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Plano de Segurança para a Obra Leblon

extintores

Classe A Triângulo verde Sólidos, como madeira e papel

Classe C Círculo azul Incêndios de equipamentos elétricos

A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa do incêndio até o extintor varia com o risco de incêndio ao qual a construção está exposta, em locais de risco baixo pode chegar até a 25 metros.

O extintor deve estar afixado na parede ou no chão, desde que esteja apoiado em um suporte apropriado. O local onde o extintor está instalado precisa ser sinalizado adequadamente com uma placa. Caso o piso seja rústico, deve haver uma marcação também no piso.

Implantação dos extintores

Quanto à implantação deve atender-se ao seguinte:

• Os extintores têm de estar colocados permanentemente nos locais previamente escolhidos e em condições de operacionalidade. Alguma legislação publicada sobre segurança contra riscos de incêndio, refere que os extintores portáteis devem ficar colocados de modo que o seu manípulo fique a cerca de 1,20 m do pavimento. A sua colocação deve ser feita em suportes de parede ou montados em pequenos receptáculos, de modo a que o topo do extintor não fique a altura superior a 1,50 m acima do solo, a menos que sejam transportáveis (fig. 8).

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riscos de incêndio publicada, isto é, 15 m para os extintores de pó e

• É importante que os extintores estejam localizados nas áreas de trabalho, ao longo dos percursos normais, em locais visíveis, acessíveis e não obstruídos. A distância a percorrer de qualquer ponto susceptível de ocupação até ao extintor deve ser a determinada na legislação contra

15 m para os de CO2 (fig. 9). É de salientar que a Norma Portuguesa

NP 3064, alínea 6, estabelece que a distância máxima a percorrer é de

25 m para os extintores de pó químico e de 9 ou 15 m para os de CO2 de acordo com o tipo de risco e eficácia de extinção dos extintores;

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• Em grandes compartimentos ou em certos locais quando a obstrução visual não possa ser evitada, devem existir meios suplementares (sinais) que indiquem a sua localização (fig. 10).

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6 Inspecção, manutenção e recarga dos extintores

É da maior importância que os extintores se encontrem em perfeitas condições de operacionalidade quando da sua utilização. Para isso, será necessário observar as regras estabelecidas na NP 4413 no que se refere a inspecção, manutenção e recarga.

É de notar que o proprietário, inquilino ou a entidade exploradora de um local onde existam extintores instalados é o responsável pela sua inspecção, manutenção e recarga. Indicam-se de seguida algumas das regras mais importantes.

A inspecção é feita normalmente por pessoal designado pelo proprietário, inquilino ou entidade exploradora e consiste na verificação rápida de que o extintor está pronto a actuar no local próprio, devidamente carregado, que não foi violado e que não existem avarias ou alterações físicas visíveis que impeçam a sua operação.

tâncias imponham, devendo contudo sê-lo, pelo menos, trimestralmente

Os extintores devem ser inspeccionados com a frequência que as circuns- Ao inspeccionar um extintor, o pessoal designado deve verificar se:

• O extintor está no local adequado; • O extintor não tem o acesso obstruído, está visível e sinalizado;

• As instruções de manuseamento, em língua portuguesa de acordo com a NP EN 3-7, estão legíveis e não apresentam danos;

• O peso ou pressão, consoante os casos, estão correctos;

• O estado externo do corpo do extintor bem como da válvula, da mangueira e da agulheta é o adequado;

Quando uma inspecção revelar que houve violação e que o extintor está danificado, com fugas, com carga superior ou inferior à normal ou que apresenta indícios visíveis de corrosão ou outros danos, deve ser submetido a medidas de manutenção adequadas.

Deve existir um registo permanentemente actualizado que contenha as datas das inspecções, a identificação de quem as fez e todas as indicações das medidas correctivas necessárias.

7 Actuação com extintores

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Como já foi referido, a utilização de um extintor pode ser feita por qualquer pessoa que detecte um incêndio no seu início. Para isso, é necessário conhecer previamente o modo de funcionamento e utilização deste equipamento.

Considera-se que o conhecimento de algumas regras básicas sobre a utilização dos extintores são importantes para a segurança das pessoas e êxito na extinção do incêndio.

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Nestas condições, é indispensável tomar em consideração as seguintes regras a observar pelos operadores:

• Conhecer a localização, tipo e modo de utilização dos extintores distribuídos pelas instalações;

• Ao detectar um foco de incêndio, alertar meios suplementares de socorro (segurança, bombeiros, etc.);

• Actuar rapidamente, utilizando o extintor adequado à classe de fogo.

Sempre que possível, e sobretudo em interiores, fazer-se acompanhar por outras pessoas; o operador deverá lembrar-se que poderá actuar em ambientes envoltos em fumo onde a desorientação e perda de consciência são fáceis;

• Tentar extinguir o incêndio de acordo com os procedimentos indicados a seguir.

A T E N Ç Ã O • Aproximação às chamas tem que ser progressiva.

• Avançar tendo a certeza que o incêndio não envolverá o operador pelas costas.

• Não permanecer muito tempo exposto ao fumo e gases libertados.

71 Activação do extintor

No acto de utilização de um extintor o primeiro passo será a activação deste, isto é, colocá-lo em condições de funcionamento. Para tal, o operador deve:

• Retirar a cavilha de segurança (fig. 1): no caso dos extintores de pressão permanente ficam prontos a funcionar a partir daquele momento;

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percutindo o disco da garrafa interior que contém o gás propulsor

• Caso seja um extintor de pressão não permanente, pressurizá-lo (fig. 12) ou rodando o volante da válvula da garrafa exterior (fig. 13);

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• Premir o manípulo existente na válvula do extintor (fig. 14) quando o comando está instalado na referida válvula ou;

• Premir o manípulo de comando existente na pistola difusora (fig. 15); Fig. 14 Premir o manípulo.

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Ao actuar com um extintor, o operador deve ter em consideração que:

• Um incêndio ao ar livre deve ser sempre combatido a favor do vento de modo a que o agente extintor seja dirigido no sentido para onde as chamas e fumo estão a ser projectados. Desta forma, evitará queimaduras, a inalação de gases e fumo e o desvio do agente extintor (fig. 16);

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• Se, por qualquer motivo, combater o incêndio contra o sentido em que o vento sopra ou em locais interiores, deve proteger-se com equipamento adequado (fig. 17);

Fig. 17 Utilizar equipamento de protecção adequado.

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• Antes de avançar para o incêndio, deve efectuar um disparo curto do agente extintor para comprovar que o extintor se encontra em condições de operacionalidade;

• Avançar até se aproximar do incêndio (três a cinco metros consoante o tipo e capacidade do extintor) e dirigir o jacto do agente extintor para o incêndio, avançando à medida que este vai perdendo alcance ou o incêndio se for extinguindo (fig. 18);

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• Se o extintor for de CO2 , deve aproximar-se o mais perto possível do incêndio. Pela sua natureza o CO2 tem pouco alcance e é facilmente desviado pelo vento e correntes de convecção (fig. 19);

Fig. 1 Aproximação ao incêndio.

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• Começar a extinção do incêndio pelo ponto mais próximo de si, projectando o jacto do agente extintor de forma a efectuar um corte junto à base das chamas (fig. 20);

Fig. 1 Aproximação ao incêndio com um extintor com pouco alcance.

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• Movimentar o jacto na horizontal, fazendo movimentos laterais (varrimento) de forma a abranger toda a superfície ou volume da chama (fig. 21);

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• Em incêndios de combustíveis líquidos contidos em recipientes, não incidir o jacto na vertical do fogo pois existe o perigo de se espalhar o combustível para fora do recipiente (fig. 2);

Fig. 21 Movimentos laterais (varrimento).

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• Ao utilizar extintores de espuma, deve fazer-se incidir o jacto do agente extintor para a parede interior do recipiente, de forma a que esta se espalhe uniformemente pela superfície do líquido em combustão (fig. 23);

• Se o extintor for de água pulverizada, esta deve ser projectada por cima do incêndio em movimentos circulares (fig. 24);

• Se o incêndio se desenvolver na vertical (caso de líquidos combustíveis em derrame de cima para baixo, cortinados etc.) deve ser combatido iniciando-se na parte inferior, progredindo seguidamente de baixo para cima (fig. 25 e 26);

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• Ao combater um incêndio em gases inflamáveis em saída livre, o agente extintor deve ser dirigido junto à saída, lateralmente num ângulo de 45˚ a 90˚ (fig. 27).

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