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PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO 2017 APROVADO EM MARÇO DE 2017

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PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

ANO 2017

APROVADO EM MARÇO DE 2017

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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA UFSC

Representantes Docentes

Sérgio Luiz Ferreira (presidente) – Campus de Blumenau Cláudio Macedo de Souza

Cláudio Michel Poffo – Campus de Araranguá Irineu Afonso Frey

Representantes dos Servidores Técnico-Administrativos Amarilis Laurenti – Campus de Joinville

Kauê Tortato Alves – Campus de Curitibanos Lucia Gomes Beuter Soraia Selva da Luz

Representante Discentes Lucas Oliveira Florindo (Graduação)

Meirielle Tainara de Souza (Pós-graduação)

Representante dos Egressos Maria Armênia Müller Wendhausen

Representante da Sociedade Civil Organizada Elisiani Cristina de Souza de Freitas Noronha

APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Luana Dell’Antonia Tachini

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................. 3

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 4

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 5

2. OBJETIVOS ................................................................................................................... 6

3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFSC: UMA BREVE RETROSPECTIVA ................. 7

4. PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DE 2016 .................................................... 10

4.1. Sensibilização da Comunidade Universitária ............................................................. 11

4.2. Preparação dos Instrumentos de Coleta de Dados ................................................... 12

4.3. Coleta e Sistematização de Dados ............................................................................ 14

4.4. Análise e Diagnóstico da Realidade Institucional ....................................................... 15

4.5. Divulgação dos Resultados ....................................................................................... 15

4.6. Proposição e Implantação de Ações ......................................................................... 16

4.7. Meta-avaliação .......................................................................................................... 16

5. CRONOGRAMA DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE 2016 .................................. 17

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 19

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 20

ANEXO A ............................................................................................................................. 21

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Ciclo do Processo de Avalição de 2005 ................................................................ 8

Figura 2 – Ciclo do Processo de Avaliação atual ................................................................. 10

Figura 3 – Fluxo do Processo de Sensibilização .................................................................. 11

Figura 4 – Aplicação dos instrumentos de consulta ............................................................. 13

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APRESENTAÇÃO

A autoavaliação institucional faz parte da história da UFSC na busca pela melhoria

contínua em todos os seus processos relacionados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à

gestão. A partir de 2004, a autoavaliação passou a ser conduzida pelas orientações do

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei nº

10.861/2004. Uma de suas previsões é obrigatoriedade da criação de uma Comissão

Própria de Avaliação (CPA) em cada Instituição de Ensino Superior (IES).

De acordo com o art. 11 da referida Lei, a CPA é responsável pela condução dos

processos de avaliação interna e pela sistematização e prestação de informes solicitados

pelo Inep/MEC. Sua existência, no entanto, não deve se pautar apenas em razão de uma

exigência legal. É seu dever preocupar-se fundamentalmente com a garantia da qualidade

do ensino superior.

A CPA da UFSC, designada pela Portaria nº 453, de 02 de julho de 2004, atualmente

está vinculada ao Gabinete da Reitoria como órgão assessor, autônomo e estratégico. Seu

Regimento mais recente foi aprovado pela Resolução Normativa nº 45/CUn/2014, de 20 de

novembro de 2014. Logo no ano seguinte, a Comissão passou a conduzir as avaliações de

curso - antes sob coordenação da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD).

Como coordenadora dos processos avaliativos internos, a CPA planeja anualmente

uma proposta com as etapas para a realização das avaliações, sendo elaborado no ano

corrente o presente Plano de Avaliação da UFSC de 2017, que tem por objetivo orientar as

atividades da Comissão e trazer o detalhamento das fases de um ciclo avaliativo.

Para concretizar o planejamento realizado, é imprescindível a participação da

comunidade universitária, sobretudo porque as avaliações são uma oportunidade de o

público se manifestar sobre o desempenho da Universidade em relação aos mais diversos

âmbitos em que atua, momento que se constitui em um modo de exercício legítimo da

cidadania acadêmica.

A autoavaliação institucional e a avaliação de curso ainda permitem analisar se a

UFSC está cumprindo com a missão institucional e com os propósitos estabelecidos no

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de modo que fica evidente a importância em

assumir as avaliações como um recurso que permite o autoconhecimento e,

consequentemente, fornece os subsídios para o planejamento e a implementação de ações

comprometidas com o aperfeiçoamento da instituição.

A Comissão Própria de Avaliação da UFSC

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1. INTRODUÇÃO

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é constituído por

três vertentes: avaliação das Instituições de Ensino Superior (IES), avaliação de cursos e

avaliação do desempenho acadêmico dos estudantes (Enade); as quais são realizadas por

meio da coordenação e supervisão da Comissão Nacional de Avaliação da Educação

Superior (CONAES) e da operacionalização das atividades a partir do Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Tais vertentes representam as avaliações externas e possuem como finalidade a

busca pelo aperfeiçoamento da qualidade do ensino superior, a expansão da sua oferta, o

aumento da eficácia institucional assim como da efetividade acadêmica e a promoção cada

vez maior das responsabilidades sociais das IES.

Por outro lado, as Comissões Próprias de Avaliação (CPAs) são responsáveis pelas

avaliações internas - a autoavaliação institucional primordialmente e, no caso da UFSC, a

avaliação de curso. Ambas são também pautadas pelas orientações do Sinaes e devem

considerar o perfil de cada instituição quando colocadas em prática.

Tanto as avaliações externas quanto as internas somente atingem seus objetivos

quando concebidas como ferramentas de gestão e de aperfeiçoamento institucional. Ainda

precisam estar vinculadas a um planejamento capaz de trazer os elementos essenciais para

a realização dos processos avaliativos.

Por essas razões, o Plano de Avaliação Institucional de 2017 da UFSC, traz as

seguintes etapas para o desenvolvimento dos processos avaliativos: sensibilização da

comunidade universitária, concepção dos instrumentos de avaliação, coleta e

sistematização de dados, análise e diagnóstico da realidade institucional, divulgação dos

resultados, proposição e implantação de ações, além da meta-avaliação.

Além de conter essas fases especificadas individualmente, o Plano ainda apresenta

um breve histórico sobre a avaliação na UFSC, bem como o cronograma de atividades. Com

o planejamento definido, a CPA deve executar e interferir quando necessário para cada vez

mais aprimorar os processos avaliativos na instituição, importantes ferramentas à gestão da

Universidade.

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2. OBJETIVOS

O Plano de Avaliação Institucional de 2017 é o instrumento de planejamento das

avaliações internas da UFSC em que são definidas as estratégias de execução dos

processos avaliativos. O objetivo principal é buscar a excelência das práticas institucionais,

isto é, das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária; por meio dos

objetivos específicos elencados a seguir:

Consolidar uma cultura de avaliação, principalmente junto aos alunos da graduação

e da pós-graduação, pois realizam a avaliação de curso, além da autoavaliação

institucional. É importante considerar também as porcentagens de participação de

cada segmento desde 2014/2;

Aprimorar o processamento dos dados coletados, em conjunto com a

Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e

Comunicação (SeTIC) e com parcerias externas, procedendo-se à sistematização

das informações e à devolutiva dos resultados para a comunidade universitária mais

rapidamente e de forma mais clara;

Identificar as ações desenvolvidas nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e gestão

e relacioná-las com a missão institucional e as metas estabelecidas no PDI;

Promover diagnósticos dos cursos e socializar os resultados com o intuito de

implementar o debate aos segmentos interessados em torno de mudanças que

sejam necessárias;

Propor ações com base na discussão dos resultados;

Revisar os instrumentos avaliativos semestralmente, buscando uma maior

especificidade das informações coletadas para com isso verificar problemas mais

pontuais;

Os instrumentos avaliativos referentes aos alunos de graduação devem ser

revisados pela Câmera de Graduação, assim como deverá haver uma análise da

PROPG relativa ao questionário da pós-graduação;

Inserir em 2017 nos questionários a autoavaliação do corpo docente, do discente e

do corpo técnico-administrativo;

Permanecer com o mapeamento das avaliações externas e com a solicitação aos

coordenadores de curso para demandar ações decorrentes de processos avaliativos;

Debater sobre a cobrança aos chefes de departamento sobre o desempenho de

professores que tiveram avaliação inferior a nota 3,0;

Criação de uma secretaria ou pelo menos de uma coordenação de avaliação;

Buscar recursos para realizar campanhas de sensibilização e buscar maior

proximidade com a Agecom.

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3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFSC: UMA BREVE RETROSPECTIVA

Desde a criação da UFSC, a autoavaliação era realizada de maneira informal nas

diversas instâncias e cursos, resultando em ações isoladas. No entanto, no ano de 1993,

esse processo foi institucionalizado por meio da efetivação do Projeto de Avaliação

Institucional da UFSC (PAIUFSC), conforme previsto no Programa de Avaliação Institucional

das Universidades Brasileiras (PAIUB).

O PAIUFSC compreendia seis subprojetos: “Programa de Formação Pedagógica dos

Docentes (PFPD)”, “Informações da Instituição”, “Questionário ao Aluno”, “Questionário ao

Professor”, “Questionário ao Ex-Aluno” e “Avaliação da Pós-Graduação”. Foram realizados

seminários da graduação e da pós-graduação para a discussão dos subprojetos, os quais se

pautaram em sensibilizar a comunidade universitária e em consolidar valores associados à

preocupação com a melhoria contínua da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão,

sobretudo do ensino de graduação, que passou a ser o foco principal no decorrer do

processo avaliativo.

O Projeto ainda contava com uma Avaliação Externa que focava em oferecer maior

credibilidade e em dar continuidade ao processo avaliativo, sendo desenvolvida por uma

comissão de avaliadores externos, sem vínculos diretos com a instituição. Em 1997,

realizou-se a primeira avaliação externa no Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH,

em que foram avaliados os cursos, departamentos e programas de pós-graduação em

Psicologia, História e Geografia.

No primeiro semestre de 2003, a avaliação de ensino de graduação passou a ser

realizada pelo Sistema de Avaliação Acadêmica, sendo on-line e em três etapas: 1ª Etapa –

Questionamentos sobre o horário das aulas, local, nome do professor, plano de ensino,

utilização de livros na biblioteca e uso do laboratório de informática; com o intuito de realizar

um diagnóstico informativo para subsidiar a tomada de decisões; 2ª Etapa – Avaliação do

docente pelo discente; e 3ª Etapa – Questionários aplicados aos formandos, cujo objetivo

era traçar um perfil socioeconômico, cultural e acadêmico do aluno a se formar, pois havia

somente o perfil de ingresso. Após o retorno dos questionários, os dados eram analisados

por curso, sendo destacadas as tendências gerais.

A partir de 2004, a autoavaliação na UFSC passou a ser dirigida pelas orientações e

princípios do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Esse sistema,

embora se espelhe em alguns dos princípios de avaliação do PAIUB, diferencia-se pelo

caráter regulatório do processo autoavaliativo e pela definição de dez dimensões que devem

ser avaliadas - recentemente organizadas em cinco eixos.

Ainda no mesmo ano, foi criada a Comissão Própria de Avaliação na UFSC pela

portaria nº 453/GR/2014, de 02 de julho de 2014 e, após a concepção e aprovação do seu

Regimento Interno pelo Conselho Universitário, a CPA elaborou o primeiro Programa de

Autoavaliação Institucional concluído em 2005, o qual se constituiu na base para as edições

seguintes de 2006 e de 2007, estabelecendo-se em seguida um lapso temporal com a

ausência de um novo programa, apenas sendo elaborado novamente de 2015 em diante.

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As discussões em torno do Programa de 2005 resultaram na proposição das

seguintes etapas para orientar as atividades da Comissão: sensibilização e concepção dos

instrumentos de autoavaliação; validação dos instrumentos de autoavaliação, coleta de

dados: consulta à comunidade e pesquisa documental, diagnóstico; socialização de

resultados e meta-avaliação.

As fases estabelecidas formavam um ciclo contínuo que visava à melhoria do próprio

processo avaliativo de forma a produzir mais respostas à autoavaliação, conforme indica a

Figura 1. Sobre cada momento do ciclo incidiam os atores desse processo que ajudavam na

sua realização para que todas as dimensões fossem contempladas, de modo que os

objetivos da avaliação fossem alcançados.

Figura 1 – Ciclo do Processo de Avalição de 2005

CPA – Comissão Própria de Avaliação

CSA – Comissão Setorial de Avaliação

NPD – Núcleo de Processamento de Dados

CoU – Comunidade Universitária

Fonte: Plano de Auto-Avaliação de 2005.

Todo o processo foi supervisionado e efetivado pela CPA, com o apoio das

Comissões Setoriais de Avaliação (CSAs) e dos Núcleos de Processamento de Dados

(NPDs).

Em 2008, a Comissão passou a ter suporte administrativo da Secretaria de

Planejamento (SEPLAN), transformada posteriormente na Pró-Reitoria de Planejamento e

Orçamento (PROPLAN). Em 2014, o processo de autoavaliação foi submetido a uma

análise por uma comissão especial para se verificar o alcance de seus objetivos definidos

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inicialmente. Desse trabalho, resultaram as propostas de alterações no regimento e na

estrutura de avaliação utilizada até então. A Resolução que aprovou o novo e atual

Regimento da CPA está no Anexo A.

A CPA deixou de ter suporte administrativo da PROPLAN a partir de 2014 e passou

a ser vinculada diretamente à Reitoria a fim de realizar suas atividades com mais autonomia,

comportando-se como um órgão assessor e estratégico.

Dentre suas funções, optou-se pela unificação do processo avaliativo na UFSC, com

o objetivo de integrar a avaliação de curso realizada pela Pró-Reitoria de Graduação

(PROGRAD) com a autoavaliação institucional já conduzida pela CPA. Para auxiliar nas

atividades da Comissão, em 2015 foram criados os Núcleos de Apoio à Avaliação (NAAs)

em cada centro localizado fora do campus sede da UFSC (Araranguá, Blumenau,

Curitibanos e Joinville).

Atualmente, a CPA é constituída por doze membros designados pelas portarias nº

1982/2016/GR, de 29 de agosto de 2016; 2207/2016/GR, de 30 de setembro de 2016;

2598/2016/GR, de 11 de novembro de 2016, 319/2017/GR, de 06 de fevereiro de 2017 e

492/2017/GR, de 08 de março de 2017.

Sua composição abrange dois representantes docentes, dois representantes dos

TAEs (campus sede), um representante discente da graduação e um da pós-graduação, um

representante da sociedade civil organizada, um representante dos egressos e um

representante de cada centro localizado fora do campus sede da UFSC. A gestão da

Comissão é de dois anos e encerra-se em 31 de agosto de 2018, data de publicação da

primeira portaria.

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4. PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DE 2016

O Plano de Avaliação Institucional de 2017 é um instrumento estratégico para a

realização tanto da autoavaliação institucional quanto da avaliação de curso – processos de

avaliação interna na UFSC. O plano traz ações a serem desenvolvidas ao longo do ano pela

CPA e pelos NAAs, com o apoio técnico de setores como a Agência de Comunicação

(Agecom) e a Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e

Comunicação (SeTIC).

A autoavaliação institucional envolve as dez dimensões do Sinaes determinadas pela

lei nº 10.861, desde 2014 estruturadas em cinco eixos: “Planejamento e Avaliação

institucional”, “Desenvolvimento Institucional”, “Políticas Acadêmicas”, “Políticas de Gestão”

e “Infraestrutura Física”. Já a avaliação de curso envolve os docentes e as disciplinas por

eles ministradas em um semestre. Os dois processos devem ocorrer semestral e

concomitantemente assim que aberto o período de consulta à comunidade universitária. No

entanto, cada um conserva suas particularidades.

Para o desenvolvimento dos processos avaliativos de 2017, as etapas basearam-se

no primeiro ciclo de avaliação elaborado em 2005 (Figura 1), as quais estão representadas

conforme a Figura 2:

Figura 2 – Ciclo do Processo de Avaliação atual

O processo é cíclico e contínuo, tendo em vista que todas as etapas devem ser

completadas a cada final de semestre. Cada uma delas será abordada individualmente a

seguir.

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4.1. Sensibilização da Comunidade Universitária

Um componente essencial para a realização das avaliações internas é a cooperação

expressiva da comunidade universitária nos processos avaliativos. Para que a participação

voluntária seja efetiva e confiável é preciso que os atores envolvidos tenham conhecimento

da existência desses processos e da sua importância para a Universidade, o que pressupõe

a disseminação de uma cultura de avaliação.

A dinâmica que traduz o processo de sensibilização traz como novidade a criação

dos Núcleos de Apoio à Avaliação (NAAs), localizados nos Centros de Araranguá,

Blumenau, Curitibanos e Joinville; que auxiliam nas atividades da Comissão, função antes

exercida pelas comissões setoriais, hoje extintas. Desse modo, as ações são iniciadas pela

CPA e procuram alcançar os diferentes segmentos da comunidade universitária, como

demonstra a Figura 3:

Figura 3 – Fluxo do Processo de Sensibilização

Para o fluxo de sensibilização ser eficaz deve envolver a Agecom e a SeTIC em

conjunto com a CPA no intuito de desenvolver ações que objetivam dar visibilidade aos

processos avaliativos. Em 2016, foi realizada uma reunião com a Agência para definir novas

ideias relativas à divulgação das avaliações, no sentido de aprimorar a utilização dos meios

de comunicação, a exemplo das redes sociais, com a inserção de vídeos explicativos.

Por outro viés, há um momento em que a comunidade universitária é convidada a

responder os formulários eletrônicos de coleta de dados, customizados para cada um dos

seguintes segmentos: estudantes de graduação, regularmente matriculados em cursos

presenciais da UFSC; estudantes de pós-graduação, regularmente matriculados em cursos

presenciais da UFSC; docentes, em efetivo exercício na UFSC; servidores técnico-

administrativos em educação (TAEs) em efetivo exercício na UFSC; e gestores, grupo

constituído por professores e TAEs que ocupam cargo administrativo com função gratificada

na UFSC.

O convite é realizado por meio de e-mail e o acesso ao questionário ocorre tanto pelo

link encaminhado quanto através do login nos sistemas informatizados da UFSC. Uma ação

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que demonstrou ser importante foi o contato anterior também via e-mail com os

coordenadores de curso, permitindo-se que informações mais detalhadas acerca das

avaliações fossem repassadas a fim de inclusive demandar uma divulgação mais incisiva e

individualizada nos respectivos cursos.

A sensibilização também abrange a confecção de cartazes que são distribuídos por

toda a instituição, além de chamadas nas redes sociais oficiais. Após a coleta e a

sistematização dos dados, novamente é enviado e-mail a todos os segmentos, de modo a

realizar a devolutiva dos resultados obtidos, informando que os relatórios elaborados a partir

dos questionários encontram-se na página eletrônica da CPA.

Além disso, os resultados das avaliações de curso são divulgados em cada Centro

de Ensino, especificamente nas reuniões dos Conselhos de Unidades. Os Chefes de

Departamento e os Coordenadores de Curso têm acesso aos dados sobre os docentes e as

disciplinas vinculados ao seu respectivo Departamento ou Curso. Os professores apenas

acessam a sua avaliação individual como docente e de sua(s) disciplina(s).

Com o objetivo de trazer o feedback dos processos passados e de promover a

sensibilização para processos futuros , a CPA realizou o evento intitulado “Desafios da

Avaliação Institucional na UFSC”, no dia 30 de junho de 2016, com a participação sobretudo

de docentes. Para o ano de 2017, o foco será a reformulação do sistema utilizado para

coleta das informações, razão pela qual não há previsão inicial de evento a ser organizado.

Com base nessas ações, a CPA pretende consolidar cada vez mais a cultura de

avaliação, principalmente junto aos discentes, o que envolve não somente o momento

anterior ao período de consulta, mas inclusive o posterior, no sentido de trazer ao

conhecimento dos alunos uma devolutiva dos resultados rápida e clara para que estejam

mais conscientes dos pontos fracos e fortes relativos aos cursos e à instituição e possam

contribuir com debates sobre o aperfeiçoamento da gestão acadêmica e administrativa.

4.2. Preparação dos Instrumentos de Coleta de Dados

A compreensão da avaliação como um processo dinâmico e contínuo impõe à CPA a

revisão periódica dos seus instrumentos avaliativos e dos procedimentos de avaliação, de

modo a ajustá-los aos diferentes contextos e situações que se apresentam no cenário da

Universidade para que possibilitem a clara identificação da realidade institucional.

No segundo semestre de 2014 houve uma grande mudança na concepção dos

instrumentos. Definiu-se que as questões referentes à autoavaliação institucional seriam

aglutinadas devido a grande quantidade de perguntas, devendo ser inseridos descritores

nas alternativas como forma de facilitar a resolução do questionário. A partir de então os

instrumentos são semestralmente revisados.

Os questionários relativos a cada segmento incluem perguntas sobre os eixos do

Sinaes. No entanto, para estudantes da graduação e da pós-graduação há questões que

consideram ainda a avaliação dos docentes e das disciplinas, incorporadas desde o primeiro

semestre de 2015.

Para o levantamento de informações complementares, são elaborados roteiros que

se constituem em textos com perguntas dirigidas a setores específicos da Universidade com

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o objetivo de coletar informações importantes sobre as dimensões específicas de cada eixo.

No caso da dimensão “Comunicação com a Sociedade”, por exemplo, quatro roteiros

diferentes são enviados a quatro setores da instituição relacionados com esse tópico. Os

roteiros devem ser revisados e encaminhados anualmente para que sejam indicadas quais

ações foram implementadas durante um ano e relatadas as pendências.

A Figura 4 representa a aplicação dos questionários de maneira a demonstrar que a

avaliação de cada dimensão está conectada a um ou mais segmentos da comunidade

universitária. Ao selecionar duas das três dimensões do eixo “Políticas de Gestão”, nota-se

que a dimensão “Organização e Gestão da Instituição” é avaliada por todos os segmentos

da comunidade universitária enquanto que a dimensão “Sustentabilidade Financeira”,

apenas pelos gestores, docentes e servidores técnico-administrativos. A dimensão

“Responsabilidade Social da Instituição” é abordada somente a partir de roteiros, sem a

inclusão do tema nos questionários.

Figura 4 – Aplicação dos instrumentos de consulta

AG – Aluno de Graduação AP – Aluno de Pós-Graduação

TAE – Técnico-Administrativo em Educação

– Docente G – Gestor

D – Dimensão

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É oportuno reiterar que somente a partir de 2015 a CPA passou a ser responsável

pelas avaliações de curso. Mesmo nessa época, a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)

elaborou novos questionários e submeteu à Câmara da Graduação para aprovação. A CPA

supervisionou toda a movimentação e fez ajustes nos instrumentos para a inserção no

sistema.

Para 2017, a CPA deverá construir uma matriz avaliativa indicando que, assim como

vem ocorrendo desde 2015, a autoavaliação institucional será dividida de forma que o

primeiro semestre do ano deverá abordar apenas dois dos cinco eixos do Sinaes enquanto

que o segundo será referente aos três remanescentes. Quanto aos cursos, haverá questões

sobre os docentes referentes a cada semestre avaliado e as disciplinas nele ministradas,

além da autoavaliação discente e docente, que poderá ser incluída no segundo semestre.

Os questionários com perguntas sobre a autoavaliação institucional e os roteiros

dirigidos aos setores fornecem informações para a elaboração do Relatório de

Autoavaliação Institucional, documento elaborado anualmente pela CPA com a finalidade de

fomentar a cultura de avaliação na instituição e de subsidiar os processos de avaliação

externa. O relatório de avaliação de curso é publicado semestralmente na página da

Comissão e compreende as informações identificadas na pesquisa realizada através do

Collecta.

4.3. Coleta e Sistematização de Dados

Para captar as informações necessárias são utilizados os instrumentos revisados

pela CPA antes de cada ciclo avaliativo, postados no sistema Collecta para um período de

consulta de 30 dias ou mais. A coleta de dados é realizada por meio digital através dos

sistemas da UFSC.

Os dados oriundos dos questionários aplicados têm caráter quantitativo em termos

de frequência de respostas nas opções Inexistente, Insuficiente, Suficiente, Muito Boa,

Excelente, Desconheço e Não se Aplica, ou qualitativo no caso de manifestações nos

campos abertos dos formulários. Para cada alternativa foi atribuída uma nota, no caso 5, 4,

3, 2 e 1, respectivamente, restando as duas últimas opções sem nota correspondente.

Os roteiros, por sua vez, são construídos a fim de orientar os setores na elaboração

de textos, os quais devem trazer informações referentes aos eixos do Sinaes e à execução

de ações efetuadas durante um período.

Além de dados extraídos a partir da consulta à comunidade universitária e dos

roteiros, a coleta ainda deve considerar a pesquisa documental relativa à instituição, como o

estudo do PDI e o aproveitamento crítico de dados já existentes, a respeito de avaliações

passadas por exemplo.

Todo o levantamento de informações precisa ser sistematizado para permitir a

análise da realidade da instituição. Para isso, o sistema Collecta gera relatórios muito

simples em planilhas no Excel como resultado. No entanto, o sistema será substituído ainda

no ano corrente por apresentar diversas dificuldades no que tange principalmente à

devolutiva dos processos avaliativos e à navegabilidade.

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Com o novo sistema, os resultados das pesquisas serão divulgados mais

rapidamente e de modo claro, tendo em vista que não será necessário sistematizar as

informações manualmente. O acesso aos dados pelos Chefes de Departamento,

Coordenadores de Curso e docentes também será simplificado para atender da melhor

maneira todos os envolvidos nos processos de avaliação.

4.4. Análise e Diagnóstico da Realidade Institucional

Um processo de avaliação deve ir além da consequente coleta e sistematização de

dados. Analisar as informações obtidas permite aos gestores formar um diagnóstico sobre a

realidade dos cursos e da instituição, o que contribui na definição de metas a curto, médio e

longo prazo, bem como no planejamento com vistas à correção de desvios e à realização de

melhorias.

Nesse sentido, o exame do que foi coletado é imprescindível para identificar pontos

fracos e fortes nas áreas do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão universitária.

Para isso, é importante a utilização do conteúdo de informações retiradas da consulta junto

à comunidade, dos roteiros aos setores e da pesquisa documental, além de resultados de

avaliações anteriores, oportunizando inclusive a comparação e a evolução dos dados.

E justamente para realizar o diagnóstico mais apurado com o objetivo de levantar as

fragilidades e potencialidades institucionais, a CPA deve pleitear o apoio técnico de um

estatístico para agregar um ponto de vista mais crítico sobre a análise dos dados. Além

disso, a Comissão contará com um novo sistema de coleta e divulgação dos resultados que

deverá aperfeiçoar a análise com base em um diagnóstico da realidade institucional mais

apurado.

4.5. Divulgação dos Resultados

No que diz respeito à autoavaliação institucional, os resultados são divulgados à

comunidade universitária no mês de março do ano seguinte, considerando-se que é preciso

somar as avaliações parciais dos eixos do Sinaes de cada semestre, os resultados das

avaliações de curso, os textos setoriais como resposta aos roteiros encaminhados, além da

pesquisa documental; para a elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional,

postado no sistema e-MEC obrigatoriamente. Também é publicada uma versão desse

Relatório na página eletrônica da CPA.

Tendo em vista as avaliações de curso, realizadas em sua totalidade a cada final de

semestre, é necessária a devolutiva dos resultados de maneira diferenciada. Para isso, a

CPA trabalha em conjunto com os Centros de Ensino para divulgar as informações por

cursos e departamentos relativos ao Centro visitado nas reuniões dos Conselhos de

Unidades.

Coordenadores de curso têm acesso no sistema Collecta às avaliações sobre os

docentes e as disciplinas ministradas sob sua supervisão. Os professores somente acessam

sua avaliação individual. Os relatórios semestrais sobre todos os cursos, departamentos e

centros de ensino também são postados na página da CPA e devem trazer informações

mais gerais, sem especificar disciplina e docentes.

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Para auxiliar na divulgação, a Agecom promove ações como chamadas nas redes

sociais oficiais, envio de e-mails e confecção de cartazes, uma vez que é essencial levar ao

conhecimento dos interessados os resultados das avaliações. A socialização das

informações obtidas e da análise realizada deve servir de suporte para que os diversos

setores e segmentos aprofundem o debate sobre políticas, estratégias e dinâmicas

institucionais.

4.6. Proposição e Implantação de Ações

Com base nas etapas anteriores, o passo seguinte para o correto desenvolvimento

dos processos de avaliação interna consiste em propor ações de melhoria contínua, uma

das tarefas mais importantes para concretizar o principal objetivo pretendido: buscar a

excelência da Universidade em suas diversas áreas de atuação.

É importante que a indicação das ações esteja respaldada nas informações

analisadas e nas discussões posteriores à socialização das mesmas, afinal um dos sentidos

de se realizar as avaliações é de que o debate entorno dos resultados obtidos ofereça

subsídios à tomada de decisão e ao planejamento institucional.

Por outro lado, há fatores que influenciam na execução de ações de melhoria, como

a disponibilidade orçamentária. Planejar e decidir os rumos de aplicabilidade ou não de

programas e políticas dentro da instituição pode e deve manter correlação com as

informações extraídas nas pesquisas e, por essa razão, os gestores precisam participar

expressivamente dos processos avaliativos.

4.7. Meta-avaliação

A última etapa que completa o ciclo de um processo avaliativo é chamada de meta-

avaliação, pois se caracteriza na reflexão sobre todas as práticas utilizadas pela CPA para

alcançar os objetivos pretendidos, bem como na análise sobre o atendimento das metas

definidas no planejamento. Por consequência, a cada novo ciclo de avaliação serão

considerados os acertos e os equívocos do processo anterior.

Os pontos verificados no último ciclo avaliativo que demandam maior atenção são a

sensibilização da comunidade universitária e a devolutiva dos resultados. Sem que estejam

bem estabelecidos, o processo poderá não atingir o seu máximo. Em contrapartida, são as

questões que estão sendo mais trabalhadas em reuniões da CPA, que ocorrem em meses

alternados, e em conjunto com demais setores da Universidade.

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5. CRONOGRAMA DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE 2017

NOVEMBRO/2016 - Dia 28: Abertura do período de consulta aos discentes da graduação: três eixos do Sinaes e avaliação de curso.

JANEIRO/2017

- Dia : Abertura do período de consulta aos demais segmentos: três eixos do Sinaes e avaliação de curso para discentes da pós-graduação;. - Roteiros encaminhados a setores da UFSC.

FEVEREIRO/2017

- Dia 13: Término do prazo para resposta dos setores. - Início da elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional de 2016.

MARÇO/2017

- Dia 10: Encerramento do período de consulta à comunidade universitária; - Sistematização dos dados do processo de avaliação de 2016/2; - Encaminhar documento sobre as atividades da CPA e demandas, com o Plano de Avaliação em anexo, à Reitoria; - Dia 31: Postagem do Relatório de Autoavaliação Institucional no sistema e-MEC e na página da UFSC.

ABRIL/2017

- Sistematização de dados e elaboração dos relatórios de avaliação dos cursos; - Início da divulgação dos resultados na UFSC; - Solicitação aos coordenadores de curso e chefes de departamento das ações decorrentes do processo de avaliação de curso.

MAIO/2017

- Término da divulgação dos resultados da avaliação dos cursos; - Início do primeiro processo de avaliação de 2017.

JUNHO/2017

- Elaboração do primeiro processo de avaliação de 2017. - Dia 26: Abertura do período de consulta aos discentes da graduação: dois eixos do Sinaes e avaliação de curso.

JULHO/2017 - Dia 10: Abertura do período de consulta aos demais segmentos: dois eixos do Sinaes e avaliação de curso para pós-graduação.

AGOSTO/2017 - Dia 11: Encerramento do período de consulta.

SETEMBRO/2017 - Sistematização dos dados de 2017/1 e elaboração dos relatórios de avaliação de curso.

OUTUBRO/2017

- Início da divulgação dos resultados da avaliação de curso. - Início do segundo processo de avaliação de 2017.

NOVEMBRO/2017

- Término da divulgação dos resultados da avaliação de curso; - Dia 27: Abertura do período de consulta aos discentes da graduação: três eixos do Sinaes e avaliação de curso.

DEZEMBRO/2017 - Consulta à comunidade universitária

JANEIRO/2018 - Dia 15: Abertura do período de consulta aos demais segmentos: três eixos do Sinaes e avaliação de curso para discentes da pós-

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graduação; - Roteiros encaminhados a setores da UFSC.

FEVEREIRO/2018

- Dia 16: Término do prazo para resposta dos setores; - Início da elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional de 2017.

MARÇO/2018

- Dia 16: Encerramento do período de consulta à comunidade universitária; - Sistematização dos dados do processo de avaliação de 2017.2; - Dia 31: Postagem do Relatório de Autoavaliação Institucional no sistema e-MEC e na página da UFSC.

ABRIL/2018 - Sistematização de dados e elaboração dos relatórios de avaliação de curso; - Início da divulgação dos resultados na UFSC.

MAIO/2018 - Término da divulgação dos resultados da avaliação de curso.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Compreendidas como de natureza estratégica, diagnóstica e formativa, as avaliações

internas - autoavaliação institucional e avaliação de curso - devem ser bem planejadas e

executadas para atingir os fins a que se propõem, colaborando para a identificação e

reflexão da totalidade institucional a partir de processos avaliativos contínuos que permitem

o autoconhecimento, a correção de falhas e o aperfeiçoamento da IES.

Para tanto, a CPA tem como função coordenar as avaliações com o propósito de

planejá-las eficientemente, de modo a produzir resultados voltados a orientar a tomada de

decisão. Nesse sentido, o Plano de Avaliação Institucional de 2017 traz a definição das

etapas de um ciclo avaliativo, as quais podem ser ajustadas ou mesmo revistas para que os

processos de avaliação sejam otimizados na expectativa de se tornarem mais críticos e

apontarem com facilidade as fragilidades e potencialidades institucionais.

A participação da comunidade universitária nas avaliações realizadas pela Comissão

é imprescindível, assim como o apoio técnico da Agecom e da SeTIC, e a contribuição dos

setores da Universidade. Todos somos agentes de transformação. Por isso é urgente a

conscientização cada vez maior da importância dos processos avaliativos, pois representam

uma forma de repensar de maneira continuada o ensino e todas as demais práticas

institucionais.

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REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Roteiro de Auto-Avaliação Institucional: orientações gerais. Brasília, 2004.

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO. Pograma de Auto-Avaliação Institucional da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2005.

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ANEXO A