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Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL (2016-2020)

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

2

EQUIPE EDITORIAL

Prof. Dr. Luiz Antonio Vane

Prof. Dr. Djalma Rabelo Ricardo

Prof. Dr. Plinio dos Santos Ramos

Prof. Dr. Rinaldo Henrique Aguilar da Silva

Ficha catalográfica

Elaboração Sabrina Valadão CRB6-2542

2015 – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Avenida Brigadeiro Faria Lima, 811 – Bairro Putim

São José dos Campos/SP

CEP 12.228-010 – Fone: (12) 3913-2166

e-mail: [email protected]

São José dos Campos – 2016

H918p

Humanitas Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos

Plano de Desenvolvimento Institucional (2016/2020) / Editores Luiz Antônio Vane; Djalma Rabelo Ricardo; Plínio dos Santos Ramos; Rinaldo Henrique Aguilar da Silva. – São José dos Campos: Humanitas Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos, 2016.

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1. Plano de Desenvolvimento Institucional. 2. Medicina. 3. Currículo. 4. Documentos Institucionais. 5. Educação em Medicina I. Título.

CDD 378

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 8

1 PERFIL INSTITUCIONAL ........................................................................................... 11

1.1 Histórico de Implantação e Desenvolvimento da Instituição .................................... 11

1.2 Missão ...................................................................................................................... 13

1.3 Objetivos e Metas ..................................................................................................... 15

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI ................................................... 18

2.1 Inserção Regional ..................................................................................................... 18

2.2 Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais que Norteiam as Práticas

Acadêmicas da Instituição .............................................................................................. 22

2.3 Organização Didático-Pedagógica da Instituição ..................................................... 25

2.4 Políticas de Ensino ................................................................................................... 27

2.5 Políticas de Extensão ............................................................................................... 33

2.6 Políticas de Pesquisa (Atividades de Pesquisa/Iniciação Científica, Tecnológica,

Artística e Cultural) ........................................................................................................ 36

2.7 Políticas de Gestão .................................................................................................. 40

2.8 Responsabilidade Social, Enfatizando a Contribuição, a Inclusão Social e o

Desenvolvimento Econômico e Social da Região .......................................................... 43

2.9 Ações Institucionais Quanto à Diversidade, ao Meio Ambiente, à Memória Cultural,

à Produção Artística e ao Patrimônio Cultural ................................................................ 46

2.10 Ações Institucionais Voltadas para o Desenvolvimento Econômico e Social ........ 48

2.11 Coerência entre o PDI e Ações de Responsabilidade Social: Inclusão Social ....... 49

2.11 Coerência entre o PDI e Ações de Responsabilidade Social: Inclusão Social ....... 52

3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO .................................................................................................................... 56

3.1 Graduação ................................................................................................................ 56

3.2 Pós-Graduação (Lato Sensu) ................................................................................... 56

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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3.3 Educação Superior à Distância ................................................................................ 58

4. PERFIL DO CORPO DOCENTE ................................................................................ 60

4.1 Composição .............................................................................................................. 60

4.2 Plano de Cargos e Carreira do Corpo Docente ........................................................ 61

4.2.1 Capítulo I – Das Disposições Preliminares ........................................................... 61

4.2.2 Capítulo II - Dos Objetivos ..................................................................................... 62

4.2.3 Capítulo III - Do Processo Seletivo ........................................................................ 62

4.2.4 Capítulo IV - Do Regime de Trabalho .................................................................... 64

4.2.5 Capítulo V - Das Contratações .............................................................................. 64

4.2.6 Capítulo VI - Da Promoção Funcional e Progressão Horizontal ............................ 66

4.2.7 Capítulo VII - Das Normas Salariais ...................................................................... 69

4.2.8 Capítulo VIII - Dos Direitos dos Professores ......................................................... 69

4.2.9 Capítulo IX - Dos Deveres dos Professores .......................................................... 70

4.2.10 Capítulo X - Do Quantitativo e da Lotação .......................................................... 71

4.2.11 Capítulo XI - Da Remuneração ............................................................................ 71

4.2.12 Capítulo XII - Da Capacitação ............................................................................ 71

4.2.13 Capítulo XIII - Do Afastamento e Desligamento .................................................. 72

4.2.14 Capítulo XIV - Disposições Gerais e Transitórias ................................................ 72

4.3 Critérios de Seleção e Contratação .......................................................................... 73

4.3.1 Procedimentos Para Substituição dos Professores do Quadro ............................. 73

4.3.2 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente ......................................... 73

4.3.3 Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Docente ...................................................... 74

5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ......................................................................... 78

5.1 Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional ...... 78

5.1.1 Organização Administrativa ................................................................................... 78

5.1.2 Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ................................................ 80

5.1.3 Administração Superior ........................................................................................... 80

5.1.4 Organograma Institucional ..................................................................................... 83

5.2 Coordenação e Órgãos Colegiados: Competências e Composição ........................... 84

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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5.2.1 Coordenador de Curso ........................................................................................... 84

5.2.2 Colegiado de Curso ............................................................................................... 84

5.2.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...................................................................... 85

5.2.4 Comissão Própria de Avaliação (CPA) .................................................................. 86

5.2.5 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e Comitê de Ética para utilização de Animais

(CEUA) .......................................................................................................................... 86

5.3 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas .............................................................. 89

6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ................................................. 92

6.1 Programa de Apoio Pedagógico e Financeiro e Estímulos a Permanência

(Nivelamento) ................................................................................................................ 92

6.1.1 Programa de Apoio Pedagógico ............................................................................. 92

6.1.2 Apoio Financeiro ..................................................................................................... 95

6.1.3 Programas de Apoio à Realização de Eventos Internos, Externos e à Produção

Discente .......................................................................................................................... 97

6.2 Organização Estudantil (Espaço para Participação e Convivência Estudantil) ........ 98

6.3 Acompanhamento dos Egressos ............................................................................... 98

6.4 Comunicação com a Comunidade Externa ............................................................ 100

6.5 Comunicação com a Comunidade Interna ............................................................. 101

6.6 Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual ................................................... 103

7. INFRAESTRUTURA ................................................................................................. 105

7.1 Infraestrutura Física ................................................................................................ 105

7.2 Instalações Administrativas .................................................................................... 109

7.3 Gabinetes/Estações de Trabalho para Professores ............................................... 110

7.4 Sala de Professores/Salas de Reuniões ................................................................ 111

7.5 Salas de Aula para Grandes Grupos e Pequenos Grupos .................................... 112

7.6 Sala de Videoconferência ....................................................................................... 113

7.7 Auditório .................................................................................................................. 113

7.8 Laboratórios de Ensino ........................................................................................... 114

7.8.1 Laboratório de Farmacologia ............................................................................... 117

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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7.8.2 Laboratório de Bioquímica ................................................................................... 118

7.8.3 Laboratório de Técnica Operatória ...................................................................... 119

7.8.4 Laboratório de Fisiologia/Biofísica ...................................................................... 120

7.8.5 Laboratório de Microbiologia e Imunologia .......................................................... 121

7.8.6 Laboratório de Parasitologia e Patologia ............................................................. 121

7.8.7 Laboratório de Histologia ..................................................................................... 122

7.8.8 Salas de Peças e Reagentes e Preparo de Aulas .............................................. 123

7.9 Laboratório de Anatomia ........................................................................................ 126

7.10 Laboratório de Habilidades e Simulação Realística ............................................ 127

7.11 Laboratório de Informática .................................................................................... 130

7.12 Outros Laboratórios .............................................................................................. 131

7.13 Biblioteca: Infraestrutura Física ............................................................................ 131

7.13.1 Biblioteca: Serviços e Informatização ................................................................ 132

7.13.2 Biblioteca: Plano de Atualização do Acervo ...................................................... 134

7.13.3 Bibliografia Básica ............................................................................................. 135

7.13.4 Bibliografia Complementar ................................................................................ 136

7.13.5 Quantificação do acervo de livros por área de conhecimento ........................... 139

7.13.6 Materiais Multimídia CD’s e DVD’s ................................................................... 139

7.13.7 Periódicos Especializados ................................................................................. 140

7.13.8 Base de dados ................................................................................................... 142

7.13.9 Projetos e Campanhas da Biblioteca ................................................................. 143

7.13.10 Regulamento Interno ...................................................................................... 143

7.13.11 Serviços e Produtos Oferecidos ...................................................................... 150

7.14 Biotério .................................................................................................................. 152

7.15 Espaços de Convivência e de Alimentação .......................................................... 153

7.16 Correlações Pedagógicas dos Laboratórios em Cada Período do Curso ............ 154

7.17 Plano de Promoção e Acessibilidade ................................................................... 156

7.17.1 Deficiência Física ............................................................................................... 157

7.17.2 Deficiência Auditiva e Surdez ............................................................................ 157

7.17.3 Baixa Visão e Cegueira ..................................................................................... 158

7.17.4 Deficiência Intelectual ....................................................................................... 158

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7.17.5 Deficiência Múltipla ........................................................................................... 158

7.18 Plano de Expansão ............................................................................................... 159

8. ÁREAS DE ESTÁGIO .............................................................................................. 160

8.1 Unidades Hospitalares de Ensino e Complexo Assistencial .................................. 160

8.1.1 Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence .............................................. 160

8.1.2 Unidades Hospitalares Complementares do Município ....................................... 163

8.1.3 Unidades de Pronto Atendimento (UPA´s) .......................................................... 164

8.1.4 Atenção Secundária à Saúde .............................................................................. 164

8.1.5 Atenção Básica à Saúde ..................................................................................... 165

9. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ...................................................................................................................................... 167

9.1 Procedimentos de Auto Avaliação Institucional em Conformidade com a Lei Nº

10.861/2004 (SINAES) ................................................................................................ 168

9.1.1 A Constituição da Comissão Própria de Avaliação (CPA) .................................. 168

9.1.2 Metodologia, Dimensões e Instrumentos da Auto Avaliação ............................ 168

9.1.3 Utilização dos Resultados ................................................................................... 169

9.1.4 Objetivos, Metas e Ações .................................................................................... 170

10. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ............................................. 171

10.1 Estratégia de Gestão Econômico-Financeira ....................................................... 171

10.1.1 Aspectos Operacionais da Gestão Econômico-Financeira ............................... 172

10.1.2 Modelo de Gestão Econômico-Financeira ......................................................... 173

10.2 Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução .......................................... 173

REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 180

ANEXOS ....................................................................................................................... 183

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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APRESENTAÇÃO

A São José dos Campos Educacional Ltda submete aos órgãos competentes seu

projeto de criação da Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos –

FCM/SJC – Humanitas que tem como perspectiva, o desenvolvimento da área da

saúde por meio da formação de recursos humanos, na área médica, e que fomenta os

seguintes objetivos:

I - diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de

reduzir as desigualdades regionais na área da saúde;

II - fortalecer a prestação de serviços de atenção básica em saúde no País;

III - aprimorar a formação médica no País e proporcionar maior experiência no campo de prática médica durante o processo de formação;

IV - ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população brasileira;

V - fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desempenhadas pelos médicos;

VI - promover a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais da saúde brasileiros e médicos formados em instituições estrangeiras;

VII - aperfeiçoar médicos para atuação nas políticas públicas de saúde do País e na organização e no funcionamento do SUS; e

VIII - estimular a realização de pesquisas aplicadas ao SUS.

Objetiva, também, a reestruturação dos processos de trabalho e

estabelecimento da articulação ensino-serviço visando à melhoria das necessidades de

saúde da comunidade.

A FCM/SJC - Humanitas aglutina, para a realização deste projeto, um complexo de

condições favoráveis ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão em

conformidade com as tendências atuais da educação para a saúde. Conta com estrutura

física e didático-pedagógica plenamente satisfatória, às quais associa parcerias com

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setores e serviços loco-regionais, responsáveis pelo atendimento, dispondo de corpo

docente de elevada capacitação acadêmico-pedagógica.

A FCM/SJC - Humanitas cumpre na elaboração de seus projetos as Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCN’s, 2014) para o curso de graduação em Medicina,

aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. Estas recomendam a formação geral,

humanista, crítica, reflexiva e ética para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde

e específica dos egressos, com ênfase na promoção, prevenção, recuperação e

reabilitação da saúde, indicando as competências para esse perfil de formação, de

acordo com referências nacionais e internacionais de qualidade.

Essas diretrizes encontram correspondência em disposições constitucionais,

ordenamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) para a formação de recursos humanos,

medidas legais do Ministério da Educação e da Saúde. Outras diretrizes são colocadas

pelas condições de desenvolvimento da sociedade, pelo acelerado desenvolvimento

científico tecnológico, pelas necessidades crescentes de atendimento da população e, de

forma especial, pelas novas concepções que organizam e configuram esse campo do

conhecimento. Esse conjunto de fatores se relaciona à:

a) prioridade em estender o atendimento em saúde às faixas

crescentes dos diferentes segmentos populacionais.

b) estabelecimento de políticas de desenvolvimento ensino-serviço-

comunidade visando a garantir a integralidade da assistência à saúde.

c) necessidade de incrementar a qualidade dos cursos da área da

saúde, em nível superior, de modo a garantir a assistência adequada à

população.

d) estabelecimento de altos padrões de qualidade, como forma de

prover a sociedade de profissionais cientifica e tecnicamente competentes.

e) necessidade de repensar a formação profissional, realizando-a em

consonância com as modernas concepções da área da saúde, e a ela

incorporando o desenvolvimento das capacidades e habilidades compatíveis

com as condições do mundo do trabalho.

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Para tanto não se podem desconsiderar a situação do ensino superior no Brasil e

as necessidades de políticas públicas direcionadas para a democratização da

sociedade que apontam para a importância da educação como ação transformadora.

Esta deve considerar a modernização da sociedade e conquista da autonomia política,

econômica e tecnológica como forma de superar os obstáculos a seu desenvolvimento.

Apesar da expansão recente dos níveis de matrícula, o Brasil, comparativamente a

todos os países do continente, é um dos que apresenta os menores índices

quantitativos, quando se fala da educação superior.

Esse é o cenário no qual se propõe a abertura da FCM/SJC - Humanitas,

considerando-se que o binômio educação e saúde traduz-se na possibilidade de

melhoria da qualidade de vida, contribuindo para a conquista da cidadania plena. Suas

características cuja identidade se constitui para a formação de médicos, e as condições

institucionais de que dispõe, fazem desta um estabelecimento de ensino capaz de

contribuir para o atendimento dessas demandas.

A FCM/SJC - Humanitas tem como inspiração a integração entre ensino,

pesquisa/práticas investigativas assistência/extensão, eixos que alicerçam seu projeto

institucional e acadêmico. A proposta de criação desta instituição, portanto, para o PDI

(Ano 1 – 2016; Ano 2 – 2017; Ano 3 – 2018; Ano 4 – 2019; Ano 5 – 2020) reflete o

reconhecimento de que não se pode mais aceitar, de um lado, as instituições formadoras,

de outro, as utilizadoras, sem se interligarem para garantir a efetividade do processo

formador.

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1. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 - Histórico de Implantação e Desenvolvimento da Instituição

O ideal de criação da FCM/SJC - Humanitas têm origem na necessidade de

estabelecer no município de São José dos Campos (SP) uma escola de medicina.

Conhecida como tecnopolo, São José dos Campos é um município que abriga grandes

indústrias no setor aeroespacial, de telecomunicações e automotivo. Situa-se no interior

do Estado de São Paulo e pertence à Macrorregião do Vale do Paraíba Paulista e

Microrregião de São José dos Campos, localizando-se a leste da capital do Estado,

distando desta, cerca de 94 km (IBGE, 2012). Apesar de todos estes atributos não

possui até o momento (2016) uma escola de medicina que poderá a partir de sua

criação melhorar significativamente as necessidades de saúde da sua população e

região.

Por isso, um grupo de profissionais da saúde e professores com vasta

experiência acadêmica no ensino superior em saúde se propôs a assumir esta missão

com a proposta de criação da Mantenedora São José dos Campos Educacional LTDA e

sua respectiva Mantida Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos -

Humanitas.

Para tanto, o grupo, desde 2012 vem investindo em instalações físicas em uma

área de 15 mil m² onde estão construídas instalações administrativas, gabinetes e

estações de trabalho para professores, sala de professores e de reuniões, salas de aula

para pequenos e grandes grupos, sala para videoconferência, auditório, laboratórios de

ensino, laboratório de habilidades, laboratórios de tecnologia de informação e

comunicação, biblioteca, biotério, diretório acadêmico e área para esporte e lazer,

instalados em condições adequadas, atendendo aos aspectos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade dos

espaços, respeitando as normas de segurança com a devida aprovação do Corpo de

Bombeiros, devidamente equipadas para atender aos alunos do curso de Medicina a

ser criado. Totalizando um investimento de aproximadamente 11 milhões de reais. Esta

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infraestrutura física está pronta para acolher os dois primeiros anos do curso de

Medicina, com área total construída de 7.069,9 m².

O que baliza esta proposta é a experiência do grupo que em 2002 fundou a

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (FCMS/JF). Essa é

mantida da Sociedade Universitária para o Ensino Médico Assistencial (Suprema) que

passou pelos processos de Credenciamento, Recredenciamento Institucional (portaria

nº 917 de 12 de julho de 2011) com conceito institucional máximo (conceito 5) conforme

relatório dos avaliadores. Cabe ressaltar que a FCMS/JF completou em 2016, quatorze

anos de existência, passando pelas avaliações realizadas do ciclo avaliativo 2013 onde

os conceitos obtidos foram: Índice Geral de Cursos (IGC) 4 (quatro), ENADE:

Enfermagem conceito 4 (contínuo 3.2853), Farmácia conceito 3 (contínuo 2.4995),

Fisioterapia conceito 4 (contínuo 3.6902), Medicina conceito 3 (contínuo 2.8252),

Odontologia conceito 3 (contínuo 2.4073); CPC Enfermagem conceito 4 (contínuo

3.4410), Farmácia conceito 3 (contínuo 2.8121), Fisioterapia conceito 4 (contínuo

3.6764), Medicina conceito 3 (contínuo 2.9146), o que revela apenas 3 centésimos de

proximidade para o conceito 4), Odontologia conceito 3 (contínuo 2.7265).

Ressalta-se também uma grande vivência na gestão hospitalar privada e pública,

atrelada ao trabalho desenvolvido no Hospital Monte Sinai (HMS) na cidade de Juiz de

Fora. Este, uma das mais tradicionais organizações hospitalares e assistenciais em

Minas Gerais, aglutinou experiências no campo da assistência hospitalar e

possibilidades de associação com vários outros setores dedicados ao atendimento à

saúde.

Na gestão pública, o grupo Suprema administra um hospital filantrópico, o

Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus desde 2005, que funciona como Hospital

de Ensino da FCMS/JF desde 2011 (Portaria MS/MEC nº 1.120/2011) por atender todas

as exigências legais da portaria interministerial nº 2.400/2007, tendo sido recertificado

em 2013 (Portaria MS/MEC nº 3.159/2013), contando com 19 programas de residência

médica, incluindo o de Medicina Geral de Família e Comunidade. Esta experiência

prévia em gestão pública proporcionou ampliar as perspectivas da organização social

de saúde (OSS) que administra hoje também o Hospital Albert Schweitzer no Rio de

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Janeiro e mais seis unidades Hospitalares compreendendo aproximadamente 2 mil

leitos SUS e seis Unidades de Pronto Atendimento.

Portanto, a implantação da FCM/SJC - Humanitas irá contribuir com as

demandas de saúde do município ao estabelecer uma proposta acadêmica orientada

pelo desenvolvimento de competências profissionais por meio da utilização de métodos

ativos de ensino-aprendizagem. Isso propiciará a formação de médicos mais

competentes e comprometidos com o desenvolvimento das ciências médicas, das

condições socioeconômicas, tecnológicas e culturais alicerçado em valores éticos e

humanos.

Esta escola médica irá também propiciar um fortalecimento da pactuação com o

Serviço Único de Saúde (SUS), por meio do Contrato Organizativo da Ação Pública de

Ensino-Saúde (COAPES), otimizando a referência e contra referência e o uso da

tecnologia leve, leve-dura e dura consolidando a necessária articulação

ensino/serviço/comunidade.

1.2 - Missão

A FCM/SJC – Humanitas acredita que a educação oportuniza o pleno exercício

da cidadania e a transformação da sociedade. Para tanto estabeleceu nesse PDI (2016-

2020) a seguinte Missão: oferecer ensino de excelência para formar profissionais competentes e humanistas, comprometidos com as necessidades socioambientais e de saúde da população.

Como parte da missão e para concretizar os propósitos torna-se imperioso que

atue com:

- competência, demonstrada pela sua capacidade de formar Médicos aptos ao

enfrentamento das novas condições impostas pelos avanços da ciência e da

técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas relações de trabalho,

contribuindo para o avanço do conhecimento;

- pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e às

necessidades da sociedade, contribuindo efetivamente para a solução de

problemas locais, regionais e nacionais bem como propondo soluções

inovadoras;

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- equidade, capaz de contribuir decisivamente para a igual distribuição de

oportunidades.

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1.3 - Objetivos e Metas

O PDI é fruto do planejamento institucional para o credenciamento da FCM/SJC

– Humanitas e da autorização do curso de Medicina. A avaliação das condições do

Município de São José dos Campos, dos recursos e tecnologias dos equipamentos de

saúde, bem como das necessidades de saúde da população, foram exaustivamente

levantados e analisados junto aos idealizadores da proposta, gestores locais de saúde e

comunidade objetivando o diagnóstico das potencialidades e fragilidades. Documentos

balizadores da atual necessidade de formação de recursos médicos para o país como as

DCN (2014) favoreceram a construção de um PDI que se articula de forma excelente à

realidade atual e se coaduna à objetivos e metas.

Assim, para concretizar os objetivos torna-se imperioso que a FCM/SJC -

Humanitas obedeça os seguintes valores: competência, pertinência e equidade e cumpra

a igual distribuição de oportunidades, respeitando as relações étnico-raciais, histórica, e

da cultura afro-brasileira, africana e indígena, atendendo aos princípios da Política

Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e os

princípios básicos e fundamentais da Educação Ambiental (Lei N° 9.795/1999; Decreto N°

4.281/2002; Resolução CNE/CP Nº 2/2012). Quanto as ações afirmativas de defesa e

promoção dos Direitos Humanos previstas no PDI, essas serão contempladas na

comunidade acadêmica por meio das políticas institucionais contidas nas Diretrizes

Nacionais para a EDH (parecer CNE/CP nº 8/2012; Resolução CNE/CP nº 01/2012) e

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº 9.394/96, com a

redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N°

1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004).

As temáticas de Educação Ambiental e da oferta da disciplina de LIBRAS, serão

contempladas de modo transversal e contínuo e serão tratados na vida acadêmica,

buscando a construção de um espaço de tolerância, de respeito e de responsabilidade

social, formando atitudes, posturas e valores positivos em relação à justiça social, aos

direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à diferença, à diversidade, à

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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pluralidade étnica, racial, religiosa, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do

racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social. Ou seja, estimulando o

respeito a todas as formas de vida os estudantes poderão refletir sobre a realidade,

interagir e negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos

humanos, legais e sociais e ao meio ambiente bem como à valorização de uma identidade

humana plural na busca da consolidação da democracia brasileira. Junta-se a isso o

compromisso de fomentar e fortalecer a integração entre ciência e tecnologia, visando à

sustentabilidade socioambiental.

Para tanto, o cronograma previsto no PDI apresenta objetivos que pretendem formar profissionais: 1) com alta qualificação científica e tecnológica, aptos a atender às demandas nacionais e

loco-regionais;

2) capazes de desenvolver o combate ao racismo e as discriminações valorizando o

respeito às histórias e às culturas afro-brasileira e africana;

3) capazes de compreender a sociedade contemporânea coerente com os princípios de

dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização das diferenças e

das diversidades;

4) oferecer conhecimentos necessários à solução de problemas identificados em

diferentes áreas e níveis relacionando a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos

humanos, ao trabalho, ao consumo, a pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade

sexual;

5) contribuir para a formação e a capacitação no atendimento à pessoa com transtorno do

espectro autista, a pais e responsáveis, estimulando a pesquisa científica e a interação

com organizações de proteção à pessoa autista;

6) empreendedores, capazes de propor soluções inovadoras;

7) estimular a capacidade criativa, o desenvolvimento científico e o pensamento reflexivo;

8) estimular atividades de pesquisa e desenvolvimento; promover o desenvolvimento da

pesquisa;

9) propiciar o desenvolvimento de uma postura investigativa diante da realidade

sociocultural, despertando a valorização e a capacidade de trabalho em equipe

interprofissional;

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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10) propiciar o desenvolvimento de uma cultura de formação permanente e continuada;

instrumentalizar a atualização sistemática de conhecimentos às condições de saúde e da

qualidade de vida da população;

11) constituir um pilar de desenvolvimento do SUS em São José dos Campos e região por

meio da gestão de serviços públicos, buscando a universalidade, integralidade e

equidade; ofertar cursos de pós-graduação.

Esses objetivos se coadunam com as seguintes metas: 1) instalar e consolidar o curso de Graduação em Medicina;

2) implantar, acompanhar e avaliar o PPC;

3) propiciar que a educação em direitos humanos seja abordada de modo transversal,

integrando o ensino, a pesquisa e a extensão;

4) formular, implantar e desenvolver projetos de Educação Continuada;

5) formular e implantar a Iniciação Científica;

6) favorecer e estimular a integração da graduação nos projetos de produção de

conhecimento e de intervenção;

7) valorizar e incentivar o debate, o questionamento, a criatividade, o trabalho em equipe e

a liberdade de pensamento;

8) incorporar as reações de seus beneficiários como uma das bases para as decisões

relativas ao ensino, à produção do conhecimento e à extensão.

No que refere-se aos processos internos a FCM/SJC – Humanitas irá

implementar uma política para a manutenção e guarda do acervo acadêmico conforme

Portaria nº 1224, datada de 18 de dezembro de 2013 e Nota Técnica Conjunta

Seres/MEC – Inep/MEC nº 02/2014 estando sempre disponível para consulta, a qualquer

tempo, pela CPA, pelos órgãos e agentes públicos atuantes para fins de regulação,

avaliação e supervisão. O “Depositário do Acervo Acadêmico” (DAA) previsto pelo MEC,

em cumprimento ao art3º da Portaria MEC nº 1224/2013 é o Prof. Dr. Luiz Antônio Vane

que foi nomeado por Portaria.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI

2.1 - Inserção Regional

Conhecida como tecnopolo, São José dos Campos é um município que abriga

grandes indústrias no setor aeroespacial, de telecomunicações e automotivo. Situa-se

no interior do Estado de São Paulo e pertence à Macrorregião do Vale do Paraíba

Paulista e Microrregião de São José dos Campos, localizando-se a leste da capital do

Estado, distando desta, cerca de 94 km (IBGE, 2012).

Ocupa localização privilegiada, entre as duas maiores cidades do Brasil - São

Paulo e Rio de Janeiro e está próxima do Litoral norte e da Serra da Mantiqueira. Com

uma área de 1099,6 km², 353,9 km² estão em perímetro urbano e os 745,7 km²

restantes constituem a zona rural (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012).

Possui no senso de 2010, uma população de 629.921habitantes com população

estimada para 2014 de 681.036 habitantes (IBGE, 2010), em sua quase totalidade

residindo na zona urbana (98%) (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012).

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A projeção da população por faixa etária e sexo, com base no Censo IBGE

(2010), mostra um estreitamento da base da pirâmide populacional (menor proporção

de jovens) sendo este, resultado da queda da fecundidade e aumento da proporção de

idosos. Isso confirma o processo de envelhecimento da população joseense, a exemplo

do que ocorre no Brasil e como podemos observar na tabela e na pirâmide abaixo. Faixa etária Homem Mulher Total 0 – 4 21.607 21.184 42.791 5 – 9 22.742 21.590 44.332 10 – 14 26.479 25.535 52.014 15 – 19 26.649 26.122 52.771 20 – 24 28.877 28.286 57.163 25 – 29 30.148 31.002 61.150 30 – 34 28.162 28.888 57.050 35 – 39 24.066 25.266 49.332 40 – 44 22.037 23.768 45.805 45 – 49 20.305 23.083 43.388 50 – 54 18.609 20.095 38.704 55 – 59 15.125 16.487 31.612 60 – 64 10.971 12.044 23.015 65 – 69 7.056 7.897 14.953 70 – 74 4.549 5.711 10.260 75 + 5.707 8.943 14.650 Total 313.089 325.901 638.990

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A água tratada atinge 97,09% da população; 91,13 dispõem de redes de esgoto;

99,66% dos domicílios urbanos são servidos pelo sistema de coleta de lixo e 99,94% da

população tem eletricidade domiciliar (IBGE, 2012).

São José dos Campos possui 224 escolas privadas e 142 públicas na educação

básica. As redes municipal, estadual e particular de educação atendem a 134.443

alunos, entre educação infantil, ensino fundamental e médio. A Rede Estadual conta

com 63.503 alunos, além de 45.347 na rede Municipal e 25.593 na particular (IBGE,

2009).

Estrategicamente localizada entre os maiores mercados consumidores do País, é

dotada de toda a infraestrutura exigida para modernos empreendimentos. Segundo o

Portal Oficial da Prefeitura, a cidade conta com 26.262 empresas formais

(PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012).

Todos os aspectos mencionados fazem de São José dos Campos uma cidade

com qualidade de vida acima dos padrões médios do Brasil. A cidade tem um PIB per

capita de R$ 34 mil reais (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012). A

expectativa de vida é de 74 anos, uma das mais altas do país (ARTIGONAL, 2012).

Ocupando lugar de destaque no Estado de São Paulo em termos de qualidade

de vida e investimentos, São José dos Campos também se destaca no ranking de

desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas (ONU), com Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,849 (IBGE, 2012).

A saúde se destaca pela excelência de investimentos públicos e privados. São

289 estabelecimentos de saúde, sendo 59 públicos e 230 privados. São 1349 leitos,

dos quais 853 pertencem ao SUS (DataSUS 2016, dados referentes a 2009).

As duas grandes causas de morte no município são as mesmas do Estado de

São Paulo e do Brasil. Em primeiro lugar estão as doenças do aparelho circulatório,

seguido das neoplasias. Este perfil é característico do fenômeno da transição

epidemiológica, em que as doenças e agravos não transmissíveis passam a responder

pela maioria dos óbitos, em função do processo de envelhecimento da população, da

melhoria de acesso aos serviços de saúde, do longo período de latência para o

surgimento dessas doenças e o estilo de vida em nossa sociedade. Abaixo segue um

gráfico com as principais causas de mortalidade.

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A mortalidade infantil apresentou tendência de queda nos últimos anos, porém

aparece mais discreta, haja vista que a mortalidade infantil neonatal sofre influência do

aumento do número de partos prematuros.

Atualmente a Secretaria Municipal de Saúde, na atenção primária à saúde, conta

com 40 unidades básicas, 44 unidades de estratégia de saúde da família (ESF) com

previsão de ampliação.

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Na atenção secundária, existem 17 ambulatórios de especialidades, que de

janeiro a maio de 2012 realizaram mais de 60.000 consultas/ atendimentos, como

descrito na tabela abaixo.

2.2 - Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais que Norteiam as Práticas Acadêmicas da Instituição

A formação de recursos humanos em saúde apresenta-se cada vez mais

complexa se considerarmos a evolução da sociedade e uso de tecnologias. Isso

transcende a abordagem quase que exclusivamente cognitiva tornando o ensino médico

em algo dinâmico e desafiador. A esse respeito faz-se necessária uma reflexão sobre a

educação médica, buscando esclarecer as funções e finalidades da escola, sua inserção

na comunidade, seus princípios, valores e política educativa.

Esta mudança do paradigma de formação deve ser capaz de fazer com que o

estudante elabore de forma crítica os procedimentos que possam ajudá-lo na realização

de um desenvolvimento efetivo e real, na instituição e na sociedade. Segundo Silva et al.,

(2011), isso se dá por meio da inserção dos estudantes em cenários reais de ensino-

aprendizagem de modo responsável e comprometido visando a integrar prática/teoria,

ensino/serviço, criando uma nova forma de ser, fazer, conhecer e conviver.

Os princípios filosóficos que norteiam a academia pretendem contribuir para a

formação do médico competente, capaz de utilizar criticamente as inovações tecnológicas,

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fundamentado em padrões éticos, sensível e atento às necessidades de saúde e

condições econômicas e socioculturais dos diferentes grupos sociais além de estar

comprometido com os valores humanísticos, com a cidadania e com a promoção da

saúde integral do ser humano.

As Práticas Acadêmicas da Instituição abrangem a formação científica e

assistencial, numa dimensão político-social direcionando o exercício profissional para a

resolução dos problemas de saúde e de cidadania. O médico formado terá a

oportunidade, durante seu processo de trabalho, de compreender a si mesmo e ao outro,

com uma visão de mundo e das relações que se estabelecem entre os homens e o meio

ambiente físico e social.

Para Campos (2000), o processo de trabalho apresenta uma dupla finalidade:

produzir bens e serviços necessários ao público e cuidar da constituição do Sujeito e do

Coletivo. O trabalho deve significar não somente um meio para assegurar sustento

material, mas também para a constituição das pessoas e de sua rede de relações:

equipes, grupos, organizações, instituições e sociedades.

Partindo da construção teórica de Merhy (1997), podemos afirmar que no

processo pedagógico, professores e estudantes complementam-se, por meio de suas

“subjetividades”, de seus modos de sentir, de representar e de vivenciar as necessidades

educacionais e de tomar decisões acerca do projeto político a ser desenvolvido nas

instituições, atuando, inclusive, na micropolítica do trabalho em saúde. Essa perspectiva

nos remete a transitar da formação tradicional de profissionais médicos à produção,

organização e gestão do trabalho em saúde para processos de mudanças que se

caracterizam por novos espaços de formação e ação para redirecionar o sentido do

cuidado de saúde (MERHY, 1999).

Alarcão (2001), destaca ainda, o fato de que a escola não tem só o compromisso

de preparar para a cidadania, mas de oportunizar a vivência desta na compreensão da

realidade, no exercício da liberdade e da responsabilidade, na atenção e no interesse pelo

outro, no respeito à diversidade, na correta tomada de decisões, no comprometimento

com as condições de desenvolvimento humano, social e ambiental, possibilitando a

participação de todos. Assim, o professor, como um ator, tem um papel a desempenhar na

política educativa e sua atividade deve desenrolar-se no cruzamento das interações

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político-administrativo-curricular-pedagógicas. E a escola, não querendo estagnar, deve

interagir com as transformações ocorridas no mundo e, em especial, no ambiente que a

rodeia. Conclui que só a escola que se interroga, poderá mudar seu rosto.

Interrogar-se está ligado, assim, à possibilidade de autoavaliar-se

constantemente, buscando a identificação de pontos fortes e de fragilidades que possam

contribuir para a melhoria dos processos pedagógicos. Saul (1994), defende uma

proposta que foge aos paradigmas clássicos, definido como avaliação emancipatória.

Coloca que o compromisso principal dessa avaliação é o de fazer com que as pessoas,

direta ou indiretamente envolvidas por uma ação educacional, escrevam sua própria

história e gerem suas próprias alternativas de ação. Defende que a conscientização é o

que orienta um fazer pedagógico emancipador de uma organização, que vê seus

membros como sujeitos capazes de, criticamente, desenvolver suas próprias ações.

A proposta de Saul (1994), portanto, é representativa do esforço de um

determinado segmento de teóricos da avaliação que buscam construir um novo

paradigma de avaliação.

Diante dessa realidade, é preciso um posicionamento pessoal, responsável e

radical do sujeito comprometido com a construção, como afirma Belloni (1999).

[…] uma sistemática de avaliação que vise ao aperfeiçoamento da qualidade da

educação – isto é, do ensino, da aprendizagem e da gestão institucional – com a

finalidade de transformar a escola atual em uma instituição voltada e comprometida com a

aprendizagem de todos e com a transformação da sociedade em uma sociedade

realmente democrática.

A avaliação deve ser um processo contínuo e de responsabilidade de todos, uma

vez que o resultado esperado é a aprendizagem organizacional e a dos sujeitos. Sacristán

(1998), define que: avaliar se refere a qualquer processo por meio do qual alguma ou

várias características de um estudante, de um grupo de estudantes, de um ambiente

educativo, de objetivos educacionais, de materiais, professores, programas, etc., recebem

a atenção de quem avalia, analisando-se e valorizando-se suas características e

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condições em função de alguns critérios ou pontos de referência para emitir um juízo que

seja relevante para a educação.

A avaliação não é um fim em si, mas deve possibilitar a análise da realidade para

focar as ações com a finalidade de refletir sobre a mesma, na perspectiva da reconstrução

da ação. Patton (2004), propõe nesta direção a ponderação avaliativa como uma forma

de pensar sobre a conexão entre a ação e a reflexão. Partindo destes pressupostos, a

FCM/SJC - Humanitas, por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), realizará

processos de avaliação curricular e revisão/aperfeiçoamento de suas estratégias

pedagógicas, contando com ampla participação da comunidade: professores, discentes,

corpo técnico-administrativo, usuários dos sistemas de saúde e comunidade civil

organizada.

2.3 - Organização Didático-Pedagógica da Instituição

Desenvolverá um currículo integrado e orientado para a formação profissional

por meio da abordagem de competências (PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

MEDICINA, 2014) que articula dinamicamente trabalho e ensino, prática e teoria, ensino

e comunidade tendo como ponto de partida, as características socioculturais do

ambiente em que esses processos se desenvolvem, buscando:

• efetiva integração entre ensino e prática;

• integração entre prática e teoria e o imediato teste da prática;

• avanços na construção de teorias a partir do anterior;

• soluções específicas e originais para diferentes situações;

• integração ensino-trabalho-comunidade, implicando uma imediata contribuição

para esta última;

• integração professor–estudante na investigação e busca de esclarecimentos e

propostas;

• adaptação a cada realidade local e aos padrões culturais próprios de uma

determinada estrutura social.

Essa organização didático-pedagógica irá possibilitar o desenvolvimento de

competências profissionais como paradigma da formação de recursos humanos em

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saúde. Segundo Perrenoud (1999), competência em educação é a faculdade de

mobilizar um conjunto de recursos cognitivos – como saberes, habilidades e

informações – para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações

práticas, no entanto, como as práticas por si só não ditam objetivos de formação, o

conceito de competência fica mais claro se for vinculado ao desempenho necessário

para realizá-las. Em outras palavras, o desempenho passa a ser um indicativo, ainda

que indiretamente medido, da competência esperada, identificando o uso que o sujeito

faz daquilo que sabe (a articulação e a mobilização das capacidades ou dos saberes

em uso).

As competências escolhidas pela Instituição referem-se às áreas de vigilância

individual ou coletiva de saúde, gestão do trabalho e educação em saúde e expressam

o desejo de formação de profissionais capazes de desempenhar seu trabalho na

sociedade. O desempenho nada mais é do que a expressão concreta dos recursos que

o indivíduo articula e mobiliza na vivência do mundo do trabalho. Assim, o currículo do

curso de Medicina compreenderá um conjunto de componentes obrigatórios,

englobando os conteúdos centrais para a formação; os componentes curriculares

complementares gerais, relacionados à formação geral, assim como, os opcionais e os

de aprofundamento. Estes últimos possibilitam maior participação do estudante na

definição dos seus estudos, de acordo com sua área de interesse, respeitando, desta

forma, o "princípio da flexibilidade", contemplando estratégias para a promoção da

integração horizontal (organização dos conteúdos em ordem de complexidade) e

vertical (interdisciplinaridade dos conteúdos).

Considerou-se como fundamental na organização curricular a diversificação dos

cenários de prática, os quais possibilitam o "aprender fazendo". Nesse sentido, o

currículo foi concebido por meio de unidades educacionais.

Objetivando cumprir os preceitos da formação articulada entre ensino, pesquisa

e extensão o PDI (2016-2020) da FCM/SJC - Humanitas prevê como ações a serem

adotadas a implantação de cursos de pós-graduação Lato Sensu coerente com as

atividades de ensino. Neste sentido, as atividades de pós-graduação foram

estruturadas considerando os mesmos eixos de abordagem previstos para a graduação

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em Medicina: a) Atenção à Saúde Individual e Coletiva; b) Gestão do Trabalho em

Saúde; e c) Educação em saúde.

Assim, a orientação básica da política de ensino de pós-graduação na FCM/SJC

é a do acompanhamento permanente das atividades desenvolvidas de modo que seja

assegurado o cumprimento da missão Institucional, da devida relação com a graduação

e do respeito aos valores definidos para atender aos objetivos do PDI. As propostas dos

cursos de pós-graduação foram concebidas em consonância com a demanda do

contexto social, econômico e político do município de São José dos Campos e região,

bem como a área de formação da graduação que será a de Medicina.

Partindo deste panorama, as proposições curriculares para a pós-graduação têm

como objetivo a qualificação social e a formação cidadã dos indivíduos. Esta previsão

de abertura ficou, portanto, orientada para as seguintes especialidades: Dermatologia

Clínica, Emergências Pediátricas e UTI Neonatal, Endoscopia Digestiva, Geriatria,

Alergia e Imunologia Clínica, Medicina de Família Geral e de Comunidade,

Gastroenterologia, Gestão de Saúde Pública, Gestão Hospitalar, Medicina Intensiva,

Medicina do Trabalho, Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar. Tão logo a FCM/SJC

– Humanitas seja credenciada e autorizada a funcionar, estas ações serão submetidas

ao CONSUPE (Conselho Superior) para a devida análise da demanda e prioridades.

Destaca-se ainda, o compromisso da FCM/SJC – Humanitas em cumprir o seu

papel socioeducativo, ambiental, artístico, cultural levando em consideração as

questões de gênero, etnia, raça e diversidade que compõem as ações educativas, a

organização e a gestão curricular, respeitando a pluralidade e as diferenças individuais

e sociais. Irá promover em suas ações educativas os valores de cooperação, de

relações étnicas e culturais dos estudantes, de relações solidárias e de respeito aos

direitos humanos, além de incentivar à pesquisa e à apropriação de instrumentos

pedagógicos e metodológicos que aprimorem a prática discente e docente e a

cidadania ambiental e dos direitos humanos.

2.4 - Políticas de Ensino

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Uma das questões que se tem colocado em relação à consolidação de práticas

de saúde que compõem um modelo fundamentado nos princípios e diretrizes do SUS é

a problemática da força de trabalho, que deve ser enfrentada tanto do ponto de vista

das práticas como da formação de pessoal. Aponta-se ao longo dos anos de

implementação do SUS que a formação da força de trabalho proporcionada pelo

aparelho formador não é adequada às necessidades de saúde da população brasileira

nem às necessidades dos serviços.

Assim, a formulação de novas propostas para a formação dos profissionais da

área da saúde na perspectiva crítica, ou seja, a formação crítico-reflexiva na direção da

constituição de sujeitos para a transformação social, considera-se como uma das

demandas para que se reorganize as práticas na direção de um sistema ancorado nos

princípios e diretrizes do SUS. Vários aspectos, no entanto, apresentam-se como

motivos de uma crise na formação dos recursos humanos, gerados por determinantes

externos e internos aos órgãos formadores.

Atualmente, tanto no Brasil como em vários países no mundo, questiona-se

sobre qual a função do sistema educacional, incluindo o universitário, no processo de

formação das pessoas na sociedade, bem como de sua articulação com setores

específicos dessa.

O Quadro abaixo apresenta as ações a serem implementadas, visando ao

desenvolvimento do PPC de Medicina: Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Ensino

Implementar ações que possibilitem uma formação de qualidade na área da saúde por meio da adoção de novas metodologias de ensino-aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento docente

1 - Articulação interdisciplinar

Oferecer oficinas de capacitação para os tutores/professores.

Oferecer oficinas de desenvolvimento docente para a realização do ciclo pedagógico (problematização ou aprendizagem baseado em problemas)

Realizar reuniões com os estudantes para acompanhar o seu desenvolvimento na articulação interdisciplinar.

-

Criar grupo docente encarregado da formulação das situações-problema.

- - -

Criar atividades de apoio ao ciclo pedagógico: estações, conferências, mesas redondas.

-

Criar processo de avaliação do ciclo pedagógico e do estudante.

- - - -

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Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Avaliar todas as estratégias desenvolvidas, identificando pontos fortes e fracos, com reorientação de todo o processo.

- - -

Implantar a articulação interdisciplinar em todos os períodos do curso

-

2 - Teste de Progresso

Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Oferecer oficinas para capacitação dos docentes, relacionadas à elaboração de questões e devolutivas.

-

Instituir o teste de progresso, com a participação efetiva dos professores.

- - - -

Aplicar um teste de progresso por ano e utilizar o resultado do mesmo para acompanhar o aproveitamento dos estudantes.

-

Acompanhar os resultados dos testes de progresso, sugerindo ações quando necessário.

-

3 - Política para Egressos

Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Implantar programa de avaliação e acompanhamento de egressos

- - -

Criar instrumento de avaliação para o acompanhamento de egressos, visando à melhoria da qualidade do ensino

- - - -

Acompanhar o exercício profissional do egresso do curso

- - - - -

Implementar ações para incentivar o retorno e acompanhamento dos egressos, incluindo a criação do congresso anual da saúde

- - - - -

4 - Avaliação estruturada

Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Criar o Núcleo de Avaliação institucional (NAI). -

Oferecer oficinas de capacitação sobre avaliação aos docentes.

Implantar uma política de avaliação por meio do Núcleo de Avaliação Institucional (NAI), utilizando a taxonomia de Bloom.

-

Implantar avaliações estruturadas (OSCE) com objetivo de verificar o processo de trabalho com foco no desenvolvimento de competências profissionais do estudante.

-

Elaborar relatórios das avaliações dos processos com análise crítica dos resultados e indicação de propostas para melhoria ao final de cada semestre.

-

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

5 - Metodologias ativas de ensino-aprendizagem

Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Manter assessoria técnica pedagógica com profissional da área

Realizar oficinas de desenvolvimento e aperfeiçoamento docente em métodos de ensino-aprendizagem ativos.

Criar comissão responsável pela elaboração dos casos de papel que incluam o conteúdo programático.

- - - -

Criar atividades de apoio ao ciclo pedagógico: estações, conferências, mesas redondas.

-

Promover encontros periódicos com a Coordenação de Curso e grupos de professores para discutir o processo de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas.

-

Implantar métodos de ensino-aprendizagem ativos em todos os períodos do curso.

-

6 – Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Realizar encontros com os docentes para implementar as propostas pedagógicas do curso.

7 - Articulação Ensino-serviço-comunidade

Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Avaliar continuamente o PPC readequando-o conforme as necessidades encontradas a partir das demandas dos serviços.

-

Fortalecer as relações entre profissionais, coordenações, professores e estudantes, através de ações de ensino, pesquisa e extensão.

-

Oferecer oficinas de desenvolvimento docente com foco na avaliação do estudante, com participação dos profissionais dos serviços. (Articulação Interdisciplinar; Estágio supervisionado e Avaliação do desempenho).

-

Criar estratégias de integração ensino-serviço-comunidade através de grupos e reuniões.

-

Estruturar o estágio do curso nos serviços de atendimento do SUS.

-

Estabelecer processos de reflexão e avaliação dialógica junto aos gestores, profissionais de saúde, docentes, estudantes e usuários, quanto à qualidade e alcance das práticas de atenção e cuidado a saúde.

-

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Realizar oficinas de trabalho articulando ensino-serviço-comunidade para estabelecer estratégias e ações futuras a partir das informações obtidas nos processos de ensino-aprendizagem.

-

Possibilitar a inserção de docentes e estudantes nas equipes de trabalhos dos serviços.

-

Constituir grupos de educação permanente com profissionais docentes e estudantes visando ao aprimoramento profissional.

-

8 - Mecanismos de interação entre tutores, docentes e estudantes

Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Sistematizar reuniões periódicas com tutores, docentes e estudantes para acompanhamento das atividades realizadas.

-

9- Educação à distância

Implantar em consonância com a legislação vigente, cursos de educação à distância

- - - -

Aponta-se ao longo dos anos de implementação do SUS que a formação da

força de trabalho proporcionada pelo aparelho formador não é adequada às

necessidades de saúde da população brasileira nem às necessidades dos serviços.

Assim, a formulação de novas propostas para a formação dos profissionais da área da

saúde na perspectiva crítica, ou seja, a formação crítico-reflexiva na direção da

constituição de sujeitos para a transformação social, considera-se como uma das

demandas para que se reorganize as práticas na direção de um sistema ancorado nos

princípios e diretrizes do SUS. Vários aspectos, no entanto, apresentam-se como

motivos de uma crise na formação dos recursos humanos, gerados por determinantes

externos e internos aos órgãos formadores.

Atualmente, tanto no Brasil como em vários países no mundo, questiona-se

sobre qual a função do sistema educacional, incluindo o universitário, no processo de

formação das pessoas na sociedade, bem como de sua articulação com setores

específicos dessa. Por isso, na elaboração desse PDI (2016-2020) da FCM/SJC -

Humanitas houve a preocupação de garantir estratégias acadêmico/administrativas que

estejam fortemente relacionadas as Políticas de Ensino.

As atualizações curriculares e as atividades acima descritas levarão em

consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº

9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da

Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004), as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (resolução Nº 2, datada

de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos

Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução CNE/CP Nº 01/2012).

Cabe aqui destacar que a FCM/SJC – Humanitas fomentará e garantirá,

conforme descrito nesse PDI, o respeito aos princípios da Política Nacional de Proteção

dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula

deste aluno, bem como o incentivo a formação e a capacitação de profissionais

especializados no atendimento a essas pessoas, a pais e responsáveis, estimulando,

inclusive a pesquisa científica relacionada ao tema conforme determina a lei Nº

12.764/2012.

A garantia do diálogo com a comunidade interna e externa, por meio de seus

veículos de divulgação, é de suma importância para a consolidação da intencionalidade

pedagógica da FCM/SJC – Humanitas junto a sociedade, em especial na divulgação da

produção de conhecimentos sobre as condições e alternativas socioambientais locais e

regionais, visando, a qualificação da vida, a convivência saudável, a preservação do

equilíbrio do meio ambiente, entendendo, desta forma, que a defesa da qualidade

ambiental é um valor inseparável do exercício da cidadania.

A atualização e o tratamento pedagógico do currículo do curso Médico da

FCM/SJC – Humanitas respeitará e valorizará a pluralidade e as diferenças individuais,

sociais, étnicas e culturais dos estudantes, promovendo valores de cooperação, de

relações solidárias e de respeito ao meio ambiente, seus biomas e os territórios em que

se situam, bem como à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural.

Ressalta-se ainda, que capacitação de recursos humanos da FCM/SJC – Humanitas,

descrita no PDI, permeará a dimensão ambiental, favorecendo a densidade crítica

sobre essa questão.

Dentro desta mesma perspectiva, agrega-se ainda, a acessibilidade nas

comunicações, pedagógica e atitudinal descritas em normas institucionais sobre o

tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e empregados com

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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deficiência com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação, bem como

as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas conforme artigo 24,

Decreto 5.296/2004. A FCM/SJC – Humanitas, por meio do seu projeto de

acessibilidade arquitetônica, garantirá acesso às atividades escolares e administrativas

aos professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com

mobilidade reduzida em igualdade de condições com as demais pessoas.

2.5 - Políticas de Extensão

A política de extensão da FCM/SJC tem como eixo dinamizador do seu

desenvolvimento institucional a articulação entre Educação Superior e Desenvolvimento

Social. Assim, as ações que promovem a integração entre a Instituição e a sociedade

estarão fundamentadas em um conjunto de diretrizes que possibilitarão essa

articulação, bem como a avaliação de seus resultados. Para tanto, observou para a

estruturação dessas políticas a Resolução CNE/CP Nº 2/2012 e o Art. 8º, inciso I, Lei

N° 9.795/1999 que promove a Educação Ambiental como temática a ser abordada.

As políticas de extensão também serão norteadas pela Resolução CNE/CP nº

01/2012 que estabelece de modo transversal nesse PDI e no Regimento Institucional o

modelo de extensão voltado aos Direitos Humanos atendendo não apenas à

necessidade formativa como também de intervenção por meio da aproximação com os

segmentos sociais em situação de exclusão social e violação de direitos, assim como

os movimentos sociais e a gestão pública. Desta forma, além de oferecer à sociedade o

seu conhecimento científico, aprenderá com a realidade cotidiana, tendo condições de

aprimorar currículos, conteúdos programáticos e até mesmo as linhas de atuação da

mesma.

Na implementação dessa política, a vocação regional da Instituição será o

elemento prioritário. Para tanto, as atividades de extensão, a serem realizadas, terão

como objetivo primordial promover uma relação mutuamente transformadora entre

academia-ensino-serviço, articulando conhecimento, ciência, ensino, pesquisa e

desenvolvimento social. Será um processo integrado: de um lado, transferindo os

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e pesquisa; de outro,

contribuindo para a transformação da realidade social, resguardada a especificidade da

instituição.

Uma das principais atividades de extensão que será desenvolvida é a Unidade

do Programa Integrador (UPI), que em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde

São José dos Campos, propiciará aos estudantes condições de inserção em contextos

reais de aprendizagem, por meio de ações em diferentes comunidades, pela integração

aos serviços de saúde, pelo aprendizado das ações preventivas e pela promoção e

manutenção da saúde, assim como pela atuação em equipes interprofissionais, desde o

início da formação acadêmica.

A UPI será um dos componentes centrais da estrutura curricular do curso de

Medicina, visando à indissociabilidade entre teoria-prática, à integração da FCM/SJC -

Humanitas ao meio social local e regional, bem como à integração entre os estudantes,

constituindo-se em um dos eixos básicos do Projeto Pedagógico do Curso, articulando

ensino-serviço-comunidade, inicialmente sob a forma de práticas investigativas e

extensão. Este Programa também permitirá ao estudante diagnosticar as carências e as

virtudes de cada região do município, e propiciará um diagnóstico adequado para que

as ações de promoção de saúde sejam regionalizadas de acordo com as necessidades

da área de influência de São José dos Campos. Por meio destas atividades, além de

cumprir com a responsabilidade social, construirá e fortalecerá sua identidade.

Ressalta-se ainda que a UPI irá contempla, por meio da problematização, irá

abordar as seguintes temáticas: 1) Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº 9.394/96, com a

redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N°

1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004); 2) Educação Ambiental

(resolução Nº 2, datada de 15 de junho de 2012); 3) Educação em Direitos Humanos

(Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução CNE/CP Nº 01/2012).

Como parte do processo, oferecerá eventos, compreendendo atividades de

curta duração (congressos, seminários, ciclo de debates, exposição, espetáculo, evento

esportivo, festival, jornadas dentre outros); programas de ação contínua, com o objetivo

de desenvolvimento das comunidades, integração social e integração com programas

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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de extensão de outras instituições de ensino; programas especiais, compreendendo

atividades de duração determinada; prestação de serviços, realizada por meio de

consultorias, atividades assistenciais e outras não incluídas nas modalidades anteriores

e que utilizam recursos humanos e materiais.

Nessa perspectiva, serão realizadas as seguintes modalidades: a) cursos de

Extensão; b) eventos, compreendendo atividades de curta duração; c) programas de

ação contínua, com o objetivo de desenvolvimento das comunidades, a integração

social e a integração com programas de extensão de instituições de ensino; d)

programas especiais, compreendendo atividades de duração determinada; e) prestação

de serviços compreendendo a realização de consultorias, atividades assistenciais e

outras não incluídas nas modalidades anteriores e que utilizarão recursos humanos e

materiais das diferentes unidades.

Para alcançar o objetivo de elaborar e articular os projetos de Ensino e

Pesquisa relacionados as Políticas de Extensão descritas nesse PDI (2016-2020) serão

desempenhadas atividades com as seguintes ações. 1 – Estruturação dos planos de

ação por meio de intervenções nas políticas e nas atividades do sistema público de

saúde e da educação em saúde, enfatizando a prevenção de doenças e a promoção da

saúde com as seguintes ações: a) instituir grupo de trabalho; b) elaborar projetos de

ensino e pesquisa; c) incentivar a realização de projetos de extensão da Instituição; d)

implantar projetos nas áreas de atenção individual, coletiva, gestão do trabalho e

educação em saúde visando à melhoria da qualidade de vida da sociedade. 2 -

Implementação do trabalho em conjunto com a Prefeitura, ONG’s, escolas particulares

e públicas, fundações, dentre outras com a seguintes ações: a) oferecer eventos à

comunidade disponibilizando ao público o conhecimento adquirido com o ensino e a

pesquisa desenvolvidos; b) fomentar ações sociais nos diversos cenários de prática

(ONG´s, Fundações, Igrejas, Escolas, Clubes, dentre outros).

O Quadro abaixo apresenta as ações previstas para o período de vigência deste PDI: Dimensão Objetivo Atividade Estratégia / Plano de Ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Extensão Elaborar e articular os projetos de Ensino e

Estruturar planos de ação por meio de intervenções

Instituir grupo de trabalho

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Pesquisa ao Desenvolvimento Social

nas políticas e nas atividades do sistema público de saúde e da educação em saúde, enfatizando a prevenção de doenças e a promoção da saúde.

Elaborar projetos de ensino e pesquisa

Incentivar a realização de projetos de extensão da Instituição

Implantar projetos nas áreas de atenção individual, coletiva, gestão do trabalho e educação em saúde visando à melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Implementar o trabalho social através das ações realizadas em conjunto com a Prefeitura, ONG’s, Escolas particulares e públicas, Fundações etc.

Oferecer eventos à comunidade disponibilizando ao público o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvidos.

Fomentar ações sociais nos diversos cenários de prática (ONG´s, Fundações, Igrejas, Escolas, Clubes etc)

2.6 - Políticas de Pesquisa (Atividades de Pesquisa/Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural)

A FCM/SJC – Humanitas guardando coerência entre o PDI (2016-2020) e as

atividades de pesquisa/iniciação científica, tecnológica e cultural previu em seu

planejamento estratégias de formação eficaz e ratifica o princípio de que está se desloca

do campo da atividade especializada, inerente a grupos restritos de pesquisadores, para

apresentar-se como um dos fatores capazes de responder às exigências de formação da

sociedade moderna. Com essa visão, a FCM/SJC – Humanitas celebrou convênio

(Anexo 1) de parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), um dos mais

respeitados e importantes centros de pesquisa tecnológica e inovação do país, visando

à promoção de iniciativas orientadas ao desenvolvimento científico, tecnológico,

educacional e industrial, criando condições para a inovação tecnológica,

desenvolvimento de produtos e a qualificação de recursos humanos.

Na área da saúde o ITA já vem desenvolvendo projetos voltados à pesquisa de:

a) nanotecnologia de prata, com emprego em insumos médicos e hospitalares; b) uso

do Ozônio para o tratamento do lixo hospitalar, desinfecção de material médico e

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combate à infecção hospitalar; c) sensores para a identificação de corpo estranho retido

em cirurgias. Isso propiciará condições para o desenvolvimento de projetos nas áreas

de interesse comum tendo como base o benefício mútuo para promover o

desenvolvimento do Programa Científico, Tecnológico, Educacional e Industrial.

Em adendo, a FCM/SJC – Humanitas irá inserir a construção da prática

investigativa por meio de Iniciação Científica e Metodologia da Pesquisa Científica, que

se iniciará articulada ao Programa Integrador do curso com a Rede Primária de Saúde

de São José dos Campos. Este programa estará associado às ações extensionistas

caracterizadas pelo desenvolvimento de pesquisas em bases de dados, estudos de

caso, trabalhos de campo nas redes primárias de saúde relacionada a programas de

ação, sempre sob a orientação docente, adequada ao início das atividades.

No que se refere aos trabalhos de campo, poderão se constituir por ações de

levantamento e análise das condições de saúde-doença da população, envolvendo as

práticas de vida que as condicionam e por ações de intervenção, visando à promoção da

saúde da população. Incluirá como campo de desenvolvimento destes trabalhos, os

espaços de moradia das populações e diferentes Instituições de Saúde locais e das

proximidades.

Terá como objetivo central colocar o estudante em contato com processos

investigativos rigorosos, possibilitando o conhecimento de procedimentos e metodologias

científicas, de forma a estimular nos alunos o desenvolvimento da capacidade

investigativa, a familiaridade com as grandes questões de saúde da população, a

capacidade de sistematizar e interpretar os dados produzidos em campo, além de

habilidades para atuar em equipes multiprofissionais, tudo isso baseado nos princípios

éticos que norteiam tais práticas. Para a concretização dessa dinâmica, fundamentada

na articulação entre ensino, pesquisa e extensão, a FCM/SJC - Humanitas instituirá o

Núcleo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (NDCT) que terá como objetivo

propor suas ações para o desenvolvimento do raciocínio científico e da postura

investigativa.

A instituição também instrumentalizará, metodologicamente, o estudante para o

processo de pesquisa, incluindo na organização curricular do curso, disciplinas como:

Metodologia Científica (Medicina Baseada em Evidências), Iniciação Científica e

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Bioestatística. As metas e objetivos das políticas de pesquisa são assim previstas:

objetivo - desenvolver pesquisa de qualidade, oferecendo cenário adequado para a

iniciação científica de todos os estudantes, bem como o ensino prático e teórico de

métodos e técnicas de pesquisa, nas diversas áreas do conhecimento da saúde. As

metas e objetivos das políticas de pesquisa são apresentados na tabela abaixo:

Dimensão Objetivo Atividade

Estratégia/ Plano de

ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Pesquisa

Desenvolver pesquisa de qualidade, oferecendo cenário adequado para a iniciação científica de todos os estudantes, bem como o ensino prático e teórico de métodos e técnicas de pesquisa, nas diversas áreas do conhecimento da saúde.

1 - Comitê

de Ética

em

Pesquisa

(CEP)

Preparar material de orientação para submissão de projetos ao CEP de acordo com a Plataforma Brasil

Promover desenvolvimento e aperfeiçoamento docente para a preparação e submissão de projetos ao CEP

Incentivar e divulgar a atuação do CEP

2 - Financiamentos de agencias de fomentos governamentais

Divulgar os editais das agências de fomento governamental para os docentes e discentes

Incentivar os grupos de pesquisa para a obtenção de financiamentos das agências de fomentos governamentais como o CNPq e a FAPESP

Apoiar os grupos de pesquisa na apresentação de projetos às agências de fomento governamental

3 - Programa de Iniciação Científica (PIC)

Incentivo aos programas de iniciação científica como forma de introdução do estudante a atitudes científicas

Instituir as linhas de pesquisa institucionais

Criar o programa de bolsas de iniciação científica

4 - Grupos de pesquisa

Institucionalizar as linhas de pesquisa mediante a definição de uma política criteriosa de estímulo à pesquisa, abrangendo a definição do perfil e dos planos de trabalho dos professores em dedicação parcial e/ou integral

5 - Eventos

Incentivar a organização de eventos técnico-

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Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/ Plano de

ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Científicos científicos internos, buscando um maior envolvimento de toda a comunidade e a divulgação dos projetos de pesquisa Apoiar a realização de eventos científicos com suporte técnico e infraestrutura

6 - Publicações Científicas

Fomentar a publicação dos trabalhos desenvolvidos com a participação de estudantes com premiação

Fornecer suporte metodológico e estatístico que viabilizem a publicação de artigos em periódicos

Divulgar os artigos publicados

Para o desenvolvimento de pesquisas envolvendo seres humanos, o Comitê de

Ética em Pesquisa (CEP) institucional tem como objetivo regulamentar e acompanhar o

desenvolvimento de todos os projetos envolvendo seres humanos, elaborados pelo

corpo docente e/ou pesquisadores, com o auxílio dos estudantes, desenvolvendo

práticas investigativas e atividades de iniciação científica, tendo como base as linhas de

pesquisa que serão implantadas na Instituição. Assim, o CEP atenderá às pesquisas

realizadas na Faculdade e também aos projetos desenvolvidos nos cenários de prática,

além de estar apto a receber projetos de outras instituições.

Quanto às atividades artísticas e culturais a FCM/SJC - Humanitas irá fomentar,

planejar e acompanhar ações e manifestações de integração academia-comunidade

por entender que as mesmas auxiliam na consolidação do conhecimento. Uma das

estratégias previstas se refere à criação do “Projeto Teatrando em Saúde” que

acontecerá por meio de atividades artísticas e culturais, pelos estudantes, junto à

comunidade dos Hospitais, Clínicas e Unidades de Saúde objetivando aproximar os

mesmos das necessidades de saúde da população de modo lúdico e humanizado.

Soma-se a isso, as Políticas de Ensino e de Pesquisa prevista no PDI da

FCM/SJC – Humanitas relacionadas a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, bem como Educação

Ambiental e os Direitos Humanos, possibilitando, desta forma, o aprofundamento do

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pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos, socioeconômicos, políticos e

históricos a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a

cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade da comunidade educacional.

2.7 - Políticas de Gestão

Diversos estudos sobre tendências na gestão têm mostrado que práticas

gerenciais tradicionais não respondem mais às necessidades de melhor desempenho e

satisfação. As IES no país estão tradicionalmente organizadas nos modelos de gestão

democrática, formalizada através de órgãos representativos internos, mas

apresentando reduzido grau de exercício da democracia direta pelo conjunto das

categorias funcionais que as integram (AGUILAR-DA-SILVA, 2011).

Além disso, parece haver uma insatisfação em relação aos processos

educacionais vigentes e seus resultados, tendo em vista o Sistema Nacional de

Avaliação (SINAES), implantado pelo Ministério da Educação em 2004 e reformulação

das DCNs em 2014.

A pertinência das universidades e instituições de ensino superior, em termos

de sua função face à mudança social e da sua relação interativa com o mundo do

trabalho, tem sido apontada como uma das estratégias principais para responder aos

desafios do mundo em transformação (UNESCO, 2000).

Devemos considerar que as IES, apesar de muitas vezes se configurarem

como empresas, não podem ser tratadas como tais no que se refere à gestão. Elas

necessitam de uma base filosófica distinta para a discussão de seus processos e não

simplesmente uma transposição de métodos.

Na FCM/SJC - Humanitas que adotará modelos de ensino/aprendizagem

inovadores, o processo de gestão, portanto, buscará privilegiar a eficácia das decisões

e, sobretudo, a autoaprendizagem organizacional. Este sistema exigirá uma

formulação do desenho organizacional buscando estratégias integradoras e

participativas.

Para tanto, utilizará as premissas da gestão do conhecimento de: 1)

promover inovação a partir do estímulo ao potencial presente na organização e da

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circulação do conhecimento; 2) desenvolvimento da capacidade de inovar da

organização; 3) ações, em rede, voltadas para a melhoria do potencial interno de

produção e codificação de conhecimento, tornando os processos decisórios mais

transparentes e participativos legitimando ações e o trabalho de coordenação entre os

diversos níveis de hierarquia.

Para atender essas premissas, serão estabelecidos princípios definidores das

relações entre a Mantenedora e a Administração Central com seus diferentes órgãos de

apoio e de gestão, Colegiados Acadêmicos e Conselhos Superiores:

q Gestão colegiada, caracterizada pela participação dos diferentes segmentos, por meio

dos órgãos colegiados, na formulação de diretrizes e decisões acadêmicas relativas ao

ensino, à extensão e às atividades investigativas, assim como no acompanhamento,

supervisão e avaliação de sua execução. Os órgãos colegiados contarão com

representantes de professores, de técnico-administrativos e dos estudantes, que serão

eleitos por seus pares, sempre em conformidade com a legislação vigente;

q Descentralização, caracterizada pela delegação de responsabilidades de

planejamento, execução e de acompanhamento aos diferentes setores e órgãos, em

seu âmbito de competência: das atividades acadêmicas à Diretoria de Ensino,

Pesquisa e Extensão e a Coordenação de Curso e das atividades técnico-

administrativas e das rotinas da instituição, à Diretoria Administrativa e Financeira e à

Secretaria Acadêmica;

q Integração, caracterizada pela articulação e complementaridade entre órgãos e

colegiados acadêmicos entre si e entre órgãos de Apoio e da Administração, visando

ao bom desempenho das atividades institucionais.

Para tanto, realizará planejamento estratégico, buscando alcançar o padrão de

qualidade e o de excelência para o curso de Graduação em Medicina, levando ao

reconhecimento da FCM/SJC - Humanitas como referência na área da saúde,

distinguindo-se pela relevância do trabalho junto aos serviços de saúde e junto às

comunidades locais e regionais.

O Quadro abaixo apresenta uma perspectiva deste planejamento para o período de

vigência deste PDI:

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Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Planejamento Estratégico Institucional

Estabelecer ações que

possibilitem a execução do Planejamento

Estratégico Institucional

1 - Sustentabilidade econômica

Implantar o planejamento estratégico com análise crítica.

2 - Definição de custos

Realizar o controle orçamentário de custos operacionais com monitoramento dos indicadores estratégicos

3 -Visibilidade no mercado

Divulgar as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas por discentes e docentes da Faculdade

Divulgar as ações desenvolvidas

4 - Qualidade dos resultados

Implantar o Sistema de Garantia da Qualidade (SGQ) 5S

Implantar o Balanced Scorecard (BSC)

5 - Gestão acadêmica

Implantar sistema para aferição de índices de desempenho acadêmico (IDA)

Criar o Núcleo de Apoio ao Discente e Docente (NADD)

Implementar o Núcleo de Avaliação Institucional (NAI)

Criar um sistema de rotinas de orientação para a coordenação de curso e para Núcleo de Apoio ao Discente e ao Docente

6 - Apoio discente

Criar programas de bolsas e incentivo de permanência discente

Fomentar programas de educação continuada

Implantar projetos motivadores e eficientes para atender às necessidades mercadológicas

Realizar avaliações constantes de programas e projetos institucionais

Otimizar o uso da infraestrutura física e do corpo de profissionais/docentes e técnico-administrativos.

7 – Criação do setor comunicação e marketing

Destinar um percentual crescente de verba do faturamento da instituição para campanhas de marketing

Criar comissão de marketing institucional com a participação de todos os segmentos

8 – Implantar coordenação pedagógica

Elaborar projetos para atender as demandas institucionais e à legislação vigente.

9 -Implantar projetos da diretoria Administrativa e Financeira

Desenvolver o projeto arquitetônico da Faculdade

Desenvolver e implantar políticas de adequação, manutenção corretiva e preventiva, otimização de espaços físicos e materiais.

10 - Estabelecer setor da qualidade

Promover a avaliação nos diversos segmentos da comunidade interna e externa.

11- Criar e implementar projetos da coordenação de ensino, pesquisa e extensão

Estabelecer as condições de oferta do Curso de Graduação e dos cursos de pós-graduação Lato Sensu

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Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

12- Criar e implementar projetos do RH

Realizar pesquisa de clima organizacional

Monitorar os processos de recrutamento e seleção

Implementar plano de treinamento e capacitação

2.8 - Responsabilidade Social, Enfatizando a Contribuição, a Inclusão Social e o Desenvolvimento Econômico e Social da Região

A FCM/SJC - Humanitas, desde a sua implantação, terá na área do ensino em

saúde a sua grande vocação, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e

extensão, envolvendo a comunidade assistida pelo SUS, por meio do Programa

Integrador e dos hospitais conveniados. Contará com as Secretarias de Saúde do

Município e do Estado suas grandes parceiras, além de outras instituições locais, com o

objetivo de criar mecanismos facilitadores da inclusão no trabalho formal e de eventos

em prol do desenvolvimento regional e social.

Para alcançar este propósito, oferecerá, através de seu curso, uma formação

permeada de conteúdos humanísticos, sociais, culturais e científicos, atendendo à

complexidade da formação humana e atenta aos problemas da sociedade. Nesta

perspectiva de articulação, alguns princípios e estratégias serão estabelecidos como

linhas fundamentais para a construção do modelo pedagógico mais estruturado com a

responsabilidade social e com a missão institucional, no período de cinco anos, a partir

do credenciamento institucional assim descritos:

a) o incentivo e a articulação entre o ensino, a pesquisa, as atividades de extensão

e de prestação de serviços à sociedade, sob formas diferenciadas;

b) o estímulo ao compromisso com a competência, a qualidade e a equidade da

atenção à saúde aos diferentes segmentos populacionais, em todas as classes

sociais e níveis de complexidade do sistema;

c) o conhecimento e a problematização das condições de saúde da população e de

seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com o

processo saúde doença e com a promoção da saúde em condições de vida

saudáveis;

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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d) a integração nos contextos reais de vida da comunidade, nas redes de serviços

com profissionais de saúde em exercício, como espaços privilegiados do

processo de ensino-aprendizagem;

e) a integração aos programas nacionais, incluindo a área da educação em saúde

com ações voltadas para a responsabilidade social;

f) a organização e o desenvolvimento de projetos voltados à responsabilidade

social, em que os estudantes terão a oportunidade de praticar os valores de

cidadania, de humanização e de ética. Nesse campo, promoverá a integração de

seu currículo aos programas nacionais de saúde, como acontece na execução

do Programa Integrador, associação com instituições nacionais e internacionais

que atuam na área da Saúde e da Educação em Saúde;

g) a implantação de políticas inclusivas e não discriminatórias, visando à equidade

étnica, sexual e social, através de projetos como: palestras de humanização

hospitalar, atividades desenvolvidas junto à comunidade externa;

h) a realização de parcerias com diversos segmentos da sociedade que igualmente

praticam suas ações com a responsabilidade de promover transformações

sociais, econômicas e políticas, de forma a instituir os valores da igualdade de

direitos e da democracia como referências que orientem a organização da

sociedade brasileira;

i) a realização de ações e programas que concretizam e integram as novas DCN

de 2014 com as políticas relacionadas com a preservação do meio ambiente,

como campanhas de coletas seletivas de lixo, adesão ao programa de

gerenciamento de resíduos de saúde, cursos de capacitação sobre

biossegurança para funcionários e estudantes da Instituição em consonância

com as Políticas de educação ambiental, conforme o disposto na Lei n° 9.795, de

27 de abril de 1999 e no Decreto n° 4.281, de junho de 2002.

j) a promoção de eventos que mantém viva a memória cultural do folclore

brasileiro, produções artísticas e musicais, bem como para as Relações Étnico-

raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n°

11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004);

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

45

k) a intermediação no recolhimento de produtos de primeira necessidade,

destinados às instituições filantrópicas, doados por estudantes, funcionários e

candidatos ao vestibular.

Para afirmar esta preocupação com a responsabilidade social, instituirá o

Programa Integrador, que propiciará aos estudantes condições de inserção em

contextos reais de aprendizagem, por meio de ações em diferentes comunidades, pela

integração aos serviços de saúde, pelo aprendizado das ações preventivas e pela

promoção e manutenção da saúde, assim como pela atuação em equipes

interprofissionais, desde o início da formação acadêmica.

O Quadro abaixo apresenta os objetivos e metas para o período de vigência deste PDI:

Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Ensino

Fortalecer a

inserção da

Instituição junto

ao Program

a de Saúde

da Família

Programa Integrador

Promover encontros periódicos com a Coordenação do PI e os facilitadores para discutir o processo de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas.

Realizar capacitações com os docentes em avaliação de competências através de educação permanente e educação continuada

Fortalecer o processo ensino-aprendizagem na área do conhecimento da Saúde Coletiva e das Políticas Públicas de Saúde

Oferecer assessoria técnico-pedagógica com profissional da área.

Aperfeiçoar as atividades de apoio ao ciclo pedagógico através de conferências, mesas redondas e a plataforma Moodle

Aprimorar a utilização do Portfólio Reflexivo como o modelo de avaliação formativa e de aprendizado do estudante com atenção individualizada das atividades executadas.

Articulação Ensino-serviço-comunidade

Fortalecer espaços de diálogo entre docentes, discentes e profissionais dos serviços.

Realizar encontros semestrais com as Equipes de Estratégia da Saúde da Família (ESF), das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e dos Departamentos da Prefeitura de São José dos Campos envolvidos nas atividades do PI visando ao fortalecimento da parceria entre a Instituição e a Prefeitura.

Desenvolver e apoiar ações que otimizem a parceria com a Atenção Primária a Saúde,

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

46

visando à consolidação dos cenários indispensáveis ao processo ensino-aprendizagem no PI.

Definir com rede básica de saúde a distribuição dos estudantes nas unidades de saúde do município.

Avaliar os cenários de práticas e sua adequação aos objetivos de aprendizagem em relação ao PI

2.9 Ações Institucionais Quanto à Diversidade, ao Meio Ambiente, à Memória Cultural, à Produção Artística e ao Patrimônio Cultural.

A organização e a gestão curricular que integram o projeto pedagógico da

FCM/SJC - Humanitas foram consideradas para a construção de uma proposta

educacional com estrita coerência ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Estes documentos, sob a égide do Regimento Institucional, contemplam ações

educativas voltadas para a concretização da intencionalidade acadêmica no que se

refere à diversidade, ao meio ambiente, à memória cultural, à produção artística e ao

patrimônio cultural.

As atualizações curriculares serão realizadas de acordo com as Políticas de

Ensino, Pesquisa e Extensão previstas nesse PDI da FCM/SJC – Humanitas que serão

implementadas e levarão em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº

10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no

Parecer CNE/CP Nº 3/2004), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental (resolução Nº 2, datada de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Nacionais

para a Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução

CNE/CP Nº 01/2012).A FCM/SJC - Humanitas ao considerar desempenhos específicos

para o desenvolvimento das Competências Profissionais do curso utilizou-se do

referencial de Necessidades de Saúde configurado como boas condições de vida,

vínculo, acesso e autonomia.

Esse referencial garantirá ações institucionais de abordagem do papel sócio

educativo e de intervenção para a qualificação da vida e da convivência saudável,

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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buscando sensibilizar a comunidade para as questões relacionadas à temática dos

direitos humanos, ambiental, artística, cultural, gênero, etnia, raça, diversidade, meio

ambiente, memória cultural, produção artística e patrimônio cultural. As semanas de

Articulação Interdisciplinar serão orientadas na construção epistemológica dos

problemas de saúde por meio da contextualização dos aspectos dos acima descritos.

As disciplinas previstas para o curso Médico buscarão a interdisciplinariedade

utilizando-se também de artifícios teórico-práticos buscando a valorização da

diversidade sociocultural dos estudantes, bem como das comunidades de vida onde

estão inseridos durante a Unidade de Programa Integrador e Internato Médico. Poderão

assim abordar as necessidades de saúde da população, justamente porque

concretizam a valorização do paciente como sujeito integrado ao meio ambiente em

que vivem.

A obediência aos Direitos Humanos será fortemente inserida durante a

formação como fator estruturante do entendimento de vínculo (questões históricas e

culturais) e de acesso aos serviços de saúde e tecnologias em saúde reconhecendo e

valorizando a pluralidade e as diferenças individuais, sociais, étnicas e culturais dos

estudantes e comunidade, promovendo valores de cooperação, de relações solidárias e

de respeito ao meio ambiente.

Cabe aqui destacar que a FCM/SJC – Humanitas fomentará e garantirá,

conforme descrito nesse PDI, o respeito aos princípios da Política Nacional de Proteção

dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula

deste aluno, bem como o incentivo a formação e a capacitação de profissionais

especializados no atendimento a essas pessoas, a pais e responsáveis, estimulando,

inclusive a pesquisa científica relacionada ao tema conforme determina a lei Nº

12.764/2012.

A garantia do diálogo com a comunidade interna e externa, por meio de seus

veículos de divulgação, será de suma importância para a consolidação da

intencionalidade pedagógica da FCM/SJC – Humanitas junto a sociedade, em especial

na divulgação da produção de conhecimentos sobre as condições e alternativas

socioambientais locais e regionais, visando, a qualificação da vida, a convivência

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

48

saudável, a preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo, desta forma, que

a defesa da qualidade ambiental é um valor inseparável do exercício da cidadania.

A atualização e o tratamento pedagógico do currículo do curso Médico da

FCM/SJC – Humanitas respeitará e valorizará a pluralidade e as diferenças individuais,

sociais, étnicas e culturais dos estudantes, promovendo valores de cooperação, de

relações solidárias e de respeito ao meio ambiente, seus biomas e os territórios em que

se situam, bem como à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural.

Ressalta-se ainda, que capacitação de recursos humanos da FCM/SJC –

Humanitas, descrita nesse PDI, permeará a dimensão ambiental, favorecendo a

densidade crítica sobre essa questão. Dentro desta mesma perspectiva, agrega-se

ainda, a acessibilidade nas comunicações, pedagógica e atitudinal descritas em normas

institucionais sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e

empregados com deficiência com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de

discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas

conforme artigo 24, Decreto 5.296/2004.

2.10 Ações Institucionais Voltadas para o Desenvolvimento Econômico e Social

A FCM/SJC - Humanitas ao elaborar esse PDI (2016-2020) considerou que a

abertura da graduação em Medicina e sua estrita relação com a pós-graduação e ações

comunitárias cumprirão seu papel de fomentar e desenvolver ações voltadas para o

desenvolvimento econômico e social do município de São José dos Campos e região.

Ao abordar processos de saúde e doença no curso de Medicina o PDI revela

seu intrínseco compromisso com o desenvolvimento socioeconômico da população.

Isso se dará não apenas pelas atividades de graduação previstas, mas, sobretudo,

mediante as práticas que acontecerão nos diversos cenários de ensino aprendizagem

(primário, secundário e terciário) nos âmbitos da pesquisa e extensão. Isto possibilitará

a formação do profissional médico cidadão ao inserir os estudantes num espaço

privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das

desigualdades sociais e econômicas existentes.

Assim, nos âmbitos do ensino/extensão/pesquisa a FCM/SJC – Humanitas

propiciará o desenvolvimento econômico e social da região de São José dos Campos

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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ao garantir a formação de qualidade de Médicos voltados às necessidades de saúde da

população e seus determinantes sociais. As ações em saúde junto à Secretaria

Municipal de Saúde e a vários hospitais, ambulatórios e Estratégia de Saúde da Família

oferecerão significativa contribuição para a saúde da população melhorando as

condições de vida e consequentemente os índices econômicos e sociais do município.

Este trabalho entre a Faculdade e o Município irá contribuir não apenas para a reflexão

e revisão crítica dos processos de trabalho em saúde, mas, sobretudo, para a

reestruturação da infraestrutura dos equipamentos de saúde trazendo desenvolvimento

social e econômico.

A disseminação dos conhecimentos produzidos se dará em eventos promovidos

pela FCM/SJC - Humanistas, bem como nas publicações acadêmicas de

docentes/discentes em revistas dentro e fora da instituição. Essas e outras ações

aproximarão diariamente a Faculdade da sociedade oportunizando o atendimento das

necessidades sociais e econômicas e dessa maneira, contribuirá com o

desenvolvimento da população no contexto onde se encontra inserida.

A promoção da Educação Ambiental (EA) será inserida de maneira integrada

aos programas educacionais que serão desenvolvidos na FCM/SJC – Humanitas

estabelecendo um conjunto de estratégias consideradas imprescindíveis para a

mudança de concepções e práticas na relação que as sociedades estabelecem com os

elementos ambientais sendo tratada de forma transversal, disseminada de forma

sistêmica e sustentável conforme as Políticas de Educação Ambiental estabelecida pela

lei 9.795/1999 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, resolução nº 2, datada de 15 de

junho de 2012.

2.11 Coerência entre o PDI e Ações de Responsabilidade Social: Inclusão Social

Comprometidos com uma comunidade acadêmica que reconhece, legitima e

insere as ações de responsabilidade social ao contexto administrativo-pedagógico a

FCM/SJC - Humanitas agrega os conceitos de cidadania, relações étnico-raciais e

inclusão social ao cotidiano do curso de graduação em Medicina. A oferta de bolsas de

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estudo por desempenho, e aos estudantes do PROUNI, estará contemplada. A

FCM/SJC – Humanitas instituirá a Comissão Local de Acompanhamento e Controle

Social (COLAPS) conforme determina a Portaria Ministerial nº 1.132, datada de 2 de

dezembro de 2009. Instituirá ainda a COLAPS do Programa Universidade para Todos –

PROUNI, que será um órgão colegiado de natureza consultiva, com a finalidade de

promover a articulação entre a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle

Social (CONAP) e a comunidade acadêmica.

Entre as competências da COLAPS estão o acompanhamento, a averiguação e

a fiscalização da implementação do PROUNI na instituição. Essa comissão irá interagir

com a comunidade acadêmica e com as organizações da sociedade civil, recebendo

reclamações, denúncias, críticas e sugestões para apresentação, se for o caso, à

CONAP do PROUNI, emitindo, a cada processo seletivo, relatório de acompanhamento

do PROUNI, fornecendo informações sobre o PROUNI à CONAP.

Outros cenários de apoio especializados como Mentoring, Núcleo de

Acessibilidade e NADD confirmam este compromisso de responsabilidade social para

com os estudantes. Importante ressaltar que as temáticas de inclusão social também

serão abordadas como conteúdos disciplinares teórico-práticos nas matrizes

curriculares, ora como tópicos que participam da formalização das ementas das

unidades educacionais, ou ainda na forma de temas transversais advindos diretamente

de atividades interdisciplinares oriundas das discussões em sala de aula ou Projetos

Institucionais.

A Unidade do Programa Integrador (UPI) integrará a FCM/SJC - Humanitas à

comunidade com foco nas necessidades de saúde. Este referencial teórico de

construção das atividades contemplará boas condições de vida, vinculo, acesso e

autonomia favorecendo a abordagem e a vivência de aspectos históricos, culturais e

socioambientais. Uma outra estratégia prevista diz respeito ao incentivo que será

oferecido ao Diretório Acadêmico para o planejamento, implantação e desenvolvimento

de “cursinho preparatório”, para estudantes de baixa-renda, visando ensinar e reforçar

conteúdos relativos aos processos seletivos no ensino superior.

Essa ação além de propiciar uma aproximação dos acadêmicos com a

comunidade poderá também desenvolver habilidades inerentes à docência e

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convivência com a diversidade socioeconômica aproximando estudantes carentes do

ambiente universitário e oferecendo a eles possibilidades de concorrer ao ensino

superior. As questões ambientais também serão trabalhadas como fatores de inclusão

social, ao considerar por meio de programas a serem implantados (coleta seletiva de

lixo) que a consciência ambiental pode ser fonte de rede e inclusão.

Assim, convênios com associações de moradores possibilitarão a realização de

palestras que promovam saúde e oportunidades de renda superando qualquer possível

dicotomia entre a academia, a comunidade e os processos de adoecer. Projetos de

ações em saúde em cooperação com Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais,

Associação de Apoio ao Deficiente Auditivo e Associação Educacionais para Crianças

Especiais e o Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo e Afins desenvolverão

atividades buscando promover a sensibilização dos estudantes quanto à necessária

inclusão.

As atualizações curriculares bem como as Políticas de Ensino, Pesquisa e

Extensão previstas nesse PDI da FCM/SJC – Humanitas que serão implementadas,

levarão em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana

e Indígena (Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N°

11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP

Nº 3/2004), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (resolução

Nº 2, datada de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Nacionais para a Educação em

Direitos Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução CNE/CP Nº 01/2012).

Cabe aqui destacar que a FCM/SJC – Humanitas fomentará e garantirá,

conforme descrito em seu PDI, o respeito aos princípios da Política Nacional de

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a

matrícula deste aluno, bem como o incentivo a formação e a capacitação de

profissionais especializados no atendimento a essas pessoas, a pais e responsáveis,

estimulando, inclusive a pesquisa científica relacionada ao tema conforme determina a

lei Nº 12.764/2012.

A garantia do diálogo com a comunidade interna e externa, por meio de seus

veículos de divulgação, é de suma importância para a consolidação da intencionalidade

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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pedagógica da FCM/SJC – Humanitas junto a sociedade, em especial na divulgação da

produção de conhecimentos sobre as condições e alternativas socioambientais locais e

regionais, visando, a qualificação da vida, a convivência saudável, a preservação do

equilíbrio do meio ambiente, entendendo, desta forma, que a defesa da qualidade

ambiental é um valor inseparável do exercício da cidadania.

A atualização e o tratamento pedagógico do currículo do curso Médico da

FCM/SJC – Humanitas respeitará e valorizará a pluralidade e as diferenças individuais,

sociais, étnicas e culturais dos estudantes, promovendo valores de cooperação, de

relações solidárias e de respeito ao meio ambiente, seus biomas e os territórios em que

se situam, bem como à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural.

Ressalta-se ainda, que capacitação de recursos humanos da instituição,

descrita nesse PDI, permeará a dimensão ambiental, favorecendo a densidade crítica

sobre essa questão. Dentro desta mesma perspectiva, agrega-se ainda, a

acessibilidade nas comunicações, pedagógica e atitudinal descritas em normas

institucionais sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e

empregados com deficiência com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de

discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas

conforme artigo 24, Decreto 5.296/2004. A FCM/SJC – Humanitas, por meio do seu

projeto de acessibilidade arquitetônica, garantirá acesso às atividades escolares e

administrativas aos professores, alunos, servidores e empregados portadores de

deficiência ou com mobilidade reduzida em igualdade de condições com as demais

pessoas conforme estabelece o artigo 24 do Decreto 5.296/2004.

2.12 Ações Afirmativas de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos e Igualdade Étnico-Racial

As ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e igualdade

étnica-racial prevista nesse PDI (2016-2020), serão contempladas por meio das

políticas institucionais e pela inserção em conteúdos programáticos das temáticas

relacionadas às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº

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9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da

Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004), as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (resolução Nº 2, datada

de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos

Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução CNE/CP Nº 01/2012).

Cabe aqui destacar que a FCM/SJC – Humanitas fomentará e garantirá,

conforme descrito nesse PDI, o respeito aos princípios da Política Nacional de Proteção

dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula

deste aluno, bem como o incentivo a formação e a capacitação de profissionais

especializados no atendimento a essas pessoas, a pais e responsáveis, estimulando,

inclusive a pesquisa científica relacionada ao tema conforme determina a lei Nº

12.764/2012, além da oferta da disciplina de LIBRAS em seu currículo.

As atualizações curriculares bem como as Políticas de Ensino, Pesquisa e

Extensão previstas nesse PDI da FCM/SJC – Humanitas que serão implementadas

também obedecerão as mesmas diretrizes anteriormente citadas. Um dos eixos

estruturantes do Projeto Pedagógico é a Unidade do Programa Integrador. Esta se

inicia no 2º. Período do curso e se estende até o 5º. Período por meio de atividades

junto à comunidade do município de São José dos Campos.

Por ser uma ação coordenada para as necessidades de saúde da população é

natural que aspectos de defesa e promoção de direitos humanos e étnico-raciais

estejam constantemente presentes. Também de modo transversal e contínuo, esses

temas serão tratados nas Unidades Educacionais subsequentes buscando a construção

de um espaço de tolerância, de respeito e de responsabilidade social, formando

atitudes, posturas e valores positivos em relação à justiça social, aos direitos humanos,

à saúde, ao trabalho, ao consumo, à diferença, à diversidade, à pluralidade étnica,

racial, religiosa, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas

as formas de discriminação e injustiça social.

A abordagem de doenças raras e doenças presentes em grupos minoritários

serão apresentadas ao longo do curso nas Semanas de Articulação Interdisciplinar e na

Unidade de Internato Médico, favorecendo uma construção de abordagem social com

ética e respeito à diversidade.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Para tanto, serão criados ambulatórios especializados em consonância com as

Políticas do Estado e do País no que se refere a este tipo de situação. Ou seja,

estimulando o respeito a todas as formas de viver e adoecer os estudantes poderão

refletir sobre a realidade, interagir e negociar objetivos comuns que garantam, a todos,

respeito aos direitos humanos, legais e sociais e ao meio ambiente bem como à

valorização de uma identidade humana plural na busca da consolidação da democracia

brasileira. Essa formação de um Médico Humanista, Ético e Reflexivo está em

consonância com as DCN (2014).

A FCM/SJC - Humanitas também assumirá seu compromisso dando exemplo

ao garantir o acesso, a permanência e a conclusão dos estudos pelos estudantes que

possuam necessidades especiais de quaisquer naturezas. Para promoção desses

ideais de igualdade e respeito à diferença, também serão promovidas palestras, bem

como serão propostos projetos de extensão, de pesquisa e de formação inicial e

continuada dos docentes e do corpo técnico administrativo.

Dentro desta mesma perspectiva, agrega-se ainda, a acessibilidade nas

comunicações, pedagógica e atitudinal descritas em normas institucionais sobre o

tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e empregados com

deficiência com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação, bem como

as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas conforme artigo 24,

Decreto 5.296/2004. A FCM/SJC – Humanitas, por meio do seu projeto de

acessibilidade arquitetônica, garantirá acesso às atividades escolares e administrativas

aos professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com

mobilidade reduzida em igualdade de condições com as demais pessoas conforme

estabelece o artigo 24 do Decreto 5.296/2004.

Ainda em relação a acessibilidade nas comunicações, pedagógica e atitudinal

será oferecido atendimento educacional especializado de forma institucionalizada por

meio do Núcleo de Acessibilidade e/ou sala de recursos multifuncionais. A FCM/SJC -

Humanitas apresenta compromisso formal de, no caso de vir a ser solicitada e até que

o aluno com deficiência visual conclua o curso: a) manter sala de apoio equipada; b)

adotar plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e fitas sonoras para

uso didático; c) atendimento educacional especializado de forma institucionalizada por

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meio do Núcleo de Acessibilidade e/ou sala de recursos multifuncionais (Portaria

3284/2003; Decreto 7611/2011).

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO

3.1 - Graduação

A graduação será fortalecida pela valorização e uso dos resultados dos

processos avaliativos, internos e externos, objetivando: 1) a contínua revisão e

atualização do projeto pedagógico; 2) a valorização do processo ensino-aprendizagem

com foco no estudante; 3) o aprimoramento das instalações físicas, pela integração do

curso com os serviços do município de São José dos Campos e região; 4) o

fortalecimento do programa de monitoria previsto nesse PDI (2016-2020); 5) o

fortalecimento do atendimento de estudantes pelo Núcleo de Apoio Discente e Docente

(NADD); 6) a educação ambiental e inclusão social; 7) a capacitação dos docentes e

funcionários e a ampliação da oferta de atividades extracurriculares. Estes objetivos

coadunam com uma das questões que se tem colocado em relação à consolidação de

práticas de saúde que compõem um modelo fundamentado nos princípios e diretrizes

do SUS que é a problemática da força de trabalho, que deve ser enfrentada tanto do

ponto de vista das práticas como da formação de pessoal.

Pretende-se na vigência deste PDI o oferecimento do seguinte curso de Graduação:

Nome do curso Regime de

Matrícula Modalidade Nº de vagas Nº turmas Turno(s) de

Funcionamento Local de

Funcionamento Ano previsto para a

solicitação

Medicina Seriado Bacharelado 120 duas por ano (60 vagas)

Integral FCM/SJC - Humanitas 2016

3.2 - Pós-Graduação (Lato Sensu)

Em conformidade com as ações previstas nesse PDI (2016-2020) a política da

pós-graduação da FCM/SJC - Humanitas oferecerá cursos de pós-graduação lato

sensu cujas propostas foram concebidas em consonância com o curso de Medicina a

ser oferecido e as características dos contextos social, econômico e político.

Assim, observadas as discussões e decisões do Colegiado de Curso as

propostas serão encaminhadas para o Conselho Superior (CONSUPE) e os cursos

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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serão estruturados e implementados. Uma das políticas essenciais para a manutenção

do curso de Medicina diz respeito à necessária massa crítica de conhecimento

especializado na área.

Por isso, prevendo os cinco anos de vigência nesse PDI (2016-2020), as

necessidades do curso de Medicina e as demandas do Município de São José dos

Campos, os cursos previstos são: Dermatologia Clínica, Emergências Pediátricas e UTI

Neonatal, Endoscopia Digestiva, Geriatria, Alergia e Imunologia Clínica, Saúde da

Família Gastroenterologia, Gestão de Saúde Pública, Gestão Hospitalar, Medicina

intensiva, Medicina do trabalho, Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar. Partindo

deste panorama, as proposições curriculares terão como objetivo a qualificação médica

e a formação cidadã dos indivíduos.

Os cursos serão administrados nas dependências da FCM/SJC em parceria

com os equipamentos de Saúde do município. A orientação básica da política de ensino

da pós-graduação Lato sensu será a de acompanhamento permanente das atividades

desenvolvidas, de modo que seja assegurado o cumprimento da missão da FCM/SJC -

Humanitas, respeitados os valores definidos que buscam atender aos objetivos nesse

PDI.

A atualização curricular e o desenvolvimento de material didático-pedagógico

irão contemplar os aspectos relacionados a Educação Ambiental (EA) de forma

integrada e transversal, contínua e permanente conforme estabelece a Resolução

CNE/CP Nº 2/2012. Destaca-se ainda que a Educação Ambiental será abordada na

capacitação e desenvolvimento docente conforme apresentado no Plano

Desenvolvimento e Capacitação Docente (PDCD) inserido nesse PDI, isso também se

verifica no tratamento dos conteúdos curriculares, reconhecendo e valorizando a

pluralidade e as diferenças individuais, sociais, étnicas e culturais dos estudantes,

promovendo valores de cooperação, de relações solidárias e de respeito ao meio

ambiente.

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Pretende-se na vigência deste PDI o oferecimento dos seguintes cursos de Pós-graduação (Lato Sensu):

Nome do curso Modalidade Nº de vagas Nº turmas

Turno(s) de Funcionamento Local de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Dermatologia Clínica Lato Sensu 30 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Emergências Pediátricas e UTI

Neonatal

Lato Sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Endoscopia Digestiva Lato Sensu 12 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Geriatria Lato Sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Alergia e Imunologia Clínica

Lato-sensu 15 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Saúde da Família Lato Sensu 50 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Gastroenterologia Lato-sensu 6 1 Diurno/Noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Gestão de Saúde Pública

Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Gestão Hospitalar Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Medicina intensiva Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Medicina do trabalho Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar

Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017

3.3 - Educação Superior à Distância

Considerando o Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005, a Educação à

Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos

processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de

informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades

educativas em lugares ou tempos diversos.

Face ao exposto, pretende-se solicitar o credenciamento do seguinte curso à

distância:

Nome do curso Modalidade Abrangência geográfica

Pólos de apoio presencial

Ano previsto para a

solicitação

Saúde Coletiva e da Família Lato Sensu Regional FCM/SJC - Humanitas 2020

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Para isso, deverá ser submetida ao Ministério da Educação, a solicitação de

credenciamento institucional para a oferta de cursos de especialização na modalidade à

distância em 2020.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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4. PERFIL DO CORPO DOCENTE

4.1 Composição

A FCM/SJC - Humanitas estruturará seu corpo docente em conformidade com a

progressão de implantação do curso de Medicina, tendo já selecionado os professores

que atuarão nos 6 (seis) primeiros semestres letivos. A seleção e contratação dos

docentes dos outros períodos serão feitas de acordo com o Plano de Cargos e Carreira do

Corpo Docente, com a devida antecedência, à medida que os outros períodos forem se

instalando e novas turmas ingressando. A qualificação (regime de trabalho e titulação) do

corpo docente inicial é apresentada na tabela a seguir.

Medicina Titulação Doutor/Mestre 96% Regime de Trabalho Parcial/Integral 100%

Cabe destacar que a FCM/SJC – Humanitas iniciará suas atividades com um

corpo docente constituído por 96 % de mestres e doutores. Desta forma, a Instituição

conta com um corpo titulado e com tempo de experiência docente e profissional excelente

para construir, já desde seus três primeiros anos de funcionamento à necessária

consolidação de seu PDI e do PPC.

A instituição apoiará seu corpo docente na busca de maior titulação e capacitação,

estimulando-o a realizar cursos de pós-graduação Stricto Sensu recomendados pela

CAPES. O corpo docente será regido por Plano de Carreira próprio, a ser implantado

gradativamente, de acordo com a progressão de instalação do curso. Disporá de sistema

de informações gerenciais com banco de dados do corpo docente, que permita a total

automação do controle acadêmico.

O Corpo docente será constituído das seguintes classes: Professor Auxiliar,

Professor Assistente, Professor Doutor e Professor Titular de acordo com Plano de

Cargos e Carreira.

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4.2 - Plano de Cargos e Carreira do Corpo Docente

O Corpo Docente será constituído, observando-se as necessidades essenciais

para a estruturação da instituição constantes do PDI (2016-2020). O Plano de Carreira

protocolado no Ministério do Trabalho e Emprego, em 06 julho de 2016 (GRTE S.J

Campos/ SRTE/SP Nº 47999.003198/2016 - 27) será um documento de referência para

as Políticas de formação, capacitação e contratação do Corpo Docente.

O corpo Técnico-administrativo será constituído, observando-se as necessidades

essenciais para a estruturação da instituição constantes do PDI (2016-2020). O Plano

de Carreira protocolado no Ministério do Trabalho e Emprego, em 06 julho de 2016

(GRTE S.J Campos/ SRTE/SP Nº 47999.003197/2016 - 82) será um documento de

referência para as Políticas de formação, capacitação e contratação do corpo técnico-

administrativo.

4.2.1 - Capítulo I – Das Disposições Preliminares

Art. 1º - A Mantenedora implantará o Plano de Cargos e Carreira Docente da FCM/SJC

- Humanitas, aprovado pelo Conselho Superior e pelo Diretor Geral.

§ 1º - O Plano de Cargos e Carreira Docente destina-se a formalizar e consolidar

a política de remuneração dos profissionais do corpo docente da FCM/SJC -

Humanitas.

§ 2º - O presente documento consubstanciará a política de Recursos Humanos

através de plano único, contendo o Plano de Cargos e Carreira, aplicável ao corpo

docente.

Art. 2º - Serão consideradas atividades docentes as pertinentes ao ensino de aulas

regulares constantes na grade curricular dos cursos oferecidos pela FCM/SJC –

Humanitas.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Art. 3º - Serão consideradas atividades complementares, próprias do pessoal docente

do ensino superior:

I - as pertinentes à pesquisa e à extensão, que, indissociáveis, visem à

aprendizagem, à produção do conhecimento e à ampliação e transmissão do

saber e da cultura;

II - as que estendem à comunidade as atividades de ensino e os resultados da

pesquisa, na forma de cursos e serviços especiais;

III - as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e

assistência na própria Instituição, bem como nos casos previstos em lei.

Art. 4º - O Cargo de Professor é o constante do Quadro de Pessoal Docente de Ensino

Superior - QPCDES e se distribui pelas classes nele dispostas.

4.2.2 - Capítulo II - Dos Objetivos

Art. 5º - O Plano de Cargos e Carreira tem por objetivos:

I - Favorecer o desenvolvimento organizacional por meio do melhor aproveitamento

do corpo funcional, obtido pela promoção do seu desenvolvimento e da sua

autorrealização;

II - Possibilitar a efetivação do princípio da isonomia salarial básica, levando-se em

consideração as possibilidades da Instituição, expectativa do docente e a

competitividade do mercado;

III - Estabelecer as referências quanto às funções e respectiva escala salarial, para

efeito de enquadramento e ascensão na carreira dos profissionais do corpo docente.

4.2.3 - Capítulo III - Do Processo Seletivo

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Art. 6º - Os processos seletivos destinam-se a identificar entre candidatos, aqueles que

dispõem de melhores condições para atender aos requisitos estabelecidos para

provimento de cargos vagos no corpo docente da FCM/SJC - Humanitas, divulgados pela

Instituição.

Art. 7°. – As vagas serão deferidas pelo Diretor Geral e Diretoria de Ensino, Pesquisa e

Extensão, após solicitação formal da Coordenação de Curso e estarão condicionadas à

viabilidade financeira da Instituição.

Art. 8°. – O ingresso na carreira docente do ensino superior deverá atender aos

percentuais expostos no QPCDES.

Art. 9º - Os processos seletivos serão realizados por avaliação de currículo, considerando

experiência profissional, títulos, produção acadêmica e científica, publicações e

participação em eventos acadêmico-científicos na área de conhecimento de que é objeto,

sendo as seguintes titulações exigidas para cada classe.

§ 1º - Para o processo seletivo realizado pela FCM/SJC – Humanitas será exigido:

I - Professor Auxiliar - diploma de curso superior e título de especialização ou

pós-graduação lato sensu na área de conhecimento da seleção;

II - Professor Assistente - título de Mestre, obtido em curso regular de pós-

graduação stricto sensu, na área de seleção, reconhecido pela CAPES;

III - Professor Doutor - Doutor obtido em curso regular de pós-graduação

stricto sensu, na área e seleção, reconhecido pela CAPES;

IV - Professor Titular - Doutor obtido em curso regular de pós-graduação stricto

sensu e pós-doutorado, na área de seleção.

Art. 10º - Na execução dos processos seletivos serão observados os padrões de ética e

confidencialidade, bem como critérios objetivos de transparência exigidos.

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Art. 11 - A conclusão dos processos seletivos, culminando com a escolha dos candidatos

selecionados para ingresso na carreira docente da FCM/SJC – Humanitas será aprovada

pelo Diretor Geral.

4.2.4 - Capítulo IV - Do Regime de Trabalho

Art. 12 - A jornada de trabalho corresponderá ao desempenho das atividades inerentes ao

ensino, pesquisa, extensão e orientação apresentada por meio de proposta da

Coordenação de Curso e aprovada pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e

Diretor Geral.

Art. 13 - O professor ocupante de cargo na carreira docente da FCM/SJC – Humanitas

poderá ser contratado em Regime de Tempo Integral ou Parcial, conforme segue:

a) regime de Tempo Integral corresponderá à prestação de 40 horas semanais de

trabalho, na mesma instituição, nele reservado o tempo de até 20 horas semanais para

estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação (Dec. 5.773/2006,

art. 69);

b) regime de Tempo Parcial respeitará o item 9.2, do Anexo da Portaria Normativa 40,

consolidada em 29 de dezembro de 2010: “Docente contratado atuando com 12 ou

mais horas semanais de trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do

tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.”

4.2.5 - Capítulo V - Das Contratações Art. 14 – O Professor integrante da Carreira Docente será classificado por Categoria

Profissional, Cargo e Classe Funcional:

• Categoria Profissional - Professor

• Cargo - Professor de Ensino Superior

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• Classe Funcional 1 - Carreira Acadêmica

a) Professor Auxiliar

b) Professor Assistente

c) Professor Doutor

d) Professor Titular

• Classe Funcional 2 - Quadro Especial

a) Professor Substituto

b) Professor Visitante

c) Associados ou Plenos

Art. 15 – A contratação de docentes para os cursos regulares de graduação, na Classe

Funcional 2 – Quadro Especial, oferecidos pela FCM/SJC – Humanitas atenderá aos

seguintes dispositivos adicionais:

I - Docentes contratados por prazo determinado, na categoria de Professor

Substituto, em caráter temporário, para suprir faltas eventuais resultantes do

afastamento de Docentes integrantes da Carreira Acadêmica (Classe Funcional 1);

II - Docentes contratados por prazo determinado, na categoria de Professor

Visitante, devendo ser portador do título de doutor ou de renomada experiência

profissional em sua área específica de conhecimento; e

III - Docentes contratados na categoria Professores Associados e Plenos

compreende docentes de renomada competência profissional, com experiência que

os habilite a serem equiparados aos níveis de Professor Doutor ou Titular,

mediante parecer do Coordenador do Curso.

Art. 16 – O contrato dos Docentes por prazo indeterminado, enquadrados na carreira

de docente do ensino superior da FCM/SJC – Humanitas será feito em conformidade

com a legislação trabalhista e em consonância com as diretrizes constantes na

Convenção Coletiva da Classe de Professores de Ensino Superior, atendendo aos

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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requisitos de titulação e de regime de trabalho estabelecidos neste Plano de Cargos e

Carreira.

4.2.6 - Capítulo VI - Da Promoção Funcional e Progressão Horizontal Art. 17 - A promoção funcional do professor será subordinada às normas deste Plano de

Cargos e Carreira, relacionadas às vagas de cada classe.

Art. 18 - Só serão considerados válidos para admissão ou promoção funcional os

títulos de Mestre e Doutor obtidos em cursos credenciados pela CAPES ou quando

obtidos em Universidades estrangeiras, devidamente revalidados por instituição brasileira

que ofereça curso de mestrado ou doutorado na mesma área de conhecimento

credenciado pela CAPES.

I - A classe de Professor Auxiliar será aberta aos Professores Auxiliares que

possuírem título de especialista ou equivalente;

II - A classe de Professor Assistente será aberta aos Professores Auxiliares que

possuírem título de mestre;

III - A classe de Professor Doutor será aberta aos Professores Assistentes que

possuírem título de Doutor; e

IV - A classe de Professor Titular será aberta aos Professores Doutores que

possuírem título de Pós-Doutor.

Art. 19 – As promoções funcionais dos docentes das classes de Professor Auxiliar para

Professor Assistente, de Professor Assistente para Professor Doutor e de Professor

Doutor para Professor Titular serão feitas, respectivamente, mediante abertura de

vaga na classe desejada e apresentação dos diplomas e históricos referente à titulação

para a ascensão.

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Art. 20 - A progressão horizontal dos docentes, por grau, nas classes de Professor

constantes neste plano ocorrerá quinquenalmente com acréscimo salarial a cada

período completo, após avaliação do Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão e

aprovação do Diretor Geral.

Parágrafo primeiro - As progressões horizontais serão cumulativas a outros percentuais

apontados em Convenção Coletiva de Trabalho da classe, Dissídios Coletivos, entre

outros de legislações.

Parágrafo segundo – Para ter direito ao quinquênio o Professor não poderá ter, no

período respectivo, faltas injustificadas, advertências, suspensões e caso ocorram, um

novo período começará a ser contado a partir da data que a falta ocorreu, sendo

desprezado o período anterior.

Parágrafo terceiro – Caso o Professor tenha se licenciado o período da respectiva

licença não será computado para fins de quinquênio.

Parágrafo quarto – O quinquênio somente será aplicado para Professores contratados

em regime integral de trabalho.

Art. 21 – O processo de progressões horizontais também poderá ser por merecimento,

com apuração dos pontos computados pelo interessado, conforme critérios

apresentados na tabela abaixo.

1. ATIVIDADES DE ENSINO E ORIENTAÇÃO

1.1. Orientação de Monitoria / Estágio 3 pontos por monitoria / estágio

1.2.

Orientação de Iniciação Científica - Sem auxílio externo para o aluno - Com auxílio externo de cunho privado - Com auxílio externo de agência de fomento pública

3 pontos por aluno ao término 10 pontos por aluno ao término 15 pontos por aluno ao término

1.3.

Orientação de Projeto de Pesquisa - Sem auxílio de Agência de Fomento - Com auxílio de Agência de Fomento - Com financiamento acima de R$ 300.000,00

5 pontos por projeto ao término 15 pontos por projeto 50 pontos por projeto

1.4.

Orientação de Projeto de Pós-Graduação - Mestrado - Doutorado - Doutorado sem Mestrado (desde que aprovado pela coordenação do curso de pós-graduação)

5 pontos por aluno ao término 10 pontos por aluno ao término 10 pontos por aluno ao término

1.5. Orientação de Pós-Doutorado 15 pontos por aluno ao

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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término

2. PRODUÇÃO INTELECTUAL

2.1. Artigo científico publicado em revistas científicas de circulação nacional, com corpo editorial 5 pontos a cada publicação

2.2.

Artigo científico publicado em revistas científicas de circulação internacional, com corpo editorial - Com fator de impacto acima de 2,01 - Com fator de impacto de 1,00 a 2,00 - Com fator de impacto abaixo de 1,00

10 pontos a cada publicação 8 pontos a cada publicação 5 pontos a cada publicação

2.3. Edição de Livros Científicos - Internacional - Nacional

15 pontos por livro 10 pontos por livro

2.4. Publicação integral de artigo científico em Anais e Congressos, Simpósios, Seminários e similares, em eventos de abrangência nacional

3 pontos a cada publicação

2.5. Publicação integral de artigo científico em Anais e Congressos, Simpósios, Seminários e similares, em eventos de abrangência internacional

5 pontos a cada publicação

2.6. Publicação de resumo de artigo científico em Anais de Congresso, Simpósios, Seminários e similares, em evento de abrangência nacional

1 pontos a cada publicação

2.7. Publicação de resumo de artigo científico em Anais de Congresso, Simpósios, Seminários e similares, em evento de abrangência internacional

2 pontos a cada publicação

3. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS

3.1.

Participação em Congressos, Simpósios, Seminários de sua área de atuação, que não sejam de pós-graduação, e demais eventos técnico-científicos (em eventos de abrangência nacional), com apresentação de trabalho e sem publicação de Anais

0,5 ponto a cada publicação

3.2.

Participação em Congressos, Simpósios, Seminários de sua área de atuação, que não sejam de pós-graduação e demais eventos técnico-científicos (em eventos de abrangência internacional), com apresentação de trabalho e sem publicação em Anais

1 pontos a cada publicação

3.3.

Participação em Congressos, Simpósios, Seminários, que não sejam de pós-graduação, e demais eventos técnico-científicos de abrangência nacional, como moderador, debatedor, coordenador ou secretário de sessão

0,5 ponto a cada atividade

3.4.

Participação em Congressos, Simpósios, Seminários, que não sejam de pós-graduação, e demais eventos técnico-científicos de abrangência internacional, como moderador, debatedor, coordenador ou secretário de sessão

1 pontos a cada atividade

3.5.

Palestra proferida em Congressos, Simpósios, Seminários e Workshop de Sociedades Científicas como convidado da Organização/Comitê Técnico do evento (Invited Talk), em eventos de abrangência nacional

1 ponto a cada atividade

3.6.

Palestra proferida em Congressos, Simpósios, Seminários e Workshop de Sociedades Científicas como convidado da Organização/Comitê Técnico do evento (Invited Talk), em eventos de abrangência internacional

2 pontos a cada atividade

4. LIVROS E CAPÍTULOS DE LIVRO

4.1

Capítulo de Livro técnico/científico publicado com conselho editorial - Nacional - Internacional

1 ponto a cada publicação 3 pontos a cada publicação

4.2 Autoria de tradução de livro técnico/científico publicado 2 pontos a cada

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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publicação

5. MEMBRO DE CONSELHOS E COMISSÕES

5.1 Membro de Conselho Científico e Editorial de revista científica de circulação internacional 5 pontos a cada revista

5.2 Membro de Conselho Científico e Editorial de revista científica de circulação nacional 2 pontos a cada revista

6. PROPRIEDADE INTELECTUAL

6.1 Inventos e demais produtos de pesquisa, com registro e patente em parceria com a Instituição 40 pontos cada patente

7. CONSULTORIAS EXTERNAS

7.1 Consultoria em Organismos Internacionais reconhecidos (UNESCO, ONU, FAO, IEEE, IEE, e similares) 10 pontos a cada consultoria

7.2 Consultoria esporádica à Organismos Públicos Nacionais reconhecidos 2 ponto a cada consultoria

8. MEMBRO DE BANCAS EXAMINADORAS 8.1 Membro de banca de dissertação de mestrado 1 pontos a cada evento 8.2. Membro de banca de tese de doutorado 1 pontos a cada evento

8.3. Membro de banca de qualificação de mestrado ou doutorado 1 ponto a cada evento

8.4. Membro de banca de concurso público para provimento de cargo de Professor 2 pontos a cada evento

8.5. Consultor científico “ad-hoc” de projeto de pesquisa externo a instituição 1 ponto a cada evento

8.6 Membro de banca de avaliação de estágio supervisionado ou TCC 1 ponto a cada evento

9. OUTRAS ATIVIDADES

9.1. Membro de comissão designada pelo MEC para avaliação das condições de criação, credenciamento e recredenciamento de cursos

3 pontos a cada evento

9.2. Outras atividades não listadas nos itens anteriores autorizadas pela instituição 1 ponto a cada evento

Parágrafo único – Para cálculo final dos pontos a serem considerados, o interessado

deverá apresentar documentação que comprove a realização de cada evento no mês

de janeiro de cada ano. A cada 15 pontos, haverá acréscimo salarial, com deferimento

da mantenedora.

4.2.7 - Capítulo VII - Das Normas Salariais

Art. 23 - Como base para implantação dos níveis iniciais de cada classe serão obedecidos

os pisos salariais presentes na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

4.2.8 - Capítulo VIII - Dos Direitos dos Professores

Art. 26 - Constituirá direitos dos integrantes do corpo docente da FCM/SJC – Humanitas:

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I - Acesso aos Programas de Capacitação realizados pela Instituição;

II - Afastamento para aprimoramento acadêmico, podendo ser remunerado, a

critério da mantenedora, nos limites fixados em capítulo próprio do Programa de

Capacitação Docente;

III - Acesso à Carreira Docente de Ensino Superior, mediante processos e critérios

estabelecidos em capítulos específicos deste Plano;

IV - Progressão funcional baseada na avaliação do desempenho acadêmico e na

titulação;

V - Adequada remuneração pelos serviços prestados, na forma estabelecida por

este Plano e obedecida a Consolidação da Legislação Trabalhista - CLT e Convenções

Coletivas de Trabalho – CCT da classe pertencente.

VI - Acesso aos benefícios e vantagens concedidos pela Mantenedora.

VII - Outros direitos e prerrogativas fixados por lei, por convenções coletivas de

trabalho e demais documentos da FCM/SJC – Humanitas.

4.2.9 - Capítulo IX - Dos Deveres dos Professores

Art. 27 - Serão deveres dos integrantes do corpo docente:

I - Conhecer, respeitar e cumprir as normas e regulamentos adotados pela

Instituição;

II - Cumprir integralmente o período letivo estabelecido pelo calendário da

FCM/SJC – Humanitas;

III - Manter-se rigorosamente em dia com as tarefas que lhe compete, como:

planejamento adequado das aulas, preenchimento do diário de classe, cumprimento do

calendário de provas e respectivas correções, cumprimento de sua carga horária, com

assiduidade e pontualidade, comparecimento às convocações previstas no calendário

escolar, cumprimento adequado do (s) planos e programas de suas disciplinas;

IV - Zelar pelos bens patrimoniais da FCM/SJC – Humanitas, responsabilizando-se

diretamente pelos que estiverem sob sua guarda ou responsabilidade e comunicando ao

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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setor imediatamente responsável quando observar danos ao patrimônio institucional fora

de sua responsabilidade direta;

V - Atuar com compromisso e efetivamente na docência superior, com

responsabilidade didático-pedagógica junto às turmas sob sua ação docente;

VI - Outros deveres decorrentes da legislação do ensino superior, do Regimento e

de outros regulamentos e normas adotadas pela FCM/SJC – Humanitas.

Art. 28 - O descumprimento ou infração a qualquer dos deveres referidos, bem como a

participação em quaisquer atividades e/ou acontecimentos que denotem comprovada

incompatibilidade com a postura ético-profissional implica, ao Professor, a aplicação das

penalidades.

4.2.10 - Capítulo X - Do Quantitativo e da Lotação

Art. 29 - Os quantitativos de cargos para a carreira docente destinados ao provimento

pelos docentes serão fixados por meio de lotação aprovada pelo Diretor Geral da

FCM/SJC – Humanitas.

Art. 30 - A lotação especifica do quantitativo de cargos aprovados para cada classe

docente possui configuração dinâmica, variando conforme a evolução das atividades da

FCM/SJC – Humanitas.

4.2.11 - Capítulo XI - Da Remuneração

Art. 31 - O Professor integrante da Carreira Docente será remunerado segundo o

regime de trabalho Docente e/ou natureza da função de acordo com o Plano de Cargos

e Carreira, respeitados os dispositivos legais.

4.2.12 - Capítulo XII - Da Capacitação

Art. 32 - As atividades de Capacitação dos docentes da FCM/SJC – Humanitas terão

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caráter sistemático, consolidando-se no PROGRAMA DESENVOLVIMENTO E

CAPACITAÇÃO DOCENTE (PDCD), elaborado pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e

Extensão e submetido ao Diretor Geral.

4.2.13 - Capítulo XIII - Do Afastamento e Desligamento

Art. 33 - O ocupante do cargo da Carreira Docente poderá ser licenciado, com ou sem

remuneração, ouvida a Coordenação de Curso e de acordo com o PCD, mediante

aprovação pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, nos seguintes casos:

I - Para aperfeiçoar-se em Instituições Nacionais ou Estrangeiras;

II - Para prestar colaboração temporária à outra Instituição de Ensino Superior ou

de Pesquisa; e

III - Para comparecer a Congresso ou Reunião relacionado com sua atividade.

Art. 35 – O desligamento poderá ocorrer pelo não cumprimento das normas funcionais

fixadas, por razões disciplinares, por necessidade e/ou interesse da Instituição ou pela

eventual extinção do curso ou disciplinas.

4.2.14 - Capítulo XIV - Disposições Gerais e Transitórias

Art. 36 - A implantação, coordenação, supervisão e controle desse Plano de Cargos e

Carreira Docente será apreciado e aprovado pelo CONSUPE e, caberá a FCM/SJC –

Humanitas, com o apoio da Mantenedora, Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e

Diretoria Administrativa e Financeira sua efetivação.

Art. 37 – O processo de capacitação dos docentes será condicionado à viabilidade

financeira da Instituição por meio de previsão orçamentária no Planejamento

Financeiro.

Art. 38 - Os casos omissos ou excepcionais serão apreciados pelo Diretor Geral.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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4.3 – Critérios de Seleção e Contratação

4.3.1 - Procedimentos Para Substituição dos Professores do Quadro

As substituições serão realizadas por meio de processo seletivo gerenciadas

pelo Coordenador do Curso, em acordo com o Diretoria de Ensino, Pesquisa e

Extensão.

4.3.2 - Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente

O Quadro abaixo apresenta a previsão para a composição do corpo docente em

função da implantação do curso prevista para período de cinco anos, a partir do

credenciamento institucional.

Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Corpo Docente

Ajustar o Corpo docente do Curso de Medicina para

dedicação às atividades de ensino, assistência, pesquisa e

extensão ao longo da implantação do curso.

Selecionar docentes em

Regime Parcial e Integral

Atingir 100% de seleção

Contratar docentes em

Regime Parcial e Integral

Atingir 100% de contratação ao

longo da implantação do

curso

Possibilitar a titulação do corpo docente do curso de Medicina

Implementar o índice de Titulação

Stricto Sensu

Flexibilização da jornada de trabalho

para alcance de titulação superior

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Ascensão funcional com promoção

salarial mediante apresentação de

diploma reconhecido pela

CAPES e existência de vagas no quadro

de lotação

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4.3.3 - Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Docente

As políticas de qualificação estão constantes do Plano de Desenvolvimento e

Capacitação Docente (PDCD) da FCM/SJC - Humanitas que considera os avanços da

ciência e da tecnologia, além da importância e necessidade de implementação de

estratégias de inovação na prática educativa. Entende que o desenvolvimento e a

qualificação docente são condições primordiais para a excelência no ensino.

Todos os docentes foram contratados em regime de CLT para os 2 anos iniciais

do curso e têm formação mínima em nível de pós-graduação lato sensu cumprindo o

determinado pelo Art. 66, Lei nº 9394/1996. Sendo assim, a articulação com a ação

educativa desde o seu início, oferecerá um espaço de formação pedagógica aos

nossos professores, e contemplará a complexidade do processo ensino-aprendizagem

tornando-se imprescindível para a formação pedagógica nas diversas áreas de

conhecimento da saúde e sua relação com o contexto socioeconômico-cultural-

ambiental, e com o mundo do trabalho.

Para cumprir o determinado no art. 12, Lei N 9.795/1999 na capacitação de

recursos humanos estará presente em todos os níveis questões referentes à educação

ambiental. Os docentes também serão capacitados para ajudar e permitir o acesso às

atividades escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais

pessoas (Art 24, Decreto 5.296/2004). Assim, a instituição colocará à disposição de

portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o

acesso às atividades escolares e administrativas em igualdade de condições.

A FCM/SJC - Humanitas considera assim, que a formação pedagógica docente

como prática social exige novas formas de mediação entre os diversos atores na gestão

do conhecimento do como fazer em docência, superando a prática educativa marcada

pela racionalidade técnica essencialmente instrumental, considerando as possibilidades

e limites para solucionar problemas gerados pela divisão e hierarquização do processo

de ensinar.

Para tanto, estimulará as políticas de qualificação, desenvolvimento e

aperfeiçoamento docente conforme demanda institucional e aprovação da Direção de

Ensino, Pesquisa e Extensão e compreenderá a realização de pós-graduação Stricto

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sensu e Lato sensu, cursos de extensão, atividades de atualização, atividades de

educação continuada, atividade de educação permanente, desenvolvimento e

participação em eventos de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou

fora da instituição.

Para cumprir os requisitos legais e normativos e as possíveis necessidades

institucionais, ofertará aos docentes o curso de formação em Língua Brasileira de

Sinais (Libras). Assim o PDCD possui estratégias de capacitação continuada e/ou

permanente objetivando instrumentalizar o professor/educador para assumir a sua

função de mediador do processo de ensino-aprendizagem, compatível com os objetivos

institucionais, com as demandas da sociedade e com os interesses e perspectivas

diferenciadas dos estudantes.

Nesse sentido, prima-se por um alinhamento das práticas docentes com as DCN

(2014) apontadas no Projeto Pedagógico do Curso que pressupõe no exercício docente

os seguintes pressupostos: 1) o uso de estratégias flexíveis e diversificadas de

articulação teoria/prática pautadas nos princípios da inter, multi e da

transdisciplinaridade, bem como na indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão; 2) o fazer educativo que se consolida na interação entre a prática e teoria,

nos princípios e pressupostos cujo foco seja a aproximação dos conteúdos com a

realidade; 3) a remoção das barreiras nas comunicações, bem como qualquer entrave

ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens

por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa (Lei nº

10098/2000); 4) a adoção/ incorporação contínua de metodologias ativas de ensino; 5)

a oferta de ajudas técnicas que permitam à pessoa com deficiência o acesso às

atividades escolares. (Decreto 5296/2004); 6) a participação permanente na

reorientação do Projeto Pedagógico do Curso; 7) a adoção de propostas e práticas que

promovam o atendimento prioritário, que envolva o tratamento diferenciado e

atendimento imediato às pessoas com deficiência; 8) o respeito aos Direitos Humanos;

9) o combate à discriminação e ao preconceito; 10) a valorização da tolerância; 11) a

valorização da vida e do meio ambiente; 12) a implementação de instrumentos e

critérios de avaliação da aprendizagem em consonância com os pressupostos

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filosóficos e metodológicos da avaliação formativa. O Quadro abaixo apresenta os

objetivos e estratégias previstos para o período de vigência do PDI.

Objetivos Estratégias Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Implementar ações que possibilitem desenvolvimento, atualização e aperfeiçoamento dos docentes

Educação Permanente

Educação Continuada

Semanas pedagógicas com cursos, seminários e palestras

Reuniões pedagógicas para construção e implantação dos projetos (PDI e PPC) e regimento institucional

Flexibilização de horários para realização de pós-graduação Stricto Sensu

Cursos, seminários, congressos, intercâmbio e palestras em outras instituições

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5 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 5.1 - Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional

A estrutura organizacional será caracterizada por níveis hierárquicos

responsáveis pela formulação, deliberação e execução da vida institucional, com o

objetivo da qualidade na formação profissional e na gestão, com possibilidades de, ao

mesmo tempo, efetivar as medidas propostas e o crescimento institucional.

Assim, obtendo-se, em consequência, maior envolvimento do corpo docente,

discente e técnico-administrativo. Essa estrutura permitirá a instauração de processos

de decisão mais ágeis, com participação dos diferentes segmentos que constituem a

vida acadêmica, possibilitando, a cada setor, autonomia e responsabilidade pelas

decisões tomadas.

5.1.1 - Organização Administrativa

A gestão institucional estará atenta às legislações vigentes e conceberá uma

estrutura organizacional caracterizada por níveis hierárquicos responsáveis pela

formulação, deliberação e execução da vida institucional, com o objetivo da qualidade

na formação profissional e na gestão, com possibilidades de, ao mesmo tempo, efetivar

as medidas propostas e o crescimento institucional segundo o PDI (2016-2020). Neste

sentido, duas questões do mundo contemporâneo, a Educação Ambiental e as Políticas

de Educação em Direitos Humanos serão observadas cumprindo o que determina a Lei

N° 9.795/1999 - Decreto N° 4.281/2002, Resolução CNE/CP Nº 2/2012, Parecer

CNE/CP nº 8/2012 - Resolução CNE/CP nº 01/2012.

Estas serão princípios estruturantes para a formulação das políticas internas de

gestão bem como de conteúdos a serem abordados de modo transversal na proposição

das atividades curriculares. Os princípios da dignidade humana; igualdade de direitos,

reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado,

democracia na educação e sustentabilidade socioambiental serão norteadores das

ações da gestão institucional. Portanto, os órgãos de deliberação e de execução serão

concebidos respeitando os processos democráticos e procedimentos éticos e

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dialógicos, visando sempre o enfrentamento das injustiças e das desigualdades como

princípios fundamentais.

Assim, estabeleceu-se níveis hierárquicos, com o objetivo de tornar mais fácil a

comunicação, de exigir menor controle burocrático e de facilitar a gestão de processos

e rotinas minimizando qualquer tipo de discriminação. Isto permitirá a delegação de

competências, podendo-se obter, em consequência, maior envolvimento do corpo

docente, discente e técnico-administrativo.

As relações entre a Mantenedora e a Administração da Faculdade, por meio de

seus diferentes órgãos de apoio e de gestão, Colegiados Acadêmicos e Conselho

Superior estão definidas nos seguintes princípios: 1) gestão colegiada, caracterizada

pela participação dos diferentes segmentos, por meio dos órgãos colegiados, na

formulação de diretrizes e decisões acadêmicas relativas ao ensino, à extensão e às

práticas investigativas, assim como no acompanhamento, supervisão e avaliação de

sua execução; 2) os órgãos colegiados contarão com representantes de professores,

de servidores técnico-administrativos e dos estudantes, eleitos por seus pares, sempre

em conformidade com a legislação vigente.

Buscará, portanto, incorporar e desenvolver mecanismos e processos de

gestão que avaliam o desempenho das atividades-fim de modo a garantir sua eficácia,

a racionalização de gastos e de custos, a melhoria das relações internas e externas, em

particular com a rede local de serviços de saúde. Nessa perspectiva, serão

implementadas medidas que promovam a gestão participativa como, por exemplo, a

atuação da Comissão Própria de Avaliação (CPA). No que concerne à Estrutura

Organizacional e Instâncias de Decisão os processos acadêmicos e administrativos e a

estrutura organizacional será composta pela Administração Superior, Administração

Acadêmica e Administração de Apoio às Atividades Acadêmicas.

A Administração será constituída pelo Conselho Superior - CONSUPE e pela

Diretoria, com seus órgãos de administração e de apoio. O Conselho Superior - órgão

colegiado de instância máxima da Administração define-se fundamentalmente por seu

caráter deliberativo sobre a política e as diretrizes para o ensino, a pesquisa e a

extensão, e sobre as ações administrativas e acadêmicas necessárias ao seu

desenvolvimento. É composto por: I Diretor Geral, seu Presidente; II Diretor de Ensino,

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Pesquisa e Extensão; III Diretor Administrativo e Financeiro; IV Coordenador de Curso;

V dois representantes do corpo docente; VI um representante do corpo discente

regularmente matriculado e não impetrante de ação judicial contra a Instituição; VII um

representante do corpo técnico-administrativo; VIII um representante da sociedade civil

organizada; IX três representantes da Mantenedora.

A Diretoria, órgão Executivo Superior que terá funções de planejamento,

supervisão, controle, acompanhamento e avaliação das atividades acadêmicas e

administrativas da Instituição, será composta pelo Diretor Geral e pelos Diretores de

Ensino, Pesquisa e Extensão e Administrativo e Financeiro. Objetivando a

acessibilidade nas comunicações, pedagógica e atitudinal a FCM/SJC – Humanitas

removerá as barreiras subtraindo qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou

impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou

sistemas de comunicação, sejam ou não de massa (Lei nº 10.098/2000) garantindo que

as decisões da gestão institucional sejam conhecidas por todos.

5.1.2 - Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão

No que concerne aos processos acadêmicos e administrativos, a estrutura

organizacional será composta pela Administração Superior e Administração Acadêmica,

que terão as seguintes funções e composições:

5.1.3 - Administração Superior

Será constituída pelo Conselho Superior - CONSUPE e pela Diretoria, com seus

órgãos de administração e de apoio.

- Conselho Superior - órgão colegiado de instância máxima da Administração, definindo-

se fundamentalmente por seu caráter consultivo e deliberativo sobre a política e as

diretrizes para o ensino, a pesquisa e a extensão, e sobre as ações administrativas e

acadêmicas necessárias ao seu desenvolvimento. É composto por:

I- Diretor Geral, seu Presidente;

II- Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão;

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III- Diretor Administrativo e Financeiro;

IV- Coordenador de Curso;

V- dois representantes do corpo docente;

VI- um representante do corpo discente;

VII - um representante do corpo técnico-administrativo; e

VIII - três representantes da Mantenedora, por ela indicados.

- Diretoria, órgão Executivo Superior que terá funções de planejamento, supervisão,

controle, acompanhamento e avaliação das atividades acadêmicas e administrativas da

Instituição. Será composta pelo Diretor Geral e pelos Diretores de Ensino, Pesquisa e

Extensão e de Administrativo e Financeiro.

As atribuições dos órgãos que comporão os diferentes níveis da Administração,

estão definidas no quadro abaixo:

Administração

Superior Atribuições

Conselho Superior (CONSUPE)

• deliberar sobre as alterações do Regimento, do Plano de Desenvolvimento Institucional e do Projeto Pedagógico e, submetê-lo à aprovação do órgão competente nos termos da legislação vigente, por intermédio do Diretor Geral;

• analisar e encaminhar à MANTENEDORA, por meio de seu Presidente, as propostas de criação de novos cursos, de programas de pesquisa e de extensão;

• apreciar o relatório anual do Diretor Geral; • decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas propostas pelo Diretor Geral; • opinar sobre aplicação das penalidades de suspensão e dispensa em segunda

instância; • aprovar o calendário acadêmico da FCM/SJC – Humanitas; • aprovar os projetos de ensino, pesquisa e extensão, encaminhados pelo Colegiado

de curso; • aprovar o currículo pleno do curso, bem como suas modificações; • aprovar os Regulamentos para o Estágio Supervisionado, as Atividades

Complementares e o Programa de Monitoria; • aprovar as normas para o processo seletivo para ingresso de novos estudantes; e

• exercer as demais atribuições previstas no Regimento e nas normas complementares.

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Diretor Geral • administrar a FCM/SJC – Humanitas e encaminhar à MANTENEDORA as

propostas de implantação de novos cursos, expansão da infraestrutura física e material ou quaisquer outras propostas que causem impacto de natureza financeira;

• representar a FCM/SJC – Humanitas judicialmente ou extrajudicialmente junto às pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas;

• convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior; • conferir grau, assinar diplomas e certificados acadêmicos; • participar e cooperar com o projeto de Avaliação Institucional; • zelar pelo regime disciplinar no âmbito da FCM/SJC – Humanitas, nos termos

de regulamento próprio; • encaminhar à MANTENEDORA as indicações para contratação de pessoal

docente e técnico-administrativo nos casos de ampliação de quadro; • autorizar publicações que envolvam responsabilidade da FCM/SJC –

Humanitas; • convocar as eleições para a escolha dos representantes docentes, discentes e

técnico-administrativos no Conselho; • indicar o Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão e o Diretor Administrativo e

Financeiro para posterior designação pela MANTENEDORA; • instituir comissões, permanentes ou temporárias, para estudar problemas

específicos e designar assessores para o desempenho de tarefas específicas; • propor à MANTENEDORA a celebração de convênios e contratos objetivando

o desenvolvimento institucional; • cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas

complementares pertinentes; e • resolver os casos omissos.

Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão

• administrar e supervisionar as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão;

• propor ao Diretor Geral as políticas institucionais para estas atividades;

• cumprir as decisões do Diretor Geral, baixando os atos pertinentes;

• coordenar a elaboração, o acompanhamento e a revisão do Plano de Desenvolvimento Institucional;

• fiscalizar o cumprimento do regime acadêmico;

• participar e cooperar com o projeto de Avaliação Institucional; • coordenar os processos e avaliação das atividades da Faculdade; • exercer atividade docente parcial ou integral, quando for o caso; • supervisionar a organização e aplicação do PPC do Curso de Medicina; • dar pareceres sobre a criação de novos cursos para encaminhamento aos

órgãos competentes; • incentivar o desenvolvimento de orientações pedagógicas inovadoras,

acompanhando a evolução do processo de ensino-aprendizagem; • zelar pela qualidade do ensino oferecido; • zelar pela manutenção de canais de comunicação com o corpo docente; e • estimular a produção e zelar pela qualidade das publicações e produções

acadêmicas do corpo docente, encaminhando ao Diretor Geral, sugestões para a publicação através dos meios institucionais;

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Diretor Administrativo e Financeiro

• administrar os setores responsáveis pelas atividades administrativas; • propor a atualização da estrutura organizacional e promover a contínua

modernização dos procedimentos técnico-administrativos; • propor, elaborar e executar programas e projetos administrativos de

desenvolvimento da Instituição; • participar e cooperar com o projeto de Avaliação Institucional;

• exercer atividade docente em regime parcial ou integral, quando for o caso; • proporcionar apoio aos demais Diretores nas atividades de planejamento

organizacional, elaboração de programas e projetos;

• elaborar e gerenciar projetos especiais de interesse da Faculdade; • oferecer suporte aos discentes em eventos acadêmicos; e

• cumprir quaisquer outras atribuições que lhe forem designadas por normas complementares ou pelo Diretor Geral.

5.1.4 - Organograma Institucional

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5.2 – Coordenação e Órgãos Colegiados: Competências e Composição

5.2.1 – Coordenador de Curso

O curso de Medicina da FCM/SJC – Humanitas será dirigido por um

Coordenador de Curso. Integram a estrutura da Coordenação do Curso as

Coordenadorias de Graduação, Pesquisa e Extensão.

Atribuições

Coordenador de Curso • representar o curso junto às autoridades e órgãos da FCM/SJC – Humanitas;

• convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso; • supervisionar a execução das atividades pedagógicas programadas; • supervisionar e avaliar a execução do projeto pedagógico, dos planos de

ensino, e projetos de ensino das disciplinas e propor modificações, quando necessário;

• supervisionar as atividades de pesquisa e extensão que envolvam a graduação;

• promover a integração e a articulação das disciplinas e atividades do curso; • participar e cooperar com a Avaliação Institucional no âmbito do curso; • apresentar, anualmente, ao Diretor Ensino, Pesquisa e Extensão - DEPE,

relatório de suas atividades acadêmicas; • emitir parecer sobre admissão, promoção, afastamento e demissão do pessoal

docente; • emitir parecer sobre aproveitamento de estudos e adaptação curricular; • elaborar o plano e o calendário anual de atividades extracurriculares do curso,

encaminhando ao Colegiado de Curso e ao Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão; e

• exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas no Regimento e nas normas complementares.

5.2.2 - Colegiado de Curso

O curso de Medicina contará com um Colegiado que terá a responsabilidade de

coordenar, acompanhar e avaliar o projeto pedagógico, articulando atividades, planos,

programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão. Será assim constituído:

I - Coordenador de Curso, seu Presidente;

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II - Coordenador de Pesquisa;

III - Coordenador de Graduação;

IV - Coordenador de Extensão;

V - um representante do corpo discente.

5.2.3 - Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O NDE é um órgão consultivo dedicado à concepção, proposição, consolidação e

acompanhamento da implementação e desenvolvimento do PPC de Medicina conforme

determina a Resolução No 01 de 17 junho de 2010. Assim, este PPC foi concebido a

partir de reuniões do NDE, órgão de apoio didático-pedagógico do curso.

O NDE tem como objetivos: 1) contribuir para a consolidação do perfil

profissional do egresso do curso; 2) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre

as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; 3) indicar formas de

incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de

necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as

políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; 4) zelar pelo cumprimento

das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso.

Portanto, sendo o PPC do curso orientado para o desenvolvimento de

competências profissionais e baseado nas necessidades de saúde da população, o

NDE, continuamente, realizará a revisão de seus processos, considerando as políticas

nacionais de formação de profissionais da saúde.

A partir de um cronograma de reuniões sistemáticas, buscará uma análise crítica

e contínua do currículo, de seu funcionamento, de seus limites e de suas

possibilidades, fazendo da sua elaboração um processo construído e pactuado. Desta

forma, consolidará a função de elaborar, articular e implantar, após discussões, as

propostas pedagógicas a partir de reflexões realizadas.

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Sua constituição está assim definida:

Docente Área de Formação Titulação

Docente Área de Formação Titulação 1. Luiz Antônio Vane (Coordenador) Medicina Doutor 2. Rinaldo Pôncio Mendes Medicina Doutor 3. José Elias Matieli Medicina Doutor 4. José Mariano Soares de Moraes Medicina Doutor 5. Plinio dos Santos Ramos Fisioterapia Doutor 6. Marluce Auxiliadora Borges Glaus Leão

Psicologia Doutor

7. Rinaldo Henrique Aguilar da Silva Biomedicina Doutor 8. Djalma Rabelo Ricardo Educação Física Doutor 9. Jorge Montessi Medicina Doutor

5.2.4 – Comissão Própria de Avaliação (CPA)

A Avaliação Institucional é caracterizada por ampla investigação avaliativa que

busca responder a questões fundamentadas na qualidade dos processos educacional e

de gestão institucional. A CPA terá a seguinte constituição:

I – cinco representantes de corpo docente;

II – dois representantes do corpo técnico administrativo;

III – dois representantes do corpo discente; e

IV – dois representantes da sociedade civil.

5.2.5 – Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e Comitê de Ética para utilização de Animais (CEUA)

O Comitê de Ética em Pesquisa é um órgão de natureza técnica-científica o qual

compete regulamentar, analisar e fiscalizar a realização de pesquisas clínica e

experimental envolvendo seres humanos, seguindo as Propostas de Diretrizes Éticas

Internacionais para Pesquisas Biomédicas Envolvendo Seres Humanos. O Comitê é

constituído por 12 membros titulares, incluindo profissionais da área de saúde, ciências

sociais, exatas e humanas, representantes da comunidade assistida pela instituição,

representantes da comunidade religiosa e, representantes de organizações políticas.

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A FCM/SJC – Humanitas, com relação aos experimentos envolvendo animais,

solicitará junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal

(CONCEA), órgão integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, a criação do seu

Comitê de Ética para utilização de Animais (CEUA).

Este comitê terá como objetivo a análise e emissão de parecer de projetos que

preveem utilização humanitária de animais com finalidade de ensino e pesquisa

científica. Também verificará as instalações e funcionamento de centros de criação, de

biotérios e de laboratórios de experimentação animal, além de administrar o cadastro

de protocolos experimentais ou pedagógicos aplicáveis aos procedimentos de ensino e

projetos de pesquisa científica, de acordo com a legislação vigente.

As atribuições do Colegiado de Curso, NDE, CPA, CEP e CEUA estão definidas

no quadro abaixo:

Atribuições

Colegiado de Curso • aprovar os planos de ensino, pesquisa e extensão relacionados à

graduação; • sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento

do curso; • apreciar o Projeto Pedagógico e suas modificações; • apreciar o regulamento das Atividades Complementares; • apreciar as normas para o Estágio Supervisionado, submetendo-as

à aprovação do Coordenador; e • exercer as demais atribuições que lhes sejam previstas no

Regimento ou nas normas complementares.

Núcleo Docente Estruturante - NDE

• estabelecer o perfil profissional do egresso do curso; • atualizar periodicamente o PPC; • conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação

no Colegiado de Curso, sempre que necessário; • supervisionar as formas de avaliação e de acompanhamento do

curso definidas pelo Colegiado; • analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes

curriculares; • promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os

eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; • acompanhar as atividades do corpo docente, recomendar, quando

necessário, a indicação ou substituição de docente ao Colegiado do Curso; e

• estimular ao desenvolvimento de pesquisa em educação superior. Coordenação da • coordenar o processo de autoavaliação da Faculdade;

• representar a Comissão Própria de Avaliação da FCM/SJC -

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Comissão Própria de Avaliação - CPA

Humanitas junto à Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior;

• prestar as informações solicitadas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior;

• assegurar a autonomia ao processo de avaliação; e • convocar e presidir as reuniões da Comissão Própria de Avaliação

da FCM/SJC - Humanitas. Comitê de Ética em Pesquisa –CEP e CEUA

• analisar protocolos de pesquisa que envolvam, direta ou indiretamente, seres humanos, assegurando a integridade e os direitos dos voluntários participantes das pesquisas;

• emitir parecer consubstanciado após discussão e aprovação pelo comitê;

• encaminhar o parecer final ao pesquisador responsável ou à Comissão nacional de Ética em Pesquisa – CONEP, nos casos de áreas temáticas especiais;

• manter guarda confidencial de todos os dados obtidos e o arquivamento de protocolo completo por um prazo de cinco anos;

• acompanhar o desenvolvimento de projetos através de relatórios segundo exigências legais;

• receber dos sujeitos da pesquisa, ou de qualquer outra parte, denúncias de abusos ou notificação sobre eventos adversos, que possam alterar o curso normal do estudo, decidindo pela continuidade, modificação ou suspensão da pesquisa ou adequação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;

• solicitar à direção da instituição envolvida na pesquisa a instauração de sindicância em casos de denúncias e irregularidades de natureza ética nas pesquisas, e, após o resultado das sindicâncias, enviar à CONEP o relatório conclusivo dos casos comprovados;

• zelar pela obtenção de consentimento livre e esclarecido dos indivíduos ou grupos para sua participação voluntária na pesquisa;

• manter comunicação regular com a CONEP; • promover encontros, oficinas e reuniões de esclarecimento e

divulgação das ações e regimento. • formular e zelar pelo cumprimento das normas relativas à utilização

humanitária de animais com finalidade de ensino e pesquisa científica;

• credenciar instituições para criação ou utilização de animais em ensino e pesquisa científica;

• monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam a utilização de animais em ensino e pesquisa;

• estabelecer e rever, periodicamente, as normas para uso e cuidados com animais para ensino e pesquisa, em consonância com as convenções internacionais das quais o Brasil seja signatário;

• estabelecer e rever, periodicamente, normas técnicas para instalação e funcionamento de centros de criação, de biotérios e de laboratórios de experimentação animal, bem como sobre as condições de trabalho em tais instalações;

• estabelecer e rever, periodicamente, normas para credenciamento de instituições que criem ou utilizem animais para ensino e pesquisa;

• manter cadastro atualizado dos procedimentos de ensino e pesquisa realizados ou em andamento no País, assim como dos pesquisadores, a partir de informações remetidas pelas Comissões de Ética no Uso de Animais - CEUAs, de que trata o art. 8o desta

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Lei; • apreciar e decidir recursos interpostos contra decisões das CEUAs; • elaborar e submeter ao Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia,

para aprovação, o seu regimento interno

5.3 - Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas

A FCM/SJC – Humanitas considera que o Registro Acadêmico é a parte nobre

de uma instituição de ensino, em seu campo administrativo-operacional. Assim, por

meio de sua Secretaria Acadêmica realizará os procedimentos relativos ao Sistema de

Registro Acadêmico das informações pertinentes e determinadas pela legislação do

Ensino Superior vigente e considerando as determinações constantes do Regimento

institucional e do PDI (2016-2020).

Dentre estas ações, destaca-se: 1) organizar, promover e controlar as matrículas

dos estudantes de graduação e todos os atos a elas relacionados; 2) registrar todas as

atividades relacionadas à vida escolar dos estudantes de graduação; 3) fornecer ao

pessoal discente os documentos pertinentes à sua vida escolar; 4) manter organizado e

atualizado o arquivo referente aos atos e fatos das atividades discentes; 5) organizar e

atualizar dados estatísticos referentes à vida escolar do estudante; 6) atender as

solicitações dos órgãos ligados ao sistema educacional; 7) expedir diplomas e

providenciar seu registro nos órgãos competentes; 8) organizar e manter atualizados os

cadastros de disciplinas, currículos e cursos oferecidos; 9) divulgar e fazer cumprir o

calendário acadêmico; 10) zelar pelo cumprimento dos regulamentos em vigor referentes

às atribuições desse setor.

Assim, objetivando cumprir as ações propostas foi implantada uma estrutura física

116,4 m2 com computadores completos, acesso à internet de alta velocidade e

“wireless” com mobiliário adequado, ergonômico e seguro. Possuem dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade com

acessibilidade plena. O software utilizado será o RM TOTVS que permitirá gerenciar

todas as informações relativas à vida estudantil e aos processos acadêmicos com

agilidade, segurança e confidencialidade. A Política de manutenção e guarda do acervo

acadêmico obedece o disposto pela Portaria nº 1224, de 18 de dezembro de 2013 em

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Nota Técnica Conjunta Seres/MEC – Inep/MEC nº 02/2014, o “Depositário do Acervo

Acadêmico” (DAA) é o Prof. Dr. Luiz Antônio Vane que foi nomeado por Portaria.

Contará com os seguintes órgãos de apoio às atividades acadêmicas: Biblioteca;

Secretaria Acadêmica, Núcleo Apoio Discente e Docente – NADD, que tem as seguintes

atribuições:

Órgãos de Apoio Atribuições

Secretaria Acadêmica • organizar, promover e controlar as matrículas dos estudantes de graduação e todos os atos a elas relacionados;

• registrar todas as atividades relacionadas à vida escolar dos estudantes de graduação;

• fornecer ao pessoal discente os documentos pertinentes à sua vida escolar; • manter organizado e atualizado o arquivo referente aos atos e fatos das

atividades discentes; • organizar e atualizar dados estatísticos referentes à vida escolar do estudante; • atender as solicitações dos órgãos ligados ao sistema educacional; • expedir diplomas e providenciar seu registro nos órgãos competentes; • organizar e manter atualizados os cadastros de disciplinas, currículos e cursos

oferecidos; • divulgar e fazer cumprir o calendário acadêmico; e • zelar pelo cumprimento dos regulamentos em vigor referentes às atribuições

desse setor. Biblioteca • reunir, organizar, divulgar e manter atualizado o acervo bibliográfico;

• apoiar os programas de ensino, pesquisa e extensão; • estimular o hábito da leitura; • auxiliar no desenvolvimento do trabalho técnico, científico, cultural, literário e

artístico; • proporcionar aos docentes, discentes, profissionais, funcionários e à

comunidade em geral, o acesso a materiais e informações bibliográficas convencionais e pela Internet, relacionadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão;

• assessorar e prestar serviços à comunidade em aspectos relativos à localização de material bibliográfico e de informação, na Instituição, em outras bibliotecas e na rede de Internet; e

• apoiar tecnicamente os centros de estudo vinculados à biblioteca. Núcleo de Apoio Discente e Docente - NADD

• orientar, atender e acompanhar a vida acadêmica dos estudantes, com o objetivo de realizar ações preventivas;

• auxiliar os estudantes que apresentam conflitos internos que venham ocasionar distúrbios no processo ensino-aprendizagem ou no convívio social;

• atender aos pais ou responsáveis; • investigar as causas do desempenho acadêmico insatisfatório; • atender aos coordenadores, professores e estudantes na orientação

pedagógica e psicológica; • prestar apoio pedagógico aos processos acadêmicos; • utilizar os resultados obtidos pela Avaliação Institucional e nas diferentes

formas de avaliação dos estudantes para sugerir reestruturações nas questões de ensino-aprendizagem, com vistas à melhoria de seus resultados;

• sugerir à Coordenação do curso de Medicina mudanças que favoreçam o desenvolvimento acadêmico dos estudantes;

• manifestar quando solicitada, sobre questões de natureza pedagógica referentes ao desenvolvimento curricular;

• examinar a legislação vigente para emitir pareceres de natureza pedagógica; • desenvolver formas de apoio permanentes aos estudantes, individualmente

ou em grupo, no que diz respeito ao processo pedagógico e de sua

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aprendizagem; • assessorar ao DEPE; Colegiado de Curso, NDE e Coordenações na

formulação e implementação de propostas para, com base nos resultados da Avaliação Institucional, aperfeiçoar e/ou reestruturar o PPC;

• utilizar estratégias adequadas de ação para possibilitar o envolvimento dos docentes no PPC; e

• prestar assessoramento pedagógico visando ao fortalecimento do curso de graduação em Medicina.

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6 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

6.1 - Programa de Apoio Pedagógico e Financeiro e Estímulos a Permanência (Nivelamento)

6.1.1 - Programa de Apoio Pedagógico

O Programa de Apoio Pedagógico e Estímulos a Permanência (PAPEP) da

FCM/SJC – Humanitas estará vinculado ao Núcleo de Apoio ao Discente e Docente

(NADD), Núcleo de Acessibilidade e à Coordenação Pedagógica e terá, como

atribuições, buscar soluções para questões de desempenho geral do estudante, à

superação das suas dificuldades, às correções de rumos e aos reforços necessários

para o crescimento esperado. Nesse sentido, realizará periodicamente, em conjunto

com os professores a atualização curricular em relação ao nível do curso, modalidades,

diversidade sociocultural dos estudantes e biomas (Resolução CNE/CP Nº 2/2012

considerando as especificidades das modalidades.

Esse tratamento pedagógico do currículo permitirá reconhecer e valorizar a

pluralidade e as diferenças individuais, sociais, étnicas e culturais dos estudantes,

promovendo valores de cooperação, de relações solidárias e de respeito ao meio

ambiente. Portanto, visando superar as consequências nas lacunas da formação prévia

como um dos objetivos do nivelamento, será oferecido apoio tutorial semipresencial,

com a utilização da plataforma moodle, em que o estudante terá a possibilidade de se

reportar aos seus tutores e também ter acesso ao material didático complementar

referente aos conteúdos trabalhados em sala de aula.

Oficinas de Instrumentalização Linguística (Português), Informática Aplicada à

Saúde e Inglês Instrumental, serão oferecidas como mais um recurso complementar

para a formação dos estudantes e terá caráter presencial. Como estímulo à

permanência, realizará atendimento individualizado em todas as situações de

trancamento, reabertura de matrícula e abandono de curso, identificando e enfrentando

as fragilidades e as situações de conflito, entre outras que possam ser determinantes

para cada caso, na tentativa de detectar, corrigir e reverter as possíveis evasões.

O PAPEP desenvolverá, ainda, ações dirigidas à adaptação, satisfação e

integração e para tanto instituirá um programa de Mentoring. Este será um espaço

institucional para a discussão e orientação do cotidiano da vida acadêmica e

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profissional dos estudantes por meio da figura de um mentor. Realizará o

acompanhamento dos egressos via coordenador de curso em conjunto com a CPA que

coletará os dados dos estudantes com programa informatizado.

Por meio da página eletrônica institucional, os estudantes terão um canal

permanente de comunicação com a faculdade e com os colegas da graduação. Será

possível atualizar dados cadastrais, convidar os estudantes para eventos, obter

informações referentes à colocação profissional, dentre outras. Os dados coletados

permitirão estabelecer estratégias de ação para a identificação das oportunidades de

inserção do profissional no mercado de trabalho, em cursos de extensão, e outras

oportunidades de formação continuada.

Neste sentido, espera-se que esses dados representem um passo importante

na incorporação de elementos da realidade externa à instituição, a revisão do processo

ensino/aprendizagem, por meio da visão que somente o egresso possui, por

experimentar pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos

vivenciados no mercado de trabalho.

Como modalidade de apoio financeiro ao estudante a FCM/SJC - Humanitas

pretende aderir aos Programas Governamentais de financiamento de até 100% (cem

por cento) da semestralidade por meio do FIES (Financiamento Estudantil) ou ainda a

concessão de bolsa integral de estudos pelo PROUNI que terá o acompanhamento,

averiguação e a fiscalização da implementação a partir da Comissão Local de

Acompanhamento e Controle Social (COLAPS) segundo Portaria Ministerial N 1.132 de

2 de dezembro de 2009. Nestes casos, a seleção dos bolsistas será realizada pelo

Ministério da Educação, que determina as regras. Além destes, adotará programas de

bolsas de monitoria, iniciação científica e bolsa desempenho onde os estudantes

receberão um desconto na semestralidade de acordo com o proposto pelo edital de

cada estratégia.

Outra Política de atendimento da FCM/SJC – Humanitas refere-se às questões

de acessibilidade plena. Para tanto optou por uma educação inclusiva ao adequar suas

instalações de infraestrutura para atender as pessoas com necessidades especiais

(física, mental e/ou sensorial) e de pessoas com mobilidade reduzida (permanente ou

temporária). Para tanto, observou as diversas legislações vigentes e preconizadas pelo

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INEP/MEC na Nota Técnica DAES/INEP 025/2015.Visando à segurança e à autonomia,

possui vagas reservadas para automóveis de pessoas com deficiência com entradas

acessíveis e interligadas as principais funções de cada bloco segundo NBR 9050/2004;

Capitulo IV; Lei N 10.098/200.

Rampas de acesso, sinalização tátil em braile, banheiros adaptados, elevadores

para os pisos superiores, atendimento prioritário nos serviços acadêmicos, rotas de

fuga, saídas de emergência e áreas de resgate sinalizadas de acordo com seção 5-

NBR 9050/2004, reforçam o compromisso com acessibilidade segundo Seção 6-

NBR9050/2004.

Os laboratórios de aulas práticas possuem portas de fácil acesso, bancadas

adaptadas para cadeirantes, torneiras de fácil manuseio por pessoas com deficiência

física e adaptação de acionamento manual, além de computadores com programas

para atender às pessoas com deficiência visual: Braille Fácil, Dosvox e Jaws. Assim, no

sentido de possibilitar a inserção social e acessibilidade plena, a FCM/SJC - Humanitas

alinhou totalmente suas estruturas físicas e de ensino em conformidade com

normativas em vigor no sentido de apoiar e atender todas as pessoas com

necessidades especiais para que as mesmas possam participar das atividades

disponíveis, incluindo o uso de seus produtos, serviços prestados e acesso às

informações.

A acessibilidade plena e inserção social previstas têm como objetivo

proporcionar a percepção do ambiente e a utilização autônoma e segura dos mesmos,

edificações, mobiliários e equipamentos.

Para atender às necessidades dos deficientes físicos, a FCM/SJC - Humanitas

disponibiliza: capacitação de funcionários, docentes e técnico-administrativos na

recepção e acolhimento; vagas exclusivas de estacionamento; rampas de acesso e

calçadas rebaixadas; elevadores; salas de aula e laboratórios com áreas adaptáveis;

carrinho elevatório; sanitários próprios com área de transferência para a bacia sanitária;

acompanhamento psicopedagógico e comunicação visual eficiente.

Para atender às necessidades dos deficientes auditivos, disponibiliza:

capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na recepção e

acolhimento; instalação de sinalização luminosa; uso da linguagem brasileira de sinais

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(Libras); acompanhamento psicopedagógico e comunicação visual eficiente. Quanto às

necessidades dos deficientes visuais, disponibiliza: capacitação de funcionários

docentes e técnico-administrativos na recepção e acolhimento; adaptação de toda a

comunicação visual disponível com a linguagem braile; acervo bibliográfico adaptado;

computadores adaptados; rampas de acesso e calçadas rebaixadas; acompanhamento

psicopedagógico; e piso tátil. Para atender às necessidades dos deficientes intelectuais

e do transtorno do espectro autista, disponibiliza: capacitação de funcionários docentes

e técnico-administrativos na recepção e acolhimento e acompanhamento

psicopedagógico.

A FCM/SJC - Humanitas entende como deficiência múltipla a associação, no

mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências. Para atender a estas necessidades,

disponibilizará todos os recursos supramencionados associados de forma a atender as

necessidades específicas do indivíduo portador.

Para tanto, irá ajudar e permitir o acesso às atividades acima descritas em

igualdade de condições com as demais pessoas (Art 24, Decreto 5.296/2004)

colocando à disposição de professores, alunos, servidores e empregados portadores de

deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas em igualdade de condições. Isso

ocorrerá por meio de um núcleo de acessibilidade e/ou sala de recursos multifuncionais

(Portaria 3284/2003; Decreto 7611/2011) mantendo sala de apoio equipada e adotando

plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e fitas sonoras.

6.1.2 - Apoio Financeiro

Participará dos Programas Governamentais de financiamento da

semestralidade via FIES (Financiamento Estudantil) e da concessão de bolsa integral de

estudos pelo PROUNI (Programa Universidade para Todos). Nestes casos, a seleção dos

bolsistas será realizada pelo Ministério da Educação, que determina as regras destes

programas.

Além destas, adotará programas de bolsas de monitoria, iniciação científica e

bolsa desempenho onde os estudantes receberão um desconto na mensalidade de

acordo com o proposto pelo edital de cada programa.

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6.1.3 Programas de Apoio à Realização de Eventos Internos, Externos e à Produção Discente.

A FCM/SJC - Humanitas considera que a realização de eventos internos e

externos são ações essenciais na estruturação, desenvolvimento e divulgação do

conhecimento científico das mais diversas áreas. Assim, nesse PDI (2016-2020) prevê

apoio para a realização dos mesmos com especial atenção ao que determina a

Resolução CNE/CP Nº 2/2012 e o Art. 8º, inciso I, Lei N° 9.795/1999 que promovem a

Educação Ambiental como temática a ser abordada bem como a Educação em Direitos

Humanos objetivando a aproximação com os segmentos sociais em situação de

exclusão social e violação de direitos, assim como os movimentos sociais e a gestão

pública.

Além disto, a FCM/SJC estimulará a produção de trabalhos acadêmicos,

científicos e de inovação tecnológica por meio de sua política editorial e do incentivo a

docentes e discentes para a submissão de artigos para eventos e periódicos

especializados. Neste sentido, premiará professores e estudantes com publicações em

periódicos especializados com pagamento dos custos de publicação - taxa cobrada

pelo periódico -ou, premiação de R$ 800,00 para artigos publicados em periódico

indexado no LILACS, premiação de R$ 1.500,00 para artigos publicados em periódico

indexado no SciELO, premiação de R$ 2.500,00 para artigos publicados em periódico

indexado no MedLine. Estas premiações não possuem limite de artigos por ano e por

autor, independentemente de ser na mesma revista.

Cumprindo o que determina o Art 24, Decreto 5.296/2004 que preconiza o

tratamento igualitário de acesso de comunicação, com o objetivo de coibir e reprimir

qualquer tipo de discriminação, todos terão as mesmas condições de participação nesta

iniciativa. Além disto, considerando a necessidade de apoiar a educação continuada e

permanente estimulará seus professores e estudantes a participar de congressos,

seminários, palestras, viagens de estudo e visitas técnicas seja por meio da

flexibilização das atividades acadêmicas (para estudantes) ou jornada de trabalho (para

docentes) ou incentivos financeiros.

Os eventos internos, programados por professores e ou estudantes, deverão ter

suas propostas submetidas à Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão e caso

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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aprovados serão apoiados do ponto de vista da infraestrutura física, de recursos

humanos e financeiros.

6.2 - Organização Estudantil (Espaço para Participação e Convivência Estudantil)

Os estudantes terão, por meio de seus representantes, a participação garantida

com direito a voz e voto nos conselhos deliberativos. Além disso, participarão de todas as

etapas do processo avaliativo institucional. Para viabilizar a representatividade, a

Instituição oferecerá espaço físico com infraestrutura adequada ao Diretório Acadêmico,

bem como suporte jurídico para a elaboração de Estatuto e legalização da Entidade junto

ao Diretório Central dos Estudantes (DCE), União Estadual dos Estudantes (UEE) e da

União Nacional dos Estudantes (UNE), mantendo a legitimidade e a liberdade da

expressão estudantil.

A convivência estudantil será também estimulada pela realização de práticas

esportivas. O objetivo geral será o de contribuir para o processo de socialização e

integração. Estas atividades propiciarão a convivência entre estudantes, funcionários,

professores e diretores, favorecendo as relações interpessoais e o trabalho em equipe. A

cantina será ainda um ambiente de convivência semiaberto, onde serão servidas

refeições.

6.3 - Acompanhamento dos Egressos

Por se tratar de um importante indicador de resultados, o acompanhamento dos

egressos deverá ser realizado pelo coordenador de curso em conjunto com a CPA que

coletará os dados dos estudantes, via programa informatizado. Este programa será

desenvolvido garantindo os princípios éticos e legais determinados pelo Art 24, Decreto

5.296/2004 preconiza o tratamento igualitário de acesso de comunicação com o objetivo

de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação.

Assim, por meio da página eletrônica institucional, os estudantes terão um canal

permanente de diálogo com a faculdade e com os colegas da graduação. Será possível

atualizar dados cadastrais, convidar os estudantes para eventos, obter informações

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referentes à colocação profissional, dentre outras. Os dados coletados permitirão

estabelecer estratégias de ação para a identificação das oportunidades de inserção do

profissional no mercado de trabalho, em cursos de extensão, e outras oportunidades de

formação continuada.

Neste sentido, espera-se que esses dados representem um passo importante na

incorporação de elementos da realidade externa à instituição, a revisão do processo

ensino/aprendizagem, por meio da visão que somente o egresso possui, por experimentar

pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos vivenciados no

mercado de trabalho.

Para a implantação e desenvolvimento da Política para Egressos serão realizadas

as seguintes ações/estratégias: a) implantar programa de avaliação e acompanhamento

de egressos; b) criar instrumento de avaliação para o acompanhamento de egressos,

visando à melhoria da qualidade do ensino; c) acompanhar o exercício profissional do

egresso do curso; d) implementar ações para incentivar o retorno e acompanhamento dos

egressos, incluindo a criação do congresso anual da saúde.

A FCM/SJC - Humanitas buscou identificar a realidade do mundo do trabalho

onde o médico deverá inserir-se no município de São José dos Campos e região, para

prestar serviços de saúde de forma comprometida, com responsabilidade social e

cidadania. Neste sentido, duas questões do mundo contemporâneo, a Educação

Ambiental e as Políticas de Educação em Direitos Humanos foram observadas cumprindo

o que determina a Lei N° 9.795/1999 - Decreto N° 4.281/2002, Resolução CNE/CP Nº

2/2012, Parecer CNE/CP nº 8/2012 - Resolução CNE/CP nº 01/2012.

Estas determinações legais foram princípios estruturantes para a formulação da

proposta de formação de egressos valorizando a dignidade humana, igualdade de direitos,

reconhecimento das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, democracia na

educação e sustentabilidade socioambiental. Para tanto, diagnosticou, acompanhou e

discutiu criticamente, com entidades de classe e empresas do setor, a dinâmica do

mercado de trabalho e a organização dos serviços, objetivando entender as condições de

empregabilidade e fixação de egressos. A transformação do ambiente socioeconômico é

diretamente proporcional à qualidade de vida da população e dos determinantes do

processo saúde doença.

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Para tanto, atentou-se à Resolução CNE/CP Nº 2/2012 objetivando estimular a

mobilização social, política e o fortalecimento da consciência crítica sobre a dimensão

socioambiental. Assim, os egressos formados pela FCM/SJC - Humanitas serão

protagonistas desta realidade ao abordarem durante todo o processo formativo as

necessidades de saúde da população (boas condições de vida, vínculo, acesso e

autonomia). Esta preparação para o mundo do trabalho foi delineada em todo o Projeto

Pedagógico do Curso ao considerar a área de atenção primária à saúde, atenção coletiva

em saúde, gestão do trabalho em saúde e educação em saúde.

A vivência do SUS como cenário de formação também propiciará o entendimento

da referência e contrarreferência nos diversos níveis de atenção: primário, secundário,

terciário e quaternário e da utilização da tecnologia leve, leve-dura e dura. Os Programas

de Residência Médica, já existentes, serão um estímulo à permanência dos egressos. As

demais áreas previstas de implantação, como o de Medicina Geral de Família e

Comunidade, serão fatores determinantes para a transformação socioeconômica de São

José dos Campos.

6.4 – Comunicação com a Comunidade Externa

A comunicação da FCM/SJC - Humanitas com a comunidade externa será

realizada de maneira excelente estando vinculada a uma série de processos

avaliativos. Além disto, a FCM/SJC – Humanitas atentou-se à Resolução CNE/CP Nº

2/2012 considerando os aspectos da produção de conhecimentos sobre condições e

alternativas socioambientais locais e regionais e à intervenção para a qualificação da

vida e da convivência saudável; da democratização e o acesso às informações

referentes à área socioambiental; da mobilização social e política e o fortalecimento da

consciência crítica sobre a dimensão socioambiental; e da participação individual e

coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente

entendendo que a defesa da qualidade ambiental é valor inseparável do exercício da

cidadania.

As questões sobre políticas de pesquisa e difusão de conhecimentos e

tecnologias bem como de defesa dos direitos humanos também serão valorizadas nos

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canais de comunicação adotados. Para que isto se efetive a FCM/SJC - Humanitas

possuirá site para tornar públicas informações acerca de suas atividades e contatos

com setores específicos, coordenações e docentes (endereço, telefones e endereços

eletrônicos). Os resultados da autoavaliação, das avaliações externas pelo MEC, os

dados do curso, situação legal, informações sobre extensão e pesquisa, serviços,

notícias, dentre outros poderão ser facilmente acessados.

Em relação à comunicação das políticas de apoio e incentivo estudantil como

bolsas e financiamentos, estas serão acompanhadas pela Comissão Local de

Acompanhamento e Controle Social (COLAPS) instituída pela Portaria Ministerial nº

1.132, datada de 2 de dezembro de 2009. Esta objetiva averiguar e a fiscalizar a

implantação do PROUNI; interagir com a comunidade acadêmica e com as

organizações da sociedade civil, recebendo reclamações, denúncias, críticas e

sugestões; encaminhar se for o caso, à Comissão Nacional de Acompanhamento e

Controle Social do PROUNI – CONAP as denúncias; emitir, a cada processo seletivo,

relatório de acompanhamento; e fornecer informações sobre o PROUNI à CONAP.

Ainda assim, um setor de Ouvidoria, que não exigirá nenhum protocolo anterior

para envio de mensagem, permitirá um canal direto, sem nenhuma restrição para a

comunidade externa, favorecendo a comunicação por meio do relato de fortalezas e

fragilidades dos serviços prestados corroborando a transparência institucional. Outras

ações de comunicação como jornais, revistas, outdoors, rádio e televisão também estão

previstas como ferramentas de comunicação.

6.5 Comunicação com a Comunidade Interna

A comunicação da FCM/SJC - Humanitas com a comunidade interna será

realizada de maneira excelente estando vinculada a uma série de processos

avaliativos. Além disto, a FCM/SJC atentou-se à Resolução CNE/CP Nº 2/2012

considerando os aspectos da produção de conhecimentos sobre condições e

alternativas socioambientais locais e regionais e à intervenção para a qualificação da

vida e da convivência saudável; da democratização e o acesso às informações

referentes à área socioambiental; da mobilização social e política e o fortalecimento da

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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consciência crítica sobre a dimensão socioambiental; e da participação individual e

coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente

entendendo que a defesa da qualidade ambiental é valor inseparável do exercício da

cidadania.

As questões sobre políticas de pesquisa e difusão de conhecimentos e

tecnologias bem como de defesa dos direitos humanos também serão valorizadas nos

canais de comunicação adotodos. Assim, a comunidade Interna da FCM/SJC -

Humanitas terá acesso em condições de igualdade às informações. Estas poderão ser

acessadas nos locais de atendimento como secretarias geral e setoriais, biblioteca,

murais e no site institucional que tornará públicas várias comunicações, dentre elas, os

meios para contato com as Coordenações e demais setores da Instituição por meio de

telefones e ramais institucionais e endereços eletrônicos.

No site, em ambientes de acesso restrito, por meio de login e senha, docentes e

estudantes poderão verificar as frequências nas atividades e os resultados das

avaliações teóricas e práticas. Isto possibilitará acompanhar com segurança e

privacidade a vida acadêmica facilitando o entendimento do processo de progressão e

/ou retenção. Outros mecanismos possíveis ocorrerão por meio de comunicações

Internas em formulários próprios, mensagens eletrônicas, telefones e redes sociais

respeitando sempre os preceitos éticos envolvidos nestas ações. Sempre que julgar

necessário, para resguardar aspectos de confidencialidade e respeito, as comunicações

serão realizadas de modo confidencial.

O núcleo de Ouvidoria funcionará por meio de acesso ao site da Faculdade, de

caixas de sugestões ou presencialmente, e não exigirá nenhum registro de protocolo

permitindo um canal direto sem restrição ou exposição direta de quem faz a denúncia.

O Sistema de Controle acadêmico terá como finalidade fornecer à coordenação de

curso e Secretaria Geral da instituição, as condições de gerenciamento, via

computador, de todas as questões relativas ao registro acadêmico, atendendo de

maneira excelente às necessidades institucionais e dos discentes, possibilitando

organização, segurança, rapidez, informatização, agilidade no atendimento e

diversificação de documentos disponibilizados.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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6.6 Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual

As ações voltadas para a inovação tecnológica e propriedade intelectual serão

estimuladas por meio da pesquisa científica prevista nesse PDI (2016-2020)

abrangendo os direitos relativos às invenções, descobertas científicas, desenhos e

equipamentos, nomes e denominações, dentro outros que forem desenvolvidos nas

dependências ou em cooperação entre a FCM/SJC e outras instituições. Com essa

visão, a FCM/SJC – Humanitas celebrou convênio de parceria com o Instituto

Tecnológico da Aeronáutica (ITA), um dos mais respeitados e importantes centros de

pesquisa e inovação do país, visando a promoção de iniciativas orientadas ao

desenvolvimento científico, tecnológico, educacional e industrial, criando condições

para a inovação tecnológica, desenvolvimento de produtos e a qualificação de recursos

humanos.

Na área da saúde o ITA já vem desenvolvendo projetos voltados à pesquisa de:

a) nanotecnologia de prata, com emprego em insumos médicos e hospitalares; b) uso

do Ozônio para o tratamento do lixo hospitalar, desinfecção de material médico e

combate à infecção hospitalar; c) sensores para a identificação de corpo estranho retido

em cirurgias. Isso propiciará condições para o desenvolvimento de projetos nas áreas

de interesse comum tendo como base o benefício mútuo para promover o

desenvolvimento do Programa Científico, Tecnológico, Educacional e Industrial.

Vivemos atualmente a era da Gestão do Conhecimento e o mundo passa por

profundas transformações. Neste sentido, a FCM/SJC pretende estimular e apoiar o

desenvolvimento intelectual e de produtividade em saúde criando condições para

desenvolver e manter a Inteligência Brasileira em Saúde em nosso território.

Para tanto esse PDI (2012-2020) prevê o desenvolvimento de projetos,

processos, políticas públicas, que disseminem o espírito inovador, oriente e respalde o

processo de Propriedade Intelectual e construa um novo paradigma para a Educação

Médica.

Para tanto, irá ajudar e permitir o acesso a essas atividades em igualdade de

condições com as demais pessoas (Art 24, Decreto 5.296/2004) colocando à disposição

de professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com

mobilidade reduzida ajudas em igualdade de condições. Isso ocorrerá por meio de um

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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núcleo de acessibilidade e/ou sala de recursos multifuncionais (Portaria 3284/2003;

Decreto 7611/2011 mantendo sala de apoio equipada e adotando plano de aquisição

gradual de acervo bibliográfico em braile e fitas sonoras.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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7. INFRAESTRUTURA

Como suporte ao processo de construção do conhecimento na área da saúde,

torna-se imperativo o apoio de cenários para o desenvolvimento de um currículo

integrado e orientado por competência. Para tal, o nosso desafio diz respeito à

capacidade de equipar, manter, atualizar e adequar a infraestrutura às novas

demandas, garantindo a sua qualidade através da aquisição, recuperação, expansão e

aperfeiçoamento tecnológico compatíveis com seu crescimento e a sua

competitividade.

A FCM/SJC – Humanitas está localizada em uma área física de 15 mil m² onde

estão construídas salas de aula, gabinetes do setor administrativo, laboratórios, áreas de

convivência, esporte e lazer e de estudo, biblioteca, salas para coordenadores e

professores, instalados em condições adequadas e devidamente equipados para atender

aos alunos do curso de Medicina.

7.1 Infraestrutura Física

A área construída de 7.069,9m² está plenamente adequada para o

funcionamento, com dimensão física, acústica e iluminação condizentes com suas

finalidades e com condições de acesso e de locomoção aos portadores de

necessidades especiais com acessibilidade plena, localizada na Avenida Brigadeiro

Faria Lima, No 811, com sua entrada projetada para Estrada Municipal Glaudiston Pereira

de Oliveira, 101 – Putim, São José dos Campos – SP.

A estrutura física construída da FCM/SJC – Humanitas é composta por prédios

de arquitetura moderna denominados de blocos A, B e C. Em anexo, possui um prédio

onde funciona a cantina, bloco D. Todos os blocos dispõem elevadores, além de

dispositivos específicos permitindo acessibilidade plena, a fim de facilitar o acesso aos

portadores de necessidades especiais. Apresentamos abaixo a foto esquemática do

complexo da Faculdade.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Mapa Esquemático

A tabela abaixo demonstra a área já construída para o funcionamento imediato

do curso de Medicina da FCM/SJC – Humanitas em seus dois primeiros anos (1o ao 4o

período). Descrição das Instalações Construídas

Espaço Físico 2016

Quantidade Área (m2)

Instalações Administrativas Salas de Direção e Secretaria 4 70,2 Cozinha 1 9,3 Sala Reuniões 1 19,7 Depósito Material de Limpeza (DML) 2 15,0 Central Serviços e Tecnologia da Informação (CSTI) 2 22,0 Salas de Coordenação 3 43,5 Diretório Acadêmico 1 40,9 Central de Informações 1 45,4 Recepção e Secretaria Acadêmica 1 116,4 Salas Administrativas 8 117,5 Sala do Núcleo docente Estruturante (NDE) 1 17,8 Circulação 1 203,6 Guarita 1 10,0

Subtotal 731,3

Gabinetes/estações de trabalho para professores

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Gabinetes Docentes 9 102,6 Sala para Núcleo de Apoio Docente e Discente (NADD) 1 11,4 Sala para Capacitação e Desenvolvimento Docente 1 28,7 Sala Comissão Própria de Avaliação (CPA) 1 28,7

Subtotal 171,5

Sala de professores/salas de reuniões

Sala Professores 1 23,5 Cozinha 1 11,4 Sala Reuniões 1 34,0 Recepção Docente 1 44,0 Circulação 1 33,8

Subtotal 318,2 Salas de aula para grandes grupos e pequenos grupos

Salas de Aula 4 420 Salas de Tutorias (pequenos grupos) 6 106,2 Circulação 1 148,9

Subtotal 675,1 Sala de Videoconferência Sala de videoconferência 1 30,0

Subtotal 30,0 Auditório Auditório 1 177,3

Subtotal 177,3 Laboratórios de Ensino

Farmacologia 1 65,7 Bioquímica 1 59,8 Técnica Operatória 1 47,4 Fisiologia/Biofísica 1 48,5 Microbiologia, Imunologia 1 47,7 Parasitologia e Patologia 1 47,7 Histologia 1 92,3 Anatomia 1 247,1 Subtotal 656,2

Laboratório de Habilidades Recepção 1 17,2 Cirurgia 3 58,6 Clínica 1 35,6 Ginecologia/Obstetrícia 1 35,6 Pediatria 1 23,5

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Consultórios 2 34,7 Suporte Básico de Vida 1 30,0 Circulação 1 70,3

Subtotal 305,5 Laboratório de Tecnologia de Informação e Comunicação

Sala de Informática 1 121,8 Subtotal 121,8

Outros laboratórios Experimentação 1 23,5

Subtotal 23,5 Biblioteca instalações e informatização

Sala de Restauro 1 5,2 Sala da Bibliotecária 1 5,1 Salas de Estudo em Grupo para 30 estudantes 5 49,1 Sala de Estudo Individual para 40 estudantes 1 87,8 Sala de Acervo 1 82,7 Recepção Biblioteca 1 42,8 Circulação 1 65,0

Subtotal 337,7 Biotério

Biotério 1 17,5 Subtotal 17,5

Salas de Apoio dos Laboratórios Sala de peças e reagentes 1 23,5 Sala de preparo de aulas 1 11,4 Sala de Professor e Técnico 2 29,8 Circulação 1 161,4 Recepção 1 9,0

Subtotal 235,1

Área de Convivência

Esporte e lazer 1 1.734,0

Cantina 1 150,0 Área Verde 1 350,0 Quadra poliesportiva 1 800,0

Subtotal 3.034 Banheiros e Vestiários

Estudantes 8 88,0

Professores 2 44,0

Funcionários 5 46,4

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Vestiários com banheiros 2 56,8

Subtotal 235,2 TOTAL 7.069,9

7.2 Instalações Administrativas

A FMC/SJC - Humanitas está sediada em uma área de 15 mil m² em um

espaço amplo, arejado, bem iluminado, acessível, em excelente estado de

conservação, privilegiando a sustentabilidade ambiental, amplamente arborizado,

visualmente limpo, com políticas de aproveitamento e tratamento de água, economia de

energia, coleta seletiva de lixo dentre outras medidas ambientais pertinentes.

As instalações acadêmicas e administrativas atendem aos aspectos de

dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação

e comodidade dos espaços, respeitando as normas de segurança com a devida

aprovação do Corpo de Bombeiros, devidamente equipadas para atender aos alunos do

curso de Medicina.

As instalações administrativas estão localizadas nos A, B e C de acordo com a

finalidade e são compostas por: diretorias (Diretoria Geral, Diretoria Administrativa e

Financeira e Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão);secretaria de direção; sala de

reuniões e de Mantenedora; sala de coordenações (Programa Integrador, Comissões e

Conselhos, Coordenador de Curso);diretório acadêmico; recepção e secretaria

acadêmica; salas administrativas (compras, RH, Finanças, contabilidade, reprografia,

manutenção, almoxarifado, central elétrica, arquivo); e guarita.

Todos os espaços têm a finalidade de propiciar aos colaboradores da FCM/SJC

– Humanitas ambientes de trabalho adequados, com computadores completos, acesso

à internet de alta velocidade e wireless com mobiliário adequado, ergonômico e seguro.

Possuem dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena,

conservação e comodidade para seus usuários. A acessibilidade plena é um

compromisso da FCM/SJC que eliminou barreiras arquitetônicas por meio da

elaboração e implantação de um projeto de acessibilidade plena por meio da NBR 9050

(ABNT, 2004).

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Para tanto, instalou nas áreas administrativas diferentes formas de

comunicação/sinalização (Seção 5 – NBR 9050/2004) visual, tátil e sonora de modo

permanente, direcional, de emergência e temporária. Símbolos internacionais de

acesso - (Seção 5 – NBR 9050/2004) informam os espaços, edificações, mobiliários e

equipamentos onde existem elementos acessíveis ou utilizáveis por pessoas com

deficiência ou com mobilidade reduzida. Símbolos internacionais de pessoas com

deficiência visual, deficiência auditiva/surdez, estão aplicados em todos os locais,

equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços.

Outras questões como sinalização tátil no piso (alerta e direcional), rotas de

fuga, saídas de emergência e áreas de resgate, entradas e rotas de interligação,

rampas adequadas garantem a acessibilidade plena. Ainda em cumprimento do

Capítulo IV, Lei nº 10.098/2000; Art. 24, Decreto 5296/2004) as instalações

administrativas possuem espaços reservados para pessoas em cadeira de rodas

(balcões rebaixados), obesas e com mobilidade reduzida, e de lugares específicos para

pessoas com deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhante, de modo a facilitar-

lhes as condições de acesso, circulação e comunicação.

7.3 Gabinetes/Estações de Trabalho para Professores

Alinhados ao preceito de valoração do corpo docente da FCM/SJC – Humanitas

foi reservada uma área de 171,5m2 para acomodar os professores em suas atividades

extraclasse. Este espaço conta com recepção própria, e gabinetes de trabalho

compatíveis para acomodar 27 docentes. Como o número previsto de professores para

os 2 primeiros anos é de 24, este espaço atenderá TODOS os professores. Cumprindo

de maneira excelente o preconizado pelo indicador de máxima qualidade

independentemente do tipo de contrato (parcial ou integral) firmado.

Em anexo a esse espaço a Faculdade destinou uma sala que abrigará o Núcleo

de Apoio Docente Discente (NADD), onde uma equipe psicopedagógica atenderá

estudantes e professores em suas necessidades. O objetivo desta estrutura é a de

proporcionar aos docentes, em regime parcial e integral, ambiente de estudo e de

preparo de aulas além do atendimento estudantil. Todos os gabinetes possuem

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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dimensões compatíveis, climatização adequada e contam com computadores

completos, com acesso à internet de alta velocidade e wireless. O conforto ambiental

neste local é fruto do mobiliário adequado, ergonômico e seguro.

Possuem limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena,

conservação e comodidade para seus usuários. Objetivando cumprir o Art 21, Decreto

5.296/2004 um dos gabinetes possui espaço de atendimento especial uma parte da

superfície acessível para atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da

ABNT.

7.4. Sala de Professores/Salas de Reuniões

Os 24 docentes terão à disposição sala de professores de uso comum, acoplada

a uma estrutura de copa e uma sala de reuniões, com área total de 318,2 m2

atendendo de maneira excelente o preconizado pelo indicador de máxima qualidade

para os dois primeiros anos de implantação do curso. Esta estrutura está compatível

com as necessidades de biossegurança e de espaço destinado para guardar objetos

pessoais, documentos e livros de maneira individualizada.

A sala de professores da FCM/SJC – Humanitas está localizada no Bloco C e é

um espaço idealizado para favorecer a integração entre aqueles que fazem o processo

ensino-aprendizagem da Instituição. Assim, nesse local os docentes compartilharão as

experiências vivenciadas no cotidiano do desempenho de suas atividades, de novas

metodologias aplicadas e de suas observações, bem como de questões relativas aos

discentes e turmas. Permitirá que na pausa dos intervalos entre as aulas, os

professores possam ter um ambiente de descanso e relaxamento com acesso a jornais,

revistas científicas ou de curiosidades e acesso à internet nos computadores instalados

no local.

Está mobiliada com mesas e cadeiras estofadas e sofás confortáveis que

permitirão um ambiente aconchegante para tomar um café ou fazer um breve lanche.

Em anexo, uma sala de reuniões favorecerá a realização de discussões mais formais,

reflexões, ponderações e decisões de questões apresentadas por diretores,

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coordenadores, gestores, estudantes ou mesmo da comunidade. É mobiliada com

mesa ampla, com cadeiras estofadas e confortáveis. Esse espaço conta com um

computador completo, impressora e equipamento multimídia, com acesso à internet.

Estes ambientes possuem dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

acessibilidade plena, conservação e comodidade para seus usuários.

7.5. Salas de Aula para Grandes Grupos e Pequenos Grupos

A FCM/SJC – Humanitas possui quatro salas de aula numa área total de 420 m²,

garantindo, desta forma, uma relação de 1,8 m2 por estudantes. Isso atenderá de

maneira excelente o indicador de máxima qualidade previsto para os dois primeiros

anos do curso e está compatível com o número de vagas solicitado que é de 120

estudantes anuais, com duas entradas de 60 estudantes compatíveis com o PPC.

Cabe ressaltar, que por uma questão de qualidade, todas as abordagens pedagógicas

serão divididas em Turmas A e B.

Isto irá garantir um menor número de estudantes por sala/disciplina/professor com

maior efetividade do processo. Todas as salas possuem segurança, dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade para

seus usuários e são equipadas com carteiras estofadas, confortáveis e anatômicas,

computador com acesso à internet, DVD (no computador), caixa de som acústica,

monitor, projetor multimídia, tela de projeção e lousa, proporcionando condições para

aulas mais dinâmicas.

Considerando que as DCN’s (2014) preconizam a utilização de Metodologias

Ativas de ensino-aprendizagem, entende-se que parte das atividades que em currículos

tradicionais ocorrem em salas de aula, passem a acontecer em pequenas salas tutoriais

(para grupos de até 10 estudantes e um professor/tutor).

Neste sentido, a FCM/SJC - Humanitas destinou área específica para estas

atividades com 6 salas de tutorias (sala de aula para pequenos grupos de até 10

estudantes), com área total de 106,2 m², acomodando assim 60 estudantes ao mesmo

tempo. Todas as salas de tutorias são climatizadas e estão equipadas com cadeiras

estofadas, confortáveis e anatômicas, lousas, mesas e quadros. Possuem segurança,

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dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação

e comodidade. O acesso a todas essas dependências pode ser feito por escadas ou

elevador garantindo a acessibilidade plena.

Materiais e Equipamentos Quantidade Carteiras estofadas 280 Mesa professor 4 Quadros 10 Cadeiras estofadas 66 Quadro de avisos 2 Tela de Projeção 4 Projetor multimídia 6 Computador completo 6 Mesas para 10 estudantes 6

7.6. Sala de Videoconferência

A FCM/SJC – Humanitas possui uma sala de videoconferência, com dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade

para seus usuários e equipada com carteiras estofadas, confortáveis e anatômicas,

computador com acesso à internet, DVD (no computador), caixa de som acústica,

monitor, projetor multimídia, tela de projeção e lousa, proporcionando condições mais

dinâmicas e a possibilidade de transmissão ao vivo de procedimentos, realização de

vídeo conferência.

Estes equipamentos estarão também disponíveis para livre acesso na realização

de buscas em banco de dados, em bibliotecas virtuais, pesquisas, apresentação de

vídeos e até mesmo para apresentação de trabalho com maiores recursos de imagem e

som.

7.7. Auditório

A FCM/SJC – Humanitas conta com um auditório com área de 177,3 m² com

capacidade para 120 estudantes, com dimensão, limpeza, iluminação, acústica,

ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade para seus usuários e

equipado com carteiras estofadas, confortáveis e anatômicas, computador com acesso

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à internet, DVD (no computador), caixa de som acústica, monitor, projetor multimídia,

tela de projeção e lousa.

Um sistema de filmagem, gravação e transmissão instalado em vários ambientes

da FCM/SJC – Humanitas está conectado com o auditório permitindo que as atividades

realizadas em qualquer ambiente interno e/ou externa possam ser compartilhadas com

outros ambientes estabelecendo a utilização de TIC’s e, desta forma, propiciando a

aproximação entre o ensino, o serviço e a comunidade.

7.8. Laboratórios de Ensino

A FCM/SJC - Humanitas possui laboratórios de ensino específicos e

multidisciplinares para a abordagem dos diferentes aspectos celulares e moleculares

das ciências da vida de acordo com as DCN’s (2014), concebidos para o funcionamento

dos dois anos iniciais do curso, compatíveis com o número de vagas

pretendidas/autorizadas (120 vagas anuais) e considerando a demanda total do serviço

proposto.

Estão assim distribuídos: Laboratórios de Bioquímica, Anatomia,

Fisiologia/Biofísica, Técnica Operatória, Farmacologia, Histologia e Habilidades e

Simulação Realística. Além desses foram também estruturados os laboratórios de

microbiologia/imunologia, parasitologia /patologia. Possuem espaço total de 874 m²

plenamente adequado para seu funcionamento, com dimensão física, acústica,

ventilação, climatização, iluminação, classificação de risco e acessibilidade plena

condizentes com suas finalidades.

Estão devidamente equipados para atender os estudantes do curso com

condições de acesso e de locomoção de pessoas com necessidades especiais.

Possuem bancadas para experimentos, pias, rede elétrica e de gases, e condições de

higienização atendendo às normas de biossegurança. O mobiliário é composto de

armários para arquivo, guarda de material de consumo e equipamentos.

Os profissionais que compõem o corpo técnico possuem formação adequada, e

em número suficiente para atender à demanda. Todos os ambientes foram

devidamente equipados de acordo com as disciplinas, conteúdos, metodologias,

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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considerando o número de alunos, as disciplinas, as características dos experimentos,

as competências e habilidades a serem desenvolvidas.

O planejamento e o controle das atividades de ensino desenvolvidas nas aulas

práticas realizadas nesses laboratórios serão coerentes com o PPC, especialmente no

que diz respeito à quantidade e abrangência das áreas de formação ou de ensino

planejadas nas Unidades Educacionais controladas pelos diários de classe online e

pela avaliação do desempenho do estudante. Políticas de expansão, atualização dos

equipamentos e disponibilidade de insumos estão previstas de acordo com a

implantação progressiva do curso.

Os aspectos de conservação, atualização e segurança da infraestrutura física e

tecnológica, à adequação da quantidade e capacidade dos laboratórios à demanda pela

utilização destes por parte dos Docente e Discente são aspectos constantes do PDI que

prevê a Instalação e operacionalização dos equipamentos de segurança. Os EPI’s e os

EPC’s objetivarão eliminar ou reduzir os riscos à saúde e segurança de todos dentro e

fora dos laboratórios.

Os EPI’s fornecidos aos estudantes e funcionários, serão: luvas de

procedimentos, máscaras cirúrgicas descartáveis; máscaras com filtro químico - Classe

I; toucas descartáveis; jalecos descartáveis e óculos de proteção, dentre outros. Os

EPC’s disponibilizados nos laboratórios serão: capelas de exaustão e de fluxo laminar;

extintores de incêndio; lavador de olhos e ducha de urgência, dentre outros. Os

ambientes apresentam sinalização de fuga, normas de funcionamento e de boas

práticas e mapa de risco.

A manutenção será realizada conforme especificações de cada equipamento, a

saber: preventiva e corretiva. Um outro cenário de formação é o Laboratório de

Habilidades e Simulação Realística da IES que foi concebido com o que há de mais

moderno considerando o preconizado pelas DCN’s (2014). Possui 305,5 m² e

equipamentos adequados em quantidade e qualidade para treinamento de habilidades

com acessibilidade plena, recursos humanos disponíveis com formação técnica

adequada e suficientes em número com equipamentos adequados em quantidade e

qualidade para a demanda do serviço proposto.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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É considerado um ambiente pré-clínico conforme os critérios estabelecidos no

Instrumento de Avaliação do MEC tendo como fundamento primário das atividades

desenvolvidas, a não substituição do paciente, mas a garantia do treinamento de

habilidades que possam ser sucessivamente repetidas garantindo ao estudante maior

segurança e competência para agir com postura ética quando diante de uma situação

real conforme preconiza o art. 4º. das DCN’s (2014): “... a necessária articulação entre

conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do egresso, para o futuro exercício

profissional do médico, a formação do graduado em Medicina desdobrar-se-á nas

seguintes áreas: I - Atenção à Saúde; II - Gestão em Saúde; e III - Educação em

Saúde”.

As normas de funcionamento e os processos de avaliação de seus ambientes

foram construídos considerando que o Laboratório funcionará como um hospital

robotizado, comportando diversos espaços à semelhança de um hospital real. Nesses

locais, estudantes do curso de Medicina serão treinados para desenvolver habilidades

clínicas e de comunicação.

Para tanto, o corpo de técnicos será capacitado pelos docentes responsáveis

visando a garantir a excelência das atividades. Estas, serão programadas obedecendo

aos protocolos aprovados pelo Comitê de Ética da Instituição e após isso, estações

com peças e manequins serão separados em salas específicas, visando ao melhor

aproveitamento didático pelos professores e estudantes.

São atividades previstas no PPC: simulação de cenários para prática de

habilidades de suporte básico de vida, pediatria, clínica médica (troncos para ausculta

cardiorrespiratória, identificação dos vários ritmos cardíacos, punção venosa e arterial,

videolaparoscopia, exame de próstata, cateterismo vesical, manobras de ressuscitação

cardíaca e outros), ginecologia e obstetrícia. Além disso, consultórios foram montados

para prática de avaliação simulada (Objective Structured Clinical Examination - OSCE).

Um cenário hospitalar contará com a utilização de manequim robotizado (SIM

MAN). Objetivando um ambiente dinâmico e dotado de interatividade, aproximando-se

dos cenários hospitalares e ambulatoriais reais, a concepção de montagem do LHSR,

atentou para que o estudante possa visualizar o cenário e desenvolver uma atitude de

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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respeito e concentração na atividade que executará, sem que ações paralelas sejam

capazes de desviar seu foco.

Um espaço físico com essa concepção permitirá ao estudante observar que,

muitas vezes, ações aparentemente desconexas fazem parte de um todo, já que, o

discente mudará de estação a cada etapa do desenvolvimento de suas habilidades. Os

simuladores computadorizados de alta tecnologia permitirão alta fidedignidade do que

reproduzem e grande versatilidade de uso. Possuirá também outros equipamentos

indispensáveis, como tubos e cateteres para treinar as mais variadas habilidades.

A acessibilidade foi cuidadosamente planejada de maneira que todos possam

acessar os equipamentos independentemente de qualquer limitação ou necessidade

especial presente. A acessibilidade plena é um compromisso da IES que eliminou

barreiras arquitetônicas elaborando e implantando um projeto de acessibilidade plena

conforme determina a NBR 9050.

Para tanto, instalou diferentes formas de comunicação/sinalização (Seção 5 –

NBR 9050) visual, tátil e sonora de modo permanente, direcional, de emergência e

temporária. Símbolos internacionais de acesso - (Seção 5 – NBR 9050) informam os

espaços, edificações, mobiliários e equipamentos onde existem elementos acessíveis

ou utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Símbolos internacionais de pessoas com deficiência visual, deficiência

auditiva/surdez, estão aplicados nos locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou

serviços. A sinalização tátil no piso (alerta e direcional), rotas de fuga, saídas de

emergência e áreas de resgate, entradas e rotas de interligação, rampas adequadas

garantem a acessibilidade plena. Cumprindo a Lei Nº 10.098 e o Decreto Nº 5296 a

biblioteca possui espaço reservado para pessoas em cadeira de rodas (balcões

rebaixados), e com mobilidade reduzida, e de lugares específicos para pessoas com

deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhante, de modo a facilitar-lhes as

condições de acesso, circulação e comunicação.

7.8.1 Laboratório de Farmacologia

O laboratório localiza-se no andar térreo do bloco B, com área total de 65,70 m2,

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e

comodidade para seus usuários. A tabela abaixo apresenta de forma detalhada a

descrição dos materiais e equipamentos existentes no Laboratório de Farmacologia.

Descrição de Materiais e Equipamentos do Laboratório de Farmacologia

LaboratóriodeEnsino:FarmacologiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeAgitador de tubos 1 Banho-Maria 1 Estufa de secagem e esterilização 1 Placa Aquecedora 1 Computador completo 1 Mesa 1Cadeira 1Lousa 1Banqueta 20Bancada 4Aquisitor de sinais biológicos Powerlab 26T (LTS) 1Caixa de Medicamentos 1Ventilador 5

7.8.2. Laboratório de Bioquímica

Está localizado em local de fácil acesso no bloco B, com área total de 59,8

m². É dotado de um sistema de dupla exaustão (inferior e superior), apresentando

condições de fácil higienização e construído dentro das normas de biossegurança,

conta ainda com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,

conservação e comodidade para seus usuários.

A tabela a seguir apresenta de forma detalhada a descrição dos materiais e

equipamentos existentes no Laboratório de Bioquímica.

Descrição de Materiais e Equipamentos do Laboratório de Bioquímica

LaboratóriodeEnsino:BioquímicaMateriaiseEquipamentos QuantidadeAgitador Magnético 1 Agitador de tubos 1 Balança semianalítica 1

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Banho-Maria 1 Capela de Exaustão 1 Centrifuga de bancada 1 Centrifuga p/ Micro hematócrito. 1 Chapa aquecedora 1 Contador de Células 1 Espectrofotômetro 1 Chuveiro lava-olhos 1Glicosímetro 3 Destilador e Deionizador 1 Cuba De Eletroforese 1 Phmetro 1 Mesa 1Cadeira 1Lousa 1Ventilador 3Bancada 4Banqueta 20

7.8.3. Laboratório de Técnica Operatória

Construído em uma área de 47,4 m², o Laboratório de Técnica Operatória da

FCM/SJC - Humanitas foi concebido respeitando as condições de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade para seus

usuários, no sentido de propiciar aos acadêmicos as normas de comportamento no

centro cirúrgico, apresentando os instrumentos utilizados nas cirurgias mais comuns,

das técnicas de assepsia e antissepsia rotineiramente empregadas e, principalmente,

os treinamentos nos atos cirúrgicos básicos nos chamados “princípios fundamentais”.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos existentes

no Laboratório de Técnica Operatória.

Descrição de Materiais e Equipamentos do Laboratório de Técnica Operatória

LaboratóriodeEnsino:TécnicaOperatóriaMateriaiseEquipamentos QuantidadePinça anatômica de dissecação com serrilha 6 Bisturi 6

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Kit curativo com 3 pinças anatômicas, 1 pinça Kelly reta e um campo cirúrgico 3 Kit sutura com 7 itens 3 Estojo de inox redondo com agulhas e outras finalidades 3 Pinça Kelly 6 Caixa Cirúrgica (Pequena Cirurgia) 2 Mesa 1Cadeira 1Lousa 1Bancada 4Banqueta 20Ventilador 3

7.8.4. Laboratório de Fisiologia/Biofísica

Estes laboratórios localizam-se no andar térreo do bloco B, com área total de

48,5 m2, e com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,

conservação e comodidade para seus usuários.

O compartilhamento destes laboratórios no mesmo espaço físico foi

desenvolvido tendo em vista a divisão da turma de estudantes em grupos menores e da

proximidade dos materiais e equipamentos utilizados para ambos componentes

curriculares.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos

existentes nos Laboratórios de Fisiologia/Biofísica.

Descrição de Materiais e Equipamentos dos Laboratórios de Fisiologia/Biofísica.

LaboratóriodeEnsino:Fisiologia/BiofísicaMateriaiseEquipamentos QuantidadeBalança de pesagem com estadiômetro 1 Bicicleta ergométrica 1 Dinamômetro 1 Cronômetro 6 Computador completo 1 Estetoscópio 6 Oxímetro pulso 1 Fita métrica 2 Estojo para reflexo 1 Mesa 1Cadeira 1Ventilador 3

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Banqueta 20Bancada 2Aquisitor de sinais biológicos Powerlab 26T (LTS) 1

7.8.5. Laboratório de Microbiologia e Imunologia

Estes laboratórios localizam-se no andar térreo do bloco B, com área total de

47,7 m2, e com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,

conservação e comodidade para seus usuários.

O compartilhamento destes laboratórios no mesmo espaço físico foi

desenvolvido tendo em vista a divisão da turma de estudantes em grupos menores e da

proximidade dos materiais e equipamentos utilizados para ambos componentes

curriculares.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos

existentes nos Laboratórios de Microbiologia, Imunologia e Histologia.

Descrição de Materiais e Equipamentos dos Laboratórios de Microbiologia e

Imunologia

LaboratóriodeEnsino:MicrobiologiaeImunologiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeEstufa De Cultura Bacteriológica 1 Refrigerador 1 Computador Completo 1 Agitador Magnético 2 Banho-Maria 1 Contador De Colônias 1 Mesa 1Cadeira 1Bancada 4Banqueta 20Lousa 1Ventilador 3

7.8.6 Laboratório de Parasitologia e Patologia

Estes laboratórios localizam-se no andar térreo do bloco B, com área total de

47,7 m2, e com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,

conservação e comodidade para seus usuários.

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O compartilhamento destes laboratórios no mesmo espaço físico foi

desenvolvido tendo em vista a divisão da turma de estudantes em grupos menores e da

proximidade dos materiais e equipamentos utilizados para ambos componentes

curriculares.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos

existentes nos Laboratórios de Parasitologia e Patologia.

Descrição de Materiais e Equipamentos dos Laboratórios de Parasitologia e

Patologia

LaboratóriodeEnsino:ParasitologiaePatologiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeEstufa De Secagem E Esterilização 1 Computador Completo 1 Agitador De Tubos 1 Banho-Maria 1 Lupa 10 Mesa 1Cadeira 1Bancada 4Banqueta 20Lousa 1Ventilador 3Chuveiro Lava-Olhos 1

7.8.7. Laboratório de Histologia

Construído em uma área de 92,3m², o Laboratório de Histologia da FCM/SJC-

Humanitas localiza-se no andar térreo do bloco B, apresentando dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade para seus

usuários, está equipado com 30 microscópios biológicos binocular, modelo Infinity Plus

2100.

As principais atividades a serem executadas se destinarão principalmente ao

ensino de graduação envolvendo atividades práticas de microscopia referentes às

várias disciplinas oferecidas no curso de Medicina, além de atividades de pesquisa.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos

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existentes nos Laboratórios de Histologia.

Descrição de Materiais e Equipamentos do Laboratório de Microscopia

LaboratóriodeEnsino:HistologiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeCaixa de laminário de Histologia 30 Caixa de laminário de Patologia 30 Caixa de laminário de Parasitologia 30 Caixa de laminário de Bactérias 30 Caixa de laminário de Micologia 30 Conjunto Ciclo Embrionário 1 Conjunto Divisão do Ciclo Celular 1 Maquete Cadeia DNA 1 Microscópio Binocular 30 Suporte para lâminas 30 Tela de projeção 1 Projetor 1 Computador completo 1 Mesa 1Cadeira 1Bancada 15Banqueta 30Ventilador 4

7.8.8. Salas de Peças e Reagentes e Preparo de Aulas

Construídas em uma área de 34,9m², foram projetadas para atender as práticas

de todos os laboratórios. Servirão para a guarda sistematizada de reagentes químicos,

vidrarias, peças e materiais de uso comum.

Estas salas foram projetadas para apoiar os demais laboratórios de ensino e

serão utilizadas para preparação de aulas, de reagentes, preparação de soluções e

meios de cultura, descarte de resíduos, peças e biossegurança.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos

existentes nas salas de peças e reagentes.

Descrição de materiais e equipamentos das salas de peças e reagentes

Materiais e Equipamentos Quantidade tubo de ensaio 70 x 10 mm 200 tubo de ensaio 150 x 17 mm 200 tubo de ensaio 100 x 15 mm 200

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becker 50ml 50 becker 100ml 50 becker 500ml 5 becker 1000ml 5 erlenmeyer 125ml 50 erlenmeyer 250ml 50 Balão volumétrico 1000ml 3 bastão de vidro 30 Balão volumétrico 500ml 3 Balão volumétrico 250ml 15 Balão volumétrico 100ml 50 Balão de fundo chato 1000ml 1 pipetador 20 pipeta graduada de vidro 1,0 ml 50 pipeta graduada de vidro 2,0 ml 50 pipeta graduada de vidro 5,0 ml 50 pipeta graduada de vidro 10,0 ml 50 bureta 25ml 30 proveta de 50ml 15 proveta 100ml 35 proveta 500ml 3 suporte para bureta com garra 35 funil analítico de vidro 800mm (haste longa) 15 vidro de relógio médio 15 cálice de vidro 125ml 15 grau e pistilo de porcelana 2 tubo de microhematócrito 2 tripé de ferro e tela de amianto 10 lavador de pipetas 1 régua para hematócrito 10 leiteira de alumínio 10 lâminas de vidro 1000 lamínula de vidro 1000 pisseta 500ml 15 estantes para tubos de ensaio (24 tubos de 10 a 30mm) 35 escorredor de vidrarias 4 Meio tioglicolato 500 g Meio agar sangue 500 g Meio mueller hinton 500 g Agar saboraund 500 g Agar nutriente 500 g Fucsina 100 g Lugol 100 g Violeta gensiana 100 g Azul de metileno 100 g Álcool PA 1000 mL

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Éter PA 1000 mL Acido clorídrico 1000 mL Ácido clorídrico PA 2000 mL Ácido acético PA 1000 mL Ácido nítrico PA 1000 mL Ácido sulfanílico PA 100 g Metil Orange (indicador) 50 g Fenolftaleína 100 g Amido PA 1000 g Alfa-naftol PA 500 g Álcool etílico PA 3000 mL Pentose PA (Arabinose, ribose) 100 g Glicose PA 100 g Frutose 100 g Anilina paresorcina PA 100 g Carbonato de sódio PA 500 g Citrato de sódio PA 500 g Sulfato de cobre (cúprico) PA 500 g Iodeto de potássio PA 250 g Iodo metálico 100 g Tartarato duplo de sódio e potássio PA 500 g Hidróxido de sódio PA 500 g Hidróxido de potássio PA 500 g Sulfocianeto de potássio ou tiocianato de potássio PA 100 g Oxalato de amônio PA 100 g Molibdato de amônio PA 100 g Clorofórmio PA 2000 mL Cloreto de sódio PA 500 g Fosfato diácido de sódio 50 g Nitrito de sódio PA 50 g Metanol PA 200 mL Veronal ou barbiturato de sódio PA 25 g Cloreto férrico PA 100 g Nitroprussiato de sódio PA 100 g Edta PA 500 g Éter etílico PA 2000 mL Ponceau´s 50 g Ácido sulfúrico PA 2000 mL Ácido tricloroacético PA 250 g

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7.9. Laboratório de Anatomia

O espaço de 247,1m2, localizado no bloco B, foi idealizado e construído com o

objetivo de atender as necessidades do curso de Medicina. Conta com ampla sala de

dissecção, sala de peças, de geladeira e de tanques, além de sala de professor e

técnico, apresentando dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

acessibilidade, conservação e comodidade para seus usuários, além de condições

adequadas de biossegurança, o que proporcionará melhores condições para a

formação dos estudantes.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos

existentes no laboratório de anatomia.

Descrição de materiais e equipamentos do laboratório de anatomia

LaboratóriodeEnsino:AnatomiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeÁrvore Brônquica e Laringe 3 Braço com músculos 3 Braço vascular 3 Cérebro 3 Cérebro artérias 3 Cérebro Gigante 1 Cérebro neuro-anatomico 3 Coluna cervical 3 Coluna clássica flexível 3 Coração 3 Coração 7 partes 1 Crânio 3 Esqueleto Pélvico 1 Esqueleto Pélvico c/ útero 1 Estômago 1 Fígado c/ Vesícula Biliar 3 Junta funcional do cotovelo 1 Junta funcional do joelho 1 Junta funcional do ombro 1 Junta funcional do quadril 1 Laringe 5x tamanho natural 1 Modelo de língua 4 partes 1 Modelo de cabeça 3

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Ouvido 3x tamanho natural 1 Pelvis feminine 3 Pélvis masculino 3 Perna com músculos 3 Pulmão 3 Rim 3 Rins com órgãos posteriores 3 Secção frontal lateral cabeça 3 Sistema circulatório 3 Sistema nervoso ½ tamanho natural 3 Sistema Urinário unissex 3 Tanque cadavérico 1 Mesa de aço inox para cadáver 10 Torso unisex 3 Tela de projeção 1 Projetor 1 Computador Completo 1 Mesa 1 Cadeira 1 Banqueta 30 Chuveiro Lava-Olhos 1Ventilador 8

7.10. Laboratório de Habilidades e Simulação Realística

Ambiente construído em uma área de 305,5m² dividido em salas de: visualização

do centro cirúrgico (miniauditório), cirurgia, narração/controle, clínica, ginecologia e

obstetrícia, suporte básico de vida, pediatria, consultórios e recepção, para

demonstração e treinamento de habilidades em semiotécnica na saúde do adulto, da

mulher e da criança e em suporte básico de vida.

É um cenário de apoio ao estudante em seu tempo pró-estudo e nas disciplinas

que requeiram destrezas clínicas. Integra recursos educacionais de áreas do

conhecimento como: anatomia, histologia, fisiologia, imunologia, patologia, entre outras.

Um dos papéis do Laboratório de Habilidades é o desenvolvimento de estudos

semiológicos, habilidades de comunicação verbal e não verbal que permitem o

entendimento com colegas de turma e de trabalho, com pacientes, familiares e

comunidade.

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O espaço físico possui dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

acessibilidade, conservação e comodidade para seus usuários, sendo apropriado à

realização das atividades a que se propõe. As práticas para formação

profissionalizante ocorrem em salas que possibilitam a avaliação de habilidades

clínicas, utilizando paciente simulado, além de diversos ambientes que disponibilizam

manequins e peças para desenvolvimento de habilidades.

O Laboratório de Habilidades e Simulação Realística tem como fundamento

primário a não substituição do paciente, mas a garantia do treinamento de ações que

possam ser sucessivamente repetidas, garantindo maior segurança e postura ética

diante de uma situação real. Funcionará como um hospital robotizado, comportando

diversos espaços à semelhança de um hospital real.

Estações com peças e manequins serão preparadas em salas específicas

visando ao melhor aproveitamento didático pelos professores e estudantes, com plenas

condições para realização de videoconferências e desenvolvimento de atividades de

telemedicina. Além disso, consultórios serão utilizados para prática de avaliação

simulada Objective Structured Clinical Examinations (OSCE), visando a um ambiente

dinâmico e dotado de interatividade, aproximando-se dos cenários hospitalares e

ambulatoriais reais.

A concepção de montagem deste laboratório tem o objetivo de desenvolver no

estudante uma atitude de respeito e concentração na atividade que executa, sem que

ações paralelas sejam capazes de desviar seu foco. Os simuladores computadorizados

de alta tecnologia permitirão alta fidedignidade do que reproduzem e grande

versatilidade de uso.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos

existentes no laboratório de habilidades.

Descrição de materiais e equipamentos do laboratório de anatomia

LaboratóriodeEnsino:HabilidadeseSimulaçãoRealísticaMateriaiseEquipamentos QuantidadeAparelho para registro de ECG 5 Balança pediátrica 1 Bomba de infusão de medicamentos 5 Braço injeção venosa e muscular 1 Braço para pressão sanguínea 1

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Braço para punção arterial 1 Cabeça de trauma 1 Cabeça para intubação 2 Cama hospilatar 2 Material para intubação (SIM MAN) 1 Focos cirúrgicos de teto 1 Kit simulação feridas 1 Maca 2 Manequim adulto Ressuscitação Anne Skilguide 1 Manequim bebê Baby Anne (kit completo) 1 Manequim bebê Resusci Baby 1 Manequim criança Resusci Jr. 1 Manequim Elisa 1 Manequim Noelle evolução parto 1 Manequim torso adulto Little Anne 3 Manequim torso criança Little Jr. (kit) 2 Mesa cirúrgica 1 Mesa de som 1 Microfone de mesa 1 Modelo exame de mamas 1 Nádega para injeção muscular 1 Negatoscópio 5 Prancha de madeira p/remoção com tirantes 1 Simulador anestesia espinhal 1 Simulador cateterização feminine 1 Simulador cateterização masculine 1 Simulador de desfibrilação AED trainer 2 Simulador exame prostático 1 Simulador ginecológico EVA 1 Simulador parto avançado NOELLE 1 Simulador sopros cardíacos e respiratórios 1 Simulador sutura Epsiotômica 2 Simulador Symbio de arritmias 1 Simulador torso para ausculta pulmonar e cardíaca 1 Simulador Traqueostomia 2 Tatame 5 Televisão 46” 2 Mesa para exame ginecológico 1 KED 1 Simulador exame cervical 1 EAD 2 Cabeça de intubação recém nascido 1 Manequin torso junior para intubação 1 Suporte de soro 5

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Biombos 2 Computador completo 2 Berço de calor radiante 2 Respirador manual (Ambu) - pediátrico e adulto 4 Incubadora 2 Colpocitoscópio 1 Ventilador 6Cadeira 2

7.11. Laboratório de Informática

A FCM/SJC - Humanitas possui um Laboratório de Informática visando

desenvolver as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s). Construído em uma

área de 121,8m² com computadores em quantidade excelente para o aprendizado,

apresentando dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,

conservação e comodidade para seus usuários. O laboratório possui ligação eficiente

com a internet e apoio técnico de manutenção.

Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos

existentes no laboratório de tecnologia de informação e comunicação.

Descrição de materiais e equipamentos do laboratório de tecnologia de

informação e comunicação

LaboratóriodeEnsino:TecnologiadeInformaçãoMateriaiseEquipamentos QuantidadeComputador completo 1 Projetor 1 Tela de projeção 1 Servidor 1 Computador (aluno) 33 Lousa 1Mesa 1Cadeira 34Bancada 18Ventilador 4

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7.12. Outros Laboratórios

Além dos laboratórios supramencionados, a FCM-SJC - Humanitas conta

com Laboratório de Experimentação, onde serão realizadas atividades de estudos

experimentais, com apoio de seu Biotério.

Construído em uma área de 23,5 m², a sala de experimentação da FCM/SJC

- Humanitas localiza-se no andar térreo do bloco B, apresentando dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade para seus

usuários.

7.13 Biblioteca: Infraestrutura Física

A Biblioteca da FCM/SJC - Humanitas tem a função de fornecer suporte

bibliográfico e documentário a estudantes, professores, pesquisadores e demais

segmentos do âmbito acadêmico, além de prestar serviço de disseminação da

informação, dando apoio ao ensino, pesquisa e extensão da Faculdade. Está instalada

numa área de 272,7m², conta com um acervo direcionado ao Curso de Medicina.

É constituída por 2.821 exemplares de livros, coleção multimídia com 379 CD’s e

DVD’s e 12 periódicos impressos. A FCM/SJC – Humanitas também adquiriu a

DynaMed Plus (Ebsco Health), que é uma base de dados com acesso imediato a mais

de 3.200 tópicos, além de convênio com o sistema de comutação bibliográfica COMUT.

A Política de manutenção e guarda do acervo acadêmico obedece o disposto pela

Portaria nº 1224, de 18 de dezembro de 2013 em Nota Técnica Conjunta Seres/MEC –

Inep/MEC nº 02/2014.

O acervo é permanentemente organizado e está em condições adequadas de

conservação, fácil acesso e pronta consulta, a qualquer tempo, pela CPA, pelos órgãos

e agentes públicos atuantes para fins de regulação, avaliação e supervisão. O

“Depositário do Acervo Acadêmico” (DAA) previsto pelo MEC, em cumprimento ao art3º

da Portaria MEC nº 1224/2013 é o Prof. Dr. Luiz Antônio Vane que foi nomeado por

Portaria específica.

Com o objetivo de proporcionar conforto e funcionalidade durante os estudos e

as pesquisas, a biblioteca dispõe das seguintes instalações: a) recepção, onde é feito o

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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atendimento ao usuário, empréstimos, devoluções, reservas, renovações e orientações

de pesquisa; b) acervo, onde é feito o livre acesso aos livros e periódicos; c) sala de

trabalho acadêmico que é o local para pesquisa acadêmica com acesso às bases de

dados, acervo multimídia, com CD’s e DVD’s em diversas áreas do conhecimento; d)

sala de leitura e pesquisa bibliográfica, onde serão realizados estudos individuais e em

grupo com acesso as bases de dados; e) salas de estudo, onde serão realizados

estudos em grupo; f) sala de restauro, responsável pela preservação e restauração de

livros; e g) sala da bibliotecária, onde será gerido e processado todo o acervo. Todos os

ambientes possuem dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, climatização,

conservação e comodidade para seus usuários.

A acessibilidade plena é um compromisso da FCM/SJC - Humanitas que

eliminou barreiras arquitetônicas elaborando e implantando um projeto de

acessibilidade plena conforme determina a NBR 9050 (ABNT, 2004). Para tanto,

instalou na biblioteca diferentes formas de comunicação/sinalização (Seção 5 – NBR

9050/2004) visual, tátil e sonora de modo permanente, direcional, de emergência e

temporária. Símbolos internacionais de acesso - (Seção 5 – NBR 9050/2004) informam

os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos onde existem elementos

acessíveis ou utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

7.13.1 Biblioteca: Serviços e Informatização

A Biblioteca tem a função estreitar o contato do aluno com a informação,

contribuindo para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. Para tanto

apresenta os seguintes serviços: acesso ao acervo de livros e bases de dados;

atendimento ao usuário, coletivo ou personalizado; comutação bibliográfica;

empréstimo, reserva e devolução de obras para consulta local e a distância; apoio ao

desenvolvimento de trabalho acadêmico; levantamento bibliográfico; orientação de

citação de bibliografia e treinamento de usuários.

Para atender os alunos, professores, funcionários e toda a comunidade

acadêmica a Biblioteca funcionará em horário estendido, de segundas às sextas-feiras

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de 7:00h às 19:00h e aos sábados das 8:00h às 16:00h e sua equipe contará com

profissionais habilitados e capacitados para melhor atendimento dos seus usuários.

A biblioteca da FCM/SJC - Humanitas é informatizada, possibilitando a

otimização das atividades de circulação e pesquisa, primando sempre pela qualidade

do atendimento aos usuários. Será gerenciada pelo sistema RM que permitirá a

pesquisa em terminais ligados à rede interna e externa, facilitando a busca dos

materiais por autor, título ou assunto e também permitindo a renovação e reserva de

materiais via Internet. Objetivando a acessibilidade nas comunicações, pedagógica e

atitudinal a FCM/SJC - Humanitas removerá as barreiras nas comunicações subtraindo

qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o

recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação,

sejam ou não de massa (Lei nº 10.098/2000).

O acervo será avaliado periodicamente por meio da política de desenvolvimento

de coleções e os resultados obtidos serão comparados e analisados, para adequá-lo às

diretrizes traçadas pela instituição, assegurando desta forma o alcance dos objetivos da

coleção, sendo eles: incentivar a comunidade acadêmica nas atividades de ensino,

pesquisa e extensão; assegurar infraestrutura de informação aos programas do curso

proposto; e disponibilizar informações científicas, atualizadas e pertinentes, de acordo

com as especificidades dos usuários.

A Biblioteca elaborará diversos projetos visando divulgar, estimular e

conscientizar os usuários sobre a sua correta utilização, permitindo, desta forma, que

todos usufruam e tenham acesso aos diversos serviços disponibilizados pelo setor.

Para normatizar e gerir toda sua estrutura, a Biblioteca possui regulamento próprio, no

qual constam as normas de utilização e conduta a serem seguidas, pelos usuários e

funcionários.

Símbolos internacionais de pessoas com deficiência visual, deficiência

auditiva/surdez, estão aplicados nos locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou

serviços. Outras questões como sinalização tátil no piso (alerta e direcional), rotas de

fuga, saídas de emergência e áreas de resgate, entradas e rotas de interligação,

rampas adequadas garantem a acessibilidade plena. Ainda em cumprimento do

Capítulo IV, Lei nº 10.098/2000; Art. 24, Decreto 5296/2004) a biblioteca possui espaço

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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reservado para pessoas em cadeira de rodas (balcões rebaixados), e com mobilidade

reduzida, e de lugares específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual,

inclusive acompanhante, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e

comunicação.

7.13.2 Biblioteca: Plano de Atualização do Acervo Para manter o acervo qualitativa e quantitativamente bem dimensionado, a

Biblioteca da FCM/SJC - Humanitas investirá na aquisição de novos títulos, seguindo as

diretrizes bibliográficas especificadas no ementário do Projeto Pedagógico. O acervo

bibliográfico tem sua expansão prevista com alocação de recursos orçamentários

constantes no planejamento econômico-financeiro constantes do PDI (2016-2020) e

dar-se-á por meio da solicitação dos docentes em razão da atualização do PPC.

O acervo atual atende de maneira excelente aos programas das disciplinas do

curso, apresentando 3 títulos de bibliografia básica por unidade curricular, e 5 títulos de

bibliografia complementar por unidade curricular, avaliados periodicamente por meio da

política de desenvolvimento de coleções. Assim, a política de expansão e atualização

do acervo está prevista, com critérios e prioridades em relação à seleção e aquisição de

material para compor o acervo.

A Biblioteca é um dos elementos primordiais para o processo ensino-

aprendizagem e esta política possibilitará que a coleção cresça de forma consistente,

qualitativa e quantitativamente. Portanto, o estabelecimento de diretrizes a serem

seguidas no processo de seleção e aquisição de todos os materiais objetiva facilitar o

acesso às fontes informacionais e disseminar o conhecimento no âmbito da

comunidade interna e externa, em apoio aos programas de ensino, pesquisa e

extensão da Instituição. Estas determinam também, a expansão do espaço físico, dos

recursos humanos, materiais e dos produtos e serviços de informação.

A coleção será selecionada e desenvolvida para atender os interesses e

necessidades de seus usuários, facilitando sobremaneira o acesso, a recuperação e a

disseminação da informação. A Política de manutenção e guarda do acervo acadêmico

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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obedecerá o disposto pela Portaria nº 1224, de 18 de dezembro de 2013 em Nota

Técnica Conjunta Seres/MEC – Inep/MEC nº 02/2014.

O acervo será permanentemente organizado e estará em condições adequadas

de conservação, fácil acesso e pronta consulta , a qualquer tempo, pela CPA, pelos

órgãos e agentes públicos atuantes para fins de regulação, avaliação e supervisão.

Segue abaixo a tabela demonstrando como se dará a expansão do acervo.

PORCENTAGEM DE EXPANSÃO DO ACERVO

Acervo Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6

Número total de exemplares 2.821* 2.821* 3.481 4.031 4.361 4.636

Número de Exemplares de

Expansão - - 660 550 330 275

Percentual da Expansão** 0% 0% 23,39% 15,80% 8,18% 6,30%

*Exemplares adquiridos e que já compõe o acervo.

7.13.3 Bibliografia Básica

A bibliografia básica é constituída por 2439 exemplares tombados no patrimônio

e com acesso informatizado. Estes títulos foram referenciados pelas disciplinas e/ou

Unidades Educacionais especificadas no ementário do Projeto Pedagógico

apresentando 3 títulos de bibliografia básica por disciplina e/ou Unidade Educacional.

Para os dois anos iniciais do curso estão previstas as seguintes Unidades

Educacionais/disciplinas: 1º. Período – Unidade Educacional Sistematizada - Introdução

ao Estudo da Medicina com 8 disciplinas (Anatomia humana I, Histologia geral, Biologia

Celular, Embriologia geral, Introdução à Biofísica e Fisiologia, Bioquímica, Iniciação

Científica, Introdução à Farmacologia) e 24 títulos (Bibliografias Básicas) indicados.

Totalizando 700 exemplares comprados para a respectiva Unidade; 2º. Período –

Unidade Educacional Sistematizada Morfo-funcional com 6 disciplinas (Anatomia

Humana II, Histologia Especial, Embriologia Especial, Biofísica e Fisiologia, Evolução e

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Genética, Farmacologia e sinalizadores celulares) e 18 títulos (Bibliografias Básicas)

indicados. Totalizando 552 exemplares comprados para a respectiva Unidade; 3º.

Período – Unidade Educacional Sistematizada Morfo-funiconal com 10 disciplinas

(Saúde Coletiva e Contexto Social, Neuroanatomia, Neurofisiologia, Bioestatística,

Comunicação em Saúde, Psicologia Médica: Abordagem inicial do paciente,

Metodologia da Pesquisa Científica, Farmacologia integrada, Instrumentalização

Linguística, Introdução à Bioética) e 30 títulos (Bibliografias Básicas) indicados.

Totalizando 707 exemplares comprados para a respectiva Unidade; 4º. Período –

Unidade Educacional Sistematizada Agressão e Defesa com 4 disciplinas (Patologia

Geral, Método Clínico I, Microbiologia e Imunologia e Parasitologia Médica) e 12 títulos

(Bibliografias Básicas) indicados. Totalizando 345 exemplares comprados para a

Unidade.

A Unidade do Programa Integrador que acontecerá no 2º., 3º. e 4º. períodos

indicou 3 Bibliografias para cada período, totalizando 9 títulos e perfazendo 135

exemplares. Desta forma, o total de exemplares adquiridos referente a bibliografia

básica é de 2439 para os dois primeiros anos do curso.

Cabe ressaltar que o acesso ao acervo será também aberto à comunidade para

que se cumpra o compromisso de fomento à pesquisa e a atitude científica,

possibilitando ao estudante e comunidade uma reflexão crítica sobre o estado da arte

do conhecimento, além da independência investigadora. Assim, a proporção média de

exemplares por vagas pretendidas é de um exemplar para 1,62 vagas anuais o que

configura o indicador de máxima excelência (5) preconizado pelo MEC.

7.13.4 - Bibliografia Complementar

A Bibliografia complementar foi referenciada pelas disciplinas e/ou Unidades

Educacionais especificadas no ementário do Projeto Pedagógico e estão tombadas no

patrimônio e com acesso informatizado. São 5 títulos por disciplina e/ou Unidade

Educacional com 2 ou mais exemplares para cada título.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Para os dois anos iniciais do curso estão previstas as seguintes Unidades

Educacionais/disciplinas: 1º. Período – Unidade Educacional Sistematizada - Introdução

ao Estudo da Medicina com 8 disciplinas (Anatomia humana I, Histologia geral, Biologia

Celular, Embriologia geral, Introdução à Biofísica e Fisiologia, Bioquímica, Iniciação

Científica, Introdução à Farmacologia) perfazendo 40 títulos (Bibliografias

Complementares) indicados. Total de 94 exemplares comprados para a respectiva

Unidade; 2º. Período – Unidade Educacional Sistematizada Morfofuncional com 6

disciplinas (Anatomia Humana II, Histologia Especial, Embriologia Especial, Biofísica e

Fisiologia, Evolução e Genética, Farmacologia e sinalizadores celulares) perfazendo 30

títulos (Bibliografias Complementares) indicados. Total de 74 exemplares comprados

para a respectiva Unidade; 3º. Período – Unidade Educacional Sistematizada

Morfofuncional com 10 disciplinas (Saúde Coletiva e Contexto Social, Neuroanatomia,

Neurofisiologia, Bioestatística, Comunicação em Saúde, Psicologia Médica: Abordagem

inicial do paciente, Metodologia da Pesquisa Científica, Farmacologia integrada,

Instrumentalização Linguística, Introdução à Bioética) perfazendo 50 títulos

(Bibliografias Complementares) indicados. Total de 99 exemplares comprados para a

Unidade; 4º. Período – Unidade Educacional Sistematizada Agressão e Defesa com 4

disciplinas (Patologia Geral, Método Clínico I, Microbiologia e Imunologia e

Parasitologia Médica) perfazendo 20 títulos (Bibliografias Complementares) indicados.

Total de 40 exemplares comprados para a Unidade. A Unidade do Programa Integrador

que acontecerá no 2º., 3º. e 4º. períodos indicou 5 títulos (Bibliografias

Complementares) para cada Unidade. Total de exemplares comprados para a

respectiva Unidade é 30. Total de exemplares de Bibliografia Complementar comprados

para os dois primeiros anos 337.

Cabe ressaltar que o acesso ao acervo será também aberto à comunidade para

que se cumpra o compromisso de fomento à pesquisa e a atitude científica,

possibilitando ao estudante e comunidade uma reflexão crítica sobre o estado da arte

do conhecimento, além da independência investigadora. Assim, considerando as

bibliografias complementares indicadas em cada unidade/disciplina (cinco títulos por

disciplina e/ou Unidade) e a quantidade de exemplares comprados (dois exemplares de

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cada título) a FCM/SJC - Humanitas atende o indicador de qualidade de máxima

excelência preconizado pelo MEC.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

139

7.13.5 Quantificação do acervo de livros por área de conhecimento

A tabela abaixo apresenta a quantificação do acervo de livros já adquiridos por

área do conhecimento, separados por número de títulos e número de exemplares.

7.13.6 Materiais Multimídia CD’s e DVD’s

A Biblioteca possui em seu acervo, além de livros e periódicos, uma seção

multimídia, que abriga diversos títulos em formato de CD e DVD-ROM. Os materiais

poderão ser tomados para empréstimo domiciliar e para consulta, com o objetivo de

apoiar e complementar as disciplinas do curso.

ÁREA DO CONHECIMENTO QTDE DE TÍTULOS QTDE DE

EXEMPLARES

Ciências Biológicas 63 1.366

Ciências Exatas e da Terra 8 85

Ciências Humanas 20 276

Sociais Aplicadas 1 15

Ciências da Saúde 61 1.028

Linguística, Letras e Artes 6 51

Total 159 2.821

TIPO TÍTULO QTDE

CD-ROM Anatomia orientada para a clínica 3

CD-ROM Bioestatística - Arango 60

CD-ROM Biologia molecular da célula - Alberts 60

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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7.13.7 Periódicos Especializados

Possui periódicos nacionais e internacionais, revistas, jornais, CD-ROM, vídeos e

DVDs, manuais, teses e monografias. O acervo inicial para os dois primeiros anos do

curso é formado por 12 periódicos de assinaturas correntes, contínuas e atualizadas:

Anais Brasileiros de Dermatologia, Archives of Endocrinology and Metabolism, Arquivos

Brasileiros de Cardiologia, Cadernos de Saúde Pública, Ciência e Saúde Coletiva,

Jornal Brasileiro de Nefrologia, Jornal de Pediatria, Revista Brasileira de Anestesiologia,

Revista Brasileira de Clínica Médica, Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia,

Revista Brasileira de Psiquiatria, Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

A assinatura de periódicos foi realizada por solicitação do corpo docente e

Núcleo Docente Estruturante (NDE) envolvendo as grandes áreas da Medicina. A

FCM/SJC – Humanitas também adquiriu a DynaMed Plus (Ebsco Health), que é uma

ferramenta de referência clínica com acesso imediato a mais de 3.200 tópicos,

atualizado diariamente, constituindo-se, desta forma, em uma ferramenta imprescindível

para a Medicina Baseada em Evidência (MBE), que, na FCM/SJC – Humanitas, é

fomentada e incentivada desde os primórdios do curso nas disciplinas de Iniciação

CD-ROM Bogliolo patologia 2

CD-ROM Dicionário Houaiss da língua portuguesa 2

CD-ROM Fisiologia humana - Silverthorn 4

CD-ROM Histologia básica 8

CD-ROM Neurociências 33

CD-ROM Robbins & Cotran patologia 8

CD-ROM Tratado de histologia em cores 1

DVD Bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman 138

DVD Fundamentos de biologia celular - Alberts 60

Total 379

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Científica e de Metodologia da Pesquisa científica, ministradas no 1º. e 2º. período,

respectivamente.

Os editores da DynaMedPlus monitoraram o conteúdo de mais de 500 periódicos

internacionais. Cada artigo é avaliado por relevância clínica e validade científica. A nova

evidência é então, integrada ao corpo de conhecimento já existente. Este processo de

revisão sistemática da literatura crítica possibilita a melhor tomada de decisão para o

paciente. Esta base possibilita uma interface de busca em português por meio do

EBSCOhoste conta ainda com um tradutor automático de texto completo em HTML.

Seu modulo Administrativo (EBSCOAdmin) permite o gerenciamento da base

fornecendo: estatísticas de uso, periódicos mais acessados, entre outras informações

igualmente importantes.

A organização e identificação deste acervo estão informatizadas sendo possível

a consulta por autor, título etc. A política e mecanismos de atualização do mesmo estão

constantes do PDI e ocorrerão progressivamente a partir das indicações dos

professores e gestores do curso. Cabe ressaltar que o acesso a esses periódicos, bem

como as bases de dados, será também aberto à comunidade para que se cumpra o

compromisso de fomento à pesquisa e a atitude científica, possibilitando ao estudante e

comunidade uma reflexão crítica sobre o estado da arte do conhecimento, além da

independência investigadora.

A Biblioteca também participará do Programa de Comutação Bibliográfica

(COMUT/IBICT). Segue abaixo a relação de periódicos impresso existentes.

TÍTULO

Anais Brasileiros de Dermatologia

Archives of Endocrinology and Metabolism

Arquivos Brasileiros de Cardiologia

Cadernos de Saúde Pública

Ciência e Saúde Coletiva

Jornal Brasileiro de Nefrologia

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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7.13.8 Base de dados

A FCM/SJC – Humanitas também adquiriu a DynaMed Plus (Ebsco Health),

que é uma ferramenta de referência clínica com acesso imediato a mais de 3.200

tópicos, atualizado diariamente, constituindo-se, desta forma, em uma ferramenta

imprescindível para a Medicina Baseada em Evidência (MBE), que, na FCM/SJC –

Humanitas, é fomentada e incentivada desde os primórdios do curso nas disciplinas de

Iniciação Científica e de Metodologia da Pesquisa científica, ministradas no 1º. e 2º.

período, respectivamente.

Os editores da DynaMedPlus monitoraram o conteúdo de mais de 500

periódicos internacionais. Cada artigo é avaliado por relevância clínica e validade

científica. A nova evidência é então, integrada ao corpo de conhecimento já existente.

Este processo de revisão sistemática da literatura crítica possibilita a melhor tomada de

decisão para o paciente. Esta base possibilita uma interface de busca em português por

meio do EBSCOhoste conta ainda com um tradutor automático de texto completo em

HTML. Seu modulo Administrativo (EBSCOAdmin) permite o gerenciamento da base

fornecendo: estatísticas de uso, periódicos mais acessados, entre outras informações

igualmente importantes.

A organização e identificação deste acervo estão informatizadas sendo possível

a consulta por autor, título etc. A política e mecanismos de atualização do mesmo estão

constantes do PDI e ocorrerão progressivamente a partir das indicações dos

professores e gestores do curso. Cabe ressaltar que o acesso a esses periódicos, bem

Jornal de Pediatria

Revista Brasileira de Anestesiologia

Revista Brasileira de Clínica Médica

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

Revista Brasileira de Psiquiatria

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

143

como as bases de dados, será também aberto à comunidade para que se cumpra o

compromisso de fomento à pesquisa e a atitude científica, possibilitando ao estudante e

comunidade uma reflexão crítica sobre o estado da arte do conhecimento, além da

independência investigadora. A Biblioteca também participará do Programa de

Comutação Bibliográfica (COMUT/IBICT).

Além da base de dados Dynamed, os alunos terão acesso gratuito às bases de

dados MedLine, SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde (BIREME), Lilacs, Cochrane

dentre outras; e quando necessário, os estudantes podem solicitar artigos completos

através do Programa de Comutação Bibliográfica (COMUT) e ao Serviço de Acesso a

Documentos (SCAD).

7.13.9 Projetos e Campanhas da Biblioteca

Nesse contexto, os principais projetos serão:

§ Campanha Educativa para a Preservação do Acervo e Uso da Biblioteca;

§ Pesquisa de Satisfação do Usuário;

§ Treinamento sobre o Sistema de Comutação Bibliográfica - Comut; e

§ Guia de orientação na renovação on-line; e

§ Treinamento de usuários.

7.13.10 Regulamento Interno

I - Das disposições preliminares Art. 1º. O presente regimento contém as normas que disciplinarão as rotinas de

funcionamento da Biblioteca.

Art. 2º. Ficam sujeitos a este regimento todos os usuários da Biblioteca, independentes

de sua categoria.

II – Objetivo

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

144

Art. 3º. A Biblioteca tem como objetivo disseminar a informação através da seleção,

aquisição, organização e conservação de documentos, facilitando aos usuários

(discentes, docentes, funcionários e pesquisadores) o acesso ao acervo e o

desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

III - Da gerência da biblioteca

Art. 4º. A gerente da Biblioteca deverá ser exercida por profissional habilitado em

Biblioteconomia e inscrito no conselho de classe, conforme estabelecido nos termos da

Lei.

IV - Da competência do gerente da biblioteca Art. 5º. Compete ao gerente da Biblioteca:

§ 1º. Coordenar a política de seleção de material bibliográfico referente ao acervo da

Biblioteca;

§ 2º. Analisar e propor alterações neste regulamento;

§ 3º. Coordenar os serviços de atualização das bases de dados e catálogos internos da

Biblioteca;

§ 4º. Controlar o recebimento e o registro patrimonial do material bibliográfico da

Biblioteca;

§ 5º. Supervisionar o controle e registros de dados estatísticos de frequência e

utilização do acervo bibliográfico;

§ 6º. Coordenar e divulgar serviços de pesquisa bibliográfica automatizada ou manual;

§ 7º. Coordenar as atividades do serviço de empréstimo;

§ 8º. Sugerir e avaliar pedidos de novas aquisições de obras para a composição do

acervo;

§ 9º. Fiscalizar a restauração de obras, determinando o descarte das mesmas quando

necessário;

§ 10º. Realizar, sob sua supervisão, semestralmente, o inventário do acervo

bibliográfico e dos demais bens patrimoniais;

§ 11º. Supervisionar o pessoal lotado na Biblioteca, fixando suas atividades de acordo

com a categoria funcional;

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§ 12º. Comunicar à Diretoria extravio, furto ou não devolução de obras do acervo, após

esgotadas as tentativas de solução, no prazo máximo de 30 dias após a constatação da

ocorrência;

§ 13º. Atender aos usuários, registrando suas reclamações ou sugestões, tomando as

providências necessárias para o integral funcionamento da Biblioteca, respeitadas os

termos deste Regulamento e do Regimento da Faculdade;

§ 14º. Fiscalizar a disposição do acervo e sua catalogação, que deverá seguir a DDC

(Dewey Decimal Classification);

§ 15º. Proceder ao levantamento de obras sem interesse para a Biblioteca e para a

Faculdade, relacionando-as sugerindo seu descarte ao Coordenador pedagógico;

§ 16º. Resolver os casos omissos no âmbito da Biblioteca, desde que não conflitantes

com a competência dos demais Órgãos da Faculdade.

V - Dos auxiliares de biblioteca Art. 6º - Os auxiliares de Biblioteca deverão ser contratados através de processo

seletivo realizado pelo setor de Recursos Humanos da instituição.

VI - Da competência dos auxiliares de biblioteca Art. 7º. Compete aos auxiliares de Biblioteca:

§ 1º. Recepcionar e atender os usuários;

§ 2º. Controlar o sistema de empréstimo e de devolução de material;

§ 3º. Organizar o acervo;

§ 4º. Auxiliar o bibliotecário no processamento técnico;

§ 5º. Fiscalizar a entrada e saída de usuários;

§ 6º. Orientar o usuário em pesquisas bibliográficas.

VII - Do horário de funcionamento Art. 8º. O horário de funcionamento da Biblioteca será de Segunda à Sexta-feira das

07:00 às 19:00 horas e aos sábados das 08:00 às 16:00 horas.

§ 1º. No período de férias escolares, a biblioteca funcionará em horário especial, a ser

divulgado.

VIII - Da inscrição do usuário

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Art. 9º. Poderão inscrever-se na Biblioteca como usuários comuns do serviço de

empréstimo, os professores, alunos, pesquisadores e funcionários da Faculdade.

Art. 10º. A inscrição de alunos será efetuada automaticamente, após a validação da

matrícula na Faculdade.

Art. 11º. Professores e funcionários terão seus cadastros efetivados, após registro

trabalhista na instituição.

IX - Da consulta

Art. 12º. Os usuários têm livre acesso às estantes de livros e periódicos.

Art. 13º. O material consultado deverá ser deixado sobre as mesas para recolocação

posterior nas estantes pelos funcionários da Biblioteca.

Art. 14º. Não é permitida a separação de material bibliográfico para uso posterior,

excetuando-se o caso do serviço de reservas.

X - Do acervo

Art. 15º. O acervo deve obedecer a Dewey Decimal Classification, salvo necessidade

de outra classificação mais eficiente para atendimento dos usuários e demais

interessados.

Art. 16º. O acervo da Biblioteca é composto por livros, folhetos, apostilas, atlas,

catálogos, comunicação de congresso, manual, teses/dissertações e pelas seguintes

coleções:

§ 1º. Coleção de Referência (Dicionários, Enciclopédias, etc.)

§ 2º. Coleção de Periódicos (Revistas)

§ 3º. Coleção de Circulação Interna (NÃO CIRCULA)

§ 4º. Multimídia (Cd-Roms e Dvd’s).

XI - Modalidades de empréstimo Art. 17º. As modalidades de empréstimo são as seguintes:

§ 1º. Empréstimo domiciliar normal;

§ 2º. Empréstimo especial domiciliar de final de semana: devolução na segunda-feira;

§ 3º. Empréstimo especial para xérox: prazo devolução de 2 horas;

§ 4º. Empréstimo especial: em casos específicos, a devolução tem data especial.

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Art. 18º. De acordo com a coleção, o usuário poderá optar pelas seguintes modalidades

de empréstimo:

§ 1º. Coleção de Periódicos: Empréstimo especial, xérox e especial de final de semana;

§ 2º. Coleção Interna (livros): Empréstimo especial ou xérox;

§ 3º. Coleção Interna (Referência): Empréstimo especial, xerox e especial domiciliar de

final de semana;

§ 4º. Multimídia: Empréstimo especial; empréstimo especial domiciliar de final de

semana.

XII - Do prazo de empréstimos e quantidade de volumes Art. 19º. Os materiais, cujo empréstimo é permitido, terão as seguintes quantidades e

prazos:

- Alunos: 4 volumes, para devolução em 7 (sete) dias corridos;

- Professores: 5 volumes, para devolução em 15 (quinze) dias corridos;

- Funcionários: 2 volumes, para devolução em 7 (sete) dias corridos;

- Pós-graduação: 4 volumes, para devolução em 7 (sete) dias corridos.

Art. 20º - Não é permito ao usuário retirar em empréstimo simultâneo duas obras

idênticas, exceto no caso de edições diferentes.

XIII - Da reserva Art. 21º. O usuário poderá pedir reserva para o material que estiver emprestado desde

que não exista exemplar disponível na Biblioteca.

Art. 22º. As reservas serão atendidas, rigorosamente, na ordem cronológica em que

forem efetuadas.

Art. 23º. Ao retornar do empréstimo, o material reservado ficará à disposição do usuário

por 24 horas, e caso não seja retirado neste prazo, passará ao usuário seguinte ou

retornará à estante.

XIV - Da renovação de empréstimo Art. 24º. A renovação do empréstimo poderá ser feita desde que não haja pedido de

reserva e desde que o usuário não esteja em débito com a Biblioteca. As renovações

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148

poderão ser realizadas no balcão de atendimento da Biblioteca ou on-line através do

Portal do aluno.

§ 1º. As renovações realizadas on-line, não poderão exceder a 5 (cinco) Após este

número os títulos deverão ser devolvidos, podendo ser emprestados novamente, caso

não exista reserva para o título.

XV - Da devolução Art. 25º. O material retirado para empréstimo deverá ser devolvido única e

exclusivamente no balcão de empréstimo. O horário para devolução de livros é de

Segunda à Sexta-feira das 07:00 às 19:00 horas e aos sábados das 08:00 às 16:00

horas.

XVI - Dos produtos e serviços oferecidos Art. 26º. A Biblioteca disponibiliza aos seus usuários recursos para:

§ 1º. Empréstimo domiciliar para os usuários vinculados à Faculdade;

§ 2º. Treinamento de usuários para o melhor aproveitamento dos serviços oferecidos

pela Biblioteca;

§ 3º. Atendimento personalizado ao usuário;

§ 4º. Pesquisa bibliográfica no banco de dados RM (software que abriga o catálogo

contendo da Biblioteca);

§ 5º. Levantamento bibliográfico em bases de dados on-line;

§ 6º. Obtenção de cópias de artigos e demais documentos através do serviço de

fornecimento de cópias: COMUT

§ 7º Orientação na normalização de trabalhos acadêmicos.

XVII - Da utilização dos microcomputadores

Art. 27º. O uso de microcomputador da Biblioteca é restrito ao quadro de alunos,

professores e funcionários da Faculdade, destinando-se a consultas na Internet e

registros disponibilizados através da rede e digitação de trabalhos acadêmicos.

Art. 28º. Fica proibido o uso do computador para:

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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§ 1º. Fazer download sem autorização do funcionário responsável pelo setor;

§ 2º. Abrir site ou mídia que contenha conteúdo pornográfico, mesmo os sites como

Paparazzo, Magazine Brasil e outros;

§ 3º. Entrar em sites de bate-papos, jogos e redes sociais (Orkut, Facebook etc);

§ 4º. O horário para utilização dos computadores é de Segunda à Sexta-feira das 07:00

às 19:00 horas e aos sábados das 08:00 às 16:00 horas.

XIII - Guarda-volumes Art. 29º. Será permitido o uso somente durante a permanência do usuário na Biblioteca,

destinando-se exclusivamente para guardar bolsas, sacolas, pastas ou similares;

§ 1º. A biblioteca não se responsabilizará por bolsas, mochilas, e demais pertences

deixados sob o balcão de atendimento.

XIX - Comportamento no recinto da biblioteca Art. 30º. Quanto ao comportamento dentro da Biblioteca, o usuário deverá obedecer às

disposições:

§ 1º. Falar em voz baixa em qualquer ambiente da Biblioteca, principalmente nas salas

destinadas ao estudo individual. O usuário que infringir este paragrafo estará sujeito a

advertências previstas no regime disciplinar contidas no Regimento da Faculdade;

§ 2º. Não utilizar telefone celular;

§ 3º. Não entrar com bolsas, sacolas, mochilas e maletas;

§ 4º. Não entrar nas salas de trabalho que são de uso exclusivo dos funcionários do

setor;

§ 5º. Não deixar bolsas e pertences em cima do balcão.

XX - Dos deveres dos usuários

Art. 31º. No ato da inscrição, o usuário se compromete a:

§ 1º. Devolver o material emprestado dentro do prazo estabelecido;

§ 2º. Atender ao pedido de comparecimento à Biblioteca sempre que solicitado;

§ 3º. Repor ou pagar o valor, em caso de extravio ou danos do material;

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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§ 4º. Identificar-se a pedido de qualquer funcionário da Biblioteca, inclusive quando

tratar-se de fins disciplinares;

§ 5º. Apresentar atestado médico em caso de não devolução, por motivo de doença;

§ 6º. Não danificar o material (livros, periódicos, etc.) pertencente à Biblioteca;

§ 7º. Não efetivar empréstimos em nome de outrem.

XXI - Das penalidades Art. 32º. São previstas as seguintes penalidades:

§ 1º. Impossibilitar o usuário de fazer novo empréstimo ou reserva quando estiver em

atraso na devolução de qualquer material ou possuir débitos referentes ao material

extraviado ou danificado;

§ 2º. Cobrança de multa de R$1,00 (um real)/dia para cada obra. A multa deverá ser

gerada na biblioteca e paga na tesouraria da Faculdade. Se a obra estiver em situação

de reserva, a multa cobrada será de R$2,00 (dois reais)/dia;

§ 3º. Responsabilizar o usuário pelo material em uso, em caso de extravio ou danos;

§ 4º. Indenizar a Biblioteca sob a forma de substituição da obra ou pagamento do valor

devido. Estando a publicação esgotada, o usuário deverá pagar à Biblioteca a quantia

correspondente ao preço da obra no mercado ou substituir por outra de igual valor;

§ 5º. O ato de indisciplina ou mau comportamento reincidirá em advertência.

Art. 36º. Os casos omissos deste Regimento serão resolvidos pela gerente da

Biblioteca, juntamente com a Direção da Faculdade.

7.13.11 Serviços e Produtos Oferecidos

§ Acervo de livros: a Biblioteca possui um acervo completo na área de medicina,

sendo formado pelas bibliografias básicas e complementares existentes no plano

de ensino.

§ Atendimento ao usuário: orientação aos usuários quanto à recuperação das

informações do acervo e a utilização dos serviços oferecidos.

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§ Atendimento personalizado ao usuário: os usuários poderão agendar

atendimento personalizado com um bibliotecário e tirar dúvidas sobre:

normalização de trabalhos acadêmicos, citações, elaboração de referências,

pesquisa em bases de dados.

§ Bases de dados: os alunos possuem o acesso on-line a base de dados

Dynamed. Além desta, outras bases também são utilizadas como: MedLine,

SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde, LILACS e Cochrane, que possuem acesso

on-line e gratuito.

§ Comutação Bibliográfica: a Biblioteca participa do Programa COMUT do

IBICT/CNPq que permite localizar e solicitar cópias de artigos de periódicos no

Brasil e no exterior.

§ Consultas ao acervo: é a busca e a identificação de fontes de informação

necessária ao usuário no acervo da biblioteca. Será franqueada a toda

comunidade acadêmica ou não, podendo ser feita no balcão com o funcionário

da biblioteca ou através do site da Faculdade.

§ Devolução: a devolução deverá ser feita somente no recinto da biblioteca, não

estando nenhum outro setor autorizado a receber o material.

§ Empréstimo de obras para consulta local: as obras cadastradas como NÃO

CIRCULA podem ser consultadas no recinto e devem ser requisitadas e

devolvidas ao final da consulta. Obras da Coleção “não circula” só poderão ser

emprestadas para cópia reprográfica pelo período de duas horas, conforme

Regulamento da Biblioteca.

§ Empréstimo: o empréstimo de livros é franqueado aos alunos, professores, e

funcionários da instituição. O limite de obras e o período de empréstimo variam

de acordo com a categoria do usuário.

§ Envio de email: o sistema envia mensagens de notificação de empréstimo a

vencer, cobrança de obras em atraso e reservas disponíveis.

§ Guarda-volumes: é facultado ao usuário, somente durante a sua permanência

na Biblioteca.

§ Laboratório de Trabalho Acadêmico: equipado com micro-computadores

conectados à Internet, viabilizando a pesquisa em bases de dados nacionais e

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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estrangeiras para obtenção de material bibliográfico, e também consulta ao

acervo da biblioteca.

§ Levantamento bibliográfico: atendimento à solicitação do usuário de

referências bibliográficas sobre determinado assunto, título ou autor. Pode ser

feita no catálogo da própria biblioteca ou em bases de dados digitais ou ainda de

outras bibliotecas.

§ Normalização bibliográfica: orientação na normalização de trabalhos

acadêmicos e TCC.

§ Pesquisa bibliográfica: é o apoio ao usuário na busca de informação: consiste

em selecionar os documentos que tratam do assunto solicitado, colocando-os à

sua disposição.

§ Renovação: só é permitida quando o usuário não está com multa em aberto

e/ou suspenso e quando não há reserva para a obra.

§ Reserva: o usuário e apenas ele, poderá reservar até três obras que ficarão à

sua disposição por 24 horas após a devolução. O usuário será notificado através

de e-mail que a obra encontra-se disponível.

§ Salas de Estudos Individuais e em Grupo: a Biblioteca oferece Salas de

Estudos Individuais e Salas de Estudo em Grupo, que podem ser utilizados de

acordo com as necessidades dos usuários.

§ Treinamento de usuários: o treinamento de usuários da Biblioteca oferece à

comunidade acadêmica (alunos, professores, técnico-administrativos e

pesquisadores), treinamento no uso dos recursos de informação, para grupos de

alunos ou individual, nas áreas de normalização, pesquisa e uso da biblioteca universitária, visando a capacitação e melhor aproveitamento dos serviços

oferecidos pela Biblioteca.

7.14. Biotério

O biotério da FCM/SJC - Humanitas ocupa uma área de 17,5 m2, localizado no

andar subsolo do bloco A, foi concebido com o objetivo de atender as condições de

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bem-estar dos animais utilizados para experimentos, valorizando o uso ético dos

mesmos.

A FCM/SJC - Humanitas estabelecerá normas gerais para sua utilização na

prática de ensino e experimentação, conforme preconizadas pela Sociedade Brasileira

de Ciência em Animais de Laboratório - Colégio Brasileiro de Experimentação Animal.

Esse espaço foi construído com a preocupação de destinar ao animal um

ambiente que lhe permite manter boa saúde. O microambiente, ou seja, as gaiolas,

seguirão parâmetros próprios para temperatura, umidade relativa, composição de gases

e partículas de ar e ficarão armazenadas em climatizador próprio. Um mecanismo de

renovação de ar é utilizado a fim de evitar o acúmulo de substâncias tóxicas na sala,

principalmente a amônia.

A iluminação propicia boa visibilidade e é uniforme, assegurada por controle

automático das variações do fotoperíodo (claro/escuro). A limpeza das gaiolas e o

preparo dos animais será realizado em ambiente próprio e a biossegurança será

demonstrada mediante a determinação dos níveis de contenção física, de seus

requisitos e da utilização de procedimentos de boas práticas laboratoriais, que serão

baseadas no conhecimento atual e que têm por objetivo o desenvolvimento de um

trabalho seguro.

Os animais armazenados nessa unidade serão adquiridos de biotérios

certificados, por meio de convênios. A utilização de animais em práticas de ensino e em

eventuais pesquisas serão previamente submetida ao Comitê de Ética em

Experimentação, conforme determina o Conselho Nacional de Controle e

Experimentação Animal (CONCEA).

7.15. Espaços de Convivência e de Alimentação

A FCM/SJC – Humanitas conta com uma ampla área de convivência, composta

pelas seguintes estruturas: 1) esporte e lazer - área de 1.734 m2, destinada a realização

de atividades esportivas e lazer da comunidade acadêmica; 2) cantina - área de 150 m2,

disposta em um ambiente semiaberto, contendo mesas e cadeiras, destinadas a

realização de refeições e/ou lanches; 3) área verde – com 350 m2 é destinada a

recreação da comunidade; 4) quadra poliesportiva - com 800 m2, é um espaço dedicado

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a realização de práticas esportivas, possui vestiários e banheiros masculino e feminino.

Toda essa estrutura possui dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

acessibilidade, conservação e comodidade.

A acessibilidade plena é um compromisso da FCM/SJC - Humanitas que

eliminou barreiras arquitetônicas elaborando e implantando um projeto de

acessibilidade plena conforme determina a NBR 9050 (ABNT, 2004). Para tanto,

instalou diferentes formas de comunicação/sinalização (Seção 5 – NBR 9050/2004)

visual, tátil e sonora de modo permanente, direcional, de emergência e temporária.

Símbolos internacionais de acesso - (Seção 5 – NBR 9050/2004) informam os espaços,

edificações, mobiliários e equipamentos onde existem elementos acessíveis ou

utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Símbolos

internacionais de pessoas com deficiência visual, deficiência auditiva/surdez, estão

aplicados nos locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços.

Outras questões como sinalização tátil no piso (alerta e direcional), rotas de

fuga, saídas de emergência e áreas de resgate, entradas e rotas de interligação,

rampas adequadas garantem a acessibilidade plena. Ainda em cumprimento do

Capítulo IV, Lei nº 10.098/2000; Art. 24, Decreto 5296/2004) a biblioteca possui espaço

reservado para pessoas em cadeira de rodas (balcões rebaixados), e com mobilidade

reduzida, e de lugares específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual,

inclusive acompanhante, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e

comunicação.

7.16. Correlações Pedagógicas dos Laboratórios em Cada Período do Curso

Na tabela abaixo são apresentadas as correlações pedagógicas dos

laboratórios em cada período do curso.

Correlações pedagógicas com os laboratórios

Laboratório de Anatomia e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplinas Período Anatomia Humana I 1º Anatomia Humana II 2º

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Neuroanatomia 3º Laboratório de Fisiologia/Biofísica e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas)

Disciplinas Período Introdução à Biofísica e Fisiologia 1º Biofísica e Fisiologia 2º Neurofisiologia 3º

Laboratório de Bioquímica e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Bioquímica 1º

Laboratório de Habilidades e Simulação Realística e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Suporte Básico de Vida 3° Suporte Avançada de Vida Internato OSCE 1º ao 6º

Laboratório de Técnica Operatória e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Técnica Operatória 6º

Laboratório de Farmacologia e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Introdução à Farmacologia 1º Farmacologia e Sinalizadores 2º Farmacologia Integrada 3º Farmacologia Clínica 5º

Laboratório de Histologia, Microbiologia/Imunologia e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Patologia Geral 4º Patologia I 5º Patologia II 6º Histologia Geral 1º Histologia Especial 2º Parasitologia Médica 4º Microbiologia e Imunologia 4º

Laboratório de Patologia e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Patologia Geral 4º Patologia I 5º Patologia II 6º

Central de Reagentes e salas de Preparação de Aulas e Soluções e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas)

Disciplinas Período Introdução à Farmacologia 1º Farmacologia e Sinalizadores 2º Farmacologia Integrada 3º Patologia Geral 4º Patologia I 5º Patologia II 6º Histologia Geral 1º Histologia Especial 2º Parasitologia Médica 4º Microbiologia e Imunologia 4º

Biotério e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Introdução à Farmacologia 1º

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Farmacologia e Sinalizadores 2º Farmacologia Integrada 3º Farmacologia Clínica 5º

Laboratório Informática e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Informática 1º ao 6º

7.17. Plano de Promoção e Acessibilidade

A FCM/SJC - Humanitas cumpre às políticas de acessibilidade ao adequar suas

instalações de infraestrutura para atender as pessoas com necessidades especiais

(física, mental e/ou sensorial) e de pessoas com mobilidade reduzida (permanente ou

temporária), conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da

ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N°

7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.

Visando a segurança e autonomia, possui vagas reservadas para automóveis de

pessoas com deficiência, rampas de acesso, sinalização tátil em braile, banheiros

adaptados, elevadores para acesso aos pisos superiores, atendimento prioritário nos

serviços acadêmicos. Os laboratórios de aulas práticas possuem portas de fácil acesso,

bancadas adaptadas para cadeirantes, torneiras de fácil manuseio por pessoas com

deficiência física e adaptação de acionamento manual, além de computadores com

programas para atender às pessoas com deficiência visual: Braille Fácil, Dosvox e

Jaws. Conhecendo a importância do assunto, a FCM/SJC – Humanitas desenvolveu um

plano diretor de adaptações para inserção social e acessibilidade.

Assim, no sentido de possibilitar a inserção social e acessibilidade plena, a

FCM/SJC - Humanitas estruturará totalmente suas estruturas físicas e de ensino em

conformidade com normativas em vigor no sentido de apoiar e atender todas as pessoas

portadoras de necessidades especiais para que as mesmas possam participar das

atividades disponíveis na faculdade, incluindo o uso de seus produtos, serviços prestados

e acesso às informações.

A acessibilidade e inserção social prevista pela FCM/SJC - Humanitas tem como

objetivo proporcionar a percepção do ambiente e a utilização autônoma e segura de

seus ambientes, edificações, mobiliários e equipamentos.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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A instituição apresenta adaptações já instaladas e programa às demais adaptações

de forma gradativa, visando atender todas as necessidades especiais apresentadas pelos

seus alunos, colaboradores ou corpo docente.

7.17.1. Deficiência Física

Para atender às necessidades dos deficientes físicos, a FCM/SJC - Humanitas

disponibiliza:

- capacitação de funcionários, docentes e técnico-administrativos na recepção e

acolhimento de deficientes físicos;

- vagas exclusivas de estacionamento;

- rampas de acesso e calçadas rebaixadas;

- elevador;

- salas de aula e laboratórios com áreas adaptáveis;

- carrinho elevatório;

- sanitários próprios com área de transferência para a bacia sanitária;

- acompanhamento psico-pedagógico; e

- comunicação visual eficiente.

7.17.2. Deficiência Auditiva e Surdez

Para atender às necessidades dos deficientes auditivos, a FCM/SJC - Humanitas

disponibilizará:

- capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na recepção e

acolhimento de deficientes auditivos;

- instalação de sinalização luminosa em todos os sinais sonoros significativos;

- capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na Linguagem

Brasileira de Sinais (LIBRAS);

- acompanhamento psicopedagógico; e

- comunicação visual eficiente.

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7.17.3. Baixa Visão e Cegueira

Para atender às necessidades dos deficientes visuais, a FCM/SJC - Humanitas

disponibiliza:

- capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na recepção e

acolhimento de deficientes visuais;

- adaptação de toda a comunicação visual disponível com a linguagem braile;

- acervo bibliográfico adaptado;

- computadores adaptados;

- rampas de acesso e calçadas rebaixadas;

- instalação de piso tátil; e

- acompanhamento psicopedagógico.

7.17.4. Deficiência Intelectual

Para atender às necessidades dos deficientes intelectuais, a FCM/SJC-Humanitas

disponibiliza:

- capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na recepção e

acolhimento de deficientes intelectuais; e

- acompanhamento psicopedagógico.

7.17.5. Deficiência Múltipla

A FCM/SJC - Humanitas entende como deficiência múltipla a associação, no

mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências.

Para atender às necessidades dos deficientes múltiplos, a FCM/SJC-Humanitas

disponibilizará todos os recursos supramencionados associados de forma a atender as

necessidades específicas do indivíduo portador de múltiplas deficiências.

Todos os recursos adaptativos apontados anteriormente serão implantados

gradativamente de forma a atender as necessidades especiais. Alguns recursos já

encontram-se instalados, outros estão em fase de instalação.

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7.18. Plano de Expansão

Para os anos seguintes do curso médico (4º ao 6º ano) a IES edificará e

equipará no local, estrutura necessária em uma área total de expansão de 1.587,23 m2.

Na tabela abaixo apresentamos de forma descritiva, cronológica e financeira as

instalações que serão construídas.

Descrição Quantidade Área (m2) Ano 2 Ano 3 Ano 4 Instalações Administrativas

Recepção 1 38,60 Sala das Comissões 3 92,28 Deposito Material de Limpeza (DML) 1 11,27

Circulação 2 1 10,20 Sub-Total 152,35

Gabinetes/estações de trabalho para professores Gabinetes dos Docentes 9 171,84 Circulação 6 1 57,85

Sub-Total 229,69 Sala de professores/salas de reuniões

Recepção Docente 1 14,40 Sala de Reuniões 2 118,11 Sala Professores 1 34,20 Copa 1 14,34 Circulação 4 1 12,45

Sub-Total 193,50

Salas de aula para grandes grupos e pequenos grupos, Sala(s) de videoconferência

Salas de Aula 3 327,60 Salas de Tutoria 10 191,04 Circulação 1 e 3 1 125,65

Sub-Total 644,29 Auditório

Auditório 1 268,34 Sub-Total 268,34

Laboratórios de ensino Implantados

Laboratório de Habilidades Implantado

Laboratório de Tecnologia de Informação e Comunicação Implantado

Biblioteca – Instalações e Informatização

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Implantada Biotério

Implantado Banheiros e Vestiários

Estudantes e Professores 4 65,60 Vestiários 2 23,26 Circulação 5 1 10,20

Sub-Total 99,06

TOTAL ÁREA A SER CONSTRUÍDA 1.587,23

Como parte complementar da expansão da estrutura física, a FCM/SJC –

Humanitas expandirá também seu acervo bibliográfico, respeitando sua política de

expansão dentro de seu planejamento financeiro.

8. ÁREAS DE ESTÁGIO

8.1 Unidades Hospitalares de Ensino e Complexo Assistencial

Em concordância com os processos regulatórios para autorização e

reconhecimento do curso de Medicina, bem como aos preceitos do SUS e às

recomendações das DCN’s (2014), a FCM/SJC - Humanitas diversificará seus cenários

de prática, incorporando ao seu campo de atuação vários hospitais, ambulatórios de

especialidades e redes de atenção primária de saúde do município de São José dos

Campos respeitando, entre outros, os princípios de referência e contrarreferência. O

principal deles será o Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, que estamos

qualificando para atingir a condição de Hospital de Ensino.

8.1.1 Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence

O Hospital Municipal foi inaugurado há 36 anos, com o nome de Pronto-Socorro

Dr. Carlino Rossi. Posteriormente, seu nome foi alterado para Dr. José de Carvalho

Florence como homenagem ao ilustre médico local. Construído em área de 14 mil m²,

possui 24 especialidades ambulatoriais, além de banco de sangue, banco de leite,

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Radiologia, Neonatologia, Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e o setor de Pronto-

Socorro. Está vinculado à Secretaria Municipal de Saúde.

Atualmente, possui 12 programas de residência médica contemplando as

seguintes áreas: Anestesiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Medicina de Família e

Comunidade, Medicina Intensiva Adulto, Medicina Intensiva Pediátrica, Neonatologia,

Neurologia, Neurocirurgia, Obstetricia e Ginecologia, Ortopedia e Traumatologia e

Pediatria, distribuídas conforme quadro de vagas apresentando abaixo.

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA

MÉDICA PARECER Nº OBSERVAÇÕES R1 R2 R3 R4 R5 TOTAL

ANESTESIOLOGIA 1404/2014 Aprovado – Projeto 2013-318 06 06 06 - - 18

CIRURGIA GERAL 311/2013 Aprovado - Projeto 2012-389 06 06 - - - 12

CLÍNICA MÉDICA 312/2013 Aprovado - Processo 2011-110 08 08 - - - 16

MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE 160/2009 Aprovado em 2009 04 04 - - - 08

MEDICINA INTENSIVA ADULTO 1253/2014 Aprovado – Processo

2012-1756 - - 02 02 - 04

MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA 1394/2014 Aprovado – Processo

2012/1706 - - 01 01 - 02

NEONATOLOGIA 1348/2014 Aprovado – Processo 2012-1734 - - 01 01 - 02

NEUROCIRUGIA 1189/2014 Aprovado – Processo 2012-354 02 02 02 02 02 10

NEUROLOGIA 1192/2014 Aprovado – Processo 2013/1610 02 02 02 - - 06

OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA 1701/2014 Aprovado – Processo

2012-1694 04 04 04 - - 12

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 1450/2014 Aprovado – Processo

2013-1682 04 04 04 - - 12

PEDIATRIA 315/2013 Aprovado - Projeto 2012-726 06 06 - - - 12

TOTAL DE NOVOS RESIDENTES ENTRANTES

POR ANO 46

TOTAL GERAL DE RESIDENTES/ANO 114

Com 362 leitos (SUS) e uma equipe de colaboradores com cerca de 1.600

profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos administrativos realizam

mensalmente cerca de 6 mil consultas, 44 mil exames e mais de 1.500 internações.

Atende diretamente o município de São José dos Campos com população estimada de

630 mil habitantes.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Hospital Atendimento Prestado

Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence

Área de atuação

Ambulatorial Internação SADT Urgência Vigilância em Saúde

Fluxo de Clientela Atendimento de demanda espontânea e referenciada

Leitos

Cirurgia Geral 108 Clínica Geral 98 Unidade intermediária 6 Unidade intermediária neonatal 16

Unidade de Isolamento 2 UTI adulto – tipo II 34 UTI neonatal – tipo II 10 UTI pediátrica – tipo II 8 Obstetrícia cirúrgica 35 Obstetrícia clínica 7 Pediatria cirúrgica 8 Pediatria clínica 30 Total 362

Fonte: CNEs 2016

As áreas de especialidades estão estruturadas em: Fisiatria, Endocrinologia

Adulto, Endocrinologia Pediátrica, Broncoscopia, Anestesiologia, Buco-maxilo,

Colonoscopia, Cabeça e Pescoço, Cirurgia Geral Adulto, Cirurgia Geral Pediátrica,

Cirurgia Torácica, Endoscopia, Ginecologia e Obstetrícia, Gastroenterologia,

Mastologia, Neurocirurgia, Neurologia Adulto e Pediátrica, Odontologia Especial,

Oftalmologia, Ortopedia adulto e pediátrica, Otorrinolaringologia, Cirurgia Plástica,

Urologia, Ultrassonografia, Neonatologia e Cardiologia.

Atualmente, o hospital gerencia também a equipe do Resgate (SAMU), sendo

este dividido em uma central de regulação e 6 bases descentralizadas, à saber:

- 1 base na zona norte de São Jose dos Campos;

- 1 base no Parque Industrial;

- 1 base no Campo dos Alemães;

- 1 base na zona Leste de São José dos Campos;

- 1 base na Vila Betânia; e

- 1 base na Vila Industrial.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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A frota do SAMU conta com 9 ambulâncias sendo 7 para atendimento básico e 2

para atendimento avançado (UTI móvel), realizando em média 1.200

atendimentos/mês.

O curso contará ainda com outros hospitais de apoio, serviços de urgência e

emergência, ambulatórios de especialidades e unidades de atenção primária à saúde.

8.1.2 Unidades Hospitalares Complementares do Município O curso contará com outras 6 unidades hospitalares de apoio, mediante

convênios firmados entre a FCM/SJC – Humanitas e os hospitais, totalizando 688 leitos

do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme informação presente no CNES,

constantes na tabela abaixo:

CNES Unidade Leitos existentes

Leitos SUS

Data Assinatura Convênio

9628 Hospital Municipal Dr José de Carvalho Florence 362 362 21/12/2012

26417 Hospital de Clínicas Sul 44 44 21/12/2012 9695 CRMI 17 17 21/12/2012

2085569 Hospital Psiquiátrico – CVV – Francisca Júlia 159 147 24/12/2012

9539 Hospital Antoninho da Rocha Marmo 87 44 31/01/2013

9601 Hospital PIO XII 83 56 31/01/2013

5869412 Hospital Centro de

Tratamento Fabiana Macedo de Morais -GACC

30 18 10/12/2012

TOTAL 782 688

Em face ao exposto e a produção individual de cada Unidade Hospitalar estes

cenários de ensino-aprendizagem garantem de forma excelente a relação entre as

vagas pretendidas/ofertadas e o número total de leitos.

Procedimentos realizados nas internações pelo SUS em São José dos Campos, em junho de 2015.

Procedimento realizado Hosp. de Clinicas

Sul

Hosp. Municipal Dr. Jose de Carvalho

Florence

UPA Saúde Mental

UPA Alto da Ponte

UPA Eugenio de

Melo Total

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

164

02-PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA 0 5 0 0 0 5

Coleta de material 0 4 0 0 0 4 Diagnóstico por endoscopia 0 1 0 0 0 1 03-PROCEDIMENTOS CLÍNICOS 244 716 61 52 22 1.095 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 18 70 0 0 0 88

Tratamentos clínicos (outras especialidades) 215 477 61 49 20 822

Tratamento em oncologia 9 8 0 0 1 18 Tratamento em nefrologia 2 21 0 2 1 26 Tratam lesões,envenena, out, decor causas externas 0 39 0 1 0 40

Parto e nascimento 0 101 0 0 0 101 04-PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS 0 773 0 0 0 773

Peq cirurg e cirurg pele,tec subcut mucosa 0 5 0 0 0 5

Cirurgia de glândulas endócrinas 0 2 0 0 0 2 Cirurgia do sistema nervoso central e perif 0 31 0 0 0 31

Cirurgia vias aéreas super,cabeça pescoço 0 32 0 0 0 32

Cirurgia do aparelho circulatório 0 13 0 0 0 13 Cirurgia apar digest orgãos anex parede abd 0 209 0 0 0 209

Cirurgia do sistema osteomuscular 0 191 0 0 0 191 Cirurgia do aparelho geniturinário 0 77 0 0 0 77 Cirurgia de mama 0 11 0 0 0 11 Cirurgia obstétrica 0 136 0 0 0 136 Cirurgia torácica 0 6 0 0 0 6 Cirurgia reparadora 0 12 0 0 0 12 Cirurgia oro-facial 0 5 0 0 0 5 Outras cirurgias 0 43 0 0 0 43

Total 244 1.494 61 52 22 1.873

8.1.3 Unidades de Pronto Atendimento (UPA´s)

O município conta com 7 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) que,

juntamente com o Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, atendem os casos

de urgência e emergência da região administrativa de São José dos Campos.

8.1.4 Atenção Secundária à Saúde

O município de São José dos Campos é responsável pelas unidades de

atendimento com especialistas, atualmente composto por 17 unidades. Além disso, o

sistema secundário de atendimento à saúde conta com duas unidades de gestão

Estadual, uma unidade da Rede Lucy Montoro e o Ambulatório Médico de

Especialidades.

UNIDADES ENDEREÇOS BAIRROS

AME – Ambulatório Medico de Av. Engenheiro Francisco Longo, 925 Jd. São Dimas

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

165

Especialidades Centro de Reabilitação Lucy Montoro Rua Saigiro Nakamura, 600 Vila Industrial COAS (Centro de Orientação e Apoio ao Soro Positivo)/CTA(Centro de Testagem e Aconselhamento)

Rua Amim Assad, 200 Jd. São Dimas

CRESO (Centro de Referência Especializado em Saúde Ocupacional) Rua Maria Luiza Medeiros, 92 Vila Santa Luzia

CTP (Centro de Tratamento e Prevenção em Tisiologia, Dermatologia Sanitária e Lesões)

Rua Rubião Junior, 596 Centro

FAMME (Fundo de Assistência Médica Medicamentosa) Av. João Guilhermino, 317 Centro

Hospital Dia – CRMI (Centro de Referência de Moléstias Infecciosas) Rua Amim Assad, 200 São Dimas

Laboratório Central Av. São José, 630 Centro Projeto Casulo Rua Paulo Setúbal, 68 Vl. Ady Anna UES - Unidade de Especialidades de Saúde Rua Sebastião Humel, 422 Centro

CAPS Leste Avenida Brasil, 347 Monte Castelo UAISM Sul R. Mar Del Plata, 1216 Jd. Paraíso URCN - Unidade Reabilitação Centro-Norte R. Antônio Moraes Barros, 92 Centro

URL – Unidade de Reabilitação Leste R. Jacinto, 23 Jd. Paulista URS – Unidade de Reabilitação Sul R. Letícia, nº 530 Jardim Satélite CAPS AD - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga R. Sebastião Húmel, 785 Centro

CAPS Centro/Norte Rua Major Antônio Domingues, 227 Centro

CAPS Infantil Rua Tenente Manoel Pedro de Carvalho, 187 Vila Mascarenhas

CAPS Sul Rua Jacinto Galo, 191 Bosque Eucaliptos 8.1.5 Atenção Básica à Saúde

Responsável pelo atendimento primário da população, a rede do município de

São José dos Campos é composta por 40 Unidades Básicas de Saúde e 44 Equipes de

Estratégia de Saúde da Família, nas quais são desenvolvidos os programas de

prevenção como os grupos de hipertensão, diabetes, asma, gestantes, planejamento

familiar, além de serviços básicos como curativos, inalação, vacinas, entrega de

medicamentos, testes do pezinho, preventivo ginecológico, teste de gravidez,

verificação de pressão arterial, peso e altura.

UNIDADE ENDEREÇOS BAIRROS

UBS - Alto da Ponte R. Anselmo Carnevalli, 82 Alto da Ponte UBS - Altos de Santana R. Alto do Rio Doce, 1585 Altos Santana UBS – Bonsucesso Estr do Bonsucesso, Km 13 Bonsucesso UBS – Buquirinha R. José Mendonça Costa, 82 Buquirinha

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

166

UBS – Centro I R. Cel. José Monteiro, 407 Centro UBS – Centro II Av. Tívoli, 195 Vila Betania UBS - Jd das Indústrias R. Pirassununga, 130 Jd. Das Indústrias UBS – Santana R Rui Barbosa, 2544 Santana UBS - São Francisco Xavier Estrada Pedro David,s/n São Francisco Xavier UBS – Telespark R Benedito P. Lima, 210 Jd. Telespark UBS - Vila Maria R São Pedro, 55 Vila Maria UBS - Vila Nair R Suecia, 50 Vila Nair UBS - Vila Paiva R João P da Rocha, 18 Vila Paiva UBS – Bosque Eucaliptos R Piraju, 45 BQ. Dos Eucaliptos UBS - D.Pedro Rua José Eugênio da Silva,510 D. Pedro UBS - Campo dos Alemães Av. José I. Silva, s/nº Cpo. Dos Alemães UBS - Chácaras Reunidas Pça Cariri, 104 Ch. Reunidas UBS – Colonial R José Ribeiro Bastos, 185 Jd. Colonial UBS – Interlagos R.Ubirajara Raimundo de Souza, 225 Pq. Interlagos UBS – Limoeiro Av. Corifeu A. Marques, 3350 Limoeiro UBS – Morumbi Av. Elisio Galdino Sobrinho, n° 08 Morumbi UBS – Oriente Rua Senjo Ota, nº 40 Jd. Oriente UBS - Parque Industrial R Goiânia, 495 Pq. Industrial UBS - Residencial União R Marcelo Manso, 55 Res. União UBS – Satélite Av. Andrômeda, 1960 Jd. Satélite UBS – Americano R Júlia Cursino, 161 Jd. Americano UBS - Campos de São José R. Dalila M. Miguez, 39 Cpos de São José UBS - Eugênio de Melo R. Chico Buquira, 411 Galo Branco UBS – Granja Rua Urano, 85 Jd. Da granja UBS – Jussara Pça Ana B. Macedo, 282 Jd. Jussara UBS - Nova Detroit R José Pedro, 321 Jd. Nova Detroit UBS - Novo Horizonte R dos Vidraceiros, 159 N. Horizonte UBS - Paraíso do Sol R João G B. Neto, 172 Paraíso do Sol UBS – Putim R. Roberto Ap. Cruz, nº 100 Santo Onofre UBS - Santa Inês II R dos Cirurgiões Dentistas, 215 Santa Inês II UBS - São José II R. Dr. Frediano Bianchi Filho, 220 São José II UBS - São Judas Tadeu R São Nicolau, 10 São Judas Tadeu UBS – Tatetuba R dos Periquitos, 464 Tatetuba UBS - Vila Tesouro Pça Assis Chateubriand, 110 Tesouro UBS - Vista Verde R Brasilia, 135 Vista Verde

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

167

9 - AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

9.1 - Procedimentos de Auto Avaliação Institucional em Conformidade com a Lei Nº 10.861/2004 (SINAES)

A orientação teórica e metodológica referentes à autoavaliação da FCM/SJC -

Humanitas estará alicerçada nos princípios e fundamentos da avaliação e da regulação

da Educação Superior, definidos

pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Outras

propostas orientadoras também deverão embasar os procedimentos avaliativos,

principalmente aquelas previstas nos documentos emanados pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” – INEP – e pela Comissão

Especial de Avaliação.

A integração, a participação, a colaboração e a articulação irão se constituir em

conceitos fundamentais da construção do sistema de autoavaliação, com o intuito de

tornar evidentes seus compromissos e responsabilidades sociais e, para a promoção

dos “valores democráticos, do respeito à diversidade, da busca pela autonomia e pela

afirmação da sua identidade”. Será, portanto, um processo social e coletivo de reflexão,

de produção e de socialização de conhecimentos. A ênfase será dada na busca da

articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, definida por este PDI e voltada

para a formação, responsabilidade social e transformação institucional.

Consubstanciada a partir do Projeto Pedagógico do Curso, a autoavaliação

deverá ser entendida como estrutura que atuará com a pretensão de articular o sistema

de avaliação ao respeito à autonomia interna das unidades acadêmicas e

administrativas, ao considerar a educação como um bem social e não como mera

mercadoria. Nesse sentido, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) deverá trabalhar a

fim de garantir o fortalecimento dessas unidades e do compromisso educativo para com

a sociedade. A autoavaliação deverá ter caráter pedagógico de busca de melhoria e de

autorregulação, de compreensão da cultura e da vida da instituição em sua pluralidade

acadêmica e administrativa, sustentada na participação dos agentes universitários –

estudantes, docentes, funcionários e na comunidade externa.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

168

9.1.1- A Constituição da Comissão Própria de Avaliação (CPA)

A CPA da FCM/SJC - Humanitas será constituída por diferentes membros da

comunidade acadêmica e representante da sociedade civil organizada, nos termos do

artigo 11 da lei nº. 10.861/04. Sua missão é induzir, conduzir e acompanhar os

processos de avaliação interna, sistematizando e elaborando relatórios que visam a

responder às demandas de informação para o INEP.

9.1.2- Metodologia, Dimensões e Instrumentos da Auto Avaliação

A Metodologia envolverá o diálogo permanente entre a CPA e as diferentes

instâncias institucionais, estudos e debates, realização de entrevistas, análise

documental, aplicação de instrumentos quantitativos e qualitativos e a reflexão sobre os

indicadores obtidos numa perspectiva formativa, dialética, propositiva e transformadora.

Tendo por objetivo identificar o perfil institucional e o significado de sua atuação

por meio de suas atividades, programas, projetos e setores. Esta metodologia terá por

foco a avaliação das diferentes dimensões institucionais propostas pelo roteiro de

autoavaliação institucional, em conformidade com o que dispõe o SINAES.

Para seu desenvolvimento, pretende-se utilizar uma pesquisa para identificar

novos indicadores da avaliação educacional, que será colaborativa e necessitará da

contribuição individual e coletiva de toda a comunidade acadêmica; será descritiva, no

sentido de aplicar os indicadores previstos pelo SINAES; e intervencionista quanto às

transformações e mudanças que advirão da avaliação da FCM/SJC - Humanitas e INEP

no que tange ao objetivo geral da avaliação institucional.

Quanto aos meios, o projeto estará apoiado em pesquisa bibliográfica e

documental assim como da pesquisa-ação. Todo o trabalho será atrelado ao

planejamento estratégico e será realizado sistematicamente de forma a torná-lo uma

prática rotineira e desejada pela comunidade interna, que permita aos atores

institucionais a reflexão crítica e a melhoria continua de seus processos, com fins à

missão da Instituição e à conquista de seus valores mais sublimes. Neste sentido,

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

169

deverá contar com o apoio incondicional de todos os diretores, gestores e atores da

Instituição.

Utilizará ferramentas de acompanhamento de gestão, como o Balanced

Scorecard, que nos possibilitará a monitoração permanente das dimensões

necessárias ao controle de qualidade da escola do ponto de vista da estrutura, dos

processos e dos resultados. Esse controle possibilitará um olhar mais refinado para

os processos pedagógicos, na revisão e verificação da consecução de seus

projetos, das suas normativas internas, das avaliações dos estudantes, da atuação

e capacitação docente, das metodologias de ensino.

A avaliação do curso será realizada analisando-se 4 dimensões em

conformidade com os instrumentos utilizados para avaliação in loco, cadastro de cursos

e instituições (integrado ao SINAES), bem como o Censo da Educação Superior:

1. Organização Didático-Pedagógica;

2. Perfil do Corpo Docente;

3. Instalações físicas; e

4. Atividades de Extensão.

Caberá também à CPA, acompanhar e coordenar o processo do Exame Nacional

dos Estudantes (ENADE), de forma a garantir a inclusão dos mesmos e a utilização dos

seus resultados para direcionamentos.

9.1.3- Utilização dos Resultados

A divulgação pública dos resultados e ações a serem implementadas serão

realizadas individualmente. O conhecimento da realidade institucional adquirido com a

autoavaliação servirá de base para planejar as necessidades da instituição de planejar-

se para o futuro com maior qualidade acadêmica e pertinência social. Dessa forma, os

resultados serão utilizados como subsídios para a gestão e o desenvolvimento, ao

buscar atender às expectativas da comunidade interna e externa e possibilitar o

cumprimento de sua missão institucional.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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9.1.4- Objetivos, Metas e Ações

Objetivos Metas Ações

Constituição da CPA Deverá estar em pleno funcionamento em até 90 dias do inicio do período letivo

Preparar a estrutura física e material - uma sala destinada ao funcionamento equipada com computador e armários para a guarda do material Convidar e incluir os professores, estudantes e funcionários, bem como membros da comunidade externa para compor a Comissão Definir a equipe e seu coordenador Implantar o programa de gestão balance scorecard

Análise do PDI e projeto Pedagógico do Curso

Estudar os documentos institucionais (PDI e PPC), bem como as legislações do SINAES a fim de propor indicadores específicos à realidade a partir do início das atividades acadêmicas

Construir outros indicadores, além dos já propostos pelo SINAES a fim de traçar as estratégias de autoavaliação

Apresentação/ pactuação das propostas de autoavaliação à

mantenedora

Alinhar o planejamento Estratégico com a autoavaliação institucional e avaliações externas

Inserir no balance scorecard os indicadores pactuados Construir um cronograma de atividades a fim de atender as necessidades da IES e do INEP

Construir os instrumentos de autoavaliação e avaliação externa

Realizar uma avaliação exploratória com a finalidade de balizar os indicadores

Realizar avaliação quantitativa por meio de instrumentos estruturados e, a partir de seus resultados, balizar os indicadores

Construção do relatório anual e ser entregue ao

MEC/INEP

Subsidiar a gestão da FCM/SJC - Humanitas por meio dos resultados da avaliação

Disponibilizar aos gestores e coordenadores o relatório para identificação das ações corretivas e necessárias e envio à Mantenedora

Divulgação dos resultados da autoavaliação

Tornar público, conforme orienta o SINAES, o relatório de autoavaliação

Expor os resultados em locais de grande fluxo e também no site da FCM/SJC - Humanitas

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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10. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

10.1 Estratégia de Gestão Econômico-Financeira

A estrutura organizacional da Mantenedora e sua mantida, face à concepção

gerencial adotada deverá ser integrada, assegurando a simplificação dos processos

administrativos, a redução dos níveis hierárquicos, a flexibilização da estrutura

organizacional e a velocidade na recuperação e no tratamento de informações

gerenciais e acadêmicas.

Assim, a gestão financeira far-se-á pelo estabelecimento de estratégias que

possibilitem: a) saldar os compromissos assumidos, em decorrência de investimentos;

b) permitir o crescimento da instituição.

Dentre as estratégias a serem adotadas destacam-se:

1. assegurar a modernidade dos padrões de eficiência financeira, administrativa e

gerencial;

2. garantir a modernização dos métodos e procedimentos adotados no controle de

custos e nos resultados;

3. priorizar a reinserção de recursos financeiros nas atividades de qualificação e de

titulação dos quadros de pessoal docente e técnico-administrativo;

4. manter os sistemas de informação gerencial e acadêmica nos padrões de

modernidade e dimensão adequadas e, ao mesmo tempo, a infraestrutura

computacional necessária;

5. tornar a contabilidade funcional e clara nos demonstrativos, relatórios financeiros e

balanços, mantendo efetiva a imagem da instituição nos ambientes operacional e

estratégico; e

6. sistematizar a contabilidade, explicitando no conjunto de contas e relatórios

contábeis, alguns parâmetros, por meio dos quais seja possível atuar para a

correção de rumos ou para a redefinição das políticas de expansão.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Com o cumprimento destas estratégias, pretende-se monitorar:

- o crescimento do número de estudantes;

- os índices de evasão;

- os índices de inadimplência;

- a relação entre receita e despesa nas atividades em sala de aula e em

laboratórios;

- a relação entre receita e despesa nas atividades assistenciais e médico-

hospitalares;

- a evolução das taxas de reinserção financeira para infraestrutura

(equipamentos, obras e instalações e acervo bibliográfico);

- a evolução das taxas de reinserção financeira para qualificação pessoal; e

- a evolução das taxas de aquisição de insumos e de material de consumo.

10.1.1 Aspectos Operacionais da Gestão Econômico-Financeira

A Estratégia de Gestão Econômico-Financeira baseia-se a curto, médio e longo

prazos nas metodologias de Análise de Fluxo de Caixa, Indicadores Econômico-

Financeiros e Plano Orçamentário. Qualquer medida ou alteração fará parte integrante

de uma cadeia de relações de causa e efeito visando, no mínimo, à manutenção das

perspectivas financeiras propostas e possível maximização dos resultados esperados.

O planejamento financeiro buscará aumento de receita, melhoria de custos,

produtividade, otimização de recursos dos ativos e das instalações, além da redução

dos riscos. Este modelo será possível devido à integração de informações entre as

várias perspectivas, que retroalimentará, constantemente, o planejamento financeiro.

Para o início das atividades, a Mantenedora realizará investimentos, que serão

distribuídos em infraestrutura educacional e de serviços, equipamentos e material

permanente, material bibliográfico, capacitação da mão de obra, marketing e capital de

giro.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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10.1.2 Modelo de Gestão Econômico-Financeira

Será baseado na metodologia de cálculo de Receitas, Custos e Despesas,

apresentado na forma de um fluxo de caixa periódico, de modo a ser facilmente

visualizado e acompanhado em períodos. Teremos assim, o Plano Orçamentário Pluri-

Anual com visão de longo prazo. A partir do orçamento será gerado um relatório de

controle. Nesta análise, os números do planejamento serão confrontados com os

números do realizado e este com a meta prevista. De posse destes resultados serão

gerados indicadores financeiros e propostas de correção ou de melhoria.

10.2 Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução

As tabelas abaixo apresentam a previsão orçamentária e os cronogramas de

execução previstos para o período de vigência deste PDI em conformidade com a

Portaria 40 de 2007, republicada em 2010.

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

174

Anu idades /Mens alidades (+ ) 8.370.324,00R$ B ols as ( - ) 34.379,00-R$ Divers os (+ )

F inanc iamentos (+ ) 4.500.000,00R$ Inad imp lênc ia ( - ) 251.109,72-R$ S erv iç os (+ )

T axas (+ ) 25.110,97R$

Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - ) 395.080,00R$ A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 1.938.000,00R$ E nc arg os ( - )

E qu ipamentos ( - ) 600.000,00R$ E ventos ( - ) 30.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - )

Manutenç ão ( - ) 150.000,00R$ Mobiliário ( - ) 400.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 3.179.363,87R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 4.635.544,90R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 21.600,00R$ T reinamentos ( - ) 72.000,00R$

R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL

12.609.946,25R$ 12.477.588,77R$ 132.357,48R$

Demonstrativo Financeiro 2016

Totalização 2016

DE S P E S AS

R E C E IT AS

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Anu idades /Mens alidades (+ ) 19.530.756,00R$ B ols as ( - ) 68.758,00-R$ Divers os (+ )

F inanc iamentos (+ ) 5.000.000,00R$ Inad imp lênc ia ( - ) 585.922,68-R$ S erv iç os (+ )

T axas (+ ) 58.593,27R$

Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - )

A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 2.081.000,00R$ E nc arg os ( - ) 700.000,00R$ E qu ipamentos ( - ) 580.000,00R$ E ventos ( - ) 60.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - ) 3.968.075,00R$ Manutenç ão ( - ) 150.000,00R$ Mobiliário ( - ) 420.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 3.916.787,21R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 7.980.940,29R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 43.200,00R$ T reinamentos ( - ) 72.000,00R$

R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL

23.934.668,59R$ 21.028.002,50R$ 2.906.666,09R$

Demonstrativo Financeiro 2017

Totalização 2017

DE S P E S AS

R E C E IT AS

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

176

Anu idades /Mens alidades (+ ) 30.691.188,00R$ B ols as ( - ) 103.958,00-R$ Divers os (+ )

F inanc iamentos (+ ) -R$ Inad imp lênc ia ( - ) 920.735,64-R$ S erv iç os (+ )

T axas (+ ) 92.073,56R$

Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - ) 152.320,00R$ A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 2.388.000,00R$ E nc arg os ( - ) 1.635.833,33R$ E qu ipamentos ( - ) 160.000,00R$ E ventos ( - ) 120.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - ) -R$ Manutenç ão ( - ) 300.000,00R$ Mobiliário ( - ) 90.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 4.706.233,01R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 13.013.941,55R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 86.400,00R$ T reinamentos ( - ) 72.000,00R$

R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL

29.758.567,92R$ 23.780.727,89R$ 5.977.840,04R$

Demonstrativo Financeiro 2018

Totalização 2018

DE S P E S AS

R E C E IT AS

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Anu idades /Mens alidades (+ ) 41.851.620,00R$ B ols as ( - ) 103.958,00-R$ Divers os (+ )

F inanc iamentos (+ ) -R$ Inad imp lênc ia ( - ) 1.255.548,60-R$ S erv iç os (+ )

T axas (+ ) 125.544,86R$

Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - ) 170.000,00R$ A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 2.579.000,00R$ E nc arg os ( - ) 1.495.833,33R$ E qu ipamentos ( - ) 160.000,00R$ E ventos ( - ) 120.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - )

Manutenç ão ( - ) 300.000,00R$ Mobiliário ( - ) 90.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 5.323.904,27R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 18.076.546,06R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 86.400,00R$ T reinamentos ( - ) 86.400,00R$

R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL

40.617.658,26R$ 29.544.083,66R$ 11.073.574,60R$

Demonstrativo Financeiro 2019

Totalização 2019

DE S P E S AS

R E C E IT AS

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Notas explicativas sobre as rubricas: Receitas

Anuidades/Mensalidades (+) Projeção da receita total baseada no número de vagas disponíveis com a premissa de ocupação máxima;

Bolsas (-) Bolsas institucionais: serão oferecidas bolsas de monitoria; Diversos (+) Não se aplica; Financiamentos (+) Ano 1: Integralização de capital dos sócios para capital de

giro; Ano 2: financiamento do investimento na ampliação das instalações - Linha de crédito BNDES ou similar;

Inadimplência (-) Inadimplência projetada (3%) - incide sobre a receita total projetada;

Serviços (+) Não se aplica; Taxas (+) Declarações, Histórico escolar, taxa de 2a.chamada, etc...;

Despesas Acervo Bibliográfico (-) Investimento na compra e manutenção do acervo; Aluguel (-) Despesas com aluguel de imóvel / terreno; Despesas Administrativas Despesas administrativas diversas (consumos, marketing,

seguros, contabilidade, consultorias, etc...); Encargos (-) Encargos financeiros (juros e amortizações);

Anu idades /Mens alidades (+ ) 53.012.052,00R$ B ols as ( - ) 103.958,00-R$ Divers os (+ )

F inanc iamentos (+ ) -R$ Inad imp lênc ia ( - ) 1.590.361,56-R$ S erv iç os (+ )

T axas (+ ) 159.036,16R$

Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - ) 102.000,00R$ A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 2.725.000,00R$ E nc arg os ( - ) 1.355.833,33R$ E qu ipamentos ( - ) 160.000,00R$ E ventos ( - ) 120.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - )

Manutenç ão ( - ) 300.000,00R$ Mobiliário ( - ) 90.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 7.174.364,15R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 25.682.683,29R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 86.400,00R$ T reinamentos ( - ) 103.680,00R$

R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL

51.476.768,60R$ 38.955.960,77R$ 12.520.807,83R$

Demonstrativo Financeiro 2020

Totalização 2020

R E C E IT AS

DE S P E S AS

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Equipamentos (-) Investimento na ampliação e modernização do patrimônio em equipamentos;

Eventos Investimento na realização de eventos acadêmicos; Investimentos (Compra de imóvel) (-) Investimento na ampliação das instalações físicas do

campus; Manutenção (-) Manutenção das instalações físicas existentes e à ampliar,

inclusive mobiliário e equipamentos; Mobiliário (-) Investimento em mobiliário na ampliação das instalações; Pagamento Pessoal Administrativo (-) Salários, benefícios e encargos sociais do pessoal

administrativo; Pagamento Professores (-) Salários, benefícios e encargos sociais do pessoal

acadêmico; Pesquisa e Extensão (-) Serão oferecidas bolsas de iniciação científica aos

discentes; Treinamentos (-) Verba destinada a treinamentos e cursos para o corpo

docente e pessoal administrativo;

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

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ANEXOS

Anexo A: Ofício nº 161/ID/3882 – ITA

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