8otando as ossi7ilidades da cria)*o de uma rede

de ossi7ilidades e intercm7io deste segmento, ainda mais na era digital

vivenciada ela sociedade, torna=se necess@rio maior aten)*o 3s demandasdas artes visuais no decorrer da r&'ima d+cada: desde arcerias ara mais



J2Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

atividades /ormativas ara ro/issionais e amadoresU incentivar a

descentrali9a)*o de esa)os de divulga)*o de suas rodu)6es na Cidade,

seam eventos ontuais, e'osi)6es temor@rias ou at+ ermanentesU roiciar

o intercm7io e as discuss6es so7re linguagens art0sticas e emreendedorismo

social ara este segmentoU estimular a cria)*o de novos 57licos ara estes

tra7al;os.

7090! Audio5i'ual

O /a9er audiovisual + todo meio de comunica)*o e'resso com a utili9a)*o

conunta de comonentes visuais signos, imagens, desen;os, gr@/icos etc.D esonoros vo9, m5sica, ru0do, e/eitos onomatoeicos etc.D, ou sea, tudo 4ue

ode ser ao mesmo temo visto e ouvido, como a anima)*o, o cinema e o

v0deo. O advento das novas tecnologias e o crescimento econmico de S*o

-icente e regi*o roiciam a artir dos anos 2((( o n5mero de salas de

e'i7i)*o de cinema e o surgimento de uma gera)*o de novos interessados

ara se ro/issionali9arem neste setor.

Eestaca=se nesse er0odo a cria)*o do e4uiamento 57lico Cine #E como

esa)o inicialmente de e'i7i)*o de /ilmes, contando tam7+m com /oHer ara

e'osi)6es art0sticas e $sa)o Cultural Francisco Rien9i, onde ;avia acervo de

mil;ares de o7ras catalogadas, como livros, discos de vinil e CEs. Outras

atividades cnicas e eventos ocuaram o local, 4ue atualmente est@ em

re/orma. 8os dias de ;oe, o audit&rio das O/icinas Culturais ermite a e'i7i)*o

de o7ras audiovisuais e o/erece cursos gratuitos de anima)*o em sto motion.

%or sua ve9, a iniciativa rivada ossi7ilitou o esta7elecimento de seis salas deroe)*o de longas comerciais no centro da Cidade.

Com universidades e cursos ro/issionali9antes e de inicia)*o esal;ados nas

cidades vi9in;as de S*o -icente, de9enas de ovens se eseciali9aram no

segmento e at+ /oram contemlados em /estivais regionais, estaduais e

nacionais como o de GramadoD nos 5ltimos anos. 8o entanto, a 7oa arte

deles aca7a or gerar roetos e rodu)6es noutros munic0ios da regi*o e

caital, entendendo a di/iculdade no esta7elecimento de rodutoras e de



J#Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

cata)*o de recursos com emresas ara este setor ainda s*o inciientes na

Cidade. Com e'ce)*o da "- %rimeira, emissora 57lica comunit@ria, as outras

trs emresas rivadas do setor instaladas no munic0io 4ue odem emregar

esta m*o=de=o7ra local est*o em di/erentes circunstncias. Euas a/il;adas

/ec;aram 3s ortas em 2(1> e a outra est@ investindo ara ser trans/erida ara

o centro de Santos.

Logo, em7ora o aelo cinematogr@/ico e o interesse da oula)*o cres)a cada

ve9 mais, + n0tido 4ue se necessita ainda: cursos /ormativos e

ro/issionali9antes ara a @rea na CidadeU consecutivamente de e4uiamentos

e articula)6es governamentais ara reali9a)*o de rodu)6es de v0deos de

comerciais a curtas=metragensD no territ&rio municialU al+m de /omento de/estivais, mostras e cineclu7es ara /ilmes e'erimentais e locais, sea na @rea

insular, sea na @rea continental. reciso ao longo destes de9 anos avan)os

em todos os asectos ara a e/etiva)*o de uma rede audiovisual em S*o

-icente.

70902 Arte di4ital

A arte digital ou arte de comutador /oi criada no /inal do s+culo 2( e + a4uela

4ue se rodu9 no am7iente gr@/ico comutacional. "em or o7etivo criar o7ras

de arte multim0dia or interm+dio de so/t?are e ;ard?are, em um esa)o

virtual. O design e ogos + um dos maiores e'oentes deste mercado em

e'ans*o.

%ioneira, a Administra)*o Municial atrav+s da Secult mant+m cursos gratuitos

de oera)*o de imressora #E, design de games e de sites, no entanto, este

/a9er criativo ainda n*o tem uma demanda de ro/issionais, em7ora o mercado

cada ve9 mais necessite desta m*o=de=o7ra.

8a atual gest*o, a Secult tam7+m se emen;a ara reali9a)*o de concursos

neste segmento, como o do design #E, mas + reciso ao longo desta d+cada

reensar e acoman;ar o crescimento das artes multim0dias como um todo

ara a constru)*o de um diagn&stico de indicadores e, consecutivamente, dea)6es 4ue /omentem o crescimento do setor na Cidade.



J<Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

70* Cultura' Populare'

As culturas oulares s*o todas as artes voltadas 3s es4uisas e reserva)*o

das culturas reali9adas nas comunidades ur7anas, como a caoeira, o carnaval

e as 4uadril;as uninas. Eestaca=se a4ui a in/luncia dos nordestinos ara areserva)*o de mais de uma de9ena de 4uadril;as uninas na Cidade nos

5ltimos 4uarenta anos.

"rata=se de uma tradi)*o 4ue se renova a cada gera)*o, sendo a maioria dos

7rincantes adolescentes, ovens e adultos. A maior arte destes gruos se

encontram nas comunidades eri/+ricas da Cidade mo7ili9ando mais de >((

7rincantes, o 4ue comrova 4ue + uma mani/esta)*o de /orte aelo social. O

est0mulo da Administra)*o Municial or meio do Festival de Wuadril;as

!uninas + imortante ara o recon;ecimento da sociedade a esses coletivos,

entendendo 4ue, diariamente nas 5ltimas edi)6es do /estival, mais de trs mil

essoas assistiam 3s aresenta)6es.

Com alta 4ualidade art0stica, a maioria dos gruos tam7+m alcan)aram as

rimeiras coloca)6es nos 5ltimos anos nos cameonatos de 4uadril;as uninas

em Wueimados R!D, Sero+dica R!D, Wuelu9 S%D e Bras0lia EFD. 8o entanto,

isso e'ige um rearo amlo criativo e /inanceiro ara a con/ec)*o destas

rodu)6es = m5sicas, coreogra/ias, cen@rios e /igurinos. Faltam ainda rea/irmar

esta cultura durante o ano com aresenta)6es destas 4uadril;as em di/erentes

esa)os em S*o -icente.

$ntre os desa/ios do %oder %57lico nos r&'imos 1( anos, + imortante:

incentivar arcerias ara estas sess6esU valori9ar ao ano as aresenta)6es de

4uadril;as unto aos demais eventos e /estivais municiaisU estimular encontrosdestes 7rincantes como um /&rum ermanente de discuss6es e de intercm7io

com gruos /ora da regi*oU roiciar atividades voltadas 3s tradi)6es

nordestinas de modo descentrali9adoU al+m de um rograma de /omento ara a

autossustenta)*o destes gruos e da cria)*o de novos coletivos, como

caacita)6es de emreendedorismo social, con/ec)6es de /igurinos e cen@rios,

ou cata)*o de recursos com a iniciativa rivada.



J>Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

70*0! Cultura Ne4ra

A cultura negra vem a se re/erir a todas as artes 4ue tratam so7re a oula)*o

a/ro=7rasileira. Ee acordo com estat0sticas do Governo Federal, ainda ;oe,

aenas um em cada de9 negros s*o graduados no $nsino Suerior 7rasileiro.A di/eren)a educacional /a9 com 4ue os sal@rios dos negros corresondem a

(V dos valores da oula)*o em geral. $ntre cada cinco desemregados ;@

mais de um ano, trs s*o negros. $ntre trs v0timas de assassinato, dois s*o

negros. Se a e'ectativa de vida nacional + de # anos, os ;omens negros tm

m+dia de 1 anos.

salutar relem7rar as /iguras de Geraldo Al7ertini, Eiogo Ferra9 e %ai Ivan

como imortantes ativistas ara a romo)*o e resgate ;ist&rico da cultura

negra or meio da cria)*o do Museu dos $scravos atualmente reinaugurado

como Casa da Cultura A/ro=BrasileiraD e da di/us*o das gastronomia com a

antiga Associa)*o Casa de Angola e das religi6es de matri9es a/ricanas em

geral, 4ue se congra)am na tradicional Festa de Ieman@. A atua)*o do %oder

%57lico en4uanto Suerintendncia de %ol0ticas ara Mul;eres e %romo)*o da

Igualdade Racial unto ao Consel;o de %ol0ticas %57licas ara Igualdade Racial

tam7+m s*o imortantes entidades ara o setor.

Com o crescimento ur7ano do s+culo 2( na Cidade e o constante intercm7io

de culturas e ;@7itos entre as comunidades, a cultura negra se reinventa em

di/erentes asectos, como a Caoeira, o Carnaval e o Movimento Ti To. 8a

caoeira, muitas s*o as associa)6es instaladas em diversos 7airros 4ue

romovem rodas e cursos deste segmento em S*o -icente. As r&rias

O/icinas Culturais da Cidade tam7+m o/ertam curso ara esta arte.Mas n*o ;@

ainda tanta valori9a)*o e esa)o ara divulga)*o da roda de caoeira de modo

t*o intenso 4uanto aos outros segmentos.

%or sua ve9, o Carnaval segue resistente em S*o -icente com as organi9a)6es

e aresenta)6es de cerca de #( 7locos e 7andas em di/erentes 7airros da

Cidade, tendo como grande desta4ue o des/ile do Bloco das Ba=Ba;ianas Sem

"a7oleiro, 4ue atrai mais de 1( mil /oli6es em cada edi)*o na %raia do

Gon9aguin;a nos 5ltimos K( anos. A Secult contri7ui com aoio a essescoletivos, /risando a imortncia desta tradi)*o. Mas esta /estividade en4uanto




des/ile de escolas e agremia)6es em vias rinciais n*o ocorre nos 5ltimos

anos or determina)*o udicial no Minist+rio %57lico Federal, recisando de

rever esta demanda e diagnosticar suas otencialidades a /im de revisar

legalmente a ossi7ilidade de retorno do des/ile em outra @rea e a

sustenta7ilidade deste evento na Cidade.

!@ o Movimento Ti To cresce em todos os seus segmentos, como a

discotecagem, ra, gra/ite e dan)a de rua, e ocua rogressivamente novos

esa)os 57licos e 7airros da Cidade de modo descentrali9ado. T@ aoio da

%re/eitura atrav+s da Secult em o/icinas e eventos gratuitos de dan)a de rua e

gra/ite, mas tam7+m se mostra imortante nesta /utura d+cada a constante

amlia)*o do acesso 3s artes ara a oula)*o.

70; Cultura' Tradicionai'

As culturas tradicionais s*o todas as artes voltadas 3s es4uisas e

reserva)*o das culturas reali9adas or comunidades ind0genas, cai)aras e

4uilom7olas. $m S*o -icente, reserva=se a aldeia %aranau* de 0ndios

guaranis dentro do %ar4ue \i'ov@=!au0, onde se esta7elece a cada gera)*o a

manuten)*o de seus ;@7itos culturais. %or ve9es, a aldeia articia de eventos

municiais ara demonstra)*o de suas e'ress6es culturais em estandes da

$ncena)*o da Funda)*o da -ila de S*o -icente, mas ainda n*o se ;@ uma

rela)*o ermanente de atividades de valori9a)*o de sua cultura unto 3s

escolas e comunidade. A)6es de a/irma)*o das tradi)6es ind0genas s*o um

desa/io a ser tra7al;ado elo %oder %57lico nos r&'imos anos.

Ao mesmo temo, as artes cai)aras se encontram ouco di/undidas na Cidade.

Os oucos es4uisadores e artistas vicentinos 4ue romovem iniciativas de

di/us*o do gnero or saraus, m5sicas e con/ec)6es artesanais de livros

circulam mais em outros munic0ios da regi*o do 4ue em S*o -icente,

o/erecendo alestras, aresenta)6es e organi9ando semanas culturais com

outras administra)6es. %or ve9es, at+ or ser um tema ouco discutido

u7licamente na Cidade, ;@ a di/iculdade de comreens*o no conceito do ser

cai)ara com a sociedade e demais artistas.




$ste diagn&stico n*o ermite um aro/undamento maior de indicadores destas

duas tradi)6es culturais ustamente or n*o ;aver um ermanente di@logo de

reserva)*o e /omento entre Administra)*o Municial, esses coletivos e

tam7+m com outras entidades 4ue ossam se interessar nessa di/us*o como

esa)os de discuss*o e e'osi)*o de conte5dos so7re as artes. Iniciativas

anuais nesta d+cada de divulga)*o destas tradi)6es atreladas com a)6es

educativas e /ormativas odem ser um meio ara a cria)*o desses 0ndices e,

com tal levantamento, de /irmar mais arcerias e atividades na valori9a)*o de

am7as as culturas.

70 Patri+nio %i't6rico Cultural

Eiante de um munic0io com e'tensa multilicidade de in/luncias culturais e de

taman;o conte5do ;ist&rico remanescente, + necess@ria uma aten)*o maior

aos atrimnios da Cidade. Comreende=se como atrimnio todo o conunto

de 7ens, materiais ou imateriais, 4ue, elo seu valor r&rio, devem ser

considerados de interesse relevante ara a ermanncia e a identidade da

cultura de um ovo.

A Cidade @ conta desde 2((> com um Centro de Eocumenta)*o e Mem&ria,

locali9ado unto a um s0tio ar4ueol&gico desde 2((, e a revitali9ada Casa

Martim A/onso ara e'osi)6es de atrimnios desde 2(((. 8a 5ltima d+cada,

logo erce7emos a imortncia dada elo %oder %57lico ara esta dimens*o,

al+m de uma s+rie de atrimnios tom7ados elo Consel;o de Ee/esa do

%atrimnio Tist&rico, Art0stico, Ar4uitetnico, Cultural e "ur0stico de S*o

-icente, todos @ citados no diagn&stico institucional deste lano.

T@ desde 1JJ, a /unda)*o do Instituto Tist&rico e Geogr@/ico de S*o -icente,

4ue tam7+m det+m 7oa arte da documenta)*o desta Cidade, 4ue necessita

rece7er maior aorte 57lico ara a sua organi9a)*o digital e consulta ao

57lico. A mesma situa)*o tam7+m + necess@ria ara o Centro de

Eocumenta)*o e Mem&ria, 4uando se entende 4ue ainda ;@ uma grande gama

de material ara consolida)*o de um rograma ainda mais e/iciente de de/esa

do atrimnio e da identidade municial.



JKPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

essencial 4ue o %oder %57lico tam7+m invista gradativamente em a)6es

transversais no decorrer deste lano: no intercm7io com os di/erentes centros

de es4uisa acadmica de S*o -icente e estado de S*o %auloU na di/us*o da

mem&ria em ve0culos de comunica)*o como u7lica)6es imressas e virtuais,

ossi7ilidades de rogramas radio/nicos e de "-sD e eventos educativos

como rodu)*o de e'osi)6es, alestras em associa)6es e escolas ou cursos

livres so7re a ;ist&ria da CidadeDU estudo e imlanta)*o de uma rota tur0stica

4ue interligue os atrimnios tom7ados unto 3s interven)6es educativas e[ou

art0sticas ara a oula)*o local e turistas.



JJPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

80 DIRETRI1ES OETIVOS E ESTRAT&<IAS DE

POLTICAS CULTURAIS

$m con/ormidade com o Sistema 8acional de Cultura, este lano est@ voltado

ao esta7elecimento de diretri9es, o7etivos, metas e a)6es ara gerar

condi)6es de atuali9a)*o, desenvolvimento e reserva)*o das artes e das

e'ress6es culturais.

O %lano rea/irma uma conce)*o amliada de cultura, entendida como

/enmeno social e ;umano de m5ltilos sentidos. $la deve ser considerada em

toda a sua e'tens*o antrool&gica, social, rodutiva, econmica, sim7&lica e

est+tica. O %lano ressalta o ael indutor e /omentador do $stado, a/irmando

sua miss*o de valori9ar, recon;ecer, romover e reservar a diversidade

cultural e'istente no munic0io.

A seguir, s*o esta7elecidas sete diretri9es designadas a guiar de modo erene

a Administra)*o Municial no aer/ei)oamento de ol0ticas 57licas ara o

setor em S*o -icente ara o r&'imo decnio. $stas diretri9es s*oconsolidadas a artir dos rinc0ios 4ue a7rangem todo o Sistema 8acional de

Cultura, onde o sistema municial est@ inserido.

Eestas lin;as norteadoras, consecutivamente s*o enumerados do9e o7etivos

gerais 4ue e'igem a sua reali9a)*o ara comletar o 'ito no desenvolvimento

deste lano. O desta4ue ara estes o7etivos + 4ue ser*o eles 4ue re/erendam

toda a atua)*o ao longo desta d+cada de todos os comonentes do Sistema

Municial de Cultura.

Assim, a cada o7etivo, elencamos metas com ossi7ilidade de 4uanti/icar seus

resultados, sendo 7oa arte em consonncia com as estrat+gias roostas

elos lanos nacional e estadual de cultura. %ara cada meta, estiulamos a

ossi7ilidade delas serem atingidas em curto at+ # anosD, m+dio at+ anosD e

longo ra9o at+ 1( anosD, como modo tam7+m de servir de monitoramento e

revis*o de seus indicadores e otencialidades.



1((Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

Consecutivamente, estas metas desem7ocam em a)6es a serem raticadas

elos &rg*os da gest*o 57lica. $ntendendo 4ue os resultados e imactos 4ue

este lano anseia @ se encontram nas metas, + interessante acrescentar a

ossi7ilidade de um sistema de indicadores ara o acoman;amento de suas

reali9a)6es de modo transarente unto da sociedade civil.

%or /im, ca7e roor a ossi7ilidade de revis*o e atuali9a)*o dessas

estrat+gias e deste %lano Municial de Cultura ara eventuais modi/ica)6es em

consonncia entre o %oder %57lico e a sociedade civil em seus diversos

mecanismos de articia)*o social a&s a rimeira metade de vigncia do

lano.

80! DIRETRI1ES

Corresondem 3s diretri9es deste %lano Municial de Cultura ara a sua

vigncia entre os anos de 2(1> e 2(2> no m7ito territorial de S*o -icente or

meio de todos os comonentes e'istentes do Sistema Municial de Cultura:

1D Comreender a cultura em sua tridimensionalidade sim7&lica, econmica e

cidad*.

2D Gerir e/ica9mente todos os comonentes do Sistema Municial de Cultura.

#D Garantir os direitos 3 identidade e diversidade cultural, 3 livre cria)*o,

e'ress*o e intercm7io art0stico.

<D -alori9ar a diversidade cultural e suas m5ltilas e'ress6es.

>D -alori9ar a transversalidade e descentrali9a)*o das a)6es e rogramas

57licos culturais.

D Consolidar a cultura como setor de desenvolvimento socioeconmico e

autossustent@vel.

D Comreender a otencialidade da cultura ara a romo)*o da a9.



1(1Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

802 OETIVOS <ERAIS

Os o7etivos gerais descritos neste lano comreendem em estrat+gias e

a)6es transversais, em 4ue direta ou indiretamente contri7uem ara o alcance

das metas esta7elecidas neste mesmo documento. Corresondem aoso7etivos gerais deste %lano Municial de Cultura ara a sua vigncia entre os

anos de 2(1> e 2(2> no m7ito territorial de S*o -icente or meio de todos os

comonentes e'istentes do Sistema Municial de Cultura:

1D Assegurar a 4ualidade e a transarncia na articula)*o institucional de todos

os comonentes do Sistema Municial de CulturaU

2D Eemocrati9ar e garantir a articia)*o social na imlanta)*o e gest*o deol0ticas 57licas culturaisU

#D %riori9ar a transversalidade das ol0ticas 57licas culturais da Cidade, em

consonncia intersetorial no %oder %57lico municial e em n0veis estadual e

/ederal.

<D Fortalecer a cultura como um setor estrat+gico ara o desenvolvimento

socioeconmico e economia criativa.

>D Eescentrali9ar os rogramas e a)6es 57licas culturais do munic0io.

D Ei/undir e amliar o otencial autossustent@vel das e'ress6es, linguagens e

mani/esta)6es art0sticas municiais, rincialmente das culturas tradicionais,

oulares e ur7ana.

D $stimular a amlia)*o do /omento, da /orma)*o, da di/us*o e do intercm7io

das e'ress6es culturais no munic0io.

KD Ei/undir e salvaguardar o atrimnio ;ist&rico e cultural do munic0io na sua

diversidade de mem&rias e identidades.

JD Com7ater todas as /ormas de desigualdade, discrimina)*o e intolerncia

religiosa, racial e de gnero.

1(D Fomentar ermanentemente a)6es de 4uali/ica)*o nas @reas art0stica,

t+cnica e de gest*o cultural ara a sociedade.



1(2Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

11D Imlementar e atuali9ar um sistema de indicadores culturais no munic0io

integrado em n0vel estadual e /ederal ara ermanente avalia)*o das ol0ticas

57licas do setor.

12D Amliar gradativamente o /inanciamento 57lico em cultura e criar novas/ontes de receita unto a outros /undos e &rg*os 57licos e iniciativa rivada.

807 ESTRAT&<IAS METAS A.ES E PRA1OS

8este item, corresondem as estrat+gias metas, a)6es e eriodicidade de

imlanta)*oD deste %lano Municial de Cultura ara a sua vigncia entre os

anos de 2(1> e 2(2> no m7ito territorial de S*o -icente or meio de todos os

comonentes e'istentes do Sistema Municial de Cultura.

$las s*o 7aseadas em metas do Sistema 8acional de Cultura adatadas ara

as condi)6es locais. Ao mesmo temo, as a)6es s*o estiuladas em

con/ormidade com os lanos nacional e estadual de cultura, adatadas e

incororadas com as demandas municiais a artir das reuni6es setoriais

reali9adas em nossa Cidade:



1(#Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

META ! Si'te+a Municipal de Cultura in'titucionali>ado e i+ple+entado

co+ todo' o' 'eu' co+ponente' e+ ati5idade G'ecretaria con'el(o

conferBncia fundo e 'i'te+a de indicadore' culturai'H e e+ rede co+

de+ai' 6r4ão' p,lico' e iniciati5a pri5ada

Rela-ão co+ +eta nacional Sistema 8acional de Cultura institucionali9ado e

imlementado, com 1((V das nidades da Federa)*o FsD e (V dos

munic0ios com sistemas de cultura institucionali9ados e imlementados.

Rela-ão direta co+ o' o,:eti5o': de 1 a 12.

Alcance: Curto ra9o at+ # anosD.

A-e' direta' e indireta' per+anente'

= Incluir no organograma da secretaria deartamentos, gruos de tra7al;o ou

novas atri7ui)6es 3s reresenta)6es @ e'istentes de: rela)6es institucionais

intersetoriais e com sociedade civilDU diversidade cultural e cidadania culturas

tradicionais, oulares e ur7anaDU economia criativaU artes l@sticas e

artesanatoU e literaturaU

= %romover uma maior articula)*o das ol0ticas 57licas de cultura com as deoutras @reas, como educa)*o, meio am7iente, desenvolvimento social,

laneamento ur7ano e econmico, turismo, ind5stria e com+rcioU

= Fortalecer &rg*os gestores, consel;os vinculados 3 Secult, con/erncias,

/&runs e esa)os de interlocu)*o setorial, estimulando a e'ecu)*o deste lano

e criando gest*o articiativa dos or)amentos ara a culturaU

= %ossi7ilitar atuali9a)*o e amlia)*o da articia)*o social em con/erncias econsel;os vinculados 3 Secretaria Municial da CulturaU

= Ativar o Fundo %r&=Cultura, suas receitas e a comiss*o gestora deste /undoU

= Aoiar iniciativas em torno da constitui)*o de agendas, /rentes e comiss6es

de vereadores dedicadas a temas culturais eleva)*o de dota)*o or)ament@ria,

/ortalecimento institucional e controle social, entre outrosDU



1(<Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

= Articular comiss6es e con/erncias de acoman;amento e avalia)*o da

e'ecu)*o de ol0ticas 57licas de culturaU

= Reali9ar a Con/erncia Municial de Cultura elo menos a cada 2 doisD anos,

envolvendo a sociedade civil, os gestores 57licos e rivados, as organi9a)6ese institui)6es culturais e os agentes art0sticos e culturaisU

= Fortalecer a atua)*o do Consel;o 8acional de %ol0tica Cultural, 7em como

dos consel;os estaduais e municiais, como instncias de consulta,

monitoramento e de7ate so7re as ol0ticas 57licas de cultura.

= %romover acordos de cooera)*o t+cnica ara atuali9a)*o e alin;amento das

legisla)6es /ederais, estaduais e municiais, arimorando os marcos ur0dicoslocaisU

= %roor rogramas de cooera)*o t+cnica com munic0ios da Regi*o

Metroolitana da Bai'ada Santista ara ela7ora)*o de novas a)6es e de

laneamento de ol0ticas culturais, organi9ando cons&rcios e redesU

= Articular os sistemas de comunica)*o municial, rincialmente, internet,

r@dio e televis*o, amliando o esa)o dos ve0culos 57licos e comunit@rios,

com os rocessos e as instncias de consulta, articia)*o e di@logo ara a

/ormula)*o e o acoman;amento das ol0ticas culturaisU

= $sta7elecer continuamente esa)os na m0dia municial e regional ara o

de7ate como a discrimina)*o, a intolerncia e o reconceito se esta7elecem

nos ensamentos e atitudes dos cidad*os, e a e'osi)*o de /ormas 4ue

com7atam as atitudes sociais indeseadas.



1(>Plano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

META 2 Si'te+a +unicipal de infor+a-e' e indicadore' culturai'

atuali>ado e a,erto Q popula-ão e+ rede co+ 'i'te+a' 'i+ilare' e+ n)5el

e'tadual e nacional

Rela-ão co+ +eta nacional 1((V das nidades da Federa)*o FsD e (Vdos munic0ios com dados atuali9ados no Sistema 8acional de In/orma)6es e

Indicadores Culturais S8IICD.

Rela-ão direta co+ o' o,:eti5o' 1, 2, <, , 11.

Alcance: M+dio ra9o at+ anosD.

A-e' direta' e indireta' per+anente':

= Imlantar o Sistema Municial de In/orma)6es e Indicadores Culturais como

instrumento de acoman;amento, avalia)*o e arimoramento da gest*o e das

ol0ticas 57licas, alin;ando com sistemas estadual e nacionalU

= Acoman;ar adr6es /ederais de cadastramento de /a9edores de artes e

rodutores indeendentes, maeamento e s0ntese de demais in/orma)6es

culturaisU

= Arimorar transversalmente mecanismos de comunica)*o e de cola7ora)*o

entre &rg*os 57licos, organi9a)6es sociais e institutos rivados, de modo a

sistemati9ar in/orma)6es, re/erncias e e'erincias acumuladas em todas as

@reas e segmentosU

= Eisoni7ili9ar in/orma)6es so7re as leis e regulamentos 4ue regem a

atividade cultural no %a0s e a gest*o 57lica das ol0ticas culturais, dando

transarncia a dados e indicadores so7re gest*o e investimentos 57licos.

META 7 Maioria do' po5o' e co+unidade' tradicionai' e 4rupo' de

cultura' populare' conte+plado' por a-e' +unicipai' de pro+o-ão da

di5er'idade cultural

Rela-ão co+ +eta nacional >(V dos ovos e comunidades tradicionais e

gruos de culturas oulares 4ue estiverem cadastrados no Sistema 8acional




de In/orma)6es e Indicadores Culturais S8IICD atendidos or a)6es de

romo)*o da diversidade cultural.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': #, <, >, , , J.



= Aoiar institui)6es de ensino e es4uisa ara reali9a)6es de diagn&sticos,

levantamentos e u7lica)6es relacionadas 3s di/erentes mani/esta)6es e

e'ress6es culturais, re/erencialmente, voltadas 3s culturas tradicionais,

oulares e ur7anasU

= %romover e /ortalecer, rincialmente unto 3 Sumira, as ol0ticas, rogramas

e a)6es voltados rela)6es +tnicas, de gnero e diversidade se'ual com

/omento e gest*o transversais e comartil;adosU

= Criar rogramas de di/us*o da mem&ria oral e transmiss*o dos sa7eres e

/a9eres das culturas oulares e tradicionais, or meio de 7olsas de au'0lio,

cria)*o de comiss6es intersetoriais, de o/icinas e eventos /ormativos ara toda

a comunidadeU

= Manuten)*o da Casa da Cultura A/ro=Brasileira e a revitali9a)*o comleta das

o7ras do escultor Geraldo Al7ertiniU

= Maear, reservar, restaurar e di/undir os acervos ;ist&ricos das culturas a/ro=

7rasileira, ind0genas e de outros ovos e comunidades tradicionais, valori9ando

tanto sua tradi)*o oral 4uanto sua e'ress*o escrita nos seus idiomas e

dialetos e na l0ngua ortuguesaU

= Reali9ar caman;as locais de valori9a)*o das culturas dos ovos e

comunidades tradicionais, or meio de conte5dos ara meios de

comunica)6es, e'osi)6es museol&gicas, materiais did@ticos e livros, entre

outrosU

= A artir das leis /ederais 1(.#J[2((# e 11.<>[2((#, incororar a ;ist&ria e a

cultura a/ro=7rasileira e culturas ind0genas em rogramas, roetos e a)6es da




Secretaria da Cultura, articulando a divulga)*o dos rodutos nas redes de

ensino.

= Fortalecer o ael da r@dio comunit@ria na romo)*o da diversidade das

culturas ind0genas, a/ro=7rasileira, oular e tradicional, da li7erdade dee'ress*o cultural e direito a comunica)*oU

= Institui)*o da Semana Cultural Cai)ara no calend@rio o/icial da Cidade, em

organi9a)*o transversal e intersetorial ara di/us*o desta cultura na CidadeU

= $stimular a cria)*o de centros de re/erncia e comunit@rios voltados 3s

culturas oulares, ao artesanato, 3s t+cnicas e aos sa7eres tradicionais com a

/inalidade de registro e transmiss*o da mem&ria, desenvolvimento dees4uisas e valori9a)*o das tradi)6es locais.

META 8: Con'olida-ão e +apea+ento da' cadeia' produti5a' da

econo+ia criati5a e+ todo' o' 'e4+ento' art)'tico'

Rela-ão co+ +eta nacional 1((V dos segmentos culturais com cadeias

rodutivas da economia criativa maeadas.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': <, , .

Alcance: Longo ra9o at+ 1( anosD.


= Maear, /ortalecer e articular as cadeias rodutivas 4ue /ormam a economia

da culturaU

= Fortalecer as ol0ticas culturais setoriais visando 3 universali9a)*o do acesso

e garantia ao e'erc0cio do direito 3 culturaU

= Ei@logo ermanente da Secult e do Concult com reuni6es anuais setoriais de

cada segmento art0stico, a /im do est0mulo de uma rede de movimentos

art0sticos na CidadeU



1(KPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

= Amliar e desconcentrar os investimentos em rodu)*o, di/us*o e /rui)*o

cultural, visando o e4uil07rio entre as diversas /ontes e 3 redu)*o das

disaridades regionais e desigualdades sociais, re/erencialmente em culturas

tradicionais, oulares e ur7anasU

= $stimular a rodu)*o indeendente de conte5dos ara r@dio, televis*o,

internet e outras m0dias, com vistas na democrati9a)*o dos meios de

comunica)*o e na valori9a)*o da diversidade culturalU

= $sta7elecer mecanismos comlementares de /omento e /inanciamento

tornando o /undo %r&=Cultura como s&cio de emreendimentos culturais e

ermitindo a incorora)*o de receitas advindas do sucesso comercial dos

roetosU

= Incentivar amlia)*o de a)6es voltadas 3 reali9a)*o de semin@rios, 3

u7lica)*o de livros, revistas, ornais e outros imressos culturais, ao uso da

m0dia eletrnica e da internet, ara a rodu)*o e a di/us*o da cr0tica art0stica e

culturalU

= Maear esa)os ociosos e im&veis 57licos, criando rogramas ara aoiar e

estimular o seu uso ara a reali9a)*o de mani/esta)6es art0sticas e culturais,

esa)os de atelis, lata/ormas criativas e n5cleos de rodu)*o indeendenteU

= %romover o maeamento dos circuitos de arte digital, assim como de suas

/ronteiras e das in/luncias m5tuas com os circuitos tradicionaisU

= Com o rograma de turismo ;ist&rico e cultural sustent@vel, envolver os

&rg*os, gestores e emres@rios de turismo no laneamento e comunica)*o

com e4uiamentos culturais, romovendo esa)os de di/us*o de atividadesculturais ara /ins tur0sticos.

META " Efeti5a-ão de pro4ra+a' 'etoriai' de apoio Q 'u'tenta,ilidade

econ+ica da produ-ão cultural local

Rela-ão co+ +eta' nacionai' 11( territ&rios criativos recon;ecidosU

Contemla)*o de #(( roetos de aoio 3 sustenta7ilidade econmica da

rodu)*o cultural localU Aumento em J>V no emrego /ormal do setor cultural.



1(JPlano Municipal de Cultura de São Vicente | 2015-2025 Pl

Rela-ão direta co+ o,:eti5o' <, , , J, 1(.



= %romover em arceria com outros &rg*os 57licos e rivados o investimento

ara a es4uisa de inova)*o e a rodu)*o cultural indeendente e regionalU

= Amliar e arimorar a divulga)*o dos rogramas, a)6es e editais 57licos e

rivados de aoio 3 culturaU

= Fomentar ol0ticas 57licas de cultura voltadas aos direitos das mul;eres e da

diversidade se'ual e sua valori9a)*o, contri7uindo ara a redu)*o dasdesigualdades sociaisU

= $sta7elecer rogramas esec0/icos ara setores culturais, rincialmente ara

artes visuais, m5sica, artes cnicas, literatura, audiovisual, atrimnio, museus

e diversidade cultural, garantindo ercentuais e4uili7rados de aloca)*o de

recursos em cada uma das ol0ticas setoriaisU

= Fomentar e incentivar modelos de gest*o e/icientes 4ue romovam o acesso

3s artes, ao arimoramento e 3 es4uisa est+tica e 4ue ermitam o

esta7elecimento de gruos sustent@veis e autnomos de rodu)*oU

= Criar em arceria com &rg*os 57licos, organi9a)6es sociais e iniciativa

rivada uma incu7adora criativa o/erecendo aoio t+cnico 3s iniciativas de

associativismo, cooerativismo e demais iniciativas culturais, com o7etivo de

/ormular e gerenciar roetos e de ro/issionali9a)*oU

= $stimular o rearoveitamento e reciclagem de res0duos de origem natural e

industrial, dinami9ando e romovendo o emreendedorismo e a cultura do

ecodesignU

= $stimular a ades*o de artistas, autores, t+cnicos, rodutores e demais

tra7al;adores da cultura a rogramas 4ue o/ere)am lanos de revidncia

57lica e comlementar esec0/icos ara esse segmentoU




= O/iciali9a)*o or lei da Feira de Artesanato na %ra)a Coronel !os+ Loes e

r&'ima 3 Prea de $ventos da %raia do Itarar+U

= $studo e constru)*o de uma estrutura temor@ria e, osteriormente /i'a

co7erta, ara as /eiras de artesanato na %ra)a Coronel !os+ Loes, na %ra)a22 de !aneiro e r&'ima 3 Prea de $ventos da %raia do Itarar+U

= Autori9a)*o ara e'osi)*o de artesanato, artes l@sticas, visuais e de outros

segmentos em outras ra)as da Cidade, disseminando assim o otencial

econmico e tur0sticoU

= $studo e imlementa)*o de um centro cultural no Mercado Municial de S*o

-icenteU

= Cria)*o da Casa do Artes*o como vitrine e comerciali9a)*o de mostras ara

os e'ositores registrados na Cidade, ossi7ilidades de ateli e cursos

voltados ao segmento art0sticoU

= tili9ar a "- %rimeira como ve0culo de divulga)*o da rograma)*o art0stica e

cultural e das e'ress6es r&rias da diversidade cultural da CidadeU

= %ossi7ilitar os demais e4uiamentos 57licos municiais, como escolas eC$COFs, como esa)os de e'osi)6es de artes l@sticas e visuais, e, em seus

audit&rios, aresenta)6es de artes cnicas e literaturaU

= Manter os e4uiamentos culturais @ e'istentes e administrados elo %oder

%57lico, como tam7+m concluir 3s o7ras dos esa)os municiais inaca7ados

ara maior agenda de rograma)*o art0stica, como o C$ das Artes, o Cine

#E e o "eatro MunicialU

= $stimular a a7ertura de agenda cultural dos e4uiamentos municiais,

rincialmente, ara roetos da comunidadeU

= Regulamentar or lei a co7ran)a de ingressos em esa)os culturais do

munic0io, mo7ili9ando a economia criativa e o Fundo %r&=CulturaU

= Cria)*o de editais setoriais de /omento e /inanciamento 3s rodu)6es

indeendentes com crescimento gradativo nas /ontes de receita destes editais.




META 9 !K da' e'cola' p,lica' de Educa-ão ,'ica co+ a di'ciplina

de Arte no curr)culo e'colar re4ular co+ Bnfa'e e+ cultura ,ra'ileira

lin4ua4en' art)'tica' e patri+nio cultural0

Rela-ão co+ +eta' nacionai' 1((V das escolas 57licas de $duca)*o

7@sica com a discilina de Arte no curr0culo escolar regular com n/ase em

cultura 7rasileira, linguagens art0sticas e atrimnio culturalU 1(( mil escolas

57licas de $duca)*o B@sica desenvolvendo ermanentemente atividades de

arte e cultura.

Rela-ão direta co+ o,:eti5os: #, <, >, , K.

Alcance: Curto ra9o at+ # anosD.


= Atuar em conunto com institui)6es de ensino 57lico e rivado no

desenvolvimento de atividades 4ue insiram as artes e a educa)*o musical no

ensino regular como instrumento e tema de arendi9ado, com a /inalidade de

estimular o ol;ar cr0tico e a e'ress*o art0stico=cultural do estudanteU

= Inserir o atrimnio cultural na auta do ensino /ormal, aroriando=se dos

7ens culturais nos rocessos de /orma)*o /ormal cidad*, estimulando novas

vivncias e r@ticas educativas.

= Incentivar es4uisas e ela7ora)*o de materiais did@ticos e de di/us*o

re/erentes a conte5dos multiculturais, +tnicos e de educa)*o atrimonialU

= $sta7elecer uma agenda comartil;ada de rogramas, roetos e a)6es entre

os &rg*os de cultura e educa)*o municiais, estaduais e iniciativa rivadaU

= Reali9ar rogramas em arceria com as institui)6es de educa)*o ara 4ue as

escolas, universidades e C$COFs atuem tam7+m como centros de rodu)*o e

di/us*o cultural da comunidadeU




= Garantir a manuten)*o da 7i7lioteca e gi7iteca municial, como tam7+m de

modo intersetorial estimular uma rograma)*o de a)6es /ormativas,

aresenta)6es e mostras ara a comunidadeU

= Aoiar e acoman;ar em a)*o transversal a 4ualidade do curr0culo discilinardas artes nas institui)6es 57licas de ensino e ossi7ilidade de di/us*o das

rodu)6es estudantisU

= Fortalecer rogramas voltados ao desenvolvimento de a)6es culturais ara a

in/ncia e adolescncia, rincialmente em situa)*o de vulnera7ilidade social,

com /inanciamento e modelo de gest*o comartil;ado e intersetorial.

META * Pro4ra+a de for+a-ão continuada de cultura para profe''ore' e

arte#educadore' da rede +unicipal de en'ino

Rela-ão co+ +eta nacional 2( mil ro/essores de Arte de escolas 57licas

com /orma)*o continuada.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o' #, <, , K.



= Caacitar educadores e agentes multilicadores ara a utili9a)*o de

instrumentos voltados 3 /orma)*o de uma conscincia ;ist&rica cr0tica 4ue

incentive a valori9a)*o e a reserva)*o do atrimnio material e imaterialU

= Eesenvolver e amliar rogramas dedicados 3 caacita)*o de ro/issionaisara o ensino de ;ist&ria, arte e cultura a/ricana, a/ro=7rasileira, ind0gena e de

outras comunidades, 7em como das diversas e'ress6es culturais e

linguagens art0sticasU

= Eesenvolver um rograma ara contri7uir de modo ermanente atrav+s de

cursos, o/icinas e semin@rios com a 4ualidade dos ro/essores e arte=

educadores da rede 57lica de ensinoU




= $la7orar, em arceria com os &rg*os de educa)*o e cincia e tecnologia e

es4uisa, rogramas ermanentes de /orma)*o de es4uisadores e n5cleos de

es4uisa so7re as mani/esta)6es a/ro=7rasileiras, ind0genas e de outros ovos

e comunidades tradicionais nas institui)6es de ensino suerior.

META ; Au+ento e+ !"K no total de pe''oa' ualificada' anual+ente

e+ ati5idade' for+ati5a' de cultura pela Ad+ini'tra-ão Municipal

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': 1, <, >, , 1(.



= %romover a)6es /ormativas e eventos de intercm7io de e'erincias e a)6es

coletivas entre di/erentes segmentos da oula)*o, gruos de identidade e

e'ress6es culturaisU

= Manter o %rograma de O/icinas Culturais gerindo a)6es integradas de

/orma)*o e caacita)*o inicial e continuada ara artistas, autores, t+cnicos,

gestores, rodutores e demais agentes culturais, estimulando a

ro/issionali9a)*o, o emreendedorismo social, o uso das tecnologias de

in/orma)*o e comunica)*o e o /ortalecimento da economia da culturaU

= Fomentar rogramas de aer/ei)oamento t+cnico de agentes locais ara a

/ormula)*o e imlementa)*o de lanos de reserva)*o e di/us*o do atrimnio

cultural, utili9ando esses 7ens de /orma a gera)*o sustent@vel de economias

locaisU

= Manter a sede do %rograma de O/icinas Culturais com esa)os esec0/icos

ara linguagens a/ins de atividades multiuso caacita)6es, e'osi)6es,

semin@rios e outrosDU

= Manter e amliar as atividades dos rogramas de O/icinas Culturais e

$ncontros de modo descentrali9ado ela Cidade em arceria com demais

institui)6es 57icas e rivadasU




= Imlementar iniciativas de caacita)*o e /omento ao uso de meios digitais de

registro, rodu)*o, &s=rodu)*o, design e di/us*o cultural.

META MJdia indi5idual de uatro li5ro' lido' fora do aprendi>ado

for+al por ano

Rela-ão co+ +eta nacional M+dia de 4uatro livros lidos /ora do arendi9ado

/ormal or ano, or cada 7rasileiro.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o' 1, <, >, , , K.



= $/etivar e amliar o %rograma -iva Cultura -iva com a a)*o de 7a5s de

leitura unto 3s associa)6es comunit@rias e demais esa)os 57licos, estudo

de 7i7liotecas itinerantes e de distri7ui)*o de livros, e de editais de u7lica)*o

de o7ras indeendentes locaisU

= Reali9a)*o de uma rograma)*o ermanente de eventos voltados 3 literatura,como semin@rios, /estivais, saraus, ?orQs;os, encontros de autores em

escolas, entre outrosU

= Caacitar educadores, 7i7liotec@rios e agentes do setor 57lico e da

sociedade civil ara a atua)*o como agentes de di/us*o da leitura, contadores

de ;ist&rias e mediadores de leitura em escolas, 7i7liotecas e museus, entre

outros e4uiamentos culturais e esa)os comunit@rios.

= $stimular a e'istncia de livrarias e loas de rodutos culturais unto aos

e4uiamentos culturais, dando desta4ue 3 rodu)*o das comunidades e

ermitindo aos consumidores locais o7ter rodutos nacionais e internacionais

de 4ualidade.




META ! Au+ento 4radati5o na' ati5idade' de difu'ão cultural e+

interc+,io nacional e internacional na' rea' de teatro dan-a circo

+'ica arte' 5i'uai' literatura e arte'anato

Rela-ão co+ +eta nacional Aumento em (V nas atividades de di/us*ocultural em intercm7io nacional e internacional.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': 1, #, <, , K.



= Articular rogramas e a)6es ermanentes de cultura e intercm7io araaro/undar temas e e'erincias culturais com outros munic0ios e a0ses 4ue,

re/erencialmetne, articiaram dos /lu'os migrat&rios 4ue contri7u0ram ara a

/orma)*o da cultura localU

= $stimular em arcerias com editoras e demais &rg*os a tradu)*o e a

u7lica)*o de o7ras liter@rias 7rasileiras em diversas m0dias no e'terior, assim

como de o7ras estrangeiras no munic0io, amliando o reert&rio cultural localU

= Fomentar atividades de intercm7io inter=regional, internacional e residncias

art0sticas de estudantes e ro/issionais da cultura em institui)6es nacionais e

estrangeiras do camo da cultura.

META !! 9K do' profi''ionai' re4i'trado' da Cidade co+ ace''o ao

,enef)cio do Pro4ra+a de Cultura do Tra,al(ador GVale#CulturaH

Rela-ão co+ +eta nacional 12 mil;6es de tra7al;adores 7ene/iciados elo

%rograma de Cultura do "ra7al;ador -ale=CulturaD.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': <, , .






= Imlantar, em arceria com as emresas emregadoras, rogramas de

acesso 3 cultura ara o tra7al;ador 7rasileiro, 4ue ermitam a e'ans*o do

consumo e o est0mulo 3 /ormali9a)*o do mercado de 7ens, servi)os econte5dos culturais.

= Incentivar demais e4uiamentos e emresas a se ;a7ilitarem ara

comerciali9arem rodu)6es culturaisU

= $st0mulo e cria)*o em arceria com demais institui)6es ara uma rede virtual

de divulga)*o das iniciativas ;a7ilitadas, aresenta)6es e rodu)6es culturais

ara garantir o acesso 3 oula)*o a tais 7ens no munic0io ou regi*o.

META !2 Au+ento e+ !K do n+ero de pe''oa' ue freuenta+

+u'eu' cine+a e'petculo' de teatro circo dan-a e +'ica

Rela-ão co+ +eta nacional Aumento em (V do n5mero de essoas 4ue

/re4uentam museu, centro cultural, cinema, eset@culos de teatro, circo, dan)a

e m5sica.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o' <, , .



= Fomentar a instala)*o e a amlia)*o de acervos 57licos direcionados 3s

diversas linguagens art0sticas e e'ress6es culturais em institui)6es de ensino,7i7liotecas e e4uiamentos culturaisU

= Aoiar e inserir em rogramas e eventos municiais as culin@rias, as

gastronomias, os utens0lios, as co9in;as e as /estas corresondentes como

atrimnio 7rasileiro material e imaterial, 7em como o registro, a reserva)*o e

a di/us*o de suas r@ticasU




= $stimular a cria)*o de rogramas e conte5dos ara r@dio, televis*o e internet

4ue visem a /orma)*o do 57lico e a /amiliari9a)*o com a arte e as re/erncias

culturaisU

= Incentivar e roorcionar o /inanciamento de roetos e a)6es de /orma)*o de57lico, ara ermitir a disoni7ili9a)*o de reert&rios, de acervos, de

documentos e de o7ras de re/ernciaU

= Aoiar e estudar ossi7ilidades de redu)*o /iscal 3s associa)6es de amigos,

clu7es, associa)6es, sociedades e outras /ormas comunit@rias 4ue

otenciali9em o acesso a 7ens e servi)os em e4uiamentos culturaisU

= $sta7elecer redes de e4uiamentos culturais geridos elo oder 57lico, elainiciativa rivada, elas comunidades ou or artistas e gruos culturais, de

/orma a roiciar maior acesso e o comartil;amento de rograma)6es,

e'erincias, in/orma)6es e acervosU

= Criar uma rede de rograma)*o art0stica de semin@rios, cursos e mostras nos

e4uiamentos 57licos culturais e outros e4uiamentos, como institui)6es de

ensino e centros comunit@riosU

= Aoiar e /omentar os circuitos culturais universit@rios e o/erecer condi)6es

ara 4ue os cami e /aculdades romovam a /orma)*o de 57lico, a rece)*o

4uali/icada e a a7ertura de esa)os ara a rodu)*o indeendente e

inovadoraU

= Retomada do rograma de residncia art0stica no %ar4ue Cultural -ila de S*o

-icente e estudo de amlia)*o de residncia em demais esa)os 57licos e

tur0sticos da CidadeU

= Manter e amliar a descentrali9a)*o geogr@/ica e a articia)*o comunit@ria

na $ncena)*o da Funda)*o da -ila de S*o -icente e em /estivais @ e'istentes,

como tam7+m criar novas mostras ara valori9ar cada segmento art0stico no

calend@rio municial o/icialU

= $studar a ossi7ilidade de utili9a)*o da orla da raia e ra)as 57licas ara

reali9a)*o de /estivais art0sticos, como a edreira do !au0 ara aresenta)6esmusicaisU




= Manter a rograma)*o de eventos e /estivais municiais, como tam7+m

aoiar com in/raestrutura, divulga)*o e atividades os demais /estivais e

mostras indeendentes reali9adas ela sociedade civilU

= %articia)*o de e'ositores de artes l@sticas, visuais e artesanato durante a$ncena)*o da Funda)*o da -ila de S*o -icente e de demais /estivais e

eventos culturais reali9ados elo %oder %57licoU

= $stimular e'osi)6es de artes l@sticas e artes visuais ermanente e

itinerantes, ara ade4uar=se em esa)os e'ternos e internosU circuito em

ra)as, esa)os 57licosU associado a outros eventos relevantesU

= $nvolver a)6es art0sticas com caman;as de desenvolvimento social, comoreven)*o 3 sa5de, sustenta7ilidade e reserva)*o de atrimnio ;ist&rico e

cultural.

META !7 Moderni>a-ão do 'i'te+a de ,i,lioteca +u'eu' e patri+nio'

culturai' e (i't6rico' da Cidade

Rela-ão co+ +eta' nacionai' >(V de 7i7liotecas 57licas e museus

moderni9adosU 1((V dos munic0ios 7rasileiros com ao menos uma 7i7lioteca

57lica em /uncionamentoU Munic0ios 7rasileiros com algum tio de institui)*o

ou e4uiamento cultural, entre museu, teatro ou sala de eset@culo, ar4uivo

57lico ou centro de documenta)*o, cinema e centro cultural.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': 1, #, <, >, , K.



= Imlementar e amliar rogramas de rote)*o e gest*o do atrimnio cultural,

;ist&rico e art0stico da CidadeU

= %romover ol0tica ara es4uisa, reserva)*o e di/us*o do atrimnio no S0tio

Ar4ueol&gico do Bac;arel em conunto com demais &rg*os, institui)6es e

entidades correlacionadasU




= $stimular em arceria com &rg*os 57licos e rivados rogramas cont0nuos

de 7olsas acadmicas ara es4uisas e u7lica)6es editoriais na @rea de

cr0tica, teoria e ;ist&ria da arte, atrimnio cultural e roetos e'erimentaisU

= Organi9ar em rede a in/raestrutura de ar4uivos 57licos, 7i7lioteca, CasaMartim A/onso e o Centro de Eocumenta)*o e Mem&ria, atuali9ando os

conceitos e os modelos de romo)*o cultural, gest*o t+cnica ro/issional e

atendimento ao 57lico, reciclando a /orma)*o e a estrutura institucionalU

= $stimular o registro e a mem&ria da Cidade or meio de roeto municial de

7iogra/ias dos nomes 4ue se d*o 3s vias locais de S*o -icente, em esecial, a

4uem se ;omenageia nas ruas da Prea Continental.

META !8 !K do' 4e'tore' p,lico' de cultura e "K do' con'el(eiro'

capacitado' e+ cur'o' pro+o5ido' ou certificado' pelo Mini'tJrio da

Cultura

Rela-ão co+ +eta' nacionai' Gestores caacitados em 1((V das

institui)6es e e4uiamentos culturais aoiados elo Minist+rio da Cultura

Gestores de cultura e consel;eiros caacitados em cursos romovidos ou

certi/icados elo Minist+rio da Cultura em 1((V das nidades da Federa)*o

FsD e #(V dos munic0ios, dentre os 4uais, 1((V dos 4ue ossuem mais de

1(( mil ;a7itantes.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': 1, 2, #, <.



= %roorcionar a 4uali/ica)*o dos gestores da secretaria e consel;eiros do

%oder %57lico e da sociedade civil so7re gest*o de ol0ticas 57licas ara o

setorU

= %articiar de cursos, con/erncias e /&runs romovidos ou recon;ecidos elo

Minist+rio da Cultura ara aumentar a e/ic@cia das ol0ticas municiais ara osetorU




= $sta7elecer arcerias com institui)6es de ensino t+cnico e suerior, 7em

como arcerias com associa)6es e &rg*os reresentativos setoriais, ara a

cria)*o e o arimoramento cont0nuo de cursos voltados 3 /orma)*o e

caacita)*o de tra7al;adores da cultura, gestores t+cnicos de institui)6es e

e4uiamentos culturais.

META !" Toda' ,i,lioteca' p,lica' de +u'eu' e centro' de

docu+enta-ão di'poni,ili>ando infor+a-e' 'o,re 'eu acer5o no

Si'te+a Municipal de Infor+a-e' e Indicadore' Culturai'

Rela-ão co+ +eta nacional 1((V de 7i7liotecas 57licas e (V de museus

e ar4uivos disoni7ili9ando in/orma)6es so7re seu acervo no S8IIC.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o' 1, 2, #, <, , K, 11.

Alcance: Longo ra9o ate 1( anosD.


= Adotar rotocolos 4ue romovam o uso dinmico de ar4uivos 57licos,

conectados em rede, assegurando amlo acesso da oula)*o e

disoni7ili9ando conte5dos multim0diaU

= Garantir controle e seguran)a de acervos e cole)6es de 7ens m&veis 57licos

de valor cultural, envolvendo a rede de agentes resons@veis, de modo aresguard@=los e garantir=l;es acessoU

= Cria)*o de um ar4uivo ;ist&rico digitali9ado classi/icado or categorias

di/erentes segmentos e culturas em suortes de v0deo, cinema e /otogra/iaD no

Centro de Eocumenta)*o e Mem&ria de S*o -icenteU

= %romover e articiar de redes de institui)6es dedicadas 3 documenta)*o,

es4uisa, reserva)*o, restauro e di/us*o da mem&ria e identidade dos

di/erentes gruos /ormadores da sociedade 7rasileira.




META !9 Con'olida-ão de u+ polo de produ-ão di4ital audio5i'ual

Rela-ão co+ +eta' nacionai' 1>( /ilmes 7rasileiros de longa=metragem

lan)ados ao ano em salas de cinemaU #V dos munic0ios 7rasileiros com

cineclu7eU 1((V das nidades da Federa)*o FsD com um n5cleo derodu)*o digital audiovisual e um n5cleo de arte, tecnologia e inova)*o.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': 1, #, <, >, , , 1(.



= Re/ormar o Cine #E gerenciando a)6es /ormativas de audiovisual e artedigital, al+m de circuitos de e'i7i)*o de o7ras nacionais e locais a re)os

oulares ou gratuitosU

= Aoiar, instalar e gerenciar em rede esa)os de e'i7i)*o audiovisual nos

centros culturais, educativos e comunit@rios da Cidade, esecialmente a4ueles

locali9ados em @reas de vulnera7ilidade social, disoni7ili9ando aarel;os

multim0dia e digitais e romovendo a e'ans*o dos circuitos de e'i7i)*oU

= Criar um n5cleo de caacita)*o e e'osi)*o ermanente das artes l@sticas,

visuais e audiovisual cursos semestrais e anuais te&ricos e r@ticosD

associadas a /undamentos e r@ticas transversais de cidadaniaU

= %ossi7ilitar a cria)*o de um cineclu7e e mostras de rodu)6es indeendentes

locais na Cidade e e'ans*o de atividades /ormativas de audiovisual de modo

descentrali9ado ela CidadeU

= %romover o/icinas, ?orQs;os e cursos ara reali9adores audiovisuais da

regi*o com di/erentes ro/issionais do mercado nacionalU

= $studar a ossi7ilidade de cria)*o de um Film Comission na Cidade ara

romover o desenvolvimento econmico em conunto com rodutoras da regi*o

e do Brasil ara aoio 3 grava)*o de o7ras utili9ando esa)os da Cidade.




META !* !K de ,i,lioteca' p,lica' +u'eu' cine+a' teatro'

arui5o' p,lico' e centro' culturai' atendendo ao' reui'ito' le4ai' de

ace''i,ilidade e de'en5ol5endo a-e' de pro+o-ão da frui-ão cultural

por parte da' pe''oa' co+ deficiBncia

Rela-ão co+ +eta nacional 1((V de 7i7liotecas 57licas, museus, cinemas,

teatros, ar4uivos 57licos e centros culturais atendendo aos re4uisitos legais

de acessi7ilidade e desenvolvendo a)6es de romo)*o da /rui)*o cultural or

arte das essoas com de/icincia.

Rela-ão direta co+ o,:eti5o' 1, #, <, , , J.



= Garantir 4ue os e4uiamentos 57licos culturais o/ere)am in/raestrutura,

ar4uitetura, design, e4uiamentos, rograma)*o, acervos e atividades culturais

4uali/icados e ade4uados 3s e'ectativas de acesso, de contato e de /rui)*o

do 57lico, garantindo a eseci/icidade de essoas com de/icinciaU

= $stimular 4ue demais centros culturais comerciais e rivados tam7+mgarantam rograma)*o art0stica ermanente ara a oula)*o e a

acessi7ilidade ara as essoas com de/icincia.

= Reali9ar um rograma cont0nuo de digitali9a)*o de acervos sonoros e de

micro/ilmagem de artiturasU




META !; 2K do Or-a+ento Municipal 5oltado a pro4ra+a' e a-e' de

+,ito cultural de'en5ol5ido pela Secretaria da Cultura ou outro' 6r4ão'

p,lico'

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': 1 a 12.



= Crescimento gradativo do or)amento municial ara a Secretaria Municial da

CulturaU

= $stimular e roorcionar rogramas intersetoriais de educa)*o, assistnciasocial, turismo e igualdade racial e de gnero, entre outrosD 4ue envolvam o

acesso 3 culturaU

= Sensi7ili9ar e mo7ili9ar a sociedade civil, os oderes 57licos e'ecutivo,

legislativo e udici@rio ara a mudan)a necess@ria no ercentual destinado no

or)amento estadual ara a culturaU

= %romover unto a &rg*os 57licos e rivados e sociedade civil um estudo de

rogramas ara modelos de /inanciamento de cultura e turismo, esta7elecendo

tam7+m gest*o comartil;ada e em rede.




META ! Au+ento 4radati5o anual de dota-ão or-a+entria para futuro'

pro4ra+a' e editai' de fo+ento Q cultura +unicipal

Rela-ão direta co+ o,:eti5o': 1 a 12.



= $stimular a iniciativa rivada ara investimento em cultura, com aumento nos

/undos municial, estadual e /ederal de Cultura e a cria)*o de novos

mecanismos de /inanciamento or e'emlo, lin;as de cr+dito, editais e

7olsasDU

= $sta7elecer em editais no Fundo %r&=Cultura os crit+rios transarentes ara o

/inanciamento 57lico de atividades e a)6esU

= Amliar e regulamentar as contraartidas socioculturais, de desconcentra)*o

regional, de acesso, de aoio 3 rodu)*o indeendente e de es4uisa ara o

incentivo a roetos com recursos oriundos da ren5ncia /iscalU

= $stimular essoas /0sicas a investir em roetos culturais or meio dos

mecanismos de ren5ncia /iscal e de doa)6es ao Fundo %r&=Cultura.

808 <EST/O INDICADORES E RECURSOS

"oda esta constru)*o do %lano Municial de Cultura deve ser e'ecutava a

artir de suas atri7ui)6es legais elo %oder %57lico de modo intersetorial entre

as secretarias e &rg*os municiais, como tam7+m elos demais comonentes

do Sistema Municial de Cultura. Ca7e aos /uturos gestores no decorrer deste

decnio de criarem estudos, estrat+gias e articula)6es das a)6es revistas

acima ara atender as demandas dos o7etivos e das metas a elas

relacionadas.

$m7ora sea consolidada como estrat+gico ara o desenvolvimento

socioeconmico de 4ual4uer munic0io, a Cultura ainda + uma @rea 4ue n*o se



;@ um valor estiulado or diretri9es nacionais ara o atendimento de suas

demandas. Eesta maneira, os recursos ara a reali9a)*o destas a)6es devem

ser revistos e estudados ela Administra)*o Municial, como tam7+m

ossi7ilidades de di/erentes tios de /ontes de receita e /inanciamento, como

reasses dos /undos estadual e nacional de cultura.

A e/etiva)*o de um Sistema Municial de In/orma)6es e Indicadores Culturais

+ essencial ara acoman;amento e revis*o dos 0ndices e dos cumrimentos

das metas de/inidas neste lano. A Secretaria Municial da Cultura, os

consel;os municiais vinculados 3 esta asta e as con/erncias s*o

comonentes imortantes ara a /iscali9a)*o e avalia)*o das estrat+gias

roostas or este lano, ca7endo a maior transarncia de mecanismos araidenti/icar o cumrimento de metas e, estimando 4ue a&s a rimeira metade

da vigncia do lano, crie=se uma con/erncia ou audincia 57lica com

articia)*o do %oder %57lico e da sociedade civil ara cria)*o de um novo

diagn&stico cultural, a /im de acoman;ar se as estrat+gias est*o sendo

alcan)adas e e/ica9es.

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