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PLANO DE ACTIVIDADES 2018

FUNDAÇÃO ARPAD SZENES – VIEIRA DA SILVA

Capítulo I

INTRODUÇÃO

O Plano de actividades para 2018 cumpre rigorosamente os grandes objectivos estatutários

da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, procurando ajustá-los às circunstâncias

concretas do País e da cidade de Lisboa.

Assim continua a ser prioritário o estudo e divulgação, nacional e internacional da obra de

Vieira da Silva e Arpad Szenes, mas também o seu confronto com a criação

contemporânea.

Em 2018 não podemos ignorar o impacto tão relevante da aquisição pelo estado Português

das seis obras de Vieira da Silva que pertenciam aos herdeiros de Jorge de Brito.

A Fundação entendeu que este investimento cultural tão significativo impõe a

responsabilidade de partilhar a fruição destas obras com o público português e por isso

desenhou em colaboração com a Direcção Geral do Património Cultural uma exposição

itinerante daquelas obras, que pode integrar também uma fotobiografia de Vieira da Silva

e um conjunto de desenhos, por 5 Museus Nacionais de modo a cobrir o território do

continente, com uma desejável extensão aos Açores e Madeira.

Outra dimensão estratégica da intervenção da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva tem

a ver com o aproveitamento das oportunidades que o desenvolvimento do Turismo

oferece a uma instituição cultural como a nossa, cuja matriz resulta de uma simbiose de

culturas e de nacionalidades (Vieira da Silva Luso-Francesa e Arpad Szenes Franco-

Húngaro).

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Foram por isso criados vários programas visando em particular certos nichos de turismo

com maior apetência cultural estando em preparação o reforço da cooperação com hotéis

com vista à captação de turistas estrangeiros.

Finalmente, está projectado um conjunto de intervenções em espaços públicos, fora do

museu, com vista a tornar acessível a um público mais vasto a arte e em particular a obra

de Vieira da Silva e de Arpad Szenes.

Embora o Estado tenha começado a desagravar os cortes ao financiamento estatutário, são

ainda muito grandes as limitações financeiras que condicionam a nossa actividade.

Manteremos assim uma gestão prudente que garanta um equilíbrio orçamental, que mais

uma vez foi possível em 2017, graças a uma gestão muito rigorosa, a uma atitude proactiva

em relação ao mecenato privado e à oferta de um conjunto de bens e serviços que permita

aumentar as nossas receitas próprias.

A Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva valoriza também muito o estabelecimento de

parcerias com outras instituições culturais, municípios etc. que encontraram expressão em

diversas actividades que constam deste plano.

As iniciativas apresentadas para 2018 são assim um compromisso entre a ambição e as

condições financeiras, mantendo-se como fundamental o principio do equilíbrio e

consolidação orçamental da Fundação existentes.

É também objectivo da Fundação continuar a reforçar a relação com os fundadores: Estado

Português, Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Luso-Americana para o

Desenvolvimento, Fundação Cidade de Lisboa e com a Fundação Calouste Gulbenkian que,

não sendo formalmente fundadora, tem desde a criação da Fundação Arpad Szenes –

Vieira da Silva mantido com ela uma relação de proximidade e colaboração institucional.

Para além da importância do apoio do Estado é de salientar a colaboração existente com a

Câmara Municipal de Lisboa, cujo contributo é decisivo para o desenvolvimento de vários

projectos que visam proporcionar o acesso à cultura aos habitantes da cidade e

contribuem também para a diversificação da oferta cultural dirigida aos turistas.

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É intenção da Fundação valorizar a intervenção do Conselho de Patronos e de cada um dos

seus membros, através de sua participação mais activa nos projectos da Fundação e de

criar um círculo de amigos abrangente, dos quais se espera um apoio mais permanente.

Finalmente deve destacar-se o apoio dos nossos mecenas, em particular a Fundação EDP

com a qual existe um protocolo de colaboração que tem permitido a apresentação de um

programa de exposições de artistas portugueses, bem como os patronos mecenas: ANA

Aeroportos de Portugal, S.A.; Companhia de Seguros Fidelidade, S.A.; Engie - Energias

Novas, Geração Renovável, Inovação, Eficiência Energética, S.A.; Fundação PLMJ; Morais

Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; REN – Redes Energéticas Nacionais,

SGPS, S.A. que asseguram um contributo regular para o desenvolvimento de programas

com impacto social.

Capítulo II

MUSEU 2018

VIEIRA DA SILVA E ARPAD SZENES. COLECÇÃO DO MUSEU

CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO

Ao longo do ano a colecção permanente ocupará alternadamente o piso superior e a sala

de exposições temporárias, reinterpretada em diferentes montagens.

A montagem da colecção tem em conta a dupla natureza da obra de Vieira da Silva - a

importância das raízes portuguesas e a sua capacidade de as universalizar, após contacto

com o mundo cultural parisiense. A obra de Arpad Szenes é novamente destacada,

realçando a sua grandeza como pintor e como companheiro de uma grande pintora cujo

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génio admirava e por quem sacrificou, lucidamente, uma parte das suas possibilidades de

expressão.

Em exposição temos obras menos conhecidas e algumas inéditas para o grande público,

entre elas uma série de depósitos no Museu, doações e depósitos de coleccionadores

particulares e outras de colecções institucionais.

EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS NO MUSEU

Obras Primas - paletas de artistas – fotografia Matthias Schaller

18 JANEIRO – 4 MARÇO 2018

Exposição de 12 fotografias (100 x 80 cm) do artista alemão Matthias Schaller de paletas de

artistas: Miró, Vieira da Silva, Twombly, Degas, Cezanne, Monet, Gauguin, van Gogh,

Matisse, Nolde, Picasso, De Chirico.

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DIALOGO IMPROVÁVEL

Maria Lassnig, Vieira da Silva – obras sobre papel

1 FEVEREIRO - 20 MAIO 2018

Obras sobre papel de:

- Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa 1908 – Paris 1992) - obras da FASVS, Lisboa

- Maria Lassnig Kappel am Krappfeld, Áustria 1919 – Viena 2014) – obras da Maria Lassnig

Foundation, Viena

A exposição seguirá em itinerância para a Galeria Vartai, Vilnius, Lituânia.

Urbe - Desenhos Pedro Gomes

8 MARÇO – 27 MAIO 2018

Exposição em colaboração com a Fundação EDP.

A ideia da exposição nasce da afinidade entre o trabalho de Pedro Gomes e o de Vieira da Silva – os dois dão especial atenção à representação do espaço urbano - confrontando duas

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abordagens de representação fragmentada do espaço. A contemporaneidade versus o modernismo de Vieira da Silva. Esse confronto passa por aquilo que em Vieira da Silva é a influência da abstracção, e que no trabalho de Pedro Gomes é a condição digital da imagem contemporânea. É do âmbito do trabalho do museu mostrar a influência e diálogo que a obra de uma artista fundamental para a arte do séc. XX tem hoje na produção plástica contemporânea. Na exposição serão apresentados desenhos de grandes dimensões, (de 1996 e 2008, inéditos em Lisboa) e trabalhos recentes, também inéditos.

OUTRO CASAL: HELENA ALMEIDA E ARTUR ROSA

31 MAIO – 9 SETEMBRO 2018 | CURADORIA ISABEL CARLOS

“ - É sempre o seu marido que a fotografa? - É. Até hoje foi sempre ele. Porque é importante que as fotografias aconteçam no mesmo lugar físico em que eu as pensei e projectei. E como tal tem que ser alguém próximo de mim.” ( Entrevista de Helena Almeida a Isabel Carlos in “Intus", Livraria Civilização Editora, Lisboa 2005, p. 51) Estas palavras da artista Helena Almeida (Lisboa, 1934) são reveladoras não só do seu processo de trabalhar mas também da relação estreita entre arte e vida, o mesmo é dizer entre Helena Almeida e o seu marido Artur Rosa. A obra da artista, a mais internacional da sua geração de que a recente retrospectiva no Art Institute of Chicago foi o apogeu de um longo e brilhante percurso artístico que se iniciou na década de 60 do século passado, é marcada pela auto-representação e por uma exploração fotográfica que regista uma espécie de sucessivas performances privadas. A

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intimidade que as suas fotografias carregam derivam precisamente da proximidade entre quem regista e o registado, entre quem fotografa e o fotografado. O processo quase sempre inicia-se pelo desenho, Helena Almeida primeiro desenha as posições, os movimentos em que o seu corpo se fará fotografar e depois em sessões a dois faz-se fotografar por Artur Rosa. Mas - e a primeira vez que acontece é em 1979 - por vezes Artur Rosa também entra na imagem. Esta exposição centrar-se-á precisamente nesses registos em que os dois aparecem, tanto em fotografia como em vídeo. O título remete em diferido para o casal que dá nome ao museu, Arpad Szenes e Vieira da Silva, mostrando assim a obra de outro casal: Helena Almeida e Artur Rosa. Educação Sentimental - Colecção Pinto da Fonseca

20 SETEMBRO - JANEIRO 2018 | CURADORIA VICTOR PINTO DA FONSECA E MARINA BAIRRÃO RUIVO

Artistas: Vieira da Silva, Arpad Szenes, Hogan, Vespeira, António Da Costa, Rodrigo, Júlio Pomar, Menez, Paula Rego, Cutileiro, Escada, Lurdes Castro, René Bertholo, Costa Pinheiro, Jorge Martins, Areal, Eduardo Luiz, Álvaro Lapa, Bravo, Palolo, Helena Almeida, José de Guimarães, Ângelo de Sousa, Batarda, Jorge Molder, Leonel Moura, Vitor Pomar e José Barrias. Exposição de uma colecção particular de arte contemporânea portuguesa cronologicamente datada nos anos 60/70. A colecção apresenta 28 artistas e 80 obras. O conceito da exposição a desenvolver no museu Vieira da Silva, terá como ponto de partida ou introdução, uma obra de Vieira da Silva e outra de Arpad Szenes, para apresentar uma colecção independente, maioritariamente adquirida no período dos anos 70 e 80, por António Pinto da Fonseca e que prosseguiu até há actualidade através do seu filho Victor Pinto da Fonseca.

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CASA-ATELIER VIEIRA DA SILVA

VASCO FUTCSHER

MANUAL DE INSTRUÇÕES

27 SETEMBRO 2017 – 21 JANEIRO 2018

Manual de Instruções é o título de uma série de trabalhos que Vasco Futscher tem vindo a

desenvolver no último ano, sobretudo em cerâmica.

Encenando o seu atelier (ou um atelier possível) dentro da Casa-Atelier, ao mesmo tempo

ilustra e refere como são feitas as suas peças, lembrando que o primeiro local de criação é

o atelier, dando a ver ao público um aspecto habitualmente vedado ao seu olhar.

ANA CARDOSO

1 FEVEREIRO – 20 MAIO 2018

Exposição de projecto original concebido para a Casa-Atelier Vieira da Silva. Conceito de Atelier

Aberto (diálogo artista/público).

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Ana Cardoso nasceu em Lisboa em 1978 e vive em Nova Iorque. Concluiu o Mestrado em

Pintura no Hunter College CUNY, Nova Iorque (2006); o curso avançado de artes plás\cas do

Ar.Co, Lisboa (2003); Licenciatura em pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de

Lisboa — FBAUL (2002), incluindo um semestre de intercâmbio Erasmus na HdK — Universität

der Künste, Berlim.

PEDRO PROENÇA

OBRAS SOBRE PAPEL

31 MAIO – 9 SETEMBRO 2018

Exposição de projecto original concebido para a Casa-Atelier Vieira da Silva. Conceito de Atelier

Aberto (diálogo artista/público).

Pedro Proença nasceu em 1962, Lubango, Angola, vive e trabalha em Lisboa. Desde muito cedo

que se interessou por desenho, frequentou o curso de Artes da Sociedade Nacional de Belas

Artes e a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Em 1982 fundou o Movimento Homeostético

em conjunto com os artistas Fernando Brito, Ivo, Pedro Portugal, Manuel João Vieira e Xana.

Expõe com regularidade desde 1981 e a sua primeira exposição individual realizou-se em1984.

Desde então expôs tanto em Portugal como no estrangeiro com regularidade. Esteve também

presente no Aperto da Bienal de Veneza em 1988. Para além da Pintura, o artista dedicou-se à

ilustração, publicação de livros de poesia, ficção, ensaios, entre outros da sua autoria.

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MANUEL VIEIRA

20 SETEMBRO 2018 – INÍCIO DE 2019

Exposição de projecto original concebido para a Casa-Atelier Vieira da Silva. Conceito de Atelier

Aberto (diálogo artista/público).

Manuel Vieira nasceu em Lisboa em 1962. Tirou o curso de pintura da E.S.B.A.L. Vive e trabalha

em Lisboa.

Nota: Teremos, ao longo de todo o ano 2018, exposições de novos artistas convidados a intervir

na Casa-Atelier Vieira da Silva, e que serão agendadas para as mesmas datas das inaugurações

do Museu.

EXPOSIÇÕES NO EXTERIOR

- 6 OBRAS DE VIEIRA DA SILVA ADQUIRIDAS PELO ESTADO PORTUGUÊS

A FASVS preparou, em colaboração com a Direcção Geral do Património Cultural, uma

exposição itinerante daquelas obras, que pode integrar também uma fotobiografia de

Vieira da Silva e um conjunto de obras sobre papel, por 5 Museus Nacionais de modo a

cobrir o território do continente, com uma desejável extensão aos Açores e Madeira.

- CONFLUÊNCIAS – VIEIRA DA SILVA e ARPAD SZENES

Local a confirmar.

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EXPOSIÇÕES ITINERANTES

A FASVS tem um programa de exposições itinerantes (gravura, fotografia, desenho e pintura)

previsto para circular pelo país. Estas mostras podem ser adaptadas a espaços variados, desde

galerias municipais a outras instituições culturais locais.

- VIEIRA DA SILVA. Gravura

- ARPAD SZENES. Gravura

- LE COUPLE. Desenhos de Vieira da Silva e Arpad Szenes

- FOTOBIOGRAFIA de Maria Helena Vieira da Silva. Painéis fotográficos

- ATELIERS. Fotografia

- ESCRITA ÍNTIMA. Cartas e desenhos, painéis fotográficos

EXPOSIÇÕES EM ESPAÇOS PÚBLICOS

- MARIA E ARPAD , UMA HISTÓRIA DE AMOR

Centro Comercial Amoreiras, 14 de Fevereiro – 14 de Março 2018

Exposição de fotografias, desenhos e documentação em painéis na Praça Central e escadaria do

Centro Comercial Amoreiras, por ocasião do Dia dos Namorados. (a confirmar)

- EXPOSIÇÃO VIEIRA DA SILVA E ARPAD SZENES

Centro Comercial Colombo, outros espaços SONAE, datas a confirmar

Exposição fotografias, desenhos e documentação em painéis, no Centro Comercial Colombo

Capítulo III

CASA-ATELIER VIEIRA DA SILVA

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Conceito

Para além de um espaço expositivo especial, articulado com o Museu, a Casa-Atelier

cumpre o desígnio projectado pela artista para este local e reforça a sua acção como

espaço de aprendizagem e difusão de conhecimento, de criação e debate. Um laboratório

experimental enraizado na contemporaneidade. Um local de ressonância das práticas

artísticas contemporâneas e das investigações teóricas em curso, numa agenda destinada a

diversos públicos. Mas também um espaço de lazer e de referência na visita e/ou vivência

da cidade.

A Casa-Atelier Vieira da Silva oferece ainda residência a artistas e investigadores, de

qualquer nacionalidade, que venham a Lisboa desenvolver projectos pessoais. As

residências têm lugar na antiga casa de Maria Helena Vieira da Silva, podendo os

residentes ter acesso ao Atelier, ao Museu e Centro de Documentação, bem como

participar nas actividades da Fundação. Os residentes seleccionados podem encontrar- se

em vários patamares do seu trabalho ou carreira. A selecção dos artistas é feita com base

em critérios curriculares e de formação artística, e qualidade dos projectos apresentados.

Constituem objectivos destas actividades:

- Prolongar a acção educativa já desenvolvida pelo museu com uma oferta mais

diversificada junto da comunidade escolar e da comunidade geral, de forma a consolidar o

tecido social e a oferta cultural do país e sua capital.

- Estímulo e suporte às práticas artísticas na óptica de transversalidade das diferentes

áreas do saber.

- Sensibilizar diferentes tipos de público para a produção e para a prática artística e

desenvolver uma vertente formativa fundamental.

- Divulgar o trabalho dos criadores nacionais e internacionais, dando particular destaque

aos percursos de Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes num reforço da missão do

museu.

- Contribuir para a fidelização dos públicos do museu e criar uma dinâmica regular nas

actividades promovidas pela Casa-Atelier Viera da Silva.

Em 2018 destacam-se as seguintes iniciativas:

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DESENHAR À FLOR DA PELE | OFICINAS DE DESENHO DE MODELO COM ORIENTAÇÃO DE CATHY DOUZIL

3 JANEIRO 2018 – 20 JUNHO 2018

Sessões regulares de desenho de modelo na Casa-Atelier Vieira da Silva, todas as quartas-

feiras, das 18h00 às 19h30. Vamos captar o essencial da figura humana (dinâmica,

movimento, sombra). Ao longo do ano, sessão após sessão, vamos tentar resolver o

mistério da passagem de uma figura tridimensional para a nossa folha de papel, captando

o essencial da figura humana (dinâmica, movimento, sombra).

CATHY DOUZIL nasceu em Paris em 1974.

Depois de cinco anos passados em Londres onde acabou a sua formação em Artes Visuais, vive desde

2000 em Lisboa onde partilha o seu trabalho entre ensino, animação de atelier artísticos para adultos e

crianças, ilustração e exposições, principalmente de colagens e desenho.

Orienta sessões de desenho de modelo desde 2013.

OFICINA DE ARQUITECTURA E ILUSTRAÇÃO PARA CRIANÇAS, COM RITA CATARINO

(FÉRIAS NATAL) DEZEMBRO 2017 | (FÉRIAS PÁSCOA) ABRIL 2018

Oficina que estimula o conhecimento e o contacto com a arquitetura e o design. O olhar

atento para a sua cidade e o confronto com outras cidades e outras formas de habitar

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levará a criança a compreender alguns conceitos espaciais: estrutura, forma, proporção,

escala, cor, material e luz. A seguir procura-se que construa uma imagem da própria cidade

e das casas com base no seu quotidiano, estabelecendo relações afetivas com o espaço e

reconhecendo a importância da arquitetura na sua vida.

Oficinas para crianças para semanas de férias: Dezembro de 2017, férias de Natal e em

Abril de 2018, nas férias da Páscoa – cada oficina tem uma temática diferente sobre

arquitectura.

RITA CATARINO (Serpa, 1984) Arquiteta pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa e Bauhaus Universitat em

Weimar, tem também formação em Ilustração pela CIEAM da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Em 2009

foi cofundadora da Oficina de Arquitetura Latitudes, com o objetivo pedagógico de levar a arquitetura às

crianças. As oficinas passaram no Programa Nacional de Literacias e Literatura de 2013/14, nas várias edições

do Arquiteturas Film Festival, na rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa, vários museus e escolas primárias e

básicas do país. Das oficinas resultaram revistas, livros e brinquedos arquitetónicos.

ATHIA|ATELIER DE HISTÓRIA DE ARTE EM LÍNGUA FRANCESA, COM ISABEL LOPES CARDOSO

DE JANEIRO A JUNHO DE 2018

ATHIA | ATELIERS D’HISTOIRE DE L’ART (19E-20E SIÈCLES)

MÉMOIRE ET USAGES DE LA MÉMOIRE (contextes portugais et international)

Coordenação da historiadora de Arte Isabel Lopes Cardoso. Les ATHIA proposent de

découvrir des artistes portugais et étrangers qui ont travaillé ou travaillent au Portugal,

ainsi que le contexte national et international dans lequel s’est développée/se développe

leur œuvre. Les participants sont invités à une lecture et à une réflexion communes à partir

des matériaux proposés, guidés par l’approche pluridisciplinaire de la formatrice.

Isabel Lopes Cardoso doutorada em História da Arte, formadora (CCPFC), investigadora (IHC, FCSH-UNL;

CHAIA UÉ), curadora e tradutora. Colaboradora externa da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa

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(colecção moderna). Escreve e publica em Portugal e no estrangeiro, sobre os seus temas de investigação:

migração, paisagem, património, viagem artística, modernismo, memória, identidade, exílio. Filha de mãe

alemã e de pai português, partilha a sua vida e as suas actividades entre a Alemanha, Portugal e França, onde

viveu durante 23 anos, em Paris.

ATELIER DE HISTÓRIA DE ARTE PARA CRIANÇAS EM LÍNGUA FRANCESA, COM VANESSA FRADOSO

DE JANEIRO A JUNHO DE 2018

História da arte para crianças (creche / primária dos 3 aos 10 anos) Objetivos: Estimular o

olhar; Aprender a exprimir com precisão as emoções e sentimentos sobre um obra de

arte; Aumentar a sua cultura atravez do olhar; Enriquecimento do vocabulário e expressões

em francês; “Abertura das cabeças” para o lado artistico; estimular a troca; afirmação

pessoal, assumir os seus gostos e sensibilidades.

Vanessa Fragoso doutorada em história da arte e conservação, é socióloga de arte e especialista em língua

francesa, dirigiu também aulas de arte de crianças pequenas entre 5 e 10 anos, na França (Dunkirk e Lille), de

1998 a 2005.

MANHÃS DESENHADAS | OFICINA DE ILUSTRAÇÃO NATURALISTA

COM A COORDENAÇÃO DE PEDRO SALVADOR MENDES

INÍCIO EM SETEMBRODE 2017 ATÉ JUNHO DE 2018

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Neste curso pretende-se desenvolver e cultivar o olhar perante o objecto, fazendo deste o

principal veículo para o desenho. Iremos focar-nos nas formas e volumes iniciais para depois

entrarmos nos detalhes, com especial foco no desenho animal e vegetal. Ainda num regime

paisagístico, iremos dar a aguarela na paisagem natural, abordando depois o retrato e o estudo

das mãos. Serão exercícios práticos, com noções básicas da construção de um retrato. Iremos

praticar o desenho a partir de fotografia e ao vivo, bem como abordar várias técnicas aplicadas

aos respectivos temas.

SEXTAS ILUSTRADAS | OFICINA DE ILUSTRAÇÃO

COM A COORDENAÇÃO DE PEDRO SALVADOR MENDES

INÍCIO EM SETEMBRODE 2017 ATÉ JUNHO DE 2018

Nesta oficina iremos abordar questões do desenho, conceitos, planos e perspectivas, bem como

varias técnicas ilustrativas, como aguarela, guache, lápis de cor, tinta-da-China, grafites, entre

outras. Será desenvolvido um diário gráfico em paralelo, para desenhar fora das horas do curso.

Abordaremos vários tipos de conceitos dentro da ilustração, como a ilustração infantil,

conceptual e de fantasia.

Pedro Salvador Mendes é especialista em ilustração e aguarela, também com formação em pintura e comunicação

visual. Mestre em Design e Cultura Visual pelo IADE-U, fez o curso de Pintura na SNBA e o Curso de Desenho e

Ilustração no Ar.Co. Membro do Grupo do Risco, dedica grande parte dos seus trabalhos à educação ambiental e ao

estudo e representação de lugares de grande valor ambiental.

Capítulo IV

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PROGRAMAS ESPECIAIS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO SOCIAL

Programa de mediação e de inclusão/colaboração com o público, que reforça a importância da

captação de públicos diversificados para o Museu, um lugar dedicado à arte e à investigação, à

educação e à comunicação.

Propõe-se a criação de uma programação que contribua para:

- Reforçar a imagem do museu como agente de mudança social, através da criação de

oportunidades de encontro e participação que contribuam para o desenvolvimento de

competências pessoais e profissionais para melhorar condições de empregabilidade, junto

de públicos diversificados.

-Elevar o perfil da educação no museu, através da colaboração com artistas-educadores

com práticas artísticas diversificadas e profissionais do sector cultural que contribuam para

novas interpretações da colecção, das exposições temporárias e da história da Fundação.

- Melhorar a experiência e aumentar o acesso de públicos diversificados ao museu.

- Fortalecer a relação do museu com a sociedade, através da oferta de programas para

uma aproximação à cultura moderna e contemporânea, que estimulem a criatividade, a

partilha de ideias e o pensamento crítico.

MUSEU PARA TODOS: INCLUSÃO E ACESSIBILIDADES

Conclusão do projecto piloto iniciado em Outubro de 2016 com o apoio da Fundação EDP e

o Patrocínio da Secretaria de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, com vista

a melhorar a acessibilidade do público cego e com baixa visão às exposições do museu e ao

conhecimento da vida e obra dos artistas Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes. O

projecto contempla o público cego mas também o público que, por razões diversas, vai

perdendo a capacidade de visão, com especial incidência no público sénior, que num

futuro próximo constituirá cerca de 60% da população portuguesa.

O projecto integra três áreas de intervenção:

1) o melhoramento da deslocação autónoma no espaço físico através da através da

renovação do sistema de iluminação – adaptável ao tipo de público e de objecto em

exposição; a melhoria da sinaléctica adaptada aos públicos com necessidades

especiais; a disponibilização de plantas dos espaços expositivos em relevo e com

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legenda em braille, para facilitar a autonomia e compreensão do espaço

museológico a visitantes cegos ou com baixa visão;

2) o acesso aos conteúdos culturais produzidos pelo museu, através da adaptação de

obras-chave da colecção do museu a modelos tridimensionais, que permitam uma

compreensão do processo criativo dos dois artistas residentes; a disponibilização de

guiões em braille com informação sumária sobre algumas das obras em exposição

no museu; a disponibilização de um volume em braille com a história dos artistas e

informação mais detalhada sobre algumas das obras em exposição; a utilização de

tabelas com um tipo de letra maior, que permita ao público com baixa visão uma

leitura imediata das obras em exposição;

3) a replicação deste projecto em outras instituições do país, com a itinerância dos

modelos tridimensionais criados no museu, com vista a divulgar a vida e a obra dos

artistas Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes junto dos públicos com

necessidades especiais.

No âmbito deste projecto, todos os funcionários do museu e o artista plástico

contratado para criar os modelos tridimensionais receberam formação sobre como

lidar com cegos ou com pessoas baixa visão por parte de um técnico da ACAPO, e

fizeram parte do grupo de discussão sobre as necessidades e os materiais de deveriam

ser acessíveis a públicos especiais, com base na experiência das suas funções. Todas as

propostas de intervenção bem como os modelos tridimensionais das obras dos artistas,

foram discutidos pelos funcionários, pelo artista plástico Carlos No, por um técnico da

ACAPO e por três técnicos da Direcção Geral de Educação, um deles invisual, com vista

a eliminar redundâncias e criar modelos de sucesso que garantam a fiabilidade do

projecto.

Capítulo V

CICLO DE DEBATES

A Fundação promoverá um conjunto de conferências e debates sobre os seguintes temas:

ESPÍRITO DA ARTE & ARTE DO ESPÍRITO

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Ciclo de debates, organizado em conjunto com o Secretariado Nacional da Pastoral da

Cultura (SNPC), com coordenação de Paulo Pires do Vale.

A Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva e o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

entendem ser de plena pertinência pensar e porventura organizar um ciclo de encontros

em torno do ethos peculiar de cada arte, enquanto experiência reflectida de grandes

criadores e intérpretes, em duetos ouvidos e interpelados por elementos qualificados da

assistência que a esses encontros há de acorrer.

O confronto com essa perspectivação de cada arte decerto implicará, sobretudo por parte

de protagonistas de Arte de fronteira, a consideração da problemática das fronteiras da

Arte; e o intuito dos promotores da iniciativa é que "fronteira" surja aí como linha de

autonomias correlacionadas ou interativas, isto é, como distinção e como vizinhança, como

factor de identificação e de comunicação.

Em coerência com as peculiares razões de existência da Fundação Arpad Szenes - Vieira da

Silva e do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura essa reflexão dialogante situar-se-á

também na fronteira entre Espírito da Arte e Arte do Espírito – no sentido em que

procuraria testemunhar ou questionar e discutir as fronteiras porosas entre uma poética

da espiritualidade religiosa e uma espiritualidade (sagrada ou outra) inerente à poética

das artes.

Capítulo VI

CURSOS POR DAVID FERREIRA

BREL (1929/1978) BREVE EM 5 MATINÉS E 77 CANÇÕES

A partir das canções de Jacques Brel, uma vida e uma obra, únicos na emoção como na

construção. O poeta, o compositor e o intérprete. As sessões – resumidas em títulos de

canções ou em versos de Brel – terão em foco os temas preferidos do cantor.

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1. L’HOMME DANS LA CITÉ os sítios e a viagem Do Plat Pays às Ilhas Marquises,

passando por Bruxelles, Les Flamandes, Amsterdam e, claro, Paris.

2. VIVRE DEBOUT a vida Da Infância de Jacky ao Moribond anunciado: a escola de

Rosa Rosae, Grand Jacques e os adultos, Les Vieux, On N’oublie Rien.

3. CES GENS-LÀ as personagens Madeleine, Rosa, Mathilde, Jef, Zangra, Fernand,

Marieke, La Fanette, Titine

4. a. QUAND ON N’A QUE L’AMOUR o amor La Tendresse, Le Prochain Amour, La

Chanson Des Vieux Amants, Ne Me Quitte Pas; b. VOIR UN AMI PLEURER a amizade;

c. ... ET MOI QUI PARLE ENCORE DE MOI Brel personagem

5. a. LES BOURGEOIS a crítica social e o tempo de Brel Entre a raiva e a farsa, Les

Bourgeois, Les Singes, Les Timides, Les Bonbons, a memória de Jaurès, o anti-

militarismo; b. LA CHANSON DE JACKY Brel e a Canção Francesa A lição de Trenet;

Juliette Gréco. Brassens e Ferré; Barbara; embirrações (Bécaud e Ferrat); o não-

encontro com David Bowie.

AMÁLIA E A FRANÇA E OS POETAS PORTUGUESES E A LÍNGUA PORTUGUESA

1. A França e os Franceses na carreira de Amália. Foi em Paris que Amália conquistou o

Mundo. Os encontros com Aznavour, Jacques Brel e, sobretudo, Alain Oulman. Os triunfos

no Olympia e no Bobino. Amália gravando em Paris para uma casa de discos francesa,

Ducretet-Thompson. Amália cantando em francês.

2. O Reportório de Amália. O fado tradicional, o fado-canção de Frederico Valério e o fado

novo, de Alain Oulman. O Folclore português. Os êxitos do teatro português. O amor pelo

flamenco e pelas músicas da América Latina (especialmente as Rancheras mexicanas).

Amália a cantar êxitos da Broadway. O namoro da Itália.Um mundo de música.

3. Amália e os Poetas. Uma paixão pelas palavras. As letras compradas a Linhares Barbosa.

Os poetas populares. Breve explicação acerca do Fado Tradicional.

4. Amália e os Poetas Cultos. Os Poetas dos livros que escreveram para Amália.

5. Amália e os Poetas que ela foi roubar aos livros antigos. A polémica por cantar Camões.

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Capítulo VII

CICLO DE CONCERTOS

SOLISTAS DA METROPOLITANA

14 OUTUBRO 2017 – JUNHO 2018

Continua a parceria entre a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e a

AMEC|Metropolitana, com um novo um ciclo de recitais de música de câmara, pelos

Solistas da Metropolitana, no museu.

A feliz coincidência da programação da Metropolitana com a intenção da Fundação

tornaram possível este ciclo, que se deseja poder vir a renovar-se em temporadas

posteriores, intenção amplamente justificada pela conhecida ligação da pintora Vieira da

Silva à linguagem musical e a alguns dos seus principais cultores.

CALENDÁRIO DOS SOLISTAS DA METROPOLITANA

O Esplendor e as Trevas

14 de outubro

L. v. Beethoven Quinteto de Cordas, Op. 29, A tempestade

W. A. Mozart Quinteto de Cordas N.º 4, KV 516

Romeu Madeira, Carlos Damas (violinos), Barbara Friedhoff, Joana Tavares (violas), Jian Hong (violoncelo).

Ao Som dos Metais

9 de dezembro

Obras para Quarteto de Metais

Sérgio Charrinho, Nuno Tiago (trompetes), Reinaldo Guerreiro, Bernardo Ferreira(trombones)

Compositores Exilados - Korngold, Lopes-Graça

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3 de março

E. W. Korngold Quarteto de Cordas N.º 2, Op. 26 F.

Lopes-Graça Quarteto de Cordas N.º 1, LG 84

José Pereira, Joana Dias (violinos), Joana Tavares (viola), Miguel Fernandes (violoncelo)

An Intimate View

7 de abril

Projeto An Intimate View

Duo Contrasti: Diana Tzonkova (violino), Ercole de Conca (contrabaixo)

Ravel, Braga Santos

5 de maio

J. Braga Santos Quarteto de Cordas N.º 2, Op. 27

M. Ravel Quarteto de Cordas, M. 35

Romeu Madeira, Carlos Damas (violinos), Barbara Friedhoff (viola), Jian Hong (violoncelo)

EVENTOS ESPECIAIS:

MAI 2018 – Noite Europeia dos Museus

13 JUN 2018 – Vieira da Silva em Festa 2018

Capítulo VIII

CINEMA

ESCRITA ÍNTIMA. ANTE-ESTREIA

Filme-documentário, realizado por João Mário Grilo, a partir da correspondência trocada

entre os dois artistas durante uma parte significativa do século XX – material este

recolhido, organizado e investigado pela Fundação, ao longo dos últimos anos.

Capítulo IX

VIEIRA DA SILVA EM FESTA

Comemoração do aniversário de Vieira da Silva com uma festa cultural aberta a todo o tipo

de públicos, em particular famílias, que abrange todo o Museu, a Casa-Atelier Vieira da

Silva, a Mãe d’Água, a Capela de Nossa Senhora de Monserrate e o Jardim das Amoreiras,

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dentro da programação das Festas da Cidade da EGEAC, e envolvendo parcerias com

outras instituições culturais; junta de Freguesia e a Boa Vizinhança.

A festa ocupa todo o dia e engloba manifestações culturais multidisciplinares, bem como

visitas guiadas e actividades pedagógicas.

Capítulo X

FEIRA DO LIVRO DE ARTE

Trata-se de uma componente do processo de aprofundamento das relações da Fundação

com o jardim. A realização de uma feira do livro de arte a realizar com a colaboração das

principais instituições culturais e editoras portuguesas, visa também preencher uma lacuna

existente no nosso panorama cultural.

Esta feira será acompanhada da realização de concertos, oficinas, entre outras actividades.