Planejamento Familiar - Saude da Mulher (Caroline Gomes - Enfermagem 2014.1)

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PLANEJAMENTO FAMILIAR Profª Esp. Gerdane Celene Nunes Carvalho

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Aula de planejamento familiar, usado em uma ESF.

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PLANEJAMENTO

FAMILIAR

Profª Esp. Gerdane Celene Nunes Carvalho

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HISTÓRICO

• Início do século XX: Movimentos sociais

em busca dos direitos a Sáude Reprodutiva

• Implantação em 1984 do Programa de

Atenção Integral à Saúde da Mulher

(PAISM)

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ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS

• Direito ao Planejamento familiar - Art. 226,

Parágrafo 7 da Constituição Federal de 1988

“Fundado nos princípios da dignidade da

pessoa humana e da paternidade responsável, o

planejamento familiar é livre decisão do casal,

competindo ao Estado propiciar recursos para o

exercício desse direito, vedada qualquer forma

coercitiva por parte de instituições oficiais ou

privadas”

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ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS

•Lei 9263 de 12/01/1996 - estabelece o planejamento

familiar como Direito garantido pela Constituição

Federal

Planejamento familiar é o direito que toda pessoa

tem à informação, à assistência especializada e ao

acesso aos recursos que permitam optar livre e

conscientemente por ter ou não ter filhos.

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ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS

Portaria 144 do Ministério da Saúde de

20/11/1997

Trata da esterilização voluntária

•Em homens e mulheres com capacidade civil plena

e maiores de 25 anos de idade, ou com pelo menos

dois filhos vivos.

•Em caso de risco à vida ou à saúde da mulher ou

do futuro concepto.

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ASSISTÊNCIA À ANTICONCEPÇÃO

Atividades desenvolvidas no planejamento:

• Atividade educativa

• Aconselhamento

• Atividades clínicas.

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ASSISTÊNCIA À ANTICONCEPÇÃO

•Opção livre e consciente

• Características dos métodos

• Fatores individuais e situacionais

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FATORES ASSOCIADOS COM O

INÍCIO DA ATIVIDADE SEXUAL

•Precoce

Início precoce da puberdade

Abuso sexual

Ausência de afeto familiar

Baixo nível intelectual / escolaridade

Pobreza

Participação em atividades de alto risco

Doença mental

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FATORES ASSOCIADOS COM O

INÍCIO DA ATIVIDADE SEXUAL

•Tardia

Ênfase na abstinência

Coerência e firmeza na disciplina familiar

Projeto de vida (orientação)

Alto nível intelectual

Freqüência regular a locais de culto religioso

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CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS

EficáciaEfeitos

secundários

Aceitabilidade/Disponibilida

de

Facilidade de uso

Reversibilidade

Proteção àsDST’s e

infecção peloHIV

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OGINO-KNAUS:

•Calcular o período fértil com a análise de seu

padrão menstrual de prévio, durante 6 a 12 meses.

•Verificar o ciclo mais curto e o mais longo e calcular

a diferença entre eles.

•Subtrair de 18 o ciclo mais curto e de 11 o mais

longo.

MÉTODOS

COMPORTAMENTAIS

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

OGINO-KNAUS

Periodicidade:

• Primeiro retorno depois de um mês.

• Retorno subsequentes de 6 em 6 meses.

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL CORPORAL

Esse método fundamenta-se nas alterações da

temperatura basal que ocorrem na mulher ao

longo do ciclo menstrual.

Técnicas:

• A partir do 1º dia da menstruação, deve-se

verificar diariamente a temperatura basal;

• Deve utilizar a via oral, retal ou vaginal;

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL CORPORAL

Técnicas:

• Registrar a temperatura observada a cada dia

do ciclo menstrual em gráfico ( 0,5 cm = 0,1º C);

• Verificar a ocorrência de um aumento

persistente de no mínimo 0,2º C da temperatura

basal de 4 dias no período esperado após a

ovulação;

• O período fértil termina na manhã do 4º dia em

que foi observado a temperatura elevado.

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL CORPORAL

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL

CORPORAL

Periodicidade:

• Retornos mensais durante os 6 primeiros

meses de uso;

• Retorno 12 meses após o início do uso;

• Retornos subsequentes mensais.

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MUCO CERVICAL OU BILLINGS

Este método baseia-se na identificação do

período fértil por meio da auto-observação do

muco cervical.

Passos:

• Observar, diariamente, a presença ou

ausência de fluxo mucoso mediante sensação

de secura ou umidade da vulva

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MUCO CERVICAL OU BILLINGS

Técnica:

• Ao término da menstruação, pode ocorrer uma

fase seca que dura em geral de três dias ou

mais;

• Na fase ovulatória o muco que era

esbranquiçado, turvo e pagajoso, vai se

tornando a cada dia mais elástico e

lubrificante;

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MUCO CERVICAL OU BILLINGS

Técnica:

• O último dia da sensação vulvar de umidade chama-

se Ápice;

• Na 4ª noite após o dia do Ápice a mulher entra no

período de infertilidade.

Periodicidade:

• Retornos semanais durante um mês e quinzenais até

3 meses;

• Retornos mensais até o 5º mês e subsequentemente

semestrais.

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MUCO CERVICAL OU BILLINGS

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODO SINTO-TÉRMICO

• Registrar, diariamente, em um gráfico

apropriado , os dados sobre as

características do muco cervical, as

temperaturas e os sintomas que eventualmente

possa sentir.

• Identificar o início do período fértil por meio

de:Cálculos: o ciclo mais curto dos últimos 6 a

12 ciclos menos 18 dias, método de ovulação:

Billings: primeiro dia de muco e a combinação

de ambos.

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODO SINTO-TÉRMICO

• Identificar o término do período fértil por meio

de: Método de temperatura basal corporal, 4

dias após a manutenção da temperatura

elevada ou pelo método do muco cervical: 4a

noite após o Ápice do muco. Combinação de

ambos ou o que ocorrer por último.

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODO SINTO-TÉRMICO

Periodicidade:

• Retornos semanais durante o 1º mês.

• Retornos quinzenais até o 3° mês.

• Retornos mensais até o 6° mês.

• Retornos trimestrais até o primeiro ano.

• Retornos subseqüentes semestrais.

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

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MÉTODOS COMPORTAMENTAISMÉTODO DO COLAR

1. Utiliza-se um colar de contas, que começa com

uma conta de cor vermelha, segue-se por 7

contas de cor marrom, as contas de 9 a 19 são

de cor branca, a partir da 20ª até a 30ª, as

contas são novamente de cor marrom e após a

30ª conta chega-se novamente à conta

vermelha, que indica o primeiro dia da

menstruação

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODO DO COLAR

Periodicidade:

• Primeiro retorno no 3° mês.

• Retornos subseqüentes de 6 em 6 meses.

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MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

• Relação sexual sem penetração;

• Coito interrompido.

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MÉTODOS DE BARREIRA

PRESERVATIVO MASCULINO

• Deve ser colocado antes da penetração, após

obtida a ereção peniana. O receptáculo

existente na extremidade do preservativo deve

ser apertado durante a colocação, retirando

todo o ar do seu interior;

• Ainda segurando a ponta do preservativo,

desenrolá-lo até a base do pênis;

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MÉTODOS DE BARREIRA

PRESERVATIVO MASCULINO

• Após a ejaculação, retirar o preservativo

com o pênis ainda ereto.

• O preservativo não deve ser reutilizado,

devendo ser descartado no lixo após o uso.

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MÉTODOS DE BARREIRA

PRESERVATIVO FEMININO:

• O preservativo feminino pode ser colocado em

qualquer momento, desde que seja antes da

penetração, e retirado com tranqüilidade após

o término da relação. Para colocá-lo

corretamente, a mulher deve encontrar uma

posição confortável O anel móvel deve ser

apertado e introduzido na vagina.

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MÉTODOS DE BARREIRA

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MÉTODOS DE BARREIRA

PRESERVATIVO FEMININO

• Com o dedo indicador, ele deve ser

empurrado o mais profundamente possível

para alcançar o colo do útero. O anel (externo)

deve ficar aproximadamente 3cm para fora da

vagina.

• Durante a penetração, o pênis deve ser guiado

para o centro do anel externo. O preservativo

não deve ficar retorcido.

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MÉTODOS DE BARREIRA

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MÉTODOS DE BARREIRA

• Deve ser utilizado um

novo preservativo a

cada nova relação. Para

retirá-lo, segure as

bordas do anel externo

fazendo um movimento

de torção para manter o

esperma dentro do

preservativo. Puxe-o

delicadamente para fora

da vagina.

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MÉTODOS DE BARREIRA

Efeitos secundários:

• Alergia ao material de fabricação do

preservativo.

• Irritação vaginal devido à fricção.

Periodicidade:

• Primeiro retorno depois de um mês para avaliar

uso correto, efeitos secundários e orientações

que se fizerem necessárias. Demais retornos

anuais.

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MÉTODOS DE BARREIRA

DIAFRAGMA

• É um método anticoncepcional de uso feminino

que consiste num anel flexível, coberto no

centro com uma delgada membrana de látex

ou silicone em forma de cúpula que se coloca

na vagina cobrindo completamente o colo

uterino e a parte superior da vagina.

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MÉTODOS DE BARREIRA

• Medir o diâmetro do diafragma;

• Antes que a mulher comece a usá-lo é

importante que aprenda a identificar o colo do

útero por meio do auto-toque vaginal.

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MÉTODOS DE BARREIRA

DIAFRAGMA

• O diafragma pode ser colocado antes da

relação sexual (minutos ou horas) ou utilizado

de forma contínua.

• Em caso de uso com

geléia espermaticida,

aplicá-la dentro da parte

côncava do diafragma.

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MÉTODOS DE BARREIRA

DIAFRAGMA

•Colocar o diafragma na vagina na posição que achar

mais confortável

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MÉTODOS DE BARREIRA

DIAFRAGMA

• Segurar o diafragma com uma das mãos, com a

parte côncava virada para cima, pressionar e

unir as bordas com os dedos médio e polegar.

• Afastar os lábios da vulva com a outra mão e

colocar, dentro da vagina, o diafragma dobrado,

empurrando-o na direção do fundo posterior da

vagina até onde seja possível. Com o dedo

indicador, empurrar a borda anterior do

diafragma até que esta se apóie na face

posterior do púbis.

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MÉTODOS DE BARREIRA

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MÉTODOS DE BARREIRA

Periodicidade:

• Primeiro retorno uma semana após a primeira

consulta.

• Retorno subseqüente após 30 dias.

• Demais retornos anuais.

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MÉTODOS DE BARREIRA

Critério de elegebilidade:

• Categoria 2: Doença cardíaca valvular

complicada (hipertensão pulmonar, fibrilação

atrial, história de endocardite bacteriana

subaguda) e baixo risco para infecção pelo

HIV e outras DST.

• Categoria 3: Alergia ao látex. Não se aplica

ao diafragma de plástico e história de

síndrome do choque tóxico.

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MÉTODOS DE BARREIRA

GELÉIA ESPERMATICIDA

•O produto espermaticida a base de nonoxinol-9

(N-9) a 2%.

•O espermaticida é efetivo por um período de uma

a duas horas após a colocação.

•O N-9 podem aumentar o risco de transmissão

sexual do HIV e outras DST.

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MÉTODOS DE BARREIRA

GELÉIA ESPERMATICIDA

• Colocar a geléia espermaticida no tubo

aplicador, inseri-lo na vagina e empurrar o

êmbolo com a geléia.

Periodicidade

• Primeiro retorno depois de um mês.

• Os demais anuais.

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MÉTODOS DE BARREIRA

Critérios de elegibilidade:

• Categoria 2: Câncer de colo uterino

(aguardando tratamento) e portador de

hepatite viral - os vírus da hepatite tipos A, B,

C e D.

• Categoria 3: Alergia ao produto, aumento do

risco de transmissão do HIV e outras DST,

Doença inflamatória pélvica atual ou nos

últimos 3 meses e Cervicite purulenta atual ou

nos últimos 3 meses.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAL

•Combinados: estrogênio + progestogênio

•Isolados: progestogênio

INJETÀVEL

•Mensal: estrogênio + progestogênio

•Trimestral: progestogênio

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAISACOs

• Monofásicas

• Bifásicas

• Trifásicas

COMPOSIÇÃO

Minipílulas: linestrel, norestiterona e levonogestrel.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOS

COMPOSIÇÃO

Combinadas monofásicas:

• Estrogênio_ etinilestradiol, estradiol

• Progesterona_ levonorgestrel, linestrel,

noretindrona, norgestimato, desogestrel,

gestodene, acetato de ciproterona,

drospirenona e clomardinona.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS

COMBINADOS

• Ingerir a primeira pílula no 1º dia da

menstruação;

• A seguir, ingerir um comprimido por dia, até o

término da cartela, preferencialmente no

mesmo horário;

• Ao final de 21 dias, fazer pausa de 7 dias e

iniciar a nova cartela no 8º dia, independente

do dia em que iniciou o ciclo menstrual.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOS

Benefícios não contraceptivos:

• Redução da dismenorréia;

• Fluxo menstrual mais leve e mais curto;

• Redução anemia;

• Redução de formação de cistos ovarianos;

• Redução de formação de cistos mamários;

• Eliminação da dor ovulatória cíclica.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOS

Benefícios não contraceptivos:

• Redução do risco de DIP;

• Melhora da acne;

• Redução dos sintomas da síndrome pré-menstrual;

• Prevenção do câncer ovariano e uterino;

• Melhora da endometriose;

• Aumento da densidade mineral óssea.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOS

Efeitos secundários:

• Alterações de humor;

• Manifestações gastrointestinais;

• Cefaléia;

• Tonteiras;

• Mastalgia;

• Sangramento intermenstrual;

• Cloasma.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOS

Periodicidade:

• Primeiro retorno após um mês;

• Retornos subsequentes anuais.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOS

Critérios de elegibilidade : categoria 2

• Amamentação 6 meses pós-parto;

• Fumante;

•Idade maior ou igual a 40 anos;

•HAS e DM;

•Cirurgia de grande porte;

•Tromboflebite superficial;

•Hiperlipidemias;

•Doença cardíaca;

•Cefaléia grave;

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOSCritérios de elegibilidade : categoria 2

• Nódulo mamário sem diagnóstico;

• Neoplasia intraepitelial ou CA de colo uterino;

• Anemia falciforme.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOS

Critérios de elegibilidade : categoria 3

• Lactantes 6 semanas a 6 meses pós-parto;

• Câncer de mama no passado;

• Doença biliar, cirrose e colestase associada

ao uso de anticoncepcional.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS COMBINADOS

•Interações medicamentosas:

Anticonvulsivantes: redução da eficácia dos

anticonvulsivantes

Antibióticos : redução do nível de estrogênio

Vitamina C: aumento do nível de estrogênio

Fungicida: redução da eficácia

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS ISOLADO

• Nas lactentes, o uso deve ser iniciado 6

semanas após o parto e ser contínuo.

Efeitos secundários:

• Alterações no fluxo menstrual;

• Cefaléia;

• Sensibilidade mamária.

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS ISOLADO

Critérios de elegibilidade: categoria 2

• Idade desde a menarca até os 16 anos;

• HAS grave e DM;

• Doença cardíaca;

• História de AVC e cefaleia grave( para iniciar

o uso);

• Sangramento vaginal;

• Nódulo mamário sem diagnóstico;

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ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ORAIS ISOLADO

Critérios de elegibilidade: categoria 2

• Neoplasia intraepitelial e CA de colo uterino;

Critérios de elegibilidade: categoria 3

• Lactantes com menos de 6 semanas pós-

parto;

• Câncer de mama atual;

• Doença hepática.

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS

Composição:

• Isolado_ acetato de medroxiprogesterona

• Combinado_ cipionato de estradiol +

enantato de norestisterona.

Na anticoncepcional injetável isolado deve-se

administrá-lo a cada 3 meses.

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS COM

PROGESTOGÊNIO ISOLADO

Vantagens:

• Reduz risco de DIP;

• Reduz o risco câncer de endométrio e no

ovário;

• Redução de crises álgicas em falcêmicas;

• Recomendado para adolescentes com

retardo mental e psicose .

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS COM

PROGESTOGÊNIO ISOLADO

Periodicidade:

• Primeiro retorno em três meses;

• Retornos anuais.

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS COM

PROGESTOGÊNIO ISOLADO

Critérios de elegibilidade: categoria 2

• HAS, DM e hiperlipidemias;

• Cefaléia grave;

• Sangramento vaginal;

• Nódulo mamário sem diagnóstico;

• Neoplasia intraepitelial cervical e CA de colo

uterino;

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS COM

PROGESTOGÊNIO ISOLADO

Critérios de elegibilidade: categoria 3e

• Lactantes com menos de 6 semanas pós-

parto;

• HAS grave e DM com complicações;

• Câncer de mama no passado;

• Hepatite viral, cirrose hepática e tumores

hepáticos.

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS

COMBINADOSA primeira aplicação deve ocorrer até o 5º dia

após a menstruação. As aplicações

subsequentes a cada 30 dias, mais ou menos 3

dias.

Benefícios:

• Alta eficácia

• Aplicação mensal

• Aumento da densidade óssea

• Melhora da dismenorréia

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS

COMBINADOS

Periodicidade:

• Primeiro retorno com trinta dias;

• Retorno seguinte aos três meses;

• Retornos subsequentes anuais.

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS

COMBINADOS

Critérios de elegibilidade : categoria 2

• Amamentação 6 meses pós-parto;

• Fumante;

•Idade maior ou igual a 40 anos;

•HAS e DM;

•Cirurgia de grande porte;

•Tromboflebite superficial;

•Hiperlipidemias;

•Doença cardíaca;

•Cefaléia grave;

Page 72: Planejamento Familiar - Saude da Mulher (Caroline Gomes - Enfermagem 2014.1)

CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS

COMBINADOS

Critérios de elegibilidade : categoria 2

• Nódulo mamário sem diagnóstico;

• Neoplasia intraepitelial ou CA de colo

uterino;

• Anemia falciforme.

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CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS

COMBINADOS

Critérios de elegibilidade : categoria 3

• Lactantes 6 semanas a 6 meses pós-parto;

• Câncer de mama no passado;

• Doença biliar, cirrose e colestase associada

ao uso de anticoncepcional.

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IMPLANTES

•Vantagens:

Eficaz por três anos

Não interfere no intercurso

Pode ser usado nas adolescentes que tem

contra indicação ao uso de estrogênios

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ADESIVO

• Vantagens:

Uso fácil

Autonomia de uso

Alta aderência

Não interfere no intercurso

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ANEL VAGINAL

•Vantagens

Elimina a ingesta diária

Troca a cada três semanas

Autonomia de uso

Não interfere no intercurso

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CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

Regime progestênico exclusivo:

• Iniciar em até 72 horas após o intercurso

• Duas ingestões com intervalo de 12 horas:

Postinor-2 (1 cp), Norlevo (1 cp), Pozato (1 cp)

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CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

Regime estrogênico – progestênico combinado

(Yuzpe)

• Iniciar em até 72 horas após o intercurso

• Duas ingestões com intervalo de 12 horas

de Evanor (2 cps), Neovlar (2 cps), Microvlar (4

cps), Nordette (4cps).

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DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)

Os dispositivos intra-uterinos são artefatos de

polietileno aos quais podem ser adicionados

cobre ou hormônios que, inseridos ma cavidade

uterina, exercem função contraceptiva.

Tipos:

• Cobre ( TCu-380 e MLCu-375);

• Liberador de hormônio;

• Inerte

Page 80: Planejamento Familiar - Saude da Mulher (Caroline Gomes - Enfermagem 2014.1)

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)

• Deve ser inserido preferencialmente durante à

menstruação, após o parto, após o aborto ou

quando a mulher interrompe o uso de

anticoncepcional.

• Deve ser feita a medida do DIU pelo

histerômetro e deve ser introduzido o DIU com

um dispositivo.

• Depois da inserção a mulher deve permanecer

em repouso por 5 a 10 minutos.

Page 81: Planejamento Familiar - Saude da Mulher (Caroline Gomes - Enfermagem 2014.1)

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)Remoção deve ser feita:

• De acordo com a recomendação do

fabricante;

• DIP;

• Gravidez;

• Sangramento vaginal anormal;

• Perfuração do útero;

• Expulsão parcial do DIU.

Page 82: Planejamento Familiar - Saude da Mulher (Caroline Gomes - Enfermagem 2014.1)

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)

Periodicidade:

• Primeiro retorno após a primeira semana

depois da inserção;

• Retornos a cada 6 meses no primeiro anos e

depois retornos anuais.

Page 83: Planejamento Familiar - Saude da Mulher (Caroline Gomes - Enfermagem 2014.1)

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)

DIU COM COBRE

Critério de elegibilidade: categoria 2

•Menos de 48 pós-parto;

•Pós-parto no segundo trimestre;

•Menarca até os 20 anos e nuliparidade;

•Doença cardíaca valavular complicada;

•Snagramento vaginal, disminorréia;

•Endometriose.

•Mioma, câncer de colo uterino e de ovário.

Page 84: Planejamento Familiar - Saude da Mulher (Caroline Gomes - Enfermagem 2014.1)

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)

DIU DE LEVONORGESTREL

Critério de elegibilidade: categoria 2

• Além das restrições do DIU de cobre, somam-

se ainda as recomendações de precaução por

ação hormonal.

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ESTERILIZAÇÃO

• Laqueadura Tubária

• Vasectomia

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MÉTODO LAM (MÉTODO MENORRÉIA

DA LACTAÇÃO)

• O tempo pós-parto;

• O padrão da amamentação;

• O retorno da menstruação;

• Efeito dos anticoncepcionais nos lactentes;

• O oferecimento do preservativo.