PLUFT, O FANTASMINHA

CONTEXTO HISTÓRICO

Séc XIX:

O Brasil ainda era o país do café, mas o

governo tinha que ajudar os cafeicultores;

Em segundo lugar nas exportações reina a

borracha;

A industrialização estava em desenvolvimento;

Surgia o proletariado.

CONTEXTO HISTÓRICO

Séc. XX

No começo presidentes militares;

A política algum tempo depois seria

dominada pelas oligarquias estaduais,

principalmente em Minas e São Paulo;

Os Coronéis controlavam os eleitores,

aproveitando que o voto não era secreto.

Maria Clara Machado

(1921 – 2001)

Autora, diretora e professora. Dramaturga que renovou a literatura teatral voltada para o público infantil, Maria Clara fundou o grupo de teatro Tablado, escola de formação e de produção de espetáculos, por onde passam várias gerações do teatro.

O TABLADO

Em 1971, o poeta Carlos Drummond

De Andrade que conviveu com

Maria Clara, reconheceu a

importância do grupo Tablado como

jazida de talentos.

PLUFT, O FANTASMINHA

1955

OBRAS

O boi e o burro a caminho de Belém – 1953

Pluft, o fantasminha – 1955

O chapeuzinho vermelho – 1956

A Bruxinha que era boa – 1958

O Cavalinho Azul – 1960

A Menina e o Vento

Tribobó City (musical) - 1971

PRÊMIOS

Saci (1956) do Jornal O Estado de São Paulo, por

Pluft, o fantasminha;

Golfinho de Ouro e Molière, pelas obras: Maria

Minhoca (1968) e Aprendiz de Feiticeiro (1986);

Molière (1981) da Air France, pelos trinta anos

de Tablado;

Mambembe, de melhor autor pelas obras: O

Dragão Verde (1984) e O Gato de Botas (1987);

PRÊMIOS

Machado de Assis (1991) da Academia Brasileira

de Letras;

Shell de Teatro (2001) por sua contribuição às

artes cênicas.

Passo a Passa no Paço do Imperial – 1992;

A Coruja Sofia e Tudo por um Fio – 1994;

Bela Adormecida – 1996;

Jonas e a Baleia – 2000.

APRESENTAÇÃO DA OBRA

Fim

ANÁLISE DA OBRA

Torna-se um clássico da literatura dramática

brasileira;

Inaugura uma linguagem teatralmente elaborada

para crianças.

MARIBEL: Oh! O Perna de Pau vai voltar, meu

Deus do céu. Ele quer roubar o tesouro do meu

avô e vai me levar para o mar...

PLUFT (imitando a música do marinheiro)

Navegar... Navegar... Navegar ... Não é?

MARIBEL (começando a chorar) Não... não... Não

(cai sentada a beira da janela);

PLUFT: Que lindo! Que lindo! Que lindo! Mamãe,

mamãe, acode aqui... a menina está derramando

o mar todo pelos olhos!

MÃE: Ela está chorando, meu filho.

PLUFT: Que lindo é chorar mamãe... também quero!

MÃE: Fantasma não chora, Pluft. Senão derrete.

(chegando) Vá buscar um pouco (...) para enxugar

os olhinhos dela.

“Maria Clara Machado sempre preferiu educar suas

platéias para a importância da história. Como se a

história fosse um ritual para os pequenos iniciados”.

VÍDEO

Novela Pluft, o fantasminha;

Exibida pela Rede Globo em 1975

Fim