Plano De AvaliaçãO

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)

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A formanda: Claudina Pires Novembro de 2009

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de

operacionalização (Parte I)

O Modelo de Auto‐Avaliação das BE baseou-se principalmente numa filosofia de

avaliação baseada em outcomes e de natureza essencialmente qualitativa,

demonstrando a tendência global das políticas educativas e de gestão e avaliação

das escolas, fortemente direccionadas para a obtenção de resultados.

A relação da avaliação da biblioteca com a avaliação da escola adquire ainda mais

pertinência se tivermos em conta o carácter transversal e a interacção que deve ser

estabelecida por parte da BE com todos os órgãos da escola.

Deste modo, se a biblioteca partilha um conjunto de objectivos anuais, integrantes

do Plano Anual da Escola, a avaliação a realizar no final do ano deve integrar a

biblioteca enquanto parte da política e estratégia global conduzida pela escola ao

longo do ano e deve ter em conta os seus resultados no processo de planeamento

do ano seguinte.

O acima exposto, deve ser tido em conta não só quando se avalia o papel da

biblioteca nas actividades de ensino e aprendizagem, mas também quando se

aplica a outros domínios como o da literacia da informação, da leitura, entre outros.

De salientar que aplicação do modelo de auto-avaliação será mais simples e eficaz

se forem seguidas as etapas a seguir descritas. Etapas essas que subentendem

Objectivos da sessão:

Compreender como é que a auto‐avaliação pode ser concretizada para

demonstrar a contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a

missão e objectivos da escola.

Ganhar familiaridade com o processo de auto‐avaliação adoptado pelo

Modelo de Auto‐Avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação.

Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se

organizam e podem ser usados

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A formanda: Claudina Pires Novembro de 2009

uma determinada sequência e remetem para procedimentos que facilitarão uma

boa consecução de todo o processo.

PLANO DE AVALIAÇÃO

Ao fazer uma articulação com a sua equipa, com outros colegas e com a Direcção

da Escola, o Professor Bibliotecário considerará as diferentes possibilidades,

sendo fundamental que o domínio a ser avaliado seja assumido de forma

alargada. Para tal, os órgãos de decisão pedagógica devem ser convocados para

tomar conhecimento e participar nessa escolha. Em função de vários aspectos,

nomeadamente no caso de existirem projectos específicos que vão ser envolvidos

no processo de auto-avaliação, poderá ser conveniente consultar outros

elementos (associação de pais, serviços da biblioteca municipal, associações

locais), de modo a assegurar também a sua participação activa nesse processo.

Ao iniciar o processo para a implementação do Modelo de Auto-Avaliação, a

escolha do Domínio incidiu na breve avaliação diagnóstica feita à BE identificando

as prioridades inscritas no projecto educativo de agrupamento:

Etapas do processo:

Envolvimento dos órgãos de gestão executiva e pedagógica da escola;

Constituição da equipa responsável pelo processo, liderada pelo

professor bibliotecário;

Elaboração do plano de avaliação;

Desenvolvimento do processo, recolha e tratamento da informação,

Priorização de acções de melhoria e divulgação dos resultados.

Prioridades inscritas no PEA

Promover a valorização da Biblioteca na ocupação educativa e

nos tempos livres dos alunos;

Promover a Biblioteca como centro estratégico da dinâmica da

escola/agrupamento;

Adquirir livros tendo em conta os níveis etários e os interesses

dos alunos;

Dinamizar visitas guiadas à Biblioteca/CRE;

….

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A formanda: Claudina Pires Novembro de 2009

DOMÍNIO SELECCIONADO

O Impacto

O Processo

DOMÍNIO – A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Subdomínio - A.2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

A.2.1 Organização de actividades

de formação de utilizadores na

escola/agrupamento.

A.2.5 Impacto da BE no desenvolvimento

de valores e atitudes indispensáveis à

formação da cidadania e à aprendizagem

ao longo da vida.

Permite avaliar como é que as

actividades de formação de

utilizadores contribuem para a

autonomização dos utilizadores

nos diferentes espaços da BE.

Permite avaliar a missão

da Biblioteca na escola.

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A formanda: Claudina Pires Novembro de 2009

DOMÍNIO – A Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Subdomínio - A.2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

Indicadores

Factores críticos de Sucesso

Evidências

Acções para a melhoria/

exemplos

A.2.1 Organização de

actividades de formação

de utilizadores na

escola/agrupamento.

O plano de trabalho da BE inclui actividades de formação de utilizadores

com turmas/grupos/ alunos e com docentes no sentido de promover o

valor da BE, motivar para a sua utilização, esclarecer sobre as formas

como está organizada e ensinar a utilizar os diferentes serviços.

Alunos e docentes desenvolvem competências para o uso da BE

revelando um maior nível de autonomia na sua utilização após as sessões

de formação de utilizadores.

A BE produz materiais informativos e/ou lúdicos de apoio à formação dos

utilizadores

Plano de actividades da BE.

Registos de reuniões/contactos.

Registos de projectos/actividades.

Observação de utilização da

BE(O2).

Materiais de apoio produzidos e

editados.

Organizar com os directores de

turma e os docentes titulares das

turmas um calendário de sessões

de formação de utilizadores com

as respectivas turmas.

Produzir e partilhar materiais

para a formação com outras

escolas e BE.

A.2.5 Impacto da BE no

desenvolvimento de

valores e atitudes

indispensáveis à formação

da cidadania e à

aprendizagem ao longo da

vida.

Os alunos aplicam modalidades de trabalho diversificadas (individual, a

pares ou em grupo) e realizam tarefas diferenciadas, de acordo com a

estruturação espacial e funcional da BE.

Os alunos estabelecem entre si um ambiente de confiança e de respeito

mútuo, cumprindo normas de actuação, de convivência e de trabalho,

inerentes ao sistema de organização e funcionamento da BE.

Os alunos revelam valores de cooperação, autonomia e

responsabilidade, conformes a uma aprendizagem autónoma, activa e

colaborativa.

Os alunos demonstram atitudes de curiosidade, iniciativa, criatividade e

reflexão crítica, necessárias a uma aprendizagem baseada em recursos.

Observação de utilização da BE

(O2).

Questionário aos docentes (QD1).

Questionário aos alunos (QA1).

Regimento da BE.

Envolver os alunos na vida da

BE, criando um grupo de

monitores ou “amigos” da

biblioteca.

Valorizar o papel dos

procedimentos e atitudes nos

processos de aprendizagem.

Mobilizar a escola para a criação

e aplicação de um código de

conduta, coerente e de aplicação

generalizada.

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A formanda: Claudina Pires Novembro de 2009

Indicadores

Pontos fortes actuais

Pontos fracos a desenvolver

Pontos em que ainda não se pensou/sem informação

A.2.1 Organização de

actividades de formação de

utilizadores

Alunos e docentes desenvolvem

competências para o uso da BE

revelando um maior nível de autonomia

na sua utilização após as sessões de

formação de utilizadores.

O plano de trabalho da BE inclui actividades

de formação de utilizadores com

turmas/grupos/alunos e com docentes no

sentido de promover o valor da BE, motivar

para a sua utilização, esclarecer sobre as

formas como está organizada e ensinar a

utilizar os diferentes serviços.

Mobilizar a escola para a criação e aplicação

de um código de conduta, coerente e de

aplicação generalizada.

Produzir e partilhar

materiais para a

formação com

outras escolas e

BE.

A.2.5 Impacto da BE no

desenvolvimento de valores e

atitudes indispensáveis à

formação da cidadania e à

aprendizagem ao longo da vida.

Os alunos aplicam modalidades de

trabalho diversificadas (individual, a

pares ou em grupo) e realizam tarefas

diferenciadas, de acordo com a

estruturação espacial e funcional da

BE.

Os alunos demonstram atitudes de

curiosidade, iniciativa, criatividade e

reflexão crítica, necessárias a uma

aprendizagem baseada em recursos.

Os alunos revelam valores de cooperação,

autonomia e responsabilidade, conformes a

uma aprendizagem autónoma, activa e

colaborativa.

Os alunos estabelecem entre si um ambiente

de confiança e de respeito mútuo, cumprindo

normas de actuação, de convivência e de

trabalho, inerentes ao sistema de organização

e funcionamento da BE.

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A formanda: Claudina Pires Novembro de 2009

Síntese

Métodos/instrumentos a utilizar Registos de reuniões/contactos

Plano de actividades da BE

Regimento da BE

Registos de projectos/actividades.

Observação de utilização da BE(O2).

A.2.1 Organização de actividades de formação de utilizadores na

escola/agrupamento.

A BE organiza no início de cada ano lectivo uma visita à biblioteca com as turmas de

início de ano/ciclo, no sentido de sensibilizar os alunos para a sua utilização, mas é

importante que promova mais formação para utilizadores envolvendo os docentes

titulares de turma. Realiza pontualmente, em ligação com algumas actividades

disciplinares e projectos curriculares que solicitam o seu apoio, o ensino em contexto de

competências de informação, mas deverá pensar em estratégias mais abrangentes.

A BE desenvolve a utilização das TIC e da Internet como ferramentas de acesso à

informação e recurso para a aprendizagem, quer como instrumentos de produção e

comunicação da informação trabalhada. Ainda que, deva munir-se de mais equipamento

informático. O impacto é razoável nas competências tecnológicas, digitais e de

informação dos alunos utilizadores

A.2.5 Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à

formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.

A BE favorece com o seu trabalho o desenvolvimento nos alunos de um leque de

valores e de atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao

longo da vida. Devendo no entanto, incidir mais neste factor tendo em conta a

realidade da escola e a especificidade dos alunos que a frequentam.

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A formanda: Claudina Pires Novembro de 2009

Materiais de apoio produzidos e editados.

Questionário aos docentes (QD1).

Questionário aos alunos (QA1).

Intervenientes

Professores Bibliotecários e equipa

Órgão de Gestão

Professores e alunos

Grupos de Trabalho Concelhio/ Coordenadora interconcelhia

BM e SABE

Calendarização

O processo desenrolar-se-á ao longo ano lectivo “a avaliação deve ser entendida

como uma actividade regular que faz parte do dia-a-dia do funcionamento da

biblioteca e da escola, integrando as práticas e rotinas da BE e da escola” (Texto

da sessão).

Recolha e análise dos resultados

Após as evidências recolhidas selecciona-se a informação, identificam-se os

pontos fortes, pontos fracos e acções de melhoria a implementar. Elabora-se o

relatório final de Avaliação que se pretende um instrumento de identificação de

acções a considerar no planeamento para o próximo ano lectivo. O relatório deve

conter a perspectiva do funcionamento da Be, com informação fundamentada e

pormenorizada sobre a aplicação do Domínio seleccionado, assim como a

informação disponível dos restantes domínios que não fazendo parte da avaliação

foram também trabalhados ao longo do processo.

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A formanda: Claudina Pires Novembro de 2009

A comunicação dos resultados da avaliação

Os resultados da avaliação da BE serão divulgados junto dos órgãos de gestão e

de decisão pedagógica, assim como nos diferentes canais de comunicação da BE

com o exterior: Página da escola/agrupamento, blogue da BE e integrar…

Conclusão A aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da BE ajuda a estabelecer padrões de

funcionamento que vem consolidar o seu desempenho demonstrando o impacto

no ensino/aprendizagem. O processo de melhoria contínua (planeamento,

execução e avaliação), observa e atende mais eficazmente os objectivos e

missão da escola aprimorando as boas práticas.

Bibliografia

Texto da sessão

Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar - versão final/integral

Basic Guide to Program Evaluation

…“o Relatório Anual de Actividades da Escola/Agrupamento, originar uma

súmula a incorporar no Relatório de Auto‐Avaliação da Escola/Agrupamento,

sempre que esta tiver lugar, e orientar o Professor Bibliotecário na possível

entrevista a realizar pela Inspecção‐Geral de Educação no âmbito da avaliação

externa” (Texto da sessão).